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Segunda avaliação de Filosofia Entrega 03072025 Mínimo 1 lauda e máximo 2 laudas Envio somente para o email romanazzicarolsrtgmailcom Deve ser entregue seguindo as normas ABNT 1 Analise como as perspectivas de decolonialidade fundamentadas nas filosofias não europeias podem transformar a formação docente os currículos e os processos de ensinoaprendizagem destacando os desafios educacionais Avalie de que forma a incorporação dessas epistemologias pode contribuir para a descolonização do conhecimento na educação promover uma prática pedagógica mais plural e inclusiva e discuta os desafios e possibilidades dessa abordagem no contexto educacional contemporâneo As contribuições das filosofias não europeias para a transformação da educação uma abordagem decolonial A educação brasileira fora constituída em bases epistemológicas eurocentradas com fortes influências do pensamento iluminista e das tradições pedagógicas europeias Mediante os pressupostos teóricos de Souza e Santos 2019 mediante a chegada dos europeus em terras brasileiras provocouse um choque cultural que reduziu o índio e o negro enaltecendo o branco seu projeto de colonização e o desejo descomedido de expandirse territorial e economicamente Nesse viés ainda sob os construtos dos autores supracitados a companhia de Jesus foi trazida para o Brasil com o fito de desenvolver um trabalho educativo e missionário objetivando a catequização e instrução dos índios bem como colaborar para que estes se tornassem mais dóceis e fáceis de serem aproveitados com a mão de obra Tal metodologia marcada pela colonialidade do saber é severamente criticada por Magnolo 2017 ao orientar o pensamento descolonial abrindo espaço para as perspectivas e epistemologias plurais Em consonância com Clemente 2022 a interculturalidade é apresentada como um conceito que não pode ser desvinculado ao contexto e apresentase na perspectiva latinoamericana como um construto a ser discutido com uma perspectiva crítica Aliada à decolonialidade não visam apenas a inclusão de outras culturas no currículo mas a redefinição da estrutura de poder e conhecimento bases fundamentais da educação ocidental Santos 2025 Assim notase que a prática pedagógica deve ser pautada e reformulada com o intuito de assumir um caráter libertador e crítico rompendo com a reprodução de modelos coloniais e excludentes Mediante as premissas de Freitas e Ribeiro 2019 o reconhecimento do lugar de fala é demasiadamente crucial para que vozes silenciadas durante a história possam protagonizar o debate educacional influenciando diretamente na construção dos saberes escolares Partindo da supracitada os currículos escolares devem obrigatoriamente ser repensados a fim de superar a lógica colonial que além de silenciar vozes também inviabiliza saberes Mediante uma perspectiva decolonial o currículo tornase um campo de disputa simbólica onde as discrepantes visões de mundo devem coexistr no mesmo espaço Essa percepção implica na promoção de experiências de ensino aprendizagem que valorizem a oralidade o coletivo bem como os vários espaços pedagógicos perpassando os cânones tradicionais Ademais a inserção dessas epistemologias corrobora significativamente na descolonização do conhecimento como também na construção de um paradigma educativo embasado nas diferenças e peculiaridades de cada indivíduo como também nas múltiplas formas do saber Como bem pontou Lacerda 2024 p 9 para superar a influência colonial é necessário promover a igualdade e a inclusão Isso significa garantir que todos os grupos sociais independentemente de sua origem étnica racial ou de gênero possam exercer seus direitos plenamente Entretanto o movimento supracitado encontra desafios significativos à sua fixação tais como a resistência institucional ausência de formação específica dos docentes ausência de políticas públicas eficazes como também o racismo estrutural que ainda está presente em nossa sociedade A superação de tais desafio demanda um compromisso político e ético por parte dos docentes além da abertura ao diálogo intercultural e à escuta ativa das comunidades tradicionais Todavia em contrapartida as possibilidades de transformação são várias Uma educação pautada na decolonialidade poderá contribuir significativamente na reparação das injustiças históricas promovendo o empoderamente de grupos marginalizados e formação de sujeitos críticos conscientes de sua identidade e papel no mundo Nesse sentido como bem pontuou Lacerda 2024 a descolonização do ensino além de impactar a formação acadêmica reverbera práticas profissionais promovendo uma justiça alinhada com as aspirações de uma sociedade diversa e plural Sumamente após as premissas supracitadas salientamos que a descolonização educacional representa um desafio mas também uma excelente oportunidade para refletir e redefinir o papel da educação na construção de ua sociedade mais justa e harmoniosa REFERÊNCIAS CLEMENTE Fabiane Aparecida Santos Interculturalidade e Decolonialidade na educação superior Abya Yala um ensaio de revisão sistemática Humanidades Inovação v 9 n 2 p 7994 2022 LACERDA Maria Izabel Costa A DESCOLONIZAÇÃO DO ENSINO JURÍDICO NO BRASIL uma reflexão baseada no pluralismo na interculturalidade e na construção da pacificação social Cadernos UNDBEstudos Jurídicos Interdisciplinares v 7 n 1 2024 MIGNOLO Walter D Colonialidade o lado mais escuro da modernidade Revista brasileira de ciências sociais v 32 p e329402 2017 SANTOS Mônica Maria dos Interculturalidade e Decolonialidade vozes brasileiras p 36 2025 SOUZA José Clécio Silva de SANTOS Matheus Conceição Contexto histórico da educação brasileira Revista educação pública v 19 nº 12 25 de Junho de 2019 Disponível em httpseducacaopublicacecierjedubrartigos1912contexto historicodaeducacaobrasileira Acesso em 01072025
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Segunda avaliação de Filosofia Entrega 03072025 Mínimo 1 lauda e máximo 2 laudas Envio somente para o email romanazzicarolsrtgmailcom Deve ser entregue seguindo as normas ABNT 1 Analise como as perspectivas de decolonialidade fundamentadas nas filosofias não europeias podem transformar a formação docente os currículos e os processos de ensinoaprendizagem destacando os desafios educacionais Avalie de que forma a incorporação dessas epistemologias pode contribuir para a descolonização do conhecimento na educação promover uma prática pedagógica mais plural e inclusiva e discuta os desafios e possibilidades dessa abordagem no contexto educacional contemporâneo As contribuições das filosofias não europeias para a transformação da educação uma abordagem decolonial A educação brasileira fora constituída em bases epistemológicas eurocentradas com fortes influências do pensamento iluminista e das tradições pedagógicas europeias Mediante os pressupostos teóricos de Souza e Santos 2019 mediante a chegada dos europeus em terras brasileiras provocouse um choque cultural que reduziu o índio e o negro enaltecendo o branco seu projeto de colonização e o desejo descomedido de expandirse territorial e economicamente Nesse viés ainda sob os construtos dos autores supracitados a companhia de Jesus foi trazida para o Brasil com o fito de desenvolver um trabalho educativo e missionário objetivando a catequização e instrução dos índios bem como colaborar para que estes se tornassem mais dóceis e fáceis de serem aproveitados com a mão de obra Tal metodologia marcada pela colonialidade do saber é severamente criticada por Magnolo 2017 ao orientar o pensamento descolonial abrindo espaço para as perspectivas e epistemologias plurais Em consonância com Clemente 2022 a interculturalidade é apresentada como um conceito que não pode ser desvinculado ao contexto e apresentase na perspectiva latinoamericana como um construto a ser discutido com uma perspectiva crítica Aliada à decolonialidade não visam apenas a inclusão de outras culturas no currículo mas a redefinição da estrutura de poder e conhecimento bases fundamentais da educação ocidental Santos 2025 Assim notase que a prática pedagógica deve ser pautada e reformulada com o intuito de assumir um caráter libertador e crítico rompendo com a reprodução de modelos coloniais e excludentes Mediante as premissas de Freitas e Ribeiro 2019 o reconhecimento do lugar de fala é demasiadamente crucial para que vozes silenciadas durante a história possam protagonizar o debate educacional influenciando diretamente na construção dos saberes escolares Partindo da supracitada os currículos escolares devem obrigatoriamente ser repensados a fim de superar a lógica colonial que além de silenciar vozes também inviabiliza saberes Mediante uma perspectiva decolonial o currículo tornase um campo de disputa simbólica onde as discrepantes visões de mundo devem coexistr no mesmo espaço Essa percepção implica na promoção de experiências de ensino aprendizagem que valorizem a oralidade o coletivo bem como os vários espaços pedagógicos perpassando os cânones tradicionais Ademais a inserção dessas epistemologias corrobora significativamente na descolonização do conhecimento como também na construção de um paradigma educativo embasado nas diferenças e peculiaridades de cada indivíduo como também nas múltiplas formas do saber Como bem pontou Lacerda 2024 p 9 para superar a influência colonial é necessário promover a igualdade e a inclusão Isso significa garantir que todos os grupos sociais independentemente de sua origem étnica racial ou de gênero possam exercer seus direitos plenamente Entretanto o movimento supracitado encontra desafios significativos à sua fixação tais como a resistência institucional ausência de formação específica dos docentes ausência de políticas públicas eficazes como também o racismo estrutural que ainda está presente em nossa sociedade A superação de tais desafio demanda um compromisso político e ético por parte dos docentes além da abertura ao diálogo intercultural e à escuta ativa das comunidades tradicionais Todavia em contrapartida as possibilidades de transformação são várias Uma educação pautada na decolonialidade poderá contribuir significativamente na reparação das injustiças históricas promovendo o empoderamente de grupos marginalizados e formação de sujeitos críticos conscientes de sua identidade e papel no mundo Nesse sentido como bem pontuou Lacerda 2024 a descolonização do ensino além de impactar a formação acadêmica reverbera práticas profissionais promovendo uma justiça alinhada com as aspirações de uma sociedade diversa e plural Sumamente após as premissas supracitadas salientamos que a descolonização educacional representa um desafio mas também uma excelente oportunidade para refletir e redefinir o papel da educação na construção de ua sociedade mais justa e harmoniosa REFERÊNCIAS CLEMENTE Fabiane Aparecida Santos Interculturalidade e Decolonialidade na educação superior Abya Yala um ensaio de revisão sistemática Humanidades Inovação v 9 n 2 p 7994 2022 LACERDA Maria Izabel Costa A DESCOLONIZAÇÃO DO ENSINO JURÍDICO NO BRASIL uma reflexão baseada no pluralismo na interculturalidade e na construção da pacificação social Cadernos UNDBEstudos Jurídicos Interdisciplinares v 7 n 1 2024 MIGNOLO Walter D Colonialidade o lado mais escuro da modernidade Revista brasileira de ciências sociais v 32 p e329402 2017 SANTOS Mônica Maria dos Interculturalidade e Decolonialidade vozes brasileiras p 36 2025 SOUZA José Clécio Silva de SANTOS Matheus Conceição Contexto histórico da educação brasileira Revista educação pública v 19 nº 12 25 de Junho de 2019 Disponível em httpseducacaopublicacecierjedubrartigos1912contexto historicodaeducacaobrasileira Acesso em 01072025