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AULA 01 Plano de Ensino e Introdução ao Projeto Geométrico de Estradas Curso Engenharia Civil Componente Curricular Projeto Geométrico de Estradas Docente Rodrigo Araújo Fortes Ementa Classes de estradas Elementos geométricos das estradas Concordância horizontal Superelevação Superlargura Tangente mínima e raio mínimo Inclinação de rampas Distâncias de visibilidade Concordância vertical Volumes de corte e aterro Terraplenagem Noções de drenagem de estrada Competências e habilidades Identificar e classificar uma estrada Escolher o traçado de uma estrada Projetar uma estrada com o seus elementos Definir o greide de acordo com os volumes Entender o sistema de drenagem Projetar uma estrada com os seus elementos Apontar a necessidade de obras de arte corrente e especiais e sua localização Elaborar o diagrama de bruckner e trabalhar o greide para melhorálo Metodologia Aulas expositivas do conteúdo teórico Trabalhos práticos dos assuntos expostos no conteúdo teórico Recursos Didáticos Moodle softwares e laboratório de informática Avaliação do Ensino e Aprendizagem Realização de avaliações teórica sobre o assunto exposto em sala de aula e avaliação por meio de trabalhos práticos envolvendo o conteúdo teórico A nota final deverá ser feita a partir da média de duas notas intituladas ETAPA1 e ETAPA2 Avaliação do Ensino e Aprendizagem BIM 1 Atividades Avaliativas 50 pontos Projeto 1 Etapa 50 pontos BIM 2 Atividades Avaliativas 50 pontos Projeto 2 Etapa 50 pontos Introdução ao Projeto Geométrico de Estradas 1 Conceitos Rodovias Estrada destinada a transferência de pessoas eou bens entre dois locais geograficamente separados efetuada por veículos automotores como carros motos ônibus e caminhões também denominadas de estradas de rodagem 1 Conceitos Ferrovias Estrada destinada a transferência de pessoas eou bens entre dois locais geograficamente separados efetuada por um comboio automotora ou outro veículo semelhante também denominadas de estradas de ferro 1 Conceitos Trabalho manuais Trabalhos Computacionais BIM 2 Disciplinas Envolvidas em um Projeto de Estradas As especialidades envolvidas na produção de um projeto de estradas são as seguintes Estudos de Tráfego Estudos Geológicos Estudos Hidrológicos Estudos de Traçados Estudos Topográficos 2 Disciplinas Envolvidas em um Projeto de Estradas Estudos Geotécnicos Projeto Geométrico Projeto de Terraplenagem Projeto de Drenagem Projeto de Pavimentação Projeto de Obrasdearte Especiais Projeto de Interseções Retornos e Acessos 2 Disciplinas Envolvidas em um Projeto de Estradas Projeto de Sinalização Projeto de Obras Complementares Projeto de Desapropriação Projeto de Paisagismo Projeto do Canteiro de Obras e Acampamento do Pessoal Componente Ambiental do Projeto Orçamento Básico da Obra 3 Plano Nacional de Viação PNV Tratase de um plano de longo prazo que permite disciplinar as providências para o estabelecimento de ligações dentro de uma macro visão política das necessidades de interligação de regiões Com revisões periódicas a cada cinco anos O Sistema Nacional de Viação estabelecido no PNV compreende os Sistemas Nacionais Rodoviário Ferroviário Portuário Hidroviário e Aeroviário Fonte ANTAS 2010 p 3 4 Volume de Tráfego Volume de Tráfego principal parâmetro no estudo do tráfego É o número de veículos que passa por uma determinada seção de uma estrada num determinado intervalo de tempo Volume Anual quantidade total de veículos que passa numa estrada durante o período de um ano 4 Volume de Tráfego Volume Médio Diário VMD quantidade média de veículos que passa numa seção da estrada durante um dia Seu cálculo é efetuado tomandose o Volume Anual e dividindoo pelo número de dias do ano Ele é utilizado para avaliar a distribuição do tráfego medir a demanda atual de uma estrada programação de melhorias etc 5 Tipos de tráfego Tráfego Existente Atual tráfego que utiliza a estrada no ano em que se faz o estudo A determinação do tráfego existente de uma estrada é efetuada através de contagens volumétricas 5 Tipos de tráfego Tráfego Desviado tráfego existente em outras estradas e que passa a utilizar a estrada em questão no momento em que são realizados melhoramentos ou no momento em que é terminada a construção da mesma 5 Tipos de tráfego Tráfego Gerado tráfego potencial que não existia e que passa a existir pelo efeito do melhoramento ou da construção com consequente desenvolvimento da região Sua determinação é bastante difícil e imprecisa Ela é normalmente efetuada através de estudos econômicos 6 Composição do tráfego A corrente de tráfego é composta por veículos que diferem entre si quanto ao tamanho peso e velocidade Sua composição é a medida em porcentagem dos diferentes tipos de veículos que a formam Os veículos de uma maneira geral são classificados em leves e pesados 6 Composição do tráfego Os veículos pesados sendo mais lentos e ocupando maior espaço na pista interferem na mobilidade dos outros veículos acarretando uma diminuição da vazão de tráfego das vias Assim o efeito de um caminhão ou ônibus na corrente de tráfego é equivalente ao efeito de mais de um automóvel Em vista disso é comum adotar um fator de equivalência e transformar um volume misto num volume equivalente de carros de passeio UCP 7 Contagens de tráfego As contagens de tráfego são feitas com o objetivo de conhecerse o número de veículos que passa através de um determinado ponto da estrada durante certo período podendose determinar o Volume Médio Diário VMD a composição do tráfego etc Permitem aglomerar dados essenciais para a obtenção de séries temporais para análise de diversos elementos tais como a tendência de crescimento do tráfego e variações de volume 8 Nomenclatura das Rodovias As rodovias e ferrovias são identificadas por três algarismos onde o primeiro algarismo é a característica da posição da via no território nacional Fonte LEE 2017 p 34 8 Nomenclatura das Rodovias Fonte LEE 2017 p 34 8 Nomenclatura das Rodovias Radias as que partem de Brasília em qualquer direção para ligação a capitais estaduais ou a pontos periféricos importantes O primeiro algarismo característico é o ZERO e os outros dois são definidos segundo a posição em relação ao Norte no sentido horário Exemplos BR020 e BR040 8 Nomenclatura das Rodovias Longitudinais as que se orientam na direção geral NorteSul com o primeiro algarismo característico UM O indicativo da posição varia de 100 no extremo leste a 150 em Brasília prosseguindo até 199 no extremo oeste Exemplos EF116 e BR153 8 Nomenclatura das Rodovias Transversais se orientam na direção geral lesteoeste caracterizadas pelo algarismo DOIS O indicativo da posição varia de 200 no extremo norte a 250 em Brasília prosseguindo até 299 no extremo sul Exemplos EF265 e BR277 8 Nomenclatura das Rodovias Diagonais Pares se orientam na direção geral noroeste sudeste cuja numeração segundo números pares de 300 no extremo NE a 350 em Brasília até 398 no extremo SO Exemplo EF366 8 Nomenclatura das Rodovias Diagonais Ímpares se orientam na direção geral nordestesudoeste cuja numeração segundo números ímpares de 301 no extremo NO a 351 em Brasília até 399 no extremo SE Exemplo BR381 8 Nomenclatura das Rodovias Ligações traçados que não se enquadram nas outras categorias com direção qualquer ligam pontos importantes das categorias anteriores ou permitem acesso O número da ligação ao norte de Brasília ficará 400 e 450 se ao sul entre 451 e 499 Exemplo BR408 e EF481 Fonte ANTAS 2010 p 3 Numeração das Rodovias e Ferrovias PNV 9 Classificação Funcional das Rodovias A classificação funcional rodoviária é o processo de agrupar rodovias em sistemas e classe de acordo com o tipo de serviço que as mesmas proporcionam e as funções que exercem Arteriais alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego Sua principal função é atender ao tráfego de longa distância seja internacional ou interestadual 9 Classificação Funcional das Rodovias Coletoras atende a núcleos populacionais ou centros geradores de tráfego de menor vulto não servidos pelo sistema arterial A função deste sistema é proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área específica Locais rodovias de pequena extensão destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intermunicipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias mais importantes 9 Classificação Funcional das Rodovias Fonte Hoel et al 2011 p254 10 Classificação Quanto Jurisdição Federais são em geral vias arteriais e interessam diretamente à Nação quase sempre percorrendo mais de um Estado Mantidas pelo Governo Federal Estaduais ligam entre si cidades e a capital de um Estado Atende às necessidades de um Estado ficando contida em seu território Têm usualmente a função de arterial ou coletora 10 Classificação Quanto Jurisdição Municipais são construídas e mantidas pelos governos municipais São de interesse de um município ou dos municípios vizinhos Vicinais são em geral estradas municipais pavimentadas ou não de uma só pista locais e de padrão técnico modesto Promovem a integração demográfica e a territorial da região na qual se situam e possibilitam a elevação do nível de renda do setor primário Escoamento das safras 11 Classificação Técnica das Rodovias As principais características geralmente consideradas nesse tipo de classificação são aquelas que se relacionam diretamente com a operação do tráfego restringidas por considerações de custos condicionados especialmente pelo relevo volume de tráfego que deverá utilizar a rodovia no 10 ano após sua abertura ao tráfego e a importância e função da rodovia As normas do DNIT estabelecem 5 classes técnicas para o projeto de rodovias rurais integrantes da rede nacional 12 Exercícios 1 Que sigla poderiam ser utilizadas para designar as seguintes rodovias federais a a rodovia situada mais ao sul 12 Exercícios b a rodovia situada mais ao noroeste 12 Exercícios c a rodovia cujo traçado passa mais próximo a Brasília 12 Exercícios 2 Qual seria de acordo com o DNIT a classe de projeto recomendada para uma rodovia rural integrante do sistema arterial secundário cujo volume de tráfego misto bidirecional projetado fosse de 700 vpd Referências ANTAS Paulo Estradas projeto geométrico e de terraplanagem Rio de Janeiro Interciência 2010 282 p n 1 ISBN 9788571932340 LEE Shu Han Introdução ao projeto geométrico de rodovias 4 ed Florianópolis Ed da UFSC 2005 430 p n 6 ISBN 8532806512