·

Engenharia de Produção ·

Processos Químicos Industriais

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Fazer Pergunta

Texto de pré-visualização

1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Engenharia de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem Disciplina Processos Contínuos de Produção Professor FELIPE LAGE TOLENTINO PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 2 Orientações aos Alunos Acessar a Reunião no horário de início das aulas sempre no MSTEAMS Evitar conversas paralelas ou usar o telefone celular para atividades diversas à aula A participação presença será sempre aferida por meio de atividades avaliativas ou de discussão ministradas durante as aulas Trabalhos possuem datas de entrega previamente informadas Entregas fora do prazo serão penalizadas Todas as informações mensagens e materiais serão disponibilizados no ambiente AVA CANVAS Exclusivamente O aluno deverá verificar regularmente a plataforma O convívio no ambiente acadêmico e a participação nas aulas e atividades em equipe fazem parte do aprendizado PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 3 Referencial Bibliográfico BRANDÃO J E S A Tecnologia da Soldagem Belo Horizonte MG PUC Minas 2021 ISBN 9788582291207 Ebook BRANDÃO J E S A Apostila de Roteiro de Aulas de Processos de Fabricação Ed 2012 Belo horizonte MG PUC Minas 2012 MARQUES P V MODENESI P J BRACARENSE A Q Soldagem fundamentos e tecnologia 4a ed Rio de Janeiro RJ Elsevier 2016 ISBN 9788595156067 Ebook GEARY D MILLER R Soldagem 2a ed Porto Alegre RS Bookman 2013 ISBN9788582600290 Ebook WIKIPEDIA Enciclopédia Aberta wwwwikipediaorg GOOGLE IMAGES Imagens Fotos e Ilustrações wwwgooglecombr MATERIAL DOS SLIDES FORAM EXTRAÍDOS E ADAPTADOS DO LIVRO TEXTO E DA APOSTILA DE NOTAS DE AULAS GENTILMENTE CEDIDAS PELO PROFESSOR JOSÉ EDUARDO S A BRANDÃO PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 4 Conteúdo Programático Tecnologia e Técnicas da Soldagem Terminologia da Soldagem Elementos da Soldagem Gerenciamento Industrial da Soldagem Efeitos Térmicos na Soldagem Efeitos Mecânicos na Soldagem Soldabilidade dos Metais e Ligas Metálicas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 5 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Definição de Soldagem Operação de união de materiais metálicos através de aquecimento localizado até uma temperatura determinada com ou sem emprego de metal de adição eou aplicação de pressão conferindo continuidade metálica à junta Tecnologia de conjugação ou coalescência de metais ou ligas metálicas de modo a promover a eliminação da interface entre eles conferindo continuidade metálica à união União de partes que se encontravam separadas através de forças de ligação química Também denominada como uma Tecnologia de Revestimento de superfícies ou peças para melhoria das propriedades superficiais PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 6 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Caracterização da Tecnologia de Soldagem União permanente e irreversível Dificuldade de desfazer a junta soldada Integridade mecânica com ausência de interface entre os materiais Caminho para propagação de trincas Tensões térmicas Podem causar fragilização empenamento distorção ou mesmo trincamento da juntaestrutura produzida Alterações microestruturais e o aparecimento de tensões térmicas podem ser evitados ou minimizados através de procedimentos de soldagem elaborados e qualificados conforme normas técnicas Modificações microestruturais não desejáveis eou as tensões residuais podem ser eliminadas reduzidas ou modificadas através de tratamentos térmicos e mecânicos duranteapós a soldagem Restituição das propriedades e características originais do materialjunta soldada para um desempenho satisfatório em serviço Qualidade pode ser controlada através de ensaios e testes de conformidade sanidade e aceitabilidade PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 7 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Caracterização da Tecnologia de Soldagem Gerenciamento em um contexto de Sistemas de Gestão da Qualidade SGQ Ambiental SGA e da Segurança e Saúde Ocupacional SESMTOHSAS Execução com EPS Especificação do Procedimento de Soldagem e com Soldadores Operadores e Ponteadores de Soldagem qualificados conforme normas técnicas Versátil e flexível possui uma gama extensa de processos executável manualmente ou com graus de automação As propriedades e características da junta soldada eou do revestimento visam o desempenho satisfatório do componente eou estrutura soldada sob as solicitações de serviço Carregamento Mecânico esforços estáticos dinâmicos ou cíclicos Interação com agentes corrosivos ou agressivos Temperatura Ambiente baixa ou alta Meio atmosférico subaquático vácuo sem gravidade PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 8 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Caracterização da Tecnologia de Soldagem A soldagem deve a Preservar as propriedades e características originais dos metais de base b Conferir ao metal depositado ou junta soldada propriedades e características similares eou apropriadas aos metais de base Resiliência Mecânica limite de resistência dureza e limite de escoamento Ductibilidade alongamento e redução de área Tenacidade energia absorvida no impacto ou choque Fluência resistência à temperatura ambiente ou a quente Resistência à Fadiga esforços cíclicos ou repetitivos Características Térmicas Elétricas condutividade Resistência à Corrosão e Oxidação Resistência ao Desgaste impacto abrasão fricção etc PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 9 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Técnicas de Soldagem A soldagem deve remover ou eliminar obstáculos naturais presentes na interface entre materiais que impedem a continuidade metálica Rugosidade Superficial 05 μm ou 200 camadas atômicas Recobrimento Superficiais gases umidade sujeiras e óxidos A união entre metais ou ligas metálicas pode ser conseguida através de três técnicas para eliminar os obstáculos e promover o íntimo contato atômico na interface da junta Estas técnicas vão configurar os diversos processos de soldagem fusão fusãopressão e pressão PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 10 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Técnicas de Soldagem 1a Promover a Fusão Localizada para Colocar as Superfícies em Íntimo Contato com Solidificação Superior Fontes térmicas promovem a fusão do metal de adição eou metal de base na região da junta Fonte Elétrica Arco elétrico plasma resistência do material à passagem de corrente Fonte Termoquímicas Reação química exotérmica entre gases chama oxicombustível ou reação de redução de óxidos metálicos Fontes Radiantes Radiação eletromagnética na forma de Laser ou feixe de elétrons PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 11 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Técnicas de Soldagem 1a Promover a Fusão Localizada para Colocar as Superfícies em Íntimo Contato com Solidificação Superior a Fusão do Metal Base sem Presença de Metal de Adição Processos Autógenos b Fusão do Metal Base com Presença de Metal de Adição PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 12 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Técnicas de Soldagem 2a Promover a Fusão e Aplicar Pressão Fusão do metal base com aplicação de pressão sem a presença de metal de adição Processos Autógenos 3a Aplicar Pressão para Promover Deformação Plástica Localizada de Modo a aproximar Intimamente as Superfícies em Contato Aplicação de pressão à junta é feita através de fontes mecânicas pressão forjamento e detonação Para facilitar a deformação podese gerar calor à junta associados às fontes térmicas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 13 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Técnicas de Soldagem 3a Aplicar Pressão para Promover Deformação Plástica Localizada de Modo a aproximar Intimamente as Superfícies em Contato a Aplicação de Pressão a Quente no Estado Sólido e sem Presença de Metal de Adição Processos Autógenos b Aplicação de Pressão a Frio no Estado Sólido e sem Presença de Metal de Adição Processos Autógenos PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 14 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Aplicação Industrial da Soldagem União por fusão ou no estado sólido de praticamente todos os tipos de metais e ligas metálicas entre si ou em uniões dissimilares com metal de adição de adição ou autogenamente na fabricação de estruturas com geometria complexa ou montagem de peças diminutas Revestimento protetor de superfícies contra desgaste corrosão ou oxidação Recuperação ou enchimento corretivo em manutenção de peças componentes ou estruturas Ambiente atmosférico sob pressão atmosférica do local de execução do serviço na fábrica laboratório ou oficina no campo ou na obra insitu ambiente sem gravidade subaquático ou submarino seco hiperbárica ou sob pressão atmosférica molhada offshore águas profundas e onshore águas rasas sob atmosfera controlada ou vácuo Determinados processos de soldagem com particularidades são aplicáveis à união de vidros e plásticos Possibilidade de se aplicar um ou mais processos numa única junta Aplicável a pequenas e grandes espessuras de peças e estruturas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 15 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Aplicação Industrial da Soldagem Qualidade pode ser controlada através de ensaios e testes de conformidade sanidade e aceitabilidade Gerenciamento num contexto de Sistema da Qualidade Segurança e Meio Ambiente Execução com EPS Especificação de Procedimento de Soldagem e com soldadores operadores e ponteadores de soldagem qualificados conforme normas técnicas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 16 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Aplicação Industrial da Soldagem Emprego da Tecnologia de Soldagem Aeronáutica Automotiva e Autopeças Indústria Microeletrônica ou Metal Mecânica Plantas Petrolíferas Químicas e Petroquímicas Mineração e Siderurgia Caldeiraria e Serralheria Oficina de Manutenção Serviços de Manutenção e Prestação de Serviços Criação Artística Etc Tecnologia flexível aceita vários arranjos ou variantes oferece uma gama de processos executáveis manualmente ou com graus variados de automação podendo ser aplicados industrialmente PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 17 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Aplicação Industrial da Soldagem Emprego da Tecnologia de Soldagem Fabricação Conferir Forma Produção de peças componentes ou estruturas novas Revestimento Recobrir a superfície de uma peça ou estrutura nova para conferir propriedades ou características superficiais Manutenção Revestimento Corretivo Restauração de superfícies desgastadas em serviço ou com propriedades ou características superficiais perdidas pelo uso Enchimento Corretivo Recuperação de peças ou componentes usados ou com defeitos de fabricação Reconstrução Reconstituição de peças componentes ou estruturas antigas ou com alteração de projeto original PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 18 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Aplicação Industrial da Soldagem Emprego da Tecnologia de Soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem Enchimento de Engrenagem com Falha em Serviço Fabricação de Nós de Plataformas Metálicas Revestimento Resistente ao Desgaste em Pá Carregadeira Fixação de Lâminas no Suporte do Aparelho de Barbear 19 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Exercícios de Fixação 1 Por que dois metais colocados em íntimo contato não se soldam espontaneamente ou naturalmente 2 Descreva os dois principais obstáculos que impedem a união natural por soldagem de duas superfícies em contato 3 Quais seriam as vantagens de se unir por soldagem duas chapas sem metal de adição 4 Cite três aplicações da soldagem quando ela é usada para revestir superfícies 5 Explique através de exemplos por que determinadas características de uma junta soldada são ao mesmo tempo vantagem e desvantagem 6 Faça uma comparação entre a fuselagem de avião rebitada e o casco de navio soldado considerando as características da união soldada PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 20 Conteúdo Programático Tecnologia e Técnicas da Soldagem Terminologia da Soldagem Elementos da Soldagem Gerenciamento Industrial da Soldagem Efeitos Térmicos na Soldagem Efeitos Mecânicos na Soldagem Soldabilidade dos Metais e Ligas Metálicas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 21 Terminologia de Soldagem Definições Soldagem Processo pelo qual se consegue a união é o ato de soldar Solda Resultado da soldagem Soldagem Autógena União onde ocorre a participação somente do metal de base na constituição da união não há emprego de metais de adição para preencher a fresta da junta Soldagem Dissimilar União na qual os metais de base são diferentes entre si em termos de composição química Metal Base Material que constitui as partes a serem unidas ou revestidas pode ser aço ao carbono baixa liga alta liga inoxidável ferro fundido e de metais não ferrosos Metal de Adição Material metálico a ser adicionado fundido para preencher a fresta entre os metais de base a unir ou para se depositado fundido sobre uma superfície metálica para enchimento ou revestimento PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 22 Terminologia de Soldagem Definições Consumível ou Insumo de Soldagem Todo material ou elemento que é consumido ou desgastado na soldagem pode estar na forma de eletrodo revestido eletrodo nu em vareta ou contínuo arame sólido ou tubular contínuo fita inserto consumível pó metálico fluxos granulados gás ou mistura gasosa eletrodo não consumível de cobre tungstênio háfnio ou zircônio cobrejuntas consumíveis ou não consumíveis Soldadora Profissional que executa a operação de soldagem com processo manual ou semiautomático segundo um procedimento de soldagem definido por um engenheiro ou técnico Operadora de Soldagem Profissional que realiza a operação de soldagem com processo mecanizado ou automático segundo um procedimento de soldagem definido por um engenheiro ou técnico Ponteadora de Soldagem Realiza pontos de solda temporários ou definitivos com processo manual ou semiautomático para prémontagem ou fixação das partes de um componente que será posteriormente soldado propriamente dito PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 23 Terminologia de Soldagem Definições Soldadora Operadora ou Ponteadora de Soldagem Qualificado Profissional que submeteu a testes de qualificação através de soldagem de uma peça de teste e foi consideradoa aptoa a produzir soldas sem defeitos segundo requisitos de um código ou norma de soldagem Soldadora RaioX Denominação usual doa soldadora que está qualificadoa a executar soldas que serão radiografadas também designa oa soldadora que foi qualificadoa através de radiografia da peça teste soldada por elea Pelos códigos e normas de soldagem a qualificação pode ser feita por ensaio de dobramento em substituição à radiografia porém oa soldadora tradicionalmente continuará sendo chamadoa de Soldadora RaioX Robotista ou Técnico Robotista Profissional que opera os processos de soldagem robotizados programa operações ou percursos integra periféricos com os robôs e faz manutenção básica ou especializada nos robôs Soldadora Mergulhadora Profissional que realiza soldas subaquáticas ou submarinas molhadas e secas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 24 Terminologia de Soldagem Definições Grafitadora ou Carvoeiroa Profissional que executa a operação de corte ou remoção de solda utilizando um processo a arco com eletrodo de grafitecarvão A operação de remoção de solda no verso da junta recebe o nome de Goivagem Caldeireiroa ou Montadora Profissional que ajuda na montagem eou na preparação de juntas dos componentes ou estrutura a ser soldada Engenheiroa ou Técnicoa de Soldagem Profissional que gerencia técnica e administrativamente a tecnologia agente responsável pelo desenvolvimento e otimização dos procedimentos de soldagem determinando as condições variáveis e parâmetros do processo Geralmente a equipe se completa com um supervisora de soldagem que pode ser ajudadoa por soldadoresas líderes Processo de Soldagem É o processo de soldagem por fusão por pressão ou por fusãopressão PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 25 Terminologia de Soldagem Definições Instrução de Soldagem Descrição do procedimento de soldagem baseado na experiência eou histórico de uso de um determinado processo de soldagem aplicado a uma peça ou produto Especificação do Processo de Soldagem EPS Documento que contém as variáveis e parâmetros essenciais do processo e a técnica a ser adotada para uma determinada soldagem qualificada segundo norma técnica de soldagem usada como referência Registro ou Relatório de Qualificação do Procedimento de Soldagem RQPS Contém o procedimento de soldagem usado nma peça de teste com os resultados dos ensaios testes e dados de inspeção usados para qualificar ou validar uma EPS conforme sistemática e critérios de aceitação definidos por uma norma técnica de soldagem usada como referência eou requisitos de projetocliente Desempenho ou Performance de Soldador Operador de Soldagem e Ponteador Certificado de qualificação ou habilitação do profissional em soldagem segundo sistemática e testes práticos eou teóricos definidos por norma técnica de soldagem usada como referência PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 26 Conteúdo Programático Tecnologia e Técnicas da Soldagem Terminologia da Soldagem Elementos da Soldagem Gerenciamento Industrial da Soldagem Efeitos Térmicos na Soldagem Efeitos Mecânicos na Soldagem Soldabilidade dos Metais e Ligas Metálicas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 27 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Junta Joints Região onde duas ou mais peças serão unidas por soldagem de topo ângulo sobreposta quina de aresta sendo definida pelo projeto eou engenharia de soldagem considerando a resistência requerida e a disposição dos elementos que compõem a estrutura componente ou peça Variáveis para seleção da juntachanfro Configuração da peça ou estrutura Espessura do metal de base e forma chapa tubo barra etc Continuidade Penetração parcial ou total Técnica do processo por fusão por pressão ou por fusãopressão Modo de operação manual semiautomática automática Acessibilidade à junta pelo soldador 1 lado ou 2 lados Distorção ou empenamento admissível Menor curto de soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 28 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Junta Joints PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 29 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Chanfro ou Bisel Recorte na borda do elemento ou na peça a soldar abertura de sulco localizado na soldagem de recuperação de uma peça ou solda após remoção do defeito Tipos de Chanfros para Juntas de Topo PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 30 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Chanfro ou Bisel Tipos de Chanfros para Juntas de Quina Canto Tipos de Chanfro para Juntas de Aresta PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 31 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Chanfro ou Bisel Tipos de Chanfros para Juntas Sobrepostas Tipos de Chanfro para Juntas de Ângulo PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 32 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos de Chanfro e da Junta para Processos por Fusão Legenda Ângulo de Abertura da Junta Ângulo do Chanfro ou do Bisel E Espessura do Metal no local da junta F Garganta folga ou fresta menor distância entre as peças a soldar R Raio do Chanfro S Encosto ou nariz parte não chanfrada de um componente da junta PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 33 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos de Chanfro e da Junta para Processos por Fusão Apenso Orelha Secretário ou Babador Prolongamento metálico de mesma composição do metal base fixado mecanicamente ou ponteado por solda nas extremidades da junta para iniciar e terminar a deposição de solda Após o término da soldagem o apenso é removido por corte Travamento Cachorro Sargento ou Aranha Dispositivo para fixar evitar empeno ou distorção e manter as dimensões da junta componente ou conjunto durante a soldagem Pode ser mecânico cunha gabaritos ferramentas de fixação mecânica ou pneumática ou por soldagem ponto de solda ou solda ponto executado semi automaticamente ou manualmente PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 34 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos de Chanfro e da Junta para Processos por Fusão Apenso Orelha Secretário ou Babador PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 35 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos de Chanfro e da Junta para Processos por Fusão Travamento Cachorro Travamento Parafusagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 36 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos de Chanfro e da Junta para Processos por Fusão Travamento Ponteamento por Solda PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem Travamento Aranha 37 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos de Chanfro e da Junta para Processos por Fusão Travamento Alinhadores Chimy PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem Travamento Alinhadores Cunha 38 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos de Chanfro e da Junta para Processos por Fusão Travamento Encaixe PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem Travamento Sargento 39 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos de Chanfro e da Junta para Processos por Fusão Cobrejunta Matajunta Backing ou Incerto Visam conter o metal líquido depositado para evitar excesso de penetração ou perfuração da junta Critério de escolha do cobrejunta acesso à junta para sua colocação e remoção Podem ser metálicos fita metálica cerâmicos e em pó PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 40 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos de Chanfro e da Junta para Processos por Fusão Cobrejunta Metálico Fusível Não Removível Permanente Material similar ao metal base solda depositada ou o próprio material de base PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 41 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos de Chanfro e da Junta para Processos por Fusão Cobrejunta Metálico Não Fusível Removível Temporário PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 42 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos de Chanfro e da Junta para Processos por Fusão Cobrejunta Não Metálico Fusível Removível Temporário Não Fusível Removível Temporário PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 43 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Confecção dos Chanfros Frio Métodos mecânicos Controle por ensaios não destrutivos Ex Guilhotina Tesoura Chanfradeira Usinagem Serra Jato Hidroabrasivo Quente Métodos térmicos Desbaste mecânico Controle END Ex Oxicorte Plasma Grafite Eletrodo Revestido Laser a Preparação das Juntas Pode ser associada ao travamento do componente ou conjunto a ser soldado Ponteamento Com pontos de solda temporários e definitivos Fixação Mecânica Gabaritos cunhas ferramentas de pressão PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 44 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Confecção dos Chanfros PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 45 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Confecção dos Chanfros b Proteção do ChanfroJunta Verniz antioxidante sem necessidade de remoção para soldagem Óleos ou produtos orgânicosminerais c Furos de Fuga Furos executados nas proximidades da junta em configuração fechada para possibilitar a saída de gases gerados pelo processo de soldagem Elementos do Chanfro e da Junta para Processos por Pressão ou por Fusão Pressão Normalmente as juntas de topo sobrepostas ou em ângulo não são chanfradas Em função da deformação plástica a junta apresenta rebarba de solda PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 46 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Metal Depositado ou Solda Metal da solda que se fundiu durante a soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 47 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Metal para Revestimento por Cladeamento Material metálico para ser unido ao material de base na soldagem no estado sólido pelos processos de soldagem por explosão ou conformação PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 48 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Cordão ou Passe de Solda Depósito de solda resultante de uma sequência contínua de operação do processo PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 49 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Cordão ou Passe de Solda PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 50 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Passe de Raiz Cordão de solda depositado na raiz da junta Passe de Enchimento Cordões de solda que preenchem toda a junta Passes de Acabamento Cordões de solda que terminam o preenchimento da junta PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 51 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Passes de Raiz Enchimento e Acabamento PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 52 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Passes de Raiz Enchimento e Acabamento PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 53 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Passe de Reforço ou Reforço de Solda São cordões de solda de acabamento em excesso numa junta de topo relativamente à espessura do componente além do necessário para preencher a junta O máximo reforço admissível é igual à espessura da junta segundo as especificações técnicas de soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 54 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Passe de Reforço ou Reforço de Solda Excesso São cordões de solda de acabamento em excesso muito além do necessário para preencher a junta Cordões de solda em excesso apesar de dar ideia de reforçar a junta conferindo maior resistência a ela em excesso é prejudicial PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 55 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Convexidade da Solda Curvatura da face da solda tem a mesma influência que o reforço de solda sendo definido pelas especificações técnicas do projeto eou normas técnicas de soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 56 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Passes de Almofada ou de Amanteigamento Cordões de solda dispostos de modo a isolar o metal de base de difícil soldabilidade ou para promover um transição químicamecânica apropriada em uma junta dissimilar ou na soldagem de revestimento PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 57 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Penetração Profundidade de fusão que ocorre na junta Total Há continuidade metálica ao longo de toda a seção da junta Parcial A continuidade metálica se restringe no local somente onde ocorreu a solda PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 58 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Penetração Profundidade de fusão que ocorre na junta Total PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 59 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Penetração Profundidade de fusão que ocorre na junta Parcial PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 60 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Passes de Almofada ou de Amanteigamento Cordões de solda dispostos de modo a isolar o metal de base de difícil soldabilidade ou para promover um transição químicamecânica apropriada em uma junta dissimilar ou na soldagem de revestimento Penetração Profundidade de fusão que ocorre na junta Total Há continuidade metálica ao longo de toda a seção da junta Parcial A continuidade metálica se restringe no local somente onde ocorreu a solda Solda em Um Passe ou Monopasse Solda executada com apenas um cordão de solda Solda em Dois ou Mais Passes ou Multipasse Solda executada com mais de um cordão de solda PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 61 PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Solda em Um Passe ou Monopasse Solda executada com apenas um cordão de solda 62 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Solda em Dois ou Mais Passes ou Multipasse Solda executada com mais de um cordão de solda PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 63 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Passe de Solda Reto Solda executada com cordões de solda seguindo uma linha reta sem movimento lateral apreciável Passe de Solda Trançado Solda executada com cordões de solda depositada com movimento lateral ou oscilação transversal em relação à linha reta PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 64 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Passe de Solda Reto x Passe de Solda Trançado PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 65 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Passe de Solda Reto PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 66 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Passe de Solda Trançado PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 67 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Solda com Passe à Ré Soldagem na qual trechos do cordão de solda são executados em sentido oposto ao da progressão de soldagem de forma que cada trecho termine no início do anterior formando ao todo um cordão único Usado para diminuir o aquecimento da junta ao saltar um espaço a peça adquire tempo de resfriamento PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 68 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Solda com Passe Intercalado Soldagem com cordões de solda depositada alternadamente de modo descontínuo na junta Usado quando a espessura do material é muito fina e o aquecimento da junta pode provocar deformações ou quando se deseja apenas posicional um elemento que irá ser soldado posteriormente PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 69 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Goivagem Remoção da raiz do passe de raiz que ficou exposta e interagiu com o ar garantido a deposição de solda no verso da junta sobre metal isento de oxidação Meios usados na Goivagem podem ser usados para eliminação de defeitos no metal depositado ou na preparação de uma peça para recuperação por soldagem Pode ser realizada manualmente ou automaticamente por meios Térmicos Processos de oxicorte grafitecarvão eletrodo revestido de corte ou plasma fazer preparação pósgoivagem a quente através de meios mecânicos Mecânicos Discosrebolos pontas abrasivas usinagem ou limas rotativas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 70 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Goivagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 71 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Goivagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 72 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Elementos da Solda Depositada ou Executada por Fusão Goivagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 73 Tecnologia e Técnicas de Soldagem Exercícios de Fixação 7 Responda a Numa junta de topo soldada por fusão de modo a se obter penetração total o tipo de chanfro em V ou U tem influência na resistência mecânica da junta soldada Justifique b Em termos econômicos quais as vantagens e desvantagens entre esses dois tipos de chanfros 8 Discuta as vantagens desvantagens em se usar juntas com cobrejuntas permanentes ou temporárias 9 Quais as vantagens de se usar fixação mecânica prémontagem de juntas comparativamente ao ponteamento por solda 10 Por que se deve remover a raiz do passe de raiz do lado oposto verso da junta de topo quando se requer uma solda com penetração total Por que se deve inspecionar não destrutivamente o local antes da soldagem final PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 74 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Simbologia de Soldagem e de Ensaios não Destrutivos Representação da Soldagem e de END através de símbolos e abreviaturas determina a forma preparação e execução da junta ou o tipo de inspeção que a junta será submetida sendo utilizada em desenho técnicos ou mesmo em croqui de instruções de soldagem a fim de exemplificar a informação nestes documentos Soldagem Diversos códigos ou normas de soldagem têm suas simbologias específicas apresentando diferenças e às vezes similaridades entre elas As normas mais usadas são ABNT AWS USA e DIN Alemanha ISO 2553 e 4063 e em casos específicos normas de empresas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 75 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Simbologia de Soldagem e de Ensaios não Destrutivos Soldagem Ex Norma ISO 2553 PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 76 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Simbologia de Soldagem e de Ensaios não Destrutivos Soldagem Ex Norma ISO 2553 PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 77 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Simbologia de Soldagem e de Ensaios não Destrutivos Representação da Soldagem e de END END Normas AWS USA A24 Nondestructive Testing Symbols e da Petrobras PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem Ensaio AWS Petrobras Radiografia RT RAD Ultrassom UT US Partículas Magnéticas MT PM Líquido Penetrante PT LP Teste de Estanqueidade LT ES Inspeção Visual Dimensional VT EV 78 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Simbologia de Soldagem e de Ensaios não Destrutivos Representação da Soldagem e de END END Normas AWS USA A24 Non Testing Symbols e da Petrobras PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 79 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Posições de Soldagem Diversas normas ou códigos de soldagem definem a posição da junta em relação ao processo de soldagem por fusão com ou sem metal de adição como ASME IX e AWS D11 DIN 1912 Part 2 ou EuroNorma EN 278 Convenção conforme ASME IX e AWS D11 G Groove De Topo F Fillet Em Ângulo 1 Posição Plana Flat 2 Posição Horizontal Horizontal 3 Posição Vertical Vertical Progressão Ascendente Up Hill ou Descendente Down Hill 4 Posição PontaCabeça Overhead 5 e 6 Mistas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 80 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Posições de Soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 81 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Posições de Soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 82 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Posições de Soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 83 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Posições de Soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 84 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Posições de Soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 85 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Posições de Soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 86 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Posições de Soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 87 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Posições de Soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 88 Terminologia de Soldagem Elementos de Soldagem Posições de Soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 89 Conteúdo Programático Tecnologia e Técnicas da Soldagem Terminologia da Soldagem Elementos da Soldagem Gerenciamento Industrial da Soldagem Efeitos Térmicos na Soldagem Efeitos Mecânicos na Soldagem Soldabilidade dos Metais e Ligas Metálicas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 90 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Administrativo Características Soldagem afeta diretamente e qualidade segurança e a economia de uma obra estrutural Planejamento da mesma tornase fundamental no processo global de fabricação e construção É necessário seguir uma sequência de operações e métodos de fabricação e inspeção para garantir à estrutura as características funcionais para as quais foi projetada Soldagem é considerada um Processo Especial para gestão e garantia da qualidade no Controle de Produção e Fornecimento de Serviço requer gerenciamento dentro de uma sistema da qualidade que abrange deste a responsabilidade da administração da empresa à sua politica de treinamento PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 91 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Administrativo Características Atividades eou tarefas técnicas e operacionais necessárias ao gerenciamento e emprego da soldagem em atendimento aos requisitos básicos de um Sistema da Qualidade Processo Qualificação da Especificação do Procedimento de Soldagem EPS Qualificação do Procedimento de Reparo Aquecimento e Tratamento PósSoldagem Operações Afins Corte Desempeno Preparação de Chanfros Juntas Etc PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 92 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Administrativo Características Atividades eou tarefas técnicas e operacionais necessárias ao gerenciamento e emprego da soldagem em atendimento aos requisitos básicos de um Sistema da Qualidade Consumíveis e Materiais Qualificação do Produto ou do Subfornecedor Compra e Recebimento Armazenagem Tratamento e Distribuição Agrupamento de Metais de Base PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 93 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Administrativo Características Atividades eou tarefas técnicas e operacionais necessárias ao gerenciamento e emprego da soldagem em atendimento aos requisitos básicos de um Sistema da Qualidade Pessoal Recrutamento Admissão Recolocação e Qualificação de Soldadores Operadores de Soldagem e Ponteadores Treinamento e Qualificação Profissional Qualificação de Inspetores de Soldagem e de Ensaios Ensaios Não Destrutivos END Inspeção Visual e Dimensional PinturaRevestimento Etc PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 94 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Administrativo Características Atividades eou tarefas técnicas e operacionais necessárias ao gerenciamento e emprego da soldagem em atendimento aos requisitos básicos de um Sistema da Qualidade Pessoal Recrutamento Admissão Recolocação e Qualificação de Soldadores Operadores de Soldagem e Ponteadores Treinamento e Qualificação Profissional Qualificação de Inspetores de Soldagem e de Ensaios Ensaios Não Destrutivos END Inspeção Visual e Dimensional PinturaRevestimento Etc PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 95 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Administrativo Características Atividades eou tarefas técnicas e operacionais necessárias ao gerenciamento e emprego da soldagem em atendimento aos requisitos básicos de um Sistema da Qualidade Meios Calibração de Instrumentos Aferição e Ajuste Segurança Higiene e Controle Ambiental em Soldagem Simbologia e Terminologia de ChanfrosJuntas de Soldagem Controle Ensaios e Inspeção de Soldas Critérios para Subfornecimento de Estruturas Soldadas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 96 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Administrativo Sequencia Típica de Fabricação por Soldagem em uma Caldeiraria PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem Projeto Cálculos e Materiais Chanfros e Juntas Plano de Fabricação Plano de Soldagem Plano de Inspeção Acabamento Embalagem e Expedição Métodos de preparação e montagem das juntas e subconjuntos de constituição da peça ou estrutura Processos e procedimentos de soldagem e póssoldagem Soldadores Ensaios e Testes Pintura Revestimento Acondicionamento forma e tipo de transporte 97 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Técnico a Qualificação da Especificação do Procedimento de Soldagem EPS Procedimento lista as variáveis essenciais essenciais suplementares e não esseciais para cada processo utilizado em uma junta soldada conforme códigos e normas de segurança Variáveis de soldagem podem afetar ou não as propriedades mecânicas da junta soldada em função do processo utilizado Exemplo de Variáveis Soldagem por Arco Elétrico ChanfroJunta Material de Base e de Adição Características Elétricas Tratamento Térmico PósSoldagem Posição de Soldagem Características Operacionais PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem GásMistura Gasosa Pré ou Pós Aquecimento Temperatura Entrepasse Técnica de DeposiçãoConfecção da Solda 98 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Técnico a Qualificação da Especificação do Procedimento de Soldagem EPS Qualificação de uma EPS Soldase uma peça de teste com procedimento similar àquele que seria usado na fabricação por soldagem de um componente Este procedimento é preliminar podendo ser aprovado ou não dependendo dos resultados Parâmetros de soldagem disposição dos passes na junta temperatura inicial e durante a soldagem e demais dados reais de soldagem da peça de teste é relatado no Acompanhamento de Soldagem de Peças de Teste ASPT Submetese a peça de teste aos ensaios mecânicos e não destrutivos para avaliar sua conformidade e sanidade de acordo com os requisitos de projetocliente e critérios de aceitação do código ou norma de soldagem de referência Resultados dos ensaios se aprovados e certificados são relatados no Registro de Qualificação de Processos de Soldagem RQPS conforme ou seu ASPT autorizando a utilização do EPS em produção revisada e suportada pelo RQPS na condição para qual este foi estabelecido PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 99 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Técnico a Qualificação da Especificação do Procedimento de Soldagem EPS É permitido utilizar uma mesma EPS em outros processos de produção ou reparo por soldagem desde que sejam respeitadas as variáveis essenciais e essenciais suplementares aplicáveis a cada caso definidas na norma ou código de soldagem Em caso de rejeição dos resultados é permitido reescrever a EPS Preliminar adequando ou modificando as variáveis a fim de submetêla a nova sistemática de qualificação Fabricante é responsável pela soldagem da peça de teste e pela qualificação do EPS Estado do Material fornecido ou pósuso solda de recuperação deve ser informado sendo os materiais de base inspecionados por END antes da montagem da junta Para recuperação ou reparos em peças a EPS deve simular as condições em que a peça está antes da soldagem ou seja fatigada soldada sob tensões de trabalho e de montagem Modelagem matemática da peça e de soldagem podem subsidiar o procedimento de soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 100 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Técnico a Qualificação da Especificação do Procedimento de Soldagem EPS A seguir apresentase uma analogia para explicar a sistemática de qualificação de uma EPS 1 Também chamado de RPQS Registro de Qualificação do Processo de Soldagem Testes de qualificação devem considerar as operações anteriores de conformação e deformação da peça porque o nível de tensões residuais pode estar elevado inclusive gerando consequências danosas para a junta a ser soldada Há situações onde se qualifica ao EPS com a própria peça de produção para considerar o seu efeito massa e demais características reais Ensaios ou testes complementares podem ser solicitados pelo cliente PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem EPS Peça de Teste Receita de Bolo Soldagem da Peça de Teste Confecção do Bolo RQPS Atestado de Aprovação Ensaios Mecânicos eou Destrutivos na Junta Receita de Bolo 101 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Técnico b Qualificação de Soldadores Operadores e Ponteadores de Soldagem Profissionais de soldagem de produção ou ponteamento para prémontagem de um componente são treinados no SENAI sendo qualificados pela empresa quanto à capacidade deles produzirem soldas isentas de defeitos conforme normas que definem as condições e testes para desempenho conforme uma EPS já qualificada Cada soldador operador ou ponteador de soldagem se qualifica de acordo com o processo de soldagem e suas variáveis essenciais através de END radiografia industrial ou mecânicometalográfico teste de dobramento ou fraturamacrofilmagem aplicados na peça de teste soldada individualmente PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 102 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Técnico b Qualificação de Soldadores Operadores e Ponteadores de Soldagem A seguir apresentase uma analogia para explicar a sistemática de qualificação de soldadores operadores e ponteadores de soldagem 1 Também chamado de RDS RDO Registro de Desempenho de Soldador Operador de Soldagem Algumas normas prescrevem exame teórico dos soldadores EN 2872 e 2881234 para qualificação em soldagem Cada processo eou nível de qualificação mais alto o soldadoroperador deve submeterse a mesma sistemática obedecendo as variáveis essenciais pertinentes PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem Admissão na Empresa Matrícula na AutoEscola Execução de Soldas numa Peça de Teste Teste de Aptidão RQS RQO Registro de Qualificação De SoldadorOperador Carteira de Motorista Ensaios Mecânicos eou END na Junta Soldada da Peça de Teste Avaliação do Desempenho 103 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Técnico c Qualificação de Inspetores de Soldagem END Ensaios Visuais e Dimensionais e Pintura São qualificados através de testes teóricos e práticos específicos para cada modalidade através de empresas e organismos certificados nacionais ou internacionais Petrobras e AWS d Inspeção Não Destrutiva das Juntas Soldadas Juntas do componente soldado são inspecionadas por END antes da sua liberação final para entrega ou cliente Inspeções intermediárias podem ser realizadas para um melhor monitoramento do serviço Não Conformidade na soldajunta soldada é analisada e confrontada com os requisitos de qualidade e critérios de aceitação definidos pelo projetocliente eou norma de referencia da junta ou componente soldado PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 104 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Técnico e Inspeção Não Destrutiva das Juntas Soldadas Através de engenharia crítica definese se as Não Conformidades se constituem em descontinuidades ou defeitos sendo suas causas analisadas para definição de ações corretiva Defeitos São removidos do elemento e a região preparada para soldagem reparadora conforme EPS qualificada e inspecionada novamente Descontinuidades São aceitas ou passíveis de serem amenizadas sem necessidade de ressoldagem e Inspeção de Produção Cliente ou norma técnica pode solicitar inspeção destrutiva de uma junta de produção que testemunha a fabricação Esta junta é um prolongamento da peça que está sendo soldada por uma EPS e um soldador qualificados que é submetidos à ensaios mecânicos para checar sua conformidade com os requisitos de projeto e comprovar a qualidade da solda executada PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 105 Gerenciamento Industrial da Soldagem Normas Técnicas de Soldagem Estruturas Metálicas ABNT NBR 262 e FBTS N006 Estruturas Metálicas Aços AWS D11 DNV e EN 287288 Estruturas Metálicas Aço Inox AWS D16 Estruturas Metálicas Chapa Fina de Aço AWS D13 Pontes Metálicas AWS D15 Oleodutos e Gasodutos ANSI B314 e API 1104 Tubulações ANSI B311313 e ASME IX Tanques de Armazenamento API 650 e ASME IX Aeroespacial ABNT NBR 9540 Vasos de Pressão ASME IX Equipamentos Movimentação de Terra AWS D143 Fornos e Caldeiras ANSI B311313 e ASME IX Materiais Fundidos ASTM A488 Naval Sociedades Classificadoras GL ABS LRS BV e NK PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 106 Gerenciamento Industrial da Soldagem Normas Técnicas de Soldagem Entidades ABNT NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas Normas Brasileira FBTS Fundação Brasileira de Técnicas de Soldagem AWS American Welding Society DNV Det Norske Veritas ANSI American National Standart Institute API American Petroleum Institute EN Euro Norma ASTM American Society for Testing and Materials ASME American Society of Mechanical Engineers GL Germarischer Lioyd ABS American Bureau of Shipping LRS Lioyds Register of Shipping BV Bureau Veritas NK Nippon Kaiji Kyodai PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 107 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Ambiental e Segurança Soldagem é uma tecnologia inerentemente agressiva ao ambiente e ao homem dependendo da situação processos usados e locais de aplicação Riscos físicos químicos biológicos ergonômicos e de acidentes associados à soldagem e operações afins os encaminhamentos médicos e primeiros socorros adequados são descritos nas aulas de laboratório e comentados ao longo das aulas práticas dos processos de soldagem Conforto ambiental e tratamento aspiração ou exaustão de resíduos e de fumosfumaças provenientes de operações de soldagem e processos afins Infraestrutura apropriada com condições satisfatórias de soldagem devem ser disponibilizadas aos soldadores operadores de soldagem ponteadores e ajudantescaldeireiros PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 108 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Ambiental e Segurança EPIs PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 109 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Ambiental e Segurança EPCs PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 110 Gerenciamento Industrial da Soldagem Gerenciamento Ambiental e Segurança EPCs PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 111 Gerenciamento Industrial da Soldagem Exercícios de Fixação 1 Por que a soldagem é considerada um processo especial em Sistemas de Gestão da Qualidade 2 Faça comentário sobre a frase Soldagem não é derreter barro giria de soldador no sentido de metal depositado 3 O que é uma EPS e o RQPS Qual é o objetivo da qualificação da EPS num sistema de qualidade 4 O fato de uma empresa ter EPS soldadores ou operadores de soldagem qualificados segundo uma norma técnica reconhecida garante que a solda executada em produção esteja com resistência adequada e sem defeitos ou que não há necessidade de ensaios não destrutivos 5 Por que se deve controlar a qualidade sanidade aceitabilidade e conformidade dos materiais de base a soldar antes de executar uma EPS 6 Para que tanta norma técnica de soldagem considerando o tipo de produto ou componente fabricado 7 Além o gerenciamento administrativo por que dar importância ao gerenciamento ambiental e de segurança PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 112 Conteúdo Programático Tecnologia e Técnicas da Soldagem Terminologia da Soldagem Elementos da Soldagem Gerenciamento Industrial da Soldagem Efeitos Térmicos na Soldagem Efeitos Mecânicos na Soldagem Soldabilidade dos Metais e Ligas Metálicas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 113 Efeitos Térmicos na Soldagem Efeitos Térmicos na Soldagem de Materiais Metálicos PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem Natureza Humana Natureza Metálica Jeito de Ser e Estado Emocional Modo de Fabricação e Estado de Fornecimento X Grupo Espécie e Classe Humana Norma Especificação e Classe do Material Abordagem Ação Reação Os materiais respondem física mecânica e metalurgicamente à agressão térmica eou mecânica devido à soldagem Agressão Térmica e Mecânica Microestrutura Resultante Propriedades da Junta Soldada Causa Efeito Solidificação Resposta 114 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão Ciclo Térmico de Soldagem em Monopasse e Multipasse Calor introduzido na junta de soldagem está associado à energia de soldagem que é um parâmetro normalizado pelas normascódigos técnicos de soldagem Quantifica o aporte de calor heat input à junta que tem influência direta na microestrutura e consequentemente nas características metalúrgicas e propriedades mecânicas da junta soldada Variável Essencial do Procedimento de Soldagem Correlação Microestrutura Propriedade de Soldagem É aplicação direta com particularidades dos conceitos básicos de metalurgia física de materiais tratamentos térmicos transferência de calor e massa termodinâmica cinética de reações químicas entre outros Ciclo térmico imposto têm influência na formação de propriedades da zona fundida e suas vizinhanças no metal base podendo favorecer alterações microestruturais tais como transformações de fase distribuição e forma de fases presentes mudança no tamanhoforma do grão variação de propriedades mecânicas originais dos metais de base PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 115 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão Principais Parâmetros Ciclo Térmico de Soldagem Temperatura de Pico Temperatura máxima em C atingida por um ponto ou região da junta a uma dada distância da solda Indica a possibilidade de ocorrência de transformação microestrutural no metal de base naquele ponto ou região considerada Tempo de Permanência Tempo em s que um dado ponto ou região da junta permanece acima de uma dada temperatura Determina a possibilidade de ocorrência de transformações que dependem em maior ou menor grau do tempo e consequentemente da difusão PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 116 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 117 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão Principais Parâmetros Ciclo Térmico de Soldagem Importância do Estudo do Ciclo Térmico Ex Aços Carbono Em alta temperatura acima de 723 C ocorre austenitização ou dissolução de precipitados podendo nuclear microestruturas diferentes das originais no resfriamento até a temperatura ambiente com mudança de propriedades mecânicas A velocidade de resfriamento da junta na faixa de 800 a 500 C designada ΔT85 é normalmente o intervalo no qual podem ocorrer as principais transformações na microestrutura da solda e na região vizinha PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 118 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão Principais Parâmetros Ciclo Térmico de Soldagem Importância do Estudo do Ciclo Térmico Ex Aços Carbono Fenômenos Típicos em Função do Ciclo Térmico de Soldagem PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 119 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão Fatores de Influência na Avaliação Experimental do Ciclo Térmico de Soldagem Simulação ou Modelagem Matemática Distância ao Centro da Junta Fluxo de Calor PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 120 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão Fatores de Influência na Avaliação Experimental do Ciclo Térmico de Soldagem Simulação ou Modelagem Matemática Propriedades e Características do Metal de BaseJunta Condutividade térmica do metal de base capacidade de dissipar calor através da junta Espessura do metal de base efeito massa de transferência de calor Geometria Tipo de Junta Caminho para propagação do calor PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 121 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão Fatores de Influência na Avaliação Experimental do Ciclo Térmico de Soldagem Simulação ou Modelagem Matemática Condições de Soldagem Energia da soldagem Velocidade da soldagem Tempo de interação da fonte térmica com a junta Temperatura Inicial da Junta Temperatura de preaquecimento da soldagem influencia a condução eou a dissipação de calor na junta através da velocidade de resfriamento da junta A variação das temperaturas máximas ou de pico de cada ponto ou região da junta em função da sua distância ao centro da solda determina a repartição térmica da junta soldada PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 122 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão Repartição Térmica em Soldagem em Monopasse e Multipasse A imagem da junta soldada em corte transversal pode ser visualizada através de macrografia olho nú ou lupa 10x e sua extensão e consequências definidas e identificadas por micrografia microscopia óptica ou eletrônica PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 123 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão Soldagem por Fusão Ocorrem fenômenos de aquecimento transferência de calor fusão solidificação da poça fundida e resfriamento que determinam a história térmica de uma junta soldada 1 Soldagem por Monopasse Parte do calor gerado pela fonte térmica do processo de soldagem se transfere ao restante da junta por condução PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 124 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão 1 Soldagem por Monopasse Fluxo de calor durante a soldagem definirá as características finais da junta soldada sendo influenciado pela natureza propriedades e estado de fornecimento dos materiais envolvidos na união e do metal depositado PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 125 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão 1 Soldagem por Monopasse Regiões Típicas Solda Região onde ocorre fusão durante a soldagem zona fundida Apresenta uma configuração colunar bruta de solidificação Temp Soldagem Temp Fusão Material Zona Termicamente Afetada ZTA Zona Afetada pelo Calor Região vizinha à solda que permaneceu em estado sólida e ficou submetida ao ciclo térmico com possíveis mudanças na sua microestrutura e consequentemente nas suas propriedades Temp Crítica Material Temp Soldagem Temp Fusão Material Temp Crítica do Material de Base Temperatura a partir da qual ocorre transformação microestrutural no material base com mudanças nas propriedades originais PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 126 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão 1 Soldagem por Monopasse Regiões Típicas Metal Base Material que ficou exposto à determinadas temperatura no estado sólido mas não sofreu mudanças microestruturais mantendo as propriedades originais PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 127 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão 1 Soldagem por Monopasse Regiões Típicas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 128 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão 2 Soldagem por Multipasse Na união de uma junta com vários passes de solda cada cordão de solda depositado impõe um ciclo térmico aos cordões anteriores e também às ZTAs geradas por eles As micro e macroestruturas são mais complexas devido as influencias variadas de cada ciclo térmico PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 129 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão 2 Soldagem por Multipasse Regiões Típicas Metal Depositado Constituído de cordões de solda Cada cordão apresenta configuração colunar bruta de solidificação Temp Soldagem Temp Fusão Material Região Aquecida Metal depositado que ficou submetido ao ciclo térmico de um cordão de solda depositado posteriormente apresentando subregiões com microestruturas dependentes do tempo de permanência e dos níveis de temperaturas atingidas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 130 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão 2 Soldagem por Multipasse Regiões Típicas Zona Termicamente Afetada ZTA Zona Afetada pelo Calor Região vizinha à solda que permaneceu em estado sólida e ficou submetida ao ciclo térmico com possíveis mudanças na sua microestrutura e consequentemente nas suas propriedades Temp Crítica Material Temp Soldagem Temp Fusão Material Temp Crítica do Material de Base Temperatura a partir da qual ocorre transformação microestrutural no material base com mudanças nas propriedades originais Metal Base Material que ficou exposto à determinadas temperatura no estado sólido mas não sofreu mudanças microestruturais mantendo as propriedades originais PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 131 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão 2 Soldagem por Multipasse PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 132 Efeitos Térmicos na Soldagem Fluxo de Calor na Soldagem por Fusão 2 Soldagem por Multipasse PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem 133 Conteúdo Programático Tecnologia e Técnicas da Soldagem Terminologia da Soldagem Elementos da Soldagem Gerenciamento Industrial da Soldagem Efeitos Térmicos na Soldagem Efeitos Mecânicos na Soldagem Soldabilidade dos Metais e Ligas Metálicas PUCMINAS ENG DE PRODUÇÃO Processos Contínuos de Produção Unidade 02 Tecnologia da Soldagem