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Contabilidade Geral
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Demonstrações Financeiras Natura Cosméticos SA 31 de dezembro de 2012 Natura Cosméticos SA Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de 2012 Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais 3 Demonstrações do resultado 4 Demonstrações dos resultados abrangentes 5 Demonstração da mutação do patrimônio líquido 6 Demonstrações dos fluxos de caixa 7 Demonstrações do valor adicionado 8 Notas explicativas às demonstrações contábeis individuais e consolidadas 9 1 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Aos Acionistas Conselheiros e Administradores da Natura Cosméticos SA Itapecerica da Serra SP Introdução Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Natura Cosméticos SA Sociedade identificadas como Controladora e Consolidado respectivamente que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado do resultado abrangente das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro IFRS emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil assim como pelos controles internos que a Administração determinou como necessários para permitir a elaboração das demonstrações contábeis livres de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis independentemente se causada por fraude ou erro Nessa avaliação de riscos o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião Opinião sobre as demonstrações contábeis individuais Em nossa opinião as demonstrações contábeis individuais acima referidas apresentam adequadamente em todos os aspectos relevantes a posição patrimonial e financeira da Natura Cosméticos SA em 31 de dezembro de 2012 o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil 2 Opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas Em nossa opinião as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente em todos os aspectos relevantes a posição patrimonial e financeira consolidada da Natura Cosméticos SA em 31 de dezembro de 2012 o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro IFRS emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil Ênfase Conforme descrito na nota explicativa 21 as demonstrações contábeis individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil No caso da Natura Cosméticos SA essas práticas diferem do IFRS aplicável às demonstrações contábeis separadas somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos também as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado DVA referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 preparadas sob a responsabilidade da Administração da Sociedade cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e em nossa opinião estão adequadamente apresentadas em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto Valores correspondentes ao exercício anterior As demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Natura Cosméticos SA referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado do resultado abrangente das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data apresentados para fins de comparação foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria datado de 15 de fevereiro de 2012 sem modificações São Paulo 06 de fevereiro de 2013 ERNST YOUNG TERCO Auditores Independentes SS CRC2SP015199O6 Luiz Carlos Passetti Drayton Teixeira de Melo Contador CRC1SP144343O3 Contador CRC1SP236947O3 NATURA COSMÉTICOS SA BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 Em milhares de reais R Nota Nota ATIVOS explicativa 2012 2011 2012 2011 PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 2012 2011 2012 2011 CIRCULANTES CIRCULANTES Caixa e equivalentes de caixa 5 72767 166007 1144390 515610 Empréstimos e financiamentos 15 844261 66424 999462 168962 Títulos e valores mobiliários 6 1168487 498672 Fornecedores e outras contas a pagar 16 252318 183317 649887 488980 Contas a receber de clientes 7 530033 535309 651416 641872 Fornecedores partes relacionadas 281 254535 293024 Estoques 8 158003 217906 700665 688748 Salários participações nos resultados e encargos sociais 98351 58551 211814 132045 Impostos a recuperar 9 23417 69417 144459 201620 Obrigações tributárias 17 303833 260027 501509 446800 Partes relacionadas 281 25908 37908 Outras obrigações 44820 29359 52040 37932 Instrumentos financeiros derivativos 42 80271 28184 80928 28626 Total dos passivos circulantes 1798118 890702 2414712 1274719 Outros ativos circulantes 12 130532 115328 157787 126783 Total dos ativos circulantes 2189418 1170059 3378317 2203259 NÃO CIRCULANTES Empréstimos e financiamentos 15 1144421 852549 1325057 1017737 NÃO CIRCULANTES Obrigações tributárias 17 106928 97955 177259 140545 Realizável a longo prazo Provisão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 18 38488 49600 63293 64957 Impostos a recuperar 9 12952 12299 151350 111239 Outras provisões 19 68760 35818 88961 44809 Imposto de renda e contribuição social diferidos 10a 94813 80145 214246 189552 Total dos passivos não circulantes 1358597 1035922 1654570 1268048 Depósitos judiciais 11 267598 244938 349537 295839 Outros ativos não circulantes 12 23187 4562 41295 29935 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos 13 1311364 1253721 Capital social 20a 427073 427073 427073 427073 Imobilizado 14 357443 332215 1012089 800434 Ações em tesouraria 20c 66105 102849 66105 102849 Intangível 14 206036 78929 228545 162754 Reservas de capital 155905 160313 155905 160313 Total dos ativos não circulantes 2273393 2006809 1997062 1589753 Reservas de lucros 308079 292457 308079 292457 Dividendo adicional proposto 20b 491343 490885 491343 490885 Outros resultados abrangentes 10199 17635 10199 17635 Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 1306096 1250244 1306096 1250244 Participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido das controladas 1 1 Total do patrimônio líquido 1306096 1250244 1306097 1250245 TOTAL DOS ATIVOS 4462811 3176868 5375379 3793012 TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4462811 3176868 5375379 3793012 Controladora BR GAAP Consolidado BR GAAP e IFRS Controladora BR GAAP Consolidado BR GAAP e IFRS 3 NATURA COSMÉTICOS SA DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 Em milhares de reais R exceto o lucro líquido do exercício por ação Nota explicativa 2012 2011 2012 2011 RECEITA LÍQUIDA 22 6249086 5848777 6345669 5591374 Custo dos produtos vendidos 23 2438873 2375514 1868045 1666300 LUCRO BRUTO 3810213 3473263 4477624 3925074 DESPESAS RECEITAS OPERACIONAIS Com vendas 23 1642380 1503069 2212205 1952740 Administrativas e gerais 23 899128 816818 772688 680730 Participação dos colaboradores nos resultados 241 29555 3765 90799 30168 Remuneração dos administradores 282 20739 9443 20739 9443 Resultado de equivalência patrimonial 13 59380 54789 Outras receitas despesas operacionais líquidas 26 15472 43579 11643 63077 LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 1293263 1238536 1369550 1315070 Receitas financeiras 25 129831 86502 161808 122698 Despesas financeiras 25 216965 163247 255258 200038 LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 1206129 1161791 1276100 1237730 Imposto de renda e contribuição social 10b 344907 330890 414878 406829 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 861222 830901 861222 830901 ATRIBUÍVEL A Acionistas da Sociedade 861222 830901 861222 830901 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR AÇÃO R Básico 271 20081 19320 20081 19320 Diluído 272 19980 19278 19980 19278 Controladora BR GAAP Consolidado BR GAAP e IFRS 4 NATURA COSMÉTICOS SA DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 Em milhares de reais R Nota explicativa 2012 2011 2012 2011 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 861222 830901 861222 830901 Outros resultados abrangentes Ganhos na conversão das informações intermediárias de controladas no exterior 13 7436 5561 7436 5561 TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 868658 836462 868658 836462 ATRIBUÍVEL A Acionistas controladores da Sociedade 868658 836462 868658 836462 Controladora BR GAAP Consolidado BR GAAP e IFRS 5 NATURA COSMÉTICOS SA DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 Em milhares de reais R exceto os dividendos por ação Participação dos acionistas Reserva de Reservas de lucros Patrimônio não controladores Ágio na incentivo fiscal Capital Dividendo Outros líquido no patrimônio Patrimônio Nota Capital Ações em emissãovenda Subvenção para adicional Incentivos Retenção Lucros adicional resultados dos acionistas líquido das líquido explicativa social tesouraria de ações investimentos integralizado Legal fiscais de lucros acumulados proposto abrangentes controladores controladas total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 418061 14 103620 17378 28629 18650 10934 253360 430079 23196 1257501 1 1257502 Lucro líquido do exercício 830901 830901 830901 Outros resultados abrangentes 5561 5561 5561 Total do resultado abrangente do exercício 830901 5561 836462 836462 Dividendos e juros sobre o capital próprio referentes ao exercício de 2010 aprovados na AGO de 8 de abril de 2011 430079 430079 430079 Aumento de capital por subscrição de ações 9012 9012 9012 Aquisição de ações em tesouraria 104452 104452 104452 Venda de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações 1617 377 1240 1240 Movimentação dos planos de opção de compra de ações Outorga de opções de compra 13369 13369 13369 Exercício de opções de compra 2306 2306 Destinação do lucro líquido do exercício Constituição de reserva de incentivo fiscal 3677 3677 Antecipação de dividendos e juros sobre o capital próprio 332809 332809 332809 Dividendos declarados em 15 de fevereiro de 2012 467261 467261 Juros sobre o capital próprio declarados em 15 de fevereiro de 2012 23624 23624 Reserva de retenção de lucros 3530 3530 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 427073 102849 103243 17378 39692 18650 14611 259196 490885 17635 1250244 1 1250245 Lucro líquido do exercício 861222 861222 861222 Outros resultados abrangentes 13 7436 7436 7436 Total do resultado abrangente do exercício 861222 7436 868658 868658 Dividendos e juros sobre o capital próprio referentes ao exercício de 2011 aprovados na AGO de 13 de abril de 2012 66 490885 490951 490951 Venda de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações 20c 36744 5910 30834 30834 Movimentação dos planos de opção de compra de ações Outorga de opções de compra 242 10844 10844 10844 Exercício de opções de compra 242 9342 9342 Destinação do lucro líquido do exercício Constituição de reserva de incentivo fiscal 6346 6346 Antecipação de dividendos e juros sobre o capital próprio 363533 363533 363533 Dividendos declarados em 06 de fevereiro de 2013 469512 469512 Juros sobre o capital próprio declarados em 06 de fevereiro de 2013 21831 21831 Reserva de retenção de lucros SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 427073 66105 97333 17378 41194 18650 20957 268472 491343 10199 1306096 1 1306097 Reservas de capital 6 NATURA COSMÉTICOS SA DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 Em milhares de reais R Nota explicativa 2012 2011 2012 2011 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício 861222 830901 861222 830901 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Depreciações e amortizações 14 63594 27565 141178 109921 Provisão Reversão decorrente dos contratos de operações com derivativos swap e forward 52087 16442 52302 14305 Provisões Reversão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 18 5176 2866 4623 7998 Atualização monetária de depósitos judiciais 17371 28841 21049 51173 Imposto de renda e contribuição social 10b 344907 330890 414878 406829 Resultado na venda e baixa de ativo imobilizado e intangível 2098 1559 15692 13457 Resultado de equivalência patrimonial 59380 54789 Juros e variação cambial sobre empréstimos e financiamentos 25 145660 94985 163228 121674 Variação cambial sobre outros ativos e passivos 691 22 9101 7767 Despesas com planos de outorga de opções de compra de ações 2712 6359 10844 13369 Provisão para deságio na alienação de créditos de ICMS 807 323 Provisão Reversão para créditos de liquidação duvidosa 7 2776 492 7942 675 Provisão Reversão para perdas nos estoques 8 1460 9801 23842 19726 Provisão com plano de assistência médica e créditos carbono 19 32942 10012 44152 12384 Reconhecimento de crédito tributário extemporâneo 7311 15461 11617 40378 Reconhecimento de crédito tributário de processo judicial 26 715 11887 1665 16852 1308906 1181316 1563192 1389436 AUMENTO REDUÇÃO DOS ATIVOS Contas a receber de clientes 2500 41125 17486 70918 Estoques 61363 42615 11925 136948 Impostos a recuperar 53373 14648 29525 45224 Outros ativos 13068 171952 48570 157950 Subtotal 104168 270340 24606 411040 AUMENTO REDUÇÃO DOS PASSIVOS Fornecedores nacionais e estrangeiros 68310 69443 162102 121752 Salários participações nos resultados e encargos sociais líquidos 39800 5218 79769 30702 Obrigações tributárias 1623 28692 2650 24060 Outros passivos 23028 34006 14108 14132 Provisão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 5936 816 6287 829 Subtotal 80769 126107 247042 100149 CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 1493843 1037083 1785628 1078545 OUTROS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Pagamentos de imposto de renda e contribuição social 293751 255182 320805 319623 Pagamentos de recursos por liquidação de operações com derivativos 23428 15082 18488 18382 Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos 87480 57812 104332 76700 CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 1089184 709007 1342003 663840 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Adições de imobilizado e intangível 14 215929 277036 437451 346367 Recebimento pela venda de ativo imobilizado e intangível 2098 2535 3135 3726 Levantamento pagamento de depósitos judiciais 5289 72973 32649 92341 Aplicação em títulos e valores mobiliários 3015724 4213731 Resgate de títulos e valores mobiliários 1847237 3715059 Recebimento de dividendos de controladas 66148 34000 Aumento de capital em controladas 13 48843 121173 CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 1370302 288701 965637 250300 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Amortização de empréstimos e financiamentos principal 462885 425383 629650 648687 Captações de empréstimos e financiamentos 1474413 822047 1708574 1045702 Utilização de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações 30834 1240 30834 1240 Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio eferentes ao exercício anterior 490951 430079 490951 430079 Antecipação de dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao exercício corrente 363533 332809 363533 332809 Compra de ações em tesouraria 104452 104452 Aumento de capital por subscrição 353289 ações ordinárias ao preço médio de R3969 9012 9012 CAIXA LÍQUIDO GERADO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 187878 460424 255274 460073 Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa 2860 1914 AUMENTO REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 93240 40118 628780 44619 Saldo inicial do caixa e equivalentes de caixa 166007 206125 515610 560229 Saldo final do caixa e equivalentes de caixa 72767 166007 1144390 515610 AUMENTO REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 93240 40118 628780 44619 INFORMAÇÕES ADICIONAIS ÀS DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Numerários com utilização restrita 12 6757 Limites de contas garantidas sem utilização 299500 117900 343600 235500 Consolidado BR GAAP e IFRS Controladora BR GAAP 7 NATURA COSMÉTICOS SA DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 Em milhares de reais R Nota explicativa 2012 2011 2012 2011 RECEITAS 7501382 6847932 8515446 7499050 Vendas de mercadorias produtos e serviços 7608134 6887213 8665145 7524250 Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa 7 122224 82860 138056 88277 Outras receitas despesas operacionais líquidas 26 15472 43579 11643 63077 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 4823121 4538954 4836794 4362838 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados 2846755 2610197 3025657 2624578 Materiais energia serviços de terceiros e outros 1976366 1928757 1811137 1738260 VALOR ADICIONADO BRUTO 2678261 2308978 3678652 3136212 RETENÇÕES 63594 27565 141178 109921 Depreciações e amortizações 14 63594 27565 141178 109921 VALOR ADICIONADO PRODUZIDO PELA SOCIEDADE 2614667 2281413 3537474 3026291 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 189211 141291 161805 122698 Resultado de equivalência patrimonial 13 59380 54789 Receitas financeiras incluem variações monetárias e cambiais 25 129831 86502 161805 122698 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 2803878 2422704 3699280 3148989 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 2803878 100 2422704 100 3699280 100 3148989 100 Pessoal e encargos sociais 333466 12 250870 10 802966 21 634261 20 Impostos taxas e contribuições 1369813 49 1182449 49 1743401 48 1472345 46 Despesas financeiras e aluguéis 239377 9 158485 7 291691 8 211483 7 Dividendos 796531 28 762563 31 796531 22 762563 24 Juros sobre o capital próprio 58347 2 61130 3 58347 2 61130 2 Lucros retidos 6344 0 7207 0 6344 0 7207 0 Informações suplementares às demonstrações do valor adicionado Controladora BR GAAP Consolidado BR GAAP Dos valores registrados na rubrica Impostos taxas e contribuições em dezembro de 2012 e 2011 os montantes de R541669 e R442063 respectivamente referemse ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Substituição Tributária ICMS ST incidente sobre a margem de lucro presumida definida pelas Secretarias das Fazendas Estaduais obtida nas vendas realizadas pelosas Consultoresas Natura para o consumidor final Para a análise desse impacto tributário nas demonstrações do valor adicionado tais valores devem ser deduzidos daqueles registrados na rubrica Vendas de mercadorias produtos e serviços e da própria rubrica Impostos taxas e contribuições uma vez que os valores das receitas de vendas não incluem o lucro presumido dosas Consultoresas Natura na venda dos produtos nos montantes de R3210727 e R2906137 em dezembro de 2012 e 2011 respectivamente considerandose a margem presumida de lucro de 30 8 9 NATURA COSMÉTICOS SA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Valores expressos em milhares de reais R exceto se de outra forma indicado 1 INFORMAÇÕES GERAIS A Natura Cosméticos SA Sociedade é uma sociedade anônima de capital aberto listada no segmento especial denominado Novo Mercado da BMFBOVESPA SA Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros sob o código NATU3 com sede em Itapecerica da Serra Estado de São Paulo Suas atividades e as de suas controladas doravante denominadas Sociedades compreendem o desenvolvimento a industrialização a distribuição e a comercialização de cosméticos fragrâncias em geral e produtos de higiene pessoal substancialmente por meio de vendas diretas realizadas pelosas Consultoresas Natura bem como a participação como sócia ou acionista em outras sociedades no Brasil e no exterior Em 20 de dezembro de 2012 a Natura Cosméticos SA celebrou contrato de compra e venda definitivo para a aquisição sujeita a condições precedentes de 65 da Emeis Holdings Pty Ltd uma fabricante australiana de cosméticos e produtos de beleza premium que opera sob a marca Aesop na Austrália Ásia Europa e América do Norte O preço de compra acordado foi de AU6825 milhões sujeito a certos ajustes A expectativa é que a operação seja concluída até 30 de abril de 2013 sendo paga com caixa da Sociedade 2 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 21 Declaração de conformidade e base de preparação As demonstrações contábeis da Sociedade compreendem As demonstrações contábeis consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro IFRSs emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil identificadas como consolidado IFRS e BR GAAP As demonstrações contábeis individuais da controladora preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil identificadas como controladora BR GAAP As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos técnicos e as orientações e interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários CVM Natura Cosméticos SA 10 As demonstrações contábeis individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas empreendimentos controlados em conjunto e coligadas pelo método da equivalência patrimonial de acordo com a legislação brasileira vigente Dessa forma essas demonstrações contábeis individuais não são consideradas como estando conforme as IFRS que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo de aquisição Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora constantes nas demonstrações contábeis consolidadas preparadas de acordo com as IFRS e as práticas contábeis adotadas no Brasil e o patrimônio líquido e o resultado da controladora constantes nas demonstrações contábeis individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil a Sociedade optou por apresentar essas demonstrações contábeis individuais e consolidadas em um único conjunto lado a lado As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos conforme descrito nas práticas contábeis a seguir O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos As principais práticas contábeis aplicadas na preparação das demonstrações contábeis consolidadas estão definidas a seguir Essas práticas foram aplicadas de modo consistente no exercício anterior apresentado salvo disposição em contrário Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2012 As políticas contábeis adotadas em 2012 são consistentes com as adotadas nas demonstrações financeiras do ano anterior exceto pelas seguintes revisões ao IFRS em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012 IAS 12 Impostos de Renda Revisão Impostos Diferidos Recuperação de Ativos Subjacentes A revisão esclarece a determinação de cálculo de impostos diferidos sobre propriedade para investimento mensurados a valor justo Introduz a presunção refutável de que o imposto diferido sobre as propriedades de investimento mensurado pelo modelo de valor justo no IAS 40 CPC 31 deve ser definido com base no fato de que seu valor contábil será recuperado por meio da venda Adicionalmente introduz a exigência de que o imposto diferido sobre ativos não sujeitos à depreciação que são mensurados usando o modelo de reavaliação da IAS 16 CPC 27 sempre sejam mensurados com base na venda do ativo Esta revisão terá vigência para os períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2012 Esta revisão não gerou um impacto sobre a posição financeira desempenho ou divulgações da Sociedade IFRS 1 Adoção Inicial das IFRS Revisão Hiperinflação e Remoção de Datas Fixas para Primeira Adoção Revisão O IASB forneceu orientações sobre como uma entidade deve retomar a apresentação de demonstrações financeiras com base nas IFRS quando sua moeda funcional deixa de estar sujeita à hiperinflação A revisão terá vigência para períodos anuais iniciados 11 em ou após 1º de julho de 2011 Esta revisão não gerou nenhum impacto sobre a Sociedade IFRS 7 Instrumentos financeiros Divulgação Exigências Maiores para Divulgação de desreconhecimentos A revisão exige divulgação adicional sobre ativos financeiros que foram transferidos mas não desreconhecidos para permitir que o usuário das demonstrações financeiras da Sociedade entenda a relação entre os ativos que não foram desreconhecidos e os passivos correspondentes Adicionalmente a revisão exige a divulgação sobre o envolvimento contínuo da entidade com os ativos desreconhecidos para permitir que os usuários avaliem a natureza do envolvimento e os riscos relacionados A norma revisada terá vigência para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2011 A Sociedade não possui ativos com essas características portanto não houve impacto sobre suas demonstrações financeiras 22 Consolidação a Controladas e controladas em conjunto Controladas são todas as entidades que a Sociedade tem o poder de governar as políticas financeiras e operacionais para obter benefícios de suas atividades e nas quais normalmente há uma participação societária superior a 50 Nos casos aplicáveis a existência e o efeito de potenciais direitos de voto que são atualmente exercíveis ou conversíveis são levados em consideração ao avaliar se a Sociedade controla ou não outra entidade As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido à Sociedade e deixam de ser consolidadas nos casos aplicáveis a partir da data em que o controle deixa de existir Nos casos em que o controle é tido em conjunto a consolidação das demonstrações contábeis é feita proporcionalmente ao percentual de participação b Sociedades incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas Participação 2012 2011 Participação direta Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda 9999 9999 Natura Biosphera Comércio de Cosméticos e Serviços Ltda 9999 Natura Cosméticos SA Chile 9999 9999 Natura Cosméticos SA Peru 9994 9994 Natura Cosméticos SA Argentina 9997 9997 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda 9999 9999 Natura Cosméticos y Servicios de Mexico SA de CV 9999 9999 Natura Cosméticos de Mexico SA de CV 9999 9999 Natura Cosméticos SA 12 Participação 2012 2011 Natura Distribuidora de Mexico SA de CV 9999 9999 Natura Cosméticos Ltda Colômbia 9999 9999 Natura Cosméticos España SL Espanha 10000 10000 Natura Brasil International BV Holanda 10000 10000 Participação indireta Via Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda Natura Logística e Serviços Ltda 9999 9999 Via Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda Ybios SA consolidação proporcional controle conjunto 4333 Natura Innovation et Technologie de Produits SAS França 10000 10000 Via Natura Brasil International BV Holanda Natura Brasil Inc EUA Delaware 10000 10000 Natura International Inc EUA Nova York 10000 10000 Natura Brasil SAS França 10000 10000 Natura Europa SAS França 10000 10000 Na elaboração das demonstrações consolidadas foram utilizadas demonstrações encerradas na mesma database e consistentes com as práticas contábeis da Sociedade Foram eliminados os investimentos na proporção da participação da investidora nos patrimônios líquidos e nos resultados das controladas os saldos ativos e passivos as receitas e despesas e os resultados não realizados líquidos de imposto de renda e contribuição social decorrentes de operações entre as empresas As atividades das controladas diretas e indiretas são como segue Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda suas atividades concentram se preponderantemente na industrialização e comercialização dos produtos da marca Natura para a Natura Cosméticos SA Brasil Natura Cosméticos SA Chile Natura Cosméticos SA Peru Natura Cosméticos SA Argentina Natura Cosméticos Ltda Colômbia Natura Europa SAS França e Natura Cosméticos de Mexico SA de CV Natura Biosphera Comércio de Cosméticos e Serviços Ltda suas atividades concentramse no comércio inclusive por meio eletrônico dos produtos da marca Natura Natura Cosméticos SA Chile Natura Cosméticos SA Peru Natura Cosméticos SA Argentina Natura Cosméticos Ltda Colômbia e Natura Distribuidora de Mexico SA de CV suas atividades são semelhantes às atividades desenvolvidas pela controladora Natura Cosméticos SA Brasil 13 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda suas atividades concentramse em desenvolvimento de produtos e tecnologias e pesquisa de mercado É controladora integral da Natura Innovation et Technologie de Produits SAS França centro satélite de pesquisa e tecnologia inaugurado durante o ano 2007 em Paris Natura Europa SAS França suas atividades concentramse na compra venda importação exportação e distribuição de cosméticos fragrâncias em geral e produtos de higiene Natura Cosméticos de Mexico SA de CV suas atividades concentramse na importação e comercialização de cosméticos fragrâncias em geral e produtos de higiene pessoal para a Natura Distribuidora de Mexico SA de CV Natura Cosméticos y Servicios de Mexico SA de CV suas atividades concentramse na prestação de serviços administrativos e logísticos às empresas Natura Cosméticos de Mexico SA de CV e Natura Distribuidora de Mexico SA de CV Natura Cosméticos España SL encontrase em fase préoperacional e suas atividades consistirão nas mesmas atividades desenvolvidas pela controladora Natura Cosméticos SA Brasil Natura Logística e Serviços Ltda suas atividades concentramse na prestação de serviços administrativos e logísticos para as sociedades sediadas no Brasil Natura Innovation et Technologie de Produits SAS França suas atividades concentramse em pesquisas nas áreas de testes in vitro alternativos aos testes em animais para estudo da segurança e eficácia de princípios ativos tratamento de pele e novos materiais de embalagens Ybios SA Em 29 de junho de 2012 a Sociedade vendeu a sua participação e deixou de integrar o quadro societário da Ybios Os efeitos desta venda não foram relevantes suas atividades concentravamse na pesquisa na gestão no desenvolvimento de projetos produtos e serviços voltados para a área de biotecnologia podendo inclusive firmar acordos e parcerias com universidades fundações empresas cooperativas e associações entre outras entidades públicas e privadas na prestação de serviços na área de biotecnologia e na participação em outras sociedades Natura Europa SAS França Natura Brasil Inc e Natura International Inc em janeiro de 2009 as cotas correspondentes ao capital social dessas controladas foram conferidas como aporte de capital na empresa holding Natura Brasil International BV Holanda passando a Sociedade a possuir a correspondente participação indireta nessas empresas por intermédio dessa empresa holding sediada na Holanda 23 Apresentação de informações por segmentos As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais O principal tomador de decisões operacionais responsável pela alocação de recursos e Natura Cosméticos SA 14 pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais é representado pelo Comitê Executivo da Sociedade 24 Conversão para moeda estrangeira a Moeda funcional Os itens incluídos nas demonstrações contábeis da controladora e de cada uma das empresas incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual as empresas atuam moeda funcional b Transações e saldos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Sociedade R reais utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas dos balanços Os ganhos e as perdas de variação cambial resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos no resultado do exercício nas rubricas Receitas financeiras e Despesas financeiras c Moeda de apresentação e conversão das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são apresentadas em reais R que correspondem à moeda de apresentação da Sociedade Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas as demonstrações do resultado e dos fluxos de caixa e todas as outras movimentações de ativos e passivos das controladas no exterior cuja moeda funcional é a moeda local são convertidas para reais à taxa de câmbio média mensal que se aproxima da taxa de câmbio vigente na data das correspondentes transações O balanço patrimonial é convertido para reais às taxas de câmbio do encerramento de cada exercício Os efeitos das variações da taxa de câmbio resultantes dessas conversões são apresentados sob a rubrica Outros resultados abrangentes nas demonstrações do resultado abrangente e no patrimônio líquido 25 Caixa e equivalentes de caixa Incluem caixa depósitos bancários à vista e aplicações financeiras realizáveis em até 90 dias da data original do título ou considerados de liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços que não excedem o seu valor de mercado ou de realização 15 26 Instrumentos financeiros 261 Categorias A categoria depende da finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos ou contratados e é determinada no reconhecimento inicial dos instrumentos financeiros Os ativos financeiros mantidos pela Sociedade são classificados sob as seguintes categorias Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado São ativos financeiros mantidos para negociação quando são adquiridos para esse fim principalmente no curto prazo e são mensurados ao valor justo na data das demonstrações contábeis sendo as variações reconhecidas no resultado Os instrumentos financeiros derivativos também são classificados nessa categoria Os ativos dessa categoria são classificados no ativo circulante No caso da Sociedade nessa categoria estão incluídos unicamente os instrumentos financeiros derivativos Os saldos dos instrumentos derivativos não liquidados são mensurados ao valor justo na data das demonstrações contábeis e classificados no ativo ou no passivo circulante sendo as variações no valor justo registradas respectivamente nas rubricas Receitas financeiras ou Despesas financeiras Ativos financeiros mantidos até o vencimento Compreendem investimentos em determinados ativos financeiros classificados no momento inicial da contratação para serem levados até a data de vencimento os quais são mensurados ao custo amortizado pelo método de taxa de juros efetiva menos perdas por redução do valor recuperável A Sociedade não possui investimentos mantidos até o vencimento durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2012 Ativos financeiros disponíveis para venda Quando aplicável são incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos que sejam designados como disponíveis para venda ou não sejam classificados como a empréstimos e recebíveis b investimentos mantidos até o vencimento ou c ativos financeiros a valor justo por meio do resultado Estes ativos financeiros incluem quotas de fundos de investimento e títulos de dívida do governo Nesta categoria são registrados os instrumentos que são mantidos por um período indefinido e que podem ser alienados para atender às necessidades de liquidez ou as mudanças nas condições de mercado Empréstimos e recebíveis São incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo São registrados no ativo circulante exceto nos casos aplicáveis aqueles Natura Cosméticos SA 16 com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço os quais são classificados como ativo não circulante Após a mensuração inicial esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos taxa de juros efetiva menos perda por redução ao valor recuperável O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio na aquisição e taxas ou custos incorridos Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 compreendem contas a receber de clientes nota explicativa nº 7 Os passivos financeiros mantidos pela Sociedade são classificados sob as seguintes categorias Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado São classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado Outros passivos financeiros São mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 no caso da Sociedade compreendem empréstimos e financiamentos nota explicativa nº 15 e saldos a pagar a fornecedores nacionais e estrangeiros 262 Mensuração As compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação ou seja na data em que a Sociedade se compromete a comprar ou vender o ativo Os empréstimos e recebíveis e ativos financeiros mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado Os ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são inicialmente reconhecidos pelo valor justo e os custos de transação são registrados na demonstração do resultado Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são registrados na demonstração do resultado nas rubricas Receitas financeiras ou Despesas financeiras respectivamente no período em que ocorrem Para os ativos financeiros classificados como Disponíveis para venda quando aplicável essas variações são registradas na rubrica Outros resultados abrangentes no resultado abrangente e no patrimônio líquido até o momento da liquidação do ativo financeiro quando por fim são reclassificadas para o resultado do exercício 263 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidálos em uma base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente 17 264 Desreconhecimento baixa de instrumentos financeiros Um ativo financeiro ou quando for o caso uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes é baixado quando Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expiraram A Sociedade transferiu os seus direitos ou riscos de receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos 265 Instrumentos financeiros derivativos e contabilização de hedge As operações com instrumentos financeiros derivativos contratadas pela Sociedade e por suas controladas resumemse em swap e compra a termo de moeda Non Deliverable Forward NDF que visam exclusivamente à proteção contra riscos cambiais associados a posições no balanço patrimonial além dos fluxos de caixa dos aportes de capital nas controladas projetados em moedas estrangeiras São mensurados ao seu valor justo com as variações registradas contra o resultado do exercício exceto quando designados em uma contabilidade de hedge de fluxo de caixa cujas variações no valor justo são registradas na rubrica Outros resultados abrangentes no patrimônio líquido O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é calculado pela tesouraria da Sociedade com base nas informações de cada operação contratada e nas respectivas informações de mercado nas datas de encerramento das demonstrações contábeis tais como taxas de juros e câmbio Nos casos aplicáveis tais informações são comparadas com as posições informadas pelas mesas de operação de cada instituição financeira envolvida Embora as Sociedades façam uso de derivativos com o objetivo de proteção hedge estas não adotam a prática contábil de contabilização de instrumentos de proteção hedge accounting Os valores justos dos instrumentos financeiros derivativos estão divulgados na nota explicativa nº 4 266 Método de juros efetivos É utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente A taxa de juros efetiva desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva os custos da transação e outros prêmios ou deduções durante a vida estimada do instrumento da dívida ou quando apropriado durante um período menor para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial Natura Cosméticos SA 18 A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 27 Contas a receber de clientes e provisão para créditos de liquidação duvidosa As contas a receber de clientes são registradas pelo valor nominal e deduzidas da provisão para créditos de liquidação duvidosa a qual é constituída utilizando o histórico de perdas por faixas de vencimento sendo considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas conforme os valores demonstrados na nota explicativa nº 7 28 Estoques Registrados pelo custo médio de aquisição ou produção ajustados ao valor realizável líquido quando este for menor que o custo Os detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 8 A Sociedade considerada em sua provisão para perdas nos estoques os seguintes componentes produtos descontinuados materiais com giro lento materiais com prazo de validade expirado e materiais fora dos parâmetros de qualidade 29 Investimentos em controladas coligadas e controladas em conjunto A Sociedade possui participações apenas em controladas As controladas são empresas nas quais a Sociedade diretamente ou através de outras controladas é titular de direitos de sócio que lhe assegurem de modo permanente preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores São consideradas controladas as sociedades nas quais a Sociedade detém o controle Controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais de uma empresa a fim de obter benefícios de suas atividades o que em geral consiste na capacidade de exercer a maioria dos direitos de voto Os potenciais direitos de voto são considerados na avaliação do controle exercido pela Sociedade sobre outra entidade quando puderem ser exercidos no momento de tal avaliação Os investimentos em controladas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial As demonstrações contábeis das controladas são elaboradas para a mesma database de apresentação da controladora Sempre que necessário são realizados ajustes para adequar as práticas contábeis às da Sociedade De acordo com o método da equivalência patrimonial a parcela atribuível à Sociedade sobre o lucro ou prejuízo líquido do período desses investimentos é registrada na demonstração do resultado sob a rubrica Resultado de equivalência patrimonial Todos os saldos intragrupo receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados oriundos de transações intragrupo são eliminados por completo Os outros resultados abrangentes de controladas são registrados diretamente no patrimônio líquido da Sociedade sob a rubrica Outros resultados abrangentes 19 210 Imobilizado Avaliado ao custo de aquisição eou construção acrescido de juros capitalizados durante o período de construção quando aplicável para os casos de ativos qualificáveis e reduzido pela depreciação acumulada e pelas perdas por impairment quando aplicável Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Sociedade e de suas controladas originados de operações de arrendamento mercantil do tipo financeiro são registrados como se fosse uma compra financiada reconhecendo no início de cada operação um ativo imobilizado e um passivo de financiamento sendo os ativos também submetidos às depreciações calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas dos respectivos bens Terrenos não são depreciados A depreciação dos demais ativos é calculada pelo método linear para distribuir seu valor de custo ao longo da vida útil estimada como segue Anos Edificações 25 Máquinas e equipamentos 13 Moldes 3 Instalações e benfeitorias de terceiros 5 13 Móveis e utensílios 14 Veículos 3 As vidas úteis são revisadas anualmente Os ganhos e as perdas em alienações são apurados comparandose o valor da venda com o valor residual contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado 211 Intangível 2111 Softwares As licenças de programas de computador softwares e de sistemas de gestão empresarial adquiridas são capitalizadas e amortizadas conforme as taxas descritas na nota explicativa nº 14 e os gastos associados à manutenção são reconhecidos como despesas quando incorridos Os gastos com aquisição e implementação de sistemas de gestão empresarial são capitalizados como ativo intangível quando há evidências de geração de benefícios econômicos futuros considerando sua viabilidade econômica e tecnológica Os gastos com desenvolvimento de software reconhecidos como ativos são amortizados pelo método linear ao longo de sua vida útil estimada As despesas relacionadas à manutenção de software são reconhecidas no resultado do exercício quando incorridas Natura Cosméticos SA 20 2112 Marcas e patentes As marcas e patentes adquiridas separadamente são demonstradas pelo custo histórico As marcas e patentes adquiridas em uma combinação de negócios são reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição A amortização é calculada pelo método linear com base nas taxas demonstradas na nota explicativa nº 14 2113 Créditos de carbono Programa Carbono Neutro Em 2007 a Sociedade assumiu com seus colaboradores clientes fornecedores e acionistas o compromisso de ser uma empresa Carbono Neutro que consiste em neutralizar suas emissões de Gases do Efeito Estufa GEEs em sua cadeia completa de produção desde a extração das matériasprimas até o pósconsumo Esse compromisso apesar de não ser uma obrigação legal já que o Brasil apesar de ser um país signatário do Protocolo de Quioto não apresenta meta de redução é considerado uma obrigação construtiva conforme o CPC 25 Provisões Passivos Contingentes e Ativos Contingentes que determina o reconhecimento de uma provisão nas demonstrações contábeis se esta for passível de desembolso e mensurável O passivo é estimado através dos inventários auditados de emissão de carbono realizados anualmente e valorizado com base nos preços médios de aquisição de toneladas dos contratos em vigor e nos preços estimados para as próximas aquisições Em 31 de dezembro de 2012 o saldo registrado no passivo na rubrica Outras provisões vide nota explicativa nº 19 referese ao total das emissões de carbono do período de 2007 a 2012 que ainda não foram neutralizadas através dos projetos correspondentes portanto não há efetivação do certificado de carbono Em linha com suas crenças e princípios a Sociedade optou por realizar aquisições diretas de créditos de carbono de projetos com benefícios socioambientais oriundos do mercado voluntário Dessa forma os gastos incorridos gerarão créditos de carbono após a finalização ou maturação desses projetos Durante os referidos exercícios os gastos foram registrados a valor de custo como um ativo intangível vide nota explicativa nº 14 já que representam um direito futuro de uso Em 31 de dezembro de 2012 o saldo registrado no ativo intangível referese aos gastos incorridos com projetos socioambientais que gerarão à Sociedade certificados futuros de carbono No momento em que os respectivos certificados de carbonos são efetivamente entregues à Sociedade a obrigação de ser Carbono Neutro é efetivamente cumprida portanto os saldos de ativos são compensados com os saldos de passivos A diferença entre os saldos de ativo e de passivo em 31 de dezembro de 2012 referese ao valor de caixa que a Sociedade ainda desembolsará com outros projetos socioambientais para futura geração de certificados 212 Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos Dados o alto índice de inovação e a taxa de rotação de produtos na carteira de vendas da Sociedade esta adota como prática contábil registrar como despesa do exercício quando incorridos os gastos com pesquisa e desenvolvimento de seus produtos 21 213 Arrendamento mercantil A classificação dos contratos de arrendamento mercantil é realizada no momento da sua contratação Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais são registrados como despesa do exercício pelo método linear durante o período do arrendamento Os arrendamentos nos quais a Sociedade e suas controladas detêm substancialmente todos os riscos e as recompensas da propriedade são classificados como arrendamentos financeiros Estes são capitalizados no balanço patrimonial no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento Cada parcela paga do arrendamento é alocada parte ao passivo e parte aos encargos financeiros para que dessa forma seja obtida uma taxa de juros efetiva constante sobre o saldo da dívida em aberto As obrigações correspondentes líquidas dos encargos financeiros são classificadas nos passivos circulante e não circulante de acordo com o prazo do contrato O bem do imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útileconômica do ativo conforme mencionado na nota explicativa nº 210 ou de acordo com o prazo do contrato de arrendamento quando este for menor 214 Avaliação do valor recuperável dos ativos Os bens do imobilizado e intangível e quando aplicável outros ativos não circulantes são avaliados anualmente para identificar evidências de perdas não recuperáveis ou ainda sempre que eventos ou alterações significativas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável Quando aplicável se houver perda decorrente das situações em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável definido pelo maior entre o valor em uso do ativo e o seu valor líquido de venda ela é reconhecida no resultado do exercício Para fins de avaliação do valor recuperável os ativos são agrupados nos menores níveis para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente Unidades Geradoras de Caixa UGCs O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda Na estimativa do valor em uso do ativo os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa O valor líquido de venda é determinado sempre que possível com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas entre partes conhecedoras e interessadas ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo ou quando não há contrato de venda firme com base no preço de mercado de um mercado ativo ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes Natura Cosméticos SA 22 215 Contas a pagar aos fornecedores Reconhecidas pelo valor nominal e acrescidas quando aplicável dos correspondentes encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até as datas dos balanços 216 Empréstimos e financiamentos Reconhecidos pelo valor justo no momento do recebimento dos recursos líquidos dos custos de transação nos casos aplicáveis e acrescidos de encargos juros e variações monetárias e cambiais conforme previsto contratualmente incorridos até as datas dos balanços conforme demonstrado na nota explicativa nº 15 217 Provisões para riscos tributários cíveis e trabalhistas Reconhecidas quando a Sociedade e suas controladas têm uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor possa ser estimado com segurança As provisões são quantificadas ao valor presente do desembolso esperado para liquidar a obrigação sendo utilizada a taxa adequada de desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo São atualizadas até as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas prováveis observadas suas naturezas e apoiadas na opinião dos assessores legais da Sociedade Os fundamentos e a natureza das provisões para riscos tributários cíveis e trabalhistas estão descritos na nota explicativa nº 18 218 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos Reconhecidos na demonstração do resultado do exercício exceto nos casos aplicáveis na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido Nesse caso os tributos são reconhecidos também diretamente no patrimônio líquido na rubrica Outros resultados abrangentes Exceto pelas controladas localizadas no exterior onde são observadas as alíquotas fiscais válidas para cada um dos países onde se situam essas controladas o imposto de renda e a contribuição social da Sociedade e das controladas no Brasil são calculados às alíquotas de 25 e 9 respectivamente A despesa de imposto de renda e contribuição social correntes é calculada com base nas leis e nos normativos tributários promulgados na data de encerramento do exercício de acordo com os regulamentos tributários brasileiros A Administração avalia periodicamente as posições assumidas na declaração de renda com respeito a situações em que a regulamentação tributária aplicável está sujeita à interpretação que possa ser eventualmente divergente e constitui provisões quando adequado com base nos valores que espera pagar ao Fisco O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis O imposto de renda e a contribuição social diferidos são determinados usando as alíquotas de imposto promulgadas nas datas dos balanços e que devem ser 23 aplicadas quando o respectivo imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos forem realizados ou quando o imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos forem liquidados O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que o lucro real futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas Os montantes de imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são compensados somente quando há um direito exequível legal de compensar os ativos fiscais circulantes contra os passivos fiscais circulantes eou quando o imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos e passivos se relacionam com o imposto de renda e a contribuição social incidentes pela mesma autoridade tributária sobre a entidade tributável ou diferentes entidades tributáveis em que há intenção de liquidar os saldos em uma base líquida Os detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 10 219 Plano de outorga de opções de compra de ações A Sociedade oferece a seus executivos planos de participações com base em ações liquidados exclusivamente com as ações desta O plano de outorga de opções de compra de ações é mensurado pelo valor justo na data da outorga Para determinar o valor justo a Sociedade utiliza um método de valorização apropriado cujos detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 242 O custo de transações liquidadas com títulos patrimoniais é reconhecido em conjunto com um correspondente aumento no patrimônio líquido à rubrica Capital adicional integralizado ao longo do período em que a performance eou condição de serviço são cumpridos com término na data em que o funcionário adquire o direito completo ao prêmio data de aquisição A despesa acumulada reconhecida para as transações liquidadas com instrumentos patrimoniais em cada database até a data de aquisição reflete a extensão em que o período de aquisição tenha expirado e a melhor estimativa da Sociedade do número de títulos patrimoniais que serão adquiridos A despesa ou crédito na demonstração do resultado do período é registrada na rubrica de despesas administrativas Quando um prêmio de liquidação com instrumentos patrimoniais é cancelado este é tratado como se tivesse sido adquirido na data do cancelamento e qualquer despesa não reconhecida do prêmio é registrada imediatamente Isto inclui qualquer prêmio em que as condições de não aquisição dentro do controle da Sociedade ou da contraparte não foram cumpridas Todos os cancelamentos de transações liquidadas com títulos patrimoniais são tratados da mesma forma O efeito de diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação adicional no cálculo do lucro por ação diluído Nota 272 Natura Cosméticos SA 24 220 Participação nos resultados A Sociedade reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que considera o lucro atribuível aos acionistas da Sociedade após certos ajustes o qual é vinculado ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e aprovados no início de cada exercício 221 Dividendos e juros sobre o capital próprio A proposta de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio efetuada pela Administração da Sociedade que estiver dentro da parcela equivalente ao dividendo mínimo obrigatório é registrada como passivo circulante no grupo Outras obrigações por ser considerada como uma obrigação legal prevista no estatuto social da Sociedade entretanto a parcela dos dividendos superior ao dividendo mínimo obrigatório declarada pela Administração após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis mas antes da data de autorização para emissão das referidas demonstrações contábeis é registrada na rubrica Dividendo adicional proposto no patrimônio líquido sendo seus efeitos divulgados na nota explicativa nº 20b Para fins societários e contábeis os juros sobre o capital próprio estão demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido 222 Ações em tesouraria Instrumentos patrimoniais próprios que são readquiridos ações de tesouraria e reconhecidos ao custo de aquisição e deduzidos do patrimônio líquido Nenhum ganho ou perda é reconhecido na demonstração do resultado na compra venda emissão ou cancelamento dos instrumentos patrimoniais próprios da Sociedade Qualquer diferença entre o valor contábil e a contraprestação é reconhecida em outras reservas de capital 223 Ganhos e perdas atuariais do plano de assistência médica e outros custos de planos de benefícios a colaboradores A Sociedade patrocina planos de aposentadoria de contribuição definida os quais requerem que contribuições sejam feitas a fundos administrados separadamente dos fundos próprios da Sociedade A Sociedade concede também determinados benefícios de extensão de assistência médica a colaboradores aposentados Os custos associados às contribuições efetuadas pela Sociedade e por suas controladas aos planos são reconhecidos pelo regime de competência O custeio dos benefícios concedidos pelos planos de benefícios definidos é estabelecido separadamente para cada plano utilizando o método do crédito unitário projetado Os ganhos e as perdas atuariais apurados no plano de extensão de assistência médica a colaboradores aposentados são reconhecidos no resultado em conformidade com as regras da IAS 19 e do CPC 33 Benefícios a Empregados com base em cálculo atuarial elaborado por atuário independente conforme detalhes divulgados na nota explicativa nº 19 25 224 Apuração do resultado e reconhecimento da receita A receita de vendas é reconhecida no resultado do exercício quando os riscos e benefícios inerentes aos produtos são transferidos para os clientes em conformidade com o regime contábil de competência A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Sociedade e quando possa ser mensurada de forma confiável A receita de venda é gerada basicamente a partir das vendas efetuadas para os Consultores as Natura nossos clientes mensurada com base no valor justo da contraprestação recebidaa receber excluindo descontos abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas A receita de venda de é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade dos produtos forem transferidos ao cliente o que geralmente ocorre na sua entrega para os Consultores as Natura A receita de venda é gerada e acumulada inicialmente no razão auxiliar de vendas da Sociedade a partir do momento em que o comprovante de despacho é emitido em nome dos nossos clientes Todavia como nossas receitas são registradas contabilmente apenas quando efetivamente ocorre à entrega final dos produtos efetuamos provisão para eliminar o montante de receitas relativas aos produtos despachados e não recebidos pelos Consultores as Natura na data de cada fechamento das demonstrações contábeis A receita decorrente de incentivos fiscais recebida sob a forma de ativo monetário é reconhecida no resultado do exercício quando recebida em contraposição de custos e investimentos incorridos pela Sociedade na localidade onde o incentivo fiscal é concedido Não há condições estabelecidas a serem cumpridas pela Sociedade que pudessem afetar o reconhecimento da receita decorrente de incentivos fiscais A parcela dos incentivos fiscais reconhecida no resultado é destinada para a constituição da reserva de incentivos fiscais no grupo Reservas de lucros no patrimônio líquido e não é utilizado na base da distribuição de dividendos 225 Demonstração do valor adicionado Esta demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Sociedade e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Sociedade conforme requerido pela legislação societária brasileira como parte de suas demonstrações contábeis individuais e como informação suplementar às demonstrações contábeis consolidadas pois não é uma demonstração prevista nem obrigatória conforme as IFRSs A demonstração do valor adicionado foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações contábeis e seguindo as disposições contidas no CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Sociedade representada pelas receitas receita bruta das vendas incluindo os tributos incidentes sobre ela as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa pelos insumos adquiridos de terceiros custo das vendas e aquisições de materiais energia e serviços de terceiros incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição os efeitos das Natura Cosméticos SA 26 perdas e da recuperação de valores ativos e a depreciação e amortização e pelo valor adicionado recebido de terceiros resultado de equivalência patrimonial receitas financeiras e outras receitas A segunda parte da referida demonstração apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal impostos taxas e contribuições remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios 226 Novas normas alterações e interpretações de normas a Normas interpretações e alterações de normas existentes que ainda não estão em vigor e não foram adotadas antecipadamente pela Sociedade Norma Principais exigências Data de entrada em vigor IFRS 9 Instrumentos Financeiros Classificação e Mensuração encerra a primeira parte do projeto de substituição da IAS 39 Instrumentos Financeiros Reconhecimento e Mensuração essa nova norma utiliza uma abordagem simples para determinar se um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado ou valor justo baseada na maneira pela qual uma entidade administra seus instrumentos financeiros seu modelo de negócios e o fluxo de caixa contratual característico dos ativos financeiros A IFRS 9 exige ainda a adoção de apenas um método para determinação de perdas no valor recuperável de ativos Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas A IFRS 10 estabelece princípios para a apresentação e preparação das demonstrações financeiras consolidadas quando uma entidade controla uma ou mais entidades O IFRS 10 substitui as exigências de consolidação do SIC12 Consolidação de Entidades de Finalidade Específica e do IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IFRS 11 Acordos em conjunto A IFRS 11 prevê uma reflexão mais realista de acordos em conjunto centrandose sobre os direitos e obrigações do acordo ao invés de sua forma jurídica A norma aborda inconsistências no tratamento de um acordo em conjunto exigindo um único método para tratar em entidades controladas em conjunto através da equivalência patrimonial O IFRS 13 substitui o IAS 31 Empreendimentos Controlados em Conjunto e SIC13 Entidades Conjuntamente Controladas Contribuições Não Monetárias por Acionistas A aplicação antecipada é permitida Os principais efeitos decorrentes da adoção do IFRS 11 será o fim da consolidação proporcional fato que não afetará as informações consolidadas da Companhia Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 27 IFRS 12 Divulgações de Participações em Outras Entidades A IFRS 12 é uma norma nova e abrangente sobre os requisitos de divulgação de todas as formas de participações em outras entidades incluindo as subsidiárias empreendimentos conjuntos associadas e entidades estruturadas não consolidadas A aplicação antecipada é permitida Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IFRS 13 Mensurações ao Valor Justo Substitui e consolida todas as orientações e requerimentos relacionados à mensuração ao valor justo contidos nos demais pronunciamentos das IFRSs em um único pronunciamento A IFRS 13 define valor justo e orienta como determinar o valor justo e os requerimentos de divulgação relacionados à mensuração do valor justo Entretanto ela não introduz nenhum novo requerimento nem alteração com relação aos itens que devem ser mensurados ao valor justo os quais permanecem nos pronunciamentos originais Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Individuais Revisado em 2011 Como consequência dos recentes IFRS 10 e IFRS 12 o que permanece no IAS 27 restringese à contabilização de subsidiárias entidades de controle conjunto e associadas em demonstrações financeiras em separado Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IAS 28 Revisada 2011 Investimentos em Coligadas e Entidades com Controle Compartilhado Como consequência dos recentes IFRS 11 e IFRS 12 o IAS 28 passa a ser IAS 28 Investimentos em Associadas e Joint Ventures e descreve a aplicação do método patrimonial para investimentos em joint ventures além do investimento em associadas Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 Alterações à IAS 19 Benefícios aos Empregados Eliminação do enfoque do corredor corridor approach sendo os ganhos ou as perdas atuariais reconhecidos como outros resultados abrangentes para os planos de pensão e o resultado para os demais benefícios de longo prazo quando incorridos entre outras alterações Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 Alterações à IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras Introduz o requerimento de que os itens registrados em outros resultados abrangentes sejam segregados e totalizados entre itens que são e os que não são posteriormente reclassificados para lucros e perdas Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 Natura Cosméticos SA 28 IAS 12 Impostos de Renda Revisão Impostos Diferidos Recuperação de Ativos Subjacentes A revisão esclarece a determinação de cálculo de impostos diferidos sobre propriedade para investimento mensurados a valor justo Introduz a presunção refutável de que o imposto diferido sobre as propriedades de investimento mensurado pelo modelo de valor justo no IAS 40 CPC 31 deve ser definido com base no fato de que seu valor contábil será recuperado por meio da venda Adicionalmente introduz a exigência de que o imposto diferido sobre ativos não sujeitos à depreciação que são mensurados usando o modelo de reavaliação da IAS 16 CPC 27 sempre sejam mensurados com base na venda do ativo Esta revisão terá vigência para os períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2012 Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IFRS 1 Adoção Inicial das IFRS Revisão Hiperinflação e Remoção de Datas Fixas para Primeira Adoção Revisão O IASB forneceu orientações sobre como uma entidade deve retomar a apresentação de demonstrações financeiras com base nas IFRS quando sua moeda funcional deixa de estar sujeita à hiperinflação A revisão terá vigência para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2011 Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IFRS 7 Instrumentos financeiros Divulgação Exigências Maiores para Divulgação de desreconhecimentos A revisão exige divulgação adicional sobre ativos financeiros que foram transferidos mas não desreconhecidos para permitir que o usuário das demonstrações financeiras da Sociedadeentenda a relação entre os ativos que não foram desreconhecidos e os passivos correspondentes Adicionalmente a revisão exige a divulgação sobre o envolvimento contínuo da entidade com os ativos desreconhecidos para permitir que os usuários avaliem a natureza do envolvimento e os riscos relacionados A norma revisada terá vigência para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2011 Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras Esta melhoria esclarece a diferença entre a informação comparativa adicional voluntária e a informação comparativa mínima necessária Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IAS 16 Imobilizado Esta melhoria explica que as principais peças de reposição e equipamentos de prestação de serviços que satisfazem a definição de imobilizado não fazem parte dos estoques Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IAS 32 Instrumentos Financeiros Apresentação Esta melhoria esclarece que os impostos de renda decorrentes de distribuições a acionistas são contabilizados em conformidade com a IAS 12 Impostos de Renda Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 29 IAS 34 Demonstrações Financeiras Intermediárias A revisão apresenta um alinhamento das exigências de divulgação para ativos totais do segmento com os passivos totais do segmento nas demonstrações financeiras intermediárias Este esclarecimento também garante que as divulgações intermediárias estejam alinhadas com as divulgações anuais Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 A Sociedade pretende adotar tais normas quando as mesmas entrarem em vigor A Sociedade ainda não concluiu a mensuração dos efeitos da adoção das novas normas interpretações e alteração porém não espera que tenham um efeito relevante sobre as demonstrações contábeis O CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionados às IFRSs novas e revisadas apresentadas anteriormente Em decorrência do compromisso de o CPC e a CVM manterem atualizado o conjunto de normas emitidas com base nas atualizações feitas pelo IASB é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam na opinião da Administração ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Sociedade 3 ESTIMATIVAS E PREMISSAS CONTÁBEIS CRÍTICAS A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Sociedade no processo de aplicação das políticas contábeis As estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiamse na experiência histórica e em outros fatores incluindo expectativas de eventos futuros consideradas razoáveis para as circunstâncias Tais estimativas e premissas podem divergir dos resultados efetivos Os efeitos decorrentes das revisões das estimativas contábeis são reconhecidos no período da revisão As premissas e estimativas significativas para demonstrações contábeis estão relacionadas a seguir a Imposto de renda contribuição social e outros impostos A Sociedade reconhece ativos e passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações contábeis e a base tributária dos ativos e passivos utilizando as alíquotas em vigor A Sociedade revisa regularmente os impostos diferidos ativos em termos de possibilidade de recuperação considerandose o lucro Natura Cosméticos SA 30 histórico gerado e o lucro tributável futuro projetado de acordo com um estudo de viabilidade técnica b Provisões para riscos tributários cíveis e trabalhistas A Sociedade é parte em diversos processos judiciais e administrativos incluindo uma arbitragem como descrito na nota explicativa nº 18 Provisões são constituídas para os riscos tributários cíveis e trabalhistas referentes a processos judiciais que representam perdas prováveis e estimadas com certo grau de segurança A avaliação da probabilidade de perda inclui a opinião das evidências disponíveis a hierarquia das leis as jurisprudências disponíveis as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico bem como a avaliação dos assessores legais A Administração acredita que essas provisões para riscos tributários cíveis e trabalhistas estão corretamente apresentadas nas demonstrações financeiras c Plano de assistência médica aposentados O valor atual do plano de assistência médica depende de uma série de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais que atualizam uma série de premissas como por exemplo taxa de desconto entre outras as quais estão divulgadas na nota explicativa nº 19 A mudança em uma dessas estimativas poderia afetar os resultados apresentados d Plano de outorga de opções de compra de ações O plano de outorga de opções de compra de ações é mensurado pelo valor justo na data da outorga e a despesa é reconhecida no resultado durante o período no qual o direito é adquirido em contrapartida à rubrica Capital adicional integralizado no patrimônio líquido Nas datas dos balanços a Administração da Sociedade revisa as estimativas quanto à quantidade de opções e reconhece quando aplicável no resultado do exercício em contrapartida ao patrimônio líquido o efeito decorrente desta revisão Os detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 242 4 GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO 41 Considerações gerais e políticas A administração dos riscos e a gestão dos instrumentos financeiros são realizadas por meio de políticas definição de estratégias e implementação de sistemas de controle definidos pelo Comitê de Tesouraria e aprovados pelo Conselho de Administração da Sociedade A aderência das posições de tesouraria em instrumentos financeiros em relação a essas políticas é apresentada e avaliada mensalmente pelo Comitê de Tesouraria da Sociedade e posteriormente submetida à apreciação dos Comitês de Auditoria e Executivo e do Conselho de Administração A gestão de riscos é realizada pela Tesouraria Central da Sociedade que tem também a função de aprovar todas as operações de aplicações e empréstimos realizadas pelas controladas da Sociedade 31 42 Fatores de risco financeiro As atividades da Sociedade e de suas controladas as expõem a diversos riscos financeiros riscos de mercado incluindo risco de moeda e de taxa de juros de crédito e de liquidez O programa de gestão de risco global da Sociedade concentrase na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro utilizando instrumentos financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco a Riscos de mercado A Sociedade e as controladas estão expostas a riscos de mercado decorrentes das atividades de seus negócios Esses riscos de mercado envolvem principalmente a possibilidade de flutuações na taxa de câmbio e mudanças nas taxas de juros i Risco cambial A Sociedade e suas controladas estão expostas ao risco de câmbio resultante de instrumentos financeiros em moedas diferentes de suas moedas funcionais Para a redução da referida exposição foi implantada uma política para proteger o risco cambial que estabelece níveis de exposição vinculados a esse risco Política de Proteção Cambial Os procedimentos de tesouraria definidos com base na política vigente incluem rotinas mensais de projeção e avaliação da exposição cambial consolidada da Sociedade e de suas controladas sobre as quais se baseiam as decisões tomadas pela Administração A Política de Proteção Cambial considera os valores em moeda estrangeira dos saldos a receber e a pagar de compromissos já assumidos e registrados nas demonstrações contábeis oriundos das operações da Sociedade e de suas controladas bem como fluxos de caixa futuros com prazo médio de seis meses ainda não registrados no balanço patrimonial Em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 a Sociedade e suas controladas estão expostas ao risco de flutuação do dólar norteamericano e particularmente em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade está exposta ao dólaraustraliano Para proteger as exposições cambiais com relação à moeda estrangeira a Sociedade e suas controladas contratam operações com instrumentos financeiros derivativos do tipo swap e compra a termo de moeda denominada Non Deliverable Forward NDF forward Conforme a Política de Proteção Cambial os derivativos contratados pela Sociedade ou por suas controladas deverão limitar a perda referente à desvalorização cambial em relação ao lucro líquido projetado para o exercício em curso dada uma determinada estimativa de desvalorização cambial em relação ao dólar norteamericano Essa limitação define o teto ou a exposição cambial máxima permitida à Sociedade e a suas controladas com relação ao dólar norte americano Natura Cosméticos SA 32 Em 31 de dezembro de 2012 o balanço patrimonial da controladora e consolidado inclui contas denominadas em dólar americano que em conjunto representam um passivo de R 1510721 e R 1515328 respectivamente em 31 de dezembro de 2011 R438667 e R444894 respectivamente Essas contas constituídas por empréstimos e financiamentos na sua totalidade em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 são protegidas com derivativos do tipo swap Em 31 de dezembro de 2012 a controladora possuía compromisso financeiro futuro denominado em dólar australiano conforme Fato Relevante publicado em 20 de dezembro de 2012 representando um valor de R 144670 Este valor constitui o futuro desembolso para aquisição sujeita a condições precedentes de 65 da Emeis Holding Pty Ltd e está protegido com derivativo do tipo forward Instrumentos derivativos para proteção do risco de câmbio A Sociedade classifica os derivativos em financeiros e operacionais Os financeiros são derivativos do tipo swap contratados para proteger o risco cambial dos empréstimos e financiamentos denominados em moeda estrangeira Os operacionais são derivativos geralmente forwards contratados para proteger o risco cambial dos fluxos de caixa operacionais do negócio Em 31 de dezembro de 2012 os contratos em aberto de swap e forward com vencimentos entre janeiro de 2013 e julho de 2020 foram celebrados com contrapartes representadas pelos bancos Bank of America 43 HSBC 23 Bradesco 19 Citibank 6 Itaú 6 e Brasil 3 e estão assim compostos Derivativos financeiros controladora Valor principal Valor justo Ganho do período Descrição 2012 2011 2012 2011 2012 2011 Contratos de swap 1 Ponta ativa Posição comprada dólar 1411816 396938 1531596 435094 80624 28184 Ponta passiva Taxa CDI pósfixada Posição vendida no CDI 1411816 396938 1450972 406910 33 Derivativos financeiros consolidado Valor principal Valor justo Ganho do período Descrição 2012 2011 2012 2011 2012 2011 Contratos de swap 1 Ponta ativa Posição comprada dólar 1418092 404662 1538307 442573 81281 28626 Ponta passiva Taxa CDI pósfixada Posição vendida no CDI 1418092 404662 1457026 413947 Derivativos operacionais controladora e consolidado Valor principal Valor justo Ganho do período Descrição 2012 2011 2012 2011 2012 2011 Contratos de forward 2 Ponta ativa Posição comprada dólar australiano 147522 147522 353 Ponta passiva Taxa prefixada Posição comprada dólar australiano 147522 147875 1 As operações de swap financeiros consistem na troca da variação cambial por uma correção relacionada a um percentual da variação do Certificado de Depósito Interbancário CDI pósfixado 2 As operações de forward financeiros estabelecem uma paridade futura entre o real e a moeda estrangeira tomandose como base a paridade do momento da contratação corrigida por uma determinada taxa de juros prefixada O valor principal representa os valores dos derivativos contratados O valor justo referese ao valor reconhecido no balanço dos derivativos contratados ainda em aberto nas datas dos balanços Para os instrumentos financeiros derivativos mantidos pela Sociedade e por suas controladas em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 devido ao fato de os contratos serem efetuados diretamente com instituições financeiras e não por meio da BMFBOVESPA não há margens depositadas como garantia das referidas operações Análise de sensibilidade Para análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos financeiros a Administração da Sociedade entende que há necessidade de considerar os ativos e passivos com exposição à flutuação das taxas de câmbio registradas no balanço patrimonial Natura Cosméticos SA 34 Controladora Consolidado Empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira 1510721 1536507 Contas a receber em moeda estrangeira 5752 Contas a pagar em moeda estrangeira 10308 15686 Valor dos derivativos financeiros 1646856 1649894 Exposição ativa líquida 125827 103454 A seguir estão demonstrados o ganho perda que teriam sido reconhecidos no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 de acordo com os seguintes cenários Controladora Risco da Cenário Cenário Cenário Descrição Sociedade provável II III Exposição passiva líquida Alta do dólar 1170 31457 62914 Consolidado Risco da Cenário Cenário Cenário Descrição Sociedade provável II III Exposição passiva líquida Alta do dólar 962 25863 51727 No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 não houve transferência entre nenhum dos níveis de avaliações do valor justo O cenário provável R 204US100 considera as taxas futuras da moeda estrangeira conforme cotações obtidas na BMFBOVESPA nas datas previstas dos vencimentos dos instrumentos financeiros com exposição ao câmbio Os cenários II e III consideram uma alta do dólar norteamericano de 25 R 255US100 e de 50 R307US100 respectivamente Os cenários provável II e III estão sendo apresentados em atendimento à Instrução CVM nº 47508 A Administração utiliza o cenário provável na avaliação das possíveis mudanças na taxa de câmbio e apresenta o referido cenário em atendimento à IFRS 7 Instrumentos Financeiros Divulgações A Sociedade e suas controladas não operam com instrumentos financeiros derivativos com propósitos de especulação 35 ii Risco de taxa de juros O risco de taxa de juros decorre de aplicações financeiras e de empréstimos Os instrumentos financeiros emitidos a taxas variáveis expõem a Sociedade e suas controladas ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juros Os instrumentos financeiros emitidos às taxas prefixadas expõem a Sociedade e suas controladas ao risco de valor justo associado à taxa de juros O risco de fluxos de caixa associado à taxa de juros da Sociedade decorre de aplicações financeiras e empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos emitidos a taxas pósfixadas A Administração da Sociedade tem como política manter os indexadores de suas exposições a taxas de juros ativas e passivas atrelados a taxas pósfixadas As aplicações financeiras são corrigidas pelo CDI e os empréstimos e financiamentos são corrigidos pela Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP CDI e taxas prefixadas conforme contratos firmados com as instituições financeiras e por meio de negociações de valores mobiliários com investidores desse mercado A Administração da Sociedade entende como baixo o risco de grandes variações no CDI e na TJLP nos próximos 12 meses levando em conta a estabilidade promovida pela atual política monetária conduzida pelo Governo Federal bem como diante do histórico de ajustes promovidos na taxa básica de juros da economia brasileira nos últimos anos Dessa forma não tem contratado derivativos para proteger esse risco A Sociedade e suas controladas têm como política contratar derivativos do tipo swap com o objetivo de mitigar os riscos das operações de empréstimos e financiamentos contratadas com indexador distinto do CDI da TJLP e das taxas prefixadas No entanto em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 a Sociedade e suas controladas não tinham esse tipo de derivativo por considerarem o risco baixo conforme descrito anteriormente Análise de sensibilidade Conforme mencionado anteriormente no item Risco cambial em 31 de dezembro de 2012 quase a totalidade dos empréstimos e financiamentos denominados em moeda estrangeira possuem contratos de swap trocando a indexação do passivo de moeda estrangeira para a variação do CDI devido à política da Sociedade de proteção de riscos cambiais Dessa forma o risco da Sociedade passa a ser a exposição à variação do CDI A seguir está apresentada a exposição a risco de juros das operações vinculadas à variação do CDI e da TJLP incluindo as operações com derivativos Natura Cosméticos SA 36 Controladora Consolidado Total dos empréstimos e financiamentos em moeda local nota explicativa nº 15 477961 788011 Operações com derivativos atrelados ao CDI e à TJLP 1510721 1536507 Aplicações financeiras notas explicativas nº 5 6 1189521 1499052 Exposição passiva líquida 799161 825466 A análise de sensibilidade considera a exposição dos empréstimos e financiamentos atrelados ao CDI e à TJLP líquidos das aplicações financeiras também indexadas ao CDI nota explicativa nº 5 e 6 As tabelas seguintes demonstram a perda incremental que teria sido reconhecida no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 de acordo com os seguintes cenários Controladora Risco da Cenário Cenário Cenário Descrição Sociedade provável II III Passivo líquido Alta da taxa 799 13786 27571 Consolidado Risco da Cenário Cenário Cenário Descrição Sociedade provável II III Passivo líquido Alta da taxa 825 14239 28479 O cenário provável 69 ao ano considera as taxas futuras de juros conforme cotações obtidas na BMFBOVESPA nas datas previstas dos vencimentos dos instrumentos financeiros com exposição às taxas de juros Os cenários II e III consideram uma alta das taxas de juros em 25 86 ao ano e 50 104 ao ano respectivamente b Risco de crédito O risco de crédito referese ao risco de uma contraparte não cumprir com suas obrigações contratuais levando a Sociedade a incorrer em perdas financeiras As vendas da Sociedade e de suas controladas são efetuadas para um grande número de Consultoresas Natura e esse risco é administrado por meio de um rigoroso processo de concessão de crédito O resultado dessa gestão está refletido na rubrica Provisão 37 para créditos de liquidação duvidosa conforme demonstrado na nota explicativa nº 7 A Sociedade e suas controladas estão sujeitas também a riscos de crédito relacionados aos instrumentos financeiros contratados na gestão de seus negócios principalmente representados por caixa e equivalentes de caixa aplicações financeiras e instrumentos derivativos A Sociedade considera baixo o risco de crédito das operações que mantém em instituições financeiras com as quais opera que são consideradas pelo mercado como de primeira linha A Política de Aplicações Financeiras estabelecida pela Administração da Sociedade elege as instituições financeiras com as quais os contratos podem ser celebrados além de definir limites quanto aos percentuais de alocação de recursos e valores absolutos a serem aplicados em cada uma delas c Risco de liquidez A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa títulos e valores mobiliários suficientes disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito compromissadas e capacidade de liquidar posições de mercado A Administração monitora o nível de liquidez consolidado da Sociedade considerando o fluxo de caixa esperado em contrapartida às linhas de crédito não utilizadas além de possuir prática para estabelecimento de caixa mínimo O valor contábil consolidado dos passivos financeiros mensurados pelo método do custo amortizado e seus correspondentes vencimentos são demonstrados a seguir Controladora Menos de um Entre um e dois Entre dois e cinco Mais de cinco Efeito do Valor contábil em 31 de dezembro de 2012 ano anos anos anos Total desconto 2012 Circulante Empréstimos e financiamentos 893202 893202 48941 844261 Fornecedores 252318 252318 252318 Instrumentos financeiros 68939 68939 11332 80271 Não circulante Empréstimos e financiamentos 1127258 65606 64736 1257600 113179 1144421 Consolidado Menos de um Entre um e dois Entre dois e cinco Mais de cinco Efeito do Valor contábil em 31 de dezembro de 2012 ano anos anos anos Total desconto 2012 Circulante Empréstimos e financiamentos 1057712 1057712 58250 999462 Fornecedores 649887 649887 649887 Instrumentos financeiros 69402 69402 11526 80928 Não circulante Empréstimos e financiamentos 1261619 121712 74840 1458171 133114 1325057 Natura Cosméticos SA 38 43 Gestão de capital Os objetivos da Sociedade ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Sociedade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios a outras partes interessadas A Sociedade monitora o capital com base nos índices de alavancagem financeira Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo patrimônio líquido A dívida líquida por sua vez corresponde ao total de empréstimos e financiamentos incluindo empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa Os índices de alavancagem financeira consolidados em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 estão demonstrados a seguir Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos 1988682 918973 2324519 1186699 Instrumentos Financeiros derivativos 80271 28184 80928 28626 Caixa e equivalentes de caixa e Titulos e valores mobiliários 1241254 166007 1643062 515610 Dívida líquida 667157 724782 600529 642463 Patrimônio líquido 1306096 1250244 1306097 1250245 Índice de alavancagem financeira 5108 5797 4598 5139 44 Estimativa de valores justos Os instrumentos financeiros são mensurados ao valor justo nas datas dos balanços conforme determinado pelo CPC 40 Instrumentos Financeiros Evidenciação e de acordo com a seguinte hierarquia Nível 1 Avaliação com base em preços cotados não ajustados em mercados ativos para ativos e passivos idênticos nas datas dos balanços Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa de Mercadorias e Valores um corretor grupo de indústrias serviço de precificação ou agência reguladora e aqueles preços representam transações de mercado reais as quais ocorrem regularmente em bases puramente comerciais Nível 2 Utilizado para instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos por exemplo derivativos de balcão cuja avaliação é baseada em técnicas que além dos preços cotados incluídos no Nível 1 utilizam outras informações adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo direta ou seja como 39 preços ou indiretamente ou seja derivados dos preços Nível 3 Avaliação determinada em virtude de informações para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado ou seja informações não observáveis Em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 a mensuração da totalidade dos instrumentos financeiros da Sociedade e de suas controladas corresponde às características do Nível 2 O valor justo dos derivativos de câmbio swap e forwards é determinado com base nas taxas de câmbio e juros futuras nas datas dos balanços com o valor resultante descontado ao valor presente Aplicações financeiras Os valores contábeis das aplicações financeiras aproximamse dos seus valores justos em virtude de as operações serem efetuadas a juros pósfixados e apresentarem possibilidade de resgate imediato Empréstimos e financiamentos Os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos exceto aqueles atrelados à taxa prefixada aproximamse dos seus valores justos pois estão atrelados a uma taxa de juros pósfixada no caso a variação do CDI Os valores contábeis dos financiamentos atrelados à TJLP aproximamse dos seus valores justos em virtude de a TJLP ter correlação com o CDI e ser uma taxa pósfixada Os valores justos dos empréstimos e financiamentos contratados com juros prefixados correspondem a valores próximos aos saldos contábeis divulgados na nota explicativa nº 15 Contas a receber e fornecedores Estimase que os valores contábeis das contas a receber de clientes e das contas a pagar aos fornecedores estejam próximos de seus valores justos de mercado em virtude do curto prazo das operações realizadas 5 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Caixa e bancos 51732 27929 144011 98208 Certificado de Depósitos Bancários a 21035 138078 965777 417402 Compromissadas b 34602 72767 166007 1144390 515610 a As aplicações em Certificado de Depósitos Bancários são remuneradas por taxas que variam entre 9960 a 10375 do CDI Natura Cosméticos SA 40 b As operações compromissadas são títulos emitidos pelos bancos com o compromisso de recompra do título por parte do banco e de revenda pelo cliente com taxas definidas e prazos predeterminados lastreados por títulos privados ou públicos dependendo da disponibilidade do banco e são registradas na CETIP 6 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Fundos de investimentos exclusivos 1168487 Títulos do governo 498672 1168487 498672 A partir de abril de 2012 a Sociedade concentrou a maior parte de suas aplicações em um fundo de investimento exclusivo Em 31 de dezembro de 2012 o valor contabilizado referente ao fundo de investimento exclusivo está avaliado ao valor justo por meio de resultado De acordo com a Instrução CVM nº 40804 as aplicações financeiras em Fundos de Investimentos nos quais a Sociedade tem participação exclusiva foram consolidadas Os fundos exclusivos são como segue O Fundo de Investimento Sintonia é um fundo renda fixa crédito privado sob gestão administração e custódia do BTG Pactual Os ativos elegíveis na composição da carteira são operações compromissadas CDBs e títulos da dívida pública quando lastro para operações compromissadas Não há prazo de carência para resgate de quotas que podem ser resgatadas com rendimento a qualquer momento O Fundo de Investimento Essencial é um fundo renda fixa crédito privado sob gestão administração e custódia do Itaú Unibanco Os ativos elegíveis na composição da carteira são títulos da dívida pública CDBs e operações compromissadas Não há prazo de carência para resgate de quotas que podem ser resgatadas com rendimento a qualquer momento A composição dos títulos que compõem as carteiras dos fundos exclusivos em 31 de dezembro de 2012 é como segue Sintonia Essencial Total Certificado de Depósitos Bancários 249516 683563 933079 Operações compromissadas 31069 31069 Títulos públicos LFT 498672 498672 280585 1182235 1462820 41 7 CONTAS A RECEBER DE CLIENTES Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Contas a receber de clientes 588980 591480 724347 706861 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 58947 56171 72931 64989 530033 535309 651416 641872 A seguir estão demonstrados os saldos de contas a receber de clientes por idade de vencimento Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 A vencer 463023 452392 567207 543472 Vencidos Até 30 dias 54489 102107 72145 117560 De 31 a 60 dias 23020 14029 26481 16254 De 61 a 90 dias 14448 9950 17708 13306 De 91 a 180 dias 34000 13002 40806 16269 588980 591480 724347 706861 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 58947 56171 72931 64989 530033 535309 651416 641872 O saldo da rubrica Contas a receber de clientes no consolidado está predominantemente denominado em reais com aproximadamente 84 do saldo em aberto em 31 de dezembro de 2012 89 em 31 de dezembro de 2011 sendo o saldo remanescente denominado em moedas diversas e formado pelas vendas das controladas no exterior A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 está assim representada Controladora Consolidado Saldo em Saldo em Saldo em Saldo em 2010 Adições a Baixas b 2011 2010 Adições a Baixas b 2011 56663 82860 83352 56171 65664 88277 88952 64989 A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 está assim representada Controladora Consolidado Saldo em Saldo em Saldo em Saldo em 2011 Adições a Baixas b 2012 2011 Adições a Baixas b 2012 56171 122224 119448 58947 64989 138056 130114 72931 a Provisão constituída conforme a nota explicativa nº 27 b Compostas por títulos vencidos há mais de 180 dias baixados em virtude do não recebimento Natura Cosméticos SA 42 A despesa com a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi registrada na rubrica Despesas com vendas na demonstração do resultado Quando não existe expectativa de recuperação de numerário adicional os valores creditados na rubrica Provisão para créditos de liquidação duvidosa são em geral revertidos contra a baixa definitiva do título A exposição máxima ao risco de crédito na data das demonstrações contábeis é o valor contábil de cada faixa de idade de vencimento líquida da provisão para créditos de liquidação duvidosa conforme demonstrado no quadro de saldos a receber por idade de vencimento A Sociedade e suas controladas não mantêm nenhuma garantia para os títulos em atraso 8 ESTOQUES Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Produtos acabados 162952 219626 549697 565739 Matériasprimas e materiais de embalagem 150167 149806 Material promocional 13871 18560 52273 52288 Produtos em elaboração 20085 16314 Provisão para perdas 18820 20280 71557 95399 158003 217906 700665 688748 A movimentação da provisão para perdas na realização dos estoques para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 está assim representada Controladora Consolidado Saldo em Saldo em Saldo em Saldo em 2010 Adições a Baixas b 2011 2010 Adições a Baixas b 2011 10479 20741 10940 20280 75673 66900 47174 95399 A movimentação da provisão para perdas na realização dos estoques para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 está assim representada Controladora Consolidado Saldo em Saldo em Saldo em Saldo em 2011 Adições a Baixas b 2012 2011 Adições a Baixas b 2012 20280 11803 13263 18820 95399 86894 110736 71557 a Referemse à constituição eou reversão de provisão para perdas por descontinuidade validade e qualidade para cobrir as perdas esperadas na realização dos estoques de acordo com a política estabelecida pela Sociedade b Compostas pelas baixas dos produtos descartados pela Sociedade e por suas controladas 43 9 IMPOSTOS A RECUPERAR Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 ICMS a compensar sobre aquisição de insumos 208907 154942 ICMS ST a ressarcir sobre vendas interestaduais SP a 3693 8296 3693 8296 Impostos a compensar controladas no exterior 26315 22170 ICMS a compensar sobre aquisição de ativo imobilizado 12812 15428 21992 24318 PIS e COFINS a compensar sobre aquisição de ativo imobilizado 44 7376 PIS e COFINS a compensar sobre aquisição de insumos 18512 45012 21394 68187 PIS e COFINS oriundo de ganho de processo judicial b 11887 7881 16852 IRPJ e CSLL a compensar 970 728 1362 3236 PIS COFINS e CSLL retidos na fonte 3221 2024 Outros 382 365 5184 8834 Provisão para deságio na alienação de créditos de ICMS c 4184 3376 36369 81716 295809 312859 Circulante 23417 69417 144459 201620 Não circulante 12952 12299 151350 111239 a Referese ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Substituição Tributária ICMS ST que vem sendo mensalmente destacado e retido nas operações de venda realizadas pela Sociedade e por sua controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda com mercadorias destinadas a clientes localizados em outras Unidades da Federação Estados e Distrito Federal que não o Estado de São Paulo conforme legislação fiscal do Estado de São Paulo vigente desde fevereiro de 2008 A Sociedade obteve em 2010 na Secretaria da Fazenda de SP Sefaz um regime especial que permite a compensação dos referidos créditos através de um mecanismo denominado Via Rápida Fast Track no qual os créditos são compensados no mês seguinte de sua apuração mediante apresentação de carta de fiança bancária de 15 vezes o valor do crédito b O montante demonstrado referese ao reconhecimento de crédito tributário de Programa de Integração Social PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS oriundos de ganho de processo judicial que questiona a inconstitucionalidade e ilegalidade da majoração da base de cálculo das contribuições citadas instituídas pela Lei nº 971898 A Sociedade obteve autorização da Receita Federal do Brasil para compensação dos créditos da controladora após o trânsito e julgado da causa Em dezembro de 2012 o processo judicial transitou em julgado de maneira favorável aos interesses da Sociedade razão pela qual a Receita Federal do Brasil acatou o pedido de habilitação de crédito solicitado pela Sociedade c O deságio é decorrente do desejo da Sociedade em realizar seus créditos de ICMS oriundos de exportação de uma maneira ágil e rentável Por isso utilizase de uma previsão legal a qual permite a venda de créditos desta natureza No entanto sua realização está sujeita a aprovação da Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo SEFAZSP fato este que ainda nos impede de realizar esta venda Natura Cosméticos SA 44 10 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a Diferidos Os valores de Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL diferidos são provenientes de diferenças temporárias na controladora e nas controladas Esses créditos são mantidos no ativo não circulante conforme regulamentação do CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis Os valores são demonstrados a seguir Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Provisão para créditos de liquidação duvidosa nota explicativa nº 7 22316 19098 22316 19098 Provisão para perdas nos estoques nota explicativa nº 8 6399 6895 20039 28219 Provisões para riscos tributários cíveis e trabalhistas nota explicativa nº 18 14168 17743 36273 36896 Não inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS nota explicativa nº 18 656 620 49342 39173 Passivo atuarial plano de assistência médica aposentados nota explicativa nº 19 14181 6573 18661 9565 Ganhos decorrentes das mudanças no valor justo dos instrumentos derivativos nota explicativa nº 25 27292 9583 27516 9733 Provisão de ICMS ST PR DF MS MT e RJ nota explicativa nº 17 13856 8247 13856 8247 Provisões para perdas na realização de adiantamentos a fornecedores 2011 1992 2614 2137 Provisões para obrigações contratuais 7809 1439 10310 2713 Provisão para deságio na cessão de créditos de ICMS 1422 1148 Provisões para repartição de benefícios e parcerias a pagar 8510 6178 8510 6178 Diferenças temporárias das operações internacionais 10019 9681 Provisões para participação nos resultados 15412 3955 31016 10947 Ajuste de taxa de depreciação vida útil Regime Tributário de Transição RTT 1241 1420 9605 6989 Outras diferenças temporárias 15546 15568 26989 32272 94813 80145 214246 189552 A Administração com base em suas projeções de lucros tributáveis futuros estima que os créditos tributários registrados serão integralmente realizados em até cinco exercícios A expectativa da Administração para realização dos créditos tributários está apresentada a seguir Controladora Consolidado 2013 57432 121423 2014 4514 6616 2015 5916 49189 2016 em diante 26951 37018 94813 214246 Sobre as controladas da Sociedade no exterior exceto pelas operações da Argentina e do 45 Peru que apresentam lucro tributável as demais controladas não apresentam créditos tributários registrados sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias devido à ausência de histórico de lucros tributáveis e projeções de lucros tributáveis para os próximos exercícios Em 31 de dezembro de 2012 os valores dos créditos tributários calculados às alíquotas vigentes nos respectivos países onde se situam as controladas são demonstrados conforme segue Prejuízos fiscais Chile 100146 México 158930 Colômbia 95738 França 122578 Exceto pela controlada no México os créditos tributários sobre os prejuízos fiscais gerados pelas demais controladas não possuem prazo para serem compensados Para tais controladas os créditos tributários possuem os seguintes prazos para compensação México 2014 15 2015 8524 2016 13216 2017 até 2022 137176 158931 b Reconciliação do imposto de renda e da contribuição social Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 1206129 1161791 1276100 1237730 Imposto de renda e contribuição social à alíquota de 34 410084 395009 433874 420828 Benefício dos gastos com pesquisa e inovação tecnológica Lei nº 1119605 22008 22386 22008 22386 Incentivos fiscais 6242 6582 8487 9668 Equivalência patrimonial nota explicativa nº 13 20189 18628 Crédito fiscal não constituído sobre prejuízos fiscais gerados por controladas no exterior 11345 28915 Regime Tributário de Transição RTT Medida Provisória nº 44908 ajustes da Lei nº 1163807 1352 774 1413 3242 Benefício fiscal de juros sobre o capital próprio 20447 21067 20447 21067 Outras diferenças permanentes 5060 3770 19187 6965 Despesa com imposto de renda e contribuição social 344907 330890 414878 406829 Imposto de renda e contribuição social correntes 359575 323544 439572 416122 Imposto de renda e contribuição social diferidos 14668 7346 24694 9293 Taxa efetiva 286 285 325 329 Natura Cosméticos SA 46 Referese ao benefício fiscal instituído pela Lei nº 1119605 que permite a dedução diretamente na apuração do lucro real e da base de cálculo da contribuição social do valor correspondente a 60 do total dos gastos com pesquisa e inovação tecnológica observadas as regras estabelecidas na referida Lei A movimentação do imposto de renda e da contribuição social no exercício de 2011 foi conforme segue Controladora Consolidado Saldo em Débito Crédito Saldo em Saldo em Débito Crédito Saldo em 2010 no resultado 2011 2010 no resultado 2011 87491 7346 80145 180259 9293 189552 A movimentação do imposto de renda e da contribuição social diferido no exercício de 2012 é conforme segue Controladora Consolidado Saldo em Débito Crédito Saldo em Saldo em Débito Crédito Saldo em 2011 no resultado 2012 2011 no resultado 2012 80145 14668 94813 189552 24694 214246 11 DEPÓSITOS JUDICIAIS Representam ativos restritos da Sociedade e de suas controladas e estão relacionados a quantias depositadas e mantidas em juízo até a solução dos litígios a que estão relacionadas Os depósitos judiciais mantidos pela Sociedade e por suas controladas em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 estão assim representados Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 ICMS ST nota explicativa nº 18a passivos contingentes 88475 80304 88475 80304 ICMS ST exigibilidade suspensa nota explicativa nº 17b 96898 88521 96898 88521 Outras obrigações tributárias provisionadas nota explicativa nº 17e e f 10030 9434 80361 52024 Outras obrigações tributárias com exigibilidade suspensa nota explicativa nº 17c 11351 10955 11351 10955 Processos tributários sem provisão 36576 34373 42337 38254 Processos tributários provisionados nota explicativa nº 18 9913 9952 11554 11515 Processos cíveis sem provisão 1027 1016 1118 1108 Processos cíveis provisionados nota explicativa nº 18 2056 1886 2167 1992 Processos trabalhistas sem provisão 8241 5844 10123 6999 Processos trabalhistas provisionados nota explicativa nº 18 3031 2653 5153 4167 267598 244938 349537 295839 47 12 OUTROS ATIVOS CIRCULANTES E NÃO CIRCULANTES Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Adiantamento para propaganda 138149 111690 139149 112666 Ativos destinados à venda a 4327 22079 17752 Adiantamento para colaboradores 3666 3867 5479 5750 Adiantamento para fornecedores 2548 2504 5096 3643 Seguros 2123 1829 2699 2464 Caixa restrito CDB b 6757 Outros 2906 24580 7686 153719 119890 199082 156718 Circulante 130532 115328 157787 126783 Não circulante 23187 4562 41295 29935 a Este saldo se refere a ativos que a Sociedade pretende vender dentre os próximos 12 meses conforme CPC 31 ativo não circulante mantido para venda IFRS 5 Estes ativos são mensurados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo deduzido dos custos de venda A Sociedade classifica estes ativos nesta rubrica por considerar a venda altamente provável e os ativos estarem disponível para venda imediata na sua condição atual Uma vez classificados como destinados à venda os ativos não são depreciados ou amortizados b Este saldo referiase a um bloqueio para garantia de uma execução fiscal por meio da qual se pretende cobrar o Imposto sobre Produtos Industrializados IPI referente ao mês de julho de 1989 quando da equiparação dos estabelecimentos comerciais atacadistas a estabelecimento industrial pela Lei nº 779889 O processo encontrase no Tribunal Regional Federal da 3a Região SP para julgamento do recurso de apelação da executada Com base na análise efetuada pelos assessores legais da Sociedade a probabilidade de perda desse processo é possível Em 17 de dezembro de 2012 este valor foi liberado em troca de uma carta fiança 13 INVESTIMENTOS Controladora 2012 2011 Investimentos em controladas e controladas em conjunto 1311364 1253721 Natura Cosméticos SA 48 Informações e movimentação dos saldos para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda Natura Cosméticos SA Chile Natura Cosméticos SA Peru Natura Cosméticos SA Argentina Natura Cosméticos CA Venezuela Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda Natura Cosméticos de México SA Natura Cosméticos Ltda Colômbia Natura Brasil International BV Holanda Natura Cosméticos España SL Natura Biosphera Comércio de Cosméticos e Serviços Ltda Total Capital social 526155 124846 30181 101248 7200 5008 225054 102843 5784 73 100 1116924 Percentual de participação 9999 9999 9994 9997 9999 9999 9999 9999 10000 10000 9999 Patrimônio líquido das controladas 1105729 36537 5469 80562 334 31290 30215 10863 10283 142 89 1311513 Participação no patrimônio líquido 1105618 36533 5466 80538 334 31287 30212 10862 10283 142 89 1311364 Lucro líquido prejuízo do exercício das controladas 89528 11758 9995 12222 16080 23678 21758 14772 11 59374 Valor contábil dos investimentos Saldos em 31 de dezembro de 2010 930614 23246 891 56902 273 45021 26950 8782 8208 83 1099188 Resultado de equivalência patrimonial 124881 3535 4725 7683 1 15527 46019 20970 18052 54789 Variação cambial e outros ajustes na conversão dos investimentos das controladas no exterior 672 357 2431 34 89 384 1893 469 5561 Contribuição da controladora para planos de opções de ações concedidos a executivos de controladas e outras reservas 4839 2171 7010 Distribuição de lucros 34000 34000 Aumentos de capital 6744 5809 67049 23729 17819 23 121173 Saldos em 31 de dezembro de 2011 1060334 20383 1485 72825 306 28808 47596 13434 8444 106 1253721 Resultado de equivalência patrimonial 89529 11756 9989 12218 16080 23676 21756 14771 11 59380 Variação cambial e outros ajustes na conversão dos investimentos das controladas no exterior 4394 675 4505 28 170 6292 1988 256 7436 Contribuição da controladora para planos de opções de ações concedidos a executivos de controladas e outras reservas 5755 2377 8132 Distribuição de lucros 50000 16148 66148 Aumentos de capital 14645 17196 16866 36 100 48843 Saldos em 31 de dezembro de 2012 1105618 36533 5466 80538 334 31287 30212 10862 10283 142 89 1311364 Informações consolidadas das seguintes empresas Natura Cosméticos de México SA Natura Cosméticos y Servicios de Mexico SA de CV Natura Cosméticos de Mexico SA de CV e Natura Distribuidora de Mexico SA de CV Natura Brasil International BV Holanda Natura Brasil International BV Holanda Natura Brasil Inc EUA Delaware Natura International Inc EUA Nova York Natura Europa SAS França e Natura Brasil SAS França Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda Ybios SAaté 29 de junho de 2012 e Natura Innovation et Technologie de Produits SAS França Natura Cosméticos SA 49 página intencionalmente deixada em branco Natura Cosméticos SA 50 14 IMOBILIZADO E INTANGÍVEL Taxa média Controladora ponderada 2012 2011 anual de Custo Depreciação Valor Custo Depreciação Valor IMOBILIZADO depreciação corrigido acumulada residual corrigido acumulada residual Veículos 21 39872 21270 18602 39010 16991 22019 Benfeitorias em propriedade de terceiros a 15 41108 24247 16861 35419 11844 23575 Máquinas e equipamentos 4 123467 16251 107216 114844 7421 107423 Edifícios 15 56694 56694 56694 56694 Móveis e utensílios 7 16039 5131 10908 11633 3006 8627 Equipamentos de informática 18 66832 19857 46975 50867 7024 43843 Projetos em andamento 100187 100187 70034 70034 444199 86756 357443 378501 46286 332215 Taxa média Controladora ponderada 2012 2011 anual de Custo Amortização Valor Custo Amortização Valor INTANGÍVEL amortização corrigido acumulada residual corrigido acumulada residual Softwares e outros 17 238840 42468 196372 88848 17356 71492 Créditos de carbono c 9664 9664 7437 7437 248504 42468 206036 96285 17356 78929 Taxa média Consolidado ponderada 2012 2011 anual de Custo Depreciação Valor Custo Depreciação Valor IMOBILIZADO depreciação corrigido acumulada residual corrigido acumulada residual Máquinas e equipamentos 6 439844 174839 265005 410901 145342 265559 Edifícios 4 207836 66028 141808 207836 60400 147436 Instalações 9 144090 81451 62639 132919 73512 59407 Terrenos 27484 27484 27214 27214 Moldes 30 137492 105197 32295 116068 87966 28102 Veículos 21 64766 27228 37538 59490 22430 37060 Equipamentos de informática 19 93910 40001 53909 76305 23933 52372 Móveis e utensílios 11 39446 15738 23708 32976 11937 21039 Benfeitorias em propriedade de terceiros a 15 57395 34012 23383 50599 18581 32018 Projetos em andamento 341884 341884 128287 128287 Outros 3 4688 2252 2436 4196 2256 1940 1558835 546746 1012089 1246791 446357 800434 Taxa média Consolidado ponderada 2012 2011 anual de Custo Amortização Valor Custo Amortização Valor INTANGÍVEL amortização Corrigido acumulada residual corrigido acumulada residual Softwares 18 276824 63596 213228 182890 32676 150214 Fundo de comércio Natura Europa SAS França b 5600 5600 5074 5074 Créditos de carbono c 9664 9664 7437 7437 Marcas e patentes 10 936 883 53 1652 1623 29 293024 64479 228545 197053 34299 162754 a As taxas de amortização consideram os prazos de aluguel dos imóveis arrendados os quais variam de três a sete anos Natura Cosméticos SA 51 b O fundo de comércio gerado na compra da Natura Europa SAS França está fundamentado na existência de ponto comercial em que esta se localiza conforme laudo de avaliação emitido por peritos independentes com sustentação de tratarse de um ativo intangível comercializável que não sofre perda de valor em virtude da passagem do tempo A variação ocorrida no saldo entre 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 devese exclusivamente aos efeitos da variação cambial c Programa Carbono Neutro nota explicativa nº 2113 Informações adicionais sobre o imobilizado e intangível a Bens dados em garantia e penhora Em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade e suas controladas possuíam bens do imobilizado dados como penhora e aval em operações de empréstimos e financiamentos bancários bem como arrolados em defesa de processos judiciais conforme os montantes demonstrados a seguir Controladora Consolidado Equipamentos de informática 487 1074 Veículos 100 100 Total 587 1174 b Arrendamentos mercantis leasing A Sociedade efetuou no exercício de 2011 operação de arrendamento mercantil financeiro para aquisição de ativo imobilizado no valor de R56694 na rubrica Edifícios e uma operação de sale leaseback no valor de R24537 sem apuração de ganho na rubrica Máquinas e equipamentos Em 31 de dezembro de 2012 o saldo a pagar dessas operações classificado na rubrica Empréstimos e financiamentos nota explicativa nº 15 totaliza R69263 R79673 em 31 de dezembro de 2011 c Saldo de juros capitalizados no ativo imobilizado Consolidado 2012 2011 Edifícios 1453 1479 A Sociedade não efetuou capitalização de juros nos exercícios de 2012 e 2011 Natura Cosméticos SA 52 Mutações do imobilizado Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Saldos no início do exercício 332215 92175 800434 560467 Adições líquidas das transferências de projetos em andamento encerrados Máquinas e equipamentos 4967 28373 22487 45037 Projetos em andamentos 44134 114902 235376 165726 Veículos 11379 15069 20386 21031 Moldes 13904 15344 Instalações 3059 6112 Equipamentos de informática 11507 40611 12805 11377 Móveis e utensílios 3975 4176 5181 5679 Outras 2351 4777 3443 5524 78313 207908 316641 275830 Leasing 56694 56694 Depreciação 38483 20814 100016 84108 Aquisições de controladas 461 Transferências e baixas líquidas 15063 3748 4970 8449 Saldos no fim do exercício 357443 332215 1012089 800434 Mutações do intangível Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Saldos no início do exercício 78929 18586 162754 120073 Adições Softwares inclui gastos com implementação 95427 64993 111082 66402 Créditos de carbono 9729 4135 9729 4135 105156 69128 120810 70537 Transferências e baixas líquidas 5063 2034 13857 2043 Aquisições de controladas 52125 Amortização 25111 6751 41162 25813 Saldos no fim do exercício 206036 78929 228545 162754 Natura Cosméticos SA 53 15 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Referência Moeda local BNDES EXIM 67607 A Financiadora de Estudos e Projetos FINEP 75178 27106 B Debêntures 352240 353256 352240 353256 C BNDES 77918 21708 203258 141689 D Capital de giro NCE 48613 72448 48613 E BNDES FINAME 5660 7336 F Banco do Brasil Fundo de Amparo do Trabalhador FAT Fomentar 1324 2697 G Arrendamentos mercantis financeiros 47803 56729 47803 56729 H FINEP subvenção 705 289 I Total em moeda local 477961 480306 758616 705322 Moeda estrangeira BNDES 14545 4486 19152 10713 J Resolução nº 413162 1474716 411237 1474716 411237 K Operação internacional Peru 27278 36483 L Operação internacional México 2117 M ACE 21180 N Arrendamentos mercantis financeiros 21460 22944 21460 22944 O Total em moeda estrangeira 1510721 438667 1565903 481377 Total geral 1988682 918973 2324519 1186699 Circulante 844261 66424 999462 168962 Não circulante 1144421 852549 1325057 1017737 Natura Cosméticos SA 54 Referência Moeda Vencimento Encargos Garantias A Real Março de 2014 Juros de 25 aa TJLP Contrato com liquidação antecipada Aval da controladora Natura Cosméticos SA B Real Março de 2013 e maio 2019 TJLP para a parcela com vencimento em 2013 e 5 aa para parcela com vencimento em maio de 2019 Aval da controladora Natura Cosméticos SA e carta de fiança bancária C Real Maio de 2013 Juros de 108 do CDI com vencimento em maio de 2013 Não há D Real Até Maio de 2020 TJLP juros de 07 a 28 aa para a parcela com vencimento em março de 2016 e 33 aa para a parcela com vencimento em 2020 Carta de fiança bancária E Real Abril de 2013 1059 do CDI aa Aval da controladora Natura Cosméticos SA F Real Até Março de 2017 Juros de 45 aa TJLP Alienação fiduciária aval da controladora Natura Cosméticos SA e notas promissórias G Real Fevereiro de 2014 Juros de 44 aa TJLP Alienação fiduciária aval da controladora Natura Cosméticos SA e notas promissórias H Real Até agosto de 2026 Juros de 1080 da taxa DI CETIP b Alienação fiduciária dos bens objeto dos contratos de arrendamento mercantil I Real Julho de 2015 Não há Não há J Dólar USD Julho de 2020 Variação cambial 23 aa Resolução nº 635 a Aval da Natura Cosméticos SA e carta de fiança bancária K Dólar USD Até Julho de 2015 Variação cambial juros de 187 a 389 aa a Aval da controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda L Novo sol Dezembro de 2013 Juros de 52 aa Carta de fiança bancária M Peso Mexicano Junho de 2014 Juros de 57 aa Aval da Natura Cosméticos SA N Dólar USD Abril de 2013 Variação cambial 115 aa Aval da Natura Cosméticos SA O Dólar USD Dezembro de 2016 Variação cambial juros de 387 aa a Alienação fiduciária dos bens objeto dos contratos a Empréstimos e financiamentos para os quais foram contratados instrumentos financeiros do tipo swap com a troca da indexação da moeda estrangeira para CDI b DI CETIP índice diário calculado a partir da taxa média DI divulgada pela Cetip SA Balcão Organizado de Ativos e Derivativos 55 página intencionalmente deixada em branco Natura Cosméticos SA 56 Os vencimentos da parcela registrada no passivo não circulante estão demonstrados como segue Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 2014 253617 771468 315314 840496 2015 806435 11067 864748 48132 2016 26513 8364 47045 38413 2017 em diante 57856 61650 97950 90696 1144421 852549 1325057 1017737 Os contratos de empréstimos bancários vigentes são como segue a Descrição dos empréstimos bancários 1 Contratos de financiamento com o BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social A Sociedade e suas controladas Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda Natura Logística e Serviços Ltda e Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda possuem contratos de financiamento mediante a abertura de crédito com o BNDES para viabilizar investimentos diretos na Sociedade e em suas controladas como por exemplo aperfeiçoamento de determinadas linhas de produtos capacitação da área de pesquisa e desenvolvimento otimização das linhas de separação de produtos do parque industrial de Cajamar SP e implementação de novos centros de distribuição bem como adequação administrativa da unidade de Itapecerica da Serra SP e aquisição de equipamentos necessários para esses fins 2 Contrato de financiamento com a FINEP Financiadora de Estudos e Projetos A controlada Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda possui programas de inovação que buscam o desenvolvimento e a aquisição de novas tecnologias por meio de parcerias com universidades e centros de pesquisa no Brasil e no exterior Tais programas de inovação têm o apoio de programas de fomento à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico com a FINEP que viabiliza eou cofinancia equipamentos bolsas científicas e material de pesquisa para as universidades participantes Natura Cosméticos SA 57 Tais recursos foram destinados ao custeio parcial dos investimentos incorridos na elaboração dos projetos Plataformas de Tecnologia para Novos Produtos Cosméticos e Suplementos Nutricionais e Pesquisa e Inovação para o Desenvolvimento de Novos Produtos Cosméticos 3 Financiamento de Máquinas e Equipamentos FINAME A Sociedade é beneficiária de uma linha de crédito com o BNDES relativa a operações de repasse de FINAME um empréstimo destinado a financiar a aquisição de máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional concedido pelo BNDES O mencionado repasse ocorre por meio da concessão de crédito à controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda gerando direitos de recebimento por parte da instituição financeira credenciada como agente financeiro usualmente Banco Itaú Unibanco SA e Banco do Brasil SA que contratam com a controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda as referidas operações de financiamento Os contratos firmados têm como garantia a transferência da propriedade fiduciária dos bens descritos nos respectivos contratos Figura como fiel depositário desses bens a própria controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda sendo a Sociedade a avalista Adicionalmente a Sociedade e suas controladas ficaram obrigadas a cumprir as disposições aplicáveis aos contratos do BNDES e condições gerais reguladoras das operações relativas ao FINAME 4 Resolução nº 413162 Cédula de Crédito Bancário Repasse de Recursos Captados no Exterior em moeda estrangeira via Resolução nº 413162 com Instituições Financeiras 5 Debêntures Primeira emissão de debêntures simples não conversíveis em ações no valor total de R350000 série única sem garantia bem como sem covenants financeiros com valor nominal unitário de R1000 segundo a Instrução CVM nº 47609 emitidas em 26 de maio de 2010 e subscritas e integralizadas em 28 de maio de 2010 com pagamento de juros semestrais nos meses de maio e novembro com vencimento de principal em 26 de maio de 2013 6 NCE Nota de Crédito à Exportação Recursos destinados ao financiamento do capital de giro de exportação com pagamento de juros mensais e vencimento do principal em 15 de abril de 2013 Natura Cosméticos SA 58 b Obrigações de arrendamento mercantil financeiro As obrigações financeiras são compostas como segue Consolidado 2012 2011 Obrigações brutas de arrendamento financeiro pagamentos mínimos de arrendamento Menos de um ano 14561 12633 Mais de um ano e menos de cinco anos 49592 54102 Mais de cinco anos 70718 78800 134871 145535 Encargos de financiamento futuros sobre os arrendamentos financeiros 65608 65862 Obrigações de arrendamento financeiro saldo contábil 69263 79673 Saldo contábil dos ativos imobilizados leasing e sale leaseback 77924 80378 c Cláusulas restritivas de contratos Em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 a maioria dos contratos de empréstimos e financiamentos mantidos pela Sociedade e por suas controladas não contém cláusulas restritivas que estabelecem obrigações quanto à manutenção de índices financeiros por parte da Sociedade e de suas controladas Os contratos firmados com o BNDES a partir de julho de 2011 apresentam cláusulas restritivas que estabelecem os seguintes indicadores financeiros Margem EBITDA igual ou superior a 15 e Dívida líquida EBITDA igual ou inferior a 25 dois inteiros e cinco décimos Em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade cumpria integralmente todas essas cláusulas restritivas 16 FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Fornecedores nacionais 223433 133762 615189 435328 Fornecedores estrangeiros 10308 15043 15686 18765 Fretes a pagar 18577 34512 19012 34887 252318 183317 649887 488980 Referemse em sua maioria a valores denominados em dólares norteamericanos Natura Cosméticos SA 59 17 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 PIS e COFINS a pagar medida liminar a 1929 1823 145124 115214 ICMS ordinário a pagar 100696 59894 100184 81687 ICMS ST a pagar b 96898 89301 96898 89301 IRPJ e CSLL a pagar 93446 127458 132548 150639 IRPJ e CSLL medida liminar c 88105 56941 88105 56941 IRPJ e CSLL medida liminar PAT 4630 2656 8693 6029 IRRF 8844 7621 13403 11974 IPI produtos isentos e com alíquota zero d 44766 42432 Correção da UFIR sobre tributos federais e 6809 6361 6973 6519 Ação anulatória de débito fiscal de INSS f 3222 3073 3222 3073 PIS COFINS e CSLL retidos na fonte a recolher 5652 2490 6092 3324 PIS e COFINS a pagar 1110 Impostos a pagar controladas no exterior 30709 17888 ISS a pagar 530 364 2051 1214 410761 357982 678768 587345 Depósitos judiciais b e e f nota explicativa nº 11 106928 97955 177259 140545 Circulante 303833 260027 501509 446800 Não circulante 106928 97955 177259 140545 a A Sociedade e sua controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda discutem judicialmente a não inclusão do ICMS na base de cálculo das contribuições para o PIS e a COFINS Em junho de 2007 a Sociedade e sua controlada obtiveram autorização judicial para efetuar o pagamento das contribuições para PIS e COFINS sem a inclusão do ICMS em suas bases de cálculo a partir da apuração de abril de 2007 Os saldos registrados em 31 de dezembro de 2012 referemse aos valores não pagos de PIS e COFINS apurados entre abril de 2007 e dezembro de 2012 cuja exigibilidade está integralmente suspensa os quais estão acrescidos de atualização pela taxa SELIC Sistema Especial de Liquidação e Custódia Parte do saldo no montante atualizado de R28653 encontrase depositada judicialmente b Em 31 de dezembro de 2012 do saldo total registrado na controladora e no consolidado os montantes de R14083 R74037 R308 e R8470 referemse respectivamente ao ICMS ST dos Estados do Paraná Distrito Federal Mato Grosso e Rio de Janeiro Em 31 de dezembro de 2011 esses saldos correspondiam aos montantes de R12669 R52305 R23274 R273 e R780 e referiamse aos Estados do Paraná Distrito Federal Mato Grosso do Sul Mato Grosso e Rio de Janeiro O montante de ICMSST não recolhido está sendo discutidos judicialmente pela Sociedade e é depositado em juízo mensalmente conforme também mencionado na nota explicativa nº 18a passivos contingentes risco de perda possível Natura Cosméticos SA 60 Em 26 de novembro de 2011 a Sociedade formalizou um acordo para aplicação prospectiva a essa data com o Estado do Paraná para definir a Margem de Valor Agregado MVA aplicável no cálculo do ICMS ST devido nas operações dosas Consultoresas Natura paranaense Para tanto a Sociedade reconheceu a aplicação da MVA no limite determinado pelo estudo técnico para os fatos geradores anteriores a novembro de 2011 e desistiu parcialmente das ações judiciais que discutem o tema o que resultou i na conversão em renda ao Estado do Paraná de R114345 a título de ICMS ST e ii no levantamento de R16930 depositados a maior em razão de prorrogação retroativa de benefício fiscal redução de base de cálculo do ICMS para produtos HPPC Remanesce a discussão sobre a MVA aplicável aos fatos geradores anteriores a novembro de 2011 c Em 4 de fevereiro de 2009 a Sociedade obteve medida liminar posteriormente confirmada por sentença que suspendeu a exigibilidade do imposto de renda e da contribuição social incidentes sobre quaisquer valores recebidos a título de juros de mora pagos pelo atraso no cumprimento de obrigações contratuais das operações com vendas para osas Consultoresas Natura Aguardase o julgamento do recurso de apelação interposto pela União Federal d Referese a créditos de IPI sobre matériasprimas e materiais de embalagem adquiridos com a incidência de alíquota zero não tributados e isentos A controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda impetrou mandado de segurança e obteve liminar concedendo o direito ao crédito Em 25 de setembro de 2006 a liminar foi cassada por sentença que julgou o pedido improcedente A Sociedade interpôs recurso de apelação para reapreciação do mérito e restabelecimento dos efeitos da liminar Para suspender a exigibilidade do crédito tributário em outubro de 2006 a Sociedade efetuou depósito judicial em relação ao valor compensado sob a vigência da liminar cujo saldo atualizado monetariamente em 31 de dezembro de 2012 é de R44766 R42432 em 31 de dezembro de 2011 No quarto trimestre de 2009 para o aproveitamento dos benefícios concedidos pela Medida Provisória nº 47009 através da instituição das modalidades de pagamento e parcelamento de débitos fiscais a controlada protocolou petição desistindo parcialmente do mandado de segurança impetrado no tocante à discussão dos créditos de IPI dos produtos adquiridos com a incidência de alíquota zero e não tributados vide detalhes no tópico Parcelamentos de débitos tributários instituídos pela Medida Provisória nº 47009 a seguir Nessa data após ter cumprido com os requerimentos para adesão ao pagamento dos débitos fiscais instituído pela Medida Provisória nº 47009 a controlada aguarda o deferimento por parte da autoridade tributária para dar baixa tanto dos valores registrados no passivo de exigibilidade suspensa quanto dos valores dos depósitos judiciais correspondentes Ato contínuo em dezembro de 2011 a controlada protocolou petição desistindo também da discussão em relação aos créditos sobre os produtos isentos que não possuía valor envolvido tendo em vista a classificação de risco para perda provável Assim aguardase a conversão em renda dos valores depositados judicialmente dos créditos sobre produtos adquiridos com a alíquota zero de IPI Natura Cosméticos SA 61 e Referese à incidência da correção monetária pela Unidade Fiscal de Referência UFIR dos tributos federais IRPJ CSLL e Imposto sobre o Lucro Líquido ILL do ano 1991 discutida em mandado de segurança O valor envolvido nesse processo encontrase depositado judicialmente Em 26 de fevereiro de 2010 para aproveitamento dos benefícios concedidos pela Lei nº 1194109 através da instituição das modalidades de pagamento e parcelamento de débitos fiscais a Sociedade protocolou petição desistindo da respectiva ação aguardandose o trânsito em julgado da ação f Referese à contribuição previdenciária exigida em autos de infração lavrados pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS em processo de fiscalização que exigiu da Sociedade na qualidade de contribuinte solidária valores de contribuição devidos na contratação de serviços prestados por terceiros Os valores são discutidos na ação anulatória de débito fiscal e encontramse depositados judicialmente Os valores exigidos no auto de infração compreendem o período de janeiro de 1990 a outubro de 1999 Durante o exercício de 2007 a Sociedade reverteu o montante de R1903 correspondente à decadência de parte do montante envolvido no processo referente ao período de janeiro de 1990 a outubro de 1994 conforme orientação da Súmula Vinculante nº 08 do Supremo Tribunal Federal STF Em 1º de março de 2010 foi protocolada petição desistindo parcialmente da ação bem como renunciando parcialmente ao seu direito para fins de adesão aos benefícios previstos na Lei nº 1194109 em relação às contribuições previdenciárias devidas pelas empresas que prestavam serviços à Sociedade responsabilidade solidária no período compreendido entre novembro de 1994 e dezembro de 1998 Parcelamentos de débitos tributários instituídos pela Lei nº 1194109 Em 27 de maio de 2009 o Governo Federal publicou a Lei nº 11941 resultado da conversão da Medida Provisória nº 44908 a qual entre outras alterações na legislação tributária trouxe um novo parcelamento de débitos tributários administrados pela Receita Federal do Brasil e pelo INSS e de débitos com a ProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional PGFN incluindo o saldo remanescente dos débitos consolidados no REFIS Lei nº 996400 no Parcelamento Especial PAES Lei nº 1068403 e no Parcelamento Excepcional PAEX Medida Provisória nº 30306 além dos parcelamentos convencionais previstos no artigo 38 da Lei nº 821291 e no artigo 10 da Lei nº 1052202 As entidades que optaram pelo pagamento ou parcelamento dos débitos nos termos dessa Lei poderão liquidar nos casos aplicáveis os valores correspondentes à multa de mora ou de ofício e a juros moratórios inclusive relativos a débitos inscritos em dívida ativa com a utilização de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da contribuição social próprios e terão benefícios de redução de multas juros e encargos legais cujos percentuais de redução dependem da opção de prazo de pagamento escolhida Conforme regras definidas para o cumprimento da primeira etapa dos parcelamentos a Sociedade e suas controladas após terem protocolado petições na Justiça oficializando a desistência das ações judiciais cujos tributos estão sendo objeto de parcelamento fizeram os requerimentos de adesão aos parcelamentos escolhendo as modalidades de parcelamento e indicando a natureza genérica dos débitos fiscais para os quais foram feitos os pagamentos das respectivas prestações iniciais conforme as regras definidas na Portaria Conjunta da Secretaria da Receita Federal e PGFN Natura Cosméticos SA 62 A seguir são demonstrados os débitos tributários que foram inscritos no parcelamento pela Sociedade e por suas controladas conforme a Lei nº 1194109 Controladora 2011 Adições Reversões Pagamentos Atualização monetária 2012 Ação anulatória de débito fiscal de INSS a 3073 149 3222 Débitos fiscais de IRPJ CSLL e ILL b 6361 448 6809 9434 597 10031 Consolidado 2011 Adições Reversões Pagamentos Atualização monetária 2012 Ação anulatória de débito fiscal de INSS a 3073 149 3222 Débitos fiscais de IRPJ CSLL e ILL b 6519 454 6973 9592 603 10195 a Os detalhes desse processo estão mencionados no item f desta mesma nota b Os detalhes desse processo estão mencionados no item e desta mesma nota Devido à inexistência de saldos remanescentes de prejuízos fiscais e base de cálculo negativa da contribuição social a Sociedade não se compensará destes para liquidação da parcela de juros dos parcelamentos Para a sequência das etapas do parcelamento dos débitos fiscais da Sociedade e de suas controladas que se encontram em esfera judicial aguardase a decisão sobre a consolidação dos valores para que haja a sua quitação por meio de conversão em renda dos valores depositados Parcelamentos de débitos tributários instituídos pela Medida Provisória nº 47009 Em 13 de outubro de 2009 foi editada a Medida Provisória nº 470 que instituiu o pagamento e parcelamento de débitos fiscais decorrentes do aproveitamento indevido do incentivo fiscal setorial instituído pelo artigo 1º do Decretolei nº 491 de 5 de março de 1969 e decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do IPI no âmbito da PGFN e da Receita Federal do Brasil Em 3 de novembro de 2009 a PGFN e a Receita Federal do Brasil publicaram no Diário Oficial da União DOU a Portaria Conjunta nº 9 que dispõe sobre o pagamento e parcelamento de débitos de que trata o artigo 3º da Medida Provisória nº 47009 Os débitos decorrentes do aproveitamento indevido do incentivo fiscal setorial instituído pelo artigo 1º do Decretolei nº 49169 e os decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do IPI no âmbito da PGFN e da Receita Federal do Brasil foram pagos ou parcelados no âmbito de cada um dos órgãos até 30 de novembro de 2009 Natura Cosméticos SA 63 Conforme mencionado no item d desta mesma nota a controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda protocolou petição desistindo parcialmente do mandado de segurança impetrado com referência a créditos de IPI decorrentes dos produtos adquiridos com a incidência de alíquota zero e não tributados Em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade aguarda o posicionamento do Poder Judiciário após manifestação da PGFN e Secretaria da Receita Federal do Brasil para concluir a etapa referente à consolidação dos débitos fiscais e para baixar os saldos do passivo de exigibilidade suspensa contra os depósitos judiciais efetuados até a referida data pelos valores atualizados monetariamente 18 PROVISÕES PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS CÍVEIS E TRABALHISTAS A Sociedade e suas controladas são partes em ações judiciais de natureza tributária trabalhista e cível em processos administrativos de natureza tributária e em uma arbitragem A Administração acredita apoiada na opinião e nas estimativas de seus assessores legais que as provisões para riscos tributários cíveis e trabalhistas são suficientes para cobrir as eventuais perdas Essas provisões estão assim demonstradas Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Tributários 23903 27612 36211 33850 Cíveis 12141 12234 16238 16986 Trabalhistas 2444 9754 10844 14121 38488 49600 63293 64957 Riscos tributários Os riscos tributários provisionados são compostos pelos processos a seguir relacionados Controladora 2011 Adições Reversões Pagamentos Atualização monetária 2012 Multas moratórias sobre tributos federais recolhidos em atraso a 794 27 821 Dedutibilidade da CSLL Lei nº 931696 b 7885 7006 879 Auto de infração IRPJ e CSLL honorários advocatícios c 4968 608 121 5697 Auto de infração IRPJ 1990 d 3514 134 3648 Honorários advocatícios e outros f 10451 2707 481 1060 13737 Risco tributário total provisionado 27612 3315 7487 463 23903 Depósitos judiciais nota explicativa nº 11 9952 395 356 9913 Natura Cosméticos SA 64 Consolidado 2011 Adições Reversões Pagamentos Atualização monetária 2012 Multas moratórias sobre tributos federais recolhidos em atraso a 865 28 893 Dedutibilidade da CSLL Lei nº 931696 b 7885 7006 879 Auto de infração IRPJ e CSLL honorários advocatícios c 4968 608 121 5697 Ação anulatória Auto de infração IRPJ 1990 d 3514 134 3648 PIS semestralidade Decretoslei nº 244588 e nº 244988 e 2320 2420 100 Honorários advocatícios e outros f 14298 10865 481 1291 25973 Risco tributário total provisionado 33850 11473 9907 795 36211 Depósitos judiciais nota explicativa nº 11 11515 420 459 11554 a Referemse à incidência de multa moratória no recolhimento em atraso de tributos federais b Referese ao mandado de segurança que questiona a constitucionalidade da Lei nº 931696 a qual proibiu a dedutibilidade da CSLL da sua própria base de cálculo e da base de cálculo do IRPJ Durante o exercício em virtude dos julgamentos de casos semelhantes a probabilidade de perda passou para possível de acordo com a avaliação dos assessores jurídicos da Sociedade c Referese aos honorários advocatícios para defesa dos autos de infração lavrados contra a Sociedade em agosto de 2003 dezembro de 2006 e dezembro de 2007 pela Receita Federal do Brasil em que se exigem créditos tributários de IRPJ e CSLL relativos à dedutibilidade da remuneração das debêntures emitidas pela Sociedade nos períodos base 1999 2001 e 2002 respectivamente Os autos de infração relativos aos períodosbase 2001 e 2002 aguardam decisão definitiva do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais CARF A opinião dos assessores legais é de que a probabilidade de perda decorrente dos referidos autos de infração é remota O auto de infração lavrado contra a Sociedade em agosto de 2003 relativo à dedutibilidade no períodobase 1999 teve decisão administrativa transitada em julgado em janeiro de 2010 sendo mantido parcialmente em relação ao IRPJ e integralmente em relação à CSLL Após essa decisão em 7 de abril de 2010 a Sociedade ingressou com uma ação na esfera judicial objetivando cancelar a parcela remanescente do IRPJ e da CSLL A opinião dos assessores legais é de que a perspectiva de perda na ação judicial é remota d Referese a auto de infração lavrado pela Receita Federal do Brasil exigindo o pagamento de imposto de renda sobre o lucro decorrente de exportações incentivadas ocorridas no anobase 1989 à alíquota de 18 Lei nº 7988 de 29 de dezembro de 1989 e não 3 conforme era determinado pelo artigo 1º do Decretolei nº 241388 no qual a Sociedade se fundamentou para efetuar os recolhimentos na época A Sociedade ingressou com uma ação na esfera judicial objetivando cancelar o auto de infração O processo está sobrestado aguardando posicionamento do STF sobre o caso e Referese à compensação do PIS pago na forma dos Decretoslei nº 244588 e nº 244988 no período de 1988 a 1995 com impostos e contribuições federais devidos em 2003 e 2004 Durante o exercício de 2007 a Sociedade efetuou a reversão no montante de R14910 devido à decisão favorável e definitiva à Sociedade proferida em agosto de 2007 A provisão remanescente referese à parcela correspondente à controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda que aguarda apreciação do processo pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais e teve e teve sua provisão revertida porque na opinião dos assessores legais a probabilidade de perda é remota f O saldo referese a honorários advocatícios para defesa dos interesses da Sociedade e de suas controladas em processos tributários Do montante provisionado i R4994 referemse aos honorários advocatícios para elaboração de defesa no auto de infração de IRPJ e de CSLL contra a Sociedade lavrado em 30 de setembro de 2009 que tem como objeto o questionamento da dedutibilidade fiscal da amortização do ágio decorrente de incorporação de ações da Natura Participações SA que possuía ágio sobre o investimento mantido na então controlada Natura Empreendimentos SA Em dezembro de 2012 o processo foi julgado pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais CARF que decidiu parcialmente a favor da Sociedade para reduzir a multa agravada No mérito a decisão foi desfavorável razão pela qual a Sociedade aguarda a formalização do acórdão para recorrer à Câmara Superior de Recursos Fiscais CSRF Ressaltese que em abril de 2012 um caso semelhante de ágio foi julgado favoravelmente no CARF representando um importante precedente para a Sociedade Na opinião dos assessores legais da Sociedade a operação tal como foi estruturada e seus efeitos fiscais são defensáveis motivo pelo qual o risco de perda é classificado como remoto e ii R 760 referemse aos honorários advocatícios devidos para defesa apresentada na autuação da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul a qual exige supostas diferenças de ICMS ST em relação às remessas interestaduais realizadas a estabelecimentos da Sociedade localizados no Rio Grande do Sul Na opinião dos assessores legais da Sociedade o risco de perda é classificado como remoto Natura Cosméticos SA 65 Riscos cíveis Controladora 2011 Adições Reversões Pagamentos Atualização monetária 2012 Diversas ações cíveis a 6787 6783 1251 5936 148 6531 Honorários advocatícios ação cível ambiental b 1535 250 82 1867 Ações cíveis e honorários advocatícios Nova Flora Participações Ltda 3912 176 681 336 3743 Risco cível total provisionado 12234 7209 1932 5936 566 12141 Depósitos judiciais nota explicativa nº 11 1886 170 2056 Consolidado 2011 Adições Reversões Pagamentos Atualização monetária 2012 Diversas ações cíveis a 7723 7148 1262 6204 235 7640 Honorários advocatícios ação cível ambiental b 1535 475 83 136 2063 Honorários processos IBAMA c 3816 522 1629 83 2792 Ações cíveis e honorários advocatícios Nova Flora Participações Ltda 3912 176 681 336 3743 Risco cível total provisionado 16986 8321 3572 6287 790 16238 Depósitos judiciais nota explicativa11 1992 175 2167 a A Sociedade e suas controladas em 31 de dezembro 2012 são partes em 2247 ações e procedimentos cíveis 2491 em 31 de dezembro de 2011 entre os quais 2123 no âmbito da justiça cível do juizado especial cível e do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor PROCON movidos por Consultoresas Natura consumidores fornecedores e excolaboradores sendo a maioria referente a pedidos de indenização b Do total provisionado o montante de R1256 referese aos honorários advocatícios para defesa dos interesses da Sociedade nos autos da Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal do Estado do Acre em face da Sociedade e de outras instituições sob a alegação de suposto acesso irregular ao conhecimento tradicional associado ao ativo Murumuru Na opinião dos assessores legais a probabilidade de perda é remota c Referemse aos honorários advocatícios para anular os autos de infração lavrados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA contra a Sociedade em 2010 e 2011 por acessos supostamente irregulares ao patrimônio genético brasileiro ou ao conhecimento tradicional associado bem como para a adoção das medidas judiciais consideradas pertinentes pelos assessores legais da Sociedade A Sociedade recebeu até dezembro de 2012 70 multas do IBAMA no total de R21805 e apresentou defesa e recurso administrativo para todas sendo que 2 autos de infração já foram cancelados Nos demais casos ainda não houve decisão de mérito definitiva do IBAMA razão pela qual tais multas não representam créditos exigíveis A Administração da Sociedade e seus assessores legais consideram como remota a possibilidade de perda nos autos de infração relacionados à suposta ausência de repartição de benefícios e como possível a perda nos autos de infração relacionados ao suposto acesso irregular ao patrimônio genético em virtude do cumprimento de todos os princípios estabelecidos na Convenção da Diversidade Biológica CDB tratado internacional firmado na Rio92 e das ilegalidades e inconstitucionalidades do atual marco legal que incorporou a CDB no sistema legal brasileiro Com exceção de insumos provenientes de terras da União que se recusa a negociar apesar de ter estabelecido os Comitês de Negociação a Sociedade reparte benefícios em 100 dos acessos no uso da biodiversidade sendo inclusive a pioneira na repartição de benefícios com comunidades tradicionais e possuindo a maior Natura Cosméticos SA 66 parte das solicitações ao órgão regulador de pedidos de autorização para acesso à biodiversidade e das autorizações já emitidas para empresas privadas Riscos trabalhistas A Sociedade e suas controladas em 31 de dezembro de 2012 são partes em 589 reclamações trabalhistas movidas por excolaboradores e terceiros 827 em 31 de dezembro de 2011 cujos pedidos se constituem em pagamentos de verbas rescisórias adicionais salariais horas extras e verbas devidas em razão da responsabilidade subsidiária As provisões são revisadas periodicamente com base na evolução dos processos e no histórico de perdas das reclamações trabalhistas para refletir a melhor estimativa corrente Controladora 2011 Adições Reversões Atualização monetária 2012 Risco trabalhista total provisionado 9754 4629 13463 1524 2444 Depósitos judiciais nota explicativa nº 11 2653 378 3031 Consolidado 2011 Adições Reversões Atualização monetária 2012 Risco trabalhista total provisionado 14121 9217 18134 5640 10844 Depósitos judiciais nota explicativa nº 11 4167 986 5153 Passivos contingentes risco de perda possível A Sociedade e suas controladas possuem ações de natureza tributária cível e trabalhista que não estão provisionadas pois envolvem risco de perda classificado pela Administração e por seus assessores legais como possível As contingências passivas estão assim representadas Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Tributárias Ação Declaratória ICMS ST a 88475 80304 88475 80304 Auto de infração IPI b 2929 5451 2929 5451 Processo Administrativo auto de infração ICMS ST DF c 9652 8815 9652 8815 Processo Administrativo auto de infração ICMS ST PA c 571 3423 571 3423 Processo Administrativo débito fiscal ICMS ST RS d 9950 9066 9950 9066 Auto de infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul e 34815 30184 34815 30184 Auto de infração SeFaz de SP fiscalização do ICMS f 10719 9837 Auto de infração preço de transferência em contratos de mútuo com empresa ligada do exterior g 1915 1856 1915 1856 Processo administrativo auto de infração ICMS ST PR h 145351 145351 Processo Administrativo Compensação COFINS Frete i 34576 34576 Processo Administrativo Débito Fiscal ICMSSTDF j 101383 101383 Outras 131027 47104 147116 54095 560644 186203 587452 203031 Natura Cosméticos SA 67 Cíveis 38961 2953 39334 3076 Trabalhistas 80031 42792 135952 73856 679636 231948 762738 279963 a Em 31 de dezembro de 2012 o montante demonstrado apresenta a seguinte composição 1 ICMS ST PR R46670 R49962 em 31 de dezembro de 2011 Ação movida pela Sociedade com o objetivo de discutir as alterações na base de cálculo do ICMS ST de forma ilegal promovido pelo Decreto Paranaense nº 701806 O valor discutido na ação relativo aos meses de janeiro de 2007 a novembro de 2011 está integralmente depositado em juízo conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b estando sua exigibilidade suspensa 2 ICMS ST DF R23904 R15401 em 31 de dezembro de 2011 Ação declaratória movida pela Sociedade com o objetivo de discutir sua responsabilidade pelo recolhimento do ICMS ST em razão da ausência de norma legal e de critério para a aferição da base de cálculo desse imposto ou sucessivamente a necessidade de celebração de Termo de Acordo fixando a base de cálculo do ICMS ST O valor discutido na ação relativo aos meses de fevereiro de 2009 a dezembro de 2012 está integralmente depositado em juízo conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b estando sua exigibilidade suspensa 3 ICMS ST MS R9734 em 31 de dezembro de 2011 Ação declaratória ajuizada objetivando o reconhecimento da inexistência de relação jurídica com o Estado do Mato Grosso do Sul que atribua à Sociedade o dever de recolher o ICMS ST ante a ausência de norma legal que lhe atribua a responsabilidade por substituição tributária e inexistência de critério válido e adequado para a aferição da base de cálculo desse imposto O valor discutido na ação relativo aos meses de fevereiro de 2010 a dezembro de 2011 estava integralmente depositado em juízo conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b Em outubro de 2012 foi celebrado um termo de acordo entre as partes sendo este liquidado com os recursos do depósito 4 ICMS ST MT R3674 R3410 em 31 de dezembro de 2011 Ação declaratória ajuizada objetivando o reconhecimento da inexistência de relação jurídica com o Estado do Mato Grosso que atribua à Sociedade o dever de recolher o ICMS ST ante a ausência de norma legal que lhe atribua a responsabilidade por substituição tributária e inexistência de critério válido e adequado para a aferição da base de cálculo desse imposto O valor discutido na ação relativo aos meses de outubro de 2009 a julho de 2011 está integralmente depositado em juízo conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b estando sua exigibilidade suspensa 5 ICMS ST SC R14227 R1797 em 31 de dezembro de 2011 Ação declaratória ajuizada objetivando o reconhecimento da inexistência de relação jurídica com o Estado de Santa Catarina que atribua à Sociedade o dever de recolher o ICMS ST ante a ausência de norma legal que lhe atribua a responsabilidade por substituição tributária e inexistência de critério válido e adequado para a aferição da base de cálculo desse imposto O valor discutido na ação relativo aos meses de julho e agosto de 2011 e fevereiro a dezembro de 2012 está integralmente depositado em juízo conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b estando sua exigibilidade suspensa b Referese à execução fiscal visando à exigência de IPI decorrente de suposta falta de recolhimento e incorreta classificação de produtos comercializados A Sociedade apresentou defesa na esfera judicial e aguarda seu julgamento definitivo c Auto de infração de cobrança de ICMS ST exigido pelo Distrito Federal e pelo Estado do Pará em razão de suposto recolhimento a menor referente à diferença exigida a título de ICMS ST A Sociedade apresentou defesa na esfera administrativa e aguarda seu julgamento definitivo d Auto de infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul em face da Sociedade em razão de sua condição de substituta tributária para cobrança de ICMS supostamente devido em razão da ausência de critério para aferição da base de cálculo correta desse imposto relativo às operações subsequentes praticadas pelas revendedoras autônomas domiciliadas no Estado do Rio Grande do Sul A Sociedade propôs ação anulatória para afastar essa exigência a qual aguarda seu julgamento definitivo e Autos de infração lavrados pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul exigindo crédito tributário Natura Cosméticos SA 68 referente ao ICMS por suposta aplicação indevida de redução de base de cálculo concedida nas operações internas e suposta redução da alíquota interna na apuração do diferencial de alíquotas Foram apresentadas defesas administrativas tendo sido julgadas de maneira desfavorável aos seus interesses A Sociedade ingressou com discussão judicial para afastar a exigência f Autuação lavrada pela Secretaria da Fazenda de São Paulo em face da controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura em razão de suposto creditamento do ICMS decorrente de aquisição de bens para integração dos ativos imobilizados transferidos na data da compra para outros estabelecimentos bem como a bens adquiridos e supostamente não relacionados diretamente à atividade de produção A Sociedade apresentou defesa na esfera administrativa tendo obtido decisão favorável a qual foi objeto de recurso especial interposto pela representação fiscal O recurso está pendente de julgamento g Referese a auto de infração lavrado contra a Sociedade no qual a Receita Federal do Brasil exige IRPJ e CSLL sobre a diferença de juros em contratos de mútuo com pessoa jurídica vinculada no exterior Em 12 de julho de 2004 foi apresentada a defesa administrativa que foi julgada improcedente No mês de junho de 2008 a Sociedade apresentou recurso voluntário em face da decisão desfavorável perante o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais CARF o qual está pendente de apreciação pelo órgão julgador h Autos de Infração lavrados pelo Estado do Paraná em razão de suposta incorreção de cálculo do ICMS ST devido ao estado nos períodos de fevereiro a dezembro de 2007 janeiro a abril de 2008 outubro de 2008 a janeiro de 2009 março de 2009 a setembro de 2010 novembro de 2010 e abril a agosto de 2011 O ICMS ST cobrado pelo estado está depositado na ação movida pela Sociedade em que se discute a ilegalidade das alterações de base de cálculo promovidas pelo Decreto Paranaense nº 701806 conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b Os autos de infração aguardam julgamento na esfera administrativa i Referese ao indeferimento do pedido de restituição pleiteado visando reconhecimento o direito creditório COFINS apurado extemporaneamente sobre as despesas incorridas com fretes nas vendas dos produtos sujeitos à tributação concentrada monofásicos no período compreendido entre 052004 a 102007 e por conseguinte não homologada as compensações declaradas A Sociedade apresentou defesa na esfera administrativa que aguarda o seu julgamento definitivo j Auto de Infração lavrado pelo Distrito Federal em razão de suposta incorreção de cálculo do ICMS ST devido ao estado nos períodos de nos períodos de janeiro de 2007 a dezembro de 2011 O ICMS ST cobrado pelo estado está depositado na ação movida pela Sociedade em que se discute a sua responsabilidade pelo recolhimento do ICMS ST em razão da ausência de norma legal e de critério para a aferição da base de cálculo desse imposto ou sucessivamente a necessidade de celebração de Termo de Acordo fixando a base de cálculo do ICMS ST conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b O auto de infração aguarda julgamento na esfera administrativa k Em 09 de abril de 2012 a Natura Cosméticos SA submeteu à arbitragem questões controversas do Instrumento Particular de Contrato de Locação Atípica e Outras Avenças firmado em 21 de dezembro de 2010 com RB Capital Anhanguera Fundo de Investimento Imobiliário FII e Marcacel Participações decorrentes de atraso na entrega do Empreendimento bem como de estouros nos gastos de construção em valores muito superiores e ao que a Natura reconhece como pedidos adicionais de escopo e que montam R 1178 milhões vide leasing financeiro notas explicativas imobilizado e intangível º14 e Empréstimos e financiamentos nº15 O total em disputa perfaz em valores nominais aproximadamente R 46 milhões além de multas e indenizações em valores nominais mínimos de R 16 milhões que a Natura cobra a seu favor O Termo de Arbitragem foi assinado pelas Partes em 19 de setembro de 2012 sendo que em 05 de novembro de 2012 a Natura Cosméticos SA Requerente apresentou suas Alegações Iniciais Em 18 de dezembro de 2012 a RB Capital apresentou sua réplica e seu pedido contraposto e em 21 de janeiro de 2013 a Natura apresentou sua manifestação final Os assessores legais avaliam a possibilidade de perda como possível considerando o estágio ainda muito inicial da disputa arbitral Autos de infração com risco de perda remota A controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda foi autuada em 20 de dezembro de 2012 pela Receita Federal Do Brasil RFB no montante total de R 627876 sendo dois autos de infração o primeiro referente a IPI que representa R 297130 e o segundo de PIS e COFINS que representa R 330746 o valor acrescido de multas e juros totaliza R 1367072 Em ambos os autos de infração o principal questionamento das autoridades fiscais é de que a empresa controlada teria praticado preços incorretos nas operações de vendas destinadas à Natura Cosméticos Natura Cosméticos SA 69 SA e por tanto a base de cálculo dos tributos IPI PIS e Cofins seria menor que o devido Para chegar a esta conclusão as autoridades fiscais criticam a estrutura organizacional da Natura separação das atividades operacionais de industrialização e distribuição em pessoas jurídicas distintas bem como a margem de lucro adotada pela controlada para fins de formação de preço de venda nas operações destinadas à Natura sua interdependente nos termos da legislação vigente para o IPI A opinião dos advogados internos e externos é de que os argumentos trazidos pelas autoridades fiscais não subsistem considerandose a legislação vigente à época dos fatos o sistema jurídico no qual está inserida esta legislação bem como a atual jurisprudência administrativa com diversos precedentes favoráveis e por tanto as chances de ambos os autos de infração são considerados remota Ativos contingentes A Sociedade e suas controladas possuem os seguintes processos ativos relevantes a A Sociedade e sua controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda questionam judicialmente a inconstitucionalidade e ilegalidade da majoração da base de cálculo das contribuições ao PIS e à COFINS instituídas pelo parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 971898 Os valores envolvidos nas ações judiciais atualizados até 31 de dezembro de 2012 totalizavam R22718 R21935 em 31 de dezembro de 2011 Durante o primeiro trimestre de 2011 foi proferido pelo Tribunal Regional Federal TRF da 3ª Região acórdão favorável à Sociedade por meio dos Embargos de Declaração opostos pelas empresas autorizando a compensação desses créditos tributários i com débitos de quaisquer tributos e contribuições federais no que se refere à empresa Natura Cosméticos e ii limitado aos débitos das referidas contribuições no que se refere à Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda Como consequência a Sociedade reconheceu em 2011 os créditos de PIS e COFINS no montante de R21915 na rubrica Impostos a recuperar referente aos recolhimentos indevidos efetuados nos últimos cinco anos anteriores à data de propositura das ações a crédito do resultado do exercício na rubrica Outras receitas despesas operacionais Considerando que houve acordão favorável proferido pelo Tribunal Regional Federal TRF da 3ª Região o referido crédito não é mais considerado como ativo contingente conforme mencionado na nota explicativa nº9 b A Sociedade e suas controladas Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda e Natura Logística e Serviços Ltda pleiteiam a restituição das parcelas do ICMS e do Imposto Sobre Serviços ISS incluídas na base de cálculo do PIS e da COFINS recolhidas no período de abril de 1999 a março de 2007 Os valores envolvidos nos pedidos de restituição atualizados até 31 de dezembro de 2012 totalizavam R108618R135305 em 31 de dezembro de 2011 A opinião dos assessores legais é que a probabilidade de perda é possível A Sociedade e suas controladas não reconhecem em seus ativos os ativos contingentes listados acima conforme o pronunciamento CPC 25 PROVISÕES PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES Natura Cosméticos SA 70 19 OUTRAS PROVISÕES Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Plano de assistência médica aposentados 41709 19332 54886 28132 Crédito de carbono 13686 16486 13686 16486 Outras provisões 13365 20389 191 68760 35818 88961 44809 A Sociedade e suas controladas mantêm um plano de assistência médica pósemprego para um grupo determinado de excolaboradores e seus respectivos cônjuges conforme regras por elas estipuladas O reconhecimento de ganhos e perdas atuariais é imediato via resultado conforme mencionado na nota 223 Em 31 de dezembro de 2012 o plano contava com 1073 e 2144 colaboradores na controladora e no consolidado respectivamente Em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade e suas controladas mantinham uma provisão para o passivo atuarial referente a esse plano no montante de R41709 e R54886 na controladora e no consolidado respectivamente R19332 e R28132 respectivamente na controladora e no consolidado em 31 de dezembro de 2011 Durante o exercício os reflexos desse plano no resultado estão relacionados ao custo do serviço no valor de R1985 e R2737 na controladora e no consolidado respectivamente e no custo dos juros em virtude de retorno ter reduzido no exercício em função das reduções da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária Copom no valor de R20392 e R24017 na controladora e no consolidado respectivamente O passivo atuarial demonstrado foi calculado por atuário independente considerando as seguintes principais premissas Percentual anual em termos nominais 2012 2011 Taxa de desconto financeiro 950 105 Crescimento das despesas médicas 112 a 62 105 a 55 Inflação de longo prazo 52 45 Taxa final de inflação médica após 10 anos 620 550 Taxa de crescimento dos custos médicos por envelhecimento custos 350 350 Taxa de crescimento dos custos médicos por envelhecimento contribuições 150 150 Tábua de entrada invalidez Wyatt 85 Class 1 Wyatt 85 Class 1 Tábua de mortalidade geral RP2000 RP2000 Tábua de rotatividade T9 service table T9 service table Natura Cosméticos SA 71 A movimentação do passivo atuarial para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 está assim representada 2012 2011 Custo do serviço corrente da empresa 1588 1423 Custo dos juros 2915 2497 Reconhecimento de GanhosPerdas atuariais 22251 4499 26754 8419 20 PATRIMÔNIO LÍQUIDO a Capital social Em 31 de dezembro de 2012 o capital da Sociedade era R427073 No período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012 não houve alteração no capital social sua composição é de 431239264 ações nominativas ordinárias subscritas e integralizadas A Sociedade fica autorizada a aumentar o seu capital social independentemente de reforma estatutária até o limite de 441310125 quatrocentas e quarenta e um milhões trezentas e dez mil cento e vinte e cinco ações ordinárias sem valor nominal mediante deliberação do Conselho de Administração o qual fixará as condições da emissão inclusive preço e prazo de integralização b Política de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio Os acionistas terão direito a receber em cada exercício social a título de dividendos um percentual mínimo obrigatório de 30 sobre o lucro líquido considerando principalmente os seguintes ajustes Acréscimo das importâncias resultantes da reversão no exercício de reservas para contingências anteriormente formadas Decréscimo das importâncias destinadas no exercício à constituição da reserva legal e de reservas para contingências Sempre que o montante do dividendo mínimo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício a administração poderá propor e a Assembleia Geral aprovar destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar O Estatuto Social faculta à Sociedade o direito de levantar balanços semestrais ou intermediários e com base neles o Conselho de Administração poderá aprovar a distribuição de dividendos intermediários Em 18 de abril de 2012 foram pagos dividendos no valor total de R467324 R 109117684 por ação e juros sobre o capital próprio no valor total bruto de R23627 R 005516776 brutos por ação conforme distribuição aprovada pelo Conselho de Administração em 15 de fevereiro de 2012 e ratificada em Assembleia Geral Ordinária realizada em 13 de abril de 2012 referente ao lucro líquido do exercício de 2011 que somados aos R295302 de dividendos e R37506 de juros sobre o capital próprio pagos Natura Cosméticos SA 72 em agosto de 2011 correspondem a uma distribuição de aproximadamente 99 do lucro líquido auferido no exercício de 2011 Em 25 de julho de 2012 o Conselho de Administração aprovou o pagamento de dividendos intermediários e juros sobre o capital próprio referente aos resultados auferidos no primeiro semestre de 2012 nos montantes de R327018 R076223929 por ação e R36515 bruto de IRRF R008511173 bruto por ação respectivamente O montante total dos dividendos intermediários e dos juros sobre o capital próprio corresponde a 99 do lucro líquido consolidado registrado no primeiro semestre de 2012 A Sociedade realizou o pagamento destes dividendos intermediários e juros sobre o capital próprio no dia 15 de agosto de 2012 Adicionalmente em 06 de fevereiro de 2013 o Conselho de Administração aprovou ad referendum da Assembleia Geral Ordinária que será realizada em 12 de abril de 2013 a proposta para pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio nos montantes de R469512 e R21831 R18557 líquidos de IRRF respectivamente referentes aos resultados auferidos no exercício de 2012 que somados aos R327018 de dividendos e R36515 de juros sobre o capital próprio pagos em agosto de 2012 correspondem a uma distribuição de aproximadamente 100 do lucro líquido auferido no exercício de 2012 Os dividendos foram calculados conforme demonstrado a seguir Controladora 2012 2011 Lucro líquido do exercício 861222 830901 Reserva para incentivos fiscais subvenção para investimentos 6346 3677 Base de cálculo para os dividendos mínimos 854876 827224 Dividendos mínimos obrigatórios 30 30 Dividendo anual mínimo 256463 248167 Dividendos propostos 796531 762563 Juros sobre o capital próprio 58347 61130 IRRF sobre os juros sobre o capital próprio 8752 9170 Total de dividendos e juros sobre o capital próprio líquidos de IRRF 846126 814523 Valor excedente ao dividendo mínimo obrigatório 589663 566356 Dividendos por ação R 18559 17760 Juros sobre o capital próprio por ação líquidos R 01156 01208 Remuneração total por ação líquida R 19715 18968 Conforme mencionado na nota explicativa nº 221 a parcela dos dividendos excedente ao dividendo mínimo obrigatório declarada pela Administração após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis mas antes da data de autorização para emissão destas não deverá ser registrada como passivo nas respectivas demonstrações Natura Cosméticos SA 73 contábeis devendo os efeitos da parcela dos dividendos complementares ser divulgados em nota explicativa Portanto em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 as seguintes parcelas referentes ao valor excedente ao dividendo mínimo obrigatório foram registradas no patrimônio líquido como Dividendo adicional proposto Controladora 2012 2011 Dividendos 469512 467261 Juros sobre o capital próprio 21831 23624 491343 490885 c Ações em tesouraria A Sociedade adquiriu durante o exercício de 2011 3066300 de ações ordinárias ao preço médio de aquisição de R3406 para atender ao exercício das opções outorgadas aos administradores e colaboradores da Sociedade assim como aos administradores e colaboradores das controladas diretas ou indiretas da Sociedade Em 31 de dezembro de 2012 a rubrica Ações em tesouraria possuía a seguinte composição 2011 Quantidade de ações R em milhares Preço médio por ação R Saldo no início do exercício 655 14 2137 Adquiridas 3066300 104452 3406 Utilizadas 45198 1617 2658 Saldo no fim do exercício 3021757 102849 3404 2012 Quantidade de ações R em milhares Preço médio por ação R Saldo no início do exercício 3021757 102849 3404 Utilizadas 1080412 36744 3401 Saldo no fim do exercício 1941345 66105 3405 d Ágio na emissão de ações Referese ao ágio gerado na emissão das 3299 ações ordinárias decorrente da capitalização das debêntures no montante de R100000 ocorrida em 2 de março de 2004 Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 a utilização de 1080412 ações em tesouraria pelo plano de outorga de opções de ações consumiu R5910 de ágio Natura Cosméticos SA 74 e Reserva legal Em virtude de o saldo da reserva legal somado às reservas de capital de que trata o parágrafo 1º do artigo 182 da Lei nº 640476 ter ultrapassado 30 do capital social a Sociedade em conformidade com o estabelecido no artigo 193 da mesma Lei decidiu por não constituir a reserva legal sobre o lucro líquido auferido nos exercícios a partir de 2006 f Reserva de retenção de lucros Em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade não constituiu reserva de retenção de lucros nos termos do artigo 196 da Lei nº 640476 R3530 de constituição em 31 de dezembro de 2011 A retenção da reserva referente ao exercício de 2011 está fundamentada em orçamento de capital elaborado pela Administração cuja aprovação se deu em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 12 de abril de 2013 g Outros resultados abrangentes A Sociedade reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior Esse efeito acumulado será revertido ao resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento 21 INFORMAÇÕES SOBRE SEGMENTOS DE NEGÓCIOS Os segmentos operacionais são reportados de forma consistente com os relatórios gerenciais fornecidos ao principal tomador de decisões operacionais para fins de avaliação de desempenho de cada segmento e alocação de recursos Conforme relatórios analisados para tomadas de decisões da Administração embora o principal tomador de decisões analise as informações sobre as receitas em diversos níveis a principal segmentação dos negócios da Sociedade é baseada em vendas de cosméticos por regiões geográficas as quais incluem a seguinte segregação Brasil Operação Brasil América Latina LATAM e demais países Outros Além disso a LATAM é analisada em dois grupos a Argentina Chile e Peru Operações em Consolidação e b México e Colômbia Operações em Implantação Os segmentos possuem características de negócios semelhantes e cada um oferece produtos similares por meio da mesma metodologia de acesso aos consumidores A receita líquida por região está representada da seguinte forma no exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Operação Brasil 885 Operações em Consolidação 77 Operações em Implantação 36 Outros 02 As práticas contábeis de cada segmento são as mesmas descritas na nota explicativa nº 2 resumo das principais práticas contábeis O desempenho dos segmentos da Sociedade foi avaliado com base nas informações descritas na tabela abaixo Natura Cosméticos SA 75 Os valores fornecidos ao Comitê Executivo com relação ao resultado e ao total de ativos são consistentes com os saldos registrados nas demonstrações contábeis bem como com as políticas contábeis aplicadas 2012 Receita líquida Lucro líquido Depreciação e amortização Resultado financeiro Imposto de renda Ativo não circulante Ativo total Passivo circulante Brasil 5614178 907359 132712 90920 402117 1938162 4968316 2202910 Argentina Chile e Peru 487171 13985 5074 2239 11771 25586 277465 151104 México Venezuela e Colômbia 226713 45436 2913 291 990 14271 97875 54177 Outros 17607 14686 479 19043 31723 6521 Consolidado 6345669 861222 141178 93450 414878 1997062 5375379 2414712 2011 Receita líquida Lucro líquido Depreciação e amortização Resultado financeiro Imposto de renda Ativo não circulante Ativo total Passivo circulante Brasil 5089533 916148 102938 73470 406168 1535676 3482649 1142356 Argentina Chile e Peru 335058 578 4226 2625 379 25282 187016 90915 México Venezuela e Colômbia 149166 66996 2183 1245 1040 11857 96070 34730 Outros 17617 17673 574 16938 27277 6718 Consolidado 5591374 830901 109921 77340 406829 1589753 3793012 1274719 Inclui operações da França e Corporativo LATAM A Sociedade possui apenas uma classe de produtos comercializados pelosas Consultoresas Natura denominada Cosméticos Dessa forma a divulgação da receita por classe de produtos não é aplicável A Sociedade possui uma carteira de clientes pulverizada sem nenhuma concentração de receita A receita de partes externas informadas ao Comitê Executivo foi mensurada de maneira condizente com aquela apresentada na demonstração do resultado 22 RECEITA LÍQUIDA Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Receita bruta Mercado interno 7627373 6898727 7626061 6896735 Mercado externo 938623 637593 Outras vendas 1409 1437 7627373 6898727 8566093 7535765 Devoluções e cancelamentos 19145 11514 26147 12212 Impostos incidentes sobre as vendas 1359142 1038436 2194277 1932179 Receita líquida 6249086 5848777 6345669 5591374 Natura Cosméticos SA 76 23 DESPESAS OPERACIONAIS E CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS a Está demonstrada a seguir a abertura por função das despesas operacionais e dos custos dos produtos vendidos Controladora Consolidado 2011 2011 2012 2011 Custo dos produtos vendidos 2438873 2375514 1868045 1666300 Despesas com vendas 1642380 1503069 2212205 1952740 Despesas gerais e administrativas 899128 816818 772688 680730 Participação dos colaboradores nos resultados 29555 3765 90799 30168 Remuneração dos administradores nota explicativa nº 282 20739 9443 20739 9443 Total 5030675 4708609 4964476 4339381 b Está demonstrada a seguir a abertura por natureza das despesas operacionais e dos custos dos produtos vendidos Controladora Consolidado 2011 2011 2012 2011 Custo dos produtos vendidos 2438873 2375514 1868045 1666300 Matéria PrimaMaterial de Embalagem 2438873 2375514 1548593 1387027 Mao de Obra 170334 156658 Depreciação 48849 38600 Outros 100269 84015 Despesas com vendas 1642380 1503069 2212205 1952740 Fretes 259176 242744 263301 248954 Marketing força de vendas 1363747 1246072 1926051 1684100 Depreciação 19457 14253 22853 19686 Despesas gerais e administrativas 949422 830026 884226 720341 Investimentos em Inovação 158870 146696 Demais despesas Administrativas 854991 803507 544340 482398 Depreciação 44137 13311 69478 51636 Participação dos colaboradores nos resultados 29555 3765 90799 30168 Remuneração dos administradores nota explicativa nº 282 20739 9443 20739 9443 Total 5030675 4708609 4964476 4339381 Natura Cosméticos SA 77 24 DESPESAS DE BENEFÍCIOS A COLABORADORES Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Salários e bonificações 230801 183741 521149 439684 Participação dos colaboradores nos resultadosnota explicativa nº 241 37709 3765 90799 30168 Plano de pensão de contribuição definida nota explicativa nº 243 3368 2553 4849 4300 Ganho de executivos 2711 6359 10844 13369 Impostos e contribuições sociais 84265 67122 175882 157462 358854 263540 803523 644983 241 Participação nos resultados A Sociedade e suas controladas concedem participação nos resultados a seus colaboradores e administradores vinculada ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e aprovados no início de cada exercício Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 foram registrados a título de participação nos resultados os montantes demonstrados a seguir Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Colaboradores 29555 3765 90799 30168 Administradores 8154 8154 37709 3765 98953 30168 Incluídos na rubrica Remuneração dos administradores 242 Ganhos de executivos A outorga de opções é deliberada pelo Conselho de Administração dentro das bases do programa em curso aprovado pela Assembleia Geral O Conselho de Administração estabelece o plano de outorga de opções para o ano em questão indicando os diretores e gerentes que receberão as opções e a quantidade total a ser distribuída No formato do programa válido até o ano 2008 as opções outorgadas possuem prazo de maturidade de quatro anos Neste formato 50 das opções se tornavam maduras ao final do terceiro ano e os 50 restantes ao final do quarto ano contados da outorga das opções O prazo máximo para exercício das opções era de 6 anos contados do dia 30 de março do ano em que o respectivo plano foi aprovado Natura Cosméticos SA 78 Em 2009 o formato do programa foi alterado passando 100 das opções a se tornarem maduras ao final do quarto ano com a possibilidade de exercício de 50 das opções outorgadas ao final do terceiro ano mediante o cancelamento de 50 das opções restantes do respectivo plano O prazo máximo para exercício das opções passou a ser de 8 anos contados da data da Reunião do Conselho de Administração que aprovar o plano As variações na quantidade de opções de compra de ações em circulação e seus correspondentes preços médios ponderados do exercício estão apresentados a seguir 2012 2011 Preço médio de exercício por ação R Opções milhares Preço médio de exercício por ação R Opções milhares Saldo no início do exercício 3284 7363 2810 6839 Concedidas 4239 1492 Canceladas 3434 298 2935 563 Exercidas 2858 1080 2533 405 Saldo no fim do exercício 3552 5985 3284 7363 Das 5985 mil opções existentes em 31 de dezembro de 2012 7363 mil opções em 31 de dezembro de 2011 1670 mil opções 1214 mil opções em 31 de dezembro de 2011 são exercíveis As opções exercidas em 2012 não resultaram na emissão de ações 405 mil ações no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e sim na utilização de 1080 mil ações do saldo de ações em tesouraria 45 mil ações no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 A despesa referente ao valor justo das opções concedidas reconhecida no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 de acordo com o prazo transcorrido para aquisição do direito ao exercício das opções foi de R2711 e R10844 na controladora e no consolidado respectivamente R6359 e R13369 respectivamente na controladora e no consolidado em 31 de dezembro de 2011 As opções de compra de ações em circulação no fim do exercício têm as seguintes datas de outorga e preços de exercício Em 31 de dezembro de 2012 Data da outorga Preço de exercício R Opções existentes Vida remanescente contratual anos Opções exercíveis 25 de abril de 2007 3190 163099 032 163099 22 de abril de 2008 2477 454686 133 454686 22 de abril de 2009 2702 2104834 437 1052417 19 de março de 2010 3965 1766059 529 23 de março de 2011 4627 1496752 629 5985430 1670202 Natura Cosméticos SA 79 Em 31 de dezembro de 2011 Data da outorga Preço de exercício R Opções existentes Vida remanescente contratual anos Opções exercíveis 29 de março de 2006 3197 319317 021 319317 25 de abril de 2007 3024 470274 133 470274 22 de abril de 2008 2348 848250 234 424125 22 de abril de 2009 2561 2249793 539 19 de março de 2010 3758 2004244 631 23 de março de 2011 4385 1470940 731 7362818 1213716 Em 31 de dezembro de 2012 o preço de mercado era de R5864 R3626 em 31 de dezembro de 2011 por ação As opções foram mensuradas ao valor justo na data da outorga com base na norma IFRS 2 Pagamento Baseado em Ações A média ponderada do valor justo das opções em 31 de dezembro de 2012 era de R3552 As opções foram precificadas com base no modelo Binomial e os dados significativos incluídos no modelo para precificação do valor justo das opções concedidas em 2011 foram Volatilidade de 36 37 em 31 de dezembro de 2010 Rendimento de dividendos de 53 53 em 31 de dezembro de 2010 Vida esperada da opção correspondente a três e quatro anos Taxa de juros livre de risco anual de 109 108 em 31 de dezembro de 2010 Em 2012 não foram concedidos planos de opção de compra de ações 243 Plano de previdência complementar A Sociedade e suas controladas patrocinam dois planos de benefícios a colaboradores sendo um de complementação de benefícios de aposentadoria por intermédio de um plano de previdência complementar administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência SA e um de extensão de assistência médica para exfuncionários aposentados O plano de previdência complementar é estabelecido na forma de contribuição definida criado em 1º de agosto de 2004 e elegível para todos os colaboradores admitidos a partir daquela data Nos termos do regulamento desse plano o custeio é paritário de modo que a parcela da Sociedade equivale a 60 daquela efetuada pelo colaborador de acordo com uma escala de contribuição embasada em faixas salariais que variam de 1 a 5 da remuneração do colaborador aposentado Natura Cosméticos SA 80 Em 31 de dezembro de 2012 não existiam passivos atuariais em nome da Sociedade e de suas controladas decorrentes do plano de previdência complementar As contribuições realizadas pela Sociedade e por suas controladas totalizaram R3368 na controladora e R4849 no consolidado no exercício findo em 31 de dezembro de 2012 R2553 na controladora e R4300 no consolidado em 31 de dezembro de 2011 as quais foram registradas como despesa do período 25 RECEITAS DESPESAS FINANCEIRAS Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Receitas financeiras Juros com aplicações financeiras 41895 21707 60462 55463 Ganhos com variações monetárias e cambiais a 5361 3218 Ganhos com operações de swap e forward b 71961 40438 72224 39468 Outras receitas financeiras 15975 24357 23761 24549 129831 86502 161808 122698 Despesas financeiras Juros com financiamentos 85307 72487 100963 92044 Perdas com variações monetárias e cambiais a 51150 36496 52664 38266 Perdas com operações de swap e forward b 56458 26359 56759 27688 Ganhos perdas no ajuste a valor de mercado de derivativos swap e forward b 12706 1171 12854 1040 Outras despesas financeiras 36756 26734 57726 41000 216965 163247 255258 200038 Receitas despesas financeiras 87134 76745 93450 77340 As aberturas a seguir têm o objetivo de explicar melhor os resultados das operações de proteção cambial contratadas pela Sociedade bem como as respectivas contrapartidas registradas no resultado financeiro demonstrado no quadro anterior Consolidado 2012 2011 a Ganhos com variações monetárias e cambiais 5361 3218 Perdas com variações monetárias e cambiais 52664 38266 47303 35048 a Abertura Variações cambiais dos empréstimos e financiamentos 50133 32103 Variações monetárias dos financiamentos 41 55 Variações cambiais das importações 1655 2256 Variações cambiais das contas a pagar nas controladas no exterior 2531 3852 Variação cambial dos recebíveis de exportação 3665 3218 47303 35048 Natura Cosméticos SA 81 Consolidado 2012 2011 b Ganhos com operações de swap e forward 72224 39468 Perdas com operações de swap e forward 43904 28728 28320 10740 b Abertura Variações cambiais dos instrumentos de swap 49959 32943 Valor de mercado 12854 1040 Receitas dos cupons cambiais dos swaps 22265 6525 Custos financeiros dos instrumentos de swap 56758 27688 28320 10740 26 OUTRAS RECEITAS DESPESAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Resultado na venda de imobilizado 1460 918 894 1125 Créditos tributários de PIS e COFINS 715 11887 1665 16852 Créditos extemporâneos de PIS e COFINS 7311 15461 11617 40378 Outras receitas despesas operacionais 5986 15313 25819 6972 Outras receitas despesas operacionais líquidas 15472 43579 11643 63077 O saldo demonstrado inclui os créditos tributários reconhecidos de PIS e COFINS oriundos de ganho de processo judicial que questionava a inconstitucionalidade e ilegalidade da majoração da base de cálculo das contribuições citadas instituídas pela Lei nº 971898 27 LUCRO POR AÇÃO 271 Básico O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Sociedade pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício excluindo as ações ordinárias compradas pela Sociedade e mantidas como ações em tesouraria 2012 2011 Lucro atribuível aos acionistas da Sociedade 861222 830901 Média ponderada da quantidade de ações ordinárias emitidas 431239264 431129772 Média ponderada das ações em tesouraria 2362295 1059330 Média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação 428876969 430070442 Lucro básico por ação R 20081 19320 Natura Cosméticos SA 82 272 Diluído O lucro por ação diluído é calculado ajustandose a média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação supondo a conversão de todas as ações ordinárias potenciais que provocariam diluição A Sociedade tem apenas uma categoria de ações ordinárias potenciais que provocariam diluição as opções de compra de ações 2012 2011 Lucro atribuível aos acionistas da Sociedade 861222 830901 Média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação 428876969 430070442 Ajuste por opções de compra de ações 2159288 930348 Quantidade média ponderada de ações ordinárias para o lucro diluído por ação 431036257 431000790 Lucro diluído por ação R 19980 19278 28 TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 281 Saldos e transações com partes relacionadas Os saldos a receber e a pagar por transações com partes relacionadas estão demonstrados a seguir Controladora 2012 2011 Ativo circulante Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda a 10419 12531 Natura Logística e Serviços Ltda b 8597 20809 Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda c 6892 4568 25908 37908 Passivo circulante Fornecedores Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda c 159460 163146 Natura Logística e Serviços Ltda d 38024 114737 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda e 57051 15141 254535 293024 Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar 515 217 Natura Cosméticos SA 83 As transações efetuadas com partes relacionadas estão demonstradas a seguir Controladora Venda de produtos Compra de produtos 2012 2011 2012 2011 Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda 3042587 3155905 Natura Cosméticos SA Brasil 2815267 2972918 Natura Cosméticos SA Peru 37841 35382 Natura Cosméticos SA Argentina 73032 49852 Natura Cosméticos SA Chile 50211 33211 Natura Cosméticos SA México 41440 38715 Natura Cosméticos Ltda Colômbia 20100 19989 Natura Europa SAS França 3463 5365 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda 1217 431 Natura Logística e Serviços Ltda 16 42 3042587 3155905 3042587 3155905 Venda de serviços Contratação de serviços 2012 2011 2012 2011 Estrutura administrativa f Natura Logística e Serviços Ltda 267095 433192 Natura Cosméticos SA Brasil 209876 323715 Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda 36804 67694 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda 20415 41783 267095 433192 267095 433192 Pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias g Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda 256910 235877 Natura Cosméticos SA Brasil 256910 235877 256910 235877 256910 235877 Pesquisas e testes in vitro h Natura Innovation et Technologie de Produits SAS França 2923 2790 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda 2923 2790 2923 2790 2923 2790 Natura Cosméticos SA 84 Locação de imóveis e encargos comuns i Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda 7618 7296 Natura Logística e Serviços Ltda 4414 4227 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda 1774 1699 Natura Cosméticos SA Brasil 1430 1370 7618 7296 7618 7296 Total da venda ou compra de produtos e serviços 3577133 3835060 3577133 3835060 a Adiantamentos concedidos para a prestação de serviços de desenvolvimento de produtos e tecnologias e pesquisa de mercado b Adiantamentos concedidos para a prestação de serviços de logística e administrativos em geral c Valores a pagar pela compra de produtos d Contas a pagar pela prestação dos serviços descritos no item f e Contas a pagar pela prestação dos serviços descritos no item g f Prestação de serviços logísticos e administrativos em geral g Prestação de serviços de desenvolvimento de produtos e tecnologias e pesquisa de mercado h Prestação de serviços de pesquisas e testes in vitro i Locação de parte do complexo industrial situado no município de Cajamar SP e de prédios localizados no município de Itapecerica da Serra SP Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 bem como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios findos naquelas datas relativos às operações com partes relacionadas decorrem de transações entre a Sociedade e suas controladas Devido ao modelo das operações mantido pela Sociedade e por suas controladas bem como ao formato do canal de distribuição dos produtos a qual é efetuada por meio de vendas diretas por Consultoresas Natura parte substancial das vendas da controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda é realizada para a controladora Natura Cosméticos SA no Brasil e para as suas controladas no exterior As vendas para partes não relacionadas totalizaram R7851 no exercício findo em 31 de dezembro de 2012 R5341 em 31 de dezembro de 2011 Sobre os saldos a receber entre as empresas Natura em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 não há provisão registrada para créditos de liquidação duvidosa devido à ausência de títulos em atraso com risco de realização Natura Cosméticos SA 85 Conforme detalhes mencionados na nota explicativa nº 15 tem sido prática entre as empresas Natura conceder entre si avais e garantias para suportar operações de empréstimos e financiamentos bancários Em 26 de março de 2012 a Radar Cinema e Televisão Ltda celebrou um contrato com agencia de publicidade que presta serviços para Natura Cosméticos SA para a produção e pelo uso dos direitos de propriedade intelectual relacionados ao programa TV Natura o qual resultou em despesas incorridas pela Natura Cosméticos SA no valor de R1579 Os Srs Antonio Luiz da Cunha Seabra Guilherme Peirão Leal e Pedro Luiz Barreiros Passos integrantes do bloco de controle da Natura Cosméticos SA detêm indiretamente participação na Radar Cinema e Televisão Ltda Em 05 de junho de 2012 foi firmado um contrato entre a Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda e a Bres Itupeva Empreendimentos Imobiliários Ltda Bres Itupeva para a construção e locação de um centro de distribuição HUB na cidade de ItupevaSP Os Srs Antonio Luiz da Cunha Seabra Guilherme Peirão Leal e Pedro Luiz Barreiros Passos integrantes do bloco de controle da Natura Cosméticos SA detêm indiretamente o controle da Bres Itupeva 282 Remuneração do pessoalchave da Administração A remuneração total do pessoalchave da Administração da Sociedade está assim composta 2012 2011 Remuneração Remuneração Variável Variável Fixa Total Fixa Total Conselho de Administração 5654 2344 7998 3786 3786 Diretores estatutários 6931 5810 12741 5657 5657 12585 8154 20739 9443 9443 Diretores não estatutários 28964 20345 49309 30587 2390 32977 Referese à participação nos resultados a serem apurados no exercício Os valores contemplam eventuais complementos eou reversões à provisão efetuada no exercício anterior em virtude da apuração final das metas estabelecidas aos conselheiros e diretores estatutários e não estatutários Natura Cosméticos SA 86 283 Ganhos baseados em ações Os ganhos de executivos da Sociedade estão assim compostos 2012 2011 Outorga de opções Outorga de opções Preço médio Preço médio Saldo das opções de exercício Saldo das opções de exercício quantidade a R b quantidade a R b Diretores estatutários 1564890 3552 1700155 3284 Diretores não estatutários 2666136 3552 3173327 3284 a Referese ao saldo das opções maduras vested e não maduras nonvested não exercidas nas datas dos balanços b Referese ao preço médio ponderado de exercício da opção à época dos planos de outorga atualizado pela variação da inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado IPCA até as datas dos balanços 29 COMPROMISSOS ASSUMIDOS 291 Contratos de fornecimento de insumos A controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda possui compromisso decorrente de contrato de fornecimento de energia elétrica para suprimento de suas atividades de manufatura vigente até 2015 devendo ser adquirido o volume mínimo mensal de 36 Megawatts equivalente a R363 Em 31 de dezembro de 2012 a controlada estava adimplente com o compromisso desse contrato Os valores estão demonstrados por meio das estimativas de consumo de energia de acordo com o prazo de vigência do contrato cujos preços estão baseados nos volumes também estimados resultantes das operações contínuas da controlada Os pagamentos totais mínimos de fornecimento mensurados a valor nominal segundo o contrato são 2012 2011 Menos de um ano 3983 3983 Mais de um ano e menos de cinco anos 6929 9842 10912 13825 Natura Cosméticos SA 87 292 Obrigações por arrendamentos operacionais A Sociedade e suas controladas mantêm compromissos decorrentes de contratos de arrendamentos operacionais de imóveis onde estão localizadas algumas de suas controladas no exterior bem como a sua sede administrativa no Brasil e imóveis onde se localizam as Casas Natura no exterior Os contratos têm prazos de arrendamento entre um e dez anos e não possuem cláusula de opção de compra no respectivo término porém permitem renovações tempestivas de acordo com as condições de mercado em que eles são celebrados sendo em média de dois anos Em 31 de dezembro de 2012 o compromisso assumido com as contraprestações futuras desses arrendamentos operacionais possuía os seguintes prazos para pagamento Controladora Consolidado Menos de um ano 11122 15555 Mais de um ano e menos de cinco anos 19606 25592 Mais de cinco anos 507 973 31235 42120 30 COBERTURA DE SEGUROS A Sociedade e suas controladas adotam uma política de seguros que considera principalmente a concentração de riscos e sua relevância contratados por montantes considerados suficientes pela Administração levando em consideração a natureza de suas atividades e a orientação de seus consultores de seguros A cobertura dos seguros em valores de 31 de dezembro de 2012 é assim demonstrada Item Tipo de cobertura Importância segurada Complexo industrial estoques Quaisquer danos materiais a edificações instalações e máquinas e equipamentos 965529 Veículos Incêndio roubo e colisão para 1286 veículos 55159 Lucros cessantes Não realização de lucros decorrentes de danos materiais em instalações edificações e máquinas e equipamentos de produção 1765099 31 APROVAÇÃO PARA EMISSÃO DAS DEMONSTRAÇÔES CONTÀBEIS As presentes demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Sociedade foram aprovadas e autorizadas para publicação pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 06 de fevereiro de 2013 RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO NATURA 2012 MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Como sonhamos o futuro Há 72 anos o livro Brasil um País do Futuro era lançado em seis idiomas apresentando um Brasil de grandes potenciais ao mundo Seu autor o escritor e jornalista austríaco Stefan Zweig atormentado pela Segunda Guerra Mundial e por toda a insensatez daquele momento histórico via no Brasil as condições geográficas e culturais para o desenvolvimento de uma sociedade mais tolerante justa e feliz A repercussão do livro tornou seu título praticamente um epíteto Para muitos uma profecia As condições peculiaríssimas deste início de século 21 configuram novamente um cenário de crise global de complexa interação entre fenômenos econômicos sociais e ambientais Nesse contexto enquanto as economias do chamado mundo desenvolvido oscilam entre a lenta recuperação e a agonia de políticas recessivas acompanhamos a emergência de países como a China a Índia o México e o próprio Brasil Terá o futuro idealizado por Zweig finalmente saído da utopia e alcançado o presente Acreditamos que ainda não Avançamos é verdade No Brasil dos últimos 25 anos a partir da promulgação da nova Constituição da consolidação das instituições democráticas e da estabilização da economia novos e múltiplos instrumentos permitiram avanços nos direitos individuais e coletivos e no acesso à educação ao emprego e à renda e na proteção ambiental Ao mesmo tempo temos o dever de zelar por essas conquistas e consolidálas para que outros desafios possam ser resolvidos e nossa sociedade continue evoluindo Na América Latina onde estão nossos principais mercados de atuação constatamos que a região vive um período de crescimento constante ainda que de forma heterogênea persistindo as desigualdades sociais Já no âmbito global a atual crise pode nos dar a oportunidade de fundar as bases de um novo capitalismo que promova um modelo de desenvolvimento sustentável justo e inclusivo O futuro portanto está em construção e essa obra é responsabilidade de cada um de nós cidadãos governos organizações da sociedade civil e empresas A visão de empreender um projeto coletivo de empresa em torno de propósitos comuns tem impulsionado a Natura ao longo do tempo Nossos fundamentos baseados na busca pela qualidade das relações têm sido compartilhados por um universo cada vez maior de pessoas Em 2012 nos orgulhamos de ter atingido o melhor patamar de nossa história na qualidade da prestação de serviço aos nossos mais de 15 milhão de consultoras e consultores com os quais dividimos riquezas e compartilhamos sonhos vislumbrando em cada um deles uma imensa capacidade empreendedora capaz de produzir soluções inovadoras para toda a sociedade Seguimos entusiasmados com o potencial transformador dessa nossa rede de relações que se expande para novas geografias e que pode ser impulsionada e acelerada pelas novas tecnologias digitais Afinal o que nos move é o desejo de transformar desafios socioambientais em negócios inovadores consolidar uma cultura empresarial mais solidária e comprometida com a geração de prosperidade compartilhada produzir riqueza para as pessoas e para a sociedade nos relacionar com consumidores mais conscientes construir a cidadania e ampliar a qualidade de vida Entendemos que como sociedade ainda temos um longo caminho pela frente até que se consiga difundir de forma ampla a consciência de que somos todos interdependentes e que provocamos com nossas decisões individuais e coletivas impactos relevantes sobre o nosso habitat Essa consciência disseminada é ao nosso ver a chave para colocar nossa criatividade nossos conhecimentos e tecnologias a serviço do redesenho de nosso modo de vida futuro Portanto acreditamos que as qualidades valorizadas por tantos e que originaram a apologia de Zweig para o Brasil merecem uma releitura um ampliado entendimento do que deveria constituir os fundamentos de uma nova sociedade global Por isso no momento em que agradecemos a todos que contribuíram para os bons resultados de 2012 reafirmamos o compromisso de atuar lado a lado com nossa rede de relações para avançarmos na construção desse futuro Com a amizade de Antonio Luiz da Cunha Seabra Guilherme Peirão Leal Pedro Luiz Barreiros Passos Copresidentes do Conselho de Administração MENSAGEM DO COMITÊ EXECUTIVO O Impulso de um novo ciclo Em 2012 vivenciamos com muito entusiasmo o início de um novo ciclo para a Natura Alcançamos o maior patamar de nossa história na qualidade dos serviços prestados às consultoras e consultores a ponto de reduzirmos o prazo médio de entrega dos pedidos de 6 para 45 dias no segundo semestre Essa e outras iniciativas possibilitaram o aumento de 29 na produtividade de nossa rede no quarto trimestre de ano Nossas Operações Internacionais por sua vez já representam 116 da receita total da Natura e seguem em ritmo acelerado de expansão acompanhado de ganhos de lucratividade o que reafirma a posição da América Latina como uma plataforma de negócios altamente relevantes Ao mesmo tempo reafirmamos nossa convicção nos rumos traçados para o futuro demos os primeiros passos para promover uma significativa evolução na experiência de compra por meio do uso da tecnologia e unimos ao nosso portfólio mais uma marca internacional com visão compartilhada com presença em outras geografias e que como nós valoriza a qualidade das relações A aquisição do controle em dezembro da marca australiana Aesop somase à série de investimentos recordes realizados nos últimos anos que lançam as bases de um novo ciclo de crescimento para a Natura Movimentos que viabilizaram nosso modelo logístico futuro e agora deverão permitir o uso das tecnologias digitais como vetores de inovação aplicada à qualidade das relações e não apenas em suporte às transações Esse volume de recursos é fruto da consistência de nossos resultados econômicos ao longo do tempo Em 2012 nossa receita líquida consolidada somou R 6346 bilhões o Ebitda atingiu R 1511 bilhão e o lucro líquido foi de R 861 milhões Os bons resultados alcançados são consequência da eficiente execução de nossa estratégia de ampliar a frequência de compra dos consumidores e a variedade de produtos adquiridos no Brasil Reflexo também dos bemsucedidos lançamentos que ocuparam espaços em segmentos nos quais ainda não estávamos presentes em especial na perfumaria o que revela o vigor de nosso processo de inovação Buscamos inspiração em nossa história de expansão no Brasil para moldar a estratégia de crescimento nos outros países da América Latina que inclui expressiva atração e retenção de consultoras e consultores que já somam mais de 300 mil na região ampliação do conhecimento e preferência da nossa marca pelos consumidores e avanço da produção local por meio de fornecedores o que permite maior flexibilidade de distribuição e melhores resultados econômicos sociais e ambientais E quanto mais evoluímos em nossas práticas socioambientais mais percebemos as oportunidades de inovação e os desafios que temos pela frente Se de um lado seguimos no esforço de reduzir nosso impacto de outro reconhecemos que ainda há muito a fazer por exemplo na gestão de nossos resíduos de forma a transformar esse e outros temas socioambientais em geradores de valor para os negócios Com a inauguração do Núcleo de Inovação Natura Amazônia em Manaus avançamos nosso compromisso de atuar como um dos agentes indutores do potencial de desenvolvimento futuro da sociobiodiversidade panamazônica Em tempos em que um curtir na internet pode ter mais influência que um anúncio publicitário decidimos fortalecer a plataforma tecnológica em nossa estratégia de negócio de forma a aproximar ainda mais nossos 15 milhão de consultoras e consultores de seus quase 100 milhões de consumidores melhorando a qualidade do serviço e a experiência de compra Prevalece nosso compromisso de colocar a qualidade das relações no centro de nossa forma de fazer negócios para que se reafirme como elemento diferenciador de nosso comportamento empresarial Somos uma organização dinâmica em um mundo em rede e em permanente transformação e por isso devemos fortalecer os vínculos em torno dos valores comuns Nesse cenário vislumbramos a oportunidade de estarmos cada vez mais conectados às necessidades das pessoas direcionando nossa capacidade inovadora para atender a essas demandas emergentes e assim impulsionar nossa estratégia futura que aprofunda a concretização de nossa Razão de Ser o bem estar bem permitindo a expansão da rede de relações da Natura por meio da oferta de novas marcas produtos serviços e negócios Alessandro Giuseppe Carlucci Diretorpresidente Agenor Leão de Almeida Junior Vicepresidente de Tecnologia Digital João Paulo Ferreira Vicepresidente de Operações e Logística José Vicente Marino Vicepresidente Executivo Marcelo Cardoso Vicepresidente de Desenvolvimento Organizacional e Sustentabilidade Roberto Pedote Vicepresidente de Finanças RI e Jurídico Contexto de mercado Em 2012 pudemos mais uma vez comprovar o vigor do nosso mercado e da marca Natura O mercado de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos no Brasil apresentou um crescimento vigoroso de 179 no acumulado dos primeiros dez meses de 2012 segundo dados da SipatespAbihpec1 Esses dados demonstram que esse é um mercado menos sensível a oscilações econômicas e mais relacionado à renda disponível dos consumidores A categoria de Higiene Pessoal apresentou um crescimento mais acentuado principalmente por lançamentos de produtos de cabelos e desodorantes Nesse período apresentamos uma retração de 09 pp em nossa participação de mercado concentrada na categoria de Higiene Pessoal pois nas de Cosméticos e Perfumaria ampliamos nossa participação de mercado O nosso plano de inovação em 2013 nos permitirá aumentar nossa competitividade nas categorias de Higiene Pessoal Governança corporativa e mercado de capitais Buscamos construir ao longo do tempo um sistema de governança corporativa cada vez mais representativo transparente e alinhado às melhores práticas do mercado Em 2012 reunimos o número recorde de 350 participantes na Assembleia Geral Ordinária Acionistas minoritários e representantes de grandes fundos de investimento puderam acompanhar a transmissão da reunião em Cajamar SP tirar dúvidas e conversar com a alta gestão da empresa presencialmente Em conjunto realizamos também a reunião pública da ApimecSP Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais com participação de convidados e analistas do mercado Na mesma ocasião confirmamos a ampliação do número de membros do Conselho de Administração que passou de seis para nove integrantes Ingressaram Raul Gabriel Beer Roth Roberto Oliveira de Lima e Plínio Villares Musetti O movimento reforça o Conselho de nossa empresa com profissionais de trajetórias e qualificações variadas no ambiente corporativo Apresentamos a seguir a evolução e o perfil de nossa base acionária Perfil dos acionistas 2010 2011 2012 Pessoas físicas 7838 8722 7821 Pessoas jurídicas Brasil 560 659 926 Pessoas jurídicas exterior 850 867 714 Total 9248 10248 9461 Desempenho das ações Em 2012 as ações da Natura se valorizaram em 678 enquanto o índice Ibovespa principal indicador da BMFBOVESPA acumulou uma valorização de 72 Volume médio diário negociado de ações R mil 2010 2011 2012 33182 43696 54337 Fonte Economática A Natura listada no Novo Mercado da BMFBOVESPA faz parte dos principais índices do mercado de ações brasileiro Ibovespa IBrX50 no qual estão listadas as ações com mais liquidez da BMFBOVESPA ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial Índice de Governança Corporativa Índice de Ações com Tag Along Índice do Morgan Stanley Composite Index e ICO2 Índice Carbono Eficiente da BMFBOVESPA Desde a abertura de capital em 2004 mantemos um desempenho bastante superior ao Índice Ibovespa conforme gráfico abaixo Desempenho econômico A receita líquida consolidada da Natura em 2012 foi de R 63457 milhões evolução de 135 em relação a 2011 com Ebitda sigla em inglês para lucro antes de juros impostos depreciação e amortização de R 15107 milhões margem Ebitda de 238 e lucro líquido de R 8612 milhões margem de 136 1 GRÁFICOS Evolução R milhões 2010 2011 2012 Receita líquida consolidada 51367 55914 63457 Ebitda consolidado 12568 14250 15107 Lucro líquido consolidado 7441 8309 8612 Na operação Brasil a receita líquida cresceu 103 alcançando R 56112 milhões As Operações Internacionais por sua vez apresentaram crescimento vigoroso de 28 em moeda local ponderada 458 em reais somando R 7344 milhões ou 116 da receita líquida consolidada da Natura o maior nível histórico Em 2012 investimos R 4374 milhões em imobilizado sobretudo em expansão fabril tecnologia da informação e logística Seguimos ampliando a geração de valor econômico para os principais públicos da Natura como mostra a tabela Distribuição de riqueza R milhões 2010 2011 2012 Acionistas1 647 763 846 Consultoras 2738 2906 3211 Colaboradores 769 634 803 Fornecedores 3707 4363 4837 Governo 1474 1472 1743 TOTAL 9338 10138 11440 1 Os números de dividendos e juros sobre capital próprio são valores líquidos Distribuição de dividendos Em 6 de fevereiro de 2013 o Conselho de Administração aprovou proposta a ser submetida à Assembleia Geral Ordinária AGO que será realizada em 12 de abril de 2013 para pagamento em 17 de abril de 2013 do saldo de dividendos referentes aos resultados auferidos no exercício de 2012 e de juros sobre capital próprio do período no montante de R 4695 milhões e R 218 milhões R 186 milhões líquidos de imposto de renda na fonte respectivamente Em 15 de agosto de 2012 foram pagos dividendos intermediários no montante de R 3270 milhões e juros sob o capital próprio no valor de R 310 milhões líquidos de imposto de renda na fonte Esses dividendos e juros sobre capital próprio somados referentes ao resultado do exercício de 2012 representarão uma remuneração líquida de R 197 por ação R 189 por ação em 2011 correspondendo a 100 do lucro líquido de 2012 Temas prioritários de sustentabilidade Nossa estratégia de sustentabilidade tem o desafio de tornar o tema um dos principais vetores de inovação e geração de novos negócios por meio de soluções que criem valor compartilhado para toda a nossa rede de relações Acreditamos que a evolução dessa estratégia no nosso negócio ocorre a partir de uma abordagem transversal em toda a organização com a inserção de diretrizes em todos os processos O tema é um componente relevante do Sistema de Gestão Natura sendo considerado do planejamento estratégico à definição de indicadores e metas Para garantir a sua efetividade definimos a matriz de materialidade que determina em conjunto com os nossos públicos de relacionamento os temas que devem ser priorizados e direciona iniciativas em todo o nosso negócio Água A gestão da água tem assumido maior relevância global Há dois anos iniciamos o desenvolvimento de uma estratégia de gestão de recursos hídricos a partir do inventário de consumo e poluição da água em toda a nossa cadeia de valor incluindo a fase de uso dos produtos pelos nossos consumidores Este inventário de água que se convencionou chamar de nossa pegada hídrica transformouse em um case internacional em 2012 apresentado em uma conferência realizada pela Unesco Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura Também em 2012 avançamos no estudo de metodologias que incluíssem a avaliação de biodegradabilidade e toxicidade de produtos junto a pesquisadores internacionais Internamente temos aprimorado nossos processos produtivos de eficiência no uso da água e em 2012 alcançamos a nossa meta de manter o consumo em 040 litro por unidade produzida 2 GRÁFICO Consumo de água litrosunidade produzida 2010 2011 2012 042 040 040 Educação Temos uma atuação ampla em favor da melhoria da qualidade da educação pois entendemos que o desenvolvimento de indivíduos conscientes é o ponto de partida para a promoção de uma sociedade mais justa e sustentável Queremos aproveitar o potencial e a diversidade de nossa rede de 15 milhão de CNs no Brasil e nas Operações Internacionais para fomentar a educação como oportunidade de novos negócios estímulo ao empreendedorismo sustentável e ampliação da geração de valor para todos leia mais em Empreendedorismo Sustentável Em 2012 superamos a nossa meta corporativa de treinamentos em 8 alcançando um total de 876 horas médias de treinamento por colaborador no Brasil e na América Latina A estratégia de educação da Natura também engloba as atividades do Instituto Natura organização sem fins lucrativos criada em 2010 para gerenciar o nosso investimento social privado e que tem a promoção de tecnologias educativas para gerar transformações em larga escala como seu foco de atuação Em 2012 o Projeto Trilhas de estímulo à leitura e à escrita na educação infantil se tornou política pública em parceria com o Ministério da Educação e chegou a 2 mil municípios e 3 milhões de estudantes A arrecadação do Programa Crer para Ver uma linha especial de produtos e principal fonte de recursos do Instituto Natura alcançou R 128 milhões em 2012 resultado recorde e acima da meta de obter R 10 milhões no período Empreendedorismo sustentável Estamos em um mundo cada vez mais complexo e entendemos que existem novos formatos e soluções de negócios que vão constituir um novo modelo econômico e de relação na sociedade E promover o empreendedorismo é uma das alternativas para criar ecossistemas de negócios sustentáveis Em 2012 assinamos uma parceria com o professor Stuart Hart da Universidade Cornell nos EUA um dos principais especialistas mundiais em negócios na base da pirâmide com o objetivo de conectar uma rede de laboratórios que pesquisa soluções e negócios empreendedores nas classes menos favorecidas em todo o mundo Além de gerar conhecimento para as nossas CNs pretendemos aproveitar essa experiência para promover a educação para o empreendedorismo sustentável e viabilizar a criação de soluções inovadoras e criativas para concretizar novos negócios Mudanças climáticas Em 2012 alcançarmos uma redução de 74 das nossas emissões absolutas de gases causadores do efeito estufa GEE com base nas emissões de 2008 No entanto essa diminuição não foi suficiente para atingirmos o compromisso de cortar 10 das nossas emissões absolutas escopo 1 e 2 do GHG Protocol O não atingimento ocorreu devido ao aumento da participação das termoelétricas no fornecimento de energia à rede elétrica brasileira no final de 2012 para compensar o baixo nível dos reservatórios das hidroelétricas o que afetou nossos cálculos de emissões Esses dados incluem as nossas fábricas em Cajamar SP e Benevides PA além de nossos espaços administrativos Dessa maneira mesmo conseguindo implementar todos os projetos que havíamos planejado a caldeira movida a biomassa na fábrica de Benevides PA e outra a etanol em Cajamar o cartão combustível com uso exclusivo de etanol na frota de executivos e da força de vendas e redução no consumo de energia elétrica ficamos vulneráveis a um fator que é de responsabilidade do sistema nacional de energia Adicionalmente em 2012 nossas emissões de GEE continuaram a tendência dos últimos anos com um crescimento proporcionalmente menor à evolução econômica da empresa Alcançamos uma redução relativa de 4 em relação ao ano anterior e acumulada de 284 desde 2006 em linha com o nosso compromisso de atingir 33 até o final de 2013 As emissões que não podem ser evitadas são compensadas por meio da compra de créditos de carbono de programas de reflorestamento eficiência energética e substituição de combustíveis Em 2012 garantimos a contratação dos projetos para compensar as emissões geradas no biênio 20112012 3 GRÁFICO Emissões relativas de Gases de Efeito Estufa kg CO2e kg produto faturado1 2010 2011 2012 330 312 30 1 CO2 ou CO2 equivalente medida utilizada para expressar as emissões dos gases de efeito estufa baseada no potencial de aquecimento global de cada um Resíduos sólidos Desde 2010 trabalhamos em uma estratégia para a gestão dos resíduos sólidos com uma visão integrada de ciclo de vida Também desenvolvemos e aplicamos uma metodologia de inventário de resíduos com resultados auditados pela Ernst Young Além de reduzir a geração de resíduos sólidos e rejeito em nossa cadeia e ampliar o uso de material reciclado queremos fomentar a estruturação de cadeias de fornecimento desses materiais de maneira eficiente e inclusiva com preço justo inclusão social e rastreabilidade Entendemos o resíduo não como um fim mas como o início de um novo negócio Em 2012 não alcançamos a eficiência que desejávamos Nosso índice de geração de resíduos subiu de 2001 gramas por unidade produzida para 2556 Esse resultado está acima da meta de chegar a 20 grunid e foi reflexo principalmente das perdas com estoques de materiais descontinuados produtos acabados e matériasprimas No âmbito setorial apoiamos ações promovidas pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos Abihpec para favorecer o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos Sociobiodiversidade Para reforçar o nosso compromisso com a Amazônia lançamos em 2011 o Programa Amazônia como foco prioritário de nossa estratégia da sociobiodiversidade e inclui os países vizinhos onde também temos operações Em 2012 nosso volume de negócios na região Amazônica cresceu 88 em relação ao ano anterior totalizando R 122 milhões Nosso desejo é continuar ampliando nossa atuação local e buscar novas propostas de desenvolvimento sustentável que incluam seus habitantes e conservem o meio ambiente Em 2012 estabelecemos cinco territórios prioritários de atuação e temaschave de investimento da Natura para o fortalecimento institucional local Inauguramos o Nina Núcleo de Inovação Natura Amazônia em Manaus um centro de conhecimento com a missão de estimular a formação de uma rede de pesquisadores em conjunto com instituições de Ciência e Tecnologia locais nacionais e internacionais Também lançamos o Edital Natura Campus focado na Amazônia para a seleção de projetos de Ciência Tecnologia e Inovação na região e iniciamos as obras de um parque industrial em Benevides PA com princípios ecológicos com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2013 Qualidade das relações Temos a convicção de que o cuidado com as relações sempre foi o grande habilitador da nossa visão de mundo e assim continuará no futuro permanecendo no centro do nosso negócio como o grande diferenciador de nossa marca Por isso mantemos práticas estruturadas de gestão de relacionamento com todos os nossos públicos o que inclui a realização de consultas e diálogos contínuos na maioria dos projetos estratégicos executados pela empresa Entretanto ainda há muito a fazer para alcançamos o patamar de excelência que desejamos e estamos reforçando nossas práticas para os próximos anos Veja a seguir os resultados alcançados com os públicos mais próximos de nossa atividade Consultoras e Consultores CNs e Consultoras Natura Orientadoras CNOs O ano de 2012 foi muito positivo para nossas 15 milhão de consultoras e consultores Natura O nível dos serviços prestados evoluiu e mais consultoras foram atendidas em menos tempo Hoje 25 delas recebem seus pedidos em até 48 horas contra 5 em 2011 Além disso o prazo médio geral de entrega considerando as consultoras de todo o Brasil chegou a 45 dias no segundo semestre do ano Se comparada a média dos 12 meses o prazo foi de 51 dias em vez dos 68 dias de 2011 Realizamos entregas mais rápidas e precisas já que em 2012 também registramos o menor índice de indisponibilidade de produtos dos últimos sete anos Essas evoluções são frutos dos investimentos realizados pela Natura nos últimos anos na revisão e ampliação da nossa malha logística no Brasil e em tecnologia de sistemas para captação dos pedidos Nosso objetivo é investir para avançar na qualidade de serviço às CNs e CNOs e aos nossos consumidores Com os avanços ampliamos a lealdade das CNs que atingiu o índice de 24 em 2012 resultado bem acima dos 186 do ano anterior e da meta de 21 para o período Entre as CNOs o crescimento foi ainda mais expressivo passando de 24 para 40 Colaboradores Nosso foco em desenvolvimento de pessoas vem apresentando avanços como a aceleração da carreira de líderes com alto potencial e a aquisição de novas competências Mas sabemos que ainda temos muitos desafios à medida que nossa organização se amplia e expande suas relações Esse crescimento impõe estruturas corporativas menos hierárquicas mais horizontais e com metas mais flexíveis Em 2012 a empresa deu um importante passo para atender uma demanda identificada na pesquisa de clima organizacional Promoveu atividades para transmitir com mais clareza e objetividade nossa estratégia permitindo aos colaboradores ter uma visão mais concreta do futuro do negócio para que orientem seu próprio trabalho Em 2012 registramos alta em dois pontos percentuais na pesquisa de clima organizacional da Natura depois de dois anos de queda no índice O destaque foi o desempenho das Operações Internacionais que registraram um crescimento mais acentuado do que o Brasil especialmente Argentina Chile e França O resultado no entanto está abaixo da meta estipulada de 74 Pesquisa de clima Favorabilidade 1 2010 2011 2012 Natura 73 70 72 1 Equivale a porcentagem de colaboradores que responderam 4 e 5 top 2 box em uma escala de 0 a 5 pontos Consumidores Vivemos o desafio contínuo de promover experiências de Bem Estar Bem e traduzir a nossa Essência a cada novo produto ou contato que estabelecemos com nossos consumidores Essas diretrizes estão presentes em tudo o que fazemos e se tornam ainda mais desafiadoras em uma época em que as relações vivem uma intensa transformação motivada sobretudo pelas redes sociais Pretendemos utilizar as novas tecnologias de informação e de mobilidade para aproximar todos especialmente nossos consumidores finais de consultoras e consultores e por consequência da própria Natura Dentro desse espírito de proximidade lançamos em 2012 o Espaço Conceito em São Paulo SP um local especialmente ambientado para o consumidor estreitar a relação com a nossa marca tendo uma vivência de múltiplos sentidos integrando experiência conceitual sensorial e comercial Nossa marca reforçou sua posição de preferida do mercado de Cosméticos Perfumaria e Higiene Pessoal Segundo a pesquisa de imagem de marca Brand Essence realizada pela consultoria Ipsos a quantidade de consumidores que concedeu nota máxima para a Natura cresceu de 73 para 79 em 2012 Fornecedores Focamos nosso relacionamento na criação de parcerias para a construção de uma cadeia com maior valor agregado Com nossa atuação sabemos que podemos influenciar nossos parceiros comerciais e temos trabalhado para que essa influência seja cada vez mais positiva Em 2012 expandimos a estratégia de Cadeias de Suprimentos Sustentáveis que considera aspectos socioambientais para selecionar e desenvolver nossos fornecedores Em 2011 revisamos 60 da nossa base de suprimentos identificando os que têm boas práticas de gestão e oportunidades de ampliar essa atuação Em 2012 expandimos o programa aos fornecedores de insumos indiretos Em cinco anos temos o objetivo de gerar R 16 milhões em ganhos socioambientais por meio dos investimentos de toda a nossa cadeia Em 2011 primeiro ano do programa foram gerados benefícios na ordem de R 1 milhão e em 2012 foram alcançados outros R 2 milhões A lealdade dos fornecedores registrou queda de 4 pp de 265 para 226 em 2012 influenciada pelo público SAIN Serviços Ativos e Indiretos Um conjunto de fatores explica esse cenário de complexidade no relacionamento com os fornecedores entre eles a resolução dos problemas causados pela instabilidade na operação em 2011 e negociações comerciais incluindo custos e prazo de pagamento influenciadas pela volatilidade cambial e alta da inflação Comunidades fornecedoras Como público fundamental da nossa estratégia de sociobiodiversidade mantivemos relacionamento com 36 comunidades fornecedoras envolvendo 35 mil famílias no ano passado O repasse de recursos subiu 166 totalizando R 121 milhões e alcançando a nossa meta de ampliação dos negócios e de expansão de benefício social gerado pelo acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado Essa geração de valor seguirá se ampliando nos próximos anos dentro da estratégia de expansão dos negócios no Programa Amazônia leia mais em Sociobiodiversidade Para preparar a nossa cadeia de fornecimento de insumos para a ampliação na demanda instituímos o Núcleo de Abastecimento com foco na identificação de necessidades de estruturação das atuais comunidades e na busca por novos parceiros Comunidades Fornecedoras 2010 2011 2012 Comunidades com as quais a Natura se relaciona 27 35 36 Famílias beneficiadas nas comunidades fornecedoras 2301 3235 3571 Recursos R mil 2010 2011 2012 Recursos destinados às comunidades fornecedoras 8706 10037 12072 Perspectivas A Natura deu início a um novo ciclo de crescimento em 2012 e os resultados obtidos foram consequência dos investimentos realizados nos últimos dois anos Alcançamos uma expressiva evolução em nosso nível de serviço reduzimos o prazo de entrega para as consultoras e consultores duplicamos o número de pedidos entregues em até 48 horas e alcançamos o menor índice de indisponibilidade de produtos dos últimos dez anos Nossa infraestrutura logística está preparada para atender a expansão futura que no Brasil será fortemente impulsionada pelas iniciativas voltadas ao aumento de produtividade das consultoras e consultores uma rede de mais de 12 milhão de pessoas que já chega às casas de quase 100 milhões de consumidores Seguimos empenhados em aumentar a frequência de compra e a variedade de produtos adquiridos Por isso temos investido na evolução de nosso marketing avançando no treinamento de consultoras e consultores e na oferta combinada de diversas categorias de produtos para o nosso consumidor Esse movimento é apoiado por nosso processo de inovação que gerou lançamentos importantes em 2012 a primeira fragrância de UNA um deo parfum focado no segmento premium e os sprays Natura Tododia voltados para um hábito de perfumação corporal pósbanho Com vendas que superaram as expectativas esses produtos comprovam a força da nossa marca em diferentes segmentos Seguiremos inovando em conceitos e produtos para encantar nossos clientes e ocupar espaços onde a marca Natura pode oferecer produtos alinhados à nossa proposta de valor e ainda não está presente Por sua vez nossas Operações Internacionais na América Latina alcançaram um patamar de desenvolvimento e rentabilidade que reforçam sua posição de plataforma de negócios relevantes Nossa estratégia para a região inclui crescimento acelerado da nossa rede de consultoras e consultores ampliação da produção apoiada em parceiros locais e aumento do prestígio de marca e reconhecimento institucional Já estamos entre as três marcas preferidas pelos consumidores na Argentina e no Peru e ampliamos significativamente o conhecimento da nossa marca no México e na Colômbia onde a nossa atuação é mais recente Temos ainda espaço para ganharmos parte do mercado na região Em 2012 também começamos a explorar na prática as oportunidades que as novas tecnologias digitais e redes sociais abrem para o modelo de venda direta Identificamos um grande potencial de aproximar ainda mais nossas consultoras e consultores de seus consumidores entendendo seus hábitos de compra e abastecendo nossa rede de CNs com informações que incrementem sua produtividade e melhorem a experiência de compra de nossos clientes Esse movimento será apoiado pelos investimentos programados em tecnologia digital Neste cenário vislumbramos a oportunidade de estarmos cada vez mais conectados as necessidades das pessoas permitindo a expansão de nossa rede de relações por meio da oferta de novas marcas produtos serviços e negócios Aderência à Câmara de Arbitragem do Mercado A Companhia seus acionistas Administradores e os membros do Conselho Fiscal se instalado Conselho Fiscal obrigamse a resolver por meio de arbitragem perante a Câmara de Arbitragem do Mercado toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles relacionada ou oriunda em especial da aplicação validade eficácia interpretação violação e seus efeitos das disposições contidas na Lei no 640476 no estatuto social da Companhia nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado do Regulamento de Aplicação de Sanções Pecuniárias no Novo Mercado e do Contrato de Participação no Novo Mercado Relacionamento com os auditores independentes Em conformidade com a Instrução CVM nº 38103 informamos que a Sociedade e suas controladas adotam como procedimento formal consultar os auditores independentes Ernst Young Terco Auditores Independentes SS no sentido de assegurarse de que a realização da prestação destes outros serviços não venha afetar sua independência e objetividade necessária ao desempenho dos serviços de auditoria independente bem como obter a devida aprovação de seu Comitê de Auditoria A política da empresa na contratação de serviços de auditores independentes assegura que não haja conflito de interesses perda de independência ou objetividade Diretrizes para a comunicação da sustentabilidade Para retratar com fidelidade e transparência nossos desempenhos nos planos econômico ambiental e social adotamos as diretrizes da Global Reporting Initiative GRIG31 cujos critérios serão extensivamente desenvolvidos em nosso Relatório Anual 2012 Todos os dados socioambientais contidos nos indicadores GRI passam pela verificação externa de auditores independentes da companhia Ernst Young Terco Auditores Independentes SS No caso das emissões de GEE de 2012 foi realizada uma verificação específica asseguração limitada dos dados do inventário também pela Ernst Young Comentário de Desempenho 4T12 0 Itapecerica da Serra 06 de fevereiro de 2013 A Natura Cosméticos SA BMFBOVESPA NATU3 anuncia hoje os resultados do quarto trimestre 4T12 e do exercício 2012 As informações financeiras e operacionais a seguir exceto onde indicado o contrário são apresentadas em base consolidada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro IFRS Comentário de Desempenho 4T12 1 Ano marcado pela recuperação da produtividade das consultoras no Brasil melhor nível de serviços dos últimos anos e América Latina como plataforma de negócios relevantes Retomamos o crescimento das vendas no Brasil com um melhor equilíbrio entre a expansão do número de consultoras e da produtividade1 resultado da execução de nossa estratégia de ampliar a frequência de compra dos nossos clientes Nosso nível de serviços alcançou o melhor patamar dos últimos dez anos evidenciado pelo menor índice de indisponibilidade de produtos e aumento significativo do número de pedidos entregues em 48 horas Além disso outras iniciativas como o Mais Natura ajustes nos incentivos da força de vendas dando mais importância à produtividade e o lançamento de produtos em faixas de preço que ainda não estávamos presentes contribuíram para o crescimento de 29 da produtividade no 4T12 frente ao mesmo período do ano anterior No Brasil nosso mercado alvo de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos apresentou um crescimento vigoroso de 179 no acumulado dos primeiros dez meses de 2012 segundo dados da SIPATESPABHIPEC2 As categorias de higiene pessoal apresentaram um crescimento mais acentuado principalmente por lançamentos de produtos nas categorias de cabelos e desodorantes Nesse período apresentamos uma retração de 09pp em nossa participação de mercado concentrada nas categorias de higiene pessoal enquanto nas categorias de cosméticos e fragrâncias ampliamos nossa participação de mercado Em 2013 o nosso plano de inovação nos permitirá aumentar nossa competitividade nas categorias de higiene pessoal Fonte SipatespAbhipec Encerramos o ano com 302 mil consultoras na América Latina reafirmando a posição desta região como uma plataforma de negócios relevantes A lucratividade das Operações em Consolidação totalizou R 784 milhões com margem Ebitda de 161 e nas operações em implantação nos aproximamos do ponto de equilíbrio Isto reflete os importantes avanços que tivemos na região como o contínuo aumento do volume de produção local para cerca de 10 da necessidade de dezembro de 2012 e a estabilização do modelo CNO na Colômbia Chile e Peru além de ajustes na Rede de Relações Sustentáveis no México Seguimos especialmente confiantes e entusiasmados com nossos negócios nas Operações Internacionais focados no objetivo de estarmos entre os players mais relevantes nos países em que atuamos 1 Produtividade a preços de varejo receita bruta do períodonúmero de consultoras média do período1 lucro da consultora 2 SipatespAbihpec Sindicato da Indústria de Perfumarias de Artigos de Toucador do Estado de São Paulo Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos Valores de 2011 reprocessados pela SipatespAbihpec Brasil Tamanho de Mercado R Milhões Market Share Natura 10M12 10M11 Var 10M12 10M11 Var Cosméticos e Fragrâncias 9292 8137 142 345 339 05 pp Higiene Pessoal 10371 8545 214 116 132 16 pp Total 19662 16682 179 224 233 09 pp Comentário de Desempenho 4T12 2 No ano de 2012 o EBITDA Consolidado apresentou um crescimento de 6 versus 2011 Ao desconsiderarmos os efeitos nãorecorrentes e a reversão da PLR que favoreceram de forma significativa o resultado de 2011 a evolução dos fundamentos do nosso negócio permitiu um crescimento de 17 do EBITDA Seguimos realizando investimentos relevantes que também serão importantes para a nossa diferenciação nos habilitando para o crescimento do negócio e para um novo patamar de serviços e atendimento Neste ano nosso CAPEX totalizou R 4374 milhões distribuídos em expansão fabril tecnologia da informação e logística Entramos agora num ciclo de investimentos em que a tecnologia da informação será cada vez mais um diferencial competitivo Também demos os primeiros passos para promover uma significativa evolução na experiência de compra por meio da integração da tecnologia a serviço da relação entre consultoras e consumidores Nesse cenário vislumbramos a oportunidade de estarmos cada vez mais conectados às necessidades das pessoas permitindo a expansão da rede de relações da Natura por meio da oferta de novas marcas produtos serviços e negócios Em dezembro a aquisição da marca Australiana AESOP presente em 11 países simbolizou mais um investimento consistente em nossa estratégia de longo prazo possibilitando o acesso a uma marca expressiva e global com excelentes produtos oferecidos por meio de uma experiência única de compra em lojas conceito Esse movimento dará uma maior exposição em mercados além da América Latina permitindo ainda o compartilhamento de competências relevantes entre ambas as empresas Valores em R milhões 4T12 4T11 2012 2011 Receita Bruta Brasil 22578 20308 112 76294 68989 106 Receita Bruta Internacionais 2934 2017 454 9366 6369 471 Receita Bruta Consolidada 25512 22326 143 85661 75358 137 Receita Líquida Brasil 16450 15110 89 56112 50876 103 Receita Líquida Internacionais 2301 1595 442 7344 5038 458 Receita Líquida Conosolidada 18750 16705 122 63457 55914 135 Part Receita Líquida Internacionais 123 95 27 pp 116 90 26 pp EBITDA Brasil próforma 4520 4994 95 15226 14761 32 Margem EBITDA Brasil 275 331 56 pp 271 290 19 pp EBITDA Internacionais próforma 100 10 nd 118 511 768 Margem EBITDA Internacionais 43 06 37 pp 16 101 85 pp EBITDA Consolidado 4620 5004 77 15107 14250 60 Margem EBITDA Consolidada 246 300 53 pp 238 255 17 pp Lucro Líquido Consolidado 2573 2907 115 8612 8309 37 Margem Líquida Consolidada 137 174 37 pp 136 149 13 pp Geração de Caixa 3116 1739 792 8843 4106 1154 Dívida Líquida Ebida 037 041 Crescimento em Moeda Local 255 em 4T12 vs 4T11 e 280 em 2012 vs 2011 Comentário de Desempenho 4T12 3 1 destaques socioambientais Em 2012 evoluímos em nossa gestão da sustentabilidade fundamental para a execução de nossa estratégia e modelo de negócio Pelo 2º ano consecutivo fomos classificados como a 2ª empresa mais sustentável do mundo e a primeira do Hemisfério Sul pelo ranking Global 100 da organização canadense Corporate Knights Inauguramos o Núcleo de Inovação na Amazônia NINA e lançamos o Edital Natura Campus para a seleção de projetos de Ciência Tecnologia e Inovação na região Também iniciamos as obras de um parque industrial baseado em princípios sustentáveis em Benevides PA com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2013 Em novembro de 2012 a BMFBOVESPA anunciou a nova lista de empresas da carteira do ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial e pelo oitavo ano consecutivo fomos listados neste índice Também fomos uma das primeiras empresas a apoiar a BMFBOVESPA em publicar integralmente nossas respostas ao detalhado questionário do ISE Em continuidade ao nosso compromisso de redução relativa de emissão de Gases de Efeito Estufa alcançamos uma diminuição de 4 em 2012 em relação ao ano anterior No acumulado reduzimos 284 desde 2006 e estamos em linha com nosso compromisso de reduzir 330 as emissões relativas até 2013 A implantação de caldeira movida a biomassa na fábrica de Benevides PA cartão combustível para a frota de veículos internos e o mix de produtos contribuíram para esta redução Mantivemos o consumo de Água em 04 litrounidade produzida em linha com a meta estabelecida para 2012 Já o não atingimento da meta de Geração de Resíduos se deve principalmente à baixa do estoque de materiais descontinuados produtos acabados e matériasprimas No âmbito social a superação de 24 da meta na Arrecadação de Crer para Ver se deu em função do bom desempenho dos lançamentos da Linha em 2012 O Crer para Ver é a principal fonte de recursos do Instituto Natura braço de investimento social privado da companhia Em 2012 o Projeto Trilhas idealizado em parceria com a Comunidade Educativa Cedac tornouse política pública e chegou a três milhões de alunos e 72 mil escolas das séries iniciais do ensino fundamental O aumento no volume de recursos destinados às nossas Comunidades Fornecedoras foi consequência principalmente do crescimento na Repartição de Benefícios para as mesmas Indicador Reduzir em 33 até 2013 as nossas emissões relativas de GEE com base no inventário de 2006 Redução até 2011 de 254 vs 2006 Indicador composto principalmente por repartição de benefícios e valores pagos pela compra de matériaprima R 121 milhões Compromisso 2012 Reduzir em 45 as nossas emissões relativas de GEE vs 2011 Manter o consumo de água em 04 litro por unidade produzida no Brasil Manter em 200 gramas por unidade produzida a quantidade de resíduos gerada no Brasil Arrecadar R 103 milhões com a venda dos produtos Crer para Ver no Brasil Distribuir R 120 milhões em riquezas para as comunidades fornecedoras Resultado 2012 Redução de 40 vs 2011 04 litro unidade produzida 256 gramasunidade produzida R 128 milhões Arrecadação Crer para Ver Educação Recursos Destinados às Comunidades Fornecedoras R 84 milhões R 100 milhões Consumo de Água Geração de Resíduos 04 litro unidade produzida 200 gramas unidade produzida Gases de efeito estufa Mudanças Climáticas Resultado 2011 Redução de 53 vs 2010 Comentário de Desempenho 4T12 4 2 desempenho econômicofinanceiro Nos resultados próformas a margem de lucro alcançada nas exportações do Brasil para as operações internacionais foi subtraída do CPV das respectivas operações demonstrando o real impacto dessas subsidiárias no resultado consolidado da empresa Desta forma a Demonstração de Resultados próforma Brasil apresenta somente o resultado das vendas realizadas no mercado interno3 4 3 Consolidado inclui Brasil Operação em Consolidação Operações em Implantação e outros Investimentos Internacionais 4 Posição ao final do Ciclo Brasil Ciclo 18 Consolidação Argentina Ciclo 17 Peru e Chile Ciclo 16 Implantação México Ciclo 17 e Colômbia Ciclo 16 Trimestre PróForma PróForma R milhões Consolidado³ Brasil Consolidação Implantação Novos Negócios 4T12 4T11 Var 4T12 4T11 Var 4T12 4T11 Var 4T12 4T11 Var Consultoras final do período 0004 15728 14211 107 12684 11755 79 1906 1573 211 1112 856 300 Consultoras Média do período 000 15558 14003 111 12538 11604 80 1898 1565 213 1097 805 363 Unidades de produtos para revenda milhões 1402 1311 69 1252 1178 62 99 91 90 48 45 63 Receita Bruta 25512 22326 143 22578 20308 112 2058 1411 459 803 529 519 Receita Líquida 18750 16705 122 16450 15110 89 1546 1072 442 692 456 516 Lucro Bruto 12986 11742 106 11399 10723 63 1080 695 554 468 299 565 Despesas com Vendas 6381 5432 175 5337 4687 139 660 406 625 337 281 199 Despesas Administrativas e Gerais 2095 1988 54 1701 1707 03 98 64 546 73 55 330 Participação dos Colaboradores nos Resultados 211 51 nd 170 51 nd 16 nd 09 nd Remuneração dos Administradores 52 03 nd 52 03 nd nd nd Outras Receitas Despesas Operacionais líquidas 05 421 nd 27 422 nd 22 06 nd 01 04 872 Receitas Despesas Financeiras líquidas 389 416 65 328 400 181 52 18 nd 09 02 nd Lucro antes do IRCSLL 3854 4278 99 3838 4304 108 231 213 86 38 39 nd Imposto de Renda e Contribuição Social 1281 1371 66 1201 1372 125 78 14 nd 02 12 816 Lucro Líquido 2573 2907 115 2638 2932 100 154 227 323 36 51 nd EBITDA 4620 5004 77 4520 4994 95 294 242 217 57 36 nd Margem Bruta 693 703 10 pp 693 710 17 pp 698 648 50 pp 677 655 21 pp Despesas com VendasReceita Líquida 340 325 15 pp 324 310 14 pp 427 379 48 pp 488 616 129 pp Despesas Administrativas e GeraisReceita Líquida 112 119 07 pp 103 113 10 pp 64 59 04 pp 106 121 15 pp Margem Líquida 137 174 37 pp 160 194 34 pp 99 212 nd 52 nd nd Margem EBITDA 246 300 53 pp 275 331 56 pp 190 226 35 pp 82 nd nd Acumulado PróForma PróForma R milhões Consolidado³ Brasil Consolidação Implantação Novos Negócios 2012 2011 Var 2012 2011 Var 2012 2011 Var 2012 2011 Var Consultoras final do período 0004 15728 14211 107 12684 11755 79 1906 1573 211 1112 856 300 Consultoras Média do período 000 14977 13134 140 12168 10932 113 1758 1456 207 1024 718 426 Unidades de produtos para revenda milhões 4995 4586 89 4458 4105 86 352 329 71 173 149 159 Receita Bruta 85661 75358 137 76294 68989 106 6497 4415 471 2635 1729 524 Receita Líquida 63457 55914 135 56112 50876 103 4872 3351 454 2267 1492 520 Lucro Bruto 44776 39251 141 39717 36113 100 3402 2125 601 1534 922 664 Despesas com Vendas 22122 19527 133 18353 16865 88 2242 1488 506 1375 998 377 Despesas Administrativas e Gerais 7727 6807 135 6456 5779 117 310 232 335 234 176 328 Participação dos Colaboradores nos Resultados 908 302 nd 744 302 nd 65 nd 37 nd Remuneração dos Administradores 207 94 nd 207 94 nd nd nd Outras Receitas Despesas Operacionais líquidas 116 631 nd 59 657 nd 46 11 nd 00 11 nd Receitas Despesas Financeiras líquidas 934 773 208 909 735 238 22 26 nd 03 12 nd Lucro antes do IRCSLL 12761 12377 31 12989 12994 00 717 366 957 114 276 nd Imposto de Renda e Contribuição Social 4149 4068 20 4021 3983 10 118 48 nd 10 34 nd Lucro Líquido 8612 8309 37 8968 9011 05 600 319 881 124 310 nd EBITDA 15107 14250 60 15226 14761 32 784 430 823 82 242 660 Margem Bruta 706 702 04 pp 708 710 02 pp 698 634 64 pp 677 618 58 pp Despesas com VendasReceita Líquida 349 349 01 pp 327 331 04 pp 460 444 16 pp 606 669 63 pp Despesas Administrativas e GeraisReceita Líquida 122 122 00 pp 115 114 01 pp 64 69 06 pp 103 118 15 pp Margem Líquida 136 149 13 pp 160 177 17 pp 123 95 28 pp 55 208 nd Margem EBITDA 238 255 17 pp 271 290 19 pp 161 128 33 pp 36 162 nd Comentário de Desempenho 4T12 5 21 receita líquida No Brasil como planejado nosso crescimento de receita apresentou um melhor equilíbrio entre o aumento da base de consultoras e de produtividade Entre o 4T12 e o 3T12 418 mil consultoras se uniram a nossa base totalizando 1268 mil consultoras no encerramento de 2012 enquanto a produtividade cresceu 29 Já no acumulado do ano em termos nominais apresentamos uma produtividade estável frente ao ano anterior de R 9016 em 2011 para R 8957 em 2012 No 4T12 como descrito na tabela ao lado o crescimento da receita líquida foi 23pp inferior ao crescimento da receita bruta resultado do aumento da carga tributária elevação da MVA do Estado de São Paulo desde 1 de agosto de 20125 impactando parcialmente o 3T12 e impactos nãorecorrentes concentrados no 4T11 que diminuíram a carga tributária daquele trimestre Nas Operações Internacionais que representaram 123 da receita líquida consolidada do 4T12 nossas vendas foram alavancadas pelo crescimento significativo da base de consultoras fruto da estabilização do modelo CNO no Chile na Colômbia e no Peru e dos ajustes no modelo de Rede de Relações Sustentáveis no México Este cenário possibilitou um crescimento em moeda local de 280 nas Operações em Consolidação e 252 nas Operações em Implantação no trimestre e de 274 e 326 respectivamente no acumulado do ano 5 MVA Margem de Valor Agregado percentual utilizado para estimar a margem média praticada pelas consultoras parâmetro para a formação da base de cálculo do ICMSST substituição tributária 117 71 55 44 83 125 114 89 297 280 362 446 452 465 474 442 130 86 78 73 113 154 148 122 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 Crescimento Receita Líquida R vs ano anterior Brasil Internacionais Consolidado 41 60 65 100 57 26 14 29 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 Produtividade vs ano anterior Brasil 1033 1079 1131 1175 1179 1226 1227 1268 133 143 154 157 158 174 184 191 65 71 73 86 95 103 105 111 1230 1296 1362 1421 1435 1506 1518 1573 176 166 164 163 166 162 115 107 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 Consultoras posição final do período Brasil Op em Consolidação Op Implantação Cresc Consolidado YOY Brasil R milhões 4T10 4T11 3T12 4T12 4T11 vs 4T10 4T12 vs 4T11 Receita Bruta 19716 20308 19036 22578 30 112 Impostos 5243 5199 5118 6128 169 179 Carga Tributária 266 256 269 271 10 pp 15 pp Receita Líquida 14472 15110 13918 16450 44 89 Comentário de Desempenho 4T12 6 22 inovação produtos No Brasil lançamentos de produtos como os sprays corporais perfumados Natura Tododia e a fragrância de UNA seguindo nossa estratégia de posicionamento em faixas de preço que ainda não estamos presentes contribuíram positivamente para o resultado do ano Adicionalmente nossos estojos de Natal apresentaram um desempenho de vendas muito bom com destaque para os estojos de perfumaria O índice de inovação6 com base em dezembro de 2012 foi de 672 versus 648 do mesmo período de 2011 impulsionado principalmente pelas categorias Corpo e Perfumaria que tiveram lançamentos bem distribuídos ao longo dos últimos meses Investimos no trimestre 25 da receita líquida em PD versus 26 no 4T11 25 em 2012 versus 27 em 2011 23 margem bruta No Brasil apresentamos uma retração de margem bruta no trimestre de 17pp decorrente do aumento da carga tributária e de efeitos nãorecorrentes que influenciaram a alta desse indicador no mesmo trimestre do ano anterior Já para o acumulado 2012 a melhora da eficiência promocional e negociações de preços de insumos e embalagens abaixo da inflação de mercado compensaram o efeito negativo do aumento da carga tributária levando a uma estabilidade de margem bruta O quadro abaixo exibe o custo aberto em seus principais componentes Em nossas operações internacionais nos países em consolidação e em implantação tivemos respectivamente aumentos de 50pp e 21pp na margem bruta do trimestre também resultado da melhora na eficiência promocional de uma gestão de estoques mais assertiva e de um efeito cambial ainda favorável entre o Real e a cesta de moedas dos países em que operamos 6 Índice de Inovação participação nos últimos 12 meses da venda dos produtos lançados nos últimos 24 meses 626 611 646 648 670 679 673 672 1T11 1S11 9M11 2011 1T12 1S12 9M12 2012 Inovação RL 700 704 700 703 714 707 713 693 710 712 708 710 719 709 715 693 593 615 632 639 667 691 701 690 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 Margem Bruta RL Consolidado Brasil Internacionais 4T12 4T11 2012 2011 MP ME 848 863 829 832 Mão de Obra 79 86 91 94 Depreciação 25 19 26 23 Outros 48 31 54 50 Total 1000 1000 1000 1000 Matéria Prima e Material de Embalagem Comentário de Desempenho 4T12 7 24 despesas com vendas administrativas e gerais No Brasil no 4T12 o aumento relativo das despesas com vendas é resultado dos ajustes feitos nos incentivos das CNOs relacionados ao Programa de Produtividade bem como de maiores investimentos em marketing No mesmo período em nossas Operações Internacionais mantivemos fortes investimentos em marketing além de maiores despesas na fase inicial do modelo CNO implantado na Argentina no Chile e na Colômbia No Brasil ao excluirmos a reversão de PLR que favoreceu o resultado de 2011 observamos uma estabilidade nas despesas administrativas Em 2012 além de uma estrutura mais robusta de tecnologia da informação mantivemos também os investimentos em iniciativas importantes para nosso diferencial competitivo Em nossas Operações Internacionais o crescimento relativo das despesas administrativas tanto no trimestre quanto no ano é resultado de uma situação de pressão inflacionária na Argentina além de uma base menor em 2011 devido à reversão da PLR naquele ano 25 outras despesas e receitas operacionais No 4T12 contemplando o Brasil e as Operações Internacionais tivemos despesas de R 05 milhão frente a receita de R 421 milhões no 4T11 e no acumulado ano apresentamos despesas de R 116 milhões em 2012 e receita de R 631 milhões em 2011 As outras receitas operacionais em 2011 foram resultado do impacto de efeitos não recorrentes do reconhecimento extemporâneo de créditos tributários de PIS e COFINS em 2011 26 Outros investimentos internacionais Os outros investimentos internacionais que dizem respeito a nossa operação na França e aos gastos com projetos e estrutura corporativa internacional baseada em Buenos Aires registraram prejuízo EBITDA de R 251 milhões no 4T12 e R 820 milhões em 2012 R 197 milhões no 4T11 e R 699 milhões em 2011 Os custos da estrutura corporativa baseada em Buenos Aires foram influenciados pela desvalorização do real frente ao peso argentino 310 331 450 514 324 327 446 507 Trimestre Acumulado Trimestre Acumulado Despesas com Vendas RL 2011 2012 Brasil Operações em Consolidação e Implatação 116 121 78 84 117 132 88 90 Trimestre Acumulado Trimestre Acumulado Despesas Administrativas PLR e Remuneração dos Administradores RL 2011 2012 Brasil Operações em Consolidação e Implatação Comentário de Desempenho 4T12 8 27 EBITDA O EBITDA consolidado de 2011 foi favorecido por efeitos nãorecorrentes nas despesas referentes à reversão da PLR e créditos tributários que totalizaram R 1241 milhões 22pp de margem EBITDA Ao normalizarmos o EBITDA de 2011 e 2012 eliminando estes efeitos o EBITDA cresce 170 No cenário de EBITDA normalizado os ganhos de eficiência e escala no Brasil somado a evolução da lucratividade das Operações Internacionais compensaram os maiores investimentos em tecnologia da informação e marketing permitindo uma evolução de margem EBITDA Ebitda R milhões EBITDA próforma por bloco de operações R milhões EBITDA Divulgado 15107 14250 60 Outras ReceitasDespesas Operacionais Líquidas 116 631 EBITDA sem Outras Receitas Despesas Líquidas 15224 13619 Reversão PLR 00 610 EBITDA Normalizado 15224 13009 170 Margem EBITDA Divulgado 238 255 17 pp Margem EBITDA sem Outras Receitas Despesas Líquidas 240 244 04 pp Margem EBITDA Normalizado 240 233 07 pp Var sem Outras Receitas Despesas Líquidas Divulgado 02 pp 11 pp Var Normalizado Divulgado 02 pp 22 pp Consolidado R milhões 2012 2011 2012 vs 2011 4T12 4T11 Var 2012 2011 Var Receita Líquida 18750 16705 122 63457 55914 135 Custos e Despesas 14507 12010 208 49761 42763 164 EBIT 4243 4694 96 13696 13151 41 Depreciação amortização 377 309 219 1412 1099 284 EBITDA 4620 5004 77 15107 14250 60 4T12 4T11 Var 2012 2011 Var Brasil 4520 4994 95 15226 14761 32 Argentina Chile e Peru 294 242 217 784 430 823 México Colômbia 57 36 nd 82 242 nd Outros Investimentos 251 197 277 820 699 173 EBITDA 4620 5004 77 15107 14250 60 Comentário de Desempenho 4T12 9 28 lucro líquido A margem líquida consolidada tanto no 4T12 quanto no acumulado do ano apresentou retração frente ao mesmo período de 2011 sendo 37pp no trimestre e 13pp no ano Esta redução foi fruto dos efeitos não recorrentes ocorridos durante 2011 já explicados Este impacto foi parcialmente compensado por uma leve redução da alíquota de imposto de renda de 329 em 2011 para 325 em 2012 O Resultado Financeiro de 2012 reflete o crescimento da dívida líquida média parcialmente compensado pela redução do custo da dívida como efeito da queda do CDI 29 fluxo de caixa Em 2012 o crescimento de 1154 de nossa geração de caixa livre foi resultado da redução R 2811 milhões do investimento em capital de giro resultado da evolução na gestão de estoques recuperação de impostos além do contas a pagar que foi positivamente impactado pelo calendário de 2012 e pela concentração de CAPEX nos últimos meses do ano No 4T12 investimos R 2350 milhões em imobilizado e intangível totalizando R 4374 milhões no ano principalmente na expansão de nossa capacidade produtiva em tecnologia da informação e em logística Para 2013 nossa projeção de CAPEX é de R 4500 milhões que inclui as inaugurações de nossa fábrica de sabonetes no Pará e do novo centro de distribuição em São Paulo a ampliação da capacidade produtiva de Cajamar além de investimentos em sistemas que permitirão uma significativa evolução na experiência de compra por meio do uso da tecnologia Valores em R milhões 4T12 4T11 Var 2012 2011 Var Receitas financeiras 426 231 843 1618 1227 319 Despesas financeiras 815 647 260 2553 2000 276 Receitas Despesas Financeiras líquidas 389 416 64 934 773 208 R milhões 4T12 4T11 Var R Var 2012 2011 Var R Var Lucro líquido do período 2573 2907 334 115 8612 8309 303 37 Depreciações e amortizações 377 309 68 219 1412 1099 313 284 Itens não caixa Outros 44 128 172 1340 383 233 150 642 Geração interna de caixa 2907 3344 438 131 10407 9641 766 79 Aumento Redução do Capital de Giro 2560 661 3220 4873 2811 2072 4883 2357 Geração operacional de caixa 5466 2684 2783 1037 13218 7569 5648 746 Adições do imobilizado e intangível 2350 945 1405 1487 4374 3464 911 263 Geração de caixa livre 3116 1739 1378 792 8843 4106 4738 1154 Favorável desfavorável Para efeito de melhor divulgação alguns saldos de 2011 foram reclassificados Geração interna de caixa variações no capital de giro e realizável a longo prazo aquisições de ativo imobilizado 131 135 146 174 119 134 150 137 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 Margem Líquida RL Comentário de Desempenho 4T12 10 210 endividamento O aumento do endividamento total reflete o planejamento para amortizar empréstimos que terão vencimentos próximos Vale ressaltar que mesmo com o aumento dos empréstimos o múltiplo Dívida Líquida Ebitda foi de 037x em dez12 permanecendo abaixo de dez11 3 desempenho NATU3 Em 2012 as ações da Natura tiveram uma valorização de 678 enquanto o Ibovespa valorizouse 72 O volume médio diário negociado no 4T12 foi de R 513 milhões R 543 milhões no ano e de R 356 milhões no 4T11 R 437 milhões no ano Em 2012 nossa posição média no Índice de Negociabilidade da BOVESPA foi 31º O gráfico abaixo demonstra o desempenho das ações Natura desde o seu lançamento IPO Endividamento R Mil dez12 Part dez11 Part Var Curto Prazo 9995 455 1690 153 4915 Longo Prazo 13251 603 10177 924 302 Instrumentos financeiros derivativos 809 37 286 26 1827 Arrendamentos Mercantis Financeiros 478 22 563 51 152 Total da Dívida 21958 1000 11017 1000 993 Caixa e Aplicações Financeiras 16431 5156 2187 Endividamento Líquido Caixa Líquido 5527 5861 57 Dívida Líquida Ebitda 037 041 Total Dívida Ebitda 145 077 9160 200 400 600 800 1000 1200 Base 100 25052004 Índice Bovespa NATU3 NATU3 872 Ibov 330 379 283 511 291 414 474 180 414 1016 827 370 13 NATU3 25052004 R504 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 NATU3 28122012 R 5864 2251 Follow On 31072009 R 2339 2011 204 181 2012 678 72 Comentário de Desempenho 4T12 11 4 dividendos e juros sobre capital próprio Em 6 de fevereiro de 2013 o Conselho de Administração aprovou proposta a ser submetida à Assembleia Geral Ordinária AGO que será realizada em 12 de abril de 2013 para pagamento em 17 de abril de 2013 do saldo de dividendos referentes aos resultados auferidos no exercício de 2012 e de juros sobre capital próprio do período no montante de R 4695 milhões e R 218 milhões R 186 milhões líquidos de imposto de renda na fonte respectivamente Em 15 de agosto de 2012 foram pagos dividendos intermediários no montante de R 3270 milhões e juros sob o capital próprio no valor de R 310 milhões líquidos de imposto de renda na fonte Esses dividendos e juros sobre capital próprio somados referentes ao resultado do exercício de 2012 representarão uma remuneração líquida de R 197 por ação correspondendo a 100 do lucro líquido7 de 2012 7 Lucro líquido de acordo com a Lei das Sociedades por Ações Comentário de Desempenho 4T12 12 teleconferência webcast PORTUGUÊS Sextafeira 08 de Fevereiro de 2013 10h00 horário de Brasília INGLÊS Sextafeira 08 de Fevereiro de 2013 12h00 horário de Brasília Participantes do Brasil 55 11 4688 6341 Participantes dos EUA Toll Free 1 855 281 6021 Participantes de outros países 1 786 924 6977 Senha para os participantes Natura Transmissão ao vivo pela internet wwwnaturanetinvestidor relações com investidores Telefone 11 41961421 Fabio Cefaly fabiocefalynaturanet Tatiana Bravin tatianabravinnaturanet Taísa Hernandez taisahernandeznaturanet Yakatherine Menendez yakatherinemenendeznaturanet Comentário de Desempenho 4T12 13 balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 em milhões de reais R ATIVO 2012 2011 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2012 2011 CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 11444 5156 Empréstimos e financiamentos 9995 1690 Títulos e valores mobiliários 4987 Fornecedores e outras contas a pagar 6499 4890 Contas a receber de clientes 6514 6419 Salários participações nos resultados e encargos sociais 2118 1320 Estoques 7007 6887 Obrigações tributárias 5015 4468 Impostos a recuperar 1445 2016 Outras obrigações 520 379 Instrumentos financeiros derivativos 809 286 Total do passivo circulante 24147 12747 Outros ativos circulantes 1578 1268 Total do ativo circulante 33783 22033 NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Empréstimos e financiamentos 13251 10177 Impostos a recuperar 1514 1112 Obrigações tributárias 1773 1405 Imposto de renda e contribuição social diferidos 2142 1896 Provisão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 633 650 Depósitos judiciais 3495 2958 Outras provisões 890 448 Outros ativos não circulantes 413 299 Total do passivo não circulante 16546 12680 Imobilizado 10121 8004 Intangível 2285 1628 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Total do ativo não circulante 19971 15898 Capital social 4271 4271 Reservas de capital 1559 1603 Reservas de lucros 3081 2925 Ações em tesouraria 661 1028 Dividendo adicional proposto 4913 4909 Outros resultados abrangentes 102 176 Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 13061 12502 TOTAL DO ATIVO 53754 37930 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 53754 37930 Comentário de Desempenho 4T12 14 demonstrações dos resultados para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 R milhões 2012 2011 RECEITA LÍQUIDA 63457 55914 Custo dos produtos vendidos 18680 16663 LUCRO BRUTO 44776 39251 DESPESAS RECEITAS OPERACIONAIS Com vendas 22122 19527 Administrativas e gerais 7727 6807 Participação dos colaboradores nos resultados 908 302 Remuneração dos administradores 207 94 Outras receitas despesas operacionais líquidas 116 631 LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 13695 13151 Receitas financeiras 1618 1227 Despesas financeiras 2553 2000 12761 12377 Imposto de renda e contribuição social 4149 4068 8612 8309 LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL LUCRO LÍQUIDO Comentário de Desempenho 4T12 15 demonstrações dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 em R milhões 2012 2011 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício 8612 8309 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Depreciações e amortizações 1412 1099 Provisão Reversão decorrente dos contratos de operações com derivativos swap e forward 523 143 Provisões Reversão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 46 80 Atualização monetária de depósitos judiciais 210 512 Imposto de renda e contribuição social 4149 4068 Resultado na venda e baixa de ativo imobilizado e intangível 157 135 Juros e variação cambial sobre empréstimos e financiamentos 1632 1217 Variação cambial sobre outros ativos e passivos 91 78 Despesas com planos de outorga de opções de compra de ações 108 134 Provisão para deságio na alienação de créditos de ICMS 08 03 Provisão Reversão para créditos de liquidação duvidosa 79 07 Provisão Reversão para perdas nos estoques 238 197 Provisão com plano de assistência médica e créditos carbono 442 124 Reconhecimento de crédito tributário extemporâneo 116 404 Reconhecimento de crédito tributário de processo judicial 17 169 15632 13894 AUMENTO REDUÇÃO DOS ATIVOS Contas a receber de clientes 175 709 Estoques 119 1369 Impostos a recuperar 295 452 Outros ativos 486 1580 Subtotal 246 4110 AUMENTO REDUÇÃO DOS PASSIVOS Fornecedores nacionais e estrangeiros 1621 1218 Salários participações nos resultados e encargos sociais líquidos 798 307 Obrigações tributárias 27 241 Outros passivos 141 141 Provisão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 63 08 Subtotal 2470 1001 CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 17856 10785 Comentário de Desempenho 4T12 16 OUTROS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Pagamentos de imposto de renda e contribuição social 3208 3196 Pagamentos de recursos por liquidação de operações com derivativos 185 184 Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos 1043 767 ND CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 13420 6638 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Adições de imobilizado e intangível 4375 3464 Recebimento pela venda de ativo imobilizado e intangível 31 37 Levantamento pagamento de depósitos judiciais 326 923 Aplicação em títulos e valores mobiliários 42137 Resgate de títulos e valores mobiliários 37151 CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 9656 2503 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Amortização de empréstimos e financiamentos principal 6297 6487 Captações de empréstimos e financiamentos 17086 10457 Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio eferentes ao exercício anterior 4910 4301 Utilização de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações 308 12 Antecipação de dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao exercício corrente 3635 3328 Compra de ações em tesouraria 1045 Aumento de capital por subscrição 353289 ações ordinárias ao preço médio de R3969 90 CAIXA LÍQUIDO GERADO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 2553 4601 Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa 29 19 AUMENTO REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 6288 446 Saldo inicial do caixa e equivalentes de caixa 5156 5602 Saldo final do caixa e equivalentes de caixa 11444 5156 AUMENTO REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 6288 446 Informações adicionais às demonstrações dos fluxos de caixa Numerários com utilização restrita 68 Limites de contas garantidas sem utilização 3436 2355 Comentário de Desempenho 4T12 17 Glossário CDI Certificado de depósito interbancário CN Revendedoras autônomas que não têm relação de emprego com a Natura também chamadas Consultoras Natura CNO Revendedoras autônomas que não têm relação de emprego conosco e apoiam as Gerentes de Relacionamento em suas atividades Comunidades Fornecedoras Comunidades de agricultores familiares e extrativistas de diversas localidades do Brasil majoritariamente da Região Amazônica das quais são extraídos de forma sustentável insumos da sociobiodiversidade utilizados em nossos produtos Estabelecemos com essas comunidades cadeias produtivas que se pautam pelo preço justo repartição de benefícios pelo acesso ao patrimônio genético e aos conhecimentos tradicionais associados e apoio a projetos de desenvolvimento sustentável local Esse modelo de negócio tem se mostrado efetivo na geração de valor social econômico e ambiental para a Natura e para as comunidades GEE Gases de Efeito Estufa Índice de Inovação Participação nos últimos 12 meses da venda dos produtos lançados nos últimos 24 meses Instituto Natura é uma organização sem fins lucrativos criada em 2010 para fortalecer e ampliar nossas iniciativas de Investimento Social Privado Sua criação nos permitiu potencializar os esforços e investimentos em ações que contribuem para a melhoria da qualidade do ensino público Mercado Alvo Referente aos dados de mercado alvo da SIPATESPAbihpec Considera somente os segmentos nos quais a Natura opera Exclui fraldas itens de higiene oral tintura para cabelo esmaltes absorventes dentre outros Operações em Consolidação Agrupamento das operações Argentina Chile e Peru Operações em Implantação Agrupamento das Operações Colômbia e México PLR Participação nos Lucros e Resultados Programa Natura Crer Para Ver Linha especial de produtos não cosméticos cujo lucro é revertido para o Instituto Natura Nossas Consultoras e Consultores se engajam nas vendas em prol de seu benefício social sem obter ganhos Projeto Trilhas Lançado em 2009 tem o objetivo de inserir as crianças do 1º ano do Ensino Fundamental em um universo letrado através de um conjunto de materiais elaborado para instrumentalizar e apoiar o trabalho docente no campo da leitura escrita e oralidade Rede de Relações Sustentáveis Modelo Comercial adotado no México que contempla oito etapas de avanço da consultora Consultora Natura Consultora Natura Empreendedora Formadora Natura 1 e 2 Transformadora Natura 1 e 2 Inspiradora Natura e Associada Natura Para ascender na atividade é preciso atender a critérios de volume de vendas atração de novas consultoras e como diferencial dos demais modelos existentes no país desenvolvimento pessoal e de relações socioambientais na comunidade Repartição de Benefícios Com base na Política Natura de Uso Sustentável da Biodiversidade e do Conhecimento Tradicional Associado é utilizada a premissa de repartir benefícios sempre que percebermos diferentes formas de valor nos acessos que realizamos Sendo assim uma das práticas que definem a forma como esses recursos serão divididos é associar pagamentos ao número de matériasprimas produzidas a partir de cada planta e ao sucesso comercial dos produtos para os quais essas matériasprimas servem de insumo SipatespAbihpec Sindicato da Indústria de Perfumarias de Artigos de Toucador do Estado de São Paulo Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos reapresentações Produtividade com nova metodologia de cálculo a preços de varejo receita brutanúmero de consultoras media 1lucro da consultora Quadro de Distribuição de Custos Reapresentação da distribuição de custos de 2011 devido a reclassificações pertinentes Unidades de produtos para revenda Reapresentação do valor de 2011 e 4T11 foram alterados devido a reprocessamento interno Referente ao ano de 2011 do consolidado passaram de 4455 para 4582 mil unidades e referente ao 4T11 do consolidado passaram de 1311 para 131 mil unidades Comentário de Desempenho 4T12 18 O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis adotadas no Brasil não representando o fluxo de caixa para os períodos apresentados Também não deve ser considerado como uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do desempenho operacional ou uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez O EBITDA não tem um significado padronizado e sua definição na Sociedade eventualmente pode não ser comparável ao LAJIDA ou EBITDA definido por outras companhias Ainda que o EBITDA não forneça de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil uma medida do fluxo de caixa a Administração o utiliza para mensurar o desempenho operacional da Sociedade Adicionalmente entendemos que determinados investidores e analistas financeiros utilizam o EBITDA como indicador do desempenho operacional de uma companhia eou de seu fluxo de caixa Este relatório contém informações futuras Tais informações não são apenas fatos históricos mas refletem os desejos e as expectativas da direção da Natura As palavras antecipa deseja espera prevê pretende planeja prediz projeta almeja e similares pretendem identificar afirmações que necessariamente envolvem riscos conhecidos e desconhecidos Riscos conhecidos incluem incertezas que não são limitadas ao impacto da competitividade dos preços e produtos aceitação dos produtos no mercado transições de produto da Companhia e seus competidores aprovação regulamentar moeda flutuação da moeda dificuldades de fornecimento e produção e mudanças na venda de produtos dentre outros riscos Este relatório também contém algumas informações proforma elaboradas pela Companhia a título exclusivo de informação e referência portanto são grandezas não auditadas Este relatório está atualizado até a presente data e a Natura não se obriga a atualizálo mediante novas informações eou acontecimentos futuros DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em conformidade com o inciso VI do artigo 25 da Instrução CVM Nº 480 de 7 de dezembro de 2009 a Diretoria declara que revisou discutiu e concordou com as Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao exercício de 2012 São Paulo 06 de fevereiro de 2013 Alessandro Carlucci Diretor Presidente Roberto Pedote Diretor de Finanças e Relações com Investidores DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE O PARECER DOS AUDITORES Em conformidade com o inciso V do artigo 25 da Instrução CVM Nº 480 de 7 de dezembro de 2009 a Diretoria declara que revisou discutiu e concordou com o relatório dos auditores independentes sobre as Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao exercício de 2012 São Paulo 06 de fevereiro de 2013 Alessandro Carlucci Diretor Presidente Roberto Pedote Diretor de Finanças e Relações com Investidores NATURA COSMÉTICOS SA CNPJMF nº 71673990000177 Companhia Aberta NIRE 35300143183 ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE AUDITORIA DE GESTÃO DE RISCOS E DE FINANÇAS REALIZADA EM 4 DE FEVEREIRO DE 2013 Em 4 de fevereiro de 2013 às 10 horas na sede social da Companhia localizada na cidade de Itapecerica da Serra Estado de São Paulo na Rodovia Régis Bittencourt snº Km 293 Edifício I reuniuse sob a presidência do Sr Marcos de Barros Lisboa que convidou a mim Mercedes Stinco para secretariar os trabalhos e com a presença do Srs Luiz Ernesto Gemignani e Roberto Oliveira de Lima membros do Comitê e dos Srs Gilberto Mifano e Taiki Hirashima consultores externos o Comité de Auditoria de Gestão de Riscos e de Finanças da NATURA COSMÉTICOS SA Por unanimidade de votos e sem ressalvas os membros do Comitê revisaram e manifestaramse favoravelmente às demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício social de 2012 Nada mais havendo a tratar esta ata foi lida aprovada e assinada pelos presentes Assinaturas Marcos de Barros Lisboa Presidente da Reunião Luiz Ernesto Gemignani e Roberto Oliveira de Lima membros do Comitê e Mercedes Stinco Secretário da Reunião Certifico ser a presente extrato da ata lavrada no livro próprio Itapecerica da Serra 4 de fevereiro de 2013 MERCEDES STINCO Secretária da Reunião
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Demonstrações Financeiras Natura Cosméticos SA 31 de dezembro de 2012 Natura Cosméticos SA Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de 2012 Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais 3 Demonstrações do resultado 4 Demonstrações dos resultados abrangentes 5 Demonstração da mutação do patrimônio líquido 6 Demonstrações dos fluxos de caixa 7 Demonstrações do valor adicionado 8 Notas explicativas às demonstrações contábeis individuais e consolidadas 9 1 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Aos Acionistas Conselheiros e Administradores da Natura Cosméticos SA Itapecerica da Serra SP Introdução Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Natura Cosméticos SA Sociedade identificadas como Controladora e Consolidado respectivamente que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado do resultado abrangente das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro IFRS emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil assim como pelos controles internos que a Administração determinou como necessários para permitir a elaboração das demonstrações contábeis livres de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis independentemente se causada por fraude ou erro Nessa avaliação de riscos o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião Opinião sobre as demonstrações contábeis individuais Em nossa opinião as demonstrações contábeis individuais acima referidas apresentam adequadamente em todos os aspectos relevantes a posição patrimonial e financeira da Natura Cosméticos SA em 31 de dezembro de 2012 o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil 2 Opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas Em nossa opinião as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente em todos os aspectos relevantes a posição patrimonial e financeira consolidada da Natura Cosméticos SA em 31 de dezembro de 2012 o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro IFRS emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil Ênfase Conforme descrito na nota explicativa 21 as demonstrações contábeis individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil No caso da Natura Cosméticos SA essas práticas diferem do IFRS aplicável às demonstrações contábeis separadas somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos também as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado DVA referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 preparadas sob a responsabilidade da Administração da Sociedade cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e em nossa opinião estão adequadamente apresentadas em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto Valores correspondentes ao exercício anterior As demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Natura Cosméticos SA referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado do resultado abrangente das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data apresentados para fins de comparação foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria datado de 15 de fevereiro de 2012 sem modificações São Paulo 06 de fevereiro de 2013 ERNST YOUNG TERCO Auditores Independentes SS CRC2SP015199O6 Luiz Carlos Passetti Drayton Teixeira de Melo Contador CRC1SP144343O3 Contador CRC1SP236947O3 NATURA COSMÉTICOS SA BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 Em milhares de reais R Nota Nota ATIVOS explicativa 2012 2011 2012 2011 PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 2012 2011 2012 2011 CIRCULANTES CIRCULANTES Caixa e equivalentes de caixa 5 72767 166007 1144390 515610 Empréstimos e financiamentos 15 844261 66424 999462 168962 Títulos e valores mobiliários 6 1168487 498672 Fornecedores e outras contas a pagar 16 252318 183317 649887 488980 Contas a receber de clientes 7 530033 535309 651416 641872 Fornecedores partes relacionadas 281 254535 293024 Estoques 8 158003 217906 700665 688748 Salários participações nos resultados e encargos sociais 98351 58551 211814 132045 Impostos a recuperar 9 23417 69417 144459 201620 Obrigações tributárias 17 303833 260027 501509 446800 Partes relacionadas 281 25908 37908 Outras obrigações 44820 29359 52040 37932 Instrumentos financeiros derivativos 42 80271 28184 80928 28626 Total dos passivos circulantes 1798118 890702 2414712 1274719 Outros ativos circulantes 12 130532 115328 157787 126783 Total dos ativos circulantes 2189418 1170059 3378317 2203259 NÃO CIRCULANTES Empréstimos e financiamentos 15 1144421 852549 1325057 1017737 NÃO CIRCULANTES Obrigações tributárias 17 106928 97955 177259 140545 Realizável a longo prazo Provisão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 18 38488 49600 63293 64957 Impostos a recuperar 9 12952 12299 151350 111239 Outras provisões 19 68760 35818 88961 44809 Imposto de renda e contribuição social diferidos 10a 94813 80145 214246 189552 Total dos passivos não circulantes 1358597 1035922 1654570 1268048 Depósitos judiciais 11 267598 244938 349537 295839 Outros ativos não circulantes 12 23187 4562 41295 29935 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos 13 1311364 1253721 Capital social 20a 427073 427073 427073 427073 Imobilizado 14 357443 332215 1012089 800434 Ações em tesouraria 20c 66105 102849 66105 102849 Intangível 14 206036 78929 228545 162754 Reservas de capital 155905 160313 155905 160313 Total dos ativos não circulantes 2273393 2006809 1997062 1589753 Reservas de lucros 308079 292457 308079 292457 Dividendo adicional proposto 20b 491343 490885 491343 490885 Outros resultados abrangentes 10199 17635 10199 17635 Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 1306096 1250244 1306096 1250244 Participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido das controladas 1 1 Total do patrimônio líquido 1306096 1250244 1306097 1250245 TOTAL DOS ATIVOS 4462811 3176868 5375379 3793012 TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4462811 3176868 5375379 3793012 Controladora BR GAAP Consolidado BR GAAP e IFRS Controladora BR GAAP Consolidado BR GAAP e IFRS 3 NATURA COSMÉTICOS SA DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 Em milhares de reais R exceto o lucro líquido do exercício por ação Nota explicativa 2012 2011 2012 2011 RECEITA LÍQUIDA 22 6249086 5848777 6345669 5591374 Custo dos produtos vendidos 23 2438873 2375514 1868045 1666300 LUCRO BRUTO 3810213 3473263 4477624 3925074 DESPESAS RECEITAS OPERACIONAIS Com vendas 23 1642380 1503069 2212205 1952740 Administrativas e gerais 23 899128 816818 772688 680730 Participação dos colaboradores nos resultados 241 29555 3765 90799 30168 Remuneração dos administradores 282 20739 9443 20739 9443 Resultado de equivalência patrimonial 13 59380 54789 Outras receitas despesas operacionais líquidas 26 15472 43579 11643 63077 LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 1293263 1238536 1369550 1315070 Receitas financeiras 25 129831 86502 161808 122698 Despesas financeiras 25 216965 163247 255258 200038 LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 1206129 1161791 1276100 1237730 Imposto de renda e contribuição social 10b 344907 330890 414878 406829 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 861222 830901 861222 830901 ATRIBUÍVEL A Acionistas da Sociedade 861222 830901 861222 830901 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR AÇÃO R Básico 271 20081 19320 20081 19320 Diluído 272 19980 19278 19980 19278 Controladora BR GAAP Consolidado BR GAAP e IFRS 4 NATURA COSMÉTICOS SA DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 Em milhares de reais R Nota explicativa 2012 2011 2012 2011 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 861222 830901 861222 830901 Outros resultados abrangentes Ganhos na conversão das informações intermediárias de controladas no exterior 13 7436 5561 7436 5561 TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 868658 836462 868658 836462 ATRIBUÍVEL A Acionistas controladores da Sociedade 868658 836462 868658 836462 Controladora BR GAAP Consolidado BR GAAP e IFRS 5 NATURA COSMÉTICOS SA DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 Em milhares de reais R exceto os dividendos por ação Participação dos acionistas Reserva de Reservas de lucros Patrimônio não controladores Ágio na incentivo fiscal Capital Dividendo Outros líquido no patrimônio Patrimônio Nota Capital Ações em emissãovenda Subvenção para adicional Incentivos Retenção Lucros adicional resultados dos acionistas líquido das líquido explicativa social tesouraria de ações investimentos integralizado Legal fiscais de lucros acumulados proposto abrangentes controladores controladas total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 418061 14 103620 17378 28629 18650 10934 253360 430079 23196 1257501 1 1257502 Lucro líquido do exercício 830901 830901 830901 Outros resultados abrangentes 5561 5561 5561 Total do resultado abrangente do exercício 830901 5561 836462 836462 Dividendos e juros sobre o capital próprio referentes ao exercício de 2010 aprovados na AGO de 8 de abril de 2011 430079 430079 430079 Aumento de capital por subscrição de ações 9012 9012 9012 Aquisição de ações em tesouraria 104452 104452 104452 Venda de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações 1617 377 1240 1240 Movimentação dos planos de opção de compra de ações Outorga de opções de compra 13369 13369 13369 Exercício de opções de compra 2306 2306 Destinação do lucro líquido do exercício Constituição de reserva de incentivo fiscal 3677 3677 Antecipação de dividendos e juros sobre o capital próprio 332809 332809 332809 Dividendos declarados em 15 de fevereiro de 2012 467261 467261 Juros sobre o capital próprio declarados em 15 de fevereiro de 2012 23624 23624 Reserva de retenção de lucros 3530 3530 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 427073 102849 103243 17378 39692 18650 14611 259196 490885 17635 1250244 1 1250245 Lucro líquido do exercício 861222 861222 861222 Outros resultados abrangentes 13 7436 7436 7436 Total do resultado abrangente do exercício 861222 7436 868658 868658 Dividendos e juros sobre o capital próprio referentes ao exercício de 2011 aprovados na AGO de 13 de abril de 2012 66 490885 490951 490951 Venda de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações 20c 36744 5910 30834 30834 Movimentação dos planos de opção de compra de ações Outorga de opções de compra 242 10844 10844 10844 Exercício de opções de compra 242 9342 9342 Destinação do lucro líquido do exercício Constituição de reserva de incentivo fiscal 6346 6346 Antecipação de dividendos e juros sobre o capital próprio 363533 363533 363533 Dividendos declarados em 06 de fevereiro de 2013 469512 469512 Juros sobre o capital próprio declarados em 06 de fevereiro de 2013 21831 21831 Reserva de retenção de lucros SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 427073 66105 97333 17378 41194 18650 20957 268472 491343 10199 1306096 1 1306097 Reservas de capital 6 NATURA COSMÉTICOS SA DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 Em milhares de reais R Nota explicativa 2012 2011 2012 2011 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício 861222 830901 861222 830901 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Depreciações e amortizações 14 63594 27565 141178 109921 Provisão Reversão decorrente dos contratos de operações com derivativos swap e forward 52087 16442 52302 14305 Provisões Reversão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 18 5176 2866 4623 7998 Atualização monetária de depósitos judiciais 17371 28841 21049 51173 Imposto de renda e contribuição social 10b 344907 330890 414878 406829 Resultado na venda e baixa de ativo imobilizado e intangível 2098 1559 15692 13457 Resultado de equivalência patrimonial 59380 54789 Juros e variação cambial sobre empréstimos e financiamentos 25 145660 94985 163228 121674 Variação cambial sobre outros ativos e passivos 691 22 9101 7767 Despesas com planos de outorga de opções de compra de ações 2712 6359 10844 13369 Provisão para deságio na alienação de créditos de ICMS 807 323 Provisão Reversão para créditos de liquidação duvidosa 7 2776 492 7942 675 Provisão Reversão para perdas nos estoques 8 1460 9801 23842 19726 Provisão com plano de assistência médica e créditos carbono 19 32942 10012 44152 12384 Reconhecimento de crédito tributário extemporâneo 7311 15461 11617 40378 Reconhecimento de crédito tributário de processo judicial 26 715 11887 1665 16852 1308906 1181316 1563192 1389436 AUMENTO REDUÇÃO DOS ATIVOS Contas a receber de clientes 2500 41125 17486 70918 Estoques 61363 42615 11925 136948 Impostos a recuperar 53373 14648 29525 45224 Outros ativos 13068 171952 48570 157950 Subtotal 104168 270340 24606 411040 AUMENTO REDUÇÃO DOS PASSIVOS Fornecedores nacionais e estrangeiros 68310 69443 162102 121752 Salários participações nos resultados e encargos sociais líquidos 39800 5218 79769 30702 Obrigações tributárias 1623 28692 2650 24060 Outros passivos 23028 34006 14108 14132 Provisão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 5936 816 6287 829 Subtotal 80769 126107 247042 100149 CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 1493843 1037083 1785628 1078545 OUTROS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Pagamentos de imposto de renda e contribuição social 293751 255182 320805 319623 Pagamentos de recursos por liquidação de operações com derivativos 23428 15082 18488 18382 Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos 87480 57812 104332 76700 CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 1089184 709007 1342003 663840 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Adições de imobilizado e intangível 14 215929 277036 437451 346367 Recebimento pela venda de ativo imobilizado e intangível 2098 2535 3135 3726 Levantamento pagamento de depósitos judiciais 5289 72973 32649 92341 Aplicação em títulos e valores mobiliários 3015724 4213731 Resgate de títulos e valores mobiliários 1847237 3715059 Recebimento de dividendos de controladas 66148 34000 Aumento de capital em controladas 13 48843 121173 CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 1370302 288701 965637 250300 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Amortização de empréstimos e financiamentos principal 462885 425383 629650 648687 Captações de empréstimos e financiamentos 1474413 822047 1708574 1045702 Utilização de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações 30834 1240 30834 1240 Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio eferentes ao exercício anterior 490951 430079 490951 430079 Antecipação de dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao exercício corrente 363533 332809 363533 332809 Compra de ações em tesouraria 104452 104452 Aumento de capital por subscrição 353289 ações ordinárias ao preço médio de R3969 9012 9012 CAIXA LÍQUIDO GERADO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 187878 460424 255274 460073 Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa 2860 1914 AUMENTO REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 93240 40118 628780 44619 Saldo inicial do caixa e equivalentes de caixa 166007 206125 515610 560229 Saldo final do caixa e equivalentes de caixa 72767 166007 1144390 515610 AUMENTO REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 93240 40118 628780 44619 INFORMAÇÕES ADICIONAIS ÀS DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Numerários com utilização restrita 12 6757 Limites de contas garantidas sem utilização 299500 117900 343600 235500 Consolidado BR GAAP e IFRS Controladora BR GAAP 7 NATURA COSMÉTICOS SA DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 Em milhares de reais R Nota explicativa 2012 2011 2012 2011 RECEITAS 7501382 6847932 8515446 7499050 Vendas de mercadorias produtos e serviços 7608134 6887213 8665145 7524250 Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa 7 122224 82860 138056 88277 Outras receitas despesas operacionais líquidas 26 15472 43579 11643 63077 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 4823121 4538954 4836794 4362838 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados 2846755 2610197 3025657 2624578 Materiais energia serviços de terceiros e outros 1976366 1928757 1811137 1738260 VALOR ADICIONADO BRUTO 2678261 2308978 3678652 3136212 RETENÇÕES 63594 27565 141178 109921 Depreciações e amortizações 14 63594 27565 141178 109921 VALOR ADICIONADO PRODUZIDO PELA SOCIEDADE 2614667 2281413 3537474 3026291 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 189211 141291 161805 122698 Resultado de equivalência patrimonial 13 59380 54789 Receitas financeiras incluem variações monetárias e cambiais 25 129831 86502 161805 122698 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 2803878 2422704 3699280 3148989 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 2803878 100 2422704 100 3699280 100 3148989 100 Pessoal e encargos sociais 333466 12 250870 10 802966 21 634261 20 Impostos taxas e contribuições 1369813 49 1182449 49 1743401 48 1472345 46 Despesas financeiras e aluguéis 239377 9 158485 7 291691 8 211483 7 Dividendos 796531 28 762563 31 796531 22 762563 24 Juros sobre o capital próprio 58347 2 61130 3 58347 2 61130 2 Lucros retidos 6344 0 7207 0 6344 0 7207 0 Informações suplementares às demonstrações do valor adicionado Controladora BR GAAP Consolidado BR GAAP Dos valores registrados na rubrica Impostos taxas e contribuições em dezembro de 2012 e 2011 os montantes de R541669 e R442063 respectivamente referemse ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Substituição Tributária ICMS ST incidente sobre a margem de lucro presumida definida pelas Secretarias das Fazendas Estaduais obtida nas vendas realizadas pelosas Consultoresas Natura para o consumidor final Para a análise desse impacto tributário nas demonstrações do valor adicionado tais valores devem ser deduzidos daqueles registrados na rubrica Vendas de mercadorias produtos e serviços e da própria rubrica Impostos taxas e contribuições uma vez que os valores das receitas de vendas não incluem o lucro presumido dosas Consultoresas Natura na venda dos produtos nos montantes de R3210727 e R2906137 em dezembro de 2012 e 2011 respectivamente considerandose a margem presumida de lucro de 30 8 9 NATURA COSMÉTICOS SA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Valores expressos em milhares de reais R exceto se de outra forma indicado 1 INFORMAÇÕES GERAIS A Natura Cosméticos SA Sociedade é uma sociedade anônima de capital aberto listada no segmento especial denominado Novo Mercado da BMFBOVESPA SA Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros sob o código NATU3 com sede em Itapecerica da Serra Estado de São Paulo Suas atividades e as de suas controladas doravante denominadas Sociedades compreendem o desenvolvimento a industrialização a distribuição e a comercialização de cosméticos fragrâncias em geral e produtos de higiene pessoal substancialmente por meio de vendas diretas realizadas pelosas Consultoresas Natura bem como a participação como sócia ou acionista em outras sociedades no Brasil e no exterior Em 20 de dezembro de 2012 a Natura Cosméticos SA celebrou contrato de compra e venda definitivo para a aquisição sujeita a condições precedentes de 65 da Emeis Holdings Pty Ltd uma fabricante australiana de cosméticos e produtos de beleza premium que opera sob a marca Aesop na Austrália Ásia Europa e América do Norte O preço de compra acordado foi de AU6825 milhões sujeito a certos ajustes A expectativa é que a operação seja concluída até 30 de abril de 2013 sendo paga com caixa da Sociedade 2 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 21 Declaração de conformidade e base de preparação As demonstrações contábeis da Sociedade compreendem As demonstrações contábeis consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro IFRSs emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil identificadas como consolidado IFRS e BR GAAP As demonstrações contábeis individuais da controladora preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil identificadas como controladora BR GAAP As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos técnicos e as orientações e interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários CVM Natura Cosméticos SA 10 As demonstrações contábeis individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas empreendimentos controlados em conjunto e coligadas pelo método da equivalência patrimonial de acordo com a legislação brasileira vigente Dessa forma essas demonstrações contábeis individuais não são consideradas como estando conforme as IFRS que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo de aquisição Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora constantes nas demonstrações contábeis consolidadas preparadas de acordo com as IFRS e as práticas contábeis adotadas no Brasil e o patrimônio líquido e o resultado da controladora constantes nas demonstrações contábeis individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil a Sociedade optou por apresentar essas demonstrações contábeis individuais e consolidadas em um único conjunto lado a lado As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos conforme descrito nas práticas contábeis a seguir O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos As principais práticas contábeis aplicadas na preparação das demonstrações contábeis consolidadas estão definidas a seguir Essas práticas foram aplicadas de modo consistente no exercício anterior apresentado salvo disposição em contrário Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2012 As políticas contábeis adotadas em 2012 são consistentes com as adotadas nas demonstrações financeiras do ano anterior exceto pelas seguintes revisões ao IFRS em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012 IAS 12 Impostos de Renda Revisão Impostos Diferidos Recuperação de Ativos Subjacentes A revisão esclarece a determinação de cálculo de impostos diferidos sobre propriedade para investimento mensurados a valor justo Introduz a presunção refutável de que o imposto diferido sobre as propriedades de investimento mensurado pelo modelo de valor justo no IAS 40 CPC 31 deve ser definido com base no fato de que seu valor contábil será recuperado por meio da venda Adicionalmente introduz a exigência de que o imposto diferido sobre ativos não sujeitos à depreciação que são mensurados usando o modelo de reavaliação da IAS 16 CPC 27 sempre sejam mensurados com base na venda do ativo Esta revisão terá vigência para os períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2012 Esta revisão não gerou um impacto sobre a posição financeira desempenho ou divulgações da Sociedade IFRS 1 Adoção Inicial das IFRS Revisão Hiperinflação e Remoção de Datas Fixas para Primeira Adoção Revisão O IASB forneceu orientações sobre como uma entidade deve retomar a apresentação de demonstrações financeiras com base nas IFRS quando sua moeda funcional deixa de estar sujeita à hiperinflação A revisão terá vigência para períodos anuais iniciados 11 em ou após 1º de julho de 2011 Esta revisão não gerou nenhum impacto sobre a Sociedade IFRS 7 Instrumentos financeiros Divulgação Exigências Maiores para Divulgação de desreconhecimentos A revisão exige divulgação adicional sobre ativos financeiros que foram transferidos mas não desreconhecidos para permitir que o usuário das demonstrações financeiras da Sociedade entenda a relação entre os ativos que não foram desreconhecidos e os passivos correspondentes Adicionalmente a revisão exige a divulgação sobre o envolvimento contínuo da entidade com os ativos desreconhecidos para permitir que os usuários avaliem a natureza do envolvimento e os riscos relacionados A norma revisada terá vigência para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2011 A Sociedade não possui ativos com essas características portanto não houve impacto sobre suas demonstrações financeiras 22 Consolidação a Controladas e controladas em conjunto Controladas são todas as entidades que a Sociedade tem o poder de governar as políticas financeiras e operacionais para obter benefícios de suas atividades e nas quais normalmente há uma participação societária superior a 50 Nos casos aplicáveis a existência e o efeito de potenciais direitos de voto que são atualmente exercíveis ou conversíveis são levados em consideração ao avaliar se a Sociedade controla ou não outra entidade As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido à Sociedade e deixam de ser consolidadas nos casos aplicáveis a partir da data em que o controle deixa de existir Nos casos em que o controle é tido em conjunto a consolidação das demonstrações contábeis é feita proporcionalmente ao percentual de participação b Sociedades incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas Participação 2012 2011 Participação direta Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda 9999 9999 Natura Biosphera Comércio de Cosméticos e Serviços Ltda 9999 Natura Cosméticos SA Chile 9999 9999 Natura Cosméticos SA Peru 9994 9994 Natura Cosméticos SA Argentina 9997 9997 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda 9999 9999 Natura Cosméticos y Servicios de Mexico SA de CV 9999 9999 Natura Cosméticos de Mexico SA de CV 9999 9999 Natura Cosméticos SA 12 Participação 2012 2011 Natura Distribuidora de Mexico SA de CV 9999 9999 Natura Cosméticos Ltda Colômbia 9999 9999 Natura Cosméticos España SL Espanha 10000 10000 Natura Brasil International BV Holanda 10000 10000 Participação indireta Via Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda Natura Logística e Serviços Ltda 9999 9999 Via Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda Ybios SA consolidação proporcional controle conjunto 4333 Natura Innovation et Technologie de Produits SAS França 10000 10000 Via Natura Brasil International BV Holanda Natura Brasil Inc EUA Delaware 10000 10000 Natura International Inc EUA Nova York 10000 10000 Natura Brasil SAS França 10000 10000 Natura Europa SAS França 10000 10000 Na elaboração das demonstrações consolidadas foram utilizadas demonstrações encerradas na mesma database e consistentes com as práticas contábeis da Sociedade Foram eliminados os investimentos na proporção da participação da investidora nos patrimônios líquidos e nos resultados das controladas os saldos ativos e passivos as receitas e despesas e os resultados não realizados líquidos de imposto de renda e contribuição social decorrentes de operações entre as empresas As atividades das controladas diretas e indiretas são como segue Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda suas atividades concentram se preponderantemente na industrialização e comercialização dos produtos da marca Natura para a Natura Cosméticos SA Brasil Natura Cosméticos SA Chile Natura Cosméticos SA Peru Natura Cosméticos SA Argentina Natura Cosméticos Ltda Colômbia Natura Europa SAS França e Natura Cosméticos de Mexico SA de CV Natura Biosphera Comércio de Cosméticos e Serviços Ltda suas atividades concentramse no comércio inclusive por meio eletrônico dos produtos da marca Natura Natura Cosméticos SA Chile Natura Cosméticos SA Peru Natura Cosméticos SA Argentina Natura Cosméticos Ltda Colômbia e Natura Distribuidora de Mexico SA de CV suas atividades são semelhantes às atividades desenvolvidas pela controladora Natura Cosméticos SA Brasil 13 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda suas atividades concentramse em desenvolvimento de produtos e tecnologias e pesquisa de mercado É controladora integral da Natura Innovation et Technologie de Produits SAS França centro satélite de pesquisa e tecnologia inaugurado durante o ano 2007 em Paris Natura Europa SAS França suas atividades concentramse na compra venda importação exportação e distribuição de cosméticos fragrâncias em geral e produtos de higiene Natura Cosméticos de Mexico SA de CV suas atividades concentramse na importação e comercialização de cosméticos fragrâncias em geral e produtos de higiene pessoal para a Natura Distribuidora de Mexico SA de CV Natura Cosméticos y Servicios de Mexico SA de CV suas atividades concentramse na prestação de serviços administrativos e logísticos às empresas Natura Cosméticos de Mexico SA de CV e Natura Distribuidora de Mexico SA de CV Natura Cosméticos España SL encontrase em fase préoperacional e suas atividades consistirão nas mesmas atividades desenvolvidas pela controladora Natura Cosméticos SA Brasil Natura Logística e Serviços Ltda suas atividades concentramse na prestação de serviços administrativos e logísticos para as sociedades sediadas no Brasil Natura Innovation et Technologie de Produits SAS França suas atividades concentramse em pesquisas nas áreas de testes in vitro alternativos aos testes em animais para estudo da segurança e eficácia de princípios ativos tratamento de pele e novos materiais de embalagens Ybios SA Em 29 de junho de 2012 a Sociedade vendeu a sua participação e deixou de integrar o quadro societário da Ybios Os efeitos desta venda não foram relevantes suas atividades concentravamse na pesquisa na gestão no desenvolvimento de projetos produtos e serviços voltados para a área de biotecnologia podendo inclusive firmar acordos e parcerias com universidades fundações empresas cooperativas e associações entre outras entidades públicas e privadas na prestação de serviços na área de biotecnologia e na participação em outras sociedades Natura Europa SAS França Natura Brasil Inc e Natura International Inc em janeiro de 2009 as cotas correspondentes ao capital social dessas controladas foram conferidas como aporte de capital na empresa holding Natura Brasil International BV Holanda passando a Sociedade a possuir a correspondente participação indireta nessas empresas por intermédio dessa empresa holding sediada na Holanda 23 Apresentação de informações por segmentos As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais O principal tomador de decisões operacionais responsável pela alocação de recursos e Natura Cosméticos SA 14 pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais é representado pelo Comitê Executivo da Sociedade 24 Conversão para moeda estrangeira a Moeda funcional Os itens incluídos nas demonstrações contábeis da controladora e de cada uma das empresas incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual as empresas atuam moeda funcional b Transações e saldos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Sociedade R reais utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas dos balanços Os ganhos e as perdas de variação cambial resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos no resultado do exercício nas rubricas Receitas financeiras e Despesas financeiras c Moeda de apresentação e conversão das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são apresentadas em reais R que correspondem à moeda de apresentação da Sociedade Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas as demonstrações do resultado e dos fluxos de caixa e todas as outras movimentações de ativos e passivos das controladas no exterior cuja moeda funcional é a moeda local são convertidas para reais à taxa de câmbio média mensal que se aproxima da taxa de câmbio vigente na data das correspondentes transações O balanço patrimonial é convertido para reais às taxas de câmbio do encerramento de cada exercício Os efeitos das variações da taxa de câmbio resultantes dessas conversões são apresentados sob a rubrica Outros resultados abrangentes nas demonstrações do resultado abrangente e no patrimônio líquido 25 Caixa e equivalentes de caixa Incluem caixa depósitos bancários à vista e aplicações financeiras realizáveis em até 90 dias da data original do título ou considerados de liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços que não excedem o seu valor de mercado ou de realização 15 26 Instrumentos financeiros 261 Categorias A categoria depende da finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos ou contratados e é determinada no reconhecimento inicial dos instrumentos financeiros Os ativos financeiros mantidos pela Sociedade são classificados sob as seguintes categorias Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado São ativos financeiros mantidos para negociação quando são adquiridos para esse fim principalmente no curto prazo e são mensurados ao valor justo na data das demonstrações contábeis sendo as variações reconhecidas no resultado Os instrumentos financeiros derivativos também são classificados nessa categoria Os ativos dessa categoria são classificados no ativo circulante No caso da Sociedade nessa categoria estão incluídos unicamente os instrumentos financeiros derivativos Os saldos dos instrumentos derivativos não liquidados são mensurados ao valor justo na data das demonstrações contábeis e classificados no ativo ou no passivo circulante sendo as variações no valor justo registradas respectivamente nas rubricas Receitas financeiras ou Despesas financeiras Ativos financeiros mantidos até o vencimento Compreendem investimentos em determinados ativos financeiros classificados no momento inicial da contratação para serem levados até a data de vencimento os quais são mensurados ao custo amortizado pelo método de taxa de juros efetiva menos perdas por redução do valor recuperável A Sociedade não possui investimentos mantidos até o vencimento durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2012 Ativos financeiros disponíveis para venda Quando aplicável são incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos que sejam designados como disponíveis para venda ou não sejam classificados como a empréstimos e recebíveis b investimentos mantidos até o vencimento ou c ativos financeiros a valor justo por meio do resultado Estes ativos financeiros incluem quotas de fundos de investimento e títulos de dívida do governo Nesta categoria são registrados os instrumentos que são mantidos por um período indefinido e que podem ser alienados para atender às necessidades de liquidez ou as mudanças nas condições de mercado Empréstimos e recebíveis São incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo São registrados no ativo circulante exceto nos casos aplicáveis aqueles Natura Cosméticos SA 16 com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço os quais são classificados como ativo não circulante Após a mensuração inicial esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos taxa de juros efetiva menos perda por redução ao valor recuperável O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio na aquisição e taxas ou custos incorridos Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 compreendem contas a receber de clientes nota explicativa nº 7 Os passivos financeiros mantidos pela Sociedade são classificados sob as seguintes categorias Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado São classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado Outros passivos financeiros São mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 no caso da Sociedade compreendem empréstimos e financiamentos nota explicativa nº 15 e saldos a pagar a fornecedores nacionais e estrangeiros 262 Mensuração As compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação ou seja na data em que a Sociedade se compromete a comprar ou vender o ativo Os empréstimos e recebíveis e ativos financeiros mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado Os ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são inicialmente reconhecidos pelo valor justo e os custos de transação são registrados na demonstração do resultado Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são registrados na demonstração do resultado nas rubricas Receitas financeiras ou Despesas financeiras respectivamente no período em que ocorrem Para os ativos financeiros classificados como Disponíveis para venda quando aplicável essas variações são registradas na rubrica Outros resultados abrangentes no resultado abrangente e no patrimônio líquido até o momento da liquidação do ativo financeiro quando por fim são reclassificadas para o resultado do exercício 263 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidálos em uma base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente 17 264 Desreconhecimento baixa de instrumentos financeiros Um ativo financeiro ou quando for o caso uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes é baixado quando Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expiraram A Sociedade transferiu os seus direitos ou riscos de receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos 265 Instrumentos financeiros derivativos e contabilização de hedge As operações com instrumentos financeiros derivativos contratadas pela Sociedade e por suas controladas resumemse em swap e compra a termo de moeda Non Deliverable Forward NDF que visam exclusivamente à proteção contra riscos cambiais associados a posições no balanço patrimonial além dos fluxos de caixa dos aportes de capital nas controladas projetados em moedas estrangeiras São mensurados ao seu valor justo com as variações registradas contra o resultado do exercício exceto quando designados em uma contabilidade de hedge de fluxo de caixa cujas variações no valor justo são registradas na rubrica Outros resultados abrangentes no patrimônio líquido O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é calculado pela tesouraria da Sociedade com base nas informações de cada operação contratada e nas respectivas informações de mercado nas datas de encerramento das demonstrações contábeis tais como taxas de juros e câmbio Nos casos aplicáveis tais informações são comparadas com as posições informadas pelas mesas de operação de cada instituição financeira envolvida Embora as Sociedades façam uso de derivativos com o objetivo de proteção hedge estas não adotam a prática contábil de contabilização de instrumentos de proteção hedge accounting Os valores justos dos instrumentos financeiros derivativos estão divulgados na nota explicativa nº 4 266 Método de juros efetivos É utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente A taxa de juros efetiva desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva os custos da transação e outros prêmios ou deduções durante a vida estimada do instrumento da dívida ou quando apropriado durante um período menor para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial Natura Cosméticos SA 18 A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 27 Contas a receber de clientes e provisão para créditos de liquidação duvidosa As contas a receber de clientes são registradas pelo valor nominal e deduzidas da provisão para créditos de liquidação duvidosa a qual é constituída utilizando o histórico de perdas por faixas de vencimento sendo considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas conforme os valores demonstrados na nota explicativa nº 7 28 Estoques Registrados pelo custo médio de aquisição ou produção ajustados ao valor realizável líquido quando este for menor que o custo Os detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 8 A Sociedade considerada em sua provisão para perdas nos estoques os seguintes componentes produtos descontinuados materiais com giro lento materiais com prazo de validade expirado e materiais fora dos parâmetros de qualidade 29 Investimentos em controladas coligadas e controladas em conjunto A Sociedade possui participações apenas em controladas As controladas são empresas nas quais a Sociedade diretamente ou através de outras controladas é titular de direitos de sócio que lhe assegurem de modo permanente preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores São consideradas controladas as sociedades nas quais a Sociedade detém o controle Controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais de uma empresa a fim de obter benefícios de suas atividades o que em geral consiste na capacidade de exercer a maioria dos direitos de voto Os potenciais direitos de voto são considerados na avaliação do controle exercido pela Sociedade sobre outra entidade quando puderem ser exercidos no momento de tal avaliação Os investimentos em controladas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial As demonstrações contábeis das controladas são elaboradas para a mesma database de apresentação da controladora Sempre que necessário são realizados ajustes para adequar as práticas contábeis às da Sociedade De acordo com o método da equivalência patrimonial a parcela atribuível à Sociedade sobre o lucro ou prejuízo líquido do período desses investimentos é registrada na demonstração do resultado sob a rubrica Resultado de equivalência patrimonial Todos os saldos intragrupo receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados oriundos de transações intragrupo são eliminados por completo Os outros resultados abrangentes de controladas são registrados diretamente no patrimônio líquido da Sociedade sob a rubrica Outros resultados abrangentes 19 210 Imobilizado Avaliado ao custo de aquisição eou construção acrescido de juros capitalizados durante o período de construção quando aplicável para os casos de ativos qualificáveis e reduzido pela depreciação acumulada e pelas perdas por impairment quando aplicável Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Sociedade e de suas controladas originados de operações de arrendamento mercantil do tipo financeiro são registrados como se fosse uma compra financiada reconhecendo no início de cada operação um ativo imobilizado e um passivo de financiamento sendo os ativos também submetidos às depreciações calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas dos respectivos bens Terrenos não são depreciados A depreciação dos demais ativos é calculada pelo método linear para distribuir seu valor de custo ao longo da vida útil estimada como segue Anos Edificações 25 Máquinas e equipamentos 13 Moldes 3 Instalações e benfeitorias de terceiros 5 13 Móveis e utensílios 14 Veículos 3 As vidas úteis são revisadas anualmente Os ganhos e as perdas em alienações são apurados comparandose o valor da venda com o valor residual contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado 211 Intangível 2111 Softwares As licenças de programas de computador softwares e de sistemas de gestão empresarial adquiridas são capitalizadas e amortizadas conforme as taxas descritas na nota explicativa nº 14 e os gastos associados à manutenção são reconhecidos como despesas quando incorridos Os gastos com aquisição e implementação de sistemas de gestão empresarial são capitalizados como ativo intangível quando há evidências de geração de benefícios econômicos futuros considerando sua viabilidade econômica e tecnológica Os gastos com desenvolvimento de software reconhecidos como ativos são amortizados pelo método linear ao longo de sua vida útil estimada As despesas relacionadas à manutenção de software são reconhecidas no resultado do exercício quando incorridas Natura Cosméticos SA 20 2112 Marcas e patentes As marcas e patentes adquiridas separadamente são demonstradas pelo custo histórico As marcas e patentes adquiridas em uma combinação de negócios são reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição A amortização é calculada pelo método linear com base nas taxas demonstradas na nota explicativa nº 14 2113 Créditos de carbono Programa Carbono Neutro Em 2007 a Sociedade assumiu com seus colaboradores clientes fornecedores e acionistas o compromisso de ser uma empresa Carbono Neutro que consiste em neutralizar suas emissões de Gases do Efeito Estufa GEEs em sua cadeia completa de produção desde a extração das matériasprimas até o pósconsumo Esse compromisso apesar de não ser uma obrigação legal já que o Brasil apesar de ser um país signatário do Protocolo de Quioto não apresenta meta de redução é considerado uma obrigação construtiva conforme o CPC 25 Provisões Passivos Contingentes e Ativos Contingentes que determina o reconhecimento de uma provisão nas demonstrações contábeis se esta for passível de desembolso e mensurável O passivo é estimado através dos inventários auditados de emissão de carbono realizados anualmente e valorizado com base nos preços médios de aquisição de toneladas dos contratos em vigor e nos preços estimados para as próximas aquisições Em 31 de dezembro de 2012 o saldo registrado no passivo na rubrica Outras provisões vide nota explicativa nº 19 referese ao total das emissões de carbono do período de 2007 a 2012 que ainda não foram neutralizadas através dos projetos correspondentes portanto não há efetivação do certificado de carbono Em linha com suas crenças e princípios a Sociedade optou por realizar aquisições diretas de créditos de carbono de projetos com benefícios socioambientais oriundos do mercado voluntário Dessa forma os gastos incorridos gerarão créditos de carbono após a finalização ou maturação desses projetos Durante os referidos exercícios os gastos foram registrados a valor de custo como um ativo intangível vide nota explicativa nº 14 já que representam um direito futuro de uso Em 31 de dezembro de 2012 o saldo registrado no ativo intangível referese aos gastos incorridos com projetos socioambientais que gerarão à Sociedade certificados futuros de carbono No momento em que os respectivos certificados de carbonos são efetivamente entregues à Sociedade a obrigação de ser Carbono Neutro é efetivamente cumprida portanto os saldos de ativos são compensados com os saldos de passivos A diferença entre os saldos de ativo e de passivo em 31 de dezembro de 2012 referese ao valor de caixa que a Sociedade ainda desembolsará com outros projetos socioambientais para futura geração de certificados 212 Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos Dados o alto índice de inovação e a taxa de rotação de produtos na carteira de vendas da Sociedade esta adota como prática contábil registrar como despesa do exercício quando incorridos os gastos com pesquisa e desenvolvimento de seus produtos 21 213 Arrendamento mercantil A classificação dos contratos de arrendamento mercantil é realizada no momento da sua contratação Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais são registrados como despesa do exercício pelo método linear durante o período do arrendamento Os arrendamentos nos quais a Sociedade e suas controladas detêm substancialmente todos os riscos e as recompensas da propriedade são classificados como arrendamentos financeiros Estes são capitalizados no balanço patrimonial no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento Cada parcela paga do arrendamento é alocada parte ao passivo e parte aos encargos financeiros para que dessa forma seja obtida uma taxa de juros efetiva constante sobre o saldo da dívida em aberto As obrigações correspondentes líquidas dos encargos financeiros são classificadas nos passivos circulante e não circulante de acordo com o prazo do contrato O bem do imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útileconômica do ativo conforme mencionado na nota explicativa nº 210 ou de acordo com o prazo do contrato de arrendamento quando este for menor 214 Avaliação do valor recuperável dos ativos Os bens do imobilizado e intangível e quando aplicável outros ativos não circulantes são avaliados anualmente para identificar evidências de perdas não recuperáveis ou ainda sempre que eventos ou alterações significativas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável Quando aplicável se houver perda decorrente das situações em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável definido pelo maior entre o valor em uso do ativo e o seu valor líquido de venda ela é reconhecida no resultado do exercício Para fins de avaliação do valor recuperável os ativos são agrupados nos menores níveis para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente Unidades Geradoras de Caixa UGCs O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda Na estimativa do valor em uso do ativo os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa O valor líquido de venda é determinado sempre que possível com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas entre partes conhecedoras e interessadas ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo ou quando não há contrato de venda firme com base no preço de mercado de um mercado ativo ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes Natura Cosméticos SA 22 215 Contas a pagar aos fornecedores Reconhecidas pelo valor nominal e acrescidas quando aplicável dos correspondentes encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até as datas dos balanços 216 Empréstimos e financiamentos Reconhecidos pelo valor justo no momento do recebimento dos recursos líquidos dos custos de transação nos casos aplicáveis e acrescidos de encargos juros e variações monetárias e cambiais conforme previsto contratualmente incorridos até as datas dos balanços conforme demonstrado na nota explicativa nº 15 217 Provisões para riscos tributários cíveis e trabalhistas Reconhecidas quando a Sociedade e suas controladas têm uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor possa ser estimado com segurança As provisões são quantificadas ao valor presente do desembolso esperado para liquidar a obrigação sendo utilizada a taxa adequada de desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo São atualizadas até as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas prováveis observadas suas naturezas e apoiadas na opinião dos assessores legais da Sociedade Os fundamentos e a natureza das provisões para riscos tributários cíveis e trabalhistas estão descritos na nota explicativa nº 18 218 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos Reconhecidos na demonstração do resultado do exercício exceto nos casos aplicáveis na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido Nesse caso os tributos são reconhecidos também diretamente no patrimônio líquido na rubrica Outros resultados abrangentes Exceto pelas controladas localizadas no exterior onde são observadas as alíquotas fiscais válidas para cada um dos países onde se situam essas controladas o imposto de renda e a contribuição social da Sociedade e das controladas no Brasil são calculados às alíquotas de 25 e 9 respectivamente A despesa de imposto de renda e contribuição social correntes é calculada com base nas leis e nos normativos tributários promulgados na data de encerramento do exercício de acordo com os regulamentos tributários brasileiros A Administração avalia periodicamente as posições assumidas na declaração de renda com respeito a situações em que a regulamentação tributária aplicável está sujeita à interpretação que possa ser eventualmente divergente e constitui provisões quando adequado com base nos valores que espera pagar ao Fisco O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis O imposto de renda e a contribuição social diferidos são determinados usando as alíquotas de imposto promulgadas nas datas dos balanços e que devem ser 23 aplicadas quando o respectivo imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos forem realizados ou quando o imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos forem liquidados O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que o lucro real futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas Os montantes de imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são compensados somente quando há um direito exequível legal de compensar os ativos fiscais circulantes contra os passivos fiscais circulantes eou quando o imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos e passivos se relacionam com o imposto de renda e a contribuição social incidentes pela mesma autoridade tributária sobre a entidade tributável ou diferentes entidades tributáveis em que há intenção de liquidar os saldos em uma base líquida Os detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 10 219 Plano de outorga de opções de compra de ações A Sociedade oferece a seus executivos planos de participações com base em ações liquidados exclusivamente com as ações desta O plano de outorga de opções de compra de ações é mensurado pelo valor justo na data da outorga Para determinar o valor justo a Sociedade utiliza um método de valorização apropriado cujos detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 242 O custo de transações liquidadas com títulos patrimoniais é reconhecido em conjunto com um correspondente aumento no patrimônio líquido à rubrica Capital adicional integralizado ao longo do período em que a performance eou condição de serviço são cumpridos com término na data em que o funcionário adquire o direito completo ao prêmio data de aquisição A despesa acumulada reconhecida para as transações liquidadas com instrumentos patrimoniais em cada database até a data de aquisição reflete a extensão em que o período de aquisição tenha expirado e a melhor estimativa da Sociedade do número de títulos patrimoniais que serão adquiridos A despesa ou crédito na demonstração do resultado do período é registrada na rubrica de despesas administrativas Quando um prêmio de liquidação com instrumentos patrimoniais é cancelado este é tratado como se tivesse sido adquirido na data do cancelamento e qualquer despesa não reconhecida do prêmio é registrada imediatamente Isto inclui qualquer prêmio em que as condições de não aquisição dentro do controle da Sociedade ou da contraparte não foram cumpridas Todos os cancelamentos de transações liquidadas com títulos patrimoniais são tratados da mesma forma O efeito de diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação adicional no cálculo do lucro por ação diluído Nota 272 Natura Cosméticos SA 24 220 Participação nos resultados A Sociedade reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que considera o lucro atribuível aos acionistas da Sociedade após certos ajustes o qual é vinculado ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e aprovados no início de cada exercício 221 Dividendos e juros sobre o capital próprio A proposta de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio efetuada pela Administração da Sociedade que estiver dentro da parcela equivalente ao dividendo mínimo obrigatório é registrada como passivo circulante no grupo Outras obrigações por ser considerada como uma obrigação legal prevista no estatuto social da Sociedade entretanto a parcela dos dividendos superior ao dividendo mínimo obrigatório declarada pela Administração após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis mas antes da data de autorização para emissão das referidas demonstrações contábeis é registrada na rubrica Dividendo adicional proposto no patrimônio líquido sendo seus efeitos divulgados na nota explicativa nº 20b Para fins societários e contábeis os juros sobre o capital próprio estão demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido 222 Ações em tesouraria Instrumentos patrimoniais próprios que são readquiridos ações de tesouraria e reconhecidos ao custo de aquisição e deduzidos do patrimônio líquido Nenhum ganho ou perda é reconhecido na demonstração do resultado na compra venda emissão ou cancelamento dos instrumentos patrimoniais próprios da Sociedade Qualquer diferença entre o valor contábil e a contraprestação é reconhecida em outras reservas de capital 223 Ganhos e perdas atuariais do plano de assistência médica e outros custos de planos de benefícios a colaboradores A Sociedade patrocina planos de aposentadoria de contribuição definida os quais requerem que contribuições sejam feitas a fundos administrados separadamente dos fundos próprios da Sociedade A Sociedade concede também determinados benefícios de extensão de assistência médica a colaboradores aposentados Os custos associados às contribuições efetuadas pela Sociedade e por suas controladas aos planos são reconhecidos pelo regime de competência O custeio dos benefícios concedidos pelos planos de benefícios definidos é estabelecido separadamente para cada plano utilizando o método do crédito unitário projetado Os ganhos e as perdas atuariais apurados no plano de extensão de assistência médica a colaboradores aposentados são reconhecidos no resultado em conformidade com as regras da IAS 19 e do CPC 33 Benefícios a Empregados com base em cálculo atuarial elaborado por atuário independente conforme detalhes divulgados na nota explicativa nº 19 25 224 Apuração do resultado e reconhecimento da receita A receita de vendas é reconhecida no resultado do exercício quando os riscos e benefícios inerentes aos produtos são transferidos para os clientes em conformidade com o regime contábil de competência A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Sociedade e quando possa ser mensurada de forma confiável A receita de venda é gerada basicamente a partir das vendas efetuadas para os Consultores as Natura nossos clientes mensurada com base no valor justo da contraprestação recebidaa receber excluindo descontos abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas A receita de venda de é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade dos produtos forem transferidos ao cliente o que geralmente ocorre na sua entrega para os Consultores as Natura A receita de venda é gerada e acumulada inicialmente no razão auxiliar de vendas da Sociedade a partir do momento em que o comprovante de despacho é emitido em nome dos nossos clientes Todavia como nossas receitas são registradas contabilmente apenas quando efetivamente ocorre à entrega final dos produtos efetuamos provisão para eliminar o montante de receitas relativas aos produtos despachados e não recebidos pelos Consultores as Natura na data de cada fechamento das demonstrações contábeis A receita decorrente de incentivos fiscais recebida sob a forma de ativo monetário é reconhecida no resultado do exercício quando recebida em contraposição de custos e investimentos incorridos pela Sociedade na localidade onde o incentivo fiscal é concedido Não há condições estabelecidas a serem cumpridas pela Sociedade que pudessem afetar o reconhecimento da receita decorrente de incentivos fiscais A parcela dos incentivos fiscais reconhecida no resultado é destinada para a constituição da reserva de incentivos fiscais no grupo Reservas de lucros no patrimônio líquido e não é utilizado na base da distribuição de dividendos 225 Demonstração do valor adicionado Esta demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Sociedade e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Sociedade conforme requerido pela legislação societária brasileira como parte de suas demonstrações contábeis individuais e como informação suplementar às demonstrações contábeis consolidadas pois não é uma demonstração prevista nem obrigatória conforme as IFRSs A demonstração do valor adicionado foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações contábeis e seguindo as disposições contidas no CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Sociedade representada pelas receitas receita bruta das vendas incluindo os tributos incidentes sobre ela as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa pelos insumos adquiridos de terceiros custo das vendas e aquisições de materiais energia e serviços de terceiros incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição os efeitos das Natura Cosméticos SA 26 perdas e da recuperação de valores ativos e a depreciação e amortização e pelo valor adicionado recebido de terceiros resultado de equivalência patrimonial receitas financeiras e outras receitas A segunda parte da referida demonstração apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal impostos taxas e contribuições remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios 226 Novas normas alterações e interpretações de normas a Normas interpretações e alterações de normas existentes que ainda não estão em vigor e não foram adotadas antecipadamente pela Sociedade Norma Principais exigências Data de entrada em vigor IFRS 9 Instrumentos Financeiros Classificação e Mensuração encerra a primeira parte do projeto de substituição da IAS 39 Instrumentos Financeiros Reconhecimento e Mensuração essa nova norma utiliza uma abordagem simples para determinar se um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado ou valor justo baseada na maneira pela qual uma entidade administra seus instrumentos financeiros seu modelo de negócios e o fluxo de caixa contratual característico dos ativos financeiros A IFRS 9 exige ainda a adoção de apenas um método para determinação de perdas no valor recuperável de ativos Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas A IFRS 10 estabelece princípios para a apresentação e preparação das demonstrações financeiras consolidadas quando uma entidade controla uma ou mais entidades O IFRS 10 substitui as exigências de consolidação do SIC12 Consolidação de Entidades de Finalidade Específica e do IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IFRS 11 Acordos em conjunto A IFRS 11 prevê uma reflexão mais realista de acordos em conjunto centrandose sobre os direitos e obrigações do acordo ao invés de sua forma jurídica A norma aborda inconsistências no tratamento de um acordo em conjunto exigindo um único método para tratar em entidades controladas em conjunto através da equivalência patrimonial O IFRS 13 substitui o IAS 31 Empreendimentos Controlados em Conjunto e SIC13 Entidades Conjuntamente Controladas Contribuições Não Monetárias por Acionistas A aplicação antecipada é permitida Os principais efeitos decorrentes da adoção do IFRS 11 será o fim da consolidação proporcional fato que não afetará as informações consolidadas da Companhia Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 27 IFRS 12 Divulgações de Participações em Outras Entidades A IFRS 12 é uma norma nova e abrangente sobre os requisitos de divulgação de todas as formas de participações em outras entidades incluindo as subsidiárias empreendimentos conjuntos associadas e entidades estruturadas não consolidadas A aplicação antecipada é permitida Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IFRS 13 Mensurações ao Valor Justo Substitui e consolida todas as orientações e requerimentos relacionados à mensuração ao valor justo contidos nos demais pronunciamentos das IFRSs em um único pronunciamento A IFRS 13 define valor justo e orienta como determinar o valor justo e os requerimentos de divulgação relacionados à mensuração do valor justo Entretanto ela não introduz nenhum novo requerimento nem alteração com relação aos itens que devem ser mensurados ao valor justo os quais permanecem nos pronunciamentos originais Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Individuais Revisado em 2011 Como consequência dos recentes IFRS 10 e IFRS 12 o que permanece no IAS 27 restringese à contabilização de subsidiárias entidades de controle conjunto e associadas em demonstrações financeiras em separado Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IAS 28 Revisada 2011 Investimentos em Coligadas e Entidades com Controle Compartilhado Como consequência dos recentes IFRS 11 e IFRS 12 o IAS 28 passa a ser IAS 28 Investimentos em Associadas e Joint Ventures e descreve a aplicação do método patrimonial para investimentos em joint ventures além do investimento em associadas Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013 Alterações à IAS 19 Benefícios aos Empregados Eliminação do enfoque do corredor corridor approach sendo os ganhos ou as perdas atuariais reconhecidos como outros resultados abrangentes para os planos de pensão e o resultado para os demais benefícios de longo prazo quando incorridos entre outras alterações Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 Alterações à IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras Introduz o requerimento de que os itens registrados em outros resultados abrangentes sejam segregados e totalizados entre itens que são e os que não são posteriormente reclassificados para lucros e perdas Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 Natura Cosméticos SA 28 IAS 12 Impostos de Renda Revisão Impostos Diferidos Recuperação de Ativos Subjacentes A revisão esclarece a determinação de cálculo de impostos diferidos sobre propriedade para investimento mensurados a valor justo Introduz a presunção refutável de que o imposto diferido sobre as propriedades de investimento mensurado pelo modelo de valor justo no IAS 40 CPC 31 deve ser definido com base no fato de que seu valor contábil será recuperado por meio da venda Adicionalmente introduz a exigência de que o imposto diferido sobre ativos não sujeitos à depreciação que são mensurados usando o modelo de reavaliação da IAS 16 CPC 27 sempre sejam mensurados com base na venda do ativo Esta revisão terá vigência para os períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2012 Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IFRS 1 Adoção Inicial das IFRS Revisão Hiperinflação e Remoção de Datas Fixas para Primeira Adoção Revisão O IASB forneceu orientações sobre como uma entidade deve retomar a apresentação de demonstrações financeiras com base nas IFRS quando sua moeda funcional deixa de estar sujeita à hiperinflação A revisão terá vigência para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2011 Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IFRS 7 Instrumentos financeiros Divulgação Exigências Maiores para Divulgação de desreconhecimentos A revisão exige divulgação adicional sobre ativos financeiros que foram transferidos mas não desreconhecidos para permitir que o usuário das demonstrações financeiras da Sociedadeentenda a relação entre os ativos que não foram desreconhecidos e os passivos correspondentes Adicionalmente a revisão exige a divulgação sobre o envolvimento contínuo da entidade com os ativos desreconhecidos para permitir que os usuários avaliem a natureza do envolvimento e os riscos relacionados A norma revisada terá vigência para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2011 Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras Esta melhoria esclarece a diferença entre a informação comparativa adicional voluntária e a informação comparativa mínima necessária Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IAS 16 Imobilizado Esta melhoria explica que as principais peças de reposição e equipamentos de prestação de serviços que satisfazem a definição de imobilizado não fazem parte dos estoques Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 IAS 32 Instrumentos Financeiros Apresentação Esta melhoria esclarece que os impostos de renda decorrentes de distribuições a acionistas são contabilizados em conformidade com a IAS 12 Impostos de Renda Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 29 IAS 34 Demonstrações Financeiras Intermediárias A revisão apresenta um alinhamento das exigências de divulgação para ativos totais do segmento com os passivos totais do segmento nas demonstrações financeiras intermediárias Este esclarecimento também garante que as divulgações intermediárias estejam alinhadas com as divulgações anuais Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013 A Sociedade pretende adotar tais normas quando as mesmas entrarem em vigor A Sociedade ainda não concluiu a mensuração dos efeitos da adoção das novas normas interpretações e alteração porém não espera que tenham um efeito relevante sobre as demonstrações contábeis O CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionados às IFRSs novas e revisadas apresentadas anteriormente Em decorrência do compromisso de o CPC e a CVM manterem atualizado o conjunto de normas emitidas com base nas atualizações feitas pelo IASB é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam na opinião da Administração ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Sociedade 3 ESTIMATIVAS E PREMISSAS CONTÁBEIS CRÍTICAS A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Sociedade no processo de aplicação das políticas contábeis As estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiamse na experiência histórica e em outros fatores incluindo expectativas de eventos futuros consideradas razoáveis para as circunstâncias Tais estimativas e premissas podem divergir dos resultados efetivos Os efeitos decorrentes das revisões das estimativas contábeis são reconhecidos no período da revisão As premissas e estimativas significativas para demonstrações contábeis estão relacionadas a seguir a Imposto de renda contribuição social e outros impostos A Sociedade reconhece ativos e passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações contábeis e a base tributária dos ativos e passivos utilizando as alíquotas em vigor A Sociedade revisa regularmente os impostos diferidos ativos em termos de possibilidade de recuperação considerandose o lucro Natura Cosméticos SA 30 histórico gerado e o lucro tributável futuro projetado de acordo com um estudo de viabilidade técnica b Provisões para riscos tributários cíveis e trabalhistas A Sociedade é parte em diversos processos judiciais e administrativos incluindo uma arbitragem como descrito na nota explicativa nº 18 Provisões são constituídas para os riscos tributários cíveis e trabalhistas referentes a processos judiciais que representam perdas prováveis e estimadas com certo grau de segurança A avaliação da probabilidade de perda inclui a opinião das evidências disponíveis a hierarquia das leis as jurisprudências disponíveis as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico bem como a avaliação dos assessores legais A Administração acredita que essas provisões para riscos tributários cíveis e trabalhistas estão corretamente apresentadas nas demonstrações financeiras c Plano de assistência médica aposentados O valor atual do plano de assistência médica depende de uma série de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais que atualizam uma série de premissas como por exemplo taxa de desconto entre outras as quais estão divulgadas na nota explicativa nº 19 A mudança em uma dessas estimativas poderia afetar os resultados apresentados d Plano de outorga de opções de compra de ações O plano de outorga de opções de compra de ações é mensurado pelo valor justo na data da outorga e a despesa é reconhecida no resultado durante o período no qual o direito é adquirido em contrapartida à rubrica Capital adicional integralizado no patrimônio líquido Nas datas dos balanços a Administração da Sociedade revisa as estimativas quanto à quantidade de opções e reconhece quando aplicável no resultado do exercício em contrapartida ao patrimônio líquido o efeito decorrente desta revisão Os detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 242 4 GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO 41 Considerações gerais e políticas A administração dos riscos e a gestão dos instrumentos financeiros são realizadas por meio de políticas definição de estratégias e implementação de sistemas de controle definidos pelo Comitê de Tesouraria e aprovados pelo Conselho de Administração da Sociedade A aderência das posições de tesouraria em instrumentos financeiros em relação a essas políticas é apresentada e avaliada mensalmente pelo Comitê de Tesouraria da Sociedade e posteriormente submetida à apreciação dos Comitês de Auditoria e Executivo e do Conselho de Administração A gestão de riscos é realizada pela Tesouraria Central da Sociedade que tem também a função de aprovar todas as operações de aplicações e empréstimos realizadas pelas controladas da Sociedade 31 42 Fatores de risco financeiro As atividades da Sociedade e de suas controladas as expõem a diversos riscos financeiros riscos de mercado incluindo risco de moeda e de taxa de juros de crédito e de liquidez O programa de gestão de risco global da Sociedade concentrase na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro utilizando instrumentos financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco a Riscos de mercado A Sociedade e as controladas estão expostas a riscos de mercado decorrentes das atividades de seus negócios Esses riscos de mercado envolvem principalmente a possibilidade de flutuações na taxa de câmbio e mudanças nas taxas de juros i Risco cambial A Sociedade e suas controladas estão expostas ao risco de câmbio resultante de instrumentos financeiros em moedas diferentes de suas moedas funcionais Para a redução da referida exposição foi implantada uma política para proteger o risco cambial que estabelece níveis de exposição vinculados a esse risco Política de Proteção Cambial Os procedimentos de tesouraria definidos com base na política vigente incluem rotinas mensais de projeção e avaliação da exposição cambial consolidada da Sociedade e de suas controladas sobre as quais se baseiam as decisões tomadas pela Administração A Política de Proteção Cambial considera os valores em moeda estrangeira dos saldos a receber e a pagar de compromissos já assumidos e registrados nas demonstrações contábeis oriundos das operações da Sociedade e de suas controladas bem como fluxos de caixa futuros com prazo médio de seis meses ainda não registrados no balanço patrimonial Em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 a Sociedade e suas controladas estão expostas ao risco de flutuação do dólar norteamericano e particularmente em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade está exposta ao dólaraustraliano Para proteger as exposições cambiais com relação à moeda estrangeira a Sociedade e suas controladas contratam operações com instrumentos financeiros derivativos do tipo swap e compra a termo de moeda denominada Non Deliverable Forward NDF forward Conforme a Política de Proteção Cambial os derivativos contratados pela Sociedade ou por suas controladas deverão limitar a perda referente à desvalorização cambial em relação ao lucro líquido projetado para o exercício em curso dada uma determinada estimativa de desvalorização cambial em relação ao dólar norteamericano Essa limitação define o teto ou a exposição cambial máxima permitida à Sociedade e a suas controladas com relação ao dólar norte americano Natura Cosméticos SA 32 Em 31 de dezembro de 2012 o balanço patrimonial da controladora e consolidado inclui contas denominadas em dólar americano que em conjunto representam um passivo de R 1510721 e R 1515328 respectivamente em 31 de dezembro de 2011 R438667 e R444894 respectivamente Essas contas constituídas por empréstimos e financiamentos na sua totalidade em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 são protegidas com derivativos do tipo swap Em 31 de dezembro de 2012 a controladora possuía compromisso financeiro futuro denominado em dólar australiano conforme Fato Relevante publicado em 20 de dezembro de 2012 representando um valor de R 144670 Este valor constitui o futuro desembolso para aquisição sujeita a condições precedentes de 65 da Emeis Holding Pty Ltd e está protegido com derivativo do tipo forward Instrumentos derivativos para proteção do risco de câmbio A Sociedade classifica os derivativos em financeiros e operacionais Os financeiros são derivativos do tipo swap contratados para proteger o risco cambial dos empréstimos e financiamentos denominados em moeda estrangeira Os operacionais são derivativos geralmente forwards contratados para proteger o risco cambial dos fluxos de caixa operacionais do negócio Em 31 de dezembro de 2012 os contratos em aberto de swap e forward com vencimentos entre janeiro de 2013 e julho de 2020 foram celebrados com contrapartes representadas pelos bancos Bank of America 43 HSBC 23 Bradesco 19 Citibank 6 Itaú 6 e Brasil 3 e estão assim compostos Derivativos financeiros controladora Valor principal Valor justo Ganho do período Descrição 2012 2011 2012 2011 2012 2011 Contratos de swap 1 Ponta ativa Posição comprada dólar 1411816 396938 1531596 435094 80624 28184 Ponta passiva Taxa CDI pósfixada Posição vendida no CDI 1411816 396938 1450972 406910 33 Derivativos financeiros consolidado Valor principal Valor justo Ganho do período Descrição 2012 2011 2012 2011 2012 2011 Contratos de swap 1 Ponta ativa Posição comprada dólar 1418092 404662 1538307 442573 81281 28626 Ponta passiva Taxa CDI pósfixada Posição vendida no CDI 1418092 404662 1457026 413947 Derivativos operacionais controladora e consolidado Valor principal Valor justo Ganho do período Descrição 2012 2011 2012 2011 2012 2011 Contratos de forward 2 Ponta ativa Posição comprada dólar australiano 147522 147522 353 Ponta passiva Taxa prefixada Posição comprada dólar australiano 147522 147875 1 As operações de swap financeiros consistem na troca da variação cambial por uma correção relacionada a um percentual da variação do Certificado de Depósito Interbancário CDI pósfixado 2 As operações de forward financeiros estabelecem uma paridade futura entre o real e a moeda estrangeira tomandose como base a paridade do momento da contratação corrigida por uma determinada taxa de juros prefixada O valor principal representa os valores dos derivativos contratados O valor justo referese ao valor reconhecido no balanço dos derivativos contratados ainda em aberto nas datas dos balanços Para os instrumentos financeiros derivativos mantidos pela Sociedade e por suas controladas em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 devido ao fato de os contratos serem efetuados diretamente com instituições financeiras e não por meio da BMFBOVESPA não há margens depositadas como garantia das referidas operações Análise de sensibilidade Para análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos financeiros a Administração da Sociedade entende que há necessidade de considerar os ativos e passivos com exposição à flutuação das taxas de câmbio registradas no balanço patrimonial Natura Cosméticos SA 34 Controladora Consolidado Empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira 1510721 1536507 Contas a receber em moeda estrangeira 5752 Contas a pagar em moeda estrangeira 10308 15686 Valor dos derivativos financeiros 1646856 1649894 Exposição ativa líquida 125827 103454 A seguir estão demonstrados o ganho perda que teriam sido reconhecidos no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 de acordo com os seguintes cenários Controladora Risco da Cenário Cenário Cenário Descrição Sociedade provável II III Exposição passiva líquida Alta do dólar 1170 31457 62914 Consolidado Risco da Cenário Cenário Cenário Descrição Sociedade provável II III Exposição passiva líquida Alta do dólar 962 25863 51727 No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 não houve transferência entre nenhum dos níveis de avaliações do valor justo O cenário provável R 204US100 considera as taxas futuras da moeda estrangeira conforme cotações obtidas na BMFBOVESPA nas datas previstas dos vencimentos dos instrumentos financeiros com exposição ao câmbio Os cenários II e III consideram uma alta do dólar norteamericano de 25 R 255US100 e de 50 R307US100 respectivamente Os cenários provável II e III estão sendo apresentados em atendimento à Instrução CVM nº 47508 A Administração utiliza o cenário provável na avaliação das possíveis mudanças na taxa de câmbio e apresenta o referido cenário em atendimento à IFRS 7 Instrumentos Financeiros Divulgações A Sociedade e suas controladas não operam com instrumentos financeiros derivativos com propósitos de especulação 35 ii Risco de taxa de juros O risco de taxa de juros decorre de aplicações financeiras e de empréstimos Os instrumentos financeiros emitidos a taxas variáveis expõem a Sociedade e suas controladas ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juros Os instrumentos financeiros emitidos às taxas prefixadas expõem a Sociedade e suas controladas ao risco de valor justo associado à taxa de juros O risco de fluxos de caixa associado à taxa de juros da Sociedade decorre de aplicações financeiras e empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos emitidos a taxas pósfixadas A Administração da Sociedade tem como política manter os indexadores de suas exposições a taxas de juros ativas e passivas atrelados a taxas pósfixadas As aplicações financeiras são corrigidas pelo CDI e os empréstimos e financiamentos são corrigidos pela Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP CDI e taxas prefixadas conforme contratos firmados com as instituições financeiras e por meio de negociações de valores mobiliários com investidores desse mercado A Administração da Sociedade entende como baixo o risco de grandes variações no CDI e na TJLP nos próximos 12 meses levando em conta a estabilidade promovida pela atual política monetária conduzida pelo Governo Federal bem como diante do histórico de ajustes promovidos na taxa básica de juros da economia brasileira nos últimos anos Dessa forma não tem contratado derivativos para proteger esse risco A Sociedade e suas controladas têm como política contratar derivativos do tipo swap com o objetivo de mitigar os riscos das operações de empréstimos e financiamentos contratadas com indexador distinto do CDI da TJLP e das taxas prefixadas No entanto em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 a Sociedade e suas controladas não tinham esse tipo de derivativo por considerarem o risco baixo conforme descrito anteriormente Análise de sensibilidade Conforme mencionado anteriormente no item Risco cambial em 31 de dezembro de 2012 quase a totalidade dos empréstimos e financiamentos denominados em moeda estrangeira possuem contratos de swap trocando a indexação do passivo de moeda estrangeira para a variação do CDI devido à política da Sociedade de proteção de riscos cambiais Dessa forma o risco da Sociedade passa a ser a exposição à variação do CDI A seguir está apresentada a exposição a risco de juros das operações vinculadas à variação do CDI e da TJLP incluindo as operações com derivativos Natura Cosméticos SA 36 Controladora Consolidado Total dos empréstimos e financiamentos em moeda local nota explicativa nº 15 477961 788011 Operações com derivativos atrelados ao CDI e à TJLP 1510721 1536507 Aplicações financeiras notas explicativas nº 5 6 1189521 1499052 Exposição passiva líquida 799161 825466 A análise de sensibilidade considera a exposição dos empréstimos e financiamentos atrelados ao CDI e à TJLP líquidos das aplicações financeiras também indexadas ao CDI nota explicativa nº 5 e 6 As tabelas seguintes demonstram a perda incremental que teria sido reconhecida no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 de acordo com os seguintes cenários Controladora Risco da Cenário Cenário Cenário Descrição Sociedade provável II III Passivo líquido Alta da taxa 799 13786 27571 Consolidado Risco da Cenário Cenário Cenário Descrição Sociedade provável II III Passivo líquido Alta da taxa 825 14239 28479 O cenário provável 69 ao ano considera as taxas futuras de juros conforme cotações obtidas na BMFBOVESPA nas datas previstas dos vencimentos dos instrumentos financeiros com exposição às taxas de juros Os cenários II e III consideram uma alta das taxas de juros em 25 86 ao ano e 50 104 ao ano respectivamente b Risco de crédito O risco de crédito referese ao risco de uma contraparte não cumprir com suas obrigações contratuais levando a Sociedade a incorrer em perdas financeiras As vendas da Sociedade e de suas controladas são efetuadas para um grande número de Consultoresas Natura e esse risco é administrado por meio de um rigoroso processo de concessão de crédito O resultado dessa gestão está refletido na rubrica Provisão 37 para créditos de liquidação duvidosa conforme demonstrado na nota explicativa nº 7 A Sociedade e suas controladas estão sujeitas também a riscos de crédito relacionados aos instrumentos financeiros contratados na gestão de seus negócios principalmente representados por caixa e equivalentes de caixa aplicações financeiras e instrumentos derivativos A Sociedade considera baixo o risco de crédito das operações que mantém em instituições financeiras com as quais opera que são consideradas pelo mercado como de primeira linha A Política de Aplicações Financeiras estabelecida pela Administração da Sociedade elege as instituições financeiras com as quais os contratos podem ser celebrados além de definir limites quanto aos percentuais de alocação de recursos e valores absolutos a serem aplicados em cada uma delas c Risco de liquidez A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa títulos e valores mobiliários suficientes disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito compromissadas e capacidade de liquidar posições de mercado A Administração monitora o nível de liquidez consolidado da Sociedade considerando o fluxo de caixa esperado em contrapartida às linhas de crédito não utilizadas além de possuir prática para estabelecimento de caixa mínimo O valor contábil consolidado dos passivos financeiros mensurados pelo método do custo amortizado e seus correspondentes vencimentos são demonstrados a seguir Controladora Menos de um Entre um e dois Entre dois e cinco Mais de cinco Efeito do Valor contábil em 31 de dezembro de 2012 ano anos anos anos Total desconto 2012 Circulante Empréstimos e financiamentos 893202 893202 48941 844261 Fornecedores 252318 252318 252318 Instrumentos financeiros 68939 68939 11332 80271 Não circulante Empréstimos e financiamentos 1127258 65606 64736 1257600 113179 1144421 Consolidado Menos de um Entre um e dois Entre dois e cinco Mais de cinco Efeito do Valor contábil em 31 de dezembro de 2012 ano anos anos anos Total desconto 2012 Circulante Empréstimos e financiamentos 1057712 1057712 58250 999462 Fornecedores 649887 649887 649887 Instrumentos financeiros 69402 69402 11526 80928 Não circulante Empréstimos e financiamentos 1261619 121712 74840 1458171 133114 1325057 Natura Cosméticos SA 38 43 Gestão de capital Os objetivos da Sociedade ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Sociedade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios a outras partes interessadas A Sociedade monitora o capital com base nos índices de alavancagem financeira Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo patrimônio líquido A dívida líquida por sua vez corresponde ao total de empréstimos e financiamentos incluindo empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa Os índices de alavancagem financeira consolidados em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 estão demonstrados a seguir Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos 1988682 918973 2324519 1186699 Instrumentos Financeiros derivativos 80271 28184 80928 28626 Caixa e equivalentes de caixa e Titulos e valores mobiliários 1241254 166007 1643062 515610 Dívida líquida 667157 724782 600529 642463 Patrimônio líquido 1306096 1250244 1306097 1250245 Índice de alavancagem financeira 5108 5797 4598 5139 44 Estimativa de valores justos Os instrumentos financeiros são mensurados ao valor justo nas datas dos balanços conforme determinado pelo CPC 40 Instrumentos Financeiros Evidenciação e de acordo com a seguinte hierarquia Nível 1 Avaliação com base em preços cotados não ajustados em mercados ativos para ativos e passivos idênticos nas datas dos balanços Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa de Mercadorias e Valores um corretor grupo de indústrias serviço de precificação ou agência reguladora e aqueles preços representam transações de mercado reais as quais ocorrem regularmente em bases puramente comerciais Nível 2 Utilizado para instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos por exemplo derivativos de balcão cuja avaliação é baseada em técnicas que além dos preços cotados incluídos no Nível 1 utilizam outras informações adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo direta ou seja como 39 preços ou indiretamente ou seja derivados dos preços Nível 3 Avaliação determinada em virtude de informações para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado ou seja informações não observáveis Em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 a mensuração da totalidade dos instrumentos financeiros da Sociedade e de suas controladas corresponde às características do Nível 2 O valor justo dos derivativos de câmbio swap e forwards é determinado com base nas taxas de câmbio e juros futuras nas datas dos balanços com o valor resultante descontado ao valor presente Aplicações financeiras Os valores contábeis das aplicações financeiras aproximamse dos seus valores justos em virtude de as operações serem efetuadas a juros pósfixados e apresentarem possibilidade de resgate imediato Empréstimos e financiamentos Os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos exceto aqueles atrelados à taxa prefixada aproximamse dos seus valores justos pois estão atrelados a uma taxa de juros pósfixada no caso a variação do CDI Os valores contábeis dos financiamentos atrelados à TJLP aproximamse dos seus valores justos em virtude de a TJLP ter correlação com o CDI e ser uma taxa pósfixada Os valores justos dos empréstimos e financiamentos contratados com juros prefixados correspondem a valores próximos aos saldos contábeis divulgados na nota explicativa nº 15 Contas a receber e fornecedores Estimase que os valores contábeis das contas a receber de clientes e das contas a pagar aos fornecedores estejam próximos de seus valores justos de mercado em virtude do curto prazo das operações realizadas 5 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Caixa e bancos 51732 27929 144011 98208 Certificado de Depósitos Bancários a 21035 138078 965777 417402 Compromissadas b 34602 72767 166007 1144390 515610 a As aplicações em Certificado de Depósitos Bancários são remuneradas por taxas que variam entre 9960 a 10375 do CDI Natura Cosméticos SA 40 b As operações compromissadas são títulos emitidos pelos bancos com o compromisso de recompra do título por parte do banco e de revenda pelo cliente com taxas definidas e prazos predeterminados lastreados por títulos privados ou públicos dependendo da disponibilidade do banco e são registradas na CETIP 6 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Fundos de investimentos exclusivos 1168487 Títulos do governo 498672 1168487 498672 A partir de abril de 2012 a Sociedade concentrou a maior parte de suas aplicações em um fundo de investimento exclusivo Em 31 de dezembro de 2012 o valor contabilizado referente ao fundo de investimento exclusivo está avaliado ao valor justo por meio de resultado De acordo com a Instrução CVM nº 40804 as aplicações financeiras em Fundos de Investimentos nos quais a Sociedade tem participação exclusiva foram consolidadas Os fundos exclusivos são como segue O Fundo de Investimento Sintonia é um fundo renda fixa crédito privado sob gestão administração e custódia do BTG Pactual Os ativos elegíveis na composição da carteira são operações compromissadas CDBs e títulos da dívida pública quando lastro para operações compromissadas Não há prazo de carência para resgate de quotas que podem ser resgatadas com rendimento a qualquer momento O Fundo de Investimento Essencial é um fundo renda fixa crédito privado sob gestão administração e custódia do Itaú Unibanco Os ativos elegíveis na composição da carteira são títulos da dívida pública CDBs e operações compromissadas Não há prazo de carência para resgate de quotas que podem ser resgatadas com rendimento a qualquer momento A composição dos títulos que compõem as carteiras dos fundos exclusivos em 31 de dezembro de 2012 é como segue Sintonia Essencial Total Certificado de Depósitos Bancários 249516 683563 933079 Operações compromissadas 31069 31069 Títulos públicos LFT 498672 498672 280585 1182235 1462820 41 7 CONTAS A RECEBER DE CLIENTES Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Contas a receber de clientes 588980 591480 724347 706861 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 58947 56171 72931 64989 530033 535309 651416 641872 A seguir estão demonstrados os saldos de contas a receber de clientes por idade de vencimento Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 A vencer 463023 452392 567207 543472 Vencidos Até 30 dias 54489 102107 72145 117560 De 31 a 60 dias 23020 14029 26481 16254 De 61 a 90 dias 14448 9950 17708 13306 De 91 a 180 dias 34000 13002 40806 16269 588980 591480 724347 706861 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 58947 56171 72931 64989 530033 535309 651416 641872 O saldo da rubrica Contas a receber de clientes no consolidado está predominantemente denominado em reais com aproximadamente 84 do saldo em aberto em 31 de dezembro de 2012 89 em 31 de dezembro de 2011 sendo o saldo remanescente denominado em moedas diversas e formado pelas vendas das controladas no exterior A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 está assim representada Controladora Consolidado Saldo em Saldo em Saldo em Saldo em 2010 Adições a Baixas b 2011 2010 Adições a Baixas b 2011 56663 82860 83352 56171 65664 88277 88952 64989 A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 está assim representada Controladora Consolidado Saldo em Saldo em Saldo em Saldo em 2011 Adições a Baixas b 2012 2011 Adições a Baixas b 2012 56171 122224 119448 58947 64989 138056 130114 72931 a Provisão constituída conforme a nota explicativa nº 27 b Compostas por títulos vencidos há mais de 180 dias baixados em virtude do não recebimento Natura Cosméticos SA 42 A despesa com a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi registrada na rubrica Despesas com vendas na demonstração do resultado Quando não existe expectativa de recuperação de numerário adicional os valores creditados na rubrica Provisão para créditos de liquidação duvidosa são em geral revertidos contra a baixa definitiva do título A exposição máxima ao risco de crédito na data das demonstrações contábeis é o valor contábil de cada faixa de idade de vencimento líquida da provisão para créditos de liquidação duvidosa conforme demonstrado no quadro de saldos a receber por idade de vencimento A Sociedade e suas controladas não mantêm nenhuma garantia para os títulos em atraso 8 ESTOQUES Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Produtos acabados 162952 219626 549697 565739 Matériasprimas e materiais de embalagem 150167 149806 Material promocional 13871 18560 52273 52288 Produtos em elaboração 20085 16314 Provisão para perdas 18820 20280 71557 95399 158003 217906 700665 688748 A movimentação da provisão para perdas na realização dos estoques para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 está assim representada Controladora Consolidado Saldo em Saldo em Saldo em Saldo em 2010 Adições a Baixas b 2011 2010 Adições a Baixas b 2011 10479 20741 10940 20280 75673 66900 47174 95399 A movimentação da provisão para perdas na realização dos estoques para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 está assim representada Controladora Consolidado Saldo em Saldo em Saldo em Saldo em 2011 Adições a Baixas b 2012 2011 Adições a Baixas b 2012 20280 11803 13263 18820 95399 86894 110736 71557 a Referemse à constituição eou reversão de provisão para perdas por descontinuidade validade e qualidade para cobrir as perdas esperadas na realização dos estoques de acordo com a política estabelecida pela Sociedade b Compostas pelas baixas dos produtos descartados pela Sociedade e por suas controladas 43 9 IMPOSTOS A RECUPERAR Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 ICMS a compensar sobre aquisição de insumos 208907 154942 ICMS ST a ressarcir sobre vendas interestaduais SP a 3693 8296 3693 8296 Impostos a compensar controladas no exterior 26315 22170 ICMS a compensar sobre aquisição de ativo imobilizado 12812 15428 21992 24318 PIS e COFINS a compensar sobre aquisição de ativo imobilizado 44 7376 PIS e COFINS a compensar sobre aquisição de insumos 18512 45012 21394 68187 PIS e COFINS oriundo de ganho de processo judicial b 11887 7881 16852 IRPJ e CSLL a compensar 970 728 1362 3236 PIS COFINS e CSLL retidos na fonte 3221 2024 Outros 382 365 5184 8834 Provisão para deságio na alienação de créditos de ICMS c 4184 3376 36369 81716 295809 312859 Circulante 23417 69417 144459 201620 Não circulante 12952 12299 151350 111239 a Referese ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Substituição Tributária ICMS ST que vem sendo mensalmente destacado e retido nas operações de venda realizadas pela Sociedade e por sua controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda com mercadorias destinadas a clientes localizados em outras Unidades da Federação Estados e Distrito Federal que não o Estado de São Paulo conforme legislação fiscal do Estado de São Paulo vigente desde fevereiro de 2008 A Sociedade obteve em 2010 na Secretaria da Fazenda de SP Sefaz um regime especial que permite a compensação dos referidos créditos através de um mecanismo denominado Via Rápida Fast Track no qual os créditos são compensados no mês seguinte de sua apuração mediante apresentação de carta de fiança bancária de 15 vezes o valor do crédito b O montante demonstrado referese ao reconhecimento de crédito tributário de Programa de Integração Social PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS oriundos de ganho de processo judicial que questiona a inconstitucionalidade e ilegalidade da majoração da base de cálculo das contribuições citadas instituídas pela Lei nº 971898 A Sociedade obteve autorização da Receita Federal do Brasil para compensação dos créditos da controladora após o trânsito e julgado da causa Em dezembro de 2012 o processo judicial transitou em julgado de maneira favorável aos interesses da Sociedade razão pela qual a Receita Federal do Brasil acatou o pedido de habilitação de crédito solicitado pela Sociedade c O deságio é decorrente do desejo da Sociedade em realizar seus créditos de ICMS oriundos de exportação de uma maneira ágil e rentável Por isso utilizase de uma previsão legal a qual permite a venda de créditos desta natureza No entanto sua realização está sujeita a aprovação da Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo SEFAZSP fato este que ainda nos impede de realizar esta venda Natura Cosméticos SA 44 10 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a Diferidos Os valores de Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL diferidos são provenientes de diferenças temporárias na controladora e nas controladas Esses créditos são mantidos no ativo não circulante conforme regulamentação do CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis Os valores são demonstrados a seguir Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Provisão para créditos de liquidação duvidosa nota explicativa nº 7 22316 19098 22316 19098 Provisão para perdas nos estoques nota explicativa nº 8 6399 6895 20039 28219 Provisões para riscos tributários cíveis e trabalhistas nota explicativa nº 18 14168 17743 36273 36896 Não inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS nota explicativa nº 18 656 620 49342 39173 Passivo atuarial plano de assistência médica aposentados nota explicativa nº 19 14181 6573 18661 9565 Ganhos decorrentes das mudanças no valor justo dos instrumentos derivativos nota explicativa nº 25 27292 9583 27516 9733 Provisão de ICMS ST PR DF MS MT e RJ nota explicativa nº 17 13856 8247 13856 8247 Provisões para perdas na realização de adiantamentos a fornecedores 2011 1992 2614 2137 Provisões para obrigações contratuais 7809 1439 10310 2713 Provisão para deságio na cessão de créditos de ICMS 1422 1148 Provisões para repartição de benefícios e parcerias a pagar 8510 6178 8510 6178 Diferenças temporárias das operações internacionais 10019 9681 Provisões para participação nos resultados 15412 3955 31016 10947 Ajuste de taxa de depreciação vida útil Regime Tributário de Transição RTT 1241 1420 9605 6989 Outras diferenças temporárias 15546 15568 26989 32272 94813 80145 214246 189552 A Administração com base em suas projeções de lucros tributáveis futuros estima que os créditos tributários registrados serão integralmente realizados em até cinco exercícios A expectativa da Administração para realização dos créditos tributários está apresentada a seguir Controladora Consolidado 2013 57432 121423 2014 4514 6616 2015 5916 49189 2016 em diante 26951 37018 94813 214246 Sobre as controladas da Sociedade no exterior exceto pelas operações da Argentina e do 45 Peru que apresentam lucro tributável as demais controladas não apresentam créditos tributários registrados sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias devido à ausência de histórico de lucros tributáveis e projeções de lucros tributáveis para os próximos exercícios Em 31 de dezembro de 2012 os valores dos créditos tributários calculados às alíquotas vigentes nos respectivos países onde se situam as controladas são demonstrados conforme segue Prejuízos fiscais Chile 100146 México 158930 Colômbia 95738 França 122578 Exceto pela controlada no México os créditos tributários sobre os prejuízos fiscais gerados pelas demais controladas não possuem prazo para serem compensados Para tais controladas os créditos tributários possuem os seguintes prazos para compensação México 2014 15 2015 8524 2016 13216 2017 até 2022 137176 158931 b Reconciliação do imposto de renda e da contribuição social Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 1206129 1161791 1276100 1237730 Imposto de renda e contribuição social à alíquota de 34 410084 395009 433874 420828 Benefício dos gastos com pesquisa e inovação tecnológica Lei nº 1119605 22008 22386 22008 22386 Incentivos fiscais 6242 6582 8487 9668 Equivalência patrimonial nota explicativa nº 13 20189 18628 Crédito fiscal não constituído sobre prejuízos fiscais gerados por controladas no exterior 11345 28915 Regime Tributário de Transição RTT Medida Provisória nº 44908 ajustes da Lei nº 1163807 1352 774 1413 3242 Benefício fiscal de juros sobre o capital próprio 20447 21067 20447 21067 Outras diferenças permanentes 5060 3770 19187 6965 Despesa com imposto de renda e contribuição social 344907 330890 414878 406829 Imposto de renda e contribuição social correntes 359575 323544 439572 416122 Imposto de renda e contribuição social diferidos 14668 7346 24694 9293 Taxa efetiva 286 285 325 329 Natura Cosméticos SA 46 Referese ao benefício fiscal instituído pela Lei nº 1119605 que permite a dedução diretamente na apuração do lucro real e da base de cálculo da contribuição social do valor correspondente a 60 do total dos gastos com pesquisa e inovação tecnológica observadas as regras estabelecidas na referida Lei A movimentação do imposto de renda e da contribuição social no exercício de 2011 foi conforme segue Controladora Consolidado Saldo em Débito Crédito Saldo em Saldo em Débito Crédito Saldo em 2010 no resultado 2011 2010 no resultado 2011 87491 7346 80145 180259 9293 189552 A movimentação do imposto de renda e da contribuição social diferido no exercício de 2012 é conforme segue Controladora Consolidado Saldo em Débito Crédito Saldo em Saldo em Débito Crédito Saldo em 2011 no resultado 2012 2011 no resultado 2012 80145 14668 94813 189552 24694 214246 11 DEPÓSITOS JUDICIAIS Representam ativos restritos da Sociedade e de suas controladas e estão relacionados a quantias depositadas e mantidas em juízo até a solução dos litígios a que estão relacionadas Os depósitos judiciais mantidos pela Sociedade e por suas controladas em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 estão assim representados Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 ICMS ST nota explicativa nº 18a passivos contingentes 88475 80304 88475 80304 ICMS ST exigibilidade suspensa nota explicativa nº 17b 96898 88521 96898 88521 Outras obrigações tributárias provisionadas nota explicativa nº 17e e f 10030 9434 80361 52024 Outras obrigações tributárias com exigibilidade suspensa nota explicativa nº 17c 11351 10955 11351 10955 Processos tributários sem provisão 36576 34373 42337 38254 Processos tributários provisionados nota explicativa nº 18 9913 9952 11554 11515 Processos cíveis sem provisão 1027 1016 1118 1108 Processos cíveis provisionados nota explicativa nº 18 2056 1886 2167 1992 Processos trabalhistas sem provisão 8241 5844 10123 6999 Processos trabalhistas provisionados nota explicativa nº 18 3031 2653 5153 4167 267598 244938 349537 295839 47 12 OUTROS ATIVOS CIRCULANTES E NÃO CIRCULANTES Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Adiantamento para propaganda 138149 111690 139149 112666 Ativos destinados à venda a 4327 22079 17752 Adiantamento para colaboradores 3666 3867 5479 5750 Adiantamento para fornecedores 2548 2504 5096 3643 Seguros 2123 1829 2699 2464 Caixa restrito CDB b 6757 Outros 2906 24580 7686 153719 119890 199082 156718 Circulante 130532 115328 157787 126783 Não circulante 23187 4562 41295 29935 a Este saldo se refere a ativos que a Sociedade pretende vender dentre os próximos 12 meses conforme CPC 31 ativo não circulante mantido para venda IFRS 5 Estes ativos são mensurados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo deduzido dos custos de venda A Sociedade classifica estes ativos nesta rubrica por considerar a venda altamente provável e os ativos estarem disponível para venda imediata na sua condição atual Uma vez classificados como destinados à venda os ativos não são depreciados ou amortizados b Este saldo referiase a um bloqueio para garantia de uma execução fiscal por meio da qual se pretende cobrar o Imposto sobre Produtos Industrializados IPI referente ao mês de julho de 1989 quando da equiparação dos estabelecimentos comerciais atacadistas a estabelecimento industrial pela Lei nº 779889 O processo encontrase no Tribunal Regional Federal da 3a Região SP para julgamento do recurso de apelação da executada Com base na análise efetuada pelos assessores legais da Sociedade a probabilidade de perda desse processo é possível Em 17 de dezembro de 2012 este valor foi liberado em troca de uma carta fiança 13 INVESTIMENTOS Controladora 2012 2011 Investimentos em controladas e controladas em conjunto 1311364 1253721 Natura Cosméticos SA 48 Informações e movimentação dos saldos para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda Natura Cosméticos SA Chile Natura Cosméticos SA Peru Natura Cosméticos SA Argentina Natura Cosméticos CA Venezuela Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda Natura Cosméticos de México SA Natura Cosméticos Ltda Colômbia Natura Brasil International BV Holanda Natura Cosméticos España SL Natura Biosphera Comércio de Cosméticos e Serviços Ltda Total Capital social 526155 124846 30181 101248 7200 5008 225054 102843 5784 73 100 1116924 Percentual de participação 9999 9999 9994 9997 9999 9999 9999 9999 10000 10000 9999 Patrimônio líquido das controladas 1105729 36537 5469 80562 334 31290 30215 10863 10283 142 89 1311513 Participação no patrimônio líquido 1105618 36533 5466 80538 334 31287 30212 10862 10283 142 89 1311364 Lucro líquido prejuízo do exercício das controladas 89528 11758 9995 12222 16080 23678 21758 14772 11 59374 Valor contábil dos investimentos Saldos em 31 de dezembro de 2010 930614 23246 891 56902 273 45021 26950 8782 8208 83 1099188 Resultado de equivalência patrimonial 124881 3535 4725 7683 1 15527 46019 20970 18052 54789 Variação cambial e outros ajustes na conversão dos investimentos das controladas no exterior 672 357 2431 34 89 384 1893 469 5561 Contribuição da controladora para planos de opções de ações concedidos a executivos de controladas e outras reservas 4839 2171 7010 Distribuição de lucros 34000 34000 Aumentos de capital 6744 5809 67049 23729 17819 23 121173 Saldos em 31 de dezembro de 2011 1060334 20383 1485 72825 306 28808 47596 13434 8444 106 1253721 Resultado de equivalência patrimonial 89529 11756 9989 12218 16080 23676 21756 14771 11 59380 Variação cambial e outros ajustes na conversão dos investimentos das controladas no exterior 4394 675 4505 28 170 6292 1988 256 7436 Contribuição da controladora para planos de opções de ações concedidos a executivos de controladas e outras reservas 5755 2377 8132 Distribuição de lucros 50000 16148 66148 Aumentos de capital 14645 17196 16866 36 100 48843 Saldos em 31 de dezembro de 2012 1105618 36533 5466 80538 334 31287 30212 10862 10283 142 89 1311364 Informações consolidadas das seguintes empresas Natura Cosméticos de México SA Natura Cosméticos y Servicios de Mexico SA de CV Natura Cosméticos de Mexico SA de CV e Natura Distribuidora de Mexico SA de CV Natura Brasil International BV Holanda Natura Brasil International BV Holanda Natura Brasil Inc EUA Delaware Natura International Inc EUA Nova York Natura Europa SAS França e Natura Brasil SAS França Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda Ybios SAaté 29 de junho de 2012 e Natura Innovation et Technologie de Produits SAS França Natura Cosméticos SA 49 página intencionalmente deixada em branco Natura Cosméticos SA 50 14 IMOBILIZADO E INTANGÍVEL Taxa média Controladora ponderada 2012 2011 anual de Custo Depreciação Valor Custo Depreciação Valor IMOBILIZADO depreciação corrigido acumulada residual corrigido acumulada residual Veículos 21 39872 21270 18602 39010 16991 22019 Benfeitorias em propriedade de terceiros a 15 41108 24247 16861 35419 11844 23575 Máquinas e equipamentos 4 123467 16251 107216 114844 7421 107423 Edifícios 15 56694 56694 56694 56694 Móveis e utensílios 7 16039 5131 10908 11633 3006 8627 Equipamentos de informática 18 66832 19857 46975 50867 7024 43843 Projetos em andamento 100187 100187 70034 70034 444199 86756 357443 378501 46286 332215 Taxa média Controladora ponderada 2012 2011 anual de Custo Amortização Valor Custo Amortização Valor INTANGÍVEL amortização corrigido acumulada residual corrigido acumulada residual Softwares e outros 17 238840 42468 196372 88848 17356 71492 Créditos de carbono c 9664 9664 7437 7437 248504 42468 206036 96285 17356 78929 Taxa média Consolidado ponderada 2012 2011 anual de Custo Depreciação Valor Custo Depreciação Valor IMOBILIZADO depreciação corrigido acumulada residual corrigido acumulada residual Máquinas e equipamentos 6 439844 174839 265005 410901 145342 265559 Edifícios 4 207836 66028 141808 207836 60400 147436 Instalações 9 144090 81451 62639 132919 73512 59407 Terrenos 27484 27484 27214 27214 Moldes 30 137492 105197 32295 116068 87966 28102 Veículos 21 64766 27228 37538 59490 22430 37060 Equipamentos de informática 19 93910 40001 53909 76305 23933 52372 Móveis e utensílios 11 39446 15738 23708 32976 11937 21039 Benfeitorias em propriedade de terceiros a 15 57395 34012 23383 50599 18581 32018 Projetos em andamento 341884 341884 128287 128287 Outros 3 4688 2252 2436 4196 2256 1940 1558835 546746 1012089 1246791 446357 800434 Taxa média Consolidado ponderada 2012 2011 anual de Custo Amortização Valor Custo Amortização Valor INTANGÍVEL amortização Corrigido acumulada residual corrigido acumulada residual Softwares 18 276824 63596 213228 182890 32676 150214 Fundo de comércio Natura Europa SAS França b 5600 5600 5074 5074 Créditos de carbono c 9664 9664 7437 7437 Marcas e patentes 10 936 883 53 1652 1623 29 293024 64479 228545 197053 34299 162754 a As taxas de amortização consideram os prazos de aluguel dos imóveis arrendados os quais variam de três a sete anos Natura Cosméticos SA 51 b O fundo de comércio gerado na compra da Natura Europa SAS França está fundamentado na existência de ponto comercial em que esta se localiza conforme laudo de avaliação emitido por peritos independentes com sustentação de tratarse de um ativo intangível comercializável que não sofre perda de valor em virtude da passagem do tempo A variação ocorrida no saldo entre 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 devese exclusivamente aos efeitos da variação cambial c Programa Carbono Neutro nota explicativa nº 2113 Informações adicionais sobre o imobilizado e intangível a Bens dados em garantia e penhora Em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade e suas controladas possuíam bens do imobilizado dados como penhora e aval em operações de empréstimos e financiamentos bancários bem como arrolados em defesa de processos judiciais conforme os montantes demonstrados a seguir Controladora Consolidado Equipamentos de informática 487 1074 Veículos 100 100 Total 587 1174 b Arrendamentos mercantis leasing A Sociedade efetuou no exercício de 2011 operação de arrendamento mercantil financeiro para aquisição de ativo imobilizado no valor de R56694 na rubrica Edifícios e uma operação de sale leaseback no valor de R24537 sem apuração de ganho na rubrica Máquinas e equipamentos Em 31 de dezembro de 2012 o saldo a pagar dessas operações classificado na rubrica Empréstimos e financiamentos nota explicativa nº 15 totaliza R69263 R79673 em 31 de dezembro de 2011 c Saldo de juros capitalizados no ativo imobilizado Consolidado 2012 2011 Edifícios 1453 1479 A Sociedade não efetuou capitalização de juros nos exercícios de 2012 e 2011 Natura Cosméticos SA 52 Mutações do imobilizado Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Saldos no início do exercício 332215 92175 800434 560467 Adições líquidas das transferências de projetos em andamento encerrados Máquinas e equipamentos 4967 28373 22487 45037 Projetos em andamentos 44134 114902 235376 165726 Veículos 11379 15069 20386 21031 Moldes 13904 15344 Instalações 3059 6112 Equipamentos de informática 11507 40611 12805 11377 Móveis e utensílios 3975 4176 5181 5679 Outras 2351 4777 3443 5524 78313 207908 316641 275830 Leasing 56694 56694 Depreciação 38483 20814 100016 84108 Aquisições de controladas 461 Transferências e baixas líquidas 15063 3748 4970 8449 Saldos no fim do exercício 357443 332215 1012089 800434 Mutações do intangível Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Saldos no início do exercício 78929 18586 162754 120073 Adições Softwares inclui gastos com implementação 95427 64993 111082 66402 Créditos de carbono 9729 4135 9729 4135 105156 69128 120810 70537 Transferências e baixas líquidas 5063 2034 13857 2043 Aquisições de controladas 52125 Amortização 25111 6751 41162 25813 Saldos no fim do exercício 206036 78929 228545 162754 Natura Cosméticos SA 53 15 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Referência Moeda local BNDES EXIM 67607 A Financiadora de Estudos e Projetos FINEP 75178 27106 B Debêntures 352240 353256 352240 353256 C BNDES 77918 21708 203258 141689 D Capital de giro NCE 48613 72448 48613 E BNDES FINAME 5660 7336 F Banco do Brasil Fundo de Amparo do Trabalhador FAT Fomentar 1324 2697 G Arrendamentos mercantis financeiros 47803 56729 47803 56729 H FINEP subvenção 705 289 I Total em moeda local 477961 480306 758616 705322 Moeda estrangeira BNDES 14545 4486 19152 10713 J Resolução nº 413162 1474716 411237 1474716 411237 K Operação internacional Peru 27278 36483 L Operação internacional México 2117 M ACE 21180 N Arrendamentos mercantis financeiros 21460 22944 21460 22944 O Total em moeda estrangeira 1510721 438667 1565903 481377 Total geral 1988682 918973 2324519 1186699 Circulante 844261 66424 999462 168962 Não circulante 1144421 852549 1325057 1017737 Natura Cosméticos SA 54 Referência Moeda Vencimento Encargos Garantias A Real Março de 2014 Juros de 25 aa TJLP Contrato com liquidação antecipada Aval da controladora Natura Cosméticos SA B Real Março de 2013 e maio 2019 TJLP para a parcela com vencimento em 2013 e 5 aa para parcela com vencimento em maio de 2019 Aval da controladora Natura Cosméticos SA e carta de fiança bancária C Real Maio de 2013 Juros de 108 do CDI com vencimento em maio de 2013 Não há D Real Até Maio de 2020 TJLP juros de 07 a 28 aa para a parcela com vencimento em março de 2016 e 33 aa para a parcela com vencimento em 2020 Carta de fiança bancária E Real Abril de 2013 1059 do CDI aa Aval da controladora Natura Cosméticos SA F Real Até Março de 2017 Juros de 45 aa TJLP Alienação fiduciária aval da controladora Natura Cosméticos SA e notas promissórias G Real Fevereiro de 2014 Juros de 44 aa TJLP Alienação fiduciária aval da controladora Natura Cosméticos SA e notas promissórias H Real Até agosto de 2026 Juros de 1080 da taxa DI CETIP b Alienação fiduciária dos bens objeto dos contratos de arrendamento mercantil I Real Julho de 2015 Não há Não há J Dólar USD Julho de 2020 Variação cambial 23 aa Resolução nº 635 a Aval da Natura Cosméticos SA e carta de fiança bancária K Dólar USD Até Julho de 2015 Variação cambial juros de 187 a 389 aa a Aval da controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda L Novo sol Dezembro de 2013 Juros de 52 aa Carta de fiança bancária M Peso Mexicano Junho de 2014 Juros de 57 aa Aval da Natura Cosméticos SA N Dólar USD Abril de 2013 Variação cambial 115 aa Aval da Natura Cosméticos SA O Dólar USD Dezembro de 2016 Variação cambial juros de 387 aa a Alienação fiduciária dos bens objeto dos contratos a Empréstimos e financiamentos para os quais foram contratados instrumentos financeiros do tipo swap com a troca da indexação da moeda estrangeira para CDI b DI CETIP índice diário calculado a partir da taxa média DI divulgada pela Cetip SA Balcão Organizado de Ativos e Derivativos 55 página intencionalmente deixada em branco Natura Cosméticos SA 56 Os vencimentos da parcela registrada no passivo não circulante estão demonstrados como segue Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 2014 253617 771468 315314 840496 2015 806435 11067 864748 48132 2016 26513 8364 47045 38413 2017 em diante 57856 61650 97950 90696 1144421 852549 1325057 1017737 Os contratos de empréstimos bancários vigentes são como segue a Descrição dos empréstimos bancários 1 Contratos de financiamento com o BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social A Sociedade e suas controladas Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda Natura Logística e Serviços Ltda e Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda possuem contratos de financiamento mediante a abertura de crédito com o BNDES para viabilizar investimentos diretos na Sociedade e em suas controladas como por exemplo aperfeiçoamento de determinadas linhas de produtos capacitação da área de pesquisa e desenvolvimento otimização das linhas de separação de produtos do parque industrial de Cajamar SP e implementação de novos centros de distribuição bem como adequação administrativa da unidade de Itapecerica da Serra SP e aquisição de equipamentos necessários para esses fins 2 Contrato de financiamento com a FINEP Financiadora de Estudos e Projetos A controlada Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda possui programas de inovação que buscam o desenvolvimento e a aquisição de novas tecnologias por meio de parcerias com universidades e centros de pesquisa no Brasil e no exterior Tais programas de inovação têm o apoio de programas de fomento à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico com a FINEP que viabiliza eou cofinancia equipamentos bolsas científicas e material de pesquisa para as universidades participantes Natura Cosméticos SA 57 Tais recursos foram destinados ao custeio parcial dos investimentos incorridos na elaboração dos projetos Plataformas de Tecnologia para Novos Produtos Cosméticos e Suplementos Nutricionais e Pesquisa e Inovação para o Desenvolvimento de Novos Produtos Cosméticos 3 Financiamento de Máquinas e Equipamentos FINAME A Sociedade é beneficiária de uma linha de crédito com o BNDES relativa a operações de repasse de FINAME um empréstimo destinado a financiar a aquisição de máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional concedido pelo BNDES O mencionado repasse ocorre por meio da concessão de crédito à controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda gerando direitos de recebimento por parte da instituição financeira credenciada como agente financeiro usualmente Banco Itaú Unibanco SA e Banco do Brasil SA que contratam com a controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda as referidas operações de financiamento Os contratos firmados têm como garantia a transferência da propriedade fiduciária dos bens descritos nos respectivos contratos Figura como fiel depositário desses bens a própria controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda sendo a Sociedade a avalista Adicionalmente a Sociedade e suas controladas ficaram obrigadas a cumprir as disposições aplicáveis aos contratos do BNDES e condições gerais reguladoras das operações relativas ao FINAME 4 Resolução nº 413162 Cédula de Crédito Bancário Repasse de Recursos Captados no Exterior em moeda estrangeira via Resolução nº 413162 com Instituições Financeiras 5 Debêntures Primeira emissão de debêntures simples não conversíveis em ações no valor total de R350000 série única sem garantia bem como sem covenants financeiros com valor nominal unitário de R1000 segundo a Instrução CVM nº 47609 emitidas em 26 de maio de 2010 e subscritas e integralizadas em 28 de maio de 2010 com pagamento de juros semestrais nos meses de maio e novembro com vencimento de principal em 26 de maio de 2013 6 NCE Nota de Crédito à Exportação Recursos destinados ao financiamento do capital de giro de exportação com pagamento de juros mensais e vencimento do principal em 15 de abril de 2013 Natura Cosméticos SA 58 b Obrigações de arrendamento mercantil financeiro As obrigações financeiras são compostas como segue Consolidado 2012 2011 Obrigações brutas de arrendamento financeiro pagamentos mínimos de arrendamento Menos de um ano 14561 12633 Mais de um ano e menos de cinco anos 49592 54102 Mais de cinco anos 70718 78800 134871 145535 Encargos de financiamento futuros sobre os arrendamentos financeiros 65608 65862 Obrigações de arrendamento financeiro saldo contábil 69263 79673 Saldo contábil dos ativos imobilizados leasing e sale leaseback 77924 80378 c Cláusulas restritivas de contratos Em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 a maioria dos contratos de empréstimos e financiamentos mantidos pela Sociedade e por suas controladas não contém cláusulas restritivas que estabelecem obrigações quanto à manutenção de índices financeiros por parte da Sociedade e de suas controladas Os contratos firmados com o BNDES a partir de julho de 2011 apresentam cláusulas restritivas que estabelecem os seguintes indicadores financeiros Margem EBITDA igual ou superior a 15 e Dívida líquida EBITDA igual ou inferior a 25 dois inteiros e cinco décimos Em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade cumpria integralmente todas essas cláusulas restritivas 16 FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Fornecedores nacionais 223433 133762 615189 435328 Fornecedores estrangeiros 10308 15043 15686 18765 Fretes a pagar 18577 34512 19012 34887 252318 183317 649887 488980 Referemse em sua maioria a valores denominados em dólares norteamericanos Natura Cosméticos SA 59 17 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 PIS e COFINS a pagar medida liminar a 1929 1823 145124 115214 ICMS ordinário a pagar 100696 59894 100184 81687 ICMS ST a pagar b 96898 89301 96898 89301 IRPJ e CSLL a pagar 93446 127458 132548 150639 IRPJ e CSLL medida liminar c 88105 56941 88105 56941 IRPJ e CSLL medida liminar PAT 4630 2656 8693 6029 IRRF 8844 7621 13403 11974 IPI produtos isentos e com alíquota zero d 44766 42432 Correção da UFIR sobre tributos federais e 6809 6361 6973 6519 Ação anulatória de débito fiscal de INSS f 3222 3073 3222 3073 PIS COFINS e CSLL retidos na fonte a recolher 5652 2490 6092 3324 PIS e COFINS a pagar 1110 Impostos a pagar controladas no exterior 30709 17888 ISS a pagar 530 364 2051 1214 410761 357982 678768 587345 Depósitos judiciais b e e f nota explicativa nº 11 106928 97955 177259 140545 Circulante 303833 260027 501509 446800 Não circulante 106928 97955 177259 140545 a A Sociedade e sua controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda discutem judicialmente a não inclusão do ICMS na base de cálculo das contribuições para o PIS e a COFINS Em junho de 2007 a Sociedade e sua controlada obtiveram autorização judicial para efetuar o pagamento das contribuições para PIS e COFINS sem a inclusão do ICMS em suas bases de cálculo a partir da apuração de abril de 2007 Os saldos registrados em 31 de dezembro de 2012 referemse aos valores não pagos de PIS e COFINS apurados entre abril de 2007 e dezembro de 2012 cuja exigibilidade está integralmente suspensa os quais estão acrescidos de atualização pela taxa SELIC Sistema Especial de Liquidação e Custódia Parte do saldo no montante atualizado de R28653 encontrase depositada judicialmente b Em 31 de dezembro de 2012 do saldo total registrado na controladora e no consolidado os montantes de R14083 R74037 R308 e R8470 referemse respectivamente ao ICMS ST dos Estados do Paraná Distrito Federal Mato Grosso e Rio de Janeiro Em 31 de dezembro de 2011 esses saldos correspondiam aos montantes de R12669 R52305 R23274 R273 e R780 e referiamse aos Estados do Paraná Distrito Federal Mato Grosso do Sul Mato Grosso e Rio de Janeiro O montante de ICMSST não recolhido está sendo discutidos judicialmente pela Sociedade e é depositado em juízo mensalmente conforme também mencionado na nota explicativa nº 18a passivos contingentes risco de perda possível Natura Cosméticos SA 60 Em 26 de novembro de 2011 a Sociedade formalizou um acordo para aplicação prospectiva a essa data com o Estado do Paraná para definir a Margem de Valor Agregado MVA aplicável no cálculo do ICMS ST devido nas operações dosas Consultoresas Natura paranaense Para tanto a Sociedade reconheceu a aplicação da MVA no limite determinado pelo estudo técnico para os fatos geradores anteriores a novembro de 2011 e desistiu parcialmente das ações judiciais que discutem o tema o que resultou i na conversão em renda ao Estado do Paraná de R114345 a título de ICMS ST e ii no levantamento de R16930 depositados a maior em razão de prorrogação retroativa de benefício fiscal redução de base de cálculo do ICMS para produtos HPPC Remanesce a discussão sobre a MVA aplicável aos fatos geradores anteriores a novembro de 2011 c Em 4 de fevereiro de 2009 a Sociedade obteve medida liminar posteriormente confirmada por sentença que suspendeu a exigibilidade do imposto de renda e da contribuição social incidentes sobre quaisquer valores recebidos a título de juros de mora pagos pelo atraso no cumprimento de obrigações contratuais das operações com vendas para osas Consultoresas Natura Aguardase o julgamento do recurso de apelação interposto pela União Federal d Referese a créditos de IPI sobre matériasprimas e materiais de embalagem adquiridos com a incidência de alíquota zero não tributados e isentos A controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda impetrou mandado de segurança e obteve liminar concedendo o direito ao crédito Em 25 de setembro de 2006 a liminar foi cassada por sentença que julgou o pedido improcedente A Sociedade interpôs recurso de apelação para reapreciação do mérito e restabelecimento dos efeitos da liminar Para suspender a exigibilidade do crédito tributário em outubro de 2006 a Sociedade efetuou depósito judicial em relação ao valor compensado sob a vigência da liminar cujo saldo atualizado monetariamente em 31 de dezembro de 2012 é de R44766 R42432 em 31 de dezembro de 2011 No quarto trimestre de 2009 para o aproveitamento dos benefícios concedidos pela Medida Provisória nº 47009 através da instituição das modalidades de pagamento e parcelamento de débitos fiscais a controlada protocolou petição desistindo parcialmente do mandado de segurança impetrado no tocante à discussão dos créditos de IPI dos produtos adquiridos com a incidência de alíquota zero e não tributados vide detalhes no tópico Parcelamentos de débitos tributários instituídos pela Medida Provisória nº 47009 a seguir Nessa data após ter cumprido com os requerimentos para adesão ao pagamento dos débitos fiscais instituído pela Medida Provisória nº 47009 a controlada aguarda o deferimento por parte da autoridade tributária para dar baixa tanto dos valores registrados no passivo de exigibilidade suspensa quanto dos valores dos depósitos judiciais correspondentes Ato contínuo em dezembro de 2011 a controlada protocolou petição desistindo também da discussão em relação aos créditos sobre os produtos isentos que não possuía valor envolvido tendo em vista a classificação de risco para perda provável Assim aguardase a conversão em renda dos valores depositados judicialmente dos créditos sobre produtos adquiridos com a alíquota zero de IPI Natura Cosméticos SA 61 e Referese à incidência da correção monetária pela Unidade Fiscal de Referência UFIR dos tributos federais IRPJ CSLL e Imposto sobre o Lucro Líquido ILL do ano 1991 discutida em mandado de segurança O valor envolvido nesse processo encontrase depositado judicialmente Em 26 de fevereiro de 2010 para aproveitamento dos benefícios concedidos pela Lei nº 1194109 através da instituição das modalidades de pagamento e parcelamento de débitos fiscais a Sociedade protocolou petição desistindo da respectiva ação aguardandose o trânsito em julgado da ação f Referese à contribuição previdenciária exigida em autos de infração lavrados pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS em processo de fiscalização que exigiu da Sociedade na qualidade de contribuinte solidária valores de contribuição devidos na contratação de serviços prestados por terceiros Os valores são discutidos na ação anulatória de débito fiscal e encontramse depositados judicialmente Os valores exigidos no auto de infração compreendem o período de janeiro de 1990 a outubro de 1999 Durante o exercício de 2007 a Sociedade reverteu o montante de R1903 correspondente à decadência de parte do montante envolvido no processo referente ao período de janeiro de 1990 a outubro de 1994 conforme orientação da Súmula Vinculante nº 08 do Supremo Tribunal Federal STF Em 1º de março de 2010 foi protocolada petição desistindo parcialmente da ação bem como renunciando parcialmente ao seu direito para fins de adesão aos benefícios previstos na Lei nº 1194109 em relação às contribuições previdenciárias devidas pelas empresas que prestavam serviços à Sociedade responsabilidade solidária no período compreendido entre novembro de 1994 e dezembro de 1998 Parcelamentos de débitos tributários instituídos pela Lei nº 1194109 Em 27 de maio de 2009 o Governo Federal publicou a Lei nº 11941 resultado da conversão da Medida Provisória nº 44908 a qual entre outras alterações na legislação tributária trouxe um novo parcelamento de débitos tributários administrados pela Receita Federal do Brasil e pelo INSS e de débitos com a ProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional PGFN incluindo o saldo remanescente dos débitos consolidados no REFIS Lei nº 996400 no Parcelamento Especial PAES Lei nº 1068403 e no Parcelamento Excepcional PAEX Medida Provisória nº 30306 além dos parcelamentos convencionais previstos no artigo 38 da Lei nº 821291 e no artigo 10 da Lei nº 1052202 As entidades que optaram pelo pagamento ou parcelamento dos débitos nos termos dessa Lei poderão liquidar nos casos aplicáveis os valores correspondentes à multa de mora ou de ofício e a juros moratórios inclusive relativos a débitos inscritos em dívida ativa com a utilização de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da contribuição social próprios e terão benefícios de redução de multas juros e encargos legais cujos percentuais de redução dependem da opção de prazo de pagamento escolhida Conforme regras definidas para o cumprimento da primeira etapa dos parcelamentos a Sociedade e suas controladas após terem protocolado petições na Justiça oficializando a desistência das ações judiciais cujos tributos estão sendo objeto de parcelamento fizeram os requerimentos de adesão aos parcelamentos escolhendo as modalidades de parcelamento e indicando a natureza genérica dos débitos fiscais para os quais foram feitos os pagamentos das respectivas prestações iniciais conforme as regras definidas na Portaria Conjunta da Secretaria da Receita Federal e PGFN Natura Cosméticos SA 62 A seguir são demonstrados os débitos tributários que foram inscritos no parcelamento pela Sociedade e por suas controladas conforme a Lei nº 1194109 Controladora 2011 Adições Reversões Pagamentos Atualização monetária 2012 Ação anulatória de débito fiscal de INSS a 3073 149 3222 Débitos fiscais de IRPJ CSLL e ILL b 6361 448 6809 9434 597 10031 Consolidado 2011 Adições Reversões Pagamentos Atualização monetária 2012 Ação anulatória de débito fiscal de INSS a 3073 149 3222 Débitos fiscais de IRPJ CSLL e ILL b 6519 454 6973 9592 603 10195 a Os detalhes desse processo estão mencionados no item f desta mesma nota b Os detalhes desse processo estão mencionados no item e desta mesma nota Devido à inexistência de saldos remanescentes de prejuízos fiscais e base de cálculo negativa da contribuição social a Sociedade não se compensará destes para liquidação da parcela de juros dos parcelamentos Para a sequência das etapas do parcelamento dos débitos fiscais da Sociedade e de suas controladas que se encontram em esfera judicial aguardase a decisão sobre a consolidação dos valores para que haja a sua quitação por meio de conversão em renda dos valores depositados Parcelamentos de débitos tributários instituídos pela Medida Provisória nº 47009 Em 13 de outubro de 2009 foi editada a Medida Provisória nº 470 que instituiu o pagamento e parcelamento de débitos fiscais decorrentes do aproveitamento indevido do incentivo fiscal setorial instituído pelo artigo 1º do Decretolei nº 491 de 5 de março de 1969 e decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do IPI no âmbito da PGFN e da Receita Federal do Brasil Em 3 de novembro de 2009 a PGFN e a Receita Federal do Brasil publicaram no Diário Oficial da União DOU a Portaria Conjunta nº 9 que dispõe sobre o pagamento e parcelamento de débitos de que trata o artigo 3º da Medida Provisória nº 47009 Os débitos decorrentes do aproveitamento indevido do incentivo fiscal setorial instituído pelo artigo 1º do Decretolei nº 49169 e os decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do IPI no âmbito da PGFN e da Receita Federal do Brasil foram pagos ou parcelados no âmbito de cada um dos órgãos até 30 de novembro de 2009 Natura Cosméticos SA 63 Conforme mencionado no item d desta mesma nota a controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda protocolou petição desistindo parcialmente do mandado de segurança impetrado com referência a créditos de IPI decorrentes dos produtos adquiridos com a incidência de alíquota zero e não tributados Em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade aguarda o posicionamento do Poder Judiciário após manifestação da PGFN e Secretaria da Receita Federal do Brasil para concluir a etapa referente à consolidação dos débitos fiscais e para baixar os saldos do passivo de exigibilidade suspensa contra os depósitos judiciais efetuados até a referida data pelos valores atualizados monetariamente 18 PROVISÕES PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS CÍVEIS E TRABALHISTAS A Sociedade e suas controladas são partes em ações judiciais de natureza tributária trabalhista e cível em processos administrativos de natureza tributária e em uma arbitragem A Administração acredita apoiada na opinião e nas estimativas de seus assessores legais que as provisões para riscos tributários cíveis e trabalhistas são suficientes para cobrir as eventuais perdas Essas provisões estão assim demonstradas Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Tributários 23903 27612 36211 33850 Cíveis 12141 12234 16238 16986 Trabalhistas 2444 9754 10844 14121 38488 49600 63293 64957 Riscos tributários Os riscos tributários provisionados são compostos pelos processos a seguir relacionados Controladora 2011 Adições Reversões Pagamentos Atualização monetária 2012 Multas moratórias sobre tributos federais recolhidos em atraso a 794 27 821 Dedutibilidade da CSLL Lei nº 931696 b 7885 7006 879 Auto de infração IRPJ e CSLL honorários advocatícios c 4968 608 121 5697 Auto de infração IRPJ 1990 d 3514 134 3648 Honorários advocatícios e outros f 10451 2707 481 1060 13737 Risco tributário total provisionado 27612 3315 7487 463 23903 Depósitos judiciais nota explicativa nº 11 9952 395 356 9913 Natura Cosméticos SA 64 Consolidado 2011 Adições Reversões Pagamentos Atualização monetária 2012 Multas moratórias sobre tributos federais recolhidos em atraso a 865 28 893 Dedutibilidade da CSLL Lei nº 931696 b 7885 7006 879 Auto de infração IRPJ e CSLL honorários advocatícios c 4968 608 121 5697 Ação anulatória Auto de infração IRPJ 1990 d 3514 134 3648 PIS semestralidade Decretoslei nº 244588 e nº 244988 e 2320 2420 100 Honorários advocatícios e outros f 14298 10865 481 1291 25973 Risco tributário total provisionado 33850 11473 9907 795 36211 Depósitos judiciais nota explicativa nº 11 11515 420 459 11554 a Referemse à incidência de multa moratória no recolhimento em atraso de tributos federais b Referese ao mandado de segurança que questiona a constitucionalidade da Lei nº 931696 a qual proibiu a dedutibilidade da CSLL da sua própria base de cálculo e da base de cálculo do IRPJ Durante o exercício em virtude dos julgamentos de casos semelhantes a probabilidade de perda passou para possível de acordo com a avaliação dos assessores jurídicos da Sociedade c Referese aos honorários advocatícios para defesa dos autos de infração lavrados contra a Sociedade em agosto de 2003 dezembro de 2006 e dezembro de 2007 pela Receita Federal do Brasil em que se exigem créditos tributários de IRPJ e CSLL relativos à dedutibilidade da remuneração das debêntures emitidas pela Sociedade nos períodos base 1999 2001 e 2002 respectivamente Os autos de infração relativos aos períodosbase 2001 e 2002 aguardam decisão definitiva do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais CARF A opinião dos assessores legais é de que a probabilidade de perda decorrente dos referidos autos de infração é remota O auto de infração lavrado contra a Sociedade em agosto de 2003 relativo à dedutibilidade no períodobase 1999 teve decisão administrativa transitada em julgado em janeiro de 2010 sendo mantido parcialmente em relação ao IRPJ e integralmente em relação à CSLL Após essa decisão em 7 de abril de 2010 a Sociedade ingressou com uma ação na esfera judicial objetivando cancelar a parcela remanescente do IRPJ e da CSLL A opinião dos assessores legais é de que a perspectiva de perda na ação judicial é remota d Referese a auto de infração lavrado pela Receita Federal do Brasil exigindo o pagamento de imposto de renda sobre o lucro decorrente de exportações incentivadas ocorridas no anobase 1989 à alíquota de 18 Lei nº 7988 de 29 de dezembro de 1989 e não 3 conforme era determinado pelo artigo 1º do Decretolei nº 241388 no qual a Sociedade se fundamentou para efetuar os recolhimentos na época A Sociedade ingressou com uma ação na esfera judicial objetivando cancelar o auto de infração O processo está sobrestado aguardando posicionamento do STF sobre o caso e Referese à compensação do PIS pago na forma dos Decretoslei nº 244588 e nº 244988 no período de 1988 a 1995 com impostos e contribuições federais devidos em 2003 e 2004 Durante o exercício de 2007 a Sociedade efetuou a reversão no montante de R14910 devido à decisão favorável e definitiva à Sociedade proferida em agosto de 2007 A provisão remanescente referese à parcela correspondente à controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda que aguarda apreciação do processo pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais e teve e teve sua provisão revertida porque na opinião dos assessores legais a probabilidade de perda é remota f O saldo referese a honorários advocatícios para defesa dos interesses da Sociedade e de suas controladas em processos tributários Do montante provisionado i R4994 referemse aos honorários advocatícios para elaboração de defesa no auto de infração de IRPJ e de CSLL contra a Sociedade lavrado em 30 de setembro de 2009 que tem como objeto o questionamento da dedutibilidade fiscal da amortização do ágio decorrente de incorporação de ações da Natura Participações SA que possuía ágio sobre o investimento mantido na então controlada Natura Empreendimentos SA Em dezembro de 2012 o processo foi julgado pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais CARF que decidiu parcialmente a favor da Sociedade para reduzir a multa agravada No mérito a decisão foi desfavorável razão pela qual a Sociedade aguarda a formalização do acórdão para recorrer à Câmara Superior de Recursos Fiscais CSRF Ressaltese que em abril de 2012 um caso semelhante de ágio foi julgado favoravelmente no CARF representando um importante precedente para a Sociedade Na opinião dos assessores legais da Sociedade a operação tal como foi estruturada e seus efeitos fiscais são defensáveis motivo pelo qual o risco de perda é classificado como remoto e ii R 760 referemse aos honorários advocatícios devidos para defesa apresentada na autuação da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul a qual exige supostas diferenças de ICMS ST em relação às remessas interestaduais realizadas a estabelecimentos da Sociedade localizados no Rio Grande do Sul Na opinião dos assessores legais da Sociedade o risco de perda é classificado como remoto Natura Cosméticos SA 65 Riscos cíveis Controladora 2011 Adições Reversões Pagamentos Atualização monetária 2012 Diversas ações cíveis a 6787 6783 1251 5936 148 6531 Honorários advocatícios ação cível ambiental b 1535 250 82 1867 Ações cíveis e honorários advocatícios Nova Flora Participações Ltda 3912 176 681 336 3743 Risco cível total provisionado 12234 7209 1932 5936 566 12141 Depósitos judiciais nota explicativa nº 11 1886 170 2056 Consolidado 2011 Adições Reversões Pagamentos Atualização monetária 2012 Diversas ações cíveis a 7723 7148 1262 6204 235 7640 Honorários advocatícios ação cível ambiental b 1535 475 83 136 2063 Honorários processos IBAMA c 3816 522 1629 83 2792 Ações cíveis e honorários advocatícios Nova Flora Participações Ltda 3912 176 681 336 3743 Risco cível total provisionado 16986 8321 3572 6287 790 16238 Depósitos judiciais nota explicativa11 1992 175 2167 a A Sociedade e suas controladas em 31 de dezembro 2012 são partes em 2247 ações e procedimentos cíveis 2491 em 31 de dezembro de 2011 entre os quais 2123 no âmbito da justiça cível do juizado especial cível e do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor PROCON movidos por Consultoresas Natura consumidores fornecedores e excolaboradores sendo a maioria referente a pedidos de indenização b Do total provisionado o montante de R1256 referese aos honorários advocatícios para defesa dos interesses da Sociedade nos autos da Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal do Estado do Acre em face da Sociedade e de outras instituições sob a alegação de suposto acesso irregular ao conhecimento tradicional associado ao ativo Murumuru Na opinião dos assessores legais a probabilidade de perda é remota c Referemse aos honorários advocatícios para anular os autos de infração lavrados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA contra a Sociedade em 2010 e 2011 por acessos supostamente irregulares ao patrimônio genético brasileiro ou ao conhecimento tradicional associado bem como para a adoção das medidas judiciais consideradas pertinentes pelos assessores legais da Sociedade A Sociedade recebeu até dezembro de 2012 70 multas do IBAMA no total de R21805 e apresentou defesa e recurso administrativo para todas sendo que 2 autos de infração já foram cancelados Nos demais casos ainda não houve decisão de mérito definitiva do IBAMA razão pela qual tais multas não representam créditos exigíveis A Administração da Sociedade e seus assessores legais consideram como remota a possibilidade de perda nos autos de infração relacionados à suposta ausência de repartição de benefícios e como possível a perda nos autos de infração relacionados ao suposto acesso irregular ao patrimônio genético em virtude do cumprimento de todos os princípios estabelecidos na Convenção da Diversidade Biológica CDB tratado internacional firmado na Rio92 e das ilegalidades e inconstitucionalidades do atual marco legal que incorporou a CDB no sistema legal brasileiro Com exceção de insumos provenientes de terras da União que se recusa a negociar apesar de ter estabelecido os Comitês de Negociação a Sociedade reparte benefícios em 100 dos acessos no uso da biodiversidade sendo inclusive a pioneira na repartição de benefícios com comunidades tradicionais e possuindo a maior Natura Cosméticos SA 66 parte das solicitações ao órgão regulador de pedidos de autorização para acesso à biodiversidade e das autorizações já emitidas para empresas privadas Riscos trabalhistas A Sociedade e suas controladas em 31 de dezembro de 2012 são partes em 589 reclamações trabalhistas movidas por excolaboradores e terceiros 827 em 31 de dezembro de 2011 cujos pedidos se constituem em pagamentos de verbas rescisórias adicionais salariais horas extras e verbas devidas em razão da responsabilidade subsidiária As provisões são revisadas periodicamente com base na evolução dos processos e no histórico de perdas das reclamações trabalhistas para refletir a melhor estimativa corrente Controladora 2011 Adições Reversões Atualização monetária 2012 Risco trabalhista total provisionado 9754 4629 13463 1524 2444 Depósitos judiciais nota explicativa nº 11 2653 378 3031 Consolidado 2011 Adições Reversões Atualização monetária 2012 Risco trabalhista total provisionado 14121 9217 18134 5640 10844 Depósitos judiciais nota explicativa nº 11 4167 986 5153 Passivos contingentes risco de perda possível A Sociedade e suas controladas possuem ações de natureza tributária cível e trabalhista que não estão provisionadas pois envolvem risco de perda classificado pela Administração e por seus assessores legais como possível As contingências passivas estão assim representadas Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Tributárias Ação Declaratória ICMS ST a 88475 80304 88475 80304 Auto de infração IPI b 2929 5451 2929 5451 Processo Administrativo auto de infração ICMS ST DF c 9652 8815 9652 8815 Processo Administrativo auto de infração ICMS ST PA c 571 3423 571 3423 Processo Administrativo débito fiscal ICMS ST RS d 9950 9066 9950 9066 Auto de infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul e 34815 30184 34815 30184 Auto de infração SeFaz de SP fiscalização do ICMS f 10719 9837 Auto de infração preço de transferência em contratos de mútuo com empresa ligada do exterior g 1915 1856 1915 1856 Processo administrativo auto de infração ICMS ST PR h 145351 145351 Processo Administrativo Compensação COFINS Frete i 34576 34576 Processo Administrativo Débito Fiscal ICMSSTDF j 101383 101383 Outras 131027 47104 147116 54095 560644 186203 587452 203031 Natura Cosméticos SA 67 Cíveis 38961 2953 39334 3076 Trabalhistas 80031 42792 135952 73856 679636 231948 762738 279963 a Em 31 de dezembro de 2012 o montante demonstrado apresenta a seguinte composição 1 ICMS ST PR R46670 R49962 em 31 de dezembro de 2011 Ação movida pela Sociedade com o objetivo de discutir as alterações na base de cálculo do ICMS ST de forma ilegal promovido pelo Decreto Paranaense nº 701806 O valor discutido na ação relativo aos meses de janeiro de 2007 a novembro de 2011 está integralmente depositado em juízo conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b estando sua exigibilidade suspensa 2 ICMS ST DF R23904 R15401 em 31 de dezembro de 2011 Ação declaratória movida pela Sociedade com o objetivo de discutir sua responsabilidade pelo recolhimento do ICMS ST em razão da ausência de norma legal e de critério para a aferição da base de cálculo desse imposto ou sucessivamente a necessidade de celebração de Termo de Acordo fixando a base de cálculo do ICMS ST O valor discutido na ação relativo aos meses de fevereiro de 2009 a dezembro de 2012 está integralmente depositado em juízo conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b estando sua exigibilidade suspensa 3 ICMS ST MS R9734 em 31 de dezembro de 2011 Ação declaratória ajuizada objetivando o reconhecimento da inexistência de relação jurídica com o Estado do Mato Grosso do Sul que atribua à Sociedade o dever de recolher o ICMS ST ante a ausência de norma legal que lhe atribua a responsabilidade por substituição tributária e inexistência de critério válido e adequado para a aferição da base de cálculo desse imposto O valor discutido na ação relativo aos meses de fevereiro de 2010 a dezembro de 2011 estava integralmente depositado em juízo conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b Em outubro de 2012 foi celebrado um termo de acordo entre as partes sendo este liquidado com os recursos do depósito 4 ICMS ST MT R3674 R3410 em 31 de dezembro de 2011 Ação declaratória ajuizada objetivando o reconhecimento da inexistência de relação jurídica com o Estado do Mato Grosso que atribua à Sociedade o dever de recolher o ICMS ST ante a ausência de norma legal que lhe atribua a responsabilidade por substituição tributária e inexistência de critério válido e adequado para a aferição da base de cálculo desse imposto O valor discutido na ação relativo aos meses de outubro de 2009 a julho de 2011 está integralmente depositado em juízo conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b estando sua exigibilidade suspensa 5 ICMS ST SC R14227 R1797 em 31 de dezembro de 2011 Ação declaratória ajuizada objetivando o reconhecimento da inexistência de relação jurídica com o Estado de Santa Catarina que atribua à Sociedade o dever de recolher o ICMS ST ante a ausência de norma legal que lhe atribua a responsabilidade por substituição tributária e inexistência de critério válido e adequado para a aferição da base de cálculo desse imposto O valor discutido na ação relativo aos meses de julho e agosto de 2011 e fevereiro a dezembro de 2012 está integralmente depositado em juízo conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b estando sua exigibilidade suspensa b Referese à execução fiscal visando à exigência de IPI decorrente de suposta falta de recolhimento e incorreta classificação de produtos comercializados A Sociedade apresentou defesa na esfera judicial e aguarda seu julgamento definitivo c Auto de infração de cobrança de ICMS ST exigido pelo Distrito Federal e pelo Estado do Pará em razão de suposto recolhimento a menor referente à diferença exigida a título de ICMS ST A Sociedade apresentou defesa na esfera administrativa e aguarda seu julgamento definitivo d Auto de infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul em face da Sociedade em razão de sua condição de substituta tributária para cobrança de ICMS supostamente devido em razão da ausência de critério para aferição da base de cálculo correta desse imposto relativo às operações subsequentes praticadas pelas revendedoras autônomas domiciliadas no Estado do Rio Grande do Sul A Sociedade propôs ação anulatória para afastar essa exigência a qual aguarda seu julgamento definitivo e Autos de infração lavrados pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul exigindo crédito tributário Natura Cosméticos SA 68 referente ao ICMS por suposta aplicação indevida de redução de base de cálculo concedida nas operações internas e suposta redução da alíquota interna na apuração do diferencial de alíquotas Foram apresentadas defesas administrativas tendo sido julgadas de maneira desfavorável aos seus interesses A Sociedade ingressou com discussão judicial para afastar a exigência f Autuação lavrada pela Secretaria da Fazenda de São Paulo em face da controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura em razão de suposto creditamento do ICMS decorrente de aquisição de bens para integração dos ativos imobilizados transferidos na data da compra para outros estabelecimentos bem como a bens adquiridos e supostamente não relacionados diretamente à atividade de produção A Sociedade apresentou defesa na esfera administrativa tendo obtido decisão favorável a qual foi objeto de recurso especial interposto pela representação fiscal O recurso está pendente de julgamento g Referese a auto de infração lavrado contra a Sociedade no qual a Receita Federal do Brasil exige IRPJ e CSLL sobre a diferença de juros em contratos de mútuo com pessoa jurídica vinculada no exterior Em 12 de julho de 2004 foi apresentada a defesa administrativa que foi julgada improcedente No mês de junho de 2008 a Sociedade apresentou recurso voluntário em face da decisão desfavorável perante o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais CARF o qual está pendente de apreciação pelo órgão julgador h Autos de Infração lavrados pelo Estado do Paraná em razão de suposta incorreção de cálculo do ICMS ST devido ao estado nos períodos de fevereiro a dezembro de 2007 janeiro a abril de 2008 outubro de 2008 a janeiro de 2009 março de 2009 a setembro de 2010 novembro de 2010 e abril a agosto de 2011 O ICMS ST cobrado pelo estado está depositado na ação movida pela Sociedade em que se discute a ilegalidade das alterações de base de cálculo promovidas pelo Decreto Paranaense nº 701806 conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b Os autos de infração aguardam julgamento na esfera administrativa i Referese ao indeferimento do pedido de restituição pleiteado visando reconhecimento o direito creditório COFINS apurado extemporaneamente sobre as despesas incorridas com fretes nas vendas dos produtos sujeitos à tributação concentrada monofásicos no período compreendido entre 052004 a 102007 e por conseguinte não homologada as compensações declaradas A Sociedade apresentou defesa na esfera administrativa que aguarda o seu julgamento definitivo j Auto de Infração lavrado pelo Distrito Federal em razão de suposta incorreção de cálculo do ICMS ST devido ao estado nos períodos de nos períodos de janeiro de 2007 a dezembro de 2011 O ICMS ST cobrado pelo estado está depositado na ação movida pela Sociedade em que se discute a sua responsabilidade pelo recolhimento do ICMS ST em razão da ausência de norma legal e de critério para a aferição da base de cálculo desse imposto ou sucessivamente a necessidade de celebração de Termo de Acordo fixando a base de cálculo do ICMS ST conforme mencionado nas notas explicativas nº 11 e nº 17 b O auto de infração aguarda julgamento na esfera administrativa k Em 09 de abril de 2012 a Natura Cosméticos SA submeteu à arbitragem questões controversas do Instrumento Particular de Contrato de Locação Atípica e Outras Avenças firmado em 21 de dezembro de 2010 com RB Capital Anhanguera Fundo de Investimento Imobiliário FII e Marcacel Participações decorrentes de atraso na entrega do Empreendimento bem como de estouros nos gastos de construção em valores muito superiores e ao que a Natura reconhece como pedidos adicionais de escopo e que montam R 1178 milhões vide leasing financeiro notas explicativas imobilizado e intangível º14 e Empréstimos e financiamentos nº15 O total em disputa perfaz em valores nominais aproximadamente R 46 milhões além de multas e indenizações em valores nominais mínimos de R 16 milhões que a Natura cobra a seu favor O Termo de Arbitragem foi assinado pelas Partes em 19 de setembro de 2012 sendo que em 05 de novembro de 2012 a Natura Cosméticos SA Requerente apresentou suas Alegações Iniciais Em 18 de dezembro de 2012 a RB Capital apresentou sua réplica e seu pedido contraposto e em 21 de janeiro de 2013 a Natura apresentou sua manifestação final Os assessores legais avaliam a possibilidade de perda como possível considerando o estágio ainda muito inicial da disputa arbitral Autos de infração com risco de perda remota A controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda foi autuada em 20 de dezembro de 2012 pela Receita Federal Do Brasil RFB no montante total de R 627876 sendo dois autos de infração o primeiro referente a IPI que representa R 297130 e o segundo de PIS e COFINS que representa R 330746 o valor acrescido de multas e juros totaliza R 1367072 Em ambos os autos de infração o principal questionamento das autoridades fiscais é de que a empresa controlada teria praticado preços incorretos nas operações de vendas destinadas à Natura Cosméticos Natura Cosméticos SA 69 SA e por tanto a base de cálculo dos tributos IPI PIS e Cofins seria menor que o devido Para chegar a esta conclusão as autoridades fiscais criticam a estrutura organizacional da Natura separação das atividades operacionais de industrialização e distribuição em pessoas jurídicas distintas bem como a margem de lucro adotada pela controlada para fins de formação de preço de venda nas operações destinadas à Natura sua interdependente nos termos da legislação vigente para o IPI A opinião dos advogados internos e externos é de que os argumentos trazidos pelas autoridades fiscais não subsistem considerandose a legislação vigente à época dos fatos o sistema jurídico no qual está inserida esta legislação bem como a atual jurisprudência administrativa com diversos precedentes favoráveis e por tanto as chances de ambos os autos de infração são considerados remota Ativos contingentes A Sociedade e suas controladas possuem os seguintes processos ativos relevantes a A Sociedade e sua controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda questionam judicialmente a inconstitucionalidade e ilegalidade da majoração da base de cálculo das contribuições ao PIS e à COFINS instituídas pelo parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 971898 Os valores envolvidos nas ações judiciais atualizados até 31 de dezembro de 2012 totalizavam R22718 R21935 em 31 de dezembro de 2011 Durante o primeiro trimestre de 2011 foi proferido pelo Tribunal Regional Federal TRF da 3ª Região acórdão favorável à Sociedade por meio dos Embargos de Declaração opostos pelas empresas autorizando a compensação desses créditos tributários i com débitos de quaisquer tributos e contribuições federais no que se refere à empresa Natura Cosméticos e ii limitado aos débitos das referidas contribuições no que se refere à Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda Como consequência a Sociedade reconheceu em 2011 os créditos de PIS e COFINS no montante de R21915 na rubrica Impostos a recuperar referente aos recolhimentos indevidos efetuados nos últimos cinco anos anteriores à data de propositura das ações a crédito do resultado do exercício na rubrica Outras receitas despesas operacionais Considerando que houve acordão favorável proferido pelo Tribunal Regional Federal TRF da 3ª Região o referido crédito não é mais considerado como ativo contingente conforme mencionado na nota explicativa nº9 b A Sociedade e suas controladas Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda e Natura Logística e Serviços Ltda pleiteiam a restituição das parcelas do ICMS e do Imposto Sobre Serviços ISS incluídas na base de cálculo do PIS e da COFINS recolhidas no período de abril de 1999 a março de 2007 Os valores envolvidos nos pedidos de restituição atualizados até 31 de dezembro de 2012 totalizavam R108618R135305 em 31 de dezembro de 2011 A opinião dos assessores legais é que a probabilidade de perda é possível A Sociedade e suas controladas não reconhecem em seus ativos os ativos contingentes listados acima conforme o pronunciamento CPC 25 PROVISÕES PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES Natura Cosméticos SA 70 19 OUTRAS PROVISÕES Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Plano de assistência médica aposentados 41709 19332 54886 28132 Crédito de carbono 13686 16486 13686 16486 Outras provisões 13365 20389 191 68760 35818 88961 44809 A Sociedade e suas controladas mantêm um plano de assistência médica pósemprego para um grupo determinado de excolaboradores e seus respectivos cônjuges conforme regras por elas estipuladas O reconhecimento de ganhos e perdas atuariais é imediato via resultado conforme mencionado na nota 223 Em 31 de dezembro de 2012 o plano contava com 1073 e 2144 colaboradores na controladora e no consolidado respectivamente Em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade e suas controladas mantinham uma provisão para o passivo atuarial referente a esse plano no montante de R41709 e R54886 na controladora e no consolidado respectivamente R19332 e R28132 respectivamente na controladora e no consolidado em 31 de dezembro de 2011 Durante o exercício os reflexos desse plano no resultado estão relacionados ao custo do serviço no valor de R1985 e R2737 na controladora e no consolidado respectivamente e no custo dos juros em virtude de retorno ter reduzido no exercício em função das reduções da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária Copom no valor de R20392 e R24017 na controladora e no consolidado respectivamente O passivo atuarial demonstrado foi calculado por atuário independente considerando as seguintes principais premissas Percentual anual em termos nominais 2012 2011 Taxa de desconto financeiro 950 105 Crescimento das despesas médicas 112 a 62 105 a 55 Inflação de longo prazo 52 45 Taxa final de inflação médica após 10 anos 620 550 Taxa de crescimento dos custos médicos por envelhecimento custos 350 350 Taxa de crescimento dos custos médicos por envelhecimento contribuições 150 150 Tábua de entrada invalidez Wyatt 85 Class 1 Wyatt 85 Class 1 Tábua de mortalidade geral RP2000 RP2000 Tábua de rotatividade T9 service table T9 service table Natura Cosméticos SA 71 A movimentação do passivo atuarial para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 está assim representada 2012 2011 Custo do serviço corrente da empresa 1588 1423 Custo dos juros 2915 2497 Reconhecimento de GanhosPerdas atuariais 22251 4499 26754 8419 20 PATRIMÔNIO LÍQUIDO a Capital social Em 31 de dezembro de 2012 o capital da Sociedade era R427073 No período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012 não houve alteração no capital social sua composição é de 431239264 ações nominativas ordinárias subscritas e integralizadas A Sociedade fica autorizada a aumentar o seu capital social independentemente de reforma estatutária até o limite de 441310125 quatrocentas e quarenta e um milhões trezentas e dez mil cento e vinte e cinco ações ordinárias sem valor nominal mediante deliberação do Conselho de Administração o qual fixará as condições da emissão inclusive preço e prazo de integralização b Política de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio Os acionistas terão direito a receber em cada exercício social a título de dividendos um percentual mínimo obrigatório de 30 sobre o lucro líquido considerando principalmente os seguintes ajustes Acréscimo das importâncias resultantes da reversão no exercício de reservas para contingências anteriormente formadas Decréscimo das importâncias destinadas no exercício à constituição da reserva legal e de reservas para contingências Sempre que o montante do dividendo mínimo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício a administração poderá propor e a Assembleia Geral aprovar destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar O Estatuto Social faculta à Sociedade o direito de levantar balanços semestrais ou intermediários e com base neles o Conselho de Administração poderá aprovar a distribuição de dividendos intermediários Em 18 de abril de 2012 foram pagos dividendos no valor total de R467324 R 109117684 por ação e juros sobre o capital próprio no valor total bruto de R23627 R 005516776 brutos por ação conforme distribuição aprovada pelo Conselho de Administração em 15 de fevereiro de 2012 e ratificada em Assembleia Geral Ordinária realizada em 13 de abril de 2012 referente ao lucro líquido do exercício de 2011 que somados aos R295302 de dividendos e R37506 de juros sobre o capital próprio pagos Natura Cosméticos SA 72 em agosto de 2011 correspondem a uma distribuição de aproximadamente 99 do lucro líquido auferido no exercício de 2011 Em 25 de julho de 2012 o Conselho de Administração aprovou o pagamento de dividendos intermediários e juros sobre o capital próprio referente aos resultados auferidos no primeiro semestre de 2012 nos montantes de R327018 R076223929 por ação e R36515 bruto de IRRF R008511173 bruto por ação respectivamente O montante total dos dividendos intermediários e dos juros sobre o capital próprio corresponde a 99 do lucro líquido consolidado registrado no primeiro semestre de 2012 A Sociedade realizou o pagamento destes dividendos intermediários e juros sobre o capital próprio no dia 15 de agosto de 2012 Adicionalmente em 06 de fevereiro de 2013 o Conselho de Administração aprovou ad referendum da Assembleia Geral Ordinária que será realizada em 12 de abril de 2013 a proposta para pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio nos montantes de R469512 e R21831 R18557 líquidos de IRRF respectivamente referentes aos resultados auferidos no exercício de 2012 que somados aos R327018 de dividendos e R36515 de juros sobre o capital próprio pagos em agosto de 2012 correspondem a uma distribuição de aproximadamente 100 do lucro líquido auferido no exercício de 2012 Os dividendos foram calculados conforme demonstrado a seguir Controladora 2012 2011 Lucro líquido do exercício 861222 830901 Reserva para incentivos fiscais subvenção para investimentos 6346 3677 Base de cálculo para os dividendos mínimos 854876 827224 Dividendos mínimos obrigatórios 30 30 Dividendo anual mínimo 256463 248167 Dividendos propostos 796531 762563 Juros sobre o capital próprio 58347 61130 IRRF sobre os juros sobre o capital próprio 8752 9170 Total de dividendos e juros sobre o capital próprio líquidos de IRRF 846126 814523 Valor excedente ao dividendo mínimo obrigatório 589663 566356 Dividendos por ação R 18559 17760 Juros sobre o capital próprio por ação líquidos R 01156 01208 Remuneração total por ação líquida R 19715 18968 Conforme mencionado na nota explicativa nº 221 a parcela dos dividendos excedente ao dividendo mínimo obrigatório declarada pela Administração após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis mas antes da data de autorização para emissão destas não deverá ser registrada como passivo nas respectivas demonstrações Natura Cosméticos SA 73 contábeis devendo os efeitos da parcela dos dividendos complementares ser divulgados em nota explicativa Portanto em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 as seguintes parcelas referentes ao valor excedente ao dividendo mínimo obrigatório foram registradas no patrimônio líquido como Dividendo adicional proposto Controladora 2012 2011 Dividendos 469512 467261 Juros sobre o capital próprio 21831 23624 491343 490885 c Ações em tesouraria A Sociedade adquiriu durante o exercício de 2011 3066300 de ações ordinárias ao preço médio de aquisição de R3406 para atender ao exercício das opções outorgadas aos administradores e colaboradores da Sociedade assim como aos administradores e colaboradores das controladas diretas ou indiretas da Sociedade Em 31 de dezembro de 2012 a rubrica Ações em tesouraria possuía a seguinte composição 2011 Quantidade de ações R em milhares Preço médio por ação R Saldo no início do exercício 655 14 2137 Adquiridas 3066300 104452 3406 Utilizadas 45198 1617 2658 Saldo no fim do exercício 3021757 102849 3404 2012 Quantidade de ações R em milhares Preço médio por ação R Saldo no início do exercício 3021757 102849 3404 Utilizadas 1080412 36744 3401 Saldo no fim do exercício 1941345 66105 3405 d Ágio na emissão de ações Referese ao ágio gerado na emissão das 3299 ações ordinárias decorrente da capitalização das debêntures no montante de R100000 ocorrida em 2 de março de 2004 Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 a utilização de 1080412 ações em tesouraria pelo plano de outorga de opções de ações consumiu R5910 de ágio Natura Cosméticos SA 74 e Reserva legal Em virtude de o saldo da reserva legal somado às reservas de capital de que trata o parágrafo 1º do artigo 182 da Lei nº 640476 ter ultrapassado 30 do capital social a Sociedade em conformidade com o estabelecido no artigo 193 da mesma Lei decidiu por não constituir a reserva legal sobre o lucro líquido auferido nos exercícios a partir de 2006 f Reserva de retenção de lucros Em 31 de dezembro de 2012 a Sociedade não constituiu reserva de retenção de lucros nos termos do artigo 196 da Lei nº 640476 R3530 de constituição em 31 de dezembro de 2011 A retenção da reserva referente ao exercício de 2011 está fundamentada em orçamento de capital elaborado pela Administração cuja aprovação se deu em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 12 de abril de 2013 g Outros resultados abrangentes A Sociedade reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior Esse efeito acumulado será revertido ao resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento 21 INFORMAÇÕES SOBRE SEGMENTOS DE NEGÓCIOS Os segmentos operacionais são reportados de forma consistente com os relatórios gerenciais fornecidos ao principal tomador de decisões operacionais para fins de avaliação de desempenho de cada segmento e alocação de recursos Conforme relatórios analisados para tomadas de decisões da Administração embora o principal tomador de decisões analise as informações sobre as receitas em diversos níveis a principal segmentação dos negócios da Sociedade é baseada em vendas de cosméticos por regiões geográficas as quais incluem a seguinte segregação Brasil Operação Brasil América Latina LATAM e demais países Outros Além disso a LATAM é analisada em dois grupos a Argentina Chile e Peru Operações em Consolidação e b México e Colômbia Operações em Implantação Os segmentos possuem características de negócios semelhantes e cada um oferece produtos similares por meio da mesma metodologia de acesso aos consumidores A receita líquida por região está representada da seguinte forma no exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Operação Brasil 885 Operações em Consolidação 77 Operações em Implantação 36 Outros 02 As práticas contábeis de cada segmento são as mesmas descritas na nota explicativa nº 2 resumo das principais práticas contábeis O desempenho dos segmentos da Sociedade foi avaliado com base nas informações descritas na tabela abaixo Natura Cosméticos SA 75 Os valores fornecidos ao Comitê Executivo com relação ao resultado e ao total de ativos são consistentes com os saldos registrados nas demonstrações contábeis bem como com as políticas contábeis aplicadas 2012 Receita líquida Lucro líquido Depreciação e amortização Resultado financeiro Imposto de renda Ativo não circulante Ativo total Passivo circulante Brasil 5614178 907359 132712 90920 402117 1938162 4968316 2202910 Argentina Chile e Peru 487171 13985 5074 2239 11771 25586 277465 151104 México Venezuela e Colômbia 226713 45436 2913 291 990 14271 97875 54177 Outros 17607 14686 479 19043 31723 6521 Consolidado 6345669 861222 141178 93450 414878 1997062 5375379 2414712 2011 Receita líquida Lucro líquido Depreciação e amortização Resultado financeiro Imposto de renda Ativo não circulante Ativo total Passivo circulante Brasil 5089533 916148 102938 73470 406168 1535676 3482649 1142356 Argentina Chile e Peru 335058 578 4226 2625 379 25282 187016 90915 México Venezuela e Colômbia 149166 66996 2183 1245 1040 11857 96070 34730 Outros 17617 17673 574 16938 27277 6718 Consolidado 5591374 830901 109921 77340 406829 1589753 3793012 1274719 Inclui operações da França e Corporativo LATAM A Sociedade possui apenas uma classe de produtos comercializados pelosas Consultoresas Natura denominada Cosméticos Dessa forma a divulgação da receita por classe de produtos não é aplicável A Sociedade possui uma carteira de clientes pulverizada sem nenhuma concentração de receita A receita de partes externas informadas ao Comitê Executivo foi mensurada de maneira condizente com aquela apresentada na demonstração do resultado 22 RECEITA LÍQUIDA Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Receita bruta Mercado interno 7627373 6898727 7626061 6896735 Mercado externo 938623 637593 Outras vendas 1409 1437 7627373 6898727 8566093 7535765 Devoluções e cancelamentos 19145 11514 26147 12212 Impostos incidentes sobre as vendas 1359142 1038436 2194277 1932179 Receita líquida 6249086 5848777 6345669 5591374 Natura Cosméticos SA 76 23 DESPESAS OPERACIONAIS E CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS a Está demonstrada a seguir a abertura por função das despesas operacionais e dos custos dos produtos vendidos Controladora Consolidado 2011 2011 2012 2011 Custo dos produtos vendidos 2438873 2375514 1868045 1666300 Despesas com vendas 1642380 1503069 2212205 1952740 Despesas gerais e administrativas 899128 816818 772688 680730 Participação dos colaboradores nos resultados 29555 3765 90799 30168 Remuneração dos administradores nota explicativa nº 282 20739 9443 20739 9443 Total 5030675 4708609 4964476 4339381 b Está demonstrada a seguir a abertura por natureza das despesas operacionais e dos custos dos produtos vendidos Controladora Consolidado 2011 2011 2012 2011 Custo dos produtos vendidos 2438873 2375514 1868045 1666300 Matéria PrimaMaterial de Embalagem 2438873 2375514 1548593 1387027 Mao de Obra 170334 156658 Depreciação 48849 38600 Outros 100269 84015 Despesas com vendas 1642380 1503069 2212205 1952740 Fretes 259176 242744 263301 248954 Marketing força de vendas 1363747 1246072 1926051 1684100 Depreciação 19457 14253 22853 19686 Despesas gerais e administrativas 949422 830026 884226 720341 Investimentos em Inovação 158870 146696 Demais despesas Administrativas 854991 803507 544340 482398 Depreciação 44137 13311 69478 51636 Participação dos colaboradores nos resultados 29555 3765 90799 30168 Remuneração dos administradores nota explicativa nº 282 20739 9443 20739 9443 Total 5030675 4708609 4964476 4339381 Natura Cosméticos SA 77 24 DESPESAS DE BENEFÍCIOS A COLABORADORES Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Salários e bonificações 230801 183741 521149 439684 Participação dos colaboradores nos resultadosnota explicativa nº 241 37709 3765 90799 30168 Plano de pensão de contribuição definida nota explicativa nº 243 3368 2553 4849 4300 Ganho de executivos 2711 6359 10844 13369 Impostos e contribuições sociais 84265 67122 175882 157462 358854 263540 803523 644983 241 Participação nos resultados A Sociedade e suas controladas concedem participação nos resultados a seus colaboradores e administradores vinculada ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e aprovados no início de cada exercício Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 foram registrados a título de participação nos resultados os montantes demonstrados a seguir Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Colaboradores 29555 3765 90799 30168 Administradores 8154 8154 37709 3765 98953 30168 Incluídos na rubrica Remuneração dos administradores 242 Ganhos de executivos A outorga de opções é deliberada pelo Conselho de Administração dentro das bases do programa em curso aprovado pela Assembleia Geral O Conselho de Administração estabelece o plano de outorga de opções para o ano em questão indicando os diretores e gerentes que receberão as opções e a quantidade total a ser distribuída No formato do programa válido até o ano 2008 as opções outorgadas possuem prazo de maturidade de quatro anos Neste formato 50 das opções se tornavam maduras ao final do terceiro ano e os 50 restantes ao final do quarto ano contados da outorga das opções O prazo máximo para exercício das opções era de 6 anos contados do dia 30 de março do ano em que o respectivo plano foi aprovado Natura Cosméticos SA 78 Em 2009 o formato do programa foi alterado passando 100 das opções a se tornarem maduras ao final do quarto ano com a possibilidade de exercício de 50 das opções outorgadas ao final do terceiro ano mediante o cancelamento de 50 das opções restantes do respectivo plano O prazo máximo para exercício das opções passou a ser de 8 anos contados da data da Reunião do Conselho de Administração que aprovar o plano As variações na quantidade de opções de compra de ações em circulação e seus correspondentes preços médios ponderados do exercício estão apresentados a seguir 2012 2011 Preço médio de exercício por ação R Opções milhares Preço médio de exercício por ação R Opções milhares Saldo no início do exercício 3284 7363 2810 6839 Concedidas 4239 1492 Canceladas 3434 298 2935 563 Exercidas 2858 1080 2533 405 Saldo no fim do exercício 3552 5985 3284 7363 Das 5985 mil opções existentes em 31 de dezembro de 2012 7363 mil opções em 31 de dezembro de 2011 1670 mil opções 1214 mil opções em 31 de dezembro de 2011 são exercíveis As opções exercidas em 2012 não resultaram na emissão de ações 405 mil ações no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e sim na utilização de 1080 mil ações do saldo de ações em tesouraria 45 mil ações no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 A despesa referente ao valor justo das opções concedidas reconhecida no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 de acordo com o prazo transcorrido para aquisição do direito ao exercício das opções foi de R2711 e R10844 na controladora e no consolidado respectivamente R6359 e R13369 respectivamente na controladora e no consolidado em 31 de dezembro de 2011 As opções de compra de ações em circulação no fim do exercício têm as seguintes datas de outorga e preços de exercício Em 31 de dezembro de 2012 Data da outorga Preço de exercício R Opções existentes Vida remanescente contratual anos Opções exercíveis 25 de abril de 2007 3190 163099 032 163099 22 de abril de 2008 2477 454686 133 454686 22 de abril de 2009 2702 2104834 437 1052417 19 de março de 2010 3965 1766059 529 23 de março de 2011 4627 1496752 629 5985430 1670202 Natura Cosméticos SA 79 Em 31 de dezembro de 2011 Data da outorga Preço de exercício R Opções existentes Vida remanescente contratual anos Opções exercíveis 29 de março de 2006 3197 319317 021 319317 25 de abril de 2007 3024 470274 133 470274 22 de abril de 2008 2348 848250 234 424125 22 de abril de 2009 2561 2249793 539 19 de março de 2010 3758 2004244 631 23 de março de 2011 4385 1470940 731 7362818 1213716 Em 31 de dezembro de 2012 o preço de mercado era de R5864 R3626 em 31 de dezembro de 2011 por ação As opções foram mensuradas ao valor justo na data da outorga com base na norma IFRS 2 Pagamento Baseado em Ações A média ponderada do valor justo das opções em 31 de dezembro de 2012 era de R3552 As opções foram precificadas com base no modelo Binomial e os dados significativos incluídos no modelo para precificação do valor justo das opções concedidas em 2011 foram Volatilidade de 36 37 em 31 de dezembro de 2010 Rendimento de dividendos de 53 53 em 31 de dezembro de 2010 Vida esperada da opção correspondente a três e quatro anos Taxa de juros livre de risco anual de 109 108 em 31 de dezembro de 2010 Em 2012 não foram concedidos planos de opção de compra de ações 243 Plano de previdência complementar A Sociedade e suas controladas patrocinam dois planos de benefícios a colaboradores sendo um de complementação de benefícios de aposentadoria por intermédio de um plano de previdência complementar administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência SA e um de extensão de assistência médica para exfuncionários aposentados O plano de previdência complementar é estabelecido na forma de contribuição definida criado em 1º de agosto de 2004 e elegível para todos os colaboradores admitidos a partir daquela data Nos termos do regulamento desse plano o custeio é paritário de modo que a parcela da Sociedade equivale a 60 daquela efetuada pelo colaborador de acordo com uma escala de contribuição embasada em faixas salariais que variam de 1 a 5 da remuneração do colaborador aposentado Natura Cosméticos SA 80 Em 31 de dezembro de 2012 não existiam passivos atuariais em nome da Sociedade e de suas controladas decorrentes do plano de previdência complementar As contribuições realizadas pela Sociedade e por suas controladas totalizaram R3368 na controladora e R4849 no consolidado no exercício findo em 31 de dezembro de 2012 R2553 na controladora e R4300 no consolidado em 31 de dezembro de 2011 as quais foram registradas como despesa do período 25 RECEITAS DESPESAS FINANCEIRAS Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Receitas financeiras Juros com aplicações financeiras 41895 21707 60462 55463 Ganhos com variações monetárias e cambiais a 5361 3218 Ganhos com operações de swap e forward b 71961 40438 72224 39468 Outras receitas financeiras 15975 24357 23761 24549 129831 86502 161808 122698 Despesas financeiras Juros com financiamentos 85307 72487 100963 92044 Perdas com variações monetárias e cambiais a 51150 36496 52664 38266 Perdas com operações de swap e forward b 56458 26359 56759 27688 Ganhos perdas no ajuste a valor de mercado de derivativos swap e forward b 12706 1171 12854 1040 Outras despesas financeiras 36756 26734 57726 41000 216965 163247 255258 200038 Receitas despesas financeiras 87134 76745 93450 77340 As aberturas a seguir têm o objetivo de explicar melhor os resultados das operações de proteção cambial contratadas pela Sociedade bem como as respectivas contrapartidas registradas no resultado financeiro demonstrado no quadro anterior Consolidado 2012 2011 a Ganhos com variações monetárias e cambiais 5361 3218 Perdas com variações monetárias e cambiais 52664 38266 47303 35048 a Abertura Variações cambiais dos empréstimos e financiamentos 50133 32103 Variações monetárias dos financiamentos 41 55 Variações cambiais das importações 1655 2256 Variações cambiais das contas a pagar nas controladas no exterior 2531 3852 Variação cambial dos recebíveis de exportação 3665 3218 47303 35048 Natura Cosméticos SA 81 Consolidado 2012 2011 b Ganhos com operações de swap e forward 72224 39468 Perdas com operações de swap e forward 43904 28728 28320 10740 b Abertura Variações cambiais dos instrumentos de swap 49959 32943 Valor de mercado 12854 1040 Receitas dos cupons cambiais dos swaps 22265 6525 Custos financeiros dos instrumentos de swap 56758 27688 28320 10740 26 OUTRAS RECEITAS DESPESAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Resultado na venda de imobilizado 1460 918 894 1125 Créditos tributários de PIS e COFINS 715 11887 1665 16852 Créditos extemporâneos de PIS e COFINS 7311 15461 11617 40378 Outras receitas despesas operacionais 5986 15313 25819 6972 Outras receitas despesas operacionais líquidas 15472 43579 11643 63077 O saldo demonstrado inclui os créditos tributários reconhecidos de PIS e COFINS oriundos de ganho de processo judicial que questionava a inconstitucionalidade e ilegalidade da majoração da base de cálculo das contribuições citadas instituídas pela Lei nº 971898 27 LUCRO POR AÇÃO 271 Básico O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Sociedade pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício excluindo as ações ordinárias compradas pela Sociedade e mantidas como ações em tesouraria 2012 2011 Lucro atribuível aos acionistas da Sociedade 861222 830901 Média ponderada da quantidade de ações ordinárias emitidas 431239264 431129772 Média ponderada das ações em tesouraria 2362295 1059330 Média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação 428876969 430070442 Lucro básico por ação R 20081 19320 Natura Cosméticos SA 82 272 Diluído O lucro por ação diluído é calculado ajustandose a média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação supondo a conversão de todas as ações ordinárias potenciais que provocariam diluição A Sociedade tem apenas uma categoria de ações ordinárias potenciais que provocariam diluição as opções de compra de ações 2012 2011 Lucro atribuível aos acionistas da Sociedade 861222 830901 Média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação 428876969 430070442 Ajuste por opções de compra de ações 2159288 930348 Quantidade média ponderada de ações ordinárias para o lucro diluído por ação 431036257 431000790 Lucro diluído por ação R 19980 19278 28 TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 281 Saldos e transações com partes relacionadas Os saldos a receber e a pagar por transações com partes relacionadas estão demonstrados a seguir Controladora 2012 2011 Ativo circulante Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda a 10419 12531 Natura Logística e Serviços Ltda b 8597 20809 Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda c 6892 4568 25908 37908 Passivo circulante Fornecedores Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda c 159460 163146 Natura Logística e Serviços Ltda d 38024 114737 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda e 57051 15141 254535 293024 Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar 515 217 Natura Cosméticos SA 83 As transações efetuadas com partes relacionadas estão demonstradas a seguir Controladora Venda de produtos Compra de produtos 2012 2011 2012 2011 Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda 3042587 3155905 Natura Cosméticos SA Brasil 2815267 2972918 Natura Cosméticos SA Peru 37841 35382 Natura Cosméticos SA Argentina 73032 49852 Natura Cosméticos SA Chile 50211 33211 Natura Cosméticos SA México 41440 38715 Natura Cosméticos Ltda Colômbia 20100 19989 Natura Europa SAS França 3463 5365 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda 1217 431 Natura Logística e Serviços Ltda 16 42 3042587 3155905 3042587 3155905 Venda de serviços Contratação de serviços 2012 2011 2012 2011 Estrutura administrativa f Natura Logística e Serviços Ltda 267095 433192 Natura Cosméticos SA Brasil 209876 323715 Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda 36804 67694 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda 20415 41783 267095 433192 267095 433192 Pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias g Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda 256910 235877 Natura Cosméticos SA Brasil 256910 235877 256910 235877 256910 235877 Pesquisas e testes in vitro h Natura Innovation et Technologie de Produits SAS França 2923 2790 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda 2923 2790 2923 2790 2923 2790 Natura Cosméticos SA 84 Locação de imóveis e encargos comuns i Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda 7618 7296 Natura Logística e Serviços Ltda 4414 4227 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda 1774 1699 Natura Cosméticos SA Brasil 1430 1370 7618 7296 7618 7296 Total da venda ou compra de produtos e serviços 3577133 3835060 3577133 3835060 a Adiantamentos concedidos para a prestação de serviços de desenvolvimento de produtos e tecnologias e pesquisa de mercado b Adiantamentos concedidos para a prestação de serviços de logística e administrativos em geral c Valores a pagar pela compra de produtos d Contas a pagar pela prestação dos serviços descritos no item f e Contas a pagar pela prestação dos serviços descritos no item g f Prestação de serviços logísticos e administrativos em geral g Prestação de serviços de desenvolvimento de produtos e tecnologias e pesquisa de mercado h Prestação de serviços de pesquisas e testes in vitro i Locação de parte do complexo industrial situado no município de Cajamar SP e de prédios localizados no município de Itapecerica da Serra SP Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 bem como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios findos naquelas datas relativos às operações com partes relacionadas decorrem de transações entre a Sociedade e suas controladas Devido ao modelo das operações mantido pela Sociedade e por suas controladas bem como ao formato do canal de distribuição dos produtos a qual é efetuada por meio de vendas diretas por Consultoresas Natura parte substancial das vendas da controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda é realizada para a controladora Natura Cosméticos SA no Brasil e para as suas controladas no exterior As vendas para partes não relacionadas totalizaram R7851 no exercício findo em 31 de dezembro de 2012 R5341 em 31 de dezembro de 2011 Sobre os saldos a receber entre as empresas Natura em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011 não há provisão registrada para créditos de liquidação duvidosa devido à ausência de títulos em atraso com risco de realização Natura Cosméticos SA 85 Conforme detalhes mencionados na nota explicativa nº 15 tem sido prática entre as empresas Natura conceder entre si avais e garantias para suportar operações de empréstimos e financiamentos bancários Em 26 de março de 2012 a Radar Cinema e Televisão Ltda celebrou um contrato com agencia de publicidade que presta serviços para Natura Cosméticos SA para a produção e pelo uso dos direitos de propriedade intelectual relacionados ao programa TV Natura o qual resultou em despesas incorridas pela Natura Cosméticos SA no valor de R1579 Os Srs Antonio Luiz da Cunha Seabra Guilherme Peirão Leal e Pedro Luiz Barreiros Passos integrantes do bloco de controle da Natura Cosméticos SA detêm indiretamente participação na Radar Cinema e Televisão Ltda Em 05 de junho de 2012 foi firmado um contrato entre a Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda e a Bres Itupeva Empreendimentos Imobiliários Ltda Bres Itupeva para a construção e locação de um centro de distribuição HUB na cidade de ItupevaSP Os Srs Antonio Luiz da Cunha Seabra Guilherme Peirão Leal e Pedro Luiz Barreiros Passos integrantes do bloco de controle da Natura Cosméticos SA detêm indiretamente o controle da Bres Itupeva 282 Remuneração do pessoalchave da Administração A remuneração total do pessoalchave da Administração da Sociedade está assim composta 2012 2011 Remuneração Remuneração Variável Variável Fixa Total Fixa Total Conselho de Administração 5654 2344 7998 3786 3786 Diretores estatutários 6931 5810 12741 5657 5657 12585 8154 20739 9443 9443 Diretores não estatutários 28964 20345 49309 30587 2390 32977 Referese à participação nos resultados a serem apurados no exercício Os valores contemplam eventuais complementos eou reversões à provisão efetuada no exercício anterior em virtude da apuração final das metas estabelecidas aos conselheiros e diretores estatutários e não estatutários Natura Cosméticos SA 86 283 Ganhos baseados em ações Os ganhos de executivos da Sociedade estão assim compostos 2012 2011 Outorga de opções Outorga de opções Preço médio Preço médio Saldo das opções de exercício Saldo das opções de exercício quantidade a R b quantidade a R b Diretores estatutários 1564890 3552 1700155 3284 Diretores não estatutários 2666136 3552 3173327 3284 a Referese ao saldo das opções maduras vested e não maduras nonvested não exercidas nas datas dos balanços b Referese ao preço médio ponderado de exercício da opção à época dos planos de outorga atualizado pela variação da inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado IPCA até as datas dos balanços 29 COMPROMISSOS ASSUMIDOS 291 Contratos de fornecimento de insumos A controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda possui compromisso decorrente de contrato de fornecimento de energia elétrica para suprimento de suas atividades de manufatura vigente até 2015 devendo ser adquirido o volume mínimo mensal de 36 Megawatts equivalente a R363 Em 31 de dezembro de 2012 a controlada estava adimplente com o compromisso desse contrato Os valores estão demonstrados por meio das estimativas de consumo de energia de acordo com o prazo de vigência do contrato cujos preços estão baseados nos volumes também estimados resultantes das operações contínuas da controlada Os pagamentos totais mínimos de fornecimento mensurados a valor nominal segundo o contrato são 2012 2011 Menos de um ano 3983 3983 Mais de um ano e menos de cinco anos 6929 9842 10912 13825 Natura Cosméticos SA 87 292 Obrigações por arrendamentos operacionais A Sociedade e suas controladas mantêm compromissos decorrentes de contratos de arrendamentos operacionais de imóveis onde estão localizadas algumas de suas controladas no exterior bem como a sua sede administrativa no Brasil e imóveis onde se localizam as Casas Natura no exterior Os contratos têm prazos de arrendamento entre um e dez anos e não possuem cláusula de opção de compra no respectivo término porém permitem renovações tempestivas de acordo com as condições de mercado em que eles são celebrados sendo em média de dois anos Em 31 de dezembro de 2012 o compromisso assumido com as contraprestações futuras desses arrendamentos operacionais possuía os seguintes prazos para pagamento Controladora Consolidado Menos de um ano 11122 15555 Mais de um ano e menos de cinco anos 19606 25592 Mais de cinco anos 507 973 31235 42120 30 COBERTURA DE SEGUROS A Sociedade e suas controladas adotam uma política de seguros que considera principalmente a concentração de riscos e sua relevância contratados por montantes considerados suficientes pela Administração levando em consideração a natureza de suas atividades e a orientação de seus consultores de seguros A cobertura dos seguros em valores de 31 de dezembro de 2012 é assim demonstrada Item Tipo de cobertura Importância segurada Complexo industrial estoques Quaisquer danos materiais a edificações instalações e máquinas e equipamentos 965529 Veículos Incêndio roubo e colisão para 1286 veículos 55159 Lucros cessantes Não realização de lucros decorrentes de danos materiais em instalações edificações e máquinas e equipamentos de produção 1765099 31 APROVAÇÃO PARA EMISSÃO DAS DEMONSTRAÇÔES CONTÀBEIS As presentes demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Sociedade foram aprovadas e autorizadas para publicação pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 06 de fevereiro de 2013 RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO NATURA 2012 MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Como sonhamos o futuro Há 72 anos o livro Brasil um País do Futuro era lançado em seis idiomas apresentando um Brasil de grandes potenciais ao mundo Seu autor o escritor e jornalista austríaco Stefan Zweig atormentado pela Segunda Guerra Mundial e por toda a insensatez daquele momento histórico via no Brasil as condições geográficas e culturais para o desenvolvimento de uma sociedade mais tolerante justa e feliz A repercussão do livro tornou seu título praticamente um epíteto Para muitos uma profecia As condições peculiaríssimas deste início de século 21 configuram novamente um cenário de crise global de complexa interação entre fenômenos econômicos sociais e ambientais Nesse contexto enquanto as economias do chamado mundo desenvolvido oscilam entre a lenta recuperação e a agonia de políticas recessivas acompanhamos a emergência de países como a China a Índia o México e o próprio Brasil Terá o futuro idealizado por Zweig finalmente saído da utopia e alcançado o presente Acreditamos que ainda não Avançamos é verdade No Brasil dos últimos 25 anos a partir da promulgação da nova Constituição da consolidação das instituições democráticas e da estabilização da economia novos e múltiplos instrumentos permitiram avanços nos direitos individuais e coletivos e no acesso à educação ao emprego e à renda e na proteção ambiental Ao mesmo tempo temos o dever de zelar por essas conquistas e consolidálas para que outros desafios possam ser resolvidos e nossa sociedade continue evoluindo Na América Latina onde estão nossos principais mercados de atuação constatamos que a região vive um período de crescimento constante ainda que de forma heterogênea persistindo as desigualdades sociais Já no âmbito global a atual crise pode nos dar a oportunidade de fundar as bases de um novo capitalismo que promova um modelo de desenvolvimento sustentável justo e inclusivo O futuro portanto está em construção e essa obra é responsabilidade de cada um de nós cidadãos governos organizações da sociedade civil e empresas A visão de empreender um projeto coletivo de empresa em torno de propósitos comuns tem impulsionado a Natura ao longo do tempo Nossos fundamentos baseados na busca pela qualidade das relações têm sido compartilhados por um universo cada vez maior de pessoas Em 2012 nos orgulhamos de ter atingido o melhor patamar de nossa história na qualidade da prestação de serviço aos nossos mais de 15 milhão de consultoras e consultores com os quais dividimos riquezas e compartilhamos sonhos vislumbrando em cada um deles uma imensa capacidade empreendedora capaz de produzir soluções inovadoras para toda a sociedade Seguimos entusiasmados com o potencial transformador dessa nossa rede de relações que se expande para novas geografias e que pode ser impulsionada e acelerada pelas novas tecnologias digitais Afinal o que nos move é o desejo de transformar desafios socioambientais em negócios inovadores consolidar uma cultura empresarial mais solidária e comprometida com a geração de prosperidade compartilhada produzir riqueza para as pessoas e para a sociedade nos relacionar com consumidores mais conscientes construir a cidadania e ampliar a qualidade de vida Entendemos que como sociedade ainda temos um longo caminho pela frente até que se consiga difundir de forma ampla a consciência de que somos todos interdependentes e que provocamos com nossas decisões individuais e coletivas impactos relevantes sobre o nosso habitat Essa consciência disseminada é ao nosso ver a chave para colocar nossa criatividade nossos conhecimentos e tecnologias a serviço do redesenho de nosso modo de vida futuro Portanto acreditamos que as qualidades valorizadas por tantos e que originaram a apologia de Zweig para o Brasil merecem uma releitura um ampliado entendimento do que deveria constituir os fundamentos de uma nova sociedade global Por isso no momento em que agradecemos a todos que contribuíram para os bons resultados de 2012 reafirmamos o compromisso de atuar lado a lado com nossa rede de relações para avançarmos na construção desse futuro Com a amizade de Antonio Luiz da Cunha Seabra Guilherme Peirão Leal Pedro Luiz Barreiros Passos Copresidentes do Conselho de Administração MENSAGEM DO COMITÊ EXECUTIVO O Impulso de um novo ciclo Em 2012 vivenciamos com muito entusiasmo o início de um novo ciclo para a Natura Alcançamos o maior patamar de nossa história na qualidade dos serviços prestados às consultoras e consultores a ponto de reduzirmos o prazo médio de entrega dos pedidos de 6 para 45 dias no segundo semestre Essa e outras iniciativas possibilitaram o aumento de 29 na produtividade de nossa rede no quarto trimestre de ano Nossas Operações Internacionais por sua vez já representam 116 da receita total da Natura e seguem em ritmo acelerado de expansão acompanhado de ganhos de lucratividade o que reafirma a posição da América Latina como uma plataforma de negócios altamente relevantes Ao mesmo tempo reafirmamos nossa convicção nos rumos traçados para o futuro demos os primeiros passos para promover uma significativa evolução na experiência de compra por meio do uso da tecnologia e unimos ao nosso portfólio mais uma marca internacional com visão compartilhada com presença em outras geografias e que como nós valoriza a qualidade das relações A aquisição do controle em dezembro da marca australiana Aesop somase à série de investimentos recordes realizados nos últimos anos que lançam as bases de um novo ciclo de crescimento para a Natura Movimentos que viabilizaram nosso modelo logístico futuro e agora deverão permitir o uso das tecnologias digitais como vetores de inovação aplicada à qualidade das relações e não apenas em suporte às transações Esse volume de recursos é fruto da consistência de nossos resultados econômicos ao longo do tempo Em 2012 nossa receita líquida consolidada somou R 6346 bilhões o Ebitda atingiu R 1511 bilhão e o lucro líquido foi de R 861 milhões Os bons resultados alcançados são consequência da eficiente execução de nossa estratégia de ampliar a frequência de compra dos consumidores e a variedade de produtos adquiridos no Brasil Reflexo também dos bemsucedidos lançamentos que ocuparam espaços em segmentos nos quais ainda não estávamos presentes em especial na perfumaria o que revela o vigor de nosso processo de inovação Buscamos inspiração em nossa história de expansão no Brasil para moldar a estratégia de crescimento nos outros países da América Latina que inclui expressiva atração e retenção de consultoras e consultores que já somam mais de 300 mil na região ampliação do conhecimento e preferência da nossa marca pelos consumidores e avanço da produção local por meio de fornecedores o que permite maior flexibilidade de distribuição e melhores resultados econômicos sociais e ambientais E quanto mais evoluímos em nossas práticas socioambientais mais percebemos as oportunidades de inovação e os desafios que temos pela frente Se de um lado seguimos no esforço de reduzir nosso impacto de outro reconhecemos que ainda há muito a fazer por exemplo na gestão de nossos resíduos de forma a transformar esse e outros temas socioambientais em geradores de valor para os negócios Com a inauguração do Núcleo de Inovação Natura Amazônia em Manaus avançamos nosso compromisso de atuar como um dos agentes indutores do potencial de desenvolvimento futuro da sociobiodiversidade panamazônica Em tempos em que um curtir na internet pode ter mais influência que um anúncio publicitário decidimos fortalecer a plataforma tecnológica em nossa estratégia de negócio de forma a aproximar ainda mais nossos 15 milhão de consultoras e consultores de seus quase 100 milhões de consumidores melhorando a qualidade do serviço e a experiência de compra Prevalece nosso compromisso de colocar a qualidade das relações no centro de nossa forma de fazer negócios para que se reafirme como elemento diferenciador de nosso comportamento empresarial Somos uma organização dinâmica em um mundo em rede e em permanente transformação e por isso devemos fortalecer os vínculos em torno dos valores comuns Nesse cenário vislumbramos a oportunidade de estarmos cada vez mais conectados às necessidades das pessoas direcionando nossa capacidade inovadora para atender a essas demandas emergentes e assim impulsionar nossa estratégia futura que aprofunda a concretização de nossa Razão de Ser o bem estar bem permitindo a expansão da rede de relações da Natura por meio da oferta de novas marcas produtos serviços e negócios Alessandro Giuseppe Carlucci Diretorpresidente Agenor Leão de Almeida Junior Vicepresidente de Tecnologia Digital João Paulo Ferreira Vicepresidente de Operações e Logística José Vicente Marino Vicepresidente Executivo Marcelo Cardoso Vicepresidente de Desenvolvimento Organizacional e Sustentabilidade Roberto Pedote Vicepresidente de Finanças RI e Jurídico Contexto de mercado Em 2012 pudemos mais uma vez comprovar o vigor do nosso mercado e da marca Natura O mercado de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos no Brasil apresentou um crescimento vigoroso de 179 no acumulado dos primeiros dez meses de 2012 segundo dados da SipatespAbihpec1 Esses dados demonstram que esse é um mercado menos sensível a oscilações econômicas e mais relacionado à renda disponível dos consumidores A categoria de Higiene Pessoal apresentou um crescimento mais acentuado principalmente por lançamentos de produtos de cabelos e desodorantes Nesse período apresentamos uma retração de 09 pp em nossa participação de mercado concentrada na categoria de Higiene Pessoal pois nas de Cosméticos e Perfumaria ampliamos nossa participação de mercado O nosso plano de inovação em 2013 nos permitirá aumentar nossa competitividade nas categorias de Higiene Pessoal Governança corporativa e mercado de capitais Buscamos construir ao longo do tempo um sistema de governança corporativa cada vez mais representativo transparente e alinhado às melhores práticas do mercado Em 2012 reunimos o número recorde de 350 participantes na Assembleia Geral Ordinária Acionistas minoritários e representantes de grandes fundos de investimento puderam acompanhar a transmissão da reunião em Cajamar SP tirar dúvidas e conversar com a alta gestão da empresa presencialmente Em conjunto realizamos também a reunião pública da ApimecSP Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais com participação de convidados e analistas do mercado Na mesma ocasião confirmamos a ampliação do número de membros do Conselho de Administração que passou de seis para nove integrantes Ingressaram Raul Gabriel Beer Roth Roberto Oliveira de Lima e Plínio Villares Musetti O movimento reforça o Conselho de nossa empresa com profissionais de trajetórias e qualificações variadas no ambiente corporativo Apresentamos a seguir a evolução e o perfil de nossa base acionária Perfil dos acionistas 2010 2011 2012 Pessoas físicas 7838 8722 7821 Pessoas jurídicas Brasil 560 659 926 Pessoas jurídicas exterior 850 867 714 Total 9248 10248 9461 Desempenho das ações Em 2012 as ações da Natura se valorizaram em 678 enquanto o índice Ibovespa principal indicador da BMFBOVESPA acumulou uma valorização de 72 Volume médio diário negociado de ações R mil 2010 2011 2012 33182 43696 54337 Fonte Economática A Natura listada no Novo Mercado da BMFBOVESPA faz parte dos principais índices do mercado de ações brasileiro Ibovespa IBrX50 no qual estão listadas as ações com mais liquidez da BMFBOVESPA ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial Índice de Governança Corporativa Índice de Ações com Tag Along Índice do Morgan Stanley Composite Index e ICO2 Índice Carbono Eficiente da BMFBOVESPA Desde a abertura de capital em 2004 mantemos um desempenho bastante superior ao Índice Ibovespa conforme gráfico abaixo Desempenho econômico A receita líquida consolidada da Natura em 2012 foi de R 63457 milhões evolução de 135 em relação a 2011 com Ebitda sigla em inglês para lucro antes de juros impostos depreciação e amortização de R 15107 milhões margem Ebitda de 238 e lucro líquido de R 8612 milhões margem de 136 1 GRÁFICOS Evolução R milhões 2010 2011 2012 Receita líquida consolidada 51367 55914 63457 Ebitda consolidado 12568 14250 15107 Lucro líquido consolidado 7441 8309 8612 Na operação Brasil a receita líquida cresceu 103 alcançando R 56112 milhões As Operações Internacionais por sua vez apresentaram crescimento vigoroso de 28 em moeda local ponderada 458 em reais somando R 7344 milhões ou 116 da receita líquida consolidada da Natura o maior nível histórico Em 2012 investimos R 4374 milhões em imobilizado sobretudo em expansão fabril tecnologia da informação e logística Seguimos ampliando a geração de valor econômico para os principais públicos da Natura como mostra a tabela Distribuição de riqueza R milhões 2010 2011 2012 Acionistas1 647 763 846 Consultoras 2738 2906 3211 Colaboradores 769 634 803 Fornecedores 3707 4363 4837 Governo 1474 1472 1743 TOTAL 9338 10138 11440 1 Os números de dividendos e juros sobre capital próprio são valores líquidos Distribuição de dividendos Em 6 de fevereiro de 2013 o Conselho de Administração aprovou proposta a ser submetida à Assembleia Geral Ordinária AGO que será realizada em 12 de abril de 2013 para pagamento em 17 de abril de 2013 do saldo de dividendos referentes aos resultados auferidos no exercício de 2012 e de juros sobre capital próprio do período no montante de R 4695 milhões e R 218 milhões R 186 milhões líquidos de imposto de renda na fonte respectivamente Em 15 de agosto de 2012 foram pagos dividendos intermediários no montante de R 3270 milhões e juros sob o capital próprio no valor de R 310 milhões líquidos de imposto de renda na fonte Esses dividendos e juros sobre capital próprio somados referentes ao resultado do exercício de 2012 representarão uma remuneração líquida de R 197 por ação R 189 por ação em 2011 correspondendo a 100 do lucro líquido de 2012 Temas prioritários de sustentabilidade Nossa estratégia de sustentabilidade tem o desafio de tornar o tema um dos principais vetores de inovação e geração de novos negócios por meio de soluções que criem valor compartilhado para toda a nossa rede de relações Acreditamos que a evolução dessa estratégia no nosso negócio ocorre a partir de uma abordagem transversal em toda a organização com a inserção de diretrizes em todos os processos O tema é um componente relevante do Sistema de Gestão Natura sendo considerado do planejamento estratégico à definição de indicadores e metas Para garantir a sua efetividade definimos a matriz de materialidade que determina em conjunto com os nossos públicos de relacionamento os temas que devem ser priorizados e direciona iniciativas em todo o nosso negócio Água A gestão da água tem assumido maior relevância global Há dois anos iniciamos o desenvolvimento de uma estratégia de gestão de recursos hídricos a partir do inventário de consumo e poluição da água em toda a nossa cadeia de valor incluindo a fase de uso dos produtos pelos nossos consumidores Este inventário de água que se convencionou chamar de nossa pegada hídrica transformouse em um case internacional em 2012 apresentado em uma conferência realizada pela Unesco Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura Também em 2012 avançamos no estudo de metodologias que incluíssem a avaliação de biodegradabilidade e toxicidade de produtos junto a pesquisadores internacionais Internamente temos aprimorado nossos processos produtivos de eficiência no uso da água e em 2012 alcançamos a nossa meta de manter o consumo em 040 litro por unidade produzida 2 GRÁFICO Consumo de água litrosunidade produzida 2010 2011 2012 042 040 040 Educação Temos uma atuação ampla em favor da melhoria da qualidade da educação pois entendemos que o desenvolvimento de indivíduos conscientes é o ponto de partida para a promoção de uma sociedade mais justa e sustentável Queremos aproveitar o potencial e a diversidade de nossa rede de 15 milhão de CNs no Brasil e nas Operações Internacionais para fomentar a educação como oportunidade de novos negócios estímulo ao empreendedorismo sustentável e ampliação da geração de valor para todos leia mais em Empreendedorismo Sustentável Em 2012 superamos a nossa meta corporativa de treinamentos em 8 alcançando um total de 876 horas médias de treinamento por colaborador no Brasil e na América Latina A estratégia de educação da Natura também engloba as atividades do Instituto Natura organização sem fins lucrativos criada em 2010 para gerenciar o nosso investimento social privado e que tem a promoção de tecnologias educativas para gerar transformações em larga escala como seu foco de atuação Em 2012 o Projeto Trilhas de estímulo à leitura e à escrita na educação infantil se tornou política pública em parceria com o Ministério da Educação e chegou a 2 mil municípios e 3 milhões de estudantes A arrecadação do Programa Crer para Ver uma linha especial de produtos e principal fonte de recursos do Instituto Natura alcançou R 128 milhões em 2012 resultado recorde e acima da meta de obter R 10 milhões no período Empreendedorismo sustentável Estamos em um mundo cada vez mais complexo e entendemos que existem novos formatos e soluções de negócios que vão constituir um novo modelo econômico e de relação na sociedade E promover o empreendedorismo é uma das alternativas para criar ecossistemas de negócios sustentáveis Em 2012 assinamos uma parceria com o professor Stuart Hart da Universidade Cornell nos EUA um dos principais especialistas mundiais em negócios na base da pirâmide com o objetivo de conectar uma rede de laboratórios que pesquisa soluções e negócios empreendedores nas classes menos favorecidas em todo o mundo Além de gerar conhecimento para as nossas CNs pretendemos aproveitar essa experiência para promover a educação para o empreendedorismo sustentável e viabilizar a criação de soluções inovadoras e criativas para concretizar novos negócios Mudanças climáticas Em 2012 alcançarmos uma redução de 74 das nossas emissões absolutas de gases causadores do efeito estufa GEE com base nas emissões de 2008 No entanto essa diminuição não foi suficiente para atingirmos o compromisso de cortar 10 das nossas emissões absolutas escopo 1 e 2 do GHG Protocol O não atingimento ocorreu devido ao aumento da participação das termoelétricas no fornecimento de energia à rede elétrica brasileira no final de 2012 para compensar o baixo nível dos reservatórios das hidroelétricas o que afetou nossos cálculos de emissões Esses dados incluem as nossas fábricas em Cajamar SP e Benevides PA além de nossos espaços administrativos Dessa maneira mesmo conseguindo implementar todos os projetos que havíamos planejado a caldeira movida a biomassa na fábrica de Benevides PA e outra a etanol em Cajamar o cartão combustível com uso exclusivo de etanol na frota de executivos e da força de vendas e redução no consumo de energia elétrica ficamos vulneráveis a um fator que é de responsabilidade do sistema nacional de energia Adicionalmente em 2012 nossas emissões de GEE continuaram a tendência dos últimos anos com um crescimento proporcionalmente menor à evolução econômica da empresa Alcançamos uma redução relativa de 4 em relação ao ano anterior e acumulada de 284 desde 2006 em linha com o nosso compromisso de atingir 33 até o final de 2013 As emissões que não podem ser evitadas são compensadas por meio da compra de créditos de carbono de programas de reflorestamento eficiência energética e substituição de combustíveis Em 2012 garantimos a contratação dos projetos para compensar as emissões geradas no biênio 20112012 3 GRÁFICO Emissões relativas de Gases de Efeito Estufa kg CO2e kg produto faturado1 2010 2011 2012 330 312 30 1 CO2 ou CO2 equivalente medida utilizada para expressar as emissões dos gases de efeito estufa baseada no potencial de aquecimento global de cada um Resíduos sólidos Desde 2010 trabalhamos em uma estratégia para a gestão dos resíduos sólidos com uma visão integrada de ciclo de vida Também desenvolvemos e aplicamos uma metodologia de inventário de resíduos com resultados auditados pela Ernst Young Além de reduzir a geração de resíduos sólidos e rejeito em nossa cadeia e ampliar o uso de material reciclado queremos fomentar a estruturação de cadeias de fornecimento desses materiais de maneira eficiente e inclusiva com preço justo inclusão social e rastreabilidade Entendemos o resíduo não como um fim mas como o início de um novo negócio Em 2012 não alcançamos a eficiência que desejávamos Nosso índice de geração de resíduos subiu de 2001 gramas por unidade produzida para 2556 Esse resultado está acima da meta de chegar a 20 grunid e foi reflexo principalmente das perdas com estoques de materiais descontinuados produtos acabados e matériasprimas No âmbito setorial apoiamos ações promovidas pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos Abihpec para favorecer o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos Sociobiodiversidade Para reforçar o nosso compromisso com a Amazônia lançamos em 2011 o Programa Amazônia como foco prioritário de nossa estratégia da sociobiodiversidade e inclui os países vizinhos onde também temos operações Em 2012 nosso volume de negócios na região Amazônica cresceu 88 em relação ao ano anterior totalizando R 122 milhões Nosso desejo é continuar ampliando nossa atuação local e buscar novas propostas de desenvolvimento sustentável que incluam seus habitantes e conservem o meio ambiente Em 2012 estabelecemos cinco territórios prioritários de atuação e temaschave de investimento da Natura para o fortalecimento institucional local Inauguramos o Nina Núcleo de Inovação Natura Amazônia em Manaus um centro de conhecimento com a missão de estimular a formação de uma rede de pesquisadores em conjunto com instituições de Ciência e Tecnologia locais nacionais e internacionais Também lançamos o Edital Natura Campus focado na Amazônia para a seleção de projetos de Ciência Tecnologia e Inovação na região e iniciamos as obras de um parque industrial em Benevides PA com princípios ecológicos com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2013 Qualidade das relações Temos a convicção de que o cuidado com as relações sempre foi o grande habilitador da nossa visão de mundo e assim continuará no futuro permanecendo no centro do nosso negócio como o grande diferenciador de nossa marca Por isso mantemos práticas estruturadas de gestão de relacionamento com todos os nossos públicos o que inclui a realização de consultas e diálogos contínuos na maioria dos projetos estratégicos executados pela empresa Entretanto ainda há muito a fazer para alcançamos o patamar de excelência que desejamos e estamos reforçando nossas práticas para os próximos anos Veja a seguir os resultados alcançados com os públicos mais próximos de nossa atividade Consultoras e Consultores CNs e Consultoras Natura Orientadoras CNOs O ano de 2012 foi muito positivo para nossas 15 milhão de consultoras e consultores Natura O nível dos serviços prestados evoluiu e mais consultoras foram atendidas em menos tempo Hoje 25 delas recebem seus pedidos em até 48 horas contra 5 em 2011 Além disso o prazo médio geral de entrega considerando as consultoras de todo o Brasil chegou a 45 dias no segundo semestre do ano Se comparada a média dos 12 meses o prazo foi de 51 dias em vez dos 68 dias de 2011 Realizamos entregas mais rápidas e precisas já que em 2012 também registramos o menor índice de indisponibilidade de produtos dos últimos sete anos Essas evoluções são frutos dos investimentos realizados pela Natura nos últimos anos na revisão e ampliação da nossa malha logística no Brasil e em tecnologia de sistemas para captação dos pedidos Nosso objetivo é investir para avançar na qualidade de serviço às CNs e CNOs e aos nossos consumidores Com os avanços ampliamos a lealdade das CNs que atingiu o índice de 24 em 2012 resultado bem acima dos 186 do ano anterior e da meta de 21 para o período Entre as CNOs o crescimento foi ainda mais expressivo passando de 24 para 40 Colaboradores Nosso foco em desenvolvimento de pessoas vem apresentando avanços como a aceleração da carreira de líderes com alto potencial e a aquisição de novas competências Mas sabemos que ainda temos muitos desafios à medida que nossa organização se amplia e expande suas relações Esse crescimento impõe estruturas corporativas menos hierárquicas mais horizontais e com metas mais flexíveis Em 2012 a empresa deu um importante passo para atender uma demanda identificada na pesquisa de clima organizacional Promoveu atividades para transmitir com mais clareza e objetividade nossa estratégia permitindo aos colaboradores ter uma visão mais concreta do futuro do negócio para que orientem seu próprio trabalho Em 2012 registramos alta em dois pontos percentuais na pesquisa de clima organizacional da Natura depois de dois anos de queda no índice O destaque foi o desempenho das Operações Internacionais que registraram um crescimento mais acentuado do que o Brasil especialmente Argentina Chile e França O resultado no entanto está abaixo da meta estipulada de 74 Pesquisa de clima Favorabilidade 1 2010 2011 2012 Natura 73 70 72 1 Equivale a porcentagem de colaboradores que responderam 4 e 5 top 2 box em uma escala de 0 a 5 pontos Consumidores Vivemos o desafio contínuo de promover experiências de Bem Estar Bem e traduzir a nossa Essência a cada novo produto ou contato que estabelecemos com nossos consumidores Essas diretrizes estão presentes em tudo o que fazemos e se tornam ainda mais desafiadoras em uma época em que as relações vivem uma intensa transformação motivada sobretudo pelas redes sociais Pretendemos utilizar as novas tecnologias de informação e de mobilidade para aproximar todos especialmente nossos consumidores finais de consultoras e consultores e por consequência da própria Natura Dentro desse espírito de proximidade lançamos em 2012 o Espaço Conceito em São Paulo SP um local especialmente ambientado para o consumidor estreitar a relação com a nossa marca tendo uma vivência de múltiplos sentidos integrando experiência conceitual sensorial e comercial Nossa marca reforçou sua posição de preferida do mercado de Cosméticos Perfumaria e Higiene Pessoal Segundo a pesquisa de imagem de marca Brand Essence realizada pela consultoria Ipsos a quantidade de consumidores que concedeu nota máxima para a Natura cresceu de 73 para 79 em 2012 Fornecedores Focamos nosso relacionamento na criação de parcerias para a construção de uma cadeia com maior valor agregado Com nossa atuação sabemos que podemos influenciar nossos parceiros comerciais e temos trabalhado para que essa influência seja cada vez mais positiva Em 2012 expandimos a estratégia de Cadeias de Suprimentos Sustentáveis que considera aspectos socioambientais para selecionar e desenvolver nossos fornecedores Em 2011 revisamos 60 da nossa base de suprimentos identificando os que têm boas práticas de gestão e oportunidades de ampliar essa atuação Em 2012 expandimos o programa aos fornecedores de insumos indiretos Em cinco anos temos o objetivo de gerar R 16 milhões em ganhos socioambientais por meio dos investimentos de toda a nossa cadeia Em 2011 primeiro ano do programa foram gerados benefícios na ordem de R 1 milhão e em 2012 foram alcançados outros R 2 milhões A lealdade dos fornecedores registrou queda de 4 pp de 265 para 226 em 2012 influenciada pelo público SAIN Serviços Ativos e Indiretos Um conjunto de fatores explica esse cenário de complexidade no relacionamento com os fornecedores entre eles a resolução dos problemas causados pela instabilidade na operação em 2011 e negociações comerciais incluindo custos e prazo de pagamento influenciadas pela volatilidade cambial e alta da inflação Comunidades fornecedoras Como público fundamental da nossa estratégia de sociobiodiversidade mantivemos relacionamento com 36 comunidades fornecedoras envolvendo 35 mil famílias no ano passado O repasse de recursos subiu 166 totalizando R 121 milhões e alcançando a nossa meta de ampliação dos negócios e de expansão de benefício social gerado pelo acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado Essa geração de valor seguirá se ampliando nos próximos anos dentro da estratégia de expansão dos negócios no Programa Amazônia leia mais em Sociobiodiversidade Para preparar a nossa cadeia de fornecimento de insumos para a ampliação na demanda instituímos o Núcleo de Abastecimento com foco na identificação de necessidades de estruturação das atuais comunidades e na busca por novos parceiros Comunidades Fornecedoras 2010 2011 2012 Comunidades com as quais a Natura se relaciona 27 35 36 Famílias beneficiadas nas comunidades fornecedoras 2301 3235 3571 Recursos R mil 2010 2011 2012 Recursos destinados às comunidades fornecedoras 8706 10037 12072 Perspectivas A Natura deu início a um novo ciclo de crescimento em 2012 e os resultados obtidos foram consequência dos investimentos realizados nos últimos dois anos Alcançamos uma expressiva evolução em nosso nível de serviço reduzimos o prazo de entrega para as consultoras e consultores duplicamos o número de pedidos entregues em até 48 horas e alcançamos o menor índice de indisponibilidade de produtos dos últimos dez anos Nossa infraestrutura logística está preparada para atender a expansão futura que no Brasil será fortemente impulsionada pelas iniciativas voltadas ao aumento de produtividade das consultoras e consultores uma rede de mais de 12 milhão de pessoas que já chega às casas de quase 100 milhões de consumidores Seguimos empenhados em aumentar a frequência de compra e a variedade de produtos adquiridos Por isso temos investido na evolução de nosso marketing avançando no treinamento de consultoras e consultores e na oferta combinada de diversas categorias de produtos para o nosso consumidor Esse movimento é apoiado por nosso processo de inovação que gerou lançamentos importantes em 2012 a primeira fragrância de UNA um deo parfum focado no segmento premium e os sprays Natura Tododia voltados para um hábito de perfumação corporal pósbanho Com vendas que superaram as expectativas esses produtos comprovam a força da nossa marca em diferentes segmentos Seguiremos inovando em conceitos e produtos para encantar nossos clientes e ocupar espaços onde a marca Natura pode oferecer produtos alinhados à nossa proposta de valor e ainda não está presente Por sua vez nossas Operações Internacionais na América Latina alcançaram um patamar de desenvolvimento e rentabilidade que reforçam sua posição de plataforma de negócios relevantes Nossa estratégia para a região inclui crescimento acelerado da nossa rede de consultoras e consultores ampliação da produção apoiada em parceiros locais e aumento do prestígio de marca e reconhecimento institucional Já estamos entre as três marcas preferidas pelos consumidores na Argentina e no Peru e ampliamos significativamente o conhecimento da nossa marca no México e na Colômbia onde a nossa atuação é mais recente Temos ainda espaço para ganharmos parte do mercado na região Em 2012 também começamos a explorar na prática as oportunidades que as novas tecnologias digitais e redes sociais abrem para o modelo de venda direta Identificamos um grande potencial de aproximar ainda mais nossas consultoras e consultores de seus consumidores entendendo seus hábitos de compra e abastecendo nossa rede de CNs com informações que incrementem sua produtividade e melhorem a experiência de compra de nossos clientes Esse movimento será apoiado pelos investimentos programados em tecnologia digital Neste cenário vislumbramos a oportunidade de estarmos cada vez mais conectados as necessidades das pessoas permitindo a expansão de nossa rede de relações por meio da oferta de novas marcas produtos serviços e negócios Aderência à Câmara de Arbitragem do Mercado A Companhia seus acionistas Administradores e os membros do Conselho Fiscal se instalado Conselho Fiscal obrigamse a resolver por meio de arbitragem perante a Câmara de Arbitragem do Mercado toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles relacionada ou oriunda em especial da aplicação validade eficácia interpretação violação e seus efeitos das disposições contidas na Lei no 640476 no estatuto social da Companhia nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado do Regulamento de Aplicação de Sanções Pecuniárias no Novo Mercado e do Contrato de Participação no Novo Mercado Relacionamento com os auditores independentes Em conformidade com a Instrução CVM nº 38103 informamos que a Sociedade e suas controladas adotam como procedimento formal consultar os auditores independentes Ernst Young Terco Auditores Independentes SS no sentido de assegurarse de que a realização da prestação destes outros serviços não venha afetar sua independência e objetividade necessária ao desempenho dos serviços de auditoria independente bem como obter a devida aprovação de seu Comitê de Auditoria A política da empresa na contratação de serviços de auditores independentes assegura que não haja conflito de interesses perda de independência ou objetividade Diretrizes para a comunicação da sustentabilidade Para retratar com fidelidade e transparência nossos desempenhos nos planos econômico ambiental e social adotamos as diretrizes da Global Reporting Initiative GRIG31 cujos critérios serão extensivamente desenvolvidos em nosso Relatório Anual 2012 Todos os dados socioambientais contidos nos indicadores GRI passam pela verificação externa de auditores independentes da companhia Ernst Young Terco Auditores Independentes SS No caso das emissões de GEE de 2012 foi realizada uma verificação específica asseguração limitada dos dados do inventário também pela Ernst Young Comentário de Desempenho 4T12 0 Itapecerica da Serra 06 de fevereiro de 2013 A Natura Cosméticos SA BMFBOVESPA NATU3 anuncia hoje os resultados do quarto trimestre 4T12 e do exercício 2012 As informações financeiras e operacionais a seguir exceto onde indicado o contrário são apresentadas em base consolidada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro IFRS Comentário de Desempenho 4T12 1 Ano marcado pela recuperação da produtividade das consultoras no Brasil melhor nível de serviços dos últimos anos e América Latina como plataforma de negócios relevantes Retomamos o crescimento das vendas no Brasil com um melhor equilíbrio entre a expansão do número de consultoras e da produtividade1 resultado da execução de nossa estratégia de ampliar a frequência de compra dos nossos clientes Nosso nível de serviços alcançou o melhor patamar dos últimos dez anos evidenciado pelo menor índice de indisponibilidade de produtos e aumento significativo do número de pedidos entregues em 48 horas Além disso outras iniciativas como o Mais Natura ajustes nos incentivos da força de vendas dando mais importância à produtividade e o lançamento de produtos em faixas de preço que ainda não estávamos presentes contribuíram para o crescimento de 29 da produtividade no 4T12 frente ao mesmo período do ano anterior No Brasil nosso mercado alvo de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos apresentou um crescimento vigoroso de 179 no acumulado dos primeiros dez meses de 2012 segundo dados da SIPATESPABHIPEC2 As categorias de higiene pessoal apresentaram um crescimento mais acentuado principalmente por lançamentos de produtos nas categorias de cabelos e desodorantes Nesse período apresentamos uma retração de 09pp em nossa participação de mercado concentrada nas categorias de higiene pessoal enquanto nas categorias de cosméticos e fragrâncias ampliamos nossa participação de mercado Em 2013 o nosso plano de inovação nos permitirá aumentar nossa competitividade nas categorias de higiene pessoal Fonte SipatespAbhipec Encerramos o ano com 302 mil consultoras na América Latina reafirmando a posição desta região como uma plataforma de negócios relevantes A lucratividade das Operações em Consolidação totalizou R 784 milhões com margem Ebitda de 161 e nas operações em implantação nos aproximamos do ponto de equilíbrio Isto reflete os importantes avanços que tivemos na região como o contínuo aumento do volume de produção local para cerca de 10 da necessidade de dezembro de 2012 e a estabilização do modelo CNO na Colômbia Chile e Peru além de ajustes na Rede de Relações Sustentáveis no México Seguimos especialmente confiantes e entusiasmados com nossos negócios nas Operações Internacionais focados no objetivo de estarmos entre os players mais relevantes nos países em que atuamos 1 Produtividade a preços de varejo receita bruta do períodonúmero de consultoras média do período1 lucro da consultora 2 SipatespAbihpec Sindicato da Indústria de Perfumarias de Artigos de Toucador do Estado de São Paulo Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos Valores de 2011 reprocessados pela SipatespAbihpec Brasil Tamanho de Mercado R Milhões Market Share Natura 10M12 10M11 Var 10M12 10M11 Var Cosméticos e Fragrâncias 9292 8137 142 345 339 05 pp Higiene Pessoal 10371 8545 214 116 132 16 pp Total 19662 16682 179 224 233 09 pp Comentário de Desempenho 4T12 2 No ano de 2012 o EBITDA Consolidado apresentou um crescimento de 6 versus 2011 Ao desconsiderarmos os efeitos nãorecorrentes e a reversão da PLR que favoreceram de forma significativa o resultado de 2011 a evolução dos fundamentos do nosso negócio permitiu um crescimento de 17 do EBITDA Seguimos realizando investimentos relevantes que também serão importantes para a nossa diferenciação nos habilitando para o crescimento do negócio e para um novo patamar de serviços e atendimento Neste ano nosso CAPEX totalizou R 4374 milhões distribuídos em expansão fabril tecnologia da informação e logística Entramos agora num ciclo de investimentos em que a tecnologia da informação será cada vez mais um diferencial competitivo Também demos os primeiros passos para promover uma significativa evolução na experiência de compra por meio da integração da tecnologia a serviço da relação entre consultoras e consumidores Nesse cenário vislumbramos a oportunidade de estarmos cada vez mais conectados às necessidades das pessoas permitindo a expansão da rede de relações da Natura por meio da oferta de novas marcas produtos serviços e negócios Em dezembro a aquisição da marca Australiana AESOP presente em 11 países simbolizou mais um investimento consistente em nossa estratégia de longo prazo possibilitando o acesso a uma marca expressiva e global com excelentes produtos oferecidos por meio de uma experiência única de compra em lojas conceito Esse movimento dará uma maior exposição em mercados além da América Latina permitindo ainda o compartilhamento de competências relevantes entre ambas as empresas Valores em R milhões 4T12 4T11 2012 2011 Receita Bruta Brasil 22578 20308 112 76294 68989 106 Receita Bruta Internacionais 2934 2017 454 9366 6369 471 Receita Bruta Consolidada 25512 22326 143 85661 75358 137 Receita Líquida Brasil 16450 15110 89 56112 50876 103 Receita Líquida Internacionais 2301 1595 442 7344 5038 458 Receita Líquida Conosolidada 18750 16705 122 63457 55914 135 Part Receita Líquida Internacionais 123 95 27 pp 116 90 26 pp EBITDA Brasil próforma 4520 4994 95 15226 14761 32 Margem EBITDA Brasil 275 331 56 pp 271 290 19 pp EBITDA Internacionais próforma 100 10 nd 118 511 768 Margem EBITDA Internacionais 43 06 37 pp 16 101 85 pp EBITDA Consolidado 4620 5004 77 15107 14250 60 Margem EBITDA Consolidada 246 300 53 pp 238 255 17 pp Lucro Líquido Consolidado 2573 2907 115 8612 8309 37 Margem Líquida Consolidada 137 174 37 pp 136 149 13 pp Geração de Caixa 3116 1739 792 8843 4106 1154 Dívida Líquida Ebida 037 041 Crescimento em Moeda Local 255 em 4T12 vs 4T11 e 280 em 2012 vs 2011 Comentário de Desempenho 4T12 3 1 destaques socioambientais Em 2012 evoluímos em nossa gestão da sustentabilidade fundamental para a execução de nossa estratégia e modelo de negócio Pelo 2º ano consecutivo fomos classificados como a 2ª empresa mais sustentável do mundo e a primeira do Hemisfério Sul pelo ranking Global 100 da organização canadense Corporate Knights Inauguramos o Núcleo de Inovação na Amazônia NINA e lançamos o Edital Natura Campus para a seleção de projetos de Ciência Tecnologia e Inovação na região Também iniciamos as obras de um parque industrial baseado em princípios sustentáveis em Benevides PA com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2013 Em novembro de 2012 a BMFBOVESPA anunciou a nova lista de empresas da carteira do ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial e pelo oitavo ano consecutivo fomos listados neste índice Também fomos uma das primeiras empresas a apoiar a BMFBOVESPA em publicar integralmente nossas respostas ao detalhado questionário do ISE Em continuidade ao nosso compromisso de redução relativa de emissão de Gases de Efeito Estufa alcançamos uma diminuição de 4 em 2012 em relação ao ano anterior No acumulado reduzimos 284 desde 2006 e estamos em linha com nosso compromisso de reduzir 330 as emissões relativas até 2013 A implantação de caldeira movida a biomassa na fábrica de Benevides PA cartão combustível para a frota de veículos internos e o mix de produtos contribuíram para esta redução Mantivemos o consumo de Água em 04 litrounidade produzida em linha com a meta estabelecida para 2012 Já o não atingimento da meta de Geração de Resíduos se deve principalmente à baixa do estoque de materiais descontinuados produtos acabados e matériasprimas No âmbito social a superação de 24 da meta na Arrecadação de Crer para Ver se deu em função do bom desempenho dos lançamentos da Linha em 2012 O Crer para Ver é a principal fonte de recursos do Instituto Natura braço de investimento social privado da companhia Em 2012 o Projeto Trilhas idealizado em parceria com a Comunidade Educativa Cedac tornouse política pública e chegou a três milhões de alunos e 72 mil escolas das séries iniciais do ensino fundamental O aumento no volume de recursos destinados às nossas Comunidades Fornecedoras foi consequência principalmente do crescimento na Repartição de Benefícios para as mesmas Indicador Reduzir em 33 até 2013 as nossas emissões relativas de GEE com base no inventário de 2006 Redução até 2011 de 254 vs 2006 Indicador composto principalmente por repartição de benefícios e valores pagos pela compra de matériaprima R 121 milhões Compromisso 2012 Reduzir em 45 as nossas emissões relativas de GEE vs 2011 Manter o consumo de água em 04 litro por unidade produzida no Brasil Manter em 200 gramas por unidade produzida a quantidade de resíduos gerada no Brasil Arrecadar R 103 milhões com a venda dos produtos Crer para Ver no Brasil Distribuir R 120 milhões em riquezas para as comunidades fornecedoras Resultado 2012 Redução de 40 vs 2011 04 litro unidade produzida 256 gramasunidade produzida R 128 milhões Arrecadação Crer para Ver Educação Recursos Destinados às Comunidades Fornecedoras R 84 milhões R 100 milhões Consumo de Água Geração de Resíduos 04 litro unidade produzida 200 gramas unidade produzida Gases de efeito estufa Mudanças Climáticas Resultado 2011 Redução de 53 vs 2010 Comentário de Desempenho 4T12 4 2 desempenho econômicofinanceiro Nos resultados próformas a margem de lucro alcançada nas exportações do Brasil para as operações internacionais foi subtraída do CPV das respectivas operações demonstrando o real impacto dessas subsidiárias no resultado consolidado da empresa Desta forma a Demonstração de Resultados próforma Brasil apresenta somente o resultado das vendas realizadas no mercado interno3 4 3 Consolidado inclui Brasil Operação em Consolidação Operações em Implantação e outros Investimentos Internacionais 4 Posição ao final do Ciclo Brasil Ciclo 18 Consolidação Argentina Ciclo 17 Peru e Chile Ciclo 16 Implantação México Ciclo 17 e Colômbia Ciclo 16 Trimestre PróForma PróForma R milhões Consolidado³ Brasil Consolidação Implantação Novos Negócios 4T12 4T11 Var 4T12 4T11 Var 4T12 4T11 Var 4T12 4T11 Var Consultoras final do período 0004 15728 14211 107 12684 11755 79 1906 1573 211 1112 856 300 Consultoras Média do período 000 15558 14003 111 12538 11604 80 1898 1565 213 1097 805 363 Unidades de produtos para revenda milhões 1402 1311 69 1252 1178 62 99 91 90 48 45 63 Receita Bruta 25512 22326 143 22578 20308 112 2058 1411 459 803 529 519 Receita Líquida 18750 16705 122 16450 15110 89 1546 1072 442 692 456 516 Lucro Bruto 12986 11742 106 11399 10723 63 1080 695 554 468 299 565 Despesas com Vendas 6381 5432 175 5337 4687 139 660 406 625 337 281 199 Despesas Administrativas e Gerais 2095 1988 54 1701 1707 03 98 64 546 73 55 330 Participação dos Colaboradores nos Resultados 211 51 nd 170 51 nd 16 nd 09 nd Remuneração dos Administradores 52 03 nd 52 03 nd nd nd Outras Receitas Despesas Operacionais líquidas 05 421 nd 27 422 nd 22 06 nd 01 04 872 Receitas Despesas Financeiras líquidas 389 416 65 328 400 181 52 18 nd 09 02 nd Lucro antes do IRCSLL 3854 4278 99 3838 4304 108 231 213 86 38 39 nd Imposto de Renda e Contribuição Social 1281 1371 66 1201 1372 125 78 14 nd 02 12 816 Lucro Líquido 2573 2907 115 2638 2932 100 154 227 323 36 51 nd EBITDA 4620 5004 77 4520 4994 95 294 242 217 57 36 nd Margem Bruta 693 703 10 pp 693 710 17 pp 698 648 50 pp 677 655 21 pp Despesas com VendasReceita Líquida 340 325 15 pp 324 310 14 pp 427 379 48 pp 488 616 129 pp Despesas Administrativas e GeraisReceita Líquida 112 119 07 pp 103 113 10 pp 64 59 04 pp 106 121 15 pp Margem Líquida 137 174 37 pp 160 194 34 pp 99 212 nd 52 nd nd Margem EBITDA 246 300 53 pp 275 331 56 pp 190 226 35 pp 82 nd nd Acumulado PróForma PróForma R milhões Consolidado³ Brasil Consolidação Implantação Novos Negócios 2012 2011 Var 2012 2011 Var 2012 2011 Var 2012 2011 Var Consultoras final do período 0004 15728 14211 107 12684 11755 79 1906 1573 211 1112 856 300 Consultoras Média do período 000 14977 13134 140 12168 10932 113 1758 1456 207 1024 718 426 Unidades de produtos para revenda milhões 4995 4586 89 4458 4105 86 352 329 71 173 149 159 Receita Bruta 85661 75358 137 76294 68989 106 6497 4415 471 2635 1729 524 Receita Líquida 63457 55914 135 56112 50876 103 4872 3351 454 2267 1492 520 Lucro Bruto 44776 39251 141 39717 36113 100 3402 2125 601 1534 922 664 Despesas com Vendas 22122 19527 133 18353 16865 88 2242 1488 506 1375 998 377 Despesas Administrativas e Gerais 7727 6807 135 6456 5779 117 310 232 335 234 176 328 Participação dos Colaboradores nos Resultados 908 302 nd 744 302 nd 65 nd 37 nd Remuneração dos Administradores 207 94 nd 207 94 nd nd nd Outras Receitas Despesas Operacionais líquidas 116 631 nd 59 657 nd 46 11 nd 00 11 nd Receitas Despesas Financeiras líquidas 934 773 208 909 735 238 22 26 nd 03 12 nd Lucro antes do IRCSLL 12761 12377 31 12989 12994 00 717 366 957 114 276 nd Imposto de Renda e Contribuição Social 4149 4068 20 4021 3983 10 118 48 nd 10 34 nd Lucro Líquido 8612 8309 37 8968 9011 05 600 319 881 124 310 nd EBITDA 15107 14250 60 15226 14761 32 784 430 823 82 242 660 Margem Bruta 706 702 04 pp 708 710 02 pp 698 634 64 pp 677 618 58 pp Despesas com VendasReceita Líquida 349 349 01 pp 327 331 04 pp 460 444 16 pp 606 669 63 pp Despesas Administrativas e GeraisReceita Líquida 122 122 00 pp 115 114 01 pp 64 69 06 pp 103 118 15 pp Margem Líquida 136 149 13 pp 160 177 17 pp 123 95 28 pp 55 208 nd Margem EBITDA 238 255 17 pp 271 290 19 pp 161 128 33 pp 36 162 nd Comentário de Desempenho 4T12 5 21 receita líquida No Brasil como planejado nosso crescimento de receita apresentou um melhor equilíbrio entre o aumento da base de consultoras e de produtividade Entre o 4T12 e o 3T12 418 mil consultoras se uniram a nossa base totalizando 1268 mil consultoras no encerramento de 2012 enquanto a produtividade cresceu 29 Já no acumulado do ano em termos nominais apresentamos uma produtividade estável frente ao ano anterior de R 9016 em 2011 para R 8957 em 2012 No 4T12 como descrito na tabela ao lado o crescimento da receita líquida foi 23pp inferior ao crescimento da receita bruta resultado do aumento da carga tributária elevação da MVA do Estado de São Paulo desde 1 de agosto de 20125 impactando parcialmente o 3T12 e impactos nãorecorrentes concentrados no 4T11 que diminuíram a carga tributária daquele trimestre Nas Operações Internacionais que representaram 123 da receita líquida consolidada do 4T12 nossas vendas foram alavancadas pelo crescimento significativo da base de consultoras fruto da estabilização do modelo CNO no Chile na Colômbia e no Peru e dos ajustes no modelo de Rede de Relações Sustentáveis no México Este cenário possibilitou um crescimento em moeda local de 280 nas Operações em Consolidação e 252 nas Operações em Implantação no trimestre e de 274 e 326 respectivamente no acumulado do ano 5 MVA Margem de Valor Agregado percentual utilizado para estimar a margem média praticada pelas consultoras parâmetro para a formação da base de cálculo do ICMSST substituição tributária 117 71 55 44 83 125 114 89 297 280 362 446 452 465 474 442 130 86 78 73 113 154 148 122 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 Crescimento Receita Líquida R vs ano anterior Brasil Internacionais Consolidado 41 60 65 100 57 26 14 29 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 Produtividade vs ano anterior Brasil 1033 1079 1131 1175 1179 1226 1227 1268 133 143 154 157 158 174 184 191 65 71 73 86 95 103 105 111 1230 1296 1362 1421 1435 1506 1518 1573 176 166 164 163 166 162 115 107 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 Consultoras posição final do período Brasil Op em Consolidação Op Implantação Cresc Consolidado YOY Brasil R milhões 4T10 4T11 3T12 4T12 4T11 vs 4T10 4T12 vs 4T11 Receita Bruta 19716 20308 19036 22578 30 112 Impostos 5243 5199 5118 6128 169 179 Carga Tributária 266 256 269 271 10 pp 15 pp Receita Líquida 14472 15110 13918 16450 44 89 Comentário de Desempenho 4T12 6 22 inovação produtos No Brasil lançamentos de produtos como os sprays corporais perfumados Natura Tododia e a fragrância de UNA seguindo nossa estratégia de posicionamento em faixas de preço que ainda não estamos presentes contribuíram positivamente para o resultado do ano Adicionalmente nossos estojos de Natal apresentaram um desempenho de vendas muito bom com destaque para os estojos de perfumaria O índice de inovação6 com base em dezembro de 2012 foi de 672 versus 648 do mesmo período de 2011 impulsionado principalmente pelas categorias Corpo e Perfumaria que tiveram lançamentos bem distribuídos ao longo dos últimos meses Investimos no trimestre 25 da receita líquida em PD versus 26 no 4T11 25 em 2012 versus 27 em 2011 23 margem bruta No Brasil apresentamos uma retração de margem bruta no trimestre de 17pp decorrente do aumento da carga tributária e de efeitos nãorecorrentes que influenciaram a alta desse indicador no mesmo trimestre do ano anterior Já para o acumulado 2012 a melhora da eficiência promocional e negociações de preços de insumos e embalagens abaixo da inflação de mercado compensaram o efeito negativo do aumento da carga tributária levando a uma estabilidade de margem bruta O quadro abaixo exibe o custo aberto em seus principais componentes Em nossas operações internacionais nos países em consolidação e em implantação tivemos respectivamente aumentos de 50pp e 21pp na margem bruta do trimestre também resultado da melhora na eficiência promocional de uma gestão de estoques mais assertiva e de um efeito cambial ainda favorável entre o Real e a cesta de moedas dos países em que operamos 6 Índice de Inovação participação nos últimos 12 meses da venda dos produtos lançados nos últimos 24 meses 626 611 646 648 670 679 673 672 1T11 1S11 9M11 2011 1T12 1S12 9M12 2012 Inovação RL 700 704 700 703 714 707 713 693 710 712 708 710 719 709 715 693 593 615 632 639 667 691 701 690 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 Margem Bruta RL Consolidado Brasil Internacionais 4T12 4T11 2012 2011 MP ME 848 863 829 832 Mão de Obra 79 86 91 94 Depreciação 25 19 26 23 Outros 48 31 54 50 Total 1000 1000 1000 1000 Matéria Prima e Material de Embalagem Comentário de Desempenho 4T12 7 24 despesas com vendas administrativas e gerais No Brasil no 4T12 o aumento relativo das despesas com vendas é resultado dos ajustes feitos nos incentivos das CNOs relacionados ao Programa de Produtividade bem como de maiores investimentos em marketing No mesmo período em nossas Operações Internacionais mantivemos fortes investimentos em marketing além de maiores despesas na fase inicial do modelo CNO implantado na Argentina no Chile e na Colômbia No Brasil ao excluirmos a reversão de PLR que favoreceu o resultado de 2011 observamos uma estabilidade nas despesas administrativas Em 2012 além de uma estrutura mais robusta de tecnologia da informação mantivemos também os investimentos em iniciativas importantes para nosso diferencial competitivo Em nossas Operações Internacionais o crescimento relativo das despesas administrativas tanto no trimestre quanto no ano é resultado de uma situação de pressão inflacionária na Argentina além de uma base menor em 2011 devido à reversão da PLR naquele ano 25 outras despesas e receitas operacionais No 4T12 contemplando o Brasil e as Operações Internacionais tivemos despesas de R 05 milhão frente a receita de R 421 milhões no 4T11 e no acumulado ano apresentamos despesas de R 116 milhões em 2012 e receita de R 631 milhões em 2011 As outras receitas operacionais em 2011 foram resultado do impacto de efeitos não recorrentes do reconhecimento extemporâneo de créditos tributários de PIS e COFINS em 2011 26 Outros investimentos internacionais Os outros investimentos internacionais que dizem respeito a nossa operação na França e aos gastos com projetos e estrutura corporativa internacional baseada em Buenos Aires registraram prejuízo EBITDA de R 251 milhões no 4T12 e R 820 milhões em 2012 R 197 milhões no 4T11 e R 699 milhões em 2011 Os custos da estrutura corporativa baseada em Buenos Aires foram influenciados pela desvalorização do real frente ao peso argentino 310 331 450 514 324 327 446 507 Trimestre Acumulado Trimestre Acumulado Despesas com Vendas RL 2011 2012 Brasil Operações em Consolidação e Implatação 116 121 78 84 117 132 88 90 Trimestre Acumulado Trimestre Acumulado Despesas Administrativas PLR e Remuneração dos Administradores RL 2011 2012 Brasil Operações em Consolidação e Implatação Comentário de Desempenho 4T12 8 27 EBITDA O EBITDA consolidado de 2011 foi favorecido por efeitos nãorecorrentes nas despesas referentes à reversão da PLR e créditos tributários que totalizaram R 1241 milhões 22pp de margem EBITDA Ao normalizarmos o EBITDA de 2011 e 2012 eliminando estes efeitos o EBITDA cresce 170 No cenário de EBITDA normalizado os ganhos de eficiência e escala no Brasil somado a evolução da lucratividade das Operações Internacionais compensaram os maiores investimentos em tecnologia da informação e marketing permitindo uma evolução de margem EBITDA Ebitda R milhões EBITDA próforma por bloco de operações R milhões EBITDA Divulgado 15107 14250 60 Outras ReceitasDespesas Operacionais Líquidas 116 631 EBITDA sem Outras Receitas Despesas Líquidas 15224 13619 Reversão PLR 00 610 EBITDA Normalizado 15224 13009 170 Margem EBITDA Divulgado 238 255 17 pp Margem EBITDA sem Outras Receitas Despesas Líquidas 240 244 04 pp Margem EBITDA Normalizado 240 233 07 pp Var sem Outras Receitas Despesas Líquidas Divulgado 02 pp 11 pp Var Normalizado Divulgado 02 pp 22 pp Consolidado R milhões 2012 2011 2012 vs 2011 4T12 4T11 Var 2012 2011 Var Receita Líquida 18750 16705 122 63457 55914 135 Custos e Despesas 14507 12010 208 49761 42763 164 EBIT 4243 4694 96 13696 13151 41 Depreciação amortização 377 309 219 1412 1099 284 EBITDA 4620 5004 77 15107 14250 60 4T12 4T11 Var 2012 2011 Var Brasil 4520 4994 95 15226 14761 32 Argentina Chile e Peru 294 242 217 784 430 823 México Colômbia 57 36 nd 82 242 nd Outros Investimentos 251 197 277 820 699 173 EBITDA 4620 5004 77 15107 14250 60 Comentário de Desempenho 4T12 9 28 lucro líquido A margem líquida consolidada tanto no 4T12 quanto no acumulado do ano apresentou retração frente ao mesmo período de 2011 sendo 37pp no trimestre e 13pp no ano Esta redução foi fruto dos efeitos não recorrentes ocorridos durante 2011 já explicados Este impacto foi parcialmente compensado por uma leve redução da alíquota de imposto de renda de 329 em 2011 para 325 em 2012 O Resultado Financeiro de 2012 reflete o crescimento da dívida líquida média parcialmente compensado pela redução do custo da dívida como efeito da queda do CDI 29 fluxo de caixa Em 2012 o crescimento de 1154 de nossa geração de caixa livre foi resultado da redução R 2811 milhões do investimento em capital de giro resultado da evolução na gestão de estoques recuperação de impostos além do contas a pagar que foi positivamente impactado pelo calendário de 2012 e pela concentração de CAPEX nos últimos meses do ano No 4T12 investimos R 2350 milhões em imobilizado e intangível totalizando R 4374 milhões no ano principalmente na expansão de nossa capacidade produtiva em tecnologia da informação e em logística Para 2013 nossa projeção de CAPEX é de R 4500 milhões que inclui as inaugurações de nossa fábrica de sabonetes no Pará e do novo centro de distribuição em São Paulo a ampliação da capacidade produtiva de Cajamar além de investimentos em sistemas que permitirão uma significativa evolução na experiência de compra por meio do uso da tecnologia Valores em R milhões 4T12 4T11 Var 2012 2011 Var Receitas financeiras 426 231 843 1618 1227 319 Despesas financeiras 815 647 260 2553 2000 276 Receitas Despesas Financeiras líquidas 389 416 64 934 773 208 R milhões 4T12 4T11 Var R Var 2012 2011 Var R Var Lucro líquido do período 2573 2907 334 115 8612 8309 303 37 Depreciações e amortizações 377 309 68 219 1412 1099 313 284 Itens não caixa Outros 44 128 172 1340 383 233 150 642 Geração interna de caixa 2907 3344 438 131 10407 9641 766 79 Aumento Redução do Capital de Giro 2560 661 3220 4873 2811 2072 4883 2357 Geração operacional de caixa 5466 2684 2783 1037 13218 7569 5648 746 Adições do imobilizado e intangível 2350 945 1405 1487 4374 3464 911 263 Geração de caixa livre 3116 1739 1378 792 8843 4106 4738 1154 Favorável desfavorável Para efeito de melhor divulgação alguns saldos de 2011 foram reclassificados Geração interna de caixa variações no capital de giro e realizável a longo prazo aquisições de ativo imobilizado 131 135 146 174 119 134 150 137 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 Margem Líquida RL Comentário de Desempenho 4T12 10 210 endividamento O aumento do endividamento total reflete o planejamento para amortizar empréstimos que terão vencimentos próximos Vale ressaltar que mesmo com o aumento dos empréstimos o múltiplo Dívida Líquida Ebitda foi de 037x em dez12 permanecendo abaixo de dez11 3 desempenho NATU3 Em 2012 as ações da Natura tiveram uma valorização de 678 enquanto o Ibovespa valorizouse 72 O volume médio diário negociado no 4T12 foi de R 513 milhões R 543 milhões no ano e de R 356 milhões no 4T11 R 437 milhões no ano Em 2012 nossa posição média no Índice de Negociabilidade da BOVESPA foi 31º O gráfico abaixo demonstra o desempenho das ações Natura desde o seu lançamento IPO Endividamento R Mil dez12 Part dez11 Part Var Curto Prazo 9995 455 1690 153 4915 Longo Prazo 13251 603 10177 924 302 Instrumentos financeiros derivativos 809 37 286 26 1827 Arrendamentos Mercantis Financeiros 478 22 563 51 152 Total da Dívida 21958 1000 11017 1000 993 Caixa e Aplicações Financeiras 16431 5156 2187 Endividamento Líquido Caixa Líquido 5527 5861 57 Dívida Líquida Ebitda 037 041 Total Dívida Ebitda 145 077 9160 200 400 600 800 1000 1200 Base 100 25052004 Índice Bovespa NATU3 NATU3 872 Ibov 330 379 283 511 291 414 474 180 414 1016 827 370 13 NATU3 25052004 R504 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 NATU3 28122012 R 5864 2251 Follow On 31072009 R 2339 2011 204 181 2012 678 72 Comentário de Desempenho 4T12 11 4 dividendos e juros sobre capital próprio Em 6 de fevereiro de 2013 o Conselho de Administração aprovou proposta a ser submetida à Assembleia Geral Ordinária AGO que será realizada em 12 de abril de 2013 para pagamento em 17 de abril de 2013 do saldo de dividendos referentes aos resultados auferidos no exercício de 2012 e de juros sobre capital próprio do período no montante de R 4695 milhões e R 218 milhões R 186 milhões líquidos de imposto de renda na fonte respectivamente Em 15 de agosto de 2012 foram pagos dividendos intermediários no montante de R 3270 milhões e juros sob o capital próprio no valor de R 310 milhões líquidos de imposto de renda na fonte Esses dividendos e juros sobre capital próprio somados referentes ao resultado do exercício de 2012 representarão uma remuneração líquida de R 197 por ação correspondendo a 100 do lucro líquido7 de 2012 7 Lucro líquido de acordo com a Lei das Sociedades por Ações Comentário de Desempenho 4T12 12 teleconferência webcast PORTUGUÊS Sextafeira 08 de Fevereiro de 2013 10h00 horário de Brasília INGLÊS Sextafeira 08 de Fevereiro de 2013 12h00 horário de Brasília Participantes do Brasil 55 11 4688 6341 Participantes dos EUA Toll Free 1 855 281 6021 Participantes de outros países 1 786 924 6977 Senha para os participantes Natura Transmissão ao vivo pela internet wwwnaturanetinvestidor relações com investidores Telefone 11 41961421 Fabio Cefaly fabiocefalynaturanet Tatiana Bravin tatianabravinnaturanet Taísa Hernandez taisahernandeznaturanet Yakatherine Menendez yakatherinemenendeznaturanet Comentário de Desempenho 4T12 13 balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 em milhões de reais R ATIVO 2012 2011 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2012 2011 CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 11444 5156 Empréstimos e financiamentos 9995 1690 Títulos e valores mobiliários 4987 Fornecedores e outras contas a pagar 6499 4890 Contas a receber de clientes 6514 6419 Salários participações nos resultados e encargos sociais 2118 1320 Estoques 7007 6887 Obrigações tributárias 5015 4468 Impostos a recuperar 1445 2016 Outras obrigações 520 379 Instrumentos financeiros derivativos 809 286 Total do passivo circulante 24147 12747 Outros ativos circulantes 1578 1268 Total do ativo circulante 33783 22033 NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Empréstimos e financiamentos 13251 10177 Impostos a recuperar 1514 1112 Obrigações tributárias 1773 1405 Imposto de renda e contribuição social diferidos 2142 1896 Provisão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 633 650 Depósitos judiciais 3495 2958 Outras provisões 890 448 Outros ativos não circulantes 413 299 Total do passivo não circulante 16546 12680 Imobilizado 10121 8004 Intangível 2285 1628 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Total do ativo não circulante 19971 15898 Capital social 4271 4271 Reservas de capital 1559 1603 Reservas de lucros 3081 2925 Ações em tesouraria 661 1028 Dividendo adicional proposto 4913 4909 Outros resultados abrangentes 102 176 Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 13061 12502 TOTAL DO ATIVO 53754 37930 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 53754 37930 Comentário de Desempenho 4T12 14 demonstrações dos resultados para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 R milhões 2012 2011 RECEITA LÍQUIDA 63457 55914 Custo dos produtos vendidos 18680 16663 LUCRO BRUTO 44776 39251 DESPESAS RECEITAS OPERACIONAIS Com vendas 22122 19527 Administrativas e gerais 7727 6807 Participação dos colaboradores nos resultados 908 302 Remuneração dos administradores 207 94 Outras receitas despesas operacionais líquidas 116 631 LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 13695 13151 Receitas financeiras 1618 1227 Despesas financeiras 2553 2000 12761 12377 Imposto de renda e contribuição social 4149 4068 8612 8309 LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL LUCRO LÍQUIDO Comentário de Desempenho 4T12 15 demonstrações dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 em R milhões 2012 2011 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício 8612 8309 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Depreciações e amortizações 1412 1099 Provisão Reversão decorrente dos contratos de operações com derivativos swap e forward 523 143 Provisões Reversão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 46 80 Atualização monetária de depósitos judiciais 210 512 Imposto de renda e contribuição social 4149 4068 Resultado na venda e baixa de ativo imobilizado e intangível 157 135 Juros e variação cambial sobre empréstimos e financiamentos 1632 1217 Variação cambial sobre outros ativos e passivos 91 78 Despesas com planos de outorga de opções de compra de ações 108 134 Provisão para deságio na alienação de créditos de ICMS 08 03 Provisão Reversão para créditos de liquidação duvidosa 79 07 Provisão Reversão para perdas nos estoques 238 197 Provisão com plano de assistência médica e créditos carbono 442 124 Reconhecimento de crédito tributário extemporâneo 116 404 Reconhecimento de crédito tributário de processo judicial 17 169 15632 13894 AUMENTO REDUÇÃO DOS ATIVOS Contas a receber de clientes 175 709 Estoques 119 1369 Impostos a recuperar 295 452 Outros ativos 486 1580 Subtotal 246 4110 AUMENTO REDUÇÃO DOS PASSIVOS Fornecedores nacionais e estrangeiros 1621 1218 Salários participações nos resultados e encargos sociais líquidos 798 307 Obrigações tributárias 27 241 Outros passivos 141 141 Provisão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 63 08 Subtotal 2470 1001 CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 17856 10785 Comentário de Desempenho 4T12 16 OUTROS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Pagamentos de imposto de renda e contribuição social 3208 3196 Pagamentos de recursos por liquidação de operações com derivativos 185 184 Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos 1043 767 ND CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 13420 6638 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Adições de imobilizado e intangível 4375 3464 Recebimento pela venda de ativo imobilizado e intangível 31 37 Levantamento pagamento de depósitos judiciais 326 923 Aplicação em títulos e valores mobiliários 42137 Resgate de títulos e valores mobiliários 37151 CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 9656 2503 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Amortização de empréstimos e financiamentos principal 6297 6487 Captações de empréstimos e financiamentos 17086 10457 Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio eferentes ao exercício anterior 4910 4301 Utilização de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações 308 12 Antecipação de dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao exercício corrente 3635 3328 Compra de ações em tesouraria 1045 Aumento de capital por subscrição 353289 ações ordinárias ao preço médio de R3969 90 CAIXA LÍQUIDO GERADO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 2553 4601 Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa 29 19 AUMENTO REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 6288 446 Saldo inicial do caixa e equivalentes de caixa 5156 5602 Saldo final do caixa e equivalentes de caixa 11444 5156 AUMENTO REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 6288 446 Informações adicionais às demonstrações dos fluxos de caixa Numerários com utilização restrita 68 Limites de contas garantidas sem utilização 3436 2355 Comentário de Desempenho 4T12 17 Glossário CDI Certificado de depósito interbancário CN Revendedoras autônomas que não têm relação de emprego com a Natura também chamadas Consultoras Natura CNO Revendedoras autônomas que não têm relação de emprego conosco e apoiam as Gerentes de Relacionamento em suas atividades Comunidades Fornecedoras Comunidades de agricultores familiares e extrativistas de diversas localidades do Brasil majoritariamente da Região Amazônica das quais são extraídos de forma sustentável insumos da sociobiodiversidade utilizados em nossos produtos Estabelecemos com essas comunidades cadeias produtivas que se pautam pelo preço justo repartição de benefícios pelo acesso ao patrimônio genético e aos conhecimentos tradicionais associados e apoio a projetos de desenvolvimento sustentável local Esse modelo de negócio tem se mostrado efetivo na geração de valor social econômico e ambiental para a Natura e para as comunidades GEE Gases de Efeito Estufa Índice de Inovação Participação nos últimos 12 meses da venda dos produtos lançados nos últimos 24 meses Instituto Natura é uma organização sem fins lucrativos criada em 2010 para fortalecer e ampliar nossas iniciativas de Investimento Social Privado Sua criação nos permitiu potencializar os esforços e investimentos em ações que contribuem para a melhoria da qualidade do ensino público Mercado Alvo Referente aos dados de mercado alvo da SIPATESPAbihpec Considera somente os segmentos nos quais a Natura opera Exclui fraldas itens de higiene oral tintura para cabelo esmaltes absorventes dentre outros Operações em Consolidação Agrupamento das operações Argentina Chile e Peru Operações em Implantação Agrupamento das Operações Colômbia e México PLR Participação nos Lucros e Resultados Programa Natura Crer Para Ver Linha especial de produtos não cosméticos cujo lucro é revertido para o Instituto Natura Nossas Consultoras e Consultores se engajam nas vendas em prol de seu benefício social sem obter ganhos Projeto Trilhas Lançado em 2009 tem o objetivo de inserir as crianças do 1º ano do Ensino Fundamental em um universo letrado através de um conjunto de materiais elaborado para instrumentalizar e apoiar o trabalho docente no campo da leitura escrita e oralidade Rede de Relações Sustentáveis Modelo Comercial adotado no México que contempla oito etapas de avanço da consultora Consultora Natura Consultora Natura Empreendedora Formadora Natura 1 e 2 Transformadora Natura 1 e 2 Inspiradora Natura e Associada Natura Para ascender na atividade é preciso atender a critérios de volume de vendas atração de novas consultoras e como diferencial dos demais modelos existentes no país desenvolvimento pessoal e de relações socioambientais na comunidade Repartição de Benefícios Com base na Política Natura de Uso Sustentável da Biodiversidade e do Conhecimento Tradicional Associado é utilizada a premissa de repartir benefícios sempre que percebermos diferentes formas de valor nos acessos que realizamos Sendo assim uma das práticas que definem a forma como esses recursos serão divididos é associar pagamentos ao número de matériasprimas produzidas a partir de cada planta e ao sucesso comercial dos produtos para os quais essas matériasprimas servem de insumo SipatespAbihpec Sindicato da Indústria de Perfumarias de Artigos de Toucador do Estado de São Paulo Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos reapresentações Produtividade com nova metodologia de cálculo a preços de varejo receita brutanúmero de consultoras media 1lucro da consultora Quadro de Distribuição de Custos Reapresentação da distribuição de custos de 2011 devido a reclassificações pertinentes Unidades de produtos para revenda Reapresentação do valor de 2011 e 4T11 foram alterados devido a reprocessamento interno Referente ao ano de 2011 do consolidado passaram de 4455 para 4582 mil unidades e referente ao 4T11 do consolidado passaram de 1311 para 131 mil unidades Comentário de Desempenho 4T12 18 O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis adotadas no Brasil não representando o fluxo de caixa para os períodos apresentados Também não deve ser considerado como uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do desempenho operacional ou uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez O EBITDA não tem um significado padronizado e sua definição na Sociedade eventualmente pode não ser comparável ao LAJIDA ou EBITDA definido por outras companhias Ainda que o EBITDA não forneça de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil uma medida do fluxo de caixa a Administração o utiliza para mensurar o desempenho operacional da Sociedade Adicionalmente entendemos que determinados investidores e analistas financeiros utilizam o EBITDA como indicador do desempenho operacional de uma companhia eou de seu fluxo de caixa Este relatório contém informações futuras Tais informações não são apenas fatos históricos mas refletem os desejos e as expectativas da direção da Natura As palavras antecipa deseja espera prevê pretende planeja prediz projeta almeja e similares pretendem identificar afirmações que necessariamente envolvem riscos conhecidos e desconhecidos Riscos conhecidos incluem incertezas que não são limitadas ao impacto da competitividade dos preços e produtos aceitação dos produtos no mercado transições de produto da Companhia e seus competidores aprovação regulamentar moeda flutuação da moeda dificuldades de fornecimento e produção e mudanças na venda de produtos dentre outros riscos Este relatório também contém algumas informações proforma elaboradas pela Companhia a título exclusivo de informação e referência portanto são grandezas não auditadas Este relatório está atualizado até a presente data e a Natura não se obriga a atualizálo mediante novas informações eou acontecimentos futuros DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em conformidade com o inciso VI do artigo 25 da Instrução CVM Nº 480 de 7 de dezembro de 2009 a Diretoria declara que revisou discutiu e concordou com as Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao exercício de 2012 São Paulo 06 de fevereiro de 2013 Alessandro Carlucci Diretor Presidente Roberto Pedote Diretor de Finanças e Relações com Investidores DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE O PARECER DOS AUDITORES Em conformidade com o inciso V do artigo 25 da Instrução CVM Nº 480 de 7 de dezembro de 2009 a Diretoria declara que revisou discutiu e concordou com o relatório dos auditores independentes sobre as Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao exercício de 2012 São Paulo 06 de fevereiro de 2013 Alessandro Carlucci Diretor Presidente Roberto Pedote Diretor de Finanças e Relações com Investidores NATURA COSMÉTICOS SA CNPJMF nº 71673990000177 Companhia Aberta NIRE 35300143183 ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE AUDITORIA DE GESTÃO DE RISCOS E DE FINANÇAS REALIZADA EM 4 DE FEVEREIRO DE 2013 Em 4 de fevereiro de 2013 às 10 horas na sede social da Companhia localizada na cidade de Itapecerica da Serra Estado de São Paulo na Rodovia Régis Bittencourt snº Km 293 Edifício I reuniuse sob a presidência do Sr Marcos de Barros Lisboa que convidou a mim Mercedes Stinco para secretariar os trabalhos e com a presença do Srs Luiz Ernesto Gemignani e Roberto Oliveira de Lima membros do Comitê e dos Srs Gilberto Mifano e Taiki Hirashima consultores externos o Comité de Auditoria de Gestão de Riscos e de Finanças da NATURA COSMÉTICOS SA Por unanimidade de votos e sem ressalvas os membros do Comitê revisaram e manifestaramse favoravelmente às demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício social de 2012 Nada mais havendo a tratar esta ata foi lida aprovada e assinada pelos presentes Assinaturas Marcos de Barros Lisboa Presidente da Reunião Luiz Ernesto Gemignani e Roberto Oliveira de Lima membros do Comitê e Mercedes Stinco Secretário da Reunião Certifico ser a presente extrato da ata lavrada no livro próprio Itapecerica da Serra 4 de fevereiro de 2013 MERCEDES STINCO Secretária da Reunião