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Materiais de Construção Civil 1
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Materiais técnicas e tecnologias de construção Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Cap 3 Parte IV Objetivo Encontrar a mistura mais econômica para a obtenção de um concreto com características capazes de atender às condições de serviço utilizando os materiais disponíveis 28102024 2 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Objetivo Resultados de ensaios realizados base para as especificações que definem as qualidades exigidas de um concreto As especificações prescrições para o material concreto pertinentes à dosagem experimental estão fundamentadas em análises prévias das condições que otimizam as propriedades do concreto fresco e endurecido considerandose o conjunto dos seguintes fatores 28102024 3 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Condições ambientais Tensão mínima de ruptura Padrão de qualidade da obra Idade para a resistência exigida Processo de adensamento a ser utilizado Dimensões das peças e espaçamento das barras das armaduras Granulometria dos agregados Capacidade da betoneira Esquema dos principais elementos considerados na dosagem de um concreto 28102024 4 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Traço O traço de concreto é basicamente a proporção entre todos os materiais que constituem essa mistura Em relação a massa de cimento o traço em massa é expresso da seguinte forma 𝐶 consumo ou quantidade em massa por volume kgm3 Relação águacimento 28102024 5 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Quanto menor a relação água cimento ac maior a resistência do concreto menor a porosidade e permeabilidade e consequentemente maior a qualidade e durabilidade do concreto cimento areia brita água 1 Careia Ccimento Cbrita Ccimento ac Cágua Ccimento ac Resistência de dosagem do concreto Quando é conhecido o desvio padrão 𝑠 determinado estatisticamente com base nos resultados de ensaios sobre corposdeprova de concreto já empregado anteriormente na obra considerada ou determinado de corposdeprova de concreto de obras similares já executadas a resistência média de dosagem 𝑓𝑐𝑗 pode ser calculada pela seguinte fórmula 𝑓𝑐𝑗 resistência média de dosagem do concreto estimada aos 𝑗 dias 𝑓𝑐𝑘 resistência característica à compressão do concreto especificado no projeto estrutural pelo engenheiro calculista Segundo a NBR 6118 os concretos utilizados em estruturas de concreto armado devem ter 𝑓𝑐𝑘 maior ou igual a 20 MPa 𝑘 coeficiente corretivo para o número 𝑛 de ensaios utilizados na determinação do desvio padrão 𝑠 28102024 6 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 33 1 65 MPa f k s f f ck ck cj Resistência de dosagem do concreto Quando não for conhecido o desvio padrão a resistência de dosagem do concreto será fixada em função do tipo de controle do processo conforme expressão abaixo sendo 𝑆𝑑 o desvio de dosagem do concreto 40 MPa o processo é acompanhado de um engenheiro especializado em tecnologia do concreto Todos os materiais são medidos em peso a umidade dos agregados é tirada frequentemente e precisamente controle rigoroso 55 MPa o processo é acompanhado de um engenheiro especializado em tecnologia do concreto O cimento é medido em peso e os agregados medidos em volume a umidade dos agregados é tirada frequentemente e precisamente O coeficiente de inchamento tem que ser calculado controle bom ou razoável 70 MPa o cimento é medido em peso e os agregados medidos em volume A umidade dos agregados é estimada controle regular 28102024 7 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos d ck cj 165S f f Resistência de dosagem do concreto Proposta de revisão do ACI 21465 28102024 8 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Tipo de operação Desvio padrãoPadrão de qualidade MPa Excelente Muito bom Bom Regular Fraco Em construção 281 281352 352422 422492 496 Em laboratório 141 141176 176211 211246 246 Padrões de controle do concreto ACI 21465 Revisão 76 𝒇𝒄 𝒇𝒄𝒌 𝒕𝒔 t 165 segundo o critério da NB1 𝒇𝒄𝒋 𝒇𝒄𝒌 𝟏 𝟔𝟓𝒔 Resistência de dosagem do concreto Aplicação Consideremos um concreto para uma estrutura calculada com 𝑓𝑐𝑘 25 𝑀𝑃𝑎 em que o padrão de qualidade da obra seja bom Calcular a resistência característica de dosagem 𝑓𝑐𝑗 considerandose a resistência do concreto aos 28 dias 28102024 9 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Pela NB1 Controle de qualidade bom ou razoável Sd55 MPa fc28fck165Sd fc2825165 55 fc283408 MPa Pela ACI 21465 Bom padrão de qualidade da construção s37 MPa valor médio fc28fck165s fc2825165 37 fc283110 MPa Resistência versus Relação águacimento A relação águacimento 𝑎𝑐 é escolhida em função da resistência média estimada aos 28 dias fc28 conforme dados experimentais médios de cimentos nacionais 28102024 10 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Curva de Abrams relaciona a resistência de argamassas de cimento com a relação 𝒂𝒄 Resistência versus Relação águacimento 28102024 11 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resistência versus Relação águacimento A relação águacimento 𝑎𝑐 é escolhida em função da resistência média estimada aos 28 dias fc28 conforme dados experimentais médios de cimentos nacionais 28102024 12 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Dispondose de curvas representativas da relação Resistência à compressão versus Fator águacimento obtémse qualquer fator águacimento para a correspondente resistência de dosagem fcj calculada Resistência versus Relação águacimento Para os valores de resistência de dosagem obtidos anteriormente determinar os respectivos fatores águacimento levandose em conta o emprego do cimento Portland CP32 28102024 13 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Pela NB1 fc283408 MPa ac047 Pela ACI 21465 fc283110 MPa ac051 Resistência versus Relação águacimento As relações entre a resistência e a relação ac também podem ser obtidas pelas expressões abaixo dadas por Helene e Terzian 1992 28102024 14 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resistência versus Relação águacimento As relações entre a resistência e a relação ac também podem ser obtidas pelas expressões abaixo dadas por Helene e Terzian 1992 28102024 15 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resistência versus Relação águacimento As relações entre a resistência e a relação ac também podem ser obtidas pelas expressões abaixo dadas por Helene e Terzian 1992 28102024 16 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resistência versus Relação águacimento 28102024 17 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Helene P Terzian P 1992 Manual de Dosagem do Concreto Ed Pini 1a ed 00 100 200 300 400 500 600 700 800 0 02 04 06 08 1 Relação fcj versus ac Cimento Portland Comum CP 32 fc3 fc7 fc28 fc63 fc91 fcj MPa 00 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 0 02 04 06 08 1 Relação fcj versus ac Cimento Portland de Alto Forno AF 32 fc3 fc7 fc28 fc63 fc91 fcj MPa Resistência versus Relação águacimento 28102024 18 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos fcj MPa fcj MPa 00 100 200 300 400 500 600 700 800 0 02 04 06 08 1 Relação fcj versus ac Cimento Portland Pozolânico POZ 32 fc3 fc7 fc28 fc63 fc91 00 100 200 300 400 500 600 700 800 900 0 02 04 06 08 1 Relação fcj versus ac Cimento Portland Comum CP 40 fc3 fc7 fc28 fc63 fc91 Helene P Terzian P 1992 Manual de Dosagem do Concreto Ed Pini 1a ed Resistência versus Relação águacimento 28102024 19 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Helene P Terzian P 1992 Manual de Dosagem do Concreto Ed Pini 1a ed 00 100 200 300 400 500 600 700 800 900 0 01 02 03 04 05 06 07 08 09 Relação fcj versus ac Cimento Portland de Alta Resistência Inicial CP V ARI fc3 fc7 fc28 fc63 fc91 Resistência versus Relação águacimento 28102024 20 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos NBR 6118 Projeto de Estruturas de Concreto ABNT 2007 Tabela 1 Durabilidade versus Relação águacimento 28102024 21 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos NBR 12655 Concreto Preparo Controle e Recebimento ABNT 2006 Tabela 2 Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto Durabilidade versus Relação águacimento 28102024 22 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Tabela 3 Exigências para a relação ac em função da exposição do concreto aos sulfatos NBR 12655 Concreto Preparo Controle e Recebimento ABNT 2006 Durabilidade versus Relação águacimento 28102024 23 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resistência de dosagem x Durabilidade O fator águacimento a ser adotado na dosagem deverá ser o menor dos obtidos de acordo com os critérios estabelecidos para a resistência de dosagem e para a durabilidade do concreto Trabalhabilidade no concreto Slump Test ou ensaio de abatimento mede a consistência do concreto ou seja o grau de plasticidade trabalhabilidade do concreto fresco que influi diretamente na sua aplicação 28102024 24 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Trabalhabilidade no concreto Link para vídeo sobre o Slump Test httpswwwyoutubecomwatchvAwh9blmXBs0 28102024 25 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Trabalhabilidade no concreto 28102024 26 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Tabela 4 Classificação do concreto em função do SLUMP TEST abatimento SLUMP mm Classificação Forma de adensamento 40 a 60 Concreto seco Mesa vibratória 60 a 80 Concreto mole Vibrador de mangote 80 100 Concreto bem mole plástico Vibrador de mangote 100 200 Concreto fluido Auto adensável Observações Concreto bombeado abatimento entre 70 e 100 mm Para aplicação em estruturas fundação pilar viga e laje recomendase um abatimento em torno de 60 mm para estruturas pouco armadas e 70 mm para estruturas muito armadas Trabalhabilidade no concreto 28102024 27 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Trabalhabilidade no concreto 28102024 28 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Trabalhabilidade no concreto Se durante o ensaio de abatimento Slump Test o tronco de cone cisalhar ao invés de apenas sofrer abatimento isso pode indicar falta de coesão do concreto 28102024 29 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Trabalhabilidade no concreto 28102024 30 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Teor de argamassa Trabalhabilidade no concreto 28102024 31 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Teor de argamassa Dimensão do agregado graúdo A dimensão máxima característica do agregado graúdo 𝐷𝑚á𝑥 será a menor entre as seguintes medidas 28102024 32 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Dmax 20 da menor dimensão das formas max D 80 da menor distância entre as barras da armadura max D 30 da espessura das lajes Dmax 25 do diâmetro da tubulação de bombeamento de concreto se for o caso Dmax 12 vezes o cobrimento das armaduras Dosagem experimental Consumo de água Determinase o consumo de água aproximado em Lm3 do concreto dosado em função da consistência Slump Test e da dimensão máxima do agregado 28102024 33 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Abatimento do tronco de cone mm Dimensão máxima característica do agregado graúdo mm 95 19 25 32 38 4060 220 195 190 185 180 6080 225 200 195 190 185 80100 230 205 200 195 190 Consumo de água aproximado em Lm3 Dosagem experimental Aplicação Calcular os respectivos consumos de água e de cimento de um concreto estrutural cuja dimensão máxima característica dos agregados foi definida como 𝐷𝑚á𝑥 25 𝑚𝑚 e que deve apresentar um slump de 55 𝑚𝑚 O consumo de cimento 𝐶 varia entre 200 a 500 kgm3 e pode ser calculado pela seguinte expressão 28102024 34 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos a c C C a Critério 𝒂𝒄 𝑪𝒂 Lm3 𝑪 kgm3 NB178 047 190 404 ACI 21465 051 190 373 Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 1 Determinase a resistência de dosagem Passo 2 Determinase a menor relação ac considerandose A resistência de dosagem curva de Abrams ou expressões de Helene e Terzian 1992 A durabilidade do concreto classe de agressividade Passo 3 Escolha do slump considerandose Tipo de peça Forma de lançamento do concreto Densidade de armadura Adensamento do concreto 28102024 35 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 𝑓𝑐𝑗 𝑓𝑐𝑘 165 𝑆𝑑 Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 4 Escolha da dimensão máxima característica do agregado graúdo 𝐷𝑚á𝑥 considerandose as dimensões da estrutura Neste caso com o objetivo de melhor graduar o agregado graúdo utilizase o proporcionamento de britas dado pela tabela abaixo 28102024 36 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Britas utilizadas Proporção aquela que leva à maior massa específica B0 B1 30 B0 e 70 B1 B1 B2 50 B1 e 50 B2 B2 B3 50 B2 e 50 B3 B3 B4 50 B3 e 50 B4 Tabela 5 Proporcionamento de britas para concreto Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 5 Com o slump e 𝐷𝑚á𝑥 determinase o consumo de água aproximado 𝐶á𝑔𝑢𝑎 em kgm³ conforme a tabela abaixo 28102024 37 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Slump mm Dmáxmm 95 brita 0 190 brita 1 250 brita 2 320 brita 3 380 brita 4 40 a 60 seco 220 195 190 185 180 60 a 80 mole 225 200 195 190 185 80 a 100 bem mole 230 205 200 195 190 Tabela 6 Consumo de água aproximado Cágua em kgm³ Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 6 Com a relação 𝑎𝑐 e o consumo de água obtémse o consumo de cimento 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 em kgm³ O consumo de cimento deve satisfazer os critérios de agressividade segundo a NBR 12655 apresentados anteriormente na Tabela 2 28102024 38 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐶á𝑔𝑢𝑎 𝑎𝑐 Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 7 Com 𝐷𝑚á𝑥 e o módulo de finura do agregado miúdo 𝑀𝐹 obtémse na próxima tabela o volume de brita compactado 𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑐 por m3 de concreto 28102024 39 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 28102024 40 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos MF Dmáx mm 95 brita 0 190 brita 1 250 brita 2 320 brita 3 380 brita 4 16 areia fina 0665 0790 0815 0840 0865 18 areia fina 0645 0770 0795 0820 0845 20 areia fina 0625 0750 0775 0800 0825 22 areia fina 0605 0730 0755 0780 0805 24 areia média 0585 0710 0735 0760 0785 26 areia média 0565 0690 0715 0740 0765 28 areia média 0545 0670 0695 0720 0745 30 areia média 0525 0650 0675 0700 0725 32 areia média 0505 0630 0655 0680 0705 34 areia grossa 0485 0610 0635 0660 0685 36 areia grossa 0465 0590 0615 0640 0665 38 areia grossa 0445 0570 0595 0620 0645 Tabela 7 Volume de brita compactado 𝑽𝒃𝒓𝒊𝒕𝒂𝒄 em m3 por m3 de concreto Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 8 A partir do volume de brita compactado 𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑐 e da massa específica aparente da brita compactada γ𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑐 massa ou peso unitário determinase o consumo de brita por m³ de concreto em kgm3 28102024 41 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 𝐶𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑐 γ𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑐 Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 9 Determinase o consumo de areia em m3 por m3 de concreto 𝐶𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 em kgm3 𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑉𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑉á𝑔𝑢𝑎 𝑉𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝑉𝑎𝑟 𝑉𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 10 𝑚3 e 𝑉𝑎𝑟 0 𝑚3 para concretos sem ar incorporado 𝑉á𝑔𝑢𝑎 𝐶á𝑔𝑢𝑎1000 𝑉𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝛾𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝐶𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝛾𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 Logo 𝐶𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝛾𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 28102024 42 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 10 𝐶á𝑔𝑢𝑎 1000 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝛾𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐶𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝛾𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 10 Traço em massa na forma Devese indicar também o consumo de cimento por m3 de concreto 28102024 43 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos cimentocimento areiacimento britacimento águacimento 1 Careia Ccimento Cbrita Ccimento ac Exemplo 1 28102024 44 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Dosar um concreto considerando os seguintes parâmetros fck200 MPa definido pelo projetista estrutural Dosagem com controle razoável cimento medido em peso e agregados medidos em volume j28 dias Abatimento70mm Cimento CP 32 Resistência aos 28 dias 32 MPa Massa específica real γcimento3120 kgm3 Areia Módulo de finura MF26 Massa específica real γareia2600 kgm3 Massa específica aparente γareiaa1450 kgm3 Brita Dimensão máxima característica Dmáx25mm Massa específica real γbrita2680 kgm3 Massa específica aparente γbritaa1390 kgm3 Massa específica aparente compactada γbritac1600 kgm3 Considerar classe de agressividade fraca e obra em ambiente sem exposição a sulfatos Resolução do Exemplo 1 1 Resistência de dosagem Controle razoável Sd55 MPa 2 Relação ac Considerandose a equação de Helene e Terzian 1992 para CP 32 aos 28 dias temse Para a durabilidade do concreto devese considerar que a obra será executada em ambiente de agressividade fraca e sem exposição a sulfatos Assim pelas Tabelas 1 e 2 temse Tabela 1 Classe de agressividade ambiental I Tabela 2 relação ac 065 para classe de agressividade ambiental I Logo ac056 está ok 28102024 45 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 291 MPa 28dias 165x 55 20 165S f f d ck cj 056 1 29 111log928 f 111log928 c a 28 c d ck cj S f f 1 65 Resolução do Exemplo 1 3 Abatimento 70 𝑚𝑚 peças com alta densidade de armadura 4 𝐷𝑚á𝑥 25 𝑚𝑚 Essa dimensão máxima característica corresponde até a brita 2 e portanto será utilizada uma proporção de 50 de brita 1 e 50 de brita 2 conforme Tabela 5 5 Com o slump e 𝐷𝑚á𝑥 determinase o consumo de água aproximado 𝐶á𝑔𝑢𝑎 em kgm³ na Tabela 6 28102024 46 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Cágua 195kgm³ Resolução do Exemplo 1 6 Com a relação ac e o consumo de água obtémse o consumo de cimento 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 em kgm³ O consumo de cimento deve satisfazer os critérios de agressividade segundo a NBR 12655 apresentados anteriormente na Tabela 2 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 260 𝑘𝑔𝑚³ Logo 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 34821 𝑘𝑔𝑚³ está ok 28102024 47 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 34821kgm³ 195 0 56 ac C C água cimento Resolução do Exemplo 1 7 Com Dmáx e o módulo de finura do agregado miúdo MF obtémse na Tabela 7 o volume de brita compactado Vbritac por m³ de concreto 8 A partir do volume de brita compactado Vbritac e da massa específica aparente da brita compactada gbritac massa ou peso unitário determinase o consumo de brita por m³ de concreto 9 Determinase o consumo de areia por m³ de concreto Careia em kgm³ 28102024 48 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos ³ ³ 0 715 m m V brita c 1144kgm³ 0715x1600 V C brita c brita c brita 6929 kgm³ 0 2665x2600 V C areia areia areia 0 2665m ³ m³ 2680 1144 3120 21 348 1000 195 01 Vareia Resolução do Exemplo 1 10 Traço em massa 28102024 49 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Consumo de cimento 34821 kgm³ ac C C C C 1 cimento brita cimento areia 34821 056 21 1144 348 6929 1 1 199 328 056 Resolução do Exemplo 1 Consumo de material por metro cúbico de concreto Traço Consumo de cimento 34821 kg Consumo de areia seca 69294 kg Consumo de brita 114213 kg Brita 1 57106 kg Brita 2 57106 kg Consumo de água 195 kg 28102024 50 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 1 199 328 056 Traço em volume O método de dosagem experimental do ACI trabalha com os traços em massa Para transformar o traço em massa para volume mais adequado para utilização em obra mantendo a medição do cimento em massa apresentase um exemplo Exemplo 2 Traço em massa 1 199 328 056 Massa aparente dos agregados Areia úmida ℎ 5 e inchamento médio 𝐼 125 Padiolas com base de 30x40 cm e altura ℎ 28102024 51 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 40 cm 30 cm ³ 1390 m kg brita a ³ 1450 m kg areia a Resolução do Exemplo 2 1 Quantidade de cimento em massa 1 saco de cimento corresponde a 𝑀𝑐 50 𝑘𝑔 2 Volume de brita 3 Massa da areia seca 4 Massa de areia úmida 28102024 52 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 3 3 0118 1390 164 164 3 2850 28 3 m m M V kg kg M M a brita brita brita c brita kg kg M M c areia 99 5 19950 199 kg kg h M M areia areia h 104475 1 05 99 5 100 1 28102024 53 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resolução do Exemplo 2 5 Volume de areia úmida 6 Volume de água descontando a água presente na areia 3 3 3 3 3 0 023025 0 004975 0 028 0 004975 0 028 1000 28 28 0 5650 56 0 m m V V V m M M V m m M V kg kg M M água água água água areia h areia água água água água c água 3 3 0 086 25 0 069 1 0 069 ³ 1450 19950 99 1 m m IV V m M V areia h areia a areia c areia 28102024 54 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resolução do Exemplo 2 7 Altura da padiola de areia úmida 8 Altura da padiola de brita 9 Água descontada água presente na areia úmida cm m m m hbrita 98 0 98 30 40 ² ³ 0118 cmdealtura padiolasde 49 2 cm m m m h areiaúmida 72 0 72 30 40 ² 0 086 ³ cmdealtura padiolasde 36 2 l l Vágua 23 0 00230251000 L latas de 18 1 28 28102024 55 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resolução do Exemplo 2 Portanto temse o traço em volume 1 saco de cimento de 50 kg 2 padiolas de areia úmida 30x40x36 cm3 2 padiolas de brita 30x40x49 cm3 128 latas de água 28102024 56 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 3 Para resolução das questões utilizar as características físicas dos materiais a seguir indicadas 28102024 57 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 3 a Calcular as quantidades de materiais a serem adquiridos para a execução de uma estrutura cujo volume de concreto é 55 m3 O traço do concreto estudado para a obra é 1 220 115 252 cimento areia grossa brita 125mm e brita 25mm com relação águacimento igual a 056 28102024 58 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 3 a Calcular as quantidades de materiais a serem adquiridos para a execução de uma estrutura cujo volume de concreto é 55 m3 O traço do concreto estudado para a obra é 1 220 115 252 cimento areia grossa brita 125mm e brita 25mm com relação águacimento igual a 056 Como cada saco de cimento equivale a 50 Kg temos também Mc 361 sacos de cimento Mareia Mc x a 18043 x 220 39696 Kg Mbrita 1 Mb x b 18043 x 115 2074945 Kg Mbrita 2 Mc x b2 18043 x 252 4546836 Kg Mágua Mc x X 18043 x 056 1010408 L 28102024 59 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 3 a Calcular as quantidades de materiais a serem adquiridos para a execução de uma estrutura cujo volume de concreto é 55 m3 O traço do concreto estudado para a obra é 1 220 115 252 cimento areia grossa brita 125mm e brita 25mm com relação águacimento igual a 056 28102024 60 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 3 a Calcular as quantidades de materiais a serem adquiridos para a execução de uma estrutura cujo volume de concreto é 55 m3 O traço do concreto estudado para a obra é 1 220 115 252 cimento areia grossa brita 125mm e brita 25mm com relação águacimento igual a 056 28102024 61 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 4 b Utilizando o traço acima 1 220 115 252 que volume de formas se encherá com o concreto de uma betonada em que se utilizam 3 sacos de cimento 28102024 62 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 4 c Quantas betonadas de um saco de cimento seriam necessárias para fabricar 1m3 de concreto 28102024 63 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 4 d Qual o percentual do volume de pasta cimento água do concreto acima 28102024 64 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 4 e Qual o percentual do volume de argamassa cimento areia água do mesmo Mareia 39696 Kg 28102024 65 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 5 Uma obra solicitou 6m3 de concreto a uma Central Quais as quantidades em massa dos materiais colocadas no caminhão betoneira para atender ao traço de 1 20 35 050 cimento areia fina brita 125mm e água 28102024 66 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 5 Uma obra solicitou 6m3 de concreto a uma Central Quais as quantidades em massa dos materiais colocadas no caminhão betoneira para atender ao traço de 1 20 35 050 cimento areia fina brita 125mm e água 28102024 67 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 6 Fornecer as quantidades de materiais cimento em sacos areia brita e água em volume que se deve adquirir para fabricar 200m3 de concreto sabendose que em cada betonada utilizamse as seguintes quantidades de materiais nas condições de canteiro cimento 1 saco areia fina 87 kg brita 19mm 36 kg brita 25mm 118 kg água 25 l 28102024 68 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 6 Fornecer as quantidades de materiais cimento em sacos areia brita e água em volume que se deve adquirir para fabricar 200m3 de concreto sabendose que em cada betonada utilizamse as seguintes quantidades de materiais nas condições de canteiro cimento 1 saco areia fina 87 kg brita 19mm 36 kg brita 25mm 118 kg água 25 l MEHTA P K MONTEIRO P J M Concreto Estrutura propriedades e materiais IBRACON São Paulo 2008 PITANGA H N Agregados para concreto e argamassa Notas de Aula Universidade Federal de São João Del Rei 2012 RODRIGUES K H DE PAULA Agregados Notas de Aula Universidade Federal de São João Del Rei 2014 28102024 69 Referências Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos
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Materiais técnicas e tecnologias de construção Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Cap 3 Parte IV Objetivo Encontrar a mistura mais econômica para a obtenção de um concreto com características capazes de atender às condições de serviço utilizando os materiais disponíveis 28102024 2 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Objetivo Resultados de ensaios realizados base para as especificações que definem as qualidades exigidas de um concreto As especificações prescrições para o material concreto pertinentes à dosagem experimental estão fundamentadas em análises prévias das condições que otimizam as propriedades do concreto fresco e endurecido considerandose o conjunto dos seguintes fatores 28102024 3 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Condições ambientais Tensão mínima de ruptura Padrão de qualidade da obra Idade para a resistência exigida Processo de adensamento a ser utilizado Dimensões das peças e espaçamento das barras das armaduras Granulometria dos agregados Capacidade da betoneira Esquema dos principais elementos considerados na dosagem de um concreto 28102024 4 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Traço O traço de concreto é basicamente a proporção entre todos os materiais que constituem essa mistura Em relação a massa de cimento o traço em massa é expresso da seguinte forma 𝐶 consumo ou quantidade em massa por volume kgm3 Relação águacimento 28102024 5 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Quanto menor a relação água cimento ac maior a resistência do concreto menor a porosidade e permeabilidade e consequentemente maior a qualidade e durabilidade do concreto cimento areia brita água 1 Careia Ccimento Cbrita Ccimento ac Cágua Ccimento ac Resistência de dosagem do concreto Quando é conhecido o desvio padrão 𝑠 determinado estatisticamente com base nos resultados de ensaios sobre corposdeprova de concreto já empregado anteriormente na obra considerada ou determinado de corposdeprova de concreto de obras similares já executadas a resistência média de dosagem 𝑓𝑐𝑗 pode ser calculada pela seguinte fórmula 𝑓𝑐𝑗 resistência média de dosagem do concreto estimada aos 𝑗 dias 𝑓𝑐𝑘 resistência característica à compressão do concreto especificado no projeto estrutural pelo engenheiro calculista Segundo a NBR 6118 os concretos utilizados em estruturas de concreto armado devem ter 𝑓𝑐𝑘 maior ou igual a 20 MPa 𝑘 coeficiente corretivo para o número 𝑛 de ensaios utilizados na determinação do desvio padrão 𝑠 28102024 6 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 33 1 65 MPa f k s f f ck ck cj Resistência de dosagem do concreto Quando não for conhecido o desvio padrão a resistência de dosagem do concreto será fixada em função do tipo de controle do processo conforme expressão abaixo sendo 𝑆𝑑 o desvio de dosagem do concreto 40 MPa o processo é acompanhado de um engenheiro especializado em tecnologia do concreto Todos os materiais são medidos em peso a umidade dos agregados é tirada frequentemente e precisamente controle rigoroso 55 MPa o processo é acompanhado de um engenheiro especializado em tecnologia do concreto O cimento é medido em peso e os agregados medidos em volume a umidade dos agregados é tirada frequentemente e precisamente O coeficiente de inchamento tem que ser calculado controle bom ou razoável 70 MPa o cimento é medido em peso e os agregados medidos em volume A umidade dos agregados é estimada controle regular 28102024 7 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos d ck cj 165S f f Resistência de dosagem do concreto Proposta de revisão do ACI 21465 28102024 8 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Tipo de operação Desvio padrãoPadrão de qualidade MPa Excelente Muito bom Bom Regular Fraco Em construção 281 281352 352422 422492 496 Em laboratório 141 141176 176211 211246 246 Padrões de controle do concreto ACI 21465 Revisão 76 𝒇𝒄 𝒇𝒄𝒌 𝒕𝒔 t 165 segundo o critério da NB1 𝒇𝒄𝒋 𝒇𝒄𝒌 𝟏 𝟔𝟓𝒔 Resistência de dosagem do concreto Aplicação Consideremos um concreto para uma estrutura calculada com 𝑓𝑐𝑘 25 𝑀𝑃𝑎 em que o padrão de qualidade da obra seja bom Calcular a resistência característica de dosagem 𝑓𝑐𝑗 considerandose a resistência do concreto aos 28 dias 28102024 9 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Pela NB1 Controle de qualidade bom ou razoável Sd55 MPa fc28fck165Sd fc2825165 55 fc283408 MPa Pela ACI 21465 Bom padrão de qualidade da construção s37 MPa valor médio fc28fck165s fc2825165 37 fc283110 MPa Resistência versus Relação águacimento A relação águacimento 𝑎𝑐 é escolhida em função da resistência média estimada aos 28 dias fc28 conforme dados experimentais médios de cimentos nacionais 28102024 10 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Curva de Abrams relaciona a resistência de argamassas de cimento com a relação 𝒂𝒄 Resistência versus Relação águacimento 28102024 11 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resistência versus Relação águacimento A relação águacimento 𝑎𝑐 é escolhida em função da resistência média estimada aos 28 dias fc28 conforme dados experimentais médios de cimentos nacionais 28102024 12 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Dispondose de curvas representativas da relação Resistência à compressão versus Fator águacimento obtémse qualquer fator águacimento para a correspondente resistência de dosagem fcj calculada Resistência versus Relação águacimento Para os valores de resistência de dosagem obtidos anteriormente determinar os respectivos fatores águacimento levandose em conta o emprego do cimento Portland CP32 28102024 13 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Pela NB1 fc283408 MPa ac047 Pela ACI 21465 fc283110 MPa ac051 Resistência versus Relação águacimento As relações entre a resistência e a relação ac também podem ser obtidas pelas expressões abaixo dadas por Helene e Terzian 1992 28102024 14 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resistência versus Relação águacimento As relações entre a resistência e a relação ac também podem ser obtidas pelas expressões abaixo dadas por Helene e Terzian 1992 28102024 15 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resistência versus Relação águacimento As relações entre a resistência e a relação ac também podem ser obtidas pelas expressões abaixo dadas por Helene e Terzian 1992 28102024 16 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resistência versus Relação águacimento 28102024 17 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Helene P Terzian P 1992 Manual de Dosagem do Concreto Ed Pini 1a ed 00 100 200 300 400 500 600 700 800 0 02 04 06 08 1 Relação fcj versus ac Cimento Portland Comum CP 32 fc3 fc7 fc28 fc63 fc91 fcj MPa 00 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 0 02 04 06 08 1 Relação fcj versus ac Cimento Portland de Alto Forno AF 32 fc3 fc7 fc28 fc63 fc91 fcj MPa Resistência versus Relação águacimento 28102024 18 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos fcj MPa fcj MPa 00 100 200 300 400 500 600 700 800 0 02 04 06 08 1 Relação fcj versus ac Cimento Portland Pozolânico POZ 32 fc3 fc7 fc28 fc63 fc91 00 100 200 300 400 500 600 700 800 900 0 02 04 06 08 1 Relação fcj versus ac Cimento Portland Comum CP 40 fc3 fc7 fc28 fc63 fc91 Helene P Terzian P 1992 Manual de Dosagem do Concreto Ed Pini 1a ed Resistência versus Relação águacimento 28102024 19 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Helene P Terzian P 1992 Manual de Dosagem do Concreto Ed Pini 1a ed 00 100 200 300 400 500 600 700 800 900 0 01 02 03 04 05 06 07 08 09 Relação fcj versus ac Cimento Portland de Alta Resistência Inicial CP V ARI fc3 fc7 fc28 fc63 fc91 Resistência versus Relação águacimento 28102024 20 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos NBR 6118 Projeto de Estruturas de Concreto ABNT 2007 Tabela 1 Durabilidade versus Relação águacimento 28102024 21 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos NBR 12655 Concreto Preparo Controle e Recebimento ABNT 2006 Tabela 2 Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto Durabilidade versus Relação águacimento 28102024 22 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Tabela 3 Exigências para a relação ac em função da exposição do concreto aos sulfatos NBR 12655 Concreto Preparo Controle e Recebimento ABNT 2006 Durabilidade versus Relação águacimento 28102024 23 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resistência de dosagem x Durabilidade O fator águacimento a ser adotado na dosagem deverá ser o menor dos obtidos de acordo com os critérios estabelecidos para a resistência de dosagem e para a durabilidade do concreto Trabalhabilidade no concreto Slump Test ou ensaio de abatimento mede a consistência do concreto ou seja o grau de plasticidade trabalhabilidade do concreto fresco que influi diretamente na sua aplicação 28102024 24 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Trabalhabilidade no concreto Link para vídeo sobre o Slump Test httpswwwyoutubecomwatchvAwh9blmXBs0 28102024 25 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Trabalhabilidade no concreto 28102024 26 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Tabela 4 Classificação do concreto em função do SLUMP TEST abatimento SLUMP mm Classificação Forma de adensamento 40 a 60 Concreto seco Mesa vibratória 60 a 80 Concreto mole Vibrador de mangote 80 100 Concreto bem mole plástico Vibrador de mangote 100 200 Concreto fluido Auto adensável Observações Concreto bombeado abatimento entre 70 e 100 mm Para aplicação em estruturas fundação pilar viga e laje recomendase um abatimento em torno de 60 mm para estruturas pouco armadas e 70 mm para estruturas muito armadas Trabalhabilidade no concreto 28102024 27 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Trabalhabilidade no concreto 28102024 28 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Trabalhabilidade no concreto Se durante o ensaio de abatimento Slump Test o tronco de cone cisalhar ao invés de apenas sofrer abatimento isso pode indicar falta de coesão do concreto 28102024 29 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Trabalhabilidade no concreto 28102024 30 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Teor de argamassa Trabalhabilidade no concreto 28102024 31 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Teor de argamassa Dimensão do agregado graúdo A dimensão máxima característica do agregado graúdo 𝐷𝑚á𝑥 será a menor entre as seguintes medidas 28102024 32 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Dmax 20 da menor dimensão das formas max D 80 da menor distância entre as barras da armadura max D 30 da espessura das lajes Dmax 25 do diâmetro da tubulação de bombeamento de concreto se for o caso Dmax 12 vezes o cobrimento das armaduras Dosagem experimental Consumo de água Determinase o consumo de água aproximado em Lm3 do concreto dosado em função da consistência Slump Test e da dimensão máxima do agregado 28102024 33 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Abatimento do tronco de cone mm Dimensão máxima característica do agregado graúdo mm 95 19 25 32 38 4060 220 195 190 185 180 6080 225 200 195 190 185 80100 230 205 200 195 190 Consumo de água aproximado em Lm3 Dosagem experimental Aplicação Calcular os respectivos consumos de água e de cimento de um concreto estrutural cuja dimensão máxima característica dos agregados foi definida como 𝐷𝑚á𝑥 25 𝑚𝑚 e que deve apresentar um slump de 55 𝑚𝑚 O consumo de cimento 𝐶 varia entre 200 a 500 kgm3 e pode ser calculado pela seguinte expressão 28102024 34 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos a c C C a Critério 𝒂𝒄 𝑪𝒂 Lm3 𝑪 kgm3 NB178 047 190 404 ACI 21465 051 190 373 Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 1 Determinase a resistência de dosagem Passo 2 Determinase a menor relação ac considerandose A resistência de dosagem curva de Abrams ou expressões de Helene e Terzian 1992 A durabilidade do concreto classe de agressividade Passo 3 Escolha do slump considerandose Tipo de peça Forma de lançamento do concreto Densidade de armadura Adensamento do concreto 28102024 35 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 𝑓𝑐𝑗 𝑓𝑐𝑘 165 𝑆𝑑 Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 4 Escolha da dimensão máxima característica do agregado graúdo 𝐷𝑚á𝑥 considerandose as dimensões da estrutura Neste caso com o objetivo de melhor graduar o agregado graúdo utilizase o proporcionamento de britas dado pela tabela abaixo 28102024 36 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Britas utilizadas Proporção aquela que leva à maior massa específica B0 B1 30 B0 e 70 B1 B1 B2 50 B1 e 50 B2 B2 B3 50 B2 e 50 B3 B3 B4 50 B3 e 50 B4 Tabela 5 Proporcionamento de britas para concreto Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 5 Com o slump e 𝐷𝑚á𝑥 determinase o consumo de água aproximado 𝐶á𝑔𝑢𝑎 em kgm³ conforme a tabela abaixo 28102024 37 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Slump mm Dmáxmm 95 brita 0 190 brita 1 250 brita 2 320 brita 3 380 brita 4 40 a 60 seco 220 195 190 185 180 60 a 80 mole 225 200 195 190 185 80 a 100 bem mole 230 205 200 195 190 Tabela 6 Consumo de água aproximado Cágua em kgm³ Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 6 Com a relação 𝑎𝑐 e o consumo de água obtémse o consumo de cimento 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 em kgm³ O consumo de cimento deve satisfazer os critérios de agressividade segundo a NBR 12655 apresentados anteriormente na Tabela 2 28102024 38 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐶á𝑔𝑢𝑎 𝑎𝑐 Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 7 Com 𝐷𝑚á𝑥 e o módulo de finura do agregado miúdo 𝑀𝐹 obtémse na próxima tabela o volume de brita compactado 𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑐 por m3 de concreto 28102024 39 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 28102024 40 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos MF Dmáx mm 95 brita 0 190 brita 1 250 brita 2 320 brita 3 380 brita 4 16 areia fina 0665 0790 0815 0840 0865 18 areia fina 0645 0770 0795 0820 0845 20 areia fina 0625 0750 0775 0800 0825 22 areia fina 0605 0730 0755 0780 0805 24 areia média 0585 0710 0735 0760 0785 26 areia média 0565 0690 0715 0740 0765 28 areia média 0545 0670 0695 0720 0745 30 areia média 0525 0650 0675 0700 0725 32 areia média 0505 0630 0655 0680 0705 34 areia grossa 0485 0610 0635 0660 0685 36 areia grossa 0465 0590 0615 0640 0665 38 areia grossa 0445 0570 0595 0620 0645 Tabela 7 Volume de brita compactado 𝑽𝒃𝒓𝒊𝒕𝒂𝒄 em m3 por m3 de concreto Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 8 A partir do volume de brita compactado 𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑐 e da massa específica aparente da brita compactada γ𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑐 massa ou peso unitário determinase o consumo de brita por m³ de concreto em kgm3 28102024 41 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 𝐶𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑐 γ𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑐 Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 9 Determinase o consumo de areia em m3 por m3 de concreto 𝐶𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 em kgm3 𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑉𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑉á𝑔𝑢𝑎 𝑉𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝑉𝑎𝑟 𝑉𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 10 𝑚3 e 𝑉𝑎𝑟 0 𝑚3 para concretos sem ar incorporado 𝑉á𝑔𝑢𝑎 𝐶á𝑔𝑢𝑎1000 𝑉𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝛾𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑉𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝐶𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝛾𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 Logo 𝐶𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝛾𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 28102024 42 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 10 𝐶á𝑔𝑢𝑎 1000 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝛾𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐶𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝛾𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 Dosagem experimental Método ACI American Concrete Institute Passo 10 Traço em massa na forma Devese indicar também o consumo de cimento por m3 de concreto 28102024 43 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos cimentocimento areiacimento britacimento águacimento 1 Careia Ccimento Cbrita Ccimento ac Exemplo 1 28102024 44 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Dosar um concreto considerando os seguintes parâmetros fck200 MPa definido pelo projetista estrutural Dosagem com controle razoável cimento medido em peso e agregados medidos em volume j28 dias Abatimento70mm Cimento CP 32 Resistência aos 28 dias 32 MPa Massa específica real γcimento3120 kgm3 Areia Módulo de finura MF26 Massa específica real γareia2600 kgm3 Massa específica aparente γareiaa1450 kgm3 Brita Dimensão máxima característica Dmáx25mm Massa específica real γbrita2680 kgm3 Massa específica aparente γbritaa1390 kgm3 Massa específica aparente compactada γbritac1600 kgm3 Considerar classe de agressividade fraca e obra em ambiente sem exposição a sulfatos Resolução do Exemplo 1 1 Resistência de dosagem Controle razoável Sd55 MPa 2 Relação ac Considerandose a equação de Helene e Terzian 1992 para CP 32 aos 28 dias temse Para a durabilidade do concreto devese considerar que a obra será executada em ambiente de agressividade fraca e sem exposição a sulfatos Assim pelas Tabelas 1 e 2 temse Tabela 1 Classe de agressividade ambiental I Tabela 2 relação ac 065 para classe de agressividade ambiental I Logo ac056 está ok 28102024 45 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 291 MPa 28dias 165x 55 20 165S f f d ck cj 056 1 29 111log928 f 111log928 c a 28 c d ck cj S f f 1 65 Resolução do Exemplo 1 3 Abatimento 70 𝑚𝑚 peças com alta densidade de armadura 4 𝐷𝑚á𝑥 25 𝑚𝑚 Essa dimensão máxima característica corresponde até a brita 2 e portanto será utilizada uma proporção de 50 de brita 1 e 50 de brita 2 conforme Tabela 5 5 Com o slump e 𝐷𝑚á𝑥 determinase o consumo de água aproximado 𝐶á𝑔𝑢𝑎 em kgm³ na Tabela 6 28102024 46 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Cágua 195kgm³ Resolução do Exemplo 1 6 Com a relação ac e o consumo de água obtémse o consumo de cimento 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 em kgm³ O consumo de cimento deve satisfazer os critérios de agressividade segundo a NBR 12655 apresentados anteriormente na Tabela 2 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 260 𝑘𝑔𝑚³ Logo 𝐶𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 34821 𝑘𝑔𝑚³ está ok 28102024 47 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 34821kgm³ 195 0 56 ac C C água cimento Resolução do Exemplo 1 7 Com Dmáx e o módulo de finura do agregado miúdo MF obtémse na Tabela 7 o volume de brita compactado Vbritac por m³ de concreto 8 A partir do volume de brita compactado Vbritac e da massa específica aparente da brita compactada gbritac massa ou peso unitário determinase o consumo de brita por m³ de concreto 9 Determinase o consumo de areia por m³ de concreto Careia em kgm³ 28102024 48 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos ³ ³ 0 715 m m V brita c 1144kgm³ 0715x1600 V C brita c brita c brita 6929 kgm³ 0 2665x2600 V C areia areia areia 0 2665m ³ m³ 2680 1144 3120 21 348 1000 195 01 Vareia Resolução do Exemplo 1 10 Traço em massa 28102024 49 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Consumo de cimento 34821 kgm³ ac C C C C 1 cimento brita cimento areia 34821 056 21 1144 348 6929 1 1 199 328 056 Resolução do Exemplo 1 Consumo de material por metro cúbico de concreto Traço Consumo de cimento 34821 kg Consumo de areia seca 69294 kg Consumo de brita 114213 kg Brita 1 57106 kg Brita 2 57106 kg Consumo de água 195 kg 28102024 50 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 1 199 328 056 Traço em volume O método de dosagem experimental do ACI trabalha com os traços em massa Para transformar o traço em massa para volume mais adequado para utilização em obra mantendo a medição do cimento em massa apresentase um exemplo Exemplo 2 Traço em massa 1 199 328 056 Massa aparente dos agregados Areia úmida ℎ 5 e inchamento médio 𝐼 125 Padiolas com base de 30x40 cm e altura ℎ 28102024 51 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 40 cm 30 cm ³ 1390 m kg brita a ³ 1450 m kg areia a Resolução do Exemplo 2 1 Quantidade de cimento em massa 1 saco de cimento corresponde a 𝑀𝑐 50 𝑘𝑔 2 Volume de brita 3 Massa da areia seca 4 Massa de areia úmida 28102024 52 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos 3 3 0118 1390 164 164 3 2850 28 3 m m M V kg kg M M a brita brita brita c brita kg kg M M c areia 99 5 19950 199 kg kg h M M areia areia h 104475 1 05 99 5 100 1 28102024 53 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resolução do Exemplo 2 5 Volume de areia úmida 6 Volume de água descontando a água presente na areia 3 3 3 3 3 0 023025 0 004975 0 028 0 004975 0 028 1000 28 28 0 5650 56 0 m m V V V m M M V m m M V kg kg M M água água água água areia h areia água água água água c água 3 3 0 086 25 0 069 1 0 069 ³ 1450 19950 99 1 m m IV V m M V areia h areia a areia c areia 28102024 54 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resolução do Exemplo 2 7 Altura da padiola de areia úmida 8 Altura da padiola de brita 9 Água descontada água presente na areia úmida cm m m m hbrita 98 0 98 30 40 ² ³ 0118 cmdealtura padiolasde 49 2 cm m m m h areiaúmida 72 0 72 30 40 ² 0 086 ³ cmdealtura padiolasde 36 2 l l Vágua 23 0 00230251000 L latas de 18 1 28 28102024 55 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Resolução do Exemplo 2 Portanto temse o traço em volume 1 saco de cimento de 50 kg 2 padiolas de areia úmida 30x40x36 cm3 2 padiolas de brita 30x40x49 cm3 128 latas de água 28102024 56 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 3 Para resolução das questões utilizar as características físicas dos materiais a seguir indicadas 28102024 57 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 3 a Calcular as quantidades de materiais a serem adquiridos para a execução de uma estrutura cujo volume de concreto é 55 m3 O traço do concreto estudado para a obra é 1 220 115 252 cimento areia grossa brita 125mm e brita 25mm com relação águacimento igual a 056 28102024 58 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 3 a Calcular as quantidades de materiais a serem adquiridos para a execução de uma estrutura cujo volume de concreto é 55 m3 O traço do concreto estudado para a obra é 1 220 115 252 cimento areia grossa brita 125mm e brita 25mm com relação águacimento igual a 056 Como cada saco de cimento equivale a 50 Kg temos também Mc 361 sacos de cimento Mareia Mc x a 18043 x 220 39696 Kg Mbrita 1 Mb x b 18043 x 115 2074945 Kg Mbrita 2 Mc x b2 18043 x 252 4546836 Kg Mágua Mc x X 18043 x 056 1010408 L 28102024 59 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 3 a Calcular as quantidades de materiais a serem adquiridos para a execução de uma estrutura cujo volume de concreto é 55 m3 O traço do concreto estudado para a obra é 1 220 115 252 cimento areia grossa brita 125mm e brita 25mm com relação águacimento igual a 056 28102024 60 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 3 a Calcular as quantidades de materiais a serem adquiridos para a execução de uma estrutura cujo volume de concreto é 55 m3 O traço do concreto estudado para a obra é 1 220 115 252 cimento areia grossa brita 125mm e brita 25mm com relação águacimento igual a 056 28102024 61 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 4 b Utilizando o traço acima 1 220 115 252 que volume de formas se encherá com o concreto de uma betonada em que se utilizam 3 sacos de cimento 28102024 62 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 4 c Quantas betonadas de um saco de cimento seriam necessárias para fabricar 1m3 de concreto 28102024 63 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 4 d Qual o percentual do volume de pasta cimento água do concreto acima 28102024 64 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 4 e Qual o percentual do volume de argamassa cimento areia água do mesmo Mareia 39696 Kg 28102024 65 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 5 Uma obra solicitou 6m3 de concreto a uma Central Quais as quantidades em massa dos materiais colocadas no caminhão betoneira para atender ao traço de 1 20 35 050 cimento areia fina brita 125mm e água 28102024 66 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 5 Uma obra solicitou 6m3 de concreto a uma Central Quais as quantidades em massa dos materiais colocadas no caminhão betoneira para atender ao traço de 1 20 35 050 cimento areia fina brita 125mm e água 28102024 67 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 6 Fornecer as quantidades de materiais cimento em sacos areia brita e água em volume que se deve adquirir para fabricar 200m3 de concreto sabendose que em cada betonada utilizamse as seguintes quantidades de materiais nas condições de canteiro cimento 1 saco areia fina 87 kg brita 19mm 36 kg brita 25mm 118 kg água 25 l 28102024 68 35 Dosagem experimental de concreto Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos Exemplo 6 Fornecer as quantidades de materiais cimento em sacos areia brita e água em volume que se deve adquirir para fabricar 200m3 de concreto sabendose que em cada betonada utilizamse as seguintes quantidades de materiais nas condições de canteiro cimento 1 saco areia fina 87 kg brita 19mm 36 kg brita 25mm 118 kg água 25 l MEHTA P K MONTEIRO P J M Concreto Estrutura propriedades e materiais IBRACON São Paulo 2008 PITANGA H N Agregados para concreto e argamassa Notas de Aula Universidade Federal de São João Del Rei 2012 RODRIGUES K H DE PAULA Agregados Notas de Aula Universidade Federal de São João Del Rei 2014 28102024 69 Referências Capítulo 3 Propriedades dosagens e ensaios das argamassas e concretos