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Parasitologia Humana

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Projeto de Pesquisa

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Projeto de Pesquisa

Parasitologia Humana

FACUMINAS EAD

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TÍTULO Times New Roman negrito centralizado em caixa alta 2025 Título do Projeto de Pesquisa 2025 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 JUSTIFICATIVARELEVÂNCIA DO TEMA IMPACTOS ESPERADOS 3 PROBLEMA ABORDADO E HIPÓTESE INVESTIGADA 4 OBJETIVOS 41 Objetivo geral 42 Objetivos específicos 5 ABORDAGEM METODOLÓGICA 6 PRODUTOS PRETENDIDOS 7 INSTITUIÇÕES PARCEIRAS 8 ORÇAMENTO E FINANCIAMENTO 9 CRONOGRAMA REFERÊNCIAS FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA ANEXO IV RESUMO DA PROPOSTA Nãoestruturado contendo entre 200350 palavras com margens justificadas espaçamento simples e fonte Times New Roman tamanho 12 Palavraschave DeCSMeSH 3 a 5 termos iniciados com letra maiúscula e separados por ponto final 1 INTRODUÇÃO 2 JUSTIFICATIVARELEVÂNCIA DO TEMA IMPACTOS ESPERADOS 3 PROBLEMA ABORDADO E HIPÓTESE INVESTIGADA 4 OBJETIVOS 41 Objetivo geral 42 Objetivos específicos 5 DELINEAMENTO METODOLÓGICO 6 PRODUTOS PRETENDIDOS 7 INSTITUIÇÕES PARCEIRAS 8 ORÇAMENTO E FINANCIAMENTO 9 CRONOGRAMA Ano I 2026 AtividadesTrimestre 1º 2º 3º 4º REFERÊNCIAS PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM DOENÇA DE CHAGAS NA REGIÃO DE MONTES CLAROS MG INCIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO DEMOGRÁFICA E FATORES DE RISCO Sumário 1 INTRODUÇÃO4 2 JUSTIFICATIVA6 3 PROBLEMA6 4 OBJETIVOS7 5 DELINEAMENTO METODOLÓGICO8 6 PRODUTOS PRETENDIDOS9 7 INSTITUIÇÃO PARCEIRA10 8 ORÇAMENTO E FINANCIAMENTO10 9 CRONOGRAMA11 10 REFERENCIAS14 RESUMO A Doença de Chagas é uma enfermidade tropical negligenciada de significativa relevância em saúde pública especialmente em regiões endêmicas do Brasil como Montes Claros Minas Gerais O presente projeto de pesquisa tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico de pacientes com Doença de Chagas considerando a incidência a distribuição demográfica e os fatores de risco associados à infecção A metodologia proposta envolve estudo quantitativo descritivo e observacional utilizando dados secundários de sistemas oficiais de informação em saúde complementados por análises estatísticas e geoespaciais Esperase identificar padrões epidemiológicos grupos populacionais mais vulneráveis e áreas de maior risco fornecendo subsídios para políticas públicas de prevenção diagnóstico precoce e educação em saúde Os resultados contribuirão para o fortalecimento da vigilância epidemiológica local permitindo intervenções direcionadas e baseadas em evidências PALAVRASCHAVE Doença de Chagas Epidemiologia Incidência Fatores de risco Montes Claros 1 INTRODUÇÃO A Doença de Chagas é uma enfermidade tropical negligenciada causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi transmitido principalmente por insetos vetores conhecidos como barbeiros pertencentes ao gênero Triatoma Apesar de ser uma das doenças parasitárias mais antigas e estudadas da América Latina ainda representa um grave problema de saúde pública no Brasil e em outros países endêmicos devido à sua ampla distribuição geográfica impacto socioeconômico e alta taxa de morbimortalidade Santos Gonçalves Santos 2022 A Organização Mundial da Saúde OMS estima que cerca de 6 a 7 milhões de pessoas em todo o mundo estejam infectadas sendo a maioria residentes na América Latina o que reforça a relevância de investigações regionais sobre sua epidemiologia Geres Rabi Bonatti 2022 No contexto brasileiro a doença apresenta características epidemiológicas distintas conforme as regiões refletindo as desigualdades sociais ambientais e estruturais do país Almeida et al 2024 Em Minas Gerais o quadro epidemiológico se destaca por uma combinação de fatores históricos e biogeográficos que favorecem a manutenção da endemia incluindo a presença de vetores domiciliados e áreas rurais com condições socioeconômicas precárias DIAS et al 2023 Montes Claros principal cidade do norte de Minas representa um polo regional de saúde e possui uma população heterogênea com áreas urbanas densamente povoadas e comunidades rurais vulneráveis cenário propício à persistência da doença Vivas et al 2022 A Doença de Chagas inicialmente descrita por Carlos Chagas em 1909 passou por transformações epidemiológicas significativas nas últimas décadas A introdução de programas de controle vetorial reduziu a transmissão clássica porém novas formas de infecção como a via oral e transfusional vêm ganhando destaque em diferentes regiões do Brasil Barbosa et al 2021 Esse fenômeno reflete não apenas as mudanças no padrão de vida das populações mas também as lacunas existentes na vigilância epidemiológica e na educação em saúde Correia et al 2021 Estudos recentes indicam que o perfil dos pacientes diagnosticados com Doença de Chagas tem se modificado especialmente em regiões endêmicas e de transição ecológica como o norte mineiro Dornela Cruvinel Rodrigues 2024 Observase um aumento da proporção de casos em indivíduos mais velhos o que demonstra a cronificação da infecção e o impacto cumulativo das décadas anteriores de exposição Alvarenga et al 2024 Além disso há uma tendência de feminização da doença em algumas regiões o que pode estar relacionado tanto à exposição ocupacional quanto às desigualdades no acesso aos serviços de saúde Parente et al 2020 A compreensão detalhada do perfil epidemiológico dos pacientes acometidos é essencial para subsidiar políticas públicas de prevenção e controle De acordo com Lopes Porto e Alves 2024 análises regionais que consideram as variáveis demográficas e socioeconômicas permitem identificar grupos de risco e direcionar ações de vigilância mais eficientes Em Montes Claros onde há significativa migração populacional e grande diversidade de contextos urbanos e rurais a análise epidemiológica se torna ainda mais relevante para o planejamento de estratégias integradas de saúde pública Gualberto 2022 Embora os avanços no diagnóstico e tratamento tenham reduzido a mortalidade associada à forma aguda da doença a fase crônica continua sendo um desafio clínico e epidemiológico especialmente em regiões com infraestrutura de saúde limitada Cruz 2023 A manutenção da transmissão em comunidades rurais e periurbanas reflete deficiências nos programas de vigilância além da dificuldade em detectar casos assintomáticos que podem permanecer latentes por anos antes de se manifestarem clinicamente DE SOUZA et al 2020 Assim conhecer a distribuição demográfica a incidência e os fatores de risco na região de Montes Claros é fundamental para aprimorar as ações de controle e diagnóstico precoce Outro aspecto de destaque é o impacto social e econômico da Doença de Chagas Pacientes crônicos frequentemente apresentam incapacidade laborativa e redução da qualidade de vida o que reforça a necessidade de estudos que integrem dimensões epidemiológicas e sociais Villwock et al 2019 Segundo Almeida et al 2024 a doença afeta desproporcionalmente populações de baixa renda que vivem em condições habitacionais precárias e têm acesso limitado aos serviços de saúde perpetuando o ciclo da pobreza e da vulnerabilidade Nesse contexto o presente projeto de pesquisa busca delinear o perfil epidemiológico dos pacientes com Doença de Chagas na região de Montes Claros Minas Gerais investigando a incidência a distribuição demográfica e os principais fatores de risco associados Ao reunir e analisar dados epidemiológicos locais esperase contribuir para o aprimoramento das estratégias de vigilância prevenção e tratamento fortalecendo as políticas públicas de saúde na região e promovendo um olhar mais atento sobre uma enfermidade ainda negligenciada no cenário nacional Dornela Cruvinel Rodrigues 2024 2 JUSTIFICATIVA A Doença de Chagas permanece como um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil especialmente em regiões endêmicas como o norte de Minas Gerais onde as condições socioeconômicas e ambientais favorecem a manutenção da transmissão Apesar de avanços significativos no controle vetorial e na triagem sorológica de doadores de sangue ainda há lacunas no monitoramento dos casos crônicos e na identificação de novos focos de infecção A cidade de Montes Claros por seu papel regional e diversidade populacional apresenta características que justificam um estudo específico sobre o perfil epidemiológico da doença Investigar a incidência a distribuição demográfica e os fatores de risco dos pacientes com Doença de Chagas nessa localidade permitirá compreender a dinâmica de transmissão e identificar grupos populacionais mais vulneráveis orientando ações de vigilância e prevenção Além disso conforme afirmam Dias et al 2023 a análise de dados regionais contribui para a formulação de políticas públicas mais eficazes capazes de reduzir a morbimortalidade e ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento Diante disso este estudo se justifica pela relevância científica e social ao oferecer subsídios concretos para o fortalecimento das estratégias de saúde pública voltadas ao enfrentamento dessa doença negligenciada em Montes Claros e região 3 PROBLEMA A Doença de Chagas ainda representa um importante problema de saúde pública em diversas regiões do Brasil sobretudo em áreas endêmicas como o norte de Minas Gerais onde Montes Claros se insere Apesar da redução dos casos agudos nas últimas décadas observase a persistência de formas crônicas e a subnotificação de novos registros o que indica a necessidade de estudos epidemiológicos contínuos ALMEIDA et al 2024 Segundo Dias et al 2023 a ausência de dados atualizados sobre a distribuição geográfica e os fatores de risco associados dificulta o planejamento de políticas públicas e o direcionamento de recursos para o controle da doença Dessa forma o problema que norteia esta pesquisa consiste em compreender como se apresenta o perfil epidemiológico dos pacientes com Doença de Chagas na região de Montes Claros MG considerandose a incidência a distribuição demográfica e os principais fatores de risco relacionados à infecção A partir dessa questão central buscase responder de que maneira os aspectos sociais ambientais e clínicos contribuem para a manutenção da doença no contexto local 4 OBJETIVOS 41 Objetivo Geral Analisar o perfil epidemiológico de pacientes com Doença de Chagas na região de Montes Claros MG com ênfase na incidência distribuição demográfica e fatores de risco associados à infecção contribuindo para o aprimoramento das políticas de vigilância e prevenção 42 Objetivos Específicos Identificar a taxa de incidência e prevalência da Doença de Chagas na região de Montes Claros com base em dados recentes de registros municipais e estaduais Descrever a distribuição demográfica dos pacientes considerando variáveis como idade sexo zona urbanarural e nível socioeconômico Avaliar os principais fatores de risco associados à infecção incluindo condições habitacionais exposição a vetores e histórico familiar Investigar a relação entre o perfil clínico e a forma de manifestação da doença distinguindo casos agudos e crônicos Contribuir para o planejamento de ações preventivas e educativas que possam ser implementadas pelos órgãos de saúde de Montes Claros e municípios adjacentes 5 DELINEAMENTO METODOLÓGICO O presente estudo será de natureza quantitativa descritiva e observacional com enfoque epidemiológico e delineamento transversal buscando caracterizar o perfil dos pacientes diagnosticados com Doença de Chagas na região de Montes Claros Minas Gerais Segundo Almeida et al 2024 o uso de estudos epidemiológicos descritivos permite compreender a distribuição e os determinantes de doenças infecciosas em populações específicas sendo essencial para subsidiar ações de controle e prevenção A pesquisa abrangerá dados secundários obtidos por meio de fontes oficiais como o Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde DATASUS e relatórios da Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros Conforme destacam DORNELA CRUVINEL e RODRIGUES 2024 a análise de dados de sistemas públicos permite identificar padrões epidemiológicos e tendências temporais que indicam áreas de maior vulnerabilidade Serão incluídos registros de casos confirmados entre 2015 e 2024 abrangendo pacientes residentes na zona urbana e rural do município As variáveis analisadas incluirão sexo faixa etária escolaridade zona de residência forma clínica da doença evolução do caso e possíveis fatores de risco associados Para a organização dos dados será utilizada planilha eletrônica no software Microsoft Excel 365 e a análise estatística descritiva será realizada no SPSS Statistical Package for the Social Sciences versão 260 com cálculo de frequências absolutas relativas e taxas de incidência por 100 mil habitantes conforme metodologia adotada por DIAS et al 2023 Quanto aos aspectos éticos este estudo seguirá as diretrizes da Resolução nº 4662012 do Conselho Nacional de Saúde que regula pesquisas envolvendo seres humanos Como se trata de um estudo baseado em dados secundários de domínio público não haverá identificação de indivíduos garantindose a confidencialidade e anonimato das informações Santos Gonçalves Santos 2022 Entretanto caso seja necessária a utilização de dados sensíveis será solicitada autorização ao Comitê de Ética em Pesquisa CEP da instituição parceira A escolha da região de Montes Claros como área de estudo justificase pela sua alta relevância epidemiológica no contexto do norte de Minas Gerais caracterizada pela presença de populações vulneráveis histórico de infecção por Trypanosoma cruzi e influência de fatores socioambientais como habitações precárias e intensa migração ruralurbana Alvarenga Et al 2024 Lopes Porto Alves 2024 Assim o delineamento metodológico proposto busca garantir a validade e a reprodutibilidade dos resultados oferecendo subsídios científicos e práticos para o aprimoramento das políticas públicas locais voltadas à vigilância da Doença de Chagas 6 PRODUTOS PRETENDIDOS Os resultados esperados deste estudo visam gerar informações epidemiológicas atualizadas e contextualizadas sobre a Doença de Chagas na região de Montes Claros contribuindo para o aprimoramento das estratégias de vigilância prevenção e educação em saúde Segundo Geres Rabi e Bonatti 2022 a produção de dados locais é essencial para fortalecer a vigilância epidemiológica e permitir a formulação de políticas públicas baseadas em evidências Esperase elaborar um relatório técnicocientífico contendo análises estatísticas detalhadas sobre a incidência e os fatores de risco além de um artigo científico a ser submetido a periódicos da área da saúde coletiva Adicionalmente serão produzidos materiais informativos e educativos em formato de cartilhas e infográficos voltados para a população e profissionais de saúde da atenção básica com orientações sobre prevenção diagnóstico precoce e tratamento Cruz 2023 Outro produto relevante será o mapeamento geoespacial dos casos de Doença de Chagas em Montes Claros utilizando ferramentas de georreferenciamento para identificar áreas de maior vulnerabilidade socioambiental conforme metodologia sugerida por Almeida et al 2024 Assim os produtos resultantes da pesquisa poderão subsidiar intervenções mais eficazes articulando ciência gestão pública e comunidade de modo a reduzir o impacto da doença na região estudada Dias et al 2023 7 INSTITUIÇÃO PARCEIRA A pesquisa será desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros SMSMC que possui ampla experiência no monitoramento de doenças endêmicas e acesso a dados epidemiológicos confiáveis A instituição oferece suporte técnico acesso aos sistemas de informação em saúde e colaboração no processo de coleta de dados garantindo que a pesquisa esteja alinhada com as diretrizes locais de vigilância e prevenção da Doença de Chagas Além da SMSMC será considerada a participação de unidades de atenção básica incluindo centros de saúde e unidades rurais que atuam diretamente no atendimento de pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado da doença Essa parceria permitirá validar informações identificar áreas de risco e facilitar a comunicação dos resultados com profissionais de saúde e a população fortalecendo a implementação de ações de controle e educação em saúde A articulação com essas instituições não apenas garante acesso a dados confiáveis mas também promove transferência de conhecimento e integração entre pesquisa acadêmica e políticas públicas seguindo recomendações de Geres Rabi e Bonatti 2022 sobre a importância de parcerias estratégicas em estudos epidemiológicos regionais 8 ORÇAMENTO E FINANCIAMENTO O desenvolvimento do projeto prevê custos relacionados à coleta análise e sistematização de dados epidemiológicos além de materiais para divulgação científica e educativa Entre os principais itens orçamentários estão aquisição de softwares de análise estatística e georreferenciamento materiais de escritório impressão de relatórios e cartilhas educativas e eventuais despesas com deslocamento para unidades de saúde rurais e urbanas O financiamento poderá ser obtido por meio de editais de pesquisa científica voltados para saúde pública e doenças tropicais negligenciadas como os promovidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais FAPEMIG e Ministério da Saúde conforme sugerem Lopes Porto e Alves 2024 Ressaltase que parcerias institucionais como a com a Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros podem viabilizar o uso de infraestrutura e recursos humanos já disponíveis reduzindo significativamente os custos totais da pesquisa Adicionalmente a alocação de recursos prevê a capacitação de equipe técnica e estudantes de graduação ou pósgraduação garantindo qualidade metodológica e cumprimento das normas éticas Segundo Geres Rabi e Bonatti 2022 um orçamento detalhado e realista é fundamental para a execução de pesquisas epidemiológicas pois permite planejar todas as etapas do estudo e assegurar que os resultados sejam alcançados com rigor científico e aplicabilidade prática 9 CRONOGRAMA O projeto será desenvolvido ao longo de 12 meses com atividades distribuídas em etapas interdependentes garantindo organização e cumprimento dos objetivos propostos Mês 1 a 2 Planejamento e revisão bibliográfica revisão sistemática da literatura sobre Doença de Chagas em Minas Gerais e demais regiões endêmicas elaboração do protocolo detalhado de pesquisa e alinhamento com a instituição parceira Mês 3 a 4 Aprovação ética e contato institucional submissão do projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa CEP e obtenção de autorizações junto à Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros e unidades de atenção básica Mês 5 a 7 Coleta e sistematização de dados obtenção de informações epidemiológicas de sistemas oficiais SINAN DATASUS e registros municipais codificação e organização das variáveis relevantes para análise Mês 8 a 9 Análise estatística e geoespacial processamento de dados utilizando softwares estatísticos e georreferenciamento para identificar áreas de maior vulnerabilidade além de análise descritiva e comparativa das variáveis estudadas Mês 10 Redação de relatórios e artigos científicos elaboração de relatórios técnicos artigos científicos e materiais educativos direcionados à população e profissionais de saúde conforme resultados preliminares Mês 11 a 12 Divulgação e apresentação dos resultados submissão de artigos a periódicos apresentações em seminários e reuniões com gestores de saúde locais além da distribuição de cartilhas e infográficos à comunidade O cronograma prevê flexibilidade para ajustes caso ocorram atrasos na coleta de dados ou exigências adicionais do CEP garantindo que todas as etapas sejam concluídas com rigor metodológico e dentro do período estipulado Planejamento e revisão bibliográfica revisão da literatura elaboração do protocolo de pesquisa e alinhamento com a instituição parceira X Coleta e sistematização de dados obtenção de informações epidemiológicas de sistemas oficiais SINAN DATASUS codificação e organização das variáveis X Análise estatística e geoespacial processamento de dados análise descritiva e georreferenciamento para identificação de áreas de maior vulnerabilidade X Redação de relatórios e artigos científicos elaboração de relatórios técnicos artigos científicos e materiais educativos X Divulgação e apresentação dos resultados submissão de artigos a periódicos apresentações em seminários reuniões com gestores e distribuição de cartilhas e infográficos à comunidade X 10REFERENCIAS ALMEIDA Marcos Lima et al Epidemiologia da Doença de Chagas aguda no Brasil entre 2013 e 2023 Revista Eletrônica Acervo Saúde v 24 n 4 p e15955e15955 2024 ALVARENGA Laura Garcia et al Análise do perfil epidemiológico dos casos agudos da doença de chagas no Brasil entre os anos de 2019 a 2022 Research Society and Development v 13 n 10 p e85131047149 e85131047149 2024 BARBOSA Katricia Beatriz et al Epidemiologia da doença de chagas aguda no Brasil Revista de Patologia do Tocantins v 8 n 3 2021 CORREIA Jennifer Rodrigues et al Doença de Chagas aspectos clínicos epidemiológicos e fisiopatológicos Revista Eletrônica Acervo Saúde v 13 n 3 p e6502e6502 2021 CRUZ Dardiane Santos Estratégias de rastreamento da doença de chagas em área endêmica no Brasil 2023 DORNELA Ana Júlia Sousa Lima CRUVINEL Isabela Dias RODRIGUES Renato Arthur Franco Perfil epidemiológico da Doença de Chagas aguda no centrooeste entre 2013 e 2022 estudo ecológico Brazilian Journal of Health Review v 7 n 10 p e75346e75346 2024 DIAS Lineker Fernandes et al Perfil clínico e epidemiológico de pacientes com doença de Chagas em região endêmica no Brasil Revista Família Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social v 11 n 2 p e6419e6419 2023 DE SOUZA Caroline Cruvinel et al Perfil epidemiológico de doenças tropicais negligenciadas no nordeste brasileiro Revista Baiana de Saúde Pública v 44 n 3 p 143159 2020 GUALBERTO Marlan Magalhães Análise bibliográfica do perfil epidemiológico da Doença de Chagas no Estado da Bahia 2022 GERES Leonardo Fernandes RABI Larissa Teodoro BONATTI Taís Rondello A importância da vigilância epidemiológica no combate à Doença de Chagas uma revisão integrativa Revista Eletrônica Acervo Saúde v 15 n 1 p e9492e9492 2022 LOPES Natany Costa PORTO Yara Christie Moreira ALVES Joniomá Evangelista Descrição do perfil epidemiológico da doença de Chagas no Amazonas RECIMA21Revista Científica Multidisciplinar v 5 n 12 p e5125980e5125980 2024 PARENTE Mayara Ferreira et al Cenário epidemiológico da Doença de Chagas no Estado do Pará Brasil Brazilian Journal of Health Review v 3 n 1 p 12231234 2020 SANTOS Daniele Rodrigues DE SOUSA GONÇALVES Divino Lúcio DOS SANTOS Walquíria Lene Doença de Chagas uma revisão integrativa Revista JRG de Estudos Acadêmicos v 5 n 10 p 0115 2022 SILVA Natália Magalhães DE CARVALHO JÚNIOR Cloudo Luiz Colares CALDEIRA Rossela Damasceno Perfil epidemiológico e aspectos clínicos da doença de chagas no estado do Pará durante os anos de 2017 a 2020 Journal of Education Science and Health v 3 n 1 p 112 2023 VILLWOCK Karen Jiane et al Perfil epidemiológico de doadores com sorologia positiva para doença de Chagas crônica em uma rede pública de banco de sangue do Paraná 2019 VIVAS Anita Luiza Prado et al Avaliação do conhecimento sobre a doença de Chagas em escolares das zonas rural e urbana de municípios endêmicos em Minas Gerais Physis Revista de Saúde Coletiva v 32 p e320319 2022

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2º 3º 4º REFERÊNCIAS PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM DOENÇA DE CHAGAS NA REGIÃO DE MONTES CLAROS MG INCIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO DEMOGRÁFICA E FATORES DE RISCO Sumário 1 INTRODUÇÃO4 2 JUSTIFICATIVA6 3 PROBLEMA6 4 OBJETIVOS7 5 DELINEAMENTO METODOLÓGICO8 6 PRODUTOS PRETENDIDOS9 7 INSTITUIÇÃO PARCEIRA10 8 ORÇAMENTO E FINANCIAMENTO10 9 CRONOGRAMA11 10 REFERENCIAS14 RESUMO A Doença de Chagas é uma enfermidade tropical negligenciada de significativa relevância em saúde pública especialmente em regiões endêmicas do Brasil como Montes Claros Minas Gerais O presente projeto de pesquisa tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico de pacientes com Doença de Chagas considerando a incidência a distribuição demográfica e os fatores de risco associados à infecção A metodologia proposta envolve estudo quantitativo descritivo e observacional utilizando dados secundários de sistemas oficiais de informação em saúde complementados por análises estatísticas e geoespaciais Esperase identificar padrões epidemiológicos grupos populacionais mais vulneráveis e áreas de maior risco fornecendo subsídios para políticas públicas de prevenção diagnóstico precoce e educação em saúde Os resultados contribuirão para o fortalecimento da vigilância epidemiológica local permitindo intervenções direcionadas e baseadas em evidências PALAVRASCHAVE Doença de Chagas Epidemiologia Incidência Fatores de risco Montes Claros 1 INTRODUÇÃO A Doença de Chagas é uma enfermidade tropical negligenciada causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi transmitido principalmente por insetos vetores conhecidos como barbeiros pertencentes ao gênero Triatoma Apesar de ser uma das doenças parasitárias mais antigas e estudadas da América Latina ainda representa um grave problema de saúde pública no Brasil e em outros países endêmicos devido à sua ampla distribuição geográfica impacto socioeconômico e alta taxa de morbimortalidade Santos Gonçalves Santos 2022 A Organização Mundial da Saúde OMS estima que cerca de 6 a 7 milhões de pessoas em todo o mundo estejam infectadas sendo a maioria residentes na América Latina o que reforça a relevância de investigações regionais sobre sua epidemiologia Geres Rabi Bonatti 2022 No contexto brasileiro a doença apresenta características epidemiológicas distintas conforme as regiões refletindo as desigualdades sociais ambientais e estruturais do país Almeida et al 2024 Em Minas Gerais o quadro epidemiológico se destaca por uma combinação de fatores históricos e biogeográficos que favorecem a manutenção da endemia incluindo a presença de vetores domiciliados e áreas rurais com condições socioeconômicas precárias DIAS et al 2023 Montes Claros principal cidade do norte de Minas representa um polo regional de saúde e possui uma população heterogênea com áreas urbanas densamente povoadas e comunidades rurais vulneráveis cenário propício à persistência da doença Vivas et al 2022 A Doença de Chagas inicialmente descrita por Carlos Chagas em 1909 passou por transformações epidemiológicas significativas nas últimas décadas A introdução de programas de controle vetorial reduziu a transmissão clássica porém novas formas de infecção como a via oral e transfusional vêm ganhando destaque em diferentes regiões do Brasil Barbosa et al 2021 Esse fenômeno reflete não apenas as mudanças no padrão de vida das populações mas também as lacunas existentes na vigilância epidemiológica e na educação em saúde Correia et al 2021 Estudos recentes indicam que o perfil dos pacientes diagnosticados com Doença de Chagas tem se modificado especialmente em regiões endêmicas e de transição ecológica como o norte mineiro Dornela Cruvinel Rodrigues 2024 Observase um aumento da proporção de casos em indivíduos mais velhos o que demonstra a cronificação da infecção e o impacto cumulativo das décadas anteriores de exposição Alvarenga et al 2024 Além disso há uma tendência de feminização da doença em algumas regiões o que pode estar relacionado tanto à exposição 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deficiências nos programas de vigilância além da dificuldade em detectar casos assintomáticos que podem permanecer latentes por anos antes de se manifestarem clinicamente DE SOUZA et al 2020 Assim conhecer a distribuição demográfica a incidência e os fatores de risco na região de Montes Claros é fundamental para aprimorar as ações de controle e diagnóstico precoce Outro aspecto de destaque é o impacto social e econômico da Doença de Chagas Pacientes crônicos frequentemente apresentam incapacidade laborativa e redução da qualidade de vida o que reforça a necessidade de estudos que integrem dimensões epidemiológicas e sociais Villwock et al 2019 Segundo Almeida et al 2024 a doença afeta desproporcionalmente populações de baixa renda que vivem em condições habitacionais precárias e têm acesso limitado aos serviços de saúde perpetuando o ciclo da pobreza e da vulnerabilidade Nesse contexto o presente projeto de pesquisa busca delinear o perfil epidemiológico dos pacientes com Doença de Chagas na região de Montes Claros Minas Gerais investigando a incidência a distribuição demográfica e os principais fatores de risco associados Ao reunir e analisar dados epidemiológicos locais esperase contribuir para o aprimoramento das estratégias de vigilância prevenção e tratamento fortalecendo as políticas públicas de saúde na região e promovendo um olhar mais atento sobre uma enfermidade ainda negligenciada no cenário nacional Dornela Cruvinel Rodrigues 2024 2 JUSTIFICATIVA A Doença de Chagas permanece como um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil especialmente em regiões endêmicas como o norte de Minas Gerais onde as condições socioeconômicas e ambientais favorecem a manutenção da transmissão Apesar de avanços significativos no controle vetorial e na triagem sorológica de doadores de sangue ainda há lacunas no monitoramento dos casos crônicos e na identificação de novos focos de infecção A cidade de Montes Claros por seu papel regional e diversidade populacional apresenta características que justificam um estudo específico sobre o perfil epidemiológico da doença Investigar a incidência a distribuição demográfica e os fatores de risco dos pacientes com Doença de Chagas nessa localidade permitirá compreender a dinâmica de transmissão e identificar grupos populacionais mais vulneráveis orientando ações de vigilância e prevenção Além disso conforme afirmam Dias et al 2023 a análise de dados regionais contribui para a formulação de políticas públicas mais eficazes capazes de reduzir a morbimortalidade e ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento Diante disso este estudo se justifica pela relevância científica e social ao oferecer subsídios concretos para o fortalecimento das estratégias de saúde pública voltadas ao enfrentamento dessa doença negligenciada em Montes Claros e região 3 PROBLEMA A Doença de Chagas ainda representa um importante problema de saúde pública em diversas regiões do Brasil sobretudo em áreas endêmicas como o norte de Minas Gerais onde Montes Claros se insere Apesar da redução dos casos agudos nas últimas décadas observase a persistência de formas crônicas e a subnotificação de novos registros o que indica a necessidade de estudos epidemiológicos contínuos ALMEIDA et al 2024 Segundo Dias et al 2023 a ausência de dados atualizados sobre a distribuição geográfica e os fatores de risco associados dificulta o planejamento de políticas públicas e o direcionamento de recursos para o controle da doença Dessa forma o problema que norteia esta pesquisa consiste em compreender como se apresenta o perfil epidemiológico dos pacientes com Doença de Chagas na região de Montes Claros MG considerandose a incidência a distribuição demográfica e os principais fatores de risco relacionados à infecção A partir dessa questão central buscase responder de que maneira os aspectos sociais ambientais e clínicos contribuem para a manutenção da doença no contexto local 4 OBJETIVOS 41 Objetivo Geral Analisar o perfil epidemiológico de pacientes com Doença de Chagas na região de Montes Claros MG com ênfase na incidência distribuição demográfica e fatores de risco associados à infecção contribuindo para o aprimoramento das políticas de vigilância e prevenção 42 Objetivos Específicos Identificar a taxa de incidência e prevalência da Doença de Chagas na região de Montes Claros com base em dados recentes de registros municipais e estaduais Descrever a distribuição demográfica dos pacientes considerando variáveis como idade sexo zona urbanarural e nível socioeconômico Avaliar os principais fatores de risco associados à infecção incluindo condições habitacionais exposição a vetores e histórico familiar Investigar a relação entre o perfil clínico e a forma de manifestação da doença distinguindo casos agudos e crônicos Contribuir para o planejamento de ações preventivas e educativas que possam ser implementadas pelos órgãos de saúde de Montes Claros e municípios adjacentes 5 DELINEAMENTO METODOLÓGICO O presente estudo será de natureza quantitativa descritiva e observacional com enfoque epidemiológico e delineamento transversal buscando caracterizar o perfil dos pacientes diagnosticados com Doença de Chagas na região de Montes Claros Minas Gerais Segundo Almeida et al 2024 o uso de estudos epidemiológicos descritivos permite compreender a distribuição e os determinantes de doenças infecciosas em populações específicas sendo essencial para subsidiar ações de controle e prevenção A pesquisa abrangerá dados secundários obtidos por meio de fontes oficiais como o Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde DATASUS e relatórios da Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros Conforme destacam DORNELA CRUVINEL e RODRIGUES 2024 a análise de dados de sistemas públicos permite identificar padrões epidemiológicos e tendências temporais que indicam áreas de maior vulnerabilidade Serão incluídos registros de casos confirmados entre 2015 e 2024 abrangendo pacientes residentes na zona urbana e rural do município As variáveis analisadas incluirão sexo faixa etária escolaridade zona de residência forma clínica da doença evolução do caso e possíveis fatores de risco associados Para a organização dos dados será utilizada planilha eletrônica no software Microsoft Excel 365 e a análise estatística descritiva será realizada no SPSS Statistical Package for the Social Sciences versão 260 com cálculo de frequências absolutas relativas e taxas de incidência por 100 mil habitantes conforme metodologia adotada por DIAS et al 2023 Quanto aos aspectos éticos este estudo seguirá as diretrizes da Resolução nº 4662012 do Conselho Nacional de Saúde que regula pesquisas envolvendo seres humanos Como se trata de um estudo baseado em dados secundários de domínio público não haverá identificação de indivíduos garantindose a confidencialidade e anonimato das informações Santos Gonçalves Santos 2022 Entretanto caso seja necessária a utilização de dados sensíveis será solicitada autorização ao Comitê de Ética em Pesquisa CEP da instituição parceira A escolha da região de Montes Claros como área de estudo justificase pela sua alta relevância epidemiológica no contexto do norte de Minas Gerais caracterizada pela presença de populações vulneráveis histórico de infecção por Trypanosoma cruzi e influência de fatores socioambientais como habitações precárias e intensa migração ruralurbana Alvarenga Et al 2024 Lopes Porto Alves 2024 Assim o delineamento metodológico proposto busca garantir a validade e a reprodutibilidade dos resultados oferecendo subsídios científicos e práticos para o aprimoramento das políticas públicas locais voltadas à vigilância da Doença de Chagas 6 PRODUTOS PRETENDIDOS Os resultados esperados deste estudo visam gerar informações epidemiológicas atualizadas e contextualizadas sobre a Doença de Chagas na região de Montes Claros contribuindo para o aprimoramento das estratégias de vigilância prevenção e educação em saúde Segundo Geres Rabi e Bonatti 2022 a produção de dados locais é essencial para fortalecer a vigilância epidemiológica e permitir a formulação de políticas públicas baseadas em evidências Esperase elaborar um relatório técnicocientífico contendo análises estatísticas detalhadas sobre a incidência e os fatores de risco além de um artigo científico a ser submetido a periódicos da área da saúde coletiva Adicionalmente serão produzidos materiais informativos e educativos em formato de cartilhas e infográficos voltados para a população e profissionais de saúde da atenção básica com orientações sobre prevenção diagnóstico precoce e tratamento Cruz 2023 Outro produto relevante será o mapeamento geoespacial dos casos de Doença de Chagas em Montes Claros utilizando ferramentas de georreferenciamento para identificar áreas de maior vulnerabilidade socioambiental conforme metodologia sugerida por Almeida et al 2024 Assim os produtos resultantes da pesquisa poderão subsidiar intervenções mais eficazes articulando ciência gestão pública e comunidade de modo a reduzir o impacto da doença na região estudada Dias et al 2023 7 INSTITUIÇÃO PARCEIRA A pesquisa será desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros SMSMC que possui ampla experiência no monitoramento de doenças endêmicas e acesso a dados epidemiológicos confiáveis A instituição oferece suporte técnico acesso aos sistemas de informação em saúde e colaboração no processo de coleta de dados garantindo que a pesquisa esteja alinhada com as diretrizes locais de vigilância e prevenção da Doença de Chagas Além da SMSMC será considerada a participação de unidades de atenção básica incluindo centros de saúde e unidades rurais que atuam diretamente no atendimento de pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado da doença Essa parceria permitirá validar informações identificar áreas de risco e facilitar a comunicação dos resultados com profissionais de saúde e a população fortalecendo a implementação de ações de controle e educação em saúde A articulação com essas instituições não apenas garante acesso a dados confiáveis mas também promove transferência de conhecimento e integração entre pesquisa acadêmica e políticas públicas seguindo recomendações de Geres Rabi e Bonatti 2022 sobre a importância de parcerias estratégicas em estudos epidemiológicos regionais 8 ORÇAMENTO E FINANCIAMENTO O desenvolvimento do projeto prevê custos relacionados à coleta análise e sistematização de dados epidemiológicos além de materiais para divulgação científica e educativa Entre os principais itens orçamentários estão aquisição de softwares de análise estatística e georreferenciamento materiais de escritório impressão de relatórios e cartilhas educativas e eventuais despesas com deslocamento para unidades de saúde rurais e urbanas O financiamento poderá ser obtido por meio de editais de pesquisa científica voltados para saúde pública e doenças tropicais negligenciadas como os promovidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais FAPEMIG e Ministério da Saúde conforme sugerem Lopes Porto e Alves 2024 Ressaltase que parcerias institucionais como a com a Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros podem viabilizar o uso de infraestrutura e recursos humanos já disponíveis reduzindo significativamente os custos totais da pesquisa Adicionalmente a alocação de recursos prevê a capacitação de equipe técnica e estudantes de graduação ou pósgraduação garantindo qualidade metodológica e cumprimento das normas éticas Segundo Geres Rabi e Bonatti 2022 um orçamento detalhado e realista é fundamental para a execução de pesquisas epidemiológicas pois permite planejar todas as etapas do estudo e assegurar que os resultados sejam alcançados com rigor científico e aplicabilidade prática 9 CRONOGRAMA O projeto será desenvolvido ao longo de 12 meses com atividades distribuídas em etapas interdependentes garantindo organização e cumprimento dos objetivos propostos Mês 1 a 2 Planejamento e revisão bibliográfica revisão sistemática da literatura sobre Doença de Chagas em Minas Gerais e demais regiões endêmicas elaboração do protocolo detalhado de pesquisa e alinhamento com a instituição parceira Mês 3 a 4 Aprovação ética e contato institucional submissão do projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa CEP e obtenção de autorizações junto à Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros e unidades de atenção básica Mês 5 a 7 Coleta e sistematização de dados obtenção de informações epidemiológicas de sistemas oficiais SINAN DATASUS e registros municipais codificação e organização das variáveis relevantes para análise Mês 8 a 9 Análise estatística e geoespacial processamento de dados utilizando softwares estatísticos e georreferenciamento para identificar áreas de maior vulnerabilidade além de análise descritiva e comparativa das variáveis estudadas Mês 10 Redação de relatórios e artigos científicos elaboração de relatórios técnicos artigos científicos e materiais educativos direcionados à população e profissionais de saúde conforme resultados preliminares Mês 11 a 12 Divulgação e apresentação dos resultados submissão de artigos a periódicos apresentações em seminários e reuniões com gestores de saúde locais além da distribuição de cartilhas e infográficos à comunidade O cronograma prevê flexibilidade para ajustes caso ocorram atrasos na coleta de dados ou exigências adicionais do CEP garantindo que todas as etapas sejam concluídas com rigor metodológico e dentro do período estipulado Planejamento e revisão bibliográfica revisão da literatura elaboração do protocolo de pesquisa e alinhamento com a instituição parceira X Coleta e sistematização de dados obtenção de informações epidemiológicas de sistemas oficiais SINAN DATASUS codificação e organização das variáveis X Análise estatística e geoespacial processamento de dados análise descritiva e georreferenciamento para identificação de áreas de maior vulnerabilidade X Redação de relatórios e artigos científicos elaboração de relatórios técnicos artigos científicos e materiais educativos X Divulgação e apresentação dos resultados submissão de artigos a periódicos apresentações em seminários reuniões com gestores e distribuição de cartilhas e infográficos à comunidade X 10REFERENCIAS ALMEIDA Marcos Lima et al Epidemiologia da Doença de Chagas aguda no Brasil entre 2013 e 2023 Revista Eletrônica Acervo Saúde v 24 n 4 p e15955e15955 2024 ALVARENGA Laura Garcia et al Análise do perfil epidemiológico dos casos agudos da doença de chagas no Brasil entre os anos de 2019 a 2022 Research Society and Development v 13 n 10 p e85131047149 e85131047149 2024 BARBOSA Katricia Beatriz et al Epidemiologia da doença de chagas aguda no Brasil Revista de Patologia do Tocantins v 8 n 3 2021 CORREIA Jennifer Rodrigues et al Doença de Chagas aspectos clínicos epidemiológicos e fisiopatológicos Revista Eletrônica Acervo Saúde v 13 n 3 p e6502e6502 2021 CRUZ Dardiane Santos Estratégias de rastreamento da doença de chagas em área endêmica no Brasil 2023 DORNELA Ana Júlia Sousa Lima CRUVINEL Isabela Dias RODRIGUES Renato Arthur Franco Perfil epidemiológico da Doença de Chagas aguda no centrooeste entre 2013 e 2022 estudo ecológico Brazilian Journal of Health Review v 7 n 10 p e75346e75346 2024 DIAS Lineker Fernandes et al Perfil clínico e epidemiológico de pacientes com doença de Chagas em região endêmica no Brasil Revista Família Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social v 11 n 2 p e6419e6419 2023 DE SOUZA Caroline Cruvinel et al Perfil epidemiológico de doenças tropicais negligenciadas no nordeste brasileiro Revista Baiana de Saúde Pública v 44 n 3 p 143159 2020 GUALBERTO Marlan Magalhães Análise bibliográfica do perfil epidemiológico da Doença de Chagas no Estado da Bahia 2022 GERES Leonardo Fernandes RABI Larissa Teodoro BONATTI Taís Rondello A importância da vigilância epidemiológica no combate à Doença de Chagas uma revisão integrativa Revista Eletrônica Acervo Saúde v 15 n 1 p e9492e9492 2022 LOPES Natany Costa PORTO Yara Christie Moreira ALVES Joniomá Evangelista Descrição do perfil epidemiológico da doença de Chagas no Amazonas RECIMA21Revista Científica Multidisciplinar v 5 n 12 p e5125980e5125980 2024 PARENTE Mayara Ferreira et al Cenário epidemiológico da Doença de Chagas no Estado do Pará Brasil Brazilian Journal of Health Review v 3 n 1 p 12231234 2020 SANTOS Daniele Rodrigues DE SOUSA GONÇALVES Divino Lúcio DOS SANTOS Walquíria Lene Doença de Chagas uma revisão integrativa Revista JRG de Estudos Acadêmicos v 5 n 10 p 0115 2022 SILVA Natália Magalhães DE CARVALHO JÚNIOR Cloudo Luiz Colares CALDEIRA Rossela Damasceno Perfil epidemiológico e aspectos clínicos da doença de chagas no estado do Pará durante os anos de 2017 a 2020 Journal of Education Science and Health v 3 n 1 p 112 2023 VILLWOCK Karen Jiane et al Perfil epidemiológico de doadores com sorologia positiva para doença de Chagas crônica em uma rede pública de banco de sangue do Paraná 2019 VIVAS Anita Luiza Prado et al Avaliação do conhecimento sobre a doença de Chagas em escolares das zonas rural e urbana de municípios endêmicos em Minas Gerais Physis Revista de Saúde Coletiva v 32 p e320319 2022

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