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Ciências Contábeis ·

Orçamento Empresarial

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2012 OrçamentO empresarial Prof Valdecir Knuth Copyright UNIASSELVI 2012 Elaboração Prof Valdecir Knuth Revisão Diagramação e Produção Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri UNIASSELVI Indaial 658154 K748o Knuth Valdecir Orçamento empresarial Valdecir Knuth Indaial Uniasselvi 2012 345 p il ISBN 978857830 6014 1Orçamento empresarial I Centro Universitário Leonardo da Vinci III apresentaçãO Com o desenvolvimento socioeconômico e tecnológico as empresas aumentaram a complexidade no desenvolvimento de suas atividades tornandose necessário aumentar o volume de informações com qualidade para possibilitar aos gestores o controle do processo de produção e tomar decisões estratégicas podendo prever o seu futuro Neste contexto atual os gestores têm necessidade de planejar as ações e buscar o controle da empresa e o processo orçamentário tornase cada vez mais indispensável para a administração de qualquer negócio Por isso na disciplina de Orçamento Empresarial vamos estudar sobre a elaboração e utilização do orçamento financeiro e da demonstração financeira O objetivo é proporcionar a você o conhecimento e a prática na aplicação do orçamento abrangendo diversas áreas de uma empresa de forma que possa contribuir com a melhoria dos resultados econômicos e financeiros Na primeira unidade estudaremos três tópicos no Tópico 1 abordaremos sobre sistema empresa sua definição e importância na elaboração e consecução do orçamento pois suas técnicas e aplicações estão relacionadas de acordo com um conjunto de atividades que envolvem vários profissionais sendo que os setores devem estar integrados Além disso existem fatores externos à empresa como as mudanças constantes do mercado que também influenciam direta ou indiretamente no seu funcionamento No Tópico 2 analisaremos conceitos de orçamentos seus objetivos e os tipos existentes Também estudaremos o funcionamento do sistema orçamentário seus reflexos e efeitos causados no processo de gestão do negócio e nos próprios profissionais envolvidos O Tópico 3 abordará os aspectos que envolvem a implantação do orçamento como planejamento execução controle avaliação das áreas de responsabilidades e a motivação dos envolvidos no processo Na segunda unidade trataremos dos principais aspectos ligados à implantação do orçamento empresarial No Tópico 1 estudaremos a importância do controle orçamentário seus limites a comunicação a criação de cenários e o perfil do profissional designado pela empresa para fazer o orçamento No Tópico 2 vamos identificar em um orçamento os custos industriais diretos e indiretos O Tópico 3 terá como enfoque o planejamento da produção que envolve a apuração da depreciação dos bens industriais e a identificação dos centros de custos em que são alocados os gastos de produção E no Tópico 4 vamos identificar o que é uma ficha de produção e apontar os custos dos produtos que conhecemos no terceiro tópico desta IV unidade Com todos os custos apurados poderemos apurar o preço de venda e conhecer quais os principais impactos que existem em relação aos gastos variáveis na sua formação Por fim na terceira unidade estudaremos três tópicos o Tópico 1 apresentará os modelos conceituais de orçamento No Tópico 2 analisaremos o impacto dos efeitos inflacionários nas projeções orçamentárias Identificaremos uma demonstração do resultado projetado e também um balanço patrimonial projetado permitindo dessa forma visualizar os comportamentos futuros da empresa em relação aos seus aspectos econômicos e financeiros Finalizando a última unidade deste caderno no Tópico 3 vamos aprender a elaborar e analisar um fluxo de caixa Este Caderno de Estudos pretende levar a você a compreensão da teoria além de incentiváloa a pôr em prática os ensinamentos sobre o orçamento financeiro e demonstração financeira contribuindo para a sua atuação profissional Bons estudos e sucesso na sua vida profissional Professor Valdecir Knuth APRESENTAÇÃO DO CONTEUDISTA Olá Sou o professor Valdecir Knuth Mestre em Ciências Contábeis pela Fundação Universidade Regional de Blumenau com área de concentração em Controladoria Sou professor no Centro Universitário Leonardo da Vinci em cursos de graduação Tenho atuação em cursos de graduação desde 1996 na área de Contabilidade com ênfase em Contabilidade Geral Custos Controladoria e Auditoria principalmente nos seguintes temas Gestão Econômica de Negócios Gestão de Custos e Resultados Resultado Econômico Ética Profissional Responsabilidade Profissional Sistemas de Custeio Método de Custeio e Orçamentos Atuo na pósgraduação em cursos de Especializaçãolatosensu desde 2001 na área de Contabilidade com ênfase em Controladoria Gestão Econômica Finanças Internacionais e Auditoria Controles InternosSarbanes Oxley Sou autor de cadernos de estudos de ensino a distância EAD nas áreas de Auditoria Custos Industriais Engenharia Econômica Controladoria e coautor no Caderno de Estudos de Empreendedorismo Minha experiência profissional foi adquirida nos mais de 18 anos atuando na área contábil em empresas multinacional e nacional onde ocupei diversos cargos Meu email de contato é valdecirknuthtpacombr V Você já me conhece das outras disciplinas Não É calouro Enfim tanto para você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano há novidades em nosso material Na Educação a Distância o livro impresso entregue a todos os acadêmicos desde 2005 é o material base da disciplina A partir de 2017 nossos livros estão de visual novo com um formato mais prático que cabe na bolsa e facilita a leitura O conteúdo continua na íntegra mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagramação no texto aproveitando ao máximo o espaço da página o que também contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel por exemplo Assim a UNIASSELVI preocupandose com o impacto de nossas ações sobre o ambiente apresenta também este livro no formato digital Assim você acadêmico tem a possibilidade de estudálo com versatilidade nas telas do celular tablet ou computador Eu mesmo UNI ganhei um novo layout você me verá frequentemente e surgirei para apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto em questão Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas institucionais sobre os materiais impressos para que você nossa maior prioridade possa continuar seus estudos com um material de qualidade Aproveito o momento para convidálo para um batepapo sobre o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes ENADE Bons estudos NOTA Olá acadêmico Você já ouviu falar sobre o ENADE Se ainda não ouviu falar nada sobre o ENADE agora você receberá algumas informações sobre o tema Ouviu falar Ótimo este informativo reforçará o que você já sabe e poderá trazer novidades Vamos lá Qual é o significado da expressão ENADE EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES Em algum momento de sua vida acadêmica você precisará fazer a prova ENADE Que prova é essa é obrigatória organizada pelo INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Quem determina que esta prova é obrigatória O MEC Ministério da Educação O objetivo do MEC com esta prova é o de avaliar seu desempenho acadêmico assim como a qualidade do seu curso Fique atento Quem não participa da prova fica impedido de se formar e não pode retirar o diploma de conclusão do curso até regularizar sua situação junto ao MEC Não se preocupe porque a partir de hoje nós estaremos auxiliando você nesta caminhada Você receberá outros informativos como este complementando as orientações e esclarecendo suas dúvidas Você tem uma trilha de aprendizagem do ENADE receberá emails SMS seu tutor e os profissionais do polo também estarão orientados Participará de webconferências entre outras tantas atividades para que esteja preparado para imandar bem na prova ENADE Nós aqui no NEAD e também a equipe no polo estamos com você para vencermos este desafio Conte sempre com a gente para juntos mandarmos bem no ENADE VII sumáriO UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 1 TÓPICO 1 SISTEMA EMPRESA NO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 3 1 INTRODUÇÃO 3 2 A EMPRESA COMO UM SISTEMA 3 21 CONCEITO DE EMPRESA 3 22 CONCEITOS DE SISTEMA EMPRESA 4 23 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ORGANIZACIONAL DE UMA EMPRESA 8 24 MISSÃO DA EMPRESA 10 25 A EMPRESA COMO SISTEMA ABERTO 11 26 A EMPRESA COMO SISTEMA DINÂMICO 14 27 MODELO CONCEITUAL DE SISTEMA EMPRESA 17 RESUMO DO TÓPICO 1 20 AUTOATIVIDADE 21 TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES 23 1 INTRODUÇÃO 23 2 ASPECTOS CONCEITUAIS 23 3 OBJETIVOS DOS ORÇAMENTOS 26 4 TIPOS DE ORÇAMENTOS 31 5 SISTEMA DE ORÇAMENTOS 37 6 O QUE REFLETEM OS ORÇAMENTOS 38 7 POR QUE PREVER 38 8 COMO PREVER 39 9 OS EFEITOS DO ORÇAMENTO NAS PESSOAS 41 10 VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO ORÇAMENTO 44 RESUMO DO TÓPICO 2 47 AUTOATIVIDADE 48 TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 49 1 INTRODUÇÃO 49 2 PLANO ORÇAMENTÁRIO 49 21 ORÇAMENTO E PROCESSO DE GESTÃO 49 22 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO SISTEMA DE ORÇAMENTOS 54 23 CRIAÇÃO DE NOVAS MENTALIDADES 57 24 ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE ORÇAMENTOS À ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 58 LEITURA COMPLEMENTAR 60 RESUMO DO TÓPICO 3 70 AUTOATIVIDADE 71 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 73 VIII TÓPICO 1 UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 75 1 INTRODUÇÃO 75 2 IMPORTÂNCIA E VANTAGENS DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO 75 3 OS LIMITES PARA A ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS 76 4 QUEM FAZ OS ORÇAMENTOS 80 5 COMUNICAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS 81 6 CRIAÇÃO DE CENÁRIOS 83 7 PREMISSAS PARA A ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS 83 RESUMO DO TÓPICO 1 89 AUTOATIVIDADE 90 TÓPICO 2 IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS 91 1 INTRODUÇÃO 91 2 CUSTOS VARIÁVEIS OU DIRETOS E CUSTOS FIXOS OU INDIRETOS 91 21 CUSTOS VARIÁVEIS OU DIRETOS 91 22 CUSTOS FIXOS OU INDIRETOS 93 221 Principais características dos custos fixos ou indiretos 95 23 EMBALAGEM E ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO 96 24 MÃO DE OBRA DIRETA E INDIRETA 98 25 HORAS DE PRODUÇÃO DISPONÍVEIS 105 26 VALOR DO CUSTOHORA 106 RESUMO DO TÓPICO 2 108 AUTOATIVIDADE 109 TÓPICO 3 IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO 111 1 INTRODUÇÃO 111 2 PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO 111 3 DEPRECIAÇÃO 114 31 MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO 116 32 CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO 116 4 NATUREZA E AVALIAÇÃO DOS CENTROS DE RESPONSABILIDADES 118 41 CENTRO DE CUSTO 118 42 CENTRO DE VENDAS 119 43 CENTRO DE DESPESAS 119 44 CENTRO DE INVESTIMENTOS 119 45 CENTRO DE LUCRO 120 RESUMO DO TÓPICO 3 122 AUTOATIVIDADE 123 TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 125 1 INTRODUÇÃO 125 2 FICHA TÉCNICA OU DE PRODUÇÃO 125 3 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 135 31 POLÍTICA DE PREÇOS 137 311 Formação do preço de venda 137 312 Erros na formação do preço de venda 142 313 A equação do preço de venda 142 32 TIPOS DE PREÇOS 143 321 Estratégias de preços distintos 143 322 Estratégias de preços competitivos 144 33 ANÁLISE DO COMPOSTO COMPETITIVO 145 331 Estrutura de custos 145 IX 332 Estratégia e política de mercado 145 3321 Produtos 146 3322 Fatores ambientais 146 LEITURA COMPLEMENTAR 146 RESUMO DO TÓPICO 4 153 AUTOATIVIDADE 154 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 157 TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 159 1 INTRODUÇÃO 159 2 MODELO CONCEITUAL DE ORÇAMENTO 159 21 PROCESSOS DE ELABORAÇÃO 159 22 ORÇAMENTO OPERACIONAL 161 23 ORÇAMENTO DE VENDAS 163 24 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS 176 25 IDENTIFICAÇÃO DOS PERÍODOS DE ESTOCAGEM DE PRODUTOS 177 26 ORÇAMENTO DE MÃO DE OBRA DIRETA 178 27 ORÇAMENTO DE UNIDADES FÍSICAS DE ESTOQUE 179 28 ORÇAMENTO DE COMPRAS CONSUMO E ESTOQUE DE MATERIAIS 189 RESUMO DO TÓPICO 1 278 AUTOATIVIDADE 280 TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 281 1 INTRODUÇÃO 281 2 OS EFEITOS INFLACIONÁRIOS NAS PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 281 21 ESTIMATIVAS DE INFLAÇÕES FUTURAS 284 22 DEMONSTRATIVO DE CUSTOS E DESPESAS PROJETADOS 285 221 Orçamento de despesas operacionais 285 222 Orçamento de despesas administrativas 287 223 Orçamento de despesas com vendas 287 224 Orçamento de despesas financeiras 288 23 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO PROJETADO 297 231 Orçamento de despesas tributárias 299 24 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PROJETADO 300 25 BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO 302 26 ANÁLISE DAS VARIAÇÕES 303 RESUMO DO TÓPICO 2 306 AUTOATIVIDADE 307 TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 309 1 INTRODUÇÃO 309 2 MÉTODOS PARA ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 309 21 MÉTODO DIRETO 309 211 Vantagens e desvantagens do método direto 311 22 MÉTODO INDIRETO 312 221 Vantagens e desvantagens do método indireto 315 23 VISÃO GERAL DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 315 3 BALANÇO PATRIMONIAL 316 31 MOVIMENTAÇÕES CONTÁBEIS DO ATIVO 317 32 MOVIMENTAÇÕES CONTÁBEIS DO PASSIVO 321 33 MOVIMENTAÇÕES CONTÁBEIS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 324 X 4 ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO 326 LEITURA COMPLEMENTAR 335 RESUMO DO TÓPICO 3 341 AUTOATIVIDADE 342 REFERÊNCIAS 343 1 UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PLANO DE ESTUDOS A partir do estudo desta unidade você estará aptoa a conhecer de que maneira a empresa é percebida como um sistema compreender as características do sistema organizacional de uma empresa aprender de que forma uma empresa pode ser vista como um sistema aberto e dinâmico compreender o que é um orçamento e quais são seus objetivos conhecer por que se deve realizar um orçamento e qual é a sua função para o administrador identificar qual a contribuição do orçamento para o trabalho do gestor da empresa conhecer os principais tipos de orçamentos existentes compreender a maneira como o orçamento exerce influência nos adminis tradores da empresa quanto ao seu aspecto comportamental avaliar a importância da gestão para a implantação de um processo orça mentário Esta unidade está dividida em três tópicos No final de cada um deles você encontrará atividades que oa ajudarão a consolidar o seu aprendizado TÓPICO 1 SISTEMA EMPRESA NO ORÇAMENTO EMPRESARIAL TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 3 TÓPICO 1 UNIDADE 1 SISTEMA EMPRESA NO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 1 INTRODUÇÃO Sistema empresa é a área onde estudamos orçamentos para a identificação e compreensão das atividades e departamentos que interagem entre si Para uma empresa ter um bom funcionamento precisa que todos os seus departamentos estejam em franca harmonia e funcionamento O sistema empresa esclarece esses mecanismos considerando que além do seu ambiente interno a empresa interage num ambiente externo o qual deve adequarse constantemente para manterse no mercado Por isso para que o processo orçamentário seja elaborado de acordo com a realidade de mercado em que a empresa está inserida é fundamental conhecermos a empresa como um sistema Veremos isso no decorrer deste tópico Vamos lá 2 A EMPRESA COMO UM SISTEMA 21 CONCEITO DE EMPRESA Na sociedade atual a maioria da população em idade produtiva tem ou teve algum tipo de envolvimento com alguma empresa como funcionário socioacionista prestador de serviços dentre outros vínculos Mas você sabe dizer o que é uma empresa Podemos dizer que uma empresa é definida como uma união de esforços financeiros físicos e intelectuais com a finalidade de criar e consequentemente transacionar produtos e serviços no mercado interno eou externo resultando na formação e circulação de capital que possa trazer benefícios econômicos e utilidade social Em outras palavras é uma entidade constituída juridicamente ou não que exerce atividade econômica de produção transformação comércio ou prestação de serviços podendo ter fins lucrativos filantrópicos ou sociais UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 4 Conforme Padoveze 2009a p 13 a empresa é um sistema em que há recursos introduzidos que são processados e há a saída de produtos ou serviços Na mesma linha de raciocínio Figueiredo e Caggiano 2008 p 8 mencionam que a empresa é uma unidade produtora que visa criar riquezas transacionando em dois mercados um fornecedor outro consumidor 22 CONCEITOS DE SISTEMA EMPRESA Para facilitar a compreensão do sistema organizacional de uma empresa deve haver primeiramente um reconhecimento do conjunto de departamentos que integram a organização bem como das atividades desempenhadas pelos mesmos haja vista que tais funções têm por finalidade propiciar a sustentabilidade da empresa no mercado Antes de continuarmos vamos conhecer o que é um sistema Beer 1969 p 25 define que qualquer coisa que consiste em partes unidas entre si pode ser chamada de sistema pode ser apontada como agregados de pedaços e peças Para Bio 1985 p 18 o sistema é um conjunto de elementos interdependentes ou um todo organizado ou partes que interagem formando um todo unitário e complexo Em uma empresa sempre ouvimos dizer que as coisas no seu ambiente funcionam corretamente quando existe a harmonia das atividades relacionadas entre si E como podemos identificar isso Tomemos como exemplo um conjunto de funções relacionadas ao setor de projetos de uma empresa onde os funcionários têm a função de elaborar o desenho de um determinado tipo de produto A área de projetos com base nas dimensões estruturadas identificará os tipos de materiais necessários à produção desse produto O setor de administração da produção necessita dessas informações para elaborar as planilhas de cálculo do tempo estimado da produção e saber quais os tipos de matérias que serão utilizados Prosseguindo nessa cadeia de atividades o departamento de compras realizará as cotações de preços e pesquisará os fornecedores com melhores preços prazos e qualidade para ter uma noção de quanto se gastaria na aquisição de insumos e matériaprima necessários à fabricação do produto Por sua vez a área de custos apurará os valores necessários para a sua produção e identificará a margem de lucratividade ideal para manter a perenidade a sobrevivência da empresa no mercado Para compreender essa interatividade na organização Bertalanffy 1977 p 53 salienta que é necessário estudar não somente as partes e processos isoladamente mas também resolver os decisivos problemas encontrados na organização e na ordem que os unifica resultante da interação dinâmica das partes TÓPICO 1 SISTEMA EMPRESA NO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 5 IMPORTANTE Então quer dizer que a empresa é dividida em partes e essas interagem entre si Sim cada departamento tem a incumbência de realizar uma atividade ou tarefa e o resultado é a interação de forma harmoniosa até chegar ao produto final Por isso dizemos que a empresa é um sistema ou seja um sistema empresa Para a empresa funcionar bem ela precisa que todos os seus departamentos estejam em franca harmonia e funcionamento Sem as informações de determinado departamento o gestor de outro departamento poderá tomar decisões equivocadas UNI A empresa precisa ser observada como um organismo vivo Sim um organismo que depende de diversos outros órgãos para o seu excelente funcionamento Portanto a empresa não é um sistema fechado mas um sistema aberto em que implicam diversos fatores como recursos financeiros gestão de pessoas de capital e de produção além dos fatores econômicos e sociais De modo geral as empresas possuem as mesmas características de interatividade de funções porque elas também fazem parte de um macrossistema que fornece seus serviços para um conjunto de empresas que agregam seus bens ao produto final As empresas devem estar preparadas para se adequarem às constantes mudanças que acontecem no mercado pois isso é fundamental para a sua manutenção e sobrevivência Em outras palavras ADEQUARSE E MELHORAR SEMPRE ATENCAO UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 6 Kochanski 2000 p 54 afirma que Quando uma organização passa a oferecer valor agregado a seus produtos eou serviços o mercado reage naturalmente exigindo que as demais organizações também passem a oferecer valor agregado a seus produtos e serviços levandoas a se tornarem mais competitivas Em relação aos fatores macroeconômicos Tung 1974 p 29 demonstra que Nenhuma empresa pode hoje permitirse o luxo de ignorar os acontecimentos do mundo exterior A interdependência das empresas entre si e destas com o Estado em particular é patente A sobrevivência dos negócios depende em grande parte do conhecimento dos fatos atuais e da previsão dos acontecimentos futuros tanto no plano nacional quanto no internacional Respondendo aos estímulos do mercado as empresas procuram se adequar à nova realidade econômica e nas constantes reestruturações buscam a competitividade Cruz 1998 aborda que existem dois tipos de comportamentos o operacional e o estratégico por meio dos quais a empresa interage com o ambiente que o cerca e que se complementam entre si dando um caráter holístico que toda organização deve ter IMPORTANTE Devemos tomar cuidado e observar que com esse mercado dinâmico muitas empresas também poderão desaparecer Contudo apenas o cuidado não garante a sustentação da empresa no mercado Podemos entender que não apenas os fatores internos mas todas as atividades externas repercutem no funcionamento da empresa Tung 1974 p 29 afirma que em princípio é uma fase de constantes ajustes e reajustes pois qualquer trabalho atual constitui apenas um teste para o futuro cujo alvo é a meta do desenvolvimento global O cenário financeiro econômico nacional repercute sempre direta ou indiretamente sobre as atividades da empresa Para entendermos como uma empresa transforma recursos materiais humanos financeiros tecnológicos dentre outros em produtos e serviços que são destinados ao mercado observemos a figura a seguir TÓPICO 1 SISTEMA EMPRESA NO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 7 FIGURA 1 VISÃO SISTÊMICA DA EMPRESA Eficiência Continuidade Eficácia Resultado econômico Valores econômicos Valores econômicos Recursos de informação Recursos de tecnologia Recursos financeiros Recursos humanos Recursos materiais Produtos e serviços Comprometimento da missão Compras de recursos Estocagem de materiais Produção Serviços de apoio Manutenção Estocagem de produtos Finanças Transportes Entrega dos produtos Mercado Consumidor Mercado Fornecedor Acionistas concorrentes governo sindicatos etc FONTE Adaptado de Catelli 1999 p 39 Na figura anterior você pôde visualizar de forma bastante simplificada que a empresa é percebida como um sistema Então quer dizer que a empresa pode ser vista de forma sistêmica Sim Naturalmente diversos fatores externos à empresa como o governo as políticas econômicas a relação entre fornecedores e clientes podem frequentemente alterar a sua dinâmica Isto significa que ao mesmo tempo em que a empresa precisa interagir no seu ambiente interno também sofre a influência do ambiente externo conforme podemos observar na figura a seguir UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 8 FIGURA 2 A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE INTERNO E EXTERNO NA EMPRESA MACROSSISTEMA Governo Mão de obra Concorrência Fornecedores Comunidade Consumidores Tecnologia Sindicato Sistema Financeiro Empresa FONTE Disponível em httpwwwjuliobattisticombrtutoriaislucineiagomessom001clip image011jpg Acesso em 21 nov 2011 As empresas recebem do mercado fornecedor os diversos tipos de matériasprimas e insumos que nas atividades internas serão processados gerando novos produtos que serão disponibilizados ao mercado consumidor Todos esses fatores podem se constituir em oportunidades e ameaças à sobrevivência da empresa no mercado Para garantir a sua continuidade é necessário que a empresa mantenha sua capacidade de mudanças e adaptações aos diversos fatores que a influenciam tanto internamente quanto externamente 23 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ORGANIZACIONAL DE UMA EMPRESA A partir das considerações do item anterior entendemos que a união dos departamentos integrantes de uma empresa resulta em um sistema organizacional dentro do qual existe uma ordem hierárquica a ser respeitada em decorrência do agrupamento humano integrante da organização TÓPICO 1 SISTEMA EMPRESA NO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 9 Para que o sistema empresa tenha um bom funcionamento é dividido em vários subsistemas que são os seguintes a institucional também denominado de matriz responsável pelos demais subsistemas compreende a missão assim como crenças e valores da organização b gestão é o responsável pelo processo de tomada de decisões pois abrange as atividades de planejamento gerenciamento e mecanismo de controle interno c organização é como a empresa está organizada o tipo de estrutura empregada vertical ou horizontal o grau de autoridade e atribuição de responsabilidade O objetivo é assegurar que todas as atividades da organização sejam desenvolvidas de forma ética sendo influenciadas pelo subsistema institucional d social abrange o quadro funcional da empresa incluindose nessa esfera a cultura e demais características inerentes ao capital intelectual da organização Guerreiro 1996 p 171 destaca os seguintes fatores que envolvem este subsistema necessidades dos indivíduos criatividade objetivos individuais motivação liderança treinamento etc e informação tendo em vista a atual dinâmica dos mercados como um todo este subsistema aparece com uma considerável importância pois consiste no conjunto de dados necessários para uma melhor tomada de decisão dos gestores da empresa Guerreiro 1996 p 172 enfatiza que dentre as inúmeras atividades executadas no âmbito da empresa existem aquelas que objetivam basicamente a manipulação de informações Elas geram essas informações através da manipulação processamento de dados derivados da execução das diversas atividades necessárias ao desenvolvimento das funções empresariais básicas Essas atividades se caracterizam por três aspectos básicos recebimento de dados processamento e geração de informações Os dados gerados nesta categoria buscam um elevado grau de excelência eliminando a criação de atividades desnecessárias o que resulta em um melhor procedimento de gestão f físicooperacional compreende as instalações físicas e equipamentos necessários para a realização das atividades inerentes à produção de bens e serviços desenvolvidos pela empresa Nesse contexto ficam excluídos os funcionários pois estão vinculados ao modus operandi do knowhow Como exemplos citamse os procedimentos de compras produção vendas finanças manutenção entre outros Veja agora a figura esquemática de uma empresa que inclui os subsistemas descritos até aqui UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 10 FIGURA 3 VISÃO SISTÊMICA DA EMPRESA SUBSISTEMAS E EFICIÊNCIA FONTE Adaptado de Padoveze 2009a Um dos pontos fundamentais do funcionamento dos subsistemas com sinergia e eficácia é a existência de um objetivo a ser alcançado para onde convergem todas as ações Veremos este assunto no próximo item 24 MISSÃO DA EMPRESA A missão de cada empresa encontrase ligada ao seu respectivo motivo básico de existência notadamente correlacionado aos produtos e serviços oferecidos por ela junto ao mercado visando à satisfação de seu públicoalvo O próprio conceito de sistema envolve a ideia sic de partes que interagem para alcançar um objetivo em comum Assim os diversos componentes do sistema empresa interagem para que esta atinja seus objetivos Por objetivo entendese o alvo ou desígnio a que se quer atingir São vários os objetivos de uma empresa que poderiam ser classificados por hierarquia de importância e temporaneidade O objetivo fundamental isto é o mais importante e permanente é a sua missão MOSIMANN ALVES FISCH 1993 p 19 De acordo com Padoveze 2009a a missão constitui o propósito da empresa e do seu negócio portanto deve comunicar interna e externamente Ela deve ser TÓPICO 1 SISTEMA EMPRESA NO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 11 escrita de forma objetiva e breve compreendendo as atividades da empresa o mercado de atuação os produtos e serviços oferecidos a sua diferenciação e o seu papel em relação a seus concorrentes e às principais conquistas que se quer atingir Como exemplo veja a transcrição da missão da empresa Petrobras Atuar de forma segura e rentável com responsabilidade social e ambiental nos mercados nacional e internacional fornecendo produtos e serviços adequados às necessidades dos clientes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua FONTE Disponível em httpwwwpetrobrascombrptquem somosestrategiacorporativa Acesso em 20 nov 2011 Veja também a missão da empresa de cosméticos Avon Nossa Missão Ser líder global em beleza Ser a marca de escolha das mulheres Ser líder em vendas diretas Ser o melhor lugar para se trabalhar Ser a maior Fundação para as mulheres Ser a empresa mais admirada FONTE Disponível em httpwwwavonculturadevidacombrpremioavonvisaohtml Acesso em 20 nov 2011 É importante que a missão seja definida com muita clareza uma vez que para ela convergirá o sistema organizacional da empresa por meio dos seus subsistemas Em algumas empresas a missão não é explicitada No momento em que a entidade opta por explicitar a sua respectiva missão deve considerála como diretriz permanente a fim de direcionar as finalidades socioeconômicas de tais instituições Caso a missão seja evidenciada de maneira errônea poderá ser desvirtuada de seus reais propósitos não permitindo aos gestores o conhecimento das necessidades imediatas da empresa Agora que você já sabe o que é um sistema organizacional e compreende a importância de uma empresa ter a missão definida claramente podemos passar para o próximo assunto os fatores que influenciam o desenvolvimento da empresa como os financeiros o mercado concorrente a política econômica e social entre outros 25 A EMPRESA COMO SISTEMA ABERTO Em todos os setores empresariais as empresas apresentam as concepções de um sistema aberto Os fatores externos influenciam de forma relevante nas empresas segundo Tung que diz o seguinte UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 12 No regime de livre comércio o alvo da empresa é o maior lucro possível conciliável com o seu crescimento a longo prazo e também com o bemestar da coletividade mediante o atendimento das suas necessidades Para atingir esse objetivo a tarefa da empresa seria a de determinar quais as necessidades ou desejos desta mesma coletividade para depois organizarse do ponto de vista da produção e da comercialização Essa tarefa é contínua pois as necessidades e os desejos dos homens sofrem alterações permanentes Para que a empresa consiga maior lucro cada setor de atividade deverá procurar aplicar métodos eficientes a partir de uma análise acuradamente elaborada TUNG 1974 p 27 Então o que acontece fora da empresa pode influenciar nas decisões tomadas pelos gestores de cada departamento dentro da empresa Para reforçar essa concepção Bio 1985 p 18 ressalta que Uma das implicações críticas dos conceitos de sistemas na Administração é justamente a concepção da empresa como um sistema aberto pois tal visão ressalta que o ambiente em que vive a empresa é essencialmente dinâmico fazendo com que um sistema organizacional para sobreviver tenha de responder eficazmente às pressões exercidas pelas mudanças contínuas e rápidas do ambiente ESTUDOS FUTUROS Na Unidade 3 serão elaborados os orçamentos por várias áreas ou departamentos da empresa No modelo que será estudado você aprenderá que o orçamento da área de produção exerce influência sobre o orçamento de compras e o orçamento da área financeira deve prever quanto será necessário para manutenção da continuidade da empresa Veremos isso na prática É importante ressaltar que cada decisão tomada inclusive por dirigentes políticos pode afetar o andamento das empresas e implicar a necessidade de tomadas de decisões mudando estratégias e ações já previstas Por exemplo se determinadas empresas exportam alguns tipos de produtos e na política econômica daquele país foi aplicada alguma lei protecionista referente a esses produtos essas empresas deverão rever seus planos de expansão pois assim não terão condições de buscar esses mercados Por isso é importante simular diversos cenários e analisar como a empresa reagiria a determinados acontecimentos no mercado Isso pode prever diversos problemas futuros Chiavenato 2000 p 552 afirma que é perfeitamente aplicável à organização empresarial A organização é um sistema criado pelo homem e mantém uma dinâmica interação com seu meio ambiente sejam clientes fornecedores concorrentes entidades sindicais órgãos governamentais e outros agentes externos TÓPICO 1 SISTEMA EMPRESA NO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 13 As empresas que atuam no mercado nacional e internacional têm a necessidade de sempre estarem atualizadas e preparadas para as constantes e inevitáveis mudanças de mercado que estão relacionadas à aspectos financeiros políticos econômicos e fatores macroeconômicos entre muitos outros aspectos e fatores que influenciam diretamente no seu desenvolvimento Enfim podese afirmar que são as constantes mutações internas e externas das organizações decorrentes do ambiente em que estão inseridas o motivo que as levam à sobrevivência no mercado competitivo A amplitude de acontecimentos nacionais e internacionais implica ações diretamente na empresa o que a leva a realizar intercâmbios com o meio por intermédio dos quais angaria pontos importantes necessários à viabilidade da entidade capacidade reprodutiva e adaptativa resultando em sua continuidade O mercado mundial é dinâmico e diante disso Kochanski 2000 p 54 afirma categoricamente que aquelas que ainda não se adequaram ou ainda não estão se adequando a este novo contexto mercadológico irão sentirse forçadas a adaptaremse ou irão desaparecer do mercado rapidamente Schein 1987 apud NAKAGAWA 1994 p 2324 também estabelece a sua concepção de empresa a partir do sistema aberto da seguinte forma a a empresa deve ser concebida como um sistema aberto o que significa que ela se encontra em constante interação com todos os seus ambientes absorvendo matériasprimas recursos humanos energia e informações transformandose em produtos e serviços que são exportados para esses ambientes b a empresa deve ser concebida como um sistema de múltiplas finalidades ou funções que envolvem múltiplas interações entre ela e seus diversos ambientes Muitas atividades dos subsistemas existentes na empresa não podem ser compreendidas sem que se considerem essas múltiplas interações e funções c a empresa é constituída de muitos subsistemas que estão em interação dinâmica uns com os outros Em vez de se analisarem os fenômenos organizacionais em termos de comportamento individual cada vez se torna mais importante analisar o comportamento desses subsistemas que sejam considerados em termos de coalizões grupos funções ou de outros elementos conceituais d devido ao fato de que os subsistemas em graus variáveis são interdependentes as modificações ocorridas em um sistema provavelmente afetam o comportamento dos outros subsistemas e a empresa existe dentro de um conjunto de ambientes alguns maiores outros menores do que ela Os ambientes de diversos modos fazem exigências e oferecem restrições à empresa e a seus subsistemas O funcionamento total da empresa não pode ser compreendido portanto sem explícita referência a essas exigências e restrições e a maneira como ela os enfrenta a curto médio e longo prazos UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 14 f as numerosas vinculações entre empresa e seus ambientes tornam difícil especificar claramente seus limites Brito 2003 p 31 aborda que o relacionamento entre os cenários poderá implicar a continuidade da empresa pois ele entende que o processo de montagem de cenários deve ser visto como processo evolutivo no qual frequência e disciplina são muito importantes ESTUDOS FUTUROS Na Unidade 2 no item 29 iremos estudar de que forma os cenários podem influenciar e até interagir nas atividades das empresas e por conseguinte afetar ou não a elaboração do processo orçamentário 26 A EMPRESA COMO SISTEMA DINÂMICO Para entendermos o chamado movimento sistêmico que mantém a empresa em constante formação ou transformação é importante estudar o que é empresa como um sistema dinâmico A palavra DINÂMICA significa que todas as coisas se transformam com a influência de outros fatores ou mecanismos existentes A empresa processa executa e operacionaliza as suas atividades a partir do momento em que os gestores utilizam a força decisória para a tomada de decisões Isso quer dizer que as coisas somente acontecem quando alguma pessoa do comando da empresa FAZ ACONTECER Catelli 1999 p 39 corrobora que a empresa se encontra permanentemente interagindo com seu ambiente Como um sistema dinâmico realiza uma atividade ou um conjunto de atividades que a mantém em constante mutação e requer que seja constantemente orientada ou reorientada para a sua finalidade principal ESTUDOS FUTUROS No Tópico 2 desta unidade no item 4 Tipos de orçamento faremos o estudo do Orçamento Flexível Você poderá verificar estudar e entender que o orçamento deve permitir os ajustes necessários para adequarse à realidade de mercado TÓPICO 1 SISTEMA EMPRESA NO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 15 O sistema externo e interno de uma empresa pode ser identificado conforme a figura a seguir FIGURA 4 CONTEXTO DAS ATIVIDADES NO SISTEMA EMPRESA Fatores Externos Mercado Política Econômica Globalização Concorrência Sazonalidade dentre outros Fatores Externos Mercado Política Econômica Globalização Concorrência Sazonalidade dentre outros Retorno do produto ao distribuidor Produtos oferecidos ao Mercado Consumidor Produto Acabado Insumos Processamento da produção Empresas de produção em escala Outros recursos Mão de obra Energia Água Maquinários Outros Indústrias contratantes de produtos ou serviços A B C D Resultado Preçometa Custos Despesas Custo Alvo Resultado Econômico FONTE O autor Observe a figura anterior Para compreender vamos utilizar o seguinte exemplo uma empresa do ramo industrial conforme o conceito de sistema empresa está inserida na produção em escala Essa empresa interage desde o recebimento dos pedidos até a entrega do produto final aos seus clientes Ela adquire a matériaprima que se encontra disponível no mercado e transforma essa mesma matériaprima em outros produtos que retornarão ao mercado sob a forma de produto pronto ou acabado A empresa exerce um papel fundamental no funcionamento da cadeia de relacionamentos Já vimos anteriormente que existem diversos fatores externos como o mercado a política econômica o governo a concorrência e a sazonalidade Esses fatores influenciam tanto as corporações contratantes de produtos ou serviços como as empresas de produção em escala A primeira poderá fornecer UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 16 insumos para a segunda que produz em escala somente se houver harmonia com os fatores externos Qualquer anormalidade poderá colocar em risco as suas atividades e como resultado poderão faltar ou sobrar produtos no mercado As grandes corporações industriais fornecem os insumos necessários para empresas de menor porte que transformarão os insumos em produtos acabados ou prestarão serviços às grandes corporações Em ambos os casos essas empresas também necessitam de outros serviços como energia elétrica mão de obra água telefone material de expediente dentre outros movimentando a economia Ao encerrar a produção ou a prestação de determinado serviço a empresa de menor porte retorna os produtos elaborados para o seu contratante de serviços as grandes corporações e através da entrega concluise o processo produtivo As grandes corporações disponibilizam seus produtos ao mercado consumidor Por sua vez o mercado consumidor poderá ou não consumir esses produtos dependendo dos estímulos provocados pelos fatores externos como mercado política econômica governo concorrência sazonalidade tendências da moda dentre outros Esse processo se transforma em um ciclo portanto para a continuidade dos empreendimentos fazse necessário que todos os segmentos empresariais estejam em consonância com os estímulos externos e internos formando uma cadeia de relacionamentos Se há consumo há produção O inverso poderá paralisar a economia ATENCAO Para reforçarmos esse pensamento também buscamos a contribuição de Chiavenato 2000 p 553 que diz o seguinte Como todos os sistemas sociais as organizações são sistemas abertos afetados por mudanças em seus ambientes denominados variáveis externas O ambiente não tem fronteiras e inclui variáveis desconhecidas e incontroladas Por essa razão as consequências dos sistemas sociais são probabilísticas e não determinísticas e o seu comportamento nunca é totalmente previsível As organizações são complexas e respondem a muitas variáveis que não são totalmente previsíveis TÓPICO 1 SISTEMA EMPRESA NO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 17 IMPORTANTE As empresas existem de acordo com as respostas aos estímulos externos ou internos De certa forma podemos afirmar que as empresas estão inseridas em sistemas abertos que trocam produtos e serviços no ambiente em que atuam e que formam um elo entre o próprio mercado fornecedor de insumos e o mercado consumidor Podemos dizer que existe uma interface nesse mercado Com certeza podemos afirmar isso O que ocorre através da interrelação entre um sistema e o ambiente em que está estruturado é chamado de interface Essa interface propõe respostas aos estímulos do mercado onde a empresa está inserida reconhecendose essas interações entre todos esses elementos Para muitos estudiosos da economia a empresa responde aos estímulos do mercado exterior Esses estímulos estão relacionados com a sua produção compra de insumos controles internos venda de produtos contratação de mão de obra aspectos sociais dentre outras com o objetivo da maximização dos seus resultados em busca do lucro Entendese que a interação de sistemas é complexa e a busca para a harmonização dos seus elementos acontece de acordo com o estilo de administrar de cada empresa 27 MODELO CONCEITUAL DE SISTEMA EMPRESA Vimos até agora que as empresas estão inseridas em um ambiente que podemos chamar de organismo vivo pois todo o mercado a produção o consumo as finanças o planejamento dentre outras coisas estão em constantes mutações Para exemplificar o que vem a ser esse ambiente de interrelações apresentamos a figura a seguir como sendo um modelo conceitual de sistema empresa UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 18 FIGURA 5 VISÃO SISTÊMICA DA EMPRESA CONCORRENTES consumidores Grandes Corporações FUNÇÕES COMERCIAL OPERACIONAL FINANÇAS Atividades Principais Comprar Vender Estocar Movimentar Transportar Distribuir Resultado Econômico Fornecedores Mercadorias Transportes Dinheiro Informações Recursos Humanos Serviços Clientes Dinheiro Informação Recursos Humanos Serviços AMBIENTE PRÓXIMO FONTE Adaptado de Coronado 2001 p 69 O Resultado Econômico em destaque na figura é o resultado da interação dos fatores oriundos das entidades remotas econômica social política tecnológica dentre outras com as variáveis ambientais ambientes onde se desenvolvem as entidades remotas como compras vendas transportes dentre outros Esses interagem com o ambiente interno da empresa que de acordo com as principais funções e atividades como produzir vender dentre outras geram o resultado almejado Esse RESULTADO ECONÔMICO pode ser o Lucro ou o Prejuízo ATENCAO Qual a influência que a concorrência exerce no sistema empresa A concorrência exerce um papel fundamental no sistema empresa ela faz parte dos fatores externos da empresa que podem afetar o resultado econômico De que forma De diversas formas As decisões que os gestores das empresas concorrentes tomam afetam positivamente ou negativamente Se o gestor da empresa concorrente decidir baixar o preço e por conseguinte diminuir a qualidade dos seus produtos corre o risco de afetar a manutenção da perenidade dos seus negócios no TÓPICO 1 SISTEMA EMPRESA NO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 19 mercado Contudo se o gestor da empresa concorrente decidir melhorar a qualidade dos produtos sem elevar demais seus preços isso poderá afetar a perenidade dos negócios das outras empresas do mesmo ramo de atividades Portanto uma empresa exerce diretamente ou indiretamente influência na outra De certa maneira o resultado econômico é alcançado com a utilização de todos esses recursos que são transformados em produtos ou serviços oferecidos ao mercado que remuneram as suas atividades Por sua vez os consumidores em geral são aqueles que se utilizam desses produtos ou serviços das empresas Contudo essa cadeia produtiva se encontra alicerçada em uma série de decisões tomadas pelos seus gestores Coronado 2001 p 97 explica que Decisões dizem respeito à identificação de eventos futuros Eventos por sua vez referemse à classe de transações por exemplo um conjunto homogêneo de transações de vendas forma o evento vendas Logo um evento econômico representa um acontecimento que modifica a estrutura patrimonial da empresa Ressaltase que esses resultados são reflexos das movimentações financeiras geradas pelas decisões tomadas pois com a escassez dos recursos financeiros no mercado é preciso tomar decisões convenientes para não comprometer os resultados da companhia Essas decisões podem estar relacionadas ao tipo de recurso que a empresa necessita a forma de financiamento às habilidades desenvolvidas pelos profissionais e aos recursos tecnológicos disponíveis Isso impacta nos resultados da empresa e essas decisões estão fundamentadas nas ferramentas dos ORÇAMENTOS que são suficientemente capazes de fornecer informações para gerar os melhores resultados UNI Lembrese Ferramentas de ORÇAMENTOS são suficientemente capazes de fornecer informações para gerar os melhores resultados Já é possível compreender que as empresas podem ser determinadas como organismos vivos que interagem no ambiente social econômico e outros Esse dinamismo ambiente dinâmico é gerado pelo esforço da tomada de decisões dos seus gestores Essas decisões podem afetar a continuidade perenidade dos negócios da empresa e portanto podem e devem ser determinadas com base nas ferramentas de orçamentos que são elaborados a partir dos estímulos dos gestores em resposta ao mercado no seu ambiente de atuação No próximo tópico estudaremos os orçamentos e suas aplicações 20 Chegamos ao final do Tópico 1 Vamos fazer uma revisão do que estudamos até agora Com a teoria dos sistemas podese entender que as empresas interagem como organismos vivos e sofrem a influência do ambiente interno e externo da empresa para a manutenção da sua sobrevivência Na organização empresarial os departamentos são dependentes entre si na busca da realização dos seus objetivos Diversos fatores externos à empresa como o governo as políticas econômicas a relação entre fornecedores e clientes podem frequentemente alterar a sua dinâmica O sistema organizacional de uma empresa é dividido em vários subsistemas que são institucional gestão organização social informação e físico operacional A missão deve ser escrita de forma objetiva e breve compreendendo as atividades da empresa o mercado de atuação os produtos e serviços oferecidos a sua diferenciação e o seu papel em relação a seus concorrentes e as principais conquistas que se quer atingir A empresa é uma organização compreendida como um sistema aberto pois diversos fatores externos influenciam na tomada de decisões de seus gestores A empresa é uma organização compreendida como um sistema dinâmico pois realiza uma atividade ou um conjunto de atividades que a mantém em constante mutação e requer que seja constantemente orientada ou reorientada para a sua finalidade RESUMO DO TÓPICO 1 21 1 Como se processam na cadeia de atividades as premissas que foram abordadas em teoria de sistemas 2 Para que o sistema empresa tenha um bom funcionamento é dividido em vários subsistemas Um dos itens que abordam esse assunto está relacionado com a seguinte definição É o responsável pelo processo de tomada de decisões pois abrange as atividades de planejamento gerenciamento e mecanismo de controle interno Que item é esse Assinale a alternativa CORRETA a Institucional b Gestão c Organização d Social 3 Conforme os conceitos e características do sistema empresa explique o funcionamento da interatividade das funções 4 Como funciona um sistema aberto para todos os setores empresariais 5 No estudo da empresa como um sistema dinâmico o que significa a palavra DINÂMICA 6 No modelo conceitual de sistema empresa a que as mudanças ou mutações estão condicionadas 7 Explique o que são entidades remotas no modelo conceitual do sistema empresa 8 Explique o que são variáveis ambientais no modelo conceitual do sistema empresa 9 Explique o que é o ambiente interno da empresa no modelo conceitual do sistema empresa 10 Explique o que significa resultado econômico 11 Assinale a alternativa que corresponde a resultado econômico a É o resultado da interação dos fatores oriundos das entidades remotas econômica social política tecnológica entre outras com as variáveis ambientais ambientes onde se desenvolvem as entidades remotas como AUTOATIVIDADE 22 compras vendas transportes entre outros que interagem com o ambiente interno da empresa que de acordo com as principais funções e atividades como produzir vender entre outras geram o resultado almejado b É o movimento sistêmico que mantém a empresa em constante formação ou transformação É importante estudar o que é empresa como um sistema dinâmico c Compreende as instalações físicas e equipamentos necessários para a realização das atividades inerentes à produção de bens e serviços desenvolvidos pela empresa d Compreende as mesmas características de interatividade de funções porque elas também fazem parte de um macrossistema que fornece seus serviços para um conjunto de empresas que agregam seus bens ao produto final 23 TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES UNIDADE 1 1 INTRODUÇÃO Neste tópico estudaremos os conceitos de orçamentos seus objetivos e os tipos existentes dentre eles os orçamentos estático flexível tendência e base zero Também estudaremos o sistema de orçamentos que se refere à integração das informações dos diversos departamentos lembrando sempre que o sistema de orçamentos está em concordância com o sistema empresa Quando tratamos de resultados financeiros estamos cobrando esses resultados dos gestores ou seja a empresa deverá atingir os resultados da maneira mais eficaz possível Desta forma estudaremos o que refletem os orçamentos e os seus efeitos nas pessoas envolvidas no processo 2 ASPECTOS CONCEITUAIS Nos tempos atuais os empresários os gestores têm necessidade de planejar as ações e buscar o controle da empresa e o processo orçamentário tornase indispensável na administração de qualquer negócio Com as mudanças na sociedade o desenvolvimento tecnológico e do mercado as empresas aumentaram a sua complexidade no desenvolvimento de suas atividades e tornouse necessário aumentar o volume de informações com qualidade para possibilitar aos gestores o controle do processo de produção e tomar decisões estratégicas podendo prever o seu futuro O processo orçamentário envolve a elaboração de planos detalhados de operações a serem cumpridas na empresa com o objetivo de lucro Esses planos envolvem a previsão dos custos e despesas dentro da estrutura das políticas existentes além de fixar padrões para a atuação dos gestores com responsabilidades no negócio UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 24 UNI De que forma podese conceituar um orçamento O orçamento pode ser conceituado como um planejamento de operações detalhado em todas as suas fases para um período futuro buscando retratar formalmente as políticas planos e metas estabelecidas pelos administradores expressos em forma quantitativa Portanto orçar significa processar todos os dados constantes do sistema de informação e apresentálos em forma de relatórios gerenciais permitindo aos gestores terem uma visão do futuro da organização de forma quantitativa e poderem acompanhar de forma sistemática o cumprimento ou não do que foi orçado Para Atkinson et al 2000 p 465 os orçamentos representam o seguinte Um papel semelhante no planejamento e no controle para gerentes que estão dentro de unidades empresariais e que são parte central no projeto e na operação de sistema de contabilidade gerencial Os orçamentos nas empresas refletem as condições quantitativas de como alocar recursos financeiros para cada subunidade organizacional com base em suas atividades e nos objetivos de curto prazo Assim um orçamento é uma expressão quantitativa das entradas de dinheiro para determinar se um plano financeiro atingirá os objetivos organizacionais Orçamentação é o processo de preparação dos orçamentos Em síntese o orçamento é o instrumento que descreve o plano geral das operações orientado por objetivos e metas propostos pela alta cúpula diretiva da empresa para um determinado período Também podemos entender que o orçamento é o método de planejamento e controle financeiro vinculado aos planos operacionais eou de investimentos com a finalidade de aperfeiçoar o rendimento de recursos físicos e monetários da empresa Isto significa compreender de forma quantitativa o que pode acontecer com os recursos e resultados da empresa em períodos futuros UNI De certa forma podemos tirar como conclusão que Orçamento nada mais é do que colocar à frente aquilo que está acontecendo hoje processando todos os dados constantes do sistema de informação contábil de hoje e introduzindo os dados previstos para o próximo período de acordo com as ferramentas para projeção que os gestores utilizam TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES 25 O orçamento não deixa de ser uma pura repetição dos relatórios gerenciais atuais só que com os dados previstos Vejamos o que Lunkes 2003 p 37 diz sobre o orçamento seu desenvolvimento e importância nas empresas Na primeira fase predominou o orçamento empresarial que teve como ênfase a projeção dos resultados e posterior controle É um plano projetado para atender a um nível de atividade do próximo período A segunda fase privilegiou o orçamento contínuo que tem como ênfase a revisão contínua removendose os dados do mês recém concluído e acrescentandose dados orçados para o mesmo mês do ano seguinte A aplicação desse método está se tornando bastante frequente nas empresas O passo seguinte foi o surgimento do orçamento de base zero OBZ com a projeção dos dados como se as operações estivessem começando da estaca zero e tivessem necessidade de justificar os gastos No orçamento de base zero os gestores estimam e justificam os valores orçados como se a empresa estivesse iniciando suas operações A quarta etapa apresenta o orçamento flexível em destaque com a projeção dos dados das peças orçamentárias em vários níveis de atividade O orçamento flexível é projetado para cobrir uma gama de atividades portanto pode ser usado para estimar custos em qualquer nível de atividade Posteriormente surgiu o orçamento por atividades como uma extensão do custeio baseado em atividades com projeção dos recursos nas atividades e o uso de direcionadores para estimar e controlar resultados O orçamento por atividades usa a informação sobre os direcionadores no planejamento e no processo de avaliação Finalmente o orçamento perpétuo que prevê o uso dos recursos fundamentado na relação causaefeito Podese ainda considerar outros métodos como o orçamento padrão orçamento de tendência e orçamento incremental A importância do sistema orçamentário está basicamente no modo de conduzir de forma ordenada as ideias e progredir passo a passo nas ações Salientase que o sistema orçamentário está ligado às constantes mudanças que ocorrem no mundo globalizado especificamente na área tecnológica Dentro deste contexto é importante que as empresas planejem os seus objetivos e suas atividades sempre considerando a necessidade de se adaptar às novas realidades No Brasil o orçamento passou a ser foco de estudo a partir de 1940 mas apenas a partir de 1970 as empresas o adotaram com mais frequência em suas atividades De modo geral o processo orçamentário foi sendo adaptado às tendências das modernas teorias de gestão e atualmente deve apresentar as seguintes características projeta o futuro da empresa no seu mercado de atuação flexibiliza sua aplicação de modo a facilitar sua operacionalização e compreensão dos resultados UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 26 deve ter a participação direta dos responsáveis na sua elaboração acompanhamento e análise precisa ter um grau de acerto aceitável dentro da realidade da empresa e do mercado é adaptado ao ciclo operacional o que possibilita verificar o custo X benefício dos investimentos demonstra capacidade para apresentar com rapidez possíveis problemas na relação entre gastos e retornos financeiros permite o seu imediato ajuste operacional com encaminhamentos corretivos A partir da década de 80 com o acentuado processo de globalização as distâncias desapareceram e as fronteiras deixaram de ser um obstáculo para o mundo dos negócios Isso permitiu que as empresas começassem a buscar matériasprimas e montar suas fábricas onde os custos são menores e com a possibilidade de oferecer seus produtos e serviços em qualquer parte do mundo Como consequência os padrões de consumo foram massificados e o capital financeiro passou a buscar uma melhor rentabilidade global Contudo a competição nunca foi tão acirrada O mercado recebe constantemente novos produtos importados ou de concorrentes locais com preços mais baixos e com isso a necessidade de maior produtividade e redução dos custos é cada vez maior Figueiredo e Caggiano 2008 abordam que todo este processo impacta no contexto externo das relações contratuais das empresas e também no seu ambiente interno criando a demanda por melhores práticas de gestão Podese dizer que a empresa é uma instituição econômica que tem o objetivo de prover a sociedade dos produtos e serviços necessários ou desejados pelas pessoas de acordo com a sociedade onde elas vivem No entanto esses objetivos somente serão viabilizados se o lucro for alcançado Assim as atividades das empresas devem estar sintonizadas com as metas fixadas ao invés de serem realizadas de forma aleatória isto é necessitam ser planejadas e controladas 3 OBJETIVOS DOS ORÇAMENTOS Os orçamentos possuem objetivos direcionados para o bom funcionamento das empresas Para entendermos melhor o que significam esses objetivos e sua aplicabilidade buscamos as citações de alguns autores Segundo Padoveze 1997 p 354 o objetivo do plano orçamentário não é apenas prever o que vai acontecer e seu posterior controle Ponto básico e entendemos fundamental é o processo de estabelecer e coordenar objetivos para todas as áreas da empresa de forma tal que todos trabalhem sinergicamente em busca dos planos de lucros No estabelecimento de objetivos haverá o envolvimento de todos numa gestão participativa ao mesmo tempo em que se delegará responsabilidades Com isso será possível a etapa final que é o controle do orçamento e a análise do desempenho e de suas variações TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES 27 Esse autor afirma que deve existir o envolvimento de todos os setores e todos os responsáveis de cada departamento e as atividades deverão estar alinhadas de forma congruente Warren Reeve Fess 2001 p 179 abordam que o orçamento envolve 1 o estabelecimento de metas específicas 2 a execução de planos para atingir suas metas e 3 a comparação periódica dos resultados efetivos com as metas O orçamento é constituído de planos específicos em datas e unidades monetárias que visam atingir objetivos programados É o plano financeiro para implantar a estratégia da empresa em determinado exercício e portanto é uma ferramenta básica de gestão que pode ser de curto prazo ou de longo prazo O orçamento de curto prazo geralmente um ano é bastante detalhado e subdividido de acordo com as áreas da empresa Sua função é quantificar os planos e estabelecer as metas operacionais que determinam o que fazer quando fazer como fazer e quais recursos utilizar O orçamento de longo prazo orienta a realização dos objetivos estratégicos Com o sistema orçamentário podemse emitir diversos tipos de relatórios que contêm informações gerenciais importantes para a gestão de uma empresa como os seguintes relatórios de análise de desempenho por áreas de responsabilidade relatórios de análise de resultados como a margem de contribuição por produto relatórios de investimentos em imobilizado que possibilitam a identificação do payback relatórios de performance econômica e financeira da empresa como o ROAL Retorno Operacional sobre os Ativos Líquidos que é o resultado gerado em relação aos investimentos dos ativos descontandose os impostos recuperáveis conforme sua aquisição demonstrações financeiras como o balanço patrimonial a demonstração de resultado de exercício e a demonstração do fluxo de caixa projetado Quando se trata de metas na verdade estamos falando em estabelecêlas para o resultado da empresa de forma global mas sempre buscando conectar as atividades de cada departamento uma vez que cada setor da empresa também possui suas metas individuais a serem atingidas UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 28 a Planejamento O planejamento é um conjunto de metas estabelecidas de acordo com as ações individuais e coletivas Segundo Figueiredo e Caggiano 2008 ele é definido como o processo de reflexão precedido da ação dirigido para a tomada de decisões com vistas no futuro Para os autores o processo de planejamento pode ser dividido em cinco etapas 1 Estabelecer os objetivos da empresa 2 Avaliar os possíveis cenários relacionando os fatores internos e externos que poderão afetar as operações da empresa 3 Avaliar os recursos existentes para o uso eficiente mão de obra máquinas investimentos tecnologia estoque capital etc 4 Definir a estratégia para alcançar os objetivos estabelecidos 5 Delinear um programa de ação e discriminar os recursos necessários Em síntese o processo de planejamento deve responder às seguintes perguntas O que deve ser feito Quando deve ser feito Como deve ser feito Quem deve fazêlo Para Sanvicente e Santos 1983 planejar é estabelecer com antecedência as ações a serem executadas para que sejam alcançados satisfatoriamente os objetivos porventura fixados para uma empresa e suas diversas unidades O processo de planejamento pode ser dividido em três atividades Planejamento estratégico avalia os riscos e oportunidades que o setor produtivo oferece e os pontos fortes e fracos da organização com vistas a definir as diretrizes políticas os objetivos e os princípios da empresa IMPORTANTE Em gestão podemos compreender as metas como uma função administrativa de planejamento a execução dos planos e das ações de acordo com o processo orçamentário como uma função administrativa de direção e a comparação dos resultados como uma função administrativa de controle Em outras palavras o orçamento envolve PLANEJAMENTO DIREÇÃO CONTROLE TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES 29 Planejamento programa é um planejamento de longo prazo normalmente de três a dez anos Planejamento orçamentário é elaborado com um nível de detalhes superior às necessidades mais imediatas Normalmente é o primeiro ano do planejamento de longo prazo previsto e acompanhado mensalmente O orçamento é uma ferramenta que demonstra uma ampla visão financeira da empresa e o seu acompanhamento possibilita identificar possíveis resultados fora do planejado Nesse caso providenciamse os acertos necessários evitando assim possíveis problemas futuros b Direção A direção pode ser compreendida como o tomar cuidado para que as ações individuais e grupais sejam coordenadas da melhor forma possível E essa direção deve ser bem orientada através das reuniões dos comitês de avaliação c Controle O controle é um sistema de verificação do desempenho obtido com os objetivos traçados de forma que ações corretivas possam ser implementadas Sua existência é fundamental tanto para a execução de planejamento de curto como de longo prazo Embora a maior ênfase esteja nas atividades de controle das operações de curto prazo nas situações de planejamento de longo prazo ele permite verificar os avanços realizados e a necessidade de rever suas metas Para Welsch 1983 p 29 controle é exercer continuamente um controle dinâmico agressivo e flexível das operações para assegurar conformidade realista com os planos e objetivos Desta forma o controle tem a função de assegurar que as atividades sejam executadas em conformidade com os planos traçados A figura a seguir demonstra a relação entre os elementos no processo de planejamento e posteriormente o controle durante a sua execução UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 30 FIGURA 6 RELACIONAMENTO ENTRE OS ELEMENTOS NO PROCESSO DE PLANEJAMEN TO DE UMA EMPRESA REALIZADO ORÇAMENTO CONTROLE DO ORÇAMENTO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS PLANOS DE MÉDIO E LONGO PRAZOS VISÃO MISSÃO OBJETIVOS ESTRATÉGIAS E POLÍTICAS BASE DE DADOS DO DESEMPENHO PASSADO EXPECTATIVAS DOS INTERESSES INTERNOS EXPECTATIVAS DOS INTERESSES EXTERNOS AVALIAÇÃO RISCOS FORÇAS OPORTUNIDADES E AMEAÇAS PLANO ESTRATÉGICO FONTE Frezatti 2009 p 15 O controle é uma fiscalização exercida sobre as atividades a fim de evitar que elas se desviem das normas e metas preestabelecidas O ideal é fazer o controle à medida que as atividades vão se realizando mas isso depende da implantação de um sistema de controle que envolve custos de implantação e operação Para termos uma ideia sobre a necessidade dos controles das operações por meio dos processos orçamentários e dos cuidados com a qualidade e o tipo de controle ideal para exercer em uma empresa vamos observar o que Semler 2002 descreve a partir da sua experiência sobre a emissão de relatórios análise e decisões tomadas com base nas informações deles extraídos Semler 2002 p 73 narra sua experiência como administrador da empresa que herdou da família Em 1982 fomos visitados pelo presidente de uma poderosa empresa uma das maiores dos EUA que ao cabo de uma visita pela fábrica folheou nossos sistemas de relatórios mensais e orçamento Naquela época tínhamos os números no quinto dia útil do mês em pastinhas organizadíssimas Se você quisesse saber quanto tinha sido o consumo de café na subseção de Usinagem Leve III era só procurar na página 67 quadro 1126 O homem ficou impressionadíssimo e disse que não esperava encontrar tanta eficiência numa empresa brasileira que era muitas vezes maior que nós que gostaria de ver este mesmo sistema instalado na empresa deles A partir deste dia andávamos como pavões declarando a quem quisesse ouvir que o nosso sistema de orçamento era estadodaarte que o presidente de um grande grupo norteamericano Vocês com certeza conseguem imaginar a cena Com o passar dos anos fomos percebendo que esses relatórios eram tão completos e sofisticados que aconteciam dois fenômenos um descobrimos que nossas despesas eram altas demais e nunca abaixavam porque tava lotado de neguinho na contabilidade que só fazia isto dois que tinha tanto número dentro da pasta que quase nenhum gerente lia uma reunião para discutir um só departamento levava a tarde toda e TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES 31 ESTUDOS FUTUROS No item 25 do Tópico 2 Unidade 3 deste Caderno de Estudos faremos a análise das variações com base em modelos de orçamentos e projeções orçamentárias ninguém admitia que não tinha lido ou estudado os números o que por sinal era humanamente impossível Para encurtar uma longa história o período em que menos soubemos o que realmente acontecia na empresa foi aquele Alguns anos depois essa poderosa empresa norteamericana sofrendo graves dificuldades financeiras foi perdendo participação no mercado e dinheiro e atualmente está sendo dissolvida e vendida em pedaços Moral da história hoje temos um sistema simples com poucas mas relevantes informações e somos capazes de agir sobre elas Cortamos de quatrocentos para cinquenta centros de custo decapitamos centenas de classificações contábeis dezenas de linhas de demonstrativos e agora está finalmente dando para enxergar a empresa Poucos e grandes números e disposição para agir sobre eles o resto é estética Observase que para um bom controle é essencial a emissão de relatórios de acompanhamento orçamentário e gerencial mas de nada adianta que os mesmos sejam enormes e complexos com muitas informações a ponto de dificultar a sua interpretação e utilização dos dados na tomada de decisões 4 TIPOS DE ORÇAMENTOS Existem diversos tipos de orçamento para serem utilizados conforme a realidade da empresa e o seu campo de atuação Dentre eles citamse orçamento estático orçamento flexível orçamento de tendências e orçamento base zero a Orçamento estático O orçamento estático é baseado a partir de um determinado volume de produção e vendas que a empresa deseja atingir Se ocorrerem mudanças no ambiente do sistema empresa analisado no Tópico 1 desta unidade os orçamentos para um determinado período perdem sua validade já que estarão engessados de acordo com o volume de produção e vendas que outrora fora definido Segundo Padoveze 1997 p 383 caso a empresa durante o período considere que tais volumes não serão atingidos parcela significativa das peças orçamentárias tende a perder valor para o processo de acompanhamento controle e análise das variações UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 32 Se ocorrer qualquer incidente no mercado do mundo globalizado como uma catástrofe natural ou problemas na economia mundial ou em determinados países isso poderá afetar de forma negativa os orçamentos estáticos Mas se ocorrerem fatores positivos na economia global ou de determinado país isso também poderá afetar de forma negativa os orçamentos estáticos Pois os mesmos não poderão ser alterados a própria palavra já o define ESTÁTICO IMÓVEL O orçamento estático é mais apropriado para planos com metas a serem atingidas em curto prazo como períodos bimestrais ou trimestrais mais facilmente observadas em sazonalidade ou moda Esse tipo de orçamento tornase inviável para períodos de um ano ou mais pois os ajustes tornamse necessários e o estático não possui essa flexibilidade b Orçamento flexível Como o período do exercício social nas empresas é de 12 meses muitas vezes a empresa precisa realizar ajustes no seu plano orçamentário para equilibrar seus objetivos e metas de resultados Por isso o orçamento não pode estar engessado Vamos tomar como exemplo empresas do ramo eletrodoméstico em que o governo por um decreto reduz a alíquota do IPI no mês de junho de um determinado ano Desta forma a redução da alíquota do IPI reduz o preço de venda do produto o que leva ao possível aumento da procura no mercado Desse modo todas as previsões de vendas e de volume de produção precisam ser revistas para esse exercício social pois será necessária maior aquisição de insumos resultando no aumento de seus custos além de outros custos e despesas que poderão ser necessários O orçamento flexível pode ser ajustado de acordo com as necessidades da empresa e com as mudanças de mercado Como a empresa é dividida em departamentos ela possui níveis de atividades executadas por seus responsáveis De acordo com Warren Reeve e Fess 2001 p 184185 podese pensar num orçamento flexível como uma série de orçamentos estáticos para diferentes níveis de atividades Esses níveis de atividades são níveis de processamento e requerem profundo conhecimento de custos pois se ocorrerem mudanças no mercado que possam afetar o turn over rotatividade de funcionários da empresa isto afetará todas as peças orçamentárias de custos envolvendo salários matériaprima empregada para maior ou menor consumo impostos ou encargos sociais de acordo com o volume a ser apurado em relação à nova realidade da empresa Conforme Padoveze 1997 p 383 para tanto é necessário um profundo conhecimento dos padrões de comportamento dos custos Por conseguinte essas mudanças afetarão tanto o planejamento do resultado da empresa como o planejamento dos seus recursos financeiros TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES 33 c Orçamento de tendências O orçamento de tendências é uma prática orçamentária que utiliza dados passados para projetar o futuro pois situações ocorridas no passado decorrentes da estrutura organizacional já existente servem de base para projetar situações futuras uma vez que correse o risco de que tais situações possam acontecer novamente Nesse aspecto é importante fazer uma média dos acontecimentos em um período de alguns exercícios sociais Tal prática tem fornecido bons resultados em várias organizações empresariais Mas para haver sucesso neste tipo de planejamento orçamentário devese levar em consideração que a realidade é muito dinâmica e que constantemente novos elementos surgem no processo e que também devem ser previstos Conforme Padoveze 1997 p 383384 Na execução do orçamento de tendências sempre existirão eventos passados de conhecimento da empresa que não se repetirão e que portanto não serão reproduzidos no orçamento Da mesma forma existirão eventos futuros que não terão um passado onde se possa basear novas estimativas que deverão ser orçadas de outra maneira Muitas vezes a empresa possui um mix padrão de produção e vendas Por exemplo a produção de barras de aço em determinadas bitolas tornase um padrão e assim não há muitas mudanças no seu mix de produção Para facilitar a elaboração do processo orçamentário podese utilizar o orçamento de tendências utilizandose dados passados para projetar o futuro d Orçamento base zero O orçamento base zero OBZ é uma proposta conceitual que apesar de ser muito pouco difundida entre os gestores das empresas tem apresentado uma contribuição relevante para o processo orçamentário A própria expressão base zero tem relação com a ideia de reavaliação de todos os programas e despesas propostos Esse orçamento surgiu como uma contrapartida ao orçamento de tendências pois enquanto este se apoia em dados passados o orçamento base zero parte de um novo estudo da empresa no mercado Consiste em buscar novos elementos e nunca deve partir da observação dos dados passados Serve como instrumento de questionamento das atividades existentes e de reflexão para a criação de outras mais eficazes por isso é considerado também como uma metodologia gerencial para o planejamento e controle orçamentário O OBZ muda a concepção de que o orçamento é igual ao já realizado com alguns acréscimos e supressões Mas por quê Porque para alguns estudiosos do tema eles podem conter ineficiências que o orçamento de tendências pode perpetuar Padoveze 1997 p 384 diz que UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 34 Todas as atividades existentes na empresa têm uma razão de existir e somente haverá a transformação de novos produtos e serviços se ocorrerem produção e vendas por consequência também as atividades administrativas de apoio e gerenciamento Por esse motivo o processo de acompanhamento das despesas define responsabilidades claras com base na avaliação do Previsto x Realizado Assim sendo todos os desvios são tratados e analisados por meio de relatórios que visam mostrar com clareza as causas dos desvios e o desenvolvimento de um plano de ação para eliminálos Através desta prática o orçamento da empresa passa a ser baseado em regras bem definidas com intensa participação dos funcionários na redução de despesas FIGURA 7 REFERÊNCIA CONCEITUAL UTILIZADA PARA DESCREVER A ATIVIDADE DE UMA EMPRESA Atividades de apoio técnico Atividades de transformações Atividades de serviço Atividades de preparação Atividades de apoio administrativo FONTE Boisvert 1999 p 63 A proposta do orçamento base zero está em rediscutir toda a empresa toda vez que se elabora o orçamento Está em questionar cada gasto buscando verificar a real necessidade Resumindo a questão fundamental permanente para o orçamento base zero é a seguinte não é porque aconteceu que deverá acontecer Nesta linha de pensamento cada atividade da empresa será rediscutida não em função de valores maiores ou menores mas na razão ou não de sua existência A partir da existência da atividade será realizado um estudo partindose do zero de quanto deveria ser o gasto para manutenção daquela atividade Na figura a seguir observase o conjunto das principais atividades TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES 35 A desvantagem do OBZ é o seu processo trabalhoso Exigese um longo tempo de preparação em comparação com outros orçamentos tradicionais e pode envolver um processo burocrático bastante extenso pois todas as atividades operacionais da empresa precisam ser repensadas e planejadas É como se a empresa estivesse iniciando suas atividades a cada novo exercício social o que não é viável para as empresas que possuem atividade contínua Na maioria das empresas seu uso é pouco frequente contudo pode ser aplicado a todas as empresas públicas ou privadas de qualquer porte Esse tipo de orçamento pode ser útil na elaboração de projetos ou seja a cada projeto novo se realiza um orçamento a partir do zero O orçamento base zero tem as seguintes características conforme Lunkes 2010 p 87 analisar o custobenefício de todos os projetos processos e atividades partindo de uma base zero focalizar objetivos e metas das unidades de negócio cujos recursos são consequência do caminho ou direção planejada assegurar a correta alocação de recursos com base no foco e nos fatoreschave do negócio aprovar o nível de gastos após a elaboração com base em critérios previamente definidos desenvolver forma participativa com intensa comunicação entre as áreas e fornecer subsídios decisórios inteligentes para a gestão Para o seu desenvolvimento Lunkes 2010 propõe sete etapas básicas que são 1ª etapa Definição das estratégias objetivos e metas das unidades 2ª etapa Identificação dos pacotes de decisão 3ª etapa Definição da matriz de responsabilidade 4ª etapa Elaboração das PBZs NBZs e VBZs 5ª etapa Priorização dos pacotes de decisão 6ª etapa Aplicação dos recursos 7ª etapa Acompanhamento do OBZ Em uma análise mais específica Coronado 2001 estabelece um modelo de identificação do resultado econômico lucro aplicando todas as ações necessárias em um processo de planejamento orçamentário O resultado econômico da empresa está relacionado com todos os ambientes e atividades identificados na figura a seguir O resultado operacional é alcançado conforme as atividades e os processos de produção em todos os ambientes onde estão relacionadas as empresas tanto industriais como comerciais e de serviços UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 36 As vantagens do orçamento base zero estão relacionadas com melhores planos e orçamentos benefícios posteriores obtidos durante o ano operacional e desenvolvimento da equipe administrativa Todavia o OBZ não é muito comum nas empresas pois demanda tempo de estudos e análises e atualmente com a escassez de recursos financeiros tornase dispendioso manter esse modelo orçamentário FIGURA 8 MODELO CONCEITUAL DA DECISÃO DE PREÇO E PLANEJAMENTO DE RESULTA DO DA ÁREA DE VENDAS NO SETOR ATACADISTADISTRIBUIDOR FONTE Coronado 2001 p 119 TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES 37 5 SISTEMA DE ORÇAMENTOS O sistema de orçamentos é o modelo de mensuração que avalia e demonstra sob um formato contábil as projeções de desempenhos econômicos e financeiros de uma empresa Sua função é compilar as informações advindas de cada setor da empresa e apresentar os resultados da execução dos planos de ação que foram aprovados por cada gestor Estudamos as relações dos fatores internos e externos no Tópico 1 desta unidade e agora vamos demonstrar essa conversa entre cada departamento na figura a seguir FIGURA 9 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS FONTE Adaptado de Oliveira 1999 p 248 Observe que o sistema de orçamentos relaciona todos os dados físicos relativos ao volume total de produção e vendas com os padrões das receitas custos e despesas de cada área de responsabilidade cada departamento Após serem aprovados pela administração da empresa juntamente com os respectivos planos de ação são confiados aos responsáveis pela execução dos mesmos UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 38 6 O QUE REFLETEM OS ORÇAMENTOS Como havíamos estudado no Tópico 1 desta unidade os responsáveis de cada departamento precisam conversar entre si E o que isso tem a ver com o que refletem os orçamentos É uma pergunta pertinente Os orçamentos refletem a necessidade da empresa dos seus administradores em comunicar aos seus gerentes ou responsáveis os planos de ação que devem ser executados de acordo com as políticas e diretrizes neles atribuídos Deverão dar origem aos resultados projetados para avaliação e análise Portanto o que os orçamentos refletem são as políticas que estão presentes nas seguintes áreas compras busca no mercado a melhor relação de aquisição tempo de entrega e preço estoques melhora cada vez mais a política de inventários reduzindoos para atender da melhor forma possível o ponto de ressuprimento que é o estoque mínimo que a empresa deve possuir sem afetar o custo financeiro da estocagem e do planejamento e controle de produção vendas busca novas frentes de mercado Uma das formas que as empresas encontraram para solucionar seus problemas de custos e despesas fixas é a diluição deles em um maior volume de produção o que só pode ser atingido com o aumento do volume de vendas qualidade produtos de qualidade possuem mercado garantido pois qualidade é sinônimo de cliente satisfeito com sua durabilidade e garantia de conforto e bemestar seleção e remuneração do pessoal para atender à demanda de trabalho da empresa a mesma precisa contratar os profissionais mais qualificados no mercado e profissionais qualificados requerem uma melhor remuneração por conseguinte isso reflete na qualidade dos produtos contabilidade por área de responsabilidade todos os resultados deverão ter sua transparência evidenciada em relatórios contábeis por áreas de responsabilidades pois o sistema de informação gerencial facilita essa conversa entre cada departamento Vimos isso na figura anterior O orçamento irá refletir se o sistema de informações está adequadamente estruturado e capaz de mostrar aos gerentes os desvios que estão ocorrendo merecendo ações corretivas ou não 7 POR QUE PREVER Até agora você estudou sobre sistema empresa sua correlação entre os departamentos e como funciona um sistema orçamentário com suas premissas para elaboração TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES 39 IMPORTANTE Quando elaboramos um orçamento devemos levar em consideração que o principal objetivo da empresa é a venda mas esta será efetivada somente se estiver precedida de um conjunto completo de previsões A previsão orçamentária deve ser uma prática constante e necessária mas a verdadeira previsão deve ser bem pensada bem planejada e apoiarse em bases concretas para que se possam medir todas as consequências Até a década de 90 tinhase a compreensão de que a aquisição de um bem do ativo imobilizado máquinas e equipamentos permitia o aumento da produção com a redução de pessoal ou seja produzir mais com menos pessoal empregado sem haver a preocupação se o mercado seria capaz de absorver esse aumento de produção ou não Aqui encontramos um problema que é identificar os custos do capital aplicado a taxa de juros ou taxa de recuperação do capital demais gastos de funcionamento da máquina e se os mesmos não seriam superiores à receita futura advinda dessa produção excedente Dessa forma seria possível adquirir uma nova máquina produzir e tentar vender os produtos A palavra tentar coloca dúvida Não é mais possível tentar algo como no passado Arriscar para dar certo Na tentativa e erro Entendese que não porque o custo de capital é muito elevado Por que prever A resposta está em evitar desperdícios desnecessários pois não há mais como errar em um mundo competitivo como esse em que vivemos ATENCAO 8 COMO PREVER Existe no meio gerencial uma pergunta constante Como prever Podemos compreender com as seguintes respostas Mas existem fatores que estão inseridos na cultura organizacional da empresa Então vamos lá UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 40 ESTUDOS FUTUROS O que estamos analisando corrobora com o que vamos estudar mais detalhadamente no item 22 Princípios fundamentais do sistema de orçamentos na Unidade 2 É salutar que um planejamento orçamentário seja decomposto em períodos curtos preferencialmente anuais ou semestrais A velocidade das informações e do mercado pode causar efeitos na elaboração das previsões orçamentárias As atividades da empresa de cada departamento deverão ser definidas planejadas e harmonizadas Perguntas frequentes como a Quais são as bases da previsão b Quais são os limites orçamentários Essas perguntas sobre como prever somente têm fundamento na definição dos produtos ou serviços nos quais a empresa possa garantir suas vendas Garantia de Vendas CARROCHEFE O orçamento necessita de dados numéricos que reflitam a situação do mercado atual e permitam planejar o crescimento que a empresa pretende para o ano seguinte No orçamento de vendas por exemplo a empresa faz as previsões de acordo com o mercado de atuação e com isto saberá os recursos necessários para atender à demanda da produção Tung 1975 p 88 diz que no planejamento de vendas a empresa procura inteirarse das suas próprias experiências que poderão servir de indicação para maiores análises e investigações Para Sanvicente e Santos 1983 p 53 os critérios de detalhamento do orçamento de vendas são três tempo área geográfica e produto Em seguida é importante que se faça uma previsão por produto e por período levando em consideração o que o mercado pode absorver Essa previsão comercial é fundamental para o sucesso do empreendimento e sua elaboração resulta da síntese de um conjunto de informações que são extraídas das seguintes áreas a Contabilidade análise dos relatórios financeiros e de vendas por períodos anteriores TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES 41 9 OS EFEITOS DO ORÇAMENTO NAS PESSOAS Quando se trata de aplicar os orçamentos para a sua execução muitas vezes nos deparamos com situações que necessitam avaliações sob a ótica comportamental Podem surgir erros no processo de elaboração e implantação dos orçamentos em níveis de supervisão E quais seriam suas consequências Para esta análise buscamos a contribuição de Figueiredo e Caggiano 1997 que abordam vários aspectos comportamentais que podem influenciar no processo decisório da gestão das empresas os quais são os seguintes Reação às pressões Geralmente os gestores buscam acompanhar e cumprir as propostas orçamentárias Isso evita situações de manipulação ou escapes de resultados se estes não estão de acordo com os esperados no orçamento Se as pressões orçamentárias forem excessivas por busca de resultados que não estão conseguindo cumprir pode ocorrer desconfiança hostilidade e eventualmente baixa do nível de desempenho como reação aos controles orçamentários Tipicamente podemos dizer que os gestores podem por consequência perder o foco do negócio Um dos problemas que podem gerar esse tipo de hostilidade é o controle dos custos é uma causa comum de tensão entre os gestores geralmente oriunda da pressão de cortar custos Grande ênfase no curto prazo Muitas vezes nos deparamos com a frase iniciarei um empreendimento hoje para ganhar dinheiro amanhã Grande engano Um dos perigos que se depara na organização quando se avalia a efetividade dos gestores na busca dos melhores resultados é a ênfase na lucratividade de curto prazo As medidas tomadas para melhorar a lucratividade de curto prazo podem prejudicar as expectativas de longo prazo da organização b Das estatísticas do departamento de vendas principalmente da análise dos relatórios das vendas individuais ou em grupos de clientes por períodos de entrega dos produtos c Do estudo dos mercados uma expectativa realística só pode ser determinada se o mercado responder através da sua capacidade em absorver seus produtos UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 42 Por quê Porque existe a preocupação e a frustração do que vai acontecer em longo prazo se a empresa não atingir de imediato curto prazo os melhores resultados O que pode ocorrer é a busca de aumento no lucro de curto prazo utilizando medidas para diminuir os gastos como a redução das despesas com pesquisa e desenvolvimento ou não cumprir a previsão de gastos com os padrões adequados de manutenção que poderão ser prejudiciais à empresa em longo prazo Podemos assim chamar de economia insensata Não se podem cortar recursos de pesquisas e desenvolvimento colocandose em risco a oferta de novidades da empresa no mercado Má qualidade das decisões do executivo principal Se o executivo da empresa possuir excessiva confiabilidade no desempenho da empresa em lucratividade apenas por confiar nos relatórios orçamentários pode também afetar a qualidade das decisões realizadas pelo mesmo Desta forma ele esquece que a empresa está inserida no sistema empresa que estudamos no Tópico 1 desta unidade Se a competência gerencial dos gestores se baseia somente na lucratividade de sua respectiva empresa podem surgir daí erros sérios de julgamento O gestor precisa conhecer o mercado Má qualidade da comunicação Quando se adota o estilo de gestão autoritária de liderança podem surgir atitudes negativas contra os objetivos da organização levando à falsificação dos resultados orçamentários e à falta de boa vontade para transmitir informações Por quê A pressão psicológica e o estilo autoritário podem levar à elaboração de um orçamento de receitas de vendas com valores inferiores e ao aumento da previsão dos gastos Se em ambos os casos ocorrer o inverso poderão ocorrer premiações indevidas pondo em risco a própria sobrevivência dos gestores Quando um comportamento negativo prevalece numa organização que pratica o modelo de administração autoritária pode acontecer que informações necessárias para a tomada de decisão não sejam transmitidas adequadamente aos gestores ou que nem sejam transmitidas A reação imediata dos superiores de primeira linha ou escalão pode ser a imposição de controles mais rígidos o que apenas reforça as atitudes negativas por parte dos subordinados levandoos a transmitir informações menos reais e úteis É o popular salvese quem puder ou vou cuidar do meu emprego O progressivo endurecimento dos padrões administrativos pode resultar numa crescente deterioração do fluxo de informações invalidando essas informações e tornandoas inviáveis para a tomada de decisões Qualquer relutância por parte dos gestores em comunicar informações é um sério impedimento à eficiência com a qual as decisões de planejamento e controle precisam ser tomadas TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES 43 Departamentos excessivamente centrados em si mesmos Quando se elabora um orçamento por áreas de responsabilidades os chamados centros de custos pode ocorrer que a mensuração e a comparação do desempenho estejam concentradas totalmente no gestor em seu próprio departamento Esse tipo de tendência de centralização egoística obscurece a importância do relacionamento entre todos os departamentos sendo que muitas vezes o gestor esquece que o resultado global da empresa é o resultado total de cada departamento individual As questões interdepartamentais são muitas vezes ignoradas ou vistas de maneira rápida com a finalidade de otimizar o resultado departamental UNI Em outras palavras Desta área cuido eu você cuida da sua área e ponto final O resultado pode ser catastrófico Limitação à iniciativa Existem aspectos do planejamento e do controle orçamentário que quando implementados na organização podem muitas vezes resultar na total supressão das oportunidades do exercício da iniciativa pessoal O gestor acaba perdendo com isso a livre iniciativa de tomar atitudes criar liderar e ter motivação Os orçamentos muitas vezes são camisasdeforça que desencorajam os gestores de se desviarem das previsões orçamentárias mesmo quando fatores internos ou externos da empresa podem indicar que ações individuais podem e devem ser desenvolvidas para melhorar os resultados da empresa Desvios no orçamento O processo de se estabelecer metas orçamentárias pode ser chamado de processo de fazer julgamentos subjetivos pessoais ou particulares e como resultado disso as tendências ao surgimento de desvios são inevitáveis de uma forma consciente ou inconsciente Os gestores podem aumentar as expectativas das receitas e reduzir custos quando estabelecem as metas orçamentárias e assegurar que sejam mais facilmente atingidas Desta forma a introdução dos chamados desvios UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 44 conscientes é uma tentativa deliberada de assegurar que seu desempenho como gestor será mais bem avaliado A utilização dos chamados desvios dentro das estimativas dos padrões orçamentários é um exemplo típico de resposta individual às pressões da organização Exemplificando se um vendedor estiver se sentindo ameaçado com a possibilidade de sofrer algum tipo de punição por falta de promoção em cargos e salários ou redução das bonificações de vendas como resultado de previsões exageradas de vendas ele pode julgar necessário que é melhor para ele não fazer previsões otimistas das expectativas de vendas em sua área Caso contrário se o seu desempenho for avaliado em termos do quanto ele consegue melhorar as metas orçamentárias a tendência será de fazer previsões pessimistas das vendas para que melhores resultados sejam alcançados em relação ao previsto 10 VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO ORÇAMENTO O orçamento auxilia na coordenação e sintonia das ações pertinentes às diferentes áreas de acordo com os objetivos da empresa Neste sentido as principais vantagens do sistema orçamentário segundo Sanvicente e Santos 1983 p 2324 são as seguintes a A existência e a utilização do sistema exigem que sejam concretamente fixados objetivos e políticas para a empresa e suas unidades Através da sistematização do processo de planejamento e controle graças ao uso de orçamentos isto introduz o hábito do exame prévio e cuidadoso de todos os fatores antes da tomada de decisões importantes além de obrigar a administração da empresa a dedicar atenção adequada e oportuna aos efeitos eventualmente causados pelo surgimento de novas condições externas b Por meio de uma integração de diversos orçamentos parciais num orçamento global ou seja para as operações de toda a empresa em dado período este sistema de planejamento força todos os membros da administração a fazerem planos de acordo com os planos de outras unidades da empresa aumentando o seu grau de participação na fixação de objetivos mesmo que não sejam os mais altos objetivos da empresa mas sim na medida do alcance de sua autoridade c Obriga os administradores a quantificarem e datarem as atividades pelas quais serão responsáveis em lugar de se limitarem a compromissos com metas ou alvos vagos e imprecisos d Reduz o envolvimento dos altos administradores com as operações diárias através da delegação de poderes e de autoridade que se refletem nos orçamentos das diferentes unidades operacionais e Identifica os pontos de eficiência ou ineficiência no desempenho das unidades da empresa e permite acompanhar em que termos está havendo progresso no sentido da consecução dos objetivos gerais e parciais da empresa f Finalmente a preparação de um orçamento para toda a empresa tende a melhorar a utilização dos recursos a ela disponíveis bem como ajustálos às atividades consideradas prioritárias para que sejam alcançados os seus objetivos TÓPICO 2 TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES 45 FIGURA 10 FLUXO DO ORÇAMENTO GLOBAL Orçamento de caixa Balanço Patrimonial Orçado Orçamento de Capital Orçamento Financeiro Orçamento Operacional Orçamento do Estoque Final Orçamento dos Custos de Materiais Diretos Orçamento dos Custos de Materiais Diretos Orçamento dos Custos de Materiais Diretos Orçamento de VendasReceitas Orçamento de Fabricação Orçamento do Custos dos Produtos Vendidos Demonstração de Resultado Orçado Orçamento das Despesas Pesquisa e Desenvolvimento Vendas e Marketing Distribuição Administração Outros FONTE Nascimento Reginato 2009 p 158 Podemos observar a sistemática de um modelo de orçamento que pode ser adaptado a qualquer unidade de negócio ressalvandose o orçamento de fabricação que não se aplica às empresas do ramo comercial e nem de prestação de serviços O orçamento iniciase com a previsão de vendas que está vinculada ao orçamento do estoque final orçamento de fabricação e orçamento das despesas Por sua vez o orçamento de fabricação tem relação com o orçamento dos custos de materiais diretos e por conseguinte tem o seu reflexo no orçamento do custo dos produtos vendidos Tudo isso está relacionado com o orçamento operacional da empresa pois se devem prever a partir das receitas de vendas todos os gastos operacionais que a empresa possa ter de acordo com a demanda do mercado Por final existe o orçamento financeiro que vai apresentar todo Todos os setores da empresa devem estar envolvidos na elaboração do orçamento cabendo ao setor de orçamento orientar fornecer e consolidar as informações fornecidas pelos outros departamentos como demonstra a figura a seguir UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO 46 o resultado da movimentação acima descrita e as informações são extraídas com o uso da demonstração de resultado orçada do orçamento de capital do balanço patrimonial orçado e do orçamento de caixa Isto comprova a facilidade e sistematização das informações do orçamento Todavia os autores Sanvincente e Santos 1983 p 2425 também explicitam algumas limitações do processo orçamentário que precisam ser superadas tais como a Os dados contidos no orçamento não passam de estimativas estando assim sujeitos a erros maiores ou menores segundo a sofisticação do processo de estimação e a própria incerteza inerente ao ramo de operações da empresa Entretanto se a finalidade é planejar nada pode ser feito para eliminar inteiramente qualquer margem de erro Afinal de contas é melhor planejar com consciência do erro que possa estar sendo cometido do que simplesmente admitir o futuro como incerto e não fazer preparativos para enfrentálo b O custo do sistema É claro que esta técnica não pode ser usada com a mesma intensidade e complexidade por empresas de todos os tamanhos ou seja nem todas as empresas contam com os recursos necessários para contratar pessoal especializado em supervisão de orçamentos e desviar tempo do pessoal de linha para planejar e elaborar orçamentos c O uso de um sistema desta natureza ajustase melhor a uma dada filosofia e a um certo estilo de administração com participação que talvez não sejam aceitáveis em algumas empresas Na empresa com administração de caráter excessivamente autoritário não recomendamos o emprego desta técnica em suas ramificações de controle e responsabilidade Planejar e controlar é sempre bom em nossa opinião mas sem a correspondente delegação de autoridade e responsabilidade o uso desta técnica acabará por transformarse mais em um exercício dispendioso do que em uma forma de administrar mais racionalmente os recursos da empresa 47 RESUMO DO TÓPICO 2 Chegamos ao final do Tópico 2 Vamos fazer uma revisão do que estudamos até agora Os conceitos de orçamentos facilitam a compreensão do que é um orçamento e qual tipo de informação ele pode gerar Devese planejar o orçamento direcionar suas atividades e controlar o seu desempenho ou os seus resultados Planejamento Direção Controle O orçamento estático é baseado na elaboração a partir da determinação de um volume de produção e vendas a ser cumprido e não permite qualquer tipo de ajuste O orçamento flexível permite ajustes que se façam necessários para acompanhar o desempenho e desenvolvimento da economia e do mercado O orçamento de tendências é o tipo de orçamento que ao ser elaborado busca apoio em informações e dados do passado para prever o futuro O orçamento base zero propõe romper com o passado e elaborar todo o processo orçamentário a partir de novos estudos da empresa O sistema de orçamento apresenta de que forma os departamentos interagem entre si e alimentam o sistema de informações para a elaboração das peças orçamentárias Por que prever Essa é uma maneira de compreender que o orçamento serve para identificar se a aplicação realizada em determinado tipo de investimento seja realmente viável Como prever Essa é uma forma de melhor elaborar um orçamento ou seja identificando com qual tipo de produtos a empresa possa alcançar o melhor resultado utilizandose do carrochefe das vendas O efeito do orçamento nas pessoas permite identificar os aspectos comportamentais que podem influenciar os gerentes ou gestores e levar a empresa ao sucesso ou ao fracasso dependendo do nível do efeito que o orçamento possa exercer Os aspectos comportamentais que influenciam no processo decisório da gestão das empresas são reação às pressões grande ênfase no curto prazo má qualidade das decisões do executivo principal má qualidade da comunicação departamentos excessivamente centrados em si mesmos limitação à iniciativa desvios no orçamento 48 1 De que forma se pode conceituar um orçamento 2 O que significa orçar 3 Qual é o papel do planejamento na elaboração de um orçamento 4 Qual é o papel da direção na elaboração de um orçamento 5 Qual é o papel do controle na elaboração de um orçamento 6 Com as suas próprias palavras explique o que é o orçamento estático 7 Com as suas próprias palavras explique o que é o orçamento flexível 8 Com as suas próprias palavras explique o que é o orçamento de tendências 9 Com as suas próprias palavras explique o que é o orçamento base zero 10 Que efeitos negativos podem causar quando os gestores enfatizam demasiadamente a lucratividade de curto prazo 11 De acordo com a seguinte frase Quando se elabora um orçamento por áreas de responsabilidades os chamados centros de custos pode ocorrer que a mensuração e a comparação do desempenho estejam concentradas totalmente no gestor em seu próprio departamento Sobre esse assunto assinale a alternativa CORRETA a Desvios no orçamento b Departamentos excessivamente centrados em si mesmos c Limitação à iniciativa d Má qualidade da comunicação 12 Assinale a alternativa que corresponda com a seguinte frase A previsão comercial é fundamental para o sucesso do empreendimento e sua elaboração resulta da síntese de um conjunto de informações que são extraídas das seguintes áreas a Setor de almoxarifado das estatísticas do departamento de vendas do estudo dos mercados b Contabilidade das estatísticas do departamento de compras do estudo da política nacional c Contabilidade das estatísticas do departamento administrativo geral do estudo dos mercados d Contabilidade das estatísticas do departamento de vendas do estudo dos mercados AUTOATIVIDADE 49 TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL UNIDADE 1 1 INTRODUÇÃO Nos Tópicos 1 e 2 desta unidade você estudou a empresa como um sistema os principais tipos de orçamento e os principais aspectos que envolvem a elaboração e aplicação de um processo orçamentário Neste tópico veremos que para a efetiva implantação de um processo orçamentário é necessário que o processo de gestão envolva planejamento execução e controle avaliação das áreas de suas responsabilidades e o envolvimento dos gestores com motivação e empreendedorismo Vamos à busca deste conhecimento 2 PLANO ORÇAMENTÁRIO Quando falamos em plano orçamentário devemos estar atentos ao orçamento e ao processo de gestão como ferramenta para direcionamento das atividades da empresa Os gestores também devem compreender a utilidade das ferramentas orçamentárias e implementálas A mudança da mentalidade para aceitar os princípios fundamentais da elaboração dos orçamentos e implementálos possibilita aos gestores ter condições de criar cenários necessários para prever possíveis acontecimentos na empresa e adequar as ferramentas orçamentárias com essa realidade 21 ORÇAMENTO E PROCESSO DE GESTÃO Quando tratamos de processo de gestão precisamos primeiramente definir o sistema empresa envolvido na elaboração e execução do orçamento empresarial Sabemos que quanto menor for o porte da empresa mais fácil será o acesso das informações por parte do administrador do negócio a partir do profissional responsável pela elaboração do orçamento pois a troca de informações praticamente acontece de forma instantânea 50 UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO Em um processo de gestão a avaliação das áreas de responsabilidades deve ser realizada em concordância com os objetivos da empresa sendo que estes objetivos devem atender às premissas do mercado Por exemplo se a empresa atua no ramo têxtil o objetivo desta empresa é o atendimento do mercado neste segmento Padoveze 2005a p 22 afirma que o processo de gestão tem por finalidade permitir à empresa alcançar resultados dentro de um conjunto coordenado de diretrizes para atingir as metas e os objetivos explicitados na declaração da visão empresarial Feito isso cada área tem sua participação e cada uma delas deve ser avaliada de acordo com suas funções Por exemplo A área financeira deve ser avaliada diariamente para identificar se houve sobra ou falta de caixa conforme as informações que foram geradas da movimentação do setor de contas a receber e a pagar O setor de contas a receber deve avaliar se as cobranças previstas ocorreram com coerência e avaliar os clientes inadimplentes Isso é necessário pois o setor financeiro necessita da previsão de cobrança para programar a entrada de recursos financeiros no caixa O setor de contas a pagar fornece as informações de previsão de pagamentos para o setor financeiro Se ocorrerem distorções de informações pode prejudicar o andamento das atividades do setor financeiro pois as contas a pagar que não estão previstas ocasionam falta de recursos no caixa e possivelmente atrasos na sua liquidação O departamento de vendas deve ser avaliado de acordo com o Orçado x Realizado pois apesar da sinalização que o mercado oferece à empresa uma previsão de vendas errônea coloca em risco a geração de receita e possivelmente a falta de caixa Uma venda prevista e não realizada é um recurso financeiro que deixa de ser registrado no caixa Imagine você fazendo a previsão de uma receita de recursos financeiros para a sua conta corrente pessoal Você com certeza planejará onde investir esse dinheiro Caso isso não ocorra ficará frustrado já que havia uma expectativa de obter um determinado resultado Imagine esta situação acontecendo com uma empresa Uma expectativa frustrada pode colocar em risco toda a credibilidade da empresa perante os subalternos e a sociedade O gestor não acreditará com tanta facilidade nos resultados previstos de um próximo processo orçamentário além de colocar em risco a credibilidade do trabalho do responsável na elaboração do orçamento Mas o que se pode fazer para evitar esse tipo de expectativa frustrada Existe uma maneira que se chama processo decisório É por meio do processo decisório que se tem a oportunidade de utilizar um modelo de gestão centralizado ou descentralizado TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 51 O processo decisório centralizado determina que somente uma pessoa decida e encaminhe todas as atividades inerentes à elaboração do orçamento Mas ao centralizar esta competência para apenas uma pessoa poderão existir dificuldades entre profissionais ou até mesmo setores dificultando a obtenção de informações necessárias à elaboração do orçamento uma vez que não terá o envolvimento de todos no processo Em um processo decisório descentralizado acontece a delegação de responsabilidade e autoridade Isso se chama ACCOUNTABILITY amplamente estudado em Controladoria que consiste na obrigação que têm as pessoas envolvidas no processo decisório e operacional de prestar contas dos resultados obtidos em função das suas responsabilidades vinculadas às suas funções que decorrem da delegação de poder Neste sentido Nakagawa 1994 p 19 diz que sempre que alguém principal delega parte de seu poder ou direitos a outrem agente este assume a responsabilidade de em nome daquele agir de maneira coerente com relação ao objeto da delegação e periodicamente até o final do mandato prestar contas de seus desempenhos e resultados A esta dupla responsabilidade ou seja agir de maneira coerente e prestar contas de desempenhos e resultados dáse o nome de accountability As responsabilidades de cada funcionário da empresa são determinadas em todos os níveis da organização desde o operacional até o estratégico ao mesmo tempo em que são delegados poderes específicos e fornecidos os recursos necessários para o cumprimento das suas atribuições Dentro dessa cadeia de accountability a expectativa será sempre atingir a gestão eficiente e eficaz dos negócios da empresa Todos os envolvidos estarão engajados na consecução dos objetivos e nas metas estabelecidas dentro de seu âmbito de autoridade e responsabilidade Para os níveis de chefia da empresa as responsabilidades de cada cargo estão normalmente explicitadas em descrições das atribuições do cargo que delimitam claramente os níveis e limites de autoridade com detalhamento dos resultados que a empresa espera obter A prestação de contas dos resultados alcançados corresponde à obrigação derivada dessa delegação de autoridade ou seja cada parte envolvida no processo tem uma meta para atingir A expectativa neste nível de delegação de poder autoridade é que os gestores contratados sempre procurarão otimizar os interesses dos acionistas e investidores da empresa além de buscar a sua satisfação pessoal e profissional A responsabilidade accountability como se pode perceber corresponde sempre à obrigação de executar algo e apresentar resultados que decorrem da autoridade delegada e somente são quitadas com a prestação de contas dos mesmos 52 UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO A autoridade é a base fundamental da delegação de poder e a responsabilidade corresponde ao compromisso e obrigação que a pessoa envolvida deve ter com um desempenho eficiente e eficaz Portanto responsabilidade é a obrigação que o executor tem de realizar as atividades e prestar contas dos resultados obtidos A autoridade pode ser delegada mas a responsabilidade não porque a responsabilidade dos resultados obtidos é única e exclusivamente atribuição das pessoas envolvidas na delegação de autoridade Conforme Perez Júnior Pestana e Franco 1995 p 3334 o conceito de autoridade e responsabilidade na gestão de negócios das empresas pode ser esclarecido utilizando uma cadeia de accountability conforme exposto no quadro a seguir QUADRO 1 CADEIA DE ACCOUNTABILITY 1 Responsabilidade e Autoridade Agente Assume a Responsabilidade de Delega a Autoridade Acionista Majoritário Eleger o Conselho de Administração da entidade Ao Conselho de Administração para administrar o negócio e nomear a diretoria da entidade Conselho de Administração Gerir o negócio e nomear a diretoria da entidade À diretoria da entidade para dirigir as atividades do negócio e contratar a gerência Diretoria Dirigir o negócio e contratar a gerência À gerência para gerenciar o negócio e contratar supervisores e assistentes Gerência Gerenciar as atividades do negócio e contratar supervisores e assistentes Aos supervisores e assistentes para executar as operações do negócio 2 Prestação de Contas Agente Executa Reporta Supervisores e assistentes As atividades operacionais do negócio À gerência o resultado de suas atividades através de documentos e relatórios Gerência O gerenciamento do negócio À diretoria o resultado de suas atividades através de relatórios gerenciais Diretoria A direção do negócio Ao Conselho de Administração o resultado de suas atividades através das demonstrações contábeis e dos relatórios gerenciais Conselho de Administração A administração do negócio Aos acionistas majoritários e minoritários o resultado de suas atividades através das demonstrações contábeis e do relatório da administração FONTE Perez Junior Pestana Franco 1995 p 3334 TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 53 O quadro anterior apresenta uma noção da delegação de autoridade e cobranças de responsabilidade Crozatti apud PADOVEZE 2005a p 21 estabelece que O modelo de gestão ideal deve ser estruturado considerandose os seguintes aspectos o processo de gestão do sistema empresa planejamento execução controle a avaliação das áreas de suas responsabilidades o processo decisório centralização ou descentralização o comportamento dos gestores motivação empreendedores Esse autor aborda sobre a importância do comportamento dos gestores e afirma que existem dois fatores importantes que são a motivação e o empreendedorismo A motivação tem relação com a satisfação pessoal e envolve diversos fatores inclusive pessoais e familiares durante a sua vida cotidiana UNI A motivação deve estar sempre presente O gestor deve estar motivado e não pode ser desmotivado por causa das pressões exercidas de seus superiores em busca de resultados A inovação é a constante busca de novos valores profissionais e de resultados e está vinculada com o perfil empreendedor No processo de gestão temse a necessidade de estar sempre inovando UNI Ser um gestor empreendedor é administrar a empresa como se fosse sua Como vimos até agora ter motivação e ser empreendedor são qualidades importantes para o gestor que pretende alcançar o sucesso empresarial ou mesmo em outras áreas de sua vida 54 UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO É fundamental no processo de gestão que os profissionais envolvidos estejam motivados e que tenham o espírito empreendedor para que a empresa alcance os resultados almejados Conforme Padoveze 2005a p 22 o modelo de gestão é produto do subsistema institucional e pode ser definido como o conjunto de normas e princípios que devem orientar os gestores na escolha das melhores alternativas para levar a empresa a cumprir sua missão com eficácia O processo de gestão tem relação com PLANEJAMENTO EXECUÇÃO CONTROLE Assim Padoveze 2005a p 22 afirma que O processo de gestão não se limita ao planejamento iniciase a partir deste e incorpora todas as etapas da execução das atividades bem como do controle da execução destas O controle por sua vez não se limita a eventos passados mas deve permitir controles antecedentes e posteriores aos eventos realizados IMPORTANTE É possível perceber que PLANEJAMENTO EXECUÇÃO CONTROLE tem relação com Accountability A delegação da autoridade e a responsabilidade de apresentar os melhores resultados contribuem na elaboração do modelo de gestão e na elaboração e implantação do orçamento empresarial 22 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO SISTEMA DE ORÇAMENTOS A execução das ferramentas do orçamento empresarial compreende os princípios fundamentais do sistema de orçamentos Como o processo orçamentário é formado por pessoas cada membro envolvido responde por diversos estímulos e necessidades que o próprio mercado estabelece e a empresa sistema empresa deve se adequar IMPORTANTE Atualmente os resultados que a empresa obtém interna ou externamente estão relacionados com os estímulos provocados pelas constantes mudanças de mercado TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 55 Segundo Nakagawa 1994 existem alguns princípios fundamentais que refletem os orçamentos e podem ser definidos da seguinte forma a Envolvimento dos gerentes pressupondo que os gerentes venham a aderir à filosofia crenças e valores da empresa este princípio preconiza que os gerentes devam participar ativamente do processo de planejamento e controle da mesma Podese observar que o gestor deve possuir espírito motivacional e perfil de empreendedor conforme foi estudado no item 21 Orçamento e processo de gestão desta unidade b Adaptação organizacional é importante a compatibilidade entre a estrutura organizacional e o processo de tomadas de decisões buscando harmonizar as atividades entre os gestores de cada departamento A estrutura organizacional deve ser suficientemente compatível com o estilo de tomada de decisões da empresa As atividades de cada gestor devem fluir de forma satisfatória ao atendimento das necessidades da gestão dos negócios c Contabilidade por áreas de responsabilidades os sistemas de informações gerenciais contendo informações do orçado e do realizado devem ser estruturados por áreas de responsabilidade A elaboração e aprovação dos planos e o controle da execução dos mesmos devem ser atribuídos aos responsáveis de cada área correspondendo à adaptação organizacional Quando estudamos sistema empresa verificamos que cada departamento responde por suas ações contribuindo para a geração do resultado global da empresa A contabilidade por áreas de responsabilidade permite a cada gestor o acompanhamento dos resultados do seu setor como se fosse uma empresa d Orientação para objetivos o sistema de orçamentos deve ser compreensível e objetivo permitindo melhor entendimento dos seus usuários e contribuir para que na elaboração e aprovação dos planos de ação as políticas e diretrizes sejam de acordo com os objetivos da empresa e que possam atingir os resultados de forma satisfatória e Comunicação integral o sistema de orçamentos deve possuir uma linguagem de fácil compreensão pois para verificar a efetiva comunicação das políticas e diretrizes dos planos e objetivos da empresa em todos os níveis de gerência é preciso compatibilizar o sistema de informações o processo de tomada de decisões e a estrutura organizacional Entre outras palavras deve ser acessível a todos pois a pessoa responsável por cada setor possui sua própria percepção e assimilação das informações Se a linguagem for acessível isto facilitará o atendimento das premissas do Accountability f Expectativas realísticas as pessoas buscam desafios para o seu fortalecimento e engrandecimento tanto pessoal quanto profissional Portanto para que os objetivos do sistema de orçamentos sejam motivadores eles precisam ser desafiadores Os padrões de produtividade eficiência fazer algo ou alguma coisa e eficácia fazer essa coisa com bons resultados devem ser elevados mas 56 UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO não impossíveis de serem alcançados Devem ser estabelecidos com base em valores compatíveis com a realidade da empresa e de seu ambiente de acordo com a capacidade do seu pessoal envolvido E permitir também que as pessoas envolvidas possam se sentir úteis de modo que possam contribuir com novas ideias e perspectivas e não trabalhar de forma engessada g Oportunidade Cada etapa do sistema de orçamentos deve possuir um tempo de início e fim de atividades Nada é mais desastroso para a confiabilidade e a eficácia do sistema orçamentário do que o fato de os planos de ação ou relatórios de avaliação de desempenhos chegarem às mãos dos gestores somente após o início das atividades ou muito tempo após seu término É interessante para o gestor de negócios que ele tenha as informações para o processo de decisão no menor tempo possível Com as constantes mudanças nos cenários de mercado tornase necessária uma maior agilidade na tomada de decisões Assim quanto mais rápido as informações forem geradas melhor h Aplicação flexível o sistema de orçamentos é um guia para ações de forma racional e sistematizada mas não pode ser instrumento de dominação O sistema deve permitir correções ajustes revisões de orçamentos revisões de planos e de ações enfim ser flexível Um orçamento que não permite flexibilização poderá inviabilizar o processo decisório i Reconhecimento dos esforços individuais e de grupos os gerentes são contratados com a expectativa de serem empreendedores tomadores de decisões e para mantêlos sempre motivados é preciso reconhecer seus esforços individuais ou em grupos Para isto é necessário que a empresa possua políticas e planos de incentivos adequados e claramente definidos podendo ser por reconhecimento remuneratório ou por promoções Para um profissional estar sempre motivado é importante o reconhecimento dos seus esforços sendo que muitas vezes este reconhecimento está pautado em bônus ou incentivos financeiros j Acompanhamento este princípio reforça o desenvolvimento dos gerentes uma vez que as atividades em execução precisam ser mensuradas avaliadas e controladas com vistas a três objetivos 1 no caso de desempenho inferior dar início a ações corretivas e de ajustes necessários incluindose também o preparo e treinamento de pessoal 2 no caso de desempenho favorável reconhecêlo e permitir a transferência do conhecimento aos gerentes de outras áreas inclusive com promoção de políticas de premiação e vantagens com foco no negócio do empreendimento e 3 aperfeiçoar o próprio processo de tomada de decisões pois melhorias sempre serão possíveis se todos estiverem engajados e direcionados para o objetivo principal da empresa com utilização das ferramentas orçamentárias No acompanhamento de resultados devese estar atento para que os mesmos sejam assimilados pelos gestores de forma a promover as melhorias necessárias TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 57 23 CRIAÇÃO DE NOVAS MENTALIDADES Quando falamos em novas mentalidades devemos estar focados na melhoria contínua dos processos estando em consonância com a elaboração dos orçamentos Ao se implantar um projeto desse nível os gestores devem estar aptos a aceitar e por em prática as novas filosofias novas mentalidades Geralmente nas empresas as atividades funcionam ao estilo topdown Se as mudanças partem de cima do topo da administração os demais funcionários assimilam e acatam mas não incorporam uma nova mentalidade É fundamental ressaltar que não serão bemsucedidas as mudanças propostas com as filosofias orçamentárias se não ocorrer a incorporação de uma nova cultura orçamentária Sanvicente e Santos 1983 p 28 afirmam que é necessário destacar a educação orçamentária enfatizando o destaque à exigência de um processo simultâneo de educação orçamentária ou de criação dentro da empresa de uma atitude apropriada ao aproveitamento das vantagens do sistema Então o que se entende por educação orçamentária Vamos buscar essa contribuição com os autores Sanvicente e Santos 1983 p 28 que a definem da seguinte forma Entendemos por educação orçamentária um programa de comunicação aos administradores já envolvidos ou que virão a se envolver com o uso do sistema orçamentário de seus benefícios tanto para a empresa quanto para o melhor desempenho de suas tarefas específicas na organização A educação orçamentária está voltada para atender à necessidade de conscientização principalmente dos gestores na mesma linha de comando ou seja conscientizar primeiramente a diretoria ou no caso a gerência É importante que isto aconteça porque é a gerência que dá credibilidade à atuação dos demais gestores De nada adiantaria implantar um orçamento que a diretoria não utiliza nem o valida É importante que a conscientização aconteça no nível dos gestores de escalões mais altos da empresa como diretores ou gerentes para depois envolver os demais cargos subordinados Isso está em concordância com Accountability que estudamos no item 21 deste tópico ATENCAO 58 UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO Outro ponto importante a ser tratado neste tópico tratase da busca de apoio dos entusiastas Mas por que isso Porque esse grupo de profissionais está voltado para mentalidade mais aberta em assimilar e divulgar mudanças E mesmo porque quando os resultados são satisfatórios há maior facilidade em divulgar e convencer os demais grupos de gestores que permanecem de forma cética à mudança cultural dois pontos táticos talvez sejam importantes para melhorar a disposição apresentada pelos administradores para usar o sistema orçamentário 1 na sua implantação é aconselhável iniciar pelas áreas em que estejam concentrados os entusiastas para que os resultados satisfatórios facilitem a aceitação pelas demais 2 é interessante programar contatos diretos entre os administradores de linha e o gerente de orçamentos para que este compreenda melhor as realidades operacionais da empresa e não acabe projetando um sistema orçamentário que não condiga com a situação em que a empresa atua além de poder cercear a liberdade de ação dos administradores ou seja a empresa acabará sendo tão bem controlada que ficará afogada em relatórios podendo até mesmo vir a perder oportunidades legítimas de lucro SANVICENTE SANTOS 1983 p 28 Ainda de acordo com o autor outra forma de melhorar o nível de comunicação interna na empresa é estabelecer formas de contato entre o responsável pela elaboração dos orçamentos e as diversas áreas da empresa Isso facilita o desenvolvimento das atividades e minimiza os impactos negativos gerados por qualquer falta de acesso do gestor orçamentário às situações que tenham certa influência no processo das atividades É fundamental que o responsável pelo processo da elaboração dos orçamentos tenha acesso a todas as áreas da empresa e que conheça a realidade de mercado pois isso pode afetar os resultados propostos no processo orçamentário Estudamos esses fatores internos e externos que podem afetar os resultados da empresa no Tópico 1 Sistema empresa desta unidade ATENCAO 24 ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE ORÇAMENTOS À ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Para o sistema de orçamentos alcançar o sucesso na empresa e ser reconhecido como uma ferramenta útil à gestão de negócios é importante que a empresa adote uma estrutura organizacional que seja de fácil visualização em um organograma O organograma apresenta a estrutura das funções da empresa e possibilita identificar todos os envolvidos neste processo TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 59 UNI O estudo do organograma é tema da área de controladoria Sanvicente e Santos 1983 p 28 afirmam que Planejamento e controle as atividades administrativas particularmente favorecidas pelo uso de um sistema orçamentário pressupõem também a designação de níveis de autoridade e de responsabilidade pelas decisões além de medidas necessárias para que sejam alcançados os objetivos da empresa Estes níveis de autoridade e responsabilidade devem apresentarse na estrutura organizacional de forma simples objetiva e permitir a identificação de quais são as pessoas responsáveis em cada setor da empresa Desta forma torna se mais acessível o contato com os profissionais além de facilitar a comunicação interna Conforme Sanvicente e Santos 1983 p 29 essa designação de autoridade e responsabilidade qualquer que seja o critério adotado produto função ou região é o que chamamos de estrutura organizacional da empresa Não importa qual o nível de implantação do sistema de orçamento se este está sendo implantado por tipos de produtos ou por nível de mercados regionais dentre outros Mas o importante é poder identificar os responsáveis em cada segmento Tais orçamentos devem indicar o que deve ser feito como e quando para que sejam devidamente alcançados os objetivos de desempenho da empresa também devem identificar indivíduos específicos que possam ser posteriormente responsabilizados ou que prestem contas de desempenhos efetivos considerados satisfatórios ou não SANVICENTE SANTOS 1983 p 29 Esta é uma premissa importante no processo orçamentário identificar o responsável de cada setor ou área envolvida acompanhar o processo do seu desempenho e por conseguinte reconhecer esses responsáveis pelo bom desempenho ou cobrar melhorias nos resultados em momentos oportunos Não podemos esquecer que toda a elaboração das peças orçamentárias tem por base a contabilidade como fonte dos dados A fonte de dados para o controle é a contabilidade SANVICENTE SANTOS 1983 p 29 60 UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO IMPORTANTE É a contabilidade que fornece os dados para a elaboração das fontes de informações no sistema orçamentário É na estrutura organizacional no organograma que se identificam quem são os responsáveis por cada áreasetor para facilmente premiar ou cobrar melhores resultados LEITURA COMPLEMENTAR A NOVA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL As impressoras 3D permitem que qualquer pessoa possa reproduzir o que quiser de eletrodomésticos a carros quando e na hora que desejar Saiba como isso vai mudar radicalmente a produção e a forma de fazer negócios Saiba como funciona a impressora 3D Em Campinas no interior de São Paulo um grupo de cientistas brasileiros trabalha no desenvolvimento de uma impressora diferente No lugar de cartuchos de tinta a máquina utiliza célulastronco e em vez de páginas e fotos ela imprime órgãos humanos Não se trata de um filme de ficção científica mas sim de um trabalho em estágio avançado que é conduzido pelo Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer CTI instituição ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia em parceria com universidades americanas A meta dos estudos é imprimir um rim TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 61 Os cientistas envolvidos na empreitada são categóricos ao afirmar que a tecnologia usada no projeto já permite reproduzir artificialmente órgãos de seres humanos No entanto ainda será necessário esperar um bom tempo até que partes do nosso corpo reproduzidas por essas máquinas sejam usadas em pessoas Falta realizar uma série de testes antes de se produzir um órgão vivo afirma o cientista Jorge Vicente Lopes da Silva chefe da divisão de tecnologias tridimensionais do CTI Deve demorar cerca de 30 anos para termos resultados práticos diz Bemvindo ao mundo da impressão 3D A experiência do CTI é apenas uma amostra de um processo recente que promete revolucionar o sistema de produção industrial como hoje conhecemos Isso porque a mesma tecnologia testada na impressão de órgãos e que ainda pode parecer algo que tem mais a ver com a ficção científica do que com o mundo real já começa a ser adotada por empresas de todos os portes em diferentes países inclusive no Brasil para fabricar produtos em plástico metal e até titânio Da mesma forma que uma impressora tradicional esses equipamentos em terceira dimensão fazem reproduções a partir de um arquivo de computador A diferença está no resultado Impressora de órgãos o cientista Jorge Vicente Lopes da Silva do CTI e uma prótese reproduzida A nova geração de aparelhos imprime objetos funcionais iguais aos fabricados nas linhas de produção industriais e com praticamente os mesmos materiais No fundo é como ter uma fábrica particular na sua casa ou na mesa do seu escritório Em outras palavras o avanço proporcionado pela tecnologia 3D deve representar para o século XXI um efeito transformador semelhante ao 62 UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO provocado pela Revolução Industrial do final do século XVIII que tornou viável a fabricação em massa criou a produção em escala que permitiu o barateamento do preço das mercadorias e transformou a economia capitalista A diferença é que agora a nova tecnologia de produção trilha uma direção exatamente oposta A manufatura em larga escala dá lugar aos produtos personalizados e exclusivos feitos sob medida ao gosto do freguês O conceito em que a impressão 3D está baseada é o da manufatura aditiva como se diz na linguagem técnica Nela os objetos são formados a partir da deposição de material em camadas na quantidade necessária É bem distinto do processo tradicional chamado de subtrativo no qual a fabricação se dá por meio do corte da deformação ou do desgaste dos materiais O novo método é mais eficiente no uso das matériasprimas e permite a produção em baixa escala sem aumento de custos Por isso ele sempre foi a opção natural para a fabricação de protótipos Mas a novidade agora é que essas fábricas particulares já não estão mais restritas à criação de modelos Hoje o consumidor comum pode comprar diversos produtos impressos como luminárias e relógios de parede E no futuro as prateleiras das lojas estarão forradas das mais diversas mercadorias impressas desde peças para automóveis e eletrodomésticos até partes de aeronaves À primeira vista isso pode parecer um devaneio futurista mas não é Tratase de uma revolução que já começou e avança rapidamente como indica uma pesquisa feita pela consultoria americana Wohlers Associates O estudo constata que cerca de 20 dos objetos feitos com impressoras 3D no mundo são produtos acabados prontos para a comercialização e não apenas protótipos Preço acessível o equipamento da Maker Bot custa US 13 mil A empresa já vendeu cinco mil máquinas desde 2009 das quais 200 para o Brasil Até 2020 essa participação deve subir para 50 Diante desse cenário surge a pergunta as impressoras 3D serão capazes de substituir o tradicional processo industrial Ou seja as empresas vão aposentar o processo de produção atual TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 63 Não necessariamente Ao que tudo indica os dois modelos vão coexistir e serão adotados conforme demandas específicas das companhias e dos consumidores É pouco provável por exemplo que uma montadora fabrique toda a sua linha de carros com impressoras 3D Mas é perfeitamente possível imaginar que se possa desenvolver um veículo customizado destinado a um público específico Nesse sentido o processo de impressão 3D cai como uma luva para atender com rapidez e custos menores à demanda por personalização do consumo O aspecto fundamental a se observar é que essa inovação vai mudar as bases sobre a qual o sistema industrial se desenvolveu tão ou mais importante que fabricar mercadorias será o desenvolvimento da ideia de um produto Como exemplo pense que um pequeno empreendedor que hoje não tem condições financeiras de fabricar em larga escala uma linha de móveis poderá criar e comercializar o arquivo de impressão de poltronas e sofás com design próprio O consumidor por sua vez vai baixar esse programa pela internet como hoje se faz com os downloads de música e mandar imprimir o móvel Se essa é uma situação que veremos daqui muito em breve existem companhias que já entenderam o recado e estão dando um passo à frente da concorrência A brasileira Itautec fabricante de equipamentos de informática e caixas eletrônicos controlada pelo grupo Itaúsa vê um futuro de ouro para as impressoras 3D A empresa passou a produzir nelas os terminais de 64 UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO autoatendimento que são enviados para os clientes homologarem Assim as partes plásticas dos caixas eletrônicos como painel e carcaça são feitas nos equipamentos de terceira dimensão e montadas posteriormente O cliente geralmente um banco nem fica sabendo que o terminal que recebeu para aprovar é fruto de uma impressora 3D tamanha a semelhança com as máquinas convencionais Antes tínhamos de produzir um molde mandar para a fábrica e esperar para ver se estava tudo certo diz Ronaldo Marques gerente de desenvolvimento mecânico e design da Itautec Agora o projetista da mesa dele manda a peça para a impressora e em algumas horas temos o produto nas mãos Com isso processos que demoravam um ano para ser concluídos passaram a ser finalizados em questão de dois ou três meses Os caixas eletrônicos da Itautec poderiam perfeitamente ser usados para o atendimento ao público Só não o são porque em larga escala o sistema tradicional ainda é mais barato O avanço da nova tecnologia está permitindo que peças cada vez mais sofisticadas e resistentes sejam produzidas em qualquer tipo de material seja plástico seja metal ou madeira A GM por exemplo utiliza o 3D para fazer protótipos de peças mecânicas e partes da lataria dos veículos Seria possível utilizarmos nos carros que vão para o mercado peças totalmente impressas em 3D diz Dúlio Freitas gerente da área de montagem de protótipos da GM Mas por uma questão de escala isso não é viável economicamente Uma das experiências mais avançadas até hoje na área automotiva foi feita no Canadá pela Kor Ecologic empresa especializada em produtos ecológicos A companhia desenvolveu um carroconceito totalmente fabricado por impressoras 3D Até os vidros do automóvel foram impressos Batizado de Urbee o veículo transporta duas pessoas e possui motor híbrido que funciona com gasolina ou eletricidade Ele chega a uma velocidade de 160 kmh e faz 88 quilômetros com um litro de combustível O plano da Kor Ecologic é lançar o carro comercialmente até 2014 A indústria aeronáutica também está de olho na inovação 3D A companhia europeia Eads responsável pela fabricação dos aviões Airbus utiliza atualmente essas novas impressoras de terceira dimensão na produção de protótipos de peças para suas aeronaves Mas no futuro a expectativa é a de imprimir uma asa inteira de um avião nesses equipamentos TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 65 O uso dos equipamentos no caso desse setor da indústria proporciona uma enorme economia Isso porque para produzir uma peça de titânio pelo sistema tradicional a partir de um bloco sólido há uma perda de até 90 do material bruto Com a impressão 3D o desperdício é zero Um aspecto que deve encorajar empresas de todos os setores a pensar em projetos mais ambiciosos nesse campo é o fato de o valor unitário das impressoras 3D estar em queda Dessa maneira os aparelhos estão se tornando acessíveis a praticamente qualquer microempresa ou pessoa física Uma versão para uso doméstico de uma impressora 3D da companhia americana Maker Bot Industries por exemplo custa menos de US 13 mil Pesquisas no Brasil várias universidades desenvolvem estudos para aperfeiçoar e baratear as impressoras de terceira dimensão criando diferentes aplicações para esses equipamentos Fundada em 2009 a empresa já comercializou aproximadamente cinco mil equipamentos do gênero dos quais 200 no Brasil Queríamos uma impressora 3D mas eram muito caras Então construímos a nossa diz o americano Bre Pettis um dos fundadores da Maker Bot Agora nosso objetivo é fazer com que todos possam ter uma As máquinas da Maker Bot são vendidas em kits para serem montados pelos compradores O modelo de negócios adotado é semelhante ao utilizado nos softwares livres como o sistema operacional Linux A ideia é de que o desenvolvimento da impressora seja feito de forma colaborativa entre todos os usuários pela internet Chegará um momento segundo Pettis em que as impressoras 3D estarão tão presentes na vida das pessoas que elas se tornarão comuns assim como os aparelhos convencionais de hoje Vai ser interessante ver como a indústria reagirá ao fato de cada vez mais pessoas em vez de comprar produtos optarem por fazê los em casa diz Pettis O cenário descrito pelo executivo já existe e está disponível 66 UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO também para os brasileiros Há empresas que prestam serviços de impressão 3D para o consumidor comum num modelo semelhante ao das gráficas rápidas Uma delas é a Shapeways companhia criada nos EUA pela Philips que fabrica objetos em diversos materiais como o metal O consumidor envia pela internet um arquivo digital com o desenho do objeto e determina as cores que devem ser utilizadas Depois de pronta a mercadoria é entregue pelo correio inclusive no Brasil Atualmente a Shapeways imprime cerca de dez mil objetos por mês como cubos mágicos brincos anéis e telefones Outra empresa que realiza um serviço parecido é a americana Digital Forming especializada na customização de celulares Em parceria com operadoras de telecomunicações americanas a Digital Forming vende carcaças de telefones personalizadas pelos consumidores Como se vê a revolução provocada pelas impressoras 3D já começa a transformar os negócios Ainda é preciso no entanto avançar alguns passos para o sistema se popularizar de vez Reduzir o preço é crucial nesse quesito É sobre essa questão que diversos engenheiros e cientistas ao redor do mundo estão quebrando a cabeça neste momento Um deles é o professor de engenharia Waldemir Lira da Universidade Federal do ABC em São Paulo Ele está trabalhando no desenvolvimento de uma impressora que utiliza insumos mais baratos que o plástico ABS material muito presente nas impressoras 3D mas que pesa no bolso Não há quem domine por completo essa tecnologia atualmente afirma Lira Por isso as possibilidades são enormes para qualquer inventor TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 67 Evolução há dez anos as máquinas eram grandes e custavam fortunas o que restringia seu uso a grandes empresas O professor Alberto Alvares coordenador do grupo de inovação em automação industrial da Universidade de Brasília também acredita que há um vasto campo a explorar nessa área Por isso resolveu pesquisar funções que vão além da impressão Alvares desenvolveu um scanner 3D a partir de um Kinect videogame da Microsoft que utiliza sensores de movimento no lugar dos controles Com o brinquedo ele consegue digitalizar o rosto de uma pessoa por exemplo e imprimilo em três dimensões em qualquer impressora 3D Com US 700 é possível ter um equipamento que faz a captura de um objeto e o produz instantaneamente diz o pesquisador 68 UNIDADE 1 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SUA IMPLANTAÇÃO Caixa eletrônico a Itautec de Ronaldo Marques imprime terminais de autoatendimento que não devem nada aos modelos convencionais Ele compara o atual estágio dessa tecnologia aos primórdios da computação pessoal A revolução dos computadores também começou nas universidades com gente montando sua própria máquina afirma As iniciativas desenvolvidas pelo setor acadêmico segundo Alvares vão interferir diretamente no mercado a partir do momento em que uma grande empresa se interessar pela fabricação em larga escala desse tipo de equipamento É uma questão de tempo para isso ocorrer diz Ele está certo A HP uma das maiores empresas de tecnologia do mundo fez neste ano uma parceria com a Stratasys fabricante americana de impressoras 3D para vender essas máquinas com sua marca Fernando Lewis da Hp O que essa nova tecnologia possibilita é o desenvolvimento de artigos únicos exclusivos para cada pessoa Inicialmente o produto que custa US 17 mil está sendo comercializado somente na Europa Esse valor certamente vai cair afirma Fernando Lewis vice presidente de imagem e impressão da HP Só não sei precisar em que velocidade esse processo vai acontecer Conhecer de perto os exemplos já aplicados na indústria e antecipar tendências é fundamental para entender como as relações de negócios serão modificadas por essa nova tecnologia Não menos importante é perceber que a revolução deflagrada pelas impressoras 3D está inserida num contexto mais amplo que é o da transição do mundo analógico para o digital Uma das características mais marcantes desse período é a explosão de conteúdo e a valorização do indivíduo Isso significa que apesar de muitas empresas tentarem padronizar o consumo as pessoas querem ser diferentes Todo mundo quer ser reconhecido por seus gostos pessoais afirma Lewis O que a impressão 3D possibilita é o desenvolvimento de artigos únicos feitos exclusivamente para cada indivíduo TÓPICO 3 IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 69 FONTE CAETANO Rodrigo A nova revolução industrial ISTO É DINHEIRO Disponível em httpwwwistoedinheirocombrnoticias60994anovarevolucaoindustrial Acesso em 23 Jan 2012 O objeto é criado no computador por meio de um software de engenhariaPara imprimir basta apertar o botão correspondente como no caso de um texto A impressora recebe o arquivo e começa a construir o objeto camada por camada Caso seja necessário a própria máquina constrói suportes para sustentar a peça A impressora utiliza dois cartuchos um A com plástico geralmente ABS e outro B com o material de suporte O plástico é derretido a uma temperatura de 120 C e depositado em camadas com menos de 1 mm até formar o objeto Quando o objeto estiver pronto basta retirálo da impressora A B 70 RESUMO DO TÓPICO 3 Chegamos ao final do Tópico 3 Vamos fazer uma revisão do que estudamos até agora Os objetivos da empresa deverão atender às premissas do mercado Uma expectativa frustrada pode colocar em risco toda a credibilidade de uma empresa perante os subalternos e a sociedade Para evitar esse tipo de expectativa frustrada existe a ferramenta de processo decisório O processo decisório centralizado tem como vantagem determinar que uma pessoa decida e encaminhe todas as atividades inerentes à elaboração do orçamento Em um processo decisório descentralizado existe a vantagem da delegação de responsabilidade e autoridade Accountability é a obrigação que as pessoas envolvidas no processo decisório e operacional têm de prestar contas dos resultados obtidos em função das suas responsabilidades vinculadas às suas funções e que decorrem da delegação de poder A motivação dos gestores é um fator importante para o sucesso do plano orçamentário O processo de gestão tem relação com PLANEJAMENTO EXECUÇÃO CONTROLE Os princípios fundamentais que refletem os orçamentos são envolvimento dos gerentes adaptação organizacional contabilidade por áreas de responsabilidades orientação para objetivos comunicação integral expectativas realísticas oportunidade aplicação flexível reconhecimento dos esforços individuais e de grupos e acompanhamento A educação orçamentária está voltada para atender à necessidade de conscientizar os gestores na mesma linha de comando principalmente a diretoria ou gerência É fundamental que o responsável pelo processo de elaboração do orçamento tenha acesso a todas as atividades assim como conhecer o mercado em que a empresa atua A estrutura organizacional deve apresentarse de forma clara e objetiva facilitando a identificação das pessoas responsáveis por cada área da empresa 71 1 Em um processo de gestão como deve ser realizada a avaliação das áreas de responsabilidades 2 Qual é o risco de uma expectativa frustrada 3 Qual é a vantagem do processo decisório centralizado 4 Qual é a vantagem do processo decisório descentralizado 5 Defina o que é Accountability 6 O que significa orientação para objetivos 7 O que significa reconhecimento de esforços individuais e de grupos 8 O que se entende por educação orçamentária 9 O que é necessário para o sistema de orçamentos alcançar sucesso 10 Como se comprova a importância do sistema de controle orçamentário na administração moderna 11 Na sua opinião quem faz os orçamentos 12 Explique o que é uma situação imaginável 13 Existem alguns princípios fundamentais que refletem os orçamentos e um deles corresponde à estrutura organizacional deve ser suficientemente compatível com o estilo de tomada de decisões da empresa As atividades de cada gestor devem fluir de forma satisfatória ao atendimento das necessidades da gestão dos negócios Sobre essa informação assinale a alternativa CORRETA a Adaptação organizacional b Contabilidade por áreas de responsabilidades c Orientação para objetivos d Comunicação integral AUTOATIVIDADE 73 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PLANO DE ESTUDOS A partir do estudo desta unidade você estará aptoa a conhecer os princípios fundamentais para a elaboração de um sistema or çamentário identificar quem são os profissionais envolvidos na elaboração dos orça mentos e os cenários inerentes à sua implantação e execução identificar separar e apurar os custos diretos e indiretos em um processo industrial para servir de base orçamentária conhecer como é realizado o planejamento da produção e a sua importân cia para o processo orçamentário aprender o processo de apuração dos custos para utilizar no planejamento orçamentário dos gastos de produção compreender a importância da formação do preço de venda para o orça mento e consequentemente planejar o retorno econômico e financeiro de sejado do investimento Esta unidade está dividida em quatro tópicos No final de cada um deles você encontrará atividades que oa ajudarão a consolidar o seu aprendizado TÓPICO 1 UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL TÓPICO 2 IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS TÓPICO 3 IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 75 TÓPICO 1 UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL UNIDADE 2 1 INTRODUÇÃO Na Unidade 1 vimos o sistema empresa os tipos de orçamentos e a implantação do orçamento empresarial Dando continuidade ao nosso estudo iniciaremos a Unidade 2 conhecendo quais são os aspectos que envolvem a utilização do orçamento Por isso neste tópico estudaremos a importância do controle orçamentário seus limites a comunicação a criação de cenários e o perfil do profissional designado pela empresa para fazer o orçamento E por fim um estudo de caso em que apresentamos o orçamento de vendas de uma empresa 2 IMPORTÂNCIA E VANTAGENS DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO Quando falamos em orçamentos muitas vezes podemos imaginar qual é a sua verdadeira aplicabilidade e utilidade Nesse sentido algumas perguntas são frequentes tais como é viável implantar um sistema orçamentário Qual é o grau do retorno de informações que o mesmo pode fornecer para o gestor Qual é o custo financeiro e de treinamento de pessoal qualificado para a sua implantação De modo geral o controle orçamentário parece ser complexo Mas pode não ser se a equipe selecionada para a sua implantação corresponder à estrutura organizacional da empresa A importância do sistema de controle orçamentário para a administração moderna comprovase facilmente através da notável aceitação que o uso de orçamentos vem alcançando nas últimas décadas apesar de sua complexidade a técnica orçamentária apesar de simples em teoria é de aplicação complexa exige trabalhos de implantação relativamente dispendiosos e não costuma dar resultados plenamente satisfatórios antes de decorridos dois ou três anos de prática constante e de contínuos aperfeiçoamentos PASSARELLI 2004 p 1718 O sistema de controle orçamentário precisa ser claro objetivo e corresponder às necessidades da organização Mas para apresentar um perfeito nível de adequação e corresponder às necessidades dos gestores deve passar por um processo de moldagem para melhor se adequar à estrutura organizacional da empresa A sua utilização é de grande relevância pois empresas que o adotam UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 76 podem ser consideradas bem administradas Conforme Passarelli 2004 p 18 pesquisas recentes conduzidas nos Estados Unidos indicam que 95 das empresas consideradas bem administradas adotam uma ou outra forma de controle orçamentário Um dos problemas enfrentados para um bom controle orçamentário é a falta de profissionais qualificados Passarelli 2004 p 18 aborda que No Brasil assim como em outros países de igual nível de desenvolvimento a restrita difusão do método prendese mais à insuficiência de pessoal técnico realmente habilitado do que à falta de interesse ou a dúvidas quanto à eficiência do método por parte das empresas a larga utilização do controle orçamentário explica se fundamentalmente em razão da constatação de que objetivos e planos bem definidos constituem condição indispensável de sucesso empresarial ao barco que não definiu o seu porto de destino não fixou objetivos e nem delineou rotas nenhum vento será propício Toda empresa deve possuir metas e objetivos caso contrário ficará difícil alcançar o sucesso no mercado O sistema orçamentário contribui para a fixação dessas metas e objetivos e a integração de cada subsistema orçamentário auxilia a gestão de cada unidade de negócio centros de responsabilidades além de possibilitar uma efetiva delegação de poderes pois o alto executivo não interfere nas atividades operacionais delegação de autoridade e cobranças de responsabilidades É fundamental um plano orçamentário para auxiliar o gestor na decisão dos rumos de negócios da empresa sempre percebendo o que ocorre no mercado pois qualquer oscilação refletirá no orçamento da empresa 3 OS LIMITES PARA A ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS É importante observar que não existem apenas vantagens Devese tomar cuidado com o plano orçamentário ele não deve em hipótese alguma ser superestimado Conforme Leone 2000 p 227 Os orçamentos são baseados em estimações Por mais científicas que sejam as análises sabemos que os dados orçamentários serão sempre estimações nesse caso os orçamentos não devem ser seguidos rigidamente Se alguma condição básica de influência direta nas informações orçadas sofrer alteração a administração deve levar em consideração esse fator e tomar as medidas exigidas para correção ou mesmo agir conscientemente fora dos limites orçamentários Uma empresa que não implanta nenhum tipo de ferramenta orçamentária também permanecerá no mercado talvez não tão bem quanto outra que possui o plano orçamentário implantado mas prossegue com suas atividades Enganase quem imagina que um plano orçamentário por si só determina se haverá redução TÓPICO 1 UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 77 de pessoal ou não e muito menos substitui o papel do administrador Somente quem decide são as pessoas se não houver pessoas para a tomada de decisões de nada adianta elaborar um excelente plano orçamentário Portanto a empresa precisa de pessoas sem pessoas não será possível administrar o empreendimento Vejamos o que Passarelli 2004 p 22 diz Não se deve esquecer que o orçamento é um inestimável instrumento de administração mas não deve nunca ser considerado como um substituto do administrador Em outras palavras não pense que você vai reduzir drasticamente o quadro de colaboradores pelo simples fato de passar a adotar o sistema orçamentário em sua empresa O orçamento por si só não administra coisa alguma sendo extremamente dependente de decisões administrativas corretas para o seu efetivo funcionamento Outro ponto limitante para a elaboração dos orçamentos é o risco de projetar algo fora do comum criando situações desconfortáveis perante os demais gestores de cada área ou dos subordinados O orçamento deve ser elaborado com estimativas realistas Vejamos como Passarelli 2004 p 22 contribui neste aspecto Fundamentalmente baseado em previsões o controle orçamentário só pode ser eficiente na medida em que essas estimativas forem criteriosamente desenvolvidas Portanto um constante trabalho de formação e atualização de profissionais aptos a formularem previsões razoavelmente corretas deve ser uma preocupação permanente na empresa Podese com facilidade imaginar o que isso custa em termos de cursos palestras aquisição de publicações periódicas de atualização remuneração condigna dos profissionais comprovadamente mais eficientes etc A constante mudança de mercado também pode ocasionar impactos negativos ou positivos no plano orçamentário Dependendo das tendências ou de acontecimentos repentinos não previstos algumas distorções podem acontecer por isso é importante realizar constantemente revisões e adaptações O orçamento deve ser elaborado e implantado de forma a receber todas e quaisquer adaptações e ajustes necessários durante o exercício social ou seja durante o ano IMPORTANTE Lembrese Orçamento flexível significa a facilidade de adequação à realidade do mercado UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 78 E os números apresentados no plano orçamentário são exatos Não Nunca são exatos o próprio nome orçamento deriva de orçar prever A previsão é apenas uma estimativa é algo que se deseja atingir e podem acontecer algumas frustrações de metas não alcançadas bem como cobranças para que os resultados sejam atingidos Na figura a seguir podemos observar que todas as informações disponíveis envolvendo o processo de previsão na área de vendas deverão ser discutidas em uma Reunião de previsão FIGURA 11 PROCESSO DE PREVISÃO Dados de variável que expliquem as vendas Dados históricos de vendas Informações que expliquem comportamento atípico Tratamento estatístico dos dados de vendas e outras variáveis Informações da conjuntura econômica Informações de clientes Informações de concorrentes Decisões da área comercial Outras informações do mercado Outras informações do mercado Reunião de Previsão Comprometimento das áreas envolvidas Tratamento das informações disponíveis Previsão de vendas FONTE Adaptado de Corrêa e Caon 2002 TÓPICO 1 UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 79 Observando a figura anterior podese verificar que o processo inicial do orçamento se baseia nas seguintes informações 1 Dados variáveis que expliquem as vendas referemse às condições de mercado novos produtos mercado concorrente políticas de incentivo do governo dentre outros 2 Dados históricos de vendas permitem visualizar os cenários passados com o intuito de planejar o cenário futuro pois as tendências falhas ou sucesso ocorridos podem ser aproveitados para planejar o processo orçamentário do próximo período 3 Informações que expliquem comportamento atípico esse comportamento pode ser caracterizado por meio de tendências de moda surgidas por uma onda de sucesso de algum artista ou outro acontecimento que a mídia divulga por exemplo São situações de mercado que podem ser aproveitadas ou não dependendo da avaliação e decisão dos administradores da empresa Os dados dos itens 1 2 e 3 anteriores serão processados e analisados estatisticamente juntamente com outras informações tais como público consumidor concorrência cenário de mercado entre outras Em seguida é realizada uma reunião de vendas com o propósito de estabelecer as metas de desempenho para o próximo exercício social Essas metas de desempenho serão definidas como previsão de vendas IMPORTANTE Lembrese O resultado alcançado é uma aproximação do que foi previsto As variações ocorridas entre o orçado e o realizado devem ser analisadas e avaliadas em reuniões departamentais Todos nós sabemos que as organizações as empresas são formadas por pessoas que têm expectativas frustrações e realizações Em relação ao orçamento não é diferente O sucesso na execução do sistema orçamentário depende de que todas as pessoas envolvidas não importando o nível hierárquico se comprometam com a sua elaboração e acompanhamento O orçamento deve ser aceito pelos gestores ou responsáveis de cada área para que seja implantado e executado com sucesso É fundamental que a alta administração ou seja a direção superior acredite patrocine e colabore com o processo Se assim não ocorrer o mesmo se transformará em um amontoado de papéis e relatórios sem qualquer tipo de utilidade UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 80 4 QUEM FAZ OS ORÇAMENTOS Possivelmente você deve estar se perguntando quem faz os orçamentos No mundo empresarial existe a necessidade do envolvimento de todas as áreas da empresa Já estudamos no tópico de sistema empresa da Unidade 1 que todas as áreas possuem conexão entre si e que o resultado final do empreendimento será o resultado do somatório de todos os departamentos Vejamos o que Passarelli 2004 p 27 aborda parecenos evidente que o controle orçamentário envolve a empresa como um todo exigindo a participação integral de todos os seus funcionários sem distinção de nível ou de área de operação Entretanto como toda atividade complexa abrangendo operações diversificadas o controle orçamentário não pode prescindir de direção e coordenação Conforme você pode perceber devido à complexidade das informações envolvidas mesmo com a interação de todas as atividades sempre há a necessidade de um profissional para a sua direção e coordenação Esse profissional deve ser alguém que tenha conhecimento das atividades da empresa e do mercado Passarelli 2004 p 27 sobre quem faz os orçamentos diz o seguinte Muitas empresas cerca de 55 segundo pesquisadores norte americanos confiam a tarefa de coordenar e dirigir o processo orçamentário diretamente a um dos executivos de primeira linha da área de finanças geralmente o tesoureiro ou o controller Outras empresas preferem designar alguém para a função específica de diretor gerente ou coordenador de orçamentos Outros ainda entendem proveitosa a constituição de uma comissão de orçamentos budget committee geralmente composta de um coordenador de orçamentos o presidente da empresa e mais alguns poucos executivos de primeiro escalão administrativo No Brasil existem muitas empresas multinacionais que adotam as filosofias empresariais da sua empresasede Por consequência muitas dessas filosofias acabam sendo divulgadas e implantadas nas empresas brasileiras UNI Geralmente a coordenação do processo orçamentário fica ao encargo de um dos executivos de primeira linha da área de finanças o tesoureiro ou o controller Em alguns casos criase a função específica de coordenador de orçamentos ou o diretorgerente é quem assume Existem empresas que constituem a comissão de orçamentos budget committee que normalmente é composta por um coordenador de orçamentos o presidente da empresa e mais alguns poucos executivos de primeiro escalão administrativo TÓPICO 1 UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 81 Mas não basta apenas nomear alguém para a função de controle orçamentário se esse profissional não estiver com uma posição de status porque o insucesso é bastante provável Um ponto relevante a ser agora considerado reside no fato de que esse alguém seja ele quem for responsabilizado pelo bom andamento da complexa constelação de funções de controle orçamentário deverá ter uma posição bem planejada dentro do organograma É ponto pacífico que o bom exercício dessa função exige um status elevado na estrutura funcional da empresa PASSARELLI 2004 p 27 Por quê Você deve estar se perguntando Passarelli 2004 p 28 aborda esse assunto com bastante propriedade dizendo que O meticuloso controle inerente ao sistema gera ações muitas vezes interpretadas como indevidas ingerências em negócios alheios invasões de áreas anteriormente consideradas privativas de certos executivos o que costuma gerar ciúmes ressentimentos e outras reações bastante negativas em pessoas particularmente sensíveis a esse tipo de situação Em certos casos alguns gestores não compartilham informações importantes com o coordenador do plano orçamentário e agem como se fossem proprietários da informação mas na verdade não são as informações são da empresa Tais pessoas não compreendem que compartilhar informações é importante para o desenvolvimento da empresa 5 COMUNICAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS Qual é a importância da comunicação Ela tem grande importância O profissional envolvido no processo orçamentário também deve ser a pessoa preparada para comunicar todas as informações aos demais gestores A facilidade da comunicação e habilidade de convencimento são fatores importantes para o seu sucesso Conforme Frezatti 2000 p 66 A confiabilidade das informações geradas pelos relatórios gerenciais é de grande importância e existem evidências empíricas de que quanto mais proliferadas as informações gerenciais maior a chance de questionamento e de diminuição de erros por classificação e alocação contábil por exemplo É necessário ter agilidade na geração das informações e comunicação aos envolvidos no processo pois de nada adianta fornecer informações 100 corretas mas com demasiado atraso Isto poderá provocar frustrações e queixas constantes e prejudicar o andamento das atividades A divulgação das informações mesmo que de forma parcial pode contribuir para colocar os gestores a par da situação econômica e financeira da empresa UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 82 Outro fator importante diz respeito aos questionamentos que podem colocar em dúvida a segurança e a confiabilidade das informações Geralmente determinados questionamentos são elaborados para pessoas erradas e muitas vezes as respostas obtidas não condizem com a necessidade de informação Segundo Frezatti 2000 p 66 em alguns casos observase que as áreas de linha buscam permanentemente a área financeira com a seguinte pergunta se eu aumentar a venda de tal produto o resultado final melhora ou piora Mas seria esse o tipo de pergunta necessário a ser feito Acreditase que não Se existe um plano orçamentário com objetivos e metas claramente definidos não há a necessidade de abrir margem a esses tipos de questionamentos pois um orçamento bem elaborado poderá responder a todas as questões necessárias para o esclarecimento de dúvidas Existem alguns aspectos importantes na comunicação que são os seguintes a Clara definição do que comunicar o que comunicar é fundamental em termos de definição Um mínimo de reflexão é requerido e uma das regras mais importantes e simples consiste em ouvir as pessoas em termos de necessidade e utilidade das informações b Previsibilidade de disponibilidade de relatórios a consistência na disponibilidade das informações é vital para a credibilidade dos instrumentos gerenciais Significa que os relatórios gerenciais estarão disponibilizados mensalmente no 5º dia útil por exemplo A partir daí o processo decisório acomodase às informações e permite às pessoas planejar e trabalhar esperando o feedback no momento adequado A não consistência provoca distorções insegurança em termos de dispor de suporte falta de confiança e mesmo animosidades Certas informações só serão úteis quando disponíveis em dado momento Uma das formas de atender tal necessidade é disponibilizar informações numéricas o mais rápido possível e posteriormente disponibilizar comentários e informações adicionais c Quem recebe o quê a definição de quem recebe o quê na empresa corresponde a algo importante para o próprio autogerenciamento das operações FREZATTI 2000 p 66 A divulgação das informações mesmo que de forma parcial pode contribuir para colocar os gestores a par da situação econômica e financeira da empresa A demora na divulgação de informações é uma queixa entre muitos gestores ATENCAO TÓPICO 1 UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 83 6 CRIAÇÃO DE CENÁRIOS A criação de cenários faz parte de um bom processo orçamentário Mas afinal qual é a finalidade da criação de cenários É importante que ao implantar o plano orçamentário a direção da empresa e os demais envolvidos tenham ciência de que o plano é pautado em situações imagináveis ou previsíveis Uma situação imaginável em um processo orçamentário significa criar cenários que podem ocorrer Para criar os cenários primeiramente devese efetuar uma leitura de como está o ambiente do mercado A construção de cenários é uma etapa posterior à leitura do ambiente O objetivo da construção de cenários é fundamentar as premissas orçamentárias PADOVEZE 2005b p 54 Ao observar o mercado é necessário ter cuidado com o cenário macroeconômico Lembrese no tópico sistema empresa da Unidade 1 estudamos todas as relações externas e internas que têm reflexo nos resultados da empresa Na criação de cenários não pode ser diferente Para elaborar um plano orçamentário o gestor deve observar o ambiente macroeconômico pois é importante saber como o mercado está se comportando Mas de que forma se podem obter os dados para a criação desses cenários Uma das formas é a observação das informações que são divulgadas na mídia como revistas jornais internet televisão rádios e outros meios Os dados para a construção de cenários são os existentes na mídia nas publicações especializadas das associações de classe e entidades governamentais etc devendo ser analisados e transformados em informações que permitam indicar os caminhos mais prováveis a se seguir PADOVEZE 2005b p 55 7 PREMISSAS PARA A ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS Estudados os cenários para a elaboração do plano orçamentário agora podemos verificar os pontos necessários para a sua elaboração As premissas são todas as coisas que antecedem a elaboração do orçamento e acontecem de acordo com o cenário escolhido Conforme Leone 2000 os aspectos inerentes às premissas para a elaboração do plano orçamentário são os seguintes 1 Criação de um setor que se encarregará de implantar o sistema orçamentário 2 Esse setor deverá preparar todos os passos necessários para a instalação do processo UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 84 3 Reuniões com os membros da diretoria para a definição das metas básicas sobre as quais o orçamento será estabelecido Essas metas poderão ser traduzidas resumidamente pelos seguintes pontos a participação no mercado b lucro líquido sobre vendas c retribuição do investimento d assistência aos empregados e ampliação das instalações f novos produtos e retirada de outros 4 Levantamento de dados gerais tais como indicadores econômicos e sociais tendências da indústria na qual a empresa opera e políticas de governo 5 Preparação de manuais de orçamento em que deverão constar os objetivos do orçamento os diversos passos e as técnicas de preparação das estimações 6 Estimativa das vendas em termos quantitativos As quantidades de cada produto a serem vendidas deverão ser analisadas mensalmente por territórios de vendas 7 Estimativas das vendas em termos monetários Os preços de venda deverão ser determinados levandose em conta o mercado Essas estimações poderão ser corrigidas no próprio trabalho de preparação do orçamento depois que todos os custos tenham sido previstos 8 Estimativas das despesas de propaganda e das despesas relacionadas à atividade comercial 9 Estimativas dos estoques da produção em termos quantitativos 10 Estimativas dos materiais a consumir das compras da mão de obra necessária e dos custos indiretos 11 Estimativas das despesas administrativas 12 Estimativas dos gastos de capital aquisição e alienação de ativos permanentes recuperações e manutenção 13 Estimativas das cobranças 14 Estimativas dos pagamentos a fazer com as datas em que deverão ser efetivados 15 Estimativas do fluxo de caixa 16 Preparação da Demonstração de Resultados por período 17 Levantamento dos balanços mensais para conhecimento da situação financeira e patrimonial geral após o decurso de cada período Vejamos um estudo de caso Orçamento da Indústria de Madeiras DAC Ltda A divisão de DACs para piscinas e afins da Indústria de Madeiras DAC Ltda produz dois tipos de Dacs o Dac Largo e o Dac Estreito com suas respectivas especificações códigos diferenciandoos entre si Suas vendas se concentram em três estados São Paulo Rio de Janeiro e Minas Gerais Sua matériaprima TÓPICO 1 UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 85 composta por madeira e tinta é comprada no Sul madeira e em São Paulo tinta A divisão de DACs está iniciando seu orçamento para o ano 20X1 A seguir apresentaremos as projeções para os cinco primeiros meses de 20X1 Estimativa de vendas para os primeiros cinco meses de 20X1 A Indústria de Madeiras DAC Ltda prevê um aumento de 10 no volume de vendas para 20X1 e projeta uma venda para os meses de janeiro a maio de acordo com o histórico das vendas observadas em novembro e dezembro de 20X0 Assim o volume de vendas previsto ficará definido da seguinte forma QUADRO 2 PREVISÃO DO VOLUME DE VENDAS PARA JANEIRO A MAIO DE 20X1 Previsão de Vendas para os meses de janeiro a maio de 20X1 Produto Jan20X1 Fev20X1 Mar20X1 Abr20X1 Mai20X1 DAC Largo 500 520 540 660 590 DAC Estreito 780 640 815 845 760 FONTE O autor O preço previsto para o DAC Largo é de R 25000 e para o DAC Estreito é de R 15000 e o recebimento das vendas efetuadas é realizado com base em três opções 30 à vista 30 em 30 dias e 40 em 60 dias As vendas realizadas nos meses de novembro e dezembro de 20X0 estão demonstradas a seguir QUADRO 3 VENDAS DOS MESES DE NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 20X0 Novembro Dezembro Qtde R Qtde R DAC Largo 405 R 10125000 155 R 3875000 DAC Estreito 605 R 9075000 560 R 8400000 Total R 19200000 R 12275000 FONTE O autor Observe as quantidades e valores dos produtos DAC Largo e DAC Estreito que foram faturados nos meses de novembro e dezembro de 20X0 São os dados reais do faturamento e no processo orçamentário esses meses deverão ser sempre UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 86 QUADRO 4 INSUMOS POR UNIDADE DE PRODUTO Insumos por Unidade de Produto Madeira Tinta lt MOD min DAC Largo 3 0300 12 DAC Estreito 2 0200 6 Custo Unit R R 1400 R 700 R 550 utilizados para realizar a previsão das vendas de janeiro a dezembro do próximo exercício social Padrão de produção e previsão do custo de compra Para produzir o DAC largo e o DAC estreito são necessários os seguintes insumos FONTE O autor Há a necessidade de identificarmos os insumos de produção pois com essas informações contidas no quadro anterior teremos condições de orçar os gastos de produção estoques e fornecedores para o próximo exercício social Políticas de compra e de estoques Compras os materiais diretos são comprados mensalmente de acordo com a necessidade da produção e a política de estoques da empresa O pagamento é efetuado sempre no mês seguinte à compra Estoque de materiais diretos a indústria mantém estoques correspondentes a 15 dias de produção do mês seguinte Vejamos o estoque inicial de materiais diretos para o ano de 20X1 no quadro a seguir QUADRO 5 ESTOQUE INICIAL DE MATERIAL DIRETO Estoque Inicial de Material Direto Qtde R Madeira 860 kg R 2300000 Tinta 850 kg R 760000 Total R 3060000 FONTE O autor TÓPICO 1 UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL 87 Esse estoque de material se faz necessário para manter o giro de estoque em função dos prazos de entrega dos fornecedores por questões logísticas Estoques de produtos acabados a política da empresa para o ano de 20X1 é manter um estoque mínimo referente às vendas do mês seguinte Dessa forma o estoque inicial para 20X1 é o seguinte QUADRO 6 ESTOQUE INICIAL PARA 20X1 Estoque Inicial Qtde Tinta lt MOD min DAC Largo 570 81664000 12 DAC Estreito 760 68293000 6 Soma R 14995700 R 550 FONTE O autor O estoque inicial demonstrado na tabela anterior é o saldo do estoque final do exercício social anterior e portanto poderá ser utilizado para suprir a demanda inicial do novo período Custos indiretos de fabricação Os custos indiretos de fabricação totalizaram R 7000000mês referentes a suprimentos MOI Mão de Obra Indireta encargos sociais energia manutenção seguros e outros Custo de depreciação Os ativos foram depreciados em dezembro de 20X0 a uma quota de R 800000 O custo de depreciação integra o custo indireto de fabricação Despesas administrativas Estimadas mensalmente em R 2000000 com desembolso no próprio mês de registro Despesas de vendas As despesas fixas de venda estão estimadas no valor de R 1500000 mês publicidade institucional salário dos vendedores despesas de viagem etc e a despesa variável de vendas comissão dos vendedores é de 5 do faturamento pagas no próprio mês UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 88 Novos investimentos A empresa planeja adquirir novas máquinas no valor de R 25000000 em janeiro e de R 8000000 em fevereiro O pagamento será no ato da compra e a depreciação destes novos equipamentos será de 10 aa Política de caixa A empresa planeja manter um saldo mínimo de caixa de R 200000 em suas projeções para prevenirse de eventuais imprevistos E em caso de necessidade de recursos poderá ser acessada uma conta garantida aberta em um banco comercial com juros de 15 am Balanço patrimonial da empresa em 311220X0 QUADRO 7 BALANÇO PATRIMONIAL Balanço Patrimonial Ativo 311220X0 Passivo 311220X0 Circulante 50755700 Circulante 12500000 Caixa 200000 Contas a Pagar 12500000 Contas a Receber 32500000 Estoques Mat Prima 3060000 Estoques Prod Acab 14995700 Não Circulante 442500000 Patrimônio Líquido 480755700 Imob Terrenos 45000000 Capital Social 419000000 Imob Prédios e Equip 430000000 Reservas de Lucros 61755700 Deprec Acumulada 32500000 Lucros Acumulados Total do Ativo 493255700 Total do Ativo 493255700 FONTE O autor Com isso você percebe como é importante realizar um levantamento orçamentário de todos os itens dos ativos e passivos da empresa para facilitar a apuração de um Balanço Patrimonial ESTUDOS FUTUROS Na Unidade 3 iremos apurar um balanço patrimonial projetado de acordo com as previsões orçamentárias apresentadas 89 RESUMO DO TÓPICO 1 Chegamos ao final do Tópico 1 desta unidade Vamos fazer uma revisão do que estudamos até agora O uso do sistema de controle orçamentário aumentou nas últimas décadas comprovando sua eficácia nas empresas apesar de sua complexidade Objetivos e planos bem definidos constituem condição indispensável de sucesso empresarial O plano orçamentário não deve em hipótese alguma ser superestimado O orçamento por si só não administra coisa alguma sendo extremamente dependente de decisões administrativas corretas para o seu efetivo funcionamento O controle orçamentário envolve a empresa como um todo exigindo a participação integral de todos os envolvidos sem distinção de nível ou de área de operação A tarefa de coordenar e dirigir o processo orçamentário pode estar relacionada a um dos executivos de primeira linha da área de finanças geralmente o tesoureiro ou o controller a função específica de diretor o gerente ou coordenador de orçamentos Algumas empresas constituem uma comissão de orçamento budget committee geralmente composta de um coordenador de orçamento o presidente da empresa e mais alguns poucos executivos de primeiro escalão administrativo A rapidez na geração das informações é de grande importância para o processo de divulgação dos resultados para os gestores A divulgação das informações mesmo que de forma parcial pode contribuir para deixar os gestores a par da situação econômica e financeira da empresa É importante que ao implantar o plano orçamentário a direção da empresa e os demais envolvidos tenham ciência de que o plano é pautado em situações imagináveis ou previsíveis Para criar os cenários devese efetuar uma leitura sobre o comportamento do mercado 90 AUTOATIVIDADE 1 Como se comprova a importância do sistema de controle orçamentário na administração moderna 2 Quem coordena ou dirige o processo orçamento 3 Explique o que é uma situação imaginável 4 De que forma se podem obter os dados para a construção dos cenários 5 O que são as premissas para a sua elaboração dos orçamentos 6 Apure as vendas realizadas dos meses de novembro e dezembro de 20X0 de acordo com os seguintes dados DAC Largo Novembro Qtde 420 Preço de Venda Unitário R 32000 Dezembro Qtde 160 Preço de Venda Unitário R 32500 DAC Estreito Novembro Qtde 800 Preço de Venda Unitário R 19000 Dezembro Qtde 390 Preço de Venda Unitário R 18500 7 Elabore o seguinte BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO 20X1 de acordo com as contas contábeis a seguir Lucros Acumulados R 000 Caixa R 500000 Deprec Acumulada R 48000000 Imob Prédios e Equip R 525000000 Contas a Pagar R 32500000 Estoques Prod Acab R 19800000 Imob Terrenos R 54200000 Reservas de Lucros R 42500000 Estoques Mat Prima R 4500000 Capital Social R 553500000 Contas a Receber R 72500000 91 TÓPICO 2 IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS UNIDADE 2 1 INTRODUÇÃO Bemvindoa ao Tópico 2 Vamos identificar em um orçamento os custos industriais diretos e indiretos Para facilitar a compreensão utilizaremos o exemplo de uma empresa que produz artigos de madeira É importante o estudo dos custos industriais para que se realize uma boa previsão orçamentária desta área Então vamos à busca deste conhecimento 2 CUSTOS VARIÁVEIS OU DIRETOS E CUSTOS FIXOS OU INDIRETOS 21 CUSTOS VARIÁVEIS OU DIRETOS Os custos variáveis ou diretos são aqueles que mantêm uma relação direta com o volume de produção ou serviço e consequentemente podem ser quantificados e identificados aos produtos ou serviços e valorizados com relativa facilidade pois não necessitam de critérios de rateios para serem alocados aos produtos São todos os materiais utilizados no processo de transformação para a obtenção final de um produto novo Destacamos que esses materiais têm um volume maior ou menor de consumo proporcional ao aumento ou redução da produção Isto significa que quanto mais a empresa produz mais custos diretos terá por isso esse tipo de custo é chamado de direto ou variável UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 92 IMPORTANTE O termo variável é designado aquele custo que varia de acordo com o volume de produção Para facilitar a compreensão do tema neste Caderno de Estudos demonstraremos os mais variados tipos de gastos para a produção dos artigos de madeira de nossa empresa fictícia Estes artigos de madeira serão denominados de DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 D350 Deck Frisado 50 x 50 D961 Deck 100 x 50 No quadro a seguir observe os principais tipos de materiais diretos produtivos que compõem os artigos de madeira QUADRO 7 COMPONENTES DA MATÉRIAPRIMA Ref MateriaPrima Madeira Componentes Valor por ItemUnidade Medidas 100 Deck EUC R 1050000000 m3 200 Madeira Suporte R 850000000 m3 300 Deck Autoclavado R 1200000000 m3 400 Cavalete Simples R 755000000 m3 500 Cavalete Reforçado R 950000000 m3 600 GuarniçãoVista e Mad fina Cerca suporte etc R 780000000 m3 700 Banco Madeira R 1250000000 m3 800 Dobradiça 2 R 0250000 pç 900 Cavilha 8 x 60 R 0002000 ml 1000 Cavilha 10 x 60 R 0002500 ml 1100 Rodízios 326324 R 0680000 cento 1200 Rodízios 386324 R 0750000 cento 1300 Cola R 6250000 kg 1400 Pino T32 R 0006000 cx c 2500 pç 1500 Pino T25 R 0005000 cx c 2500 pç 1600 Parafuso 35 x 16 R 0009000 cento 1700 Corrente s fim nº 7 R 0900000 mt 1800 Pé de Ferro R 35000000 pç 1900 Pé de plástico R 10000000 pç 2000 Perfil plástico R 6500000 mt 2100 Tampa Perfil R 0800000 pç FONTE Adaptado de Knuth 2009 p 69 TÓPICO 2 IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS 93 No quadro anterior identificamos os componentes diretos de materiais para o processo produtivo dos artigos de madeira Para Padoveze 2009b p 402 os materiais diretos são os materiais necessários com suas respectivas quantidades para produzir determinado produto são evidenciados na estrutura do produto Normalmente esses dados são originados pela engenharia de desenvolvimento de produtos quando da feitura do projeto original mais as suas atualizações Tomamos o cuidado de separar cada tipo de componente por códigos de referência para facilitar a identificação do custo na elaboração das fichas de produção e consequentemente o orçamento de gastos Ref 100 Deck EUC Valor R 105000 Observe que alguns itens desses componentes possuem preços com cinco casas decimais após a vírgula Isso acontece porque determinados produtos têm seus preços unitários tão reduzidos que é impraticável aplicar seus respectivos preços com duas casas decimais O resultado seria R 000 e não justificaria o seu cálculo Exemplo Ref 1500 Pino T25 Valor R 000500 ATENCAO 22 CUSTOS FIXOS OU INDIRETOS Os custos fixos ou indiretos são aqueles custos que permanecem constantes em determinada capacidade instalada de produção independente do volume de produção Consequentemente não são identificados como custos de produção do período mas como custos de um período de produção IMPORTANTE O custo de um período de produção pode ser a depreciação de uma máquina industrial ou o salário da administração da fábrica Isso quer dizer que esses dois tipos de custos existirão na empresa havendo ou não produção durante o mesmo período Por esse motivo ele se chama fixo sempre vai existir e indireto pois não é aplicado diretamente no produto UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 94 Como esse tipo de custo não é identificável ao produto não há uma medida objetiva de consumo existindo a necessidade de distribuir o custo através de rateio que é na maioria das vezes decisão arbitrária São exemplos de custos indiretos o aluguel o material de consumo geral da fábrica e o salário dos encarregados Conforme Crepaldi 1998 p 59 os custos fixos ou indiretos são os que para serem incorporados aos produtos necessitam da utilização de algum critério de rateio IMPORTANTE O custo fixo ou indireto independe do volume de produção Exemplo o valor mensal do aluguel do prédio ou galpão da fábrica é o mesmo durante um período contratual não importando se a empresa produzirá 1000 ou 1200 unidadesmês de determinado produto naquele local Esses custos necessitam da utilização de algum critério de rateio ou distribuição para sua alocação aos produtos pois não podem ser apropriados de forma direta nas unidades específicas ordens de serviços ou produtos e serviços executados Um custo é considerado indireto quando não pode ser identificado diretamente aos seus portadores finais isto é aos objetivos que consomem os recursos ou às atividades que geraram esses custos Geralmente são comuns a dois ou mais objetos de custeio e são formados pelos seguintes elementos a Materiais indiretos é o material empregado nas atividades auxiliares da produção cuja pertinência ao produto inexiste ou é praticamente nula Exemplo os materiais utilizados pela manutenção da fábrica material de expediente material de segurança e ferramentas de consumo b Mão de obra indireta é todo o trabalho realizado no setor de fabricação não pertinente especificamente a algum produto compreendendo os trabalhos auxiliares ou de assessoramento em determinada produção Podese dizer que a mão de obra indireta engloba principalmente trabalhos relacionados com o controle e o planejamento da produção tais como aqueles desenvolvidos por apontadores programadores controladores encarregados de produção supervisores almoxarifes entre outros TÓPICO 2 IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS 95 c Outros custos indiretos são os demais gastos com itens que também participam do processo produtivo mas não se identificam diretamente com o produto Exemplo depreciação de equipamentos seguros do prédio industrial energia elétrica e aluguel UNI Rateio Critério de rateio significa adotar uma forma de dividir esses custos fixos pela quantidade de volume de produção ou horas totais disponíveis dos funcionários contratados pela fábrica ou peso total do volume de produção realizado entre outras formas possíveis 221 Principais características dos custos fixos ou indiretos Vamos verificar as principais características dos custos fixos ou indiretos que são as seguintes O valor total permanece constante dentro de determinado intervalo de volume de produção Se a produção for zero o gasto existe se a produção for 1000 unidades o valor do gasto continuará sendo o mesmo O valor por unidade produzida varia à medida da variação no volume de produção por se tratar de um valor fixo total diluído por uma quantidade maior ou menor de produção Supondo que os custos fixos ou indiretos totalizam R 1000000 e em um determinado período a empresa produz 1000 unidades o custo fixo ou indireto unitário será de R 1000 mas se no próximo período a empresa produzir 900 unidades o custo indireto unitário será de R 1111 Em outras palavras o valor do custo fixo ou indireto por unidade será maior ou menor conforme o volume de produção Sua alocação para os departamentos ou centros de custos necessita na maioria das vezes de critérios de rateios determinados pela administração Essa alocação critérios de rateio pode ser efetuada de diversas formas Vejamos dois exemplos podemos dividir o valor da fatura da água pelo número de colaboradores e o valor da fatura da internet pode ser dividido pela quantidade de usuários Esses critérios devem ser definidos pela administração e variam de uma empresa para outra procurandose utilizar o que melhor se adapta à sua realidade UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 96 UNI Uma característica que pode facilitar o trabalho de diferenciar os custos fixos ou indiretos dos custos variáveis ou diretos é a necessidade de a empresa industrial adotar qualquer forma de rateio dos produtos 23 EMBALAGEM E ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO Além dos materiais diretos nos produtos as embalagens também são consideradas no processo produtivo Mas o que são as embalagens As embalagens e os demais componentes diretos dos produtos são utilizados na sua produção Lembrese custos são todos os gastos necessários aplicados aos produtos até deixálos em condições de vendas E as embalagens são materiais utilizados para acondicionar os produtos e transportálos ao consumidor final de forma segura sem danos ou acidentes ATENCAO No caso do processo de industrialização dos quatro produtos DAC622 DAC615 D350 D961 utilizados no estudo desta unidade os tipos de componentes das embalagens seguem conforme o quadro a seguir TÓPICO 2 IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS 97 QUADRO 9 COMPONENTES DAS EMBALAGENS Ref Embalagem Componentes Valor por Item Medidas 2200 Stretch R 8500000 kg 2300 Bobina de Papelão R 2500000 kg 2400 Fpppara Amarração R 0050000 pç 2500 Fita Gomada R 0080000 pç 2501 Embalagem Banco FG 45 e Massol 54 R 2500000 750 x 550 x 140 2502 Embalagem Banco FG 150 R 4800000 1510 x 750 x 090 2503 Embalagem Banco FG 180 R 5500000 1810 x 750 x 090 2504 Embalagem Banco Massol 150 R 3800000 1510 x 545 x 085 2505 Embalagem Banco Massol 180 R 4500000 1810 x 545 x 085 2506 Embalagem Caixa de Flores 42 R 1800000 445 x 445 x 15 2507 Embalagem Caixa de Flores 36 R 1700000 400 x 360 x 15 2508 Embalagem Caixa de Flores 28 R 1600000 285 x 285 x 15 2509 Embalagem Suporte de Vaso Liso 22 Red R 0800000 230 x 220 x 220 2510 Embalagem Suporte de Vaso 22 Quad R 0800000 320 x 220 x 220 2511 Embalagem Suporte de Vaso 28 Red R 0800000 230 x 280 x 280 2512 Embalagem Suporte de Vaso 28 Quad R 1150000 320 x 280 x 280 2513 Embalagem Suporte de Vaso 34 Red R 1500000 240 x 350 x 370 2514 Embalagem Suporte de Vaso 34 Quad R 1400000 320 x 340 x 340 2515 Embalagem Suporte de Vaso Frisado 22 Red R 0900000 260 x 220 x 220 2516 Embalagem Suporte de Vaso 22 Quad R 0950000 360 x 220 x 220 2517 Embalagem Suporte de Vaso 28 Red R 1100000 260 x 280 x 280 2518 Embalagem Suporte de Vaso 28 Quad R 1200000 360 x 280 x 280 FONTE Adaptado de Knuth 2009 p 70 Observe que no quadro anterior tivemos o cuidado de atribuir um código de referência para a identificação nas fichas de produção Ref 2300 Bobina de Papelão Valor R 250 por kg Ref 2400 Fpp para amarração Valor R 005 pç NOTA Fpp Fita de polipropileno Você deve observar que além dos números de referências para a melhor localização dos tipos de embalagens a serem utilizados nos produtos os valores por itens também deverão ser distribuídos de acordo com as medidas de cada produto consumido No quadro a seguir existem mais alguns tipos de componentes que são consumidos no processo industrial Esses componentes são chamados de etiquetas de identificação e são necessários para facilitar a identificação e armazenagem dos produtos UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 98 QUADRO 10 ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO Ref EtiquetasIdentifição Valor por item Medidas 2600 Ribbon R 0002000 pç 2700 Etiqueta produto R 0020000 ml 2800 Etiqueta volume R 0030000 ml FONTE Extraído e adaptado de Knuth 2009 p 71 As etiquetas de identificação são importantes para o cliente ou a transportadora identificar os tipos de produtos ou os volumes constantes durante o processo de transporte Assim quebras avarias e péssimas condições de transporte poderão ser evitadas pois as etiquetas de identificação ajudam a evitar esses problemas Salientase que estas etiquetas de identificação devem estar bem visíveis nos produtos e conter informações sobre as características dos produtos de modo a auxiliar na prevenção de problemas durante o transporte como as seguintes Peso máximo por produto em cada embalagem Empilhamento máximo permitido Condições de fragilidade do produto entre outros Nosso próximo item de estudo é a mão de obra direta e indireta Vamos lá 24 MÃO DE OBRA DIRETA E INDIRETA Além dos materiais diretos e indiretos das embalagens dos produtos e das etiquetas de identificação outro item importante que deve ser identificado nos custos durante o processo industrial da empresa é a mão de obra direta Vejamos a contribuição de Padoveze 2009b p 403 sobre esse assunto Normalmente a mão de obra direta padrão é determinada pela quantidade de horas necessárias do pessoal ou da quantidade de funcionários diretos em todas as áreas do processo de fabricação do produto A base para a valorização dos custos de mão de obra direta deve incluir toda a remuneração dos trabalhadores mais os encargos sociais de caráter genérico A mão de obra direta é identificada na folha de pagamento da empresa que apresenta os valores com os encargos sociais além dos valores dos salários de todos os funcionários ligados diretamente à produção Esses encargos sociais são a provisão do 13º salário o FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço férias e adicional de 13 sobre as respectivas férias TÓPICO 2 IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS 99 No exemplo deste nosso Caderno de Estudos utilizaremos alguns nomes fictícios para designar os funcionários da empresa com o propósito de avaliar alguns aspectos importantes da folha de pagamento da empresa Os gastos diretos estão relacionados aos gastos com o pessoal empregado na fábrica e os gastos indiretos estão relacionados com o pessoal empregado na área administrativa ATENCAO ESTUDOS FUTUROS Há necessidade de separar os gastos com mão de obra direta e mão de obra indireta pois a mão de obra direta tem relação com a produção do produto e é utilizada no cálculo da margem de contribuição Os gastos com a mão de obra indireta não têm relação com o processo produtivo Identificaremos isso na ficha técnica e aplicação dos custos que estudaremos no Tópico 4 desta unidade A tabela a seguir se refere à folha de pagamento do nosso exemplo de estudos TABELA 1 CUSTO DE MÃO DE OBRA SALÁRIO E BENEFÍCIOS CUSTO DE MÃO DE OBRA Funcionários Salário ValeTransporte Cesta Básica Plano de Saúde 1 Eduardo R 150000 R 13200 R 6500 R 19000 2 Vilson R 145000 R 13200 R 6500 R 19000 3 Pedro R 130000 R 13200 R 6500 R 19000 4 Osmar R 141000 R 13200 R 6500 R 19000 DIRETOS Fábrica R 566000 R 52800 R 26000 R 76000 1 Osvaldo R 210000 R R R 2 Vitor R 195000 R R R 3 José R 160000 R R R INDIRETOS Administrativo R 565000 R R R TOTAL R 1131000 R 52800 R 26000 R 76000 FONTE Adaptado de Knuth 2009 p 72 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 100 Podemos identificar os gastos diretos e indiretos sobre a folha de pagamento com sete funcionários Salário Direto R 566000 Salário Indireto R 565000 Salário Total R 1131000 Valetransporte Direto R 52800 Valetransporte Indireto R 000 Valetransporte Total R 52800 Cesta Básica Direto R 26000 Cesta Básica Indireto R 000 Cesta Básica Total R 26000 Plano de Saúde Direto R 76000 Plano de Saúde Indireto R 000 Plano de Saúde Total R 76000 IMPORTANTE Salário é o valor base que o funcionário recebe da empresa pelo trabalho efetuado Valetransporte é um valor fixo determinado para cada funcionário da empresa Cesta básica é um prêmio de assiduidade para quem não falta em nenhuma atividade da empresa Absenteísmo zero Plano de saúde é um plano de saúde privado que as empresas podem oferecer como benefício adicional aos seus empregados Os gastos diretos com o plano de saúde relacionados na tabela anterior referemse aos gastos da folha de pagamento com o pessoal da fábrica ligado diretamente à produção do período São gastos diretos de consumo ao processo industrial Na tabela que segue acompanhe os outros gastos com encargos sociais que podem compor a folha de pagamento TÓPICO 2 IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS 101 TABELA 2 CUSTO DE MÃO DE OBRA ENCARGOS SOCIAIS FGTS INSS 13º SALÁRIO CUSTO DE MÃO DE OBRA Funcionários FGTS INSS 13Salário FGTS s 13 1 Eduardo R 12000 R 30000 R 12500 R 1000 2 Vilson R 11600 R 29000 R 12083 R 967 3 Pedro R 10400 R 26000 R 10833 R 867 4 Osmar R 11280 R 28200 R 11750 R 940 DIRETOS Fábrica R 45280 R 113200 R 47167 R 3773 1 Osvaldo R 16800 R 42000 R 17500 R 1400 2 Vitor R 15600 R 39000 R 16250 R 1300 3 José R 12800 R 32000 R 13333 R 1067 INDIRETOS Administrativo R 45200 R 113000 R 47083 R 3767 TOTAL R 90480 R 226200 R 94250 R 7540 Fonte Extraído e adaptado de Knuth 2009 p 73 Antes de prosseguirmos vejamos o que estabelece a tabela do INSS válida a partir do mês de janeiro de 2012 IMPORTANTE Essa tabela do INSS é para o desconto em folha do funcionário e esse desconto não é custo para a empresa TABELA 3 INSS PARA O ANO DE 2012 ATUALIZADA Salário de contribuição R Alíquota para fins de recolhimento ao INSS Até 117486 800 De 117487 até 195810 900 De 195811 até 391620 1100 FONTE Disponível em httpwwwtabelainsscom Acesso em 31 jan 2012 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 102 Para a Receita Federal do Brasil é considerado CUSTO DE INSS referente à folha de pagamento para as empresas o seguinte 11 Empresa ou Equiparado 20 vinte por cento sobre o total das remunerações pagas devidas ou creditadas a qualquer título durante o mês aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestam serviços RECEITA FEDERAL 2012 p 1 grifos nossos Prosseguindo com os cálculos dos custos trabalhistas observe que conforme a Tabela 7 é possível identificar os gastos com encargos sociais conforme a seguir FGTS Direto R 45280 FGTS Indireto R 45200 FGTS Total R 90480 INSS Direto R 113200 INSS Indireto R 113000 INSS Total R 226200 13º Salário Direto R 47167 13º Salário Indireto R 47083 13º Salário Total R 94250 FGTS 13º Salário Direto R 3773 FGTS 13º Salário Indireto R 3767 FGTS 13º Salário Total R 7540 IMPORTANTE O FGTS é calculado multiplicandose o valor do salário base por 8 O INSS é calculado multiplicandose o valor do salário base por 20 é um custo sobre a folha de pagamento O 13º salário é calculado multiplicandose o salário base por 12 O FGTS s 13º salário é o valor da provisão do 13º salário x 8 Na tabela a seguir vamos identificar o INSS s13º salário férias FGTS s férias e INSS s férias que são gastos adicionais que os funcionários têm direito sobre seus salários Podem ser classificados como gastos diretos ou indiretos de acordo com a aplicação da empresa industrial TÓPICO 2 IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS 103 TABELA 4 CUSTO DE MÃO DE OBRA ENCARGOS SOCIAIS INSS S 13º SALÁRIO FÉRIAS FGTS S FÉRIAS E INSS S FÉRIAS CUSTO DE MÃO DE OBRA Funcionários INSS s 13 Férias FGTSFérias INSSFérias 1 Eduardo R 2500 R 12500 R 1000 R 2500 2 Vilson R 2417 R 12083 R 967 R 2417 3 Pedro R 2167 R 10833 R 867 R 2167 4 Osmar R 2350 R 11750 R 940 R 2350 DIRETOS Fábrica R 9433 R 47167 R 3773 R 9433 1 Osvaldo R 3500 R 17500 R 1400 R 3500 2 Vitor R 3250 R 16250 R 1300 R 3250 3 José R 2667 R 13333 R 1067 R 2667 INDIRETOS Administrativo R 9417 R 47083 R 3767 R 9417 TOTAL R 18850 R 94250 R 7540 R 18850 FONTE Adaptado de Knuth 2009 p 74 Observe que os gastos se apresentam da seguinte forma INSS s 13º Salário Direto R 9433 INSS s 13º Salário Indireto R 9417 INSS s 13º Salário Total R 18850 Férias Direto R 47167 Férias Indireto R 47083 Férias Total R 94250 FGTS s Férias Direto R 3773 FGTS s Férias Indireto R 3767 FGTS s Férias Total R 7540 INSS s Férias Direto R 9433 INSS s Férias Indireto R 9417 INSS s Férias Total R 18850 IMPORTANTE O INSS s13º salário é o valor da provisão do 13º salário x 20 O valor das férias é calculado tomandose o salário basepor 12 O FGTS sférias é o valor da provisão das férias x 8 O INSS sférias é o valor da provisão das férias x 20 Na próxima tabela analisaremos mais alguns encargos que incidem sobre a folha de pagamento e dos quais os funcionários têm direitos sobre seus salários que são os seguintes 13 das férias FGTS sobre 13 das férias e INSS referente a 13 das férias Também podem ser classificados como gastos diretos ou indiretos de acordo com a aplicação da empresa industrial UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 104 TABELA 5 CUSTO DE MÃO DE OBRA ENCARGOS SOCIAIS 13 SFÉRIAS FGTS 13 SFÉRIAS E INSS 13 SFÉRIAS CUSTO DE MÃO DE OBRA Funcionários 13 Férias FGTS 13 Férias INSS 13 Férias GERAL 1 Eduardo R 4167 R 333 R 833 R 268033 2 Vilson R 4028 R 322 R 806 R 260389 3 Pedro R 3611 R 289 R 722 R 237456 4 Osmar R 3917 R 313 R 783 R 254273 DIRETOS Fábrica R 15722 R 1258 R 3144 R 1020151 1 Osvaldo R 5833 R 467 R 1167 R 321067 2 Vitor R 5417 R 433 R 1083 R 298133 3 José R 4444 R 356 R 889 R 244622 INDIRETOS Administrativo R 15694 R 1256 R 3139 R 863822 TOTAL R 31417 R 2513 R 6283 R 1883973 FONTE Adaptado de Knuth 2009 p 75 Observe que os gastos se apresentam da seguinte forma 13 s Férias Direto R 15722 13 s Férias Indireto R 15694 13 s Férias Total R 31417 FGTS 13 s Férias Direto R 1258 FGTS 13 s Férias Indireto R 1256 FGTS 13 s Férias Total R 2513 INSS 13 s Férias Direto R 3144 INSS 13 s Férias Indireto R 3139 INSS 13 s Férias Total R 6283 IMPORTANTE O adicional 13 sférias é exigido por lei sendo calculado pelo valor da provisão das férias 3 O FGTS 13 sférias é o valor da provisão de 13 das férias x 8 O INSS 13 s férias é o valor da provisão de 13 das férias x 20 Com todas essas informações constadas na tabela anterior é possível apurar o valor TOTAL da folha de pagamento Mas é necessário somar todos os tipos de gastos apurados em diretos e indiretos O resultado final será o seguinte Geral Direto R 1020151 Geral Indireto R 863822 Geral Total R 1883973 TÓPICO 2 IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS 105 O valor da folha de pagamento incluindo todos os encargos sociais representa o valor final de R 1883973 mensais Esse valor é a soma do salário valetransporte cesta básica e plano de saúde demonstrados na Tabela 1 o FGTS INSS 13º salário e FGTS s13º salário apresentados na Tabela 2 o INSS s13º salário férias FGTS sférias e INSS sférias demonstrados na Tabela 4 e o 13 s férias FGTS 13 sférias e o INSS 13 sférias da tabela anterior Os valores dos saláriosbase dos funcionários apresentados na tabela anterior eram de R 1131000 Como o valor total da folha de pagamento foi apurado no valor de R 1883973 houve um acréscimo de custos na folha de pagamento geral na ordem de R 752973 por causa do 13º salário das férias de seus encargos sociais e também dos encargos sociais sobre o salário base Isto representa um impacto adicional de 665759 R 752973 1131000 665759 Se você preferir adicionar o percentual de 665759 sobre o valor da folha de pagamento então terá a seguinte operação R 1131000 x 665759 R 752973 Caso queira adicionar o resultado encontrado com o valor inicial o valor total do salário base dos funcionários será R 1883973 Agora que você já sabe o valor total da folha de pagamento precisamos identificar a quantidade de horas disponíveis da empresa Isto é o que estudaremos no próximo item 25 HORAS DE PRODUÇÃO DISPONÍVEIS Nesta etapa do Caderno de Estudos identificaremos a capacidade de horas disponíveis para a produção Já identificamos os tipos de produtos para a nossa base de estudos e os valores da folha de pagamento dos funcionários diretos área produtiva e indiretos área não produtiva As horas de produção estão disponíveis na tabela a seguir TABELA 6 HORAS DISPONÍVEIS DE PRODUÇÃO Horas Semana Número de Semanas Nível de Aproveitamento Horas Úteis 4000 425 90 15300 Funcionários 4 Total de Horas Disponíveis 61200 FONTE Knuth 2009 p 77 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 106 A tabela anterior apresenta as horas disponíveis dos funcionários ligados diretamente à produção Eduardo Vilson Pedro e Osmar totalizando 40 horas semanais cada um Como um mês possui cerca de 425 semanas com um nível de aproveitamento de 90 das horas dos funcionários calculamos um total de 153 horas por funcionário de centro produtivo direto Horas úteis 4000 horas por semana x 425 número de semanas x 090 nível de aproveitamento 153 horas úteis Total de horas disponíveis 153 horas úteis x 4 funcionários diretos na fábrica 612 horas totais disponíveis Warren Reeve e Fess 2001 p 11 grifos nossos esclarecem que o tempo despendido por um funcionário na fábrica é normalmente registrado em cartão ponto ou cartão de entrada e saída Com quatro funcionários no centro produtivo direto foi atingido um total de 612 horas disponíveis para a produção dos quatro produtos DAC622 DAC615 D350 e D961 IMPORTANTE As 612 horas são disponíveis apenas para os quatro produtos da linha produtiva da empresa 26 VALOR DO CUSTOHORA Você sabe o que é o valor do custohora Nas etapas anteriores aprendemos a identificar os produtos disponíveis para a linha de produção da empresa os componentes que irão compor a matériaprima dos produtos as embalagens e as etiquetas Também estudamos o valor da folha de pagamento dos funcionários que corresponde ao custo da mão de obra Então temos O valor do custo da Mão de obra Direta MOD R 1020151 A quantidade das horas disponíveis para a linha de produção da empresa 612 horas Portanto MOD R 1020151612 horas R 1666914 TÓPICO 2 IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS 107 Custo da Mão de Obra Direta R 1666914 por hora de produção ATENCAO Isso significa que para cada hora trabalhada de produção a empresa aplica gasta um custo direto com funcionários no valor de R 1666914 incluindo os valores do salário base das provisões do 13º salário e das férias e os encargos sociais aplicados sobre os recursos mencionados IMPORTANTE Estudamos neste Tópico 2 os custos diretos ou variáveis e os custos indiretos ou fixos Mas qual sua relação com o orçamento Na verdade possui uma estreita relação Como vendas são as bases para a definição do orçamento os custos de produção também têm forte relação Com as bases dos custos formadas é possível calcular as projeções orçamentárias da margem de contribuição dos custos por áreas de responsabilidade do CPV Custo do Produto Vendido e demais projeções que estão relacionadas com o gasto industrial 108 RESUMO DO TÓPICO 2 Chegamos ao final do Tópico 2 Vamos fazer uma revisão do que estudamos até agora Os custos variáveis ou diretos são aqueles que mantêm uma relação direta com o volume de produção ou serviço e consequentemente podem ser identificados com os produtos fabricados Os custos fixos ou indiretos são aqueles custos que permanecem constantes em determinada capacidade instalada de produção independente do volume de produção As embalagens assim como os demais componentes diretos dos produtos que são utilizados na sua produção também fazem parte deste processo As etiquetas de identificação são importantes para o cliente ou a transportadora identificar os tipos de produtos ou os volumes constantes durante o processo de transporte evitando problemas com quebras e péssimas condições de transporte Outro item importante a ser identificado nos custos durante o processo industrial da empresa é a mão de obra direta que é identificada através da folha de pagamento da empresa Os gastos diretos estão relacionados aos gastos com o pessoal empregado na fábrica e os gastos indiretos estão relacionados com o pessoal empregado na área administrativa Há necessidade de separar os gastos com mão de obra direta e mão de obra indireta pois a mão de obra direta tem relação com a produção do produto e é utilizada no cálculo da margem de contribuição Os gastos com a mão de obra indireta não têm relação com o processo produtivo Com os valores da folha de pagamento dos funcionários diretos área produtiva e indiretos área não produtiva podemos facilmente identificar as horas disponíveis de produção Também com os valores da folha de pagamento dos funcionários diretos área produtiva apuramos o valor do custohora de cada funcionário Esse é o valor que será aplicado para cada hora de produção em cada produto que deverá ser fabricado na empresa industrial 109 AUTOATIVIDADE 1 Qual é o seu entendimento sobre custos variáveis ou diretos 2 Que tipo de custos tem relação direta com os produtos 3 Qual é o único elemento concreto que pode ser fisicamente reconhecido no produto acabado 4 Quais são os demais custos que são alocados no produto apenas como componentes financeiros 5 O que são os custos indiretos ou fixos 6 Referente aos custos indiretos ou fixos apure o valor do custo do aluguel por unidade de produção utilizando como critério de rateio o volume de produção por período Valor do Aluguel Mensal R 500000 Produção do mês 1 2500 peças em unidades Produção do mês 1 4000 peças em unidades Valor do Custo Fixo mês 1 valor por unidade Valor do Custo Fixo mês 2 valor por unidade 7 De acordo com o resultado apurado na questão 6 se os custos fixos não se alteram durante o exercício social ano da empresa e houver oscilação no volume de produção física os valores dos custos fixos unitários tendem a 8 Quais são os materiais indiretos utilizados nas atividades auxiliares da produção 111 TÓPICO 3 IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO UNIDADE 2 1 INTRODUÇÃO Neste tópico vamos estudar o planejamento da produção conhecer e apurar a depreciação para os bens industriais e identificar os centros de custos ou departamentos em que serão alocados os gastos para apuração dos custos dos produtos A identificação dos gastos de produção é fundamental para compor o orçamento dos gastos da área de produção 2 PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO A sazonalidade do mercado ocasiona uma demanda muito variada entre os períodos do ano tanto em relação às quantidades como em relação ao mix de produtos provocando picos de demanda em determinados períodos Para ajustar a capacidade produtiva às oscilações na demanda a empresa pode adotar as seguintes estratégias com base em previsões e históricos variar o nível da força de trabalho por meio de demissão contratação e treinamento de funcionários e utilizar horas extras nos meses de pico ao invés de carregar estoques de um mês para outro Estas decisões estabelecem a capacidade disponível para a produção em cada mês que varia de acordo com o número de funcionários e a disponibilidade de utilização de horas extras Cabe salientar que precedem as decisões de dimensionamento e sequenciamento de lotes de produção Para isso o departamento comercial deve realizar primeiramente uma pesquisa de campo que resulta em um programa mensal de necessidades dos clientes Este programa é desdobrado semanalmente pelos departamentos comercial e PCP o qual resulta em uma previsão semanal Com esse desdobramento semanal é possível obter uma previsão de demanda inicial que serve como ponto de partida para a programação da produção em cada semana Portanto para determinar o que será produzido na primeira semana do mês o programador de produção PCP considera a previsão inicial da demanda para aquela semana do mês e eventuais pedidos extras ou cancelamentos que recebe do departamento comercial Também considera o saldo disponível ou estoque inicial o histórico de vendas de cada produto e eventuais particularidades relativas a determinados clientes da curva ABC cujos volumes de compra poderão ser maiores que a média 112 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO Desta forma a cada semana as previsões de demanda são reavaliadas para determinar o que será produzido dentro de um mês fixo De acordo com o histórico de vendas da empresa a previsão mensal das necessidades dos clientes geralmente se confirma Entretanto é difícil prever como será a distribuição da demanda ao longo do mês ou seja alguns clientes compram produtos semanalmente enquanto outros podem fazer seus pedidos na primeira ou na última semana por exemplo ATENCAO Uma dificuldade do PCP é elaborar um programa de produção que atenda completamente à demanda semanal não ultrapassando os limites de capacidade disponível com as alternativas de utilizar horas extras ou carregar estoques de uma semana para outra A previsão da demanda mensal o desdobramento semanal e a programação de cada semana determinam os tamanhos do lote O próximo passo é verificar os limites da capacidade produtiva considerando a necessidade de utilização das horas extras Se existe capacidade disponível para os tamanhos de lote definidos são emitidas ordens de fabricação para as unidades produtivas que por sua vez definem a sequência da produção O sequenciamento durante a semana é realizado pelo supervisor de produção por intermédio das ordens de fabricação fornecidas pelo PCP e verificação de estoque contagem diária O tempo de preparação da linha de produtos para mudar de um lote para outro pode variar de cinco a dez minutos Mas isso depende de empresa para empresa pois cada empresa tem uma realidade diferente No dimensionamento de lotes a capacidade produtiva é considerada em termos das horas disponíveis para produção no mês e de uma taxa média de produção por hora Segundo Ritzman e Krajewski 2004 p 335 TÓPICO 3 IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO 113 O primeiro passo no processo de planejamento consiste na determinação das necessidades da demanda para cada período do horizonte de planejamento Para os planos de pessoal o planejador baseia as previsões de necessidades de pessoal para cada grupo da força de trabalho em níveis históricos da demanda no julgamento dos gerentes e nos pedidos em carteira existentes para serviços Não é considerado o fato de que os tempos de preparação são dependentes da sequência produtiva Diferentes programas resultam em diferentes sequências sendo que algumas podem demandar maior consumo de capacidade devido à necessidade de mais preparações podendo inviabilizar alguns programas de produção Frequentemente a empresa tem dificuldades para coordenar com eficácia o dimensionamento de lotes com o sequenciamento da produção pois uma vez definidos os tamanhos de lote pode não ser possível encontrar uma sequência de produção que seja viável do ponto de vista da capacidade disponível Veja a lista de horas disponíveis para a produção dos itens deste Caderno de Estudos no quadro a seguir QUADRO 11 PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO HORAS DE PRODUÇÃO BASE MENSAL LINHA NORMAL Previsão de Produção e Vendas Unidades Horas por peça Horas Totais Consumidas DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 798 02500 1995000 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 650 00833 541667 D350 Deck Frisado 50 x 50 850 01667 1416667 D961 Deck 100 x 50 650 03333 2166667 2948 6120000 Fonte Adaptado de Knuth 2009 p 84 Observe que aqui estamos apurando as horas disponíveis de produção para cada artigo de madeira conforme o total de horas apurado na Tabela 6 horas disponíveis de produção O produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 possui uma produção estimada de 798 unidades com um tempo de produção unitário de 02500 horas ou 15 minutos 015 x 60 minutos 02500 horas O produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 possui uma produção estimada de 650 unidades com um tempo de produção unitário de 00833 horas ou 5 minutos 005 x 60 minutos 00833 horas 114 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO O produto D622 Deck Frisado 50 x 50 possui uma produção estimada de 850 unidades com um tempo de produção unitário de 01667 horas ou 10 minutos 010 x 60 minutos 01667 horas O produto D961 Deck 100 x 50 possui uma produção estimada de 650 unidades com um tempo de produção unitário de 03333 horas ou 20 minutos 020 x 60 minutos 03333 horas IMPORTANTE As horas disponíveis de produção estão relacionadas ao volume de produção pois é a demanda de mercado que está sendo absorvida pela empresa Encerramos este item do presente tópico de estudos No próximo item vamos conhecer a depreciação A identificação dos gastos com a depreciação se faz necessária pois devem compor os custos dos produtos 3 DEPRECIAÇÃO Você saberia dizer o que vem a ser depreciação Depreciação significa o reconhecimento da perda ou diminuição da capacidade de geração de caixa dos bens Segundo Iudícibus 1998 p 202 A depreciação de um período é o custo amortizado nesse período assim como a depreciação global de um bem é a parte do custo amortizado durante a vida útil do bem Esses fenômenos ocorrem em virtude dos seguintes fatores causas físicas os bens vão perdendo sua eficiência funcional em decorrência do desgaste pelo funcionamento ou então pela ação do tempo causas funcionais os bens perdem sua eficiência funcional ou seja sua capacidade de geração de caixa à medida que são superados tecnologicamente causas excepcionais são situações de excepcionalidade em que os bens perdem a capacidade de geração de caixa em decorrência de acidentes incêndios ou tempestades São acontecimentos em virtude de fatores que fogem ao controle humano TÓPICO 3 IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO 115 IMPORTANTE O tempo de vida útil de um bem será determinado em função do prazo durante o qual é possível a sua utilização econômica e a produção de seus rendimentos O reconhecimento da perda da capacidade de geração de caixa é tratado na contabilidade como custo desgaste ocorrido com os bens utilizados na produção despesa desgaste ocorrido com os bens cuja utilização não está relacionada à produção Segundo Iudícibus Martins e Gelbcke 2000 p 194 A esse respeito o art 183 da Lei no 640476 estabelece a diminuição de valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada periodicamente nas contas de a Depreciação quando corresponder à perda do valor dos direitos que tem por objeto bens físicos sujeitos a desgastes ou perda de utilidade por uso ação da natureza ou obsolescência Vejamos algumas das taxas de depreciação dos bens permitidas pelo fisco brasileiro mais utilizadas na contabilidade TIPOS DE BENS PRAZOS ADMITIDOS TAXAS Computadores e Periféricos 5 anos 20 aa Edifícios 25 anos 4 aa Máquinas e Equipamentos 10 anos 10 aa Instalações 10 anos 10 aa Móveis e Utensílios 10 anos 10 aa Veículos 5 anos 20 aa A depreciação dos bens do ativo imobilizado corresponde à diminuição parcelada do valor dos elementos classificáveis resultantes do desgaste pelo uso da ação da natureza ou de obsolescência normal 116 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO IMPORTANTE Para que se tenha uma tabela completa de todas as taxas de depreciação aceitas por critérios fiscais convidamos você a acessar e a pesquisar a Instrução Normativa nº 162 da Receita Federal do Brasil conforme endereço eletrônico a seguir FONTE Instrução Normativa SRF nº 162 de 31 de dezembro de 1998 Disponível emhttpwwwreceitafazendagovbrlegislacaoinsant20011998 in16298ane1htm Acesso em 17 Fev 2012 Também a Instrução Normativa nº 13099 da Receita Federal do Brasil inclui informações complementares para aplicação das taxas de depreciação dos demais bens Convidamos você a acessar e a pesquisar a Instrução Normativa SRF nº 130 de 10 de novembro de 1999 que altera o Anexo I da Instrução Normativa nº 162 de 31 de dezembro de 1998 e inclui os seguintes bens conforme endereço eletrônico a seguir FONTE Instrução Normativa SRF nº 130 de 10 de novembro de 1999 Disponível em httpwwwreceitafazendagovbrlegislacaoinsant20011999in13099htm Acesso em 17 fev 2012 31 MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO Para o cálculo da depreciação existem alguns métodos que podem ser utilizados como a Método linear ou quotas constantes baseado na vida útil do bem b Quota anual de depreciação Valor do bem dividido pelo número de períodos de vida útil c Soma dos algarismos dos anos 12345 15 O método mais utilizado de depreciação é o MÉTODO LINEAR ou método das quotas constantes É o mais utilizado pela sua simplicidade de cálculo e por ser aceito pela legislação fiscal Caracterizase pela utilização de quotas constantes ou iguais durante a vida útil do bem sendo a sua parcela distribuída em função do tempo 32 CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO O cálculo da depreciação pelo método linear pode ser feito de duas formas Quotas anuais para apurar a quota anual multiplicase o valor do bem pela taxa de depreciação Nesta forma de cálculo a depreciação é contabilizada somente uma vez ao ano Quotas mensais quando a cota for mensal o seu valor é obtido da divisão do valor da quota anual por 12 Nesta forma a depreciação é contabilizada mensalmente TÓPICO 3 IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO 117 Vejamos um exemplo Um prédio comprado no valor de R 210000000 Taxa 4 aa 100 25 anos 4 Valor da Depreciação R 210000000 X 4 100 R 8400000 Valor da Depreciação Anual R 8400000 Valor da Depreciação Mensal R 8400000 12 meses R 700000 Para o trabalho de apuração dos custos e consequentemente a base para o ORÇAMENTO desses custos relacionados aos quatro produtos DAC622 DAC615 D622 D961 que estamos utilizando no processo industrial desta unidade vamos realizar um levantamento fictício dos bens da empresa Cada tipo de bem deve ser classificado de acordo com o tempo de vida útil aceito pelo fisco brasileiro conforme os prazos admitidos e as taxas estabelecidas ATENCAO QUADRO 11 DEPRECIAÇÃO DOS BENS BENS Valor R Vida ÚtilAno MêsAno Meses R Mês Máquina de embalar R 250000 10 12 120 R 2083 Galopa Plaina Simples R 280000 30 12 360 R 778 Torno Lixador R 110000 10 12 120 R 917 Furadeira Pneumática R 850000 30 12 360 R 2361 Transformador R 1000000 25 12 300 R 3333 Prensa Deck R 160000 10 12 120 R 1333 Prensa Cavalete R 160000 20 12 240 R 667 Prensa Painel Tabuado R 210000 20 12 240 R 875 Equipamentos Pintura Pistola etc R 285000 10 12 120 R 2375 Esteira de Pintura R 420000 10 12 120 R 3500 Destopadeira Pneumática R 1200000 10 12 120 R 10000 Paleteiras R 250000 20 12 240 R 1042 Moldureira 4 faces R 3250000 20 12 240 R 13542 Máq De Etiqueta R 65000 10 12 120 R 542 Serra Múltipla R 650000 30 12 360 R 1806 Avanço R 210000 15 12 180 R 1167 Pinadeiras Pneumáticas R 85000 10 12 120 R 708 Parafusadeiras Pneumáticas R 85000 10 12 120 R 708 Aparelho de Solda R 85000 15 12 180 R 472 Almoxarifado R 2200000 20 12 240 R 9167 Computadores etc R 285000 5 12 60 R 4750 Empilhadeira R 4500000 25 12 300 R 15000 Exaustão R 260000 25 12 300 R 867 Plaina Simples R 320000 30 12 360 R 889 Depreciação Mensal Fábrica Depreciação Mensal Administrativo R 64964 R 13917 Valor total da Depreciação R 78881 FONTE Adaptado de Knuth 2009 p 88 118 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO Observe que no quadro anterior a depreciação está calculada com base em quotas mensais portanto o total de gastos mensais que a empresa tem com a depreciação dos seus bens é R 78881 Separando os custos indiretos gastos na fábrica e as despesas gerais e administrativas gastos na área administrativa têmse os seguintes valores Custos indiretos de fábrica R 64964 Despesas gerais e administrativas R 13917 Despesas totais da depreciação R 78881 Esses gastos farão parte dos custos dos produtos e devemos criar uma forma de rateio que neste Caderno de Estudos será baseado nas horas disponíveis de produção 4 NATUREZA E AVALIAÇÃO DOS CENTROS DE RESPONSABILIDADES Neste item do Tópico 3 abordaremos sobre os centros de custos de uma empresa industrial Lembrese de que os exemplos utilizados neste caderno são propostas com valores e dados fictícios 41 CENTRO DE CUSTO Segundo Iudícibus 1995 p 269 centro de custos é a menor fração de atividade ou área de responsabilidade para a qual é feita a acumulação de custos O centro de custos é constituído por uma parcela ou o total de uma área de atividade de produção reunindo os seguintes componentes mão de obra máquinas instalações materiais e matériasprimas energia elétrica ou calorífica outros insumos usados ou consumidos na produção São apropriados todos os dispêndios do mês sendo que o desempenho é avaliado acompanhandose a evolução do custo de produção O termo centros de custos pode ter a mesma conotação que departamentos TÓPICO 3 IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO 119 42 CENTRO DE VENDAS A atividade comercial da empresa constitui um centro de produtos ou vendas Com alguns indicadores podese medir o desempenho dessa atividade como os seguintes Vendas realizadas versus metas estabelecidas para um grupo de vendedores Despesas de um escritório de vendas dividido pelo faturamento do mês desse escritório ou outro indicador do gênero Este conceito é bastante utilizado no ramo comercial de lojas 43 CENTRO DE DESPESAS As unidades administrativas formam centros de despesas e neles são apropriados todos os dispêndios do mês relacionados com a estrutura e a atividade desses centros Incluemse os seguintes as áreas de recursos humanos contabilidade compras faturamento processamento de dados assessoria jurídica vigilância entre outros O desempenho de um centro de despesas pode ser medido comparandose os gastos realizados com os orçados ou então comparandoos com os preços dos serviços prestados por empresas terceirizadas existentes no mercado ou ainda medindose a evolução da eficiência dos serviços administrativos Exemplo volume de lançamentos contábeis versus número de funcionários da área e assim por diante 44 CENTRO DE INVESTIMENTOS O Centro de Investimento CI é bastante amplo na atividade empresarial estando ligado diretamente ao tamanho da empresa volume de negócios complexidade de atividades e tipo de gestão adotada A sua avaliação é feita pela capacidade de produzir ganhos proporcionalmente ao valor investido com base em algum conceito que estabeleça esta relação Algumas questões devem ser discutidas visto que o tema centro de investimentos está relacionado com o retorno de investimentos 120 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO Tipos de investimentos que poderiam ser classificados como centro de investimentos a Investimento de expansão quando a empresa amplia sua capacidade de produção agregando novas unidades produtivas b Investimento de inovação quando ocorre a substituição de processo produtivo que pode aumentar a produção ou baratear o custo da unidade produzida c Investimento de ofensivas quando a empresa faz um investimento para agregar ao produto algo diferenciado para provocar o mercado Pode ser um investimento feito por determinado tempo ou de forma permanente Exemplo automóvel com motor 1000 cc equipado com arcondicionado d Investimentos calculados e obrigatórios apesar de não ser bem um investimento mas determinados tipos de empresas estão sujeitas a investimentos calculados e obrigatórios Podemos citar a preocupação com a ecologia que diretamente nada tem a ver com o processo produtivo mas os órgãos governamentais não dão licença de funcionamento sem o cumprimento de determinados investimentos para a preservação do meio ambiente e Investimentos financeiros podemos colocar os investimentos no mercado de ações na área de imóveis valorização patrimonial investimento no mercado financeiro Hedge Swap Faf Overnight etc Na prática poderia ser chamado especulação de mercado Aqui se avaliam os ganhos obtidos entre o T0 T zero e T1 T um 45 CENTRO DE LUCRO Centro de lucro é um segmento da empresa Para Iudícibus 1995 p 271 é um segmento da empresa às vezes constituído por uma divisão que é responsável não apenas por custos centro de custos mas também por receitas e portanto por resultados No quadro a seguir identificaremos os gastos por departamentos ou centros de custos TÓPICO 3 IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO 121 QUADRO 12 GASTOS POR CENTROS DE CUSTOS CONTA CENTROS DE CUSTOS Fábrica Geral Superv Indl ADM TOTAL Materiais Diversos de Fábrica R 155554 R 155554 Custos Combustível R 45522 R 45522 Energia Elétrica de Fábrica R 185060 R 185060 Var Gás Empilhadeira R 75900 R 75900 Afiação R 65000 R 65000 Aluguel de Fábrica R 165000 R 165000 TOTAL R 692036 R 692036 FIXOS Fábrica Geral Superv Indl ADM TOTAL Despesas Gerais Escritório R 000 R 75165 R 75165 Telefone R 000 R 55596 R 55596 Celular R 000 R 25000 R 25000 Água R 000 R 20000 R 20000 Internet R 000 R 12500 R 12500 Custos Contabilidade R 000 R 000 R 120000 R 120000 Despesas Bancárias R 000 R 000 R 32000 R 32000 Fixos Salários Diversos R 000 R 000 R 863822 R 863822 Alvarás e Taxas Diversas R 000 R 000 R 15000 R 15000 Benefícios Funcionários R 000 R 000 R 000 R 000 Depreciação Geral Máquinas R 64964 R 000 R 13917 R 78881 TOTAL R 64964 R 000 R 1233000 R 1297964 R 757000 R 000 R 1233000 R 1990000 FONTE Adaptado de Knuth 2009 p 92 Observe no quadro anterior que os gastos estão distribuídos por departamentos Os gastos relacionados à fábrica geral apresentam um valor mensal de R 757000 enquanto no setor administrativo o valor mensal é de R 1233000 O valor total gasto pela empresa é de R 1990000 ESTUDOS FUTUROS Os valores relativos à fábrica geral serão alocados aos custos de produção nas fichas de produção e os valores dos custos de produção serão identificados e apurados no Tópico 4 desta unidade que estudaremos a seguir Toda essa etapa de apuração dos custos de produção é fundamental para a elaboração do orçamento de produção que será amplamente estudado na Unidade 3 deste Caderno de Estudos 122 RESUMO DO TÓPICO 3 Chegamos ao final do Tópico 3 Vamos fazer uma revisão do que estudamos até agora A identificação dos gastos de produção é fundamental para compor o orçamento dos gastos da área de produção A sazonalidade do mercado ocasiona uma demanda muito variada entre os períodos do ano tanto em relação às quantidades como em relação ao mix de produtos provocando picos de demanda em determinados períodos A cada semana as previsões de demanda são reavaliadas para determinar o que será produzido dentro de um mês fixo Depreciação significa o reconhecimento da perda ou diminuição da capacidade de geração de caixa dos bens e pode ser causada por fatores físicos funcionais e excepcionais Os gastos por centros de custos têm a finalidade de auxiliar na avaliação do que cada departamento gera de gastos ou de consumo e assim podese facilmente avaliar o que é possível ser eliminado O centro de custos é constituído por uma parcela ou o total de uma área de atividade de produção reunindo os seguintes componentes mão de obra máquinas instalações materiais e matériasprimas energia elétrica ou calorífica e outros insumos usados ou consumidos na produção São apropriados todos os dispêndios do mês O desempenho é avaliado acompanhandose a evolução do custo de produção 123 1 De acordo com o volume de produção e o tempo gasto em horas para cada unidade de produção apure o número máximo de horas que deverão ser utilizadas na produção AUTOATIVIDADE Previsão de Produção e Vendas Produção Horas por peça Horas Totais LINHA NORMAL DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 350 11500 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 215 12000 D350 Deck Frisado 50 x 50 155 08500 D961 Deck 100 x 50 185 13500 905 TOTAL DE HORAS 2 Com o que as horas disponíveis de produção estão relacionadas 3 Com suas palavras o que você pode dizer sobre depreciação 4 O que constitui um centro de custos 5 O que constitui um centro de vendas 6 O que é um investimento de expansão 7 O que é um investimento de inovação 8 De acordo com os seguintes dados apure o valor da depreciação 124 BENS Valor R Vida Útil Ano MêsAno Meses R Mês Máquina de embalar R 300000 10 12 120 Galopa Plaina Simples R 320000 30 12 360 Torno Lixador R 120000 10 12 120 Furadeira Pneumática R 950000 30 12 360 Transformador R 1200000 25 12 300 Prensa Deck R 175000 10 12 120 Prensa Cavalete R 165000 20 12 240 Prensa Painel Tabuado R 220000 20 12 240 Equipamentos Pintura Pistola etc R 300000 10 12 120 Pinadeiras Pneumáticas R 90000 10 12 120 Parafusadeiras Pneumáticas R 90000 10 12 120 Aparelho de Solda R 90000 15 12 180 Almoxarifado R 2350000 20 12 240 Computadores etc R 245000 5 12 60 Empilhadeira R 4600000 25 12 300 Exaustão R 270000 25 12 300 Plaina Simples R 330000 30 12 360 Depreciação Mensal Fábrica Depreciação Mensal Administrativo Valor total da Depreciação 125 TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA UNIDADE 2 1 INTRODUÇÃO Nos tópicos anteriores você estudou o que são centros de custos gastos com folha de pagamento horas disponíveis de produção entre outros temas Agora chegou a hora de você colocar em prática o que foi estudado nos tópicos anteriores Vamos identificar o que é uma ficha técnica ou ficha de produção e apontar os custos dos produtos que conhecemos no terceiro tópico da Unidade 2 Com todos os custos apurados podemos estudar e aprender como apurar o preço de venda e conhecer quais os principais impactos que existem em relação aos gastos variáveis na sua formação Então vamos estudar os próximos itens para saber quais são os custos demonstrados nas fichas técnicas de acordo com a linha de montagem que estamos analisando neste Caderno de Estudos Primeiramente precisamos compreender o que é uma ficha técnica Vamos lá 2 FICHA TÉCNICA OU DE PRODUÇÃO Na ficha técnica ou ficha de produção são apresentados os materiais e insumos utilizados na produção de determinado produto Com essa ficha é possível identificar quais são os custos alocados na produção de acordo com o consumo existente Os tipos de matériaprima foram identificados no Tópico 3 desta unidade e lá você teve acesso aos nomes das matériasprimas que estão sendo consumidos em cada um deles Outro fator que deve ser destacado é o número de horas disponíveis para a produção e o valor efetivamente gasto em horas de produção determinado de acordo com o custohora que estudamos no item 2 do Tópico 3 desta unidade planejamento da produção 126 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO Veja como é a ficha técnica ou de produção conforme o quadro a seguir QUADRO 14 FICHA TÉCNICA E APLICAÇÃO DOS CUSTOS DAC622DECK AUTOCLAVADO 100X50 Ficha Técnica e Aplicação dos Custos DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Deck p Jardim Autoclavado Pinus Autoclavado Ref Matériaprima Direta Quantidade Custo por item R 300 Deck Autoclavado 010000 120000000 12000000 1400 Pino T32 1800000 000600 010800 1300 Cola 010000 625000 062500 5000 Custo de Mão de obra por hora 025000 1666914 416729 Total Matériaprima R por unidade 12490029 Desperdício R por unidade 657370 Total Matériaprima e Desperdício R por unidade 13147399 Ref Embalagens e Materiais Adicionais Quantidade Custo por item R 2700 Etiqueta produto 100000 002000 002000 2800 Etiqueta volume 025000 003000 000750 2400 Fpppara Amarração 087000 005000 004350 Total de Embalagens e Materiais Adicionais R por unidade 007100 Custos Variáveis por Departamentos Horas Disponíveis RHora R Custos Gerais Variáveis de Fábrica por hora 1130778 282695 Custos Variáveis por Departamentos Horas Disponíveis 282695 Total Custo Direto R por unidade 13437194 Custos Fixos por hora 106150 026538 Total Custo Geral R por unidade 13463732 FONTE Adaptado de Knuth 2009 p 96 TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 127 Na parte superior da ficha se encontra a descrição do produto que está na linha de produção neste caso o DAC622Deck Autoclavado 100x50 Existe uma coluna chamada de referência Ref contendo um código que é utilizado para facilitar a identificação da matériaprima composta nesta linha de produção e servir de base para auxiliar no cálculo do seu custo de produção No exemplo da ficha de produção existe a referência de número 300 que é o Deck Autoclavado com consumo de 010000 m3 no preço de R 120000 por m3 Isso perfaz um total de R 12000 de consumo de matériaprima em Deck Autoclavado IMPORTANTE No item materiais diretos que foi estudado no Tópico 2 da Unidade 2 você encontrará todos os componentes aplicados na composição dos custos da matériaprima constam no quadro componentes da matériaprima As embalagens constam no mesmo item 2 materiais diretos no quadro componentes das embalagens As etiquetas de identificação constam no mesmo item 2 materiais diretos no quadro etiquetas de identificação Isto se aplica para todos os produtos deste tópico Vejamos os cálculos para a apuração dos custos da matériaprima Ref 300 010000 x R 120000000 R 12000000 Ref 1400 1800000 x R 000600 R 010800 Ref 1300 010000 x R 625000 R 062500 Ref 5000 025000 x R 1666914 R 416729 Total dos Custos Diretos R 12490029 Foi atribuído o desperdício de 5 sobre o processo produtivo Esse desperdício é alocado ao custo pois faz parte das operações de produção Cada empresa possui seu critério de identificação e alocação dos desperdícios Isto se aplica para todos os produtos deste tópico ATENCAO Desperdício R 12490029 1 005 Desperdício R 12490029 095 R 13147399 Desperdício R 13147399 R 12490029 R 657370 Valor Total da MatériaPrima e Desperdício R 13147399 128 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO Vejamos os cálculos para a apuração dos custos das embalagens e materiais adicionais Ref 2700 100000 x R 002000 R 002000 Ref 2800 025000 x R 003000 R 000750 Ref 2400 087000 x R 005000 R 004350 Total das Embalagens e Materiais Adicionais R 007100 IMPORTANTE Os gastos gerais variáveis de fábrica e os custos fixos de fábrica foram estudados no item 45 do Tópico 3 centro de lucro e representam respectivamente Custos variáveis por departamento fábrica R 692036612 horas de produção R 1130778 por hora disponível Custos fixos fábrica R 64994612 horas de produção R 106150 por hora disponível Isto se aplica para todos os produtos deste tópico Portanto fazse o cálculo do custo industrial do produto em estudo da seguinte forma Gastos gerais variáveis de fábrica 025000 hora x R 1130778 R 282695 Custos fixos de fábrica 025000 hora x R 106150 R 026538 O custo total de produção é Total MatériaPrima R 12490029 Total Desperdício R 657370 Total MatériaPrima e Desperdício R 13147399 Total Embalagens e Materiais Adicionais R 007100 Total Custos Variáveis por Departamento R 282695 R 1130778 x 025000 Total Custos Fixos R 026538 R 106150 x 025000 Total Custo Geral R 13463732 IMPORTANTE Sugerese utilizar cinco casas decimais após a vírgula para a solução de eventuais problemas por causa da utilização de valores em pequenas peças por exemplo parafusos pregos entre outros Caso forem utilizadas ferramentas de cálculos como a planilha Excel ou a calculadora e ocorrerem pequenas diferenças R 000001 é normal em função do arredondamento de casas decimais que foram utilizadas Isto se aplica para todos os produtos deste tópico TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 129 Vejamos como é a ficha de produção conforme o quadro a seguir para o próximo produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 QUADRO 15 FICHA TÉCNICA E APLICAÇÃO DOS CUSTOS DAC615DECK AUTOCLAVADO 50X50 Ficha Técnica e Aplicação dos Custos DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Deck p Jardim Autoclavado Pinus Autoclavado Ref Matéria Prima Direta Quantidade Custo por ítem R 300 Deck Autoclavado 015000 120000000 18000000 1400 Pino T32 2300000 000600 013800 1300 Cola 005000 625000 031250 5000 Custo de Mão de obra por hora 008333 1666914 138904 Total Matéria Prima R por unidade 18183954 Desperdício R por unidade 957050 Total Matéria Prima e Desperdício R por unidade 19141004 Ref Embalagens e Materiais Adicionais Quantidade Custo por ítem R 2700 Etiqueta produto 100000 002000 002000 2800 Etiqueta volume 025000 003000 000750 2400 Fpppara Amarração 066000 005000 003300 Total de Embalagens e Materiais Adicionais R por unidade 006050 Custos Variáveis por Departamentos Horas Disponíveis RHora R Custos Gerais Variáveis de Fábrica por hora 1130778 094228 Custos Variáveis por Departamentos Horas Disponíveis 094228 Total Custo Direto R por unidade 19241282 Custos Fixos por hora 106150 008845 Total Custo Geral R por unidade 19250127 FONTE Adaptado de Knuth 2009 p 99 130 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO Na parte superior da ficha encontrase a descrição do produto que está na linha de produção neste caso o DAC615Deck Autoclavado 50x50 Existe uma coluna chamada de referência Ref contendo um código que é utilizado para facilitar a identificação da matériaprima composta nesta linha de produção e servir de base para auxiliar no cálculo do seu custo de produção No exemplo da ficha de produção a referência é o código 300 que é o Deck Autoclavado com consumo de 015000 m3 no preço de R 120000 por m3 Isso perfaz um total de R 18000 de consumo de matériaprima em Deck Autoclavado Vejamos os cálculos para a apuração dos custos da matériaprima Ref 300 015000 x R 120000000 R 18000000 Ref 1400 2300000 x R 000600 R 013800 Ref 1300 005000 x R 625000 R 031250 Ref 5000 008333 x R 1666914 R 138904 Total dos Custos Diretos R 18183954 Desperdício R 18183954 1 005 Desperdício R 18183954 095 R 19141004 Desperdício R 19141004 R 18183954 R 957050 Valor Total da MatériaPrima e Desperdício R 19141004 Vejamos os cálculos para a apuração dos custos das embalagens e materiais adicionais Ref 2700 10000 x R 002000 R 002000 Ref 2800 025000 x R 003000 R 000750 Ref 2400 066000 x R 005000 R 003300 Total das Embalagens e Materiais Adicionais R 006050 Gastos gerais variáveis de fábrica 008333 hora x R 1130778 R 094228 Custos fixos de fábrica 008333 hora x R 106150 R 008845 O custo total de produção é Total MatériaPrima R 18183954 Total Desperdício R 957050 Total MatériaPrima e Desperdício R 19141004 Total Embalagens e Materiais Adicionais R 006050 Total Custos Variáveis por Departamento R 094228 R 1130778 x 008333 Total Custos Fixos R 008845 R 106150 x 008333 Total Custo Geral R 19250127 Vejamos como é a ficha de produção conforme o quadro que segue para o próximo produto D350 Deck Frisado 50 x 50 TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 131 QUADRO 16 FICHA TÉCNICA E APLICAÇÃO DOS CUSTOS D350DECK FRISADO 50X50 Ficha Técnica e Aplicação dos Custos D350 Deck Frisado 50 x 50 Deck p Jardim Frisado EUC Stain Ref Matériaprima Direta Quantidade Custo por item R 100 Deck EUC 008000 105000000 8400000 1400 Pino T32 2000000 000600 012000 1300 Cola 005000 625000 031250 3100 Stain Jatoba 009000 690000 062100 5000 Custo de Mão de obra por hora 016667 1666914 277825 Total Matériaprima R por unidade 8783175 Desperdício R por unidade 462272 Total Matériaprima e Desperdício R por unidade 9245447 Ref Embalagens e Materiais Adicionais Quantidade Custo por item R 2700 Etiqueta produto 100000 002000 002000 2800 Etiqueta volume 025000 003000 000750 2400 Fpppara Amarração 066000 005000 003300 Total de Embalagens e Materiais Adicionais R por unidade 006050 Custos Variáveis por Departamentos Horas Disponíveis RHora R Custos Gerais Variáveis de Fábrica por hora 1130778 188467 Custos Variáveis por Departamentos Horas Disponíveis 188467 Total Custo Direto R por unidade 9439964 Custos Fixos por hora 106150 017692 Total Custo Geral R por unidade 9457656 FONTE Extraído e Adaptado de Knuth 2009 p 101 132 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO Na parte superior da ficha encontrase a descrição do produto que está na linha de produção neste caso o D350Deck Frisado 50x50 Existe uma coluna chamada de referência Ref contendo um código que é utilizado para facilitar a identificação da matériaprima composta nesta linha de produção e servir de base para auxiliar no cálculo do seu custo de produção No exemplo da ficha de produção identificase a referência de número 100 que é o Deck EUC com consumo de 008000 m3 no preço de R 105000 por m3 Isso perfaz um total de R 8400000 de consumo de matériaprima em Deck EUC Vejamos os cálculos para a apuração dos custos da matériaprima Ref 100 008000 x R 105000 R 8400000 Ref 1400 2000000 x R 000600 R 012000 Ref 1300 005000 x R 625000 R 031250 Ref 3100 009000 x R 690000 R 062100 Ref 5000 016667 x R 1666914 R 277825 Total dos Custos Diretos R 8783175 Desperdício R 8783175 1 005 Desperdício R 8783175 095 R 9245447 Desperdício R 9245447 R 8783175 R 462272 Valor Total da MatériaPrima e Desperdício R 9245447 Vejamos os cálculos para a apuração dos custos das embalagens e materiais adicionais Ref 2700 10000 x R 002000 R 002000 Ref 2800 025000 x R 003000 R 000750 Ref 2400 066000 x R 005000 R 003300 Total das Embalagens e Materiais Adicionais R 006050 Gastos gerais variáveis de fábrica 016667 hora x R 1130778 R 188467 Custos fixos de fábrica 016667 hora x R 106150 R 017692 O custo total de produção é Total MatériaPrima R 8783175 Total Desperdício R 462272 Total MatériaPrima e Desperdício R 9245447 Total Embalagens e Materiais Adicionais R 006050 Total Custos Variáveis por Departamento R 188467 R 1130778 x 016667 Total Custos Fixos R 017692 R 106150 x 016667 Total Custo Geral R 9457656 TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 133 Observe como é a ficha de produção de acordo com o quadro a seguir para o próximo produto QUADRO 17 FICHA TÉCNICA E APLICAÇÃO DOS CUSTOS D961DECK P JARDIM 100X50 FONTE Adaptado de Knuth 2009 p 103 Ficha Técnica e Aplicação dos Custos D961 Deck 100 x 50 Deck p Jardim EUC Stain Ref Matériaprima Direta Quantidade Custo por item R 100 Deck EUC 070000 105000000 73500000 1400 Pino T32 3200000 000600 019200 1300 Cola 010000 625000 062500 3100 Stain Jatoba 018000 690000 124200 5000 Custo de Mão de obra por hora 033333 1666914 555632 Total Matériaprima R por unidade 74261532 Desperdício R por unidade 3908502 Total Matériaprima e Desperdício R por unidade 78170034 Ref Embalagens e Materiais Adicionais Quantidade Custo por item R 2700 Etiqueta produto 100000 002000 002000 2800 Etiqueta volume 025000 003000 000750 2400 Fpppara Amarração 174000 005000 008700 Total de Embalagens e Materiais Adicionais R por unidade 011450 Custos Variáveis por Departamentos Horas Disponíveis RHora R Custos Gerais Variáveis de Fábrica por hora 1130778 376922 Custos Variáveis por Departamentos Horas Disponíveis 376922 Total Custo Direto R por unidade 78558406 Custos Fixos por hora 106150 035383 Total Custo Geral R por unidade 78593789 134 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO Na parte superior da ficha encontrase a descrição do produto que está na linha de produção neste caso o D961Deck p Jardim 100x50 Existe uma coluna chamada referência Ref contendo um código que é utilizado para facilitar a identificação da matériaprima composta nesta linha de produção e servir de base para auxiliar no cálculo do seu custo de produção No exemplo da ficha de produção a referência é o código 100 que é o Deck EUC com consumo de 070 m3 no preço de R 105000000 por m3 Isso perfaz um total de R 73500000 de consumo de matériaprima em Deck EUC Vejamos os cálculos para a apuração dos custos da matériaprima Ref 100 070000 x R 105000000 R 73500000 Ref 1400 3200000 x R 000600 R 019200 Ref 1300 010000 x R 625000 R 062500 Ref 3100 018000 x R 690000 R 124200 Ref 5000 033333 x R 1666914 R 555632 Total dos custos diretos R 74261532 Desperdício R 74261532 1 005 Desperdício R 74261532 095 R 78170034 Desperdício R 78170034 R 74261532 R 3908502 Valor total da matériaprima e desperdício R 78170034 Vejamos os cálculos para a apuração dos custos das embalagens e materiais adicionais Ref 2700 100000 x R 002000 R 002000 Ref 2800 025000 x R 003000 R 000750 Ref 2400 174000 x R 005000 R 008700 Total das embalagens e materiais adicionais R 011450 Gastos gerais variáveis de fábrica 033333 hora x R 1130778 R 376922 Custos fixos de fábrica 033333 hora x R 106150 R 035383 O custo total de produção é Total MatériaPrima R 74261532 Total Desperdício R 3908502 Total MatériaPrima e Desperdício R 78170034 Total Embalagens e Mat Adicionais R 011450 Total Custos Variáveis por Deptº R 376922 R 1130778 x 033333 Total Custos Fixos R 035383 R 106150 x 033333 Total Custo Geral R 78593789 Concluímos os cálculos dos custos de produção com base nos exemplos de produtos utilizados neste Caderno de Estudos TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 135 Outro fator importante para a determinação do sucesso do negócio é a formação do preço de venda pois é com ele que a empresa determina a sua riqueza ou lucro IMPORTANTE Para fins de elaboração do orçamento da empresa é importante conhecer os tipos de preço de venda aplicados no mercado com vistas a estabelecer a política de preço de venda dos produtos da empresa 3 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA A formação do preço de venda é uma etapa da comercialização do produto ou serviço muito importante uma vez que o preço dos produtos é relevante nas decisões estratégicas da empresa sendo necessário acompanhar o preço praticado no mercado As decisões tomadas certamente trarão impacto nos resultados financeiros da empresa e portanto precisam ser consideradas na elaboração do orçamento Para determinar o preço dos produtos é fundamental analisar o público consumidor a concorrência e estar sempre alerta para a necessidade de se adaptar às novas tendências de mercado bem como as possíveis mudanças na política econômica e os custos com a mão de obra e a tecnologia utilizada para que um determinado produto possa chegar ao consumidor Outro fator importante é o conhecimento do tipo de mercado em que a empresa atua Somente com uma análise eficaz do mercado e dos custos dos produtos é que o gestor terá condições de definir estratégias de atuação no mercado para então determinar o preço que será praticado IMPORTANTE O custo de fabricação do produto desempenha um papel importante porque a empresa não pode vender por um preço abaixo do custo a não ser em alguma circunstância especial E isto tem fundamental importância no processo orçamentário pois impacta no planejamento dos resultados da empresa 136 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO Os principais objetivos dos preços são proporcionar a longo prazo o maior lucro possível permitir a maximização lucrativa da participação de mercado maximizar a capacidade produtiva maximizar o capital empregado para perpetuar os negócios de modo autossustentável Tanto empresas que têm por finalidade o lucro como as que não têm de uma forma ou de outra determinam o preço de seus produtos ou serviços Na verdade conforme a atuação no mercado os preços têm diferentes nomes como tarifas anuidades mensalidades aluguéis entre outros Existem situações específicas que requerem maior atenção na determinação do preço que são as seguintes a Determinação do preço pela primeira vez que acontece quando o produto é distribuído em uma nova região de vendas quando entra regularmente em concorrências públicas para novos contratos de trabalho ou quando a empresa desenvolve ou adquire um novo produto b Possibilidade de uma alteração no preço por haver dúvida em relação à demanda e aos custos c Diante da possibilidade do preço aumentar por causa da inflação ou escassez d Quando a concorrência muda de preço e a empresa precisa decidir estrategicamente se permanece com seu preço ou não e se mudar qual será o valor Um pressuposto básico na formação do preço do produto ou serviço é o suprimento da necessidade do cliente É por esta necessidade suprida que o cliente estará disposto a pagar o preço estipulado ou não IMPORTANTE Podemos perceber com o que vimos até agora que não é a empresa quem estabelece o preço do produto ou serviço e sim o cliente Existem mercados em condições de estrutura de consumo e preços que possuem determinada demanda por produtos mas há outros mercados que não possuem essa estrutura É com base nestes cenários que as empresas devem definir suas estratégias de preços TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 137 UNI Mudanças nos gostos e preferências dos consumidores modificam a estrutura dos preços Por este motivo há produtos que possuem margem de lucro bem mais elevada que outros em função da sua procura É o mercado que define seu nível de consumo exemplo disso são os consumos criados pelas tendências de moda Em alguns casos os gastos com matériasprimas são os mesmos que são utilizados em outro produto que não está na moda mas o preço de venda final tornase elevado por um alto índice de procura 31 POLÍTICA DE PREÇOS Com certeza o preço é um fator de decisão de compra Por isso a empresa deve ter clareza em relação ao seu objetivo quando determina o preço de venda de um produto Outros dois fatores devem ser considerados na formação do preço de venda que são acompanhar a concorrência ou diferenciar o produto para fugir de uma guerra de preços É importante estabelecer uma política de preço que proporcione à empresa um retorno financeiro adequado pois o mesmo deverá cobrir todos os custos e despesas da empresa 311 Formação do preço de venda O preço ideal de venda é aquele que cobre os custos do produto ou serviço e ainda proporciona o retorno desejado pela empresa Em um mercado competitivo os preços são formados pela lei da oferta e procura Então dado um determinado nível de preço no mercado para seu produto ou serviço a empresa avalia se seu preço ideal de venda é compatível com aquele vigente no mercado É a partir do preço de venda que a empresa cobre seus custos e despesas e pode obter o lucro almejado entre outras coisas para reinvestimentos que tornem a empresa ainda mais competitiva e eficaz no alcance de seus objetivos Atualmente a formação dos preços tem sido um ponto cada vez mais importante dentro das organizações pois os clientes estão mais exigentes quanto aos produtos ou serviços que desejam adquirir Nesse sentido é preciso oferecer produtos eou serviços de qualidade a um preço que os clientes estejam dispostos a pagar Para redução desses custos exigese um entrosamento estreito com os fornecedores e uma eliminação de gastos desnecessários 138 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO Como os preços normalmente partem dos consumidores em vista das oportunidades de escolha que eles têm devido a uma razoável concorrência de mercado as empresas não podem simplesmente montar seus preços com suas boas margens de lucro Diante desses fatos as empresas para serem competitivas precisam procurar reduzir seus custos de produção e aplicar ferramentas de controle constantemente para serem bemsucedidas no alcance dos seus objetivos A metodologia dominante de formação de preços consiste na aplicação de um percentual markup sobre o custo do produto ou serviço O percentual de markup é geralmente aplicado sem um embasamento mais profundo Pode ser o percentual usado pela empresa líder do setor de mercado ou aquele escolhido pelo administrador com base na tradição O mark up ou taxa de marcação é um multiplicador aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para a formação do preço de venda Sua fórmula envolve impostos sobre venda despesas financeiras comissões sobre vendas despesas administrativas despesas de vendas outras despesas e a margem de lucro desejada É um índice muito utilizado para precificação mas requer um bom conhecimento da estrutura operacional do empreendimento Podese utilizar este índice de mark up para o conjunto dos produtos ou individualmente para cada produto Este último seria o mais correto pois cada produto possui uma margem de lucro diferenciada devido à sua oferta e procura o que acabaria acarretando em diversos índices multiplicadores diferentes mesmo que os demais gastos sejam iguais Podese utilizar a seguinte fórmula para o mark up Mark up 100 100 A representação destes símbolos na fórmula significa que será composta pelo somatório de impostos sobre venda despesas financeiras comissões sobre as vendas despesas administrativas despesas de vendas outras despesas e a margem de lucro desejada Todos estes itens serão comparados ao faturamento e transformados em percentuais Os componentes do mark up são determinados por relações percentuais médias sobre preços de vendas e em seguida aplicados sobre o custo dos produtos Após o cálculo do preço de venda da mercadoria pela fórmula do mark up o gestor poderá ter certeza de que dentro do preço de venda estarão incluídos todos os gastos de sua empresa e também a margem de lucro desejada Vamos a um exemplo prático TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 139 Vejamos o cálculo do mark up de um conjunto de produtos representados pelo faturamento total da Empresa Beta Ltda Faturamento médio mensal R 20000000 Despesas fixas médias mensais R 3000000 15 Custo unitário produto sem ICMS R 5000 ICMS 1700 Simples nacional 500 Comissão 800 Propaganda 300 Despesas com frete 200 Perdas estimadas 100 Financeiras 400 Margem desejada 1000 Para encontrar o percentual de 15 referente às despesas fixas médias mensais dividese 3000000 pelo faturamento médio mensal de 20000000 ATENCAO Cálculo do mark up Mark up 100 100 17 5 8 3 2 1 4 10 15 Mark up 100 100 65 100 35 28571 Preço de venda R 5000 X 28571 R 1428550 Prova real Preço de Venda R 14286 Custo Unitário Produto sem ICMS R 5000 ICMS R 2429 Simples Nacional R 714 Comissão R 1143 Propaganda R 429 Despesas com Frete R 286 Perdas Estimadas R 143 Despesas Financeiras R 571 Despesas Fixas Médias Mensais R 2143 Margem de Lucro Desejada R 1428 140 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO Podese verificar a margem de lucro desejada de 10 dividindose o resultado final de R 1428 por R 1428550 preço de venda Além de incluir os custos de aquisição ou produção na formação do preço a empresa deve inserir os gastos com os tributos sobre o faturamento e o lucro da empresa Os principais impostos são imposto de renda das pessoas jurídicas IRPJ contribuição social sobre o lucro líquido CSLL as contribuições ao PIS e à COFINS o ICMS e o IPI Vejamos um caso prático de como ficaria o preço de venda de um determinado produto com e sem a inclusão dos gastos com impostos Suponhamos que em uma determinada empresa o produto tenha a o custo unitário total R 13750 b a margem de lucro a ser aplicada sobre o preço de custo 100 c a alíquota do ICMS fixada 18 d a alíquota do IPI 20 e as alíquotas não cumulativas do PIS e da COFINS 165 e 76 respectivamente f o percentual do IRPJ e da CSLL em relação ao valor da receita bruta operacional do ano anterior 25 e 15 respectivamente O Preço de Venda do Produto PVP sem o valor dos tributos seria PVP R 13750 100 PVP R 27500 Contudo se a empresa fixar o preço de venda PV deste produto incluindo todos os tributos de forma a repassar os gastos para o consumidor a fórmula será PV PVP ICMS PIS COFINS IPI CSLL IRPJ a Cálculo dos tributos IRPJ CSLL ICMS PIS e COFINS Percentual total de 3125 4 2725 O percentual de 2725 é composto pela alíquota do ICMS 18 e pelas alíquotas não cumulativas do PIS 165 e COFINS 76 E o percentual de 4 é composto pelo percentual do IRPJ 25 e da CSLL 15 em relação ao valor da receita bruta operacional do ano anterior TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 141 Podese utilizar o mark up divisor para calcular o preço de venda sem o IPI da seguinte forma 100 3125 6875 Vamos utilizar o PVP de R 27500 conforme dados anteriores Logo PVP 27500 6875 40000 b Preço de venda após o cálculo do IPI R 40000 20 R 48000 Para uma melhor compreensão vamos decompor o preço de venda de R 48000 Custo unitário total R 13750 Margem de lucro da empresa 100 R 13750 Tributos constantes no preço de venda ICMS 18 x R 40000 R 7200 PIS 165 x R 40000 R 660 COFINS 76 x R 40000 R 3040 IRPJ e CSLL 4 x R 40000 R 1600 IPI 20 x R 40000 R 8000 R 20500 Valor total da venda incluindo o IPI R 48000 Dessa forma o valor total da venda fica assim distribuído DISTRIBUIÇÃO DO VALOR TOTAL DA VENDA Elementos Valores R Valor do Custo 13750 286 Margem de Lucro Bruto empresa 13750 286 Tributos Governo Federal 20500 428 Valor total da Nota Fiscal 48000 100 Visualizando a distribuição do valor total da venda percebese o quanto se tem de gasto com o custo os tributos e quanto a empresa espera de lucro com a venda do produto Mas devese atentar para o fato de que como já vimos anteriormente não bastam estas informações é preciso avaliar o mercado a concorrência e outros fatores Dependendo desta avaliação podese quando necessário por uma questão de estratégia de venda diminuir o preço e por conseguinte diminuir a margem de lucro para tornar o produto mais competitivo no mercado 142 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO 312 Erros na formação do preço de venda A formação de preços pode ser definida como o processo de apuração do custo econômico da indústria Definese custo econômico como sendo a soma de todos os materiais envolvidos no processo de produção de bens e serviços incluindo o custo oportunidade do capital investido os ganhos almejados pelos sócios O método de formação de preço com base no mark up sobre o custo difere daquele baseado no conceito de custo econômico O primeiro consiste na apuração do custo de produção ou operação sobre o qual é aplicado o percentual de mark up desejado No cálculo do custo de produção ou operação há uma distorção causada pelo uso da depreciação linear que é praticamente um procedimento de uso bastante generalizado Embora existam outras distorções importantes como é o caso do tratamento dispensado aos custos indiretos A depreciação linear considera que recursos financeiros a ela correspondentes ficam no caixa da empresa com remuneração zero Uma vez que esses recursos são continuamente utilizados pela empresa implicitamente estão sendo remunerados Por esse método a depreciação corresponde ao valor de uma anuidade para gerar um valor futuro considerando a vida útil do bem utilizado e a taxa de juros que é representada pelo custooportunidade de capital da empresa Este valor futuro é o valor de reposição do bem 313 A equação do preço de venda Formar o preço de venda é uma tarefa simples porém exige conhecimento técnico Praticar preços de forma aleatória é um risco pois o concorrente pode estabelecer estratégia de preço competitivo e em médio prazo aplicando margem de lucro menor obter melhores resultados TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 143 IMPORTANTE O preço de venda de uma mercadoria pode ser definido com base em três procedimentos Baseado na concorrência quando se busca conhecer o valor praticado por outras empresas e aplicase um diferencial para mais ou para menos Baseado em dados técnicos opção em que a empresa levanta informações sobre o custo de aquisição da mercadoria os impostos incidentes sobre o preço de venda as despesas comerciais as despesas financeiras etc e define o lucro que deseja obter Aleatório quando a empresa define seu preço com base em estimativas de lucros sempre considerando a melhor rentabilidade possível Destas três opções é recomendada a definição do preço de venda com base em dados técnicos porque é a maneira mais segura e correta As demais alternativas podem causar complicações pois dependem do contexto mercadológico de cada empresa Para muitos empresários calcular o preço de venda de uma mercadoria é um desafio constante por envolver fatores complexos como a concorrência por exemplo A ausência de critério técnico é a pior maneira de se definir preço 32 TIPOS DE PREÇOS 321 Estratégias de preços distintos Vamos buscar em Crepaldi 1998 e Cogan 2002 as definições para estratégias de preços distintos A estratégia de preços distintos ou variáveis é aquela em que diferentes preços são aplicados a diferentes compradores para o mesmo produto Vejamos quais são os tipos de preços nestas condições a Desconto em um segundo mercado este desconto consiste na venda de um produto a um preço em um mercado principal com preço reduzido em um segmento secundário de mercado usualmente através de descontos Isso frequentemente envolve excesso de inventário ou de capacidade de produção b Desnatação a desnatação envolve a fixação de um preço relativamente alto muitas vezes no início de vida do produto O preço é então sistematicamente reduzido à medida que o tempo passa Produtos tecnológicos são muitas vezes precipitados desta forma Essa estratégia se aplica principalmente quando o produto é inovador e os consumidores estão em dúvida quanto ao seu real valor 144 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO c Desconto periódico ou randômico é a estratégia de preços onde os descontos são oferecidos ocasionalmente e de forma não previsível 322 Estratégias de preços competitivos Vamos buscar em Crepaldi 1998 e Cogan 2002 as definições para estratégias de preços competitivos a Igualando a estratégia de competição é definido como estratégia em que uma organização estabelece preços iguais aos de seus competidores Muitas empresas escolhem essa estratégia para evitar a competição de redução de preços b Cotar por baixo do preço da competição é a estratégia em que a organização estabelece preços em níveis inferiores aos dos competidores Enfatiza o oferecimento do menor preço entre as alternativas disponíveis por exemplo a maioria das lojas de desconto focaliza o corte para baixo nos preços das lojas tradicionais de varejo A esperança é de que volumes elevados com baixas margens se mostrarão mais rentáveis c Líderes de preços e seguidores é a estratégia em que organizações com grandes fatias de mercado e de capacidade de produção líderes determinam o nível de preço Outras organizações mais fracas no mesmo ramo de atuação irão seguilas seguidores d Preço de penetração isso é feito disponibilizando um preço baixo introdutório com a intenção de estabelecer o produto rapidamente no mercado A lógica envolvida é a de que com o baixo preço rapidamente se conseguirá grande participação no mercado e seus compradores permanecerão leais ao seu produto quando mais tarde o preço será aumentado e Preço predatório certos preços são estabelecidos por tradições Esses preços costumeiros tendem a permanecer imutáveis por um longo período de tempo preço do cafezinho preço do jornal Neste caso a demanda é elástica acima do preço tradicional e inelástica abaixo dele Um aumento de preço acima do preço de percepção tradicional conduz a uma grande redução nas vendas f Estratégias de precificação por linhas de produtos objetiva maximizar os lucros para o total dos produtos da linha e não propriamente obter o maior lucro possível para um determinado item de uma linha de produtos g Preço cativo essa é a estratégia onde um produto básico tal como aparelho de barbear é precificado por baixo mas os lucros dos produtos associados necessários para o funcionamento do produto básico lâminas de barbear compensam a falta de lucro no produto básico TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 145 h Preço isca e preço líder preço isca é o método de atração de clientes pelo oferecimento para vendas de itens de baixo preço com a intenção de vender os produtos mais caros Disponibilizamse os produtos mais baratos mas utilizamse métodos de vendas para transferir os clientes para os produtos mais caros 33 ANÁLISE DO COMPOSTO COMPETITIVO Nesta análise do composto competitivo estudaremos a estrutura de custos e a estratégia e política de mercado 331 Estrutura de custos Para fabricar um produto as empresas incorrem em uma série de gastos O empresário espera recuperar todos os gastos que efetuou e ainda obter algum lucro A estrutura de custos existente constitui um fator decisivo na formação do preço de venda de um produto mercadoria ou serviço Normalmente o custo tende a funcionar como o parâmetro que estabelece o limite inferior do preço de venda O cálculo está fundamentado tradicionalmente em dois sistemas de custeio o custeio por absorção e o custeio direto Cada sistema apresenta estruturas específicas de apuração dos custos com características próprias conduzindo em consequência a valores diferentes Independente porém do sistema utilizado cabe enfatizar que ele constitui não o único mas um dos componentes essenciais da gestão dos preços O conhecimento da estrutura de custos do concorrente é fundamental para o estabelecimento do preço do produto na medida em que o piso de preços do mercado é dado pela estrutura de custos dos concorrentes Se existe um concorrente cuja estrutura de custos é sensivelmente menor do que a dos outros participantes do mercado sabese que ele constitui uma ameaça à posição competitiva dos demais As grandes redes de supermercados devido ao seu alto poder de barganha com os fornecedores são uma ameaça de preços aos pequenos varejos de autosserviço que possuem maiores estruturas de custos relativos 332 Estratégia e política de mercado Outro fator a ser considerado na análise da concorrência é a sua estratégia e política de mercado A estratégia de preços referese à maneira como o concorrente determina os seus preços enquanto a política se relaciona com a maneira como ele os gere no mercado 146 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO O concorrente pode por exemplo estabelecer preçosprêmio que criem e sustentem a imagem de qualidade do produto enquanto os administra de maneira agressiva nos canais de distribuição O preço determinado pelo fabricante influencia o volume de entrada de novos concorrentes e as políticas de preços existentes 3321 Produtos A análise das linhas de produtos do concorrente também é um fator relevante pois pode oferecer produtos complementares que provocam uma percepção de valor agregado maior estimulando a intenção de compra do consumidor 3322 Fatores ambientais Fatores macroambientais afetam consideravelmente a percepção de preços e não costumam estar sob controle gerencial de nenhuma empresa em particular o que significa que atinge a todas Talvez algumas sejam mais afetadas que outras contudo todas são afetadas O governo exerce forte pressão sobre a estrutura de preços da indústria e das firmas individualmente São exemplos de ações do governo que exercem impacto sobre a empresa criação supressão ou majoração de alíquotas de impostos legislação ambiental ou sanitária subsídios incentivos fiscais à produção à exportação entre outros Novas tecnologias de produção gestão ou comercialização afetam a estrutura de custos da empresa eou a sua capacidade de gerar diferenciais o que representa uma ameaça aos demais concorrentes LEITURA COMPLEMENTAR A PROVA DE EIKE O início da produção de petróleo pela OGX marca uma nova fase nos negócios do arrojado bilionário brasileiro Na vida do empresário Eike Batista tudo foi sempre superlativo A começar pelo número de irmãos seis Sua trajetória empresarial deslanchou em meados da década de 1980 quando se lançou em múltiplos negócios na área de mineração no Brasil e no exterior Em 2005 Batista vislumbrou a oportunidade de TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 147 conseguir recursos para colocar de pé projetos considerados polêmicos e orçados em muitos bilhões de dólares se aproveitando da efervescência da bolsa de valores Foi nessa época que começou a se consolidar o chamado Mundo X por causa do hábito do empresário de usar essa letra no nome de batismo de todas as suas companhias Eike Batista na sede do grupo no Rio de Janeiro O ano de 2012 será extraordinário para o grupo EBX Como boa parte delas só existia no papel com exceção da usina Termoceará e das minas que deram origem à MMX muitos o acusaram de vender vento Essas tacadas porém foram suficientes para alçálo ao posto de o oitavo homem mais rico do planeta com um patrimônio de US 30 bilhões Agora Batista começa a mostrar aos seus sócios e ao mercado que seus planos sedutores também têm condições de se tornar negócios viáveis A colheita se inicia pelo setor de petróleo e gás No sábado 28 se tudo ocorreu como o previsto a OGX começou a produzir óleo comercialmente no campo de Waimea na Bacia de Campos no litoral do Rio de Janeiro Como no nascimento de um bebê Batista mandou anotar a hora os minutos e os segundos em que o ouro negro começar oficialmente a jorrar O ano de 2012 será extraordinário para o grupo EBX disse Batista em entrevista exclusiva à DINHEIRO leia mais ao final da reportagem Depois das críticas espero que agora venham os parabéns por estarmos entregando o que foi prometido Apesar do tom conciliador o empresário usou as redes sociais para dar uma cutucada em quem colocava em dúvida a capacidade da OGX cujo cronograma previa que a exploração teria início em outubro de 2011 Vão todos beber petróleo quente escreveu no Twitter na segundafeira 23 referindose aos críticos respondendo à pergunta de um seguidor O volume inicial de produção será expressivo De imediato vão jorrar entre 15 mil e 20 mil barris diários de óleo Até o final do ano quando os três poços estiverem em atuação serão cerca de 50 mil barris por dia suficientes para situar a empresa como a quinta maior força do setor no Brasil atrás de Petrobras Chevron Shell e Statoil Ao final de 2015 seremos a maior produtora privada do país com 730 mil barris por dia afirma Paulo Mendonça diretorgeral da OGX A primeira fornada será entregue à angloholandesa Shell que já comprou 12 milhão de barris A extração de petróleo é apenas uma pequena parte do que vai acontecer em seu conglomerado 148 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO empresarial ao longo de 2012 e 2013 de acordo com Batista Outras empresas pré operacionais do grupo EBX também deverão seguir a trilha da OGX e começar a gerar caixa nos próximos meses A LLX da área de logística e responsável pela construção do Superporto de Açu prevê embolsar R 80 milhões em 2012 com o aluguel de áreas para as indústrias que vão se instalar no local O porto começa a operar somente em 2013 A OSX fabricante de equipamentos navais receberá pelo arrendamento do navio para produção e armazenamento de petróleo usado no campo de Waimea O primeiro a ser construído no Brasil em seu estaleiro no entanto sairá ao mar apenas em 2014 No setor de energia liderado pela MPX a receita deve subir dos atuais R 260 milhões no acumulado de janeirosetembro de 2011 para R 551 milhões com a entrada em operação das térmicas de Pecém I e II CE e Itaqui MA Em ação o navio OSX1 é a base do Grupo EBX para exploração e armazenamento de óleo no campo Waimea na Bacia de Campos No total o Grupo EBX que reúne 13 empresas com tentáculos espalhados pelos setores imobiliário de entretenimento e de infraestrutura deve gerar R 1 bilhão de Ebitda que é o lucro desconsiderando os efeitos do pagamento de juros impostos dívidas e amortizações em 2012 Vamos fechar a década com uma geração de caixa de R 30 bilhões afirma Batista Para atingir esse patamar Batista terá de manter o ritmo frenético exibido até aqui Os investimentos previstos até o fim de 2020 são estimados na superlativa cifra de R 50 bilhões O montante será empregado tanto em setores tradicionais como o de mineração em que atua por meio da AUX quanto em novas áreas como a produção de componentes eletrônicos A prospecção de ouro aliás é uma espécie de menina dos olhos do empresário Foi com essa atividade que teve início sua trajetória em 1980 e lhe rendeu o apelido de Indiana Jones Por conta disso Batista pretende transformar a AUX em uma nova vedete de seu império Em menos de dois anos o valor de seus ativos cresceu 300 para US 6 bilhões graças a descobertas que totalizam oito milhões de onças troy de ouro Cada unidade equivale a 311 gramas A AUX já estará madura TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 149 para o IPO em setembro afirma Na lista de novos negócios alguns já estão definidos Um deles é a fábrica de semicondutores para atender os fabricantes de eletrodomésticos e de automóveis A unidade será instalada na Grande Belo Horizonte ao custo de US 500 milhões Como é de praxe o empresário contará com um sócio estratégico cujo nome será anunciado no fim de março As apostas recaem sobre companhias taiwanesas Seu relacionamento com empresários da ilha ganhou corpo depois que ele passou a ter um contato mais próximo com Terry Gou o dono da Foxconn A habilidade para se aliar a empreendedores de destaque global e conglomerados líderes em seu ramo de atuação é vista como um dos principais ingredientes da receita de sucesso montada pelo bilionário brasileiro As parcerias com grupos importantes ajudam a atestar a viabilidade dos negócios da EBX diz o analista Rafael Andreata especialista em energia e petróleo da Planner Corretora Com uma carteira de projetos considerada robusta Batista se capacitou para ser uma espécie de sócio preferencial de quem pretende pegar carona no sucesso da economia brasileira A recessão nos EUA e na Europa só fez aumentar seu cacife Não admito ter menos de 70 do controle afirma Busco sócios com conhecimento técnico e capital para investir Um caso emblemático foi a associação com a alemã EON maior empresa de energia da Europa que garantiu uma injeção de R 850 milhões no caixa de sua empresa de energia A MPX tem uma posição privilegiada pois é a única companhia privada brasileira que possui reservas de gás diz Ricardo Correa analista da Ativa Corretora Dentro do que Batista convencionou chamar de Visão 360 Graus seu mantra empresarial a função dos parceiros também é absorver produtos ou serviços gerados internamente A MMX é uma das que souberam usar esse expediente com maestria Para elevar a produção das atuais sete milhões de toneladas de minério de ferro para 24 milhões em 2014 ela se aliou à siderúrgica chinesa Wuhan Steel e à sulcoreana SK Networks que juntas detêm 30 da MMX O aporte de recursos feito por elas está sendo usado na construção do Superporto do Sudeste em Itaguaí RJ na instalação de uma usina de beneficiamento de minério e no aumento da produção das minas de Serra Azul em Minas Gerais No total eles vão consumir R 64 150 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO bilhões até 2014 Nossos sócios vão absorver metade da produção pagando o valor de mercado afirma Guilherme Escalhão CEO da MMX O ponto fora da curva no Mundo X é a OSX Apesar de contar com um parceiro tecnológico a poderosa Hyundai Heavy Industries da Coreia do Sul dona de 10 de suas ações a companhia possui uma dependência umbilical da OGX Partiram dela as únicas encomendas recebidas até agora pelo estaleiro no valor de US 48 bilhões e com opção de chegar até US 30 bilhões Para ampliar sua musculatura a OSX aposta no aquecimento do setor por conta dos investimentos ligados ao présal Quem contrata fornecedor local leva vantagem nos leilões de exploração feitos pela Agência Nacional do Petróleo diz Luiz Eduardo Carneiro CEO da OSX O mercado ainda tem dúvidas O risco é a OSX não conseguir diversificar a carteira de clientes afirma Andreata da Planner Corretora As cartas estão na mesa e Batista já mostrou ser bom de jogo TÓPICO 4 APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 151 Vou abrir um champanhe para comemorar Dois dias antes de a OGX iniciar a exploração de petróleo na Bacia de Campos prevista para o sábado 28 o empresário Eike Batista estava eufórico É um marco histórico não só para o grupo mas também para o país disse à DINHEIRO Qual o significado do início da exploração de óleo pela OGX É um marco histórico não só para o grupo mas também para o país Pela primeira vez uma empresa privada brasileira coloca uma unidade dessas em operação na qual gastei US 4 bilhões na campanha de exploração Vamos começar a tirar o óleo pouco mais de dois anos após fazer a descoberta do poço Um recorde mundial Como o sr vai comemorar a exploração do primeiro óleo Tenho uma adega com garrafas de champanhe Magnum de 15 litro de safras que vão de 1956 até 1980 Vamos abrir uma dessas garrafas Há planos de abrir capital de outras empresas do grupo A CCX que é uma joint venture com os alemães da EON para exploração de carvão já nasce ipionizada risos Está também nos nossos planos abrir o capital da AUX nossa mina de ouro Creio que vamos estar prontos para fazer o IPO em setembro ou outubro deste ano É uma operação que pode render entre US 15 bilhão e US 2 bilhões Não descarto abrir o capital da REX que é nosso braço de negócios imobiliários O sr está em busca de novos sócios para os seus negócios Gostaria de lembrar que não sou vendedor de ativos Eu não abro mão do controle de minhas operações Os alemães da EON que ficaram sócios de Eike Batista na MPX compraram uma parte minoritária Em todos os negócios sempre mantive uma fatia de 70 Só vendo participações minoritárias para quem agregue tecnologia e capital 152 UNIDADE 2 CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO Qual a próxima tacada do sr Estou fazendo uma parceria para atuar na produção de semicondutores em Minas Gerais Hoje qualquer eletrodoméstico ou automóvel tem um chip embutido O plano é investir US 500 milhões Haverá um parceiro mas isso só será divulgado entre março e abril Ao longo dos últimos dois anos a maioria das ações das empresas do grupo EBX cotadas em bolsa desvalorizouse bastante A que o sr atribui essa queda Isso se deve um pouco à falta de experiência do mercado brasileiro em investir em empresas préoperacionais que precisam de três a cinco anos para maturar Isso é fruto da cultura Na verdade as ações caíram muito por falta de entendimento de que as coisas demoram mesmo Como são projetos que têm de 70 a 80 de margem Ebitda lucro operacional eles são muitos sadios Não vejo nada de anormal É assim mesmo Quem investe em bolsa quer ver o retorno todo dia FONTE MANZONI JR Ralphe FERREIRA Rosenildo Gomes A prova de Eike o início da produ ção de petróleo pela OGX marca uma nova fase nos negócios do arrojado bilionário brasileiro Isto é Dinheiro São Paulo n 747 Negócios jan 2012 Disponível em httpwwwistoedinhei rocombrnoticias77331APROVADEEIKE Acesso em 30 jan 2012 153 RESUMO DO TÓPICO 4 Chegamos ao final do Tópico 4 Vamos fazer uma revisão do que estudamos até agora Neste tópico conhecemos a ficha técnica ou de produção Nesta ficha identificamos quais os tipos de produtos utilizados na linha de produção Outro fator importante para a determinação do sucesso do negócio é a formação do preço de venda pois é com o preço de venda que a empresa gera a sua riqueza ou lucro O preço está associado ao processo de tomada de decisões estratégicas da empresa porque seus resultados financeiros são parcialmente dependentes do preço praticado no mercado Clientes ao estabelecer ou alterar preços as empresas se preocupam com as reações dos seus clientes Os clientes podem diminuir o consumo ou até mesmo deixar de consumir o produto Podem passar a fabricar o produto ou adquirir um produto substituto Custos para produzir um produto as empresas incorrem em uma série de gastos O que o empresário espera é recuperar todos os gastos que efetuou e ainda obter algum lucro Muitas empresas costumam confundir na prática o mark up com o lucro sobre a venda O mark up é um índice que é adicionado aos custos e despesas de uma organização formando o preço de venda 154 1 Qual é a necessidade de conhecer e elaborar a ficha técnica ou de produção 2 Apure o custo de produção da seguinte ficha técnica Utilize como parâmetro de cálculos o que foi estudado neste tópico AUTOATIVIDADE Ficha Técnica e Aplicação dos Custos DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Deck p Jardim Autoclavado Pinus Autoclavado Ref Matériaprima Direta Quantidade Custo por item R 300 Deck Autoclavado 0200000 R 120000000 1400 Pino T32 32000000 R 006000 1300 Cola 0200000 R 600000 5000 Custo de Mão de obra por hora 1500000 R 1500000 Total Matériaprima R por unidade Desperdício R por unidade 5 Total Matériaprima e Desperdício R por unidade Ref Embalagens e Materiais Adicionais Quantidade Custo por item R 2700 Etiqueta produto 2000000 R 002000 2800 Etiqueta volume 1000000 R 003000 2400 Fpppara Amarração 1200000 R 004000 Total de Embalagens e Materiais Adicionais R por unidade Custos Variáveis por Departamentos Horas Disponíveis RHora R Custos Gerais Variáveis de Fábrica por hora R 1000000 Custos Variáveis por Departamentos Horas Disponíveis Total Custo Direto R por unidade Custos Fixos por hora R 120000 Total Custo Geral R por unidade 155 3 Ao que está associado o preço de venda 4 Em quais situações se faz necessário conhecer a importância da política de preços 5 Qual é o preço ideal de vendas 6 Como se define o custo econômico 7 O preço de venda de uma mercadoria pode ser definido com base em três procedimentos Quais são 8 Segundo Padoveze qual é o conceito de mark up 9 De acordo com suas palavras explique o que é preço desnatação 10 De acordo com suas palavras explique o que é preço cativo 157 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PLANO DE ESTUDOS Com os estudos desta unidade você irá capacitarse para conhecer como são elaborados os orçamentos identificar os processos de elaboração do orçamento operacional do orça mento de vendas do orçamento de produtos em processo e do orçamento de produtos acabados identificar como são elaborados os orçamentos de compras de consumo e estocagem de materiais conhecer de que forma os impostos sobre vendas influenciam os processos orçamentários saber como é elaborado o orçamento de mão de obra e despesas gerais conhecer como são elaboradas as projeções orçamentárias e os seus efeitos inflacionários identificar as estimativas de inflações futuras e o demonstrativo de custos projetados elaborar a demonstração do resultado do exercício projetado a demons tração do balanço patrimonial projetado e a demonstração do fluxo de cai xa projetado aprender a analisar as variações ocorridas no processo orçamentário de acordo com o realizado Esta unidade está dividida em três tópicos No final de cada um deles você encontrará atividades que oa ajudarão a consolidar o seu aprendizado TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 159 TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL UNIDADE 3 1 INTRODUÇÃO Bemvindo ao Tópico 1 da última unidade deste caderno Vamos abordar sobre o processo de elaboração do orçamento Para tanto vamos apresentar modelos conceituais que se referem a orçamentos de produção vendas custos e gastos gerais e administrativos Agora vamos à busca de novos conhecimentos 2 MODELO CONCEITUAL DE ORÇAMENTO O modelo conceitual de orçamento faz parte dos processos orçamentários de acordo com a sua aplicabilidade no sistema empresa amplamente estudado na Unidade 1 Tivemos oportunidade de estudar como cada departamento interage na elaboração de um orçamento e neste tópico estudaremos cada etapa da sua elaboração 21 PROCESSOS DE ELABORAÇÃO Um amplo estudo deve ser realizado na fase inicial do processo de elaboração orçamentária Para isso é importante focar três etapas a previsão b reprojeção e c controle a Previsão esta etapa compreende a fase de cálculo Basicamente é quando colocamos no papel aquilo que se espera aquilo que é previsto para acontecer no próximo período Assim podemos dizer que é a etapa de elaboração dos quadros orçamentários UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 160 Existem muitos questionamentos sobre qual o momento adequado para elaborar a etapa de previsão mas geralmente deve ser iniciada em torno de seis meses antes do exercício social a ser orçado Neste período normalmente se verificam as condições atuais da conjuntura econômica das políticas de controle de preços das estimativas inflacionárias dentre outras situações de mercado IMPORTANTE Apesar de ser importante estabelecer as previsões aproximadamente seis meses antes de iniciar o novo período orçamentário ou o novo exercício social 0101XXXX até 3112XXXX muitas empresas realizam efetivamente as projeções orçamentárias no mês de setembro Na Unidade 2 estudamos a criação de cenários e é nesta etapa que desenhamos os cenários econômicos imagináveis ou possíveis de acontecer Conforme Padoveze 1997 p 355 informações como tamanho do PIB tamanho do mercado participação da empresa no mercado forças concorrenciais consumo efetivo versus consumo teórico etc devem ser consideradas no processo de previsão b Reprojeção os dados orçados devem ser submetidos aos setores responsáveis e após o retorno feedback de todas as observações e críticas necessárias à sua elaboração realizados os ajustes e os acertos das previsões iniciais Deve ser elaborada e estar pronta no período de um a dois meses antes do início do exercício social para que os responsáveis de cada área possam fazer a programação do exercício social que está iniciando IMPORTANTE Geralmente no mês de setembro de cada ano as projeções orçamentárias são realizadas no mês de outubro se processa uma prévia orçamentária no mês de novembro são realizados os ajustes necessários reprojeção e no mês de dezembro é apresentada a versão final para a aprovação dos gestores envolvidos bem como dos diretores e presidência da empresa TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 161 Pode ocorrer que o diretor ou responsável de determinada área resolva alterar alguma metodologia de alocação dos centros de custos de alguns departamentos da empresa O que era centro de custo industrial passa a ser centro de custo despesa administrativo ou viceversa Caso isso não seja amplamente negociado com as áreas envolvidas e principalmente com o presidente da empresa o conselho de administração ou mesmo o proprietário da empresa correse o grave risco de ao finalizar todo o processo orçamentário o mesmo não ser aprovado no novo padrão Neste caso perderse ia um enorme tempo para reprocessálo no padrão anterior o que provocaria desgaste político interno na empresa e desconfiança dos envolvidos no processo orçamentário Além disso pode acontecer de causar uma imagem que o responsável pela elaboração do processo orçamentário quem está realizando as atividades operacionais do mesmo não foi amplamente capaz de cumprir o novo prazo que passa a ser bem mais apertado ATENCAO c Controle nesta etapa é verificado se os objetivos previstos foram realmente alcançados É avaliado o desempenho das áreas de responsabilidades por intermédio de análises de variações o que possibilita fazer eventuais correções apontadas Este é basicamente o acompanhamento do Realizado x Orçado que as empresas praticam Esta etapa é praticamente o desenvolvimento do exercício social e aqui se deve acompanhar o desempenho das atividades da empresa se o que foi orçado realmente está sendo realizado ATENCAO 22 ORÇAMENTO OPERACIONAL O orçamento operacional é a parte que geralmente contém a maioria das peças orçamentárias pois praticamente envolve todos os orçamentos específicos englobando os orçamentos da estrutura administrativa da estrutura de produção e da estrutura de vendas da empresa O orçamento operacional tem como consequência a demonstração de resultados manifestando os reflexos nas áreas de vendas de custos e de despesas Todo o processo orçamentário inicia com o planejamento das vendas dos produtos e serviços da empresa UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 162 As previsões de vendas podem ser feitas de várias formas produto território canal de distribuição método de venda visita venda por internet tipo de cliente combinações de vendas unidades filiais departamentos e vendedor individual ou grupos de atuação Outro fator a ser considerado são os períodos de maior ou menor volume de vendas da empresa Concluído o orçamento de vendas a próxima etapa é o orçamento de fabricação para atender à demanda de vendas Contudo é importante que sejam levados em consideração alguns aspectos tais como a a disponibilidade de mão de obra necessária b a capacidade de produção dos equipamentos c a política de estoque e capacidade de armazenamento d o prazo de entrega aos clientes Nesta etapa são preparadas as estimativas de materiais para atender à quantidade de produção desejada e em seguida são apurados os custos de matériaprima mão de obra direta e os custos indiretos de fabricação A área de produção planeja a quantidade de materiais e o setor de compras encaminha a sua aquisição de acordo com o momento planejado da compra e o preço adequado O orçamento específico de mão de obra direta estabelece o número de horas necessárias para produzir cada produto podem ser identificadas as taxas médias de remuneração por departamento por centro de custos ou por operação e determina a necessidade de pessoal contratado Quanto ao orçamento específico de despesas operacionais que envolve os departamentos administrativo de vendas e financeiro cada departamento elabora o seu O gerente de vendas é responsável pelo orçamento de despesas de vendas o gerente de administração pelo orçamento de administração e assim sucessivamente UNI Na área de vendas consideramse as seguintes despesas pessoal de vendas comissões publicidade impostos e taxas sobre faturamento etc Na área administrativa consideramse as seguintes despesas pessoal administrativo treinamento refeições material de expediente luz telefone depreciação de equipamentos seguros etc TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 163 Após o preparo de todos os orçamentos específicos unemse os dados receitas custos e despesas para elaborar o orçamento operacional que apontará qual será o lucro do período desejado 23 ORÇAMENTO DE VENDAS Já vimos que o ponto de partida do orçamento operacional é o orçamento de vendas Existe uma opinião lógica para essa afirmação pois para uma empresa executar operações e gerar resultados depende das vendas Sobre essa afirmação Padoveze 2005b p 67 discorre que para a maioria das empresas todo o processo de planejamento operacional decorre da percepção da demanda de seus produtos para o período a ser orçado Com isso o volume de venda tornase o fator limitante para todo o processo orçamentário Desta forma os gestores da empresa devem elaborar os orçamentos de cada departamento a partir da demanda existente no mercado Os gastos que a empresa projeta devem estar relacionados com o crescimento da empresa no mercado NOTA É possível que alguma empresa tenha diversos contratos de financiamentos nas instituições financeiras Esses contratos sofrem atualizações monetárias juros e que serão reconhecidas como DESPESA FINANCEIRA do período contratado Devese tomar CUIDADO quando a empresa tem seu lucro líquido comprometido com a alta carga de DESPESA FINANCEIRA de juros e em contrapartida apresenta um claro crescimento de participação no mercado Neste caso a empresa possui a projeção do aumento das receitas de vendas mas seus gestores adotam a postura de corte de gastos operacionais para compensar o aumento na demanda dos encargos financeiros Não há lógica neste tipo de decisão o que pode acarretar em desconfiança nos demais envolvidos nas atividades operacionais frente à capacidade e competência de gestão dos gestores Essa desconfiança pode ser traduzida em insegurança e gerar uma possível evasão desses profissionais em busca de novas oportunidades de trabalho O processo orçamentário das vendas pode ser feito a partir de alguns métodos Método estatístico comporta modelos estatísticos de correlação e análise setorial setores da economia com recursos de informática ou mesmo métodos estatísticos diretos de análise de tendências Esse tipo de análise é possível quando dados passados permitem imaginar um comportamento futuro de vendas por isso o método estatístico pode ser utilizado no orçamento de tendências UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 164 Coleta de dados das fontes de origens das vendas tem como base as informações advindas diretamente dos centros vendedores para serem compilados no setor de coordenação de orçamentos Este método exige alguns cuidados uma vez que a diversidade das fontes de origens e a falta de entendimento dos conceitos orçamentários poderão conduzir a resultados finais inconsistentes e até frágeis Isso pode ocorrer nos casos em que os vendedores não possuem conhecimento dos números nos padrões orçamentários pois em algumas empresas não é dada a devida importância ao orçamento o qual é reduzido a uma simples ferramenta auxiliar de acompanhamento Também há casos em que o orçamento adquire uma importância extrema a ponto de as estimativas de vendas serem subestimadas para que sejam facilmente superadas e assim atingir níveis acima das metas Uso final do produto é quando a empresa conhece o uso final do produto pelos seus clientes Saber o que o cliente irá vender através do conhecimento dos programas de produção desses clientes é uma forma interessante de projetar as vendas da empresa como fornecedora certa para esses clientes Se a empresa conhecer o produto final do seu cliente poderá melhor ajudálo com soluções nos seus produtos e assim projetar suas próprias vendas de forma eficaz O orçamento de vendas possibilita a observação de dois dados importantes Previsão dos impostos sobre vendas como IPI Imposto sobre Produtos Industrializados ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços PIS Programa de Integração Social e COFINS Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social Projeção da carteira dos clientes Projeção Balanço Patrimonial ATENCAO Podem existir segmentos de mercado onde o fator limitante seja a produção Sobre este assunto Padoveze 2005b p 67 diz que Convém relembrar que em alguns casos o orçamento de vendas é decorrente do orçamento de produção Ou seja o fator limitante da empresa não é a demanda pois o mercado estaria disposto a comprar todo o volume que a empresa produzisse de seus produtos Nessa hipótese o orçamento limitante seria o de produção Exemplos desse tipo de empreendimento são alguns produtos naturais como minérios alimentos in natura etc Mas esses são casos específicos e podem muito bem ser administrados e demonstram de forma clara a importância de adequar cada ferramenta orçamentária aos diversos tipos de empreendimentos E no caso do autor acima citado empresas como de extração de produtos naturais devem atender ao mercado de acordo com a demanda proposta TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 165 De um modo geral o orçamento de vendas envolve alguns pontos importantes que são os seguintes a Previsão de vendas em quantidades para cada produto essa previsão é realizada de acordo com a demanda que cada produto possui no mercado Se existe um determinado tipo de mercado consumidor este poderá apresentar sinais de interesse para seu consumo Fatores como qualidade e reconhecimento da marca no mercado também são determinantes para a previsão de vendas em quantidades Talvez um fator limitante neste caso seria a capacidade máxima de produção mas a empresa possui suas formas e metodologias para suprir essa necessidade b Previsão dos preços para os produtos e seus mercados se determinada empresa apresenta potencial de oferta de produtos e serviços também deverá observar e identificar o perfil do consumidor que ela deve ou quer atingir Para cada classe social existe um determinado tipo de consumidor sendo que a empresa deverá estar preparada para identificar o potencial dessa demanda e potencial financeiro que o mercado consumidor deseja pagar por seus produtos Muitos produtos possuem uma marca que os diferencia dos demais produtos e os tornam exclusivos no mercado São utilizados apenas para atender a uma determinada fatia de mercado consumidor A previsão de preços é importante para a empresa melhorar a sua margem de contribuição e consequentemente seus resultados financeiros não apenas no seu volume de vendas NOTA O assunto margem de contribuição é estudado na disciplina relacionada a custos Na Unidade 2 deste Caderno de Estudos estudamos também uma parte relacionada a custos e ficha de produção para melhor entendimento e aplicação do orçamento industrial c Identificação dos impostos sobre as vendas toda a riqueza produzida pela empresa passa pela geração de impostos sobre as vendas como o IPI Imposto sobre Produtos Industrializados quando se trata de indústrias o ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços para as empresas que comercializam as indústrias também apuram e recolhem o ICMS devido à necessidade da transferência dos produtos da empresa para o mercado varejista o PIS Programa de Integração Social sobre vendas a COFINS Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social e a CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Esses impostos devem ser considerados nas previsões orçamentárias UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 166 UNI Podemos dizer que a geração de riquezas da empresa proporciona a geração de impostos para o governo d Orçamento de vendas em moeda corrente do país o orçamento de vendas deve ser baseado na moeda corrente do país de origem No caso de importação de produtos as previsões para a compra devem ser apresentadas em moeda nacional e portanto serem convertidas da moeda estrangeira para a moeda nacional O mesmo acontece com as exportações por exemplo se a empresa tiver uma previsão de vendas por exportação no valor de US 1000000 dez mil dólares e a taxa do dólar for de R 175 então se faz a conversão e a previsão da venda em exportação deverá ser de R 1750000 em moeda nacional R REAL Vejamos um exemplo de orçamento de vendas Podemos observar no quadro a seguir os percentuais utilizados em alguns impostos e seus efeitos sobre as vendas QUADRO 18 EFEITOS DOS IMPOSTOS SOBRE AS VENDAS Impostos sobre Vendas Vendas Líquidas SC PIS SC COFINS SC IRPJ SC CSLL SC ICMS 1000000 06500 30000 12000 10800 170000 Impostos sobre Vendas 229300 FONTE O autor Quando falamos de Vendas Líquidas podemos observar que se trata da sobra para a empresa pois ao gerar as receitas de vendas o valor correspondente aos impostos sobre produtos e serviços não pertence à empresa e sim ao governo Para entendermos melhor As vendas líquidas correspondem a 100 da empresa O percentual do PIS Programa de Integração Social é 06500 sobre o valor da venda Ao utilizá TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 167 lo como fator divisor até a geração do preço final do produto este percentual deverá alcançar a taxa de 09935 1 00065 09935 Utilizaremos a modalidade de NÃO CUMULATIVIDADE para o cálculo do PIS neste Caderno de Estudos Fundamentação legal do PIS PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL O PIS foi criado pela Lei Complementar no 071970 PIS Contribuintes São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda inclusive empresas prestadoras de serviços empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Federal Lei no 931796 e a partir de 01072007 do Simples Nacional LC 1232007 Base de Cálculo A partir de 01021999 com a edição da Lei no 971898 a base de cálculo da contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas Alíquotas A alíquota do PIS é de 065 ou 165 a partir de 01122002 na modalidade não cumulativa Lei no 106372002 sobre a receita bruta ou 1 sobre a folha de salários nos casos de entidades sem fins lucrativos Entretanto para determinadas operações a alíquota é diferenciada DICAS Veja tópicos específicos sobre alíquotas de determinados setores no Guia Tributário Online disponível em wwwportaltributariocombrguiaclientespishtm UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 168 Prazo de Pagamento A partir da competência janeiro2007 o PIS e a COFINS serão recolhidos até o dia 20 do mês seguinte ao da competência o último dia útil do segundo decêndio subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador ANTECIPASE o recolhimento se no dia 20 não houver expediente bancário Até a competência dezembro2006 vencimento janeiro2007 o recolhimento do PIS e da COFINS era feito até o último dia útil da primeira quinzena dia 15 ou o último dia útil anterior se o dia 15 não fosse útil do mês seguinte ao mês de ocorrência dos fatos geradores Para os importadores de cigarros o recolhimento das contribuições do PIS e COFINS tanto em relação à contribuição própria quanto da substituição tributária deverá ser efetivado na data do registro da declaração de importação no SISCOMEX art 53 e 54 da Lei no 953297 FONTE Disponível em httpwwwportaltributariocombrtributospishtm Acesso em 27 fev 2012 Também utilizaremos a modalidade de NÃO CUMULATIVIDADE para o cálculo da COFINS neste Caderno de Estudos Desta forma teremos PIS 06500 COFINS 30000 IRPJ 12000 CSLL 10800 ICMS 170000 Total dos impostos sobre vendas 229300 Teremos de considerar também os demais percentuais variáveis que incidirão sobre o custo do produto para que possamos apurar o Preço de Venda Vamos tomar como exemplo a seguinte tabela TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 169 QUADRO 19 EFEITO DAS DESPESAS VARIÁVEIS DE VENDAS Demais Percentuais Variáveis a serem considerados no Preço de Venda Comissões sobre Vendas 50000 Frete sobre Vendas 30000 Margem de Lucro 80000 Demais Percentuais Variáveis 160000 FONTE O autor Veja que nesta tabela utilizamos o percentual de 50000 sobre Comissões sobre Vendas 30000 sobre o Frete sobre Vendas e 80000 para a Margem de Lucro desejada do negócio Portanto o total a ser aplicado referente aos percentuais variáveis será de 160000 Agora teremos de somar o total dos impostos sobre vendas que é de 229300 com o efeito das despesas variáveis de vendas que é de 160000 Esse total será de 389300 229300 160000 389300 Como fator divisor a ser utilizado devemos subtrair os 389300 de 100 mas teremos de transformar os 389300 em numeral decimal 389300 100 0389300 O fator divisor será calculado subtraindose 0389300 de 100 O resultado é o fator divisor de 0610700 100 0389300 0610700 O valor da Receita Operacional Bruta será de R 100000 0610700 Receita Operacional Bruta R 16374652 Então se a Receita Operacional Líquida sem impostos e demais efeitos dos percentuais variáveis sobre vendas é de R 100000 incluindose os impostos a Receita Operacional Bruta será de R 16374652 Veja a Prova Real Se para cada R 100000 de produtos a empresa aplica o preço de venda no valor de R 16374652 os impostos sobre as vendas seriam aplicados em 229300 e os demais percentuais variáveis sobre vendas seriam aplicados em 160000 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 170 O resultado seria apresentado da seguinte forma Preço de Venda R 16374652 Percentual de imposto 229300 com todos os impostos sobre vendas estudados neste tópico Valor do imposto R 3754708 valor dos impostos para o governo Percentual do efeito das despesas variáveis de vendas 160000 Valor do efeito das despesas variáveis de vendas R 2619944 Se aplicarmos o valor da Receita Bruta de Vendas e os demais descontos teríamos Receita Bruta de Vendas R 16374652 Impostos sobre Vendas R 3754708 Efeitos das Despesas Variáveis de Vendas R 2619944 Valor da Receita Líquida de Vendas R 10000000 Valor líquido para a empresa R 100000 Portanto o percentual dos impostos sobre as vendas para fins de previsão orçamentária das vendas está correto É importante estabelecer períodos por semestre ou seja dois períodos de seis meses No modelo conceitual proposto neste Caderno de Estudos Produtos Deck Autoclavado será utilizada apenas a projeção das vendas para o mercado interno IMPORTANTE O período de seis meses proposto para a previsão orçamentária se dá em função da necessidade de possíveis ajustes durante o exercício social o que está previsto de acordo com o orçamento flexível que estudamos na seção 4 tipos de orçamento em Tópico 2 tipos de orçamento e suas aplicações na Unidade 1 deste Caderno de Estudos TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 171 Os preços de vendas foram estipulados de acordo com o que estudamos na seção 2 planejamento da produção em Tópico 3 identificação dos gastos de produção na Unidade 2 deste caderno Esses valores de cada produto estão apresentados com valores das receitas líquidas Assim devemos aplicálos para identificar a incidência dos impostos e demais efeitos dos percentuais variáveis na formação das receitas No quadro a seguir apresentamos a previsão de vendas com os impostos dos produtos Deck incluindo autoclavado e frisado QUADRO 20 PREVISÃO DE VENDAS COM IMPOSTOS 1º SEMESTRE Período 1 6 meses EM MOEDA Mercado Interno NACIONAL Quantidade Custo de Produção Total DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 4788 R 13463732 R 64464349 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 3900 R 19250127 R 75075495 D350 Deck Frisado 50 x 50 5100 R 9457656 R 48234046 D961 Deck 100 x 50 3900 R 78593789 R 306515777 Total Custo da Produção R 494289667 Impostos Vendas e Percentuais Variáveis 3893000 R 315092463 Total Vendas Brutas R 809382130 FONTE O autor De acordo com o quadro no item DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 temse uma quantidade prevista de 4788 unidades conforme previsão de vendas para um período linear de seis meses pois há uma previsão de produção desse produto em 798 unidades ao mês em seguida multiplicase pelo custo de produção de R 13463732 gerando assim o montante de R 64464349 de custo total da produção No produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 temse uma quantidade prevista de 3900 unidades conforme previsão de vendas para um período linear de seis meses pois há uma previsão de produção desse produto em 650 unidades ao mês em seguida multiplicase pelo custo de produção de R 19250127 gerando assim o montante de R 75075495 de custo total da produção No produto D350 Deck Frisado 50 x 50 temse uma quantidade prevista de 5100 unidades conforme previsão de vendas para um período linear de seis meses pois há uma previsão de produção desse produto em 850 unidades ao mês em seguida multiplicase pelo custo de produção de R 9457656 gerando assim o montante de R 48234046 de custo total da produção UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 172 No produto D961 Deck 100 x 50 temse uma quantidade prevista de 3900 unidades conforme previsão de vendas para um período linear de seis meses pois há uma previsão de produção desse produto em 650 unidades ao mês em seguida multiplicase pelo custo de produção de R 78597389 gerando assim o montante de R 306515777 de custo total da produção O valor dos impostos sobre vendas em R 315092463 é resultado da seguinte operação Total do Custo da Produção R 494289667 1 03893 Total do Custo da Produção R 494289667 06107 R 809382130 R 809382130 R 494289667 R 315092463 ou R 809382130 x 389300 R 315092463 de impostos sobre vendas e demais percentuais variáveis sobre vendas estimadas É importante estabelecer a previsão orçamentária em períodos semestrais prevendo a demanda de produtos para o segundo período anual da empresa Para tanto considerase a influência de alguns aspectos como a inflação do período que incide sobre os preços de vendas e a sazonalidade ou identificação da demanda de acordo com a época do ano em que a empresa melhor atua ESTUDOS FUTUROS Pode ser a estimativa inflacionária oficial utilizada e divulgada pelo governo ou pode ser a taxa da inflação real que é apurada pela evolução ou retração dos preços pagos pela empresa durante determinado período Estudaremos os conceitos e tipos de inflação no Tópico 2 deste caderno Vamos utilizar neste caderno o percentual de 6 de inflação estimada para cada período de seis meses como forma de facilitar o nosso trabalho Então vamos apurar a previsão orçamentária para o segundo período anual ou seja o segundo semestre lembrando que aqui se utiliza uma taxa de inflação estimada em 6 acumulada em seis meses O quadro a seguir terá os mesmos dados do quadro anterior mas com o cuidado de observar qual é a demanda de produtos para o próximo período TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 173 IMPORTANTE A taxa de inflação pode ser utilizada em forma de previsão orçamentária semestral trimestral ou mensal A previsão da demanda de produtos também poderá ser identificada de acordo com esses períodos lembrando sempre que é importante identificar as questões de sazonalidade QUADRO 21 PREVISÃO DE VENDAS COM IMPOSTOS 2º SEMESTRE Período 2 6 meses EM MOEDA Mercado Interno NACIONAL Quantidade Preço Unitário Total DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 4788 R 14271556 R 68332210 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 3900 R 20405135 R 79580027 D350 Deck Frisado 50 x 50 5100 R 10025115 R 51128087 D961 Deck 100 x 50 3900 R 83309416 R 324906722 Total Custo da Produção R 523947046 Impostos Vendas e Percentuais Variáveis 3893000 R 333998010 Total Vendas Brutas R 857945056 FONTE O autor Nesse quadro o raciocínio de cálculo é basicamente o mesmo do quadro 20 De acordo com o quadro no item DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 temse uma quantidade prevista de 4788 unidades conforme previsão de vendas para um período linear de seis meses pois há uma previsão de produção desse produto em 798 unidades ao mês em seguida multiplicase pelo custo de produção de R 14271556 gerando assim o montante de R 68332210 de custo total da produção Portanto o valor estimado do custo do produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 atualizado pela taxa da inflação de 6 para o 2º período conforme proposto neste Caderno de Estudos perfaz o valor atualizado de R 14271556 de acordo com o seguinte cálculo Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 R 13463732 x 6 R 807824 Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 R 13463732 R 807824 de reajuste de preço R 14271556 de preço atualizado no segundo semestre O mesmo procedimento de cálculo se aplica para os demais produtos No produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 temse uma quantidade UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 174 prevista de 3900 unidades conforme previsão de vendas para um período linear de seis meses pois há uma previsão de produção desse produto em 650 unidades ao mês em seguida multiplicase pelo custo de produção de R 20405135 gerando assim o montante de R 79580027 de custo total da produção No produto D350 Deck Frisado 50 x 50 temse uma quantidade prevista de 5100 unidades conforme previsão de vendas para um período linear de seis meses pois há uma previsão de produção desse produto em 850 unidades ao mês em seguida multiplicase pelo custo de produção de R 10025115 gerando assim o montante de R 51128087 de custo total da produção No produto D961 Deck 100 x 50 temse uma quantidade prevista de 3900 unidades conforme previsão de vendas para um período linear de seis meses pois há uma previsão de produção desse produto em 650 unidades ao mês em seguida multiplicase pelo custo de produção de R 83309416 gerando assim o montante de R 324906722 de custo total da produção O valor de R 333998010 dos impostos sobre vendas para o 2º período é resultado da seguinte operação Total do Custo da Produção R 523947046 1 03893 Total do Custo da Produção R 523947046 06107 R 857945056 R 857945056 R 523947046 R 333998010 ou R 857945046 x 389300 R 333998010 de impostos sobre vendas e demais percentuais variáveis sobre vendas estimadas Agora podemos apresentar o Orçamento Global de Vendas assim como os impostos e demais percentuais variáveis sobre vendas Para isso é necessário somar os resultados dos dois períodos dois semestres conforme demonstra o quadro a seguir QUADRO 22 PREVISÃO DE VENDAS COM IMPOSTOS ANUAIS Total dos Períodos P1 e P2 Em moeda Nacional Quantidade Total DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 9576 R 132796559 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 7800 R 154655522 D350 Deck Frisado 50 x 50 10200 R 99362133 D961 Deck 100 x 50 7800 R 631422499 Total Custo da Produção R 1018236713 Impostos Vendas e Percentuais Variáveis 3893000 R 649090473 Total Vendas Brutas R 1667327186 FONTE O autor TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 175 No quadro anterior é apresentado o total da previsão de vendas com impostos e o total da quantidade prevista de peças dos produtos DAC622 DAC615 D350 e D961 Novamente tomemos como exemplo o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 mas com a demanda total prevista de 9576 unidades 4788 unidades para o P1 período 1 e 4788 unidades para o P2 período 2 Portanto a previsão dos impostos sobre as vendas para o período total dos dois semestres apresentase da seguinte forma R 132796559 1 03893 R 132796559 06107 R 217449745 R 217449745 R 84653186 R 132796559 ou R 217449745 x 3893000 R 84653186 de impostos sobre vendas estimadas e demais percentuais variáveis sobre vendas Resumindo a Para o período anual de 2012 a demanda prevista para vendas em UNIDADES dos quatro produtos é de DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 9576 unidades DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 7800 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 10200 unidades D961 Deck 100 x 50 7800 unidades b Para o período anual de 2012 a demanda prevista para vendas em VALORES dos quatro produtos é de DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 R 132796559 DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 R 154655522 D350 Deck Frisado 50 x 50 R 99362133 D961 Deck 100 x 50 R 631422499 c Para o período anual de 2012 a demanda prevista para vendas em VALORES TOTAIS das receitas de vendas e dos valores dos impostos e dos percentuais variáveis sobre vendas é de Receitas de Vendas R 1667327186 Valores dos Impostos sobre Vendas e Percentuais Variáveis sobre Vendas R 649090473 Resultado das Vendas Líquidas R 1018236713 esses são os recursos líquidos da empresa e que deverão ser considerados para fins de Fluxo de Caixa para as demais atividades operacionais da empresa UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 176 Vejamos a prova real do que abordamos até a presente previsão das vendas em quantidades valores das receitas de vendas e valores dos impostos sobre faturamento no quadro a seguir QUADRO 23 PROVA REAL DA PREVISÃO DE VENDAS ANUAL COM IMPOSTOS Prova Real dos Impostos sobre as Vendas Total Vendas Brutas Mercado Interno R 1667327186 Impostos Vendas e Percentuais Variáveis 3893000 R 649090473 Total Custo da Produção R 1018236713 Total Custo da Produção Período 1 R 494289667 Total Custo da Produção Período 2 R 523947046 Total Custo da Produção Total R 1018236713 FONTE O autor O quadro anterior é uma prova real aplicando os seguintes valores Total de Vendas Brutas no Período 1 no valor de R 809382130 Total de Vendas Brutas no Período 2 no valor de R 857945056 R 1667327186 Impostos Totais e Percentuais Variáveis em R 649090473 originados de R 1667327186 x 389300 imposto sobre vendas totais R 649090473 24 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS As empresas precisam estar atentas às necessidades de investimentos que muitas vezes têm por objetivo atender a novos projetos de produtos ou então investimentos em sistemas informatizados para integração das informações entre departamentos entre outros Uma coisa é certa as empresas que querem permanecer competitivas necessariamente terão que investir em seus ativos A gestão dos investimentos é fundamental para atingir as metas orçamentárias O orçamento de investimento deve ser elaborado com muito critério já que suas decisões geralmente são irreversíveis requerem o comprometimento de consideráveis recursos financeiros e condicionam o desempenho da empresa durante longo tempo Os investimentos devem reduzir custos e melhorar a eficiência operacional e administrativa em seu conjunto TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 177 25 IDENTIFICAÇÃO DOS PERÍODOS DE ESTOCAGEM DE PRODUTOS No item 23 desta Unidade 3 estudamos a forma de apuração da previsão orçamentária das receitas de vendas em dois períodos semestrais Agora iremos estudar como podemos elaborar o orçamento de produtos que estão em processo de fabricação e produtos acabados E para que serve isso Serve para identificar e prever a quantidade de matériaprima e insumos bem como os recursos financeiros necessários para a sua aquisição Em outras palavras é o orçamento de estoques o qual terá reflexo no Fluxo de Caixa da empresa para a devida aquisição de insumos para a produção indústria ou vendas comércio Antes de iniciar os cálculos para a apuração do volume de produtos em processo e produtos acabados devemos identificar os aspectos operacionais da empresa referente ao prazo médio em dias de estocagem ou processo fabril Os dados para a política de estocagem incorporados ao orçamento de produtos acabados podem ser obtidos por intermédio de técnicas para análises do prazo médio de estocagem ou rotação de estoques Vamos utilizar a base de análise dos DIAS de estocagem para os quatro produtos que estamos orçando no nosso Caderno de Estudos Veja o quadro a seguir QUADRO 24 DIAS DE ESTOCAGEM ESTIMADOS PARA PRODUTOS EM PROCESSO E ACABADOS FONTE O autor O quadro apresenta uma estimativa de prazos de estocagem em produtos acabados e produtos em processo Os tipos de produtos continuam sendo os mesmos estudados no item 23 deste tópico que são os produtos DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 D350 Deck Frisado 50 x 50 D961 Deck 100 x 50 Após o dimensionamento das unidades que serão produzidas é possível planejar o volume de matériasprimas necessárias para o processo produtivo Cálculo do Giro dos Estoques para o 1º Período do Ano Fator crítico Sazonalidade Dias de Estocagem Estimados Produção em Processo Produtos Acabados DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 10 21 15 18 15 15 12 21 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 D350 Deck Frisado 50 x 50 D961 Deck 100 x 50 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 178 O orçamento das matériasprimas requer alguns cuidados básicos como os seguintes a As quantidades devem obedecer às fichas técnicas de produção de cada produto b As quantidades de materiais estocados devem considerar o mínimo de segurança quanto à necessidade da produção para se ter o mínimo de estoques possíveis para continuidade do negócio c Os materiais utilizados no processo produtivo para atendimento do plano de produção devem ser planejados previamente d Os custos estimados das matériasprimas necessárias à produção devem ser definidos A coordenação das necessidades de matériasprimas pode exercer influência sobre os lucros a posição do caixa o orçamento de compras e o orçamento de produção Segundo Tung 1975 p162 o custo dos materiais sofre o impacto das variações do preço e da quantidade 26 ORÇAMENTO DE MÃO DE OBRA DIRETA O orçamento de mão de obra direta ou indireta tem um papel muito importante na formação do custo total do produto As informações necessárias para se obter o custo da mão de obra poderão ser adquiridas através das folhas de pagamento horas de produção quantidade de produtos a serem produzidos Segundo Sanvicente e Santos 1983 p 87 o orçamento da mão de obra direta significa a estimar a quantidade de mão de obra direta que será necessária para cumprir o programa de produção b projetar a taxa horária que será utilizada c calcular o custo total da mão de obra Para um orçamento detalhado Zdanowicz 1989 p 83 estabelece o seguinte a mensurar a quantidade necessária de mão de obra direta em termos de horas de trabalho e a partir da quantidade de funcionários necessários para atingir a produção planejada b estimar o custo da mão de obra direta da produção para que os custos dos produtos possam ser calculados c apresentar subsídios ao departamento de pessoal para que este possa planejar as atividades de recrutamento seleção treinamento etc d propiciar ao orçamento de caixa informações a respeito do desembolso necessário para o pagamento de mão de obra direta TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 179 e fornecer ao controle administrativo dados por centro de custos e o custo padrão da mão de obra direta 27 ORÇAMENTO DE UNIDADES FÍSICAS DE ESTOQUE Com a estimativa das vendas em um período de seis meses um semestre e a estimativa de estocagem dos produtos acabados e em processo em dias podemos transformar todas as informações em uma mesma base de cálculo identificando a necessidade de consumo dos insumos matériaprima e materiais auxiliares no processo produtivo para um período de 180 dias QUADRO 25 ESTIMATIVA DE ORÇAMENTOS PARA PRODUTOS EM PROCESSO E PRODUTOS ACABADOS 1º SEMESTRE Apuração Produtos em Processo e Produtos Acabados 1º Período DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Vendas Período 1 478800000 Unidades Dias no Ano 180 Produtos em Processo 26600000 Unidades Produtos Acabados 39900000 Unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Vendas Período 1 390000000 Unidades Dias no Ano 180 Produtos em Processo 45500000 Unidades Produtos Acabados 32500000 Unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 Vendas Período 1 510000000 Unidades Dias no Ano 180 Produtos em Processo 42500000 Unidades Produtos Acabados 34000000 Unidades D961 Deck 100 x 50 Vendas Período 1 390000000 Unidades Dias no Ano 180 Produtos em Processo 39000000 Unidades Produtos Acabados 45500000 Unidades FONTE O autor UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 180 O quadro anterior nos apresenta a estimativa de produtos em processo e produtos acabados para o 1º semestre de um determinado exercício social Como estudamos no item 23 orçamento de vendas observamos as estimativas de produção para os produtos DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 478800000 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 390000000 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 510000000 unidades D961 Deck 100 x 50 390000000 unidades Para a estimativa da produção dos PRODUTOS EM PROCESSO do produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 utilizouse a seguinte fórmula DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 478800000 unidades 180 dias do semestreano 2660000 unidades DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 2660000 unidades X 10 dias de produtos em Processo 26600000 unidades DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 26600000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 utilizouse a seguinte fórmula DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 390000000 unidades 180 dias do semestreano 2166667 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 2166667 unidades X 21 dias de produtos em Processo 45500000 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 45500000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 utilizouse a seguinte fórmula D350 Deck Frisado 50 x 50 51000000 unidades 180 dias do semestreano 2833333 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 2833333 unidades X 15 dias de produtos em Processo 42500000 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 42500000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Para o produto D961 Deck 100 x 50 utilizouse a seguinte fórmula D961 Deck 100 x 50 39000000 unidades 180 dias do semestreano 2166667 unidades D961 Deck 100 x 50 2166667 unidades X 18 dias de produtos em Processo 39000000 unidades D961 Deck 100 x 50 39000000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 181 Agora para a estimativa da produção de PRODUTOS ACABADOS do produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 utilizouse a seguinte fórmula DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 478800000 unidades 180 dias do semestreano 2660000 unidades DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 2660000 unidades X 15 dias de produtos em Processo 39900000 unidades DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 39900000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 utilizouse a seguinte fórmula DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 390000000 unidades 180 dias do semestreano 2166667 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 2166667 unidades X 15 dias de produtos em Processo 32500000 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 32500000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 utilizouse a seguinte fórmula D350 Deck Frisado 50 x 50 51000000 unidades 180 dias do semestreano 2833333 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 2833333 unidades X 12 dias de produtos em Processo 34000000 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 34000000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Para o produto D961 Deck 100 x 50 utilizouse a seguinte fórmula D961 Deck 100 x 50 39000000 unidades 180 dias do semestreano 2166667 unidades D961 Deck 100 x 50 2166667 unidades X 21 dias de produtos em Processo 45500000 unidades D961 Deck 100 x 50 45500000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Praticamente o mesmo sistema de cálculo foi utilizado para o período do 2º semestre ressaltando que a única diferença está nos prazos de Produção em Processo e nos Prazos de Produtos Acabados mas a estimativa de vendas de acordo com o item 23 encontrase na seguinte distribuição DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 478800000 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 390000000 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 510000000 unidades D961 Deck 100 x 50 390000000 unidades UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 182 Como estamos apresentando a estimativa das vendas em um período de seis meses 2º semestre a estimativa de estocagem dos produtos acabados e em processo será apresentada em dias conforme o quadro a seguir QUADRO 26 DIAS DE ESTOCAGEM ESTIMADOS PARA PRODUTOS EM PROCESSO E ACABADOS Cálculo do Giro dos Estoques para o 2º Período do Ano Fator crítico Sazonalidade Dias de Estocagem Estimados Produtos Produção em Processo Produtos Acabados DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 15 24 18 15 25 18 15 12 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 D350 Deck Frisado 50 x 50 D961 Deck 100 x 50 FONTE O autor Agora podemos transformar todas as informações em uma mesma base de cálculo ou seja identificar a necessidade de produção para produtos acabados e em processo para um período de 180 dias Veja o quadro a seguir QUADRO 27 ESTIMATIVA DE ORÇAMENTOS PARA PRODUTOS EM PROCESSO E PRODUTOS ACABADOS 2º SEMESTRE Apuração Produtos em Processo e Produtos Acabados 2º Período DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Vendas Período 2 478800000 Unidades Dias no Ano 180 Produtos em Processo 39900000 Unidades Produtos Acabados 66500000 Unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Vendas Período 2 390000000 Unidades Dias no Ano 180 Produtos em Processo 52000000 Unidades Produtos Acabados 39000000 Unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 Vendas Período 2 510000000 Unidades Dias no Ano 180 TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 183 Produtos em Processo 51000000 Unidades Produtos Acabados 42500000 Unidades D961 Deck 100 x 50 Vendas Período 2 390000000 Unidades Dias no Ano 180 Produtos em Processo 32500000 Unidades Produtos Acabados 26000000 Unidades FONTE O autor O quadro anterior apresenta a estimativa de produtos acabados e em processo para o 2º semestre de um determinado exercício social Para a estimativa da produção dos PRODUTOS EM PROCESSO do produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 utilizouse a seguinte fórmula DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 478800000 unidades 180 dias do semestreano 2660000 unidades DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 2660000 unidades X 15 dias de produtos em Processo 39900000 unidades DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 39900000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 utilizouse a seguinte fórmula DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 390000000 unidades 180 dias do semestreano 2166667 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 2166667 unidades X 24 dias de produtos em Processo 52000000 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 52000000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 utilizouse a seguinte fórmula D350 Deck Frisado 50 x 50 51000000 unidades 180 dias do semestreano 2833333 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 2833333 unidades X 18 dias de produtos em Processo 51000000 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 51000000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Para o produto D961 Deck 100 x 50 utilizouse a seguinte fórmula UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 184 D961 Deck 100 x 50 39000000 unidades 180 dias do semestreano 2166667 unidades D961 Deck 100 x 50 2166667 unidades X 15 dias de produtos em Processo 32500000 unidades D961 Deck 100 x 50 32500000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Agora para a estimativa da produção de PRODUTOS ACABADOS do produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 utilizouse a seguinte fórmula DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 478800000 unidades 180 dias do semestreano 2660000 unidades DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 2660000 unidades X 25 dias de produtos em Processo 66500000 unidades DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 66500000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 utilizouse a seguinte fórmula DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 390000000 unidades 180 dias do semestreano 2166667 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 2166667 unidades X 18 dias de produtos em Processo 39000000 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 39000000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 utilizouse a seguinte fórmula D350 Deck Frisado 50 x 50 51000000 unidades 180 dias do semestreano 2833333 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 2833333 unidades X 15 dias de produtos em Processo 42500000 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 42500000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Para o produto D961 Deck 100 x 50 utilizouse a seguinte fórmula D961 Deck 100 x 50 39000000 unidades 180 dias do semestreano 2166667 unidades D961 Deck 100 x 50 2166667 unidades X 12 dias de produtos em Processo 26000000 unidades D961 Deck 100 x 50 26000000 unidades para produtos em processo estimados para 180 dias Com essas informações referentes a PRODUTOS EM PROCESSO e PRODUTOS ACABADOS para os períodos 1 e 2 do orçamento podemos avançar para o orçamento de produção TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 185 O orçamento de produção ou orçamento do programa de produção é decorrente dos volumes de produtos a serem produzidos Baseado nos estoques iniciais e finais de produtos acabados e em processo e de posse das estimativas de vendas é possível mensurar o volume de produção para o próximo exercício social que fundamentará o ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO O orçamento de produção é o instrumento para através do orçamento de vendas determinar os recursos a serem adquiridos para atingir os objetivos de vendas já estabelecidos Segundo Zdanowicz 1989 p 69 os objetivos do orçamento de produção são os seguintes a estabelecer políticas aos níveis desejados de estoques de matériasprimas produtos prontos e produtos em processo b planejar a quantidade de cada produto fabricado para cumprir as exigências de vendas e estar de acordo com as políticas de estoques fixadas pela empresa c programar ou escalonar a produção para períodos intermediários de tempo A elaboração do orçamento de produção está relacionada ao orçamento de investimentos dependendo das metas traçadas tais como compra de máquinas ou reformas aumento do espaço físico da empresa melhorias no rendimento operacional normatização dos procedimentos operacionais A seguir apresentamos a estimativa da produção da seguinte maneira unidades de vendas do período ou seja a meta estoques de produtos finais estoques iniciais de produtos prontos TOTAL DE PRODUTO A SER PRODUZIDO Vamos para o Orçamento de Produção do 1º Semestre Para facilitar a elaboração da tabela referente ao Orçamento de Produção vamos definir os produtos deste Caderno de Estudos como DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 PRODUTO A DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 PRODUTO B D350 Deck Frisado 50 x 50 PRODUTO C D961 Deck 100 x 50 PRODUTO D UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 186 QUADRO 28 ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO 1º SEMESTRE Período 1 a Estoque Inicial Produto A Produto B Produto C Produto D Em Processo 350 430 435 380 Acabados 180 225 270 380 Soma 530 655 705 760 b Vendas Estimadas Produto A Produto B Produto C Produto D Mercado Interno 4788 3900 5100 3900 Soma 4788 3900 5100 3900 c Estoque Final Previsto Produto A Produto B Produto C Produto D Em Processo 266 455 425 390 Acabados 399 325 340 455 Soma 665 780 765 845 d Programa de Produção b c a 4923 4025 5160 3985 FONTE O autor Conforme o quadro anterior o Orçamento de Produção para o 1º semestre iniciou com o estoque registros históricos dos seguintes Produtos em Processo DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 350 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 430 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 435 unidades D961 Deck 100 x 50 380 unidades Para o estoque inicial dos Produtos Acabados os registros históricos foram assim apresentados DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 180 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 225 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 270 unidades D961 Deck 100 x 50 380 unidades As Vendas Estimadas conforme o quadro anterior previsão de vendas com impostos 1º semestre foram assim apresentadas DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 4788 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 3900 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 5100 unidades D961 Deck 100 x 50 3900 unidades TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 187 O Estoque Final Estimativa de Orçamentos para Produtos em Processo e Produtos Acabados 1º Semestre encontrouse da seguinte forma Produtos em Processo DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 266 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 455 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 425 unidades D961 Deck 100 x 50 390 unidades Produtos Acabados DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 399 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 325 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 340 unidades D961 Deck 100 x 50 455 unidades Portanto com essas informações a Programação da Produção para os produtos A B C e D foi estimada de acordo com a seguinte fórmula Programação de Produção Vendas Estimadas Estoque Final Previsto Estoque Inicial Para cada produto em questão o resultado alcançado foi o seguinte DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 4788 665 530 4923 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 3900 780 655 4025 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 5100 765 705 5160 unidades D961 Deck 100 x 50 3900 845 760 3985 unidades Apuramos o Orçamento de Produção dos produtos A B C e D para o 1º semestre Agora utilizaremos a mesma sistemática de cálculo para o 2º semestre Observe o quadro a seguir QUADRO 29 ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO 2º SEMESTRE Período 2 e Vendas Estimadas Produto A Produto B Produto C Produto D Mercado Interno 4788 3900 5100 3900 Soma 4788 3900 5100 3900 f Estoque Final Previsto Produto A Produto B Produto C Produto D Em processo 399 520 510 325 Acabados 665 390 425 260 Soma 1064 910 935 585 g Programa de Produção e f c 5187 4030 5270 3640 FONTE O autor UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 188 No quadro anterior o Orçamento de Produção para o 2º semestre iniciou com as mesmas Estimativas de Vendas utilizadas no Quadro 28 conforme apresentado a seguir DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 4788 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 3900 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 5100 unidades D961 Deck 100 x 50 3900 unidades O Estoque Final previsto em estoque de produtos em processo e produtos acabados Estimativa de Orçamentos para Produtos em Processo e Produtos Acabados 2º Semestre encontrase da seguinte forma Produtos em Processo DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 399 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 520 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 510 unidades D961 Deck 100 x 50 325 unidades Produtos Acabados DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 665 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 390 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 425 unidades D961 Deck 100 x 50 260 unidades Com essas informações a Programação da Produção para os produtos A B C e D foi estimada utilizandose a seguinte fórmula Programação de Produção Vendas Estimadas Estoque Final Previsto do período 2 Estoque Final Previsto do período 1 Para cada produto em questão o resultado alcançado foi o seguinte DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 4788 1064 665 5187 unidades DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 3900 910 780 4030 unidades D350 Deck Frisado 50 x 50 5100 935 765 5270 unidades D961 Deck 100 x 50 3900 585 845 3640 unidades Com essas informações podemos partir para a próxima etapa que é o orçamento de compras consumo e estoque de materiais TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 189 28 ORÇAMENTO DE COMPRAS CONSUMO E ESTOQUE DE MATERIAIS Neste item estudaremos por meio de simulação o orçamento de compras consumo e estoque de materiais necessários para produzir os produtos DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 D350 Deck Frisado 50 x 50 e D961 Deck 100 x 50 desta unidade Para esse processo de orçamento dos materiais em estoques devemos identificar as quantidades de dias em estocagem que os componentes matérias primas de cada produto a ser produzido irão utilizar dias de estocagem estimados para produtos em processo e acabados Vejamos como fica a política de estocagem de matériaprima e insumo da empresa a Orçamento de Consumo Produto DAC622 DECK AUTOCLAVADO 100 x 50 Vamos primeiramente identificar o período de estocagem da matériaprima e materiais auxiliares para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Deck Autoclavado 9 dias Pino T32 8 dias Cola 5 dias Etiqueta Produto 4 dias Etiqueta Volume 8 dias Fita FPP pAmarração 6 dias A seguir vamos identificar o consumo de cada componente da matéria prima e materiais auxiliares para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Deck Autoclavado 010000 m3 Pino T32 1800000 pç Cola 010000 kg Etiqueta Produto 100000 pç Etiqueta Volume 025000 metro linear Fita FPP pAmarração 087000 metro linear A partir de agora vamos apurar o consumo de materiais e a necessidade de compra para a fabricação do Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 durante o Período 1 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 190 QUADRO 30 CONSUMO DE MATERIAIS DAC622 DECK AUTOCLAVADO 100 X 50 1º SE MESTRE DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Deck Autoclavado Quantidade 01000 m3 Produção Programada 49230000 Peças Total da MatériaPrima 4923000 m3 Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 4923000 m3 Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 9 Dias Estoque Final 246150 m3 Estoque Inicial 30000 m3 Compras necessárias p período 1 5139150 m3 Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Deck Autoclavado Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 30000 R 12000000 R 36000000 Compras 5139150 R 12000000 R 6166980000 SomaNovo preço médio 5169150 R 12000000 R 6202980000 Consumo de materiais 4923000 R 12000000 R 5907600000 Estoque Final 246150 R 12000000 R 295380000 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 foi utilizada 01000 m3 de Deck Autoclavado matériaprima Deck autoclavado que multiplicada ao volume de 4923 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 4923000 m3 do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 191 Compras necessárias 4923000 m3 de consumo de materiais 246150 m3 de estoque final 30000 m3 de estoque inicial resultarão em 5139150 m3 de matérias primas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima DAC622 Deck Autoclavado Compras necessárias 5139150 m3 a um preço médio de mercado de R 120000 por m3 totalizarão um valor de R 61669800 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 49230 m3 a um preço médio de mercado de R 120000 por m3 resultarão o montante de R 59076000 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Pino T32 Os 4923000 m3 divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 273560 que multiplicado ao prazo de estocagem de nove dias da matériaprima totalizará 246150 m3 da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 30000 m3 para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 5139150 m3 da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 192 QUADRO 31 CONSUMO DE MATERIAIS DAC622 PINO T32 1º SEMESTRE DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Pino T32 Quantidade 180000 pç Produção Programada 49230000 Peças Total da MatériaPrima 886140000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 886140000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 8 Dias Estoque Final 39384000 pç Estoque Inicial 20000000 pç Compras necessárias p período 1 905524000 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Pino T32 Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 20000000 R 00060 R 120000 Compras 905524000 R 00060 R 5433144 SomaNovo preço médio 925524000 R 00060 R 5553144 Consumo de materiais 886140000 R 00060 R 5316840 Estoque Final 39384000 R 00060 R 236304 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 foram utilizadas 180000 peças matériaprima Pino T32 que multiplicadas ao volume de 4923 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultarão no montante de 886140000 peças do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 193 As 886140000 peças divididas pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 4923000 que multiplicado ao prazo de estocagem de oito dias da matériaprima totalizará 39384000 peças da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 20000000 peças para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 905524000 peças da matériaprima Compras necessárias 886140000 peças de consumo de materiais 39384000 peças de estoque final 20000000 peças de estoque inicial resultarão em 905524000 peças de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Pino T32 Compras necessárias 905524000 peças a um preço médio de mercado de R 00060 por peça totalizarão um valor de R 54331 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 886140000 peças a um preço médio de mercado de R 00060 por peça resultarão o montante de R 53168 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Cola UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 194 QUADRO 32 CONSUMO DE MATERIAIS DAC622 COLA 1º SEMESTRE DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Cola Quantidade 01000 kg Produção Programada 49230000 Peças Total da MatériaPrima 4923000 kg Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 4923000 kg Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 5 Dias Estoque Final 136750 kg Estoque Inicial 80000 kg Compras necessárias p período 1 4979750 kg Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Cola Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 80000 R 62500 R 500000 Compras 4979750 R 62500 R 31123438 SomaNovo preço médio 5059750 R 62500 R 31623438 Consumo de materiais 4923000 R 62500 R 30768750 Estoque Final 136750 R 62500 R 854688 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 foi utilizada 01000 kg matéria prima Cola que multiplicada ao volume de 4923 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 4923000 kg do componente da matéria prima a ser utilizado no produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 195 Os 4923000 kg divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 2735 que multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias da matériaprima totalizará 136750 kg da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 80000 kg para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 4979750 kg da matériaprima Compras necessárias 4923000 kg de consumo de materiais 136750 kg de estoque final 80000 kg de estoque inicial resultarão em 4979750 kg de matérias primas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Cola Compras necessárias 4979750 kg a um preço médio de mercado de R 62500 por kg totalizarão um valor de R 311234 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 4923000 kg a um preço médio de mercado de R 62500 por kg resultarão o montante de R 307688 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Produto UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 196 QUADRO 33 CONSUMO DE MATERIAIS DAC622 ETIQUETA PRODUTO 1º SEMESTRE DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Etiqueta produto Quantidade 10000 pç Produção Programada 49230000 Peças Total da MatériaPrima 49230000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 49230000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 4 Dias Estoque Final 1094000 pç Estoque Inicial 2000000 pç Compras necessárias p período 1 48324000 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta produto Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 2000000 R 00200 R 40000 Compras 48324000 R 00200 R 966480 SomaNovo preço médio 50324000 R 00200 R 1006480 Consumo de materiais 49230000 R 00200 R 984600 Estoque Final 1094000 R 00200 R 21880 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 foi utilizada 10000 pç matéria prima Etiqueta Produto que multiplicada ao volume de 4923 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 49230000 pç do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Os 49230000 pç divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 273500 que multiplicado ao prazo de estocagem de quatro dias da matériaprima totalizará 1094000 pç da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 2000000 pç para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 48324000 pç da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 197 Compras necessárias 49230000 pç de consumo de materiais 1094000 pç de estoque final 2000000 pç de estoque inicial resultarão em 48324000 pç de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima etiqueta produto Compras necessárias 48324000 pç a um preço médio de mercado de R 00200 por pç totalizarão um valor de R 9665 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 49230000 pç a um preço médio de mercado de R 00200 por pç resultarão o montante de R 9846 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Volume QUADRO 34 CONSUMO DE MATERIAIS DAC622 ETIQUETA VOLUME 1º SEMESTRE DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Etiqueta volume Quantidade 02500 metro linear Produção Programada 49230000 Peças Total da MatériaPrima 12307500 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 12307500 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 8 Dias Estoque Final 547000 metro linear Estoque Inicial 1000000 metro linear Compras necessárias p período 1 11854500 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta volume Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1000000 R 00300 R 30000 Compras 11854500 R 00300 R 355635 SomaNovo preço médio 12854500 R 00300 R 385635 Consumo de materiais 12307500 R 00300 R 369225 Estoque Final 547000 R 00300 R 16410 FONTE O autor UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 198 É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 foi utilizada 02500 pç matéria prima Etiqueta Volume que multiplicada ao volume de 4923 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 12307500 pç do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Os 12307500 pç divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 68375 que multiplicado ao prazo de estocagem de oito dias da matériaprima totalizará 547000 pç da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1000000 pç para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 11854500 pç da matériaprima Compras necessárias 12307500 pç de consumo de materiais 547000 pç de estoque final 1000000 pç de estoque inicial resultarão em 11854500 pç de matérias primas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima etiqueta volume Compras necessárias 11854500 pç a um preço médio de mercado de R 00300 por pç totalizarão um valor de R 3556 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 12307500 pç a um preço médio de mercado de R 00300 por pç resultarão o montante de R 3692 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Fita FPP para Amarração TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 199 QUADRO 35 CONSUMO DE MATERIAIS DAC622 FITA FPP PARA AMARRAÇÃO 1º SEMES TRE DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Fpppara Amarração Quantidade 08700 metro linear Produção Programada 49230000 Peças Total da MatériaPrima 42830100 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 42830100 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 6 Dias Estoque Final 1427670 metro linear Estoque Inicial 800000 metro linear Compras necessárias p período 1 43457770 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Fpppara Amarração Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 800000 R 00500 R 40000 Compras 43457770 R 00500 R 2172889 SomaNovo preço médio 44257770 R 00500 R 2212889 Consumo de materiais 42830100 R 00500 R 2141505 Estoque Final 1427670 R 00500 R 71384 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 foi utilizada 08700 pç matéria prima Fita FPP para Amarração que multiplicada ao volume de 4923 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 42831000 pç do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Os 42831000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 237945 que multiplicado ao prazo de estocagem de seis dias da matériaprima totalizará 1427670 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 800000 metro linear para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 43457770 metro linear da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 200 Compras necessárias 42830100 metro linear de consumo de materiais 1427670 pç de estoque final 800000 metro linear de estoque inicial resultarão em 43457770 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima fita FPP para amarração Compras necessárias 43457770 metro linear a um preço médio de mercado de R 00500 por pç totalizarão um valor de R 21729 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 42830100 metro linear a um preço médio de mercado de R 00500 por metro linear resultarão o montante de R 21415 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos apurar as necessidades de compras e consumo de materiais para a fabricação do Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 durante o Período 2 O método de cálculo é semelhante ao Período 1 TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 201 QUADRO 36 CONSUMO DE MATERIAIS DAC622 DECK AUTOCLAVADO 100 X 50 2º SEMESTRE DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Deck Autoclavado Quantidade 01000 m3 Produção Programada 51870000 Peças Total da MatériaPrima 5187000 m3 Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 5187000 m3 Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 9 Dias Estoque Final 259350 m3 Estoque Inicial 246150 m3 Compras necessárias p período 2 5200200 m3 Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Deck Autoclavado Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 246150 R 12000000 R 295380000 Compras 5200200 R 12720000 R 6614654400 SomaNovo preço médio 5446350 R 12687459 R 6910034400 Consumo de materiais 5187000 R 12687459 R 6580985000 Estoque Final 259350 R 12687459 R 329049357 Incide a inflação sobre o valor da compra anterior FONTE O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 foi utilizada 01000 m3 de Deck Autoclavado matériaprima Deck autoclavado que multiplicada ao volume de 5187 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 5187000 m3 do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Os 5187000 m3 divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 28816667 que multiplicado ao prazo de estocagem de nove dias da matériaprima totalizará 259350 m3 da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 246150 m3 que é o saldo final do Período 1 para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 5200200 m3 da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 202 Compras necessárias 5187000 m3 de consumo de materiais 259350 m3 de estoque final 246150 m3 de estoque inicial resultarão em 5200200 m3 de matérias primas necessárias em compras ATENCAO Podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima DAC 622 Deck Autoclavado Compras necessárias 5200200 m3 a um preço médio de mercado de R 127200 por m3 totalizarão um valor de R 66146544 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre ESTUDOS FUTUROS Estudaremos o tema inflação de forma mais aprofundada no Tópico 2 desta unidade Agora teremos de apurar o novo valor do custo médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 2953800 compras no valor de R 66146544 R 69100344 Esse valor dividido pela quantidade de 5446350 m3 de matériaprima dará um custo médio de R 12687459 Consumo de Materiais 5187000 m3 a um preço médio de mercado de R 12687459 por m3 resultarão o montante de R 65809850 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Pino T32 TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 203 QUADRO 37 CONSUMO DE MATERIAIS DAC622 PINO T32 2º SEMESTRE DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Pino T32 Quantidade 180000 pç Produção Programada 51870000 Peças Total da Matéria Prima 933660000 pç Estoque Final Programado Total da Matéria Prima 933660000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 8 Dias Estoque Final 41496000 pç Estoque Inicial 39384000 pç Compras necessárias p período 2 935772000 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Pino T32 Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 39384000 R 00060 R 236304 Compras 935772000 R 00064 R 5988941 SomaNovo preço médio 975156000 R 00064 R 6225245 Consumo de materiais 933660000 R 00064 R 5975424 Estoque Final 41496000 R 00064 R 249774 Incide a inflação sobre o valor da compra anterior FONTE O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 foi utilizada 180000 peças matériaprima Pino T32 que multiplicada ao volume de 5187 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante na Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 933660000 peças do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 As 933660000 peças divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 5187000 que multiplicado ao prazo de estocagem de oito dias da matériaprima totalizará 41496000 peças da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 39384000 peças que é o saldo final do Período 1 para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 935772000 peças da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 204 Compras necessárias 933660000 peças de consumo de materiais 41496000 peças de estoque final 39384000 peças de estoque inicial resultarão em 935772000 peças de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Pino T32 Compras necessárias 935772000 peças a um preço médio de mercado de R 00064 por peça totalizarão um valor de R 59889 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 2363 compras no valor de R 59889 R 62252 Esse valor dividido pela quantidade de 975156000 pç de matériaprima dará um custo médio de R 00064 por peça Consumo de materiais 933660000 peças a um preço médio de mercado de R 00064 por peça resultarão o montante de R 59754 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Cola TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 205 QUADRO 38 CONSUMO DE MATERIAIS DAC622 COLA 2º SEMESTRE DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Cola Quantidade 01000 kg Produção Programada 51870000 Peças Total da MatériaPrima 5187000 kg Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 5187000 kg Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 5 Dias Estoque Final 144083 kg Estoque Inicial 136750 kg Compras necessárias p período 2 5194333 kg Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Cola Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 136750 R 62500 R 854688 Compras 5194333 R 66250 R 34412458 SomaNovo preço médio 5331083 R 66154 R 35267246 Consumo de materiais 5187000 R 66154 R 34314077 Estoque Final 144083 R 66154 R 953169 Incide a inflação sobre o valor da compra anterior FONTE O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 foi utilizada 01000 kg matéria prima Cola que multiplicada ao volume de 5187 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 5187000 kg do componente da matéria prima a ser utilizado no produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Os 5187000 kg divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 28817 que multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias da matériaprima totalizará 144083 kg da matéria prima em estoque final UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 206 Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 136750 kg que é o saldo final do Período 1 para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 5194333 kg da matériaprima Compras necessárias 5187000 kg de consumo de materiais 144083 kg de estoque final 136750 kg de estoque inicial resultarão em 5194333 kg de matérias primas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Cola Compras necessárias 5194333 kg a um preço médio de mercado de R 66250 por kg totalizarão um valor de R 344125 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 8547 compras no valor de R 344125 R 352672 Esse valor dividido pela quantidade de 5331083 kg de matériaprima dará um custo médio de R 66154 Consumo de materiais 5187000 kg a um preço médio de mercado de R 66154 por kg resultarão o montante de R 343141 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Produto TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 207 QUADRO 39 CONSUMO DE MATERIAIS DAC622 ETIQUETA PRODUTO 2º SEMESTRE DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Etiqueta produto Quantidade 10000 pç Produção Programada 51870000 Peças Total da MatériaPrima 51870000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 51870000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 4 Dias Estoque Final 1152667 pç Estoque Inicial 1094000 pç Compras necessárias p período 2 51928667 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta produto Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1094000 R 00200 R 21880 Compras 51928667 R 00212 R 1100888 SomaNovo preço médio 53022667 R 00212 R 1122768 Consumo de materiais 51870000 R 00212 R 1100844 Estoque Final 1152667 R 00212 R 21924 Incide a inflação sobre o valor da compra anterior FONTE O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 foi utilizada 10000 pç matéria prima Etiqueta Produto que multiplicada ao volume de 5187 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 51870000 pç do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Os 51870000 pç divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 288167 que multiplicado ao prazo de estocagem de quatro dias da matériaprima totalizará 1152667 pç da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1094000 pç que é o saldo final do Período 1 para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 51928667 pç da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 208 Compras necessárias 51870000 pç de consumo de materiais 1152667 pç de estoque final 1094000 pç de estoque inicial resultarão em 51928667 pç de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta produto Compras necessárias 51928667 pç a um preço médio de mercado de R 00212 por pç totalizarão um valor de R 11009 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 219 compras no valor de R 11009 R 11228 Esse valor dividido pela quantidade de 53022667 pç de matériaprima dará um custo médio de R 00212 Consumo de materiais 51870000 pç a um preço médio de mercado de R 00212 por pç resultarão o montante de R 11008 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Volume TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 209 QUADRO 40 CONSUMO DE MATERIAIS DAC622 ETIQUETA VOLUME 2º SEMESTRE DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Etiqueta volume Quantidade 02500 metro linear Produção Programada 51870000 Peças Total da MatériaPrima 12967500 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 12967500 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 8 Dias Estoque Final 576333 metro linear Estoque Inicial 547000 metro linear Compras necessárias p período 2 12996833 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta volume Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 547000 R 00300 R 16410 Compras 12996833 R 00318 R 413299 SomaNovo preço médio 13543833 R 00317 R 429709 Consumo de materiais 12967500 R 00317 R 411070 Estoque Final 576333 R 00317 R 18640 Incide a inflação sobre o valor da compra anterior FONTE O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 foi utilizada 02500 metro linear matériaprima Etiqueta Volume que multiplicada ao volume de 5187 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 12967500 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Os 12967500 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 72042 que multiplicado ao prazo de estocagem de oito dias da matériaprima totalizará 576333 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 547000 metro linear que é o saldo final do Período 1 para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 12996833 metro linear da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 210 Compras necessárias 12967500 metro linear de consumo de materiais 576333 metro linear de estoque final 547000 metro linear de estoque inicial resultarão em 12996833 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Volume Compras necessárias 12996833 metro linear a um preço médio de mercado de R 00318 por metro linear totalizarão um valor de R 4133 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 164 compras no valor de R 4133 R 4297 Esse valor dividido pela quantidade de 13543833 metro linear de matériaprima dará um custo médio de R 00317 Consumo de materiais 12967500 metro linear a um preço médio de mercado de R 00317 por metro linear resultarão o montante de R 4111 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Fita FPP para Amarração TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 211 QUADRO 41 CONSUMO DE MATERIAIS DAC622 FITA FPP PARA AMARRAÇÃO 2º SEMESTRE DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Fpppara Amarração Quantidade 08700 metro linear Produção Programada 51870000 Peças Total da MatériaPrima 45126900 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 45126900 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 6 Dias Estoque Final 1504230 metro linear Estoque Inicial 1427670 metro linear Compras necessárias p período 2 45203460 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Fpppara Amarração Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1427670 R 00500 R 71384 Compras 45203460 R 00530 R 2395783 SomaNovo preço médio 46631130 R 00529 R 2467167 Consumo de materiais 45126900 R 00529 R 2387213 Estoque Final 1504230 R 00529 R 79974 Incide a inflação sobre o valor da compra anterior FONTE O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 foi utilizada 08700 metro linear matériaprima Fita FPP para Amarração que multiplicada ao volume de 5187 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 45126900 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Os 45126900 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 250705 que multiplicado ao prazo de estocagem de seis dias da matériaprima totalizará 1504230 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1427670 metro linear que é o saldo final do Período 1 para o produto DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 45203460 metro linear da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 212 Compras necessárias 45126900 metro linear de consumo de materiais 1504230 metro linear de estoque final 1427670 metro linear de estoque inicial resultarão em 45203460 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima fita FPP para amarração Compras necessárias 45203460 metro linear a um preço médio de mercado de R 00530 por metro linear totalizarão um valor de R 23958 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 714 compras no valor de R 23958 R 24672 Esse valor dividido pela quantidade de 46631130 metro linear de matériaprima dará um custo médio de R 00529 Consumo de materiais 45126900 metro linear a um preço médio de mercado de R 00529 por metro linear resultarão o montante de R 23872 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV b Orçamento de Consumo Produto Dac615 Deck Autoclavado 50 X 50 Vamos primeiramente identificar o período de estocagem da matéria prima e materiais auxiliares para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Deck Autoclavado 7 dias Pino T32 9 dias Cola 4 dias Etiqueta Produto 5 dias Etiqueta Volume 7 dias Fita FPP pAmarração 8 dias A seguir vamos identificar o consumo de cada componente da matéria prima e materiais auxiliares para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Deck Autoclavado 015000 m3 Pino T32 2300000 pç Cola 005000 kg Etiqueta Produto 100000 pç TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 213 Etiqueta Volume 025000 metro linear Fita FPP pAmarração 066000 metro linear A partir de agora vamos apurar o consumo de materiais e a necessidade de compra para a fabricação do Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 durante o Período 1 QUADRO 42 CONSUMO DE MATERIAIS DAC615 DECK AUTOCLAVADO 50 X 50 1º SEMESTRE DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Deck Autoclavado Quantidade 01500 m3 Produção Programada 40250000 Peças Total da MatériaPrima 6037500 m3 Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 6037500 m3 Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 7 Dias Estoque Final 234792 m3 Estoque Inicial 150000 m3 Compras necessárias p período 1 6122292 m3 Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Deck Autoclavado Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 150000 R 12000000 R 180000000 Compras 6122292 R 12000000 R 7346750400 SomaNovo preço médio 6272292 R 12000000 R 7526750400 Consumo de materiais 6037500 R 12000000 R 7245000000 Estoque Final 234792 R 12000000 R 281750400 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 foi utilizada 01500 m3 de Deck Autoclavado matériaprima Deck autoclavado que multiplicada ao volume de 4025 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 6037500 m3 do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 214 Os 6037500 m3 divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 33542 que multiplicado ao prazo de estocagem de sete dias da matériaprima totalizará 234792 m3 da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 150000 m3 para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 6122292 m3 da matériaprima Compras necessárias 6037500 m3 de consumo de materiais 234792 m3 de estoque final 150000 m3 de estoque inicial resultarão em 6122292 m3 de matérias primas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima DAC615 Deck Autoclavado Compras necessárias 6122292 m3 a um preço médio de mercado de R 120000 por m3 totalizarão um valor de R 73467504 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 6037500 m3 a um preço médio de mercado de R 120000 por m3 resultarão o montante de R 72450000 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Pino T32 TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 215 QUADRO 43 CONSUMO DE MATERIAIS DAC615 PINO T32 1º SEMESTRE DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Pino T32 Quantidade 230000 pç Produção Programada 40250000 Peças Total da MatériaPrima 925750000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 925750000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 9 Dias Estoque Final 46287500 pç Estoque Inicial 25000000 pç Compras necessárias p período 1 947037500 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Pino T32 Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 25000000 R 00060 R 150000 Compras 947037500 R 00060 R 5682225 SomaNovo preço médio 972037500 R 00060 R 5832225 Consumo de materiais 925750000 R 00060 R 5554500 Estoque Final 46287500 R 00060 R 277725 Fonte O autor É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes como Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 foram utilizadas 230000 peças matériaprima Pino T32 que multiplicadas ao volume de 4025 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultarão no montante de 925750000 peças do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 As 925750000 peças divididas pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 5143056 que multiplicado ao prazo de estocagem de nove dias da matériaprima totalizarão 46287500 peças da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 25000000 peças para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 947037500 peças da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 216 Compras necessárias 947037500 peças de consumo de materiais 46287500 peças de estoque final 25000000 peças de estoque inicial resultarão em 947037500 peças de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Pino T32 Compras necessárias 947037500 peças a um preço médio de mercado de R 00060 por peça totalizarão um valor de R 56822 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 925750000 peças a um preço médio de mercado de R 00060 por peça resultarão o montante de R 55545 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Cola QUADRO 44 CONSUMO DE MATERIAIS DAC615 COLA 1º SEMESTRE DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Cola Quantidade 00500 kg Produção Programada 40250000 Peças Total da MatériaPrima 2012500 kg Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 2012500 kg Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 4 Dias Estoque Final 44722 kg Estoque Inicial 70000 kg Compras necessárias p período 1 1987222 kg Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Cola Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 70000 R 62500 R 437500 Compras 1987222 R 62500 R 12420139 SomaNovo preço médio 2057222 R 62500 R 12857639 Consumo de materiais 2012500 R 62500 R 12578125 Estoque Final 44722 R 62500 R 279514 FONTE O autor TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 217 É possível observar alguns aspectos importantes como Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 foi utilizada 00500 kg matéria prima Cola que multiplicada ao volume de 4025 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 2012500 kg do componente da matéria prima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Os 2012500 kg divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 11181 que multiplicado ao prazo de estocagem de quatro dias da matériaprima totalizará 44722 kg da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 70000 kg para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 1987222 kg da matériaprima Compras necessárias 2012500 kg de consumo de materiais 44722 kg de estoque final 70000 kg de estoque inicial resultarão em 1987222 kg de matérias primas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Cola Compras necessárias 1987222 kg a um preço médio de mercado de R 62500 por kg totalizarão um valor de R 124201 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 2012500 kg a um preço médio de mercado de R 62500 por kg resultarão o montante de R 125781 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Produto UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 218 QUADRO 45 CONSUMO DE MATERIAIS DAC615 ETIQUETA PRODUTO 1º SEMESTRE DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Etiqueta produto Quantidade 10000 pç Produção Programada 40250000 Peças Total da MatériaPrima 40250000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 40250000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 5 Dias Estoque Final 1118056 pç Estoque Inicial 3500000 pç Compras necessárias p período 1 37868056 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta produto Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 3500000 R 00200 R 70000 Compras 37868056 R 00200 R 757361 SomaNovo preço médio 41368056 R 00200 R 827361 Consumo de materiais 40250000 R 00200 R 805000 Estoque Final 1118056 R 00200 R 22361 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 foi utilizada 10000 pç matéria prima Etiqueta Produto que multiplicada ao volume de 4025 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 40250000 pç do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Os 40250000 pç divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 223611 que multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias da matériaprima totalizará 1118056 pç da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 3500000 pç para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 37868056 pç da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 219 Compras necessárias 40250000 pç de consumo de materiais 1118056 pç de estoque final 3500000 pç de estoque inicial resultarão em 37868056 pç de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Produto Compras necessárias 37868056 pç a um preço médio de mercado de R 00200 por pç totalizarão um valor de R 7574 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 40250000 pç a um preço médio de mercado de R 00200 por pç resultarão o montante de R 8050 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Volume QUADRO 46 CONSUMO DE MATERIAIS DAC615 ETIQUETA VOLUME 1º SEMESTRE DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Etiqueta volume Quantidade 02500 metro linear Produção Programada 40250000 Peças Total da MatériaPrima 10062500 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 10062500 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 7 Dias Estoque Final 391319 metro linear Estoque Inicial 1500000 metro linear Compras necessárias p período 1 8953819 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta volume Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1500000 R 00300 R 45000 Compras 8953819 R 00300 R 268615 SomaNovo preço médio 10453819 R 00300 R 313615 Consumo de materiais 10062500 R 00300 R 301875 Estoque Final 391319 R 00300 R 11740 FONTE O autor UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 220 É possível observar o quadro anterior consumo de materiais do produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 foi utilizada 02500 metro linear matériaprima Etiqueta Volume que multiplicada ao volume de 4025 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 10062500 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Os 10062500 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 55903 que multiplicado ao prazo de estocagem de sete dias da matériaprima totalizará 391319 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1500000 pç para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 8953819 metro linear da matériaprima Compras necessárias 10062500 metro linear de consumo de materiais 391319 metro linear de estoque final 1500000 pç de estoque inicial resultarão em 8953819 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Volume Compras necessárias 8953819 metro linear a um preço médio de mercado de R 00300 por metro linear totalizarão um valor de R 2686 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 10062500 metro linear a um preço médio de mercado de R 00300 por pç resultarão o montante de R 3019 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Fita FPP para Amarração TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 221 QUADRO 47 CONSUMO DE MATERIAIS DAC615 FITA FPP PARA AMARRAÇÃO 1º SEMESTRE DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Fpppara Amarração Quantidade 06600 metro linear Produção Programada 40250000 Peças Total da MatériaPrima 26565000 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 26565000 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 8 Dias Estoque Final 1180667 metro linear Estoque Inicial 900000 metro linear Compras necessárias p período 1 26845667 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Fpppara Amarração Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 900000 R 00500 R 45000 Compras 26845667 R 00500 R 1342283 SomaNovo preço médio 27745667 R 00500 R 1387283 Consumo de materiais 26565000 R 00500 R 1328250 Estoque Final 1180667 R 00500 R 59033 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 foi utilizada 06600 metro linear matériaprima Fita FPP para Amarração que multiplicada ao volume de 4025 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 26565000 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Os 26565000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 147583 que multiplicado ao prazo de estocagem de oito dias da matériaprima totalizará 1180667 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 900000 metro linear para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 26845667 metro linear da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 222 Compras necessárias 26565000 metro linear de consumo de materiais 1180667 pç de estoque final 900000 metro linear de estoque inicial resultarão em 26845667 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Fita FPP para Amarração Compras necessárias 26845667 metro linear a um preço médio de mercado de R 00500 por metro linear totalizarão um valor de R 13423 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 26565000 metro linear a um preço médio de mercado de R 00500 por metro linear resultarão o montante de R 13283 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos apurar as necessidades de compras e consumo de materiais para a fabricação do Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 durante o Período 2 O método de cálculo é semelhante ao Período 1 QUADRO 48 CONSUMO DE MATERIAIS DAC615 DECK AUTOCLAVADO 50 X 50 2º SEMESTRE DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Deck Autoclavado Quantidade 01500 m3 Produção Programada 40300000 Peças Total da MatériaPrima 6045000 m3 Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 6045000 m3 Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 7 Dias Estoque Final 235083 m3 Estoque Inicial 234792 m3 Compras necessárias p período 2 6045291 m3 Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Deck Autoclavado Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 234792 R 12000000 R 281750400 Compras 6045291 R 12720000 R 7689610152 SomaNovo preço médio 6280083 R 12693082 R 7971360552 Consumo de materiais 6045000 R 12693082 R 7672968069 Estoque Final 235083 R 12693082 R 298392483 FONTE O autor TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 223 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 foi utilizada 01500 m3 de Deck Autoclavado matériaprima Deck autoclavado que multiplicada ao volume de 4030 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 6045000 m3 do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Os 6045000 m3 divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 33583 que multiplicado ao prazo de estocagem de sete dias da matériaprima totalizará 235083 m3 da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 234792 m3 que é o saldo final do Período 1 para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 6045291 m3 da matériaprima Compras necessárias 6045000 m3 de consumo de materiais 235083 m3 de estoque final 234792 m3 de estoque inicial resultarão em 6045291 m3 de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima DAC 615 Deck Autoclavado Compras necessárias 6045291 m3 a um preço médio de mercado de R 127200 por m3 totalizarão um valor de R 76896102 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques da seguinte forma o saldo inicial dos estoques no valor de R 2817504 compras no valor de R 76896102 R 79713606 Esse valor dividido pela quantidade de 6280083 m3 de matériaprima dará um custo médio de R 12693082 Consumo de materiais 6045000 m3 a um preço médio de mercado de R 12693082 por m3 resultarão o montante de R 76729681 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 224 Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Pino T32 QUADRO 49 CONSUMO DE MATERIAIS DAC615 PINO T32 2º SEMESTRE DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Pino T32 Quantidade 230000 pç Produção Programada 40300000 Peças Total da MatériaPrima 926900000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 926900000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 9 Dias Estoque Final 46345000 pç Estoque Inicial 46287500 pç Compras necessárias p período 2 926957500 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Pino T32 Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 46287500 R 00060 R 277700 Compras 926957500 R 00064 R 5932528 SomaNovo preço médio 973245000 R 00064 R 6210228 Consumo de materiais 926900000 R 00064 R 5932160 Estoque Final 46345000 R 00064 R 278068 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 foi utilizada 230000 peças matériaprima Pino T32 que multiplicada ao volume de 4030 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 926900000 peças do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 225 As 926900000 peças divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 5149444 que multiplicado ao prazo de estocagem de nove dias da matériaprima totalizará 46345000 peças da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 46287500 peças que é o saldo final do Período 1 para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 926957500 peças da matériaprima Compras necessárias 926900000 peças de consumo de materiais 46345000 peças de estoque final 46287500 peças de estoque inicial resultarão em 926957500 peças de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Pino T32 Compras necessárias 926957500 peças a um preço médio de mercado de R 00064 por peça totalizarão um valor de R 59325 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques da seguinte forma O saldo inicial dos estoques no valor R 2777 compras no valor de R 59325 R 62102 Esse valor dividido pela quantidade de 973245000 pç de matériaprima dará um custo médio de R 00064 por peça Consumo de materiais 926900000 peças a um preço médio de mercado de R 00064 por peça resultarão o montante de R 59322 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Cola UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 226 QUADRO 50 CONSUMO DE MATERIAIS DAC615 COLA 2º SEMESTRE DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Cola Quantidade 00500 kg Produção Programada 40300000 Peças Total da MatériaPrima 2015000 kg Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 2015000 kg Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 4 Dias Estoque Final 44778 kg Estoque Inicial 44722 kg Compras necessárias p período 2 2015056 kg Cálculo para mensuração monetária do consumo compras e estoques Cola Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 44722 R 62500 R 279514 Compras 2015056 R 66250 R 13349743 SomaNovo preço médio 2059778 R 66168 R 13629157 Consumo de materiais 2015000 R 66168 R 13332852 Estoque Final 44778 R 66168 R 296305 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 foi utilizada 00500 kg matéria prima Cola que multiplicada ao volume de 4030 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 2015000 kg do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Os 2015000 kg divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 11194 que multiplicado ao prazo de estocagem de quatro dias da matériaprima totalizará 44778 kg da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 44722 kg que é o saldo final do Período 1 para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 2015056 kg da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 227 Compras necessárias 2015000 kg de consumo de materiais 44778 kg de estoque final 44722 kg de estoque inicial resultarão em 2015056 kg de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Cola Compras necessárias 2015056 kg a um preço médio de mercado de R 66250 por kg totalizarão um valor de R 133497 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora vamos apurar o novo valor do Custo Médio de estoques da seguinte forma o saldo inicial dos estoques no valor de R 2795 compras no valor de R 133497 R 136292 Esse valor dividido pela quantidade de 2059778 kg de matériaprima dará um custo médio de R 66169 Consumo de Materiais 2015000 kg a um preço médio de mercado de R 66168 por kg resultarão o montante de R 133329 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Produto UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 228 QUADRO 51 CONSUMO DE MATERIAIS DAC615 ETIQUETA PRODUTO 2º SEMESTRE DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Etiqueta produto Quantidade 10000 pç Produção Programada 40300000 Peças Total da MatériaPrima 40300000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 40300000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 5 Dias Estoque Final 1119444 pç Estoque Inicial 1118056 pç Compras necessárias p período 2 40301389 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta produto Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1118056 R 00200 R 22361 Compras 40301389 R 00212 R 854389 SomaNovo preço médio 41419444 R 00212 R 876751 Consumo de materiais 40300000 R 00212 R 854360 Estoque Final 1119444 R 00212 R 22391 FONTE O autor É possível observar o quadro anterior consumo de materiais do produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 foi utilizada 10000 pç matéria prima Etiqueta Produto que multiplicada ao volume de 4030 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 40300000 pç do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Os 40300000 pç divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 223889 que multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias da matériaprima totalizará 1119444 pç da matéria prima em estoque final TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 229 Compras necessárias 40300000 pç de consumo de materiais 1119444 pç de estoque final 1118056 pç de estoque inicial resultarão em 40301389 pç de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Produto Compras necessárias 40301389 pç a um preço médio de mercado de R 00212 por pç totalizarão um valor de R 8544 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 224 compras no valor de R 8544 R 8768 Esse valor dividido pela quantidade de 41419444 pç de matériaprima dará um custo médio de R 00212 Consumo de materiais 40300000 pç a um preço médio de mercado de R 00212 por pç resultarão o montante de R 8544 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Volume Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1118056 pç que é o saldo final do Período 1 para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 40301389 pç da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 230 QUADRO 52 CONSUMO DE MATERIAIS DAC615 ETIQUETA VOLUME 2º SEMESTRE DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Etiqueta volume Quantidade 02500 metro linear Produção Programada 40300000 Peças Total da MatériaPrima 10075000 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 10075000 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 7 Dias Estoque Final 391806 metro linear Estoque Inicial 391319 metro linear Compras necessárias p período 2 10075486 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta volume Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 391319 R 00300 R 11740 Compras 10075486 R 00318 R 320400 SomaNovo preço médio 10466806 R 00317 R 332140 Consumo de materiais 10075000 R 00317 R 319378 Estoque Final 391806 R 00317 R 12763 FONTE O autor É possível observar o quadro anterior consumo de materiais do produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 foi utilizada 02500 metro linear matériaprima Etiqueta Volume que multiplicada ao volume de 4030 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 10075000 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Os 10075000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 55972 que multiplicado ao prazo de estocagem de sete dias da matériaprima totalizará 391806 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 391319 metro linear que é o saldo final do Período 1 para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 10075486 metro linear da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 231 Compras necessárias 10075000 metro linear de consumo de materiais 391806 metro linear de estoque final 391319 metro linear de estoque inicial resultarão em 10075486 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Volume Compras necessárias 10075486 metro linear a um preço médio de mercado de R 00318 por metro linear totalizarão um valor de R 3204 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques da seguinte forma o saldo inicial dos estoques no valor de R 117 compras no valor de R 3204 R 3321 Esse valor dividido pela quantidade de 10466806 metro linear de matériaprima dará um custo médio de R 00317 Consumo de materiais 10075000 metro linear a um preço médio de mercado de R 00317 por metro linear resultarão o montante de R 3194 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Fita FPP para Amarração UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 232 QUADRO 53 CONSUMO DE MATERIAIS DAC615 FITA FPP PARA AMARRAÇÃO 2º SEMESTRE DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Fpppara Amarração Quantidade 06600 metro linear Produção Programada 40300000 Peças Total da MatériaPrima 26598000 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 26598000 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 8 Dias Estoque Final 1182133 metro linear Estoque Inicial 1180667 metro linear Compras necessárias p período 2 26599467 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Fpppara Amarração Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1180667 R 00500 R 59033 Compras 26599467 R 00530 R 1409772 SomaNovo preço médio 27780133 R 00529 R 1468805 Consumo de materiais 26598000 R 00529 R 1407034 Estoque Final 1182133 R 00529 R 61771 FONTE O autor É possível observar o quadro anterior consumo de materiais do produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 foi utilizada 06600 metro linear matériaprima Fita FPP para Amarração que multiplicada ao volume de 4030 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no quadro 28 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 26598000 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Os 26598000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 147767 que multiplicado ao prazo de estocagem de oito dias da matériaprima totalizará 1182133 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1180667 metro linear que é o saldo final do Período 1 para o produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 26599467 metro linear da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 233 Compras necessárias 26598000 metro linear de consumo de materiais 1182133 metro linear de estoque final 1180667 metro linear de estoque inicial resultarão em 26599467 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Fita FPP para Amarração Compras necessárias 26599467 metro linear a um preço médio de mercado de R 00530 por metro linear totalizarão um valor de R 14098 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 590 compras no valor de R 14098 R 14688 Esse valor dividido pela quantidade de 27780133 metro linear de matériaprima dará um custo médio de R 00529 Consumo de materiais 26598000 metro linear a um preço médio de mercado de R 00529 por metro linear resultarão o montante de R 14070 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV c Orçamento de Consumo Produto D350 Deck Frisado 50 X 50 Vamos primeiramente identificar o período de estocagem da matéria prima e materiais auxiliares para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Deck Frisado 9 dias Pino T32 8 dias Cola 4 dias Stain Jatoba 6 dias Etiqueta Produto 5 dias Etiqueta Volume 6 dias Fita FPP pAmarração 7 dias A seguir vamos identificar o consumo de cada componente da matéria prima e materiais auxiliares para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Deck Frisado 008000 m3 Pino T32 2000000 pç Cola 005000 kg Stain Jatoba 009000 lt Etiqueta Produto 100000 pç UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 234 Etiqueta Volume 025000 metro linear Fita FPP pAmarração 066000 metro linear A partir de agora vamos apurar o consumo de materiais e a necessidade de compra para a fabricação do Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o Período 1 QUADRO 54 CONSUMO DE MATERIAIS D350 DECK FRISADO 50 X 50 1º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Deck EUC Quantidade 00800 m3 Produção Programada 51600000 Peças Total da MatériaPrima 4128000 m3 Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 4128000 m3 Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 9 Dias Estoque Final 206400 m3 Estoque Inicial 250000 m3 Compras necessárias p período 1 4084400 m3 Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Deck EUC Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 250000 R 10500000 R 262500000 Compras 4084400 R 10500000 R 4288620000 SomaNovo preço médio 4334400 R 10500000 R 4551120000 Consumo de materiais 4128000 R 10500000 R 4334400000 Estoque Final 206400 R 10500000 R 216720000 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 00800 m3 de Deck Frisado matériaprima Deck EUC que multiplicada ao volume de 5160 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 4128000 m3 do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Os 4128000 m3 divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 22933 que multiplicado ao prazo de estocagem de nove dias da matériaprima totalizará 206400 m3 da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 250000 m3 para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 4084400 m3 da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 235 Compras necessárias 4128000 m3 de consumo de materiais 206400 m3 de estoque final 250000 m3 de estoque inicial resultarão em 4084400 m3 de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Deck EUC D350 Deck Frisado Compras necessárias 4084400 m3 a um preço médio de mercado de R 105000 por m3 totalizarão um valor de R 42886200 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 4128000 m3 a um preço médio de mercado de R 105000 por m3 resultarão o montante de R 43344000 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Pino T32 QUADRO 55 CONSUMO DE MATERIAIS D350 PINO T32 1º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Pino T32 Quantidade 200000 pç Produção Programada 51600000 Peças Total da MatériaPrima 1032000000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 1032000000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 8 Dias Estoque Final 45866667 pç Estoque Inicial 18500000 pç Compras necessárias p período 1 1059366667 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Pino T32 Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 18500000 R 00060 R 111000 Compras 1059366667 R 00060 R 6356200 SomaNovo preço médio 1077866667 R 00060 R 6467200 Consumo de materiais 1032000000 R 00060 R 6192000 Estoque Final 45866667 R 00060 R 275200 FONTE O autor UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 236 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 200000 peças matéria prima Pino T32 que multiplicada ao volume de 5160 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 1032000000 peças do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 As 1032000000 peças divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 5733333 que multiplicado ao prazo de estocagem de oito dias da matériaprima totalizará 45866667 peças da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 18500000 peças para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 1059366667 peças da matériaprima Compras necessárias 1032000000 peças de consumo de materiais 45866667 peças de estoque final 18500000 peças de estoque inicial resultarão em 1059366667 peças de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Pino T32 Compras necessárias 1059366667 peças a um preço médio de mercado de R 00060 por peça totalizarão um valor de R 63562 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de mteriais 1032000000 peças a um preço médio de mercado de R 00060 por peça resultarão o montante de R 61920 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Cola TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 237 QUADRO 56 CONSUMO DE MATERIAIS D350 COLA 1º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Cola Quantidade 00500 kg Produção Programada 51600000 Peças Total da MatériaPrima 2580000 kg Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 2580000 kg Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 4 Dias Estoque Final 57333 kg Estoque Inicial 120000 kg Compras necessárias p período 1 2517333 kg Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Cola Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 120000 R 62500 R 750000 Compras 2517333 R 62500 R 15733333 SomaNovo preço médio 2637333 R 62500 R 16483333 Consumo de materiais 2580000 R 62500 R 16125000 Estoque Final 57333 R 62500 R 358333 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 00500 kg matériaprima Cola que multiplicada ao volume de 51600000 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 2580000 kg do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Os 2580000 kg divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 14333 que multiplicado ao prazo de estocagem de quatro dias da matériaprima totalizará 57333 kg da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 120000 kg para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 2517333 kg da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 238 Compras necessárias 2580000 kg de consumo de materiais 57333 kg de estoque final 120000 kg de estoque inicial resultarão em 2517333 kg de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Cola Compras necessárias 2517333 kg a um preço médio de mercado de R 62500 por kg totalizarão um valor de R 157333 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 2580000 kg a um preço médio de mercado de R 62500 por kg resultarão o montante de R 161250 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Stain Jatobá QUADRO 57 CONSUMO DE MATERIAIS D350 STAIN JATOBÁ 1º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Stain Jatoba Quantidade 00900 lt Produção Programada 51600000 Peças Total da MatériaPrima 4644000 lt Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 4644000 lt Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 6 Dias Estoque Final 154800 lt Estoque Inicial 900000 lt Compras necessárias p período 1 3898800 lt Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Stain Jatoba Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 900000 R 69000 R 6210000 Compras 3898800 R 69000 R 26901720 SomaNovo preço médio 4798800 R 69000 R 33111720 Consumo de materiais 4644000 R 69000 R 32043600 Estoque Final 154800 R 69000 R 1068120 FONTE O autor TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 239 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 00900 lt matériaprima Stain Jatobá que multiplicada ao volume de 51600000 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no quadro 27 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 4644000 lt do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Os 4644000 lt divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 25800 que multiplicado ao prazo de estocagem de seis dias da matériaprima totalizará 154800 lt da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 900000 lt para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 3898800 kg da matériaprima Compras necessárias 4644000 kg de consumo de materiais 154800 kg de estoque final 900000 kg de estoque inicial resultarão em 3898800 lt de matérias primas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Stain Jatobá Compras necessárias 3898800 lt a um preço médio de mercado de R 69000 por kg totalizarão um valor de R 269017 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 4644000 lt a um preço médio de mercado de R 69000 por kg resultarão o montante de R 320436 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Produto UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 240 QUADRO 58 CONSUMO DE MATERIAIS D350 ETIQUETA PRODUTO 1º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Etiqueta produto Quantidade 10000 pç Produção Programada 51600000 Peças Total da MatériaPrima 51600000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 51600000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 5 Dias Estoque Final 1433333 pç Estoque Inicial 2100000 pç Compras necessárias p período 1 50933333 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta produto Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 2100000 R 00200 R 42000 Compras 50933333 R 00200 R 1018667 SomaNovo preço médio 53033333 R 00200 R 1060667 Consumo de materiais 51600000 R 00200 R 1032000 Estoque Final 1433333 R 00200 R 28667 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 10000 pç matériaprima Etiqueta Produto que multiplicada ao volume de 5160 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 51600000 pç do componente da matériaprima a ser utilizado no produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Os 51600000 pç divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 286667 que multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias da matériaprima totalizará 1433333 pç da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 2100000 pç para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 50933333 pç da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 241 Compras necessárias 51600000 pç de consumo de materiais 1433333 pç de estoque final 2100000 pç de estoque inicial resultarão em 50933333 pç de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Produto Compras necessárias 50933333 pç a um preço médio de mercado de R 00200 por pç totalizarão um valor de R 10187 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 51600000 pç a um preço médio de mercado de R 00200 por pç resultarão o montante de R 10320 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Volume QUADRO 59 CONSUMO DE MATERIAIS D350 ETIQUETA VOLUME 1º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Etiqueta volume Quantidade 02500 metro linear Produção Programada 51600000 Peças Total da MatériaPrima 12900000 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 12900000 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 6 Dias Estoque Final 430000 metro linear Estoque Inicial 1100000 metro linear Compras necessárias p período 1 12230000 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta volume Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1100000 R 00300 R 33000 Compras 12230000 R 00300 R 366900 SomaNovo preço médio 13330000 R 00300 R 399900 Consumo de materiais 12900000 R 00300 R 387000 Estoque Final 430000 R 00300 R 12900 FONTE O autor UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 242 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 02500 metro linear matéria prima Etiqueta Volume que multiplicada ao volume de 5160 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 12900000 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Os 12900000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 71667 que multiplicado ao prazo de estocagem de seis dias da matériaprima totalizará 430000 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1100000 pç para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 12230000 metro linear da matériaprima Compras necessárias 12900000 metro linear de consumo de materiais 430000 metro linear de estoque final 1100000 pç de estoque inicial resultarão em 12230000 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Volume Compras necessárias 12230000 metro linear a um preço médio de mercado de R 00300 por metro linear totalizarão um valor de R 3669 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 12900000 metro linear a um preço médio de mercado de R 00300 por pç resultarão o montante de R 3870 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Fita FPP para Amarração TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 243 QUADRO 60 CONSUMO DE MATERIAIS D350 FITA FPP PARA AMARRAÇÃO 1º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 1 Consumo de materiais Fpppara Amarração Quantidade 06600 metro linear Produção Programada 51600000 Peças Total da MatériaPrima 34056000 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 34056000 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 7 Dias Estoque Final 1324400 metro linear Estoque Inicial 1700000 metro linear Compras necessárias p período 1 33680400 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Fpppara Amarração Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1700000 R 00500 R 85000 Compras 33680400 R 00500 R 1684020 SomaNovo preço médio 35380400 R 00500 R 1769020 Consumo de materiais 34056000 R 00500 R 1702800 Estoque Final 1324400 R 00500 R 66220 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 06600 metro linear matéria prima Fita FPP para Amarração que multiplicada ao volume de 5160 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 34056000 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Os 34056000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 189200 que multiplicado ao prazo de estocagem de sete dias da matériaprima totalizará 1324400 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1700000 metro linear para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 33680400 metro linear da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 244 Compras necessárias 34056000 metro linear de consumo de materiais 1324400 pç de estoque final 1700000 metro linear de estoque inicial resultarão em 33680400 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Fita FPP para Amarração Compras necessárias 33680400 metro linear a um preço médio de mercado de R 00500 por metro linear totalizarão um valor de R 16840 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 34056000 metro linear a um preço médio de mercado de R 00500 por metro linear resultarão o montante de R 17028 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos apurar as necessidades de compras e consumo de materiais para a fabricação do Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o Período 2 O método de cálculo é semelhante ao Período 1 Vamos primeiramente identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Deck EUC QUADRO 61 CONSUMO DE MATERIAIS D350 DECK FRISADO 50 X 50 2º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Deck EUC Quantidade 00800 m3 Produção Programada 52700000 Peças Total da MatériaPrima 4216000 m3 Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 4216000 m3 Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 9 Dias Estoque Final 210800 m3 Estoque Inicial 206400 m3 Compras necessárias p período 2 4220400 m3 Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Deck EUC Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 206400 R 10500000 R 216720000 Compras 4220400 R 11130000 R 4697305200 SomaNovo preço médio 4426800 R 11100626 R 4914025200 Consumo de materiais 4216000 R 11100626 R 4680023922 Estoque Final 210800 R 11100626 R 234001278 FONTE O autor TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 245 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 00800 m3 de Deck Frisado matériaprima Deck EUC que multiplicada ao volume de 5270 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 4216000 m3 do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Os 4216000 m3 divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 23422 que multiplicado ao prazo de estocagem de nove dias da matériaprima totalizará 210800 m3 da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 206400 m3 que é o saldo final do Período 1 para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 4220400 m3 da matériaprima Compras necessárias 4216000 m3 de consumo de materiais 210800 m3 de estoque final 206400 m3 de estoque inicial resultarão em 4220400 m3 de matérias primas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Deck EUC D350 Deck Frisado Compras necessárias 4220400 m3 a um preço médio de mercado de R 111300 por m3 totalizarão um valor de R 46973052 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 2167200 compras no valor de R 46973052 R 49140252 Esse valor dividido pela quantidade de 4426800 m3 de matériaprima dará um custo médio de R 11100626 Consumo de materiais 4216000 m3 a um preço médio de mercado de R 11100626 por m3 resultarão o montante de R 46800239 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 246 Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Pino T32 QUADRO 62 CONSUMO DE MATERIAIS D350 PINO T32 2º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Pino T32 Quantidade 200000 pç Produção Programada 52700000 Peças Total da MatériaPrima 1054000000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 1054000000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 8 Dias Estoque Final 46844444 pç Estoque Inicial 45866667 pç Compras necessárias p período 2 1054977778 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Pino T32 Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 45866667 R 00060 R 275200 Compras 1054977778 R 00064 R 6751858 SomaNovo preço médio 1100844445 R 00064 R 7027058 Consumo de materiais 1054000000 R 00064 R 6745600 Estoque Final 46844445 R 00064 R 281458 FONTE O autor É possível observar o quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 200000 peças matéria prima Pino T32 que multiplicada ao volume de 5270 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 1054000000 peças do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 As 1054000000 peças divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 5855556 que multiplicado ao prazo de estocagem de oito dias da matériaprima totalizará 46844444 peças da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 45866667 peças que é o saldo final do Período 1 para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 1054977778 peças da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 247 Compras necessárias 1054000000 peças de consumo de materiais 46844444 peças de estoque final 45866667 peças de estoque inicial resultarão em 1054977778 peças de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Pino T32 Compras necessárias 1054977778 peças a um preço médio de mercado de R 00064 por peça totalizarão um valor de R 67519 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 2752 compras no valor de R 67519 R 70271 Esse valor dividido pela quantidade de 1100844445 peças de matériaprima dará um custo médio de R 00064 por peça Consumo de materiais 1054000000 peças a um preço médio de mercado de R 00064 por peça resultarão o montante de R 67456 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Cola UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 248 QUADRO 63 CONSUMO DE MATERIAIS D350 COLA 2º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Cola Quantidade 00500 kg Produção Programada 52700000 Peças Total da MatériaPrima 2635000 kg Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 2635000 kg Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 4 Dias Estoque Final 58555 kg Estoque Inicial 57333 kg Compras necessárias p período 2 2636222 kg Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Cola Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 57333 R 62500 R 358333 Compras 2636222 R 66250 R 17464972 SomaNovo preço médio 2693555 R 66170 R 17823306 Consumo de materiais 2635000 R 66170 R 17435795 Estoque Final 58555 R 66170 R 387511 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 00500 kg matériaprima Cola que multiplicada ao volume de 5270 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 2635000 kg do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Os 2635000 kg divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 14639 que multiplicado ao prazo de estocagem de quatro dias da matériaprima totalizará 58556 kg da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 57333 kg que é o saldo final do Período 1 para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 2636222 kg da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 249 Compras necessárias 2635000 kg de consumo de materiais 58555 kg de estoque final 57333 kg de estoque inicial resultarão em 2636222 kg de matérias primas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Cola Compras necessárias 2636222 kg a um preço médio de mercado de R 66250 por kg totalizarão um valor de R 174650 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 3583 compras no valor de R 174650 R 178233 Esse valor dividido pela quantidade de 2693555 kg de matériaprima dará um custo médio de R 66170 Consumo de materiais 2635000 kg a um preço médio de mercado de R 66170 por kg resultarão o montante de R 174358 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Stain Jatobá UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 250 QUADRO 64 CONSUMO DE MATERIAIS D350 STAIN JATOBÁ 2º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Stain Jatoba Quantidade 00900 lt Produção Programada 52700000 Peças Total da MatériaPrima 4743000 lt Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 4743000 lt Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 6 Dias Estoque Final 158100 lt Estoque Inicial 154800 lt Compras necessárias p período 2 4746300 lt Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Stain Jatoba Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 154800 R 69000 R 1068120 Compras 4746300 R 73140 R 34714438 SomaNovo preço médio 4901100 R 73009 R 35782458 Consumo de materiais 4743000 R 73009 R 34628169 Estoque Final 158100 R 73009 R 1154290 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 00900 lt matériaprima Stain Jatobá que multiplicada ao volume de 5270 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 4743000 lt do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Os 4743000 lt divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 26350 que multiplicado ao prazo de estocagem de seis dias da matériaprima totalizará 158100 lt da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 154800 lt que é o saldo final do Período 1 para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 4746300 lt da matériaprima Compras necessárias 4743000 lt de consumo de materiais 158100 lt de estoque final 154800 lt de estoque inicial resultarão em 4746300 lt de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 251 De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Stain Jatobá Compras necessárias 4746300 lt a um preço médio de mercado de R 73140 por lt totalizarão um valor de R 347144 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 10681 compras no valor de R 347144 R 357825 Esse valor dividido pela quantidade de 4901100 lt de matériaprima dará um custo médio de R 73009 Consumo de materiais 4743000 lt a um preço médio de mercado de R 73009 por lt resultarão o montante de R 346282 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Produto QUADRO 65 CONSUMO DE MATERIAIS D350 ETIQUETA PRODUTO 2º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Etiqueta produto Quantidade 10000 pç Produção Programada 52700000 Peças Total da MatériaPrima 52700000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 52700000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 5 Dias Estoque Final 1463889 pç Estoque Inicial 1433333 pç Compras necessárias p período 2 52730556 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta produto Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1433333 R 00200 R 28667 Compras 52730556 R 00212 R 1117888 SomaNovo preço médio 54163889 R 00212 R 1146554 Consumo de materiais 52700000 R 00212 R 1117240 Estoque Final 1463889 R 00212 R 29314 FONTE O autor UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 252 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 10000 pç matériaprima Etiqueta Produto que multiplicada ao volume de 5270 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 52700000 pç do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Os 52700000 pç divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 292778 que multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias da matériaprima totalizará 1463889 pç da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1433333 pç que é o saldo final do Período 1 para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 52730556 pç da matériaprima Compras necessárias 52700000 pç de consumo de materiais 1463889 pç de estoque final 1433333 pç de estoque inicial resultarão em 52730556 pç de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Produto Compras necessárias 52730556 pç a um preço médio de mercado de R 00212 por pç totalizarão um valor de R 11179 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 287 compras no valor de R 11179 R 11466 Esse valor dividido pela quantidade de 54163889 pç de matériaprima dará um custo médio de R 00212 Consumo de materiais 52700000 pç a um preço médio de mercado de R 00212 por pç resultarão o montante de R 11172 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Volume TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 253 QUADRO 66 CONSUMO DE MATERIAIS D350 ETIQUETA VOLUME 2º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Etiqueta volume Quantidade 02500 metro linear Produção Programada 52700000 Peças Total da MatériaPrima 13175000 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 13175000 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 6 Dias Estoque Final 439167 metro linear Estoque Inicial 430000 metro linear Compras necessárias p período 2 13184167 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta volume Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 430000 R 00300 R 12900 Compras 13184167 R 00318 R 419257 SomaNovo preço médio 13614167 R 00317 R 432157 Consumo de materiais 13175000 R 00317 R 417648 Estoque Final 439167 R 00317 R 14509 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 02500 metro linear matéria prima Etiqueta Volume que multiplicada ao volume de 5270 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 13175000 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Os 13175000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 73194 que multiplicado ao prazo de estocagem de seis dias da matériaprima totalizará 439167 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 430000 metro linear que é o saldo final do Período 1 para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 13184167 metro linear da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 254 Compras necessárias 13175000 metro linear de consumo de materiais 439167 metro linear de estoque final 430000 metro linear de estoque inicial resultarão em 13184167 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Volume Compras necessárias 13184167 metro linear a um preço médio de mercado de R 00318 por metro linear totalizarão um valor de R 4193 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 129 compras no valor de R 4193 R 4322 Esse valor dividido pela quantidade de 13614167 metro linear de matériaprima dará um custo médio de R 00317 Consumo de materiais 13175000 metro linear a um preço médio de mercado de R 00317 por metro linear resultarão o montante de R 4176 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Fita FPP para Amarração QUADRO 67 CONSUMO DE MATERIAIS D350 FITA FPP PARA AMARRAÇÃO 2º SEMESTRE D350 Deck Frisado 50 x 50 Período 2 Consumo de materiais Fpppara Amarração Quantidade 06600 metro linear Produção Programada 52700000 Peças Total da MatériaPrima 34782000 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 34782000 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 7 Dias Estoque Final 1352633 metro linear Estoque Inicial 1324400 metro linear Compras necessárias p período 2 34810233 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Fpppara Amarração Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1324400 R 00500 R 66220 Compras 34810233 R 00530 R 1844942 SomaNovo preço médio 36134633 R 00529 R 1911062 Consumo de materiais 34782000 R 00529 R 1839968 Estoque Final 1352633 R 00529 R 71095 FONTE O autor TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 255 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D350 Deck Frisado 50 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D350 Deck Frisado 50 x 50 foi utilizada 06600 metro linear matéria prima Fita FPP para Amarração que multiplicada ao volume de 5270 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 34782000 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D350 Deck Frisado 50 x 50 Os 34782000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 193233 que multiplicado ao prazo de estocagem de sete dias da matériaprima totalizará 1352633 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1324400 metro linear que é o saldo final do Período 1 para o produto D350 Deck Frisado 50 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 34810233 metro linear da matériaprima Compras necessárias 34782000 metro linear de consumo de materiais 1352633 metro linear de estoque final 1324400 metro linear de estoque inicial resultarão em 34810233 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Fita FPP para Amarração Compras necessárias 34810233 metro linear a um preço médio de mercado de R 00530 por metro linear totalizarão um valor de R 18449 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 662 compras no valor de R 18449 R 19111 Esse valor dividido pela quantidade de 36134633 metro linear de matériaprima dará um custo médio de R 00529 Consumo de materiais 34782000 metro linear a um preço médio de mercado de R 00529 por metro linear resultarão o montante de R 18399 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 256 d Orçamento de Consumo do Produto D961 Deck 100 X 50 Vamos primeiramente identificar o período de estocagem da matéria prima e materiais auxiliares para o produto D961 Deck 100 x 50 Deck EUC 7 dias Pino T32 5 dias Cola 3 dias Stain Jatobá 5 dias Etiqueta Produto 6 dias Etiqueta Volume 8 dias Fita FPP pAmarração 5 dias A seguir vamos identificar o consumo de cada componente da matéria prima e materiais auxiliares para o produto D961 Deck 100 x 50 Deck EUC 007000 m3 Pino T32 3200000 pç Cola 010000 kg Stain Jatobá 018000 lt Etiqueta Produto 100000 pç Etiqueta Volume 025000 metro linear Fita FPP pAmarração 174000 metro linear A partir de agora vamos apurar o consumo de materiais e a necessidade de compra para a fabricação do Produto D961 Deck 100 x 50 durante o Período 1 QUADRO 68 CONSUMO DE MATERIAIS D961 DECK 100 X 50 1º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Deck EUC Quantidade 07000 m3 Produção Programada 39850000 Peças Total da MatériaPrima 27895000 m3 Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 27895000 m3 Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 7 Dias Estoque Final 1084806 m3 Estoque Inicial 320000 m3 Compras necessárias p período 1 28659806 m3 Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Deck EUC Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 320000 R 10500000 R 336000000 Compras 28659806 R 10500000 R 30092796300 SomaNovo preço médio 28979806 R 10500000 R 30428796300 Consumo de materiais 27895000 R 10500000 R 29289750000 Estoque Final 1084806 R 10500000 R 1139046300 FONTE O autor TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 257 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 07000 m3 de Deck Frisado matéria prima Deck EUC que multiplicada ao volume de 3985 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 27895000 m3 do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 Os 27895000 m3 divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 154972 que multiplicado ao prazo de estocagem de sete dias da matériaprima totalizará 1084806 m3 da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 320000 m3 para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 28659806 m3 da matériaprima Compras necessárias 27895000 m3 de consumo de materiais 1084806 m3 de estoque final 320000 m3 de estoque inicial resultarão em 28659806 m3 de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima D961 DECK 100 X 50 Compras necessárias 28659806 m3 a um preço médio de mercado de R 105000 por m3 totalizarão um valor de R 300927963 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 27895000 m3 a um preço médio de mercado de R 105000 por m3 resultarão o montante de R 292897500 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Pino T32 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 258 QUADRO 69 CONSUMO DE MATERIAIS D961 PINO T32 1º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Pino T32 Quantidade 320000 pç Produção Programada 39850000 Peças Total da MatériaPrima 1275200000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 1275200000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 5 Dias Estoque Final 35422222 pç Estoque Inicial 21000000 pç Compras necessárias p período 1 1289622222 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Pino T32 Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 21000000 R 00060 R 126000 Compras 1289622222 R 00060 R 7737733 SomaNovo preço médio 1310622222 R 00060 R 7863733 Consumo de materiais 1275200000 R 00060 R 7651200 Estoque Final 35422222 R 00060 R 212533 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 320000 peças matériaprima Pino T32 que multiplicada ao volume de 3985 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 1275200000 peças do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 As 1275200000 peças divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 7084444 que multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias da matériaprima totalizará 35422222 peças da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 21000000 peças para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 1289622222 peças da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 259 Compras necessárias 1275200000 peças de consumo de materiais 35422222 peças de estoque final 21000000 peças de estoque inicial resultarão em 1289622222 peças de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Pino T32 Compras necessárias 1289622222 peças a um preço médio de mercado de R 00060 por peça totalizarão um valor de R 77377 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 1275200000 peças a um preço médio de mercado de R 00060 por peça resultarão o montante de R 76512 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Cola QUADRO 70 CONSUMO DE MATERIAIS D961 COLA 1º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Cola Quantidade 01000 kg Produção Programada 39850000 Peças Total da MatériaPrima 3985000 kg Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 3985000 kg Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 3 Dias Estoque Final 66417 kg Estoque Inicial 90000 kg Compras necessárias p período 1 3961417 kg Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Cola Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 90000 R 62500 R 562500 Compras 3961417 R 62500 R 24758854 SomaNovo preço médio 4051417 R 62500 R 25321354 Consumo de materiais 3985000 R 62500 R 24906250 Estoque Final 66417 R 62500 R 415104 FONTE O autor UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 260 É possível observar o quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 01000 kg matériaprima Cola que multiplicada ao volume de 39850000 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 3985000 kg do componente da matéria prima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 Os 3985000 kg divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 22139 que multiplicado ao prazo de estocagem de três dias da matériaprima totalizará 66417 kg da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 90000 kg para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 3961417 kg da matériaprima Compras necessárias 3985000 kg de consumo de materiais 66417 kg de estoque final 90000 kg de estoque inicial resultarão em 3961417 kg de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Cola Compras necessárias 3961417 kg a um preço médio de mercado de R 62500 por kg totalizarão um valor de R 24758854 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 3985000 kg a um preço médio de mercado de R 62500 por kg resultarão o montante de R 249063 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Stain Jatobá TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 261 QUADRO 71 CONSUMO DE MATERIAIS D961 STAIN JATOBÁ 1º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Stain Jatoba Quantidade 01800 lt Produção Programada 39850000 Peças Total da MatériaPrima 7173000 lt Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 7173000 lt Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 5 Dias Estoque Final 199250 lt Estoque Inicial 650000 lt Compras necessárias p período 1 6722250 lt Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Stain Jatoba Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 650000 R 69000 R 4485000 Compras 6722250 R 69000 R 46383525 SomaNovo preço médio 7372250 R 69000 R 50868525 Consumo de materiais 7173000 R 69000 R 49493700 Estoque Final 199250 R 69000 R 1374825 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 01800 lt matériaprima Stain Jatobá que multiplicada ao volume de 39850000 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 7173000 lt do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 Os 7173000 lt divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 39850 que multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias da matériaprima totalizará 199250 lt da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 650000 lt para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 6722250 kg da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 262 Compras necessárias 7173000 kg de consumo de materiais 199250 kg de estoque final 650000 kg de estoque inicial resultarão em 6722250 lt de matérias primas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Stain Jatobá Compras necessárias 6722250 lt a um preço médio de mercado de R 69000 por kg totalizarão um valor de R 463835 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 7173000 lt a um preço médio de mercado de R 69000 por kg resultarão o montante de R 494937 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Produto QUADRO 72 CONSUMO DE MATERIAIS D961 ETIQUETA PRODUTO 1º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Etiqueta produto Quantidade 10000 pç Produção Programada 39850000 Peças Total da MatériaPrima 39850000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 39850000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 6 Dias Estoque Final 1328333 pç Estoque Inicial 3400000 pç Compras necessárias p período 1 37778333 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta produto Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 3400000 R 00200 R 68000 Compras 37778333 R 00200 R 755567 SomaNovo preço médio 41178333 R 00200 R 823567 Consumo de materiais 39850000 R 00200 R 797000 Estoque Final 1328333 R 00200 R 26567 FONTE O autor TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 263 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 10000 pç matériaprima Etiqueta Produto que multiplicada ao volume de 3985 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 39850000 pç do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 Os 39850000 pç divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 221389 que multiplicado ao prazo de estocagem de seis dias da matériaprima totalizará 1328333 pç da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 3400000 pç para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 37778333 pç da matériaprima Compras necessárias 39850000 pç de consumo de materiais 1328333 pç de estoque final 3400000 pç de estoque inicial resultarão em 37778333 pç de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Produto Compras necessárias 37778333 pç a um preço médio de mercado de R 00200 por pç totalizarão um valor de R 7556 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 39850000 pç a um preço médio de mercado de R 00200 por pç resultarão o montante de R 7970 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Volume UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 264 QUADRO 73 CONSUMO DE MATERIAIS D961 ETIQUETA VOLUME 1º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Etiqueta volume Quantidade 02500 metro linear Produção Programada 39850000 Peças Total da MatériaPrima 9962500 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 9962500 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 8 Dias Estoque Final 442778 metro linear Estoque Inicial 1500000 metro linear Compras necessárias p período 1 8905278 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta volume Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1500000 R 00300 R 45000 Compras 8905278 R 00300 R 267158 SomaNovo preço médio 10405278 R 00300 R 312158 Consumo de materiais 9962500 R 00300 R 298875 Estoque Final 442778 R 00300 R 13283 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 02500 metro linear matériaprima Etiqueta Volume que multiplicada ao volume de 3985 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 9962500 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 Os 9962500 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 55347 que multiplicado ao prazo de estocagem de oito dias da matériaprima totalizará 442778 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1500000 pç para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 8905278 metro linear da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 265 Compras necessárias 9962500 metro linear de consumo de materiais 442778 metro linear de estoque final 1500000 pç de estoque inicial resultarão em 8905278 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Volume Compras necessárias 8905278 metro linear a um preço médio de mercado de R 00300 por metro linear totalizarão um valor de R 2672 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 9962500 metro linear a um preço médio de mercado de R 00300 por pç resultarão o montante de R 2989 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Fita FPP para Amarração QUADRO 74 CONSUMO DE MATERIAIS D961 FITA FPP PARA AMARRAÇÃO 1º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 1 Consumo de materiais Fpppara Amarração Quantidade 17400 metro linear Produção Programada 39850000 Peças Total da MatériaPrima 69339000 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 69339000 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 5 Dias Estoque Final 1926083 metro linear Estoque Inicial 1200000 metro linear Compras necessárias p período 1 70065083 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Fpppara Amarração Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1200000 R 00500 R 60000 Compras 70065083 R 00500 R 3503254 SomaNovo preço médio 71265083 R 00500 R 3563254 Consumo de materiais 69339000 R 00500 R 3466950 Estoque Final 1926083 R 00500 R 96304 FONTE O autor UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 266 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 1º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 17400 metro linear matériaprima Fita FPP para Amarração que multiplicada ao volume de 3985 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 1º semestre resultará no montante de 69339000 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 Os 69339000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 385217 que multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias da matériaprima totalizará 1926083 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1200000 metro linear para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 1 serão de 70065083 metro linear da matériaprima Compras necessárias 69339000 metro linear de consumo de materiais 1926083 pç de estoque final 1200000 metro linear de estoque inicial resultarão em 70065083 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Fita FPP para Amarração Compras necessárias 70065083 metro linear a um preço médio de mercado de R 00500 por metro linear totalizarão um valor de R 35033 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa Consumo de materiais 69339000 metro linear a um preço médio de mercado de R 00500 por metro linear resultarão o montante de R 34670 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos apurar as necessidades de compras e consumo de materiais para a fabricação do Produto D961 Deck 100 x 50 durante o Período 2 O método de cálculo é semelhante ao Período 1 Vamos primeiramente identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Deck EUC TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 267 QUADRO 75 CONSUMO DE MATERIAIS D961 DECK 100 X 50 2º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Deck EUC Quantidade 07000 m3 Produção Programada 36400000 Peças Total da MatériaPrima 25480000 m3 Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 25480000 m3 Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 7 Dias Estoque Final 990889 m3 Estoque Inicial 1084806 m3 Compras necessárias p período 2 25386083 m3 Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Deck EUC Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1084806 R 10500000 R 1139046300 Compras 25386083 R 11130000 R 28254710379 SomaNovo preço médio 26470889 R 11104182 R 29393756679 Consumo de materiais 25480000 R 11104182 R 28293455736 Estoque Final 990889 R 11104182 R 1100301043 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 07000 m3 de Deck Frisado matéria prima Deck EUC que multiplicada ao volume de 3640 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 28 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 25480000 m3 do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 Os 25480000 m3 divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 141556 que multiplicado ao prazo de estocagem de sete dias da matériaprima totalizará 990889 m3 da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1084806 m3 que é o saldo final do Período 1 para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 25386083 m3 da matériaprima Compras necessárias 25480000 m3 de consumo de materiais 990889 m3 de estoque final 1084806 m3 de estoque inicial resultarão em 25386083 m3 de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 268 De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima D961 Deck 100 X 50 Compras necessárias 25386083 m3 a um preço médio de mercado de R 111300 por m3 totalizarão um valor de R 282547104 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 11390463 compras no valor de R 282547104 R 293937567 Esse valor dividido pela quantidade de 26470889 m3 de matériaprima dará um custo médio de R 11104182 Consumo de materiais 25480000 m3 a um preço médio de mercado de R 11104182 por m3 resultarão o montante de R 282934557 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Pino T32 QUADRO 76 CONSUMO DE MATERIAIS D961 PINO T32 2º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Pino T32 Quantidade 320000 pç Produção Programada 36400000 Peças Total da MatériaPrima 1164800000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 1164800000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 5 Dias Estoque Final 32355556 pç Estoque Inicial 35422222 pç Compras necessárias p período 2 1161733333 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Pino T32 Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 35422222 R 00060 R 212533 Compras 1161733333 R 00064 R 7435093 SomaNovo preço médio 1197155557 R 00064 R 7647627 Consumo de materiais 1164800000 R 00064 R 7454720 Estoque Final 32355557 R 00064 R 192907 FONTE O autor TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 269 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 320000 peças matériaprima Pino T32 que multiplicada ao volume de 3640 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 1164800000 peças do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 As 1164800000 peças divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 6471111 que multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias da matériaprima totalizará 32355556 peças da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 35422222 peças que é o saldo final do Período 1 para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 1161733333 peças da matéria prima Compras necessárias 1164800000 peças de consumo de materiais 32355557 peças de estoque final 35422222 peças de estoque inicial resultarão em 1161733333 peças de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Pino T32 Compras necessárias 1161733333 peças a um preço médio de mercado de R 00064 por peça totalizarão um valor de R 74351 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 2125 compras no valor de R 74351 R 76476 Esse valor dividido pela quantidade de 1197155557 pç de matériaprima dará um custo médio de R 00064 por peça Consumo de materiais 1164800000 peças a um preço médio de mercado de R 00064 por peça resultarão o montante de R 74547 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Cola UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 270 QUADRO 77 CONSUMO DE MATERIAIS D961 COLA 2º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Cola Quantidade 01000 kg Produção Programada 36400000 Peças Total da MatériaPrima 3640000 kg Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 3640000 kg Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 3 Dias Estoque Final 60667 kg Estoque Inicial 66417 kg Compras necessárias p período 2 3634250 kg Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Cola Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 66417 R 62500 R 415104 Compras 3634250 R 66250 R 24076906 SomaNovo preço médio 3700667 R 66183 R 24492010 Consumo de materiais 3640000 R 66183 R 24090612 Estoque Final 60667 R 66183 R 401398 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 01000 kg matériaprima Cola que multiplicada ao volume de 3640 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 3640000 kg do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 Os 3640000 kg divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 20222 que multiplicado ao prazo de estocagem de três dias da matériaprima totalizará 60667 kg da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 66417 kg que é o saldo final do Período 1 para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 3634250 kg da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 271 Compras necessárias 3640000 kg de consumo de materiais 60667 kg de estoque final 66417 kg de estoque inicial resultarão em 3634250 kg de matérias primas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Cola Compras necessárias 3634250 kg a um preço médio de mercado de R 66250 por kg totalizarão um valor de R 240769 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 4151 compras no valor de R 240769 R 244920 Esse valor dividido pela quantidade de 3700667 kg de matériaprima dará um custo médio de R 66183 Consumo de materiais 3640000 kg a um preço médio de mercado de R 66183 por kg resultarão o montante de R 240906 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Stain Jatobá QUADRO 78 CONSUMO DE MATERIAIS D961 STAIN JATOBÁ 2º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Stain Jatoba Quantidade 01800 lt Produção Programada 36400000 Peças Total da MatériaPrima 6552000 lt Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 6552000 lt Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 5 Dias Estoque Final 182000 lt Estoque Inicial 199250 lt Compras necessárias p período 2 6534750 lt Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Stain Jatoba Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 199250 R 69000 R 1374825 Compras 6534750 R 73140 R 47795162 SomaNovo preço médio 6734000 R 73018 R 49169987 Consumo de materiais 6552000 R 73018 R 47841394 Estoque Final 182000 R 73018 R 1328593 FONTE O autor UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 272 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 01800 lt matériaprima Stain Jatobá que multiplicada ao volume de 3640 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 6552000 lt do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 Os 6552000 lt divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 36400 que multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias da matériaprima totalizará 182000 lt da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 199250 lt que é o saldo final do Período 1 para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 6534750 lt da matériaprima Compras necessárias 6552000 lt de consumo de materiais 182000 lt de estoque final 199250 lt de estoque inicial resultarão em 6534750 lt de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Stain Jatobá Compras necessárias 6534750 lt a um preço médio de mercado de R 73140 por lt totalizarão um valor de R 477952 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 13748 compras no valor de R 477952 R 491699 Esse valor dividido pela quantidade de 6734000 lt de matériaprima dará um custo médio de R 73018 Consumo de materiais 6552000 lt a um preço médio de mercado de R 73018 por lt resultarão o montante de R 478414 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Produto TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 273 QUADRO 79 CONSUMO DE MATERIAIS D961 ETIQUETA PRODUTO 2º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Etiqueta produto Quantidade 10000 pç Produção Programada 36400000 Peças Total da MatériaPrima 36400000 pç Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 36400000 pç Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 6 Dias Estoque Final 1213333 pç Estoque Inicial 1328333 pç Compras necessárias p período 2 36285000 pç Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta produto Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1328333 R 00200 R 26567 Compras 36285000 R 00212 R 769242 SomaNovo preço médio 37613333 R 00212 R 795809 Consumo de materiais 36400000 R 00212 R 771680 Estoque Final 1213333 R 00212 R 24129 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 10000 pç matériaprima Etiqueta Produto que multiplicada ao volume de 3640 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 36400000 pç do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 Os 36400000 pç divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 202222 que multiplicado ao prazo de estocagem de seis dias da matériaprima totalizará 1213333 pç da matéria prima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1328333 pç que é o saldo final do Período 1 para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 36285000 pç da matériaprima UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 274 Compras necessárias 36285000 pç de consumo de materiais 1218333 pç de estoque final 1328333 pç de estoque inicial resultarão em 36285000 pç de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Produto Compras necessárias 36285000 pç a um preço médio de mercado de R 00212 por pç totalizarão um valor de R 7692 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 266 compras no valor de R 7692 R 7958 Esse valor dividido pela quantidade de 37613333 pç de matéria prima dará um custo médio de R 00212 Consumo de materiais 36400000 pç a um preço médio de mercado de R 00212 por pç resultarão o montante de R 7717 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Etiqueta Volume QUADRO 80 CONSUMO DE MATERIAIS D961 ETIQUETA VOLUME 2º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Etiqueta volume Quantidade 02500 metro linear Produção Programada 36400000 Peças Total da MatériaPrima 9100000 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 9100000 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 8 Dias Estoque Final 404444 metro linear Estoque Inicial 442778 metro linear Compras necessárias p período 2 9061666 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Etiqueta volume Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 442778 R 00300 R 13283 Compras 9061666 R 00318 R 288161 SomaNovo preço médio 9504444 R 00317 R 301544 Consumo de materiais 9100000 R 00317 R 288470 Estoque Final 404444 R 00317 R 12974 FONTE O autor TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 275 É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 02500 metro linear matériaprima Etiqueta Volume que multiplicada ao volume de 3640 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 9100000 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 Os 9100000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 50556 que multiplicado ao prazo de estocagem de oito dias da matériaprima totalizará 404444 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 442778 metro linear que é o saldo final do Período 1 para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 9061666 metro linear da matériaprima Compras necessárias 9100000 metro linear de consumo de materiais 404444 metro linear de estoque final 442778 metro linear de estoque inicial resultarão em 9061666 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima Etiqueta Volume Compras necessárias 9061666 metro linear a um preço médio de mercado de R 00318 por metro linear totalizarão um valor de R 2882 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 133 compras no valor de R 2882 R 3015 Esse valor dividido pela quantidade de 9504444 metro linear de matériaprima dará um custo médio de R 00317 Consumo de materiais 9100000 metro linear a um preço médio de mercado de R 00317 por metro linear resultarão o montante de R 2885 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Vamos nesta etapa identificar o orçamento de compras e de consumo da matériaprima Fita FPP para Amarração UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 276 QUADRO 81 CONSUMO DE MATERIAIS D961 FITA FPP PARA AMARRAÇÃO 2º SEMESTRE D961 Deck 100 x 50 Período 2 Consumo de materiais Fpppara Amarração Quantidade 17400 metro linear Produção Programada 36400000 Peças Total da MatériaPrima 63336000 metro linear Estoque Final Programado Total da MatériaPrima 63336000 metro linear Dias no Semestre 180 Dias Dias de Estocagem 5 Dias Estoque Final 1759333 metro linear Estoque Inicial 1926083 metro linear Compras necessárias p período 2 63169250 metro linear Cálculo para mensuração montária do consumo compras e estoques Fpppara Amarração Quantidade Custo de Aquisição Total Saldo Inicial 1926083 R 00500 R 96304 Compras 63169250 R 00530 R 3347970 SomaNovo preço médio 65095333 R 00529 R 3444274 Consumo de materiais 63336000 R 00529 R 3350474 Estoque Final 1759333 R 00529 R 93800 FONTE O autor É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 Deck 100 x 50 durante o 2º semestre alguns aspectos importantes como Produto D961 Deck 100 x 50 foi utilizada 17400 metro linear matériaprima Fita FPP para Amarração que multiplicada ao volume de 3640 unidades conforme letra d da Programação de Produção constante no Quadro 29 Orçamento de produção 2º semestre resultará no montante de 63336000 metro linear do componente da matériaprima a ser utilizado no produto D961 Deck 100 x 50 Os 63666000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um coeficiente diário de número 351867 que multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias da matériaprima totalizará 1759333 metro linear da matériaprima em estoque final Como o estoque inicial desse componente de matériaprima está em 1926083 metro linear que é o saldo final do Período 1 para o produto D961 Deck 100 x 50 as compras necessárias para o período 2 serão de 63169250 metro linear da matériaprima TÓPICO 1 ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES MODELO CONCEITUAL 277 Compras necessárias 63336000 metro linear de consumo de materiais 1759333 metro linear de estoque final 1926083 metro linear de estoque inicial resultarão em 63169250 metro linear de matériasprimas necessárias em compras ATENCAO De acordo com o quadro anterior podemos apurar os seguintes valores orçamentários para a compra da matériaprima fita FPP para amarração Compras necessárias 63169250 metro linear a um preço médio de mercado de R 00530 por metro linear totalizarão um valor de R 33480 este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa e já incide o percentual de inflação previsto de 6 para o 2º semestre Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial dos estoques no valor de R 963 compras no valor de R 33480 R 34443 Esse valor dividido pela quantidade de 65095333 metro linear de matériaprima dará um custo médio de R 00529 Consumo de materiais 63336000 metro linear a um preço médio de mercado de R 00529 por metro linear resultarão o montante de R 33505 este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado do Exercício DRE na conta de Custo de Mercadorias Vendidas CMV Com essa atividade do item 29 Orçamento de compras consumo e estoque de materiais chegamos ao final do Orçamento da programação para a produção dos produtos DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 D350 Deck Frisado 50 x 50 D961 Deck 100 x 50 Além da necessidade de produção em unidades de acordo com a demanda e dias de estocagem estudados no item 28 Orçamento de produção apuramos a necessidade de consumo em valores que terão reflexos na DRE Demonstração do Resultado do Exercício assim como o Balanço Patrimonial 278 Chegamos ao final do Tópico 1 Vamos realizar uma revisão do que estudamos até o presente momento Previsão esta etapa compreende a fase de cálculo Basicamente é onde colocamos no papel aquilo que se espera aquilo que é previsto para acontecer no próximo período Assim podemos dizer que é a etapa de elaboração dos quadros orçamentários Reprojeção os dados orçados devem ser submetidos aos setores responsáveis e após o retorno feedback de todas as observações e críticas necessárias à sua elaboração realizados os ajustes e os acertos das previsões iniciais Deve ser elaborada e estar pronta no período de um a dois meses antes do início do exercício social para que os responsáveis de cada área possam fazer a programação do exercício social que está iniciando Controle nesta etapa é verificado se os objetivos previstos foram realmente alcançados Será avaliado o desempenho das áreas de responsabilidades por intermédio de análises de variações possibilitando fazer eventuais correções apontadas O orçamento operacional é a parte que geralmente contém a maioria das peças orçamentárias pois praticamente envolve todos os orçamentos específicos englobando os orçamentos da estrutura administrativa da estrutura de produção e da estrutura de vendas da empresa O orçamento operacional tem como consequência a demonstração de resultados manifestando os reflexos nas áreas de vendas de custos e de despesas Quando falamos de Vendas Líquidas podemos observar que se trata da sobra para a empresa pois ao gerar as receitas de vendas o valor correspondente aos impostos sobre produtos e serviços não pertence à empresa pertence ao governo É importante estabelecer a previsão orçamentária em períodos semestrais prevendo a demanda de produtos para o segundo período anual da empresa considerando a influência de alguns aspectos como a inflação do período que incide sobre os preços de vendas e a sazonalidade ou identificação da demanda de acordo com a época do ano em que a empresa melhor atua RESUMO DO TÓPICO 1 279 O item que aborda o orçamento de produtos em processo e orçamento de produtos acabados serve para identificar e prever a quantidade de matéria prima e insumos bem como os recursos financeiros necessários para a sua aquisição Em outras palavras é o orçamento de estoques O orçamento de produção ou orçamento do programa de produção é decorrente dos orçamentos anteriores Baseado nos estoques iniciais e finais de produtos acabados e em processo e de posse das estimativas de vendas é possível mensurar o volume de produção para o próximo exercício social que fundamentará o ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO 280 1 Em processos de elaboração das ferramentas orçamentárias o que significa previsão 2 Em processos de elaboração das ferramentas orçamentárias o que significa reprojeção 3 Em processos de elaboração das ferramentas orçamentárias o que significa controle 4 O que significa orçamento operacional 5 Qual é o ponto de partida do orçamento operacional 6 Apure os impostos das vendas e o total das vendas brutas de acordo com a seguinte previsão das receitas AUTOATIVIDADE Período 1 EM MOEDA Mercado Interno NACIONAL Quantidade Preço Unitário Total Produto A 15000 R 20000 R 300000000 Produto B 12000 R 30000 R 360000000 Produto C 8000 R 40000 R 320000000 Total Vendas Líquidas Impostos Vendas 2625 Total Vendas Brutas 7 Apure a programação de produção para os produtos A B e C de acordo com os dados a seguir Período 1º semestre a Estoque Inicial Produto A Produto B Produto C Em Processo 12000 8600 9800 Acabados 15000 12800 11500 Soma b Vendas Estimadas Produto A Produto B Produto C Mercado Interno 150000 120000 90000 Soma c Estoque Final Previsto Em Processo 9500 7600 8900 Acabados 7600 8700 10800 Soma d Programa de Produção b c a 8 No seu entendimento como se realiza o orçamento da mão de obra direta 281 TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS UNIDADE 3 1 INTRODUÇÃO Neste tópico estudaremos os conceitos de projeções orçamentárias no que tange aos efeitos inflacionários Também estudaremos de que forma podemos estimar as inflações futuras os custos e as despesas projetados Identificaremos uma demonstração do resultado projetado e também um balanço patrimonial projetado permitindo dessa forma visualizar os comportamentos futuros da empresa em relação aos seus aspectos econômicos e financeiros 2 OS EFEITOS INFLACIONÁRIOS NAS PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS Quando tratamos de projeções orçamentárias devemos tomar o cuidado de identificar o comportamento do mercado e sua demanda suas perspectivas de consumo produção e venda Mas não só isso temos que nos preocupar também com os efeitos nocivos ao poder aquisitivo da moeda ou seja a inflação NOTA A inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços A inflação pode ser dividida em Inflação de demanda É quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível As chances de a inflação da demanda acontecer aumentam quando a economia produz próximo do emprego de recursos Para a inflação de demanda ser combatida é necessário que a política econômica se baseie em instrumentos que provoquem a redução da procura agregada Inflação de custos É associada à inflação de oferta O nível da demanda permanece e os custos aumentam Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento As causas mais comuns da inflação de custos são os aumentos salariais fazem com que o custo unitário de um bem ou serviço aumente o aumento do custo de matériaprima que provoca um superaumento nos custos da produção fazendo com que o custo final do bem ou serviço aumente e por fim a estrutura de mercado em que algumas empresas aumentam seus lucros acima da elevação dos custos de produção 282 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA Índices de inflação A inflação possui vários índices entre eles o IGP Índice Geral de Preços IPA Índice de Preços no Atacado INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo INCC Índice Nacional do Custo da Construção CUB Custo Unitário Básico FONTE Disponível em httpwwwbrasilescolacomeconomiainflacaohtm Acesso em 27 fev 2012 A inflação pode ser apurada a partir dos índices oficiais divulgados pelo governo assim como também podem ser medidos internamente na empresa Esses índices referemse à economia em geral e aos mercados ligados aos negócios da empresa de forma específica Dentre os indicadores econômicos relativos à inflação os que mais se destacam são taxa de juros política salarial crescimento dos mercados investimentos dos governos política cambial principalmente para setores exportadores entre outros Para apurar a taxa de inflação interna da empresa conforme o quadro a seguir é importante coletar todos os gastos que a empresa possui e avaliar a variação percentual referente à majoração desses valores durante o período avaliado Também se faz necessário identificar o peso relativo de cada gasto sobre o componente principal avaliado que pode ser o produto ou serviço Desta forma podese apurar a variação percentual interna da inflação da empresa que muitas vezes é a real inflação da empresa pois a inflação divulgada pelo governo pode não contemplar itens que a empresa contempla QUADRO 82 APURAÇÃO DA INFLAÇÃO INTERNA DA EMPRESA Produto Valor Aquisição Valor Aquisição Variação Peso Relativo em Mês 1 em Mês 2 Preço no Período no Produto Inflação Produto A R 5600 R 5800 35714 1200 04286 Produto B R 45300 R 48700 75055 2000 15011 Produto C R 4500 R 4600 22222 2500 05556 Produto D R 3400 R 3500 29412 100 00294 Produto E R 3400 R 3700 88235 120 01059 Produto F R 5400 R 5900 92593 010 00093 Produto G R 3200 R 3300 31250 060 00188 Produto H R 6700 R 6900 29851 010 00030 Produto I R 400 R 450 125000 1200 15000 Produto J R 5300 R 5500 37736 800 03019 Produto K R 6500 R 6700 30769 700 02154 Produto L R 3400 R 3500 29412 1300 03824 Peso Total 10000 50511 FONTE O autor TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 283 Observe o Produto A O seu valor de aquisição de R 5600 no mês 1 teve uma majoração de preços de R 5800 para o mês 2 Sua variação de preços foi de 35714 Feita essa comparação é necessário identificar o peso relativo do produto na composição do cálculo que significa quanto compõe o produto A para o produto final O produto A contribui em 12 na composição do produto final e desta forma a variação do preço de aquisição de 35714 terá um impacto de 04286 na avaliação final da inflação Percebese no quadro anterior que o percentual final apurado é de 50511 NOTA INFLAÇÃO Definição Inflação é um conceito econômico que representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região durante um período Num processo inflacionário o poder de compra da moeda cai Exemplo num país com inflação de 10 ao mês um trabalhador compra cinco quilos de arroz num mês e paga R 1000 No mês seguinte para comprar a mesma quantidade de arroz ele necessitará de R 1100 Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente o poder de compra vai diminuindo Após um ano o salário deste trabalhador perdeu 120 do valor de compra A inflação é muito ruim para a economia de um país Quem geralmente perde mais são os trabalhadores mais pobres que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que lhe garantam a correção inflacionária Podemos citar as seguintes causas da inflação Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo Demanda por produtos aumento no consumo maior do que a capacidade de produção do país Aumento nos custos de produção máquinas matériaprima mão de obra dos produtos No Brasil existem vários índices que medem a inflação Os principais são IGP ou Índice Geral de Preços calculado pela Fundação Getúlio Vargas IPC ou Índice de Preços ao Consumidor medido pela FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor medido pelo IBGE e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo também calculado pelo IBGE Você sabia No ano de 2011 a inflação brasileira foi de 65 IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo FONTE Disponível em httpwwwsuapesquisacomoqueeinflacaohtm Acesso em 1 mar 2012 Mas como pode ser realizado esse tipo de levantamento Com base em Padoveze 1997 p 315 as alterações nos custos e despesas da empresa também podem ser obtidas através do levantamento periódico dos custos dos produtos Esse tipo de levantamento portanto pode contribuir para que a empresa faça análises comparativas com os diversos indicadores inflacionários do mercado Observe o exemplo no quadro a seguir 284 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA QUADRO 83 APURAÇÃO DA INFLAÇÃO TRIMESTRAL PRODUTO A Mês 1 Mês 2 Mês 3 Variação Mês 3 Mês 1 R 200000 R 201000 R 202809 R 2809 Variação em R R 2809 Variação em 1404 FONTE O autor No quadro anterior tomamos como exemplo um determinado produto X que a empresa esteja adquirindo ou comercializando Ao levantarmos o histórico dos seus valores identificamos que o mesmo produto teve uma variação de R 2809 ao trimestre ou seja uma inflação de aproximadamente 1404 Neste caso ocorreu a perda aquisitiva da moeda pois as perdas monetárias corroeram o ganho de compra do mesmo produto do período 1 até o período n Mesmo em economias estáveis com inflação controlada é necessário utilizar determinadas taxas inflacionárias pois mesmo com percentuais inflacionários reduzidos existe a perda monetária 21 ESTIMATIVAS DE INFLAÇÕES FUTURAS Para diversos tipos de economias inflacionárias ou não uma ferramenta que pode contribuir para melhor projetar os resultados econômicos e financeiros da empresa pode ser a criação de uma tabela de estimativas de inflações futuras Desta forma podemos estimar alguns principais indexadores que influenciam os componentes de um balanço patrimonial e da demonstração de resultados Buscamos em Padoveze 1997 alguns tipos de exemplos de indicadores que são os seguintes Inflação aplicada para a atualização dos excedentes de caixa que podem ser determinados pelo indicador de rentabilidade futura pois os recursos financeiros excedentes de caixa deverão ser aplicados em algum tipo de ativos com liquidez garantida Inflação aplicada para a correção dos débitos fiscais esse tipo de correção faz jus aos débitos fiscais em atraso que podem gerar perdas monetárias Inflação aplicada para a correção de salários esse tipo de inflação é importante observar pois cada variação terá impacto nos custos dos produtos A matéria de custos é estudada em disciplina específica TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 285 Inflação aplicada para as demais despesas aqui as despesas têm impacto na formação do mark up para a formação dos preços de vendas Esse item é importante ser analisado pois a variação nos preços pode gerar perdas monetárias pela não reposição das perdas inflacionárias tendo como consequência a falta na geração de riqueza da empresa O assunto referente a mark up também é estudado em disciplina específica na formação dos preços Inflação que será aplicada para outros itens patrimoniais ou de resultados que tenham relevância para demais gastos a serem orçados Você observou neste item que a inflação tem aspecto relevante para a elaboração dos orçamentos pois os orçamentos elaborados para um determinado exercício social ano 1 ou ano 2 sofrerão perdas de valores monetários ao longo dos seus 12 meses projetados IMPORTANTE A inflação tem aspecto relevante para a elaboração dos orçamentos pois os orçamentos elaborados para um determinado exercício social sofrerão perdas de valores monetários ao longo dos seus 12 meses projetados 22 DEMONSTRATIVO DE CUSTOS E DESPESAS PROJETADOS Neste item iremos abordar o demonstrativo de custos e despesas projetados Mas para isso é necessário apurar o histórico das operações da empresa para identificar os fatos passados e buscar estimar as operações futuras da empresa O histórico das operações para fins de projeções orçamentárias foi estudado no item 24 Orçamento de tendências no Tópico 2 da Unidade 1 221 Orçamento de despesas operacionais As despesas ou gastos operacionais envolvem os gastos de produção e podem ser definidos como os gastos fixos utilizados no processo produtivo Conforme Zdanowicz 1989 p 103 o orçamento de despesas operacionais constituise de todas as despesas que serão pagas ou incorridas para vender produtos e administrar a empresa Assim todos os itens estarão vinculados ao processo produtivo mas irão representar despesas ou desembolsos de caixa No processo produtivo esses gastos são os indiretos tais como supervisão de produção manutenção geral da fábrica aluguel entre outros 286 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA Também como gastos de produção podemos identificar as aquisições das matériasprimas e no modelo de orçamento de produção abordado nesta unidade os gastos com aquisição de matériasprimas são os seguintes QUADRO 84 AQUISIÇÃO DE MATÉRIASPRIMAS COM IMPOSTOS Valor das Compras Período 1 Período 2 Compras Líquidas de Materiais R 480911358 R 474684842 Impostos Sobre Compras PISCOFINSICMS R 171171839 R 168955622 Compras Brutas R 652083198 R 643640464 Impostos R 171171839 R 168955622 Valor do Consumo Período 1 Período 2 Consumo dos Materiais R 469809950 R 474394489 FONTE O autor No quadro anterior observase que os custos das matériasprimas adquiridas para o período 1 são de R 480911358 e do período 2 são de R 474684842 O valor dos impostos creditados é de R 171171839 para o período 1 e de R 168955622 para o período 2 que representam um percentual de 2625 os quais estão distribuídos da seguinte forma PIS Programa de Integração Social 165 COFINS Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social 765 ICMS Imposto sobre Circulação das Mercadorias e Serviços 1700 A soma de 165 765 1700 perfaz um total de 2625 Para apurarmos o valor do imposto creditado das compras dividese o valor das compras líquidas por 1 02625 que tem por fator divisor 07375 Logo para o período 1 conforme o quadro anterior R 480911358 07375 R 652083197 Portanto o valor total das compras é de R 652083197 Vejamos a prova real Período 1 Valor das Compras de Fornecedores R 652083197 x 2625 R 171171839 Para o período 2 conforme o quadro anterior R 474684842 07375 R 652083197 TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 287 Portanto o valor total das compras é de R 652083197 Vejamos a prova real Período 2 Valor das Compras de Fornecedores R 652083197 x 2625 R 171171839 O valor total das compras será reconhecido em fornecedores o valor dos impostos das compras será recuperado do valor dos impostos das vendas e o valor líquido das compras será reconhecido em conta de estoque de mercadorias 222 Orçamento de despesas administrativas As despesas administrativas são em geral todos os gastos fixos na prestação de serviços a todos os setores operacionais da empresa e não estão relacionados com o desempenho de uma única função Dentre as características do orçamento na área administrativa podemos citar a Ser flexível quanto ao crescimento que porventura a empresa possa ter b Ter as suas atividades expostas para possíveis reduções das metas da empresa c O setor deve ter bem clara a descrição dos seus objetivos d Possuir os relatórios básicos de custos por centro de custo dos setores 223 Orçamento de despesas com vendas Neste orçamento se incluem todas as despesas para colocar o produto no mercado Neste raciocínio Sanvicente e Santos 1983 p 117 afirmam que as despesas de vendas compreendem todos os gastos efetuados com a venda e a distribuição dos produtos Vejamos a seguir algumas despesas de vendas a despesas com marketing b despesas administrativas como salários encargos telefones internet comissão c despesas com fretes comissões vendedores estadas visitas a clientes etc Estas despesas de vendas ocorrem devido à necessidade de a empresa acompanhar seu produto no mercado e também verificar o grau de inovações dos concorrentes para possíveis reestruturações dos seus produtos 288 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 224 Orçamento de despesas financeiras De acordo com Zdanowicz 1989 p 108 no orçamento de despesas financeiras serão incluídos os juros o desconto e a correção monetária além de outros tipos de gastos financeiros como oriundos de aplicações temporárias em títulos e as taxas de abertura de crédito pela empresa Para a elaboração das projeções orçamentárias utilizaremos dois períodos o Período 1 1º semestre do exercício social avaliado e o Período 2 2º semestre do exercício social avaliado Primeiramente vamos apurar os dados históricos da empresa fazer uma simulação com esses dados e em seguida elaborar a projeção dos resultados Esse tipo de procedimento é interessante aplicar pois com o Orçamento FLEXÍVEL é possível adequar as metas orçamentárias de acordo com a realidade da empresa no mercado não a deixando engessada em um orçamento que talvez não seja possível alcançar ATENCAO QUADRO 85 DADOS HISTÓRICOS DO EXERCÍCIO SOCIAL 2012 PERÍODOS 1 E 2 DEMONSTRATIVO DE RESULTADO EXERCÍCIOS SOCIAIS 2012 Período 1 2012 Período 2 CONTAS 2012Per 1 2012Per 2 DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 Quantidade Vendida 4788 4788 Valor por peça R 13464 R 14272 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 Quantidade Vendida 3900 3900 Valor por peça R 19250 R 20405 D350 Deck Frisado 50 x 50 Quantidade Vendida 5100 5100 Valor por peça R 9458 R 10025 D961 Deck 100 x 50 Quantidade Vendida 3900 3900 Valor por peça R 78594 R 83309 VENDAS LÍQUIDAS DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 64464351 68332210 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 75075497 79580025 D350 Deck Frisado 50 x 50 48234044 51128088 D961 Deck 100 x 50 306515778 324906724 Custo dos Produtos Vendidos MatériaPrima DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 57840955 61155449 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 70399290 74465941 D350 Deck Frisado 50 x 50 43408140 45892339 D961 Deck 100 x 50 287497665 303625960 TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 289 MãodeObra MãodeObra Direta e Indireta c Encargos 6120907 6549370 Gastos Gerais DiretosIndiretos Fabricação Materiais Diversos de Fábrica 933324 1026656 Combustível 273132 303177 Energia Elétrica de Fábrica 1110360 1199189 Gás Empilhadeira 455400 528264 Afiação 390000 405600 Aluguel de Fábrica 990000 1079100 Depreciação Geral Máquinas 389783 397579 LUCRO BRUTO 24480714 27318424 DESPESAS COM VENDAS Salário com Encargos Sociais 2335000 2451750 Comissões 8 s Vendas 9885793 10478941 Propaganda e Publicidade 600000 810000 Impostos e Taxas Diversas 100000 140000 Despesas Diversas Vendas 100000 155000 DESPESAS FINANCEIRAS Despesas Bancárias Juros e Tarifas 192000 197760 DESPESAS ADMINISTRATIVAS Despesas Gerais Escritório 450990 496089 Telefone 333576 353591 Celular 150000 153000 Água 120000 124800 Internet 75000 79500 Contabilidade 720000 777600 Salários Diversos 5182933 5442080 Alvarás e Taxas Diversas 90000 96300 Benefícios Funcionários Depreciação Geral Máquinas 83500 90180 RESULTADO OPERACIONAL 4061921 5471834 Imposto de Renda 34 1381053 1860423 LUCRO LÍQUIDO 2680868 3611410 FONTE O autor No quadro anterior constam dados históricos de custos e despesas que ocorreram no ano de 2011 Isso é apenas uma simulação que permite encontrar indicadores médios para projeções dos gastos e despesas para o período a ser orçado Com essas informações temse condições de avaliar qual é a distribuição dos custos e despesas fixos e variáveis para fins de projeção orçamentária 290 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA QUADRO 86 DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOSDESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS ANO 2012 PERÍODO 1 DEMONSTRATIVO DE CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS Exercício Social de 2012Período 01 Faturamento 494289670 CONTAS TOTAL FIXO VARIÁVEL X CUSTO DOS PRODUTOS Custo dos Produtos Vendidos MatériaPrima DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 57840955 57840955 0117018 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 70399290 70399290 0142425 D350 Deck Frisado 50 x 50 43408140 43408140 0087819 D961 Deck 100 x 50 287497665 287497665 0581638 MãodeObra MãodeObra Direta e Indireta c Encargos 6120907 6120907 0012383 Gastos Gerais DiretosIndiretos Fabricação Materiais Diversos de Fábrica 933324 435600 497724 0001007 Combustível 273132 124000 149132 0000302 Energia Elétrica de Fábrica 1110360 265700 844660 0001709 Gás Empilhadeira 455400 217800 237600 0000481 Afiação 390000 218000 172000 0000348 Aluguel de Fábrica 990000 453200 536800 0001086 Depreciação Geral Máquinas 389783 219000 170783 0000346 Total Custo Produtos 469808956 1933300 467875656 0946562 DESPESAS COM VENDAS Salário com Encargos Sociais 2335000 2335000 Comissões 8 s Vendas 9885793 9885793 0020000 Propaganda e Publicidade 600000 600000 0001214 Impostos e Taxas Diversas 100000 100000 0000202 Despesas Diversas Vendas 100000 30000 70000 0000142 DESPESAS FINANCEIRAS Despesas Bancárias Juros e Tarifas 192000 192000 DESPESAS ADMINISTRATIVAS Despesas Gerais Escritório 450990 450990 Telefone 333576 333576 Celular 150000 150000 Água 120000 120000 Internet 75000 75000 Contabilidade 720000 720000 Salários Diversos 5182933 5182933 Alvarás e Taxas Diversas 90000 90000 Benefícios Funcionários Depreciação Geral Máquinas 83500 83500 Total das Despesas 20418793 9762999 10655793 0021558 TOTAL DAS DESPESAS 490227749 11696299 478531450 0968119 RESULTADO OPERACIONAL 4061921 Imposto de Renda 34 1381053 LUCRO LÍQUIDO 2680868 FONTE O autor No quadro anterior podemos identificar a distribuição dos custos fixos e variáveis durante o período histórico do exercício social de 2012 período 1 ou seja o 1º semestre TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 291 IMPORTANTE Os termos custos e despesas fixos e variáveis são estudados em disciplina específica na área de custos Para fins orçamentários é importante conhecer esse assunto pois é relevante na identificação e previsão dos gastos relativos à produção e comercialização Em outras palavras quanto mais a empresa vende mais ela gasta Esse é um conceito geral de gastos variáveis e o gasto fixo por sua vez independe do seu volume de produção O seu próprio nome diz isso fixo Vamos para uma rápida análise O coeficiente X logo abaixo do valor do faturamento de R 494289670 de acordo com o quadro anterior demonstra qual é a participação dos gastos variáveis em custos e despesas em relação ao faturamento Em outras palavras Custo dos Produtos Vendidos do produto DAC 622 Deck Autoclavado 100 x 50 R 57840955 R 494289670 0117018 Propaganda e Publicidade R 600000 R 494289670 0001214 IMPORTANTE Esse cálculo deverá ser realizado apenas nos gastos variáveis dividindose o mesmo sempre pelo montante do faturamento Portanto o coeficiente final de 0968119 serve para apurarmos uma média dos gastos variáveis que tiveram participação no montante de faturamento de R 494289670 para o exercício social de 2012 1º semestre O mesmo irá ocorrer para o 2º período do exercício social de 2012 Vamos analisar os resultados 292 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA QUADRO 87 DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOSDESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS ANO 2012 PERÍODO 2 DEMONSTRATIVO DE CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS Exercício Social de 2012Período 02 Faturamento 523947047 CONTAS TOTAL FIXO VARIÁVEL X CUSTO DOS PRODUTOS Custo dos Produtos Vendidos MatériaPrima DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 61155449 61155449 0116721 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 74465941 74465941 0142125 D350 Deck Frisado 50 x 50 45892339 45892339 0087590 D961 Deck 100 x 50 303625960 303625960 0579497 MãodeObra MãodeObra Direta e Indireta c Encargos 6549370 6549370 0012500 Gastos Gerais DiretosIndiretos Fabricação Materiais Diversos de Fábrica 1026656 466092 560564 0001070 Combustível 303177 130200 172977 0000330 Energia Elétrica de Fábrica 1199189 271014 928175 0001772 Gás Empilhadeira 528264 228690 299574 0000572 Afiação 405600 239800 165800 0000316 Aluguel de Fábrica 1079100 489456 589644 0001125 Depreciação Geral Máquinas 397579 232140 165439 0000316 Total Custo Produtos 496628623 2057392 494571231 0943934 DESPESAS COM VENDAS Salário com Encargos Sociais 2451750 2451750 Comissões 8 s Vendas 10478941 10478941 0020000 Propaganda e Publicidade 810000 810000 0001546 Impostos e Taxas Diversas 140000 140000 0000267 Despesas Diversas Vendas 155000 20000 135000 0000258 DESPESAS FINANCEIRAS Despesas Bancárias Juros e Tarifas 197760 197760 DESPESAS ADMINISTRATIVAS Despesas Gerais Escritório 496089 496089 Telefone 353591 353591 Celular 153000 153000 Água 124800 124800 Internet 79500 79500 Contabilidade 777600 777600 Salários Diversos 5442080 5442080 Alvarás e Taxas Diversas 96300 96300 Benefícios Funcionários Depreciação Geral Máquinas 90180 90180 Total das Despesas 21846590 10282650 11563941 0022071 TOTAL DAS DESPESAS 518475213 12340042 506135172 0966004 RESULTADO OPERACIONAL 5471834 Imposto de Renda 34 1860423 LUCRO LÍQUIDO 3611410 FONTE O autor TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 293 No quadro anterior podemos identificar a distribuição dos custos fixos e variáveis durante o período histórico do exercício social de 2012 período 2 ou seja o 2º semestre Vamos para uma rápida análise o coeficiente X logo abaixo do valor do faturamento de R 523947047 de acordo com o quadro anterior demonstra qual é a participação dos gastos variáveis em custos e despesas em relação ao faturamento Em outras palavras Custo dos Produtos Vendidos do produto DAC 622 Deck Autoclavado 100 x 50 R 61155449 R 523947047 0116721 Propaganda e Publicidade R 810000 R 523947047 0001546 IMPORTANTE Esse cálculo deverá ser realizado apenas nos gastos variáveis dividindose o mesmo sempre pelo montante do faturamento Portanto o coeficiente final de 0966004 serve para apurar uma média dos gastos variáveis que tiveram participação no montante de faturamento de R 523947047 para o exercício social de 2012 2º semestre Esses procedimentos de cálculos podem ser utilizados para a elaboração das ferramentas orçamentárias para todos os exercícios sociais da empresa Em seguida iremos apurar a média dos coeficientes existentes nos dados históricos pois os utilizaremos na elaboração dos demonstrativos de resultado projetado que estudaremos mais adiante 294 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA QUADRO 88 MÉDIA DOS COEFICIENTES HISTÓRICOS MÉDIA DOS ÍNDICES DE VARIAÇÃO X CONTAS 201201 201202 Média DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 0117018 0116721 0116870 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 0142425 0142125 0142275 D350 Deck Frisado 50 x 50 0087819 0087590 0087704 D961 Deck 100 x 50 0581638 0579497 0580568 MãodeObra Direta e Indireta c Encargos 0012383 0012500 0012442 Materiais Diversos de Fábrica 0001007 0001070 0001038 Combustível 0000302 0000330 0000316 Energia Elétrica de Fábrica 0001709 0001772 0001740 Gás Empilhadeira 0000481 0000572 0000526 Afiação 0000348 0000316 0000332 Aluguel de Fábrica 0001086 0001125 0001106 Depreciação Geral Máquinas 0000346 0000316 0000331 Comissões 8 s Vendas 0020000 0020000 0020000 Propaganda e Publicidade 0001214 0001546 0001380 Impostos e Taxas Diversas 0000202 0000267 0000235 Despesas Diversas Vendas 0000142 0000258 0000200 TOTAL DAS MÉDIAS 0968119 0966004 0967063 FONTE O autor No quadro anterior foram apuradas as médias dos coeficientes históricos dos 1º e 2º semestres do exercício social 2012 Observe que os coeficientes da conta de Custo dos Produtos Vendidos e da conta de Propaganda e Publicidade encontramse neste quadro e foram apuradas as suas médias devidas Vamos com esses dados elaborar a Projeção dos Gastos para o período 2013 períodos 1 e 2 Lembrese de que as expectativas das receitas estão pautadas de acordo com os valores projetados no item 23 Orçamento de vendas estudado no Tópico 1 da Unidade 3 deste caderno Vamos lá Vamos identificar como ficarão demonstrados os gastos da empresa para o período projetado de acordo com a apuração das médias dos coeficientes dos gastos variáveis TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 295 QUADRO 89 DEMONSTRATIVO DE CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS PROJETADOS 2013 DEMONSTRATIVO DE CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS PROJETADO Exercício Social de 2013 Faturamento 1177413804 CONTAS TOTAL FIXO VARIÁVEL X CUSTO DOS PRODUTOS Custo dos Produtos Vendidos DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 137604351 137604351 0116870 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 167516549 167516549 0142275 D350 Deck Frisado 50 x 50 103263900 103263900 0087704 D961 Deck 100 x 50 683568777 683568777 0580568 MãodeObra MãodeObra Direta e Indireta c Encargos 14649383 14649383 0012442 Gastos Gerais DiretosIndiretos Fabricação Materiais Diversos de Fábrica 1673493 450846 1222647 0001038 Combustível 499075 127100 371975 0000316 Energia Elétrica de Fábrica 2317258 268357 2048901 0001740 Gás Empilhadeira 842832 223245 619587 0000526 Afiação 620048 228900 391148 0000332 Aluguel de Fábrica 1773189 471328 1301861 0001106 Depreciação Geral Máquinas 614863 225570 389293 0000331 Total Custo Produtos 1114943718 1995346 1112948372 0945248 DESPESAS COM VENDAS Salário com Encargos Sociais 2393375 2393375 Comissões 8 s Vendas 23548276 23548276 0020000 Propaganda e Publicidade 1624831 1624831 0001380 Impostos e Taxas Diversas 276692 276692 0000235 Despesas Diversas Vendas 260483 25000 235483 0000200 DESPESAS FINANCEIRAS Despesas Bancárias Juros e Tarifas 194880 194880 DESPESAS ADMINISTRATIVAS Despesas Gerais Escritório 473540 473540 Telefone 343583 343583 Celular 151500 151500 Água 122400 122400 Internet 77250 77250 Contabilidade 748800 748800 Salários Diversos 5312507 5312507 Alvarás e Taxas Diversas 93150 93150 Benefícios Funcionários Depreciação Geral Máquinas 86840 86840 Total das Despesas 35708107 10022824 25685282 0021815 TOTAL DAS DESPESAS GERAIS 1150651825 12018170 1138633654 0967063 RESULTADO OPERACIONAL 26761979 Imposto de Renda 34 9099073 LUCRO LÍQUIDO 17662906 FONTE O autor 296 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA De acordo com o quadro anterior podemos elaborar um orçamento projetado dos gastos gerais da empresa Você recorda das médias dos coeficientes dos gastos variáveis apuradas no quadro anterior Pois é Estas médias estão sendo utilizadas agora no quadro anterior Veja por exemplo que de acordo com o valor das vendas projetadas totais em R 1018236713 conforme estudado no item 23 Orçamento de vendas no Tópico 1 desta unidade de estudos aplicandose as médias dos coeficientes dos gastos variáveis das mesmas contas que estudamos nos quadros 86 e 87 vamos verificar os seus resultados Em outras palavras Custo dos Produtos Vendidos do produto DAC 622 Deck Autoclavado 100 x 50 R 1177413804 previsão de vendas x 0116870 coeficiente médio R 137604351 de gastos projetados para esta conta Propaganda e Publicidade R 1177413804 previsão de vendas x 0001380 coeficiente médio R 1624831 de gastos projetados para esta conta Os mesmos procedimentos são adotados para todas as contas contábeis com gastos variáveis A riqueza das informações obtidas de acordo com o quadro anterior nos permite identificar o Resultado Operacional Projetado que é o valor apurado pela empresa após descontar todos os gastos fixos e variáveis que são os esforços utilizados para a geração das receitas IMPORTANTE O resultado operacional projetado é uma importante informação a ser projetada nos orçamentos a qual permite identificar a possibilidade viabilidade de a empresa prosseguir no mercado Contudo é importante lembrar que o tema resultado operacional é assunto estudado na disciplina de CONTROLADORIA O resultado operacional projetado é uma importante informação a ser projetada nos orçamentos a qual permite identificar a possibilidade viabilidade de a empresa prosseguir no mercado Contudo é importante lembrar que o tema resultado operacional é assunto estudado na disciplina de CONTROLADORIA TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 297 23 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO PROJETADO Neste item você terá como projetar orçar um nível de detalhamento maior de gastos fixos e variáveis e assim apurar a Margem de Contribuição projetada para o próximo período É uma importante ferramenta orçamentária Buscouse em Padoveze 1997 p 381 a sua contribuição quanto a esses aspectos O Orçamento operacional contém a maior quantidade de peças orçamentárias a serem trabalhadas Nele estão contidas as previsões dos gastos departamentais dos centros de custos que por sua vez apresentam o orçamento da maior parte das despesas da empresa Devemos tomar por base para o cálculo desse orçamento o montante das vendas É importante lembrar que estudamos essa afirmação no item 22 Orçamento operacional no Tópico 1 quadro UNI da Unidade 3 onde O processo orçamentário iniciase no ORÇAMENTO DE VENDAS Com as informações geradas através do Demonstrativo de Resultado do Exercício Projetado é possível avaliar a eficácia do planejamento geral da empresa É importante observar que os valores dos faturamentos para os períodos 1 e 2 do exercício social a ser projetado são os mesmos identificados no planejamento das vendas no item 23 Orçamento de vendas do Tópico 1 dessa unidade QUADRO 90 DEMONSTRATIVO DO RESULTADO PROJETADO PERÍODOS 1 E 2 ANO 2013 DEMONSTRATIVO DO RESULTADO MENSAL PROJETADO PERÍODO 2013 CONTAS CONTÁBEIS Coefic X TOTAL Receitas Brutas de Vendas 1527720000 Impostos s Vendas 2293 350306196 Vendas Líquidas 1177413804 Custo de ProduçãoVariável 0945248 1112948372 DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 0116870 137604351 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 0142275 167516549 D350 Deck Frisado 50 x 50 0087704 103263900 D961 Deck 100 x 50 0580568 683568777 MãodeObra Direta e Indireta c Encargos 0012442 14649383 Materiais Diversos de Fábrica 0001038 1222647 Combustível 0000316 371975 Energia Elétrica de Fábrica 0001740 2048901 Gás Empilhadeira 0000526 619587 Afiação 0000332 391148 Aluguel de Fábrica 0001106 1301861 Depreciação Geral Máquinas 0000331 389293 Despesa VendasAdmVariável 0021815 25685282 298 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA Comissões e Salário c Enc 0020000 23548276 Propaganda e Publicidade 0001380 1624831 Impostos e Taxas Diversas 0000235 276692 Despesas Diversas 0000200 235483 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 0032937 38780150 CUSTOS PRODUÇÃOFIXOS 1995346 Materiais Diversos de Fábrica 450846 Combustível 127100 Energia Elétrica de Fábrica 268357 Gás Empilhadeira 223245 Afiação 228900 Aluguel de Fábrica 471328 Depreciação Geral Máquinas 225570 DESPESAS VENDASADMFIXOS 10022824 Salário com Encargos Sociais 2393375 Despesas Diversas Vendas 25000 Despesas Bancárias Juros e Tarifas 194880 Despesas Gerais Escritório 473540 Telefone 343583 Celular 151500 Água 122400 Internet 77250 Contabilidade 748800 Salários Diversos 5312507 Alvarás e Taxas Diversas 93150 Benefícios Funcionários Depreciação Geral Máquinas 86840 RESULTADO OPERACIONAL 26761979 PROVISÃO IMPOSTO DE RENDA 3400 9099073 LUCRO LÍQUIDO 17662906 RESULTADO ECONÔMICO 17662906 RESULTADO FINANCEIRO 18014206 FONTE O autor Com o quadro anterior podemos observar a distribuição dos resultados projetados de acordo com os gastos fixos e variáveis para os dois semestres orçados ano 2013 Para termos uma clara ideia do que essa tabela permite identificar tomemos novamente as duas contas contábeis que analisamos nos quadros 86 e 87 Veja por exemplo que de acordo com o valor das vendas projetadas totais em R 1177413804 conforme estudado no item 23 Orçamento de vendas no Tópico 1 da Unidade 3 aplicandose as médias dos coeficientes dos gastos variáveis das mesmas contas vamos verificar os seus resultados Em outras palavras Custo dos Produtos Vendidos do produto DAC 622 Deck Autoclavado 100 x 50 R 1177413804 previsão de vendas x 0116870 coeficiente médio R 137604351 de gastos projetados para esta conta Propaganda e Publicidade R 1177413804 previsão de vendas x 0001380 coeficiente médio R 1624831 de gastos projetados para esta conta TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 299 O Resultado Operacional de R 26761979 permite identificar seus resultados respectivos para o período 1 e 2 do ano de 2013 Os gastos fixos são os mesmos valores apurados no Quadro 86 mas de forma mais detalhada aberta em dois semestres 231 Orçamento de despesas tributárias O orçamento de despesas tributárias varia de acordo com o ramo de atividade e a percentagem de recolhimento sobre o faturamento da indústria do comércio e dos serviços Conforme Zdanowicz 1989 p 110 os tributos de maneira geral podem ser classificados em despesas fixas e despesas variáveis Este conhecimento antecipado poderá facilitar a elaboração do orçamento de despesas financeiras O orçamento dos impostos das vendas para o período projetado de 2013 é de R 350306196 pois as vendas líquidas dos impostos com a aplicação do Markup dos impostos de 07707 geram esses impostos Impostos das Vendas 2293 Identificação do Markup divisor 1 02293 Markup divisor 07707 Desta forma Vendas Líquidas R 1177413804 07707 R 1527720000 Apuração dos impostos das vendas R 1527720000 x 2293 Valor dos impostos das vendas R 350306196 Outra informação importante que podemos extrair dessa ferramenta orçamentária é a apuração do Imposto de Renda em que foi aplicado um percentual de 34 e representa respectivamente Alíquota do Imposto de Renda 15 Adicional da Alíquota do Imposto de Renda 10 Alíquota da Contribuição Social do Lucro Líquido 900 Alíquota do Imposto de Renda e Contribuição Social do Lucro Líquido 15 10 9 34 Desta forma aplicandose a alíquota de 34 sobre o Resultado Operacional de R 26761979 perfaz um valor de Imposto de Renda em R 9099073 300 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 24 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PROJETADO O fluxo de caixa projetado é a peça que junta todos os orçamentos traduzindo em um resumo todo o orçamento operacional e adicionando as peças orçamentárias do orçamento de vendas orçamento de produção de perspectivas de compras de insumos e demais gastos fixos ou variáveis O orçamento do fluxo de caixa é muito importante para as empresas pelo fato de estar relacionado diretamente ao pagamento de compromissos em períodos determinados Para Zdanowicz 1989 p 115 os desembolsos serão realizados principalmente para fins de compra de matériasprimas pagamentos de mão de obra direta com os encargos sociais respectivos despesas indiretas de fabricação acréscimos de capital resgate de dívidas e pagamentos de dividendos aos acionistas Planejar a disponibilidade de caixa para efetuar o pagamento dos compromissos é fundamental pois demonstrará com antecedência a situação do caixa em um determinado período Vejamos algumas vantagens do orçamento de fluxo de caixa a se houver falta de caixa a empresa terá tempo para negociar com o mercado financeiro b determina a quantidade desejada de caixa para um determinado período de modo a evitar problemas c fornece a dimensão exata de recursos disponíveis para a compra de matérias primas d quando há sobra de caixa podese aplicar o saldo no mercado financeiro Dentro do orçamento de caixa temse o último dado necessário para a elaboração da projeção de resultados que são as receitas financeiras No quadro anterior estudado no item 23 deste tópico apuramos as seguintes informações Resultado do Período Projetado de 2013 Resultado Financeiro R 18014206 Esse é o resultado que sobrará no caixa para o período projetado de 2013 pois não ocorrem desembolsos para as despesas com depreciação Como uma reserva para desembolso podemos apurar os valores respectivos de compras de insumos que estudamos no item 26 referente ao orçamento de compras consumo e estoque de materiais TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 301 Para o período de 2013 projetamos os seguintes valores de Custo de Produção de acordo com o consumo dos seguintes insumos No quadro anterior orçamos o valor de Custo de Produção dos quatro produtos em fabricação em R 137604351 R 167516549 R 103263900 R 683568777 R 1091953577 Se aplicarmos os valores dos impostos das compras de acordo com o coeficiente divisor em 07375 teríamos o valor das compras de fornecedores projetados em R 1480615020 R 1091953577 07375 R 1480615020 Assim como a Demonstração do Fluxo de Caixa Projetado podemos também projetar o Balanço Patrimonial que é um demonstrativo em que a empresa apresenta todos os recursos contidos no grupo de contas do Ativo Passivo e Patrimônio Líquido As contas no grupo do Ativo são representadas por recursos investidos na empresa e utilizam contas como caixa e bancos duplicatas a receber estoques imobilizado máquinas e equipamentos veículos móveis e utensílios entre outros bens que a empresa utiliza para suas atividades operacionais As contas no grupo do Passivo são representadas por recursos oriundos de terceiros ou seja dívidas ou compromissos financeiros assumidos pela empresa para tocar o empreendimento As contas do Passivo apresentam contas como fornecedores empréstimos e financiamentos salários e encargos a pagar impostos a recolher entre outros As contas no grupo do Patrimônio Líquido são representadas por recursos oriundos dos seus investidores ou seja os sócios ou proprietários Esses recursos investidos são apresentados na conta contábil de Capital Social E no grupo do Patrimônio Líquido também apresentam os valores oriundos do resultado da empresa Estudamos no Item 23 Demonstração do Resultado do Exercício Projetado neste tópico no quadro anterior o resultado projetado oriundo das operações da empresa Esse resultado será apresentado na conta de Lucros Acumulados do Balanço Patrimonial ou Prejuízos Acumulados se ocorrem 302 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA IMPORTANTE O estudo das contas patrimoniais seus conceitos e objetivos é realizado em uma disciplina específica de CONTABILIDADE ou CONTABILIDADE GERAL O que você acabou de ler referente a Ativo Passivo e Patrimônio Líquido serve para situá loa no assunto referente a Balanço Patrimonial 25 BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO Ao ser elaborado o balanço patrimonial projetado irá contribuir com elementos patrimoniais ao orçamento do processo operacional da empresa de forma a informar a liquidez orçada e a capacidade da geração do resultado econômico da empresa No quadro a seguir apresentamos um exemplo de balanço patrimonial Seus valores não têm nenhuma relação com os produtos Deck que estamos estudando neste caderno QUADRO 91 DEMONSTRAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO BALANÇO PATRIMONIAL EXERCÍCIOS ENCERRADOS EM 2012 e 2013 2012 REALIZADO 2013 PROJETADO Empresa COMPANHIA ALFA 2013 2012 ATIVO R R ATIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos 1231836 320000 Aplicações de Liquidez Imediata 134519506 18659262 Duplicatas a Receber 1527720000 978579219 Estoques 19677311 8285550 TOTAL ATIVO CIRCULANTE 1683148653 1005844031 ATIVO NÃO CIRCULANTE Ativo Realizável a Longo Prazo 240000000 210000000 Investimentos 18000000 12000000 Imobilizado 405300000 560000000 TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 663300000 782000000 TOTAL DO ATIVO 2346448653 1787844031 PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 1295723662 541789700 Encargos Sociais e Impostos a Pagar 318062085 365054331 Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo 500000000 TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 303 FONTE O autor Os valores apresentados na Demonstração do Balanço Patrimonial sofrem alterações todas as vezes em que se processam operações na empresa Conforme mencionado anteriormente os valores constantes em algumas contas contábeis no quadro anterior são meramente ilustrativos mas a estrutura de contas contábeis apresentadas neste quadro pode ser utilizada para projeções Lembrando sempre que os resultados projetados que você estudou no item 23 Demonstração do Resultado do Exercício Projetado neste tópico serão apresentados na conta contábil de Lucros Acumulados podendo ocorrer também Prejuízos Acumulados 26 ANÁLISE DAS VARIAÇÕES As projeções orçamentárias são pautadas de acordo com o que se imagina que possa ocorrer na empresa Isto é um risco e em alguns casos leva o gestor à frustração quando elabora e analisa as variações ocorridas Essa análise é realizada após a conclusão de todas as projeções orçamentárias da empresa ou seja quando o gestor se encontra na etapa de CONTROLE Nessa etapa é verificado se os objetivos previstos foram realmente alcançados Por intermédio de análises de variações é avaliado o desempenho das áreas de responsabilidades possibilitando fazer eventuais correções apontadas Segundo Padoveze 2005 p 221 Tendo como base as informações levantadas pelos relatórios de controle orçamentário fazse a análise das variações a qual busca identificar em maior detalhe os principais motivos que causaram a variação em valor de cada item orçado fundamentando sua justificativa pelos gestores responsáveis pelos orçamentos e operações Um exemplo clássico de análise das variações pode ser observado no quadro seguinte onde iremos apurar essas variações entre o ORÇADO e o REALIZADO de cada conta contábil TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 1613785747 1406844031 PASSIVO NÃO CIRCULANTE Passivo Exigível Longo Prazo 465000000 131000000 TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 465000000 131000000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 267662906 250000000 TOTAL PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2346448653 1787844031 304 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA Essas variações somente poderão ser apuradas à medida que forem sendo realizadas as operações previstas Portanto de acordo com o projetado para 2013 vamos comparar com o que foi efetivamente projetado No quadro a seguir temos uma previsão de gastos para o exercício social de 2013 e uma coluna com valores realizados para 2013 Esse exemplo serve apenas para visualizar de que forma se compara as contas contábeis entre o orçado e o realizado e por conseguinte identificar as maiores variações ocorridas QUADRO 92 ANÁLISE DAS VARIAÇÕES ENTRE ORÇADO X REALIZADO EXERCÍCIO SOCIAL 2013 DEMONSTRATIVO DE CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS ORÇADO x REALIZADO Exercício Social de 2013 CONTAS ORÇADO REALIZADO VARIAÇÃO R VARIAÇÃO FATURAMENTO 1177413804 1185489687 8075883 06859 Custo dos Produtos Vendidos DAC622 Deck Autoclavado 100 x 50 137604351 136587990 1016362 07386 DAC615 Deck Autoclavado 50 x 50 167516549 166856443 660106 03941 D350 Deck Frisado 50 x 50 103263900 103567876 303976 02944 D961 Deck 100 x 50 683568777 682544398 1024379 01499 MãodeObra MãodeObra Direta e Indireta c Encargos 14649383 14767532 118149 08065 Gastos Gerais DiretosIndiretos Fabricação Materiais Diversos de Fábrica 1673493 1676732 3239 01935 Combustível 499075 512690 13615 27280 Energia Elétrica de Fábrica 2317258 2287443 29815 12866 Gás Empilhadeira 842832 854721 11889 14106 Afiação 620048 616580 3468 05593 Aluguel de Fábrica 1773189 1754698 18491 10428 Depreciação Geral Máquinas 614863 629854 14991 24381 Total Custo Produtos 1114943718 1112656957 2286761 36999 DESPESAS COM VENDAS Salário com Encargos Sociais 2393375 2413278 19903 08316 Comissões 8 s Vendas 23548276 23414665 133611 05674 Propaganda e Publicidade 1624831 1616520 8311 05115 Impostos e Taxas Diversas 276692 276598 094 00341 Despesas Diversas Vendas 260483 270421 9938 38153 DESPESAS FINANCEIRAS Despesas Bancárias Juros e Tarifas 194880 213487 18607 95479 DESPESAS ADMINISTRATIVAS Despesas Gerais Escritório 473540 454654 18886 39882 Telefone 343583 354687 11104 32317 Celular 151500 153289 1789 11809 Água 122400 122510 110 00899 Internet 77250 76520 730 09450 Contabilidade 748800 732454 16346 21830 Salários Diversos 5312507 5216598 95909 18053 Alvarás e Taxas Diversas 93150 101243 8093 86881 Benefícios Funcionários 00000 Depreciação Geral Máquinas 86840 86543 297 03420 TÓPICO 2 PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 305 Total das Despesas 35708107 35503467 204640 05731 TOTAL DAS DESPESAS GERAIS 1150651825 1148160424 2491401 02165 RESULTADO OPERACIONAL 26761979 37329263 10567284 394862 Imposto de Renda 34 9099073 12691950 3592877 394862 LUCRO LÍQUIDO 17662906 24637314 6974408 394862 FONTE O autor Observe que no quadro anterior se utiliza praticamente a mesma base de dados das projeções para o exercício social de 2013 Porém a diferença deste quadro está em separar a coluna ORÇADO e REALIZADO e apurar a diferença entre elas que se chama VARIAÇÕES Como se pode perceber todas as contas contábeis do quadro anterior são as mesmas utilizadas para o desenvolvimento do planejamento dos gastos estudados na seção 22 Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados desta unidade De posse das informações chamadas de VARIAÇÕES o gestor de cada departamento deve buscar respostas para as variações e partir para as atividades de CONTROLE cujo objetivo é evitar que discrepâncias enormes possam ocorrer e influenciar negativamente as peças orçamentárias As respostas a estas variações deverão ser investigadas e solucionadas em caso de erros em projeções ou ineficiências operacionais 306 Chegamos ao final do Tópico 2 Vamos fazer uma revisão do que estudamos até agora Neste tópico estudamos de forma aprofundada as projeções orçamentárias Quando tratamos de projeções orçamentárias devemos tomar o cuidado de não apenas identificar o comportamento do mercado e sua demanda suas perspectivas de consumo produção e venda Temos que nos preocupar também com os efeitos nocivos ao poder aquisitivo da moeda ou seja a INFLAÇÃO A inflação tem aspecto relevante para a elaboração dos orçamentos pois os orçamentos elaborados para um determinado exercício social sofrerão perdas de valores monetários ao longo dos seus 12 meses projetados Simulação de dados históricos dados de eventos passados de custos e despesas que ocorreram no ano anterior e que permitem encontrar indicadores médios para projeções dos gastos e despesas para o período a ser orçado Existem condições de avaliar qual é a distribuição dos custos e despesas fixos e variáveis para fins de projeção orçamentária O resultado operacional projetado é o valor que a empresa apura após descontar todos os gastos fixos e variáveis que são os esforços utilizados para a geração das receitas O resultado operacional projetado é uma importante informação a ser projetada nos orçamentos Essa informação permite identificar a possibilidade viabilidade de a empresa prosseguir no mercado Esses valores orçados de insumos podem permanecer no estoque para os próximos exercícios sociais Não necessariamente devam representar falta de caixa porque as negociações que podem levar aos pagamentos dos insumos adquiridos durante o período 2 apenas irão ocorrer no exercício social de 2XX3 e assim por diante RESUMO DO TÓPICO 2 307 AUTOATIVIDADE 1 Quando tratamos de projeções orçamentárias devemos tomar o cuidado para não identificar apenas o comportamento do mercado e sua demanda com suas perspectivas de consumo produção e venda Temos que nos preocupar também com os efeitos nocivos ao poder aquisitivo da moeda ou seja a 2 Apure a inflação para os seguintes períodos a seguir relação do mês 3 para o mês 1 PRODUTO A Mês 1 Mês 2 Mês 3 Variação Mês 3 Mês 1 R 250000 R 260000 R 270000 R 20000 Variação em R Variação em 3 Apure os coeficientes de participação dos gastos em relação às receitas de acordo com as seguintes contas contábeis Custo dos Produtos Vendidos R 18050000 de gastos R 121000000 de receitas de vendas Propaganda e Publicidade R 5520000 de gastos 61000000 de receitas de vendas 4 Conforme a questão anterior o cálculo para a apuração desse coeficiente de participação dos gastos deve ser realizado em quais tipos de gastos 5 Fundamente a resposta da quarta questão 6 O que permite identificar o resultado operacional projetado 7 Se sua empresa apurar em um determinado período o resultado operacional no valor de R 16770000 qual é o valor do Imposto de Renda aplicando um percentual de 34 8 Em qual momento da elaboração do orçamento o gestor encontrase na etapa de CONTROLE 9 De acordo com o quadro a seguir apure o percentual de inflação do período 308 Produto Valor Aquisição Valor Aquisição Variação Peso Relativo em Mês 1 em Mês 2 Preço no Período no Produto Inflação Produto A R 5400 R 6200 1200 Produto B R 45000 R 46700 2000 Produto C R 4200 R 4500 2500 Produto D R 3300 R 3400 100 Produto E R 2900 R 3200 120 Produto F R 5200 R 5300 010 Produto G R 3000 R 3200 060 Produto H R 6500 R 6800 010 Produto I R 400 R 520 1200 Produto J R 5300 R 5600 800 Produto K R 6500 R 6600 700 Produto L R 3400 R 3900 1300 Peso Total 10000 O valor da inflação apurada é de 309 TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA UNIDADE 3 1 INTRODUÇÃO Neste tópico vamos aprender a elaborar e analisar um fluxo de caixa A respeito disso Gitman 2001 p 117 diz que A demonstração de fluxos de caixa permite que o administrador financeiro e outras partes interessadas analisem o fluxo de caixa da empresa O administrador deve prestar especial atenção tanto às principais categorias de fluxo de caixa quanto aos itens individuais de fluxo de entrada e saída para avaliar se ocorreram quaisquer desvios contrários às políticas financeiras da companhia Você sabia que o balanço patrimonial é considerado uma fotografia de todas as operações da empresa registradas em determinadas contas e que a partir disso podemos estudar e compreender a elaboração e aplicação do fluxo de caixa Essas determinadas contas são conhecidas como caixa e bancos entradas e saídas no controle de estoque duplicatas a receber contas de vendas a prazo controle de investimentos em imobilizado e contas a pagar fornecedores a pagar empréstimos e financiamentos a pagar É com base nestas contas contábeis que é possível identificar as movimentações chamadas de atividades operacionais e financeiras É a partir deste grupo de contas que o fluxo de caixa possibilita avaliar se a empresa obteve resultados operacionais positivos se houve vendas com baixo custo e despesa ou se obteve resultados operacionais negativos se as vendas foram insatisfatórias e o custo e a despesa foram elevados e neste caso existem grandes possibilidades de recorrer a empréstimos e financiamentos 2 MÉTODOS PARA ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 21 MÉTODO DIRETO UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 310 O método direto consiste em classificar os recebimentos e pagamentos de uma empresa utilizando as partidas dobradas Ele permite gerar as informações com base em critérios técnicos eliminando assim qualquer interferência da legislação fiscal É aquele em que as informações para composição de fluxo de caixa são obtidas diretamente dos registros das operações da empresa A evidenciação dos valores que movimentam o caixa é importante para uma análise mais profunda do fluxo financeiro da empresa Este método é mais informativo pela clareza com que revela as informações do caixa A seguir apresentaremos um modelo de demonstração de fluxo de caixa no método direto adaptado do CRCSP Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo 1997 p 114 baseado no FASB95 FIGURA 12 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA MÉTODO DIRETO Fluxo de caixa das atividades operacionais Recebimentos de clientes xx Dividendos recebidos xx Juros recebidos xx Recebimentos por reembolso de seguros xx Recebimentos de lucros de subsidiárias xx Pagamentos a fornecedores xx Pagamentos de salários e encargos xx Imposto de Renda pago xx Juros pagos xx Outros recebimentos ou pagamentos líquidos xx Caixa Líquido das Atividades Operacionais xx Fluxo de caixa das atividades de investimentos Alienação de imobilizado xx Alienação de investimentos xx Aquisição de imobilizado xx Aquisição de investimentos xx Caixa Líquido das Atividades de Investimentos xx Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Integralização de capital xx Juros recebidos de empréstimos xx Empréstimos tomados xx Aumento do capital social xx Pagamento de leasing principal xx Pagamentos de lucros e dividendos xx Juros pagos por empréstimos xx Pagamentos de empréstimosdebêntures xx Caixa Líquido das atividades de financiamentos xx Aumento ou redução de Caixa Líquido xx Saldo de Caixa Inicial xx Saldo de Caixa Final xx FONTE Adaptado de CRCSP Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo 1997 p 114 TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 311 O método direto demonstra os recebimentos e pagamentos derivados das atividades operacionais da empresa em vez do lucro líquido ajustado Mostra efetivamente as movimentações dos recursos financeiros ocorridos no período Vejamos outro modelo desta vez adaptado de Yoshitake e Hoji 1997 p 153 FIGURA 13 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA MÉTODO DIRETO INGRESSOS DE RECURSOS Recebimentos de clientes xx Pagamentos a fornecedores xx Despesas administrativas e comerciais xx Despesas financeiras xx Impostos xx Mão de obra direta xx Ingressos de recursos provenientes das operações xx Recebimentos por vendas do imobilizado xx Total dos ingressos dos recursos financeiros xx DESTINAÇÕES DE RECURSOS Aquisição de bens do imobilizado xx Pagamentos de Empréstimos bancários xx Total das destinações de recursos financeiros xx Variação líquida de Disponibilidades xx Saldo inicial xx Saldo final de Disponibilidade xx FONTE Adaptado de Yoshitake e Hoji 1997 p 153 Como se verifica a demonstração pelo método direto facilita ao usuário avaliar a solvência da empresa pois evidencia toda a movimentação dos recursos financeiros as origens dos recursos de caixa e onde eles foram aplicados 211 Vantagens e desvantagens do método direto Dentre as vantagens existentes com a aplicação do método direto podemos citar as seguintes O método cria condições favoráveis para que a classificação dos recebimentos e pagamentos siga critérios técnicos e não fiscais O método permite que a cultura de administrar com a utilização do fluxo de caixa seja introduzida mais rapidamente nas empresas As informações do fluxo de caixa podem estar disponíveis diariamente UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 312 Dentre as desvantagens existentes com a aplicação do método direto podemos citar as seguintes O custo adicional para classificar os recebimentos e pagamentos A falta de experiência dos profissionais das áreas contábil e financeira em usar as partidas para classificar os recebimentos e pagamentos 22 MÉTODO INDIRETO Neste método quando as empresas decidem não mostrar os recebimentos e pagamentos operacionais devem relatar a mesma importância de fluxo de caixa líquido das atividades operacionais indiretamente Assim ajustase o lucro líquido para reconciliálo ao fluxo de caixa das atividades operacionais e eliminamse os efeitos de todos os pagamentos operacionais passados e de todas as provisões de recebimentos e pagamentos operacionais futuros além de todos os itens que são incluídos no lucro líquido que não afetam recebimentos e pagamentos operacionais Vamos analisar um modelo de demonstração do fluxo de caixa com base no método indireto uma vez que este método proporciona mais informações gerenciais como a geração bruta do caixa a partir do lucro ou prejuízo apurado pela empresa O método direto começa das movimentações efetivas do caixa mas sem a apresentação das movimentações da geração bruta do caixa o que de certa forma o torna limitado sob o ponto de vista gerencial A seguir apresentaremos um modelo de demonstração de fluxo de caixa no método indireto adaptado do CRCSP Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo 1997 p 114 baseado no FASB95 FIGURA 14 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA MÉTODO INDIRETO Fluxo de caixa das atividades operacionais Resultado Líquido xx Ajustes que não representam entrada ou saída de caixa xx Depreciação e amortização xx Provisão para devedores duvidosos xx Resultado na venda do imobilizado xx Aumento ou diminuição das contas a receber xx Aumento ou diminuição de estoques xx Aumento ou diminuição de despesas antecipadas xx Aumento ou diminuição de passivos xx Aumento ou diminuição de outros ajustes xx Caixa Líquido das Atividades Operacionais xx TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 313 FONTE Adaptado de CRCSP Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo 1997 p 114 Por esse método a demonstração do fluxo de caixa inicia pelo resultado da empresa que aponta o lucro ou prejuízo do período e a partir desse ponto analisa se a empresa apurou caixa operacional positivo ou negativo Segundo Pinho 1996 p 9 A demonstração dos fluxos de caixa para um determinado período deve apresentar o fluxo de caixa líquido oriundo ou aplicado nas atividades operacionais de investimentos e de financiamentos e o seu efeito líquido sobre os saldos de caixa conciliando seus saldos no início e no final do período Fluxo de caixa das atividades de investimentos Alienação de imobilizado xx Alienação de investimentos xx Aquisição de imobilizado xx Aquisição de investimentos xx Caixa Líquido das Atividades de Investimentos xx Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Integralização de capital xx Juros recebidos de empréstimos xx Empréstimos tomados xx Aumento do capital social xx Pagamento de leasing principal xx Pagamentos de lucros e dividendos xx Juros pagos por empréstimos xx Pagamentos de empréstimosdebêntures xx Caixa Líquido das atividades de financiamentos xx Aumento ou redução de Caixa Líquido xx UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 314 IMPORTANTE Neste tópico verificaremos os efeitos econômicos estudados no Tópico 2 deste caderno influência dos aspectos econômicos no resultado da empresa que tiveram reflexo no resultado gerado do caixa Então se a empresa apurou caixa operacional positivo significa que ela teve um excelente desempenho operacional isto é teve excelentes vendas com poucos custos e despesas e existem grandes possibilidades de não necessitar de recursos de terceiros como empréstimos e financiamentos Por outro lado se a empresa apurou caixa operacional negativo significa que ela não teve um excelente desempenho de vendas e ocorreu um acentuado nível de custos ou despesas Nesta situação há grandes possibilidades de recorrer a recursos de terceiros como empréstimos e financiamentos Em síntese o método indireto é aquele no qual os recursos provenientes das atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro líquido ajustado pelos itens considerados nas contas de resultado que não afetam o caixa da empresa A seguir apresentase outro modelo de demonstração do fluxo de caixa pelo método indireto desta vez adaptado de Yoshitake e Hoji 1997 p151 FIGURA 15 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA MÉTODO INDIRETO ORIGENS Lucro líquido do exercício xx Mais Depreciações xx Aumento em Imposto de Renda a pagar xx Aumento em fornecedores xx Menos Aumento em clientes xx Caixa gerado pelas operações xx Venda do Imobilizado xx Total dos ingressos de Disponibilidade xx APLICAÇÕES Pagamento de Empréstimos bancários xx Aquisição de Imobilizado xx TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 315 FONTE Adaptado de Yoshitake e Hoji 1997 p 151 221 Vantagens e desvantagens do método indireto Dentre as vantagens existentes com a aplicação do método indireto podemos citar as seguintes Apresenta baixo custo pois necessita apenas da utilização de dois balanços patrimoniais o do início e do final do período a demonstração de resultados e algumas informações adicionais obtidas na contabilidade Concilia o lucro contábil com o fluxo de caixa operacional líquido mostrando como se compõe a diferença Dentre as desvantagens existentes com a aplicação do método indireto podemos citar as seguintes É preciso aguardar o tempo necessário para gerar as informações pelo regime de competência e só depois convertêlas para o regime de caixa Por exemplo as provisões de férias e 13º salário são registradas ao longo do ano mas são pagas apenas na data do seu devido vencimento Se isso for feito uma vez por ano por exemplo podemos ter surpresas desagradáveis e tardiamente Se houver interferência da legislação fiscal na contabilidade oficial e geralmente há o método indireto irá eliminar somente parte dessas distorções 23 VISÃO GERAL DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa apresentase como uma ferramenta de aferição e interpretação das variações dos saldos do Disponível da empresa Vejamos a figura a seguir Total das aplicações de Disponibilidades xx Variação líquida das Disponibilidades xx Saldo inicial xx Saldo final das Disponibilidades xx UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 316 FIGURA 16 O FLUXO DE CAIXA COMO PRODUTO FINAL DA INTEGRAÇÃO DAS CONTAS A RECEBER COM AS CONTAS A PAGAR FONTE Sá 1998 p10 Observando o esquema da figura anterior com base em Sá 1998 podemos dizer que o fluxo de caixa é o produto final da integração dos setores de contas a receber e a pagar de tal forma que ao comparar as contas recebidas com as pagas temse o fluxo de caixa realizado e ao comparar as contas a receber com as contas a pagar temse o fluxo de caixa projetado O fluxo de caixa é um retrato fiel da composição da situação financeira da empresa É imediato e pode ser atualizado diariamente proporcionando ao gestor uma radiografia permanente das entradas e saídas de recursos financeiros da empresa O fluxo de caixa evidencia tanto o passado como o futuro o que permite projetar dia a dia a evolução do disponível de forma que se possam tomar com a devida antecedência as medidas cabíveis para enfrentar a escassez ou o excesso de recursos No próximo item estudaremos o balanço patrimonial Para facilitar a compreensão serão utilizados diversos quadros com valores ilustrativos 3 BALANÇO PATRIMONIAL O balanço patrimonial é o principal instrumento de registro das operações da empresa na contabilidade Para tornar realidade um projeto que visa produzir bens ou prestar determinado serviço é necessária a constituição de uma pessoa jurídica ou uma empresa Feito isso é natural que os proprietários sócios ou acionistas desejem saber sobre o desenvolvimento desta empresa e os seus resultados afinal investiram recursos no negócio TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 317 O balanço patrimonial é uma das demonstrações contábeis que funciona como se fosse uma fotografia do desenvolvimento de uma empresa em um determinado período Usualmente inicia em 01 de janeiro e encerra em 31 de dezembro e está dividido em ativo passivo e patrimônio líquido a O ativo representa os bens e direitos da empresa É a parte do balanço patrimonial que demonstra onde a empresa aplicou os seus recursos Exemplo dinheiro em caixa e em bancos duplicatas a receber estoques de mercadorias entre outros b O passivo representa os recursos advindos de outras fontes que são os recursos de terceiros tais como compras a prazo de materiais mercadorias eou serviços financiamentos bancários e contas a pagar O passivo se justifica pela necessidade de capital de giro Quando a empresa não tem recursos suficientes para atender às suas necessidades acaba recorrendo a empréstimos compras a prazo etc E também se justifica pela oportunidade de negócio Nestes casos são analisadas as diversas oportunidades de compra ou empréstimos sendo que a decisão é tomada de acordo com o retorno de caixa Em outras palavras o passivo representa as obrigações a pagar da empresa c O patrimônio líquido são os recursos na forma de bens eou dinheiro que os sócios investem na empresa Esses valores são registrados no ativo bens e direitos e têm como contrapartida seu registro no patrimônio líquido Assim o patrimônio líquido demonstra a quantidade de recursos aplicados pelos proprietários no empreendimento sendo que a primeira aplicação é denominada de capital IMPORTANTE O balanço patrimonial está dividido em ativo passivo e patrimônio líquido 31 MOVIMENTAÇÕES CONTÁBEIS DO ATIVO Esta conta do balanço patrimonial é subdividida em ativo circulante e ativo não circulante Veremos o que significa cada uma delas e como ocorrem as movimentações contábeis Vamos iniciar pela composição de algumas contas do ativo circulante que faremos uso no desenvolvimento do fluxo de caixa Observe no quadro a seguir as movimentações nas contas do ativo circulante nos períodos de 2012 e com saldo projetado para 2013 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 318 QUADRO 93 ATIVO CIRCULANTE 2013 2012 ATIVO R R ATIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos 1231836 320000 Aplicações de Liquidez Imediata 134519506 18659262 Duplicatas a Receber 1527720000 978579219 Estoques 19677311 8285550 TOTAL ATIVO CIRCULANTE 1683148653 1005844031 FONTE O autor O ativo circulante consiste em um conjunto de contas realizáveis em até 1 ano São contas que se transformam em dinheiro neste período mencionado No quadro anterior é possível observar os saldos apurados no período de 2012 e a movimentação ocorrida nas contas deste grupo resultando nos saldos apurados em 2013 A conta de caixa e bancos partiu de um saldo de R 3200 em 2012 para R 1231836 em 2013 esta movimentação será analisada no CAIXA LÍQUIDO GERADO Na movimentação da conta de aplicações de liquidez imediata o saldo anterior que era de R 18659262 passou para R 134519506 para 2013 o que quer dizer que a empresa aumentou os recursos dessa conta com possíveis sobras não investidas As contas contábeis de Duplicatas a Receber e Estoques também tiveram aumento nos valores dos saldos E quanto às movimentações das contas de duplicatas a receber e estoques Primeiramente vamos identificar as movimentações de duplicatas a receber QUADRO 94 ATIVO CIRCULANTE DUPLICATAS A RECEBER 2013 2012 ATIVO CIRCULANTE DUPLICATAS A RECEBER Saldo R 1527720000 R 978579219 Aumentos ocasionados por vendas R 1527720000 Baixas por cobranças ou cancelamentosdevoluções de clientes R 978579219 FONTE O autor A conta duplicatas a receber representa os valores que estão em aberto para cobrança O quadro anterior demonstra um saldo de R 978579219 em 2012 aumentado para R 1527720000 em 2013 Durante este período ocorreu um aumento por novas vendas a prazo de R 1527720000 e baixas por cobranças realizadas ou devoluções de mercadorias de clientes na ordem de R R 978579219 Vamos verificar o que ocorreu na conta estoques de mercadorias TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 319 QUADRO 95 ATIVO CIRCULANTE ESTOQUES DE MERCADORIAS 2013 2012 ATIVO CIRCULANTE ESTOQUES Saldo R 19677311 R 8285550 Aumentos ocasionados por aquisições R 955677500 Baixas ocasionadas por vendas ou devoluções ao fornecedor R 944285738 FONTE O autor Essa conta representa os valores oriundos do estoque de mercadorias para as vendas para os exercícios sociais futuros No quadro anterior representou um aumento no valor de R 11391761 R 8285550 para R 19677311 proveniente das vendas dos produtos com baixas no estoque em R 944285738 e aumentos de estoques com novas aquisições na ordem de R 955677500 Além do ativo circulante existe um grupo de contas chamado de ativo não circulante no qual a empresa registra as operações com dinheiro em caixa em um período acima de um ano 12 meses Observe no quadro a seguir as movimentações que ocorreram nas contas do ativo não circulante nos períodos de 2012 e 2013 QUADRO 96 ATIVO NÃO CIRCULANTE 2013 2012 R R ATIVO NÃO CIRCULANTE Ativo Realizável a Longo Prazo 240000000 210000000 Investimentos 18000000 12000000 Imobilizado 405300000 560000000 TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 663300000 782000000 FONTE O autor Vejamos como ocorreu a movimentação do ativo não circulante realizável a longo prazo UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 320 QUADRO 97 ATIVO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 2013 2012 ATIVO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Saldo R 240000000 R 210000000 Aquisição de Novos Investimentos em Terras R 20000000 Eletrobrás Adições R 10000000 FONTE O autor A conta realizável a longo prazo representa os valores de investimentos com intenção de resgate acima de um ano 12 meses No quadro anterior o saldo foi de R 210000000 em 2012 para R 240000000 em 2013 ocorrendo um aumento por aquisições de ações da Eletrobrás no valor de R 10000000 e terras futura valorização no valor de R 20000000 QUADRO 98 ATIVO NÃO CIRCULANTE INVESTIMENTOS 2013 2012 ATIVO NÃO CIRCULANTE PERMANENTE INVESTIMENTOS Saldo R 18000000 R 12000000 Aquisição de Ações de Empresas Papeleiras R 6000000 FONTE O autor A conta de investimentos representa os valores de investimentos em ações de outras empresas No quadro anterior podemos observar que foram adquiridas ações de empresas atuantes no ramo de produção de papel O saldo dessa conta foi de R 12000000 em 2012 e R 1800000 em 2013 portanto um aumento de R 6000000 QUADRO 99 ATIVO NÃO CIRCULANTE IMOBILIZADO 2013 2012 ATIVO NÃO CIRCULANTE PERMANENTE IMOBILIZADO Saldo R 405300000 R 560000000 Aquisições R Baixas Líquidas por Vendas R 150000000 Depreciação para Despesas R 4700000 FONTE O autor TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 321 A conta de imobilizado representa os valores existentes em máquinas equipamentos e prédios da empresa São todos os bens físicos que a empresa precisa para desenvolver suas atividades O quadro anterior apresenta o saldo de R 560000000 no período de 2012 e R 405300000 em 2013 Houve um registro de depreciação dos bens na ordem de R 4700000 a empresa efetuou uma venda de parte do imobilizado no valor R 150000000 e não adquiriu novos bens para o imobilizado Conforme o quadro a seguir o total do ativo do período de 2013 é R 2346448653 É a soma do ativo circulante em 2013 no valor de R 1683148653 com o ativo não circulante em 2013 no valor de R 663300000 QUADRO 100 TOTAL DO ATIVO NOS PERÍODOS DE 2012 E 1013 FONTE O autor ATIVO R R TOTAL ATIVO CIRCULANTE 1683148653 1005844031 TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 663300000 782000000 TOTAL DO ATIVO 2346448653 1787844031 DICAS O ativo é subdividido em dois grupos de contas que são Ativo circulante forma o conjunto de contas realizáveis em dinheiro em um período de até um ano Ativo não circulante forma o conjunto de contas realizáveis em dinheiro em um período superior a um ano 32 MOVIMENTAÇÕES CONTÁBEIS DO PASSIVO Esta conta do balanço patrimonial é subdividida em passivo circulante e passivo não circulante Veremos o que significa cada uma delas e como ocorrem as movimentações contábeis Vamos iniciar pela composição de algumas contas do passivo circulante que faremos uso no desenvolvimento do fluxo de caixa Observe no quadro a seguir as movimentações que ocorreram nas contas do passivo circulante nos períodos de 2012 e 2013 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 322 QUADRO 101 PASSIVO CIRCULANTE 2013 2012 PASSIVO R R Passivo Circulante Fornecedores R 1295723662 R 541789700 Encargos Sociais e Impostos a Pagar R 318062085 R 365054331 Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo R R 500000000 TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE R 1613785747 R 1406844031 FONTE O autor O passivo circulante consiste em um conjunto de contas contábeis a pagar em até um ano No quadro anterior é possível observar os saldos apurados no período de 2012 e a movimentação ocorrida nas contas deste grupo resultando nos saldos apurados em 2013 Nos quadros seguintes apresentaremos a demonstração da movimentação contábil de cada conta deste período QUADRO 102 PASSIVO CIRCULANTE FORNECEDORES 2013 2012 PASSIVO CIRCULANTE FORNECEDORES Saldo R 1295723662 R 541789700 Aumentos ocasionados por aquisições R 1295723662 Baixas por pagamentos ou devoluções R 541789700 FONTE O autor A conta de fornecedores demonstra os valores que estão abertos para pagamentos dos produtos adquiridos para a produção ou vendas No quadro anterior em 2012 obtevese o saldo de R 541789700 aumentandose para R 1295723662 em 2013 Ocorreram novas aquisições a prazo no valor de R 1295723662 e baixas por pagamentos realizados ou devoluções de mercadorias no valor de R R 541789700 QUADRO 103 PASSIVO CIRCULANTE ENCARGOS SOCIAIS E IMPOSTOS A PAGAR 2013 2012 PASSIVO CIRCULANTE ENCARGOS SOCIAIS E IMPOSTOS A PAGAR Saldo R 318062085 R 365054331 Aumentos por novas apurações R 318062085 Baixas por pagamentos R 365054331 FONTE O autor TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 323 As contas de encargos sociais e impostos a pagar representam valores em aberto para pagamentos de encargos como FGTS sobre salários INSS sobre salários e para pagamentos de impostos como Programa de Integração Social PIS Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social COFINS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS entre outros No quadro anterior verificamos que foi apurado um saldo de R 365054331 em 2012 havendo uma redução para R 318062085 em 2013 Houve um aumento por novas apurações de impostos e encargos sociais na ordem de R 318062085 e baixas por pagamentos realizados na ordem de R R 365054331 QUADRO 104 PASSIVO CIRCULANTE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS DE CURTO PRAZO 2013 2012 PASSIVO CIRCULANTE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS DE CURTO PRAZO Saldo R R 500000000 Baixas por pagamentos R 705142500 Juros Provisionados para pagamento futuro 12 meses R 74142500 Transferência do Longo Prazo R 131000000 FONTE O autor Na conta de empréstimos e financiamentos de curto prazo são efetuados os registros de recursos que precisam ser pagos às instituições financeiras bancos devido à necessidade de caixa que a empresa teve em um determinado período passado Essa conta contábil partiu de um saldo de R 500000000 em 2012 e encerrou em saldo ZERO como previsão para 2013 Ocorreu um aumento por transferência de R 131000000 do empréstimo e financiamento de longo prazo compromisso de pagamento em um período maior que um ano Na conta de empréstimos e financiamentos de curto prazo ocorreu uma baixa no valor de R 705142500 o que significa que a empresa liquidou pagou esse compromisso financeiro nas instituições financeiras Também houve o reconhecimento dos juros provisionados para pagamento no futuro no valor de R 74142500 No passivo não circulante veremos a movimentação contábil da conta exigível a longo prazo durante o período de 2012 e 2013 Observe no quadro a seguir as movimentações que ocorreram UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 324 QUADRO 105 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 2013 2012 PASSIVO R R Passivo Não Circulante Passivo Exigível Longo Prazo 465000000 131000000 TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 465000000 131000000 FONTE O autor Na conta do passivo exigível em longo prazo são efetuados os registros de valores a pagar às instituições financeiras bancos pois representa a necessidade de caixa que a empresa teve em um determinado período passado QUADRO 106 PASSIVO NÃO CIRCULANTE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A LONGO PRAZO 2013 2012 PASSIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Saldo R 465000000 R 131000000 Novos Empréstimos R 465000000 Transferências para o Passivo Circulante referente Empréstimos R 131000000 FONTE O autor Essa conta contábil partiu de um saldo de R 131000000 em 2012 para R 465000000 em 2013 ocorrendo um aumento por novos empréstimos na ordem de R 465000000 Também ocorreu uma baixa na conta empréstimos e financiamentos de longo prazo no valor de R 131000000 Isto significa que a empresa não liquidou pagou esse compromisso financeiro nas instituições financeiras mas apenas transferiu do longo prazo para o curto prazo assumindo o compromisso financeiro no curto prazo 33 MOVIMENTAÇÕES CONTÁBEIS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Neste item analisaremos as movimentações contábeis do patrimônio líquido Este grupo do balanço patrimonial está representado principalmente nas contas de capital social e lucros ou prejuízos acumulados Veremos como ocorrem as movimentações contábeis Observe no quadro a seguir as movimentações que ocorreram no período de 2012 e 2013 TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 325 QUADRO 107 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2013 2012 PATRIMÔNIO LÍQUIDO R R Capital Social R 250000000 R 250000000 Lucros ou Prejuízos Acumulados R 17662906 R TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO R 267662906 R 250000000 FONTE O autor Vejamos o que ocorreu na conta capital social QUADRO 108 PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL 2013 2012 PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL Saldo R 250000000 R 250000000 Aumento de Capital pelos Sócios R FONTE O autor Na conta de Capital Social são registrados os valores que os sócios investiram na abertura da empresa é o capital dos sócios Essa conta de Capital Social partiu de um saldo de R 250000000 em 2012 e mantevese no mesmo valor em 2013 sendo que não ocorreu aumento de Capital Social pelos sócios durante o período QUADRO 109 PATRIMÔNIO LÍQUIDO LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 2013 2012 PATRIMÔNIO LÍQUIDO LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS Saldo R 17662906 R LucroPrejuízo do Exercício R 17662906 FONTE O autor UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 326 A conta lucros ou prejuízos acumulados representa o resultado que a empresa obteve com todas as operações de vendas e registro de despesas ou custos durante determinado período No exemplo anterior essa conta contábil partiu de um saldo de R 000 em 2012 imaginamos que a empresa está iniciando um novo período para o valor de R 17662906 O total do passivo e do patrimônio líquido em 2013 é o valor de R 2346448653 Conforme observamos a seguir é a soma do passivo circulante em 2013 no valor de R 1613785747 do passivo não circulante em 2013 no valor de R 465000000 e do valor do patrimônio líquido em R 267662906 QUADRO 110 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2013 2013 2012 PASSIVO R R TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE R 1613785747 R 1406844031 TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE R 465000000 R 131000000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO R 267662906 R 250000000 PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO R 2346448653 R 1787844031 FONTE O autor Agora que apuramos todas as movimentações em cada conta contábil temos condições de elaborar um modelo de fluxo de caixa pelo método indireto 4 ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO UNI Lembrese existem dois métodos para elaboração do fluxo de caixa que são O método direto parte da geração do caixa da empresa O método indireto parte da geração do resultado da empresa Vamos neste Caderno de Estudos identificar a apuração da Demonstração do Fluxo de Caixa pelo método indireto TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 327 QUADRO 111 MODELO FLUXO DE CAIXA MÉTODO INDIRETO FONTE O autor ANO DE 2013 PROJETADO FLUXO DE CAIXA ATIVIDADES OPERACIONAIS MÉTODO INDIRETO I Geração Bruta de Caixa LUCROPREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 17662906 Ajustes para reconciliar com o fluxo de caixa Depreciações do Imobilizado 4700000 Juros Provisionados para pagamento futuro 12 meses 74142500 I GERAÇÃO BRUTA DE CAIXA TOTAL 96505406 II Acréscimo de Fontes Operacionais Fornecedores Aumentos ocasionados por aquisições 1295723662 Fornecedores Baixas por pagamentos ou devoluções 541789700 Encargos Socais e Impostos a Pagar Aumentos por novas apurações 318062085 Encargos Socais e Impostos a Pagar Baixas por pagamentos 365054331 II ACRÉSCIMO DE FONTES OPERACIONAIS TOTAL 706941716 III TOTAL DAS FONTES OPERACIONAIS I II 803447122 IV Acréscimo de Aplicações Operacionais Duplicatas a Receber Aumentos ocasionados por vendas 1527720000 Duplicatas a Receber Baixas por cobranças ou cancelamentos 978579219 Estoques Aumentos ocasionados por aquisições 955677500 Estoques Baixas ocasionadas por vendas ou devoluções 944285738 IV ACRÉSCIMO DE APLICAÇÕES OPERACIONAIS TOTAL 560532542 V CAIXA GERADO UTILIZADO NAS OPERAÇÕES IIIIV 242914580 VI Atividades de Financiamentos Integralização de Capital Aumentos de Empréstimos e Financiamentos de Longo Prazo 465000000 Reduções de Empréstimos e Financiamentos de Longo Prazo 131000000 Aumentos de Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo 131000000 Reduções de Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo 705142500 VI ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS TOTAL 240142500 VII Atividades de Investimentos Aquisição de Novos Investimentos em Terras Valorização 20000000 Eletrobrás Adições 10000000 Aquisição de Ações de Empresas Papeleiras 6000000 Aquisição de Imobilizado Venda de Ativo Permanente 150000000 VII ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS TOTAL 114000000 VIII CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 116772080 SALDO INICIAL DO DISPONÍVEL 18979262 SALDO FINAL DO DISPONÍVEL 135751342 UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 328 Conforme o quadro anterior existem várias movimentações no fluxo de caixa Ressaltase que agora devemos analisar o que cada grupo de contas com suas movimentações representa ou contribui para a composição do saldo final DICAS Todos os grupos aqui analisados tiveram os valores das movimentações contábeis extraídos do item 31 Movimentações contábeis do ativo deste tópico Vamos iniciar com as movimentações da geração bruta de caixa que representa o valor que a empresa teria no caixa caso não tivesse contraído mais nenhum tipo de movimentação financeira de empréstimos e financiamentos Esse grupo de contas inicia a movimentação com o resultado do exercício social lucroprejuízo QUADRO 112 GERAÇÃO BRUTA DE CAIXA I Geração Bruta de Caixa LUCROPREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 17662906 Ajustes para reconciliar com o fluxo de caixa Depreciações do Imobilizado 4700000 Juros Provisionados para pagamento futuro 12 meses 74142500 I GERAÇÃO BRUTA DE CAIXA TOTAL 96505406 FONTE O autor De acordo com o quadro anterior o lucroprejuízo apresentou o valor de R 17662906 que representa a sobra de todas as vendas realizadas subtraindose todas as despesas do período O acréscimo do valor das depreciações para a apuração da geração bruta de caixa acontece devido à depreciação em R 4700000 ser um gasto reconhecido na despesa como um valor de efeito econômico perda monetária do bem e não efetivamente pago em caixa Assim como o valor dos juros provisionados em Passivo porém ainda não pagos no valor de R 74142500 também não representaram desembolso do caixa mas gerou uma redução do resultado em função de ser uma despesa financeira TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 329 Segundo Brigham e Houston 1999 p 35 grifo dos autores Quando você estudou demonstrações de resultados em contabilidade a ênfase provavelmente foi na determinação do lucro líquido da empresa Em finanças entretanto enfocamos o fluxo de caixa O valor de um ativo ou de toda uma empresa é determinado pelo fluxo de caixa gerado por ele O lucro líquido da firma é importante mas o fluxo de caixa é ainda mais importante porque os dividendos devem ser pagos em dinheiro e porque é preciso dinheiro para comprar os ativos necessários para a empresa continuar funcionando NOTA Este assunto foi estudado no item 3 Depreciação no Tópico 3 Identificação dos gastos de produção da Unidade 2 deste Caderno de Estudos O valor de R 4700000 procedente das baixas do imobilizado referente à Depreciação e dos Juros Provisionados e não pagos somado ao resultado do período gerou um Caixa Bruto de R 96505406 O acréscimo das fontes operacionais são os recursos que vieram dos fornecedores encargos sociais e dos impostos a pagar QUADRO 113 ACRÉSCIMO DE FONTES OPERACIONAIS II Acréscimo de Fontes Operacionais Passivo Fornecedores Aumentos ocasionados por aquisições R 1295723662 Fornecedores Baixas por pagamentos ou devoluções R 541789700 Encargos Socais e Impostos a Pagar Aumentos por novas apurações R 318062085 Encargos Socais e Impostos a Pagar Baixas por pagamentos R 365054331 II ACRÉSCIMO DE FONTES OPERACIONAIS TOTAL R 706941716 FONTE O autor Vejamos o que ocorreu neste grupo de contas ocorreram aumentos na conta de Fornecedores na ordem de R 1295723662 ocasionados por novas compras a prazo e baixas na ordem de R 541789700 ocasionados por pagamentos ou devoluções de mercadorias realizadas Portanto percebese que há mais novas aquisições de insumos em decorrência do planejamento de produção UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 330 O mesmo ocorreu na conta de encargos sociais e impostos a pagar que tiveram aumentos totalizando o valor de R 318062085 e baixas na ordem de R 365054331 Aqui também ocorreram mais baixas por pagamentos do que novos registros IMPORTANTE A conta de encargos sociais e impostos a pagar é oriunda dos resultados da empresa Os encargos sociais FGTS INSS têm origem na folha de salários e são gastos necessários para a geração das receitas de vendas da empresa Os impostos a pagar também têm origem nas movimentações das receitas de vendas da empresa Esses gastos são necessários para a geração das receitas de vendas da empresa Se não existissem essas despesas não existiriam as receitas Percebese que na conta de encargos sociais e impostos a pagar existem mais baixas do que novas apurações O saldo do grupo Acréscimo das Fontes Operacionais está positivo no valor de R 706941716 pois foram efetuadas mais compras de insumos que pagamentos Mas para onde irão esses recursos financeiros De acordo com o fluxo de caixa esses recursos financeiros estarão disponíveis em Fontes Operacionais para compensar as aplicações operacionais que veremos em seguida O valor das fontes operacionais ficou da seguinte forma QUADRO 114 TOTAL DAS FONTES OPERACIONAIS III TOTAL DAS FONTES OPERACIONAIS I II 803447122 FONTE O autor Somando o valor de R 706941716 do grupo II Acréscimo das Fontes Operacionais com o valor de R 96505406 da geração bruta de caixa teremos como resultado o valor de R 803447122 que é o grupo III Acréscimo das Fontes Operacionais Como houve mais apuração de novas aquisições de insumos o valor do grupo III tende a compensar o valor do acréscimo das aplicações operacionais TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 331 Mas o que ocorreu no grupo Acréscimo das Aplicações Operacionais É o que vamos ver agora QUADRO 115 ACRÉSCIMO DE APLICAÇÕES OPERACIONAIS IV Acréscimo de Aplicações Operacionais Ativo Duplicatas a Receber Aumentos ocasionados por vendas R 1527720000 Duplicatas a Receber Baixas por cobranças ou cancelamentosdevoluções de clientes R 978579219 Estoques Aumentos ocasionados por aquisições R 955677500 Estoques Baixas ocasionadas por vendas ou devoluções ao fornecedor R 944285738 IV ACRÉSCIMO DE APLICAÇÕES OPERACIONAIS TOTAL R 560532542 FONTE O autor O grupo Acréscimo das Fontes Operacionais compõe as contas do ativo que representam as entradas e saídas de duplicatas a receber e da conta de estoques Novamente percebemos que o valor final do grupo encontrase positivo em R 560532542 mas isso ocorreu porque houve mais vendas a prazo que cobranças de duplicatas e mais aumentos em estoques por novas compras de insumos do que baixas por vendas ou devoluções IMPORTANTE O fato de o grupo IV encontrarse com saldo positivo significa que permaneceu recurso aplicado nas contas de duplicatas a receber e estoques mas os valores para pagar demais contas são oriundos das Fontes Operacionais Já temos a análise do grupo I Geração Bruta de Caixa acrescentando o saldo do grupo II Acréscimo das Fontes Operacionais que resultou no valor de R 803447122 total das fontes operacionais do grupo III uma vez que teve mais aquisição de fornecedores que pagamentos Após apurarmos esse resultado tomamos o valor do grupo IV Acréscimo das Aplicações Operacionais que está positivo em R 560532542 teve mais vendas a prazo do que cobranças de duplicatas Neste caso o valor do grupo V Caixa Gerado e Utilizado nas Operações deverá ser positivo UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 332 QUADRO 116 CAIXA GERADO E UTILIZADO NAS OPERAÇÕES V CAIXA GERADO UTILIZADO NAS OPERAÇÕES IIIIV 242914580 FONTE O autor Veja que o saldo deste grupo ficou positivo em R 242914580 Isso se dá em função do valor gerado nas Fontes Operacionais de R 803447122 compensar as Aplicações Operacionais em R 560532542 pois houve mais vendas a prazo que cobranças Desta forma haverá saldo positivo no valor de R 242914580 IMPORTANTE Se o valor do grupo V Caixa Gerado e Utilizado nas Operações for positivo podese dizer que é um resultado excelente Significa que a empresa obteve um bom resultado com suas atividades operacionais e não necessitou de recursos de terceiros para cobrir eventuais necessidades de caixa operacional Agora analisaremos o que ocorreu no grupo Atividades de Financiamentos QUADRO 117 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS VI Atividades de Financiamentos PassivoPL Integralização de Capital Aumentos de Empréstimos e Financiamentos de Longo Prazo 465000000 Reduções de Empréstimos e Financiamentos de Longo Prazo 131000000 Aumentos de Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo 131000000 Reduções de Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo 705142500 VI ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS TOTAL 240142500 FONTE O autor O grupo de contas de Atividades de Financiamentos são as contas do passivo e do patrimônio líquido PL que representam as entradas de recursos financeiros por aumento de capital social integralização de capital e as operações de empréstimos e financiamentos Geralmente as movimentações acontecem quando a empresa necessita incrementar recursos financeiros para grandes projetos de investimentos TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 333 Verificamos no quadro anterior que a empresa não realizou aumento de capital dos sócios por integralização de capital Mas realizou um aumento de empréstimos e financiamentos de longo prazo no valor de R 465000000 e a transferência de R 131000000 desta conta de empréstimos e financiamentos de longo prazo para a conta de empréstimos e financiamentos de curto prazo no valor de R 131000000 Percebese que houve um pagamento em R 705142500 em decorrência das sobras do grupo V e do novo empréstimo de longo prazo em R 465000000 DICAS O termo longo prazo da conta empréstimos e financiamentos significa que a empresa assumiu um compromisso de pagamento à instituição financeira para um período acima de um ano Longo prazo significa acima de um ano 12 meses A transferência dos R 131000000 da conta empréstimos e financiamentos de longo prazo para a conta de empréstimos e financiamentos de curto prazo significa que no período atual curto prazo esse compromisso financeiro deverá ser quitado A redução do valor de R 705142500 da conta de empréstimos e financiamentos de curto prazo significa que a empresa pagouliquidou o compromisso neste valor com a instituição financeira Observamos que o saldo do grupo VI Atividades de Financiamentos conforme o quadro 38 ficou em R 240142500 o que caracteriza que a empresa realizou mais pagamentos de empréstimos e financiamentos reduzindo os seus compromissos financeiros com terceiros Vejamos o que ocorreu no grupo atividades de investimentos O grupo de contas de atividades de investimentos apresenta os recursos que a empresa aplica em seus ativos como ações máquinas e equipamentos dentre outros tipos de investimentos UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 334 QUADRO 118 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS VII Atividades de Investimentos Ativo Aquisição de Novos Investimentos em Terras Valorização 20000000 Eletrobrás Adições 10000000 Aquisição de Ações de Empresas Papeleiras 6000000 Aquisição de Imobilizado Venda de Ativo Permanente 150000000 VII ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS TOTAL 114000000 FONTE O autor O grupo de atividades de investimentos são as contas do ativo imobilizado que representam os investimentos da empresa em terras para valorização futura no valor de R 20000000 A aquisição de ações da Eletrobrás no valor de R 10000000 e demais ações de empresas do ramo papeleiro no valor de R 6000000 Uma venda de Imobilizado Ativo Permanente em R 150000000 gerou uma baixa nesse investimento Como esse valor está sobrando em algum lugar e já fizemos todas as apurações das fontes operacionais aplicações operacionais e das atividades de financiamentos o valor de saldo em atividades de investimentos que está negativo em R 114000000 está em conta de Caixa e Bancos ou Aplicações Financeiras O grupo de Caixa Líquido Gerado nas Atividades de Financiamentos é o resultado da soma dos saldos dos grupos V Caixa Gerado Utilizado nas Operações com o saldo do grupo VI Atividades de Financiamentos depois a subtração das atividades de investimentos gerou o valor positivo em R 116772080 Você percebeu que o valor do grupo de Caixa Líquido Gerado nas Atividades de Financiamentos está positivo em R 116772080 Não é uma péssima situação pelo fato de que esses recursos estão parados na empresa porém é interessante que as sobras sejam devidamente planejadas para o futuro Mas como chegamos ao valor de R 116772080 Esse valor é o resultado da movimentação do saldo anterior das disponibilidades conforme podemos observar no quadro a seguir QUADRO 119 SALDO DAS DISPONIBILIDADES SALDO INICIAL DO DISPONÍVEL 18979262 SALDO FINAL DO DISPONÍVEL 135751342 CAIXA LÍQUIDO GERADO F I 116772080 FONTE O autor TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 335 Veja que o saldo inicial do disponível é R 18979262 resultado da soma do saldo da conta caixa e bancos com o saldo da conta aplicações de liquidez imediata e o saldo final é R 135751342 que são os valores que constam no Quadro 93 Ativo Circulante no item 31 Movimentações Contábeis do Ativo que estamos estudando neste tópico A diferença é R 116772080 Significa que o valor da venda do Ativo Imobilizado Ativo Permanente encontrase aplicado em Aplicações de Liquidez Imediata IMPORTANTE Saldo Inicial do Disponível Disponível são valores que constam nas contas de Caixa e Bancos mais o valor das Aplicações de Liquidez Imediata LEITURA COMPLEMENTAR OS JOVENS MILIONÁRIOS DA CONSTRUÇÃO Uma nova geração de empreendedores aproveita o impressionante crescimento do mercado imobiliário Seu segredo investir em regiões que não atraem os gigantes do setor Em 2009 os financiamentos imobiliários realizados no Brasil somaram R 496 bilhões o maior valor da história Em 2010 estimase que o número chegue a R 69 bilhões mas já há quem fale que esta é uma projeção conservadora Também no ano passado pela primeira vez o número de unidades vendidas no país por meio de crédito habitacional superou a marca de 1980 quando o extinto BNH Banco Nacional de Habitação provocou um crescimento até então jamais visto no setor Algumas capitais estavam caras demais e por isso apostamos no crescimento econômico fora dos grandes centros Henry Borenstein sócio da Helbor UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 336 Até pouco tempo atrás ninguém estava interessado em cidades como Manaus e Belém e foi aí que investimos com força Ricardo Ribeiro sócio da Direcional Ao lado de espigões como Cyrela Rossi e Gafisa empresas como Helbor Direcional e Patrimóvel aproveitam a febre dos imóveis para faturar milhões A largada já foi dada mas a linha de chegada parece ainda distante Até pouco tempo atrás o empresário Henry Borenstein 36 anos achava que o negócio imobiliário não era algo que merecesse muita atenção no Brasil Fundada em 1977 por seu pai a incorporadora Helbor foi durante quase duas décadas administrada sem muita ambição pela família O pai sócio do BCN banco que há alguns anos foi incorporado pelo Bradesco não tinha tempo para administrar a empresa de imóveis e a conjuntura não favorecia investidas mais ousadas Eles pouco se arriscavam fora de Mogi das Cruzes cidade na Grande São Paulo onde os Borenstein estavam baseados A história começou a virar nos últimos cinco anos quando Henry convenceu a família de que era hora de fazer daquela atividade local circunscrita a Mogi um projeto muito maior Só no primeiro trimestre deste ano a Caixa Econômica Federal liberou R 10 bilhões em financiamentos um salto de quase 2000 em relação há seis anos O cenário favorável puxou as vendas da construção civil que viu suas receitas aumentarem quase 25 no último ano Os bancos privados também comemoram os resultados da atividade imobiliária Há alguns dias o Itaú Unibanco anunciou seu balanço do primeiro trimestre De janeiro a março o banco elevou em 42 a concessão de crédito para a compra de imóveis No ano todo esperase alta de 50 no volume de recursos liberados sob a forma de cimentos e tijolos Tudo isso parece extremamente animador mas não são apenas as grandes instituições financeiras as principais construtoras e os gigantes da incorporação que estão ganhando muito dinheiro TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 337 Durante muitos anos o Rio de Janeiro foi visto como secundário no mercado nacional mas isso agora mudou Cláudio Hermolin diretor da Even Em 2007 na onda de abertura de capital das companhias do setor a Helbor fez seu IPO oferta inicial de ações na sigla em inglês e captou dinheiro suficiente para expandir a atuação para outras praças Fomos buscar cidades que não estavam no foco das grandes incorporadoras diz Borenstein Com esse espírito a Helbor investiu em empreendimentos construídos em cidades como Taubaté e São José dos Campos no interior de São Paulo Joinville em Santa Catarina e Uberlândia em Minas Gerais As capitais estavam caras demais e o crescimento econômico registrado fora dos grandes centros justificava nossa aposta diz o executivo Os resultados vieram de forma mais veloz do que os próprios sócios da incorporadora esperavam No ano passado as ações da Helbor valorizaramse 3837 mais do que as de qualquer outra empresa do segmento a média do setor foi de 205 e muito acima do índice Ibovespa que subiu 827 O milagre Fizemos os investimentos certos e contamos com nossa experiência no mercado financeiro diz Borenstein Segundo ele o fato de seu pai ter sido sócio do BCN facilitou a abertura de capital e levou a administração do negócio a ser feita na ponta do lápis Eis a explicação Somos obcecados por números diz Antes de investir em qualquer coisa fazemos um mapeamento completo da viabilidade do projeto colocamos tudo no papel e realizamos os cálculos Para o sócio da Helbor muita gente na área imobiliária perde dinheiro por basear suas ações mais na intuição do que no planejamento Portanto não existem tantas oportunidades assim Pelo contrário elas são muitas o que não quer dizer que qualquer coisa que você lançar vai vender da noite para o dia UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 338 Teremos um 2010 histórico e muito provavelmente desempenhos ainda melhores nos próximos anos Rubem Vasconcelos sócio da Patrimóvel A estratégia de investir fora do senso comum foi também o que levou a Direcional Engenharia a erguer um império que vale hoje R 13 bilhão pouco menos do que uma companhia do porte da Positivo Informática maior fabricante brasileira de computadores Pense bem se você tivesse alguns milhões na carteira para investir colocaria seu dinheiro no pouco desenvolvido Norte do Brasil ou daria preferência para as ricas cidades da região Sudeste A segunda opção provavelmente a favorita da maioria das pessoas não foi a escolhida por Ricardo Ribeiro 28 anos sócio da Direcional Em 2005 ninguém no mercado imobiliário estava interessado em cidades como Manaus Porto Velho e Belém e foi aí que nós entramos diz o jovem executivo Os números comprovam a sua percepção Não dá para ficar de fora de um negócio que vem apresentando uma expansão tão forte Francisco Almeida e Silva superintendente da João Fortes Nos últimos cinco anos os lançamentos imobiliários no Norte do Brasil saltaram quase 1000 marca não repetida por nenhuma outra região Ribeiro que TÓPICO 3 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA 339 concentra 60 de seus negócios em imóveis avaliados em R 130 mil que atendem à faixa de renda beneficiada pelo programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida e que consiste em financiamentos com juros menores do que os praticados em outras categorias cita com orgulho um feito registrado por sua empresa Há cinco anos lancei em Manaus o primeiro empreendimento do Norte do Brasil vendido na planta por meio de crédito imobiliário O pioneirismo revela o grau de letargia que vivia o setor no Brasil Não dá para acreditar que só em 2005 o Norte descobriu esse jeito de comprar um imóvel A Direcional que teve vendas contratadas equivalentes a R 202 milhões no primeiro trimestre de 2010 alta de 82 sobre o mesmo período do ano passado obtém atualmente 75 de suas receitas do Norte e CentroOeste justamente onde os gigantes do setor do país não querem atuar O curioso é que se trata de uma empresa mineira Ribeiro repete a fórmula de Borenstein da Helbor O segredo deste ramo de atividade é antecipar tendências e nisso posso dizer que a Direcional foi bem sucedida Quanto tempo essa febre vai durar Pelo menos mais uma década Ou mais Nesse ponto os especialistas concordam Esta é a maior vantagem do setor imobiliário brasileiro em relação a outros países Por aqui apesar da expansão acelerada ninguém fala em bolha vale lembrar foi a crise de crédito imobiliário que levou os Estados Unidos à sua mais profunda crise financeira em quase 100 anos Apesar da alta dos últimos meses ainda há muito espaço para crescimento afirma Fábio Nogueira presidente da Brasil Real State empresa especializada em financiamento imobiliário De acordo com os últimos dados disponíveis o déficit habitacional brasileiro é de 58 milhões de residências O programa Minha Casa Minha Vida espera reduzir sensivelmente esse número um milhão é o total de novas moradias que serão entregues ou estarão em construção até o final de 2010 O problema é que novos lares são formados a cada ano e o país precisa atender a essa demanda que mediante o crescimento econômico não para de aumentar UNIDADE 3 ORÇAMENTOS PROJEÇÕES E FLUXO DE CAIXA 340 Afora a conjuntura atual favorável o Brasil teve a sorte e a competência de faturar os dois maiores eventos esportivos do planeta A Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 vão estimular novos negócios imobiliários em todo o país O Rio de Janeiro obviamente tende a ser mais beneficiado Teremos um 2010 histórico e muito provavelmente desempenhos ainda melhores nos próximos anos diz Rubem Vasconcelos sócio da Patrimóvel focada no mercado carioca Em 2009 sua empresa vendeu R 18 bilhão quase o triplo de uma década atrás Vasconcelos diz que o Rio passará por uma grande transformação urbanística no futuro próximo Os imóveis contemplados pelo programa Minha Casa Minha Vida tendem a substituir os barracos das favelas cujo aluguel às vezes custa o mesmo preço de uma prestação do financiamento imobiliário afirma Se sua previsão se confirmar tratase de uma das maiores transformações habitacionais em curso no planeta e uma tremenda oportunidade para novos empreendedores Uma das mais tradicionais incorporadoras de São Paulo a Even decidiu sair do conforto do mercado paulista para se aventurar pela primeira vez no Rio de Janeiro Em 2008 as vendas de imóveis no Rio respondiam apenas por 2 das vendas totais da Even diz Cláudio Hermolin que coordena a operação carioca da empresa Em 2010 essa participação será de 20 com tendência de alta maior nos próximos anos Segundo o executivo a escolha do Rio para ser sede dos Jogos Olímpicos teve um efeito imediato na estratégia da empresa Durante muitos anos a cidade foi vista como secundária no mercado nacional mas agora isso mudou O mercado imobiliário brasileiro iniciou sua virada em 2007 quando muitas construtoras e incorporadoras recorreram à bolsa para levantar capital capaz de sustentar os investimentos necessários para o crescimento do setor A iniciativa teve dois efeitos práticos Em primeiro lugar as empresas encheram os bolsos com algo em torno de R 10 bilhões Depois o movimento levou à profissionalização das companhias que na maioria dos casos culminou na substituição da gestão familiar por executivos contratados no mercado Com 59 anos de existência a João Fortes passou por esse processo Em 2007 a construtora foi vendida para Antonio José Carneiro mais conhecido como Bode que vislumbrou ali uma oportunidade de faturar alto Naquele ano a empresa fundada pelo engenheiro João Machado Fortes acumulava dívidas e sofria com o desinteresse dos herdeiros pelo negócio Bode contratou o executivo Francisco Almeida e Silva para tocar a companhia e os resultados vieram No ano passado a João Fortes lucrou R 658 milhões ante um prejuízo de R 52 milhões em 2008 Os antigos donos não acreditavam no setor imobiliário e me parece que essa avaliação estava equivocada diz Silva Repaginada e com investimentos em mercados como Brasília e Salvador a quase sexagenária companhia viu suas ações dispararem 220 em 2009 Não dá para ficar de fora de um negócio como esse diz o diretor da companhia FONTE SEGALLA Amauri Os jovens milionários da construção ISTO É DINHEIRO São Paulo n659 21 maio 2010 Disponível em httpwwwistoedinheirocombrnoticias23618OSJO VENSMILIONARIOSDACONSTRUCAO Acesso em 28 mar 2012 341 Chegamos ao final do Tópico 3 Vamos fazer uma revisão do que estudamos até agora O balanço patrimonial é uma das demonstrações contábeis que funciona como se fosse uma fotografia do desenvolvimento de uma empresa em um determinado período Usualmente inicia em 1º de janeiro e encerra em 31 de dezembro e está dividido em ativo passivo e patrimônio líquido O ativo representa os bens e direitos da empresa O passivo representa os recursos advindos de outras fontes que são os recursos de terceiros Em outras palavras representa as obrigações a pagar da empresa O patrimônio líquido são os recursos na forma de bens eou dinheiro que os sócios investem na empresa Esses valores são registrados no ativo bens e direitos e têm como contrapartida seu registro no patrimônio líquido O fluxo de caixa projetado é a peça que junta todos os orçamentos traduzindo em um resumo todo o orçamento operacional e adicionandose as peças orçamentárias do orçamento de vendas orçamento de produção de perspectivas de compras de insumos e demais gastos fixos ou variáveis É importante relembrar que o método indireto é utilizado nas circunstâncias em que as empresas estão apresentando as informações do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais de forma indireta Se a empresa apurou caixa operacional positivo significa que ela teve um excelente desempenho operacional e existem grandes possibilidades de não necessitar de recursos de terceiros como empréstimos e financiamentos Se a empresa apurou caixa operacional negativo significa que ela não teve um excelente desempenho de vendas e ocorreu um acentuado nível de custos ou despesas Nesta situação há grandes possibilidades de a empresa recorrer a recursos de terceiros A geração bruta de caixa representa o valor que a empresa teria no caixa caso não tivesse contraído mais nenhum tipo de movimentação financeira de empréstimos e financiamentos O grupo acréscimo das fontes operacionais compõe as contas do ativo que representam as entradas e saídas de duplicatas a receber e da conta de estoques O grupo de contas de atividades de financiamentos são as contas do passivo e do patrimônio líquido que representam as entradas de recursos financeiros por aumento de capital social integralização de capital e as operações de empréstimos e financiamentos O grupo de contas de atividades de investimentos são as contas do ativo imobilizado que representam os investimentos da empresa RESUMO DO TÓPICO 3 342 AUTOATIVIDADE 1 O que é possível identificar nas contas contábeis quando relacionadas com o fluxo de caixa 2 O que demonstra o método direto da demonstração do fluxo de caixa 3 Como se demonstra o fluxo de caixa pelo método indireto 4 O que pode ter ocorrido se a empresa apurou algum caixa operacional negativo 5 A elaboração do fluxo de caixa que parte da geração do caixa da empresa é o método 343 REFERÊNCIAS ATKINSON Anthony A et al Contabilidade gerencial Tradução de Management Accounting São Paulo Atlas 2000 BEER Stafford Cibernética e administração industrial Rio de Janeiro Zahar 1969 BERTALANFFY Ludwig Von Teoria geral dos sistemas Tradução de General System Theory Petrópolis Ed Vozes 1977 BIO Sérgio Rodrigues Sistemas de informação um enfoque gerencial São Paulo Atlas 1985 BOISVERT Hugues Contabilidade por atividades contabilidade de gestão práticas avançadas São Paulo Atlas 1999 BRIGHAM Eugene F HOUSTON Joel F Fundamentos da moderna administração financeira Tradução de Maria Imilda da Costa e Silva Rio de Janeiro Campus 1999 BRITO Osias Santana de Controladoria de risco retorno em instituições financeiras São Paulo Saraiva 2003 CATELLI Armando Coord Controladoria uma abordagem da gestão econômica GECON São Paulo Atlas 1999 CHIAVENATO Idalberto Introdução à teoria geral da administração 6 ed Rio de Janeiro Campus 2000 COGAN Samuel Custos e preços formação e análise São Paulo Pioneira Thomson Learning 2002 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO Contabilidade no contexto internacional São Paulo Atlas 1997 CORONADO Osmar Controladoria no atacado e varejo logística integrada de gestão sob a óptica da gestão econômica logística São Paulo Atlas 2001 CORRÊA Henrique L CAON Mauro Gestão de serviços lucratividade por meio de operações e de satisfação dos clientes São Paulo Atlas 2002 CREPALDI Silvio Aparecido Contabilidade gerencial teoria e prática São Paulo Atlas 1998 CRUZ Tadeu Sistemas de informações gerenciais tecnologia de informação e a empresa do século XXI São Paulo Atlas 1998 FIGUEIREDO Sandra CAGGIANO Paulo César Controladoria teoria e prática 2 ed São Paulo Ed Atlas 1997 344 Controladoria teoria e prática 4 ed São Paulo Atlas 2008 FREZATTI Fábio Orçamento empresarial planejamento e controle gerencial 5 ed São Paulo Ed Atlas 2009 Orçamento empresarial planejamento e controle gerencial 2 ed São Paulo Ed Atlas 2000 GUERREIRO Reinaldo A meta da empresa 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