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FEB Tarefa 1 Data limite de entrega Ao estudar o mercado da cidade de Salvador e o comércio de açúcar na Bahia Stuart Schwartz Segredos Internos leva em consideração as variáveis locais e internacionais para analisar o funcionamento da economia colonial Desenvolva as questões abaixo com base na leitura dos capítulos selecionados e das aulas online Pode utilizar o material de apoio disponível no EAD Capítulo 7 O comércio de açúcar na Bahia até 1750 1 A historiografia tradicional da economia brasileira faz referência a um ciclo do açúcar Como Schwartz discute esse tema analisando o papel do açúcar na economia brasileira do período colonial até o século XIX 2 comente os 3 aspectos que para o autor complicam qualquer análise sobre decisões e desempenho na história do comércio baiano de açúcar 3 Schwartz faz estimativas sobre a renda total gerada pela atividade açucareira examinando o crescimento da economia com base no número de engenhos e com dados embora escassos sobre a produção e o preço do açúcar No século XVII além dos problemas de safras guerras na Europa ou atrasos no envio do açúcar ao mercado europeu havia mais um fator sobre o qual os senhores engenhos não tinham controle a ascensão de novas colônias produtoras de açúcar que se tronariam concorrentes no mercado Europeu Quais os impactos da ascensão açucareira nas Antilhas 4 ao comentar o período da invasão holandesa por que o autor afirma que em certa medida a prosperidade da Bahia foi conseguida às custas da desventura em Pernambuco 5 Qual a importância do fumo para a economia baiana a partir do século XVII 6 Após analisar a história do comércio açucareiro na Bahia o autor destaca várias estratégias dos senhores de engenho para lidar com as adversidades que enfrentavam Escolha e comente duas dessas estratégias Capítulo 8 Um negócio nobre Lucros e Custos 1 Logo no início do capítulo Schwartz lembra que por mais que houvesse privilégios sociais e políticos ou o status que a posse de um engenho e de escravos oferecia a atividade açucareira era sobretudo um negócio e como tal sensível a lucros perdas e alterações do mercado Entre os principais aspectos da natureza do engenho está a relação entre os senhores de engenho e os canavieiros Comente 2 Os senhores de engenho necessitavam de crédito para iniciar operações pagar despesas custear expansão as atividades em um período no qual a escassez de moeda era uma constante e não havia bancos na América Portuguesa Explique de onde vinha o capital e crédito aplicado na indústria açucareira durante o período colonial 3 Sobre o valor das propriedades quais os principais itens encontrados nas estimativas de Schwartz para as despesas de capital de um engenho e suas importância relativas 4 E por que os senhores de engenho por vezes diziam que o açúcar cobria as despesas e a cachaça proporcionava o lucro 5 Observando a gravura abaixo publicada no século XVII descreva com base na leitura do capítulo os principais custos de instalação e manutenção de um engenho destacando suas participações relativas E comente as vantagens e desvantagens entre os principais engenhos estudados por Schwartz 6 Quais as ligações internas e externas da economia açucareira apontadas pelo autor 7 Mesmo ponderando as flutuações da economia açucareira está revelouse em essência um negócio lucrativo para os senhores de engenho Entretanto diz Schwartz a indústria açucareira baiana não criou sólidos encadeamentos para a frente Explique esse tópico abordado também no capítulo 7 NOME DA UNIVERSIDADE XXX NOME DO CURSO XXX NOME DO ALUNO XXX HISÓRIA DA ECONOMIA Cidade XXX 2022 NOME DO ALUNO XXX HISTÓRIA DA ECONOMIA Trabalho apresentado para a Disciplina de Xxxxxxx pelo curso de Graduação em Xxxxx da Universidade Xxxxxxx ministrada pelo Prof Xxxx ou pela Profª Xxxx Cidade XXX 2022 2 CAPÍTULO 7 O COMÉRCIO DE AÇÚCAR NA BAHIA ATÉ 1750 1 A historiografia tradicional da economia brasileira faz referência a um ciclo do açúcar Como Schwartz discute esse tema analisando o papel do açúcar na economia brasileira do período colonial até o século XIX Segundo o autor a historiografia tradicional se refere a um ciclo do açúcar que teve seu apogeu na primeira metade do século XVII e que após esse período entrou em estagnação e declínio graças a concorrência internacional Entretanto o autor mostra que os ganhos econômicos da produção de açúcar sempre foram maiores do que o de qualquer outro artigo mesmo durante o ciclo do ouro do século XVIII Embora a produção de açúcar nunca mais tenha atingido os antigos patamares de fornecimento do artigo no mercado internacional a indústria açucareira ainda manteve dominância em regiões do Nordeste até meados do século XIX 2 comente os 3 aspectos que para o autor complicam qualquer análise sobre decisões e desempenho na história do comércio baiano de açúcar Para o autor os três fatores que complicam qualquer análise sobre decisões e desempenho na história do comércio baiano de açúcar são sua complexidade e variedade a ausência de uma indústria doméstica para refino do produto e a produção de aguardente e melado para consumo local Dentro da complexidade e variedade destacamse as diversas formas de como o açúcar chegava a Europa seja por comerciantes ou por remessa direta Ainda diversos locais de recebimento foram utilizados em diferentes países A grande intermediação levava a várias perdas econômicas como por exemplo a perda de 16 milréis em cada caixa de 20 arrobas de açúcar quando a comercialização era feita através de comerciantes intermediários Quando analisado o fator ausência de uma indústria doméstica para refino do produto uma peculiaridade sempre observada foi a ausência de refino tanto na colônia quanto na metrópole Dessa forma cabia ao Brasil a comercialização de açúcar barreado destinado ao refino principalmente em Amsterdã e Londres Assim o lucro da 3 produção de açúcar destilavase entre diversos países diminuindo os ganhos da metrópole O terceiro fator foi a produção de aguardente e melado para consumo local Para a produção de 25 litros de meles produto a ser destilado para a produção de bebidas alcoólicas eram utilizados 45 quilogramas de açúcar Em alguns engenhos a produção de cachaça era a principal atividade econômica porém a metrópole proibia sua importação para a Europa Em épocas de baixa no mercado açucareiro a produção de bebidas alcoólicas representou uma parcela significativa da renda dos engenhos porém informações incompletas impedem uma análise completa de sua participação na economia do período 3 Schwartz faz estimativas sobre a renda total gerada pela atividade açucareira examinando o crescimento da economia com base no número de engenhos e com dados embora escassos sobre a produção e o preço do açúcar No século XVII além dos problemas de safras guerras na Europa ou atrasos no envio do açúcar ao mercado europeu havia mais um fator sobre o qual os senhores engenhos não tinham controle a ascensão de novas colônias produtoras de açúcar que se tronariam concorrentes no mercado Europeu Quais os impactos da ascensão açucareira nas Antilhas Os principais mercados consumidores de açúcar na Europa eram a Inglaterra e a França Quando esses países começaram a produzilo nas Antilhas houve uma substituição do açúcar brasileiro Em 1690 apenas 10 do açúcar comercializado em Londres era brasileiro uma substituição considerável levando em conta que na década de 1630 essa percentagem era de 80 Além disso a ascensão das Antilhas dificultou a compra de novos escravos no Brasil elevando seu preço e colocou um limite na produção brasileira Embora os engenhos do Brasil tivessem maior capacidade produtiva por não possuir uma parcela significativa do mercado o Brasil perdeu a capacidade regulatória nos preços e consequentemente teve que em alguns momentos limitar sua produção para evitar prejuízos 4 Ao comentar o período da invasão holandesa por que o autor afirma que em certa medida a prosperidade da Bahia foi conseguida às custas da desventura em Pernambuco 4 Em 1630 os holandeses tomaram Olinda capital de Pernambuco estado com maior produção de açúcar Diversos engenhos e canaviais foram destruídos e muitos dos restantes foram confiscados pelos holandeses Esse baque na produção redução de mais de 50 da produção do estado diminuiu os estoques do produto na Europa e portanto seu preço foi subiu e a produção foi estimulada em outras regiões Muitos senhores de engenho migraram para a Bahia levando consigo a mãodeobra escrava Dessa forma além das crises causadas pela guerra houve uma crise de mãodeobra em Pernambuco Após o final das guerras de invasão os lucros e impostos da produção açucareira foram utilizados para reconstruir a capitania o que impedia o investimento na atividade econômica e sua consequente recuperação Diante de todo esse cenário a produção pernambucana nunca se recuperou e acabou perdendo protagonismo para a produção baiana 5 Qual a importância do fumo para a economia baiana a partir do século XVII A produção de fumo foi uma alternativa diante da crise enfrentada por Portugal com recessão e baixo preço dos produtos coloniais no mercado europeu O fumo era um produto primordial nas frotas brasileiras destinadas a campanhas dirigidas ao sertão baiano na busca por metais preciosos e na eliminação dos índios A Bahia se tornou produtora de 90 do fumo brasileiro e com seu sucesso Portugal determinou seu monopólio de comercialização na Europa Estimativas apontam que 138600 arrobas de fumo baiano foram comercializadas apenas em Lisboa Ainda o fumo brasileiro tinha ótima comercialização com os holandeses e era utilizado como moeda de troca em países africanos O fumo serviu para manter uma certa estabilidade econômica mesmo em momentos de declínio do preço do açúcar 6 Após analisar a história do comércio açucareiro na Bahia o autor destaca várias estratégias dos senhores de engenho para lidar com as adversidades que enfrentavam Escolha e comente duas dessas estratégias Diversas estratégias foram pensadas pelos senhores de engenho para viabilizar e estimular sua produção Dessas grande parte precisava de apoio da 5 metrópole para sua efetiva implementação Uma das estratégias dos produtores foi a solicitação de moratória de três anos de suas dívidas além da fixação de um preço oficial do açúcar para que esse não pudesse ser reduzido por comerciantes quando produtores fossem saldas suas dívidas A resposta da colônia foi a implementação do Tribunal da Relação na Bahia e diversas medidas que determinaram por exemplo que somente metade da produção de um engenho e dois terços da produção de um lavrador poderiam ser arrestados para pagamento de uma dívida Entretanto por mobilização de comerciantes portugueses essa medida foi futuramente revogada Outra estratégia foi a limitação no crescimento da indústria açucareira pois os produtores haviam perdido a capacidade de controlar os preços e a quantidade do produto no mercado internacional já que houve expansão da produção de açúcar em outras colônias principalmente nas Antilhas Essa solicitação resultou em diversas medidas legais destacandose a proibição em 1681 na criação de novos engenhos com distância menor que 33 quilômetros de um engenho já estabelecido Essa medida embora não totalmente respeitada continuou em vigou até o século XIX mostrando a força do setor em influenciar a política e a legislação da colônia CAPÍTULO 8 UM NEGÓCIO NOBRE LUCROS E CUSTOS 1 Logo no início do capítulo Schwartz lembra que por mais que houvesse privilégios sociais e políticos ou o status que a posse de um engenho e de escravos oferecia a atividade açucareira era sobretudo um negócio e como tal sensível a lucros perdas e alterações do mercado Entre os principais aspectos da natureza do engenho está a relação entre os senhores de engenho e os canavieiros Comente A relação entre senhores de engenho e canavieiros era de interdependência O senhor de engenho dependia do canavieiro para fornecerlhe cana para a produção de açúcar o canavieiro dependia de um comprador de cana para viabilizar sua atividade econômica Alguns canavieiros eram parceiros arrendatários ou ainda proprietários independentes Unidos havia uma profunda divisão de riscos lucros e prejuízos Quando o senhor de engenho enfrentava problemas isso se refletia no canavieiro e o contrário também é verdadeiro Ainda 6 muitos canavieiros desejavam tornarse senhores de engenho e obter as vantagens relativas à posição 2 Os senhores de engenho necessitavam de crédito para iniciar operações pagar despesas custear expansão as atividades em um período no qual a escassez de moeda era uma constante e não havia bancos na América Portuguesa Explique de onde vinha o capital e crédito aplicado na indústria açucareira durante o período colonial Os principais fornecedores de crédito na época foram as instituições religiosas e os comerciantes Como exemplo a Irmandade Beneficente da Misericórdia respondeu sozinha por ¼ do crédito concedido entre 1680 e 1725 em levantamento realizado por Rae Flory Pelo atraso das dívidas era comum que as instituições religiosas entrassem na justiça para tentar obter os recursos investidos Porém os credores utilizavam todos os recursos para escapar do pagamento como o suborno e a fuga Receber dívidas não pagas era extremamente difícil o que encarecia e dificultava obter crédito com financiadores particulares principalmente com os já citados comerciantes Os empréstimos obtidos com comerciantes normalmente colocavam em hipoteca toda a fazenda por serem feitos em valores bem mais elevados do que os empréstimos com instituições religiosas Alguns senhores de engenho mais abastados poderiam negociar diretamente com comerciantes portugueses normalmente com taxas de juros menores 3 Sobre o valor das propriedades quais os principais itens encontrados nas estimativas de Schwartz para as despesas de capital de um engenho e sua importância relativa Uma estimativa feita em Pernambuco em 1751 indicava que o custo para instalação de um engenho de médio porte com produção de aproximadamente 3500 arrobas de açúcar era de 12 a 16 contos de réis Esse preço variou ao longo dos anos de acordo com juntamente a outros fatores a situação econômica e o valor de comercialização do açúcar O investimento de um engenho era dividido entre itens essenciais e elementos que tornavam essas propriedades símbolos de uma vida aristocrática e confortável Dentre os itens essenciais destacamse edifícios 7 casa do engenho casa de purgar galpão de secar olarias e senzalas moendas caldeiras gado carros e barcos pastagens canaviais e escravos Nos demais elementos incluemse a capela mobília e instrumentos ricamente adornados e muitas vezes importados cavalos imponentes bens de consumo e demais itens de prestígio 4 E por que os senhores de engenho por vezes diziam que o açúcar cobria as despesas e a cachaça proporcionava o lucro A cachaça era um subproduto do açúcar consumido localmente e isento de alguns impostos aos quais a produção principal estava submetida Seus lucros pertenciam exclusivamente aos engenhos não sendo divididos com os canavieiros lavradores e isso aumentava em 1 a 2 o retorno dos investimentos para a construção da propriedade Esses valores se juntavam ao baixo percentual de retorno da produção de açúcar aproximadamente 3 para a indústria como um todo e garantiam maior rendimentos aos produtores 5 Observando a gravura abaixo publicada no século XVII descreva com base na leitura do capítulo os principais custos de instalação e manutenção de um engenho destacando suas participações relativas E comente as vantagens e desvantagens entre os principais engenhos estudados por Schwartz Dentre os custos de instalação e manutenção dos engenhos destacamse os gastos com mãode obra desde o pagamento de salários ou equivalentes e a aquisição de escravos com combustível com transporte com materiais com animais e com equipamentos Um dos itens mais cruciais eram os gastos com mão deobra que eram os gastos com alojamento e pagamento de funcionários para determinadas tarefas e para a aquisição de novos escravos geralmente feita de forma anual O combustível principal era a lenha para as fornalhas imprescindível para a realização das atividades do engenho tendo vantagens as propriedades com grandes áreas florestais As propriedades sem áreas florestais gastavam grandes somas para a compra e transporte da lenha Os custos com materiais diversos 8 também eram elevados principalmente em cobre para a manutenção das caldeiras Outros materiais importantes eram óleo e madeira para uso geral Os gastos para a aquisição de animais normalmente eram ineficientemente registrados principalmente por produtores que já os tinham na propriedade Ainda existiam grandes diferenças nos valores dos animais levando em conta principalmente o treinamento prévio do animal para as atividades do engenho O custo da canadeaçúcar quase nunca era calculado pelos proprietários mesmo sendo a matériaprima de toda a produção Os custos de um engenho eram muito variados de acordo com a sua construção engenhos em áreas florestais tinham menor custo na aquisição da madeira já engenhos construídos ao longo de rios poderiam fazer o transporte do açúcar por barcos A precariedade dos registros dificulta uma estimativa completa dos gastos da época Dentre os engenhos estudados por Schwartz destacase o Engenho Sergipe que foi construído na foz de um rio e fazia o transporte de açúcar por barcos Isso aumentava seus custos com salários e equipamentos mas também diminuía os gastos com transporte Por ter rebanhos próprios os custos na aquisição de animais também eram menores Por vender grande parte de suas áreas florestais seus custos com aquisição de madeira aumentaram no decorrer dos anos Já no Engenho São Caetano localizado mais ao interior possuía grandes estoques de madeira mas pela sua posição gastava mais com transporte e aquisição de animais 6 Quais as ligações internas e externas da economia açucareira apontadas pelo autor As ligações internas da economia tratavase de forma intrínseca à condução da atividade econômica Aqui relacionamse os gastos na construção do engenho em sua manutenção na aquisição de mãodeobra e todos os fatores envolvidos na sua atividade Existe aqui também um destaque para a administração do engenho Muitas vezes um engenho trabalhava com anos de prejuízo por possuir administradores inexperientes Já as ligações externas da atividade econômica envolvem a flutuação dos preços no mercado internacional e demais ações internacionais que tinham impacto na produção e comercialização do açúcar brasileiro como as diversas guerras e turbulências vividas na Europa no período 9 7 Mesmo ponderando as flutuações da economia açucareira está revelouse em essência um negócio lucrativo para os senhores de engenho Entretanto diz Schwartz a indústria açucareira baiana não criou sólidos encadeamentos para a frente Explique esse tópico abordado também no capítulo 7 Quando citado que a economia açucareira baiana não criou encadeamento para frente destacase que ela pouco contribuiu para o desenvolvimento da colônia fora a produção de açúcar Não houve estímulo para o desenvolvimento de refinarias dando foco exclusivamente para a produção de açúcar barreado não houve investimento em estradas ou em melhoria das condições de transporte além de poucos procurarem métodos próprios para comercializar seu açúcar e assumir os riscos inerentes a produção criando uma dependência de intermediários que retinham parte dos lucros Dessa forma podese dizer que o desenvolvimento econômico ficou parado em si mesmo com foco na produção de um mesmo produto da mesma forma como sempre foi feito não conduzindo a um aprimoramento econômico e regional REFERÊNCIAS SCHWARTZ Stuart B Segredos internos engenhos e escravos na sociedade colonial 15501835 São Paulo Companhia das Letras 1988

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preço do açúcar No século XVII além dos problemas de safras guerras na Europa ou atrasos no envio do açúcar ao mercado europeu havia mais um fator sobre o qual os senhores engenhos não tinham controle a ascensão de novas colônias produtoras de açúcar que se tronariam concorrentes no mercado Europeu Quais os impactos da ascensão açucareira nas Antilhas 4 ao comentar o período da invasão holandesa por que o autor afirma que em certa medida a prosperidade da Bahia foi conseguida às custas da desventura em Pernambuco 5 Qual a importância do fumo para a economia baiana a partir do século XVII 6 Após analisar a história do comércio açucareiro na Bahia o autor destaca várias estratégias dos senhores de engenho para lidar com as adversidades que enfrentavam Escolha e comente duas dessas estratégias Capítulo 8 Um negócio nobre Lucros e Custos 1 Logo no início do capítulo Schwartz lembra que por mais que houvesse privilégios sociais e políticos ou o status que a posse de um engenho e de escravos oferecia a atividade açucareira era sobretudo um negócio e como tal sensível a lucros perdas e alterações do mercado Entre os principais aspectos da natureza do engenho está a relação entre os senhores de engenho e os canavieiros Comente 2 Os senhores de engenho necessitavam de crédito para iniciar operações pagar despesas custear expansão as atividades em um período no qual a escassez de moeda era uma constante e não havia bancos na América Portuguesa Explique de onde vinha o capital e crédito aplicado na indústria açucareira durante o período colonial 3 Sobre o valor das propriedades quais os principais itens encontrados nas estimativas de Schwartz para as despesas de capital de um engenho e suas importância relativas 4 E por que os senhores de engenho por vezes diziam que o açúcar cobria as despesas e a cachaça proporcionava o lucro 5 Observando a gravura abaixo publicada no século XVII descreva com base na leitura do capítulo os principais custos de instalação e manutenção de um engenho destacando suas participações relativas E comente as vantagens e desvantagens entre os principais engenhos estudados por Schwartz 6 Quais as ligações internas e externas da economia açucareira apontadas pelo autor 7 Mesmo ponderando as flutuações da economia açucareira está revelouse em essência um negócio lucrativo para os senhores de engenho Entretanto diz Schwartz a indústria açucareira baiana não criou sólidos encadeamentos para a frente Explique esse tópico abordado também no capítulo 7 NOME DA UNIVERSIDADE XXX NOME DO CURSO XXX NOME DO ALUNO XXX HISÓRIA DA ECONOMIA Cidade XXX 2022 NOME DO ALUNO XXX HISTÓRIA DA ECONOMIA Trabalho apresentado para a Disciplina de Xxxxxxx pelo curso de Graduação em Xxxxx da Universidade Xxxxxxx ministrada pelo Prof Xxxx ou pela Profª Xxxx Cidade XXX 2022 2 CAPÍTULO 7 O COMÉRCIO DE AÇÚCAR NA BAHIA ATÉ 1750 1 A historiografia tradicional da economia brasileira faz referência a um ciclo do açúcar Como Schwartz discute esse tema analisando o papel do açúcar na economia brasileira do período colonial até o século XIX Segundo o autor a historiografia tradicional se refere a um ciclo do açúcar que teve seu apogeu na primeira metade do século XVII e que após esse período entrou em estagnação e declínio graças a concorrência internacional Entretanto o autor mostra que os ganhos econômicos da produção de açúcar sempre foram maiores do que o de qualquer outro artigo mesmo durante o ciclo do ouro do século XVIII Embora a produção de açúcar nunca mais tenha atingido os antigos patamares de fornecimento do artigo no mercado internacional a indústria açucareira ainda manteve dominância em regiões do Nordeste até meados do século XIX 2 comente os 3 aspectos que para o autor complicam qualquer análise sobre decisões e desempenho na história do comércio baiano de açúcar Para o autor os três fatores que complicam qualquer análise sobre decisões e desempenho na história do comércio baiano de açúcar são sua complexidade e variedade a ausência de uma indústria doméstica para refino do produto e a produção de aguardente e melado para consumo local Dentro da complexidade e variedade destacamse as diversas formas de como o açúcar chegava a Europa seja por comerciantes ou por remessa direta Ainda diversos locais de recebimento foram utilizados em diferentes países A grande intermediação levava a várias perdas econômicas como por exemplo a perda de 16 milréis em cada caixa de 20 arrobas de açúcar quando a comercialização era feita através de comerciantes intermediários Quando analisado o fator ausência de uma indústria doméstica para refino do produto uma peculiaridade sempre observada foi a ausência de refino tanto na colônia quanto na metrópole Dessa forma cabia ao Brasil a comercialização de açúcar barreado destinado ao refino principalmente em Amsterdã e Londres Assim o lucro da 3 produção de açúcar destilavase entre diversos países diminuindo os ganhos da metrópole O terceiro fator foi a produção de aguardente e melado para consumo local Para a produção de 25 litros de meles produto a ser destilado para a produção de bebidas alcoólicas eram utilizados 45 quilogramas de açúcar Em alguns engenhos a produção de cachaça era a principal atividade econômica porém a metrópole proibia sua importação para a Europa Em épocas de baixa no mercado açucareiro a produção de bebidas alcoólicas representou uma parcela significativa da renda dos engenhos porém informações incompletas impedem uma análise completa de sua participação na economia do período 3 Schwartz faz estimativas sobre a renda total gerada pela atividade açucareira examinando o crescimento da economia com base no número de engenhos e com dados embora escassos sobre a produção e o preço do açúcar No século XVII além dos problemas de safras guerras na Europa ou atrasos no envio do açúcar ao mercado europeu havia mais um fator sobre o qual os senhores engenhos não tinham controle a ascensão de novas colônias produtoras de açúcar que se tronariam concorrentes no mercado Europeu Quais os impactos da ascensão açucareira nas Antilhas Os principais mercados consumidores de açúcar na Europa eram a Inglaterra e a França Quando esses países começaram a produzilo nas Antilhas houve uma substituição do açúcar brasileiro Em 1690 apenas 10 do açúcar comercializado em Londres era brasileiro uma substituição considerável levando em conta que na década de 1630 essa percentagem era de 80 Além disso a ascensão das Antilhas dificultou a compra de novos escravos no Brasil elevando seu preço e colocou um limite na produção brasileira Embora os engenhos do Brasil tivessem maior capacidade produtiva por não possuir uma parcela significativa do mercado o Brasil perdeu a capacidade regulatória nos preços e consequentemente teve que em alguns momentos limitar sua produção para evitar prejuízos 4 Ao comentar o período da invasão holandesa por que o autor afirma que em certa medida a prosperidade da Bahia foi conseguida às custas da desventura em Pernambuco 4 Em 1630 os holandeses tomaram Olinda capital de Pernambuco estado com maior produção de açúcar Diversos engenhos e canaviais foram destruídos e muitos dos restantes foram confiscados pelos holandeses Esse baque na produção redução de mais de 50 da produção do estado diminuiu os estoques do produto na Europa e portanto seu preço foi subiu e a produção foi estimulada em outras regiões Muitos senhores de engenho migraram para a Bahia levando consigo a mãodeobra escrava Dessa forma além das crises causadas pela guerra houve uma crise de mãodeobra em Pernambuco Após o final das guerras de invasão os lucros e impostos da produção açucareira foram utilizados para reconstruir a capitania o que impedia o investimento na atividade econômica e sua consequente recuperação Diante de todo esse cenário a produção pernambucana nunca se recuperou e acabou perdendo protagonismo para a produção baiana 5 Qual a importância do fumo para a economia baiana a partir do século XVII A produção de fumo foi uma alternativa diante da crise enfrentada por Portugal com recessão e baixo preço dos produtos coloniais no mercado europeu O fumo era um produto primordial nas frotas brasileiras destinadas a campanhas dirigidas ao sertão baiano na busca por metais preciosos e na eliminação dos índios A Bahia se tornou produtora de 90 do fumo brasileiro e com seu sucesso Portugal determinou seu monopólio de comercialização na Europa Estimativas apontam que 138600 arrobas de fumo baiano foram comercializadas apenas em Lisboa Ainda o fumo brasileiro tinha ótima comercialização com os holandeses e era utilizado como moeda de troca em países africanos O fumo serviu para manter uma certa estabilidade econômica mesmo em momentos de declínio do preço do açúcar 6 Após analisar a história do comércio açucareiro na Bahia o autor destaca várias estratégias dos senhores de engenho para lidar com as adversidades que enfrentavam Escolha e comente duas dessas estratégias Diversas estratégias foram pensadas pelos senhores de engenho para viabilizar e estimular sua produção Dessas grande parte precisava de apoio da 5 metrópole para sua efetiva implementação Uma das estratégias dos produtores foi a solicitação de moratória de três anos de suas dívidas além da fixação de um preço oficial do açúcar para que esse não pudesse ser reduzido por comerciantes quando produtores fossem saldas suas dívidas A resposta da colônia foi a implementação do Tribunal da Relação na Bahia e diversas medidas que determinaram por exemplo que somente metade da produção de um engenho e dois terços da produção de um lavrador poderiam ser arrestados para pagamento de uma dívida Entretanto por mobilização de comerciantes portugueses essa medida foi futuramente revogada Outra estratégia foi a limitação no crescimento da indústria açucareira pois os produtores haviam perdido a capacidade de controlar os preços e a quantidade do produto no mercado internacional já que houve expansão da produção de açúcar em outras colônias principalmente nas Antilhas Essa solicitação resultou em diversas medidas legais destacandose a proibição em 1681 na criação de novos engenhos com distância menor que 33 quilômetros de um engenho já estabelecido Essa medida embora não totalmente respeitada continuou em vigou até o século XIX mostrando a força do setor em influenciar a política e a legislação da colônia CAPÍTULO 8 UM NEGÓCIO NOBRE LUCROS E CUSTOS 1 Logo no início do capítulo Schwartz lembra que por mais que houvesse privilégios sociais e políticos ou o status que a posse de um engenho e de escravos oferecia a atividade açucareira era sobretudo um negócio e como tal sensível a lucros perdas e alterações do mercado Entre os principais aspectos da natureza do engenho está a relação entre os senhores de engenho e os canavieiros Comente A relação entre senhores de engenho e canavieiros era de interdependência O senhor de engenho dependia do canavieiro para fornecerlhe cana para a produção de açúcar o canavieiro dependia de um comprador de cana para viabilizar sua atividade econômica Alguns canavieiros eram parceiros arrendatários ou ainda proprietários independentes Unidos havia uma profunda divisão de riscos lucros e prejuízos Quando o senhor de engenho enfrentava problemas isso se refletia no canavieiro e o contrário também é verdadeiro Ainda 6 muitos canavieiros desejavam tornarse senhores de engenho e obter as vantagens relativas à posição 2 Os senhores de engenho necessitavam de crédito para iniciar operações pagar despesas custear expansão as atividades em um período no qual a escassez de moeda era uma constante e não havia bancos na América Portuguesa Explique de onde vinha o capital e crédito aplicado na indústria açucareira durante o período colonial Os principais fornecedores de crédito na época foram as instituições religiosas e os comerciantes Como exemplo a Irmandade Beneficente da Misericórdia respondeu sozinha por ¼ do crédito concedido entre 1680 e 1725 em levantamento realizado por Rae Flory Pelo atraso das dívidas era comum que as instituições religiosas entrassem na justiça para tentar obter os recursos investidos Porém os credores utilizavam todos os recursos para escapar do pagamento como o suborno e a fuga Receber dívidas não pagas era extremamente difícil o que encarecia e dificultava obter crédito com financiadores particulares principalmente com os já citados comerciantes Os empréstimos obtidos com comerciantes normalmente colocavam em hipoteca toda a fazenda por serem feitos em valores bem mais elevados do que os empréstimos com instituições religiosas Alguns senhores de engenho mais abastados poderiam negociar diretamente com comerciantes portugueses normalmente com taxas de juros menores 3 Sobre o valor das propriedades quais os principais itens encontrados nas estimativas de Schwartz para as despesas de capital de um engenho e sua importância relativa Uma estimativa feita em Pernambuco em 1751 indicava que o custo para instalação de um engenho de médio porte com produção de aproximadamente 3500 arrobas de açúcar era de 12 a 16 contos de réis Esse preço variou ao longo dos anos de acordo com juntamente a outros fatores a situação econômica e o valor de comercialização do açúcar O investimento de um engenho era dividido entre itens essenciais e elementos que tornavam essas propriedades símbolos de uma vida aristocrática e confortável Dentre os itens essenciais destacamse edifícios 7 casa do engenho casa de purgar galpão de secar olarias e senzalas moendas caldeiras gado carros e barcos pastagens canaviais e escravos Nos demais elementos incluemse a capela mobília e instrumentos ricamente adornados e muitas vezes importados cavalos imponentes bens de consumo e demais itens de prestígio 4 E por que os senhores de engenho por vezes diziam que o açúcar cobria as despesas e a cachaça proporcionava o lucro A cachaça era um subproduto do açúcar consumido localmente e isento de alguns impostos aos quais a produção principal estava submetida Seus lucros pertenciam exclusivamente aos engenhos não sendo divididos com os canavieiros lavradores e isso aumentava em 1 a 2 o retorno dos investimentos para a construção da propriedade Esses valores se juntavam ao baixo percentual de retorno da produção de açúcar aproximadamente 3 para a indústria como um todo e garantiam maior rendimentos aos produtores 5 Observando a gravura abaixo publicada no século XVII descreva com base na leitura do capítulo os principais custos de instalação e manutenção de um engenho destacando suas participações relativas E comente as vantagens e desvantagens entre os principais engenhos estudados por Schwartz Dentre os custos de instalação e manutenção dos engenhos destacamse os gastos com mãode obra desde o pagamento de salários ou equivalentes e a aquisição de escravos com combustível com transporte com materiais com animais e com equipamentos Um dos itens mais cruciais eram os gastos com mão deobra que eram os gastos com alojamento e pagamento de funcionários para determinadas tarefas e para a aquisição de novos escravos geralmente feita de forma anual O combustível principal era a lenha para as fornalhas imprescindível para a realização das atividades do engenho tendo vantagens as propriedades com grandes áreas florestais As propriedades sem áreas florestais gastavam grandes somas para a compra e transporte da lenha Os custos com materiais diversos 8 também eram elevados principalmente em cobre para a manutenção das caldeiras Outros materiais importantes eram óleo e madeira para uso geral Os gastos para a aquisição de animais normalmente eram ineficientemente registrados principalmente por produtores que já os tinham na propriedade Ainda existiam grandes diferenças nos valores dos animais levando em conta principalmente o treinamento prévio do animal para as atividades do engenho O custo da canadeaçúcar quase nunca era calculado pelos proprietários mesmo sendo a matériaprima de toda a produção Os custos de um engenho eram muito variados de acordo com a sua construção engenhos em áreas florestais tinham menor custo na aquisição da madeira já engenhos construídos ao longo de rios poderiam fazer o transporte do açúcar por barcos A precariedade dos registros dificulta uma estimativa completa dos gastos da época Dentre os engenhos estudados por Schwartz destacase o Engenho Sergipe que foi construído na foz de um rio e fazia o transporte de açúcar por barcos Isso aumentava seus custos com salários e equipamentos mas também diminuía os gastos com transporte Por ter rebanhos próprios os custos na aquisição de animais também eram menores Por vender grande parte de suas áreas florestais seus custos com aquisição de madeira aumentaram no decorrer dos anos Já no Engenho São Caetano localizado mais ao interior possuía grandes estoques de madeira mas pela sua posição gastava mais com transporte e aquisição de animais 6 Quais as ligações internas e externas da economia açucareira apontadas pelo autor As ligações internas da economia tratavase de forma intrínseca à condução da atividade econômica Aqui relacionamse os gastos na construção do engenho em sua manutenção na aquisição de mãodeobra e todos os fatores envolvidos na sua atividade Existe aqui também um destaque para a administração do engenho Muitas vezes um engenho trabalhava com anos de prejuízo por possuir administradores inexperientes Já as ligações externas da atividade econômica envolvem a flutuação dos preços no mercado internacional e demais ações internacionais que tinham impacto na produção e comercialização do açúcar brasileiro como as diversas guerras e turbulências vividas na Europa no período 9 7 Mesmo ponderando as flutuações da economia açucareira está revelouse em essência um negócio lucrativo para os senhores de engenho Entretanto diz Schwartz a indústria açucareira baiana não criou sólidos encadeamentos para a frente Explique esse tópico abordado também no capítulo 7 Quando citado que a economia açucareira baiana não criou encadeamento para frente destacase que ela pouco contribuiu para o desenvolvimento da colônia fora a produção de açúcar Não houve estímulo para o desenvolvimento de refinarias dando foco exclusivamente para a produção de açúcar barreado não houve investimento em estradas ou em melhoria das condições de transporte além de poucos procurarem métodos próprios para comercializar seu açúcar e assumir os riscos inerentes a produção criando uma dependência de intermediários que retinham parte dos lucros Dessa forma podese dizer que o desenvolvimento econômico ficou parado em si mesmo com foco na produção de um mesmo produto da mesma forma como sempre foi feito não conduzindo a um aprimoramento econômico e regional REFERÊNCIAS SCHWARTZ Stuart B Segredos internos engenhos e escravos na sociedade colonial 15501835 São Paulo Companhia das Letras 1988

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