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Engenharia Civil ·

Materiais de Construção Civil 1

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I Aglomerantes Parte II httpswwwgooglecomsearchqextraC3A7C3A3odeareiaagregadotbmischved2ahUKEwjjyv2roMeAAxWVILkGHWBTAoMQ2cCegQIABAAoqextraC3A7C3A3odeareiaagregadogslcpCgNpbWcQAzoECCMQJzoHCCMQ6gIQJzoHCAAQigUQQzoFCAAQgAQ6CAgAEIAEELEDOgYIABAFEB46BAgAEB46BwgAEBgQgARQpBFYWFgtWZoB3AAeAOAAZQBiAHUL5IBBDAuNTWYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZ7ABCsABAQsclientimgeiIynPZKOtNJXB5OUP4KaJmAgbih651biw1366imgrcwkzUG38afETvM Definições Fonte Falcão Bauer Os aglomerantes são produtos utilizados na construção civil com a finalidade de aglomerar materiais entre si São pulverulentos e quando misturados à água tem capacidade de aglutinar e formar suspensões coloidais Endurecem por simples secagem ou devido à reações químicas aderindo à superfície com as quais estão em contato São utilizados na obtenção de pastas argamassas e concretos Os materiais aglomerantes tem que ser abundantes na natureza e devem apresentar condições de aproveitamento econômico As principais matériasprimas são argila gipsita calcário dolomito e resíduos industriais como as cinzas volantes e escórias de alto forno Aglutinantes Inertes Ativos Aéreos Cal Gesso Hidráulicos Simples Compostos Com Adição Poliméricos Geopolímeros Aglomerantes Hidráulicos É um aglomerante obtido a partir do cozimento de calcários é um material pulverulento que misturado com água forma um composto que endurece em contato com o ar O cimento Portland é um dos materiais de construção mais consumidos pelo homem Apresenta características peculiares que conferem as argamassas e concretos Fonte Falcão Bauer Aglomerantes Hidráulicos A palavra cimento é originada do latim CAEMENTU que designava na antiga Roma espécie de pedra natural de rochedos e não esquadrejada A origem do cimento é de cerca de 4500 anos As grades obras gregas e romanas como o Panteão e o Coliseu foram construídas com o uso de solos de origem vulcânica da ilha grega de Santorino ou das Pozzuoli Fonte Falcão Bauer Aglomerantes Hidráulicos Aglomerantes Hidráulicos Cimento Portland Cimento Aluminoso Cimento Sulfoaluminoso Fonte Falcão Bauer Cimento Portland Histórico Em 1756 John Smeaton desenvolveu cimento resistente através de calcinação de calcários e argila Em 1818 o francês Vicat criou cimento artificial misturando componentes argilosos e calcários Em 1824 Joseph Aspdin patenteou o cimento Portland feito pela queima de calcário e argila resultando em mistura durável similar a rochas de Portland Fonte Falcão Bauer Cimento Portland Histórico Brasileiro No Brasil estudos sobre cimento Portland começaram em 1888 com Antônio Proost Rodovalho em Sorocaba SP Tentativas esporádicas ocorreram incluindo uma fábrica na Paraíba em 1892 e outra no Espírito Santo em 1912 Em 1924 a Companhia Brasileira de Cimento Portland instalou a primeira fábrica efetiva em Perus São Paulo marcando o início da indústria nacional A produção cresceu com novas fábricas reduzindo a dependência de importações Fonte Falcão Bauer Fábrica de cimento Perus SP Cimento Portland Cimento Portland no Brasil Atualmente o país possui 23 grupos cimenteiros nacionais e estrangeiros operando 103 plantas com uma capacidade instalada total de produção de 1056 milhões de toneladasano Com plantas inativas subtraídas a capacidade ativa é de 946 milhões de toneladas por ano Fonte Falcão Bauer Fábrica de cimento Itambé Fábrica de cimento Votorantim Cimento Portland Cimento Portland no Brasil Produção de cimento 658 milhões de toneladas 2021 Consumo aparente 645 milhões de toneladas 2021 Empregabilidade 18 mil empregos diretos Fonte Falcão Bauer Fábrica de cimento no Brasil Consumo aparente no Brasil em milhões de toneladas Apparent consumption in Brazil millions of tonnes Milagre Econômico Economic Miracle Estagnação Consolidação do mercado Stagnation Market consolidation Retomada do Crescimento Resumption of Growth Emissão Específica de CO₂ CO₂ Emission Intensity 19 de redução de CO₂ por ton de cimento 19902020 CO₂ reduction per ton of cement Fonte Source GCCA Cimento Portland Cimento Portland Fonte Falcão Bauer 90 95 05 95 5 Cimento Portland httpsabcporgbrcimentofabricacao Fonte Falcão Bauer Cimento Portland Cimento Portland Cimento Portland Cimento Portland Fornos Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Cálcario Calcário Argila Argila Calcário Relação de massa Cimento Portland Constituintes do cimento Portland O calcário e as argilas que são constituídos das principais fases mineralógicas que se encontram na natureza são transformadas nos fornos Formando novas fases mineralógicas metaestáveis Fonte Falcão Bauer Alita Belita Fase Intersticial Cal livre Periclásio Sulfatos Alcalinos Sulfato de cálcio Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Alita Belita Celita Ferrita Cimento Portland Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Equações de Bogue Estimar o teor de fases mineralógicas no cimento Cimento Portland Cimento Portland Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Fases Teor Taxa hidratação Resistênci a Inicial Resistênci a Final Calor de hidratação C3S 5070 Alta Alta Baixa Alto C2S 1530 Baixa Baixa Alta Baixo C3A 510 Alta Alta Baixa Alto C4AF 510 Moderada Baixa Alta Baixo Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Alita Belita C3A e C4AF Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Atividade Calcule as fases constituintes dos cimentos utilize as equações de Bogue Cimento CaO SiO2 Al2O3 Fe2O3 SO3 Fc 3d Fc 28 d CPVARI 6118 1866 452 299 277 389 526 CPIIF 6018 1828 433 295 253 295 408 Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer CSH Silicato de cálcio Hidratado CH Portlandita AFt etringita AFm monosulfato Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Fonte Eduardo Thomaz Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Início de Pega Final de pega Formação de monosulfato Formação rápida de CSH e CH Período de Indução Dissolução das partículas Reações de difusão controladas Taxa de Evolução do Calor Tempo de Hidratação Minutos Horas Dias Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Fonte Eduardo Thomaz Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Fonte Eduardo Thomaz Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Fonte Eduardo Thomaz Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Fonte Eduardo Thomaz Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Início de Pega Final de pega Formação de monosulfato Formação rápida de CSH e CH Período de Indução Dissolução das partículas Reações de difusão controladas Taxa de Evolução do Calor Tempo de Hidratação Minutos Horas Dias Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Fonte Eduardo Thomaz Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Portlandita CH Etringita Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Fases Sólidas Resistência Mecânica CSH 5060 CH 2025 AFtAFm 1520 Poros CH eleva o pH Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer Hidratação do Cimento Portland Fonte Falcão Bauer NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16697 Primeira edição 03072018 Cimento Portland Requisitos Portland cement Requirements cimento Portland ligante hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland ao qual se adiciona durante a fabricação a quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de cálcio e adições minerais nos teores estabelecidos nesta Norma cimento Portland pozolânico cimento Portland obtido pela mistura homogênea de clínquer Portland e materiais pozolânicos moídos em conjunto ou separadamente podendo conter uma ou mais formas de sulfato de cálcio e materiais carbonáticos nos teores estabelecidos nesta Norma cimento Portland de baixo calor de hidratação cimento Portland que atende à condição de baixa liberação de calor durante a sua hidratação de acordo com os limites estabelecidos nesta Norma 38 clinquer Portland produto intermediário da fabricação do cimento Portland constituído em sua maior parte de silicatos de cálcio com propriedades hidráulicas e que se obtém pela queima a altas temperaturas de misturas convenientemente moidas e doses de materiais calcários e argilosos 39 clinquer Portland branco clinquer Portland com teores limitados de óxidos corantes em sua composição que garantem a bran cura requerida para os cimentos Portland brancos materiais pozolânicos materiais silicosos ou silicoaluminosos que por si sós possuem pouca ou nenhuma atividade hidráulica mas que quando finamente divididos e na presença de água reagem com o hidróxido de cálcio a temperatura ambiente para formar compostos com propriedades cimentícias 312 material carbonático materiais finamente divididos constituídos em sua maior parte de carbonato de cálcio 313 sulfato de cálcio material de origem natural ou industrial encontrado sob as formas de gipsita CaSO₄2H₂O hemidratado ou bassanita CaSO₄½H₂O anidrita CaSO₄ ou mistura das várias formas adicionado ao cimento com o objetivo de regular a pega Tabela 1 Designação normalizada sigla e classe do cimento Portland Designação normalizada tipo Subtipo Sigla Classe de resistência Sufixo Cimento Portland comum Sem adição CP I Cimento Portland comum Com adição CP IS Cimento Portland composto Com escória granulada de alto forno CP IIE Cimento Portland composto Com material carbonático CP IIF Cimento Portland composto Com material pozolânico CP IIZ Cimento Portland de altoforno CP III Cimento Portland pozolânico CP IV Cimento Portland de alta resistência inicial CP V Cimento Portland branco Estrutural CPB 25 32 ou 40 c Cimento Portland branco Não estrutural CPB Tabela 2 Limites de composição do cimento Portland percentagem de massa Tabela 3 Requisitos químicos do cimento Portland expresso em porcentagem de massa Tabela 4 Requisitos físicos e mecânicos Aglomerantes Parte II httpswwwgooglecomsearchqextraC3A7C3A3odeareiaagregadotbmischved2ahUKEwjjyv2roMeAAxWVILkGHWBTAoMQ2cCegQIABAAoqextraC3A7C3A3odeareiaagregadogslcpCgNpbWcQAzoECCMQJzoHCCMQ6gIQJzoHCAAQigUQQzoFCAAQgAQ6CAgAEIAEELEDOgYIABAFEB46BAgAEB46BwgAEBgQgARQpBFYWFgtWZoB3AAeAOAAZQBiAHUL5IBBDAuNTWYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZ7ABCsABAQsclientimgeiIynPZKOtNJXB5OUP4KaJmAgbih651biw1366imgrcwkzUG38afETvM