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Engenharia Mecânica ·

Processos de Usinagem

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ETEC RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO AGRADDECIMENTOS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CNC Comando Numérico Computadorizado SUMÁRIO 1 Introdução Este trabalho tem por objetivo central a conclusão do curso técnico de mecatrônica onde foram vistos conceitos de mecânica eletrônica e informática mas esse trabalho falará apenas de conceitos relacionados à mecânica mais especificamente máquinas denominadas CNC Esse trabalho mostrará como é processo de uma montagem de uma peça nessas máquinas e o como funciona estrutura organizacional dessa empresa chamada Planifer será apresentado também conhecimentos extras que foram adquiridos ao longo do estágio A maioria dessas informações está comprovada por meio de anexos com informativos que explicarão o com detalhe ao leitor cada item Boa leitura 2 Histórico e estrutura organizacional da empresa 3 Atividades desenvolvidas Na Planifer atuo como Preparador e Operador de Centros de usinagem CNC Comando Numérico Computadorizado São máquinas que controlam simultaneamente vários eixos através de uma lista de movimentos escritas num código específico chamado código G O Comando funciona como um sistema operacional dos computadores desktops gerenciando uma maquina CNC possibilitando a comunicação com o operador Computador que controla a máquina denominado Comando Numérico Usinagem de peça na maquina a partir da programação do código G no Comando Numérico As mesas giratórias 4 eixo permitem usinagens de peças em qualquer ângulo e com interpolações Proporcionam excelentes resultados de posicionamento e repetitibilidade do platô De construção robusta oferecem rigidez e amortecimento de vibrações resultando em baixíssimas deflexões quando submetidas a pesadas forças de usinagem Eixoárvore Permite altas Velocidades com variação contínua garantindo excelente desempenho sob severas condições de corte em operações de plena potência Motorização Motorização de alta potência e elevado torque Servomotores Diretamente acoplados aos fusos de esfera de alta precisão proporcionando excelente precisão de posicionamento e repetitibilidade dos eixo Mesas Dimensionadas para suportar altas cargas com excelente estabilidade Mesas superiores e inferiores apoiadas em guias lineares garantindo altas velocidades excelente precisão de movimento e posicionamento dos eixos Trocador de ferramentas Os centros de usinagem da são equipados com trocadores automáticos de ferramentas rápidos precisos e confiáveis contribuindo para aumentar a produtividade e a eficiência na usinagem O Setor em que desempenho minhas atividades é denominado produtivo pois são peças que sempre nossos clientes estão solicitando por isso são peças que já teem programas prontos montagens e ferramentas defininadas Para isso é necessário seguir uma seqüencia lógica para a realização dessas peças pois o esquecimento de algum deles pode trazer problemas de refugo e retrabalho Pasta de Processo É nela que se encontra toda a informação necessária para o processo de setup de maquina Todas as informações devem ser lidas e se por acaso houver dúvida quanto a qualquer item descrito na pasta ela deve ser tirada com o responsável do setor Segue a seguir alguns itens relatados na pasta Lista de Ferramentas Nesta página estão contidas todas as informações necessárias para a montagem das ferramentas que irão ser usadas Elas estão separadas por operações e cada operação contém as ferramentas com seus respectivos nomes diâmetros altura de corte altura livre tipo de cone Ela ainda nos mostra se a ferramenta contém raio e se ela usina com compensação de raio Folha de Montagem É a página em que vamos nos basear para a montagem da máquina Nesta página é mostrada o PN do produto e o tipo de peça Direita ou Esquerda o programa utilizado para realizar esta operação o local onde deve ser fixada a peça morsa cantoneira ou dispositivo local do stop e o ponto de zeramento da peça X0 Y0 e Z0 Folha de Inspeção Contém o desenho e as medidas da peça após o termino da operação É importante ressaltar que as medidas são boleadas e os números condizem com os da carta de controle Logo após o termino da primeira peça que será enviada para a inspeção devese conferir as medidas da peça e anotá las no campo 1a Peça da carta de controle Ordem de Fabricação e Carta de Controle A ordem de fabricação nos mostra a informações da peça solicitada pelo cliente Nelas encontramos informações importantes para a identificação lote por toda a fábrica Seguem abaixo alguns itens e identificações da folha OSP ordem de Serviço e Produção É um numero pelo qual se identifica o lote É por ele que registra o inicio e o termino de cada operação para que seja feito o acompanhamento do produto dentro da fabrica Lote Número de identificação matéria prima Há algumas situações em que chegam à prateleira varias peças do mesmo PN mesmo tipo Esquerda ou Direita porém com números de lotes diferentes É importante nos atentarmos para isso para que não haja mistura entre diferentes lotes pois este número identifica a rastreabilidade da matériaprima PN Part Number ou Número da Peça É um numero dado por um cliente que identifica a peça ou seja é o RG da peça Por ele temos todas as informações da peça e que se deve sempre nos atentar É por ele também que vamos procurar pela pasta de processo no armário pedir as ferramentas no setor de pré montagem e resolver outros assuntos que apareçam no dia a dia A carta de controle é a folha aonde estão escritas as medidas encontradas pelo setor de Controle de Qualidade e pelos operadores Ela é dividida por setores Serra Fresa CNC Bancada e cada setor possui a sua operação para a liberação de maquina As medidas da primeira peça devem ser marcadas no campo 1ª peça antes da peça ser enviada para liberação de maquina Ao lado deste campo há o campo CQ Controle de Qualidade onde o inspetor de qualidade irá medir e anotar as medidas encontradas por ele liberando ou não a produção Ao lado do campo CQ há ainda alguns campos para a anotação das medidas mínimas e máximas encontradas pelo operador durante o turno de trabalho Todo dia ao final do turno o operador deve anotar essas medidas na carta de controle se baseando na folha de controle denominada Medição In Process Check lists O produtivo possui Check lists cujo o preenchimento ajudam os operadores no dia a dia de trabalho São eles Checklist de Setup de Maquina deve ser usada toda vez que se realiza uma preparação de maquina Contém os principais itens como informações relativas à peça montagem e programa entre outros Serve como base para o operador não se esquecer de nada Checklists de limpeza da seção e limpeza de máquina A limpeza e organização do setor são muito importantes para o andamento e organização do local de trabalho evitando deslocamentos desnecessários acidentes e até mesmo ocorrências de não conformidades Contém o item a ser feito e um espaço para se marcar quando e por quem foi feito As datas para a realização das tarefas podem ser encontradas nas folhas que se encontram fixadas nas prateleiras de peças Diário de Bordo É uma planilha fixada ao lado esquerdo da maquina que contém informações do trabalho que está sendo realizado e o próximo serviço a ser feito Deve ser atualizado sempre que houver o encerramento e o começo de uma nova operação 4 Supervisão de estágio do lado da empresa Esse trabalho não foi realizado por apenas uma pessoa mas sim por um time chamado companheirismo Trabalhamos em constate união com o setor de processos coordenadores de área e colegas com mais de experiência com isso nossa avaliação era constante e ao mesmo tempo facilitada A freqüência com que eu era avaliado era que todo ao final de um trabalho realizado preparação de máquina ou até mesmo algum trabalho extra como desenvolvimentos manutenção retrabalhos etc eu era avaliado praticamente todos os dias E isso era feito através de criticas construtivas e elogios por parte dos colegas e até mesmo aumento de salário por parte do meu coordenador 5 Conhecimentos adquiridos Alinhamento de dispositivos de fixação como morsas cantoneiras e dispositivos específicos com relógio apalpador para a montagem de peças nas máquinas Exemplo de dispositivo de fixação aqui apresentada uma Morsa Hidráulica Exemplo de dispositivo de fixação aqui apresentada uma cantoneira em sua face frontal e oposta Exemplo de um relógio apalpador que serve para o alinhamento de dispositivos zeramento de peças em pinos ou tooling ball nas máquinas paralelismo entre faces medições internas e medições de detalhes de difícil acesso Superfícies de peças podem ser facilmente localizadas com rapidez e precisão com o Localizador de Aresta Peças com arestas planas retas rebaixos canais peças redondas prisioneiros pino cônico ou pontos de centro e linhas traçadas tudo pode ser precisamente localizado com esta prática ferramenta O localizador de Aresta é colocado em uma pinça ou mandril A mesa de trabalho é então movimentada em sentido rotatório para que o localizador de aresta fique em contato com a peça O contato mudará para uma posição concêntrica em relação ao corpo e com ligeiro ajuste adicional da mesa se moverá para fora do centro com uma oscilação decidida Neste ponto o centro do localizador estará distante da aresta da peça exatamente na metade do diâmetro do contato permitindo localização precisa para outras operações de usinagem relativas à aresta Características de algumas ferramentas utilizadas no diaadia Ferramenta para fresagem é conhecida como High Feed Alto Avanço de 32 mm diâmetro Para usinagem aços aços inoxidáveis ferro fundido e materiais de difícil usinagem Suas características idéias são S1350 F1650 AP de 05 mm Sem refrigeração Fresas intercambiáveis com pastilhas redondas são ferramentas resistentes e flexíveis em 3D semiacabamento semidesbaste operações de fresamento por cópia e faceamento incluindo fresamento de cavidades Elas podem ainda serem usadas para muitos tipos de aplicações como rampa com interpolação circular e interpolação helicoidal esquadrejamento abertura de rasgos penetração e rampasIsto torna este tipo de fresa mais eficaz do que a maioria dos produtos utilizados para fresamento 3D A pastilha redonda é uma geometria muito forte que a torna adequada para a usinagem de todos os tipos de materiais A forma geométrica resistente também permite alta taxa de remoção de material Em materiais moles como o alumínio suas características na usinagem podem variar 3000 a 7500 rotações por minuto RPM por avanços de 2000 a 6000 milímetros por minuto As fresas metal duro eliminam vibrações e efeito cortiça Para desbaste e acabamento apresentam divisão desigual do angulo da hélice visando diminuir a vibração e melhorar a qualidade da superfície sem o chamado efeito cortiça encontrado na usinagem com ferramentas que tem angulo de hélice grande As fresas metal duro possibilitam avanços ate 60 maiores e vida útil de 60 m com velocidade de corte a 300 mmin No tipo padrão pode ser fornecida com quatro arestas de corte com corte ao centro comprimento curto longo ou extra longo haste hb ou ha e hélice de 3538 diâmetros de 620 420 e 1020 mm para usinagem de ações em geral aços de alta liga ferro fundido e titânio É uma broca curta e de diâmetro relativamente grande Sua alta rigidez impede que ocorra uma flanbagem e que o furo seja executado fora do local correto Sua função é a de iniciar o furo de uma peça ou seja fazer um pequeno furo para que a ponta da broca não se desloquese da posição Em materiais muito duro como o aço inoxidável 1000 de RPM por um por 70 mmmin é o ideal Em materiais mais leves de usinar como o alumínio 2000 de RPM por 120mmmin Brocas com pastilhas intercambiáveis de quatro arestas de corte Pode furar qualquer tipo de material apenas mudando seu inserto pastilha São fresas com haste cilíndrica construídas especialmente para abrir ranhuras em T como as usadas em mesas de máquinasferramenta Este tipo de ranhura tem de ser executada em duas etapas distintas de usinagem Na figura 1 temos o conjunto de operações realizadas para obter o perfil da ranhura Em a uma fresa de topo executa a abertura do canal possibilitando assim que a fresa para ranhura T b execute o perfil em forma de T O mandrilador é uma ferramneta absoltutamente precisa e atende com facilidadeas estreitas tolerâncias Dispensa alguns investimentos adicionais em ferramentas de ajustagem relógios comparadores e presets Reduz os índices de sucateamento e retrabalho de peças praticamente zeroPode ser usado na maioria dos materiais comumente encontrados no ambiente de usinagem As fresa intercambiáveis tem um corte livre design de baixo consumo de energia tornaa ideal para máquinas menores e baixo nível de ruído em uma ampla linha de materiais e operações É uma ferramenta constituída por corpo de e aço endurecido para resistência e rigidez Conceito de Afiação de Fresas Quanto à aplicação as fresas estas são classificadas em tipo W α8º β57º e γ25º indicada para materiais de baixa dureza como alumínio bronze e plásticos O tipo N α7º β73º e γ10º é indicada para materiais de média dureza como os aços até 700Nmm2 As fresas do tipo H α4º β81º e γ4º são indicadas para materiais duros como os aços acima de 700Nmm2 A figura abaixo apresenta uma comparação entre estas fresas Tipos de fresas Conceitos de afiação de brocas Conceitos de afiação de brocas As características de uma broca além de sua forma são dimensão material e os ângulos de hélice de folga e de ponta O ângulo de hélice g auxilia no desprendimento do cavaco Deve ser determinado de acordo com o material a ser usinado Quanto mais duro o material menor deve ser o ângulo que pode ser observado pela figura 516 à esquerda O ângulo de incidência ou ângulo de folga a tem a função de reduzir o atrito entre a broca e a peça e facilitar sua penetração no material variando entre 6º e 15º Este ângulo também deve ser determinado de acordo com o material da peça a ser furada Quanto mais duro o material menor deve ser o ângulo de incidência A figura 516 ao centro ilustra este ângulo O ângulo de ponta s corresponde ao ângulo formado pelas arestas de corte da broca que devem ter o mesmo comprimento Este ângulo também é determinado pela dureza do material que será usinado e pode ser observado na figura 516 à direita De uma maneira geral as broca como as fresas são classificadas como H N e W As brocas do tipo H são indicadas para materiais duros tenazes eou que produzem cavaco curto descontínuo A tabela 51 destaca suas características As brocas tipo N são indicadas para materiais de tenacidade e dureza normais medianos A tabela 52 apresenta maiores detalhes As brocas tipo W são indicadas para materiais macios eou que produzem cavaco longo A tabela 53 destaca maiores informações Quando uma broca comum não proporciona um rendimento satisfatório em um trabalho específico e a quantidade de furos não justifica a compra de uma broca especial podese fazer algumas modificações nas brocas tipo N e obter resultados melhores Podese modificar o ângulo da ponta tornandoo mais obtuso e melhorando os resultados na furação de materiais duros como aços de alto carbono figura 517 à esquerda Na furação de chapas finas temse freqüentemente duas dificuldades furos não redondos e muitas rebarbas A reafiação da broca para que fique com um ângulo bastante obtuso reduz grandemente estes problemas figura 517 centro Para a usinagem de ferro fundido recomendase utilizar uma broca com ângulo normal de 118º com a parte externa das arestas de corte cerca de 13 do comprimento afiadas com cerca de 90º figura 517 à direita Processo de uma peça a partir de conhecimentos adquiridos no dia a dia Considere que o material dessa peça seja de alumínio e será fabricada em uma máquina CNC cujo seu comando é o Siemens Sinumerik 810D Peça deve ter em bruto 105x105x20 Deve ser esquadrejada na Fresa deixando 97x97 No CNC ela deve ser fixa na morsa com 5mm O zeramento de X0 e Y0 deve ser feito no canto inferior esquerdo do bloco e Z0 em cima do bloco X0 Y0 Z 0 Utilizaremos as seguintes ferramentas Sabugo Ø 10mm HSS 4cortes Fresa Ø 12mm R1 MD 4 cortes Fresa Ø 5mm MD Fresa Ø 10mm MD Broca de Centro de Ø 32mm Broca de Ø 5mm HSS Broca de Ø 98mm HSS Mandrilador para Ø10H7 Programa em linguagem G no comando Sinumerik 810D T01 M06 MSG Fresa de Ø 12 MSGAcabamento Externo CYCLE832 001 11001 G54 D1 S2500 M03 M08 G0 X10 Y10 1 Z3 G1 X0 Y0 2 Z0 F1000 AAA G91 Z2 G90 G41 X0 Y85 3 X10 Y95 4 X85 5 G2 X95 Y85 I0 J10 6 G1 Y525 7 G2 X90 Y475 I5 J0 8 G1 X85 9 G3 X75 Y375 I0 J10 10 G1 Y10 11 X60 Y0 12 X15 13 G2 X0 Y15 I0 J15 14 G1 G40 X10 REPEAT AAA P7 G1 Z3 G0 G53 D0 Z500 M5 1 2 3 6 7 8 9 10 11 12 13 14 T02 M06 MSG Broca de Centro de Ø32 MSGFuro de Centro do Ø10H7 Circular em Grade e Oblongo CYCLE832 001 11001 G54 D1 S1500 M03 M08 G0 X475 Y475 Z3 F180 M00 FURO DO CENTRO DA PEÇA DE Ø 10H7 MCALL CYCLE811000306 X475 Y475 MCALL M00 FURAÇÃO CIRCULAR DOS Ø 5 MCALL CYCLE811000306 HOLES2 1515850458 MCALL M00 FURAÇÃO EM GRADE DOS Ø 5 MCALL CYCLE811000306 X825 Y85 X725 X625 X525 Y75 X625 X725 X825 MCALL M00FUROS DO OBLONGO MCALL CYCLE811000306 X475 Y625 X325 Y475 X625 Y325 X475 MCALL G0 G53 D0 Z500 M5 M9 FURAÇÕES CIRCULAR PRÉ FUROS PARA O OBLONGO PRÉ FUROS PARA O OBLONGO FURAÇÕES CIRCULAR T03 M06 MSG Broca de Ø 5 HSS MSGFuração Circular em Grade e Pré Furos do Oblongo CYCLE832 001 11001 G54 D1 S1000 M03 M08 G0 X475 Y475 Z3 F90 M00 FURAÇÃO CIRCULAR DOS Ø 5 MCALL CYCLE83100030 170110011 HOLES2 1515850458 MCALL M00 FURAÇÃO EM GRADE DOS Ø 5 MCALL CYCLE83100030 170110011 X825 Y85 X725 X625 X525 Y75 X625 X725 X825 MCALL M00 PRÉ FUROS DO OBLONGO MCALL CYCLE83100030 170110011 X475 Y625 X325 Y475 X625 Y325 X475 MCALL G0 G53 D0 Z500 M5 M9 T04 M06 MSG Broca de 98 MSGPré Furo de 10H7 CYCLE832 001 11001 G54 D1 S900 M03 M08 G0 X475 Y475 Z3 F100 M00 FURO DO CENTRO DA PEÇA DE Ø 10H7 MCALL CYCLE811000306 X475 Y475 MCALL MCALL G0 G53 D0 Z500 M5 M9 Furo de Ø5 Furo de Ø5 Furo de Ø5 Furo de Ø98 T05 M06 MSG Sabugo Ø 10 HSS MSGDesbaste do Oblongo CYCLE832 001 11001 G54 D1 S800 M03 M08 G0 X325 Y325 Z3 G1 Z15 F400 G41 X625 Y475 G40 Z3 G0 Z200 X325 G1 Z15 F400 G41 Y625 X475 G40 Z3 G0 G53 D0 Z500 M05 M09 T06 M06 MSG Fresa de Ø 5 MD MSGAcabamento do Oblongo CYCLE832 001 11001 G54 D1 S2000 M03 M08 G0 X475 Y625 Z3 G1 Z14 F1000 G41 Y68 X325 G3 X27 Y625 I0 J55 G1 Y475 G3 X38 Y475 I55 J0 Y57 X475 G3 X475 Y68 I0 J55 G1 G40 Y625 Z3 G0 Z200 X475 Y325 Z3 G1 Z14 G41 Y27 X625 G3 X68 Y325 I0 J55 G1 Y475 G3 X57 Y475 I55 J0 G1 Y38 X475 G3 X475 Y27 I0 J55 G1 G40 Y325 Z3 G0 G53 Z500 M05 M09 FRESA DE Ø5 MD USINANDO EM ACABAMENTO NA PAREDE DO OBLONGO T07 M06 MSG MANDRILADOR PARA 10H7 CYCLE832 001 11001 G54 D1 S1000 M03 M08 G0 X475 Y475 Z3 F120 MCALL CYCLE85100030170120120 G0 G53 D0 Z500 M05 M09 M30 Conceito de Manutenção Óleo Refrigerante e o Refratômetro Um refratômetro é um instrumento óptico portátil que pode ser usado para medir a concentração de óleo refrigerante da maquina O refratômetro fornece uma leitura numérica ao medir o índice de concentração de óleo na água Um bom óleo refrigerante é aquele que tem de 4 a 6 de óleo na água Caso contraria se óleo estiver muito acima do que o recomendado pode haver o não refrigeramento da ferramenta e não haveria danos no acabamento ou caso contrário haveria o refrigeramento mas o acabamento não seria o ideal Por isso a importância desse controle de concentração Limpeza e conservação As partes da máquina recobertas por pintura podem ser mantidas limpas por meio de panos umedecidos em detergente neutro a fim de conservar a pintura Na região interna especialmente no piso da cabine onde em geral se acumula muitos cavacos recomendase o uso de uma vassoura de piaçava ou o jato de fluido de corte quando a MFCNC contar com esse recurso wash gun Atenção jamais utilizar solventes produtos abrasivos ou ar comprimido Sistema de Lubrificação da Máquina Exemplo de um refratômetro e sua escala de leitura em porcentagem Todas as sapatas das guias lineares e fusos de esfera são lubrificados por uma Sistema de Lubrificação Centralizada Automática O sistema contém uma bomba automática intermitente acionada por um motor elétrico com ciclos de injeção de óleos regulados Os dispositivos de fluxo enviam óleo aos pontos de atrito Há um reservatório onde se armazena o óleo lubrificante na qual deve ser verificado diariamente o nivel do óleo Proteções telescópica Nunca se deve pisar nem apoiar objetos sobre as proteções telescópicas Em movimentos rápidos dos eixos verificar se não há ruídos atípicos ou interferências Cuidar para que não haja excesso de cavacos sobre as proteções e verificar periodicamente a integridade dos raspadores Filtros de ar de gabinetes elétrico Proteções Telescópicas No ambiente fabril geralmente há muitas partículas suspensas O filtro de ar do gabinete elétrico conforme a figura a seguir costuma ficar saturado em poucos dias de trabalho dependendo da quantidade de sujeira em suspensão É altamente recomendável ter um filtro sobressalente para troca imediata enquanto o filtro sujo seja lavado e seco Nunca liga a MFCNC sem os elementos filtrantes Com a MFCNC desligada verificar se o giro dos ventiladores se encontram livres de interferências Toda e qualquer operação na MFCNC deve ser precedida de cuidadoso planejamento e preparação Sempre verificar os procedimentos descritos nos manuais dos equipamentos antes de iniciar a operação Observar atentamente todas as instruções de segurança e verificar quanto ao abastecimento de fluidos lubrificantes e de corte suprimento de ar comprimido disponibilidade de ferramentas e recursos complementares antes de colocar o equipamento em operação Verificar também capacidade de peso comprimentos e diâmetros admissíveis de ferramentas no layout de cada equipamento conforme as figuras a seguir apenas como exemplos Identificação de vazamentos eou consumo excessivo de óleosfluido É imprescindível que o operador examine diariamente a unidade de lubrificação automática além da unidade hidráulica e tanque de fluido de corte a fim de assegurar a funcionalidade dos equipamentos Grandes vazamentos podem ser facilmente identificados e visualizados ao aparecerem diretamente no piso da fábrica mas pode existir vazamentos que escoem para o interior da máquina portanto requerem maior atenção Verificar igualmente as conexões pneumáticas a fim de evitar desperdícios com ar comprimido que não realiza trabalho algum ao ser jogado fora Teste de programas plotter e primeira usinagem É altamente recomendável que ao instalar um novo programa de peça na MFCNC este seja cuidadosamente examinado por meio da plotagem das trajetórias gráfico programadas para as ferramentas Essa operação sozinha não assegura isenção de falhas contudo é imprescindível como primeiro passo na preparação para produção Em geral o excesso de confiança do preparador programador o leva a dispensar essa verificação o que potencializa riscos de colisões na primeira usinagem Mesmo em sistemas de CAM que geram programas confiáveis para um molde por exemplo deve se cercar de cuidados quanto a balanço de ferramentas especialmente se a peça contém cavidades Para programas redigidos manualmente apesar da verificação do gráfico recomendase na primeira usinagem operar em modo blocoabloco de forma a visualizar previamente a direção distância e velocidade do movimento da ferramenta A MFCNC dispõe de recursos que permitem visualizar com segurança os parâmetros do próximo movimento antes de executálo Como regra geral nenhuma operação pode ser iniciada sem o devido aquecimento da máquina Portanto devese ter um programa que permita movimentos em todos os eixos e fusos de forma a distribuir lubrificação pelos fusos de esferas e que a rotação do eixoárvore seja elevada aos poucos Atenção jamais ligar a máquina em alta rotação sem o devido aquecimento 6 Resultados alcançados Acreditase que os resultados foram alcançados com sucesso e muito mais do que se esperava pois a humildade a iniciativa e a vontade de aprender foram de extrema importância Um desses resultados foram o aprendizado de programação preparação e operação de máquinas CNC suas ferramentas e dispositivos alguns conceitos de manutenção preventiva e corretiva que muitas vezes não era executada até minha entrada no setor que passou a ser de obrigação de cada operador de máquina por exemplo a concentração do óleo refrigerante que influencia diretamente na peça e na ferramenta troca de filtros de ventilação das maquinas evitando assim problemas na parte eletrônica da máquina manutenção nos centralizadores garantindo precisão no zeramentos de peça e participação efetiva na criação de checklists de setup de máquina que ajuda o operador a não vir a esquecer nada durante a montagem Esse trabalho ajudou a organizar as muitas idéias e conceitos adquiridos ao longo do estágio e que com certeza servirá para relembrar algumas coisas futuramente e também a outros que passarão por este mesma trajetória