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Engenharia Civil ·

Saneamento Básico

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01092021 1 Tratamento de esgoto A ETE e sua concepção Alexandre Botari 2 Conteúdo A estação de tratamento de esgoto Bases para concepção da ETE Níveis de tratamento Etapas do projeto e suas considerações Fluxogramas 3 A estação de tratamento de esgotos Realiza em local confinado e controlado a depuração das águas residuárias que no caso das biodegradáveis seria realizado na natureza Tratamento ocorre em etapas que progressivamente fornecem efluente de melhor qualidade 4 A estação de tratamento de esgotos As leis naturais são obedecidas balanço de massa matéria poluente é apenas transformada geração de lodo geração de gases balanços energéticos Há depuração por separação e transformação tratamentos químicos físicoquímicos e biológicos 01092021 2 5 A estação de tratamento de esgotos É uma instalação complexa requer operação cuidadosa restrições legais não pode recusar a matéria prima gera subprodutos indesejáveis que necessitam disposição adequada também provocam impactos ambientais negativos 6 Bases para concepção da ETE Impacto ambiental do lançamento no corpo receptor Objetivos do tratamento Nível do tratamento Eficiências de remoção desejadas 7 Impacto ambiental do lançamento no corpo receptor principal fator na definição do tratamento a ser empregado depende da classificação do corpo receptor Conama 3572005 e 4302011 fator de diluição uso do corpo receptor à jusante do despejo 8 Objetivos do tratamento Tipo de poluente que deve ser removido Uso que será dada ao efluente da ETE despejo em corpo receptor reúso da água O objetivo do tratamento algumas vezes se confunde com o nível de tratamento 01092021 3 9 Níveis de tratamento Preliminar Primário Secundário Terciário eventual não necessariamente o nível de tratamento resulta em etapas do tratamento é possível o tratamento secundário englobar o tratamento primário 10 Nível de tratamento preliminar Preliminar remoção de sólidos grosseiros em suspensão grades caixa de areia peneiras 11 Nível de tratamento primário Primário remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis DBO em suspensão associada à matéria orgânica dos sólidos em suspensão sedimentáveis Equipamentos sedimentadores primários Alguns projetistas preferem realizar esta etapa em associação com o nível secundário 12 Nível de tratamento secundário Secundário DBO em suspensão quando não há tratamento primário DBO em suspensão finamente particulada DBO solúvel Equipamentos reatores biológicos aeróbios e anaeróbios 01092021 4 13 Nível de tratamento terciário Terciário Empregado para polimento dos efluentes Não é aplicado em todas as ETEs Alguns processos secundários permitem a remoção de parte dos componentes normalmente tratados nos processos terciários nutrientes e patogênicos 14 Nível de tratamento terciário Terciário remoção de nutrientes organismos patogênicos compostos não biodegradáveis metais pesados sólidos inorgânicos dissolvidos sólidos em suspensão remanescentes Nota o sedimentador secundário não representa tratamento terciário 15 Nível de tratamento terciário Terciário Equipamentos reatores biológicos reatores físicoquímicos processos de filtração microfiltração ultrafiltração nanofiltração osmose reversa 16 Eficiências de tratamento A eficiência desejada não deve ser confundida com o nível de tratamento no entanto níveis mais elevados resultam em eficiência global maior É comum a eficiência requerida ser determinada pela legislação 01092021 5 17 Etapas do projeto Estudos preliminares levantamentos da situação existente Projeto básico estudo de alternativas escolha da solução desenvolvimento do projeto básico Projeto executivo 18 Etapas do projeto Estudos preliminares Norma NBR 122092011 requer relatório do estudo de concepção do sistema de esgoto sanitário NBR 9648 população atendida e atendível nas diversas etapas do plano vazões e características dos esgotos afluentes nas diversas etapas do plano corpo receptor e ponto de lançamento definidos na concepção básica área selecionada para construção da ETE sondagens de solo preliminares cota máxima de enchente na área selecionada padrões de lançamento de efluentes industriais na rede coletora NBR 9800 19 Etapas do projeto Projeto básico hidráulicosanitário Atividades requeridas pela norma NBR 122092011 seleção e interpretação das informações disponíveis definição das opções de processo para fase líquida e sólida seleção dos parâmetros de dimensionamento e fixação dos valores dimensionamento das unidades de tratamento 20 Etapas do projeto elaboração em planta das diversas opções definidas elaboração de perfil hidráulico preliminar das opções avaliação de custo das opções comparação técnicoeconômica e escolha da solução dimensionamento dos órgãos auxiliares e sistemas de utilidades seleção de equipamentos e acessórios 01092021 6 21 Etapas do projeto locação definitiva das unidades considerando circulação de pessoas e veículos tratamento arquitetônico e paisagístico elaboração do perfil hidráulico em função do arranjo definitivo elaboração do projeto hidráulicosanitário justificar eventuais divergências em relação ao estudo de concepção 22 Etapas do projeto Projeto executivo elaboração de todos os projetos necessários para construção da ETE arquitetônico e paisagístico estrutural hidráulico elétrico pavimentação drenagem 23 Etapas do projeto Considerações importantes na etapa do projeto Uso do solo na região escolhida para a ETE Qualidade do corpo receptor Necessidade da área para a ETE o local deve permitir as expansões futuras laboratórios e instalações para pessoal técnico administrativo Instalações satélites tratamento e disposição de lodo eventual reúso da água Geologia hidrogeologia e solos do local da ETE 24 Etapas do projeto Transporte e acesso ao local da ETE Serviços água potável eletricidade telefonia Controle de ruídos Controle da qualidade do ar Considerações ambientais em geral áreas de proteção histórica e arqueológica áreas de proteção de vida selvagem Licenciamentos ambientais estudo de impacto ambiental 01092021 7 25 Fluxogramas das ETEs Fluxograma da ETE depende objetivos do tratamento nível de tratamento sistema de tratamento empregado Não existe solução única Tratamento de águas residuárias industriais pode requerer fluxogramas complexos 26 Principais opções para lançamento de efluentes industriais 27 Sistemas com lagoas de estabilização 28 Sistemas com lagoas de estabilização 01092021 8 29 Disposição controlada no solo 30 Disposição controlada no solo 31 Áreas alagadas construídas wetlands 32 Sistemas anaeróbios 01092021 9 33 Sistema de lodos ativados 34 Sistema de lodos ativados 35 Reatores aeróbios com biofilmes 36 Reatores aeróbios com biofilmes 01092021 10 37 Reator UASB e póstratamento 38 Reator UASB e póstratamento 39 Reator UASB e póstratamento 40 Bibliografia von Sperling Marcos Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos 3a edBelo Horizonte Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Universidade Federal de Minas Gerais 2005 Vesilind P Aarne Wastewater treatment plant design London IWA Publishing 2003 ABNT NBR 12209 Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário Rio de Janeiro ABNT 1992