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Engenharia Civil ·
Instalações Elétricas
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A Faculdade Multivix está presente de norte a sul do Estado do Espírito Santo com unidades presenciais em Cachoeiro de Itapemirim Cariacica Castelo Nova Venécia São Mateus Serra Vila Velha e Vitória e com a Educação a Distância presente em todo estado do Espírito Santo e com polos distribuídos por todo o país Desde 1999 atua no mercado capixaba destacandose pela oferta de cursos de graduação técnico pósgraduação e extensão com qualidade nas quatro áreas do conhecimento Agrárias Exatas Humanas e Saúde sempre primando pela qualidade de seu ensino e pela formação de profissionais com consciência cidadã para o mercado de trabalho Atualmente a Multivix está entre o seleto grupo de Instituições de Ensino Superior que possuem conceito de excelência junto ao Ministério da Educação MEC Das 2109 instituições avaliadas no Brasil apenas 15 conquistaram notas 4 e 5 que são consideradas conceitos de excelência em ensino Estes resultados acadêmicos colocam todas as unidades da Multivix entre as melhores do Estado do Espírito Santo e entre as 50 melhores do país MISSÃO Formar profissionais com consciência cidadã para o mercado de trabalho com elevado padrão de quali dade sempre mantendo a credibilidade segurança e modernidade visando à satisfação dos clientes e colaboradores VISÃO Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhecida nacionalmente como referência em qualidade educacional R E I T O R GRUPO MULTIVIX R E I 2 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 3 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 BIBLIOTECA MULTIVIX Dados de publicação na fonte Icaro Spinelli Instalações elétricas SPINELLI I Multivix 2022 Catalogação Biblioteca Central Multivix 2020 Proibida a reprodução total ou parcial Os infratores serão processados na forma da lei 4 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 LISTA DE FIGURAS UNIDADE 1 Figura 1 Raio 13 Figura 2 Representação de um átomo 14 Figura 3 Representação de um átomo 15 Figura 4 Luva em material isolante 16 Figura 5 Fios metálicos 17 Figura 6 Próton elétron e neutron 18 Figura 7 Usina hidroelétrica de Itaipu 19 Figura 8 Usina nuclear Angra dos Reis 20 Figura 9 Linhas de transmissão de energia 21 Figura 10 Fluxo de íons 22 Figura 11 Filamento de lâmpada incandescente 24 Figura 12 Placa de atenção para risco de choque elétrico 25 Figura 13 Resistência elétrica 26 Figura 14 Circuito elétrico 27 UNIDADE 2 Figura 1 Choque elétrico 31 Figura 2 Eletricista 32 Figura 3 Profissional 33 Figura 4 Cabeamento 34 Figura 5 Equipamentos 35 Figura 6 Consumo 37 Figura 7 Proteção no canteiro 38 Figura 8 Canteiro de obras 39 Figura 9 Eletricista 41 Figura 10 Cabos 42 Figura 11 Bobina de cabos 43 Figura 12 Instalações precárias 44 5 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 LISTA DE FIGURAS Figura 13 Aterramento nas instalações 46 Figura 14 Cabo condutor 47 Figura 15 Instalador 48 Figura 16 Tempestade de raios 50 Figura 17 Nuvem de raios 51 Figura 18 Descargas atmosféricas 52 UNIDADE 3 Figura 1 Luminárias 56 Figura 2 Lâmpada de LED 57 Figura 3 Economia de energia elétrica 58 Figura 4 Lâmpada acesa 60 Figura 5 Luz branca 61 Figura 6 Lâmpada fluorescente compacta 62 Figura 7 Iluminação pública com lâmpadas de vapor de sódio 63 Figura 8 Iluminação 64 Figura 9 Temperatura da cor 65 Figura 10 Economia por mudança de lâmpadas 66 Figura 11 Otimização de custos energéticos 68 Figura 12 Economia de energia elétrica 68 Figura 13 Confiabilidade de equipamentos e sistemas 69 Figura 14 Lâmpada com filamento incandescente 70 Figura 15 Luminárias para iluminação geral 71 Figura 16 Lâmpada LED 73 Figura 17 Iluminação com LED 73 6 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 LISTA DE FIGURAS UNIDADE 4 Figura 1 Iluminação 77 Figura 2 Iluminar 78 Figura 3 Profissional 79 Figura 4 Cabeamento 80 Figura 5 Equipamentos 81 Figura 6 Consumo 82 Figura 7 Eletricista 84 Figura 8 Planta baixa 85 Figura 9 Cabeamento 86 Figura 10 Cabos 87 Figura 11 Cordoalha de cobre 88 Figura 12 Instalações precárias 89 Figura 13 Lâmpada incandescente 90 Figura 13 Cabo condutor 91 Figura 14 Poste 93 Figura 15 Lâmpada de LED 94 UNIDADE 5 Figura 1 Equipamentos e instalações energizadas 100 Figura 2 Alerta de perigo 101 Figura 3 Geração e distribuição de energia elétrica 102 Figura 4 Equipamentos e instalações energizadas 102 Figura 5 Trabalhador autorizado 103 Figura 6 Instalação elétrica de alta potência 104 Figura 7 Prontuário de instalações 105 Figura 8 Glossário 106 Figura 9 Sistema elétrico de potência 107 Figura 10 Equipamentos de Proteção Individual 108 7 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 LISTA DE FIGURAS Figura 11 Proteção individual e coletiva 109 Figura 12 Equipamentos de proteção individual 110 Figura 13 Disjuntor 111 Figura 14 Disjuntores e quadro de distribuição 112 Figura 15 Lâmpadas circuitos e distribuição 113 Figura 16 Quadro de distribuição 115 UNIDADE 6 Figura 1 Isolamento 119 Figura 2 Profissional 121 Figura 3 Cabeamento 122 Figura 4 Transmissão 123 Figura 5 Transformador 124 Figura 6 Eletricista 125 Figura 7 Planta baixa 126 Figura 8 Cabeamento submerso 128 Figura 9 Cabos 129 Figura 10 Serviço elétrico 130 Figura 11 Instalações precárias 132 Figura 12 Profissionais 133 Figura 13 Cabo condutor 134 Figura 14 Iluminação externa 135 Figura 15 Poste 136 Figura 16 Quadro de distribuição 137 Figura 17 Descargas Atmosféricas 138 Figura 18 Luz da vela 140 8 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3 UNIDADE 4 UNIDADE 5 UNIDADE 6 UNIDADE SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 10 1 INTRODUÇÃO A ELETRICIDADE 13 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 13 11 CONCEITOS INICIAIS 13 12 GRANDEZAS ELÉTRICAS 22 2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO 30 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 30 21 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 31 22 ATERRAMENTO EM SISTEMAS ELÉTRICOS 41 3 FAÇASE A LUZ 56 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 56 31 LUMINOTÉCNICA 56 32 TIPOS DE LÂMPADAS 66 4 INTRODUÇÃO AO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 76 41 GENERALIDADES E SIMBOLOGIA 76 42 DIVISÃO DAS INSTALAÇÕES 87 5 SEGURANÇA E ELETRICIDADE 99 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 99 51 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 99 52 DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL 111 6 PROJETO PRÁTICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 118 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 118 61 LINHAS ELÉTRICAS 118 62 CÁLCULOS 130 9 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 ATENÇÃO PARA SABER SAIBA MAIS ONDE PESQUISAR DICAS LEITURA COMPLEMENTAR GLOSSÁRIO ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM CURIOSIDADES QUESTÕES ÁUDIOS MÍDIAS INTEGRADAS ANOTAÇÕES EXEMPLOS CITAÇÕES DOWNLOADS ICONOGRAFIA 10 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Na disciplina de instalações elétricas você será apresentado de maneira abrangente e introdutória ao mundo das instalações elétricas prediais e resi denciais de baixa potência Verá que se faz necessário lançar mão de conhe cimentos prévios das ciências exatas como conceitos das áreas de física por exemplo a fim de fundamentar esta nova etapa em sua jornada rumo ao aprimoramento técnico e acadêmico Vale destacar que a atualização normativa acerca de tal temática é sempre bemvinda a fim de se manter o alinhamento com o uso de novos métodos e tecnologias 11 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que possa 12 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS UNIDADE 1 apresentar os conceitos iniciais acerca de eletricidade explicitar grandezas físicas correlatas a eletricidade 13 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 1 INTRODUÇÃO A ELETRICIDADE INTRODUÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade você será apresentado a diferentes conceitos físicos que em basam as teorias e práticas referentes às instalações elétricas prediais e re sidenciais de baixa tensão Serão apresentados conceitos como de átomo matéria carga elétrica e também resistência Eles estão diretamente relacio nados às práticas do engenheiro no tocante às instalações elétricas Na unidade curricular de instalações elétricas você terá contato com o mun do das instalações projetadas e executadas para serem energizadas Mas afi nal de contas o que é energia De onde ela vem 11 CONCEITOS INICIAIS Para responder a esse questionamento nós precisamos voltar a conceitos ini ciais da física geral como o conceito de energia por exemplo Energia pode ser conceituada como a capacidade de se realizar trabalho FIGURA 1 RAIO Fonte Pixabay 2022 PraCegoVer a imagem representa a fotografia de uma descarga elétrica na atmosfera terrestre em forma de raio 14 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Trabalho é uma grandeza física que representa o deslocamento realizado a transferência de energia a partir da atuação de uma força A energia elétrica ou simplesmente eletricidade é o movimento dos elétrons que compõem o átomo Tal movimento acontece devido às forças geradas a partir de intera ções que ocorrem em nível atômico A origem de tudo isso é o átomo Ele é a unidade fundamental da matéria e também é capaz de caracterizar e identificar um elemento químico O átomo é composto por elementos menores chamados de unidades subatômicas prótons nêutrons e elétrons 111 ÁTOMO E MATÉRIA A maior parte da massa do átomo concentrase no núcleo uma pequena e densa região formada por prótons e nêutrons Já o maior volume espacial do átomo está na eletrosfera região de espaços vazios onde os elétrons movimen tamse orbitando o núcleo em regiões aproximadamente definidas de acordo com as energias armazenadas em cada uma destas partículas subatômicas FIGURA 2 REPRESENTAÇÃO DE UM ÁTOMO Fonte Pixabay2022 PraCegoVer a imagem representa a ilustração de um átomo onde o núcleo de prótons e nêutrons está representado por um aglomerado de esferas nas cores azul e vermelho e os elétrons que orbitam o núcleo estão representados por esferas na cor cinza Suas prováveis trajetórias estão representadas na cor preta 15 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS O elétron possui carga elétrica negativa 1 e quase não possui massa O próton tem carga elétrica positiva 1 de mesmo valor absoluto que a carga dos elétrons Dessa forma um próton e um elétron tendem a se atrair eletricamente Através dos prótons é possível distinguir os elementos químicos pois cada átomo de um elemento apresenta um número definido de prótons em seu núcleo o qual é chamado de atômico O nêutron não tem carga nenhuma ou seja é eletricamente neutro Uma molécula é um conjunto de dois ou mais átomos sejam estes átomos de elementos químicos iguais ou diferentes Já a matéria é tudo aquilo que possui massa e volume A matéria é um aglomerado de partículas FIGURA 3 REPRESENTAÇÃO DE UM ÁTOMO Fonte Pixabay2022 PraCegoVer a imagem representa a ilustração de um buraco negro inserido no espaço sideral 16 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Buracos negros são regiões do espaço sideral onde há uma força gravitacional um campo gravitacional de intensidade tão grande que eles são capazes de sugar até mesmo a luz e ela não consegue escapar dele A gravidade na região do buraco negro é tão forte que toda matéria atraída por ele é comprimida até ser destruída 112 MATERIAIS CONDUTORES E MATERIAIS ISOLANTES DE ELETRICIDADE O movimento ordenado dos elétrons livres forma uma corrente elétrica Ma teriais como borracha madeira vidro cerâmica e plástico apresentam fortes ligações químicas iônicas e moleculares não possuindo dessa forma elé trons livres Não existe portanto a característica de mobilidade de elétrons e em consequência disso não são passíveis de formarem uma corrente elétrica FIGURA 4 LUVA EM MATERIAL ISOLANTE Fonte Pixabay 2022 PraCegoVer a imagem representa a fotografia de uma luva na cor preta 17 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Esses materiais são isolantes elétricos que embora sendo maus condutores de eletricidade são indispensáveis em instalações elétricas por impedir fuga de corrente elétrica para locais indesejados protegendo inclusive as pessoas de choques Outros materiais são formados pela ligação metálica onde uma imensa quan tidade de átomos se aglomeram de maneira geometricamente ordenados a partir do estabelecimento do equilíbrio de forças de atração e repulsão entre seus núcleos FIGURA 5 FIOS METÁLICOS Fonte Plataforma Deduca2022 PraCegoVer a imagem representa a fotografia de fios metálicos reunidos Nas ligações metálicas muitos elétrons passam a não ser mais exclusivamen te de seus respectivos átomos e formam o que se chama uma nuvem de elé trons ao redor dos núcleos Nesses materiais formados pela ligação metálica a possibilidade de criação de uma corrente elétrica é altíssima São chamados condutores elétricos e como exemplo temos os metais aço ferro alumínio cobre ouro prata etc 18 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Uma novidade tecnológica que avança a cada dia é o uso de materiais supercondutores Podemos citar como exemplo o nióbio grafeno e nano tubos de carbono Conforme Nascimento e Reis Filho 2020 o grafeno é um material considerado revolucionário por ser de baixa densidade alta resistência e muito flexível tornandoo um ótimo condutor de eletricidade quase translúcido Para saber mais sobre o grafeno leia o artigo intitulado Grafeno processos de produção e suas aplicações no seguinte link httpsrevistafatectq edubrinterfacetecnologicaarticleview786504 Embora cada átomo só possa contribuir com um ou dois elétrons para a for mação da nuvem a quantidade de elétrons disponíveis é muito grande e por isso eles são capazes de se movimentar por distâncias muito maiores do que em outro tipo de ligação química FIGURA 6 PRÓTON ELÉTRON E NEUTRON Fonte Wikimedia commons 2022 ParaTodosVerem a imagem apresenta três círculos com expressões faciais o primeiro é vermelho com um sorriso ele representa o Próton e diz Eu sou positivo o segundo é azul com expressão triste ele diz Eu sou negativo já o terceiro é branco com olhos caídos demonstrando indiferença enquanto diz meh 19 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS O equilíbrio eletrostático acontece quando o corpo eletrizado chega a uma estabilidade ou seja quando não é possível ter um movimento ordenado das cargas elétricas 113 GERAÇÃO TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA O que caracteriza a produção de energia elétrica é a produção de força eletro motriz fem que é uma grandeza também chamada potencial elétrico Nesse sentido produzir energia elétrica é criar força eletromotriz para poder transfor mála numa aplicação útil luz calor e movimento ou então têla disponível FIGURA 7 USINA HIDROELÉTRICA DE ITAIPU Fonte Wikimedia Commons 2022 ParaTodosVerem a imagem apresenta uma usina hidroelétrica 20 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 A geração industrial de energia elétrica pode ser realizada através do uso da energia potencial da água em usinas hidrelétricas ou por meio da geração de energia elétrica através da força das ondas do mar força maremotriz ou utilizando a energia potencial dos combustíveis em usinas termelétricas ou através do aproveitamento da energia geotérmica do centro da Terra ou através de painéis fotovoltaicos para aproveitamento de energia solar A pos sibilidade também de haver geração de energia elétrica através de usinas ter monucleares e a partir da queima de biocombustíveis Dada as rápidas modificações ambientais provenientes das ações antrópicas que vem acontecendo no último século é necessário repensar quais serão as fontes energéticas viáveis a serem utilizadas de modo que tais transformações não agravam ainda mais a situação de emergência climática no planeta Terra Uma das possíveis fontes de geração de energia elétrica para o homem é aquela proveniente da força das ondas do mar a energia maremotriz Para saber mais sobre isso leia o artigo Experiências exitosas no uso de energias renováveis energia de marés no seguinte link http eventosecogestaobrasilnetcongestas2017trabalhos pdfcongestas2017et06019pdf FIGURA 8 USINA NUCLEAR ANGRA DOS REIS Fonte Wikimedia Commons 2022 ParaTodosVerem a imagem apresenta uma usina nuclear 21 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Após a geração de energia elétrica em larga escala nas usinas ou seja após a transformação de energia potencial cinética ou térmica em energia elétrica é chegada a hora de distribuíla Sendo o Brasil um país de dimensões con tinentais tal distribuição de energia elétrica é realizada geralmente através de cabos elétricos distribuídos em linhas de grande porte A construção de tal sistema de distribuição demanda imensa estrutura logística de engenharia visto que as linhas de transmissão e distribuição atravessam não só a região litorânea ou urbana do Brasil mas também todos os interiores habitados ou não e biomas deste país FIGURA 9 LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA Fonte Wikimedia Commons 2022 Considerando que grande parte das torres de distribuição de energia elétrica possuem traçados cuja localização está situada dentro de áreas com baixa densidade populacional existem por diversas vezes bolas laranjas fixadas aos cabos que chegam e saem das torres Tais bolas laranjas que existem em alguns pontos das linhas de transmissão são na verdade esferas de sinalização para aviões 22 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 12 GRANDEZAS ELÉTRICAS 121 CARGA ELÉTRICA E CORRENTE Considerando que o elétron possui carga elétrica negativa 1 e quase não possui massa e que o próton tem carga elétrica positiva 1 de mesmo valor absoluto que a carga dos elétrons temos que o material ou moléculas que o compõem que perdeu ou ganhou elétrons adquire uma carga Esta carga é positiva quando o átomo perde elétrons ou a molécula passa a ter carga ne gativa quando ela atrai o elétron para si A molécula positivada recebe o nome de cátion A molécula com carga negativa recebe o nome de ânion Elétrons livres são capazes de se mover entre íons positivos de forma aleatória devido a 1 colisões com íons positivos e outros elétrons 2 forças de atração dos íons positivos e 3 força de repulsão entre os elétrons A esse fluxo de car gas elétrons dáse o nome de corrente elétrica FIGURA 10 FLUXO DE ÍONS Fonte Wikimedia commons 2022 PraCegoVer a imagem representa a ilustração de um fluxo de íons que compõem uma corrente elétrica 23 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A intensidade da corrente elétrica é caracterizada pela quantidade de elé trons que atravessam uma determinada seção do condutor num intervalo de tempo Isto equivale à razão entre a carga elétrica que atravessa a seção do condutor pelo tempo gasto em fazêlo No sistema internacional de medidas a intensidade da corrente elétrica é medida em ampère A A passagem da corrente elétrica por um condutor provoca diferentes efeitos em função da natureza do condutor e da intensidade dessa corrente Bem controlados esses efeitos são de grande utilidade mas sua aplicação exige cuidados e conhecimento São eles o efeito luminoso o efeito magnético o efeito térmico efeito joule o efeito químico e o efeito fisiológico choque A corrente elétrica também chamada de diferença de potencial pode ser indu zida da seguinte maneira sabendo que uma carga elétrica Q que está fixa cria em torno de si um campo elétrico temos que outra carga elétrica q a uma dada distância d e em um ponto P será atraída ou repelida pela carga Q Esta atração ou repulsão entre cargas estando Q fixa e q móvel faz com que q adquira energia cinética Ou seja no ponto P há uma energia potencial que possibilitará que essa carga q se movimente de um ponto a outro devido à ação de uma força F Teremos então um fluxo de energia elétrica um diferencial de potencial elétrico ou seja uma tensão elétrica 122 TENSÃO E RESISTÊNCIA Para que se estabeleça o fluxo de cargas a corrente elétrica é necessária que haja uma pressão externa uma provocação externa ao meio a qual se chama de tensão elétrica 24 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 11 FILAMENTO DE LÂMPADA INCANDESCENTE Fonte Wikimedia Commons 2022 O acúmulo de cargas negativas em um terminal e positivas no outro resul ta em uma diferença de potencial ddp elétrico entre os terminais também capaz de realizar trabalho mover elétrons Existe uma ddp de 1 Volt V entre dois pontos quando se gasta uma quantidade de energia igual a 1 Joule para deslocar uma carga de 1 Coulumb entre esses dois pontos Espontaneamente o elétron recebe energia e vai de um ponto de menor potencial para outro ponto de maior potencial 25 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 12 PLACA DE ATENÇÃO PARA RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO Fonte Pixabay 2022 Quando uma pessoa está com o corpo molhado a resistência oferecida à pas sagem da corrente elétrica diminui e a intensidade dessa corrente aumenta tornando o choque mais intenso Convencionouse empregar a letra E para designar a fem apresentada nos terminais de um gerador quando o circuito está aberto Usase em geral a letra U para representar essa tensão quando o circuito está fechado e nele está passando corrente elétrica A letra V também pode ser encontrada em vários livros para indicar essa mesma grandeza em uma ou outra situação tendo o inconveniente de confundirse com sua própria unidade volt Potencial elétrico voltagem tensão elétrica fem força eletromotriz ddp A ddp é uma característica da rede elétrica 26 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Quando uma corrente elétrica é estabelecida através de um condutor os elé trons do condutor em sua movimentação sofrem choques com as partículas núcleos de átomos e outros elétrons constituintes passando a existir uma oposição ao fluxo destes elétrons Essa dificuldade de movimentação dos elé trons livres é chamada de resistência elétrica do condutor A resistência à movimentação dos elétrons depende do tipo de material que compõe o condutor A ligação química elementos químicos componentes e quantidade de elétrons livres presentes a temperatura em que se encontra o condutor e até mesmo as dimensões físicas do condutor que entre outras condições defeitos porventura existentes na estrutura do material podem representar um verdadeiro obstáculo à movimentação dos elétrons A unida de de resistência elétrica no SI é chamada de ohm Ω FIGURA 13 RESISTÊNCIA ELÉTRICA Fonte Wikimedia Commons 2022 Essa resistência elétrica varia com a temperatura ambiente isolamento e grupamento de condutores No caso de fios e cabos além da variação da resistência a partir da composição da liga metálica há também variações conforme a instalação dos mesmos Todos os materiais metálicos ou não apresentam elétrons que podem se mo vimentar com maior ou menor facilidade Nos materiais condutores de eletri cidade a resistência elétrica é relativamente pequena nos materiais isolantes é muito grande e existe um grupo de materiais onde essa resistência elétrica 27 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS assume valores intermediários adequados São os resistores A resistência elé trica do resistor depende da natureza do material com que ele foi construído do seu comprimento e da área de sua seção reta transversal 123 CIRCUITOS ELÉTRICOS Um circuito elétrico possui três partes fundamentais de um circuito elétrico um gerador pilha o condutor fio metálico e um receptor FIGURA 14 CIRCUITO ELÉTRICO Fonte Freepik 2022 Um circuito funciona da seguinte forma Um condutor fio metálico acopla do aos polos de um gerador pilha fica submetido à energia em potencial fem deste gerador e por ele condutor graças à tensão elétrica produzida pelo gerador pode circular uma corrente elétrica Se entre dois pontos do condutor inserirmos um aparelho receptor lâmpada por exemplo capaz de converter a energia elétrica em potencial do gerador noutra forma de energia luminosa constataremos a existência da corrente elétrica 28 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Em nossa formação enquanto profissionais da engenharia muitas vezes nos deparamos com questões sociais que não são amplamente debatidas durante nossa formação Uma destas questões é a inclusão de pessoas portadoras de deficiências no ambiente laboral Para saber mais sobre tal temática leia o artigo intitulado Profissionalização do deficiente visual na área de instalações elétricas prediais no seguinte link httpsrevistaufrrbrrctarticle view48002480 CONCLUSÃO Nesta unidade aprendemos conceitos da química e da física que são basi lares ao entendimento do funcionamento das instalações elétricas A partir do entendimento de como a teoria atômica influencia na movimentação dos elétrons e na formação das correntes e tensões elétricas os saberes futuros referentes a tal temática encontram base sólida para sua consolidação OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que possa 29 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS UNIDADE 2 conhecer as características das instalações elétricas de baixa tensão conhecer os parâmetros e especificidades da NBR 5410 identificar os conceitos dos sistemas de aterramento elétrico saber identificar e conhecer as características do sistema proteção contra descargas atmosféricas 30 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO INTRODUÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade iremos aprender sobre as instalações elétricas de baixa ten são Podemos então segundo a norma que será nossa guia para os parâme tros técnicos a NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão definir como sendo Instalações de Baixa tesão São os circuitos alimentados sob uma tensão nominal igual ou inferior a 1000 volts para corrente alternada sendo as frequências inferiores a 400 Hz e 1500 V em corrente contínua Basica mente podemos entender que esse tipo de instalação é quase que em sua maioria instalações elétricas prediais usadas em residências prédios escritó rios comércios lojas e outros Aqui também iremos estudar sobre os concei tos de aterramento tanto para uso residencial comercial e industrial Quais as melhores formas de se dimensionar um sistema de aterramento elétrico quais os materiais necessários e indispensáveis E por fim mas não menos importante o sistema de proteção contra descargas atmosféricas Sabia que o Brasil é o país que é mais atingido por raios no mundo Então desenvolver um bom SPDA é importantíssimo 31 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 21 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 211 NORMAS CORRELATAS FIGURA 1 CHOQUE ELÉTRICO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma caveira sendo levando um choque Tratandose de instalações elétricas de baixa tensão a primeira coisa que nos vem à cabeça é a ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Essa norma é a principal em nosso país para identificar os parâmetros técnicos procedimentos de segurança critérios de instalação e normas de conduta A norma ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão é nosso princi pal regramento técnico no momento de dimensionar as instalações elétricas de baixa tensão Parâmetros para se desenvolver um projeto de instalações são encontrados nessa norma Outra norma que é extremamente impor tante para as instalações elétricas é a NR10 A NBR que completou 80 anos ano passado 2021 teve sua última versão em 2004 com uma retificação em 2008 mesmo após quase 20 anos de sua última edição é a recomendável 32 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS para quem vivência projetos elétricos e serviços de eletricidade Hoje em dia sabemos a dificuldade de quem trabalha na área de compatibilizar os crité rios desse normativo com as diversas tecnologias e avanços desta disciplina Já no caso específico para o desenvolvimento de projetos e leitura também já que em nosso dia a dia em obra devemos saber ler projetos de instalações a NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais é a única norma que define os critérios gráficos para desenvolvimentos dos projetos exemplificando os pictogramas a serem utilizados já que é de comum en tendimento entre os profissionais Exempli temos que as tomadas são sim bolizadas por triângulos divergindo segundo o seu tipo caracterizado por pequenas diferenças gráficas Entretanto já que não temos nenhuma norma que substitua essa NBR a Associação Brasileira de normas técnicas aconse lha o uso das normas internacionais NBR IEC 60617 e NBR IEC 60417 FIGURA 2 ELETRICISTA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um eletricista com equipamentos de segurança 33 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 A norma regulamentadora n 10 esta norma é editada pelo Ministério do Tra balho e Emprego Norma essa que estabelece os critérios para segurança em instalações e serviços em eletricidade A NR10 não trata de critérios ou parâ metros técnicos porém todos os procedimentos para que no momento da execução dos serviços em eletricidade seja executado com segurança A nor ma define por exemplo quais os equipamentos de proteção individual EPI e os equipamentos de proteção coletiva EPC devem ser empregados Iremos também identificar quais os profissionais poderão participar como agentes efetivos nesse tipo de serviço A NR define o seguinte É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo sistema oficial de ensino É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições simultaneamente a receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado e b trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado BRASIL NR10 2018 n p FIGURA 3 PROFISSIONAL Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um eletricista com equipamentos de segurança 34 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Esses critérios estabelecidos em norma são importantes devidos as consequ ências que podem ser causadas se qualquer serviço de eletricidade for execu tado sem um profissional adequado para aquela atividade 212 TÓPICOS E CONCEITOS PRINCIPAIS DA NBR 5410 Como dito anteriormente a ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa ten são é o normativo técnico primordial no momento da execução ou dimensio namento de projetos em instalações elétricas Agora iremos entender os prin cipais conceitos e os tópicos mais importantes dessa norma tão importante A NBR 5410 inicia com os fazendo definições define seu campo de aplicação Esta Norma aplicase a aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nomi nal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada com frequências inferio res a 400 Hz ou a 1 500 V em corrente contínua Os conceitos e parâmetros da norma são usados tanto nas instalações novas quanto nas instalações que são de reformas FIGURA 4 CABEAMENTO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de cabos 35 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Uma dúvida muito grande que é normal em estudantes e profissionais é a de que esse normativo não sirva só para instalações elétricas em edificações e isso é um erro Na seção 13 a norma deixa claro que ela não deve ser aplicada em a instalações de tração elétrica b instalações elétricas de veículos automotores c instalações elétricas de embarcações e aeronaves d equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas na medida que não comprometam a segurança das instalações e instalações de iluminação pública f redes públicas de distribuição de energia elétrica g instalações de proteção contra quedas diretas de raios BRASIL 2015 n p No entanto esta Norma considera as consequências dos fenômenos atmosféri cos sobre as instalações por exemplo seleção dos dispositivos de proteção con tra sobretensões h instalações em minas i instalações de cercas eletrificadas FIGURA 5 EQUIPAMENTOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de três equipamentos domésticos um fogão uma geladeira e um máquina de lavar roupas 36 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Influências externas na instalação elétrica é um dos pontos que devemos res saltar sobre a norma As influências de agentes internas não se prende so mente nas condições de intemperes condições de clima e tempo Essa sen do com certeza um dos agentes mais importantes devido ao fato que se por exemplo em uma instalação elétrica submetida a condições de chuva e sol torrencial devemos ter uma atenção maior usando equipamentos com ve dação blindagem cabos com proteção UV para que se obtenha uma maior durabilidade e segurança Mas as condições da edificação local da obra ou serviço e seu modelo e layout construtivo interferem substancialmente nas instalações Podemos citar como exemplo o uso de eletrodutos e cabeamen to com proteção ante chamas que deve ser impreterivelmente utilizada ain da mais em edificações que possuam risco de incêndio elevado A NBR 5410 possui esquema próprio de aterramento e a ligação de equipamento na ligação à terra dê uma olhada nos esquemas A proteção contrachoques elétricos com o uso dos dispositivos DR é um pon to muito importante que devemos estudar nesse tópico Também conhecido como interruptor diferencial residual IDR o diferencial residual DR é um dispositivo obrigatório em todas as instalações elétricas no país porém mes mo sendo obrigatório a maioria das instalações no Brasil não possuem Uma forma fácil de entendermos o que é um diferencial residual DR basicamen te ele é um dispositivo de proteção que utilizados nas instalações elétricas irá servir como um interruptor automático o que isso quer dizer que quando houver uma fuga de corrente superior à sua capacidade de detecção ele irá desenergizar o circuito Ele ajuda a economizar seu precioso dinheiro já que ao desarmar um circuito quando houver uma fuga de corrente ele contribui indiretamente para coibir o desperdício de energia elétrica 37 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 6 CONSUMO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um medidor de consumo de energia que vai da letra A até a letra G da cor verde amarelo laranja e vermelho respectivamente e à frente duas lâmpadas de tipos diferentes Os quadros de distribuição circuitos de iluminação e circuitos de tomadas em minha opinião é um dos tópicos mais relevantes da norma Sabe por quê Porque no dia a dia de projetos e instalações quase que 80 das execuções das instalações elétricas são em edificações que necessitam desses itens En tão entender como podemos dimensionar um circuito de tomadas ou de lu minárias é primordial 213 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Quando falamos de instalação elétrica e segurança do trabalho encontramos muitos problemas que precisam ser resolvidos muitos desses problemas de correm do simples fato de que a diferença de potencial e a eletricidade são invisíveis para os trabalhadores fato que provoca a redução dos cuidados no ambiente de trabalho levando a acidentes de trabalho envolvendo equipa 38 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS mentos elétricos Na construção civil uma das principais causas de acidentes de trabalho é a presença de energia elétrica e portanto os riscos que ela re presenta para os trabalhadores Segundo Sinduscon PE apud Barkokébas et al 2004 o choque eléctrico é a causa de apenas 678 dos acidentes na construção civil mas 50 desses incidentes são fatais A principal causa de acidentes em instalações elétricas em canteiros de obras é a falta de instala ções qualificadas falta de projeto e manutenção inadequada FIGURA 7 PROTEÇÃO NO CANTEIRO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de cinco profissionais um está à frente com a mão na cintura e sorrindo com seu equipamento de proteção e de trabalho 39 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Segundo Veras et al 2003 as empresas aumentaram seu foco na segurança do trabalhador nos canteiros de obras ao longo do tempo O principal objetivo dessas empresas é aumentar a produtividade sem aumentar o custo do orçamento da obra O simples fato de uma instalação elétrica em canteiro de obras ser uma instalação temporária não significa que deva ser realizada sem projeto sem atenção sem profissionais qualificados utilizando dispositivos de segurança que não estejam de acordo com as normas vigentes ou utilizando frequentemente gambiarras Tais instalações assim como todas as demais instalações elétricas devem ser projetadas com controles preventivos para garantir a segurança e a saúde do trabalhador As instalações elétricas provisórias necessárias para a execução de obras de construção civil não devem ser tratadas de forma negligente Provisório não quer dizer precário É preciso sempre levar em consideração a segurança dos trabalhadores que se utilizam dessas instalações SAMPAIO 1998 p 341 FIGURA 8 CANTEIRO DE OBRAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de dois profissionais conversando em frente a uma máquina e uma estrutura Dentro dos canteiros de obra haverá partes sensíveis onde deveremos man ter a atenção em relação as instalações elétricas Onde existir potencial elé trico ou corrente elétrica deve ser um local de atenção e esse risco deve ser controlado para que não haja acidentes com eletricidade Podemos então 40 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS citar alguns locais dentro das instalações provisórias onde o risco de acidentes com energia elétrica é grande Quadros de distribuição terminal e medição Dispositivos de proteção e manobra Instalações aéreas Instalações subterrâ neas Plugs e tomadas iluminação provisória Máquinas e equipamentos Cabeamentos Os cabeamentos nas instalações provisórias devem ser específicos Deve ser usados cabos PP de 3x são cabos que possuem dupla proteção Extensões As extensões não podem ser precárias É comum os profissionais dentro do canteiro de obras improvisar pegando pedaços de cabos e fazendo extensões elétricas isso é um perigo e não deve ser feito Instalações elétricas As instalações elétricas provisórias também devem ser homologadas pela concessionária Não é porque a instalação é provisória que ela não deva ser feita e instalado da forma correra na rede da concessionária Nas instalações de canteiro de obras devem ser previstos quadros de medi ção distribuição e fiação para que a instalação seja seletiva e capaz de prote ger todos os seus condutores e as gambiarras que possam estar presentes na instalação O painel de medição é o primeiro a entregar energia elétrica da concessionária até ao canteiro de obras Um quadro de distribuição é um quadro com dispositivos de proteção e comutação para réguas de terminais contendo terminais tipo soquete e plugues para a conexão segura de máqui nas e equipamentos Os principais riscos encontrados nesses painéis de dis tribuição medição e patch são choque elétrico curtoscircuitos má proteção dos condutores internos às placas de circuito ou contornos utilizados para co nectar máquinas e equipamentos quedas por choque elétrico de quadros de distribuição localizados nos andares superiores 41 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 9 ELETRICISTA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de dois profissionais conversando 22 ATERRAMENTO EM SISTEMAS ELÉTRICOS 221 CONCEITOS INICIAIS DE ATERRAMENTO A palavra aterrada referese à própria terra Um aterramento é um fio ou tira de cobre enterrado cuja finalidade é criar um caminho condutor e garantir a continuidade elétrica e garantir a condução segura Independentemente do tipo de corrente os sistemas elétricos geralmente não precisam ser aterrados para realmente funciona no entanto em sistemas elétricos quando indica mos tensões elas geralmente são chamadas de terra neste caso significa o ponto de referência o ponto de potencial zero ao qual todas as outras ten sões são referidas Aterramento significa manter a tensão relativa à terra den tro de uma faixa previsível Quando alguém está em contato com o solo seu corpo está aproximadamente no potencial do solo se a estrutura metálica de um edifício estiver aterrada todas as suas partes metálicas estarão aproxima damente no potencial de terra 42 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 10 CABOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de três cabos um preto um azul e um vermelho Se um dispositivo está aterrado ou eletricamente aterrado isso significa que um dos fios em seu fio de conexão está aterrado intencionalmente O fio que faz essa conexão é chamado de fio terra Os sistemas elétricos aterrados são projetados para proteger pessoas e propriedades contra falhas curtoscircui tos na instalação e para fornecer um caminho seguro controlado e de baixa impedância para a terra para correntes induzidas por raios Quando uma das três fases de um sistema não aterrado entra em contato acidental ou aciden tal com a terra a proteção não funciona e nenhum equipamento para de funcionar Neste sistema a carcaça metálica do equipamento pode ser ener gizada a um potencial superior ao da terra submetendo simultaneamente os componentes aterrados do pessoal e das estruturas em contato com o equipamento a um estado de choque Independentemente do aterramento proteção incluindo medidas projetadas para evitar choque elétrico por con tato indireto ou função aterramento do condutor do sistema geralmente 43 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 o neutro projetado para garantir o uso adequado e confiável da instalação o aterramento deve fazer parte de todos os locais de instalação sendo um a cada sistema de instalação FIGURA 11 BOBINA DE CABOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma bobina de cabos De acordo com as diretrizes da ABNT a resistência deve ser no máximo 10 ohms quando balanceada com um sistema de páraraios ou 25 ohms quan do não houver sistema de páraraios na instalação Todas as tomadas devem ter um fio terra Eles geralmente vêm com um fio terra instalado seja no cabo que conecta o dispositivo à tomada ou instalado separadamente da toma da No primeiro caso é necessário usar uma tomada tripolar para conectar o cabo do dispositivo O aterramento é obrigatório e a má qualidade ou falta de aterramento sempre pode resultar na queima do equipamento Suas carac terísticas e eficácia devem atender aos requisitos 44 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS segurança dos usuários desligamento automático cargas estáticas equipamento eletrônicos controle de tensões transitórios FIGURA 12 INSTALAÇÕES PRECÁRIAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma mão de um profissional mexendo em instalações precárias 45 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 222 SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO A ABNT NBR5410 Instalações elétricas de baixa tensão classifica os sis temas de distribuição de energia de baixa tensão de acordo com a ligação à terra da rede geralmente um transformador e qualidade de acordo com a seguinte simbologia composta por 2 ou 3 ou finalmente 4 letras A primeira letra representa a situação da alimentação Sobre a terra T um ponto diretamente aterrado I isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de uma impedância A segunda letra representa a situação das massas da instalação elétrica em relação à terra T massas diretamente aterradas independente do aterramento eventual de um ponto da alimentação N massas ligadas diretamente ao ponto da alimentação aterrado em CA o ponto aterrado é normalmente o neutro Outras letras indicam a disposição do condutor neutro e do condutor de proteção S funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos C funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor condutor PEN As instalações elétricas de baixa tensão devem ser executadas de acordo com os esquemas TT TN podendo ser TNS TNC ou TNCS e IT Nunca utilize o neutro da rede elétrica como terra a não ser em casos específicos condutor pen ver 5410 46 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 13 ATERRAMENTO NAS INSTALAÇÕES Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um profissional mexendo em um aterro nas instalações Esquema TN O esquema possui o ponto de alimentação diretamente aterrado tendo as massas ligadas a esse ponto através de condutor de Proteção TNS condutores neutros e de proteção são diferentes TNC condutores neutros e de proteção são combinados em um condutor em toda a instalação TNCS neutro e condutores de proteção são combinados em um condutor em uma parte da instalação Esquema TT Este esquema possui um ponto de alimentação diretamente aterrado e a massa da instalação é conectada a um eletrodo de aterramento diferente do eletrodo de aterramento de potência Esquema IT Este esquema não possui pontos de energia diretamente aterrados apenas a massa da unidade é aterrada 47 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 14 CABO CONDUTOR Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um fio do qual saem de dentro mais três fios um verde um vermelho e um amarelo Iremos aplicar os esquemas de aterramento agora A instalação que possui transformador ou gerador próprio como na indústria e alguns grandes edi fícios institucionais e comerciais geralmente é escolhida a opção TN No en tanto quando a edificação é alimentada por um transformador dedicado de propriedade da concessionária a concessionária deve ser consultada quanto à utilização de seu fio neutro como condutor PEN Para as instalações ali mentadas pela rede pública de baixa tensão em todo o tipo de habitações e pequenos edifícios onde o esquema IT é eliminado devido à ligação à terra do neutro recomendada o TT é o mais utilizado Quando a corrente de fuga do equipamento é grande o esquema TT não é recomendado pois o equipa mento DR pode não desarmar a tempo 48 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 15 INSTALADOR Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um profissional com seus equipamentos de trabalho fazendo o sinal de positivo com uma das mãos e sorrindo 223 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Os raios são produzidos por nuvens essas nuvens são chamadas de cumulo nimbus e eles são formados por um processo interno de atrito entre as partí culas carregadas O cúmulonimbo ou em latim cumulonimbus é uma nuvem tem a característica de ter um grande desenvolvimento vertical 49 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Quando o mecanismo de produção das cargas elétricas vai aumento é dado a origem a ondas elétricas que saem da base da nuvem e buscar o solo pro curando locais de menor potencial elétrico que fica sujeito a variáveis atmos féricas como temperatura pressão sendo assim forma uma trajetória alea tória e ramificada Execução dos sistemas Na hora da execução dos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas deve ser feito por profissionais qualificados e habilitados normalmente se trata de trabalhos em grande altura deve ser observado a NR 35 por questão de segurança na atividade Ferramentas e equipamentos Além de profissionais técnicos qualificados e habilitados as ferramentas e equipamentos são imprescindíveis na execução Essa primeira onda é chama de choque líder que irá definir sua posição de queda entre 20 e 100 m do solo Depois desse primeiro estágio o raio deixa um canal ionizado entre as nuvens e o solo que irá permitir uma penca de descar gas com correntes que podem chegar a 20 KA O ampere ou ampère Nome esse que é em homenagem ao físico francês André Marie Ampère é a unidade de medida utilizada no SI Sistema internacional de medidas Após o fenômeno dos raios dáse o momento dos trovões e dos relâmpagos Depois do segundo choque das descargas que passa pelo ar provoca o aque cimento de até 30000 Cº e provoca a expansão do ar dando origem ao tro vão Os relâmpagos são formados a partir do processo de retirada elétrons das moléculas de ar retornam fazendo com que a energia absorvida na emissão seja devolvida em forma de luz 50 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 16 TEMPESTADE DE RAIOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de vários raios caindo de uma nuvem Após a atualização da NBR 5419 norma específica para os pararaios os cri térios e eficiência dos sistemas foram aumentados não sendo insuficiente nada para as normais de outros países inclusive que a nossa norma foi base ada na IEC 62305 como referência Atualmente existem três métodos de dimensionamento para proteção con tra descargas atmosféricas raios 1 Estamos o método Franklin porém esse método tem limitações em relação à altura e do nível de proteção 2 Temos um método muito conhecido chamado de gaiola de Faraday ou malha e 3 O método da esfera rolante eletro geométrico ou esfera fictícia 51 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 17 NUVEM DE RAIOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de vários raios caindo de uma nuvem Dentre os métodos que temos disponíveis em norma temos algumas carac terísticas o método Franklin está sendo cada vez menos usado devido às limi tações da norma está sendo mais usado em edificações menores edificações de pequeno porte O método da esfera rolante é um dos sistemas mais atuais eles consistem em fazer rolar uma esfera em todo perímetro da edificação e essa esfera ela será dimensionada segundo o nível de proteção da edificação Os locais onde a esfera tocar são os locais onde são mais expostas a descargas didaticamente podemos dizer que onde a esfera tocar a edificar é o local onde o raio também pode tocar e esse local será protegido por elementos metálicos por exemplo os captores Franklin O sistema de proteção contra descargas atmosféricas mais usual em nosso país é o SPDA sistema de proteção contra descargas atmosféricas Os parâmetros técnicos para esse sistema são determinados pela NBR 541932015 A norma se aplica ao projeto instalação inspeção e manutenção do SPDA para todas as estruturas sem limites de altura Também estabelece as medidas para prote ção contra lesões a seres vivos causadas pelas tensões advindas das descargas 52 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 18 DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma descarga atmosférica Temos dois tipos de SPDA O SPDA externo isolado da estrutura nesse sistema as decidas serão posicionadas de uma tão forma que o caminho da descarga da corrente não tem contato com a estrutura O SPDA externo não isolado da estrutura É o em que as decidas ficam posicionadas de uma forma em que o caminho das descargas de correntes fica em contato com a estrutura A efici ência de cada classe do SPDA é determinada pela norma e deve ser relaciona do os níveis de proteção com a classe de SPDA Para ser determinada a classe o sistema deve ser caracterizado pelas seguintes informações a parâmetros de descarga atmosféricas b raio da esfera rolante o tamanho da malha e o ângulo de proteção c As distâncias típicas entre os condutores de descida e os condutores de anel d a distância de segurança contra o centelhamento perigoso e O comprimento mínimo dos eletrodos de terra 53 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Anéis Os anéis que concentram as descidas do aterramento para as hastes são conectados com soldas exotérmicas Soldas exotérmicas como o nome já diz é a solda de liberação de calor feita com a fusão das moléculas dos materiais envolvidos nesse processo de soldagem Cobre O melhor material para condução de cargas elétricas é o cobre O cobre é considerado um bom condutor haja vista que ele permite a circulação dos elétrons de maneira fácil Alumínio O alumínio também pode ser usado nas malhas de aterramento já que é um material mais barato Segundo a norma se for utilizado o alumínio as configurações devem ser alteradas no caso de uma fita maciça ao invés de usar 35 mm² no cobre o alumínio deve ter uma seção transversal de 70 mm² CONCLUSÃO Esta unidade objetivou apresentar a normativa referente às instalações elétricas A ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão é nosso principal regra mento onde ali podemos identificar parâmetros técnicos parâmetros para o di mensionamento das instalações de eletricidade e baseado na norma podemos aferir conceitos de segurança no momento da execução dessas instalações Após nosso estudo e apresentação à norma principal que irá ser nosso guia aprendemos também sobre os conceitos das instalações elétricas provisórias Instalações essas que só porque são provisórias não podem ser precárias É um erro esse entendimento de que as instalações provisórias devem ser fei tas de qualquer jeito já que serão desmontadas após a conclusão do serviço porém vimos que segundo a norma de segurança NR10 os parâmetros de segurança e saúde do trabalho deve ser assegurado nesse tipo de instalação 54 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E por fim vimos os conceitos básicos sobre os sistemas de aterramento apren demos que o aterramento das instalações elétricas é indispensável e deve ser projetado e dimensionados com total rigor e segurança para que os usuá rios não sejam prejudicados e não venham correr risco de vida Outro ponto importante de nossa unidade são os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas SPDA Segundo os órgãos de monitoramento o Brasil é o país onde há a maior incidência de raios esse dado acende um alerta para que as edificações sejam obrigadas a prever um sistema de proteção contra essas descargas resguardando a segurança dos usuários que ali frequentam e usu fruem do serviço OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que possa 55 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS UNIDADE 3 Apresentar conceitos acerca de luminotécnica Explicitar diferentes tipos de lâmpadas 56 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 3 FAÇASE A LUZ INTRODUÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade você será apresentado a diferentes conceitos luminotécnicos que embasam as teorias e práticas referentes às instalações elétricas prediais e residenciais quando focadas na luminotécnica do ambiente construído Serão apresentados conceitos como intensidade luminosa intensidade de cor corre lata iluminamento mínimo e temperatura da cor Tais conceitos estão direta mente relacionados às práticas do engenheiro no tocante à elaboração de pro jetos que envolvam a luminotécnica de edificações e de ambientes públicos 31 LUMINOTÉCNICA 311 CONCEITOS INICIAIS DE LUMINOTÉCNICA As lâmpadas são sustentadas por luminárias e o uso destas permite uma me lhor distribuição luminosa melhor proteção das lâmpadas contra intempé ries e a ligação à rede de instalação elétrica além de proporcionar melhor aspecto visual e estético FIGURA 1 LUMINÁRIAS Fonte Plataforma Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de cinco diferentes modelos de luminárias fixadas por correntes verticais 57 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 As lâmpadas elétricas pertencem basicamente a três tipos lâmpadas incandescentes lâmpadas de descarga lâmpadas de estado sólido as chamadas lâmpadas LED A escolha da luminária depende de diversos fatores como objetivo da instalação se ela é comercial industrial domiciliar etc fatores econômicos razões da decoração manutenibilidade etc Ao se falar de luminotécnica há um vocabulário e grandezas específicas que devem ser aplicadas a tal área de conhecimento Temos que a luz por exem plo é o aspecto da energia radiante que um observador humano constata pela sensação visual determinado pelo estímulo da retina ocular FIGURA 2 LÂMPADA DE LED Fonte Plataforma Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma mão segurando uma lâmpada de LED acesa 58 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Já a cor da luz é determinada pelo comprimento de onda A luz violeta é a que possui menor comprimento de onda visível Já luz vermelha é a que possui maior comprimento de onda visível A intensidade luminosa candela é definida na direção perpendicular de uma superfície plana de área igual a 1600 m² de um corpo negro com tem peratura de fusão da platina e sobre a pressão de 1 atm O fluxo luminoso lúmen é igual a uma candela em todas as direções A eficiência luminosa é a relação dos lumens emitidos pela lâmpada para cada watt consumido FIGURA 3 ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um medidor de economia de energia em sua frente há duas lâmpadas de dois tipos diferentes 59 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Aparência da cor Referese à cor aparente cromaticidade da lâmpada da luz que a lâmpada emite Pode ser descrita pela sua temperatura de cor correlata Tcp BRASIL 2018 p 12 Iluminância Razão do fluxo luminoso incidente em um elemento de superfície que contém o ponto dado e a área desse elemento Unidade lux lmm2 BRASIL 2018 p 12 Luminância Razão entre a intensidade do fluxo luminoso emitido por uma superfície em uma dada direção e a área dessa superfície projetada ortogonalmente sobre um plano perpendicular àquela direção Valor abaixo do qual não convém BRASIL 2018 p 13 Nível de iluminamento mínimo E Valor abaixo do qual não convém que a iluminância de uma tarefa específica um ambiente ou uma atividade de trabalho seja reduzida Unidade lux BRASIL 2018 p 13 Refletância Para uma determinada radiação incidente é a razão do fluxo luminoso refletido para o fluxo incidente Unidade lux ou BRASIL 2018 p 13 Reflexão veladora ou ofuscamento refletido Reflexões especulares que aparecem sobre o objeto observado e que o mascaram total ou parcialmente pela diminuição do contraste BRASIL 2018 p 13 60 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 4 LÂMPADA ACESA Fonte Shutterstock 2022 PraTodosVerem a imagem mostra uma lâmpada acesa O fundo é escuro 312 FLUXO LUMINOSO E ILUMINAMENTO O fluxo luminoso é a quantidade de claridade luz emitida por uma fonte luminosa considerada igual em todas as direções Ele é um dado caracterís tico da lâmpada que nos fornece a percepção de que ela é forte ou fraca A unidade do fluxo luminoso no SI é o lúmen lm lâmpada forte emite muitos lúmens lâmpada fraca poucos lúmens 61 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 5 LUZ BRANCA Fonte Plataforma Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem representa uma ilustração de uma lâmpada acesa refletindo uma luz branca O iluminamento E é uma grandeza que caracterizará o ambiente onde a lâmpada for instalada e onde teremos a sensação deste estar bem ou mal iluminado O iluminamento de paredes pisos mesas e quadros está intima mente ligado à quantidade de lúmens emitidos pela lâmpada assim como à distância entre ela e a superfície a iluminar O iluminamento é a relação entre o fluxo luminoso incidente e a área da superfície iluminada Sua unidade no SI é o lux lx Em ambientes menores aconselhase o uso das lâmpadas fluorescentes compactas ou lâmpadas LED Principalmente em edificações residenciais 62 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 6 LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA Fonte Shutterstock 2022 PraTodosVerem a imagem representa uma lâmpada fluorescente compacta Já em espaços públicos e ambientes externos como parques rodovias pra ças e estacionamentos é mais indicado o uso de lâmpadas de vapor de sódio em alta pressão ou LEDs 63 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 7 ILUMINAÇÃO PÚBLICA COM LÂMPADAS DE VAPOR DE SÓDIO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa uma foto de vários postes acesos com lâmpadas de vapor de sódio durante a noite Iluminação com LEDs para Kalanche et al 2019 a iluminação com LEDs pode ser descrita como o terceiro estágio na evolução da lâmpada elétrica Considerando que o estágio inicial seria o momento da invenção da lâmpada incandescente de Thomas Edison e que o segundo estágio teria se iniciado por volta dos anos 90 com a popularização do uso das lâmpadas do tipo fluorescentes 64 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Lâmpadas fluorescentes as lâmpadas fluorescentes já são mais econômicas que as incandescentes e são utilizadas tanto em ambientes de pequeno porte como residências quanto em grandes áreas Um projeto luminotécnico tem a função de adequar a iluminação do am biente ao seu uso projeto além de ser capaz de proporcionar uma ilumina ção uniforme e que não produza ofuscamento ou acabe por localizar em um dado espaço não projetado uma quantidade de luz excessiva FIGURA 8 ILUMINAÇÃO Fonte Shutterstock 2022 PraTodosVerem a imagem representa jogo de luzes com um fundo escuro 65 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 313 ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DA COR E TEMPERATURA CORRELATA DA COR O índice geral de reprodução de cor expressa a relação entre a cor real de um objeto ou sua superfície e a aparência percebida pelo observador diante de uma fonte luminosa Tal índice é utilizado para medir a fidelidade de cor que a iluminação reproduz nos objetos A capacidade de reproduzir fielmente as cores independe da temperatura de cor O Índice de Reprodução da Cor IRC é uma grandeza que pode variar de 0 a 100 e podemos observála em nosso cotidiano quando vamos comprar lâmpadas para nossas residências por exemplo O IRC estará identificado numericamente na caixa da lâmpada a ser adquirida As lâmpadas que possuem IRC acima de 85 terão melhor desempenho Já a temperatura de cor correlata é por definição a temperatura do corpo negro cuja cor percebida se assemelha o mais próximo possível nas condi ções de observação especificadas àquela do estímulo dado de mesma lumi nosidade Unidade K BRASIL 2018 p 13 FIGURA 9 TEMPERATURA DA COR Fonte Wikimedia Commons 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma imagem que vai da cor vermelha à azul passando por amarelo e branco e diferentes nuances dessas cores com os valores 1800K 4000K 5500K 8000K 12000K e 16000K 66 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 32 TIPOS DE LÂMPADAS 321 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Para Camelo et al 2010 com o avanço da tecnologia podese obter diversas formas eficientes e eficazes de se elaborar um projeto luminotécnico visando à eficiência energética dos sistemas de iluminação FIGURA 10 ECONOMIA POR MUDANÇA DE LÂMPADAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma mão segurando uma lâmpada no formato do cifrão de dinheiro dela saem mais cinco lâmpadas pequenas 67 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Conforme Gomes et al 2020 quando comparadas às lâmpadas de LED e as incandescentes tradicionais considerando ambas com uma mesma potência lâmpadas LED são até 80 mais econômicas que lâmpadas incandescentes tradicionais e sua durabilidade equivale a 15 lâmpadas incandescentes Um bom sistema de iluminação com o uso adequado de cores no ambiente de trabalho pode contribuir para criação de uma harmonia no ambiente re duzir o consumo evitar a fadiga visual além de outros problemas relacionados Cuidados Kawasaki 2011 apud GOMES et al 2020 cita que alguns cuidados precisam ser observados ao especificar ou comprar LEDs para retrofit de instalações elétricas Analisar deve ser analisada a potência consumida o fluxo luminoso o preço e as características de temperatura bem como a reprodução de cor para que a substituição seja compatível visualmente com a situação existente Para Souza 2021 ao se realizar um estudo luminotécnico que trate a eficiên cia energética do sistema de iluminação como um dos principais pontos de análise garantese além de uma adequada iluminação a conservação dos recursos e a redução de gastos na fatura de energia elétrica 68 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 11 OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS ENERGÉTICOS Fonte Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um medido de economia e ao lado uma casa Creder 2016 destaca que dentre outras possíveis práticas de eficiência ener gética destacamse a redução do consumo de energia elétrica a otimização dos custos energéticos a elevação da confiabilidade e da disponibilidade FIGURA 12 ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma lâmpada verde e dentro dela há um cifrão de dinheiro 69 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Dizemos que a confiabilidade é a propriedade de se operar um equipamento sem falhas durante um dado período de tempo FIGURA 13 CONFIABILIDADE DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de duas pessoas olhando para uma tela de computador na qual há um fundo verde com um cadeado e escrito certificado Quando falamos em confiabilidade devese ter em mente que este concei to está sempre associado a um período prédeterminado de tempo Quanto maior o tempo maior será a chance de acontecerem falhas Ou seja quanto maior o tempo menor é a confiabilidade de um dado maquinário ferramen ta ou equipamento 70 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 322 LÂMPADAS INCANDESCENTES As lâmpadas incandescentes utilizadas para iluminação geral são alocadas geralmente onde se deseja luz dirigida e com flexibilidade de escolha de di versos ângulos de abertura de facho luminoso FIGURA 14 LÂMPADA COM FILAMENTO INCANDESCENTE Fonte Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma lâmpada com vidro transparente e filamento incandescente Nas residências as lâmpadas incandescentes são utilizadas para iluminação geral de ambientes ou quando se deseja efeitos estéticos especiais As lâm padas incandescentes são indicadas para destacar mercadorias para a uti lização em iluminação geral ou apenas para suplementar a iluminação em máquinas e equipamentos 71 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 15 LUMINÁRIAS PARA ILUMINAÇÃO GERAL Fonte Shutterstock 2022 PraTodosVerem foto de várias luminárias utilizadas para iluminação gera de um ambiente interno Já as lâmpadas de quartzo também conhecidas como lâmpadas halógenas são um tipo aperfeiçoado de lâmpadas incandescentes há um tubo de quart zo dentro do qual existe um filamento de tungstênio partículas de iodo flúor e bromo adicionados a este gás As lâmpadas halógenas quando comparadas às lâmpadas incandescentes possuem maior durabilidade maior eficiência Luminosa e excelente reprodução de cores atreladas às dimensões reduzidas porém como nem tudo são flores quando comparadas às lâmpadas do tipo incandescentes elas despendem intenso calor e pelo fato de serem pressurizadas podem se estilhaçar de maneira abrupta e inesperada o que faz com que luminárias possuam proteção 72 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 323 LÂMPADAS DE DESCARGA As lâmpadas de descarga podem ser de diversos tipos como as lâmpadas fluorescentes de luz mista de vapor de mercúrio e de vapor de sódio de alta pressão As lâmpadas fluorescentes apresentam ótimo desempenho e são muito indicadas para iluminação de interiores tal tipo de lâmpada não per mite o destaque perfeito das cores no entanto ao utilizar lâmpada branca fria ou morna é possível uma razoável visualização do espectro de cores em ambientes residenciais As lâmpadas fluorescentes podem ser utilizadas em ambientes como cozinhas banheiros e garagens por exemplo As lâmpadas de luz mista possuem eficiência inferior às lâmpadas fluores centes quando comparadas a este tipo de lâmpada porém apresentam me lhor desempenho que as lâmpadas do tipo incandescente As lâmpadas de luz mista geralmente são usadas quando desejase melhorar o rendimento da iluminação incandescente São mais utilizadas em ambientes como in dústrias galpões postos de gasolina e para Iluminação externa As lâmpadas de vapor de mercúrio são empregadas em interiores que possuem vultosas proporções em vias públicas e em áreas externas As lâmpadas de vapor de mercúrio possuem alta eficiência e longa vida útil quando há a necessida de de melhor destaque de cores no entanto devem ser utilizadas lâmpadas com feixe corrigido As lâmpadas de sódio de alta pressão são lâmpadas que apresentam melhor eficiência luminosa por isso para o mesmo nível de iluminamento podemos economizar mais energia do que em qualquer outro tipo de lâmpada Devido às radiações de banda quente das lâmpadas apresentam o aspecto de luz branco dourada mas isso não impede uma excelente visualização de todas as cores visto que a luz branca dourada reproduz todo o espectro de cores As lâmpadas de sódio de alta pressão são utilizadas na iluminação de ruas áreas externas e cobertura industrial por exemplo 73 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 16 LÂMPADA LED Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma lâmpada LED Temos também as lâmpadas do tipo LED lâmpadas de estado sólido Tais fontes de luz possuem eficiência energética extremamente superior às lâm padas fluorescentes compactas FIGURA 17 ILUMINAÇÃO COM LED Fonte Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem representa uma luminária de teto com luzes LED 74 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CONCLUSÃO Nesta unidade você foi apresentado a diferentes tipos de lâmpadas bem como a conceitos basilares presentes na área de atuação dos projetos lumi notécnicos A partir do entendimento de como funcionam os diferentes as pectos presentes na interação entre o binômio luz e ambiente é possível de senvolver projetos luminotécnicos e de instalações elétricas de maneira que a ocupação da área edificada se dê de maneira harmoniosa com a iluminação do ambiente e que esta esteja adequada ao uso final da edificação OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que possa 75 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS UNIDADE 4 conhecer os conceitos básicos para se desenvolver um projeto elétrico conhecer os parâmetros e especificidades no dimensionamento de circuitos de tomadas e iluminação aprender a executar os cálculos básicos para desenvolver um projeto de instalações elétricas conhecer os métodos dos lúmens e do ponto a ponto 76 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 4 INTRODUÇÃO AO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INTRODUÇÃO DA UNIDADE Nessa unidade iremos aprender os conceitos básicos dos projetos de insta lações elétricas Em primeiro lugar devemos saber que o normativo principal em nosso país é a ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Nes sa etapa de nossa disciplina iremos ver os principais critérios e parâmetros técnicos para a elaboração de um projeto complementar Segundo a norma devemos seguir os critérios de carga de iluminação para cada ambiente sa bendo disso poderemos dimensionar os circuitos de iluminação das edifica ções de forma correta sem superdimensionar muito menos subdimensio nar Da mesma forma nessa unidade conseguiremos elaborar os circuitos de tomadas segundo a necessidade do imóvel atribuindo ao ambiente tomadas de uso geral TUG e tomadas de uso específico TUE Aqui também veremos tipos de interruptores e os métodos para cálculo luminotécnico utilizando as técnicas de lúmens e do ponto a ponto 41 GENERALIDADES E SIMBOLOGIA 411 CARGA DE ILUMINAÇÃO CONFORME NORMA 77 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 1 ILUMINAÇÃO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma sala com luzes Você já esteve em algum local com baixa iluminação Tirando os locais que onde propositalmente a carga de iluminação é baixa por vários fatos um lo cal escuro é muito desconfortável principalmente quando é necessário estu dar ou fazer trabalhos manuais já que são atividades que requerem atenção Então para que isso não aconteça o projetista dessas instalações deve seguir os parâmetros da norma 5410 onde é estabelecido a previsão mínima de car gas de iluminação 78 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS De acordo com a NBR 5410 o levantamento de potência é feito por meio da previsão da potência mínima no caso a carga mínima das luminárias e tomadas para que se possa determinar a potência total dos equipamentos elétricos da casa Para nos dar uma ideia do que é essa carga temos que entender o que o fator de potência O fator de potência é a razão entre a potência ativa e a potência aparente ou seja a porcentagem de potência aparente convertida em potência mecânica térmica ou luminescente FIGURA 2 ILUMINAR Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma mão segurando uma lâmpada 79 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Segundo a Norma são condições para determinar a quantidade mínima de luz fornecer pelo menos um ponto de iluminação no teto controlado por um interruptor de parede a luz de parede do banheiro deve estar a pelo menos 60 cm do box As condições para o estabelecimento de potência mínima de iluminação área igual ou inferior a 6 m² atribuir a quantidade mínima de 100VA área superior a 6 m² deve ser atribuído 100VA para os primeiros 6 m² acrescentando 60VA para cada aumento de 4 m² inteiros Uma observação que é relevante é que essas normas se referem à iluminação interna pois a NBR 5410 não estabelece uma norma para iluminação externa cuja decisão deve ser tomada pelo projetista e pelo cliente FIGURA 3 PROFISSIONAL Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um profissional com equipamento de segurança 80 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Segundo o item 42122 da norma ABNT NBR 5410 as cargas de iluminação devem ser determinadas baseandose no uso da NBR 5413 iluminância de interiores já que essa norma é mais completa e bem mais específica tratando de níveis mínimos de iluminância de acordo com as atividades praticadas no ambiente Entretanto como é comum no Brasil uma norma é cancelada e não é substituída sendo assim a indicação é pelo uso da NBR ISSOCIE 899512013 Porém se o projeto que você for fazer for algo mais simples pode usar a 5410 412 PONTOS DE TOMADA DE USO GERAL No projeto de instalações elétricas vários dados devem estar claramente lo calizados na planta a localização das tomadas pontos de iluminação painéis caminhos de montagem condutores distribuição de carga proteção etc Portanto em uma planta baixa devemos no mínimo representar a localiza ção dos pontos de consumo de energia elétrica seu comando e indicação dos circuitos aos quais estão ligados a localização dos quadros de distribuição e centros de distribuição os trajetos de os condutores incluindo as dimensões dos eletrodutos e caixas detalhes Diagramas unifilares ilustrando circuitos seções de condutores interruptores e dispositivos de proteção indicar os ma teriais a serem usados FIGURA 4 CABEAMENTO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de cabos 81 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Em relação aos símbolos reproduzir com precisão os componentes do dis positivo seria muito complexo portanto símbolos gráficos são usados onde todos os componentes são representados Existem muitos padrões para sim bologia de projeto de instalação elétrica ABNT Dim ANSI e JIS são alguns exemplos No Brasil também vemos a adoção de padrões personalizados que ficam estampados nas legendas alguns com a finalidade de simplificar o en tendimento do projeto A norma técnica para símbolos padrão no Brasil é a NBR 5444 sb289 A simbologia desta norma é baseada em figuras geomé tricas simples para representar de forma clara os equipamentos elétricos Os símbolos utilizados são baseados em quatro elementos geométricos básicos traços círculos triângulos equiláteros e quadrados FIGURA 5 EQUIPAMENTOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de eletrodomésticos Tomadas de uso geral as TUG são tomadas que alimentam eletrodomésticos do dia a dia Ex Geladeira televisão microondas entre outros 82 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Segundo a norma o número mínimo e potência mínima das tomadas de uso geral TUGs para residências casas e apartamentos são Cômodos com área 6 m² uma TUG no mínimo Cômodos com área 6 m² uma TUG a cada 5 metros ou fração de perímetro no mínimo instaladas em local adequado Cozinhas copas copascozinhas uma TUG a cada 35 metros ou fração de perímetro no mínimo sendo que acima de cada banca de pia com largura igual ou superior a 30 cm deve ser previsto pelo menos 1 tomada Nesse caso a potência mínima das TUGs deve ser 600 VA por tomada até 3 tomadas e 100 VA para as demais Banheiros uma TUG junto ao lavatório com uma distância de 60 cm do limite do boxe no mínimo Nesse caso a potência mínima das TUGs deve ser 600 VA por tomada até 3 tomadas e 100 VA para as demais Subsolos varandas garagens ou sótão uma TUG ao menos e com potência de 100 VA por tomada FIGURA 6 CONSUMO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um indicador de consumo de energia à frente há uma calculadora 83 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Consulte o site da concessionaria de energia elétrica do seu estado Lá terá uma seção de Downloads onde será possível baixar arquivos e instruções normativas de acordo com os critérios da companhia 413 PONTOS DE TOMADA DE USO ESPECÍFICO Triângulo equilátero representa uma tomada normal As alterações adiciona das a ele refletem alterações na definição e funcionalidade bases de luz e te lefone por exemplo bem como alterações na altura em baixo médio e alto O tamanho e a quantidade de aparelhos elétricos que precisam de tomadas para serem utilizados depende diretamente do número de aparelhos que se rão instalados em cada área A potência nominal é indicada na identificação do dispositivo ou em sua especificação no manual de instalação geralmente pelo menos se tem um chuveiro elétrico entre 5600w a 6500w uma torneira elétrica entre 3000w a 5000w uma geladeira entre 500w a 800w uma máquina de lavar 600w a 2000w um ferro de passar roupa 400w a 1600 Esses dispositivos já possuem localizações prédefinidas e suas tomadas de vem ser instaladas a 15 m de distância máxima de cada aparelho Devemos sempre deixar potência extra folgas em máquinas de alta potência porque novos modelos de alta potência está sendo constantemente introduzidos e os usuários frequentemente os substituem A norma prevê que os aquece dores de água sejam conectados diretamente sem o uso de uma tomada e tenham seu próprio circuito 84 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 7 ELETRICISTA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um eletricista sorrindo e mexendo em equipamentos elétricos e ao fundo outro há profissional sorrindo Em alguns casos por exemplo ao ligar um chuveiro elétrico não é necessária uma tomada mas sim uma caixa de embutir 4x2 ou 4x4 com tampa cega pois a instalação do chuveiro pode ser feita através de ligação direta ou de conector esse geralmente sindall de cerâmica NOTA a tomada de alimentação TUE é baseada na potência limitada do equipamento a ser alimentado No caso de um chuveiro com potência de 5400 W a classificação deve ser baseada no consumo de energia Ao levantar a carga da tomada é feito com base na quantidade necessária para a distri buição completa O número de TUE e TUG é baseado nas condições abaixo valor da área valor do perímetro valor da área e do perímetro 85 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 8 PLANTA BAIXA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma planta baixa do projeto de arquitetura de uma residência Consideramos o circuito elétrico como um conjunto de peças condutores e cabos conectados a um mesmo dispositivo de autoproteção disjuntor En tão cada circuito terá todos os condutores conduítes tomadas componentes de luz conectados ao mesmo circuito do disjuntor Temos dois tipos de circuito circuito de distribuição é o que liga o quadro de medição ao quadro de distribuição circuito terminal é o que saindo do quadro de distribuição alimenta lâmpadas tomadas de uso geral TUG e tomadas de uso específico TUE 86 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS De acordo com a NBR 541004 é necessário prever diferentes circuitos de ilu minação e circuitos de TUGs procurando limitar a corrente do circuito a 10A Dimensionar circuitos independentes e especiais para cada dispositivo com capacidade de corrente máxima superior a 10A Limite a potência total a 1270 VA nas instalações de 127V e 2200VA nas instalações de 220V FIGURA 9 CABEAMENTO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de cabos utilizados em instalações elétricas Pressupõese que para a instalação de um edifício residencial existam pelo menos três últimos circuitos um para iluminação um para uso geral e outro para uso específico chuveiro No entanto a composição dos circuitos deve levar em consideração área social sala quartos banheiros corredor e hall área de serviço copa cozinha área de serviço e área externa 87 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Para os circuitos de tomada de uso geral é preciso separálos em área social sala dormitórios banheiro corredor e hall área de serviço 1 copa área de serviço 2 cozinha área de serviço 3 área de serviço FIGURA 10 CABOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de cabos de rede elétrica e ao fundo há a imagem de um terreno 42 DIVISÃO DAS INSTALAÇÕES 421 TIPOS DE INTERRUPTORES Os tipos de interruptores de uso geral mais comuns são aqueles destinados ao comando de iluminação isto é ao comando de uma ou mais luminárias pontos de luz de um circuito de iluminação desde um ou mais pontos 88 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS No caso mais comum de instalações elétricas residenciais e comerciais os cir cuitos de iluminação são monofásicos do tipo faseneutro Nesses casos são utilizados interruptores unipolares Em alguns locais comerciais e na maioria das instalações industriais os circui tos de iluminação são monofásicos do tipo fasefase nesse caso são utilizados interruptores bipolares ou por vezes contadores Os interruptores unipolares são geralmente fabricados com os valores nominais de 10 A e 250 v enquan to os bipolares são geralmente de 25 A e 250 V FIGURA 11 CORDOALHA DE COBRE Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de cordoalhas de cobre O interruptor é uma peça responsável por ligar ou desligar um circuito elétri co Temos vários tipos de interruptores com os mais diversos tipos de cores modelo e locais para uso Agora vamos descrever cada tipo de interruptor de uma maneira fácil que todos nós poderemos compreender Interruptor simples o mais comum normalmente usados em residências casas ou apartamentos usados também em espaços públicos empresas e lojas comerciais Possui somente uma seção e é capaz somente de controlar uma única lâmpada ou um conjunto delas em uma mesma localidade Devido ao seu sistema ser pouco complexo é utilizado em pequenos cômodos e geralmente fica na entrada do local próximo a parede 89 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Os cabeamentos nas instalações devem ser específicos Devem ser usados cabos de 2 x 15 mm² e que sejam antichamas As extensões não podem ser precárias É comum os profissionais dentro do canteiro de obras improvisar pegando pedaços de cabos e fazendo extensões elétricas e bicos de luz isso é um perigo e não deve ser feito Os cabos utilizados nas instalações elétricas devem ser homologados pelo Inmetro Os cabos utilizados nas instalações devem possuir padrão de qualidade para que seja comprovado sua qualidade técnica FIGURA 12 INSTALAÇÕES PRECÁRIAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um curtocircuito em um posto de energia público ao fundo há uma cidade à beiramar 90 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Interruptor duplo esse tipo de interruptor possui duas seções e consequentemente podem controlar duas lâmpadas eou conjunto de lâmpadas em cômodos diferentes Com esse tipo de interruptor você poderá apagar uma luz e deixar outra ligada ou desligar a iluminação de um cômodo e deixar outro ligado Interruptor paralelo também chamado de three way é usado para puder ligar e desligar uma lâmpada em locais diferentes Por exemplo você entre em sua casa que para ter o acesso você precisa subir uma escada porém a noite fica muito escuro então é colocado um interruptor paralelo no início da escada para que possa ser ligado a lâmpada mas quando chegar no final da escada em frente a porta de entrada você vai querer desligar essa lâmpada então é instalado mais outro interruptor podendo assim desligar sem a necessidade de descer a escada novamente Interruptor triplo possui 3 seções podendo então ligar e desligar uma maior quantidade de lâmpadas Ele é mais eficiente em locais grandes onde a iluminação é feita em blocos e ele permitirá desligar e ligar por partes FIGURA 13 LÂMPADA INCANDESCENTE Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma lâmpada incandescente 91 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Interruptor intermediário o interruptor intermediário também chamado de four way Esse tipo de interruptor permite ligar ou desligar uma lâmpada ou um conjunto de lâmpadas de três pontos diferentes ou mais Esse dispositivo possui apenas um botão na tomada porém ajuda a dinamizar grandes ambientes permitindo o controle das luzes em diversos pontos do ambiente 422 MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO Segundo a NBR 5410 definese que a quantidade mínima de potência e pon tos por ambientes é que cada sala deve ter pelo menos uma luz de teto a qual é controlada por um interruptor de parede Nos banheiros as arandelas devem estar a pelo menos 60 cm do limite do box A potência mínima de ilu minação deve ser considerada de acordo com a localização de cada local a saber Em áreas externas não há parâmetros descritos na NBR 5410 portanto as áreas de iluminação serão determinadas de acordo com a necessidade do cliente Em áreas internas com área de até 6 m² o mínimo é 100VA Em áreas internas acima de 6m² é permitido um mínimo de 100VA para os primeiros 6m² A partir daí somase 60VA a todos os 4m² considerados FIGURA 13 CABO CONDUTOR Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um cabo PP com seus filamentos de cobre expostos 92 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A ABNT NBR 541004 Instalações elétricas de baixa tensão define como pontos as localizações de aparelhos fixos de consumo destinado à ilu minação e tomadas de corrente os locais onde são alimentados os aparelhos eletrodomésticos e demais equipamentos BRASIL 2004 A norma 5410 não estabelece critérios para os pontos de iluminação externa então deve ser definido com o cliente Entretanto as condições mínimas devem ser observadas para que não haja deficiência de luminescência Vamos a um exemplo Para uma sala com dimensões 35 Largura x 20 com primento m Calculando a Área AL x C 35 x 20 70 m2 Esse valor é maior do que os 6 m2 indicados na norma no entanto a área que sobra não chega a 4 m2 então não há necessidade de acrescentar mais 60VA apenas os 100VA já que é atendido o valor mínimo estabelecido pela norma Observarem três condições importantes A potência total poderá ser dividida em diversas lâmpadas por exemplo 2 de 25VA e uma de 50 VA contanto que a somatória seja o valor indicado Essa é a potência mínima porém por razões estéticas podese acrescentar outros pontos ou maior potência em cada ambiente dependendo do uso e das preferências dos moradores da residência Para o dimensionamento de iluminação em prédios de escritório comerciais ou industriais usase o método de lumens descrito pela própria NBR 5413 Iluminação de interiores procedimentos 93 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 14 POSTE Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um posto público de energia elétrica e ao fundo nuvens há céu limpo Em relação aos tipos de lâmpadas há uma diferenciação que deve ser feito no momento do cálculo dos circuitos de iluminação nas instalações Explicando de uma forma simples podemos dizer o seguinte vamos imagi nar uma sala com área inicial de 10 m² e iremos aumentando mais 4 m² e com esse aumento será aumentado proporcionalmente a potência das lâmpadas As lâmpadas incandescentes em um cômodo menor que 10 m² sua potên cia será de 100 W 14 m² será de 160 W então toda vez que aumentar 4 m² na área do cômodo será acrescido 60 W na potência desse tipo de lâmpada O mesmo acontece com a fluorescente iniciando em 40 W para ambientes menores que 10 m² e cada vez que aumentar essa área deverá ser acrescido proporcionalmente 20 W na potência 423 INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS DOS LÚMENS E DO PONTO A PONTO Comparando a época em que a luz artificial começou a ser utilizada com a atual percebese que a indústria deu um grande passo à frente no século XX 94 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Da lâmpada de Thomas Edison aos produtos disponíveis hoje houve progres sos surpreendentes Ao contrário do que é comumente anunciado a lâmpa da de Edison não foi a primeira a usar eletricidade Porque no final do século 19 havia sistemas de iluminamento pública que consistiam em dois eletrodos de carbono tão espaçados que a eletricidade atravessava por eles Esta lanter na é chamada de lanterna circunflexa devido à luz branca intensa também é usado em luzes de navegação e outras utilizações especializadas O maior problema dessa lâmpada era justamente a grande quantidade de luz que ela produzia o que impedia seu uso em ambientes comerciais ou residenciais FIGURA 15 LÂMPADA DE LED Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma lâmpada de leds A primeira lâmpada doméstica foi a lâmpada Edison que foi considerada a primeira lâmpada comercial A lâmpada de Edison consiste em fios queima dos em um cadinho selado que provoca uma luz amarela fraca é como uma vela e tem 141 lumens por watt de potência Inicialmente a invenção enfren tou grandes obstáculos em sua utilização principalmente por se tratar de uma tecnologia que exigia novas facilidades A eletricidade era um luxo não imediatamente disponível na época e a própria invenção foi uma ferramenta para tornar a eletricidade mais difundida pois a ideia de que o gás e o vapor seriam suficientes para o desenvolvimento do mundo era quase unânime 95 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Thomas Alva Edison foi um empresário dos Estados Unidos que patenteou e financiou o desenvolvimento de muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial Quando pensamos em cálculo luminotécnico é importante ter presente qua tro critérios principais eles são a quantidade da luz o equilíbrio da iluminação o ofuscamento a reprodução da cor Lâmpadas incandescentes As lâmpadas incandescentes eram as mais usadas no século passado Por terem um custo de fabricação baixo elas se popularizaram muito no Brasil porém seu alto consumo de energia acabaram por descontinuar ela do mercado Luminárias de LED As luminárias de LED hoje em dia são as mais recomendadas além de possuírem um baixo consumo de energia elétrica possuem uma boa durabilidade Tenho uma durabilidade de 19 mil horas a mais do que uma lâmpada incandescente Para esses critérios devemos ter uma grande atenção já que esses conceitos estão diretamente ligados com as necessidades visuais conforto visual por tanto o bemestar do ser humano 96 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Lúmen Medida de unidade do fluxo luminoso Um lúmen é o fluxo luminoso dentro de um cone de 1 esferorradiano emitido por um ponto luminoso com intensidade de 1 candela É unidade padrão do Sistema Internacional de Unidades SI Basicamente existem dois métodos para o cálculo luminotécnico método dos Lumens também chamado de Método do Fluxo Luminoso e o Método Ponto por Ponto A metodologia do dimensionamento de iluminação mais utilizado em edifí cios é o método Lumens ou método do fluxo luminoso Este método envolve a determinação da quantidade de fluxo de luz lúmens necessária em uma determinada área com base no tipo de função aprimorada nas cores da pa rede e do teto e no tipo de lâmpadaluminária selecionada O método ponto a ponto também chamado de método de intensidade de luz é baseado nas regras de Lambert e é utilizado quando as estimativas da fonte de luz são muito pequenas em relação ao plano a ser iluminado Basicamente consiste em determinar a luz lux em qualquer momento na área uma a uma para cada projeto cujo feixe atinja o ponto pretendido A iluminação total será a quantidade de luzes fornecidas pelas unidades individuais Para o método dos lúmens ou método do fluxo luminoso Devemos primeiro encontrar o fluxo luminoso em lumens utilizando a fórmula e A partir do fluxo luminoso total necessário determinase o número de lâmpadas dividindo o fluxo luminoso em lúmens pelo fluxo luminoso de cada lâmpada A Iluminância relativa varia segundo as faixas etárias de cada grupo Quando maior a faixa etária maior será o fluxo de lúmen necessário para se executar determinada atividade Por exemplo aos 10 anos de idade é necessário 10 lux porém aos 60 anos de idade são 1000 lux 97 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 O método ponto a ponto permite o cálculo do ilumina mento em qualquer ponto da superfície individualmente Esse método que deve ser usado quando as fontes de luz são muito baixas em relação ao plano a ser iluminada baseiase nas regras de Lambert A iluminação varia inversamente ao quadrado da distância d do ponto iluminado ao foco luminoso CONCLUSÃO Esta unidade objetivou apresentar os conceitos básicos para se desenvolver um projeto de instalações elétricas Esses conceitos e parâmetros sempre devem ser baseados na norma específica no nosso caso a ABNT NBR 5410 Conseguimos estudar sobre os critérios para o dimensionamento dos circuitos elétricos Circuitos de iluminação fazendo a cor reta distribuição das luminárias seus cabeamentos e os pontos de interruptor Aprendemos sobre os diversos tipos de interruptores Os interruptores de 1 2 3 seções os interruptores paralelos dentre outros Vimos as formas de se cal cular e distribuir os circuitos de tomadas de uso geral TUG e o circuito para as tomadas de uso específico TUE Seguindo a norma podemos conhecer quais as potencias corretas para cada tipo de ambiente e para que esse ou aquele ambiente esteja bem servido de tomadas sempre pensando no con forto do usuário no momento de utilização das instalações do imóvel E por fim aprendemos sobre o projeto luminotécnico com o uso dos méto dos dos lúmens e o método ponto a ponto Métodos esses imprescindíveis no momento do dimensionamento da iluminação de um ambiente OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que possa 98 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS UNIDADE 5 identificar conceitos acerca da segurança do trabalho aplicada às instalações elétricas identificar a presença de disjuntores residenciais em instalações elétricas 99 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 5 SEGURANÇA E ELETRICIDADE INTRODUÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade você será apresentado a diferentes conceitos voltados à te mática da saúde e segurança do trabalho aplicados às instalações elétricas e equipamentos energizados Nesta aula você será apresentado a conceitos como os referentes aos Equipamentos de Proteção Individual EPIs e aos Equipamentos de Proteção Coletiva EPCs Verá que eles são importantes instrumentos de redução de danos quando da ocorrência de acidentes do trabalho e que para que tenham adequada eficiência e eficácia se faz neces sário que o trabalhador esteja devidamente treinado e capacitado para o cor reto uso e manuseio de tais equipamentos Tanto os equipamentos do tipo individual quanto os do tipo coletivo possuem diferentes formas de proteger os trabalhadores de uma organização 51 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 511 CONCEITOS INICIAIS DE SEGURANÇA DO TRABALHO Segurança do trabalho é a ciência que estuda as possíveis causas dos aciden tes de trabalho bem como suas tecnologias de controle e prevenção Essas medidas de prevenção podem ser tanto do âmbito médico quanto psicológi co de ordem técnica ou educacional O SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho é o grupo de funcionários da empresa destinado a dedicarse exclusi vamente às ações de saúde e segurança do trabalho dentro da organização 100 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 1 EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ENERGIZADAS Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um homem com equipamentos de proteção individual fazendo um sinal de legal com a mão à frente da imagem enquanto um homem e uma mulher também com equipamentos de proteção olham para um projeto aberto ao fundo Conforme a NR 04 ele pode ser composto pelos cargos de engenheiro a de segurança do trabalho médico a do trabalho enfermeiro a do trabalho técnico a de segurança do trabalho e auxiliar ou técnico em enfermagem do trabalho O dimensionamento do SESMT e quais cargos participarão de tal grupo dependerá do grau de risco da atividade principal da empresa e do número total de funcionários do estabelecimento 101 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Empregados da empresa Os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser empregados da empresa salvo alguns casos específicos previstos na Norma Regulamentadora n 4 do atual ministério da economia do Brasil Cultura da segurança do trabalho Entender a atuação do SESMT e da CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes nas empresas é fundamental para que a cultura da segurança do trabalho realmente seja implementada e contribua para a melhoria do ambiente laboral e saúde dos trabalhadores Conforme a NBR ISO 45001 risco é um efeito da incerteza O risco de saúde e segurança ocupacional é a combinação da probabilidade de ocorrência de eventos ou exposições perigosas relacionadas aos trabalhos e da gravida de das lesões e problemas de saúde que podem ser ISO 2018 p 5 causa das pelos eventos ou exposições Ainda conforme esta mesma NBR perigo é a fonte com potencial para causar lesões e problemas de saúde FIGURA 2 ALERTA DE PERIGO Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma placa de alerta de perigo na cor amarela com os dizeres não entre alerta de perigo 102 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 512 NORMA REGULAMENTADORA N 10 Instalações elétricas são o conjunto das partes elétricas e não elétricas associa das e com características coordenadas entre si que são necessárias ao funciona mento de uma parte determinada de um sistema elétrico BRASIL 2019 p12 FIGURA 3 GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Fonte Plataforma Feepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um sistema de geração térmica de energia elétrica com estação elevadora de potência transmissão estação abaixadora de potência distribuição e consumo final Um sistema elétrico é um circuito ou circuitos elétricos interrelacionados destinados a atingir um determinado objetivo FIGURA 4 EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ENERGIZADAS Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de dezesseis diferentes equipamentos de proteção individual 103 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A norma regulamentadora n 10 define os critérios de segurança e saúde no trabalho nas fases de geração transmissão distribuição e consumo incluin do as etapas de projeto construção montagem operação manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades BRASIL 2019 p 1 O glossário presente ao fim do texto da Norma Regulamentadora n 10 preconiza que o trabalho em proximidade é aquele durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras representadas por materiais ferramentas ou equipamentos que manipule BRASIL 2019 p13 A zona controlada é o entorno da parte condutora energizada não segregada acessível de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados BRASIL 2019 p 13 FIGURA 5 TRABALHADOR AUTORIZADO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um eletricista com equipamentos de proteção trabalhando em um quadro de energia com vários disjuntores 104 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Os profissionais autorizados são aqueles trabalhadores qualificados ou capa citados e os profissionais habilitados com anuência formal da empresa Instalações elétricas são o conjunto das partes elétricas e não elétricas asso ciadas e com características coordenadas entre si que são necessárias ao fun cionamento de uma parte determinada de um sistema elétrico Um sistema elétrico é um circuito ou circuitos elétricos inter relacionados destinados a atingir um determinado objetivo FIGURA 6 INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE ALTA POTÊNCIA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um homem paramentado com equipamentos de proteção individual dentro de uma plataforma elevatória manuseando cabos elétricos de alta tensão em um poste 105 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Requisitos e condições A NR 10 também estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos BRASIL 2019 p1 Garantia Esses requisitos e essas condições são estabelecidos de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que direta ou indiretamente interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade BRASIL 2019 p 1 Conforme a NR 10 as empresas estão obrigadas a manter esquemas unifi lares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as es pecificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas BRASIL 2019 p 1 Um prontuário é um sistema organizado de forma a conter uma memória di nâmica de informações pertinentes às instalações e aos trabalhadores BRA SIL 2019 p 1 FIGURA 7 PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de três pastas nas cores verde vermelho e azul e uma lupa à frente delas 106 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Tal acervo deve conter no mínimo e conforme a NR 10 a O conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde implantadas e relacionadas a segurança em equipamentos e instalações energizadas bem como a descrição das medidas de controle existentes b A documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos c A especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental aplicáveis conforme a NR 10 d A documentação comprobatória da qualificação habilitação capacitação autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados e Os resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva f As certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas g O relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações e cronogramas de adequações BRASIL 2019 p 1 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência devem acrescentar ao prontuário de instalações elétricas ainda a descrição dos procedimentos para emergências FIGURA 8 GLOSSÁRIO Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma boneca com um notebook aberto em seu colo sentada acima de um livro aberto com as letras A C G B W N e Q ao seu lado Há também dois outros bonecos a frente do livro analisando suas linhas 107 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS O glossário da própria norma regulamentadora nº 10 nos traz que as áreas clas sificadas são locais com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva Já o Sistema Elétrico de Potência SEP se refere ao conjunto das instalações e dos equipamentos que são destinados à geração à transmissão e à distribui ção de energia elétrica inclusive a medição FIGURA 9 SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de diversas fases do sistema elétrico de potência 513 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI A prevenção é o conjunto das medidas que já foram tomadas ou estão pre vistas em todas as fases da atividade da organização a fim de evitar eliminar minimizar ou controlar os riscos ocupacionais A partir disso é importante salientar que os equipamentos de proteção indivi dual EPI têm a função não de prevenir mas sim proteger o trabalhador usuá rio do equipamento caso o incidente ou o acidente do trabalho venha a ocorrer 108 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Conforme a Norma Regulamentadora n 6 do Ministério da economia do Brasil o equipamento de proteção individual é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde dentro do ambiente laboral BRASIL 2018 p 1 FIGURA 10 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de dezesseis diferentes equipamentos de proteção individual A NR 6 nos traz também o conceito de equipamento conjugado de proteção individual Ele é todo equipamento composto por vários dispositivos que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no ambiente laboral BRASIL 2018 p 1 109 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 11 PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem apresenta a imagem de um homem com colete segurando um capacete de segurança ao lado de uma barreira de isolamento nas cores vermelho e branco Os equipamentos de proteção são classificados também como equipamen tos de proteção coletiva EPC Os equipamentos de proteção coletiva podem ainda ser designados como ações de proteção da coletividade EPCs Ao contrário do EPIs que necessitam de uso ativo por parte do usuário os EPCs são proteções do tipo passiva não necessitando que os usuários tomem ações pontuais para que ele atue em sua proteção Redução de danos e perdas Os EPCs geralmente possuem dispositivos automatizados ou automáticos que visam a redução de danos e perdas caso ocorra um incidente ou acidente do trabalho 110 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Podemos citar como exemplo de equipamento de proteção coletiva os sistemas de combate a incêndio e pânico presente nas edificações os guardacorpos e limitadores de quedas em aberturas de laje e sistemas de proteção contra des cargas atmosféricas SPDA Para que haja a implementação de equipamentos de proteção coletiva de maneira satisfatória é interessante também que a em presa pense em suas ações preventivas de saúde e segurança do trabalho de maneira estruturada considerando o SESMT órgão estratégico da empresa e tendo a saúde e segurança do trabalho como valores inegociáveis FIGURA 12 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem apresenta a imagem de uma luva de segurança óculos de segurança na cor amarelo protetor auricular tipo concha na cor amarelo e capacete de segurança na cor amarelo É importante salientar que os funcionários são responsáveis pela guarda e con servação dos equipamentos de proteção individual enquanto as empresas é que devem realizar a higienização e a manutenção periódica de tais objetos 111 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Os equipamentos de proteção individual devem ser fornecidos pelo empregador de maneira gratuita aos seus funcionários e aqueles que sejam adequados aos riscos existentes Conforme a NR 06 seu fornecimento não se dá de maneira aleatória eles devem ser fornecidos sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças laborais ou enquanto a empresa ainda não implementou proteções coletivas adequadas e suficientes Os EPIs devem ser fornecidos também sempre de maneira gratuita para os funcionários em casos de emergência 52 DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL 521 O QUE É UM DR Deva haver a prescrição de dispositivos de proteção a fim de interromper toda corrente de curtocircuito nos condutores dos circuitos anteriormente aos efeitos térmicos e mecânicos desta corrente que possam se tornar perigosos aos condutores e às suas ligações A capacidade de interrupção deve ser no mínimo igual à corrente de curtocircuito presumida no ponto de instalação FIGURA 13 DISJUNTOR Fonte Plataforma Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem apresenta um disjuntor apoiado sobre uma superfície na cor preta 112 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 O dispositivo diferencial residual dispositivo DR é constituído em suas linhas essenciais pelos seguintes elementos principais a contatos fixos e contatos de móveis b transformador diferencial c disparador diferencial polarizado Os contatos tem a função de permitir a abertura e o fechamento do circuito e são dimensionados de acordo com a corrente nominal do dispositivo FIGURA 14 DISJUNTORES E QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa um quadro de distribuição aberto com vários disjuntores e um eletricista manuseando os disjuntores O transformador é constituído por um núcleo laminado de material com alta per meabilidade com tantas bobinas primárias quantos forem os polos do dispositivo uma bobina secundária destinada a detectar a corrente diferencialresidual As bobinas primárias são iguais e enroladas de modo que em condições normais seja praticamente nulo o fluxo resultante do núcleo A bobina secundária tem a função de sentir um evento ao fluxo resultante no ponto final o sinal na saída da bobina secundária é enviado a um relé polarizado que aciona o mecanismo de disparo para abertura dos contatos principais 113 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Os dispositivos DR garantem o seccionamento de todos os condutores vivos do circuito O circuito magnético dos dispositivos DR envolve todos os condu tores vivos do circuito até o neutro O condutor de proteção correspondente passa exteriormente ao circuito magnético Os dispositivos DR são seleciona dos de modo que as correntes de fuga a terra suscetíveis de circular durante o funcionamento normal das cargas alimentadas não provoquem a atuação desnecessária do dispositivo FIGURA 15 LÂMPADAS CIRCUITOS E DISTRIBUIÇÃO Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa um quadro de distribuição aberto com vários disjuntores e um eletricista manuseando os disjuntores 114 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 522 SELEÇÃO E CONDIÇÕES GERAIS DE INSTALAÇÃO DE DR Conforme Creder 2016 os detalhamentos referentes ao uso de dispositivos de proteção devem ser especificados por parte dos fabricantes desses equi pamentos de maneira a determinar sua capacidade de ruptura por exem plo conforme a tensão de serviço prevista em projeto Essas capacidades de ruptura são limitadas pelas correntes de curtocircuito presumida que são capazes de suportar sem sofrer avarias Ainda conforme o referido autor o uso de dispositivos DR com fonte auxiliar que não atuem de forma automática em caso de falhas é admitido somente se uma das duas condições seguintes for satisfeita i A proteção contra contatos indiretos por assegurada por outros meios no caso de falha da fonte auxiliar ii Os dispositivos foram instalados em instalações operadas testadas e mantidas por pessoas advertidas ou qualificadas 523 OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES Instalações elétricas podem apresentar correntes de fuga O valor destas cor rentes que fluem para terra dependerá de diversos fatores como a qualidade dos componentes e dos equipamentos de utilização empregados a qualida de da mão de obra de execução da instalação o tempo de uso de instalação e o tipo de prédio 115 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 16 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um quadro de distribuição elétrico com um boneco representando trabalhador interagindo com este grande quadro de distribuição Ao se instalar um dispositivo DR principalmente em instalações mais antigas é necessário efetuar uma medição preventiva destinada a verificar a existên cia de correntes de fuga superiores a certo limite a fim de verificar se este limite é suportado ou não pelo dispositivo DR Para Creder 2016 sp dispositivos DR podem operar para qualquer valor da corrente diferencial residual superior a 50 da corrente de disparo normal O uso dos dispositivos DR associados a circuitos desprovidos de condutores de proteção não é considerado como uma medida de proteção suficiente contra contatos indiretos mesmo se sua corrente diferencialresidual de atuação foi inferior a 30 mA 116 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 CONCLUSÃO Nesta unidade você foi apresentado a conceitos basilares da segurança do trabalho que devem também ser aplicados à realidade das instalações elétri cas Você descobriu o que é o SESMT o que são os equipamentos de proteção tanto do tipo individual quanto coletivo e o que é um disjuntor residual A par tir do entendimento de como se relacionam estes diferentes conceitos é pos sível fomentar a cultura de segurança do trabalho no ambiente laboral onde são realizadas tarefas em instalações elétricas e equipamentos energizados OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que possa 117 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS UNIDADE 6 conhecer os conceitos e cálculos iniciais acerca das linhas elétricas conhecer os parâmetros e especificidades nos cálculos finais referentes ao projeto de instalações elétricas predial 118 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 6 PROJETO PRÁTICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INTRODUÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade iremos aprender os conceitos básicos sobre os cálculos acerca das linhas elétricas e os cálculos em relação ao projeto de instalação elétri ca predial Em primeiro lugar devemos saber que o normativo principal em nosso país é a ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Nessa etapa de nossa disciplina iremos aprender sobre a seleção das linhas elétri cas os cálculos e conceitos Conseguiremos identificar qual a melhor escolha dos condutores os tipos de linhas elétricas e o balanceamento das fases De mesma forma nessa unidade conseguiremos elaborar os circuitos de toma das segundo a necessidade do imóvel atribuindo ao ambiente tomadas de uso geral TUG e tomadas de uso específico TUE Aqui também veremos o dimensionamento da iluminação e iremos fazer os cálculos de potência para dimensionar os quadros de forças juntamente com seus equipamentos como os disjuntores relés e DRs 61 LINHAS ELÉTRICAS 611 CONDUTORES O item 62612 da NBR541004 determina que a secção dos condutores deve ser através do atendimento simultâneo dos seguintes critérios mínimo Capacidade de Corrente 625 Queda de Tensão 627 Proteção contra So brecarga 534 Proteção contra CurtoCircuito e Solicitações Térmicas 535 Proteção por Seccionamento Automático da Alimentação TN e IT 51224 Bitola Mínima 626 Segundo a NBR 5410 o dimensionamento de condutores elétricos deve se guir os seguintes parâmetros em relação aos critérios de tipo de isolamento e capacidade térmica 119 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 TABELA 1 PARÂMETROS Tipo de Isolação Temperatura C Máxima no Condutor Serviço Contínuo Temperatura C Máxima no Condutor Sobrecarga Temperatura C Máxima no Condutor Curto Circuito Policloreto de Vinila PVC 300mm2 70 100 160 Policloreto de Vinila PVC 300mm2 70 100 140 Borracha EtilenoPropileno EPR 90 130 250 Polietileno Reticulado XPLE 90 130 250 Fonte Elaborada pelo autor 2022 FIGURA 1 ISOLAMENTO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um eletroduto corrugado de PVC com três pares de fios de cores diferentes saindo dele 120 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Os cabos elétricos podem ser instalados de inúmeras formas Podem estar acondicionados em condutos que variam na forma e no material Cada modo de instalar é denominado MÉTODO de INSTALAÇÃO O item 62512 da NBR541004 estabelece os Métodos de Referências os quais são os Métodos de Instalação que tiveram a capacidade de condução de corrente dos condutores determinadas via ensaios ou cálculos visando não ultrapassar os limites de temperaturas que acarretam danos ao isolamento dos cabos Foram determinados 9 métodos de referências os quais são utilizados para caracterizar os métodos de instalações possíveis Segundo a tabela 46 da NBR 5410 Número de condutores carregados Circuito monofásico a 2 condutores Serão 2 condutores carregados Circuito monofásico a 3 condutores Serão 2 condutores carregados Circuito bifásico sem neutro 2 condutores carregados Circuito bifásico com neutro 3 condutores carregados Circuito trifásico com neutro 4 condutores carregados TDH15 ou sistema desiquilibrado Circuito trifásico sem neutro 3 condutores carregados 121 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 2 PROFISSIONAL Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa um profissional eletricista fazendo medição em um disjuntor com o auxílio de um multímetro Para realizarmos os cálculos dos condutores alguns fatores são de extrema importância Deveremos realizar os cálculos com o auxílio de fórmulas Temos disponíveis 2 fórmulas que podemos usar para determinar o a capacidade da corrente no condutor e assim dimensionar e escolher a melhor opção OU Onde I Corrente de linha P Potência ativa S Potência aparente FP Fator de Potência 122 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 612 TIPOS DE LINHAS ELÉTRICAS A identificação das cores nas linhas elétricas com a diferenciação de corres nos cabos e fios é uma forma de segurança no momento do dimensionamen to das instalações Essa seleção de cores auxilia no momento da manutenção e na instalação para ser feito emendas e identificação das fases neutros e o aterramento A norma estabelece definições claras de como identificar corre tamente tanto os componentes em geral e os condutores Iremos fazer algumas definições acerca dos condutores O condutor isolado é aquele que possui o condutor e a isolação Essa definição é importante para que possamos diferenciar os cabos nus dos cabos isolados ou cobertos Já o cabo unipolar possui um único condutor isolação e uma segunda camada de revestimento que é chamada de cobertura para proteção mecânica O cabo multipolar possui sobre a mesma cobertura dois ou mais condutores isolados que são chamados de veias FIGURA 3 CABEAMENTO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de 2 cabos com isolamento e 2 cabos com proteção e suas cores de identificação 123 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Para os cálculos das linhas elétricas deveremos levar em conta as quedas de tensão A NBR 5410 em seu item 627 determina os critérios para que em qualquer ponto de utilização da instalação a queda de tensão não deve ser superior aos seguintes valores a 7 calculados a partir dos terminais secundários do transformador MTBT no caso de transformador de propriedade da unidade consumidora b 7 calculador a partir dos terminais secundários do transformador MTBT da empresa distribuidora de eletricidade quando o ponto de entrega for localizado c 5 calculados a partir do ponto de entrega nos demais casos de ponto de entrega com fornecimento de tensão secundária de distribuição d 7 calculados a partir dos terminais de saída do gerador no caso de grupo gerador próprio Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4 FIGURA 4 TRANSMISSÃO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de 3 torres de transmissão de energia elétrica 124 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Visando atender as recomendações da norma quanto à queda de tensão po dese adotar os seguintes percentuais por trecho da instalação dependendo do tipo de ramal de ligação Com o transformador sendo da CONCESSIONÁRIA RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO Do ponto de entrega até o QGBT1 Do QGBT Até o QD 2 E do QD até a carga 2 Com o transformador sendo da CONCESSIONÁRIO RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO Do ponto de entrega até o QGBT2 Do QGBT Até o QD 3 E do QD até a carga 2 FIGURA 5 TRANSFORMADOR Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um transformador de energia elétrica 125 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Para determinarmos a queda de tensão nas instalações elétricas iremos reali zar os cálculos Para esses cálculos iremos usar a seguinte fórmula Queda de tensão unitária x ε Queda de tensão percentual V tensão nominal v LB Corrente de projeto A L Comprimento do circuito km Consulte o site da concessionaria de energia elétrica do seu estado Lá terá uma seção de Downloads onde será possível baixar arquivos e instruções normativas de acordo com os critérios da companhia FIGURA 6 ELETRICISTA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um eletricista com macacão e ferramentas 126 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 613 SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DE LINHAS ELÉTRICAS A NBR541004 prevê no item 6262 algumas recomendações a serem obser vadas para o dimensionamento do condutor NEUTRO O condutor Neutro não deve ser comum a mais de um circuito Em circuitos monofásicos o neutro deve ter a mesma bitola do condutor Fase Para circui tos bifásicos ou trifásicos com Neutro e TDH33 a seção do condutor Neutro não deve ser inferior à do condutor Fase JÁ para circuitos bifásicos ou trifási cos com Neutro e TDH33 a seção do condutor Neutro poderá ser superior à do condutor Fase observando as orientações do Anexo F da NBR541004 e para circuitos trifásicos com Neutro a seção do condutor Neutro poderá ser inferior à do condutor Fase desde que satisfaça simultaneamente a Em serviço normal o circuito seja presumivelmente equilibrado O TDH 15 O condutor Neutro seja protegido contra sobrecorrente conforme 5322 FIGURA 7 PLANTA BAIXA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um profissional executando o serviço em uma linha de transmissão Esse profissional está dentro de um cesto aéreo 127 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Na tabela 48 da NBR 5410 temos os seguintes parâmetros I 25 mm² II 35 mm² ou 50 mm² 25 mm² III 50 mm² OBS Devemos considerar bitolas mm² 16 25 35 50 70 Quando a TDH for igual ou superior a 33 então o Anexo F da NBR541004 traz orientações de como proceder para dimensionar o condutor Neutro TDH 33 x Todo circuito deve ter um condutor de proteção em toda a sua extensão item 512236 da norma NBR 5410 Um condutor PE pode ser comum a mais de um circuito desde que esteja instalado dentro do mesmo conduto que o condutor fase 64315 Elementos metálicos que não são admitidos como PE de acordo com a nor ma em seu item 64323 tubulações de água gases ou líquidos inflamáveis ou combustíveis Elementos de construção sujeitos a esforços mecânicos em serviço normal Eletrodutos flexíveis partes metálicas flexíveis Armadura de concreto ou estruturas e elementos metálicos da construção 128 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 8 CABEAMENTO SUBMERSO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma tubulação de aço que possui cabeamento interno subterrâneo O condutor PEN é aquele que conjuga as funções de proteção PE com as funções de neutro N em um mesmo meio físico O condutor PEN tem sua origem quando do aterramento do secundário Y do transformador do siste ma de distribuição da rede da concessionária Código de cores para os condutores Fase preto cinza branco amarelo e vermelho Neutro azulclaro Pe verde ou verdeamarelo Cabos multipolares só devem conter os condutores de um mesmo e único circuito Em condutos fechados se pode ter condutores de mais de um circui to nos seguintes casos 129 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 a Atendendo as 4 condições seguintes Sejam circuitos de uma mesma instalação mesmo dispositivo geral de manobra e proteção As seções nominais dos condutores estejam dentro do intervalo de 3 valores normalizados consecutivos A temperatura máxima de serviço contínuo seja a mesma Os condutores forem isolados para a mais alta tensão nominal presente b Para circuitos de força de comando eou sinalização de um mesmo equipamento Todos os condutores de um mesmo circuito F N e PE devem estar nas proximidades imediatas uns dos outros No caso de condutores em paralelo devese reunir em tantos grupos quantos forem os cabos paralelos sendo que cada grupo deve ter um condutor de cada fase ou polaridade instalados nas proximidades uns dos outros FIGURA 9 CABOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de 3 cabos com isolamento em cores diferentes e com o condutor de alumínio a mostra 130 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 62 CÁLCULOS 621 DIMENSIONAMENTO DE TOMADAS DE USO GERAL E ESPECÍFICO No projeto de instalações elétricas vários dados devem estar claramente lo calizados na planta a localização das tomadas pontos de iluminação painéis caminhos de montagem condutores distribuição de carga proteção etc Portanto em uma planta baixa devemos no mínimo representar a localiza ção dos pontos de consumo de energia elétrica seu comando e indicação dos circuitos aos quais estão ligados a localização dos quadros de distribuição e centros de distribuição os trajetos de os condutores incluindo as dimensões dos eletrodutos e caixas detalhes Diagramas unifilares ilustrando circuitos seções de condutores interruptores e dispositivos de proteção indicar os ma teriais a serem usados FIGURA 10 SERVIÇO ELÉTRICO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um eletricista em uma plataforma executando o serviço em um poste 131 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Em relação aos símbolos reproduzir com precisão os componentes do dis positivo seria muito complexo portanto símbolos gráficos são usados onde todos os componentes são representados Existem muitos padrões para sim bologia de projeto de instalação elétrica ABNT Dim ANSI e JIS são alguns exemplos No Brasil também vemos a adoção de padrões personalizados que ficam estampados nas legendas alguns com a finalidade de simplificar o en tendimento do projeto A norma técnica para símbolos padrão no Brasil é a NBR 5444 sb289 A simbologia desta norma é baseada em figuras geomé tricas simples para representar de forma clara os equipamentos elétricos Os símbolos utilizados são baseados em quatro elementos geométricos básicos traços círculos triângulos equiláteros e quadrados Os cabeamentos nas instalações devem ser específicos Deve ser usados cabos de 2 x 15 mm² e que sejam ante chamas As extensões não podem ser precárias É comum os profissionais dentro do canteiro de obras improvisar pegando pedaços de cabos e fazendo extensões elétricas e bicos de luz isso é um perigo e não deve ser feito Os cabos utilizados nas instalações elétricas devem ser homologados pelo Inmetro Os cabos utilizados nas instalações devem possuir padrão de qualidade para que seja comprovado sua qualidade técnica 132 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 11 INSTALAÇÕES PRECÁRIAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa uma gambiarra em uma instalação elétrica sendo executada fora dos padrões da norma Triângulo equilátero representa uma tomada normal As alterações adiciona das a ele refletem alterações na definição e funcionalidade bases de luz e te lefone por exemplo bem como alterações na altura em baixo médio e alto O tamanho e a quantidade de aparelhos elétricos que precisam de tomadas para serem utilizados depende diretamente do número de aparelhos que se rão instalados em cada área A potência nominal é indicada na identificação do dispositivo ou em sua especificação no manual de instalação geralmente pelo menos se tem um chuveiro elétrico entre 5600w a 6500w uma torneira elétrica entre 3000w a 5000w uma geladeira entre 500w a 800w uma máquina de lavar 600w a 2000w um ferro de passar roupa 400w a 1600 133 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Esses dispositivos já possuem localizações prédefinidas e suas tomadas de vem ser instaladas a 15 m de distância máxima de cada aparelho Devemos sempre deixar potência extra folgas em máquinas de alta potência porque novos modelos de alta potência está sendo constantemente introduzidos e os usuários frequentemente os substituem A norma prevê que os aquece dores de água sejam conectados diretamente sem o uso de uma tomada e tenham seu próprio circuito FIGURA 12 PROFISSIONAIS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem mostra 4 profissionais usando EPIs 622 DIMENSIONAMENTO DE ILUMINAÇÃO Pela NBR541004 a quantidade mínima de pontos e a potência instalada mí nima por ambiente é 134 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Cada ambiente deve possuir pelo menos um ponto de luz no teto controlado por um interruptor de parede Nos banheiros as arandelas devem ficar a 60 cm no mínimo do limite do boxe A potência mínima de iluminação deve ser considerada em função da área de cada ambiente ou seja Para áreas externas em residências não há critérios definidos na NBR 5410 portanto os pontos de iluminação vão ser determinados de acordo com as necessidades do cliente Em ambientes internos com área de até 6 m² o valor mínimo é de 100VA Para ambientes internos acima de 6m² o valor mínimo de 100VA é válido para os primeiros 6m² A partir daí são acrescentados 60VA a cada 4m² inteiros considerados BRASIL 2004 FIGURA 13 CABO CONDUTOR Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa um cabo com 3 condutores interno de cores diferentes 135 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 A ABNT NBR 541004 Instalações elétricas de baixa tensão define como pontos as localizações de aparelhos fixos de consumo destinado à ilumi nação e tomadas de corrente os locais onde são alimentados os aparelhos eletrodomésticos e demais equipamentos A norma 5410 não estabelece critérios para os pontos de iluminação externa então deve ser definido com o cliente Entretanto as condições mínimas devem ser observadas para que não haja deficiência de luminescência FIGURA 14 ILUMINAÇÃO EXTERNA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um poste com quatro luminárias 136 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Vamos a um exemplo Para uma sala com dimensões 25 Largura x 30 com primento m Calculando a Área AL x C 25 x 30 75 m2 Esse valor é maior do que os 6 m2 indicados na norma no entanto a área que sobra não chega a 4 m2 então não há necessidade de acrescentar mais 60VA apenas os 100VA já atendem ao valor mínimo estabelecido pela norma Observarem três con dições importantes a potência total poderá ser dividida em diversas lâmpadas por exemplo 2 de 25VA e uma de 50 VA contanto que a somatória seja o valor indicado Essa é a potência mínima porém por razões estéticas podese acrescentar outros pontos ou maior potência em cada ambiente dependendo do uso e das preferências dos moradores da residência Para o dimensionamento de iluminação em prédios de escritório comerciais ou industriais usase o método de lumens descrito pela própria NBR 5413 Iluminação de interiores procedimentos FIGURA 15 POSTE Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa um poste de iluminação externa 137 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Em relação aos tipos de lâmpadas há uma diferenciação que deve ser feito no momento do cálculo dos circuitos de iluminação nas instalações Explicando de uma forma simples podemos dizer o seguinte vamos imagi nar uma sala com área inicial de 10 m² e iremos aumentando mais 4 m² e com esse aumento será aumentado proporcionalmente a potência das lâmpadas As lâmpadas incandescentes em um cômodo menor que 10 m² sua potên cia será de 100 W 14 m² será de 160 W então toda vez que aumentar 4 m² na área do cômodo será acrescido 60 W na potência desse tipo de lâmpada O mesmo acontece com a fluorescente iniciando em 40 W para ambientes menores que 10 m² e cada vez que aumentar essa área deverá ser acrescido proporcionalmente 20 W na potência 623 POTÊNCIA TOTAL E QUADRO DE FORÇAS DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS A NBR NM 60898 disjuntores especial mente projetados para serem manipulados por usuários leigos ou seja para uso por pessoas não qualificadas e para não sofrerem manutenção normal mente instalações residenciais ou similares A NBR IEC 609472 disjuntores para serem manipulados por pessoas qualifi cadas ou seja com formação técnica e para sofrerem ajustes e manutenção normalmente instalações industriais ou similares FIGURA 16 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa um eletricista fazendo manutenção em um quadro elétrico 138 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Dimensionamento de disjuntores a b X A equação b é aplicável quando for possível assumir que a temperatura limite de sobrecarga 100C para cabo isolamento PVC dos condutores não venha a ser mantida por um tempo superior a 100h durante 12 meses consecutivos ou por 500h ao longo da vida útil do condutor Não sendo possível uma destas condições então a equação b passa a ser em sua utilização principalmente por se tratar de uma tecnologia que exigia novas facilidades A eletricidade era um luxo não imediatamente disponível na época e a própria invenção foi uma ferramenta para tornar a eletricidade mais difundida pois a ideia de que o gás e o vapor seriam suficientes para o desenvolvimento do mundo era quase unânime Thomas Alva Edison foi um empresário dos Estados Unidos que patenteou e financiou o desenvolvimento de muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial FIGURA 17 DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma nuvem e raios 139 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Quando pensamos em cálculo luminotécnico é importante ter presente qua tro critérios principais eles são a quantidade da luz o equilíbrio da iluminação o ofuscamento a reprodução da cor Lâmpadas incandescentes As lâmpadas incandescentes eram as mais usadas no século passado Por terem um custo de fabricação baixo elas se popularizaram muito no Brasil porém seu alto consumo de energia acabaram por descontinuar ela do mercado Luminárias de LED As luminárias de LED hoje em dia são as mais recomendadas além de possuírem um baixo consumo de energia elétrica possuem uma boa durabilidade Tenho uma durabilidade de 19 mil horas a mais do que uma lâmpada incandescente Para esses critérios devem ser dado uma grande atenção já que esses con ceitos estão diretamente ligados com as necessidades visuais conforto visual portanto o bemestar do ser humano 140 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 18 LUZ DA VELA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma vela acesa Lúmen Medida de unidade do fluxo luminoso Um lúmen é o fluxo luminoso dentro de um cone de 1 esferorradiano emitido por um ponto luminoso com intensidade de 1 candela É unidade padrão do Sistema Internacional de Unidades SI Basicamente existem dois métodos para o cálculo luminotécnico Temos o método dos Lumens também chamado de Método do Fluxo Luminoso e o método Ponto por Ponto O método mais utilizado para sistemas de iluminação em edificações é o mé todo dos Lumens ou método do Fluxo Luminoso Esse método consiste em determinar a quantidade de fluxo luminoso lumens necessário para deter minado ambiente baseado no tipo de atividade desenvolvida cores das pa redes e teto e do tipo de lâmpadaluminária escolhidos 141 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Já o método ponto por ponto também chamado de método das intensida des luminosas baseiase nas leis de Lambert e é utilizado quando as dimen sões da fonte luminosa são muito pequenas em relação ao plano que deve ser iluminado Consiste basicamente em determinar a iluminância lux em qualquer ponto da superfície individualmente para cada projetor cujo facho atinja o ponto considerado O iluminamento total será a soma dos ilumina mentos proporcionados pelas unidades individuais Para o método dos lúmens ou método do fluxo luminoso Devemos primeiro encontrar o fluxo luminoso em lumens utilizando a fórmula e A partir do fluxo luminoso total necessário determinase o número de lâmpadas dividindo o fluxo luminoso em lúmens pelo fluxo luminoso de cada lâmpada A iluminância relativa varia segundo as faixas etárias de cada grupo Quando maior a faixa etária maior será o fluxo de lúmen necessário para se executar determinada atividade Por exemplo aos 10 anos de idade é necessário 10 lux porém aos 60 anos de idade são 1000 lux O método ponto a ponto permite o cálculo do ilumina mento em qualquer ponto da superfície individualmen te Esse método que deve ser usado quando a dimensões da fonte luminosa são muito pequenas em relação ao plano que deve ser iluminado baseiase nas leis de Lambert que diz O iluminamento varia inversamente com o quadrado da distância d do ponto iluminado ao foco luminoso 142 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CONCLUSÃO Esta unidade objetivou apresentar os conceitos básicos para se desenvolver um projeto de instalações elétricas Esses conceitos e parâmetros sempre devem ser baseados na norma específica no nosso caso a ABNT NBR 5410 Conseguimos estudar sobre os critérios para o dimensionamento dos circuitos elétricos Circuitos de iluminação fazendo a cor reta distribuição das luminárias seus cabeamentos e os pontos de interruptor Aprendemos sobre os diversos tipos de interruptores Os interruptores de 1 2 3 seções os interruptores paralelos dentre outros Vimos as formas de se cal cular e distribuir os circuitos de tomadas de uso geral TUG e o circuito para as tomadas de uso específico TUE Seguindo a norma podemos conhecer quais as potencias corretas para cada tipo de ambiente e para que esse ou aquele ambiente esteja bem servido de tomadas sempre pensando no con forto do usuário no momento de utilização das instalações do imóvel E por fim aprendemos sobre o projeto luminotécnico com o uso dos méto dos dos lúmens e o método ponto a ponto Métodos esses imprescindíveis no momento do dimensionamento da iluminação de um ambiente 143 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 REFERÊNCIAS NBR 13300 redes telefônicas internas em prédios Rio de Janeiro Associação Brasileira de Normas Técnicas 1995 4 p BRASIL Ministério da Economia Norma Regulamentadora n 06 Equipamento de proteção indivi dual Brasília DF 2018 Disponível em httpsenittrabalhogovbrportalindexphpsegurancaesau denotrabalhosstmenusst normatizacaosstnrportuguesviewdefault Acesso em 5 jun 2022 BRASIL Ministério da Economia Norma Regulamentadora n 10 Segurança em instalações e ser viços em eletricidade Brasília DF 2019 Disponível em httpsenittrabalhogovbrportalindexphp segurancaesaudenotrabalhosstmenusst normatizacaosstnrportuguesviewdefault Acesso em 5 jun 2022 BRASIL Ministério do Trabalho FundaCentro Procedimento técnico avaliação dos níveis de ilumi namento em ambientes internos de trabalho NHO 11 São Paulo 2018 68 p Disponível em https wwwunicesumaredubrbibliotecawpcontentuploadssites50201906NHO11fpdf Acesso em 14 jul 2022 BRASIL NBR 54193 sistemas de proteção contra descargas atmosféricas SPDA Rio de Janeiro Associação Brasileira de Normas Técnicas 2015 77 p BRITTIAN LW Instalações Elétricas Guia Compacto Rio de Janeiro LTC 2017 BRITTIAN LW Instalações elétricas guia completo Rio de Janeiro Grupo GEN 2017 CAMELO G et al Luminotécnicaeficiência energética Exacta v 3 n 2 2010 Disponível em https revistasunibhbrdcetarticleview301161 Acesso em 26 jun 2022 CREDER H Instalações elétricas 12 ed Rio de Janeiro Livros Técnicos e Científicos 1991 CREDER H Instalações Elétricas 16 ed Rio de Janeiro Grupo GEN 2016 CREDER Hélio Instalações Elétricas 16 ed Rio de Janeiro LTC 2016 GEBRAN A P RIZZATO F A P Instalações elétricas prediais Porto Alegre Grupo A 2017 GEBRAN Amaury Pessoa RIZZATO Flávio Adalberto Poloni Instalações Elétricas Prediais Porto Alegre Bookman 2017 GOMES F E et al Eficiência energética em prédios públicos análise da inserção de lâmpadas LED na UFERSA Revista Eletrônica de Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica v 2 n 1 p 123133 2020 Disponível em httpsperiodicosufersaedubrr4emarticleview952210330 Acesso em 23 jun 2022 I de A da C et al Higiene Ocupacional n 11 avaliação dos níveis de iluminamento em ambientes internos de trabalho Fundacentro São Paulo 2018 KALACHE N et al Análise comparativa de sistemas de iluminaçãoviabilidade econômica da aplica ção de LED Frederico Celestino Barbosa Org p 98 2019 Disponível em httpswwwresearchgate netprofileRogerioRoyerpublication337097939EngenhariadeProducaoprodutividadeecom petitividadelinks5eb5b8d6299bf1287f77d2e2EngenhariadeProducaoprodutividadeecompeti tividadepdfpage102 Acesso em 22 jun 2022 144 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS KALACHE N et al Análise comparativa de sistemas de iluminação viabilidade econômica da apli cação de LED In XXXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Salvador BA Brasil 8 a 11 out 2013 Disponível em httpsabeproorgbrbibliotecaenegep2013TNSTO18505422757pdf Acesso em 14 jul 2022 MAMEDE FILHO J Instalações elétricas industriais 6 ed Rio de Janeiro Livros Técnicos e Científi cos 2001 MAMEDE FILHO J Instalações elétricas industriais 9 ed Rio de Janeiro Grupo GEN 2017 NERY N Instalações elétricas princípios e aplicações São Paulo Saraiva 2012 NERY Norberto Instalações Elétricas Princípios e Aplicações São Paulo Saraiva 2012 NISKIER J Manual de instalações elétricas 2 ed Rio de Janeiro Grupo GEN 2014 NISKIER Júlio Manual de Instalações Elétricas 2 ed Rio de Janeiro LTC 2014 NISKIER Júlio MACINTYRE Archibald Joseph Instalações Elétricas 6 ed Rio de Janeiro LTC 2013 SOUZA W T de Fator indicativo de eficiência energética baseado no método dos lumens e na luz natural 2021 Disponível em httpsrepositoriounipampaedubrbitstreamriu58271Wander TCC01072021pdf Acesso em 24 jun 2022 EADMULTIVIXEDUBR CONHEÇA TAMBÉM NOSSOS CURSOS DE PÓSGRADUAÇÃO A DISTÂNCIA NAS ÁREAS DE SAÚDE EDUCAÇÃO DIREITO GESTÃO E NEGÓCIOS
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A Faculdade Multivix está presente de norte a sul do Estado do Espírito Santo com unidades presenciais em Cachoeiro de Itapemirim Cariacica Castelo Nova Venécia São Mateus Serra Vila Velha e Vitória e com a Educação a Distância presente em todo estado do Espírito Santo e com polos distribuídos por todo o país Desde 1999 atua no mercado capixaba destacandose pela oferta de cursos de graduação técnico pósgraduação e extensão com qualidade nas quatro áreas do conhecimento Agrárias Exatas Humanas e Saúde sempre primando pela qualidade de seu ensino e pela formação de profissionais com consciência cidadã para o mercado de trabalho Atualmente a Multivix está entre o seleto grupo de Instituições de Ensino Superior que possuem conceito de excelência junto ao Ministério da Educação MEC Das 2109 instituições avaliadas no Brasil apenas 15 conquistaram notas 4 e 5 que são consideradas conceitos de excelência em ensino Estes resultados acadêmicos colocam todas as unidades da Multivix entre as melhores do Estado do Espírito Santo e entre as 50 melhores do país MISSÃO Formar profissionais com consciência cidadã para o mercado de trabalho com elevado padrão de quali dade sempre mantendo a credibilidade segurança e modernidade visando à satisfação dos clientes e colaboradores VISÃO Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhecida nacionalmente como referência em qualidade educacional R E I T O R GRUPO MULTIVIX R E I 2 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 3 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 BIBLIOTECA MULTIVIX Dados de publicação na fonte Icaro Spinelli Instalações elétricas SPINELLI I Multivix 2022 Catalogação Biblioteca Central Multivix 2020 Proibida a reprodução total ou parcial Os infratores serão processados na forma da lei 4 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 LISTA DE FIGURAS UNIDADE 1 Figura 1 Raio 13 Figura 2 Representação de um átomo 14 Figura 3 Representação de um átomo 15 Figura 4 Luva em material isolante 16 Figura 5 Fios metálicos 17 Figura 6 Próton elétron e neutron 18 Figura 7 Usina hidroelétrica de Itaipu 19 Figura 8 Usina nuclear Angra dos Reis 20 Figura 9 Linhas de transmissão de energia 21 Figura 10 Fluxo de íons 22 Figura 11 Filamento de lâmpada incandescente 24 Figura 12 Placa de atenção para risco de choque elétrico 25 Figura 13 Resistência elétrica 26 Figura 14 Circuito elétrico 27 UNIDADE 2 Figura 1 Choque elétrico 31 Figura 2 Eletricista 32 Figura 3 Profissional 33 Figura 4 Cabeamento 34 Figura 5 Equipamentos 35 Figura 6 Consumo 37 Figura 7 Proteção no canteiro 38 Figura 8 Canteiro de obras 39 Figura 9 Eletricista 41 Figura 10 Cabos 42 Figura 11 Bobina de cabos 43 Figura 12 Instalações precárias 44 5 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 LISTA DE FIGURAS Figura 13 Aterramento nas instalações 46 Figura 14 Cabo condutor 47 Figura 15 Instalador 48 Figura 16 Tempestade de raios 50 Figura 17 Nuvem de raios 51 Figura 18 Descargas atmosféricas 52 UNIDADE 3 Figura 1 Luminárias 56 Figura 2 Lâmpada de LED 57 Figura 3 Economia de energia elétrica 58 Figura 4 Lâmpada acesa 60 Figura 5 Luz branca 61 Figura 6 Lâmpada fluorescente compacta 62 Figura 7 Iluminação pública com lâmpadas de vapor de sódio 63 Figura 8 Iluminação 64 Figura 9 Temperatura da cor 65 Figura 10 Economia por mudança de lâmpadas 66 Figura 11 Otimização de custos energéticos 68 Figura 12 Economia de energia elétrica 68 Figura 13 Confiabilidade de equipamentos e sistemas 69 Figura 14 Lâmpada com filamento incandescente 70 Figura 15 Luminárias para iluminação geral 71 Figura 16 Lâmpada LED 73 Figura 17 Iluminação com LED 73 6 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 LISTA DE FIGURAS UNIDADE 4 Figura 1 Iluminação 77 Figura 2 Iluminar 78 Figura 3 Profissional 79 Figura 4 Cabeamento 80 Figura 5 Equipamentos 81 Figura 6 Consumo 82 Figura 7 Eletricista 84 Figura 8 Planta baixa 85 Figura 9 Cabeamento 86 Figura 10 Cabos 87 Figura 11 Cordoalha de cobre 88 Figura 12 Instalações precárias 89 Figura 13 Lâmpada incandescente 90 Figura 13 Cabo condutor 91 Figura 14 Poste 93 Figura 15 Lâmpada de LED 94 UNIDADE 5 Figura 1 Equipamentos e instalações energizadas 100 Figura 2 Alerta de perigo 101 Figura 3 Geração e distribuição de energia elétrica 102 Figura 4 Equipamentos e instalações energizadas 102 Figura 5 Trabalhador autorizado 103 Figura 6 Instalação elétrica de alta potência 104 Figura 7 Prontuário de instalações 105 Figura 8 Glossário 106 Figura 9 Sistema elétrico de potência 107 Figura 10 Equipamentos de Proteção Individual 108 7 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 LISTA DE FIGURAS Figura 11 Proteção individual e coletiva 109 Figura 12 Equipamentos de proteção individual 110 Figura 13 Disjuntor 111 Figura 14 Disjuntores e quadro de distribuição 112 Figura 15 Lâmpadas circuitos e distribuição 113 Figura 16 Quadro de distribuição 115 UNIDADE 6 Figura 1 Isolamento 119 Figura 2 Profissional 121 Figura 3 Cabeamento 122 Figura 4 Transmissão 123 Figura 5 Transformador 124 Figura 6 Eletricista 125 Figura 7 Planta baixa 126 Figura 8 Cabeamento submerso 128 Figura 9 Cabos 129 Figura 10 Serviço elétrico 130 Figura 11 Instalações precárias 132 Figura 12 Profissionais 133 Figura 13 Cabo condutor 134 Figura 14 Iluminação externa 135 Figura 15 Poste 136 Figura 16 Quadro de distribuição 137 Figura 17 Descargas Atmosféricas 138 Figura 18 Luz da vela 140 8 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3 UNIDADE 4 UNIDADE 5 UNIDADE 6 UNIDADE SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 10 1 INTRODUÇÃO A ELETRICIDADE 13 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 13 11 CONCEITOS INICIAIS 13 12 GRANDEZAS ELÉTRICAS 22 2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO 30 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 30 21 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 31 22 ATERRAMENTO EM SISTEMAS ELÉTRICOS 41 3 FAÇASE A LUZ 56 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 56 31 LUMINOTÉCNICA 56 32 TIPOS DE LÂMPADAS 66 4 INTRODUÇÃO AO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 76 41 GENERALIDADES E SIMBOLOGIA 76 42 DIVISÃO DAS INSTALAÇÕES 87 5 SEGURANÇA E ELETRICIDADE 99 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 99 51 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 99 52 DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL 111 6 PROJETO PRÁTICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 118 INTRODUÇÃO DA UNIDADE 118 61 LINHAS ELÉTRICAS 118 62 CÁLCULOS 130 9 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 ATENÇÃO PARA SABER SAIBA MAIS ONDE PESQUISAR DICAS LEITURA COMPLEMENTAR GLOSSÁRIO ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM CURIOSIDADES QUESTÕES ÁUDIOS MÍDIAS INTEGRADAS ANOTAÇÕES EXEMPLOS CITAÇÕES DOWNLOADS ICONOGRAFIA 10 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Na disciplina de instalações elétricas você será apresentado de maneira abrangente e introdutória ao mundo das instalações elétricas prediais e resi denciais de baixa potência Verá que se faz necessário lançar mão de conhe cimentos prévios das ciências exatas como conceitos das áreas de física por exemplo a fim de fundamentar esta nova etapa em sua jornada rumo ao aprimoramento técnico e acadêmico Vale destacar que a atualização normativa acerca de tal temática é sempre bemvinda a fim de se manter o alinhamento com o uso de novos métodos e tecnologias 11 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que possa 12 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS UNIDADE 1 apresentar os conceitos iniciais acerca de eletricidade explicitar grandezas físicas correlatas a eletricidade 13 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 1 INTRODUÇÃO A ELETRICIDADE INTRODUÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade você será apresentado a diferentes conceitos físicos que em basam as teorias e práticas referentes às instalações elétricas prediais e re sidenciais de baixa tensão Serão apresentados conceitos como de átomo matéria carga elétrica e também resistência Eles estão diretamente relacio nados às práticas do engenheiro no tocante às instalações elétricas Na unidade curricular de instalações elétricas você terá contato com o mun do das instalações projetadas e executadas para serem energizadas Mas afi nal de contas o que é energia De onde ela vem 11 CONCEITOS INICIAIS Para responder a esse questionamento nós precisamos voltar a conceitos ini ciais da física geral como o conceito de energia por exemplo Energia pode ser conceituada como a capacidade de se realizar trabalho FIGURA 1 RAIO Fonte Pixabay 2022 PraCegoVer a imagem representa a fotografia de uma descarga elétrica na atmosfera terrestre em forma de raio 14 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Trabalho é uma grandeza física que representa o deslocamento realizado a transferência de energia a partir da atuação de uma força A energia elétrica ou simplesmente eletricidade é o movimento dos elétrons que compõem o átomo Tal movimento acontece devido às forças geradas a partir de intera ções que ocorrem em nível atômico A origem de tudo isso é o átomo Ele é a unidade fundamental da matéria e também é capaz de caracterizar e identificar um elemento químico O átomo é composto por elementos menores chamados de unidades subatômicas prótons nêutrons e elétrons 111 ÁTOMO E MATÉRIA A maior parte da massa do átomo concentrase no núcleo uma pequena e densa região formada por prótons e nêutrons Já o maior volume espacial do átomo está na eletrosfera região de espaços vazios onde os elétrons movimen tamse orbitando o núcleo em regiões aproximadamente definidas de acordo com as energias armazenadas em cada uma destas partículas subatômicas FIGURA 2 REPRESENTAÇÃO DE UM ÁTOMO Fonte Pixabay2022 PraCegoVer a imagem representa a ilustração de um átomo onde o núcleo de prótons e nêutrons está representado por um aglomerado de esferas nas cores azul e vermelho e os elétrons que orbitam o núcleo estão representados por esferas na cor cinza Suas prováveis trajetórias estão representadas na cor preta 15 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS O elétron possui carga elétrica negativa 1 e quase não possui massa O próton tem carga elétrica positiva 1 de mesmo valor absoluto que a carga dos elétrons Dessa forma um próton e um elétron tendem a se atrair eletricamente Através dos prótons é possível distinguir os elementos químicos pois cada átomo de um elemento apresenta um número definido de prótons em seu núcleo o qual é chamado de atômico O nêutron não tem carga nenhuma ou seja é eletricamente neutro Uma molécula é um conjunto de dois ou mais átomos sejam estes átomos de elementos químicos iguais ou diferentes Já a matéria é tudo aquilo que possui massa e volume A matéria é um aglomerado de partículas FIGURA 3 REPRESENTAÇÃO DE UM ÁTOMO Fonte Pixabay2022 PraCegoVer a imagem representa a ilustração de um buraco negro inserido no espaço sideral 16 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Buracos negros são regiões do espaço sideral onde há uma força gravitacional um campo gravitacional de intensidade tão grande que eles são capazes de sugar até mesmo a luz e ela não consegue escapar dele A gravidade na região do buraco negro é tão forte que toda matéria atraída por ele é comprimida até ser destruída 112 MATERIAIS CONDUTORES E MATERIAIS ISOLANTES DE ELETRICIDADE O movimento ordenado dos elétrons livres forma uma corrente elétrica Ma teriais como borracha madeira vidro cerâmica e plástico apresentam fortes ligações químicas iônicas e moleculares não possuindo dessa forma elé trons livres Não existe portanto a característica de mobilidade de elétrons e em consequência disso não são passíveis de formarem uma corrente elétrica FIGURA 4 LUVA EM MATERIAL ISOLANTE Fonte Pixabay 2022 PraCegoVer a imagem representa a fotografia de uma luva na cor preta 17 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Esses materiais são isolantes elétricos que embora sendo maus condutores de eletricidade são indispensáveis em instalações elétricas por impedir fuga de corrente elétrica para locais indesejados protegendo inclusive as pessoas de choques Outros materiais são formados pela ligação metálica onde uma imensa quan tidade de átomos se aglomeram de maneira geometricamente ordenados a partir do estabelecimento do equilíbrio de forças de atração e repulsão entre seus núcleos FIGURA 5 FIOS METÁLICOS Fonte Plataforma Deduca2022 PraCegoVer a imagem representa a fotografia de fios metálicos reunidos Nas ligações metálicas muitos elétrons passam a não ser mais exclusivamen te de seus respectivos átomos e formam o que se chama uma nuvem de elé trons ao redor dos núcleos Nesses materiais formados pela ligação metálica a possibilidade de criação de uma corrente elétrica é altíssima São chamados condutores elétricos e como exemplo temos os metais aço ferro alumínio cobre ouro prata etc 18 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Uma novidade tecnológica que avança a cada dia é o uso de materiais supercondutores Podemos citar como exemplo o nióbio grafeno e nano tubos de carbono Conforme Nascimento e Reis Filho 2020 o grafeno é um material considerado revolucionário por ser de baixa densidade alta resistência e muito flexível tornandoo um ótimo condutor de eletricidade quase translúcido Para saber mais sobre o grafeno leia o artigo intitulado Grafeno processos de produção e suas aplicações no seguinte link httpsrevistafatectq edubrinterfacetecnologicaarticleview786504 Embora cada átomo só possa contribuir com um ou dois elétrons para a for mação da nuvem a quantidade de elétrons disponíveis é muito grande e por isso eles são capazes de se movimentar por distâncias muito maiores do que em outro tipo de ligação química FIGURA 6 PRÓTON ELÉTRON E NEUTRON Fonte Wikimedia commons 2022 ParaTodosVerem a imagem apresenta três círculos com expressões faciais o primeiro é vermelho com um sorriso ele representa o Próton e diz Eu sou positivo o segundo é azul com expressão triste ele diz Eu sou negativo já o terceiro é branco com olhos caídos demonstrando indiferença enquanto diz meh 19 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS O equilíbrio eletrostático acontece quando o corpo eletrizado chega a uma estabilidade ou seja quando não é possível ter um movimento ordenado das cargas elétricas 113 GERAÇÃO TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA O que caracteriza a produção de energia elétrica é a produção de força eletro motriz fem que é uma grandeza também chamada potencial elétrico Nesse sentido produzir energia elétrica é criar força eletromotriz para poder transfor mála numa aplicação útil luz calor e movimento ou então têla disponível FIGURA 7 USINA HIDROELÉTRICA DE ITAIPU Fonte Wikimedia Commons 2022 ParaTodosVerem a imagem apresenta uma usina hidroelétrica 20 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 A geração industrial de energia elétrica pode ser realizada através do uso da energia potencial da água em usinas hidrelétricas ou por meio da geração de energia elétrica através da força das ondas do mar força maremotriz ou utilizando a energia potencial dos combustíveis em usinas termelétricas ou através do aproveitamento da energia geotérmica do centro da Terra ou através de painéis fotovoltaicos para aproveitamento de energia solar A pos sibilidade também de haver geração de energia elétrica através de usinas ter monucleares e a partir da queima de biocombustíveis Dada as rápidas modificações ambientais provenientes das ações antrópicas que vem acontecendo no último século é necessário repensar quais serão as fontes energéticas viáveis a serem utilizadas de modo que tais transformações não agravam ainda mais a situação de emergência climática no planeta Terra Uma das possíveis fontes de geração de energia elétrica para o homem é aquela proveniente da força das ondas do mar a energia maremotriz Para saber mais sobre isso leia o artigo Experiências exitosas no uso de energias renováveis energia de marés no seguinte link http eventosecogestaobrasilnetcongestas2017trabalhos pdfcongestas2017et06019pdf FIGURA 8 USINA NUCLEAR ANGRA DOS REIS Fonte Wikimedia Commons 2022 ParaTodosVerem a imagem apresenta uma usina nuclear 21 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Após a geração de energia elétrica em larga escala nas usinas ou seja após a transformação de energia potencial cinética ou térmica em energia elétrica é chegada a hora de distribuíla Sendo o Brasil um país de dimensões con tinentais tal distribuição de energia elétrica é realizada geralmente através de cabos elétricos distribuídos em linhas de grande porte A construção de tal sistema de distribuição demanda imensa estrutura logística de engenharia visto que as linhas de transmissão e distribuição atravessam não só a região litorânea ou urbana do Brasil mas também todos os interiores habitados ou não e biomas deste país FIGURA 9 LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA Fonte Wikimedia Commons 2022 Considerando que grande parte das torres de distribuição de energia elétrica possuem traçados cuja localização está situada dentro de áreas com baixa densidade populacional existem por diversas vezes bolas laranjas fixadas aos cabos que chegam e saem das torres Tais bolas laranjas que existem em alguns pontos das linhas de transmissão são na verdade esferas de sinalização para aviões 22 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 12 GRANDEZAS ELÉTRICAS 121 CARGA ELÉTRICA E CORRENTE Considerando que o elétron possui carga elétrica negativa 1 e quase não possui massa e que o próton tem carga elétrica positiva 1 de mesmo valor absoluto que a carga dos elétrons temos que o material ou moléculas que o compõem que perdeu ou ganhou elétrons adquire uma carga Esta carga é positiva quando o átomo perde elétrons ou a molécula passa a ter carga ne gativa quando ela atrai o elétron para si A molécula positivada recebe o nome de cátion A molécula com carga negativa recebe o nome de ânion Elétrons livres são capazes de se mover entre íons positivos de forma aleatória devido a 1 colisões com íons positivos e outros elétrons 2 forças de atração dos íons positivos e 3 força de repulsão entre os elétrons A esse fluxo de car gas elétrons dáse o nome de corrente elétrica FIGURA 10 FLUXO DE ÍONS Fonte Wikimedia commons 2022 PraCegoVer a imagem representa a ilustração de um fluxo de íons que compõem uma corrente elétrica 23 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A intensidade da corrente elétrica é caracterizada pela quantidade de elé trons que atravessam uma determinada seção do condutor num intervalo de tempo Isto equivale à razão entre a carga elétrica que atravessa a seção do condutor pelo tempo gasto em fazêlo No sistema internacional de medidas a intensidade da corrente elétrica é medida em ampère A A passagem da corrente elétrica por um condutor provoca diferentes efeitos em função da natureza do condutor e da intensidade dessa corrente Bem controlados esses efeitos são de grande utilidade mas sua aplicação exige cuidados e conhecimento São eles o efeito luminoso o efeito magnético o efeito térmico efeito joule o efeito químico e o efeito fisiológico choque A corrente elétrica também chamada de diferença de potencial pode ser indu zida da seguinte maneira sabendo que uma carga elétrica Q que está fixa cria em torno de si um campo elétrico temos que outra carga elétrica q a uma dada distância d e em um ponto P será atraída ou repelida pela carga Q Esta atração ou repulsão entre cargas estando Q fixa e q móvel faz com que q adquira energia cinética Ou seja no ponto P há uma energia potencial que possibilitará que essa carga q se movimente de um ponto a outro devido à ação de uma força F Teremos então um fluxo de energia elétrica um diferencial de potencial elétrico ou seja uma tensão elétrica 122 TENSÃO E RESISTÊNCIA Para que se estabeleça o fluxo de cargas a corrente elétrica é necessária que haja uma pressão externa uma provocação externa ao meio a qual se chama de tensão elétrica 24 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 11 FILAMENTO DE LÂMPADA INCANDESCENTE Fonte Wikimedia Commons 2022 O acúmulo de cargas negativas em um terminal e positivas no outro resul ta em uma diferença de potencial ddp elétrico entre os terminais também capaz de realizar trabalho mover elétrons Existe uma ddp de 1 Volt V entre dois pontos quando se gasta uma quantidade de energia igual a 1 Joule para deslocar uma carga de 1 Coulumb entre esses dois pontos Espontaneamente o elétron recebe energia e vai de um ponto de menor potencial para outro ponto de maior potencial 25 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 12 PLACA DE ATENÇÃO PARA RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO Fonte Pixabay 2022 Quando uma pessoa está com o corpo molhado a resistência oferecida à pas sagem da corrente elétrica diminui e a intensidade dessa corrente aumenta tornando o choque mais intenso Convencionouse empregar a letra E para designar a fem apresentada nos terminais de um gerador quando o circuito está aberto Usase em geral a letra U para representar essa tensão quando o circuito está fechado e nele está passando corrente elétrica A letra V também pode ser encontrada em vários livros para indicar essa mesma grandeza em uma ou outra situação tendo o inconveniente de confundirse com sua própria unidade volt Potencial elétrico voltagem tensão elétrica fem força eletromotriz ddp A ddp é uma característica da rede elétrica 26 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Quando uma corrente elétrica é estabelecida através de um condutor os elé trons do condutor em sua movimentação sofrem choques com as partículas núcleos de átomos e outros elétrons constituintes passando a existir uma oposição ao fluxo destes elétrons Essa dificuldade de movimentação dos elé trons livres é chamada de resistência elétrica do condutor A resistência à movimentação dos elétrons depende do tipo de material que compõe o condutor A ligação química elementos químicos componentes e quantidade de elétrons livres presentes a temperatura em que se encontra o condutor e até mesmo as dimensões físicas do condutor que entre outras condições defeitos porventura existentes na estrutura do material podem representar um verdadeiro obstáculo à movimentação dos elétrons A unida de de resistência elétrica no SI é chamada de ohm Ω FIGURA 13 RESISTÊNCIA ELÉTRICA Fonte Wikimedia Commons 2022 Essa resistência elétrica varia com a temperatura ambiente isolamento e grupamento de condutores No caso de fios e cabos além da variação da resistência a partir da composição da liga metálica há também variações conforme a instalação dos mesmos Todos os materiais metálicos ou não apresentam elétrons que podem se mo vimentar com maior ou menor facilidade Nos materiais condutores de eletri cidade a resistência elétrica é relativamente pequena nos materiais isolantes é muito grande e existe um grupo de materiais onde essa resistência elétrica 27 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS assume valores intermediários adequados São os resistores A resistência elé trica do resistor depende da natureza do material com que ele foi construído do seu comprimento e da área de sua seção reta transversal 123 CIRCUITOS ELÉTRICOS Um circuito elétrico possui três partes fundamentais de um circuito elétrico um gerador pilha o condutor fio metálico e um receptor FIGURA 14 CIRCUITO ELÉTRICO Fonte Freepik 2022 Um circuito funciona da seguinte forma Um condutor fio metálico acopla do aos polos de um gerador pilha fica submetido à energia em potencial fem deste gerador e por ele condutor graças à tensão elétrica produzida pelo gerador pode circular uma corrente elétrica Se entre dois pontos do condutor inserirmos um aparelho receptor lâmpada por exemplo capaz de converter a energia elétrica em potencial do gerador noutra forma de energia luminosa constataremos a existência da corrente elétrica 28 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Em nossa formação enquanto profissionais da engenharia muitas vezes nos deparamos com questões sociais que não são amplamente debatidas durante nossa formação Uma destas questões é a inclusão de pessoas portadoras de deficiências no ambiente laboral Para saber mais sobre tal temática leia o artigo intitulado Profissionalização do deficiente visual na área de instalações elétricas prediais no seguinte link httpsrevistaufrrbrrctarticle view48002480 CONCLUSÃO Nesta unidade aprendemos conceitos da química e da física que são basi lares ao entendimento do funcionamento das instalações elétricas A partir do entendimento de como a teoria atômica influencia na movimentação dos elétrons e na formação das correntes e tensões elétricas os saberes futuros referentes a tal temática encontram base sólida para sua consolidação OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que possa 29 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS UNIDADE 2 conhecer as características das instalações elétricas de baixa tensão conhecer os parâmetros e especificidades da NBR 5410 identificar os conceitos dos sistemas de aterramento elétrico saber identificar e conhecer as características do sistema proteção contra descargas atmosféricas 30 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO INTRODUÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade iremos aprender sobre as instalações elétricas de baixa ten são Podemos então segundo a norma que será nossa guia para os parâme tros técnicos a NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão definir como sendo Instalações de Baixa tesão São os circuitos alimentados sob uma tensão nominal igual ou inferior a 1000 volts para corrente alternada sendo as frequências inferiores a 400 Hz e 1500 V em corrente contínua Basica mente podemos entender que esse tipo de instalação é quase que em sua maioria instalações elétricas prediais usadas em residências prédios escritó rios comércios lojas e outros Aqui também iremos estudar sobre os concei tos de aterramento tanto para uso residencial comercial e industrial Quais as melhores formas de se dimensionar um sistema de aterramento elétrico quais os materiais necessários e indispensáveis E por fim mas não menos importante o sistema de proteção contra descargas atmosféricas Sabia que o Brasil é o país que é mais atingido por raios no mundo Então desenvolver um bom SPDA é importantíssimo 31 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 21 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 211 NORMAS CORRELATAS FIGURA 1 CHOQUE ELÉTRICO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma caveira sendo levando um choque Tratandose de instalações elétricas de baixa tensão a primeira coisa que nos vem à cabeça é a ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Essa norma é a principal em nosso país para identificar os parâmetros técnicos procedimentos de segurança critérios de instalação e normas de conduta A norma ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão é nosso princi pal regramento técnico no momento de dimensionar as instalações elétricas de baixa tensão Parâmetros para se desenvolver um projeto de instalações são encontrados nessa norma Outra norma que é extremamente impor tante para as instalações elétricas é a NR10 A NBR que completou 80 anos ano passado 2021 teve sua última versão em 2004 com uma retificação em 2008 mesmo após quase 20 anos de sua última edição é a recomendável 32 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS para quem vivência projetos elétricos e serviços de eletricidade Hoje em dia sabemos a dificuldade de quem trabalha na área de compatibilizar os crité rios desse normativo com as diversas tecnologias e avanços desta disciplina Já no caso específico para o desenvolvimento de projetos e leitura também já que em nosso dia a dia em obra devemos saber ler projetos de instalações a NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais é a única norma que define os critérios gráficos para desenvolvimentos dos projetos exemplificando os pictogramas a serem utilizados já que é de comum en tendimento entre os profissionais Exempli temos que as tomadas são sim bolizadas por triângulos divergindo segundo o seu tipo caracterizado por pequenas diferenças gráficas Entretanto já que não temos nenhuma norma que substitua essa NBR a Associação Brasileira de normas técnicas aconse lha o uso das normas internacionais NBR IEC 60617 e NBR IEC 60417 FIGURA 2 ELETRICISTA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um eletricista com equipamentos de segurança 33 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 A norma regulamentadora n 10 esta norma é editada pelo Ministério do Tra balho e Emprego Norma essa que estabelece os critérios para segurança em instalações e serviços em eletricidade A NR10 não trata de critérios ou parâ metros técnicos porém todos os procedimentos para que no momento da execução dos serviços em eletricidade seja executado com segurança A nor ma define por exemplo quais os equipamentos de proteção individual EPI e os equipamentos de proteção coletiva EPC devem ser empregados Iremos também identificar quais os profissionais poderão participar como agentes efetivos nesse tipo de serviço A NR define o seguinte É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo sistema oficial de ensino É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições simultaneamente a receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado e b trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado BRASIL NR10 2018 n p FIGURA 3 PROFISSIONAL Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um eletricista com equipamentos de segurança 34 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Esses critérios estabelecidos em norma são importantes devidos as consequ ências que podem ser causadas se qualquer serviço de eletricidade for execu tado sem um profissional adequado para aquela atividade 212 TÓPICOS E CONCEITOS PRINCIPAIS DA NBR 5410 Como dito anteriormente a ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa ten são é o normativo técnico primordial no momento da execução ou dimensio namento de projetos em instalações elétricas Agora iremos entender os prin cipais conceitos e os tópicos mais importantes dessa norma tão importante A NBR 5410 inicia com os fazendo definições define seu campo de aplicação Esta Norma aplicase a aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nomi nal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada com frequências inferio res a 400 Hz ou a 1 500 V em corrente contínua Os conceitos e parâmetros da norma são usados tanto nas instalações novas quanto nas instalações que são de reformas FIGURA 4 CABEAMENTO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de cabos 35 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Uma dúvida muito grande que é normal em estudantes e profissionais é a de que esse normativo não sirva só para instalações elétricas em edificações e isso é um erro Na seção 13 a norma deixa claro que ela não deve ser aplicada em a instalações de tração elétrica b instalações elétricas de veículos automotores c instalações elétricas de embarcações e aeronaves d equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas na medida que não comprometam a segurança das instalações e instalações de iluminação pública f redes públicas de distribuição de energia elétrica g instalações de proteção contra quedas diretas de raios BRASIL 2015 n p No entanto esta Norma considera as consequências dos fenômenos atmosféri cos sobre as instalações por exemplo seleção dos dispositivos de proteção con tra sobretensões h instalações em minas i instalações de cercas eletrificadas FIGURA 5 EQUIPAMENTOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de três equipamentos domésticos um fogão uma geladeira e um máquina de lavar roupas 36 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Influências externas na instalação elétrica é um dos pontos que devemos res saltar sobre a norma As influências de agentes internas não se prende so mente nas condições de intemperes condições de clima e tempo Essa sen do com certeza um dos agentes mais importantes devido ao fato que se por exemplo em uma instalação elétrica submetida a condições de chuva e sol torrencial devemos ter uma atenção maior usando equipamentos com ve dação blindagem cabos com proteção UV para que se obtenha uma maior durabilidade e segurança Mas as condições da edificação local da obra ou serviço e seu modelo e layout construtivo interferem substancialmente nas instalações Podemos citar como exemplo o uso de eletrodutos e cabeamen to com proteção ante chamas que deve ser impreterivelmente utilizada ain da mais em edificações que possuam risco de incêndio elevado A NBR 5410 possui esquema próprio de aterramento e a ligação de equipamento na ligação à terra dê uma olhada nos esquemas A proteção contrachoques elétricos com o uso dos dispositivos DR é um pon to muito importante que devemos estudar nesse tópico Também conhecido como interruptor diferencial residual IDR o diferencial residual DR é um dispositivo obrigatório em todas as instalações elétricas no país porém mes mo sendo obrigatório a maioria das instalações no Brasil não possuem Uma forma fácil de entendermos o que é um diferencial residual DR basicamen te ele é um dispositivo de proteção que utilizados nas instalações elétricas irá servir como um interruptor automático o que isso quer dizer que quando houver uma fuga de corrente superior à sua capacidade de detecção ele irá desenergizar o circuito Ele ajuda a economizar seu precioso dinheiro já que ao desarmar um circuito quando houver uma fuga de corrente ele contribui indiretamente para coibir o desperdício de energia elétrica 37 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 6 CONSUMO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um medidor de consumo de energia que vai da letra A até a letra G da cor verde amarelo laranja e vermelho respectivamente e à frente duas lâmpadas de tipos diferentes Os quadros de distribuição circuitos de iluminação e circuitos de tomadas em minha opinião é um dos tópicos mais relevantes da norma Sabe por quê Porque no dia a dia de projetos e instalações quase que 80 das execuções das instalações elétricas são em edificações que necessitam desses itens En tão entender como podemos dimensionar um circuito de tomadas ou de lu minárias é primordial 213 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Quando falamos de instalação elétrica e segurança do trabalho encontramos muitos problemas que precisam ser resolvidos muitos desses problemas de correm do simples fato de que a diferença de potencial e a eletricidade são invisíveis para os trabalhadores fato que provoca a redução dos cuidados no ambiente de trabalho levando a acidentes de trabalho envolvendo equipa 38 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS mentos elétricos Na construção civil uma das principais causas de acidentes de trabalho é a presença de energia elétrica e portanto os riscos que ela re presenta para os trabalhadores Segundo Sinduscon PE apud Barkokébas et al 2004 o choque eléctrico é a causa de apenas 678 dos acidentes na construção civil mas 50 desses incidentes são fatais A principal causa de acidentes em instalações elétricas em canteiros de obras é a falta de instala ções qualificadas falta de projeto e manutenção inadequada FIGURA 7 PROTEÇÃO NO CANTEIRO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de cinco profissionais um está à frente com a mão na cintura e sorrindo com seu equipamento de proteção e de trabalho 39 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Segundo Veras et al 2003 as empresas aumentaram seu foco na segurança do trabalhador nos canteiros de obras ao longo do tempo O principal objetivo dessas empresas é aumentar a produtividade sem aumentar o custo do orçamento da obra O simples fato de uma instalação elétrica em canteiro de obras ser uma instalação temporária não significa que deva ser realizada sem projeto sem atenção sem profissionais qualificados utilizando dispositivos de segurança que não estejam de acordo com as normas vigentes ou utilizando frequentemente gambiarras Tais instalações assim como todas as demais instalações elétricas devem ser projetadas com controles preventivos para garantir a segurança e a saúde do trabalhador As instalações elétricas provisórias necessárias para a execução de obras de construção civil não devem ser tratadas de forma negligente Provisório não quer dizer precário É preciso sempre levar em consideração a segurança dos trabalhadores que se utilizam dessas instalações SAMPAIO 1998 p 341 FIGURA 8 CANTEIRO DE OBRAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de dois profissionais conversando em frente a uma máquina e uma estrutura Dentro dos canteiros de obra haverá partes sensíveis onde deveremos man ter a atenção em relação as instalações elétricas Onde existir potencial elé trico ou corrente elétrica deve ser um local de atenção e esse risco deve ser controlado para que não haja acidentes com eletricidade Podemos então 40 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS citar alguns locais dentro das instalações provisórias onde o risco de acidentes com energia elétrica é grande Quadros de distribuição terminal e medição Dispositivos de proteção e manobra Instalações aéreas Instalações subterrâ neas Plugs e tomadas iluminação provisória Máquinas e equipamentos Cabeamentos Os cabeamentos nas instalações provisórias devem ser específicos Deve ser usados cabos PP de 3x são cabos que possuem dupla proteção Extensões As extensões não podem ser precárias É comum os profissionais dentro do canteiro de obras improvisar pegando pedaços de cabos e fazendo extensões elétricas isso é um perigo e não deve ser feito Instalações elétricas As instalações elétricas provisórias também devem ser homologadas pela concessionária Não é porque a instalação é provisória que ela não deva ser feita e instalado da forma correra na rede da concessionária Nas instalações de canteiro de obras devem ser previstos quadros de medi ção distribuição e fiação para que a instalação seja seletiva e capaz de prote ger todos os seus condutores e as gambiarras que possam estar presentes na instalação O painel de medição é o primeiro a entregar energia elétrica da concessionária até ao canteiro de obras Um quadro de distribuição é um quadro com dispositivos de proteção e comutação para réguas de terminais contendo terminais tipo soquete e plugues para a conexão segura de máqui nas e equipamentos Os principais riscos encontrados nesses painéis de dis tribuição medição e patch são choque elétrico curtoscircuitos má proteção dos condutores internos às placas de circuito ou contornos utilizados para co nectar máquinas e equipamentos quedas por choque elétrico de quadros de distribuição localizados nos andares superiores 41 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 9 ELETRICISTA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de dois profissionais conversando 22 ATERRAMENTO EM SISTEMAS ELÉTRICOS 221 CONCEITOS INICIAIS DE ATERRAMENTO A palavra aterrada referese à própria terra Um aterramento é um fio ou tira de cobre enterrado cuja finalidade é criar um caminho condutor e garantir a continuidade elétrica e garantir a condução segura Independentemente do tipo de corrente os sistemas elétricos geralmente não precisam ser aterrados para realmente funciona no entanto em sistemas elétricos quando indica mos tensões elas geralmente são chamadas de terra neste caso significa o ponto de referência o ponto de potencial zero ao qual todas as outras ten sões são referidas Aterramento significa manter a tensão relativa à terra den tro de uma faixa previsível Quando alguém está em contato com o solo seu corpo está aproximadamente no potencial do solo se a estrutura metálica de um edifício estiver aterrada todas as suas partes metálicas estarão aproxima damente no potencial de terra 42 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 10 CABOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de três cabos um preto um azul e um vermelho Se um dispositivo está aterrado ou eletricamente aterrado isso significa que um dos fios em seu fio de conexão está aterrado intencionalmente O fio que faz essa conexão é chamado de fio terra Os sistemas elétricos aterrados são projetados para proteger pessoas e propriedades contra falhas curtoscircui tos na instalação e para fornecer um caminho seguro controlado e de baixa impedância para a terra para correntes induzidas por raios Quando uma das três fases de um sistema não aterrado entra em contato acidental ou aciden tal com a terra a proteção não funciona e nenhum equipamento para de funcionar Neste sistema a carcaça metálica do equipamento pode ser ener gizada a um potencial superior ao da terra submetendo simultaneamente os componentes aterrados do pessoal e das estruturas em contato com o equipamento a um estado de choque Independentemente do aterramento proteção incluindo medidas projetadas para evitar choque elétrico por con tato indireto ou função aterramento do condutor do sistema geralmente 43 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 o neutro projetado para garantir o uso adequado e confiável da instalação o aterramento deve fazer parte de todos os locais de instalação sendo um a cada sistema de instalação FIGURA 11 BOBINA DE CABOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma bobina de cabos De acordo com as diretrizes da ABNT a resistência deve ser no máximo 10 ohms quando balanceada com um sistema de páraraios ou 25 ohms quan do não houver sistema de páraraios na instalação Todas as tomadas devem ter um fio terra Eles geralmente vêm com um fio terra instalado seja no cabo que conecta o dispositivo à tomada ou instalado separadamente da toma da No primeiro caso é necessário usar uma tomada tripolar para conectar o cabo do dispositivo O aterramento é obrigatório e a má qualidade ou falta de aterramento sempre pode resultar na queima do equipamento Suas carac terísticas e eficácia devem atender aos requisitos 44 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS segurança dos usuários desligamento automático cargas estáticas equipamento eletrônicos controle de tensões transitórios FIGURA 12 INSTALAÇÕES PRECÁRIAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma mão de um profissional mexendo em instalações precárias 45 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 222 SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO A ABNT NBR5410 Instalações elétricas de baixa tensão classifica os sis temas de distribuição de energia de baixa tensão de acordo com a ligação à terra da rede geralmente um transformador e qualidade de acordo com a seguinte simbologia composta por 2 ou 3 ou finalmente 4 letras A primeira letra representa a situação da alimentação Sobre a terra T um ponto diretamente aterrado I isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de uma impedância A segunda letra representa a situação das massas da instalação elétrica em relação à terra T massas diretamente aterradas independente do aterramento eventual de um ponto da alimentação N massas ligadas diretamente ao ponto da alimentação aterrado em CA o ponto aterrado é normalmente o neutro Outras letras indicam a disposição do condutor neutro e do condutor de proteção S funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos C funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor condutor PEN As instalações elétricas de baixa tensão devem ser executadas de acordo com os esquemas TT TN podendo ser TNS TNC ou TNCS e IT Nunca utilize o neutro da rede elétrica como terra a não ser em casos específicos condutor pen ver 5410 46 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 13 ATERRAMENTO NAS INSTALAÇÕES Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um profissional mexendo em um aterro nas instalações Esquema TN O esquema possui o ponto de alimentação diretamente aterrado tendo as massas ligadas a esse ponto através de condutor de Proteção TNS condutores neutros e de proteção são diferentes TNC condutores neutros e de proteção são combinados em um condutor em toda a instalação TNCS neutro e condutores de proteção são combinados em um condutor em uma parte da instalação Esquema TT Este esquema possui um ponto de alimentação diretamente aterrado e a massa da instalação é conectada a um eletrodo de aterramento diferente do eletrodo de aterramento de potência Esquema IT Este esquema não possui pontos de energia diretamente aterrados apenas a massa da unidade é aterrada 47 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 14 CABO CONDUTOR Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um fio do qual saem de dentro mais três fios um verde um vermelho e um amarelo Iremos aplicar os esquemas de aterramento agora A instalação que possui transformador ou gerador próprio como na indústria e alguns grandes edi fícios institucionais e comerciais geralmente é escolhida a opção TN No en tanto quando a edificação é alimentada por um transformador dedicado de propriedade da concessionária a concessionária deve ser consultada quanto à utilização de seu fio neutro como condutor PEN Para as instalações ali mentadas pela rede pública de baixa tensão em todo o tipo de habitações e pequenos edifícios onde o esquema IT é eliminado devido à ligação à terra do neutro recomendada o TT é o mais utilizado Quando a corrente de fuga do equipamento é grande o esquema TT não é recomendado pois o equipa mento DR pode não desarmar a tempo 48 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 15 INSTALADOR Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um profissional com seus equipamentos de trabalho fazendo o sinal de positivo com uma das mãos e sorrindo 223 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Os raios são produzidos por nuvens essas nuvens são chamadas de cumulo nimbus e eles são formados por um processo interno de atrito entre as partí culas carregadas O cúmulonimbo ou em latim cumulonimbus é uma nuvem tem a característica de ter um grande desenvolvimento vertical 49 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Quando o mecanismo de produção das cargas elétricas vai aumento é dado a origem a ondas elétricas que saem da base da nuvem e buscar o solo pro curando locais de menor potencial elétrico que fica sujeito a variáveis atmos féricas como temperatura pressão sendo assim forma uma trajetória alea tória e ramificada Execução dos sistemas Na hora da execução dos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas deve ser feito por profissionais qualificados e habilitados normalmente se trata de trabalhos em grande altura deve ser observado a NR 35 por questão de segurança na atividade Ferramentas e equipamentos Além de profissionais técnicos qualificados e habilitados as ferramentas e equipamentos são imprescindíveis na execução Essa primeira onda é chama de choque líder que irá definir sua posição de queda entre 20 e 100 m do solo Depois desse primeiro estágio o raio deixa um canal ionizado entre as nuvens e o solo que irá permitir uma penca de descar gas com correntes que podem chegar a 20 KA O ampere ou ampère Nome esse que é em homenagem ao físico francês André Marie Ampère é a unidade de medida utilizada no SI Sistema internacional de medidas Após o fenômeno dos raios dáse o momento dos trovões e dos relâmpagos Depois do segundo choque das descargas que passa pelo ar provoca o aque cimento de até 30000 Cº e provoca a expansão do ar dando origem ao tro vão Os relâmpagos são formados a partir do processo de retirada elétrons das moléculas de ar retornam fazendo com que a energia absorvida na emissão seja devolvida em forma de luz 50 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 16 TEMPESTADE DE RAIOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de vários raios caindo de uma nuvem Após a atualização da NBR 5419 norma específica para os pararaios os cri térios e eficiência dos sistemas foram aumentados não sendo insuficiente nada para as normais de outros países inclusive que a nossa norma foi base ada na IEC 62305 como referência Atualmente existem três métodos de dimensionamento para proteção con tra descargas atmosféricas raios 1 Estamos o método Franklin porém esse método tem limitações em relação à altura e do nível de proteção 2 Temos um método muito conhecido chamado de gaiola de Faraday ou malha e 3 O método da esfera rolante eletro geométrico ou esfera fictícia 51 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 17 NUVEM DE RAIOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de vários raios caindo de uma nuvem Dentre os métodos que temos disponíveis em norma temos algumas carac terísticas o método Franklin está sendo cada vez menos usado devido às limi tações da norma está sendo mais usado em edificações menores edificações de pequeno porte O método da esfera rolante é um dos sistemas mais atuais eles consistem em fazer rolar uma esfera em todo perímetro da edificação e essa esfera ela será dimensionada segundo o nível de proteção da edificação Os locais onde a esfera tocar são os locais onde são mais expostas a descargas didaticamente podemos dizer que onde a esfera tocar a edificar é o local onde o raio também pode tocar e esse local será protegido por elementos metálicos por exemplo os captores Franklin O sistema de proteção contra descargas atmosféricas mais usual em nosso país é o SPDA sistema de proteção contra descargas atmosféricas Os parâmetros técnicos para esse sistema são determinados pela NBR 541932015 A norma se aplica ao projeto instalação inspeção e manutenção do SPDA para todas as estruturas sem limites de altura Também estabelece as medidas para prote ção contra lesões a seres vivos causadas pelas tensões advindas das descargas 52 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 18 DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma descarga atmosférica Temos dois tipos de SPDA O SPDA externo isolado da estrutura nesse sistema as decidas serão posicionadas de uma tão forma que o caminho da descarga da corrente não tem contato com a estrutura O SPDA externo não isolado da estrutura É o em que as decidas ficam posicionadas de uma forma em que o caminho das descargas de correntes fica em contato com a estrutura A efici ência de cada classe do SPDA é determinada pela norma e deve ser relaciona do os níveis de proteção com a classe de SPDA Para ser determinada a classe o sistema deve ser caracterizado pelas seguintes informações a parâmetros de descarga atmosféricas b raio da esfera rolante o tamanho da malha e o ângulo de proteção c As distâncias típicas entre os condutores de descida e os condutores de anel d a distância de segurança contra o centelhamento perigoso e O comprimento mínimo dos eletrodos de terra 53 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Anéis Os anéis que concentram as descidas do aterramento para as hastes são conectados com soldas exotérmicas Soldas exotérmicas como o nome já diz é a solda de liberação de calor feita com a fusão das moléculas dos materiais envolvidos nesse processo de soldagem Cobre O melhor material para condução de cargas elétricas é o cobre O cobre é considerado um bom condutor haja vista que ele permite a circulação dos elétrons de maneira fácil Alumínio O alumínio também pode ser usado nas malhas de aterramento já que é um material mais barato Segundo a norma se for utilizado o alumínio as configurações devem ser alteradas no caso de uma fita maciça ao invés de usar 35 mm² no cobre o alumínio deve ter uma seção transversal de 70 mm² CONCLUSÃO Esta unidade objetivou apresentar a normativa referente às instalações elétricas A ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão é nosso principal regra mento onde ali podemos identificar parâmetros técnicos parâmetros para o di mensionamento das instalações de eletricidade e baseado na norma podemos aferir conceitos de segurança no momento da execução dessas instalações Após nosso estudo e apresentação à norma principal que irá ser nosso guia aprendemos também sobre os conceitos das instalações elétricas provisórias Instalações essas que só porque são provisórias não podem ser precárias É um erro esse entendimento de que as instalações provisórias devem ser fei tas de qualquer jeito já que serão desmontadas após a conclusão do serviço porém vimos que segundo a norma de segurança NR10 os parâmetros de segurança e saúde do trabalho deve ser assegurado nesse tipo de instalação 54 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E por fim vimos os conceitos básicos sobre os sistemas de aterramento apren demos que o aterramento das instalações elétricas é indispensável e deve ser projetado e dimensionados com total rigor e segurança para que os usuá rios não sejam prejudicados e não venham correr risco de vida Outro ponto importante de nossa unidade são os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas SPDA Segundo os órgãos de monitoramento o Brasil é o país onde há a maior incidência de raios esse dado acende um alerta para que as edificações sejam obrigadas a prever um sistema de proteção contra essas descargas resguardando a segurança dos usuários que ali frequentam e usu fruem do serviço OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que possa 55 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS UNIDADE 3 Apresentar conceitos acerca de luminotécnica Explicitar diferentes tipos de lâmpadas 56 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 3 FAÇASE A LUZ INTRODUÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade você será apresentado a diferentes conceitos luminotécnicos que embasam as teorias e práticas referentes às instalações elétricas prediais e residenciais quando focadas na luminotécnica do ambiente construído Serão apresentados conceitos como intensidade luminosa intensidade de cor corre lata iluminamento mínimo e temperatura da cor Tais conceitos estão direta mente relacionados às práticas do engenheiro no tocante à elaboração de pro jetos que envolvam a luminotécnica de edificações e de ambientes públicos 31 LUMINOTÉCNICA 311 CONCEITOS INICIAIS DE LUMINOTÉCNICA As lâmpadas são sustentadas por luminárias e o uso destas permite uma me lhor distribuição luminosa melhor proteção das lâmpadas contra intempé ries e a ligação à rede de instalação elétrica além de proporcionar melhor aspecto visual e estético FIGURA 1 LUMINÁRIAS Fonte Plataforma Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de cinco diferentes modelos de luminárias fixadas por correntes verticais 57 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 As lâmpadas elétricas pertencem basicamente a três tipos lâmpadas incandescentes lâmpadas de descarga lâmpadas de estado sólido as chamadas lâmpadas LED A escolha da luminária depende de diversos fatores como objetivo da instalação se ela é comercial industrial domiciliar etc fatores econômicos razões da decoração manutenibilidade etc Ao se falar de luminotécnica há um vocabulário e grandezas específicas que devem ser aplicadas a tal área de conhecimento Temos que a luz por exem plo é o aspecto da energia radiante que um observador humano constata pela sensação visual determinado pelo estímulo da retina ocular FIGURA 2 LÂMPADA DE LED Fonte Plataforma Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma mão segurando uma lâmpada de LED acesa 58 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Já a cor da luz é determinada pelo comprimento de onda A luz violeta é a que possui menor comprimento de onda visível Já luz vermelha é a que possui maior comprimento de onda visível A intensidade luminosa candela é definida na direção perpendicular de uma superfície plana de área igual a 1600 m² de um corpo negro com tem peratura de fusão da platina e sobre a pressão de 1 atm O fluxo luminoso lúmen é igual a uma candela em todas as direções A eficiência luminosa é a relação dos lumens emitidos pela lâmpada para cada watt consumido FIGURA 3 ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um medidor de economia de energia em sua frente há duas lâmpadas de dois tipos diferentes 59 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Aparência da cor Referese à cor aparente cromaticidade da lâmpada da luz que a lâmpada emite Pode ser descrita pela sua temperatura de cor correlata Tcp BRASIL 2018 p 12 Iluminância Razão do fluxo luminoso incidente em um elemento de superfície que contém o ponto dado e a área desse elemento Unidade lux lmm2 BRASIL 2018 p 12 Luminância Razão entre a intensidade do fluxo luminoso emitido por uma superfície em uma dada direção e a área dessa superfície projetada ortogonalmente sobre um plano perpendicular àquela direção Valor abaixo do qual não convém BRASIL 2018 p 13 Nível de iluminamento mínimo E Valor abaixo do qual não convém que a iluminância de uma tarefa específica um ambiente ou uma atividade de trabalho seja reduzida Unidade lux BRASIL 2018 p 13 Refletância Para uma determinada radiação incidente é a razão do fluxo luminoso refletido para o fluxo incidente Unidade lux ou BRASIL 2018 p 13 Reflexão veladora ou ofuscamento refletido Reflexões especulares que aparecem sobre o objeto observado e que o mascaram total ou parcialmente pela diminuição do contraste BRASIL 2018 p 13 60 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 4 LÂMPADA ACESA Fonte Shutterstock 2022 PraTodosVerem a imagem mostra uma lâmpada acesa O fundo é escuro 312 FLUXO LUMINOSO E ILUMINAMENTO O fluxo luminoso é a quantidade de claridade luz emitida por uma fonte luminosa considerada igual em todas as direções Ele é um dado caracterís tico da lâmpada que nos fornece a percepção de que ela é forte ou fraca A unidade do fluxo luminoso no SI é o lúmen lm lâmpada forte emite muitos lúmens lâmpada fraca poucos lúmens 61 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 5 LUZ BRANCA Fonte Plataforma Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem representa uma ilustração de uma lâmpada acesa refletindo uma luz branca O iluminamento E é uma grandeza que caracterizará o ambiente onde a lâmpada for instalada e onde teremos a sensação deste estar bem ou mal iluminado O iluminamento de paredes pisos mesas e quadros está intima mente ligado à quantidade de lúmens emitidos pela lâmpada assim como à distância entre ela e a superfície a iluminar O iluminamento é a relação entre o fluxo luminoso incidente e a área da superfície iluminada Sua unidade no SI é o lux lx Em ambientes menores aconselhase o uso das lâmpadas fluorescentes compactas ou lâmpadas LED Principalmente em edificações residenciais 62 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 6 LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA Fonte Shutterstock 2022 PraTodosVerem a imagem representa uma lâmpada fluorescente compacta Já em espaços públicos e ambientes externos como parques rodovias pra ças e estacionamentos é mais indicado o uso de lâmpadas de vapor de sódio em alta pressão ou LEDs 63 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 7 ILUMINAÇÃO PÚBLICA COM LÂMPADAS DE VAPOR DE SÓDIO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa uma foto de vários postes acesos com lâmpadas de vapor de sódio durante a noite Iluminação com LEDs para Kalanche et al 2019 a iluminação com LEDs pode ser descrita como o terceiro estágio na evolução da lâmpada elétrica Considerando que o estágio inicial seria o momento da invenção da lâmpada incandescente de Thomas Edison e que o segundo estágio teria se iniciado por volta dos anos 90 com a popularização do uso das lâmpadas do tipo fluorescentes 64 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Lâmpadas fluorescentes as lâmpadas fluorescentes já são mais econômicas que as incandescentes e são utilizadas tanto em ambientes de pequeno porte como residências quanto em grandes áreas Um projeto luminotécnico tem a função de adequar a iluminação do am biente ao seu uso projeto além de ser capaz de proporcionar uma ilumina ção uniforme e que não produza ofuscamento ou acabe por localizar em um dado espaço não projetado uma quantidade de luz excessiva FIGURA 8 ILUMINAÇÃO Fonte Shutterstock 2022 PraTodosVerem a imagem representa jogo de luzes com um fundo escuro 65 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 313 ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DA COR E TEMPERATURA CORRELATA DA COR O índice geral de reprodução de cor expressa a relação entre a cor real de um objeto ou sua superfície e a aparência percebida pelo observador diante de uma fonte luminosa Tal índice é utilizado para medir a fidelidade de cor que a iluminação reproduz nos objetos A capacidade de reproduzir fielmente as cores independe da temperatura de cor O Índice de Reprodução da Cor IRC é uma grandeza que pode variar de 0 a 100 e podemos observála em nosso cotidiano quando vamos comprar lâmpadas para nossas residências por exemplo O IRC estará identificado numericamente na caixa da lâmpada a ser adquirida As lâmpadas que possuem IRC acima de 85 terão melhor desempenho Já a temperatura de cor correlata é por definição a temperatura do corpo negro cuja cor percebida se assemelha o mais próximo possível nas condi ções de observação especificadas àquela do estímulo dado de mesma lumi nosidade Unidade K BRASIL 2018 p 13 FIGURA 9 TEMPERATURA DA COR Fonte Wikimedia Commons 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma imagem que vai da cor vermelha à azul passando por amarelo e branco e diferentes nuances dessas cores com os valores 1800K 4000K 5500K 8000K 12000K e 16000K 66 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 32 TIPOS DE LÂMPADAS 321 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Para Camelo et al 2010 com o avanço da tecnologia podese obter diversas formas eficientes e eficazes de se elaborar um projeto luminotécnico visando à eficiência energética dos sistemas de iluminação FIGURA 10 ECONOMIA POR MUDANÇA DE LÂMPADAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma mão segurando uma lâmpada no formato do cifrão de dinheiro dela saem mais cinco lâmpadas pequenas 67 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Conforme Gomes et al 2020 quando comparadas às lâmpadas de LED e as incandescentes tradicionais considerando ambas com uma mesma potência lâmpadas LED são até 80 mais econômicas que lâmpadas incandescentes tradicionais e sua durabilidade equivale a 15 lâmpadas incandescentes Um bom sistema de iluminação com o uso adequado de cores no ambiente de trabalho pode contribuir para criação de uma harmonia no ambiente re duzir o consumo evitar a fadiga visual além de outros problemas relacionados Cuidados Kawasaki 2011 apud GOMES et al 2020 cita que alguns cuidados precisam ser observados ao especificar ou comprar LEDs para retrofit de instalações elétricas Analisar deve ser analisada a potência consumida o fluxo luminoso o preço e as características de temperatura bem como a reprodução de cor para que a substituição seja compatível visualmente com a situação existente Para Souza 2021 ao se realizar um estudo luminotécnico que trate a eficiên cia energética do sistema de iluminação como um dos principais pontos de análise garantese além de uma adequada iluminação a conservação dos recursos e a redução de gastos na fatura de energia elétrica 68 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 11 OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS ENERGÉTICOS Fonte Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um medido de economia e ao lado uma casa Creder 2016 destaca que dentre outras possíveis práticas de eficiência ener gética destacamse a redução do consumo de energia elétrica a otimização dos custos energéticos a elevação da confiabilidade e da disponibilidade FIGURA 12 ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma lâmpada verde e dentro dela há um cifrão de dinheiro 69 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Dizemos que a confiabilidade é a propriedade de se operar um equipamento sem falhas durante um dado período de tempo FIGURA 13 CONFIABILIDADE DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de duas pessoas olhando para uma tela de computador na qual há um fundo verde com um cadeado e escrito certificado Quando falamos em confiabilidade devese ter em mente que este concei to está sempre associado a um período prédeterminado de tempo Quanto maior o tempo maior será a chance de acontecerem falhas Ou seja quanto maior o tempo menor é a confiabilidade de um dado maquinário ferramen ta ou equipamento 70 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 322 LÂMPADAS INCANDESCENTES As lâmpadas incandescentes utilizadas para iluminação geral são alocadas geralmente onde se deseja luz dirigida e com flexibilidade de escolha de di versos ângulos de abertura de facho luminoso FIGURA 14 LÂMPADA COM FILAMENTO INCANDESCENTE Fonte Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma lâmpada com vidro transparente e filamento incandescente Nas residências as lâmpadas incandescentes são utilizadas para iluminação geral de ambientes ou quando se deseja efeitos estéticos especiais As lâm padas incandescentes são indicadas para destacar mercadorias para a uti lização em iluminação geral ou apenas para suplementar a iluminação em máquinas e equipamentos 71 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 15 LUMINÁRIAS PARA ILUMINAÇÃO GERAL Fonte Shutterstock 2022 PraTodosVerem foto de várias luminárias utilizadas para iluminação gera de um ambiente interno Já as lâmpadas de quartzo também conhecidas como lâmpadas halógenas são um tipo aperfeiçoado de lâmpadas incandescentes há um tubo de quart zo dentro do qual existe um filamento de tungstênio partículas de iodo flúor e bromo adicionados a este gás As lâmpadas halógenas quando comparadas às lâmpadas incandescentes possuem maior durabilidade maior eficiência Luminosa e excelente reprodução de cores atreladas às dimensões reduzidas porém como nem tudo são flores quando comparadas às lâmpadas do tipo incandescentes elas despendem intenso calor e pelo fato de serem pressurizadas podem se estilhaçar de maneira abrupta e inesperada o que faz com que luminárias possuam proteção 72 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 323 LÂMPADAS DE DESCARGA As lâmpadas de descarga podem ser de diversos tipos como as lâmpadas fluorescentes de luz mista de vapor de mercúrio e de vapor de sódio de alta pressão As lâmpadas fluorescentes apresentam ótimo desempenho e são muito indicadas para iluminação de interiores tal tipo de lâmpada não per mite o destaque perfeito das cores no entanto ao utilizar lâmpada branca fria ou morna é possível uma razoável visualização do espectro de cores em ambientes residenciais As lâmpadas fluorescentes podem ser utilizadas em ambientes como cozinhas banheiros e garagens por exemplo As lâmpadas de luz mista possuem eficiência inferior às lâmpadas fluores centes quando comparadas a este tipo de lâmpada porém apresentam me lhor desempenho que as lâmpadas do tipo incandescente As lâmpadas de luz mista geralmente são usadas quando desejase melhorar o rendimento da iluminação incandescente São mais utilizadas em ambientes como in dústrias galpões postos de gasolina e para Iluminação externa As lâmpadas de vapor de mercúrio são empregadas em interiores que possuem vultosas proporções em vias públicas e em áreas externas As lâmpadas de vapor de mercúrio possuem alta eficiência e longa vida útil quando há a necessida de de melhor destaque de cores no entanto devem ser utilizadas lâmpadas com feixe corrigido As lâmpadas de sódio de alta pressão são lâmpadas que apresentam melhor eficiência luminosa por isso para o mesmo nível de iluminamento podemos economizar mais energia do que em qualquer outro tipo de lâmpada Devido às radiações de banda quente das lâmpadas apresentam o aspecto de luz branco dourada mas isso não impede uma excelente visualização de todas as cores visto que a luz branca dourada reproduz todo o espectro de cores As lâmpadas de sódio de alta pressão são utilizadas na iluminação de ruas áreas externas e cobertura industrial por exemplo 73 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 16 LÂMPADA LED Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma lâmpada LED Temos também as lâmpadas do tipo LED lâmpadas de estado sólido Tais fontes de luz possuem eficiência energética extremamente superior às lâm padas fluorescentes compactas FIGURA 17 ILUMINAÇÃO COM LED Fonte Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem representa uma luminária de teto com luzes LED 74 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CONCLUSÃO Nesta unidade você foi apresentado a diferentes tipos de lâmpadas bem como a conceitos basilares presentes na área de atuação dos projetos lumi notécnicos A partir do entendimento de como funcionam os diferentes as pectos presentes na interação entre o binômio luz e ambiente é possível de senvolver projetos luminotécnicos e de instalações elétricas de maneira que a ocupação da área edificada se dê de maneira harmoniosa com a iluminação do ambiente e que esta esteja adequada ao uso final da edificação OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que possa 75 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS UNIDADE 4 conhecer os conceitos básicos para se desenvolver um projeto elétrico conhecer os parâmetros e especificidades no dimensionamento de circuitos de tomadas e iluminação aprender a executar os cálculos básicos para desenvolver um projeto de instalações elétricas conhecer os métodos dos lúmens e do ponto a ponto 76 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 4 INTRODUÇÃO AO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INTRODUÇÃO DA UNIDADE Nessa unidade iremos aprender os conceitos básicos dos projetos de insta lações elétricas Em primeiro lugar devemos saber que o normativo principal em nosso país é a ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Nes sa etapa de nossa disciplina iremos ver os principais critérios e parâmetros técnicos para a elaboração de um projeto complementar Segundo a norma devemos seguir os critérios de carga de iluminação para cada ambiente sa bendo disso poderemos dimensionar os circuitos de iluminação das edifica ções de forma correta sem superdimensionar muito menos subdimensio nar Da mesma forma nessa unidade conseguiremos elaborar os circuitos de tomadas segundo a necessidade do imóvel atribuindo ao ambiente tomadas de uso geral TUG e tomadas de uso específico TUE Aqui também veremos tipos de interruptores e os métodos para cálculo luminotécnico utilizando as técnicas de lúmens e do ponto a ponto 41 GENERALIDADES E SIMBOLOGIA 411 CARGA DE ILUMINAÇÃO CONFORME NORMA 77 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 1 ILUMINAÇÃO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma sala com luzes Você já esteve em algum local com baixa iluminação Tirando os locais que onde propositalmente a carga de iluminação é baixa por vários fatos um lo cal escuro é muito desconfortável principalmente quando é necessário estu dar ou fazer trabalhos manuais já que são atividades que requerem atenção Então para que isso não aconteça o projetista dessas instalações deve seguir os parâmetros da norma 5410 onde é estabelecido a previsão mínima de car gas de iluminação 78 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS De acordo com a NBR 5410 o levantamento de potência é feito por meio da previsão da potência mínima no caso a carga mínima das luminárias e tomadas para que se possa determinar a potência total dos equipamentos elétricos da casa Para nos dar uma ideia do que é essa carga temos que entender o que o fator de potência O fator de potência é a razão entre a potência ativa e a potência aparente ou seja a porcentagem de potência aparente convertida em potência mecânica térmica ou luminescente FIGURA 2 ILUMINAR Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma mão segurando uma lâmpada 79 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Segundo a Norma são condições para determinar a quantidade mínima de luz fornecer pelo menos um ponto de iluminação no teto controlado por um interruptor de parede a luz de parede do banheiro deve estar a pelo menos 60 cm do box As condições para o estabelecimento de potência mínima de iluminação área igual ou inferior a 6 m² atribuir a quantidade mínima de 100VA área superior a 6 m² deve ser atribuído 100VA para os primeiros 6 m² acrescentando 60VA para cada aumento de 4 m² inteiros Uma observação que é relevante é que essas normas se referem à iluminação interna pois a NBR 5410 não estabelece uma norma para iluminação externa cuja decisão deve ser tomada pelo projetista e pelo cliente FIGURA 3 PROFISSIONAL Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um profissional com equipamento de segurança 80 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Segundo o item 42122 da norma ABNT NBR 5410 as cargas de iluminação devem ser determinadas baseandose no uso da NBR 5413 iluminância de interiores já que essa norma é mais completa e bem mais específica tratando de níveis mínimos de iluminância de acordo com as atividades praticadas no ambiente Entretanto como é comum no Brasil uma norma é cancelada e não é substituída sendo assim a indicação é pelo uso da NBR ISSOCIE 899512013 Porém se o projeto que você for fazer for algo mais simples pode usar a 5410 412 PONTOS DE TOMADA DE USO GERAL No projeto de instalações elétricas vários dados devem estar claramente lo calizados na planta a localização das tomadas pontos de iluminação painéis caminhos de montagem condutores distribuição de carga proteção etc Portanto em uma planta baixa devemos no mínimo representar a localiza ção dos pontos de consumo de energia elétrica seu comando e indicação dos circuitos aos quais estão ligados a localização dos quadros de distribuição e centros de distribuição os trajetos de os condutores incluindo as dimensões dos eletrodutos e caixas detalhes Diagramas unifilares ilustrando circuitos seções de condutores interruptores e dispositivos de proteção indicar os ma teriais a serem usados FIGURA 4 CABEAMENTO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de cabos 81 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Em relação aos símbolos reproduzir com precisão os componentes do dis positivo seria muito complexo portanto símbolos gráficos são usados onde todos os componentes são representados Existem muitos padrões para sim bologia de projeto de instalação elétrica ABNT Dim ANSI e JIS são alguns exemplos No Brasil também vemos a adoção de padrões personalizados que ficam estampados nas legendas alguns com a finalidade de simplificar o en tendimento do projeto A norma técnica para símbolos padrão no Brasil é a NBR 5444 sb289 A simbologia desta norma é baseada em figuras geomé tricas simples para representar de forma clara os equipamentos elétricos Os símbolos utilizados são baseados em quatro elementos geométricos básicos traços círculos triângulos equiláteros e quadrados FIGURA 5 EQUIPAMENTOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de eletrodomésticos Tomadas de uso geral as TUG são tomadas que alimentam eletrodomésticos do dia a dia Ex Geladeira televisão microondas entre outros 82 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Segundo a norma o número mínimo e potência mínima das tomadas de uso geral TUGs para residências casas e apartamentos são Cômodos com área 6 m² uma TUG no mínimo Cômodos com área 6 m² uma TUG a cada 5 metros ou fração de perímetro no mínimo instaladas em local adequado Cozinhas copas copascozinhas uma TUG a cada 35 metros ou fração de perímetro no mínimo sendo que acima de cada banca de pia com largura igual ou superior a 30 cm deve ser previsto pelo menos 1 tomada Nesse caso a potência mínima das TUGs deve ser 600 VA por tomada até 3 tomadas e 100 VA para as demais Banheiros uma TUG junto ao lavatório com uma distância de 60 cm do limite do boxe no mínimo Nesse caso a potência mínima das TUGs deve ser 600 VA por tomada até 3 tomadas e 100 VA para as demais Subsolos varandas garagens ou sótão uma TUG ao menos e com potência de 100 VA por tomada FIGURA 6 CONSUMO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um indicador de consumo de energia à frente há uma calculadora 83 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Consulte o site da concessionaria de energia elétrica do seu estado Lá terá uma seção de Downloads onde será possível baixar arquivos e instruções normativas de acordo com os critérios da companhia 413 PONTOS DE TOMADA DE USO ESPECÍFICO Triângulo equilátero representa uma tomada normal As alterações adiciona das a ele refletem alterações na definição e funcionalidade bases de luz e te lefone por exemplo bem como alterações na altura em baixo médio e alto O tamanho e a quantidade de aparelhos elétricos que precisam de tomadas para serem utilizados depende diretamente do número de aparelhos que se rão instalados em cada área A potência nominal é indicada na identificação do dispositivo ou em sua especificação no manual de instalação geralmente pelo menos se tem um chuveiro elétrico entre 5600w a 6500w uma torneira elétrica entre 3000w a 5000w uma geladeira entre 500w a 800w uma máquina de lavar 600w a 2000w um ferro de passar roupa 400w a 1600 Esses dispositivos já possuem localizações prédefinidas e suas tomadas de vem ser instaladas a 15 m de distância máxima de cada aparelho Devemos sempre deixar potência extra folgas em máquinas de alta potência porque novos modelos de alta potência está sendo constantemente introduzidos e os usuários frequentemente os substituem A norma prevê que os aquece dores de água sejam conectados diretamente sem o uso de uma tomada e tenham seu próprio circuito 84 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 7 ELETRICISTA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um eletricista sorrindo e mexendo em equipamentos elétricos e ao fundo outro há profissional sorrindo Em alguns casos por exemplo ao ligar um chuveiro elétrico não é necessária uma tomada mas sim uma caixa de embutir 4x2 ou 4x4 com tampa cega pois a instalação do chuveiro pode ser feita através de ligação direta ou de conector esse geralmente sindall de cerâmica NOTA a tomada de alimentação TUE é baseada na potência limitada do equipamento a ser alimentado No caso de um chuveiro com potência de 5400 W a classificação deve ser baseada no consumo de energia Ao levantar a carga da tomada é feito com base na quantidade necessária para a distri buição completa O número de TUE e TUG é baseado nas condições abaixo valor da área valor do perímetro valor da área e do perímetro 85 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 8 PLANTA BAIXA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma planta baixa do projeto de arquitetura de uma residência Consideramos o circuito elétrico como um conjunto de peças condutores e cabos conectados a um mesmo dispositivo de autoproteção disjuntor En tão cada circuito terá todos os condutores conduítes tomadas componentes de luz conectados ao mesmo circuito do disjuntor Temos dois tipos de circuito circuito de distribuição é o que liga o quadro de medição ao quadro de distribuição circuito terminal é o que saindo do quadro de distribuição alimenta lâmpadas tomadas de uso geral TUG e tomadas de uso específico TUE 86 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS De acordo com a NBR 541004 é necessário prever diferentes circuitos de ilu minação e circuitos de TUGs procurando limitar a corrente do circuito a 10A Dimensionar circuitos independentes e especiais para cada dispositivo com capacidade de corrente máxima superior a 10A Limite a potência total a 1270 VA nas instalações de 127V e 2200VA nas instalações de 220V FIGURA 9 CABEAMENTO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de cabos utilizados em instalações elétricas Pressupõese que para a instalação de um edifício residencial existam pelo menos três últimos circuitos um para iluminação um para uso geral e outro para uso específico chuveiro No entanto a composição dos circuitos deve levar em consideração área social sala quartos banheiros corredor e hall área de serviço copa cozinha área de serviço e área externa 87 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Para os circuitos de tomada de uso geral é preciso separálos em área social sala dormitórios banheiro corredor e hall área de serviço 1 copa área de serviço 2 cozinha área de serviço 3 área de serviço FIGURA 10 CABOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de cabos de rede elétrica e ao fundo há a imagem de um terreno 42 DIVISÃO DAS INSTALAÇÕES 421 TIPOS DE INTERRUPTORES Os tipos de interruptores de uso geral mais comuns são aqueles destinados ao comando de iluminação isto é ao comando de uma ou mais luminárias pontos de luz de um circuito de iluminação desde um ou mais pontos 88 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS No caso mais comum de instalações elétricas residenciais e comerciais os cir cuitos de iluminação são monofásicos do tipo faseneutro Nesses casos são utilizados interruptores unipolares Em alguns locais comerciais e na maioria das instalações industriais os circui tos de iluminação são monofásicos do tipo fasefase nesse caso são utilizados interruptores bipolares ou por vezes contadores Os interruptores unipolares são geralmente fabricados com os valores nominais de 10 A e 250 v enquan to os bipolares são geralmente de 25 A e 250 V FIGURA 11 CORDOALHA DE COBRE Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de cordoalhas de cobre O interruptor é uma peça responsável por ligar ou desligar um circuito elétri co Temos vários tipos de interruptores com os mais diversos tipos de cores modelo e locais para uso Agora vamos descrever cada tipo de interruptor de uma maneira fácil que todos nós poderemos compreender Interruptor simples o mais comum normalmente usados em residências casas ou apartamentos usados também em espaços públicos empresas e lojas comerciais Possui somente uma seção e é capaz somente de controlar uma única lâmpada ou um conjunto delas em uma mesma localidade Devido ao seu sistema ser pouco complexo é utilizado em pequenos cômodos e geralmente fica na entrada do local próximo a parede 89 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Os cabeamentos nas instalações devem ser específicos Devem ser usados cabos de 2 x 15 mm² e que sejam antichamas As extensões não podem ser precárias É comum os profissionais dentro do canteiro de obras improvisar pegando pedaços de cabos e fazendo extensões elétricas e bicos de luz isso é um perigo e não deve ser feito Os cabos utilizados nas instalações elétricas devem ser homologados pelo Inmetro Os cabos utilizados nas instalações devem possuir padrão de qualidade para que seja comprovado sua qualidade técnica FIGURA 12 INSTALAÇÕES PRECÁRIAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um curtocircuito em um posto de energia público ao fundo há uma cidade à beiramar 90 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Interruptor duplo esse tipo de interruptor possui duas seções e consequentemente podem controlar duas lâmpadas eou conjunto de lâmpadas em cômodos diferentes Com esse tipo de interruptor você poderá apagar uma luz e deixar outra ligada ou desligar a iluminação de um cômodo e deixar outro ligado Interruptor paralelo também chamado de three way é usado para puder ligar e desligar uma lâmpada em locais diferentes Por exemplo você entre em sua casa que para ter o acesso você precisa subir uma escada porém a noite fica muito escuro então é colocado um interruptor paralelo no início da escada para que possa ser ligado a lâmpada mas quando chegar no final da escada em frente a porta de entrada você vai querer desligar essa lâmpada então é instalado mais outro interruptor podendo assim desligar sem a necessidade de descer a escada novamente Interruptor triplo possui 3 seções podendo então ligar e desligar uma maior quantidade de lâmpadas Ele é mais eficiente em locais grandes onde a iluminação é feita em blocos e ele permitirá desligar e ligar por partes FIGURA 13 LÂMPADA INCANDESCENTE Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma lâmpada incandescente 91 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Interruptor intermediário o interruptor intermediário também chamado de four way Esse tipo de interruptor permite ligar ou desligar uma lâmpada ou um conjunto de lâmpadas de três pontos diferentes ou mais Esse dispositivo possui apenas um botão na tomada porém ajuda a dinamizar grandes ambientes permitindo o controle das luzes em diversos pontos do ambiente 422 MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO Segundo a NBR 5410 definese que a quantidade mínima de potência e pon tos por ambientes é que cada sala deve ter pelo menos uma luz de teto a qual é controlada por um interruptor de parede Nos banheiros as arandelas devem estar a pelo menos 60 cm do limite do box A potência mínima de ilu minação deve ser considerada de acordo com a localização de cada local a saber Em áreas externas não há parâmetros descritos na NBR 5410 portanto as áreas de iluminação serão determinadas de acordo com a necessidade do cliente Em áreas internas com área de até 6 m² o mínimo é 100VA Em áreas internas acima de 6m² é permitido um mínimo de 100VA para os primeiros 6m² A partir daí somase 60VA a todos os 4m² considerados FIGURA 13 CABO CONDUTOR Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um cabo PP com seus filamentos de cobre expostos 92 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A ABNT NBR 541004 Instalações elétricas de baixa tensão define como pontos as localizações de aparelhos fixos de consumo destinado à ilu minação e tomadas de corrente os locais onde são alimentados os aparelhos eletrodomésticos e demais equipamentos BRASIL 2004 A norma 5410 não estabelece critérios para os pontos de iluminação externa então deve ser definido com o cliente Entretanto as condições mínimas devem ser observadas para que não haja deficiência de luminescência Vamos a um exemplo Para uma sala com dimensões 35 Largura x 20 com primento m Calculando a Área AL x C 35 x 20 70 m2 Esse valor é maior do que os 6 m2 indicados na norma no entanto a área que sobra não chega a 4 m2 então não há necessidade de acrescentar mais 60VA apenas os 100VA já que é atendido o valor mínimo estabelecido pela norma Observarem três condições importantes A potência total poderá ser dividida em diversas lâmpadas por exemplo 2 de 25VA e uma de 50 VA contanto que a somatória seja o valor indicado Essa é a potência mínima porém por razões estéticas podese acrescentar outros pontos ou maior potência em cada ambiente dependendo do uso e das preferências dos moradores da residência Para o dimensionamento de iluminação em prédios de escritório comerciais ou industriais usase o método de lumens descrito pela própria NBR 5413 Iluminação de interiores procedimentos 93 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 14 POSTE Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um posto público de energia elétrica e ao fundo nuvens há céu limpo Em relação aos tipos de lâmpadas há uma diferenciação que deve ser feito no momento do cálculo dos circuitos de iluminação nas instalações Explicando de uma forma simples podemos dizer o seguinte vamos imagi nar uma sala com área inicial de 10 m² e iremos aumentando mais 4 m² e com esse aumento será aumentado proporcionalmente a potência das lâmpadas As lâmpadas incandescentes em um cômodo menor que 10 m² sua potên cia será de 100 W 14 m² será de 160 W então toda vez que aumentar 4 m² na área do cômodo será acrescido 60 W na potência desse tipo de lâmpada O mesmo acontece com a fluorescente iniciando em 40 W para ambientes menores que 10 m² e cada vez que aumentar essa área deverá ser acrescido proporcionalmente 20 W na potência 423 INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS DOS LÚMENS E DO PONTO A PONTO Comparando a época em que a luz artificial começou a ser utilizada com a atual percebese que a indústria deu um grande passo à frente no século XX 94 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Da lâmpada de Thomas Edison aos produtos disponíveis hoje houve progres sos surpreendentes Ao contrário do que é comumente anunciado a lâmpa da de Edison não foi a primeira a usar eletricidade Porque no final do século 19 havia sistemas de iluminamento pública que consistiam em dois eletrodos de carbono tão espaçados que a eletricidade atravessava por eles Esta lanter na é chamada de lanterna circunflexa devido à luz branca intensa também é usado em luzes de navegação e outras utilizações especializadas O maior problema dessa lâmpada era justamente a grande quantidade de luz que ela produzia o que impedia seu uso em ambientes comerciais ou residenciais FIGURA 15 LÂMPADA DE LED Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma lâmpada de leds A primeira lâmpada doméstica foi a lâmpada Edison que foi considerada a primeira lâmpada comercial A lâmpada de Edison consiste em fios queima dos em um cadinho selado que provoca uma luz amarela fraca é como uma vela e tem 141 lumens por watt de potência Inicialmente a invenção enfren tou grandes obstáculos em sua utilização principalmente por se tratar de uma tecnologia que exigia novas facilidades A eletricidade era um luxo não imediatamente disponível na época e a própria invenção foi uma ferramenta para tornar a eletricidade mais difundida pois a ideia de que o gás e o vapor seriam suficientes para o desenvolvimento do mundo era quase unânime 95 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Thomas Alva Edison foi um empresário dos Estados Unidos que patenteou e financiou o desenvolvimento de muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial Quando pensamos em cálculo luminotécnico é importante ter presente qua tro critérios principais eles são a quantidade da luz o equilíbrio da iluminação o ofuscamento a reprodução da cor Lâmpadas incandescentes As lâmpadas incandescentes eram as mais usadas no século passado Por terem um custo de fabricação baixo elas se popularizaram muito no Brasil porém seu alto consumo de energia acabaram por descontinuar ela do mercado Luminárias de LED As luminárias de LED hoje em dia são as mais recomendadas além de possuírem um baixo consumo de energia elétrica possuem uma boa durabilidade Tenho uma durabilidade de 19 mil horas a mais do que uma lâmpada incandescente Para esses critérios devemos ter uma grande atenção já que esses conceitos estão diretamente ligados com as necessidades visuais conforto visual por tanto o bemestar do ser humano 96 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Lúmen Medida de unidade do fluxo luminoso Um lúmen é o fluxo luminoso dentro de um cone de 1 esferorradiano emitido por um ponto luminoso com intensidade de 1 candela É unidade padrão do Sistema Internacional de Unidades SI Basicamente existem dois métodos para o cálculo luminotécnico método dos Lumens também chamado de Método do Fluxo Luminoso e o Método Ponto por Ponto A metodologia do dimensionamento de iluminação mais utilizado em edifí cios é o método Lumens ou método do fluxo luminoso Este método envolve a determinação da quantidade de fluxo de luz lúmens necessária em uma determinada área com base no tipo de função aprimorada nas cores da pa rede e do teto e no tipo de lâmpadaluminária selecionada O método ponto a ponto também chamado de método de intensidade de luz é baseado nas regras de Lambert e é utilizado quando as estimativas da fonte de luz são muito pequenas em relação ao plano a ser iluminado Basicamente consiste em determinar a luz lux em qualquer momento na área uma a uma para cada projeto cujo feixe atinja o ponto pretendido A iluminação total será a quantidade de luzes fornecidas pelas unidades individuais Para o método dos lúmens ou método do fluxo luminoso Devemos primeiro encontrar o fluxo luminoso em lumens utilizando a fórmula e A partir do fluxo luminoso total necessário determinase o número de lâmpadas dividindo o fluxo luminoso em lúmens pelo fluxo luminoso de cada lâmpada A Iluminância relativa varia segundo as faixas etárias de cada grupo Quando maior a faixa etária maior será o fluxo de lúmen necessário para se executar determinada atividade Por exemplo aos 10 anos de idade é necessário 10 lux porém aos 60 anos de idade são 1000 lux 97 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 O método ponto a ponto permite o cálculo do ilumina mento em qualquer ponto da superfície individualmente Esse método que deve ser usado quando as fontes de luz são muito baixas em relação ao plano a ser iluminada baseiase nas regras de Lambert A iluminação varia inversamente ao quadrado da distância d do ponto iluminado ao foco luminoso CONCLUSÃO Esta unidade objetivou apresentar os conceitos básicos para se desenvolver um projeto de instalações elétricas Esses conceitos e parâmetros sempre devem ser baseados na norma específica no nosso caso a ABNT NBR 5410 Conseguimos estudar sobre os critérios para o dimensionamento dos circuitos elétricos Circuitos de iluminação fazendo a cor reta distribuição das luminárias seus cabeamentos e os pontos de interruptor Aprendemos sobre os diversos tipos de interruptores Os interruptores de 1 2 3 seções os interruptores paralelos dentre outros Vimos as formas de se cal cular e distribuir os circuitos de tomadas de uso geral TUG e o circuito para as tomadas de uso específico TUE Seguindo a norma podemos conhecer quais as potencias corretas para cada tipo de ambiente e para que esse ou aquele ambiente esteja bem servido de tomadas sempre pensando no con forto do usuário no momento de utilização das instalações do imóvel E por fim aprendemos sobre o projeto luminotécnico com o uso dos méto dos dos lúmens e o método ponto a ponto Métodos esses imprescindíveis no momento do dimensionamento da iluminação de um ambiente OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que possa 98 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS UNIDADE 5 identificar conceitos acerca da segurança do trabalho aplicada às instalações elétricas identificar a presença de disjuntores residenciais em instalações elétricas 99 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 5 SEGURANÇA E ELETRICIDADE INTRODUÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade você será apresentado a diferentes conceitos voltados à te mática da saúde e segurança do trabalho aplicados às instalações elétricas e equipamentos energizados Nesta aula você será apresentado a conceitos como os referentes aos Equipamentos de Proteção Individual EPIs e aos Equipamentos de Proteção Coletiva EPCs Verá que eles são importantes instrumentos de redução de danos quando da ocorrência de acidentes do trabalho e que para que tenham adequada eficiência e eficácia se faz neces sário que o trabalhador esteja devidamente treinado e capacitado para o cor reto uso e manuseio de tais equipamentos Tanto os equipamentos do tipo individual quanto os do tipo coletivo possuem diferentes formas de proteger os trabalhadores de uma organização 51 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 511 CONCEITOS INICIAIS DE SEGURANÇA DO TRABALHO Segurança do trabalho é a ciência que estuda as possíveis causas dos aciden tes de trabalho bem como suas tecnologias de controle e prevenção Essas medidas de prevenção podem ser tanto do âmbito médico quanto psicológi co de ordem técnica ou educacional O SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho é o grupo de funcionários da empresa destinado a dedicarse exclusi vamente às ações de saúde e segurança do trabalho dentro da organização 100 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 1 EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ENERGIZADAS Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um homem com equipamentos de proteção individual fazendo um sinal de legal com a mão à frente da imagem enquanto um homem e uma mulher também com equipamentos de proteção olham para um projeto aberto ao fundo Conforme a NR 04 ele pode ser composto pelos cargos de engenheiro a de segurança do trabalho médico a do trabalho enfermeiro a do trabalho técnico a de segurança do trabalho e auxiliar ou técnico em enfermagem do trabalho O dimensionamento do SESMT e quais cargos participarão de tal grupo dependerá do grau de risco da atividade principal da empresa e do número total de funcionários do estabelecimento 101 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Empregados da empresa Os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser empregados da empresa salvo alguns casos específicos previstos na Norma Regulamentadora n 4 do atual ministério da economia do Brasil Cultura da segurança do trabalho Entender a atuação do SESMT e da CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes nas empresas é fundamental para que a cultura da segurança do trabalho realmente seja implementada e contribua para a melhoria do ambiente laboral e saúde dos trabalhadores Conforme a NBR ISO 45001 risco é um efeito da incerteza O risco de saúde e segurança ocupacional é a combinação da probabilidade de ocorrência de eventos ou exposições perigosas relacionadas aos trabalhos e da gravida de das lesões e problemas de saúde que podem ser ISO 2018 p 5 causa das pelos eventos ou exposições Ainda conforme esta mesma NBR perigo é a fonte com potencial para causar lesões e problemas de saúde FIGURA 2 ALERTA DE PERIGO Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma placa de alerta de perigo na cor amarela com os dizeres não entre alerta de perigo 102 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 512 NORMA REGULAMENTADORA N 10 Instalações elétricas são o conjunto das partes elétricas e não elétricas associa das e com características coordenadas entre si que são necessárias ao funciona mento de uma parte determinada de um sistema elétrico BRASIL 2019 p12 FIGURA 3 GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Fonte Plataforma Feepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um sistema de geração térmica de energia elétrica com estação elevadora de potência transmissão estação abaixadora de potência distribuição e consumo final Um sistema elétrico é um circuito ou circuitos elétricos interrelacionados destinados a atingir um determinado objetivo FIGURA 4 EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ENERGIZADAS Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de dezesseis diferentes equipamentos de proteção individual 103 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A norma regulamentadora n 10 define os critérios de segurança e saúde no trabalho nas fases de geração transmissão distribuição e consumo incluin do as etapas de projeto construção montagem operação manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades BRASIL 2019 p 1 O glossário presente ao fim do texto da Norma Regulamentadora n 10 preconiza que o trabalho em proximidade é aquele durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras representadas por materiais ferramentas ou equipamentos que manipule BRASIL 2019 p13 A zona controlada é o entorno da parte condutora energizada não segregada acessível de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados BRASIL 2019 p 13 FIGURA 5 TRABALHADOR AUTORIZADO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um eletricista com equipamentos de proteção trabalhando em um quadro de energia com vários disjuntores 104 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Os profissionais autorizados são aqueles trabalhadores qualificados ou capa citados e os profissionais habilitados com anuência formal da empresa Instalações elétricas são o conjunto das partes elétricas e não elétricas asso ciadas e com características coordenadas entre si que são necessárias ao fun cionamento de uma parte determinada de um sistema elétrico Um sistema elétrico é um circuito ou circuitos elétricos inter relacionados destinados a atingir um determinado objetivo FIGURA 6 INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE ALTA POTÊNCIA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um homem paramentado com equipamentos de proteção individual dentro de uma plataforma elevatória manuseando cabos elétricos de alta tensão em um poste 105 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Requisitos e condições A NR 10 também estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos BRASIL 2019 p1 Garantia Esses requisitos e essas condições são estabelecidos de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que direta ou indiretamente interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade BRASIL 2019 p 1 Conforme a NR 10 as empresas estão obrigadas a manter esquemas unifi lares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as es pecificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas BRASIL 2019 p 1 Um prontuário é um sistema organizado de forma a conter uma memória di nâmica de informações pertinentes às instalações e aos trabalhadores BRA SIL 2019 p 1 FIGURA 7 PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de três pastas nas cores verde vermelho e azul e uma lupa à frente delas 106 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Tal acervo deve conter no mínimo e conforme a NR 10 a O conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde implantadas e relacionadas a segurança em equipamentos e instalações energizadas bem como a descrição das medidas de controle existentes b A documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos c A especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental aplicáveis conforme a NR 10 d A documentação comprobatória da qualificação habilitação capacitação autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados e Os resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva f As certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas g O relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações e cronogramas de adequações BRASIL 2019 p 1 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência devem acrescentar ao prontuário de instalações elétricas ainda a descrição dos procedimentos para emergências FIGURA 8 GLOSSÁRIO Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma boneca com um notebook aberto em seu colo sentada acima de um livro aberto com as letras A C G B W N e Q ao seu lado Há também dois outros bonecos a frente do livro analisando suas linhas 107 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS O glossário da própria norma regulamentadora nº 10 nos traz que as áreas clas sificadas são locais com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva Já o Sistema Elétrico de Potência SEP se refere ao conjunto das instalações e dos equipamentos que são destinados à geração à transmissão e à distribui ção de energia elétrica inclusive a medição FIGURA 9 SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de diversas fases do sistema elétrico de potência 513 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI A prevenção é o conjunto das medidas que já foram tomadas ou estão pre vistas em todas as fases da atividade da organização a fim de evitar eliminar minimizar ou controlar os riscos ocupacionais A partir disso é importante salientar que os equipamentos de proteção indivi dual EPI têm a função não de prevenir mas sim proteger o trabalhador usuá rio do equipamento caso o incidente ou o acidente do trabalho venha a ocorrer 108 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Conforme a Norma Regulamentadora n 6 do Ministério da economia do Brasil o equipamento de proteção individual é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde dentro do ambiente laboral BRASIL 2018 p 1 FIGURA 10 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de dezesseis diferentes equipamentos de proteção individual A NR 6 nos traz também o conceito de equipamento conjugado de proteção individual Ele é todo equipamento composto por vários dispositivos que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no ambiente laboral BRASIL 2018 p 1 109 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 11 PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem apresenta a imagem de um homem com colete segurando um capacete de segurança ao lado de uma barreira de isolamento nas cores vermelho e branco Os equipamentos de proteção são classificados também como equipamen tos de proteção coletiva EPC Os equipamentos de proteção coletiva podem ainda ser designados como ações de proteção da coletividade EPCs Ao contrário do EPIs que necessitam de uso ativo por parte do usuário os EPCs são proteções do tipo passiva não necessitando que os usuários tomem ações pontuais para que ele atue em sua proteção Redução de danos e perdas Os EPCs geralmente possuem dispositivos automatizados ou automáticos que visam a redução de danos e perdas caso ocorra um incidente ou acidente do trabalho 110 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Podemos citar como exemplo de equipamento de proteção coletiva os sistemas de combate a incêndio e pânico presente nas edificações os guardacorpos e limitadores de quedas em aberturas de laje e sistemas de proteção contra des cargas atmosféricas SPDA Para que haja a implementação de equipamentos de proteção coletiva de maneira satisfatória é interessante também que a em presa pense em suas ações preventivas de saúde e segurança do trabalho de maneira estruturada considerando o SESMT órgão estratégico da empresa e tendo a saúde e segurança do trabalho como valores inegociáveis FIGURA 12 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem apresenta a imagem de uma luva de segurança óculos de segurança na cor amarelo protetor auricular tipo concha na cor amarelo e capacete de segurança na cor amarelo É importante salientar que os funcionários são responsáveis pela guarda e con servação dos equipamentos de proteção individual enquanto as empresas é que devem realizar a higienização e a manutenção periódica de tais objetos 111 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Os equipamentos de proteção individual devem ser fornecidos pelo empregador de maneira gratuita aos seus funcionários e aqueles que sejam adequados aos riscos existentes Conforme a NR 06 seu fornecimento não se dá de maneira aleatória eles devem ser fornecidos sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças laborais ou enquanto a empresa ainda não implementou proteções coletivas adequadas e suficientes Os EPIs devem ser fornecidos também sempre de maneira gratuita para os funcionários em casos de emergência 52 DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL 521 O QUE É UM DR Deva haver a prescrição de dispositivos de proteção a fim de interromper toda corrente de curtocircuito nos condutores dos circuitos anteriormente aos efeitos térmicos e mecânicos desta corrente que possam se tornar perigosos aos condutores e às suas ligações A capacidade de interrupção deve ser no mínimo igual à corrente de curtocircuito presumida no ponto de instalação FIGURA 13 DISJUNTOR Fonte Plataforma Pixabay 2022 PraTodosVerem a imagem apresenta um disjuntor apoiado sobre uma superfície na cor preta 112 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 O dispositivo diferencial residual dispositivo DR é constituído em suas linhas essenciais pelos seguintes elementos principais a contatos fixos e contatos de móveis b transformador diferencial c disparador diferencial polarizado Os contatos tem a função de permitir a abertura e o fechamento do circuito e são dimensionados de acordo com a corrente nominal do dispositivo FIGURA 14 DISJUNTORES E QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa um quadro de distribuição aberto com vários disjuntores e um eletricista manuseando os disjuntores O transformador é constituído por um núcleo laminado de material com alta per meabilidade com tantas bobinas primárias quantos forem os polos do dispositivo uma bobina secundária destinada a detectar a corrente diferencialresidual As bobinas primárias são iguais e enroladas de modo que em condições normais seja praticamente nulo o fluxo resultante do núcleo A bobina secundária tem a função de sentir um evento ao fluxo resultante no ponto final o sinal na saída da bobina secundária é enviado a um relé polarizado que aciona o mecanismo de disparo para abertura dos contatos principais 113 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Os dispositivos DR garantem o seccionamento de todos os condutores vivos do circuito O circuito magnético dos dispositivos DR envolve todos os condu tores vivos do circuito até o neutro O condutor de proteção correspondente passa exteriormente ao circuito magnético Os dispositivos DR são seleciona dos de modo que as correntes de fuga a terra suscetíveis de circular durante o funcionamento normal das cargas alimentadas não provoquem a atuação desnecessária do dispositivo FIGURA 15 LÂMPADAS CIRCUITOS E DISTRIBUIÇÃO Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa um quadro de distribuição aberto com vários disjuntores e um eletricista manuseando os disjuntores 114 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 522 SELEÇÃO E CONDIÇÕES GERAIS DE INSTALAÇÃO DE DR Conforme Creder 2016 os detalhamentos referentes ao uso de dispositivos de proteção devem ser especificados por parte dos fabricantes desses equi pamentos de maneira a determinar sua capacidade de ruptura por exem plo conforme a tensão de serviço prevista em projeto Essas capacidades de ruptura são limitadas pelas correntes de curtocircuito presumida que são capazes de suportar sem sofrer avarias Ainda conforme o referido autor o uso de dispositivos DR com fonte auxiliar que não atuem de forma automática em caso de falhas é admitido somente se uma das duas condições seguintes for satisfeita i A proteção contra contatos indiretos por assegurada por outros meios no caso de falha da fonte auxiliar ii Os dispositivos foram instalados em instalações operadas testadas e mantidas por pessoas advertidas ou qualificadas 523 OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES Instalações elétricas podem apresentar correntes de fuga O valor destas cor rentes que fluem para terra dependerá de diversos fatores como a qualidade dos componentes e dos equipamentos de utilização empregados a qualida de da mão de obra de execução da instalação o tempo de uso de instalação e o tipo de prédio 115 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 16 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO Fonte Plataforma Freepik 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um quadro de distribuição elétrico com um boneco representando trabalhador interagindo com este grande quadro de distribuição Ao se instalar um dispositivo DR principalmente em instalações mais antigas é necessário efetuar uma medição preventiva destinada a verificar a existên cia de correntes de fuga superiores a certo limite a fim de verificar se este limite é suportado ou não pelo dispositivo DR Para Creder 2016 sp dispositivos DR podem operar para qualquer valor da corrente diferencial residual superior a 50 da corrente de disparo normal O uso dos dispositivos DR associados a circuitos desprovidos de condutores de proteção não é considerado como uma medida de proteção suficiente contra contatos indiretos mesmo se sua corrente diferencialresidual de atuação foi inferior a 30 mA 116 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 CONCLUSÃO Nesta unidade você foi apresentado a conceitos basilares da segurança do trabalho que devem também ser aplicados à realidade das instalações elétri cas Você descobriu o que é o SESMT o que são os equipamentos de proteção tanto do tipo individual quanto coletivo e o que é um disjuntor residual A par tir do entendimento de como se relacionam estes diferentes conceitos é pos sível fomentar a cultura de segurança do trabalho no ambiente laboral onde são realizadas tarefas em instalações elétricas e equipamentos energizados OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que possa 117 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS UNIDADE 6 conhecer os conceitos e cálculos iniciais acerca das linhas elétricas conhecer os parâmetros e especificidades nos cálculos finais referentes ao projeto de instalações elétricas predial 118 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 6 PROJETO PRÁTICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INTRODUÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade iremos aprender os conceitos básicos sobre os cálculos acerca das linhas elétricas e os cálculos em relação ao projeto de instalação elétri ca predial Em primeiro lugar devemos saber que o normativo principal em nosso país é a ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Nessa etapa de nossa disciplina iremos aprender sobre a seleção das linhas elétri cas os cálculos e conceitos Conseguiremos identificar qual a melhor escolha dos condutores os tipos de linhas elétricas e o balanceamento das fases De mesma forma nessa unidade conseguiremos elaborar os circuitos de toma das segundo a necessidade do imóvel atribuindo ao ambiente tomadas de uso geral TUG e tomadas de uso específico TUE Aqui também veremos o dimensionamento da iluminação e iremos fazer os cálculos de potência para dimensionar os quadros de forças juntamente com seus equipamentos como os disjuntores relés e DRs 61 LINHAS ELÉTRICAS 611 CONDUTORES O item 62612 da NBR541004 determina que a secção dos condutores deve ser através do atendimento simultâneo dos seguintes critérios mínimo Capacidade de Corrente 625 Queda de Tensão 627 Proteção contra So brecarga 534 Proteção contra CurtoCircuito e Solicitações Térmicas 535 Proteção por Seccionamento Automático da Alimentação TN e IT 51224 Bitola Mínima 626 Segundo a NBR 5410 o dimensionamento de condutores elétricos deve se guir os seguintes parâmetros em relação aos critérios de tipo de isolamento e capacidade térmica 119 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 TABELA 1 PARÂMETROS Tipo de Isolação Temperatura C Máxima no Condutor Serviço Contínuo Temperatura C Máxima no Condutor Sobrecarga Temperatura C Máxima no Condutor Curto Circuito Policloreto de Vinila PVC 300mm2 70 100 160 Policloreto de Vinila PVC 300mm2 70 100 140 Borracha EtilenoPropileno EPR 90 130 250 Polietileno Reticulado XPLE 90 130 250 Fonte Elaborada pelo autor 2022 FIGURA 1 ISOLAMENTO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um eletroduto corrugado de PVC com três pares de fios de cores diferentes saindo dele 120 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Os cabos elétricos podem ser instalados de inúmeras formas Podem estar acondicionados em condutos que variam na forma e no material Cada modo de instalar é denominado MÉTODO de INSTALAÇÃO O item 62512 da NBR541004 estabelece os Métodos de Referências os quais são os Métodos de Instalação que tiveram a capacidade de condução de corrente dos condutores determinadas via ensaios ou cálculos visando não ultrapassar os limites de temperaturas que acarretam danos ao isolamento dos cabos Foram determinados 9 métodos de referências os quais são utilizados para caracterizar os métodos de instalações possíveis Segundo a tabela 46 da NBR 5410 Número de condutores carregados Circuito monofásico a 2 condutores Serão 2 condutores carregados Circuito monofásico a 3 condutores Serão 2 condutores carregados Circuito bifásico sem neutro 2 condutores carregados Circuito bifásico com neutro 3 condutores carregados Circuito trifásico com neutro 4 condutores carregados TDH15 ou sistema desiquilibrado Circuito trifásico sem neutro 3 condutores carregados 121 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 FIGURA 2 PROFISSIONAL Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa um profissional eletricista fazendo medição em um disjuntor com o auxílio de um multímetro Para realizarmos os cálculos dos condutores alguns fatores são de extrema importância Deveremos realizar os cálculos com o auxílio de fórmulas Temos disponíveis 2 fórmulas que podemos usar para determinar o a capacidade da corrente no condutor e assim dimensionar e escolher a melhor opção OU Onde I Corrente de linha P Potência ativa S Potência aparente FP Fator de Potência 122 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 612 TIPOS DE LINHAS ELÉTRICAS A identificação das cores nas linhas elétricas com a diferenciação de corres nos cabos e fios é uma forma de segurança no momento do dimensionamen to das instalações Essa seleção de cores auxilia no momento da manutenção e na instalação para ser feito emendas e identificação das fases neutros e o aterramento A norma estabelece definições claras de como identificar corre tamente tanto os componentes em geral e os condutores Iremos fazer algumas definições acerca dos condutores O condutor isolado é aquele que possui o condutor e a isolação Essa definição é importante para que possamos diferenciar os cabos nus dos cabos isolados ou cobertos Já o cabo unipolar possui um único condutor isolação e uma segunda camada de revestimento que é chamada de cobertura para proteção mecânica O cabo multipolar possui sobre a mesma cobertura dois ou mais condutores isolados que são chamados de veias FIGURA 3 CABEAMENTO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de 2 cabos com isolamento e 2 cabos com proteção e suas cores de identificação 123 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Para os cálculos das linhas elétricas deveremos levar em conta as quedas de tensão A NBR 5410 em seu item 627 determina os critérios para que em qualquer ponto de utilização da instalação a queda de tensão não deve ser superior aos seguintes valores a 7 calculados a partir dos terminais secundários do transformador MTBT no caso de transformador de propriedade da unidade consumidora b 7 calculador a partir dos terminais secundários do transformador MTBT da empresa distribuidora de eletricidade quando o ponto de entrega for localizado c 5 calculados a partir do ponto de entrega nos demais casos de ponto de entrega com fornecimento de tensão secundária de distribuição d 7 calculados a partir dos terminais de saída do gerador no caso de grupo gerador próprio Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4 FIGURA 4 TRANSMISSÃO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de 3 torres de transmissão de energia elétrica 124 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Visando atender as recomendações da norma quanto à queda de tensão po dese adotar os seguintes percentuais por trecho da instalação dependendo do tipo de ramal de ligação Com o transformador sendo da CONCESSIONÁRIA RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO Do ponto de entrega até o QGBT1 Do QGBT Até o QD 2 E do QD até a carga 2 Com o transformador sendo da CONCESSIONÁRIO RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO Do ponto de entrega até o QGBT2 Do QGBT Até o QD 3 E do QD até a carga 2 FIGURA 5 TRANSFORMADOR Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um transformador de energia elétrica 125 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Para determinarmos a queda de tensão nas instalações elétricas iremos reali zar os cálculos Para esses cálculos iremos usar a seguinte fórmula Queda de tensão unitária x ε Queda de tensão percentual V tensão nominal v LB Corrente de projeto A L Comprimento do circuito km Consulte o site da concessionaria de energia elétrica do seu estado Lá terá uma seção de Downloads onde será possível baixar arquivos e instruções normativas de acordo com os critérios da companhia FIGURA 6 ELETRICISTA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de um eletricista com macacão e ferramentas 126 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 613 SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DE LINHAS ELÉTRICAS A NBR541004 prevê no item 6262 algumas recomendações a serem obser vadas para o dimensionamento do condutor NEUTRO O condutor Neutro não deve ser comum a mais de um circuito Em circuitos monofásicos o neutro deve ter a mesma bitola do condutor Fase Para circui tos bifásicos ou trifásicos com Neutro e TDH33 a seção do condutor Neutro não deve ser inferior à do condutor Fase JÁ para circuitos bifásicos ou trifási cos com Neutro e TDH33 a seção do condutor Neutro poderá ser superior à do condutor Fase observando as orientações do Anexo F da NBR541004 e para circuitos trifásicos com Neutro a seção do condutor Neutro poderá ser inferior à do condutor Fase desde que satisfaça simultaneamente a Em serviço normal o circuito seja presumivelmente equilibrado O TDH 15 O condutor Neutro seja protegido contra sobrecorrente conforme 5322 FIGURA 7 PLANTA BAIXA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um profissional executando o serviço em uma linha de transmissão Esse profissional está dentro de um cesto aéreo 127 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Na tabela 48 da NBR 5410 temos os seguintes parâmetros I 25 mm² II 35 mm² ou 50 mm² 25 mm² III 50 mm² OBS Devemos considerar bitolas mm² 16 25 35 50 70 Quando a TDH for igual ou superior a 33 então o Anexo F da NBR541004 traz orientações de como proceder para dimensionar o condutor Neutro TDH 33 x Todo circuito deve ter um condutor de proteção em toda a sua extensão item 512236 da norma NBR 5410 Um condutor PE pode ser comum a mais de um circuito desde que esteja instalado dentro do mesmo conduto que o condutor fase 64315 Elementos metálicos que não são admitidos como PE de acordo com a nor ma em seu item 64323 tubulações de água gases ou líquidos inflamáveis ou combustíveis Elementos de construção sujeitos a esforços mecânicos em serviço normal Eletrodutos flexíveis partes metálicas flexíveis Armadura de concreto ou estruturas e elementos metálicos da construção 128 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 8 CABEAMENTO SUBMERSO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma tubulação de aço que possui cabeamento interno subterrâneo O condutor PEN é aquele que conjuga as funções de proteção PE com as funções de neutro N em um mesmo meio físico O condutor PEN tem sua origem quando do aterramento do secundário Y do transformador do siste ma de distribuição da rede da concessionária Código de cores para os condutores Fase preto cinza branco amarelo e vermelho Neutro azulclaro Pe verde ou verdeamarelo Cabos multipolares só devem conter os condutores de um mesmo e único circuito Em condutos fechados se pode ter condutores de mais de um circui to nos seguintes casos 129 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 a Atendendo as 4 condições seguintes Sejam circuitos de uma mesma instalação mesmo dispositivo geral de manobra e proteção As seções nominais dos condutores estejam dentro do intervalo de 3 valores normalizados consecutivos A temperatura máxima de serviço contínuo seja a mesma Os condutores forem isolados para a mais alta tensão nominal presente b Para circuitos de força de comando eou sinalização de um mesmo equipamento Todos os condutores de um mesmo circuito F N e PE devem estar nas proximidades imediatas uns dos outros No caso de condutores em paralelo devese reunir em tantos grupos quantos forem os cabos paralelos sendo que cada grupo deve ter um condutor de cada fase ou polaridade instalados nas proximidades uns dos outros FIGURA 9 CABOS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de 3 cabos com isolamento em cores diferentes e com o condutor de alumínio a mostra 130 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 62 CÁLCULOS 621 DIMENSIONAMENTO DE TOMADAS DE USO GERAL E ESPECÍFICO No projeto de instalações elétricas vários dados devem estar claramente lo calizados na planta a localização das tomadas pontos de iluminação painéis caminhos de montagem condutores distribuição de carga proteção etc Portanto em uma planta baixa devemos no mínimo representar a localiza ção dos pontos de consumo de energia elétrica seu comando e indicação dos circuitos aos quais estão ligados a localização dos quadros de distribuição e centros de distribuição os trajetos de os condutores incluindo as dimensões dos eletrodutos e caixas detalhes Diagramas unifilares ilustrando circuitos seções de condutores interruptores e dispositivos de proteção indicar os ma teriais a serem usados FIGURA 10 SERVIÇO ELÉTRICO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um eletricista em uma plataforma executando o serviço em um poste 131 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Em relação aos símbolos reproduzir com precisão os componentes do dis positivo seria muito complexo portanto símbolos gráficos são usados onde todos os componentes são representados Existem muitos padrões para sim bologia de projeto de instalação elétrica ABNT Dim ANSI e JIS são alguns exemplos No Brasil também vemos a adoção de padrões personalizados que ficam estampados nas legendas alguns com a finalidade de simplificar o en tendimento do projeto A norma técnica para símbolos padrão no Brasil é a NBR 5444 sb289 A simbologia desta norma é baseada em figuras geomé tricas simples para representar de forma clara os equipamentos elétricos Os símbolos utilizados são baseados em quatro elementos geométricos básicos traços círculos triângulos equiláteros e quadrados Os cabeamentos nas instalações devem ser específicos Deve ser usados cabos de 2 x 15 mm² e que sejam ante chamas As extensões não podem ser precárias É comum os profissionais dentro do canteiro de obras improvisar pegando pedaços de cabos e fazendo extensões elétricas e bicos de luz isso é um perigo e não deve ser feito Os cabos utilizados nas instalações elétricas devem ser homologados pelo Inmetro Os cabos utilizados nas instalações devem possuir padrão de qualidade para que seja comprovado sua qualidade técnica 132 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 11 INSTALAÇÕES PRECÁRIAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa uma gambiarra em uma instalação elétrica sendo executada fora dos padrões da norma Triângulo equilátero representa uma tomada normal As alterações adiciona das a ele refletem alterações na definição e funcionalidade bases de luz e te lefone por exemplo bem como alterações na altura em baixo médio e alto O tamanho e a quantidade de aparelhos elétricos que precisam de tomadas para serem utilizados depende diretamente do número de aparelhos que se rão instalados em cada área A potência nominal é indicada na identificação do dispositivo ou em sua especificação no manual de instalação geralmente pelo menos se tem um chuveiro elétrico entre 5600w a 6500w uma torneira elétrica entre 3000w a 5000w uma geladeira entre 500w a 800w uma máquina de lavar 600w a 2000w um ferro de passar roupa 400w a 1600 133 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Esses dispositivos já possuem localizações prédefinidas e suas tomadas de vem ser instaladas a 15 m de distância máxima de cada aparelho Devemos sempre deixar potência extra folgas em máquinas de alta potência porque novos modelos de alta potência está sendo constantemente introduzidos e os usuários frequentemente os substituem A norma prevê que os aquece dores de água sejam conectados diretamente sem o uso de uma tomada e tenham seu próprio circuito FIGURA 12 PROFISSIONAIS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem mostra 4 profissionais usando EPIs 622 DIMENSIONAMENTO DE ILUMINAÇÃO Pela NBR541004 a quantidade mínima de pontos e a potência instalada mí nima por ambiente é 134 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Cada ambiente deve possuir pelo menos um ponto de luz no teto controlado por um interruptor de parede Nos banheiros as arandelas devem ficar a 60 cm no mínimo do limite do boxe A potência mínima de iluminação deve ser considerada em função da área de cada ambiente ou seja Para áreas externas em residências não há critérios definidos na NBR 5410 portanto os pontos de iluminação vão ser determinados de acordo com as necessidades do cliente Em ambientes internos com área de até 6 m² o valor mínimo é de 100VA Para ambientes internos acima de 6m² o valor mínimo de 100VA é válido para os primeiros 6m² A partir daí são acrescentados 60VA a cada 4m² inteiros considerados BRASIL 2004 FIGURA 13 CABO CONDUTOR Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa um cabo com 3 condutores interno de cores diferentes 135 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 A ABNT NBR 541004 Instalações elétricas de baixa tensão define como pontos as localizações de aparelhos fixos de consumo destinado à ilumi nação e tomadas de corrente os locais onde são alimentados os aparelhos eletrodomésticos e demais equipamentos A norma 5410 não estabelece critérios para os pontos de iluminação externa então deve ser definido com o cliente Entretanto as condições mínimas devem ser observadas para que não haja deficiência de luminescência FIGURA 14 ILUMINAÇÃO EXTERNA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de um poste com quatro luminárias 136 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Vamos a um exemplo Para uma sala com dimensões 25 Largura x 30 com primento m Calculando a Área AL x C 25 x 30 75 m2 Esse valor é maior do que os 6 m2 indicados na norma no entanto a área que sobra não chega a 4 m2 então não há necessidade de acrescentar mais 60VA apenas os 100VA já atendem ao valor mínimo estabelecido pela norma Observarem três con dições importantes a potência total poderá ser dividida em diversas lâmpadas por exemplo 2 de 25VA e uma de 50 VA contanto que a somatória seja o valor indicado Essa é a potência mínima porém por razões estéticas podese acrescentar outros pontos ou maior potência em cada ambiente dependendo do uso e das preferências dos moradores da residência Para o dimensionamento de iluminação em prédios de escritório comerciais ou industriais usase o método de lumens descrito pela própria NBR 5413 Iluminação de interiores procedimentos FIGURA 15 POSTE Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa um poste de iluminação externa 137 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Em relação aos tipos de lâmpadas há uma diferenciação que deve ser feito no momento do cálculo dos circuitos de iluminação nas instalações Explicando de uma forma simples podemos dizer o seguinte vamos imagi nar uma sala com área inicial de 10 m² e iremos aumentando mais 4 m² e com esse aumento será aumentado proporcionalmente a potência das lâmpadas As lâmpadas incandescentes em um cômodo menor que 10 m² sua potên cia será de 100 W 14 m² será de 160 W então toda vez que aumentar 4 m² na área do cômodo será acrescido 60 W na potência desse tipo de lâmpada O mesmo acontece com a fluorescente iniciando em 40 W para ambientes menores que 10 m² e cada vez que aumentar essa área deverá ser acrescido proporcionalmente 20 W na potência 623 POTÊNCIA TOTAL E QUADRO DE FORÇAS DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS A NBR NM 60898 disjuntores especial mente projetados para serem manipulados por usuários leigos ou seja para uso por pessoas não qualificadas e para não sofrerem manutenção normal mente instalações residenciais ou similares A NBR IEC 609472 disjuntores para serem manipulados por pessoas qualifi cadas ou seja com formação técnica e para sofrerem ajustes e manutenção normalmente instalações industriais ou similares FIGURA 16 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa um eletricista fazendo manutenção em um quadro elétrico 138 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Dimensionamento de disjuntores a b X A equação b é aplicável quando for possível assumir que a temperatura limite de sobrecarga 100C para cabo isolamento PVC dos condutores não venha a ser mantida por um tempo superior a 100h durante 12 meses consecutivos ou por 500h ao longo da vida útil do condutor Não sendo possível uma destas condições então a equação b passa a ser em sua utilização principalmente por se tratar de uma tecnologia que exigia novas facilidades A eletricidade era um luxo não imediatamente disponível na época e a própria invenção foi uma ferramenta para tornar a eletricidade mais difundida pois a ideia de que o gás e o vapor seriam suficientes para o desenvolvimento do mundo era quase unânime Thomas Alva Edison foi um empresário dos Estados Unidos que patenteou e financiou o desenvolvimento de muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial FIGURA 17 DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a ilustração de uma nuvem e raios 139 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Quando pensamos em cálculo luminotécnico é importante ter presente qua tro critérios principais eles são a quantidade da luz o equilíbrio da iluminação o ofuscamento a reprodução da cor Lâmpadas incandescentes As lâmpadas incandescentes eram as mais usadas no século passado Por terem um custo de fabricação baixo elas se popularizaram muito no Brasil porém seu alto consumo de energia acabaram por descontinuar ela do mercado Luminárias de LED As luminárias de LED hoje em dia são as mais recomendadas além de possuírem um baixo consumo de energia elétrica possuem uma boa durabilidade Tenho uma durabilidade de 19 mil horas a mais do que uma lâmpada incandescente Para esses critérios devem ser dado uma grande atenção já que esses con ceitos estão diretamente ligados com as necessidades visuais conforto visual portanto o bemestar do ser humano 140 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS FIGURA 18 LUZ DA VELA Fonte Plataforma Deduca 2022 PraTodosVerem a imagem representa a foto de uma vela acesa Lúmen Medida de unidade do fluxo luminoso Um lúmen é o fluxo luminoso dentro de um cone de 1 esferorradiano emitido por um ponto luminoso com intensidade de 1 candela É unidade padrão do Sistema Internacional de Unidades SI Basicamente existem dois métodos para o cálculo luminotécnico Temos o método dos Lumens também chamado de Método do Fluxo Luminoso e o método Ponto por Ponto O método mais utilizado para sistemas de iluminação em edificações é o mé todo dos Lumens ou método do Fluxo Luminoso Esse método consiste em determinar a quantidade de fluxo luminoso lumens necessário para deter minado ambiente baseado no tipo de atividade desenvolvida cores das pa redes e teto e do tipo de lâmpadaluminária escolhidos 141 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 Já o método ponto por ponto também chamado de método das intensida des luminosas baseiase nas leis de Lambert e é utilizado quando as dimen sões da fonte luminosa são muito pequenas em relação ao plano que deve ser iluminado Consiste basicamente em determinar a iluminância lux em qualquer ponto da superfície individualmente para cada projetor cujo facho atinja o ponto considerado O iluminamento total será a soma dos ilumina mentos proporcionados pelas unidades individuais Para o método dos lúmens ou método do fluxo luminoso Devemos primeiro encontrar o fluxo luminoso em lumens utilizando a fórmula e A partir do fluxo luminoso total necessário determinase o número de lâmpadas dividindo o fluxo luminoso em lúmens pelo fluxo luminoso de cada lâmpada A iluminância relativa varia segundo as faixas etárias de cada grupo Quando maior a faixa etária maior será o fluxo de lúmen necessário para se executar determinada atividade Por exemplo aos 10 anos de idade é necessário 10 lux porém aos 60 anos de idade são 1000 lux O método ponto a ponto permite o cálculo do ilumina mento em qualquer ponto da superfície individualmen te Esse método que deve ser usado quando a dimensões da fonte luminosa são muito pequenas em relação ao plano que deve ser iluminado baseiase nas leis de Lambert que diz O iluminamento varia inversamente com o quadrado da distância d do ponto iluminado ao foco luminoso 142 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CONCLUSÃO Esta unidade objetivou apresentar os conceitos básicos para se desenvolver um projeto de instalações elétricas Esses conceitos e parâmetros sempre devem ser baseados na norma específica no nosso caso a ABNT NBR 5410 Conseguimos estudar sobre os critérios para o dimensionamento dos circuitos elétricos Circuitos de iluminação fazendo a cor reta distribuição das luminárias seus cabeamentos e os pontos de interruptor Aprendemos sobre os diversos tipos de interruptores Os interruptores de 1 2 3 seções os interruptores paralelos dentre outros Vimos as formas de se cal cular e distribuir os circuitos de tomadas de uso geral TUG e o circuito para as tomadas de uso específico TUE Seguindo a norma podemos conhecer quais as potencias corretas para cada tipo de ambiente e para que esse ou aquele ambiente esteja bem servido de tomadas sempre pensando no con forto do usuário no momento de utilização das instalações do imóvel E por fim aprendemos sobre o projeto luminotécnico com o uso dos méto dos dos lúmens e o método ponto a ponto Métodos esses imprescindíveis no momento do dimensionamento da iluminação de um ambiente 143 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 REFERÊNCIAS NBR 13300 redes telefônicas internas em prédios Rio de Janeiro Associação Brasileira de Normas Técnicas 1995 4 p BRASIL Ministério da Economia Norma Regulamentadora n 06 Equipamento de proteção indivi dual Brasília DF 2018 Disponível em httpsenittrabalhogovbrportalindexphpsegurancaesau denotrabalhosstmenusst normatizacaosstnrportuguesviewdefault Acesso em 5 jun 2022 BRASIL Ministério da Economia Norma Regulamentadora n 10 Segurança em instalações e ser viços em eletricidade Brasília DF 2019 Disponível em httpsenittrabalhogovbrportalindexphp segurancaesaudenotrabalhosstmenusst normatizacaosstnrportuguesviewdefault Acesso em 5 jun 2022 BRASIL Ministério do Trabalho FundaCentro Procedimento técnico avaliação dos níveis de ilumi namento em ambientes internos de trabalho NHO 11 São Paulo 2018 68 p Disponível em https wwwunicesumaredubrbibliotecawpcontentuploadssites50201906NHO11fpdf Acesso em 14 jul 2022 BRASIL NBR 54193 sistemas de proteção contra descargas atmosféricas SPDA Rio de Janeiro Associação Brasileira de Normas Técnicas 2015 77 p BRITTIAN LW Instalações Elétricas Guia Compacto Rio de Janeiro LTC 2017 BRITTIAN LW Instalações elétricas guia completo Rio de Janeiro Grupo GEN 2017 CAMELO G et al Luminotécnicaeficiência energética Exacta v 3 n 2 2010 Disponível em https revistasunibhbrdcetarticleview301161 Acesso em 26 jun 2022 CREDER H Instalações elétricas 12 ed Rio de Janeiro Livros Técnicos e Científicos 1991 CREDER H Instalações Elétricas 16 ed Rio de Janeiro Grupo GEN 2016 CREDER Hélio Instalações Elétricas 16 ed Rio de Janeiro LTC 2016 GEBRAN A P RIZZATO F A P Instalações elétricas prediais Porto Alegre Grupo A 2017 GEBRAN Amaury Pessoa RIZZATO Flávio Adalberto Poloni Instalações Elétricas Prediais Porto Alegre Bookman 2017 GOMES F E et al Eficiência energética em prédios públicos análise da inserção de lâmpadas LED na UFERSA Revista Eletrônica de Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica v 2 n 1 p 123133 2020 Disponível em httpsperiodicosufersaedubrr4emarticleview952210330 Acesso em 23 jun 2022 I de A da C et al Higiene Ocupacional n 11 avaliação dos níveis de iluminamento em ambientes internos de trabalho Fundacentro São Paulo 2018 KALACHE N et al Análise comparativa de sistemas de iluminaçãoviabilidade econômica da aplica ção de LED Frederico Celestino Barbosa Org p 98 2019 Disponível em httpswwwresearchgate netprofileRogerioRoyerpublication337097939EngenhariadeProducaoprodutividadeecom petitividadelinks5eb5b8d6299bf1287f77d2e2EngenhariadeProducaoprodutividadeecompeti tividadepdfpage102 Acesso em 22 jun 2022 144 MULTIVIX EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767 de 22062017 Publicada no DOU em 23062017 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS KALACHE N et al Análise comparativa de sistemas de iluminação viabilidade econômica da apli cação de LED In XXXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Salvador BA Brasil 8 a 11 out 2013 Disponível em httpsabeproorgbrbibliotecaenegep2013TNSTO18505422757pdf Acesso em 14 jul 2022 MAMEDE FILHO J Instalações elétricas industriais 6 ed Rio de Janeiro Livros Técnicos e Científi cos 2001 MAMEDE FILHO J Instalações elétricas industriais 9 ed Rio de Janeiro Grupo GEN 2017 NERY N Instalações elétricas princípios e aplicações São Paulo Saraiva 2012 NERY Norberto Instalações Elétricas Princípios e Aplicações São Paulo Saraiva 2012 NISKIER J Manual de instalações elétricas 2 ed Rio de Janeiro Grupo GEN 2014 NISKIER Júlio Manual de Instalações Elétricas 2 ed Rio de Janeiro LTC 2014 NISKIER Júlio MACINTYRE Archibald Joseph Instalações Elétricas 6 ed Rio de Janeiro LTC 2013 SOUZA W T de Fator indicativo de eficiência energética baseado no método dos lumens e na luz natural 2021 Disponível em httpsrepositoriounipampaedubrbitstreamriu58271Wander TCC01072021pdf Acesso em 24 jun 2022 EADMULTIVIXEDUBR CONHEÇA TAMBÉM NOSSOS CURSOS DE PÓSGRADUAÇÃO A DISTÂNCIA NAS ÁREAS DE SAÚDE EDUCAÇÃO DIREITO GESTÃO E NEGÓCIOS