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Engenharia Civil ·

Instalações Hidrossanitárias

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Instalações de Esgotamento Sanitário Prof Ma Ingridy Minervina Silva Instalações hidráulicas 1 Introdução As instalações de esgoto sanitário são indispensáveis nas edificações Sua existência possibilita o destino correto dos efluentes produzidos sendo um dos requisitos para o saneamento básico O sistema predial de esgoto sanitário deve ser totalmente independente do sistema predial de águas pluviais ou seja não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas Instalação predial de esgoto Tem como funções básicas coletar e conduzir os despejos provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado Função As prescrições relativas às instalações prediais de esgotos sanitários variam em nosso país conforme as municipalidades Variações NBR 816020 fixa ás condições técnicas exigíveis para o projeto e a execução das referidas instalações Norma reguladora Exigências de projeto Evitar a contaminação da água garantindo sua qualidade no interior dos sistemas de suprimento de equipamentos sanitários e ambientes receptores Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos evitando vazamentos e depósitos no interior das tubulações Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior dos sistemas Permitir a fácil inspeção de seus componentes Impossibilitar o acesso de esgotos ao subsistema de ventilação Permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que facilitem sua remoção para eventuais manutenções Principais constituintes Aparelhos sanitários Desconectores Ramais de descarga Ramais de esgoto Tubos de queda Ramais e colunas de ventilação Caixas retentoras de gordura Caixas de inspeção e passagem Subcoletores Coletores prediais Instalações de Esgoto Componente para uma edificação com mais de um pavimento Aparelhos Sanitários Função Ligado à instalação predial e destinado ao uso da água para fins higiênicos ou para receber despejos e águas servidas A partir do aparelho sanitário se inicia o sistema predial de esgoto sanitário Finalidades Oferecer aos usuários um nível de conforto adequado às finalidades de sua utilização Possibilitar acesso e manutenção adequados permitindo fixação que proporcione fácil remoção Impedir a contaminação da água potável por retrossifonagem ou por conexão cruzada Aparelhos Sanitários Desconetores Conceito Qualquer dispositivos dotados de fecho hídrico destinado a vedar a passagem de gases e animais no sentido oposto ao deslocamento do esgoto TIPOS DE DESCONECTORES AVULSOS OU EXTERNOS Individuais Sifão Tubulares De garrafa Coletivos Caixas sifonadas Ralos Sifonados INTEGRADOS Bacias sanitárias Mictórios Desconetores Sifão É um desconector destinado a receber efluente de pias e lavatórios Este dispositivo contém um fecho hídrico para vedar a passagem dos gases contidos no esgoto TUBULAR DE GARRAFA Desconetores Caixa sifonada É uma caixa de forma cilíndrica provida de desconector destinada a receber efluentes de conjuntos de aparelhos como lavatórios banheiras e chuveiros assim como as água provenientes da lavagem de pisos Tipo2 100x100x50 100x150x50 Tipo1 150x100x50 Tipo3 100x140x50 150x170x75 Desconetores Ralo São utilizados para receber água provenientes de chuveiros pisos laváveis áreas externas terraços etc Devem ter seu conteúdo encaminhado para uma caixa sifonada Ralo seco Ralo sifonado Desconetores Ramais de descarga Conceito É a tubulação que recebe diretamente os efluentes dos aparelhos sanitários Também conhecida com esgoto secundário O ramal da bacia sanitária deve ser ligado diretamente à caixa de inspeção ou ao tubo de queda Os ramais com efluentes de gordura devem ser ligados às caixas de gordura Ramais de descarga Recomendações Todos os trechos horizontais devem possuir as declividades mínimas de a 2 para DN 75mm b 1 para DN 75 mm Nos trechos horizontais onde houver mudanças de direção estas devem ser feitas com peças com ângulo de no máximo 45 Conexões admissíveis Conexões proibidas Arranjos de conexões admissíveis Ramais de descarga Conceito É a tubulação que recebe efluentes do ramal de descarga São também conhecidas como tubulações primárias Suas ligações ao subcoletor ou coletor predial devem ser efetuadas por caixa de inspeção em pavimentos térreos ou tubo de queda em pavimentos sobrepostos Ramais de esgoto Ligação dos ramais de descarga e esgoto Tubo de queda Conceito É a tubulação vertical existente nas edificações de dois ou mais pavimentos que recebe efluentes dos ramais de esgoto e dos ramais de descarga Deve ser instalado sempre que possível em alinhamento vertical sem desvios e com diâmetro uniforme Não deve ter diâmetro inferior ao da maior tubulação a ele ligada 100 mm bacia sanitária e 75 mm demais peças Ramal de ventilação Conceito Tubulação que interliga o ramal de descarga de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1 de modo que qualquer líquido que porventura nela venha a ingressar possa escoar totalmente por gravidade para dentro do ramal de descarga Coluna de ventilação Conceito Tubulação vertical destinada a conduzir os gases para a atmosfera e viceversa Sua extremidade superior deve ser aberta à atmosfera e ultrapassar o telhado ou a laje de cobertura em no mínimo 30 cm Coluna de ventilação Instalações No caso de lajes utilizadas para outros fins a extremidade superior da coluna de ventilação deve situarse a uma altura mínima de 2 m Devem ser verticais e com diâmetro uniforme sendo que em casas comumente adotase como diâmetro o valor de 50 mm e em edífícios com mais de dois pavimentos o mínimo de 75 mm Interligações entre as tubulações de esgoto Fonte Carvalho Jr 2007 Subcoletor Conceito Tubulação horizontal que recebe os efluentes de um ou mais tubos de queda ou de ramais de esgoto Devem ser construídos sempre que possível na parte não edificada do terreno No caso de edifícios com vários pavimentos normalmente são fixados sob a laje de cobertura do subsolo Nestes casos devem ser protegidos e de fácil inspeção Caixa de gordura Caixa destinada a reter em sua parte superior as gorduras graxas e óleos contidos no esgoto formando camadas que devem ser removidas periodicamente evitando que seus componentes escoem livremente pela rede de esgoto e gerem obstrução Conceito A gordura flutua na água Usos Sua adoção é recomendada em trechos da instalação predial de esgoto sujeitos ao escoamento de efluentes que contém resíduos gordurosos tais como pias de cozinha pias de churrasqueiras máquinas de lavar louça etc Em edifícios de múltiplos pavimentos é vedado o emprego de caixas de gorduras individuais nos andares devendo os aparelhos despejarem seus efluentes em tubos de queda exclusivos chamados de tubos de gordura Caixa préfabricada Caixa de gordura Conceito Caixa destinada a permitir a inspeção limpeza e desobstrução das tubulações de esgoto É instalada em mudança de direção e declividade ou quando o comprimento da tubulação de esgoto ultrapassa 12 m Caixa de Inspeção Pode ser prismática de base quadrada ou retangular ou ainda cilíndrica Caixa préfabricada em concreto Caixa préfabricada em pvc Caixa de Inspeção Restrições Em prédios com mais de dois pavimentos as caixas de inspeção devem ser instaladas a mais de 200 m das bases de tubos de queda que contribuem para ela Caixa de Inspeção Conceito São caixas enterradas e sem acesso para inspeção destinadas unicamente a permitir a junção de tubulações de direções diversas Substituem as conexões de mudança de direção joelhos curvas e junções quando o ângulo entre dois trechos de tubulações forem diferentes de 45 Caixa de passagem Coletor predial Conceito Tubulação final da rede predial que deságua no coletor público Posicionado após a última caixa de inspeção Parte do material dessa aula foi gentilmente cedido pelo Prof Newton Motta Tribuzi Neves