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Funcionamento e Crescimento das Empresas Como as empresas funcionam Realizando as seguintes atividades Investindo na capacidade produtiva e operacional Realizando venda de bens e serviços Cobrindo Custos e Despesas operacionais Gerando lucros e para remunerar sócios Resultados a empresa Receita de Vendas Custos Fixos e Variáveis Despesas incluindo pagamento de Juros Lucro ou Prejuízo Receitas Custos Despesas O lucro é valor residual ou seja é o que sobra para remunerar sócios da empresa após esta cobrir todos os gastos necessários a oferta de bens e serviços Como as empresas crescem Realizando as seguintes atividades Investindo em novos projetos Aumentando a capacidade de oferta de bens e serviços Implementando novos ou melhores processos Desenvolvendo e lançando novos produtos e serviços Como as empresas crescem Novos projetos são financiados de três formas Lucros obtidos com a venda de bens e serviços Contratação de empréstimos e financiamentos bancários Emissão de títulos no mercado de capitais Isto significa que Investir exige financiamento e aumenta a capacidade produtiva e operacional e os lucros das empresas As decisões de investimento financiamento e operacionais se encontram intimamente relacionadas Funcionamento e Crescimento das Empresas INVESTIMENTOS Máquinas equipamentos instalações tecnologia FINANCIAMENTOS Lucros retidos e necessidade de captação de recursos OPERAÇÕES Uso de recursos e oferta de bens e serviços Geração e distribuição de Lucros líquidos REMUNERAÇÃO FONTES DE CAPITAL Distribuição de Lucros Pagamento de juros Fontes de Financiamento das Empresas As empresas financiam suas atividades de três formas Empregando parcela de lucros não distribuídas aos sócios lucros retidos Contratando novos empréstimos Emitindo títulos no mercado de capitais Essas formas de financiamento apresentam vantagens e desvantagens Financiamento com Uso de Lucros Retidos Características Lucros retidos Fonte de financiamento mais barata Muitas vezes insuficiente financiar novos projetos Por isso as empresas recorrem às demais fontes de financiamento Contratação de empréstimos e financiamentos Emissão de títulos no mercado de capitais Financiamento com Empréstimos e Financiamentos Características Empréstimos e Financiamentos Forma mais comum e prática de captação de recursos mas também é a mais cara Porque a taxa de juros cobrada pelos bancos para conceder empréstimos refletem Custos de captação dos bancos Custos operacionais dos bancos Impostos e taxas incidentes sobre operações de financiamento Riscos das operações Margem de Lucro e impostos pagos pelos bancos Financiamento por meio de Emissão de Títulos Características Emissão de títulos Fonte mais barata de captação de grandes volumes de recursos Exige que as empresas atendam aos requisitos dos órgão reguladores e fiscalizadores Empresas possuem duas opções de emissão Venda de títulos de dívida Venda de novas ações Nos dois casos os recursos saem da conta dos investidores e entram direto na conta da empresa viabilizando o financiamento de novos projetos Resta compreendemos as características desses produtos financeiros Financiamento por meio de Emissão de Títulos Emissão de títulos de dívida Notas promissórias e Debêntures Títulos de dívida exigem o pagamento de juros periódicos aos investidores Características Baixo custo de emissão e taxas de juros Notas promissórias Captação de recursos para financiamento de curto prazo Debêntures Captação grandes volumes de recursos para financiamento de longo prazo Quando uma empresa emite títulos de dívida Assume a obrigações devolver o dinheiro emprestado acrescido de juros O pagamento dos juros não está relacionado ao lucro ou prejuízo gerado pelas atividades da empresa Financiamento por meio Emissão de Ações Emitindo ações Ao emitir ações as empresas captam grandes volumes de recursos tornando os investidores sócios da empresa Características A empresa não tem obrigação de devolver esse recurso para os acionistas A empresa tem que prestar contas aos órgãos fiscalizadores e acionistas Os acionistas adquirem direitos entre esses receber parcela do lucro gerado pela empresa sendo este denominado Dividendo Caso os lucros cresçam maior a capacidade de distribuição de dividendos da empresa e vice versa PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Para operar e crescer as empresas precisam investir obter diferentes tipos ativos máquinas equipamentos instalações estoques de matérias primas insumos dentre outros ativos Com o emprego dos ativos as empresas adquirem capacidade de ofertar bens e serviços gerar receitas cobrir custos e despesas e gerar lucros Os lucros são valores residuais e se destinam a remuneração dos sócio proprietários das empresas Só há investimento se houver financiamento por isso as decisões de investimento financiamento e operacionais são intimamente relacionados Há três fontes de financiamento lucros retidos contração de empréstimos e de financiamentos bancários emissão de títulos de dívida ou ações Estas fontes apresentam vantagens e desvantagens sendo a emissão de ações a forma mais barata de capitação de recursos para financiar novos projetos Importância da Intermediação Financeira Funções e Importância da Intermediação Financeira Renda e riqueza A renda representa um fluxo de periódico de remuneração recebido pelas famílias ou indivíduos aos longo do tempo Já a riqueza é o acúmulo de rendas são gastas no consumo de bens e ou serviços Poupança Toda a renda não gasta se converte automaticamente em poupança A poupança é um estoque ou seja é a medida de acumulo de rendas não gastas no decorrer do tempo Funções e Importância da Intermediação Financeira As rendas são fluxos de recursos financeiros recebidos pelas famílias na forma de Salários remuneração recebida periodicamente pela venda da força de trabalho Lucros famílias e indivíduos que são sócios das empresas têm direito a rendas na forma de Lucros Receitas Custos Despesas Aluguéis renda recebida pela seção de direito de uso de imóveis ou bens Juros renda decorrente da remuneração de aplicações financeiras Funções e Importância da Intermediação Financeira RENDA FLUXO Remuneração periódica de salários lucros alugueis e juros recebida pelos pelas famílias e indivíduos RIQUEZA ESTOQUE Parcela da renda recebida na forma de salários lucros alugueis e juros não gasta pelos pelas famílias e indivíduos FLUXO DE RENDA RECEBIDA E NÃO GASTA PELAS FAMÍLIAS OU INDIVÍDUOS CONSUMO Parcela da renda recebida e gasta pelos pelas famílias e indivíduos no consumo de bens e de serviços FLUXO DE RENDA RECEBIDA E GASTA PELAS FAMÍLIAS OU INDIVÍDUOS Funções e Importância da Intermediação Financeira Sempre a parcela da renda são gasta será contabilmente igual a poupança e está forma o investimento Poupança Investimento A renda aplicada e a renda não gasta e que permanece na conta corrente ainda que não renda juros configura poupança Do ponto de vista das empresas os investimentos são a conversão de poupança na expansão das atividades de produção Funções e Importância da Intermediação Financeira Reunir e canalizar recursos de agentes econômicos superavitários para os agentes deficitários Agentes superavitários ou ofertantes de recursos Famílias e empresas que possuem recursos financeiros disponíveis para aplicação Agentes deficitários ou tomadores de recursos Famílias que consomem mais renda do que recebem Empresas que emitem títulos de dívida e ações como meio de captar recursos para financiar novos projetos Importância da intermediação financeira A contratação e transferência direta de recursos financeiros entre agentes deficitário entre si é muito rara Dai a importância do mercado financeiro e de capitais Funções e Importância da Intermediação Financeira INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS grande volume de capitação e oferta de ÓRGÃOS NORMATIVOS FISCALIZADORES E AUTORREGULADORES AGENTES SUPERAVITÁRIOS ofertam recursos financeiros para consumo ou investimento AGENTES DEFICITÁRIOS demandam recursos financeiros para consumo ou investimento Transferência direta é muito rara Funções e Importância da Intermediação Financeira Objetivos dos superavitários ou investidores Esperam obter ganhos com a valorização das ações emitidas pelas empresas Desejam participar dos resultados distribuídos pelas empresas na forma de dividendos Objetivam diversificar sua opções de investimentos Tiram vantagens da liquidez desse tipo de investimento podem vender as ações de forma rápida e segura Funções e Importância da Intermediação Financeira Objetivos dos deficitários Famílias Financiar consumo de serviços viagens treinamento tratamentos de saúde entre outros bens de consumo duráveis e ou bens de consumo duráveis Financiar a aquisição de terrenos imóveis e a construção de edificações Empresas Financiar grandes projetos de investimento aquisição de ativos desenvolvimento de produtos e processos entre outros Substituir dívidas caras por dívidas mais baratas mudando a composição de suas dívidas Governos Financiar seu déficit diferença entre seus gastos e os recursos obtidos com a arrecadação de impostos Funções e Importância da Intermediação Financeira Canaliza a poupança formada na economia para atender às necessidades de consumo das famílias e ou o investimento das empresas Permite a interação entre os agentes econômicos superavitários para atender as necessidades dos agentes econômicos deficitários Garante e viabiliza grandes volumes de captação e de recursos e sua contratação Oferece serviços de intermediação de forma ágil especializada a baixo custos Funções e Importância da Intermediação Financeira Países que possuem sistemas financeiros desenvolvidos oferecem Grande variedade de meios para canalizar as poupanças direcionandoas para consumo e investimento produtivo Apresentam altas taxas de crescimento na renda e na poupança pois contribuem para equalizar a recursos poupados para atender Necessidades de consumo das famílias Necessidades de investimentos das empresas Ou seja atendem as necessidades de consumo e produção PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA A renda é um fluxo de recursos e riqueza é um estoque de recursos Sempre a poupança será igual ao investimento Poupança Investimento O mercado financeiro Canaliza a poupança gerada para o investimento produtivo ao unir agentes deficitários e superavitários permitindo o consumo e o investimento produtivo Garante a transação de recursos de forma especializada ágil e a baixo custo Países com sistemas de intermediação financeira sólida crescem mais Composição do Sistema Financeiro Nacional SFN Composição do Sistema Financeiro Nacional SFN Sistema organizado e garante que dá sustentação aos processos de Captação das poupanças formadas na economia Contratação desses recursos para atender as necessidades de consumo e de investimento e remunerar provedores de recursos É formado por quatro mercados que Atendem à necessidades específicas Devem atender a normas e regulações específicas São fiscalizados por meio de diferentes instituições Composição do Sistema Financeiro Nacional SFN MERCADO FINANCEIRO Mercado Monetário Mercado Creditício Mercado Câmbio Mercado de Capitais Fiscalização BACEN Fiscalização CVM Suprimento de meios de pagamento que afetam disponibilidade de papel moeda em poder do público nível de depósitos à vista e reservas mantidas pelos bancos Oferta de empréstimos e financiamentos para consumidores e empresas para atender suas respectivas necessidades Suprimento de recursos em divisas externas para transação de ativos financeiros junto ao exterior Oferta de capitais envolvendo o lançamento e comercialização de ações e outros valores mobiliários para suprir as necessidades de investimentos das empresas Regulação Conselho Monetário Nacional CMN Funções dos Mercados Monetário de Crédito e Cambial Mercado monetário Responsável pela multiplicação de meios de pagamento realizada quando Bancos recebem depósitos formam reservas compulsórias e voluntárias emprestam parte desses recursos e ampliam o nível de meios de pagamento da economia Isso significa que toda vez que os bancos recebem depósitos aumentam a capacidade de consumo e de investimento ao conceder crédito aos seus clientes A reservas compulsórias e voluntárias ampliam a capacidade de consumo das famílias e de investimentos das empresas Funções dos Mercados Monetário de Crédito e Cambial Funcionamento do Mercado monetário Banco recebe 100 em depósitos e por força da regulação 20 destes devem ser mantidos na forma de reservas compulsórias Depósito de 100 gera reservas compulsórias de 20 100020 e banco realiza operações de empréstimo de 80 100 20 de reservas Estes recursos retornam ao banco na forma de depósito de 80 fato que gera reservas de 16 80020 e empréstimos de 64 80 16 de reservas Estes recursos retornam na forma de depósito de 64 gerando reservas de 12 64020 e novos empréstimos de 52 64 12 de reservas Este ciclo se repete Cada nova rodada de captação gera novas operações de empréstimos financiamentos formação de reservas e criação de moeda Funções dos Mercados Monetário de Crédito e Cambial Mercado de crédito Intimamente relacionado com o mercado monetário Responsável pela canalização das poupanças dos agentes superavitários e deficitários Oferece diversas formas volumes e prazos de empréstimos de financiamentos orientados às atividades de consumo e o investimento Importante no processo de formação da geração de emprego e renda Maior crédito implica em maior consumo e produção e aumento da renda e da poupança Composição do Sistema Financeiro Nacional SFN Mercado cambial Suprimento de recursos para a realização de operações de compra venda e investimentos envolvendo o uso de moedas externas dólar euros libras yens dentre outras Oferta de recursos Exportadores investidores externos e tomadores de empréstimos em moedas internas Demanda de recursos Importadores investidores internos e provedores de empréstimos em moedas internas Composição do Sistema Financeiro Nacional SFN Mercado de capitais Responsável pelo suprimento de recursos em grande escala e a baixo custo para o financiamento de projetos expansão da produção desenvolvimento de novos processos de produção e ou de produtos nas empresas Por meio desse mercado Empresas têm acesso a grandes volumes de recursos para financiar projetos de investimento Investidores podem se tornar sócios das empresas participar de seus resultados e diversificar suas opções de investimentos Composição do Sistema Financeiro Nacional SFN Mercado de capitais O mercado de capitais é formado instituições e regulamentos que criam um ambiente que permite a transferência de recursos dos investidores para empresas que necessitam grandes volumes de recursos para financiar novos projetos A vantagem desse está relacionada às oportunidades que os investidores possuem em Obter rendimentos na forma de participação nos Lucros das empresas Obter maiores retornos e diversificar suas opções de investimentos Participar do processo de tomada de decisão das empresas PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Sistema Financeiro Nacional SFN Sistema organizado que garante e dá sustentação aos processos de Transferência de recursos dos agentes poupadores ou superavitários para consumidores e empresas deficitários que necessitam de recursos para consumo e investimento Formado por quatro grandes mercados Mercado monetário Oferta e multiplicação de meios de pagamento bancos recebem depósitos à vista e a prazo e emprestam parcela desses recursos Mercado de crédito Operações de empréstimos e de financiamentos de consumidores e empresas Mercado cambial Atende às necessidades de cambio por meio de mecanismos de demanda e oferta de moedas externas Mercado de capitais Prover grandes volumes de recursos para investimento nas empresas Investidores recebem maior remuneração se tornam sócios e participam dos processos de decisão nas empresas Instituições Reguladoras Fiscalizadoras e Operadoras Presentes no SFN Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN No SFN atuam instituições que têm como função Regular fiscalizar apoiar e garantir a integridade das operações que envolvem a contratação de recursos financeiros e transação de títulos Empréstimos e financiamentos bancários e operações feitas pelas Sociedades de Crédito Financiamento e Investimento SCFI Emissão de títulos de divida Notas promissórias e Debentures Emissão de títulos de propriedade ações Operações relacionadas à oferta de produtos de financeiros à pequenos investidores poupança títulos de capitalização e depósitos a prazo A atuação das instituições reguladoras e fiscalizadoras contribui para que tais transações ocorram de forma organizada eficiente transparente e segura Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Conselho Monetário Nacional CMN Autoridade máxima do SFN e composto por 3 membros Ministro da Fazenda presidente do CMN Presidente do Banco Central do Brasil Bacen Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia Reúnemse uma vez por mês ou a qualquer momento em condições excepcionais Funções Estabelecer normatizar determinar definir regular e aprovar todas as políticas econômicas fiscais e creditícias do governo Controlar a inflação garantindo o poder aquisitivo da moeda por meio da definição das metas de inflação baseadas no IPCA Garantir a estabilidade do SFN e o desenvolvimento econômico do país Órgão exclusivamente normativo Não executa apenas regula Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Banco Central do Brasil Bacen Atua na fiscalização dos mercados monetário de crédito e cambial Funções Emitir e distribuir moeda papel moeda e moedas metálicas Executar a política monetária e de crédito garantindo a oferta e o poder aquisitivo da moeda Autorizar o funcionamento e fiscalizar as instituições financeiras bancárias e de crédito Monitorar e controlar operações financeiras nacionais com o exterior e o ingresso e saída de capitais no Brasil Executar a política cambial implementando políticas de regulação de oferta e demanda por divisas em moedas externas dólares euros ienes dentre outras Responsável pela gestão dos recursos do Tesouro Nacional e reservas em moedas externas Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Banco Central do Brasil Bacen Possui o monopólio de emissão de moeda papel moeda e moeda metálica Banco dos bancos Nele ficam depositadas as reservas obrigatórias mantidas pelos bancos em geral aplicadas em Títulos do Tesouro Direto Concede empréstimos aos bancos com problemas de liquidez maior volume de saques e transferências do que de ingresso de recursos por meio de operações de redescontos de liquidez Concede redescontos especiais orientados para que os bancos possam captar recursos para ofertar empréstimos á setores específicos da economia agrícola e exportação de manufaturados Regular e fiscalizar os sistemas de pagamentos de títulos compensação de cheques transferência de recursos e transações com títulos federais por meio do Tesouro Direto em conformidade com CMN Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Banco Central do Brasil Bacen Principais instrumentos empregados na regulação do mercado monetário Funções Fixar os níveis de reservas obrigatórias ou depósitos compulsórios Responsável pelas operações de mercado aberto open market envolvendo a compra e venda de títulos negociados no Tesouro Direto Executar a política de redesconto aos bancos empréstimos de liquidez e especiais Controlar as emissões de moeda e disciplinar e controlar a oferta de crédito Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Comissão de Valores Mobiliários CVM Atua na fiscalização do mercado de capitais vinculada ao Ministério da Fazenda tem como missões Funções Estimular o mercado de capitais formação de poupança e sua aplicação na Bolsa de valores Proteger os investidores fiscalizar as empresas que atuam no mercado de capitais e as emissões e negociações de títulos na Bolsa de valores Fiscalizar todas as empresas e instituições que operam no mercado de capitais Monitorar e controlar as operações realizadas no mercado de capitais Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Comissão de Valores Mobiliários CVM mmmm Funções Fiscalizar as operações relacionadas à compra e venda de títulos negociados na Bolsa de valores Regular ingresso das empresas à Bolsa de valores e operações das empresas de capital aberto no mercado de capitais Incentivar a canalização da poupança ao mercado de capitais para financiamento do setor produtivo Estimular o acesso e proteger os investidores que atuam no mercado de capitais Garantir o acesso à informação e estimular o funcionamento das instituições que operam no mercado de capitais Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Funções Define e difunde códigos de regulação e de melhores práticas para atuação de IFs e operadores que atuam no mercado financeiro Oferta pública de ações e outros títulos negociados na Bolsa de valores formulação de prospectos de operações de colocação e distribuição Idem para fundos de investimento estabelecendo regras para elaboração e veiculação de anúncios publicitários Presta serviços de suporte às instituições financeiras IFs associadas Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais ANBIMA Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais ANBIMA Realiza programas de Certificação Profissional ANBIMA CPA10 e CPA20 CGA Certificação de Gestores ANBIMA entre outros Fomenta novos mercados e o desenvolvimento do SFN e mercado de capitais Gera e divulga índices baseados em dados de mercado de ativos e fundos de investimento Adoção da regulação pelas IFs é voluntária mas associados devem segui la PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Banco Central do Brasil Bacen Fiscaliza as IFs que operam nos mercados monetário de crédito e cambial executa as políticas econômicas do governo banco dos bancos e banco do Tesouro Nacional emite moeda e controla disponibilidade de meios de pagamento fiscaliza o ingresso e saída de capitais do país regula e fiscaliza dos sistemas de pagamento de títulos transferências de recursos e compensação de cheques Comissão de Valores Mobiliários CVM Fiscaliza as operações realizadas no mercado de capitais regula o ingresso das empresas à Bolsa de valores e dá transparência as operações estimular o acesso e proteger os investidores incentiva a formação de poupança e o investimento no mercado de capitais Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais ANBIMA Define e difunde melhores práticas dá suporte às IFs prove programas de certificação fomenta o desenvolvimento do SFN e mercado de capitais gera e divulga índices baseados em dados de mercado Conselho Monetário Nacional CMN Orgão máximo do SFN define as políticas econômicas do governo monitora e controla a inflação com base no IPCA cria regulamentos e normas para disciplinar o SFN é órgão exclusivamente normativo cabendo a fiscalização e cumprimento de normas ao Bacen e CVM Intermediários Financeiros Corretoras e Câmeras de Liquidação e Custódia Funções dos Intermediários Financeiros No SFN atuam diversas instituições Intermediários financeiros Bancos comerciais bancos múltiplos e bancos de investimento Sociedades de Crédito Financiamento e Investimento SCFI Instituições auxiliares Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários CTVM e Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários DTVM Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Bolsa de valores BMFBovespa Funções dos Intermediários Financeiros Bancos comerciais Base do sistema monetário suas operações expandem os meios de pagamento controlado pelo BACEN sua atividade fundamental é conceder crédito e serviços de pagamento guarda e transferência de recursos financeiros Funções Proporcionar a circulação e suprimento de recursos necessários para pagamentos Captam recursos por meio de depósitos à vista e depósitos a prazo destinando esses recursos para operações de empréstimos e de financiamentos Financiar a curto médio e longo prazos pessoas físicas e jurídicas Ofertam serviços pagamento por meio de cartões cheques transferências eletrônicas ordens de pagamento Prestam serviços de cobrança e de recebimento de impostos e tarifas públicas além de serviços de guarda e gestão de valores mobiliários Funções dos Intermediários Financeiros Bancos de investimento Instituições financeiras privadas constituída sob a forma de sociedades anônimas de capital aberto SAs Funções Aplicação em operações de participação societária de caráter temporário de grandes projetos de investimento Operações de financiamento para atividade produtiva para suprimento de Capital fixo e Capital de giro Administram recursos de terceiros Não possuem carteira de capitação por meio de conta corrente não recebem depósitos à vista Captam recursos por meio de depósitos a prazo repasses de recursos externos internos e venda de cotas de fundos de investimentos por estes administrados Funções dos Intermediários Financeiros Sociedades de Crédito Financiamento e Investimento SCFI Instituições que ofertam serviços de crédito e que não são vinculadas às instituições bancárias mas a lojas de departamento e montadoras de veículos Funções Concedem crédito para a aquisição de bens não duráveis vestuário calçados e comércio de bens duráveis veículos novos eletrodomésticos e eletrônicos Algumas operam em seguimentos específicos provendo financiamento de veículos usados Ofertam financiamento de Capital de giro às empresas Instituições vinculadas às lojas de departamento e montadoras de veículos que por meio de financeiras próprias concedem financiamento aos seus clientes Funções dos Intermediários Financeiros Bolsa de valores BMFBovespa Empresa com fins lucrativos constituída coo sociedade anônima de capital aberto Funções Fornece um ambiente virtual onde são negociados títulos emitidos pelas empresas e negociados pelos investidores Funciona como qualquer mercado garantindo que o livre funcionamento das forças de oferta e a demanda se encarregue do formar o preço dos títulos negociados Neste diversas empresas e investidores interagem comprando e vendendo títulos Funções dos Intermediários Financeiros Divulga dados de preços e volumes de títulos negociados em tempo real ao longo do desenrolar do pregão Coleta e divulga dados sobre empresas autorizadas a emitir e negocia títulos nos pregões Afere e divulga após o encerramento dos pregoes eletrônicos o índice Ibovespa índice que capta o humor e as expectativas do mercado quanto o desempenho das empresas Por seus serviços cobram um pequeno percentual sobre o valor das operações de compra e venda de títulos Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Os sistemas e câmaras de liquidação e custódia são instituições de apoio ao SFN cujas funções são Prover o registro de todas as operações de compra e venda dos títulos negociados na Bolsa de valores Acompanhar e registrar a liquidação financeira das operações realizadas e se houve a transferência da titularidade de valores mobiliários custódia entre os investidores Em suma prestam serviços de guarda e de exercício dos direitos relacionados às transações realizadas no mercado de capitais Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Sistema Especial de Liquidação e Custódia Selic Sistema de registro e custódia de Títulos Públicos Federais Títulos prefixados Tesouro Prefixado LTN Tesouro Prefixado com Juros Semestrais NTNF Títulos pósfixados Tesouro Selic LFT Tesouro IPCA com Juros Semestrais NTN B Tesouro IPCA NTNB Principal Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Câmara de Custódia e Liquidação de Título Privados CETIP Sistema eletrônico que processa o registro custódia e liquidação financeira das operações realizadas com títulos privados Principais Títulos e Contratos custodiados na CETIP Certificados de Depósito Bancário CDB Recibos de Depósito Bancário RDB Depósitos Interfinanceiros DI Letras de Câmbio LC Letras Hipotecárias LH entrou outros emitidos pelos bancos Ações Notas promissórias Debêntures entre outros títulos emitidos pelas empresas Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Companhia Brasileira de Liquidação A CBLC pertence a BMFBovespa e realiza a custódia de diversos títulos e valores mobiliários que são transacionados nos pregões realizados na Bolsa de valores Os principais títulos e valores mobiliários custodiados na CBLC são as ações de companhia aberta negociadas na BMFbovespa A CBLC atua assumindo o risco das contrapartes entre o fechamento do negócio e sua liquidação para todos os agentes de compensação Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Custódia CBLC e Sistema de Pagamento Brasileiro SPB Conjunto de regras procedimentos instrumentos de acompanhamento das operações utilizadas para pagamentos e transferência de recursos entre os diversos agentes econômicos O SPB foi reformulado em 2002 quando a maior parte das transações financeiras de valor mais elevado passaram a ser realizadas em tempo real O principal objetivo dessas mudanças foi reduzir o risco sistêmico causado pelo risco de quebra das instituições financeiras por falta de liquidez no momento dos pagamentos PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Intermediários financeiros Bancos comerciais bancos múltiplos e bancos de investimento Base do SFN responsáveis pela canalização de recursos que circulam no SFN para realização de operações de empréstimos financiamento meios de pagamento e serviços diversos Sociedades de Crédito Financiamento e Investimento SCFI Entidades vinculadas ao comércio e indústria cujo objetivo é conceder crédito ao consumidor para aquisição de bens não duráveis e duráveis Bolsa de valores BMFBovespa Ambiente virtual onde são negociados os títulos monitora os pregões coleta e divulgada dados e o Índice Ibovespa Instituições auxiliares Sociedades Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários CTVM e DTVM Fazem a interface entre os investidores e prestam serviços associados ao lançamento e distribuição de títulos Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Acompanham a liquidação financeira e transferência da custódia dos títulos negociados Principais Produtos Financeiros Negociados no Mercado Financeiro Características dos Títulos de Dívida Empregados pelas Empresas Qualquer operação financeira gera fluxos de caixa FDC Ao contratarmos um empréstimo bancário recebemos o valor contratado assumindo o compromisso de devolver este valor acrescido de juros no prazo contratado Na outra ponta o banco que concede o empréstimo transfere o valor contratado e decorrido o prazo recebe o valor emprestado acrescido de juros Títulos emitidos pelas empresas também geram FDC Fluxos de caixa determinados Fluxos de caixa residuais A maior parte desse são escriturais ou seja são emitidos transacionados e têm a posse registrada eletronicamente Características dos Títulos de Dívida Empregados pelas Empresas Operações financeiras geram dois tipos de fluxos de caixa FDC Fluxos de caixa determinados Empréstimos e financiamentos bancários Certos títulos emitidos pelos bancos e empresas Títulos que geram FDC determinados são denominados títulos de dívida Fluxos de caixa residuais Títulos de renda variável emitidos pelas empresas Títulos que geram direitos a FDC residuais são títulos de propriedade Características dos Títulos de Dívida Empregados pelas Empresas Tipos de fluxos de caixa FDC de operações financeiras Quanto a formação Fluxos de Caixa FDC Fluxos determinados TÍTULOS DE RENDA FIXA Fluxos residuais TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL Contrapartes contratam taxas e fixam prazos das operações por isso são menos arriscados Títulos de propriedade que não fixam taxa e prazos de remuneração remuneração depende da geração de Lucros Características dos Títulos de Dívida Empregados pelas Empresas Títulos de dívida emitidos pelo setor bancário Criam compromissos de devolução do valor contratado acrescido de juros respeitando o prazo firmado entre as contrapartes Exemplos Certificado de Depósito Interbancário CDI Certificado de Depósito Bancário CDB Recibo de Depósito Bancário RDB Características e funções Bancos vendem títulos prometendo devolver o valor aplicado acrescido de juros São instrumentos empregados pelos bancos para formar fundos para realização de empréstimos e financiamentos Características dos Títulos de Dívida Empregados pelas Empresas Títulos de dívida emitidos pelas empresas Criam compromissos de devolução do valor contratado acrescido de juros respeitando o prazo firmado entre as contrapartes Não apresentam geram obrigações sobre Lucro líquido gerado pela empresa mas geram Despesas na forma de exigência de pagamento de juros fixos periódicos Finalidades Empresas contratam recursos para financiar Capital de giro ou seja cobrir Contas a pagar quando estão com pouca disponibilidade de recursos em Caixa ou em momentos em que ocorre quedas nas Contas e receber Empresas podem contratar recursos para mudar o perfil de suas dívidas substituir dívida caras por dívidas mais baratas e ou financiar projetos de investimento Características dos Títulos de Dívida Empregados pelas Empresas Títulos de dívida emitidos pelas empresas Criam compromissos de devolução do valor contratado acrescido de juros respeitando o prazo firmado entre as contrapartes Exemplos Notas promissórias Título de curto prazo empregado para captar recursos para financiamento de Capital de giro Certos tipos de Debêntures Título de médio e longo prazo empregado para captar recursos para financiar Capital de giro mudar a composição de dívidas e financiar projetos Características e funções Nos dois casos a empresa assume compromisso de pagamento de juros periódicos por prazo determinado Natureza Residual dos Lucro e dos Ativos controlados pela Empresa Fluxos de caixa residuais Os Lucros líquidos gerados pelas empresas são valores residuais pois variam a depender dos níveis de receitas de vendas custos e despesas das empresas O total de ativos controlado pela empresa bens e direitos também é exemplo de valor residual Características e funções Lucros líquidos formados ao longo do tempo Lucros Receitas Custos Despesas Como Ativo Total Passivo Total Patrimônio Líquido o patrimônio representa valor residual Patrimônio Líquido Ativo Total Passivo Total Natureza Residual dos Lucro e dos Ativos controlados pela Empresa Um exemplo simples que ajuda a compreender porque o que o valor dos sócios de uma empresa representa um valor residual Você é dono de um veículo cujo valor de tabela é 100 mil Este possui 50 mil saldo de financiamento a pagar e também 10 mil de multas Se você for vendêlo a questão que surge é qual o valor máximo que um comprador potencial estará disposto a pagar Reposta apenas 40 mil 40 mil 100 mil 50 mil 10 mil 40 mil Valor de tabela Financiamento a pagar Multas a pagar Natureza Residual dos Lucro e dos Ativos controlados pela Empresa Do ponto de vista contábil o total de ativos tem de ser igual às fontes de financiamento da empresa ATIVO TOTAL DÍVIDAS DE CURTO PRAZO DÍVIDAS DE LONGO PRAZO CAPITAL SOCIAL COLOCADO PELOS PROPRIETÁRIOS LUCROS RETIDOS Como o capital total dos sócios é o Capital Social colocado pelos proprietários acrescido dos Lucros Retidos acumulados PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATIVO TOTAL DÍVIDAS DE CURTO PRAZO DÍVIDAS DE LONGO PRAZO Isso significa que Patrimônio Líquido é um valor residual ou seja é o que resta no sentido de que o Ativo Total da empresa deve ser deduzido das dívidas de curto e longo prazos PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA A grande maioria dos títulos emitidos pelas empresas são escriturais As operações financeiras geram fluxos de caixa determinados ou fluxos de caixa residuais Além dos empréstimos e financiamentos títulos que geram FDC determinados são títulos de dívida Títulos que geram direitos a FDC residuais são denominados títulos de propriedade São exemplos de títulos emitidos pelos bancos que geram FDC determinados Certificado de Depósito Interbancário CDI Certificado de Depósito Bancário CDB e o Recibo de Depósito Bancário RDB Notas promissórias e certos tipos de Debentures são títulos de dívida sendo os primeiros empregados no financiamento de Capital de juros e os segundos para financiamento de Capital de juros substituição de dívidas e ou financiamentos de projetos Lucros líquidos e Patrimônio Líquido geram valores residuais sendo o direito sobre esses representados pela posse de ações que são títulos de propriedade O Patrimônio Líquido que inclui o Capital Social investido pelos sócios acrescidos pelos Lucros retidos representa um valor residual Operações de Empréstimo e Financiamento Bancário Operações de Empréstimo e Financiamento geram obrigações de pagamento periódico do valor tomado contratado acrescido de remuneração na forma de juros envolvem também a oferta de garantias e chova ou faça sol a empresa deve arcar com as obrigações assumidas portanto os credores não participam dos Lucros líquidos que são valores residuais destinados aos sócios da empresa o banco irá cobrar as prestações e exigir as garantias independentemente da performance da empresa se os Lucros líquidos da empresa crescerem os sócios terão direitos integrais sobre esses Operações de empréstimos e financiamentos bancários são importantes fontes de recursos mas geram impactos sobre os resultados das empresas pois Operações de Empréstimo e Financiamento Operações de Empréstimo e Financiamento Crédito bancário A principal atividade dos bancos é conceder crédito aos seus clientes na forma de empréstimos e financiamentos Para tanto essas instituições formam fundos de crédito a partir de operações passivas recebimento de depósitos à vista de pessoas físicas e empresas operações ativas venda de contratos de depósitos a prazo como CDBs e RDBs A disponibilidade de recursos para a oferta de crédito dependerá do custo de capitação das operações ativas dos níveis de reservas compulsórias exigidas pelo Bacen e nível de reservas voluntárias mantidas pelos bancos taxa de formação de poupança das famílias que determina a liquidez ou disponibilidade de recursos no mercado riscos associados às operações de crédito e níveis de custos operacionais dos bancos Operações de Financiamento Nas operações de financiamentos Os bancos não transferem dinheiro diretamente para a conta corrente da empresa mediante justificativas sobre a necessidade e destinação dos recursos Apenas concede créditos que permita que a empresa adquira os ativos listados no contrato de financiamento Estes podem ser máquinas equipamentos móveis imóveis entre outros Em geral a garantia que os bancos exigem para conceder financiamentos é o próprio bem financiado Operações de Financiamento Características A necessidade de financiamento varia de acordo o setor de atuação da empresa tipo de ativo a ser financiado e volume de recursos demandado Como as necessidade de recursos variam são também distintas às linhas de crédito ofertadas pelos bancos Operações de Financiamento Características A necessidade de financiamento varia de acordo o setor de atuação da empresa tipo de ativo a ser financiado e volume de recursos demandado Como as necessidade de recursos variam são também distintas às linhas de crédito ofertadas pelos bancos Os bancos concedem linhas específicas de financiamento Aquisição de máquinas e equipamentos feito por meio de leasing ou arrendamento mercantil Financiamento de Capital de giro e ou Estoques em geral por meio de linhas especiais de créditos bancários Antecipação de recebíveis operações de crédito baseadas em saldos de Contas a receber Pesquisa e Desenvolvimento PD linhas especiais de financiamento de PD ou subvenção econômica por meio do compartilhamento dos custos e riscos de PD Constituição de empresa ou expansão investimento direto Operações de Financiamento O processo de análise de crédito Os bancos ou instituições de crédito possuem protocolos rígidos de aprovação de financiamentos às empresas As taxas cobradas nas operações de financiamento são menores que as das operações de empréstimos Isso acontece porque o bem financiado normalmente é colocado como garantia da operação até a quitação do contrato por parte da empresa Nas operações de financiamento os bancos exigem justificativas quanto ao uso dos recursos avaliação dos recursos colocados como garantia das operações além de submeter a empresa a um processo de análise de crédito Operações de Empréstimo Nas operações de empréstimos a instituição financeira Oferece crédito em dinheiro e o transfere diretamente à conta do cliente ou empresa Não requer justificativas quanto a destinação ou quanto ao uso dos recursos Portanto o valor repassado pelo banco ao contratante não tem destinação obrigatória ou específica Já nas operações de financiamento o uso do valor recebido pelo contratante está necessariamente vinculado à aquisição de bem ou serviço específico aquisição de veículo equipamento ou imóvel PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA As operações de empréstimos e financiamentos bancários são importes mas geram impactos sobre os resultados das empresas afetando seu risco Os bancos formam fundos de crédito a partir de operações passivas e ativas A disponibilidade de recursos para a oferta de crédito dependerá das condições de captação e custos dos bancos Nas operações de financiamento os bancos concedem linhas específicas de créditos que permitem que a empresa adquira apenas os ativos listados no contrato Nas operações de empréstimos os bancos oferecem créditos em dinheiro e o transfere diretamente à conta do cliente ou empresa não requerendo justificativas quanto à destinação dos recursos Instrumentos Financeiros de Renda Fixa Prefixados e PósFixados Conceito e Classificação de Títulos de Renda Fixa Títulos que pagam remuneração medida por taxa de juro e prazo previamente definidos entre as contrapartes no momento da contração Títulos de Renda Fixa Quanto ao emissor Público Tesouro direto Privado CDI CDBs RDBs e outros Prefixados Taxa fixa pactuada Pósfixados Indexado a índice de mercado Principal e juros pagos no vencimento Paga juros periódicos até o vencimento Quanto às taxas contratadas Quanto à periodicidade de remuneração Títulos de Renda Fixa Públicos Controlar a oferta de moeda quando vendem títulos reduzem a disponibilidade de meios de pagamento circulando na economia e viceversa Captar recursos como meio de financiar suas despesas ou rolar dívidas Exemplos de títulos públicos de renda fixa Letra do Tesouro Nacional LTN Título de renda fixa préfixado Letra Financeira do Tesouro LFT Título de renda fixa pósfixado atrelado à taxa Selic taxa de juros básica fixada pelo CMN e aplicadas nas operações Governos transacionam títulos de renda fixa préfixados e pós fixados com duas finalidades Títulos de Renda Fixa Públicos Títulos públicos prefixados Tesouro Prefixado LTN Letra do Tesouro Nacional Tesouro Prefixado com Juros Semestrais NTNF Nota do Tesouro Nacional classe F Títulos públicos pósfixados Títulos indexados ao IPCA Tesouro IPCA NTNB Principal Nota do Tesouro Nacional classe B Principal Tesouro IPCA com Juros Semestrais NTNB Nota do Tesouro Nacional classe B Títulos indexados à taxa Selic Tesouro Selic LFT Letra do Financeira do Tesouro Títulos indexados ao IGPM Tesouro IGPM com Juros Semestrais NTNC Nota do Tesouro Nacional classe C Títulos de Renda Fixa Privados emitidos Pelos Pancos Para equacionar problemas de liquidez os bancos contratam recursos entre si por meio da emissão de Certificado de Depósito Interbancário CDI CDI título de renda fixa préfixado negociado no curtíssimo prazo negociados exclusivamente entre bancos cuja taxa é pactuada é a taxa DIover operações de um dia Esta taxa é um importante indicador de mercado pois representa a taxa básica de financiamento dos bancos quanto maior esta taxa maior o custo dos bancos e a taxa cobrada pelos bancos para conceder crédito serve como referencia para remunerar títulos de renda fixa pósfixada emitidas pelos bancos CDB e RDBs pósfixados Os fundos de crédito dos bancos decorrem de operações passivas depósitos à vista e ativas emitindo títulos Os mais importantes e conhecidos títulos emitidos pelos bancos são os CDBs e os RDBs Títulos de Renda Fixa Privados emitidos pelos Bancos Certificados de Depósito Bancário CDBs CDB préfixado Investidor pactua com banco emissor a taxa o prazo e o valor da aplicação Assim sabe a priori o valor do resgate na data de vencimento do título CDB pósfixado Resultante da aplicação de um índice de mercado no processo de formação de juro em sua maturidade Em geral aplicase a Taxa Referencial TR taxa fixa IGPM taxa fixa taxa Selic ou a taxa DI Desta forma embora o indexador seja conhecido a priori só é possível saber o valor do resgate na data de vencimento Os CDBs são títulos escriturais e podem ser transferido a outros investidores ou recomprado pelo banco com desconto Recibos de Depósito Bancário RDBs Semelhantes aos CDBs não admitem negociação antes do vencimento exceto em caráter excepcional e apenas com resgate do principal Títulos de Renda Fixa Privados emitidos pelos Bancos Caderneta de poupança É a mais popular forma de aplicação sobretudo para pequenos investidores na qual não há incidência do IR Operações exclusivas de Sociedades de Crédito e Investimento Bancos Múltiplos com carteira imobiliária Associações de Poupança e Empréstimo e Caixas Econômicas O banco define o destino dos recursos mas 56 deste valor deve se orientar a operações do Sistema Financeiro Habitacional Rentabilidade da Caderneta de poupança Depósitos efetuados até 03052002 são remunerados pela TR 05 am Depósitos efetuados a partir de 04052002 sempre que a Selic ficar em 85 ou abaixo o rendimento deverá ser 70 da Selic TR Títulos de Renda Fixa Privados emitidos pelos Bancos Notas promissórias NPs Título de curto prazo emitido por sociedades anônimas SAs não financeiras de capital fechado ou aberto geralmente emitidas com o objetivo de financiar Capital de giro Apresenta vantagem sobre as operações convencionais de empréstimos bancários Baixo custo financeiro de emissão Maior agilidade na captação de recursos no mercado pois elimina o papel da intermediação bancária Enquanto título de dívida representa título escritural que pode ser negociada transacionada livremente entre os investidores Títulos de Renda Fixa Privados emitidos pelas Empresas Notas promissórias NPs Podem ou não pagar cupons periódicos mas pelo fato de apresentar prazo curto normalmente são zero cupons São negociadas mediante desconto sobre seu valor de face Exemplo NP com valor de face R 5000 vendida hoje por R 4950 com vencimento em um mês oferece rendimento de R 50 ou 123 am sendo o rendimento πr calculado da seguinte forma πr Valor de face Valor descontado365 diasValor descontadonúmero de dias πr 5000 4950365 dias4950180 dias 123 retorno bruto Títulos de Renda Fixa Privados emitidos pelas Empresas Debêntures Títulos emitidos por SAs de capital aberto ou fechado que não sejam sociedades de crédito imobiliário especializada em financiamento habitacional instituições financeiras com exceção daquelas que não recebem depósitos do público ou seja bancos de investimento São títulos de dívida renda fixa pré ou pósfixada mas em alguns casos tais títulos são na verdade um híbrido entre dívida e título de propriedade pois algumas debêntures são conversíveis e ações e outras podem ser remuneradas na forma de participação nos Lucros gerados pela empresa emissora essas características são definidas pela empresa emissora e fixadas na escritura da debênture Títulos de Renda Fixa Privados emitidos pelas Empresas As Debêntures podem ser remuneradas de diferentes formas de remuneração Taxa préfixada Taxa de juros e prazo fixos definidos na escritura de emissão Taxa pósfixada Taxa Básica Financeira TBF baseada na taxa dos CDBs Taxa Referencial TR ou Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP substituída em janeiro de 2018 pela Taxa de Longo Prazo TLP Índice de inflação IPCA IGPM ou outro Taxa de juro fixa Taxa cambial Taxa de juro fixa Coeficiente de correção de títulos da dívida pública Taxa de juro fixa Atrelada aos resultados na forma de participação nos lucros e nesse caso assume características de títulos de renda variável PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA A aplicar em títulos de renda fixa pré ou pósfixados investidor sabe exatamente qual a taxa será aplicada e prazo da operação Os títulos de renda fixa podem ser classificados quanto ao emissor taxa aplicada e periodicidade de formação dos juros O governo transaciona títulos de renda fixa pré e pósfixados por meio do Tesouro Direto Negociados pelo por meio do Bacen estes possuem dois objetivos controlar a oferta de meios de pagamento e ou financiar o governo O CDI CDB e o RDB sãos os principais títulos de renda fixa negociados pelos bancos O CDI é exclusivamente negociado entre os bancos já o CDB e o RDB pré ou pósfixados são meios que os bancos têm de captar recursos de forma ativa Notas promissórias e Debêntures são títulos de renda fixa emitidos pelas empresas sendo empregados respectivamente para captações de curto prazo e de médio e longo prazos Instrumentos Financeiros de Renda Variável negociados no Mercado à vista Renda Variável Conceito de renda variável O principal título de renda variável emitido pelas empresas de capital aberto SAs são as ações Constituem meios pelos quais as SAs captam grandes volumes de recursos para expandir seus negócios As ações dão entre outros direito a valores residuais Se você possui 10 das ações de uma empresa terá direito a 10 do valor dos ativos da empresa e a 10 dos Lucros líquidos gerados pelas atividades da empresa Também são considerados investimentos de renda variável os derivativos Opções de compra e venda de ações dólar boi gordo ouro dentre outros ativos financeiros moedas e mercadorias Renda Variável AÇÕES Ação Uma ação é a menor fração que representa direitos de titularidade posse sob controle de uma SA pelo investidor O ganho de quem investe em ações depende de três componentes Preço de compra e de venda da ação e expectativa de recebimento de lucros dividendos Dois tipos de ações são negociadas Ações preferenciais que equivalem há títulos de dívida cuja emissão vem declinando por incentivo da CMV e a BMFbovespa Ações ordinárias frações ou cotas do Capital Social da empresa Rendimento do investidor O que interessa para o investidor é o ganho R aplicado Este ganho depende da capacidade de distribuição de dividendo Características dos Títulos de Renda Variável Ações Taxa de ganho de capital variação no preço da ação 𝐺𝐶𝑡1 𝑃𝑡1 𝑃𝑡 𝑃𝑡 Taxa de dividendo razão entre o dividendo unitário pago e preço da ação 𝑇𝐷𝑡1 𝐷𝑡1 𝑃𝑡 Taxas de retorno de investimento em ações 𝜋𝑡1 𝑃𝑡1 𝑃𝑡 𝑃𝑡 𝐷𝑡1 𝑃𝑡 Características dos Títulos de Renda Variável Ações Exemplo de cálculo da taxa de retorno do investidor Pt 50 preço do compra da ação no instante t Pt 1 70 preço de venda ação no instante t 1 Divt 1 5 o valor dos dividendos distribuídos por ação no instante t 1 Dados esses valores Ganho de capital GCt 1 70 5050 40 Taxa de dividendo Dt 1 550 10 Retorno de uma ação em termos percentuais πt 1 70 5050 550 40 10 50 Características dos Títulos de Renda Variável Ações Expectativa de retorno e variações no preço das ações Ocorre em função da performance do mercado e suas expectativas quanto aos ganhos de capital e de dividendos As expectativas fazem os investidores comprar ou vende ações Há duas formas de lançamento ou emissão de ações Oferta inicial pública de ações ou IPO Initial Public Offering Lançamentos secundários de ações das SAs Há dois mercados onde as ações são negociadas Mercado primário onde é feito o IPO ou as ofertas secundárias indo o dinheiro do investidor para financiar projetos da empresa Mercado secundário onde são as ações adquiridas são negociadas pelos investidores com base em suas expectativas Características dos Títulos de Renda Variável IPO Uma oferta inicial pública IPO ocorre Quando uma empresa abre o capital e lança pela primeira vez ações no mercado de capitais Processo de IPO Consulta e apoio de empresas especializadas para atender às normas da CVM e BMFBovespa Elaboração de documento descrevendo a oferta pública das ações Padronização dos Demonstrativos Financeiros segundo exigências da CVM e BMFbovespa Fixação e apresentação de métodos de controles internos de avaliação da performance da empresa Descrição das formas de estabelecer relações com investidores Apresentar os processos de controles internos contra fraudes e má conduta de seus executivos e colaboradores Relação entre o Preço das Ações Movimentos de Mercado e Lucro das Empresas Crescimento da economia e formação de expectativas Expectativa de Ganhos de capital Expectativa de Dividendos Crescimento da economia e performance do mercado Expectativa de lucros e crescimento da empresa com uso de seus ativos Expectativa de rentabilidade do investidor Relação entre o Preço das Ações Movimentos de Mercado e Lucro das Empresas Funcionamento do mercados secundário Após o lançamento inicial IPO ou lançamentos adicionais de ações ofertas secundárias de ações essas passam a ser negociadas nos mercados de balcão organizados ou não na Bolsas de valores Prazos de liquidação Realizados à vista Operações de compra e venda das ações entre os investidores para liquidação transferência da titularidade posse e pagamento liquidação financeira em D 3 três dias após a transação Negociados para liquidação a prazo Operações de compra e venda das ações entre os investidores para liquidação transferência da titularidade posse e pagamento liquidação financeira em prazo definido entre comprador e vendedor fixado em contrato PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA A rentabilidade de investimento em ativos financeiros de renda variável está relacionada à valorização no preço das ações sendo esta influenciada pelas expectativas de performance da empresa em termos de potencial de geração e distribuição de Lucros na forma de dividendos às expectativas de valorização no preço de ativos financeiros ações moedas e de mercadorias transacionadas Uma ação é a menor fração que representa direitos de titularidade sob controle de uma AS O ganho de quem investe em ações depende de três componentes preço de compra preço de venda da ação e expectativa de recebimento de dividendos Há duas formas de lançamento ou emissão de ações oferta inicial pública de ações IPO e lançamentos secundários de ações das SAs Há dois mercados onde as ações são negociadas mercado primário e mercado Um IPO ocorre quando a empresa abre o capital atendendo exigências da CVM e BMFbovespa O crescimento da economia e formação de expectativas em relação à performance da empresa influenciam o comportamento do investidor e o preço das ações Títulos de Renda Variável Negociados no Mercado a Termo e no Mercado Futuro Mercado a Termo e Mercado Futuro Prazo de liquidação das transações no mercado financeiro A contração de ativos financeiros podem ser contratadas para entrega e pagamento à vista e a prazo Operações a prazo envolvendo a entrega e pagamento em data futura são feitas para diferentes tipos de ativoobjeto Ativoobjeto Ativo transacionado para liquidação futura ações moedas ouro taxas contratadas boi gordo café entre outros produtos agrícolas negociados por um preço e prazos fixados em contrato Mercado a Termo e Mercado Futuro A formação do valor de mercado do ativoobjeto depende do preço de outros ativos contatos ou índices de mercado por isso são denominados DERIVATIVOS As negociações de compra e venda de derivativos são formatadas e devem ser lançadas por uma CTVM ou DTVM Tipos de contrato Contato a Termo e de Swap Contrato Futuro e Mercado de Opções Mercado a Termo e Mercado Futuro Mercado à vista Compra e venda de ações por meio de pregão eletrônico sendo a liquidação das operações feita em D 3 Mercado de balcão Negociações de compra e venda realizadas diretamente entre os investidores junto a uma instituição financeira que intermédia a operação troca dos títulos não é feita junto a Bolsa de valores Mercado a Termo e Mercado Futuro Mercado a termo Operações de compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações a um preço fixado na data da transação para liquidação entrega do título e liquidação financeira em prazo determinado mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos Mercado futuro Contrato padronizado padronização pela Bolsa de valores qualidade quantidade e data de vencimento Mercado a Termo Características Nesse são negociados compromissos de compra ou venda de certa quantidade de ativoobjeto a um preço fixado no momento de elaboração do contrato para liquidação em data futura Esses contratos só podem ser liquidados no vencimento previsto mas podem ser negociados na Bolsa valores ou no mercado de balcão Os contratos a termo são intrasnferíveis Mercado a Termo Exemplo Investidor adquiriu na BMFBovespa 50 lingotes de ouro 1 lingote 250 gramas para vencimento em 30 dias ao preço de 20 grama para entrega futura O valor bruto do contrato 125 mil 50 lingotes x 250 gramas x 20 O vendedor assume a obrigação de entregar os 100 lingotes de ouro na data do vencimento independentemente do valor que a grama desse atingir no mercado na data de e vencimento Mercado de Balcão Características Negociações de compra e venda realizadas diretamente entre os investidores junto a uma instituição financeira que intermédia a operação troca dos títulos não é feita na Bolsa de valores Mercado de Balcão Exemplos Produtor teme queda no preço do café cuja colheita é prevista em 60 dias Para assegurar um preço de venda capaz de garantir a cobertura de seus custos despesas e geração de lucro busca investidor espera o contrário os preços devem subir mesmo pois há ameaça de queda da produção em outras regiões produtoras Baseados em suas expectativas ambos contratam o preço de 140 dólares a saca O contrato prevê a venda de 100 sacas de café para liquidação em 60 em dias Este tipo de contrato é feito sob medida e possui baixa liquidez Mercado Futuro Características Nesse mercado são negociados contratos padronizados pela Bolsa de valores Esta padronização abrange qualidade quantidade e data de vencimento Exemplo Contratos de boi gordo são muito negociados no Brasil e são padronizados pela BMFbovespa A unidade de referência é a arroba sendo o contrato padrão de 330 arrobas por contrato 4950 kg 15 kgarroba x 330 Mercado Futuro Se um contrato é cotado em 120 por exemplo significa que o valor é equivalente a 36600 120 330 arrobas Assim para cada variação na cotação do boi gordo perdese ou ganha se R 330 ou seja o resultado dependerá do preço na data de vencimento O vencimento dos contratos de boi gordo ocorrem no último dia útil do mês Mercado de Swap Características Nesse mercado são contratadas a troca swap de fluxos financeiros futuros podendo ser encarado como um contato futuro não padronizado Mais especificamente os swaps são negociados exclusivamente no mercado de balcão ou seja são contatos feitos sob medida pelas contrapartes Exemplo A empresa A investiu 3 milhões em um contrato de CDB cujo vencimento e taxa são 90 dias à taxa préfixada de 20 a m Após 30 dias dessa contratação foi constatado um movimento de elevação na do CDIover incialmente estimada em 25 a m para os próximos 60 dias Mercado de Swap Exemplo Com base nessa projeção a empresa A propõe um contato de swap ao Banco ou outro investidor Este prevê a troca dos fluxo de caixa do CDB pelos fluxo caixa do rendimento da taxa CDIover para os próximos 60 dias No contrato de swap a empresa e o banco vão tomar o valor do CDB referente aos primeiros 30 dias e esse valor passa a ser considerado como valor referencial do contrato de Swap A empresa A transfere seus rendimentos previstos do CDB dos próximo dos 60 dias para o Banco Em contrapartida vai receber juros da taxa de CDIover calculados sobre o mesmo valor de referência Mercado de Opções Características Bastante diferente dos demais uma vez que os contratos simétricos O comprador da opção tem direito mas não a obrigação de comprar vender um ativoobjeto sob determinadas condições Já o vendedor da opção tem a obrigação ou dever de vender comprar o ativo nas condições especificadas no contrato caso o comprador deseje exercer seu direito de compra venda da opção Mercado de Opções Exemplo O investidor A acredita que o preço da ação da Petrobras hoje negociada por 20 irá aumentar Na outra ponta o investidor B acredita que o preço da ação da Petrobras irá cair O investidor A compra por 5 a opção de compra da ação da Petrobras podendo exercer o direito de comprar a ação por 25 daqui a três meses Se no vencimento do contrato de opção o preço da ação da Petrobras estiver sendo negociado a 35 o investidor exerce o direito de compra ou seja adquire por 25 a ação que vale 35 Seu ganho será 35 25 5 5 por opção de compra adquirida Caso o preço da ação no vencimento seja 20 o investidor não exerce o direito de compra e sua perda será de 5 por contrato comprado PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA São negociados quatro tipos de contratos a termo e de swap futuro e opções Contrato a termo Compromissos de compra ou venda de certa quantidade de ativoobjeto a um preço fixado no momento de elaboração do contrato para liquidação em data futura Contrato Futuro Contratos padronizados pela Bolsa de valores cuja padronização abrange qualidade quantidade e data de vencimento Contrato de swap Acordo de troca de pagamentos de fluxos de caixa cujo valor e data de vencimento são preestabelecidos pelas contrapartes Contrato de opções Contrato padronizado de compra e venda de ações para vencimento futuro são contratos assimétricos pois o comprador vendedor adquire direito mas não a obrigação de comprar vender o ativo objeto na data de vencimento Operações de compra e venda de ativos financeiros por ser feita para pagamento à vista e a prazo Contratos a termo ou futuros envolvem transações de ativoobjeto denominados derivativos pois o valor do contrato dependem do preço de um ativo específico Conceito e Formas de Medição de Risco e Retorno de Ativos Financeiros Risco Sistemático e Risco não Sistemático Qualquer decisão de investimento exige a aplicação de métodos para a avalição riscoretorno Há duas fontes de risco Risco sistemático decorrente de condições econômicas e políticas que afetam a rentabilidade de todas as empresas e não pode ser diversificado Risco não sistemático decorrente de fatores específicos e de mercado que afetam a performance da empresa e não pode ser diversificado pelo investidor 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑁ã𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜 Risco Sistemático e Risco não Sistemático reflete o comportamento ou performance da empresa em relação aos movimentos de mercado o índice Ibovespa é o índice que permite captar as expectativas do mercado é como base nessa relação que os investidores formam expectativas de risco e de retorno A partir da relação entre o retorno do índice Ibovespa e taxa de retorno das ações de uma empresa é possível calcular o risco que o investidor corre ao comprar ações da empresa custo do capital próprio e a taxa mínima de retorno exigida pelo investidor que adquire ações da empresa A análise do risco sistemático está na base do processo de tomada de decisão de investimento no mercado de ações porque Risco Sistemático e Risco não Sistemático O preço do mercado das ações é formado pela interação entre os investidores otimistas e pessimistas em relação a performance do mercado e da empresa INVESTIDORES OTIMISTAS EXPECTATIVAS Dispõem de recursos esperam crescimento do mercado adquirem ações na expectativa de aumento no lucro das empresas e no valor das ações negociadas FORMAÇÃO DO PREÇO DAS AÇÕES DECISÃO Compra de ações INVESTIDORES PESSIMISTAS EXPECTATIVAS Dispõem de ações esperam retração do mercado vendem ações na expectativa de queda no lucro das empresas e no valor das ações negociadas DECISÃO Venda de ações Risco Sistemático e Risco não Sistemático Há uma intima relação entre as expectativas de retorno dos investidores variação no índice Ibovespa e preço das ações Tal relação está na base do processo de determinação da taxa de rentabilidade obtida por investidores e na determinação do custo de capital das empresas Quando o preço da ação de uma empresa é muito sensível aos movimentos de mercado maior a expectativa de ganhos do investidor quando o mercado cresce Medidas de retorno e risco Medida de retorno médio da ação Medidas de risco variância e o desvio padrão do retorno Cálculo do Retorno e Risco dos Ativos Financeiros de Renda Variável Estatísticas de retorno e risco das empresas A e B apuradas sob diferentes cenários verificados na economia Cálculo de Covariância e Coeficientes de Correlação Entre os Ativos Financeiros de Renda Variável Estatísticas de covariância e coeficientes de correlação entre os retornos das empresas A e B apuradas sob diferentes cenários verificados na economia Diagrama de Dispersão entre os Retornos O diagrama de dispersão e a reta de tendencia indicam que há uma relação inversa entre as taxas de retorno das ações das empresas A e B Diagrama de Dispersão entre os Retornos Quadro síntese de estatísticas empregadas para avaliar o risco retorno e grau de associação entre o retorno de ativos financeiros PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Qualquer decisão de investimento exige a aplicação de métodos para a avalição riscoretorno Há duas fontes de risco risco sistemático e risco não sistemático sendo o risco total 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑁ã𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜 Os investidores tomam decisões de investimento com base em suas expectativas quanto à performance do mercado e sua relação com o retorno das empresas O preço das ações é formado pela interação entre investidores otimistas e pessimistas PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Com base em dados da taxa de retorno alcançada pelas ações das empresas é possível calcular importantes estatísticas Estatísticas de retorno e de risco retorno médio variância e desvio padrão de retorno Estatísticas de associação linear entre os retornos covariância e coeficiente de correlação entre os retornos das ações das empresas Algumas dessas estatísticas são empregadas para o risco que o investidor corre ao comprar ações da empresa calcular custo do capital próprio e a taxa mínima de retorno exigida pelo investidor que adquire ações da empresa Decisão de Investimento e Fontes de Financiamento Ao adquirir ações de uma empresa o investidor se torna sócio proprietário dessa passando a correr o risco do negócio Se a empresa gerar lucros crescentes obterá maior rentabilidade decorrente de aumentos na taxa de ganhos de capital aumentos na taxa de dividendos Tomada de decisão de investimento nas empresas envolve definir objetivos metas e alternativas de investimento realizar o orçamento de capital como meio de selecionar e realizar as alternativas de investimento mais rentáveis Decisão de Investimento e Fontes de Financiamento As empresas contam com as seguintes fontes potenciais para financiar investimento Lucros retidos Empréstimos e financiamentos bancários Emissão de títulos e ações no mercado de capitais Cada uma dessas apresenta riscos específicos que em última instância definem as respectivas taxas de retorno exigidas pelos provedores de capitais que financiam as operações da empresa Orçamento Empresarial e Orçamento de Capital Surge como consequência da elaboração do plano estratégico Plano descrito em unidades quantitativas em unidades físicas de produção e em unidades monetárias de desempenho financeiro Aumentar a produção em 10 em 12 meses Reduzir custos em X ou aumentar receitas em Y Expressão quantitativa dos planos da administração Previsão estudo prévio baseado em técnicas indicando que se as condições x e y vai acontecer z Estimativa cálculo quantitativo Orçamento Empresarial e Orçamento de Capital Apoia a coordenação e implementação destes planos Enfoque sistemático e formal à execução das responsabilidades de planejamento coordenação e controle da administração Planejamento e Orçamento de Capital PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Definição de objetivos e de metas identificação de oportunidades de investimento produtivo ORÇAMENTO DE CAPITAL Orçamento de vendas custos despesas e lucros das alternativas de investimento TOMADA DE DECISÕES DE INVESTIMENTO NA EMPRESA CRESCIMENTO DE ATIVOS CAPACIDADE DE OFERTA DE BENS E SERVIÇOS E GERAÇÃO DE LUCROS OBTENÇÃO DE ESTIMATIVAS Tipo e custos de ativos estimativas de receitas custos despesas e lucro para sócios FONTES DE FINANCIAMENTO Estimativa de taxa de retorno mínima exigida pelos investidores e custo de capital e de juros RETENÇÃO DE LUCROS E DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS AOS SÓCIOS ACRÉSCIMOS DE LUCROS RETIDOS CRÉDITO BANCÁRIO E EMISSÃO DE AÇÕES Projetos de Investimento e Orçamento de Capital O orçamento de capital se baseia na estimação e análise do fluxo de caixa FDC de Lucros líquidos gerado pelas diferentes alternativas de investimento Projetos de Investimento e Orçamento de Capital Para cada período o resultado é apurado na forma de estimativa de valor residual de Lucros líquidos para os sócios ou acionistas da empresa Lucro líquido Receita de vendas Custos Despesas Projetos de Investimento e Orçamento de Capital As três etapas da análise de investimento Etapa 1 elaboração de estimativas de receitas custos despesas e Lucros líquidos Etapa 2 Construção do Demonstrativo de Resultado esperado Receita de Vendas Custos Despesas incluindo juros Lucro ou Prejuízo Receitas Custos Despesas Etapa 3 tomada de decisão de investimento Análise da viabilidade do projeto a partir do FDC de Lucros líquidos estimados e custo médio de capital da empresa Atividade de Investimento e Necessidades de Capital das Empresas Decisão de investimento depende do custo de capital da empresa que depende da obtenção de duas estimativas Custo do capital de terceiros Custo do capital próprio Custo do capital de terceiros Reflete os riscos de realização de empréstimos para a empresa Atividade de Investimento e Necessidades de Capital das Empresas Custo do capital próprio reflete Reflete os riscos relacionados à empresa É calculados a partir de dados relacionados as medidas de risco e de retorno associadas à variação no preço das ações da empresa em relação aos movimentos do mercado de capitais Este é captado por meio da estimativa de retorno das ações da empresa retorno no ativo livre de risco e movimento do mercado captado por meio do índice Ibovespa PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Ao adquirir ações de uma empresa o investidor se torna sócio proprietário dessa e passa a corres o risco do negócio A decisão de investimento nas empresas está relacionada aos objetivos e metas e avaliação das alternativas de investimento O orçamento de capital é o meio empregado para selecionar alternativas de investimento mais rentáveis O processo envolve Definir e estimar os gastos com ativos de cada alternativa de investimento Construir o fluxo de caixa FDC de cada alternativa de investimento Aplicar técnicas de avaliação do FDC de cada alternativa de investimento PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA O custo de capital da empresa é apurado a partir Custo de capital de terceiros Custo do capital próprio O custo de capital dimensiona os riscos das diferentes fontes de capital O custo do capital próprio associa 1 o retorno das ações da empresa 2 retorno no ativo livre de risco e 3 o movimento do mercado captado por meio do índice Ibovespa Formulação de Alternativas de Investimento Processo de Tomada de Decisões de Investimento A tomada de decisão de investimentos envolve a formulação de alternativas Cada alternativa de investimento envolve tipos específicos de ativos e gastos para sua instalação e sua operação Para analisálas é preciso Estimar o fluxo de caixa FDC dos lucros líquidos estimados Analisar esses FDC com base em técnicas de calculo financeiro Obter indicadores que permitam a tomada de decisão de investimento Técnicas contábeis de análise do retorno sobre o investimentos Os investidores avaliam o potencial de retorno e risco ao prover capital para a empresa M m Processo de Tomada de Decisões de Investimento Componentes do Fluxo de Caixa FDC de Investimentos M m Componentes do Fluxo de Caixa FDC de Investimentos M m Componentes do Fluxo de Caixa FDC de Investimentos M m Processo de Análise de FDC das Alternativas de Investimento M m Processo de Análise de FDC das Alternativas de Investimento M m Processo de Análise de FDC das Alternativas de Investimento M m PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA M m Aspectos Contábeis da Análise de Investimentos Tomada de Decisão de Investimento Estimativas de Fluxo de Caixa e Custo de Capital Os principais critérios de tomada de decisão de investimento Dependem da obtenção das estimavas de fluxo de caixa FDC de Lucros líquidos das alternativas de investimento Empregam o custo médio ponderado de capital da empresa e técnicas matemáticas de análise de investimentos Custo médio ponderado de capital Medida da taxa mínima de retorno exigida pelos investidores para investir na empresa dadas suas expectativas de risco e de retorno Essa taxa reflete os riscos das fontes de capital Custo de capital de terceiros Custo do capital próprio empregado na empresa Elementos do Fluxo de Caixa de Projeto de Investimentos Do ponto de vista contábil orçamento de capital dois grandes orçamentos de saídas e de entrada de recursos Estimativas de gastos préoperacionais Orçamento de ativos máquinas equipamentos utensílios instalações tecnologias estoques ou seja todos os recursos associados à alternativa de investimento Orçamento de mão de obra e equipe responsável pela construção e ou reforma de instalações instalação de equipamento e gestão dessas atividades Elementos do Fluxo de Caixa de Projeto de Investimentos Estimativas custos despesas e Lucros líquidos Orçamento de vendas as quais depende das estimativas de quantidade de venda de bens e serviços e de seus respectivos preços Orçamento de gastos com pessoal custos e despesas diversas incluindo juros gastos com gerentes e equipes de apoio necessárias para dar suporte às atividades operacionais Elementos do Orçamento de Capital Fluxo de caixa FDC de Lucros líquidos estimados a serem distribuídos aos sócios proprietários da empresa Orçamento de Vendas Orçamento de Produção Orçamento de Gastos Préoperacionais Orçamento de Mão de Obra Orçamento Matérias Primas Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação Orçamento de Despesas Orçamento de Custos Estimativa de FDC de Lucro Líquido PROPOSTAS DE INVESTIMENTO AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS CUSTO DAS FONTES DE CAPITAL TOMADA DECISÃO INVESTIMENTO Elaboração do Orçamento de Capital nas Empresas Orçamento de Gastos préoperacionais ativos e despesas relacionadas à instalação e gestão Elaboração do Orçamento de Capital nas Empresas Fluxo de caixa FDC de projetos de investimento alternativa 1 Elaboração do Orçamento de Capital nas Empresas Fluxo de caixa FDC de projetos de investimento alternativa 1 Fluxo de caixa FDC de Projetos de Investimento Conforme a tabela 3 todas as estimativas associadas ao projeto e operação do Call Center estão organizadas em grandes contas sendo os valores dessas distribuídos ao longo do templo Fluxo de caixa FDC de Projetos de Investimento Notas 1 Tratase dos gastos com equipamentos instalações mobiliário e demais gastos necessários para a implantação do Call Center 2 Lucros antes de Juros Impostos Depreciação e Amortização Lajida 3 Lucros antes de Juros e Imposto de Renda Lajir 4 O foco de toda a análise é estimar e avaliar a viabilidade econômica e financeira de cada alternativa de investimento PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Os principais critérios de tomada de decisão de investimento Estimavas de fluxo de caixa FDC de Lucros líquidos das alternativas de investimento Empregam o custo médio ponderado de capital da empresa e técnicas matemáticas de análise de investimentos Estimativas de FDC são formadas por estimativas de gastos pré operacionais e estimativas custos despesas incluindo Juros e Lucros líquidos Essas estimativas devem ser organizadas em grandes contas sendo as previsões de entradas e saídas de caixa distribuídas ao longo PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA O processo de avaliação envolve a taxa mínima de retorno exigida pelos investidores que reflete os riscos e custos de capital Custo de capital de terceiros Custo do capital próprio empregado na empresa Cada alternativa de investimento possui características próprias que resultam na estimativa de FDC de Lucros líquidos estimados É com base nas estimativa de FDC de Lucros líquidos estimados e taxa mínima de retorno exigida pelos investidores que os executivos avaliam a viabilidade das alternativas de investimento Aspectos Matemáticos da Análise de Investimentos Elementos e Métodos Empregados na Análise de Investimentos Após estimar os gastos com cada uma das alternativas de investimento é preciso definir qual das alternativas apresenta a melhor relação custo benefício Nesta etapa do processo de tomada de decisão diversas técnicas poderão ser empregadas pelos executivos Os métodos mais empregados para a elaboração do orçamento de capital são os seguintes Valor Presente Líquido VPL Prazo de recuperação do capital investido Elementos e Métodos Empregados na Análise de Investimentos Os dados necessários para calcular os indicadores de tomada de decisão são Fluxo de caixa de Lucros líquidos de cada alternativa de investimento Taxa mínima de retorno exigida pelos investidores ou custo médio de capital da empresa O que precisamos saber é como apresentar técnicas de cálculo financeiro empregadas na análise de investimentos explicar como interpretar índices empregados na tomada de decisão de investimentos Técnicas de Cálculo Financeiro Empregadas na Análise de Investimentos Com base nas estimativas de FDC de Lucros líquidos e taxa mínima de retorno exigira pelo investidor dentre as alternativas de investimento a alternativa 2 possui Maior Valor Presente Líquido VPL 176 Menor prazo de recuperação do capital investido 12 anos Em função disso esta alternativa deve ser selecionada pelos executivos da empresa A tabela 1 apresenta os indicadores de tomada de decisão das três alternativas de investimento mutuamente excludentes Técnicas de Cálculo Financeiro Empregadas na Análise de Investimentos Cálculo do Valor Presente Líquido VPL Apurado com base no FDC de Lucros líquidos e taxa mínima de retorno exigida pelos investidores 𝑉𝑃𝐿𝐴𝐿𝑇𝐸𝑅𝑁𝐴𝑇𝐼𝑉𝐴 1 200 48 1 10 1 158 1 10 2 268 1 10 3 176 Técnicas de Cálculo Financeiro Empregadas na Análise de Investimentos A taxa mínima de retorno exigida pelos investidores depende das estimativas de Custo do capital de terceiros Custo do capital próprio Esses custos refletem os riscos de aplicar recursos na empresa e particularmente o custo do capital próprio é apurado com base Taxa de retorno das ações da empresa índice Ibovespa taxa de retorno de título do governo Portanto há uma íntima interconexão entre as decisões de investimento na empresa riscos e retornos que os investidores esperam ao adquirir ações da empresa Interpretação de Índices Empregados na Tomada de Decisão de Investimentos Interpretação do Valor Presente Líquido VPL e prazo de recuperação do capital Nos diz que as receitas cobrem todos os gastos do projeto investimentos custos despesas juros e impostos Cobre a taxa mínima de retorno de 10 exigida pelo investidor Gera valor de 176 mil maior que a estimativa de valor gerado pelas demais alternativas 150 e 140 O prazo de recuperação do capital investido da alternativa 2 também é o menor 12 anos em relação as demais alternativas de investimento 15 e 17 anos Por essas razões os executivos irão optar pela implantação da alternativa de investimento 2 Considerações quanto ao Processo de Tomada de Decisão de Investimento É importante que você entenda que Os dois critérios exigem o cálculo do custo médio ponderado de capital por meio do qual se obtém a taxa mínima de retorno de 10 exigida pelos investidores Esta é determinada a partir do Custo do capital de terceiros Custo de capital próprio da empresa Finalmente ambos refletem risco de prover capital para financiamento das atividades da empresa Considerações quanto ao Processo de Tomada de Decisão de Investimento Custo do capital de terceiros Custo de capital próprio da empresa Custo médio ponderado de capital O custo do capital de terceiros e custo de capital próprio dependem respectivamente Das condições de oferta demanda custos e risco que os bancos incorrem em suas operações de crédito Dos movimentos do mercado de capitais medidos pelo índice Ibovespa dados sobre o preço da ação da empresa e retorno de títulos de renda fixa negociados pelo governo Portanto tanto o investidor quanto os gestores da empresa precisam saber como são calculados PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Os métodos mais empregados para a elaboração do orçamento de capital são os seguintes Valor Presente Líquido VPL Prazo de recuperação do capital investido Para calculalos precisamos das Estimativas de FDC de Lucro líquido das alternativas de investimento Estimativa da taxa mínima de retorno exigida pelos investidores PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Alternativas de maior VPL e menor prazo de recuperação do capital investido devem ser implementadas pois agregam valor à empresa e aos seus sócios proprietários acionistas Investidor e gestores precisam saber como são calculados o custo do capital de terceiros e o custo de capital próprio da empresa A partir desses é possível determinar o custo médio ponderado de capital que é medida da taxa mínima de retorno exigida pelos investidores em ações da empresa Orçamento de Capital e Custo de Capital Processo de Análise de Investimentos O processo de análise de investimento na empresa envolve a obtenção de Estimativas que irão permitir a obtenção da estimativa de FDC de Lucros líquido de um projeto de investimento Estimativa da taxa mínima de retorno exigida pelos investidores sendo essas aferidas a partir do Custo de capital próprio e de terceiros Como é empregado o custo próprio e de terceiros Processo de Análise de Investimentos O conjunto dessas estimativas faz parte do processo de realização do orçamento de capital que resulta no Cálculo do Valor Presente Líquido VPL Cálculo do prazo médio de recuperação de capital aplicados Empregados na seleção de alternativas de investimento Ambos dependem da obtenção da estimativa da taxa mínima de retorno exigida pelo investidor ou seja da estimativa do custo médio de capital da empresa Custo de Capital Próprio e de Terceiros Custo de capital de terceiros Condições de captação Níveis de inflação e da taxa de juros básica da economia Selic Necessidade de manutenção de reservas compulsórias Decisão de manutenção de reservas voluntárias Taxa do Certificado de Depósito Interbancário CDI Custos dos bancos Custos de captação taxas dos CDBs e RDBs Custos despesas e Lucro dos bancos Níveis de Impostos sobre Operações Financeiras IOF e Imposto de Renda pagos pelos Bancos Custo de Capital Próprio e de Terceiros Situação financeira da empresa Performance financeira Qualidade dos projetos de investimento Risco de crédito da empresa Obtenção de estimativa do custo de capital de terceiros Emprego do Custo Próprio e de Terceiros Custo de capital próprio Expectativas de ganhos de capital e taxa de dividendos Taxa de retorno das ações da empresa Performance de mercado medida pelo Ibovespa Taxa de remuneração de títulos de renda fixa emitidos pelo governo Estatísticas na estimação do custo de capital próprio Retorno médio das ações da empresa Taxa média de variação do Ibovespa Retorno médio dos títulos de renda fixa do governo Covariância entre o retorno médio das ações da empresa e índice Ibovespa Variância do índice Ibovespa Estimativa do custo de capital próprio Emprego do Custo de Capital Próprio e de Terceiros Estimativas de custo de capital próprio e de terceiros Permitem obtenção da estimativa de cálculo do custo de capital da empresa Aplicada sobre nas estimativas de fluxo de caixa de Lucros líquidos permitem determinar Valor Presente Líquido VPL Prazo de recuperação de capital Para selecionar alternativa de investimento Alternativas de maior Valor Presente Líquido VPL e menor prazo de recuperação de capital Permitem a cobertura de todos os custos e despesas incluindo juros pagos aos bancos Cobrem a taxa mínima de retorno exigida pelo investidor Geram valor a empresa e aos seus acionistas na forma de distribuição de lucros na forma de dividendos Fluxograma do Processo de Tomada de Decisões de Investimento e Custo de Capital Cálculo do Valor Presente Líquido VPL e do prazo de recuperação do capital Tomada de decisão Maior VPL e menor prazo de recuperação do capital Riscos de crédito e taxa de juros cobrada pelos bancos Performance do mercado retorno da empresa e taxa para títulos renda fixa do governo Objetivos e metas definidos no Plano estratégico da empresa Formulação de propostas de alternativa de investimento Cálculo do custo de capital próprio Estimativas de Fluxo de caixa de Lucros Líquidos CÁLCULO DO CUSTO DE CAPITAL DA EMPRESA Cálculo do custo de capital de terceiros Condições de captação e custos dos bancos Geração de valor e remuneração dos acionistas Receitas de vendas custos e despesas incluindo juros PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Etapas do processo de análise de investimentos Revisão de objetivos e metas definidos no Plano estratégico da empresa Formulação de propostas de alternativa de investimento para alcance dos objetivos e metas Estimativas do fluxo de caixa de Lucros líquidos das alternativas de investimento Obtenção de estatísticas e cálculo do custo de capital da empresa Cálculo do Valor Presente Líquido VPL e do prazo de recuperação do capital Tomada de decisão de investimento maior VPL e menor prazo de recuperação do capital Receitas de vendas custos e despesas incluindo juros Geração de valor e remuneração dos acionistas Cálculo do Custo do Capital de Terceiros e Risco de Crédito Capital de Terceiros Capital de terceiros abrange apenas Recursos obtidos por meio de operações de empréstimos e financiamentos bancários Emissão de Notas promissórias ou de certas Debêntures no mercado de capitais Tais compromissos assumidos pela empresa são denominados títulos de dívida Geram obrigações de pagamento de juros independente da obtenção de lucros por parte das empresas Contrastam com as ações que são títulos de propriedade pois a titularidade dessas posse concedem aos sócios proprietários da empresa acionistas entre outros direitos direitos aos Lucros que são valores residuais Taxa cobrada por Credores e Retorno sobre Ativos A taxa de juros cobrada na captação de capital de terceiros 𝑘𝐷 Não pode ser inferior a relação entre Lucro Líquido LL sobre o Ativo Total AT Assim se 𝐿𝐿 𝐴𝑇 10 100 100 10 𝑘𝐷 10 Como sobre as despesas com juros reduzem o Lucro tributável A taxa 𝑘𝐷 deverá ser menor que o LL sobre o Ativo Total AT Se isto não ocorrer a empresa estará expandindo seus ativos em proporção maior que o Lucro líquido gerado Como resultado o retorno sobre ativos RO𝐴 𝐿𝐿 𝐴𝑇 sofrerá redução Juros Cobrados pelo Banco 𝒋 e Custo de Capital de Terceiros 𝑘𝐷 Quando avaliamos o custo do capital de terceiros Devemos levar em conta a taxa de juros cobrada na última operação de captação feita pela empresa As dívidas anteriormente assumidas já estão sendo apuradas para efeitos da determinação dos resultados da empresa A taxa de retorno sobre o capital de terceiros 𝑘𝐷 deve ser apurada como 𝑘𝐷 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑏𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑐𝑟𝑒𝑑𝑜𝑟 1 𝐼𝑅 𝑘𝐷 𝑗 1 𝐼𝑅 Onde j é a taxa de juros cobrada pelo banco para conceder crédito empréstimo ou financiamento à empresa Custo de Capital de Terceiros 𝑘𝐷 Imposto de Renda e Nível de Juros 𝒋 cobrado pelo Banco Admita que o lucro sem dívida de uma empresa seja de 200 e que a alíquota do IR seja de 10 Então o IR pago será de 20 20010 Mas se a empresa paga juros de 40 o IR cobrado será de 16 200 4010 Assim o pagamento de juros afeta o IR cobrado reduzindoo em 4 20 16 Portanto a empresa paga 40 de juros mas em função disso o IR reduz em 4 fazendo com que o gasto efetivo com juros seja de 36 40 4 Em suma a empresa captou 40 de empréstimo mas se beneficia com a redução do IR sobre seu resultado Como os bancos realizam a análise do risco de crédito Necessidade de manter níveis de reservas condições de mercado custos despesas e necessidade de gerar lucros Além disso os bancos também levam em conta os níveis de risco de crédito da empresa O processo de avaliação de tais riscos normalmente são baseadas na análise dos 6Cs do crédito Caráter Capital Conglomerado Capacidade Colateral Condições Na determinação da taxa cobrada na concessão de crédito os bancos levam em conta inúmeros fatores Análise de Crédito 6Cs do Crédito Caráter Avaliação qualitativa do tomador do crédito formação experiência e postura dos executivos e quadros gerenciais e técnicos Capital Análise de dados acerca dos ativos sob controle da empresa além da avaliação das Demonstrações Financeiras da empresa e indicadores Conglomerado Avaliação das condições financeiras de todas as empresas que atuam coligadas com a empresa que está pleiteando crédito Análise de Crédito 6Cs do Crédito Capacidade Avaliação do projeto de investimento e demais fontes e volume de recursos que irão ser utilizados para saldar obrigações assumidas Colateral Avaliação das garantias postas pela empresa à disposição do banco caso haja precariedade nos demais Cs do crédito Condições Avaliação quantitativa e quantitativa envolvendo o levantamento sobre as operações da empresa nos mercados em que atua ou pretende atuar PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Capital de terceiros abrange apenas recursos obtidos por meio de operações de empréstimos e financiamentos bancários emissão de Notas promissórias ou de Debêntures no mercado de capitais Esses compromissos assumidos pela empresa são títulos de dívida A taxa 𝑘𝐷 deverá ser menor que o LL sobre o Ativo Total AT Se isto não ocorrer a empresa estará expandindo seus ativos em proporção maior que o Lucro líquido gerado Como resultado o retorno sobre ativos RO𝐴 𝐿𝐿 𝐴𝑇 sofrerá redução PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA A taxa de retorno sobre o capital de terceiros 𝑘𝐷 deve ser apurada como 𝑘𝐷 𝑗 1 𝐼𝑅 Além das condições de captação custos e despesas o processo de avaliação das concessões de crédito bancário envolvem a análise dos 6Cs do crédito caráter capital conglomerado capacidade colateral e condições Cálculo do Custo do Capital de Próprio e Risco não Diversificável Risco não Sistemático Risco Sistemático e Risco Total Ao investir em ações os investidores estão expostos a duas fontes de risco não sistemático ou risco específico e o risco sistemático ou risco não diversificável O risco total de investir em uma empresa é composto por essas duas fontes de risco 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑁ã𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜 O risco não sistemático pode ser eliminado pelo investidor que investe uma carteira de títulos diversificada Por isso sob o ponto de vista do investidor acionista o risco relevante é o risco sistemático Custo de Capital Próprio 𝒌𝑺 e Modelo de Precificação de Ativos de Capital CAPM O método mais empregado mundialmente para determinar o custo do capital próprio 𝑘𝑆 é o Modelo de Precificação de Ativos de Capital Esse modelo associa o risco sistemático relacionado ao investimento em ações de uma empresa rentabilidade do Ibovespa e rentabilidade do ativo livre de risco 𝑘𝑆 𝑅𝑓 𝑏𝑖 𝑅𝑀 𝑅𝑓 Custo de Capital Próprio 𝒌𝑺 e Modelo de Precificação de Ativos de Capital CAPM Onde 𝑅𝑓 média da taxa de retorno do ativo livre risco 𝑅𝑀 média do retorno de mercado ou retorno do índice Ibovespa 𝑏𝑖 coeficiente beta do ativo i analisado Este último é uma medida do grau de risco de investir nas ações da empresa i em relação aos movimentos do retorno do mercado medido pelo índice Ibovespa Variáveis Empregadas no CAPM Taxa de retorno do ativo livre risco 𝑅𝑓 Taxa de retorno que o investidor pode obter sem correr risco algum dimensionada pela taxa de retorno dos títulos de renda fixa emitidos pelo governo como a Letra do Tesouro Nacional LTN Emprego da rentabilidade da LTN O investidor pode encarar baixo risco e também receber baixa taxa paga pelas LTN Alternativamente pode correr encarar o risco sistemático e obter maior retorno caso invista em ações da empresa Variáveis Empregadas no CAPM Premio de risco Ao investir em ações o investidor receberá o chamado prêmio de risco calculado como base na diferença entre a taxa média de variação do índice Ibovespa 𝑅𝑀 e retorno paga pelos títulos emitidos pelo governo 𝑅𝑓 Variáveis Empregadas no CAPM Retorno de mercado 𝑅𝑀 Medida da taxa da variação do retorno das ações negociadas na bolsa de valores medida pelo índice Ibovespa Mede a rentabilidade média dos investidores que investem efetivamente em renda variável Ajuda a medir as expectativas de retorno dos investidores que investem no mercado de capitais Variáveis Empregadas no CAPM Importância do índice Ibovespa Reflete a rentabilidade das ações negociadas e os movimentos do mercado de capitais Quando o Ibovespa aumenta significa que há mais investidores otimistas quanto a performance das empresas 𝑅𝑀 representa uma medida da taxa de variação do retorno das ações negociadas na bolsa e mede o humor do mercado quanto à performance das empresas Variáveis Empregadas no CAPM Coeficiente beta bi da empresa i Capta o risco sistemático ou seja como o retorno da ação de uma empresa é afetado pelos movimentos de mercado Cálculo do bi Calculado em função da relação entre Retorno exigido sobre determinado ativo 𝑘𝑆 Prêmio de risco mercado diferença entre 𝑅𝑀 e 𝑅𝑓 𝑏𝑖 𝐶𝑜𝑣 𝑅𝑖 𝑅𝑀 𝜎2 𝑅𝑀 Ou seja bi é a razão entre a covariância entre a taxa de retorno da ação da empresa avaliada e o retorno do ativo de mercado índice Ibovespa sobre a variância do retorno do índice Ibovespa Assim bi é a medida da sensibilidade da variação do retorno da ação da empresa em resposta a variações no retorno de mercado Exemplo de Cálculo do Coeficiente Beta bi A partir de levantamento de dados foram calculados os retornos das ações da empresa i 𝑅𝑖 e para o mesmo período o retorno do índice Ibovespa 𝑅𝑀 Em seguida foram calculadas a covariância entre esses dados e a variância do índice Ibovespa obtendose os seguintes resultados 𝐶𝑜𝑣 𝑅𝑖 𝑅𝑀 850 𝜎2𝑅𝑀 708 Desta maneira 𝑏𝑖 𝐶𝑜𝑣 𝑅𝑖 𝑅𝑀 𝜎2 𝑅𝑀 850 708 12 Exemplo de Cálculo do Coeficiente Beta bi Agora para obter a estimativa de custo de capital próprio que reflete a sensibilidade dos movimentos da ação da empresa i em relação ao mercado é preciso aplicar a formula do CAPM 𝑘𝑆 𝑅𝑓 𝑏 𝑅𝑀 𝑅𝑓 Portanto dada a estimativa de b temos de calcular os retornos médios de 𝑅𝑓 e de 𝑅𝑀 Exemplo de 𝑘𝑆 com o Uso do CAPM Admitindo que Rf 6 RM 120 e b 12 usando a fórmula do CAPM 𝑘𝑆 60 12 120 60 𝑘𝑆 60 12 6 𝑘𝑆 60 72 𝒌𝑺 𝟏𝟑 𝟐 Assim o custo de capital próprio 𝑘𝑆 engloba o risco de investir na empresas por meio do beta que capita a sensibilidade da taxa de retorno das ações da empresa em relação aos movimentos de mercado PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA O risco total de investir em uma empresa é composto por essas duas fontes de risco e apenas o risco não sistemático pode ser eliminado pelo investidor que investe uma carteira de títulos diversificada O método mais empregado mundialmente para determinar o custo do capital próprio 𝑘𝑆 é o Modelo de Precificação de Ativos de Capital que associa o risco sistemático risco de investimento em ações de uma empresa com o retorno de mercado medido pelo índice Ibovespa e o retorno do ativo livre de risco como a LTN 𝑘𝑆 𝑅𝑓 𝑏𝑖 𝑅𝑀 𝑅𝑓 PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Ao investir em ações o investidor receberá o chamado prêmio de risco calculado como base na diferença entre a taxa média de variação do índice Ibovespa 𝑅𝑀 e retorno paga pelos títulos emitidos pelo governo 𝑅𝑓 O coeficiente beta bi Cálculo do bi é como a razão entre a covariância entre o retorno da ação da empresa e o retorno do índice Ibovespa e a variância do índice Ibovespa 𝑏𝑖 𝐶𝑜𝑣 𝑅𝑖 𝑅𝑀 𝜎2 𝑅𝑀 O retorno sobre o capital próprio 𝑘𝑆 é uma medida de risco pois mede por meio do coeficiente beta a sensibilidade do retorno que o investidor espera obter ao investir em ações da empresa Cálculo do Custo Médio Ponderado do Capital Principais Índices de Mercado Cotação dos preços das ações negociadas na BMFBovespa Permite calcular a o retorno médio variância e desvio padrão do retorno das ações das empresas Permite calcular a covariância e a correlação entre as taxas de retorno das ações das empresas Índice Ibovespa Reflete o humor do mercado e as expectativas dos investidores em relação ao comportamento da economia Permite calcular o coeficiente beta das empresas medida de sensibilidade ou risco do retorno nas empresas em relação ao mercado Principais Índices de Mercado Empresas com b 1 são bastantes sensíveis aos movimentos do mercado Empresas com b 1 acompanham os movimentos do mercado Empresas com b 1 variam de forma inversa aos movimentos do mercado Principais Índices de Mercado Taxa de retorno de renda fixa do governo negociados por meio do Tesouro Direto TD Retorno é aplicado como medida de rentabilidade o ativo livre de risco Juntamente com o índice Ibovespa é empregado para calcular O beta da empresa o qual é a medida de sensibilidade ou de risco que o investidor assume ao investir nas ações de uma empresa O prêmio de risco que o investidor obtém ao adquirir ações de uma empresa Estimativas de Custo de Capital de Terceiros 𝑘𝑫 e Custo de Capital Próprio 𝑘𝑆 Estimativas de custo de capital de terceiros 𝑘𝐷 e a estimativa de custo de capital próprio 𝑘𝑆 Empregados na determinação da taxa mínima de retorno exigida pelos investidores ou seja a taxa empregada na determinação do Valor Presente Líquido VPL e prazo de recuperação do investimento As taxas 𝑘𝐷 e 𝑘𝑆 dependem respectivamente Das condições de oferta de crédito por parte dos bancos Variação do índice Ibovespa e do retorno das ações da empresa dada a íntima relação entre o custo de capital e riscos de investir nas empresas performance do mercado de capitais Taxa Mínima de Retorno Exigida pelo Investidor Determinação do custo médio de capital ou taxa mínima de atratividade TMA é feita por meio do método de Custo Médio Ponderado de Capital WACC 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑘𝑆 𝑆 𝑆 𝐷 𝑘𝐷 𝐷 𝑆 𝐷 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑘𝑆 𝑆 𝑘𝐷 𝐷 Onde 𝑘𝑆 𝑘𝐷 𝑆 e 𝐷 representam a taxa de retorno exigida pelo acionista a taxa de retorno exigida pelo credor líquida de IR e as participações percentuais de capital próprio 𝑆 e de terceiros 𝐷 na estrutura de capital da empresa Exemplo de Cálculo Custo Médio Ponderado de Capital 𝑹𝑾𝑨𝑪𝑪 Dados de entrada para cálculo 𝑅𝑊𝐴𝐶𝐶 Retorno sobre o capital próprio ou seja retorno exigido pelos acionistas calculados com base no Modelo de Precificação de Ativos de Capital CAPM 𝑘𝐷 132 Retorno exigido pelos credores para emprestar novos recursos para financiar a empresa 𝑘𝐷 100 líquido de IR Estrutura de capital da empresa seja a seguinte Capital total 100 milhões 𝑉 𝑆 𝐷 Capital Próprio dos sóciosacionistas 30 milhões 𝑆 30 Capital emprestado pelos credores 70 milhões 𝐷 70 Com base nas estimativas anteriores 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 132 3030 70 100 7030 70 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 132 30 100 70 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 396 70 𝑹 𝑾𝑨𝑪𝑪 𝟏𝟎 𝟗𝟔 Esta é a taxa a ser a taxa de retorno utilizada para avaliar projetos de investimento na empresa ou Taxa Mínima de Atratividade empregada no cálculo do VPL e prazo de recuperação do investimento Esta taxa reflete o custo e os riscos de todas as fontes de capital que financiam a empresa capital de terceiros e capital próprio Exemplo de Cálculo Custo Médio Ponderado de Capital 𝑹𝑾𝑨𝑪𝑪 Determinação do Custo Médio Ponderado do Capital TMA Para calcular apurar a TMA é preciso obter as seguintes informações Custo das novas fontes de financiamento ou capital de terceiros 𝑘𝐷 Taxa de juros cobrada pelo banco j e alíquota do Imposto de Renda IR Custo do capital próprio 𝑘𝑆 Séries ou dados de cotações da taxa de retorno das ações da empresa Ri Série da taxa retorno do ativo de mercado 𝑅𝑀 Série da taxa retorno do ativo livre de risco 𝑅𝑓 Determinação do Custo Médio Ponderado do Capital TMA Custo médio Ponderado do Capital TMA Taxas 𝑘𝑆 e 𝑘𝐷 Percentuais de emprego de capital próprio S e de terceiros D utilizados pela empresa no financiamento de seus ativos PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Este permite determinar a taxa mínima de atratividade TMA empregada no cálculo do Valor Presente Líquido VPL e prazo de recuperação do capital investido em novos projetos A determinação da TMA é feita com base na seguinte expressão 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑘𝑆 𝑆 𝑆 𝐷 𝑘𝐷 𝐷 𝑆 𝐷 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑘𝑆 𝑆 𝑘𝐷 𝐷 O cálculo do Custo Médio Ponderado do Capital apurado por meio do método WACC está no centro do processo de tomada de decisões de investimento nas empresas PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Portanto além do percentuais de emprego de capital próprio S e de terceiros D para aferir a TMA temos de obter dados e aplicar procedimentos para estimar o custo do capital próprio 𝑘𝑆 e o custo de capital de terceiros 𝑘𝑆 É importante lembrar que 𝒌𝑺 é apurado a partir do coeficiente beta da empresa o qual mede a sensibilidade ou risco que o investidor assume ao investir nas ações da empresa Decisão de Investimento sua Relação com o Risco e Custo de Capital Investimento Financiamento Funcionamento e Crescimento da Empresa Para funcionarem e crescerem as empresas precisam investir em ativos o que demanda fontes de financiamento As empresas dispõem de três fontes de financiamento Lucros retidos Crédito contratação de empréstimos e financiamentos Emissão de títulos no mercado de capitais Mas quais são as suas características Investimento Financiamento Funcionamento e Crescimento da Empresa O crédito é a fonte mais prática e ágil de obtenção de financiamento devido às características e custos das operações bancárias Os Lucros retidos são fontes naturais e baratas de financiamento mas insuficientes para financiar grandes projetos de investimento As ações são fontes de financiamento de renda variável e ao investir nesses títulos os investidores se tornam sócios da empresa correndo os riscos do negócio Investimento Financiamento Funcionamento e Crescimento da Empresa Isso ocorre porque a posse das ações concede aos acionistas ganhos residuais Receber ganhos de capital e dividendos Parcela do valor dos ativos da empresa Além da contração de créditos certos tipos de títulos emitidos pelas empresas são qualificados como títulos de dívida Orçamento de Capital Cada alternativa de investimento Requer a obtenção de estimativas de fluxo de caixa FDC de Lucros líquidos que se espera ser obter O FDC de Lucros líquidos é a estimativa de valores residuais que a empresa espera obter se obter financiamento e investir em novos projetos Lucro líquido Receitas Custos Despesas Há dois grupos de estimativa associadas às estimativas de FCD Gastos préoperacionais estimativas de investimento em ativos Estimativas de receitas custos e despesas incluindo juros Processo que requer Definição de objetivos e metas previstas no planejamento estratégico que se convertem em alternativas de projetos de investimento Orçamento de Capital O processo de tomada de decisão de investimentos se baseia na análise dos fluxos de caixa livre esperados Os critérios mais empregados na tomada de decisão de investimentos são Valor Presente Líquido VPL Prazo de recuperação do capital Processo de tomada de decisão de investimento Projetos de maior VPL Projetos de menor prazo de recuperação do capital Orçamento de Capital Dados de entrada do processo de tomada de decisão de investimento FDC de Lucros líquidos Taxa mínima de atratividade TMA A TMA reflete o custo e os riscos das fontes de financiamento da empresa Estimativa da Taxa Mínima de Atratividade TMA Obtenção das estimativas Custo de capital de terceiros Custo de capital de próprio Custo de capital de terceiros Depende das condições de mercado e das condições de crédito da empresa Refletem o custo e os riscos que os bancos têm para conceder crédito às empresas Custo de capital próprio Estão relacionados à sensibilidade ou risco de investir em ações da empresa É estimado com base em dados da taxa de retorno da empresa índice Ibovespa e retorno do ativo livre de risco taxa de retorno de títulos de renda fixa emitidos pelo governo e negociados no Tesouro Direto Custo de Capital de Terceiros 𝒌𝑫 A taxa 𝑘𝐷 é estimada por meio da seguinte expressão 𝑘𝐷 𝑗 1 𝐼𝑅 Onde 𝑗 é a taxa de juros cobrada pelo banco e 𝐼𝑅 é a alíquota do imposto de renda incidente sobre a empresa A determinação de 𝑗 depende Das condições de mercado e custos dos bancos Análise de crédito da empresa feita por meio dos 6Cs do crédito Custo do Capital Próprio 𝒌𝑺 Este modelo envolve o cálculo do beta 𝑏 da empresa 𝑘𝑆 𝑅𝑓 𝑏 𝑅𝑀 𝑅𝑓 O coeficiente beta 𝑏 e reflete o risco de investir na empresa sendo calculado da seguinte forma 𝑏𝑖 𝐶𝑜𝑣 𝑅𝑖 𝑅𝑀 𝜎2 𝑅𝑀 Para calcular 𝑘𝑆 e 𝑏𝑖 é preciso obter dados da taxa de rentabilidade as ações da empresa 𝑅𝑖 retorno do ativo libre de risco 𝑅𝑓 e taxa do índice Ibovespa 𝑅𝑀 A estimação de 𝑘𝑆 está baseado no modelo de precificação de ativos de capital CAPM Custo Médio Ponderado do Capital 𝑹 𝑾𝑨𝑪𝑪 Estimados 𝑘𝐷 𝑘𝑆 e obtidas as participações de capital próprio 𝑆 e de terceiros 𝐷 no capital total 𝑉 𝑆 𝐷 podemos obter ao custo médio ponderado do capital 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑘𝑆 𝑆 𝑆 𝐷 𝑘𝐷 𝐷 𝑆 𝐷 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑘𝑆 𝑆 𝑘𝐷 𝐷 Custo Médio Ponderado do Capital 𝑹 𝑾𝑨𝑪𝑪 Esta é a estimativa da taxa mínima de atratividade TMA empregada nos indicadores de tomada de decisão de investimento Valor Presente Líquido VPL Prazo de recuperação do capital É esta a taxa de corte dos projetos de investimento na empresa e que reflete os riscos das duas fontes de capital da empresa PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Cálculo do Valor Presente Líquido VPL e do prazo de recuperação do capital Tomada de decisão Maior VPL e menor prazo de recuperação do capital Dados entrada 𝑗 e 𝐼𝑅 Dados entrada 𝑅 𝑖 𝑅𝑀 𝑅 𝑓 e 𝑏 𝑖 Objetivos e metas definidos no Plano estratégico da empresa Formulação de propostas de alternativa de investimento Custo capital próprio 𝑘 𝑆 Estimativa de FDC Lucros Estimativa TMA 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 Custo capital terceiros 𝑘 𝐷 Condições de captação e custos dos bancos Geração de valor e remuneração dos acionistas Receitas de vendas custos e despesas incluindo juros Cotações preço ações empresa índice Ibovespa e do TD

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Funcionamento e Crescimento das Empresas Como as empresas funcionam Realizando as seguintes atividades Investindo na capacidade produtiva e operacional Realizando venda de bens e serviços Cobrindo Custos e Despesas operacionais Gerando lucros e para remunerar sócios Resultados a empresa Receita de Vendas Custos Fixos e Variáveis Despesas incluindo pagamento de Juros Lucro ou Prejuízo Receitas Custos Despesas O lucro é valor residual ou seja é o que sobra para remunerar sócios da empresa após esta cobrir todos os gastos necessários a oferta de bens e serviços Como as empresas crescem Realizando as seguintes atividades Investindo em novos projetos Aumentando a capacidade de oferta de bens e serviços Implementando novos ou melhores processos Desenvolvendo e lançando novos produtos e serviços Como as empresas crescem Novos projetos são financiados de três formas Lucros obtidos com a venda de bens e serviços Contratação de empréstimos e financiamentos bancários Emissão de títulos no mercado de capitais Isto significa que Investir exige financiamento e aumenta a capacidade produtiva e operacional e os lucros das empresas As decisões de investimento financiamento e operacionais se encontram intimamente relacionadas Funcionamento e Crescimento das Empresas INVESTIMENTOS Máquinas equipamentos instalações tecnologia FINANCIAMENTOS Lucros retidos e necessidade de captação de recursos OPERAÇÕES Uso de recursos e oferta de bens e serviços Geração e distribuição de Lucros líquidos REMUNERAÇÃO FONTES DE CAPITAL Distribuição de Lucros Pagamento de juros Fontes de Financiamento das Empresas As empresas financiam suas atividades de três formas Empregando parcela de lucros não distribuídas aos sócios lucros retidos Contratando novos empréstimos Emitindo títulos no mercado de capitais Essas formas de financiamento apresentam vantagens e desvantagens Financiamento com Uso de Lucros Retidos Características Lucros retidos Fonte de financiamento mais barata Muitas vezes insuficiente financiar novos projetos Por isso as empresas recorrem às demais fontes de financiamento Contratação de empréstimos e financiamentos Emissão de títulos no mercado de capitais Financiamento com Empréstimos e Financiamentos Características Empréstimos e Financiamentos Forma mais comum e prática de captação de recursos mas também é a mais cara Porque a taxa de juros cobrada pelos bancos para conceder empréstimos refletem Custos de captação dos bancos Custos operacionais dos bancos Impostos e taxas incidentes sobre operações de financiamento Riscos das operações Margem de Lucro e impostos pagos pelos bancos Financiamento por meio de Emissão de Títulos Características Emissão de títulos Fonte mais barata de captação de grandes volumes de recursos Exige que as empresas atendam aos requisitos dos órgão reguladores e fiscalizadores Empresas possuem duas opções de emissão Venda de títulos de dívida Venda de novas ações Nos dois casos os recursos saem da conta dos investidores e entram direto na conta da empresa viabilizando o financiamento de novos projetos Resta compreendemos as características desses produtos financeiros Financiamento por meio de Emissão de Títulos Emissão de títulos de dívida Notas promissórias e Debêntures Títulos de dívida exigem o pagamento de juros periódicos aos investidores Características Baixo custo de emissão e taxas de juros Notas promissórias Captação de recursos para financiamento de curto prazo Debêntures Captação grandes volumes de recursos para financiamento de longo prazo Quando uma empresa emite títulos de dívida Assume a obrigações devolver o dinheiro emprestado acrescido de juros O pagamento dos juros não está relacionado ao lucro ou prejuízo gerado pelas atividades da empresa Financiamento por meio Emissão de Ações Emitindo ações Ao emitir ações as empresas captam grandes volumes de recursos tornando os investidores sócios da empresa Características A empresa não tem obrigação de devolver esse recurso para os acionistas A empresa tem que prestar contas aos órgãos fiscalizadores e acionistas Os acionistas adquirem direitos entre esses receber parcela do lucro gerado pela empresa sendo este denominado Dividendo Caso os lucros cresçam maior a capacidade de distribuição de dividendos da empresa e vice versa PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Para operar e crescer as empresas precisam investir obter diferentes tipos ativos máquinas equipamentos instalações estoques de matérias primas insumos dentre outros ativos Com o emprego dos ativos as empresas adquirem capacidade de ofertar bens e serviços gerar receitas cobrir custos e despesas e gerar lucros Os lucros são valores residuais e se destinam a remuneração dos sócio proprietários das empresas Só há investimento se houver financiamento por isso as decisões de investimento financiamento e operacionais são intimamente relacionados Há três fontes de financiamento lucros retidos contração de empréstimos e de financiamentos bancários emissão de títulos de dívida ou ações Estas fontes apresentam vantagens e desvantagens sendo a emissão de ações a forma mais barata de capitação de recursos para financiar novos projetos Importância da Intermediação Financeira Funções e Importância da Intermediação Financeira Renda e riqueza A renda representa um fluxo de periódico de remuneração recebido pelas famílias ou indivíduos aos longo do tempo Já a riqueza é o acúmulo de rendas são gastas no consumo de bens e ou serviços Poupança Toda a renda não gasta se converte automaticamente em poupança A poupança é um estoque ou seja é a medida de acumulo de rendas não gastas no decorrer do tempo Funções e Importância da Intermediação Financeira As rendas são fluxos de recursos financeiros recebidos pelas famílias na forma de Salários remuneração recebida periodicamente pela venda da força de trabalho Lucros famílias e indivíduos que são sócios das empresas têm direito a rendas na forma de Lucros Receitas Custos Despesas Aluguéis renda recebida pela seção de direito de uso de imóveis ou bens Juros renda decorrente da remuneração de aplicações financeiras Funções e Importância da Intermediação Financeira RENDA FLUXO Remuneração periódica de salários lucros alugueis e juros recebida pelos pelas famílias e indivíduos RIQUEZA ESTOQUE Parcela da renda recebida na forma de salários lucros alugueis e juros não gasta pelos pelas famílias e indivíduos FLUXO DE RENDA RECEBIDA E NÃO GASTA PELAS FAMÍLIAS OU INDIVÍDUOS CONSUMO Parcela da renda recebida e gasta pelos pelas famílias e indivíduos no consumo de bens e de serviços FLUXO DE RENDA RECEBIDA E GASTA PELAS FAMÍLIAS OU INDIVÍDUOS Funções e Importância da Intermediação Financeira Sempre a parcela da renda são gasta será contabilmente igual a poupança e está forma o investimento Poupança Investimento A renda aplicada e a renda não gasta e que permanece na conta corrente ainda que não renda juros configura poupança Do ponto de vista das empresas os investimentos são a conversão de poupança na expansão das atividades de produção Funções e Importância da Intermediação Financeira Reunir e canalizar recursos de agentes econômicos superavitários para os agentes deficitários Agentes superavitários ou ofertantes de recursos Famílias e empresas que possuem recursos financeiros disponíveis para aplicação Agentes deficitários ou tomadores de recursos Famílias que consomem mais renda do que recebem Empresas que emitem títulos de dívida e ações como meio de captar recursos para financiar novos projetos Importância da intermediação financeira A contratação e transferência direta de recursos financeiros entre agentes deficitário entre si é muito rara Dai a importância do mercado financeiro e de capitais Funções e Importância da Intermediação Financeira INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS grande volume de capitação e oferta de ÓRGÃOS NORMATIVOS FISCALIZADORES E AUTORREGULADORES AGENTES SUPERAVITÁRIOS ofertam recursos financeiros para consumo ou investimento AGENTES DEFICITÁRIOS demandam recursos financeiros para consumo ou investimento Transferência direta é muito rara Funções e Importância da Intermediação Financeira Objetivos dos superavitários ou investidores Esperam obter ganhos com a valorização das ações emitidas pelas empresas Desejam participar dos resultados distribuídos pelas empresas na forma de dividendos Objetivam diversificar sua opções de investimentos Tiram vantagens da liquidez desse tipo de investimento podem vender as ações de forma rápida e segura Funções e Importância da Intermediação Financeira Objetivos dos deficitários Famílias Financiar consumo de serviços viagens treinamento tratamentos de saúde entre outros bens de consumo duráveis e ou bens de consumo duráveis Financiar a aquisição de terrenos imóveis e a construção de edificações Empresas Financiar grandes projetos de investimento aquisição de ativos desenvolvimento de produtos e processos entre outros Substituir dívidas caras por dívidas mais baratas mudando a composição de suas dívidas Governos Financiar seu déficit diferença entre seus gastos e os recursos obtidos com a arrecadação de impostos Funções e Importância da Intermediação Financeira Canaliza a poupança formada na economia para atender às necessidades de consumo das famílias e ou o investimento das empresas Permite a interação entre os agentes econômicos superavitários para atender as necessidades dos agentes econômicos deficitários Garante e viabiliza grandes volumes de captação e de recursos e sua contratação Oferece serviços de intermediação de forma ágil especializada a baixo custos Funções e Importância da Intermediação Financeira Países que possuem sistemas financeiros desenvolvidos oferecem Grande variedade de meios para canalizar as poupanças direcionandoas para consumo e investimento produtivo Apresentam altas taxas de crescimento na renda e na poupança pois contribuem para equalizar a recursos poupados para atender Necessidades de consumo das famílias Necessidades de investimentos das empresas Ou seja atendem as necessidades de consumo e produção PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA A renda é um fluxo de recursos e riqueza é um estoque de recursos Sempre a poupança será igual ao investimento Poupança Investimento O mercado financeiro Canaliza a poupança gerada para o investimento produtivo ao unir agentes deficitários e superavitários permitindo o consumo e o investimento produtivo Garante a transação de recursos de forma especializada ágil e a baixo custo Países com sistemas de intermediação financeira sólida crescem mais Composição do Sistema Financeiro Nacional SFN Composição do Sistema Financeiro Nacional SFN Sistema organizado e garante que dá sustentação aos processos de Captação das poupanças formadas na economia Contratação desses recursos para atender as necessidades de consumo e de investimento e remunerar provedores de recursos É formado por quatro mercados que Atendem à necessidades específicas Devem atender a normas e regulações específicas São fiscalizados por meio de diferentes instituições Composição do Sistema Financeiro Nacional SFN MERCADO FINANCEIRO Mercado Monetário Mercado Creditício Mercado Câmbio Mercado de Capitais Fiscalização BACEN Fiscalização CVM Suprimento de meios de pagamento que afetam disponibilidade de papel moeda em poder do público nível de depósitos à vista e reservas mantidas pelos bancos Oferta de empréstimos e financiamentos para consumidores e empresas para atender suas respectivas necessidades Suprimento de recursos em divisas externas para transação de ativos financeiros junto ao exterior Oferta de capitais envolvendo o lançamento e comercialização de ações e outros valores mobiliários para suprir as necessidades de investimentos das empresas Regulação Conselho Monetário Nacional CMN Funções dos Mercados Monetário de Crédito e Cambial Mercado monetário Responsável pela multiplicação de meios de pagamento realizada quando Bancos recebem depósitos formam reservas compulsórias e voluntárias emprestam parte desses recursos e ampliam o nível de meios de pagamento da economia Isso significa que toda vez que os bancos recebem depósitos aumentam a capacidade de consumo e de investimento ao conceder crédito aos seus clientes A reservas compulsórias e voluntárias ampliam a capacidade de consumo das famílias e de investimentos das empresas Funções dos Mercados Monetário de Crédito e Cambial Funcionamento do Mercado monetário Banco recebe 100 em depósitos e por força da regulação 20 destes devem ser mantidos na forma de reservas compulsórias Depósito de 100 gera reservas compulsórias de 20 100020 e banco realiza operações de empréstimo de 80 100 20 de reservas Estes recursos retornam ao banco na forma de depósito de 80 fato que gera reservas de 16 80020 e empréstimos de 64 80 16 de reservas Estes recursos retornam na forma de depósito de 64 gerando reservas de 12 64020 e novos empréstimos de 52 64 12 de reservas Este ciclo se repete Cada nova rodada de captação gera novas operações de empréstimos financiamentos formação de reservas e criação de moeda Funções dos Mercados Monetário de Crédito e Cambial Mercado de crédito Intimamente relacionado com o mercado monetário Responsável pela canalização das poupanças dos agentes superavitários e deficitários Oferece diversas formas volumes e prazos de empréstimos de financiamentos orientados às atividades de consumo e o investimento Importante no processo de formação da geração de emprego e renda Maior crédito implica em maior consumo e produção e aumento da renda e da poupança Composição do Sistema Financeiro Nacional SFN Mercado cambial Suprimento de recursos para a realização de operações de compra venda e investimentos envolvendo o uso de moedas externas dólar euros libras yens dentre outras Oferta de recursos Exportadores investidores externos e tomadores de empréstimos em moedas internas Demanda de recursos Importadores investidores internos e provedores de empréstimos em moedas internas Composição do Sistema Financeiro Nacional SFN Mercado de capitais Responsável pelo suprimento de recursos em grande escala e a baixo custo para o financiamento de projetos expansão da produção desenvolvimento de novos processos de produção e ou de produtos nas empresas Por meio desse mercado Empresas têm acesso a grandes volumes de recursos para financiar projetos de investimento Investidores podem se tornar sócios das empresas participar de seus resultados e diversificar suas opções de investimentos Composição do Sistema Financeiro Nacional SFN Mercado de capitais O mercado de capitais é formado instituições e regulamentos que criam um ambiente que permite a transferência de recursos dos investidores para empresas que necessitam grandes volumes de recursos para financiar novos projetos A vantagem desse está relacionada às oportunidades que os investidores possuem em Obter rendimentos na forma de participação nos Lucros das empresas Obter maiores retornos e diversificar suas opções de investimentos Participar do processo de tomada de decisão das empresas PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Sistema Financeiro Nacional SFN Sistema organizado que garante e dá sustentação aos processos de Transferência de recursos dos agentes poupadores ou superavitários para consumidores e empresas deficitários que necessitam de recursos para consumo e investimento Formado por quatro grandes mercados Mercado monetário Oferta e multiplicação de meios de pagamento bancos recebem depósitos à vista e a prazo e emprestam parcela desses recursos Mercado de crédito Operações de empréstimos e de financiamentos de consumidores e empresas Mercado cambial Atende às necessidades de cambio por meio de mecanismos de demanda e oferta de moedas externas Mercado de capitais Prover grandes volumes de recursos para investimento nas empresas Investidores recebem maior remuneração se tornam sócios e participam dos processos de decisão nas empresas Instituições Reguladoras Fiscalizadoras e Operadoras Presentes no SFN Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN No SFN atuam instituições que têm como função Regular fiscalizar apoiar e garantir a integridade das operações que envolvem a contratação de recursos financeiros e transação de títulos Empréstimos e financiamentos bancários e operações feitas pelas Sociedades de Crédito Financiamento e Investimento SCFI Emissão de títulos de divida Notas promissórias e Debentures Emissão de títulos de propriedade ações Operações relacionadas à oferta de produtos de financeiros à pequenos investidores poupança títulos de capitalização e depósitos a prazo A atuação das instituições reguladoras e fiscalizadoras contribui para que tais transações ocorram de forma organizada eficiente transparente e segura Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Conselho Monetário Nacional CMN Autoridade máxima do SFN e composto por 3 membros Ministro da Fazenda presidente do CMN Presidente do Banco Central do Brasil Bacen Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia Reúnemse uma vez por mês ou a qualquer momento em condições excepcionais Funções Estabelecer normatizar determinar definir regular e aprovar todas as políticas econômicas fiscais e creditícias do governo Controlar a inflação garantindo o poder aquisitivo da moeda por meio da definição das metas de inflação baseadas no IPCA Garantir a estabilidade do SFN e o desenvolvimento econômico do país Órgão exclusivamente normativo Não executa apenas regula Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Banco Central do Brasil Bacen Atua na fiscalização dos mercados monetário de crédito e cambial Funções Emitir e distribuir moeda papel moeda e moedas metálicas Executar a política monetária e de crédito garantindo a oferta e o poder aquisitivo da moeda Autorizar o funcionamento e fiscalizar as instituições financeiras bancárias e de crédito Monitorar e controlar operações financeiras nacionais com o exterior e o ingresso e saída de capitais no Brasil Executar a política cambial implementando políticas de regulação de oferta e demanda por divisas em moedas externas dólares euros ienes dentre outras Responsável pela gestão dos recursos do Tesouro Nacional e reservas em moedas externas Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Banco Central do Brasil Bacen Possui o monopólio de emissão de moeda papel moeda e moeda metálica Banco dos bancos Nele ficam depositadas as reservas obrigatórias mantidas pelos bancos em geral aplicadas em Títulos do Tesouro Direto Concede empréstimos aos bancos com problemas de liquidez maior volume de saques e transferências do que de ingresso de recursos por meio de operações de redescontos de liquidez Concede redescontos especiais orientados para que os bancos possam captar recursos para ofertar empréstimos á setores específicos da economia agrícola e exportação de manufaturados Regular e fiscalizar os sistemas de pagamentos de títulos compensação de cheques transferência de recursos e transações com títulos federais por meio do Tesouro Direto em conformidade com CMN Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Banco Central do Brasil Bacen Principais instrumentos empregados na regulação do mercado monetário Funções Fixar os níveis de reservas obrigatórias ou depósitos compulsórios Responsável pelas operações de mercado aberto open market envolvendo a compra e venda de títulos negociados no Tesouro Direto Executar a política de redesconto aos bancos empréstimos de liquidez e especiais Controlar as emissões de moeda e disciplinar e controlar a oferta de crédito Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Comissão de Valores Mobiliários CVM Atua na fiscalização do mercado de capitais vinculada ao Ministério da Fazenda tem como missões Funções Estimular o mercado de capitais formação de poupança e sua aplicação na Bolsa de valores Proteger os investidores fiscalizar as empresas que atuam no mercado de capitais e as emissões e negociações de títulos na Bolsa de valores Fiscalizar todas as empresas e instituições que operam no mercado de capitais Monitorar e controlar as operações realizadas no mercado de capitais Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Comissão de Valores Mobiliários CVM mmmm Funções Fiscalizar as operações relacionadas à compra e venda de títulos negociados na Bolsa de valores Regular ingresso das empresas à Bolsa de valores e operações das empresas de capital aberto no mercado de capitais Incentivar a canalização da poupança ao mercado de capitais para financiamento do setor produtivo Estimular o acesso e proteger os investidores que atuam no mercado de capitais Garantir o acesso à informação e estimular o funcionamento das instituições que operam no mercado de capitais Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Funções Define e difunde códigos de regulação e de melhores práticas para atuação de IFs e operadores que atuam no mercado financeiro Oferta pública de ações e outros títulos negociados na Bolsa de valores formulação de prospectos de operações de colocação e distribuição Idem para fundos de investimento estabelecendo regras para elaboração e veiculação de anúncios publicitários Presta serviços de suporte às instituições financeiras IFs associadas Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais ANBIMA Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do SFN Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais ANBIMA Realiza programas de Certificação Profissional ANBIMA CPA10 e CPA20 CGA Certificação de Gestores ANBIMA entre outros Fomenta novos mercados e o desenvolvimento do SFN e mercado de capitais Gera e divulga índices baseados em dados de mercado de ativos e fundos de investimento Adoção da regulação pelas IFs é voluntária mas associados devem segui la PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Banco Central do Brasil Bacen Fiscaliza as IFs que operam nos mercados monetário de crédito e cambial executa as políticas econômicas do governo banco dos bancos e banco do Tesouro Nacional emite moeda e controla disponibilidade de meios de pagamento fiscaliza o ingresso e saída de capitais do país regula e fiscaliza dos sistemas de pagamento de títulos transferências de recursos e compensação de cheques Comissão de Valores Mobiliários CVM Fiscaliza as operações realizadas no mercado de capitais regula o ingresso das empresas à Bolsa de valores e dá transparência as operações estimular o acesso e proteger os investidores incentiva a formação de poupança e o investimento no mercado de capitais Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais ANBIMA Define e difunde melhores práticas dá suporte às IFs prove programas de certificação fomenta o desenvolvimento do SFN e mercado de capitais gera e divulga índices baseados em dados de mercado Conselho Monetário Nacional CMN Orgão máximo do SFN define as políticas econômicas do governo monitora e controla a inflação com base no IPCA cria regulamentos e normas para disciplinar o SFN é órgão exclusivamente normativo cabendo a fiscalização e cumprimento de normas ao Bacen e CVM Intermediários Financeiros Corretoras e Câmeras de Liquidação e Custódia Funções dos Intermediários Financeiros No SFN atuam diversas instituições Intermediários financeiros Bancos comerciais bancos múltiplos e bancos de investimento Sociedades de Crédito Financiamento e Investimento SCFI Instituições auxiliares Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários CTVM e Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários DTVM Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Bolsa de valores BMFBovespa Funções dos Intermediários Financeiros Bancos comerciais Base do sistema monetário suas operações expandem os meios de pagamento controlado pelo BACEN sua atividade fundamental é conceder crédito e serviços de pagamento guarda e transferência de recursos financeiros Funções Proporcionar a circulação e suprimento de recursos necessários para pagamentos Captam recursos por meio de depósitos à vista e depósitos a prazo destinando esses recursos para operações de empréstimos e de financiamentos Financiar a curto médio e longo prazos pessoas físicas e jurídicas Ofertam serviços pagamento por meio de cartões cheques transferências eletrônicas ordens de pagamento Prestam serviços de cobrança e de recebimento de impostos e tarifas públicas além de serviços de guarda e gestão de valores mobiliários Funções dos Intermediários Financeiros Bancos de investimento Instituições financeiras privadas constituída sob a forma de sociedades anônimas de capital aberto SAs Funções Aplicação em operações de participação societária de caráter temporário de grandes projetos de investimento Operações de financiamento para atividade produtiva para suprimento de Capital fixo e Capital de giro Administram recursos de terceiros Não possuem carteira de capitação por meio de conta corrente não recebem depósitos à vista Captam recursos por meio de depósitos a prazo repasses de recursos externos internos e venda de cotas de fundos de investimentos por estes administrados Funções dos Intermediários Financeiros Sociedades de Crédito Financiamento e Investimento SCFI Instituições que ofertam serviços de crédito e que não são vinculadas às instituições bancárias mas a lojas de departamento e montadoras de veículos Funções Concedem crédito para a aquisição de bens não duráveis vestuário calçados e comércio de bens duráveis veículos novos eletrodomésticos e eletrônicos Algumas operam em seguimentos específicos provendo financiamento de veículos usados Ofertam financiamento de Capital de giro às empresas Instituições vinculadas às lojas de departamento e montadoras de veículos que por meio de financeiras próprias concedem financiamento aos seus clientes Funções dos Intermediários Financeiros Bolsa de valores BMFBovespa Empresa com fins lucrativos constituída coo sociedade anônima de capital aberto Funções Fornece um ambiente virtual onde são negociados títulos emitidos pelas empresas e negociados pelos investidores Funciona como qualquer mercado garantindo que o livre funcionamento das forças de oferta e a demanda se encarregue do formar o preço dos títulos negociados Neste diversas empresas e investidores interagem comprando e vendendo títulos Funções dos Intermediários Financeiros Divulga dados de preços e volumes de títulos negociados em tempo real ao longo do desenrolar do pregão Coleta e divulga dados sobre empresas autorizadas a emitir e negocia títulos nos pregões Afere e divulga após o encerramento dos pregoes eletrônicos o índice Ibovespa índice que capta o humor e as expectativas do mercado quanto o desempenho das empresas Por seus serviços cobram um pequeno percentual sobre o valor das operações de compra e venda de títulos Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Os sistemas e câmaras de liquidação e custódia são instituições de apoio ao SFN cujas funções são Prover o registro de todas as operações de compra e venda dos títulos negociados na Bolsa de valores Acompanhar e registrar a liquidação financeira das operações realizadas e se houve a transferência da titularidade de valores mobiliários custódia entre os investidores Em suma prestam serviços de guarda e de exercício dos direitos relacionados às transações realizadas no mercado de capitais Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Sistema Especial de Liquidação e Custódia Selic Sistema de registro e custódia de Títulos Públicos Federais Títulos prefixados Tesouro Prefixado LTN Tesouro Prefixado com Juros Semestrais NTNF Títulos pósfixados Tesouro Selic LFT Tesouro IPCA com Juros Semestrais NTN B Tesouro IPCA NTNB Principal Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Câmara de Custódia e Liquidação de Título Privados CETIP Sistema eletrônico que processa o registro custódia e liquidação financeira das operações realizadas com títulos privados Principais Títulos e Contratos custodiados na CETIP Certificados de Depósito Bancário CDB Recibos de Depósito Bancário RDB Depósitos Interfinanceiros DI Letras de Câmbio LC Letras Hipotecárias LH entrou outros emitidos pelos bancos Ações Notas promissórias Debêntures entre outros títulos emitidos pelas empresas Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Companhia Brasileira de Liquidação A CBLC pertence a BMFBovespa e realiza a custódia de diversos títulos e valores mobiliários que são transacionados nos pregões realizados na Bolsa de valores Os principais títulos e valores mobiliários custodiados na CBLC são as ações de companhia aberta negociadas na BMFbovespa A CBLC atua assumindo o risco das contrapartes entre o fechamento do negócio e sua liquidação para todos os agentes de compensação Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Custódia CBLC e Sistema de Pagamento Brasileiro SPB Conjunto de regras procedimentos instrumentos de acompanhamento das operações utilizadas para pagamentos e transferência de recursos entre os diversos agentes econômicos O SPB foi reformulado em 2002 quando a maior parte das transações financeiras de valor mais elevado passaram a ser realizadas em tempo real O principal objetivo dessas mudanças foi reduzir o risco sistêmico causado pelo risco de quebra das instituições financeiras por falta de liquidez no momento dos pagamentos PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Intermediários financeiros Bancos comerciais bancos múltiplos e bancos de investimento Base do SFN responsáveis pela canalização de recursos que circulam no SFN para realização de operações de empréstimos financiamento meios de pagamento e serviços diversos Sociedades de Crédito Financiamento e Investimento SCFI Entidades vinculadas ao comércio e indústria cujo objetivo é conceder crédito ao consumidor para aquisição de bens não duráveis e duráveis Bolsa de valores BMFBovespa Ambiente virtual onde são negociados os títulos monitora os pregões coleta e divulgada dados e o Índice Ibovespa Instituições auxiliares Sociedades Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários CTVM e DTVM Fazem a interface entre os investidores e prestam serviços associados ao lançamento e distribuição de títulos Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Acompanham a liquidação financeira e transferência da custódia dos títulos negociados Principais Produtos Financeiros Negociados no Mercado Financeiro Características dos Títulos de Dívida Empregados pelas Empresas Qualquer operação financeira gera fluxos de caixa FDC Ao contratarmos um empréstimo bancário recebemos o valor contratado assumindo o compromisso de devolver este valor acrescido de juros no prazo contratado Na outra ponta o banco que concede o empréstimo transfere o valor contratado e decorrido o prazo recebe o valor emprestado acrescido de juros Títulos emitidos pelas empresas também geram FDC Fluxos de caixa determinados Fluxos de caixa residuais A maior parte desse são escriturais ou seja são emitidos transacionados e têm a posse registrada eletronicamente Características dos Títulos de Dívida Empregados pelas Empresas Operações financeiras geram dois tipos de fluxos de caixa FDC Fluxos de caixa determinados Empréstimos e financiamentos bancários Certos títulos emitidos pelos bancos e empresas Títulos que geram FDC determinados são denominados títulos de dívida Fluxos de caixa residuais Títulos de renda variável emitidos pelas empresas Títulos que geram direitos a FDC residuais são títulos de propriedade Características dos Títulos de Dívida Empregados pelas Empresas Tipos de fluxos de caixa FDC de operações financeiras Quanto a formação Fluxos de Caixa FDC Fluxos determinados TÍTULOS DE RENDA FIXA Fluxos residuais TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL Contrapartes contratam taxas e fixam prazos das operações por isso são menos arriscados Títulos de propriedade que não fixam taxa e prazos de remuneração remuneração depende da geração de Lucros Características dos Títulos de Dívida Empregados pelas Empresas Títulos de dívida emitidos pelo setor bancário Criam compromissos de devolução do valor contratado acrescido de juros respeitando o prazo firmado entre as contrapartes Exemplos Certificado de Depósito Interbancário CDI Certificado de Depósito Bancário CDB Recibo de Depósito Bancário RDB Características e funções Bancos vendem títulos prometendo devolver o valor aplicado acrescido de juros São instrumentos empregados pelos bancos para formar fundos para realização de empréstimos e financiamentos Características dos Títulos de Dívida Empregados pelas Empresas Títulos de dívida emitidos pelas empresas Criam compromissos de devolução do valor contratado acrescido de juros respeitando o prazo firmado entre as contrapartes Não apresentam geram obrigações sobre Lucro líquido gerado pela empresa mas geram Despesas na forma de exigência de pagamento de juros fixos periódicos Finalidades Empresas contratam recursos para financiar Capital de giro ou seja cobrir Contas a pagar quando estão com pouca disponibilidade de recursos em Caixa ou em momentos em que ocorre quedas nas Contas e receber Empresas podem contratar recursos para mudar o perfil de suas dívidas substituir dívida caras por dívidas mais baratas e ou financiar projetos de investimento Características dos Títulos de Dívida Empregados pelas Empresas Títulos de dívida emitidos pelas empresas Criam compromissos de devolução do valor contratado acrescido de juros respeitando o prazo firmado entre as contrapartes Exemplos Notas promissórias Título de curto prazo empregado para captar recursos para financiamento de Capital de giro Certos tipos de Debêntures Título de médio e longo prazo empregado para captar recursos para financiar Capital de giro mudar a composição de dívidas e financiar projetos Características e funções Nos dois casos a empresa assume compromisso de pagamento de juros periódicos por prazo determinado Natureza Residual dos Lucro e dos Ativos controlados pela Empresa Fluxos de caixa residuais Os Lucros líquidos gerados pelas empresas são valores residuais pois variam a depender dos níveis de receitas de vendas custos e despesas das empresas O total de ativos controlado pela empresa bens e direitos também é exemplo de valor residual Características e funções Lucros líquidos formados ao longo do tempo Lucros Receitas Custos Despesas Como Ativo Total Passivo Total Patrimônio Líquido o patrimônio representa valor residual Patrimônio Líquido Ativo Total Passivo Total Natureza Residual dos Lucro e dos Ativos controlados pela Empresa Um exemplo simples que ajuda a compreender porque o que o valor dos sócios de uma empresa representa um valor residual Você é dono de um veículo cujo valor de tabela é 100 mil Este possui 50 mil saldo de financiamento a pagar e também 10 mil de multas Se você for vendêlo a questão que surge é qual o valor máximo que um comprador potencial estará disposto a pagar Reposta apenas 40 mil 40 mil 100 mil 50 mil 10 mil 40 mil Valor de tabela Financiamento a pagar Multas a pagar Natureza Residual dos Lucro e dos Ativos controlados pela Empresa Do ponto de vista contábil o total de ativos tem de ser igual às fontes de financiamento da empresa ATIVO TOTAL DÍVIDAS DE CURTO PRAZO DÍVIDAS DE LONGO PRAZO CAPITAL SOCIAL COLOCADO PELOS PROPRIETÁRIOS LUCROS RETIDOS Como o capital total dos sócios é o Capital Social colocado pelos proprietários acrescido dos Lucros Retidos acumulados PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATIVO TOTAL DÍVIDAS DE CURTO PRAZO DÍVIDAS DE LONGO PRAZO Isso significa que Patrimônio Líquido é um valor residual ou seja é o que resta no sentido de que o Ativo Total da empresa deve ser deduzido das dívidas de curto e longo prazos PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA A grande maioria dos títulos emitidos pelas empresas são escriturais As operações financeiras geram fluxos de caixa determinados ou fluxos de caixa residuais Além dos empréstimos e financiamentos títulos que geram FDC determinados são títulos de dívida Títulos que geram direitos a FDC residuais são denominados títulos de propriedade São exemplos de títulos emitidos pelos bancos que geram FDC determinados Certificado de Depósito Interbancário CDI Certificado de Depósito Bancário CDB e o Recibo de Depósito Bancário RDB Notas promissórias e certos tipos de Debentures são títulos de dívida sendo os primeiros empregados no financiamento de Capital de juros e os segundos para financiamento de Capital de juros substituição de dívidas e ou financiamentos de projetos Lucros líquidos e Patrimônio Líquido geram valores residuais sendo o direito sobre esses representados pela posse de ações que são títulos de propriedade O Patrimônio Líquido que inclui o Capital Social investido pelos sócios acrescidos pelos Lucros retidos representa um valor residual Operações de Empréstimo e Financiamento Bancário Operações de Empréstimo e Financiamento geram obrigações de pagamento periódico do valor tomado contratado acrescido de remuneração na forma de juros envolvem também a oferta de garantias e chova ou faça sol a empresa deve arcar com as obrigações assumidas portanto os credores não participam dos Lucros líquidos que são valores residuais destinados aos sócios da empresa o banco irá cobrar as prestações e exigir as garantias independentemente da performance da empresa se os Lucros líquidos da empresa crescerem os sócios terão direitos integrais sobre esses Operações de empréstimos e financiamentos bancários são importantes fontes de recursos mas geram impactos sobre os resultados das empresas pois Operações de Empréstimo e Financiamento Operações de Empréstimo e Financiamento Crédito bancário A principal atividade dos bancos é conceder crédito aos seus clientes na forma de empréstimos e financiamentos Para tanto essas instituições formam fundos de crédito a partir de operações passivas recebimento de depósitos à vista de pessoas físicas e empresas operações ativas venda de contratos de depósitos a prazo como CDBs e RDBs A disponibilidade de recursos para a oferta de crédito dependerá do custo de capitação das operações ativas dos níveis de reservas compulsórias exigidas pelo Bacen e nível de reservas voluntárias mantidas pelos bancos taxa de formação de poupança das famílias que determina a liquidez ou disponibilidade de recursos no mercado riscos associados às operações de crédito e níveis de custos operacionais dos bancos Operações de Financiamento Nas operações de financiamentos Os bancos não transferem dinheiro diretamente para a conta corrente da empresa mediante justificativas sobre a necessidade e destinação dos recursos Apenas concede créditos que permita que a empresa adquira os ativos listados no contrato de financiamento Estes podem ser máquinas equipamentos móveis imóveis entre outros Em geral a garantia que os bancos exigem para conceder financiamentos é o próprio bem financiado Operações de Financiamento Características A necessidade de financiamento varia de acordo o setor de atuação da empresa tipo de ativo a ser financiado e volume de recursos demandado Como as necessidade de recursos variam são também distintas às linhas de crédito ofertadas pelos bancos Operações de Financiamento Características A necessidade de financiamento varia de acordo o setor de atuação da empresa tipo de ativo a ser financiado e volume de recursos demandado Como as necessidade de recursos variam são também distintas às linhas de crédito ofertadas pelos bancos Os bancos concedem linhas específicas de financiamento Aquisição de máquinas e equipamentos feito por meio de leasing ou arrendamento mercantil Financiamento de Capital de giro e ou Estoques em geral por meio de linhas especiais de créditos bancários Antecipação de recebíveis operações de crédito baseadas em saldos de Contas a receber Pesquisa e Desenvolvimento PD linhas especiais de financiamento de PD ou subvenção econômica por meio do compartilhamento dos custos e riscos de PD Constituição de empresa ou expansão investimento direto Operações de Financiamento O processo de análise de crédito Os bancos ou instituições de crédito possuem protocolos rígidos de aprovação de financiamentos às empresas As taxas cobradas nas operações de financiamento são menores que as das operações de empréstimos Isso acontece porque o bem financiado normalmente é colocado como garantia da operação até a quitação do contrato por parte da empresa Nas operações de financiamento os bancos exigem justificativas quanto ao uso dos recursos avaliação dos recursos colocados como garantia das operações além de submeter a empresa a um processo de análise de crédito Operações de Empréstimo Nas operações de empréstimos a instituição financeira Oferece crédito em dinheiro e o transfere diretamente à conta do cliente ou empresa Não requer justificativas quanto a destinação ou quanto ao uso dos recursos Portanto o valor repassado pelo banco ao contratante não tem destinação obrigatória ou específica Já nas operações de financiamento o uso do valor recebido pelo contratante está necessariamente vinculado à aquisição de bem ou serviço específico aquisição de veículo equipamento ou imóvel PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA As operações de empréstimos e financiamentos bancários são importes mas geram impactos sobre os resultados das empresas afetando seu risco Os bancos formam fundos de crédito a partir de operações passivas e ativas A disponibilidade de recursos para a oferta de crédito dependerá das condições de captação e custos dos bancos Nas operações de financiamento os bancos concedem linhas específicas de créditos que permitem que a empresa adquira apenas os ativos listados no contrato Nas operações de empréstimos os bancos oferecem créditos em dinheiro e o transfere diretamente à conta do cliente ou empresa não requerendo justificativas quanto à destinação dos recursos Instrumentos Financeiros de Renda Fixa Prefixados e PósFixados Conceito e Classificação de Títulos de Renda Fixa Títulos que pagam remuneração medida por taxa de juro e prazo previamente definidos entre as contrapartes no momento da contração Títulos de Renda Fixa Quanto ao emissor Público Tesouro direto Privado CDI CDBs RDBs e outros Prefixados Taxa fixa pactuada Pósfixados Indexado a índice de mercado Principal e juros pagos no vencimento Paga juros periódicos até o vencimento Quanto às taxas contratadas Quanto à periodicidade de remuneração Títulos de Renda Fixa Públicos Controlar a oferta de moeda quando vendem títulos reduzem a disponibilidade de meios de pagamento circulando na economia e viceversa Captar recursos como meio de financiar suas despesas ou rolar dívidas Exemplos de títulos públicos de renda fixa Letra do Tesouro Nacional LTN Título de renda fixa préfixado Letra Financeira do Tesouro LFT Título de renda fixa pósfixado atrelado à taxa Selic taxa de juros básica fixada pelo CMN e aplicadas nas operações Governos transacionam títulos de renda fixa préfixados e pós fixados com duas finalidades Títulos de Renda Fixa Públicos Títulos públicos prefixados Tesouro Prefixado LTN Letra do Tesouro Nacional Tesouro Prefixado com Juros Semestrais NTNF Nota do Tesouro Nacional classe F Títulos públicos pósfixados Títulos indexados ao IPCA Tesouro IPCA NTNB Principal Nota do Tesouro Nacional classe B Principal Tesouro IPCA com Juros Semestrais NTNB Nota do Tesouro Nacional classe B Títulos indexados à taxa Selic Tesouro Selic LFT Letra do Financeira do Tesouro Títulos indexados ao IGPM Tesouro IGPM com Juros Semestrais NTNC Nota do Tesouro Nacional classe C Títulos de Renda Fixa Privados emitidos Pelos Pancos Para equacionar problemas de liquidez os bancos contratam recursos entre si por meio da emissão de Certificado de Depósito Interbancário CDI CDI título de renda fixa préfixado negociado no curtíssimo prazo negociados exclusivamente entre bancos cuja taxa é pactuada é a taxa DIover operações de um dia Esta taxa é um importante indicador de mercado pois representa a taxa básica de financiamento dos bancos quanto maior esta taxa maior o custo dos bancos e a taxa cobrada pelos bancos para conceder crédito serve como referencia para remunerar títulos de renda fixa pósfixada emitidas pelos bancos CDB e RDBs pósfixados Os fundos de crédito dos bancos decorrem de operações passivas depósitos à vista e ativas emitindo títulos Os mais importantes e conhecidos títulos emitidos pelos bancos são os CDBs e os RDBs Títulos de Renda Fixa Privados emitidos pelos Bancos Certificados de Depósito Bancário CDBs CDB préfixado Investidor pactua com banco emissor a taxa o prazo e o valor da aplicação Assim sabe a priori o valor do resgate na data de vencimento do título CDB pósfixado Resultante da aplicação de um índice de mercado no processo de formação de juro em sua maturidade Em geral aplicase a Taxa Referencial TR taxa fixa IGPM taxa fixa taxa Selic ou a taxa DI Desta forma embora o indexador seja conhecido a priori só é possível saber o valor do resgate na data de vencimento Os CDBs são títulos escriturais e podem ser transferido a outros investidores ou recomprado pelo banco com desconto Recibos de Depósito Bancário RDBs Semelhantes aos CDBs não admitem negociação antes do vencimento exceto em caráter excepcional e apenas com resgate do principal Títulos de Renda Fixa Privados emitidos pelos Bancos Caderneta de poupança É a mais popular forma de aplicação sobretudo para pequenos investidores na qual não há incidência do IR Operações exclusivas de Sociedades de Crédito e Investimento Bancos Múltiplos com carteira imobiliária Associações de Poupança e Empréstimo e Caixas Econômicas O banco define o destino dos recursos mas 56 deste valor deve se orientar a operações do Sistema Financeiro Habitacional Rentabilidade da Caderneta de poupança Depósitos efetuados até 03052002 são remunerados pela TR 05 am Depósitos efetuados a partir de 04052002 sempre que a Selic ficar em 85 ou abaixo o rendimento deverá ser 70 da Selic TR Títulos de Renda Fixa Privados emitidos pelos Bancos Notas promissórias NPs Título de curto prazo emitido por sociedades anônimas SAs não financeiras de capital fechado ou aberto geralmente emitidas com o objetivo de financiar Capital de giro Apresenta vantagem sobre as operações convencionais de empréstimos bancários Baixo custo financeiro de emissão Maior agilidade na captação de recursos no mercado pois elimina o papel da intermediação bancária Enquanto título de dívida representa título escritural que pode ser negociada transacionada livremente entre os investidores Títulos de Renda Fixa Privados emitidos pelas Empresas Notas promissórias NPs Podem ou não pagar cupons periódicos mas pelo fato de apresentar prazo curto normalmente são zero cupons São negociadas mediante desconto sobre seu valor de face Exemplo NP com valor de face R 5000 vendida hoje por R 4950 com vencimento em um mês oferece rendimento de R 50 ou 123 am sendo o rendimento πr calculado da seguinte forma πr Valor de face Valor descontado365 diasValor descontadonúmero de dias πr 5000 4950365 dias4950180 dias 123 retorno bruto Títulos de Renda Fixa Privados emitidos pelas Empresas Debêntures Títulos emitidos por SAs de capital aberto ou fechado que não sejam sociedades de crédito imobiliário especializada em financiamento habitacional instituições financeiras com exceção daquelas que não recebem depósitos do público ou seja bancos de investimento São títulos de dívida renda fixa pré ou pósfixada mas em alguns casos tais títulos são na verdade um híbrido entre dívida e título de propriedade pois algumas debêntures são conversíveis e ações e outras podem ser remuneradas na forma de participação nos Lucros gerados pela empresa emissora essas características são definidas pela empresa emissora e fixadas na escritura da debênture Títulos de Renda Fixa Privados emitidos pelas Empresas As Debêntures podem ser remuneradas de diferentes formas de remuneração Taxa préfixada Taxa de juros e prazo fixos definidos na escritura de emissão Taxa pósfixada Taxa Básica Financeira TBF baseada na taxa dos CDBs Taxa Referencial TR ou Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP substituída em janeiro de 2018 pela Taxa de Longo Prazo TLP Índice de inflação IPCA IGPM ou outro Taxa de juro fixa Taxa cambial Taxa de juro fixa Coeficiente de correção de títulos da dívida pública Taxa de juro fixa Atrelada aos resultados na forma de participação nos lucros e nesse caso assume características de títulos de renda variável PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA A aplicar em títulos de renda fixa pré ou pósfixados investidor sabe exatamente qual a taxa será aplicada e prazo da operação Os títulos de renda fixa podem ser classificados quanto ao emissor taxa aplicada e periodicidade de formação dos juros O governo transaciona títulos de renda fixa pré e pósfixados por meio do Tesouro Direto Negociados pelo por meio do Bacen estes possuem dois objetivos controlar a oferta de meios de pagamento e ou financiar o governo O CDI CDB e o RDB sãos os principais títulos de renda fixa negociados pelos bancos O CDI é exclusivamente negociado entre os bancos já o CDB e o RDB pré ou pósfixados são meios que os bancos têm de captar recursos de forma ativa Notas promissórias e Debêntures são títulos de renda fixa emitidos pelas empresas sendo empregados respectivamente para captações de curto prazo e de médio e longo prazos Instrumentos Financeiros de Renda Variável negociados no Mercado à vista Renda Variável Conceito de renda variável O principal título de renda variável emitido pelas empresas de capital aberto SAs são as ações Constituem meios pelos quais as SAs captam grandes volumes de recursos para expandir seus negócios As ações dão entre outros direito a valores residuais Se você possui 10 das ações de uma empresa terá direito a 10 do valor dos ativos da empresa e a 10 dos Lucros líquidos gerados pelas atividades da empresa Também são considerados investimentos de renda variável os derivativos Opções de compra e venda de ações dólar boi gordo ouro dentre outros ativos financeiros moedas e mercadorias Renda Variável AÇÕES Ação Uma ação é a menor fração que representa direitos de titularidade posse sob controle de uma SA pelo investidor O ganho de quem investe em ações depende de três componentes Preço de compra e de venda da ação e expectativa de recebimento de lucros dividendos Dois tipos de ações são negociadas Ações preferenciais que equivalem há títulos de dívida cuja emissão vem declinando por incentivo da CMV e a BMFbovespa Ações ordinárias frações ou cotas do Capital Social da empresa Rendimento do investidor O que interessa para o investidor é o ganho R aplicado Este ganho depende da capacidade de distribuição de dividendo Características dos Títulos de Renda Variável Ações Taxa de ganho de capital variação no preço da ação 𝐺𝐶𝑡1 𝑃𝑡1 𝑃𝑡 𝑃𝑡 Taxa de dividendo razão entre o dividendo unitário pago e preço da ação 𝑇𝐷𝑡1 𝐷𝑡1 𝑃𝑡 Taxas de retorno de investimento em ações 𝜋𝑡1 𝑃𝑡1 𝑃𝑡 𝑃𝑡 𝐷𝑡1 𝑃𝑡 Características dos Títulos de Renda Variável Ações Exemplo de cálculo da taxa de retorno do investidor Pt 50 preço do compra da ação no instante t Pt 1 70 preço de venda ação no instante t 1 Divt 1 5 o valor dos dividendos distribuídos por ação no instante t 1 Dados esses valores Ganho de capital GCt 1 70 5050 40 Taxa de dividendo Dt 1 550 10 Retorno de uma ação em termos percentuais πt 1 70 5050 550 40 10 50 Características dos Títulos de Renda Variável Ações Expectativa de retorno e variações no preço das ações Ocorre em função da performance do mercado e suas expectativas quanto aos ganhos de capital e de dividendos As expectativas fazem os investidores comprar ou vende ações Há duas formas de lançamento ou emissão de ações Oferta inicial pública de ações ou IPO Initial Public Offering Lançamentos secundários de ações das SAs Há dois mercados onde as ações são negociadas Mercado primário onde é feito o IPO ou as ofertas secundárias indo o dinheiro do investidor para financiar projetos da empresa Mercado secundário onde são as ações adquiridas são negociadas pelos investidores com base em suas expectativas Características dos Títulos de Renda Variável IPO Uma oferta inicial pública IPO ocorre Quando uma empresa abre o capital e lança pela primeira vez ações no mercado de capitais Processo de IPO Consulta e apoio de empresas especializadas para atender às normas da CVM e BMFBovespa Elaboração de documento descrevendo a oferta pública das ações Padronização dos Demonstrativos Financeiros segundo exigências da CVM e BMFbovespa Fixação e apresentação de métodos de controles internos de avaliação da performance da empresa Descrição das formas de estabelecer relações com investidores Apresentar os processos de controles internos contra fraudes e má conduta de seus executivos e colaboradores Relação entre o Preço das Ações Movimentos de Mercado e Lucro das Empresas Crescimento da economia e formação de expectativas Expectativa de Ganhos de capital Expectativa de Dividendos Crescimento da economia e performance do mercado Expectativa de lucros e crescimento da empresa com uso de seus ativos Expectativa de rentabilidade do investidor Relação entre o Preço das Ações Movimentos de Mercado e Lucro das Empresas Funcionamento do mercados secundário Após o lançamento inicial IPO ou lançamentos adicionais de ações ofertas secundárias de ações essas passam a ser negociadas nos mercados de balcão organizados ou não na Bolsas de valores Prazos de liquidação Realizados à vista Operações de compra e venda das ações entre os investidores para liquidação transferência da titularidade posse e pagamento liquidação financeira em D 3 três dias após a transação Negociados para liquidação a prazo Operações de compra e venda das ações entre os investidores para liquidação transferência da titularidade posse e pagamento liquidação financeira em prazo definido entre comprador e vendedor fixado em contrato PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA A rentabilidade de investimento em ativos financeiros de renda variável está relacionada à valorização no preço das ações sendo esta influenciada pelas expectativas de performance da empresa em termos de potencial de geração e distribuição de Lucros na forma de dividendos às expectativas de valorização no preço de ativos financeiros ações moedas e de mercadorias transacionadas Uma ação é a menor fração que representa direitos de titularidade sob controle de uma AS O ganho de quem investe em ações depende de três componentes preço de compra preço de venda da ação e expectativa de recebimento de dividendos Há duas formas de lançamento ou emissão de ações oferta inicial pública de ações IPO e lançamentos secundários de ações das SAs Há dois mercados onde as ações são negociadas mercado primário e mercado Um IPO ocorre quando a empresa abre o capital atendendo exigências da CVM e BMFbovespa O crescimento da economia e formação de expectativas em relação à performance da empresa influenciam o comportamento do investidor e o preço das ações Títulos de Renda Variável Negociados no Mercado a Termo e no Mercado Futuro Mercado a Termo e Mercado Futuro Prazo de liquidação das transações no mercado financeiro A contração de ativos financeiros podem ser contratadas para entrega e pagamento à vista e a prazo Operações a prazo envolvendo a entrega e pagamento em data futura são feitas para diferentes tipos de ativoobjeto Ativoobjeto Ativo transacionado para liquidação futura ações moedas ouro taxas contratadas boi gordo café entre outros produtos agrícolas negociados por um preço e prazos fixados em contrato Mercado a Termo e Mercado Futuro A formação do valor de mercado do ativoobjeto depende do preço de outros ativos contatos ou índices de mercado por isso são denominados DERIVATIVOS As negociações de compra e venda de derivativos são formatadas e devem ser lançadas por uma CTVM ou DTVM Tipos de contrato Contato a Termo e de Swap Contrato Futuro e Mercado de Opções Mercado a Termo e Mercado Futuro Mercado à vista Compra e venda de ações por meio de pregão eletrônico sendo a liquidação das operações feita em D 3 Mercado de balcão Negociações de compra e venda realizadas diretamente entre os investidores junto a uma instituição financeira que intermédia a operação troca dos títulos não é feita junto a Bolsa de valores Mercado a Termo e Mercado Futuro Mercado a termo Operações de compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações a um preço fixado na data da transação para liquidação entrega do título e liquidação financeira em prazo determinado mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos Mercado futuro Contrato padronizado padronização pela Bolsa de valores qualidade quantidade e data de vencimento Mercado a Termo Características Nesse são negociados compromissos de compra ou venda de certa quantidade de ativoobjeto a um preço fixado no momento de elaboração do contrato para liquidação em data futura Esses contratos só podem ser liquidados no vencimento previsto mas podem ser negociados na Bolsa valores ou no mercado de balcão Os contratos a termo são intrasnferíveis Mercado a Termo Exemplo Investidor adquiriu na BMFBovespa 50 lingotes de ouro 1 lingote 250 gramas para vencimento em 30 dias ao preço de 20 grama para entrega futura O valor bruto do contrato 125 mil 50 lingotes x 250 gramas x 20 O vendedor assume a obrigação de entregar os 100 lingotes de ouro na data do vencimento independentemente do valor que a grama desse atingir no mercado na data de e vencimento Mercado de Balcão Características Negociações de compra e venda realizadas diretamente entre os investidores junto a uma instituição financeira que intermédia a operação troca dos títulos não é feita na Bolsa de valores Mercado de Balcão Exemplos Produtor teme queda no preço do café cuja colheita é prevista em 60 dias Para assegurar um preço de venda capaz de garantir a cobertura de seus custos despesas e geração de lucro busca investidor espera o contrário os preços devem subir mesmo pois há ameaça de queda da produção em outras regiões produtoras Baseados em suas expectativas ambos contratam o preço de 140 dólares a saca O contrato prevê a venda de 100 sacas de café para liquidação em 60 em dias Este tipo de contrato é feito sob medida e possui baixa liquidez Mercado Futuro Características Nesse mercado são negociados contratos padronizados pela Bolsa de valores Esta padronização abrange qualidade quantidade e data de vencimento Exemplo Contratos de boi gordo são muito negociados no Brasil e são padronizados pela BMFbovespa A unidade de referência é a arroba sendo o contrato padrão de 330 arrobas por contrato 4950 kg 15 kgarroba x 330 Mercado Futuro Se um contrato é cotado em 120 por exemplo significa que o valor é equivalente a 36600 120 330 arrobas Assim para cada variação na cotação do boi gordo perdese ou ganha se R 330 ou seja o resultado dependerá do preço na data de vencimento O vencimento dos contratos de boi gordo ocorrem no último dia útil do mês Mercado de Swap Características Nesse mercado são contratadas a troca swap de fluxos financeiros futuros podendo ser encarado como um contato futuro não padronizado Mais especificamente os swaps são negociados exclusivamente no mercado de balcão ou seja são contatos feitos sob medida pelas contrapartes Exemplo A empresa A investiu 3 milhões em um contrato de CDB cujo vencimento e taxa são 90 dias à taxa préfixada de 20 a m Após 30 dias dessa contratação foi constatado um movimento de elevação na do CDIover incialmente estimada em 25 a m para os próximos 60 dias Mercado de Swap Exemplo Com base nessa projeção a empresa A propõe um contato de swap ao Banco ou outro investidor Este prevê a troca dos fluxo de caixa do CDB pelos fluxo caixa do rendimento da taxa CDIover para os próximos 60 dias No contrato de swap a empresa e o banco vão tomar o valor do CDB referente aos primeiros 30 dias e esse valor passa a ser considerado como valor referencial do contrato de Swap A empresa A transfere seus rendimentos previstos do CDB dos próximo dos 60 dias para o Banco Em contrapartida vai receber juros da taxa de CDIover calculados sobre o mesmo valor de referência Mercado de Opções Características Bastante diferente dos demais uma vez que os contratos simétricos O comprador da opção tem direito mas não a obrigação de comprar vender um ativoobjeto sob determinadas condições Já o vendedor da opção tem a obrigação ou dever de vender comprar o ativo nas condições especificadas no contrato caso o comprador deseje exercer seu direito de compra venda da opção Mercado de Opções Exemplo O investidor A acredita que o preço da ação da Petrobras hoje negociada por 20 irá aumentar Na outra ponta o investidor B acredita que o preço da ação da Petrobras irá cair O investidor A compra por 5 a opção de compra da ação da Petrobras podendo exercer o direito de comprar a ação por 25 daqui a três meses Se no vencimento do contrato de opção o preço da ação da Petrobras estiver sendo negociado a 35 o investidor exerce o direito de compra ou seja adquire por 25 a ação que vale 35 Seu ganho será 35 25 5 5 por opção de compra adquirida Caso o preço da ação no vencimento seja 20 o investidor não exerce o direito de compra e sua perda será de 5 por contrato comprado PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA São negociados quatro tipos de contratos a termo e de swap futuro e opções Contrato a termo Compromissos de compra ou venda de certa quantidade de ativoobjeto a um preço fixado no momento de elaboração do contrato para liquidação em data futura Contrato Futuro Contratos padronizados pela Bolsa de valores cuja padronização abrange qualidade quantidade e data de vencimento Contrato de swap Acordo de troca de pagamentos de fluxos de caixa cujo valor e data de vencimento são preestabelecidos pelas contrapartes Contrato de opções Contrato padronizado de compra e venda de ações para vencimento futuro são contratos assimétricos pois o comprador vendedor adquire direito mas não a obrigação de comprar vender o ativo objeto na data de vencimento Operações de compra e venda de ativos financeiros por ser feita para pagamento à vista e a prazo Contratos a termo ou futuros envolvem transações de ativoobjeto denominados derivativos pois o valor do contrato dependem do preço de um ativo específico Conceito e Formas de Medição de Risco e Retorno de Ativos Financeiros Risco Sistemático e Risco não Sistemático Qualquer decisão de investimento exige a aplicação de métodos para a avalição riscoretorno Há duas fontes de risco Risco sistemático decorrente de condições econômicas e políticas que afetam a rentabilidade de todas as empresas e não pode ser diversificado Risco não sistemático decorrente de fatores específicos e de mercado que afetam a performance da empresa e não pode ser diversificado pelo investidor 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑁ã𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜 Risco Sistemático e Risco não Sistemático reflete o comportamento ou performance da empresa em relação aos movimentos de mercado o índice Ibovespa é o índice que permite captar as expectativas do mercado é como base nessa relação que os investidores formam expectativas de risco e de retorno A partir da relação entre o retorno do índice Ibovespa e taxa de retorno das ações de uma empresa é possível calcular o risco que o investidor corre ao comprar ações da empresa custo do capital próprio e a taxa mínima de retorno exigida pelo investidor que adquire ações da empresa A análise do risco sistemático está na base do processo de tomada de decisão de investimento no mercado de ações porque Risco Sistemático e Risco não Sistemático O preço do mercado das ações é formado pela interação entre os investidores otimistas e pessimistas em relação a performance do mercado e da empresa INVESTIDORES OTIMISTAS EXPECTATIVAS Dispõem de recursos esperam crescimento do mercado adquirem ações na expectativa de aumento no lucro das empresas e no valor das ações negociadas FORMAÇÃO DO PREÇO DAS AÇÕES DECISÃO Compra de ações INVESTIDORES PESSIMISTAS EXPECTATIVAS Dispõem de ações esperam retração do mercado vendem ações na expectativa de queda no lucro das empresas e no valor das ações negociadas DECISÃO Venda de ações Risco Sistemático e Risco não Sistemático Há uma intima relação entre as expectativas de retorno dos investidores variação no índice Ibovespa e preço das ações Tal relação está na base do processo de determinação da taxa de rentabilidade obtida por investidores e na determinação do custo de capital das empresas Quando o preço da ação de uma empresa é muito sensível aos movimentos de mercado maior a expectativa de ganhos do investidor quando o mercado cresce Medidas de retorno e risco Medida de retorno médio da ação Medidas de risco variância e o desvio padrão do retorno Cálculo do Retorno e Risco dos Ativos Financeiros de Renda Variável Estatísticas de retorno e risco das empresas A e B apuradas sob diferentes cenários verificados na economia Cálculo de Covariância e Coeficientes de Correlação Entre os Ativos Financeiros de Renda Variável Estatísticas de covariância e coeficientes de correlação entre os retornos das empresas A e B apuradas sob diferentes cenários verificados na economia Diagrama de Dispersão entre os Retornos O diagrama de dispersão e a reta de tendencia indicam que há uma relação inversa entre as taxas de retorno das ações das empresas A e B Diagrama de Dispersão entre os Retornos Quadro síntese de estatísticas empregadas para avaliar o risco retorno e grau de associação entre o retorno de ativos financeiros PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Qualquer decisão de investimento exige a aplicação de métodos para a avalição riscoretorno Há duas fontes de risco risco sistemático e risco não sistemático sendo o risco total 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑁ã𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜 Os investidores tomam decisões de investimento com base em suas expectativas quanto à performance do mercado e sua relação com o retorno das empresas O preço das ações é formado pela interação entre investidores otimistas e pessimistas PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Com base em dados da taxa de retorno alcançada pelas ações das empresas é possível calcular importantes estatísticas Estatísticas de retorno e de risco retorno médio variância e desvio padrão de retorno Estatísticas de associação linear entre os retornos covariância e coeficiente de correlação entre os retornos das ações das empresas Algumas dessas estatísticas são empregadas para o risco que o investidor corre ao comprar ações da empresa calcular custo do capital próprio e a taxa mínima de retorno exigida pelo investidor que adquire ações da empresa Decisão de Investimento e Fontes de Financiamento Ao adquirir ações de uma empresa o investidor se torna sócio proprietário dessa passando a correr o risco do negócio Se a empresa gerar lucros crescentes obterá maior rentabilidade decorrente de aumentos na taxa de ganhos de capital aumentos na taxa de dividendos Tomada de decisão de investimento nas empresas envolve definir objetivos metas e alternativas de investimento realizar o orçamento de capital como meio de selecionar e realizar as alternativas de investimento mais rentáveis Decisão de Investimento e Fontes de Financiamento As empresas contam com as seguintes fontes potenciais para financiar investimento Lucros retidos Empréstimos e financiamentos bancários Emissão de títulos e ações no mercado de capitais Cada uma dessas apresenta riscos específicos que em última instância definem as respectivas taxas de retorno exigidas pelos provedores de capitais que financiam as operações da empresa Orçamento Empresarial e Orçamento de Capital Surge como consequência da elaboração do plano estratégico Plano descrito em unidades quantitativas em unidades físicas de produção e em unidades monetárias de desempenho financeiro Aumentar a produção em 10 em 12 meses Reduzir custos em X ou aumentar receitas em Y Expressão quantitativa dos planos da administração Previsão estudo prévio baseado em técnicas indicando que se as condições x e y vai acontecer z Estimativa cálculo quantitativo Orçamento Empresarial e Orçamento de Capital Apoia a coordenação e implementação destes planos Enfoque sistemático e formal à execução das responsabilidades de planejamento coordenação e controle da administração Planejamento e Orçamento de Capital PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Definição de objetivos e de metas identificação de oportunidades de investimento produtivo ORÇAMENTO DE CAPITAL Orçamento de vendas custos despesas e lucros das alternativas de investimento TOMADA DE DECISÕES DE INVESTIMENTO NA EMPRESA CRESCIMENTO DE ATIVOS CAPACIDADE DE OFERTA DE BENS E SERVIÇOS E GERAÇÃO DE LUCROS OBTENÇÃO DE ESTIMATIVAS Tipo e custos de ativos estimativas de receitas custos despesas e lucro para sócios FONTES DE FINANCIAMENTO Estimativa de taxa de retorno mínima exigida pelos investidores e custo de capital e de juros RETENÇÃO DE LUCROS E DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS AOS SÓCIOS ACRÉSCIMOS DE LUCROS RETIDOS CRÉDITO BANCÁRIO E EMISSÃO DE AÇÕES Projetos de Investimento e Orçamento de Capital O orçamento de capital se baseia na estimação e análise do fluxo de caixa FDC de Lucros líquidos gerado pelas diferentes alternativas de investimento Projetos de Investimento e Orçamento de Capital Para cada período o resultado é apurado na forma de estimativa de valor residual de Lucros líquidos para os sócios ou acionistas da empresa Lucro líquido Receita de vendas Custos Despesas Projetos de Investimento e Orçamento de Capital As três etapas da análise de investimento Etapa 1 elaboração de estimativas de receitas custos despesas e Lucros líquidos Etapa 2 Construção do Demonstrativo de Resultado esperado Receita de Vendas Custos Despesas incluindo juros Lucro ou Prejuízo Receitas Custos Despesas Etapa 3 tomada de decisão de investimento Análise da viabilidade do projeto a partir do FDC de Lucros líquidos estimados e custo médio de capital da empresa Atividade de Investimento e Necessidades de Capital das Empresas Decisão de investimento depende do custo de capital da empresa que depende da obtenção de duas estimativas Custo do capital de terceiros Custo do capital próprio Custo do capital de terceiros Reflete os riscos de realização de empréstimos para a empresa Atividade de Investimento e Necessidades de Capital das Empresas Custo do capital próprio reflete Reflete os riscos relacionados à empresa É calculados a partir de dados relacionados as medidas de risco e de retorno associadas à variação no preço das ações da empresa em relação aos movimentos do mercado de capitais Este é captado por meio da estimativa de retorno das ações da empresa retorno no ativo livre de risco e movimento do mercado captado por meio do índice Ibovespa PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Ao adquirir ações de uma empresa o investidor se torna sócio proprietário dessa e passa a corres o risco do negócio A decisão de investimento nas empresas está relacionada aos objetivos e metas e avaliação das alternativas de investimento O orçamento de capital é o meio empregado para selecionar alternativas de investimento mais rentáveis O processo envolve Definir e estimar os gastos com ativos de cada alternativa de investimento Construir o fluxo de caixa FDC de cada alternativa de investimento Aplicar técnicas de avaliação do FDC de cada alternativa de investimento PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA O custo de capital da empresa é apurado a partir Custo de capital de terceiros Custo do capital próprio O custo de capital dimensiona os riscos das diferentes fontes de capital O custo do capital próprio associa 1 o retorno das ações da empresa 2 retorno no ativo livre de risco e 3 o movimento do mercado captado por meio do índice Ibovespa Formulação de Alternativas de Investimento Processo de Tomada de Decisões de Investimento A tomada de decisão de investimentos envolve a formulação de alternativas Cada alternativa de investimento envolve tipos específicos de ativos e gastos para sua instalação e sua operação Para analisálas é preciso Estimar o fluxo de caixa FDC dos lucros líquidos estimados Analisar esses FDC com base em técnicas de calculo financeiro Obter indicadores que permitam a tomada de decisão de investimento Técnicas contábeis de análise do retorno sobre o investimentos Os investidores avaliam o potencial de retorno e risco ao prover capital para a empresa M m Processo de Tomada de Decisões de Investimento Componentes do Fluxo de Caixa FDC de Investimentos M m Componentes do Fluxo de Caixa FDC de Investimentos M m Componentes do Fluxo de Caixa FDC de Investimentos M m Processo de Análise de FDC das Alternativas de Investimento M m Processo de Análise de FDC das Alternativas de Investimento M m Processo de Análise de FDC das Alternativas de Investimento M m PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA M m Aspectos Contábeis da Análise de Investimentos Tomada de Decisão de Investimento Estimativas de Fluxo de Caixa e Custo de Capital Os principais critérios de tomada de decisão de investimento Dependem da obtenção das estimavas de fluxo de caixa FDC de Lucros líquidos das alternativas de investimento Empregam o custo médio ponderado de capital da empresa e técnicas matemáticas de análise de investimentos Custo médio ponderado de capital Medida da taxa mínima de retorno exigida pelos investidores para investir na empresa dadas suas expectativas de risco e de retorno Essa taxa reflete os riscos das fontes de capital Custo de capital de terceiros Custo do capital próprio empregado na empresa Elementos do Fluxo de Caixa de Projeto de Investimentos Do ponto de vista contábil orçamento de capital dois grandes orçamentos de saídas e de entrada de recursos Estimativas de gastos préoperacionais Orçamento de ativos máquinas equipamentos utensílios instalações tecnologias estoques ou seja todos os recursos associados à alternativa de investimento Orçamento de mão de obra e equipe responsável pela construção e ou reforma de instalações instalação de equipamento e gestão dessas atividades Elementos do Fluxo de Caixa de Projeto de Investimentos Estimativas custos despesas e Lucros líquidos Orçamento de vendas as quais depende das estimativas de quantidade de venda de bens e serviços e de seus respectivos preços Orçamento de gastos com pessoal custos e despesas diversas incluindo juros gastos com gerentes e equipes de apoio necessárias para dar suporte às atividades operacionais Elementos do Orçamento de Capital Fluxo de caixa FDC de Lucros líquidos estimados a serem distribuídos aos sócios proprietários da empresa Orçamento de Vendas Orçamento de Produção Orçamento de Gastos Préoperacionais Orçamento de Mão de Obra Orçamento Matérias Primas Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação Orçamento de Despesas Orçamento de Custos Estimativa de FDC de Lucro Líquido PROPOSTAS DE INVESTIMENTO AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS CUSTO DAS FONTES DE CAPITAL TOMADA DECISÃO INVESTIMENTO Elaboração do Orçamento de Capital nas Empresas Orçamento de Gastos préoperacionais ativos e despesas relacionadas à instalação e gestão Elaboração do Orçamento de Capital nas Empresas Fluxo de caixa FDC de projetos de investimento alternativa 1 Elaboração do Orçamento de Capital nas Empresas Fluxo de caixa FDC de projetos de investimento alternativa 1 Fluxo de caixa FDC de Projetos de Investimento Conforme a tabela 3 todas as estimativas associadas ao projeto e operação do Call Center estão organizadas em grandes contas sendo os valores dessas distribuídos ao longo do templo Fluxo de caixa FDC de Projetos de Investimento Notas 1 Tratase dos gastos com equipamentos instalações mobiliário e demais gastos necessários para a implantação do Call Center 2 Lucros antes de Juros Impostos Depreciação e Amortização Lajida 3 Lucros antes de Juros e Imposto de Renda Lajir 4 O foco de toda a análise é estimar e avaliar a viabilidade econômica e financeira de cada alternativa de investimento PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Os principais critérios de tomada de decisão de investimento Estimavas de fluxo de caixa FDC de Lucros líquidos das alternativas de investimento Empregam o custo médio ponderado de capital da empresa e técnicas matemáticas de análise de investimentos Estimativas de FDC são formadas por estimativas de gastos pré operacionais e estimativas custos despesas incluindo Juros e Lucros líquidos Essas estimativas devem ser organizadas em grandes contas sendo as previsões de entradas e saídas de caixa distribuídas ao longo PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA O processo de avaliação envolve a taxa mínima de retorno exigida pelos investidores que reflete os riscos e custos de capital Custo de capital de terceiros Custo do capital próprio empregado na empresa Cada alternativa de investimento possui características próprias que resultam na estimativa de FDC de Lucros líquidos estimados É com base nas estimativa de FDC de Lucros líquidos estimados e taxa mínima de retorno exigida pelos investidores que os executivos avaliam a viabilidade das alternativas de investimento Aspectos Matemáticos da Análise de Investimentos Elementos e Métodos Empregados na Análise de Investimentos Após estimar os gastos com cada uma das alternativas de investimento é preciso definir qual das alternativas apresenta a melhor relação custo benefício Nesta etapa do processo de tomada de decisão diversas técnicas poderão ser empregadas pelos executivos Os métodos mais empregados para a elaboração do orçamento de capital são os seguintes Valor Presente Líquido VPL Prazo de recuperação do capital investido Elementos e Métodos Empregados na Análise de Investimentos Os dados necessários para calcular os indicadores de tomada de decisão são Fluxo de caixa de Lucros líquidos de cada alternativa de investimento Taxa mínima de retorno exigida pelos investidores ou custo médio de capital da empresa O que precisamos saber é como apresentar técnicas de cálculo financeiro empregadas na análise de investimentos explicar como interpretar índices empregados na tomada de decisão de investimentos Técnicas de Cálculo Financeiro Empregadas na Análise de Investimentos Com base nas estimativas de FDC de Lucros líquidos e taxa mínima de retorno exigira pelo investidor dentre as alternativas de investimento a alternativa 2 possui Maior Valor Presente Líquido VPL 176 Menor prazo de recuperação do capital investido 12 anos Em função disso esta alternativa deve ser selecionada pelos executivos da empresa A tabela 1 apresenta os indicadores de tomada de decisão das três alternativas de investimento mutuamente excludentes Técnicas de Cálculo Financeiro Empregadas na Análise de Investimentos Cálculo do Valor Presente Líquido VPL Apurado com base no FDC de Lucros líquidos e taxa mínima de retorno exigida pelos investidores 𝑉𝑃𝐿𝐴𝐿𝑇𝐸𝑅𝑁𝐴𝑇𝐼𝑉𝐴 1 200 48 1 10 1 158 1 10 2 268 1 10 3 176 Técnicas de Cálculo Financeiro Empregadas na Análise de Investimentos A taxa mínima de retorno exigida pelos investidores depende das estimativas de Custo do capital de terceiros Custo do capital próprio Esses custos refletem os riscos de aplicar recursos na empresa e particularmente o custo do capital próprio é apurado com base Taxa de retorno das ações da empresa índice Ibovespa taxa de retorno de título do governo Portanto há uma íntima interconexão entre as decisões de investimento na empresa riscos e retornos que os investidores esperam ao adquirir ações da empresa Interpretação de Índices Empregados na Tomada de Decisão de Investimentos Interpretação do Valor Presente Líquido VPL e prazo de recuperação do capital Nos diz que as receitas cobrem todos os gastos do projeto investimentos custos despesas juros e impostos Cobre a taxa mínima de retorno de 10 exigida pelo investidor Gera valor de 176 mil maior que a estimativa de valor gerado pelas demais alternativas 150 e 140 O prazo de recuperação do capital investido da alternativa 2 também é o menor 12 anos em relação as demais alternativas de investimento 15 e 17 anos Por essas razões os executivos irão optar pela implantação da alternativa de investimento 2 Considerações quanto ao Processo de Tomada de Decisão de Investimento É importante que você entenda que Os dois critérios exigem o cálculo do custo médio ponderado de capital por meio do qual se obtém a taxa mínima de retorno de 10 exigida pelos investidores Esta é determinada a partir do Custo do capital de terceiros Custo de capital próprio da empresa Finalmente ambos refletem risco de prover capital para financiamento das atividades da empresa Considerações quanto ao Processo de Tomada de Decisão de Investimento Custo do capital de terceiros Custo de capital próprio da empresa Custo médio ponderado de capital O custo do capital de terceiros e custo de capital próprio dependem respectivamente Das condições de oferta demanda custos e risco que os bancos incorrem em suas operações de crédito Dos movimentos do mercado de capitais medidos pelo índice Ibovespa dados sobre o preço da ação da empresa e retorno de títulos de renda fixa negociados pelo governo Portanto tanto o investidor quanto os gestores da empresa precisam saber como são calculados PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Os métodos mais empregados para a elaboração do orçamento de capital são os seguintes Valor Presente Líquido VPL Prazo de recuperação do capital investido Para calculalos precisamos das Estimativas de FDC de Lucro líquido das alternativas de investimento Estimativa da taxa mínima de retorno exigida pelos investidores PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Alternativas de maior VPL e menor prazo de recuperação do capital investido devem ser implementadas pois agregam valor à empresa e aos seus sócios proprietários acionistas Investidor e gestores precisam saber como são calculados o custo do capital de terceiros e o custo de capital próprio da empresa A partir desses é possível determinar o custo médio ponderado de capital que é medida da taxa mínima de retorno exigida pelos investidores em ações da empresa Orçamento de Capital e Custo de Capital Processo de Análise de Investimentos O processo de análise de investimento na empresa envolve a obtenção de Estimativas que irão permitir a obtenção da estimativa de FDC de Lucros líquido de um projeto de investimento Estimativa da taxa mínima de retorno exigida pelos investidores sendo essas aferidas a partir do Custo de capital próprio e de terceiros Como é empregado o custo próprio e de terceiros Processo de Análise de Investimentos O conjunto dessas estimativas faz parte do processo de realização do orçamento de capital que resulta no Cálculo do Valor Presente Líquido VPL Cálculo do prazo médio de recuperação de capital aplicados Empregados na seleção de alternativas de investimento Ambos dependem da obtenção da estimativa da taxa mínima de retorno exigida pelo investidor ou seja da estimativa do custo médio de capital da empresa Custo de Capital Próprio e de Terceiros Custo de capital de terceiros Condições de captação Níveis de inflação e da taxa de juros básica da economia Selic Necessidade de manutenção de reservas compulsórias Decisão de manutenção de reservas voluntárias Taxa do Certificado de Depósito Interbancário CDI Custos dos bancos Custos de captação taxas dos CDBs e RDBs Custos despesas e Lucro dos bancos Níveis de Impostos sobre Operações Financeiras IOF e Imposto de Renda pagos pelos Bancos Custo de Capital Próprio e de Terceiros Situação financeira da empresa Performance financeira Qualidade dos projetos de investimento Risco de crédito da empresa Obtenção de estimativa do custo de capital de terceiros Emprego do Custo Próprio e de Terceiros Custo de capital próprio Expectativas de ganhos de capital e taxa de dividendos Taxa de retorno das ações da empresa Performance de mercado medida pelo Ibovespa Taxa de remuneração de títulos de renda fixa emitidos pelo governo Estatísticas na estimação do custo de capital próprio Retorno médio das ações da empresa Taxa média de variação do Ibovespa Retorno médio dos títulos de renda fixa do governo Covariância entre o retorno médio das ações da empresa e índice Ibovespa Variância do índice Ibovespa Estimativa do custo de capital próprio Emprego do Custo de Capital Próprio e de Terceiros Estimativas de custo de capital próprio e de terceiros Permitem obtenção da estimativa de cálculo do custo de capital da empresa Aplicada sobre nas estimativas de fluxo de caixa de Lucros líquidos permitem determinar Valor Presente Líquido VPL Prazo de recuperação de capital Para selecionar alternativa de investimento Alternativas de maior Valor Presente Líquido VPL e menor prazo de recuperação de capital Permitem a cobertura de todos os custos e despesas incluindo juros pagos aos bancos Cobrem a taxa mínima de retorno exigida pelo investidor Geram valor a empresa e aos seus acionistas na forma de distribuição de lucros na forma de dividendos Fluxograma do Processo de Tomada de Decisões de Investimento e Custo de Capital Cálculo do Valor Presente Líquido VPL e do prazo de recuperação do capital Tomada de decisão Maior VPL e menor prazo de recuperação do capital Riscos de crédito e taxa de juros cobrada pelos bancos Performance do mercado retorno da empresa e taxa para títulos renda fixa do governo Objetivos e metas definidos no Plano estratégico da empresa Formulação de propostas de alternativa de investimento Cálculo do custo de capital próprio Estimativas de Fluxo de caixa de Lucros Líquidos CÁLCULO DO CUSTO DE CAPITAL DA EMPRESA Cálculo do custo de capital de terceiros Condições de captação e custos dos bancos Geração de valor e remuneração dos acionistas Receitas de vendas custos e despesas incluindo juros PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Etapas do processo de análise de investimentos Revisão de objetivos e metas definidos no Plano estratégico da empresa Formulação de propostas de alternativa de investimento para alcance dos objetivos e metas Estimativas do fluxo de caixa de Lucros líquidos das alternativas de investimento Obtenção de estatísticas e cálculo do custo de capital da empresa Cálculo do Valor Presente Líquido VPL e do prazo de recuperação do capital Tomada de decisão de investimento maior VPL e menor prazo de recuperação do capital Receitas de vendas custos e despesas incluindo juros Geração de valor e remuneração dos acionistas Cálculo do Custo do Capital de Terceiros e Risco de Crédito Capital de Terceiros Capital de terceiros abrange apenas Recursos obtidos por meio de operações de empréstimos e financiamentos bancários Emissão de Notas promissórias ou de certas Debêntures no mercado de capitais Tais compromissos assumidos pela empresa são denominados títulos de dívida Geram obrigações de pagamento de juros independente da obtenção de lucros por parte das empresas Contrastam com as ações que são títulos de propriedade pois a titularidade dessas posse concedem aos sócios proprietários da empresa acionistas entre outros direitos direitos aos Lucros que são valores residuais Taxa cobrada por Credores e Retorno sobre Ativos A taxa de juros cobrada na captação de capital de terceiros 𝑘𝐷 Não pode ser inferior a relação entre Lucro Líquido LL sobre o Ativo Total AT Assim se 𝐿𝐿 𝐴𝑇 10 100 100 10 𝑘𝐷 10 Como sobre as despesas com juros reduzem o Lucro tributável A taxa 𝑘𝐷 deverá ser menor que o LL sobre o Ativo Total AT Se isto não ocorrer a empresa estará expandindo seus ativos em proporção maior que o Lucro líquido gerado Como resultado o retorno sobre ativos RO𝐴 𝐿𝐿 𝐴𝑇 sofrerá redução Juros Cobrados pelo Banco 𝒋 e Custo de Capital de Terceiros 𝑘𝐷 Quando avaliamos o custo do capital de terceiros Devemos levar em conta a taxa de juros cobrada na última operação de captação feita pela empresa As dívidas anteriormente assumidas já estão sendo apuradas para efeitos da determinação dos resultados da empresa A taxa de retorno sobre o capital de terceiros 𝑘𝐷 deve ser apurada como 𝑘𝐷 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑏𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑐𝑟𝑒𝑑𝑜𝑟 1 𝐼𝑅 𝑘𝐷 𝑗 1 𝐼𝑅 Onde j é a taxa de juros cobrada pelo banco para conceder crédito empréstimo ou financiamento à empresa Custo de Capital de Terceiros 𝑘𝐷 Imposto de Renda e Nível de Juros 𝒋 cobrado pelo Banco Admita que o lucro sem dívida de uma empresa seja de 200 e que a alíquota do IR seja de 10 Então o IR pago será de 20 20010 Mas se a empresa paga juros de 40 o IR cobrado será de 16 200 4010 Assim o pagamento de juros afeta o IR cobrado reduzindoo em 4 20 16 Portanto a empresa paga 40 de juros mas em função disso o IR reduz em 4 fazendo com que o gasto efetivo com juros seja de 36 40 4 Em suma a empresa captou 40 de empréstimo mas se beneficia com a redução do IR sobre seu resultado Como os bancos realizam a análise do risco de crédito Necessidade de manter níveis de reservas condições de mercado custos despesas e necessidade de gerar lucros Além disso os bancos também levam em conta os níveis de risco de crédito da empresa O processo de avaliação de tais riscos normalmente são baseadas na análise dos 6Cs do crédito Caráter Capital Conglomerado Capacidade Colateral Condições Na determinação da taxa cobrada na concessão de crédito os bancos levam em conta inúmeros fatores Análise de Crédito 6Cs do Crédito Caráter Avaliação qualitativa do tomador do crédito formação experiência e postura dos executivos e quadros gerenciais e técnicos Capital Análise de dados acerca dos ativos sob controle da empresa além da avaliação das Demonstrações Financeiras da empresa e indicadores Conglomerado Avaliação das condições financeiras de todas as empresas que atuam coligadas com a empresa que está pleiteando crédito Análise de Crédito 6Cs do Crédito Capacidade Avaliação do projeto de investimento e demais fontes e volume de recursos que irão ser utilizados para saldar obrigações assumidas Colateral Avaliação das garantias postas pela empresa à disposição do banco caso haja precariedade nos demais Cs do crédito Condições Avaliação quantitativa e quantitativa envolvendo o levantamento sobre as operações da empresa nos mercados em que atua ou pretende atuar PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Capital de terceiros abrange apenas recursos obtidos por meio de operações de empréstimos e financiamentos bancários emissão de Notas promissórias ou de Debêntures no mercado de capitais Esses compromissos assumidos pela empresa são títulos de dívida A taxa 𝑘𝐷 deverá ser menor que o LL sobre o Ativo Total AT Se isto não ocorrer a empresa estará expandindo seus ativos em proporção maior que o Lucro líquido gerado Como resultado o retorno sobre ativos RO𝐴 𝐿𝐿 𝐴𝑇 sofrerá redução PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA A taxa de retorno sobre o capital de terceiros 𝑘𝐷 deve ser apurada como 𝑘𝐷 𝑗 1 𝐼𝑅 Além das condições de captação custos e despesas o processo de avaliação das concessões de crédito bancário envolvem a análise dos 6Cs do crédito caráter capital conglomerado capacidade colateral e condições Cálculo do Custo do Capital de Próprio e Risco não Diversificável Risco não Sistemático Risco Sistemático e Risco Total Ao investir em ações os investidores estão expostos a duas fontes de risco não sistemático ou risco específico e o risco sistemático ou risco não diversificável O risco total de investir em uma empresa é composto por essas duas fontes de risco 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑁ã𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜 O risco não sistemático pode ser eliminado pelo investidor que investe uma carteira de títulos diversificada Por isso sob o ponto de vista do investidor acionista o risco relevante é o risco sistemático Custo de Capital Próprio 𝒌𝑺 e Modelo de Precificação de Ativos de Capital CAPM O método mais empregado mundialmente para determinar o custo do capital próprio 𝑘𝑆 é o Modelo de Precificação de Ativos de Capital Esse modelo associa o risco sistemático relacionado ao investimento em ações de uma empresa rentabilidade do Ibovespa e rentabilidade do ativo livre de risco 𝑘𝑆 𝑅𝑓 𝑏𝑖 𝑅𝑀 𝑅𝑓 Custo de Capital Próprio 𝒌𝑺 e Modelo de Precificação de Ativos de Capital CAPM Onde 𝑅𝑓 média da taxa de retorno do ativo livre risco 𝑅𝑀 média do retorno de mercado ou retorno do índice Ibovespa 𝑏𝑖 coeficiente beta do ativo i analisado Este último é uma medida do grau de risco de investir nas ações da empresa i em relação aos movimentos do retorno do mercado medido pelo índice Ibovespa Variáveis Empregadas no CAPM Taxa de retorno do ativo livre risco 𝑅𝑓 Taxa de retorno que o investidor pode obter sem correr risco algum dimensionada pela taxa de retorno dos títulos de renda fixa emitidos pelo governo como a Letra do Tesouro Nacional LTN Emprego da rentabilidade da LTN O investidor pode encarar baixo risco e também receber baixa taxa paga pelas LTN Alternativamente pode correr encarar o risco sistemático e obter maior retorno caso invista em ações da empresa Variáveis Empregadas no CAPM Premio de risco Ao investir em ações o investidor receberá o chamado prêmio de risco calculado como base na diferença entre a taxa média de variação do índice Ibovespa 𝑅𝑀 e retorno paga pelos títulos emitidos pelo governo 𝑅𝑓 Variáveis Empregadas no CAPM Retorno de mercado 𝑅𝑀 Medida da taxa da variação do retorno das ações negociadas na bolsa de valores medida pelo índice Ibovespa Mede a rentabilidade média dos investidores que investem efetivamente em renda variável Ajuda a medir as expectativas de retorno dos investidores que investem no mercado de capitais Variáveis Empregadas no CAPM Importância do índice Ibovespa Reflete a rentabilidade das ações negociadas e os movimentos do mercado de capitais Quando o Ibovespa aumenta significa que há mais investidores otimistas quanto a performance das empresas 𝑅𝑀 representa uma medida da taxa de variação do retorno das ações negociadas na bolsa e mede o humor do mercado quanto à performance das empresas Variáveis Empregadas no CAPM Coeficiente beta bi da empresa i Capta o risco sistemático ou seja como o retorno da ação de uma empresa é afetado pelos movimentos de mercado Cálculo do bi Calculado em função da relação entre Retorno exigido sobre determinado ativo 𝑘𝑆 Prêmio de risco mercado diferença entre 𝑅𝑀 e 𝑅𝑓 𝑏𝑖 𝐶𝑜𝑣 𝑅𝑖 𝑅𝑀 𝜎2 𝑅𝑀 Ou seja bi é a razão entre a covariância entre a taxa de retorno da ação da empresa avaliada e o retorno do ativo de mercado índice Ibovespa sobre a variância do retorno do índice Ibovespa Assim bi é a medida da sensibilidade da variação do retorno da ação da empresa em resposta a variações no retorno de mercado Exemplo de Cálculo do Coeficiente Beta bi A partir de levantamento de dados foram calculados os retornos das ações da empresa i 𝑅𝑖 e para o mesmo período o retorno do índice Ibovespa 𝑅𝑀 Em seguida foram calculadas a covariância entre esses dados e a variância do índice Ibovespa obtendose os seguintes resultados 𝐶𝑜𝑣 𝑅𝑖 𝑅𝑀 850 𝜎2𝑅𝑀 708 Desta maneira 𝑏𝑖 𝐶𝑜𝑣 𝑅𝑖 𝑅𝑀 𝜎2 𝑅𝑀 850 708 12 Exemplo de Cálculo do Coeficiente Beta bi Agora para obter a estimativa de custo de capital próprio que reflete a sensibilidade dos movimentos da ação da empresa i em relação ao mercado é preciso aplicar a formula do CAPM 𝑘𝑆 𝑅𝑓 𝑏 𝑅𝑀 𝑅𝑓 Portanto dada a estimativa de b temos de calcular os retornos médios de 𝑅𝑓 e de 𝑅𝑀 Exemplo de 𝑘𝑆 com o Uso do CAPM Admitindo que Rf 6 RM 120 e b 12 usando a fórmula do CAPM 𝑘𝑆 60 12 120 60 𝑘𝑆 60 12 6 𝑘𝑆 60 72 𝒌𝑺 𝟏𝟑 𝟐 Assim o custo de capital próprio 𝑘𝑆 engloba o risco de investir na empresas por meio do beta que capita a sensibilidade da taxa de retorno das ações da empresa em relação aos movimentos de mercado PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA O risco total de investir em uma empresa é composto por essas duas fontes de risco e apenas o risco não sistemático pode ser eliminado pelo investidor que investe uma carteira de títulos diversificada O método mais empregado mundialmente para determinar o custo do capital próprio 𝑘𝑆 é o Modelo de Precificação de Ativos de Capital que associa o risco sistemático risco de investimento em ações de uma empresa com o retorno de mercado medido pelo índice Ibovespa e o retorno do ativo livre de risco como a LTN 𝑘𝑆 𝑅𝑓 𝑏𝑖 𝑅𝑀 𝑅𝑓 PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Ao investir em ações o investidor receberá o chamado prêmio de risco calculado como base na diferença entre a taxa média de variação do índice Ibovespa 𝑅𝑀 e retorno paga pelos títulos emitidos pelo governo 𝑅𝑓 O coeficiente beta bi Cálculo do bi é como a razão entre a covariância entre o retorno da ação da empresa e o retorno do índice Ibovespa e a variância do índice Ibovespa 𝑏𝑖 𝐶𝑜𝑣 𝑅𝑖 𝑅𝑀 𝜎2 𝑅𝑀 O retorno sobre o capital próprio 𝑘𝑆 é uma medida de risco pois mede por meio do coeficiente beta a sensibilidade do retorno que o investidor espera obter ao investir em ações da empresa Cálculo do Custo Médio Ponderado do Capital Principais Índices de Mercado Cotação dos preços das ações negociadas na BMFBovespa Permite calcular a o retorno médio variância e desvio padrão do retorno das ações das empresas Permite calcular a covariância e a correlação entre as taxas de retorno das ações das empresas Índice Ibovespa Reflete o humor do mercado e as expectativas dos investidores em relação ao comportamento da economia Permite calcular o coeficiente beta das empresas medida de sensibilidade ou risco do retorno nas empresas em relação ao mercado Principais Índices de Mercado Empresas com b 1 são bastantes sensíveis aos movimentos do mercado Empresas com b 1 acompanham os movimentos do mercado Empresas com b 1 variam de forma inversa aos movimentos do mercado Principais Índices de Mercado Taxa de retorno de renda fixa do governo negociados por meio do Tesouro Direto TD Retorno é aplicado como medida de rentabilidade o ativo livre de risco Juntamente com o índice Ibovespa é empregado para calcular O beta da empresa o qual é a medida de sensibilidade ou de risco que o investidor assume ao investir nas ações de uma empresa O prêmio de risco que o investidor obtém ao adquirir ações de uma empresa Estimativas de Custo de Capital de Terceiros 𝑘𝑫 e Custo de Capital Próprio 𝑘𝑆 Estimativas de custo de capital de terceiros 𝑘𝐷 e a estimativa de custo de capital próprio 𝑘𝑆 Empregados na determinação da taxa mínima de retorno exigida pelos investidores ou seja a taxa empregada na determinação do Valor Presente Líquido VPL e prazo de recuperação do investimento As taxas 𝑘𝐷 e 𝑘𝑆 dependem respectivamente Das condições de oferta de crédito por parte dos bancos Variação do índice Ibovespa e do retorno das ações da empresa dada a íntima relação entre o custo de capital e riscos de investir nas empresas performance do mercado de capitais Taxa Mínima de Retorno Exigida pelo Investidor Determinação do custo médio de capital ou taxa mínima de atratividade TMA é feita por meio do método de Custo Médio Ponderado de Capital WACC 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑘𝑆 𝑆 𝑆 𝐷 𝑘𝐷 𝐷 𝑆 𝐷 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑘𝑆 𝑆 𝑘𝐷 𝐷 Onde 𝑘𝑆 𝑘𝐷 𝑆 e 𝐷 representam a taxa de retorno exigida pelo acionista a taxa de retorno exigida pelo credor líquida de IR e as participações percentuais de capital próprio 𝑆 e de terceiros 𝐷 na estrutura de capital da empresa Exemplo de Cálculo Custo Médio Ponderado de Capital 𝑹𝑾𝑨𝑪𝑪 Dados de entrada para cálculo 𝑅𝑊𝐴𝐶𝐶 Retorno sobre o capital próprio ou seja retorno exigido pelos acionistas calculados com base no Modelo de Precificação de Ativos de Capital CAPM 𝑘𝐷 132 Retorno exigido pelos credores para emprestar novos recursos para financiar a empresa 𝑘𝐷 100 líquido de IR Estrutura de capital da empresa seja a seguinte Capital total 100 milhões 𝑉 𝑆 𝐷 Capital Próprio dos sóciosacionistas 30 milhões 𝑆 30 Capital emprestado pelos credores 70 milhões 𝐷 70 Com base nas estimativas anteriores 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 132 3030 70 100 7030 70 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 132 30 100 70 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 396 70 𝑹 𝑾𝑨𝑪𝑪 𝟏𝟎 𝟗𝟔 Esta é a taxa a ser a taxa de retorno utilizada para avaliar projetos de investimento na empresa ou Taxa Mínima de Atratividade empregada no cálculo do VPL e prazo de recuperação do investimento Esta taxa reflete o custo e os riscos de todas as fontes de capital que financiam a empresa capital de terceiros e capital próprio Exemplo de Cálculo Custo Médio Ponderado de Capital 𝑹𝑾𝑨𝑪𝑪 Determinação do Custo Médio Ponderado do Capital TMA Para calcular apurar a TMA é preciso obter as seguintes informações Custo das novas fontes de financiamento ou capital de terceiros 𝑘𝐷 Taxa de juros cobrada pelo banco j e alíquota do Imposto de Renda IR Custo do capital próprio 𝑘𝑆 Séries ou dados de cotações da taxa de retorno das ações da empresa Ri Série da taxa retorno do ativo de mercado 𝑅𝑀 Série da taxa retorno do ativo livre de risco 𝑅𝑓 Determinação do Custo Médio Ponderado do Capital TMA Custo médio Ponderado do Capital TMA Taxas 𝑘𝑆 e 𝑘𝐷 Percentuais de emprego de capital próprio S e de terceiros D utilizados pela empresa no financiamento de seus ativos PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Este permite determinar a taxa mínima de atratividade TMA empregada no cálculo do Valor Presente Líquido VPL e prazo de recuperação do capital investido em novos projetos A determinação da TMA é feita com base na seguinte expressão 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑘𝑆 𝑆 𝑆 𝐷 𝑘𝐷 𝐷 𝑆 𝐷 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑘𝑆 𝑆 𝑘𝐷 𝐷 O cálculo do Custo Médio Ponderado do Capital apurado por meio do método WACC está no centro do processo de tomada de decisões de investimento nas empresas PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Portanto além do percentuais de emprego de capital próprio S e de terceiros D para aferir a TMA temos de obter dados e aplicar procedimentos para estimar o custo do capital próprio 𝑘𝑆 e o custo de capital de terceiros 𝑘𝑆 É importante lembrar que 𝒌𝑺 é apurado a partir do coeficiente beta da empresa o qual mede a sensibilidade ou risco que o investidor assume ao investir nas ações da empresa Decisão de Investimento sua Relação com o Risco e Custo de Capital Investimento Financiamento Funcionamento e Crescimento da Empresa Para funcionarem e crescerem as empresas precisam investir em ativos o que demanda fontes de financiamento As empresas dispõem de três fontes de financiamento Lucros retidos Crédito contratação de empréstimos e financiamentos Emissão de títulos no mercado de capitais Mas quais são as suas características Investimento Financiamento Funcionamento e Crescimento da Empresa O crédito é a fonte mais prática e ágil de obtenção de financiamento devido às características e custos das operações bancárias Os Lucros retidos são fontes naturais e baratas de financiamento mas insuficientes para financiar grandes projetos de investimento As ações são fontes de financiamento de renda variável e ao investir nesses títulos os investidores se tornam sócios da empresa correndo os riscos do negócio Investimento Financiamento Funcionamento e Crescimento da Empresa Isso ocorre porque a posse das ações concede aos acionistas ganhos residuais Receber ganhos de capital e dividendos Parcela do valor dos ativos da empresa Além da contração de créditos certos tipos de títulos emitidos pelas empresas são qualificados como títulos de dívida Orçamento de Capital Cada alternativa de investimento Requer a obtenção de estimativas de fluxo de caixa FDC de Lucros líquidos que se espera ser obter O FDC de Lucros líquidos é a estimativa de valores residuais que a empresa espera obter se obter financiamento e investir em novos projetos Lucro líquido Receitas Custos Despesas Há dois grupos de estimativa associadas às estimativas de FCD Gastos préoperacionais estimativas de investimento em ativos Estimativas de receitas custos e despesas incluindo juros Processo que requer Definição de objetivos e metas previstas no planejamento estratégico que se convertem em alternativas de projetos de investimento Orçamento de Capital O processo de tomada de decisão de investimentos se baseia na análise dos fluxos de caixa livre esperados Os critérios mais empregados na tomada de decisão de investimentos são Valor Presente Líquido VPL Prazo de recuperação do capital Processo de tomada de decisão de investimento Projetos de maior VPL Projetos de menor prazo de recuperação do capital Orçamento de Capital Dados de entrada do processo de tomada de decisão de investimento FDC de Lucros líquidos Taxa mínima de atratividade TMA A TMA reflete o custo e os riscos das fontes de financiamento da empresa Estimativa da Taxa Mínima de Atratividade TMA Obtenção das estimativas Custo de capital de terceiros Custo de capital de próprio Custo de capital de terceiros Depende das condições de mercado e das condições de crédito da empresa Refletem o custo e os riscos que os bancos têm para conceder crédito às empresas Custo de capital próprio Estão relacionados à sensibilidade ou risco de investir em ações da empresa É estimado com base em dados da taxa de retorno da empresa índice Ibovespa e retorno do ativo livre de risco taxa de retorno de títulos de renda fixa emitidos pelo governo e negociados no Tesouro Direto Custo de Capital de Terceiros 𝒌𝑫 A taxa 𝑘𝐷 é estimada por meio da seguinte expressão 𝑘𝐷 𝑗 1 𝐼𝑅 Onde 𝑗 é a taxa de juros cobrada pelo banco e 𝐼𝑅 é a alíquota do imposto de renda incidente sobre a empresa A determinação de 𝑗 depende Das condições de mercado e custos dos bancos Análise de crédito da empresa feita por meio dos 6Cs do crédito Custo do Capital Próprio 𝒌𝑺 Este modelo envolve o cálculo do beta 𝑏 da empresa 𝑘𝑆 𝑅𝑓 𝑏 𝑅𝑀 𝑅𝑓 O coeficiente beta 𝑏 e reflete o risco de investir na empresa sendo calculado da seguinte forma 𝑏𝑖 𝐶𝑜𝑣 𝑅𝑖 𝑅𝑀 𝜎2 𝑅𝑀 Para calcular 𝑘𝑆 e 𝑏𝑖 é preciso obter dados da taxa de rentabilidade as ações da empresa 𝑅𝑖 retorno do ativo libre de risco 𝑅𝑓 e taxa do índice Ibovespa 𝑅𝑀 A estimação de 𝑘𝑆 está baseado no modelo de precificação de ativos de capital CAPM Custo Médio Ponderado do Capital 𝑹 𝑾𝑨𝑪𝑪 Estimados 𝑘𝐷 𝑘𝑆 e obtidas as participações de capital próprio 𝑆 e de terceiros 𝐷 no capital total 𝑉 𝑆 𝐷 podemos obter ao custo médio ponderado do capital 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑘𝑆 𝑆 𝑆 𝐷 𝑘𝐷 𝐷 𝑆 𝐷 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑘𝑆 𝑆 𝑘𝐷 𝐷 Custo Médio Ponderado do Capital 𝑹 𝑾𝑨𝑪𝑪 Esta é a estimativa da taxa mínima de atratividade TMA empregada nos indicadores de tomada de decisão de investimento Valor Presente Líquido VPL Prazo de recuperação do capital É esta a taxa de corte dos projetos de investimento na empresa e que reflete os riscos das duas fontes de capital da empresa PONTOS PRINCIPAIS ABORDADOS NA AULA Cálculo do Valor Presente Líquido VPL e do prazo de recuperação do capital Tomada de decisão Maior VPL e menor prazo de recuperação do capital Dados entrada 𝑗 e 𝐼𝑅 Dados entrada 𝑅 𝑖 𝑅𝑀 𝑅 𝑓 e 𝑏 𝑖 Objetivos e metas definidos no Plano estratégico da empresa Formulação de propostas de alternativa de investimento Custo capital próprio 𝑘 𝑆 Estimativa de FDC Lucros Estimativa TMA 𝑅 𝑊𝐴𝐶𝐶 Custo capital terceiros 𝑘 𝐷 Condições de captação e custos dos bancos Geração de valor e remuneração dos acionistas Receitas de vendas custos e despesas incluindo juros Cotações preço ações empresa índice Ibovespa e do TD

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