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Gestão de Serviços de Saúde ·
Saúde Coletiva e Hospitalar
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Aonde você quer chegar Vai com a Saúde Coletiva CRONOGRAMA DA DISCIPLINA AULA 01 Saúde e Doença Uma Perspectiva Atualizada Unidade I AULA 02 História da Saúde Pública no Brasil Unidade II AULA 03 Vigilância em Saúde e Políticas Públicas de Saúde no Brasil Unidades III e IV AULA 04 Política Nacional de Humanização PNH Unidade V Saúde Coletiva Aula 1 httpsblogportalposcombrsaudepublicafamiliaposgraduacao Saúde e Doença uma Perspectiva Atualizada Conceito de Saúde e Doença NA ANTIGUIDADE As doenças poderiam ser causadas por elementos naturais ou sobrenaturais CONSEQUÊNCIA DE PECADO OU DE MALDIÇÃO UM SINAL DE DESOBEDIÊNCIA AO MANDAMENTO DIVINO DOENÇAS FILOSOFIA RELIGIOSA RESULTADO DE AÇÃO DE FORÇAS ALHEIAS AO ORGANISMO NA IDADE MÉDIA EUROPEIA A influência da religião cristã manteve a concepção da doença como resultado do pecado e a cura como questão de fé NO INÍCIO DA MODERNIDADE a concepção religiosa superada pelo desenvolvimento do conhecimento o dualismo mentecorpo e o funcionamento do corpo como uma máquina desenvolvimento da anatomia as doenças agora poderiam ser prevenidas e curadas a descoberta do microscópio introdução de soros e vacinas para cada doença um agente etiológico deverá ser identificado e combatido por meio de vacinas ou produtos químicos o efeito da transição epidemiológica diminuição de doenças infecciosas e o aumento de doenças crônicas degenerativas em que o homem passa a ser considerado como um ser biopsicossocial a saúde e a doença envolvem dimensões subjetivas e não apenas biologicamente científicas e objetivas Uma nova proposta de consenso sobre saúde ocorreu em 7 de abril de 1948 O DIA MUNDIAL DA SAÚDE reconhecimento do direito à saúde e da obrigação do Estado na promoção e proteção da saúde Saúde é o estado do mais completo bemestar físico mental e social e não apenas a ausência de vacinas ou produtos químicos tudo o que existe é produto da ação humana a saúde de um indivíduo depende de coisas que o homem criou e faz ter saúde não pode ser apenas não estar doente e sim a possibilidade de atuar de produzir a sua própria saúde AÇÕES POLÍTICAS PARA A REDUÇÃO DE DESIGUALDADES EDUCAÇÃO COOPERAÇÃO INTERSETORIAL PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL NAS DECISÕES QUE AFETAM SUA EXISTÊNCIA PAZ HABITAÇÃO ADEQUADA EDUCAÇÃO pelo menos fundamental ALIMENTAÇÃO para o crescimento e desenvolvimento das crianças para a reposição da força de trabalho INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO renda para cobrir as necessidades básicas de alimentação vestuário e lazer ECOSSISTEMA SAUDÁVEL preservado e não poluído JUSTIÇA SOCIAL E EQUIDADE garantindo os direitos fundamentais dos cidadãos A REFORMA SANITÁRIA nos anos 80 formulou um Conceito Ampliado de Saúde UM ESTADO RESULTANTE DAS CONDIÇÕES DE ALIMENTAÇÃO HABITAÇÃO EDUCAÇÃO RENDA MEIO AMBIENTE TRABALHO TRANSPORTE EMPREGO LAZER LIBERDADE ACESSO À TERRA ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE DETERMINAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DA SAÚDE E DA DOENÇA O Modelo Preventivista e o Modelo de Promoção à Saúde Surge devido à crise do capitalismo e à incapacidade dos governos de arcarem com os custos da saúde no contexto médico hospitalar onde surge o MODELO DA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA evolução natural da doença Preconiza AÇÕES SANITÁRIAS que correspondem aos TRÊS NÍVEIS DE PREVENÇÃO PRIMÁRIO medidas gerais e educativas de resistência e bemestar geral dos indivíduos SECUNDÁRIO buscam a redução de fatores de risco e as de prevenção TERCIÁRIO reduzem e intervêm nas sequelas de doenças CRÍTICA a esse modelo não considera os efeitos positivos e negativos das condições de vida e de trabalho e a inserção social dos indivíduos nos níveis de saúde da população o que REDUZ o conceito de SAÚDE como ESTRITAMENTE BIOLÓGICO ignorando a dimensão social que envolve o processo saúdedoença Discussões acerca do tema SAÚDE INTEGRAL foram realizadas no cenário Internacional TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA fenômeno apontou para incapacidade do Modelo da História Natural da Doença Em 1978 foi um marco para a discussão de uma visão de saúde integral que reconhece em seu relatório que a SAÚDE É UM DIREITO Que propõe um conceito amplo de saúde relacionandoa ao bemestar dos indivíduos e na ampla causalidade do processo saúde doença em que a saúde é considerada um recurso para a vida e não objetivo de vida VISÃO SOCIOAMBIENTAL DA SAÚDE DETERMINANTES E ESTRATÉGIAS E PROGRAMAS DE SAÚDE Fatores Condicionantes e Determinantes do Processo SaúdeDoença as diferenças sociais existentes das condições de vida e da situação de trabalho o excesso de risco de adoecer e morrer aparece nas camadas mais pobres da população Porque as pessoas adoecem O PROCESSO SAÚDE DOENÇA A busca do ser humano ao atendimento de suas necessidades Conjunto de relações e variáveis que produz e condiciona o estado de saúde e doença de uma população Se modifica nos momentos históricos e do desenvolvimento científico da humanidade ele varia segundo a época em que vivemos assim como os interesses dos diversos grupos sociais A COMISSÃO NACIONAL DE DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE os define como fatores SOCIAIS ECONÔMICOS CULTURAIS ÉTNICOSRACIAIS PSICOLÓGICOS e COMPORTAMENTAIS que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população MODELO DE DETERMINAÇÃO SOCIAL DA SAÚDE PROPOSTO POR DAHLGREN E WHITEHEAD BIOLÓGICA compreende as características biológicas marcadas pela interação genótipofenótipo IDADESEXO e FATORES HEREDITÁRIOS X ESTILO DE VIDA SOCIAL Grupos sociais e as formas de consciência e condutas resultantes de suas interações bem como a forma de constituição dessas comunidades CULTURAL condições de vida e de trabalho e suas formas de organização que compreende as condições socioeconômicas culturais e ambientais gerais O MODELO DE DETERMINAÇÃO SOCIAL DA SAÚDE PROPOSTO POR DAHLGREN E WHITEHEAD ENTENDE QUE A SAÚDE COMPREENDE 3 DIMENSÕES Os Principais Determinantes Sociais de Saúde no Brasil E A SAÚDE DO BRASIL COMO VAI Relatório com os principais aspectos que marcam a evolução demográfica social e econômica RELACIONADAS à saúde questões de vida ambiente e trabalho as redes sociais e o comportamento e estilo de vida dos brasileiros ESSES PRINCIPAIS ASPECTOS SÃO AGRUPADOS EM TRÊS GRANDES ITENS 1 TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICA SOCIAL E ECONÔMICA A URBANIZAÇÃO como fator importante de mudanças partir da década de 70 INFLUENCIADA PELA INDUSTRIALIZAÇÃO PROMOVEU MUDANÇAS no setor econômico e na forma de viver das pessoas que saindo do campo para viver na cidade A OFERTA DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS URBANOS NÃO ACOMPANHOU A GRANDE DEMANDA O BRASIL MAIS VELHO Não apenas as pessoas estão vivendo mais no país observase também uma redução drástica na taxa de natalidade EXPECTATIVA DE VIDA 41 anos em 1940 76 anos em 2014 MAIORES DE 60 ANOS 196 milhões ou 10 da população nacional em 2010 665 milhões ou 295 da população nacional em 2050 MUDANÇA DE RUMO 2030 2040 possivelmente o maior número de idosos que de crianças a população brasileira deverá parar de crescer EXPECTATIVA DE VIDA NO BRASIL CHEGA A 768 ANOS média é 2 meses maior que a de 2019 mas não levou em conta efeitos da pandemia dados referentes ao ano de 2020 2 REDES SOCIAIS NÃO SÃO AS SOCIEDADES MAIS RICAS QUE POSSUEM MELHORES NÍVEIS DE SAÚDE MAS AS QUE SÃO MAIS IGUALITÁRIAS E COM ALTA COESÃO SOCIAL 1 AS PESSOAS SÃO MAIS ENVOLVIDAS COM A VIDA PÚBLICA 2 VIVEM MAIS 3 MENOS VIOLENTAS 4 AVALIAM MELHOR SUA PRÓPRIA SAÚDE UM IMPORTANTE INDICADOR DA RIQUEZA DO CAPITAL SOCIAL É AS RELAÇÕES DE CONFIANÇA ENTRE AS PESSOAS 3 CONDIÇÕES DE VIDA E DE SAÚDE 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e metade da população não tem acesso aos serviços de coleta de esgoto 70 do Brasil recebe serviços de saneamento básico ÍNDICE DE ATENDIMENTO TOTAL DE ÁGUA NO BRASIL ANO 2018 ÍNDICE DE ATENDIMENTO TOTAL DE ESGOTO NO BRASIL ANO 2018 3 CONDIÇÕES DE VIDA E DE SAÚDE 38 MILHÕES CONSEGUIRAM LER MAS NÃO ENTENDERAM Educação PAÍSES COM MAIS ADULTOS ANALFABETOS EM MILHÕES 3 CONDIÇÕES DE VIDA E DE SAÚDE Os EFEITOS DO NÍVEL DE INSTRUÇÃO SE MANIFESTAM DAS MAIS DIFERENTES FORMAS na percepção dos problemas de saúde na capacidade de entendimento das informações sobre saúde na adoção de estilos de vida saudáveis no consumo e utilização dos serviços de saúde na adesão aos procedimentos terapêuticos O ACESSO EQUITATIVO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE é de grande IMPORTÂNCIA PARA A QUALIDADE DE VIDA e DE SAÚDE DE UM PAÍS está no primeiro nível de atenção no SUS considerada uma estratégia primordial para o fortalecimento da atenção básica acompanhamento de famílias em área geográfica delimitada são desenvolvidas ações de promoção da saúde prevenção recuperação reabilitação de doenças referência internacional de política pública de saúde O país já erradicou por meio da vacinação doenças de alcance mundial como a varíola e a poliomielite paralisia infantil A população brasileira tem acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde OMS 76 das internações por Lesões envenenamento e algumas outras consequências de causas externas são em homens 68 das mortes de 20 e 59 anos são em homens a cada 5 pessoas que morrem entre 20 e 30 anos 4 são homens HOMEM vivem em média 72 anos menos do que as mulheresIBGE em 2015 expectativa de vida da população masculina chegou a 719 anos enquanto a feminina atingiu 791 PROCESSO DE TRANSIÇÃO NUTRICIONAL substituição de um padrão alimentar por uma alimentação mais rica em gorduras especialmente hidrogenadas e açúcares além da crescente ingestão de ingredientes químicos aumentando o risco de sobrepeso e obesidade APARECIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS E INCAPACIDADES baseado no consumo de cereais feijões raízes e tubérculos tabagismo responsável por 18 das mortes por câncer baixo consumo de frutas legumes e verduras 6 consumo de álcool 5 A SAÚDE DO TRABALHADOR está relacionados com o grau de desenvolvimento alcançado por um país ou uma região PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NO AMBIENTE DE TRABALHO X o aumento do custo dos cuidados de saúde os acidentes no trabalho as faltas por doença a incapacidade e a perda de produtividade E pode gerar um retorno sobre o investimento return on investment ROI positivo Os principais fatores de risco para morte por câncer em países de baixa e média renda BRASILEIROS estão relacionados a comportamentos e estilos de vida O BRASIL É O 4º PAÍS EM QUE MAIS OCORREM ACIDENTES DE TRABALHO DOENÇAS OCUPACIONAIS NÚMERO DE MORTES CAUSADAS POR PROBLEMAS DECORRENTES DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NO MUNDO é de cerca de 3 milhões por ano 5 do total de 55 milhões de mortes que ocorrem anualmente no mundo POLUIÇÃO efeitos adversos sobre a saúde das populações expostas Organização dos Serviços de Saúde no Brasil MUDANÇAS OCORRIDAS NAS CONDIÇÕES DE VIDA E DE SAÚDE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA CONDICIONADAS AOS FATORES ECONÔMICOS SOCIOCULTURAIS E POLÍTICOS SAÚDE PREVIDENCIÁRIA NO BRASIL TRAJETÓRIA EM UMA ANÁLISE SOBRE O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIROIDENTIFICARAM QUATRO TENDÊNCIAS Carvalho Martin e Cordoni Jr 2001 1 SANITARISMO CAMPANHISTA início do século XX até 1945 CAMPANHAS SANITÁRIAS COMO PRINCIPAL ESTRATÉGIA DE SANEAMENTO economia do Brasil baseada na agricultura e na exportação do café o comércio e o espaço nos portos era prioridade devendo ser livre de doenças e saneados FOCO NO COMBATE DAS ENDEMIAS URBANAS E RURAIS A assistência individual era privada a hospitalar com caráter de assistência social e as Santa Casas de Misericórdia atendiam quem não podia pagar Em 1923 COM A LEI ELÓI CHAVES SURGE ASSISTÊNCIA PREVIDENCIÁRIA CAIXAS DE APOSENTADORIA E PENSÃO empregados das EMPRESAS DE ESTRADAS DE FERRO benefícios de aposentadorias e pensões e assistência médica e farmacêutica INSTITUTOS DE PREVIDÊNCIA criados pelos PORTUÁRIOS e MARÍTIMOS Nascendo uma nova estrutura de previdência social por categoria de trabalhadores INSTITUTOS DE APOSENTADORIAS E PENSÃO IAP 2 PERÍODO DE TRANSIÇÃO Nesse período que o MINISTÉRIO DA SAÚDE foi criado 1953 unificação dos INSTITUTOS IAPs 1967 marcada pela exclusão de trabalhadores e empregados da gestão pela crescente influência da indústria farmacêutica médico hospitalares e os proprietários de hospitais Marcado pelo PÓSGUERRA E A CRISE PREVIDENCIÁRIA 1945 a 1960 PREVIDÊNCIA SOCIAL passa a ter grande importância e a ser utilizada como instrumento político criação do INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL INPS 3 MODELO MÉDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA 1960 a 1980 ESTADO COMO FINANCIADOR SETOR PRIVADO NACIONAL COMO PRESTADOR DE SERVIÇOS SETOR PRIVADO INTERNACIONAL COMO PRODUTOR DE INSUMOS O BRASIL VIVIA O PERÍODO DA DITADURA MILITAR marcado por atos institucionais decretos presidenciais de cunho arbitrário alteravam direitos de cidadania informação organização social e política 3 MODELO MÉDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA SAÚDE QUE ESTAVA LIGADA À ASSISTÊNCIA SOCIAL COBERTURA PARA OS TRABALHADORES RURAIS AS EMPREGADAS DOMÉSTICAS E OS TRABALHADORES AUTÔNOMOS DOMÉSTICOS tem sua ampliação na década de 70 CRIASE O MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL atua no atendimento médico assistencial individualizado MINISTÉRIO DA SAÚDE SE VOLTA AO ATENDIMENTO COLETIVO E VIGILÂNCIA SANITÁRIA 3 MODELO MÉDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA CRISE ECONÔMICA NO FINAL DA DÉCADA DE 70 impulsiona o MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA discutia reformas nas políticas de saúde SURGINDO AS IDEIAS DE MEDICINA COMUNITÁRIA E O CONCEITO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE OMS ajuda a fortalecer o processo de Transição democrática 8 Conferência Nacional de Saúde MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA discutiu a criação do Sistema Único de Saúde SUS culminou com sua promulgação na Constituição em 1988 4 Modelo plural SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS 1988 incluído ao sistema de saúde brasileiro privado garantindo acesso UNIVERSAL E IGUALITÁRIO ÀS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE À TODOS OS BRASILEIROS colocando a saúde como DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO O SETOR LUCRATIVO PRIVADO DE ATENÇÃO MÉDICA SUPLETIVA se fortalece na década de 80 pela precariedade dos serviços públicos A MEDICINA DE GRUPO AS COOPERATIVAS MÉDICAS E OS SEGURO SAÚDE criando Setor não lucrativo as Instituições Filantrópicas Santas Casas configuram o SISTEMA DE SAÚDE ATUAL BRASILEIRO Regulamentados e fiscalizados pelo Estado PENSAMENTO DE COHN 2012 Acerca da POLÍTICA DE SAÚDE BRASILEIRA o qual considera que tanto sua configuração e implementação são processos complexos de jogos de interesses e valores múltiplos existentesna sociedade Cita nossa SOCIEDADE DESIGUAL AS POLÍTICAS SOCIAIS E DE SAÚDE DEVEM PRIORIZAR OS SEGMENTOS SOCIALMENTE MAIS VULNERÁVEIS com a LÓGICA DA UNIVERSALIZAÇÃO INTEGRALIDADE e da EQUIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE o que DEPENDE TANTO DA VONTADE POLÍTICA DOS GOVERNANTES QUANTO DA SOCIEDADE para que os DIREITOS SOCIAIS SE CONSTITUAM COMO UMA REALIDADE MARCADA COM MAIOR JUSTIÇA SOCIAL Ao prestar a assistência ao indivíduo à família ou à comunidade deve ser considerado quem é ou quem são os usuários como se apresentam na situação de necessidade de saúde seus direitos deveres valores e prerrogativas O SER HUMANO é complexo e não há como abranger sua totalidade por uma única definição Mesmo que A PESSOA seja considerada um ser biopsicossocial e espiritual NÃO CONSEGUE EXPRESSAR TODA SUA INDIVIDUALIDADE E SINGULARIDADE Não podemos nos esquecer de que O AMBIENTE é o local onde a pessoa se encontra com as coisas ao seu redor e que exercem nela influências afetandoa de várias maneiras Trabalhar com as condições de vida impostas requer um TRABALHO INTERDISCIPLINAR E INTERSETORIAL Os PROFISSIONAIS DA SAÚDE aprendem sobre estrutura e função humana por meio do estudo da anatomia da fisiologia da psicologia da sociologia e da patologia além das várias maneiras de assistir de abordar e se RELACIONAR PROFISSIONALMENTE COM O INDIVÍDUO A FAMÍLIA OU A COMUNIDADE É necessário compreender as condições impostas como passíveis de interferência e atentar para não culpar os indivíduos quando tais condições forem insalubres e interferirem em seu estilo de vida A ÁREA DA SAÚDE sozinha não consegue assegurar qualidade de vida e consequentemente de saúde Cabe aos PROFISSIONAIS DA SAÚDE rever em sua prática buscando entender que não basta trabalhar com as doenças É NECESSÁRIO COMPREENDER O INDIVÍDUO NO TODO como alguém que vive a experiência da necessidade do adoecimento carregada de valores e significados subjetivos únicos capazes de interferir na QUALIDADE DO CUIDADO PRESTADO É na ESFERA DA ÉTICA que compreenderemos a necessidade do empenho de parte significativa da sociedade PARA ASSEGURAR A DIGNIDADE DA VIDA HUMANA Assim restanos como PROFISSIONAIS DA SAÚDE enfrentar o desafio de construir estratégias para conceber a saúde no âmbito da atenção básica de forma mais solidária e menos punitiva na convivência com os estilos de vida individuais UniCesumar EDUCAÇÃO PRESENCIAL E A DISTÂNCIA
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Aonde você quer chegar Vai com a Saúde Coletiva CRONOGRAMA DA DISCIPLINA AULA 01 Saúde e Doença Uma Perspectiva Atualizada Unidade I AULA 02 História da Saúde Pública no Brasil Unidade II AULA 03 Vigilância em Saúde e Políticas Públicas de Saúde no Brasil Unidades III e IV AULA 04 Política Nacional de Humanização PNH Unidade V Saúde Coletiva Aula 1 httpsblogportalposcombrsaudepublicafamiliaposgraduacao Saúde e Doença uma Perspectiva Atualizada Conceito de Saúde e Doença NA ANTIGUIDADE As doenças poderiam ser causadas por elementos naturais ou sobrenaturais CONSEQUÊNCIA DE PECADO OU DE MALDIÇÃO UM SINAL DE DESOBEDIÊNCIA AO MANDAMENTO DIVINO DOENÇAS FILOSOFIA RELIGIOSA RESULTADO DE AÇÃO DE FORÇAS ALHEIAS AO ORGANISMO NA IDADE MÉDIA EUROPEIA A influência da religião cristã manteve a concepção da doença como resultado do pecado e a cura como questão de fé NO INÍCIO DA MODERNIDADE a concepção religiosa superada pelo desenvolvimento do conhecimento o dualismo mentecorpo e o funcionamento do corpo como uma máquina desenvolvimento da anatomia as doenças agora poderiam ser prevenidas e curadas a descoberta do microscópio introdução de soros e vacinas para cada doença um agente etiológico deverá ser identificado e combatido por meio de vacinas ou produtos químicos o efeito da transição epidemiológica diminuição de doenças infecciosas e o aumento de doenças crônicas degenerativas em que o homem passa a ser considerado como um ser biopsicossocial a saúde e a doença envolvem dimensões subjetivas e não apenas biologicamente científicas e objetivas Uma nova proposta de consenso sobre saúde ocorreu em 7 de abril de 1948 O DIA MUNDIAL DA SAÚDE reconhecimento do direito à saúde e da obrigação do Estado na promoção e proteção da saúde Saúde é o estado do mais completo bemestar físico mental e social e não apenas a ausência de vacinas ou produtos químicos tudo o que existe é produto da ação humana a saúde de um indivíduo depende de coisas que o homem criou e faz ter saúde não pode ser apenas não estar doente e sim a possibilidade de atuar de produzir a sua própria saúde AÇÕES POLÍTICAS PARA A REDUÇÃO DE DESIGUALDADES EDUCAÇÃO COOPERAÇÃO INTERSETORIAL PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL NAS DECISÕES QUE AFETAM SUA EXISTÊNCIA PAZ HABITAÇÃO ADEQUADA EDUCAÇÃO pelo menos fundamental ALIMENTAÇÃO para o crescimento e desenvolvimento das crianças para a reposição da força de trabalho INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO renda para cobrir as necessidades básicas de alimentação vestuário e lazer ECOSSISTEMA SAUDÁVEL preservado e não poluído JUSTIÇA SOCIAL E EQUIDADE garantindo os direitos fundamentais dos cidadãos A REFORMA SANITÁRIA nos anos 80 formulou um Conceito Ampliado de Saúde UM ESTADO RESULTANTE DAS CONDIÇÕES DE ALIMENTAÇÃO HABITAÇÃO EDUCAÇÃO RENDA MEIO AMBIENTE TRABALHO TRANSPORTE EMPREGO LAZER LIBERDADE ACESSO À TERRA ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE DETERMINAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DA SAÚDE E DA DOENÇA O Modelo Preventivista e o Modelo de Promoção à Saúde Surge devido à crise do capitalismo e à incapacidade dos governos de arcarem com os custos da saúde no contexto médico hospitalar onde surge o MODELO DA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA evolução natural da doença Preconiza AÇÕES SANITÁRIAS que correspondem aos TRÊS NÍVEIS DE PREVENÇÃO PRIMÁRIO medidas gerais e educativas de resistência e bemestar geral dos indivíduos SECUNDÁRIO buscam a redução de fatores de risco e as de prevenção TERCIÁRIO reduzem e intervêm nas sequelas de doenças CRÍTICA a esse modelo não considera os efeitos positivos e negativos das condições de vida e de trabalho e a inserção social dos indivíduos nos níveis de saúde da população o que REDUZ o conceito de SAÚDE como ESTRITAMENTE BIOLÓGICO ignorando a dimensão social que envolve o processo saúdedoença Discussões acerca do tema SAÚDE INTEGRAL foram realizadas no cenário Internacional TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA fenômeno apontou para incapacidade do Modelo da História Natural da Doença Em 1978 foi um marco para a discussão de uma visão de saúde integral que reconhece em seu relatório que a SAÚDE É UM DIREITO Que propõe um conceito amplo de saúde relacionandoa ao bemestar dos indivíduos e na ampla causalidade do processo saúde doença em que a saúde é considerada um recurso para a vida e não objetivo de vida VISÃO SOCIOAMBIENTAL DA SAÚDE DETERMINANTES E ESTRATÉGIAS E PROGRAMAS DE SAÚDE Fatores Condicionantes e Determinantes do Processo SaúdeDoença as diferenças sociais existentes das condições de vida e da situação de trabalho o excesso de risco de adoecer e morrer aparece nas camadas mais pobres da população Porque as pessoas adoecem O PROCESSO SAÚDE DOENÇA A busca do ser humano ao atendimento de suas necessidades Conjunto de relações e variáveis que produz e condiciona o estado de saúde e doença de uma população Se modifica nos momentos históricos e do desenvolvimento científico da humanidade ele varia segundo a época em que vivemos assim como os interesses dos diversos grupos sociais A COMISSÃO NACIONAL DE DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE os define como fatores SOCIAIS ECONÔMICOS CULTURAIS ÉTNICOSRACIAIS PSICOLÓGICOS e COMPORTAMENTAIS que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população MODELO DE DETERMINAÇÃO SOCIAL DA SAÚDE PROPOSTO POR DAHLGREN E WHITEHEAD BIOLÓGICA compreende as características biológicas marcadas pela interação genótipofenótipo IDADESEXO e FATORES HEREDITÁRIOS X ESTILO DE VIDA SOCIAL Grupos sociais e as formas de consciência e condutas resultantes de suas interações bem como a forma de constituição dessas comunidades CULTURAL condições de vida e de trabalho e suas formas de organização que compreende as condições socioeconômicas culturais e ambientais gerais O MODELO DE DETERMINAÇÃO SOCIAL DA SAÚDE PROPOSTO POR DAHLGREN E WHITEHEAD ENTENDE QUE A SAÚDE COMPREENDE 3 DIMENSÕES Os Principais Determinantes Sociais de Saúde no Brasil E A SAÚDE DO BRASIL COMO VAI Relatório com os principais aspectos que marcam a evolução demográfica social e econômica RELACIONADAS à saúde questões de vida ambiente e trabalho as redes sociais e o comportamento e estilo de vida dos brasileiros ESSES PRINCIPAIS ASPECTOS SÃO AGRUPADOS EM TRÊS GRANDES ITENS 1 TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICA SOCIAL E ECONÔMICA A URBANIZAÇÃO como fator importante de mudanças partir da década de 70 INFLUENCIADA PELA INDUSTRIALIZAÇÃO PROMOVEU MUDANÇAS no setor econômico e na forma de viver das pessoas que saindo do campo para viver na cidade A OFERTA DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS URBANOS NÃO ACOMPANHOU A GRANDE DEMANDA O BRASIL MAIS VELHO Não apenas as pessoas estão vivendo mais no país observase também uma redução drástica na taxa de natalidade EXPECTATIVA DE VIDA 41 anos em 1940 76 anos em 2014 MAIORES DE 60 ANOS 196 milhões ou 10 da população nacional em 2010 665 milhões ou 295 da população nacional em 2050 MUDANÇA DE RUMO 2030 2040 possivelmente o maior número de idosos que de crianças a população brasileira deverá parar de crescer EXPECTATIVA DE VIDA NO BRASIL CHEGA A 768 ANOS média é 2 meses maior que a de 2019 mas não levou em conta efeitos da pandemia dados referentes ao ano de 2020 2 REDES SOCIAIS NÃO SÃO AS SOCIEDADES MAIS RICAS QUE POSSUEM MELHORES NÍVEIS DE SAÚDE MAS AS QUE SÃO MAIS IGUALITÁRIAS E COM ALTA COESÃO SOCIAL 1 AS PESSOAS SÃO MAIS ENVOLVIDAS COM A VIDA PÚBLICA 2 VIVEM MAIS 3 MENOS VIOLENTAS 4 AVALIAM MELHOR SUA PRÓPRIA SAÚDE UM IMPORTANTE INDICADOR DA RIQUEZA DO CAPITAL SOCIAL É AS RELAÇÕES DE CONFIANÇA ENTRE AS PESSOAS 3 CONDIÇÕES DE VIDA E DE SAÚDE 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e metade da população não tem acesso aos serviços de coleta de esgoto 70 do Brasil recebe serviços de saneamento básico ÍNDICE DE ATENDIMENTO TOTAL DE ÁGUA NO BRASIL ANO 2018 ÍNDICE DE ATENDIMENTO TOTAL DE ESGOTO NO BRASIL ANO 2018 3 CONDIÇÕES DE VIDA E DE SAÚDE 38 MILHÕES CONSEGUIRAM LER MAS NÃO ENTENDERAM Educação PAÍSES COM MAIS ADULTOS ANALFABETOS EM MILHÕES 3 CONDIÇÕES DE VIDA E DE SAÚDE Os EFEITOS DO NÍVEL DE INSTRUÇÃO SE MANIFESTAM DAS MAIS DIFERENTES FORMAS na percepção dos problemas de saúde na capacidade de entendimento das informações sobre saúde na adoção de estilos de vida saudáveis no consumo e utilização dos serviços de saúde na adesão aos procedimentos terapêuticos O ACESSO EQUITATIVO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE é de grande IMPORTÂNCIA PARA A QUALIDADE DE VIDA e DE SAÚDE DE UM PAÍS está no primeiro nível de atenção no SUS considerada uma estratégia primordial para o fortalecimento da atenção básica acompanhamento de famílias em área geográfica delimitada são desenvolvidas ações de promoção da saúde prevenção recuperação reabilitação de doenças referência internacional de política pública de saúde O país já erradicou por meio da vacinação doenças de alcance mundial como a varíola e a poliomielite paralisia infantil A população brasileira tem acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde OMS 76 das internações por Lesões envenenamento e algumas outras consequências de causas externas são em homens 68 das mortes de 20 e 59 anos são em homens a cada 5 pessoas que morrem entre 20 e 30 anos 4 são homens HOMEM vivem em média 72 anos menos do que as mulheresIBGE em 2015 expectativa de vida da população masculina chegou a 719 anos enquanto a feminina atingiu 791 PROCESSO DE TRANSIÇÃO NUTRICIONAL substituição de um padrão alimentar por uma alimentação mais rica em gorduras especialmente hidrogenadas e açúcares além da crescente ingestão de ingredientes químicos aumentando o risco de sobrepeso e obesidade APARECIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS E INCAPACIDADES baseado no consumo de cereais feijões raízes e tubérculos tabagismo responsável por 18 das mortes por câncer baixo consumo de frutas legumes e verduras 6 consumo de álcool 5 A SAÚDE DO TRABALHADOR está relacionados com o grau de desenvolvimento alcançado por um país ou uma região PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NO AMBIENTE DE TRABALHO X o aumento do custo dos cuidados de saúde os acidentes no trabalho as faltas por doença a incapacidade e a perda de produtividade E pode gerar um retorno sobre o investimento return on investment ROI positivo Os principais fatores de risco para morte por câncer em países de baixa e média renda BRASILEIROS estão relacionados a comportamentos e estilos de vida O BRASIL É O 4º PAÍS EM QUE MAIS OCORREM ACIDENTES DE TRABALHO DOENÇAS OCUPACIONAIS NÚMERO DE MORTES CAUSADAS POR PROBLEMAS DECORRENTES DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NO MUNDO é de cerca de 3 milhões por ano 5 do total de 55 milhões de mortes que ocorrem anualmente no mundo POLUIÇÃO efeitos adversos sobre a saúde das populações expostas Organização dos Serviços de Saúde no Brasil MUDANÇAS OCORRIDAS NAS CONDIÇÕES DE VIDA E DE SAÚDE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA CONDICIONADAS AOS FATORES ECONÔMICOS SOCIOCULTURAIS E POLÍTICOS SAÚDE PREVIDENCIÁRIA NO BRASIL TRAJETÓRIA EM UMA ANÁLISE SOBRE O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIROIDENTIFICARAM QUATRO TENDÊNCIAS Carvalho Martin e Cordoni Jr 2001 1 SANITARISMO CAMPANHISTA início do século XX até 1945 CAMPANHAS SANITÁRIAS COMO PRINCIPAL ESTRATÉGIA DE SANEAMENTO economia do Brasil baseada na agricultura e na exportação do café o comércio e o espaço nos portos era prioridade devendo ser livre de doenças e saneados FOCO NO COMBATE DAS ENDEMIAS URBANAS E RURAIS A assistência individual era privada a hospitalar com caráter de assistência social e as Santa Casas de Misericórdia atendiam quem não podia pagar Em 1923 COM A LEI ELÓI CHAVES SURGE ASSISTÊNCIA PREVIDENCIÁRIA CAIXAS DE APOSENTADORIA E PENSÃO empregados das EMPRESAS DE ESTRADAS DE FERRO benefícios de aposentadorias e pensões e assistência médica e farmacêutica INSTITUTOS DE PREVIDÊNCIA criados pelos PORTUÁRIOS e MARÍTIMOS Nascendo uma nova estrutura de previdência social por categoria de trabalhadores INSTITUTOS DE APOSENTADORIAS E PENSÃO IAP 2 PERÍODO DE TRANSIÇÃO Nesse período que o MINISTÉRIO DA SAÚDE foi criado 1953 unificação dos INSTITUTOS IAPs 1967 marcada pela exclusão de trabalhadores e empregados da gestão pela crescente influência da indústria farmacêutica médico hospitalares e os proprietários de hospitais Marcado pelo PÓSGUERRA E A CRISE PREVIDENCIÁRIA 1945 a 1960 PREVIDÊNCIA SOCIAL passa a ter grande importância e a ser utilizada como instrumento político criação do INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL INPS 3 MODELO MÉDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA 1960 a 1980 ESTADO COMO FINANCIADOR SETOR PRIVADO NACIONAL COMO PRESTADOR DE SERVIÇOS SETOR PRIVADO INTERNACIONAL COMO PRODUTOR DE INSUMOS O BRASIL VIVIA O PERÍODO DA DITADURA MILITAR marcado por atos institucionais decretos presidenciais de cunho arbitrário alteravam direitos de cidadania informação organização social e política 3 MODELO MÉDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA SAÚDE QUE ESTAVA LIGADA À ASSISTÊNCIA SOCIAL COBERTURA PARA OS TRABALHADORES RURAIS AS EMPREGADAS DOMÉSTICAS E OS TRABALHADORES AUTÔNOMOS DOMÉSTICOS tem sua ampliação na década de 70 CRIASE O MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL atua no atendimento médico assistencial individualizado MINISTÉRIO DA SAÚDE SE VOLTA AO ATENDIMENTO COLETIVO E VIGILÂNCIA SANITÁRIA 3 MODELO MÉDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA CRISE ECONÔMICA NO FINAL DA DÉCADA DE 70 impulsiona o MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA discutia reformas nas políticas de saúde SURGINDO AS IDEIAS DE MEDICINA COMUNITÁRIA E O CONCEITO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE OMS ajuda a fortalecer o processo de Transição democrática 8 Conferência Nacional de Saúde MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA discutiu a criação do Sistema Único de Saúde SUS culminou com sua promulgação na Constituição em 1988 4 Modelo plural SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS 1988 incluído ao sistema de saúde brasileiro privado garantindo acesso UNIVERSAL E IGUALITÁRIO ÀS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE À TODOS OS BRASILEIROS colocando a saúde como DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO O SETOR LUCRATIVO PRIVADO DE ATENÇÃO MÉDICA SUPLETIVA se fortalece na década de 80 pela precariedade dos serviços públicos A MEDICINA DE GRUPO AS COOPERATIVAS MÉDICAS E OS SEGURO SAÚDE criando Setor não lucrativo as Instituições Filantrópicas Santas Casas configuram o SISTEMA DE SAÚDE ATUAL BRASILEIRO Regulamentados e fiscalizados pelo Estado PENSAMENTO DE COHN 2012 Acerca da POLÍTICA DE SAÚDE BRASILEIRA o qual considera que tanto sua configuração e implementação são processos complexos de jogos de interesses e valores múltiplos existentesna sociedade Cita nossa SOCIEDADE DESIGUAL AS POLÍTICAS SOCIAIS E DE SAÚDE DEVEM PRIORIZAR OS SEGMENTOS SOCIALMENTE MAIS VULNERÁVEIS com a LÓGICA DA UNIVERSALIZAÇÃO INTEGRALIDADE e da EQUIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE o que DEPENDE TANTO DA VONTADE POLÍTICA DOS GOVERNANTES QUANTO DA SOCIEDADE para que os DIREITOS SOCIAIS SE CONSTITUAM COMO UMA REALIDADE MARCADA COM MAIOR JUSTIÇA SOCIAL Ao prestar a assistência ao indivíduo à família ou à comunidade deve ser considerado quem é ou quem são os usuários como se apresentam na situação de necessidade de saúde seus direitos deveres valores e prerrogativas O SER HUMANO é complexo e não há como abranger sua totalidade por uma única definição Mesmo que A PESSOA seja considerada um ser biopsicossocial e espiritual NÃO CONSEGUE EXPRESSAR TODA SUA INDIVIDUALIDADE E SINGULARIDADE Não podemos nos esquecer de que O AMBIENTE é o local onde a pessoa se encontra com as coisas ao seu redor e que exercem nela influências afetandoa de várias maneiras Trabalhar com as condições de vida impostas requer um TRABALHO INTERDISCIPLINAR E INTERSETORIAL Os PROFISSIONAIS DA SAÚDE aprendem sobre estrutura e função humana por meio do estudo da anatomia da fisiologia da psicologia da sociologia e da patologia além das várias maneiras de assistir de abordar e se RELACIONAR PROFISSIONALMENTE COM O INDIVÍDUO A FAMÍLIA OU A COMUNIDADE É necessário compreender as condições impostas como passíveis de interferência e atentar para não culpar os indivíduos quando tais condições forem insalubres e interferirem em seu estilo de vida A ÁREA DA SAÚDE sozinha não consegue assegurar qualidade de vida e consequentemente de saúde Cabe aos PROFISSIONAIS DA SAÚDE rever em sua prática buscando entender que não basta trabalhar com as doenças É NECESSÁRIO COMPREENDER O INDIVÍDUO NO TODO como alguém que vive a experiência da necessidade do adoecimento carregada de valores e significados subjetivos únicos capazes de interferir na QUALIDADE DO CUIDADO PRESTADO É na ESFERA DA ÉTICA que compreenderemos a necessidade do empenho de parte significativa da sociedade PARA ASSEGURAR A DIGNIDADE DA VIDA HUMANA Assim restanos como PROFISSIONAIS DA SAÚDE enfrentar o desafio de construir estratégias para conceber a saúde no âmbito da atenção básica de forma mais solidária e menos punitiva na convivência com os estilos de vida individuais UniCesumar EDUCAÇÃO PRESENCIAL E A DISTÂNCIA