·
Engenharia Mecânica ·
Projetos em Solidworks
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
5
Notas Gerais para o Projeto de Picador na Disciplina de Projetos de Máquinas
Projetos em Solidworks
IFSP
66
Terminologia de Soldagem - Guia Completo de Termos e Definições
Projetos em Solidworks
UCS
19
Trabalho de Engenharia Reversa: Análise e Otimização de Sistemas Technológicos
Projetos em Solidworks
UNIFEI
4
Especificações Técnicas de Pinhões e Redutores
Projetos em Solidworks
IFMG
Texto de pré-visualização
Giliardi Igor Tormes PROJETO DE PRODUTO PARA UM TRITURADOR DE RESÍDUOS VEGETAIS HorizontinaRS 2020 Giliardi Igor Tormes PROJETO DE PRODUTO PARA UM TRITURADOR DE RESÍDUOS VEGETAIS Projeto do Trabalho Final de Curso apresentado como requisito parcial para a o Trabalho Final de Curso na Engenharia Mecânica da Faculdade Horizontina sob orientação do professor Francisco Antonio Kraemer Me HorizontinaRS 2020 FAHOR FACULDADE HORIZONTINA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA A Comissão Examinadora abaixo assinada aprova o trabalho final de curso PROJETO DE PRODUTO PARA UM TRITURADOR DE RESÍDUOS VEGETAIS Elaborada por Giliardi Igor Tormes Como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Mecânica Aprovado em 30112020 Pela Comissão Examinadora Me Francisco Antonio Kraemer Presidente da Comissão Examinadora Orientador FAHOR Faculdade Horizontina FAHOR Faculdade Horizontina Horizontina RS 2020 Dedicatória Agradeço á minha família por sua capacidade de acreditar em mim е investir em mim Serei eternamente grato a todos os esforços de vocês dedicados ao meu futuro Agradecimentos Aos professores da FAHOR que contribuiram para a minha formação em especial ao meu orientador Francisco Antonio Kraemer que esteve presente durante o desenvolvimento do trabalho Aos amigos e familiares que em muitas ocasiões entenderam nossa ausência e incentivaram a desenvolver os estudos durante todos estes anos Nossos fracassos são às vezes mais frutíferos que nossos êxitos Henry Ford RESUMO Com o grande crescimento da tecnologia deuse início a um novo ciclo de máquinas e equipamentos que passaram a facilitar as operações Aumentaram porém os resíduos sólidos gerados pela população causando diversos tipos de impactos mas principalmente atingindo a natureza Diante disso surgiu a necessidade de projetar uma máquina capaz de triturar restos de galhos arbustos cercasvivas flores secas restos de vegetais com até 150 mm de diâmetro de forma que esses pudessem serem reocupados posteriormente em forma de compostagem ou de outros meios Desse modo trabalhouse em um projeto de máquina que possa oferecer utilidade ao consumidor podendo ser adquirida por um preço competitivo com o mercado Nessa perspectiva definiuse seus elementos suas dimensões o material que irá ser utilizado assim determinando alguns esforços que o equipamento irá sofrer e sua capacidade de fragmentação Assim sendo realizou se os testes de simulação comprovouse que os parâmetros adotados correspondem com as especificações que o produto deve ter Dessa maneira concluise que é possível a execução do projeto e a fabricação do protótipo Palavraschave Preço competitivo Projeto de produto Triturador de resíduos Tecnologia LISTA DE FIGURAS Figura 1 Modelo de desenvolvimento de produtos 17 Figura 2 Matriz morfológica e a combinação de solução 18 Figura 3 Diagrama de Mudge 19 Figura 4 Exemplo de um Diagrama de Pugh 20 Figura 5 Sistema de corte 21 Figura 6 Modelos de grau em lâminas de corte 22 Figura 7 Modelo de espaçador de lâmina 23 Figura 8 Raspador de lâmina 23 Figura 9 Metodologia utilizada no projeto 27 Figura 10 Modelo de ciclo de vida do produto e suas atividades 28 Figura 11 Casa QFD 30 Figura 12 Função global representação gráfica 32 Figura 13 Matriz Morfológica 33 Figura 14 Modelo de Matriz de Decisão 33 Figura 15 Casa da qualidade 41 Figura 16 Fluxograma da função global do dispositivo 45 Figura 17 Estrutura de funções do produto 45 Figura 18 Matriz morfológica 48 Figura 19 Combinações de solução 50 Figura 20 Esboço da concepção final do produto 52 Figura 21 Estrutura 54 Figura 22 Características da malha na estrutura 56 Figura 23 Simulação de Tensão Máxima da Estrutura 56 Figura 24 Deslocamento máximo do chassi 57 Figura 25 Deformação equivalente do chassi 58 Figura 26 Estrutura Eixo de Rodas 60 Figura 27 Características da malha do eixo de rodas 62 Figura 28 Simulação de Tensão Máxima no Eixo de rodas 62 Figura 29 Deslocamento máximo do Eixo de rodas 63 Figura 30 Deformação equivalente do Eixo de rodas 64 Figura 31 Estrutura Eixo de força 65 Figura 32 Bocal de entrada 66 Figura 33 Cortina de proteção 66 Figura 34 Tubo descarregador 67 Figura 35 Flange com posições para rotação 68 Figura 36 Coletor 69 Figura 37 Chaparia de proteção do triturador 70 Figura 38 Concepção conjunto de lâminas 71 Figura 39 Flange a prova de erros 72 Figura 40 Design das lâminas 72 Figura 41 Grau de corte 10º 73 Figura 42 Grau de corte 20º 73 Figura 43 Lâminas montadas 74 Figura 44 Ângulo de cunha da lâmina 74 Figura 45 Concepção final da lâmina 75 Figura 46 Picador de madeira 76 Figura 47 Triturador TR 600 T 80 Figura 48 Triturador Bio 160 GT 81 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Constantes especificas da madeira 26 Quadro 2 Ciclo de vida do produto 36 Quadro 3 Requisitos do cliente 38 Quadro 4 Requisitos do projeto 39 Quadro 5 Diagrama de Mudge 40 Quadro 6 Hierarquia dos requisitos dos clientes 40 Quadro 7 Especificações do projeto 42 Quadro 8 Descrição das funções 46 Quadro 9 Matriz de decisão da concepção final do produto 51 Quadro 10 Detalhes de carga 55 Quadro 11 Informações da malha 55 Quadro 12 Propriedades do material Aço SAE 1020 58 Quadro 13 Detalhes de carga do eixo de rodas 61 Quadro 14 Informações da malha do eixo de rodas 61 Quadro 15 Orçamento da chaparia por conjunto 77 Quadro 16 Custos Manufatura 77 Quadro 17 Custos por conjunto do processo de manufatura 78 Quadro 18 Orçamento final do produto triturador de folhas e de galhos 79 Quadro 19 Especificações do produto 84 Quadro 20 Desenhos detalhados dos componentes 89 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 12 TEMA 12 DELIMITAÇÃO DO TEMA 12 PROBLEMA DE PESQUISA 13 HIPÓTESES 13 JUSTIFICATIVA 13 OBJETIVOS 14 161 Objetivo geral 14 162 Objetivos específicos 15 2 REVISÃO DA LITERATURA 16 PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS 16 211 Matriz Morfológica 17 212 Diagrama de Mudge 18 213 Diagrama de Pugh 19 22 NR 17 NORMA REGULAMENTADORA 20 23 Sistemas de trituração 21 231 Sistemas de corte da máquina 21 24 DIMENSIONAMENTO 24 232 Força potência de corte e velocidade 24 3 METODOLOGIA 27 31 PROJETO INFORMACIONAL 27 311 Detalhar o ciclo de vida do produto 28 312 Definir clientes do produto 29 313 Identificar os requisitos dos clientes 29 314 Definir os requisitos do produto 29 315 Definir especificaçõesmeta do produto 30 316 Avaliar e aprovar fase 31 32 PROJETO CONCEITUAL 31 321 Estrutura funcional 31 322 Matriz Morfológica 32 323 Síntese de concepções 33 33 PROJETO DETALHADO 34 34 PROJETO COMPUTACIONAL 34 35 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 35 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 36 41 PROJETO INFORMACIONAL 36 411 Definição do ciclo de vida do produto 36 412 Definição dos requisitos dos clientes 37 413 Requisitos do projeto 38 414 Hierarquização dos requisitos 39 415 Especificações do projeto 42 42 PROJETO CONCEITUAL 43 421 Estrutura funcional 43 422 Matriz Morfológica 46 423 Síntese de concepções 49 43 PROJETO DETALHADO 52 431 Desenho detalhado 53 4311 Estrutura 53 4312 Estrutura Eixo de Rodas 59 4313 Estrutura Eixo de Força 64 4314 Bocal de entrada 65 4315 Tubo descarregador 67 4316 Coletor triturador 68 4317 Proteção total do triturador 69 4318 Conjunto de lâminas 70 4319 Picador de madeira 75 44 ORÇAMENTO DO PRODUTO 76 45 DIMENSIONAMENTO 81 451 Força para corte da madeira 81 452 Produção requerida 82 453 Potência Necessária 83 46 ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO 84 CONSIDERAÇÕES FINAIS 85 REFERÊNCIAS 86 APÊNDICE A DESENHOS DETALHADOS DO PRODUTO 89 12 1 INTRODUÇÃO A arborização é uma atividade essencial para a diminuição da poluição além de proporcionar conforto para os moradores e contribuir com o solo torna a paisagem mais bonita para conviverse em sintonia com a natureza Diante disso as árvores e outros vegetais estão confirmando melhorias significativas de remoção de partículas e gases poluentes da atmosfera como o dióxido de enxofre SO2 o ozônio O3 e o flúor LIMA et al 2012 p 555 Com o volume crescente de resíduos urbanos gerados os municípios sofrem sérias consequências com os espaços ocupados pelos resíduos Nesse intuito o presente projeto visa criar um triturador de resíduos vegetais que ajude a reduzir os espaços ocupados para a deposição sendo de fácil remoção e que traga uma produtividade melhor para que as cidades estejam limpas e harmônicas De acordo com os dados disponibilizados pelo IBGE em 2002 os municípios com mais de um milhão de habitantes produzem em média 15 kgdiahabitante de lixo urbano dos quais 25 são decorrentes do lixo público do qual faz parte o lixo verde proveniente de podas e cortes de árvores limpeza de praças e campos constituído basicamente de galhos troncos e folhas segundo Cortez 2011 De acordo com Chalupe 2013 os resíduos vegetais são uma matéria biologicamente degradável desse modo é importante ressaltar as vantagens que a matéria biodegradável pode trazer para o ciclo das plantas Pensando nisso a tecnologia de captação de folhas e galhos envolvida na nossa região carece em grande parte da coleta separação e produção de compostagem Nesse contexto o presente projeto tem como objetivo desenvolver um dispositivo capaz de triturar os restos de resíduos vegetais oferecendo condições melhores aos trabalhadores envolvidos e consequentemente melhorias no processo e no ciclo natural TEMA Uso da metodologia de projeto de produto aplicado ao desenvolvimento de um triturador de resíduos vegetais DELIMITAÇÃO DO TEMA O projeto do produto delimitase em estudar analisar e implementar componentes que terão como resultado a concepção final do produto levando em 13 consideração os objetivos e requisitos escolhidos O produto será criado e avaliado via software CAD e de simulação O presente trabalho não aborda a construção do protótipo deixando em aberto para um trabalho futuro de estudo e posteriormente a fabricação desse PROBLEMA DE PESQUISA O aumento crescente dos resíduos vegetais também aumentou a quantidade de lixos depositados em lugares incorretos então deve se haver dispositivos que façam essa coleta e façam a destinação do mesmo para o lugar correto Diante disso o problema a ser resolvido é o desenvolvimento do sistema de trituração para diversas variedades de vegetais e suas características Pensando em otimizar operações e reduzir custos de transporte vai ser desenvolvido um triturador móvel Assim será possível deslocar o equipamento até o local da operação evitando a necessidade de transportar o material até uma empresa de reciclagem Com base no exposto o problema de pesquisa é é possível desenvolver um triturador de resíduos vegetais com um preço competitivo no mercado HIPÓTESES As hipóteses são afirmativas que pretendem responder o problema de pesquisa Diante disso com base em pesquisas e discussões sobre os problemas relatados foram desenvolvidas duas hipóteses diferentes para a solução Sendo estas Hipótese 1 É possível desenvolver um triturador de resíduos vegetais com preço mais competitivo que os disponíveis no mercado Hipótese 2 Sistema de trituração com 50 navalhas de corte possuindo uma produção maior em relação a outros trituradores presentes no mercado JUSTIFICATIVA O desenvolvimento constante de políticas ambientais vem chamando a atenção das pessoas com os cuidados que devem ser tomados diante dos resíduos sólidos Além disso problemas ambientais estão preocupando pesquisadores com o aumento do potencial poluidor 14 Nessa perspectiva buscase soluções para tais problemas sendo a compostagem uma das principais alternativas a serem executadas com a finalidade de obter um material com bastante nutrientes minerais e substâncias húmicas que tem um tempo necessário de cerca de três a quatro meses para formar um solo humífero Sob esse viés desenvolvese o triturador de resíduos vegetais que facilita a remoção dos resíduos urbanos gerados com isso criase maneiras de reciclagem para o reaproveitamento Como o mercado já possui trituradores este projeto está buscando ser diferenciado dos concorrentes e ter um sistema de trituração com mais lâminas e não ser movimentado por um rotor e sim por eixos assim deixando os resíduos finais com um tamanho menor Diante disso além de ter um preço competitivo e mais acessível sem perder a qualidade dos materiais só alterando o processo de fabricação desse modo sem ter peças trabalhosas que são caras no processo de manufatura no caso facilitando o funcionamento do sistema de trituração usando o básico para o funcionamento mas sem perder o desempenho e a segurança Considerando os aspectos ambientais o triturador será criado para facilitar o processo de recolhimento de resíduos urbanos ou vegetais e contribuir com a limpeza ao mesmo tempo será a solução para acabar com os entulhos de lixos que atraem insetos e ocupam espaço evitando assim possíveis incêndios Nos dias atuais os restos de vegetais são jogados nas ruas algumas partes em matos ou são misturados nos lixos de forma incorreta assim acarretando em sérios problemas como bueiros entupidos poluição do solo resíduos orgânicos misturados dificultando a reciclagem Em síntese buscase projetar um triturador de vegetais conforme a metodologia de projeto de desenvolvimento de produtos OBJETIVOS 161 Objetivo geral O objetivo geral deste trabalho é o desenvolvimento do projeto de um triturador de resíduos vegetais utilizando a metodologia de projeto de produto 15 162 Objetivos específicos Aplicar a metodologia de projeto de produto para desenvolver um triturador de resíduos vegetais Elaborar o projeto conceitual e analisar concepções para o triturador de resíduos vegetais Apresentar o projeto detalhado do triturador de resíduos vegetais Orçamento do produto confrontando os valores atuais dos trituradores que estão presentes no mercado brasileiro 16 2 REVISÃO DA LITERATURA Nesta seção consta todo o embasamento necessário e o referencial técnico de projeto para o desenvolvimento deste trabalho PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS O projeto pode ser considerado um empreendimento por ser um trabalho que pode envolver muito tempo assim como engloba muita dedicação e desempenho da equipe ou da autoria individual Geralmente o projeto envolve pesquisa avançada ou desenhos para exemplificar e facilitar a resolução do problema Um projeto envolve fazer algo que não tenha sido feito antes sendo portanto único Único significa que o produto ou serviço é diferente de algum modo daqueles outros produtos ou serviços similares ROMANO 2003 p 48 Projeto é um empreendimento não repetitivo caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos com início meio e fim que se destina a atingir um objetivo claro e definido sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros prédefinidos de tempo custo recursos envolvidos e qualidade Vargas 2000 p8 De acordo com Romano 2003 a cada passo de desenvolvimento de um projeto vai ao mesmo tempo aumentando os problemas então a oportunidade para que algo dê errado cresce bastante Por esse motivo é de extrema importância o gerenciamento de projetos que fazem o controle e o planejamento das atividades a serem executadas Para Romano 2003 o processo de desenvolvimento de produtos tem várias etapas e subdivisões que são extremamente importantes para que possam ser compreendidos caracterizados e controlados Diante disso entendese que a subdivisão das macrofases de construção de projetos são projeto informacional projeto conceitual projeto preliminar e projeto detalhado essas são suficientemente adequadas para a elaboração de um protótipo podendo ser observadas no esquema da Figura 1 17 Figura 1 Modelo de desenvolvimento de produtos Fonte ROMANO 2003 A primeira fase designada como projeto informacional tem como objetivo estabelecer as especificações do projeto do produto Dentro dessa fase se tem o agrupamento de dados sobre o tema do projeto e encerra com o estabelecimento das especificações de projeto de produto ROMANO 2003 A fase seguinte que é o projeto conceitual tem como propósito combinar a concepção que melhor atende os requisitos do produto ou seja as especificações do projeto A fase se inicia com o escopo do problema e encerra com a avaliação e classificação das concepções mais convenientes ROMANO 2003 Na terceira fase na qual tem o projeto preliminar obtémse o detalhamento inicial da concepção do produto Essa fase se define como seleção de materiais processo de fabricação desenho de formas entre outros Tendo assim o resultado como o leiaute definitivo da concepção do produto ROMANO 2003 Por último temse o projeto detalhado o qual pega o leiaute do produto e se divide ficando assim os componentes que compõem esse caracterizando detalhadamente cada solução possibilitando a realização física do projeto Após o detalhamento do projeto pode ser feito a construção e a montagem do protótipo ROMANO 2003 A macrofase de implementação envolve a ação do plano de produção e o enceramento do projeto Desse modo a documentação detalhada do produto e do plano de manufatura fazem presente na fabricação do protótipo e o lançamento desse no mercado ROMANO 2003 211 Matriz Morfológica Método sistemático que gera diferentes combinações entre elementos e parâmetros A matriz da Figura 2 estabelece princípios subdivididos as quais também podem ser designadas de concepções ou hipóteses de solução AMARAL et al 2006 18 Figura 2 Matriz morfológica e a combinação de solução Fonte Adaptado de Amaral et al 2006 p 250 212 Diagrama de Mudge Nos projetos geralmente há vários fatores ou requisitos entrelaçados com elevado grau de dificuldade A hierarquização deles é necessária para poder priorizar os requisitos assim definindo por onde começar a melhorar o produto Com isso será usado o diagrama de Mudge que estabelece a comparação de cada um dos requisitos com todos os outros definindo assim um grau de importância para cada um AMARAL et al 2006 Diante da Figura 3 a classificação dos requisitos é estabelecida através do somatório da eficiência ou importância de cada requisito Assim quanto maior for o valor da soma maior será a importância em relação aos outros requisitos No diagrama a letra corresponde a eficiência já o número representa qual é o requisito mais importante 19 Figura 3 Diagrama de Mudge Fonte Amaral et al 2006 p 222 213 Diagrama de Pugh O Diagrama de Pugh desenvolvido por Stuart Pugh é uma ferramenta que facilita na escolha de concepções devido a sua simplicidade e eficiência PUGH 1991 Segundo Pugh 1991 o Diagrama faz o cruzamento dos requisitos com cada uma das concepções de projeto Diante disso em cada um desses cruzamentos podese estabelecer uma nota positiva 1 ou uma nota negativa 1 ou indiferente S ou 0 Quando a concepção é muito boa com o requisito a nota vai ser a mais alta e quando o impacto for muito ruim a nota vai ser mais baixa Nesse âmbito o somatório do produto das bonificações das penalizações e do percentual de importância de cada um dos requisitos definirá qual concepção que irá se sobressair e será devidamente escolhida quanto maior for a pontuação melhor será o resultado desta concepção A Figura 4 mostra um exemplo desse tipo de matriz de decisão 20 Figura 4 Exemplo de um Diagrama de Pugh Fonte Pugh 1991 22 NR 17 NORMA REGULAMENTADORA A norma regulamentadora tem por objetivo melhorar as condições de trabalho e para isso estabelece parâmetros ergonômicos necessários para que se possa realizar tarefas adaptando máquinas conforme necessidade dos trabalhadores mantendo as características psicofisiológicas dos profissionais O intuito é proporcionar o máximo de conforto e de segurança e com isso manter a integridade física e psicológica dos trabalhadores em seus locais de trabalho de forma que o trabalho se adapte ao operador e não ao contrário MTE 2002 A maneira de trabalho levantada neste caso inclui o esforço repetitivo e continuo na colocação dos galhos dentro do triturador Sendo assim cabe às empresas fiscalizar o processo fazendo análises ergonômicas para manter todas as condições de trabalho dentro dos parâmetros de ergonomia aceitáveis Os locais de trabalho devem abordar as condições descritas na norma regulamentadora MTE 2002 De acordo com MTE 2002 modos de trabalho estão relacionados a levantar peso movimentação de materiais os ferramentais de trabalho condições do ambiente organização e equipamentos de trabalho 21 23 SISTEMAS DE TRITURAÇÃO Nesse tópico será abordado a explicação dos componentes que fazem parte do sistema de trituração assim deixando mais compreensível o funcionamento das lâminas e de como ocorre a fragmentação dos galhos e seus esforços 231 Sistemas de corte da máquina De acordo com Mazute 2009 o triturador possui um giro de corte que no caso ocorre no sentido horário que é o sentido de giro do cardan este que está diretamente acoplado ao rotor do triturador desse modo passando a força para a fragmentação dos galhos Já a alimentação dos galhos pode ser feita por meio de rolos de alimentação geralmente sendo o inferior de giro e o superior de compreensão assim sempre o rolo superior fazendo força para que os galhos sejam comprimidos sobre o rolo inferior que irá fazer o transporte dos galhos ao fragmentador pode ser observado esse processo por meio da Figura 5 Figura 5 Sistema de corte Fonte Adaptado de Mazute 2009 p 38 Além dos rolos de alimentação para alimentar o triturador também pode ser feito por meio de um ângulo no bocal de entrada juntamente com o ângulo entre faca e contra faca assim designado de autoalimentação tendo uma alimentação manual e não automática Após a trituração os cavacos são transportados para fora pela força tangencial do rotor MAZUTE 2009 p38 As facas moveis tem o trabalho de exercer a força de corte e também para transportar a matéria através da força tangencial proporcionada pela mesma os 22 matérias mais usados no mercado para esses esforços são SAE 1045 SAE 1060 e alguns casos o SAE 5160 CARVALHO 2019 p26 De acordo com Junior 2017 para impedir o travamento do processo de trituração pelo excesso de materiais sendo fragmentados as facas ou lâminas devem possuir graus de corte diferentes esses graus são representados no helicoide que é o ponto que faz a ligação da força do rotor para as lâminas Os ângulos podem ser do grau que o fabricante desejar mas os mais tradicionais são de 010 e 20 na posição do furo do eixo sextavado que pode ser verificado na Figura 6 Figura 6 Modelos de grau em lâminas de corte Fonte Adaptado de Junior et al 2017 p 12 As facas fixas servem para ajudar no cisalhamento do material Estas facas possuem um grau de inclinação que ajuda o material a não escapar e também funciona em conjunto com o espaçador de modo que não tem como o material passar pelo picador sem ser fragmentado CARVALHO 2019 p29 Para não haver folga e contato se usa espaçadores entre as lâminas figura 7 23 Figura 7 Modelo de espaçador de lâmina Fonte Adaptado de Junior et al 2017 p 13 Como os espaçadores sofrem pequenos esforços quase desconsideráveis por serem apenas encostos Pode então ser utilizado como material por exemplo uma chapa de aço carbono 1020 que poderá atender os requisitos conforme os tamanhos das lâminas JUNIOR 2017 p12 De acordo com Junior 2017 os raspadores basicamente garantem o bom funcionamento do rotor dessa maneira impedindo o acumulo de material entre as navalhas evitando o esforço excessivo e até o travamento da máquina Por não sofrer grandes esforços também pode ser de aço 1020 como observase na Figura 8 Figura 8 Raspador de lâmina Fonte Adaptado de Junior et al 2017 p 13 24 24 DIMENSIONAMENTO 232 Força potência de corte e velocidade De acordo com Mazute 2009 para calcular a força necessária para cortar a madeira é necessário saber se a madeira é macia ou dura mas para ser mais preciso se calcula a pressão especifica de corte Ks que é o fator que representa a propriedade da madeira de resistência ao corte Cada madeira possui um coeficiente especifico do material e essa constante chamamos de Ks1 que determina a força principal de corte Para o equipamento ter um rendimento bom e saber a performance dele se tem como fator principal a pressão especifica de corte se está não ser coerente o equipamento pode ter um desempenho ruim e em casos mais extremos por ser projetado incorretamente até quebras Desse modo para um projetar a potência de corte se usa a formula 𝑃𝑐 𝐾𝑠 𝐴 1 Onde Pc Força principal de corte N Ks Pressão específica de corteNmm² A Área de seção transversal do cavacomm² A área pode ser definida pela relação 𝐴 𝑏 ℎ 2 Assim sendo 𝑃𝑐 𝐾𝑠 𝑏 ℎ 3 Onde bLargura de corte ou comprimento atuante da arestamm hEspessura de cortemm Sendo Ks1 seção de corte de 1 mm² e Ks pressão especifica de corte e Z o coeficiente angular da reta sê tem log 𝐾𝑠 log 𝐾𝑠1 𝑍 log ℎ 4 Onde ainda 𝐾𝑠 𝐾𝑠1 ℎ𝑧 ou 𝐾𝑠 𝐾𝑠1 ℎ𝑧 Fazendo as substituições se tem 𝑃𝑐 𝐾𝑠1 𝑏 ℎ1𝑧 5 Onde Ks1 Constante específica do material 25 Z Coeficiente adimensional A constante especifica do material Ks1 tem como valor o teor de umidade e densidade para cada direção de corte em relação às fibras Já o coeficiente 1Z representa a condição de usinagem VC entre outros MAZUTE 2009 O parâmetro Velocidade de corte VC apresenta baixa influência sobre o valor da força principal de corte assim sendo desprezado quando relacionado a pressão específica de corte MAZUTE 2009 𝑁𝑐 𝑃𝑐𝑉𝑐 75 cv 6 𝑁𝑛 𝑁𝑐 𝜂 cv 7 Onde Nc Potência de corte cv Vc Velocidade corte ms NnPotência necessária cv Rendimento Sendo 60 85 𝑉𝑐 𝑤 𝑅 8 Onde Vc Velocidade linear ms W Velocidade angular rads R Raio de corte centro da faca m N Rotação RPM 𝜔 𝜋𝑛 30 9 Onde 𝛚 Velocidade angular rads N Rotação RPM R Raio de corte centro da faca m O Quadro 1 apresenta algumas espécies de madeira trazendo informações de densidade e constante de corte 26 Quadro 1 Constantes especificas da madeira Fonte Adaptado de Mazute 2009 p 34 Pinus Cedro Pinho Imbuia Castanheira Eucalipto Peroba Rosa Maçaranduba Angico Preto Ipê 979 244 912 232 1111 145 728 122 081 001 078 008 071 010 080 003 080 004 074 006 069 002 081 001 070 202 634 106 737 069 542 122 684 175 785 102 Espécie Constante específica do material média Ks1 1 Z 478 084 075 004 27 3 METODOLOGIA A metodologia tem como objetivo descrever o tipo de pesquisa realizada no presente trabalho como também orientar o projetista na sistematização das informações combinando conhecimentos científicos e tecnológicos e de outras áreas do conhecimento em um projeto de engenharia VALDIERO 2008 Para a realização deste trabalho tevese como referência os autores Amaral 2015 Romano 2003 e Valdiero 2008 que abordam a metodologia de projeto de produto em suas pesquisas e teses conforme pode ser verificado na Figura 9 Figura 9 Metodologia utilizada no projeto Fonte Adaptado de Deves 2019 p 23 31 PROJETO INFORMACIONAL Levando em consideração a fase do planejamento o projeto informacional objetiva o desenvolvimento de informações importantes que refletem nas características do produto e que devem atender às exigências estabelecidas pelos clientes As informações são chamadas de especificaçõesmeta do produto AMARAL et al 2015 28 311 Detalhar o ciclo de vida do produto O ciclo de vida do produto se desenvolve quando se tem a ideia e começa todo o estudo de viabilidade produtividade e desenvolvimento A vida do produto é um dos principais assuntos que deve ser levado em conta devese ter um histórico da criação do produto até sua pós venda tendo em vista o descarte final correto e quanto tempo um determinado item deve ser comercializado De acordo com Valdiero 2008 as principais etapas do ciclo de vida do produto são Produção Distribuição Uso e Operação Descarte Existem vários modelos de ciclos de vida do produto mas o escolhido para o trabalho é o representado pela Figura 10 Figura 10 Modelo de ciclo de vida do produto e suas atividades Fonte Adaptado de Amaral et al 2015 p 217 Ao aplicar o seguinte modelo observase os pontos que afetam o ciclo de vida de um produto que são os aspectos individuais já que eles não apenas são diferentes como podem apresentar variações muito grandes entre si 29 312 Definir clientes do produto Basicamente seria o públicoalvo que se trata de um grupo de consumidores ou organizações que têm interesse pelo produto oferecido e por isso devem ser o foco das ações de marketing e vendas Segundo Amaral et al 2015 os clientes associados às fases do ciclo de vida são clientes externos pessoas que irão usufruir do produto clientes intermediários os fornecedores ou responsáveis pela distribuição compras vendas e marketing do produto e os clientes internos envolvidos no desenvolvimento do projeto envolvidos na produção do produto e os fabricantes 313 Identificar os requisitos dos clientes Procurase identificar as necessidades dos clientes pois eles serão os consumidores finais que irão usufruir e gerar confiabilidade ao produto Com isso fazse a interação com o cliente para se obter dados para o desenvolvimento do projeto Diante disso os dados obtidos são agrupados e classificados por finalidade para se averiguar aspectos tais como desempenho funcional fatores humanos propriedades espaço confiabilidade ciclo de vida recursos e manufatura AMARAL et al 2015 p219 Embora os valores dos requisitos dos clientes possam ser definidos diretamente pela equipe de projeto podese utilizar um procedimento mais sistematizado que dependa menos da opinião pessoal de cada membro da equipe tal como o Diagrama de Mudge Nesse a valoração é feita pela comparação dos requisitos aos pares ou seja cada requisito é comparado com cada um dos outros requisitos Em cada comparação são feitas duas perguntas Qual requisito é mais importante para o sucesso do produto Quanto mais importante é esse requisito AMARAL et al 2015 p 222 314 Definir os requisitos do produto Nessa etapa se desenvolve os requisitos de clientes em expressões mensuráveis para poder analisar e classificar os requisitos do produto Nesse contexto é de extrema importância que esteja alinhado às necessidades dos clientes com a engenharia técnica que irá produzir o implemento para que esses andam na mesma direção e chegam no mesmo resultado AMARAL et al 2015 30 315 Definir especificaçõesmeta do produto As especificaçõesmeta constituem parâmetros quantitativos e mensuráveis que um produto deverá conter Além de unidades elas possuem valoresmeta os quais correspondem à números que determinam o desempenho desejado AMARAL et al 2015 Existem várias técnicas para auxiliar a equipe de projeto porém uma das mais conhecidas é o QFD Quality Function Deployment também chamada de Matriz da Casa da Qualidade representa na Figura 11 Figura 11 Casa QFD Fonte Silva 2017 O QFD Surgiu no Japão nos anos 80 na indústria automotiva com o objetivo de traduzir as necessidades dos clientes para uma linguagem técnica passível de ser planejada e após construída dentro de uma indústria O método traz inúmeros benefícios mas os que mais se destacam são projetos mais alinhados sem muitas alterações custos bem distribuídos e a informação das características do produto 31 que devem receber mais atenção para que o mesmo tenha maior qualidade AMARAL et al 2015 316 Avaliar e aprovar fase O projeto é avaliado através de questões de concisão ausência de redundâncias estrutura adequada clareza praticabilidade e viabilidade econômica Após isso a equipe deve registrar o histórico do projeto como pontos negativos e positivos e o que foi alcançado para que projetos futuros tenham como base o estudo e busquem resultados ainda melhores AMARAL et al 2015 32 PROJETO CONCEITUAL Nesta etapa do projeto foram exemplificadas as especificações do protótipo modelandoo gerando o modelo conceitual do desenvolvimento do equipamento Segundo Amaral 2006 o equipamento deve atender os requisitos estabelecidos no projeto informacional Buscando a melhor solução através dos métodos e requisitos que foram definidos Seguindo as recomendações dadas por Amaral et al 2015 o modelo funcional do equipamento foi determinado de forma abstrata apresentando o protótipo e suas funções baseado nos requisitos e necessidades apresentados no projeto informacional Utilizando o método da matriz morfológica se tem resultados com base em critérios técnicos e econômicos para que se tenha uma melhor visão do projeto e das possibilidades que o mesmo pode trazer com os recursos existentes 321 Estrutura funcional Amaral 2006 ressalta que um dos maiores objetivos da estrutura funcional é à função global do equipamento que se caracteriza pelo processo do protótipo e para melhor explicação se tem a divisão da função global em várias partes para poder se obter a concepção final do projeto facilitando o entendimento do problema De uma maneira geral funções descrevem as capacidades desejadas ou necessárias que tornarão um produto capaz de desempenhar seus objetivos e especificações AMARAL et al 2015 p237 32 Para Amaral et al 2015 a função global apresenta os estados do sistema conforme demonstrado na Figura 12 A interação do produto com o meio ambiente se faz pelas entradas e saídas que correspondem a um sinal um material e uma energia Sinal forma física de transporte de informação podendo ser preparados recebidos ou comparados Material Propriedades de forma por exemplo cor massa Energia Transporte da matéria e sinal podendo ser elétrica cinética magnética entre outras Figura 12 Função global representação gráfica Fonte Adaptador de amaral et al 2015 p 240 É necessário estabelecer parâmetros dos elementos do protótipo com suas determinadas características funções e tarefas Para a minimização da complexidade da função global se adiciona funções auxiliares simplificando as soluções tendo como objetivo erradicar o problema principal ao qual o projeto está exposto AMARAL 2006 322 Matriz Morfológica De acordo com Amaral 2006 é de suma importância usar a matriz morfológica para decidir entre as possíveis soluções que serão mais adequadas para o projetoEssa ferramenta visa estudar sistematicamente um grande número de combinações possíveis entre os elementos ou componentes de um produto ou sistema Conforme Rosenfeld 2006 postulou essa ferramenta tem o objetivo de identificar indexar contar e parametrizar o conjunto de todas as possíveis alternativas para se alcançar o objetivo determinado As informações dos itens que compõem as possíveis soluções são relacionadas ao tipo de elementos quantidade forma posição movimentos e atributos do material AMARAL et al 2015 Para obter essas soluções buscase 33 por meio de catálogos pesquisas experiência entre outros os elementos quantificando as características e relacionando com as funções como demonstra a Figura 13 Figura 13 Matriz Morfológica Fonte Amaral 2006 323 Síntese de concepções Essa fase marca o início da concretização do produto objetivando a escolha do melhor conceito gerado pelas diferentes concepções definindoo como produto final Se faz necessário métodos que auxiliam na comparação entre concepções e tomada de decisão AMARAL et al 2015 Para Amaral et al 2015 existe a comparação absoluta e a relativa A relativa e realizada entre os conceitos já a absoluta a comparação e feita através de dados como informação conhecimento experiência entre outros Para definir a concepção do produto se utiliza a matriz de decisão disposta na Figura 14 Figura 14 Modelo de Matriz de Decisão Concepções Concepção 1 Concepção 2 Concepção 3 Concepção m Critérios Critério 1 0 Critério 2 0 Critério 3 0 Critério n 0 Total 0 Total 0 Total Global 0 Fonte Amaral et al 2015 p 282 34 Para elaborar a matriz primeiramente é necessário definir os critérios pelos quais as concepções serão avaliadas As concepções e critérios são distribuídos em linhas e colunas na matriz de decisão AMARAL 2006 Após o preenchimento das células da matriz se calcula o peso total de cada concepção de modo que a multiplicação do valor numérico 1 ou 1 seja dada conforme a importância de cada requisito obtido no QFD A concepção que tiver o peso maior será a mais relevante para o desenvolvimento do produto final do projeto DEVES 2019 33 PROJETO DETALHADO O projeto detalhado e a fase do desenvolvimento do produto e das especificações do produto para então dar segmento podendo ser mandado para a manufatura ou outros processos O interessante desta etapa é que as atividades não seguem uma sequência e sim um ciclo continuo que é formado por 4 estagio sendo eles projetar construir testar e otimizar AMARAL 2006 A principal atividade segundo Amaral et al 2015 é a criação e o detalhamentos dos Sistemas Subsistemas e Componentes SSCs pois desse modo é possível acompanhar o andamento das atividades que acontecem simultaneamente que são Ciclo de Aquisição Manufaturar ou comprar Ciclo de Otimização Configurar e documentar o produto Ciclo de Planejamento que engloba o ciclo de aquisição e de otimização assim sendo voltado a fabricação e montagem do produto 34 PROJETO COMPUTACIONAL O projeto detalhado será feito por meio do Software Solidworkso qual será desenvolvido a modelagem das peças montagem e testes Nessa perspectiva segundo Fialho 2012 o Solidworks é um software paramétrico bidirecional de CAD desenho assistido por computador Sendo essa considerada uma das plataformas gráficas mais completas e versáteis esse software é destinado a projetistas e engenheiros das mais diversas áreas 35 35 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Nesta seção são designados os suprimentos e equipamentos necessários à realização do projeto Entre os recursos estão a Softwares CAD SolidWorks b Catálogos de fornecedores 36 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Nesta secção são abordados os resultados obtidos através da aplicação da metodologia desenvolvida no projeto Abordando desde as fases do projeto informacional conceitual e detalhado até o modelamento do produto que passara por testes de simulações feito em software CAD para comprovar a análise do equipamento 41 PROJETO INFORMACIONAL Tem como princípio definir as partes interessadas e avaliar as necessidades de cada parte Definindo se os requisitos do cliente e também os requisitos do projeto Após a coleta das informações foi necessário a hierarquização dos requisitos e assim agiliza as fases seguintes para obter a concepção final do protótipo de trituração de folhas e galhos 411 Definição do ciclo de vida do produto O ciclo de vida é uma das fases mais importante de um projeto pois é ali que se define todo o ciclo do produto fazendo a análise de como o produto se comporta desde o seu desenvolvimento até sua retirada do mercado Na tabela seguinte estabelece o ciclo de vida e seus clientes que tem como princípios examinar os requisitos dos clientes estruturar os requisitos do projeto e determinar as especificações do produto No Quadro 2 estão especificados os principais itens que compõe o ciclo de vida do produto bem como os clientes e suas classificações Quadro 2 Ciclo de vida do produto Ciclo de Vida Clientes relacionados ao ciclo de vida Internos Intermediários Externos Planejamento Autor Projeto Autor Empresas Fabricação Empresas Fornecedores Montagem do Protótipo Empresas Teste do Protótipo Empresas Utilização OperadoresEmpresa Empresas ReciclagemDescarte Empresas Fonte Elaborado pelo autor 2020 37 A partir das informações presentes no Quadro 2 tem como resultado o autor como cliente interno assim sendo o responsável por iniciar o ciclo de vida do produto Esta etapa referese a busca de dados para que possa ser feita a criação do protótipo assim como as análises do produto Na primeira fase do ciclo de vida é feito o planejamento do projeto onde são definidos os objetivos e todos requisitos que o produto terá Na segunda fase depois de agrupar os dados da primeira fase e feito o desenvolvimento do produto que nesse caso será em um software CAD Na terceira fase onde temse a empresa como cliente intermediário que é quem vai construir o dispositivo Nessa parte também entra a empresa terceirizada no qual vai dar suporte em peças e montagem Na quara fase temse a montagem dos componentes gerais que tem a empresa como cliente intermediários sendo responsável por a parte técnica da montagem Na quinta fase é feito os testes para comprovação do bom funcionamento que tem como responsável a empresa Na sexta fase temos a utilização que é quem vai usufruir do equipamento tendo como o cliente intermediário a empresa mas mais precisamente os funcionários Na sétima fase temos a fase final que é o descarte do produto que será definido pelo cliente ou empresa e deverá ser descartado de acordo com as normas ambientais 412 Definição dos requisitos dos clientes As definições de necessidades tiveram ênfase nos produtos presentes no mercado comparando com as melhorias que ainda podem ser feitas desse modo conversando com pessoas que tem produtos de trituração A partir dos dados obtidos se elaborou os passos necessários que o protótipo deverá ter para ser competitivo no mercado podendo se observar no Quadro 3 38 Quadro 3 Requisitos do cliente Etapa do Ciclo de Vida Requisitos do Cliente Planejamento Documentação etapas do projeto Projeto Projeto simples Promover Segurança Fabricação Baixo Custo Fácil fabricação Montagem do Protótipo Montagem simplificada Teste do Protótipo Procedimento de teste para primeira utilização Utilização Alta eficiência Fácil manuseio Seguro Reciclagem descarte Vida útil que atenda aos requisitos normativos Fonte Elaborado pelo autor 2020 413 Requisitos do projeto Para atender a satisfação do consumidor do produto será realizado a especificação do projeto Assim sendo divido em categorias como funcionamento econômico segurança usabilidade geométrico e material As condições estão apresentadas no Quadro 4 39 Quadro 4 Requisitos do projeto Requisitos do Projeto Categoria Condições de Projeto Atributos Gerais Básicos Funcionamento Capacidade de triturar os resíduos folhas e galhos Mecanismo para acionamento do triturador Possuir estrutura resistente Econômico Projeto de baixo custo de produção Segurança Estrutura para proteção das navalhas Estrutura para proteção dos operadores Usabilidade Longa vida útil Fácil manuseio Adaptação a diferentes características de galhos Adaptação a diferentes tamanhos de galhos De fácil acesso para manutenção Atributos Específicos Materiais Geométrico Ser adaptável ao local de trabalho Desenvolvido em SolidWorks Material Material que atenda aos requisitos Fonte Elaborado pelo autor 2020 No Quadro 4 é possível ver as necessidades que o protótipo deverá ter para ser um projeto bom e competitivo no mercado 414 Hierarquização dos requisitos Utilizando se a ferramenta Diagrama de Mudge que tem como objetivo facilitar a interpretação e a valorização dos requisitos Está ferramenta tem como propósito comparar cada requisito e determinar seu grau de importância em meio a todos requisitos como pode se verificar no Quadro 5 40 Quadro 5 Diagrama de Mudge Requisitos de Cliente Documentação etapas do projeto Projeto Simples Promover Segurança Baixo Custo Fácil Fabricação Montagem simplificada Teste Alta eficiência Vida útil Pesos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Documentação etapas do projeto 1 2B 3A 4A 5C 6C 7A 8A 9B 0 0 Projeto Simples 2 3B 4C 2C 2C 7C 8B 9C 5 5 Promover Segurança 3 3A 3A 3A 3A 3A 3B 36 34 Baixo Custo 4 4B 4B 7B 8B 9C 12 11 Fácil Fabricação 5 5C 7B 8B 9C 2 2 Montagem simplificada 6 7B 8A 9B 1 1 Teste 7 7B 7C 19 18 Alta eficiência 8 8B 22 21 Vida útil 9 9 8 Total 106 100 A 5 Muito mais importante B 3 Medianamente mais importante C 1 Moderadamente mais importante Fonte Elaborado pelo autor 2020 De acordo com o somatório das letras A B C foi possível classificar e determinar quais são os requisitos que devem receber mais atenção no protótipo Desta maneira foi organizado os dados e colocados conforme grau de importância no Quadro 6 Quadro 6 Hierarquia dos requisitos dos clientes Rank Descrição Importância 1º Promover Segurança 36 34 2º Alta eficiência 22 21 3º Teste 19 18 4º Baixo custo 12 11 5º Vida útil 9 8 6º Projeto Simples 5 5 7º Fácil fabricação 1 1 8º Montagem simplificada 1 1 9º Documentos das etapas do projeto 1 1 Fonte Elaborado pelo autor 2020 41 Seguindo a hierarquia do Quadro 6 notase a importância da segurança no protótipo por ser um triturador deve se levar ainda mais em conta os dispositivos de segurança pois a probabilidade de dar algum acidente é maior Para uma maior confirmação dos resultados usase a matriz da casa da qualidade QFD Figura 15 no qual relacionase os requisitos do cliente com os requisitos de projeto proporcionando maior exatidão na solução do problema em estudo Figura 15 Casa da qualidade Fonte Elaborado pelo autor 2020 l Requisitos de Projeto Como Requisitos do Cliente Quais Importância Documentação etapas do projeto 1 Projeto Simples 5 Promover Segurança 10 Baixo Custo 7 Fácil Fabricação 4 Montagem simplificada 3 Proc de teste primeira fabricação 8 Alta eficiência 9 Vida útil 6 Direção de Melhoria r r l l r r l l 12 8 13 11 6 7 14 10 9 5 3 1 2 4 17 87 14 18 107 96 5 27 81 110 136 199 138 125 r r r l r r r l l l l r r r r r r r r r r r r l l r r l l l Ser Adaptável ao Local de Trabalho Desenvolvido em SolidWorks Material que atenda aos requisitos Capacidade de trituração folhas e galhos Mecanismo para acionamento do triturador Possuir Estrutura resistente Projeto de Baixo Custo de Produção Estrutura para proteção das navalhas Estrutura para proteção dos operadores Longa Vida Útil Fácil Manuseio Adaptação a diferentes caracteristicas de galhos Adaptação a diferentes tamanhos de galhos De fácil acesso para manutenção l l l Importância Absoluta Importância Relativa l r Como versus Como Objetivo é minimizar Objetivo é maximizar Objetivo é manter Fortemente positivo l Positivo Negativo Fortemente negativo Quais versus Como Relações fortes l 9 Relações médias 3 Relações fracas r 1 42 Pode se verificar na Figura 15 as relações que a matriz QFD disponibiliza de modo que os requisitos podem ter uma relação forte fraca mediana ou não possuir relação nenhuma As consequências que tem cada levantamento ficam no telhado da casa da qualidade podendo ser comparadas para ver se tem correlação os itens assim sendo fortemente positivo positivo negativo ou fortemente negativo Através da utilização da matriz QFD têmse uma visão mais detalhada dos requisitos que devem ser seguidos no projeto assim conseguindo ver o que realmente o mercado precisa e de que forma podese atender essas necessidades 415 Especificações do projeto A especificação do projeto é descrever parâmetros quantitativos e mensuráveis que o protótipo deverá atender de maneira que cada requisito tenha sua especificação de acordo com a função que irá desenvolver desse modo podendo influenciar na fase de concepções do dispositivo Seguindo o grau de importância elaborouse os requisitos com objetivo de ficar mais claro as especificações metas aspectos indesejados e avaliar se o requisito pode atingir o objetivo No Quadro 7 se verifica que os requisitos foram organizados sendo a sigla IR importância relativa que é dos cruzamentos de dados da matriz QFD determinando a hierarquização dos requisitos Quadro 7 Especificações do projeto Requisitos IR Meta Método de Avaliação Aspectos Indesejados Possuir Estrutura resistente 1 Sem deformações Auxílio de Software Estrutura debilitada Projeto de Baixo Custo de Produção 2 Projeto Simples Análise de projeto Utilizar robotização Mecanismo para acionamento do triturador 3 Ser de alta eficiência Análise de projeto Não ser capaz de transmitir força ao sistema Estrutura para proteção das navalhas 4 Seguro Análise de projeto Oferecer perigo ao operador Capacidade de trituração 5 Alta performance Análise de projeto Baixa produtividade 43 Estrutura para proteção dos operadores 6 Segurança para as operações Análise de projeto Oferecer perigo ao operador Longa Vida Útil 7 5 anos Análise estrutural Alto custo de materiais e mecanismos Ser adaptável ao local de trabalho 8 Facilitar locomoção e estabilidade Visual Impossibilitar movimentações Adaptação a diferentes tamanhos de galhos 9 Maior espessura de galhos Análise estrutural Espessura delimitada Adaptação a diferentes características de vegetais 10 Maior número de tipos de vegetais Análise estrutural Baixa capacidade Material que atenda aos requisitos 11 Resistir movimentações diárias Análise de projeto Manutenção frequente De fácil acesso para manutenção 12 Espaço para consertos Visual Impossibilitar movimentações para conserto Desenvolvido em SolidWorks 13 100 Selecionar Software Incompatibilidade de software Fácil Manuseio 14 Operação simples Análise de projeto Incapacidade dos operadores de trabalho Fonte Elaborado pelo autor 2020 A partir da hierarquização podese observar quais as características mais relevantes e chegar a uma convicção final passando para próxima etapa que é o projeto conceitual do protótipo 42 PROJETO CONCEITUAL Essa secção tem como objetivo gerar soluções para atender as necessidades dos clientes O projeto conceitual é divido em três partes estrutura funcional matriz morfológica e síntese de concepções 421 Estrutura funcional Na estrutura funcional do protótipo se tem como meta estabelecer os primeiros parâmetros ou seja as funções primarias hierarquizados e listadas a seguir Possuir Estrutura resistente 44 Projeto de valor competitivo com mercado Mecanismo para acionamento do triturador Estrutura para proteção das navalhas Para a continuação da elaboração do projeto foram estabelecidos os requisitos primários para começar mas com os dados obtidos se tem os requisitos diretos e específicos que são Ser de materiais resistentes para que a estrutura não se deforme conforme as forças que vão ser atribuídas ao sistema O mecanismo que fara a transferência de força do trator para o equipamento deve ser eficaz para que não se perca energia por meio do cardan Para a segurança dos operadores e pelo alto perigo que as navalhas podem proporcionar necessitase de uma estrutura para proteção não permitindo que membros do corpo acessem o local sem ser para manutenção Com a redução dos requisitos podese formular a função global do dispositivo Um dispositivo de trituração deve ser eficiente seguro e ter capacidade de fragmentar os materiais sendo de fácil manuseio e passando confiabilidade ao operador Para ficar mais interativo a função global do equipamento foi montada em forma de fluxograma para facilitar o entendimento de qual as exigências que o produto deverá oferecer ao cliente conforme a Figura 16 45 Figura 16 Fluxograma da função global do dispositivo Fonte Elaborado pelo autor 2020 A função global do sistema conforme a Figura 16 é realizar a trituração dos resíduos orgânicos mais precisamente folhas e galhos tendo como entradas principais a mão de obra para alimentar o triturador e os galhos que é o material que vai ser triturado Para melhor compreensão do ciclo de processamento a função global do sistema foi estendida e dívida em funções especificas conforme a Figura 17 Figura 17 Estrutura de funções do produto Fonte Elaborado pelo autor 2020 Resíduos Vegetais Mão de obra Triturador Serragem Compostagem Decomposição Resíduos Vegetais Mão de obra Estrutura Dispositivos para fixação Dispositivos para segurança Triturador Picador Tomada de força Sistema de transmissão Engrenagens Mancais Eixos Tubo de descarga Serragem Compostagem Mecanismo acionamento Suportes de Segurança Limpeza Segurança 46 A Figura 17 corresponde ao modelo funcional do produto que inicia pela entrada ou seja do que o equipamento necessita para desempenhar suas funções já a saída determina o resultado que o produto vai oferecer Para melhor detalhamento após a conclusão da estrutura funcional foi elaborado a descrição das funções demonstrado no Quadro 8 Quadro 8 Descrição das funções Função Descrição Entrada Saída Estrutura Suportar a carga e os esforços do triturador Estrutura resistente e segura Segurança e Resistência Dispositivos para fixação Elementos para fixar materiais Manter elementos fixados Qualidade e Segurança Dispositivos para segurança Dispositivos para proteção de acidentes Travas Botoeira de emergência Segurança ao operador Triturador e Picador Fragmentar os galhos Navalhas Serragem Tomada de força Transmitir potência do motor para o equipamento Energia Torque Sistema de transmissão Transmitir a força para os demais elementos Energia Torque Engrenagens Elementos mecânicos compostos de rodas dentadas Rotação e torque Potência Mancais Dispositivo mecânico fixo onde se apoia um eixo Movimento Rotação Eixos Material que pode transmitir energia Energia Movimento Tubo de descarga Conduíte para passagem de material até o armazenamento Deslocamento Armazenamento Mecanismo acionamento Mecanismo que fara o controle para o equipamento funcionar Controle Funcionamento Suporte de segurança Irá garantir a segurança dos operadores Paralama Condições de trabalho adequadas Fonte Elaborado pelo autor 2020 422 Matriz Morfológica Ao concluir a função global e definir a estrutura funcional do dispositivo montouse a matriz de soluções onde constam as possíveis soluções encontradas 47 para cada função do produto Através de pesquisas e buscas em sites fornecedores entre outros foi abordado alguns mecanismos que podem suprir as necessidades do projeto resultando na Figura 18 Para realizar essa atividade foi usada a matriz morfológica por ser de fácil entendimento e desenvolvimento com a finalidade de comparar variadas soluções para cada função do produto com os possíveis princípios de solução para cada função combinouse o maior número possível de concepções para o produto 48 Figura 18 Matriz morfológica Fonte Elaborado pelo autor 2020 1 2 3 Perfil U Tubo Quadrado Perfil I Lâmina 1 Lâmina 2 Lâmina 3 Motor Elétrico Motor a combustão Cardan Polia Cremalheira Engrenagem Mancal Rolamento de esferas Rolamento liso Painél de controle Comando trator Chave de partida direta Chapa de Alumínio Chapa Aço 1020 Chapa Inox Pneu Agrícola Pneu carrinho de mão Pneu de carro Paralama Chapa dobrada Cortina de PVC Cortina de luz Segurança rodas Segurança Triturador Mecanismo para Acionamento Função Matriz Morfológica Estrutura Lâminas Transmissão Elementos de transmissão Dispositivos Mecânicos Fixos Chaparia Rodas 49 423 Síntese de concepções Após a elaboração da matriz morfológica realizouse as concepções que vão atender algumas partes das funções e os requisitos do dispositivo Devido a análise preliminar alguns mecanismos foram removidos e não entraram dentro da síntese de concepções Para realizar a avaliação foram combinadas as funções em três concepções como pode ser verificado na Figura 19 50 Figura 19 Combinações de solução Fonte Elaborado pelo autor 2020 1 2 3 Perfil U Tubo Quadrado Perfil I Lâmina 1 Lâmina 2 Lâmina 3 Cardan Motor Elétrico Cardan Engrenagem Polia Engrenagem Mancal Rolamento de esferas Mancal Comando trator Comando trator Chave de partida direta Chapa Aço 1020 Chapa Aço 1020 Chapa Inox Pneu Agrícola Pneu Agrícola Pneu de carro Chapa dobrada Paralama Chapa dobrada Cortina de PVC Cortina de luz Cortina de PVC Elementos de transmissão Dispositivos Mecânicos Fixos Mecanismo para Acionamento Chaparia Função Concepções Estrutura Lâminas Transmissão Rodas Segurança Triturador Proteção rodas 51 Com as concepções definidas para o produto final deuse o início a última etapa do projeto conceitual a escolha da concepção final do produto ou seja os recursos que o protótipo vai ter para desempenhar suas funções com qualidade produtividade e segurança Para tal escolha Amaral et al 2015 indica a utilização de uma matriz para auxiliar no processo de tomada de decisão vista no Quadro 9 Quadro 9 Matriz de decisão da concepção final do produto Requisitos dos Clientes Importância Concepções 1 2 3 Promover Segurança 36 1 36 1 36 1 36 Alta eficiência 22 1 22 1 22 1 22 Teste 19 0 0 0 0 0 0 Baixo Custo 12 1 12 1 12 1 12 Vida útil 9 0 0 0 0 0 0 Projeto Simples 5 1 5 1 5 1 5 Fácil Fabricação 1 1 2 1 1 1 1 Montagem simplificada 1 1 1 1 1 1 1 Doc Etapas do projeto 1 0 0 0 0 0 0 Peso total das concepções 78 41 73 Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para a construção da matriz de decisão que está representada no Quadro 9 levouse em consideração os requisitos do produto que foram analisados no projeto conceitual sobre a análise que foi feita da matriz QFD Desse modo a matriz de concepção final implica em uma comparação das opções sugeridas e é verificado se tal escolha conseguira atender os requisitos através de notas onde cada comparação resulta em um valor Valor 1 para concepções com impacto positivo sobre o requisito Valor 0 para concepções sem impacto sobre o requisito Valor 1 para concepções com impacto negativo sobre o requisito 52 Dessa maneira a linha inferior que está denominada como peso total das concepções representada no Quadro 9 mostra o resultado de cada concepção que é obtido pela soma da análise dos requisitos Portanto a concepção com o maior somatório foi a escolhida como a concepção final do produto ou seja a primeira concepção que teve como resultado o valor da soma de 78 assim sendo a escolhida para ter esses aprimoramentos na concepção final do produto Para a representação do protótipo que teve como referência os requisitos e concepções desenvolveuse um esboço em modelagem 3D correspondente a Figura 20 Este serve como modelo para uma possível construção ou continuação para trabalhos futuros segue o desenvolvimento do projeto detalhado para o triturador de folhas e galhos Figura 20 Esboço da concepção final do produto Fonte Elaborado pelo autor 2020 43 PROJETO DETALHADO O projeto detalhado corresponde a última etapa desta seção no qual foi elaborada em duas etapas desenhos detalhados e simulação funcional via software Para uma melhor compreensão das atividades a serem desenvolvidas se tem o desenho detalhado nesse tópico será detalhado os principais sistemas e subsistemas do protótipo para o funcionamento de cada componente A simulação 53 dos esforços vai ser feita na estrutura do projeto devido ao peso de todo o sistema de trituração que está sendo aplicado utilizando o software SolidWorks Simulation 431 Desenho detalhado Com base nas considerações tomadas nas seções anteriores nesta etapa se especificou cada sistema e subsistema do protótipo compreende os desenhos desenvolvidos pelo autor Os desenhos detalhados dos produtos standard não foram considerados por serem de terceiros 4311 Estrutura A estrutura foi desenvolvida por meio de Vigas de formato U para suportar a massa do triturador e suas vibrações durante o processo de trituração Este chassi possui perfis dobrados e soldados de Aço SAE 1020 Para melhor fixação e resistência foi feito recortes nas arestas das vigas desse modo permitindo uma montagem e mais área para solda Conforme demonstrado na Figura 21 54 Figura 21 Estrutura Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para a definição do projeto da estrutura foi simulado possíveis esforços assim sendo definido como perfil o formato U de tamanho 100864 mm de comprimento por 1000 mm de largura Para o seguinte chassi foi realizado uma análise estática considerando o peso do triturador funil tubo descarregador e da proteção total que estarão fazendo uma carga sobre o chassi se tem 27625 Kg de massa distribuída Conforme pode ser visto no Quadro 10 que traz os detalhes da carga como também deixa clara as três faces que estão com geometria fixa 55 Quadro 10 Detalhes de carga Nome da carga Carregar imagem Detalhes de carga Gravidade1 Referência Plano superior Valores 981 Unidades ms2 Massa distribuída 1 Entidades 3 faces Tipo Deslocamento transferência direta Sistema de coordenadas Coordenadas cartesianas globais Massa remota 27625 kg Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para resultados precisos é necessário a criação de malhas quanto menor a área da malha mais exatidão tem o resultado Desse modo segue todas informações para a simulação representado pelo Quadro 11 Quadro 11 Informações da malha Fonte Elaborado pelo autor 2020 Com esses dados se formou as características de malha na estrutura conforme pode ser observado na Figura 22 Tipo de malha Malha sólida Gerador de malhas usado Malha com base em curvatura Pontos Jacobianos 4 Pontos Tamanho máximo de elemento 434047 mm Tamanho de elemento mínimo 868093 mm Plotagem de qualidade de malha Alta Total de nós 45848 Total de elementos 21217 Proporção máxima 27119 56 Figura 22 Características da malha na estrutura Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para garantir que o chassi não sofra nenhum tipo de quebra foi feita a simulação com a carga máxima de operação o que pode ser observado na Figura 23 Figura 23 Simulação de Tensão Máxima da Estrutura Fonte Elaborado pelo autor 2020 A simulação das tensões normais da estrutura apresenta o limite de escoamento do Aço SAE 1020 conforme o Quadro 12 possuindo como valor 57 351571 MPa e a tensão máxima da estrutura que chegou no valor máximo de 19123 MPa desse modo em nenhum ponto da estrutura se passou o limite de escoamento assim não sofrendo deformação plástica A Figura 24 demonstra a deformação que pode ocorrer na estrutura conforme as tensões aplicadas O deslocamento máximo com massa distribuída de 27625 Kg aplicada na parte superior da estrutura foi de 0030 mm sendo um valor praticamente desprezível Figura 24 Deslocamento máximo do chassi Fonte Elaborado pelo autor 2020 As tensões e deformações tridimensionais são desenvolvidas em várias direções Em função disso uma forma de expressar estas tensões multidirecionais consiste em resumilas a uma tensão equivalente ou tensão de vonMises A Figura 25 apresenta a deformação equivalente do chassi 58 Figura 25 Deformação equivalente do chassi Fonte Elaborado pelo autor 2020 A tensão equivalente é usada quando dois estados diferentes de tensão e deformação podem ser verificados por meio do valor efetivo Esses valores gerados no gráfico são de acordo com a deformação da Figura 25 O material utilizado na estrutura e também em praticamente todos componentes é o Aço SAE 1020 que tem suas características explanadas conforme o Quadro 12 Quadro 12 Propriedades do material Aço SAE 1020 Referência do modelo Propriedades Nome AISI 1020 Tipo de modelo Isotrópico linear elástico Critério de falha predeterminado Tensão de von Mises máxima Limite de escoamento 351571e08 Nm2 Resistência à tração 420507e08 Nm2 Módulo elástico 2e11 Nm2 Coeficiente de Poisson 029 59 Massa específica 7900 kgm3 Módulo de cisalhamento 77e10 Nm2 Coeficiente de expansão térmica 15e05 Kelvin Fonte Elaborado pelo autor 2020 Foi escolhido esse material por ser de fácil acesso como a maior parte das empresas do ramo metalmecânico utilizam assim não precisando de materiais mais caros e difíceis de conseguir como o equipamento não vai ser utilizado com elementos abrasivos esse material escolhido se encaixa muito bem nas características do projeto 4312 Estrutura Eixo de Rodas Para comprovação da eficiência da estrutura do eixo de rodas foi feito simulações assim comprovando que essa está adaptada para suportar todo o peso do equipamento Desse modo o componente foi projetado com duas Vigas U unidas por meio de solda assim ficando resistente e de baixo custo Para o acoplamento das rodas foi elaborado duas flanges por onde vai passar o cubo de roda os flanges possuem dois reforços no formato de cantoneira para maior resistência além de ter um encaixe de chaveta para maior facilidade e agilidade no momento que houver problema com os pneus Demonstrado na Figura 26 60 Figura 26 Estrutura Eixo de Rodas Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para tal estrutura se utilizou duas vigas de Bitola 3 polegadas com comprimento de 1500 mm e espessura de 432 mm O rodado da máquina possui dois pneus agrícolas aro 16 e foi colocado na área abaixo do triturador para absorver melhor os impactos de vibração da máquina Para o seguinte eixo de rodas foi feito uma análise estática considerando o peso do triturador funil tubo descarregador proteção total e também do chassi que foi simulado no item anterior esses estarão fazendo uma carga sobre o chassi de aproximadamente 300 Kg de massa distribuída Conforme pode ser visto no Quadro 13 que traz os detalhes da carga como também deixa clara as três faces que estão com geometria fixa 61 Quadro 13 Detalhes de carga do eixo de rodas Nome da carga Carregar imagem Detalhes de carga Gravidade1 Referência Plano superior Valores 981 Unidades ms2 Massa distribuída 1 Entidades 2 faces Tipo Deslocamento transferência direta Sistema de coordenadas Coordenadas cartesianas globais Massa remota 300 kg Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para a criação da malha foram usadas as seguintes características do Quadro 14 Quadro 14 Informações da malha do eixo de rodas Fonte Elaborado pelo autor 2020 Com esses dados se formou as características de malha na estrutura conforme pode ser observado na Figura 27 Tipo de malha Malha sólida Gerador de malhas usado Malha com base em curvatura Pontos Jacobianos 4 Pontos Tamanho máximo de elemento 390134 mm Tamanho de elemento mínimo 780267 mm Plotagem de qualidade de malha Alta Total de nós 40933 Total de elementos 20316 Proporção máxima 20902 62 Figura 27 Características da malha do eixo de rodas Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para garantir que o chassi não sofra nenhum tipo de quebra foi realizada a simulação com a carga máxima de operação o que pode ser observado na Figura 28 Figura 28 Simulação de Tensão Máxima no Eixo de rodas Fonte Elaborado pelo autor 2020 A simulação de tensão máxima da estrutura apresenta o limite de escoamento do Aço SAE 1020 conforme o Quadro 12 possuindo como valor 351571 MPa e a tensão máxima da estrutura que chegou no valor máximo de 63 23430 MPa desse modo em nenhum ponto da estrutura se passou o limite de escoamento assim não sofrendo deformação plástica A Figura 29 demonstra a deformação que pode ocorrer na estrutura conforme as tensões aplicadas O deslocamento máximo com massa distribuída de 300 Kg aplicada na parte superior da estrutura foi de 0083 mm sendo um valor praticamente desprezível Figura 29 Deslocamento máximo do Eixo de rodas Fonte Elaborado pelo autor 2020 As tensões e deformações tridimensionais são desenvolvidas em várias direções Em função disso uma forma de expressar estas tensões multidirecionais consiste em resumilas a uma tensão equivalente ou tensão de vonMises A Figura 30 apresenta a deformação equivalente do chassi 64 Figura 30 Deformação equivalente do Eixo de rodas Fonte Elaborado pelo autor 2020 A tensão equivalente é usada quando dois estados diferentes de tensão e deformação podem ser verificados por meio do valor efetivo Esses valores gerados no gráfico são de acordo com a deformação da Figura 30 4313 Estrutura Eixo de Força O eixo de força é o componente que faz a ligação entre o triturador e o trator portanto ele irá sofrer principalmente esforços de tração assim deve ser de boa resistência para que não tenha fraturas no material e quebras no componente Desta maneira ficou definido a estrutura e suas especificações básicas como demonstra a Figura 31 65 Figura 31 Estrutura Eixo de força Fonte Elaborado pelo autor 2020 A estrutura possui alternativas de engate para adequar a altura ideal do equipamento em relação ao trator que vai estar sendo usado além de possuir um pé de apoio que poderá ser usado quando se deseja deixar o equipamento estacionado O Eixo central é composto por um tubo retangular de dimensões 100 de comprimento x 80 de largura x 527 de espessura assim sendo uma barra de 1100 mm Já o tubo perpendicular a ele tem a mesma bitola mas é uma barra de 590 mm 4314 Bocal de entrada Bocal de entrada manual sem rolos de alimentação Desse modo as navalhas vão puxar os galhos para dentro devido ao sentido de giro das mesmas que é sentido horário Na Figura 32 podese observar que o bocal tem altura média e na sua extremidade final forma um retângulo com altura aproximada de 150 mm que é a bitola máxima que o sistema permite triturar desse modo servindo como um sistema poka yoke 66 Figura 32 Bocal de entrada Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para maior segurança dos operadores foi desenvolvido uma cortina de PVC assim garantindo que os cavacos não atinjam áreas indesejadas o que é ideal tanto para a segurança do espaço em si quanto dos profissionais e pessoas que transitam pelo ambiente Na Figura 33 observase a proteção que a cortina garante aos profissionais que estarão alimentando o triturador Essa cortina é a mesma que é usada em ambientes de solda Figura 33 Cortina de proteção Fonte Elaborado pelo autor 2020 67 4315 Tubo descarregador O tubo descarregador tem o trabalho de direcionar os cavacos para fora do sistema e mandar para algum local de armazenamento geralmente é usado carretões e caminhões ou até mesmo jogado ao ambiente para servir como compostagem O formato do tubo descarregador pode ser observado conforme a Figura 34 Figura 34 Tubo descarregador Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para o projeto como sofre pequenos esforços foi escolhido chapas de Aço SAE 1020 de 475 mm de espessura é composta por várias dobras e a boca é fixada por meio de dois parafusos M8 Para poder girar o tubo descarregador foi desenvolvido uma flange de 10 mm com 2 furos de posição para parafuso M8 A flange pode ser rotacionada em 6 posições conforme apresentado na Figura 35 68 Figura 35 Flange com posições para rotação Fonte Elaborado pelo autor 2020 A flange conta com dois furos roscados M8 para fixação assim você gira e coloca na posição que deseja os furos da flange inferior vão ficar concêntricos com os furos da flange superior para então passar dois parafusos M8 e fazer o aperto 4316 Coletor triturador O coletor é a parte que faz a ligação entre o triturador e o tubo descarregador como o triturador vai funcionar em alta potência o coletor foi projetado de maneira que as navalhas batem e sobem assim sendo opcional o uso da rosca transportadora para resultados mais precisos é necessário construir o projeto e fazer testes práticos desse modo o componente projetado ficou com o design conforme a Figura 36 69 Figura 36 Coletor Fonte Elaborado pelo autor 2020 O coletor é composto de duas flanges de Aço SAE 1020 de espessura 475 além de duas chapas dobradas também de 475 mm com quatro furos cada esses furos fazem a fixação do coletor com o triturador 4317 Proteção total do triturador A proteção do triturador é a chaparia por fora está designada para proteger o triturador além de não permitir que pessoas possam tocar nele sem desmontar essa parte desse modo garante a integridade das pessoas que estão em volta e também garante o bom funcionamento em casos de houver necessidade de limpeza ou engraxamento dos rolamentos essa parte deve ser removida com o produto desligado Conforme a Figura 37 notase que uma face tem um rasgo nela está sendo feita a ligação entre a caixa de transmissão e os eixos do triturador 70 Figura 37 Chaparia de proteção do triturador Fonte Elaborado pelo autor 2020 O conjunto é composto de duas chapas com dobras de material Aço SAE 1020 de espessura 475mm os quatro furos frontais da aresta são para fixação com a flange do funil essa fixação é feita por parafusos M8 já os furos da dobra inferior são M12 que fazem a fixação da proteção do triturador com o chassi Já a chapa superior possui o recorte que faz a ligação do coletor com o tubo descarregador também com parafusos M8 O conjunto tem medidas de 59050 mm de largura por 1100 mm de comprimento e 43975 mm de altura 4318 Conjunto de lâminas A parte principal do triturador é o conjunto de lâminas pois é esse conjunto que vai representar o produto de modo de apresentar a produção do mesmo a eficiência e o ciclo de vida que são os pontos principais que chamam a atenção no mercado além disso deve ter um preço competitivo para competir com os demais implementos já presentes no mercado Pensando nisso a concepção final do meu triturador ficou conforme representado na Figura 38 71 Figura 38 Concepção conjunto de lâminas Fonte Elaborado pelo autor 2020 O conjunto é composto por chapas lâminas parafusos porcas mancais eixos espaçadores e engrenagens Esses componentes geram um tamanho final de 1000 mm de comprimento por 336 mm de largura e 43150 mm de altura Para a alimentação de resíduos vegetais o sistema conta com duas flanges alimentadoras que fazem a ligação do bocal de entrada no caso onde vai ser colocado os galhos com o conjunto lâminas são fixadas por meio do conjunto parafusoporca M8 Para evitar galhos de bitola acima do que o triturador foi projetado essas flanges dobradas servem como um dispositivo à prova de erros destinado a evitar resíduos vegetais acima de 150 mm Conforme pode ser confirmada pela Figura 39 72 Figura 39 Flange a prova de erros Fonte Elaborado pelo autor 2020 Como o projeto foi dimensionado para a bitola de resíduos vegetais de 150 mm máximo então o bocal ficou com 149 mm para maior segurança pois pode acontecer de os galhos serem forçados para dentro do sistema assim não ficando dentro da cota O sistema de trituração conta com 50 lâminas 25 no eixo inferior e 25 no eixo superior conforme mostrado na Figura 40 as lâminas não estão em paralelo foram montadas em formato que o eixo inferior ocupa o espaço vazio do espaçador de navalhas do eixo superior Desse modo não ocorre de o material em certo ponto não sofrer a fragmentação Figura 40 Design das lâminas Fonte Elaborado pelo autor 2020 73 Para impedir o travamento da máquina por excesso de galhos ou de cavacos as lâminas possuem graus de corte diferentes dessa maneira formando um helicoide no eixo Foram adotados os ângulos de 10º e 20º na posição do eixo sextavado As lâminas estão divididas em dois grupos de graus diferentes 25 lâminas com grau de corte 10º figura 41 e 25 lâminas com grau de corte 20º figura 42 totalizando em 50 lâminas que foram dimensionadas conforme as dimensões do projeto Figura 41 Grau de corte 10º Fonte Elaborado pelo autor 2020 Figura 42 Grau de corte 20º Fonte Elaborado pelo autor 2020 A seguir na Figura 43 está o esquema com todas as lâminas montadas 74 Figura 43 Lâminas montadas Fonte Elaborado pelo autor 2020 Com a formação dessa montagem é possível fornecer rapidez e eficiência ao processo de trituração sem que haja esforços desnecessários de forçar o motor com mais dentes em contatos desse modo também aumentaria o torque aplicado ao eixo assim necessitando um redimensionamento de todo o sistema Para o cisalhamento do material foi criado um ângulo de cunha de 3952 conforme apresentado na Figura 44 desse modo ficou uma ponta bastante aguda assim proporcionando um corte mais preciso além de não oferecer risco de a aresta de corte sofrer algum desgaste devido sua pequena angulação Figura 44 Ângulo de cunha da lâmina Fonte Elaborado pelo autor 2020 75 O ângulo de cunha ou ângulo de gume quanto menor for mais fácil será o corte Desse modo quanto mais aguda for a cunha maior será a penetração de aresta cortante e além disso esse ângulo influencia no tamanho dos cavacos e acabamento da superfície Com esse ângulo adotado o tamanho dos cavacos vai ser pequeno A concepção final da lâmina ficou conforme apresentada na figura 45 Figura 45 Concepção final da lâmina Fonte Elaborado pelo autor 2020 As lâminas de corte são de material Aço SAE 1045 temperado e com triplo revenimento que é o processo de tratamento térmico possuem 15 mm de espessura A composição das navalhas é de teor médio de carbono em sua composição química Possui resistência mecânica entre 570 e 700 MPa e dureza Brinell entre 170 e 210HB O limite de escoamento é de 450 MPa ou 65300 psi e a resistência a tração de 585 MPa ou 84800 psi O modulo de elasticidade do Aço 1045 é de 190 GPa podendo chegar a 210 GPa LUZ 2020 4319 Picador de madeira O picador de madeira foi desenvolvido como um item optativo ele tem a finalidade de picar pedaços de madeiras galhos e lenhas em pedaços de tamanho igual O funcionamento desse também é pelo cardan do trator então caso o cliente 76 adquirir o componente deverá comprar mais uma caixa de transmissão e um cardan O processo de trituração funciona de forma que quando as lâminas do eixo de cima ficarem paralelas com as lâminas do eixo de baixo ele corta então esse espaço que tem até as navalhas se encontrar é o tamanho do cavaco final essa medida pode ser mudada para maior ou menor conforme a distância de centro entre os dois eixos O picador pode ser observado na Figura 46 Figura 46 Picador de madeira Fonte Elaborado pelo autor 2020 44 ORÇAMENTO DO PRODUTO Para a comprovação que o produto será competitivo no mercado foi realizado o orçamento do produto Como a maior parte do produto é composto por chapas foi realizado pesquisas de preço com fornecedores definindo como fornecedor principal a empresa Voestalpine Meincol SA 77 Todas as chapas orçadas são de Aço carbono SAE 1020 que tem excelente relação custobenefício por ser um protótipo e não um produto de linha o orçamento foi realizado pela massa Kg ficando no valor de R 650 Kg O Quadro 15 apresenta o peso por conjunto de chapas e seu respectivo custo Quadro 15 Orçamento da chaparia por conjunto Orçamento Materiaischapas por conjunto Conjunto Kg Preço Kg Custo Conjunto Funil 6752 65 R 43888 Conjunto Cardan 25 65 R 1625 Conjunto Coletor do Triturador 3041 65 R 19767 Conjunto Coletor do Tubo Descarregador 2269 65 R 14749 Eixo de força 1362 65 R 8853 Eixo de rodas 2852 65 R 18538 Longarina 252 65 R 1638 Picador de Madeira 237 65 R 15405 Conjunto Proteção total do triturador 59 65 R 38350 Conjunto triturador 6656 65 R 43264 Conjunto Tubo descarregador 1914 65 R 12441 Fonte Elaborado pelo autor 2020 A massa por conjunto exemplificada no Quadro 15 foi determinada pela seção de propriedades do SolidWorks através da medida das chapas e suas características A manufatura dessas chapas teve como referência o orçamento do processo da empresa São José Industrial como demonstrado no Quadro 16 que tem exemplificado a hora máquina de cada processo Quadro 16 Custos Manufatura Custos Hora Máquina Primários R 7159 Dobra R 7159 Corte serra R 7159 Solda R 7176 Laser R 12576 Pintura R 14178 Montagem R 6160 Fonte Elaborado pelo autor 2020 Com os custos hora máquina foram analisados os tempos de cada processo como o produto não foi construído foi então elaborado tempos demonstrativos de quanto mais ou menos demoraria o processo de manufatura 78 esses tempos podem haver variâncias mas isso só pode ser confirmado com a construção do projeto O Quadro 17 apresenta os custos gerados pelo processo de manufatura Quadro 17 Custos por conjunto do processo de manufatura Fonte Elaborado pelo autor 2020 Os valores do processo do Quadro 17 já estão em horas assim já foi dividido os minutos estipulados do processo por sessenta minutos então se pega o valor custo hora máquina Quadro 16 e se multiplica pelo tempo gerando o valor do custo Após agrupar os valores do custo dos materiais e da manufatura realizouse o orçamento final do triturador de folhas e de galhos esse foi classificado por conjunto de modo que fique exemplificado os valores de todos os itens que fazem parte do protótipo assim também ficando visível os componentes comprados O orçamento final pode ser verificado no Quadro 18 79 Quadro 18 Orçamento final do produto triturador de folhas e de galhos Fonte Elaborado pelo autor 2020 Valor Unidade Qtd Medidamm Custo Fornecedor Tubo Industrial 1020 retangular 100 x 80 x 527 9254 R 1 110000 9254 R Meincol Tubo Industrial 1020 retangular 100 x 80 x 527 4963 R 1 59000 4963 R Meincol Tubo Industrial 1020 Quadrado 50 x 50 x 425 1464 R 1 40000 1464 R Meincol Tubo Industrial 1020 Quadrado 40 x 40 x 425 990 R 1 35000 990 R Meincol Parafuso Sextavado M20 x 100 x 25 ISO 4017 875 R 4 3500 R Projette Parafusos Porca Sextavada M20 x 25 Zincada ISO 4032 130 R 4 520 R Projette Parafusos Pino quebra dedo 38 x 2 292 R 1 292 R Loja Pires Martins Pino M10 2200 R 1 2200 R Metalurgica Santa Fé LTDA 8853 R Meincol 17608 R 143500 R Cardan Caxias do Sul 150000 R NNEC RUL 1625 R 1254 R Mancal F206 30 mm 4240 R 4 16960 R ML Rolamentos Eixo 1045 30 mm 14000 R 2 28000 R ML Rolamentos Engrenagem Dente Reto Z27 Módulo 4 20060 R 2 40120 R ATI BRASIL Navalha de corte 100x15 47000 R 50 2350000 R Infasul Parafuso Sextavado M12 x 30 x 175 DIN 933 104 R 16 1664 R Projette Parafusos Porca Sextavada M12 x 175 DIN 934 050 R 16 800 R Projette Parafusos Parafuso Sextavado M8 x 30 x 125 DIN 933 027 R 16 432 R Projette Parafusos Porca Sextavada M8 x 125 Zincada DIN 934 012 R 16 192 R Projette Parafusos 43264 R Meincol 23086 R Parafuso Sextavado M8 x 30 x 125 DIN 933 027 R 4 108 R Projette Parafusos Porca Sextavada M8 x 125 Zincada DIN 934 012 R 4 048 R Projette Parafusos 12441 R Meincol 10126 R Parafuso Sextavado M12 x 120 x 175 ISO 4017 500 R 8 4000 R Projette Parafusos Porca Sextavada M12 x 175 DIN 934 050 R 8 400 R Projette Parafusos Perfil U 4414 R 4 100000 17658 R Meincol 1638 R Meincol 3702 R Parafuso Sextavado M12 x 30 x 175 DIN 933 104 R 16 1664 R Projette Parafusos Porca Sextavada M12 x 175 DIN 934 050 R 16 800 R Projette Parafusos Engrenagem Dente Reto Z50 Módulo 4 52750 R 2 105500 R ATI BRASIL Mancal F206 30 mm 4240 R 4 16960 R ML Rolamentos Eixo 1045 30 mm 14000 R 2 28000 R ML Rolamentos Navalha de corte 210 x 80 22000 R 8 176000 R Infasul Perfil U do picador de madeira 2560 R 1 2560 R Meincol 15405 R Meincol 8010 R 43888 R Meincol 6423 R 15520 R Magazine Luiza Pneu 60016 Maggion 6 lonas 29700 R 2 59400 R Guaporé Pneus Perfil U 6757 R 2 1500 13514 R Meincol 18538 R Meincol 7788 R 19767 R Meincol 12695 R 14749 R Meincol 13469 R Parafuso Sextavado M8 x 30 x 125 DIN 933 027 R 6 162 R Projette Parafusos Porca Sextavada M8 x 125 Zincada DIN 934 012 R 6 072 R Projette Parafusos R 38350 Meincol R 5530 Parafuso Sextavado M8 x 30 x 125 DIN 933 027 R 12 R 324 Projette Parafusos Porca Sextavada M8 x 125 Zincada DIN 934 012 R 12 R 144 Projette Parafusos 3525892 R Estrutura Eixo de força Conjunto Cardan Triturador Tubo Descarregador Longarina Picador de madeira Funil Eixo de rodas Coletor do Triturador Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Chaparia Manufaturaprocesso Cortina de proteção Chaparia Manufaturaprocesso Coletor do Tubo Descarregador Proteção trituradorchapas CUSTO TOTAL Cardan Série 5000 Caixa de Transmissão 505113401 Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Componente 80 No orçamento final não está cotada a pintura que poderá ser aplicada e estudada em trabalhos futuros É importante ressaltar que esse orçamento é um valor demonstrativo na fabricação os valores podem sofrer ajustes devido a tempos de máquina peças mão de obra entre outros Como a produção seria de um produto só o valor fica mais alto se for fazer uma produção contínua o custo do produto será menor Para poder validar e fazer a comparação se o preço está compatível com o mercado se buscou trituradores com características parecidas Desse modo encontrouse o triturador mais forte da empresa Trapp o TR 600T que também é destinado a resíduos orgânicos representado na Figura 47 Figura 47 Triturador TR 600 T Fonte Adaptado do site da empresa Trapp 2020 Este triturador pode triturar galhos capim aparas cercasvivas folhas flores secas restos de vegetais entre outros de até 100 mm de diâmetro possui potência de 20 hp e é acionado por trator com rotação da TDP de 540 rpm gerando uma produção de 3 m³h com duas navalhas de corte Seu preço no mercado está entre 12 a 15 mil reais dependendo do fornecedor TRAPP 2020 Outra empresa que tem trituradores presentes no mercado é a marca Lippel para fazer a comparação pegouse como exemplo o triturador Bio 160 GT representado na Figura 48 81 Figura 48 Triturador Bio 160 GT Fonte Adaptado do site da empresa Lippel 2020 Este triturador é a evolução dos vários sistemas de trituração e picagem de material orgânico excelente para jardins e quintais pois ele agiliza o processo de trituração de folhas ramas galhos e pequeno arbustos Sua capacidade de corte é de até 200 mm de diâmetro possui potência de 13 HP e é acionado por motor a gasolina gerando uma produção de 4 6 m³h Seu preço no mercado é 2565000 reais Realizando a comparação dos trituradores podese averiguar que o triturador de resíduos vegetais projetado nesse trabalho está com preço mais elevado em comparação com os trituradores TR 600T e Bio 160 GT porém esse preço se faz justo devido as 50 navalhas de corte que o sistema tem assim gerando uma produção de 817 m³h muito maior que a dos concorrentes que estão na faixa de 3 a 6 m³h Para tal produção necessitase de um trator ou motor de 4430 cv 45 DIMENSIONAMENTO 451 Força para corte da madeira Para o cálculo seguinte pegouse a constante da madeira mais dura encontra no Quadro 1 que é o angico preto Desse modo por ela ter uma constante mais alta vai necessitar uma força de corte maior das navalhas dessa maneira considerase que as madeiras com constante menores não irão gerar problemas ao triturador Foi utilizado a dedução da fórmula que foi realizada na revisão bibliográfica que é dada pela equação 5 82 𝑃𝑐 𝐾𝑠1 𝑏 ℎ1𝑧 5 Onde Pc Força principal de corte N Ks1 Constante específica do material Z Coeficiente adimensional b Largura de corte ou comprimento atuante da aresta mm h Espessura de corte mm O angico preto tem as seguintes propriedades que foi retirado no Quadro 1 Ks1 1111 145 1Z 081 001 Aplicando esses dados na fórmula descobrese a força de corte para a madeira de angico preto 𝑃𝑐 𝐾𝑠1 𝑏 ℎ1𝑧 𝑃𝑐 1111 145 150 5082 𝑃𝑐 705076 𝑁 𝑚 452 Produção requerida Para se obter a produção do triturador é necessário verificar a rotação do rotor ou eixo de navalhas de modo que a madeira será cortada a 3952º conforme apresentado nos desenhos detalhados da navalha e com uma espessura de corte de 5 a 10 mm Usando a seguinte equação descobrese a produção requerida 𝑃𝑟𝑜𝑑 𝑉 𝑛𝑓 𝑅𝑝ℎ Onde Prod Produção m³h V Volume m³ Nf Número de facas Rph Rotações por hora O triturador será acionado pela tomada de força do trator então estipulase a tomada de potência de 540 RPM que é uma média geral dos tratores usados em nossa região então com esses dados a produção mínima do mesmo é 83 V Diâmetro Galhos CosÂngulo corte madeira 𝑉 015 𝑚 cos90 𝑉 0067 𝑚³ 𝑛𝑓 50 𝑞𝑡𝑑 𝑅𝑝ℎ 540 𝑅𝑃𝑀 32400 RPH Diâmetro galho 150 mm 015 m Espessura de corte 5 mm 0005 m Assim 𝑃𝑟𝑜𝑑 𝑉 𝑛𝑓 𝑅𝑝ℎ 𝑃𝑟𝑜𝑑 0067 𝑚³ 015 𝑚 0005 𝑚 50 32400 𝑅𝑃𝐻 𝑃𝑟𝑜𝑑 817 𝑚³ℎ Esse valor de produção requerida é quando o triturador é alimentado constantemente por exemplo com rolos de alimentação mas como nesse projeto se conta com a manipulação humana e não esteiras então os rolos de alimentação não fariam a diferença para esse caso 453 Potência Necessária Para saber qual trator é necessário para se acionar o triturador e conseguir obter os valores da produção desejada se tem as seguintes equações 𝑉𝑐 𝑤 𝑅 8 Onde Vc Velocidade de corte ms W Velocidade angular rads R Raio de corte centro da faca m N Rotação RPM 𝜔 𝜋𝑛 30 9 Onde 𝛚 Velocidade angular rads N Rotação RPM R Raio de corte centro da faca m 𝑉𝑐 𝜋𝑛 30 𝑅 𝑉𝑐 𝜋540 30 005 𝑉𝑐 283 𝑚𝑠 Com o valor da velocidade de corte podese calcular a potência 84 Nc PcVc 75 cv 6 𝑁𝑛 𝑁𝑐 7 Onde Nc Potência de corte cv Vc Velocidade de corte ms Nn Potência necessária cv Rendimento Sendo 60 85 𝑁𝑐 𝑃𝑐𝑉𝑐 75 𝑁𝑐 705076283 75 𝑁𝑐 2658 𝑐𝑣 Calculando pelo menor rendimento recomendado 60 𝑁𝑛 𝑁𝑐 𝑁𝑛 2658 06 𝑁𝑚 4430 𝑐𝑣 Com esses valores se tem a conclusão quem o trator do consumidor deverá ter no mínimo 4430 cv de potência 46 ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO As especificações do produto fornecem dados sobre o triturador de folhas e de galhos Esses dados podem ser verificados no Quadro 19 Quadro 19 Especificações do produto Dados técnicos Valores Capacidade de produção 817 m³h Bocal de entrada 890 mm x 403 mm Diâmetro máximo dos galhos 150 mm Número de facas 50 Espessura do cavaco 5 a 10 mm Velocidade de alimentação Alimentação manual gravidade Rotação Eixo 540 RPM Potência necessária do trator 4430 cv Ângulo de corte da madeira 90º Peso do equipamento 48479 Kg Fonte Elaborado pelo autor 2020 85 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante da metodologia de projeto de produto sugerido por Amaral et al 2015 em seu livro Gestão de desenvolvimento de produtos uma referência para a melhoria do processo foi desenvolvido o projeto de um triturador de resíduos vegetais com o objetivo da trituração de diversos materiais orgânicos e suas respectivas características com um preço competitivo no mercado A metodologia de projeto de produto se dividiu em três fases o projeto informacional o projeto conceitual e o projeto detalhado com essas fases foram possível o desenvolvimento das soluções para o problema de pesquisa que é designado com a seguinte pergunta é possível desenvolver um triturador de resíduos vegetais com um preço competitivo no mercado Trazendo como afirmativa principal que é possível desenvolver um triturador de resíduos vegetais com preço mais competitivo que os disponíveis no mercado e também possuir um sistema de trituração com 50 navalhas de corte possuindo uma produção maior em relação a outros trituradores Com os dados das etapas da metodologia de projeto foi possível chegar a uma concepção final que atendeu aos requisitos e hipóteses levantadas no início do trabalho Nessa perspectiva levase em consideração que o triturador projetado é destinado a prestadores de serviços como prefeituras pessoas ou indústrias que tem como objetivo aumentar os espaços diminuindo os entulhos e resíduos vegetais e ainda colaborar com a natureza oferecendo ao solo a compostagem Portanto ao analisar os componentes do triturador é possível observar que esse provém de mecanismos simples e de um processo de fabricação que pode ser atendido pela maioria das fábricas e metalúrgicas Sendo assim os resultados obtidos permitem afirmar que os objetivos propostos foram atingidos de modo que o trabalho foi desenvolvido encima da metodologia de projeto de produto sendo elaborado o projeto conceitual e a concepção final desse que para tal necessitou dos desenhos de todas as peças detalhadas do produto Conforme os cálculos apresentados no dimensionamento o produto terá uma produção mais alta em relação a outros trituradores devido a quantidade de lâminas do sistema de trituração assim também gerando um valor do produto mais alto em comparação com os concorrentes que é valido devido ao desempenho do triturador 86 REFERÊNCIAS AMARAL DC et al Gestão de desenvolvimento de produtos São Paulo Saraiva 2006 AMARAL Daniel C et al Gestão de Desenvolvimento de Produto São Paulo Saraiva 2015 ANDRADE R A Projeto e Fabricação de um Protótipo de um Triturador Shredder para Trituração de Materiais Termoplásticos 2018Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenharia Mecânica Universidade Tecnológica Federal do Paraná Ponta Grossa 2018 BHASKAR R A realist Theory of Science Nova Iorque Routledge 2008 Disponível em httpubertyorgwp contentuploads201509RoyBhaskarARealistTheoryofSciencepdf Acesso em 02 de julho de 2020 CARVALHO Ricardo Schwab Casimiro Análise de custos da fabricação de um triturador de plástico na UTFPRPG em comparação com serviços terceirizados 2019Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenharia Mecânica Universidade Tecnológica Federal do Paraná CHALUPE Marcelo Adolpho Costa Análise da Implantação do Projeto Valorização dos Resíduos Sólidos Orgânicos no Município de Florianópolis Através do beneficiamento dos Resíduos de Podas 2013Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental Universidade Federal de Santa CatarinaUFSC CORTEZ L C Estudo do potencial de utilização da biomassa resultante da poda de árvores urbanas para a geração de energia Estudo de Caso AES ELETROPAULO 2010 Tese Doutorado Universidade de São Paulo São Paulo 2010 DEVES F Desenvolvimento de um dispositivo de solda para um implemento agrícola utilizando metodologia de projeto de produto 2019 Trabalho de Conclusão de Curso graduação em engenharia mecânica Faculdade de Horizontina EKMAN R Development of a Plastic Shredder Dissertação Mestrado Faculty of Engineering LTH Lund University Lund 2018 FERNANDES Haroldo Carlos et al Mecânica e Mecanização Agrícola Apostila de Aulas Práticas Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola 2013 Disponível em httpwwwebahcombrcontentABAAAAm3YAEmecanicamecanizacao agricola Acesso em 12 outubro 2020 FIALHO Arivelto Bustamante Solidworks Premium 2012 Teoria e prática no desenvolvimento de produtos industriais Editora Érica São Paulo 2012 87 FRAGMAQ Triturador de Lixo Hospitalar Disponível em httpswwwfragmaqcombrprodutostrituradorestrituradordelixohospitalar Acesso em 22 junho 2020 HAMMEL VB 450 Disponível em httpswwwhammeldeindexphpenproductsvorbrecher Acesso em 02 julho 2020 JUNIOR Luis Carlos Galan et al Dimensionamento de uma máquina fragmentadora de resíduos sólidos 2017Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenharia Mecânica Universidade de Rio VerdeGO LIMA Yara da luz et al Poluição atmosférica e clima refletindo sobre os padrões de qualidade do ar no brasil 2012 Revista Geonorte edição especial V2 Universidade Federal do Ceará LIPPEL Triturador de Galhos Bio 160 GT Disponível em httpswwwlippelcombrtrituradoresparajardinagemtrituradordegalhosbio 160gt Acesso em 05 junho 2020 LUZ Gelson Aço SAE 1045 Propriedades Mecânicas e Composição Química Blog Materiais 2017 Disponível em httpswwwmateriaisgelsonluzcom201710acosae1045propriedades mecanicashtml Acesso em 20 outubro 2020 MAZUTE J Projeto Picador de resíduos florestais 2009Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenharia Mecânica Universidade de Passo Fundo MTE Ministério do Trabalho e Emprego Normas regulamentadoras NR 15 máquinas e equipamentos Disponível em httpwwwmtegovbr Acesso em 04 junho 2020 PUGH Stuart Total Design Integrated Methods for Successful Product Engineering Editora AddisonWesley 1991 QFD ONLINE Template Traditional House of Quality Disponível em httpwwwqfdonlinecomtemplates Acesso em 20 junho 2020 ROMANO F V Modelo de Referência para o Processo de Desenvolvimento de Máquinas Agrícolas 2003 Tese Doutorado em Engenharia Mecânica Programa de PósGraduação em Engenharia Mecânica Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis 2003 ROOZENBURG N F M EEKELS J Product design fundamentals and methods Chichester John Wiley and Sons Ltd 1995 ROSENFELD H Gestão de Desenvolvimento de Produtos uma referência para melhoria do processo 1ª edição São Paulo Livraria Saraiva 2006 88 SAYER A Características chave do realismo crítico na prática um breve resumo artigo científico Disponível em httpsperiodicosufpebrrevistasrevsocioarticleview235465 Acesso em 28 maio 2020 SILVA Vinícius QFD 6 Passos Para Preencher e Analisar a Casa da Qualidade Disponível em httpwwwkitemescombr20170502qfdos6passospara preenchereanalisaracasadaqualidade Acesso em 06 julho 2020 TRAMONTINA Triturador Elétrico Tramontina TRE40 com Motor Lateral 2 hp Bivolt e Saída Lateral Disponível em httpswwwtramontinacombrp79860316253trituradoreletricotramontina tre40commotorlateral2hpbivoltesaidalateral Acesso em 22 junho 2020 TRAPP Triturador de Galhos TR 600T Disponível em httpswwwtrappcombrptprodutoscompostagemtrituradoresdegalhos2C troncoseresiduosorganicosprodutotr600t Acesso em 05 junho 2020 VALDIERO A C Inovação e Desenvolvimento do Projeto de Produtos Industriais ed Ijuí Unijuí 2008 VARGAS R V Gerenciamento de Projetos Estabelecendo Diferenciais Competitivos Rio de Janeiro Brasport 2000 VERMEER BC1500xl Disponível em httpsvermeerbrasilcommodelobc1500 Acesso em 27 junho 2020 VÖZLER Trituradores shredder Disponível em httpvozlercomtrituradores shredder Acesso em 27 junho 2020 89 APÊNDICE A DESENHOS DETALHADOS DO PRODUTO Quadro 20 Desenhos detalhados dos componentes Descrição Quantidade Nível Conjunto Cardan e Caixa de Transmissão 1 Conjunto Cardan 1 Componente Flange caixa de transmissão 1 Componente Caixa de transmissão 1 Componente Conjunto coletor do triturador 1 Conjunto Flange lateral coletor do triturador 2 Componente Flange superior coletor do triturador 1 Componente Flange inferior coletor do triturador 1 Componente Conjunto coletor do tubo descarregador 1 Conjunto Flange frontal coletor do tubo descarregador 2 Componente Flange lateral coletor do tubo descarregador 2 Componente Chapa superior coletor do tubo descarregador 2 Componente Flange com furos opcionais roscados 1 Componente Parafuso Sextavado M8 x 30 mm 6 Componente Porca M8 6 Componente Conjunto cortina 1 Conjunto Conjunto eixo de força 1 Conjunto Tubo retangular 100 x 80 x 527 1 Componente Tubo retangular 100 x 80 x 528principal 1 Componente Barra chata reforço 2 Componente Suporte eixo de forçaexterno 2 Componente Suporte eixo de forçainterno 2 Componente Conjunto final engate trator 1 Subconjunto Reforço chapa engate trator 1 Componente Chapa encaixe trator 2 Componente Reforço engate trator 1 Componente Reforço 2 Componente Pino Liso 25 mm 1 Componente Pino quebradedo 1 Componente Conjunto pé de apoio 1 Subconjunto Tubo externo 1 Componente Tubo interno 1 Componente Chapa apoio 1 Componente Pino M10 ISO 2341 1 Componente Conjunto eixo de rodas 1 Conjunto Perfil do eixo de rodas 2 Componente Chapa do eixo de roda 2 Componente Chapa do eixo de roda 2 2 Componente Reforço suporte da roda 4 Componente Pneu agrícola aro 16 2 Componente Suporte de travamento eixo 2 Componente 90 Longarina do triturador 1 Conjunto Viga Vertical da longarina 2 Componente Viga horizontal da longarina 2 Componente Suporte Longarina 2 Componente Parafuso Sextavado M12 x 120 mm 8 Componente Porca m12 8 Componente Reforço longarina 2 Componente Conjunto picador de madeira 1 Conjunto Suporte picador de madeira 1 Componente Lateral picador de madeira 2 Componente Tampa picador de madeira 1 Componente Eixo navalhas picador de madeira 2 Componente Navalha de corte picador de madeira 8 Componente Engrenagem dente reto Z50 módulo 4 2 Componente Viga vertical do picador de madeira 1 Componente Viga horizontal do picador de madeira 1 Componente Proteção total triturador 1 Conjunto Tampa proteção superior 1 Componente Flange lateral esquerda 1 Componente Flange lateral direita 1 Componente Flange proteção traseira triturador 1 Componente Conjunto triturador completo 1 Conjunto Flange superior e inferior triturador 2 Componente Mancal F206 30 mm 4 Componente Eixo navalhas 2 Componente Flange alimentadora do eixo de navalhas 4 Componente Parafuso Sextavado M12 x 30 mm 16 Componente Porca M12 16 Componente Engrenagem dente reto Z27 módulo 4 2 Componente Navalha 50 Componente Espaçador navalhas 52 Componente Conjunto tubo descarregador 1 Conjunto Flange externa tubo descarregador 1 Componente Bocal tubo descarregador 1 Componente Flange interna tubo descarregador 1 Componente Flange com furos opcionais 1 Componente Conjunto funil do triturador 1 Conjunto Flange esquerda do funil 1 Componente Chapa superior funil 1 Componente Chapa inferior do funil 1 Componente Flange direita do funil 1 Componente Flange de encaixe do funil 1 Componente Concepção Triturador de folhas e galhos 1 Produto Medidas Triturador de folhas e galhos 1 Produto Fonte Elaborado pelo autor 2020 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Caixa de Transmissão 1 2 Cardan 1 3 Luva 1 4 Flange Caixa de Transmissão 1 ESC 120 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NEL CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIRETO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 23 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CONJUNTO CARDAN E CAIXA DE TRANSMISSÃO MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 FERRO FUNDIDO POLÍMERO ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NEL CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIRETO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 115 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CARDAN MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 FERRO FUNDIDO POLÍMERO ESCALA 120 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NEL CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIRETO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 25 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE CAIXA DE TRANSMISSÃO MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 COMPONENTE COMPRADO N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Flange lateral coletor do triturador 2 2 Flange superior coletor do triturador 1 3 Flange inferior coletor do triturador 1 DENOMINAÇÃO FLANGE LATERAL COLETOR DO TRITURADOR ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO Nº DO ITEM DESCRIÇÃO QTD Flange Frontal Coletor do tubo descarregador 2 Flange lateral coletor do tubo descarregador 2 Chapa superior Coletor do tubo descarregador 2 Flange com furos opcionais roscados 1 ESTE DESENHO É AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR EXERCÍCIOS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 7 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE FRONTAL COLETOR DO TUBO DESCARREGADOR MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO É AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR EXERCÍCIOS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 118 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE LATERAL COLETOR DO TUBO DESCARREGADOR MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO É AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR EXERCÍCIOS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 2 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CHAPA SUPERIOR COLETOR DO TUBO DESCARREGADOR MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIERO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 25 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE COM FUROS OPCIONAIS ROSCADOS CÓDIGO ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIERO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 0032 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO PARAFUSO SEXTAVADO M8 X 30 mm CÓDIGO ESCALA 21 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIERO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 0009 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO PORCA M8 CÓDIGO ESCALA 21 REVISÃO 1 VERSÃO 1 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Cortina 1 2 Chapa Cortina 1 1500 1800 20000 37000 7000 200 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 037 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CONJUNTO CORTINA MATERIAL REF CÓDIGO ESCALA 15 FOLHA A4 MATERIAL PVC FLEXÍVEL N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Tubo Retangular 100x80x527 1 2 Tubo Retangular 100x80x527principal 1 3 Barra chata Reforço 2 4 Suporte Eixo de força externo 2 5 Suporte Eixo de força interna 2 6 Montagem Final Completo Engate trator 1 7 Pino Liso 25 mm 1 8 PINO QUEBRADEDO 1 9 Montagem Pé de Apoio 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 41 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO EIXO DE FORÇA CÓDIGO MONTAGEM EIXO DE FORÇA FOLHA A4 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 823 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO TUBO RETANGULAR 100 X 80 X 527 MATERIAL REF CÓDIGO TUBO RETANGULAR 100 X 80 X 527 FOLHA A4 MATERIAL AÇO SAE 1020 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 1533 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO TUBO RETANGULAR 100 X 80 X 527PRINCIPAL MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 079 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CHAPA DE REFORÇO MATERIAL REF CÓDIGO BARCA CHATA REFORÇO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 066 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO SUPORTE EIXO DE FORÇAEXTERNO MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO N DO ITEM N DA PEÇA QTD 1 Reforço Chapa engate trator 1 2 Chapa encaixe trator 2 3 Reforço Engate trator 1 4 Reforço 2 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DICTO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 106 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CHAPA ENCAIXE TRATOR MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DICTO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 043 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO REFORÇO ENGATE TRATOR MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 11 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DICTO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 049 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO REFORÇO MONTAGEM ENGATE MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 11 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÃO PODERES SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 062 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO PINO LISO 25 mm MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÃO PODERES SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 001 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO PINO QUEBRADEDO 38 X 2 MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL FERRO GALVANIZADO ESCALA 11 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÃO PODERES SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV N DO ITEM N DA PEÇA QTD 1 Tubo Externo 1 2 Tubo Interno 1 3 Chapa Apoio 1 4 Pino M10 ISO 2341 1 PESOkg 472 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CONJUNTO PÉ DE APOIO CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 MÉTRICO MÉTRICO MÉTRICO ESC 11 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Perfil do eixo de rodas 2 2 Chapa do eixo de roda 2 3 Chapa do eixo de roda 2 4 Reforço suporte da roda 4 5 Pneu Agrícola Aro 16 2 6 Suporte de travamento eixo 2 ESC 12 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODEREM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 1 MATERIAL REF MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISAO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODEREM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 054 MATERIAL REF MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISAO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODEREM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 002 MATERIAL REF MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 21 REVISAO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO Nº DO ITEM N DA PEÇA DESCRIÇÃO QTD 1 Viga 432mm Viga Vertical 2 2 Viga 432mm cortada Viga Horizontal 2 3 Suporte Longarina Suporte de engate 2 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODEREM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODEREM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODEREM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 0120 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO PARAFUSO SEXTAVADO M12 X 120 mm MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO CARBONO ZINCADO BRANCO CLASSE 88 ISO 4017 ESCALA 12 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 0009 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO PORCA M12 MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO CARBONO 1020 ZINCADO DIN 934 ESCALA 21 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 011 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO REFORÇO DE ENCAIXE CHASSI E EIXO DE RODAS MATERIAL REF CÓDIGO REFORÇO LONGARINA FOLHA A4 MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 11 REVISÃO 1 VERSÃO 1 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Suporte picador de madeira 1 2 Lateral picador de madeira 2 3 Mancal 30 mm 4 4 Tampa picador de madeira 1 5 Eixo Navalhas 2 6 Navalha de corte picador de madeira 8 7 Anel 4 8 Engrenagem dente reto Z50 Mód 4 2 9 Montagem Porca Parafuso M12x30 16 VISTA ISOMÉTRICA N do ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Suporte picador de madeira 1 METRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 738 SIMILAR DENOMINAÇÃO SUPORTE PICADOR DE MADEIRA MATERIAL REF AÇO SAE 1020 CÓDIGO ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 N do ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Lateral picador de madeira 1 METRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 722 SIMILAR DENOMINAÇÃO LATERAL PICADOR DE MADEIRA MATERIAL REF AÇO SAE 1020 CÓDIGO ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESC 15 ESC 11 ESC 12 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTEÑIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 PESOkg 1 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO ENGRENAGEM DENTE RETO Z50 MÓDULO 4 MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1045 ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTEÑIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 PESOkg 112 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO VIGA VERTICAL DO PICADOR DE MADEIRA MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTEÑIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 PESOkg 246 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO VIGA HORIZONTAL DO PICADOR DE MADEIRA MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Tampa proteção superior 1 2 Flange lateral esquerda 1 3 Flange lateral direita 1 4 Flange Proteção traseira triturador 1 VISTA ISOMÉTRICA ESC 110 PESOkg 59 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CONJUNTO PROTEÇÃO TOTAL DO TRITURADOR CÓDIGO MATERIAL REF MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 120 REVISÃO 1 VERSÃO 1 FOLHA A4 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTAIN SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 PESOkg 15 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO TAMPA PROTEÇÃO SUPERIOR CÓDIGO MATERIAL REF MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 FOLHA A4 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTAIN SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 PESOkg 13 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE LATERAL ESQUERDA CÓDIGO MATERIAL REF MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 FOLHA A4 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 1474 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE LATERAL DIREITA MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 1524 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE PROTEÇÃO TRASEIRA TRITURADOR MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Flange dobrada 2 2 Flange superior e inferior triturdor 2 3 Mancal 30 mm 4 4 Eixo Navalhas 2 5 Flange alimentadora Eixo de navalhas 4 6 Parafuso M8 x 30 16 7 Porca M8 16 8 Parafuso M12 x 30 16 9 Porca M12 16 10 Engrenagem Dente Reto Z27 Módulo 4 2 11 Navalhas de corte 50 12 Espaçador Navalhas 52 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 117 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CONJUNTO TRITURADOR COMPLETO MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 AÇO SAE 1045 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DA NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DA NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DA NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO COMPONENTE COMPRADO
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
5
Notas Gerais para o Projeto de Picador na Disciplina de Projetos de Máquinas
Projetos em Solidworks
IFSP
66
Terminologia de Soldagem - Guia Completo de Termos e Definições
Projetos em Solidworks
UCS
19
Trabalho de Engenharia Reversa: Análise e Otimização de Sistemas Technológicos
Projetos em Solidworks
UNIFEI
4
Especificações Técnicas de Pinhões e Redutores
Projetos em Solidworks
IFMG
Texto de pré-visualização
Giliardi Igor Tormes PROJETO DE PRODUTO PARA UM TRITURADOR DE RESÍDUOS VEGETAIS HorizontinaRS 2020 Giliardi Igor Tormes PROJETO DE PRODUTO PARA UM TRITURADOR DE RESÍDUOS VEGETAIS Projeto do Trabalho Final de Curso apresentado como requisito parcial para a o Trabalho Final de Curso na Engenharia Mecânica da Faculdade Horizontina sob orientação do professor Francisco Antonio Kraemer Me HorizontinaRS 2020 FAHOR FACULDADE HORIZONTINA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA A Comissão Examinadora abaixo assinada aprova o trabalho final de curso PROJETO DE PRODUTO PARA UM TRITURADOR DE RESÍDUOS VEGETAIS Elaborada por Giliardi Igor Tormes Como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Mecânica Aprovado em 30112020 Pela Comissão Examinadora Me Francisco Antonio Kraemer Presidente da Comissão Examinadora Orientador FAHOR Faculdade Horizontina FAHOR Faculdade Horizontina Horizontina RS 2020 Dedicatória Agradeço á minha família por sua capacidade de acreditar em mim е investir em mim Serei eternamente grato a todos os esforços de vocês dedicados ao meu futuro Agradecimentos Aos professores da FAHOR que contribuiram para a minha formação em especial ao meu orientador Francisco Antonio Kraemer que esteve presente durante o desenvolvimento do trabalho Aos amigos e familiares que em muitas ocasiões entenderam nossa ausência e incentivaram a desenvolver os estudos durante todos estes anos Nossos fracassos são às vezes mais frutíferos que nossos êxitos Henry Ford RESUMO Com o grande crescimento da tecnologia deuse início a um novo ciclo de máquinas e equipamentos que passaram a facilitar as operações Aumentaram porém os resíduos sólidos gerados pela população causando diversos tipos de impactos mas principalmente atingindo a natureza Diante disso surgiu a necessidade de projetar uma máquina capaz de triturar restos de galhos arbustos cercasvivas flores secas restos de vegetais com até 150 mm de diâmetro de forma que esses pudessem serem reocupados posteriormente em forma de compostagem ou de outros meios Desse modo trabalhouse em um projeto de máquina que possa oferecer utilidade ao consumidor podendo ser adquirida por um preço competitivo com o mercado Nessa perspectiva definiuse seus elementos suas dimensões o material que irá ser utilizado assim determinando alguns esforços que o equipamento irá sofrer e sua capacidade de fragmentação Assim sendo realizou se os testes de simulação comprovouse que os parâmetros adotados correspondem com as especificações que o produto deve ter Dessa maneira concluise que é possível a execução do projeto e a fabricação do protótipo Palavraschave Preço competitivo Projeto de produto Triturador de resíduos Tecnologia LISTA DE FIGURAS Figura 1 Modelo de desenvolvimento de produtos 17 Figura 2 Matriz morfológica e a combinação de solução 18 Figura 3 Diagrama de Mudge 19 Figura 4 Exemplo de um Diagrama de Pugh 20 Figura 5 Sistema de corte 21 Figura 6 Modelos de grau em lâminas de corte 22 Figura 7 Modelo de espaçador de lâmina 23 Figura 8 Raspador de lâmina 23 Figura 9 Metodologia utilizada no projeto 27 Figura 10 Modelo de ciclo de vida do produto e suas atividades 28 Figura 11 Casa QFD 30 Figura 12 Função global representação gráfica 32 Figura 13 Matriz Morfológica 33 Figura 14 Modelo de Matriz de Decisão 33 Figura 15 Casa da qualidade 41 Figura 16 Fluxograma da função global do dispositivo 45 Figura 17 Estrutura de funções do produto 45 Figura 18 Matriz morfológica 48 Figura 19 Combinações de solução 50 Figura 20 Esboço da concepção final do produto 52 Figura 21 Estrutura 54 Figura 22 Características da malha na estrutura 56 Figura 23 Simulação de Tensão Máxima da Estrutura 56 Figura 24 Deslocamento máximo do chassi 57 Figura 25 Deformação equivalente do chassi 58 Figura 26 Estrutura Eixo de Rodas 60 Figura 27 Características da malha do eixo de rodas 62 Figura 28 Simulação de Tensão Máxima no Eixo de rodas 62 Figura 29 Deslocamento máximo do Eixo de rodas 63 Figura 30 Deformação equivalente do Eixo de rodas 64 Figura 31 Estrutura Eixo de força 65 Figura 32 Bocal de entrada 66 Figura 33 Cortina de proteção 66 Figura 34 Tubo descarregador 67 Figura 35 Flange com posições para rotação 68 Figura 36 Coletor 69 Figura 37 Chaparia de proteção do triturador 70 Figura 38 Concepção conjunto de lâminas 71 Figura 39 Flange a prova de erros 72 Figura 40 Design das lâminas 72 Figura 41 Grau de corte 10º 73 Figura 42 Grau de corte 20º 73 Figura 43 Lâminas montadas 74 Figura 44 Ângulo de cunha da lâmina 74 Figura 45 Concepção final da lâmina 75 Figura 46 Picador de madeira 76 Figura 47 Triturador TR 600 T 80 Figura 48 Triturador Bio 160 GT 81 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Constantes especificas da madeira 26 Quadro 2 Ciclo de vida do produto 36 Quadro 3 Requisitos do cliente 38 Quadro 4 Requisitos do projeto 39 Quadro 5 Diagrama de Mudge 40 Quadro 6 Hierarquia dos requisitos dos clientes 40 Quadro 7 Especificações do projeto 42 Quadro 8 Descrição das funções 46 Quadro 9 Matriz de decisão da concepção final do produto 51 Quadro 10 Detalhes de carga 55 Quadro 11 Informações da malha 55 Quadro 12 Propriedades do material Aço SAE 1020 58 Quadro 13 Detalhes de carga do eixo de rodas 61 Quadro 14 Informações da malha do eixo de rodas 61 Quadro 15 Orçamento da chaparia por conjunto 77 Quadro 16 Custos Manufatura 77 Quadro 17 Custos por conjunto do processo de manufatura 78 Quadro 18 Orçamento final do produto triturador de folhas e de galhos 79 Quadro 19 Especificações do produto 84 Quadro 20 Desenhos detalhados dos componentes 89 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 12 TEMA 12 DELIMITAÇÃO DO TEMA 12 PROBLEMA DE PESQUISA 13 HIPÓTESES 13 JUSTIFICATIVA 13 OBJETIVOS 14 161 Objetivo geral 14 162 Objetivos específicos 15 2 REVISÃO DA LITERATURA 16 PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS 16 211 Matriz Morfológica 17 212 Diagrama de Mudge 18 213 Diagrama de Pugh 19 22 NR 17 NORMA REGULAMENTADORA 20 23 Sistemas de trituração 21 231 Sistemas de corte da máquina 21 24 DIMENSIONAMENTO 24 232 Força potência de corte e velocidade 24 3 METODOLOGIA 27 31 PROJETO INFORMACIONAL 27 311 Detalhar o ciclo de vida do produto 28 312 Definir clientes do produto 29 313 Identificar os requisitos dos clientes 29 314 Definir os requisitos do produto 29 315 Definir especificaçõesmeta do produto 30 316 Avaliar e aprovar fase 31 32 PROJETO CONCEITUAL 31 321 Estrutura funcional 31 322 Matriz Morfológica 32 323 Síntese de concepções 33 33 PROJETO DETALHADO 34 34 PROJETO COMPUTACIONAL 34 35 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 35 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 36 41 PROJETO INFORMACIONAL 36 411 Definição do ciclo de vida do produto 36 412 Definição dos requisitos dos clientes 37 413 Requisitos do projeto 38 414 Hierarquização dos requisitos 39 415 Especificações do projeto 42 42 PROJETO CONCEITUAL 43 421 Estrutura funcional 43 422 Matriz Morfológica 46 423 Síntese de concepções 49 43 PROJETO DETALHADO 52 431 Desenho detalhado 53 4311 Estrutura 53 4312 Estrutura Eixo de Rodas 59 4313 Estrutura Eixo de Força 64 4314 Bocal de entrada 65 4315 Tubo descarregador 67 4316 Coletor triturador 68 4317 Proteção total do triturador 69 4318 Conjunto de lâminas 70 4319 Picador de madeira 75 44 ORÇAMENTO DO PRODUTO 76 45 DIMENSIONAMENTO 81 451 Força para corte da madeira 81 452 Produção requerida 82 453 Potência Necessária 83 46 ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO 84 CONSIDERAÇÕES FINAIS 85 REFERÊNCIAS 86 APÊNDICE A DESENHOS DETALHADOS DO PRODUTO 89 12 1 INTRODUÇÃO A arborização é uma atividade essencial para a diminuição da poluição além de proporcionar conforto para os moradores e contribuir com o solo torna a paisagem mais bonita para conviverse em sintonia com a natureza Diante disso as árvores e outros vegetais estão confirmando melhorias significativas de remoção de partículas e gases poluentes da atmosfera como o dióxido de enxofre SO2 o ozônio O3 e o flúor LIMA et al 2012 p 555 Com o volume crescente de resíduos urbanos gerados os municípios sofrem sérias consequências com os espaços ocupados pelos resíduos Nesse intuito o presente projeto visa criar um triturador de resíduos vegetais que ajude a reduzir os espaços ocupados para a deposição sendo de fácil remoção e que traga uma produtividade melhor para que as cidades estejam limpas e harmônicas De acordo com os dados disponibilizados pelo IBGE em 2002 os municípios com mais de um milhão de habitantes produzem em média 15 kgdiahabitante de lixo urbano dos quais 25 são decorrentes do lixo público do qual faz parte o lixo verde proveniente de podas e cortes de árvores limpeza de praças e campos constituído basicamente de galhos troncos e folhas segundo Cortez 2011 De acordo com Chalupe 2013 os resíduos vegetais são uma matéria biologicamente degradável desse modo é importante ressaltar as vantagens que a matéria biodegradável pode trazer para o ciclo das plantas Pensando nisso a tecnologia de captação de folhas e galhos envolvida na nossa região carece em grande parte da coleta separação e produção de compostagem Nesse contexto o presente projeto tem como objetivo desenvolver um dispositivo capaz de triturar os restos de resíduos vegetais oferecendo condições melhores aos trabalhadores envolvidos e consequentemente melhorias no processo e no ciclo natural TEMA Uso da metodologia de projeto de produto aplicado ao desenvolvimento de um triturador de resíduos vegetais DELIMITAÇÃO DO TEMA O projeto do produto delimitase em estudar analisar e implementar componentes que terão como resultado a concepção final do produto levando em 13 consideração os objetivos e requisitos escolhidos O produto será criado e avaliado via software CAD e de simulação O presente trabalho não aborda a construção do protótipo deixando em aberto para um trabalho futuro de estudo e posteriormente a fabricação desse PROBLEMA DE PESQUISA O aumento crescente dos resíduos vegetais também aumentou a quantidade de lixos depositados em lugares incorretos então deve se haver dispositivos que façam essa coleta e façam a destinação do mesmo para o lugar correto Diante disso o problema a ser resolvido é o desenvolvimento do sistema de trituração para diversas variedades de vegetais e suas características Pensando em otimizar operações e reduzir custos de transporte vai ser desenvolvido um triturador móvel Assim será possível deslocar o equipamento até o local da operação evitando a necessidade de transportar o material até uma empresa de reciclagem Com base no exposto o problema de pesquisa é é possível desenvolver um triturador de resíduos vegetais com um preço competitivo no mercado HIPÓTESES As hipóteses são afirmativas que pretendem responder o problema de pesquisa Diante disso com base em pesquisas e discussões sobre os problemas relatados foram desenvolvidas duas hipóteses diferentes para a solução Sendo estas Hipótese 1 É possível desenvolver um triturador de resíduos vegetais com preço mais competitivo que os disponíveis no mercado Hipótese 2 Sistema de trituração com 50 navalhas de corte possuindo uma produção maior em relação a outros trituradores presentes no mercado JUSTIFICATIVA O desenvolvimento constante de políticas ambientais vem chamando a atenção das pessoas com os cuidados que devem ser tomados diante dos resíduos sólidos Além disso problemas ambientais estão preocupando pesquisadores com o aumento do potencial poluidor 14 Nessa perspectiva buscase soluções para tais problemas sendo a compostagem uma das principais alternativas a serem executadas com a finalidade de obter um material com bastante nutrientes minerais e substâncias húmicas que tem um tempo necessário de cerca de três a quatro meses para formar um solo humífero Sob esse viés desenvolvese o triturador de resíduos vegetais que facilita a remoção dos resíduos urbanos gerados com isso criase maneiras de reciclagem para o reaproveitamento Como o mercado já possui trituradores este projeto está buscando ser diferenciado dos concorrentes e ter um sistema de trituração com mais lâminas e não ser movimentado por um rotor e sim por eixos assim deixando os resíduos finais com um tamanho menor Diante disso além de ter um preço competitivo e mais acessível sem perder a qualidade dos materiais só alterando o processo de fabricação desse modo sem ter peças trabalhosas que são caras no processo de manufatura no caso facilitando o funcionamento do sistema de trituração usando o básico para o funcionamento mas sem perder o desempenho e a segurança Considerando os aspectos ambientais o triturador será criado para facilitar o processo de recolhimento de resíduos urbanos ou vegetais e contribuir com a limpeza ao mesmo tempo será a solução para acabar com os entulhos de lixos que atraem insetos e ocupam espaço evitando assim possíveis incêndios Nos dias atuais os restos de vegetais são jogados nas ruas algumas partes em matos ou são misturados nos lixos de forma incorreta assim acarretando em sérios problemas como bueiros entupidos poluição do solo resíduos orgânicos misturados dificultando a reciclagem Em síntese buscase projetar um triturador de vegetais conforme a metodologia de projeto de desenvolvimento de produtos OBJETIVOS 161 Objetivo geral O objetivo geral deste trabalho é o desenvolvimento do projeto de um triturador de resíduos vegetais utilizando a metodologia de projeto de produto 15 162 Objetivos específicos Aplicar a metodologia de projeto de produto para desenvolver um triturador de resíduos vegetais Elaborar o projeto conceitual e analisar concepções para o triturador de resíduos vegetais Apresentar o projeto detalhado do triturador de resíduos vegetais Orçamento do produto confrontando os valores atuais dos trituradores que estão presentes no mercado brasileiro 16 2 REVISÃO DA LITERATURA Nesta seção consta todo o embasamento necessário e o referencial técnico de projeto para o desenvolvimento deste trabalho PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS O projeto pode ser considerado um empreendimento por ser um trabalho que pode envolver muito tempo assim como engloba muita dedicação e desempenho da equipe ou da autoria individual Geralmente o projeto envolve pesquisa avançada ou desenhos para exemplificar e facilitar a resolução do problema Um projeto envolve fazer algo que não tenha sido feito antes sendo portanto único Único significa que o produto ou serviço é diferente de algum modo daqueles outros produtos ou serviços similares ROMANO 2003 p 48 Projeto é um empreendimento não repetitivo caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos com início meio e fim que se destina a atingir um objetivo claro e definido sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros prédefinidos de tempo custo recursos envolvidos e qualidade Vargas 2000 p8 De acordo com Romano 2003 a cada passo de desenvolvimento de um projeto vai ao mesmo tempo aumentando os problemas então a oportunidade para que algo dê errado cresce bastante Por esse motivo é de extrema importância o gerenciamento de projetos que fazem o controle e o planejamento das atividades a serem executadas Para Romano 2003 o processo de desenvolvimento de produtos tem várias etapas e subdivisões que são extremamente importantes para que possam ser compreendidos caracterizados e controlados Diante disso entendese que a subdivisão das macrofases de construção de projetos são projeto informacional projeto conceitual projeto preliminar e projeto detalhado essas são suficientemente adequadas para a elaboração de um protótipo podendo ser observadas no esquema da Figura 1 17 Figura 1 Modelo de desenvolvimento de produtos Fonte ROMANO 2003 A primeira fase designada como projeto informacional tem como objetivo estabelecer as especificações do projeto do produto Dentro dessa fase se tem o agrupamento de dados sobre o tema do projeto e encerra com o estabelecimento das especificações de projeto de produto ROMANO 2003 A fase seguinte que é o projeto conceitual tem como propósito combinar a concepção que melhor atende os requisitos do produto ou seja as especificações do projeto A fase se inicia com o escopo do problema e encerra com a avaliação e classificação das concepções mais convenientes ROMANO 2003 Na terceira fase na qual tem o projeto preliminar obtémse o detalhamento inicial da concepção do produto Essa fase se define como seleção de materiais processo de fabricação desenho de formas entre outros Tendo assim o resultado como o leiaute definitivo da concepção do produto ROMANO 2003 Por último temse o projeto detalhado o qual pega o leiaute do produto e se divide ficando assim os componentes que compõem esse caracterizando detalhadamente cada solução possibilitando a realização física do projeto Após o detalhamento do projeto pode ser feito a construção e a montagem do protótipo ROMANO 2003 A macrofase de implementação envolve a ação do plano de produção e o enceramento do projeto Desse modo a documentação detalhada do produto e do plano de manufatura fazem presente na fabricação do protótipo e o lançamento desse no mercado ROMANO 2003 211 Matriz Morfológica Método sistemático que gera diferentes combinações entre elementos e parâmetros A matriz da Figura 2 estabelece princípios subdivididos as quais também podem ser designadas de concepções ou hipóteses de solução AMARAL et al 2006 18 Figura 2 Matriz morfológica e a combinação de solução Fonte Adaptado de Amaral et al 2006 p 250 212 Diagrama de Mudge Nos projetos geralmente há vários fatores ou requisitos entrelaçados com elevado grau de dificuldade A hierarquização deles é necessária para poder priorizar os requisitos assim definindo por onde começar a melhorar o produto Com isso será usado o diagrama de Mudge que estabelece a comparação de cada um dos requisitos com todos os outros definindo assim um grau de importância para cada um AMARAL et al 2006 Diante da Figura 3 a classificação dos requisitos é estabelecida através do somatório da eficiência ou importância de cada requisito Assim quanto maior for o valor da soma maior será a importância em relação aos outros requisitos No diagrama a letra corresponde a eficiência já o número representa qual é o requisito mais importante 19 Figura 3 Diagrama de Mudge Fonte Amaral et al 2006 p 222 213 Diagrama de Pugh O Diagrama de Pugh desenvolvido por Stuart Pugh é uma ferramenta que facilita na escolha de concepções devido a sua simplicidade e eficiência PUGH 1991 Segundo Pugh 1991 o Diagrama faz o cruzamento dos requisitos com cada uma das concepções de projeto Diante disso em cada um desses cruzamentos podese estabelecer uma nota positiva 1 ou uma nota negativa 1 ou indiferente S ou 0 Quando a concepção é muito boa com o requisito a nota vai ser a mais alta e quando o impacto for muito ruim a nota vai ser mais baixa Nesse âmbito o somatório do produto das bonificações das penalizações e do percentual de importância de cada um dos requisitos definirá qual concepção que irá se sobressair e será devidamente escolhida quanto maior for a pontuação melhor será o resultado desta concepção A Figura 4 mostra um exemplo desse tipo de matriz de decisão 20 Figura 4 Exemplo de um Diagrama de Pugh Fonte Pugh 1991 22 NR 17 NORMA REGULAMENTADORA A norma regulamentadora tem por objetivo melhorar as condições de trabalho e para isso estabelece parâmetros ergonômicos necessários para que se possa realizar tarefas adaptando máquinas conforme necessidade dos trabalhadores mantendo as características psicofisiológicas dos profissionais O intuito é proporcionar o máximo de conforto e de segurança e com isso manter a integridade física e psicológica dos trabalhadores em seus locais de trabalho de forma que o trabalho se adapte ao operador e não ao contrário MTE 2002 A maneira de trabalho levantada neste caso inclui o esforço repetitivo e continuo na colocação dos galhos dentro do triturador Sendo assim cabe às empresas fiscalizar o processo fazendo análises ergonômicas para manter todas as condições de trabalho dentro dos parâmetros de ergonomia aceitáveis Os locais de trabalho devem abordar as condições descritas na norma regulamentadora MTE 2002 De acordo com MTE 2002 modos de trabalho estão relacionados a levantar peso movimentação de materiais os ferramentais de trabalho condições do ambiente organização e equipamentos de trabalho 21 23 SISTEMAS DE TRITURAÇÃO Nesse tópico será abordado a explicação dos componentes que fazem parte do sistema de trituração assim deixando mais compreensível o funcionamento das lâminas e de como ocorre a fragmentação dos galhos e seus esforços 231 Sistemas de corte da máquina De acordo com Mazute 2009 o triturador possui um giro de corte que no caso ocorre no sentido horário que é o sentido de giro do cardan este que está diretamente acoplado ao rotor do triturador desse modo passando a força para a fragmentação dos galhos Já a alimentação dos galhos pode ser feita por meio de rolos de alimentação geralmente sendo o inferior de giro e o superior de compreensão assim sempre o rolo superior fazendo força para que os galhos sejam comprimidos sobre o rolo inferior que irá fazer o transporte dos galhos ao fragmentador pode ser observado esse processo por meio da Figura 5 Figura 5 Sistema de corte Fonte Adaptado de Mazute 2009 p 38 Além dos rolos de alimentação para alimentar o triturador também pode ser feito por meio de um ângulo no bocal de entrada juntamente com o ângulo entre faca e contra faca assim designado de autoalimentação tendo uma alimentação manual e não automática Após a trituração os cavacos são transportados para fora pela força tangencial do rotor MAZUTE 2009 p38 As facas moveis tem o trabalho de exercer a força de corte e também para transportar a matéria através da força tangencial proporcionada pela mesma os 22 matérias mais usados no mercado para esses esforços são SAE 1045 SAE 1060 e alguns casos o SAE 5160 CARVALHO 2019 p26 De acordo com Junior 2017 para impedir o travamento do processo de trituração pelo excesso de materiais sendo fragmentados as facas ou lâminas devem possuir graus de corte diferentes esses graus são representados no helicoide que é o ponto que faz a ligação da força do rotor para as lâminas Os ângulos podem ser do grau que o fabricante desejar mas os mais tradicionais são de 010 e 20 na posição do furo do eixo sextavado que pode ser verificado na Figura 6 Figura 6 Modelos de grau em lâminas de corte Fonte Adaptado de Junior et al 2017 p 12 As facas fixas servem para ajudar no cisalhamento do material Estas facas possuem um grau de inclinação que ajuda o material a não escapar e também funciona em conjunto com o espaçador de modo que não tem como o material passar pelo picador sem ser fragmentado CARVALHO 2019 p29 Para não haver folga e contato se usa espaçadores entre as lâminas figura 7 23 Figura 7 Modelo de espaçador de lâmina Fonte Adaptado de Junior et al 2017 p 13 Como os espaçadores sofrem pequenos esforços quase desconsideráveis por serem apenas encostos Pode então ser utilizado como material por exemplo uma chapa de aço carbono 1020 que poderá atender os requisitos conforme os tamanhos das lâminas JUNIOR 2017 p12 De acordo com Junior 2017 os raspadores basicamente garantem o bom funcionamento do rotor dessa maneira impedindo o acumulo de material entre as navalhas evitando o esforço excessivo e até o travamento da máquina Por não sofrer grandes esforços também pode ser de aço 1020 como observase na Figura 8 Figura 8 Raspador de lâmina Fonte Adaptado de Junior et al 2017 p 13 24 24 DIMENSIONAMENTO 232 Força potência de corte e velocidade De acordo com Mazute 2009 para calcular a força necessária para cortar a madeira é necessário saber se a madeira é macia ou dura mas para ser mais preciso se calcula a pressão especifica de corte Ks que é o fator que representa a propriedade da madeira de resistência ao corte Cada madeira possui um coeficiente especifico do material e essa constante chamamos de Ks1 que determina a força principal de corte Para o equipamento ter um rendimento bom e saber a performance dele se tem como fator principal a pressão especifica de corte se está não ser coerente o equipamento pode ter um desempenho ruim e em casos mais extremos por ser projetado incorretamente até quebras Desse modo para um projetar a potência de corte se usa a formula 𝑃𝑐 𝐾𝑠 𝐴 1 Onde Pc Força principal de corte N Ks Pressão específica de corteNmm² A Área de seção transversal do cavacomm² A área pode ser definida pela relação 𝐴 𝑏 ℎ 2 Assim sendo 𝑃𝑐 𝐾𝑠 𝑏 ℎ 3 Onde bLargura de corte ou comprimento atuante da arestamm hEspessura de cortemm Sendo Ks1 seção de corte de 1 mm² e Ks pressão especifica de corte e Z o coeficiente angular da reta sê tem log 𝐾𝑠 log 𝐾𝑠1 𝑍 log ℎ 4 Onde ainda 𝐾𝑠 𝐾𝑠1 ℎ𝑧 ou 𝐾𝑠 𝐾𝑠1 ℎ𝑧 Fazendo as substituições se tem 𝑃𝑐 𝐾𝑠1 𝑏 ℎ1𝑧 5 Onde Ks1 Constante específica do material 25 Z Coeficiente adimensional A constante especifica do material Ks1 tem como valor o teor de umidade e densidade para cada direção de corte em relação às fibras Já o coeficiente 1Z representa a condição de usinagem VC entre outros MAZUTE 2009 O parâmetro Velocidade de corte VC apresenta baixa influência sobre o valor da força principal de corte assim sendo desprezado quando relacionado a pressão específica de corte MAZUTE 2009 𝑁𝑐 𝑃𝑐𝑉𝑐 75 cv 6 𝑁𝑛 𝑁𝑐 𝜂 cv 7 Onde Nc Potência de corte cv Vc Velocidade corte ms NnPotência necessária cv Rendimento Sendo 60 85 𝑉𝑐 𝑤 𝑅 8 Onde Vc Velocidade linear ms W Velocidade angular rads R Raio de corte centro da faca m N Rotação RPM 𝜔 𝜋𝑛 30 9 Onde 𝛚 Velocidade angular rads N Rotação RPM R Raio de corte centro da faca m O Quadro 1 apresenta algumas espécies de madeira trazendo informações de densidade e constante de corte 26 Quadro 1 Constantes especificas da madeira Fonte Adaptado de Mazute 2009 p 34 Pinus Cedro Pinho Imbuia Castanheira Eucalipto Peroba Rosa Maçaranduba Angico Preto Ipê 979 244 912 232 1111 145 728 122 081 001 078 008 071 010 080 003 080 004 074 006 069 002 081 001 070 202 634 106 737 069 542 122 684 175 785 102 Espécie Constante específica do material média Ks1 1 Z 478 084 075 004 27 3 METODOLOGIA A metodologia tem como objetivo descrever o tipo de pesquisa realizada no presente trabalho como também orientar o projetista na sistematização das informações combinando conhecimentos científicos e tecnológicos e de outras áreas do conhecimento em um projeto de engenharia VALDIERO 2008 Para a realização deste trabalho tevese como referência os autores Amaral 2015 Romano 2003 e Valdiero 2008 que abordam a metodologia de projeto de produto em suas pesquisas e teses conforme pode ser verificado na Figura 9 Figura 9 Metodologia utilizada no projeto Fonte Adaptado de Deves 2019 p 23 31 PROJETO INFORMACIONAL Levando em consideração a fase do planejamento o projeto informacional objetiva o desenvolvimento de informações importantes que refletem nas características do produto e que devem atender às exigências estabelecidas pelos clientes As informações são chamadas de especificaçõesmeta do produto AMARAL et al 2015 28 311 Detalhar o ciclo de vida do produto O ciclo de vida do produto se desenvolve quando se tem a ideia e começa todo o estudo de viabilidade produtividade e desenvolvimento A vida do produto é um dos principais assuntos que deve ser levado em conta devese ter um histórico da criação do produto até sua pós venda tendo em vista o descarte final correto e quanto tempo um determinado item deve ser comercializado De acordo com Valdiero 2008 as principais etapas do ciclo de vida do produto são Produção Distribuição Uso e Operação Descarte Existem vários modelos de ciclos de vida do produto mas o escolhido para o trabalho é o representado pela Figura 10 Figura 10 Modelo de ciclo de vida do produto e suas atividades Fonte Adaptado de Amaral et al 2015 p 217 Ao aplicar o seguinte modelo observase os pontos que afetam o ciclo de vida de um produto que são os aspectos individuais já que eles não apenas são diferentes como podem apresentar variações muito grandes entre si 29 312 Definir clientes do produto Basicamente seria o públicoalvo que se trata de um grupo de consumidores ou organizações que têm interesse pelo produto oferecido e por isso devem ser o foco das ações de marketing e vendas Segundo Amaral et al 2015 os clientes associados às fases do ciclo de vida são clientes externos pessoas que irão usufruir do produto clientes intermediários os fornecedores ou responsáveis pela distribuição compras vendas e marketing do produto e os clientes internos envolvidos no desenvolvimento do projeto envolvidos na produção do produto e os fabricantes 313 Identificar os requisitos dos clientes Procurase identificar as necessidades dos clientes pois eles serão os consumidores finais que irão usufruir e gerar confiabilidade ao produto Com isso fazse a interação com o cliente para se obter dados para o desenvolvimento do projeto Diante disso os dados obtidos são agrupados e classificados por finalidade para se averiguar aspectos tais como desempenho funcional fatores humanos propriedades espaço confiabilidade ciclo de vida recursos e manufatura AMARAL et al 2015 p219 Embora os valores dos requisitos dos clientes possam ser definidos diretamente pela equipe de projeto podese utilizar um procedimento mais sistematizado que dependa menos da opinião pessoal de cada membro da equipe tal como o Diagrama de Mudge Nesse a valoração é feita pela comparação dos requisitos aos pares ou seja cada requisito é comparado com cada um dos outros requisitos Em cada comparação são feitas duas perguntas Qual requisito é mais importante para o sucesso do produto Quanto mais importante é esse requisito AMARAL et al 2015 p 222 314 Definir os requisitos do produto Nessa etapa se desenvolve os requisitos de clientes em expressões mensuráveis para poder analisar e classificar os requisitos do produto Nesse contexto é de extrema importância que esteja alinhado às necessidades dos clientes com a engenharia técnica que irá produzir o implemento para que esses andam na mesma direção e chegam no mesmo resultado AMARAL et al 2015 30 315 Definir especificaçõesmeta do produto As especificaçõesmeta constituem parâmetros quantitativos e mensuráveis que um produto deverá conter Além de unidades elas possuem valoresmeta os quais correspondem à números que determinam o desempenho desejado AMARAL et al 2015 Existem várias técnicas para auxiliar a equipe de projeto porém uma das mais conhecidas é o QFD Quality Function Deployment também chamada de Matriz da Casa da Qualidade representa na Figura 11 Figura 11 Casa QFD Fonte Silva 2017 O QFD Surgiu no Japão nos anos 80 na indústria automotiva com o objetivo de traduzir as necessidades dos clientes para uma linguagem técnica passível de ser planejada e após construída dentro de uma indústria O método traz inúmeros benefícios mas os que mais se destacam são projetos mais alinhados sem muitas alterações custos bem distribuídos e a informação das características do produto 31 que devem receber mais atenção para que o mesmo tenha maior qualidade AMARAL et al 2015 316 Avaliar e aprovar fase O projeto é avaliado através de questões de concisão ausência de redundâncias estrutura adequada clareza praticabilidade e viabilidade econômica Após isso a equipe deve registrar o histórico do projeto como pontos negativos e positivos e o que foi alcançado para que projetos futuros tenham como base o estudo e busquem resultados ainda melhores AMARAL et al 2015 32 PROJETO CONCEITUAL Nesta etapa do projeto foram exemplificadas as especificações do protótipo modelandoo gerando o modelo conceitual do desenvolvimento do equipamento Segundo Amaral 2006 o equipamento deve atender os requisitos estabelecidos no projeto informacional Buscando a melhor solução através dos métodos e requisitos que foram definidos Seguindo as recomendações dadas por Amaral et al 2015 o modelo funcional do equipamento foi determinado de forma abstrata apresentando o protótipo e suas funções baseado nos requisitos e necessidades apresentados no projeto informacional Utilizando o método da matriz morfológica se tem resultados com base em critérios técnicos e econômicos para que se tenha uma melhor visão do projeto e das possibilidades que o mesmo pode trazer com os recursos existentes 321 Estrutura funcional Amaral 2006 ressalta que um dos maiores objetivos da estrutura funcional é à função global do equipamento que se caracteriza pelo processo do protótipo e para melhor explicação se tem a divisão da função global em várias partes para poder se obter a concepção final do projeto facilitando o entendimento do problema De uma maneira geral funções descrevem as capacidades desejadas ou necessárias que tornarão um produto capaz de desempenhar seus objetivos e especificações AMARAL et al 2015 p237 32 Para Amaral et al 2015 a função global apresenta os estados do sistema conforme demonstrado na Figura 12 A interação do produto com o meio ambiente se faz pelas entradas e saídas que correspondem a um sinal um material e uma energia Sinal forma física de transporte de informação podendo ser preparados recebidos ou comparados Material Propriedades de forma por exemplo cor massa Energia Transporte da matéria e sinal podendo ser elétrica cinética magnética entre outras Figura 12 Função global representação gráfica Fonte Adaptador de amaral et al 2015 p 240 É necessário estabelecer parâmetros dos elementos do protótipo com suas determinadas características funções e tarefas Para a minimização da complexidade da função global se adiciona funções auxiliares simplificando as soluções tendo como objetivo erradicar o problema principal ao qual o projeto está exposto AMARAL 2006 322 Matriz Morfológica De acordo com Amaral 2006 é de suma importância usar a matriz morfológica para decidir entre as possíveis soluções que serão mais adequadas para o projetoEssa ferramenta visa estudar sistematicamente um grande número de combinações possíveis entre os elementos ou componentes de um produto ou sistema Conforme Rosenfeld 2006 postulou essa ferramenta tem o objetivo de identificar indexar contar e parametrizar o conjunto de todas as possíveis alternativas para se alcançar o objetivo determinado As informações dos itens que compõem as possíveis soluções são relacionadas ao tipo de elementos quantidade forma posição movimentos e atributos do material AMARAL et al 2015 Para obter essas soluções buscase 33 por meio de catálogos pesquisas experiência entre outros os elementos quantificando as características e relacionando com as funções como demonstra a Figura 13 Figura 13 Matriz Morfológica Fonte Amaral 2006 323 Síntese de concepções Essa fase marca o início da concretização do produto objetivando a escolha do melhor conceito gerado pelas diferentes concepções definindoo como produto final Se faz necessário métodos que auxiliam na comparação entre concepções e tomada de decisão AMARAL et al 2015 Para Amaral et al 2015 existe a comparação absoluta e a relativa A relativa e realizada entre os conceitos já a absoluta a comparação e feita através de dados como informação conhecimento experiência entre outros Para definir a concepção do produto se utiliza a matriz de decisão disposta na Figura 14 Figura 14 Modelo de Matriz de Decisão Concepções Concepção 1 Concepção 2 Concepção 3 Concepção m Critérios Critério 1 0 Critério 2 0 Critério 3 0 Critério n 0 Total 0 Total 0 Total Global 0 Fonte Amaral et al 2015 p 282 34 Para elaborar a matriz primeiramente é necessário definir os critérios pelos quais as concepções serão avaliadas As concepções e critérios são distribuídos em linhas e colunas na matriz de decisão AMARAL 2006 Após o preenchimento das células da matriz se calcula o peso total de cada concepção de modo que a multiplicação do valor numérico 1 ou 1 seja dada conforme a importância de cada requisito obtido no QFD A concepção que tiver o peso maior será a mais relevante para o desenvolvimento do produto final do projeto DEVES 2019 33 PROJETO DETALHADO O projeto detalhado e a fase do desenvolvimento do produto e das especificações do produto para então dar segmento podendo ser mandado para a manufatura ou outros processos O interessante desta etapa é que as atividades não seguem uma sequência e sim um ciclo continuo que é formado por 4 estagio sendo eles projetar construir testar e otimizar AMARAL 2006 A principal atividade segundo Amaral et al 2015 é a criação e o detalhamentos dos Sistemas Subsistemas e Componentes SSCs pois desse modo é possível acompanhar o andamento das atividades que acontecem simultaneamente que são Ciclo de Aquisição Manufaturar ou comprar Ciclo de Otimização Configurar e documentar o produto Ciclo de Planejamento que engloba o ciclo de aquisição e de otimização assim sendo voltado a fabricação e montagem do produto 34 PROJETO COMPUTACIONAL O projeto detalhado será feito por meio do Software Solidworkso qual será desenvolvido a modelagem das peças montagem e testes Nessa perspectiva segundo Fialho 2012 o Solidworks é um software paramétrico bidirecional de CAD desenho assistido por computador Sendo essa considerada uma das plataformas gráficas mais completas e versáteis esse software é destinado a projetistas e engenheiros das mais diversas áreas 35 35 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Nesta seção são designados os suprimentos e equipamentos necessários à realização do projeto Entre os recursos estão a Softwares CAD SolidWorks b Catálogos de fornecedores 36 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Nesta secção são abordados os resultados obtidos através da aplicação da metodologia desenvolvida no projeto Abordando desde as fases do projeto informacional conceitual e detalhado até o modelamento do produto que passara por testes de simulações feito em software CAD para comprovar a análise do equipamento 41 PROJETO INFORMACIONAL Tem como princípio definir as partes interessadas e avaliar as necessidades de cada parte Definindo se os requisitos do cliente e também os requisitos do projeto Após a coleta das informações foi necessário a hierarquização dos requisitos e assim agiliza as fases seguintes para obter a concepção final do protótipo de trituração de folhas e galhos 411 Definição do ciclo de vida do produto O ciclo de vida é uma das fases mais importante de um projeto pois é ali que se define todo o ciclo do produto fazendo a análise de como o produto se comporta desde o seu desenvolvimento até sua retirada do mercado Na tabela seguinte estabelece o ciclo de vida e seus clientes que tem como princípios examinar os requisitos dos clientes estruturar os requisitos do projeto e determinar as especificações do produto No Quadro 2 estão especificados os principais itens que compõe o ciclo de vida do produto bem como os clientes e suas classificações Quadro 2 Ciclo de vida do produto Ciclo de Vida Clientes relacionados ao ciclo de vida Internos Intermediários Externos Planejamento Autor Projeto Autor Empresas Fabricação Empresas Fornecedores Montagem do Protótipo Empresas Teste do Protótipo Empresas Utilização OperadoresEmpresa Empresas ReciclagemDescarte Empresas Fonte Elaborado pelo autor 2020 37 A partir das informações presentes no Quadro 2 tem como resultado o autor como cliente interno assim sendo o responsável por iniciar o ciclo de vida do produto Esta etapa referese a busca de dados para que possa ser feita a criação do protótipo assim como as análises do produto Na primeira fase do ciclo de vida é feito o planejamento do projeto onde são definidos os objetivos e todos requisitos que o produto terá Na segunda fase depois de agrupar os dados da primeira fase e feito o desenvolvimento do produto que nesse caso será em um software CAD Na terceira fase onde temse a empresa como cliente intermediário que é quem vai construir o dispositivo Nessa parte também entra a empresa terceirizada no qual vai dar suporte em peças e montagem Na quara fase temse a montagem dos componentes gerais que tem a empresa como cliente intermediários sendo responsável por a parte técnica da montagem Na quinta fase é feito os testes para comprovação do bom funcionamento que tem como responsável a empresa Na sexta fase temos a utilização que é quem vai usufruir do equipamento tendo como o cliente intermediário a empresa mas mais precisamente os funcionários Na sétima fase temos a fase final que é o descarte do produto que será definido pelo cliente ou empresa e deverá ser descartado de acordo com as normas ambientais 412 Definição dos requisitos dos clientes As definições de necessidades tiveram ênfase nos produtos presentes no mercado comparando com as melhorias que ainda podem ser feitas desse modo conversando com pessoas que tem produtos de trituração A partir dos dados obtidos se elaborou os passos necessários que o protótipo deverá ter para ser competitivo no mercado podendo se observar no Quadro 3 38 Quadro 3 Requisitos do cliente Etapa do Ciclo de Vida Requisitos do Cliente Planejamento Documentação etapas do projeto Projeto Projeto simples Promover Segurança Fabricação Baixo Custo Fácil fabricação Montagem do Protótipo Montagem simplificada Teste do Protótipo Procedimento de teste para primeira utilização Utilização Alta eficiência Fácil manuseio Seguro Reciclagem descarte Vida útil que atenda aos requisitos normativos Fonte Elaborado pelo autor 2020 413 Requisitos do projeto Para atender a satisfação do consumidor do produto será realizado a especificação do projeto Assim sendo divido em categorias como funcionamento econômico segurança usabilidade geométrico e material As condições estão apresentadas no Quadro 4 39 Quadro 4 Requisitos do projeto Requisitos do Projeto Categoria Condições de Projeto Atributos Gerais Básicos Funcionamento Capacidade de triturar os resíduos folhas e galhos Mecanismo para acionamento do triturador Possuir estrutura resistente Econômico Projeto de baixo custo de produção Segurança Estrutura para proteção das navalhas Estrutura para proteção dos operadores Usabilidade Longa vida útil Fácil manuseio Adaptação a diferentes características de galhos Adaptação a diferentes tamanhos de galhos De fácil acesso para manutenção Atributos Específicos Materiais Geométrico Ser adaptável ao local de trabalho Desenvolvido em SolidWorks Material Material que atenda aos requisitos Fonte Elaborado pelo autor 2020 No Quadro 4 é possível ver as necessidades que o protótipo deverá ter para ser um projeto bom e competitivo no mercado 414 Hierarquização dos requisitos Utilizando se a ferramenta Diagrama de Mudge que tem como objetivo facilitar a interpretação e a valorização dos requisitos Está ferramenta tem como propósito comparar cada requisito e determinar seu grau de importância em meio a todos requisitos como pode se verificar no Quadro 5 40 Quadro 5 Diagrama de Mudge Requisitos de Cliente Documentação etapas do projeto Projeto Simples Promover Segurança Baixo Custo Fácil Fabricação Montagem simplificada Teste Alta eficiência Vida útil Pesos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Documentação etapas do projeto 1 2B 3A 4A 5C 6C 7A 8A 9B 0 0 Projeto Simples 2 3B 4C 2C 2C 7C 8B 9C 5 5 Promover Segurança 3 3A 3A 3A 3A 3A 3B 36 34 Baixo Custo 4 4B 4B 7B 8B 9C 12 11 Fácil Fabricação 5 5C 7B 8B 9C 2 2 Montagem simplificada 6 7B 8A 9B 1 1 Teste 7 7B 7C 19 18 Alta eficiência 8 8B 22 21 Vida útil 9 9 8 Total 106 100 A 5 Muito mais importante B 3 Medianamente mais importante C 1 Moderadamente mais importante Fonte Elaborado pelo autor 2020 De acordo com o somatório das letras A B C foi possível classificar e determinar quais são os requisitos que devem receber mais atenção no protótipo Desta maneira foi organizado os dados e colocados conforme grau de importância no Quadro 6 Quadro 6 Hierarquia dos requisitos dos clientes Rank Descrição Importância 1º Promover Segurança 36 34 2º Alta eficiência 22 21 3º Teste 19 18 4º Baixo custo 12 11 5º Vida útil 9 8 6º Projeto Simples 5 5 7º Fácil fabricação 1 1 8º Montagem simplificada 1 1 9º Documentos das etapas do projeto 1 1 Fonte Elaborado pelo autor 2020 41 Seguindo a hierarquia do Quadro 6 notase a importância da segurança no protótipo por ser um triturador deve se levar ainda mais em conta os dispositivos de segurança pois a probabilidade de dar algum acidente é maior Para uma maior confirmação dos resultados usase a matriz da casa da qualidade QFD Figura 15 no qual relacionase os requisitos do cliente com os requisitos de projeto proporcionando maior exatidão na solução do problema em estudo Figura 15 Casa da qualidade Fonte Elaborado pelo autor 2020 l Requisitos de Projeto Como Requisitos do Cliente Quais Importância Documentação etapas do projeto 1 Projeto Simples 5 Promover Segurança 10 Baixo Custo 7 Fácil Fabricação 4 Montagem simplificada 3 Proc de teste primeira fabricação 8 Alta eficiência 9 Vida útil 6 Direção de Melhoria r r l l r r l l 12 8 13 11 6 7 14 10 9 5 3 1 2 4 17 87 14 18 107 96 5 27 81 110 136 199 138 125 r r r l r r r l l l l r r r r r r r r r r r r l l r r l l l Ser Adaptável ao Local de Trabalho Desenvolvido em SolidWorks Material que atenda aos requisitos Capacidade de trituração folhas e galhos Mecanismo para acionamento do triturador Possuir Estrutura resistente Projeto de Baixo Custo de Produção Estrutura para proteção das navalhas Estrutura para proteção dos operadores Longa Vida Útil Fácil Manuseio Adaptação a diferentes caracteristicas de galhos Adaptação a diferentes tamanhos de galhos De fácil acesso para manutenção l l l Importância Absoluta Importância Relativa l r Como versus Como Objetivo é minimizar Objetivo é maximizar Objetivo é manter Fortemente positivo l Positivo Negativo Fortemente negativo Quais versus Como Relações fortes l 9 Relações médias 3 Relações fracas r 1 42 Pode se verificar na Figura 15 as relações que a matriz QFD disponibiliza de modo que os requisitos podem ter uma relação forte fraca mediana ou não possuir relação nenhuma As consequências que tem cada levantamento ficam no telhado da casa da qualidade podendo ser comparadas para ver se tem correlação os itens assim sendo fortemente positivo positivo negativo ou fortemente negativo Através da utilização da matriz QFD têmse uma visão mais detalhada dos requisitos que devem ser seguidos no projeto assim conseguindo ver o que realmente o mercado precisa e de que forma podese atender essas necessidades 415 Especificações do projeto A especificação do projeto é descrever parâmetros quantitativos e mensuráveis que o protótipo deverá atender de maneira que cada requisito tenha sua especificação de acordo com a função que irá desenvolver desse modo podendo influenciar na fase de concepções do dispositivo Seguindo o grau de importância elaborouse os requisitos com objetivo de ficar mais claro as especificações metas aspectos indesejados e avaliar se o requisito pode atingir o objetivo No Quadro 7 se verifica que os requisitos foram organizados sendo a sigla IR importância relativa que é dos cruzamentos de dados da matriz QFD determinando a hierarquização dos requisitos Quadro 7 Especificações do projeto Requisitos IR Meta Método de Avaliação Aspectos Indesejados Possuir Estrutura resistente 1 Sem deformações Auxílio de Software Estrutura debilitada Projeto de Baixo Custo de Produção 2 Projeto Simples Análise de projeto Utilizar robotização Mecanismo para acionamento do triturador 3 Ser de alta eficiência Análise de projeto Não ser capaz de transmitir força ao sistema Estrutura para proteção das navalhas 4 Seguro Análise de projeto Oferecer perigo ao operador Capacidade de trituração 5 Alta performance Análise de projeto Baixa produtividade 43 Estrutura para proteção dos operadores 6 Segurança para as operações Análise de projeto Oferecer perigo ao operador Longa Vida Útil 7 5 anos Análise estrutural Alto custo de materiais e mecanismos Ser adaptável ao local de trabalho 8 Facilitar locomoção e estabilidade Visual Impossibilitar movimentações Adaptação a diferentes tamanhos de galhos 9 Maior espessura de galhos Análise estrutural Espessura delimitada Adaptação a diferentes características de vegetais 10 Maior número de tipos de vegetais Análise estrutural Baixa capacidade Material que atenda aos requisitos 11 Resistir movimentações diárias Análise de projeto Manutenção frequente De fácil acesso para manutenção 12 Espaço para consertos Visual Impossibilitar movimentações para conserto Desenvolvido em SolidWorks 13 100 Selecionar Software Incompatibilidade de software Fácil Manuseio 14 Operação simples Análise de projeto Incapacidade dos operadores de trabalho Fonte Elaborado pelo autor 2020 A partir da hierarquização podese observar quais as características mais relevantes e chegar a uma convicção final passando para próxima etapa que é o projeto conceitual do protótipo 42 PROJETO CONCEITUAL Essa secção tem como objetivo gerar soluções para atender as necessidades dos clientes O projeto conceitual é divido em três partes estrutura funcional matriz morfológica e síntese de concepções 421 Estrutura funcional Na estrutura funcional do protótipo se tem como meta estabelecer os primeiros parâmetros ou seja as funções primarias hierarquizados e listadas a seguir Possuir Estrutura resistente 44 Projeto de valor competitivo com mercado Mecanismo para acionamento do triturador Estrutura para proteção das navalhas Para a continuação da elaboração do projeto foram estabelecidos os requisitos primários para começar mas com os dados obtidos se tem os requisitos diretos e específicos que são Ser de materiais resistentes para que a estrutura não se deforme conforme as forças que vão ser atribuídas ao sistema O mecanismo que fara a transferência de força do trator para o equipamento deve ser eficaz para que não se perca energia por meio do cardan Para a segurança dos operadores e pelo alto perigo que as navalhas podem proporcionar necessitase de uma estrutura para proteção não permitindo que membros do corpo acessem o local sem ser para manutenção Com a redução dos requisitos podese formular a função global do dispositivo Um dispositivo de trituração deve ser eficiente seguro e ter capacidade de fragmentar os materiais sendo de fácil manuseio e passando confiabilidade ao operador Para ficar mais interativo a função global do equipamento foi montada em forma de fluxograma para facilitar o entendimento de qual as exigências que o produto deverá oferecer ao cliente conforme a Figura 16 45 Figura 16 Fluxograma da função global do dispositivo Fonte Elaborado pelo autor 2020 A função global do sistema conforme a Figura 16 é realizar a trituração dos resíduos orgânicos mais precisamente folhas e galhos tendo como entradas principais a mão de obra para alimentar o triturador e os galhos que é o material que vai ser triturado Para melhor compreensão do ciclo de processamento a função global do sistema foi estendida e dívida em funções especificas conforme a Figura 17 Figura 17 Estrutura de funções do produto Fonte Elaborado pelo autor 2020 Resíduos Vegetais Mão de obra Triturador Serragem Compostagem Decomposição Resíduos Vegetais Mão de obra Estrutura Dispositivos para fixação Dispositivos para segurança Triturador Picador Tomada de força Sistema de transmissão Engrenagens Mancais Eixos Tubo de descarga Serragem Compostagem Mecanismo acionamento Suportes de Segurança Limpeza Segurança 46 A Figura 17 corresponde ao modelo funcional do produto que inicia pela entrada ou seja do que o equipamento necessita para desempenhar suas funções já a saída determina o resultado que o produto vai oferecer Para melhor detalhamento após a conclusão da estrutura funcional foi elaborado a descrição das funções demonstrado no Quadro 8 Quadro 8 Descrição das funções Função Descrição Entrada Saída Estrutura Suportar a carga e os esforços do triturador Estrutura resistente e segura Segurança e Resistência Dispositivos para fixação Elementos para fixar materiais Manter elementos fixados Qualidade e Segurança Dispositivos para segurança Dispositivos para proteção de acidentes Travas Botoeira de emergência Segurança ao operador Triturador e Picador Fragmentar os galhos Navalhas Serragem Tomada de força Transmitir potência do motor para o equipamento Energia Torque Sistema de transmissão Transmitir a força para os demais elementos Energia Torque Engrenagens Elementos mecânicos compostos de rodas dentadas Rotação e torque Potência Mancais Dispositivo mecânico fixo onde se apoia um eixo Movimento Rotação Eixos Material que pode transmitir energia Energia Movimento Tubo de descarga Conduíte para passagem de material até o armazenamento Deslocamento Armazenamento Mecanismo acionamento Mecanismo que fara o controle para o equipamento funcionar Controle Funcionamento Suporte de segurança Irá garantir a segurança dos operadores Paralama Condições de trabalho adequadas Fonte Elaborado pelo autor 2020 422 Matriz Morfológica Ao concluir a função global e definir a estrutura funcional do dispositivo montouse a matriz de soluções onde constam as possíveis soluções encontradas 47 para cada função do produto Através de pesquisas e buscas em sites fornecedores entre outros foi abordado alguns mecanismos que podem suprir as necessidades do projeto resultando na Figura 18 Para realizar essa atividade foi usada a matriz morfológica por ser de fácil entendimento e desenvolvimento com a finalidade de comparar variadas soluções para cada função do produto com os possíveis princípios de solução para cada função combinouse o maior número possível de concepções para o produto 48 Figura 18 Matriz morfológica Fonte Elaborado pelo autor 2020 1 2 3 Perfil U Tubo Quadrado Perfil I Lâmina 1 Lâmina 2 Lâmina 3 Motor Elétrico Motor a combustão Cardan Polia Cremalheira Engrenagem Mancal Rolamento de esferas Rolamento liso Painél de controle Comando trator Chave de partida direta Chapa de Alumínio Chapa Aço 1020 Chapa Inox Pneu Agrícola Pneu carrinho de mão Pneu de carro Paralama Chapa dobrada Cortina de PVC Cortina de luz Segurança rodas Segurança Triturador Mecanismo para Acionamento Função Matriz Morfológica Estrutura Lâminas Transmissão Elementos de transmissão Dispositivos Mecânicos Fixos Chaparia Rodas 49 423 Síntese de concepções Após a elaboração da matriz morfológica realizouse as concepções que vão atender algumas partes das funções e os requisitos do dispositivo Devido a análise preliminar alguns mecanismos foram removidos e não entraram dentro da síntese de concepções Para realizar a avaliação foram combinadas as funções em três concepções como pode ser verificado na Figura 19 50 Figura 19 Combinações de solução Fonte Elaborado pelo autor 2020 1 2 3 Perfil U Tubo Quadrado Perfil I Lâmina 1 Lâmina 2 Lâmina 3 Cardan Motor Elétrico Cardan Engrenagem Polia Engrenagem Mancal Rolamento de esferas Mancal Comando trator Comando trator Chave de partida direta Chapa Aço 1020 Chapa Aço 1020 Chapa Inox Pneu Agrícola Pneu Agrícola Pneu de carro Chapa dobrada Paralama Chapa dobrada Cortina de PVC Cortina de luz Cortina de PVC Elementos de transmissão Dispositivos Mecânicos Fixos Mecanismo para Acionamento Chaparia Função Concepções Estrutura Lâminas Transmissão Rodas Segurança Triturador Proteção rodas 51 Com as concepções definidas para o produto final deuse o início a última etapa do projeto conceitual a escolha da concepção final do produto ou seja os recursos que o protótipo vai ter para desempenhar suas funções com qualidade produtividade e segurança Para tal escolha Amaral et al 2015 indica a utilização de uma matriz para auxiliar no processo de tomada de decisão vista no Quadro 9 Quadro 9 Matriz de decisão da concepção final do produto Requisitos dos Clientes Importância Concepções 1 2 3 Promover Segurança 36 1 36 1 36 1 36 Alta eficiência 22 1 22 1 22 1 22 Teste 19 0 0 0 0 0 0 Baixo Custo 12 1 12 1 12 1 12 Vida útil 9 0 0 0 0 0 0 Projeto Simples 5 1 5 1 5 1 5 Fácil Fabricação 1 1 2 1 1 1 1 Montagem simplificada 1 1 1 1 1 1 1 Doc Etapas do projeto 1 0 0 0 0 0 0 Peso total das concepções 78 41 73 Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para a construção da matriz de decisão que está representada no Quadro 9 levouse em consideração os requisitos do produto que foram analisados no projeto conceitual sobre a análise que foi feita da matriz QFD Desse modo a matriz de concepção final implica em uma comparação das opções sugeridas e é verificado se tal escolha conseguira atender os requisitos através de notas onde cada comparação resulta em um valor Valor 1 para concepções com impacto positivo sobre o requisito Valor 0 para concepções sem impacto sobre o requisito Valor 1 para concepções com impacto negativo sobre o requisito 52 Dessa maneira a linha inferior que está denominada como peso total das concepções representada no Quadro 9 mostra o resultado de cada concepção que é obtido pela soma da análise dos requisitos Portanto a concepção com o maior somatório foi a escolhida como a concepção final do produto ou seja a primeira concepção que teve como resultado o valor da soma de 78 assim sendo a escolhida para ter esses aprimoramentos na concepção final do produto Para a representação do protótipo que teve como referência os requisitos e concepções desenvolveuse um esboço em modelagem 3D correspondente a Figura 20 Este serve como modelo para uma possível construção ou continuação para trabalhos futuros segue o desenvolvimento do projeto detalhado para o triturador de folhas e galhos Figura 20 Esboço da concepção final do produto Fonte Elaborado pelo autor 2020 43 PROJETO DETALHADO O projeto detalhado corresponde a última etapa desta seção no qual foi elaborada em duas etapas desenhos detalhados e simulação funcional via software Para uma melhor compreensão das atividades a serem desenvolvidas se tem o desenho detalhado nesse tópico será detalhado os principais sistemas e subsistemas do protótipo para o funcionamento de cada componente A simulação 53 dos esforços vai ser feita na estrutura do projeto devido ao peso de todo o sistema de trituração que está sendo aplicado utilizando o software SolidWorks Simulation 431 Desenho detalhado Com base nas considerações tomadas nas seções anteriores nesta etapa se especificou cada sistema e subsistema do protótipo compreende os desenhos desenvolvidos pelo autor Os desenhos detalhados dos produtos standard não foram considerados por serem de terceiros 4311 Estrutura A estrutura foi desenvolvida por meio de Vigas de formato U para suportar a massa do triturador e suas vibrações durante o processo de trituração Este chassi possui perfis dobrados e soldados de Aço SAE 1020 Para melhor fixação e resistência foi feito recortes nas arestas das vigas desse modo permitindo uma montagem e mais área para solda Conforme demonstrado na Figura 21 54 Figura 21 Estrutura Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para a definição do projeto da estrutura foi simulado possíveis esforços assim sendo definido como perfil o formato U de tamanho 100864 mm de comprimento por 1000 mm de largura Para o seguinte chassi foi realizado uma análise estática considerando o peso do triturador funil tubo descarregador e da proteção total que estarão fazendo uma carga sobre o chassi se tem 27625 Kg de massa distribuída Conforme pode ser visto no Quadro 10 que traz os detalhes da carga como também deixa clara as três faces que estão com geometria fixa 55 Quadro 10 Detalhes de carga Nome da carga Carregar imagem Detalhes de carga Gravidade1 Referência Plano superior Valores 981 Unidades ms2 Massa distribuída 1 Entidades 3 faces Tipo Deslocamento transferência direta Sistema de coordenadas Coordenadas cartesianas globais Massa remota 27625 kg Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para resultados precisos é necessário a criação de malhas quanto menor a área da malha mais exatidão tem o resultado Desse modo segue todas informações para a simulação representado pelo Quadro 11 Quadro 11 Informações da malha Fonte Elaborado pelo autor 2020 Com esses dados se formou as características de malha na estrutura conforme pode ser observado na Figura 22 Tipo de malha Malha sólida Gerador de malhas usado Malha com base em curvatura Pontos Jacobianos 4 Pontos Tamanho máximo de elemento 434047 mm Tamanho de elemento mínimo 868093 mm Plotagem de qualidade de malha Alta Total de nós 45848 Total de elementos 21217 Proporção máxima 27119 56 Figura 22 Características da malha na estrutura Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para garantir que o chassi não sofra nenhum tipo de quebra foi feita a simulação com a carga máxima de operação o que pode ser observado na Figura 23 Figura 23 Simulação de Tensão Máxima da Estrutura Fonte Elaborado pelo autor 2020 A simulação das tensões normais da estrutura apresenta o limite de escoamento do Aço SAE 1020 conforme o Quadro 12 possuindo como valor 57 351571 MPa e a tensão máxima da estrutura que chegou no valor máximo de 19123 MPa desse modo em nenhum ponto da estrutura se passou o limite de escoamento assim não sofrendo deformação plástica A Figura 24 demonstra a deformação que pode ocorrer na estrutura conforme as tensões aplicadas O deslocamento máximo com massa distribuída de 27625 Kg aplicada na parte superior da estrutura foi de 0030 mm sendo um valor praticamente desprezível Figura 24 Deslocamento máximo do chassi Fonte Elaborado pelo autor 2020 As tensões e deformações tridimensionais são desenvolvidas em várias direções Em função disso uma forma de expressar estas tensões multidirecionais consiste em resumilas a uma tensão equivalente ou tensão de vonMises A Figura 25 apresenta a deformação equivalente do chassi 58 Figura 25 Deformação equivalente do chassi Fonte Elaborado pelo autor 2020 A tensão equivalente é usada quando dois estados diferentes de tensão e deformação podem ser verificados por meio do valor efetivo Esses valores gerados no gráfico são de acordo com a deformação da Figura 25 O material utilizado na estrutura e também em praticamente todos componentes é o Aço SAE 1020 que tem suas características explanadas conforme o Quadro 12 Quadro 12 Propriedades do material Aço SAE 1020 Referência do modelo Propriedades Nome AISI 1020 Tipo de modelo Isotrópico linear elástico Critério de falha predeterminado Tensão de von Mises máxima Limite de escoamento 351571e08 Nm2 Resistência à tração 420507e08 Nm2 Módulo elástico 2e11 Nm2 Coeficiente de Poisson 029 59 Massa específica 7900 kgm3 Módulo de cisalhamento 77e10 Nm2 Coeficiente de expansão térmica 15e05 Kelvin Fonte Elaborado pelo autor 2020 Foi escolhido esse material por ser de fácil acesso como a maior parte das empresas do ramo metalmecânico utilizam assim não precisando de materiais mais caros e difíceis de conseguir como o equipamento não vai ser utilizado com elementos abrasivos esse material escolhido se encaixa muito bem nas características do projeto 4312 Estrutura Eixo de Rodas Para comprovação da eficiência da estrutura do eixo de rodas foi feito simulações assim comprovando que essa está adaptada para suportar todo o peso do equipamento Desse modo o componente foi projetado com duas Vigas U unidas por meio de solda assim ficando resistente e de baixo custo Para o acoplamento das rodas foi elaborado duas flanges por onde vai passar o cubo de roda os flanges possuem dois reforços no formato de cantoneira para maior resistência além de ter um encaixe de chaveta para maior facilidade e agilidade no momento que houver problema com os pneus Demonstrado na Figura 26 60 Figura 26 Estrutura Eixo de Rodas Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para tal estrutura se utilizou duas vigas de Bitola 3 polegadas com comprimento de 1500 mm e espessura de 432 mm O rodado da máquina possui dois pneus agrícolas aro 16 e foi colocado na área abaixo do triturador para absorver melhor os impactos de vibração da máquina Para o seguinte eixo de rodas foi feito uma análise estática considerando o peso do triturador funil tubo descarregador proteção total e também do chassi que foi simulado no item anterior esses estarão fazendo uma carga sobre o chassi de aproximadamente 300 Kg de massa distribuída Conforme pode ser visto no Quadro 13 que traz os detalhes da carga como também deixa clara as três faces que estão com geometria fixa 61 Quadro 13 Detalhes de carga do eixo de rodas Nome da carga Carregar imagem Detalhes de carga Gravidade1 Referência Plano superior Valores 981 Unidades ms2 Massa distribuída 1 Entidades 2 faces Tipo Deslocamento transferência direta Sistema de coordenadas Coordenadas cartesianas globais Massa remota 300 kg Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para a criação da malha foram usadas as seguintes características do Quadro 14 Quadro 14 Informações da malha do eixo de rodas Fonte Elaborado pelo autor 2020 Com esses dados se formou as características de malha na estrutura conforme pode ser observado na Figura 27 Tipo de malha Malha sólida Gerador de malhas usado Malha com base em curvatura Pontos Jacobianos 4 Pontos Tamanho máximo de elemento 390134 mm Tamanho de elemento mínimo 780267 mm Plotagem de qualidade de malha Alta Total de nós 40933 Total de elementos 20316 Proporção máxima 20902 62 Figura 27 Características da malha do eixo de rodas Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para garantir que o chassi não sofra nenhum tipo de quebra foi realizada a simulação com a carga máxima de operação o que pode ser observado na Figura 28 Figura 28 Simulação de Tensão Máxima no Eixo de rodas Fonte Elaborado pelo autor 2020 A simulação de tensão máxima da estrutura apresenta o limite de escoamento do Aço SAE 1020 conforme o Quadro 12 possuindo como valor 351571 MPa e a tensão máxima da estrutura que chegou no valor máximo de 63 23430 MPa desse modo em nenhum ponto da estrutura se passou o limite de escoamento assim não sofrendo deformação plástica A Figura 29 demonstra a deformação que pode ocorrer na estrutura conforme as tensões aplicadas O deslocamento máximo com massa distribuída de 300 Kg aplicada na parte superior da estrutura foi de 0083 mm sendo um valor praticamente desprezível Figura 29 Deslocamento máximo do Eixo de rodas Fonte Elaborado pelo autor 2020 As tensões e deformações tridimensionais são desenvolvidas em várias direções Em função disso uma forma de expressar estas tensões multidirecionais consiste em resumilas a uma tensão equivalente ou tensão de vonMises A Figura 30 apresenta a deformação equivalente do chassi 64 Figura 30 Deformação equivalente do Eixo de rodas Fonte Elaborado pelo autor 2020 A tensão equivalente é usada quando dois estados diferentes de tensão e deformação podem ser verificados por meio do valor efetivo Esses valores gerados no gráfico são de acordo com a deformação da Figura 30 4313 Estrutura Eixo de Força O eixo de força é o componente que faz a ligação entre o triturador e o trator portanto ele irá sofrer principalmente esforços de tração assim deve ser de boa resistência para que não tenha fraturas no material e quebras no componente Desta maneira ficou definido a estrutura e suas especificações básicas como demonstra a Figura 31 65 Figura 31 Estrutura Eixo de força Fonte Elaborado pelo autor 2020 A estrutura possui alternativas de engate para adequar a altura ideal do equipamento em relação ao trator que vai estar sendo usado além de possuir um pé de apoio que poderá ser usado quando se deseja deixar o equipamento estacionado O Eixo central é composto por um tubo retangular de dimensões 100 de comprimento x 80 de largura x 527 de espessura assim sendo uma barra de 1100 mm Já o tubo perpendicular a ele tem a mesma bitola mas é uma barra de 590 mm 4314 Bocal de entrada Bocal de entrada manual sem rolos de alimentação Desse modo as navalhas vão puxar os galhos para dentro devido ao sentido de giro das mesmas que é sentido horário Na Figura 32 podese observar que o bocal tem altura média e na sua extremidade final forma um retângulo com altura aproximada de 150 mm que é a bitola máxima que o sistema permite triturar desse modo servindo como um sistema poka yoke 66 Figura 32 Bocal de entrada Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para maior segurança dos operadores foi desenvolvido uma cortina de PVC assim garantindo que os cavacos não atinjam áreas indesejadas o que é ideal tanto para a segurança do espaço em si quanto dos profissionais e pessoas que transitam pelo ambiente Na Figura 33 observase a proteção que a cortina garante aos profissionais que estarão alimentando o triturador Essa cortina é a mesma que é usada em ambientes de solda Figura 33 Cortina de proteção Fonte Elaborado pelo autor 2020 67 4315 Tubo descarregador O tubo descarregador tem o trabalho de direcionar os cavacos para fora do sistema e mandar para algum local de armazenamento geralmente é usado carretões e caminhões ou até mesmo jogado ao ambiente para servir como compostagem O formato do tubo descarregador pode ser observado conforme a Figura 34 Figura 34 Tubo descarregador Fonte Elaborado pelo autor 2020 Para o projeto como sofre pequenos esforços foi escolhido chapas de Aço SAE 1020 de 475 mm de espessura é composta por várias dobras e a boca é fixada por meio de dois parafusos M8 Para poder girar o tubo descarregador foi desenvolvido uma flange de 10 mm com 2 furos de posição para parafuso M8 A flange pode ser rotacionada em 6 posições conforme apresentado na Figura 35 68 Figura 35 Flange com posições para rotação Fonte Elaborado pelo autor 2020 A flange conta com dois furos roscados M8 para fixação assim você gira e coloca na posição que deseja os furos da flange inferior vão ficar concêntricos com os furos da flange superior para então passar dois parafusos M8 e fazer o aperto 4316 Coletor triturador O coletor é a parte que faz a ligação entre o triturador e o tubo descarregador como o triturador vai funcionar em alta potência o coletor foi projetado de maneira que as navalhas batem e sobem assim sendo opcional o uso da rosca transportadora para resultados mais precisos é necessário construir o projeto e fazer testes práticos desse modo o componente projetado ficou com o design conforme a Figura 36 69 Figura 36 Coletor Fonte Elaborado pelo autor 2020 O coletor é composto de duas flanges de Aço SAE 1020 de espessura 475 além de duas chapas dobradas também de 475 mm com quatro furos cada esses furos fazem a fixação do coletor com o triturador 4317 Proteção total do triturador A proteção do triturador é a chaparia por fora está designada para proteger o triturador além de não permitir que pessoas possam tocar nele sem desmontar essa parte desse modo garante a integridade das pessoas que estão em volta e também garante o bom funcionamento em casos de houver necessidade de limpeza ou engraxamento dos rolamentos essa parte deve ser removida com o produto desligado Conforme a Figura 37 notase que uma face tem um rasgo nela está sendo feita a ligação entre a caixa de transmissão e os eixos do triturador 70 Figura 37 Chaparia de proteção do triturador Fonte Elaborado pelo autor 2020 O conjunto é composto de duas chapas com dobras de material Aço SAE 1020 de espessura 475mm os quatro furos frontais da aresta são para fixação com a flange do funil essa fixação é feita por parafusos M8 já os furos da dobra inferior são M12 que fazem a fixação da proteção do triturador com o chassi Já a chapa superior possui o recorte que faz a ligação do coletor com o tubo descarregador também com parafusos M8 O conjunto tem medidas de 59050 mm de largura por 1100 mm de comprimento e 43975 mm de altura 4318 Conjunto de lâminas A parte principal do triturador é o conjunto de lâminas pois é esse conjunto que vai representar o produto de modo de apresentar a produção do mesmo a eficiência e o ciclo de vida que são os pontos principais que chamam a atenção no mercado além disso deve ter um preço competitivo para competir com os demais implementos já presentes no mercado Pensando nisso a concepção final do meu triturador ficou conforme representado na Figura 38 71 Figura 38 Concepção conjunto de lâminas Fonte Elaborado pelo autor 2020 O conjunto é composto por chapas lâminas parafusos porcas mancais eixos espaçadores e engrenagens Esses componentes geram um tamanho final de 1000 mm de comprimento por 336 mm de largura e 43150 mm de altura Para a alimentação de resíduos vegetais o sistema conta com duas flanges alimentadoras que fazem a ligação do bocal de entrada no caso onde vai ser colocado os galhos com o conjunto lâminas são fixadas por meio do conjunto parafusoporca M8 Para evitar galhos de bitola acima do que o triturador foi projetado essas flanges dobradas servem como um dispositivo à prova de erros destinado a evitar resíduos vegetais acima de 150 mm Conforme pode ser confirmada pela Figura 39 72 Figura 39 Flange a prova de erros Fonte Elaborado pelo autor 2020 Como o projeto foi dimensionado para a bitola de resíduos vegetais de 150 mm máximo então o bocal ficou com 149 mm para maior segurança pois pode acontecer de os galhos serem forçados para dentro do sistema assim não ficando dentro da cota O sistema de trituração conta com 50 lâminas 25 no eixo inferior e 25 no eixo superior conforme mostrado na Figura 40 as lâminas não estão em paralelo foram montadas em formato que o eixo inferior ocupa o espaço vazio do espaçador de navalhas do eixo superior Desse modo não ocorre de o material em certo ponto não sofrer a fragmentação Figura 40 Design das lâminas Fonte Elaborado pelo autor 2020 73 Para impedir o travamento da máquina por excesso de galhos ou de cavacos as lâminas possuem graus de corte diferentes dessa maneira formando um helicoide no eixo Foram adotados os ângulos de 10º e 20º na posição do eixo sextavado As lâminas estão divididas em dois grupos de graus diferentes 25 lâminas com grau de corte 10º figura 41 e 25 lâminas com grau de corte 20º figura 42 totalizando em 50 lâminas que foram dimensionadas conforme as dimensões do projeto Figura 41 Grau de corte 10º Fonte Elaborado pelo autor 2020 Figura 42 Grau de corte 20º Fonte Elaborado pelo autor 2020 A seguir na Figura 43 está o esquema com todas as lâminas montadas 74 Figura 43 Lâminas montadas Fonte Elaborado pelo autor 2020 Com a formação dessa montagem é possível fornecer rapidez e eficiência ao processo de trituração sem que haja esforços desnecessários de forçar o motor com mais dentes em contatos desse modo também aumentaria o torque aplicado ao eixo assim necessitando um redimensionamento de todo o sistema Para o cisalhamento do material foi criado um ângulo de cunha de 3952 conforme apresentado na Figura 44 desse modo ficou uma ponta bastante aguda assim proporcionando um corte mais preciso além de não oferecer risco de a aresta de corte sofrer algum desgaste devido sua pequena angulação Figura 44 Ângulo de cunha da lâmina Fonte Elaborado pelo autor 2020 75 O ângulo de cunha ou ângulo de gume quanto menor for mais fácil será o corte Desse modo quanto mais aguda for a cunha maior será a penetração de aresta cortante e além disso esse ângulo influencia no tamanho dos cavacos e acabamento da superfície Com esse ângulo adotado o tamanho dos cavacos vai ser pequeno A concepção final da lâmina ficou conforme apresentada na figura 45 Figura 45 Concepção final da lâmina Fonte Elaborado pelo autor 2020 As lâminas de corte são de material Aço SAE 1045 temperado e com triplo revenimento que é o processo de tratamento térmico possuem 15 mm de espessura A composição das navalhas é de teor médio de carbono em sua composição química Possui resistência mecânica entre 570 e 700 MPa e dureza Brinell entre 170 e 210HB O limite de escoamento é de 450 MPa ou 65300 psi e a resistência a tração de 585 MPa ou 84800 psi O modulo de elasticidade do Aço 1045 é de 190 GPa podendo chegar a 210 GPa LUZ 2020 4319 Picador de madeira O picador de madeira foi desenvolvido como um item optativo ele tem a finalidade de picar pedaços de madeiras galhos e lenhas em pedaços de tamanho igual O funcionamento desse também é pelo cardan do trator então caso o cliente 76 adquirir o componente deverá comprar mais uma caixa de transmissão e um cardan O processo de trituração funciona de forma que quando as lâminas do eixo de cima ficarem paralelas com as lâminas do eixo de baixo ele corta então esse espaço que tem até as navalhas se encontrar é o tamanho do cavaco final essa medida pode ser mudada para maior ou menor conforme a distância de centro entre os dois eixos O picador pode ser observado na Figura 46 Figura 46 Picador de madeira Fonte Elaborado pelo autor 2020 44 ORÇAMENTO DO PRODUTO Para a comprovação que o produto será competitivo no mercado foi realizado o orçamento do produto Como a maior parte do produto é composto por chapas foi realizado pesquisas de preço com fornecedores definindo como fornecedor principal a empresa Voestalpine Meincol SA 77 Todas as chapas orçadas são de Aço carbono SAE 1020 que tem excelente relação custobenefício por ser um protótipo e não um produto de linha o orçamento foi realizado pela massa Kg ficando no valor de R 650 Kg O Quadro 15 apresenta o peso por conjunto de chapas e seu respectivo custo Quadro 15 Orçamento da chaparia por conjunto Orçamento Materiaischapas por conjunto Conjunto Kg Preço Kg Custo Conjunto Funil 6752 65 R 43888 Conjunto Cardan 25 65 R 1625 Conjunto Coletor do Triturador 3041 65 R 19767 Conjunto Coletor do Tubo Descarregador 2269 65 R 14749 Eixo de força 1362 65 R 8853 Eixo de rodas 2852 65 R 18538 Longarina 252 65 R 1638 Picador de Madeira 237 65 R 15405 Conjunto Proteção total do triturador 59 65 R 38350 Conjunto triturador 6656 65 R 43264 Conjunto Tubo descarregador 1914 65 R 12441 Fonte Elaborado pelo autor 2020 A massa por conjunto exemplificada no Quadro 15 foi determinada pela seção de propriedades do SolidWorks através da medida das chapas e suas características A manufatura dessas chapas teve como referência o orçamento do processo da empresa São José Industrial como demonstrado no Quadro 16 que tem exemplificado a hora máquina de cada processo Quadro 16 Custos Manufatura Custos Hora Máquina Primários R 7159 Dobra R 7159 Corte serra R 7159 Solda R 7176 Laser R 12576 Pintura R 14178 Montagem R 6160 Fonte Elaborado pelo autor 2020 Com os custos hora máquina foram analisados os tempos de cada processo como o produto não foi construído foi então elaborado tempos demonstrativos de quanto mais ou menos demoraria o processo de manufatura 78 esses tempos podem haver variâncias mas isso só pode ser confirmado com a construção do projeto O Quadro 17 apresenta os custos gerados pelo processo de manufatura Quadro 17 Custos por conjunto do processo de manufatura Fonte Elaborado pelo autor 2020 Os valores do processo do Quadro 17 já estão em horas assim já foi dividido os minutos estipulados do processo por sessenta minutos então se pega o valor custo hora máquina Quadro 16 e se multiplica pelo tempo gerando o valor do custo Após agrupar os valores do custo dos materiais e da manufatura realizouse o orçamento final do triturador de folhas e de galhos esse foi classificado por conjunto de modo que fique exemplificado os valores de todos os itens que fazem parte do protótipo assim também ficando visível os componentes comprados O orçamento final pode ser verificado no Quadro 18 79 Quadro 18 Orçamento final do produto triturador de folhas e de galhos Fonte Elaborado pelo autor 2020 Valor Unidade Qtd Medidamm Custo Fornecedor Tubo Industrial 1020 retangular 100 x 80 x 527 9254 R 1 110000 9254 R Meincol Tubo Industrial 1020 retangular 100 x 80 x 527 4963 R 1 59000 4963 R Meincol Tubo Industrial 1020 Quadrado 50 x 50 x 425 1464 R 1 40000 1464 R Meincol Tubo Industrial 1020 Quadrado 40 x 40 x 425 990 R 1 35000 990 R Meincol Parafuso Sextavado M20 x 100 x 25 ISO 4017 875 R 4 3500 R Projette Parafusos Porca Sextavada M20 x 25 Zincada ISO 4032 130 R 4 520 R Projette Parafusos Pino quebra dedo 38 x 2 292 R 1 292 R Loja Pires Martins Pino M10 2200 R 1 2200 R Metalurgica Santa Fé LTDA 8853 R Meincol 17608 R 143500 R Cardan Caxias do Sul 150000 R NNEC RUL 1625 R 1254 R Mancal F206 30 mm 4240 R 4 16960 R ML Rolamentos Eixo 1045 30 mm 14000 R 2 28000 R ML Rolamentos Engrenagem Dente Reto Z27 Módulo 4 20060 R 2 40120 R ATI BRASIL Navalha de corte 100x15 47000 R 50 2350000 R Infasul Parafuso Sextavado M12 x 30 x 175 DIN 933 104 R 16 1664 R Projette Parafusos Porca Sextavada M12 x 175 DIN 934 050 R 16 800 R Projette Parafusos Parafuso Sextavado M8 x 30 x 125 DIN 933 027 R 16 432 R Projette Parafusos Porca Sextavada M8 x 125 Zincada DIN 934 012 R 16 192 R Projette Parafusos 43264 R Meincol 23086 R Parafuso Sextavado M8 x 30 x 125 DIN 933 027 R 4 108 R Projette Parafusos Porca Sextavada M8 x 125 Zincada DIN 934 012 R 4 048 R Projette Parafusos 12441 R Meincol 10126 R Parafuso Sextavado M12 x 120 x 175 ISO 4017 500 R 8 4000 R Projette Parafusos Porca Sextavada M12 x 175 DIN 934 050 R 8 400 R Projette Parafusos Perfil U 4414 R 4 100000 17658 R Meincol 1638 R Meincol 3702 R Parafuso Sextavado M12 x 30 x 175 DIN 933 104 R 16 1664 R Projette Parafusos Porca Sextavada M12 x 175 DIN 934 050 R 16 800 R Projette Parafusos Engrenagem Dente Reto Z50 Módulo 4 52750 R 2 105500 R ATI BRASIL Mancal F206 30 mm 4240 R 4 16960 R ML Rolamentos Eixo 1045 30 mm 14000 R 2 28000 R ML Rolamentos Navalha de corte 210 x 80 22000 R 8 176000 R Infasul Perfil U do picador de madeira 2560 R 1 2560 R Meincol 15405 R Meincol 8010 R 43888 R Meincol 6423 R 15520 R Magazine Luiza Pneu 60016 Maggion 6 lonas 29700 R 2 59400 R Guaporé Pneus Perfil U 6757 R 2 1500 13514 R Meincol 18538 R Meincol 7788 R 19767 R Meincol 12695 R 14749 R Meincol 13469 R Parafuso Sextavado M8 x 30 x 125 DIN 933 027 R 6 162 R Projette Parafusos Porca Sextavada M8 x 125 Zincada DIN 934 012 R 6 072 R Projette Parafusos R 38350 Meincol R 5530 Parafuso Sextavado M8 x 30 x 125 DIN 933 027 R 12 R 324 Projette Parafusos Porca Sextavada M8 x 125 Zincada DIN 934 012 R 12 R 144 Projette Parafusos 3525892 R Estrutura Eixo de força Conjunto Cardan Triturador Tubo Descarregador Longarina Picador de madeira Funil Eixo de rodas Coletor do Triturador Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Chaparia Manufaturaprocesso Cortina de proteção Chaparia Manufaturaprocesso Coletor do Tubo Descarregador Proteção trituradorchapas CUSTO TOTAL Cardan Série 5000 Caixa de Transmissão 505113401 Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Chaparia Manufaturaprocesso Componente 80 No orçamento final não está cotada a pintura que poderá ser aplicada e estudada em trabalhos futuros É importante ressaltar que esse orçamento é um valor demonstrativo na fabricação os valores podem sofrer ajustes devido a tempos de máquina peças mão de obra entre outros Como a produção seria de um produto só o valor fica mais alto se for fazer uma produção contínua o custo do produto será menor Para poder validar e fazer a comparação se o preço está compatível com o mercado se buscou trituradores com características parecidas Desse modo encontrouse o triturador mais forte da empresa Trapp o TR 600T que também é destinado a resíduos orgânicos representado na Figura 47 Figura 47 Triturador TR 600 T Fonte Adaptado do site da empresa Trapp 2020 Este triturador pode triturar galhos capim aparas cercasvivas folhas flores secas restos de vegetais entre outros de até 100 mm de diâmetro possui potência de 20 hp e é acionado por trator com rotação da TDP de 540 rpm gerando uma produção de 3 m³h com duas navalhas de corte Seu preço no mercado está entre 12 a 15 mil reais dependendo do fornecedor TRAPP 2020 Outra empresa que tem trituradores presentes no mercado é a marca Lippel para fazer a comparação pegouse como exemplo o triturador Bio 160 GT representado na Figura 48 81 Figura 48 Triturador Bio 160 GT Fonte Adaptado do site da empresa Lippel 2020 Este triturador é a evolução dos vários sistemas de trituração e picagem de material orgânico excelente para jardins e quintais pois ele agiliza o processo de trituração de folhas ramas galhos e pequeno arbustos Sua capacidade de corte é de até 200 mm de diâmetro possui potência de 13 HP e é acionado por motor a gasolina gerando uma produção de 4 6 m³h Seu preço no mercado é 2565000 reais Realizando a comparação dos trituradores podese averiguar que o triturador de resíduos vegetais projetado nesse trabalho está com preço mais elevado em comparação com os trituradores TR 600T e Bio 160 GT porém esse preço se faz justo devido as 50 navalhas de corte que o sistema tem assim gerando uma produção de 817 m³h muito maior que a dos concorrentes que estão na faixa de 3 a 6 m³h Para tal produção necessitase de um trator ou motor de 4430 cv 45 DIMENSIONAMENTO 451 Força para corte da madeira Para o cálculo seguinte pegouse a constante da madeira mais dura encontra no Quadro 1 que é o angico preto Desse modo por ela ter uma constante mais alta vai necessitar uma força de corte maior das navalhas dessa maneira considerase que as madeiras com constante menores não irão gerar problemas ao triturador Foi utilizado a dedução da fórmula que foi realizada na revisão bibliográfica que é dada pela equação 5 82 𝑃𝑐 𝐾𝑠1 𝑏 ℎ1𝑧 5 Onde Pc Força principal de corte N Ks1 Constante específica do material Z Coeficiente adimensional b Largura de corte ou comprimento atuante da aresta mm h Espessura de corte mm O angico preto tem as seguintes propriedades que foi retirado no Quadro 1 Ks1 1111 145 1Z 081 001 Aplicando esses dados na fórmula descobrese a força de corte para a madeira de angico preto 𝑃𝑐 𝐾𝑠1 𝑏 ℎ1𝑧 𝑃𝑐 1111 145 150 5082 𝑃𝑐 705076 𝑁 𝑚 452 Produção requerida Para se obter a produção do triturador é necessário verificar a rotação do rotor ou eixo de navalhas de modo que a madeira será cortada a 3952º conforme apresentado nos desenhos detalhados da navalha e com uma espessura de corte de 5 a 10 mm Usando a seguinte equação descobrese a produção requerida 𝑃𝑟𝑜𝑑 𝑉 𝑛𝑓 𝑅𝑝ℎ Onde Prod Produção m³h V Volume m³ Nf Número de facas Rph Rotações por hora O triturador será acionado pela tomada de força do trator então estipulase a tomada de potência de 540 RPM que é uma média geral dos tratores usados em nossa região então com esses dados a produção mínima do mesmo é 83 V Diâmetro Galhos CosÂngulo corte madeira 𝑉 015 𝑚 cos90 𝑉 0067 𝑚³ 𝑛𝑓 50 𝑞𝑡𝑑 𝑅𝑝ℎ 540 𝑅𝑃𝑀 32400 RPH Diâmetro galho 150 mm 015 m Espessura de corte 5 mm 0005 m Assim 𝑃𝑟𝑜𝑑 𝑉 𝑛𝑓 𝑅𝑝ℎ 𝑃𝑟𝑜𝑑 0067 𝑚³ 015 𝑚 0005 𝑚 50 32400 𝑅𝑃𝐻 𝑃𝑟𝑜𝑑 817 𝑚³ℎ Esse valor de produção requerida é quando o triturador é alimentado constantemente por exemplo com rolos de alimentação mas como nesse projeto se conta com a manipulação humana e não esteiras então os rolos de alimentação não fariam a diferença para esse caso 453 Potência Necessária Para saber qual trator é necessário para se acionar o triturador e conseguir obter os valores da produção desejada se tem as seguintes equações 𝑉𝑐 𝑤 𝑅 8 Onde Vc Velocidade de corte ms W Velocidade angular rads R Raio de corte centro da faca m N Rotação RPM 𝜔 𝜋𝑛 30 9 Onde 𝛚 Velocidade angular rads N Rotação RPM R Raio de corte centro da faca m 𝑉𝑐 𝜋𝑛 30 𝑅 𝑉𝑐 𝜋540 30 005 𝑉𝑐 283 𝑚𝑠 Com o valor da velocidade de corte podese calcular a potência 84 Nc PcVc 75 cv 6 𝑁𝑛 𝑁𝑐 7 Onde Nc Potência de corte cv Vc Velocidade de corte ms Nn Potência necessária cv Rendimento Sendo 60 85 𝑁𝑐 𝑃𝑐𝑉𝑐 75 𝑁𝑐 705076283 75 𝑁𝑐 2658 𝑐𝑣 Calculando pelo menor rendimento recomendado 60 𝑁𝑛 𝑁𝑐 𝑁𝑛 2658 06 𝑁𝑚 4430 𝑐𝑣 Com esses valores se tem a conclusão quem o trator do consumidor deverá ter no mínimo 4430 cv de potência 46 ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO As especificações do produto fornecem dados sobre o triturador de folhas e de galhos Esses dados podem ser verificados no Quadro 19 Quadro 19 Especificações do produto Dados técnicos Valores Capacidade de produção 817 m³h Bocal de entrada 890 mm x 403 mm Diâmetro máximo dos galhos 150 mm Número de facas 50 Espessura do cavaco 5 a 10 mm Velocidade de alimentação Alimentação manual gravidade Rotação Eixo 540 RPM Potência necessária do trator 4430 cv Ângulo de corte da madeira 90º Peso do equipamento 48479 Kg Fonte Elaborado pelo autor 2020 85 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante da metodologia de projeto de produto sugerido por Amaral et al 2015 em seu livro Gestão de desenvolvimento de produtos uma referência para a melhoria do processo foi desenvolvido o projeto de um triturador de resíduos vegetais com o objetivo da trituração de diversos materiais orgânicos e suas respectivas características com um preço competitivo no mercado A metodologia de projeto de produto se dividiu em três fases o projeto informacional o projeto conceitual e o projeto detalhado com essas fases foram possível o desenvolvimento das soluções para o problema de pesquisa que é designado com a seguinte pergunta é possível desenvolver um triturador de resíduos vegetais com um preço competitivo no mercado Trazendo como afirmativa principal que é possível desenvolver um triturador de resíduos vegetais com preço mais competitivo que os disponíveis no mercado e também possuir um sistema de trituração com 50 navalhas de corte possuindo uma produção maior em relação a outros trituradores Com os dados das etapas da metodologia de projeto foi possível chegar a uma concepção final que atendeu aos requisitos e hipóteses levantadas no início do trabalho Nessa perspectiva levase em consideração que o triturador projetado é destinado a prestadores de serviços como prefeituras pessoas ou indústrias que tem como objetivo aumentar os espaços diminuindo os entulhos e resíduos vegetais e ainda colaborar com a natureza oferecendo ao solo a compostagem Portanto ao analisar os componentes do triturador é possível observar que esse provém de mecanismos simples e de um processo de fabricação que pode ser atendido pela maioria das fábricas e metalúrgicas Sendo assim os resultados obtidos permitem afirmar que os objetivos propostos foram atingidos de modo que o trabalho foi desenvolvido encima da metodologia de projeto de produto sendo elaborado o projeto conceitual e a concepção final desse que para tal necessitou dos desenhos de todas as peças detalhadas do produto Conforme os cálculos apresentados no dimensionamento o produto terá uma produção mais alta em relação a outros trituradores devido a quantidade de lâminas do sistema de trituração assim também gerando um valor do produto mais alto em comparação com os concorrentes que é valido devido ao desempenho do triturador 86 REFERÊNCIAS AMARAL DC et al Gestão de desenvolvimento de produtos São Paulo Saraiva 2006 AMARAL Daniel C et al Gestão de Desenvolvimento de Produto São Paulo Saraiva 2015 ANDRADE R A Projeto e Fabricação de um Protótipo de um Triturador Shredder para Trituração de Materiais Termoplásticos 2018Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenharia Mecânica Universidade Tecnológica Federal do Paraná Ponta Grossa 2018 BHASKAR R A realist Theory of Science Nova Iorque Routledge 2008 Disponível em httpubertyorgwp contentuploads201509RoyBhaskarARealistTheoryofSciencepdf Acesso em 02 de julho de 2020 CARVALHO Ricardo Schwab Casimiro Análise de custos da fabricação de um triturador de plástico na UTFPRPG em comparação com serviços terceirizados 2019Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenharia Mecânica Universidade Tecnológica Federal do Paraná CHALUPE Marcelo Adolpho Costa Análise da Implantação do Projeto Valorização dos Resíduos Sólidos Orgânicos no Município de Florianópolis Através do beneficiamento dos Resíduos de Podas 2013Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental Universidade Federal de Santa CatarinaUFSC CORTEZ L C Estudo do potencial de utilização da biomassa resultante da poda de árvores urbanas para a geração de energia Estudo de Caso AES ELETROPAULO 2010 Tese Doutorado Universidade de São Paulo São Paulo 2010 DEVES F Desenvolvimento de um dispositivo de solda para um implemento agrícola utilizando metodologia de projeto de produto 2019 Trabalho de Conclusão de Curso graduação em engenharia mecânica Faculdade de Horizontina EKMAN R Development of a Plastic Shredder Dissertação Mestrado Faculty of Engineering LTH Lund University Lund 2018 FERNANDES Haroldo Carlos et al Mecânica e Mecanização Agrícola Apostila de Aulas Práticas Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola 2013 Disponível em httpwwwebahcombrcontentABAAAAm3YAEmecanicamecanizacao agricola Acesso em 12 outubro 2020 FIALHO Arivelto Bustamante Solidworks Premium 2012 Teoria e prática no desenvolvimento de produtos industriais Editora Érica São Paulo 2012 87 FRAGMAQ Triturador de Lixo Hospitalar Disponível em httpswwwfragmaqcombrprodutostrituradorestrituradordelixohospitalar Acesso em 22 junho 2020 HAMMEL VB 450 Disponível em httpswwwhammeldeindexphpenproductsvorbrecher Acesso em 02 julho 2020 JUNIOR Luis Carlos Galan et al Dimensionamento de uma máquina fragmentadora de resíduos sólidos 2017Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenharia Mecânica Universidade de Rio VerdeGO LIMA Yara da luz et al Poluição atmosférica e clima refletindo sobre os padrões de qualidade do ar no brasil 2012 Revista Geonorte edição especial V2 Universidade Federal do Ceará LIPPEL Triturador de Galhos Bio 160 GT Disponível em httpswwwlippelcombrtrituradoresparajardinagemtrituradordegalhosbio 160gt Acesso em 05 junho 2020 LUZ Gelson Aço SAE 1045 Propriedades Mecânicas e Composição Química Blog Materiais 2017 Disponível em httpswwwmateriaisgelsonluzcom201710acosae1045propriedades mecanicashtml Acesso em 20 outubro 2020 MAZUTE J Projeto Picador de resíduos florestais 2009Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenharia Mecânica Universidade de Passo Fundo MTE Ministério do Trabalho e Emprego Normas regulamentadoras NR 15 máquinas e equipamentos Disponível em httpwwwmtegovbr Acesso em 04 junho 2020 PUGH Stuart Total Design Integrated Methods for Successful Product Engineering Editora AddisonWesley 1991 QFD ONLINE Template Traditional House of Quality Disponível em httpwwwqfdonlinecomtemplates Acesso em 20 junho 2020 ROMANO F V Modelo de Referência para o Processo de Desenvolvimento de Máquinas Agrícolas 2003 Tese Doutorado em Engenharia Mecânica Programa de PósGraduação em Engenharia Mecânica Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis 2003 ROOZENBURG N F M EEKELS J Product design fundamentals and methods Chichester John Wiley and Sons Ltd 1995 ROSENFELD H Gestão de Desenvolvimento de Produtos uma referência para melhoria do processo 1ª edição São Paulo Livraria Saraiva 2006 88 SAYER A Características chave do realismo crítico na prática um breve resumo artigo científico Disponível em httpsperiodicosufpebrrevistasrevsocioarticleview235465 Acesso em 28 maio 2020 SILVA Vinícius QFD 6 Passos Para Preencher e Analisar a Casa da Qualidade Disponível em httpwwwkitemescombr20170502qfdos6passospara preenchereanalisaracasadaqualidade Acesso em 06 julho 2020 TRAMONTINA Triturador Elétrico Tramontina TRE40 com Motor Lateral 2 hp Bivolt e Saída Lateral Disponível em httpswwwtramontinacombrp79860316253trituradoreletricotramontina tre40commotorlateral2hpbivoltesaidalateral Acesso em 22 junho 2020 TRAPP Triturador de Galhos TR 600T Disponível em httpswwwtrappcombrptprodutoscompostagemtrituradoresdegalhos2C troncoseresiduosorganicosprodutotr600t Acesso em 05 junho 2020 VALDIERO A C Inovação e Desenvolvimento do Projeto de Produtos Industriais ed Ijuí Unijuí 2008 VARGAS R V Gerenciamento de Projetos Estabelecendo Diferenciais Competitivos Rio de Janeiro Brasport 2000 VERMEER BC1500xl Disponível em httpsvermeerbrasilcommodelobc1500 Acesso em 27 junho 2020 VÖZLER Trituradores shredder Disponível em httpvozlercomtrituradores shredder Acesso em 27 junho 2020 89 APÊNDICE A DESENHOS DETALHADOS DO PRODUTO Quadro 20 Desenhos detalhados dos componentes Descrição Quantidade Nível Conjunto Cardan e Caixa de Transmissão 1 Conjunto Cardan 1 Componente Flange caixa de transmissão 1 Componente Caixa de transmissão 1 Componente Conjunto coletor do triturador 1 Conjunto Flange lateral coletor do triturador 2 Componente Flange superior coletor do triturador 1 Componente Flange inferior coletor do triturador 1 Componente Conjunto coletor do tubo descarregador 1 Conjunto Flange frontal coletor do tubo descarregador 2 Componente Flange lateral coletor do tubo descarregador 2 Componente Chapa superior coletor do tubo descarregador 2 Componente Flange com furos opcionais roscados 1 Componente Parafuso Sextavado M8 x 30 mm 6 Componente Porca M8 6 Componente Conjunto cortina 1 Conjunto Conjunto eixo de força 1 Conjunto Tubo retangular 100 x 80 x 527 1 Componente Tubo retangular 100 x 80 x 528principal 1 Componente Barra chata reforço 2 Componente Suporte eixo de forçaexterno 2 Componente Suporte eixo de forçainterno 2 Componente Conjunto final engate trator 1 Subconjunto Reforço chapa engate trator 1 Componente Chapa encaixe trator 2 Componente Reforço engate trator 1 Componente Reforço 2 Componente Pino Liso 25 mm 1 Componente Pino quebradedo 1 Componente Conjunto pé de apoio 1 Subconjunto Tubo externo 1 Componente Tubo interno 1 Componente Chapa apoio 1 Componente Pino M10 ISO 2341 1 Componente Conjunto eixo de rodas 1 Conjunto Perfil do eixo de rodas 2 Componente Chapa do eixo de roda 2 Componente Chapa do eixo de roda 2 2 Componente Reforço suporte da roda 4 Componente Pneu agrícola aro 16 2 Componente Suporte de travamento eixo 2 Componente 90 Longarina do triturador 1 Conjunto Viga Vertical da longarina 2 Componente Viga horizontal da longarina 2 Componente Suporte Longarina 2 Componente Parafuso Sextavado M12 x 120 mm 8 Componente Porca m12 8 Componente Reforço longarina 2 Componente Conjunto picador de madeira 1 Conjunto Suporte picador de madeira 1 Componente Lateral picador de madeira 2 Componente Tampa picador de madeira 1 Componente Eixo navalhas picador de madeira 2 Componente Navalha de corte picador de madeira 8 Componente Engrenagem dente reto Z50 módulo 4 2 Componente Viga vertical do picador de madeira 1 Componente Viga horizontal do picador de madeira 1 Componente Proteção total triturador 1 Conjunto Tampa proteção superior 1 Componente Flange lateral esquerda 1 Componente Flange lateral direita 1 Componente Flange proteção traseira triturador 1 Componente Conjunto triturador completo 1 Conjunto Flange superior e inferior triturador 2 Componente Mancal F206 30 mm 4 Componente Eixo navalhas 2 Componente Flange alimentadora do eixo de navalhas 4 Componente Parafuso Sextavado M12 x 30 mm 16 Componente Porca M12 16 Componente Engrenagem dente reto Z27 módulo 4 2 Componente Navalha 50 Componente Espaçador navalhas 52 Componente Conjunto tubo descarregador 1 Conjunto Flange externa tubo descarregador 1 Componente Bocal tubo descarregador 1 Componente Flange interna tubo descarregador 1 Componente Flange com furos opcionais 1 Componente Conjunto funil do triturador 1 Conjunto Flange esquerda do funil 1 Componente Chapa superior funil 1 Componente Chapa inferior do funil 1 Componente Flange direita do funil 1 Componente Flange de encaixe do funil 1 Componente Concepção Triturador de folhas e galhos 1 Produto Medidas Triturador de folhas e galhos 1 Produto Fonte Elaborado pelo autor 2020 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Caixa de Transmissão 1 2 Cardan 1 3 Luva 1 4 Flange Caixa de Transmissão 1 ESC 120 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NEL CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIRETO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 23 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CONJUNTO CARDAN E CAIXA DE TRANSMISSÃO MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 FERRO FUNDIDO POLÍMERO ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NEL CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIRETO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 115 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CARDAN MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 FERRO FUNDIDO POLÍMERO ESCALA 120 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NEL CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIRETO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 25 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE CAIXA DE TRANSMISSÃO MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 COMPONENTE COMPRADO N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Flange lateral coletor do triturador 2 2 Flange superior coletor do triturador 1 3 Flange inferior coletor do triturador 1 DENOMINAÇÃO FLANGE LATERAL COLETOR DO TRITURADOR ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO Nº DO ITEM DESCRIÇÃO QTD Flange Frontal Coletor do tubo descarregador 2 Flange lateral coletor do tubo descarregador 2 Chapa superior Coletor do tubo descarregador 2 Flange com furos opcionais roscados 1 ESTE DESENHO É AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR EXERCÍCIOS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 7 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE FRONTAL COLETOR DO TUBO DESCARREGADOR MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO É AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR EXERCÍCIOS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 118 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE LATERAL COLETOR DO TUBO DESCARREGADOR MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO É AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR EXERCÍCIOS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 2 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CHAPA SUPERIOR COLETOR DO TUBO DESCARREGADOR MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIERO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 25 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE COM FUROS OPCIONAIS ROSCADOS CÓDIGO ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIERO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 0032 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO PARAFUSO SEXTAVADO M8 X 30 mm CÓDIGO ESCALA 21 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIERO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 0009 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO PORCA M8 CÓDIGO ESCALA 21 REVISÃO 1 VERSÃO 1 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Cortina 1 2 Chapa Cortina 1 1500 1800 20000 37000 7000 200 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 037 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CONJUNTO CORTINA MATERIAL REF CÓDIGO ESCALA 15 FOLHA A4 MATERIAL PVC FLEXÍVEL N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Tubo Retangular 100x80x527 1 2 Tubo Retangular 100x80x527principal 1 3 Barra chata Reforço 2 4 Suporte Eixo de força externo 2 5 Suporte Eixo de força interna 2 6 Montagem Final Completo Engate trator 1 7 Pino Liso 25 mm 1 8 PINO QUEBRADEDO 1 9 Montagem Pé de Apoio 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 41 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO EIXO DE FORÇA CÓDIGO MONTAGEM EIXO DE FORÇA FOLHA A4 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 823 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO TUBO RETANGULAR 100 X 80 X 527 MATERIAL REF CÓDIGO TUBO RETANGULAR 100 X 80 X 527 FOLHA A4 MATERIAL AÇO SAE 1020 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 1533 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO TUBO RETANGULAR 100 X 80 X 527PRINCIPAL MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 079 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CHAPA DE REFORÇO MATERIAL REF CÓDIGO BARCA CHATA REFORÇO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 066 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO SUPORTE EIXO DE FORÇAEXTERNO MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO N DO ITEM N DA PEÇA QTD 1 Reforço Chapa engate trator 1 2 Chapa encaixe trator 2 3 Reforço Engate trator 1 4 Reforço 2 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DICTO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 106 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CHAPA ENCAIXE TRATOR MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DICTO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 043 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO REFORÇO ENGATE TRATOR MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 11 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DICTO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 049 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO REFORÇO MONTAGEM ENGATE MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 11 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÃO PODERES SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 062 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO PINO LISO 25 mm MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÃO PODERES SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 001 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO PINO QUEBRADEDO 38 X 2 MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL FERRO GALVANIZADO ESCALA 11 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÃO PODERES SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV N DO ITEM N DA PEÇA QTD 1 Tubo Externo 1 2 Tubo Interno 1 3 Chapa Apoio 1 4 Pino M10 ISO 2341 1 PESOkg 472 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CONJUNTO PÉ DE APOIO CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 MÉTRICO MÉTRICO MÉTRICO ESC 11 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Perfil do eixo de rodas 2 2 Chapa do eixo de roda 2 3 Chapa do eixo de roda 2 4 Reforço suporte da roda 4 5 Pneu Agrícola Aro 16 2 6 Suporte de travamento eixo 2 ESC 12 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODEREM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 1 MATERIAL REF MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISAO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODEREM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 054 MATERIAL REF MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 12 REVISAO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODEREM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 002 MATERIAL REF MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 21 REVISAO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO Nº DO ITEM N DA PEÇA DESCRIÇÃO QTD 1 Viga 432mm Viga Vertical 2 2 Viga 432mm cortada Viga Horizontal 2 3 Suporte Longarina Suporte de engate 2 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODEREM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODEREM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODEREM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 0120 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO PARAFUSO SEXTAVADO M12 X 120 mm MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO CARBONO ZINCADO BRANCO CLASSE 88 ISO 4017 ESCALA 12 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 0009 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO PORCA M12 MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO CARBONO 1020 ZINCADO DIN 934 ESCALA 21 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 011 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO REFORÇO DE ENCAIXE CHASSI E EIXO DE RODAS MATERIAL REF CÓDIGO REFORÇO LONGARINA FOLHA A4 MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 11 REVISÃO 1 VERSÃO 1 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Suporte picador de madeira 1 2 Lateral picador de madeira 2 3 Mancal 30 mm 4 4 Tampa picador de madeira 1 5 Eixo Navalhas 2 6 Navalha de corte picador de madeira 8 7 Anel 4 8 Engrenagem dente reto Z50 Mód 4 2 9 Montagem Porca Parafuso M12x30 16 VISTA ISOMÉTRICA N do ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Suporte picador de madeira 1 METRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 738 SIMILAR DENOMINAÇÃO SUPORTE PICADOR DE MADEIRA MATERIAL REF AÇO SAE 1020 CÓDIGO ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 N do ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Lateral picador de madeira 1 METRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 CA REV DATA DESCRIÇÃO POR APROV PESOkg 722 SIMILAR DENOMINAÇÃO LATERAL PICADOR DE MADEIRA MATERIAL REF AÇO SAE 1020 CÓDIGO ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESC 15 ESC 11 ESC 12 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTEÑIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 PESOkg 1 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO ENGRENAGEM DENTE RETO Z50 MÓDULO 4 MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1045 ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTEÑIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 PESOkg 112 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO VIGA VERTICAL DO PICADOR DE MADEIRA MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTEÑIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1º DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 PESOkg 246 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO VIGA HORIZONTAL DO PICADOR DE MADEIRA MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 15 REVISÃO 1 VERSÃO 1 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Tampa proteção superior 1 2 Flange lateral esquerda 1 3 Flange lateral direita 1 4 Flange Proteção traseira triturador 1 VISTA ISOMÉTRICA ESC 110 PESOkg 59 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CONJUNTO PROTEÇÃO TOTAL DO TRITURADOR CÓDIGO MATERIAL REF MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 120 REVISÃO 1 VERSÃO 1 FOLHA A4 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTAIN SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 PESOkg 15 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO TAMPA PROTEÇÃO SUPERIOR CÓDIGO MATERIAL REF MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 FOLHA A4 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTAIN SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA 30102020 PESOkg 13 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE LATERAL ESQUERDA CÓDIGO MATERIAL REF MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 FOLHA A4 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 1474 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE LATERAL DIREITA MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 1524 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO FLANGE PROTEÇÃO TRASEIRA TRITURADOR MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 N DO ITEM DESCRIÇÃO QTD 1 Flange dobrada 2 2 Flange superior e inferior triturdor 2 3 Mancal 30 mm 4 4 Eixo Navalhas 2 5 Flange alimentadora Eixo de navalhas 4 6 Parafuso M8 x 30 16 7 Porca M8 16 8 Parafuso M12 x 30 16 9 Porca M12 16 10 Engrenagem Dente Reto Z27 Módulo 4 2 11 Navalhas de corte 50 12 Espaçador Navalhas 52 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E SÓ PODEM SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO MÉTRICO 1 DIEDRO DESENHADO POR GILARDI IGOR TORMES DATA30102020 PESOkg 117 ERA SIMILAR DENOMINAÇÃO CONJUNTO TRITURADOR COMPLETO MATERIAL REF CÓDIGO MATERIAL AÇO SAE 1020 AÇO SAE 1045 ESCALA 110 REVISÃO 1 VERSÃO 1 ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DA NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DA NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO ESTE DESENHO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DA NOSSA PROPRIEDADE E PODERÃO SER USADOS POR TERCEIROS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO COMPONENTE COMPRADO