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Agronomia ·

Ecologia e Meio Ambiente

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Fitopatologia Geral Epidemiologia AULA 8 Docente Rômulo Caique Gonçalves Feletti 1 Ciclo das relações patógeno hospedeiro Sequência de eventos que envolvem organismo patogênico e o hospedeiro susceptível em condições edafoclimáticas específicas culminando com o distúrbio fisiológico doença 2 Foto Agrios 2005 CICLO I Ciclo Secundário Epidemiologia A ciência da doença em populações Vanderplank 1963 O estudo de populações de patógenos em populações de hospedeiros e da doença resultante desta interação sob a influência do ambiente e a interferência humana Kranz 1974 5 Foto Agrios 2005 Epidemiologia O estudo das populações do PATÓGENO e do HOSPEDEIRO e do contato entre elas que leva a algo novo a DOENÇA Esta pode ser considerada como uma terceira classe de população a população de LESÕES ou de PLANTAS DOENTES Zadocks e Schein 1979 6 fitopatologia Objetivos Epidemiologia ACADÊMICO Compreender melhor o patossistema ou seja a estrutura e o comportamento da doença População de lesões ou de Plantas doentes no tempo e no espaço APLICADO A compreensão do patossistema é a base do Manejo sustentável e racional da doença 8 Epidemia e Endemia Epidemia Aumento da doença numa população de plantas em intensidade eou extensão isto é um aumento na incidênciaseveridade eou um aumento na área geográfica ocupada pela doença Ex Sigatoka negra Endemia Sinônimo de doença sempre presente numa determinada área e caracterizase por não estar em expansão Ex Ramularia e Brusone Pandemia Epidemia progressiva que ocupa uma área extremamente grande de tamanho quase continental Ex Ferrugem da soja no MT 10 CICLO DE INFECÇÃO CADEIA DE INFECÇÃO E A CURVA DE PROGRESSO DA DOENÇA 11 Epidemias Monocíclicas Ciclo 1 Doenças de ciclo primário Doenças monocíclicas Doenças de juros simples Doenças causadas por patógenos de solo 12 Murcha vascular do tomateiro 14 Curva Progresso Doença 0 10 20 30 40 50 60 70 0 10 15 20 25 30 35 40 45 Tempo dias Severidade NCS Podridão branca NCS PB y ax b Epidemias Policíclicas Ciclo 2 Doenças de ciclo secundário Doenças policíclicas Doenças de juros compostos Doenças causadas por patógenos da parte aérea 15 Germinação e penetração de urediniósporo via estômato 17 Curva Progresso Doença 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 0 3 6 9 20 30 60 90 120 Tempo dias Severidade Antracnose Ferrugem A F y ax2 bx c Figura 57 Os elos do ciclo de infecção de uma ferrugem Fonte Kranz 1974 Figura 58 Diagrama do ciclo de infecção de uma ferrugem Fator tempo Ciclo de Relações PH Período de incubação Período entre a deposição do patógeno na superfície do hospedeiro e o aparecimento do primeiro sintoma Período de latência Período entre a deposição do patógeno na superfície do hospedeiro e o aparecimento do primeiros sinais Período infeccioso Tempo em que uma lesão permanece produzindo estruturas reprodutivas 19 Chet I Baker R 1980 Isolation and biocontrol potential of Trichoderma hamatum from soil naturally suppressive to Rhizoctonia solani Phytopathology 71286290 20 21 Welty R E Barker R E 1992 Evaluation of resistance to stem rust in perennial ryegrass grown in controlled and field conditions Plant Disease 76637641 22 Rupe J C Siegel M R Hartman J R 1982 Influence of environment and plant maturity on grey leaf spot of corn caused by Cercospora zeaemaydis Phytopathology 7215871591 ESTRATÉGIAS EPIDEMIOLÓGICAS PARA O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS Redução ou eliminação do inóculo inicial Diminuição da taxa de desenvolvimento da doença Redução da severidade da doença Encurtamento do tempo de exposição da cultura ao patógeno 23 24 Curvas de Progresso da Doença 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 0 3 6 9 20 30 Tempo dias Severidade A B C A crescimento linear y ax b B crescimento exponencial y ax2 bx c C período de remoção 25 Curvas de Progresso da Doença 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 0 3 6 9 20 30 Tempo dias Severidade AACPD Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença AACPD 26 AACPD n 1 yi yi1 2 ti1 ti Σ i Cálculo Aplicações Estimativa comparada da severidade de doenças Avaliação da eficiência de técnicas de controle Avaliação do efeito de variáveis climáticas no desenvolvimento de epidemias FITOPATOMETRIA Área a ser amostrada A 6 x N½ Onde A número de amostras N tamalho do talhão ha 27 Tamanho do talhão ha Número de amostras 100 60 200 85 300 104 400 120 500 134 QUANTIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS INCIDÊNCIA Porcentagem de plantas frutos e ramos infectados SEVERIDADE Porcentagem de tecido doente Exige acurácia e precisão 28 Epidemiologia Analise temporal e Espacial Fenologia Patometria e quantificação de danos Analise temporal de epidemias Analise espacial de epidemias 29 Fenologia Patometria e quantificação de danos Fenologia Parte da botânica que estuda vários fenômenos periódicos das plantas como brotação floração frutificação identificando as épocas e características 30 Patometria A quantificação da intensidade de doença seja ela medida pela incidência de doença seja ela medida pela INCIDÊNCIA ou pela SEVERIDADE é necessária tanto para descrever processos da epidemia e sua relação com o clima ou com medidas de controle 31 Quantificação da Intensidade da Doença Maior simplicidade precisão e facilidade de obtenção Ex n de espigas com carvão n de frutos de pêssego com podridão parda n de beringelas com mancha de Verticillium Limitações pode ser usada para aquelas doenças que atacam a planta toda como viroses sistêmicas e murchas vasculares ou podridões de frutos 32 Quantificação da severidade de doença Apropriada para quantificar doenças foliares como ferrugens oídios míldios e manchas Sendo medida a porcentagem de tecido coberto por sintomas retratando a intensidade da doença Chaves descritivas Escalas diagramáticas Análises de imagens computadorizadas 33 20 20 Chaves descritivas 34 SEVERIDADE Porcentagem de tecido doente Figura 396 Escala diagramática para avaliar a intensidade de Setosphaeria turcica syn Helminthosporium turcicum em milho considerandose a planta toda 1 infecção fraca uma ou duas lesões restritas às folhas inferiores 2 infecção fraca algumas lesões esparsas nas folhas inferiores 3 infecção leve número moderado de lesões nas folhas inferiores 4 infecção moderada lesões abundantes nas folhas inferiores poucas em folhas medianas 5 infecção pesada lesões abundantes nas folhas inferiores e medianas estendendose às folhas superiores 6 infecção muito pesada lesões abundantes em todas as folhas plantas podem morrer precocemente Fonte Chester 1950 Figura 397 Escalas diagramáticas para avaliação da severidade de cancro cítrico Xanthomonas citri subsp citri em folhas de cítricos para lesões pequenas A médias B grandes C e associadas com o ataque da larva minadora dos cítricos D Fonte Belasque et al 2005 RAMULOSE Colletotrichum gossypii var cephalosporioides NOTA AVALIAÇÃO 0 Ausência de sintomas 1 Lesões necróticas no limbo foliar com aspecto de estrela 2 Encurtamento dos internódios do ápice da planta 3 Envassouramento do ápice da planta 4 Necrose das partes afetadas 37 38 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 MANCHA DE RAMULARIA Ramularia areola Nota Severidade 0 Ausência de sintomas 1 Micélio em até 5 da área foliar do terço inferior 2 Lesões necróticas em até 25 do terço inferior e micélio na página inferior em até 5 da área foliar do terço médio 3 Desfolha do terço inferior lesões necróticas em até 25 do terço médio e micélio em 5 da área foliar do terço superior 4 Seca da planta 39 005 050 100 200 400 800 1600 3200 6720 41 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 3 Peterson 1948 Brusone Pyricularia grisea em arroz 43 44 Mancha Parda Drechslera oryzae em arroz Oídio Erysiphe cichoracearum em curcubitáceas MOFO BRANCO Podridão branca da haste da soja NOTA AVALIAÇÃO 0 Ausência de sintomas 1 Presença de micélio circundando a base da haste 2 Presença de micélio e escleródios 3 Micélio aéreo escleródios e folhasramos murchos 4 Planta seca 45 Mofo branco Sclerotinia sclerotiorum Mela Thanatephorus cucumeris NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 ANTRACNOSE 48 NOTA AVALIAÇÃO 0 Ausência de sintomas 1 Lesões deprimidas nos cotilédones 2 Lesões avermelhadas nas nervuras 3 Necrose nos pecíolos e hastes desfolha 4 Necrose das vagens O fator decimal da nota equivale à quantidade de doença observada OBRIGADO Email rfeletticolaboradorifmtedubr Tel 65 992155911 54