Superpermissividade Ansiosa Primária e Cólica dos Três Meses - Análise e Considerações

A SUPERPERMISSIVIDADE ANSIOSA PRIMÁRIA E A CÓLICA DOS TRÊS MESES DISTÚRBIOS PSICOTÓXICOS A SUPERPERMISSIVIDADE A SUPERPERMISSIVIDADE ANSIOSA PRIMÁRIA ANSIOSA PRIMÁRIA E A CÓLICA DOS TRÊS MESES E A CÓLICA DOS TRÊS MESES Anna Laura Bastos Leal Eduarda de Brito Bender Fernanda Jardim Pinheiro Gabriela de Brito Barreto Guilherme Dolce Stefano João Lucas Bastos de Oliveira Caleffi Maria Eduarda Brito Martins Stephany Oliveira dos Santos Prof drª Talita Machado Vieira SUMÁRIO O QUE OS AUTORES DIZEM SOBRE CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS DE SPITZ CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS TÓPICOS O EXPERIMENTO DE LEVINE E BELL A CÓLICA DOS TRÊS MESES O LIVRO O PRIMEIRO ANO DE VIDA QUEM FOI RENÉ SPITZ REJEIÇÃO PRIMÁRIA MANIFESTA OBSERVAÇÕES CONCLUSIVAS QUEM FOI RENÉ SPITZ RENÉ SPITZ NASCEU EM VIENA NO ANO DE 1887 E MORREU EM DENVER NO ANO DE 1974 FREQUENTOU A UNIVERSIDADE DE BUDAPESTE TRABALHOU COM SANDOR FERENZCI E ENTROU EM CONTATO COM OS ESCRITOS DE FREUD SE FORMOU EM MEDICINA EM 1910 TORNOUSE MEMBRO DA SOCIEDADE PSICANALÍTICA VIENENSE EM 1926 LECIONOU PSICANÁLISE NA ÉCOLE NORMALE SUPÉRIEURE DE PARIS TINHA INTERESSE PELA NEUROSE INFANTIL CONCENTRA SUAS PESQUISAS NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS A PARTIR DE 1935 CONCENTRASE CADA VEZ MAIS NAS RELAÇÕES ENTRE MÃE E FILHO E FOI DURANTE ESSE PERÍODO QUE COMEÇOU A TRABALHAR COM CRIANÇAS ÓRFÃS QUEM FOI RENÉ SPITZ E SERIA COM ELES QUE ELE DESCOBRIRIA UM DE SEUS CONCEITOS MAIS CONHECIDOS DEPRESSÃO ANACLÍTICA ANALISARIA TAMBÉM OS EFEITOS DO ABANDONO E DA PRIVAÇÃO AFETIVA BEM COMO O DESENVOLVIMENTO INFANTIL ANALISANDO AS RELAÇÕES OBJETAIS DURANTE ESSE PERÍODO ELE REALIZOU NUMEROSOS ESTUDOS SOBRE NEUROSE E DESENVOLVIMENTO INFANTIL A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DA PSICOLOGIA PSICANALÍTICA E GENÉTICA BUSCANDO A VERACIDADE DOS DADOS EM SEU MODELO QUEM FOI RENÉ SPITZ SUAS OBSERVAÇÕES O LEVARAM A CONSIDERAR QUE O RELACIONAMENTO COM A MÃE É A ORIGEM E MARCA O CONJUNTO DE RELAÇÕES SOCIAIS ELE TAMBÉM TRABALHOU EM ASPECTOS COMO AQUISIÇÃO DE IDENTIDADE MARASMO AO SURGIMENTO DE PATOLOGIA EM CRIANÇAS COM PRIVAÇÃO DE AFETO PODENDO GERAR UM ESTADO DE GRANDE PERDA DE PESO E APETITE E QUE EM MUITOS CASOS PODE LEVAR À MORTE DA CRIANÇA FOI O PRIMEIRO A AVALIAR A EXISTÊNCIA DE TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS EM CRIANÇAS SUAS OBRAS E AS DE BOWLBY SÃO COMPLEMENTARES AJUDANDO A ENTENDER ELEMENTOS COMO O APEGO DE MENORES QUEM FOI RENÉ SPITZ o primeiro ano de vida o primeiro ano de vida EM SEU LIVRO O PRIMEIRO ANO DE VIDA 1975 SPITZ ABORDA A INTERRELAÇÃO PSÍQUICA ENTRE A MÃE PESSOA GENITORA E O BEBÊ E FAZ COM QUE O ASSUNTO POSSA SER ENTENDIDO POR TODOS OS TIPOS DE CUIDADORES DE CRIANÇAS AINDA EM ESTÁGIO NÃOVERBAL CAP 13 DISTÚRBIOS PSICOTÓXICOS Rejeição primária Rejeição primária manifesta manifesta A MÃE REJEITA A MATERNIDADE EM TODOS OS SEUS ASPECTOS ENVOLVENDO GESTAÇÃO BEBÊ E SEXUALIDADE GENITAL NESSES CASOS SEGUNDO SPITZ A CRIANÇA PODE CHEGAR A MORRER OU A SER ABANDONADA PELA MÃE BIOLÓGICA REJEIÇão primária ativa REJEIÇão primária ativa REJEIÇão primária REJEIÇão primária PASSIVA PASSIVA SEGUNDO SPITZ ESSE TIPO DE REJEIÇÃO ESTÁ MAIS LIGADA AO FATO DO MATERNAR DO QUE EM RELAÇÃO A PRÓPRIA CRIANÇA PODE DURAR DAS PRIMEIRAS SEMANAS PÓSPARTO ATÉ OS PRIMEIROS DOIS MESES DO BEBÊ CONFORME O BEBÊ SE DESENVOLVE A RELAÇÃO MÃEBEBÊ MELHORA ESSA REJEIÇÃO PODE TER VÁRIAS MOTIVAÇÕES HISTÓRIA INDIVIDUAL DA MÃE RELAÇÃO COM O PAI DA CRIANÇA RELAÇÕES COM OS CONFLITOS EDIPIANOS E A ANSIEDADE DE CASTRAÇÃO REJEIÇão primária REJEIÇão primária PASSIVA PASSIVA O BEBÊ DÁ RESPOSTAS MEIO A ESSA HOSTILIDADE DA MÃE POR MEIO DE SINTOMAS ORAIS NARCISISMO PRIMÁRIO FORMAS DE COMPORTAMENTO ORAL exemplo de caso exemplo de caso Caso 2 Esta criança foi primeiramente amamentada no peito pela mãe Posteriormente esta se recusou a continuar amamentando e a criança passou a ser alimentada com mamadeira Nos dois casos na alimentação ao peito e com mamadeira a mãe sempre reclamava e se queixava A alimentação no seio dizia ela não dava certo porque a criança vomitava mas a mamadeira também não dava certo porque a criança continuava vomitando Após três semanas a mãe ficou gripada foi hospitalizada e separada da criança O vômito desta cessou imediatamente Seis semanas mais tarde a mãe voltou A criança começou a vomitar novamente após quarenta e oito horas A CÓLICA DOS A CÓLICA DOS TRÊS MESES TRÊS MESES A CÓLICA DOS TRÊS MESES A CÓLICA DOS TRÊS MESES OCORRE DA 3ª SEMANA ATÉ O 3º MÊS DE VIDA É CONSIDERADA UMA SUBDIVISÃO DA SUPERPROTEÇÃO MATERNA QUADRO CLÍNICO COMUM EM DETERMINADO PERÍODO DE VIDA O BEBÊ GRITA DURANTE A TARDE A ALIMENTAÇÃO É UMA SOLUÇÃO IMEDIATA QUE RESOLVE TEMPORARIAMENTE SUPERPERMISSIVIDADE ANSIOSA PRIMÁRIA ATITUDE MATERNA UMA SUPERPROTEÇÃO DA MÃE O SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO A PEDIDO É QUANDO A MÃE ALIMENTA O BEBÊ SEMPRE QUE ELE QUER PODE CONTRIBUIR PARA A CÓLICA POIS A AMAMENTAÇÃO SATISFAZ A FOME E LIBERA A TENSÃO ORAL EM VISTA DESSA EXTRAVAGÂNCIA ALIMENTAÇÃOAPEDIDO CREIO PODER DIZER COM SEGURANÇA QUE A MÃE QUE ACEITA TAL SISTEMA MOSTRA BASTANTE SOLICITUDE PARA COM A CRIANÇA MAS EM ALGUNS CASOS ESSA SOLICITUDE PODE LEVAR À SUPERMESSIVIDADE ANSIOSA P 219 SPITZ CRIANÇAS HIPERTÔNICAS DE NASCENÇA TÔNUS MUSCULAR EXTRAORDINARIAMENTE ELEVADO COM ÊNFASE NUMA MUSCULATURA ABDOMINAL E PERISTALTISMO AUMENTADO A CÓLICA DOS TRÊS MESES A CÓLICA DOS TRÊS MESES quais são os sintomas quais são os sintomas da hipertonia no bebê da hipertonia no bebê BEBÊ ESTÁ EM CONSTANTE TENSÃO MANTÉM PUNHOS CERRADOS E APERTADOS AS PERNAS FICAM EM FLEXÃO TRIPLA OU EXTENSÃO TOTAL OS PÉS EM FLEXÃO PLANTAR E COM OS DEDOS FLEXIONADOS E APERTADOS BEBÊ GERALMENTE É MUITO ERETO DESDE O NASCIMENTO E COM GRANDE FORÇA NO PESCOÇO BEBÊ OFERECE RESISTÊNCIA AO TENTAR MOVER UM DE SEUS MEMBROS APRESENTASE EM CONTRAÇÃO PERMANENTE E PERDE A ELASTICIDADE 1 2 3 4 5 6 7 o que os autores dizem o que os autores dizem sobre sobre WEIL PEHU 1900 E FINKELSTEIN 1938 ENTENDIAM A CÓLICA DOS 3 MESES COMO UMA INCAPACIDADE DE ASSIMILAR O LEITE MATERNO ALARCON 1929 1943 E SOTO 1937 VERIFICARAM QUE A CÓLICA NÃO ACONTECE COM CRIANÇAS DE INSTITUIÇÕES EM QUE O CUIDADO MATERNO ERA PRIVADO CRIANÇAS CRIADAS PELA PRÓPRIA FAMÍLIA CÓLICAS FREQUENTES CRECHES CÓLICAS OCASIONAIS SPITZ COM ESSAS CONTRIBUIÇÕES SENTIA A NECESSIDADE DE INVESTIGAR MAIS A RELAÇÃO SUPER SOLICITUDE ANSIOSA DA MÃE CÓLICA DOS 3 MESES o que os autores dizem o que os autores dizem sobre sobre O EXPERIMENTO DE O EXPERIMENTO DE LEVINE E BELL LEVINE E BELL O EXPERIMENTO DE LEVINE E BELL O EXPERIMENTO DE LEVINE E BELL FOI REALIZADO UM ESTUDO COM VINTE E OITO CRIANÇAS QUE APRESENTAVAM COLICA DOS TRÊS MESES TODAS ESSAS CRIANÇAS OBSERVADAS FORAM CRIADAS POR SUAS PROPRIAS MÃES EM CASA SEGUINDO ESQUEMA DE AMAMENTAÇÃO A PEDIDO E TODAS ERAM HIPERTÔNICAS DE NASCENÇA relato de um obstetra relato de um obstetra ELE INTRODUZIU EM SEU HOSPITAL A IDÉIA DA ALIMENTAÇÃOAPEDIDO ALGUMAS CRIANÇAS FORAM AMAMENTADAS ATÉ VINTE E OITO VEZES DENTRO DE VINTE E QUATRO HORAS CITA QUE EM VISTA DA EXTRAVAGÂNCIA E A MÃE QUE ACEITA TAL SISTEMA MOSTRA BASTANTE SOLICITUDE PARA COM A CRIANÇA PODENDO ACARRETAR A SUPERPERMISSIVIDADE ANSIOSA CONSIDERAÇÕES CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS DE TEÓRICAS DE SPITZ SPITZ EXCESSO DE PREOCUPAÇÃO DA MÃE X HIPERTONICIDADE DA CRIANÇA DE NASCENÇA ESTA TESE CONVERSA COM O POSTULADO FREUDIANO SOBRE UMA SÉRIE COMPLEMENTAR NA ETIOLOGIA DA NEUROSE NÃO HÁ CONFLITO DO EGO E SUPEREGO NO BEBÊ UMA VEZ QUE NÃO ESTÃO PRESENTES NA CONSTITUIÇÃO DO RECÉMNASCIDO CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS SE OS RECÉMNASCIDOS COM HIPERTONICIDADE CONGÊNITA SÃO CRIADOS POR UMA MÃE ANSIOSAMENTE SUPERPREOCUPADA ELES PODEM APRESENTAR UMA CÓLICA DOS TRÊS MESES P220 SPITZ HIPERTONICIDADE DA CRIANÇA SUPERMESSIVIDADE ANSIOSA DA MÃE ALIMENTAÇÃOAPEDIDO ciclo vicioso CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS A HOSTILIDADE INCONSCIENTE QUE ALGUMAS MÃES APRESENTAM EM RELAÇÃO À CRIANÇA VEM AO CONSCIENTE EM FORMA DE SUPER COMPENSAR COM ISSO ELAS ACEITAM O PEDIDO DOS FILHOS PRONTAMENTE CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS Clinicamente é como se elas quisessem reparar sua relutância em dar qualquer coisa à criança e sobretudo o seio P220 spitz CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS SPITZ SE BASEOU NA IDEIA DE LEVY 1934 AO AFIRMAR QUE A AMAMENTAÇÃO POSSUI DUAS FUNÇÕES DISTINTAS 1 A INGESTÃO DE ALIMENTO QUE SATISFAZ E APLACA A FOME E A SEDE SIMULTANEAMENTE 2 A DESCARGA DE TENSÃO OU SEJA A SATISFAÇÃO DA MUCOSA ORAL POR MEIO DAS ATIVIDADES DOS LÁBIOS LÍNGUA PALATO E ESPAÇO LARINGOFARÍNGEO A PARTIR DOS ESPERIMENTOS DE JENSEN 1932 CONCLUIUSE QUE DURANTE AS PRIMEIRAS SEMANAS DE VIDA O AUMENTO DA TENSÃO SERÁ DESCARREGADO POR MEIO DE ATIVIDADE ORAL E as 28 crianças hipertônicas de E as 28 crianças hipertônicas de levine e bell levine e bell SE ENCONTRAM EM CONSTANTE TENSÃO E PROCURAM PELA LIBERAÇÃO DESTA ESSA NECESSIDADE GERA O DESPRAZER O QUAL NESSA IDADE É EXPRESSO SEMPRE PELA VIA ORAL A MÃE SUPERPROTETORA TEM MAIS DIFICULDADE DE DISTINGUIR SE O FILHO ESTÁ CHORANDO PORQUE ESTÁ COM FOME DO QUE UMA MÃE COM MENOS SENTIMENTOS DE CULPA POR ISSO CONSTANTEMENTE ALIMENTA O BEBÊ conclusão conclusão CÍRCULO VICIOSO CÍRCULO VICIOSO O BEBÊ HIPERTÔNICO CHORA E SE AGITA A MÃE SUPERSOLÍCITA O ALIMENTA COM A ESPERANÇA DE SATISFAZER SUA NECESSIDADE Parte da tensão é descarregada durante a amamentação e acalmara brevemente o bebê O ALIMENTO INGERIDO NOVAMENTE SOBRECARREGA O APARELHO DIGESTIVO AUMENTA A TENSÃO E O DESPRAZER RETORNA LEVANDO A UMA NOVA CÓLICA E AO CHORO O QUAL PODE SER INTERPRETADO COMO NECESSIDADE DE ALIMENTO CICLO SE REINICIA DESAPARECIMENTO DA SÍNDROME DESAPARECIMENTO DA SÍNDROME POR VOLTA DOS TRÊS MESES AS CÓLICAS SOMEM HÁ A MELHOR ADAPTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA MÃE COM RELAÇÃO ÀS NECESSIDADES DA CRIANÇA NESSE PERÍODO O BEBÊ INICIA COMPORTAMENTOS SOCIAIS AFETIVOS E FÍSICOS QUE POSSUEM INTENÇÃO E DIRECIONAMENTO A OBJETOS TAIS ATIVIDADES PROMOVEM A LIBERAÇÃO DA TENSÃO TIRANDO A ZONA ORAL COMO PRINCIPAL MEIO Alimentaçãoapedido a qual gera a cólica deixa de existir rompimento do círculo vicioso CONSIDERAÇÕES CONSIDERAÇÕES Práticas DE Práticas DE SPITZ SPITZ CONTATO FÍSICO E ESTÍMULOS É DE GRANDE IMPORTÂNCIA O CONTATO FÍSICO E OS ESTÍMULOS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS AS TECNOLOGIAS MODERNAS COMO CARRINHOS DE BEBÊ ELABORADOS E BERÇOS PODEM CRIAR UMA DISTÂNCIA ENTRE AS CRIANÇAS E AS MÃES PRIVANDOAS DESSES ESTÍMULOS VITAIS CONSIDERAÇÕES Práticas CONSIDERAÇÕES Práticas BERÇO DE EMBALAR O BALANÇO DO BERÇO PODE AJUDAR A LIBERAR A TENSÃO NAS CRIANÇAS ESPECIALMENTE POR VOLTA DO TERCEIRO MÊS DE VIDA QUANDO ELAS COMEÇAM A SER CAPAZES DE LIBERAR TENSÕES POR MEIO DE MOVIMENTOS COSTUMES DE OUTRAS CULTURAS SPITZ OBSERVA QUE EM CULTURAS DIFERENTES É COMUM QUE AS CRIANÇAS SEJAM CARREGADAS NAS COSTAS OU NAS ANCAS PROPROCIONANDO DESCARGA DE TENSÃO E ESTÍMULOS QUE EM TESE EVITARIAM A HIPERTONICIDADE E SERIAM BENEFÍCIOS PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL CONSIDERAÇÕES Práticas CONSIDERAÇÕES Práticas USO DA CHUPETA A CHUPETA PODE AJUDAR A ALIVIAR A CÓLICA EM CRIANÇAS AO PROPORCIONAR UMA MANEIRA DE DESCARREGAR TENSÃO SEM A NECESSIDADE DE INTRODUZIR ALIMENTOS SOMATIZAÇÃO FIXAÇÕES E PROBLEMAS NÃO RESOLVIDOS NESSES ESTÁGIOS INICIAIS PODEM LEVAR A DISTÚRBIOS SOMÁRICOS EM ESTÁGIOS POSTERIORES DA VIDA DE FORMA QUE TAL ASPECTO SOMÁTICO SE TORNA PARTE ESTRUTURANTE DE NEUROSES E PSICOSES CONSEQUÊNCIAS DO PROGRESSO SPITZ VÊ DE FORMA NEGATIVA O CHAMADO PROGRESSO NA SOCIEDADE MODERNA UMA VEZ QUE OCORRE O AFASTAMENTO PRECOCE DE CRIANÇAS E SUAS MÃES PRIVANDO ESSAS CRIANÇAS DOS ESTÍMULOS NATURAIS VITAIS PARA UM DESENVOLVIMENTO SAUDÁVEL CONSIDERAÇÕES Práticas CONSIDERAÇÕES Práticas OBSERVAÇÕES OBSERVAÇÕES CONCLUSIVAS CONCLUSIVAS OBSERVAÇÕES CONCLUSIVAS OBSERVAÇÕES CONCLUSIVAS rejeição materna rejeição materna RELAÇÃO COM A DEPRESSÃO PÓSPARTO PARA SPITZ 1979 A DEPRESSÃO PÓS PARTO É UMA RUPTURA GRAVE NA RELAÇÃO MÃEBEBÊ DISTANCIAMENTO EMOCIONAL NÃO IDENTIFICAÇÃO DA MÃE COMO OBJETO BOM RECÉMNASCIDO SEM PODER TRANSMITIR O QUE SOFRE O QUE NÃO SIGNIFICA QUE NÃO SOFRA SPITZ 1979 P 113 OBSERVAÇÕES CONCLUSIVAS OBSERVAÇÕES CONCLUSIVAS rejeição materna rejeição materna RISCO DE AFETAR A PROGRESSÃO ORDENADA E LIVRE DOS ORGANIZADORES DO DESENVOLVIMENTO TRÊS ORGANIZADORES 1º SORRISO DIANTE OUTRO SER HUMANO RELAÇÃO PRÉ OBJETAL 2º DIFERENCIAÇÃO DA MÃE E NÃOMÃE EU E NÃOEU 3º AQUISIÇÃO DA PALAVRA NÃO ACESSO SIMBÓLICO ÀS RELAÇÕES SOCIAIS BABY BLUES OBSERVAÇÕES CONCLUSIVAS OBSERVAÇÕES CONCLUSIVAS rejeição materna rejeição materna DEPRESSÃO PÓSPARTO PSICOSE PÓSPARTO BABY BLUES TRISTEZA MATERNA 8090 das pessoas gestantes duas primeiras semanas puérperas maior sensibilidade irritabilidade cansaço intenso que o blues sentimentos duradouros desânimo desinteresse desistência da amamentação perda de peso etc 2 a cada 1000 em pessoas bipolares o risco aumenta em 100 alucinações confusão na fala desorientação pode vir depois da DPP OBSERVAÇÕES CONCLUSIVAS OBSERVAÇÕES CONCLUSIVAS cólica dos três meses cólica dos três meses A CÓLICA DOS TRÊS MESES PODE ACONTECER POR OUTROS FATORES TAMBÉM SUBMISSÃO SOMÁTICA DA CRIANÇA A DINÂMICA É MAIS EVIDENTE NA PSIQUE DA MÃE ESTÁ MAIS PRÓXIMO DO FISIOLÓGICO DO QUE DO PSICOLÓGICO DAQUI SURGEM ESTRUTURAS E FUNÇÕES PSICOLÓGICAS PRECURSOR DOS DISTÚRBIOS DAS RELAÇÕES OBJETAIS A CÓLICA DOS TRÊS MESES ACONTECE NO 1º PERÍODO DE TRANSIÇÃO DO PURAMENTE SOMÁTICO À FORMAÇÃO PSÍQUICA CONFRONTO ENTRE AS DUAS FORMAS DE FUNCIONAMENTO FUTURAMENTE PODE CAUSAR SOMATIZAÇÕES PARTICIPAÇÃO DO ORGÂNICO NA ESTRUTURA DAS NEUROSES E PSICOSES OBSERVAÇÕES CONCLUSIVAS OBSERVAÇÕES CONCLUSIVAS cólica dos três meses cólica dos três meses FIM Muito obrigadoa pela atenção REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS Hipertonia em bebês ABCMED 2018 Disponível em httpswwwabcmedbrpsaudeda crianca1326943hipertoniaembebeshtm Acesso em 4 out 2023 Spitz René A O primeiro ano de vida 3 ed São Paulo Livraria Martins Fontes 2004 Depressão PósParto Secretaria de Estado de Saúde de Goiás 2019 Disponível em httpswwwsaudegogovbrbiblioteca7594depressC3A3opC3B3s partotextHC3A120trC3AAs20tipos20de20depressC3A3opode20perder2 0contato20com20a Acesso em 5 out 2023 MANZINI Isabelle Psicose PósParto sintomas tratamentos e fatores de risco Uol 2022 Disponível em httpsdrauziovarellauolcombrmulherpsicosepospartosintomas tratamentoefatoresderisco Acesso em 5 out 2023 VASCONCELOS Diana Entrevista psicóloga explica diferenças entre baby blues e depressão pósparto Secretaria da Saúde do Ceará 2022 Disponível em httpswwwsaudecegovbr20220609entrevistapsicologaexplicadiferencasentre babybluesedepressaoposparto Acesso em 5 out 2023 REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS KROB AD et al Depressão na gestação e no pósparto e a responsividade materna nesse contexto Revista Psicologia Saúde Campo Grande v9 n3 p 316 2017 Disponível em httppepsicbvsaludorgscielophpscriptsciarttextpidS2177093X2017000300001 Acesso em 5 out 2023 PIO Cleuza Da concepção ao primeiro ano de vida reflexões sobre o relacionamento mãebebê Psicologia América Latina México n11 2007 Disponível em httppepsicbvsaludorgscielophpscriptsciarttextpidS1870350X2007000300013 Acesso em 5 out 2023 Ansiedade primária e a cólica dos 3 meses Em seu livro O Primeiro Ano de Vida 1975 Spitz aborda a inter relação psíquica entre a mãe ou pessoa genitora e o bebê tornando o assunto acessível a todos os tipos de cuidadores de crianças mesmo em estágios nãoverbais No capítulo 13 ele discute os distúrbios psicotóxicos como o marasmo que surge em crianças com privação de afeto podendo levar a uma perda significativa de peso e apetite e em muitos casos à morte da criança Essa obra é valiosa para compreender a importância dos primeiros anos de vida na formação da psique infantil René Spitz renomado psicanalista concentrou suas pesquisas no desenvolvimento infantil com foco nas relações entre mãe e filho Ele identificou a depressão anaclítica em crianças órfãs resultado da privação afetiva Spitz também estudou a rejeição materna ativa e passiva relacionada à dificuldade da mãe em aceitar a maternidade A rejeição primária ativa está ligada à mãe envolvendo gestação bebê e sexualidade genital Pode perdurar nas primeiras semanas pósparto até os dois meses do bebê Com o desenvolvimento do bebê a relação mãebebê tende a melhorar A rejeição passiva por sua vez está mais relacionada ao ato de maternar do que à criança em si e pode ter diversas motivações como história individual da mãe e conflitos edipianos Spitz também abordou a cólica dos três meses que ocorre da 3ª semana até o 3º mês de vida e é considerada uma subdivisão da superproteção materna O bebê apresenta choro intenso principalmente à tarde e a alimentação pode temporariamente aliviar os sintomas A superpermissividade ansiosa primária associada à amamentação a pedido pode contribuir para a cólica A hipertonicidade do bebê caracterizada por tensão muscular excessiva é uma manifestação comum Spitz argumenta que a alimentação tem duas funções satisfazer a fome e liberar a tensão oral Crianças hipertônicas de nascença tendem a apresentar sintomas mais intensos O estudo de Spitz com crianças hipertônicas criadas em casa com alimentação a pedido corroborou a relação entre super solicitude ansiosa da mãe e cólica dos três meses O ciclo vicioso se instala onde a mãe ao tentar aliviar a tensão do bebê acaba contribuindo para a cólica O desaparecimento da síndrome ocorre por volta dos três meses quando a adaptação da mãe às necessidades da criança melhora e o bebê desenvolve outras formas de liberação de tensão René Spitz enfatiza a importância do contato físico e dos estímulos no desenvolvimento das crianças Ele adverte que tecnologias modernas como carrinhos de bebê elaborados e berços podem criar uma distância entre as crianças e suas mães privandoas desses estímulos vitais O uso de um berço de embalar com seu movimento de balanço pode ser especialmente benéfico por volta do terceiro mês de vida quando as crianças começam a ser capazes de liberar tensões por meio de movimentos Spitz observa que em culturas diferentes é comum carregar as crianças nas costas ou nas ancas proporcionando descarga de tensão e estímulos que em teoria podem prevenir a hipertonicidade e promover um desenvolvimento infantil saudável Além disso Spitz destaca os benefícios do uso da chupeta que pode ajudar a aliviar a cólica ao proporcionar uma maneira de descarregar tensão sem a necessidade de introduzir alimentos No entanto Spitz também ressalta as consequências negativas do chamado progresso na sociedade moderna que leva ao afastamento precoce de crianças e suas mães privando as crianças dos estímulos naturais essenciais para um desenvolvimento saudável Spitz alerta que fixações e problemas não resolvidos nos estágios iniciais do desenvolvimento podem levar a distúrbios somáticos em estágios posteriores da vida integrando o aspecto somático na estrutura das neuroses e psicoses Em conclusão Spitz sublinha a importância crucial das interações precoces entre mãe e filho no desenvolvimento emocional e físico da criança Suas observações fornecem insights valiosos sobre como as práticas e condições ambientais podem influenciar o desenvolvimento infantil e o bem estar emocional a longo prazo