·
Engenharia Civil ·
Projetos em Autocad
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
228
Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais
Projetos em Autocad
UNOESC
50
Aula 11: Projeto Geométrico e Transportes - Interseções
Projetos em Autocad
UNOESC
38
Aula 8: Projeto Geométrico de Transportes
Projetos em Autocad
UNOESC
66
Perfil Longitudinal em Projetos Geométricos de Estradas
Projetos em Autocad
UNOESC
Texto de pré-visualização
Publicação IPR 738 MANUAL DE SINALIZAÇÃO DE OBRAS E EMERGÊNCIAS EM RODOVIAS 2010 MINISTRO DOS TRANSPORTES Dr Paulo Sérgio Oliveira Passos DIRETOR GERAL DO DNIT Dr Luiz Antonio Pagot DIRETOR EXECUTIVO DO DNIT Engo José Henrique Coelho Sadok de Sá DIRETOR DE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA Engº Hideraldo Caron INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Engo Chequer Jabour Chequer MANUAL DE SINALIZAÇÃO DE OBRAS E EMERGÊNCIAS EM RODOVIAS EQUIPE TÉCNICA CONSULTORIA ESPECIALIZADA Engº José Alberto Jordão de Oliveira Consultor Engesur Engº José Luís Mattos Britto Pereira Coordenador Engesur Engª Maria Lúcia Barbosa de Miranda Supervisora Engesur Técº Luiz Carlos Aurélio Informática Engesur Técª Carolina Lima de Carvalho Informática Engesur Técª Célia de Lima M Rosa Informática Engesur COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO Engº Gabriel de Lucena Stuckert Coordenador Técnico IPRDNIT Engº Pedro Mansour Supervisor Técnico IPRDNIT Biblª Heloisa Maria Moreira Monnerat Supervisora Administrativa IPRDNIT COLABORADORES Biblª Tânia Bral Mendes Apoio Administrativo IPRDNIT Estat Dener dos Santos Coelho Informática IPRDNIT PRIMEIRA EDIÇÃO ELABORADA EM 1996 POR EQUIPE TÉCNICA Dr Raimundo Tarcísio Delgado DNERDG Engº Emerson Rozendo Salgado DNERDEST Adm Ítalo Mazzoni da Silva DNER DIR OPER ROD Engº Fabiano Vivacqua DNER 7º DRF Engº Ricardo Katz DNER 7º DRF Engª Leda Lígia R Albuquerque DNER DEST Engº Jair Bizzo Gonçalves DNER DEST Engº Guilherme H de B Montenegro DNER DEST Engº Marco Antônio B Menezes DNER DEST Engº Wanderson L da Silva DNER DEST Engº Elmir Germani Coordenador Geral Arquitª Ada T Hamaguishi TTC Engº Francisco Moreno Neto TTC Sr Leyde R Buxbaum TTC Arquitº Ivan Carvalho Moraes TTC Arquitº Valter Casseb TTC Arquitª Kátia M Vespucci Consultora Engº Sérgio Ejzenberg Consultor Reprodução permitida desde que citado o DNIT como fonte Brasil Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Diretoria Executiva Instituto de Pesquisas Rodoviárias Manual de sinalização de obras e emergências em rodovias 2ed Rio de Janeiro 2010 218p IPR Publ 738 1 Rodovias Sinalização Manuais I Série II Título CDD 6257940202 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Publicação IPR 738 MANUAL DE SINALIZAÇÃO DE OBRAS E EMERGÊNCIAS EM RODOVIAS 2ª edição RIO DE JANEIRO 2010 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra km 163 Vigário Geral Cep 21240000 Rio de Janeiro RJ Tel 21 35454504 Fax 21 354544824600 email iprdnitgovbr TÍTULO MANUAL DE SINALIZAÇÃO DE OBRAS E EMERGÊNCIAS EM RODOVIAS Primeira edição original 1996 Elaboração DNIT ENGESUR Contrato DNIT ENGESUR 264 2007 DIREX Aprovado pela Diretoria Colegiada do DNIT em 10 08 2010 Processo administrativo 50607003252200986 Impresso no Brasil Printed in Brazil Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 5 MTDNITIPR APRESENTAÇÃO O Instituto de Pesquisas Rodoviárias vem apresentar a 2ª Edição do Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias decorrente de seu Programa de Revisão de Normas e Manuais Técnicos do DNIT A 1ª edição publicada pela Diretoria de Operações Rodoviárias do DNER tinha como objetivo aperfeiçoar os dispositivos e suas normas de utilização para se obter uma sinalização padronizada capaz de advertir os motoristas canalizando o fluxo de tráfego com segurança e eficácia Da mesma forma a atual edição apresenta os conjuntos de sinais e dispositivos de engenharia de tráfego bem como as diretrizes para a execução de projetos e para implantação manutenção e desativação da sinalização de obras e emergências acrescida de uma seção em que se apresentam 37 projetostipo com as mais diversas situações típicas possibilitando aumentar as condições de segurança no trânsito Foram ainda incorporadas as determinações do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN Assim esperase que o presente Manual possa contribuir para a uniformização dos procedimentos para sinalização de obras e de emergências tornando mais seguro o trânsito por nossas rodovias Na oportunidade solicitase aos que utilizarem este Manual que enviem suas contribuições e críticas por carta ou email para Instituto de Pesquisas Rodoviárias IPR Rodovia Presidente Dutra Km 163 Centro Rodoviário Vigário Geral Rio de Janeiro RJ CEP 21240000 email iprdnitgovbr Engº Civil CHEQUER JABOUR CHEQUER Gerente de Projeto DNIT Instituto de Pesquisas Rodoviárias IPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 7 MTDNITIPR LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS AMC Amortecedor de impacto CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes LBO Linha de borda LFO Linha de divisão de fluxos de sentidos opostos LFO1 Linha simples contínua LFO2 Linha simples seccionada LFO3 Linha dupla contínua LFO4 Linha dupla seccionada de um lado e contínua do outro LMS1 Linha simples contínua LMS2 Linha simples seccionada LRE Linha de retenção MOF Seta indicativa de mudança obrigatória de faixa PEM Seta indicativa de posicionamento na pista PMV Painel de mensagens variáveis Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 9 MTDNITIPR LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURAS Figura 1 Áreas de sinalização de obras e emergências I 40 Figura 2 Áreas de sinalização de obras e emergências II 40 Figura 3 Faixas de acomodação e de transição 42 Figura 4 Dimensões mínimas para abertura de canteiro e posição da canalização na entrada de desvios 46 Figura 5 Dimensões mínimas para abertura de canteiro e posição da canalização na saída de desvios 46 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE ADVERTÊNCIA Figura 6 Sinal A15 Parada obrigatória à frente 55 Figura 7 Sinal A17 Pista irregular 55 Figura 8 Sinal A18 Lombada 56 Figura 9 Sinal A19 Depressão 56 Figura 10 Sinal A21a Estreitamento de pista ao centro 57 Figura 11 Sinal A21b Estreitamento de pista à esquerda 58 Figura 12 Sinal A21c Estreitamento de pista à direita 58 Figura 13 Sinal A24 Obras 59 Figura 14 Sinal A25 Mão dupla adiante 59 Figura 15 Sinal A27 Área com desmoronamento 60 Figura 16 Sinal A28 Pista escorregadia 61 Figura 17 Sinal A29 Projeção de cascalho 61 Figura 18 Sinal A37 Altura limitada 62 Figura 19 Sinal A38 Largura limitada 63 Figura 20 Sinal A42c Início de pista dividida 63 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 10 MTDNITIPR SINALIZAÇÃO VERTICAL DE REGULAMENTAÇÃO Figura 21 Sinal R1 Parada obrigatória 64 Figura 22 Sinal R7 Proibido ultrapassar 65 Figura 23 Sinal R19 Velocidade máxima permitida 65 Figura 24 Sinal R28 66 Figura 25 Sinal R15 Altura máxima permitida 66 Figura 26 Sinal R16 Largura máxima permitida 67 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO DE OBRAS Figura 27 Sinal de desvio à direita 68 Figura 28 Sinal de desvio à esquerda 68 Figura 29 Sinal de desvio à direita a metros 69 Figura 30 Sinal de desvio à esquerda a metros 69 Figura 31 Sinal de acostamento em obras a metros 69 Figura 32 Sinal de tráfego em meia pista a metros 70 Figura 33 Sinal de obedeça ao operador 70 Figura 34 Sinal de fim de obras 71 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL DE OBRAS Figura 35 Linha simples contínua LFO1 77 Figura 36 Linha simples seccionada LFO2 78 Figura 37 Linha dupla contínua LFO3 78 Figura 38 Linha dupla seccionada de um lado e contínua do outro LFO4 78 Figura 39 Linha simples contínua LMS1 79 Figura 40 Linha simples seccionada em pista dupla LMS2 79 Figura 41 Linha Simples Seccionada em Pista Simples LMS2 80 Figura 42 Linha de borda em pista dupla LBO 80 Figura 43 Linha de borda em pista simples LBO 81 Figura 44 Linha de retenção LRE 81 Figura 45 Marcas de canalização 82 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 11 MTDNITIPR Figura 46 Marcação de aproximação de obstáculo 83 Figura 47 Dimensões das setas PEM em vias rurais 84 Figura 48 Dimensões das setas MOF para rodovias rurais 84 DISPOSITIVOS DE CANALIZAÇÃO E SEGURANÇA Figura 49 Barreiras Tipo I II e III 90 Figura 50 Barreira Tipo I Dimensões e características 91 Figura 51 Barreira Tipo II Dimensões e características 91 Figura 52 Barreira Tipo III Dimensões e características 92 Figura 53 Barreiras Plásticas Dimensões e características 92 Figura 54 Cones Dimensões e características 93 Figura 55 Cilindro canalizador de tráfego Dimensões e características 94 Figura 56 Tapumes Dimensões e características 94 Figura 57 Telas plásticas Características 95 Figura 58 Fitas de canalização Características 96 Figura 59 Gradis portáteis Características 96 Figura 60 Marcadores de perigo Tipos dimensões e características 97 Figura 61 Marcadores de obstáculo Dimensões e características 98 Figura 62 Marcadores de alinhamento Dimensões e características 99 DISPOSITIVOS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA Figura 63 Posicionamento dos operadores das bandeiras 100 Figura 64 Operação do sinal PARE I 101 Figura 65 Operação do sinal PARE II 102 Figura 66 Painel com seta luminosa montado em veículos 103 Figura 67 Caminhão equipado com atenuador de impacto e painel com seta luminosa 103 Figura 68 Instalação de luzes de advertência de emissão contínua 105 Figura 69 Luzes intermitentes Características 105 Figura 70 Posicionamento das lâmpadas do painel com seta iluminada 107 Figura 71 Painel de mensagens variáveis PMV portátil móvel 108 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 12 MTDNITIPR Figura 72 Semáforo portátil 109 DETALHAMENTO DAS PLACAS Figura 73 Sinal A15 Parada obrigatória à frente 191 Figura 74 Sinal A17 Pista irregular 192 Figura 75 Sinal A18 Saliência ou lombada 192 Figura 76 Sinal A19 Depressão 193 Figura 77 Sinal A 21a Estreitamento de pista ao centro 193 Figura 78 Sinal A21b Estreitamento de pista à esquerda 194 Figura 79 Sinal A21c Estreitamento de pista à direita 194 Figura 80 Sinal A24a Obras 195 Figura 81 Sinal A25 Mão dupla adiante 195 Figura 82 Sinal A27 Área com desmoronamento 196 Figura 83 Sinal A28 Pista escorregadia 196 Figura 84 Sinal A29 Projeção de cascalhos 197 Figura 85 Sinal A37 Altura limitada 197 Figura 86 Sinal A38 Largura limitada 198 Figura 87 Sinal A42c Pista dividida 198 Figura 88 Última saída 199 Figura 89 Última saída a 500 m 199 Figura 90 Próximos 1000 m 200 Figura 91 A 500 m 200 Figura 92 A 50 m 200 Figura 93 A 1500 m 201 Figura 94 Tráfego em meia pista a 750 m 201 Figura 95 Tráfego em meia pista a 500 m 202 Figura 96 Desvio à esquerda 202 Figura 97 Desvio à direita 203 Figura 98 Obedeça ao operador 203 Figura 99 Máquinas na pista 204 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 13 MTDNITIPR Figura 100 Fim das obras 204 Figura 101 Desvio à esquerda a 200 m 205 Figura 102 Desvio à direita a 200 m 205 Figura 103 Acostamento em obras a 200 m 206 Figura 104 Sinal R1 Parada obrigatória 206 Figura 105 Sinal R7 Proibido ultrapassar 207 Figura 106 Sinal R15 Altura máxima permitida 207 Figura 107 Sinal R16 Largura máxima permitida 208 Figura 108 Sinal R19 Velocidade máxima permitida 208 Figura 109 Sinal R28 Duplo sentido de circulação 209 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 15 MTDNITIPR LISTA DE ILUSTRAÇÕES TABELAS Tabela 1 Dimensões das marcas viárias longitudinais 77 Tabela 2 Dimensões do painel com seta iluminada 106 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 17 MTDNITIPR LISTA DE ILUSTRAÇÕES PROJETOSTIPO Significado dos símbolos de diagramas de aplicações típicas 113 ProjetoTipo Nº 01 Sinalização de obras obra fora da pista Pista única 1 faixa por sentido 115 ProjetoTipo Nº 02 Sinalização de obras Bloqueio do acostamento Pista simples 1 faixa por sentido 117 ProjetoTipo Nº 03 Sinalização de obras Bloqueio do acostamento e de parte da faixa adjacente Pista única 119 ProjetoTipo Nº 04 Sinalização de obras Bloqueio de 1 faixa com desvio para o acostamento e sem desvio do fluxo oposto Pista única 121 ProjetoTipo Nº 05 Sinalização de obras Bloqueio de ½ pista com desvio do fluxo oposto Pista única 123 ProjetoTipo Nº 06 Sinalização de obras bloqueio de ½ pista com circulação alternada Pista única 125 ProjetoTipo Nº 07 Sinalização de obras bloqueio de ½ pista com desvio para fora da pista Pista única 127 ProjetoTipo Nº 08 Sinalização de obras Bloqueio da pista com desvio para os acostamentos Pista única 129 ProjetoTipo Nº 09 Sinalização de obras Bloqueio total com desvio para fora da pista Pista única 131 ProjetoTipo Nº 10 Sinalização de obras Bloqueio da faixa adicional Pista única com 3ª Faixa 133 ProjetoTipo Nº 11 Sinalização de obras Bloqueio da faixa adicional e parte da faixa adjacente com desvio do fluxo oposto Pista única com 3ª faixa 135 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 18 MTDNITIPR ProjetoTipo Nº 12 Sinalização de obras Bloqueio das 2 faixas no mesmo sentido com desvio para fora da pista Pista única com 3ª faixa 137 ProjetoTipo Nº 13 Sinalização de obras Bloqueio do acostamento e parte da faixa adjacente Pista dupla 139 ProjetoTipo Nº 14 Sinalização de obras Bloqueio Total do acostamento total da 1ª faixa e parcial da 2ª faixa Pista dupla 141 ProjetoTipo Nº 15 Sinalização de obras bloqueio da faixa adjacente ao canteiro central Pista dupla 143 ProjetoTipo Nº 16 Sinalização de obras Bloqueio de 1 pista com desvio para o acostamento Pista dupla 145 ProjetoTipo Nº 17 Sinalização de obras Bloqueio de 1 pista com desvio no fluxo oposto Pista dupla 147 ProjetoTipo Nº 18 Sinalização de obras Bloqueio de 1 pista e do acostamento com desvio para fora da pista Pista dupla 149 ProjetoTipo Nº 19 Sinalização de obras Bloqueio do acostamento e das 2 faixas adjacentes com desvio para 3ª faixa Pista dupla 151 ProjetoTipo Nº 20 Sinalização de obras Bloqueio das 2 faixas adjacentes ao acostamento com desvio para a faixa remanescente e para o acostamento Pista dupla 153 ProjetoTipo Nº 21 Sinalização de obras Bloqueio das 2 faixas adjacentes ao canteiro central Pista dupla 155 ProjetoTipo Nº 22 Sinalização de obras Bloqueio da faixa central Pista dupla 157 ProjetoTipo Nº 23 Sinalização de obras Bloqueio das 3 faixas com desvio para o acostamento e para fora da pista Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 19 MTDNITIPR Pista dupla 159 ProjetoTipo Nº 24 Sinalização de obras móveis Topografia Pista única 161 ProjetoTipo Nº 25 Sinalização de obras móveis Prémarcação Pista única 163 ProjetoTipo Nº 26 Sinalização de obras móveis Reparos rápidos no pavimento com circulação alternada Pista única 165 ProjetoTipo Nº 27 Sinalização de obras móveis Implantação de sinalização horizontal Pista única 167 ProjetoTipo Nº 28 Serviços móveis na pista Bloqueio da faixa da direita e do acostamento Pista dupla 169 ProjetoTipo Nº 29 Sinalização de emergência Obstáculo no acostamento Pista única 171 ProjetoTipo Nº 30 Sinalização de emergência Obstáculo em 1 faixa e 1 acostamento Desvio no acostamento Pista única 173 ProjetoTipo Nº 31 Sinalização de emergência Obstrução de meia pista Circulação alternada Pista única 175 ProjetoTipo Nº 32 Sinalização de emergência Obstáculo na pista Pista única 177 ProjetoTipo Nº 33 Sinalização de emergência Bloqueio na faixa da direita e no acostamento Pista dupla 179 ProjetoTipo Nº 34 Sinalização de emergência Bloqueio nas faixas da direita Pista dupla 181 ProjetoTipo Nº 35 Sinalização de emergência Bloqueio na faixa da esquerda Pista dupla 183 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 20 MTDNITIPR ProjetoTipo Nº 36 Sinalização de emergência Bloqueio nas faixas da esquerda Pista dupla 185 ProjetoTipo Nº 37 Bloqueio do passeio de pedestres com travessia para o passeio oposto ou desvio para o estacionamento Acostamento 187 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 21 MTDNITIPR SUMÁRIO Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 23 MTDNITIPR SUMÁRIO Apresentação 5 Lista de símbolos e abreviaturas 7 Lista de ilustrações Figuras 9 Lista de ilustrações Tabelas 15 Lista de ilustrações Projetostipo 17 1 Introdução 25 2 Considerações gerais 29 3 Diretrizes de projeto segurança fluidez e procedimentos básicos 37 4 Sinalização vertical de obras 51 5 Sinalização horizontal de obras 73 6 Dispositivos de canalização e segurança 87 7 Projetos tipo 111 8 Detalhamento das placas de obras 189 Referências bibliográficas 211 Índice 215 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 25 MTDNITIPR 1 INTRODUÇÃO Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 27 MTDNITIPR 1 INTRODUÇÃO O Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias foi elaborado com o objetivo de se obter uma uniformização da Sinalização de obras em rodovias sob circunscrição do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT É composto de cinco partes conceituais e duas gráficas de forma a proporcionar aos projetistas as diretrizes necessárias para a elaboração do projeto e à equipe responsável pela execução da intervenção pertinente sua implantação manutenção e desativação As partes conceituais são representadas pelas seguintes Seções Seção 2 Considerações Gerais onde são apresentadas as funções da sinalização e a análise das condições que interferem na elaboração do projeto e as responsabilidades legais envolvidas Seção 3 Diretrizes de Projeto Segurança e Fluidez e Procedimentos Básicos onde são apresentadas a caracterização das áreas junto às obras as condições a serem observadas para a segurança e fluidez e os procedimentos para a implantação manutenção desativação e fiscalização Seção 4 Sinalização Vertical de Obras onde são apresentadas as características da sinalização vertical e os sinais de advertência regulamentação e de indicação usualmente empregados Seção 5 Sinalização Horizontal de Obras onde são apresentadas as características da sinalização horizontal as marcas viárias longitudinais transversais de canalização e inscrições no pavimento usualmente empregadas Seção 6 Dispositivos de Canalização e Segurança onde são apresentados os dispositivos de canalização os dispositivos e procedimentos de segurança os dispositivos acoplados aos veículos e os dispositivos luminosos As partes gráficas são representadas pelas seguintes seções Seção 7 Projetos Tipo onde são apresentados exemplos de sinalização em situações típicas e Seção 8 Dimensionamento dos Sinais onde se detalham os aspectos construtivos dos mesmos Devese ressaltar que as partes conceituais e gráficas são complementares recomendandose portanto a leitura completa do Manual para a plena compreensão das regras estabelecidas Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 28 MTDNITIPR As orientações e padrões estabelecidos neste Manual são passíveis de revisões periódicas devendo seus usuários remeterem sugestões e em caso de dúvidas pedidos de informações ou esclarecimentos ao DNIT Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 29 MTDNITIPR 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 31 MTDNITIPR 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS 21 FUNÇÕES DA SINALIZAÇÃO DE OBRAS E EMERGÊNCIAS A execução de serviços de manutenção do pavimento e de obras em rodovias em especial assim como a ocorrência de situações de emergência são fatores que determinam o surgimento de problemas de fluidez e segurança na circulação de veículos Situações deste tipo constituemse em fatos imprevistos para quem está dirigindo ao longo da rodovia em condições de velocidade relativamente constantes Junto a trechos em obras acidentes podem ocorrer devido à implantação de sinalização que venha a transmitir informações confusas ou contraditórias Essa situação pode ser agravada pela implantação de sinais a distâncias incorretas ou pela escolha e implantação de dispositivos de canalização e controle inadequados ou em número insuficiente Dessa forma além de um adequado planejamento para a execução desses tipos de obras e do desenvolvimento de projetos de desvio de trânsito cuidado especial deve ser dado à sinalização para que se obtenha um controle seguro do fluxo de tráfego Seguindo esse pressuposto uma sinalização para as obras em rodovias deve Advertir com a necessária antecedência a existência de obras ou situações de emergência adiante e a situação que se verificará na pista de rolamento Regulamentar a velocidade e outras condições para a circulação segura Canalizar e ordenar o fluxo de veículos junto à obra de modo a evitar movimentos conflitantes evitar acidentes e minimizar congestionamento Fornecer informações corretas claras e padronizadas aos usuários da via 22 SINALIZAÇÃO DE OBRAS CONDIÇÕES DETERMINANTES A sinalização deve estar sempre adaptada às características da obras e da rodovia onde será implantada Deve apresentar boa legibilidade visibilidade e credibilidade Dessa forma as condições básicas que determinam a escolha do tipo e quantidade de sinais e dispositivos e suas características são as seguintes Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 32 MTDNITIPR 221 Duração da obra A sinalização provisória deve ter características próprias conforme o tempo necessário à execução das obras que podem ser de curta ou longa duração Para as obras de curta duração os dispositivos de sinalização devem também ser os mais portáteis possíveis admitindose porém dispositivos fixos e de maior porte Para as de longa duração a portabilidade perde importância como fator determinante na escolha dos dispositivos O fato gerador da necessidade da intervenção pode também ocorrer de forma não prevista casos emergenciais tais como desmoronamentos acidentes ou erosão da pista Nos casos de emergências recomendase a utilização de dispositivos portáteis possibilitando uma rápida implantação ou desativação da sinalização 222 Mobilidade da obra A sinalização de obras também se caracterizará por uma maior ou menor necessidade de adoção de dispositivos portáteis conforme o evento determine a implantação de canteiros de obras móveis ou fixos 223 Interferência no tráfego A localização da obra na pista de rolamento determina a alteração da circulação de forma específica conforme a situação bloqueie acostamento faixas à direita à esquerda no centro ou toda a pista Isso implica em variações na forma de sinalizar o trecho em obras com o objetivo de canalizar adequadamente o fluxo de veículos 224 Características da rodovia Além da variação na localização da obra na pista a característica do trecho da rodovia em obras também determinará a variação da sinalização particularmente nas seguintes condições Rodovia de pista única com uma ou duas faixas de circulação por sentido Rodovia de pista dupla com canteiro central com duas ou mais faixas de circulação por sentido Trecho de rodovia apresentando melhores ou piores condições de visibilidade Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 33 MTDNITIPR 225 Legibilidade e visibilidade Tendo em vista a condição de imprevisibilidade da situação provocada pela ocorrência de obras ou emergências a sinalização a ser implantada deve apresentar legibilidade e visibilidade Para tanto a sinalização provisória deve Apresentar dimensões e características padronizadas Ser implantada com critérios uniformes Apresentar bom estado de conservação Estar adaptada às condições atmosféricas devendo ser sempre retrorrefletiva ou acompanhada de dispositivos luminosos quando os canteiros de obras permanecerem ativados durante o período noturno ou estiverem implantados em locais sujeitos à neblina Ser objeto de manutenção enquanto perdurar a situação temporária 226 Credibilidade Como toda a sinalização de trânsito a relativa a obras deve informar ao usuário a exata situação decorrente da implantação do canteiro de obras Assim o conjunto de sinais deve ser implantado de forma a transmitir com clareza e precisão as condições que serão encontradas adiante tais como a localização da obra as consequências na circulação e o fim do trecho em obras A informação precisa através da sinalização da real situação verificada é fundamental para credibilidade das mensagens transmitidas e para a predisposição de obediência a determinações e orientações Assim é de fundamental importância informar o fim do trecho em obras quando a condição normal da pista voltar a ocorrer 23 RESPONSABILIDADES LEGAIS Este Manual apresenta as regras de sinalização de obras devendo todas as partes envolvidas no projeto implantação manutenção e operacionalização seguirem suas recomendações Devese ressaltar que o Código de Trânsito Brasileiro estabelece Art 80 Sempre que necessário será colocada ao longo da via sinalização prevista neste Código e em legislação complementar destinada a condutores e pedestres vedada a utilização de qualquer outra Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 34 MTDNITIPR 1º A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite em distância compatível com a segurança do trânsito conforme normas e especificações do CONTRAN Art 88 Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manutenção enquanto não estiver devidamente sinalizada vertical e horizontalmente de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação Parágrafo único Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afixada sinalização específica e adequada Art 90 Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável pela implantação da sinalização respondendo pela sua falta insuficiência ou incorreta colocação 2º O CONTRAN editará normas complementares no que se refere à interpretação colocação e uso da sinalização Art 94 Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres tanto na via quanto na calçada caso não possa ser retirado deve ser devida e imediatamente sinalizado Art 95 Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de veículos e pedestres ou colocar em risco sua segurança será iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via 1º A obrigação de sinalizar é do responsável pela execução ou manutenção da obra ou do evento 4º Ao servidor público responsável pela inobservância de qualquer das normas previstas neste e nos artigos 93 e 94 a autoridade de trânsito aplicará multa diária na base de cinquenta por cento do dia de vencimento ou remuneração devida enquanto permanecer a irregularidade Dessa forma ficam estabelecidas as responsabilidades das diversas partes envolvidas devendo O responsável seguir as normas de sinalização contidas neste Manual e encaminhar os Projetos de Sinalização ao DNIT para sua aprovação O DNIT aprovar os Projetos de Sinalização que atendam às diretrizes estabelecidas cuidando através de fiscalização para que sejam efetivamente implantados Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 35 MTDNITIPR As entidades responsáveis pela implantação da sinalização seguirem as diretrizes estabelecidas ou contidas nos projetos aprovados pelo DNIT A entidade que executar a obra manter a sinalização implantada tomando as medidas de reposição necessárias quando da verificação de sua danificação ou furto durante a obra O DNIT manter fiscalização periódica para verificação das condições de manutenção da sinalização e da sua correta desativação nos casos de obras executadas por empreiteiras contratadas O DNIT implantar manter e desativar adequadamente a sinalização de obras executadas por administração direta Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 37 MTDNITIPR 3 DIRETRIZES DE PROJETO SEGURANÇA FLUIDEZ E PROCEDIMENTOS BÁSICOS Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 39 MTDNITIPR 3 DIRETRIZES DE PROJETO SEGURANÇA FLUIDEZ E PROCEDIMENTOS BÁSICOS 31 CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS JUNTO A OBRAS E SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Conforme já salientado nas aproximações das áreas onde estão sendo implantadas obras de manutençãoconservação ou ocorram situações de emergência doravante tratadas apenas como obras para simplificar a leitura devese condicionar os condutores de veículos a circularem com redobrada atenção segundo velocidades adequadas à nova situação e de acordo com os esquemas de circulação estabelecidos Para possibilitar o alcance desse objetivo toda a área de influência da obra na rodovia deve ser adequadamente sinalizada De acordo com a influência no tráfego a área a ser sinalizada deve ser subdividida em Área de présinalização Área de transição Área de atividade Área de proteção Área de trabalho Área de retorno à situação normal Área de sinalização de fim das obras As Figuras 1 e 2 representam esquematicamente em planta essas áreas Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 40 MTDNITIPR Figura 1 Áreas de sinalização de obras e emergências I Área de Sinalização de Fim de Obras Área de Atividade Área de Transição Área de Transição Área de Présinalização Área de Présinalização Área de Atividade 3 1 2 1 1 Área de Proteção 2 Área de Trabalho 3 Área de Retorno à Situação Normal Área de Sinalização de Fim de Obras Figura 2 Áreas de sinalização de obras e emergências II 2 1 2 1 Área de Sinalização de Fim de Obras Área de Atividade Área de PréSinalização Área de Transição 1 Área de Proteção 2 Área de Trabalho 3 Área de Retorno à Situação Normal Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 41 MTDNITIPR 311 Área de présinalização A área de présinalização é aquela onde deve ser implantada a sinalização destinada a advertir os condutores de veículos da existência de obras adiante e das consequências na circulação do tráfego Nessa área devem ser implantados também os sinais que regulamentam condições de comportamentos obrigatórios de modo que os motoristas ao atingirem o início das obras ou da canalização implantada sejam claramente informados da situação com que irão se deparar adiante e trafeguem em condições seguras A extensão da área de présinalização deve variar de acordo com as características das obras Para a maioria dos casos essa extensão deve pelo menos ser de 1500 m quando a obra for executada na pista obrigando um ou mais fluxos de veículos a parar ou ser desviado para uma pista auxiliar acostamento ou outra pista 1000 m quando a obra for executada na pista mas por exigir apenas o estreitamento da faixa de rolamento não provocar o desvio do fluxo de veículos 500 m quando a obra for executada no acostamento 100 m quando a obra for executada fora do acostamento 312 Área de transição A área de transição é o trecho da rodovia onde os dispositivos de sinalização direcionam os motoristas para fora do seu caminho normal A transferência do fluxo de veículos de uma faixa a outra deve ser efetuada de modo a propiciar segurança ou seja através da implantação de faixas de desaceleração delimitadas por dispositivos de canalização e segundo distâncias que devem variar de acordo com a velocidade regulamentada para a rodovia Assim de acordo com essas velocidades o comprimento L na Figura 3 apresentada adiante dessas faixas de acomodação deve ser de 100 m quando V 60 kmh 150 m quando 60 kmh V 80 kmh e 200 m quando V 80 kmh Quando a obra ocorrer no acostamento a área de sinalização de transição deve ter uma extensão de 50 metros Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 42 MTDNITIPR Quando a execução de obras determinar o bloqueio de uma faixa em rodovia de pista única com sentido duplo de circulação e duas faixas de rolamento a área de sinalização de transição deverá ter a extensão de 50 metros tendo em vista que nesses casos a transferência do fluxo de veículos de uma faixa para outra deve ocorrer segundo alternância de passagem e portanto com a parada obrigatória junto ao ponto de transferência ver ProjetoTipo nº 06 Seção 7 deste Manual Quando a obra for executada em rodovia de pista dupla e determinar o bloqueio de duas ou mais faixas de rolamento o fluxo de tráfego deve ser canalizado de modo a não ser transferido diretamente da primeira para o acostamento ou para a terceira faixa Dessa forma uma faixa de transição deve ser implantada entre uma faixa de desaceleração e outra conforme mostrado na Figura 3 a seguir Figura 3 Faixas de acomodação e de transição T L L L Comprimento de faixa de acomodação varia em função da velocidade T Faixa de transição com comprimento igual a L O comprometimento dessa faixa de transição deve ser igual ao da faixa de acomodação variando portanto de acordo com a velocidade na rodovia A extensão do trecho de transição deve ser igual à soma das faixas de desaceleração e de acomodação implantadas 313 Área de atividade A área de atividade é o trecho da rodovia onde devem ser implantados dispositivos de sinalização e canalização para evitar veículos e pedestres no canteiro de obras Pode ser subdividida nas seguintes áreas área de proteção área de trabalho e área de retorno à situação normal Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 43 MTDNITIPR a Áreas de proteção A área de proteção é uma área lateral eou longitudinal que separa o fluxo de usuários da rodovia da área de trabalho ou área de segurança restrita pela presença e movimentação de trabalhadores materiais e equipamentos da obra As áreas de proteção devem ser previstas antes e depois do trecho em obras Essas áreas não devem ser utilizadas para depósito de materiais e dos equipamentos destinados às obras possibilitando uma perfeita visão do início e do término do canteiro Devem possibilitar também a realização segura de manobras de saídas e de retorno à situação normal em pontos distanciados do local das obras Recomendase que os trechos de sinalização de proteção anterior à obra tenham uma extensão mínima de 30 metros e máxima de 50 metros Para os trechos de proteção posterior a extensão mínima pode ser De 15 metros quando o sentido de circulação na faixa adjacente se realizar no mesmo sentido do fluxo de tráfego da faixa bloqueada e De 30 metros quando o fluxo da faixa contígua estiver no sentido oposto b Área de trabalho É a área onde se desenvolverão as atividades de manutençãoconservação ou ocorram situações de emergência na rodovia Tratase de área canalizada e que portanto deve permitir o acesso apenas de trabalhadores e veículos da obra Pode ser utilizada também para depósito de materiais e de equipamentos c Áreas de retorno à situação normal É a área utilizada para conduzir os usuários da rodovia para a condição normal de circulação terminada a ultrapassagem do trecho em obras Para tanto a área de sinalização de retorno à situação normal deve conter uma linha de dispositivos que canalize o tráfego para a faixa de circulação adequada 314 Área de sinalização de fim das obras É a área utilizada para informar aos usuários da rodovia do fim do trecho em obras e da velocidade máxima permitida para as condições normais de operação Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 44 MTDNITIPR 315 Áreas junto a canteiros móveis São as áreas de sinalização que assumem características específicas em função de se deslocarem ao longo da via como nos casos de pintura de sinalização horizontal ou de duração muito curta como operação tapaburaco Assim em caso de execução desses tipos de obras em vias de baixo volume de tráfego e em locais de boa visibilidade é necessária apenas a implantação de présinalização em trecho com extensão mínima de 200 metros A sinalização do canteiro pode ser representada pelos veículos e equipamentos portando dispositivos apropriados ver ProjetoTipo nº 26 e nº 27 seção 7 deste Manual Quando ocorrerem em vias de alto volume de tráfego eou baixa visibilidade obras móveis podem ser tratadas a critério do órgão com circunscrição sobre a via como obras fixas delimitandose um trecho a ser tratado dentro do qual se locomoverão as máquinas Concluídas as obras nesse trecho delimitase a seguinte deslocando a sinalização de obras 32 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A SEGURANÇA E FLUIDEZ Conforme salientado anteriormente a execução de obras ou a ocorrência de situações de emergência em rodovias requer um adequado planejamento e operação do desvio do tráfego Em complementação são apresentadas algumas condições básicas para a segurança correlacionadas à sinalização provisória a ser implantada 321 Situações de emergência Situações de emergência se caracterizam sempre pela condição de imprevisibilidade e quando ocorrem determinam que sejam tomadas decisões e ações rápidas particularmente em nível operacional Assim por exemplo quando da ocorrência de desmoronamento com obstrução do acostamento e uma faixa de circulação devem ser adotadas medidas operacionais imediatas de controle do fluxo de tráfego através do policiamento com apoio da engenharia utilizandose os meios disponíveis à mão em especial viaturas e cones Ao mesmo tempo devem ser preparados para o local os dispositivos de sinalização e de canalização necessários para a implantação do esquema padrão apropriado conforme características das obras que deverão ser executadas para o reparo da situação Na seção 7 ProjetosTipo deste Manual são apresentados alguns esquemas de sinalização provisória para situações de emergência Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 45 MTDNITIPR 322 Obras junto a curvas e túneis Embora a présinalização a ser implantada deva advertir da condição existente adiante com a necessária clareza devese evitar que o motorista em circulação se depare com o início da canalização de mudança de faixa em local imediatamente posterior a curvas sempre que possível Devese evitar também que a mudança de faixa ocorra total ou parcialmente no interior de túneis Nesse caso recomendase que a área de transição esteja situada antes do início do túnel 323 Entrada e saída de veículos A entrada e saída de veículos e de máquinas utilizadas na execução de obras em rodovias representam movimentos passíveis de causar conflitos com o fluxo normal de tráfego Por isso além dos procedimentos de proteção a serem adotados durante a execução de tais movimentos a escolha dos locais de entrada e saída da obra deve seguir o princípio de se evitar ao máximo movimentos conflitantes 324 Aberturas no canteiro central A execução de obras ou ocorrência de situações de emergência em rodovias de pista dupla pode determinar a necessidade de se implantar desvio de tráfego de uma pista para outra Nesses casos é necessário executar aberturas no canteiro central para possibilitar a transposição do fluxo de veículos Esses locais de transposição quando não projetados e sinalizados adequadamente podem se transformar em áreas de alto risco de acidentes Assim tornase necessário o desenvolvimento de projetos geométricos que contemplem as características do tráfego e as dimensões do canteiro central As Figuras 4 e 5 apresentadas a seguir representam exemplos de áreas de transposição com dimensões da abertura no canteiro e com o posicionamento da sinalização de canalização Casos que não se enquadrem nestes esquemas devem ter projeto específico Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 46 MTDNITIPR Figura 4 Dimensões mínimas para abertura de canteiro e posição da canalização na entrada de desvios 300 Min150 150 150 X verif Tabela PT PT Figura 5 Dimensões mínimas para abertura de canteiro e posição da canalização na saída de desvios PT MIN150 150 Min150 X verif Tabela Largura do canteiro X Até 50 m Até 100 m Até 150 m Até 200 m 500m 300m 400m 200m Legenda Canalização Borda da pista Circulação normal Circulação alterada PC PT PC Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 47 MTDNITIPR 325 Sinalização no período noturno A sinalização de obras ou de emergências deve ser perfeitamente visível no período noturno Para tanto todos os dispositivos a serem utilizados devem ser retrorrefletivos e quando necessário também iluminados A iluminação não pode provocar ofuscamento Na seção 6 Dispositivos de Canalização e Segurança deste Manual estão descritos os dispositivos de iluminação e luminosos e suas condições de uso Na Seção 7 ProjetosTipo estes dispositivos estão representados em conjunto com os demais dispositivos de sinalização utilizados 326 Visibilidade de trabalhadores Todos os trabalhadores e operadores de tráfego em trechos de rodovias em obras que em função de sua atividade precisarem se posicionar em locais próximos ao fluxo de veículo devem ser perfeitamente visíveis e identificáveis tanto no período diurno quanto no noturno Para tanto tais trabalhadores devem ser equipados com coletes que sejam retrorrefletivos para uso noturno A subseção 62 deste Manual apresenta também procedimentos dos operadores de bandeira para garantir sua visibilidade e proteção 33 PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A IMPLANTAÇÃO MANUTENÇÃO DESATIVAÇÃO E FISCALIZAÇÃO 331 Implantação Uma condição básica para a garantia da segurança e fluidez da via diz respeito à correta implantação da sinalização Para tanto é necessária a colocação das placas de advertência e dispositivos de canalização precedendo a implantação do canteiro de obras A sequência da implantação deve se iniciar sempre pelas áreas mais distantes do canteiro ou seja aquelas anteriores à obra no sentido do fluxo de veículos Assim pela ordem devem ser implantadas a présinalização a sinalização da área de transição a sinalização da área de proteção a sinalização do canteiro a sinalização da área de retorno à situação normal e a sinalização de fim das obras No caso de sentido duplo de circulação devem ser obedecidos os mesmos critérios de implantação devendo ainda ser tomado um cuidado adicional quando da colocação dos dispositivos a fim de serem evitadas áreas de desvio com tráfego em sentidos opostos sem a devida proteção Ocorrendo situações onde a sinalização de obras conflitar com a sinalização existente da via esta deve ser imediatamente recoberta ou removida até a desativação da situação provisória a fim de não provocar dúvidas nos motoristas Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 48 MTDNITIPR Recomendase ainda sempre que possível que a implantação ocorra fora dos dias e horários de maior movimento da via a fim de reduzir o impacto das obras na fluidez e segurança do tráfego Quando as obras ocorrerem próximas às áreas urbanas devem ser tomadas providências adicionais com o objetivo de minimizar os possíveis problemas com o tráfego urbano tais como Divulgar os locais onde ocorrerão as obras a duração das obras eventuais desvios e demais informações de interesse ao tráfego local Preferencialmente além dos dispositivos de sinalização usuais utilizar também os meios de comunicação disponíveis jornais rádios televisão etc Antes do início dos trabalhos devem ser contatados os órgãos públicos com circunscrição sobre a malha viária do município para compatibilizar os procedimentos que se pretende adotar com eventuais intervenções em andamento nas vias urbanas principalmente quando forem necessários desvios da rodovia por vias locais 332 Manutenção É obrigação do responsável pela implantação da sinalização de obras cuidar da manutenção de todos os dispositivos de sinalização implantados tanto no que se refere à limpeza dos dispositivos para sua boa visualização quanto à imediata reposição dos materiais danificados ou furtados Para tanto devem ser mantidos no canteiro de obras alguns dispositivos de reserva para rápida reposição assim que houver detecção de algum problema Devese também cuidar para que os sinais implantados em especial os portáteis permaneçam sempre nos locais adequados conforme projeto Além disso também devem ser tomadas as providências necessárias para que a pista de rolamento se mantenha permanentemente limpa e isenta de vestígios da obra 333 Desativação A desativação do canteiro e a consequente remoção da sinalização temporária devem obedecer ao inverso do critério utilizado para a sua implantação ou seja a retirada deve se dar da sinalização do término das obras para a présinalização O responsável pela desativação dos dispositivos de sinalização deve removêlos com a maior brevidade possível a fim de não prejudicar a credibilidade da sinalização existente No caso de desvios o procedimento deve obedecer à sequência de liberação da via da seguinte forma Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 49 MTDNITIPR i recolocação da sinalização da situação normal com as placas cobertas ii bloqueio momentâneo da pista de rolamento iii retirada de todos os dispositivos utilizados no desvio iv remoção da sinalização temporária v remoção das coberturas das placas de sinalização da situação normal e vi abertura do tráfego Ocorrendo casos de ativação e desativação de desvios por curtos períodos a via não pode permanecer com a sinalização conflitante com a condição da pista Portanto tem que ser sempre removida ou recoberta toda sinalização inadequada 334 Fiscalização O DNIT como órgão com circunscrição sobre a via deve manter fiscalização periódica documentada sobre o local com sinalização temporária a fim de garantir a correta execução dos procedimentos assinalados neste Manual Para tanto as vistorias devem ser no período diurno à noite nos finais de semana ou ainda em qualquer outro caso em que se revelar necessária em função do tipo de obra e sua duração da complexidade do tráfego da frequência de acidentes e de quaisquer outras deficiências observadas nas vistorias anteriores Nas vistorias devem ser observados os seguintes aspectos Se a sinalização está implantada de acordo com o projeto aprovado Se o projeto implantado necessita de alterações ou complementações Se há disponibilidade de dispositivos de reserva para situações de emergência ou manutenção Se os prazos de execução dos serviços estão de acordo com a autorização emitida e Se estão sendo providenciadas regularmente medidas para manutenção eou limpeza do leito carroçável da via Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 51 MTDNITIPR 4 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE OBRAS Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 53 MTDNITIPR 4 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE OBRAS Os dispositivos de sinalização vertical regularmente utilizados quando da ocorrência de obras serviços de manutenção e conservação ou ainda de situações de emergências em rodovias são apresentados nesta seção onde são descritos nesta o nome conceito e regras de utilização de cada dispositivo Na seção 7 ProjetosTipo deste Manual são apresentados exemplos de aplicação conjunta envolvendo dispositivos de sinalização vertical horizontal e de canalização 41 CARACTERÍSTICAS DA SINALIZAÇÃO VERTICAL A sinalização vertical temporária utilizada quando da execução de obras é composta principalmente de sinais de advertência e de regulamentação Sinais de indicação são necessários quando a localização das obras determina a necessidade de desvios de fluxos de veículos A aplicação conjunta desses sinais tem por objetivo advertir os usuários sobre as condições do tráfego na via regulamentar a circulação de trânsito e fornecer indicações necessárias ao seu deslocamento 411 Cores Os sinais verticais temporários são apresentados com as seguintes cores Sinais de regulamentação fundo branco orla e tarja vermelhas e símbolos pretos com exceção do sinal de parada obrigatória R1 Sinais de advertência fundo laranja e orla legendas e símbolos pretos Sinais de indicação fundo laranja e orla legendas e símbolos pretos 412 Dimensões Os sinais temporários de regulamentação e advertência devem ter as seguintes dimensões 120 m para rodovias de classe 0 e IA 100 m para rodovias de classe IB 080 m para rodovias de classe II III e IV Essas medidas se referem a Distância entre lados opostos no sinal de Parada Obrigatória R1 Lado do sinal Dê a Preferência R2 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 54 MTDNITIPR Diâmetro de sinais circulares de regulamentação Lado do quadrado dos sinais de advertência Os sinais temporários de indicação de obras devem ter dimensões compatíveis com o número de faixas e com a classe da rodovia empregando altura de letra apropriada na diagramação das legendas 413 Posicionamento das placas O posicionamento das placas de sinalização de obras pode variar conforme o período de duração das obras e se as obras são em um local específico ou se são móveis como por exemplo a execução de pintura de faixas No caso de obras de longa duração num local específico as placas de sinalização de obras podem ser instaladas na margem da via conforme o estabelecido no Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT ou até mesmo na própria pista dependendo da situação No caso de obras móveis de reparos de curta duração ou emergências as placas de sinalização podem ser colocadas sobre cavaletes ou suportes móveis dispostos da maneira mais apropriada para garantir a segurança de usuários trabalhadores e a integridade dos dispositivos 414 Materiais utilizados As placas de sinalização de obras podem ser confeccionadas em chapas de aço de alumínio ou outro material especificado no Manual de Sinalização Rodoviária e nas Especificações de Serviço do DNIT desde que recobertas por película retrorrefletiva 42 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE ADVERTÊNCIA DE OBRAS Os sinais de advertência utilizados em obras apresentam em sua maioria a forma quadrada com uma diagonal na horizontal 421 Sinal A15 Parada obrigatória à frente Adverte o condutor do veículo da existência adiante de uma parada obrigatória Deve ser utilizado nas seguintes condições Sempre que devido à existência de obras na pista houver necessidade de paradas no fluxo para alternância de passagem de veículos Na área de présinalização após os sinais de obras e estreitamento de pista Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 55 MTDNITIPR Vir acompanhado de placa complementar com indicação da distância do local de parada Figura 6 Sinal A15 Parada obrigatória à frente 422 Sinal A17 Pista irregular Adverte o condutor do veículo da existência adiante de um trecho de via perigoso pela irregularidade de sua superfície Este sinal deve ser utilizado quando esta situação for constatada nas faixas de rolamento para as quais serão desviados os fluxos de tráfego da rodovia Deve ser colocado na área de sinalização do trecho influenciado pela obra próximo ao local onde a pista apresente tal condição respeitando uma distância de 30 m no mínimo dos outros sinais Pode vir acompanhado por informação complementar com indicação de distância A m ou extensão da condição da pista PRÓXIMOS m Figura 7 Sinal A17 Pista irregular 423 Sinal A18 Saliência ou lombada Adverte o condutor do veículo da existência adiante de saliência ou lombada na superfície de rolamento Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 56 MTDNITIPR Este sinal deve ser utilizado quando essa condição for constatada nas faixas de rolamento para as quais serão desviados os fluxos de tráfego da rodovia Deve ser colocado na área de sinalização do trecho influenciado pela obra próximo ao local onde a pista apresenta tal condição respeitando uma distância de 30 m no mínimo dos outros sinais Pode vir acompanhado por placa complementar com indicação de distância A m Figura 8 Sinal A18 Saliência ou lombada 424 Sinal A19 Depressão Adverte o condutor de veículos da existência adiante de uma depressão na superfície de rolamento Este sinal deve ser utilizado quando essa condição for constatada nas faixas de rolamento para as quais serão desviados os fluxos de tráfego da rodovia Deve ser colocado na área de atividade próximo ao local onde a pista apresenta tal condição respeitando uma distância de 30 m no mínimo dos outros sinais Poderá vir acompanhado por placa complementar com indicação de distância A m Figura 9 Sinal A19 Depressão Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 57 MTDNITIPR 425 Sinal A21a Estreitamento de pista ao centro Adverte o condutor do veículo da existência adiante de estreitamento da pista em ambos os lados Deve ser utilizado sempre que devido à existência de obras as faixas laterais de uma pista de rolamento forem bloqueadas ao tráfego provocando o estreitamento da pista Deve ser colocado na área de présinalização antecedendo o estreitamento de pista e após a sinalização de advertência de obras No caso da necessidade de sinalizações de advertências adicionais do tipo parada obrigatória desvio etc estas devem ser implantadas após a advertência de estreitamento de pista Pode vir acompanhado de informação complementar com indicação da distância do local de estreitamento Figura 10 Sinal A21a Estreitamento de pista ao centro 426 Sinal A21b 21c Estreitamento de pista à esquerda à direita Adverte o condutor do veículo da existência adiante de estreitamento de pista à esquerda ou à direita Deve ser utilizado sempre que devido à existência de obras a s faixa s lateral ais à esquerda ou à direita de uma pista for em bloqueada s ao tráfego provocando o estreitamento da pista Deve ser colocado na área de présinalização antecedendo o estreitamento da pista e após a sinalização de advertência de obras No caso da necessidade de sinalização de advertência adicional do tipo parada obrigatória e desvio esta deve ser implantada após a advertência de estreitamento de pista Pode vir acompanhado de informação complementar com indicação da distância do local de estreitamento Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 58 MTDNITIPR Figura 11 Sinal A21b Estreitamento de pista à esquerda Figura 12 Sinal A21c Estreitamento de pista à direita 427 Sinal A24 Obras Adverte o condutor de veículos da existência adiante de obras no leito ou junto à rodovia Deve ser utilizado para advertir da existência de trecho da rodovia com execução de obras na pista acostamento eou sobre canteiros divisórios O sinal A24 deve ser sempre o primeiro da sequência da sinalização de obras Portanto deve ser colocado na área de présinalização antecedendo os demais sinais de advertência ou regulamentação Deve vir acompanhado de informação complementar do tipo A m quando a obra for executada na pista ou acostamento Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 59 MTDNITIPR Figura 13 Sinal A24 Obras A 200 m 428 Sinal A25 Mão dupla adiante Adverte o condutor do veículo da existência adiante de alteração de sentido único para sentido duplo de circulação Este sinal deve ser utilizado sempre que devido à execução de obras ocorrer a alteração do sentido único para sentido duplo de circulação em uma pista Deve ser colocado na área de atividade próximo ao local onde a circulação de veículos se dará em mão dupla respeitando a distância de 30 m no mínimo dos outros sinais Pode vir acompanhado por informação complementar com indicação da distância do local onde a circulação começará a operar em mão dupla Deve sempre preceder o sinal de regulamentação R28 mão dupla A implantação do sinal A25 não elimina a necessidade de utilização do sinal R28 no início do trecho em mão dupla Figura 14 Sinal A25 Mão dupla adiante Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 60 MTDNITIPR 429 Sinal A27 Área com desmoronamento Adverte o condutor do veículo da existência adiante de área sujeita a desmoronamento Este sinal deve ser utilizado quando a execução de obras no talude pode gerar uma situação de risco de desmoronamento com possibilidades de comprometer a segurança do tráfego de veículos Deve ser colocado na área de atividade próximo ao local onde a pista apresenta tal condição respeitando a distância de 30 m no mínimo dos outros sinais Pode vir acompanhado por placa complementar com indicação de distância A mou extensão da condição da pista PRÓXIMOS m Figura 15 Sinal A27 Área com desmoronamento 4210 Sinal A28 Pista escorregadia Adverte o condutor do veículo da existência adiante de trecho ao longo do qual a pista se torna escorregadia Este sinal deve ser utilizado quando essa condição for constatada nas faixas de rolamento para os quais serão desviados os fluxos de tráfego da rodovia Deve ser colocado na área de atividade próximo ao local onde a pista apresenta tal condição respeitando a distância de 30 m no mínimo dos outros sinais Pode ainda vir acompanhado por informação complementar com indicação de distância A m ou extensão da condição da pista PRÓXIMOS m Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 61 MTDNITIPR Figura 16 Sinal A28 Pista escorregadia 4211 Sinal A29 Projeção de cascalho Adverte o condutor do veículo da existência adiante do trecho ao longo do qual pode ocorrer projeção de cascalho Este sinal deve ser utilizado quando da ocorrência de resíduos de materiais empregados na execução de obras de pavimentação sobre a pista de rolamento pondo em risco a segurança do tráfego de veículos Deve ser colocado na área de atividade próximo ao local onde a pista apresenta tal condição respeitando a distância de 30 m no mínimo de outros sinais Pode ainda vir acompanhado por informação complementar com indicação de distância A m ou extensão da condição na pista PRÓXIMOS m Figura 17 Sinal A29 Projeção de cascalho 4212 Sinal A37 Altura limitada Adverte o condutor do veículo da existência adiante de local com restrição de altura para os veículos em circulação Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 62 MTDNITIPR Deve ser utilizado quando devido à execução de obra sobre a pista houver restrição de altura à circulação de veículos Deve ser colocado em trecho anterior à última saída de forma a possibilitar a tomada de percurso alternativo por parte do condutor do veículo que tiver a circulação restringida adiante Deve vir acompanhado por informação complementar com dizeres ÚLTIMA SAÍDA e seta Sempre que possível é recomendável ser precedida por outra placa A37 com a informação complementar ÚLTIMA SAÍDA A m A implantação do sinal A37 não elimina a necessidade de utilização do sinal R15 altura máxima limitada no local de restrição Figura 18 Sinal A37 Altura limitada 4213 Sinal A38 Largura limitada Adverte o condutor do veículo da existência adiante de local com restrição de largura para os veículos em circulação Deve ser utilizado quando devido à execução de obra houver restrição de largura à circulação de veículos Deve ser colocado em trecho anterior à última saída de forma a possibilitar a tomada de percurso alternativo por parte do condutor do veículo que tiver a circulação restringida adiante Deve vir acompanhado por informação complementar com dizeres ÚLTIMA SAÍDA e seta Sempre que possível é recomendável ser precedida por outra placa A38 com a informação complementar ÚLTIMA SAÍDA A m Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 63 MTDNITIPR Figura 19 Sinal A38 Largura limitada 4214 Sinal A42c Início de pista dividida Adverte o condutor do veículo de que adiante os fluxos de tráfego da via no mesmo sentido de circulação passam a ser separados por canteiro ou obstáculo Deve ser colocado na área de présinalização antecedendo o início do canteiro e após a sinalização de advertência de obras Deve vir acompanhado por informação complementar com indicação de distância do início do canteiro Figura 20 Sinal A42c Início de pista dividida 43 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE REGULAMENTAÇÃO O conjunto completo de placas de sinalização vertical de regulamentação encontrase no Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT Estas placas se destinam a regulamentar as condições de circulação na via Nesta subseção são apresentados os sinais de regulamentação mais usualmente utilizados na sinalização de obras ou emergências Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 64 MTDNITIPR 431 Sinal R1 Parada obrigatória Informa ao condutor que deve parar seu veículo junto ao ponto onde for colocada a placa Deve ser utilizado nas seguintes condições Quando houver necessidade de controle do fluxo de tráfego como por exemplo nas obras em pista única com sentido de circulação alternado e operada por um sinalizador operador incumbido de controlar a circulação alternada de tráfego Ser precedido do sinal de advertência A15 parada obrigatória à frente com a correspondente indicação de distância e Ser exibido na área de atividade do trecho influenciado pela obra junto ao ponto onde se inicia a alternância da circulação Figura 21 Sinal R1 Parada obrigatória 432 Sinal R7 Proibido ultrapassar Assinala ao condutor do veículo que é proibido realizar a operação de ultrapassagem no trecho regulamentado Deve ser utilizado nas seguintes condições Quando os serviços de execução das obras não permitam a ultrapassagem segura dos veículos Ser colocado na área de présinalização em vias de pista única e sentido duplo de circulação Na área de atividade no caso de desvios com faixa única por sentido de tráfego Em desvios extensos deve ser repetida a cada 500 m para relembrar ao condutor do veículo a restrição de ultrapassagem Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 65 MTDNITIPR Figura 22 Sinal R7 Proibido ultrapassar 433 Sinal R19 Velocidade máxima permitida Regulamenta o limite máximo de velocidade em que o veículo pode circular A velocidade indicada deve ser observada a partir do local onde for colocada a placa até onde houver outra que a modifique Deve ser utilizado sempre que haja necessidade de controle de velocidade em função do potencial de periculosidade no segmento em obra Deve ser colocado nas seguintes condições e quantidades Quantas forem necessárias na área de présinalização para reduzir a velocidade dos veículos na aproximação do trecho em obras Na área de atividade para regulamentar a velocidade na passagem pelo local da obra e Após o final das obras para retomar a regulamentação da velocidade normal da via Em desvios extensos deve ser repetida a cada 500 m para reforçar a restrição ao condutor do veículo Figura 23 Sinal R19 Velocidade máxima permitida kmh 80 434 Sinal R28 Mãodupla Regulamenta a alteração do sentido único para sentido duplo de circulação de veículos na via Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 66 MTDNITIPR Figura 24 Sinal R28 Duplo sentido de circulação Deve ser utilizado nas seguintes condições Ser precedido de placa de advertência A25 Mão Dupla Adiante com a correspondente indicação da distância Ser colocado sempre na área de atividade junto ao ponto de alteração da circulação Em desvios extensos deve ser repetido a cada 500 m para reforçar a regulamentação ao condutor do veículo 435 Sinal R15 Altura máxima permitida Regulamenta a altura máxima permitida aos veículos em circulação no local sinalizado Deve ser utilizado nas seguintes condições Em qualquer situação de obras que não permitam a passagem de veículo com altura igual ou superior à indicada Ser precedido da placa de advertência A37 altura limitada adiante com a correspondente distância ou rota alternativa e Ser colocado junto à restrição de altura Figura 25 Sinal R15 Altura máxima permitida Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 67 MTDNITIPR 436 Sinal R16 Largura máxima permitida Regulamenta a largura máxima permitida aos veículos em circulação no local sinalizado Deve ser utilizado nas seguintes condições Em qualquer situação de obras que não permitam a passagem de veículos com largura igual ou superior à indicada Ser precedido da placa de advertência A38 Largura limitada adiante com a correspondente distância ou rota alternativa e Ser colocado junto ao local de restrição de largura Figura 26 Sinal R16 Largura máxima permitida 44 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO DE OBRAS A execução de obras ou a ocorrência de situações de emergência em rodovias podem determinar O bloqueio total da pista eou acostamento e A necessidade de se implantar sinalização que oriente os motoristas a circularem por desvios para o acostamento ou para pista variante provisória Nestes casos utilizase a sinalização vertical de indicação As placas devem seguir os critérios da seção 8 deste Manual serem apresentadas na forma retangular e serem confeccionadas com as seguintes cores fundo laranja e letras setas e tarjas pretas Caso o desvio se dê para uma pista com fluxo em sentido contrário dever ser elaborado projeto específico 441 Sinal de desvio à direita Indica o local onde se inicia o desvio de pista para o lado direito Deve ser utilizado nas seguintes condições Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 68 MTDNITIPR Sempre que houver desvios de pista para o acostamento ou pista variante provisória e Ser colocado na área de transição junto ao início do desvio Figura 27 Sinal de desvio à direita 442 Sinal de desvio à esquerda Indica o local onde se inicia o desvio de pista para o lado esquerdo Deve ser utilizado nas seguintes condições Sempre que houver desvios de pista para o acostamento ou para a pista de fluxo no sentido contrário ou pista variante provisória e Ser colocado na área de transição junto ao início do desvio Figura 28 Sinal de desvio à esquerda 443 Sinal de desvio à direita a metros Adverte o condutor do veículo da existência adiante de desvio de pista para o lado direito Deve ser utilizado nas seguintes condições Sempre que houver desvios de pista para o acostamento ou pista variante provisória Ser colocado na área de présinalização quando o desvio ocorrer diretamente da faixa de rolamento para pista variante e Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 69 MTDNITIPR Vir acompanhado da informação complementar da distância do ponto no qual ocorrerá o desvio Figura 29 Sinal de desvio à direita a metros 444 Sinal de desvio à esquerda a metros Adverte o condutor do veículo da existência adiante de desvio de pista para o lado esquerdo Deve ser utilizado nas seguintes condições Sempre que houver desvios de pista para o acostamento ou para pista de fluxo no sentido contrário ou pista variante provisória Ser colocado na área de présinalização quando o desvio ocorrer diretamente da faixa de rolamento para a pista variante e Vir acompanhado da informação complementar da distância do ponto no qual ocorrerá o desvio Figura 30 Sinal de desvio à esquerda a metros 445 Sinal de acostamento em obras a metros Adverte o condutor da existência de obras ou serviços no acostamento Deve ser utilizado sempre houver reparos no acostamento propriamente dito ou serviços que exijam a presença de homens eou máquinas no acostamento tais como limpeza da faixa de domínio Figura 31 Sinal de acostamento em obras a metros Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 70 MTDNITIPR 446 Sinal de tráfego em meia pista a metros Adverte o condutor da implantação de circulação alternada à frente por conta de intervenção que gerou interdição de parte da pista simples no local da ocorrência Deve ser usado sempre que houver circulação de tráfego alternada bem como deve preceder a placa A15 PARADA OBRIGATÓRIA À FRENTE e a placa de indicação OBEDEÇA AO OPERADOR Figura 32 Sinal de tráfego em meia pista a metros 447 Sinal de obedeça ao operador Adverte ao condutor da existência à frente de operador de trânsito controlando a circulação de tráfego cujas ordens devem ser obedecidas Deve ser usado sempre que houver circulação de tráfego alternada controlada por operador através por exemplo das placas PARE e SIGA Esta placa deve preceder a placa A15 PARADA OBRIGATÓRIA À FRENTE Figura 33 Sinal de obedeça ao operador 448 Sinal de fim de obras Adverte o condutor do veículo do término do trecho em obras na via Dever ser utilizado nas seguintes condições Sempre que o condutor do veículo possa retornar à condição normal de tráfego na via Ser colocado imediatamente após o trecho em obras na área de sinalização de fim das obras Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 71 MTDNITIPR Figura 34 Sinal de fim de obras 449 Outros sinais Podem ainda ser utilizados sinais com outras legendas a serem diagramadas tais como MÁQUINAS NA PISTA OBRAS NO CANTEIRO CENTRAL ENTRADA E SAÍDA DE CAMINHÕES entre outras Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 73 MTDNITIPR 5 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL DE OBRAS Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 75 MTDNITIPR 5 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL DE OBRAS A sinalização horizontal temporária utilizada quando da execução de obras é composta principalmente de marcas longitudinais marcas transversais marcas de canalização e inscrições no pavimento cuja função é organizar os fluxos de veículos e pedestres de forma a tornar mais segura e eficiente a operação da rodovia Marcas longitudinais são aquelas que ordenam e separam os fluxos de tráfego Marcas transversais são aquelas que ordenam o deslocamento direcional na rodovia locais de parada entrada em vias preferências etc Marcas de canalização são aquelas que orientam os fluxos de tráfego numa via nos locais em que é necessário um novo ordenamento locais onde os fluxos podem ser separados para contornar o canteiro de obras Inscrições no pavimento são aquelas que contribuem para melhorar a percepção do condutor em relação às novas condições da via em decorrência de situações de obras ou de emergências 51 CORES A sinalização horizontal temporária deve ter as mesmas cores utilizadas na sinalização horizontal em condições normais da seguinte forma Cor branca nas linhas de borda linhas de separação de fluxos de tráfego de mesmo sentido símbolos legendas e faixas transversais Cor amarela nas linhas de separação de fluxos de tráfego de sentidos opostos e na restrição ao estacionamento de veículos 52 DIMENSÕES As larguras das marcas de sinalização horizontal e as dimensões das inscrições no pavimento variam em função da velocidade regulamentada para a via Como este Manual trata de sinalização provisória a seguir são apresentadas as dimensões que devem ser adotadas como mínimas Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 76 MTDNITIPR 53 IMPLANTAÇÃO E REMOÇÃO A sinalização horizontal pode ser implantada desde a área de transição até a área de retorno à situação normal Deve ser implantada em obras cuja duração exceda o prazo de 30 trinta dias Nas obras de menor duração nas obras móveis e nas situações de emergências a implantação de sinalização horizontal temporária não se aplica restringindose aos dispositivos de sinalização vertical e dispositivos de canalização Nos casos em que há conflito entre a sinalização permanente e a sinalização horizontal temporária uma sempre deve ser removida no início das obras a sinalização permanente e após a realização das obras a sinalização temporária Após as obras a sinalização definitiva deve ser reposta antes do retorno as condições normais de circulação Ao se remover a sinalização horizontal devese cuidar para que provoque um mínimo de danos ao pavimento e não se deve fazer uso da aplicação de tinta na cor preta sobre sinalização existente 54 ESCOLHA DOS MATERIAIS A escolha dos materiais a serem utilizados na sinalização horizontal temporária deve observar as seguintes características Oferecer as mesmas condições de visibilidade e de retrorrefletividade da sinalização horizontal permanente Ter durabilidade compatível com a duração prevista para a obra Devem ser adotadas como referência as normas instruções de projeto especificações técnicas e os preços unitários do DNIT 55 MARCAS VIÁRIAS LONGITUDINAIS As marcas viárias longitudinais são as que separam e ordenam os fluxos de tráfego Podem ser linhas de fluxos opostos LFO linhas de mesmo sentido LMS e linhas de borda LBO A Tabela 1 apresenta as dimensões recomendadas em função da velocidade Na apresentação de cada uma das marcas as figuras são ilustradas com as dimensões mínimas Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 77 MTDNITIPR Tabela 1 Dimensões das Marcas Viárias Longitudinais Velocidade V kmh Largura L m Cadência t e Traço t m Espaçamento e m V 60 010 1 2 1 3 2 2 4 6 60 V 80 010 1 2 1 3 3 2 6 6 V 80 015 1 2 1 3 1 3 4 3 4 8 9 12 551 Linhas de divisão de fluxos de sentidos opostos LFO Marca viária de cor amarela utilizada para separar os fluxos de tráfego de sentidos opostos e para regulamentar a proibição ou permissão de ultrapassagem ao longo da rodovia e em particular no trecho com a circulação alterada pela execução de obras Apresentase nas seguintes formas e dimensões Linha simples contínua LFO1 Marca utilizada para regulamentar a ultrapassagem proibida em ambos os sentidos quando a largura da pista ou desvio for inferior a 70 m Suas dimensões estão apresentadas na Figura 35 Figura 35 Linha simples contínua LFO1 010 640 m Linha simples seccionada LFO2 Marca utilizada para regulamentar a permissão de ultrapassagem em ambos os sentidos Suas dimensões estão apresentadas na Figura 36 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 78 MTDNITIPR Figura 36 Linha simples seccionada LFO2 40 60 010 Linha dupla contínua LFO3 Marca utilizada para regulamentar a proibição de ultrapassagem em ambos os sentidos quando a largura da pista for maior ou igual a 70 m Suas dimensões estão apresentadas na Figura 37 Figura 37 Linha dupla contínua LFO3 70 m 010 m Linha dupla seccionada de um lado e contínua do outro LFO4 Marca utilizada para regulamentar a proibição de ultrapassagem num sentido lado contínuo e permissão no outro lado seccionado Suas dimensões estão apresentadas na Figura 38 Figura 38 Linha dupla seccionada de um lado e contínua do outro LFO4 40 60 010 m Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 79 MTDNITIPR 552 Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido LMS Marca viária na cor branca utilizada para ordenar os fluxos de tráfego de mesmo sentido de circulação Deve ser utilizada sempre que o desvio oferecer mais de uma faixa de trânsito por sentido tanto nas rodovias de pista dupla quanto nas de pista simples Apresentase nas seguintes formas Linha simples contínua LMS1 Marca viária utilizada para indicar que é proibido mudar de faixa de rolamento ver Figura 39 Figura 39 Linha simples contínua LMS1 Linha simples seccionada LMS2 Marca viária utilizada para a demarcação das faixas de rolamento quando os movimentos de mudança de faixa forem permitidos conforme Figura 40 em pista dupla e Figura 41 em pista simples Figura 40 Linha simples seccionada em pista dupla LMS2 mín 010 m máx 015 m Dispositivo de canalização S Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 80 MTDNITIPR Figura 41 Linha simples seccionada em pista simples LMS2 Dispositivo de Canalização S mín 010 m máx 015 m 553 Linha de borda LBO Marca viária contínua na cor branca utilizada para estabelecer os limites da pista de rolamento em ambos os lados da via Deve ser pintada a 010 m do limite lateral da pista de rolamento e a 050 m de barreiras físicas ou de dispositivos de canalização Suas características para rodovias de pista dupla ou pista simples estão apresentadas respectivamente nas Figuras 42 e Figura 43 Figura 42 Linha de borda em pista dupla LBO Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 81 MTDNITIPR Figura 43 Linha de borda em pista simples LBO 56 MARCAS VIÁRIAS TRANSVERSAIS As marcas viárias transversais são as que ordenam o deslocamento direcional dos veículos Linha de retenção LRE Marca viária contínua na cor branca utilizada para informar ao condutor o local onde deve parar seu veículo quando a parada for determinada pelo sinal Parada Obrigatória R1 por semáforo ou por operador de trânsito A Figura 44 ilustra um exemplo de aplicação Figura 44 Linha de retenção LRE 57 MARCAS DE CANALIZAÇÃO São as marcas utilizadas para orientar os fluxos de tráfego quando houver obstáculos na via canteiro de obras São compostas por linhas de canalização e um zebrado São utilizadas para direcionar com segurança os fluxos de tráfego Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 82 MTDNITIPR Marcação de aproximação de obstáculo MAO São as marcas utilizadas para ordenar os fluxos de tráfego na transposição de obstáculos na pista como por exemplo canteiros de obras Deve ser utilizada a cor amarela para separar fluxos de sentidos opostos e branca para separar fluxos de mesmo sentido Suas dimensões estão apresentadas na Figura 45 Figura 45 Marcas de canalização A extensão da área de pavimento não utilizável entorno do obstáculo é de duas vezes a distância de aproximação l mais a extensão do obstáculo A distância l é obtida pela fórmula l 05 v d onde l comprimento do trecho que antecede o obstáculo e do trecho antes da ilha onde deve ser proibida a ultrapassagem ou mudança de faixa m v velocidade regulamentada para o trecho em kmh Sendo e o afastamento lateral do obstáculo à linha de canalização em metros Deve ser de no mínimo 030 m e no máximo de 060 m A Figura 46 ilustra um exemplo de aplicação da MAO para uma rodovia em pista simples Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 83 MTDNITIPR Figura 46 Marcação de aproximação de obstáculo 58 INSCRIÇÕES NO PAVIMENTO As inscrições no pavimento mais comumente utilizadas como sinalização temporária são constituídas por setas e legendas sempre na cor branca 581 Setas As setas são inscrições no pavimento que orientam os fluxos de tráfego na via indicando o correto posicionamento dos veículos nas faixas de rolamento e os movimentos possíveis eou obrigatórios As mais comumente utilizadas são de dois tipos setas PEM e setas MOF Seta PEM seta indicativa de posicionamento na pista para execução de movimentos Seta utilizada para orientar os condutores a se posicionarem adequadamente na pista para realizar o movimento desejado sem comprometer as condições de segurança na pista Utilizase preferencialmente 4 quatro grupos de setas conforme Figura 47 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 84 MTDNITIPR Figura 47 Dimensões das setas PEM em vias rurais Seta MOF indica a necessidade de mudança obrigatória de faixa Deve ser colocada na faixa de tráfego que deve ser abandonada em função de estreitamento ou desvio acompanhando placa de sinalização vertical A21a estreitamento de pista ao centro A21b estreitamento de pista à esquerda ou A21c estreitamento de pista à direita Utilizase preferencialmente 1 grupo formado por 3 setas conforme Figura 48 Figura 48 Dimensões das setas MOF para rodovias rurais Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 85 MTDNITIPR 582 Legendas As legendas são inscrições no pavimento constituídas por letras e algarismos formando mensagens com o objetivo de advertir os condutores de condições particulares de operação da via Devem ser utilizadas em complementação à sinalização vertical São apresentados a seguir exemplos de mensagens que podem ser utilizadas em obras e serviços de conservação DEVAGAR ATENÇÃO OBRAS DESVIO Pare kmh Am O alfabeto utilizado é obtido a partir do alongamento longitudinal do alfabeto da sinalização vertical com dimensões conforme o quadro a seguir VELOCIDADE kmh ALTURA m V 60 240 V 60 400 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 87 MTDNITIPR 6 DISPOSITIVOS DE CANALIZAÇÃO E SEGURANÇA Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 89 MTDNITIPR 6 DISPOSITIVOS DE CANALIZAÇÃO E SEGURANÇA Os dispositivos de canalização e segurança envolvem tanto os dispositivos a serem posicionados junto à pista de rolamento para a canalização de veículos durante a execução de obras serviços de conservação e situações de emergência como equipamentos a serem manuseados e de segurança pessoal de operadores e ainda dispositivos luminosos estáticos instalados na pista nos veículos de operação ou sobre os próprios dispositivos de canalização 61 DISPOSITIVOS DE CANALIZAÇÃO São dispositivos de uso temporário constituídos por elementos fixos ou portáteis utilizados em situações especiais e temporárias como operações de trânsito obras e situações de emergência ou perigo com o objetivo de alertar os condutores bloquear eou canalizar o trânsito e delimitar áreas de obras protegendo pedestres trabalhadores equipamentos etc A eficiência e a segurança na canalização de veículos dependem além dos dispositivos de sinalização de outros elementos físicos para ordenamento e direcionamento do fluxo afastandoo de obstáculos na rodovia São os dispositivos específicos de canalização Os dispositivos de canalização são posicionados sobre a pista ou sobre o acostamento delineando as áreas de trânsito restrito e chamando a atenção dos motoristas para condições anormais de tráfego Os dispositivos de canalização podem ser classificados de acordo com suas funções em a Dispositivos de direcionamento ou bloqueio e b Dispositivos de alerta e advertência 611 Dispositivos de direcionamento ou bloqueio Os dispositivos de direcionamento ou bloqueio compõem um conjunto heterogêneo Mesmo entre os mais comumente utilizados tais como barreiras Tipo I II e III barreiras plásticas cones e cilindros canalizadores de tráfego alguns estão normalizados pela ABNT e outros não Além destes alguns são denominados diferentemente em função do fabricante ou são utilizados apenas para atender a situações específicas tais como tambor canalizador cônico de tráfego conão canalizador prismático delimitador cilíndrico balizador móvel tapumes telas plásticas fitas de canalização e gradis portáteis entre outros O espaçamento máximo recomendável entre dispositivos de direcionamento tais como barreiras cones e cilindros canalizadores é de Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 90 MTDNITIPR 15 m quando a canalização for utilizada para conduzir os veículos numa mudança de faixa de tráfego e 30 m quando a canalização ocorrer num trecho em tangente Barreiras tipo I II e III As barreiras dos tipos I II e III são confeccionadas com ripas de madeira ou preferencialmente em material plástico com 030 m de largura com tarjas oblíquas ou verticais nas cores laranja e branca retrorrefletiva alternadas As barreiras devem ser utilizadas para a canalização do tráfego transferindo o fluxo de veículos para as faixas de rolamento remanescentes devido à existência de bloqueios decorrentes da execução de obras serviços de manutenção ou situações de emergência Posicionamse perpendicularmente ao fluxo nas áreas de transição e proteção Na área de atividade podem ser colocadas paralelamente ao sentido do tráfego conforme Figura 49 Figura 49 Barreiras tipo I II e III As tarjas oblíquas devem formar um ângulo de 45º com a horizontal indicando o sentido de deslocamento dos veículos e devem ser utilizadas apenas nas barreiras posicionadas para o desvio de tráfego As barreiras com tarjas verticais só devem ser utilizadas para o bloqueio de tráfego Os suportes podem ser fixos dobráveis ou desmontáveis e não devem ser confeccionados com materiais demasiadamente rígidos como ferro concreto etc Para maior estabilidade as bases dos suportes podem ser dotadas de esquis transversais à barreira ou travamento inferior que por sua vez podem ser escorados com sacos de areia conforme a Figura 50 É vedada a utilização de blocos de concreto ferros ou pedras por oferecerem perigo em caso de colisão de veículos A seleção da barreira a ser utilizada deve ser orientada por um dos seguintes critérios Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 91 MTDNITIPR i barreira Tipo I para delimitar área de serviços móveis e barreira Tipo II para delimitar área de serviços fixos ii barreira Tipo I para rodovias convencionais pista simples e baixa velocidade ou vias urbanas e barreiras Tipo II ou Tipo III para vias expressas ou rodovias de alta velocidade iii barreira Tipo III para bloquear o tráfego em toda a extensão da área interditada para obras ou serviços fixos Os modelos dimensões e características das barreiras são apresentados a seguir nas figuras 50 51 e 52 Figura 50 Barreira tipo I Dimensões e características Figura 51 Barreira tipo II Dimensões e características Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 92 MTDNITIPR Figura 52 Barreira tipo III Dimensões e características Recomendase que o suporte seja firmemente fixado ao solo com suportes colapsáveis Posicionase entre 3000 m e 6000 m do início da área de atividade e de frente para o fluxo Os módulos devem ser colocados de forma contínua sem espaçamento entre si Barreiras plásticas São dispositivos móveis para separação de vias de tráfego em operação e canalização de trânsito formando obstáculos visuais São também utilizados para direcionar os fluxos de veículos em desvios e em áreas sujeitas a situações operacionais especiais como em praças de pedágio Devem ser dispostas longitudinalmente lado a lado formando um alinhamento contínuo de modo a orientar o deslocamento do fluxo de veículos podendo ser preenchidas com água ou areia quando há necessidade de aumentar a resistência ao choque e melhorar sua estabilidade Deve possuir as cores laranja e branca retrorrefletiva conforme Figura 53 Figura 53 Barreiras plásticas Dimensões e características Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 93 MTDNITIPR Cones São dispositivos portáteis utilizados para canalizar o fluxo em situações de emergência em serviços móveis e para dividir fluxos opostos em desvios Devem ser confeccionados de material leve e flexível como plástico para não causar danos ao serem abalroados e possuir dimensões e cores conforme a Norma ABNT NBR 150712004 A Figura 54 ilustra o dispositivo Figura 54 Cones Dimensões e características Os cones devem ser ocos para facilitar a sobreposição no transporte e no armazenamento Embora não seja recomendado os cones podem ser utilizados em obras de maior duração desde que se providencie monitoramento constante para a manutenção decorrente de quedas deslocamentos ou furtos Cilindro canalizador de tráfego Dispositivo de sinalização temporária na forma cilíndrica com base para colocação de lastro água ou areia garantindolhe maior estabilidade quando sujeito à ação de ventos e chuvas feito de material com características flexíveis em condições de voltar à posição original em caso de abalroamento sem provocar danos significativos aos veículos Pode ter uma alça na parte superior moldada como parte integrante do corpo do cilindro de modo a permitir a fixação de dispositivos luminosos e facilitar o manuseio A base pode ser cilíndrica ou poliédrica e deve possuir dimensões e cores conforme a Norma ABNT NBR 156922009 e a Figura 55 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 94 MTDNITIPR Figura 55 Cilindro canalizador de tráfego Dimensões e características Devido a suas dimensões apresenta boa visibilidade sendo indicado para utilização em rodovias de tráfego intenso e rodovias com volume significativo de veículos pesados podendo ser utilizado para direcionar e até bloquear o tráfego Tapumes Constituemse de placas de madeira pintadas na cor branca com tarjas laranja e branca retrorrefletiva nos trechos retos e com seta nos trechos em curva conforme a Figura 56 Figura 56 Tapumes Dimensões e características São utilizados para proteger a área dos serviços principalmente nas obras de grande porte nas mesmas situações que as Barreiras do Tipo II Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 95 MTDNITIPR Os tapumes devem ser sustentados por suportes de madeira Suas placas são dispostas de forma justaposta especialmente quando houver a necessidade de vedar a passagem de terra ou detritos Telas plásticas Confeccionadas em material plástico devem ter cor laranja e largura mínima de 100 m podendo ser fixadas em suporte de madeira fixo ou móvel conforme a Figura 57 Figura 57 Telas plásticas características Devem ser utilizadas em situações em que seja necessária a delimitação visual do trecho em obras impedindo o acesso de veículos e pedestres A tela plástica no entanto não impede a passagem de materiais ou detritos de obra para a pista e não substitui os dispositivos de canalização retrorrefletivos Fitas de canalização São elementos de material plástico contínuo e descartável tipo fita com 700 a 800 cm de largura com faixas inclinadas nas cores branca e laranja alternadas ver Figura 58 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 96 MTDNITIPR Figura 58 Fitas de canalização Características Podem ser utilizadas nas canalizações feitas com cones barreiras cilindros ou tambores para reforçar o alinhamento da canalização e aumentar a segurança dos usuários quando houver a presença de pedestres Gradis portáteis São utilizados para isolar obras e serviços de manutenção pontuais como em poços de visita ou câmaras para proteger os trabalhadores os pedestres e os condutores seja dentro ou fora da pista O uso dos gradis portáteis deve ficar restrito a situações de serviços móveis em trechos de rodovias que operam com velocidades e volumes de tráfego baixos geralmente urbanos São elementos portáteis e dobráveis conforme Figura 59 de material plástico na cor laranja Figura 59 Gradis portáteis Características Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 97 MTDNITIPR 612 Dispositivos de alerta e advertência Apesar de serem mais comumente utilizados em condições normais de operação os dispositivos de alerta e advertência também podem ser utilizados em situações de obras e emergências A seguir são apresentados 3 três tipos de dispositivos marcadores de perigo marcadores de obstáculos e marcadores de alinhamento Marcadores de perigo São dispositivos refletivos destinados a alertar o condutor do veículo quanto a uma situação potencial de perigo resultante de obstáculos físicos Em condições normais são utilizados em barreiras pilares de viadutos cabeceiras de pontes e agulhas Constituemse de placas refletivas em faixas alternadas a 45º indicando o lado do obstáculo pelo qual os veículos devem passar à direita à esquerda ou em ambos os lados do obstáculo A Figura 60 apresenta as dimensões e as características de exemplos de utilização dos marcadores de perigo Figura 60 Marcadores de perigo Tipos dimensões e características Marcadores de obstáculo São dispositivos refletivos instalados no próprio obstáculo destinados a alertar o condutor quanto à existência de obstáculo na via ou adjacente a ela Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 98 MTDNITIPR Se apresentam com faixas alternadas nas cores laranja e branca Nas laterais as faixas são inclinadas a 45º Na parte superior as faixas são verticais Em ambos os casos a pintura deve cobrir uma largura mínima de 030 m do obstáculo A Figura 61 ilustra uma aplicação do dispositivo Figura 61 Marcadores de obstáculo Dimensões e características Marcadores de alinhamento São utilizados em desvios que se constituem em variantes temporárias normalmente não pavimentadas Devem ser confeccionados na forma retangular com 050 m de largura e 060 m de altura nas cores preto fosco no fundo e seta de cor laranja retrorrefletiva conforme Figura 62 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 99 MTDNITIPR Figura 62 Marcadores de alinhamento dimensões e características Nos casos em que a variante for definida por dispositivos de canalização devem ser implantados afastados 080 m da face externa destes e em altura suficiente para sua visualização variando entre 080 m e 120 m 62 DISPOSITIVOS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA Para maior segurança do tráfego em caso de obras serviços de conservação ou situações de emergência além dos dispositivos descritos na subseção anterior frequentemente é necessária a utilização de equipamentos a serem manuseados e de segurança pessoal de operadores e ainda dispositivos luminosos estáticos instalados na pista nos veículos de operação ou sobre os próprios dispositivos de canalização e podem ser apresentados da seguinte forma Dispositivos operados por um sinalizador Equipamentos de proteção individual Dispositivos montados sobre veículos Dispositivos luminosos complementares 621 Dispositivos operados por um sinalizador São de dois tipos os dispositivos comumente operados por um sinalizador bandeiras e sinal PARE portátil Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 100 MTDNITIPR Bandeiras Tratase de dispositivo confeccionado em tecido ou plástico flexível preso a suporte rígido devendo ter a forma de um quadrado com 060 m de lado e cor vermelha A utilização de bandeiras é recomendada em obras móveis e em situações de alto risco tais como elevados volumes de tráfego altas velocidades má visibilidade e necessidades de interrupção do fluxo A bandeira deve ser operada por um trabalhador com a função específica de sinalizador que deve seguir alguns procedimentos básicos para auxiliar na operação do tráfego transmitindo aos motoristas sinais uniformes e precisos de rápida compreensão Para tanto o sinalizador deve proceder da seguinte forma Para parar o fluxo de tráfego Posicionarse voltado para o fluxo de tráfego estender a bandeira horizontalmente à altura do ombro e perpendicularmente à faixa de rolamento Para maior ênfase deve permanecer com a mão espalmada para os condutores de veículo Para dar informação de Siga Posicionarse paralelamente ao fluxo de tráfego baixar a bandeira e com a mão livre efetuar os gestos de solicitação de prosseguimento de circulação Para advertir motoristas Posicionarse voltado para o fluxo de tráfego e permanecer com o braço livre estendido ao longo do corpo elevando e abaixando a bandeira repetidas vezes Estes posicionamentos das bandeiras são ilustrados na Figura 63 Figura 63 Posicionamento dos operadores das bandeiras Em qualquer caso o sinalizador deve posicionarse em local visível livre de circulação de veículos e sua presença deve ser advertida através de colocação de um cone antecedendoo em 1000 m Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 101 MTDNITIPR Tendo em vista o desgaste que esse tipo de operação acarreta e a necessidade dos operadores se manterem alertas recomendase que eles sejam periodicamente substituídos para descanso Deve também portar colete nas cores laranja e branca confeccionado com material refletivo É recomendável o uso de uniforme e boné na cor laranja Sinal PARE portátil O sinal PARE portátil é octogonal com 025 m de lado fundo vermelho orla e letras brancas e retrorrefletivo conforme a placa R1 Parada Obrigatória do Código de Trânsito Brasileiro confeccionado em material leve e preso a um suporte para ser manipulado por um trabalhador com a função específica de sinalizador Deve ser utilizado durante a execução de obras ou serviços de emergência quando ocorrer a necessidade de circulação alternada de veículos em sentidos opostos numa mesma faixa de tráfego com alternância de direito de passagem Para tanto o sinalizador deve proceder da seguinte forma Para parar o fluxo de tráfego Posicionarse voltado para os condutores exibir o sinal PARE e para maior ênfase permanecer com a mão espalmada Para dar informação de Siga Posicionarse paralelamente ao fluxo de tráfego baixar o sinal PARE e com a mão livre efetuar os gestos de solicitação de prosseguimento de circulação Cada um desses sinais deve ser operado por um sinalizador posicionado antes da área de transição no ponto onde se dará a parada em local protegido mas visível Os procedimentos descritos são ilustrados nas Figuras 64 e 65 Figura 64 Operação do sinal PARE I Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 102 MTDNITIPR Figura 65 Operação do sinal PARE II O sinalizador deve vestir colete nas cores laranja e branca esta última em película retrorrefletiva É sempre necessária a utilização de dois sinalizadores posicionados um em cada extremidade do desvio em condições de se comunicarem entre si para que a circulação alternada de veículos se dê em condições de segurança 622 Equipamentos de proteção individual EPI Os equipamentos de proteção individual são geralmente constituídos por uniformes coletes capas de chuva e outras vestes com faixas de cores vivas de material retrorrefletivo Têm como objetivo proporcionar melhor visibilidade dos trabalhadores que estão na pista ou próximo ao fluxo de veículos Deve ser obrigatório o uso dos coletes em serviços móveis e situações de emergência serviços de medição topografia demarcação de faixa bem como em todos os trabalhos noturnos Os sinalizadores também devem usar os coletes em qualquer situação 623 Dispositivos acoplados nos veículos São de dois tipos os dispositivos acoplados nos veículos frequentemente utilizados para otimizar as condições de segurança na área de atividade especialmente em serviços móveis e em movimento atenuador de impacto e painel com seta luminosa Os painéis de seta luminosa podem ser usados de 3 três formas instalados diretamente na pista sobre cavaletes acoplados a veículos e acoplados a veículos dotados de atenuador de impacto A Figura 66 ilustra painéis com setas luminosas montados sobre veículos Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 103 MTDNITIPR Figura 66 Painel com seta luminosa montado em veículos Os serviços continuamente em movimento ou mesmo os serviços móveis podem contar com a proteção de veículos dotados de atenuador de impacto móvel montado em caminhão de modo a propiciar maior segurança aos trabalhadores e aos usuários garantindo também maior proteção aos serviços e equipamentos em operação O caminhão equipado com atenuador de impacto deve ser posicionado na área de proteção entre o tráfego em aproximação e os serviços na pista O veículo pode ser dotado também de luz amarela intermitente em sua parte mais alta ou portar um painel com seta luminosa conforme a Figura 67 Figura 67 Caminhão equipado com atenuador de impacto e painel com seta luminosa Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 104 MTDNITIPR 624 Dispositivos luminosos Os dispositivos luminosos são equipamentos complementares aos dispositivos de canalização de obras e situações emergenciais com a finalidade de Melhorar as condições de visualização dos dispositivos à noite ou sob condições climáticas adversas Ressaltar as informações e orientações prestadas pela sinalização temporária convencional Prestar informações prévias de alerta sobre a situação temporária à frente Alternar o direito de passagem semáforo São os seguintes os dispositivos luminosos tratados neste Manual Luzes de Advertência Painel com seta luminosa PMV Painel de mensagens variáveis Semáforo a Luzes de advertência As luzes de advertência são portáteis alimentadas por bateria e protegidas e direcionadas por lentes na cor laranja ou amarela São dispositivos de emissão de luz contínua ou intermitente que podem ser instalados em dispositivos de canalização tais como barreiras cones e balizadores Luzes de emissão contínua Modos de utilização Para canalizar fluxo de tráfego emissão continua de luz Quando a barreira estiver posicionada perpendicularmente ao fluxo de veículos devem ser instaladas na extremidade da barreira próxima ao fluxo Quando o posicionamento da barreira for paralelo ao fluxo devem ser instaladas na primeira extremidade da barreira a ser ultrapassada conforme figura 68 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 105 MTDNITIPR Figura 68 Instalação de luzes de advertência de emissão contínua As cúpulas luminosas devem ser acionadas ao anoitecer e permanecer acessas até o final do amanhecer Em condições climáticas adversas como chuva forte ou nevoeiro podem ser acionadas durante o dia A alimentação deve ser feita por grupo gerador ou baterias individuais Quando se dispuser de fornecimento de energia elétrica de rede publica é recomendável manter um grupo gerador de reserva para os casos de interrupção de fornecimento Luzes intermitentes São utilizadas para chamar a atenção dos motoristas sobre as condições anormais à frente Não devem ser utilizadas para delimitar trajetos Recomendase usar onde a visibilidade dos dispositivos de canalização é reduzida ou a rodovia apresenta grande volume de veículos As lâmpadas devem ser amarelas e piscar cerca de 60 vezes por minuto acendendo e apagando a intervalos regulares A Figura 69 ilustra uma aplicação de luzes intermitentes Figura 69 Luzes intermitentes características Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 106 MTDNITIPR Devem ser posicionadas na área de transição junto aos primeiros dispositivos de canalização b Painel com seta luminosa É um dispositivo composto de lâmpadas piscantes que formam uma seta O painel se apresenta sempre em estrutura sólida e deve ter fundo preto fosco As lâmpadas devem ter a cor âmbar e piscar de 30 e 40 vezes por minuto acendendose e apagandose em intervalos iguais de tempo Podem ainda se acenderem sequencialmente no sentido indicado na seta A Tabela 2 ilustra alguns tipos de painéis luminosos critérios de utilização e suas características Tabela 2 Dimensões do painel com seta iluminada Tipo Tamanho do painel Número mínimo de lâmpadas Velocidade regulamentada da rodovia A 070 X 150 14 V 80 kmh B 105 X 225 18 V 80 kmh Os painéis luminosos são utilizados para desviar o fluxo de tráfego para a direita para a esquerda ou para os dois lados e devem ser posicionados junto ao local onde ocorrer o desvio do tráfego em local seguro com boas condições de visualização e compreensão por parte dos usuários Deve ser posicionado à altura mínima de 150 m do solo em sua parte mais baixa no início da canalização junto às faixas de transição frontalmente ao fluxo de aproximação conforme a Figura 70 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 107 MTDNITIPR Figura 70 Posicionamento das lâmpadas do painel com seta iluminada O painel com seta não deve ser utilizado nas seguintes situações Quando o espaço ocupado pela obra ou serviço não requerer a obstrução de faixas de rolamento Quando toda a obra ou serviço se encontrar no acostamento ou fora dele não causando interferências às faixas de rolamento adjacentes c Painel de mensagens variáveis PMV portátil móvel Painéis de Mensagens Variáveis PMV são equipamentos que fornecem em tempo real informações sobre as condições de operação da rodovia adiante Os PMV devem ser utilizados pelas equipes operacionais da rodovia com procedimentos e mensagens préestabelecidos evitando que para situações similares sejam divulgadas informações diferentes confundindo o usuário cotidiano Empregase o PMV do tipo portátil móvel para fornecer aos usuários informações associadas a eventos localizados e não recorrentes como desvios de tráfego devidos a obras emergenciais ou acidentes A Figura71 ilustra um Painel de mensagem variável PMV portátil móvel Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 108 MTDNITIPR Figura 71 Painel de mensagens variáveis PMV portátil móvel d Semáforos O uso de semáforos deve restringirse às vias com grande volume de tráfego durante todo o dia ou nas situações em que a alternância de passagem não pode ser controlada por operadores portando o sinal Pare portátil ou em situações em que a alternância de fluxo se mantenha durante o período noturno ou ainda quando o projeto de sinalização prevê o conflito entre veículos e pedestres Sua instalação deve obedecer aos seguintes critérios de posicionamento O foco semafórico deve ser implantado em local visível para a aproximação à qual se destina e não visível para as demais Devem ser usados sempre os grupos de três lentes dispostas verticalmente lente vermelha superior lente amarela intermediária e lente verde inferior Os conjuntos de semáforos fixos do tipo convencional devem ser acompanhados das sinalizações vertical e horizontal e dos dispositivos de canalização necessários à operação com segurança Em situações emergenciais ou desvios temporários de curta duração até 12 horas podem ser utilizados conjuntos semafóricos portáteis Figura 72 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 109 MTDNITIPR Figura 72 Semáforo portátil Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 111 MTDNITIPR 7 PROJETOS TIPO Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 113 MTDNITIPR 7 PROJETOS TIPO Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 115 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 117 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 119 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 121 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 123 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 125 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 127 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 129 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 131 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 133 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 135 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 137 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 139 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 141 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 143 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 145 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 147 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 149 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 151 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 153 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 155 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 157 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 159 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 161 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 163 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 165 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 167 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 169 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 171 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 173 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 175 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 177 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 179 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 181 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 183 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 185 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 187 MTDNITIPR Projeto Tipo Nº 37 Bloqueio do Passeio de Pedestres com travessia para o Passeio Oposto ou Desvio para o Estacionamento Acostamento Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 189 MTDNITIPR 8 DETALHAMENTO DAS PLACAS DE OBRAS Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 191 MTDNITIPR 8 DETALHAMENTO DAS PLACAS DE OBRAS Nesta seção é apresentado um resumo das placas descritas ao longo deste Manual com as dimensões mínimas que devem ser adotadas juntamente com o detalhamento das informações complementares e das placas indicativas de obras 81 PLACAS DE ADVERTÊNCIA Nesta subseção são apresentados os sinais regulamentados e as placas com as informações complementares Como os sinais regulamentados são fornecidos impressos são apresentadas dimensões relevantes das placas Para as informações complementares são apresentadas as dimensões das placas e a altura de letra da legenda considerando o alfabeto série D do Standard Alphabetsfor Highway Signs e Pavements Markings EUA 811 Sinais de advertência regulamentados Figura 73 A15 Parada obrigatória à frente a a h b b Dimensões mm Placas a b h 800 100 3335 200 1000 125 416 250 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 192 MTDNITIPR Figura 74 A17 Pista irregular a a b b c c c d e r r Dimensões mm Placas a b c d e r 800 360 60 120 61 40 60 1000 450 75 150 76 50 75 Figura 75 A18 Saliência ou lombada a a b c d e f r Dimensões mm Placas a b c d e f r 800 360 62 25 120 162 40 222 1000 450 77 31 158 204 50 277 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 193 MTDNITIPR Figura 76 A19 Depressão a a b b c d e f r Dimensões mm Placas a b c d e f r 800 360 160 10 400 72 88 282 1000 450 200 13 500 90 110 353 Figura 77 A21a Estreitamento de pista ao centro a a b c d e f g h i Dimensões mm Placas a b c d e f g h i 800 64 128 56 220 40 232 28 60 200 1000 80 160 70 275 50 294 35 75 250 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 194 MTDNITIPR Figura 78 A21b Estreitamento de pista à esquerda a a b b a c d e f g h Dimensões mm Placas a b c d e f g h 800 64 98 220 40 260 16 28 60 1000 80 110 275 50 325 20 35 75 Figura 79 A21c Estreitamento de pista à direita a a b b a c d e f g h Dimensões mm Placas a b c d e f g h 800 64 98 220 40 260 16 28 60 1000 80 110 275 50 325 20 35 75 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 195 MTDNITIPR Figura 80 A24 Obras Via Lado Mínimo a Orla Externa Mínima b Orla Interna Mínima c Urbana 450 09 18 Rural Estrada 500 10 20 Rural Rodovia 600 12 24 Áreas protegidas por legislação especial 300 06 12 relativa a patrimônio histórico artístico cultural arquitetônico arqueológico e natural Figura 81 A25 Mão dupla adiante a a b c d f e g h i Dimensões mm Placas a b c d e f g h i 800 43 80 256 86 92 56 12 164 123 1000 54 100 320 108 115 70 15 205 154 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 196 MTDNITIPR Figura 82 A27 Área com desmoronamento a b c d Dimensões mm Placas a b c d 800 340 400 280 100 1000 425 500 350 125 Figura 83 A28 Pista escorregadia a b b c Dimensões mm Placas a b c 800 220 260 280 1000 275 325 350 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 197 MTDNITIPR Figura 84 A29 Projeção de cascalhos a b c d Dimensões mm Placas a b c d 800 360 420 180 140 1000 450 525 225 175 Figura 85 A37 Altura limitada a a a b b c d e Dimensões mm Placas a b c d e 800 120 80 260 259 90 1000 150 100 325 324 112 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 198 MTDNITIPR Figura 86 A38 Largura limitada a b c d d Placas a b c d 800 104 260 259 80 1000 130 325 324 100 Figura 87 A42c Pista dividida Dimensões mm Placa a b c d e f g h r1 r2 800 x 800 100 120 76 38 80 160 200 280 210 280 1000 x 1000 125 150 95 475 100 200 250 350 2625 350 1200 x 1200 150 180 114 57 120 240 300 420 315 420 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 199 MTDNITIPR 812 Informações complementares Figura 88 Última saída Dimensões Tamanho m 10 x 08 Altura de letra mm 150 Figura 89 Última saída a 500 m Dimensões Tamanho m 125 x 10 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 200 MTDNITIPR Figura 90 Próximos 1000 m Dimensões Tamanho m 125 x 08 Altura de letra mm 150 Figura 91 A 500 m Dimensões Tamanho m 125 x 04 Altura de letra mm 150 Figura 92 A 50 m Dimensões Tamanho m 125 x 04 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 201 MTDNITIPR Figura 93 A 1500 m Dimensões Tamanho m 125 x 04 Altura de letra mm 150 82 PLACAS INDICATIVAS DE OBRAS Figura 94 Tráfego em meia pista a 750 m Dimensões Tamanho m 15 x 10 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 202 MTDNITIPR Figura 95 Tráfego em meia pista a 500 m Dimensões Tamanho m 15 x 10 Altura de letra mm 150 Figura 96 Desvio à esquerda Dimensões Tamanho m 10 x 08 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 203 MTDNITIPR Figura 97 Desvio à direita Dimensões Tamanho m 10 x 08 Altura de letra mm 150 Figura 98 Obedeça ao operador Dimensões Tamanho m 15 x 10 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 204 MTDNITIPR Figura 99 Máquinas na pista Dimensões Tamanho m 15 x 08 Altura de letra mm 150 Figura 100 Fim das obras Dimensões Tamanho m 125 x 08 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 205 MTDNITIPR Figura 101 Desvio à esquerda a 200 m Dimensões Tamanho m 175 x 10 Altura de letra mm 150 Figura 102 Desvio à direita a 200 m Dimensões Tamanho m 15 x 10 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 206 MTDNITIPR Figura 103 Acostamento em obras a 200 m Dimensões Tamanho m 175 x 10 Altura de letra mm 150 83 PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO Figura 104 R1 Parada obrigatória a a a b f c f c d e a PARE b Dimensões de placas a b c d e f g h i j 800 x 800 400 331 165 20 10 120 320 20 38 42 1000 x 1000 500 414 207 30 20 150 400 25 48 52 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 207 MTDNITIPR Figura 105 R7 Proibido ultrapassar c b a a Dimensões de placas a b c Ф 800 280 100 80 Ф 1000 350 125 100 Figura 106 R15 Altura máxima permitida a a a b b Dimensões de placas a b Ф 800 100 80 Ф 1000 125 100 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 208 MTDNITIPR Figura 107 R16 Largura máxima permitida f c a a a b b d e Dimensões de placas a b c d e f Ф 800 100 180 140 20 40 60 Ф 1000 125 225 175 25 50 75 Figura 108 R19 Velocidade máxima permitida a b c Dimensões de placas a b c Ф 800 16 250 128 Ф 1000 20 325 160 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 209 MTDNITIPR Figura 109 R28 Duplo sentido de circulação a b c f e d g Dimensões de placas a b c d e f g Ф 800 240 100 164 68 86 56 12 Ф 1000 300 125 205 85 108 70 15 84 PLACAS INDICATIVAS TEMPORÁRIAS Por ocasião da execução de obras ou situações de emergência pode ser necessária a implantação de sinalização indicativa temporária O dimensionamento destas placas deve obedecer aos mesmos princípios apresentados no Manual de Sinalização Rodoviária em termos de alfabeto cores de fundo e de legenda setas e retrorrefletividade e definida a altura da letra em função da velocidade regulamentada 85 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TEMPORÁRIA Por ocasião da execução de obras ou situações de emergência pode ser necessária a implantação de sinalização horizontal temporária O dimensionamento dos dispositivos a serem utilizados deve obedecer aos mesmos princípios apresentados no Manual de Sinalização Rodoviária em termos de larguras de faixa cores e comprimento de setas com um padrão pelo menos igual ao padrão do trecho não afetado pela execução de obra ou situação de emergência Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 211 MTDNITIPR REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 213 MTDNITIPR REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS a BRASIL Conselho Nacional de Trânsito Sinalização horizontal In Manual brasileiro de sinalização de trânsito Brasília DF 2007 v 4 b Sinalização vertical de regulamentação In Manual brasileiro de sinalização de trânsito Brasília DF 2005 v 1 c Sinalização vertical de advertência In Manual brasileiro de sinalização de trânsito Brasília DF 2005 v 2 d BRASIL Departamento Nacional de Estradas de Rodagem Manual de sinalização rodoviária 2 ed Rio de Janeiro IPR 1999 Publ IPR 705 e SÃO PAULO Estado Departamento de Estradas de Rodagem Manual de sinalização rodoviária São Paulo 2006 f EUA Federal Highway Administration FHWA Standard Alphabets for Highway Signs and Pavements Markings 2004 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 215 MTDNITIPR ÍNDICE Apresentação 5 Lista de símbolos e abreviaturas 7 Lista de ilustrações Figuras 9 Lista de ilustrações Tabelas 15 Lista de ilustrações Projetostipo 17 Sumário 21 1 Introdução 25 2 Considerações gerais 29 21 Funções da sinalização de obras e emergências 31 22 Sinalização de obras Condições determinantes 31 221 Duração da obra 32 222 Mobilidade da obra 32 223 Interferência no tráfego 32 224 Características da rodovia 32 225 Legibilidade e visibilidade 33 226 Credibilidade 33 23 Responsabilidades legais 33 3 Diretrizes de projeto segurança fluidez e procedimentos básicos 37 31 Caracterização das áreas junto a obras e situações de emergência 39 311 Área de présinalização 41 312 Área de transição 41 313 Área de atividade 42 314 Área de sinalização de fim das obras 43 315 Áreas junto a canteiros móveis 44 32 Condições básicas para a segurança e fluidez 44 321 Situações de emergência 44 322 Obras junto a curvas e túneis 45 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 216 MTDNITIPR 323 Entrada e saída de veículos 45 324 Aberturas no canteiro central 45 325 Sinalização no período noturno 47 326 Visibilidade de trabalhadores 47 33 Procedimentos básicos para a implantação manutenção desativação e fiscalização 47 331 Implantação 47 332 Manutenção 48 333 Desativação 48 334 Fiscalização 49 4 Sinalização vertical de obras 51 41 Características da sinalização vertical 53 411 Cores 53 412 Dimensões 53 413 Posicionamento das placas 54 414 Materiais utilizados 54 42 Sinalização vertical de advertência de obras 54 421 Sinal A15 Parada obrigatória à frente 54 422 Sinal A17 Pista irregular 55 423 Sinal A18 Saliência ou lombada 55 424 Sinal A19 Depressão 56 425 Sinal A21a Estreitamento de pista ao centro 57 426 Sinal A21b 21c Estreitamento de pista à esquerda à direita 57 427 Sinal A24 Obras 58 428 Sinal A25 Mão dupla adiante 59 429 Sinal A27 Área com desmoronamento 60 4210 Sinal A28 Pista escorregadia 60 4211 Sinal A29 Projeção de cascalho 61 4212 Sinal A37 Altura limitada 61 4213 Sinal A38 Largura limitada 62 4214 Sinal A42c Pista dividida 63 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 217 MTDNITIPR 43 Sinalização vertical de regulamentação 63 431 Sinal R1 Parada obrigatória 64 432 Sinal R7 Proibido ultrapassar 64 433 Sinal R19 Velocidade máxima permitida 65 434 Sinal R28 Duplo sentido de circulação 65 435 Sinal R15 Altura máxima permitida 66 436 Sinal R16 Largura máxima permitida 67 44 Sinalização vertical de indicação de obras 67 441 Sinal de desvio à direita 67 442 Sinal de desvio à esquerda 68 443 Sinal de desvio à direita a metros 68 444 Sinal de desvio à esquerda a metros 69 445 Sinal de acostamento em obras a metros 69 446 Sinal de tráfego em meia pista a metros 70 447 Sinal de obedeça ao operador 70 448 Sinal de fim de obras 70 449 Outros sinais 71 5 Sinalização horizontal de obras 73 51 Cores 75 52 Dimensões 75 53 Implantação e remoção 76 54 Escolha dos materiais 76 55 Marcas viárias longitudinais 76 551 Linhas de divisão de fluxos de sentidos opostos LFO 77 552 Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido LMS 79 553 Linha de borda LBO 80 56 Marcas viárias transversais 81 57 Marcas de canalização 81 58 Inscrições no pavimento 83 581 Setas 83 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 218 MTDNITIPR 582 Legendas 85 6 Dispositivos de canalização e segurança 87 61 Dispositivos de canalização 89 611 Dispositivos de direcionamento ou bloqueio 89 612 Dispositivos de alerta e advertência 97 62 Dispositivos e procedimentos de segurança 99 621 Dispositivos operados por um sinalizador 99 622 Equipamentos de proteção individual EPI 102 623 Dispositivos acoplados nos veículos 102 624 Dispositivos luminosos 104 7 Projetos Tipo 111 8 Detalhamento das placas de obras 189 81 Placas de advertência 191 811 Sinais de advertência regulamentados 191 812 Informações complementares 199 82 Placas indicativas de obras 201 83 Placas de regulamentação 206 84 Placas indicativas temporárias 209 85 Sinalização horizontal temporária 209 Referências bibliográficas 211 Índice 215
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
228
Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais
Projetos em Autocad
UNOESC
50
Aula 11: Projeto Geométrico e Transportes - Interseções
Projetos em Autocad
UNOESC
38
Aula 8: Projeto Geométrico de Transportes
Projetos em Autocad
UNOESC
66
Perfil Longitudinal em Projetos Geométricos de Estradas
Projetos em Autocad
UNOESC
Texto de pré-visualização
Publicação IPR 738 MANUAL DE SINALIZAÇÃO DE OBRAS E EMERGÊNCIAS EM RODOVIAS 2010 MINISTRO DOS TRANSPORTES Dr Paulo Sérgio Oliveira Passos DIRETOR GERAL DO DNIT Dr Luiz Antonio Pagot DIRETOR EXECUTIVO DO DNIT Engo José Henrique Coelho Sadok de Sá DIRETOR DE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA Engº Hideraldo Caron INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Engo Chequer Jabour Chequer MANUAL DE SINALIZAÇÃO DE OBRAS E EMERGÊNCIAS EM RODOVIAS EQUIPE TÉCNICA CONSULTORIA ESPECIALIZADA Engº José Alberto Jordão de Oliveira Consultor Engesur Engº José Luís Mattos Britto Pereira Coordenador Engesur Engª Maria Lúcia Barbosa de Miranda Supervisora Engesur Técº Luiz Carlos Aurélio Informática Engesur Técª Carolina Lima de Carvalho Informática Engesur Técª Célia de Lima M Rosa Informática Engesur COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO Engº Gabriel de Lucena Stuckert Coordenador Técnico IPRDNIT Engº Pedro Mansour Supervisor Técnico IPRDNIT Biblª Heloisa Maria Moreira Monnerat Supervisora Administrativa IPRDNIT COLABORADORES Biblª Tânia Bral Mendes Apoio Administrativo IPRDNIT Estat Dener dos Santos Coelho Informática IPRDNIT PRIMEIRA EDIÇÃO ELABORADA EM 1996 POR EQUIPE TÉCNICA Dr Raimundo Tarcísio Delgado DNERDG Engº Emerson Rozendo Salgado DNERDEST Adm Ítalo Mazzoni da Silva DNER DIR OPER ROD Engº Fabiano Vivacqua DNER 7º DRF Engº Ricardo Katz DNER 7º DRF Engª Leda Lígia R Albuquerque DNER DEST Engº Jair Bizzo Gonçalves DNER DEST Engº Guilherme H de B Montenegro DNER DEST Engº Marco Antônio B Menezes DNER DEST Engº Wanderson L da Silva DNER DEST Engº Elmir Germani Coordenador Geral Arquitª Ada T Hamaguishi TTC Engº Francisco Moreno Neto TTC Sr Leyde R Buxbaum TTC Arquitº Ivan Carvalho Moraes TTC Arquitº Valter Casseb TTC Arquitª Kátia M Vespucci Consultora Engº Sérgio Ejzenberg Consultor Reprodução permitida desde que citado o DNIT como fonte Brasil Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Diretoria Executiva Instituto de Pesquisas Rodoviárias Manual de sinalização de obras e emergências em rodovias 2ed Rio de Janeiro 2010 218p IPR Publ 738 1 Rodovias Sinalização Manuais I Série II Título CDD 6257940202 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Publicação IPR 738 MANUAL DE SINALIZAÇÃO DE OBRAS E EMERGÊNCIAS EM RODOVIAS 2ª edição RIO DE JANEIRO 2010 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra km 163 Vigário Geral Cep 21240000 Rio de Janeiro RJ Tel 21 35454504 Fax 21 354544824600 email iprdnitgovbr TÍTULO MANUAL DE SINALIZAÇÃO DE OBRAS E EMERGÊNCIAS EM RODOVIAS Primeira edição original 1996 Elaboração DNIT ENGESUR Contrato DNIT ENGESUR 264 2007 DIREX Aprovado pela Diretoria Colegiada do DNIT em 10 08 2010 Processo administrativo 50607003252200986 Impresso no Brasil Printed in Brazil Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 5 MTDNITIPR APRESENTAÇÃO O Instituto de Pesquisas Rodoviárias vem apresentar a 2ª Edição do Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias decorrente de seu Programa de Revisão de Normas e Manuais Técnicos do DNIT A 1ª edição publicada pela Diretoria de Operações Rodoviárias do DNER tinha como objetivo aperfeiçoar os dispositivos e suas normas de utilização para se obter uma sinalização padronizada capaz de advertir os motoristas canalizando o fluxo de tráfego com segurança e eficácia Da mesma forma a atual edição apresenta os conjuntos de sinais e dispositivos de engenharia de tráfego bem como as diretrizes para a execução de projetos e para implantação manutenção e desativação da sinalização de obras e emergências acrescida de uma seção em que se apresentam 37 projetostipo com as mais diversas situações típicas possibilitando aumentar as condições de segurança no trânsito Foram ainda incorporadas as determinações do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN Assim esperase que o presente Manual possa contribuir para a uniformização dos procedimentos para sinalização de obras e de emergências tornando mais seguro o trânsito por nossas rodovias Na oportunidade solicitase aos que utilizarem este Manual que enviem suas contribuições e críticas por carta ou email para Instituto de Pesquisas Rodoviárias IPR Rodovia Presidente Dutra Km 163 Centro Rodoviário Vigário Geral Rio de Janeiro RJ CEP 21240000 email iprdnitgovbr Engº Civil CHEQUER JABOUR CHEQUER Gerente de Projeto DNIT Instituto de Pesquisas Rodoviárias IPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 7 MTDNITIPR LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS AMC Amortecedor de impacto CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes LBO Linha de borda LFO Linha de divisão de fluxos de sentidos opostos LFO1 Linha simples contínua LFO2 Linha simples seccionada LFO3 Linha dupla contínua LFO4 Linha dupla seccionada de um lado e contínua do outro LMS1 Linha simples contínua LMS2 Linha simples seccionada LRE Linha de retenção MOF Seta indicativa de mudança obrigatória de faixa PEM Seta indicativa de posicionamento na pista PMV Painel de mensagens variáveis Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 9 MTDNITIPR LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURAS Figura 1 Áreas de sinalização de obras e emergências I 40 Figura 2 Áreas de sinalização de obras e emergências II 40 Figura 3 Faixas de acomodação e de transição 42 Figura 4 Dimensões mínimas para abertura de canteiro e posição da canalização na entrada de desvios 46 Figura 5 Dimensões mínimas para abertura de canteiro e posição da canalização na saída de desvios 46 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE ADVERTÊNCIA Figura 6 Sinal A15 Parada obrigatória à frente 55 Figura 7 Sinal A17 Pista irregular 55 Figura 8 Sinal A18 Lombada 56 Figura 9 Sinal A19 Depressão 56 Figura 10 Sinal A21a Estreitamento de pista ao centro 57 Figura 11 Sinal A21b Estreitamento de pista à esquerda 58 Figura 12 Sinal A21c Estreitamento de pista à direita 58 Figura 13 Sinal A24 Obras 59 Figura 14 Sinal A25 Mão dupla adiante 59 Figura 15 Sinal A27 Área com desmoronamento 60 Figura 16 Sinal A28 Pista escorregadia 61 Figura 17 Sinal A29 Projeção de cascalho 61 Figura 18 Sinal A37 Altura limitada 62 Figura 19 Sinal A38 Largura limitada 63 Figura 20 Sinal A42c Início de pista dividida 63 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 10 MTDNITIPR SINALIZAÇÃO VERTICAL DE REGULAMENTAÇÃO Figura 21 Sinal R1 Parada obrigatória 64 Figura 22 Sinal R7 Proibido ultrapassar 65 Figura 23 Sinal R19 Velocidade máxima permitida 65 Figura 24 Sinal R28 66 Figura 25 Sinal R15 Altura máxima permitida 66 Figura 26 Sinal R16 Largura máxima permitida 67 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO DE OBRAS Figura 27 Sinal de desvio à direita 68 Figura 28 Sinal de desvio à esquerda 68 Figura 29 Sinal de desvio à direita a metros 69 Figura 30 Sinal de desvio à esquerda a metros 69 Figura 31 Sinal de acostamento em obras a metros 69 Figura 32 Sinal de tráfego em meia pista a metros 70 Figura 33 Sinal de obedeça ao operador 70 Figura 34 Sinal de fim de obras 71 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL DE OBRAS Figura 35 Linha simples contínua LFO1 77 Figura 36 Linha simples seccionada LFO2 78 Figura 37 Linha dupla contínua LFO3 78 Figura 38 Linha dupla seccionada de um lado e contínua do outro LFO4 78 Figura 39 Linha simples contínua LMS1 79 Figura 40 Linha simples seccionada em pista dupla LMS2 79 Figura 41 Linha Simples Seccionada em Pista Simples LMS2 80 Figura 42 Linha de borda em pista dupla LBO 80 Figura 43 Linha de borda em pista simples LBO 81 Figura 44 Linha de retenção LRE 81 Figura 45 Marcas de canalização 82 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 11 MTDNITIPR Figura 46 Marcação de aproximação de obstáculo 83 Figura 47 Dimensões das setas PEM em vias rurais 84 Figura 48 Dimensões das setas MOF para rodovias rurais 84 DISPOSITIVOS DE CANALIZAÇÃO E SEGURANÇA Figura 49 Barreiras Tipo I II e III 90 Figura 50 Barreira Tipo I Dimensões e características 91 Figura 51 Barreira Tipo II Dimensões e características 91 Figura 52 Barreira Tipo III Dimensões e características 92 Figura 53 Barreiras Plásticas Dimensões e características 92 Figura 54 Cones Dimensões e características 93 Figura 55 Cilindro canalizador de tráfego Dimensões e características 94 Figura 56 Tapumes Dimensões e características 94 Figura 57 Telas plásticas Características 95 Figura 58 Fitas de canalização Características 96 Figura 59 Gradis portáteis Características 96 Figura 60 Marcadores de perigo Tipos dimensões e características 97 Figura 61 Marcadores de obstáculo Dimensões e características 98 Figura 62 Marcadores de alinhamento Dimensões e características 99 DISPOSITIVOS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA Figura 63 Posicionamento dos operadores das bandeiras 100 Figura 64 Operação do sinal PARE I 101 Figura 65 Operação do sinal PARE II 102 Figura 66 Painel com seta luminosa montado em veículos 103 Figura 67 Caminhão equipado com atenuador de impacto e painel com seta luminosa 103 Figura 68 Instalação de luzes de advertência de emissão contínua 105 Figura 69 Luzes intermitentes Características 105 Figura 70 Posicionamento das lâmpadas do painel com seta iluminada 107 Figura 71 Painel de mensagens variáveis PMV portátil móvel 108 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 12 MTDNITIPR Figura 72 Semáforo portátil 109 DETALHAMENTO DAS PLACAS Figura 73 Sinal A15 Parada obrigatória à frente 191 Figura 74 Sinal A17 Pista irregular 192 Figura 75 Sinal A18 Saliência ou lombada 192 Figura 76 Sinal A19 Depressão 193 Figura 77 Sinal A 21a Estreitamento de pista ao centro 193 Figura 78 Sinal A21b Estreitamento de pista à esquerda 194 Figura 79 Sinal A21c Estreitamento de pista à direita 194 Figura 80 Sinal A24a Obras 195 Figura 81 Sinal A25 Mão dupla adiante 195 Figura 82 Sinal A27 Área com desmoronamento 196 Figura 83 Sinal A28 Pista escorregadia 196 Figura 84 Sinal A29 Projeção de cascalhos 197 Figura 85 Sinal A37 Altura limitada 197 Figura 86 Sinal A38 Largura limitada 198 Figura 87 Sinal A42c Pista dividida 198 Figura 88 Última saída 199 Figura 89 Última saída a 500 m 199 Figura 90 Próximos 1000 m 200 Figura 91 A 500 m 200 Figura 92 A 50 m 200 Figura 93 A 1500 m 201 Figura 94 Tráfego em meia pista a 750 m 201 Figura 95 Tráfego em meia pista a 500 m 202 Figura 96 Desvio à esquerda 202 Figura 97 Desvio à direita 203 Figura 98 Obedeça ao operador 203 Figura 99 Máquinas na pista 204 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 13 MTDNITIPR Figura 100 Fim das obras 204 Figura 101 Desvio à esquerda a 200 m 205 Figura 102 Desvio à direita a 200 m 205 Figura 103 Acostamento em obras a 200 m 206 Figura 104 Sinal R1 Parada obrigatória 206 Figura 105 Sinal R7 Proibido ultrapassar 207 Figura 106 Sinal R15 Altura máxima permitida 207 Figura 107 Sinal R16 Largura máxima permitida 208 Figura 108 Sinal R19 Velocidade máxima permitida 208 Figura 109 Sinal R28 Duplo sentido de circulação 209 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 15 MTDNITIPR LISTA DE ILUSTRAÇÕES TABELAS Tabela 1 Dimensões das marcas viárias longitudinais 77 Tabela 2 Dimensões do painel com seta iluminada 106 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 17 MTDNITIPR LISTA DE ILUSTRAÇÕES PROJETOSTIPO Significado dos símbolos de diagramas de aplicações típicas 113 ProjetoTipo Nº 01 Sinalização de obras obra fora da pista Pista única 1 faixa por sentido 115 ProjetoTipo Nº 02 Sinalização de obras Bloqueio do acostamento Pista simples 1 faixa por sentido 117 ProjetoTipo Nº 03 Sinalização de obras Bloqueio do acostamento e de parte da faixa adjacente Pista única 119 ProjetoTipo Nº 04 Sinalização de obras Bloqueio de 1 faixa com desvio para o acostamento e sem desvio do fluxo oposto Pista única 121 ProjetoTipo Nº 05 Sinalização de obras Bloqueio de ½ pista com desvio do fluxo oposto Pista única 123 ProjetoTipo Nº 06 Sinalização de obras bloqueio de ½ pista com circulação alternada Pista única 125 ProjetoTipo Nº 07 Sinalização de obras bloqueio de ½ pista com desvio para fora da pista Pista única 127 ProjetoTipo Nº 08 Sinalização de obras Bloqueio da pista com desvio para os acostamentos Pista única 129 ProjetoTipo Nº 09 Sinalização de obras Bloqueio total com desvio para fora da pista Pista única 131 ProjetoTipo Nº 10 Sinalização de obras Bloqueio da faixa adicional Pista única com 3ª Faixa 133 ProjetoTipo Nº 11 Sinalização de obras Bloqueio da faixa adicional e parte da faixa adjacente com desvio do fluxo oposto Pista única com 3ª faixa 135 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 18 MTDNITIPR ProjetoTipo Nº 12 Sinalização de obras Bloqueio das 2 faixas no mesmo sentido com desvio para fora da pista Pista única com 3ª faixa 137 ProjetoTipo Nº 13 Sinalização de obras Bloqueio do acostamento e parte da faixa adjacente Pista dupla 139 ProjetoTipo Nº 14 Sinalização de obras Bloqueio Total do acostamento total da 1ª faixa e parcial da 2ª faixa Pista dupla 141 ProjetoTipo Nº 15 Sinalização de obras bloqueio da faixa adjacente ao canteiro central Pista dupla 143 ProjetoTipo Nº 16 Sinalização de obras Bloqueio de 1 pista com desvio para o acostamento Pista dupla 145 ProjetoTipo Nº 17 Sinalização de obras Bloqueio de 1 pista com desvio no fluxo oposto Pista dupla 147 ProjetoTipo Nº 18 Sinalização de obras Bloqueio de 1 pista e do acostamento com desvio para fora da pista Pista dupla 149 ProjetoTipo Nº 19 Sinalização de obras Bloqueio do acostamento e das 2 faixas adjacentes com desvio para 3ª faixa Pista dupla 151 ProjetoTipo Nº 20 Sinalização de obras Bloqueio das 2 faixas adjacentes ao acostamento com desvio para a faixa remanescente e para o acostamento Pista dupla 153 ProjetoTipo Nº 21 Sinalização de obras Bloqueio das 2 faixas adjacentes ao canteiro central Pista dupla 155 ProjetoTipo Nº 22 Sinalização de obras Bloqueio da faixa central Pista dupla 157 ProjetoTipo Nº 23 Sinalização de obras Bloqueio das 3 faixas com desvio para o acostamento e para fora da pista Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 19 MTDNITIPR Pista dupla 159 ProjetoTipo Nº 24 Sinalização de obras móveis Topografia Pista única 161 ProjetoTipo Nº 25 Sinalização de obras móveis Prémarcação Pista única 163 ProjetoTipo Nº 26 Sinalização de obras móveis Reparos rápidos no pavimento com circulação alternada Pista única 165 ProjetoTipo Nº 27 Sinalização de obras móveis Implantação de sinalização horizontal Pista única 167 ProjetoTipo Nº 28 Serviços móveis na pista Bloqueio da faixa da direita e do acostamento Pista dupla 169 ProjetoTipo Nº 29 Sinalização de emergência Obstáculo no acostamento Pista única 171 ProjetoTipo Nº 30 Sinalização de emergência Obstáculo em 1 faixa e 1 acostamento Desvio no acostamento Pista única 173 ProjetoTipo Nº 31 Sinalização de emergência Obstrução de meia pista Circulação alternada Pista única 175 ProjetoTipo Nº 32 Sinalização de emergência Obstáculo na pista Pista única 177 ProjetoTipo Nº 33 Sinalização de emergência Bloqueio na faixa da direita e no acostamento Pista dupla 179 ProjetoTipo Nº 34 Sinalização de emergência Bloqueio nas faixas da direita Pista dupla 181 ProjetoTipo Nº 35 Sinalização de emergência Bloqueio na faixa da esquerda Pista dupla 183 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 20 MTDNITIPR ProjetoTipo Nº 36 Sinalização de emergência Bloqueio nas faixas da esquerda Pista dupla 185 ProjetoTipo Nº 37 Bloqueio do passeio de pedestres com travessia para o passeio oposto ou desvio para o estacionamento Acostamento 187 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 21 MTDNITIPR SUMÁRIO Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 23 MTDNITIPR SUMÁRIO Apresentação 5 Lista de símbolos e abreviaturas 7 Lista de ilustrações Figuras 9 Lista de ilustrações Tabelas 15 Lista de ilustrações Projetostipo 17 1 Introdução 25 2 Considerações gerais 29 3 Diretrizes de projeto segurança fluidez e procedimentos básicos 37 4 Sinalização vertical de obras 51 5 Sinalização horizontal de obras 73 6 Dispositivos de canalização e segurança 87 7 Projetos tipo 111 8 Detalhamento das placas de obras 189 Referências bibliográficas 211 Índice 215 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 25 MTDNITIPR 1 INTRODUÇÃO Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 27 MTDNITIPR 1 INTRODUÇÃO O Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias foi elaborado com o objetivo de se obter uma uniformização da Sinalização de obras em rodovias sob circunscrição do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT É composto de cinco partes conceituais e duas gráficas de forma a proporcionar aos projetistas as diretrizes necessárias para a elaboração do projeto e à equipe responsável pela execução da intervenção pertinente sua implantação manutenção e desativação As partes conceituais são representadas pelas seguintes Seções Seção 2 Considerações Gerais onde são apresentadas as funções da sinalização e a análise das condições que interferem na elaboração do projeto e as responsabilidades legais envolvidas Seção 3 Diretrizes de Projeto Segurança e Fluidez e Procedimentos Básicos onde são apresentadas a caracterização das áreas junto às obras as condições a serem observadas para a segurança e fluidez e os procedimentos para a implantação manutenção desativação e fiscalização Seção 4 Sinalização Vertical de Obras onde são apresentadas as características da sinalização vertical e os sinais de advertência regulamentação e de indicação usualmente empregados Seção 5 Sinalização Horizontal de Obras onde são apresentadas as características da sinalização horizontal as marcas viárias longitudinais transversais de canalização e inscrições no pavimento usualmente empregadas Seção 6 Dispositivos de Canalização e Segurança onde são apresentados os dispositivos de canalização os dispositivos e procedimentos de segurança os dispositivos acoplados aos veículos e os dispositivos luminosos As partes gráficas são representadas pelas seguintes seções Seção 7 Projetos Tipo onde são apresentados exemplos de sinalização em situações típicas e Seção 8 Dimensionamento dos Sinais onde se detalham os aspectos construtivos dos mesmos Devese ressaltar que as partes conceituais e gráficas são complementares recomendandose portanto a leitura completa do Manual para a plena compreensão das regras estabelecidas Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 28 MTDNITIPR As orientações e padrões estabelecidos neste Manual são passíveis de revisões periódicas devendo seus usuários remeterem sugestões e em caso de dúvidas pedidos de informações ou esclarecimentos ao DNIT Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 29 MTDNITIPR 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 31 MTDNITIPR 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS 21 FUNÇÕES DA SINALIZAÇÃO DE OBRAS E EMERGÊNCIAS A execução de serviços de manutenção do pavimento e de obras em rodovias em especial assim como a ocorrência de situações de emergência são fatores que determinam o surgimento de problemas de fluidez e segurança na circulação de veículos Situações deste tipo constituemse em fatos imprevistos para quem está dirigindo ao longo da rodovia em condições de velocidade relativamente constantes Junto a trechos em obras acidentes podem ocorrer devido à implantação de sinalização que venha a transmitir informações confusas ou contraditórias Essa situação pode ser agravada pela implantação de sinais a distâncias incorretas ou pela escolha e implantação de dispositivos de canalização e controle inadequados ou em número insuficiente Dessa forma além de um adequado planejamento para a execução desses tipos de obras e do desenvolvimento de projetos de desvio de trânsito cuidado especial deve ser dado à sinalização para que se obtenha um controle seguro do fluxo de tráfego Seguindo esse pressuposto uma sinalização para as obras em rodovias deve Advertir com a necessária antecedência a existência de obras ou situações de emergência adiante e a situação que se verificará na pista de rolamento Regulamentar a velocidade e outras condições para a circulação segura Canalizar e ordenar o fluxo de veículos junto à obra de modo a evitar movimentos conflitantes evitar acidentes e minimizar congestionamento Fornecer informações corretas claras e padronizadas aos usuários da via 22 SINALIZAÇÃO DE OBRAS CONDIÇÕES DETERMINANTES A sinalização deve estar sempre adaptada às características da obras e da rodovia onde será implantada Deve apresentar boa legibilidade visibilidade e credibilidade Dessa forma as condições básicas que determinam a escolha do tipo e quantidade de sinais e dispositivos e suas características são as seguintes Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 32 MTDNITIPR 221 Duração da obra A sinalização provisória deve ter características próprias conforme o tempo necessário à execução das obras que podem ser de curta ou longa duração Para as obras de curta duração os dispositivos de sinalização devem também ser os mais portáteis possíveis admitindose porém dispositivos fixos e de maior porte Para as de longa duração a portabilidade perde importância como fator determinante na escolha dos dispositivos O fato gerador da necessidade da intervenção pode também ocorrer de forma não prevista casos emergenciais tais como desmoronamentos acidentes ou erosão da pista Nos casos de emergências recomendase a utilização de dispositivos portáteis possibilitando uma rápida implantação ou desativação da sinalização 222 Mobilidade da obra A sinalização de obras também se caracterizará por uma maior ou menor necessidade de adoção de dispositivos portáteis conforme o evento determine a implantação de canteiros de obras móveis ou fixos 223 Interferência no tráfego A localização da obra na pista de rolamento determina a alteração da circulação de forma específica conforme a situação bloqueie acostamento faixas à direita à esquerda no centro ou toda a pista Isso implica em variações na forma de sinalizar o trecho em obras com o objetivo de canalizar adequadamente o fluxo de veículos 224 Características da rodovia Além da variação na localização da obra na pista a característica do trecho da rodovia em obras também determinará a variação da sinalização particularmente nas seguintes condições Rodovia de pista única com uma ou duas faixas de circulação por sentido Rodovia de pista dupla com canteiro central com duas ou mais faixas de circulação por sentido Trecho de rodovia apresentando melhores ou piores condições de visibilidade Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 33 MTDNITIPR 225 Legibilidade e visibilidade Tendo em vista a condição de imprevisibilidade da situação provocada pela ocorrência de obras ou emergências a sinalização a ser implantada deve apresentar legibilidade e visibilidade Para tanto a sinalização provisória deve Apresentar dimensões e características padronizadas Ser implantada com critérios uniformes Apresentar bom estado de conservação Estar adaptada às condições atmosféricas devendo ser sempre retrorrefletiva ou acompanhada de dispositivos luminosos quando os canteiros de obras permanecerem ativados durante o período noturno ou estiverem implantados em locais sujeitos à neblina Ser objeto de manutenção enquanto perdurar a situação temporária 226 Credibilidade Como toda a sinalização de trânsito a relativa a obras deve informar ao usuário a exata situação decorrente da implantação do canteiro de obras Assim o conjunto de sinais deve ser implantado de forma a transmitir com clareza e precisão as condições que serão encontradas adiante tais como a localização da obra as consequências na circulação e o fim do trecho em obras A informação precisa através da sinalização da real situação verificada é fundamental para credibilidade das mensagens transmitidas e para a predisposição de obediência a determinações e orientações Assim é de fundamental importância informar o fim do trecho em obras quando a condição normal da pista voltar a ocorrer 23 RESPONSABILIDADES LEGAIS Este Manual apresenta as regras de sinalização de obras devendo todas as partes envolvidas no projeto implantação manutenção e operacionalização seguirem suas recomendações Devese ressaltar que o Código de Trânsito Brasileiro estabelece Art 80 Sempre que necessário será colocada ao longo da via sinalização prevista neste Código e em legislação complementar destinada a condutores e pedestres vedada a utilização de qualquer outra Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 34 MTDNITIPR 1º A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite em distância compatível com a segurança do trânsito conforme normas e especificações do CONTRAN Art 88 Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manutenção enquanto não estiver devidamente sinalizada vertical e horizontalmente de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação Parágrafo único Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afixada sinalização específica e adequada Art 90 Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável pela implantação da sinalização respondendo pela sua falta insuficiência ou incorreta colocação 2º O CONTRAN editará normas complementares no que se refere à interpretação colocação e uso da sinalização Art 94 Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres tanto na via quanto na calçada caso não possa ser retirado deve ser devida e imediatamente sinalizado Art 95 Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de veículos e pedestres ou colocar em risco sua segurança será iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via 1º A obrigação de sinalizar é do responsável pela execução ou manutenção da obra ou do evento 4º Ao servidor público responsável pela inobservância de qualquer das normas previstas neste e nos artigos 93 e 94 a autoridade de trânsito aplicará multa diária na base de cinquenta por cento do dia de vencimento ou remuneração devida enquanto permanecer a irregularidade Dessa forma ficam estabelecidas as responsabilidades das diversas partes envolvidas devendo O responsável seguir as normas de sinalização contidas neste Manual e encaminhar os Projetos de Sinalização ao DNIT para sua aprovação O DNIT aprovar os Projetos de Sinalização que atendam às diretrizes estabelecidas cuidando através de fiscalização para que sejam efetivamente implantados Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 35 MTDNITIPR As entidades responsáveis pela implantação da sinalização seguirem as diretrizes estabelecidas ou contidas nos projetos aprovados pelo DNIT A entidade que executar a obra manter a sinalização implantada tomando as medidas de reposição necessárias quando da verificação de sua danificação ou furto durante a obra O DNIT manter fiscalização periódica para verificação das condições de manutenção da sinalização e da sua correta desativação nos casos de obras executadas por empreiteiras contratadas O DNIT implantar manter e desativar adequadamente a sinalização de obras executadas por administração direta Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 37 MTDNITIPR 3 DIRETRIZES DE PROJETO SEGURANÇA FLUIDEZ E PROCEDIMENTOS BÁSICOS Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 39 MTDNITIPR 3 DIRETRIZES DE PROJETO SEGURANÇA FLUIDEZ E PROCEDIMENTOS BÁSICOS 31 CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS JUNTO A OBRAS E SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Conforme já salientado nas aproximações das áreas onde estão sendo implantadas obras de manutençãoconservação ou ocorram situações de emergência doravante tratadas apenas como obras para simplificar a leitura devese condicionar os condutores de veículos a circularem com redobrada atenção segundo velocidades adequadas à nova situação e de acordo com os esquemas de circulação estabelecidos Para possibilitar o alcance desse objetivo toda a área de influência da obra na rodovia deve ser adequadamente sinalizada De acordo com a influência no tráfego a área a ser sinalizada deve ser subdividida em Área de présinalização Área de transição Área de atividade Área de proteção Área de trabalho Área de retorno à situação normal Área de sinalização de fim das obras As Figuras 1 e 2 representam esquematicamente em planta essas áreas Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 40 MTDNITIPR Figura 1 Áreas de sinalização de obras e emergências I Área de Sinalização de Fim de Obras Área de Atividade Área de Transição Área de Transição Área de Présinalização Área de Présinalização Área de Atividade 3 1 2 1 1 Área de Proteção 2 Área de Trabalho 3 Área de Retorno à Situação Normal Área de Sinalização de Fim de Obras Figura 2 Áreas de sinalização de obras e emergências II 2 1 2 1 Área de Sinalização de Fim de Obras Área de Atividade Área de PréSinalização Área de Transição 1 Área de Proteção 2 Área de Trabalho 3 Área de Retorno à Situação Normal Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 41 MTDNITIPR 311 Área de présinalização A área de présinalização é aquela onde deve ser implantada a sinalização destinada a advertir os condutores de veículos da existência de obras adiante e das consequências na circulação do tráfego Nessa área devem ser implantados também os sinais que regulamentam condições de comportamentos obrigatórios de modo que os motoristas ao atingirem o início das obras ou da canalização implantada sejam claramente informados da situação com que irão se deparar adiante e trafeguem em condições seguras A extensão da área de présinalização deve variar de acordo com as características das obras Para a maioria dos casos essa extensão deve pelo menos ser de 1500 m quando a obra for executada na pista obrigando um ou mais fluxos de veículos a parar ou ser desviado para uma pista auxiliar acostamento ou outra pista 1000 m quando a obra for executada na pista mas por exigir apenas o estreitamento da faixa de rolamento não provocar o desvio do fluxo de veículos 500 m quando a obra for executada no acostamento 100 m quando a obra for executada fora do acostamento 312 Área de transição A área de transição é o trecho da rodovia onde os dispositivos de sinalização direcionam os motoristas para fora do seu caminho normal A transferência do fluxo de veículos de uma faixa a outra deve ser efetuada de modo a propiciar segurança ou seja através da implantação de faixas de desaceleração delimitadas por dispositivos de canalização e segundo distâncias que devem variar de acordo com a velocidade regulamentada para a rodovia Assim de acordo com essas velocidades o comprimento L na Figura 3 apresentada adiante dessas faixas de acomodação deve ser de 100 m quando V 60 kmh 150 m quando 60 kmh V 80 kmh e 200 m quando V 80 kmh Quando a obra ocorrer no acostamento a área de sinalização de transição deve ter uma extensão de 50 metros Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 42 MTDNITIPR Quando a execução de obras determinar o bloqueio de uma faixa em rodovia de pista única com sentido duplo de circulação e duas faixas de rolamento a área de sinalização de transição deverá ter a extensão de 50 metros tendo em vista que nesses casos a transferência do fluxo de veículos de uma faixa para outra deve ocorrer segundo alternância de passagem e portanto com a parada obrigatória junto ao ponto de transferência ver ProjetoTipo nº 06 Seção 7 deste Manual Quando a obra for executada em rodovia de pista dupla e determinar o bloqueio de duas ou mais faixas de rolamento o fluxo de tráfego deve ser canalizado de modo a não ser transferido diretamente da primeira para o acostamento ou para a terceira faixa Dessa forma uma faixa de transição deve ser implantada entre uma faixa de desaceleração e outra conforme mostrado na Figura 3 a seguir Figura 3 Faixas de acomodação e de transição T L L L Comprimento de faixa de acomodação varia em função da velocidade T Faixa de transição com comprimento igual a L O comprometimento dessa faixa de transição deve ser igual ao da faixa de acomodação variando portanto de acordo com a velocidade na rodovia A extensão do trecho de transição deve ser igual à soma das faixas de desaceleração e de acomodação implantadas 313 Área de atividade A área de atividade é o trecho da rodovia onde devem ser implantados dispositivos de sinalização e canalização para evitar veículos e pedestres no canteiro de obras Pode ser subdividida nas seguintes áreas área de proteção área de trabalho e área de retorno à situação normal Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 43 MTDNITIPR a Áreas de proteção A área de proteção é uma área lateral eou longitudinal que separa o fluxo de usuários da rodovia da área de trabalho ou área de segurança restrita pela presença e movimentação de trabalhadores materiais e equipamentos da obra As áreas de proteção devem ser previstas antes e depois do trecho em obras Essas áreas não devem ser utilizadas para depósito de materiais e dos equipamentos destinados às obras possibilitando uma perfeita visão do início e do término do canteiro Devem possibilitar também a realização segura de manobras de saídas e de retorno à situação normal em pontos distanciados do local das obras Recomendase que os trechos de sinalização de proteção anterior à obra tenham uma extensão mínima de 30 metros e máxima de 50 metros Para os trechos de proteção posterior a extensão mínima pode ser De 15 metros quando o sentido de circulação na faixa adjacente se realizar no mesmo sentido do fluxo de tráfego da faixa bloqueada e De 30 metros quando o fluxo da faixa contígua estiver no sentido oposto b Área de trabalho É a área onde se desenvolverão as atividades de manutençãoconservação ou ocorram situações de emergência na rodovia Tratase de área canalizada e que portanto deve permitir o acesso apenas de trabalhadores e veículos da obra Pode ser utilizada também para depósito de materiais e de equipamentos c Áreas de retorno à situação normal É a área utilizada para conduzir os usuários da rodovia para a condição normal de circulação terminada a ultrapassagem do trecho em obras Para tanto a área de sinalização de retorno à situação normal deve conter uma linha de dispositivos que canalize o tráfego para a faixa de circulação adequada 314 Área de sinalização de fim das obras É a área utilizada para informar aos usuários da rodovia do fim do trecho em obras e da velocidade máxima permitida para as condições normais de operação Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 44 MTDNITIPR 315 Áreas junto a canteiros móveis São as áreas de sinalização que assumem características específicas em função de se deslocarem ao longo da via como nos casos de pintura de sinalização horizontal ou de duração muito curta como operação tapaburaco Assim em caso de execução desses tipos de obras em vias de baixo volume de tráfego e em locais de boa visibilidade é necessária apenas a implantação de présinalização em trecho com extensão mínima de 200 metros A sinalização do canteiro pode ser representada pelos veículos e equipamentos portando dispositivos apropriados ver ProjetoTipo nº 26 e nº 27 seção 7 deste Manual Quando ocorrerem em vias de alto volume de tráfego eou baixa visibilidade obras móveis podem ser tratadas a critério do órgão com circunscrição sobre a via como obras fixas delimitandose um trecho a ser tratado dentro do qual se locomoverão as máquinas Concluídas as obras nesse trecho delimitase a seguinte deslocando a sinalização de obras 32 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A SEGURANÇA E FLUIDEZ Conforme salientado anteriormente a execução de obras ou a ocorrência de situações de emergência em rodovias requer um adequado planejamento e operação do desvio do tráfego Em complementação são apresentadas algumas condições básicas para a segurança correlacionadas à sinalização provisória a ser implantada 321 Situações de emergência Situações de emergência se caracterizam sempre pela condição de imprevisibilidade e quando ocorrem determinam que sejam tomadas decisões e ações rápidas particularmente em nível operacional Assim por exemplo quando da ocorrência de desmoronamento com obstrução do acostamento e uma faixa de circulação devem ser adotadas medidas operacionais imediatas de controle do fluxo de tráfego através do policiamento com apoio da engenharia utilizandose os meios disponíveis à mão em especial viaturas e cones Ao mesmo tempo devem ser preparados para o local os dispositivos de sinalização e de canalização necessários para a implantação do esquema padrão apropriado conforme características das obras que deverão ser executadas para o reparo da situação Na seção 7 ProjetosTipo deste Manual são apresentados alguns esquemas de sinalização provisória para situações de emergência Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 45 MTDNITIPR 322 Obras junto a curvas e túneis Embora a présinalização a ser implantada deva advertir da condição existente adiante com a necessária clareza devese evitar que o motorista em circulação se depare com o início da canalização de mudança de faixa em local imediatamente posterior a curvas sempre que possível Devese evitar também que a mudança de faixa ocorra total ou parcialmente no interior de túneis Nesse caso recomendase que a área de transição esteja situada antes do início do túnel 323 Entrada e saída de veículos A entrada e saída de veículos e de máquinas utilizadas na execução de obras em rodovias representam movimentos passíveis de causar conflitos com o fluxo normal de tráfego Por isso além dos procedimentos de proteção a serem adotados durante a execução de tais movimentos a escolha dos locais de entrada e saída da obra deve seguir o princípio de se evitar ao máximo movimentos conflitantes 324 Aberturas no canteiro central A execução de obras ou ocorrência de situações de emergência em rodovias de pista dupla pode determinar a necessidade de se implantar desvio de tráfego de uma pista para outra Nesses casos é necessário executar aberturas no canteiro central para possibilitar a transposição do fluxo de veículos Esses locais de transposição quando não projetados e sinalizados adequadamente podem se transformar em áreas de alto risco de acidentes Assim tornase necessário o desenvolvimento de projetos geométricos que contemplem as características do tráfego e as dimensões do canteiro central As Figuras 4 e 5 apresentadas a seguir representam exemplos de áreas de transposição com dimensões da abertura no canteiro e com o posicionamento da sinalização de canalização Casos que não se enquadrem nestes esquemas devem ter projeto específico Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 46 MTDNITIPR Figura 4 Dimensões mínimas para abertura de canteiro e posição da canalização na entrada de desvios 300 Min150 150 150 X verif Tabela PT PT Figura 5 Dimensões mínimas para abertura de canteiro e posição da canalização na saída de desvios PT MIN150 150 Min150 X verif Tabela Largura do canteiro X Até 50 m Até 100 m Até 150 m Até 200 m 500m 300m 400m 200m Legenda Canalização Borda da pista Circulação normal Circulação alterada PC PT PC Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 47 MTDNITIPR 325 Sinalização no período noturno A sinalização de obras ou de emergências deve ser perfeitamente visível no período noturno Para tanto todos os dispositivos a serem utilizados devem ser retrorrefletivos e quando necessário também iluminados A iluminação não pode provocar ofuscamento Na seção 6 Dispositivos de Canalização e Segurança deste Manual estão descritos os dispositivos de iluminação e luminosos e suas condições de uso Na Seção 7 ProjetosTipo estes dispositivos estão representados em conjunto com os demais dispositivos de sinalização utilizados 326 Visibilidade de trabalhadores Todos os trabalhadores e operadores de tráfego em trechos de rodovias em obras que em função de sua atividade precisarem se posicionar em locais próximos ao fluxo de veículo devem ser perfeitamente visíveis e identificáveis tanto no período diurno quanto no noturno Para tanto tais trabalhadores devem ser equipados com coletes que sejam retrorrefletivos para uso noturno A subseção 62 deste Manual apresenta também procedimentos dos operadores de bandeira para garantir sua visibilidade e proteção 33 PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A IMPLANTAÇÃO MANUTENÇÃO DESATIVAÇÃO E FISCALIZAÇÃO 331 Implantação Uma condição básica para a garantia da segurança e fluidez da via diz respeito à correta implantação da sinalização Para tanto é necessária a colocação das placas de advertência e dispositivos de canalização precedendo a implantação do canteiro de obras A sequência da implantação deve se iniciar sempre pelas áreas mais distantes do canteiro ou seja aquelas anteriores à obra no sentido do fluxo de veículos Assim pela ordem devem ser implantadas a présinalização a sinalização da área de transição a sinalização da área de proteção a sinalização do canteiro a sinalização da área de retorno à situação normal e a sinalização de fim das obras No caso de sentido duplo de circulação devem ser obedecidos os mesmos critérios de implantação devendo ainda ser tomado um cuidado adicional quando da colocação dos dispositivos a fim de serem evitadas áreas de desvio com tráfego em sentidos opostos sem a devida proteção Ocorrendo situações onde a sinalização de obras conflitar com a sinalização existente da via esta deve ser imediatamente recoberta ou removida até a desativação da situação provisória a fim de não provocar dúvidas nos motoristas Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 48 MTDNITIPR Recomendase ainda sempre que possível que a implantação ocorra fora dos dias e horários de maior movimento da via a fim de reduzir o impacto das obras na fluidez e segurança do tráfego Quando as obras ocorrerem próximas às áreas urbanas devem ser tomadas providências adicionais com o objetivo de minimizar os possíveis problemas com o tráfego urbano tais como Divulgar os locais onde ocorrerão as obras a duração das obras eventuais desvios e demais informações de interesse ao tráfego local Preferencialmente além dos dispositivos de sinalização usuais utilizar também os meios de comunicação disponíveis jornais rádios televisão etc Antes do início dos trabalhos devem ser contatados os órgãos públicos com circunscrição sobre a malha viária do município para compatibilizar os procedimentos que se pretende adotar com eventuais intervenções em andamento nas vias urbanas principalmente quando forem necessários desvios da rodovia por vias locais 332 Manutenção É obrigação do responsável pela implantação da sinalização de obras cuidar da manutenção de todos os dispositivos de sinalização implantados tanto no que se refere à limpeza dos dispositivos para sua boa visualização quanto à imediata reposição dos materiais danificados ou furtados Para tanto devem ser mantidos no canteiro de obras alguns dispositivos de reserva para rápida reposição assim que houver detecção de algum problema Devese também cuidar para que os sinais implantados em especial os portáteis permaneçam sempre nos locais adequados conforme projeto Além disso também devem ser tomadas as providências necessárias para que a pista de rolamento se mantenha permanentemente limpa e isenta de vestígios da obra 333 Desativação A desativação do canteiro e a consequente remoção da sinalização temporária devem obedecer ao inverso do critério utilizado para a sua implantação ou seja a retirada deve se dar da sinalização do término das obras para a présinalização O responsável pela desativação dos dispositivos de sinalização deve removêlos com a maior brevidade possível a fim de não prejudicar a credibilidade da sinalização existente No caso de desvios o procedimento deve obedecer à sequência de liberação da via da seguinte forma Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 49 MTDNITIPR i recolocação da sinalização da situação normal com as placas cobertas ii bloqueio momentâneo da pista de rolamento iii retirada de todos os dispositivos utilizados no desvio iv remoção da sinalização temporária v remoção das coberturas das placas de sinalização da situação normal e vi abertura do tráfego Ocorrendo casos de ativação e desativação de desvios por curtos períodos a via não pode permanecer com a sinalização conflitante com a condição da pista Portanto tem que ser sempre removida ou recoberta toda sinalização inadequada 334 Fiscalização O DNIT como órgão com circunscrição sobre a via deve manter fiscalização periódica documentada sobre o local com sinalização temporária a fim de garantir a correta execução dos procedimentos assinalados neste Manual Para tanto as vistorias devem ser no período diurno à noite nos finais de semana ou ainda em qualquer outro caso em que se revelar necessária em função do tipo de obra e sua duração da complexidade do tráfego da frequência de acidentes e de quaisquer outras deficiências observadas nas vistorias anteriores Nas vistorias devem ser observados os seguintes aspectos Se a sinalização está implantada de acordo com o projeto aprovado Se o projeto implantado necessita de alterações ou complementações Se há disponibilidade de dispositivos de reserva para situações de emergência ou manutenção Se os prazos de execução dos serviços estão de acordo com a autorização emitida e Se estão sendo providenciadas regularmente medidas para manutenção eou limpeza do leito carroçável da via Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 51 MTDNITIPR 4 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE OBRAS Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 53 MTDNITIPR 4 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE OBRAS Os dispositivos de sinalização vertical regularmente utilizados quando da ocorrência de obras serviços de manutenção e conservação ou ainda de situações de emergências em rodovias são apresentados nesta seção onde são descritos nesta o nome conceito e regras de utilização de cada dispositivo Na seção 7 ProjetosTipo deste Manual são apresentados exemplos de aplicação conjunta envolvendo dispositivos de sinalização vertical horizontal e de canalização 41 CARACTERÍSTICAS DA SINALIZAÇÃO VERTICAL A sinalização vertical temporária utilizada quando da execução de obras é composta principalmente de sinais de advertência e de regulamentação Sinais de indicação são necessários quando a localização das obras determina a necessidade de desvios de fluxos de veículos A aplicação conjunta desses sinais tem por objetivo advertir os usuários sobre as condições do tráfego na via regulamentar a circulação de trânsito e fornecer indicações necessárias ao seu deslocamento 411 Cores Os sinais verticais temporários são apresentados com as seguintes cores Sinais de regulamentação fundo branco orla e tarja vermelhas e símbolos pretos com exceção do sinal de parada obrigatória R1 Sinais de advertência fundo laranja e orla legendas e símbolos pretos Sinais de indicação fundo laranja e orla legendas e símbolos pretos 412 Dimensões Os sinais temporários de regulamentação e advertência devem ter as seguintes dimensões 120 m para rodovias de classe 0 e IA 100 m para rodovias de classe IB 080 m para rodovias de classe II III e IV Essas medidas se referem a Distância entre lados opostos no sinal de Parada Obrigatória R1 Lado do sinal Dê a Preferência R2 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 54 MTDNITIPR Diâmetro de sinais circulares de regulamentação Lado do quadrado dos sinais de advertência Os sinais temporários de indicação de obras devem ter dimensões compatíveis com o número de faixas e com a classe da rodovia empregando altura de letra apropriada na diagramação das legendas 413 Posicionamento das placas O posicionamento das placas de sinalização de obras pode variar conforme o período de duração das obras e se as obras são em um local específico ou se são móveis como por exemplo a execução de pintura de faixas No caso de obras de longa duração num local específico as placas de sinalização de obras podem ser instaladas na margem da via conforme o estabelecido no Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT ou até mesmo na própria pista dependendo da situação No caso de obras móveis de reparos de curta duração ou emergências as placas de sinalização podem ser colocadas sobre cavaletes ou suportes móveis dispostos da maneira mais apropriada para garantir a segurança de usuários trabalhadores e a integridade dos dispositivos 414 Materiais utilizados As placas de sinalização de obras podem ser confeccionadas em chapas de aço de alumínio ou outro material especificado no Manual de Sinalização Rodoviária e nas Especificações de Serviço do DNIT desde que recobertas por película retrorrefletiva 42 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE ADVERTÊNCIA DE OBRAS Os sinais de advertência utilizados em obras apresentam em sua maioria a forma quadrada com uma diagonal na horizontal 421 Sinal A15 Parada obrigatória à frente Adverte o condutor do veículo da existência adiante de uma parada obrigatória Deve ser utilizado nas seguintes condições Sempre que devido à existência de obras na pista houver necessidade de paradas no fluxo para alternância de passagem de veículos Na área de présinalização após os sinais de obras e estreitamento de pista Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 55 MTDNITIPR Vir acompanhado de placa complementar com indicação da distância do local de parada Figura 6 Sinal A15 Parada obrigatória à frente 422 Sinal A17 Pista irregular Adverte o condutor do veículo da existência adiante de um trecho de via perigoso pela irregularidade de sua superfície Este sinal deve ser utilizado quando esta situação for constatada nas faixas de rolamento para as quais serão desviados os fluxos de tráfego da rodovia Deve ser colocado na área de sinalização do trecho influenciado pela obra próximo ao local onde a pista apresente tal condição respeitando uma distância de 30 m no mínimo dos outros sinais Pode vir acompanhado por informação complementar com indicação de distância A m ou extensão da condição da pista PRÓXIMOS m Figura 7 Sinal A17 Pista irregular 423 Sinal A18 Saliência ou lombada Adverte o condutor do veículo da existência adiante de saliência ou lombada na superfície de rolamento Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 56 MTDNITIPR Este sinal deve ser utilizado quando essa condição for constatada nas faixas de rolamento para as quais serão desviados os fluxos de tráfego da rodovia Deve ser colocado na área de sinalização do trecho influenciado pela obra próximo ao local onde a pista apresenta tal condição respeitando uma distância de 30 m no mínimo dos outros sinais Pode vir acompanhado por placa complementar com indicação de distância A m Figura 8 Sinal A18 Saliência ou lombada 424 Sinal A19 Depressão Adverte o condutor de veículos da existência adiante de uma depressão na superfície de rolamento Este sinal deve ser utilizado quando essa condição for constatada nas faixas de rolamento para as quais serão desviados os fluxos de tráfego da rodovia Deve ser colocado na área de atividade próximo ao local onde a pista apresenta tal condição respeitando uma distância de 30 m no mínimo dos outros sinais Poderá vir acompanhado por placa complementar com indicação de distância A m Figura 9 Sinal A19 Depressão Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 57 MTDNITIPR 425 Sinal A21a Estreitamento de pista ao centro Adverte o condutor do veículo da existência adiante de estreitamento da pista em ambos os lados Deve ser utilizado sempre que devido à existência de obras as faixas laterais de uma pista de rolamento forem bloqueadas ao tráfego provocando o estreitamento da pista Deve ser colocado na área de présinalização antecedendo o estreitamento de pista e após a sinalização de advertência de obras No caso da necessidade de sinalizações de advertências adicionais do tipo parada obrigatória desvio etc estas devem ser implantadas após a advertência de estreitamento de pista Pode vir acompanhado de informação complementar com indicação da distância do local de estreitamento Figura 10 Sinal A21a Estreitamento de pista ao centro 426 Sinal A21b 21c Estreitamento de pista à esquerda à direita Adverte o condutor do veículo da existência adiante de estreitamento de pista à esquerda ou à direita Deve ser utilizado sempre que devido à existência de obras a s faixa s lateral ais à esquerda ou à direita de uma pista for em bloqueada s ao tráfego provocando o estreitamento da pista Deve ser colocado na área de présinalização antecedendo o estreitamento da pista e após a sinalização de advertência de obras No caso da necessidade de sinalização de advertência adicional do tipo parada obrigatória e desvio esta deve ser implantada após a advertência de estreitamento de pista Pode vir acompanhado de informação complementar com indicação da distância do local de estreitamento Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 58 MTDNITIPR Figura 11 Sinal A21b Estreitamento de pista à esquerda Figura 12 Sinal A21c Estreitamento de pista à direita 427 Sinal A24 Obras Adverte o condutor de veículos da existência adiante de obras no leito ou junto à rodovia Deve ser utilizado para advertir da existência de trecho da rodovia com execução de obras na pista acostamento eou sobre canteiros divisórios O sinal A24 deve ser sempre o primeiro da sequência da sinalização de obras Portanto deve ser colocado na área de présinalização antecedendo os demais sinais de advertência ou regulamentação Deve vir acompanhado de informação complementar do tipo A m quando a obra for executada na pista ou acostamento Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 59 MTDNITIPR Figura 13 Sinal A24 Obras A 200 m 428 Sinal A25 Mão dupla adiante Adverte o condutor do veículo da existência adiante de alteração de sentido único para sentido duplo de circulação Este sinal deve ser utilizado sempre que devido à execução de obras ocorrer a alteração do sentido único para sentido duplo de circulação em uma pista Deve ser colocado na área de atividade próximo ao local onde a circulação de veículos se dará em mão dupla respeitando a distância de 30 m no mínimo dos outros sinais Pode vir acompanhado por informação complementar com indicação da distância do local onde a circulação começará a operar em mão dupla Deve sempre preceder o sinal de regulamentação R28 mão dupla A implantação do sinal A25 não elimina a necessidade de utilização do sinal R28 no início do trecho em mão dupla Figura 14 Sinal A25 Mão dupla adiante Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 60 MTDNITIPR 429 Sinal A27 Área com desmoronamento Adverte o condutor do veículo da existência adiante de área sujeita a desmoronamento Este sinal deve ser utilizado quando a execução de obras no talude pode gerar uma situação de risco de desmoronamento com possibilidades de comprometer a segurança do tráfego de veículos Deve ser colocado na área de atividade próximo ao local onde a pista apresenta tal condição respeitando a distância de 30 m no mínimo dos outros sinais Pode vir acompanhado por placa complementar com indicação de distância A mou extensão da condição da pista PRÓXIMOS m Figura 15 Sinal A27 Área com desmoronamento 4210 Sinal A28 Pista escorregadia Adverte o condutor do veículo da existência adiante de trecho ao longo do qual a pista se torna escorregadia Este sinal deve ser utilizado quando essa condição for constatada nas faixas de rolamento para os quais serão desviados os fluxos de tráfego da rodovia Deve ser colocado na área de atividade próximo ao local onde a pista apresenta tal condição respeitando a distância de 30 m no mínimo dos outros sinais Pode ainda vir acompanhado por informação complementar com indicação de distância A m ou extensão da condição da pista PRÓXIMOS m Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 61 MTDNITIPR Figura 16 Sinal A28 Pista escorregadia 4211 Sinal A29 Projeção de cascalho Adverte o condutor do veículo da existência adiante do trecho ao longo do qual pode ocorrer projeção de cascalho Este sinal deve ser utilizado quando da ocorrência de resíduos de materiais empregados na execução de obras de pavimentação sobre a pista de rolamento pondo em risco a segurança do tráfego de veículos Deve ser colocado na área de atividade próximo ao local onde a pista apresenta tal condição respeitando a distância de 30 m no mínimo de outros sinais Pode ainda vir acompanhado por informação complementar com indicação de distância A m ou extensão da condição na pista PRÓXIMOS m Figura 17 Sinal A29 Projeção de cascalho 4212 Sinal A37 Altura limitada Adverte o condutor do veículo da existência adiante de local com restrição de altura para os veículos em circulação Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 62 MTDNITIPR Deve ser utilizado quando devido à execução de obra sobre a pista houver restrição de altura à circulação de veículos Deve ser colocado em trecho anterior à última saída de forma a possibilitar a tomada de percurso alternativo por parte do condutor do veículo que tiver a circulação restringida adiante Deve vir acompanhado por informação complementar com dizeres ÚLTIMA SAÍDA e seta Sempre que possível é recomendável ser precedida por outra placa A37 com a informação complementar ÚLTIMA SAÍDA A m A implantação do sinal A37 não elimina a necessidade de utilização do sinal R15 altura máxima limitada no local de restrição Figura 18 Sinal A37 Altura limitada 4213 Sinal A38 Largura limitada Adverte o condutor do veículo da existência adiante de local com restrição de largura para os veículos em circulação Deve ser utilizado quando devido à execução de obra houver restrição de largura à circulação de veículos Deve ser colocado em trecho anterior à última saída de forma a possibilitar a tomada de percurso alternativo por parte do condutor do veículo que tiver a circulação restringida adiante Deve vir acompanhado por informação complementar com dizeres ÚLTIMA SAÍDA e seta Sempre que possível é recomendável ser precedida por outra placa A38 com a informação complementar ÚLTIMA SAÍDA A m Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 63 MTDNITIPR Figura 19 Sinal A38 Largura limitada 4214 Sinal A42c Início de pista dividida Adverte o condutor do veículo de que adiante os fluxos de tráfego da via no mesmo sentido de circulação passam a ser separados por canteiro ou obstáculo Deve ser colocado na área de présinalização antecedendo o início do canteiro e após a sinalização de advertência de obras Deve vir acompanhado por informação complementar com indicação de distância do início do canteiro Figura 20 Sinal A42c Início de pista dividida 43 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE REGULAMENTAÇÃO O conjunto completo de placas de sinalização vertical de regulamentação encontrase no Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT Estas placas se destinam a regulamentar as condições de circulação na via Nesta subseção são apresentados os sinais de regulamentação mais usualmente utilizados na sinalização de obras ou emergências Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 64 MTDNITIPR 431 Sinal R1 Parada obrigatória Informa ao condutor que deve parar seu veículo junto ao ponto onde for colocada a placa Deve ser utilizado nas seguintes condições Quando houver necessidade de controle do fluxo de tráfego como por exemplo nas obras em pista única com sentido de circulação alternado e operada por um sinalizador operador incumbido de controlar a circulação alternada de tráfego Ser precedido do sinal de advertência A15 parada obrigatória à frente com a correspondente indicação de distância e Ser exibido na área de atividade do trecho influenciado pela obra junto ao ponto onde se inicia a alternância da circulação Figura 21 Sinal R1 Parada obrigatória 432 Sinal R7 Proibido ultrapassar Assinala ao condutor do veículo que é proibido realizar a operação de ultrapassagem no trecho regulamentado Deve ser utilizado nas seguintes condições Quando os serviços de execução das obras não permitam a ultrapassagem segura dos veículos Ser colocado na área de présinalização em vias de pista única e sentido duplo de circulação Na área de atividade no caso de desvios com faixa única por sentido de tráfego Em desvios extensos deve ser repetida a cada 500 m para relembrar ao condutor do veículo a restrição de ultrapassagem Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 65 MTDNITIPR Figura 22 Sinal R7 Proibido ultrapassar 433 Sinal R19 Velocidade máxima permitida Regulamenta o limite máximo de velocidade em que o veículo pode circular A velocidade indicada deve ser observada a partir do local onde for colocada a placa até onde houver outra que a modifique Deve ser utilizado sempre que haja necessidade de controle de velocidade em função do potencial de periculosidade no segmento em obra Deve ser colocado nas seguintes condições e quantidades Quantas forem necessárias na área de présinalização para reduzir a velocidade dos veículos na aproximação do trecho em obras Na área de atividade para regulamentar a velocidade na passagem pelo local da obra e Após o final das obras para retomar a regulamentação da velocidade normal da via Em desvios extensos deve ser repetida a cada 500 m para reforçar a restrição ao condutor do veículo Figura 23 Sinal R19 Velocidade máxima permitida kmh 80 434 Sinal R28 Mãodupla Regulamenta a alteração do sentido único para sentido duplo de circulação de veículos na via Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 66 MTDNITIPR Figura 24 Sinal R28 Duplo sentido de circulação Deve ser utilizado nas seguintes condições Ser precedido de placa de advertência A25 Mão Dupla Adiante com a correspondente indicação da distância Ser colocado sempre na área de atividade junto ao ponto de alteração da circulação Em desvios extensos deve ser repetido a cada 500 m para reforçar a regulamentação ao condutor do veículo 435 Sinal R15 Altura máxima permitida Regulamenta a altura máxima permitida aos veículos em circulação no local sinalizado Deve ser utilizado nas seguintes condições Em qualquer situação de obras que não permitam a passagem de veículo com altura igual ou superior à indicada Ser precedido da placa de advertência A37 altura limitada adiante com a correspondente distância ou rota alternativa e Ser colocado junto à restrição de altura Figura 25 Sinal R15 Altura máxima permitida Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 67 MTDNITIPR 436 Sinal R16 Largura máxima permitida Regulamenta a largura máxima permitida aos veículos em circulação no local sinalizado Deve ser utilizado nas seguintes condições Em qualquer situação de obras que não permitam a passagem de veículos com largura igual ou superior à indicada Ser precedido da placa de advertência A38 Largura limitada adiante com a correspondente distância ou rota alternativa e Ser colocado junto ao local de restrição de largura Figura 26 Sinal R16 Largura máxima permitida 44 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO DE OBRAS A execução de obras ou a ocorrência de situações de emergência em rodovias podem determinar O bloqueio total da pista eou acostamento e A necessidade de se implantar sinalização que oriente os motoristas a circularem por desvios para o acostamento ou para pista variante provisória Nestes casos utilizase a sinalização vertical de indicação As placas devem seguir os critérios da seção 8 deste Manual serem apresentadas na forma retangular e serem confeccionadas com as seguintes cores fundo laranja e letras setas e tarjas pretas Caso o desvio se dê para uma pista com fluxo em sentido contrário dever ser elaborado projeto específico 441 Sinal de desvio à direita Indica o local onde se inicia o desvio de pista para o lado direito Deve ser utilizado nas seguintes condições Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 68 MTDNITIPR Sempre que houver desvios de pista para o acostamento ou pista variante provisória e Ser colocado na área de transição junto ao início do desvio Figura 27 Sinal de desvio à direita 442 Sinal de desvio à esquerda Indica o local onde se inicia o desvio de pista para o lado esquerdo Deve ser utilizado nas seguintes condições Sempre que houver desvios de pista para o acostamento ou para a pista de fluxo no sentido contrário ou pista variante provisória e Ser colocado na área de transição junto ao início do desvio Figura 28 Sinal de desvio à esquerda 443 Sinal de desvio à direita a metros Adverte o condutor do veículo da existência adiante de desvio de pista para o lado direito Deve ser utilizado nas seguintes condições Sempre que houver desvios de pista para o acostamento ou pista variante provisória Ser colocado na área de présinalização quando o desvio ocorrer diretamente da faixa de rolamento para pista variante e Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 69 MTDNITIPR Vir acompanhado da informação complementar da distância do ponto no qual ocorrerá o desvio Figura 29 Sinal de desvio à direita a metros 444 Sinal de desvio à esquerda a metros Adverte o condutor do veículo da existência adiante de desvio de pista para o lado esquerdo Deve ser utilizado nas seguintes condições Sempre que houver desvios de pista para o acostamento ou para pista de fluxo no sentido contrário ou pista variante provisória Ser colocado na área de présinalização quando o desvio ocorrer diretamente da faixa de rolamento para a pista variante e Vir acompanhado da informação complementar da distância do ponto no qual ocorrerá o desvio Figura 30 Sinal de desvio à esquerda a metros 445 Sinal de acostamento em obras a metros Adverte o condutor da existência de obras ou serviços no acostamento Deve ser utilizado sempre houver reparos no acostamento propriamente dito ou serviços que exijam a presença de homens eou máquinas no acostamento tais como limpeza da faixa de domínio Figura 31 Sinal de acostamento em obras a metros Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 70 MTDNITIPR 446 Sinal de tráfego em meia pista a metros Adverte o condutor da implantação de circulação alternada à frente por conta de intervenção que gerou interdição de parte da pista simples no local da ocorrência Deve ser usado sempre que houver circulação de tráfego alternada bem como deve preceder a placa A15 PARADA OBRIGATÓRIA À FRENTE e a placa de indicação OBEDEÇA AO OPERADOR Figura 32 Sinal de tráfego em meia pista a metros 447 Sinal de obedeça ao operador Adverte ao condutor da existência à frente de operador de trânsito controlando a circulação de tráfego cujas ordens devem ser obedecidas Deve ser usado sempre que houver circulação de tráfego alternada controlada por operador através por exemplo das placas PARE e SIGA Esta placa deve preceder a placa A15 PARADA OBRIGATÓRIA À FRENTE Figura 33 Sinal de obedeça ao operador 448 Sinal de fim de obras Adverte o condutor do veículo do término do trecho em obras na via Dever ser utilizado nas seguintes condições Sempre que o condutor do veículo possa retornar à condição normal de tráfego na via Ser colocado imediatamente após o trecho em obras na área de sinalização de fim das obras Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 71 MTDNITIPR Figura 34 Sinal de fim de obras 449 Outros sinais Podem ainda ser utilizados sinais com outras legendas a serem diagramadas tais como MÁQUINAS NA PISTA OBRAS NO CANTEIRO CENTRAL ENTRADA E SAÍDA DE CAMINHÕES entre outras Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 73 MTDNITIPR 5 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL DE OBRAS Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 75 MTDNITIPR 5 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL DE OBRAS A sinalização horizontal temporária utilizada quando da execução de obras é composta principalmente de marcas longitudinais marcas transversais marcas de canalização e inscrições no pavimento cuja função é organizar os fluxos de veículos e pedestres de forma a tornar mais segura e eficiente a operação da rodovia Marcas longitudinais são aquelas que ordenam e separam os fluxos de tráfego Marcas transversais são aquelas que ordenam o deslocamento direcional na rodovia locais de parada entrada em vias preferências etc Marcas de canalização são aquelas que orientam os fluxos de tráfego numa via nos locais em que é necessário um novo ordenamento locais onde os fluxos podem ser separados para contornar o canteiro de obras Inscrições no pavimento são aquelas que contribuem para melhorar a percepção do condutor em relação às novas condições da via em decorrência de situações de obras ou de emergências 51 CORES A sinalização horizontal temporária deve ter as mesmas cores utilizadas na sinalização horizontal em condições normais da seguinte forma Cor branca nas linhas de borda linhas de separação de fluxos de tráfego de mesmo sentido símbolos legendas e faixas transversais Cor amarela nas linhas de separação de fluxos de tráfego de sentidos opostos e na restrição ao estacionamento de veículos 52 DIMENSÕES As larguras das marcas de sinalização horizontal e as dimensões das inscrições no pavimento variam em função da velocidade regulamentada para a via Como este Manual trata de sinalização provisória a seguir são apresentadas as dimensões que devem ser adotadas como mínimas Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 76 MTDNITIPR 53 IMPLANTAÇÃO E REMOÇÃO A sinalização horizontal pode ser implantada desde a área de transição até a área de retorno à situação normal Deve ser implantada em obras cuja duração exceda o prazo de 30 trinta dias Nas obras de menor duração nas obras móveis e nas situações de emergências a implantação de sinalização horizontal temporária não se aplica restringindose aos dispositivos de sinalização vertical e dispositivos de canalização Nos casos em que há conflito entre a sinalização permanente e a sinalização horizontal temporária uma sempre deve ser removida no início das obras a sinalização permanente e após a realização das obras a sinalização temporária Após as obras a sinalização definitiva deve ser reposta antes do retorno as condições normais de circulação Ao se remover a sinalização horizontal devese cuidar para que provoque um mínimo de danos ao pavimento e não se deve fazer uso da aplicação de tinta na cor preta sobre sinalização existente 54 ESCOLHA DOS MATERIAIS A escolha dos materiais a serem utilizados na sinalização horizontal temporária deve observar as seguintes características Oferecer as mesmas condições de visibilidade e de retrorrefletividade da sinalização horizontal permanente Ter durabilidade compatível com a duração prevista para a obra Devem ser adotadas como referência as normas instruções de projeto especificações técnicas e os preços unitários do DNIT 55 MARCAS VIÁRIAS LONGITUDINAIS As marcas viárias longitudinais são as que separam e ordenam os fluxos de tráfego Podem ser linhas de fluxos opostos LFO linhas de mesmo sentido LMS e linhas de borda LBO A Tabela 1 apresenta as dimensões recomendadas em função da velocidade Na apresentação de cada uma das marcas as figuras são ilustradas com as dimensões mínimas Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 77 MTDNITIPR Tabela 1 Dimensões das Marcas Viárias Longitudinais Velocidade V kmh Largura L m Cadência t e Traço t m Espaçamento e m V 60 010 1 2 1 3 2 2 4 6 60 V 80 010 1 2 1 3 3 2 6 6 V 80 015 1 2 1 3 1 3 4 3 4 8 9 12 551 Linhas de divisão de fluxos de sentidos opostos LFO Marca viária de cor amarela utilizada para separar os fluxos de tráfego de sentidos opostos e para regulamentar a proibição ou permissão de ultrapassagem ao longo da rodovia e em particular no trecho com a circulação alterada pela execução de obras Apresentase nas seguintes formas e dimensões Linha simples contínua LFO1 Marca utilizada para regulamentar a ultrapassagem proibida em ambos os sentidos quando a largura da pista ou desvio for inferior a 70 m Suas dimensões estão apresentadas na Figura 35 Figura 35 Linha simples contínua LFO1 010 640 m Linha simples seccionada LFO2 Marca utilizada para regulamentar a permissão de ultrapassagem em ambos os sentidos Suas dimensões estão apresentadas na Figura 36 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 78 MTDNITIPR Figura 36 Linha simples seccionada LFO2 40 60 010 Linha dupla contínua LFO3 Marca utilizada para regulamentar a proibição de ultrapassagem em ambos os sentidos quando a largura da pista for maior ou igual a 70 m Suas dimensões estão apresentadas na Figura 37 Figura 37 Linha dupla contínua LFO3 70 m 010 m Linha dupla seccionada de um lado e contínua do outro LFO4 Marca utilizada para regulamentar a proibição de ultrapassagem num sentido lado contínuo e permissão no outro lado seccionado Suas dimensões estão apresentadas na Figura 38 Figura 38 Linha dupla seccionada de um lado e contínua do outro LFO4 40 60 010 m Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 79 MTDNITIPR 552 Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido LMS Marca viária na cor branca utilizada para ordenar os fluxos de tráfego de mesmo sentido de circulação Deve ser utilizada sempre que o desvio oferecer mais de uma faixa de trânsito por sentido tanto nas rodovias de pista dupla quanto nas de pista simples Apresentase nas seguintes formas Linha simples contínua LMS1 Marca viária utilizada para indicar que é proibido mudar de faixa de rolamento ver Figura 39 Figura 39 Linha simples contínua LMS1 Linha simples seccionada LMS2 Marca viária utilizada para a demarcação das faixas de rolamento quando os movimentos de mudança de faixa forem permitidos conforme Figura 40 em pista dupla e Figura 41 em pista simples Figura 40 Linha simples seccionada em pista dupla LMS2 mín 010 m máx 015 m Dispositivo de canalização S Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 80 MTDNITIPR Figura 41 Linha simples seccionada em pista simples LMS2 Dispositivo de Canalização S mín 010 m máx 015 m 553 Linha de borda LBO Marca viária contínua na cor branca utilizada para estabelecer os limites da pista de rolamento em ambos os lados da via Deve ser pintada a 010 m do limite lateral da pista de rolamento e a 050 m de barreiras físicas ou de dispositivos de canalização Suas características para rodovias de pista dupla ou pista simples estão apresentadas respectivamente nas Figuras 42 e Figura 43 Figura 42 Linha de borda em pista dupla LBO Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 81 MTDNITIPR Figura 43 Linha de borda em pista simples LBO 56 MARCAS VIÁRIAS TRANSVERSAIS As marcas viárias transversais são as que ordenam o deslocamento direcional dos veículos Linha de retenção LRE Marca viária contínua na cor branca utilizada para informar ao condutor o local onde deve parar seu veículo quando a parada for determinada pelo sinal Parada Obrigatória R1 por semáforo ou por operador de trânsito A Figura 44 ilustra um exemplo de aplicação Figura 44 Linha de retenção LRE 57 MARCAS DE CANALIZAÇÃO São as marcas utilizadas para orientar os fluxos de tráfego quando houver obstáculos na via canteiro de obras São compostas por linhas de canalização e um zebrado São utilizadas para direcionar com segurança os fluxos de tráfego Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 82 MTDNITIPR Marcação de aproximação de obstáculo MAO São as marcas utilizadas para ordenar os fluxos de tráfego na transposição de obstáculos na pista como por exemplo canteiros de obras Deve ser utilizada a cor amarela para separar fluxos de sentidos opostos e branca para separar fluxos de mesmo sentido Suas dimensões estão apresentadas na Figura 45 Figura 45 Marcas de canalização A extensão da área de pavimento não utilizável entorno do obstáculo é de duas vezes a distância de aproximação l mais a extensão do obstáculo A distância l é obtida pela fórmula l 05 v d onde l comprimento do trecho que antecede o obstáculo e do trecho antes da ilha onde deve ser proibida a ultrapassagem ou mudança de faixa m v velocidade regulamentada para o trecho em kmh Sendo e o afastamento lateral do obstáculo à linha de canalização em metros Deve ser de no mínimo 030 m e no máximo de 060 m A Figura 46 ilustra um exemplo de aplicação da MAO para uma rodovia em pista simples Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 83 MTDNITIPR Figura 46 Marcação de aproximação de obstáculo 58 INSCRIÇÕES NO PAVIMENTO As inscrições no pavimento mais comumente utilizadas como sinalização temporária são constituídas por setas e legendas sempre na cor branca 581 Setas As setas são inscrições no pavimento que orientam os fluxos de tráfego na via indicando o correto posicionamento dos veículos nas faixas de rolamento e os movimentos possíveis eou obrigatórios As mais comumente utilizadas são de dois tipos setas PEM e setas MOF Seta PEM seta indicativa de posicionamento na pista para execução de movimentos Seta utilizada para orientar os condutores a se posicionarem adequadamente na pista para realizar o movimento desejado sem comprometer as condições de segurança na pista Utilizase preferencialmente 4 quatro grupos de setas conforme Figura 47 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 84 MTDNITIPR Figura 47 Dimensões das setas PEM em vias rurais Seta MOF indica a necessidade de mudança obrigatória de faixa Deve ser colocada na faixa de tráfego que deve ser abandonada em função de estreitamento ou desvio acompanhando placa de sinalização vertical A21a estreitamento de pista ao centro A21b estreitamento de pista à esquerda ou A21c estreitamento de pista à direita Utilizase preferencialmente 1 grupo formado por 3 setas conforme Figura 48 Figura 48 Dimensões das setas MOF para rodovias rurais Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 85 MTDNITIPR 582 Legendas As legendas são inscrições no pavimento constituídas por letras e algarismos formando mensagens com o objetivo de advertir os condutores de condições particulares de operação da via Devem ser utilizadas em complementação à sinalização vertical São apresentados a seguir exemplos de mensagens que podem ser utilizadas em obras e serviços de conservação DEVAGAR ATENÇÃO OBRAS DESVIO Pare kmh Am O alfabeto utilizado é obtido a partir do alongamento longitudinal do alfabeto da sinalização vertical com dimensões conforme o quadro a seguir VELOCIDADE kmh ALTURA m V 60 240 V 60 400 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 87 MTDNITIPR 6 DISPOSITIVOS DE CANALIZAÇÃO E SEGURANÇA Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 89 MTDNITIPR 6 DISPOSITIVOS DE CANALIZAÇÃO E SEGURANÇA Os dispositivos de canalização e segurança envolvem tanto os dispositivos a serem posicionados junto à pista de rolamento para a canalização de veículos durante a execução de obras serviços de conservação e situações de emergência como equipamentos a serem manuseados e de segurança pessoal de operadores e ainda dispositivos luminosos estáticos instalados na pista nos veículos de operação ou sobre os próprios dispositivos de canalização 61 DISPOSITIVOS DE CANALIZAÇÃO São dispositivos de uso temporário constituídos por elementos fixos ou portáteis utilizados em situações especiais e temporárias como operações de trânsito obras e situações de emergência ou perigo com o objetivo de alertar os condutores bloquear eou canalizar o trânsito e delimitar áreas de obras protegendo pedestres trabalhadores equipamentos etc A eficiência e a segurança na canalização de veículos dependem além dos dispositivos de sinalização de outros elementos físicos para ordenamento e direcionamento do fluxo afastandoo de obstáculos na rodovia São os dispositivos específicos de canalização Os dispositivos de canalização são posicionados sobre a pista ou sobre o acostamento delineando as áreas de trânsito restrito e chamando a atenção dos motoristas para condições anormais de tráfego Os dispositivos de canalização podem ser classificados de acordo com suas funções em a Dispositivos de direcionamento ou bloqueio e b Dispositivos de alerta e advertência 611 Dispositivos de direcionamento ou bloqueio Os dispositivos de direcionamento ou bloqueio compõem um conjunto heterogêneo Mesmo entre os mais comumente utilizados tais como barreiras Tipo I II e III barreiras plásticas cones e cilindros canalizadores de tráfego alguns estão normalizados pela ABNT e outros não Além destes alguns são denominados diferentemente em função do fabricante ou são utilizados apenas para atender a situações específicas tais como tambor canalizador cônico de tráfego conão canalizador prismático delimitador cilíndrico balizador móvel tapumes telas plásticas fitas de canalização e gradis portáteis entre outros O espaçamento máximo recomendável entre dispositivos de direcionamento tais como barreiras cones e cilindros canalizadores é de Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 90 MTDNITIPR 15 m quando a canalização for utilizada para conduzir os veículos numa mudança de faixa de tráfego e 30 m quando a canalização ocorrer num trecho em tangente Barreiras tipo I II e III As barreiras dos tipos I II e III são confeccionadas com ripas de madeira ou preferencialmente em material plástico com 030 m de largura com tarjas oblíquas ou verticais nas cores laranja e branca retrorrefletiva alternadas As barreiras devem ser utilizadas para a canalização do tráfego transferindo o fluxo de veículos para as faixas de rolamento remanescentes devido à existência de bloqueios decorrentes da execução de obras serviços de manutenção ou situações de emergência Posicionamse perpendicularmente ao fluxo nas áreas de transição e proteção Na área de atividade podem ser colocadas paralelamente ao sentido do tráfego conforme Figura 49 Figura 49 Barreiras tipo I II e III As tarjas oblíquas devem formar um ângulo de 45º com a horizontal indicando o sentido de deslocamento dos veículos e devem ser utilizadas apenas nas barreiras posicionadas para o desvio de tráfego As barreiras com tarjas verticais só devem ser utilizadas para o bloqueio de tráfego Os suportes podem ser fixos dobráveis ou desmontáveis e não devem ser confeccionados com materiais demasiadamente rígidos como ferro concreto etc Para maior estabilidade as bases dos suportes podem ser dotadas de esquis transversais à barreira ou travamento inferior que por sua vez podem ser escorados com sacos de areia conforme a Figura 50 É vedada a utilização de blocos de concreto ferros ou pedras por oferecerem perigo em caso de colisão de veículos A seleção da barreira a ser utilizada deve ser orientada por um dos seguintes critérios Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 91 MTDNITIPR i barreira Tipo I para delimitar área de serviços móveis e barreira Tipo II para delimitar área de serviços fixos ii barreira Tipo I para rodovias convencionais pista simples e baixa velocidade ou vias urbanas e barreiras Tipo II ou Tipo III para vias expressas ou rodovias de alta velocidade iii barreira Tipo III para bloquear o tráfego em toda a extensão da área interditada para obras ou serviços fixos Os modelos dimensões e características das barreiras são apresentados a seguir nas figuras 50 51 e 52 Figura 50 Barreira tipo I Dimensões e características Figura 51 Barreira tipo II Dimensões e características Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 92 MTDNITIPR Figura 52 Barreira tipo III Dimensões e características Recomendase que o suporte seja firmemente fixado ao solo com suportes colapsáveis Posicionase entre 3000 m e 6000 m do início da área de atividade e de frente para o fluxo Os módulos devem ser colocados de forma contínua sem espaçamento entre si Barreiras plásticas São dispositivos móveis para separação de vias de tráfego em operação e canalização de trânsito formando obstáculos visuais São também utilizados para direcionar os fluxos de veículos em desvios e em áreas sujeitas a situações operacionais especiais como em praças de pedágio Devem ser dispostas longitudinalmente lado a lado formando um alinhamento contínuo de modo a orientar o deslocamento do fluxo de veículos podendo ser preenchidas com água ou areia quando há necessidade de aumentar a resistência ao choque e melhorar sua estabilidade Deve possuir as cores laranja e branca retrorrefletiva conforme Figura 53 Figura 53 Barreiras plásticas Dimensões e características Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 93 MTDNITIPR Cones São dispositivos portáteis utilizados para canalizar o fluxo em situações de emergência em serviços móveis e para dividir fluxos opostos em desvios Devem ser confeccionados de material leve e flexível como plástico para não causar danos ao serem abalroados e possuir dimensões e cores conforme a Norma ABNT NBR 150712004 A Figura 54 ilustra o dispositivo Figura 54 Cones Dimensões e características Os cones devem ser ocos para facilitar a sobreposição no transporte e no armazenamento Embora não seja recomendado os cones podem ser utilizados em obras de maior duração desde que se providencie monitoramento constante para a manutenção decorrente de quedas deslocamentos ou furtos Cilindro canalizador de tráfego Dispositivo de sinalização temporária na forma cilíndrica com base para colocação de lastro água ou areia garantindolhe maior estabilidade quando sujeito à ação de ventos e chuvas feito de material com características flexíveis em condições de voltar à posição original em caso de abalroamento sem provocar danos significativos aos veículos Pode ter uma alça na parte superior moldada como parte integrante do corpo do cilindro de modo a permitir a fixação de dispositivos luminosos e facilitar o manuseio A base pode ser cilíndrica ou poliédrica e deve possuir dimensões e cores conforme a Norma ABNT NBR 156922009 e a Figura 55 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 94 MTDNITIPR Figura 55 Cilindro canalizador de tráfego Dimensões e características Devido a suas dimensões apresenta boa visibilidade sendo indicado para utilização em rodovias de tráfego intenso e rodovias com volume significativo de veículos pesados podendo ser utilizado para direcionar e até bloquear o tráfego Tapumes Constituemse de placas de madeira pintadas na cor branca com tarjas laranja e branca retrorrefletiva nos trechos retos e com seta nos trechos em curva conforme a Figura 56 Figura 56 Tapumes Dimensões e características São utilizados para proteger a área dos serviços principalmente nas obras de grande porte nas mesmas situações que as Barreiras do Tipo II Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 95 MTDNITIPR Os tapumes devem ser sustentados por suportes de madeira Suas placas são dispostas de forma justaposta especialmente quando houver a necessidade de vedar a passagem de terra ou detritos Telas plásticas Confeccionadas em material plástico devem ter cor laranja e largura mínima de 100 m podendo ser fixadas em suporte de madeira fixo ou móvel conforme a Figura 57 Figura 57 Telas plásticas características Devem ser utilizadas em situações em que seja necessária a delimitação visual do trecho em obras impedindo o acesso de veículos e pedestres A tela plástica no entanto não impede a passagem de materiais ou detritos de obra para a pista e não substitui os dispositivos de canalização retrorrefletivos Fitas de canalização São elementos de material plástico contínuo e descartável tipo fita com 700 a 800 cm de largura com faixas inclinadas nas cores branca e laranja alternadas ver Figura 58 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 96 MTDNITIPR Figura 58 Fitas de canalização Características Podem ser utilizadas nas canalizações feitas com cones barreiras cilindros ou tambores para reforçar o alinhamento da canalização e aumentar a segurança dos usuários quando houver a presença de pedestres Gradis portáteis São utilizados para isolar obras e serviços de manutenção pontuais como em poços de visita ou câmaras para proteger os trabalhadores os pedestres e os condutores seja dentro ou fora da pista O uso dos gradis portáteis deve ficar restrito a situações de serviços móveis em trechos de rodovias que operam com velocidades e volumes de tráfego baixos geralmente urbanos São elementos portáteis e dobráveis conforme Figura 59 de material plástico na cor laranja Figura 59 Gradis portáteis Características Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 97 MTDNITIPR 612 Dispositivos de alerta e advertência Apesar de serem mais comumente utilizados em condições normais de operação os dispositivos de alerta e advertência também podem ser utilizados em situações de obras e emergências A seguir são apresentados 3 três tipos de dispositivos marcadores de perigo marcadores de obstáculos e marcadores de alinhamento Marcadores de perigo São dispositivos refletivos destinados a alertar o condutor do veículo quanto a uma situação potencial de perigo resultante de obstáculos físicos Em condições normais são utilizados em barreiras pilares de viadutos cabeceiras de pontes e agulhas Constituemse de placas refletivas em faixas alternadas a 45º indicando o lado do obstáculo pelo qual os veículos devem passar à direita à esquerda ou em ambos os lados do obstáculo A Figura 60 apresenta as dimensões e as características de exemplos de utilização dos marcadores de perigo Figura 60 Marcadores de perigo Tipos dimensões e características Marcadores de obstáculo São dispositivos refletivos instalados no próprio obstáculo destinados a alertar o condutor quanto à existência de obstáculo na via ou adjacente a ela Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 98 MTDNITIPR Se apresentam com faixas alternadas nas cores laranja e branca Nas laterais as faixas são inclinadas a 45º Na parte superior as faixas são verticais Em ambos os casos a pintura deve cobrir uma largura mínima de 030 m do obstáculo A Figura 61 ilustra uma aplicação do dispositivo Figura 61 Marcadores de obstáculo Dimensões e características Marcadores de alinhamento São utilizados em desvios que se constituem em variantes temporárias normalmente não pavimentadas Devem ser confeccionados na forma retangular com 050 m de largura e 060 m de altura nas cores preto fosco no fundo e seta de cor laranja retrorrefletiva conforme Figura 62 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 99 MTDNITIPR Figura 62 Marcadores de alinhamento dimensões e características Nos casos em que a variante for definida por dispositivos de canalização devem ser implantados afastados 080 m da face externa destes e em altura suficiente para sua visualização variando entre 080 m e 120 m 62 DISPOSITIVOS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA Para maior segurança do tráfego em caso de obras serviços de conservação ou situações de emergência além dos dispositivos descritos na subseção anterior frequentemente é necessária a utilização de equipamentos a serem manuseados e de segurança pessoal de operadores e ainda dispositivos luminosos estáticos instalados na pista nos veículos de operação ou sobre os próprios dispositivos de canalização e podem ser apresentados da seguinte forma Dispositivos operados por um sinalizador Equipamentos de proteção individual Dispositivos montados sobre veículos Dispositivos luminosos complementares 621 Dispositivos operados por um sinalizador São de dois tipos os dispositivos comumente operados por um sinalizador bandeiras e sinal PARE portátil Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 100 MTDNITIPR Bandeiras Tratase de dispositivo confeccionado em tecido ou plástico flexível preso a suporte rígido devendo ter a forma de um quadrado com 060 m de lado e cor vermelha A utilização de bandeiras é recomendada em obras móveis e em situações de alto risco tais como elevados volumes de tráfego altas velocidades má visibilidade e necessidades de interrupção do fluxo A bandeira deve ser operada por um trabalhador com a função específica de sinalizador que deve seguir alguns procedimentos básicos para auxiliar na operação do tráfego transmitindo aos motoristas sinais uniformes e precisos de rápida compreensão Para tanto o sinalizador deve proceder da seguinte forma Para parar o fluxo de tráfego Posicionarse voltado para o fluxo de tráfego estender a bandeira horizontalmente à altura do ombro e perpendicularmente à faixa de rolamento Para maior ênfase deve permanecer com a mão espalmada para os condutores de veículo Para dar informação de Siga Posicionarse paralelamente ao fluxo de tráfego baixar a bandeira e com a mão livre efetuar os gestos de solicitação de prosseguimento de circulação Para advertir motoristas Posicionarse voltado para o fluxo de tráfego e permanecer com o braço livre estendido ao longo do corpo elevando e abaixando a bandeira repetidas vezes Estes posicionamentos das bandeiras são ilustrados na Figura 63 Figura 63 Posicionamento dos operadores das bandeiras Em qualquer caso o sinalizador deve posicionarse em local visível livre de circulação de veículos e sua presença deve ser advertida através de colocação de um cone antecedendoo em 1000 m Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 101 MTDNITIPR Tendo em vista o desgaste que esse tipo de operação acarreta e a necessidade dos operadores se manterem alertas recomendase que eles sejam periodicamente substituídos para descanso Deve também portar colete nas cores laranja e branca confeccionado com material refletivo É recomendável o uso de uniforme e boné na cor laranja Sinal PARE portátil O sinal PARE portátil é octogonal com 025 m de lado fundo vermelho orla e letras brancas e retrorrefletivo conforme a placa R1 Parada Obrigatória do Código de Trânsito Brasileiro confeccionado em material leve e preso a um suporte para ser manipulado por um trabalhador com a função específica de sinalizador Deve ser utilizado durante a execução de obras ou serviços de emergência quando ocorrer a necessidade de circulação alternada de veículos em sentidos opostos numa mesma faixa de tráfego com alternância de direito de passagem Para tanto o sinalizador deve proceder da seguinte forma Para parar o fluxo de tráfego Posicionarse voltado para os condutores exibir o sinal PARE e para maior ênfase permanecer com a mão espalmada Para dar informação de Siga Posicionarse paralelamente ao fluxo de tráfego baixar o sinal PARE e com a mão livre efetuar os gestos de solicitação de prosseguimento de circulação Cada um desses sinais deve ser operado por um sinalizador posicionado antes da área de transição no ponto onde se dará a parada em local protegido mas visível Os procedimentos descritos são ilustrados nas Figuras 64 e 65 Figura 64 Operação do sinal PARE I Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 102 MTDNITIPR Figura 65 Operação do sinal PARE II O sinalizador deve vestir colete nas cores laranja e branca esta última em película retrorrefletiva É sempre necessária a utilização de dois sinalizadores posicionados um em cada extremidade do desvio em condições de se comunicarem entre si para que a circulação alternada de veículos se dê em condições de segurança 622 Equipamentos de proteção individual EPI Os equipamentos de proteção individual são geralmente constituídos por uniformes coletes capas de chuva e outras vestes com faixas de cores vivas de material retrorrefletivo Têm como objetivo proporcionar melhor visibilidade dos trabalhadores que estão na pista ou próximo ao fluxo de veículos Deve ser obrigatório o uso dos coletes em serviços móveis e situações de emergência serviços de medição topografia demarcação de faixa bem como em todos os trabalhos noturnos Os sinalizadores também devem usar os coletes em qualquer situação 623 Dispositivos acoplados nos veículos São de dois tipos os dispositivos acoplados nos veículos frequentemente utilizados para otimizar as condições de segurança na área de atividade especialmente em serviços móveis e em movimento atenuador de impacto e painel com seta luminosa Os painéis de seta luminosa podem ser usados de 3 três formas instalados diretamente na pista sobre cavaletes acoplados a veículos e acoplados a veículos dotados de atenuador de impacto A Figura 66 ilustra painéis com setas luminosas montados sobre veículos Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 103 MTDNITIPR Figura 66 Painel com seta luminosa montado em veículos Os serviços continuamente em movimento ou mesmo os serviços móveis podem contar com a proteção de veículos dotados de atenuador de impacto móvel montado em caminhão de modo a propiciar maior segurança aos trabalhadores e aos usuários garantindo também maior proteção aos serviços e equipamentos em operação O caminhão equipado com atenuador de impacto deve ser posicionado na área de proteção entre o tráfego em aproximação e os serviços na pista O veículo pode ser dotado também de luz amarela intermitente em sua parte mais alta ou portar um painel com seta luminosa conforme a Figura 67 Figura 67 Caminhão equipado com atenuador de impacto e painel com seta luminosa Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 104 MTDNITIPR 624 Dispositivos luminosos Os dispositivos luminosos são equipamentos complementares aos dispositivos de canalização de obras e situações emergenciais com a finalidade de Melhorar as condições de visualização dos dispositivos à noite ou sob condições climáticas adversas Ressaltar as informações e orientações prestadas pela sinalização temporária convencional Prestar informações prévias de alerta sobre a situação temporária à frente Alternar o direito de passagem semáforo São os seguintes os dispositivos luminosos tratados neste Manual Luzes de Advertência Painel com seta luminosa PMV Painel de mensagens variáveis Semáforo a Luzes de advertência As luzes de advertência são portáteis alimentadas por bateria e protegidas e direcionadas por lentes na cor laranja ou amarela São dispositivos de emissão de luz contínua ou intermitente que podem ser instalados em dispositivos de canalização tais como barreiras cones e balizadores Luzes de emissão contínua Modos de utilização Para canalizar fluxo de tráfego emissão continua de luz Quando a barreira estiver posicionada perpendicularmente ao fluxo de veículos devem ser instaladas na extremidade da barreira próxima ao fluxo Quando o posicionamento da barreira for paralelo ao fluxo devem ser instaladas na primeira extremidade da barreira a ser ultrapassada conforme figura 68 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 105 MTDNITIPR Figura 68 Instalação de luzes de advertência de emissão contínua As cúpulas luminosas devem ser acionadas ao anoitecer e permanecer acessas até o final do amanhecer Em condições climáticas adversas como chuva forte ou nevoeiro podem ser acionadas durante o dia A alimentação deve ser feita por grupo gerador ou baterias individuais Quando se dispuser de fornecimento de energia elétrica de rede publica é recomendável manter um grupo gerador de reserva para os casos de interrupção de fornecimento Luzes intermitentes São utilizadas para chamar a atenção dos motoristas sobre as condições anormais à frente Não devem ser utilizadas para delimitar trajetos Recomendase usar onde a visibilidade dos dispositivos de canalização é reduzida ou a rodovia apresenta grande volume de veículos As lâmpadas devem ser amarelas e piscar cerca de 60 vezes por minuto acendendo e apagando a intervalos regulares A Figura 69 ilustra uma aplicação de luzes intermitentes Figura 69 Luzes intermitentes características Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 106 MTDNITIPR Devem ser posicionadas na área de transição junto aos primeiros dispositivos de canalização b Painel com seta luminosa É um dispositivo composto de lâmpadas piscantes que formam uma seta O painel se apresenta sempre em estrutura sólida e deve ter fundo preto fosco As lâmpadas devem ter a cor âmbar e piscar de 30 e 40 vezes por minuto acendendose e apagandose em intervalos iguais de tempo Podem ainda se acenderem sequencialmente no sentido indicado na seta A Tabela 2 ilustra alguns tipos de painéis luminosos critérios de utilização e suas características Tabela 2 Dimensões do painel com seta iluminada Tipo Tamanho do painel Número mínimo de lâmpadas Velocidade regulamentada da rodovia A 070 X 150 14 V 80 kmh B 105 X 225 18 V 80 kmh Os painéis luminosos são utilizados para desviar o fluxo de tráfego para a direita para a esquerda ou para os dois lados e devem ser posicionados junto ao local onde ocorrer o desvio do tráfego em local seguro com boas condições de visualização e compreensão por parte dos usuários Deve ser posicionado à altura mínima de 150 m do solo em sua parte mais baixa no início da canalização junto às faixas de transição frontalmente ao fluxo de aproximação conforme a Figura 70 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 107 MTDNITIPR Figura 70 Posicionamento das lâmpadas do painel com seta iluminada O painel com seta não deve ser utilizado nas seguintes situações Quando o espaço ocupado pela obra ou serviço não requerer a obstrução de faixas de rolamento Quando toda a obra ou serviço se encontrar no acostamento ou fora dele não causando interferências às faixas de rolamento adjacentes c Painel de mensagens variáveis PMV portátil móvel Painéis de Mensagens Variáveis PMV são equipamentos que fornecem em tempo real informações sobre as condições de operação da rodovia adiante Os PMV devem ser utilizados pelas equipes operacionais da rodovia com procedimentos e mensagens préestabelecidos evitando que para situações similares sejam divulgadas informações diferentes confundindo o usuário cotidiano Empregase o PMV do tipo portátil móvel para fornecer aos usuários informações associadas a eventos localizados e não recorrentes como desvios de tráfego devidos a obras emergenciais ou acidentes A Figura71 ilustra um Painel de mensagem variável PMV portátil móvel Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 108 MTDNITIPR Figura 71 Painel de mensagens variáveis PMV portátil móvel d Semáforos O uso de semáforos deve restringirse às vias com grande volume de tráfego durante todo o dia ou nas situações em que a alternância de passagem não pode ser controlada por operadores portando o sinal Pare portátil ou em situações em que a alternância de fluxo se mantenha durante o período noturno ou ainda quando o projeto de sinalização prevê o conflito entre veículos e pedestres Sua instalação deve obedecer aos seguintes critérios de posicionamento O foco semafórico deve ser implantado em local visível para a aproximação à qual se destina e não visível para as demais Devem ser usados sempre os grupos de três lentes dispostas verticalmente lente vermelha superior lente amarela intermediária e lente verde inferior Os conjuntos de semáforos fixos do tipo convencional devem ser acompanhados das sinalizações vertical e horizontal e dos dispositivos de canalização necessários à operação com segurança Em situações emergenciais ou desvios temporários de curta duração até 12 horas podem ser utilizados conjuntos semafóricos portáteis Figura 72 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 109 MTDNITIPR Figura 72 Semáforo portátil Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 111 MTDNITIPR 7 PROJETOS TIPO Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 113 MTDNITIPR 7 PROJETOS TIPO Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 115 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 117 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 119 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 121 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 123 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 125 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 127 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 129 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 131 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 133 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 135 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 137 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 139 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 141 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 143 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 145 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 147 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 149 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 151 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 153 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 155 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 157 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 159 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 161 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 163 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 165 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 167 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 169 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 171 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 173 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 175 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 177 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 179 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 181 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 183 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 185 MTDNITIPR Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 187 MTDNITIPR Projeto Tipo Nº 37 Bloqueio do Passeio de Pedestres com travessia para o Passeio Oposto ou Desvio para o Estacionamento Acostamento Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 189 MTDNITIPR 8 DETALHAMENTO DAS PLACAS DE OBRAS Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 191 MTDNITIPR 8 DETALHAMENTO DAS PLACAS DE OBRAS Nesta seção é apresentado um resumo das placas descritas ao longo deste Manual com as dimensões mínimas que devem ser adotadas juntamente com o detalhamento das informações complementares e das placas indicativas de obras 81 PLACAS DE ADVERTÊNCIA Nesta subseção são apresentados os sinais regulamentados e as placas com as informações complementares Como os sinais regulamentados são fornecidos impressos são apresentadas dimensões relevantes das placas Para as informações complementares são apresentadas as dimensões das placas e a altura de letra da legenda considerando o alfabeto série D do Standard Alphabetsfor Highway Signs e Pavements Markings EUA 811 Sinais de advertência regulamentados Figura 73 A15 Parada obrigatória à frente a a h b b Dimensões mm Placas a b h 800 100 3335 200 1000 125 416 250 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 192 MTDNITIPR Figura 74 A17 Pista irregular a a b b c c c d e r r Dimensões mm Placas a b c d e r 800 360 60 120 61 40 60 1000 450 75 150 76 50 75 Figura 75 A18 Saliência ou lombada a a b c d e f r Dimensões mm Placas a b c d e f r 800 360 62 25 120 162 40 222 1000 450 77 31 158 204 50 277 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 193 MTDNITIPR Figura 76 A19 Depressão a a b b c d e f r Dimensões mm Placas a b c d e f r 800 360 160 10 400 72 88 282 1000 450 200 13 500 90 110 353 Figura 77 A21a Estreitamento de pista ao centro a a b c d e f g h i Dimensões mm Placas a b c d e f g h i 800 64 128 56 220 40 232 28 60 200 1000 80 160 70 275 50 294 35 75 250 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 194 MTDNITIPR Figura 78 A21b Estreitamento de pista à esquerda a a b b a c d e f g h Dimensões mm Placas a b c d e f g h 800 64 98 220 40 260 16 28 60 1000 80 110 275 50 325 20 35 75 Figura 79 A21c Estreitamento de pista à direita a a b b a c d e f g h Dimensões mm Placas a b c d e f g h 800 64 98 220 40 260 16 28 60 1000 80 110 275 50 325 20 35 75 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 195 MTDNITIPR Figura 80 A24 Obras Via Lado Mínimo a Orla Externa Mínima b Orla Interna Mínima c Urbana 450 09 18 Rural Estrada 500 10 20 Rural Rodovia 600 12 24 Áreas protegidas por legislação especial 300 06 12 relativa a patrimônio histórico artístico cultural arquitetônico arqueológico e natural Figura 81 A25 Mão dupla adiante a a b c d f e g h i Dimensões mm Placas a b c d e f g h i 800 43 80 256 86 92 56 12 164 123 1000 54 100 320 108 115 70 15 205 154 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 196 MTDNITIPR Figura 82 A27 Área com desmoronamento a b c d Dimensões mm Placas a b c d 800 340 400 280 100 1000 425 500 350 125 Figura 83 A28 Pista escorregadia a b b c Dimensões mm Placas a b c 800 220 260 280 1000 275 325 350 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 197 MTDNITIPR Figura 84 A29 Projeção de cascalhos a b c d Dimensões mm Placas a b c d 800 360 420 180 140 1000 450 525 225 175 Figura 85 A37 Altura limitada a a a b b c d e Dimensões mm Placas a b c d e 800 120 80 260 259 90 1000 150 100 325 324 112 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 198 MTDNITIPR Figura 86 A38 Largura limitada a b c d d Placas a b c d 800 104 260 259 80 1000 130 325 324 100 Figura 87 A42c Pista dividida Dimensões mm Placa a b c d e f g h r1 r2 800 x 800 100 120 76 38 80 160 200 280 210 280 1000 x 1000 125 150 95 475 100 200 250 350 2625 350 1200 x 1200 150 180 114 57 120 240 300 420 315 420 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 199 MTDNITIPR 812 Informações complementares Figura 88 Última saída Dimensões Tamanho m 10 x 08 Altura de letra mm 150 Figura 89 Última saída a 500 m Dimensões Tamanho m 125 x 10 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 200 MTDNITIPR Figura 90 Próximos 1000 m Dimensões Tamanho m 125 x 08 Altura de letra mm 150 Figura 91 A 500 m Dimensões Tamanho m 125 x 04 Altura de letra mm 150 Figura 92 A 50 m Dimensões Tamanho m 125 x 04 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 201 MTDNITIPR Figura 93 A 1500 m Dimensões Tamanho m 125 x 04 Altura de letra mm 150 82 PLACAS INDICATIVAS DE OBRAS Figura 94 Tráfego em meia pista a 750 m Dimensões Tamanho m 15 x 10 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 202 MTDNITIPR Figura 95 Tráfego em meia pista a 500 m Dimensões Tamanho m 15 x 10 Altura de letra mm 150 Figura 96 Desvio à esquerda Dimensões Tamanho m 10 x 08 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 203 MTDNITIPR Figura 97 Desvio à direita Dimensões Tamanho m 10 x 08 Altura de letra mm 150 Figura 98 Obedeça ao operador Dimensões Tamanho m 15 x 10 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 204 MTDNITIPR Figura 99 Máquinas na pista Dimensões Tamanho m 15 x 08 Altura de letra mm 150 Figura 100 Fim das obras Dimensões Tamanho m 125 x 08 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 205 MTDNITIPR Figura 101 Desvio à esquerda a 200 m Dimensões Tamanho m 175 x 10 Altura de letra mm 150 Figura 102 Desvio à direita a 200 m Dimensões Tamanho m 15 x 10 Altura de letra mm 150 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 206 MTDNITIPR Figura 103 Acostamento em obras a 200 m Dimensões Tamanho m 175 x 10 Altura de letra mm 150 83 PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO Figura 104 R1 Parada obrigatória a a a b f c f c d e a PARE b Dimensões de placas a b c d e f g h i j 800 x 800 400 331 165 20 10 120 320 20 38 42 1000 x 1000 500 414 207 30 20 150 400 25 48 52 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 207 MTDNITIPR Figura 105 R7 Proibido ultrapassar c b a a Dimensões de placas a b c Ф 800 280 100 80 Ф 1000 350 125 100 Figura 106 R15 Altura máxima permitida a a a b b Dimensões de placas a b Ф 800 100 80 Ф 1000 125 100 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 208 MTDNITIPR Figura 107 R16 Largura máxima permitida f c a a a b b d e Dimensões de placas a b c d e f Ф 800 100 180 140 20 40 60 Ф 1000 125 225 175 25 50 75 Figura 108 R19 Velocidade máxima permitida a b c Dimensões de placas a b c Ф 800 16 250 128 Ф 1000 20 325 160 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 209 MTDNITIPR Figura 109 R28 Duplo sentido de circulação a b c f e d g Dimensões de placas a b c d e f g Ф 800 240 100 164 68 86 56 12 Ф 1000 300 125 205 85 108 70 15 84 PLACAS INDICATIVAS TEMPORÁRIAS Por ocasião da execução de obras ou situações de emergência pode ser necessária a implantação de sinalização indicativa temporária O dimensionamento destas placas deve obedecer aos mesmos princípios apresentados no Manual de Sinalização Rodoviária em termos de alfabeto cores de fundo e de legenda setas e retrorrefletividade e definida a altura da letra em função da velocidade regulamentada 85 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TEMPORÁRIA Por ocasião da execução de obras ou situações de emergência pode ser necessária a implantação de sinalização horizontal temporária O dimensionamento dos dispositivos a serem utilizados deve obedecer aos mesmos princípios apresentados no Manual de Sinalização Rodoviária em termos de larguras de faixa cores e comprimento de setas com um padrão pelo menos igual ao padrão do trecho não afetado pela execução de obra ou situação de emergência Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 211 MTDNITIPR REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 213 MTDNITIPR REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS a BRASIL Conselho Nacional de Trânsito Sinalização horizontal In Manual brasileiro de sinalização de trânsito Brasília DF 2007 v 4 b Sinalização vertical de regulamentação In Manual brasileiro de sinalização de trânsito Brasília DF 2005 v 1 c Sinalização vertical de advertência In Manual brasileiro de sinalização de trânsito Brasília DF 2005 v 2 d BRASIL Departamento Nacional de Estradas de Rodagem Manual de sinalização rodoviária 2 ed Rio de Janeiro IPR 1999 Publ IPR 705 e SÃO PAULO Estado Departamento de Estradas de Rodagem Manual de sinalização rodoviária São Paulo 2006 f EUA Federal Highway Administration FHWA Standard Alphabets for Highway Signs and Pavements Markings 2004 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 215 MTDNITIPR ÍNDICE Apresentação 5 Lista de símbolos e abreviaturas 7 Lista de ilustrações Figuras 9 Lista de ilustrações Tabelas 15 Lista de ilustrações Projetostipo 17 Sumário 21 1 Introdução 25 2 Considerações gerais 29 21 Funções da sinalização de obras e emergências 31 22 Sinalização de obras Condições determinantes 31 221 Duração da obra 32 222 Mobilidade da obra 32 223 Interferência no tráfego 32 224 Características da rodovia 32 225 Legibilidade e visibilidade 33 226 Credibilidade 33 23 Responsabilidades legais 33 3 Diretrizes de projeto segurança fluidez e procedimentos básicos 37 31 Caracterização das áreas junto a obras e situações de emergência 39 311 Área de présinalização 41 312 Área de transição 41 313 Área de atividade 42 314 Área de sinalização de fim das obras 43 315 Áreas junto a canteiros móveis 44 32 Condições básicas para a segurança e fluidez 44 321 Situações de emergência 44 322 Obras junto a curvas e túneis 45 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 216 MTDNITIPR 323 Entrada e saída de veículos 45 324 Aberturas no canteiro central 45 325 Sinalização no período noturno 47 326 Visibilidade de trabalhadores 47 33 Procedimentos básicos para a implantação manutenção desativação e fiscalização 47 331 Implantação 47 332 Manutenção 48 333 Desativação 48 334 Fiscalização 49 4 Sinalização vertical de obras 51 41 Características da sinalização vertical 53 411 Cores 53 412 Dimensões 53 413 Posicionamento das placas 54 414 Materiais utilizados 54 42 Sinalização vertical de advertência de obras 54 421 Sinal A15 Parada obrigatória à frente 54 422 Sinal A17 Pista irregular 55 423 Sinal A18 Saliência ou lombada 55 424 Sinal A19 Depressão 56 425 Sinal A21a Estreitamento de pista ao centro 57 426 Sinal A21b 21c Estreitamento de pista à esquerda à direita 57 427 Sinal A24 Obras 58 428 Sinal A25 Mão dupla adiante 59 429 Sinal A27 Área com desmoronamento 60 4210 Sinal A28 Pista escorregadia 60 4211 Sinal A29 Projeção de cascalho 61 4212 Sinal A37 Altura limitada 61 4213 Sinal A38 Largura limitada 62 4214 Sinal A42c Pista dividida 63 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 217 MTDNITIPR 43 Sinalização vertical de regulamentação 63 431 Sinal R1 Parada obrigatória 64 432 Sinal R7 Proibido ultrapassar 64 433 Sinal R19 Velocidade máxima permitida 65 434 Sinal R28 Duplo sentido de circulação 65 435 Sinal R15 Altura máxima permitida 66 436 Sinal R16 Largura máxima permitida 67 44 Sinalização vertical de indicação de obras 67 441 Sinal de desvio à direita 67 442 Sinal de desvio à esquerda 68 443 Sinal de desvio à direita a metros 68 444 Sinal de desvio à esquerda a metros 69 445 Sinal de acostamento em obras a metros 69 446 Sinal de tráfego em meia pista a metros 70 447 Sinal de obedeça ao operador 70 448 Sinal de fim de obras 70 449 Outros sinais 71 5 Sinalização horizontal de obras 73 51 Cores 75 52 Dimensões 75 53 Implantação e remoção 76 54 Escolha dos materiais 76 55 Marcas viárias longitudinais 76 551 Linhas de divisão de fluxos de sentidos opostos LFO 77 552 Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido LMS 79 553 Linha de borda LBO 80 56 Marcas viárias transversais 81 57 Marcas de canalização 81 58 Inscrições no pavimento 83 581 Setas 83 Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias 218 MTDNITIPR 582 Legendas 85 6 Dispositivos de canalização e segurança 87 61 Dispositivos de canalização 89 611 Dispositivos de direcionamento ou bloqueio 89 612 Dispositivos de alerta e advertência 97 62 Dispositivos e procedimentos de segurança 99 621 Dispositivos operados por um sinalizador 99 622 Equipamentos de proteção individual EPI 102 623 Dispositivos acoplados nos veículos 102 624 Dispositivos luminosos 104 7 Projetos Tipo 111 8 Detalhamento das placas de obras 189 81 Placas de advertência 191 811 Sinais de advertência regulamentados 191 812 Informações complementares 199 82 Placas indicativas de obras 201 83 Placas de regulamentação 206 84 Placas indicativas temporárias 209 85 Sinalização horizontal temporária 209 Referências bibliográficas 211 Índice 215