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ROTEIRO TRABALHO HISTOLOGIA ANIMAL DEP Temas propostos 1 Histologia do tegumento 2 Tecido adiposo 3 Tecido epitelial 4 Tecido conjuntivo 5 Tecido muscular Formatação sugerida fonte Arial tamanho 12 Orientações Escolher apenas 1 dos 5 temas propostos e preparar uma revisão de literatura sobre o tema proposto Não esqueça de incluir a fonte bibliográfica utilizada em sua pesquisa Valor 10 pontos Sistema Tegumentar Animal O sistema tegumentar irá variar bastante de animal para animal Em grande parte dos animais há uma camada ou mais de células epiteliais constituindo o tegumento denominado de epiderme uma camada nutritiva subjacente chamada derme e uma cobertura impermeável a cutícula PAIXÃO et al 2022 O tegumento pode ter a espessura de apenas uma célula nos organismos unicelulares como as bactérias e protozoários sendo a própria membrana celular mas nos vertebrados existe ainda uma enorme variedade de anexos entre elas podemos citar os pêlos as escamas chifres garras e penas Com duas muitas funções destacamse a proteção ao corpo da invasão de microrganismos e da desidratação controlando também a temperatura corporal e recebendo os estímulos do meio externo através dos receptores sensoriais JUCHEM et al 2001 Sistema Tegumentar dos Vertebrados Como já mencionadoo tegumento ou sistema tegumentar se caracteriza pelo revestimento externo do corpo dos animais garantindo proteção ao organismo contra desidratação hidratação excessiva ação dos raios ultravioletas emitidos pelo sol microorganismos patogênicos choques mecânicos Devemos fazer as seguintes caracterizações nos mamíferos poderá apresentar pêlos penas nas aves e escamas dos peixes BANDEIRA 2019 Nos animais vertebrados a pele constituise de epiderme externa e derme interna A epiderme é a camada superficial formada por tecido epitelial pluriestratificado pavimentoso achatado avascular por ela não passam vasos sanguíneos e apresenta células responsáveis pela produção de melanina o pigmento da pele A camada celular mais profunda desse epitélio é denominada germinativa cujas células passam por contínuas divisões mitóticas produzindo novas células para substituição das superficiais que morrem constantemente SILVA et al 2014 A origem das células da epiderme ocorre na parte basal e se deslocam para cima onde tornamse mais achatadas quando alcançam a camada mais superficial a chamada camada córnea as células são mortas e compostas em grande parte por queratina Em vertebrados terrestres essa camada de células é eliminada periodicamente tal como em répteis que trocam de pele ou continuamente em placas ou escamas como acontece nos mamíferos Já a derme é constituída por tecido conjuntivo vasos sanguíneos e linfáticos terminações nervosas e fibras musculares lisas possui espessura variável onde cada superfície irregular com saliências as papilas dérmicas inseremse nas reentrâncias da epiderme REBELLO 2013 Citaremos os apêndices da pele Glândulas que são exócrinas pois separam seus produtos para a superfície da epiderme podem ser tubulares ou em forma de saco realizar as secretas de maneira contínua ou periódica ou ainda uma única vez e podem serem encontradas de maneira agrupada sozinhas ou ramificadas Diversas substâncias podem ser secretadas assim glândulas de veneno secretam toxinas as sebáceas secretam óleo as ceruminosas secretam cera as mamárias o leite as odoríferas diversas substâncias de odor as mucosas que liberam o muco Já nos animais aquáticos há glândulas mucosas para lubrificar o corpo e diminuir o atrito com a água Em peixes de grandes profundidades há glândulas epidérmicas modificadas em estruturas chamadas fotóforos que produzem luz MAINENTI ROSA 2008 Chifres e Galhadas são projeções córneas muito endurecidas encontradas em mamíferos Em sua constituição possuem um cone de células queratinizadas e fibras que crescem a partir da epiderme Essas fibras são parecidas com fios de cabelos grossos que crescem a partir das papilas dérmicas cujas células produzem uma espécie de cimento que une as fibras mantendoas juntas Em animais como os búfalos cabras e outros ruminantes são encontrados chifres ocos que são extensões do osso frontal do crânio coberta por uma camada córnea Nos cervídeos as galhadas são estruturas ósseas sem qualquer cobertura epidérmica apenas nos jovens é revestido com pele o que confere textura aveludada MELO SILVA 2017 Células Pigmentares Nos peixes anfíbios e répteis há os cromatóforos que são células ramificadas responsáveis por mudanças rápidas de cor Nas aves e mamíferos são encontrados os melanócitos células ramificadas produtoras de grânulos de melanina que são transferidos para as células da camada granulosa da pele GOUVEIA 2009 Garras Unhas e Cascos se caracterizam como estruturas córneas queratinizadas que terão modificações conforme o tipo de animal onde as garras são curvas e afiadas e presente na maioria dos vertebrados sendo as unhas e cascos derivações das mesmas já as unhas estão presentes nos vertebrados e os auxiliam a agarrar os alimentos enquanto os cascos se constituem como unhas com maior espessura curvadas ao redor do final dos dedos FONSECA 2005 Penas e Cabelos as penas constituemse de queratina e são exclusivas das aves e mudam periodicamente podem atuar de maneiras distintas como as de contorno que ajudam a definir o formato de corpo e durante o voo e as plumas que debaixo do corpo exercem a função de isolante MOORE et al 2006 Quanto ao sistema tegumentar dos invertebrados na maioria dos artrópodes seus corpos são segmentados com placas rígidas ligadas por membranas flexíveis que compõem o exoesqueleto que é constituído de fibras de quitina Existe uma membrana basal que separa a cutícula e em algumas espécies a cutícula sofre com o processo de esclerotização fazendo assim com que exista uma consistência Enquanto que no caso dos crustáceos existe uma incorporação de substâncias calcárias na cutícula e ainda uma camada de cera que impermeabiliza a superfície do corpo evitando assim a desidratação desses animais PECHENIK 2016 Os moluscos possuem uma epiderme com diversas funções como em animais superiores o epitélio ciliado auxilia os caracóis para se movimentarem e os bivalves a se alimentarem Os polvos e as lulas possuem glândulas luminosas e células pigmentares favorecendo a mudança de cores dos mesmos rapidamente Já as conchas são compostas por uma camada externa de carbonato de cálcio por uma camada média de calcite e uma mais interna nacarada que são secretadas pelo epitélio do manto A pérola se forma quando um corpo estranho invade a concha sendo envolvida pelo nácar e crescendo junto com o animal O sistema tegumentar dos Cnidários além de possuir células epiteliais pode ter diversos outros tipos tais como células espinhosas pigmentares e sensoriais com pelos A superfície externa pode conter flagelos ou microvilosidades alguns possuem pólipos e outros tem um esqueleto externo de calcário PINTO UIEDA 2006 HILL WYSE ANDERSON 2016 SANTOS SILVA ANTUNES 2018 E por fim as esponjas que possuem um epitélio simples denominado pinacoderme e alguns apresentam espículas de carbonato de cálcio logo abaixo do epitélio na mesogleia KALINOVSK PAROLIN SOUZA 2016 Referências BANDEIRA Edvan Desconstruindo Um Mito Clube de Autores 2019 FONSECA Lorena Késsia de Figueiredo Silva Estudo comparativo do metabolismo eritrocitário em representantes da classe Mammalia 2005 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo 2005 GOUVEIA GLAUCE RIBEIRO Penetração da radiação UV na coluna dágua do estuário da Lagoa dos Patos e seus efeitos sobre células e larvas de peixe 2009 Tese de Doutorado Tese de doutorado Universidade Federal do Rio Grande Rio Grande RS Brasil 2009 HILL Richard W WYSE Gordon A ANDERSON Margaret Fisiologia Animal2 Artmed Editora 2016 JUCHEM Patrícia et al Riscos à saúde da radiação ultravioleta Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v 13 n 2 p 3160 2001 KALINOVSK Elaine Cristina Zavadovski PAROLIN Mauro SOUZA Edvard Elias Esponjas de água doce na América do Sul O estado da arte da produção científica no Brasil Terrae didatica v 12 n 1 p 418 201 MAINENTI Pietro ROSA Luiz Eduardo Blumer Carcinogênese Química Experimental em Glândulas SalivaresRevisão da Literatura Revista Brasileira de Cancerologia v 54 n 2 p 167174 2008 MELO Petronio Azevedo SILVA José Crisólogo A evolução dos ruminantes Diversitas Journal v 2 n 2 p 191202 2017 MOORE Geovana RP et al Queratina de penas de frango extração caracterização e obtenção de filmes Food Science and Technology v 26 p 421427 2006 PAIXÃO Ana et al A importância da integridade da barreira cutânea na prevenção da alergia veterinária Rev Port Imunoalergologia v 30 n 1 p 920 2022 PECHENIK Jan A Biologia dos Invertebrados 7ed McGraw Hill Brasil 2016 PINTO Tamara Leite Ferreira UIEDA Virgínia Sanches InvertebradosCaracteres morfológicos fisiológicos e ecológicos produção de material didático para o ensino fundamental Núcleo de Ensino artigos de projetos realizados em p 505512 2006 REBELLO Moacyr Alcoforado Fundamentos da Cultura de Cultura de Tecido e das células Animais Editora Rubio 2013 SANTOS Miguel DA SILVA Rubim Almeida ANTUNES Sara C Artrópodes Revista de Ciência Elementar v 6 n 2 2018 SILVA Ana et al Estudo histológico e histoquímico da pele de jurará Kinosternon scorpioides scorpioides Testudines Kinosternidae Pesquisa Veterinária Brasileira v 34 p 911916 2014 Família Sarcoptidae O presente trabalho discorre a respeito da família Sarcoptidae que é a causadora da sarna sarcóptica ou escabiose canina que é dermatose parasitária ocasionada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var canis pertencente à família Sarcoptidae como já mencionado Das enfermidades tegumentares que mais acometem os cães a sarna sarcóptica se destaca não só pelo número de ocorrência mas principalmente pelo seu potencial zoonótico Tratase de uma doença cosmopolita não sazonal e altamente contagiosa Causadora de intenso prurido e desconforto ao animal podendo também atingir os felinos suínos e humanos CAJAS et al 2021 Este é um exemplo de Sarcoptidae com aspecto do corpo bem arredondado Fonte de Imagem Reino Animal Como já mencionado os ácaros da família Sarcoptidae possuem bastante importância médica e veterinária por serem causadores da sarna Eles não possuem peritrema e possuem um corpo pouco quitinizado sendo um corpo globoso com patas curtas e grossas O pedicelo é longo e não segmentado no primeiro e segundo par de patas O terceiro e o quarto par de patas possuem cerdas O ácaro adulto é microscópico com formato grosseiramente circular caracterizandose por dois pares de membros curtos na posição anterior que exibem suportes nãoarticulados com sugadores e dois pares de membros posteriores rudimentares que não se estendem além da margem do corpo ARAÚJO et al 2019 A seguir imagens de cão com sarna Fonte da Imagem Petlove Ciclo de Reprodução A infestação iniciase com a manifestação de prurido intenso na pele com crostas hemorrágicas perda de pêlos e provocando o aparecimento de feridas O S scabiei var canis é um parasita obrigatório e completa todo o seu ciclo vital em torno de 3 semanas no hospedeiro esses ácaros atraemse pelo odor e estímulos térmicos do hospedeiro quando a fêmea fertilizada se encontra em uma área satisfatória na pele ela cava uma galeria no extrato córneo onde a mesma se alimenta e deposita os seus ovos esses ovos eclodem e as larvas se movem para a superfície onde ocorre a muda para ninfa e adulto A cópula ocorre na superfície ou nos túneis da pele assim que os ovos se desenvolvem adultos em 10 a 21 dias FERRARI et al 2008 BUCHAIM LEONARDO 2010 Durante o período de escavação as fêmeas ficam aderidas ao hospedeiro através de suas ventosas sabendose que as fêmeas percorrem de 05 a 5 mm diariamente onde permanecem e não saem Cada fêmea põe dois ovos por dia onde em temperaturas elevadas suas atividades aumentam O período de incubação dura três dias e de cada ovo eclode uma larva hexápode seis pernas que permanece fazendo galerias na pele do animal Essa larva passa por duas etapas antes de se transformar em ninfa protoninfa e tritoninfa e nove dias após a eclosão já os machos saem de sua galeria e vão até a superfície atrás das fêmeas púberes sendo que logo após o acasalamento estes morrem O ciclo evolutivo do ovo da fêmea envolve de dez a quatorze dias e esses parasitos alimentamse de queratina e líquido do tecido do cão denominado linfa como os machos morrem após o acasalamento a sarna sarcóptica é dispersada principalmente pelas fêmeas fecundadas VASCONCELOS et al 2022 MOREIRA 2022 COSTA FREIRE CALDART 2021 A imagem a seguir traz o ciclo de reprodução causador da sarna sarcóptica suína Fonte da Imagem A página do porco Nos felinos a sarna também conhecida por notoédrica é causada pelo ácaro Notoedres cati altamente transmissível mas não muito comum As lesões iniciam pela cabeça com a presença de crostas amareladas e ausência de pêlos aos poucos a doença afetará o corpo todo e além da coceira intensa e possíveis feridas poderá levar a infecções A sarna causada pelo ácaro Otodectes cynotis Como o próprio nome indica é uma doença que ocorre nas orelhas dos gatos causando coceira e incômodo intensos A demodécica também conhecida por sarna negra é a única sarna que podemos considerar não transmissível já que o ácaro existe normalmente na pele dos gatos No entanto a doença só se manifesta se eles estiverem com algum grau de imunossupressão A sarna sarcóptica já mencionada além de atingir os felinos e cães atinge aos humanos também GONDIM 2019 RIBEIRO et al 2014 A seguir imagens de gatos com sarnas Fonte da Imagem Patas da casa Fonte da Imagem Patas da casa A sarna humana também é conhecida como escabiose e é uma doença infecciosa causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei que atinge a pele e leva ao aparecimento de coceira e vermelhidão intensa JUANES et al 2012 Fonte da Imagem Tecmundo Com relação ao diagnóstico o mesmo baseiase na história clínica de prurido intenso em áreas normalmente acometidas no contato com animal infectado e ao tratamento pouco responsivo com glicocorticóides O método laboratorial de eleição para se estabelecer o diagnóstico definitivo é a observação microscópica dos ácaros adultos ou dos seus ovos em amostras resultantes da raspagem cutânea superficial das lesões As raspagens são realizadas na direção de crescimento do pêlo até se observar um ligeiro sangramento capilar devese usar uma substância oleosa ex óleo mineral na lâmina do bisturi e na pele BARROS 2019 LUZ et al 1999 Atualmente existem diversas formas de tratamento para a doença porém as mais empregadas e com resultados mais rápidos e eficazes são as terapias sistêmicas empregadas por via subcutânea via oral ou via tópica dependendo do medicamento a ser utilizado associado a banhos semanais com xampu antisépticos para evitar a contaminação secundária até a resolução total das lesões RUIZ FRANCISCO 2010 SPEGIORIN DURLO 2019 Referências ARAÚJO Ricardo Nascimento et al Atlas de parasitologia veterinária Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia 2019 BARROS Fernanda de Cássia Pereira et al A importância da sarna sarcóptica na medicina veterinária Revisão Pubvet v 13 p 158 2019 BUCHAIM Veruska Martins LEONARDO Jussara Maria Leite Oliveira b Incidência da Sarna Otodécica em Gatos Assintomáticos Iniciação Científica Cesumar v 12 n 2 2010 CAJAS Jorge Armas et al Prevalência de sarna demodécica em cães domésticos Canis lupus familiaris em LatacungaEquador Alfa Revista de Investigación en Ciencias Agronómicas y Veterinaria v 5 n 13 p 9197 2021 COSTA Laís Mendes Batista FREIRE Roberta Lemos CALDART Eloiza Teles COMO A DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO DE MANEIRA INFORMAL POR MEIO DE REDES SOCIAIS PODE AUXILIAR O COMBATE ÀS FAKE NEWS NA MEDICINA VETERINÁRIA Anais do PróEnsino Mostra Anual de Atividades de Ensino da UEL n 3 p 5656 2021 FERRARI M L O P et al Sarna sarcóptica em cães Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária v 6 n 10 p 15 2008 GONDIM Adriana Leão de Carvalho Lima Demodicose felina Revisão Pubvet v 13 p 130 2019 JUANES J et al Sarna revisão clínica e novos tratamentos Revista Española de Sanidad Penitenciaria v 3 n 1 2012 LUZ Flavio Barbosa et al Tratamento da sarna crostosa com ivermectina An bras dermatol p 1757 1999 MOREIRA Henrique Maciel POPULARIZANDO A CIÊNCIA UM VEÍCULO PARA A CONSTRUÇÃO E DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO SOBRE ZOODERMATOSES Revista Extensão Cidadania v 10 n 17 p 152162 2022 RIBEIRO Fabio Gonzaga et al Demodiciose felinarevisão de literatura MEDVEP Derm p 198203 2014 RUIZ S V FRANCISCO O Estudo terapêutico da sarna sarcóptica em cães na cidade de Ribeirão ClaroPR In Anais IX Congresso de Iniciação Científica das Faculdades Integradas de Ourinhos SP 2010 SPEGIORIN Rosimeri DURLO Tatiana Palma Sarna demodécica em cão adulto Relato de caso Pubvet v 13 p 166 2019 VASCONCELOS Jackson Suelio et al Aspectos Clínicos Epidemiológicos e Terapêuticos da Sarna Sarcóptica Diagnosticada em Felinos Domésticos na Região Metropolitana de João Pessoa Paraíba Brasil Research Society and Development v 11 n 7 p e22211729753e22211729753 2022 Família Sarcoptidae O presente trabalho discorre a respeito da família Sarcoptidae que é a causadora da sarna sarcóptica ou escabiose canina que é dermatose parasitária ocasionada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var canis pertencente à família Sarcoptidae como já mencionado Das enfermidades tegumentares que mais acometem os cães a sarna sarcóptica se destaca não só pelo número de ocorrência mas principalmente pelo seu potencial zoonótico Tratase de uma doença cosmopolita não sazonal e altamente contagiosa Causadora de intenso prurido e desconforto ao animal podendo também atingir os felinos suínos e humanos CAJAS et al 2021 Este é um exemplo de Sarcoptidae com aspecto do corpo bem arredondado Fonte de Imagem Reino Animal Como já mencionado os ácaros da família Sarcoptidae possuem bastante importância médica e veterinária por serem causadores da sarna Eles não possuem peritrema e possuem um corpo pouco quitinizado sendo um corpo globoso com patas curtas e grossas O pedicelo é longo e não segmentado no primeiro e segundo par de patas O terceiro e o quarto par de patas possuem cerdas O ácaro adulto é microscópico com formato grosseiramente circular caracterizandose por dois pares de membros curtos na posição anterior que exibem suportes nãoarticulados com sugadores e dois pares de membros posteriores rudimentares que não se estendem além da margem do corpo ARAÚJO et al 2019 A seguir imagens de cão com sarna Fonte da Imagem Petlove Ciclo de Reprodução A infestação iniciase com a manifestação de prurido intenso na pele com crostas hemorrágicas perda de pêlos e provocando o aparecimento de feridas O S scabiei var canis é um parasita obrigatório e completa todo o seu ciclo vital em torno de 3 semanas no hospedeiro esses ácaros atraemse pelo odor e estímulos térmicos do hospedeiro quando a fêmea fertilizada se encontra em uma área satisfatória na pele ela cava uma galeria no extrato córneo onde a mesma se alimenta e deposita os seus ovos esses ovos eclodem e as larvas se movem para a superfície onde ocorre a muda para ninfa e adulto A cópula ocorre na superfície ou nos túneis da pele assim que os ovos se desenvolvem adultos em 10 a 21 dias FERRARI et al 2008 BUCHAIM LEONARDO 2010 Durante o período de escavação as fêmeas ficam aderidas ao hospedeiro através de suas ventosas sabendose que as fêmeas percorrem de 05 a 5 mm diariamente onde permanecem e não saem Cada fêmea põe dois ovos por dia onde em temperaturas elevadas suas atividades aumentam O período de incubação dura três dias e de cada ovo eclode uma larva hexápode seis pernas que permanece fazendo galerias na pele do animal Essa larva passa por duas etapas antes de se transformar em ninfa protoninfa e tritoninfa e nove dias após a eclosão já os machos saem de sua galeria e vão até a superfície atrás das fêmeas púberes sendo que logo após o acasalamento estes morrem O ciclo evolutivo do ovo da fêmea envolve de dez a quatorze dias e esses parasitos alimentamse de queratina e líquido do tecido do cão denominado linfa como os machos morrem após o acasalamento a sarna sarcóptica é dispersada principalmente pelas fêmeas fecundadas VASCONCELOS et al 2022 MOREIRA 2022 COSTA FREIRE CALDART 2021 A imagem a seguir traz o ciclo de reprodução causador da sarna sarcóptica suína Fonte da Imagem A página do porco Nos felinos a sarna também conhecida por notoédrica é causada pelo ácaro Notoedres cati altamente transmissível mas não muito comum As lesões iniciam pela cabeça com a presença de crostas amareladas e ausência de pêlos aos poucos a doença afetará o corpo todo e além da coceira intensa e possíveis feridas poderá levar a infecções A sarna causada pelo ácaro Otodectes cynotis Como o próprio nome indica é uma doença que ocorre nas orelhas dos gatos causando coceira e incômodo intensos A demodécica também conhecida por sarna negra é a única sarna que podemos considerar não transmissível já que o ácaro existe normalmente na pele dos gatos No entanto a doença só se manifesta se eles estiverem com algum grau de imunossupressão A sarna sarcóptica já mencionada além de atingir os felinos e cães atinge aos humanos também GONDIM 2019 RIBEIRO et al 2014 A seguir imagens de gatos com sarnas Fonte da Imagem Patas da casa Fonte da Imagem Patas da casa A sarna humana também é conhecida como escabiose e é uma doença infecciosa causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei que atinge a pele e leva ao aparecimento de coceira e vermelhidão intensa JUANES et al 2012 Fonte da Imagem Tecmundo Com relação ao diagnóstico o mesmo baseiase na história clínica de prurido intenso em áreas normalmente acometidas no contato com animal infectado e ao tratamento pouco responsivo com glicocorticóides O método laboratorial de eleição para se estabelecer o diagnóstico definitivo é a observação microscópica dos ácaros adultos ou dos seus ovos em amostras resultantes da raspagem cutânea superficial das lesões As raspagens são realizadas na direção de crescimento do pêlo até se observar um ligeiro sangramento capilar devese usar uma substância oleosa ex óleo mineral na lâmina do bisturi e na pele BARROS 2019 LUZ et al 1999 Atualmente existem diversas formas de tratamento para a doença porém as mais empregadas e com resultados mais rápidos e eficazes são as terapias sistêmicas empregadas por via subcutânea via oral ou via tópica dependendo do medicamento a ser utilizado associado a banhos semanais com xampu anti sépticos para evitar a contaminação secundária até a resolução total das lesões RUIZ FRANCISCO 2010 SPEGIORIN DURLO 2019 Referências ARAÚJO Ricardo Nascimento et al Atlas de parasitologia veterinária Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia 2019 BARROS Fernanda de Cássia Pereira et al A importância da sarna sarcóptica na medicina veterinária Revisão Pubvet v 13 p 158 2019 BUCHAIM Veruska Martins LEONARDO Jussara Maria Leite Oliveira b Incidência da 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células epiteliais constituindo o tegumento denominado de epiderme uma camada nutritiva subjacente chamada derme e uma cobertura impermeável a cutícula PAIXÃO et al 2022 O tegumento pode ter a espessura de apenas uma célula nos organismos unicelulares como as bactérias e protozoários sendo a própria membrana celular mas nos vertebrados existe ainda uma enorme variedade de anexos entre elas podemos citar os pêlos as escamas chifres garras e penas Com duas muitas funções destacamse a proteção ao corpo da invasão de microrganismos e da desidratação controlando também a temperatura corporal e recebendo os estímulos do meio externo através dos receptores sensoriais JUCHEM et al 2001 Sistema Tegumentar dos Vertebrados Como já mencionadoo tegumento ou sistema tegumentar se caracteriza pelo revestimento externo do corpo dos animais garantindo proteção ao organismo contra desidratação hidratação excessiva ação dos raios ultravioletas emitidos pelo sol microorganismos patogênicos choques mecânicos Devemos fazer as seguintes caracterizações nos mamíferos poderá apresentar pêlos penas nas aves e escamas dos peixes BANDEIRA 2019 Nos animais vertebrados a pele constituise de epiderme externa e derme interna A epiderme é a camada superficial formada por tecido epitelial pluriestratificado pavimentoso achatado avascular por ela não passam vasos sanguíneos e apresenta células responsáveis pela produção de melanina o pigmento da pele A camada celular mais profunda desse epitélio é denominada germinativa cujas células passam por contínuas divisões mitóticas produzindo novas células para substituição das superficiais que morrem constantemente SILVA et al 2014 A origem das células da epiderme ocorre na parte basal e se deslocam para cima onde tornamse mais achatadas quando alcançam a camada mais superficial a chamada camada córnea as células são mortas e compostas em grande parte por queratina Em vertebrados terrestres essa camada de células é eliminada periodicamente tal como em répteis que trocam de pele ou continuamente em placas ou escamas como acontece nos mamíferos Já a derme é constituída por tecido conjuntivo vasos sanguíneos e linfáticos terminações nervosas e fibras musculares lisas possui espessura variável onde cada superfície irregular com saliências as papilas dérmicas inseremse nas reentrâncias da epiderme REBELLO 2013 Citaremos os apêndices da pele Glândulas que são exócrinas pois separam seus produtos para a superfície da epiderme podem ser tubulares ou em forma de saco realizar as secretas de maneira contínua ou periódica ou ainda uma única vez e podem serem encontradas de maneira agrupada sozinhas ou ramificadas Diversas substâncias podem ser secretadas assim glândulas de veneno secretam toxinas as sebáceas secretam óleo as ceruminosas secretam cera as mamárias o leite as odoríferas diversas substâncias de odor as mucosas que liberam o muco Já nos animais aquáticos há glândulas mucosas para lubrificar o corpo e diminuir o atrito com a água Em peixes de grandes profundidades há glândulas epidérmicas modificadas em estruturas chamadas fotóforos que produzem luz MAINENTI ROSA 2008 Chifres e Galhadas são projeções córneas muito endurecidas encontradas em mamíferos Em sua constituição possuem um cone de células queratinizadas e fibras que crescem a partir da epiderme Essas fibras são parecidas com fios de cabelos grossos que crescem a partir das papilas dérmicas cujas células produzem uma espécie de cimento que une as fibras mantendoas juntas Em animais como os búfalos cabras e outros ruminantes são encontrados chifres ocos que são extensões do osso frontal do crânio coberta por uma camada córnea Nos cervídeos as galhadas são estruturas ósseas sem qualquer cobertura epidérmica apenas nos jovens é revestido com pele o que confere textura aveludada MELO SILVA 2017 Células Pigmentares Nos peixes anfíbios e répteis há os cromatóforos que são células ramificadas responsáveis por mudanças rápidas de cor Nas aves e mamíferos são encontrados os melanócitos células ramificadas produtoras de grânulos de melanina que são transferidos para as células da camada granulosa da pele GOUVEIA 2009 Garras Unhas e Cascos se caracterizam como estruturas córneas queratinizadas que terão modificações conforme o tipo de animal onde as garras são curvas e afiadas e presente na maioria dos vertebrados sendo as unhas e cascos derivações das mesmas já as unhas estão presentes nos vertebrados e os auxiliam a agarrar os alimentos enquanto os cascos se constituem como unhas com maior espessura curvadas ao redor do final dos dedos FONSECA 2005 Penas e Cabelos as penas constituemse de queratina e são exclusivas das aves e mudam periodicamente podem atuar de maneiras distintas como as de contorno que ajudam a definir o formato de corpo e durante o voo e as plumas que debaixo do corpo exercem a função de isolante MOORE et al 2006 Quanto ao sistema tegumentar dos invertebrados na maioria dos artrópodes seus corpos são segmentados com placas rígidas ligadas por membranas flexíveis que compõem o exoesqueleto que é constituído de fibras de quitina Existe uma membrana basal que separa a cutícula e em algumas espécies a cutícula sofre com o processo de esclerotização fazendo assim com que exista uma consistência Enquanto que no caso dos crustáceos existe uma incorporação de substâncias calcárias na cutícula e ainda uma camada de cera que impermeabiliza a superfície do corpo evitando assim a desidratação desses animais PECHENIK 2016 Os moluscos possuem uma epiderme com diversas funções como em animais superiores o epitélio ciliado auxilia os caracóis para se movimentarem e os bivalves a se alimentarem Os polvos e as lulas possuem glândulas luminosas e células pigmentares favorecendo a mudança de cores dos mesmos rapidamente Já as conchas são compostas por uma camada externa de carbonato de cálcio por uma camada média de calcite e uma mais interna nacarada que são secretadas pelo epitélio do manto A pérola se forma quando um corpo estranho invade a concha sendo envolvida pelo nácar e crescendo junto com o animal O sistema tegumentar dos Cnidários além de possuir células epiteliais pode ter diversos outros tipos tais como células espinhosas pigmentares e sensoriais com pelos A superfície externa pode conter flagelos ou microvilosidades alguns possuem pólipos e outros tem um esqueleto externo de calcário PINTO UIEDA 2006 HILL WYSE ANDERSON 2016 SANTOS SILVA ANTUNES 2018 E por fim as esponjas que possuem um epitélio simples denominado pinacoderme e alguns apresentam espículas de carbonato de cálcio logo abaixo do epitélio na mesogleia KALINOVSK PAROLIN SOUZA 2016 Referências BANDEIRA Edvan Desconstruindo Um Mito Clube de Autores 2019 FONSECA Lorena Késsia de Figueiredo Silva Estudo comparativo do metabolismo eritrocitário em representantes da classe Mammalia 2005 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo 2005 GOUVEIA GLAUCE RIBEIRO Penetração da radiação UV na coluna dágua do estuário da Lagoa dos Patos e seus efeitos sobre células e larvas de peixe 2009 Tese de Doutorado Tese de doutorado Universidade Federal do Rio Grande Rio Grande RS Brasil 2009 HILL Richard W WYSE Gordon A ANDERSON Margaret Fisiologia Animal2 Artmed Editora 2016 JUCHEM Patrícia et al Riscos à saúde da radiação ultravioleta Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v 13 n 2 p 3160 2001 KALINOVSK Elaine Cristina Zavadovski PAROLIN Mauro SOUZA Edvard Elias Esponjas de água doce na América do Sul O estado da arte da produção científica no Brasil Terrae didatica v 12 n 1 p 418 201 MAINENTI Pietro ROSA Luiz Eduardo Blumer Carcinogênese Química Experimental em Glândulas SalivaresRevisão da Literatura Revista Brasileira de Cancerologia v 54 n 2 p 167174 2008 MELO Petronio Azevedo SILVA José Crisólogo A evolução dos ruminantes Diversitas Journal v 2 n 2 p 191202 2017 MOORE Geovana RP et al Queratina de penas de frango extração caracterização e obtenção de filmes Food Science and Technology v 26 p 421427 2006 PAIXÃO Ana et al A importância da integridade da barreira cutânea na prevenção da alergia veterinária Rev Port Imunoalergologia v 30 n 1 p 920 2022 PECHENIK Jan A Biologia dos Invertebrados 7ed McGraw Hill Brasil 2016 PINTO Tamara Leite Ferreira UIEDA Virgínia Sanches InvertebradosCaracteres morfológicos fisiológicos e ecológicos produção de material didático para o ensino fundamental Núcleo de Ensino artigos de projetos realizados em p 505512 2006 REBELLO Moacyr Alcoforado Fundamentos da Cultura de Cultura de Tecido e das células Animais Editora Rubio 2013 SANTOS Miguel DA SILVA Rubim Almeida ANTUNES Sara C Artrópodes Revista de Ciência Elementar v 6 n 2 2018 SILVA Ana et al Estudo histológico e histoquímico da pele de jurará Kinosternon scorpioides scorpioides Testudines Kinosternidae Pesquisa Veterinária Brasileira v 34 p 911916 2014

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ROTEIRO TRABALHO HISTOLOGIA ANIMAL DEP Temas propostos 1 Histologia do tegumento 2 Tecido adiposo 3 Tecido epitelial 4 Tecido conjuntivo 5 Tecido muscular Formatação sugerida fonte Arial tamanho 12 Orientações Escolher apenas 1 dos 5 temas propostos e preparar uma revisão de literatura sobre o tema proposto Não esqueça de incluir a fonte bibliográfica utilizada em sua pesquisa Valor 10 pontos Sistema Tegumentar Animal O sistema tegumentar irá variar bastante de animal para animal Em grande parte dos animais há uma camada ou mais de células epiteliais constituindo o tegumento denominado de epiderme uma camada nutritiva subjacente chamada derme e uma cobertura impermeável a cutícula PAIXÃO et al 2022 O tegumento pode ter a espessura de apenas uma célula nos organismos unicelulares como as bactérias e protozoários sendo a própria membrana celular mas nos vertebrados existe ainda uma enorme variedade de anexos entre elas podemos citar os pêlos as escamas chifres garras e penas Com duas muitas funções destacamse a proteção ao corpo da invasão de microrganismos e da desidratação controlando também a temperatura corporal e recebendo os estímulos do meio externo através dos receptores sensoriais JUCHEM et al 2001 Sistema Tegumentar dos Vertebrados Como já mencionadoo tegumento ou sistema tegumentar se caracteriza pelo revestimento externo do corpo dos animais garantindo proteção ao organismo contra desidratação hidratação excessiva ação dos raios ultravioletas emitidos pelo sol microorganismos patogênicos choques mecânicos Devemos fazer as seguintes caracterizações nos mamíferos poderá apresentar pêlos penas nas aves e escamas dos peixes BANDEIRA 2019 Nos animais vertebrados a pele constituise de epiderme externa e derme interna A epiderme é a camada superficial formada por tecido epitelial pluriestratificado pavimentoso achatado avascular por ela não passam vasos sanguíneos e apresenta células responsáveis pela produção de melanina o pigmento da pele A camada celular mais profunda desse epitélio é denominada germinativa cujas células passam por contínuas divisões mitóticas produzindo novas células para substituição das superficiais que morrem constantemente SILVA et al 2014 A origem das células da epiderme ocorre na parte basal e se deslocam para cima onde tornamse mais achatadas quando alcançam a camada mais superficial a chamada camada córnea as células são mortas e compostas em grande parte por queratina Em vertebrados terrestres essa camada de células é eliminada periodicamente tal como em répteis que trocam de pele ou continuamente em placas ou escamas como acontece nos mamíferos Já a derme é constituída por tecido conjuntivo vasos sanguíneos e linfáticos terminações nervosas e fibras musculares lisas possui espessura variável onde cada superfície irregular com saliências as papilas dérmicas inseremse nas reentrâncias da epiderme REBELLO 2013 Citaremos os apêndices da pele Glândulas que são exócrinas pois separam seus produtos para a superfície da epiderme podem ser tubulares ou em forma de saco realizar as secretas de maneira contínua ou periódica ou ainda uma única vez e podem serem encontradas de maneira agrupada sozinhas ou ramificadas Diversas substâncias podem ser secretadas assim glândulas de veneno secretam toxinas as sebáceas secretam óleo as ceruminosas secretam cera as mamárias o leite as odoríferas diversas substâncias de odor as mucosas que liberam o muco Já nos animais aquáticos há glândulas mucosas para lubrificar o corpo e diminuir o atrito com a água Em peixes de grandes profundidades há glândulas epidérmicas modificadas em estruturas chamadas fotóforos que produzem luz MAINENTI ROSA 2008 Chifres e Galhadas são projeções córneas muito endurecidas encontradas em mamíferos Em sua constituição possuem um cone de células queratinizadas e fibras que crescem a partir da epiderme Essas fibras são parecidas com fios de cabelos grossos que crescem a partir das papilas dérmicas cujas células produzem uma espécie de cimento que une as fibras mantendoas juntas Em animais como os búfalos cabras e outros ruminantes são encontrados chifres ocos que são extensões do osso frontal do crânio coberta por uma camada córnea Nos cervídeos as galhadas são estruturas ósseas sem qualquer cobertura epidérmica apenas nos jovens é revestido com pele o que confere textura aveludada MELO SILVA 2017 Células Pigmentares Nos peixes anfíbios e répteis há os cromatóforos que são células ramificadas responsáveis por mudanças rápidas de cor Nas aves e mamíferos são encontrados os melanócitos células ramificadas produtoras de grânulos de melanina que são transferidos para as células da camada granulosa da pele GOUVEIA 2009 Garras Unhas e Cascos se caracterizam como estruturas córneas queratinizadas que terão modificações conforme o tipo de animal onde as garras são curvas e afiadas e presente na maioria dos vertebrados sendo as unhas e cascos derivações das mesmas já as unhas estão presentes nos vertebrados e os auxiliam a agarrar os alimentos enquanto os cascos se constituem como unhas com maior espessura curvadas ao redor do final dos dedos FONSECA 2005 Penas e Cabelos as penas constituemse de queratina e são exclusivas das aves e mudam periodicamente podem atuar de maneiras distintas como as de contorno que ajudam a definir o formato de corpo e durante o voo e as plumas que debaixo do corpo exercem a função de isolante MOORE et al 2006 Quanto ao sistema tegumentar dos invertebrados na maioria dos artrópodes seus corpos são segmentados com placas rígidas ligadas por membranas flexíveis que compõem o exoesqueleto que é constituído de fibras de quitina Existe uma membrana basal que separa a cutícula e em algumas espécies a cutícula sofre com o processo de esclerotização fazendo assim com que exista uma consistência Enquanto que no caso dos crustáceos existe uma incorporação de substâncias calcárias na cutícula e ainda uma camada de cera que impermeabiliza a superfície do corpo evitando assim a desidratação desses animais PECHENIK 2016 Os moluscos possuem uma epiderme com diversas funções como em animais superiores o epitélio ciliado auxilia os caracóis para se movimentarem e os bivalves a se alimentarem Os polvos e as lulas possuem glândulas luminosas e células pigmentares favorecendo a mudança de cores dos mesmos rapidamente Já as conchas são compostas por uma camada externa de carbonato de cálcio por uma camada média de calcite e uma mais interna nacarada que são secretadas pelo epitélio do manto A pérola se forma quando um corpo estranho invade a concha sendo envolvida pelo nácar e crescendo junto com o animal O sistema tegumentar dos Cnidários além de possuir células epiteliais pode ter diversos outros tipos tais como células espinhosas pigmentares e sensoriais com pelos A superfície externa pode conter flagelos ou microvilosidades alguns possuem pólipos e outros tem um esqueleto externo de calcário PINTO UIEDA 2006 HILL WYSE ANDERSON 2016 SANTOS SILVA ANTUNES 2018 E por fim as esponjas que possuem um epitélio simples denominado pinacoderme e alguns apresentam espículas de carbonato de cálcio logo abaixo do epitélio na mesogleia KALINOVSK PAROLIN SOUZA 2016 Referências BANDEIRA Edvan Desconstruindo Um Mito Clube de Autores 2019 FONSECA Lorena Késsia de Figueiredo Silva Estudo comparativo do metabolismo eritrocitário em representantes da classe Mammalia 2005 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo 2005 GOUVEIA GLAUCE RIBEIRO Penetração da radiação UV na coluna dágua do estuário da Lagoa dos Patos e seus efeitos sobre células e larvas de peixe 2009 Tese de Doutorado Tese de doutorado Universidade Federal do Rio Grande Rio Grande RS Brasil 2009 HILL Richard W WYSE Gordon A ANDERSON Margaret Fisiologia Animal2 Artmed Editora 2016 JUCHEM Patrícia et al Riscos à saúde da radiação ultravioleta Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v 13 n 2 p 3160 2001 KALINOVSK Elaine Cristina Zavadovski PAROLIN Mauro SOUZA Edvard Elias Esponjas de água doce na América do Sul O estado da arte da produção científica no Brasil Terrae didatica v 12 n 1 p 418 201 MAINENTI Pietro ROSA Luiz Eduardo Blumer Carcinogênese Química Experimental em Glândulas SalivaresRevisão da Literatura Revista Brasileira de Cancerologia v 54 n 2 p 167174 2008 MELO Petronio Azevedo SILVA José Crisólogo A evolução dos ruminantes Diversitas Journal v 2 n 2 p 191202 2017 MOORE Geovana RP et al Queratina de penas de frango extração caracterização e obtenção de filmes Food Science and Technology v 26 p 421427 2006 PAIXÃO Ana et al A importância da integridade da barreira cutânea na prevenção da alergia veterinária Rev Port Imunoalergologia v 30 n 1 p 920 2022 PECHENIK Jan A Biologia dos Invertebrados 7ed McGraw Hill Brasil 2016 PINTO Tamara Leite Ferreira UIEDA Virgínia Sanches InvertebradosCaracteres morfológicos fisiológicos e ecológicos produção de material didático para o ensino fundamental Núcleo de Ensino artigos de projetos realizados em p 505512 2006 REBELLO Moacyr Alcoforado Fundamentos da Cultura de Cultura de Tecido e das células Animais Editora Rubio 2013 SANTOS Miguel DA SILVA Rubim Almeida ANTUNES Sara C Artrópodes Revista de Ciência Elementar v 6 n 2 2018 SILVA Ana et al Estudo histológico e histoquímico da pele de jurará Kinosternon scorpioides scorpioides Testudines Kinosternidae Pesquisa Veterinária Brasileira v 34 p 911916 2014 Família Sarcoptidae O presente trabalho discorre a respeito da família Sarcoptidae que é a causadora da sarna sarcóptica ou escabiose canina que é dermatose parasitária ocasionada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var canis pertencente à família Sarcoptidae como já mencionado Das enfermidades tegumentares que mais acometem os cães a sarna sarcóptica se destaca não só pelo número de ocorrência mas principalmente pelo seu potencial zoonótico Tratase de uma doença cosmopolita não sazonal e altamente contagiosa Causadora de intenso prurido e desconforto ao animal podendo também atingir os felinos suínos e humanos CAJAS et al 2021 Este é um exemplo de Sarcoptidae com aspecto do corpo bem arredondado Fonte de Imagem Reino Animal Como já mencionado os ácaros da família Sarcoptidae possuem bastante importância médica e veterinária por serem causadores da sarna Eles não possuem peritrema e possuem um corpo pouco quitinizado sendo um corpo globoso com patas curtas e grossas O pedicelo é longo e não segmentado no primeiro e segundo par de patas O terceiro e o quarto par de patas possuem cerdas O ácaro adulto é microscópico com formato grosseiramente circular caracterizandose por dois pares de membros curtos na posição anterior que exibem suportes nãoarticulados com sugadores e dois pares de membros posteriores rudimentares que não se estendem além da margem do corpo ARAÚJO et al 2019 A seguir imagens de cão com sarna Fonte da Imagem Petlove Ciclo de Reprodução A infestação iniciase com a manifestação de prurido intenso na pele com crostas hemorrágicas perda de pêlos e provocando o aparecimento de feridas O S scabiei var canis é um parasita obrigatório e completa todo o seu ciclo vital em torno de 3 semanas no hospedeiro esses ácaros atraemse pelo odor e estímulos térmicos do hospedeiro quando a fêmea fertilizada se encontra em uma área satisfatória na pele ela cava uma galeria no extrato córneo onde a mesma se alimenta e deposita os seus ovos esses ovos eclodem e as larvas se movem para a superfície onde ocorre a muda para ninfa e adulto A cópula ocorre na superfície ou nos túneis da pele assim que os ovos se desenvolvem adultos em 10 a 21 dias FERRARI et al 2008 BUCHAIM LEONARDO 2010 Durante o período de escavação as fêmeas ficam aderidas ao hospedeiro através de suas ventosas sabendose que as fêmeas percorrem de 05 a 5 mm diariamente onde permanecem e não saem Cada fêmea põe dois ovos por dia onde em temperaturas elevadas suas atividades aumentam O período de incubação dura três dias e de cada ovo eclode uma larva hexápode seis pernas que permanece fazendo galerias na pele do animal Essa larva passa por duas etapas antes de se transformar em ninfa protoninfa e tritoninfa e nove dias após a eclosão já os machos saem de sua galeria e vão até a superfície atrás das fêmeas púberes sendo que logo após o acasalamento estes morrem O ciclo evolutivo do ovo da fêmea envolve de dez a quatorze dias e esses parasitos alimentamse de queratina e líquido do tecido do cão denominado linfa como os machos morrem após o acasalamento a sarna sarcóptica é dispersada principalmente pelas fêmeas fecundadas VASCONCELOS et al 2022 MOREIRA 2022 COSTA FREIRE CALDART 2021 A imagem a seguir traz o ciclo de reprodução causador da sarna sarcóptica suína Fonte da Imagem A página do porco Nos felinos a sarna também conhecida por notoédrica é causada pelo ácaro Notoedres cati altamente transmissível mas não muito comum As lesões iniciam pela cabeça com a presença de crostas amareladas e ausência de pêlos aos poucos a doença afetará o corpo todo e além da coceira intensa e possíveis feridas poderá levar a infecções A sarna causada pelo ácaro Otodectes cynotis Como o próprio nome indica é uma doença que ocorre nas orelhas dos gatos causando coceira e incômodo intensos A demodécica também conhecida por sarna negra é a única sarna que podemos considerar não transmissível já que o ácaro existe normalmente na pele dos gatos No entanto a doença só se manifesta se eles estiverem com algum grau de imunossupressão A sarna sarcóptica já mencionada além de atingir os felinos e cães atinge aos humanos também GONDIM 2019 RIBEIRO et al 2014 A seguir imagens de gatos com sarnas Fonte da Imagem Patas da casa Fonte da Imagem Patas da casa A sarna humana também é conhecida como escabiose e é uma doença infecciosa causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei que atinge a pele e leva ao aparecimento de coceira e vermelhidão intensa JUANES et al 2012 Fonte da Imagem Tecmundo Com relação ao diagnóstico o mesmo baseiase na história clínica de prurido intenso em áreas normalmente acometidas no contato com animal infectado e ao tratamento pouco responsivo com glicocorticóides O método laboratorial de eleição para se estabelecer o diagnóstico definitivo é a observação microscópica dos ácaros adultos ou dos seus ovos em amostras resultantes da raspagem cutânea superficial das lesões As raspagens são realizadas na direção de crescimento do pêlo até se observar um ligeiro sangramento capilar devese usar uma substância oleosa ex óleo mineral na lâmina do bisturi e na pele BARROS 2019 LUZ et al 1999 Atualmente existem diversas formas de tratamento para a doença porém as mais empregadas e com resultados mais rápidos e eficazes são as terapias sistêmicas empregadas por via subcutânea via oral ou via tópica dependendo do medicamento a ser utilizado associado a banhos semanais com xampu antisépticos para evitar a contaminação secundária até a resolução total das lesões RUIZ FRANCISCO 2010 SPEGIORIN DURLO 2019 Referências ARAÚJO Ricardo Nascimento et al Atlas de parasitologia veterinária Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia 2019 BARROS Fernanda de Cássia Pereira et al A importância da sarna sarcóptica na medicina veterinária Revisão Pubvet v 13 p 158 2019 BUCHAIM Veruska Martins LEONARDO Jussara Maria Leite Oliveira b Incidência da Sarna Otodécica em Gatos Assintomáticos Iniciação Científica Cesumar v 12 n 2 2010 CAJAS Jorge Armas et al Prevalência de sarna demodécica em cães domésticos Canis lupus familiaris em LatacungaEquador Alfa Revista de Investigación en Ciencias Agronómicas y Veterinaria v 5 n 13 p 9197 2021 COSTA Laís Mendes Batista FREIRE Roberta Lemos CALDART Eloiza Teles COMO A DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO DE MANEIRA INFORMAL POR MEIO DE REDES SOCIAIS PODE AUXILIAR O COMBATE ÀS FAKE NEWS NA MEDICINA VETERINÁRIA Anais do PróEnsino Mostra Anual de Atividades de Ensino da UEL n 3 p 5656 2021 FERRARI M L O P et al Sarna sarcóptica em cães Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária v 6 n 10 p 15 2008 GONDIM Adriana Leão de Carvalho Lima Demodicose felina Revisão Pubvet v 13 p 130 2019 JUANES J et al Sarna revisão clínica e novos tratamentos Revista Española de Sanidad Penitenciaria v 3 n 1 2012 LUZ Flavio Barbosa et al Tratamento da sarna crostosa com ivermectina An bras dermatol p 1757 1999 MOREIRA Henrique Maciel POPULARIZANDO A CIÊNCIA UM VEÍCULO PARA A CONSTRUÇÃO E DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO SOBRE ZOODERMATOSES Revista Extensão Cidadania v 10 n 17 p 152162 2022 RIBEIRO Fabio Gonzaga et al Demodiciose felinarevisão de literatura MEDVEP Derm p 198203 2014 RUIZ S V FRANCISCO O Estudo terapêutico da sarna sarcóptica em cães na cidade de Ribeirão ClaroPR In Anais IX Congresso de Iniciação Científica das Faculdades Integradas de Ourinhos SP 2010 SPEGIORIN Rosimeri DURLO Tatiana Palma Sarna demodécica em cão adulto Relato de caso Pubvet v 13 p 166 2019 VASCONCELOS Jackson Suelio et al Aspectos Clínicos Epidemiológicos e Terapêuticos da Sarna Sarcóptica Diagnosticada em Felinos Domésticos na Região Metropolitana de João Pessoa Paraíba Brasil Research Society and Development v 11 n 7 p e22211729753e22211729753 2022 Família Sarcoptidae O presente trabalho discorre a respeito da família Sarcoptidae que é a causadora da sarna sarcóptica ou escabiose canina que é dermatose parasitária ocasionada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var canis pertencente à família Sarcoptidae como já mencionado Das enfermidades tegumentares que mais acometem os cães a sarna sarcóptica se destaca não só pelo número de ocorrência mas principalmente pelo seu potencial zoonótico Tratase de uma doença cosmopolita não sazonal e altamente contagiosa Causadora de intenso prurido e desconforto ao animal podendo também atingir os felinos suínos e humanos CAJAS et al 2021 Este é um exemplo de Sarcoptidae com aspecto do corpo bem arredondado Fonte de Imagem Reino Animal Como já mencionado os ácaros da família Sarcoptidae possuem bastante importância médica e veterinária por serem causadores da sarna Eles não possuem peritrema e possuem um corpo pouco quitinizado sendo um corpo globoso com patas curtas e grossas O pedicelo é longo e não segmentado no primeiro e segundo par de patas O terceiro e o quarto par de patas possuem cerdas O ácaro adulto é microscópico com formato grosseiramente circular caracterizandose por dois pares de membros curtos na posição anterior que exibem suportes nãoarticulados com sugadores e dois pares de membros posteriores rudimentares que não se estendem além da margem do corpo ARAÚJO et al 2019 A seguir imagens de cão com sarna Fonte da Imagem Petlove Ciclo de Reprodução A infestação iniciase com a manifestação de prurido intenso na pele com crostas hemorrágicas perda de pêlos e provocando o aparecimento de feridas O S scabiei var canis é um parasita obrigatório e completa todo o seu ciclo vital em torno de 3 semanas no hospedeiro esses ácaros atraemse pelo odor e estímulos térmicos do hospedeiro quando a fêmea fertilizada se encontra em uma área satisfatória na pele ela cava uma galeria no extrato córneo onde a mesma se alimenta e deposita os seus ovos esses ovos eclodem e as larvas se movem para a superfície onde ocorre a muda para ninfa e adulto A cópula ocorre na superfície ou nos túneis da pele assim que os ovos se desenvolvem adultos em 10 a 21 dias FERRARI et al 2008 BUCHAIM LEONARDO 2010 Durante o período de escavação as fêmeas ficam aderidas ao hospedeiro através de suas ventosas sabendose que as fêmeas percorrem de 05 a 5 mm diariamente onde permanecem e não saem Cada fêmea põe dois ovos por dia onde em temperaturas elevadas suas atividades aumentam O período de incubação dura três dias e de cada ovo eclode uma larva hexápode seis pernas que permanece fazendo galerias na pele do animal Essa larva passa por duas etapas antes de se transformar em ninfa protoninfa e tritoninfa e nove dias após a eclosão já os machos saem de sua galeria e vão até a superfície atrás das fêmeas púberes sendo que logo após o acasalamento estes morrem O ciclo evolutivo do ovo da fêmea envolve de dez a quatorze dias e esses parasitos alimentamse de queratina e líquido do tecido do cão denominado linfa como os machos morrem após o acasalamento a sarna sarcóptica é dispersada principalmente pelas fêmeas fecundadas VASCONCELOS et al 2022 MOREIRA 2022 COSTA FREIRE CALDART 2021 A imagem a seguir traz o ciclo de reprodução causador da sarna sarcóptica suína Fonte da Imagem A página do porco Nos felinos a sarna também conhecida por notoédrica é causada pelo ácaro Notoedres cati altamente transmissível mas não muito comum As lesões iniciam pela cabeça com a presença de crostas amareladas e ausência de pêlos aos poucos a doença afetará o corpo todo e além da coceira intensa e possíveis feridas poderá levar a infecções A sarna causada pelo ácaro Otodectes cynotis Como o próprio nome indica é uma doença que ocorre nas orelhas dos gatos causando coceira e incômodo intensos A demodécica também conhecida por sarna negra é a única sarna que podemos considerar não transmissível já que o ácaro existe normalmente na pele dos gatos No entanto a doença só se manifesta se eles estiverem com algum grau de imunossupressão A sarna sarcóptica já mencionada além de atingir os felinos e cães atinge aos humanos também GONDIM 2019 RIBEIRO et al 2014 A seguir imagens de gatos com sarnas Fonte da Imagem Patas da casa Fonte da Imagem Patas da casa A sarna humana também é conhecida como escabiose e é uma doença infecciosa causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei que atinge a pele e leva ao aparecimento de coceira e vermelhidão intensa JUANES et al 2012 Fonte da Imagem Tecmundo Com relação ao diagnóstico o mesmo baseiase na história clínica de prurido intenso em áreas normalmente acometidas no contato com animal infectado e ao tratamento pouco responsivo com glicocorticóides O método laboratorial de eleição para se estabelecer o diagnóstico definitivo é a observação microscópica dos ácaros adultos ou dos seus ovos em amostras resultantes da raspagem cutânea superficial das lesões As raspagens são realizadas na direção de crescimento do pêlo até se observar um ligeiro sangramento capilar devese usar uma substância oleosa ex óleo mineral na lâmina do bisturi e na pele BARROS 2019 LUZ et al 1999 Atualmente existem diversas formas de tratamento para a doença porém as mais empregadas e com resultados mais rápidos e eficazes são as terapias sistêmicas empregadas por via subcutânea via oral ou via tópica dependendo do medicamento a ser utilizado associado a banhos semanais com xampu anti sépticos para evitar a contaminação secundária até a resolução total das lesões RUIZ FRANCISCO 2010 SPEGIORIN DURLO 2019 Referências ARAÚJO Ricardo Nascimento et al Atlas de parasitologia veterinária Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia 2019 BARROS Fernanda de Cássia Pereira et al A importância da sarna sarcóptica na medicina veterinária Revisão Pubvet v 13 p 158 2019 BUCHAIM Veruska Martins LEONARDO Jussara Maria Leite Oliveira b Incidência da Sarna Otodécica em Gatos Assintomáticos Iniciação Científica Cesumar v 12 n 2 2010 CAJAS Jorge Armas et al Prevalência de sarna demodécica em cães domésticos Canis lupus familiaris em LatacungaEquador Alfa Revista de Investigación en Ciencias Agronómicas y Veterinaria v 5 n 13 p 9197 2021 COSTA Laís Mendes Batista FREIRE Roberta Lemos CALDART Eloiza Teles COMO A DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO DE MANEIRA INFORMAL POR MEIO DE REDES SOCIAIS PODE AUXILIAR O COMBATE ÀS FAKE NEWS NA MEDICINA VETERINÁRIA Anais do PróEnsino Mostra Anual de Atividades de Ensino da UEL n 3 p 5656 2021 FERRARI M L O P et al Sarna sarcóptica em cães Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária v 6 n 10 p 15 2008 GONDIM Adriana Leão de Carvalho Lima Demodicose felina Revisão Pubvet v 13 p 130 2019 JUANES J et al Sarna revisão clínica e novos tratamentos Revista Española de Sanidad Penitenciaria v 3 n 1 2012 LUZ Flavio Barbosa et al Tratamento da sarna crostosa com ivermectina An bras dermatol p 1757 1999 MOREIRA Henrique Maciel POPULARIZANDO A CIÊNCIA UM VEÍCULO PARA A CONSTRUÇÃO E DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO SOBRE ZOODERMATOSES Revista Extensão Cidadania v 10 n 17 p 152162 2022 RIBEIRO Fabio Gonzaga et al Demodiciose felinarevisão de literatura MEDVEP Derm p 198203 2014 RUIZ S V FRANCISCO O Estudo terapêutico da sarna sarcóptica em cães na cidade de Ribeirão ClaroPR In Anais IX Congresso de Iniciação Científica das Faculdades Integradas de Ourinhos SP 2010 SPEGIORIN Rosimeri DURLO Tatiana Palma Sarna demodécica em cão adulto Relato de caso Pubvet v 13 p 166 2019 VASCONCELOS Jackson Suelio et al Aspectos Clínicos Epidemiológicos e Terapêuticos da Sarna Sarcóptica Diagnosticada em Felinos Domésticos na Região Metropolitana de João Pessoa Paraíba Brasil Research Society and Development v 11 n 7 p e22211729753e22211729753 2022 Sistema Tegumentar Animal O sistema tegumentar irá variar bastante de animal para animal Em grande parte dos animais há uma camada ou mais de células epiteliais constituindo o tegumento denominado de epiderme uma camada nutritiva subjacente chamada derme e uma cobertura impermeável a cutícula PAIXÃO et al 2022 O tegumento pode ter a espessura de apenas uma célula nos organismos unicelulares como as bactérias e protozoários sendo a própria membrana celular mas nos vertebrados existe ainda uma enorme variedade de anexos entre elas podemos citar os pêlos as escamas chifres garras e penas Com duas muitas funções destacamse a proteção ao corpo da invasão de microrganismos e da desidratação controlando também a temperatura corporal e recebendo os estímulos do meio externo através dos receptores sensoriais JUCHEM et al 2001 Sistema Tegumentar dos Vertebrados Como já mencionadoo tegumento ou sistema tegumentar se caracteriza pelo revestimento externo do corpo dos animais garantindo proteção ao organismo contra desidratação hidratação excessiva ação dos raios ultravioletas emitidos pelo sol microorganismos patogênicos choques mecânicos Devemos fazer as seguintes caracterizações nos mamíferos poderá apresentar pêlos penas nas aves e escamas dos peixes BANDEIRA 2019 Nos animais vertebrados a pele constituise de epiderme externa e derme interna A epiderme é a camada superficial formada por tecido epitelial pluriestratificado pavimentoso achatado avascular por ela não passam vasos sanguíneos e apresenta células responsáveis pela produção de melanina o pigmento da pele A camada celular mais profunda desse epitélio é denominada germinativa cujas células passam por contínuas divisões mitóticas produzindo novas células para substituição das superficiais que morrem constantemente SILVA et al 2014 A origem das células da epiderme ocorre na parte basal e se deslocam para cima onde tornamse mais achatadas quando alcançam a camada mais superficial a chamada camada córnea as células são mortas e compostas em grande parte por queratina Em vertebrados terrestres essa camada de células é eliminada periodicamente tal como em répteis que trocam de pele ou continuamente em placas ou escamas como acontece nos mamíferos Já a derme é constituída por tecido conjuntivo vasos sanguíneos e linfáticos terminações nervosas e fibras musculares lisas possui espessura variável onde cada superfície irregular com saliências as papilas dérmicas inseremse nas reentrâncias da epiderme REBELLO 2013 Citaremos os apêndices da pele Glândulas que são exócrinas pois separam seus produtos para a superfície da epiderme podem ser tubulares ou em forma de saco realizar as secretas de maneira contínua ou periódica ou ainda uma única vez e podem serem encontradas de maneira agrupada sozinhas ou ramificadas Diversas substâncias podem ser secretadas assim glândulas de veneno secretam toxinas as sebáceas secretam óleo as ceruminosas secretam cera as mamárias o leite as odoríferas diversas substâncias de odor as mucosas que liberam o muco Já nos animais aquáticos há glândulas mucosas para lubrificar o corpo e diminuir o atrito com a água Em peixes de grandes profundidades há glândulas epidérmicas modificadas em estruturas chamadas fotóforos que produzem luz MAINENTI ROSA 2008 Chifres e Galhadas são projeções córneas muito endurecidas encontradas em mamíferos Em sua constituição possuem um cone de células queratinizadas e fibras que crescem a partir da epiderme Essas fibras são parecidas com fios de cabelos grossos que crescem a partir das papilas dérmicas cujas células produzem uma espécie de cimento que une as fibras mantendoas juntas Em animais como os búfalos cabras e outros ruminantes são encontrados chifres ocos que são extensões do osso frontal do crânio coberta por uma camada córnea Nos cervídeos as galhadas são estruturas ósseas sem qualquer cobertura epidérmica apenas nos jovens é revestido com pele o que confere textura aveludada MELO SILVA 2017 Células Pigmentares Nos peixes anfíbios e répteis há os cromatóforos que são células ramificadas responsáveis por mudanças rápidas de cor Nas aves e mamíferos são encontrados os melanócitos células ramificadas produtoras de grânulos de melanina que são transferidos para as células da camada granulosa da pele GOUVEIA 2009 Garras Unhas e Cascos se caracterizam como estruturas córneas queratinizadas que terão modificações conforme o tipo de animal onde as garras são curvas e afiadas e presente na maioria dos vertebrados sendo as unhas e cascos derivações das mesmas já as unhas estão presentes nos vertebrados e os auxiliam a agarrar os alimentos enquanto os cascos se constituem como unhas com maior espessura curvadas ao redor do final dos dedos FONSECA 2005 Penas e Cabelos as penas constituemse de queratina e são exclusivas das aves e mudam periodicamente podem atuar de maneiras distintas como as de contorno que ajudam a definir o formato de corpo e durante o voo e as plumas que debaixo do corpo exercem a função de isolante MOORE et al 2006 Quanto ao sistema tegumentar dos invertebrados na maioria dos artrópodes seus corpos são segmentados com placas rígidas ligadas por membranas flexíveis que compõem o exoesqueleto que é constituído de fibras de quitina Existe uma membrana basal que separa a cutícula e em algumas espécies a cutícula sofre com o processo de esclerotização fazendo assim com que exista uma consistência Enquanto que no caso dos crustáceos existe uma incorporação de substâncias calcárias na cutícula e ainda uma camada de cera que impermeabiliza a superfície do corpo evitando assim a desidratação desses animais PECHENIK 2016 Os moluscos possuem uma epiderme com diversas funções como em animais superiores o epitélio ciliado auxilia os caracóis para se movimentarem e os bivalves a se alimentarem Os polvos e as lulas possuem glândulas luminosas e células pigmentares favorecendo a mudança de cores dos mesmos rapidamente Já as conchas são compostas por uma camada externa de carbonato de cálcio por uma camada média de calcite e uma mais interna nacarada que são secretadas pelo epitélio do manto A pérola se forma quando um corpo estranho invade a concha sendo envolvida pelo nácar e crescendo junto com o animal O sistema tegumentar dos Cnidários além de possuir células epiteliais pode ter diversos outros tipos tais como células espinhosas pigmentares e sensoriais com pelos A superfície externa pode conter flagelos ou microvilosidades alguns possuem pólipos e outros tem um esqueleto externo de calcário PINTO UIEDA 2006 HILL WYSE ANDERSON 2016 SANTOS SILVA ANTUNES 2018 E por fim as esponjas que possuem um epitélio simples denominado pinacoderme e alguns apresentam espículas de carbonato de cálcio logo abaixo do epitélio na mesogleia KALINOVSK PAROLIN SOUZA 2016 Referências BANDEIRA Edvan Desconstruindo Um Mito Clube de Autores 2019 FONSECA Lorena Késsia de Figueiredo Silva Estudo comparativo do metabolismo eritrocitário em representantes da classe Mammalia 2005 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo 2005 GOUVEIA GLAUCE RIBEIRO Penetração da radiação UV na coluna dágua do estuário da Lagoa dos Patos e seus efeitos sobre células e larvas de peixe 2009 Tese de Doutorado Tese de doutorado Universidade Federal do Rio Grande Rio Grande RS Brasil 2009 HILL Richard W WYSE Gordon A ANDERSON Margaret Fisiologia Animal2 Artmed Editora 2016 JUCHEM Patrícia et al Riscos à saúde da radiação ultravioleta Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v 13 n 2 p 3160 2001 KALINOVSK Elaine Cristina Zavadovski PAROLIN Mauro SOUZA Edvard Elias Esponjas de água doce na América do Sul O estado da arte da produção científica no Brasil Terrae didatica v 12 n 1 p 418 201 MAINENTI Pietro ROSA Luiz Eduardo Blumer Carcinogênese Química Experimental em Glândulas SalivaresRevisão da Literatura Revista Brasileira de Cancerologia v 54 n 2 p 167174 2008 MELO Petronio Azevedo SILVA José Crisólogo A evolução dos ruminantes Diversitas Journal v 2 n 2 p 191202 2017 MOORE Geovana RP et al Queratina de penas de frango extração caracterização e obtenção de filmes Food Science and Technology v 26 p 421427 2006 PAIXÃO Ana et al A importância da integridade da barreira cutânea na prevenção da alergia veterinária Rev Port Imunoalergologia v 30 n 1 p 920 2022 PECHENIK Jan A Biologia dos Invertebrados 7ed McGraw Hill Brasil 2016 PINTO Tamara Leite Ferreira UIEDA Virgínia Sanches InvertebradosCaracteres morfológicos fisiológicos e ecológicos produção de material didático para o ensino fundamental Núcleo de Ensino artigos de projetos realizados em p 505512 2006 REBELLO Moacyr Alcoforado Fundamentos da Cultura de Cultura de Tecido e das células Animais Editora Rubio 2013 SANTOS Miguel DA SILVA Rubim Almeida ANTUNES Sara C Artrópodes Revista de Ciência Elementar v 6 n 2 2018 SILVA Ana et al Estudo histológico e histoquímico da pele de jurará Kinosternon scorpioides scorpioides Testudines Kinosternidae Pesquisa Veterinária Brasileira v 34 p 911916 2014

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