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Farmácia ·
Farmacologia
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ATENÇÃO FARMACEUTICA 1 INTRODUÇÃO Desenvolver em dois ou três parágrafos no que consiste a atenção farmacêutica e a atuação do farmacêutico na fitoterapia 2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA Deve ser elaborado um texto com o que foi aprendido nas webs e através de pesquisa em bancos científicos a respeito da atenção farmacêutica e que responda as seguintes perguntas norteadoras Qual o conceito da Atenção farmacêutica Qual o objetivo da Atenção farmacêutica O que é uma Anamnese farmacêutica Quais os elementos que compõem a Anamnese farmacêutica Como é definido o plano de cuidado do paciente O TEXTO PRECISA SER COERENTE E FLUÍDO COM REFERÊNCIAS INDICADAS NAS REGRAS DA ABNT LEMBRANDO ESSA SEÇÃO DEVE SER ELABORADA EM FORMATO DE TEXTO AS PERGUNTAS NORTEADORAS SÃO UM DIRECIONAMENTO PARA A CONSRUÇÃO DELE DE 3 A 4 PÁGINAS LAUDAS3 FITOTERAPIA Desenvolver um texto de no mínimo 3 páginas e no máximo 4 páginas totalmente referenciado que responda aos seguintes questionamentos Como surgiu a Fitoterapia A Fitoterapia pode ser considerada uma Ciência Quais os benefícios e perigos da sua utilização Qual a diferença entre plantas medicinais medicamentos fitoterápicos e produtos fitoterápicos Qual o papel do farmacêutico na fitoterapia Como é sua atuação Como pode ser realizada a prescrição farmacêutica de fitoterápicos O TEXTO PRECISA SER COERENTE E FLUÍDO COM REFERÊNCIAS INDICADAS NAS REGRAS DA ABNT LEMBRANDO ESSA SEÇÃO DEVE SER ELABORADA EM FORMATO DE TEXTO AS PERGUNTAS NORTEADORAS SÃO UM DIRECIONAMENTO PARA A CONSRUÇÃO DELE DE 3 A 4 PÁGINAS LAUDAS 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1 Elabore uma Ficha de anamnese farmacêutica contendo as informações que julgar necessárias durante a consulta farmacêutica 2 Sabendo que a fitoterapia pode ser utilizada como tratamento em diversas condições preencha a tabela presente na página seguinte com 5 plantas medicinais medicamentos fitoterápicos ou produtos fitoterápicos utilizados nas seguintes condições clínicas Diabetes Obesidade Doenças do sistema imunológico 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Desenvolver um texto falando sobre o que aprendeu no desenvolvimento desse documento e na vivência da disciplina Esse texto deve ser coerente mas deve indicar sua opinião pessoal por isso não é necessário referências OBSERVAÇÃO A TABELA DEVE SER ELABORADA COM OS TRATAMENTOS PARA AS 3 CONDIÇÕES CLÍNICAS ACIMA Importante Faça uso da pesquisa buscando sites oficiais e de instituições de pesquisa reconhecidas REFERNCIAS OBRIGATÓRIO A CORREÇÃO SERÁ FEITA PELO MÉTODO DE Relatório de Originalidade SafeAssign PLAGIO NÃO SERÁ CORRIGIDO E A NOTA SERÁ ZERO Nome botânic o Nome popular Parte s utilizada s Forma de utilização Posologia e modo de usar Via Contrai ndicaçõ es Efeitos adverso s Mecanis mo de ação Prezado Aluno tudo bem Espero que goste da minha resolução Estou te enviando os livros também para você estudar os capítulos Se possível avaliar minha resolução no SITE MEUGURU Espero que nas próximas atividades me escolha novamente ATT Seu amigo GURU 1 INTRODUÇÃO O termo Atenção Farmacêutica foi utilizado na literatura pela primeira vez nos anos 80 para expressar a relação do paciente com o acesso ao medicamento através da atuação do farmacêutico CRF 2010 Com o passar dos anos o termo adquiriu definições mais centradas no paciente humanístico e social sendo conceituada posteriormente pela Organização Mundial da Saúde OMS como o conjunto de atitudes valores éticos funções conhecimentos responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida da população CRF 2010 No Brasil o termo Atenção Farmacêutica foi mais bem trabalhado em sua explicitação após o ano de 2002 através do Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica sendo reconhecida como Um modelo de prática farmacêutica desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica compreendendo uma série integrada de atitudes comportamentos habilidades valores compromissos e corresponsabilidades na prevenção de problemas de saúde promoção e recuperação de agravos de saúde integrando às demais equipes da saúde OPA 2002 e CRF 2010 Dentro da prática de Atenção Farmacêutica o conhecimento em fitoterapia por parte do farmacêutico tornase de extrema relevância visto a demanda de utilização dessa categoria de medicamentos no Brasil dados publicados no Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico de 201920 em 2021 mostra que a quantidade de embalagens comercializadas de fitoterápicos foi superior a 9400000 unidades em 2019 CMES 2021 O conhecimento em farmacologia e toxicologia dessa classe de medicamentos são essenciais para atuação do farmacêutico clínico para orientação e intervenções farmacêuticas quando necessárias 2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA A Atenção Farmacêutica foi definida em 1993 pela Organização Mundial da Saúde como o conjunto de atitudes valores éticos funções conhecimentos responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida da população CRF 2010 após esse período uma série de debates reuniões e consensos ocorreram ao longo do tempo e em diferentes lugares do mundo surgindo termos e definições como Problemas Relacionados a Medicamento PRM e Resultados Negativos associados a Medicação RNM CRF 2010 No Brasil após uma introdução com diferentes vertentes e compreensões a Atenção Farmacêutica foi homogeneizada em suas diretrizes técnicas e conceituais através do Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica na qual foi reconhecida como Um modelo de prática farmacêutica desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica compreendendo uma série integrada de atitudes comportamentos habilidades valores compromissos e corresponsabilidades na prevenção de problemas de saúde promoção e recuperação de agravos de saúde integrando às demais equipes de assistência ao paciente OPA 2002 e CRF 2010 Em 2009 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA publicou a Resolução da Diretoria Colegiada RDC n 44 na qual dispõe sobre as Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias nesta Resolução a prática de Atenção Farmacêutica passou a ser regulamentada no Brasil BRASIL 2009 O objetivo da Atenção Farmacêutica deve ser o paciente e sua relação com o medicamento bem como sua condição de saúde destacandose a prevenção detecção e resolução de problemas relacionados a utilização de medicamentos e a promoção do uso racional dos medicamentos BRASIL 2009 Para a prática consistente da Atenção Farmacêutica deve ser desenvolvidos protocolos referenciados e com indicadores para a avaliação dos resultados obtidos com as intervenções bem como a documentação destas ações BRASIL 2009 No exercício da Atenção Farmacêutica o farmacêutico precisará adotar uma sistemática para a condução da consulta farmacêutica sendo considerados como etapa do processo semiológico e do raciocínio clínico os seguintes elementos acolhimento da demanda anamnese farmacêutica e verificação de parâmetros clínicos situações de alerta para encaminhamento plano de cuidado a avaliação dos resultados e documentação CFF 2015 O acolhimento é a etapa inicial do contato do paciente com o farmacêutico sendo essencial para a criação de uma relação de confiança e de vínculo devendo ser executado de modo humanizado em ambiente confortável e com privacidade SOLLA 2006 A anamnese significa trazer à tona todos os fatos relacionados à doença e à pessoa doente PORTO 2009 portanto na anamnese farmacêutica precisam ser analisados uma série de elementos que darão subsídio para a identificação dos possíveis problemas bem como alertas de saúde que necessitam de encaminhamento para outros profissionais de saúde destacandose identificação do paciente queixa principal ou demanda inicial história da doença atual história médica pregressa história familiar história pessoal e social revisão por aparelhos eou sistemas avaliação de exames laboratoriais e aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímicosCFF 2015 Conforme artigo 69 da RDC n 442009 a aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímico oferecida no exercício da Atenção Farmacêutica deve ter como finalidade fornecer subsídios o monitoramento da terapia medicamentosa visando à melhoria da sua qualidade de vida não possuindo em nenhuma hipótese o objetivo de diagnóstico BRASIL 2009 Algumas situações especiais de saúde agudização de doenças problemas psicológicos doenças sem tratamento entre outros são indicativos de alerta para o encaminhamento do paciente para outros profissionais devendo o farmacêutico estar atento ao reconhecimento de sinais e sintomas na etapa do acolhimento e da anamnese Caso não haja necessidade de encaminhamento do paciente para outro profissional será iniciada a etapa de construção do Plano de Cuidado que deve ser elaborado em parceria com o paciente tendo de modo sintético os detalhes das intervenções para a resolução das necessidades e dos problemas de saúde do paciente os objetivos terapêuticos e os parâmetros para avaliação dos resultados sendo incluído no Plano de Cuidado a seleção da terapias farmacológica e não farmacológica adotada o encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde eou outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente CFF 2015 A etapa da avaliação dos resultados e documentação visam garantir que os resultados das intervenções propostas pelo farmacêutico foram analisados e registrados para posterior acompanhamento e revisão é uma etapa essencial para a gestão da operacionalização da consulta farmacêutica 3 FITOTERAPIA O uso de plantas medicinais exemplo rosa Rosa sp sene Cassia angustifolia manacá Brunfelsia uniflora ipeca Psychotria ipecacuanha e copaíba Copaifera langsdorffii entre outras no Brasil datam do século XVI através da comercialização pelos boticários durante o período colonial Com o passar dos séculos novas espécies de plantas medicinais vão sendo exploradas e em 1926 é publicada a 1ª Farmacopeia Brasileira de Rodolpho Albino Dias da Silva chamada de Farmacopeia Verde contendo 183 espécies de plantas medicinais brasileiras com descrições macro e microscópicas das drogas CRF 2019 No ano de 2006 o Governo Federal através do Decreto Presidencial 58132006 institui a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos PNPMF com o objetivo de implantar ações capazes de promover melhorias na qualidade de vida da população brasileira através da expansão das opções terapêuticas e a melhoria da atenção à saúde dos usuários do Sistema único de saúde BRASIL 2006 Em 2008 o Conselho Federal de Farmácia CFF através da Resolução n4772008 atribuiu privativamente ao farmacêutico desde que inscrito no CRF da sua jurisdição a direção eou responsabilidade técnica na farmácia magistral na farmácia comunitária no serviço público de Fitoterapia nas ervanarias nas indústrias farmacêuticas nas distribuidoras e demais locais onde são desenvolvidas atividades de atenção farmacêutica relacionada a Plantas Medicinais e Fitoterápicos CFF 2008 Em 2014 temos a publicação da RDC n262014 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária BRASIL 2014 que dispões sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais e fitoterápicos BRASIL 2014 e a publicação da Instrução Normativa n 022014 que traz a lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e a lista de produtos tradicionais de produtos simplificados autorizados no Brasil IN ANVISA 2014 A ANVISA classifica como medicamento fitoterápico aquele que é obtido unicamente de matériasprimas de origem vegetal com qualidade constante e reprodutível e que tanto os riscos quanto à eficácia sejam caracterizados por levantamentos etnofarmacológicos documentações técnico científicas em publicações ou ensaios clínicos portanto a fitoterapia se aproxima muito da alopatia por estabelecer padrões rígidos de qualidade do produto final bem como a comprovação científica da eficácia e segurança dos fitoterápicos sendo reconhecida com um ciência NICOLETTI 2007 Os medicamentos fitoterápicos apresentam uma série de benefícios podendo ser citados são integrantes da medicina popular são alternativas contra os efeitos colaterais decorrentes do uso crônico de medicamentos industrializados são alternativas para os casos em que a população não tem acesso à assistência médica são produzidos com produtos naturais e estão incluídos na tendência de uso da medicina integrativa e abordagens holísticas dos conceitos de saúde e bemestar CRF 2019 Os medicamentos fitoterápicos e os suplementos fitoterápicos são frequentemente percebidos pelo público leigo como menos tóxicos do que os medicamentos convencionais no entanto ambos contêm ingredientes farmacologicamente ativos e portanto podem dar origem a reações adversas a medicamentos RAMs É importante que os consumidores e os profissionais de saúde estejam informados sobre os possíveis riscos relacionados ao uso de produtos fitoterápicos e que os médicos e farmacêuticos estejam em alertas quanto ao uso desta classe de medicamento pelos pacientes busca prevenir possíveis interações medicamentos e efeitos tóxicos AN HUNSEL 2022 A notificação de Reações Adversa a Medicamentos RAMs causadas por produtos fitoterápicos contribui para o conhecimento sobre sua segurança possibilitando a geração de sinais de segurança e apoia a descoberta precoce de ingredientes possivelmente ilegais presentes nos suplementos fitoterápicos A farmacovigilância de produtos fitoterápicos incluindo suplementos fitoterápicos é essencial para garantir seu uso seguro AN HUNSEL 2022 A RDC n 26 de 2014 que dispõem sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos fornece algumas definições importantes incluindo a definição de planta medicinal medicamento fitoterápico e de produtos tradicionais fitoterápicos Nesta resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária planta medicinal é definida como espécie vegetal cultivada ou não utilizada com propósitos terapêuticos Já medicamento fitoterápicos são os obtidos com emprego exclusivo de matériasprimas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade sendo portanto passíveis de registro Os produtos tradicionais fitoterápicos são os obtidos com emprego exclusivo de matérias primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnicocientífica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico de prescrição ou de monitorização BRASIL 2014 A Resolução do Conselho Federal de Farmácias n477 de 2008 atribui privativamente ao farmacêutico a direção eou responsabilidade técnica da farmácia magistral na farmácia comunitária no serviço público de Fitoterapia nas ervanarias nas indústrias farmacêuticas nas distribuidoras e demais locais onde são desenvolvidas atividades de atenção farmacêutica relacionada a Plantas Medicinais e Fitoterápicos CFF 2008 cabendo ao farmacêutico indicar eou prescrever plantas medicinais para a prevenção de doenças e para o bemestar com base nas necessidades de saúde do paciente participar dos processos a implantação dos Serviços de Fitoterapia promover o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos manipular dispensar e orientar sobre o uso seguro de plantas medicinais e fitoterápicos manipulados e industrializados desenvolver ações de assistência e atenção farmacêutica atender e cumprir às Boas Práticas de Manipulação em Farmácias manipular cosméticos que podem contem ativos oriundos de plantas medicinais sem prescrição médica prestar educação em saúde para outros profissionais com relação a correta utilização das plantas medicinais e fitoterápicos acompanhar a etapa de processamento da planta medicinal e da droga vegetal garantindo assim sua transformação em preparados intermediários fitoterápicos manipulados ou industrializados com qualidade segurança e eficácia CRF 2019 A Resolução do Conselho Federal de Farmácia n 586 de 2013 regulamenta a prescrição farmacêutica no Brasil Nesta Resolução o termo prescrição farmacêutica é definido como ato pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta terapias farmacológicas e não farmacológicas e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente visando à promoção proteção e recuperação da saúde e à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde CFF 2013 O farmacêutico pode realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica cuja dispensação não exija prescrição médica incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais alopáticos ou dinamizados plantas medicinais drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico CFF 2013 Para o adequado processo da prescrição farmacêutica é necessário a adoção de etapas que operacionalizem o processo destacando se A identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde a definição do objetivo terapêutico a seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde com base em sua segurança eficácia custo e conveniência dentro do plano de cuidado a redação da prescrição a orientação ao paciente a avaliação dos resultados e a documentação do processo de prescrição A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo por extenso de modo legível observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais sem emendas ou rasuras devendo conter os seguintes componentes mínimos identificação do estabelecimento farmacêutico ou do serviço de saúde ao qual o farmacêutico está vinculado nome completo e contato do paciente descrição da terapia farmacológica quando houver incluindo as seguintes informações nome do medicamento ou formulação concentraçãodinamização forma farmacêutica e via de administração dose frequência de administração do medicamento e duração do tratamento instruções adicionais quando necessário descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado do paciente quando houver nome completo do farmacêutico assinatura e número de registro no Conselho Regional de Farmácia e local e data da prescrição CFF 2013 A prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos deverá ser baseada nas determinações da RDC n982016 e Instrução Normativa n112016 da ANVISA as quais mencionam 33 classes terapêuticas de venda livre Já a Instrução Normativa n022016 também da ANVISA fornece a lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado 4 ESTRURURA ORGANIZACIONAL Ficha de Anamnese Farmacêutica Anexo I Tabela Anexo II 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A Atenção Farmacêutica e a possibilidade de atuação do farmacêutico em fitoterapia são áreas que possibilitam a esse profissional uma maior atuação e contato com o paciente tendo portanto um papel social na saúde da população Brasileira Ao ter uma um aparato legal que regulariza e especifica quais ações podem ser exercidas pelos profissionais farmacêuticos sem a invasão de outras áreas da saúde o farmacêutico consegue atuar dentro do seu rol de conhecimentos de modo a contribuir para a promoção da saúde e prevenção de doenças Com o desenvolvimento deste documento bem como a vivência com a disciplina permitiramme conhecer duas áreas de atuação do farmacêutico que se complementam e que exigem um gama de conhecimentos técnicos bem como habilidades comportamentaissocias para uma adequada execução de suas atividades sendo áreas que o papel social do farmacêutico como educador de saúde é extremamente explorado REFERÊNCIAS 1 BRASIL RDC n 44 de 17 de agosto de 2009 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Brasília 2009 2 BRASIL RDC Nº 26 DE 13 DE MAIO DE 2014 Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos Agência Nacional de Vigilância Sanitária Brasília 2014 3 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Brasília 2006 4 CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA Semiologia Farmacêutica e Raciocínio Clínico Módulo 2 2015 5 CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências 2013 6 CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA Plantas medicinais e Fitoterápicos 4 edição São Paulo Abril 2019 7 CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA O percurso histórico da atenção farmacêutica no mundo e no Brasil Fascículo V Brasília 2010 8 INSTRUÇÃO NORMATIVA ANVISA Nº 02 DE 13 DE MAIO DE 2014 Publica a Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e a Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado 2014 9 MINISTÉRIO DA SAÚDE Acolhimento nas práticas de produção de saúde 2 edição Brasilia 2010 10NICOLETTI M Principais interações no uso de medicamentos fitoterápicos Revista Infarma ciências farmacêutica Brasília v19 n1 p3250 2007 11ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE Atenção Farmacêutica no Brasil trilhando caminhos relatório 2001 2002 Brasília Organização Panamericana da Saúde 2002 12PORTO C C Semiologia médica 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2009 1308 p 13RESOLUÇÃO CFF Nº 477 DE 28 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos e dá outras providências 2008 14SOLLA J P Acolhimento no sistema municipal de saúde In TEIXEIRA C F SOLLA J P Modelo de atenção à saúde vigilância e saúde da família Salvador Editora EDUFBA 2006 237 p ANEXO 1 FICHA DE ANAMNESE FARMACÊUTICA Farmacêutico Data Paciente Data de Nascimento Sexo biológico F M Profissão Escolaridade Telefone Celular Contato para emergência Parentesco do contato Com que reside Parentesco Queixas Principalis 1 História de Saúde Diagnósticos Prontuário 2 Antecedentes Familiares Patologia Sim Não ParentescoIdade Dislipidemia Doença aterosclerótica coronária HAS IAM AVC DM Tipo 1 Tipo 2 Obesidade Morte súbita Outra qual 3 Rotina Atividades Horário Observação Acorda Toma café O quê Almoça O quê Lanche da tarde O quê Jantar O quê Dormir Dorme durante o dia Quantas vezes Acorda durante a noite Quantas vezes Motivo 4 Hábitos de vida Atividade Sim Não Observação Fuma Quantos por dia Há quanto tempo Bebida alcoólica Qual Quantas vezessemana Alimentação Qual Tem dificuldade em seguir Atividade Física Qual Quantas vezessemana 5 Medicamentos Possui dificuldade de Sim Não Observação LerIdentificar medicamentos Abrir frascos Pingar gotas nos olhos ou nariz Engolir comprimidos grandes Comprar medicamentos caso necessário Possui alergia algum medicamento Qualis Toma medicamentos Qualis Horários 6 Sistemas SISTEMA NERVOSO Dor de cabeça Sono Insônia Nervosismo Ansiedade Depressão Visão confusa Dificuldade na audição visão Dificuldade de memória Zumbidos no ouvido SISTEMA DIGESTIVO Dor de estômago Náuseas ou vômitos Diarréia Constipação Secura bucal Salivação excessiva Gases Indigestão Dor de garganta Alteração no paladar Feridas na boca CORPO E EXTREMIDADES Tremor de braçospernas Debilidade muscular Dores articulares Câimbras Dor local frequência duração intensidade Perdaaumento de peso Febre Calafrio Edema Cansaço Tonturas SISTEMA GÊNITOURINÁRIO Dificuldade para urinarejacularardência ao urinar Mudança na coloração da urina Aumentou a freqüência de urinar SISTEMA CARDIOVASCULAR Palpitações Taquicardia Hipotensão Varizes PELE E ANEXOS Pele ressecada Cabelo queda ou quebradiço Unhas quebradiçasformato alterado Alergias coceiraerupções Manchas SISTEMA RESPIRATÓRIO Dificuldades de Respirar Espirros freqüentes Tosse freqüente Coriza Produção excessiva de muco OBSERVAÇÃO 7 Exames Laboratoriais Nome exame Data Data Data Colesterol total Ref200 239 mgdL VLDL Refaté 40mgdL HDL Ref H 55 mgdL e M 65 mgdL LDL Ref até 130 mgdL Triglicérides Ref 150 mgdL CPK Ref M26 a 192 UL Glicemia Ref Adultos 70 100mgdL 60 anos 80115 mgdL Hb Glicada Ref 41 65 TGO AST Ref 31 UL TGP ALT Ref 31 UL GamaGT Ref 5 36 UL Fosfatase alcalina Ref M 35 104 UL e H 40 129 UL Albumina Ref 35 50 gdL Uréia Ref 1050 mgdL Creatinina Sangue Ref M 05 09 mgdL H 070 120 mgdL Clearence Ref H 97 137 mLmin e M 88 128 mLmin Ht Ref M 35 47 H 42 54 Hb Ref M 12 16 gdL H 14 18 gdL Eritrócito M 40 54 milhõesml H 46 62 milhõesml 25hidroxivitamina D Ref 30 60 ngmL Cálcio Ref 86 a 102 mgdL Vitamina B12 Ref 6090 anos 110 8 Exames Físicos Altura cm Peso kg IMC PA mmHg 9 Percepção com relação aos tratamentos O a Sra está satisfeito com o resultado do seu tratamento Como oa Sra tem se sentido Oa Sra tem melhorado O que mais o incomoda O que falta para melhorar o seu tratamento ANEXO II TABELA DE PLANTAS MEDICINAISFITOTERÁPICOS Nome botânico Nome popular Parte utilizada Forma de utilização Posologia e modo de usar Via Contraindicações Efeitos adversos Mecanismo de ação OBESIDADE Camellia sinensis L Kuntze Chá Verde Folhas Caule Infusão Pó Tintura Extrato seco Extrato glicólico Infusão rasura 5 3 a 4 doses diárias Pó 250 a 500 mg diários ou conforme orientação médica desejado Dose máxima de 16 g ao dia Tintura 515 g diárias dividas em 3 doses Extrato seco 50 120 a 400 mg duas vezes ao dia Tomar até no máximo as 17 horas Extrato seco solúvel dissolver 6g 1colher sobremesa em 200 mL de água Extrato glicólico 1 a 5 em fitocosméticos oral sem relato sem relato Catequinas atuam na obesidade principalmente aumentando o gasto energético das células termogênese e reduzindo a digestão de macronutrientes carboidratos e gorduras por inibir a ação de enzimas digestivas de origem pancreática Cynara scolymus L Alcachofr a Folhas Talos Extrato Seco Extrato Infusão Tintura Extrato Seco 05 100 a 150mgdose Tomar 3 vezes ao dia após as principais refeições Extrato Fluido 1 a 2 mL 3 vezes ao dia antes das principais refeições Infusão 2 colheres de sopa para 1 litro de água Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia após as principais refeições Tintura 5 a 25 mL ao dia oral Não deve ser usado durante a lactação pois pode reduzir a secreção láctea Contraindicado para alérgicos à alcachofra quando há obstrução do canal biliar e em pacientes propensos à fermentação intestinal Sem relato A inibição da lipase pancreática tem sido apontada como um dos mecanismos mais amplamente estudados para determinar o potencial de produtos naturais como agentes antiobesidade Phaseolus vulgaris Feijão branco Semente Pó Farinha de Feijão Branco Uma colher de chá rasa diluída em água 30 minutos antes do almoço e jantar Oral sem relato Sem relato Atua inibindo a enzima digestiva alfaamilase Citrus aurantium Laranja amarga Fruto Extrato seco 6 Extrato seco 30 Extrato seco 6 200 a 600 mg duas vezes ao dia Extrato seco 30 100 a 200mg 2 vezes ao dia 15 minutos antes das principais refeições Oral Não deve ser tomado por portadores de pressão alta ou que tenham arritmias cardíacas gestantes ou lactantes Sem relato Rica em sinefrina um alcaloide de ação adrenérgica que estimula a transformação de gorduras em energia Cordia ecalyculat a Louro mole Maria Preta Folhas Talos Folhas 125 300mg duas vezes ao dia antes das principais refeições oral Sem relato sem relato Possui ação diurética ação redutora de depósitos de celulite por ser estimulante da circulação atividade inibidora atuante no sistema nervoso central por isso esta planta age como supressora do apetite ela contribui para uma maior queima de gorduras localizadas principalmente do abdômen além de atuar também como estimulante do sistema imunológico DIABETES Panax ginseng Ginseng Raiz Caule Folha Decocção Pó Extrato seco e glicólico Decocção 3 a 10 g da raiz em 500 mL de água Tomar três xícaras por dia Pó 14 g diários Tintura 30 gotas duas vezes ao dia TM 30 gotas em água uma vez ao dia Extrato seco 4 120mg duas vezes ao dia Extrato Glicólico 2 a 5 Oral Não se deve utilizar Ginseng no curso de enfermidades agudas trombose coronária doenças cardíacas severas e hemorragias Em pacientes com hipersensibilidade nervosa esquizofrenia histeria Deverá tomar alguns cuidados em caso de hipertensão arterial terapias estrogênicas e diabetes Nervosismo agitação insônia hipertensão arterial urticária e diarreia matinal estimulam a utilização da glicose hepática através do aumento da atividade da glicose6fosfato desidrogenase e fosfofrutoquinase Bauhinia forficata Pata de Vaca Folha Caule Infusão decocção Extrato seco Pó Tintura TM Infusão decocção 23 xícaras de chá ao dia preferencialmente depois das refeições Extrato seco 250 mg uma vez ao dia Pó 400 mg duas vezes ao dia Tintura 30 a 40 gotas três vezes ao dia TM 40 a 60 gotas três vezes ao dia Oral É contraindicada em pessoas com hipoglicemia Sem toxicidade nas doses recomendadas A DLM é acima de 300 ml para humanos acima de 60 kg Tem ação hipoglicemiante Allium sativum Alho Bulbo Cápsula Tomar 1 cápsula via oral 2 a 3 vezes ao dia antes das principais refeições Oral Sem relato Em altas doses além da posologia indicada pode ocorrer irritação gástrica e náuseas Pode ser perceptível odor de alho na respiração e na pele Também podem ocorrer reações alérgicas em É estimulante do organismo e de algumas glândulas de secreção interna sendo muito eficaz no diabetes pessoas mais sensíveis Syzygium jambolanu m Lam DC Jambolã o Folhas Talos Infusão Pó Tintura Extrato fluído Infusão 1 colher de sobremesa em 1 xícara de água fervente abafar por 10 minutos Tomar de 1 a 2 xícaras ao dia Pó 300 mg até 3 vezes ao dia Tintura 2 a 10 mL ao dia Extrato fluído 5 a 20 mL ao dia Oral Sem relato sem relato As folhas possuem substâncias com ação antidiabética exercendo função hipoglicemiante mimetizando as ações da insulina regulando os níveis glicêmicos e influenciando no metabolismo e estoque de glicogênio hepático Momordica charantia L Melão Amargo Fruto Extrato seco Extrato seco padronizado 10 500 mg 2 vezes ao dia Oral Contraindicado para gestantes lactantes pessoas com hipoglicemia ou baixa taxa de açúcar Efeitos adversos mais frequentes foram sintomas gastrointestinais tais como desconforto ou dor abdominal e diarreia Possivelmente através da redução dos danos oxidativos inibição de enzimas de hidrólise de hidratos de carbono preservação das células betapancreáticas e aumento na resistência à insulina bem como a absorção de glicose pelas células do fígado e tecidos adiposos e periféricos DOENÇAS DO SISTEMA IMUNOLÓGICO Aloe vera Burm F Babosa Folhas Extrato Extrato seco 51 Uso tópico de 3 a 10 em cremes géis e loções Não se aplica fator de correção tópico Pacientes com hipersensibilidade a substância O uso de preparações de Aloe vera deve ser evitado em pessoas com alergia a plantas da família Liliaceae alho cebola e as tulipas Sem relato O extrato da babosa apresenta como componente ativo a aloína um derivado antracênico responsável pela atividade antiinflamatória e antialérgica Glycyrrhiz a glabra L Alcaçuz Raiz Rizoma Extrato Seco Rasura Pó Extrato Fluido Tintura Xarope Extrato Seco 51 de 02 a 1 ao dia Rasura Infuso ou decocto a 5 100 a 400 mL ao dia Pó 2 a 5 g uma a três vezes ao dia Extrato Fluido 11 30 a 50 gotas uma a três vezes ao dia Tintura 15 50 a 100 gotas uma a três vezes ao dia Xarope 50 a 200 mL ao dia oral Não deve ser utilizado por pacientes com hipertensão arterial e diabéticos tipo II insuficiência renal hiperestrogenismo e neoplasias hormônio dependentes Não é indicado na gravidez devido à presença de substâncias estrogênicas Sua administração concomitante com corticoides e ciclofosfamida pode aumentar a atividade dos mesmos Pode interferir em tratamentos hormonais e terapias Diminui as contrações intestinais hipoglicemiantes Tanacetu m partheniu m L Sch Bip Macela do reino Partes aéres comprimido Adultos e idosos Dose individual 100 mg de substância vegetal pulverizada uma vez ao dia ou 200 mg de substância vegetal pulverizada três vezes ao dia Dose diária 100 mg 600 mg A dose diária de 100 mg pode ser gradualmente aumentada até a obtenção de um efeito não excedendo a dose diária de 600 mg Oral O uso não é recomendado em crianças e adolescentes menores de 18 anos Hipersensibilida de às substâncias ativas e a outras plantas da família Asteraceae Compositae Distúrbios gastrointestinais foram relatados Possui o componente partenolídeo que promove a ação farmacológica Uncaria tomentosa Willd DC Unha de gato Casca Folhas Raízes Pó Rasura Extrato seco Tintura TM Pó 250 a 1000 mg divididos em até 3 vezes ao dia Rasura 8 a 10 g de raízes ou entrecasca do cipó seca 1 colher de sopa para cada xícara de água em decocto até 3 vezes ao dia Extrato seco 250 mg tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia Tintura 10 20 ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias diluídas em água TM 20 a 50 gotas 3 vezes ao dia Extrato fluido Oral Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso do produto Não utilizar em casos de gravidez e lactação Pacientes transplantados devem evitar o uso da unha de gato devido à possibilidade de produzir rejeição Ocasionalmente febre constipação ou diarreia Possui mais de 50 princípios ativos O primeiro e o mais estudado é um grupo de alcalóides oxindólicos que demonstrara propriedades de estímulo imunitário e antileucêmico Outro grupo de compostos chamados glicósidos oxindólicos e triterpenos do ácido quinóvico demonstraram ações antiinflamatórias e antivirais Zingiber officinale Roscoe Gengibre Rizoma Extrato seco Pó Extrato Seco 51 200 a 400mg dia em duas ou três doses uma a três vezes ao dia Pó 2 g dia em dos ou três doses Oral O uso em crianças e adolescentes menores que 18 anos de idade não é recomendado devido aos dados insuficientes de segurança e eficácia Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico ou um farmacêutico deve ser consultado Hipersensibilidade à substância ativa Foram relatadas queixas gastrointestinais leves particularmente dor de estômago eructação dispepsia e náusea Frequência comum Dentre seus compostos ativos encontrase o gingerol um dos principais pungentes no gengibre Diversos estudos demonstram que a sua principal utilização se dá com atividades antiemética antinausea e aintiinflamatória 1 INTRODUÇÃO O termo Atenção Farmacêutica foi utilizado na literatura pela primeira vez nos anos 80 para expressar a relação do paciente com o acesso ao medicamento através da atuação do farmacêutico CRF 2010 Com o passar dos anos o termo adquiriu definições mais centradas no paciente humanístico e social sendo conceituada posteriormente pela Organização Mundial da Saúde OMS como o conjunto de atitudes valores éticos funções conhecimentos responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida da população CRF 2010 No Brasil o termo Atenção Farmacêutica foi mais bem trabalhado em sua explicitação após o ano de 2002 através do Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica sendo reconhecida como Um modelo de prática farmacêutica desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica compreendendo uma série integrada de atitudes comportamentos habilidades valores compromissos e corresponsabilidades na prevenção de problemas de saúde promoção e recuperação de agravos de saúde integrando às demais equipes da saúde OPA 2002 e CRF 2010 Dentro da prática de Atenção Farmacêutica o conhecimento em fitoterapia por parte do farmacêutico tornase de extrema relevância visto a demanda de utilização dessa categoria de medicamentos no Brasil dados publicados no Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico de 201920 em 2021 mostra que a quantidade de embalagens comercializadas de fitoterápicos foi superior a 9400000 unidades em 2019 CMES 2021 O conhecimento em farmacologia e toxicologia dessa classe de medicamentos são essenciais para atuação do farmacêutico clínico para orientação e intervenções farmacêuticas quando necessárias 2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA A Atenção Farmacêutica foi definida em 1993 pela Organização Mundial da Saúde como o conjunto de atitudes valores éticos funções conhecimentos responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida da população CRF 2010 após esse período uma série de debates reuniões e consensos ocorreram ao longo do tempo e em diferentes lugares do mundo surgindo termos e definições como Problemas Relacionados a Medicamento PRM e Resultados Negativos associados a Medicação RNM CRF 2010 No Brasil após uma introdução com diferentes vertentes e compreensões a Atenção Farmacêutica foi homogeneizada em suas diretrizes técnicas e conceituais através do Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica na qual foi reconhecida como Um modelo de prática farmacêutica desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica compreendendo uma série integrada de atitudes comportamentos habilidades valores compromissos e corresponsabilidades na prevenção de problemas de saúde promoção e recuperação de agravos de saúde integrando às demais equipes de assistência ao paciente OPA 2002 e CRF 2010 Em 2009 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA publicou a Resolução da Diretoria Colegiada RDC n 44 na qual dispõe sobre as Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias nesta Resolução a prática de Atenção Farmacêutica passou a ser regulamentada no Brasil BRASIL 2009 O objetivo da Atenção Farmacêutica deve ser o paciente e sua relação com o medicamento bem como sua condição de saúde destacandose a prevenção detecção e resolução de problemas relacionados a utilização de medicamentos e a promoção do uso racional dos medicamentos BRASIL 2009 Para a prática consistente da Atenção Farmacêutica deve ser desenvolvidos protocolos referenciados e com indicadores para a avaliação dos resultados obtidos com as intervenções bem como a documentação destas ações BRASIL 2009 No exercício da Atenção Farmacêutica o farmacêutico precisará adotar uma sistemática para a condução da consulta farmacêutica sendo considerados como etapa do processo semiológico e do raciocínio clínico os seguintes elementos acolhimento da demanda anamnese farmacêutica e verificação de parâmetros clínicos situações de alerta para encaminhamento plano de cuidado a avaliação dos resultados e documentação CFF 2015 O acolhimento é a etapa inicial do contato do paciente com o farmacêutico sendo essencial para a criação de uma relação de confiança e de vínculo devendo ser executado de modo humanizado em ambiente confortável e com privacidade SOLLA 2006 A anamnese significa trazer à tona todos os fatos relacionados à doença e à pessoa doente PORTO 2009 portanto na anamnese farmacêutica precisam ser analisados uma série de elementos que darão subsídio para a identificação dos possíveis problemas bem como alertas de saúde que necessitam de encaminhamento para outros profissionais de saúde destacandose identificação do paciente queixa principal ou demanda inicial história da doença atual história médica pregressa história familiar história pessoal e social revisão por aparelhos eou sistemas avaliação de exames laboratoriais e aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímicosCFF 2015 Conforme artigo 69 da RDC n 442009 a aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímico oferecida no exercício da Atenção Farmacêutica deve ter como finalidade fornecer subsídios o monitoramento da terapia medicamentosa visando à melhoria da sua qualidade de vida não possuindo em nenhuma hipótese o objetivo de diagnóstico BRASIL 2009 Algumas situações especiais de saúde agudização de doenças problemas psicológicos doenças sem tratamento entre outros são indicativos de alerta para o encaminhamento do paciente para outros profissionais devendo o farmacêutico estar atento ao reconhecimento de sinais e sintomas na etapa do acolhimento e da anamnese Caso não haja necessidade de encaminhamento do paciente para outro profissional será iniciada a etapa de construção do Plano de Cuidado que deve ser elaborado em parceria com o paciente tendo de modo sintético os detalhes das intervenções para a resolução das necessidades e dos problemas de saúde do paciente os objetivos terapêuticos e os parâmetros para avaliação dos resultados sendo incluído no Plano de Cuidado a seleção da terapias farmacológica e não farmacológica adotada o encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde eou outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente CFF 2015 A etapa da avaliação dos resultados e documentação visam garantir que os resultados das intervenções propostas pelo farmacêutico foram analisados e registrados para posterior acompanhamento e revisão é uma etapa essencial para a gestão da operacionalização da consulta farmacêutica 3 FITOTERAPIA O uso de plantas medicinais exemplo rosa Rosa sp sene Cassia angustifolia manacá Brunfelsia uniflora ipeca Psychotria ipecacuanha e copaíba Copaifera langsdorffii entre outras no Brasil datam do século XVI através da comercialização pelos boticários durante o período colonial Com o passar dos séculos novas espécies de plantas medicinais vão sendo exploradas e em 1926 é publicada a 1ª Farmacopeia Brasileira de Rodolpho Albino Dias da Silva chamada de Farmacopeia Verde contendo 183 espécies de plantas medicinais brasileiras com descrições macro e microscópicas das drogas CRF 2019 No ano de 2006 o Governo Federal através do Decreto Presidencial 58132006 institui a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos PNPMF com o objetivo de implantar ações capazes de promover melhorias na qualidade de vida da população brasileira através da expansão das opções terapêuticas e a melhoria da atenção à saúde dos usuários do Sistema único de saúde BRASIL 2006 Em 2008 o Conselho Federal de Farmácia CFF através da Resolução n4772008 atribuiu privativamente ao farmacêutico desde que inscrito no CRF da sua jurisdição a direção eou responsabilidade técnica na farmácia magistral na farmácia comunitária no serviço público de Fitoterapia nas ervanarias nas indústrias farmacêuticas nas distribuidoras e demais locais onde são desenvolvidas atividades de atenção farmacêutica relacionada a Plantas Medicinais e Fitoterápicos CFF 2008 Em 2014 temos a publicação da RDC n262014 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária BRASIL 2014 que dispões sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais e fitoterápicos BRASIL 2014 e a publicação da Instrução Normativa n 022014 que traz a lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e a lista de produtos tradicionais de produtos simplificados autorizados no Brasil IN ANVISA 2014 A ANVISA classifica como medicamento fitoterápico aquele que é obtido unicamente de matériasprimas de origem vegetal com qualidade constante e reprodutível e que tanto os riscos quanto à eficácia sejam caracterizados por levantamentos etnofarmacológicos documentações técnico científicas em publicações ou ensaios clínicos portanto a fitoterapia se aproxima muito da alopatia por estabelecer padrões rígidos de qualidade do produto final bem como a comprovação científica da eficácia e segurança dos fitoterápicos sendo reconhecida com um ciência NICOLETTI 2007 Os medicamentos fitoterápicos apresentam uma série de benefícios podendo ser citados são integrantes da medicina popular são alternativas contra os efeitos colaterais decorrentes do uso crônico de medicamentos industrializados são alternativas para os casos em que a população não tem acesso à assistência médica são produzidos com produtos naturais e estão incluídos na tendência de uso da medicina integrativa e abordagens holísticas dos conceitos de saúde e bemestar CRF 2019 Os medicamentos fitoterápicos e os suplementos fitoterápicos são frequentemente percebidos pelo público leigo como menos tóxicos do que os medicamentos convencionais no entanto ambos contêm ingredientes farmacologicamente ativos e portanto podem dar origem a reações adversas a medicamentos RAMs É importante que os consumidores e os profissionais de saúde estejam informados sobre os possíveis riscos relacionados ao uso de produtos fitoterápicos e que os médicos e farmacêuticos estejam em alertas quanto ao uso desta classe de medicamento pelos pacientes busca prevenir possíveis interações medicamentos e efeitos tóxicos AN HUNSEL 2022 A notificação de Reações Adversa a Medicamentos RAMs causadas por produtos fitoterápicos contribui para o conhecimento sobre sua segurança possibilitando a geração de sinais de segurança e apoia a descoberta precoce de ingredientes possivelmente ilegais presentes nos suplementos fitoterápicos A farmacovigilância de produtos fitoterápicos incluindo suplementos fitoterápicos é essencial para garantir seu uso seguro AN HUNSEL 2022 A RDC n 26 de 2014 que dispõem sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos fornece algumas definições importantes incluindo a definição de planta medicinal medicamento fitoterápico e de produtos tradicionais fitoterápicos Nesta resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária planta medicinal é definida como espécie vegetal cultivada ou não utilizada com propósitos terapêuticos Já medicamento fitoterápicos são os obtidos com emprego exclusivo de matériasprimas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade sendo portanto passíveis de registro Os produtos tradicionais fitoterápicos são os obtidos com emprego exclusivo de matériasprimas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnicocientífica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico de prescrição ou de monitorização BRASIL 2014 A Resolução do Conselho Federal de Farmácias n477 de 2008 atribui privativamente ao farmacêutico a direção eou responsabilidade técnica da farmácia magistral na farmácia comunitária no serviço público de Fitoterapia nas ervanarias nas indústrias farmacêuticas nas distribuidoras e demais locais onde são desenvolvidas atividades de atenção farmacêutica relacionada a Plantas Medicinais e Fitoterápicos CFF 2008 cabendo ao farmacêutico indicar eou prescrever plantas medicinais para a prevenção de doenças e para o bem estar com base nas necessidades de saúde do paciente participar dos processos a implantação dos Serviços de Fitoterapia promover o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos manipular dispensar e orientar sobre o uso seguro de plantas medicinais e fitoterápicos manipulados e industrializados desenvolver ações de assistência e atenção farmacêutica atender e cumprir às Boas Práticas de Manipulação em Farmácias manipular cosméticos que podem contem ativos oriundos de plantas medicinais sem prescrição médica prestar educação em saúde para outros profissionais com relação a correta utilização das plantas medicinais e fitoterápicos acompanhar a etapa de processamento da planta medicinal e da droga vegetal garantindo assim sua transformação em preparados intermediários fitoterápicos manipulados ou industrializados com qualidade segurança e eficácia CRF 2019 A Resolução do Conselho Federal de Farmácia n 586 de 2013 regulamenta a prescrição farmacêutica no Brasil Nesta Resolução o termo prescrição farmacêutica é definido como ato pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta terapias farmacológicas e não farmacológicas e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente visando à promoção proteção e recuperação da saúde e à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde CFF 2013 O farmacêutico pode realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica cuja dispensação não exija prescrição médica incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais alopáticos ou dinamizados plantas medicinais drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico CFF 2013 Para o adequado processo da prescrição farmacêutica é necessário a adoção de etapas que operacionalizem o processo destacando se A identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde a definição do objetivo terapêutico a seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde com base em sua segurança eficácia custo e conveniência dentro do plano de cuidado a redação da prescrição a orientação ao paciente a avaliação dos resultados e a documentação do processo de prescrição A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo por extenso de modo legível observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais sem emendas ou rasuras devendo conter os seguintes componentes mínimos identificação do estabelecimento farmacêutico ou do serviço de saúde ao qual o farmacêutico está vinculado nome completo e contato do paciente descrição da terapia farmacológica quando houver incluindo as seguintes informações nome do medicamento ou formulação concentraçãodinamização forma farmacêutica e via de administração dose frequência de administração do medicamento e duração do tratamento instruções adicionais quando necessário descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado do paciente quando houver nome completo do farmacêutico assinatura e número de registro no Conselho Regional de Farmácia e local e data da prescrição CFF 2013 A prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos deverá ser baseada nas determinações da RDC n982016 e Instrução Normativa n112016 da ANVISA as quais mencionam 33 classes terapêuticas de venda livre Já a Instrução Normativa n022016 também da ANVISA fornece a lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado 4 ESTRURURA ORGANIZACIONAL Ficha de Anamnese Farmacêutica Anexo I Tabela Anexo II 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A Atenção Farmacêutica e a possibilidade de atuação do farmacêutico em fitoterapia são áreas que possibilitam a esse profissional uma maior atuação e contato com o paciente tendo portanto um papel social na saúde da população Brasileira Ao ter uma um aparato legal que regulariza e especifica quais ações podem ser exercidas pelos profissionais farmacêuticos sem a invasão de outras áreas da saúde o farmacêutico consegue atuar dentro do seu rol de conhecimentos de modo a contribuir para a promoção da saúde e prevenção de doenças Com o desenvolvimento deste documento bem como a vivência com a disciplina permitiramme conhecer duas áreas de atuação do farmacêutico que se complementam e que exigem um gama de conhecimentos técnicos bem como habilidades comportamentaissocias para uma adequada execução de suas atividades sendo áreas que o papel social do farmacêutico como educador de saúde é extremamente explorado REFERÊNCIAS 1 BRASIL RDC n 44 de 17 de agosto de 2009 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Brasília 2009 2 BRASIL RDC Nº 26 DE 13 DE MAIO DE 2014 Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos Agência Nacional de Vigilância Sanitária Brasília 2014 3 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Brasília 2006 4 CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA Semiologia Farmacêutica e Raciocínio Clínico Módulo 2 2015 5 CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências 2013 6 CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA Plantas medicinais e Fitoterápicos 4 edição São Paulo Abril 2019 7 CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA O percurso histórico da atenção farmacêutica no mundo e no Brasil Fascículo V Brasília 2010 8 INSTRUÇÃO NORMATIVA ANVISA Nº 02 DE 13 DE MAIO DE 2014 Publica a Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e a Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado 2014 9 MINISTÉRIO DA SAÚDE Acolhimento nas práticas de produção de saúde 2 edição Brasilia 2010 10 NICOLETTI M Principais interações no uso de medicamentos fitoterápicos Revista Infarma ciências farmacêutica Brasília v19 n1 p3250 2007 11 ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE Atenção Farmacêutica no Brasil trilhando caminhos relatório 2001 2002 Brasília Organização Panamericana da Saúde 2002 12 PORTO C C Semiologia médica 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2009 1308 p 13 RESOLUÇÃO CFF Nº 477 DE 28 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos e dá outras providências 2008 14 SOLLA J P Acolhimento no sistema municipal de saúde In TEIXEIRA C F SOLLA J P Modelo de atenção à saúde vigilância e saúde da família Salvador Editora EDUFBA 2006 237 p ANEXO 1 FICHA DE ANAMNESE FARMACÊUTICA Farmacêutico Data Paciente Data de Nascimento Sexo biológico F M Profissão Escolaridade Telefone Celular Contato para emergência Parentesco do contato Com que reside Parentesco Queixas Principalis 1 História de Saúde Diagnósticos Prontuário 2 Antecedentes Familiares Patologia Sim Não ParentescoIdade Dislipidemia Doença aterosclerótica coronária HAS IAM AVC DM Tipo 1 Tipo 2 Obesidade Morte súbita Outra qual 3 Rotina Atividades Horário Observação Acorda Toma café O quê Almoça O quê Lanche da tarde O quê Jantar O quê Dormir Dorme durante o dia Quantas vezes Acorda durante a noite Quantas vezes Motivo 4 Hábitos de vida Atividade Sim Não Observação Fuma Quantos por dia Há quanto tempo Bebida alcoólica Qual Quantas vezessemana Alimentação Qual Tem dificuldade em seguir Atividade Física Qual Quantas vezessemana 5 Medicamentos Possui dificuldade de Sim Não Observação LerIdentificar medicamentos Abrir frascos Pingar gotas nos olhos ou nariz Engolir comprimidos grandes Comprar medicamentos caso necessário Possui alergia algum medicamento Qualis Toma medicamentos Qualis Horários 6 Sistemas SISTEMA NERVOSO Dor de cabeça Sono Insônia Nervosismo Ansiedade Depressão Visão confusa Dificuldade na audição visão Dificuldade de memória Zumbidos no ouvido SISTEMA DIGESTIVO Dor de estômago Náuseas ou vômitos Diarréia Constipação Secura bucal Salivação excessiva Gases Indigestão Dor de garganta Alteração no paladar Feridas na boca CORPO E EXTREMIDADES Tremor de braçospernas Debilidade muscular Dores articulares Câimbras Dor local frequência duração intensidade Perdaaumento de peso Febre Calafrio Edema Cansaço Tonturas SISTEMA GÊNITOURINÁRIO Dificuldade para urinarejacularardência ao urinar Mudança na coloração da urina Aumentou a freqüência de urinar SISTEMA CARDIOVASCULAR Palpitações Taquicardia Hipotensão Varizes PELE E ANEXOS Pele ressecada Cabelo queda ou quebradiço Unhas quebradiçasformato alterado Alergias coceiraerupções Manchas SISTEMA RESPIRATÓRIO Dificuldades de Respirar Espirros freqüentes Tosse freqüente Coriza Produção excessiva de muco OBSERVAÇÃO 7 Exames Laboratoriais Nome exame Data Data Data Colesterol total Ref200 239 mgdL VLDL Refaté 40mgdL HDL Ref H 55 mgdL e M 65 mgdL LDL Ref até 130 mgdL Triglicérides Ref 150 mgdL CPK Ref M26 a 192 UL Glicemia Ref Adultos 70 100mgdL 60 anos 80115 mgdL Hb Glicada Ref 41 65 TGO AST Ref 31 UL TGP ALT Ref 31 UL GamaGT Ref 5 36 UL Fosfatase alcalina Ref M 35 104 UL e H 40 129 UL Albumina Ref 35 50 gdL Uréia Ref 1050 mgdL Creatinina Sangue Ref M 05 09 mgdL H 070 120 mgdL Clearence Ref H 97 137 mLmin e M 88 128 mLmin Ht Ref M 35 47 H 42 54 Hb Ref M 12 16 gdL H 14 18 gdL Eritrócito M 40 54 milhõesml H 46 62 milhõesml 25hidroxivitamina D Ref 30 60 ngmL Cálcio Ref 86 a 102 mgdL Vitamina B12 Ref 6090 anos 110 8 Exames Físicos Altura cm Peso kg IMC PA mmHg 9 Percepção com relação aos tratamentos O a Sra está satisfeito com o resultado do seu tratamento Como oa Sra tem se sentido Oa Sra tem melhorado O que mais o incomoda O que falta para melhorar o seu tratamento ANEXO II TABELA DE PLANTAS MEDICINAISFITOTERÁPICOS Nome botânico Nome popular Parte utilizada Forma de utilização Posologia e modo de usar Via Contraindicações Efeitos adversos Mecanismo de ação OBESIDADE Camellia sinensis L Kuntze Chá Verde Folhas Caule Infusão Pó Tintura Extrato seco Extrato glicólico Infusão rasura 5 3 a 4 doses diárias Pó 250 a 500 mg diários ou conforme orientação médica desejado Dose máxima de 16 g ao dia Tintura 515 g diárias dividas em 3 doses Extrato seco 50 120 a 400 mg duas vezes ao dia Tomar até no máximo as 17 horas Extrato seco solúvel dissolver 6g 1colher sobremesa em 200 mL de água Extrato glicólico 1 a 5 em fitocosméticos oral sem relato sem relato Catequinas atuam na obesidade principalmente aumentando o gasto energético das células termogênese e reduzindo a digestão de macronutrientes carboidratos e gorduras por inibir a ação de enzimas digestivas de origem pancreática Cynara scolymus L Alcachofr a Folhas Talos Extrato Seco Extrato Infusão Tintura Extrato Seco 05 100 a 150mgdose Tomar 3 vezes ao dia após as principais refeições Extrato Fluido 1 a 2 mL 3 vezes ao dia antes das principais refeições Infusão 2 colheres de sopa para 1 litro de água Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia após as principais refeições Tintura 5 a 25 mL ao dia oral Não deve ser usado durante a lactação pois pode reduzir a secreção láctea Contraindicado para alérgicos à alcachofra quando há obstrução do canal biliar e em pacientes propensos à fermentação intestinal Sem relato A inibição da lipase pancreática tem sido apontada como um dos mecanismos mais amplamente estudados para determinar o potencial de produtos naturais como agentes antiobesidade Phaseolus vulgaris Feijão branco Semente Pó Farinha de Feijão Branco Uma colher de chá rasa diluída em água 30 minutos antes do almoço e jantar Oral sem relato Sem relato Atua inibindo a enzima digestiva alfaamilase Citrus aurantium Laranja amarga Fruto Extrato seco 6 Extrato seco 30 Extrato seco 6 200 a 600 mg duas vezes ao dia Extrato seco 30 100 a 200mg 2 vezes ao dia 15 minutos antes das principais refeições Oral Não deve ser tomado por portadores de pressão alta ou que tenham arritmias cardíacas gestantes ou lactantes Sem relato Rica em sinefrina um alcaloide de ação adrenérgica que estimula a transformação de gorduras em energia Cordia ecalyculata Louro mole Maria Preta Folhas Talos Folhas 125 300mg duas vezes ao dia antes das principais refeições oral Sem relato sem relato Possui ação diurética ação redutora de depósitos de celulite por ser estimulante da circulação atividade inibidora atuante no sistema nervoso central por isso esta planta age como supressora do apetite ela contribui para uma maior queima de gorduras localizadas principalmente do abdômen além de atuar também como estimulante do sistema imunológico DIABETES Panax ginseng Ginseng Raiz Caule Folha Decocção Pó Extrato seco e glicólico Decocção 3 a 10 g da raiz em 500 mL de água Tomar três xícaras por dia Pó 14 g diários Tintura 30 gotas duas vezes ao dia TM 30 gotas em água uma vez ao dia Extrato seco 4 120mg duas vezes ao dia Extrato Glicólico 2 a 5 Oral Não se deve utilizar Ginseng no curso de enfermidades agudas trombose coronária doenças cardíacas severas e hemorragias Em pacientes com hipersensibilidade nervosa esquizofrenia histeria Deverá tomar alguns cuidados em caso de hipertensão arterial terapias estrogênicas e diabetes Nervosismo agitação insônia hipertensão arterial urticária e diarreia matinal estimulam a utilização da glicose hepática através do aumento da atividade da glicose6fosfato desidrogenase e fosfofrutoquinase Bauhinia forficata Pata de Vaca Folha Caule Infusão decocção Extrato seco Pó Tintura TM Infusão decocção 23 xícaras de chá ao dia preferencialmente depois das refeições Extrato seco 250 mg uma vez ao dia Pó 400 mg duas vezes ao dia Tintura 30 a 40 gotas três vezes ao dia TM 40 a 60 gotas três vezes ao dia Oral É contraindicada em pessoas com hipoglicemia Sem toxicidade nas doses recomendadas A DLM é acima de 300 ml para humanos acima de 60 kg Tem ação hipoglicemiante Allium sativum Alho Bulbo Cápsula Tomar 1 cápsula via oral 2 a 3 vezes ao dia antes das principais refeições Oral Sem relato Em altas doses além da posologia indicada pode ocorrer irritação gástrica e náuseas Pode ser perceptível odor de alho na respiração e na pele Também podem ocorrer reações alérgicas em É estimulante do organismo e de algumas glândulas de secreção interna sendo muito eficaz no diabetes pessoas mais sensíveis Syzygium jambolanu m Lam DC Jambolã o Folhas Talos Infusão Pó Tintura Extrato fluído Infusão 1 colher de sobremesa em 1 xícara de água fervente abafar por 10 minutos Tomar de 1 a 2 xícaras ao dia Pó 300 mg até 3 vezes ao dia Tintura 2 a 10 mL ao dia Extrato fluído 5 a 20 mL ao dia Oral Sem relato sem relato As folhas possuem substâncias com ação antidiabética exercendo função hipoglicemiante mimetizando as ações da insulina regulando os níveis glicêmicos e influenciando no metabolismo e estoque de glicogênio hepático Momordica charantia L Melão Amargo Fruto Extrato seco Extrato seco padronizado 10 500 mg 2 vezes ao dia Oral Contraindicado para gestantes lactantes pessoas com hipoglicemia ou baixa taxa de açúcar Efeitos adversos mais frequentes foram sintomas gastrointestinais tais como desconforto ou dor abdominal e diarreia Possivelmente através da redução dos danos oxidativos inibição de enzimas de hidrólise de hidratos de carbono preservação das células betapancreáticas e aumento na resistência à insulina bem como a absorção de glicose pelas células do fígado e tecidos adiposos e periféricos DOENÇAS DO SISTEMA IMUNOLÓGICO Aloe vera Burm F Babosa Folhas Extrato Extrato seco 51 Uso tópico de 3 a 10 em cremes géis e loções Não se aplica fator de correção tópico Pacientes com hipersensibilidade a substância O uso de preparações de Aloe vera deve ser evitado em pessoas com alergia a plantas da família Liliaceae alho cebola e as tulipas Sem relato O extrato da babosa apresenta como componente ativo a aloína um derivado antracênico responsável pela atividade antiinflamatória e antialérgica Glycyrrhiza glabra L Alcaçuz Raiz Rizoma Extrato Seco Rasura Pó Extrato Fluido Tintura Xarope Extrato Seco 51 de 02 a 1 ao dia Rasura Infuso ou decocto a 5 100 a 400 mL ao dia Pó 2 a 5 g uma a três vezes ao dia Extrato Fluido 11 30 a 50 gotas uma a três vezes ao dia Tintura 15 50 a 100 gotas uma a três vezes ao dia Xarope 50 a 200 mL ao dia oral Não deve ser utilizado por pacientes com hipertensão arterial e diabéticos tipo II insuficiência renal hiperestrogenismo e neoplasias hormônio dependentes Não é indicado na gravidez devido à presença de substâncias estrogênicas Sua administração concomitante com corticoides e ciclofosfamida pode aumentar a atividade dos mesmos Pode interferir em tratamentos hormonais e terapias Diminui as contrações intestinais hipoglicemiantes Tanacetum parthenium L Sch Bip Macela do reino Partes aéres comprimido Adultos e idosos Dose individual 100 mg de substância vegetal pulverizada uma vez ao dia ou 200 mg de substância vegetal pulverizada três vezes ao dia Dose diária 100 mg 600 mg A dose diária de 100 mg pode ser gradualmente aumentada até a obtenção de um efeito não excedendo a dose diária de 600 mg Oral O uso não é recomendado em crianças e adolescentes menores de 18 anos Hipersensibilida de às substâncias ativas e a outras plantas da família Asteraceae Compositae Distúrbios gastrointestinais foram relatados Possui o componente partenolídeo que promove a ação farmacológica Uncaria tomentosa Willd DC Unha de gato Casca Folhas Raízes Pó Rasura Extrato seco Tintura TM Pó 250 a 1000 mg divididos em até 3 vezes ao dia Rasura 8 a 10 g de raízes ou entrecasca do cipó seca 1 colher de sopa para cada xícara de água em decocto até 3 vezes ao dia Extrato seco 250 mg tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia Tintura 10 20 ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias diluídas em água TM 20 a 50 gotas 3 vezes ao dia Extrato fluido Oral Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso do produto Não utilizar em casos de gravidez e lactação Pacientes transplantados devem evitar o uso da unha de gato devido à possibilidade de produzir rejeição Ocasionalmente febre constipação ou diarreia Possui mais de 50 princípios ativos O primeiro e o mais estudado é um grupo de alcalóides oxindólicos que demonstrara propriedades de estímulo imunitário e antileucêmico Outro grupo de compostos chamados glicósidos oxindólicos e triterpenos do ácido quinóvico demonstraram ações antiinflamatórias e antivirais Zingiber officinale Roscoe Gengibre Rizoma Extrato seco Pó Extrato Seco 51 200 a 400mg dia em duas ou três doses uma a três vezes ao dia Pó 2 g dia em dos ou três doses Oral O uso em crianças e adolescentes menores que 18 anos de idade não é recomendado devido aos dados insuficientes de segurança e eficácia Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico ou um farmacêutico deve ser consultado Hipersensibilidade à substância ativa Foram relatadas queixas gastrointestinais leves particularmente dor de estômago eructação dispepsia e náusea Frequência comum Dentre seus compostos ativos encontrase o gingerol um dos principais pungentes no gengibre Diversos estudos demonstram que a sua principal utilização se dá com atividades antiemética antinausea e aintiinflamatória
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ATENÇÃO FARMACEUTICA 1 INTRODUÇÃO Desenvolver em dois ou três parágrafos no que consiste a atenção farmacêutica e a atuação do farmacêutico na fitoterapia 2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA Deve ser elaborado um texto com o que foi aprendido nas webs e através de pesquisa em bancos científicos a respeito da atenção farmacêutica e que responda as seguintes perguntas norteadoras Qual o conceito da Atenção farmacêutica Qual o objetivo da Atenção farmacêutica O que é uma Anamnese farmacêutica Quais os elementos que compõem a Anamnese farmacêutica Como é definido o plano de cuidado do paciente O TEXTO PRECISA SER COERENTE E FLUÍDO COM REFERÊNCIAS INDICADAS NAS REGRAS DA ABNT LEMBRANDO ESSA SEÇÃO DEVE SER ELABORADA EM FORMATO DE TEXTO AS PERGUNTAS NORTEADORAS SÃO UM DIRECIONAMENTO PARA A CONSRUÇÃO DELE DE 3 A 4 PÁGINAS LAUDAS3 FITOTERAPIA Desenvolver um texto de no mínimo 3 páginas e no máximo 4 páginas totalmente referenciado que responda aos seguintes questionamentos Como surgiu a Fitoterapia A Fitoterapia pode ser considerada uma Ciência Quais os benefícios e perigos da sua utilização Qual a diferença entre plantas medicinais medicamentos fitoterápicos e produtos fitoterápicos Qual o papel do farmacêutico na fitoterapia Como é sua atuação Como pode ser realizada a prescrição farmacêutica de fitoterápicos O TEXTO PRECISA SER COERENTE E FLUÍDO COM REFERÊNCIAS INDICADAS NAS REGRAS DA ABNT LEMBRANDO ESSA SEÇÃO DEVE SER ELABORADA EM FORMATO DE TEXTO AS PERGUNTAS NORTEADORAS SÃO UM DIRECIONAMENTO PARA A CONSRUÇÃO DELE DE 3 A 4 PÁGINAS LAUDAS 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1 Elabore uma Ficha de anamnese farmacêutica contendo as informações que julgar necessárias durante a consulta farmacêutica 2 Sabendo que a fitoterapia pode ser utilizada como tratamento em diversas condições preencha a tabela presente na página seguinte com 5 plantas medicinais medicamentos fitoterápicos ou produtos fitoterápicos utilizados nas seguintes condições clínicas Diabetes Obesidade Doenças do sistema imunológico 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Desenvolver um texto falando sobre o que aprendeu no desenvolvimento desse documento e na vivência da disciplina Esse texto deve ser coerente mas deve indicar sua opinião pessoal por isso não é necessário referências OBSERVAÇÃO A TABELA DEVE SER ELABORADA COM OS TRATAMENTOS PARA AS 3 CONDIÇÕES CLÍNICAS ACIMA Importante Faça uso da pesquisa buscando sites oficiais e de instituições de pesquisa reconhecidas REFERNCIAS OBRIGATÓRIO A CORREÇÃO SERÁ FEITA PELO MÉTODO DE Relatório de Originalidade SafeAssign PLAGIO NÃO SERÁ CORRIGIDO E A NOTA SERÁ ZERO Nome botânic o Nome popular Parte s utilizada s Forma de utilização Posologia e modo de usar Via Contrai ndicaçõ es Efeitos adverso s Mecanis mo de ação Prezado Aluno tudo bem Espero que goste da minha resolução Estou te enviando os livros também para você estudar os capítulos Se possível avaliar minha resolução no SITE MEUGURU Espero que nas próximas atividades me escolha novamente ATT Seu amigo GURU 1 INTRODUÇÃO O termo Atenção Farmacêutica foi utilizado na literatura pela primeira vez nos anos 80 para expressar a relação do paciente com o acesso ao medicamento através da atuação do farmacêutico CRF 2010 Com o passar dos anos o termo adquiriu definições mais centradas no paciente humanístico e social sendo conceituada posteriormente pela Organização Mundial da Saúde OMS como o conjunto de atitudes valores éticos funções conhecimentos responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida da população CRF 2010 No Brasil o termo Atenção Farmacêutica foi mais bem trabalhado em sua explicitação após o ano de 2002 através do Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica sendo reconhecida como Um modelo de prática farmacêutica desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica compreendendo uma série integrada de atitudes comportamentos habilidades valores compromissos e corresponsabilidades na prevenção de problemas de saúde promoção e recuperação de agravos de saúde integrando às demais equipes da saúde OPA 2002 e CRF 2010 Dentro da prática de Atenção Farmacêutica o conhecimento em fitoterapia por parte do farmacêutico tornase de extrema relevância visto a demanda de utilização dessa categoria de medicamentos no Brasil dados publicados no Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico de 201920 em 2021 mostra que a quantidade de embalagens comercializadas de fitoterápicos foi superior a 9400000 unidades em 2019 CMES 2021 O conhecimento em farmacologia e toxicologia dessa classe de medicamentos são essenciais para atuação do farmacêutico clínico para orientação e intervenções farmacêuticas quando necessárias 2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA A Atenção Farmacêutica foi definida em 1993 pela Organização Mundial da Saúde como o conjunto de atitudes valores éticos funções conhecimentos responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida da população CRF 2010 após esse período uma série de debates reuniões e consensos ocorreram ao longo do tempo e em diferentes lugares do mundo surgindo termos e definições como Problemas Relacionados a Medicamento PRM e Resultados Negativos associados a Medicação RNM CRF 2010 No Brasil após uma introdução com diferentes vertentes e compreensões a Atenção Farmacêutica foi homogeneizada em suas diretrizes técnicas e conceituais através do Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica na qual foi reconhecida como Um modelo de prática farmacêutica desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica compreendendo uma série integrada de atitudes comportamentos habilidades valores compromissos e corresponsabilidades na prevenção de problemas de saúde promoção e recuperação de agravos de saúde integrando às demais equipes de assistência ao paciente OPA 2002 e CRF 2010 Em 2009 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA publicou a Resolução da Diretoria Colegiada RDC n 44 na qual dispõe sobre as Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias nesta Resolução a prática de Atenção Farmacêutica passou a ser regulamentada no Brasil BRASIL 2009 O objetivo da Atenção Farmacêutica deve ser o paciente e sua relação com o medicamento bem como sua condição de saúde destacandose a prevenção detecção e resolução de problemas relacionados a utilização de medicamentos e a promoção do uso racional dos medicamentos BRASIL 2009 Para a prática consistente da Atenção Farmacêutica deve ser desenvolvidos protocolos referenciados e com indicadores para a avaliação dos resultados obtidos com as intervenções bem como a documentação destas ações BRASIL 2009 No exercício da Atenção Farmacêutica o farmacêutico precisará adotar uma sistemática para a condução da consulta farmacêutica sendo considerados como etapa do processo semiológico e do raciocínio clínico os seguintes elementos acolhimento da demanda anamnese farmacêutica e verificação de parâmetros clínicos situações de alerta para encaminhamento plano de cuidado a avaliação dos resultados e documentação CFF 2015 O acolhimento é a etapa inicial do contato do paciente com o farmacêutico sendo essencial para a criação de uma relação de confiança e de vínculo devendo ser executado de modo humanizado em ambiente confortável e com privacidade SOLLA 2006 A anamnese significa trazer à tona todos os fatos relacionados à doença e à pessoa doente PORTO 2009 portanto na anamnese farmacêutica precisam ser analisados uma série de elementos que darão subsídio para a identificação dos possíveis problemas bem como alertas de saúde que necessitam de encaminhamento para outros profissionais de saúde destacandose identificação do paciente queixa principal ou demanda inicial história da doença atual história médica pregressa história familiar história pessoal e social revisão por aparelhos eou sistemas avaliação de exames laboratoriais e aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímicosCFF 2015 Conforme artigo 69 da RDC n 442009 a aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímico oferecida no exercício da Atenção Farmacêutica deve ter como finalidade fornecer subsídios o monitoramento da terapia medicamentosa visando à melhoria da sua qualidade de vida não possuindo em nenhuma hipótese o objetivo de diagnóstico BRASIL 2009 Algumas situações especiais de saúde agudização de doenças problemas psicológicos doenças sem tratamento entre outros são indicativos de alerta para o encaminhamento do paciente para outros profissionais devendo o farmacêutico estar atento ao reconhecimento de sinais e sintomas na etapa do acolhimento e da anamnese Caso não haja necessidade de encaminhamento do paciente para outro profissional será iniciada a etapa de construção do Plano de Cuidado que deve ser elaborado em parceria com o paciente tendo de modo sintético os detalhes das intervenções para a resolução das necessidades e dos problemas de saúde do paciente os objetivos terapêuticos e os parâmetros para avaliação dos resultados sendo incluído no Plano de Cuidado a seleção da terapias farmacológica e não farmacológica adotada o encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde eou outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente CFF 2015 A etapa da avaliação dos resultados e documentação visam garantir que os resultados das intervenções propostas pelo farmacêutico foram analisados e registrados para posterior acompanhamento e revisão é uma etapa essencial para a gestão da operacionalização da consulta farmacêutica 3 FITOTERAPIA O uso de plantas medicinais exemplo rosa Rosa sp sene Cassia angustifolia manacá Brunfelsia uniflora ipeca Psychotria ipecacuanha e copaíba Copaifera langsdorffii entre outras no Brasil datam do século XVI através da comercialização pelos boticários durante o período colonial Com o passar dos séculos novas espécies de plantas medicinais vão sendo exploradas e em 1926 é publicada a 1ª Farmacopeia Brasileira de Rodolpho Albino Dias da Silva chamada de Farmacopeia Verde contendo 183 espécies de plantas medicinais brasileiras com descrições macro e microscópicas das drogas CRF 2019 No ano de 2006 o Governo Federal através do Decreto Presidencial 58132006 institui a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos PNPMF com o objetivo de implantar ações capazes de promover melhorias na qualidade de vida da população brasileira através da expansão das opções terapêuticas e a melhoria da atenção à saúde dos usuários do Sistema único de saúde BRASIL 2006 Em 2008 o Conselho Federal de Farmácia CFF através da Resolução n4772008 atribuiu privativamente ao farmacêutico desde que inscrito no CRF da sua jurisdição a direção eou responsabilidade técnica na farmácia magistral na farmácia comunitária no serviço público de Fitoterapia nas ervanarias nas indústrias farmacêuticas nas distribuidoras e demais locais onde são desenvolvidas atividades de atenção farmacêutica relacionada a Plantas Medicinais e Fitoterápicos CFF 2008 Em 2014 temos a publicação da RDC n262014 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária BRASIL 2014 que dispões sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais e fitoterápicos BRASIL 2014 e a publicação da Instrução Normativa n 022014 que traz a lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e a lista de produtos tradicionais de produtos simplificados autorizados no Brasil IN ANVISA 2014 A ANVISA classifica como medicamento fitoterápico aquele que é obtido unicamente de matériasprimas de origem vegetal com qualidade constante e reprodutível e que tanto os riscos quanto à eficácia sejam caracterizados por levantamentos etnofarmacológicos documentações técnico científicas em publicações ou ensaios clínicos portanto a fitoterapia se aproxima muito da alopatia por estabelecer padrões rígidos de qualidade do produto final bem como a comprovação científica da eficácia e segurança dos fitoterápicos sendo reconhecida com um ciência NICOLETTI 2007 Os medicamentos fitoterápicos apresentam uma série de benefícios podendo ser citados são integrantes da medicina popular são alternativas contra os efeitos colaterais decorrentes do uso crônico de medicamentos industrializados são alternativas para os casos em que a população não tem acesso à assistência médica são produzidos com produtos naturais e estão incluídos na tendência de uso da medicina integrativa e abordagens holísticas dos conceitos de saúde e bemestar CRF 2019 Os medicamentos fitoterápicos e os suplementos fitoterápicos são frequentemente percebidos pelo público leigo como menos tóxicos do que os medicamentos convencionais no entanto ambos contêm ingredientes farmacologicamente ativos e portanto podem dar origem a reações adversas a medicamentos RAMs É importante que os consumidores e os profissionais de saúde estejam informados sobre os possíveis riscos relacionados ao uso de produtos fitoterápicos e que os médicos e farmacêuticos estejam em alertas quanto ao uso desta classe de medicamento pelos pacientes busca prevenir possíveis interações medicamentos e efeitos tóxicos AN HUNSEL 2022 A notificação de Reações Adversa a Medicamentos RAMs causadas por produtos fitoterápicos contribui para o conhecimento sobre sua segurança possibilitando a geração de sinais de segurança e apoia a descoberta precoce de ingredientes possivelmente ilegais presentes nos suplementos fitoterápicos A farmacovigilância de produtos fitoterápicos incluindo suplementos fitoterápicos é essencial para garantir seu uso seguro AN HUNSEL 2022 A RDC n 26 de 2014 que dispõem sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos fornece algumas definições importantes incluindo a definição de planta medicinal medicamento fitoterápico e de produtos tradicionais fitoterápicos Nesta resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária planta medicinal é definida como espécie vegetal cultivada ou não utilizada com propósitos terapêuticos Já medicamento fitoterápicos são os obtidos com emprego exclusivo de matériasprimas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade sendo portanto passíveis de registro Os produtos tradicionais fitoterápicos são os obtidos com emprego exclusivo de matérias primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnicocientífica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico de prescrição ou de monitorização BRASIL 2014 A Resolução do Conselho Federal de Farmácias n477 de 2008 atribui privativamente ao farmacêutico a direção eou responsabilidade técnica da farmácia magistral na farmácia comunitária no serviço público de Fitoterapia nas ervanarias nas indústrias farmacêuticas nas distribuidoras e demais locais onde são desenvolvidas atividades de atenção farmacêutica relacionada a Plantas Medicinais e Fitoterápicos CFF 2008 cabendo ao farmacêutico indicar eou prescrever plantas medicinais para a prevenção de doenças e para o bemestar com base nas necessidades de saúde do paciente participar dos processos a implantação dos Serviços de Fitoterapia promover o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos manipular dispensar e orientar sobre o uso seguro de plantas medicinais e fitoterápicos manipulados e industrializados desenvolver ações de assistência e atenção farmacêutica atender e cumprir às Boas Práticas de Manipulação em Farmácias manipular cosméticos que podem contem ativos oriundos de plantas medicinais sem prescrição médica prestar educação em saúde para outros profissionais com relação a correta utilização das plantas medicinais e fitoterápicos acompanhar a etapa de processamento da planta medicinal e da droga vegetal garantindo assim sua transformação em preparados intermediários fitoterápicos manipulados ou industrializados com qualidade segurança e eficácia CRF 2019 A Resolução do Conselho Federal de Farmácia n 586 de 2013 regulamenta a prescrição farmacêutica no Brasil Nesta Resolução o termo prescrição farmacêutica é definido como ato pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta terapias farmacológicas e não farmacológicas e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente visando à promoção proteção e recuperação da saúde e à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde CFF 2013 O farmacêutico pode realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica cuja dispensação não exija prescrição médica incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais alopáticos ou dinamizados plantas medicinais drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico CFF 2013 Para o adequado processo da prescrição farmacêutica é necessário a adoção de etapas que operacionalizem o processo destacando se A identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde a definição do objetivo terapêutico a seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde com base em sua segurança eficácia custo e conveniência dentro do plano de cuidado a redação da prescrição a orientação ao paciente a avaliação dos resultados e a documentação do processo de prescrição A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo por extenso de modo legível observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais sem emendas ou rasuras devendo conter os seguintes componentes mínimos identificação do estabelecimento farmacêutico ou do serviço de saúde ao qual o farmacêutico está vinculado nome completo e contato do paciente descrição da terapia farmacológica quando houver incluindo as seguintes informações nome do medicamento ou formulação concentraçãodinamização forma farmacêutica e via de administração dose frequência de administração do medicamento e duração do tratamento instruções adicionais quando necessário descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado do paciente quando houver nome completo do farmacêutico assinatura e número de registro no Conselho Regional de Farmácia e local e data da prescrição CFF 2013 A prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos deverá ser baseada nas determinações da RDC n982016 e Instrução Normativa n112016 da ANVISA as quais mencionam 33 classes terapêuticas de venda livre Já a Instrução Normativa n022016 também da ANVISA fornece a lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado 4 ESTRURURA ORGANIZACIONAL Ficha de Anamnese Farmacêutica Anexo I Tabela Anexo II 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A Atenção Farmacêutica e a possibilidade de atuação do farmacêutico em fitoterapia são áreas que possibilitam a esse profissional uma maior atuação e contato com o paciente tendo portanto um papel social na saúde da população Brasileira Ao ter uma um aparato legal que regulariza e especifica quais ações podem ser exercidas pelos profissionais farmacêuticos sem a invasão de outras áreas da saúde o farmacêutico consegue atuar dentro do seu rol de conhecimentos de modo a contribuir para a promoção da saúde e prevenção de doenças Com o desenvolvimento deste documento bem como a vivência com a disciplina permitiramme conhecer duas áreas de atuação do farmacêutico que se complementam e que exigem um gama de conhecimentos técnicos bem como habilidades comportamentaissocias para uma adequada execução de suas atividades sendo áreas que o papel social do farmacêutico como educador de saúde é extremamente explorado REFERÊNCIAS 1 BRASIL RDC n 44 de 17 de agosto de 2009 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Brasília 2009 2 BRASIL RDC Nº 26 DE 13 DE MAIO DE 2014 Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos Agência Nacional de Vigilância Sanitária Brasília 2014 3 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Brasília 2006 4 CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA Semiologia Farmacêutica e Raciocínio Clínico Módulo 2 2015 5 CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências 2013 6 CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA Plantas medicinais e Fitoterápicos 4 edição São Paulo Abril 2019 7 CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA O percurso histórico da atenção farmacêutica no mundo e no Brasil Fascículo V Brasília 2010 8 INSTRUÇÃO NORMATIVA ANVISA Nº 02 DE 13 DE MAIO DE 2014 Publica a Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e a Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado 2014 9 MINISTÉRIO DA SAÚDE Acolhimento nas práticas de produção de saúde 2 edição Brasilia 2010 10NICOLETTI M Principais interações no uso de medicamentos fitoterápicos Revista Infarma ciências farmacêutica Brasília v19 n1 p3250 2007 11ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE Atenção Farmacêutica no Brasil trilhando caminhos relatório 2001 2002 Brasília Organização Panamericana da Saúde 2002 12PORTO C C Semiologia médica 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2009 1308 p 13RESOLUÇÃO CFF Nº 477 DE 28 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos e dá outras providências 2008 14SOLLA J P Acolhimento no sistema municipal de saúde In TEIXEIRA C F SOLLA J P Modelo de atenção à saúde vigilância e saúde da família Salvador Editora EDUFBA 2006 237 p ANEXO 1 FICHA DE ANAMNESE FARMACÊUTICA Farmacêutico Data Paciente Data de Nascimento Sexo biológico F M Profissão Escolaridade Telefone Celular Contato para emergência Parentesco do contato Com que reside Parentesco Queixas Principalis 1 História de Saúde Diagnósticos Prontuário 2 Antecedentes Familiares Patologia Sim Não ParentescoIdade Dislipidemia Doença aterosclerótica coronária HAS IAM AVC DM Tipo 1 Tipo 2 Obesidade Morte súbita Outra qual 3 Rotina Atividades Horário Observação Acorda Toma café O quê Almoça O quê Lanche da tarde O quê Jantar O quê Dormir Dorme durante o dia Quantas vezes Acorda durante a noite Quantas vezes Motivo 4 Hábitos de vida Atividade Sim Não Observação Fuma Quantos por dia Há quanto tempo Bebida alcoólica Qual Quantas vezessemana Alimentação Qual Tem dificuldade em seguir Atividade Física Qual Quantas vezessemana 5 Medicamentos Possui dificuldade de Sim Não Observação LerIdentificar medicamentos Abrir frascos Pingar gotas nos olhos ou nariz Engolir comprimidos grandes Comprar medicamentos caso necessário Possui alergia algum medicamento Qualis Toma medicamentos Qualis Horários 6 Sistemas SISTEMA NERVOSO Dor de cabeça Sono Insônia Nervosismo Ansiedade Depressão Visão confusa Dificuldade na audição visão Dificuldade de memória Zumbidos no ouvido SISTEMA DIGESTIVO Dor de estômago Náuseas ou vômitos Diarréia Constipação Secura bucal Salivação excessiva Gases Indigestão Dor de garganta Alteração no paladar Feridas na boca CORPO E EXTREMIDADES Tremor de braçospernas Debilidade muscular Dores articulares Câimbras Dor local frequência duração intensidade Perdaaumento de peso Febre Calafrio Edema Cansaço Tonturas SISTEMA GÊNITOURINÁRIO Dificuldade para urinarejacularardência ao urinar Mudança na coloração da urina Aumentou a freqüência de urinar SISTEMA CARDIOVASCULAR Palpitações Taquicardia Hipotensão Varizes PELE E ANEXOS Pele ressecada Cabelo queda ou quebradiço Unhas quebradiçasformato alterado Alergias coceiraerupções Manchas SISTEMA RESPIRATÓRIO Dificuldades de Respirar Espirros freqüentes Tosse freqüente Coriza Produção excessiva de muco OBSERVAÇÃO 7 Exames Laboratoriais Nome exame Data Data Data Colesterol total Ref200 239 mgdL VLDL Refaté 40mgdL HDL Ref H 55 mgdL e M 65 mgdL LDL Ref até 130 mgdL Triglicérides Ref 150 mgdL CPK Ref M26 a 192 UL Glicemia Ref Adultos 70 100mgdL 60 anos 80115 mgdL Hb Glicada Ref 41 65 TGO AST Ref 31 UL TGP ALT Ref 31 UL GamaGT Ref 5 36 UL Fosfatase alcalina Ref M 35 104 UL e H 40 129 UL Albumina Ref 35 50 gdL Uréia Ref 1050 mgdL Creatinina Sangue Ref M 05 09 mgdL H 070 120 mgdL Clearence Ref H 97 137 mLmin e M 88 128 mLmin Ht Ref M 35 47 H 42 54 Hb Ref M 12 16 gdL H 14 18 gdL Eritrócito M 40 54 milhõesml H 46 62 milhõesml 25hidroxivitamina D Ref 30 60 ngmL Cálcio Ref 86 a 102 mgdL Vitamina B12 Ref 6090 anos 110 8 Exames Físicos Altura cm Peso kg IMC PA mmHg 9 Percepção com relação aos tratamentos O a Sra está satisfeito com o resultado do seu tratamento Como oa Sra tem se sentido Oa Sra tem melhorado O que mais o incomoda O que falta para melhorar o seu tratamento ANEXO II TABELA DE PLANTAS MEDICINAISFITOTERÁPICOS Nome botânico Nome popular Parte utilizada Forma de utilização Posologia e modo de usar Via Contraindicações Efeitos adversos Mecanismo de ação OBESIDADE Camellia sinensis L Kuntze Chá Verde Folhas Caule Infusão Pó Tintura Extrato seco Extrato glicólico Infusão rasura 5 3 a 4 doses diárias Pó 250 a 500 mg diários ou conforme orientação médica desejado Dose máxima de 16 g ao dia Tintura 515 g diárias dividas em 3 doses Extrato seco 50 120 a 400 mg duas vezes ao dia Tomar até no máximo as 17 horas Extrato seco solúvel dissolver 6g 1colher sobremesa em 200 mL de água Extrato glicólico 1 a 5 em fitocosméticos oral sem relato sem relato Catequinas atuam na obesidade principalmente aumentando o gasto energético das células termogênese e reduzindo a digestão de macronutrientes carboidratos e gorduras por inibir a ação de enzimas digestivas de origem pancreática Cynara scolymus L Alcachofr a Folhas Talos Extrato Seco Extrato Infusão Tintura Extrato Seco 05 100 a 150mgdose Tomar 3 vezes ao dia após as principais refeições Extrato Fluido 1 a 2 mL 3 vezes ao dia antes das principais refeições Infusão 2 colheres de sopa para 1 litro de água Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia após as principais refeições Tintura 5 a 25 mL ao dia oral Não deve ser usado durante a lactação pois pode reduzir a secreção láctea Contraindicado para alérgicos à alcachofra quando há obstrução do canal biliar e em pacientes propensos à fermentação intestinal Sem relato A inibição da lipase pancreática tem sido apontada como um dos mecanismos mais amplamente estudados para determinar o potencial de produtos naturais como agentes antiobesidade Phaseolus vulgaris Feijão branco Semente Pó Farinha de Feijão Branco Uma colher de chá rasa diluída em água 30 minutos antes do almoço e jantar Oral sem relato Sem relato Atua inibindo a enzima digestiva alfaamilase Citrus aurantium Laranja amarga Fruto Extrato seco 6 Extrato seco 30 Extrato seco 6 200 a 600 mg duas vezes ao dia Extrato seco 30 100 a 200mg 2 vezes ao dia 15 minutos antes das principais refeições Oral Não deve ser tomado por portadores de pressão alta ou que tenham arritmias cardíacas gestantes ou lactantes Sem relato Rica em sinefrina um alcaloide de ação adrenérgica que estimula a transformação de gorduras em energia Cordia ecalyculat a Louro mole Maria Preta Folhas Talos Folhas 125 300mg duas vezes ao dia antes das principais refeições oral Sem relato sem relato Possui ação diurética ação redutora de depósitos de celulite por ser estimulante da circulação atividade inibidora atuante no sistema nervoso central por isso esta planta age como supressora do apetite ela contribui para uma maior queima de gorduras localizadas principalmente do abdômen além de atuar também como estimulante do sistema imunológico DIABETES Panax ginseng Ginseng Raiz Caule Folha Decocção Pó Extrato seco e glicólico Decocção 3 a 10 g da raiz em 500 mL de água Tomar três xícaras por dia Pó 14 g diários Tintura 30 gotas duas vezes ao dia TM 30 gotas em água uma vez ao dia Extrato seco 4 120mg duas vezes ao dia Extrato Glicólico 2 a 5 Oral Não se deve utilizar Ginseng no curso de enfermidades agudas trombose coronária doenças cardíacas severas e hemorragias Em pacientes com hipersensibilidade nervosa esquizofrenia histeria Deverá tomar alguns cuidados em caso de hipertensão arterial terapias estrogênicas e diabetes Nervosismo agitação insônia hipertensão arterial urticária e diarreia matinal estimulam a utilização da glicose hepática através do aumento da atividade da glicose6fosfato desidrogenase e fosfofrutoquinase Bauhinia forficata Pata de Vaca Folha Caule Infusão decocção Extrato seco Pó Tintura TM Infusão decocção 23 xícaras de chá ao dia preferencialmente depois das refeições Extrato seco 250 mg uma vez ao dia Pó 400 mg duas vezes ao dia Tintura 30 a 40 gotas três vezes ao dia TM 40 a 60 gotas três vezes ao dia Oral É contraindicada em pessoas com hipoglicemia Sem toxicidade nas doses recomendadas A DLM é acima de 300 ml para humanos acima de 60 kg Tem ação hipoglicemiante Allium sativum Alho Bulbo Cápsula Tomar 1 cápsula via oral 2 a 3 vezes ao dia antes das principais refeições Oral Sem relato Em altas doses além da posologia indicada pode ocorrer irritação gástrica e náuseas Pode ser perceptível odor de alho na respiração e na pele Também podem ocorrer reações alérgicas em É estimulante do organismo e de algumas glândulas de secreção interna sendo muito eficaz no diabetes pessoas mais sensíveis Syzygium jambolanu m Lam DC Jambolã o Folhas Talos Infusão Pó Tintura Extrato fluído Infusão 1 colher de sobremesa em 1 xícara de água fervente abafar por 10 minutos Tomar de 1 a 2 xícaras ao dia Pó 300 mg até 3 vezes ao dia Tintura 2 a 10 mL ao dia Extrato fluído 5 a 20 mL ao dia Oral Sem relato sem relato As folhas possuem substâncias com ação antidiabética exercendo função hipoglicemiante mimetizando as ações da insulina regulando os níveis glicêmicos e influenciando no metabolismo e estoque de glicogênio hepático Momordica charantia L Melão Amargo Fruto Extrato seco Extrato seco padronizado 10 500 mg 2 vezes ao dia Oral Contraindicado para gestantes lactantes pessoas com hipoglicemia ou baixa taxa de açúcar Efeitos adversos mais frequentes foram sintomas gastrointestinais tais como desconforto ou dor abdominal e diarreia Possivelmente através da redução dos danos oxidativos inibição de enzimas de hidrólise de hidratos de carbono preservação das células betapancreáticas e aumento na resistência à insulina bem como a absorção de glicose pelas células do fígado e tecidos adiposos e periféricos DOENÇAS DO SISTEMA IMUNOLÓGICO Aloe vera Burm F Babosa Folhas Extrato Extrato seco 51 Uso tópico de 3 a 10 em cremes géis e loções Não se aplica fator de correção tópico Pacientes com hipersensibilidade a substância O uso de preparações de Aloe vera deve ser evitado em pessoas com alergia a plantas da família Liliaceae alho cebola e as tulipas Sem relato O extrato da babosa apresenta como componente ativo a aloína um derivado antracênico responsável pela atividade antiinflamatória e antialérgica Glycyrrhiz a glabra L Alcaçuz Raiz Rizoma Extrato Seco Rasura Pó Extrato Fluido Tintura Xarope Extrato Seco 51 de 02 a 1 ao dia Rasura Infuso ou decocto a 5 100 a 400 mL ao dia Pó 2 a 5 g uma a três vezes ao dia Extrato Fluido 11 30 a 50 gotas uma a três vezes ao dia Tintura 15 50 a 100 gotas uma a três vezes ao dia Xarope 50 a 200 mL ao dia oral Não deve ser utilizado por pacientes com hipertensão arterial e diabéticos tipo II insuficiência renal hiperestrogenismo e neoplasias hormônio dependentes Não é indicado na gravidez devido à presença de substâncias estrogênicas Sua administração concomitante com corticoides e ciclofosfamida pode aumentar a atividade dos mesmos Pode interferir em tratamentos hormonais e terapias Diminui as contrações intestinais hipoglicemiantes Tanacetu m partheniu m L Sch Bip Macela do reino Partes aéres comprimido Adultos e idosos Dose individual 100 mg de substância vegetal pulverizada uma vez ao dia ou 200 mg de substância vegetal pulverizada três vezes ao dia Dose diária 100 mg 600 mg A dose diária de 100 mg pode ser gradualmente aumentada até a obtenção de um efeito não excedendo a dose diária de 600 mg Oral O uso não é recomendado em crianças e adolescentes menores de 18 anos Hipersensibilida de às substâncias ativas e a outras plantas da família Asteraceae Compositae Distúrbios gastrointestinais foram relatados Possui o componente partenolídeo que promove a ação farmacológica Uncaria tomentosa Willd DC Unha de gato Casca Folhas Raízes Pó Rasura Extrato seco Tintura TM Pó 250 a 1000 mg divididos em até 3 vezes ao dia Rasura 8 a 10 g de raízes ou entrecasca do cipó seca 1 colher de sopa para cada xícara de água em decocto até 3 vezes ao dia Extrato seco 250 mg tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia Tintura 10 20 ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias diluídas em água TM 20 a 50 gotas 3 vezes ao dia Extrato fluido Oral Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso do produto Não utilizar em casos de gravidez e lactação Pacientes transplantados devem evitar o uso da unha de gato devido à possibilidade de produzir rejeição Ocasionalmente febre constipação ou diarreia Possui mais de 50 princípios ativos O primeiro e o mais estudado é um grupo de alcalóides oxindólicos que demonstrara propriedades de estímulo imunitário e antileucêmico Outro grupo de compostos chamados glicósidos oxindólicos e triterpenos do ácido quinóvico demonstraram ações antiinflamatórias e antivirais Zingiber officinale Roscoe Gengibre Rizoma Extrato seco Pó Extrato Seco 51 200 a 400mg dia em duas ou três doses uma a três vezes ao dia Pó 2 g dia em dos ou três doses Oral O uso em crianças e adolescentes menores que 18 anos de idade não é recomendado devido aos dados insuficientes de segurança e eficácia Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico ou um farmacêutico deve ser consultado Hipersensibilidade à substância ativa Foram relatadas queixas gastrointestinais leves particularmente dor de estômago eructação dispepsia e náusea Frequência comum Dentre seus compostos ativos encontrase o gingerol um dos principais pungentes no gengibre Diversos estudos demonstram que a sua principal utilização se dá com atividades antiemética antinausea e aintiinflamatória 1 INTRODUÇÃO O termo Atenção Farmacêutica foi utilizado na literatura pela primeira vez nos anos 80 para expressar a relação do paciente com o acesso ao medicamento através da atuação do farmacêutico CRF 2010 Com o passar dos anos o termo adquiriu definições mais centradas no paciente humanístico e social sendo conceituada posteriormente pela Organização Mundial da Saúde OMS como o conjunto de atitudes valores éticos funções conhecimentos responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida da população CRF 2010 No Brasil o termo Atenção Farmacêutica foi mais bem trabalhado em sua explicitação após o ano de 2002 através do Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica sendo reconhecida como Um modelo de prática farmacêutica desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica compreendendo uma série integrada de atitudes comportamentos habilidades valores compromissos e corresponsabilidades na prevenção de problemas de saúde promoção e recuperação de agravos de saúde integrando às demais equipes da saúde OPA 2002 e CRF 2010 Dentro da prática de Atenção Farmacêutica o conhecimento em fitoterapia por parte do farmacêutico tornase de extrema relevância visto a demanda de utilização dessa categoria de medicamentos no Brasil dados publicados no Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico de 201920 em 2021 mostra que a quantidade de embalagens comercializadas de fitoterápicos foi superior a 9400000 unidades em 2019 CMES 2021 O conhecimento em farmacologia e toxicologia dessa classe de medicamentos são essenciais para atuação do farmacêutico clínico para orientação e intervenções farmacêuticas quando necessárias 2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA A Atenção Farmacêutica foi definida em 1993 pela Organização Mundial da Saúde como o conjunto de atitudes valores éticos funções conhecimentos responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida da população CRF 2010 após esse período uma série de debates reuniões e consensos ocorreram ao longo do tempo e em diferentes lugares do mundo surgindo termos e definições como Problemas Relacionados a Medicamento PRM e Resultados Negativos associados a Medicação RNM CRF 2010 No Brasil após uma introdução com diferentes vertentes e compreensões a Atenção Farmacêutica foi homogeneizada em suas diretrizes técnicas e conceituais através do Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica na qual foi reconhecida como Um modelo de prática farmacêutica desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica compreendendo uma série integrada de atitudes comportamentos habilidades valores compromissos e corresponsabilidades na prevenção de problemas de saúde promoção e recuperação de agravos de saúde integrando às demais equipes de assistência ao paciente OPA 2002 e CRF 2010 Em 2009 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA publicou a Resolução da Diretoria Colegiada RDC n 44 na qual dispõe sobre as Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias nesta Resolução a prática de Atenção Farmacêutica passou a ser regulamentada no Brasil BRASIL 2009 O objetivo da Atenção Farmacêutica deve ser o paciente e sua relação com o medicamento bem como sua condição de saúde destacandose a prevenção detecção e resolução de problemas relacionados a utilização de medicamentos e a promoção do uso racional dos medicamentos BRASIL 2009 Para a prática consistente da Atenção Farmacêutica deve ser desenvolvidos protocolos referenciados e com indicadores para a avaliação dos resultados obtidos com as intervenções bem como a documentação destas ações BRASIL 2009 No exercício da Atenção Farmacêutica o farmacêutico precisará adotar uma sistemática para a condução da consulta farmacêutica sendo considerados como etapa do processo semiológico e do raciocínio clínico os seguintes elementos acolhimento da demanda anamnese farmacêutica e verificação de parâmetros clínicos situações de alerta para encaminhamento plano de cuidado a avaliação dos resultados e documentação CFF 2015 O acolhimento é a etapa inicial do contato do paciente com o farmacêutico sendo essencial para a criação de uma relação de confiança e de vínculo devendo ser executado de modo humanizado em ambiente confortável e com privacidade SOLLA 2006 A anamnese significa trazer à tona todos os fatos relacionados à doença e à pessoa doente PORTO 2009 portanto na anamnese farmacêutica precisam ser analisados uma série de elementos que darão subsídio para a identificação dos possíveis problemas bem como alertas de saúde que necessitam de encaminhamento para outros profissionais de saúde destacandose identificação do paciente queixa principal ou demanda inicial história da doença atual história médica pregressa história familiar história pessoal e social revisão por aparelhos eou sistemas avaliação de exames laboratoriais e aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímicosCFF 2015 Conforme artigo 69 da RDC n 442009 a aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímico oferecida no exercício da Atenção Farmacêutica deve ter como finalidade fornecer subsídios o monitoramento da terapia medicamentosa visando à melhoria da sua qualidade de vida não possuindo em nenhuma hipótese o objetivo de diagnóstico BRASIL 2009 Algumas situações especiais de saúde agudização de doenças problemas psicológicos doenças sem tratamento entre outros são indicativos de alerta para o encaminhamento do paciente para outros profissionais devendo o farmacêutico estar atento ao reconhecimento de sinais e sintomas na etapa do acolhimento e da anamnese Caso não haja necessidade de encaminhamento do paciente para outro profissional será iniciada a etapa de construção do Plano de Cuidado que deve ser elaborado em parceria com o paciente tendo de modo sintético os detalhes das intervenções para a resolução das necessidades e dos problemas de saúde do paciente os objetivos terapêuticos e os parâmetros para avaliação dos resultados sendo incluído no Plano de Cuidado a seleção da terapias farmacológica e não farmacológica adotada o encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde eou outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente CFF 2015 A etapa da avaliação dos resultados e documentação visam garantir que os resultados das intervenções propostas pelo farmacêutico foram analisados e registrados para posterior acompanhamento e revisão é uma etapa essencial para a gestão da operacionalização da consulta farmacêutica 3 FITOTERAPIA O uso de plantas medicinais exemplo rosa Rosa sp sene Cassia angustifolia manacá Brunfelsia uniflora ipeca Psychotria ipecacuanha e copaíba Copaifera langsdorffii entre outras no Brasil datam do século XVI através da comercialização pelos boticários durante o período colonial Com o passar dos séculos novas espécies de plantas medicinais vão sendo exploradas e em 1926 é publicada a 1ª Farmacopeia Brasileira de Rodolpho Albino Dias da Silva chamada de Farmacopeia Verde contendo 183 espécies de plantas medicinais brasileiras com descrições macro e microscópicas das drogas CRF 2019 No ano de 2006 o Governo Federal através do Decreto Presidencial 58132006 institui a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos PNPMF com o objetivo de implantar ações capazes de promover melhorias na qualidade de vida da população brasileira através da expansão das opções terapêuticas e a melhoria da atenção à saúde dos usuários do Sistema único de saúde BRASIL 2006 Em 2008 o Conselho Federal de Farmácia CFF através da Resolução n4772008 atribuiu privativamente ao farmacêutico desde que inscrito no CRF da sua jurisdição a direção eou responsabilidade técnica na farmácia magistral na farmácia comunitária no serviço público de Fitoterapia nas ervanarias nas indústrias farmacêuticas nas distribuidoras e demais locais onde são desenvolvidas atividades de atenção farmacêutica relacionada a Plantas Medicinais e Fitoterápicos CFF 2008 Em 2014 temos a publicação da RDC n262014 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária BRASIL 2014 que dispões sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais e fitoterápicos BRASIL 2014 e a publicação da Instrução Normativa n 022014 que traz a lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e a lista de produtos tradicionais de produtos simplificados autorizados no Brasil IN ANVISA 2014 A ANVISA classifica como medicamento fitoterápico aquele que é obtido unicamente de matériasprimas de origem vegetal com qualidade constante e reprodutível e que tanto os riscos quanto à eficácia sejam caracterizados por levantamentos etnofarmacológicos documentações técnico científicas em publicações ou ensaios clínicos portanto a fitoterapia se aproxima muito da alopatia por estabelecer padrões rígidos de qualidade do produto final bem como a comprovação científica da eficácia e segurança dos fitoterápicos sendo reconhecida com um ciência NICOLETTI 2007 Os medicamentos fitoterápicos apresentam uma série de benefícios podendo ser citados são integrantes da medicina popular são alternativas contra os efeitos colaterais decorrentes do uso crônico de medicamentos industrializados são alternativas para os casos em que a população não tem acesso à assistência médica são produzidos com produtos naturais e estão incluídos na tendência de uso da medicina integrativa e abordagens holísticas dos conceitos de saúde e bemestar CRF 2019 Os medicamentos fitoterápicos e os suplementos fitoterápicos são frequentemente percebidos pelo público leigo como menos tóxicos do que os medicamentos convencionais no entanto ambos contêm ingredientes farmacologicamente ativos e portanto podem dar origem a reações adversas a medicamentos RAMs É importante que os consumidores e os profissionais de saúde estejam informados sobre os possíveis riscos relacionados ao uso de produtos fitoterápicos e que os médicos e farmacêuticos estejam em alertas quanto ao uso desta classe de medicamento pelos pacientes busca prevenir possíveis interações medicamentos e efeitos tóxicos AN HUNSEL 2022 A notificação de Reações Adversa a Medicamentos RAMs causadas por produtos fitoterápicos contribui para o conhecimento sobre sua segurança possibilitando a geração de sinais de segurança e apoia a descoberta precoce de ingredientes possivelmente ilegais presentes nos suplementos fitoterápicos A farmacovigilância de produtos fitoterápicos incluindo suplementos fitoterápicos é essencial para garantir seu uso seguro AN HUNSEL 2022 A RDC n 26 de 2014 que dispõem sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos fornece algumas definições importantes incluindo a definição de planta medicinal medicamento fitoterápico e de produtos tradicionais fitoterápicos Nesta resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária planta medicinal é definida como espécie vegetal cultivada ou não utilizada com propósitos terapêuticos Já medicamento fitoterápicos são os obtidos com emprego exclusivo de matériasprimas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade sendo portanto passíveis de registro Os produtos tradicionais fitoterápicos são os obtidos com emprego exclusivo de matériasprimas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnicocientífica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico de prescrição ou de monitorização BRASIL 2014 A Resolução do Conselho Federal de Farmácias n477 de 2008 atribui privativamente ao farmacêutico a direção eou responsabilidade técnica da farmácia magistral na farmácia comunitária no serviço público de Fitoterapia nas ervanarias nas indústrias farmacêuticas nas distribuidoras e demais locais onde são desenvolvidas atividades de atenção farmacêutica relacionada a Plantas Medicinais e Fitoterápicos CFF 2008 cabendo ao farmacêutico indicar eou prescrever plantas medicinais para a prevenção de doenças e para o bem estar com base nas necessidades de saúde do paciente participar dos processos a implantação dos Serviços de Fitoterapia promover o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos manipular dispensar e orientar sobre o uso seguro de plantas medicinais e fitoterápicos manipulados e industrializados desenvolver ações de assistência e atenção farmacêutica atender e cumprir às Boas Práticas de Manipulação em Farmácias manipular cosméticos que podem contem ativos oriundos de plantas medicinais sem prescrição médica prestar educação em saúde para outros profissionais com relação a correta utilização das plantas medicinais e fitoterápicos acompanhar a etapa de processamento da planta medicinal e da droga vegetal garantindo assim sua transformação em preparados intermediários fitoterápicos manipulados ou industrializados com qualidade segurança e eficácia CRF 2019 A Resolução do Conselho Federal de Farmácia n 586 de 2013 regulamenta a prescrição farmacêutica no Brasil Nesta Resolução o termo prescrição farmacêutica é definido como ato pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta terapias farmacológicas e não farmacológicas e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente visando à promoção proteção e recuperação da saúde e à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde CFF 2013 O farmacêutico pode realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica cuja dispensação não exija prescrição médica incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais alopáticos ou dinamizados plantas medicinais drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico CFF 2013 Para o adequado processo da prescrição farmacêutica é necessário a adoção de etapas que operacionalizem o processo destacando se A identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde a definição do objetivo terapêutico a seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde com base em sua segurança eficácia custo e conveniência dentro do plano de cuidado a redação da prescrição a orientação ao paciente a avaliação dos resultados e a documentação do processo de prescrição A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo por extenso de modo legível observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais sem emendas ou rasuras devendo conter os seguintes componentes mínimos identificação do estabelecimento farmacêutico ou do serviço de saúde ao qual o farmacêutico está vinculado nome completo e contato do paciente descrição da terapia farmacológica quando houver incluindo as seguintes informações nome do medicamento ou formulação concentraçãodinamização forma farmacêutica e via de administração dose frequência de administração do medicamento e duração do tratamento instruções adicionais quando necessário descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado do paciente quando houver nome completo do farmacêutico assinatura e número de registro no Conselho Regional de Farmácia e local e data da prescrição CFF 2013 A prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos deverá ser baseada nas determinações da RDC n982016 e Instrução Normativa n112016 da ANVISA as quais mencionam 33 classes terapêuticas de venda livre Já a Instrução Normativa n022016 também da ANVISA fornece a lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado 4 ESTRURURA ORGANIZACIONAL Ficha de Anamnese Farmacêutica Anexo I Tabela Anexo II 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A Atenção Farmacêutica e a possibilidade de atuação do farmacêutico em fitoterapia são áreas que possibilitam a esse profissional uma maior atuação e contato com o paciente tendo portanto um papel social na saúde da população Brasileira Ao ter uma um aparato legal que regulariza e especifica quais ações podem ser exercidas pelos profissionais farmacêuticos sem a invasão de outras áreas da saúde o farmacêutico consegue atuar dentro do seu rol de conhecimentos de modo a contribuir para a promoção da saúde e prevenção de doenças Com o desenvolvimento deste documento bem como a vivência com a disciplina permitiramme conhecer duas áreas de atuação do farmacêutico que se complementam e que exigem um gama de conhecimentos técnicos bem como habilidades comportamentaissocias para uma adequada execução de suas atividades sendo áreas que o papel social do farmacêutico como educador de saúde é extremamente explorado REFERÊNCIAS 1 BRASIL RDC n 44 de 17 de agosto de 2009 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Brasília 2009 2 BRASIL RDC Nº 26 DE 13 DE MAIO DE 2014 Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos Agência Nacional de Vigilância Sanitária Brasília 2014 3 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Brasília 2006 4 CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA Semiologia Farmacêutica e Raciocínio Clínico Módulo 2 2015 5 CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências 2013 6 CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA Plantas medicinais e Fitoterápicos 4 edição São Paulo Abril 2019 7 CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA O percurso histórico da atenção farmacêutica no mundo e no Brasil Fascículo V Brasília 2010 8 INSTRUÇÃO NORMATIVA ANVISA Nº 02 DE 13 DE MAIO DE 2014 Publica a Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e a Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado 2014 9 MINISTÉRIO DA SAÚDE Acolhimento nas práticas de produção de saúde 2 edição Brasilia 2010 10 NICOLETTI M Principais interações no uso de medicamentos fitoterápicos Revista Infarma ciências farmacêutica Brasília v19 n1 p3250 2007 11 ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE Atenção Farmacêutica no Brasil trilhando caminhos relatório 2001 2002 Brasília Organização Panamericana da Saúde 2002 12 PORTO C C Semiologia médica 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2009 1308 p 13 RESOLUÇÃO CFF Nº 477 DE 28 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos e dá outras providências 2008 14 SOLLA J P Acolhimento no sistema municipal de saúde In TEIXEIRA C F SOLLA J P Modelo de atenção à saúde vigilância e saúde da família Salvador Editora EDUFBA 2006 237 p ANEXO 1 FICHA DE ANAMNESE FARMACÊUTICA Farmacêutico Data Paciente Data de Nascimento Sexo biológico F M Profissão Escolaridade Telefone Celular Contato para emergência Parentesco do contato Com que reside Parentesco Queixas Principalis 1 História de Saúde Diagnósticos Prontuário 2 Antecedentes Familiares Patologia Sim Não ParentescoIdade Dislipidemia Doença aterosclerótica coronária HAS IAM AVC DM Tipo 1 Tipo 2 Obesidade Morte súbita Outra qual 3 Rotina Atividades Horário Observação Acorda Toma café O quê Almoça O quê Lanche da tarde O quê Jantar O quê Dormir Dorme durante o dia Quantas vezes Acorda durante a noite Quantas vezes Motivo 4 Hábitos de vida Atividade Sim Não Observação Fuma Quantos por dia Há quanto tempo Bebida alcoólica Qual Quantas vezessemana Alimentação Qual Tem dificuldade em seguir Atividade Física Qual Quantas vezessemana 5 Medicamentos Possui dificuldade de Sim Não Observação LerIdentificar medicamentos Abrir frascos Pingar gotas nos olhos ou nariz Engolir comprimidos grandes Comprar medicamentos caso necessário Possui alergia algum medicamento Qualis Toma medicamentos Qualis Horários 6 Sistemas SISTEMA NERVOSO Dor de cabeça Sono Insônia Nervosismo Ansiedade Depressão Visão confusa Dificuldade na audição visão Dificuldade de memória Zumbidos no ouvido SISTEMA DIGESTIVO Dor de estômago Náuseas ou vômitos Diarréia Constipação Secura bucal Salivação excessiva Gases Indigestão Dor de garganta Alteração no paladar Feridas na boca CORPO E EXTREMIDADES Tremor de braçospernas Debilidade muscular Dores articulares Câimbras Dor local frequência duração intensidade Perdaaumento de peso Febre Calafrio Edema Cansaço Tonturas SISTEMA GÊNITOURINÁRIO Dificuldade para urinarejacularardência ao urinar Mudança na coloração da urina Aumentou a freqüência de urinar SISTEMA CARDIOVASCULAR Palpitações Taquicardia Hipotensão Varizes PELE E ANEXOS Pele ressecada Cabelo queda ou quebradiço Unhas quebradiçasformato alterado Alergias coceiraerupções Manchas SISTEMA RESPIRATÓRIO Dificuldades de Respirar Espirros freqüentes Tosse freqüente Coriza Produção excessiva de muco OBSERVAÇÃO 7 Exames Laboratoriais Nome exame Data Data Data Colesterol total Ref200 239 mgdL VLDL Refaté 40mgdL HDL Ref H 55 mgdL e M 65 mgdL LDL Ref até 130 mgdL Triglicérides Ref 150 mgdL CPK Ref M26 a 192 UL Glicemia Ref Adultos 70 100mgdL 60 anos 80115 mgdL Hb Glicada Ref 41 65 TGO AST Ref 31 UL TGP ALT Ref 31 UL GamaGT Ref 5 36 UL Fosfatase alcalina Ref M 35 104 UL e H 40 129 UL Albumina Ref 35 50 gdL Uréia Ref 1050 mgdL Creatinina Sangue Ref M 05 09 mgdL H 070 120 mgdL Clearence Ref H 97 137 mLmin e M 88 128 mLmin Ht Ref M 35 47 H 42 54 Hb Ref M 12 16 gdL H 14 18 gdL Eritrócito M 40 54 milhõesml H 46 62 milhõesml 25hidroxivitamina D Ref 30 60 ngmL Cálcio Ref 86 a 102 mgdL Vitamina B12 Ref 6090 anos 110 8 Exames Físicos Altura cm Peso kg IMC PA mmHg 9 Percepção com relação aos tratamentos O a Sra está satisfeito com o resultado do seu tratamento Como oa Sra tem se sentido Oa Sra tem melhorado O que mais o incomoda O que falta para melhorar o seu tratamento ANEXO II TABELA DE PLANTAS MEDICINAISFITOTERÁPICOS Nome botânico Nome popular Parte utilizada Forma de utilização Posologia e modo de usar Via Contraindicações Efeitos adversos Mecanismo de ação OBESIDADE Camellia sinensis L Kuntze Chá Verde Folhas Caule Infusão Pó Tintura Extrato seco Extrato glicólico Infusão rasura 5 3 a 4 doses diárias Pó 250 a 500 mg diários ou conforme orientação médica desejado Dose máxima de 16 g ao dia Tintura 515 g diárias dividas em 3 doses Extrato seco 50 120 a 400 mg duas vezes ao dia Tomar até no máximo as 17 horas Extrato seco solúvel dissolver 6g 1colher sobremesa em 200 mL de água Extrato glicólico 1 a 5 em fitocosméticos oral sem relato sem relato Catequinas atuam na obesidade principalmente aumentando o gasto energético das células termogênese e reduzindo a digestão de macronutrientes carboidratos e gorduras por inibir a ação de enzimas digestivas de origem pancreática Cynara scolymus L Alcachofr a Folhas Talos Extrato Seco Extrato Infusão Tintura Extrato Seco 05 100 a 150mgdose Tomar 3 vezes ao dia após as principais refeições Extrato Fluido 1 a 2 mL 3 vezes ao dia antes das principais refeições Infusão 2 colheres de sopa para 1 litro de água Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia após as principais refeições Tintura 5 a 25 mL ao dia oral Não deve ser usado durante a lactação pois pode reduzir a secreção láctea Contraindicado para alérgicos à alcachofra quando há obstrução do canal biliar e em pacientes propensos à fermentação intestinal Sem relato A inibição da lipase pancreática tem sido apontada como um dos mecanismos mais amplamente estudados para determinar o potencial de produtos naturais como agentes antiobesidade Phaseolus vulgaris Feijão branco Semente Pó Farinha de Feijão Branco Uma colher de chá rasa diluída em água 30 minutos antes do almoço e jantar Oral sem relato Sem relato Atua inibindo a enzima digestiva alfaamilase Citrus aurantium Laranja amarga Fruto Extrato seco 6 Extrato seco 30 Extrato seco 6 200 a 600 mg duas vezes ao dia Extrato seco 30 100 a 200mg 2 vezes ao dia 15 minutos antes das principais refeições Oral Não deve ser tomado por portadores de pressão alta ou que tenham arritmias cardíacas gestantes ou lactantes Sem relato Rica em sinefrina um alcaloide de ação adrenérgica que estimula a transformação de gorduras em energia Cordia ecalyculata Louro mole Maria Preta Folhas Talos Folhas 125 300mg duas vezes ao dia antes das principais refeições oral Sem relato sem relato Possui ação diurética ação redutora de depósitos de celulite por ser estimulante da circulação atividade inibidora atuante no sistema nervoso central por isso esta planta age como supressora do apetite ela contribui para uma maior queima de gorduras localizadas principalmente do abdômen além de atuar também como estimulante do sistema imunológico DIABETES Panax ginseng Ginseng Raiz Caule Folha Decocção Pó Extrato seco e glicólico Decocção 3 a 10 g da raiz em 500 mL de água Tomar três xícaras por dia Pó 14 g diários Tintura 30 gotas duas vezes ao dia TM 30 gotas em água uma vez ao dia Extrato seco 4 120mg duas vezes ao dia Extrato Glicólico 2 a 5 Oral Não se deve utilizar Ginseng no curso de enfermidades agudas trombose coronária doenças cardíacas severas e hemorragias Em pacientes com hipersensibilidade nervosa esquizofrenia histeria Deverá tomar alguns cuidados em caso de hipertensão arterial terapias estrogênicas e diabetes Nervosismo agitação insônia hipertensão arterial urticária e diarreia matinal estimulam a utilização da glicose hepática através do aumento da atividade da glicose6fosfato desidrogenase e fosfofrutoquinase Bauhinia forficata Pata de Vaca Folha Caule Infusão decocção Extrato seco Pó Tintura TM Infusão decocção 23 xícaras de chá ao dia preferencialmente depois das refeições Extrato seco 250 mg uma vez ao dia Pó 400 mg duas vezes ao dia Tintura 30 a 40 gotas três vezes ao dia TM 40 a 60 gotas três vezes ao dia Oral É contraindicada em pessoas com hipoglicemia Sem toxicidade nas doses recomendadas A DLM é acima de 300 ml para humanos acima de 60 kg Tem ação hipoglicemiante Allium sativum Alho Bulbo Cápsula Tomar 1 cápsula via oral 2 a 3 vezes ao dia antes das principais refeições Oral Sem relato Em altas doses além da posologia indicada pode ocorrer irritação gástrica e náuseas Pode ser perceptível odor de alho na respiração e na pele Também podem ocorrer reações alérgicas em É estimulante do organismo e de algumas glândulas de secreção interna sendo muito eficaz no diabetes pessoas mais sensíveis Syzygium jambolanu m Lam DC Jambolã o Folhas Talos Infusão Pó Tintura Extrato fluído Infusão 1 colher de sobremesa em 1 xícara de água fervente abafar por 10 minutos Tomar de 1 a 2 xícaras ao dia Pó 300 mg até 3 vezes ao dia Tintura 2 a 10 mL ao dia Extrato fluído 5 a 20 mL ao dia Oral Sem relato sem relato As folhas possuem substâncias com ação antidiabética exercendo função hipoglicemiante mimetizando as ações da insulina regulando os níveis glicêmicos e influenciando no metabolismo e estoque de glicogênio hepático Momordica charantia L Melão Amargo Fruto Extrato seco Extrato seco padronizado 10 500 mg 2 vezes ao dia Oral Contraindicado para gestantes lactantes pessoas com hipoglicemia ou baixa taxa de açúcar Efeitos adversos mais frequentes foram sintomas gastrointestinais tais como desconforto ou dor abdominal e diarreia Possivelmente através da redução dos danos oxidativos inibição de enzimas de hidrólise de hidratos de carbono preservação das células betapancreáticas e aumento na resistência à insulina bem como a absorção de glicose pelas células do fígado e tecidos adiposos e periféricos DOENÇAS DO SISTEMA IMUNOLÓGICO Aloe vera Burm F Babosa Folhas Extrato Extrato seco 51 Uso tópico de 3 a 10 em cremes géis e loções Não se aplica fator de correção tópico Pacientes com hipersensibilidade a substância O uso de preparações de Aloe vera deve ser evitado em pessoas com alergia a plantas da família Liliaceae alho cebola e as tulipas Sem relato O extrato da babosa apresenta como componente ativo a aloína um derivado antracênico responsável pela atividade antiinflamatória e antialérgica Glycyrrhiza glabra L Alcaçuz Raiz Rizoma Extrato Seco Rasura Pó Extrato Fluido Tintura Xarope Extrato Seco 51 de 02 a 1 ao dia Rasura Infuso ou decocto a 5 100 a 400 mL ao dia Pó 2 a 5 g uma a três vezes ao dia Extrato Fluido 11 30 a 50 gotas uma a três vezes ao dia Tintura 15 50 a 100 gotas uma a três vezes ao dia Xarope 50 a 200 mL ao dia oral Não deve ser utilizado por pacientes com hipertensão arterial e diabéticos tipo II insuficiência renal hiperestrogenismo e neoplasias hormônio dependentes Não é indicado na gravidez devido à presença de substâncias estrogênicas Sua administração concomitante com corticoides e ciclofosfamida pode aumentar a atividade dos mesmos Pode interferir em tratamentos hormonais e terapias Diminui as contrações intestinais hipoglicemiantes Tanacetum parthenium L Sch Bip Macela do reino Partes aéres comprimido Adultos e idosos Dose individual 100 mg de substância vegetal pulverizada uma vez ao dia ou 200 mg de substância vegetal pulverizada três vezes ao dia Dose diária 100 mg 600 mg A dose diária de 100 mg pode ser gradualmente aumentada até a obtenção de um efeito não excedendo a dose diária de 600 mg Oral O uso não é recomendado em crianças e adolescentes menores de 18 anos Hipersensibilida de às substâncias ativas e a outras plantas da família Asteraceae Compositae Distúrbios gastrointestinais foram relatados Possui o componente partenolídeo que promove a ação farmacológica Uncaria tomentosa Willd DC Unha de gato Casca Folhas Raízes Pó Rasura Extrato seco Tintura TM Pó 250 a 1000 mg divididos em até 3 vezes ao dia Rasura 8 a 10 g de raízes ou entrecasca do cipó seca 1 colher de sopa para cada xícara de água em decocto até 3 vezes ao dia Extrato seco 250 mg tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia Tintura 10 20 ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias diluídas em água TM 20 a 50 gotas 3 vezes ao dia Extrato fluido Oral Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso do produto Não utilizar em casos de gravidez e lactação Pacientes transplantados devem evitar o uso da unha de gato devido à possibilidade de produzir rejeição Ocasionalmente febre constipação ou diarreia Possui mais de 50 princípios ativos O primeiro e o mais estudado é um grupo de alcalóides oxindólicos que demonstrara propriedades de estímulo imunitário e antileucêmico Outro grupo de compostos chamados glicósidos oxindólicos e triterpenos do ácido quinóvico demonstraram ações antiinflamatórias e antivirais Zingiber officinale Roscoe Gengibre Rizoma Extrato seco Pó Extrato Seco 51 200 a 400mg dia em duas ou três doses uma a três vezes ao dia Pó 2 g dia em dos ou três doses Oral O uso em crianças e adolescentes menores que 18 anos de idade não é recomendado devido aos dados insuficientes de segurança e eficácia Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico ou um farmacêutico deve ser consultado Hipersensibilidade à substância ativa Foram relatadas queixas gastrointestinais leves particularmente dor de estômago eructação dispepsia e náusea Frequência comum Dentre seus compostos ativos encontrase o gingerol um dos principais pungentes no gengibre Diversos estudos demonstram que a sua principal utilização se dá com atividades antiemética antinausea e aintiinflamatória