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Texto de pré-visualização
ser educacional FICHA DE AVALIAÇÃO EM NEUROFUNCIONAL APROVADO Raquel Porto Diretor Adj de Estágios DATA 20032017 Código CLIFOR06 PÁGINA 25 REVISÃO 00 Atitude Fácies Funções Corticais Estado Mental Orientação Temporoespacial Linguagem Praxias Gnosias Funções Motoras Trofismo Muscular Tônus muscular Motilidade Involuntária Força Muscular Manobras Deficitárias Mingazzini de MMSS D E Não realiza D E Prova de Raimiste D E Não realiza D E Prova de Afastamento dos dedos D E Não realiza D E Mingazzini de MMII D E Não realiza D E Prova de queda em extensão D E Não realiza D E Prova de Queda em Abdução D E Não realiza D E Teste de Barre D E Não realiza D E Prova de Função Muscular Bíceps Bráquial C5 D E Ilio psoas L2 D E Extensores do Punho C6 D E Quadríceps L3 D E Scanned with CamScanner ser educacional FICHA DE AVALIAÇÃO EM NEUROFUNCIONAL APROVADO Raquel Porto Diretor Adj de Estágios DATA 20032017 Código CLIFOR06 PÁGINA 35 REVISÃO 00 Tríceps Braquial C7 D E Tibial Anterior L4 D E Flexor P dos Dedos C8 D E Ext L do Hálux L5 D E Abd do D Mínimo T1 D E Tríceps Sural S1 D E Coordenação Motora Elevação dos Braços Indexnariz Calcanharjoelho Movimentos Alternados Prova do Rechaço Equilíbrio Estático Romberg Romberg Sensibilizado Tandem Marcha Reflexos Superficiais Cutâneoabdominal Cutâneoplantar Profundos Bicipital Tricipital Aquiliano Patelar Funções Sensitivas Exteroceptiva Proprioceptiva PADRÕES MOTORES E REAÇÕES AUTOMÁTICAS Rolar Puppy Ponte Prono para sentado Supino para sentado Sentado para de gatas 4 apoios Gatas para ajoelhado Scanned with CamScanner ser educacional FICHA DE AVALIAÇÃO EM NEUROFUNCIONAL APROVADO Raquel Porto Diretor Adj de Estágios DATA 20032017 Código CLIFOR06 PÁGINA 15 REVISÃO 00 ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO Nome Idade Grau de Instrução Ocupação História clínica QP HDA Medicação HPP História familiar Saúde geral HAS Diabetes TabagismoDrogas ilícitas Cardiopatia Etilismo Cirurgia EXAME FÍSICO Inspeção Palpação PA FR FC AR EXAME NEUROLÓGICO Scanned with CamScanner FICHA DE AVALIAÇÃO EM NEUROFUNCIONAL APROVADO Raquel Porto Diretor Adj de Estágios DATA 20032017 CLIFOR06 PÁGINA 45 REVISÃO 00 Ajoelhado para semiajoelhado Semiajoelhado para bipedestação Sentado para de pé Bipedestação AVALIAÇÃO FUNCIONAL NAS AVDS Alimentação Vestuário Higiene Locomoção Necessidades fisiológicas EXAMES COMPLEMENTARES OBJETIVOS DO TRATAMENTO OBSERVAÇÕES Scanned with CamScanner NOME DA UNIVERSIDADE CURSO SEU NOME AVALIAÇÃO FISIOTERAPEUTUCA E CASO CLÍNICO DE NEUROLOGIA CIDADE 2024 2 1 AVALIAÇÃO FISIOTERAPEUTICA HISTÓRIA CLÍNICA O QUE PERGUNTAR HDA História da Doença Atual Nessa etapa perguntamse sobre as principais queixas tempo de evolução sintomas associados fatores desencadeantes eou exacerbantes Medicação Atuais e anteriores incluindo doses e frequência é importante para avaliar possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas MUTTARELLI 2000 2 EXAME FÍSICO O QUE OBSERVAR Tônus e Trofismo Avaliação do estado de contração e do volume muscular Frequência Cardíaca e Respiratória Avaliamse os valores das frequências cardíaca e respiratórias dados os limites de normalidade para um adulto em repouso para frequência cardíaca em adultos varia entre 60 e 100 batimentos por minuto bpm porém valores abaixo de 60 bpm são considerados como bradicardia e acima de 100 bpm podem indicam taquicardia Quanto a frequência respiratória normal em repouso para adultos é geralmente entre 12 e 20 respirações por minuto Ausculta Pulmonar Visa compreender os sons respiratórios anormais e comparálos com normais Esses sons anormais caracterizamse como roncos estertores sibilos entre outros que poderão nortear a avaliação quanto a possíveis doenças respiratórias Além disso avaliase se o som é timpânico ou maciço Atitudes Faciais Observamse as assimetrias faciais ou expressões anormais Funções Corticais Avaliação de funções como linguagem memória atenção e orientação Praxias e Gnosias Avaliase a capacidade de realizar movimentos coordenados e reconhecer os estímulos sensoriais respectivamente Funções Motoras Capacidade de realizar movimentos voluntários 3 Motilidades Involuntárias Neste item são avaliados os reflexos movimentos automáticos e anormais Manobras São testes específicos que avaliam as funções neurológicas dentre eles a Manobra de Romberg que segundo Sanvito 2000 caracteriza se como uma manobra clínica voltada a análise do equilíbrio e da propriocepção do paciente É realizada da seguinte forma O paciente é instruído a ficar em pé com os pés juntos braços estendidos ao longo do corpo e olhos abertos Esta é a primeira fase do teste Em seguida o paciente é solicitado a fechar os olhos mantendo a mesma posição com os pés juntos e os braços estendidos Esta é a segunda fase do teste Nessa manobra o examinador observa a capacidade do paciente de manter a postura estável durante ambas as fases do teste sendo assim se o paciente demonstrar instabilidade ou desequilíbrio significativo com os olhos fechados segunda fase mas conseguir manter a postura com os olhos abertos primeira fase poderá ser um forte indicativo de que seja uma disfunção proprioceptiva Contudo caso o paciente apresente instabilidade em ambas as fases poderá indicar uma disfunção no equilíbrio vestibular ou proprioceptivo MUTTARELLI 2000 O teste de Romberg é frequentemente usado como parte da avaliação neurológica a fim de diagnosticar condições que afetam o equilíbrio e a propriocepção tais como as neuropatias periféricas ataxias cerebelares lesões na medula espinhal e distúrbios vestibulares Prova de Função Muscular É realizada através da utilização das escalas como por exemplo a Escala de Força Muscular de Daniels e Worthingham que se aplica da seguinte forma segundo Sanvito 2000 Pedese para o paciente realizar movimentos relacionados a musculatura testada onde a graduação da força é dada da seguinte forma 0 Ausência total de contração muscular 1 Contração muscular perceptível mas sem movimento 2 Movimento possível mas sem vencer a gravidade 3 Movimento possível vencendo a gravidade porém sem resistência 4 Movimento possível vencendo a gravidade e com resistência moderada 4 5 Força muscular normal Coordenação Motora Consiste na avaliação da capacidade de coordenação dos movimentos como por exemplo elevação dos braços adução e abdução de quadril teste index nariz onde pedese para que a pessoa posiciona os dedos na ponta do nariz e após a testa respectivamente ao comando do profissional de saúde por exemplo PERRACINI 2009 Equilíbrio Nessa parte da análise são reconhecidos se o paciente consegue manterse em uma posição sentado sentado para em pé como se deita se o equilíbrio estático está preservado ou se o equilíbrio dinâmico se encontra deteriorado por conta da doença neurológica São utilizados para isso a escala de BERG e o GUP Get Up and Go a fim de avaliarse a marcha por exemplo e o equilíbrio em pacientes neurológicos de acordo com Perracini 2009 3 TESTES Teste de Romberg Consiste em pedir paraque o paciente fique em pé com os pés juntos olhos abertos e depois fechados avaliando a capacidade de manter o equilíbrio e identificar possíveis ataxiasO SULLIVAN SCHIMITZ 1993 Reflexos São testados os reflexos osteotendinosos como o reflexo patelar ao qual avaliará a integridade do sistema nervoso periférico 4 PADRÕES MOTORES Os padrões motores são conjuntos específicos de movimentos musculares que ocorrem de forma coordenada para realizar uma determinada atividade funcional pois considerase que na avaliação fisioterapêutica de pacientes neurológicos os padrões motores são observados para identificar possíveis déficits motores alterações na coordenação e movimentos anormais sendo essa avaliação um item crucia lpara o planejamento de um programa de tratamento personalizado que visará melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida do paciente 5 Segundo Whitininge Zernicke 2000 a análise da marcha fornece informações valiosas sobre a função neuromuscular global do paciente Sendo assim alterações na marcha podem ser indicativas de fraqueza muscular alterações no tônus muscular falta de coordenação ou problemas de equilíbrio pois durante a avaliação são observados aspectos como amplitude de passo simetria dos membros padrão de apoio e oscilações do tronco Outro tipo de movimentos observados são os padrões de movimento durante atividades funcionais específicas como levantarse da posição sentada alcançar objetos girar o corpo e subir escadas Essa análise ajuda a identificar deficiências na coordenação equilíbrio força muscular e controle motor WHITING ZERNICKE 2000 Ainda durante a avaliação observamse os padrões de transferência de um paciente de uma posição para outra como da cama para a cadeira ou da cadeira para o banheiro sendo assim ao avaliar esses padrões é importante para determinar a capacidade do paciente de realizar atividades de vida diária de forma independente ou com assistência BOBATH BOBATH 1990 Quando aos padrões de alcance e manipulação esses são avaliados através de testes relacionados aos movimentos simples do paciente pois pedese para que ele alcance e manipule objetos em diferentes direções e alturas Entretanto as deficiências encontradas nesses padrões podem indicar problemas de controle motor fino propriocepção comprometida ou fraqueza muscular específica HOPPENFELD 2023 Em suma durante a avaliação poderá também ser observada a capacidade do paciente de coordenar movimentos entre os membros superiores e inferiores de forma bilateral pois tal visão é importante na identificação de assimetrias déficits de coordenação e padrões de compensação 5 OBJETIVOS PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS A tabela abaixo demonstra algumas doenças neurológicas seus respectivos sinais e sintomas além de prováveis condutas fisioterapêuticas segundo Stokes 2000 Mutarelli 2000 e Delisa e Guns 2002 e Carr e Shepherd 2010 6 Tabela 1 Doenças sinais e sintomas e condutas fisioterapêuticas prováveis Patologia Neurológica Sinais e Sintomas Condutas Fisioterapêuticas Acidente Vascular Cerebral AVC Hemiplegia ou hemiparesia paralisia ou fraqueza em um lado do corpo Alterações de sensibilidade Dificuldades de equilíbrio e marcha Afasia dificuldade na linguagem ou disartria dificuldade na articulação das palavras Reabilitação motora para recuperar a força muscular e a mobilidade Treino de equilíbrio e coordenação Estimulação sensorial para melhorar sensibilidade Terapia da fala para tratar afasia ou disartria Lesão Medular Paralisia ou fraqueza nos membros inferiores ou superiores dependendo do nível da lesão Alterações sensoriais como perda de sensibilidade ou formigamento Dificuldades de locomoção e controle da bexiga e intestinos Treino de marcha com órteses e auxílios de marcha Fortalecimento muscular para prevenir atrofia e manter a função Treino de transferências e atividades de vida diária Educação sobre cuidados com a pele e prevenção de complicações Doença de Parkinson Tremores em repouso Rigidez muscular Bradicinesia movimentos lentos e dificuldade de iniciar movimentos Instabilidade postural e marcha arrastada Exercícios de amplitude de movimento para melhorar a flexibilidade e reduzir a rigidez Treino de equilíbrio e coordenação para prevenir quedas Estimulação cognitiva e sensorial para melhorar a função executiva Educação sobre técnicas de respiração e relaxamento Esclerose Múltipla Fadiga crônica Fraqueza muscular e espasticidade Distúrbios visuais como visão dupla ou embaçada Dificuldades de equilíbrio e coordenação Gerenciamento da fadiga com técnicas de conservação de energia Exercícios aeróbicos de baixo impacto para melhorar a resistência Terapia manual e alongamento para reduzir a espasticidade Treino de adaptação e compensação para problemas visuais Traumatismo Cranioencefálico TCE Alterações cognitivas como déficits de memória e atenção Fraqueza muscular ou paralisia Distúrbios de equilíbrio e coordenação Alterações do sono e do humor Reabilitação neuropsicológica para melhorar as funções cognitivas Treino de mobilidade e fortalecimento muscular Estratégias de reabilitação vestibular para problemas de equilíbrio Aconselhamento e suporte emocional para lidar com as alterações emocionais Neuropatia Periférica Dormência formigamento ou dor nos membros Fraqueza muscular Sensação de queimação Alterações na sensibilidade ao toque Exercícios de fortalecimento muscular específicos para os grupos musculares afetados Estimulação nervosa elétrica transcutânea TENS para alívio da dor Terapia manual e alongamento para melhorar a flexibilidade e a mobilidade 7 Educação sobre autocuidado e prevenção de lesões Fonte Stokes 2000 Mutarelli 2000 e Delisa e Guns 2002 e Carr e Shepherd 2010 8 6 CASO CLÍNICO PACIENTE COM ELA História Clínica Identificação Paciente do sexo masculino 55 anos Anamnese História de início súbito de fraqueza muscular e dificuldade para falar há 3 meses HDA História da Doença Atual O paciente relata fraqueza progressiva nos membros inferiores e dificuldade em realizar atividades diárias básicas como caminhar e subir escadas Apresenta disartria e alterações na marcha Medicação Em uso de medicações para controle da pressão arterial Exame Físico Tônus Hipotonia generalizada Trofismo Presença de atrofia muscular nos membros inferiores Frequência Cardíaca e Respiratória Dentro dos padrões normais estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Ausculta Pulmonar Sem alterações significativas Atitude Fácies Expressão facial estática sem alterações evidentes Funções Corticais Preservadas Praxias e Gnosias Alteradas dificuldade na execução de movimentos coordenados e reconhecimento de objetos Funções Motoras Fraqueza muscular generalizada com predominância nos membros inferiores Motilidades Involuntárias Presença de fasciculações nos membros inferiores Manobras Teste de Romberg positivo indicando déficit de propriocepção Prova de Função Muscular Utilização da Escala de Força Muscular de Daniels e Worthingham demonstrando grau moderado de fraqueza muscular 9 Coordenação Motora Dificuldade na realização de movimentos precisos principalmente com elevação dos braços Equilíbrio Prejudicado com oscilação durante a bipedestação estática Avaliação Fisioterapêutica Realização de Avaliação Funcional Neurológica detalhada incluindo testes específicos para avaliar força coordenação equilíbrio e propriocepção Avaliação da marcha utilizando escalas como a Escala de Tinetti e a Escala de Ambulação Funcional de Rivermead Exame de Reflexos Profundos para avaliação da integridade do sistema nervoso central Avaliação da sensibilidade cutânea e proprioceptiva através de testes específicos Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde e impacto da doença nas atividades diárias do paciente Condutas Fisioterapêuticas Reabilitação Neuromotora Foco na melhoria da força muscular coordenação motora e equilíbrio por meio de exercícios terapêuticos específicos Estimulação Elétrica Funcional EEF Utilização de EEF para facilitar a ativação muscular e melhorar a função motora Treinamento de Marcha Implementação de técnicas de treinamento de marcha para melhorar a independência funcional e a segurança durante a locomoção Terapia Aquática Utilização da terapia aquática para facilitar a execução de movimentos e promover relaxamento muscular Treinamento de Equilíbrio Exercícios específicos para melhorar o equilíbrio estático e dinâmico incluindo desafios proprioceptivos Educação do Paciente e Cuidadores Orientação sobre a doença estratégias de manejo e prevenção de complicações 10 Metas de Fisioterapia Melhorar a força muscular dos membros inferiores para facilitar a realização de atividades funcionais Aumentar a independência na marcha e reduzir o risco de quedas Melhorar a coordenação motora e a propriocepção para facilitar a execução de movimentos precisos Reduzir a progressão das deformidades musculoesqueléticas secundárias à fraqueza muscular Promover a participação do paciente em atividades diárias e melhorar sua qualidade de vida 11 REFERÊNCIAS BOBATH B BOBATH K Tratamento Neurológico de Adultos Princípios e Prática São Paulo Manole 1990 CARR J SHEPHERD R Neurological Rehabilitation Optimizing Motor Performance Edinburgh Churchill Livingstone 2010 DELISA J A GANS B M Tratado de Medicina de Reabilitação Princípios e Prática São Paulo Manole 2002 Vol 1 3ª ed HOPPENFELD S Propedêutica Ortopédica Coluna e Extremidades São Paulo Atheneu 2003 MUTARELLI E G Propedêutica Neurológica do Sintoma ao Diagnóstico São Paulo Sarvier 2000 OSULLIVAN S B SCHMITZ T J Fisioterapia Avaliação e Tratamento São Paulo Manole 1993 2ª ed PERRACINI MR FLÓ CM Funcionalidade e envelhecimento 2009 557pp REIDER B O Exame Físico em Ortopedia Rio de Janeiro Guanabara 2001 SANVITO L W Propedêutica neurológica básica São Paulo Atheneu 2000 STOKES Maria Cash Neurologia para fisioterapeutas Premier2000 TINETTI M E WILLIAMS T F Performanceoriented assessment of mobility problems in elderly patients Journal of the American Geriatrics Society v 45 n 2 p 170178 1997 WHITING WC ZERNICKE R F Biomecânica da lesão musculoesquelética Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2001
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ser educacional FICHA DE AVALIAÇÃO EM NEUROFUNCIONAL APROVADO Raquel Porto Diretor Adj de Estágios DATA 20032017 Código CLIFOR06 PÁGINA 25 REVISÃO 00 Atitude Fácies Funções Corticais Estado Mental Orientação Temporoespacial Linguagem Praxias Gnosias Funções Motoras Trofismo Muscular Tônus muscular Motilidade Involuntária Força Muscular Manobras Deficitárias Mingazzini de MMSS D E Não realiza D E Prova de Raimiste D E Não realiza D E Prova de Afastamento dos dedos D E Não realiza D E Mingazzini de MMII D E Não realiza D E Prova de queda em extensão D E Não realiza D E Prova de Queda em Abdução D E Não realiza D E Teste de Barre D E Não realiza D E Prova de Função Muscular Bíceps Bráquial C5 D E Ilio psoas L2 D E Extensores do Punho C6 D E Quadríceps L3 D E Scanned with CamScanner ser educacional FICHA DE AVALIAÇÃO EM NEUROFUNCIONAL APROVADO Raquel Porto Diretor Adj de Estágios DATA 20032017 Código CLIFOR06 PÁGINA 35 REVISÃO 00 Tríceps Braquial C7 D E Tibial Anterior L4 D E Flexor P dos Dedos C8 D E Ext L do Hálux L5 D E Abd do D Mínimo T1 D E Tríceps Sural S1 D E Coordenação Motora Elevação dos Braços Indexnariz Calcanharjoelho Movimentos Alternados Prova do Rechaço Equilíbrio Estático Romberg Romberg Sensibilizado Tandem Marcha Reflexos Superficiais Cutâneoabdominal Cutâneoplantar Profundos Bicipital Tricipital Aquiliano Patelar Funções Sensitivas Exteroceptiva Proprioceptiva PADRÕES MOTORES E REAÇÕES AUTOMÁTICAS Rolar Puppy Ponte Prono para sentado Supino para sentado Sentado para de gatas 4 apoios Gatas para ajoelhado Scanned with CamScanner ser educacional FICHA DE AVALIAÇÃO EM NEUROFUNCIONAL APROVADO Raquel Porto Diretor Adj de Estágios DATA 20032017 Código CLIFOR06 PÁGINA 15 REVISÃO 00 ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO Nome Idade Grau de Instrução Ocupação História clínica QP HDA Medicação HPP História familiar Saúde geral HAS Diabetes TabagismoDrogas ilícitas Cardiopatia Etilismo Cirurgia EXAME FÍSICO Inspeção Palpação PA FR FC AR EXAME NEUROLÓGICO Scanned with CamScanner FICHA DE AVALIAÇÃO EM NEUROFUNCIONAL APROVADO Raquel Porto Diretor Adj de Estágios DATA 20032017 CLIFOR06 PÁGINA 45 REVISÃO 00 Ajoelhado para semiajoelhado Semiajoelhado para bipedestação Sentado para de pé Bipedestação AVALIAÇÃO FUNCIONAL NAS AVDS Alimentação Vestuário Higiene Locomoção Necessidades fisiológicas EXAMES COMPLEMENTARES OBJETIVOS DO TRATAMENTO OBSERVAÇÕES Scanned with CamScanner NOME DA UNIVERSIDADE CURSO SEU NOME AVALIAÇÃO FISIOTERAPEUTUCA E CASO CLÍNICO DE NEUROLOGIA CIDADE 2024 2 1 AVALIAÇÃO FISIOTERAPEUTICA HISTÓRIA CLÍNICA O QUE PERGUNTAR HDA História da Doença Atual Nessa etapa perguntamse sobre as principais queixas tempo de evolução sintomas associados fatores desencadeantes eou exacerbantes Medicação Atuais e anteriores incluindo doses e frequência é importante para avaliar possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas MUTTARELLI 2000 2 EXAME FÍSICO O QUE OBSERVAR Tônus e Trofismo Avaliação do estado de contração e do volume muscular Frequência Cardíaca e Respiratória Avaliamse os valores das frequências cardíaca e respiratórias dados os limites de normalidade para um adulto em repouso para frequência cardíaca em adultos varia entre 60 e 100 batimentos por minuto bpm porém valores abaixo de 60 bpm são considerados como bradicardia e acima de 100 bpm podem indicam taquicardia Quanto a frequência respiratória normal em repouso para adultos é geralmente entre 12 e 20 respirações por minuto Ausculta Pulmonar Visa compreender os sons respiratórios anormais e comparálos com normais Esses sons anormais caracterizamse como roncos estertores sibilos entre outros que poderão nortear a avaliação quanto a possíveis doenças respiratórias Além disso avaliase se o som é timpânico ou maciço Atitudes Faciais Observamse as assimetrias faciais ou expressões anormais Funções Corticais Avaliação de funções como linguagem memória atenção e orientação Praxias e Gnosias Avaliase a capacidade de realizar movimentos coordenados e reconhecer os estímulos sensoriais respectivamente Funções Motoras Capacidade de realizar movimentos voluntários 3 Motilidades Involuntárias Neste item são avaliados os reflexos movimentos automáticos e anormais Manobras São testes específicos que avaliam as funções neurológicas dentre eles a Manobra de Romberg que segundo Sanvito 2000 caracteriza se como uma manobra clínica voltada a análise do equilíbrio e da propriocepção do paciente É realizada da seguinte forma O paciente é instruído a ficar em pé com os pés juntos braços estendidos ao longo do corpo e olhos abertos Esta é a primeira fase do teste Em seguida o paciente é solicitado a fechar os olhos mantendo a mesma posição com os pés juntos e os braços estendidos Esta é a segunda fase do teste Nessa manobra o examinador observa a capacidade do paciente de manter a postura estável durante ambas as fases do teste sendo assim se o paciente demonstrar instabilidade ou desequilíbrio significativo com os olhos fechados segunda fase mas conseguir manter a postura com os olhos abertos primeira fase poderá ser um forte indicativo de que seja uma disfunção proprioceptiva Contudo caso o paciente apresente instabilidade em ambas as fases poderá indicar uma disfunção no equilíbrio vestibular ou proprioceptivo MUTTARELLI 2000 O teste de Romberg é frequentemente usado como parte da avaliação neurológica a fim de diagnosticar condições que afetam o equilíbrio e a propriocepção tais como as neuropatias periféricas ataxias cerebelares lesões na medula espinhal e distúrbios vestibulares Prova de Função Muscular É realizada através da utilização das escalas como por exemplo a Escala de Força Muscular de Daniels e Worthingham que se aplica da seguinte forma segundo Sanvito 2000 Pedese para o paciente realizar movimentos relacionados a musculatura testada onde a graduação da força é dada da seguinte forma 0 Ausência total de contração muscular 1 Contração muscular perceptível mas sem movimento 2 Movimento possível mas sem vencer a gravidade 3 Movimento possível vencendo a gravidade porém sem resistência 4 Movimento possível vencendo a gravidade e com resistência moderada 4 5 Força muscular normal Coordenação Motora Consiste na avaliação da capacidade de coordenação dos movimentos como por exemplo elevação dos braços adução e abdução de quadril teste index nariz onde pedese para que a pessoa posiciona os dedos na ponta do nariz e após a testa respectivamente ao comando do profissional de saúde por exemplo PERRACINI 2009 Equilíbrio Nessa parte da análise são reconhecidos se o paciente consegue manterse em uma posição sentado sentado para em pé como se deita se o equilíbrio estático está preservado ou se o equilíbrio dinâmico se encontra deteriorado por conta da doença neurológica São utilizados para isso a escala de BERG e o GUP Get Up and Go a fim de avaliarse a marcha por exemplo e o equilíbrio em pacientes neurológicos de acordo com Perracini 2009 3 TESTES Teste de Romberg Consiste em pedir paraque o paciente fique em pé com os pés juntos olhos abertos e depois fechados avaliando a capacidade de manter o equilíbrio e identificar possíveis ataxiasO SULLIVAN SCHIMITZ 1993 Reflexos São testados os reflexos osteotendinosos como o reflexo patelar ao qual avaliará a integridade do sistema nervoso periférico 4 PADRÕES MOTORES Os padrões motores são conjuntos específicos de movimentos musculares que ocorrem de forma coordenada para realizar uma determinada atividade funcional pois considerase que na avaliação fisioterapêutica de pacientes neurológicos os padrões motores são observados para identificar possíveis déficits motores alterações na coordenação e movimentos anormais sendo essa avaliação um item crucia lpara o planejamento de um programa de tratamento personalizado que visará melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida do paciente 5 Segundo Whitininge Zernicke 2000 a análise da marcha fornece informações valiosas sobre a função neuromuscular global do paciente Sendo assim alterações na marcha podem ser indicativas de fraqueza muscular alterações no tônus muscular falta de coordenação ou problemas de equilíbrio pois durante a avaliação são observados aspectos como amplitude de passo simetria dos membros padrão de apoio e oscilações do tronco Outro tipo de movimentos observados são os padrões de movimento durante atividades funcionais específicas como levantarse da posição sentada alcançar objetos girar o corpo e subir escadas Essa análise ajuda a identificar deficiências na coordenação equilíbrio força muscular e controle motor WHITING ZERNICKE 2000 Ainda durante a avaliação observamse os padrões de transferência de um paciente de uma posição para outra como da cama para a cadeira ou da cadeira para o banheiro sendo assim ao avaliar esses padrões é importante para determinar a capacidade do paciente de realizar atividades de vida diária de forma independente ou com assistência BOBATH BOBATH 1990 Quando aos padrões de alcance e manipulação esses são avaliados através de testes relacionados aos movimentos simples do paciente pois pedese para que ele alcance e manipule objetos em diferentes direções e alturas Entretanto as deficiências encontradas nesses padrões podem indicar problemas de controle motor fino propriocepção comprometida ou fraqueza muscular específica HOPPENFELD 2023 Em suma durante a avaliação poderá também ser observada a capacidade do paciente de coordenar movimentos entre os membros superiores e inferiores de forma bilateral pois tal visão é importante na identificação de assimetrias déficits de coordenação e padrões de compensação 5 OBJETIVOS PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS A tabela abaixo demonstra algumas doenças neurológicas seus respectivos sinais e sintomas além de prováveis condutas fisioterapêuticas segundo Stokes 2000 Mutarelli 2000 e Delisa e Guns 2002 e Carr e Shepherd 2010 6 Tabela 1 Doenças sinais e sintomas e condutas fisioterapêuticas prováveis Patologia Neurológica Sinais e Sintomas Condutas Fisioterapêuticas Acidente Vascular Cerebral AVC Hemiplegia ou hemiparesia paralisia ou fraqueza em um lado do corpo Alterações de sensibilidade Dificuldades de equilíbrio e marcha Afasia dificuldade na linguagem ou disartria dificuldade na articulação das palavras Reabilitação motora para recuperar a força muscular e a mobilidade Treino de equilíbrio e coordenação Estimulação sensorial para melhorar sensibilidade Terapia da fala para tratar afasia ou disartria Lesão Medular Paralisia ou fraqueza nos membros inferiores ou superiores dependendo do nível da lesão Alterações sensoriais como perda de sensibilidade ou formigamento Dificuldades de locomoção e controle da bexiga e intestinos Treino de marcha com órteses e auxílios de marcha Fortalecimento muscular para prevenir atrofia e manter a função Treino de transferências e atividades de vida diária Educação sobre cuidados com a pele e prevenção de complicações Doença de Parkinson Tremores em repouso Rigidez muscular Bradicinesia movimentos lentos e dificuldade de iniciar movimentos Instabilidade postural e marcha arrastada Exercícios de amplitude de movimento para melhorar a flexibilidade e reduzir a rigidez Treino de equilíbrio e coordenação para prevenir quedas Estimulação cognitiva e sensorial para melhorar a função executiva Educação sobre técnicas de respiração e relaxamento Esclerose Múltipla Fadiga crônica Fraqueza muscular e espasticidade Distúrbios visuais como visão dupla ou embaçada Dificuldades de equilíbrio e coordenação Gerenciamento da fadiga com técnicas de conservação de energia Exercícios aeróbicos de baixo impacto para melhorar a resistência Terapia manual e alongamento para reduzir a espasticidade Treino de adaptação e compensação para problemas visuais Traumatismo Cranioencefálico TCE Alterações cognitivas como déficits de memória e atenção Fraqueza muscular ou paralisia Distúrbios de equilíbrio e coordenação Alterações do sono e do humor Reabilitação neuropsicológica para melhorar as funções cognitivas Treino de mobilidade e fortalecimento muscular Estratégias de reabilitação vestibular para problemas de equilíbrio Aconselhamento e suporte emocional para lidar com as alterações emocionais Neuropatia Periférica Dormência formigamento ou dor nos membros Fraqueza muscular Sensação de queimação Alterações na sensibilidade ao toque Exercícios de fortalecimento muscular específicos para os grupos musculares afetados Estimulação nervosa elétrica transcutânea TENS para alívio da dor Terapia manual e alongamento para melhorar a flexibilidade e a mobilidade 7 Educação sobre autocuidado e prevenção de lesões Fonte Stokes 2000 Mutarelli 2000 e Delisa e Guns 2002 e Carr e Shepherd 2010 8 6 CASO CLÍNICO PACIENTE COM ELA História Clínica Identificação Paciente do sexo masculino 55 anos Anamnese História de início súbito de fraqueza muscular e dificuldade para falar há 3 meses HDA História da Doença Atual O paciente relata fraqueza progressiva nos membros inferiores e dificuldade em realizar atividades diárias básicas como caminhar e subir escadas Apresenta disartria e alterações na marcha Medicação Em uso de medicações para controle da pressão arterial Exame Físico Tônus Hipotonia generalizada Trofismo Presença de atrofia muscular nos membros inferiores Frequência Cardíaca e Respiratória Dentro dos padrões normais estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Ausculta Pulmonar Sem alterações significativas Atitude Fácies Expressão facial estática sem alterações evidentes Funções Corticais Preservadas Praxias e Gnosias Alteradas dificuldade na execução de movimentos coordenados e reconhecimento de objetos Funções Motoras Fraqueza muscular generalizada com predominância nos membros inferiores Motilidades Involuntárias Presença de fasciculações nos membros inferiores Manobras Teste de Romberg positivo indicando déficit de propriocepção Prova de Função Muscular Utilização da Escala de Força Muscular de Daniels e Worthingham demonstrando grau moderado de fraqueza muscular 9 Coordenação Motora Dificuldade na realização de movimentos precisos principalmente com elevação dos braços Equilíbrio Prejudicado com oscilação durante a bipedestação estática Avaliação Fisioterapêutica Realização de Avaliação Funcional Neurológica detalhada incluindo testes específicos para avaliar força coordenação equilíbrio e propriocepção Avaliação da marcha utilizando escalas como a Escala de Tinetti e a Escala de Ambulação Funcional de Rivermead Exame de Reflexos Profundos para avaliação da integridade do sistema nervoso central Avaliação da sensibilidade cutânea e proprioceptiva através de testes específicos Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde e impacto da doença nas atividades diárias do paciente Condutas Fisioterapêuticas Reabilitação Neuromotora Foco na melhoria da força muscular coordenação motora e equilíbrio por meio de exercícios terapêuticos específicos Estimulação Elétrica Funcional EEF Utilização de EEF para facilitar a ativação muscular e melhorar a função motora Treinamento de Marcha Implementação de técnicas de treinamento de marcha para melhorar a independência funcional e a segurança durante a locomoção Terapia Aquática Utilização da terapia aquática para facilitar a execução de movimentos e promover relaxamento muscular Treinamento de Equilíbrio Exercícios específicos para melhorar o equilíbrio estático e dinâmico incluindo desafios proprioceptivos Educação do Paciente e Cuidadores Orientação sobre a doença estratégias de manejo e prevenção de complicações 10 Metas de Fisioterapia Melhorar a força muscular dos membros inferiores para facilitar a realização de atividades funcionais Aumentar a independência na marcha e reduzir o risco de quedas Melhorar a coordenação motora e a propriocepção para facilitar a execução de movimentos precisos Reduzir a progressão das deformidades musculoesqueléticas secundárias à fraqueza muscular Promover a participação do paciente em atividades diárias e melhorar sua qualidade de vida 11 REFERÊNCIAS BOBATH B BOBATH K Tratamento Neurológico de Adultos Princípios e Prática São Paulo Manole 1990 CARR J SHEPHERD R Neurological Rehabilitation Optimizing Motor Performance Edinburgh Churchill Livingstone 2010 DELISA J A GANS B M Tratado de Medicina de Reabilitação Princípios e Prática São Paulo Manole 2002 Vol 1 3ª ed HOPPENFELD S Propedêutica Ortopédica Coluna e Extremidades São Paulo Atheneu 2003 MUTARELLI E G Propedêutica Neurológica do Sintoma ao Diagnóstico São Paulo Sarvier 2000 OSULLIVAN S B SCHMITZ T J Fisioterapia Avaliação e Tratamento São Paulo Manole 1993 2ª ed PERRACINI MR FLÓ CM Funcionalidade e envelhecimento 2009 557pp REIDER B O Exame Físico em Ortopedia Rio de Janeiro Guanabara 2001 SANVITO L W Propedêutica neurológica básica São Paulo Atheneu 2000 STOKES Maria Cash Neurologia para fisioterapeutas Premier2000 TINETTI M E WILLIAMS T F Performanceoriented assessment of mobility problems in elderly patients Journal of the American Geriatrics Society v 45 n 2 p 170178 1997 WHITING WC ZERNICKE R F Biomecânica da lesão musculoesquelética Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2001