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Arquitetura e Urbanismo ·
Instalações Hidráulicas e Prediais
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Texto de pré-visualização
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS II ÁGUA FRIA DISTRIBUIÇÃO DIMENSIONAMENTO Prof Luis Cláudio Brito Pina Carvalho luiscarvalhoproucsalbr Os componentes do sistema de distribuição são Barrilete Coluna de Distribuição Ramais e SubRamais REDE DE DISTRIBUIÇÃO A rede de distribuição de água fria é constituída pelo conjunto de canalizações que interligam os pontos de consumo ao reservatório da edificação Para traçar uma rede de distribuição é sempre aconselhável fazer uma divisão dos pontos de consumo Dessa forma os pontos de consumo do banheiro devem ser alimentados por uma canalização e os pontos de consumo da cozinha e da área de serviço por outra Tal fato se justifica por dois motivos canalização mais econômica e uso não simultâneo Quanto menor for o número de pontos de consumo de uma canalização tanto menor será seu diâmetro e consequentemente seu custo Barrilete do Tipo Concentrado Barrilete do Tipo Ramificado BARRILETE Barrilete é o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição O barrilete pode ser do tipo Concentrado e Ramificado O tipo concentrado tem a vantagem de abrigar os registro de operação dentro uma área restrita facilitando a segurança e o controle do sistema possibilitando a criação de um local fechado embora de maiores dimensões RECOMENDADO O tipo ramificado é mais econômico possibilita uma quantidade menor de tubulações junto ao reservatório os registros são mais espaçados e colocados antes do início das colunas de distribuição Exemplos de Barrilete do Tipo Concentrado As colunas de distribuição de água fria derivam do barrilete na cobertura descem na posição vertical e alimentam os ramais nos pavimentos que por sua vez alimentam os subramais das peças de utilização Cada coluna deverá conter um Registro de Gaveta posicionado a montante antes do primeiro ramal A título de identificação e controle cada coluna deve receber uma numeração no projeto do tipo AF1 AF2 etc Nota Nos casos em que o projeto tenha bacias sanitárias alimentadas por válvula de descarga é recomendado que exista uma coluna de distribuição exclusiva para este aparelho pois a pressão dinâmica neste aparelho poderá ocasionar danos nos demais equipamentos COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO SIMBOLOGIA RAMAIS E SUBRAMAIS Os ramais são as tubulações que partem das colunas de distribuição de água fria e destinamse a alimentar sub ramais Os subramais contudo são as tubulações que alimentam diretamente as peças de utilização torneiras filtros chuveiros etc e os aparelhos sanitários vasos mictórios etc Atenção Não é condição necessária que para se chegar a um subramal tenhase de passar por um ramal Muitas vezes um subramal é alimentado diretamente pela coluna de distribuição O que separa o Subramal do Ramal ou Subramal da Coluna é o Registro de Gaveta São dispositivos destinados a controlar interromper e estabelecer o fornecimento da água nas tubulações e nos aparelhos sanitários São confeccionados em bronze latão ferro fundido e PVC satisfazendo as especificações da norma vigente Os mais importantes controladores de fluxo são Torneiras Misturadores Registros de Gaveta utilizados na proteção e manutenção dos ramais sub ramais barriletes etc Registros de Pressão utilizados em pontos que necessitem de regulagem de vazão de alguns dispositivos tais como chuveiros duchas etc Válvulas de Descarga Válvulas de Retenção utilizadas para que a água flua apenas em um determinado sentido da tubulação bloqueando no sentindo inverso Válvulas de Alívio ou Redutoras de Pressão que mantem constante a pressão de saída na tubulação já reduzida a valores adequados DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO Torneira Misturador Registro de Gaveta proteçãomanutenção Registro de Pressão chuveiro Válvula de Descarga Válvula de Retenção POSICIONAMENTO DOS REGISTROS DE GAVETA A altura padrão do registro de gaveta é de 180m em relação ao piso acabado O seu posicionamento na parede depende do detalhe isométrico de água fria e quente e das interfaces com o layout do compartimento A altura padrão dos registros de pressão deve estar compreendida entre 110m e 120m em relação ao piso acabado Com relação ao registro de pressão para banheiras de hidromassagem a altura é variável pois depende das dimensões especificadas pelo fabricante Além disso o arquiteto pode posicionar a banheira em um nível mais alto do que o nível do piso do banheiro Registro de Pressão Registro de Gaveta proteçãomanutenção Registro de Pressão chuveiro TUBOS E CONEXÕES Os tubos e conexões de água fria são padronizados na cor marrom e são parte da Linha Soldável utilizados em instalações permanentes e embutidas conduzindo água fria em residências indústrias e comércio Os tubos possuem a função de conduzir o fluido em uma determinada direção já as conexões ligam interrompem ou alteram a direção do fluido Seguindo as normas brasileiras as peças são na cor marrom e os de cor azul são da Linha Soldável equipados com rosca de latão Todos os produtos são feitos em PVC suportando a pressão 75 kgfcm² conforme exigência de norma Os tubos e conexões de água fria variam de espessura conforme a demanda exigida para cada linha de condução Comercialmente as dimensões adotadas mais usuais são 12 polegada 20mm 34 polegada 25mm 1 polegada 32mm 114 polegada 40mm 112 polegada 50mm 2 polegada 60mm 212 polegada 75mm 4 polegada 100mm TUBOS E CONEXÕES IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA TÉCNICA DETALHES ISOMÉTRICOS Para uma melhor clareza e legibilidade da rede de distribuição de água fria desenhamse os compartimentos sanitários em perspectiva isométrica Os detalhes isométricos são elaborados nas escalas 120 ou 125 Desenhamse com traços finos os contornos das paredes e marcase a posição das portas e janelas As cotas dos ambientes não são necessárias ALTURA DOS PONTOS DE ENTRADA O posicionamento dos pontos de entrada de água e a posição de registros e outros elementos podem variar em função de determinados modelos de aparelhos Caberá ao projetista obter previamente o modelo e fabricante da peça da qual o cliente irá adquirir Caso não seja possível essa informação as alturas mais utilizadas para diversos aparelhos são LV Lavatório lavabobanheiros h 60cm PIA Pia de Cozinha h 110cm TQ Tanque h 110cm TJ Torneira de Jardim h 60cm CH Chuveiro h 220cm BCA bacia sanitária ccaixa acoplada h 30cm DC Ducha Higiênica h 30cm RP Registro de Pressão h 110cm RG Registro de Gaveta h 180cm VD Válvula de Descarga h 110cm EXEMPLO DETALHES ISOMÉTRICOS ISOMÉTRICO COZINHA ISOMÉTRICO BANHEIRO ISOMÉTRICO ÁREA DE SERVIÇO ISOMÉTRICO BARRILETE EXEMPLO DETALHES ISOMÉTRICOS DETALHES ISOMÉTRICOS NO AUTOCAD 1 Fazer uma cópia do projeto à parte no mesmo arquivo de desenho distante o suficiente para usar no modo LayOut 2 No modo LayOut ao criarmos as janelas de Viewport checar a vista para a orientação isométrica mais confortável para visualização 3 Testar a escala para checar se o ambiente ficará dentro da janela Caso não fique devemos ajustar a janela para caber em 120 ou 125 4 Traçar dentro das paredes linhas de eixo das peças 5 Elevar linhas paralelas de apoio nas alturas do pontos de consumo para posterior traçado 6 Traçar os ramais internos unindo os pontos de consumo 7 Indicar nos ramais e subramais os diâmetros correspondentes No AutoCAD podemos deixar pré configurado em uma Janela Viewport no modo LayOut a isometria dos ambientes que queremos trabalhar Abaixo segue uma sugestão passo a passo DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA FRIA A NBR 5626 fixa exigências e os critérios para dimensionamento das canalizações de água fria Cada peça de utilização precisa de uma certa vazão para um perfeito funcionamento Essas vazões estão relacionadas empiricamente com um número convencionado de PESO das peças ver na tabela 1 Esses PESOS por sua vez tem RELAÇÃO DIRETA com os DIÂMETROS MÍNIMOS necessários para o funcionamento das peças O dimensionamento deverá ser estruturado nas seguintes etapas 1 Dimensionamento dos subramais com o uso simplificado do ábaco peso x diâmetros mínimos tabela 1 2 Dimensionamento dos ramais através dos pesos acumulados dos subramais 3 Dimensionamento das colunas através dos pesos acumulados dos ramais 4 Dimensionamento do barrilete através dos pesos acumulados das colunas TABELA 1 ÁBACO SIMPLIFICADO PESOS DE 0 A 100 DIMENSIONAMENTO DOS SUBRAMAIS E RAMAIS A partir de um projeto isométrico já montado calcular o diâmetro das tubulações de uma instalação de água fria que abastece as seguintes peças de utilização 1 lavatório torneira ou misturador 1 Bacia sanitária com caixa acoplada 1 Ducha higiênica 1 Chuveiro Cada trecho terá o seu peso acumulado tabela 2 e seu diâmetro correspondente em função dos aparelhos que alimentam conforme mostra a tabela 1 abaixo Neste caso o peso total acumulado deste ramal para a Coluna AF4 é de 140 TABELA 1 ÁBACO SIMPLIFICADO DA TABELA 3 PESOS DE 0 A 100 Tabela 2 TABELA 3 ÁBACO DE PESOS VAZÕES E DIÂMETROS TABELA 2 PESOS E VAZÕES DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO DIMENSIONAMENTO DOS SUBRAMAIS E RAMAIS PARÂMETROS HIDRÁULICOS DO ESCOAMENTO NBR5626 PESO VAZÃO DIÂMETRO Considerando que o banheiro anterior fosse de um edifício de apartamentos com 10 pavimentos tipo e que a Coluna AF4 só abasteça esses ramais o dimensionamento dela será idêntico ao cálculo dos ramais e subramais trecho a trecho Como já sabemos o peso total do ramal do banheiro fazemos uma tabela conforme indicada ao lado colocando na primeira coluna os pesos acumulados somados por pavimento de baixo para cima obtendo os pesos acumulados em cada trecho da coluna correspondente a cada pavimento Pelo Ábaco Simplificado de Pesos Vazões e Diâmetros Tabela 1 visto anteriormente determinamse os diâmetros para cada trecho da coluna assim como a vazão de cada trecho Com essas informações carregamos a tabela DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS SIMBOLOGIA TABELA 1 ÁBACO SIMPLIFICADO PESOS DE 0 A 100 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE Adotase um dos tipos ramificado ou concentrado depende do projeto e espaço sob o reservatório Desenvolvese o desenho do barrilete em função do posicionamento das colunas O cálculo é o mesmo efetuado para o das colunas peso vazão e diâmetro trecho a trecho Achando o diâmetro arredondase para o imediatamente superior nos casos de valores quebrados Considerase o abastecimento na pior situação nos casos de manutenção de uma das câmaras e a outra em operação reservatórios com duas câmaras Em residências com pouco espaço junto ao reservatório é mais conveniente o tipo concentrado O tipo concentrado permite que os registros de operação se localizem numa área restrita logo abaixo do reservatório embora de maiores dimensões facilitando a segurança e o controle do sistema possibilitando a criação de um local fechado Recomendações de Projeto Passo 1 Dividese o barrilete em trechos em função das ramificações e elabora se uma tabela auxiliar como ilustrado ao lado Passo 2 Na primeira tabela listamse as colunas de AF ramificadas com os pesos já calculados anteriormente com suas vazões e diâmetros No final colocamos um somatório total de todos os pesos das colunas da qual o barrilete irá suportar Passo 3 Elaborase uma outra tabela com os trechos do barrilete Logo depois calculase o somatório de pesos para cada trecho do barrilete Passo 4 Com esses pesos consultamos o Nomograma de Pesos vazões e Diâmetros e obtémse as respectivas vazões e diâmetros trecho a trecho Passo 5 Os trechos do barrilete junto ao reservatório devem ser considerados na pior hipótese ou seja uma das câmaras não funcionando e a outra abastecendo todo o sistema DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE Tabela Auxiliar TIPOS DE PRESSÕES NA HIDRÁULICA Os fenômenos físicos que ocorrem em um fluido ao longo de uma tubulação derivam da ação da gravidade da terra pela ação da força peso sobre esse fluido e do diâmetro das tubulações pela qual ele vai passar A equivalência entre ambas é que 1 um kgfcm² equivale a 10 metros de coluna dágua Com base nestas informações e nos limites de resistência das tubulações e equipamentos a NBR5626 regula que em qualquer ponto de uso de uma instalação de água fria a pressão estática não deverá ultrapassar 40 mca Nesse sentido existe um risco para as instalações hidráulicas para edifícios com altura igual ou superior a essa marca Sendo necessário nesses casos dispositivos de proteção Pressão Estática pressão nos tubos com a água parada Pressão Dinâmica pressão com a água em movimento Pressão de Serviço pressão máxima que se pode aplicar a um tubo conexão válvula ou outro dispositivo quando em uso normal Unidades de medida de pressão Kgfcm² Quilograma força por centímetro quadrado mca Metro de coluna dágua Esta unidade é a mais usada nas instalações prediais de água fria TIPOS DE PRESSÕES NA HIDRÁULICA Soluções de redução de pressão as válvulas redutoras de pressão VRPs podem substituir reservatórios intermediários e são posicionadas estrategicamente à meia altura e no subsolo do prédio Para o projeto de arquitetura o profissional deve se ater no que tange a um espaço reservado para tal equipamento Solução com reservatórios intermediários Solução com as VRPs Válvula Redutora de Pressão TIPOS DE PRESSÕES NA HIDRÁULICA Princípio de funcionamento básico da válvula de pressão Com base nas informações anteriores edifícios com mais de 13 pavimentos pédireito de 3 m x 13 39 m deverá contar com válvulas redutoras de pressão VRPs para evitar ruídos golpe de ariete e danos constantes nas tubulações e equipamentos TIPOS DE PRESSÕES NA HIDRÁULICA Pressão Estática Pressão Dinâmica A pressão dinâmica conforme a NBR 5626 em regime de escoamento não poderá ser inferior a 050 mca ver próxima tabela Contudo para que as peças tenham um funcionamento perfeito a pressão dinâmica não deve ser inferior a 1 mca com exceção do ponto da caixa de descarga que pode ser até os 050 mca A pressão dinâmica é o resultado da subtração da pressão estática do fluido dentro do reservatório e tubulações com as perdas de cargas que atuam no caminho deste fluido até o ponto de consumo PERDA DE CARGA A perda de carga é a perda de energia cinética do fluido ao andar pela tubulação A perda de carga pode ser distribuída isto é a perda de energia ao longo das paredes da tubulação e a perda localizada que é a perda de carga pontual sobre os registros e conexões O ábaco de FairWhippleHsiao e a tabela de perda de carga localizada da NBR562682 nos ajudam nos cálculos das perdas de carga total de um trecho considerado O PRINCIPIO BÁSICO NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETOS DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA É OTIMIZAR A GEOMETRIA DO CAMINHO DAS TUBULAÇÕES COM A MENOR QUANTIDADE POSSÍVEL DE REGISTROS E CONEXÕES PERDA DE CARGA Tabela 4 Perda de carga localizada da NBR562682 Comprimentos equivalentes em metros de canalização de PVC Rígido O comprimento equivalente em metros de canalização significa que a água ao passar no Joelho 90 de 32mm de diâmetro por exemplo equivale ao tempo perdido pelo fluido ao passar ao longo de uma tubulação de 200m de comprimento Registro de Pressão Saída do Reservatório Registro de Gaveta CHECAGEM DA PRESSÃO MÍNIMA E MÁXIMA Uma vez calculados os diâmetros do subramal até o barrilete restanos verificar as pressões mínimas e máximas do sistema No caso da pressão máxima devemos checar o limite de altura de até 40 mca Ultrapassando esta marca devemos provisionar reservatórios intermediários ou as VRPs No caso das pressões mínimas devemos checar através de alguns cálculos as pressões sobre as válvulas de descarga e os chuveiros localizados na região altimétrica mais desfavorável próximo do reservatório Caso as pressões mínimas sejam atendidas nestes equipamentos todo o resto à jusante será atendido por consequência Para esta checagem precisaremos ter os seguintes dados e informações Tabela de cálculo dos pesos vazões e diâmetros de cada peça e dos trechos Altura do fundo do reservatório ao ponto do chuveiro Distância linear do ponto de saída do reservatório ao ponto do chuveiro Tabela das pressões dinâmicas e estáticas das principais peças de utilização Tabela das perdas de carga localizadas de tubos registros e conexões Ábaco de FairWhippleHsiao CHECAGEM DA PRESSÃO MÍNIMA E MÁXIMA Vamos considerar o esquema do banheiro abaixo Já considerado o cálculo dos pesos vazões e diâmetros de cada peça e dos trechos AB BC e CD dos quais é o trecho mais desfavorável PEÇA PESOS VAZÕES ls DIÂMETRO DN mm Lavatório 05 02 20 Bacia CA 03 015 20 Ducha 01 01 20 Chuveiro 05 02 20 Soma 14 035 25 TRECHO PESOS VAZÕES ls AB 14 035 BC 14 035 CD 05 021 TABELA 03 TABELA 02 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Conexões para levantamento da perda de carga 1 Saída do Reservatório 2 RG 3 Joelho 90 4 Joelho 90 5 Joelho 90 6 RG 7 Joelho 90 8 Tê 9 RP 10 Joelho 90 PERDA DE CARGA Nesta primeira tentativa de checagem da pressão mínima no chuveiro partimos dos cálculos originais adotando o diâmetro de 25mm do ponto A ao ponto C e deste até o ponto D chuveiro com 20mm Lembrando que o diâmetro de 20mm para o ponto do chuveiro a coluna dágua deve ser de no mínimo 200 mca tabela das pressões dinâmicas Percebam que com a altura de 210m entre o fundo do reservatório até o ponto do chuveiro sofrendo as perdas de carga localizadas das conexões envolvidas junto com a perda distribuída de cada trecho derrubam a pressão para 066 mca m mca x 21 22 12 03 15 31 83 035 25 029 29 15 03 15 31 93 035 25 033 23 114 12 149 021 20 08195 144 PRESSÃO DISPONÍVEL PONTO CHUVEIRO 1 Altura Geométrica PE 2 Comprimento Linear do Trecho AB Conexão 1 Saída Reservatório Ø 25 Total Comprimento Linear Equivalentes 3 Comprimentos Equivalentes Tabela 4 Perdas de Cargas Localizadas Conexão 2 Registro de Gaveta Ø 25 Conexão 3 Joelho 90 Ø 25 Conexão 4 Tê com saída a 90 Ø 25 4 Comprimento Linear do Trecho BC 5 Comprimentos Equivalentes Tabela 4 Perdas de Cargas Localizadas Conexão 5 Joelho 90 Ø 25 Conexão 6 Registro de Gaveta Ø 25 Vazão do Trecho AB em ls Diâmetro da Tubulação do Trecho AB DN Pelo Ábaco de FairWhippleHsiao encontrar o coeficiente de perda de carga J 0035 0035 Perda de Carga no Trecho BC TABELA 3 DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO DISPONÍVEL 6 Comprimento Linear do Trecho CD 7 Comprimentos Equivalentes Tabela 4 Perdas de Cargas Localizadas Total Comprimento Linear Equivalentes Vazão do Trecho BC em ls Diâmetro da Tubulação do Trecho BC DN Pelo Ábaco de FairWhippleHsiao encontrar o coeficiente de perda de carga J Conexão 7 Joelho 90 Ø 25 Conexão 8 Tê com saída a 90 Ø 25 Perda de Carga no Trecho AB Conexão 9 Registro de Pressão Ø 20 Conexão 10 Joelho 90 Ø 20 Total Comprimento Linear Equivalentes Vazão do Trecho CD em ls Diâmetro da Tubulação do Trecho CD DN Pelo Ábaco de FairWhippleHsiao encontrar o coeficiente de perda de carga J 0055 Perda de Carga no Trecho CD Caso a pressão disponível for menor do que os valores indicados na célula acima os calculos deverão ser refeitos alterando o diâmetro dos tubos nos trechos considerados ou aumentando a altura geométrica que separa o reservatório do ponto do chuveiro Perda de Carga TOTAL Pressão Disponível Altura Geométrica menos a Perda de Carga Total 066 Atenção Caso o diâmetro do trecho final do chuveiro for de DN20mm a Pressão Disponível deverá ter 200 mca e se for de DN25mm a Pressão Disponível será de 100 mca Com este resultado temos alguns caminhos 1 Aumentase a altura do reservatório impactando na arquitetura da edificação ou 2 Aumentase apenas o diâmetro da tubulação do trecho C ao ponto do chuveiro de 20mm para 25mm 3 Aumentase o diâmetro desde a saída do reservatório 25mm para 32mm até o ponto C e deste até o chuveiro de 20mm para 25mm PERDA DE CARGA Nesta segunda tentativa de checagem da pressão mínima no chuveiro alteramos o diâmetro para 32mm do ponto A ao ponto C e deste até o ponto D chuveiro com 25mm Lembrando que para o diâmetro de 25mm para o ponto do chuveiro a coluna dágua deve ser agora de no mínimo 100 mca tabela das pressões dinâmicas Percebemos que mantendo a altura de 210m entre o fundo do reservatório até o ponto do chuveiro e aumentando o diâmetro das tubulações conseguimos manter a pressão mínima desejada ACIMA de 100 mca m mca x 21 22 18 04 2 46 11 035 32 010 29 2 04 2 46 119 035 32 011 23 15 15 188 021 25 02256 043 PRESSÃO DISPONÍVEL PONTO CHUVEIRO 1 Altura Geométrica PE 2 Comprimento Linear do Trecho AB Conexão 1 Saída Reservatório Ø 32 Total Comprimento Linear Equivalentes 3 Comprimentos Equivalentes Tabela 4 Perdas de Cargas Localizadas Conexão 2 Registro de Gaveta Ø 32 Conexão 3 Joelho 90 Ø 32 Conexão 4 Tê com saída a 90 Ø 32 4 Comprimento Linear do Trecho BC 5 Comprimentos Equivalentes Tabela 4 Perdas de Cargas Localizadas Conexão 5 Joelho 90 Ø 32 Conexão 6 Registro de Gaveta Ø 32 Vazão do Trecho AB em ls Diâmetro da Tubulação do Trecho AB DN Pelo Ábaco de FairWhippleHsiao encontrar o coeficiente de perda de carga J 0009 0009 Perda de Carga no Trecho BC TABELA 3 DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO DISPONÍVEL 6 Comprimento Linear do Trecho CD 7 Comprimentos Equivalentes Tabela 4 Perdas de Cargas Localizadas Total Comprimento Linear Equivalentes Vazão do Trecho BC em ls Diâmetro da Tubulação do Trecho BC DN Pelo Ábaco de FairWhippleHsiao encontrar o coeficiente de perda de carga J Conexão 7 Joelho 90 Ø 32 Conexão 8 Tê com saída a 90 Ø 32 Perda de Carga no Trecho AB Conexão 9 Registro de Pressão Ø 25 Conexão 10 Joelho 90 Ø 25 Total Comprimento Linear Equivalentes Vazão do Trecho CD em ls Diâmetro da Tubulação do Trecho CD DN Pelo Ábaco de FairWhippleHsiao encontrar o coeficiente de perda de carga J 0012 Perda de Carga no Trecho CD Caso a pressão disponível for menor do que os valores indicados na célula acima os calculos deverão ser refeitos alterando o diâmetro dos tubos nos trechos considerados ou aumentando a altura geométrica que separa o reservatório do ponto do chuveiro Perda de Carga TOTAL Pressão Disponível Altura Geométrica menos a Perda de Carga Total 167 Atenção Caso o diâmetro do trecho final do chuveiro for de DN20mm a Pressão Disponível deverá ter 200 mca e se for de DN25mm a Pressão Disponível será de 100 mca CHECAGEM DA PRESSÃO MÍNIMA E MÁXIMA Tabela das pressões dinâmicas e estáticas das principais peças de utilização PERDA DE CARGA Ábaco de FairWhippleHsiao para tubulações de cobre e plástico PERDA DE CARGA Ábaco de FairWhippleHsiao para tubulações de cobre e plástico ETAPAS PARA O PROJETO ÁGUA FRIA Para o desenvolvimento adequado do projeto e água fria e suas interferências no projeto arquitetônico devemse checar pelo menos os seguintes passos após a finalização do projeto arquitetônico Escolha do sistema de abastecimento que mais se adeque à categoria do imóvel Posicionamento estratégico do ramal predial e do ramal de alimentação Calculo do consumo diário para o dimensionamento do ramal predial e dos reservatórios superior e inferior se for o caso Posicionar estrategicamente o percurso do ramal de alimentação da rua até os reservatórios superiores e inferiores se for o caso Posicionar estrategicamente em planta baixa as descidas das colunas de alimentação para os principais ambientes de consumo Desenvolvimento do isométrico das instalações de água fria dos principais ambientes indicando a coluna de alimentação mais próxima Dimensionamento dos subramais com o uso simplificado do ábaco peso x diâmetros mínimos Dimensionamento dos ramais através dos pesos acumulados dos subramais Dimensionamento das colunas através dos pesos acumulados dos ramais Dimensionamento do barrilete através dos pesos acumulados das colunas MATERIAL GRÁFICO O projeto de água fria deverá conter no mínimo os seguintes materiais gráficos e notações Memorial descritivo de todo o processo de cálculo ordenado na sequência do slide anterior Planta baixa do pavimento térreo contendo o posicionamento do ramal predial e do ramal de alimentação com o desenho das passagens das tubulações com indicação de suas conexões indicando a presença ou não de reservatórios inferiores e da casa de bombas Ao lado deverá estar desenhado uma vista do cavalete Escala 150 Planta baixa do pavimento tipo indicando o posicionamento de descida das colunas de alimentação e a passagem das tubulações nas paredes e shafts hidráulicos se houver Escala 150 Planta contendo os detalhes isométricos dos ambientes internos Escala 120 ou 125 Esta planta pode estar incorporada à planta baixa do pavimento tipo Planta de cobertura com a indicação dos pontos de descidas das colunas de distribuição corretamente identificadas Planta contendo o detalhe isométrico do barrilete ou vista indicando as suas ramificações até as colunas Planilha contendo a relação de tubos conexões registros bombas e acessórios para orçamento
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qual se derivam as colunas de distribuição O barrilete pode ser do tipo Concentrado e Ramificado O tipo concentrado tem a vantagem de abrigar os registro de operação dentro uma área restrita facilitando a segurança e o controle do sistema possibilitando a criação de um local fechado embora de maiores dimensões RECOMENDADO O tipo ramificado é mais econômico possibilita uma quantidade menor de tubulações junto ao reservatório os registros são mais espaçados e colocados antes do início das colunas de distribuição Exemplos de Barrilete do Tipo Concentrado As colunas de distribuição de água fria derivam do barrilete na cobertura descem na posição vertical e alimentam os ramais nos pavimentos que por sua vez alimentam os subramais das peças de utilização Cada coluna deverá conter um Registro de Gaveta posicionado a montante antes do primeiro ramal A título de identificação e controle cada coluna deve receber uma numeração no projeto do tipo AF1 AF2 etc Nota Nos casos em que o projeto tenha bacias sanitárias alimentadas por válvula de descarga é recomendado que exista uma coluna de distribuição exclusiva para este aparelho pois a pressão dinâmica neste aparelho poderá ocasionar danos nos demais equipamentos COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO SIMBOLOGIA RAMAIS E SUBRAMAIS Os ramais são as tubulações que partem das colunas de distribuição de água fria e destinamse a alimentar sub ramais Os subramais contudo são as tubulações que alimentam diretamente as peças de utilização torneiras filtros chuveiros etc e os aparelhos sanitários vasos mictórios etc Atenção Não é condição necessária que para se chegar a um subramal tenhase de passar por um ramal Muitas vezes um subramal é alimentado diretamente pela coluna de distribuição O que separa o Subramal do Ramal ou Subramal da Coluna é o Registro de Gaveta São dispositivos destinados a controlar interromper e estabelecer o fornecimento da água nas tubulações e nos aparelhos sanitários São confeccionados em bronze latão ferro fundido e PVC satisfazendo as especificações da norma vigente Os mais importantes controladores de fluxo são Torneiras Misturadores Registros de Gaveta utilizados na proteção e manutenção dos ramais sub ramais barriletes etc Registros de Pressão utilizados em pontos que necessitem de regulagem de vazão de alguns dispositivos tais como chuveiros duchas etc Válvulas de Descarga Válvulas de Retenção utilizadas para que a água flua apenas em um determinado sentido da tubulação bloqueando no sentindo inverso Válvulas de Alívio ou Redutoras de Pressão que mantem constante a pressão de saída na tubulação já reduzida a valores adequados DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO Torneira Misturador Registro de Gaveta proteçãomanutenção Registro de Pressão chuveiro Válvula de Descarga Válvula de Retenção POSICIONAMENTO DOS REGISTROS DE GAVETA A altura padrão do registro de gaveta é de 180m em relação ao piso acabado O seu posicionamento na parede depende do detalhe isométrico de água fria e quente e das interfaces com o layout do compartimento A altura padrão dos registros de pressão deve estar compreendida entre 110m e 120m em relação ao piso acabado Com relação ao registro de pressão para banheiras de hidromassagem a altura é variável pois depende das dimensões especificadas pelo fabricante Além disso o arquiteto pode posicionar a banheira em um nível mais alto do que o nível do piso do banheiro Registro de Pressão Registro de Gaveta proteçãomanutenção Registro de Pressão chuveiro TUBOS E CONEXÕES Os tubos e conexões de água fria são padronizados na cor marrom e são parte da Linha Soldável utilizados em instalações permanentes e embutidas conduzindo água fria em residências indústrias e comércio Os tubos possuem a função de conduzir o fluido em uma determinada direção já as conexões ligam interrompem ou alteram a direção do fluido Seguindo as normas brasileiras as peças são na cor marrom e os de cor azul são da Linha Soldável equipados com rosca de latão Todos os produtos são feitos em PVC suportando a pressão 75 kgfcm² conforme exigência de norma Os tubos e conexões de água fria variam de espessura conforme a demanda exigida para cada linha de condução Comercialmente as dimensões adotadas mais usuais são 12 polegada 20mm 34 polegada 25mm 1 polegada 32mm 114 polegada 40mm 112 polegada 50mm 2 polegada 60mm 212 polegada 75mm 4 polegada 100mm TUBOS E CONEXÕES IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA TÉCNICA DETALHES ISOMÉTRICOS Para uma melhor clareza e legibilidade da rede de distribuição de água fria desenhamse os compartimentos sanitários em perspectiva isométrica Os detalhes isométricos são elaborados nas escalas 120 ou 125 Desenhamse com traços finos os contornos das paredes e marcase a posição das portas e janelas As cotas dos ambientes não são necessárias ALTURA DOS PONTOS DE ENTRADA O posicionamento dos pontos de entrada de água e a posição de registros e outros elementos podem variar em função de determinados modelos de aparelhos Caberá ao projetista obter previamente o modelo e fabricante da peça da qual o cliente irá adquirir Caso não seja possível essa informação as alturas mais utilizadas para diversos aparelhos são LV Lavatório lavabobanheiros h 60cm PIA Pia de Cozinha h 110cm TQ Tanque h 110cm TJ Torneira de Jardim h 60cm CH Chuveiro h 220cm BCA bacia sanitária ccaixa acoplada h 30cm DC Ducha Higiênica h 30cm RP Registro de Pressão h 110cm RG Registro de Gaveta h 180cm VD Válvula de Descarga h 110cm EXEMPLO DETALHES ISOMÉTRICOS ISOMÉTRICO COZINHA ISOMÉTRICO BANHEIRO ISOMÉTRICO ÁREA DE SERVIÇO ISOMÉTRICO BARRILETE EXEMPLO DETALHES ISOMÉTRICOS DETALHES ISOMÉTRICOS NO AUTOCAD 1 Fazer uma cópia do projeto à parte no mesmo arquivo de desenho distante o suficiente para usar no modo LayOut 2 No modo LayOut ao criarmos as janelas de Viewport checar a vista para a orientação isométrica mais confortável para visualização 3 Testar a escala para checar se o ambiente ficará dentro da janela Caso não fique devemos ajustar a janela para caber em 120 ou 125 4 Traçar dentro das paredes linhas de eixo das peças 5 Elevar linhas paralelas de apoio nas alturas do pontos de consumo para posterior traçado 6 Traçar os ramais internos unindo os pontos de consumo 7 Indicar nos ramais e subramais os diâmetros correspondentes No AutoCAD podemos deixar pré configurado em uma Janela Viewport no modo LayOut a isometria dos ambientes que queremos trabalhar Abaixo segue uma sugestão passo a passo DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA FRIA A NBR 5626 fixa exigências e os critérios para dimensionamento das canalizações de água fria Cada peça de utilização precisa de uma certa vazão para um perfeito funcionamento Essas vazões estão relacionadas empiricamente com um número convencionado de PESO das peças ver na tabela 1 Esses PESOS por sua vez tem RELAÇÃO DIRETA com os DIÂMETROS MÍNIMOS necessários para o funcionamento das peças O dimensionamento deverá ser estruturado nas seguintes etapas 1 Dimensionamento dos subramais com o uso simplificado do ábaco peso x diâmetros mínimos tabela 1 2 Dimensionamento dos ramais através dos pesos acumulados dos subramais 3 Dimensionamento das colunas através dos pesos acumulados dos ramais 4 Dimensionamento do barrilete através dos pesos acumulados das colunas TABELA 1 ÁBACO SIMPLIFICADO PESOS DE 0 A 100 DIMENSIONAMENTO DOS SUBRAMAIS E RAMAIS A partir de um projeto isométrico já montado calcular o diâmetro das tubulações de uma instalação de água fria que abastece as seguintes peças de utilização 1 lavatório torneira ou misturador 1 Bacia sanitária com caixa acoplada 1 Ducha higiênica 1 Chuveiro Cada trecho terá o seu peso acumulado tabela 2 e seu diâmetro correspondente em função dos aparelhos que alimentam conforme mostra a tabela 1 abaixo Neste caso o peso total acumulado deste ramal para a Coluna AF4 é de 140 TABELA 1 ÁBACO SIMPLIFICADO DA TABELA 3 PESOS DE 0 A 100 Tabela 2 TABELA 3 ÁBACO DE PESOS VAZÕES E DIÂMETROS TABELA 2 PESOS E VAZÕES DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO DIMENSIONAMENTO DOS SUBRAMAIS E RAMAIS PARÂMETROS HIDRÁULICOS DO ESCOAMENTO NBR5626 PESO VAZÃO DIÂMETRO Considerando que o banheiro anterior fosse de um edifício de apartamentos com 10 pavimentos tipo e que a Coluna AF4 só abasteça esses ramais o dimensionamento dela será idêntico ao cálculo dos ramais e subramais trecho a trecho Como já sabemos o peso total do ramal do banheiro fazemos uma tabela conforme indicada ao lado colocando na primeira coluna os pesos acumulados somados por pavimento de baixo para cima obtendo os pesos acumulados em cada trecho da coluna correspondente a cada pavimento Pelo Ábaco Simplificado de Pesos Vazões e Diâmetros Tabela 1 visto anteriormente determinamse os diâmetros para cada trecho da coluna assim como a vazão de cada trecho Com essas informações carregamos a tabela DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS SIMBOLOGIA TABELA 1 ÁBACO SIMPLIFICADO PESOS DE 0 A 100 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE Adotase um dos tipos ramificado ou concentrado depende do projeto e espaço sob o reservatório Desenvolvese o desenho do barrilete em função do posicionamento das colunas O cálculo é o mesmo efetuado para o das colunas peso vazão e diâmetro trecho a trecho Achando o diâmetro arredondase para o imediatamente superior nos casos de valores quebrados Considerase o abastecimento na pior situação nos casos de manutenção de uma das câmaras e a outra em operação reservatórios com duas câmaras Em residências com pouco espaço junto ao reservatório é mais conveniente o tipo concentrado O tipo concentrado permite que os registros de operação se localizem numa área restrita logo abaixo do reservatório embora de maiores dimensões facilitando a segurança e o controle do sistema possibilitando a criação de um local fechado Recomendações de Projeto Passo 1 Dividese o barrilete em trechos em função das ramificações e elabora se uma tabela auxiliar como ilustrado ao lado Passo 2 Na primeira tabela listamse as colunas de AF ramificadas com os pesos já calculados anteriormente com suas vazões e diâmetros No final colocamos um somatório total de todos os pesos das colunas da qual o barrilete irá suportar Passo 3 Elaborase uma outra tabela com os trechos do barrilete Logo depois calculase o somatório de pesos para cada trecho do barrilete Passo 4 Com esses pesos consultamos o Nomograma de Pesos vazões e Diâmetros e obtémse as respectivas vazões e diâmetros trecho a trecho Passo 5 Os trechos do barrilete junto ao reservatório devem ser considerados na pior hipótese ou seja uma das câmaras não funcionando e a outra abastecendo todo o sistema DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE Tabela Auxiliar TIPOS DE PRESSÕES NA HIDRÁULICA Os fenômenos físicos que ocorrem em um fluido ao longo de uma tubulação derivam da ação da gravidade da terra pela ação da força peso sobre esse fluido e do diâmetro das tubulações pela qual ele vai passar A equivalência entre ambas é que 1 um kgfcm² equivale a 10 metros de coluna dágua Com base nestas informações e nos limites de resistência das tubulações e equipamentos a NBR5626 regula que em qualquer ponto de uso de uma instalação de água fria a pressão estática não deverá ultrapassar 40 mca Nesse sentido existe um risco para as instalações hidráulicas para edifícios com altura igual ou superior a essa marca Sendo necessário nesses casos dispositivos de proteção Pressão Estática pressão nos tubos com a água parada Pressão Dinâmica pressão com a água em movimento Pressão de Serviço pressão máxima que se pode aplicar a um tubo conexão válvula ou outro dispositivo quando em uso normal Unidades de medida de pressão Kgfcm² Quilograma força por centímetro quadrado mca Metro de coluna dágua Esta unidade é a mais usada nas instalações prediais de água fria TIPOS DE PRESSÕES NA HIDRÁULICA Soluções de redução de pressão as válvulas redutoras de pressão VRPs podem substituir reservatórios intermediários e são posicionadas estrategicamente à meia altura e no subsolo do prédio Para o projeto de arquitetura o profissional deve se ater no que tange a um espaço reservado para tal equipamento Solução com reservatórios intermediários Solução com as VRPs Válvula Redutora de Pressão TIPOS DE PRESSÕES NA HIDRÁULICA Princípio de funcionamento básico da válvula de pressão Com base nas informações anteriores edifícios com mais de 13 pavimentos pédireito de 3 m x 13 39 m deverá contar com válvulas redutoras de pressão VRPs para evitar ruídos golpe de ariete e danos constantes nas tubulações e equipamentos TIPOS DE PRESSÕES NA HIDRÁULICA Pressão Estática Pressão Dinâmica A pressão dinâmica conforme a NBR 5626 em regime de escoamento não poderá ser inferior a 050 mca ver próxima tabela Contudo para que as peças tenham um funcionamento perfeito a pressão dinâmica não deve ser inferior a 1 mca com exceção do ponto da caixa de descarga que pode ser até os 050 mca A pressão dinâmica é o resultado da subtração da pressão estática do fluido dentro do reservatório e tubulações com as perdas de cargas que atuam no caminho deste fluido até o ponto de consumo PERDA DE CARGA A perda de carga é a perda de energia cinética do fluido ao andar pela tubulação A perda de carga pode ser distribuída isto é a perda de energia ao longo das paredes da tubulação e a perda localizada que é a perda de carga pontual sobre os registros e conexões O ábaco de FairWhippleHsiao e a tabela de perda de carga localizada da NBR562682 nos ajudam nos cálculos das perdas de carga total de um trecho considerado O PRINCIPIO BÁSICO NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETOS DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA É OTIMIZAR A GEOMETRIA DO CAMINHO DAS TUBULAÇÕES COM A MENOR QUANTIDADE POSSÍVEL DE REGISTROS E CONEXÕES PERDA DE CARGA Tabela 4 Perda de carga localizada da NBR562682 Comprimentos equivalentes em metros de canalização de PVC Rígido O comprimento equivalente em metros de canalização significa que a água ao passar no Joelho 90 de 32mm de diâmetro por exemplo equivale ao tempo perdido pelo fluido ao passar ao longo de uma tubulação de 200m de comprimento Registro de Pressão Saída do Reservatório Registro de Gaveta CHECAGEM DA PRESSÃO MÍNIMA E MÁXIMA Uma vez calculados os diâmetros do subramal até o barrilete restanos verificar as pressões mínimas e máximas do sistema No caso da pressão máxima devemos checar o limite de altura de até 40 mca Ultrapassando esta marca devemos provisionar reservatórios intermediários ou as VRPs No caso das pressões mínimas devemos checar através de alguns cálculos as pressões sobre as válvulas de descarga e os chuveiros localizados na região altimétrica mais desfavorável próximo do reservatório Caso as pressões mínimas sejam atendidas nestes equipamentos todo o resto à jusante será atendido por consequência Para esta checagem precisaremos ter os seguintes dados e informações Tabela de cálculo dos pesos vazões e diâmetros de cada peça e dos trechos Altura do fundo do reservatório ao ponto do chuveiro Distância linear do ponto de saída do reservatório ao ponto do chuveiro Tabela das pressões dinâmicas e estáticas das principais peças de utilização Tabela das perdas de carga localizadas de tubos registros e conexões Ábaco de FairWhippleHsiao CHECAGEM DA PRESSÃO MÍNIMA E MÁXIMA Vamos considerar o esquema do banheiro abaixo Já considerado o cálculo dos pesos vazões e diâmetros de cada peça e dos trechos AB BC e CD dos quais é o trecho mais desfavorável PEÇA PESOS VAZÕES ls DIÂMETRO DN mm Lavatório 05 02 20 Bacia CA 03 015 20 Ducha 01 01 20 Chuveiro 05 02 20 Soma 14 035 25 TRECHO PESOS VAZÕES ls AB 14 035 BC 14 035 CD 05 021 TABELA 03 TABELA 02 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Conexões para levantamento da perda de carga 1 Saída do Reservatório 2 RG 3 Joelho 90 4 Joelho 90 5 Joelho 90 6 RG 7 Joelho 90 8 Tê 9 RP 10 Joelho 90 PERDA DE CARGA Nesta primeira tentativa de checagem da pressão mínima no chuveiro partimos dos cálculos originais adotando o diâmetro de 25mm do ponto A ao ponto C e deste até o ponto D chuveiro com 20mm Lembrando que o diâmetro de 20mm para o ponto do chuveiro a coluna dágua deve ser de no mínimo 200 mca tabela das pressões dinâmicas Percebam que com a altura de 210m entre o fundo do reservatório até o ponto do chuveiro sofrendo as perdas de carga localizadas das conexões envolvidas junto com a perda distribuída de cada trecho derrubam a pressão para 066 mca m mca x 21 22 12 03 15 31 83 035 25 029 29 15 03 15 31 93 035 25 033 23 114 12 149 021 20 08195 144 PRESSÃO DISPONÍVEL PONTO CHUVEIRO 1 Altura Geométrica PE 2 Comprimento Linear do Trecho AB Conexão 1 Saída Reservatório Ø 25 Total Comprimento Linear Equivalentes 3 Comprimentos Equivalentes Tabela 4 Perdas de Cargas Localizadas Conexão 2 Registro de Gaveta Ø 25 Conexão 3 Joelho 90 Ø 25 Conexão 4 Tê com saída a 90 Ø 25 4 Comprimento Linear do Trecho BC 5 Comprimentos Equivalentes Tabela 4 Perdas de Cargas Localizadas Conexão 5 Joelho 90 Ø 25 Conexão 6 Registro de Gaveta Ø 25 Vazão do Trecho AB em ls Diâmetro da Tubulação do Trecho AB DN Pelo Ábaco de FairWhippleHsiao encontrar o coeficiente de perda de carga J 0035 0035 Perda de Carga no Trecho BC TABELA 3 DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO DISPONÍVEL 6 Comprimento Linear do Trecho CD 7 Comprimentos Equivalentes Tabela 4 Perdas de Cargas Localizadas Total Comprimento Linear Equivalentes Vazão do Trecho BC em ls Diâmetro da Tubulação do Trecho BC DN Pelo Ábaco de FairWhippleHsiao encontrar o coeficiente de perda de carga J Conexão 7 Joelho 90 Ø 25 Conexão 8 Tê com saída a 90 Ø 25 Perda de Carga no Trecho AB Conexão 9 Registro de Pressão Ø 20 Conexão 10 Joelho 90 Ø 20 Total Comprimento Linear Equivalentes Vazão do Trecho CD em ls Diâmetro da Tubulação do Trecho CD DN Pelo Ábaco de FairWhippleHsiao encontrar o coeficiente de perda de carga J 0055 Perda de Carga no Trecho CD Caso a pressão disponível for menor do que os valores indicados na célula acima os calculos deverão ser refeitos alterando o diâmetro dos tubos nos trechos considerados ou aumentando a altura geométrica que separa o reservatório do ponto do chuveiro Perda de Carga TOTAL Pressão Disponível Altura Geométrica menos a Perda de Carga Total 066 Atenção Caso o diâmetro do trecho final do chuveiro for de DN20mm a Pressão Disponível deverá ter 200 mca e se for de DN25mm a Pressão Disponível será de 100 mca Com este resultado temos alguns caminhos 1 Aumentase a altura do reservatório impactando na arquitetura da edificação ou 2 Aumentase apenas o diâmetro da tubulação do trecho C ao ponto do chuveiro de 20mm para 25mm 3 Aumentase o diâmetro desde a saída do reservatório 25mm para 32mm até o ponto C e deste até o chuveiro de 20mm para 25mm PERDA DE CARGA Nesta segunda tentativa de checagem da pressão mínima no chuveiro alteramos o diâmetro para 32mm do ponto A ao ponto C e deste até o ponto D chuveiro com 25mm Lembrando que para o diâmetro de 25mm para o ponto do chuveiro a coluna dágua deve ser agora de no mínimo 100 mca tabela das pressões dinâmicas Percebemos que mantendo a altura de 210m entre o fundo do reservatório até o ponto do chuveiro e aumentando o diâmetro das tubulações conseguimos manter a pressão mínima desejada ACIMA de 100 mca m mca x 21 22 18 04 2 46 11 035 32 010 29 2 04 2 46 119 035 32 011 23 15 15 188 021 25 02256 043 PRESSÃO DISPONÍVEL PONTO CHUVEIRO 1 Altura Geométrica PE 2 Comprimento Linear do Trecho AB Conexão 1 Saída Reservatório Ø 32 Total Comprimento Linear Equivalentes 3 Comprimentos Equivalentes Tabela 4 Perdas de Cargas Localizadas Conexão 2 Registro de Gaveta Ø 32 Conexão 3 Joelho 90 Ø 32 Conexão 4 Tê com saída a 90 Ø 32 4 Comprimento Linear do Trecho BC 5 Comprimentos Equivalentes Tabela 4 Perdas de Cargas Localizadas Conexão 5 Joelho 90 Ø 32 Conexão 6 Registro de Gaveta Ø 32 Vazão do Trecho AB em ls Diâmetro da Tubulação do Trecho AB DN Pelo Ábaco de FairWhippleHsiao encontrar o coeficiente de perda de carga J 0009 0009 Perda de Carga no Trecho BC TABELA 3 DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO DISPONÍVEL 6 Comprimento Linear do Trecho CD 7 Comprimentos Equivalentes Tabela 4 Perdas de Cargas Localizadas Total Comprimento Linear Equivalentes Vazão do Trecho BC em ls Diâmetro da Tubulação do Trecho BC DN Pelo Ábaco de FairWhippleHsiao encontrar o coeficiente de perda de carga J Conexão 7 Joelho 90 Ø 32 Conexão 8 Tê com saída a 90 Ø 32 Perda de Carga no Trecho AB Conexão 9 Registro de Pressão Ø 25 Conexão 10 Joelho 90 Ø 25 Total Comprimento Linear Equivalentes Vazão do Trecho CD em ls Diâmetro da Tubulação do Trecho CD DN Pelo Ábaco de FairWhippleHsiao encontrar o coeficiente de perda de carga J 0012 Perda de Carga no Trecho CD Caso a pressão disponível for menor do que os valores indicados na célula acima os calculos deverão ser refeitos alterando o diâmetro dos tubos nos trechos considerados ou aumentando a altura geométrica que separa o reservatório do ponto do chuveiro Perda de Carga TOTAL Pressão Disponível Altura Geométrica menos a Perda de Carga Total 167 Atenção Caso o diâmetro do trecho final do chuveiro for de DN20mm a Pressão Disponível deverá ter 200 mca e se for de DN25mm a Pressão Disponível será de 100 mca CHECAGEM DA PRESSÃO MÍNIMA E MÁXIMA Tabela das pressões dinâmicas e estáticas das principais peças de utilização PERDA DE CARGA Ábaco de FairWhippleHsiao para tubulações de cobre e plástico PERDA DE CARGA Ábaco de FairWhippleHsiao para tubulações de cobre e plástico ETAPAS PARA O PROJETO ÁGUA FRIA Para o desenvolvimento adequado do projeto e água fria e suas interferências no projeto arquitetônico devemse checar pelo menos os seguintes passos após a finalização do projeto arquitetônico Escolha do sistema de abastecimento que mais se adeque à categoria do imóvel Posicionamento estratégico do ramal predial e do ramal de alimentação Calculo do consumo diário para o dimensionamento do ramal predial e dos reservatórios superior e inferior se for o caso Posicionar estrategicamente o percurso do ramal de alimentação da rua até os reservatórios superiores e inferiores se for o caso Posicionar estrategicamente em planta baixa as descidas das colunas de alimentação para os principais ambientes de consumo Desenvolvimento do isométrico das instalações de água fria dos principais ambientes indicando a coluna de alimentação mais próxima Dimensionamento dos subramais com o uso simplificado do ábaco peso x diâmetros mínimos Dimensionamento dos ramais através dos pesos acumulados dos subramais Dimensionamento das colunas através dos pesos acumulados dos ramais Dimensionamento do barrilete através dos pesos acumulados das colunas MATERIAL GRÁFICO O projeto de água fria deverá conter no mínimo os seguintes materiais gráficos e notações Memorial descritivo de todo o processo de cálculo ordenado na sequência do slide anterior Planta baixa do pavimento térreo contendo o posicionamento do ramal predial e do ramal de alimentação com o desenho das passagens das tubulações com indicação de suas conexões indicando a presença ou não de reservatórios inferiores e da casa de bombas Ao lado deverá estar desenhado uma vista do cavalete Escala 150 Planta baixa do pavimento tipo indicando o posicionamento de descida das colunas de alimentação e a passagem das tubulações nas paredes e shafts hidráulicos se houver Escala 150 Planta contendo os detalhes isométricos dos ambientes internos Escala 120 ou 125 Esta planta pode estar incorporada à planta baixa do pavimento tipo Planta de cobertura com a indicação dos pontos de descidas das colunas de distribuição corretamente identificadas Planta contendo o detalhe isométrico do barrilete ou vista indicando as suas ramificações até as colunas Planilha contendo a relação de tubos conexões registros bombas e acessórios para orçamento