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Engenharia Civil ·
Resistência dos Materiais 2
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1 - 1 Métodos de Energia PTV/ MCU Componente Curricular : ENG 301 – Resistências dos Materiais II-A Carga Horária: 60 horas 1 - 2 Os conceitos relativos a deslocamentos virtuais e trabalho virtual são usualmente introduzidos durante o estudo da Estática, quando são usados para resolver problemas sobre equilíbrio estático. A palavra virtual significa que as quantidades são imaginárias e que não existem no sentido real ou físico. Logo, deslocamento virtual é imaginário e arbitrariamente imposto sobre o sistema estrutural. Portanto, o trabalho realizado por forças reais durante um deslocamento virtual é chamado de Trabalho Virtual. 1 - 3 Quando sobre uma partícula atua um conjunto de forças em equilíbrio estático, pode-se dar a ela um deslocamento virtual, que consiste na translação da partícula em qualquer direção. Durante esse deslocamento virtual, o trabalho virtual realizado pelas forças deve ser nulo, porque as forças estão em equilíbrio. Esta afirmação, aparentemente simples, chamamos de Princípio dos Deslocamentos Virtuais (PDV). diagrama espacial x y O PDV também é aplicado a corpos rígidos, mantidos em equilíbrio por um conjunto de cargas, que pode incluir forças concentradas, momentos e cargas distribuídas. 1 - 4 Usualmente, deve-se restringir o deslocamento virtual, fazendo-o muito pequeno (pequenas deformações), de maneira que as linhas de ação das forças não sejam alteradas. Então, considerando uma estrutura deformável em equilíbrio sob carregamentos generalizados. Em análise de estrutura, deve-se estender o PDV aos casos de estruturas deformáveis. Para isto, deve-se levar em consideração o trabalho virtual das forças externas e internas (tensões resultantes ou esforços solicitantes). Seccionando essa viga em um determinado ponto e considerando um elemento de comprimento dx, tem-se em uma face desse elemento os esforços solicitantes: N, V, M e T. Enquanto na outra face, a uma distância dx tem-se: N+dN, V+dV, M+dM e T+dT. 1 - 5 Admitindo-se que a estrutura é submetida a uma deformação virtual que consiste em uma pequena mudança na sua forma fletida. Estes deslocamentos reais têm grandezas definidas, determinadas pela natureza das cargas e da estrutura. Esta deformação virtual é imposta a estrutura de alguma maneira não especificada e será completamente independente do fato da estrutura já ter sido submetida a deslocamentos reais, causadas por cargas exercidas sobre ela. A deformação virtual, entretanto, representa uma deformação adicional imposta à estrutura. A única restrição na deformação virtual é que a mudança virtual na forma deve ser compatível com as condições de contorno (ou apoio) e deve manter a continuidade entre os elementos da estrutura (meio do contínuo). e v e e 11.2 Principio do Trabalho Virtual - PTV LJ Durante a deformac¢Ao virtual, cada elemento (dx) da KY ath} . ce A | estrutura sera deslocado para uma nova _ posic¢gao, 7A U N dx acarretando a deformacao da propria estrutura. M V M+dM L} Consequentemente, as forcas exercidas num elemento (dx) . T+dT ~ ; << (+, > (tensoes resultantes e cargas externas) realizarao um T * | - N+4dN diferencial de trabalho virtual. dx JV LI Esse diferencial do trabalho virtual total é dado por dW, que pode ser subdividido em: " dW, - trabalho causado pelo deslocamento do elemento como corpo rigido (translagao e rotac¢ao); " dW,,- trabalho associado a deformacao do elemento. UW Assim: [dWe = dW O logo: [aW, =aW, +aW, LI o trabalho virtual total é igual ao trabalho virtual realizado L] Como o elemento esta em equilibrio estatico, o trabalho pot forcas durante — a realizado pelas forgas externas e internas durante o deformacao virtual do deslocamento do corpo rigido deve ser nulo (dW, = 0). elemento. rs e v e e 11.2 Principio do Trabalho Virtual - PTY LI Somando-se (integrando) os termos do trabalho virtual Kv ath} EN po para todos os elementos da estrutura, tem-se: K g N dx ie LEWC C LtUra 2” M+dM T + dT L) A integral do primeiro membro da equacao é o trabalho >S : . N+dN virtual total, agindo nas faces de todos os elementos, dos (ax \V + av quais o elemento dx é tipico. LI Pode-se notar que os lados de cada elemento (dx) estarao em contato diteto com os elementos adjacentes (equilibrio dos elementos). LI Portanto, o trabalho virtual das tensdes resultantes (ou forcas internas) exercidas sobre um elemento cancelara, exatamente, o trabalho virtual das tens6es resultantes, iguais e opostas exercidas sobre os elementos adjacentes. UI O unico trabalho virtual remanescente é o das forgas externas atuantes nos contornos externos dos elementos. LI Pode-se concluir que esta quantidade é conhecida como trabalho externo (W.,,). 1-7 e v e e 11.2 Principio do Trabalho Virtual - PTY UO) A integral do segundo membro cortresponde ao trabalho fF Y tty virtual associado a deformagaéo do elemento. K Ly U N dx LI Este trabalho inclui os efeitos de todas as forgas que atuam no elemento, tensdes resultantes (ou forcas internas) e forgas rd are * T + aT externas. — Gx i) — | N+dN LI Entretanto, quando um elemento se deforma, somente as dx |VtaV tensdes resultantes (ou forgas internas) realizam aleum trabalho. LI Portanto, esse segundo membro da equacao representa somente o trabalho virtual das tensGes resultantes. W oxt W int LI Este trabalho virtual é igual ao realizado pelas tensdes resultantes quando os elementos nos quais elas atuam sao deformados virtualmente. LI A quantidade total deste trabalho virtual obtido pelo somatério de todos os elementos é chamada de trabalho interno (W,,)). a: e v e e 11.2 Principio do Trabalho Virtual - PTY LI Dessa forma, obtém-se que: wy Y tty Le | ~ Ly A L} Essa equacao representa o Principio do Trabalho Virtual * dx “ (PTV) e pode ser definida da seguinte forma: M V M+dM " quando uma estrutura deformavel, em equilibrio, sob a ac40 quge — i=) ieee T ( : , = N+dN de um sistema de cargas, ¢ dada uma pequena deformacao —v+av virtual, o trabalho realizado pelas forgas externas € igual ao trabalho virtual realizado pelas forgas internas. LI) Observacées: ¢ A deformacao virtual ou o deslocamento virtual, deve ser compativel com os apoios da estrutura e manter sua continuidade(condic6es de contorno e continuidade devem ser atendidas). ¢ A mudanga virtual na forma pode ser arbitrariamente imposta a estrutura e nao deve ser confundida com as deformagées causadas por cargas reais. * Como as propriedades do material utilizado na estrutura nao entraram na formulacao mostrada, o PTV aplica-se a todas as estruturas, ainda que, o material se comporte linearmente ou nao, elastica ou inelasticamente. =z e v e e 11.2 Principio do Trabalho Virtual - PTY L] Entao, o trabalho externo, W.,,, € o realizado pelas forgas externas que atuam na estrutura durante o deslocamento virtual. y¥ Y aH, _ L] Como essas cargas generalizadas (P) atuam com seus we de es valores integrais quando o deslocamento virtual (4) é imposto, tem-se que: LI O trabalho interno, W,,,, € o realizado pelas tensdes resultantes M YD M+dM T+dT exetcidas no elemento que depende da deformagao desse “= Cet} (ibe) dual N+4dN elemento durante o deslocamento virtual. dx NTF LI As deformacées virtuais de um elemento dx podem ser dadas por: = rN de : . (-(¢\ A = dj — deformac4o por \ ! . ~ ~ , ==} cisalhamento (translacao ok » d@— deformagao “4 a ome | 7 _ - | dx | Le ds lateral - distor¢ao); eH \ por flexao (rotacao j . oo . " dp — deformacdo por relativa); = dé — deformacao axial ? $ P | dx | torgao (rotacao relativa); alonga ou encurtar); eat e v e e 11.2 Principio do Trabalho Virtual - PTY UI O trabalho interno, W,,,, resulta em: Wnt = | (N + dN)d6 + | (M + dM)d0 + | (V + dv)da + | (T + dT) do - ae yr’ ett L] Essa expressAo0 pode ser simplificada, desprezando-se o Poet S dx “ produto de dois diferenciais (dNd6), em compatacgao com o produto do termo finito e do diferencial (Nd6), assim tem-se: M V M+dM = i T+dT << (<~ i=) ae T Wine = | was + | mao + | vda+ | Tdo | - va ayy oN Op Op Op Op x =" Sendo que, N, M4, Ve Tsao as tensdes resultantes ou esforcos solicitantes reais na estrutura, causadas pot cargas reais. = edd, d@, dA ec d@ sao as deformacées ficticias associadas ao deslocamento virtual da estrutura. ae 1 - 12 O PTV pode ser usado na dedução do Método da Carga Unitária (MCU), que é de extrema importância para calcular deslocamentos generalizados (translações e rotações) em qualquer tipo de estrutura. Esse método, teoricamente, pode ser usado tanto para estruturas estaticamente determinadas (isostática) quanto para estruturas estaticamente indeterminadas (hiperestáticas). No MCU é necessário considerar dois sistemas de carregamento: O primeiro sistema ou Fase L (Loading) consiste na estrutura submetida a cargas reais, mudanças de temperatura, recalques e outras causas responsáveis pela produção de deslocamentos. O MCU, por ser deduzido do PTV, é às vezes chamado de Método do Trabalho Virtual ou Método da Carga Substituta ou Método Maxwell-Mohr. O segundo sistema ou Fase U (Unitária) consiste na mesma estrutura submetida somente há uma carga unitária (carga fictícia ou substituta), para calcular o deslocamento generalizado ∆, causada por forças reais. A carga unitária deverá ser aplicada onde se quer calcular o deslocamento. P = 1 Fase L Fase U A e Vv e 11.3 Método da Carga Unitaria LY Quando a carga unitaria atua na estrutura, ela produz reagdes nos apoios e esforgos solicitantes (V,,, /,,, V;,, 77) nos elementos que, combinadas com a carga unitaria e as reacdes, formam um sistema de forgas em equilibrio. LI De acordo com o PTV, ao impor uma pequena deformagao virtual, tem-se: LY O MCU cortelaciona-se com o PTV na medida em que é preciso escolher adequadamente a deformacao virtual. L] Neste caso, tomam-se as deformacgdes reais da estrutura causada pela Fase L, como deformag6es virtuais a serem impostas sobre a Fase U. LY O W,,, que ocorre durante essa deformagaAo virtual, é realizado pela carga unitaria, pois esta é a unica carga externa atuando na estrutura na Fase U. UL Portanto, tem-se: Weve = 1 XA " onde A representa o deslocamento generalizado desejado da estrutura causado por cargas reais. Te A e Vv e 11.3 Método da Carga Unitaria UO W,,, € realizado pelos esforgos solicitantes (V,,, /,,, V,,, 7;,), quando os elementos da estrutura sao deformados virtualmente. LI Entretanto, as deformagG6es vittuais sao escolhidas para serem as mesmas das deformagées reais (dd, dO, dA e dp) que ocorrem na estrutura que suporta as cargas reais: LJ Portanto, tem-se: W int =| Nudd + | M,,d6 +{ yaa + | T,,dg LI Como W,,, = W,,,,, obtém-se a equacao fundamental do MCU, dada por: Wext = 1 XA=Wint a={ Nyd6 + | M,a0 + | yda+ | T,,dp est est est est " onde A representa os deslocamentos generalizados (translagao, rotagao e deslocamentos relativos) a serem calculados; " Os esforcos solicitantes (V,,, @/,,, V;,, Ty - unidades de forca ou momento por unidade de carga unitaria), representam a forga axial, o momento fletor, a forga cortante e o momento de torcao causados pela carga unitaria correspondente ao deslocamento A; = dé, d0, di ¢ d@ tepresentam deformacées causadas pelas cargas generalizadas reais. ar Ty e Ty e 11.3 Método da Carga Unitaria L} A equagao fundamental do MCU é€ bastante geral, nao estando sujeita a nenhuma restricao relativa ao comportamento linear do material ou da estrutura, ou seja, nao é necessario que oO ptincipio da superposicao seja valido. =| Nyd6 + | M,a0 + | yda+ | T,dp est est est est LI A situacao mais comum, no entanto, ocorre quando o material segue a Lei de Hooke e a estrutura tem comportamento linear elastico. LI Neste caso, é possivel obter expressGes para as deformacées dd, dO, dd ec dp causadas pelas cargas reais, dada por: N,dx M,dx nV, dx T,dx dé =——_ | |d@ =——_ dA = —._ dp =—— A A G L} Onde N,, M,, V;, T; tepresentam os esforgos solicitantes (tensdes resultantes) na estrutura causadas por cargas reais (Fase L). Dessa forma, a equacao do MCU passa a ser: LI Essa equac¢ao pode ser usada na determinacgao do deslocamento, A, em qualquer ponto da estrutura, quando o material é linearmente elastico e o principio da superposicao for valido. eae vy e Vv e 11.3 Método da Carga Unitaria LI O procedimento de calculo do deslocamento pelo MCU pode ser sintetizado da seguinte maneira: i. Determina-se os esforcos solicitantes N,, M,, V; e ‘ M T;, na estrutura, causadas pelas cargas reais (Fase L); Thy Y ii. Aplica-se na estrutura uma carga unitaria correspondente P | / ao deslocamento, A, que deve ser determinado (Fase U); / / VA BI e ° e creme iii. Determina-se os esforcos solicitantes V,,, /,,, V;, e T;, causadas pela carga unitaria (Fase U); ee | iv. Combina-se os esforcos solicitantes da Fase L e Fase U | -4 integrando para cada elemento da estrutura utilizando a equagao fundamental do MCU, e logo apds, soma-se os termos de todos os elementos para obter o A. A B coe mts tare Lette [nae 1-16 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 1 Calcular o deslocamento vertical do ponto B da estrutura, desprezando-se o efeito devido a forca cortante. EI = 2 x 10° kNm? (constante) 25 kN/m 50 GN 4 ie 5 i ~ ic =? ™ \ 3m | _ f MoM, 1-17 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 1 SOLUCAO: A; = | MuML 25 kNim 50 kN oop El A —— eB lA FASE L — Estrutura com carregamento real on — salted Ma =262,5 kN.m {}—_____3m __v y \ 25 kN/m 50 kN x=0 M,,B) = 0 A B My peay = —50x — 12,5x* | x =3 Mya) = —262,5kNm \ 3m 4 x | Adotou-se a convengao classica de NV. =125 KN momentos fletores, considerando o M M A — ( [o\) momento que produz tragao na fibra inferior (face de _ referéncia) como momento fletor positivo. Diagrama de momento fletc M L 1-18 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 1 A M M 25 kN/m 50 kN 0 EI r as ° [ae FASE U - Calculo dos esforcgos solicitantes virtuais: f{—____2m __4 Aplicando-se a estrutura uma forga unitaria virtual correspondente ao deslocamento procurado (4,): “ ([@\)™ an M __4 x=0 Muy) =9 ' OBA) © * x=3 Mya) =-3kNm A s " Observar que a carga vertical unitaria foi oo x aplicada patra baixo conforme sentido fan P P . positivo assumido pata a flecha em B e | _ que a convengao de sinais de //,, é a mesma utilizada na Fase L. Diagrama de momento fietor M U 1-19 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 1 SOLUCAO: — 50 kN i - Ta 5 MyM, — [de = — ™~ ° Ap EI ax ~~ \ 3m 4 3 (-—1x) x (-—50x — 12,5x?) =) oe Ap= 3,516 x 107° Ap I ax 105 dx B m | O sinal positivo de 4, indica que o deslocamento tem o mesmo sentido da carga unitaria, isto é, para baixo. Se a carga unitaria tivesse sido arbitrada para cima, 4, resultaria com sinal negativo o que indicaria, também, o sentido correto para baixo da flecha. 0) 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 2 Calcular a rotagao do ponto B da estrutura, desprezando-se o efeito devida a forca cottante. EI = 2 x 10° kNm? (constante) x SOLUCAO: 25 kKN/m 50 kN MyM A i B , El — ~~ As=? N68 FASE L -— Estrutura com \ 3m { carregamento real M = = 262.5 M ([@\) Micpay = —50x — 12,5x? x=0 Mie) = 9 | > x= 3 Mj ,a) = —262,5 kNm Diagrama de momento fietor [V/ L 1-21 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 2 SOLUCGAO: FASE U - Calculo dos esforgos solicitantes virtuais: Como o deslocamento procurado é a rotagao em B, a carga unitaria correspondente a ser adotada € um momento unitario em B. Ma=1 f 1 Adotat-se-4 0 momento unitario CN no sentido horario: fp = x \ 3m 4 M ( [@\ My (pa) =-] feo Nota-se que na Fase U a convengao de 1 | - sinais de momento fletor usada foi a Diagrama de — My, mesma do exemplo anterior. 1-22 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 2 SOLUCAO: 25 kNim 50 kN Op =| ay — As=? N )0s \ 3m 4 3 2 (—1) X (—50x — 12,5x°*) = 3 Op = I a xe108 6, = 1,688 x 10° ’rad +) Como foi arbitrado o sentido horario para a carga unitaria e 0, obtido fol positivo, isto significa que a rotagao em B é horaria, ou seja, o sentido de 6, concorda com o sentido do momento unitario. 1 - 23 L ay °e -ye 2 11.3 Método da Carga Unitaria ya — «8 Pode-se também utilizar tabelas de integrais de produto de L duas funcgoes, ou seja, combinar os diagramas dos esforgos 4+ V—4ab + 2 f= + V—4ab + solicitantes dos casos envolvidos. TABELA 1: I = | #(s)e(s)es 2L Pt eee le OU O: (eo TO: | CSU J | Ce eee tore | pe 1 1 140+ 28) gioy TOTTI] » Leda 258 Le ; tle(aneB) +n(ae26) 2r 5 é g 1 1+§-§2 OTIS Ao cB Le cl(2-G)a+ (1+€)8] {——— cy pode | ge | te [tee quad CUT Bk ; : 1 3 ~IY ' s , _ tia? 21 @2+08+8?) 18 ys TEs 3 3 er 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 3 Calcular o deslocamento vertical do ponto C da viga abaixo, desprezando-se as influéncias das deformac6es 20 kKN/m devidas a forc¢a cortante. | | | | | | | | | | | = EI =2,0x 10 kNm? DA ic BA 145m | 3.5m ! 1°) Reagdes de apoio: M ( [o\) M DF. = 0 20 kN/m S 5 F yMi =0 Fry X5—20x5x>=0 Ax f)A ic ! BA Fpy = 50 kN 1,5 m | 25m 2°) Diagrama Momento Fletor. Fay | x | Fp, I x 'M, = 0 M, =0' Trecho AB}. 0<x<5m Myapy = 50x - 20.%.5 M Ui ! T y A x=0 Mia =0 M1 (4B) = 50x — 10x? if LZ Mnax = 62,5 x=5 Map =9 Mmax = = 62,5 kNm 1-25 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 3 1°) Reagdes de apoio: Ss, P=1 DE. = 0 | ° F YR,=0 Fayt+Fpy-1=0 Fay = 0,7 KN Ax LDA 1c BA | 15m | 3,5 m | DMZ =0 FeyXS-1x15=0 [Fey =O3kN 44 | Fy," ' l 1 I 2°) Diagrama Momento Fletor. M | M a=0 ! Mp = 0: (A) “= Trecho AC). 0<x<1,5m M, = 0 . Mc = 1,05 Muvac) — ore Trecho CB: 1,5 <x<5m Myce) = 0,7x — 1(x — 1,5) Mp = 0 MyM, LI Aplicando-se a equacao fundamental deslocamento A do MCU, tem-se: |Ac= ET ax 45 (0,7x) x (50x — 10x? > (0,7x — 1(x — 1,5)) x (50x — 10x? a= [Om ys [* OTER NE = 158) ay 0 2 x 10° 15 2x10 O sinal positivo indica que o deslocamento tem o mesmo sentido ao Ac= 6,617 x 10" "m arbitrado para a carga unitaria, isto é, para batxo. ee 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 4 Determine o deslocamento vertical da articulacao (nd) C da trelica de aco mosttada na Figura. A area de sec4o transversal de cada elemento é A = 400 mm e E= 200 GPa. _D C oop LA 2v2 FASE L — Estrutura com carregamento real / | Calculo das forgas normais que atuam A a | 2 ' /— 2m ——+—_2m em cada barra da trelicga utilizando o 100 KN método dos nos ou método das secoes. Barra N, AB —100 BC 141.4 AC —141,4 CD 200 4 1 - 28 Solução: Cálculo das forças normais em cada barra, devido a carga unitária aplicada onde se quer calcular o deslocamento, utilizando o método dos nós ou ou método das seções. FASE U - Cálculo dos esforços solicitantes virtuais: NU Barra 2 2 2 @ 2 @ 2 @ 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 4 =) c Solugao: oe QR | Arranjando os dados em uma tabela, tem-se: ZN: AEE | * . —2m—-++—_2m B 100 kN Barra Ny IN, L NipN,L AB 0 —100 4 0 BC 0 141.4 2,828 0 AC —1,414 —141,4 2,828 565.7 CD 1 200 2 400 > 965,7 KN? +m Acry)= | —— dx rest EA \ 965,7 kN2+m wa) mom ©» ~ [400(10~°) m2] 200(10°) KN/m2 coy n° barras EA IJparra Ac, = 0.01207 m = 12,1 mm 1 - 29 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 5 Calcular o deslocamento horizontal do no D do portico abaixo, desprezando-se as influéncias das deformagGes axiais e da forga cortante. EJ = 2,0 x 10° kNm? (constante). 50 KN B Cc SOLUCAO: 3m MyM A ca a D V, | 5m Vp SH=0 -H,+50=0 BI=0 Vy+Vp =0 YMi=0 Vy x5—-50xX3=0 1 - 30 1 - 31 FASE L – Estrutura com carregamento real VD=30 kN VA=30 kN M+ 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 5 50 kN ~ M,M > : 3m FASE L — Estrutura com carregamento real A m) ey \——=™ __\ om (BN) 6 Me x=0 Mia =9 I ; Mi (aB) = 50x Ha = 50 KN A fe xX] Dp! x= 3 Majg = 150kNm <+——_ to V,=30 kN] | V5=30 kN x= 0 M,,B) = 150 kNm M1 (Bc) = 150 — 30x 150 x=5 Mic) =9 150 M, Mi (pc) =0 (M) ay 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 5 FASE U — Estrutura com carregamento unitario Tf c ] | X 3m Deslocamento — procurado: == Ay = > ny | . “ ye . . os \ B M+ C, horizontal <> forca unitaria horizontal I I em D (arbitrada para a esquerda) I I wo th text ol 0g BH eo ~m-t0 <_< —— << 1_—> YV= 0 VzatVp = 0 DMZ =0 Vp x5=0 7-Lel+ rILel\ “( [@\)” 1-33 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 5 . M M 50 kN SOLUGAO: |Ajcp) = | —— dx ~ & . , El 3m D PASE U — Estrutura com carregamento unitario - ; — x "+ Deslocamento procurado: Aj,p) horizontal <> forca unitaria nS P M+ | horizontal em D (arbitrada para a esquerda) I I : ' 3 SH=0 -Hy-1=0 I x x I ae Dg SV =0 Y4+Vy=0 1_—- veo! wero, EMA=0 Ypxs=c x=0 Mya =9 3 M M Muyvap) = —1x x=3 My) = -3 kNm 3 3 My (ec) = —-3kNm x=0 Mu) = 9 M Myvpc) = —-1x U x= 3 Myc) =-3 kNm ee 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 5 ) Xx \ x SOLUCAO: 90 KN B Cc B C MyM, A = ——— dx h(D) EI IN [x f D A f a D ‘ —_ —— << Observar que foi adotada uma coordenada x acompanhando o eixo de cada barra, com os respectivos sentidos indicados no inicio da solugaéo para formular as expressdes de momento fletor na Fase Le na Fase U. Mi cap) = 50x Micec) = 150 — 30x Mivpc) = 9 Mycas) = —-1x My (ec) =—3kNm Myvpc) = —-1x 3 (—1x) x (50x) °(—3) x (150 — 30x) 3(—1x) x (0) Ay m= | Ya AN OA STAT AY h() l 2x105 +] 2x10 +| 2x05“ An(p)= —7,875 X 1073m O sinal negativo de Aj/p) indica que o deslocamento tem o sentido contrario da carga unitaria, isto ¢, para direita. eee 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 6 Determine o deslocamento vertical do né C do portico abaixo, desprezando-se as influéncias das deformagGes axiais e da forca cortante. ET = 4,0 x 10° kNm/? (constante). Indique o sentido correto do deslocamento. 2 kN/m LN Para a mesma estrutura determine a rotacao do | hOB ‘C no C do portico desprezando-se as 2m ! | influéncias das deformag6es axiais e da forga cortante, indique o sentido correto da rotacao. - ee Loe tar} [a Le MyM A pa =| “tax OMT Ls est El 1 - 36 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 6 4kNm 1 Fase (L) ToT aun “gs 1.1 Barra CB:0 Sx S2m = I m ; — \ 4 kN pee sO oNby = -4 kw x 1 x —___ I 4kN r{L_@ |\v cee ie vi=0 4m | M+ I x=2m VE =4KN as \\ , | 2 2 x=0 M =0 VLSS? Db u( [@\)« My = 2 c Yor 4kn | |;B 2 x=2m ML =-4kNm l ! 1.2 Barra BA: 0 Sx 54m xv M+ ee ! xy ois = -4 kw l l ! VION vk, =-4 kw 4kN | — NA —, _ Li 12 kNm lh u( [@\ )™ ML, =—4+4x x=0 Mzg=—4kNm x=4m M'=12kNm aw 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 6 2 Fase (U) — Deslocamento vertical em C 2 wy [* KN 2.1 Barra CB: 0 <x S2m ray HG t,=0 —— “ VIO vd, = 1 kw x=0 Me=0 1kN u( [@\ )» MY, =—1x + _5 " , 21m > | x=Z2m Mp=—-2kNm ‘B | P=1kN 1.2 Barra BA: 0 Sx 54m \T Bom If ——— x 1 M+ - x I xX ! s-@-wv oNY, = -1 kw ! ! 4m M+ riL@] \v Vea =0 A nN zune u( [@\ )™ MY,=-2kNm ES: 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 6 2 Fase (U) — Rotacgao em C 1kNm 1kNm 2.1 Barra CB:0 <x <2m ft . = ey hs 0 ri @ | Jv ve, =0 M um M¥,= —1kNm 1 km > (f@\) ° _ ‘B ly SiO | 1 1.2 Barra BA: 0 <x <4m x 1 I xt fae s-HGER-y vi-0 aml ff I M+ : EGE v4, =0 3 J ; —_ “( B\)™ MY, _ benim SLLALS SSS 1-39 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 6 pa = { ~¥ta 3.1 Equacao MCU (flecha em C) 7 EI” Mt, = —x? Mi, =—-44+4x Mcp = -x MY,=—-2kNm * (=x). (—x*) *(—2).(-4 + 4x) Syc) = —7,0 x 1073 6 =| dx + | —_—..—— dx vc) ~ m “MO J, 4x 108 >» 4x 108 Sycc) = 7,0 X 107-3 (1) 3.2 Equacao do MCU (rotagao em C) Mi, =—x2 Mb,=—-4+4x M¥%,=-1kNm Mg, =-1kNm 4 (-1). (-x?) *(-1).(-—4 + 4x) = ——__—___— a —_— — 1 —3 6. I ax 103 ax+ | ax 103 dx @, 3,33 x 10° °rad 6. = 3,33 x 10-3rad (%) 1 - 40 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 7 Determine o deslocamento horizontal do né C do portico abaixo, desprezando- se as influéncias das deformacoes axiais e da forga cortante pelo MCU, sendo ET constante. Indique dire¢ao correta do deslocamento. 3kN 1,8 kNm ( | C: BL |. ! 1,8 m ! 1,5 m 4kN cs [ote | mts | gee] nee 1,5 m A VIMY Ls 3 Exemplo de aplicacao 8 Determine o deslocamento vertical do ponto F da viga ilustrada na figura, situado a 1,5 m do apoio A, considerando a influéncia da deformacao por flexao utilizando o MCU. Indique o sentido correto do deslocamento vertical desse ponto EF. Dados: ET = 20400 kNm/’; 40 kN 40 kN | | MyM; gy D AJ\. EF B® c Las m 3,0 6} — ~ Ove) = —0,0331 m dyce) = 0,0331 m(7) 1-42 1 - 43 Resolver os seguintes exercícios do capítulo 14 do livro texto (Resistência dos Materiais, 7a ed. - R. C. Hibbeler): Método da Carga Unitária - MCU Pág. 556 e 557 - Prob. 14.103, 14.110; 14.114; 14.115. Pág. 555 - Prob. 14.87; 14.88; 14.89; 14.93; 14.94. 11.3 Método da Carga Unitaria — Efeito Térmico L} Quando um elemento de barra de comprimento dx e de altura A esta sujeita somente a uma variagao de temperatura uniforme (constante ao longo da altura), o acréscimo dessa temperatura faz com o que, o deslocamento dessa barra seja dada por: s= | B®) WEP aaron Th [dS = aia C est I ! h - aa - CG " N,,— esforcos solicitantes devido a forca unitaria; Tr a " «—coeficiente de dilatacao térmica (°C); 1 -' x " AT cg — vatiacao de temperatura no CG da secao transversal (°C); AT cc= ——— CG 5 L] Para trelicas a variagao de temperatura é uniforme, assim o deslocamento A é dado por: eer wv e v e e v e 11.3 Método da Carga Unitaria — Efeito Térmico L} O comportamento sera diferente, caso a temperatura nao seja constante em toda altura da barra. x |]. { h L) Por exemplo, seja uma viga simplesmente apoiada, 5 x L we dx inicialmente reta, cuja a temperatura uniforme TJ; sofre | —— | vatiacao de T;, na superficie superior,e T,nainferior, — y | L} Admitindo-se que a variacao de temperatura entre as duas superficies seja linear. L) A temperatura média no CG da secao transversal, é dada por: AT... = Ty, +12 ce= > LY Qualquer diferenca entre esta temperatura média ec a temperatura inicial J), acarretara vatiacao no comprimento da viga (ocorrera deslocamento). UL) A diferenca AT = T,-—T;,entre as temperaturas das superficies inferior e superior da viga acatretara uma curvatura do eixo da viga, o que significa a ocorréncia de deslocamentos transversais. 1-45 11.3 Método da Carga Unitaria — Efeito Térmico LU) Para estudar tais deformacdes, considere um A Th elemento de comprimento dx. ‘ T, Ke x LI Admitindo-se JT, > 7;, os lados do elemento girarao : ~ , um em relacao ao outro, num angulo dé. y | Ty a(T, _— Tp )dx LI As variacdes de comprimento desse elemento \ a I «dd na parte inferior e superior é dada por: h MN (AON AT cc CG I 1 \ L] Esse angulo d@ relaciona-se as mudancas na Ty) to‘ Tz — To)d dimens4o pela equacao a seguit: dy a(T, ~ To)dx tan dd = a(T, —_— Ty )dx - a(T, — Tp )dx T, —Tp)dx — a(T, —To)d LI Considerando-se pequenas deformacdes tand8d=d0 = d@ = oy Te NT 1 - 46 11.3 Método da Carga Unitaria — Efeito Térmico L} Para o MCU o deslocamento A é dado por: A= | M,,d@ a(T> _ AT;) T; : = M,, ————— dx [mS 1 . Ur * a = M,,— esforcos solicitantes devido a for¢a unitaria; L | " «—coeficiente de dilatacao térmica (°C); » | " T2 — variacao de temperatura na face inferior das barras (°C); ty " T, — variacao de temperatura na face superior das barras (°C); , ——----- CG " f—altura da secao transversal; T> ds, 1-47 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 8 Na treliga abaixo calcular o deslocamento vertical do né C provocado por um aumento uniforme de temperatura igual a 40 °C nas barras 1 e 2. A @ B ® Cc a = 10° / °C po 05m ® © D 0.5m = © SOLUCAO: ee 15m 1,5m rr A = | N,, aATcg dx = ». [Nu@ATcgL]parral | Av(c)= ». (M@AT SL oarra est i—n°2 de ha , i=n2 de ba 0 ATcg= AT; ié 0 nimero de barras a tlic FASE L — Estrutura com carregamento devido a temperatura real aAT,= 107° -40° =4 x 1074 aAT,= 107°. 40° = 4x 1074 1 - 48 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 8 i=n° de barra 05m FASE U —Estrutura com catregamento unitatio 5 ° 0.5m | 1 r 15m 15m =3,0) A B | | HA 30) ® @ Va=0 @ © D Nua) =9 Nua) = 0 7 E _ _ He = 3,03 © Nuys) = —3,163 KN Nyce) = —3,163 kN t Ve = 1,0 Ay(c)= X(N, a AT;L) Aycy= (3): (4x 10-*)- (1,5) + (38)-(4x 1074) - (4,5) eet) 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 9 Para a mesma trelica, calcular o deslocamento vertical do né C provocado por um aumento no comprimento da barra 6 de 1 cm, ocorrido em funcao de um erro de fabricacao. SOLUCAO: LA @ B @ C 0; 0; 05m a =| Ny, — dx = at PL est . bi 2 G ‘hi O © D ‘ 5. : 6 05m od mL P 15m 15m -—. —_Tt— 6;=+0,01 m FASE L - Estrutura com carregamento devido ao deslocamento real. bj 6; O27 63 64 O 6 0,01 L L, L5 L3 Ly Le Le Le en 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 9 SOLUCAO: 6i a @ © Ay(c)= » a a 0.6m i=n° de barra L ® © FASE U —Estrutura com catregamento unitatio 5 ° 0.5m 1 Pe 1.5m | 1.5m | Hx = 3,0) A ® e @ ' <= ]|>o A c Va=0 @ © D Nua) =9 Nua) = 0 3 E _ _ He = 3,03 © Nuys) = —3,163 KN Nyce) = —3,163 kN t Ve = 1,0 Oj 06 Ayc)=2Nus Li) — Av@)= Nu Te) Ay(c)= (—3,163 ) - (0,01) l i!
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1 - 1 Métodos de Energia PTV/ MCU Componente Curricular : ENG 301 – Resistências dos Materiais II-A Carga Horária: 60 horas 1 - 2 Os conceitos relativos a deslocamentos virtuais e trabalho virtual são usualmente introduzidos durante o estudo da Estática, quando são usados para resolver problemas sobre equilíbrio estático. A palavra virtual significa que as quantidades são imaginárias e que não existem no sentido real ou físico. Logo, deslocamento virtual é imaginário e arbitrariamente imposto sobre o sistema estrutural. Portanto, o trabalho realizado por forças reais durante um deslocamento virtual é chamado de Trabalho Virtual. 1 - 3 Quando sobre uma partícula atua um conjunto de forças em equilíbrio estático, pode-se dar a ela um deslocamento virtual, que consiste na translação da partícula em qualquer direção. Durante esse deslocamento virtual, o trabalho virtual realizado pelas forças deve ser nulo, porque as forças estão em equilíbrio. Esta afirmação, aparentemente simples, chamamos de Princípio dos Deslocamentos Virtuais (PDV). diagrama espacial x y O PDV também é aplicado a corpos rígidos, mantidos em equilíbrio por um conjunto de cargas, que pode incluir forças concentradas, momentos e cargas distribuídas. 1 - 4 Usualmente, deve-se restringir o deslocamento virtual, fazendo-o muito pequeno (pequenas deformações), de maneira que as linhas de ação das forças não sejam alteradas. Então, considerando uma estrutura deformável em equilíbrio sob carregamentos generalizados. Em análise de estrutura, deve-se estender o PDV aos casos de estruturas deformáveis. Para isto, deve-se levar em consideração o trabalho virtual das forças externas e internas (tensões resultantes ou esforços solicitantes). Seccionando essa viga em um determinado ponto e considerando um elemento de comprimento dx, tem-se em uma face desse elemento os esforços solicitantes: N, V, M e T. Enquanto na outra face, a uma distância dx tem-se: N+dN, V+dV, M+dM e T+dT. 1 - 5 Admitindo-se que a estrutura é submetida a uma deformação virtual que consiste em uma pequena mudança na sua forma fletida. Estes deslocamentos reais têm grandezas definidas, determinadas pela natureza das cargas e da estrutura. Esta deformação virtual é imposta a estrutura de alguma maneira não especificada e será completamente independente do fato da estrutura já ter sido submetida a deslocamentos reais, causadas por cargas exercidas sobre ela. A deformação virtual, entretanto, representa uma deformação adicional imposta à estrutura. A única restrição na deformação virtual é que a mudança virtual na forma deve ser compatível com as condições de contorno (ou apoio) e deve manter a continuidade entre os elementos da estrutura (meio do contínuo). e v e e 11.2 Principio do Trabalho Virtual - PTV LJ Durante a deformac¢Ao virtual, cada elemento (dx) da KY ath} . ce A | estrutura sera deslocado para uma nova _ posic¢gao, 7A U N dx acarretando a deformacao da propria estrutura. M V M+dM L} Consequentemente, as forcas exercidas num elemento (dx) . T+dT ~ ; << (+, > (tensoes resultantes e cargas externas) realizarao um T * | - N+4dN diferencial de trabalho virtual. dx JV LI Esse diferencial do trabalho virtual total é dado por dW, que pode ser subdividido em: " dW, - trabalho causado pelo deslocamento do elemento como corpo rigido (translagao e rotac¢ao); " dW,,- trabalho associado a deformacao do elemento. UW Assim: [dWe = dW O logo: [aW, =aW, +aW, LI o trabalho virtual total é igual ao trabalho virtual realizado L] Como o elemento esta em equilibrio estatico, o trabalho pot forcas durante — a realizado pelas forgas externas e internas durante o deformacao virtual do deslocamento do corpo rigido deve ser nulo (dW, = 0). elemento. rs e v e e 11.2 Principio do Trabalho Virtual - PTY LI Somando-se (integrando) os termos do trabalho virtual Kv ath} EN po para todos os elementos da estrutura, tem-se: K g N dx ie LEWC C LtUra 2” M+dM T + dT L) A integral do primeiro membro da equacao é o trabalho >S : . N+dN virtual total, agindo nas faces de todos os elementos, dos (ax \V + av quais o elemento dx é tipico. LI Pode-se notar que os lados de cada elemento (dx) estarao em contato diteto com os elementos adjacentes (equilibrio dos elementos). LI Portanto, o trabalho virtual das tensdes resultantes (ou forcas internas) exercidas sobre um elemento cancelara, exatamente, o trabalho virtual das tens6es resultantes, iguais e opostas exercidas sobre os elementos adjacentes. UI O unico trabalho virtual remanescente é o das forgas externas atuantes nos contornos externos dos elementos. LI Pode-se concluir que esta quantidade é conhecida como trabalho externo (W.,,). 1-7 e v e e 11.2 Principio do Trabalho Virtual - PTY UO) A integral do segundo membro cortresponde ao trabalho fF Y tty virtual associado a deformagaéo do elemento. K Ly U N dx LI Este trabalho inclui os efeitos de todas as forgas que atuam no elemento, tensdes resultantes (ou forcas internas) e forgas rd are * T + aT externas. — Gx i) — | N+dN LI Entretanto, quando um elemento se deforma, somente as dx |VtaV tensdes resultantes (ou forgas internas) realizam aleum trabalho. LI Portanto, esse segundo membro da equacao representa somente o trabalho virtual das tensGes resultantes. W oxt W int LI Este trabalho virtual é igual ao realizado pelas tensdes resultantes quando os elementos nos quais elas atuam sao deformados virtualmente. LI A quantidade total deste trabalho virtual obtido pelo somatério de todos os elementos é chamada de trabalho interno (W,,)). a: e v e e 11.2 Principio do Trabalho Virtual - PTY LI Dessa forma, obtém-se que: wy Y tty Le | ~ Ly A L} Essa equacao representa o Principio do Trabalho Virtual * dx “ (PTV) e pode ser definida da seguinte forma: M V M+dM " quando uma estrutura deformavel, em equilibrio, sob a ac40 quge — i=) ieee T ( : , = N+dN de um sistema de cargas, ¢ dada uma pequena deformacao —v+av virtual, o trabalho realizado pelas forgas externas € igual ao trabalho virtual realizado pelas forgas internas. LI) Observacées: ¢ A deformacao virtual ou o deslocamento virtual, deve ser compativel com os apoios da estrutura e manter sua continuidade(condic6es de contorno e continuidade devem ser atendidas). ¢ A mudanga virtual na forma pode ser arbitrariamente imposta a estrutura e nao deve ser confundida com as deformagées causadas por cargas reais. * Como as propriedades do material utilizado na estrutura nao entraram na formulacao mostrada, o PTV aplica-se a todas as estruturas, ainda que, o material se comporte linearmente ou nao, elastica ou inelasticamente. =z e v e e 11.2 Principio do Trabalho Virtual - PTY L] Entao, o trabalho externo, W.,,, € o realizado pelas forgas externas que atuam na estrutura durante o deslocamento virtual. y¥ Y aH, _ L] Como essas cargas generalizadas (P) atuam com seus we de es valores integrais quando o deslocamento virtual (4) é imposto, tem-se que: LI O trabalho interno, W,,,, € o realizado pelas tensdes resultantes M YD M+dM T+dT exetcidas no elemento que depende da deformagao desse “= Cet} (ibe) dual N+4dN elemento durante o deslocamento virtual. dx NTF LI As deformacées virtuais de um elemento dx podem ser dadas por: = rN de : . (-(¢\ A = dj — deformac4o por \ ! . ~ ~ , ==} cisalhamento (translacao ok » d@— deformagao “4 a ome | 7 _ - | dx | Le ds lateral - distor¢ao); eH \ por flexao (rotacao j . oo . " dp — deformacdo por relativa); = dé — deformacao axial ? $ P | dx | torgao (rotacao relativa); alonga ou encurtar); eat e v e e 11.2 Principio do Trabalho Virtual - PTY UI O trabalho interno, W,,,, resulta em: Wnt = | (N + dN)d6 + | (M + dM)d0 + | (V + dv)da + | (T + dT) do - ae yr’ ett L] Essa expressAo0 pode ser simplificada, desprezando-se o Poet S dx “ produto de dois diferenciais (dNd6), em compatacgao com o produto do termo finito e do diferencial (Nd6), assim tem-se: M V M+dM = i T+dT << (<~ i=) ae T Wine = | was + | mao + | vda+ | Tdo | - va ayy oN Op Op Op Op x =" Sendo que, N, M4, Ve Tsao as tensdes resultantes ou esforcos solicitantes reais na estrutura, causadas pot cargas reais. = edd, d@, dA ec d@ sao as deformacées ficticias associadas ao deslocamento virtual da estrutura. ae 1 - 12 O PTV pode ser usado na dedução do Método da Carga Unitária (MCU), que é de extrema importância para calcular deslocamentos generalizados (translações e rotações) em qualquer tipo de estrutura. Esse método, teoricamente, pode ser usado tanto para estruturas estaticamente determinadas (isostática) quanto para estruturas estaticamente indeterminadas (hiperestáticas). No MCU é necessário considerar dois sistemas de carregamento: O primeiro sistema ou Fase L (Loading) consiste na estrutura submetida a cargas reais, mudanças de temperatura, recalques e outras causas responsáveis pela produção de deslocamentos. O MCU, por ser deduzido do PTV, é às vezes chamado de Método do Trabalho Virtual ou Método da Carga Substituta ou Método Maxwell-Mohr. O segundo sistema ou Fase U (Unitária) consiste na mesma estrutura submetida somente há uma carga unitária (carga fictícia ou substituta), para calcular o deslocamento generalizado ∆, causada por forças reais. A carga unitária deverá ser aplicada onde se quer calcular o deslocamento. P = 1 Fase L Fase U A e Vv e 11.3 Método da Carga Unitaria LY Quando a carga unitaria atua na estrutura, ela produz reagdes nos apoios e esforgos solicitantes (V,,, /,,, V;,, 77) nos elementos que, combinadas com a carga unitaria e as reacdes, formam um sistema de forgas em equilibrio. LI De acordo com o PTV, ao impor uma pequena deformagao virtual, tem-se: LY O MCU cortelaciona-se com o PTV na medida em que é preciso escolher adequadamente a deformacao virtual. L] Neste caso, tomam-se as deformacgdes reais da estrutura causada pela Fase L, como deformag6es virtuais a serem impostas sobre a Fase U. LY O W,,, que ocorre durante essa deformagaAo virtual, é realizado pela carga unitaria, pois esta é a unica carga externa atuando na estrutura na Fase U. UL Portanto, tem-se: Weve = 1 XA " onde A representa o deslocamento generalizado desejado da estrutura causado por cargas reais. Te A e Vv e 11.3 Método da Carga Unitaria UO W,,, € realizado pelos esforgos solicitantes (V,,, /,,, V,,, 7;,), quando os elementos da estrutura sao deformados virtualmente. LI Entretanto, as deformagG6es vittuais sao escolhidas para serem as mesmas das deformagées reais (dd, dO, dA e dp) que ocorrem na estrutura que suporta as cargas reais: LJ Portanto, tem-se: W int =| Nudd + | M,,d6 +{ yaa + | T,,dg LI Como W,,, = W,,,,, obtém-se a equacao fundamental do MCU, dada por: Wext = 1 XA=Wint a={ Nyd6 + | M,a0 + | yda+ | T,,dp est est est est " onde A representa os deslocamentos generalizados (translagao, rotagao e deslocamentos relativos) a serem calculados; " Os esforcos solicitantes (V,,, @/,,, V;,, Ty - unidades de forca ou momento por unidade de carga unitaria), representam a forga axial, o momento fletor, a forga cortante e o momento de torcao causados pela carga unitaria correspondente ao deslocamento A; = dé, d0, di ¢ d@ tepresentam deformacées causadas pelas cargas generalizadas reais. ar Ty e Ty e 11.3 Método da Carga Unitaria L} A equagao fundamental do MCU é€ bastante geral, nao estando sujeita a nenhuma restricao relativa ao comportamento linear do material ou da estrutura, ou seja, nao é necessario que oO ptincipio da superposicao seja valido. =| Nyd6 + | M,a0 + | yda+ | T,dp est est est est LI A situacao mais comum, no entanto, ocorre quando o material segue a Lei de Hooke e a estrutura tem comportamento linear elastico. LI Neste caso, é possivel obter expressGes para as deformacées dd, dO, dd ec dp causadas pelas cargas reais, dada por: N,dx M,dx nV, dx T,dx dé =——_ | |d@ =——_ dA = —._ dp =—— A A G L} Onde N,, M,, V;, T; tepresentam os esforgos solicitantes (tensdes resultantes) na estrutura causadas por cargas reais (Fase L). Dessa forma, a equacao do MCU passa a ser: LI Essa equac¢ao pode ser usada na determinacgao do deslocamento, A, em qualquer ponto da estrutura, quando o material é linearmente elastico e o principio da superposicao for valido. eae vy e Vv e 11.3 Método da Carga Unitaria LI O procedimento de calculo do deslocamento pelo MCU pode ser sintetizado da seguinte maneira: i. Determina-se os esforcos solicitantes N,, M,, V; e ‘ M T;, na estrutura, causadas pelas cargas reais (Fase L); Thy Y ii. Aplica-se na estrutura uma carga unitaria correspondente P | / ao deslocamento, A, que deve ser determinado (Fase U); / / VA BI e ° e creme iii. Determina-se os esforcos solicitantes V,,, /,,, V;, e T;, causadas pela carga unitaria (Fase U); ee | iv. Combina-se os esforcos solicitantes da Fase L e Fase U | -4 integrando para cada elemento da estrutura utilizando a equagao fundamental do MCU, e logo apds, soma-se os termos de todos os elementos para obter o A. A B coe mts tare Lette [nae 1-16 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 1 Calcular o deslocamento vertical do ponto B da estrutura, desprezando-se o efeito devido a forca cortante. EI = 2 x 10° kNm? (constante) 25 kN/m 50 GN 4 ie 5 i ~ ic =? ™ \ 3m | _ f MoM, 1-17 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 1 SOLUCAO: A; = | MuML 25 kNim 50 kN oop El A —— eB lA FASE L — Estrutura com carregamento real on — salted Ma =262,5 kN.m {}—_____3m __v y \ 25 kN/m 50 kN x=0 M,,B) = 0 A B My peay = —50x — 12,5x* | x =3 Mya) = —262,5kNm \ 3m 4 x | Adotou-se a convengao classica de NV. =125 KN momentos fletores, considerando o M M A — ( [o\) momento que produz tragao na fibra inferior (face de _ referéncia) como momento fletor positivo. Diagrama de momento fletc M L 1-18 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 1 A M M 25 kN/m 50 kN 0 EI r as ° [ae FASE U - Calculo dos esforcgos solicitantes virtuais: f{—____2m __4 Aplicando-se a estrutura uma forga unitaria virtual correspondente ao deslocamento procurado (4,): “ ([@\)™ an M __4 x=0 Muy) =9 ' OBA) © * x=3 Mya) =-3kNm A s " Observar que a carga vertical unitaria foi oo x aplicada patra baixo conforme sentido fan P P . positivo assumido pata a flecha em B e | _ que a convengao de sinais de //,, é a mesma utilizada na Fase L. Diagrama de momento fietor M U 1-19 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 1 SOLUCAO: — 50 kN i - Ta 5 MyM, — [de = — ™~ ° Ap EI ax ~~ \ 3m 4 3 (-—1x) x (-—50x — 12,5x?) =) oe Ap= 3,516 x 107° Ap I ax 105 dx B m | O sinal positivo de 4, indica que o deslocamento tem o mesmo sentido da carga unitaria, isto é, para baixo. Se a carga unitaria tivesse sido arbitrada para cima, 4, resultaria com sinal negativo o que indicaria, também, o sentido correto para baixo da flecha. 0) 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 2 Calcular a rotagao do ponto B da estrutura, desprezando-se o efeito devida a forca cottante. EI = 2 x 10° kNm? (constante) x SOLUCAO: 25 kKN/m 50 kN MyM A i B , El — ~~ As=? N68 FASE L -— Estrutura com \ 3m { carregamento real M = = 262.5 M ([@\) Micpay = —50x — 12,5x? x=0 Mie) = 9 | > x= 3 Mj ,a) = —262,5 kNm Diagrama de momento fietor [V/ L 1-21 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 2 SOLUCGAO: FASE U - Calculo dos esforgos solicitantes virtuais: Como o deslocamento procurado é a rotagao em B, a carga unitaria correspondente a ser adotada € um momento unitario em B. Ma=1 f 1 Adotat-se-4 0 momento unitario CN no sentido horario: fp = x \ 3m 4 M ( [@\ My (pa) =-] feo Nota-se que na Fase U a convengao de 1 | - sinais de momento fletor usada foi a Diagrama de — My, mesma do exemplo anterior. 1-22 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 2 SOLUCAO: 25 kNim 50 kN Op =| ay — As=? N )0s \ 3m 4 3 2 (—1) X (—50x — 12,5x°*) = 3 Op = I a xe108 6, = 1,688 x 10° ’rad +) Como foi arbitrado o sentido horario para a carga unitaria e 0, obtido fol positivo, isto significa que a rotagao em B é horaria, ou seja, o sentido de 6, concorda com o sentido do momento unitario. 1 - 23 L ay °e -ye 2 11.3 Método da Carga Unitaria ya — «8 Pode-se também utilizar tabelas de integrais de produto de L duas funcgoes, ou seja, combinar os diagramas dos esforgos 4+ V—4ab + 2 f= + V—4ab + solicitantes dos casos envolvidos. TABELA 1: I = | #(s)e(s)es 2L Pt eee le OU O: (eo TO: | CSU J | Ce eee tore | pe 1 1 140+ 28) gioy TOTTI] » Leda 258 Le ; tle(aneB) +n(ae26) 2r 5 é g 1 1+§-§2 OTIS Ao cB Le cl(2-G)a+ (1+€)8] {——— cy pode | ge | te [tee quad CUT Bk ; : 1 3 ~IY ' s , _ tia? 21 @2+08+8?) 18 ys TEs 3 3 er 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 3 Calcular o deslocamento vertical do ponto C da viga abaixo, desprezando-se as influéncias das deformac6es 20 kKN/m devidas a forc¢a cortante. | | | | | | | | | | | = EI =2,0x 10 kNm? DA ic BA 145m | 3.5m ! 1°) Reagdes de apoio: M ( [o\) M DF. = 0 20 kN/m S 5 F yMi =0 Fry X5—20x5x>=0 Ax f)A ic ! BA Fpy = 50 kN 1,5 m | 25m 2°) Diagrama Momento Fletor. Fay | x | Fp, I x 'M, = 0 M, =0' Trecho AB}. 0<x<5m Myapy = 50x - 20.%.5 M Ui ! T y A x=0 Mia =0 M1 (4B) = 50x — 10x? if LZ Mnax = 62,5 x=5 Map =9 Mmax = = 62,5 kNm 1-25 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 3 1°) Reagdes de apoio: Ss, P=1 DE. = 0 | ° F YR,=0 Fayt+Fpy-1=0 Fay = 0,7 KN Ax LDA 1c BA | 15m | 3,5 m | DMZ =0 FeyXS-1x15=0 [Fey =O3kN 44 | Fy," ' l 1 I 2°) Diagrama Momento Fletor. M | M a=0 ! Mp = 0: (A) “= Trecho AC). 0<x<1,5m M, = 0 . Mc = 1,05 Muvac) — ore Trecho CB: 1,5 <x<5m Myce) = 0,7x — 1(x — 1,5) Mp = 0 MyM, LI Aplicando-se a equacao fundamental deslocamento A do MCU, tem-se: |Ac= ET ax 45 (0,7x) x (50x — 10x? > (0,7x — 1(x — 1,5)) x (50x — 10x? a= [Om ys [* OTER NE = 158) ay 0 2 x 10° 15 2x10 O sinal positivo indica que o deslocamento tem o mesmo sentido ao Ac= 6,617 x 10" "m arbitrado para a carga unitaria, isto é, para batxo. ee 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 4 Determine o deslocamento vertical da articulacao (nd) C da trelica de aco mosttada na Figura. A area de sec4o transversal de cada elemento é A = 400 mm e E= 200 GPa. _D C oop LA 2v2 FASE L — Estrutura com carregamento real / | Calculo das forgas normais que atuam A a | 2 ' /— 2m ——+—_2m em cada barra da trelicga utilizando o 100 KN método dos nos ou método das secoes. Barra N, AB —100 BC 141.4 AC —141,4 CD 200 4 1 - 28 Solução: Cálculo das forças normais em cada barra, devido a carga unitária aplicada onde se quer calcular o deslocamento, utilizando o método dos nós ou ou método das seções. FASE U - Cálculo dos esforços solicitantes virtuais: NU Barra 2 2 2 @ 2 @ 2 @ 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 4 =) c Solugao: oe QR | Arranjando os dados em uma tabela, tem-se: ZN: AEE | * . —2m—-++—_2m B 100 kN Barra Ny IN, L NipN,L AB 0 —100 4 0 BC 0 141.4 2,828 0 AC —1,414 —141,4 2,828 565.7 CD 1 200 2 400 > 965,7 KN? +m Acry)= | —— dx rest EA \ 965,7 kN2+m wa) mom ©» ~ [400(10~°) m2] 200(10°) KN/m2 coy n° barras EA IJparra Ac, = 0.01207 m = 12,1 mm 1 - 29 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 5 Calcular o deslocamento horizontal do no D do portico abaixo, desprezando-se as influéncias das deformagGes axiais e da forga cortante. EJ = 2,0 x 10° kNm? (constante). 50 KN B Cc SOLUCAO: 3m MyM A ca a D V, | 5m Vp SH=0 -H,+50=0 BI=0 Vy+Vp =0 YMi=0 Vy x5—-50xX3=0 1 - 30 1 - 31 FASE L – Estrutura com carregamento real VD=30 kN VA=30 kN M+ 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 5 50 kN ~ M,M > : 3m FASE L — Estrutura com carregamento real A m) ey \——=™ __\ om (BN) 6 Me x=0 Mia =9 I ; Mi (aB) = 50x Ha = 50 KN A fe xX] Dp! x= 3 Majg = 150kNm <+——_ to V,=30 kN] | V5=30 kN x= 0 M,,B) = 150 kNm M1 (Bc) = 150 — 30x 150 x=5 Mic) =9 150 M, Mi (pc) =0 (M) ay 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 5 FASE U — Estrutura com carregamento unitario Tf c ] | X 3m Deslocamento — procurado: == Ay = > ny | . “ ye . . os \ B M+ C, horizontal <> forca unitaria horizontal I I em D (arbitrada para a esquerda) I I wo th text ol 0g BH eo ~m-t0 <_< —— << 1_—> YV= 0 VzatVp = 0 DMZ =0 Vp x5=0 7-Lel+ rILel\ “( [@\)” 1-33 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 5 . M M 50 kN SOLUGAO: |Ajcp) = | —— dx ~ & . , El 3m D PASE U — Estrutura com carregamento unitario - ; — x "+ Deslocamento procurado: Aj,p) horizontal <> forca unitaria nS P M+ | horizontal em D (arbitrada para a esquerda) I I : ' 3 SH=0 -Hy-1=0 I x x I ae Dg SV =0 Y4+Vy=0 1_—- veo! wero, EMA=0 Ypxs=c x=0 Mya =9 3 M M Muyvap) = —1x x=3 My) = -3 kNm 3 3 My (ec) = —-3kNm x=0 Mu) = 9 M Myvpc) = —-1x U x= 3 Myc) =-3 kNm ee 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 5 ) Xx \ x SOLUCAO: 90 KN B Cc B C MyM, A = ——— dx h(D) EI IN [x f D A f a D ‘ —_ —— << Observar que foi adotada uma coordenada x acompanhando o eixo de cada barra, com os respectivos sentidos indicados no inicio da solugaéo para formular as expressdes de momento fletor na Fase Le na Fase U. Mi cap) = 50x Micec) = 150 — 30x Mivpc) = 9 Mycas) = —-1x My (ec) =—3kNm Myvpc) = —-1x 3 (—1x) x (50x) °(—3) x (150 — 30x) 3(—1x) x (0) Ay m= | Ya AN OA STAT AY h() l 2x105 +] 2x10 +| 2x05“ An(p)= —7,875 X 1073m O sinal negativo de Aj/p) indica que o deslocamento tem o sentido contrario da carga unitaria, isto ¢, para direita. eee 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 6 Determine o deslocamento vertical do né C do portico abaixo, desprezando-se as influéncias das deformagGes axiais e da forca cortante. ET = 4,0 x 10° kNm/? (constante). Indique o sentido correto do deslocamento. 2 kN/m LN Para a mesma estrutura determine a rotacao do | hOB ‘C no C do portico desprezando-se as 2m ! | influéncias das deformag6es axiais e da forga cortante, indique o sentido correto da rotacao. - ee Loe tar} [a Le MyM A pa =| “tax OMT Ls est El 1 - 36 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 6 4kNm 1 Fase (L) ToT aun “gs 1.1 Barra CB:0 Sx S2m = I m ; — \ 4 kN pee sO oNby = -4 kw x 1 x —___ I 4kN r{L_@ |\v cee ie vi=0 4m | M+ I x=2m VE =4KN as \\ , | 2 2 x=0 M =0 VLSS? Db u( [@\)« My = 2 c Yor 4kn | |;B 2 x=2m ML =-4kNm l ! 1.2 Barra BA: 0 Sx 54m xv M+ ee ! xy ois = -4 kw l l ! VION vk, =-4 kw 4kN | — NA —, _ Li 12 kNm lh u( [@\ )™ ML, =—4+4x x=0 Mzg=—4kNm x=4m M'=12kNm aw 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 6 2 Fase (U) — Deslocamento vertical em C 2 wy [* KN 2.1 Barra CB: 0 <x S2m ray HG t,=0 —— “ VIO vd, = 1 kw x=0 Me=0 1kN u( [@\ )» MY, =—1x + _5 " , 21m > | x=Z2m Mp=—-2kNm ‘B | P=1kN 1.2 Barra BA: 0 Sx 54m \T Bom If ——— x 1 M+ - x I xX ! s-@-wv oNY, = -1 kw ! ! 4m M+ riL@] \v Vea =0 A nN zune u( [@\ )™ MY,=-2kNm ES: 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 6 2 Fase (U) — Rotacgao em C 1kNm 1kNm 2.1 Barra CB:0 <x <2m ft . = ey hs 0 ri @ | Jv ve, =0 M um M¥,= —1kNm 1 km > (f@\) ° _ ‘B ly SiO | 1 1.2 Barra BA: 0 <x <4m x 1 I xt fae s-HGER-y vi-0 aml ff I M+ : EGE v4, =0 3 J ; —_ “( B\)™ MY, _ benim SLLALS SSS 1-39 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 6 pa = { ~¥ta 3.1 Equacao MCU (flecha em C) 7 EI” Mt, = —x? Mi, =—-44+4x Mcp = -x MY,=—-2kNm * (=x). (—x*) *(—2).(-4 + 4x) Syc) = —7,0 x 1073 6 =| dx + | —_—..—— dx vc) ~ m “MO J, 4x 108 >» 4x 108 Sycc) = 7,0 X 107-3 (1) 3.2 Equacao do MCU (rotagao em C) Mi, =—x2 Mb,=—-4+4x M¥%,=-1kNm Mg, =-1kNm 4 (-1). (-x?) *(-1).(-—4 + 4x) = ——__—___— a —_— — 1 —3 6. I ax 103 ax+ | ax 103 dx @, 3,33 x 10° °rad 6. = 3,33 x 10-3rad (%) 1 - 40 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 7 Determine o deslocamento horizontal do né C do portico abaixo, desprezando- se as influéncias das deformacoes axiais e da forga cortante pelo MCU, sendo ET constante. Indique dire¢ao correta do deslocamento. 3kN 1,8 kNm ( | C: BL |. ! 1,8 m ! 1,5 m 4kN cs [ote | mts | gee] nee 1,5 m A VIMY Ls 3 Exemplo de aplicacao 8 Determine o deslocamento vertical do ponto F da viga ilustrada na figura, situado a 1,5 m do apoio A, considerando a influéncia da deformacao por flexao utilizando o MCU. Indique o sentido correto do deslocamento vertical desse ponto EF. Dados: ET = 20400 kNm/’; 40 kN 40 kN | | MyM; gy D AJ\. EF B® c Las m 3,0 6} — ~ Ove) = —0,0331 m dyce) = 0,0331 m(7) 1-42 1 - 43 Resolver os seguintes exercícios do capítulo 14 do livro texto (Resistência dos Materiais, 7a ed. - R. C. Hibbeler): Método da Carga Unitária - MCU Pág. 556 e 557 - Prob. 14.103, 14.110; 14.114; 14.115. Pág. 555 - Prob. 14.87; 14.88; 14.89; 14.93; 14.94. 11.3 Método da Carga Unitaria — Efeito Térmico L} Quando um elemento de barra de comprimento dx e de altura A esta sujeita somente a uma variagao de temperatura uniforme (constante ao longo da altura), o acréscimo dessa temperatura faz com o que, o deslocamento dessa barra seja dada por: s= | B®) WEP aaron Th [dS = aia C est I ! h - aa - CG " N,,— esforcos solicitantes devido a forca unitaria; Tr a " «—coeficiente de dilatacao térmica (°C); 1 -' x " AT cg — vatiacao de temperatura no CG da secao transversal (°C); AT cc= ——— CG 5 L] Para trelicas a variagao de temperatura é uniforme, assim o deslocamento A é dado por: eer wv e v e e v e 11.3 Método da Carga Unitaria — Efeito Térmico L} O comportamento sera diferente, caso a temperatura nao seja constante em toda altura da barra. x |]. { h L) Por exemplo, seja uma viga simplesmente apoiada, 5 x L we dx inicialmente reta, cuja a temperatura uniforme TJ; sofre | —— | vatiacao de T;, na superficie superior,e T,nainferior, — y | L} Admitindo-se que a variacao de temperatura entre as duas superficies seja linear. L) A temperatura média no CG da secao transversal, é dada por: AT... = Ty, +12 ce= > LY Qualquer diferenca entre esta temperatura média ec a temperatura inicial J), acarretara vatiacao no comprimento da viga (ocorrera deslocamento). UL) A diferenca AT = T,-—T;,entre as temperaturas das superficies inferior e superior da viga acatretara uma curvatura do eixo da viga, o que significa a ocorréncia de deslocamentos transversais. 1-45 11.3 Método da Carga Unitaria — Efeito Térmico LU) Para estudar tais deformacdes, considere um A Th elemento de comprimento dx. ‘ T, Ke x LI Admitindo-se JT, > 7;, os lados do elemento girarao : ~ , um em relacao ao outro, num angulo dé. y | Ty a(T, _— Tp )dx LI As variacdes de comprimento desse elemento \ a I «dd na parte inferior e superior é dada por: h MN (AON AT cc CG I 1 \ L] Esse angulo d@ relaciona-se as mudancas na Ty) to‘ Tz — To)d dimens4o pela equacao a seguit: dy a(T, ~ To)dx tan dd = a(T, —_— Ty )dx - a(T, — Tp )dx T, —Tp)dx — a(T, —To)d LI Considerando-se pequenas deformacdes tand8d=d0 = d@ = oy Te NT 1 - 46 11.3 Método da Carga Unitaria — Efeito Térmico L} Para o MCU o deslocamento A é dado por: A= | M,,d@ a(T> _ AT;) T; : = M,, ————— dx [mS 1 . Ur * a = M,,— esforcos solicitantes devido a for¢a unitaria; L | " «—coeficiente de dilatacao térmica (°C); » | " T2 — variacao de temperatura na face inferior das barras (°C); ty " T, — variacao de temperatura na face superior das barras (°C); , ——----- CG " f—altura da secao transversal; T> ds, 1-47 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 8 Na treliga abaixo calcular o deslocamento vertical do né C provocado por um aumento uniforme de temperatura igual a 40 °C nas barras 1 e 2. A @ B ® Cc a = 10° / °C po 05m ® © D 0.5m = © SOLUCAO: ee 15m 1,5m rr A = | N,, aATcg dx = ». [Nu@ATcgL]parral | Av(c)= ». (M@AT SL oarra est i—n°2 de ha , i=n2 de ba 0 ATcg= AT; ié 0 nimero de barras a tlic FASE L — Estrutura com carregamento devido a temperatura real aAT,= 107° -40° =4 x 1074 aAT,= 107°. 40° = 4x 1074 1 - 48 11.4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 8 i=n° de barra 05m FASE U —Estrutura com catregamento unitatio 5 ° 0.5m | 1 r 15m 15m =3,0) A B | | HA 30) ® @ Va=0 @ © D Nua) =9 Nua) = 0 7 E _ _ He = 3,03 © Nuys) = —3,163 KN Nyce) = —3,163 kN t Ve = 1,0 Ay(c)= X(N, a AT;L) Aycy= (3): (4x 10-*)- (1,5) + (38)-(4x 1074) - (4,5) eet) 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 9 Para a mesma trelica, calcular o deslocamento vertical do né C provocado por um aumento no comprimento da barra 6 de 1 cm, ocorrido em funcao de um erro de fabricacao. SOLUCAO: LA @ B @ C 0; 0; 05m a =| Ny, — dx = at PL est . bi 2 G ‘hi O © D ‘ 5. : 6 05m od mL P 15m 15m -—. —_Tt— 6;=+0,01 m FASE L - Estrutura com carregamento devido ao deslocamento real. bj 6; O27 63 64 O 6 0,01 L L, L5 L3 Ly Le Le Le en 11,4 PTV / MCU - Exemplo de aplicacao 9 SOLUCAO: 6i a @ © Ay(c)= » a a 0.6m i=n° de barra L ® © FASE U —Estrutura com catregamento unitatio 5 ° 0.5m 1 Pe 1.5m | 1.5m | Hx = 3,0) A ® e @ ' <= ]|>o A c Va=0 @ © D Nua) =9 Nua) = 0 3 E _ _ He = 3,03 © Nuys) = —3,163 KN Nyce) = —3,163 kN t Ve = 1,0 Oj 06 Ayc)=2Nus Li) — Av@)= Nu Te) Ay(c)= (—3,163 ) - (0,01) l i!