·
Enfermagem ·
Histologia
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
3
Diploma Normal Superior
Histologia
UMG
3
Tecido Conjuntivo - Resumo
Histologia
UNINASSAU
2
Sistema Circulatório - Resumo
Histologia
UNINASSAU
50
Trabalho sobre Tecido Epitelial Glandular histologia das Glândulas
Histologia
UNILAGO
11
Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a Saúde 7 Edição Revisada e Atualizada 2017
Histologia
UNIP
3
Tecido Epitelial - Resumo
Histologia
UNINASSAU
2
V1 Citologia Histologia e Embriologia
Histologia
UNIVERSO
2
V1 Citologia Histologia e Embriologia
Histologia
UNIVERSO
2
V1 Citologia Histologia e Embriologia
Histologia
UNIVERSO
2
Tecido Cartilaginoso - Resumo
Histologia
UNINASSAU
Preview text
RESUMO DE EMBRIOLOGIA\n\nGametogênese\nÉ o processo de formação e desenvolvimento de células geradoras especializadas denominadas gametas ou células germinativas. Durante a gametogênese, o número de cromossomos é reduzido à metade, e a forma da célula é modificada.\nEssa redução se dá durante a meiose, um tipo de divisão celular que ocorre durante a gametogênese. Esse processo de maturação é chamado de espermatogênese, nos homens, e ovogênese nas mulheres.\n\nGametogênese Masculina (Espermatogênese)\nA espermatogênese compreende o processo pelo qual a espermatogônia é transformada em espermatozóide. Esse processo tem início com a puberdade.\nAs espermatogônias tipo A se dividem também por mitose, mantendo assim a população de espermatogônias. As espermatogônias do tipo B se dividem por meiose originando os gametas. O processo da espermatogênese no homem é contínuo, não obedecendo a nenhum ciclo específico, e se continua até a velhice.\n\nEtapas da Espermatogênese:\n1. Espermatogônia cresce e sua cromatina se condensa transformando-se nos espermatócitos primários.\n\n2. Os espermatócitos primários sofrem então uma divisão reducional, a primeira divisão meiótica, gerando dois espermatócitos secundários. Células que têm aproximadamente a metade do tamanho dos espermatócitos primários.\n\n3. Os espermatócitos secundários passam pela segunda divisão meiótica originando quatro espermatozóides.\n\n4. Cada espermatozóide transforma-se gradualmente em quatro espermatozóides através de um processo denominado espermiogênese.\n\nEspermiogênese: é um processo pelo qual o espermatozóide perde a maior parte do seu citoplasma e organelas, transformando-se em uma célula contendo: núcleo (com metade do número de cromossomos), e uma organela especial denominada acrossomo. O acrossomo consiste em uma organela derivada do Aparelho de Golgi e que contém no seu interior enzimas que têm uma função importante para o processo de fertilização. Um proeminente flagelo surge da região centralolar. As mitocôndrias se arranjam circundando a parte inicial do flagelo denominada peça intermediária, e têm importante função no fornecimento de energia para a movimentação do flagelo e consequentemente condução do espermatozóide através do trato genital feminino.\n\n\n É no interior dos túbulos seminíferos que ocorre o processo da espermatogênese.\nUm dos principais componentes do tubo semininfero é uma célula denominada Célula de Sertoli.\n\nAs células de Sertoli são as responsáveis pela estrutura do túnel, além de servirem de proteção e fonte de nutrição para as células germinativas.\nConstituem o principal elemento da chamada barreira Hemato-testicular, pois qualquer substância para chegar até as células germinativas passam primeiro pelas células de Sertoli.\nTodo o material que é eliminado pelas células da linha germinativa durante o processo da espermatogênese é absorvido e digerido pelas células de Sertoli.\nDessa forma este material não atingirá a circulação sanguínea e não constituirá fonte contínua de antígenos.\n\nAs espermatogônias localizam-se na periferia do túbulo seminífero e à medida que o processo da gametogênese ocorre elas se localizam mais próximo à luz dos tubos.\nDurante o processo da espermiogênese, todo o material desprendido das espermátides é então absorvido e digerido pelas células de Sertoli.\nQuando prontos, os espermatozóides são liberados e caem na luz dos túbulos seminíferos indo em direção ao epidídimo. Lá ficam armazenados por um tempo variável, amadurecem e ganham mobilidade até serem eliminados através das vias genitais masculinas durante a ejaculação.\nComo consequência do processo de gametogênese masculina temos: a partir de uma espermatogônia que é diploide 2n, ou seja com 46 cromossomos, originam-se 4 células com 23 cromossomos, ou haplóides (n).\nNo tecido intersticial do testículo, um tipo especial de células, a célula de Leydig tem a função de produzir o hormônio masculino, ou testosterona.\n\nControle hormonal da gametogênese masculina\nAs Gonadotrofinas hipofisárias, mais especificamente o LH, estimula as células de Leydig a produzirem a testosterona.\nFSH estimula as células de Sertoli a produzirem uma proteína que se liga à testosterona e a transporta para o interior dos túbulos seminíferos estimulando o processo da gametogênese.\n\nGAMETOGÊNESE FEMININA\nA ovogênese refere-se a toda sequência de eventos pela qual as ovogônias transformam-se em óvulos maduros. Esse processo de maturação começa antes do nascimento, mas só é completada na puberdade. Os oócitos primários permanecem em prófase suspensa, por vários anos até que a maturidade sexual seja alcançada na puberdade e começam os ciclos reprodutivos. Diferentemente do sexo masculino, a maturação do gameta feminino inicia-se ainda no período pré-natal e termina depois do fim da maturação sexual (puberdade).\n Maturação pré-natal\nA ovogônia tem origem também a partir das células germinativas primordiais que migram da parede posterior do saco vitelino e, quando a gônada se diferencia em ovário, as células germinativas primordiais se diferenciam em ovogônias.\n\nNo início da vida fetal, as ovogônias proliferam por divisão mitótica e ao nascer, todas crescem formando os oócitos primários e iniciam a primeira divisão meiótica. Esta, porém não vai se concluir neste período. As células permanecem em prófase suspensa da primeira divisão meiótica até o início dos períodos reprodutivos na puberdade.\n\nMaturação pós-natal\nNa puberdade, a cada período reprodutivo, vários oócitos reiniciam a divisão meiótica, porém apenas um vai ser eliminado a cada mês na ovulação.\nO oócito primário aumenta de tamanho e termina a primeira divisão meiótica pouco antes da ovulação (48 a 72 horas antes), porém a divisão gera duas células de tamanhos desiguais: o oócito secundário fica com quase todo o citoplasma e a maioria das organelas, a outra célula, bem menor, é chamada de corpusculo polar e logo degenera.\nDurante o processo de oocitação (eliminação do oócito do ovário), o oócito é levado a segunda divisão meiótica, porém esta é novamente suspensa, desta vez na metáfase, e só será completada no momento da fecundação com a entrada do espermatozoide no interior da célula.\n\nConcorrendo a fecundação, antes da fusão dos dois pró-núcleos, o masculino e o feminino, o oócito secundário termina a segunda divisão meiótica, novamente eliminando outro corpusculo polar.\n\nFormação do folículo ovariano\n• Folículo ovariano é a estrutura no interior do ovário, localizada no córtex da gônada e é constituída pela célula germinativa, o oócito, envolta pelas células foliculares, que são células derivadas do estroma do ovário.\n\nNo momento em que é formado o oócito primário a partir da ovogônia, ele é envolvido por uma camada de células foliculares, que formam uma camada chamada de folículo primordial.\n\nNa puberdade, quando o oócito primário cresce, as células epiteliais tornam-se cubóides e depois columnares, tendo o seu núcleo forma esférica, constituindo assim o folículo primário. Nessa fase, oócitos é envolvido por uma camada de material amorfo, acelular, chamada de zona pelúcida, constituída de glicoproteínas e glicosaminoglicanos.\n\nAs células foliculares proliferam e constituem várias camadas envolvendo o oócito. Nessa fase o folículo é chamado folículo em crescimento. Essa proliferação das células foliculares é estimulada pelas Gonadotrofinas hipofisárias, principalmente o FSH.\n\nO folículo aumenta de tamanho, devido ao crescimento desigual das células foliculares, assume uma forma oval surgindo em um dos polos uma cavidade entre as células foliculares, dessa a linha folicular é denominada antra folicular. O oócito é rodeado por um grupo de células fica localizado em um dos pólos da estrutura, o cumulus oophorus.\n Com o desenvolvimento do folículo, uma nova camada de células derivada do estroma ovariano passa a envolver o folículo e logo se organiza em duas camadas: Teca externa, responsável pelo envoltório do folículo e teca interna, responsável pela produção dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona.\nAproximadamente, na metade do ciclo ovariano, o folículo encontra-se pronto para eliminar o óvulo, e é chamado de folículo maduro ou folículo de Graaf.\nOocitação\nDurante o processo de oocitação, determinado pelas produção hormonal (pico de LH), é eliminado do ovário através de uma região ligeiramente protusa, o estigma, o ovócito secundário, circundado pela zona pelúcida e rodeado por uma ou mais camadas de células foliculares que se dispõem radialmente formando a cora radiata, além do liquido folicular, sendo então captado pelas tubas uterinas.\nA parede do folículo ovariano que permanece no ovário se diferencia em uma estrutura conhecida como corpo lúteo e que produz hormônios, principalmente progesterona que mantém o endométrio preparado para receber o embrião.\nPrincipais diferenças entre os processos da gametogênese masculina e feminina.\n1. A espermatogênese é um processo contínuo, enquanto a ovogênese está relacionada ao ciclo reprodutivo da mulher.\nNa espermatogênese, cada espermatogônia produz 4 espermatozoides. Na ovogênese, cada ovogônia dá origem a apenas um ovócito e células análogas denominadas corpúsculos polares.\nA produção de gametas masculinos é um processo que se continua até a velhice, enquanto que a produção de gametas femininos cessa com a menopausa.\nO espermatozoide é uma célula pequena, móvel e sem mobilidade.\nQuanto à constituição cromossômica, existem dois tipos de espermatozoides: 23,X ou 23,Y. A mulher só produz um tipo de gameta quanto à constituição cromossômica: 23 X.\nFecundação\nEspermatozoides recém ejaculação são incapazes de fecundar ovócitos secundários.\nEles precisam passar por um processo de ativação, um período de sete horas de condicionamento conhecido como capacitação.\nDurante esse processo, as glicoproteínas são removidas as superfícies do acrossomo.\nApós a capacitação, os espermatozoides não exibem mudança morfológica, mas mostram-se mais ativados e capazes de penetrar na Corona Radiata e zona pelúcida que envolvem o ovócito secundário.\nEm geral, os espermatozoides são capacitados no útero e nas tubas uterinas, por substâncias contidas nas secreções destas partes do trato genital feminino.\nQuando os espermatozoides capacitados entram em contato com a Corona Radiata, envolvem o ovócito secundário. Este sofre mudanças que resultam no desenvolvimento de perfurações nos seus acrossomos. Essas mudanças conhecidas como reações acrossômicas, estão associadas à liberação de enzimas. A fertilização numa sequência de eventos que começam com o contato de um espermatozoide e um ovócito secundário, terminando com a fusão dos núcleos do espermatozoide e do óvulo e a consequente mistura dos cromossomos maternos e paternos na metafase da primeira divisão mitótica do zigoto.\nFases da Fertilização\nO espermatozoide passa pela corona radiata formada pelas células foliculares. A dispersão destas células resulta principalmente da ação de enzimas, em especial a hialuronidase, liberadas do acrossomo do espermatozoide;\nO espermatozoide penetra na zona pelúcida seguindo o caminho formado por outras enzimas liberadas do acrossomo;\nA cabeça do espermatozoide entra em contato com a superfície do ovócito e as membranas plasmáticas de ambas as células se fundem. As membranas permanecem na área de fusão, criando um defeito através do qual o espermatozoide pode penetrar no ovócito;\nO ovócito reage ao contato com o espermatozoide de duas maneiras:\n- a zona pelúcida e a membrana plasmática do ovócito se alteram de modo a impedir a entrada a outros espermatozoides;\n- o ovócito completa a segunda divisão meiótica liberando o segundo corpo polar;\nOs pronúncios masculinos e femininos aproximam-se um do outro, perdem suas membranas nucleares e se fundem formando uma nova célula diploide, o zigoto.\nClivagem do Zigoto\nConsiste em repetidas divisões do zigoto. A divisão mitótica do zigoto em duas células-filhas chamadas blastômeros começa poucos dias depois da fertilização.\nPor volta do terceiro dia, uma bola sólida de dezesseis ou mais blastômeros está constituída a mórula. A mórula cai no útero; entre suas células para um grande espaço conhecido como cavidade blastocística, o que converte a mórula em um blastocisto.\nNo quinto dia a zona pelúcida degenera e desaparece, o blastocisto prende ao epitélio do endométrio em torno do sexto dia, geralmente pelo pólo embrionário.\nCom o progresso da invasão do trofoblasto este forma duas camadas:\n1. Um citotrofoblasto interno (trofoblasto celular);\n2. Sinciciotrofoblasto externo - produzem substâncias que invadem o tecido materno, permitindo que blastocisto penetre no recesso endometrial.\nAo final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio, injetando-se no sangue materno e os tecidos endometriais crusidos.\nNo oitavo dia, células migram do hipoblasto e formam uma fina membrana excoceloma que envolve a cavidade excocelomática, formando o saco vitelino primário. No nono dia: espaços isolados ou lacunas aparecem no sinciciotrofoblasto, que logo é preenchido por uma mistura de sangue dos capilares maternos rompidos e secreções das glândulas endometriais erodidas.\nAlgumas células, provavelmente provenientes do hipoblasto, dão origem ao mesoderma extra-embrionário, uma camada de tecido mesodérmico frouxo em torno do âmnio e do saco vitelino primário.\nNo décimo dia, o blastocisto implanta-se lentamente no endométrio.\nNo décimo dia não são visíveis espaços isolados no interior do mesoderma extra-embrionário, estes espaços fundem-se rapidamente para formar grandes cavidades isoladas do celoma extra-embrionário.\nPelo décimo primeiro dia as lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes se fundiram para formar redes lacunares intercomunicantes. Com a formação do celoma extra-embrionário, o saco vitelino primitivo diminui de tamanho resultando num saco vitelino secundário menor.\nNo décimo segundo dia o sangue materno infiltra-se nas redes lacunares e começa a fluir através do sistema lacunar, estabelecendo uma circulação uteroplacentária primitiva.\nEnquanto a cavidade amniótica aumenta, forma-se a partir de amnioblastos que diferencia em células citotrofoblásticas, uma membrana fina, o âmnio.\nNo décimo terceiro dia a superfície endometrial se degenera e recobre o cólquio. O décimo quarto dia o mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto que constituem o cório. Forma-se as vilosidades coriais primárias.\nSurge um espessamento no hipoblasto chamado placa pré-cordial (futura região cranial do embrião e boca, ou seja, organizado da cabeça).\nO período pré-natal pode ser dividido em três etapas:\n(1) Implantação do blastocisto: o que corresponde às três primeiras semanas do desenvolvimento, quando ficam diferenciados os epitélios germinativos e esboçados as membranas extra-embrionárias;\n(2) Fase embrionária (da quarta à oitava semana): quando os processos de diferenciação e crescimento são muito rápidos e se constituem os principais sistemas de órgãos;\n(3) Fase fetal (do terceiro ao nono mês de gestação), quando há uma complementação parcial do crescimento e alterações na forma externa.\nO ovo humano, fecundado na trompa de Falópio, é transportado para útero, onde se implant.\nO embrião implantado é formado pelo blastocisto, que contém uma massa de células chamadas de embrioblasto.\nNum blastocisto com menos de duas semanas de idade, destaca a bolsa amniótica (saco que rodeia o embrião), o cório (membrana que envolve o embrião e que está contígua à parede uterina), o saco vitelino e diferentes camadas embrionárias. Na terceira semana, aparece uma estrutura tubular fechada na qual se desenvolverão o cérebro e a medula espinal. Outro tubo se diferencia dando origem ao coração. Neste estado, aproximadamente, uma porção da bolsa amniótica fica incluída no interior do corpo do embrião, para formar uma parte de seu tubo digestivo.\nNo começo da quarta semana, observam-se traços dos olhos e dos ouvidos no embrião.\nNo princípio do segundo mês, aparecem os traços dos braços e das pernas.\nPor volta da sexta semana, ossos e músculos começam a formar-se.\nNo terceiro mês, o embrião tem um rosto definido, com boca, orifícios nasais e um ouvido externo que ainda está se formando.\nNa décima primeira e décima segunda semanas, os órgãos genitais externos tornam-se visíveis.\nPor volta do quarto mês, o embrião pode ser reconhecido claramente como um ser humano.\n\nImplantação do blastocisto:\nNuma ejaculação normal, são lançados sêmen, que contém espermatozoides. Depois de liberados dos túbulos seminais, os espermatozoides tornam-se ativos e, depositados na vagina, espalham-se por todo o útero e trompas, chegando ao infundíbulo. Se tiver ocorrido oocitácio, o óvulo cai no infundíbulo, onde é fecundado. Graças aos movimentos conjugados dos cílios existentes na camada epitelial e às contrações rítmicas da trompa, o óvulo é deslocado para o útero.\nNo sexto dia após a fecundação, o blastocisto \"se fixa\" no endométrio do útero, iniciando assim a fase de implantação. Nessa fase, o embrião vê custo da manter desvios através do endométrio, uma vez que suas reservas nutritivas (vitelo) são mínimas.\nNão é raro, porém, o blastocisto implantar-se em locais anormais, fora do corpo do útero. Em geral isso leva à morte do embrião, e a mãe sofre severa hemorragia durante o primeiro ou segundo mês de gestação.\n\nFase Embrionária:\nDurante o segundo mês de gestação, ou seja, da terceira à oitava semana do desenvolvimento.\nAs partes da cabeça e do tronco podem facilmente ser reconhecidas.\nDobrando sobre si mesmo, o embrião mantém a parte superior da cabeça voltada para baixo, em direção à cauda.\nAparecem os rudimentos dos membros (quarta a quinta semana).\n\nFases do Desenvolvimento\nSegmentação: aumento do número de células (blastômeros);\nMórula: grupo de células agregadas. Lembra uma amora;\nBlástula: esfera oca onde a camada de células denominada blastoderma envolve a blastocela (cavidade);\nGástrula: forma o endoderma, a mesoderme e o ectoderme;\nNêurula: forma o tubo neural, ocorrendo no final da anterior;\nOrganogênese: formação dos órgãos. Anexos Embrionários:\n\nSaco vitelínico: todos os vertebrados. Formado pela esplancnopleura. Função de armazenamento de vitelo (nutrição) e formação das primeiras células sanguíneas nos mamíferos.\nÂmnio: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura. Função de excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais.\nAlantóide: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura. Função de excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais.\nPlacenta: em mamíferos euterinos. Formado pelas vilosidades coriônicas. Realiza as trocas com o embrião através do cordão umbilical, dotado de uma veia e duas artérias. multicelular conhecido como blástula, contendo uma cavidade interior, a blastocela. A massa total da blástula é menor do que a do ovo.\n\nA gastrulação converte a blástula em um embrião bilateral (gástrula), que possui o plano básico do adulto. A conversão ocorre através de movimentos morfogenéticos das células embrionárias. Como na clivagem, o modelo da gastrulação é muito afetado pela quantidade e distribuição do vitelo. Os folhetos germinativos — ectoderma, mesoderma e endoderma — tornaram-se evidentes durante a gastrulação.\n\nSeguindo-se à gastrulação, os rudimentos de órgãos derivados de um ou mais folhetos germinativos são logo estabelecidos. Em todos os animais, o sistema nervoso, a camada epidérmica da pele e as regiões bucal e anal é derivada do ectoderma; o fígado e o pâncreas, são derivados do endoderma as camadas musculares, os vasos sanguíneos e o tecido conjuntivo são derivados do mesoderma.\n\nPRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO\nO desenvolvimento humano tem início com a fertilização, mas uma série de eventos deve ocorrer antes que esse processo possa se iniciar (gametogênese).\nOs óvulos são produzidos pelo ovário (ovogênese), e são expelidos durante a oocitação. O ovócito é varrido para a trompa uterina, onde pode ser fertilizado.\nOs espermatozoides são produzidos nos túbulos seminefros dos testículos (espermatozoides), e armazenados no epidídimo.\nQuando um ovócito secundário entra em contato com um espermatozoide, ele completa a segunda divisão meiótica. Em consequência, são formados dois núcleos, um segundo polar. O núcleo do ovócito maduro constitui o da origem ao ser humano.\nEnquanto percorre a tuba uterina, o zigoto sofre uma clivagem (uma série de divisões mitóticas), em certo número de células pequenas chamadas blastômeros.\nCerca de três dias depois da fertilização, uma esfera de 12 a 16 blastômeros, chamada mórula, penetra no útero.\nLogo se forma uma cavidade na mórula, convertendo-a em um blastocisto que consiste em (1) uma massa celular interna, um embrioblasto, que vai originar o embrião, (2) uma cavidade blastocística e (3) uma camada externa de células, o trofoblasto, que envolve a massa celular interna e a cavidade blastocística, e forma depois a parte embrionária da placenta.\nDe quatro a cinco dias após a fertilização, a zona pelúcida desaparece, e o blastocisto prende-se ao epitélio endometrial. As células do sinciciotrofoblasto invadem, então, o epitélio endometrial e o seu estroma subjacente. Simultaneamente, o hipoblasto começa a formar-se na superfície profunda da massa celular interna. Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio.\n\nSEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO • A rápida proliferação e diferenciação do trofoblasto são características importantes da segunda semana do desenvolvimento.\n• Estes processos ocorrem durante a implantação do blastocisto.\n• Ao mesmo tempo, forma-se o saco vitelino primário, e o mesoderma extra-embrionário cresce a partir do citotrofoblasto.\n• O celoma extra-embrionário se forma a partir dos espaços que se desenvolvem no mesoderma extra-embrionário. Esse celoma torna-se a cavidade coriónica. O saco vitelino primário vai diminuindo gradativamente, enquanto o saco vitelino secundário cresce.\n• Enquanto essas mudanças extra-embrionárias ocorrem, os seguintes desenvolvimentos são reconhecíveis:\n(1) Aparece a cavidade amniótica como um espaço entre o citotrofoblasto e a massa celular interna;\n(2) A massa celular interna diferencia-se num disco embrionário bilaminar, consistindo no epiblasto, relacionado com a cavidade amniótica, e no hipoblasto, adjacente à cavidade blastocística;\n(3) A placa pré-cordial desenvolve-se como um espessamento localizado do hipoblasto, indicando a futura região cranial do embrião e o futuro sítio da boca.\n\nTERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO\n• Grandes mudanças ocorrem no embrião com a sua passagem do disco embrionário bilaminar para um disco embrionário trilaminar, composto de três camadas germinativas.\n• Este processo de formação de camadas germinativas é denominado gastrulação.\n\nLinha Primitiva\n• Aparece no início da terceira semana como um espessamento na linha média do epiblasto embrionário na extremidade caudal do disco embrionário.\n• Ela dá origem a células mesenquimais que migram entre o epiblasto e o hipoblasto.\n• Tão logo a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, a camada epiblástica passa a chamar-se ectoderma embrionário, e o hipoblasto, endoderma embrionário.\n• As células mesenquimais produzidas pela linha primitiva logo se organizam numa terceira camada germinativa, o mesoderma intra-embrionário.\n• As células migram da linha primitiva para as bordas do disco embrionário, onde se juntam ao mesoderma extra-embrionário que recobre o âmnio e o saco vitelino. Ao final da terceira semana, existe mesoderma entre o ectoderma e o endoderma em toda a extensão, exceto na membrana orofaríngea, na linha média ocupada pela notocorda (derivada do processo notocordal) e da membrana cloacal.
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
3
Diploma Normal Superior
Histologia
UMG
3
Tecido Conjuntivo - Resumo
Histologia
UNINASSAU
2
Sistema Circulatório - Resumo
Histologia
UNINASSAU
50
Trabalho sobre Tecido Epitelial Glandular histologia das Glândulas
Histologia
UNILAGO
11
Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a Saúde 7 Edição Revisada e Atualizada 2017
Histologia
UNIP
3
Tecido Epitelial - Resumo
Histologia
UNINASSAU
2
V1 Citologia Histologia e Embriologia
Histologia
UNIVERSO
2
V1 Citologia Histologia e Embriologia
Histologia
UNIVERSO
2
V1 Citologia Histologia e Embriologia
Histologia
UNIVERSO
2
Tecido Cartilaginoso - Resumo
Histologia
UNINASSAU
Preview text
RESUMO DE EMBRIOLOGIA\n\nGametogênese\nÉ o processo de formação e desenvolvimento de células geradoras especializadas denominadas gametas ou células germinativas. Durante a gametogênese, o número de cromossomos é reduzido à metade, e a forma da célula é modificada.\nEssa redução se dá durante a meiose, um tipo de divisão celular que ocorre durante a gametogênese. Esse processo de maturação é chamado de espermatogênese, nos homens, e ovogênese nas mulheres.\n\nGametogênese Masculina (Espermatogênese)\nA espermatogênese compreende o processo pelo qual a espermatogônia é transformada em espermatozóide. Esse processo tem início com a puberdade.\nAs espermatogônias tipo A se dividem também por mitose, mantendo assim a população de espermatogônias. As espermatogônias do tipo B se dividem por meiose originando os gametas. O processo da espermatogênese no homem é contínuo, não obedecendo a nenhum ciclo específico, e se continua até a velhice.\n\nEtapas da Espermatogênese:\n1. Espermatogônia cresce e sua cromatina se condensa transformando-se nos espermatócitos primários.\n\n2. Os espermatócitos primários sofrem então uma divisão reducional, a primeira divisão meiótica, gerando dois espermatócitos secundários. Células que têm aproximadamente a metade do tamanho dos espermatócitos primários.\n\n3. Os espermatócitos secundários passam pela segunda divisão meiótica originando quatro espermatozóides.\n\n4. Cada espermatozóide transforma-se gradualmente em quatro espermatozóides através de um processo denominado espermiogênese.\n\nEspermiogênese: é um processo pelo qual o espermatozóide perde a maior parte do seu citoplasma e organelas, transformando-se em uma célula contendo: núcleo (com metade do número de cromossomos), e uma organela especial denominada acrossomo. O acrossomo consiste em uma organela derivada do Aparelho de Golgi e que contém no seu interior enzimas que têm uma função importante para o processo de fertilização. Um proeminente flagelo surge da região centralolar. As mitocôndrias se arranjam circundando a parte inicial do flagelo denominada peça intermediária, e têm importante função no fornecimento de energia para a movimentação do flagelo e consequentemente condução do espermatozóide através do trato genital feminino.\n\n\n É no interior dos túbulos seminíferos que ocorre o processo da espermatogênese.\nUm dos principais componentes do tubo semininfero é uma célula denominada Célula de Sertoli.\n\nAs células de Sertoli são as responsáveis pela estrutura do túnel, além de servirem de proteção e fonte de nutrição para as células germinativas.\nConstituem o principal elemento da chamada barreira Hemato-testicular, pois qualquer substância para chegar até as células germinativas passam primeiro pelas células de Sertoli.\nTodo o material que é eliminado pelas células da linha germinativa durante o processo da espermatogênese é absorvido e digerido pelas células de Sertoli.\nDessa forma este material não atingirá a circulação sanguínea e não constituirá fonte contínua de antígenos.\n\nAs espermatogônias localizam-se na periferia do túbulo seminífero e à medida que o processo da gametogênese ocorre elas se localizam mais próximo à luz dos tubos.\nDurante o processo da espermiogênese, todo o material desprendido das espermátides é então absorvido e digerido pelas células de Sertoli.\nQuando prontos, os espermatozóides são liberados e caem na luz dos túbulos seminíferos indo em direção ao epidídimo. Lá ficam armazenados por um tempo variável, amadurecem e ganham mobilidade até serem eliminados através das vias genitais masculinas durante a ejaculação.\nComo consequência do processo de gametogênese masculina temos: a partir de uma espermatogônia que é diploide 2n, ou seja com 46 cromossomos, originam-se 4 células com 23 cromossomos, ou haplóides (n).\nNo tecido intersticial do testículo, um tipo especial de células, a célula de Leydig tem a função de produzir o hormônio masculino, ou testosterona.\n\nControle hormonal da gametogênese masculina\nAs Gonadotrofinas hipofisárias, mais especificamente o LH, estimula as células de Leydig a produzirem a testosterona.\nFSH estimula as células de Sertoli a produzirem uma proteína que se liga à testosterona e a transporta para o interior dos túbulos seminíferos estimulando o processo da gametogênese.\n\nGAMETOGÊNESE FEMININA\nA ovogênese refere-se a toda sequência de eventos pela qual as ovogônias transformam-se em óvulos maduros. Esse processo de maturação começa antes do nascimento, mas só é completada na puberdade. Os oócitos primários permanecem em prófase suspensa, por vários anos até que a maturidade sexual seja alcançada na puberdade e começam os ciclos reprodutivos. Diferentemente do sexo masculino, a maturação do gameta feminino inicia-se ainda no período pré-natal e termina depois do fim da maturação sexual (puberdade).\n Maturação pré-natal\nA ovogônia tem origem também a partir das células germinativas primordiais que migram da parede posterior do saco vitelino e, quando a gônada se diferencia em ovário, as células germinativas primordiais se diferenciam em ovogônias.\n\nNo início da vida fetal, as ovogônias proliferam por divisão mitótica e ao nascer, todas crescem formando os oócitos primários e iniciam a primeira divisão meiótica. Esta, porém não vai se concluir neste período. As células permanecem em prófase suspensa da primeira divisão meiótica até o início dos períodos reprodutivos na puberdade.\n\nMaturação pós-natal\nNa puberdade, a cada período reprodutivo, vários oócitos reiniciam a divisão meiótica, porém apenas um vai ser eliminado a cada mês na ovulação.\nO oócito primário aumenta de tamanho e termina a primeira divisão meiótica pouco antes da ovulação (48 a 72 horas antes), porém a divisão gera duas células de tamanhos desiguais: o oócito secundário fica com quase todo o citoplasma e a maioria das organelas, a outra célula, bem menor, é chamada de corpusculo polar e logo degenera.\nDurante o processo de oocitação (eliminação do oócito do ovário), o oócito é levado a segunda divisão meiótica, porém esta é novamente suspensa, desta vez na metáfase, e só será completada no momento da fecundação com a entrada do espermatozoide no interior da célula.\n\nConcorrendo a fecundação, antes da fusão dos dois pró-núcleos, o masculino e o feminino, o oócito secundário termina a segunda divisão meiótica, novamente eliminando outro corpusculo polar.\n\nFormação do folículo ovariano\n• Folículo ovariano é a estrutura no interior do ovário, localizada no córtex da gônada e é constituída pela célula germinativa, o oócito, envolta pelas células foliculares, que são células derivadas do estroma do ovário.\n\nNo momento em que é formado o oócito primário a partir da ovogônia, ele é envolvido por uma camada de células foliculares, que formam uma camada chamada de folículo primordial.\n\nNa puberdade, quando o oócito primário cresce, as células epiteliais tornam-se cubóides e depois columnares, tendo o seu núcleo forma esférica, constituindo assim o folículo primário. Nessa fase, oócitos é envolvido por uma camada de material amorfo, acelular, chamada de zona pelúcida, constituída de glicoproteínas e glicosaminoglicanos.\n\nAs células foliculares proliferam e constituem várias camadas envolvendo o oócito. Nessa fase o folículo é chamado folículo em crescimento. Essa proliferação das células foliculares é estimulada pelas Gonadotrofinas hipofisárias, principalmente o FSH.\n\nO folículo aumenta de tamanho, devido ao crescimento desigual das células foliculares, assume uma forma oval surgindo em um dos polos uma cavidade entre as células foliculares, dessa a linha folicular é denominada antra folicular. O oócito é rodeado por um grupo de células fica localizado em um dos pólos da estrutura, o cumulus oophorus.\n Com o desenvolvimento do folículo, uma nova camada de células derivada do estroma ovariano passa a envolver o folículo e logo se organiza em duas camadas: Teca externa, responsável pelo envoltório do folículo e teca interna, responsável pela produção dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona.\nAproximadamente, na metade do ciclo ovariano, o folículo encontra-se pronto para eliminar o óvulo, e é chamado de folículo maduro ou folículo de Graaf.\nOocitação\nDurante o processo de oocitação, determinado pelas produção hormonal (pico de LH), é eliminado do ovário através de uma região ligeiramente protusa, o estigma, o ovócito secundário, circundado pela zona pelúcida e rodeado por uma ou mais camadas de células foliculares que se dispõem radialmente formando a cora radiata, além do liquido folicular, sendo então captado pelas tubas uterinas.\nA parede do folículo ovariano que permanece no ovário se diferencia em uma estrutura conhecida como corpo lúteo e que produz hormônios, principalmente progesterona que mantém o endométrio preparado para receber o embrião.\nPrincipais diferenças entre os processos da gametogênese masculina e feminina.\n1. A espermatogênese é um processo contínuo, enquanto a ovogênese está relacionada ao ciclo reprodutivo da mulher.\nNa espermatogênese, cada espermatogônia produz 4 espermatozoides. Na ovogênese, cada ovogônia dá origem a apenas um ovócito e células análogas denominadas corpúsculos polares.\nA produção de gametas masculinos é um processo que se continua até a velhice, enquanto que a produção de gametas femininos cessa com a menopausa.\nO espermatozoide é uma célula pequena, móvel e sem mobilidade.\nQuanto à constituição cromossômica, existem dois tipos de espermatozoides: 23,X ou 23,Y. A mulher só produz um tipo de gameta quanto à constituição cromossômica: 23 X.\nFecundação\nEspermatozoides recém ejaculação são incapazes de fecundar ovócitos secundários.\nEles precisam passar por um processo de ativação, um período de sete horas de condicionamento conhecido como capacitação.\nDurante esse processo, as glicoproteínas são removidas as superfícies do acrossomo.\nApós a capacitação, os espermatozoides não exibem mudança morfológica, mas mostram-se mais ativados e capazes de penetrar na Corona Radiata e zona pelúcida que envolvem o ovócito secundário.\nEm geral, os espermatozoides são capacitados no útero e nas tubas uterinas, por substâncias contidas nas secreções destas partes do trato genital feminino.\nQuando os espermatozoides capacitados entram em contato com a Corona Radiata, envolvem o ovócito secundário. Este sofre mudanças que resultam no desenvolvimento de perfurações nos seus acrossomos. Essas mudanças conhecidas como reações acrossômicas, estão associadas à liberação de enzimas. A fertilização numa sequência de eventos que começam com o contato de um espermatozoide e um ovócito secundário, terminando com a fusão dos núcleos do espermatozoide e do óvulo e a consequente mistura dos cromossomos maternos e paternos na metafase da primeira divisão mitótica do zigoto.\nFases da Fertilização\nO espermatozoide passa pela corona radiata formada pelas células foliculares. A dispersão destas células resulta principalmente da ação de enzimas, em especial a hialuronidase, liberadas do acrossomo do espermatozoide;\nO espermatozoide penetra na zona pelúcida seguindo o caminho formado por outras enzimas liberadas do acrossomo;\nA cabeça do espermatozoide entra em contato com a superfície do ovócito e as membranas plasmáticas de ambas as células se fundem. As membranas permanecem na área de fusão, criando um defeito através do qual o espermatozoide pode penetrar no ovócito;\nO ovócito reage ao contato com o espermatozoide de duas maneiras:\n- a zona pelúcida e a membrana plasmática do ovócito se alteram de modo a impedir a entrada a outros espermatozoides;\n- o ovócito completa a segunda divisão meiótica liberando o segundo corpo polar;\nOs pronúncios masculinos e femininos aproximam-se um do outro, perdem suas membranas nucleares e se fundem formando uma nova célula diploide, o zigoto.\nClivagem do Zigoto\nConsiste em repetidas divisões do zigoto. A divisão mitótica do zigoto em duas células-filhas chamadas blastômeros começa poucos dias depois da fertilização.\nPor volta do terceiro dia, uma bola sólida de dezesseis ou mais blastômeros está constituída a mórula. A mórula cai no útero; entre suas células para um grande espaço conhecido como cavidade blastocística, o que converte a mórula em um blastocisto.\nNo quinto dia a zona pelúcida degenera e desaparece, o blastocisto prende ao epitélio do endométrio em torno do sexto dia, geralmente pelo pólo embrionário.\nCom o progresso da invasão do trofoblasto este forma duas camadas:\n1. Um citotrofoblasto interno (trofoblasto celular);\n2. Sinciciotrofoblasto externo - produzem substâncias que invadem o tecido materno, permitindo que blastocisto penetre no recesso endometrial.\nAo final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio, injetando-se no sangue materno e os tecidos endometriais crusidos.\nNo oitavo dia, células migram do hipoblasto e formam uma fina membrana excoceloma que envolve a cavidade excocelomática, formando o saco vitelino primário. No nono dia: espaços isolados ou lacunas aparecem no sinciciotrofoblasto, que logo é preenchido por uma mistura de sangue dos capilares maternos rompidos e secreções das glândulas endometriais erodidas.\nAlgumas células, provavelmente provenientes do hipoblasto, dão origem ao mesoderma extra-embrionário, uma camada de tecido mesodérmico frouxo em torno do âmnio e do saco vitelino primário.\nNo décimo dia, o blastocisto implanta-se lentamente no endométrio.\nNo décimo dia não são visíveis espaços isolados no interior do mesoderma extra-embrionário, estes espaços fundem-se rapidamente para formar grandes cavidades isoladas do celoma extra-embrionário.\nPelo décimo primeiro dia as lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes se fundiram para formar redes lacunares intercomunicantes. Com a formação do celoma extra-embrionário, o saco vitelino primitivo diminui de tamanho resultando num saco vitelino secundário menor.\nNo décimo segundo dia o sangue materno infiltra-se nas redes lacunares e começa a fluir através do sistema lacunar, estabelecendo uma circulação uteroplacentária primitiva.\nEnquanto a cavidade amniótica aumenta, forma-se a partir de amnioblastos que diferencia em células citotrofoblásticas, uma membrana fina, o âmnio.\nNo décimo terceiro dia a superfície endometrial se degenera e recobre o cólquio. O décimo quarto dia o mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto que constituem o cório. Forma-se as vilosidades coriais primárias.\nSurge um espessamento no hipoblasto chamado placa pré-cordial (futura região cranial do embrião e boca, ou seja, organizado da cabeça).\nO período pré-natal pode ser dividido em três etapas:\n(1) Implantação do blastocisto: o que corresponde às três primeiras semanas do desenvolvimento, quando ficam diferenciados os epitélios germinativos e esboçados as membranas extra-embrionárias;\n(2) Fase embrionária (da quarta à oitava semana): quando os processos de diferenciação e crescimento são muito rápidos e se constituem os principais sistemas de órgãos;\n(3) Fase fetal (do terceiro ao nono mês de gestação), quando há uma complementação parcial do crescimento e alterações na forma externa.\nO ovo humano, fecundado na trompa de Falópio, é transportado para útero, onde se implant.\nO embrião implantado é formado pelo blastocisto, que contém uma massa de células chamadas de embrioblasto.\nNum blastocisto com menos de duas semanas de idade, destaca a bolsa amniótica (saco que rodeia o embrião), o cório (membrana que envolve o embrião e que está contígua à parede uterina), o saco vitelino e diferentes camadas embrionárias. Na terceira semana, aparece uma estrutura tubular fechada na qual se desenvolverão o cérebro e a medula espinal. Outro tubo se diferencia dando origem ao coração. Neste estado, aproximadamente, uma porção da bolsa amniótica fica incluída no interior do corpo do embrião, para formar uma parte de seu tubo digestivo.\nNo começo da quarta semana, observam-se traços dos olhos e dos ouvidos no embrião.\nNo princípio do segundo mês, aparecem os traços dos braços e das pernas.\nPor volta da sexta semana, ossos e músculos começam a formar-se.\nNo terceiro mês, o embrião tem um rosto definido, com boca, orifícios nasais e um ouvido externo que ainda está se formando.\nNa décima primeira e décima segunda semanas, os órgãos genitais externos tornam-se visíveis.\nPor volta do quarto mês, o embrião pode ser reconhecido claramente como um ser humano.\n\nImplantação do blastocisto:\nNuma ejaculação normal, são lançados sêmen, que contém espermatozoides. Depois de liberados dos túbulos seminais, os espermatozoides tornam-se ativos e, depositados na vagina, espalham-se por todo o útero e trompas, chegando ao infundíbulo. Se tiver ocorrido oocitácio, o óvulo cai no infundíbulo, onde é fecundado. Graças aos movimentos conjugados dos cílios existentes na camada epitelial e às contrações rítmicas da trompa, o óvulo é deslocado para o útero.\nNo sexto dia após a fecundação, o blastocisto \"se fixa\" no endométrio do útero, iniciando assim a fase de implantação. Nessa fase, o embrião vê custo da manter desvios através do endométrio, uma vez que suas reservas nutritivas (vitelo) são mínimas.\nNão é raro, porém, o blastocisto implantar-se em locais anormais, fora do corpo do útero. Em geral isso leva à morte do embrião, e a mãe sofre severa hemorragia durante o primeiro ou segundo mês de gestação.\n\nFase Embrionária:\nDurante o segundo mês de gestação, ou seja, da terceira à oitava semana do desenvolvimento.\nAs partes da cabeça e do tronco podem facilmente ser reconhecidas.\nDobrando sobre si mesmo, o embrião mantém a parte superior da cabeça voltada para baixo, em direção à cauda.\nAparecem os rudimentos dos membros (quarta a quinta semana).\n\nFases do Desenvolvimento\nSegmentação: aumento do número de células (blastômeros);\nMórula: grupo de células agregadas. Lembra uma amora;\nBlástula: esfera oca onde a camada de células denominada blastoderma envolve a blastocela (cavidade);\nGástrula: forma o endoderma, a mesoderme e o ectoderme;\nNêurula: forma o tubo neural, ocorrendo no final da anterior;\nOrganogênese: formação dos órgãos. Anexos Embrionários:\n\nSaco vitelínico: todos os vertebrados. Formado pela esplancnopleura. Função de armazenamento de vitelo (nutrição) e formação das primeiras células sanguíneas nos mamíferos.\nÂmnio: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura. Função de excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais.\nAlantóide: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura. Função de excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais.\nPlacenta: em mamíferos euterinos. Formado pelas vilosidades coriônicas. Realiza as trocas com o embrião através do cordão umbilical, dotado de uma veia e duas artérias. multicelular conhecido como blástula, contendo uma cavidade interior, a blastocela. A massa total da blástula é menor do que a do ovo.\n\nA gastrulação converte a blástula em um embrião bilateral (gástrula), que possui o plano básico do adulto. A conversão ocorre através de movimentos morfogenéticos das células embrionárias. Como na clivagem, o modelo da gastrulação é muito afetado pela quantidade e distribuição do vitelo. Os folhetos germinativos — ectoderma, mesoderma e endoderma — tornaram-se evidentes durante a gastrulação.\n\nSeguindo-se à gastrulação, os rudimentos de órgãos derivados de um ou mais folhetos germinativos são logo estabelecidos. Em todos os animais, o sistema nervoso, a camada epidérmica da pele e as regiões bucal e anal é derivada do ectoderma; o fígado e o pâncreas, são derivados do endoderma as camadas musculares, os vasos sanguíneos e o tecido conjuntivo são derivados do mesoderma.\n\nPRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO\nO desenvolvimento humano tem início com a fertilização, mas uma série de eventos deve ocorrer antes que esse processo possa se iniciar (gametogênese).\nOs óvulos são produzidos pelo ovário (ovogênese), e são expelidos durante a oocitação. O ovócito é varrido para a trompa uterina, onde pode ser fertilizado.\nOs espermatozoides são produzidos nos túbulos seminefros dos testículos (espermatozoides), e armazenados no epidídimo.\nQuando um ovócito secundário entra em contato com um espermatozoide, ele completa a segunda divisão meiótica. Em consequência, são formados dois núcleos, um segundo polar. O núcleo do ovócito maduro constitui o da origem ao ser humano.\nEnquanto percorre a tuba uterina, o zigoto sofre uma clivagem (uma série de divisões mitóticas), em certo número de células pequenas chamadas blastômeros.\nCerca de três dias depois da fertilização, uma esfera de 12 a 16 blastômeros, chamada mórula, penetra no útero.\nLogo se forma uma cavidade na mórula, convertendo-a em um blastocisto que consiste em (1) uma massa celular interna, um embrioblasto, que vai originar o embrião, (2) uma cavidade blastocística e (3) uma camada externa de células, o trofoblasto, que envolve a massa celular interna e a cavidade blastocística, e forma depois a parte embrionária da placenta.\nDe quatro a cinco dias após a fertilização, a zona pelúcida desaparece, e o blastocisto prende-se ao epitélio endometrial. As células do sinciciotrofoblasto invadem, então, o epitélio endometrial e o seu estroma subjacente. Simultaneamente, o hipoblasto começa a formar-se na superfície profunda da massa celular interna. Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio.\n\nSEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO • A rápida proliferação e diferenciação do trofoblasto são características importantes da segunda semana do desenvolvimento.\n• Estes processos ocorrem durante a implantação do blastocisto.\n• Ao mesmo tempo, forma-se o saco vitelino primário, e o mesoderma extra-embrionário cresce a partir do citotrofoblasto.\n• O celoma extra-embrionário se forma a partir dos espaços que se desenvolvem no mesoderma extra-embrionário. Esse celoma torna-se a cavidade coriónica. O saco vitelino primário vai diminuindo gradativamente, enquanto o saco vitelino secundário cresce.\n• Enquanto essas mudanças extra-embrionárias ocorrem, os seguintes desenvolvimentos são reconhecíveis:\n(1) Aparece a cavidade amniótica como um espaço entre o citotrofoblasto e a massa celular interna;\n(2) A massa celular interna diferencia-se num disco embrionário bilaminar, consistindo no epiblasto, relacionado com a cavidade amniótica, e no hipoblasto, adjacente à cavidade blastocística;\n(3) A placa pré-cordial desenvolve-se como um espessamento localizado do hipoblasto, indicando a futura região cranial do embrião e o futuro sítio da boca.\n\nTERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO\n• Grandes mudanças ocorrem no embrião com a sua passagem do disco embrionário bilaminar para um disco embrionário trilaminar, composto de três camadas germinativas.\n• Este processo de formação de camadas germinativas é denominado gastrulação.\n\nLinha Primitiva\n• Aparece no início da terceira semana como um espessamento na linha média do epiblasto embrionário na extremidade caudal do disco embrionário.\n• Ela dá origem a células mesenquimais que migram entre o epiblasto e o hipoblasto.\n• Tão logo a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, a camada epiblástica passa a chamar-se ectoderma embrionário, e o hipoblasto, endoderma embrionário.\n• As células mesenquimais produzidas pela linha primitiva logo se organizam numa terceira camada germinativa, o mesoderma intra-embrionário.\n• As células migram da linha primitiva para as bordas do disco embrionário, onde se juntam ao mesoderma extra-embrionário que recobre o âmnio e o saco vitelino. Ao final da terceira semana, existe mesoderma entre o ectoderma e o endoderma em toda a extensão, exceto na membrana orofaríngea, na linha média ocupada pela notocorda (derivada do processo notocordal) e da membrana cloacal.