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Engenharia Mecânica ·
Processos de Usinagem
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Parte 2 Programacao Manual de Centro de Usinagem CNC Parte 2 Programacao manual de centro de usinagem CNC 21 Introducao Este capitulo tem por finalidade apresentar os conceitos fundamentais para programacao manual de fresadoras e centros de usinagem CNC Inicialmente apresentase o centro de usinagem Fadal VMC15 e em seguida discutese sobre as etapas que estao envolvidas no processo de execucaéo de uma pega com este tipo de equipamento Na seqiiéncia detalhase os elementos utilizados na linguagem ISO e das estruturas padrao na construcao de programas Para assimilacao do conteudo sao propostos exercicios com diferentes graus de complexidade Para finalizar este capitulo temse a proposigao de um trabalho pratico de usinagem bem como uma descriao de uso do software de simulacgao da Fadal 22 Fadal VMC15 A Fadal VMC15 é uma fresadora CNC com troca automatica de ferramenta e devido a isto 6 denominada de centro de usinagem Porta ferramenta com capacidade para 21 ferramentas Area de trabalho é de 508 mm no eixo X 20 pol 4064 mm no eixo Y 16 pol e 4064 mm no eixo Z 16 pol Eixo arvore acionado por um motor de 15 CV e pode girar entre 80 e 7500 rpm A velocidade de avanco rapido é de 10 mmin A figura 21 apresenta uma vista geral da Fadal LJ i a a a OY Figura 21 Vista geral da Fadal VMC15 revisao 6 46 A figura 22 mostra 0 painel de programacao e operacao Este painel é dividido em trés areas distintas que sao monitor de video teclado de programacao controles de operagao POWER 700 RAPID TRAVEL EMERGENCY STOP 100 100 75 125 75 125 O O 25 175 25 0 0 200 FEED RATE SPINDLE x x 2 ot a 0001 oA B c 0 HOLD 1 2 IN OUT ccWw cw 3 5 j6 IL 7 J8 o jejwfe Rit fy uli fo e jen a os eefatsfolr stays ffey f J za er 2 ote Ly sin tl LL fe N O Po Figura 22 Painel de programacao e operacao da Fadal A maioria dos botdes possuem finalidades bem conhecidas e comuns como a parada de emergéncia mas alguns podem ser mais especificos e sao detalhados a seguir Spindle load Mostra a utilizagao da poténcia do eixo arvore Block skip salta bloco linha de programa que iniciem com uma barra Feed rate controle da velocidade de avango F Rapid travel define o limite da velocidade de posicionamento GO Slide hold congela os movimentos dos e1xos Jog movimentaao manual dos eixos revisao 6 47 23 Etapas da usinagem com tecnologia CNC A tecnologia de comando numérico computadorizado CNC trouxe vantagens como velocidade precisao repetibilidade e flexibilidade Mas ao contrario do que se pode pensar estas vantagens sO tem efeito apds a peca piloto ter sido usinada Isto ocorre devido ao tempo necessario para se obter uma Unica peca através do CNC que é bastante longo chegando a ser superior a usinagem convencional Normalmente em CNC os seguintes passo sao seguidos 231 Recebimento do desenho Da mesma forma como no processo convencional a primeira etapa da usinagem iniciase através do recebimento do desenho da pea que deve ser analisado interpretado e compreendido E muito importante observar as notas que algumas vezes trazem detalhes como chanfros ou raios de concordancia que nao estao graficamente representados 232 Desenho em CAD O ideal para trabalhar em CNC 6é receber 0 desenho em CAD Caso isto nao ocorra e dependendo da complexidade da peca devese desenhalo pois muitas das coordenadas necessarias a programagao estao implicitas nos desenhos cotados de forma padrao e em muitos casos seu calculo é complexo e sujeito a erros Ja a obtenao de dados do desenho em CAD ocorre de forma rapida e precisa E de grande importancia definir neste momento 0 ponto de referéncia que sera utilizado para a programagao ou seja devese escolher 0 ponto zeropega Caso o desenho tenha sido recebido em CAD devese movelo de modo que o ponto escolhido seja posicionado nas coordenadas X0 e Y0 233 Planejamento do processo Também da mesma forma como ocorreria na usinagem convencional devese realizar a etapa do planejamento do processo de usinagem Esta é com certeza a etapa mais importante e mais complexa de todo o procedimento pois envolve a definigao da forma de fixacao da pega na maquina a definigao da seqiiéncia de usinagem a escolha das ferramentas para cada etapa do processo e a determinacao dos dados tecnoldgicos para cada ferramenta velocidade de corte velocidade de avanco rotagéo da ferramenta profundidade de corte numero de passadas rotacao da ferramenta etc revisdo 6 48 Destacase nesta fase a definicao da fixacao da pega na maquina Dependendo da pega em questao podese utilizar dispositivos padrao como uma morsa ou grampos de fixacga4o mas algumas vezes devese projetar e construir um dispositivo especifico que atenda a caracteristicas proprias de cada situagéo Exemplo disto seria a necessidade de se soltar a peca no meio do programa para virala e fixala novamente para continuar a usinagem mas garantindo as relag6es geométricas com a fixacao inicial 234 Levantamento das coordenadas Conhecida a forma de fixagao da pega e 0 processo de usinagem podese voltar ao CAD e realizar o levantamento das coordenadas que serao relevantes na programagao Devese prever pontos de entrada e saida da ferramenta e observar possiveis colis6es com detalhes da pega e também com 0 proprio dispositivo de fixacao 235 Programacao Tendo em maos as coordenadas obtidas do desenho da pega e conhecendo a seqitiéncia de operacdes podese escrever o programa E importante que o programa seja bem comentado facilitando as possiveis alteragdes e corregdes que possam ser necessarias O uso de subrotinas deve ser explorado tornandoo menor e de mais facil manutengao Devese explorar todos os recursos que a maquina oferece para tornar o programa menor e mais eficiente tais como ciclos de desbastes internos ciclos de furagao rotacao de coordenadas e deslocamento de referéncia entre outros No caso de se utilizar um software para a programacao devese fazer a transmissao do programa para a maquina 236 Simulacao grafica Na realidade esta etapa ocorre juntamente com a programagao mas devido a sua importancia sera destacada como uma fase especifica A simulacao grafica é uma ferramenta que deve ser explorada ao maximo pois permite detectar erros de programacgao que podem por em risco a peca as ferramentas o dispositivo de sujeicao e até mesmo a maquina Devese utilizar principalmente o recurso de zoom para verificar pequenos detalhes e também a simulacao em angulos diferentes topo frontal lateral etc Mesmo quando se utiliza um software de simulagao grafica devese realizar a simulagao fornecida pela maquina para garantir que 0 programa esta funcional revisao 6 49 Uma observaao importante é que algumas fungdes do programa s6 podem ser simuladas corretamente apos realizacao do setup de ferramentas que sera discutido mais adiante pois dependem dos valores do diametro para serem calculadas Mesmo assim é um bom momento para verificar a existéncia de erros grosseiros sinal invertido coordenadas trocadas falta de uma linha etc 237 Montagens E a primeira etapa de setup da maquina Devese montar 0 dispositivo de fixacdo e as ferramentas A montagem do dispositivo de fixacao da pega é cercada de cuidados pois devese limpar cuidadosamente a mesa de trabalho da maquina e a superficie de apoio do dispositivo Além disto sua fixagao deve observar quando necessario o paralelismo com os eixos de trabalho através da utilizagéo de um relogio apalpador normalmente fixado no fuso da maquina Na montagem das ferramentas deve observar uma cuidadosa limpeza dos suportes além de garantir um bom aperto evitando que ela se solte durante a usinagem Durante a fixagao das ferramentas nos suportes devese buscar mantelas 0 mais curtas possivel de modo a evitar flanbagens e vibracgdes mas nao se pode esquecer de verificar a possibilidade de impacto do suporte da ferramenta com obstaculos oferecidos pela pega ou pela fixagao Por fim quando da instalagao das ferramentas na maquina devese ajustar os bicos de fluido refrigerante de modo que todas as ferramentas sejam refrigeradas 238 Setup de fixagao e ferramentas Apos a instalagao do dispositivo de fixagao e do ferramental devese informar ao CNC as caracteristicas que os definem No caso do dispositivo de fixagao devese informar as coordenadas X e Y que foram utilizadas como referéncia na programaao ou seja devese definir 0 zeropeca Para cada ferramenta devese informar 0 seu diametro e 0 seu comprimento referéncia do eixo Z Apds esta etapa podese realizar com seguranga a simulacao grafica oferecida pelo CNC da maquina 239 Execucao passoapasso Apos realizado todo o setup da maquina e a depuracao do programa através da simulacao grafica podese finalmente executar a primeira pega denominada normalmente de pega piloto que sempre que possivel nao deve fazer parte do lote j4 que existe grande possibilidade de revisao 6 50 ocorrerem falhas nao previstas Sua execugao é realizada no modo passoapasso ou seja cada linha do programa so sera executada apos liberagao realizada pelo operador Além disso a velocidade de movimentacaéo pode ser controlada permitindo realizar aproximacoes lentas e seguras Podese ligar e desligar o fluido refrigerante a qualquer instante de modo a permitir melhor visualizagéo dos movimentos Esta etapa permite verificar detalhes nao previstos na etapa de programagao e nao visualizados na simulacao Quando se encontra alguma linha com algum erro ou necessidade de alteracdo podese parar a usinagem afastar a ferramenta da peca alterar 0 programa e reiniciar a partir desta linha continuando a analisar 0 programa 2310 Execugao do lote Apos a execucao passoapasso ter sido concluida com sucesso e todas as correcdes necessarias terem sido realizadas podese passar a execucao das pecas do lote E a etapa final onde as vantagens da tecnologia CNC vao surgir Resumindo temse as seguintes etapas 1 Recebimento do desenho 2 Desenho em CAD 3 Planejamento do processo 4 Levantamento das coordenadas 5 Programagao 6 Simulacao grafica 7 Instalagao das ferramentas 8 Setup de ferramentas 9 Execucao passoapasso 10 Execucao do lote revisao 6 51 24 Sistema de coordenadas Um sistema de coordenadas garante a localizagao de um ponto Em fresadoras utilizase um sistema de trés coordenadas padronizadas de X Y e Z e que definem um ponto no espaco Por convengao o Z sempre 0 eixo que gira No caso de uma fresadora vertical 0 eixo vertical sera o Z e tera valores positivos para cima Dos eixos que restam 0 maior é denominado de X e tera valores positivos para a direita eixo horizontal longitudinal Assim fica o ultimo eixo sera o Y com valores positivos indo em direcao 4 maquina horizontal transversal A figura 23 ilustra estes e1xos Z I b x Figura 23 Eixos cartesianos em uma fresadora CNC O ponto onde os eixos se cruzam denominado de origem A figura 24 apresenta um sistema de coordenadas cartesianas composto pelos eixos X e Y Estao marcados nele os seguintes pontos A20 e 40 B35 e 60 C70 e 45 D10 e 75 e E75 e 10 guintes pontos A20 e 40 B35 e 60 C70 e 45 D10 e 75 e E75 e 10 8 7 xD se Bi TT st 1 Pt tt 4 jal lex 31 7 tt tt oti tt iti tt tt de oft iy 012345 67 8 Figura 24 Sistema de coordenadas cartesianas do plano XY revisao 6 52 Para a programagao CNC é fundamental conseguir analisar um desenho e obter dele suas coordenadas Nos desenhos a seguir podese observar as coordenadas de uma figura bastante simples em duas situagdes diferentes Nestes dois casos o sistema de coordenadas estara desenhado para auxiliar nesta tarefa Observando o desenho da figura 25 devese analisar os dados da tabela 21 com as coordenadas de cada vértice indicados pelas letras A até H Y Ponto Coordenada Coordenada 8 xX Y rp meter Pes eee ee oe st al fe PP Pe 2 NPL fe of Fx Figura 25 Tabela 21 Podese fazer 0 mesmo para o desenho da figura 26 analisando a tabela 22 Apesar de ser exatamente 0 mesmo perfil as coordenadas obtidas sao diferentes Alterando a posiao dos pontos em relacao a origem temse como resultado coordenadas diferentes Y Ponto Coordenada Coordenada 8 xX Y tT ae 6 fee a ett eee fe pf se oe Jel pe NELLY FU R 6 Nee Ty ee Figura 26 Tabela 22 revisao 6 53 Estes exemplos anteriores mostraram o uso de coordenadas absolutas baseadas em uma referéncia fixa Podese trabalhar com coordenadas incrementais que sempre se relacionam com o ponto anterior em outras palavras a posicao atual é sempre a origem A figura 27 apresenta um perfil onde considerase 0 ponto A como sendo o ponto inicial A tabela 23 esta preenchida com as coordenadas incrementais N G So A ml e 0 Figura 27 Desenho de uma pega com as suas cotas 3 20 fo mis fo a 0 Tabela 23 Durante o desenvolvimento de um programa CNC podese utilizar tanto coordenadas absolutas como coordenadas incrementais e alternar entre dois sistemas a qualquer momento revisao 6 54 Exercicio 1 No desenho da figura 28 escolha um ponto para o zeropeca ou seja para a origem do sistema de coordenadas Em seguida defina um sentido de usinagem e identifique os pontos meta Para finalizar preencha a tabela de coordenadas utilizando o sistema absoluto RN J 100 Figura 28 Desenho para 0 exercicio 1 AL oT fo fy ee PP oP Py FLO Pf fp eo pt PPP At tT fF ft fp revisao 6 55 Exercicio 2 Faca a cotagem do desenho da figura 29 de forma a obter as coordenadas no sistema incremental considerando 0 ponto marcado como 0 inicio Depois preencha a tabela A B He ay H F G Cc E D Figura 29 Desenho para 0 exercicio 2 PAT Pe ee ee eee PR a ee PR eee ee ee revisao 6 56 Exercicio 3 No desenho da figura 210 identificar os pontos meta no sentido antihorario a partir do ponto A ja definido e preencher a tabela de coordenadas utilizando o sistema absoluto 40 0 A R10 a Cotas simétricas Figura 210 Desenho para 0 exercicio 3 pA oT Bi of Se a a ee a A a a Pee eS a ee i ee pM Se a ee ee a ee OS revisao 6 57 Exercicio 4 Cotar e preencher a tabela usando coordenadas incrementais na figura 211 Ponto me R Cc Q D WP EFS K J M L I H Figura 211 Desenho para 0 exercicio 4 AT Oe a ee PE a Go A ete eo ee a Mio PN a ee a PR Oe revisao 6 58 Exercicio 5 A peca da figura 212 ja esta cotada Preencha a tabela com as coordenadas necessarias Utilize o sistema absoluto ou incremental conforme for mais indicado 0 Ww R10 755 9 o R12 2x So N Cd Figura 212 Desenho para 0 exercicio 5 Ato fF oP Oe ee ee FU fF So My Py a ee ee ee ee RKO FP ae ee ee ee ee revisao 6 59 Exercicio 6 Marque as coordenadas da tabela abaixo no grafico XY e desenhe o perfil da pega correspondente As coordenadas estao no sistema absoluto A 0 35 Lb 15 30 5a 5 0 Bo is 2 ft MY 25 30 cc 30 2 EN 35 ets Dd 35 15 sm 0 5 Oo 35 5 PE 35 25 EP es co FF 15 25 10cm 10 0 Q 25 10 fT Go is to ER 8S Ps HH 10 5 Sah 5 0 S 35 20 tr of 5s LT 30 25 Sh 5S J 10 15 10ah 0 10 U 20 2 fT kK 10 25 EE LA 8 TPPFPPP Pp re rr revisao 6 60 Exercicio 7 Marque as coordenadas da tabela abaixo no grafico XY e desenhe o perfil da pega correspondente As coordenadas estao no sistema incremental O ponto inicial esta indicado A 15 15 ism 0 is os 5s of B oo wm EK 5s 5 sm ol 5 c to iw 5s S Sb 5 0 D 0 EM wf of E 15 0 75h 75 0 N 15 15 15m 0 15 F 5s oo Lo twlot G o0 P fis i H o 30 Licino 0 25 rt 5s 5 Sam Ss fo Le ft a revisao 6 61 Exercicio 8 Marque as coordenadas da tabela abaixo no grafico XY e desenhe o perfil da pega correspondente As coordenadas estao nos sistemas absoluto e incremental PA AT 35 25 fT PB Af 35 25 Pc tof 0 20 7 PD tf s oO fF PE 10 10 om oO 10 PF tof oof 5 fo G 1 50679 86991 10h 10 0 PH Af 2 30 ee a ee ee PK A 143498 217492 PM Af 35 20 7 PA Af 35 2s Y Py PERE EERE ere revisao 6 62 25 Programacao CNC basica A linguagem de programagao CNC mais difundida no Brasil é a linguagem ISO também muito conhecida por cédigo G Um programa CNC escrito nesta linguagem é composto por linhas normalmente denominadas de blocos Cada bloco formado por comandos também chamados de palavras que controlam as fungdes da maquina Essas palavras podem indicar movimentos dos elementos da maquina coordenadas da geometria da pega e também funcodes da maquina 251 Informacdes de geometria X Movimento horizontal longitudinal Limite de 508 mm 20 polegadas Y Movimento horizontal transversal Limite de 4064 mm 16 polegadas Z Movimento vertical Limite de 4064 mm 16 polegadas RO Raio de circunferéncia pode ser positivo ou negativo e o sinal é obrigatorio I Centro de circunferéncia no eixo X J Centro de circunferéncia no eixo Y K Centro de circunferéncia no eixo Z 252 Funcoes auxiliares N Numeragao das linhas do programa O Numero do programa até quatro digitos S Rotacgao do fuso de 150 até 7500 rpm E Ponto zeropega de até 48 H Comprimento da ferramenta de até 99 D Diadmetro da ferramenta de até 99 F Velocidade de avano em mmmin Q Passo em ciclos fixos Comentarios 253 Codigos M basicos MO Parada do programa Aguarda pressionarse a botoeira START para continuar M1 Parada condicional do programa Opera como MO mas depende de uma chave no painel M2 Fim de programa M3 Aciona fuso no sentido horario revisio 6 63 M4 Aciona fuso no sentido antihorario MS Desliga o fuso M6T Trocaa ferramenta atual pela ferramenta especificada 1 até 21 MB Aciona refrigerante de usinagem M9 Desliga refrigerante de usinagem 254 Codigos G basicos Avanco rapido G0 Utilizado para posicionar a ferramenta com os eixos se movimentando na maior velocidade fornecida pela maquina Quando utilizase este comando com as trés coordenadas primeiro movese 0 eixo Z e em seguida movemse os eixos X e Y simultaneamente em 45 até que um dos eixos atinja seu objetivo O eixo restante segue seu caminho sozinho GO XYZ Avanco linear G1 E o comando utilizado para movimentar a ferramenta com velocidade de avanco controlada pelo parametro F Todos os eixos se movem simultaneamente G1 X Y ZF Interpolacao circular horaria com definicao do raio G2 Movimenta a ferramenta em um arco de circunferéncia de raio programado pelo parametro RO no sentido horario A velocidade de avanco pode ser determinada por F Nao é possivel executar uma circunferéncia completa com este comando Gerase um erro quando o raio programado nfo suficiente para ligar o ponto inicial ao final G2 X Y ROt F parao plano XY G2 X Z RO F parao plano XZ G2 Y Z RO F parao plano YZ Quando se trabalha com o raio temse duas possibilidades de solugdo sendo uma com arco menor que 180 RO e outra com mais de 180 RO A situacdo mais comum é a de menor percurso Na figura 213 a esquerda estao ilustrados os pontos inicial I e final F do arco a ser executado com raio R e também estao marcados os dois possiveis centros C1 e C2 revisdo 6 64 C2 C2 C2 F F F I I 5 C1 C1 C1 Figura 213 Possibilidades de G2 No desenho central da figura 213 foi desenhado um arco de circunferéncia horario com centro em Cl partindo do ponto I e chegando no ponto F Esse é um arco com menos de 180 de abertura e portanto de menor percurso Ja no desenho da direita foi desenhado um arco de circunferéncia horario com centro em C2 que também partiu do ponto I e chegou no ponto F Como podese ver esse arco possui mais de 180 de abertura e sendo assim é 0 arco de maior percurso Interpolacaéo circular horaria com definicao do centro G2 Nesta configuragao temse 0 controle da posigao do centro da circunferéncia colocando o nas coordenadas I para 0 eixo X J para o eixo Y e K para 0 eixo Z As coordenadas do centro sao sempre dadas no modo incremental Também possui 0 parametro F para programacao da velocidade de avanco Com este comando podese programar uma circunferéncia completa Este comando ira gerar erro caso as coordenadas iniciais finais e do centro nao satisfizerem corretamente as condides matematicas G2 XYTJ F parao plano XY G2 X ZtTWK F paraoplano XZ G2 YZJK F parao plano YZ Interpolacao circular antihoraria G3 revisao 6 65 E um comando similar ao G2 sendo que a diferenca é 0 sentido em que o giro ocorre No caso de G3 0 sentido é antihorario Possui a estrutura que utiliza 0 raio e também a definiao de centro Maiores detalhes podem ser observados no comando G2 Pausa do programa G4 Em algumas situacgdes é necessario paralisar a execucéo do programa por um determinado tempo Através deste comando podese programar o parametro P que definira em milésimos de segundo este tempo de parada G4 P Plano de trabalho G17 G18 e G19 Para o correto calculo das interpolagdes circulares é importante que o comando da maquina conhecga o plano no qual a usinagem esta sendo efetuada E um comando sem parametros Como sao trés os possiveis planos de trabalho témse trés comandos distintos G17 Plano de trabalho XY G18 Plano de trabalho ZX G19 Plano de Trabalho YZ Unidade de programacao G20 e G21 Podese programar as coordenadas utilizando valores em polegadas ou em milimetros Os dois cédigos sao modais e nao possuem parametros G20 Unidade em polegadas G21 Unidade em milimetros Sistemas de coordenadas G90 e G91 A programacao CNC envolve coordenadas geométricas No desenho estas coordenadas podem ser baseadas em um Unico ponto ou estarem encadeadas umas com as outras Em outros casos um mesmo desenho pode utilizar as duas técnicas Sendo assim podese optar por utilizar coordenadas absolutas ou incrementais G90 Sistema de coordenadas absolutas G91 Sistema de coordenadas incrementais revisdo 6 66 Dois conceitos importantes utilizados em CNC sao default e modal Um valor default é aquele valor que o comando ou parametro assume quando nenhum valor lhe é atribuido na programacao Ou seja se nenhum valor é determinado 0 comando utiliza o valor default Um comando ou parametro modal é aquele que quando definido fica ativo até que outro o substitua Temse os seguintes comandos e parametros modais GO G1 G2 G3 F X Y Z I J K Isto significa que em uma seqiiéncia de linhas se um determinado valor néo muda entao nao precisa ser digitado A tabela 24 apresenta no seu lado esquerdo um trecho de programa onde todos os valores sao digitados e no lado direito apenas os valores que foram alterados Em termos de funcionamento os resultados obtidos sao idénticos A vantagem do uso de modais esta no fato de se digitar menos programaao mais rapida e ocupar menos espago na memoria do CNC da maquina GO X10 Y20 GO X10 Y20 GO X10 Y15 Y15 G1 X100 Y15 F125 G1 X100 F125 G1 X100 Y35 F125 Y35 G1 X150 Y35 F125 X150 G1 X150 Y45 F200 Y45 F200 G1 X100 Y40 F200 X100 Y40 Tabela 24 Exemplo do uso de modais 256 Estrutura geral de um programa Para o desenvolvimento de um programa CNC devese seguir as regras sintaticas de cada comando e os movimentos determinados pelo processo de fabricagao elaborado Algumas partes do programa sao padronizadas e sao apresentadas abaixo Um detalhe a ser ressaltado a chamada inha de seguranga cuja finalidade colocar alguns parametros e comandos modais em valores conhecidos evitando que valores definidos por programas executados anteriormente mantenhamse ativos revisio 6 67 2561 Inicio de programa A primeira linha deve obrigatoriamente conter o numero do programa definido pelo comando O Na mesma linha podese apds um paréntesis digitar um nome para o programa Nas linhas seguintes interessante colocar um conjunto de comentarios que descrevam o programa tornando sua identificaao futura mais simples e rapida Apos este conjunto iniciase o programa propriamente dito através da linha de seguranga linha N9 abaixo Os comandos da linha de segurancga ainda nao detalhados serao analisados futuramente Em seguida temse a chamada da primeira ferramenta e um comentario sobre suas caracteristicas linha N10 Os comandos seguintes so 0 acionamento do fuso e a realizagao do primeiro movimento XY linha N11 Para finalizar este procedimento de inicializagao devese buscar os dados de definigao da ferramenta comprimento e diametros acionar o fluxo de fluido refrigerante e realizar a aproximaao em Z linha N12 N41 OF N2 PROGRAMADOR N3 CLIENTE N4 DATA N5 PECA N6 OPERACOES N7 MATERIAL N8 N9 GO G17 G21 G40 G80 G90 M5 M9 HO ZO N10 M6T N11 S M3E XY N12 HD M8Z N13 2562 Troca de ferramenta Para se executar uma troca de ferramentas basta incluir as linhas abaixo que estao na mesma seqiiéncia do inicio do programa ou seja linha de segurana chamada de ferramenta ajuste de rotagao movimento em XY definiao da ferramenta acionamento do refrigerante e movimento em Z N N M5M9 revisio 6 68 N G0OHO ZO N MOT NN SM3EXY N HDM8Z N 2563 Fim de programa Para se finalizar um programa podese seguir o modelo abaixo O procedimento iniciase desligando o fuso e o fluido refrigerante Em seguida temse a linha de seguranga A linha seguinte tem a finalidade de mover a mesa para 0 centro em X e para o mais proximo possivel da porta de modo a facilitar a retirada da peca usinada ea colocacao de uma nova pega A mesa permanecera nesta posicao permitindo a abertura da porta devido ao comando MO da linha seguinte que executa uma interrupao do programa Desta forma apds a troca da pega devese pressionar a botoeira START para o programa prosseguir A Ultima linha indica que chegouse ao fim do programa Este comando leva a mesa para a posiao X0 e Y0 e prepara o CNC para executar novamente o programa bastando para isto pressionarse a botoeira START novamente N N M5M9 NN N G0OHO ZO N EO X0 Y200 N MO N M2 2564 Recomendagées E de grande importancia manter comentarios no programa Isto simplifica a procura de falhas acelera o processo de modificagdes e permite que outras pessoas entendam mais facilmente seus programas Como citado anteriormente os lugares ideais para se colocar comentarios sao e inicio do programa com dados de identificagao e na definiao de cada subrotina indicando sua funao no programa e nachamada de cada ferramenta especificando suas caracteristicas e no inicio de cada parte de usinagem de uma mesma ferramenta revisio 6 69 Também bastante interessante manter uma linha vazia através do uso do sinal de comentario entre cada definicao de subrotina e entre cada troca de ferramenta Esta linha vazia é mais facilmente reconhecivel no monitor do CNC quando se movimenta 0 programa para cima e para baixo buscando localizar um trecho especifico Exercicio 9 Marque as coordenadas da tabela abaixo no grafico XY desenhe o perfil da pega correspondente e escreva 0 programa As coordenadas estao nos sistemas absoluto e incremental PA A ST 35 BOT ot is fT ishy 0 IS Db rt o f o fof ft 1Oah 10 FoF AU 4007 5s Go A 40 20 Hof AU 357 Ts Por A 20 Ts 1oah Of 10 PK ot SSS S es WSah 15 PN ot o fo ff Fo tr o fs PoP ot ts Qo A 35 7 mo PR A 2s To Pos A ST 30 20h 20 FA ot ft oT revisao 6 70 ie ie revisao 6 71 Exercicio 10 Interprete o programa abaixo preenchendo a tabela de coordenadas e esbogando o perfil da peca foram utilizados tanto 0 raio quanto o centro mas isto nao 0 correto 010 EXERCICIO 10 G0 G17 G21 G40 G80 G90 M5 MY HO ZO T1 M6 FRESA PANTOGRAFICA 3000 M3 E1 X15 Y35 H1 D1 M8 22 G1 Z025 F50 X15 F100 G3 X239443 Y294721 R10 I0 J10 G1 X339443 Y94721 G3 X314939 Y26045 R10 189443 J44721 G2 X149058 Y309661 R50 I324696 J380227 G3 X10 Y35 R5 149058 J09661 G1 X10 Y35 G3 X149058 Y309661 R5 10 J5 G2 X314939 Y26045 R50 1490578 J9661 1 revisio 6 72 G3 X339443 Y94721 R10 64939 J76045 G1 X239443 Y294721 G3 X15 Y35 R10 89443 J44721 GO Z2 M5 M9 GO HO ZO X0 Y200 MO M2 a Bo A Ce ee es ee a pF Gt a es Po Po eR pb a revisao 6 73 rrPrPrPrrrer errr rrr revisao 6 74 26 Software de simulacao para o centro de usinagem FADAL VMC 15 O programa foi desenvolvido para ambiente DOS mas funciona sob Windows e esta disponivel httpwwwiemefeibrgorgulhodownloadhtml O software também possui outros utilitarios destinados a trabalhar com o centro de usinagem mas que nao serao discutidos Para instalalo no disco rigido devese seguir as instrugdes da pagina de download 261 Acionando o software Apos a instalagao devese usar 0 arquivo fadalbat que se localizara no diretério raiz do disco C O programa necessita do mouse para algumas tarefas Para que 0 programa funcione em DOS deve ser carregado antes um driver de mouse instalado no diret6rio raiz Quando o programa iniciado apresentase um menu como mostrado pela figura 214 A opao S aciona o simulador e sera detalhada adiante A opao F traz opdes para envio e recebimento de programas através de interface serial configuragdes e outras ferramentas A opcao A traz algumas opcoes de ajuda Para sair do programa e retornar ao DOS ou Windows utilizase a opao X Figura 214 Menu de abertura 262 EditorSimulador A interface do software é igual a interface real da Fadal que é composta por uma area onde visualizase 0 programa e a area de menus na parte inferior da tela Para alternar entre os menus principais devese utilizar a barra de espacos A figura 215 apresenta o menu de comandos comandos de operacgao e a figura 216 0 menu de fungdes comandos de edicao revisao 6 75 Algumas opcodes dos menus nao sao funcionais pois nao ha como simulalas na maquina executam alguma atividade e nao mostram nada na tela N1 0666 SIMBOLO DA EFEI N40 GO G17 G40 G80 G90 M5 M9 HO 20 N60 M6 T1 N80 S500 M3 El X841 Y4951 N100 H1 M8 Z3 N120 INICIO DA ENGRENAGEM N140 Gl ZO F110 N160 G1 X841 Y4951 F10 N180 X1029 Y6058 N200 G3 X3188 Y5253 RO6145 N220 G1 X2606 Y4293 N240 G3 X4178 Y2787 RO5022 N260 Gl X5112 Y341 N280 G3 X6013 Y1268 RO6145 N300 G1 X4914 Y1036 N320 G3 X4944 Y881 RO5022 N340 G1 X605 Y1078 N360 G3 X515 Y3353 RO6145 PRESS H FOR HELP SPACE FOR FUNCTION MENU 1SETUP 4HOME AXES 7DIAGNOSTICS 2MEMORY 5RESET 8LAST SCREEN 3MDI 6COMMAND MODE 9QUIT TO DOS VVIEW GRAPHICS SCREEN Figura 215 Menu de comandos de operacao N1 0666 SIMBOLO DA EFEI N40 GO G17 G40 G80 G90 M5 M9 HO 20 N60 M6 T1 N80 S500 M3 El X841 Y4951 N100 H1 M8 Z3 N120 INICIO DA ENGRENAGEM N140 Gl ZO F110 N160 G1 X841 Y4951 F10 N180 X1029 Y6058 N200 G3 X3188 Y5253 RO6145 N220 G1 X2606 Y4293 N240 G3 X4178 Y2787 RO5022 N260 Gl X5112 Y341 N280 G3 X6013 Y1268 RO6145 N300 G1 X4914 Y1036 N320 G3 X4944 Y881 RO5022 N340 G1 X605 Y1078 N360 G3 X515 Y3353 RO6145 PRESS SPACE FOR COMMAND MENU UUP FFUNCTIONS CCHANGE SSEARCH NNUMBER DDOWN GGRAPHICS IINSERT RREPLACE OCOPY ENTERPAGE DOWN BACKSPACEPAGE UP DELDELETE PPROGRAM Figura 216 Menu de fungdes comandos de edigao revisao 6 716 Os menus sao auto explicativos ou seja apresentam as acdes que cada tecla numero ou letra executam No computador ha a possibilidade de utilizar as teclas 8 e YW que funcionarao como as teclas U e D 263 Menu de comandos command menu O menu de comandos tem suas opc6es acionadas pelos numeros de a 9 com excecao da opao de visualizacao da tela grafica que utiliza a tecla V Serao apresentadas apenas as seqliéncias de opdes necessarias para executar as principais tarefas Digitar os dados das ferramentas 1Setup 1Tool 3Offset Table O setup de ferramentas envolve a digitacao do diametro e do comprimento em uma tabela tabela de offsets A figura 217 ilustra a tela onde este valores sao fornecidos Para entrar com os dados utilizase a opao New Value que solicitara o numero da ferramenta offset number e em seguida o diametro diameter e o comprimento length Para os fins de simulagao interessante deixar 0 comprimento com o valor zero NO DIA LENGTH NO DIA LENGTH NO DIA LENGTH 1 13 25 2 14 26 3 15 27 4 16 28 5 17 29 6 18 30 7 19 31 8 20 32 9 21 33 10 22 34 11 23 35 12 24 36 TOOL TURRET LOCATION IS NOT SET PRESS 1 NEW VALUE 2 MODIFY VALUE MANUAL ABORT ENTER NEXT PAGE BACKSPACE PREVIOUS PAGE Figura 217 Tabela de ofssets de ferramentas Apagar o programa atual 2Memory 5Clear 1Current program Y enter Apagar um programa da memoria 2Memory 2Program Library 5Remove Old Program nenter Trocar o programa atual 2Memory 2Program Library 1Switch to anoder program nenter revisao 6 77 Listar os programas na memoria 2Memory 2Program Library 2Display program numbers 2Memory 2Program Library 3Start a new program nenter Ler um programa do disco 2Memory 3InputOutput 1Input 1Begin A tela de acesso as unidades de disco é apresentada pela figura 418 Observase que do lado superior direito ha o nome do programa atualmente selecionado Abaixo temse as linhas iniciais do programa e na parte inferior nem sempre disponivel o resultado da simulagao No lado esquerdo encontrase os acessos as unidades de disco retorno para diretorio superior Go back a diretory e os arquivos do diretério atual Na parte inferior mostrase 0 caminho completo Os quatro botdes na parte superior tem as seguintes fungdes Up e Down fazem a rolagem dos arquivos quando ocupam mais de uma tela 7ype permite digitar o nome do arquivo desejado e Abort sai da tela 0 mesmo ocorre com a tecla ESC Apos selecionar 0 arquivo desejado devese clicar com 0 mouse no nome do arquivo lado superior direito da tela para que seja carregado no simulador vIn 5319 ee kee DRIVE C DL Tes LAI ea ae ie Se tclecee Reger ts ers Sees len FA DRIVE E ashy wh 30 BACK A DIRECTORY DENS RI Eee Sc Ree 31 3451 91196 1148 N1H1Msz3 Swe mes 5183 11899 488 N1ZCINICIO DA ENGRENAGEM DR Glen eAz Chee ORC Sms Ds Ss Leas pc STE NZ0G3X31 B8Y5Z 53R6145 FADALINPROG1 Figura 418 Tela de acesso as unidades de disco revisao 6 78 Gravar um programa no disco 2Memory 3InputOutput 2Output 1Begin Esta opao utiliza a mesma tela apresentada no item anterior Bastara clicar em Type e digitar o nome do arquivo para em seguida clicar com 0 mouse em seu nome e gravar 0 arquivo no disco 264 Menu de funcées function menu O menu de comandos tem suas opdes acionadas por letras Sao opdes bastante simples e devido a isto serao apenas colocadas as principais tarefas Iniciar a digitacgao de um programa Apos criar um novo programa use a tecla I insert para inserir linhas Encerrar a digitagao de um programa Tecle enter com a linha vazia Adicionar novas linhas ao programa Posicione o cursor na linha acima de onde quer inserir e use a tecla I insert Uma nova linha sera aberta entre a linha onde o cursor se encontrava e a linha seguinte Apagar uma linha do programa Posicione o cursor sobre a linha que deseja apagar use a tecla DEL e em seguida selecione a opao Current Line linha atual Apagar varias linhas ao mesmo tempo Use a tecla DEL e em seguida selecione a opao 2Multiple Lines miultiplas linhas Em seguida digite o numero da linha inicial first line number e tecle enter Depois digite o numero da ultima linha ast line number e tecle enter novamente Renumerar as linhas do programa Use a tecla R e em seguida digite o numero que deseja para incrementar a numeracao n word increment Por exemplo se desejar que as linhas sejam numeradas de 10 em 10 digite 10 e tecle enter revisao 6 79 Copiar uma parte do programa Use a tecla O digite o numero da primeira linha da parte que deseja copiar first line number e tecle enter Em seguida digite o numero da Ultima linha ast line number e tecle enter Para finalizar digite o numero da linha que antecede a posigao onde deseja que as linhas copiadas sejam inseridas insert after line number e tecle enter Acrescentar algo em uma linha que ja foi digitada Posicione o cursor na linha que deseja fazer a inclusao e use a tecla C A area de menu sera apagada para receber a linha que sofrera a inclusao O cursor se posicionara na linha seguinte e aguardara a digitacao Basta digitar e teclar enter A linha que foi copiada para a area de menu atualizada e ainda pode sofrer novas inclusdes Apos encerrar todas as inclusdes tecle enter novamente e a linha atualizada sera levada para 0 programa Corrigir algo em uma linha que ja foi digitada Posicione o cursor na linha que deseja fazer a corregao e use a tecla C A area de menu sera apagada para receber a linha que sofrera a correao O cursor se posicionara na linha seguinte e aguardara a digitagao Basta digitar novamente apenas o que se deseja alterar na linha e teclar enter A linha que foi copiada para a area de menu é atualizada e ainda pode sofrer novas alteracdes Apos encerrar todas as alteragdes tecle enter novamente e a linha atualizada sera levada para 0 programa 265 Simulacao grafica Para executarse a simulacdo grafica devese teclar G E entao apresentada uma tela como a da figura 219 O menu lateral pode ser acionado com o mouse movimentandoo para cima e para baixo As opdes também sao acionadas através das letras maitsculas Para executar 0 programa atual no modo automatico tecle A opao Auto A tecla S opao Single executa o programa linha por linha As trocas de ferramentas sao indicadas por um sinal sonoro Beep O resultado deve ser o mesmo da figura 220 Para sair tecle ESC Para uma correta simulagao devese ajustar os diametros das ferramentas utilizadas na opao T tools como mostrado na figura 221 Também podese alterar as cores com que cada ferramenta aparece na tela Devese lembrar de nao escolher a cor azul para a ferramenta pois como o fundo da tela de simulagao é dessa cor nao sera possivel ver sua geometria revisao 6 80 pane S ing le aly Tools Sea Rotate SUES a etree any Deercdirsd EL Figura 219 Tela do simulador grafico aaa Single et aati ispeeD lite ete SOE a etre any Escape ae en z0 Figura 220 Simulagao do programa Movimentando 0 mouse para esquerda temse acesso ao menu onde movimentando para cima e para baixo selecionase a opao desejada Movimentando o mouse para a direita temse acesso a tabela de ferramentas Nesta tabela o numero da esquerda indica o numero da ferramenta enquanto a coluna central mostra o diametro atualmente definido Clicando neste numero podese digitar novo valor para o diametro A coluna da direita apresenta a cor atualmente relacionada a ferramenta Para alterala basta clicar sobre a cor atual e o cursor saltara para o lado direito da tela onde é possivel selecionar a nova cor Devese tomar 0 cuidado de nao escolher para a ferramenta a mesma cor do fundo da area de simulagao revisao 6 81 clea Le UP ers 1 65000 rs Put table FA Lome olololo i 00000 Load tools Lome ololol Save tools by 00000 Y 6 Lome clotol Mea 00000 Meteo ely 8 Loa clolo0 bs Lome olotolo PE Uiwaag a Ko 00000 cma Loe olotolo LaRosa rr OMmeLe1019 Ts DOWN ont inue Figura 221 Definigao das ferramentas do simulador Esta tela acima nao existe no simulador real da Fadal que possui menos recursos Desta forma a simulaao no computador permite uma melhor depuragao do programa Mas além de definir os diametros das ferramentas nesta tela devese informalos na opao setup do menu de comandos como explicado anteriormente A opao Get Table primeira desta tela busca os valores diretamente da tabela de ferramentas Uma observacao importante deve ser feita com relacdo a opao Rotate a sétima opao de cima para baixo do menu da figura 219 Esta opgao abre um novo menu que permite rotacionar os eixos e possibilitar a visualizagao da simulagaéo por um outro ponto de vista A figura 222 ilustra a rotagao XZ CW em trés cliques do mouse combinada com a rotagao YZ CW também com trés cliques vee ve eA r hOme a DDSSery ules ECB Figura 222 Definindo um novo ponto de vista para a simulagao revisao 6 82 E muitas vezes de extrema importancia executar a simulacaio em vistas laterais para certificar que a ferramenta esta posicionada corretamente no eixo Z Esta uma possibilidade oferecida apenas no simulador do PC O simulador do comando real s6 executa as simulacdes em vista de topo e vista isométrica Outra ferramenta importante a simulacado com o desenho do diametro da ferramenta ou apenas o caminho do centro dela Isto é selecionado também na opao Rotate pelos itens hOme e 2D Usando a opao home temse o desenho do caminho do centro da ferramenta A opao 2 D desenha o diametro da ferramenta A figura 223 ilustra uma parte do desenho executado com as duas opcodes 0 desenho da direita foi feito com o diametro de 2 mm aa Zz P l yay 4a Figura 223 Simulacgoes nas opcodes home e 2D A opao 2D é afetada pela opao Speed do menu principal que permite selecionar entre Fast rapido Médium intermediario e Slow lento O ideal é utilizar a opao S slow sempre pois gera melhor definiao e nao prejudica o tempo de simulaao com o poder de processamento disponivel atualmente A opcao Zoom permite ajustar o quanto da area de simulacdo vai ser apresentada O zoom apresenta a opao Full Table que mostra toda a area de simulagao Para definir a regiao de zoom devese clicar com 0 mouse no canto superior esquerdo e mantendo o botao do mouse pressionado movelo até o canto inferior direito Em seguida utilize a opao Continue do menu A opcao Save scrn salva a tela é acionada pela tecla V e salva a imagem grafica que podera ser visualizada posteriormente também pela tecla V do menu de comandos Além disso durante o uso do simulador podese teclar altg para obter uma janela com a listagem dos codigos CNC aceitos e seus parametros revisdo 6 83 265 Guia de consulta rapida para simulador Fadal Digitar os dados das ferramentas 1Setup 1Tool 3Offset Table Apagar o programa atual 2Memory 5Clear 1Current program Y Apagar um programa da memoria 2Memory 2Program Library 5Remove Old Program Trocar 0 programa atual 2Memory 2Program Library 1Switch to anoder program Listar os programas na memoria 2Memory 2Program Library 2Display program numbers Criar um novo programa 2Memory 2Program Library 3Start a new program Ler um programa do disco 2Memory 3InputOutput 1Input 1Begin Gravar um programa no disco 2Memory 3InputOutput 2Output 1Begin Como inicio a digitagao do programa Apos criar um novo programa use a tecla I insert Como encerro a digitagao de um programa Tecle enter com a linha vazia Como adiciono novas linhas ao programa Tecle I para inserir linhas abaixo da linha do cursor Como apago uma linha do programa Posicione o cursor na linha use a tecla DEL e a opcao 1 Como apago varias linhas ao mesmo tempo Use a tecla DEL e a opao 2Multiple Lines Como acertar a numeracao das linhas do programa Use a tecla R Como copiar uma parte do programa Use a tecla O Como se acrescenta ou corrigir algo em uma linha que ja foi digitada Use a tecla C Como podese acessar a tela de simulagao Use a tecla G Como executase a simulacao no modo automatico Use a tecla A Como executase a simulacdo no modo passoapasso Use a tecla S Desejo ver o diametro da ferramenta na simulacgao Use a tecla R e em seguida a tecla D Desejo apenas o caminho do centro na simulacao Use a tecla R e em seguida a tecla O Simulacgao usando diametros de ferramenta errados Use a tecla T tool e em seguida a opao Get Table Como observar a simulagao de um outro ponto de vista Use a opcao Rotate tecla R A simulacao nao é visivel ou parcialmente mostrada Use a opao Zoom tecla Z e em seguida a opcao Full Table Tecle A para simular novamente Use novamente a tecla Z e com o mouse marque a area de interesse Use a opcao Continue e tecle A revisio 6 84 27 Compensacao do raio da ferramenta Para acionar a compensacao primeiro devese posicionar a ferramenta proximo a pega Em seguida utilizase G41 ou G42 conforme a figura 224 Depois programase um movimento de compensacao normalmente G1 e em seguida executar todos os movimentos do perfil a ser acabado Ao final do perfil programase G40 para desligar a compensagao e em seguida um movimento de afastamento da pega A tabela 25 apresenta todos estes passos G4 G42 G41 G42 Figura 224 Utilizagao da compensagao de raio eee eves Programa antes da compensacao G41 G42 Aciona a compensaao GIX YF GIX YF Movimenta compensando eee bees Usinagem com compensaao G40 G40 Cancela a compensacao GIX Y GIX Y Movimenta descompensando Tabela 25 Seqiiéncia de passos para trabalhar com compensacao Durante os movimentos em compensaao devese manter 0 mesmo sentido de usinagem Também é muito importante verificar se o numero do corretor de ferramenta D corresponde a ferramenta em uso G40 Desliga a compensaao do raio da ferramenta G41 Compensagao do raio com a ferramenta a esquerda da peca G42 Compensagao do raio com a ferramenta a direita da peca revisio 6 85 Exercicio 11 Esboce o perfil da peca do exercicio 1 destacando os pontos de entrada e saida da ferramenta e escreva 0 programa usando a compensagao de raio revisao 6 86 Exercicio 12 Esboce o perfil da pega do exercicio 10 destacando os pontos de entrada e saida da ferramenta e escreva 0 programa usando a compensagao de raio revisao 6 87 28 Ciclos de furacao Ciclos de furagéo sao comandos que automatizam uma série de movimentos simplificando a programacao desta operaao muito utilizada e repetitiva Um ciclo funciona da seguinte maneira e posicionase a ferramenta proximo a pega e fazse a chamada do ciclo desejado que fica ativo e movese a ferramenta para todas as coordenadas onde desejase a execucao do ciclo e cancelase o ciclo fixo com 0 comando G80 Apos a execucao de cada furo a ferramenta retorna automaticamente para uma altura Z Esta altura pode ser definida por G98 ou G99 Com G98 plano inicial apds executar o furo a ferramenta ira retornar para a mesma altura onde estava antes do ciclo ser chamado Esta forma é a default e modal Com G99 definese 0 plano para qual a ferramenta deve retornar apos o furo pelo parametro RO definido na linha de comando do ciclo Os comandos G98 e G99 podem ser programados na linha que define o ciclo fixo ou em linhas de coordenadas de furos Um exemplo interessante de sua aplicacao é a furagao de uma peca com um obstaculo a saltar Para exemplificar isto observe a pega da figura 225 S FY 7 y INON oN 15 85 100 30 30 14 x6 oO O OC ay O Ort O Figura 225 Pega para exemplificar 0 uso de G98 e G99 revisao 6 88 O processo para executar os seis furos da peca apresentada na figura 225 apresentado e explicado no trecho de programa listado na tabela 26 furo Define o plano inicial em Z22 G99 posicionado em Z12 RO Profundidade a ser atingida é de 5 mm Z com avano de 200 mmmin F fixo ativo sera executado um furo nesta posicaéo A ferramenta voltara para o plano de referéncia G99 executado o segundo furo ferramenta retorna para o plano inicial G98 ferramenta retorna para o plano de referéncia G99 Tabela 26 Exemplo de utilizagao de G98 e G99 Existem diversos ciclos disponiveis e sua utilizagao muito similar Sendo assim apenas os ciclos mais utilizados serao apresentados As descriées dos ciclos utilizarao G99 e RO mas que podem ser substituidas por G98 Todos os ciclos sao cancelados com 0 comando G80 que nao possui parametros Furacao picapau G73 Sua funao fazer um furo até a profundidade definida pelo parametro Z em passos de Q milimetros a F mmmin Depois de cada passo a ferramenta retorna alguns milimetros parametro interno da maquina em avango rapido para quebrar 0 cavaco Quando a ferramenta volta a se aprofundar para realizar um novo passo seu movimento também ocorre em avano rapido até faltar P milimetros para a profundidade do passe anterior A partir deste ponto a velocidade de avango volta a ser o valor programado por F A figura 226 ilustra o seu funcionamento G73 G99 RO ZFQ P revisio 6 89 i Q Py ps e Py s U Q Figura 226 Operagao do G73 Furacao simples G81 Executa o furo em apenas uma passada um aprofundamento A profundidade a ser atingida é definida por Z e a velocidade de avanco programada em F G81 G99 RO Z F Furacao simples com pausa G82 E um ciclo fixo similar ao G81 A diferenca é que a ferramenta ficara girando no fundo do furo por um tempo definido pelo parametro P que programado em milisegundos G82 G99 RO ZF P Furacao profunda G83 E um ciclo muito similar a furacdo picapau G73 A diferenca esta na posicdo de retorno da ferramenta apds cada passe de aprofundamento Enquanto em G73 0 retorno é de alguns milimetros neste ciclo a ferramenta volta para o ponto inicial auxiliando muito na retirada dos cavacos G83 G99 RO Z FQ P revisao 6 90 Exercicio 13 Escreva um programa para executar os furos da pega abaixo de aluminio utilizando os ciclo de furagao e considerando o zeropega no eixo Z na face superior Tl broca de centro Z final 5 mm OO rotacao 1500 rpm avango150 mmmin T2 broca 8 mm 2 O Z final 20 mm 4 passes 3 mm rotacgdo 650 rpm avancgo 200 mmmin revisao 6 91 29 Programacao CNC avancada A linguagem ISO codigo G padroniza diversos comandos tais como GO e G1 entre outros Entretanto permite que cada fabricante adicione comandos especificos para seus equipamentos de modo a facilitar o processo de usinagem Estes comandos variam muito de maquina para maquina Os recursos de programagao avancgada da Fadal serao apresentados neste item 291 Codigos M avancgados M48 Permite 0 uso dos potenciémetros M49 Bloqueia o uso dos potencidmetros M66 até M69 Acionamento de dispositivos externos M80 Abre a porta automatica M81 Fecha a porta automatica M96 Contorno do canto programado sempre tocando a pega M97 Usinagem do canto com precisao 292 Codigos G avancados Cancelamento do espelhamento G501 Este comando que nao possui parametros cancela o comando de espelhamento de coordenadas Nao é possivel desligar 0 espelhamento de apenas um eixo quando o espelhamento foi feito em dois G501 Espelhamento G511 O espelhamento de coordenadas é um recurso que permite que um trecho de programa normalmente uma subrotina seja executada de forma espelhada com relacgao ao eixo X ou Y ou ainda com relacgaéo aos dois eixos simultaneamente A inha de espelho definida pelas coordenadas da ferramenta no momento de acionamento do comando de espelhamento Os parametros do comando sempre recebem valor zero G511 X0 espelho no eixo X G511 Y0 espelho no eixo Y G511 X0 YO espelho nos eixos X e Y revisio 6 92 Deslocamento do sistema de coordenadas G52 Desloca incrementalmente o atual sistema de coordenadas para uma nova posicao Pode se mudar apenas um dos eixos ou qualquer combinagao entre eles Para retornar ao valor original devese utilizar o mesmo comando com os valores de coordenadas iguais a zero G5S2X Y Z Rotacao do sistema de coordenadas G68 A finalidade deste comando é girar o sistema de coordenadas O Angulo de giro é fornecido ao parametro RO As céordenadas do pivé centro da rotaao sao definidas pelos parametros X e Y Se um novo giro for aplicado sera em relacdo a situagao atual dos eixos e nao a original anterior a primeira rotagao G68 X Y RO Cancelamento da rotacao do sistema de coordenadas G69 Sua finalidade é retornar o sistema de coordenadas a sua posicao original antes de ser aplicado a primeira rotacao Nao possui parametros G69 revisao 6 93 293 Subprogramas e subrotinas E muito comum terse seqiiéncias de comandos repetidas em um mesmo programa Desta forma a utilizagéo de subprogramas eou subrotinas contendo estas seqtiéncias traz grande economia de tempo de digitacgao e espaco ocupado na memoria da maquina Também simplifica alteragdes pois apenas um lugar deve ser alterado Alguns exemplos de utilizagao sao e Quando os movimentos para execuao de um conjunto de furos devem ser repetidos para mais de uma operacao e Quando um perfil deve ser repetido ou espelhado seus comandos devem estar em um subprogramasubrotina e Quando um perfil deve ser usinado em varias profundidades devese utilizar a repeticao do subprogramasubrotina e utilizar um avanco incremental logo em seu inicio Um subprograma é um arquivo separado do programa principal Pode ser chamado por qualquer outro programa Ja uma subrotina um conjunto de linhas de programa que estao colocadas dentro do proprio programa principal e so podera ser utilizado por este Um programa principal pode conter varias subrotinas e também fazer uso de subprogramas Para simplificar o entendimento do programa principal e também dos subprogramas e subrotinas é sempre importante colocar comentarios indicando sua fungao ou a que programa principal pertence 2931 Subprogramas M98 Chamada de subprograma O comando M98 faz com que o processamento do programa passe a ser executado no subprograma indicado pelo parametro P Além disto podese definir quantas vezes o subprograma sera executado através do parametro L se for omitido sera considerado como L1 ou seja sera executado uma vez M98 PL M99 Retorno ao programa principal No final de um subprograma devese utilizar este comando que nao possui parametros para que 0 processamento retorne ao programa que o chamou para a linha logo apos G98 M99 revisdo 6 94 2932 Subrotinas As subrotinas de um programa devem ser definidas logo em seu inicio Uma subrotina é definida pelo comando Lxx00 onde xx pode variar de 01 até 80 Cada subrotina encerrada com o comando M17 Quando todas as subrotinas estiverem definidas devese encerrar 0 bloco com M30 O texto abaixo apresenta a estrutura do inicio de programa com uso de subrotinas N1 O N2 PROGRAMADOR N3 CLIENTE N4 DATA N5 PECA N6 MATERIAL N7 N8 Lxx00 N9 Ne N NLxx00 N Ne N M30 N N G0 G17 G21 G40 G80 G90 M5 M9 HO ZO N MOT N Ss M3 E XY N HD M8Z No Define subrotina modal G66 Este comando define a subrotina L como sendo modal ou seja apds cada comando que gera um movimento dos eixos a subrotina definida sera executada G66L Cancela a subrotina modal G67 Este comando cancela a utilizagao da subrotina modal Nao possui parametros G67 revisao 6 95 Exercicio 14 Utilize um subprograma para a furagao da pega da figura abaixo Primeiro utilize T1 para os furos de centro a profundidade de 5 mm 150 mmmin e 2000 rpm Depois utilize a broca T2 para os furos de 5 mm de diametro a 850 rpm e 200 mmmin Finalmente utilize T3 que é uma fresa de diametro 10 mm a 480 rpm e 80 mmmin para usinar os rebaixos 100 tax gto o Fea 4 aS eS wey QO a QJ PY V7 So Lz 95 ZERO NA FACE SUPERIOR revisao 6 96 Exercicio 15 Um dispositivo de sujeicaéo permite fixar 4 pecas simultaneamente Desenvolva um programa que faga o acabamento do perfil de cada pega Utilize um subprograma em coordenadas incrementais para esta tarefa Considere que a peca possui 4 mm de altura e que sera executada em apenas uma passada 20 50 3 o Lee oe 8B Ww NI qi revisao 6 97 Exercicio 16 O desenho da pea abaixo mostra o perfil de uma pega de 15 mm de espessura cujo perfil devera ser usinado em passes de 1 mm Programe o perfil em um subprograma com avano incremental vertical para possibilitar sua repeticao A referéncia Z esta na face superior S 779646 g 784048 179312 158963 YY 4 0 1045089 1700 974828 1130 1240 Ly 4700 1130 1093988 y 1800 170 1369741 1330 1 530 1290 1530 1800 1000 1830 1830 revisao 6 98 Exercicio 17 O desenho da pega abaixo mostra o perfil de uma pega de 15 mm de espessura cujo perfil devera ser usinado em passes de 1 mm Programe o perfil em um subprograma com avano incremental vertical para possibilitar sua repeticao A referéncia Z esta na face superior 756284 756284 2 260833 260833 4170 1170 453 153 res 629993 6 629993 1170 03 03 03 revisao 6 99 Exercicio 18 O desenho da pea abaixo mostra o perfil de uma pega de 15 mm de espessura cujo perfil devera ser usinada em passes de 1 mm Programe o perfil em um subprograma com avano incremental vertical para possibilitar sua repeticao A referéncia Z esta na face superior 2970 2429993 1170007 630 1797 1797 1797 1797 2970 5 630 1647 J 1647 2775426 2687733 935163 847130 1647 1536754 1538288 1647 4 SO 2845126 3500 855010 700 3040 LY 700 705630 3500 458418 00 500 300 510 300 00 2800 00 00 RAIOS NAO COTADOS 9 MM revisao 6 100 2933 Subrotinas fixas O CNC da Fadal possui algumas subrotinas fixas que auxiliam muito no processo de programacao permitindo economizar tempo e linhas de programa Por serem internas ao CNC nao necessitam ser declaradas no inicio do programa Serializacao e gravacao Esta subrotina permite que através de uma Unica linha de programa escrevase uma palavra ou frase com até 63 caracteres Também pode ser utilizada para serializar pegas L9201 RO RI R2 R3 R4 Z F Onde RO altura do plano de retracao da ferramenta coordenada Z quando sobe R1 selegao da fonte e modo de trabalho gravaao ou serializacao R10 Fonte tipo 1 para gravacao R11 Fonte tipo 2 para gravacao R12 Fonte tipo 1 para serializagao R13 Fonte tipo 2 para serializacao R2 altura do caracter a ser gravado é influenciado pelo diametro da ferramenta R3 angulo para a gravaao R4 incremento para serializaao de até 9 Frase tudo que for digitado apos o sinal de paréntesis sera escrito na usinagem Para sua utilizagao devese posicionar a ferramenta nas coordenadas X e Y do inicio da palavra lado inferior esquerdo na altura RO Na serializagao os ultimos caracteres da frase é que serao incrementados Deverao ser caracteres numéricos e sua quantidade indica o ultimo numero da série O primeiro numero da série sera 0 que estiver digitado na linha de comando A figura 227 apresenta os caracteres aceitos pelos dois tipos de fontes disponiveis no CNC Fadal IJK LM N OP IJK LE MN OP YQ123 45 YZQ1283 4 5 67891lS 6789 1 S I I 2 Q Q Figura 227 Fonte tipo 1 a esquerda e tipo 2 a direita revisao 6 101 Circulo de parafusos Esta subrotina utilizada com ciclos fixos de furagao Sua fungao é gerar as coordenadas X e Y de furos igualmente espacados sobre um circulo que pode ser completo ou nao A linha de programacao para esta subrotina é L93xx RO RI R2 Onde xx Numero de furos RO Distancia em X do ponto inicial ao centro do circulo R1 Distancia em Y do ponto inicial ao centro do circulo R2 Incremento angular entre furos Valores positivos indicam sentido horario Para se utilizar esta subrotina devese e posicionar a ferramenta em X e Y nas coordenadas de um dos furos Este 0 chamado ponto inicial que define o Ultimo furo a ser executado e Aproximar na coordenada Z acima da pega e Selecionar um ciclo fixo G73 G76 e G81 G89 e Acionar a subrotina de circulo de parafusos e Cancelar o ciclo fixo Devese observar que as coordenadas X e Y do ponto inicial sao incrementais independente do uso de G90 e G91 A figura 228 ilustra 0 resultado do comando com xx08 e R245 Figura 228 Circulo de parafusos revisao 6 102 Fresamento de bolsao circular A fungao desta subrotina dar acabamento em bols6es circulares com aproximacao e afastamento tangencial calculados automaticamente em fungao dos diametros do bolsdo e da ferramenta Podese realizar esta tarefa tanto no sentido horario quanto no antihorario e para isto contase com duas subrotinas que sao Antihorario L94xx RO RI Horario L95xx RO RI Onde xx Numero de repetides da usinagem RO velocidade de avanco normalmente programado pela letra F R1 diametro do bolsao Para se utilizar esta subrotina devese anteriormente posicionar a ferramenta no centro do bolsao X e Y na profundidade desejada Z Ao final da usinagem a ferramenta voltara para este mesmo ponto A figura 229 ilustra os movimentos realizados pelos comandos No lado esquerdo tem se 0 movimento executado por L94xx que é antihorario No lado direito é apresentado o movimento de L95xx que ocorre no sentido horario Figura 229 Movimentos de L94xx e L95xx Durante 0 movimento linear que vai do centro até o arco de tangenciamento de entrada ocorre 0 acionamento da compensacao do raio da ferramenta Da mesma forma do arco de tangenciamento de saida até o centro é desacionada a compensagao revisao 6 103 Abertura de bolsao retangularquadrado Como o proprio nome diz tratase de uma subrotina capaz de abrir um bolsao retangular Depende da informacao de diametro da ferramenta Podese executar esta tarefa no sentido horario ou antihorario Temse portanto duas possibilidades Antihorario L9601 RO RI R2 R3 Horario L9701 RO RI R2 R3 Onde RO avango de usinagem em outras situagdes programado através de F R1 raio de canto da ferramenta R2 comprimento do bolsao no eixo X R3 comprimento do bolsao no eixo Y O procedimento para sua utilizagao é e Posicionar a ferramenta no centro do bolsao XY e Posicionar a ferramenta na profundidade desejada Z e Iniciar a subrotina e Apos encerrar a usinagem a ferramenta voltara para o ponto inicial A figura 230 apresenta os movimentos executados por L9601 do lado esquerdo e L9701 do lado direito eal pal Figura 230 Movimentos de L9601 e L9701 O parametro R1 raio de canto da ferramenta pode receber valores que vao de zero até praticamente o raio da ferramenta em uso Se R1 for zero 0 avanco lateral da ferramenta sera igual ao valor de seu raio Quanto maior o valor de R1 menor sera 0 avanco lateral Nao pode receber o valor do raio pois geraria um avano nulo revisao 6 104 Abertura de bolsao circular Sua funcgao realizar a abertura de bolsdes circulares Depende da informagao de diametro da ferramenta Temse duas possibilidades de execugao sendo uma no sentido horario e outra no antihorario Antihorario L9801 RO RI R2 Horario L9901 RO RI R2 Onde RO avango de usinagem normalmente programado através da letra F R1 raio de canto da ferramenta R2 diametro do bolsao O procedimento para sua utilizagao é e Posicionar a ferramenta no centro do bolsao XY e Posicionar a ferramenta na profundidade desejada Z e Iniciar a subrotina e Apos encerrar a usinagem a ferramenta voltara para o ponto inicial A figura 231 ilustra a seqiiéncia de movimentos realizados por L9801 a esquerda e por L9901 a direita Figura 231 Movimentos de L9801 e L9901 O parametro R1 comportase da mesma forma como apresentado para L9601 e L9701 revisao 6 105 294 Macros e programacao paramétrica Macros sao fungdes que permitem realizar calculos receber valores via teclado enviar mensagens para o operador e tomar decisOes logicas durante a execugao de um programa CNC O termo programagaéo paramétrica indica que através de parametros valores passados pelo operador ao programa este executa a mesma usinagem mas de forma diferente Por exemplo a parametrizacdo mais comum é relacionada a escala da pega Toda linha de programagao que conter uma macro devera ter em seu inicio o caracter Para trabalhar com macros podese utilizar até 100 varidveis de memoria indicadas de V1 até V100 Além disto podese trabalhar com outras variaveis internas do CNC D1 até D99 didmetros de ferramenta H1 até H99 comprimentos de ferramenta FX1 até FX48 zeropeca em X FY1 até FY48 zeropeca em Y AX AY e AZ posicao atual dos eixos TN numero da ferramenta em uso RO até R9 variaveis paramétricas podem ser utilizadas com os comandos CNC Nos comandos CNC o paréntesis indica comentario mas nas linhas de macros sua finalidade é a de realizar agrupamentos de funcdes matematica Nas macros comentarios sao definidos pelo caracter apdéstrofo Além das operaco6es aritméticas usuais as fungdes matematicas disponiveis sao ABS valor absoluto INT valor inteiro ATN arco tangente RND arredondamento COS coseno SQR raiz quadrada SIN seno SGN sinal de um valor Também existem comandos especificos para o controle l6gico do programa permitindo tomar decisdes que levarao a novos caminhos Sao eles SET DEGREES ou SET RADIANS Define se os angulos serao tratados em graus ou radianos revisao 6 106 CLEAR Zera o conteido de variadveis V Utilizado sozinho zera todas as variaveis Se for especificado uma variavel apenas ela sera zerada Podese zerar uma faixa de varidveis utilizando um sinal de menos entre a primeira e a ultima Também é possivel especificar varias variaveis e varias faixas simultaneamente bastando para isto separalas por virgula GOTO Permite saltar diretamente para uma linha especifica do programa indicada por seu numero nao esquecendo o caracter N ou através de um label Um label uma referéncia textual que deve sempre iniciar com o caracter dois pontos Devese dar preferéncia ao uso de labels pois quando um programa é renumerado a linha indicada por este comando nfo é atualizada IF THEN Permite comparacg6es para tomada de decisao Utiliza para as comparaco6es Os sinais e Também podem ser utilizadas as fungdes logicas AND OR e NOT INPUT Permite a entrada de valores através do teclado Usado sempre com variaveis V PRINT A finalidade desta fungaéo é enviar mensagens e dados para a tela do comando Para enviar um texto ele deve estar fechado por caracteres aspas Podese numa mesma linha enviar varios textos e varios dados variaveis bastando para isto separalos por virgula SET RNDx Determina em qual casa decimal indicada por x sera realizado 0 arredondamento quando for utilizada a fungao RND Observagao AS variadveis paramétricas nao podem receber o contetdo de uma expressao aritmética Sendo assim devese armazenar o resultado da expressao em uma variavel V e na linha seguinte transferir seu contetdo para uma variavel paramétrica R Veja o exemplo abaixo V 1V23V34COSV5 R9V1 GO XR9 revisao 6 107 EXTRAS SE LD 21 GAZ 4 KLE G6O O RL 7 2E0 140 N N R10 68 oy RE 43579 ox Pe4 706 u 13382 4 FAP i Figura extra 1 76 114 4G IS4 40 DES 50 440 GOR Eh RIC O00 YBa S 05 S r C1 SIE Ih SoS iS i LL LER SEF IE G7 Figura extra 2 revisao 6 108 8E 719 64 SUP 36 373 4 RIE O00 Y R 1 R7 200 22 beg Tx S S R 11424 Gj RE 600 Y LY 200 R10 800 9 999 JE 441 SL O41 Figura extra 3 4 AZ a IZ Wo Se oracerxrernrernrel 18 4 LKR IRR IN NRO RIO ORS SR SRI OILY CORTE BB S Re 4X 2 B B 30 130 162 Figura extra 4 revisao 6 109 4 LLL LMM Wl ZAZZZ ZL LLL CORTE AA ee RIS 4X t 4e fo 4 24 38 131 Figura extra 5 102 56 28 1 X 45 RIS 8 X 45 K RS RB 9X 45 R5 R10 3X 45 7 R7 4 Ls 64 100 140 Figura extra 6 revisdo 6 110 B A C 376 36 Figura extra 7 1048 i xe st LE Pl eS bak 070 042 o9 9 2 o999 9 E999 5 77 SSSSSTESS SSS SSS 2 7 COOP FSEGCOYPD FGPFEOCHD o os SSeS SS SEES 6006666006 66600 wo 60056 sess ss TESS 656666606 66606 161 Figura extra 8 revisdo 6 111 882 30 4 R120 R124 mo BG R100 un OH YY TY oy 876 1110 ESPESSURA 536 Figura extra 9 revisao 6 112
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Parte 2 Programacao Manual de Centro de Usinagem CNC Parte 2 Programacao manual de centro de usinagem CNC 21 Introducao Este capitulo tem por finalidade apresentar os conceitos fundamentais para programacao manual de fresadoras e centros de usinagem CNC Inicialmente apresentase o centro de usinagem Fadal VMC15 e em seguida discutese sobre as etapas que estao envolvidas no processo de execucaéo de uma pega com este tipo de equipamento Na seqiiéncia detalhase os elementos utilizados na linguagem ISO e das estruturas padrao na construcao de programas Para assimilacao do conteudo sao propostos exercicios com diferentes graus de complexidade Para finalizar este capitulo temse a proposigao de um trabalho pratico de usinagem bem como uma descriao de uso do software de simulacgao da Fadal 22 Fadal VMC15 A Fadal VMC15 é uma fresadora CNC com troca automatica de ferramenta e devido a isto 6 denominada de centro de usinagem Porta ferramenta com capacidade para 21 ferramentas Area de trabalho é de 508 mm no eixo X 20 pol 4064 mm no eixo Y 16 pol e 4064 mm no eixo Z 16 pol Eixo arvore acionado por um motor de 15 CV e pode girar entre 80 e 7500 rpm A velocidade de avanco rapido é de 10 mmin A figura 21 apresenta uma vista geral da Fadal LJ i a a a OY Figura 21 Vista geral da Fadal VMC15 revisao 6 46 A figura 22 mostra 0 painel de programacao e operacao Este painel é dividido em trés areas distintas que sao monitor de video teclado de programacao controles de operagao POWER 700 RAPID TRAVEL EMERGENCY STOP 100 100 75 125 75 125 O O 25 175 25 0 0 200 FEED RATE SPINDLE x x 2 ot a 0001 oA B c 0 HOLD 1 2 IN OUT ccWw cw 3 5 j6 IL 7 J8 o jejwfe Rit fy uli fo e jen a os eefatsfolr stays ffey f J za er 2 ote Ly sin tl LL fe N O Po Figura 22 Painel de programacao e operacao da Fadal A maioria dos botdes possuem finalidades bem conhecidas e comuns como a parada de emergéncia mas alguns podem ser mais especificos e sao detalhados a seguir Spindle load Mostra a utilizagao da poténcia do eixo arvore Block skip salta bloco linha de programa que iniciem com uma barra Feed rate controle da velocidade de avango F Rapid travel define o limite da velocidade de posicionamento GO Slide hold congela os movimentos dos e1xos Jog movimentaao manual dos eixos revisao 6 47 23 Etapas da usinagem com tecnologia CNC A tecnologia de comando numérico computadorizado CNC trouxe vantagens como velocidade precisao repetibilidade e flexibilidade Mas ao contrario do que se pode pensar estas vantagens sO tem efeito apds a peca piloto ter sido usinada Isto ocorre devido ao tempo necessario para se obter uma Unica peca através do CNC que é bastante longo chegando a ser superior a usinagem convencional Normalmente em CNC os seguintes passo sao seguidos 231 Recebimento do desenho Da mesma forma como no processo convencional a primeira etapa da usinagem iniciase através do recebimento do desenho da pea que deve ser analisado interpretado e compreendido E muito importante observar as notas que algumas vezes trazem detalhes como chanfros ou raios de concordancia que nao estao graficamente representados 232 Desenho em CAD O ideal para trabalhar em CNC 6é receber 0 desenho em CAD Caso isto nao ocorra e dependendo da complexidade da peca devese desenhalo pois muitas das coordenadas necessarias a programagao estao implicitas nos desenhos cotados de forma padrao e em muitos casos seu calculo é complexo e sujeito a erros Ja a obtenao de dados do desenho em CAD ocorre de forma rapida e precisa E de grande importancia definir neste momento 0 ponto de referéncia que sera utilizado para a programagao ou seja devese escolher 0 ponto zeropega Caso o desenho tenha sido recebido em CAD devese movelo de modo que o ponto escolhido seja posicionado nas coordenadas X0 e Y0 233 Planejamento do processo Também da mesma forma como ocorreria na usinagem convencional devese realizar a etapa do planejamento do processo de usinagem Esta é com certeza a etapa mais importante e mais complexa de todo o procedimento pois envolve a definigao da forma de fixacao da pega na maquina a definigao da seqiiéncia de usinagem a escolha das ferramentas para cada etapa do processo e a determinacao dos dados tecnoldgicos para cada ferramenta velocidade de corte velocidade de avanco rotagéo da ferramenta profundidade de corte numero de passadas rotacao da ferramenta etc revisdo 6 48 Destacase nesta fase a definicao da fixacao da pega na maquina Dependendo da pega em questao podese utilizar dispositivos padrao como uma morsa ou grampos de fixacga4o mas algumas vezes devese projetar e construir um dispositivo especifico que atenda a caracteristicas proprias de cada situagéo Exemplo disto seria a necessidade de se soltar a peca no meio do programa para virala e fixala novamente para continuar a usinagem mas garantindo as relag6es geométricas com a fixacao inicial 234 Levantamento das coordenadas Conhecida a forma de fixagao da pega e 0 processo de usinagem podese voltar ao CAD e realizar o levantamento das coordenadas que serao relevantes na programagao Devese prever pontos de entrada e saida da ferramenta e observar possiveis colis6es com detalhes da pega e também com 0 proprio dispositivo de fixacao 235 Programacao Tendo em maos as coordenadas obtidas do desenho da pega e conhecendo a seqitiéncia de operacdes podese escrever o programa E importante que o programa seja bem comentado facilitando as possiveis alteragdes e corregdes que possam ser necessarias O uso de subrotinas deve ser explorado tornandoo menor e de mais facil manutengao Devese explorar todos os recursos que a maquina oferece para tornar o programa menor e mais eficiente tais como ciclos de desbastes internos ciclos de furagao rotacao de coordenadas e deslocamento de referéncia entre outros No caso de se utilizar um software para a programacao devese fazer a transmissao do programa para a maquina 236 Simulacao grafica Na realidade esta etapa ocorre juntamente com a programagao mas devido a sua importancia sera destacada como uma fase especifica A simulacao grafica é uma ferramenta que deve ser explorada ao maximo pois permite detectar erros de programacgao que podem por em risco a peca as ferramentas o dispositivo de sujeicao e até mesmo a maquina Devese utilizar principalmente o recurso de zoom para verificar pequenos detalhes e também a simulacao em angulos diferentes topo frontal lateral etc Mesmo quando se utiliza um software de simulagao grafica devese realizar a simulagao fornecida pela maquina para garantir que 0 programa esta funcional revisao 6 49 Uma observaao importante é que algumas fungdes do programa s6 podem ser simuladas corretamente apos realizacao do setup de ferramentas que sera discutido mais adiante pois dependem dos valores do diametro para serem calculadas Mesmo assim é um bom momento para verificar a existéncia de erros grosseiros sinal invertido coordenadas trocadas falta de uma linha etc 237 Montagens E a primeira etapa de setup da maquina Devese montar 0 dispositivo de fixacdo e as ferramentas A montagem do dispositivo de fixacao da pega é cercada de cuidados pois devese limpar cuidadosamente a mesa de trabalho da maquina e a superficie de apoio do dispositivo Além disto sua fixagao deve observar quando necessario o paralelismo com os eixos de trabalho através da utilizagéo de um relogio apalpador normalmente fixado no fuso da maquina Na montagem das ferramentas deve observar uma cuidadosa limpeza dos suportes além de garantir um bom aperto evitando que ela se solte durante a usinagem Durante a fixagao das ferramentas nos suportes devese buscar mantelas 0 mais curtas possivel de modo a evitar flanbagens e vibracgdes mas nao se pode esquecer de verificar a possibilidade de impacto do suporte da ferramenta com obstaculos oferecidos pela pega ou pela fixagao Por fim quando da instalagao das ferramentas na maquina devese ajustar os bicos de fluido refrigerante de modo que todas as ferramentas sejam refrigeradas 238 Setup de fixagao e ferramentas Apos a instalagao do dispositivo de fixagao e do ferramental devese informar ao CNC as caracteristicas que os definem No caso do dispositivo de fixagao devese informar as coordenadas X e Y que foram utilizadas como referéncia na programaao ou seja devese definir 0 zeropeca Para cada ferramenta devese informar 0 seu diametro e 0 seu comprimento referéncia do eixo Z Apds esta etapa podese realizar com seguranga a simulacao grafica oferecida pelo CNC da maquina 239 Execucao passoapasso Apos realizado todo o setup da maquina e a depuracao do programa através da simulacao grafica podese finalmente executar a primeira pega denominada normalmente de pega piloto que sempre que possivel nao deve fazer parte do lote j4 que existe grande possibilidade de revisao 6 50 ocorrerem falhas nao previstas Sua execugao é realizada no modo passoapasso ou seja cada linha do programa so sera executada apos liberagao realizada pelo operador Além disso a velocidade de movimentacaéo pode ser controlada permitindo realizar aproximacoes lentas e seguras Podese ligar e desligar o fluido refrigerante a qualquer instante de modo a permitir melhor visualizagéo dos movimentos Esta etapa permite verificar detalhes nao previstos na etapa de programagao e nao visualizados na simulacao Quando se encontra alguma linha com algum erro ou necessidade de alteracdo podese parar a usinagem afastar a ferramenta da peca alterar 0 programa e reiniciar a partir desta linha continuando a analisar 0 programa 2310 Execugao do lote Apos a execucao passoapasso ter sido concluida com sucesso e todas as correcdes necessarias terem sido realizadas podese passar a execucao das pecas do lote E a etapa final onde as vantagens da tecnologia CNC vao surgir Resumindo temse as seguintes etapas 1 Recebimento do desenho 2 Desenho em CAD 3 Planejamento do processo 4 Levantamento das coordenadas 5 Programagao 6 Simulacao grafica 7 Instalagao das ferramentas 8 Setup de ferramentas 9 Execucao passoapasso 10 Execucao do lote revisao 6 51 24 Sistema de coordenadas Um sistema de coordenadas garante a localizagao de um ponto Em fresadoras utilizase um sistema de trés coordenadas padronizadas de X Y e Z e que definem um ponto no espaco Por convengao o Z sempre 0 eixo que gira No caso de uma fresadora vertical 0 eixo vertical sera o Z e tera valores positivos para cima Dos eixos que restam 0 maior é denominado de X e tera valores positivos para a direita eixo horizontal longitudinal Assim fica o ultimo eixo sera o Y com valores positivos indo em direcao 4 maquina horizontal transversal A figura 23 ilustra estes e1xos Z I b x Figura 23 Eixos cartesianos em uma fresadora CNC O ponto onde os eixos se cruzam denominado de origem A figura 24 apresenta um sistema de coordenadas cartesianas composto pelos eixos X e Y Estao marcados nele os seguintes pontos A20 e 40 B35 e 60 C70 e 45 D10 e 75 e E75 e 10 guintes pontos A20 e 40 B35 e 60 C70 e 45 D10 e 75 e E75 e 10 8 7 xD se Bi TT st 1 Pt tt 4 jal lex 31 7 tt tt oti tt iti tt tt de oft iy 012345 67 8 Figura 24 Sistema de coordenadas cartesianas do plano XY revisao 6 52 Para a programagao CNC é fundamental conseguir analisar um desenho e obter dele suas coordenadas Nos desenhos a seguir podese observar as coordenadas de uma figura bastante simples em duas situagdes diferentes Nestes dois casos o sistema de coordenadas estara desenhado para auxiliar nesta tarefa Observando o desenho da figura 25 devese analisar os dados da tabela 21 com as coordenadas de cada vértice indicados pelas letras A até H Y Ponto Coordenada Coordenada 8 xX Y rp meter Pes eee ee oe st al fe PP Pe 2 NPL fe of Fx Figura 25 Tabela 21 Podese fazer 0 mesmo para o desenho da figura 26 analisando a tabela 22 Apesar de ser exatamente 0 mesmo perfil as coordenadas obtidas sao diferentes Alterando a posiao dos pontos em relacao a origem temse como resultado coordenadas diferentes Y Ponto Coordenada Coordenada 8 xX Y tT ae 6 fee a ett eee fe pf se oe Jel pe NELLY FU R 6 Nee Ty ee Figura 26 Tabela 22 revisao 6 53 Estes exemplos anteriores mostraram o uso de coordenadas absolutas baseadas em uma referéncia fixa Podese trabalhar com coordenadas incrementais que sempre se relacionam com o ponto anterior em outras palavras a posicao atual é sempre a origem A figura 27 apresenta um perfil onde considerase 0 ponto A como sendo o ponto inicial A tabela 23 esta preenchida com as coordenadas incrementais N G So A ml e 0 Figura 27 Desenho de uma pega com as suas cotas 3 20 fo mis fo a 0 Tabela 23 Durante o desenvolvimento de um programa CNC podese utilizar tanto coordenadas absolutas como coordenadas incrementais e alternar entre dois sistemas a qualquer momento revisao 6 54 Exercicio 1 No desenho da figura 28 escolha um ponto para o zeropeca ou seja para a origem do sistema de coordenadas Em seguida defina um sentido de usinagem e identifique os pontos meta Para finalizar preencha a tabela de coordenadas utilizando o sistema absoluto RN J 100 Figura 28 Desenho para 0 exercicio 1 AL oT fo fy ee PP oP Py FLO Pf fp eo pt PPP At tT fF ft fp revisao 6 55 Exercicio 2 Faca a cotagem do desenho da figura 29 de forma a obter as coordenadas no sistema incremental considerando 0 ponto marcado como 0 inicio Depois preencha a tabela A B He ay H F G Cc E D Figura 29 Desenho para 0 exercicio 2 PAT Pe ee ee eee PR a ee PR eee ee ee revisao 6 56 Exercicio 3 No desenho da figura 210 identificar os pontos meta no sentido antihorario a partir do ponto A ja definido e preencher a tabela de coordenadas utilizando o sistema absoluto 40 0 A R10 a Cotas simétricas Figura 210 Desenho para 0 exercicio 3 pA oT Bi of Se a a ee a A a a Pee eS a ee i ee pM Se a ee ee a ee OS revisao 6 57 Exercicio 4 Cotar e preencher a tabela usando coordenadas incrementais na figura 211 Ponto me R Cc Q D WP EFS K J M L I H Figura 211 Desenho para 0 exercicio 4 AT Oe a ee PE a Go A ete eo ee a Mio PN a ee a PR Oe revisao 6 58 Exercicio 5 A peca da figura 212 ja esta cotada Preencha a tabela com as coordenadas necessarias Utilize o sistema absoluto ou incremental conforme for mais indicado 0 Ww R10 755 9 o R12 2x So N Cd Figura 212 Desenho para 0 exercicio 5 Ato fF oP Oe ee ee FU fF So My Py a ee ee ee ee RKO FP ae ee ee ee ee revisao 6 59 Exercicio 6 Marque as coordenadas da tabela abaixo no grafico XY e desenhe o perfil da pega correspondente As coordenadas estao no sistema absoluto A 0 35 Lb 15 30 5a 5 0 Bo is 2 ft MY 25 30 cc 30 2 EN 35 ets Dd 35 15 sm 0 5 Oo 35 5 PE 35 25 EP es co FF 15 25 10cm 10 0 Q 25 10 fT Go is to ER 8S Ps HH 10 5 Sah 5 0 S 35 20 tr of 5s LT 30 25 Sh 5S J 10 15 10ah 0 10 U 20 2 fT kK 10 25 EE LA 8 TPPFPPP Pp re rr revisao 6 60 Exercicio 7 Marque as coordenadas da tabela abaixo no grafico XY e desenhe o perfil da pega correspondente As coordenadas estao no sistema incremental O ponto inicial esta indicado A 15 15 ism 0 is os 5s of B oo wm EK 5s 5 sm ol 5 c to iw 5s S Sb 5 0 D 0 EM wf of E 15 0 75h 75 0 N 15 15 15m 0 15 F 5s oo Lo twlot G o0 P fis i H o 30 Licino 0 25 rt 5s 5 Sam Ss fo Le ft a revisao 6 61 Exercicio 8 Marque as coordenadas da tabela abaixo no grafico XY e desenhe o perfil da pega correspondente As coordenadas estao nos sistemas absoluto e incremental PA AT 35 25 fT PB Af 35 25 Pc tof 0 20 7 PD tf s oO fF PE 10 10 om oO 10 PF tof oof 5 fo G 1 50679 86991 10h 10 0 PH Af 2 30 ee a ee ee PK A 143498 217492 PM Af 35 20 7 PA Af 35 2s Y Py PERE EERE ere revisao 6 62 25 Programacao CNC basica A linguagem de programagao CNC mais difundida no Brasil é a linguagem ISO também muito conhecida por cédigo G Um programa CNC escrito nesta linguagem é composto por linhas normalmente denominadas de blocos Cada bloco formado por comandos também chamados de palavras que controlam as fungdes da maquina Essas palavras podem indicar movimentos dos elementos da maquina coordenadas da geometria da pega e também funcodes da maquina 251 Informacdes de geometria X Movimento horizontal longitudinal Limite de 508 mm 20 polegadas Y Movimento horizontal transversal Limite de 4064 mm 16 polegadas Z Movimento vertical Limite de 4064 mm 16 polegadas RO Raio de circunferéncia pode ser positivo ou negativo e o sinal é obrigatorio I Centro de circunferéncia no eixo X J Centro de circunferéncia no eixo Y K Centro de circunferéncia no eixo Z 252 Funcoes auxiliares N Numeragao das linhas do programa O Numero do programa até quatro digitos S Rotacgao do fuso de 150 até 7500 rpm E Ponto zeropega de até 48 H Comprimento da ferramenta de até 99 D Diadmetro da ferramenta de até 99 F Velocidade de avano em mmmin Q Passo em ciclos fixos Comentarios 253 Codigos M basicos MO Parada do programa Aguarda pressionarse a botoeira START para continuar M1 Parada condicional do programa Opera como MO mas depende de uma chave no painel M2 Fim de programa M3 Aciona fuso no sentido horario revisio 6 63 M4 Aciona fuso no sentido antihorario MS Desliga o fuso M6T Trocaa ferramenta atual pela ferramenta especificada 1 até 21 MB Aciona refrigerante de usinagem M9 Desliga refrigerante de usinagem 254 Codigos G basicos Avanco rapido G0 Utilizado para posicionar a ferramenta com os eixos se movimentando na maior velocidade fornecida pela maquina Quando utilizase este comando com as trés coordenadas primeiro movese 0 eixo Z e em seguida movemse os eixos X e Y simultaneamente em 45 até que um dos eixos atinja seu objetivo O eixo restante segue seu caminho sozinho GO XYZ Avanco linear G1 E o comando utilizado para movimentar a ferramenta com velocidade de avanco controlada pelo parametro F Todos os eixos se movem simultaneamente G1 X Y ZF Interpolacao circular horaria com definicao do raio G2 Movimenta a ferramenta em um arco de circunferéncia de raio programado pelo parametro RO no sentido horario A velocidade de avanco pode ser determinada por F Nao é possivel executar uma circunferéncia completa com este comando Gerase um erro quando o raio programado nfo suficiente para ligar o ponto inicial ao final G2 X Y ROt F parao plano XY G2 X Z RO F parao plano XZ G2 Y Z RO F parao plano YZ Quando se trabalha com o raio temse duas possibilidades de solugdo sendo uma com arco menor que 180 RO e outra com mais de 180 RO A situacdo mais comum é a de menor percurso Na figura 213 a esquerda estao ilustrados os pontos inicial I e final F do arco a ser executado com raio R e também estao marcados os dois possiveis centros C1 e C2 revisdo 6 64 C2 C2 C2 F F F I I 5 C1 C1 C1 Figura 213 Possibilidades de G2 No desenho central da figura 213 foi desenhado um arco de circunferéncia horario com centro em Cl partindo do ponto I e chegando no ponto F Esse é um arco com menos de 180 de abertura e portanto de menor percurso Ja no desenho da direita foi desenhado um arco de circunferéncia horario com centro em C2 que também partiu do ponto I e chegou no ponto F Como podese ver esse arco possui mais de 180 de abertura e sendo assim é 0 arco de maior percurso Interpolacaéo circular horaria com definicao do centro G2 Nesta configuragao temse 0 controle da posigao do centro da circunferéncia colocando o nas coordenadas I para 0 eixo X J para o eixo Y e K para 0 eixo Z As coordenadas do centro sao sempre dadas no modo incremental Também possui 0 parametro F para programacao da velocidade de avanco Com este comando podese programar uma circunferéncia completa Este comando ira gerar erro caso as coordenadas iniciais finais e do centro nao satisfizerem corretamente as condides matematicas G2 XYTJ F parao plano XY G2 X ZtTWK F paraoplano XZ G2 YZJK F parao plano YZ Interpolacao circular antihoraria G3 revisao 6 65 E um comando similar ao G2 sendo que a diferenca é 0 sentido em que o giro ocorre No caso de G3 0 sentido é antihorario Possui a estrutura que utiliza 0 raio e também a definiao de centro Maiores detalhes podem ser observados no comando G2 Pausa do programa G4 Em algumas situacgdes é necessario paralisar a execucéo do programa por um determinado tempo Através deste comando podese programar o parametro P que definira em milésimos de segundo este tempo de parada G4 P Plano de trabalho G17 G18 e G19 Para o correto calculo das interpolagdes circulares é importante que o comando da maquina conhecga o plano no qual a usinagem esta sendo efetuada E um comando sem parametros Como sao trés os possiveis planos de trabalho témse trés comandos distintos G17 Plano de trabalho XY G18 Plano de trabalho ZX G19 Plano de Trabalho YZ Unidade de programacao G20 e G21 Podese programar as coordenadas utilizando valores em polegadas ou em milimetros Os dois cédigos sao modais e nao possuem parametros G20 Unidade em polegadas G21 Unidade em milimetros Sistemas de coordenadas G90 e G91 A programacao CNC envolve coordenadas geométricas No desenho estas coordenadas podem ser baseadas em um Unico ponto ou estarem encadeadas umas com as outras Em outros casos um mesmo desenho pode utilizar as duas técnicas Sendo assim podese optar por utilizar coordenadas absolutas ou incrementais G90 Sistema de coordenadas absolutas G91 Sistema de coordenadas incrementais revisdo 6 66 Dois conceitos importantes utilizados em CNC sao default e modal Um valor default é aquele valor que o comando ou parametro assume quando nenhum valor lhe é atribuido na programacao Ou seja se nenhum valor é determinado 0 comando utiliza o valor default Um comando ou parametro modal é aquele que quando definido fica ativo até que outro o substitua Temse os seguintes comandos e parametros modais GO G1 G2 G3 F X Y Z I J K Isto significa que em uma seqiiéncia de linhas se um determinado valor néo muda entao nao precisa ser digitado A tabela 24 apresenta no seu lado esquerdo um trecho de programa onde todos os valores sao digitados e no lado direito apenas os valores que foram alterados Em termos de funcionamento os resultados obtidos sao idénticos A vantagem do uso de modais esta no fato de se digitar menos programaao mais rapida e ocupar menos espago na memoria do CNC da maquina GO X10 Y20 GO X10 Y20 GO X10 Y15 Y15 G1 X100 Y15 F125 G1 X100 F125 G1 X100 Y35 F125 Y35 G1 X150 Y35 F125 X150 G1 X150 Y45 F200 Y45 F200 G1 X100 Y40 F200 X100 Y40 Tabela 24 Exemplo do uso de modais 256 Estrutura geral de um programa Para o desenvolvimento de um programa CNC devese seguir as regras sintaticas de cada comando e os movimentos determinados pelo processo de fabricagao elaborado Algumas partes do programa sao padronizadas e sao apresentadas abaixo Um detalhe a ser ressaltado a chamada inha de seguranga cuja finalidade colocar alguns parametros e comandos modais em valores conhecidos evitando que valores definidos por programas executados anteriormente mantenhamse ativos revisio 6 67 2561 Inicio de programa A primeira linha deve obrigatoriamente conter o numero do programa definido pelo comando O Na mesma linha podese apds um paréntesis digitar um nome para o programa Nas linhas seguintes interessante colocar um conjunto de comentarios que descrevam o programa tornando sua identificaao futura mais simples e rapida Apos este conjunto iniciase o programa propriamente dito através da linha de seguranga linha N9 abaixo Os comandos da linha de segurancga ainda nao detalhados serao analisados futuramente Em seguida temse a chamada da primeira ferramenta e um comentario sobre suas caracteristicas linha N10 Os comandos seguintes so 0 acionamento do fuso e a realizagao do primeiro movimento XY linha N11 Para finalizar este procedimento de inicializagao devese buscar os dados de definigao da ferramenta comprimento e diametros acionar o fluxo de fluido refrigerante e realizar a aproximaao em Z linha N12 N41 OF N2 PROGRAMADOR N3 CLIENTE N4 DATA N5 PECA N6 OPERACOES N7 MATERIAL N8 N9 GO G17 G21 G40 G80 G90 M5 M9 HO ZO N10 M6T N11 S M3E XY N12 HD M8Z N13 2562 Troca de ferramenta Para se executar uma troca de ferramentas basta incluir as linhas abaixo que estao na mesma seqiiéncia do inicio do programa ou seja linha de segurana chamada de ferramenta ajuste de rotagao movimento em XY definiao da ferramenta acionamento do refrigerante e movimento em Z N N M5M9 revisio 6 68 N G0OHO ZO N MOT NN SM3EXY N HDM8Z N 2563 Fim de programa Para se finalizar um programa podese seguir o modelo abaixo O procedimento iniciase desligando o fuso e o fluido refrigerante Em seguida temse a linha de seguranga A linha seguinte tem a finalidade de mover a mesa para 0 centro em X e para o mais proximo possivel da porta de modo a facilitar a retirada da peca usinada ea colocacao de uma nova pega A mesa permanecera nesta posicao permitindo a abertura da porta devido ao comando MO da linha seguinte que executa uma interrupao do programa Desta forma apds a troca da pega devese pressionar a botoeira START para o programa prosseguir A Ultima linha indica que chegouse ao fim do programa Este comando leva a mesa para a posiao X0 e Y0 e prepara o CNC para executar novamente o programa bastando para isto pressionarse a botoeira START novamente N N M5M9 NN N G0OHO ZO N EO X0 Y200 N MO N M2 2564 Recomendagées E de grande importancia manter comentarios no programa Isto simplifica a procura de falhas acelera o processo de modificagdes e permite que outras pessoas entendam mais facilmente seus programas Como citado anteriormente os lugares ideais para se colocar comentarios sao e inicio do programa com dados de identificagao e na definiao de cada subrotina indicando sua funao no programa e nachamada de cada ferramenta especificando suas caracteristicas e no inicio de cada parte de usinagem de uma mesma ferramenta revisio 6 69 Também bastante interessante manter uma linha vazia através do uso do sinal de comentario entre cada definicao de subrotina e entre cada troca de ferramenta Esta linha vazia é mais facilmente reconhecivel no monitor do CNC quando se movimenta 0 programa para cima e para baixo buscando localizar um trecho especifico Exercicio 9 Marque as coordenadas da tabela abaixo no grafico XY desenhe o perfil da pega correspondente e escreva 0 programa As coordenadas estao nos sistemas absoluto e incremental PA A ST 35 BOT ot is fT ishy 0 IS Db rt o f o fof ft 1Oah 10 FoF AU 4007 5s Go A 40 20 Hof AU 357 Ts Por A 20 Ts 1oah Of 10 PK ot SSS S es WSah 15 PN ot o fo ff Fo tr o fs PoP ot ts Qo A 35 7 mo PR A 2s To Pos A ST 30 20h 20 FA ot ft oT revisao 6 70 ie ie revisao 6 71 Exercicio 10 Interprete o programa abaixo preenchendo a tabela de coordenadas e esbogando o perfil da peca foram utilizados tanto 0 raio quanto o centro mas isto nao 0 correto 010 EXERCICIO 10 G0 G17 G21 G40 G80 G90 M5 MY HO ZO T1 M6 FRESA PANTOGRAFICA 3000 M3 E1 X15 Y35 H1 D1 M8 22 G1 Z025 F50 X15 F100 G3 X239443 Y294721 R10 I0 J10 G1 X339443 Y94721 G3 X314939 Y26045 R10 189443 J44721 G2 X149058 Y309661 R50 I324696 J380227 G3 X10 Y35 R5 149058 J09661 G1 X10 Y35 G3 X149058 Y309661 R5 10 J5 G2 X314939 Y26045 R50 1490578 J9661 1 revisio 6 72 G3 X339443 Y94721 R10 64939 J76045 G1 X239443 Y294721 G3 X15 Y35 R10 89443 J44721 GO Z2 M5 M9 GO HO ZO X0 Y200 MO M2 a Bo A Ce ee es ee a pF Gt a es Po Po eR pb a revisao 6 73 rrPrPrPrrrer errr rrr revisao 6 74 26 Software de simulacao para o centro de usinagem FADAL VMC 15 O programa foi desenvolvido para ambiente DOS mas funciona sob Windows e esta disponivel httpwwwiemefeibrgorgulhodownloadhtml O software também possui outros utilitarios destinados a trabalhar com o centro de usinagem mas que nao serao discutidos Para instalalo no disco rigido devese seguir as instrugdes da pagina de download 261 Acionando o software Apos a instalagao devese usar 0 arquivo fadalbat que se localizara no diretério raiz do disco C O programa necessita do mouse para algumas tarefas Para que 0 programa funcione em DOS deve ser carregado antes um driver de mouse instalado no diret6rio raiz Quando o programa iniciado apresentase um menu como mostrado pela figura 214 A opao S aciona o simulador e sera detalhada adiante A opao F traz opdes para envio e recebimento de programas através de interface serial configuragdes e outras ferramentas A opcao A traz algumas opcoes de ajuda Para sair do programa e retornar ao DOS ou Windows utilizase a opao X Figura 214 Menu de abertura 262 EditorSimulador A interface do software é igual a interface real da Fadal que é composta por uma area onde visualizase 0 programa e a area de menus na parte inferior da tela Para alternar entre os menus principais devese utilizar a barra de espacos A figura 215 apresenta o menu de comandos comandos de operacgao e a figura 216 0 menu de fungdes comandos de edicao revisao 6 75 Algumas opcodes dos menus nao sao funcionais pois nao ha como simulalas na maquina executam alguma atividade e nao mostram nada na tela N1 0666 SIMBOLO DA EFEI N40 GO G17 G40 G80 G90 M5 M9 HO 20 N60 M6 T1 N80 S500 M3 El X841 Y4951 N100 H1 M8 Z3 N120 INICIO DA ENGRENAGEM N140 Gl ZO F110 N160 G1 X841 Y4951 F10 N180 X1029 Y6058 N200 G3 X3188 Y5253 RO6145 N220 G1 X2606 Y4293 N240 G3 X4178 Y2787 RO5022 N260 Gl X5112 Y341 N280 G3 X6013 Y1268 RO6145 N300 G1 X4914 Y1036 N320 G3 X4944 Y881 RO5022 N340 G1 X605 Y1078 N360 G3 X515 Y3353 RO6145 PRESS H FOR HELP SPACE FOR FUNCTION MENU 1SETUP 4HOME AXES 7DIAGNOSTICS 2MEMORY 5RESET 8LAST SCREEN 3MDI 6COMMAND MODE 9QUIT TO DOS VVIEW GRAPHICS SCREEN Figura 215 Menu de comandos de operacao N1 0666 SIMBOLO DA EFEI N40 GO G17 G40 G80 G90 M5 M9 HO 20 N60 M6 T1 N80 S500 M3 El X841 Y4951 N100 H1 M8 Z3 N120 INICIO DA ENGRENAGEM N140 Gl ZO F110 N160 G1 X841 Y4951 F10 N180 X1029 Y6058 N200 G3 X3188 Y5253 RO6145 N220 G1 X2606 Y4293 N240 G3 X4178 Y2787 RO5022 N260 Gl X5112 Y341 N280 G3 X6013 Y1268 RO6145 N300 G1 X4914 Y1036 N320 G3 X4944 Y881 RO5022 N340 G1 X605 Y1078 N360 G3 X515 Y3353 RO6145 PRESS SPACE FOR COMMAND MENU UUP FFUNCTIONS CCHANGE SSEARCH NNUMBER DDOWN GGRAPHICS IINSERT RREPLACE OCOPY ENTERPAGE DOWN BACKSPACEPAGE UP DELDELETE PPROGRAM Figura 216 Menu de fungdes comandos de edigao revisao 6 716 Os menus sao auto explicativos ou seja apresentam as acdes que cada tecla numero ou letra executam No computador ha a possibilidade de utilizar as teclas 8 e YW que funcionarao como as teclas U e D 263 Menu de comandos command menu O menu de comandos tem suas opc6es acionadas pelos numeros de a 9 com excecao da opao de visualizacao da tela grafica que utiliza a tecla V Serao apresentadas apenas as seqliéncias de opdes necessarias para executar as principais tarefas Digitar os dados das ferramentas 1Setup 1Tool 3Offset Table O setup de ferramentas envolve a digitacao do diametro e do comprimento em uma tabela tabela de offsets A figura 217 ilustra a tela onde este valores sao fornecidos Para entrar com os dados utilizase a opao New Value que solicitara o numero da ferramenta offset number e em seguida o diametro diameter e o comprimento length Para os fins de simulagao interessante deixar 0 comprimento com o valor zero NO DIA LENGTH NO DIA LENGTH NO DIA LENGTH 1 13 25 2 14 26 3 15 27 4 16 28 5 17 29 6 18 30 7 19 31 8 20 32 9 21 33 10 22 34 11 23 35 12 24 36 TOOL TURRET LOCATION IS NOT SET PRESS 1 NEW VALUE 2 MODIFY VALUE MANUAL ABORT ENTER NEXT PAGE BACKSPACE PREVIOUS PAGE Figura 217 Tabela de ofssets de ferramentas Apagar o programa atual 2Memory 5Clear 1Current program Y enter Apagar um programa da memoria 2Memory 2Program Library 5Remove Old Program nenter Trocar o programa atual 2Memory 2Program Library 1Switch to anoder program nenter revisao 6 77 Listar os programas na memoria 2Memory 2Program Library 2Display program numbers 2Memory 2Program Library 3Start a new program nenter Ler um programa do disco 2Memory 3InputOutput 1Input 1Begin A tela de acesso as unidades de disco é apresentada pela figura 418 Observase que do lado superior direito ha o nome do programa atualmente selecionado Abaixo temse as linhas iniciais do programa e na parte inferior nem sempre disponivel o resultado da simulagao No lado esquerdo encontrase os acessos as unidades de disco retorno para diretorio superior Go back a diretory e os arquivos do diretério atual Na parte inferior mostrase 0 caminho completo Os quatro botdes na parte superior tem as seguintes fungdes Up e Down fazem a rolagem dos arquivos quando ocupam mais de uma tela 7ype permite digitar o nome do arquivo desejado e Abort sai da tela 0 mesmo ocorre com a tecla ESC Apos selecionar 0 arquivo desejado devese clicar com 0 mouse no nome do arquivo lado superior direito da tela para que seja carregado no simulador vIn 5319 ee kee DRIVE C DL Tes LAI ea ae ie Se tclecee Reger ts ers Sees len FA DRIVE E ashy wh 30 BACK A DIRECTORY DENS RI Eee Sc Ree 31 3451 91196 1148 N1H1Msz3 Swe mes 5183 11899 488 N1ZCINICIO DA ENGRENAGEM DR Glen eAz Chee ORC Sms Ds Ss Leas pc STE NZ0G3X31 B8Y5Z 53R6145 FADALINPROG1 Figura 418 Tela de acesso as unidades de disco revisao 6 78 Gravar um programa no disco 2Memory 3InputOutput 2Output 1Begin Esta opao utiliza a mesma tela apresentada no item anterior Bastara clicar em Type e digitar o nome do arquivo para em seguida clicar com 0 mouse em seu nome e gravar 0 arquivo no disco 264 Menu de funcées function menu O menu de comandos tem suas opdes acionadas por letras Sao opdes bastante simples e devido a isto serao apenas colocadas as principais tarefas Iniciar a digitacgao de um programa Apos criar um novo programa use a tecla I insert para inserir linhas Encerrar a digitagao de um programa Tecle enter com a linha vazia Adicionar novas linhas ao programa Posicione o cursor na linha acima de onde quer inserir e use a tecla I insert Uma nova linha sera aberta entre a linha onde o cursor se encontrava e a linha seguinte Apagar uma linha do programa Posicione o cursor sobre a linha que deseja apagar use a tecla DEL e em seguida selecione a opao Current Line linha atual Apagar varias linhas ao mesmo tempo Use a tecla DEL e em seguida selecione a opao 2Multiple Lines miultiplas linhas Em seguida digite o numero da linha inicial first line number e tecle enter Depois digite o numero da ultima linha ast line number e tecle enter novamente Renumerar as linhas do programa Use a tecla R e em seguida digite o numero que deseja para incrementar a numeracao n word increment Por exemplo se desejar que as linhas sejam numeradas de 10 em 10 digite 10 e tecle enter revisao 6 79 Copiar uma parte do programa Use a tecla O digite o numero da primeira linha da parte que deseja copiar first line number e tecle enter Em seguida digite o numero da Ultima linha ast line number e tecle enter Para finalizar digite o numero da linha que antecede a posigao onde deseja que as linhas copiadas sejam inseridas insert after line number e tecle enter Acrescentar algo em uma linha que ja foi digitada Posicione o cursor na linha que deseja fazer a inclusao e use a tecla C A area de menu sera apagada para receber a linha que sofrera a inclusao O cursor se posicionara na linha seguinte e aguardara a digitacao Basta digitar e teclar enter A linha que foi copiada para a area de menu atualizada e ainda pode sofrer novas inclusdes Apos encerrar todas as inclusdes tecle enter novamente e a linha atualizada sera levada para 0 programa Corrigir algo em uma linha que ja foi digitada Posicione o cursor na linha que deseja fazer a corregao e use a tecla C A area de menu sera apagada para receber a linha que sofrera a correao O cursor se posicionara na linha seguinte e aguardara a digitagao Basta digitar novamente apenas o que se deseja alterar na linha e teclar enter A linha que foi copiada para a area de menu é atualizada e ainda pode sofrer novas alteracdes Apos encerrar todas as alteragdes tecle enter novamente e a linha atualizada sera levada para 0 programa 265 Simulacao grafica Para executarse a simulacdo grafica devese teclar G E entao apresentada uma tela como a da figura 219 O menu lateral pode ser acionado com o mouse movimentandoo para cima e para baixo As opdes também sao acionadas através das letras maitsculas Para executar 0 programa atual no modo automatico tecle A opao Auto A tecla S opao Single executa o programa linha por linha As trocas de ferramentas sao indicadas por um sinal sonoro Beep O resultado deve ser o mesmo da figura 220 Para sair tecle ESC Para uma correta simulagao devese ajustar os diametros das ferramentas utilizadas na opao T tools como mostrado na figura 221 Também podese alterar as cores com que cada ferramenta aparece na tela Devese lembrar de nao escolher a cor azul para a ferramenta pois como o fundo da tela de simulagao é dessa cor nao sera possivel ver sua geometria revisao 6 80 pane S ing le aly Tools Sea Rotate SUES a etree any Deercdirsd EL Figura 219 Tela do simulador grafico aaa Single et aati ispeeD lite ete SOE a etre any Escape ae en z0 Figura 220 Simulagao do programa Movimentando 0 mouse para esquerda temse acesso ao menu onde movimentando para cima e para baixo selecionase a opao desejada Movimentando o mouse para a direita temse acesso a tabela de ferramentas Nesta tabela o numero da esquerda indica o numero da ferramenta enquanto a coluna central mostra o diametro atualmente definido Clicando neste numero podese digitar novo valor para o diametro A coluna da direita apresenta a cor atualmente relacionada a ferramenta Para alterala basta clicar sobre a cor atual e o cursor saltara para o lado direito da tela onde é possivel selecionar a nova cor Devese tomar 0 cuidado de nao escolher para a ferramenta a mesma cor do fundo da area de simulagao revisao 6 81 clea Le UP ers 1 65000 rs Put table FA Lome olololo i 00000 Load tools Lome ololol Save tools by 00000 Y 6 Lome clotol Mea 00000 Meteo ely 8 Loa clolo0 bs Lome olotolo PE Uiwaag a Ko 00000 cma Loe olotolo LaRosa rr OMmeLe1019 Ts DOWN ont inue Figura 221 Definigao das ferramentas do simulador Esta tela acima nao existe no simulador real da Fadal que possui menos recursos Desta forma a simulaao no computador permite uma melhor depuragao do programa Mas além de definir os diametros das ferramentas nesta tela devese informalos na opao setup do menu de comandos como explicado anteriormente A opao Get Table primeira desta tela busca os valores diretamente da tabela de ferramentas Uma observacao importante deve ser feita com relacdo a opao Rotate a sétima opao de cima para baixo do menu da figura 219 Esta opgao abre um novo menu que permite rotacionar os eixos e possibilitar a visualizagao da simulagaéo por um outro ponto de vista A figura 222 ilustra a rotagao XZ CW em trés cliques do mouse combinada com a rotagao YZ CW também com trés cliques vee ve eA r hOme a DDSSery ules ECB Figura 222 Definindo um novo ponto de vista para a simulagao revisao 6 82 E muitas vezes de extrema importancia executar a simulacaio em vistas laterais para certificar que a ferramenta esta posicionada corretamente no eixo Z Esta uma possibilidade oferecida apenas no simulador do PC O simulador do comando real s6 executa as simulacdes em vista de topo e vista isométrica Outra ferramenta importante a simulacado com o desenho do diametro da ferramenta ou apenas o caminho do centro dela Isto é selecionado também na opao Rotate pelos itens hOme e 2D Usando a opao home temse o desenho do caminho do centro da ferramenta A opao 2 D desenha o diametro da ferramenta A figura 223 ilustra uma parte do desenho executado com as duas opcodes 0 desenho da direita foi feito com o diametro de 2 mm aa Zz P l yay 4a Figura 223 Simulacgoes nas opcodes home e 2D A opao 2D é afetada pela opao Speed do menu principal que permite selecionar entre Fast rapido Médium intermediario e Slow lento O ideal é utilizar a opao S slow sempre pois gera melhor definiao e nao prejudica o tempo de simulaao com o poder de processamento disponivel atualmente A opcao Zoom permite ajustar o quanto da area de simulacdo vai ser apresentada O zoom apresenta a opao Full Table que mostra toda a area de simulagao Para definir a regiao de zoom devese clicar com 0 mouse no canto superior esquerdo e mantendo o botao do mouse pressionado movelo até o canto inferior direito Em seguida utilize a opao Continue do menu A opcao Save scrn salva a tela é acionada pela tecla V e salva a imagem grafica que podera ser visualizada posteriormente também pela tecla V do menu de comandos Além disso durante o uso do simulador podese teclar altg para obter uma janela com a listagem dos codigos CNC aceitos e seus parametros revisdo 6 83 265 Guia de consulta rapida para simulador Fadal Digitar os dados das ferramentas 1Setup 1Tool 3Offset Table Apagar o programa atual 2Memory 5Clear 1Current program Y Apagar um programa da memoria 2Memory 2Program Library 5Remove Old Program Trocar 0 programa atual 2Memory 2Program Library 1Switch to anoder program Listar os programas na memoria 2Memory 2Program Library 2Display program numbers Criar um novo programa 2Memory 2Program Library 3Start a new program Ler um programa do disco 2Memory 3InputOutput 1Input 1Begin Gravar um programa no disco 2Memory 3InputOutput 2Output 1Begin Como inicio a digitagao do programa Apos criar um novo programa use a tecla I insert Como encerro a digitagao de um programa Tecle enter com a linha vazia Como adiciono novas linhas ao programa Tecle I para inserir linhas abaixo da linha do cursor Como apago uma linha do programa Posicione o cursor na linha use a tecla DEL e a opcao 1 Como apago varias linhas ao mesmo tempo Use a tecla DEL e a opao 2Multiple Lines Como acertar a numeracao das linhas do programa Use a tecla R Como copiar uma parte do programa Use a tecla O Como se acrescenta ou corrigir algo em uma linha que ja foi digitada Use a tecla C Como podese acessar a tela de simulagao Use a tecla G Como executase a simulacao no modo automatico Use a tecla A Como executase a simulacdo no modo passoapasso Use a tecla S Desejo ver o diametro da ferramenta na simulacgao Use a tecla R e em seguida a tecla D Desejo apenas o caminho do centro na simulacao Use a tecla R e em seguida a tecla O Simulacgao usando diametros de ferramenta errados Use a tecla T tool e em seguida a opao Get Table Como observar a simulagao de um outro ponto de vista Use a opcao Rotate tecla R A simulacao nao é visivel ou parcialmente mostrada Use a opao Zoom tecla Z e em seguida a opcao Full Table Tecle A para simular novamente Use novamente a tecla Z e com o mouse marque a area de interesse Use a opcao Continue e tecle A revisio 6 84 27 Compensacao do raio da ferramenta Para acionar a compensacao primeiro devese posicionar a ferramenta proximo a pega Em seguida utilizase G41 ou G42 conforme a figura 224 Depois programase um movimento de compensacao normalmente G1 e em seguida executar todos os movimentos do perfil a ser acabado Ao final do perfil programase G40 para desligar a compensagao e em seguida um movimento de afastamento da pega A tabela 25 apresenta todos estes passos G4 G42 G41 G42 Figura 224 Utilizagao da compensagao de raio eee eves Programa antes da compensacao G41 G42 Aciona a compensaao GIX YF GIX YF Movimenta compensando eee bees Usinagem com compensaao G40 G40 Cancela a compensacao GIX Y GIX Y Movimenta descompensando Tabela 25 Seqiiéncia de passos para trabalhar com compensacao Durante os movimentos em compensaao devese manter 0 mesmo sentido de usinagem Também é muito importante verificar se o numero do corretor de ferramenta D corresponde a ferramenta em uso G40 Desliga a compensaao do raio da ferramenta G41 Compensagao do raio com a ferramenta a esquerda da peca G42 Compensagao do raio com a ferramenta a direita da peca revisio 6 85 Exercicio 11 Esboce o perfil da peca do exercicio 1 destacando os pontos de entrada e saida da ferramenta e escreva 0 programa usando a compensagao de raio revisao 6 86 Exercicio 12 Esboce o perfil da pega do exercicio 10 destacando os pontos de entrada e saida da ferramenta e escreva 0 programa usando a compensagao de raio revisao 6 87 28 Ciclos de furacao Ciclos de furagéo sao comandos que automatizam uma série de movimentos simplificando a programacao desta operaao muito utilizada e repetitiva Um ciclo funciona da seguinte maneira e posicionase a ferramenta proximo a pega e fazse a chamada do ciclo desejado que fica ativo e movese a ferramenta para todas as coordenadas onde desejase a execucao do ciclo e cancelase o ciclo fixo com 0 comando G80 Apos a execucao de cada furo a ferramenta retorna automaticamente para uma altura Z Esta altura pode ser definida por G98 ou G99 Com G98 plano inicial apds executar o furo a ferramenta ira retornar para a mesma altura onde estava antes do ciclo ser chamado Esta forma é a default e modal Com G99 definese 0 plano para qual a ferramenta deve retornar apos o furo pelo parametro RO definido na linha de comando do ciclo Os comandos G98 e G99 podem ser programados na linha que define o ciclo fixo ou em linhas de coordenadas de furos Um exemplo interessante de sua aplicacao é a furagao de uma peca com um obstaculo a saltar Para exemplificar isto observe a pega da figura 225 S FY 7 y INON oN 15 85 100 30 30 14 x6 oO O OC ay O Ort O Figura 225 Pega para exemplificar 0 uso de G98 e G99 revisao 6 88 O processo para executar os seis furos da peca apresentada na figura 225 apresentado e explicado no trecho de programa listado na tabela 26 furo Define o plano inicial em Z22 G99 posicionado em Z12 RO Profundidade a ser atingida é de 5 mm Z com avano de 200 mmmin F fixo ativo sera executado um furo nesta posicaéo A ferramenta voltara para o plano de referéncia G99 executado o segundo furo ferramenta retorna para o plano inicial G98 ferramenta retorna para o plano de referéncia G99 Tabela 26 Exemplo de utilizagao de G98 e G99 Existem diversos ciclos disponiveis e sua utilizagao muito similar Sendo assim apenas os ciclos mais utilizados serao apresentados As descriées dos ciclos utilizarao G99 e RO mas que podem ser substituidas por G98 Todos os ciclos sao cancelados com 0 comando G80 que nao possui parametros Furacao picapau G73 Sua funao fazer um furo até a profundidade definida pelo parametro Z em passos de Q milimetros a F mmmin Depois de cada passo a ferramenta retorna alguns milimetros parametro interno da maquina em avango rapido para quebrar 0 cavaco Quando a ferramenta volta a se aprofundar para realizar um novo passo seu movimento também ocorre em avano rapido até faltar P milimetros para a profundidade do passe anterior A partir deste ponto a velocidade de avango volta a ser o valor programado por F A figura 226 ilustra o seu funcionamento G73 G99 RO ZFQ P revisio 6 89 i Q Py ps e Py s U Q Figura 226 Operagao do G73 Furacao simples G81 Executa o furo em apenas uma passada um aprofundamento A profundidade a ser atingida é definida por Z e a velocidade de avanco programada em F G81 G99 RO Z F Furacao simples com pausa G82 E um ciclo fixo similar ao G81 A diferenca é que a ferramenta ficara girando no fundo do furo por um tempo definido pelo parametro P que programado em milisegundos G82 G99 RO ZF P Furacao profunda G83 E um ciclo muito similar a furacdo picapau G73 A diferenca esta na posicdo de retorno da ferramenta apds cada passe de aprofundamento Enquanto em G73 0 retorno é de alguns milimetros neste ciclo a ferramenta volta para o ponto inicial auxiliando muito na retirada dos cavacos G83 G99 RO Z FQ P revisao 6 90 Exercicio 13 Escreva um programa para executar os furos da pega abaixo de aluminio utilizando os ciclo de furagao e considerando o zeropega no eixo Z na face superior Tl broca de centro Z final 5 mm OO rotacao 1500 rpm avango150 mmmin T2 broca 8 mm 2 O Z final 20 mm 4 passes 3 mm rotacgdo 650 rpm avancgo 200 mmmin revisao 6 91 29 Programacao CNC avancada A linguagem ISO codigo G padroniza diversos comandos tais como GO e G1 entre outros Entretanto permite que cada fabricante adicione comandos especificos para seus equipamentos de modo a facilitar o processo de usinagem Estes comandos variam muito de maquina para maquina Os recursos de programagao avancgada da Fadal serao apresentados neste item 291 Codigos M avancgados M48 Permite 0 uso dos potenciémetros M49 Bloqueia o uso dos potencidmetros M66 até M69 Acionamento de dispositivos externos M80 Abre a porta automatica M81 Fecha a porta automatica M96 Contorno do canto programado sempre tocando a pega M97 Usinagem do canto com precisao 292 Codigos G avancados Cancelamento do espelhamento G501 Este comando que nao possui parametros cancela o comando de espelhamento de coordenadas Nao é possivel desligar 0 espelhamento de apenas um eixo quando o espelhamento foi feito em dois G501 Espelhamento G511 O espelhamento de coordenadas é um recurso que permite que um trecho de programa normalmente uma subrotina seja executada de forma espelhada com relacgao ao eixo X ou Y ou ainda com relacgaéo aos dois eixos simultaneamente A inha de espelho definida pelas coordenadas da ferramenta no momento de acionamento do comando de espelhamento Os parametros do comando sempre recebem valor zero G511 X0 espelho no eixo X G511 Y0 espelho no eixo Y G511 X0 YO espelho nos eixos X e Y revisio 6 92 Deslocamento do sistema de coordenadas G52 Desloca incrementalmente o atual sistema de coordenadas para uma nova posicao Pode se mudar apenas um dos eixos ou qualquer combinagao entre eles Para retornar ao valor original devese utilizar o mesmo comando com os valores de coordenadas iguais a zero G5S2X Y Z Rotacao do sistema de coordenadas G68 A finalidade deste comando é girar o sistema de coordenadas O Angulo de giro é fornecido ao parametro RO As céordenadas do pivé centro da rotaao sao definidas pelos parametros X e Y Se um novo giro for aplicado sera em relacdo a situagao atual dos eixos e nao a original anterior a primeira rotagao G68 X Y RO Cancelamento da rotacao do sistema de coordenadas G69 Sua finalidade é retornar o sistema de coordenadas a sua posicao original antes de ser aplicado a primeira rotacao Nao possui parametros G69 revisao 6 93 293 Subprogramas e subrotinas E muito comum terse seqiiéncias de comandos repetidas em um mesmo programa Desta forma a utilizagéo de subprogramas eou subrotinas contendo estas seqtiéncias traz grande economia de tempo de digitacgao e espaco ocupado na memoria da maquina Também simplifica alteragdes pois apenas um lugar deve ser alterado Alguns exemplos de utilizagao sao e Quando os movimentos para execuao de um conjunto de furos devem ser repetidos para mais de uma operacao e Quando um perfil deve ser repetido ou espelhado seus comandos devem estar em um subprogramasubrotina e Quando um perfil deve ser usinado em varias profundidades devese utilizar a repeticao do subprogramasubrotina e utilizar um avanco incremental logo em seu inicio Um subprograma é um arquivo separado do programa principal Pode ser chamado por qualquer outro programa Ja uma subrotina um conjunto de linhas de programa que estao colocadas dentro do proprio programa principal e so podera ser utilizado por este Um programa principal pode conter varias subrotinas e também fazer uso de subprogramas Para simplificar o entendimento do programa principal e também dos subprogramas e subrotinas é sempre importante colocar comentarios indicando sua fungao ou a que programa principal pertence 2931 Subprogramas M98 Chamada de subprograma O comando M98 faz com que o processamento do programa passe a ser executado no subprograma indicado pelo parametro P Além disto podese definir quantas vezes o subprograma sera executado através do parametro L se for omitido sera considerado como L1 ou seja sera executado uma vez M98 PL M99 Retorno ao programa principal No final de um subprograma devese utilizar este comando que nao possui parametros para que 0 processamento retorne ao programa que o chamou para a linha logo apos G98 M99 revisdo 6 94 2932 Subrotinas As subrotinas de um programa devem ser definidas logo em seu inicio Uma subrotina é definida pelo comando Lxx00 onde xx pode variar de 01 até 80 Cada subrotina encerrada com o comando M17 Quando todas as subrotinas estiverem definidas devese encerrar 0 bloco com M30 O texto abaixo apresenta a estrutura do inicio de programa com uso de subrotinas N1 O N2 PROGRAMADOR N3 CLIENTE N4 DATA N5 PECA N6 MATERIAL N7 N8 Lxx00 N9 Ne N NLxx00 N Ne N M30 N N G0 G17 G21 G40 G80 G90 M5 M9 HO ZO N MOT N Ss M3 E XY N HD M8Z No Define subrotina modal G66 Este comando define a subrotina L como sendo modal ou seja apds cada comando que gera um movimento dos eixos a subrotina definida sera executada G66L Cancela a subrotina modal G67 Este comando cancela a utilizagao da subrotina modal Nao possui parametros G67 revisao 6 95 Exercicio 14 Utilize um subprograma para a furagao da pega da figura abaixo Primeiro utilize T1 para os furos de centro a profundidade de 5 mm 150 mmmin e 2000 rpm Depois utilize a broca T2 para os furos de 5 mm de diametro a 850 rpm e 200 mmmin Finalmente utilize T3 que é uma fresa de diametro 10 mm a 480 rpm e 80 mmmin para usinar os rebaixos 100 tax gto o Fea 4 aS eS wey QO a QJ PY V7 So Lz 95 ZERO NA FACE SUPERIOR revisao 6 96 Exercicio 15 Um dispositivo de sujeicaéo permite fixar 4 pecas simultaneamente Desenvolva um programa que faga o acabamento do perfil de cada pega Utilize um subprograma em coordenadas incrementais para esta tarefa Considere que a peca possui 4 mm de altura e que sera executada em apenas uma passada 20 50 3 o Lee oe 8B Ww NI qi revisao 6 97 Exercicio 16 O desenho da pea abaixo mostra o perfil de uma pega de 15 mm de espessura cujo perfil devera ser usinado em passes de 1 mm Programe o perfil em um subprograma com avano incremental vertical para possibilitar sua repeticao A referéncia Z esta na face superior S 779646 g 784048 179312 158963 YY 4 0 1045089 1700 974828 1130 1240 Ly 4700 1130 1093988 y 1800 170 1369741 1330 1 530 1290 1530 1800 1000 1830 1830 revisao 6 98 Exercicio 17 O desenho da pega abaixo mostra o perfil de uma pega de 15 mm de espessura cujo perfil devera ser usinado em passes de 1 mm Programe o perfil em um subprograma com avano incremental vertical para possibilitar sua repeticao A referéncia Z esta na face superior 756284 756284 2 260833 260833 4170 1170 453 153 res 629993 6 629993 1170 03 03 03 revisao 6 99 Exercicio 18 O desenho da pea abaixo mostra o perfil de uma pega de 15 mm de espessura cujo perfil devera ser usinada em passes de 1 mm Programe o perfil em um subprograma com avano incremental vertical para possibilitar sua repeticao A referéncia Z esta na face superior 2970 2429993 1170007 630 1797 1797 1797 1797 2970 5 630 1647 J 1647 2775426 2687733 935163 847130 1647 1536754 1538288 1647 4 SO 2845126 3500 855010 700 3040 LY 700 705630 3500 458418 00 500 300 510 300 00 2800 00 00 RAIOS NAO COTADOS 9 MM revisao 6 100 2933 Subrotinas fixas O CNC da Fadal possui algumas subrotinas fixas que auxiliam muito no processo de programacao permitindo economizar tempo e linhas de programa Por serem internas ao CNC nao necessitam ser declaradas no inicio do programa Serializacao e gravacao Esta subrotina permite que através de uma Unica linha de programa escrevase uma palavra ou frase com até 63 caracteres Também pode ser utilizada para serializar pegas L9201 RO RI R2 R3 R4 Z F Onde RO altura do plano de retracao da ferramenta coordenada Z quando sobe R1 selegao da fonte e modo de trabalho gravaao ou serializacao R10 Fonte tipo 1 para gravacao R11 Fonte tipo 2 para gravacao R12 Fonte tipo 1 para serializagao R13 Fonte tipo 2 para serializacao R2 altura do caracter a ser gravado é influenciado pelo diametro da ferramenta R3 angulo para a gravaao R4 incremento para serializaao de até 9 Frase tudo que for digitado apos o sinal de paréntesis sera escrito na usinagem Para sua utilizagao devese posicionar a ferramenta nas coordenadas X e Y do inicio da palavra lado inferior esquerdo na altura RO Na serializagao os ultimos caracteres da frase é que serao incrementados Deverao ser caracteres numéricos e sua quantidade indica o ultimo numero da série O primeiro numero da série sera 0 que estiver digitado na linha de comando A figura 227 apresenta os caracteres aceitos pelos dois tipos de fontes disponiveis no CNC Fadal IJK LM N OP IJK LE MN OP YQ123 45 YZQ1283 4 5 67891lS 6789 1 S I I 2 Q Q Figura 227 Fonte tipo 1 a esquerda e tipo 2 a direita revisao 6 101 Circulo de parafusos Esta subrotina utilizada com ciclos fixos de furagao Sua fungao é gerar as coordenadas X e Y de furos igualmente espacados sobre um circulo que pode ser completo ou nao A linha de programacao para esta subrotina é L93xx RO RI R2 Onde xx Numero de furos RO Distancia em X do ponto inicial ao centro do circulo R1 Distancia em Y do ponto inicial ao centro do circulo R2 Incremento angular entre furos Valores positivos indicam sentido horario Para se utilizar esta subrotina devese e posicionar a ferramenta em X e Y nas coordenadas de um dos furos Este 0 chamado ponto inicial que define o Ultimo furo a ser executado e Aproximar na coordenada Z acima da pega e Selecionar um ciclo fixo G73 G76 e G81 G89 e Acionar a subrotina de circulo de parafusos e Cancelar o ciclo fixo Devese observar que as coordenadas X e Y do ponto inicial sao incrementais independente do uso de G90 e G91 A figura 228 ilustra 0 resultado do comando com xx08 e R245 Figura 228 Circulo de parafusos revisao 6 102 Fresamento de bolsao circular A fungao desta subrotina dar acabamento em bols6es circulares com aproximacao e afastamento tangencial calculados automaticamente em fungao dos diametros do bolsdo e da ferramenta Podese realizar esta tarefa tanto no sentido horario quanto no antihorario e para isto contase com duas subrotinas que sao Antihorario L94xx RO RI Horario L95xx RO RI Onde xx Numero de repetides da usinagem RO velocidade de avanco normalmente programado pela letra F R1 diametro do bolsao Para se utilizar esta subrotina devese anteriormente posicionar a ferramenta no centro do bolsao X e Y na profundidade desejada Z Ao final da usinagem a ferramenta voltara para este mesmo ponto A figura 229 ilustra os movimentos realizados pelos comandos No lado esquerdo tem se 0 movimento executado por L94xx que é antihorario No lado direito é apresentado o movimento de L95xx que ocorre no sentido horario Figura 229 Movimentos de L94xx e L95xx Durante 0 movimento linear que vai do centro até o arco de tangenciamento de entrada ocorre 0 acionamento da compensacao do raio da ferramenta Da mesma forma do arco de tangenciamento de saida até o centro é desacionada a compensagao revisao 6 103 Abertura de bolsao retangularquadrado Como o proprio nome diz tratase de uma subrotina capaz de abrir um bolsao retangular Depende da informacao de diametro da ferramenta Podese executar esta tarefa no sentido horario ou antihorario Temse portanto duas possibilidades Antihorario L9601 RO RI R2 R3 Horario L9701 RO RI R2 R3 Onde RO avango de usinagem em outras situagdes programado através de F R1 raio de canto da ferramenta R2 comprimento do bolsao no eixo X R3 comprimento do bolsao no eixo Y O procedimento para sua utilizagao é e Posicionar a ferramenta no centro do bolsao XY e Posicionar a ferramenta na profundidade desejada Z e Iniciar a subrotina e Apos encerrar a usinagem a ferramenta voltara para o ponto inicial A figura 230 apresenta os movimentos executados por L9601 do lado esquerdo e L9701 do lado direito eal pal Figura 230 Movimentos de L9601 e L9701 O parametro R1 raio de canto da ferramenta pode receber valores que vao de zero até praticamente o raio da ferramenta em uso Se R1 for zero 0 avanco lateral da ferramenta sera igual ao valor de seu raio Quanto maior o valor de R1 menor sera 0 avanco lateral Nao pode receber o valor do raio pois geraria um avano nulo revisao 6 104 Abertura de bolsao circular Sua funcgao realizar a abertura de bolsdes circulares Depende da informagao de diametro da ferramenta Temse duas possibilidades de execugao sendo uma no sentido horario e outra no antihorario Antihorario L9801 RO RI R2 Horario L9901 RO RI R2 Onde RO avango de usinagem normalmente programado através da letra F R1 raio de canto da ferramenta R2 diametro do bolsao O procedimento para sua utilizagao é e Posicionar a ferramenta no centro do bolsao XY e Posicionar a ferramenta na profundidade desejada Z e Iniciar a subrotina e Apos encerrar a usinagem a ferramenta voltara para o ponto inicial A figura 231 ilustra a seqiiéncia de movimentos realizados por L9801 a esquerda e por L9901 a direita Figura 231 Movimentos de L9801 e L9901 O parametro R1 comportase da mesma forma como apresentado para L9601 e L9701 revisao 6 105 294 Macros e programacao paramétrica Macros sao fungdes que permitem realizar calculos receber valores via teclado enviar mensagens para o operador e tomar decisOes logicas durante a execugao de um programa CNC O termo programagaéo paramétrica indica que através de parametros valores passados pelo operador ao programa este executa a mesma usinagem mas de forma diferente Por exemplo a parametrizacdo mais comum é relacionada a escala da pega Toda linha de programagao que conter uma macro devera ter em seu inicio o caracter Para trabalhar com macros podese utilizar até 100 varidveis de memoria indicadas de V1 até V100 Além disto podese trabalhar com outras variaveis internas do CNC D1 até D99 didmetros de ferramenta H1 até H99 comprimentos de ferramenta FX1 até FX48 zeropeca em X FY1 até FY48 zeropeca em Y AX AY e AZ posicao atual dos eixos TN numero da ferramenta em uso RO até R9 variaveis paramétricas podem ser utilizadas com os comandos CNC Nos comandos CNC o paréntesis indica comentario mas nas linhas de macros sua finalidade é a de realizar agrupamentos de funcdes matematica Nas macros comentarios sao definidos pelo caracter apdéstrofo Além das operaco6es aritméticas usuais as fungdes matematicas disponiveis sao ABS valor absoluto INT valor inteiro ATN arco tangente RND arredondamento COS coseno SQR raiz quadrada SIN seno SGN sinal de um valor Também existem comandos especificos para o controle l6gico do programa permitindo tomar decisdes que levarao a novos caminhos Sao eles SET DEGREES ou SET RADIANS Define se os angulos serao tratados em graus ou radianos revisao 6 106 CLEAR Zera o conteido de variadveis V Utilizado sozinho zera todas as variaveis Se for especificado uma variavel apenas ela sera zerada Podese zerar uma faixa de varidveis utilizando um sinal de menos entre a primeira e a ultima Também é possivel especificar varias variaveis e varias faixas simultaneamente bastando para isto separalas por virgula GOTO Permite saltar diretamente para uma linha especifica do programa indicada por seu numero nao esquecendo o caracter N ou através de um label Um label uma referéncia textual que deve sempre iniciar com o caracter dois pontos Devese dar preferéncia ao uso de labels pois quando um programa é renumerado a linha indicada por este comando nfo é atualizada IF THEN Permite comparacg6es para tomada de decisao Utiliza para as comparaco6es Os sinais e Também podem ser utilizadas as fungdes logicas AND OR e NOT INPUT Permite a entrada de valores através do teclado Usado sempre com variaveis V PRINT A finalidade desta fungaéo é enviar mensagens e dados para a tela do comando Para enviar um texto ele deve estar fechado por caracteres aspas Podese numa mesma linha enviar varios textos e varios dados variaveis bastando para isto separalos por virgula SET RNDx Determina em qual casa decimal indicada por x sera realizado 0 arredondamento quando for utilizada a fungao RND Observagao AS variadveis paramétricas nao podem receber o contetdo de uma expressao aritmética Sendo assim devese armazenar o resultado da expressao em uma variavel V e na linha seguinte transferir seu contetdo para uma variavel paramétrica R Veja o exemplo abaixo V 1V23V34COSV5 R9V1 GO XR9 revisao 6 107 EXTRAS SE LD 21 GAZ 4 KLE G6O O RL 7 2E0 140 N N R10 68 oy RE 43579 ox Pe4 706 u 13382 4 FAP i Figura extra 1 76 114 4G IS4 40 DES 50 440 GOR Eh RIC O00 YBa S 05 S r C1 SIE Ih SoS iS i LL LER SEF IE G7 Figura extra 2 revisao 6 108 8E 719 64 SUP 36 373 4 RIE O00 Y R 1 R7 200 22 beg Tx S S R 11424 Gj RE 600 Y LY 200 R10 800 9 999 JE 441 SL O41 Figura extra 3 4 AZ a IZ Wo Se oracerxrernrernrel 18 4 LKR IRR IN NRO RIO ORS SR SRI OILY CORTE BB S Re 4X 2 B B 30 130 162 Figura extra 4 revisao 6 109 4 LLL LMM Wl ZAZZZ ZL LLL CORTE AA ee RIS 4X t 4e fo 4 24 38 131 Figura extra 5 102 56 28 1 X 45 RIS 8 X 45 K RS RB 9X 45 R5 R10 3X 45 7 R7 4 Ls 64 100 140 Figura extra 6 revisdo 6 110 B A C 376 36 Figura extra 7 1048 i xe st LE Pl eS bak 070 042 o9 9 2 o999 9 E999 5 77 SSSSSTESS SSS SSS 2 7 COOP FSEGCOYPD FGPFEOCHD o os SSeS SS SEES 6006666006 66600 wo 60056 sess ss TESS 656666606 66606 161 Figura extra 8 revisdo 6 111 882 30 4 R120 R124 mo BG R100 un OH YY TY oy 876 1110 ESPESSURA 536 Figura extra 9 revisao 6 112