Citologia Cervical - Análise de Esfregaço e Elementos Citológicos Normais

Elementos citológicos normais do esfregaço Epiteliais Não Epiteliais UC ANÁLISES CITOLÓGICAS E BIOTECNOLOGIA Anatomia do colo uterino ENDOCÉRVICE ECTOCÉRVICE JUNÇÃO ESCAMO COLUNAR JEC ORIFÍCIO CERVICAL INTERNO CORPO Histologia Ectocérvice Epitélio estratificado escamoso não ceratinizado Esfregaço atrófico células jovens Esfregaço trófico células maduras Tipos de revestimentos epitélio escamoso não ceratinizado ectocérvice vagina epitélio colunar simples mucosa endocervical mucosa endometrial Epitélio escamoso estratificado não ceratinizado superficial intermediaria parabasal basal Camada basal Camada parabasal Camada intermediária Camada superficial Tamanho 810 µm Forma redonda OBS 10 µm de diâmetro corresponde a 15 do tamanho da menor partícula visível a olho nu Quantidade de citoplasma escassa Coloração citoplasmática fortemente cianofílica Grânulos citoplasmáticos raros Células Parabasais Células basais Tamanho 810 µm Forma redonda Quantidade de citoplasma pequena Coloração citoplasmática cianofílica Grânulos citoplasmáticos raros Tamanho 1520 µm Forma ovalredonda Células intermediárias Tamanho 3060 µm Quantidade de citoplasma abundante Coloração citoplasmática cianofílica Grânulos citoplasmáticos presentes Núcleo redondooval Cromatina finamente granular vesiculoso Nucléolo ausentepequeno Célula madura parabasal intermediária Variações célula navicular Citoplasma rico em glicogênio Cor amarela ou verde clara Essas células são mais comuns na gravidez a partir do segundo mês mas podem ser vistas em outras situações como na segunda metade do ciclo menstrual e na fase inicial da menopausa devido a ação da progesterona Variação das Células intermediárias Célula Superficial CS Células mais maduras Fraca adesão entre células Intensa esfoliação Camada superficial Tecido conjuntivo superficial intermediaria parabasal basal Células superficiais Tamanho 4060 µm Forma poligonal Célula Madura Citoplasma abundante Coloração citoplasmática mais comum eosinofílica Grânulos citoplasmáticos ceratohialina Resistência à agentes externos grande Alta capacidade de descamação intermediarias Células maduras Marcadores de atividade estrogênica Tipos celulares do epitélio escamoso TIPOS CELULARES TAMANHO E FORMA COLORAÇÃO NÚCLEO CROMATINA Grandes e poligonais Laranja avermelhado Esinofílica Central picnótico Condensação máxima hipercromática Grandes e poligonais Esverdeadas azuladas Cianofílicas Redondo e Vesicular R NC 14 Menos abundante finagranulosa Pequenas e arredondadas Verde claro Cianofílicas Redondo ou oval R NC 13 Fina e bem distribuída Células naviculares superficial intermediaria parabasal basal intermediári a superficiai s parabasais Células do epitélio escamoso Células superficiais Células intermediárias Células parabasais ou basais Células parabasais Células Maduras Células Jovens Tipos de revestimentos epitélio escamoso não ceratinizado ectocérvice e vagina epitélio colunar simples mucosa endocervical mucosa endometrial Células endocervicais Epitélio colunar simples Camada única de células Célula colunares ou cilíndricas Não descamam espontaneamente Célula de reservabasal entre o epitélio e a membrana basal Células Endocervicais Tamanho 1025 µm Forma cilíndrica Descamação paliçada ou colméia Paliçada Muito citoplasma com coloração cianofílica Vacúolos citoplasmáticos presentes Cílios ocasionais Cílios Núcleo redondooval Padrão da cromatina finamente granular Nucléolo proeminente Colmeia Paliçada Colmeia Colmeia Paliçada Paliçada Ciliadas Tipos de revestimentos epitélio escamoso não ceratinizado ectocérvice e vagina epitélio colunar simples mucosa endocervical mucosa endometrial Células Endometriais Núcleo Redondo a oval Nucléolo raro Cromatina grosseira Citoplasma Vacuolização fina Escasso e cianófilo Relação núcleocitoplasma 910 Células do epitélio glandular Nos esfregaços cervicovaginais as células endometriais glandulares eou estromais são vistas habitualmente até o 12º dia do ciclo menstrual a Células escamosas superficiais e intermediárias b Células escamosas parabasais c Células endocervicais d Células metaplásicas e Células endometriais ELEMENTOS CITOLÓGICOS NORMAIS NÃO EPITELIAIS Outras células presentes no esfregaço cérvicovaginal presentes na ausência de inflamação número variável função proteção da cavidade vaginal tamanho cerca de 15 do tamanho da cel epitelial núcleo bi ou trilobulado citoplasma fracamente cianofílico Células inflamatórias polimorfonucleares Células inflamatórias Polimorfonucleares No sangue Em grande número é associado a alterações celulares inflamatórias indica processo inflamatório agudo menos frequentes que PMN tamanho menor do que nos preparados hematológicos citoplasma escasso e fracamente Cianofílico núcleo redondo e regular Células inflamatórias linfócitos Relacionados a processos inflamatórios crônicos cervicite Histiócitos mononucleados tamanho menor do que célula epitelial citoplasma cianofílico amplo espumoso e microvacuolado núcleo excêntrico vesiculoso nucléolos múltiplos e evidentes SOBREPOSIÇÃO DE MEMBRANAS NUCLEAR E CITOPLASMÁTICA Comuns em inflamação crônica usuárias de DIU menopausa e pósbiópsias Histiócitos multinucleados citoplasma cianofílico amplo núcleos múltiplos vesiculosos núcleos empilhados Comuns em esfregaços de padrão atrófico relativamente frequentes nos esfregaços forma arredondada coloração avermelhada ou laranja anucleadas pode aparecer lisada hemólise quando abundante prejudica a análise forma filamentosa ou amorfa coloração cianofílica ou acinzentada ocorrência maior na 2 fase do ciclo menstrual Hemácias Muco aparecem bem preservados cabeça e cauda degenerados NÃO RELATAR NO LAUDO ESPERMATOZÓIDES Flora bacteriana vaginal lactobacilar Doederlein fermentação do glicogênio em ácido lático manutenção do pH normal 4 da vagina Conteúdo vaginal Polimicrobiano Influenciada por uso inadequado Duchas Cremes vaginais Antibióticos Citólise Lactobacilos glicogênio Ácido Lático pH 45 H2O2 Manutenção da aerobiose desinfetante Enzimas proteolíticas Flora lactobacilar Doederlein CITÓLISE Vaginose citolítica Desequilíbrio da flora vaginal Substituição da flora microbiana de Lactobacillus por bactérias anaeróbias e facultativas Ex Gardnerella Flora bacteriana vaginal Cocóide PH alcalino mista cocos e bacilos não Doederlein Bacilos Difteróides Anaeróbio Gardnerella vaginalis cocobacilo Flora bacteriana vaginal Elementos não celulares Contaminantes Contaminações pelas pacientes médico Lâminas lamínulas e laboratório Cristais de creme vaginal de talco de luvas Formações densas e arroxeadas de lubrificantes Meio de montagem superposto a células cornflake