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LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma ação integrada de suas atividades educacionais visando à geração sistematização e disseminação do conhecimento para formar profissionais empreendedores que promovam a transformação e o desenvolvimento social econômico e cultural da comunidade em que está inserida Missão da Faculdade Católica Paulista Av Cristo Rei 305 Banzato CEP 17515200 Marília São Paulo wwwucaedubr Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem autorização Todos os gráficos tabelas e elementos são creditados à autoria salvo quando indicada a referência sendo de inteira responsabilidade da autoria a emissão de conceitos Diretor Geral Valdir Carrenho Junior LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ SUMÁRIO AULA 01 AULA 02 AULA 03 AULA 04 AULA 05 AULA 06 AULA 07 AULA 08 AULA 09 AULA 10 AULA 11 AULA 12 AULA 13 AULA 14 AULA 15 AULA 16 IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE PROJETOS E PLATAFORMAS BIM DESENHO TÉCNICO EM CIVIL I DESENHO TÉCNICO EM CIVIL II FLUXOGRAMA PROCESSO I TUBULAÇÃO FLUXOGRAMA PROCESSO II INSTRUMENTAÇÃO DESENHO TÉCNICO TUBULAÇÕES INDICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE SOLDA DIAGRAMAS ELÉTRICOS SIMBOLOGIA DIAGRAMAS ELÉTRICOS SIMBOLOGIA DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS SIMBOLOGIA DIAGRAMAS HIDRÁULICOS SIMBOLOGIA VISTA EXPLODIDA REVIT APRESENTAÇÃO GERAL NAVISWORKS FREEDOM NAVISWORKS FREEDOM II NAVISWORKS FREEDOM III 04 08 11 17 22 26 36 41 46 52 59 67 73 79 82 86 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 4 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 1 IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE PROJETOS E PLATAFORMAS BIM 11 Introdução a Leitura de Projetos O mundo respira informação em todos os lugares está disponível muito material para consulta sobre praticamente tudo Mas o que adianta ter os dados mas não saber interpretálos Em sua carreira profissional será necessário lidar com muitas informações O modo como conseguirá absorvêlas vai determinar seu sucesso ou seu fracasso A base já foi lançada conhecimento em desenho técnico agora é possível avançar mais alguns degraus e ler interpretar os projetos nas diversas aplicações 111 Aplicações A essência desse módulo é ser prático Não falaremos sobre teoria isso já foi abordado no módulo Desenho Técnico O objetivo é apresentar as principais aplicações de desenho técnico nas diversas áreas por exemplo Fluxogramas Isométricos tubulações Diagramas Elétricos Pneumáticos Hidráulicos Plantas da área Civil Softwares usados pelos profissionais da área 12 Plataformas BIM 121 Necessidade FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 5 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Tempo é dinheiro portanto tudo acontece muito rápido no mundo dos projetos As empresas de engenharia trabalham ao mesmo tempo num mesmo projeto mesmo que uma dependa da informação que será gerada pela outra Já conseguiu imaginar a confusão que isso pode gerar Enquanto a empresa de civil está projetando uma escada para acesso ao piso superior a empresa responsável pelos equipamentos está locando um ventilador naquele mesmo espaço Apenas duas empresas trabalhando num mesmo projeto é um sonho A realidade é bem diferente podemos ter num mesmo projeto até mesmo quatro empresas civil equipamentos elétrica tubulação Por isso comunicação é essencial em um projeto assim como na vida Mas emails documentos desenhos etc não chegam ou se perdem no meio das diversas revisões ao longo do projeto 122 Solução Dessa forma percebese a importância das plataformas BIM Em apenas um arquivo num ambiente colaborativo todo o projeto é construído por diferentes empresas analisando em tempo real a interferências com as outras disciplinas e desenvolvendo seu projeto simultaneamente Isso é uma plataforma BIM Building Information Modeling Muitos se confundem em pensar que a plataforma BIM é o mesmo que modelagem 3D O BIM é um processo de criação e gerenciamento de informações de um projeto antes durante e depois da construção O uso do BIM se tornou uma forte tendência na construção civil aqui em nosso país e ficará mais forte ainda uma vez que o DECRETO FEDERAL 9377 assinado e vigorando à partir de 17 maio de 2018 diz que o uso do Building Information Modelling BIM será obrigatório a partir de 2021 nos projetos e construções no Brasil A partir de janeiro de 2021 a exigência de BIM se dará na elaboração de modelos para a Arquitetura e Engenharia nas disciplinas de Estrutura Hidráulica AVAC Aquecimento Ventilação e Ar Condicionado e Elétrica na detecção de interferências na extração de quantitativos e na geração de documentação gráfica a partir desses modelos DECRETO FEDERAL 9377 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 6 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1221 Benefícios de uma plataforma colaborativa BIM Gerando toda a informação em apenas um ambiente colaborativo problemas que muitas vezes só eram percebidos na construção e na montagem final lá na obra com os prazos já no limite agora são antecipados e evitados Muito retrabalho e por consequência muito custo desnecessário são levados quase a zero O tempo de execução também poderá ser reduzido significativamente De forma resumida podese afirmar que os benefícios de trabalhar em uma plataforma BIM são Mais Precisão e eficiência Interoperabilidade Produtividade Controle Melhor compreensão do projeto Maior exatidão no orçamento e no cronograma Otimização da comunicação interna Menos Interferência estruturasinstalações Erros na fase de execução Custo de construção Ineficácia 123 Softwares mais conhecidos 1221 Autodesk Revit Architecture Desenvolvido pela Autodesk 1222 Autodesk Civil 3D Desenvolvido pela Autodesk FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 7 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1223 Infraworks Desenvolvido pela Autodesk 1224 ArchicAD Desenvolvido pela Graphisoft 1225 Bentley Architecture Desenvolvido pela Bentley Systems 1226 Vectorworks Architect Desenvolvido pela 1227 AVEVA E3D Desenvolvido pela AVEVA 123 Progresso Continuado Isto está na rede Sempre busque mais informações não se contente com o básico Seguem links para aumentar seu conhecimento sobre plataformas BIM httpmaisengenhariaaltoqicombrbimtudooquevoceprecisasaber httpswwwbuildincombrguiacompletosobretecnologiabim FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 8 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 2 DESENHO TÉCNICO EM CIVIL I 21 Aplicações Na área da Engenharia Civil existem diversas informações que são geradas para a construção a reforma a melhoria etc que precisam chegar aos executores O desenho técnico é a chave para que essa comunicação ocorra da maneira certa e que todas as informações necessárias sejam geradas e transmitidas Dentro de desenho técnico existem diversas representações utilizadas para passar as informações calculadas e determinadas para um projeto De agora em diante serão abordadas as principais aplicações e meios para que essa passagem de bastão ocorra Planta Planialtimétrica Fundações Planta Baixa Hidrosanitário Projeções Arquitetônicas 22 Planta Planialtimétrica Em um projeto que nasce do zero greenfield o primeiro passo é conhecer o solo da área com todos os seus limites e desníveis Mas o mesmo também pode ocorrer em projetos de reformas ou de melhorias se essas informações foram perdidas ao passar dos anos Por isso o primeiro passo é realizar um levantamento planialtimétrico Um topógrafo junto com o seu teodolito para citar apenas a principal ferramenta de trabalho desse profissional vai a campo e recolhe todas as informações planimétricas limites e altimétricas desníveis Figura 1 Teodolito Fonte httpspixabaycomphotostopographystation measurement202278 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 9 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ A planimetria permite representar os acidentes geográficos naturais ou artificiais do terreno em função de suas coordenadas planas x y A altimetria por sua vez fornece um elemento a mais que é a coordenada z de pontos isolados do terreno pontos cotados ou de planos horizontais de interseção com o terreno curvas de nível Com todos esses dados são geradas as representações planimétricas e altimétricas em uma única planta carta ou mapa O objetivo das plantas planialtimétricas é conseguir fornecer o maior número possível de informações da superfície levantada para efeitos de estudo planejamento e viabilização de projetos Através da planta podese determinar Estudar e classificar os tipos de solos Declividade máxima das rampas Movimentação de terra volumes de corte e aterro Locais sujeitos a inundação Melhores locais para instalação de torres postes centrais de distribuição Estudar o relevo para a idealização do projeto perfis declividades etc Estudar o relevo para fins de planificação Determinar os volumes de corte e aterro necessários à construção de casas edifícios sedes de fazenda silos Retificar as curvas de nível segundo os projetos idealizados Prevenir a erosão etc Veja exemplos na videoaula 23 Fundações Depois que o terreno é conhecido podem ser calculadas e determinadas as fundações para sua edificação É muito importante saber ler e interpretar os elementos de uma fundação Estaca Bloco Pilar Arrasamento Baldrames Armações de Ferragens etc FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 10 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Isto está na rede Veja uma explicação simples de alguns desses elementos httpsengenheirodecustoscombrleituraeinterpretacaoorcamentos A ABNT através da NBR 7191 determina como deve ser a execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado Veja exemplos na videoaula 24 Planta Baixa Planta Baixa é a representação de uma construção com todo o seu layout visto por cima a uma altura imaginária de 15m Portanto é possível visualizar os limites da construção com suas paredes e interligações e assim até perceber o fluxo de circulação Essa é a planta que você possui da sua casa necessária para ter os documentos básicos exigidos pelos órgãos governamentais A altura de 15m é algo bem interessante de se entender Determinase essa altura porque assim é possível perceber e visualizar as passagens entre os ambientes como as portas e janelas Outro detalhe importante de uma planta baixa isso especialmente para construções de caráter urbano é a escala que deve ser 150 Existem diferentes tipos de plantas com vários níveis de detalhamento Plantas mais simples que ilustram apenas o básico como as paredes comprimento e espessura portas e janelas e as cotas internas e externas Plantas com alguns detalhes de hidráulica cozinhas banheiros área de serviço Plantas com algumas definições de elétrica será abordado em aulas à frente Plantas com projeções de cobertura Plantas mais realistas ilustrando os móveis luz efeitos e texturização muito usada pelas empresas que oferecem apartamentos ou casas Planta Baixa Industrial exigidas por órgãos governamentais como CETESB MAPA PREFEITURAS MUNICIPAIS etc Essas plantas muitos detalhes como a posição dos equipamentos geração de efluentes fluxograma de acessos etc Veja exemplos na videoaula FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 11 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 3 DESENHO TÉCNICO EM CIVIL II 31 Planta Hidrosanitária Com base na planta baixa determinase qual o trajeto das tubulações para levar a água até seu ponto de armazenamento caixa da água e até os pontos de utilização Também são determinados os pontos de esgoto ou efluente sanitário em que serão coletados e qual será o ponto de saída de sua propriedade Toda indústria deve apresentar uma planta hidrossanitária para que os órgãos governamentais como a Cetesb aprove a sua licença de instalação e de operação Deve ficar muito claro qual é a fonte de água que será ou está sendo utilizada e o que será feito com o efluente gerado seja ele sanitário banheiros cozinhas de uso de pessoas ou industrial resíduo resultante de uma fase da produção A ABNT através da NBR 8160 determina como devem ser os sistemas prediais de esgoto sanitário Nessa norma podem ser encontrados alguns símbolos utilizados para a representação desses sistemas Veja exemplos na vídeoaula Figura 2 Símbolos Fonte NBR 8160 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 12 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 32 Representação de Projetos de Arquitetura A ABNT através da NBR 6492 determina quais são os desenhos que devem ser gerados para uma representação arquitetônica de uma edificação seja ela urbana ou mesmo industrial Esses desenhos são exigidos por órgãos governamentais para conseguir as licenças de funcionamento de indústrias Como o MAPA Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento exige das indústrias que trabalham com alimentos de origem animal uma grande quantidade de documentos dentre estes os desenhos citados na NBR 6492 Os principais desenhos listados na norma são 321 Planta de Situação A NBR 6492 define Planta de Situação como Planta que compreende o partido arquitetônico como um todo em seus múltiplos aspectos Pode conter informações específicas em função do tipo e porte do programa assim como para a finalidade a que se destina Nota Para aprovação em órgãos oficiais esta planta deve conter informações completas sobre localização do terreno NBR 6492 Assim a Planta de Situação deve conter principalmente a localização Caso a planta que for gerada for de uma fábrica e esta esteja dentro de terreno que possui outras fábricas ou depósitos distintos todos esses devem estar representados nessa planta Como o nome diz é apenas uma vista por cima planta 322 Planta de Locação ou Implantação A NBR 6492 define Planta de Locação ou Implantação como Planta que compreende o projeto como um todo contendo além do projeto de arquitetura as informações necessárias dos projetos complementares tais como movimento de terra arruamento redes hidráulica elétrica e de drenagem entre outros Nota A locação das edificações assim Planta de situação Planta de locação ou implantação Planta de edificação Corte Fachada Elevações FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 13 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ como a das eventuais construções complementares são indicadas nesta planta NBR 6492 Dessa forma a Planta de Locação ou Implantação deve mostrar as ruas pontos de hidráulica e elétrica Esse desenho também é apenas uma vista por cima planta 323 Planta de Edificação A NBR 6492 define Planta de Edificação como Vista superior do plano secante horizontal localizado a aproximadamente 150 m do piso em referência A altura desse plano pode ser variável para cada projeto de maneira a representar todos os elementos considerados necessários Nota As plantas de edificação podem ser do térreo subsolo jirau andartipo sótão cobertura entre outros NBR6492 Percebese que essa planta é a mesma descrita na aula anterior como Planta baixa Mais uma vez esse desenho também é apenas uma vista por cima planta 324 Corte A NBR 6492 define Corte como Plano secante vertical que divide a edificação em duas partes seja no sentido longitudinal seja no transversal Nota O corte ou cortes deve ser disposto de forma que o desenho mostre o máximo possível de detalhes construtivos Pode haver deslocamentos do plano secante onde necessário devendo ser assinalados de maneira precisa o seu início e final Nos cortes transversais podem ser marcados os cortes longitudinais e viceversa NBR6492 Esse desenho deve mostrar os detalhes construtivos Nesse caso o desenho terá apenas o corte ou os cortes que devem ser indicados nos desenhos citados anteriormente as plantas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 14 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 325 Fachada A NBR 6492 define Fachada como Representação gráfica de planos externos da edificação Os cortes transversais e longitudinais podem ser marcados nas fachadas NBR 6492 A ideia desses desenhos é representar como ficarão as fachadas o externo da construção Aqui são representadas as vistas superior lateral esquerda e talvez lateral direita Na verdade vistas laterais e longitudinais necessárias 326 Elevações A NBR 6492 define Elevações como Representação gráfica de planos internos ou de elementos da edificação Uma mescla entre o corte e as fachadas 327 Detalhes das Representações de Projetos de Arquitetura 3271 Planta de locação Segundo a NBR 6492 planta de locação deve conter a simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma b curvas de nível existentes e projetadas além de eventual sistema de coordenadas referenciais c indicação do norte d indicação das vias de acesso vias internas estacionamento áreas cobertas taludes e platôs e perímetro do terreno marcos topográficos cotas gerais níveis principais f indicação dos limites externos das edificações recuos e afastamentos FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 15 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ g eixos do projeto h amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência i denominação das edificações j escalas k notas gerais desenhos de referência e carimbo 3272 Plantas Segundo a NBR 6492 as plantas em geral devem conter a simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma b indicação do norte c eixos do projeto d sistema estrutural e indicação de todas as cotas necessárias para a execução da obra exceto onde houver ampliação f caracterização dos elementos do projeto fechamentos externos e internos acesso circulações verticais e horizontais áreas de instalações técnicas e de serviços coberturatelhado e captação de águas pluviais acessos e demais elementos significativos g denominação e numeração dos compartimentos com suas respectivas áreas úteis para referência dos acabamentos constantes no quadro geral de acabamentos ver Anexo h codificação dos elementos a serem detalhados portas janelas escadas entre outros i marcação de cortes e fachadas j marcação dos detalhes e ampliações k marcação de projeção de elementos significativos acima ou abaixo do plano de corte l indicação dos níveis de piso acabado e em osso m escalas n notas gerais desenhos de referência e carimbo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 16 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 3273 Cortes Segundo a NBR 6492 os cortes devem conter a simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma b eixos do projeto c sistema estrutural d indicação das cotas verticais e indicação das cotas de nível acabado e em osso f caracterização dos elementos de projeto fechamentos externos e internos circulações verticais e horizontais áreas de instalação técnica e de serviço coberturatelhado e captação de águas pluviais forros e demais elementos significativos g denominação dos diversos compartimentos seccionados h marcação dos detalhes i escalas j notas gerais desenhos de referência e carimbo k marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais e viceversa 3274 Fachadas Segundo a NBR 6492 as fachadas devem conter a simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma b eixos do projeto c indicação de cotas de nível acabado d indicação de convenção gráfica dos materiais e marcação e detalhes f escalas g notas gerais desenho de referência e carimbo h marcação dos cortes longitudinais ou transversais Veja exemplos na videoaula FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 17 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 4 FLUXOGRAMA PROCESSO I TUBULAÇÃO 41 Definição e Importância O dicionário define fluxograma como representação gráfica de um procedimento problema ou sistema cujas etapas ou módulos são ilustrados de forma encadeada por meio de símbolos geométricos interconectados O objetivo desta aula será falar sobre o fluxograma que representa uma linha produtiva industrial Portanto da definição citada acima o que se aplica ao nosso caso é a representação de um sistema com suas etapas e ou equipamentos interconectados O fluxograma representa graficamente toda a linha de produção de uma fábrica com suas capacidades produtivas e possibilidades de manobras Figura 3 Exemplo de um Fluxograma Básico Ilustrativo Fonte httpsvisualhuntcomf3photo2735436586a08db0a65c FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 18 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 4 Exemplo de um Fluxograma mais Detalhado Um fluxograma possui todos os equipamentos com suas capacidades as tubulações com seus respectivos diâmetros interligando cada um dos equipamentos as válvulas já determinado o tipo por exemplo esfera gaveta globo etc possibilitando as manobras os instrumentos de automação permitindo o controle da linha produtiva já interligado com sua malha de controle os TAGs de cada um desses itens a identidade de cada elemento formado por uma combinação de letras e números de acordo com um padrão estabelecido O fluxograma é muito importante para uma linha de produção de uma fábrica Através dele é possível conhecer a verdadeira capacidade produtiva quais são os gargalos pontos fracos da linha de baixo rendimento ou de baixa capacidade as possibilidades de melhoria de eficiência estabelecer os pontos de controle e certificar a qualidade do produto padronizar o processo produtivo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 19 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ O fluxograma tem por objetivo entender as interações entre os equipamentos por isso faz uso de símbolos e não desenha o equipamento em escala proporcional ao seu tamanho real Dessa forma um tanque uma bomba e uma válvula que são bem diferentes no mundo real no fluxograma eles têm praticamente o mesmo tamanho 42 Principais Símbolos Os símbolos mais comuns em uso atualmente surgiram das normas ISO Organização internacional de normalização ISO 10628 Diagramas de fluxo para processos de plantas Regras gerais e DIN Instituto alemão de normalização e ANSI Instituto nacional americano de padrões Contudo muitas empresas utilizam seus próprios símbolos que muitas vezes são semelhantes 421 Válvulas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 20 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 422 Bombas e Turbinas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 21 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 423 Principais Equipamentos 424 Tanques FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 22 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 5 FLUXOGRAMA PROCESSO II INSTRUMENTAÇÃO 51 Definição Os instrumentos são essenciais no mundo da automação Através deles os dados podem ser registrados interpretados e gerar um controle Por isso num fluxograma devem estar indicados os instrumentos com as suas malhas de controle interligando com as válvulas motores etc Assim a interpretação de todo o processo o que inclui a automação pode ser interpretado e entendido Acima temos um exemplo de uma malha de controle Em uma determinada tubulação está instalado um sensor de pressão PT 102 que está interligado a uma malha PIC 102 que fará todos os cálculos e enviará um sinal para que o controlador da válvula PY 102 faça a válvula abrir conforme os parâmetros estabelecidos na malha Seguem os principais símbolos utilizados para a instrumentação e controle em um fluxograma FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 23 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 52 Linhas 53 Símbolos Gerais de Instrumentos FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 24 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 25 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Veja exemplos na videoaula 55 Progresso Continuado Muito pode ser discutido e aprendido sobre os fluxogramas Fica o incentivo para que continue sua busca pelo conhecimento através dos links Isto está na rede httpswwwlucidchartcompagesptoqueeumfluxogramadeprocesso deproducao httpswwwlucidchartcompagesptoqueecircuitohidraulico httpswwwlucidchartcompagesptsimbologiahidraulica FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 26 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 6 DESENHO TÉCNICO TUBULAÇÕES 61 Introdução Algo comum no mundo em que vivemos são as tubulações responsáveis por transportar os fluidos de um ponto a outro Em sua casa existem tubulações para a entrada da água e a saída do esgoto tratamos sobre esse aspecto em específico na aula 3 Mas pense em uma indústria quantas tubulações são necessárias para que as fábricas funcionem corretamente com as devidas manobras e interligações entre os diversos equipamentos Normalmente as tubulações industriais não são subterrâneas na verdade ficam elevadas e expostas sobre suportes conhecidos como piperacks Todo fluído possui tubulações dentre esses podemos citar Existem dois tipos principais de desenhos para representar as tubulações Plantas vista de cima Isométricos lembram as vistas em perspectiva Água Efluentes Água potável Água Quente Ar Comprimido Vapor Condensado Gás Produto nos seus diversos estágios de fabricação Figura 5 Exemplo de Instalações de Tubulações Fonte httpspixabaycomphotostechnologyheatingpipes industry2069809 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 27 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 61 Plantas Figura 6 Exemplo de uma Planta de Tubulação Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 28 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ As plantas ou vistas de cima já estão sendo abordados em algumas aulas deste módulo Portanto não há a necessidade de entrar em maiores detalhes sobre estas Vamos tratar das particularidades das plantas de tubulações Não existem normas que regem diretamente as convenções contudo segue abaixo aquelas que são praticadas pelos profissionais da área Vamos simplificar uma planta de uma tubulação para que a possamos entender melhor Figura 7 Exemplo de uma Planta de Tubulação Simplificada Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais Obs esta planta está simplificada sem as cotas identificação de tubulações suportes etc para facilitar o entendimento do aluno 1 Interrupção do tubo 2 Identificação do pilar 3 Cota entre pilares 4 Guardacorpo de escada vertical 5 Cota de acessório ou derivação 6 Válvula com haste vertical 7 Redução em linhas de pequeno diâmetro FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 29 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 8 Derivação para baixo 9 Mudança de direção 10 Dois tubos em elevações diferentes 11 Trecho vertical qualquer comprimento 12 Válvula de controle 13 Curva em gomos 14 Grupo de tubos paralelos 15 Curva a 90 no plano horizontal 16 Suportes de molas 17 Guias 18 Coordenada limite e indicação da folha de continuação 19 Tubos de grande diâmetro 20 Pilar 21 Tubo de grande diâmetro 22 Espaçamento entre tubos 23 Ancoragem 24 Plataforma elevada 25 Indicação de elevações 26 Curva de expansão 27 Suporte especial 28 Trecho inclinado no plano vertical 29 Respiro 30 Redução em linha de grande diâmentro 31 Tubos verticais saindo do desenho par cima 32 Instrumentos 33 Válvula com haste horizontal 34 Equipamento 35 Válvula com haste inclinada 36 Flanges com placa de orifício FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 30 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 611 Representações para Tubulações em Plantas Figura 8 Representações adotadas pelos profissionais da área Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 31 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 9 Representações adotadas pelos profissionais da área Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais 62 Isométricos São desenhos feitos em perspectiva isométrica sem escala para representar as elevações da tubulação e suas interligações Todos os tubos não importa o diâmetro FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 32 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ são representados por linhas contínuas Muito importante indicar a identificação da linha bem como o sentido de fluxo Os trajetos na vertical são representados por linhas horizontais e os trajetos horizontais por linhas inclinadas com ângulo de 30 sobre a horizontal para a direita ou para a esquerda Todos as peças devem ser representadas individualmente em um isométrico ou seja devem ser vistos todos os elementos sejam eles válvulas flanges tês curvas reduções luvas uniões niples filtros purgadores e outros equipamentos Figura 10 Representações adotadas pelos profissionais da área Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 33 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 11 O mesmo trecho de uma tubulação em três representações Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 34 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 12 Exemplo de um Isométrico de uma Tubulação Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 35 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 13 Representações adotadas pelos profissionais da área Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 36 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 7 INDICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE SOLDA 71 Solda Breve Explicação Para que os equipamentos e os sistemas possam ser montados muitas vezes se faz necessário realizar junções emendas de elementos como chapas tubos perfis etc existem uniões que são aparafusadas pois dessa forma poderão ser desmontadas por alguma necessidade Contudo em muitos casos o melhor processo para unir esses elementos é a solda Definição de solda união de duas ou mais peças assegurando na junta a continuidade das propriedades físicas e químicas necessárias para que seu desempenho seja eficiente Para realizar esse processo são utilizadas as máquinas de solda que aplicam uma descarga elétrica intensa na região onde será realizada a soldagem de forma a conseguir a fusão localizada Através do arco elétrico gerado a região é afetada termicamente possibilitando a fusão 711 Principais tipos de solda elétrica Existem três principais tipos de solda elétrica Eletrodo Revestido mais conhecida como solda elétrica TIG muito usado para Aços Inoxidáveis e Alumínio MIG MAG FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 37 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 712 Principais tipos de juntas 72 Simbologia Os símbolos de soldagem constituem um importante meio técnico em engenharia para transmitir informações ao soldador ou a outro profissional da área Devem fornecer todas as informações necessárias à soldagem tais como indicar a geometria da junta as dimensões do chanfro o comprimento da solda e o local de trabalho do profissional Os símbolos são utilizados com a intenção de economizar espaço e trabalho nos desenhos de projetos tornando a interpretação desses mais rápida e fácil As normas que regem a simbologia são A242012 AWS American Welding Society e ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas A figura a seguir representa os principais elementos que devem estar presentes na simbologia de soldagem FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 38 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ A simbologia de soldagem é composta de uma linha horizontal denominada linha de referência onde estão contidas a maioria das informações Em uma das extremidades existe a seta indicando o local a ser soldado Na outra extremidade há a cauda trazendo informações sobre procedimentos e normas estabelecidas por associações de soldagem A seta pode ser colocada tanto na extremidade esquerda quanto na direita da linha de referência cabendo ao desenhista decidir a localização adequada notando que não ocorre a inversão dos símbolos de solda O significado de lado da seta e lado oposto se referem à posição da seta em relação à junta a ser soldada O símbolo de soldagem para uma solda a ser executada do lado da seta é desenhado no lado inferior da linha de referência do símbolo linha horizontal Desta forma um símbolo de soldagem desenhado na parte superior da linha de referência significa que a solda deve ser executada no outro lado da junta Soldas envolvendo operações em ambos os lados da junta possuem símbolos nos dois lados da linha de referência A dimensão da solda perna é colocada ao lado esquerdo do símbolo de solda O comprimento da solda é indicado à direita do símbolo O espaçamento de uma solda descontínua é indicado também à direita do símbolo logo após o seu comprimento A seta pode ser contínua indicando que ambos os lados da junta apresentam chanfro ou em ziguezague quebrada indicando que apenas um lado da junta deverá ser chanfrado isto é um membro específico da junta deve ser chanfrado A figura a seguir apresenta um exemplo de indicação com a seta quebrada onde o chanfro em K deve ser realizado apenas na peça superior FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 39 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ A profundidade da preparação do chanfro e a garganta efetiva são indicadas à esquerda do símbolo de solda Para juntas em V ou X quando não houver indicação quanto às dimensões significa que a solda deve ser executada com penetração total Caso seja preciso também indicar o comprimento da solda este deve vir à direita do símbolo de solda A garganta efetiva é indicada entre parênteses entre a dimensão da profundidade do chanfro e o símbolo de solda Símbolos Básicos de solda Exemplos de símbolos de solda com suas dimensões Exemplo de indicação da abertura de raiz e o ângulo do chanfro do Bisel FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 40 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Símbolos suplementares usados nos símbolos de soldagem para indicar solda de contorno quando é necessário contornar toda a volta com cordão de solda das peças a serem unidas solda no campo quando a soldagem deve ocorrer no local onde será montado o equipamento e perfil do cordão de acordo com o critério de acabamento eou funcionamento necessário ao equipamento Exemplos de aplicação de símbolos suplementares A seguir uma tabela símbolos de soldagem utilizada pelos desenhistas como referência para elaborar as indicações de solda num desenho FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 41 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 8 DIAGRAMAS ELÉTRICOS SIMBOLOGIA 81 Aplicação e Tipos Na aula 2 falamos sobre a planta baixa e como nela também são inseridos símbolos elétricos para demonstrar como os circuitos elétricos devem estar distribuídos em um edifício como por exemplo uma casa Agora vamos abordar em mais detalhes esse tipo de planta A ABNT Associação de Normas Técnicas Brasileiras através da NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais rege quais são os símbolos e como devem ser empregados 82 Instalações Elétricas Prediais Em uma edificação devem ser representados os circuitos de telefonia de energia de cada ambiente com suas luminárias interruptores tomadas eletrodutos eletrocondutores cabos caixas de passagem quadros e assim por diante Figura 14 Exemplo de uma planta de instalações para casa residencial Fonte Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 42 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Deve ser identificado o local por onde é realizada a entrada de energia pela concessionária Como o circuito principal é encaminhado até o quadro geral de onde são distribuídos todos os circuitos para a edificação Em cada circuito devem ser identificados por símbolos quais são os eletrocondutores presentes em cada eletroduto por exemplo circuito 01 com 1 fase 1 neutro e 1 terra circuito 02 com 2 fases e 1 terra Veja a seguir os símbolos que devem ser usados em uma instalação predial e o que cada um deles representa 821 Símbolos Dutos e Distribuição Fonte Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 43 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 822 Símbolos Quadros e Distribuição Fonte Norma NBR 5444 823 Símbolos Interruptores Fonte Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 44 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 824 Símbolos Luminárias refletores e Lâmpadas Fonte Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 45 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 825 Símbolos Tomadas Fonte Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 46 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 9 DIAGRAMAS ELÉTRICOS SIMBOLOGIA 91 Aplicação e Tipos Nesta aula será abordado o diagrama elétrico base para montagem e entendimento de painéis e circuitos elétricos até mesmo de indústrias Figura 15 Exemplos de diagramas elétricos de circuitos de Potência e de Comando Fonte Senai Desenho Elétrico 1996 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 47 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 92 Diagramas Elétricos Industriais Em uma indústria existem vários ou melhor inúmeros elementos que dependem de energia elétrica para seu funcionamento Além de alimentar eletricamente cada um desses componentes é necessário realizar algumas operações que dependem de algumas condições que devem ser estabelecidas realizadas e interpretadas Para isso são utilizados dispositivos elétricos que devem ser interligados de maneira correta seguindo uma determinada sequência Para atender a todos esses quesitos se faz necessário o uso de diagramas elétricos que determinam os circuitos com todos os seus dispositivos de comando com suas interligações e intertravamentos Veja a seguir os principais símbolos FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 48 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 921 Símbolos Bobinas de Comando e Relés Fonte Senai Desenho Elétrico 1996 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 49 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 922 Símbolos Contatos com peças de Comando Diversos Fonte Senai Desenho Elétrico 1996 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 50 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 923 Símbolos Dispositivo de Comando e Proteção Fonte Senai Desenho Elétrico 1996 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 51 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 923 Símbolos Motores e Geradores Fonte Senai Desenho Elétrico 1996 93 Progresso Continuado Isto está na rede httpswwwlucidchartcompagesptsimbologiaeletrica FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 52 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 10 DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS SIMBOLOGIA 101 Aplicação Pneumática Os dispositivos pneumáticos tornam possível o funcionamento dos muitos sistemas de automação existentes no mundo das indústrias Pneumática é o uso do ar comprimido para movimentar acionar pegar através de ventosas etc Entre os principais elementos da automação pneumática estão o cilindro e a válvula O cilindro realiza o movimento e a válvula permite vários comandos diferenciados e combinações As duas principais normas que regem os símbolos empregados em diagramas pneumáticos a ISO 1219 e a NBR 8896 Veja os principais símbolos 1011 Simbologia Linhas Fonte Parker Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 53 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1012 Simbologia Conexões Fonte Parker Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 54 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1013 Simbologia Acionamentos Fonte Parker Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 55 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1014 Simbologia Cilindros Fonte Parker Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 56 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1015 Simbologia Válvulas Fonte Parker Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 57 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 102 Progresso Continuado Fonte Parker Apostila M2001 Isto está na rede httpswwwmtibrasilcombrsimbologiapneumaticaphp FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 58 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 11 DIAGRAMAS HIDRÁULICOS SIMBOLOGIA 111 Aplicação Hidráulica A aula 3 explanou sobre as plantas hidrosanitárias ou seja sobre os sistemas de condução de águas Portanto esse tema foi abordado na parte de aplicações de desenho técnico em Civil Nesta aula o objetivo é falar dos sistemas hidráulicos que fazem o uso de líquidos sob alta pressão chamados de líquidos hidráulicos principal fluído utilizado óleo hidráulico para o acionamento de máquinas cilindros utilizando válvulas e acessórios para seu controle Acompanha a Pneumática em apresentar soluções para aplicações de automação na indústria e até mesmo em máquinas como retroescavadeiras empilhadeiras aeronaves etc 1111 Pneumática ou Hidráulica Qual sistema deve ser escolhido para o uso em determinado aplicação Tudo depende do seu objetivo Embora aparentemente realizem a mesma função existem vantagens e desvantagens para cada sistema Veja abaixo Pneumática Fluído Ar comprimido mais limpo e causa problemas menores no caso de vazamentos Velocidade Acionamento rápido Manutenção Fácil Custo Baixo Precisão Pouco apurada Força menor que o sistema hidráulico FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 59 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Hidráulico Fluído Óleo hidráulico causa problemas no caso de vazamentos Velocidade Acionamento mais lento Manutenção Extensiva Custo Alto Precisão Precisa um pouco menor que motores elétricos Força alta e constante em diferentes velocidades e por muito tempo 112 Simbologia Linhas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 60 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 113 Simbologia Bombas e Cilindros Fonte Norma NBR 8896 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 61 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 114 Simbologia Cilindros e Acumuladores Fonte Norma NBR 8896 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 62 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 115 Simbologia Acessórios Fonte Norma NBR 8896 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 63 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 116 Simbologia Válvulas Fonte Norma NBR 8896 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 64 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Fonte Norma NBR 8896 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 65 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 117 Simbologia Acionamento Fonte Norma NBR 8896 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 66 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 12 VISTA EXPLODIDA 121 Aplicação Ao verificar um manual de uma nova ferramenta ou outro dispositivo que tenha adquirido já se deparou com esse tipo de desenho Por exemplo Figura 16 Vista explodida Leonardo da Vinci FontehttpsptwikipediaorgwikiVistaexplodida FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 67 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 17Vista Explodida de uma parafusadeira Fonte httpspkferramentascombrvistaexplodidaparafusadeiradewaltdcd700 122 Objetivo Como pode ser observado no exemplo acima as vistas explodidas geralmente são representações em perspectiva isométrica que tem por objetivo mostrar uma relação ou sequência de montagem de diversas peças de um conjunto A expressão explodida é pela sensação que o desenho passa que ocorreu uma explosão controlada e separou as partes do conjunto partindo do centro da montagem ficando separadas por distância semelhantes de seus locais originais Dessa forma o desenho mostra todas as peças e como elas se encaixam entre si Pela vista explodida pode ser percebido qual é a parte principal do conjunto no qual as outras peças devem ser montadas As partes que ficam mais longe do centro e por consequência da parte principal são as primeiras peças que devem ser desmontadas Por outro lado as partes que ficam mais próximas são as primeiras peças que devem ser montadas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 68 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 18 Vista Explodida de um trocador de placas Fonte Alfa Engenharia 2014 123 Necessidade Isto acontece na prática Esse tipo de representação é exigido pelas equipes de manutenção nas indústrias Pois facilita em muito a manutenção dos equipamentos por identificar cada um dos componentes como estão dispostos no conjunto e a forma como devem ser montados Figura 19 Manutenção Fontehttpswwwpexelscomptbrfotoacoaparelhosconstrucaoedificio2760242 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 69 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Para a identificação das partes é necessário uma lista com cada um dos elementos com suas descrições e seus itens para indicálos sua posição na vista explodida FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 70 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 71 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 124 Em desenhos arquitetônicos As vistas explodidas também podem ser aplicadas em desenhos arquitetônicos em uma apresentação de um projeto paisagístico 125 Utilização de Softwares Muitos softwares de desenho em 3D já possuem módulos para elaborar desenhos e até mesmo vídeos de vistas explodidas Tendo a montagem do conjunto já elaborada basta gerar uma nova vista determinando uma peça principal e como gostaria de dispor as outras partes Também existe a possibilidade de permitir que o software faça isso automaticamente Segue abaixo uma explicação de como gerar uma vista explodida no Revit Isto está na rede httpsqualificadcombrvistaexplodidanorevit FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 72 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 13 REVIT APRESENTAÇÃO GERAL 131 Introdução O software Revit da Autodesk está sendo a grande sensação entre os profissionais da área como a nova ferramenta para utilizar o sistema de Plataforma BIM De acordo com a Autodesk com o Revit é possível planejar projetar construir e gerenciar edifícios com poderosas ferramentas de modelagem de informações de construção BIM A Autodesk denomina o Revit como software de BIM multidisciplinar Utilizado para produzir projetos e documentação consistentes coordenados e completos com base em modelos Atualiza automaticamente plantas de piso vistas em elevação corte e 3D Utilize visualizações 3D para ver um edifício antes de ele ser construído 1311 Funcionalidades Colaborar e coordenar entre equipes multidisciplinares O Revit inclui ferramentas para projeto de arquitetura engenharia mecânica elétrica e hidráulica e projeto estrutural detalhamento e engenharia e profissionais de construção Colaboradores de todas as disciplinas usam o compartilhamento de trabalho para compartilhar e salvar o trabalho no mesmo projeto Analisar simular e se conectar à nuvem para melhorar os projetos Estenda a funcionalidade do Revit com a interoperabilidade do software e os serviços da Autodesk Personalize e expanda fluxos de trabalho com soluções específicas de disciplina ou regionais que são criadas por parceiros terceirizados Conecte as equipes de projeto e os dados na plataforma do BIM 360 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 73 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1312 Setores Projeto de Arquitetura Engenharia Estrutural Engenharia MEP Mecânica Elétrica e Hidráulica Construção 132 Projeto de Arquitetura O software de projeto de construção Revit pode ser usado em cada fase do projeto desde o conceito até a visualização Com as ferramentas de BIM é possível capturar e comunicar os conceitos e a ideia do projeto de forma precisa 1321 Projeto e documentação A inserção de paredes portas e janelas de forma inteligente de fácil manipulação O Revit gera plantas de piso elevações cortes tabelas vistas 3D e renderizações 1322 Visualização As renderizações são fotorrealistas As documentações podem conter imagens em corte e visualizações em 3D além de panorâmicas em estéreo para estender seu projeto à realidade virtual 1323 Compatibilidade e Recursos com outros softwares Revit Insight Projetar edifícios de alto desempenho Realizar análises para informar as decisões de projeto em um projeto de construção sustentável Revit Recap Criar modelos 3D com captura da realidade importar visualizar e converter dados de pontos da nuvem A seguir usálos para uma modelagem conceitual FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 74 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Revit Dynamo Studio Automatizar fluxos de trabalho de rotina 133 Engenharia Estrutural A Autodesk mostra que através do software Revit Building Information Modeling é possível simplificar os projetos desde o conceito de design até à fabricação Melhorar a precisão da instalação e aumentar a viabilidade da construção conectando seu projeto estrutural ao modelo detalhado 1331 Reforço de concreto Modelar armaduras de concreto 3D em um ambiente BIM Criar armaduras detalhadas de projetos e documentações de desenhos de fabricação com tabelas de dobras dos vergalhões 1332 Fluxos de trabalho desde o projeto até o aço Conectar os fluxos de projeto e detalhamento do aço Definir a intenção do projeto para um nível de detalhamento maior das conexões de aço no modelo do Revit 1333 Documentação de projeto Criar documentações mais precisas e detalhadas do aço e concreto nos projetos Os elementos do modelo são apresentações diretas das informações no banco de dados da construção 1334 Análise estrutural Realizar a análise estrutural e exportála para aplicativos de análise e projeto junto com o modelo analítico enquanto se desenvolve o modelo físico no Revit FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 75 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1335 Compatibilidade e Recursos com outros softwAres Revit Advance Steel Utilizar os recursos de exportar importar e sincronizar para transferir o modelo de dados de BIM em LOD350 para Aço Estrutural 134 Engenharia MEP Mecânica Elétrica e Hidráulica De acordo com a Autodesk com o software de Modelagem de Informações de Construção Revit engenheiros projetistas e empreiteiros das disciplinas de mecânica elétrica e hidráulica MEP mechanical electrical and plumbing podem modelar em um alto nível de detalhe e a cooperar com colaboradores de projetos de construção 1341 Projeto integrado Agilizar o processo do projeto de engenharia com o Revit Usar um único modelo para melhorar a comunicação da intenção do projeto antes do início da construção 1342 Análise Realizar simulações e detecção de interferências no início do processo de projeto Usar dados da análise de energia conceitual para ter cálculos baseados em engenharia 1343 Documentação Projetar modelar e documentar sistemas de construção no contexto de um modelo de informações de construção integral incluindo componentes arquitetônicos e estruturais 1344 Fabricação É possível criar modelo de fabricação para sistemas mecânicos elétricos e hidráulicos com ferramentas que automatizam a fabricação do layout do modelo Preparar um modelo para realizar a coordenação detalhada da fabricação e instalação FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 76 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1345 Compatibilidade e Recursos com outros softwAres Revit Fabrication CADmep Integrar modelos Revit com conteúdo ITM Criar um modelo no Revit exportá lo como um arquivo MAJ e importálo no Fabrication CADmep para desenhos de fabricação e preparação para o campo Revit Fabrication ESTmep Compreender os custos do projeto Criar estimativas usando modelos do Revit desenvolvidos com ITM e utilizálos para conquistar o trabalho por meio de apresentações mais precisas e competitivas 135 Construção O sucesso do projeto depende totalmente das decisões que são tomadas durante os estágios iniciais Usar os dados de projeto do Revit durante a fase de préconstrução ajuda a minimizar os riscos durante a construção 1351 Conectar o projeto ao detalhamento Modelar conexões de aço com um maior nível de detalhes Usar as ferramentas para conectar melhor o projeto estrutural ao detalhamento ajudando a reduzir o tempo até a fabricação 1352 Prepararse para a fabricação Utilizando conteúdo integrado de produtos de fabricação para transmitir a intenção além da fase de projeto Criar modelos prontos para fabricação e instalação de sistemas de construção 1353 Documentação Projetar modelar e documentar sistemas de construção no contexto de um modelo de informações de construção integral incluindo componentes arquitetônicos e estruturais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 77 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1354 Melhor comunicação Utilizando os modelos do Revit para coordenar informações com o intuito de melhorar a eficiência do processo escritórioaocampo além de garantir e ter controle sobre a qualidade Aumentar a produtividade de layout do terreno de construção 131 Fonte Isto está na rede httpswwwautodeskcombrproductsrevitoverview FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 78 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 14 NAVISWORKS FREEDOM 141 Introdução Utilizando Plataformas BIM é possível que diversos profissionais de diferentes áreas ou disciplinas trabalhem todos juntos no mesmo modelo Contudo muitos profissionais que estão envolvidos no projeto não precisam trabalhar dentro do modelo gerando informações Mas precisam acessar e visualizar o modelo Dentre esses podemos citar por exemplo os responsáveis pelo gerenciamento do projeto Outro ponto é a apresentação e visualização do modelo ao cliente final Este não tem acesso direto ao desenvolvimento do projeto e por isso não precisa ter o software de execução do modelo Normalmente estes softwares são pesados e necessitam de licenças que não são tão baratas Para todos esses casos na prática normalmente é utilizado o software free gratuito Navisworks Freedom Os modelos são exportados no formato nwd que é um formato mais leve para ser enviado e manipulado para visualização Utilizando esse aplicativo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 79 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ para abrir esse tipo de arquivo nwd só é possível visualizar não podem ser inseridas nem modificadas informações no modelo De agora em diante serão abordados os principais comandos desse software 142 Tela inicial Existem várias janelas que podem ser exibidas ou não tudo depende da forma como deseja trabalhar Existem Workspaces já definidos pelo software que podem ser carregados botão disponível na guia View Safe Mode Navisworks Minimal Navisworks Standard More Workspaces podem ser salvos Workspaces e importálos Como pode ser observado abaixo existe o botão Save Workspace Também é possível escolher de maneira individual quais janelas deseja que sejam exibidas Como pode ser observado acima 143 Ferramentas de Visualização Localizados na lateral direita da tela De cima para baixo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 80 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Através dos botões de navegação do Cubo é possível visualizar da melhor forma possível o modelo 3D DIREITA POSTERIOR ESQUERDA FRONTAL SUPERIOR E INFERIOR Botão Início ou Home no menu para visualizar o modelo na vista salva como inicial Botões para rotacionar a visualização Opções do Menu Perspective ou Ortographic Visualizar o modelo em Vista Perspectiva transmite uma sensação de profundidade mais parecida com a realidade ou em Vista Ortográfica para visualizar o modelo como vistas ortográficas Set Current View as Home Para salvar a vista que desejar como início Set Current View as Front Para salvar a vista que desejar como frontal Comando Círculo de Navegação Voltada principalmente para quem utiliza o touchpad do notebook Podem ser utilizados os principais comandos de navegação em uma interface que pode ser facilmente acessada pelo mouse Comando PAN andar pelo desenho sem alterar o zoom Comando Zoom aumentar ou diminuir a visualização do desenho Algumas opções são oferecidas Window o usuário escolhe a parte que deseja aumentar em toda a sua tela Selected mostra a visualização do item selecionado All mostra todo o modelo Comando Orbit rotacionar a visualização de modelos 3D Comando Look Around Rotaciona a visualização em torno da sua posição no modelo Look At Visualizar a face de item do modelo Look Focus Para focar no item selecionado Comando Selecionar Para selecionar itens do modelo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 81 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 15 NAVISWORKS FREEDOM II 151 Conhecimento Porque conhecer os comandos desse software de visualização de modelos utilizados em plataformas BIM Sem o conhecimento dos comandos possíveis do software mesmo que receba o modelo com informações completas não conseguirá visualizálas interpretálas e tratar das informações Portanto conheça as principais ferramentas disponíveis e assim terá um diferencial na interpretação das informações e poderá tomar decisões corretas e ponderadas 152 Painel home A primeira Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é HOME 1521 Project Realizar alterações nas configurações ou do modelo que está visualizando Veja a janela abaixo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 82 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Principal alteração realizada pelos profissionais da área é na seção Clipping Planes em Near alterar para Fixed Em Distance colocar 1 Essa alteração estabelece que quando se aproximar da superfície de um item do modelo ela não será distorcida até se aproximar a 1mm dela 1522 select seArch Comando Select Para selecionar um item dentro do modelo para utilizar outros comandos para este item escolhido Também é possível abrir um retângulo e assim selecionar vários itens em apenas uma vez Comando Select All Todos os itens selecionados de uma só vez Comando Select None Desselecionar todos os itens de uma só vez Comando Invert Selection Inverter os itens que estão selecionados com os itens que não estão selecionados isso referente a todos os itens do modelo Comando Select Same Selecionar itens com características iguais Same Name Mesmo nome Same Type Mesmo tipo Select Same Material Mesmo material FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 83 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Select Same Geometry Mesma geometria Obs para habilitar estes comandos é necessário ter pelo menos um item já selecionado Comando Selection Tree Habilitar a janela árvore onde os itens estão listados de acordo com a correlação entre eles Comando Quick Find Uma forma rápida de encontrar um item pelo nome 1523 Visibility Comando Hide Ocultar os itens selecionados Comando Hide Unselected Oculta os itens que não estão selecionados Comando Unhide All Exibe todos os itens que estavam ocultos FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 84 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1524 DisPlAy Comando Properties Abre a janela Propriedades e exibe as propriedades do item selecionado Janela Propriedades Exibe as características da imagem ao lado FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 85 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 16 NAVISWORKS FREEDOM III 161 Vantagens do NAVisworks Com o Navisworks Freedom obtenha uma visualização de todo o projeto Combinando dados de projeto criados em produtos com base no software AutoCAD e Revit e outros aplicativos com modelos criados por outras ferramentas de projeto Os arquivos NWD visualizados com o software Navisworks Freedom oferecem aos interessados igual acesso para explorar e experimentar todo o projeto Os arquivos no formato NWD são seguros e compactados Como uma solução prática para simplificar modelos grandes de CAD os arquivos NWD não requerem preparação do modelo hospedagem em servidores de terceiros tempo de configuração ou custos contínuos 162 Painel ViewPoiNt A segunda Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é VIEWPOINT 1611 câmerA Comando Orthographic Exibe o modelo do ponto de vista ortogonal sem perspectiva Comando Perspective Exibe o modelo do ponto de vista em perspectiva transmite uma sensação de profundidade mais parecida com a realidade FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 86 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1612 NAVigAte Esses comandos foram explanados na Aula 14 quando falamos das ferramentas de visualização na parte lateral do software Aqui também podem ser acessados esses comandos 1613 reNDer style Comando Mode Full Render Renderização completa exibe com qualidade completa incluindo materiais Shaded Sombreado exibe superfícies sombreadas e sem texturas Wireframe Estrutura de arame exibe apenas as linhas Hidden Line Linha Oculta exibe apenas as linhas do contorno geral 1614 sectioNiNg O modelo é completo com todos os fechamentos seja o telhado ou mesmo os fechamentos laterais Portanto para que seja possível visualizar a parte interna do modelo é necessário ocultar esses itens o que normalmente é muito trabalhoso Para resolver essa necessidade deve ser utilizada a seção de corte do modelo Assim pode ser usado como referência um plano para cortar no sentido que deseja FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 87 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ visualizar Ou usar a caixa para andar pelo modelo cortando nas três dimensões Veja as possibilidades descritas nos comandos abaixo Comando Planes Define que o seccionamento será realizado utilizando por referência planos Comando Box Define que o seccionamento será realizado pela caixa Comando Current Plane É possível utilizar até 6 planos de corte Ou seja todos os planos de uma caixa cubo podem ser utilizados para criar secções de corte no modelo Comando Plane Alignment Seleciona o alinhamento para o plano selecionado no momento Align To View Alinha o plano de corte com o ponto de vista da câmera Align To Surface Alinha o plano de corte com a superfície selecionada Align to Line Alinha o plano de corte com a linha selecionada 163 Painel reView A terceira Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é Review FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 88 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1631 meAsure Comando Measure Para retirar dimensões do modelo Existem algumas possibilidades como de ponto a ponto vários pontos ângulo área Comando Clear Usado para limpar o modelo das dimensões retiradas 164 Painel View 1641 NAVigAtioN AiDs Comando Navigation Bar Habilita a barra de navegação ao lado da janela do software Comando View Cube Habilita o cubo de visualização no canto superior direito da janela do software FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 89 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Habilita a visualização dos eixos X Y e Z no canto esquerdo inferior da janela do software Habilita a visualização da posição absoluta no canto esquerdo inferior da janela do software 1642 sceNe View Comando Full Screen Habilita a visualização em tela cheia Para sair tecle F11 Comando Split View Utilizar várias janelas para visualizar o modelo Opção no sentido Horizontal ou Vertical Comando Background Para alterar a cor do fundo da janela de visualização do modelo Comando Window Size Para alterar o tamanho da janela de visualização do modelo 165 Conclusão Essas últimas 3 aulas descreveram de maneira sucinta as principais ferramentas do Navisworks Freedom As vídeoaulas também abrange de forma sucinta esse software pois a intenção é apenas passar um conhecimento geral dessa ferramenta CONCLUSÃO FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 90 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ O mundo está ligado de muitas formas e o que acontece em uma extremidade do planeta de uma forma ou de outra acaba afetando a outra extremidade No mundo profissional isso acontece cada vez mais com maior intensidade Em um mesmo projeto existem equipes espalhadas em várias partes do planeta trabalhando juntas e ao mesmo tempo Por isso as Plataformas BIM estão se fortalecendo e se estabelecendo como uma realidade que não voltará mais Estão suprindo a necessidade de avançar em um projeto simultaneamente em vários lugares ao mesmo tempo e em diferentes disciplinas todos trabalhando juntos Aprofundese nessa área ganhe conhecimento e o exercite Pratique em cima das ferramentas que conheceu nesse módulo E nunca se contente com o básico assim que definir qual será sua especialidade realmente seja específico nessa área Mas também não se esqueça que o conhecimento do todo o ajudará a lidar com as diferentes e variadas situações que se deparar durante sua trajetória profissional Entenda o que acontece à sua volta interprete os fatos desenhos e assim tomará decisões acertadas que lhe permitirão construir uma carreira sólida com segurança FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 91 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ ELEMENTOS COMPLEMENTARES LIVRO Título Desenho Técnico Moderno Autor SILVA Arlindo et al Editora Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda Sinopse Desenho Técnico Moderno aborda um conjunto de metodologias e procedimentos necessários ao desenvolvimento e comunicação de projetos conceitos e ideias referentes à representação gráfica Revisto e aumentado para incluir as especificidades de conteúdos de ensino e projeto de Engenharia Civil e Arquitetura o livro traz no fim de cada capítulo exercícios de grande utilidade para docentes WEB Continue o aprendizado dos softwares apresentados nesta matéria Revit httpswwwautodeskcombrproductsrevitoverview FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 92 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Rio de Janeiro 2008 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais Rio de Janeiro 1989 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 6492 Representação de projetos de arquitetura Rio de Janeiro 1994 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 7191 Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado Rio de Janeiro 1982 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8160 Sistemas prediais de esgoto sanitário Projeto e execução Rio de Janeiro 1999 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8896 Símbolos gráficos para sistemas e componentes hidráulicos e pneumáticos Rio de Janeiro 1985 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8897 Símbolos gráficos para sistemas e componentes hidráulicos e pneumáticos transformações de energia Rio de Janeiro 1985 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 15777 Convenções topográficas para cartas e plantas cadastrais Rio de Janeiro 2009 CAMPOS Vicente Falconi TQCControle da qualidade total no estilo japonês Belo Horizonte 1996 CROSBY Philip B Qualidade falando sério São Paulo McGrawHill 1990 Governo de Santa Catarina org Caderno de apresentação de projetos em BIM Disponível em httpwwwspgscgovbrindexphpvisualizarbiblioteca acoescomitedeobraspublicas427cadernodeprojetosbimfile Acesso em 25 abr 2020 PARKER Simbologia dos componentes Jacareí Parker 2001 SENAI DESENHO ELÉTRICO Leitura e Interpretação Espírito Santo 1996 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 93 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Sustentabilidade e Responsabilidade Social Legislação Condições Lixo Poluição Poluentes Atmosféricos Poluição Industrial CO2 e gases de efeito estufa Passagens Legislação Políticas e Planos Culturai Tradicional Tipos Social Ambiental Econômico Sustentabilidade Ética Desenvolvimento Sustentável Meio Ambiente A Revolução Industrial Economia Recursos Naturais Terra e Terra Muita de Desenvolvimento Demandas Construção

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LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma ação integrada de suas atividades educacionais visando à geração sistematização e disseminação do conhecimento para formar profissionais empreendedores que promovam a transformação e o desenvolvimento social econômico e cultural da comunidade em que está inserida Missão da Faculdade Católica Paulista Av Cristo Rei 305 Banzato CEP 17515200 Marília São Paulo wwwucaedubr Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem autorização Todos os gráficos tabelas e elementos são creditados à autoria salvo quando indicada a referência sendo de inteira responsabilidade da autoria a emissão de conceitos Diretor Geral Valdir Carrenho Junior LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ SUMÁRIO AULA 01 AULA 02 AULA 03 AULA 04 AULA 05 AULA 06 AULA 07 AULA 08 AULA 09 AULA 10 AULA 11 AULA 12 AULA 13 AULA 14 AULA 15 AULA 16 IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE PROJETOS E PLATAFORMAS BIM DESENHO TÉCNICO EM CIVIL I DESENHO TÉCNICO EM CIVIL II FLUXOGRAMA PROCESSO I TUBULAÇÃO FLUXOGRAMA PROCESSO II INSTRUMENTAÇÃO DESENHO TÉCNICO TUBULAÇÕES INDICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE SOLDA DIAGRAMAS ELÉTRICOS SIMBOLOGIA DIAGRAMAS ELÉTRICOS SIMBOLOGIA DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS SIMBOLOGIA DIAGRAMAS HIDRÁULICOS SIMBOLOGIA VISTA EXPLODIDA REVIT APRESENTAÇÃO GERAL NAVISWORKS FREEDOM NAVISWORKS FREEDOM II NAVISWORKS FREEDOM III 04 08 11 17 22 26 36 41 46 52 59 67 73 79 82 86 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 4 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 1 IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE PROJETOS E PLATAFORMAS BIM 11 Introdução a Leitura de Projetos O mundo respira informação em todos os lugares está disponível muito material para consulta sobre praticamente tudo Mas o que adianta ter os dados mas não saber interpretálos Em sua carreira profissional será necessário lidar com muitas informações O modo como conseguirá absorvêlas vai determinar seu sucesso ou seu fracasso A base já foi lançada conhecimento em desenho técnico agora é possível avançar mais alguns degraus e ler interpretar os projetos nas diversas aplicações 111 Aplicações A essência desse módulo é ser prático Não falaremos sobre teoria isso já foi abordado no módulo Desenho Técnico O objetivo é apresentar as principais aplicações de desenho técnico nas diversas áreas por exemplo Fluxogramas Isométricos tubulações Diagramas Elétricos Pneumáticos Hidráulicos Plantas da área Civil Softwares usados pelos profissionais da área 12 Plataformas BIM 121 Necessidade FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 5 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Tempo é dinheiro portanto tudo acontece muito rápido no mundo dos projetos As empresas de engenharia trabalham ao mesmo tempo num mesmo projeto mesmo que uma dependa da informação que será gerada pela outra Já conseguiu imaginar a confusão que isso pode gerar Enquanto a empresa de civil está projetando uma escada para acesso ao piso superior a empresa responsável pelos equipamentos está locando um ventilador naquele mesmo espaço Apenas duas empresas trabalhando num mesmo projeto é um sonho A realidade é bem diferente podemos ter num mesmo projeto até mesmo quatro empresas civil equipamentos elétrica tubulação Por isso comunicação é essencial em um projeto assim como na vida Mas emails documentos desenhos etc não chegam ou se perdem no meio das diversas revisões ao longo do projeto 122 Solução Dessa forma percebese a importância das plataformas BIM Em apenas um arquivo num ambiente colaborativo todo o projeto é construído por diferentes empresas analisando em tempo real a interferências com as outras disciplinas e desenvolvendo seu projeto simultaneamente Isso é uma plataforma BIM Building Information Modeling Muitos se confundem em pensar que a plataforma BIM é o mesmo que modelagem 3D O BIM é um processo de criação e gerenciamento de informações de um projeto antes durante e depois da construção O uso do BIM se tornou uma forte tendência na construção civil aqui em nosso país e ficará mais forte ainda uma vez que o DECRETO FEDERAL 9377 assinado e vigorando à partir de 17 maio de 2018 diz que o uso do Building Information Modelling BIM será obrigatório a partir de 2021 nos projetos e construções no Brasil A partir de janeiro de 2021 a exigência de BIM se dará na elaboração de modelos para a Arquitetura e Engenharia nas disciplinas de Estrutura Hidráulica AVAC Aquecimento Ventilação e Ar Condicionado e Elétrica na detecção de interferências na extração de quantitativos e na geração de documentação gráfica a partir desses modelos DECRETO FEDERAL 9377 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 6 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1221 Benefícios de uma plataforma colaborativa BIM Gerando toda a informação em apenas um ambiente colaborativo problemas que muitas vezes só eram percebidos na construção e na montagem final lá na obra com os prazos já no limite agora são antecipados e evitados Muito retrabalho e por consequência muito custo desnecessário são levados quase a zero O tempo de execução também poderá ser reduzido significativamente De forma resumida podese afirmar que os benefícios de trabalhar em uma plataforma BIM são Mais Precisão e eficiência Interoperabilidade Produtividade Controle Melhor compreensão do projeto Maior exatidão no orçamento e no cronograma Otimização da comunicação interna Menos Interferência estruturasinstalações Erros na fase de execução Custo de construção Ineficácia 123 Softwares mais conhecidos 1221 Autodesk Revit Architecture Desenvolvido pela Autodesk 1222 Autodesk Civil 3D Desenvolvido pela Autodesk FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 7 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1223 Infraworks Desenvolvido pela Autodesk 1224 ArchicAD Desenvolvido pela Graphisoft 1225 Bentley Architecture Desenvolvido pela Bentley Systems 1226 Vectorworks Architect Desenvolvido pela 1227 AVEVA E3D Desenvolvido pela AVEVA 123 Progresso Continuado Isto está na rede Sempre busque mais informações não se contente com o básico Seguem links para aumentar seu conhecimento sobre plataformas BIM httpmaisengenhariaaltoqicombrbimtudooquevoceprecisasaber httpswwwbuildincombrguiacompletosobretecnologiabim FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 8 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 2 DESENHO TÉCNICO EM CIVIL I 21 Aplicações Na área da Engenharia Civil existem diversas informações que são geradas para a construção a reforma a melhoria etc que precisam chegar aos executores O desenho técnico é a chave para que essa comunicação ocorra da maneira certa e que todas as informações necessárias sejam geradas e transmitidas Dentro de desenho técnico existem diversas representações utilizadas para passar as informações calculadas e determinadas para um projeto De agora em diante serão abordadas as principais aplicações e meios para que essa passagem de bastão ocorra Planta Planialtimétrica Fundações Planta Baixa Hidrosanitário Projeções Arquitetônicas 22 Planta Planialtimétrica Em um projeto que nasce do zero greenfield o primeiro passo é conhecer o solo da área com todos os seus limites e desníveis Mas o mesmo também pode ocorrer em projetos de reformas ou de melhorias se essas informações foram perdidas ao passar dos anos Por isso o primeiro passo é realizar um levantamento planialtimétrico Um topógrafo junto com o seu teodolito para citar apenas a principal ferramenta de trabalho desse profissional vai a campo e recolhe todas as informações planimétricas limites e altimétricas desníveis Figura 1 Teodolito Fonte httpspixabaycomphotostopographystation measurement202278 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 9 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ A planimetria permite representar os acidentes geográficos naturais ou artificiais do terreno em função de suas coordenadas planas x y A altimetria por sua vez fornece um elemento a mais que é a coordenada z de pontos isolados do terreno pontos cotados ou de planos horizontais de interseção com o terreno curvas de nível Com todos esses dados são geradas as representações planimétricas e altimétricas em uma única planta carta ou mapa O objetivo das plantas planialtimétricas é conseguir fornecer o maior número possível de informações da superfície levantada para efeitos de estudo planejamento e viabilização de projetos Através da planta podese determinar Estudar e classificar os tipos de solos Declividade máxima das rampas Movimentação de terra volumes de corte e aterro Locais sujeitos a inundação Melhores locais para instalação de torres postes centrais de distribuição Estudar o relevo para a idealização do projeto perfis declividades etc Estudar o relevo para fins de planificação Determinar os volumes de corte e aterro necessários à construção de casas edifícios sedes de fazenda silos Retificar as curvas de nível segundo os projetos idealizados Prevenir a erosão etc Veja exemplos na videoaula 23 Fundações Depois que o terreno é conhecido podem ser calculadas e determinadas as fundações para sua edificação É muito importante saber ler e interpretar os elementos de uma fundação Estaca Bloco Pilar Arrasamento Baldrames Armações de Ferragens etc FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 10 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Isto está na rede Veja uma explicação simples de alguns desses elementos httpsengenheirodecustoscombrleituraeinterpretacaoorcamentos A ABNT através da NBR 7191 determina como deve ser a execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado Veja exemplos na videoaula 24 Planta Baixa Planta Baixa é a representação de uma construção com todo o seu layout visto por cima a uma altura imaginária de 15m Portanto é possível visualizar os limites da construção com suas paredes e interligações e assim até perceber o fluxo de circulação Essa é a planta que você possui da sua casa necessária para ter os documentos básicos exigidos pelos órgãos governamentais A altura de 15m é algo bem interessante de se entender Determinase essa altura porque assim é possível perceber e visualizar as passagens entre os ambientes como as portas e janelas Outro detalhe importante de uma planta baixa isso especialmente para construções de caráter urbano é a escala que deve ser 150 Existem diferentes tipos de plantas com vários níveis de detalhamento Plantas mais simples que ilustram apenas o básico como as paredes comprimento e espessura portas e janelas e as cotas internas e externas Plantas com alguns detalhes de hidráulica cozinhas banheiros área de serviço Plantas com algumas definições de elétrica será abordado em aulas à frente Plantas com projeções de cobertura Plantas mais realistas ilustrando os móveis luz efeitos e texturização muito usada pelas empresas que oferecem apartamentos ou casas Planta Baixa Industrial exigidas por órgãos governamentais como CETESB MAPA PREFEITURAS MUNICIPAIS etc Essas plantas muitos detalhes como a posição dos equipamentos geração de efluentes fluxograma de acessos etc Veja exemplos na videoaula FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 11 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 3 DESENHO TÉCNICO EM CIVIL II 31 Planta Hidrosanitária Com base na planta baixa determinase qual o trajeto das tubulações para levar a água até seu ponto de armazenamento caixa da água e até os pontos de utilização Também são determinados os pontos de esgoto ou efluente sanitário em que serão coletados e qual será o ponto de saída de sua propriedade Toda indústria deve apresentar uma planta hidrossanitária para que os órgãos governamentais como a Cetesb aprove a sua licença de instalação e de operação Deve ficar muito claro qual é a fonte de água que será ou está sendo utilizada e o que será feito com o efluente gerado seja ele sanitário banheiros cozinhas de uso de pessoas ou industrial resíduo resultante de uma fase da produção A ABNT através da NBR 8160 determina como devem ser os sistemas prediais de esgoto sanitário Nessa norma podem ser encontrados alguns símbolos utilizados para a representação desses sistemas Veja exemplos na vídeoaula Figura 2 Símbolos Fonte NBR 8160 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 12 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 32 Representação de Projetos de Arquitetura A ABNT através da NBR 6492 determina quais são os desenhos que devem ser gerados para uma representação arquitetônica de uma edificação seja ela urbana ou mesmo industrial Esses desenhos são exigidos por órgãos governamentais para conseguir as licenças de funcionamento de indústrias Como o MAPA Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento exige das indústrias que trabalham com alimentos de origem animal uma grande quantidade de documentos dentre estes os desenhos citados na NBR 6492 Os principais desenhos listados na norma são 321 Planta de Situação A NBR 6492 define Planta de Situação como Planta que compreende o partido arquitetônico como um todo em seus múltiplos aspectos Pode conter informações específicas em função do tipo e porte do programa assim como para a finalidade a que se destina Nota Para aprovação em órgãos oficiais esta planta deve conter informações completas sobre localização do terreno NBR 6492 Assim a Planta de Situação deve conter principalmente a localização Caso a planta que for gerada for de uma fábrica e esta esteja dentro de terreno que possui outras fábricas ou depósitos distintos todos esses devem estar representados nessa planta Como o nome diz é apenas uma vista por cima planta 322 Planta de Locação ou Implantação A NBR 6492 define Planta de Locação ou Implantação como Planta que compreende o projeto como um todo contendo além do projeto de arquitetura as informações necessárias dos projetos complementares tais como movimento de terra arruamento redes hidráulica elétrica e de drenagem entre outros Nota A locação das edificações assim Planta de situação Planta de locação ou implantação Planta de edificação Corte Fachada Elevações FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 13 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ como a das eventuais construções complementares são indicadas nesta planta NBR 6492 Dessa forma a Planta de Locação ou Implantação deve mostrar as ruas pontos de hidráulica e elétrica Esse desenho também é apenas uma vista por cima planta 323 Planta de Edificação A NBR 6492 define Planta de Edificação como Vista superior do plano secante horizontal localizado a aproximadamente 150 m do piso em referência A altura desse plano pode ser variável para cada projeto de maneira a representar todos os elementos considerados necessários Nota As plantas de edificação podem ser do térreo subsolo jirau andartipo sótão cobertura entre outros NBR6492 Percebese que essa planta é a mesma descrita na aula anterior como Planta baixa Mais uma vez esse desenho também é apenas uma vista por cima planta 324 Corte A NBR 6492 define Corte como Plano secante vertical que divide a edificação em duas partes seja no sentido longitudinal seja no transversal Nota O corte ou cortes deve ser disposto de forma que o desenho mostre o máximo possível de detalhes construtivos Pode haver deslocamentos do plano secante onde necessário devendo ser assinalados de maneira precisa o seu início e final Nos cortes transversais podem ser marcados os cortes longitudinais e viceversa NBR6492 Esse desenho deve mostrar os detalhes construtivos Nesse caso o desenho terá apenas o corte ou os cortes que devem ser indicados nos desenhos citados anteriormente as plantas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 14 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 325 Fachada A NBR 6492 define Fachada como Representação gráfica de planos externos da edificação Os cortes transversais e longitudinais podem ser marcados nas fachadas NBR 6492 A ideia desses desenhos é representar como ficarão as fachadas o externo da construção Aqui são representadas as vistas superior lateral esquerda e talvez lateral direita Na verdade vistas laterais e longitudinais necessárias 326 Elevações A NBR 6492 define Elevações como Representação gráfica de planos internos ou de elementos da edificação Uma mescla entre o corte e as fachadas 327 Detalhes das Representações de Projetos de Arquitetura 3271 Planta de locação Segundo a NBR 6492 planta de locação deve conter a simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma b curvas de nível existentes e projetadas além de eventual sistema de coordenadas referenciais c indicação do norte d indicação das vias de acesso vias internas estacionamento áreas cobertas taludes e platôs e perímetro do terreno marcos topográficos cotas gerais níveis principais f indicação dos limites externos das edificações recuos e afastamentos FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 15 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ g eixos do projeto h amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência i denominação das edificações j escalas k notas gerais desenhos de referência e carimbo 3272 Plantas Segundo a NBR 6492 as plantas em geral devem conter a simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma b indicação do norte c eixos do projeto d sistema estrutural e indicação de todas as cotas necessárias para a execução da obra exceto onde houver ampliação f caracterização dos elementos do projeto fechamentos externos e internos acesso circulações verticais e horizontais áreas de instalações técnicas e de serviços coberturatelhado e captação de águas pluviais acessos e demais elementos significativos g denominação e numeração dos compartimentos com suas respectivas áreas úteis para referência dos acabamentos constantes no quadro geral de acabamentos ver Anexo h codificação dos elementos a serem detalhados portas janelas escadas entre outros i marcação de cortes e fachadas j marcação dos detalhes e ampliações k marcação de projeção de elementos significativos acima ou abaixo do plano de corte l indicação dos níveis de piso acabado e em osso m escalas n notas gerais desenhos de referência e carimbo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 16 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 3273 Cortes Segundo a NBR 6492 os cortes devem conter a simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma b eixos do projeto c sistema estrutural d indicação das cotas verticais e indicação das cotas de nível acabado e em osso f caracterização dos elementos de projeto fechamentos externos e internos circulações verticais e horizontais áreas de instalação técnica e de serviço coberturatelhado e captação de águas pluviais forros e demais elementos significativos g denominação dos diversos compartimentos seccionados h marcação dos detalhes i escalas j notas gerais desenhos de referência e carimbo k marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais e viceversa 3274 Fachadas Segundo a NBR 6492 as fachadas devem conter a simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma b eixos do projeto c indicação de cotas de nível acabado d indicação de convenção gráfica dos materiais e marcação e detalhes f escalas g notas gerais desenho de referência e carimbo h marcação dos cortes longitudinais ou transversais Veja exemplos na videoaula FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 17 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 4 FLUXOGRAMA PROCESSO I TUBULAÇÃO 41 Definição e Importância O dicionário define fluxograma como representação gráfica de um procedimento problema ou sistema cujas etapas ou módulos são ilustrados de forma encadeada por meio de símbolos geométricos interconectados O objetivo desta aula será falar sobre o fluxograma que representa uma linha produtiva industrial Portanto da definição citada acima o que se aplica ao nosso caso é a representação de um sistema com suas etapas e ou equipamentos interconectados O fluxograma representa graficamente toda a linha de produção de uma fábrica com suas capacidades produtivas e possibilidades de manobras Figura 3 Exemplo de um Fluxograma Básico Ilustrativo Fonte httpsvisualhuntcomf3photo2735436586a08db0a65c FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 18 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 4 Exemplo de um Fluxograma mais Detalhado Um fluxograma possui todos os equipamentos com suas capacidades as tubulações com seus respectivos diâmetros interligando cada um dos equipamentos as válvulas já determinado o tipo por exemplo esfera gaveta globo etc possibilitando as manobras os instrumentos de automação permitindo o controle da linha produtiva já interligado com sua malha de controle os TAGs de cada um desses itens a identidade de cada elemento formado por uma combinação de letras e números de acordo com um padrão estabelecido O fluxograma é muito importante para uma linha de produção de uma fábrica Através dele é possível conhecer a verdadeira capacidade produtiva quais são os gargalos pontos fracos da linha de baixo rendimento ou de baixa capacidade as possibilidades de melhoria de eficiência estabelecer os pontos de controle e certificar a qualidade do produto padronizar o processo produtivo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 19 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ O fluxograma tem por objetivo entender as interações entre os equipamentos por isso faz uso de símbolos e não desenha o equipamento em escala proporcional ao seu tamanho real Dessa forma um tanque uma bomba e uma válvula que são bem diferentes no mundo real no fluxograma eles têm praticamente o mesmo tamanho 42 Principais Símbolos Os símbolos mais comuns em uso atualmente surgiram das normas ISO Organização internacional de normalização ISO 10628 Diagramas de fluxo para processos de plantas Regras gerais e DIN Instituto alemão de normalização e ANSI Instituto nacional americano de padrões Contudo muitas empresas utilizam seus próprios símbolos que muitas vezes são semelhantes 421 Válvulas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 20 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 422 Bombas e Turbinas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 21 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 423 Principais Equipamentos 424 Tanques FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 22 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 5 FLUXOGRAMA PROCESSO II INSTRUMENTAÇÃO 51 Definição Os instrumentos são essenciais no mundo da automação Através deles os dados podem ser registrados interpretados e gerar um controle Por isso num fluxograma devem estar indicados os instrumentos com as suas malhas de controle interligando com as válvulas motores etc Assim a interpretação de todo o processo o que inclui a automação pode ser interpretado e entendido Acima temos um exemplo de uma malha de controle Em uma determinada tubulação está instalado um sensor de pressão PT 102 que está interligado a uma malha PIC 102 que fará todos os cálculos e enviará um sinal para que o controlador da válvula PY 102 faça a válvula abrir conforme os parâmetros estabelecidos na malha Seguem os principais símbolos utilizados para a instrumentação e controle em um fluxograma FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 23 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 52 Linhas 53 Símbolos Gerais de Instrumentos FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 24 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 25 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Veja exemplos na videoaula 55 Progresso Continuado Muito pode ser discutido e aprendido sobre os fluxogramas Fica o incentivo para que continue sua busca pelo conhecimento através dos links Isto está na rede httpswwwlucidchartcompagesptoqueeumfluxogramadeprocesso deproducao httpswwwlucidchartcompagesptoqueecircuitohidraulico httpswwwlucidchartcompagesptsimbologiahidraulica FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 26 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 6 DESENHO TÉCNICO TUBULAÇÕES 61 Introdução Algo comum no mundo em que vivemos são as tubulações responsáveis por transportar os fluidos de um ponto a outro Em sua casa existem tubulações para a entrada da água e a saída do esgoto tratamos sobre esse aspecto em específico na aula 3 Mas pense em uma indústria quantas tubulações são necessárias para que as fábricas funcionem corretamente com as devidas manobras e interligações entre os diversos equipamentos Normalmente as tubulações industriais não são subterrâneas na verdade ficam elevadas e expostas sobre suportes conhecidos como piperacks Todo fluído possui tubulações dentre esses podemos citar Existem dois tipos principais de desenhos para representar as tubulações Plantas vista de cima Isométricos lembram as vistas em perspectiva Água Efluentes Água potável Água Quente Ar Comprimido Vapor Condensado Gás Produto nos seus diversos estágios de fabricação Figura 5 Exemplo de Instalações de Tubulações Fonte httpspixabaycomphotostechnologyheatingpipes industry2069809 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 27 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 61 Plantas Figura 6 Exemplo de uma Planta de Tubulação Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 28 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ As plantas ou vistas de cima já estão sendo abordados em algumas aulas deste módulo Portanto não há a necessidade de entrar em maiores detalhes sobre estas Vamos tratar das particularidades das plantas de tubulações Não existem normas que regem diretamente as convenções contudo segue abaixo aquelas que são praticadas pelos profissionais da área Vamos simplificar uma planta de uma tubulação para que a possamos entender melhor Figura 7 Exemplo de uma Planta de Tubulação Simplificada Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais Obs esta planta está simplificada sem as cotas identificação de tubulações suportes etc para facilitar o entendimento do aluno 1 Interrupção do tubo 2 Identificação do pilar 3 Cota entre pilares 4 Guardacorpo de escada vertical 5 Cota de acessório ou derivação 6 Válvula com haste vertical 7 Redução em linhas de pequeno diâmetro FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 29 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 8 Derivação para baixo 9 Mudança de direção 10 Dois tubos em elevações diferentes 11 Trecho vertical qualquer comprimento 12 Válvula de controle 13 Curva em gomos 14 Grupo de tubos paralelos 15 Curva a 90 no plano horizontal 16 Suportes de molas 17 Guias 18 Coordenada limite e indicação da folha de continuação 19 Tubos de grande diâmetro 20 Pilar 21 Tubo de grande diâmetro 22 Espaçamento entre tubos 23 Ancoragem 24 Plataforma elevada 25 Indicação de elevações 26 Curva de expansão 27 Suporte especial 28 Trecho inclinado no plano vertical 29 Respiro 30 Redução em linha de grande diâmentro 31 Tubos verticais saindo do desenho par cima 32 Instrumentos 33 Válvula com haste horizontal 34 Equipamento 35 Válvula com haste inclinada 36 Flanges com placa de orifício FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 30 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 611 Representações para Tubulações em Plantas Figura 8 Representações adotadas pelos profissionais da área Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 31 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 9 Representações adotadas pelos profissionais da área Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais 62 Isométricos São desenhos feitos em perspectiva isométrica sem escala para representar as elevações da tubulação e suas interligações Todos os tubos não importa o diâmetro FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 32 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ são representados por linhas contínuas Muito importante indicar a identificação da linha bem como o sentido de fluxo Os trajetos na vertical são representados por linhas horizontais e os trajetos horizontais por linhas inclinadas com ângulo de 30 sobre a horizontal para a direita ou para a esquerda Todos as peças devem ser representadas individualmente em um isométrico ou seja devem ser vistos todos os elementos sejam eles válvulas flanges tês curvas reduções luvas uniões niples filtros purgadores e outros equipamentos Figura 10 Representações adotadas pelos profissionais da área Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 33 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 11 O mesmo trecho de uma tubulação em três representações Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 34 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 12 Exemplo de um Isométrico de uma Tubulação Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 35 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 13 Representações adotadas pelos profissionais da área Fonte Silva Telles Tubulações Projeto e Materiais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 36 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 7 INDICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE SOLDA 71 Solda Breve Explicação Para que os equipamentos e os sistemas possam ser montados muitas vezes se faz necessário realizar junções emendas de elementos como chapas tubos perfis etc existem uniões que são aparafusadas pois dessa forma poderão ser desmontadas por alguma necessidade Contudo em muitos casos o melhor processo para unir esses elementos é a solda Definição de solda união de duas ou mais peças assegurando na junta a continuidade das propriedades físicas e químicas necessárias para que seu desempenho seja eficiente Para realizar esse processo são utilizadas as máquinas de solda que aplicam uma descarga elétrica intensa na região onde será realizada a soldagem de forma a conseguir a fusão localizada Através do arco elétrico gerado a região é afetada termicamente possibilitando a fusão 711 Principais tipos de solda elétrica Existem três principais tipos de solda elétrica Eletrodo Revestido mais conhecida como solda elétrica TIG muito usado para Aços Inoxidáveis e Alumínio MIG MAG FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 37 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 712 Principais tipos de juntas 72 Simbologia Os símbolos de soldagem constituem um importante meio técnico em engenharia para transmitir informações ao soldador ou a outro profissional da área Devem fornecer todas as informações necessárias à soldagem tais como indicar a geometria da junta as dimensões do chanfro o comprimento da solda e o local de trabalho do profissional Os símbolos são utilizados com a intenção de economizar espaço e trabalho nos desenhos de projetos tornando a interpretação desses mais rápida e fácil As normas que regem a simbologia são A242012 AWS American Welding Society e ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas A figura a seguir representa os principais elementos que devem estar presentes na simbologia de soldagem FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 38 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ A simbologia de soldagem é composta de uma linha horizontal denominada linha de referência onde estão contidas a maioria das informações Em uma das extremidades existe a seta indicando o local a ser soldado Na outra extremidade há a cauda trazendo informações sobre procedimentos e normas estabelecidas por associações de soldagem A seta pode ser colocada tanto na extremidade esquerda quanto na direita da linha de referência cabendo ao desenhista decidir a localização adequada notando que não ocorre a inversão dos símbolos de solda O significado de lado da seta e lado oposto se referem à posição da seta em relação à junta a ser soldada O símbolo de soldagem para uma solda a ser executada do lado da seta é desenhado no lado inferior da linha de referência do símbolo linha horizontal Desta forma um símbolo de soldagem desenhado na parte superior da linha de referência significa que a solda deve ser executada no outro lado da junta Soldas envolvendo operações em ambos os lados da junta possuem símbolos nos dois lados da linha de referência A dimensão da solda perna é colocada ao lado esquerdo do símbolo de solda O comprimento da solda é indicado à direita do símbolo O espaçamento de uma solda descontínua é indicado também à direita do símbolo logo após o seu comprimento A seta pode ser contínua indicando que ambos os lados da junta apresentam chanfro ou em ziguezague quebrada indicando que apenas um lado da junta deverá ser chanfrado isto é um membro específico da junta deve ser chanfrado A figura a seguir apresenta um exemplo de indicação com a seta quebrada onde o chanfro em K deve ser realizado apenas na peça superior FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 39 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ A profundidade da preparação do chanfro e a garganta efetiva são indicadas à esquerda do símbolo de solda Para juntas em V ou X quando não houver indicação quanto às dimensões significa que a solda deve ser executada com penetração total Caso seja preciso também indicar o comprimento da solda este deve vir à direita do símbolo de solda A garganta efetiva é indicada entre parênteses entre a dimensão da profundidade do chanfro e o símbolo de solda Símbolos Básicos de solda Exemplos de símbolos de solda com suas dimensões Exemplo de indicação da abertura de raiz e o ângulo do chanfro do Bisel FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 40 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Símbolos suplementares usados nos símbolos de soldagem para indicar solda de contorno quando é necessário contornar toda a volta com cordão de solda das peças a serem unidas solda no campo quando a soldagem deve ocorrer no local onde será montado o equipamento e perfil do cordão de acordo com o critério de acabamento eou funcionamento necessário ao equipamento Exemplos de aplicação de símbolos suplementares A seguir uma tabela símbolos de soldagem utilizada pelos desenhistas como referência para elaborar as indicações de solda num desenho FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 41 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 8 DIAGRAMAS ELÉTRICOS SIMBOLOGIA 81 Aplicação e Tipos Na aula 2 falamos sobre a planta baixa e como nela também são inseridos símbolos elétricos para demonstrar como os circuitos elétricos devem estar distribuídos em um edifício como por exemplo uma casa Agora vamos abordar em mais detalhes esse tipo de planta A ABNT Associação de Normas Técnicas Brasileiras através da NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais rege quais são os símbolos e como devem ser empregados 82 Instalações Elétricas Prediais Em uma edificação devem ser representados os circuitos de telefonia de energia de cada ambiente com suas luminárias interruptores tomadas eletrodutos eletrocondutores cabos caixas de passagem quadros e assim por diante Figura 14 Exemplo de uma planta de instalações para casa residencial Fonte Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 42 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Deve ser identificado o local por onde é realizada a entrada de energia pela concessionária Como o circuito principal é encaminhado até o quadro geral de onde são distribuídos todos os circuitos para a edificação Em cada circuito devem ser identificados por símbolos quais são os eletrocondutores presentes em cada eletroduto por exemplo circuito 01 com 1 fase 1 neutro e 1 terra circuito 02 com 2 fases e 1 terra Veja a seguir os símbolos que devem ser usados em uma instalação predial e o que cada um deles representa 821 Símbolos Dutos e Distribuição Fonte Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 43 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 822 Símbolos Quadros e Distribuição Fonte Norma NBR 5444 823 Símbolos Interruptores Fonte Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 44 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 824 Símbolos Luminárias refletores e Lâmpadas Fonte Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 45 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 825 Símbolos Tomadas Fonte Norma NBR 5444 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 46 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 9 DIAGRAMAS ELÉTRICOS SIMBOLOGIA 91 Aplicação e Tipos Nesta aula será abordado o diagrama elétrico base para montagem e entendimento de painéis e circuitos elétricos até mesmo de indústrias Figura 15 Exemplos de diagramas elétricos de circuitos de Potência e de Comando Fonte Senai Desenho Elétrico 1996 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 47 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 92 Diagramas Elétricos Industriais Em uma indústria existem vários ou melhor inúmeros elementos que dependem de energia elétrica para seu funcionamento Além de alimentar eletricamente cada um desses componentes é necessário realizar algumas operações que dependem de algumas condições que devem ser estabelecidas realizadas e interpretadas Para isso são utilizados dispositivos elétricos que devem ser interligados de maneira correta seguindo uma determinada sequência Para atender a todos esses quesitos se faz necessário o uso de diagramas elétricos que determinam os circuitos com todos os seus dispositivos de comando com suas interligações e intertravamentos Veja a seguir os principais símbolos FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 48 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 921 Símbolos Bobinas de Comando e Relés Fonte Senai Desenho Elétrico 1996 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 49 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 922 Símbolos Contatos com peças de Comando Diversos Fonte Senai Desenho Elétrico 1996 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 50 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 923 Símbolos Dispositivo de Comando e Proteção Fonte Senai Desenho Elétrico 1996 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 51 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 923 Símbolos Motores e Geradores Fonte Senai Desenho Elétrico 1996 93 Progresso Continuado Isto está na rede httpswwwlucidchartcompagesptsimbologiaeletrica FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 52 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 10 DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS SIMBOLOGIA 101 Aplicação Pneumática Os dispositivos pneumáticos tornam possível o funcionamento dos muitos sistemas de automação existentes no mundo das indústrias Pneumática é o uso do ar comprimido para movimentar acionar pegar através de ventosas etc Entre os principais elementos da automação pneumática estão o cilindro e a válvula O cilindro realiza o movimento e a válvula permite vários comandos diferenciados e combinações As duas principais normas que regem os símbolos empregados em diagramas pneumáticos a ISO 1219 e a NBR 8896 Veja os principais símbolos 1011 Simbologia Linhas Fonte Parker Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 53 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1012 Simbologia Conexões Fonte Parker Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 54 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1013 Simbologia Acionamentos Fonte Parker Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 55 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1014 Simbologia Cilindros Fonte Parker Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 56 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1015 Simbologia Válvulas Fonte Parker Apostila M2001 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 57 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 102 Progresso Continuado Fonte Parker Apostila M2001 Isto está na rede httpswwwmtibrasilcombrsimbologiapneumaticaphp FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 58 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 11 DIAGRAMAS HIDRÁULICOS SIMBOLOGIA 111 Aplicação Hidráulica A aula 3 explanou sobre as plantas hidrosanitárias ou seja sobre os sistemas de condução de águas Portanto esse tema foi abordado na parte de aplicações de desenho técnico em Civil Nesta aula o objetivo é falar dos sistemas hidráulicos que fazem o uso de líquidos sob alta pressão chamados de líquidos hidráulicos principal fluído utilizado óleo hidráulico para o acionamento de máquinas cilindros utilizando válvulas e acessórios para seu controle Acompanha a Pneumática em apresentar soluções para aplicações de automação na indústria e até mesmo em máquinas como retroescavadeiras empilhadeiras aeronaves etc 1111 Pneumática ou Hidráulica Qual sistema deve ser escolhido para o uso em determinado aplicação Tudo depende do seu objetivo Embora aparentemente realizem a mesma função existem vantagens e desvantagens para cada sistema Veja abaixo Pneumática Fluído Ar comprimido mais limpo e causa problemas menores no caso de vazamentos Velocidade Acionamento rápido Manutenção Fácil Custo Baixo Precisão Pouco apurada Força menor que o sistema hidráulico FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 59 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Hidráulico Fluído Óleo hidráulico causa problemas no caso de vazamentos Velocidade Acionamento mais lento Manutenção Extensiva Custo Alto Precisão Precisa um pouco menor que motores elétricos Força alta e constante em diferentes velocidades e por muito tempo 112 Simbologia Linhas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 60 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 113 Simbologia Bombas e Cilindros Fonte Norma NBR 8896 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 61 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 114 Simbologia Cilindros e Acumuladores Fonte Norma NBR 8896 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 62 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 115 Simbologia Acessórios Fonte Norma NBR 8896 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 63 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 116 Simbologia Válvulas Fonte Norma NBR 8896 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 64 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Fonte Norma NBR 8896 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 65 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 117 Simbologia Acionamento Fonte Norma NBR 8896 8897 e 8898 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 66 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 12 VISTA EXPLODIDA 121 Aplicação Ao verificar um manual de uma nova ferramenta ou outro dispositivo que tenha adquirido já se deparou com esse tipo de desenho Por exemplo Figura 16 Vista explodida Leonardo da Vinci FontehttpsptwikipediaorgwikiVistaexplodida FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 67 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 17Vista Explodida de uma parafusadeira Fonte httpspkferramentascombrvistaexplodidaparafusadeiradewaltdcd700 122 Objetivo Como pode ser observado no exemplo acima as vistas explodidas geralmente são representações em perspectiva isométrica que tem por objetivo mostrar uma relação ou sequência de montagem de diversas peças de um conjunto A expressão explodida é pela sensação que o desenho passa que ocorreu uma explosão controlada e separou as partes do conjunto partindo do centro da montagem ficando separadas por distância semelhantes de seus locais originais Dessa forma o desenho mostra todas as peças e como elas se encaixam entre si Pela vista explodida pode ser percebido qual é a parte principal do conjunto no qual as outras peças devem ser montadas As partes que ficam mais longe do centro e por consequência da parte principal são as primeiras peças que devem ser desmontadas Por outro lado as partes que ficam mais próximas são as primeiras peças que devem ser montadas FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 68 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Figura 18 Vista Explodida de um trocador de placas Fonte Alfa Engenharia 2014 123 Necessidade Isto acontece na prática Esse tipo de representação é exigido pelas equipes de manutenção nas indústrias Pois facilita em muito a manutenção dos equipamentos por identificar cada um dos componentes como estão dispostos no conjunto e a forma como devem ser montados Figura 19 Manutenção Fontehttpswwwpexelscomptbrfotoacoaparelhosconstrucaoedificio2760242 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 69 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Para a identificação das partes é necessário uma lista com cada um dos elementos com suas descrições e seus itens para indicálos sua posição na vista explodida FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 70 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 71 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 124 Em desenhos arquitetônicos As vistas explodidas também podem ser aplicadas em desenhos arquitetônicos em uma apresentação de um projeto paisagístico 125 Utilização de Softwares Muitos softwares de desenho em 3D já possuem módulos para elaborar desenhos e até mesmo vídeos de vistas explodidas Tendo a montagem do conjunto já elaborada basta gerar uma nova vista determinando uma peça principal e como gostaria de dispor as outras partes Também existe a possibilidade de permitir que o software faça isso automaticamente Segue abaixo uma explicação de como gerar uma vista explodida no Revit Isto está na rede httpsqualificadcombrvistaexplodidanorevit FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 72 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 13 REVIT APRESENTAÇÃO GERAL 131 Introdução O software Revit da Autodesk está sendo a grande sensação entre os profissionais da área como a nova ferramenta para utilizar o sistema de Plataforma BIM De acordo com a Autodesk com o Revit é possível planejar projetar construir e gerenciar edifícios com poderosas ferramentas de modelagem de informações de construção BIM A Autodesk denomina o Revit como software de BIM multidisciplinar Utilizado para produzir projetos e documentação consistentes coordenados e completos com base em modelos Atualiza automaticamente plantas de piso vistas em elevação corte e 3D Utilize visualizações 3D para ver um edifício antes de ele ser construído 1311 Funcionalidades Colaborar e coordenar entre equipes multidisciplinares O Revit inclui ferramentas para projeto de arquitetura engenharia mecânica elétrica e hidráulica e projeto estrutural detalhamento e engenharia e profissionais de construção Colaboradores de todas as disciplinas usam o compartilhamento de trabalho para compartilhar e salvar o trabalho no mesmo projeto Analisar simular e se conectar à nuvem para melhorar os projetos Estenda a funcionalidade do Revit com a interoperabilidade do software e os serviços da Autodesk Personalize e expanda fluxos de trabalho com soluções específicas de disciplina ou regionais que são criadas por parceiros terceirizados Conecte as equipes de projeto e os dados na plataforma do BIM 360 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 73 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1312 Setores Projeto de Arquitetura Engenharia Estrutural Engenharia MEP Mecânica Elétrica e Hidráulica Construção 132 Projeto de Arquitetura O software de projeto de construção Revit pode ser usado em cada fase do projeto desde o conceito até a visualização Com as ferramentas de BIM é possível capturar e comunicar os conceitos e a ideia do projeto de forma precisa 1321 Projeto e documentação A inserção de paredes portas e janelas de forma inteligente de fácil manipulação O Revit gera plantas de piso elevações cortes tabelas vistas 3D e renderizações 1322 Visualização As renderizações são fotorrealistas As documentações podem conter imagens em corte e visualizações em 3D além de panorâmicas em estéreo para estender seu projeto à realidade virtual 1323 Compatibilidade e Recursos com outros softwares Revit Insight Projetar edifícios de alto desempenho Realizar análises para informar as decisões de projeto em um projeto de construção sustentável Revit Recap Criar modelos 3D com captura da realidade importar visualizar e converter dados de pontos da nuvem A seguir usálos para uma modelagem conceitual FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 74 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Revit Dynamo Studio Automatizar fluxos de trabalho de rotina 133 Engenharia Estrutural A Autodesk mostra que através do software Revit Building Information Modeling é possível simplificar os projetos desde o conceito de design até à fabricação Melhorar a precisão da instalação e aumentar a viabilidade da construção conectando seu projeto estrutural ao modelo detalhado 1331 Reforço de concreto Modelar armaduras de concreto 3D em um ambiente BIM Criar armaduras detalhadas de projetos e documentações de desenhos de fabricação com tabelas de dobras dos vergalhões 1332 Fluxos de trabalho desde o projeto até o aço Conectar os fluxos de projeto e detalhamento do aço Definir a intenção do projeto para um nível de detalhamento maior das conexões de aço no modelo do Revit 1333 Documentação de projeto Criar documentações mais precisas e detalhadas do aço e concreto nos projetos Os elementos do modelo são apresentações diretas das informações no banco de dados da construção 1334 Análise estrutural Realizar a análise estrutural e exportála para aplicativos de análise e projeto junto com o modelo analítico enquanto se desenvolve o modelo físico no Revit FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 75 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1335 Compatibilidade e Recursos com outros softwAres Revit Advance Steel Utilizar os recursos de exportar importar e sincronizar para transferir o modelo de dados de BIM em LOD350 para Aço Estrutural 134 Engenharia MEP Mecânica Elétrica e Hidráulica De acordo com a Autodesk com o software de Modelagem de Informações de Construção Revit engenheiros projetistas e empreiteiros das disciplinas de mecânica elétrica e hidráulica MEP mechanical electrical and plumbing podem modelar em um alto nível de detalhe e a cooperar com colaboradores de projetos de construção 1341 Projeto integrado Agilizar o processo do projeto de engenharia com o Revit Usar um único modelo para melhorar a comunicação da intenção do projeto antes do início da construção 1342 Análise Realizar simulações e detecção de interferências no início do processo de projeto Usar dados da análise de energia conceitual para ter cálculos baseados em engenharia 1343 Documentação Projetar modelar e documentar sistemas de construção no contexto de um modelo de informações de construção integral incluindo componentes arquitetônicos e estruturais 1344 Fabricação É possível criar modelo de fabricação para sistemas mecânicos elétricos e hidráulicos com ferramentas que automatizam a fabricação do layout do modelo Preparar um modelo para realizar a coordenação detalhada da fabricação e instalação FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 76 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1345 Compatibilidade e Recursos com outros softwAres Revit Fabrication CADmep Integrar modelos Revit com conteúdo ITM Criar um modelo no Revit exportá lo como um arquivo MAJ e importálo no Fabrication CADmep para desenhos de fabricação e preparação para o campo Revit Fabrication ESTmep Compreender os custos do projeto Criar estimativas usando modelos do Revit desenvolvidos com ITM e utilizálos para conquistar o trabalho por meio de apresentações mais precisas e competitivas 135 Construção O sucesso do projeto depende totalmente das decisões que são tomadas durante os estágios iniciais Usar os dados de projeto do Revit durante a fase de préconstrução ajuda a minimizar os riscos durante a construção 1351 Conectar o projeto ao detalhamento Modelar conexões de aço com um maior nível de detalhes Usar as ferramentas para conectar melhor o projeto estrutural ao detalhamento ajudando a reduzir o tempo até a fabricação 1352 Prepararse para a fabricação Utilizando conteúdo integrado de produtos de fabricação para transmitir a intenção além da fase de projeto Criar modelos prontos para fabricação e instalação de sistemas de construção 1353 Documentação Projetar modelar e documentar sistemas de construção no contexto de um modelo de informações de construção integral incluindo componentes arquitetônicos e estruturais FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 77 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1354 Melhor comunicação Utilizando os modelos do Revit para coordenar informações com o intuito de melhorar a eficiência do processo escritórioaocampo além de garantir e ter controle sobre a qualidade Aumentar a produtividade de layout do terreno de construção 131 Fonte Isto está na rede httpswwwautodeskcombrproductsrevitoverview FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 78 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 14 NAVISWORKS FREEDOM 141 Introdução Utilizando Plataformas BIM é possível que diversos profissionais de diferentes áreas ou disciplinas trabalhem todos juntos no mesmo modelo Contudo muitos profissionais que estão envolvidos no projeto não precisam trabalhar dentro do modelo gerando informações Mas precisam acessar e visualizar o modelo Dentre esses podemos citar por exemplo os responsáveis pelo gerenciamento do projeto Outro ponto é a apresentação e visualização do modelo ao cliente final Este não tem acesso direto ao desenvolvimento do projeto e por isso não precisa ter o software de execução do modelo Normalmente estes softwares são pesados e necessitam de licenças que não são tão baratas Para todos esses casos na prática normalmente é utilizado o software free gratuito Navisworks Freedom Os modelos são exportados no formato nwd que é um formato mais leve para ser enviado e manipulado para visualização Utilizando esse aplicativo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 79 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ para abrir esse tipo de arquivo nwd só é possível visualizar não podem ser inseridas nem modificadas informações no modelo De agora em diante serão abordados os principais comandos desse software 142 Tela inicial Existem várias janelas que podem ser exibidas ou não tudo depende da forma como deseja trabalhar Existem Workspaces já definidos pelo software que podem ser carregados botão disponível na guia View Safe Mode Navisworks Minimal Navisworks Standard More Workspaces podem ser salvos Workspaces e importálos Como pode ser observado abaixo existe o botão Save Workspace Também é possível escolher de maneira individual quais janelas deseja que sejam exibidas Como pode ser observado acima 143 Ferramentas de Visualização Localizados na lateral direita da tela De cima para baixo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 80 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Através dos botões de navegação do Cubo é possível visualizar da melhor forma possível o modelo 3D DIREITA POSTERIOR ESQUERDA FRONTAL SUPERIOR E INFERIOR Botão Início ou Home no menu para visualizar o modelo na vista salva como inicial Botões para rotacionar a visualização Opções do Menu Perspective ou Ortographic Visualizar o modelo em Vista Perspectiva transmite uma sensação de profundidade mais parecida com a realidade ou em Vista Ortográfica para visualizar o modelo como vistas ortográficas Set Current View as Home Para salvar a vista que desejar como início Set Current View as Front Para salvar a vista que desejar como frontal Comando Círculo de Navegação Voltada principalmente para quem utiliza o touchpad do notebook Podem ser utilizados os principais comandos de navegação em uma interface que pode ser facilmente acessada pelo mouse Comando PAN andar pelo desenho sem alterar o zoom Comando Zoom aumentar ou diminuir a visualização do desenho Algumas opções são oferecidas Window o usuário escolhe a parte que deseja aumentar em toda a sua tela Selected mostra a visualização do item selecionado All mostra todo o modelo Comando Orbit rotacionar a visualização de modelos 3D Comando Look Around Rotaciona a visualização em torno da sua posição no modelo Look At Visualizar a face de item do modelo Look Focus Para focar no item selecionado Comando Selecionar Para selecionar itens do modelo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 81 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 15 NAVISWORKS FREEDOM II 151 Conhecimento Porque conhecer os comandos desse software de visualização de modelos utilizados em plataformas BIM Sem o conhecimento dos comandos possíveis do software mesmo que receba o modelo com informações completas não conseguirá visualizálas interpretálas e tratar das informações Portanto conheça as principais ferramentas disponíveis e assim terá um diferencial na interpretação das informações e poderá tomar decisões corretas e ponderadas 152 Painel home A primeira Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é HOME 1521 Project Realizar alterações nas configurações ou do modelo que está visualizando Veja a janela abaixo FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 82 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Principal alteração realizada pelos profissionais da área é na seção Clipping Planes em Near alterar para Fixed Em Distance colocar 1 Essa alteração estabelece que quando se aproximar da superfície de um item do modelo ela não será distorcida até se aproximar a 1mm dela 1522 select seArch Comando Select Para selecionar um item dentro do modelo para utilizar outros comandos para este item escolhido Também é possível abrir um retângulo e assim selecionar vários itens em apenas uma vez Comando Select All Todos os itens selecionados de uma só vez Comando Select None Desselecionar todos os itens de uma só vez Comando Invert Selection Inverter os itens que estão selecionados com os itens que não estão selecionados isso referente a todos os itens do modelo Comando Select Same Selecionar itens com características iguais Same Name Mesmo nome Same Type Mesmo tipo Select Same Material Mesmo material FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 83 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Select Same Geometry Mesma geometria Obs para habilitar estes comandos é necessário ter pelo menos um item já selecionado Comando Selection Tree Habilitar a janela árvore onde os itens estão listados de acordo com a correlação entre eles Comando Quick Find Uma forma rápida de encontrar um item pelo nome 1523 Visibility Comando Hide Ocultar os itens selecionados Comando Hide Unselected Oculta os itens que não estão selecionados Comando Unhide All Exibe todos os itens que estavam ocultos FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 84 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1524 DisPlAy Comando Properties Abre a janela Propriedades e exibe as propriedades do item selecionado Janela Propriedades Exibe as características da imagem ao lado FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 85 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ AULA 16 NAVISWORKS FREEDOM III 161 Vantagens do NAVisworks Com o Navisworks Freedom obtenha uma visualização de todo o projeto Combinando dados de projeto criados em produtos com base no software AutoCAD e Revit e outros aplicativos com modelos criados por outras ferramentas de projeto Os arquivos NWD visualizados com o software Navisworks Freedom oferecem aos interessados igual acesso para explorar e experimentar todo o projeto Os arquivos no formato NWD são seguros e compactados Como uma solução prática para simplificar modelos grandes de CAD os arquivos NWD não requerem preparação do modelo hospedagem em servidores de terceiros tempo de configuração ou custos contínuos 162 Painel ViewPoiNt A segunda Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é VIEWPOINT 1611 câmerA Comando Orthographic Exibe o modelo do ponto de vista ortogonal sem perspectiva Comando Perspective Exibe o modelo do ponto de vista em perspectiva transmite uma sensação de profundidade mais parecida com a realidade FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 86 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1612 NAVigAte Esses comandos foram explanados na Aula 14 quando falamos das ferramentas de visualização na parte lateral do software Aqui também podem ser acessados esses comandos 1613 reNDer style Comando Mode Full Render Renderização completa exibe com qualidade completa incluindo materiais Shaded Sombreado exibe superfícies sombreadas e sem texturas Wireframe Estrutura de arame exibe apenas as linhas Hidden Line Linha Oculta exibe apenas as linhas do contorno geral 1614 sectioNiNg O modelo é completo com todos os fechamentos seja o telhado ou mesmo os fechamentos laterais Portanto para que seja possível visualizar a parte interna do modelo é necessário ocultar esses itens o que normalmente é muito trabalhoso Para resolver essa necessidade deve ser utilizada a seção de corte do modelo Assim pode ser usado como referência um plano para cortar no sentido que deseja FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 87 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ visualizar Ou usar a caixa para andar pelo modelo cortando nas três dimensões Veja as possibilidades descritas nos comandos abaixo Comando Planes Define que o seccionamento será realizado utilizando por referência planos Comando Box Define que o seccionamento será realizado pela caixa Comando Current Plane É possível utilizar até 6 planos de corte Ou seja todos os planos de uma caixa cubo podem ser utilizados para criar secções de corte no modelo Comando Plane Alignment Seleciona o alinhamento para o plano selecionado no momento Align To View Alinha o plano de corte com o ponto de vista da câmera Align To Surface Alinha o plano de corte com a superfície selecionada Align to Line Alinha o plano de corte com a linha selecionada 163 Painel reView A terceira Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é Review FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 88 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ 1631 meAsure Comando Measure Para retirar dimensões do modelo Existem algumas possibilidades como de ponto a ponto vários pontos ângulo área Comando Clear Usado para limpar o modelo das dimensões retiradas 164 Painel View 1641 NAVigAtioN AiDs Comando Navigation Bar Habilita a barra de navegação ao lado da janela do software Comando View Cube Habilita o cubo de visualização no canto superior direito da janela do software FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 89 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ Habilita a visualização dos eixos X Y e Z no canto esquerdo inferior da janela do software Habilita a visualização da posição absoluta no canto esquerdo inferior da janela do software 1642 sceNe View Comando Full Screen Habilita a visualização em tela cheia Para sair tecle F11 Comando Split View Utilizar várias janelas para visualizar o modelo Opção no sentido Horizontal ou Vertical Comando Background Para alterar a cor do fundo da janela de visualização do modelo Comando Window Size Para alterar o tamanho da janela de visualização do modelo 165 Conclusão Essas últimas 3 aulas descreveram de maneira sucinta as principais ferramentas do Navisworks Freedom As vídeoaulas também abrange de forma sucinta esse software pois a intenção é apenas passar um conhecimento geral dessa ferramenta CONCLUSÃO FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 90 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ O mundo está ligado de muitas formas e o que acontece em uma extremidade do planeta de uma forma ou de outra acaba afetando a outra extremidade No mundo profissional isso acontece cada vez mais com maior intensidade Em um mesmo projeto existem equipes espalhadas em várias partes do planeta trabalhando juntas e ao mesmo tempo Por isso as Plataformas BIM estão se fortalecendo e se estabelecendo como uma realidade que não voltará mais Estão suprindo a necessidade de avançar em um projeto simultaneamente em vários lugares ao mesmo tempo e em diferentes disciplinas todos trabalhando juntos Aprofundese nessa área ganhe conhecimento e o exercite Pratique em cima das ferramentas que conheceu nesse módulo E nunca se contente com o básico assim que definir qual será sua especialidade realmente seja específico nessa área Mas também não se esqueça que o conhecimento do todo o ajudará a lidar com as diferentes e variadas situações que se deparar durante sua trajetória profissional Entenda o que acontece à sua volta interprete os fatos desenhos e assim tomará decisões acertadas que lhe permitirão construir uma carreira sólida com segurança FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 91 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ ELEMENTOS COMPLEMENTARES LIVRO Título Desenho Técnico Moderno Autor SILVA Arlindo et al Editora Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda Sinopse Desenho Técnico Moderno aborda um conjunto de metodologias e procedimentos necessários ao desenvolvimento e comunicação de projetos conceitos e ideias referentes à representação gráfica Revisto e aumentado para incluir as especificidades de conteúdos de ensino e projeto de Engenharia Civil e Arquitetura o livro traz no fim de cada capítulo exercícios de grande utilidade para docentes WEB Continue o aprendizado dos softwares apresentados nesta matéria Revit httpswwwautodeskcombrproductsrevitoverview FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 92 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Rio de Janeiro 2008 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais Rio de Janeiro 1989 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 6492 Representação de projetos de arquitetura Rio de Janeiro 1994 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 7191 Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado Rio de Janeiro 1982 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8160 Sistemas prediais de esgoto sanitário Projeto e execução Rio de Janeiro 1999 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8896 Símbolos gráficos para sistemas e componentes hidráulicos e pneumáticos Rio de Janeiro 1985 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8897 Símbolos gráficos para sistemas e componentes hidráulicos e pneumáticos transformações de energia Rio de Janeiro 1985 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 15777 Convenções topográficas para cartas e plantas cadastrais Rio de Janeiro 2009 CAMPOS Vicente Falconi TQCControle da qualidade total no estilo japonês Belo Horizonte 1996 CROSBY Philip B Qualidade falando sério São Paulo McGrawHill 1990 Governo de Santa Catarina org Caderno de apresentação de projetos em BIM Disponível em httpwwwspgscgovbrindexphpvisualizarbiblioteca acoescomitedeobraspublicas427cadernodeprojetosbimfile Acesso em 25 abr 2020 PARKER Simbologia dos componentes Jacareí Parker 2001 SENAI DESENHO ELÉTRICO Leitura e Interpretação Espírito Santo 1996 FACULDADE CATÓLICA PAULISTA 93 LEITURA DE PROJETOS PROF DANILO DEMORI QUEIROZ FACULDADE CATÓLICA PAULISTA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Sustentabilidade e Responsabilidade Social Legislação Condições Lixo Poluição Poluentes Atmosféricos Poluição Industrial CO2 e gases de efeito estufa Passagens Legislação Políticas e Planos Culturai Tradicional Tipos Social Ambiental Econômico Sustentabilidade Ética Desenvolvimento Sustentável Meio Ambiente A Revolução Industrial Economia Recursos Naturais Terra e Terra Muita de Desenvolvimento Demandas Construção

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