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aconteça ou nos toque, requer um gesto de interrupção, um gesto que é quase impossível nos tempos que correm: requer parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais devagar, e escutar mais devagar; parar para sentir, sentir mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender a opinião, suspender o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo da ação, cultivar a atenção e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falarem sobre o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar os outros, cultivar a arte de encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e espaço\n\no sujeito da experiência se define não por sua atividade, mas por sua passividade, por sua receptividade, por sua disponibilidade, por sua abertura.\n\nA experiência, a possibilidade de que algo nos sentido ou do sem-sentido\n\nrevivida conhecimento já não é um\npàthei mâhnos, uma aprendizagem na prova e pela\nprova, com toda a incerteza que isso implica, mas um\nmathema, uma acumulação progressiva de verdades\nobjectivas que, no entanto, permanecerão externas ao\nhomem.