Diferenciação de Tecidos

melissamanciniprof AULA 3 1103 HISTOLOGIA DIFERENCIAÇÃO DE TECIDOS melissamanciniprof CÉLULA EUCARIONTE melissamanciniprof Presença de membrana plasmática e citoplasma assim como todos os outros tipos celulares Apresenta também núcleo e organelas celulares diferencial MEMBRANA PLASMÁTICA bicamada fosfolipídica com proteínas associadas permeabilidade seletiva CITOPLASMA entre a membrana plasmática e o núcleo presença de organelas e citoesqueleto constituído por proteínas que formam uma espécie de rede A parte do citoplasma que não é dividida por membranas é chamada de citosol material gelatinoso NÚCLEO é onde está a maior parte da informação genética da célula No nucléolo as unidades ribossomais são formadas A carioteca reveste o núcleo CÉLULA EUCARIONTE melissamanciniprof Organelas celulares CENTRÍOLOS divisão celular COMPLEXO DE GOLGI distribuição e empacotamento de substâncias LISOSSOMOS digestão intracelular MITOCÔNDRIAS respiração e energia celular PEROXISSOMO detoxificação celular RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO liso síntese lipídica e detoxificação rugoso síntese proteica CÉLULA EUCARIONTE melissamanciniprof Há muitos tipos de células e todas fazem parte de um dos tecidos fundamentais do corpo Tecido epitelial Tec conjuntivo Tec muscular e Tec nervoso Os tecidos se formam por processos de diferenciação celular As centenas de tipos celulares são derivadas de uma única célula o ovócito fertilizado que no decorrer do desenvolvimento multiplicase por mitoses TECIDOS melissamanciniprof As células do ovócito são indiferenciadas com capacidade de produzirem qualquer futura célula de um organismo adulto Durante as divisões mitóticas as células passam pelo processo de diferenciação celular durante o qual genes são silenciados ou ativados Quando determinados genes forem ativados as células começam a produzir proteínas que não tinham antes ou aumentam muito a produção de proteínas préexistentes Consequentemente essas células passam a ter novas características estruturais e funcionais TECIDOS melissamanciniprof Grupos de células resultantes de diferenciação celular se organizam e constituem os tecidos Suas células têm morfologia e funções semelhantes reúnemse de maneira característica e funcionam harmonicamente As células de cada tecido respondem de maneira uniforme a estímulos tais como substâncias transportadas até as células pela circulação sanguínea moléculas da MEC e estímulos transmitidos por inervação nervosa Os tecidos se reúnem para constituir órgãos os órgãos são formados por associações muito precisas e organizadas de tecidos FORMAÇÃO DE TECIDOS melissamanciniprof CARACTERÍSTICAS DOS TECIDOS melissamanciniprof Em muitos órgãos principalmente em glândulas utilizamse os termos parênquima e estroma para caracterizar seus componentes Parênquima é a porção funcional do órgão responsável por suas funções ex ductos Estroma é o conjunto de componentes que atuam na sustentação de um órgão representados quase sempre por tecido conjuntivo É onde situamse nervos e vasos sanguíneos que nutrem as células do órgão FORMAÇÃO DE TECIDOS melissamanciniprof As principais funções das células epiteliais podem ser resumidas em Revestimento Absorção e Secreção Há muitos tipos de células epiteliais porém todas se organizam de três maneiras principais Formando camadas que revestem superfícies Formando tubos por exemplo as glândulas sudoríparas os ductos excretores de glândulas e os túbulos renais Formando conjuntos tridimensionais de células secretoras glândulas CÉLULAS EPITELIAIS melissamanciniprof Costumase classificar os epitélios em epitélios de revestimento proteção formação de barreiras lubrificação de superfícies absorção secreção transporte recepção de sensações térmicas epitélios glandulares secreção CÉLULAS EPITELIAIS melissamanciniprof Características estruturais das células epiteliais é avascular A forma das células e dos núcleos está vinculada às suas funções estão sempre apoiadas sobre tecido conjuntivo as células são polarizadas há diferentes domínios nas superfícies das células há grande proximidade entre as células e há estruturas de adesão entre elas um tipo de junção intercelular entre células epiteliais forma compartimentos no corpo CÉLULAS EPITELIAIS melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS RIM Membranas basais setas situadas em torno do epitélio de túbulos renais Na superfície das células em contato com o lúmen do túbulo há a borda em escova um conjunto de microvilos e um glicocálice abundante Microvilos na membrana apical de célula epitelial do intestino em corte longitudinal à esquerda e em corte transversal à direita Os microvilos estão revestidos por espesso glicocálice e no seu interior há filamentos de actina À esquerda note no citoplasma apical a trama terminal composta de uma rede de filamentos de actina e filamentos intermediários melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Borda estriada a camada de microvilos na superfície da membrana de um epitélio simples colunar formado por uma camada de células em formato de paralelepípedo com núcleos esféricos DUCTO DO EPIDÍDIMO Estereocílios setas curtas na superfície de um epitélio do tipo pseudoestratificado É formado por células altas e células baixas e seus núcleos estão distribuídos em diferentes alturas do epitélio sem constituírem camadas distintas Os pequenos pontos abaixo da superfície celular setas longas são as barras terminais cortes transversais de complexos unitivos melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Cílios setas na superfície de células de epitélio pseudoestratificado As células mais curtas na base do epitélio são chamadas células basais e têm núcleos esféricos As células colunares mais altas têm núcleos elípticos Note uma glândula unicelular denominada célula caliciforme Cílios e microvilos seccionados longitudinalmente Ambos estão envolvidos por uma membrana plasmática No interior dos cílios observamse um par de microtúbulos centrais seta longa e microtúbulos periféricos setas curtas Os cílios se originam de corpúsculos basais No destaque em cima à esquerda um cílio seccionado transversalmente onde se observa o padrão 9 2 um par central e nove pares periféricos melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS As membranas laterais de células epiteliais frequentemente são pregueadas para aumentar a adesão e a comunicação entre as células A membrana basal é plana na maioria das células epiteliais Em células que transportam íons do lúmen para o tecido conjuntivo a membrana plasmática da região basal costuma ter muitas pregas As pregas além de aumentarem a superfície para o transporte contêm mitocôndrias necessárias para o fornecimento de energia para transporte ativo melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Junções oclusivas junções estreitas ou zônula oclusiva São complexos de proteínas que regulam a passagem de água e solutos entre as células epiteliais Separam o domínio apical do domínio basolateral Criam uma barreira impermeável ou semipermeável entre as células epiteliais adjacentes impedindo o trânsito de substâncias por entre as células em união melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Na junção oclusiva as membranas laterais das duas células formam cristas que se unem no espaço intercelular devido à ligação de proteínas intramembranosas das células As ligações das cristas promovem a oclusão do espaço intercelular melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Junções aderentes ou zônula aderente Ligam a membrana celular ao citoesqueleto de actina e permitem que as células sejam ancoradas juntas Encontradas no intestino delgado circundam cada uma das células que interagem melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Desmossomos São estruturas em forma de disco ancorando uma célula na outra Encontrados em células do tecido epitelial como o estrato espinhoso da epiderme melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Hemidesmossomos Ligam as células epiteliais à membrana basal e à matriz extracelular Promovem a integridade e a resistência dos tecidos epiteliais Mantêm forte adesão entre a superfície basal das células epiteliais e a membrana basal subjacente melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS IMAGEM ESQUERDA Região apical de duas células epiteliais uma à esquerda e outra à direita Observe o complexo unitivo a sequência de junção oclusiva junção aderente e desmossomos IMAGEM DIREITA CÉL DE EPITÉLIO INTESTINAL Principais estruturas que participam da coesão entre células epiteliais Locais em que as membranas plasmáticas de células adjacentes se fundem formam a zônula oclusiva Esta e a zônula aderente se dispõem em faixas contínuas em torno do ápice da célula enquanto desmossomos e junções comunicantes se distribuem pelas membranas como placas isoladas melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Composição molecular dos três tipos de junções do complexo unitivo No espaço intercelular que separa células adjacentes moléculas transmembrana de uma célula estabelecem ligação com moléculas homólogas da outra célula No interior da célula outras moléculas estabelecem ligação das proteínas transmembrana com componentes do citoesqueleto filamentos de actina ou filamentos intermediários melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Filamentos de actina Sustentação dão suporte e estrutura à célula forma e resistência Movimentação celular e Transporte intracelular transportam organelas dentro da célula Absorção estão presentes nas microvilosidades projeções da membrana plasmática que aumentam a superfície de absorção Encontrados na porção periférica da célula nas microvilosidades e em células do tecido conjuntivo melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS As zônulas de oclusão criam barreiras e compartimentos em locais revestidos por epitélios formados por uma só camada assim como nas unidades secretoras de glândulas Formase um compartimento luminal acima da zônula oclusiva em azul e um compartimento basolateral abaixo da zônula em corderosa Esse último se une com o meio interno do corpo através do espaço ocupado pelo tecido conjuntivo no qual se apoia o epitélio As linhas vermelhas indicam os trajetos de substâncias entre os compartimentos melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Pequeno trecho do contato de uma célula epitelial com o tecido conjuntivo na pele humana A As setas apontam fibrilas de ancoragem do tecido conjuntivo inseridas na lâmina basal B Lâmina basal associada a fibras reticulares do tecido conjuntivo As setas apontam hemidesmossomos na superfície basal da célula epitelial melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Tipos de epitélio de revestimento simples Compare os esquemas da coluna à esquerda com as imagens de cortes histológicos da coluna da direita Observe a forma dos núcleos apontados por setas A linha azul no epitélio simples colunar é a demarcação com tecido conjuntivo melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS As setas indicam epitélio simples colunar formando parede de ductos excretores de glândula parótida Epitélio estratificado que forma a parede de um ducto excretor É constituído de duas camadas de células apontadas por setas uma camada basal de células cúbicas e uma camada superficial de células colunares melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Epitélio estratificado pavimentoso Observe na imagem do corte histológico como a forma das células e dos núcleos se torna achatada nas diferentes alturas da camada epitelial melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Epitélio estratificado pavimentoso corneificado ou queratinizado epiderme B e P indicam as células basais e as células pavimentosas No epitélio pseudoestratificado há células basais pequenas e células altas colunares Por isso observamse núcleos em diferentes alturas da camada epitelial dando a falsa impressão de estratificação O exemplo da figura é de um epitélio ciliado setas Na seta curta é possível visualizar o núcleo de uma célula caliciforme Ca O epitélio de transição ou urotélio se caracteriza pelas células em abóbada na sua superfície setas melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Exemplos de tipos de glândulas endócrinas À esquerda uma glândula endócrina cordonal ilhota pancreática ou de Langerhans As setas apontam cordões de células e os espaços vazios são capilares sanguíneos À direita uma glândula endócrina folicular tireoide Na imagem há um folículo central envolvido por seis outros A parede dos folículos é um epitélio simples cúbico setas e a secreção se acumula no centro do folículo No interior de tecido conjuntivo há uma pequena glândula exócrina túbulo mucoso com seus componentes a unidade secretora responsável pela secreção e a porção condutora melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Ácino seroso É arredondado ou ovoide formado por células piramidais Os núcleos esféricos se situam na porção basal da célula e a porção apical da célula contém grânulos de secreção O lúmen do ácino se continua com um ducto excretor A imagem inferior é de um ácino pancreático Veja os núcleos esféricos contendo volumosos nucléolos na região basal das células O citoplasma dessa região contém muito RNA e se cora em azul pela hematoxilina A porção apical corada em rosa contém muitos grânulos de secreção A seta indica o estreito lúmen e a linha verde o contorno de uma célula melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS PAREDE DO ESÔFAGO Túbulo mucoso Sua porção secretora tem forma tubular e pode ser ramificada e suas células são piramidais ou colunares Ao contrário do ácino seroso seu lúmen é amplo O citoplasma das células é pouco corado em azulclaro e seus limites são bem visualizados Os núcleos setas situados na base das células são alongados e muito corados melissamanciniprof CÉLULAS EPITELIAIS Algumas organelas de uma célula acinosa do pâncreas Célula mioepitelial envolvendo células secretoras em uma glândula salivar A contração da célula mioepitelial comprime o ácino e ajuda a expulsar os produtos de secreção melissamanciniprof TECIDO CONJUNTIVO TEC CONJUNTIVO Constituído de células e matriz extracelular MEC Ao contrário dos outros tecidos do corpo formados predominantemente por células a MEC existe em maior quantidade no tecido conjuntivo e nele desempenha importantes funções A MEC 2 componentes principais fibras e substância fundamental SF formada por glicoproteínas glucosaminoglicanos e proteoglicanos As células do tec conjuntivo se originam do mesênquima mesoderme Parte das células deriva da crista neural As células mesenquimais são alongadas têm prolongamentos e um núcleo alongado de cromatina delicada melissamanciniprof TECIDO CONJUNTIVO Funções do tecido conjuntivo Sustentar componentes de outros tecidos Conectar outros tecidos Sustentar o corpo por meio das cartilagens e dos ossos Conter vasos sanguíneos e nervos Servir de meio de transporte para O2 e CO2 nutrientes e catabólitos entre células e vasos sanguíneos Envolver e separar estruturas e órgãos Participar da defesa do organismo por meio de várias de suas células Esse tecido é o ambiente de grande parte das reações inflamatórias do corpo Quadro 51 Tipos de tecido conjuntivo Tipos de tecido conjuntivo Exemplo de localização Tecido conjuntivo propriamente dito Tecido conjuntivo frouxo Lâmina própria dos sistemas digestório respiratório urinário e reprodutor Tecido conjuntivo denso não modelado Derme camada submucosa do sistema digestório Tecido conjuntivo denso modelado Tendões Tecidos conjuntivos de propriedades especiais Tecido mucoso Cordão umbilical Tecido reticular Órgãos hemocitopoéticos e linfoides fígado glândulas endócrinas Tecido elástico Ligamentos amarelos da coluna vertebral ligamento suspensor do pênis Tecido adiposo Diversos locais Sangue Sistema circulatório Tecidos conjuntivos com função de suporte Tecido cartilaginoso Cartilagens Tecido ósseo Ossos melissamanciniprof TECIDO CONJUNTIVO Linhagens de células do tecido conjuntivo derivadas de células mesenquimais acima e de célulatronco hematopoética ao lado As setas tracejadas indicam que há tipos intermediários às células Quadro 52 Principais células do tecido conjuntivo e suas funções mais representativas Célula Funções Fibroblasto condrócito osteócito Produção e manutenção das moléculas da MEC fibras e SF Plasmócito Produção de anticorpos Linfócito Resposta imunológica Eosinófilo Participação em reações alérgicas destruição de parasitos modulação da atividade dos mastócitos Neutrófilo Fagocitose de bactérias e partículas Macrófago Fagocitose de bactérias restos celulares e partículas processamento e apresentação de antígenos secreção de citocinas e fatores quimiotáticos que participam da inflamação Mastócito basófilo Liberação de moléculas farmacologicamente ativas participação em reações alérgicas Adipócito célula adiposa Armazenamento de gordura neutra reserva energética liberação de calor melissamanciniprof TECIDO CONJUNTIVO Fibroblastos e fibrócitos envolvidos por fibras colágenas Os fibroblastos se distinguem pelo seu núcleo elíptico com cromatina frouxa e menos corado Os fibrócitos fibroblastos em repouso funcional têm núcleos alongados de cromatina densa muito corados Poucos trechos do citoplasma dessas células são geralmente observados setas Porções de fibroblastos de tecido conjuntivo denso dispostos entre camadas de fibrilas de colágeno C Sangue Coloração MayGrunwaldGiemsa Linfócito Monócito Eosinófilo Neutrófilo trilobulado As principais células sanguíneas maduras hemácias plaquetas neutrófilo eosinófilo basófilo monócito linfócito grande linfócito pequeno MACRÓFAGO PLASMÓCITO LINFÓCITOS MACRÓFAGO LINFÓCITO PLASMÓCIOS MACRÓFAGOS material fagocitado FIBROBLASTO PLASMÓCITO TRINUCLEADO TECIDO CONJUNTIVO melissamanciniprof TECIDO CONJUNTIVO Macrófagos estão indicados por setas longas As setas curtas apontam material por eles fagocitado AE Macrófagos de linfonodos F Macrófagos em alvéolos pulmonares contendo partículas fagocitadas originadas do ar inspirado melissamanciniprof TECIDO CONJUNTIVO Macrófago Lisossomos secundários L núcleo N e nucléolo Nu Macrófagos e Eosinófilos Quadro 53 Distribuição e principais funções das células do sistema fagocitário mononuclear Célula Localizações Principais funções Monócito Sangue Precursor dos macrófagos Macrófago Tecido conjuntivo órgãos linfoides Fagocitose processamento e apresentação de antígenos secreção de citocinas e fatores quimiotáticos que participam da inflamação Célula de Kupffer Fígado Igual aos macrófagos Micróglia Sistema nervoso central Igual aos macrófagos Célula de Langerhans Epiderme mucosa oral Processamento e apresentação de antígeno Célula dendrítica Linfonodo Processamento e apresentação de antígeno Célula gigante multinucleada Tecido conjuntivo formada pela fusão de monócitos Segregação de corpos estranhos e de microrganismos Osteoclasto Tecido ósseo Reabsorção de matriz óssea TECIDO CONJUNTIVO melissamanciniprof TECIDO CONJUNTIVO Célula gigante multinucleada formada pela fusão de macrófagos Compare suas dimensões com as de outras células da imagem Seus inúmeros núcleos se dispõem formando um arco na periferia da célula As setas indicam macrófagos situados próximo à célula gigante Mastócitos contendo grande quantidade de grânulos citoplasmáticos presentes no tecido conjuntivo entre células musculares e vasos sanguíneos melissamanciniprof TECIDO CONJUNTIVO Células transientes do tecido conjuntivo em local de resposta inflamatória A Neutrófilos setas caracterizados por seus núcleos multilobulados e citoplasma pouco corado Observe também plasmócitos B Eosinófilos setas Seus núcleos têm dois lóbulos e seu citoplasma contém grânulos eosinófilos C Linfócitos pequenos setas caracterizados pelos núcleos esféricos com cromatina densa Seu citoplasma escasso é dificilmente visualizado melissamanciniprof TECIDO CONJUNTIVO Plasmócitos setas em local de resposta inflamatória no tecido conjuntivo São caracterizados pelo citoplasma basófilo azulado frequentemente apresentando um local menos corado a imagem negativa do complexo de Golgi O núcleo contém grumos de cromatina formando imagem de roda de carroça canto inferior direito Fibrilas colágenas em corte transversal e longitudinal As setas indicam bandas escuras alternadas com bandas claras nos cortes longitudinais das fibrilas Quadro 54 Tipos de colágeno mais comuns Tipo Microscopia de luz Exemplos de ocorrência Principais funções Colágenos que formam fibrilas I Espesso sinuoso acidófilo corase em corderosa por HE Birrefringente Tecido conjuntivo propriamente dito em inúmeras estruturas e órgãos na derme no tendão no osso na córnea na dentina Resistência a pressão tração e torção II Difícil visualização em cortes histológicos Cartilagem corpo vítreo Resistência à pressão III Fino fracamente birrefringente demonstrável por impregnação metálica Pele músculo vasos órgãos linfoides pulmões fígado glândulas endócrinas Manutenção da estrutura e apoio a células de órgãos V Detectado por imunocitoquímica Pulmões osso placenta Participa na função do tipo I XI Detectado por imunocitoquímica Cartilagem Participa na função do tipo II Colágenos associados a fibrilas IX Detectado por imunocitoquímica Cartilagem córnea corpo vítreo Ligase a glicosaminoglicanos associado a colágeno tipo II XII Detectado por imunocitoquímica Tendões ligamentos Interage com colágeno tipo I XIV Detectado por imunocitoquímica Derme tendão placenta pulmões fígado Desconhecida Colágeno que forma fibrilas de ancoragem VII Detectado por imunocitoquímica Junção epidermederme mucosa oral Ancora a lâmina basal da epiderme ao estroma subjacente Colágeno que forma rede IV Detectado por imunocitoquímica Lâminas basais Estrutura da lâmina basal e ligar epitélios ao tecido conjuntivo filtração TECIDO CONJUNTIVO Quadro 55 Composição e distribuição de glicosaminoglicanos no tecido conjuntivo Glicosaminoglicano Exemplos de distribuição Ácido hialurônico Cordão umbilical fluido sinovial humor vítreo cartilagem Condroitin sulfato 4 Cartilagem osso córnea pele notocorda aorta Condroitin sulfato 6 Cartilagem tendão camada média da aorta Heparan sulfato Lâmina basal e superfície celular Heparina Grânulos dos mastócitos Queratam sulfato Osso cartilagem córnea melissamanciniprof TECIDO CONJUNTIVO Tec conjuntivo frouxo na derme superficial junto à epiderme da pele de um rato Os fibroblastos são abundantes e predominam em relação às fibras colágenas No tec conjuntivo denso não modelado da derme mais profunda há poucos fibroblastos e muitas fibras colágenas espessas VS vaso sanguíneo Cápsula de testículo constituída por tec conjuntivo denso formado por espessas fibras colágenas onde se observam núcleos de fibrócitos setas Tec conjuntivo do tipo mucoso de um feto As setas indicam núcleos de fibroblastos imersos em MEC composta de ác hialurônico e poucos elementos fibrosos melissamanciniprof TECIDO CONJUNTIVO Tec conjuntivo denso modelado em corte longitudinal de um tendão Caracterizase por longos feixes de fibras colágenas F espessas e paralelas seccionadas longitudinalmente Entre as fibras há fibrócitos alongados alguns de seus núcleos apontados por setas Tec conjuntivo frouxo e denso não modelado A Tec conjuntivo frouxo abaixo do epitélio da bexiga presença de muitas células situadas entre delgadas fibras colágenas Núcleos de alguns fibroblastos estão apontados por setas B Tec conjuntivo denso não modelado da derme poucas células estão apontados núcleos de fibroblastos setas e de fibrócitos pontas de setas As fibras colágenas são espessas dispostas em várias direções e seccionadas de modo longitudinal L oblíquo O e transversal T melissamanciniprof TECIDO ADIPOSO Tec adiposo branco amarelo ou unilocular Seus adipócitos contêm uma grande gotícula lipídica G cujo conteúdo foi removido na preparação do corte O citoplasma pontas de seta forma uma delgada camada em torno da gotícula As setas apontam núcleos de adipócitos VS vasos sanguíneos Tec adiposo unilocular A ponta de seta indica o núcleo de um adipócito e as setas indicam o citoplasma que circunda a gota lipídica Há também uma trabécula de tec conjuntivo T onde se encontram dois mastócitos melissamanciniprof TECIDO ADIPOSO Tec adiposo marrom Suas células são poliédricas e contêm núcleos esféricos geralmente centrais setas e múltiplas gotículas de lipídios no citoplasma melissamanciniprof TECIDO CARTILAGINOSO Cartilagem hialina Os condrócitos estão envolvidos por MEC basófila azulada Externamente a cartilagem é delimitada pelo pericôndrio à esquerda e à direita estrutura acidófila corada em rosa devido às fibras de colágeno tipo I Cartilagem hialina A Observe condrócitos em suas lacunas envolvidos por MEC Alguns condrócitos têm seu citoplasma preservado e outros com retração do citoplasma Seus núcleos setas são quase sempre visualizados As regiões mais coradas da MEC são a matriz territorial MT e as menos coradas a matriz interterritorial MIT B Os círculos indicam grupos isógenos conjuntos de condrócitos originados pela divisão mitótica de um condrócito melissamanciniprof TECIDO CARTILAGINOSO Pericôndrio situado na periferia de uma peça de cartilagem hialina Sua porção mais externa a camada fibrosa é um tecido conjuntivo denso e sua camada mais interna é a camada condrogênica As células dessa camada se tornam gradualmente globosas à medida que se diferenciam em condrócitos maduros Cartilagem elástica observada após coloração especial para demonstrar fibras elásticas Observe condrócitos envolvidos por MEC na qual há grande quantidade de fibras elásticas setas O citoplasma dos condrócitos está fracamente corado mas alguns núcleos podem ser observados melissamanciniprof TECIDO CARTILAGINOSO Fibrocartilagem Condrócitos e MEC acidófila corderosa devido às fibras de colágeno tipo I C À esquerda corte de disco intervertebral À direita corte de inserção de tendão em um osso Nesse local os condrócitos se organizam em longas fileiras separadas por espessas fibras colágenas C melissamanciniprof TECIDO ÓSSEO Tec ósseo A Os componentes de um osso longo B Macrofotografia que mostra as diferenças entre o osso compacto quase sem espaços macroscópicos e o osso esponjoso formado por delgadas lâminas ósseas que delimitam milhares de espaços C Localização de osso compacto e osso esponjoso em um osso chato melissamanciniprof TECIDO ÓSSEO Células do tec ósseo À esquerda um esquema e à direita fotomicrografia de corte histológico de uma pequena trabécula óssea Observe osteócitos no interior do osso envolvidos por matriz óssea osteoblastos cúbicos ou achatados na superfície da trabécula e osteoclasto célula grande e multinucleada situada na superfície da trabécula melissamanciniprof TECIDO ÓSSEO Células em uma trabécula óssea Osteócitos estão presentes no interior da matriz e osteoblastos em sua superfície Destacamse três osteoclastos situados na superfície da matriz óssea São células grandes multinucleadas com citoplasma intensamente corado melissamanciniprof TECIDO ÓSSEO Lacunas e canalículos de osteócitos A imagem é de uma delgada fatia de tec ósseo seco corado Não se observam as células somente as lacunas ocupadas por elas Os canalículos alguns indicados por setas eram ocupados por prolongamentos dos osteócitos Canalículos de células adjacentes comunicamse e permitem o intercâmbio de moléculas entre os osteócitos e o sangue dos capilares sanguíneos À direita pequeno segmento de um corte transversal de um anel de osso que foi recortado de uma diáfise Observe os conjuntos de lamelas ósseas organizadas em lamelas circunferenciais interna e externa lamelas intermediárias e sistemas de Havers ou ósteons melissamanciniprof TECIDO ÓSSEO Cortes transversais de diáfise A Sistemas de Havers e lamelas intermediárias B Lamelas intermediárias e três sistemas de Havers Observe na porção inferior um sistema de Havers composto de três lamelas Entre as lamelas há osteócitos e no centro de cada sistema o canal de Havers Corte transversal de diáfise mostrando um canal de Volkmann que comunica canais de Havers de dois ósteons adjacentes melissamanciniprof TECIDO ÓSSEO Sequência de ossificação intramembranosa A No centro da imagem um blastema ósseo formado por um acúmulo de células mesenquimais B Uma delgada trabécula óssea com matriz óssea revestida por osteoblastos setas C Uma trabécula mais desenvolvida envolvida por osteoblastos setas e com osteócitos em seu interior pontas de seta As linhas indicam acúmulo de células mesenquimais D Em uma etapa mais adiantada várias trabéculas ósseas unidas formam um pequeno arcabouço Entre as trabéculas há medula óssea em formação e vasos sanguíneos M matriz óssea Pontas de seta osteócitos Seta osteoblasto melissamanciniprof ARTICULAÇÃO À esquerda um esquema da estrutura histológica da Membrana Sinovial Seu revestimento é constituído de células do tec conjuntivo cuja disposição lembra um epitélio Não há lâmina basal entre o revestimento e o tec conjuntivo subjacente ricamente vascularizado e contém adipócitos Ad À direita superfície da membrana sinovial observada em cortes transversais A imagem superior ver detalhe do retângulo da imagem inferior apresenta o revestimento interno da membrana sinovial que é formado por macrófagos e fibroblastos e contém vasos sanguíneos melissamanciniprof TECIDO NERVOSO O tec nervoso é constituído de dois grupos de células os neurônios e as células da neuroglia ou células da glia O sistema nervoso é dividido em SNC formado pelo encéfalo e pela medula espinal e SNP formado pelos nervos e por gânglios nervosos No SNC os corpos celulares dos neurônios e os seus prolongamentos estão concentrados em locais diferentes Por esse motivo é possível reconhecer duas regiões distintas no encéfalo e na medula espinal a substância cinzenta e a substância branca Por meio das sinapses os neurônios transmitem sinalizações ou estímulos nervosos neurônio Células da glia SNC Células da glia SNP melissamanciniprof TECIDO NERVOSO Funções do sistema nervoso Receber informações de receptores sensoriais de calor frio luz sons tato energia mecânica e de modificações dos ambientes externo e interno Analisar as informações recebidas organizar e integrar respostas Coordenar o funcionamento de quase todas as funções do organismo funções motoras viscerais endócrinas e psíquicas melissamanciniprof TECIDO NERVOSO Os neurônios são as células do tec nervoso que recebem e processam informações e as transmitem a outras células Eles são constituídos de um corpo celular e de prolongamentos do corpo celular os dendritos e o axônio O volume total dos prolongamentos costuma ser maior do que o volume do corpo celular Há muitos tipos de neurônios que de acordo com sua morfologia podem ser classificados em Neurônios bipolares têm um dendrito principal e um axônio Neurônios multipolares têm vários dendritos e um axônio Neurônios pseudounipolares emitem um curto prolongamento que logo se divide em dois um se dirige para a periferia e o outro para o SNC Neurônios anaxônicos não têm axônio ou seu axônio não pode ser diferenciado dos dendritos melissamanciniprof TECIDO NERVOSO Diferentes estruturações de dendritos e axônios em neurônios Neurônio Seu núcleo tem cromatina frouxa e um grande nucléolo As manchas azuis no citoplasma são os corpúsculos de Nissl As setas indicam um espesso prolongamento Em torno do neurônio há prolongamentos de outros neurônios e núcleos e prolongamentos de células da glia melissamanciniprof TECIDO NERVOSO Células da neuróglia A Oligodendrócitos setas B Astrócito fibroso seta longa A seta curta indica um pé vascular apoiado em capilar sanguíneo C Dois astrócitos protoplasmáticos setas D Células da micróglia setas melissamanciniprof TECIDO NERVOSO Cortes transversais de Fibras nervosas mielínicas observadas por microscopia eletrônica de transmissão Detalhe da bainha de mielina e do citoplasma da célula de Schwann melissamanciniprof TECIDO NERVOSO Substâncias cinzenta e branca do cérebro A Na substância cinzenta concentramse os corpos celulares de neurônios nos quais se destacam os núcleos com nucléolos volumosos setas Há também células da neuróglia reconhecidas pelos núcleos de menores dimensões Prolongamentos de neurônios e de células da neuróglia não são geralmente observáveis exceto os mais espessos O citoplasma dos neurônios e das células da glia assim como seus prolongamentos constituem o fundo corderosa que preenche a imagem Observe capilares sanguíneos B A substância branca tem aspecto fibrilar devido ao grande número de axônios presentes Os núcleos são de células da glia muitos deles de oligodendrócitos e de células endoteliais de capilares melissamanciniprof TECIDO NERVOSO Cerebelo O eixo formado por substância branca à esquerda tem aspecto fibrilar e prolongamentos de neurônios e células da glia A substância cinzenta à direita tem três camadas formadas por neurônios e células da glia Células das camadas da substância cinzenta do cerebelo camada granulosa a mais interna junto à substância branca camada de células de Purkinje e camada molecular a mais externa junto à superfície As células de Purkinje são grandes neurônios que têm dendritos espessos e muito ramificados setas que se estendem pela camada molecular melissamanciniprof TECIDO NERVOSO Cortes transversais da Medula espinal A Observe a distribuição das substâncias cinzenta e branca e o canal central da medula B Na substância cinzenta há corpos celulares de neurônios setas células da glia e capilares sanguíneos C Substância branca Os pequenos círculos setas longas são cortes transversais de axônios Os espaços vazios em torno dos axônios setas curtas são bainhas de mielina Nervo mielínico em corte longitudinal Na imagem há inúmeras fibras nervosas No centro de cada fibra está um axônio envolvido por células de Schwann Essas células contêm uma bainha de mielina que está em contato direto com o axônio A bainha de mielina tem aspecto vacuolizado devido à extração da mielina As setas apontam nódulos de Ranvier estrangulamentos da bainha de mielina no intervalo entre células de Schwann adjacentes Os núcleos pertencem a células de Schwann ou a células endoteliais de capilares sanguíneos melissamanciniprof TECIDO NERVOSO Corte transversal de um nervo de pequeno calibre composto de somente um fascículo É recoberto por epineuro e perineuro Seu interior é ocupado por fibras nervosas Nervo mielínico em corte transversal É formado por centenas de fibras nervosas e envolvido por perineuro Cada fibra tem no seu interior um axônio setas revestido por uma célula de Schwann Os espaços vazios em torno de cada axônio são bainhas de mielina Preenchendo o espaço entre as fibras está o endoneuro em corde rosa Os grandes espaços vazios entre grupos de fibras são artefatos de técnica devidos à retração dos tecidos melissamanciniprof TECIDO NERVOSO Corte transversal de nervo O epineuro porção superior da imagem é um tec conjuntivo denso rico em fibras colágenas Col e em fibroblastos seta O perineuro é constituído de diversas camadas de células achatadas O endoneuro contém muitas fibras reticulares FR Há várias células de Schwann CS que formam bainhas de mielina com aspecto escuro envolvendo axônios Corte transversal de nervo Contém várias fibras nervosas mielínicas M e algumas amielínicas A O endoneuro é composto principalmente de fibras reticulares FR Em torno do fascículo nervoso observamse o perineuro setas e o núcleo de uma célula do perineuro P No detalhe um axônio seccionado transversalmente contendo filamentos intermediários neurofilamentos e microtúbulos setas melissamanciniprof TECIDO MUSCULAR TECIDO MUSCULAR é constituído de células alongadas com grande quantidade de proteínas motoras no citoplasma organizadas a promover a transformação de energia química armazenada em moléculas de ATP em energia mecânica utilizada para a contração das células e dos músculos As células musculares miócitos têm origem mesodérmica Distinguemse em três tipos estriado esquelético estriado cardíaco e liso Por serem alongadas as células musculares são também chamadas fibras A membrana celular é chamada de sarcolema o citosol de sarcoplasma e o retículo endoplasmático liso de retículo sarcoplasmático melissamanciniprof TECIDO MUSCULAR Tec muscular estriado esquelético formado por feixes de longas células fibras multinucleadas cilíndricas arranjadas paralelamente entre si Quando observadas em cortes longitudinais ao microscópio apresentam faixas transversais em seu citoplasma por isso denominadas estriadas São fibras de contração rápida e vigorosa sujeitas ao controle voluntário e constituem os músculos esqueléticos do corpo Tec muscular estriado cardíaco formado por curtas células cilíndricas também estriadas Suas fibras aderem entre si por junções celulares discos intercalares Essas fibras constituem a maior parte do coração e sua contração é involuntária vigorosa e rítmica Tec muscular liso formado por curtas células fusiformes alongadas e com as extremidades afiladas Não apresentam estrias transversais Sua contração é lenta e não sujeita ao controle voluntário As fibras se localizam principalmente nas vísceras e na parede dos vasos sanguíneos melissamanciniprof TECIDO MUSCULAR Músculo esquelético fibras com grande diâmetro longas e multinucleadas núcleos situados na periferia da fibra Músculo cardíaco fibras curtas e unidas pelos discos intercalares cada célula tem apenas um ou dois núcleos localizados no centro da célula Músculo liso células fusiformes com um núcleo na parte mais dilatada da célula Os músculos estriados têm em seu citoplasma uma proteína denominada mioglobina Essa molécula contém um grupamento heme que se liga reversivelmente a oxigênio dessa maneira a mioglobina age como um depósito de oxigênio para a célula muscular melissamanciniprof TECIDO MUSCULAR Organização de um músculo estriado esquelético As fibras musculares se organizam em feixes e são envolvidas por tec conjuntivo disposto em diferentes formações epimísio perimísio e endomísio Fibras musculares estriadas esqueléticas Na metade superior corte transversal das fibras musculares fibras indicadas por asteriscos Note os núcleos localizados na periferia das células Na metade inferior três fibras seccionadas longitudinalmente e indicadas por barras Note a estriação transversal das fibras melissamanciniprof TECIDO MUSCULAR Músculo esquelético observado em várias dimensões Em destaque as miofibrilas que contêm o aparelho contrátil e seus componentes estruturais e moleculares À esquerda embaixo observe a localização dos filamentos delgados e grossos no sarcômero A estrutura molecular desses elementos é mostrada à direita embaixo Três fibras musculares esqueléticas em corte longitudinal A estriação transversal é bastante evidente Observe os sarcômeros delimitados por discos Z as bandas A escuras as bandas I claras os discos Z nos centros das bandas I melissamanciniprof TECIDO MUSCULAR Fibras musculares esqueléticas cortadas longitudinalmente A Na imagem há várias miofibrilas Observe os sarcômeros com as bandas A I H e os discos Z Estão indicadas tríades formadas por duas cisternas de retículo sarcoplasmático e um túbulo T B Detalhe de uma miofibrila com filamentos espessos e delgados melissamanciniprof TECIDO MUSCULAR Fibras musculares cardíacas em corte longitudinal Observe a estriação transversal das fibras e seus núcleos centrais As setas apontam discos intercalares No detalhe estão ressaltados discos intercalares setas Fibras musculares cardíacas em corte transversal Observe a posição central dos núcleos no interior das fibras ao contrário da posição periférica encontrada no músculo esquelético Dois núcleos estão apontados por setas melissamanciniprof TECIDO MUSCULAR Fibras musculares cardíacas em corte longitudinal Note a estriação transversal e os discos intercalares setas Células musculares cardíacas em cortes longitudinais Observe as bandas A e I e os discos Z no centro da banda I As estruturas características das fibras musculares cardíacas são os discos intercalares que são formados por junções de adesão escuras e pregueadas e junções comunicantes seta Há diversas mitocôndrias M No espaço extracelular entre as duas células observamse fibras reticulares melissamanciniprof TECIDO MUSCULAR Delgado feixe de fibras musculares lisas São longas e têm núcleos em posição central na região de maior diâmetro da fibra Corte longitudinal de um feixe de fibras musculares lisas As fibras são dispostas paralelamente entre si Seu citoplasma não apresenta estriações e seu núcleo elíptico em forma de charuto ocupa o centro da célula melissamanciniprof TECIDO MUSCULAR Corte transversal de fibras musculares lisas Os núcleos setas situamse na região central das células Os núcleos de células musculares lisas apresentam forma helicoidal ou de sacarolhas indicando células em estado de contração seta Tecido epitelial Característica é formado por células bem unidas justapostas com pouca substância intercelular Tecido epitelial O tecido epitelial pode ser 1º Tecido epitelial de revestimento serve como proteção contra agentes estranhos 2º Tecido epitelial glandular produz e secreta substâncias Tecido epitelial de revestimento Epiderm e Mucosa Forma a epiderme e as mucosas A epiderme reveste externamente o corpo As mucosas revestem internamente os órgãos ocos Função proteção contra agentes estranhos Tecido epitelial glandular Produtos de secreção Produtos de secreção Hormônios Epitélio Canal Vaso sanguíneo Células epiteliais glandulares Células epiteliais glandulares Glândula exócrina Glândula endócrina Forma as glândulas que são órgãos especializados na produção e secreção de substâncias Glândulas exócrinas Mamárias Lacrimais Salivares Apresentam canais por onde lançam suas secreções para o meio externo ou para uma cavidade do corpo Glândulas endócrinas Hipófise Pâncreas Testículos no homem Ovários na mulher Tireoide e paratireoides atrás da tireoide Suprarrenais Não apresentam canais Suas secreções hormônios são lançadas diretamente no sangue As glândulas endócrinas formam o sistema endócrino Tecido conjuntivo cartilaginoso Condrócitos Substância intercelular Característica a substância intercelular é firme porém flexível É constituída por fibras da proteína colágeno O tecido cartilaginoso forma as cartilagens Laringe Traqueia Brônquios As cartilagens dão forma e sustentação a certos órgãos como orelha nariz laringe traqueia e brônquios O tecido cartilaginoso forma as cartilagens Vértebra Cartilagem Cartilagem As cartilagens situadas nas articulações funcionam como almofadas evitando o atrito entre os ossos durante os movimentos Tecido conjuntivo cartilaginoso no embrião Crânio Coluna vertebral O primeiro esqueleto que se forma no embrião é de tecido cartilaginoso Ele serve de molde para a formação do esqueleto ósseo Tecido conjuntivo ósseo Osteócito Canais Substância intercelular Característica substância intercelular rígida composta de sais de cálcio e da proteína colágeno O cálcio dá resistência e o colágeno dá flexibilidade Tecido conjuntivo sanguíneo Vaso sanguíneo Glóbulo vermelho ou hemácia Glóbulo branco ou leucócito Plaqueta Plasma Característica substância intercelular líquida chamada de plasma Por ser líquido o plasma realiza o transporte de diversas substâncias TCPD Tecido Conjuntivo Adiposo Ósseo Cartilaginoso Sanguíneo Característica as células são separadas por muita substância intercelular Há cinco tipos principais de tecidos conjuntivos Qual a diferença entre os diversos tipos de tecidos conjuntivos 1 O tipo de célula 2 O tipo de substância intercelular Estas são células dos diferentes tecidos conjuntivos Tecido conjuntivo propriamente dito ou TCPD Fibroblasto Plasmócito Mastócito Macrófago Linfócito Fibra elástica Fibra colágena Vaso sanguíneo Eosinófilo Adipócito Característica substância intercelular gelatinosa e muitas fibras de proteínas produzidas pelos fibroblastos TCPD na derme Epiderme Derme Hipoderme As fibras de proteínas colágenas e elásticas do TCPD dão resistência e elasticidade à pele Tecido conjuntivo adiposo Adipócitos Núcleo Vesícula de gordura Característica células chamadas adipócitos que armazenam gordura O tecido adiposo encontrado abaixo da pele Epiderme Derme Hipoderme Forma a hipoderme Atua como isolante térmico evitando a perda de calor e como reserva de energia TEC CONJUNTIVO Elementos celulares do sangue Leucócitos Células nucleadas que realizam a defesa do organismo Hemácias Células anucleadas responsáveis pelo transporte de oxigênio Plaquetas Fragmentos celulares responsáveis pela coagulação do sangue Tecido nervoso Encéfalo Medula espinhal Característica é formado por células com vários prolongamentos capazes de transmitir impulsos nervosos Encontrado em órgãos do sistema nervoso como o encéfalo e a medula espinhal Tipos de tecido muscular 1 Estriado esquelético 2 Estriado cardíaco 3 Não estriado ou liso Forma o músculo do coração o miocárdio Células estriadas com contração rápida e involuntária Forma os músculos que recobrem o esqueleto Células estriadas com contração rápida e voluntária Forma os músculos dos órgãos internos como estômago intestinos bexiga e útero Células sem estrias com contração lenta e involuntária CÉLULA TECIDO ÓRGÃO SISTEMA ORGANISMO Níveis de organização do corpo humano Cardiovascular Respiratório Digestório Nervoso Endócrino Excretor Urinário Esquelético Muscular Imunológico Linfático Todos os Sistemas do Corpo Humano melissamanciniprofTECIDOS DO CORPO HUMANO httpsyoutube5TfBcaezSiMsihZlafxqTFjMrGe56