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Administração ·
Contabilidade Geral
· 2021/2
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Estudo de Caso: SADIA S.A. 1. RESUMO A Sadia S.A. foi uma das maiores empresas produtoras de alimentos da América Latina e encerrou o ano de 2008 com uma receita operacional bruta de R$ 11,2 bilhões, dos quais R$ 5,6 bilhões eram com exportações, garantindo à empresa uma posição de destaque no ranking das maiores empresas exportadoras do Brasil. Com um aumento de 18% na receita operacional bruta em comparação ao ano anterior de 2007 a Sadia teve um excelente desempenho operacional em 2008. Além disso, a empresa mantive a trajetória de aceleração de seu crescimento e cumpriu um ousado programa de investimentos no qual foram investidos R$ 1,8 bilhões com o intuito de aproveitar as oportunidades de expansão dos seus negócios. As boas notícias com relação ao ano de 2008 ficaram por aqui, pois na área financeira da empresa ocorreu um grande erro, que levou a divulgar um prejuízo de R$ 2,5 bilhões, o primeiro nos seus 64 anos de história. Em apertada síntese, conforme se pôde inferir da decisão proferida no Processo Administrativo Sancionador CVM 18/08, instaurado para apurar o descumprimento dos deveres de diligência previstos no art. 153 da Lei 6.404/76, o "caso Sadia" implicou na responsabilização dos gestores da companhia (seu conselho e os diretor financeiro) que, em sua maioria, acabaram responsabilizados e penalizados com multas pecuniárias – pela realização de contratos para operações de derivativos de alto risco – de caráter fortemente especulativo – que, em meio à crise financeira internacional que se instalou em 2008, redundou em prejuízo financeiro bilionário e levou a companhia ao estado de insolvência. 2. PROCESSOS INTERNOS Foi a demonstração concreta de como falhas internas no processo de governança corporativa são capazes de expor a companhia a riscos de expressivo abalo financeiro, levando-a até mesmo à quebra, mesmo quando esta possuía resultados econômicos patrimoniais e dos indicadores econômicos, financeiros e contábeis, históricos, excelentes e com desempenho empresarial histórico, apontavam grande solidez e boa perspectiva de futuro. Com foco particular em prejuízo financeiro principalmente de milhões e poucos: porque, desconhecendo-se os processos internos de governança, acreditava-se que a Sadia estava pouco ou nada suscetível a sofrer um impacto financeiro de grande monta como o que acabou ocorrendo, que culminou com a inviabilidade das operações da companhia e a sua consequente fusão com a Perdigão; e é porque também foi destacada a ocorrência de uma relevante dissonância entre a implementação de novas estratégias financeiras e operacionais e os mecanismos de gestão, e respectivo controle, previstos na estrutura de governança da companhia. 3. DESLANCE FINAL Como consequência do forte desvalorização que sofreu a moeda brasileira a partir de setembro de 2007 em meio aos efeitos da crise sistêmica internacional, os resultados financeiros dos negócios em dólar foram altamente negativos e prejudiciais para as empresas. No dia 25 de setembro de 2008 foi divulgado a fato relevante pela Sadia relatando que a diretoria financeira excedeu os limites da política financeira concentrando assim a culminação de uma série de erros de gestão financeira. Os acionistas da Sadia receberam um comunicado explicando, com pouco detalhamento, sobre a ocorrência de um enorme prejuízo financeiro e a subsequente desvalorização do preço das ações na Bolsa de Valores de São Paulo. Posteriormente, após o impacto no mercado de capitais, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou o acordo firmado com a BRF, que garantiu a aprovação da fusão entre Sadia e Perdigão, o que garantirá a entrada de uma nova empresa de porte no mercado brasileiro de alimentos processados. Pede-se fazer uma tabela considerando os principais tipos de risco identificados no estudo de caso anterior.
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