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O que são as Hepatites virais JULHO AMARELO SABER SALVA HEPATITES VIRAIS TÊM TRATAMENTO FAÇA O TESTE SUS HEPATITES VIRAIS Orientações gerais para acompanhamento de diagnóstico Leitura e discussão Hepatites A e B HEPATITES VIRAIS Principais vírus HEPATITES VIRAIS A avaliação clínica é de extrema importância para guiar o médico quanto ao exame a ser solicitado de modo que o diagnóstico seja correto de acordo com o tipo de hepatite se A B C D ou E Hoje entretanto sabemos que isso não ocorre em muitas solicitações médicas levando à realização de exames sem a indicação apropriada ou relação com a história clínica dos pacientes o que gera desperdício de recursos públicos e privados Hepatites Virais As hepatites virais agudas e crônicas são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos com tropismo primário pelo tecido hepático apresentando características epidemiológicas clínicas e laboratoriais semelhantes porém com importantes particularidades Vírus da hepatite A HAV Vírus da hepatite B HBV Vírus da hepatite C HCV Vírus da hepatite D HDV Vírus da hepatite E HEV Amplo espectro clínico Assintomáticas anictéricas e ictéricas típicas até a insuficiência hepática aguda grave fulminante Sintomáticas são caracterizadas por fadiga malestar náuseas dor abdominal anorexia e icterícia A hepatite crônica em geral cursa de forma assintomática As manifestações clínicas aparecem quando a doença está em estágio avançado com relato de fadiga ou ainda cirrose Hepatites Virais NOTIFICAÇÃO As hepatites virais são doenças de notificação obrigatória conforme Portaria vigente Hepatites Virais DIAGNÓSTICO CLÍNICO Casos subclínicos cursam com predominância de fadiga anorexia náuseas e malestar geral Pacientes sintomáticos o período de doença aguda pode se caracterizar pela presença de urina escura colúria fezes esbranquiçadas e icterícia Hepatites Virais DIAGNÓSTICO CLÍNICO Injúria crônica Infecção viral Álcool Esteatose alcoólica e não alcoólica Desordem de colesterol Doenças metabólicas Polimorfismo genético Marcadores epigenéticos Cofatores álcool e obesidade Dano inflamátorio Deposição de matriz Morte do parênquima celular Angiogênese Perturbação da arquitetura Perda da função Regeneração aberrante do hepatócito Falência hepática Hipertensão portal Fígado normal Fibrose inicial Cirrose Fígado transplantado Carcinoma hepatocelular Resolução Regressão Remoção da causa principal Drogas antifibróticas ou terapia celular 550 years Hepatites Virais DIAGNÓSTICO CLÍNICO Aminotransferases TGP ou TGO são marcadores sensíveis para detecção de lesão do parênquima hepático porém não são específicas para nenhum tipo de hepatite Níveis mais elevados de ALTTGP quando presentes não guardam correlação direta com a gravidade da doença Na fase mais aguda da hepatite podem elevarse dez vezes acima do limite superior da normalidade Outras alterações inespecíficas como elevação de bilirrubinas fosfatase alcalina e discreta linfocitose Alterações nos testes de função hepática indicam a necessidade de investigar a origem dessas alterações que entre outras possibilidades podem ser causadas pelos vírus das hepatites A B C D ou E Vale ressaltar que nas hepatites B e C a definição de suas formas crônicas se dá pela presença de replicação viral persistente por mais de seis meses Hepatites Virais Hepatites B e C são doenças silenciosas Faça o teste As hepatites B e C nem sempre apresentam sintomas Só com exames de sangue é possível saber se você tem hepatite Procure uma unidade de saúde Hepatite é coisa séria Hepatites Virais MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO Imunoensaio Baseadas na detecção do antígeno viral eou anticorpos específicos IgM que são as primeiras a aparecer e caracterizam portanto uma infecção aguda Imunoglobulinas da classe G IgG que surgem após as IgM e podem permanecer indefinidamente servindo como marcador de infecção passada que caracteriza o contato prévio com o vírus ou de resposta vacinal Hepatites Virais MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO Testes rápidos imunoensaios cromatográficos de execução simples que podem ser realizados em até 30 minutos e que não necessitam de estrutura laboratorial Os testes rápidos utilizados para o diagnóstico das hepatites B e C baseiamse na tecnologia de imunocromatografia de fluxo lateral O teste para hepatite B permite a detecção do antígeno de superfície do HBV HBsAg no soro plasma ou sangue total Para a hepatite C o teste detecta o anticorpo antiHCV no soro plasma sangue total ou fluido oral Hepatites Virais JANELA IMUNOLÓGICA versus JANELA DIAGNÓSTICA É a duração do período entre uma infecção até a primeira detecção de anticorpos contra o agente infeccioso Conceito mais amplo É o tempo decorrido entre a infecção e o aparecimento ou detecção de um marcador da infecção seja ele DNARNA viral antígeno ou anticorpo Duração desse período depende do tipo do teste da sensibilidade do teste e do método utilizado para detectar o marcador Hepatites Virais PERÍODO DE INCUBAÇÃO E JANELA DIAGNÓSTICA Cada um dos vírus hepatotrópicos possui características infecciosas diferenciadas incluindo patogênese e período de incubação Tabela 3 Período de incubação prevalência de forma ictérica e cronificação da infecção pelos diferentes vírus causadores das hepatites virais Agente etiológico Período de incubação Forma ictérica Cronificação HAV 15 a 45 dias 5 a 10 em menores de 6 anos 70 a 80 em adultos Não existem relatos de formas crônicas HBV 30 a 180 dias 30 90 em recémnascidos 5 a 10 após 5 anos de idade HCV 15 a 150 dias Cerca de 20 70 a 85 HDV Semelhante ao da hepatite B porém menor na superinfecção 15 a 56 dias Variável Variável HEV 15 a 60 dias média de 42 dias Variável Relatos de cronificação apenas em indivíduos imunossuprimidosimunodeprimidos Fonte DIAHVSVSMS Hepatites Virais PERÍODO DE INCUBAÇÃO E JANELA DIAGNÓSTICA Tabela 4 Janela diagnóstica dos diferentes testes de diagnóstico das hepatites virais disponíveis no Brasil Agente etiológico Janela diagnóstica Detecção de anticorpos Detecção de antígeno Detecção de ácidos nucleicos HAV 5 a 10 dias HBV 30 a 60 dias 30 dias HBsAg 25 dias HCV 33 a 129 dias 22 a 30 dias 22 dias HDV 84 dias HEV 14 dias Fonte DIAHVSVSMS 1 Os anticorpos IgM antiHAV podem se tornar indetectáveis após a fase aguda 2 Janela referente aos ensaios de segunda geração os ensaios de terceira e quarta geração podem apresentar período menor de janela VÍRUS DA HEPATITE A HAV Característica do vírus Epidemiologia Transmissão Formas clínicas Diagnóstico Tratamento Prevenção VÍRUS DA HEPATITE A HAV CARACTERÍSTICA DO VÍRUS Pertence à família Picornaviridae É formado por um capsídeo de formato icosaédrico composto pelas proteínas estruturais VP1 VP2 e VP3 o qual envolve o genoma viral É desprovido de envelope estrutura que relaciona com a variabilidade genética e antigênica do vírus O genoma do HAV é constituído por uma molécula de RNA de fita simples com polaridade positiva que também funciona como RNA mensageiro VÍRUS DA HEPATITE A HAV CICLO REPRODUTIVO Fonte BRASIL 2014 VÍRUS DA HEPATITE A HAV HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Devido a capacidade de resistir ao pH ácido o HAV passa pelo estômago replicandose no trato digestivo e atravessa o epitélio intestinal chegando às vias mesentéricas e ao fígado pelo sistema porta VÍRUS DA HEPATITE A HAV HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Replica no hepatócito e é excretado pelos canais biliares atingindo o intestino por meio da bile onde finalmente é eliminado nas fezes O vírus da hepatite A é órgãoespecífico e a patologia relacionada à infecção está praticamente restrita ao fígado VÍRUS DA HEPATITE A HAV EPIDEMIOLOGIA Em crianças menores de seis anos está frequentemente associada a quadro clínico pouco sintomático ou assintomático Já a infecção em indivíduos com mais de 50 anos evolui de forma mais grave e sintomática ocorrendo icterícia em mais de 70 dos pacientes Não existem relatos de infecção por HAV levando a hepatite crônica ou hepatocarcinoma No entanto existem casos de evolução para hepatite fulminante A idade preferencial da aquisição no Brasil é antes da adolescência com idade média de 978 anos de idade VÍRUS DA HEPATITE A HAV HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Fase aguda ocorre replicação viral inicial acompanhada de eliminação fecal do vírus Fase de transmissão da infecção pode acontecer a partir de duas semanas antes até pelo menos uma semana após o início da icterícia de outros sintomas clínicos ou da elevação dos níveis das enzimas hepáticas O vírus pode ser detectado nas fezes após cerca de uma a duas semanas após a exposição ao HAV e persiste em média por 79 dias após o pico de ALT VÍRUS DA HEPATITE A HAV HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA O período total da viremia é em média de 79 dias variando de 36 a 391 dias O vírus também é liberado na saliva da maioria dos pacientes mas nenhum dado epidemiológico sugere que a saliva possa ser uma fonte importante de transmissão do HAV VÍRUS DA HEPATITE A HAV HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA fômites transmissão interpessoal alimentos malpreparados frutas e saladas contaminadas água contaminada contaminação do ambiente
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
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O que são as Hepatites virais JULHO AMARELO SABER SALVA HEPATITES VIRAIS TÊM TRATAMENTO FAÇA O TESTE SUS HEPATITES VIRAIS Orientações gerais para acompanhamento de diagnóstico Leitura e discussão Hepatites A e B HEPATITES VIRAIS Principais vírus HEPATITES VIRAIS A avaliação clínica é de extrema importância para guiar o médico quanto ao exame a ser solicitado de modo que o diagnóstico seja correto de acordo com o tipo de hepatite se A B C D ou E Hoje entretanto sabemos que isso não ocorre em muitas solicitações médicas levando à realização de exames sem a indicação apropriada ou relação com a história clínica dos pacientes o que gera desperdício de recursos públicos e privados Hepatites Virais As hepatites virais agudas e crônicas são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos com tropismo primário pelo tecido hepático apresentando características epidemiológicas clínicas e laboratoriais semelhantes porém com importantes particularidades Vírus da hepatite A HAV Vírus da hepatite B HBV Vírus da hepatite C HCV Vírus da hepatite D HDV Vírus da hepatite E HEV Amplo espectro clínico Assintomáticas anictéricas e ictéricas típicas até a insuficiência hepática aguda grave fulminante Sintomáticas são caracterizadas por fadiga malestar náuseas dor abdominal anorexia e icterícia A hepatite crônica em geral cursa de forma assintomática As manifestações clínicas aparecem quando a doença está em estágio avançado com relato de fadiga ou ainda cirrose Hepatites Virais NOTIFICAÇÃO As hepatites virais são doenças de notificação obrigatória conforme Portaria vigente Hepatites Virais DIAGNÓSTICO CLÍNICO Casos subclínicos cursam com predominância de fadiga anorexia náuseas e malestar geral Pacientes sintomáticos o período de doença aguda pode se caracterizar pela presença de urina escura colúria fezes esbranquiçadas e icterícia Hepatites Virais DIAGNÓSTICO CLÍNICO Injúria crônica Infecção viral Álcool Esteatose alcoólica e não alcoólica Desordem de colesterol Doenças metabólicas Polimorfismo genético Marcadores epigenéticos Cofatores álcool e obesidade Dano inflamátorio Deposição de matriz Morte do parênquima celular Angiogênese Perturbação da arquitetura Perda da função Regeneração aberrante do hepatócito Falência hepática Hipertensão portal Fígado normal Fibrose inicial Cirrose Fígado transplantado Carcinoma hepatocelular Resolução Regressão Remoção da causa principal Drogas antifibróticas ou terapia celular 550 years Hepatites Virais DIAGNÓSTICO CLÍNICO Aminotransferases TGP ou TGO são marcadores sensíveis para detecção de lesão do parênquima hepático porém não são específicas para nenhum tipo de hepatite Níveis mais elevados de ALTTGP quando presentes não guardam correlação direta com a gravidade da doença Na fase mais aguda da hepatite podem elevarse dez vezes acima do limite superior da normalidade Outras alterações inespecíficas como elevação de bilirrubinas fosfatase alcalina e discreta linfocitose Alterações nos testes de função hepática indicam a necessidade de investigar a origem dessas alterações que entre outras possibilidades podem ser causadas pelos vírus das hepatites A B C D ou E Vale ressaltar que nas hepatites B e C a definição de suas formas crônicas se dá pela presença de replicação viral persistente por mais de seis meses Hepatites Virais Hepatites B e C são doenças silenciosas Faça o teste As hepatites B e C nem sempre apresentam sintomas Só com exames de sangue é possível saber se você tem hepatite Procure uma unidade de saúde Hepatite é coisa séria Hepatites Virais MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO Imunoensaio Baseadas na detecção do antígeno viral eou anticorpos específicos IgM que são as primeiras a aparecer e caracterizam portanto uma infecção aguda Imunoglobulinas da classe G IgG que surgem após as IgM e podem permanecer indefinidamente servindo como marcador de infecção passada que caracteriza o contato prévio com o vírus ou de resposta vacinal Hepatites Virais MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO Testes rápidos imunoensaios cromatográficos de execução simples que podem ser realizados em até 30 minutos e que não necessitam de estrutura laboratorial Os testes rápidos utilizados para o diagnóstico das hepatites B e C baseiamse na tecnologia de imunocromatografia de fluxo lateral O teste para hepatite B permite a detecção do antígeno de superfície do HBV HBsAg no soro plasma ou sangue total Para a hepatite C o teste detecta o anticorpo antiHCV no soro plasma sangue total ou fluido oral Hepatites Virais JANELA IMUNOLÓGICA versus JANELA DIAGNÓSTICA É a duração do período entre uma infecção até a primeira detecção de anticorpos contra o agente infeccioso Conceito mais amplo É o tempo decorrido entre a infecção e o aparecimento ou detecção de um marcador da infecção seja ele DNARNA viral antígeno ou anticorpo Duração desse período depende do tipo do teste da sensibilidade do teste e do método utilizado para detectar o marcador Hepatites Virais PERÍODO DE INCUBAÇÃO E JANELA DIAGNÓSTICA Cada um dos vírus hepatotrópicos possui características infecciosas diferenciadas incluindo patogênese e período de incubação Tabela 3 Período de incubação prevalência de forma ictérica e cronificação da infecção pelos diferentes vírus causadores das hepatites virais Agente etiológico Período de incubação Forma ictérica Cronificação HAV 15 a 45 dias 5 a 10 em menores de 6 anos 70 a 80 em adultos Não existem relatos de formas crônicas HBV 30 a 180 dias 30 90 em recémnascidos 5 a 10 após 5 anos de idade HCV 15 a 150 dias Cerca de 20 70 a 85 HDV Semelhante ao da hepatite B porém menor na superinfecção 15 a 56 dias Variável Variável HEV 15 a 60 dias média de 42 dias Variável Relatos de cronificação apenas em indivíduos imunossuprimidosimunodeprimidos Fonte DIAHVSVSMS Hepatites Virais PERÍODO DE INCUBAÇÃO E JANELA DIAGNÓSTICA Tabela 4 Janela diagnóstica dos diferentes testes de diagnóstico das hepatites virais disponíveis no Brasil Agente etiológico Janela diagnóstica Detecção de anticorpos Detecção de antígeno Detecção de ácidos nucleicos HAV 5 a 10 dias HBV 30 a 60 dias 30 dias HBsAg 25 dias HCV 33 a 129 dias 22 a 30 dias 22 dias HDV 84 dias HEV 14 dias Fonte DIAHVSVSMS 1 Os anticorpos IgM antiHAV podem se tornar indetectáveis após a fase aguda 2 Janela referente aos ensaios de segunda geração os ensaios de terceira e quarta geração podem apresentar período menor de janela VÍRUS DA HEPATITE A HAV Característica do vírus Epidemiologia Transmissão Formas clínicas Diagnóstico Tratamento Prevenção VÍRUS DA HEPATITE A HAV CARACTERÍSTICA DO VÍRUS Pertence à família Picornaviridae É formado por um capsídeo de formato icosaédrico composto pelas proteínas estruturais VP1 VP2 e VP3 o qual envolve o genoma viral É desprovido de envelope estrutura que relaciona com a variabilidade genética e antigênica do vírus O genoma do HAV é constituído por uma molécula de RNA de fita simples com polaridade positiva que também funciona como RNA mensageiro VÍRUS DA HEPATITE A HAV CICLO REPRODUTIVO Fonte BRASIL 2014 VÍRUS DA HEPATITE A HAV HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Devido a capacidade de resistir ao pH ácido o HAV passa pelo estômago replicandose no trato digestivo e atravessa o epitélio intestinal chegando às vias mesentéricas e ao fígado pelo sistema porta VÍRUS DA HEPATITE A HAV HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Replica no hepatócito e é excretado pelos canais biliares atingindo o intestino por meio da bile onde finalmente é eliminado nas fezes O vírus da hepatite A é órgãoespecífico e a patologia relacionada à infecção está praticamente restrita ao fígado VÍRUS DA HEPATITE A HAV EPIDEMIOLOGIA Em crianças menores de seis anos está frequentemente associada a quadro clínico pouco sintomático ou assintomático Já a infecção em indivíduos com mais de 50 anos evolui de forma mais grave e sintomática ocorrendo icterícia em mais de 70 dos pacientes Não existem relatos de infecção por HAV levando a hepatite crônica ou hepatocarcinoma No entanto existem casos de evolução para hepatite fulminante A 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saladas contaminadas água contaminada contaminação do ambiente