·
Engenharia Civil ·
Fundações e Contenções
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RUA LIBÉRIO LOPES RUA E NV 9670 NV 9725 NV 10100 NV 9640 SAÍDA VEICULOS NV 9700 ACESSO 01 RECEPÇÃO PLANTÃO ÁREA 3196 m² ÁREA 9094 m² RECEPÇÃO INSPETORIA GABINETE SALA 08 SALA 09 SALA 10 ÁREA 1200 m² ÁREA 1200 m² ÁREA 1200 m² IDENTIDADE SALA 01 ÁREA 2466 m² TCO GABINETE SALA 02 ÁREA 2271 m² DELEGACIA DA MULHER SALA 03 ÁREA 4030 m² CIRCULAÇÃO COPA ÁREA 1401 m² GABINETE SALA 04 ÁREA 3237 m² CARTÓRIO SALA 05 ÁREA 2488 m² ACESSO VIATURA JARDIM SALA TELECOM TRANSITO SALA 06 ÁREA 3040 m² SALA 01 SALA 02 ÁREA 3707 m² ÁREA 3732 m² IS FEMININO CALÇADA CIRCULAÇÃO ELEVADOR ELEVADOR PROJEÇÃO LAJE SALA 07 ÁREA 3800 m² C B A C B A NV 10020 CARTÓRIO D D J 01 J 01 J 01 J 01 J 01 CUSTODIA ÁREA 2201 m² ÁREA 1300 m² P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 GUARDA CORPO H 110 PV1 PV1 B08 B04 NV 9820 NV 9800 NV 9800 MURO ARRIMO H 200 PT1 PT2 3 4 4 3 4 4 3 4 4 3 4 4 3 4 4 3 2 3 2 3 6 4 3 4 4 3 3 3 4 4 3 4 4 3 6 4 3 4 4 3 4 4 JARDIM JARDIM JARDIM JARDIM JARDIM JARDIM 7 7 7 7 7 7 7 ÁREA 309 ÁREA 654 m² ÁREA 1367 m² ÁREA 4416 m² ÁREA 2874 m² ÁREA 5700 m² ÁREA 12200 m² VAGA 01 VAGA 02 VAGA 03 VAGA 04 VAGA 05 VAGA 06 VAGA 07 VAGA 08 VAGA 09 VAGA 10 VAGA 11 VAGA 12 VAGA 13 VAGA 14 VAGA 16 VAGA 17 VAGA 18 VAGA 19 VAGA 20 VAGA 49 VAGA 50 VAGA 51 VAGA 52 ÁREA 21200 m² 6 3 5 3 4 4 3 4 4 2 2 4 3 6 3 J 04 J 06 J 07 J 08 J 08 J 04 J 04 J 04 J 04 IS FEMININO IS MASCULINO B01 B01 LX LX J 04 J 04 P02 P02 ALOJAMENTO ÁREA 1236 m² ACESSO O2 GUARITA P04 P04 ÁREA 956 M² 3 4 3 3 2 2 3 4 4 P02 CANALETA P08 P07 3 4 4 CANALETA 30 CM P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 ESP ESP DV DV PV1 J 05 J 10 J 10 J 11 J 03 B07 B06 PV2 J 13 J 13 J 13 J 08 J 12 J 12 J 12 J 12 J 14 J 14 B02 B2 B05 CANALETA 30 CM P04 NV 9820 E E NV 10020 i20 i20 FECHAMENTO GRADIL H 270 FECHAMENTO MURO DIVISA H 450 FECHAMENTO MURO DIVISA EM BLOCO APARENTE VER DETALHE FECHAMENTO P03 P03 P03 CM CM CM BS LV CELA MENOR 2 5 6 ÁREA 465 m² CELA FEM 2 5 6 ÁREA 444 m² CELA MASC 2 5 6 ÁREA 464 m² J 02 J 02 J 02 LV LV RESERVATÓRIO MET CAP 30000 L NV 9730 ÁREA 21200 m² 6 NV 9800 NV 9760 INCLINAÇÃO 15 NV 9786 I8 I8 02 03 04 05 01 28 28 28 28 i18 VENT MEC PT3 P07 B05 6869 6 5 ÁREA 5170 m² JARDIM 7 JARDIM 7 ÁREA 1008 m² JARDIM ÁREA 3600m² 3 3 VER DETALHE 01 VER DETALHE 02 REDS P04 P04 VENT MEC RUA E CIRCULAÇÃO PUBLICO SALA 13 SALA 14 INTELIGÊNCIA INTERCEPTAÇÃO CARTORIO SALA 15 IS MASCULINO CIRCULAÇÃO SALA 11 SALA 16 SALA 17 SALA 18 SALA 19 ÁREA 9157 00 m² AUDITÓRIO ARMARIO GABINETE DELEGADO SALA 12 ARMARIO GUARDA CORPO H 110 ACESSO RESTRITO PROJEÇÃO LAJE GUARDA CORPO ÁREA 1400 m² ÁREA 2484 m² ÁREA 3299 m² ÁREA 3040 mm² ÁREA ÁREA 3800 m² ÁREA 3795 m² ÁREA 2520 m² B A B A C C D 3761 m² CARTORIO CARTORIO P04 P04 P04 P04 P04 P01 P04 P04 PV1 P04 ÁREA 3173 m² NV 9820 NV 10150 ÁREA 1005 m² D P04 3 6 4 3 6 4 3 4 4 3 3 2 3 6 4 3 4 4 3 4 4 3 6 4 3 6 4 1 6 4 3 6 4 3 4 4 3 6 4 2 2 2 J 01 J 01 J 08 J 05 J 07 J 08 J 08 J 04 J 04 J 04 J 04 J 04 J 06 ÁREA 3708 m² B01 B01 IS FEMININO 3 2 2 ÁREA 3708 m² IS FEMININO LX LX P02 J 04 J 04 J 05 P02 VAZIO EMERGÊNCIA SAÍDA P09 EST MET P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 J 05 J 09 J 12 J 12 J 12 J 12 J 13 J 13 J 12 ESP ESP B02 B02 B03 DV1 DV2 P05 P05 P05 P05 P06 RECEPÇÃO TABLADO J 09 P10 J 09 P04 PERICIA 3 4 4 ÁREA 3343 m² J 09 CARTORIO PERICIA CARTORIO PERICIA B08 P04 VER VENTILAÇAO 1 3 5 6 7 8 9 10 11 ESPECIFICAÇÕES QUADRO DE ESQUADRIAS JANELA DIMENSÕES larg x alt Ppeitoril ESPECIFICAÇÕES DIMENSÕES ESPECIFICAÇÕES 90x210cm Chapa Metálica 1 folha de abrir JANELA J01 PORTA P01 P02 P03 P04 P05 P06 J02 P08 J04 J05 J06 J07 J08 J09 P07 250x160cm P150cm Vidro temperado 4 folhas básculas 90x210cm Metálica com Barras Acessibilidade 1 folha abrir 80x210cm Barra redonda vertical 78 1 folha de abrir 90x210cm 60x160cm Métalica Veneziana 1 folha de abrir 70x210cm Metálica Veneziana 1 folha de abrir 150x210cm Metalon Chapa 18 2 folhas de abrir 160x55cm P255cm Grade vertical 78 e barra chata horizontais 2 14 400x160cm P150cm Vidro temperado 5 folhas maxim ar 300x160cm P150cm Vidro temperado 4 folhas maxim ar 150x55cm P255cm Vidro temperado 2 folhas maxim ar 200x210cm P100cm Vidro temperado 4 folhas maxim ar 250x160cm P150cm Vidro temperado 5 folhas maxim ar 240x305cm P40cm Vidro temperado 3 folhas maxim ar NOTA CONFERIR AS MEDIDAS NO LOCAL AMBIENTE AMBIENTE Sanitário Sala 12 Q 01 PNE Térreo e 1 Pav Q 04 Celas Q 03 Métalica Lisa 1 folha de abrir Sanitários Cozinha e Guarita Recepção Sala 12 Q 28 Divisórias Sanitários Q 32 Banheiro e Alojamento Q 02 P09 120x210cm Chapa Aço com Barra Antipânico A 90cm 2 folhas de abrir Acesso Custódia Q 01 Saída Emergência Q 01 200x210cm PV01 Porta Vidro temperado 02 folhas correr Plantão Circulação Térreo e Pav 01 Sala 06 Q 04 DIMENSÕES ESPECIFICAÇÕES PORTÕES AMBIENTE 400x250cm Gradil Nylofor Abrir PT01 Acesso Veículo 01 Q 01 400x250cm Chapa Metalon 18 Correr PT02 Acesso Veículo 01 Q 01 Salas em Geral Q 07 Celas Q 03 IS Masc IS FemSala 030407111516Cozinha Q 14 Sala 06 17 14 Q 04 Alojamento e 12 Q 02 Escada Q 02 Sala 0102 Auditório 19 Alojamento Q 06 Sala 1812 Auditório Q 04 J10 150x100cm P110cm Vidro temperado Fixa Guarita Q 02 J11 300x100cm P110cm Vidro temperado Fixa Guarita Q 01 J12 400x 55cm P255cm Vidro temperado 5 folhas maxim ar J13 300x 55cm P255cm Vidro temperado 4 folhas maxim ar J14 220x 55cm P255cm Vidro temperado 4 folhas maxim ar Sala 03 04050712151216 Plantão Auditório Q 09 Cozinha Sala 07 1314 Alojamento Q 04 Sala 0102 Q 02 DIMENSÕES ESPECIFICAÇÕES BANCADA AMBIENTE 370x60cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 B1 IS Fem Masc Q 04 140x60cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 B2 80x50cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 B3 IS Sala 12 Q 01 IS Fem Masc Q 04 305x60cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 B4 Cozinha Q 01 B5 70x50cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 IS Custódia e Is Guarita Q 02 B6 140x50cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 Copa Guarita Q 01 B7 320x60cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 Guarita Q 01 P10 160X210cm Auditório Q 01 180x250cm Gradil Nylofor Abrir 02 folhas PT03 Acesso Pedestre Q 02 J03 60x55cm P255cm Grade vertical 78 e barra chata horizontais 2 14 Vidro temperado maxim ar com grade quadriculada Banheiro da Guarita Q 01 Chapa Metálica 02 folhas de abrir com Barra Antipânico A 90 Cm 400x210cm PV02 Porta Vidro temperado 02 folhas fixas e 02 abrir Entrada Principal Q 01 Sala 12 Q 01 Gesso Acartonado 01 folhas de abrir 90x210cm B8 280x60cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 Copa e Sala 1 8 Q 02 J 06 P07 P03 P03 CM CM BS LV CELA FEM 2 5 6 CELA MASC 2 5 6 ÁREA 464 m² J 02 J 02 LV P07 B05 VER DETALHE 01 VER DETALHE 02 urbanismocalçada rua antonio martinsbrasão tipografia02 1jpg 40 POLICIA CIVIL 5º DELEGACIA REGIONAL DE POLICIAL CIVIL NOVA SERRANA MG 40 160 150 40 10 55 105 150 10 200 90 250 130 PLATIBANDA H 130 D PLATIBANDA H 130 PLATIBANDA H 250 PLATIBANDA H 90 CALHA PLATIBANDA H 130 PLATIBANDA H 130 PLATIBANDA H 130 PLATIBANDA H 130 CALHA CALHA TELHA METÁLICA I10 TELHA METÁLICA I10 TELHA METÁLICA I10 RUA E 9972 9928 NV 9670 NV 10060 NV 10100 NV 9640 SAÍDA VEÍCULOS ACESSO PEDESTRE O1 NV 9700 ACESSO VISTORIA ACESSO VIATURA CALÇADA NV 10020 9763 10174 10242 NV 9800 NV 9800 MURO ARRIMO 200 ÁREA CONSTRUÍDA CONSTRUÍDA RUA LIBÉRIO LOPES RUA E ÁREA NV 9725 ACESSO PEDESTRE O1 29135 NV 9800 NV 10020 NV 9725 NV 9730 02 03 04 05 01 28 28 28 28 RUA 24 NV 9786 I8 I8 urbanismocalçada rua antonio martinsbrasão tipografia02 1jpg urbanismocalçada rua antonio martinsbrasão tipografia02 1jpg QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 80 x 210 cm SISTEMA de abrir AMBIENTES Recepção Gabinete Delegada ALVENARIA SOLEIRA EM GRANITO CINZA GUARNIÇÃO EM MADEIRA COM PINTURA ESMALTE PLANTA BAIXA VERGA DE CONCRETO CORTE VISTA INTERNA CONJUNTO FECHADURA E MAÇANETA ACABAMENTO CROMADO ACETINADO GUARNIÇÃO EM MADEIRA 5 x 1 cm COM PINTURA ESMALTE FOLHA DE PORTA 90 x 210 cm COM PINTURA ESMALTE P1 QUANTIDADE 04 DIMENSÕES 90 x 210 cm SISTEMA de abrir barra e chapa metálica AMBIENTES Sanitários PNE ALVENARIA SOLEIRA EM GRANITO CINZA GUARNIÇÃO EM MADEIRA COM PINTURA ESMALTE PLANTA BAIXA 4945 BARRA DE APOIO PARA PNE 500 mm EM AÇO INOX POLIDO CHAPA METÁLICA RESISTENTE A IMPACTOS VERGA DE CONCRETO CORTE VISTA INTERNA CONJUNTO FECHADURA E MAÇANETA ACABAMENTO CROMADO ACETINADO FOLHA DE PORTA 90 x 210 cm COM PINTURA ESMALTE 7912 P2 QUANTIDADE 04 DIMENSÕES 80 x 210 cm SISTEMA de abrir AMBIENTES Celas e Sala 15 P03 QUANTIDADE 34 DIMENSÕES 90 x 210 cm SISTEMA de abrir metálica AMBIENTES Sanitários Cozinha e Guarita e Salas em Geral P4 CONJUNTO FECHADURA E MAÇANETA CROMADOS PORTA 90 x 210 cm EM CHAPA METALICA RESISTENTE A IMPACTOS COM PINTURA SOBRE FUNDO ANTICORROSIVO SOLEIRA EM GRANITO CINZA ALVENARIA CORTE PLANTA BAIXA VISTA VERGA DE CONCRETO QUANTIDADE 29 DIMENSÕES 60 x 160 cm SISTEMA de abrir veneziana AMBIENTES Boxes dos banheiros e vestiários TARJETA METÁLICA TIPO LIVREOCUPADO ACABAMENTO CROMADO ELEMENTO DE FIXAÇÃO PROJEÇÃO DA DIVISÓRIA PLANTA BAIXA DIVISÓRIA DE GRANITO CINZA ANDORINHA ESPESSURA 2 cm DOBRADIÇAS DIVISÓRIA EM GRANITO PORTA 60 x 160 DE ALUMINIO O D A U C P O ELEMENTO DE FIXAÇÃO DIVISÓRIA DE GRANITO CINZA ANDORINHA E2 cm CORTE VISTA P5 Madeira VISTA ALVENARIA SOLEIRA EM GRANITO CINZA PLANTA BAIXA QUANTIDADE 02 DIMENSÕES 70 x 210 cm SISTEMA de abrir AMBIENTES Alojamento e Banheiro CORTE VENEZIANA EM ALUMÍNIO CONJUNTO FECHADURA E MAÇANETA CROMADOS P6 VENEZIANA EM ALUMÍNIO VISTA ALVENARIA SOLEIRA EM GRANITO CINZA PLANTA BAIXA QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 70 x 210 cm SISTEMA de abrir com veneziana aluminio AMBIENTES Banheiro Custódia CORTE VENEZIANA EM ALUMÍNIO CONJUNTO FECHADURA E MAÇANETA CROMADOS P7 SOLEIRA ALVENARIA PUXADOR VERGA DE CONCRETO QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 150 x 210 cm SISTEMA de abrir metalica AMBIENTES Acesso Custódia PLANTA BAIXA CORTE VISTA PUXADOR METALICO METALON 15X15 CHAPA 18GRADE QUADRADA DE ABRIR METALON 15X15 CHAPA 18GRADE QUADRADA DE ABRIR P8 QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 90 x 210 cm SISTEMA Chapa de Aço 1 Folha de Abrir AMBIENTES Auditório P10 VISTA PLANTA CORTE A A BARRA ANTIPANICO PORTA EM MADEIRA MACIÇA REV EM AÇO GALVANIZADO TIPO P60 QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 400 x 210 cm SISTEMA Porta Vidro Temperado 02 folhas Abrir com Bandeira Fixa AMBIENTES Entrada Principal PV2 SOLEIRA ALVENARIA PUXADOR VERGA DE CONCRETO DOBRADIÇA INFERIOR PIVOTANTE PARA PORTA DE ABRIR PORTA DE ABRIR EM VIDRO TEMPERADO 10mm PELÍCULA ADESIVA ACABAMENTO JATEADO DOBRADIÇA SUPERIOR PIVOTANTE PARA PORTA DE ABRIR FECHADURA COMPLETA TRINCO INFERIOR PUXADOR PARA VIDRO TEMPERADO EM PERFIL METÁLICO TUBULAR Ø 25mm PLANTA BAIXA CORTE VISTA BANDEIRA SUPERIOR BANDEIRA LATERAL PERFIL PARA FIXAÇÃO DO VIDRO 400 210 QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 160 x 210 cm SISTEMA Metalica 02 Folhas de Abrir AMBIENTES Auditório PM01 VISTA PLANTA A CORTE A CHAPA DE ALUMINIO TIPO XADREZ LAVRADA ESP3MM C FIXAÇÃO SOBRE MADEIRA LISA C FITA DUPLA FACE PORTA EM CHAPA ABERTURA PARA EXTERIOR PUXADOR HORIZONTAL EXTERNO 160 972 QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 400 x 250 cm SISTEMA abrir AMBIENTES Acesso 03 Estacionamento VISTA PLANTA BAIXA CORTE PT1 PORTÃO EM GRADIL METÁLICO NYLOFOR OU EQUIVALENTE COM PINTURA ANTICORROSIVA E ESMALTE BRILHANTE NA COR GRAFITE PORTÃO EM GRADIL METÁLICO PADRÃO BELGO OU EQUIVALENTE COM PINTURA ANTICORROSIVA E ESMALTE BRILHANTE NA COR GRAFITE QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 445 x 250 cm SISTEMA Chapa Metalon correr AMBIENTES Acesso 03 Estacionamento PT2 QUANTIDADE 02 DIMENSÕES 180 x 250 cm SISTEMA Gradil Nylofor 02 folhas abrir AMBIENTES Acesso 02 Pedestre PT3 VISTA PLANTA BAIXA 250 180 PORTÃO EM GRADIL METÁLICO NYLOFOR OU EQUIVALENTE COM PINTURA ANTICORROSIVA E ESMALTE BRILHANTE NA COR GRAFITE CORRE FIXO FECHADURA CROMADA VIDRO TEMPERADO ESPESSURA 10 MM QUANTIDADE 04 DIMENSÕES 200X210 SISTEMA Vidro temperado 02 folhas Correr AMBIENTES Plantão Térreo e Pav 01 Sala 06 PV01 urbanismocalçada rua antonio martinsbrasão tipografia02 1jpg QUANTIDADE 07 DIMENSÕES 250 x 160 cm PEITORIL 150 cm SISTEMA Maxim Ar AMBIENTES Salas VISTA Fixo CAIXILHO ALUMÍNIO CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO LISO INCOLOR 6mm GRANITO CINZA JA1 VIDRO TEMPERADO 8mm QUANTIDADES03 DIMENSÕES160X55 cm PEITORIL 255 cm SISTEMA Grade Vertical AMBIENTESCelas VISTA CONTRAVERGA CORTE VERGA ALVENARIA PLANTA BAIXA JA2 AÇO CA 25 1 E TINTA ESMALTE BRILHANTE NA COR CINZA 160 QUANTIDADE02 DIMENSÕES60x55 cm PEITORIL 255 cm SISTEMA Maxim Ar Grade Quadriculada AMBIENTESBanheiro Guarita VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE VERGA ALVENARIA PLANTA BAIXA GRANITO CINZA JA3 55 60 E TINTA ESMALTE BRILHANTE NA COR CINZA VIDRO TEMPERADO LISO 8 mm QUANTIDADE 13 DIMENSÕES 400X160 cm PEITORIL 150 cm SISTEMA Maxim ar 5 folhas AMBIENTES Salas e Cozinha VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA4 TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDROTEMPERADO LISO INCOLOR 8mm GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO 8mm Fixo QUANTIDADE 03 DIMENSÕES 300X160 cm PEITORIL 150 cm SISTEMA Maxim ar 4 folhas AMBIENTES Salas 07 e 04 VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA5 TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO TEMPERADO LISO INCOLOR 6mm GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO 8mm Fixo QUANTIDADE 03 DIMENSÕES 150X55 cm PEITORIL 225 cm SISTEMA Pivotante Horizontal 2 folhas AMBIENTES Alojamento CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA6 150 55 GRANITO CINZA TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO TEMPERADO LISO INCOLOR 8mm VIDRO TEMPERADO 6mm QUANTIDADE 02 DIMENSÕES 240X305 cm PEITORIL 40 cm SISTEMA Maxim ar 3 folhas AMBIENTES Escada CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA7 Fixo Fixo Fixo VIDRO TEMPERADO 8mm QUANTIDADE 04 DIMENSÕES 200X160cm PEITORIL 150 cm SISTEMA Maxim ar 4 folhas AMBIENTES Sala 0102 e Auditório JA8 VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO LISO INCOLOR 6mm GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO 8mm Fixo QUANTIDADE 14 DIMENSÕES 250X160 cm PEITORIL 150 cm SISTEMA Maxim ar 5 folhas AMBIENTES Salas e Cozinha VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA9 TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO TEMPERADO INCOLOR 8mm GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO 8mm QUADRO METÁLICO Fixo ESPAÇAMENTO ENTRE OS VIDROS P PASSAGEM DO SOM BALCÃO EM GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO INCOLOR 8mm QUANTIDADE 02 DIMENSÕES 150X100 cm PEITORIL 110 cm SISTEMA Fixa AMBIENTES Guarita PLANTA BAIXA JA10 FIXO VISTA PLANTA ESPAÇAMENTO ENTRE OS VIDROS P PASSAGEM DO SOM BALCÃO EM GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO INCOLOR 8mm QUANTIDADE 02 DIMENSÕES 150X100 cm PEITORIL 110 cm SISTEMA Fixa AMBIENTES Guarita PLANTA BAIXA JA10 FIXO VISTA PLANTA ESPAÇAMENTO ENTRE OS VIDROS P PASSAGEM DO SOM BALCÃO EM GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO INCOLOR 8mm QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 300X100 cm PEITORIL 110 cm SISTEMA Fixa AMBIENTES Guarita PLANTA BAIXA JA11 FIXO VISTA PLANTA FIXO QUANTIDADE 10 DIMENSÕES 400X55 cm PEITORIL 255 cm SISTEMA Pivontante Horizontal 5 folhas AMBIENTES Salas 030405071211151618 Plantão e Auditório VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA12 TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO TEMPERADO INCOLOR 8mm GRANITO CINZA QUANTIDADE 06 DIMENSÕES 300X55 cm PEITORIL 255 cm SISTEMA Pivontante Horizontal 4 folhas AMBIENTES Salas 071314 Alojamento VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA13 TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO TEMPERADO INCOLOR 8mm GRANITO CINZA CORTINA DE VIDRO INCOLOR 10 mm QUANTIDADE01 SISTEMAFixo 10 mm AMBIENTES Entrada Recepção 210 140 305 VIDRO TEMPERADO INCOLOR10mm urbanismocalçada rua antonio martinsbrasão tipografia02 1jpg ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Projeto e execução de fundações APRESENTAÇÃO 1 Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Obras Geotécnicas e de Fundações CE002152008 do Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB002 nas reuniões de 25102016 03112016 17112016 01122016 15122016 12012017 26012017 09022017 23022017 09032017 23032017 06042017 20042017 04052017 18052017 08062017 22062017 13072017 27072017 10082017 23082017 06092017 21092017 19102017 01112017 30112017 14122017 11012018 24012018 01032018 29032018 12062018 a é previsto para cancelar e substituir a edição anterior ABNT NBR 61222010 quando aprovado sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor b não tem valor normativo 2 Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários com documentação comprobatória 3 Tomaram parte na sua elaboração participando em no mínimo 30 das reuniões realizadas sobre o TextoBase e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional Participante Representante ABCP Ines L S Battagin ABECE Jefferson Dias dos Santos Junior ABNT 2018 Todos os direitos reservados Salvo disposição em contrário nenhuma parte desta publicação pode ser modificada ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo Esta publicação não é um documento normativo e tem apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado Não é autorizado postar na internet ou intranet sem prévia permissão por escrito A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 ABECE Luiz Aurélio Fortes da Silva ABEF SINABEF Fernanda Nabão ABEF SINABEF Marco Aurélio Alves Costa ABEG Ilan D Gotlieb ABESC Arcindo Agustin Vaquero Y Mayor AMC BRASIL Leonardo Silveira AMC SYSTEM MUD William R dos Santos AMERICAN TOWER Paulo Cezar Aoki APOIO José Luiz de Paula Eduardo APPOGEO Sergio Ricardo Pedrozo de Melo APPOGEO Thai Luca Di Barsotti Petriglia BARRETO ENGENHARIA E CONSULTORIA Sérgio Barreto de Miranda BENATON Jean Felix Cabette BETON ENGENHARIA Alexandre da Costa Bárbara BETON GEOTECH Mateus Augusto Lopes da Silva CASSOL Franklin Reis Cintra CEPOLLINA Boris Schpun CEPOLLINA Luis Fernando de Seixas Neves CEPOLLINA Mario Cepollina CGC GEOTECNIA Simone Hissal Kanzawa CONSULTRIX Marcelo Ferreira dos Santos CONSULTRIX Marli dos S Godoy Pereira CONSULTRIX Milton Golombeck CREA MA Luiz Gustavo Paulo Oran Barros DAMASCO PENNA Antonio Sérgio Pietro Damasco Penna DYNAMIC HAMMERS Marcos Silva Carceles DYNAMIS Mauro Hernadez Lozano ENBRAGEO Walter Roberto Iorio ENGEMIX Paulo Roberto Niebel ENGEOS Jaime D Marzionna ENGESONDA Jorge Luiz Izar EPUSP Faiçal Massad EPUSP Waldemar Hachich NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 EROICO FUNDAÇÕES Luciano Silveira Eroico ESTE Marcelo Tavares Lopes ESTEIO ENGENHARIA E FUNDAÇÕES Jeronymo Peixoto Guimarães ESTUDANTE Diego Gazolli Yanez FALCÃO BAUER Anderson Hideo Yokoyama FALCÃO BAUER Daniel Franco FOÁ ENGENHARIA Benjamim Foá FOÁ ENGENHARIA Isamu Tamura FOÁ ENGENHARIA Roberto José Foá FUNDESP Ataliba Sernaglia C Neto FUNDESP Mariana M A P Hernandes FUNDESP William R Antunes GEBASE Eduardo Oliveira GEBASE Gentil Miranda Junior GEOFIX Márcio Abreu de Freitas GEOPROVA Tiago Garcia Rodrigues GEOSONDA Clovis Salioni Junior GEOSONDA SA Luciano José Martins GEOSUPORTE Dayene Drusian Gomes GERDAU Ana Carolina Costa Kiyota GERDAU Janaina Maria da Silva GERDAU Luciano Soares de Oliveira GERDAU Ricardo Marra Antunes IGR Ivan Grandis INCOTEP Danilo Gavasso INFRAESTRUTURA Ivan Joppert Junior INFRAESTRUTURA Priscila M E Santos INFRAGEO ENGENHARIA Celso Orlando INTERACT ENGENHARIA Danilo França INTERACT ENGENHARIA Eugênio Pabst Vieira da Cunha LEONARDI CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA Wilson Almeida Claro LEONARDI PRÉ FABRICADOS Dener Altheman MACLEAN POWER Danilo Mercadante Policastro NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 MARPET Marcos A Petracco METRO SP Francisco Ribeiro Neto MGA Mauri Gotlieb MG4 ENGENHARIA Eduardo Machado MG4 ENGENHARIA Gianfranco Faccin MG4 ENGENHARIA Rosemberg de Oliveira Mendes MODULUS ENGENHARIA Márcia Missak Sadamitsu Paiva MODULUS ENGENHARIA Reynaldo Luis de Rosa MODULUS ENGENHARIA Renato Aparecido Silva Oliveira PDI ENGENHARIA Geraldo Casagrandi Mansoldo PDI ENGENHARIA Rafael Marim Valverde PDI ENGENHARIA Sérgio Valverde PORTELLA ALARCON Eduardo José Portella da Costa PREFAZ PRÉFABRICADOS Kelly D Pedrolli PUCCAMPINAS Régia Mara Petitto REFORÇA Armando de Oliveira SINDUSCON SP Fernando José Teixeira Filho SINDUSCON SP Marcio Benvenutti TECNOGEO KELLER Alexandre Novaes Lopes TECNUM Sussumu Niyama TEIXEIRA DUARTE Bruno Filipe Ribeiro Costa Moreira TEKNIER ENGENHARIA E TECNOLOGIA Fabian Corgnier THEMÃ ENG E PROJETOS DE SIST LTDA Cláudio Marcio Ribeiro THEMAG ENGENHARIA Fernando Akira Kuwubara THEMAG ENGENHARIA João Augusto de M Pimenta TORCISÃO Daniel Canova Renosto TQS INFORMÁTICA Rodrigo Nurnberg TRACTEBEL ENGENHARIA Alex de Barros UNICAMP Paulo José Rocha Albuquerque URBANO ALONSO CONSULTORIA Urbano Rodriguez Alonso VOTORANTIM Ethel Eloísa Moreira Gomes VOTORANTIM Maurício Bianchini VOTORANTIM ENGEMIX Maria Fernanda Alonso S Oliveira NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 VOTORANTIM CIMENTOS André Tavares Simoni VOTORANTIM CIMENTOS Luana Scheifer VOTORANTIM CIMENTOS Luiz de Brito Prado Vieira ZF Efraim Zaclis ZF Frederico Falconi NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Projeto e execução de fundações Design and construction of foundations Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2 A ABNT chama a atenção para que apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento Lei nº 9279 de 14 de maio de 1996 Ressaltase que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos Nestes casos os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma A ABNT NBR 6122 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB002 pela Comissão de Estudo de Obras Geotécnicas e de Fundações CE002152008 O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX de XXXXXXXX a XXXXXXXX Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior ABNT NBR 61222010 a qual foi tecnicamente revisada O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte Scope This Standard specifies the requirements to be followed in the design and construction of foundations of all civil engineering structures This technical documentation does not include foundation types that have restrict use pile rafts compaction piles soil improvement etc and those which are out of use nowadays air compressed box caissons etc These foundation types may be used with all necessary adaptations from the foundation types presented herein NOTE lt is acknowledged that foundation engineering is not an exact science and that risks are inherent to any activity that encampasses natures phenomena or materials the criteria and procedures contained in this standard are intended to set out a balance of technical economical and of safety requirements usually accepted by society on the date of publication In civil projects involving soil mechanics and rock mechanics the qualified professional with a notable competence in Geotechnical Engineering is the professional qualified to give numerical treatment to the aforementioned equilibrium NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Projeto e execução de fundações 1 Escopo Esta Norma especifica os requisitos a serem observados no projeto e execução de fundações de todas as estruturas da engenharia civil Esta Norma não contempla aqueles tipos de fundação que têm aplicação restrita sapatas esta queadas radier estaqueados estacas de compactação melhoramento do solo etc e aqueles que estão em desuso caixões pneumáticos etc Tais fundações podem ser utilizadas com as adaptações que sejam necessárias a partir dos tipos aqui apresentados NOTA Reconhecendo que a engenharia geotécnica não é uma ciência exata e que riscos são inerentes a toda e qualquer atividade que envolva fenômenos ou materiais da Natureza os critérios e procedimentos constantes desta Norma procuram traduzir o equilíbrio entre condicionantes técnicos econômicos e de segurança usualmente aceitos pela sociedade na data de sua publicação Nos projetos civis que envolvem mecânica dos solos e mecânica das rochas o profissional habilitado com notória competência é o profissional capacitado a dar tratamento numérico ao equilíbrio mencionado 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5738 Concreto Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova ABNT NBR 5739 Concreto Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos ABNT NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto Procedimento ABNT NBR 6457 Amostras de solo Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização ABNT NBR 6458 Grãos de pedregulho retidos na peneira de abertura 48 mm Determinação da massa específica da massa específica aparente e da absorção de água ABNT NBR 6459 Solo Determinação do limite de liquidez ABNT NBR 6484 Solo Sondagens de simples reconhecimento com SPT Método de ensaio ABNT NBR 6489 Prova de carga direta sobre terreno de fundação Procedimento ABNT NBR 6502 Rochas e solos Terminologia ABNT NBR 7180 Solo Determinação do limite de plasticidade ABNT NBR 7181 Solo Análise granulométrica ABNT NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira ABNT NBR 7212 Execução de concreto dosado em central Procedimento NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 ABNT NBR 8036 Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios Procedimento ABNT NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas Procedimento ABNT NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios ABNT NBR 9062 Projeto e execução de estruturas de concreto prémoldado Procedimento ABNT NBR 9603 Sondagem a trado Procedimento ABNT NBR 9604 Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo com retirada de amostras deformadas e indeformadas ABNT NBR 9820 Coleta de amostras indeformadas de solos de baixa consistência em furos de sondagem ABNT NBR 10905 Solo Ensaios de palheta in situ Método de ensaio ABNT NBR 10908 Aditivos para argamassa e concreto Ensaios de caracterização ABNT NBR 11768 Aditivos químicos para concreto de cimento Portland Especificação ABNT NBR 12131 Estacas Prova de carga estática Método de ensaio ABNT NBR 13208 Estacas Ensaios de carregamento dinâmico ABNT NBR 16258 Estacas préfabricadas de concreto Requisitos ABNT NBR NM 67 Concreto Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone ASTM D2435D2435M 11 Standard test methods for onedimensional consolidation properties of soils using iIincremental loading ASTM D5778 12 Standard test method for electronic friction cone and piezocone penetration testing of soils 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento aplicamse os seguintes termos e definições 31 ações variáveis efêmeras ou transitórias ou de curta duração ações variáveis que atuam por curtos intervalos de tempo duração máxima de um dia e com baixa frequência de ocorrência menos de três dias por semana 32 atrito negativo atrito lateral que solicita estacas ou tubulões quando o recalque do solo adjacente é maior do que o recalque dos elementos de fundação Esse fenômeno ocorre no caso de o solo estar em processo de adensamento provocado pelo seu peso próprio por sobrecargas lançadas na superfície por rebaixamento do lençol freático pelo amolgamento da camada mole compressível decorrente de execução de estaqueamento etc NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 33 bloco elemento de fundação rasa de concreto ou outros materiais tais como alvenaria ou pedras dimen sionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo material sem necessidade de armadura 34 bloco de coroamento bloco estrutural que transfere a carga dos pilares para os elementos da fundação profunda 35 broca fundação profunda perfurada com trado manual preenchida com concreto com comprimento mínimo de 30 m utilizada para pequenas construções com cargas limitadas a 100 kN 36 carga admissível de uma estaca ou tubulão máxima carga que aplicada sobre a estaca ou sobre o tubulão isolados atende com coeficientes de segurança predeterminados aos estados limites últimos ruptura e de serviço recalques vibrações etc NOTA Esta grandeza é utilizada no projeto quando se trabalha com valores característicos das ações 37 carga de ruptura de uma fundação carga que se aplicada à fundação provoca perda do equilíbrio estático ou deslocamentos que compro metem sua segurança ou desempenho corresponde à força resistente última geotécnica da fundação 38 carga de trabalho de estacas carga efetivamente atuante na estaca em valores característicos a tensão de trabalho da estaca corresponde à carga de trabalho dividida pela área da seção transversal 39 cota de arrasamento nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão de modo a possibilitar a integração estrutural entre o elemento de fundação e a sua armadura e o bloco de coroamento 310 efeito de grupo de estacas ou tubulões interação entre as diversas estacas ou tubulões constituintes de uma fundação no processo de transmissão ao terreno das cargas que lhes são aplicadas 311 estaca elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas sem que em qualquer fase de sua execução haja trabalho manual em profundidade Os materiais empre gados podem ser madeira aço concreto prémoldado concreto moldado in loco argamassa calda de cimento ou qualquer combinação dos anteriores 312 estaca de concreto moldada in loco estaca executada preenchendose com concreto argamassa ou calda de cimento perfurações previamente executadas no terreno podendo ser total ou parcialmente armada NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 313 estaca de reação mega ou prensada estaca de concreto ou metálica introduzida no terreno por meio de macaco hidráulico reagindo contra uma estrutura já existente ou criada especificamente para esta finalidade 314 estaca escavada com uso de fluido estabilizante estaca moldada in loco sendo a estabilidade da perfuração assegurada pelo uso de fluido estabilizante ou água quando houver também revestimento metálico Recebe a denominação de estacão quando a perfuração é feita por uma caçamba acoplada a uma perfuratriz rotativa e estaca barrete quando a seção for retangular e escavada com utilização de clamshell 315 estaca escavada mecanicamente estaca executada por perfuração do solo por trado mecânico sem emprego de revestimento ou fluido estabilizante 316 estaca Franki estaca moldada in loco executada pela cravação por meio de sucessivos golpes de um pilão de um tubo de ponta fechada por uma bucha seca constituída de pedra e areia previamente firmada na extremidade inferior do tubo por atrito Esta estaca possui base alargada e é integralmente armada 317 estaca hélice contínua monitorada estaca de concreto moldada in loco executada mediante a introdução no terreno por rotação de um trado helicoidal contínuo no terreno e injeção de concreto pela própria haste central do trado simultaneamente à sua retirada sendo a armadura introduzida após a concretagem da estaca 318 estaca hélice de deslocamento monitorada estaca de concreto moldada in loco que consiste na introdução no terreno por rotação de um trado especial dotado de aletas sem que haja retirada de material o que ocasiona um deslocamento do solo junto ao fuste e à ponta A injeção de concreto é feita pelo interior do tubo central simultaneamente à sua retirada por rotação 319 estaca hélice monitorada com trado segmentado estaca de concreto moldada in loco executada mediante a introdução no terreno por rotação de seg mentos de trado helicoidal de diâmetro constante A injeção de concreto é feita pela haste central do trado simultaneamente à sua retirada A armadura é sempre colocada após a concretagem da estaca 320 estaca metálica ou de aço estaca cravada constituída de elemento estrutural metálico produzido industrialmente podendo ser de perfis laminados ou soldados simples ou múltiplos tubos de chapa dobrada ou calandrada tubos com ou sem costura e trilhos 321 estaca mista estaca constituída por dois segmentos de materiais diferentes madeira aço concreto prémoldado concreto moldado in loco etc NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 322 estaca prémoldada ou préfabricada de concreto estaca constituída de segmentos de prémoldado ou préfabricado de concreto e introduzida no terreno por golpes de martelo de gravidade de explosão hidráulico ou por martelo vibratório Para fins exclusivamente geotécnicos não há distinção entre estacas prémoldadas e préfabricadas e para os efeitos desta Norma elas são denominadas prémoldadas 323 estaca raiz estaca armada e preenchida com argamassa de cimento e areia moldada in loco executada por perfuração rotativa ou rotopercussiva revestida integralmente no trecho em solo por um conjunto de tubos metálicos recuperáveis 324 estaca Strauss estaca executada por perfuração do solo com uma sonda ou piteira e revestimento total com camisa metálica realizandose gradativamente o lançamento e apiloamento do concreto com retirada simul tânea do revestimento 325 estaca trado vazado segmentado Hollow Auger estaca moldada in loco executada mediante a introdução no terreno por rotação de um trado heli coidal constituído por segmentos de pequeno comprimento aproximadamente 10 m rosqueados e injeção de argamassa pela própria haste central do trado simultaneamente à sua retirada 326 força resistente de cálculo valor de força resultante da divisão do valor característico da força de ruptura geotécnica pelo coeficiente de ponderação redução no caso da resistência última NOTA Esta grandeza é utilizada no projeto quando se trabalha com valores de cálculo das ações 327 fundação profunda elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base resistência de ponta ou por sua superfície lateral resistência de fuste ou por uma combinação das duas sendo sua ponta ou base apoiada em uma profundidade superior a oito vezes a sua menor dimensão em planta e no mínimo 30 m quando não for atingido o limite de oito vezes a denominação é justificada Neste tipo de fun dação incluemse as estacas e os tubulões 328 fundação rasa direta ou superficial elemento de fundação cuja base está assentada em profundidade inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação recebendo aí as tensões distribuídas que equilibram a carga aplicada para esta definição adotase a menor profundidade caso esta não seja constante em todo o perí metro da fundação 329 interação soloestrutura processos de análise estrutural que consideram conjuntamente as deformabilidades das fundações e da superestrutura NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 330 método de valores admissíveis método em que as forças ou tensões de ruptura são divididas por um fator de segurança global e a condição de verificação da segurança é Padm RkFSg e Radm Sk onde Padm é a tensão admissível de sapatas e tubulões e carga admissível de estacas Rk representa as forças ou tensões características de ruptura últimas Sk representa as solicitações características FSg é o fator de segurança global 331 método de valores de cálculo método em que as forças ou tensões características de ruptura são divididas pelo coeficiente de ponderação das resistências as solicitações características são multiplicadas pelos coeficientes de ponderação e a condição de verificação da segurança é Rd Rkγm e Sd Sk γf e Rd Sd onde Rd representa a tensão resistente de cálculo para sapatas ou tubulões ou a força resistente de cálculo para estacas Sd representa as solicitações de cálculo γf coeficiente de ponderação dos valores característicos das solicitações γm coeficiente de ponderação dos valores característicos das resistências tensão de ruptura sob sapatas ou bases de tubulões ou carga de ruptura de estacas 332 microestaca ou estaca injetada estaca moldada in loco armada executada por perfuração rotativa ou rotopercussiva e injetada com calda de cimento por meio de um tubo com válvulas manchete 333 movimentos verticais da fundação deslocamentos verticais descendentes recalques ou ascendentes levantamentos absolutos ou relativos conforme Figura 1 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 6107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 máx máx máx A B C D A B C D A B C D θ máx máx máx S α LAD β ω δ Legenda s recalque ou levantamento total de um ponto da estrutura deflexão relativa δs recalque ou levantamento diferencial entre dois pontos da estrutura L razão de deflexão δsL recalque diferencial específico entre dois pontos usual mente expresso como 1cotθ ω rotação ou desaprumo quando a estru tura se comporta como corpo rígido θ rotação relativa entre dois pontos da estrutura β distorção angular α deformação angular entre dois trechos da estrutura Figura 1 Movimentos verticais da fundação e medidas angulares decorrentes 334 nega medida da penetração permanente de uma estaca causada pela aplicação de um golpe de martelo ou pilão sempre relacionada com a energia de cravação Dada a sua pequena grandeza em geral é medida para uma série de dez golpes 335 radier elemento de fundação rasa dotado de rigidez para receber e distribuir mais do que 70 das cargas da estrutura NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 336 repique parcela elástica da penetração máxima de uma estaca decorrente da aplicação de um golpe do martelo ou pilão 337 rotações deflexões e distorções decorrentes de movimentos verticais da fundação medidas angulares definidas na Figura 1 338 sapata elemento de fundação rasa de concreto armado dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim 339 sapata associada sapata comum a dois pilares a denominação se aplica também a sapata comum a mais do que dois pilares quando não alinhados e desde que representem menos de 70 das cargas da estrutura 340 sapata corrida sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de três ou mais pilares ao longo de um mesmo alinhamento desde que representem menos de 70 das cargas da estrutura 341 solos colapsíveis solos que apresentam brusca redução de volume quando submetidos a acréscimos de umidade sob a ação de carga externa 342 solos compressíveis solos que apresentam deformações elevadas quando solicitados por sobrecargas pouco significa tivas ou mesmo por efeito de carregamento devido ao seu peso próprio 343 solos expansivos solos que por sua composição mineralógica aumentam de volume quando há acréscimo do teor de umidade 344 subpressão hidrostática ou simplesmente subpressão esforço vertical de empuxo hidrostático atuante em estruturas enterradas 345 tensão admissível máxima tensão que aplicada ao terreno pela fundação rasa ou pela base de tubulão atende com coeficientes de segurança predeterminados aos estados limites últimos ruptura e de serviço recalques vibrações etc NOTA Esta grandeza é utilizada no projeto quando se trabalha com valores característicos das ações NÃO TEM VALOR NORMATIVO 8107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 346 tensão de ruptura de uma fundação tensão que se aplicada pela fundação ao terreno provoca perda do equilíbrio estático ou desloca mentos que comprometem sua segurança ou desempenho corresponde à tensão resistente última geotécnica da fundação 347 tensão de trabalho de sapatas ou bases de tubulões tensão efetivamente atuante no terreno sob essas fundações em valores característicos 348 tensão resistente de cálculo valor de tensão resultante da divisão do valor característico da tensão de ruptura geotécnica pelo coeficiente de ponderação redução no caso da resistência última NOTA Esta grandeza é utilizada no projeto quando se trabalha com valores de cálculo das ações 349 tubulão elemento de fundação profunda em que pelo menos na etapa final da escavação do terreno fazse necessário o trabalho manual em profundidade para executar o alargamento de base ou pelo menos para a limpeza do fundo da escavação uma vez que neste tipo de fundação as cargas são resistidas preponderantemente pela ponta 350 valores característicos das ações valores que equivalem no escopo desta Norma aos valores representativos das ações definidos na ABNT NBR 8681 351 valores característicos de resistências e outros parâmetros geomecânicos estimativa conservadora dos valores dos parâmetros geomecânicos que influem na ocorrência de um estado limite 352 viga alavanca ou de equilíbrio elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares ou pontos de carga e é dimensionado de modo a transmitilas centradas às fundações Da utilização de viga de equilíbrio resultam cargas nas fundações diferentes das cargas dos pilares nelas atuantes 4 Investigações geológicas e geotécnicas 41 Reconhecimento inicial Devem ser considerados os seguintes aspectos na elaboração dos projetos e previsão do desem penho das fundações a visita ao local b feições topográficas e eventuais indícios de instabilidade de taludes c indícios da presença de aterro botafora na área NÃO TEM VALOR NORMATIVO 9107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 d indícios de contaminação do subsolo por material contaminante lançado no local ou decorrente do tipo de ocupação anterior e prática local de projeto e execução de fundações f estado das construções vizinhas g peculiaridades geológicogeotécnicas na área tais como presença de matacões afloramento rochoso nas imediações áreas brejosas e minas dágua 42 Investigação geológica Em função do porte da obra ou de condicionantes específicos deve ser realizada vistoria geológica de campo por profissional habilitado eventualmente complementada por estudos geológicos adicionais 43 Investigação geotécnica preliminar Para qualquer edificação deve ser feita uma campanha de investigação geotécnica preliminar constituída no mínimo por sondagens a percussão com SPT visando a determinação da estratigrafia e classificação dos solos a posição do nível dágua e a medida do índice de resistência à penetração NSPT de acordo com a ABNT NBR 6484 Na classificação dos solos deve ser empregada a ABNT NBR 6502 Para a programação de sondagens de simples reconhecimento para fundações de edifícios deve ser empregada a ABNT NBR 8036 44 Investigação geotécnica complementar Em função dos resultados obtidos na investigação geotécnica preliminar devido a peculiaridades do subsolo ou do projeto ou ambos ou ainda no caso de dúvida quanto à natureza do material impenetrável a percussão pode ser necessária uma investigação complementar através da realização de sondagens adicionais instalação de indicadores de nível dágua piezômetros ou outros ensaios de campo sondagens rotativas CPT CPTU DMT geofísicas e outros e de laboratório Independentemente da extensão da investigação geotécnica preliminar realizada devem ser feitas investigações adicionais sempre que em qualquer etapa da execução da fundação forem constatadas diferenças entre as condições locais e as indicações fornecidas pela investigação preliminar de tal forma que as divergências fiquem completamente esclarecidas 45 Investigações complementares de campo Os ensaios de campo visam determinar parâmetros de resistência deformabilidade e permeabilidade dos solos sendo que alguns deles também fornecem a estratigrafia local Alguns parâmetros são obtidos diretamente e outros por correlações A seguir encontrase uma relação dos ensaios mais usuais na prática brasileira e outros disponíveis 451 Sondagens mistas e rotativas No caso de dúvida quanto à natureza do material impenetrável a percussão devem ser programadas sondagens mistas percussão e rotativa Em se tratando de maciço rochoso rocha alterada ou mesmo solo residual jovem as amostras cole tadas devem indicar suas características principais incluindose eventuais descontinuidades indicando tipo de rocha grau de alteração fraturamento coerência xistosidade porcentagem de recuperação e o índice de qualidade da rocha RQD Sempre que possível deve ser feita a determinação do NSPT NÃO TEM VALOR NORMATIVO 10107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 452 Sondagem a percussão com medida de torque Neste tipo de investigação ao final da medida da penetração do amostrador é feita a medida do torque necessário para rotacionálo SPTT A medida do torque serve para caracterizar o atrito lateral entre o solo e o amostrador 453 Ensaio de cone Deve ser executado conforme as ASTM D2435D2435M e ASTM D5778 Este ensaio consiste na cravação contínua de uma ponteira composta de cone e luva de atrito É usado para determinação da estratigrafia e pode dar indicação da classificação do solo Propriedades dos materiais ensaiados podem ser obtidas por correlações sobretudo em depósitos de argilas moles e areias sedimentares O ensaio de Piezocone CPTU permite a medida da poropressão gerada durante o processo de cravação e eventualmente sua dissipação 454 Ensaio de palheta vane test Deve ser executado conforme a ABNT NBR 10905 Este ensaio é empregado na determinação da resistência ao cisalhamento não drenada de solos moles 455 Ensaio de placa É uma prova de carga direta sobre o terreno com o objetivo de caracterizar a deformabilidade e resistência do solo sob carregamento de fundações rasas conforme ABNT NBR 6489 456 Ensaio pressiométrico Este ensaio consiste na expansão de uma sonda cilíndrica no interior do terreno em profundidades preestabelecidas Dependendo do modo de inserção do pressiômetro no solo pode ser classificado como pressiômetro em préfuro ou de Ménard autoperfurante O ensaio permite a obtenção de propriedades de resistência e tensãodeformação do material 457 Ensaio dilatométrico O ensaio dilatométrico dilatômetro de Marchetti consiste na cravação de uma lâmina que possui um diafragma Este diafragma é empurrado contra o solo pela aplicação de uma pressão de gás O ensaio pode ser usado para determinação da estratigrafia e pode dar indicação da classificação do solo Propriedades dos materiais ensaiados podem ser obtidas por correlação sobretudo em depósitos de argilas moles e areias sedimentares 458 Ensaios sísmicos Estes ensaios crosshole downhole e cone sísmico são realizados em profundidades preestabe lecidas e fornecem basicamente a velocidade de propagação da onda cisalhante A partir destes dados é possível estimar o módulo de elasticidade transversal inicial Go do solo 459 Ensaios de permeabilidade Este ensaio infiltração ou recuperação permite a avaliação do coeficiente de permeabilidade in situ do solo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 4510 Ensaio de perda dágua em rocha Este ensaio permite obter informações sobre a capacidade de condução de água do maciço rochoso e dá indicações sobre o fraturamento da rocha 46 Investigações complementares de laboratório Estes ensaios visam classificar os solos determinar parâmetros de resistência de deformabilidade e de permeabilidade As amostras representativas das camadas de solos devem ser retiradas através de poços e trin cheiras de acordo com a ABNT NBR 9820 e a ABNT NBR 9604 Para os ensaios de caracterização dos solos podem ser obtidas amostras por meio de trado de acordo com a ABNT NBR 9603 Os ensaios mais usuais são 461 Ensaios de caracterização Estes ensaios compreendem a granulometria conforme ABNT NBR 7181 b umidade natural w para solos argilosos conforme ABNT NBR 6457 c limite de liquidez wL ou LL para solos argilosos conforme ABNT NBR 6459 d limite de plasticidade wP ou LP para solos argilosos conforme ABNT NBR 7180 e peso específico real dos grãos conforme ABNT NBR 6458 462 Ensaio de cisalhamento direto Este ensaio visa determinar os parâmetros de resistência ao cisalhamento do solo coesão e ângulo de atrito 463 Ensaio triaxial Este ensaio visa a determinação dos parâmetros de resistência e de deformabilidade do solo Dependendo das condições de drenagem seja na fase de adensamento sob a tensão confinante seja na fase de aplicação da tensão desviadora o ensaio pode ser classificado como ensaio adensado drenado CD ensaio adensado não drenado CU e ensaio não adensado não drenado UU Se no segundo tipo de ensaio forem feitas medidas das poropressões ensaio CU é possível a obtenção de parâmetros de resistência em termos de tensões efetivas 464 Ensaio de adensamento Este ensaio determina as características de compressibilidade dos solos sob a condição de confina mento lateral conforme ASTM D2435D2435M 465 Ensaios para caracterização de expansibilidade Há várias formas para se caracterizar o solo quanto à sua expansibilidade O ensaio mais comum é o que emprega o equipamento utilizado no ensaio de adensamento NÃO TEM VALOR NORMATIVO 12107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Outros ensaios de laboratório como os citados a seguir também podem fornecer informações sobre a expansibilidade do solo a granulometria pela porcentagem da fração argila b índice de plasticidade c difração de raios X pela caracterização do argilomineral d adsorção de azuldemetileno e análise termodiferencial f espectrometria infravermelha 466 Ensaio de colapsibilidade É indicado no caso de solos não saturados que possam apresentar colapso com o aumento de umidade O ensaio mais simples é feito no mesmo equipamento utilizado no ensaio de adensamento medindose a deformação vertical sofrida pela amostra sob determinada tensão ao ser inundada 467 Ensaio de permeabilidade Este ensaio permite determinar os coeficientes de permeabilidade vertical e horizontal de uma amostra de solo 468 Ensaios químicos Estes ensaios permitem avaliar a contaminação do solo e da água subterrânea visando o estudo de sua influência no comportamento das fundações 5 Ações nas fundações 51 Ações provenientes da superestrutura Os esforços determinados a partir das ações e suas combinações conforme prescrito na ABNT NBR 8681 devem ser fornecidos pelo projetista da estrutura a quem cabe individualizar qual o conjunto de esforços para verificação dos estados limites últimos ELU e qual o conjunto para verificação dos estados limites de serviço ELS Esses esforços devem ser fornecidos em valores de cálculo já afetados pelos coeficientes de combinação e de ponderação da ABNT NBR 8681 Para o caso de o projeto de fundações ser desenvolvido utilizando fator de segurança global devem ser solicitados ao projetista estrutural os valores dos coeficientes pelos quais as solicitações de cálculo devem ser divididas em cada caso para reduzilas às solicitações características Os esforços devem ser fornecidos no nível do topo das fundações no caso de edifícios o topo dos baldrames no caso de pontes o topo dos blocos ou sapatas ou no nível da interface entre os projetos superestrutura e fundaçõesinfraestrutura devendo ficar bem caracterizado esse nível As ações são classificadas conforme sua variabilidade no tempo conforme prevê a ABNT NBR 8681 a ações permanentes peso próprio sobrecarga permanente empuxos etc NÃO TEM VALOR NORMATIVO 13107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 b ações variáveis sobrecargas variáveis impactos vento etc c ações excepcionais 52 Ações decorrentes do terreno Devem ser considerados os empuxos de terra e empuxos de sobrecargas atuantes no solo Caso estejam previstos aterros contra a estrutura ou na vizinhança da obra o projetista das fundações deve ser informado Esses esforços devem ser informados ao projetista da estrutura O tipo empuxo de terra ativo repouso passivo e seu valor devem ser compatíveis com a desloca bilidade da estrutura Este empuxo quando assimétrico influi na estabilidade da estrutura Outros esforços atuam sobre elementos de fundação profunda e devem ser considerados quando for o caso atrito negativo e carregamentos laterais devidos a sobrecargas assimétricas por exemplo 53 Ações decorrentes da água superficial e subterrânea Devem ser considerados os empuxos de água tanto superficial quanto subterrânea No caso de fluxos de água deve ser considerada a possibilidade de erosão O efeito favorável da subpressão no alívio de cargas nas fundações não pode ser considerado exceto quando o projetista demonstrar que a variabilidade foi considerada 54 Ações variáveis especiais Em função da finalidade da obra o projeto das fundações deve considerar as seguintes ações variá veis especiais quando previamente informadas e documentadas a alteração do estado de tensões causada por obras nas proximidades escavações aterros túneis etc b tráfego de veículos pesados e equipamentos de construção c carregamentos especiais de construção d ações variáveis efêmeras definidas nesta Norma Ações excepcionais explosão incêndio colisão de veículos enchentes sismos etc devem ser consideradas de acordo com o prescrito na ABNT NBR 8681 55 Análise de interação fundaçãoestrutura Em estruturas nas quais a deformabilidade das fundações pode influenciar na distribuição de esforços devese estudar a interação soloestrutura ou fundaçãoestrutura sendo obrigatório esse estudo nos seguintes casos a estruturas nas quais a carga variável é significativa em relação à carga total tais como silos e reservatórios b estruturas com mais de 60 m de altura medida do térreo até a laje de cobertura do último piso habitável c relação alturalargura menor dimensão superior a quatro d fundações ou estruturas não convencionais NÃO TEM VALOR NORMATIVO 14107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 56 Peso próprio das fundações Deve ser considerado o peso próprio de blocos de coroamento ou sapatas ou no mínimo 5 da carga vertical permanente 57 Alívio de cargas devido a vigas alavanca Quando ocorre uma redução de carga devido à utilização de viga alavanca a fundação deve ser dimensionada considerandose apenas 50 desta redução Quando a soma dos alívios totais puder resultar em tração na fundação do pilar aliviado sua fundação deve ser dimensionada para suportar a tração total e pelo menos 50 da carga de compressão deste pilar sem o alívio 58 Atrito negativo Sempre que houver a possibilidade de desenvolvimento de atrito negativo a sua ação deve ser considerada no dimensionamento geotécnico e estrutural dos elementos da fundação blocos de coroamento vigas enterradas reservatórios e outras estruturas enterradas Admitese a utilização de recursos por exemplo pintura betuminosa visando minimizar os efeitos do atrito negativo bem como a realização de ensaios ou provas de carga para a sua melhor avaliação Para as verificações da segurança de estacas ou tubulões em situações em que se prevê a ação do atrito negativo definese Pan a carga característica de atrito lateral negativo na ruptura a profundidade da fundação onde ocorre a mudança de atrito negativo para positivo é chamada de ponto neutro Rℓp a parcela de força resistente característica de atrito lateral positivo na ruptura Rp a parcela de força resistente característica de ponta na ruptura Nestas verificações as cargas provenientes de ações variáveis efêmeras não podem ser incluídas 581 Verificação da segurança em valores característicos fator de segurança global Padm Rp RℓpFSg onde Padm é a carga admissível FSg é o fator de segurança global O critério de segurança será então expresso por Pútil Padm Pan onde Pútil é a carga útil admissível sobre o elemento de fundação excluídas para esta verificação as cargas variáveis efêmeras e a carga proveniente do atrito negativo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 15107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 582 Verificação da segurança em valores de cálculo coeficientes de ponderação Rd Rp Rℓpγm onde Rd é a força resistente de cálculo γm é o coeficiente de ponderação de resistências O critério de segurança será então expresso por Pd Pan γf Rd onde Pd é a carga de cálculo do elemento de fundação excluídas para esta verificação as cargas variáveis efêmeras e a carga proveniente do atrito negativo γf é o coeficiente de ponderação do atrito negativo 6 Segurança nas fundações 61 Generalidades As situações de projeto a serem verificadas quanto aos estados limites últimos ELU e de serviço ELS devem contemplar as ações e suas combinações e outras solicitações conhecidas e previsí veis Deve ser considerada a sensibilidade da estrutura às deformações das fundações Estruturas sensíveis a recalques devem ser analisadas considerandose a interação soloestrutura 611 Região representativa do terreno O resultado das investigações geotécnicas deve ser interpretado de forma a identificar espacialmente a composição do solo ou da rocha suas propriedades mecânicas profundidades das diversas camadas de solo ou características da rocha Dependendo das características geológicas e das dimensões do terreno pode ser necessário dividilo em regiões representativas que apresentem pequena variabilidade nas suas características geotécnicas O projetista das fundações deve definir estas regiões para a eventual programação de investigações adicionais elaboração do projeto e programação dos ensaios de desempenho das fundações 62 Estados limites O projeto deve assegurar que as fundações apresentem segurança contra a estados limites últimos associados a colapso parcial ou total da obra b estados limites de serviço associados a deformações fissuras e vibrações que comprometem o uso da obra 621 Verificação dos estados limites últimos ELU Os estados limites últimos representam os mecanismos que conduzem ao colapso da fundação NÃO TEM VALOR NORMATIVO 16107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Os seguintes mecanismos podem caracterizar o estado limite último a perda de estabilidade global b ruptura por esgotamento da resistência do terreno c ruptura por deslizamento fundações rasas d ruptura estrutural em decorrência de movimentos da fundação e arrancamento ou insuficiência de resistência por tração f ruptura do terreno decorrente de carregamentos transversais g ruptura estrutural por compressão tração flexão flambagem ou cisalhamento Para fundações superficiais o estado limite último deve ser determinado conforme o disposto em 73 e para fundações profundas conforme o disposto em 82 6211 Segurança de fundação rasa direta ou superficial 62111 Segurança na compressão A verificação da segurança pode ser feita com valores característicos e fator de segurança global ou com valores de cálculo obtidos pela aplicação de coeficientes de ponderação aos valores caracte rísticos devendo ser obedecidos os valores da Tabela 1 Tabela 1 Fundações rasas Fatores de segurança e coeficientes de ponderação para solicitações de compressão Métodos para determinação da resistência última Coeficiente de ponderação da resistência última γm c Fator de segurança global FSg Semiempíricos a Valores propostos no próprio processo e no mínimo 215 Valores propostos no próprio processo e no mínimo 300 Analíticos b 215 300 Semiempíricos a ou analíticos b acrescidos de duas ou mais provas de carga necessariamente executadas na fase de projeto conforme 731 140 200 a Atendendo ao domínio de validade para o terreno local b Sem aplicação de coeficientes de ponderação aos parâmetros de resistência do terreno c γf 14 em todas as situações de γm 62112 Coeficientes de ponderação para verificação de tração e deslizamento Devem ser adotados os seguintes coeficientes de ponderação γm 12 minoração para a parcela favorável do peso γm 14 minoração para a resistência do solo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 17107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 γf 14 majoração para o esforço atuante se disponível apenas o seu valor característico se já fornecido o valor de cálculo nenhum coeficiente de ponderação deve ser aplicado a ele 62113 Fator de segurança global para verificação de flutuação Consideradas todas as combinações mais desfavoráveis por exemplo a elevação do lençol freático tanto nos esforços atuantes quanto nos resistentes deve ser observado um fator de segurança global mínimo de 11 6212 Segurança de fundações profundas 62121 Resistência determinada por método semiempírico O fator de segurança global a ser utilizado para determinação da carga admissível é 20 Para se chegar à força resistente de cálculo o ponderador deve ser 14 Quando se reconhecerem regiões representativas e se utilizarem resultados de ensaios de campo nessas regiões a determinação da resistência característica das estacas Rk por métodos semiem píricos pode basearse na expressão Rk mín Rse médξ1 Rse mínξ2 onde Rk é a resistência característica Rseméd é a resistência determinada com base em valores médios dos resultados dos ensaios de campo Rsemín é a resistência determinada com base em valores mínimos dos resultados dos ensaios de campo ξ1 e ξ2 são os fatores de minoração da resistência especificados na Tabela 2 Quando utilizado o método de valores admissíveis a carga admissível deve ser Padm RkFSg com FSg 14 Quando utilizado o método de valores de cálculo a força resistente de cálculo deve ser Rd Rkγm com γm 10 Tabela 2 Valores dos fatores ξ1 e ξ2 n a 1 2 3 4 5 6 10 ξ1 b 142 135 133 131 129 127 127 ξ2 b 142 127 123 120 115 113 111 a n número de perfis de ensaios por região representativa do terreno b Os valores de ξ1 e ξ2 podem ser multiplicados por 09 no caso de execução de ensaios complementares à sondagem a percussão NÃO TEM VALOR NORMATIVO 18107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 62122 Resistência determinada por provas de carga estáticas executadas na fase de elaboração ou adequação do projeto Para que se obtenha a carga admissível ou a força resistente de cálculo de estacas a partir de provas de carga é necessário que a as provas de carga sejam estáticas b as provas de carga sejam especificadas na fase de projeto e executadas no início da obra de modo que o projeto possa ser adequado para as demais estacas c as provas de carga sejam levadas até uma carga no mínimo duas vezes a carga admissível prevista em projeto O fator de segurança global a ser utilizado para determinação da carga admissível é 16 Para se chegar à força resistente de cálculo o ponderador deve ser 114 Quando em uma mesma região representativa for realizado um número maior de provas de carga a resistência característica das estacas Rk pode ser determinada pela expressão Rk mín Rpc médξ3 Rpc mínξ4 onde Rk é a resistência característica Rpcméd é a resistência determinada com base em valores médios dos resultados das provas de carga Rpcmín é a resistência determinada com base em valores mínimos dos resultados das provas de carga ξ3 e ξ4 são os fatores de minoração da resistência especificados na Tabela 3 Quando utilizado o método de valores admissíveis a carga admissível será Padm RkFSg com FSg 14 Quando utilizado o método de valores de cálculo a força resistente de cálculo será Rd Rkγm com γm 10 Tabela 3 Valores dos fatores ξ3 e ξ4 n a 1 2 3 4 5 ξ3 114 111 107 104 100 ξ4 114 110 105 102 100 a n número de provas de carga em estacas de mesmas características por região representativa do terreno NÃO TEM VALOR NORMATIVO 19107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 622 Verificação dos estados limites de serviço ELS 6221 Generalidades A verificação dos estados limites de serviço em relação ao solo de fundação ou ao elemento estrutural de fundação deve atender a Ek C onde Ek é o valor característico do efeito das ações por exemplo o recalque estimado calculado considerandose parâmetros geotécnicos característicos e ações características C é o valor limite de serviço admissível do efeito das ações por exemplo recalque aceitável O valor limite de serviço para um determinado efeito das ações é o valor associado a problemas de desempenho tais como trincas inaceitáveis vibrações ou comprometimentos à funcionalidade plena da obra 6222 Valores limites dos deslocamentos das fundações 62221 Limites de serviço a serem considerados Devem ser considerados a recalques excessivos b levantamentos excessivos decorrentes por exemplo de expansão do solo ou outras causas c vibrações inaceitáveis 62222 Fatores a serem considerados A definição dos valores limites para deslocamentos e deformações deve considerar a a confiabilidade com a qual os valores de deslocamentos aceitáveis podem ser estabelecidos b velocidade dos recalques e movimentos do terreno de fundação c tipo de estrutura e material de construção d tipo de fundação e natureza do solo f finalidade da obra g influência nas estruturas utilidades e edificações vizinhas NÃO TEM VALOR NORMATIVO 20107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 63 Efeito do vento 631 Método de valores admissíveis com valores característicos O dimensionamento dos elementos de fundação deve ser feito com base nas solicitações obtidas a partir das combinações de ações atendendo a todas as prescrições da ABNT NBR 8681 já contem plando todos os seus efeitos de primeira e segunda ordem globais Quando se tratar de solicitações obtidas de combinações de ações nas quais o vento é a ação variável principal os valores de tensão admissível de sapatas e tubulões e cargas admissíveis em estacas podem ser majorados em até 15 Quando esta majoração for utilizada o coeficiente global de segurança não pode ser inferior a 16 Caso a majoração não seja utilizada podem ser aplicadas todas as prescrições desta Norma relativas ao valor do coeficiente global de segurança Quando se tratar de solicitações obtidas de combinações de ações nas quais o vento não é a ação variável principal não é permitida a majoração dos valores de tensão admissível de sapatas e tubulões nem de cargas admissíveis em estacas Neste caso podem ser aplicadas todas as prescrições desta Norma relativas ao valor do coeficiente global de segurança Em qualquer caso deve ser feita a verificação estrutural do elemento de fundação No caso de galpões industriais torres de linhas de transmissão reservatórios elevados silos graneleiros torres eólicas torres de telecomunicações tanques de produtos químicos nos quais o vento é a ação variável principal os valores de tensão admissível de sapatas e tubulões e de cargas admissíveis em estacas podem ser majorados em até 30 Quando esta majoração for utilizada o coeficiente global de segurança não pode ser inferior a 16 Caso a majoração não seja utilizada podem ser aplicadas todas as prescrições desta Norma relativas ao valor do coeficiente global de segurança 632 Método de valores de cálculo Quando a verificação das solicitações for feita considerandose as combinações nas quais o vento é a ação variável principal os valores de tensão resistente de cálculo de sapatas e tubulões e de forças resistentes de cálculo de estacas podem ser majorados em até 10 Deve ser feita a verificação estrutural do elemento de fundação 7 Fundação rasa direta ou superficial 71 Generalidades A grandeza fundamental para o projeto de fundações rasas é a tensão admissível se o projeto for feito considerando coeficiente de segurança global e valores característicos ou a tensão resistente de cálculo quando for feito considerando coeficientes de ponderação e valores de cálculo Essas tensões devem satisfazer simultaneamente aos estados limites últimos ELU e de serviço ELS para cada elemento isolado de fundação bem como para o conjunto O projeto de fundações consta de memorial de cálculo e dos respectivos desenhos executivos com as informações técnicas necessárias para o perfeito entendimento e execução da obra A elaboração do memorial de cálculo é obrigatória devendo estar disponível quando solicitado NÃO TEM VALOR NORMATIVO 21107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 72 Fatores a serem considerados para a determinação da tensão admissível ou da tensão resistente de cálculo Devem ser considerados os seguintes fatores nessa determinação características geomecânicas do subsolo profundidade da fundação dimensões e forma dos elementos de fundação influência do lençol dágua eventual alteração das características do solo expansivos colapsíveis etc devido a agentes externos encharcamento contaminação agressividade etc alívio de tensões características ou peculiaridades da obra sobrecargas externas inclinação da carga inclinação do terreno estratigrafia do terreno recalques 73 Determinação da tensão admissível ou da tensão resistente de cálculo a partir do estado limite último A tensão admissível ou a tensão resistente de cálculo deve ser fixada a partir da utilização e interpre tação de um ou mais dos procedimentos descritos em 731 a 733 além de atender ao disposto em 74 731 Prova de carga sobre placa Ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 6489 cujos resultados devem ser interpretados de modo a considerar a relação modeloprotótipo efeito de escala bem como as camadas influenciadas de solo 732 Métodos teóricos Podem ser empregados métodos analíticos teorias de capacidade de carga nos domínios de vali dade de sua aplicação desde que contemplem todas as particularidades do projeto inclusive a natureza do carregamento drenado ou não drenado 733 Métodos semiempíricos São métodos que relacionam resultados de ensaios tais como o SPT CPT etc com tensões admissíveis ou tensões resistentes de cálculo Devem ser observados os domínios de validade de suas aplicações bem como as dispersões dos dados e as limitações regionais associadas a cada um dos métodos NÃO TEM VALOR NORMATIVO 22107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 74 Determinação da tensão admissível ou da tensão resistente de cálculo a partir do estado limite de serviço As tensões determinadas em 73 devem também atender ao estado limite de serviço A tensão admissível ou tensão resistente de cálculo é neste caso o valor máximo da tensão aplicada ao terreno que atenda aos requisitos em 622 75 Casos particulares 751 Fundação sobre rocha Para a fixação da tensão admissível ou tensão resistente de cálculo de qualquer elemento de fun dação sobre rocha devese considerar as suas descontinuidades a falhas b fraturas c xistosidades etc No caso de superfície inclinada podese escalonar a superfície ou utilizar chumbadores para evitar o deslizamento do elemento de fundação Para rochas alteradas ou em decomposição devem ser considerados a natureza da rocha matriz e o grau de decomposição ou alteração Quando necessário as descontinuidades devem ser tratadas No caso de calcário ou qualquer outra rocha cárstica devem ser feitos estudos especiais pelo proje tista de fundações 752 Solos expansivos Nesses solos pode ocorrer o levantamento da fundação e a diminuição de resistência devido à expansão Essas características devem ser consideradas no projeto e no método construtivo 753 Solos colapsíveis Deve ser considerada a possibilidade de ocorrer o encharcamento devido a por exemplo vaza mentos de tubulações de água elevação do lençol freático etc Essas características devem ser consideradas no projeto e no método construtivo 76 Dimensionamento geométrico 761 Cargas centradas A área da fundação solicitada por cargas centradas deve ser tal que as tensões transmitidas ao terreno admitidas uniformemente distribuídas satisfaçam aos requisitos de segurança conforme Seção 6 762 Cargas excêntricas Uma fundação é solicitada por carga excêntrica quando estiver submetida a qualquer composição de forças que incluam ou gerem momentos na fundação O dimensionamento geotécnico de uma fundação rasa solicitada por carregamento excêntrico deve ser feito considerandose que o solo é um elemento não resistente à tração NÃO TEM VALOR NORMATIVO 23107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 No dimensionamento da fundação superficial a área comprimida deve ser de no mínimo 23 da área total Devese assegurar ainda que a tensão máxima de borda satisfaça aos requisitos de segurança conforme Seção 6 763 Cargas horizontais Para equilibrar a força horizontal que atua sobre uma fundação em sapata ou bloco podese contar além da resistência ao cisalhamento no contato solofundação com o empuxo passivo desde que se assegure que o solo não possa ser removido durante a vida útil projetada da construção O valor calculado do empuxo passivo deve ser reduzido por um coeficiente de no mínimo 20 visando limitar deformações 77 Critérios adicionais 771 Dimensão mínima Em planta as sapatas isoladas ou os blocos não podem ter dimensões inferiores a 60 cm 772 Profundidade mínima Nas divisas com terrenos vizinhos salvo quando a fundação for assente sobre rocha a profun didade de apoio não pode ser inferior a 15 m Em casos de obras cujas sapatas ou blocos tenham em sua maioria dimensões inferiores a 10 m essa profundidade mínima pode ser reduzida A cota de apoio de uma fundação deve ser tal que assegure que a capacidade de suporte do solo de apoio não seja influenciada pelas variações sazonais de clima ou por alterações de umidade 773 Lastro Todas as partes da fundação rasa direta ou superficial em contato com o solo sapatas vigas de equilíbrio etc devem ser concretadas sobre um lastro de concreto não estrutural com no mínimo 5 cm de espessura a ser lançado sobre toda a superfície de contato solofundação No caso de rocha esse lastro deve servir para regularização da superfície e portanto pode ter espessura variável observado no entanto o mínimo de 5 cm 774 Fundações em cotas diferentes No caso de fundações próximas porém situadas em cotas diferentes a reta de maior declive que passa pelos seus bordos deve fazer com a vertical um ângulo α como mostrado na Figura 2 com os seguintes valores a solos pouco resistentes α 60 b solos resistentes α 45 e c rochas α 30 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 24107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 α Figura 2 Fundações próximas mas em cotas diferentes A fundação situada em cota mais baixa deve ser executada em primeiro lugar a não ser que se tomem cuidados especiais durante o processo executivo contra desmoronamentos 78 Dimensionamento estrutural 781 Sapata O dimensionamento estrutural de sapatas de concreto deve atender à ABNT NBR 6118 As sapatas devem ser calculadas considerandose diagramas de tensão na base representativos e compatíveis com as características do terreno de apoio solo ou rocha 782 Bloco fundação rasa Os diagramas de tensão sob os blocos de fundação devem ser obtidos de forma similar aos das sapatas Os blocos de fundação devem ser dimensionados de tal maneira que o ângulo β mostrado na Figura 3 seja maior ou igual a 60º β 60 Figura 3 Ângulo β dos blocos 8 Fundações profundas 81 Generalidades A grandeza fundamental para o projeto de fundações profundas por estacas é a carga admissível se o projeto for feito considerando coeficiente de segurança global e valores característicos ou a força resistente de cálculo quando for feito considerando coeficientes de ponderação e valores de cálculo Para tubulões a grandeza fundamental é a tensão admissível ou tensão resistente de cálculo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 25107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Essas cargas e tensões devem satisfazer simultaneamente aos estados limites últimos ELU e de serviço ELS para cada elemento isolado de fundação isolado bem como para o conjunto O projeto de fundações consta de memorial de cálculo e dos respectivos desenhos executivos com as informações técnicas necessárias para o perfeito entendimento e execução da obra A elaboração do memorial de cálculo é obrigatória devendo estar disponível quando solicitado 82 Fatores a serem considerados para a determinação da carga admissível ou da força resistente de cálculo Devem ser considerados os seguintes fatores nessa determinação características geomecânicas do subsolo profundidade da ponta ou base da fundação dimensões e forma dos elementos de fundação posição do nível dágua eventual alteração das características dos solos expansivos colapsíveis etc devido a agentes externos encharcamento contaminação agressividade etc alívio de tensões eventual ocorrência de solicitações adicionais como atrito negativo e esforços horizontais devidos a carregamentos assimétricos características ou peculiaridades da obra sobrecargas externas inclinação da carga inclinação do terreno estratigrafia do terreno recalques 821 Estacas determinação da carga admissível ou da força resistente de cálculo a partir do estado limite último Nesse caso a determinação é feita a partir da carga de ruptura A carga de ruptura deve ser determinada a partir da utilização e interpretação de um ou mais dos procedimentos detalhados em 8211 a 8214 8211 Provas de carga A carga de ruptura pode ser determinada por provas de carga executadas de acordo com a ABNT NBR 12131 A determinação da carga admissível ou da força resistente de cálculo deve ser feita de acordo com 62122 Essa determinação deve ainda levar em conta que durante a prova de carga o atrito lateral é sempre positivo enquanto algumas condições de carregamento poderão gerar atrito negativo durante a vida útil da estaca NÃO TEM VALOR NORMATIVO 26107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 A carga de ruptura da estaca ou tubulão de prova deve ser considerada definida quando ocorrer ruptura nítida caracterizada por deformações continuadas sem novos acréscimos de carga O comportamento de uma estaca ou tubulão quando submetido à prova de carga pode não apre sentar ruptura nítida Isto ocorre em duas circunstâncias a quando a carga de ruptura da estaca ou tubulão é superior à carga máxima que se pretende aplicar por exemplo por limitação de reação b quando a estaca ou tubulão é carregada até apresentar recalques elevados mas que não confi guram uma ruptura nítida como descrito Nessas duas circunstâncias podese extrapolar a curva cargarecalque para avaliar a carga de ruptura o que deve ser feito por requisitos baseados na engenharia geotécnica sobre uma curva carga recalque do primeiro carregamento Neste caso a carga de ruptura pode ser convencionada como aquela que corresponde na curva carga deslocamento exemplificada na Figura 4 ao recalque obtido pela expressão r r 30 P L D A E onde r é o recalque de ruptura convencional Pr é a carga de ruptura convencional L é o comprimento da estaca A é a área da seção transversal da estaca estrutural E é o módulo de elasticidade do material da estaca D é o diâmetro do círculo circunscrito à seção transversal da estaca ou no caso de barrete o diâmetro do círculo de área equivalente ao da seção transversal da estaca P P Curva P ensaio D30 Recalque carga r r D L Reta P 30 EA Figura 4 Carga de ruptura convencional Na interpretação da prova de carga devem ser consideradas a natureza do terreno a velocidade de carregamento a estabilização dos recalques etc conforme previsto na ABNT NBR 12131 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 27107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Em estruturas sujeitas a esforços cíclicos as provas de carga devem ser programadas de modo a verificar a influência deste tipo de carregamento 8212 Métodos estáticos Podem ser teóricos quando o cálculo é feito de acordo com teoria desenvolvida dentro da mecânica dos solos ou semiempíricos quando são usadas correlações com ensaios in situ Na análise das parcelas de resistência de ponta e atrito lateral é necessário levar em conta a técnica executiva e as peculiaridades de cada tipo de estaca ou tubulão Em tubulões quando o atrito lateral for considerado deve ser desprezado um comprimento de fuste igual ao diâmetro da base imediatamente acima do início do alargamento O projeto de estacas escavadas com estabilização das paredes auxiliada por fluido estabilizante bem como de estacas hélice contínua deve sempre que considerar a contribuição da resistência de ponta fazer menção explícita a esse critério O executor deve antes da execução assegurar que são cumpridos os procedimentos executivos mínimos especificados nos Anexos J e N de forma a obter o contato efetivo entre a ponta da estaca e o solo competente ou rocha Nessas condições na verificação do ELU a resistência da ponta terá como limite superior o valor da resistência de atrito lateral Rp Rℓ e Padm Rp Rℓ2 Caso o contato efetivo entre o concreto e o solo firme ou rocha não possa ser assegurado pelo executor o projeto deve ser revisto os comprimentos das estacas devem ser ajustados na verificação do ELU à condição de resistência nula na ponta Rp 0 e Padm Rℓ 2 No caso específico de estacas escavadas com estabilização das paredes auxiliada por fluido estabilizante há no Anexo J recomendações de procedimentos executivos especiais além dos mínimos para garantir o contato entre a estaca e o solo competente ou rocha Se o executor assegurar a observância estrita desses procedimentos especiais a verificação do ELU será Padm Rℓ Rp2 Rp valor calculado da resistência de ponta No caso de estacas com ponta embutida em rocha por um comprimento superior a um diâmetro a carga na ponta e o atrito lateral nessa região são condicionados pela resistência do concreto e pela resistência e grau de fraturamento da rocha Em qualquer caso a determinação da carga admissível ou da força resistente de cálculo deve ser feita de acordo com 6212 e considerar a diferença de rigidez dos solos atravessados e a diferença de comportamento tensãodeformação de atrito e de ponta 8213 Ensaios de carregamento dinâmico O ensaio de carregamento dinâmico visa a avaliação de cargas mobilizadas nas interfaces soloestaca fundamentandose na aplicação da teoria da equação da onda unidimensional conforme ABNT NBR 13208 Devese contudo observar que durante o ensaio de carregamento dinâmico o atrito lateral é sempre positivo ainda que venha a ser negativo ao longo da vida útil projetada da estaca 8214 Equações dinâmicas As equações dinâmicas baseadas na nega ou no repique elástico visam principalmente assegurar a homogeneidade das estacas cravadas Em determinados tipos de terreno deve ser levada em conta na verificação da nega ou do repique elástico sua diminuição cicatrização ou aumento relaxação ao longo do tempo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 28107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 822 Estacas determinação da carga admissível ou da força resistente de cálculo a partir do estado limite de serviço Neste caso a determinação pode ser feita por prova de carga ou cálculo por método teórico ou semiempírico sendo as propriedades do solo obtidas em ensaios de laboratório in loco ou por meio de correlações levandose em consideração as modificações nessas propriedades causadas pela instalação do elemento de fundação 823 Tubulões determinação da carga admissível ou da força resistente de cálculo 8231 Fatores a serem considerados para a determinação da tensão admissível ou da tensão resistente de cálculo Aplicamse considerações idênticas às descritas em 72 8232 Determinação da tensão admissível ou da tensão resistente de cálculo a partir do estado limite último Aplicamse considerações idênticas às descritas em 73 8233 Determinação da tensão admissível ou da tensão resistente de cálculo a partir do estado limite de serviço Aplicamse considerações idênticas às descritas em 74 8234 Elementos de fundação sobre rocha Aplicamse considerações idênticas às descritas em 751 8235 Dimensionamento geométrico Aplicamse considerações idênticas às descritas em 761 a 763 8236 Requisitos adicionais 82361 Dimensionamento da base Os tubulões devem ser dimensionados de maneira que as bases não tenham alturas superiores a 18 m Para tubulões a ar comprimido as bases podem ter alturas de até 30 m desde que as condições do maciço permitam ou sejam tomadas medidas para garantir a estabilidade da base durante a sua abertura Havendo base alargada esta deve ter a forma de um tronco de cone com base circular ou no formato de falsa elipse superposto a um cilindro ou falsa elipse de no mínimo 20 cm de altura denominado rodapé conforme a Figura 5 O ângulo β também indicado na Figura 5 deve ser maior ou igual a 60º βmín 60 20 cm Figura 5 Base de tubulões NÃO TEM VALOR NORMATIVO 29107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 As armaduras de fuste e de ligação fustebase quando necessárias devem ser projetadas e execu tadas de modo a assegurar a plena concretagem do tubulão 83 Efeito de grupo Entendese por efeito de grupo a interação entre as diversas estacas ou tubulões constituintes de uma fundação no processo de transmissão ao terreno das cargas que lhes são aplicadas Esta interação acarreta uma superposição de tensões de tal sorte que o recalque do grupo resulta em geral diferente daquele do elemento isolado A carga admissível ou força resistente de cálculo de um grupo de estacas ou tubulões não pode ser superior à de uma sapata hipotética definida da seguinte forma a sapata teria contorno igual ao do grupo e estaria apoiada numa cota superior à da ponta das fundações sendo a diferença de cotas igual a 13 do comprimento de penetração das fundações na camada de suporte como mostrado na Figura 6 Essas considerações não são válidas para blocos apoiados em fundações profundas com elementos inclinados Atendidas essas condições o espaçamento mínimo entre os elementos de fundação deve levar em consideração a forma de transferência de carga ao solo e o efeito do processo executivo nos elementos adjacentes Devem ser feitos o cálculo e a verificação de recalques que são mais importantes quando houver uma camada mais compressível abaixo da camada onde se apoiam as pontas das estacas ou as bases dos tubulões A A f3 f f embutimento na camada de suporte Corte AA Contorno da sapata hipotética Figura 6 Grupo de elementos de fundação profunda 84 Outras solicitações 841 Tração Quando estacas ou tubulões estão submetidos a esforços de tração deve ser levado em conside ração o eventual comportamento diferente entre o atrito lateral à tração e o atrito lateral à compressão 842 Esforços transversais Quando há esforços horizontais ou momentos aplicados ao topo de estacas ou tubulões pode ocorrer a plastificação do solo ou do elemento estrutural o projeto deve considerar esse comportamento na verificação da segurança contra estados limites últimos e contra estados limites de serviço NÃO TEM VALOR NORMATIVO 30107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 843 Atrito negativo O atrito negativo deve ser considerado em projeto de acordo com 58 sempre que houver a possibi lidade de sua ocorrência 844 Carregamentos transversais aplicados pelo terreno ao fuste Esforços transversais atuantes no fuste de estacas ou tubulões isolados ou em grupo decorrentes de assimetria topográfica aterro ou qualquer carregamento assimétrico do terreno devem ser considerados na verificação da segurança contra estados limites últimos e contra estados limites de serviço do projeto Em particular devem ser considerados os empuxos laterais sobre estacas ou tubulões cujos fustes atravessem solos moles 85 Requisitos gerais 851 Deslocamento de estacas Quando as estacas fizerem parte de grupos devem ser considerados os efeitos desta execução sobre o solo a saber seu levantamento e deslocamento lateral e suas consequências sobre as estacas já executadas Tais efeitos devem ser reduzidos na medida do possível pela escolha da estaca do seu espaça mento da técnica e da sequência executivas Constatada a ocorrência de levantamento de estacas cravadas oscilação do nível do concreto ou outros efeitos indesejáveis devem ser adotadas providências para inibir tais ocorrências por exemplo reprogramando a sequência executiva executando préperfurações reforçando a resistência estrutural da estaca É possível ainda recravar por prensagem ou percussão as estacas estruturalmente íntegras que tenham sofrido levantamento Em qualquer situação em que for constatada a ocorrência de levantamento ou deslocamento lateral da estaca tornase obrigatório o monitoramento topográfico vertical e horizontal das estacas já cravadas e do terreno adjacente 852 Densificação do solo Alguns tipos de solos particularmente os aterros e as areias fofas sofrem densificação compactação pela cravação de estacas Devese evitar a formação de um bloco de solo compacto que possa impedir a cravação das demais estacas Em qualquer caso a sequência de execução deve ser do centro do grupo para a periferia ou de uma lateral para a outra 853 Préfuro Camadas resistentes podem ser préperfuradas ou a cravação pode ser auxiliada com jato dágua ou ar processo denominado lançagem tendose o cuidado de não desconfinar as estacas já execu tadas A eventual influência destes procedimentos deve ser considerada em projeto 854 Escavação para o bloco de coroamento de estacas Na escavação para execução do bloco sobre as estacas com auxílio de máquinas retroescavadeira ou similar devem ser observadas as seguintes condições a todas as estacas dos blocos assim escavados devem ser rigorosamente inspecionadas após as escavações no intuito de serem avaliadas quanto à integridade estrutural NÃO TEM VALOR NORMATIVO 31107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 b caso a inspeção lance alguma dúvida quanto à integridade estrutural de alguma estaca esta deve ser reavaliada c as caçambas conchas dos equipamentos utilizados para tal operação não podem possuir largura superior a 50 do espaço disponível entre as estacas do bloco a ser escavado 855 Preparo das cabeças das estacas e ligação com bloco de coroamento Para cada tipo de estaca devem ser atendidos os seguintes critérios a devese garantir a integridade da cabeça da estaca conforme especificado nos Anexos para cada tipo de estaca b a recomposição das estacas até a cota de arrasamento deve garantir a sua continuidade estrutural c a seção resultante do preparo da cabeça da estaca deve ser plana e perpendicular ao seu eixo d a ligação estacabloco de coroamento deve ser especificada em projeto de modo a assegurar a transferência dos esforços e para execução do bloco de coroamento é obrigatório o uso de lastro de concreto magro com espessura não inferior a 5 cm A cabeça da estaca deve ficar pelo menos 5 cm acima do lastro 856 Excentricidades executivas Face às características executivas dos diversos tipos de fundações excentricidades são inevitáveis Toda e qualquer excentricidade deve ser comunicada ao projetista da estrutura Em função da disposição e quantidade de estacas ou tubulões ficam estabelecidos os critérios indi cados em 8561 e 8562 para levar em conta os efeitos das excentricidades executivas 8561 Excentricidades de estacas isoladas e estacas dispostas segundo um único alinhamento Estacas isoladas e estacas dispostas segundo um único alinhamento devem ser projetadas com observância a 842 de modo a suportar os momentos introduzidos pelas excentricidades execu tivas estimadas pelo projetista Pode ser dispensado da observância a 842 o projeto que incluir vigas de travamento dimensionadas para equilibrar todos os momentos introduzidos por excentricidades executivas As excentricidades executivas observadas na obra só ensejam reavaliação da estabilidade dos elementos estruturais envolvidos se forem superiores a 10 da menor dimensão da estaca 8562 Excentricidades de conjunto de estacas não alinhadas Blocos de estacas não alinhadas devem ter os esforços nas estacas verificados aceitandose sem correção ou reforço um acréscimo de até 10 na carga axial de cálculo da estaca 857 Desaprumo de estacas Sempre que houver desvio superior a 1100 entre o eixo projetado e o eixo executado da estaca as avaliações de segurança do projeto deverão ser revisadas para as novas condições NÃO TEM VALOR NORMATIVO 32107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 86 Dimensionamento estrutural 861 Efeitos de segunda ordem As estacas executadas em solos sujeitos a erosão imersas em solos muito moles ou que tiverem sua cota de arrasamento acima do nível do terreno devem ser verificadas quanto ao efeito de segunda ordem flambagem 862 Cobrimento da armadura meio agressivo e espessura de sacrifício Espessuras de cobrimento para estacas devem obedecer à ABNT NBR 6118 em função da classe de agressividade do meio Nas estacas sujeitas a tração ou flexão deve ser feita a verificação de fissuração de forma a atender à ABNT NBR 6118 Como forma alternativa e simplificada de atender a este requisito referente à proteção da armadura podese proceder ao dimensionamento considerando uma redução de 2 mm no diâmetro das barras longitudinais como espessura de sacrifício No caso de estacas préfabricadas deve ser atendida a ABNT NBR 16258 As estacas metálicas executadas em solos sujeitos a erosão ou ainda que vierem a ficar expostas ou que tenham sua cota de arrasamento acima do nível do terreno devem ser protegidas ou ter sua espessura de sacrifício definida em projeto 863 Estacas de concreto moldadas in loco e tubulões As estacas ou tubulões podem quando solicitados a cargas de compressão e tensões limitadas aos valores da Tabela 4 ser executados em concreto não armado exceto quanto à armadura de ligação com o bloco Estacas ou tubulões com solicitações que resultem em tensões superiores às indicadas na Tabela 4 devem ser dotados de armadura que deve ser dimensionada de acordo com a ABNT NBR 6118 sem considerar excentricidade de carga A armadura mínima de cisalhamento também deve atender a ABNT NBR 6118 e observar os limites da Tabela 4 A resistência de cálculo do concreto fcd deve ser calculada conforme previsto na ABNT NBR 6118 pela seguinte expressão ck cd c f f γ onde fcd é a resistência de cálculo do concreto à compressão fck é a resistência característica do concreto à compressão γc é o coeficiente de ponderação da resistência à compressão do concreto A especificação dos traços apresentada nos Anexos B C G H I J N O e P visa obter concreto que garanta qualidade e propriedades como trabalhabilidade resistência durabilidade baixas permeabilidade porosidade segregação levando em consideração as condições particulares de concretagem como por exemplo o lançamento de grande altura Após a execução a critério do projetista pode ser aceito concreto com resistência característica inferior à da classe indicada limitado a 10 do total de estacas da obra porém não inferior em qualquer caso à classe C20 O coeficiente de ponderação das ações adotado como referência por esta Norma para todos os tipos de estacas moldadas in loco é γf 14 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 33107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Os coeficientes de ponderação das resistências características ELU considerando as ações pre vistas nesta Norma são os seguintes γc 16 a 31 conforme Tabela 4 γs 115 Sendo γc coeficiente de ponderação da resistência do concreto γs coeficiente de ponderação da resistência do aço Tabela 4 Estacas moldadas in loco e tubulões parâmetros para dimensionamento Tipo de estaca Classe de agressividade ambiental CAA conforme ABNT NBR 6118 Classe de concreto resistência característica da argamassa ou concreto γc de armadura mínima e comprimento útil mínimo incluindo trecho de ligação com o bloco Tensão de compressão simples atuante abaixo da qual não é necessário armar exceto ligação com o bloco MPa Anexo onde se encontram definidos concreto argamassa Armadura Comprimento m Hélicehélice de deslocamento hélice com trado segmentado a I II C30 27 04 40 60 N O III IV C40 36 Escavadas sem fluido I II C25 31 04 20 50 I III IV C40 50 Escavadas com fluido I II C30 27 04 40 60 J III IV C40 36 Strauss b I II 20 MPa 25 04 20 50 G Franki b I II III IV 20 MPa 18 04 Integral H Tubulões não encamisados I II C25 22 04 30 50 B III IV C40 36 Raiz bcd I II III IV 20 MPa 16 04 Integral K Microestacas bce I II III IV 20 MPa 18 04 Integral M Estaca trado vazado segmentado ad I II III IV 20 MPa 18 04 Integral L a Nestas estacas o comprimento máximo da armadura é limitado devido ao processo executivo b Neste tipo de estaca o diâmetro a ser considerado no dimensionamento é o diâmetro externo do revestimento c O espaçamento entre face de barras deve ser de um diâmetro da barra e no mínimo 20 mm As taxas máximas de armadura são de 8 Ac para diâmetros menores ou iguais a 310 e de 6 Ac para diâmetros iguais ou superiores a 410 mm As taxas máximas devem ser verificadas na seção de maior concentração de aço considerando inclusive as emendas por transpasse Em situações críticas o dimensionamento pode ser feito em função da área de aço fyk 500 MPa As área de aço conforme a seguir quando As 6 Ac o dimensionamento deve ser feito considerando a estaca trabalhando como pilar de concreto a resistência da estaca é formada pela parcela do concreto e pela parcela do aço quando As 6 Ac o dimensionamento deve ser feito considerando que todo o esforço solicitante deve ser resistido apenas pelo aço da seção da estaca a parcela resistente do concreto é desprezada d Argamassa e Calda de cimento NÃO TEM VALOR NORMATIVO 34107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 864 Tubulões encamisados 8641 Camisa de concreto A camisa é concretada por trechos sobre a superfície do terreno ou em escavação preliminar e introduzida no terreno por escavação interna Depois de introduzido um elemento no terreno concretase o seguinte e assim por diante até se atingir o comprimento final previsto Para o dimensionamento estrutural devem ser considerados os seguintes coeficientes de ponderação γf 14 γc 14 e γs 115 A armadura necessária pode ser colocada totalmente na camisa ou parte nela e parte no núcleo Quando o tubulão for escavado com uso de ar comprimido a armadura transversal estribos deve ser calculada considerandose uma pressão igual a uma vez e meia a máxima pressão de trabalho prevista desprezandose empuxos externos de solo e água 8642 Camisa de aço Quando o tubulão for total e permanentemente enterrado devese descontar uma espessura da camisa de aço para compensar a corrosão conforme 867 e Tabela 5 A camisa metálica deve ser dimensionada de acordo com a ABNT NBR 8800 devendo ainda ser considerados os esforços de instalação cravação vibração etc No tubulão com camisa de aço a repartição da carga entre a camisa e o núcleo de concreto é diferente na situação de ruptura e na situação de trabalho Em consequência duas verificações de segurança devem ser feitas nas condições a seguir indicadas a segurança contra estado limite último ruptura solicitações características multiplicadas por γf 14 camisa de aço considerada como armadura longitudinal com tensão de escoamento do aço fyk dividida por γs 115 resistência característica à compressão do concreto fck dividida por γc 15 e multiplicada por 085 efeito Rüsch b segurança contra estado limite de serviço microfissuração solicitações características multiplicadas por γf 14 camisa de aço contribuição à resistência desprezada resistência característica à compressão do concreto fck dividida por γs 13 e multiplicada por 085 efeito Rüsch resistência característica à tração do concreto admitida nula 865 Estacas prémoldadas de concreto Nas estacas de concreto prémoldadas ou préfabricadas o dimensionamento estrutural deve ser feito utilizandose as ABNT NBR 6118 ABNT NBR 9062 e ABNT NBR 16258 limitando o fck a 400 MPa NÃO TEM VALOR NORMATIVO 35107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Nas duas extremidades da estaca deve ser feito um reforço da armadura transversal para levar em conta as tensões de cravação As emendas metálicas devem obedecer ao disposto na Tabela 5 O fabricante deve apresentar curvas de interação na flexocompressão e na flexotração do elemento estrutural 8651 Efeito de camada de argila mole No caso de ocorrência de camada de argila mole devem ser utilizadas estacas com características estruturais mínimas em função dos comprimentos cravados considerados a espessura da camada de argila mole o processo de cravação a inércia do elemento o número de emendas a linearidade do eixo e os momentos de segunda ordem obedecendo a a menor momento resistente de sua seção transversal Wmin 930 cm3 b estacas com comprimentos entre 200 m e 300 m raio de giração i 54 cm c estacas com comprimentos acima de 300 m raio de giração i 64 cm Os menores momentos resistentes para as seções transversais das estacas citados nesta subseção pretendem reduzir a possibilidade de ocorrência de instabilidade dinâmica direcional drapejamento durante a cravação dessas estacas através de camadas de argila mole 866 Estaca de reação mega ou prensada Nas estacas de concreto prémoldado o dimensionamento estrutural deve ser feito utilizandose as ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 9062 limitando o fck a 250 MPa As estacas metálicas devem ser dimensionadas de acordo com a ABNT NBR 8800 e a resistência característica mínima do aço à compressão deve ser de fyk 200 MPa O dimensionamento estrutural deve ser feito considerandose a máxima carga de cravação prevista e com coeficiente de ponderação especificado γf 12 867 Estacas metálicas As estacas metálicas devem ser dimensionadas de acordo com a ABNT NBR 8800 considerandose a seção reduzida da estaca No caso de ocorrência de camada de argila mole devese levar em conta o comprimento cravado e a inércia da peça metálica a fim de reduzir a possibilidade da ocorrência de instabilidade dinâmica direcional drapejamento durante a cravação As estacas de aço que estiverem total e permanentemente enterradas independentemente da situação do lençol dágua dispensam tratamento especial desde que seja descontada a espessura indicada na Tabela 5 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 36107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Tabela 5 Espessura de compensação de corrosão Classe Espessura mínima de sacrifício mm Solos em estado natural e aterros controlados 10 Argila orgânica solos porosos não saturados 15 Turfa 30 Aterros não controlados 20 Solos contaminados a 32 a Casos de solos agressivos devem ser estudados especificamente Nas estacas em que a parte superior ficar desenterrada é obrigatória a proteção com camisa de con creto ou outro recurso de proteção do aço ou aumento de espessura de sacrifício definida em projeto As emendas das estacas de aço realizadas por meio de talas soldadas ou parafusadas devem resistir às solicitações que possam ocorrer durante o manuseio a cravação e o trabalho do componente estrutural As emendas também devem obedecer ao disposto na Tabela 5 8671 Peças novas Devem ser dimensionadas de acordo com a ABNT NBR 8800 8672 Peças reutilizadas Deve ser verificada a seção real mínima da peça A redução de área da seção transversal em qualquer ponto da estaca deve ser de no máximo 20 do valor nominal da peça nova A carga admissível ou a força resistente de cálculo deve ser fixada após análise dos aspectos geotécnicos de transferência de carga para o solo Para verificação de segurança pelo método de valores admissíveis devese utilizar esforços exclusivamente axiais FSg 33 flexocompressão e flexotração FSg 28 Para verificação da segurança pelo método de valores de cálculo devese utilizar esforços exclusivamente axiais γs 235 e γf 14 flexocompressão e flexotração γs 20 e γf 14 No caso de trilhos devem ser empregados elementos cuja composição química seja de açocarbono comum devendo ser evitados aços especiais duros face à dificuldade de emendas Se este tipo de trilho for empregado o projeto deve especificar os procedimentos de soldagem 868 Estacas de madeira As estacas de madeira têm sua carga estrutural admissível calculada sempre em função da seção transversal mínima adotandose tensão admissível compatível com o tipo e a qualidade da madeira conforme estabelecido na ABNT NBR 7190 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 37107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 869 Outros tipos de estaca Esta Norma apresenta nos Anexos B a Q os procedimentos de projeto e de execução dos tipos correntes de estacas disponíveis no mercado Outros tipos de estacas podem ser empregados desde que sejam projetadas e executadas respei tando as diretrizes e conceitos expressos nesta Norma acrescidos dos requisitos a seguir indicados Nos projetos de fundações elaborados com estacas que tenham características diferentes das que constam dos Anexos B a Q e visando atestar as cargas admissíveis devem ser feitas pelo menos três provas de carga estáticas a partir de projeto específico e executadas antes do início da obra obedecendo a todos os requisitos estabelecidos em 9221 com as seguintes ressalvas a apresentação de procedimento executivo detalhado da estaca de acordo com os demais anexos desta Norma b devem ser executadas provas de carga estáticas no dobro das quantidades estabelecidas na coluna B da Tabela 6 respeitado o mínimo de três c a carga máxima de ensaio será sempre de duas vezes a carga admissível e d são aceitos outros ensaios ensaio de carregamento dinâmico teste bidirecional etc como complemento ao mínimo recomendado na alínea b 9 Desempenho das fundações 91 Requisitos O desempenho das fundações é verificado por meio de pelo menos o monitoramento dos recalques medidos na estrutura sendo obrigatório nos seguintes casos a estruturas nas quais a carga variável é significativa em relação à carga total tais como silos e reservatórios b estruturas com mais de 500 m de altura do piso do térreo até a laje de cobertura do último piso habitável c relação alturalargura menor dimensão superior a quatro d fundações ou estruturas não convencionais Pode também ser necessário o monitoramento de outras grandezas tais como deslocamentos horizontais desaprumos integridade ou tensões O resultado das medições deve ser comparado com as previsões de projeto O projeto de fundações deve estabelecer o programa de monitoramento incluindo referência de nível indeslocável a ser utilizada precisão das medidas frequência e período em que as leituras são realizadas 911 Avaliação técnica do projeto A avaliação técnica do projeto é essencial e obrigatória nos casos citados em 91 e deve ser condu zida antes da construção de preferência imediatamente após cada entrega da fase de projeto NÃO TEM VALOR NORMATIVO 38107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Para essa avaliação deve ser contratado um profissional habilitado que não tenha vínculo com nenhuma das partes envolvidas no empreendimento Essa contratação é de responsabilidade do proprietário da obra ainda que efetuada por um de seus prepostos por exemplo incorporador construtor gerenciador O contratado deve emitir um parecer de avaliação técnica do projeto parecer esse que se torne parte integrante do projeto O contratado autor desse parecer responde solidariamente com o projetista pelos aspectos técnicos do projeto Aspectos econômicos da solução adotada não fazem parte do escopo da avaliação técnica do projeto Eventuais ajustes decorrentes da avaliação serão decididos de comum acordo por contratante projetista e avaliador sempre respeitando todos os requisitos desta Norma 92 Desempenho dos elementos de fundação 921 Fundações em sapatas ou tubulões O solo de apoio de sapatas e tubulões deve ser aprovado por profissional habilitado antes da concretagem Em caso de dúvida devem ser programadas provas de carga em placas ou nos tubulões que simulem o comportamento destes elementos com interpretação de resultados que considere o efeito de escala 922 Fundação em estacas 9221 Quantidade de provas de carga É obrigatória a execução de provas de carga estáticas de desempenho no decorrer do estaqueamento em obras que tiverem um número de estacas superior ao valor especificado na coluna B da Tabela 6 Quando atingido o limite de exigibilidade de provas de carga de desempenho ver Tabela 6 deve ser executado um número de provas de carga igual a no mínimo 1 da quantidade total de estacas arredondandose com aproximação numérica de uma casa decimal Incluemse nesse 1 as provas de carga executadas conforme 62122 A quantidade de estacas a ser considerada é a soma das estacas de todas as edificações da obra mesmo que de diferentes tipos Incluemse as estacas da periferia e das demais construções da obra não consideradas as estacas exclusivamente de contenção e de muros de fechamento Quando atingido o limite de exigibilidade de provas de carga de desempenho ver Tabela 6 pelo menos uma prova de carga estática ou ensaios de carregamento dinâmico devem ser feitos nas estacas da edificação principal da obra É necessária a execução de prova de carga qualquer que seja o número de estacas da obra se elas forem empregadas para tensões de trabalho superiores aos valores indicados na coluna A da Tabela 6 Nas obras em que os carregamentos principais provenientes da estrutura forem os esforços de tração ou esforços horizontais devem ser obrigatória a execução de prova de carga específica a tração ou a esforço horizontal com os mesmos critérios citados desta subseção Em obras de arte especiais pontes e viadutos com vão superior a 300 m ou com mais de três vãos quatro linhas de apoio é obrigatória a realização de ensaio de carga prova de carga estática ou ensaio de carregamento dinâmico NÃO TEM VALOR NORMATIVO 39107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Tabela 6 Quantidade de provas de carga Tipo de estaca A Tensão de trabalho abaixo da qual não serão obrigatórias provas de carga desde que o número de estacas da obra seja inferior à coluna B em MPa b c d B Número total de estacas da obra a partir do qual serão obrigatórias provas de carga b c d Prémoldada a 70 100 Madeira 100 Aço 05 fyk 100 Hélice hélice de deslocamento hélice com trado segmentado monitoradas 50 100 Estacas escavadas com ou sem fluido Ø 70 cm 50 75 Raiz e Ø 310 mm 150 75 Ø 400 mm 130 Microestaca e 150 75 Trado vazado segmentado 50 50 Franki 70 100 Escavadas sem fluido Ø 70 cm 40 100 Strauss 40 100 a Para o cálculo da tensão de trabalho consideramse estacas vazadas como maciças desde que a seção vazada não exceda 40 da seção total b Os requisitos acima são válidos para as seguintes condições não necessariamente simultâneas áreas onde haja experiência prévia com o tipo de estaca empregado onde não houver particularidades geológicogeotécnicas quando não houver variação do processo executivo padrão quando não houver dúvida quanto ao desempenho das estacas c Quando as condições acima não ocorrerem devem ser feitas provas de carga em no mínimo 1 das estacas observandose um mínimo de uma prova de carga conforme ABNT NBR 12131 qualquer que seja o número de estacas d As provas de carga executadas exclusivamente para avaliação de desempenho devem ser levadas até que se atinja pelo menos duas vezes a carga admissível ou até que se observe um deslocamento que caracterize ruptura Caso exista prova de carga prévia as provas de carga de desempenho devem ser levadas até que se atinja pelo menos 16 vezes a carga admissível ou até que se observe um deslocamento que caracterize ruptura e Diâmetros de perfuração conforme Anexo K NÃO TEM VALOR NORMATIVO 40107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 9222 Interpretação da prova de carga O desempenho é considerado satisfatório quando forem simultaneamente verificadas as seguintes condições a fator de segurança mínimo deve atender às condições especificadas na nota d da Tabela 6 com relação à carga de ruptura obtida na prova de carga ou por sua extrapolação Se esse valor não for obtido a interpretação dos resultados das provas de carga deve ser feita pelo projetista de acordo com o especificado em 8211 b recalque na carga de trabalho deve ser admissível pela estrutura Caso uma prova de carga tenha apresentado resultado insatisfatório devese elaborar um programa de provas de carga adicionais que permita o reexame dos valores de cargas admissíveis ou forças resistentes de cálculo visando a aceitação dos serviços sob condições especiais previamente definidas ou a readequação da fundação e seu eventual reforço 9223 Quantidade de ensaios dinâmicos Para comprovação de desempenho as provas de carga estáticas à compressão podem ser substi tuídas por ensaios de carregamento dinâmico conforme ABNT NBR 13208 na proporção de cinco ensaios de carregamento dinâmico para cada prova de carga estática conforme ABNT NBR 12131 Em obras que tenham um número de estacas entre os valores da coluna B da Tabela 6 e duas vezes esse valor a substituição pode ser total acima desse número de estacas conforme ABNT NBR 12131 é obrigatória pelo menos uma prova de carga estática 9224 Casos particulares Para estacas com carga admissível superior a 3 000 kN podemse executar duas provas de carga sobre estacas de mesmo tipo porém de menor diâmetro Nestes casos os critérios de interpretação da prova de carga devem ser justificados A critério do projetista são aceitos outros ensaios de carga por exemplo teste bidirecional devendose levar em conta as particularidades de sua interpretação para o estabelecimento da quantidade e avaliação de desempenho A Tabela 6 se aplica às obras de até 500 estacas e em uma mesma região representativa do subsolo Acima desta quantidade o número de provas de cargas adicionais fica a critério do projetista NÃO TEM VALOR NORMATIVO 41107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo A normativo Fundação rasa direta ou superficial Procedimentos executivos A1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 7 b detalhar as diretrizes construtivas A2 Escavação das cavas Para escavação em solo caso se utilizem equipamentos mecânicos a profundidade de escavação com esses equipamentos deve ser paralisada a no mínimo 30 cm acima da cota de assentamento prevista sendo a parcela final removida manualmente Para escavação em rocha quando forem empregados marteletes rompedores ou até mesmo explosivos deverão ser removidos eventuais blocos soltos A3 Preparação para a concretagem Antes da concretagem o solo ou rocha de apoio das sapatas isento de material solto deve ser vistoriado por profissional habilitado que confirma in loco a capacidade de suporte do material Esta inspeção pode ser feita com penetrômetro de barra manual ou outros ensaios expeditos de campo Caso haja necessidade de aprofundar a cava da sapata a diferença entre cota de assentamento prevista e cota de obra pode ser eliminada com preenchimento de concreto não estrutural consumo mínimo de cimento de 150 kgm3 até a cota prevista Alternativamente podese aumentar o compri mento do pilar desde que seja feita consulta prévia ao projetista estrutural que indica as eventuais medidas adicionais que devem ser adotadas no que se refere à estrutura No caso de preenchimento com concreto ele deve ocupar todo o fundo da cava e não só a área de projeção da sapata devendo obrigatoriamente ser efetuado antes da concretagem da sapata O fundo da cava deve ser regularizado com lastro de concreto não estrutural em espessura mínima de 5 cm A superfície final deve resultar plana e horizontal Para sapatas assentes em rocha há necessidade de camada de regularização com espessura necessária para garantir uma superfície final plana e horizontal A4 Concretagem da sapata Os procedimentos de concretagem devem obedecer às especificações do projeto estrutural A5 Reaterro Após cura da sapata deve ser procedido o reaterro compactado da cava NÃO TEM VALOR NORMATIVO 42107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo B normativo Tubulões a céu aberto Procedimentos executivos B1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas B2 Características gerais Tratase de uma fundação profunda escavada manual ou mecanicamente em que pelo menos na sua etapa final há descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base Neste tipo de fundação as cargas são transmitidas essencialmente pela base a um substrato de maior resistência Este tipo de fundação é empregado acima do lençol freático ou mesmo abaixo dele nos casos em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento e seja possível controlar a água do interior do tubulão respeitando a legislação em vigor ver Bibliografia B3 Escavação do fuste O fuste pode ser escavado manualmente por poceiros ou através de perfuratrizes até a profundidade prevista em projeto Quando escavado a mão o prumo e a forma do fuste devem ser conferidos durante a escavação B4 Alargamento da base A base pode ser escavada manual ou mecanicamente Quando mecanicamente é obrigatória a descida de poceiro para remoção do solo solto que o equipamento não consegue retirar Antes da concretagem o material de apoio das bases deve ser inspecionado por profissional habilitado que confirma in loco a capacidade suporte do material autorizando a concretagem Esta inspeção pode ser feita com penetrômetro de barra manual Quando a base do tubulão for assente sobre rocha inclinada vale o descrito em 751 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 43107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 B5 Colocação da armadura A armadura do fuste deve ser colocada tomandose o cuidado de não permitir que nesta operação torrões de solo sejam derrubados para dentro do tubulão Quando a armadura penetrar na base ela deve ser projetada de modo a permitir a concretagem adequada da base devendo existir aberturas na armadura de pelo menos 30 cm 30 cm B6 Concretagem A concretagem do tubulão deve ser feita imediatamente após a conclusão de sua escavação Em casos excepcionais nos quais a concretagem não tenha sido feita imediatamente após o término do alargamento e sua inspeção nova inspeção deve ser feita removendose material solto ou eventual camada amolecida pela exposição ao tempo ou por águas de infiltração A concretagem é feita com o concreto simplesmente lançado da superfície através de funil com comprimento mínimo de 15 m Não é necessário o uso de vibrador Por esta razão o concreto deve ter plasticidade suficiente para assegurar a ocupação de todo o volume da base A integridade dos tubulões deve ser verificada em no mínimo um por obra por meio da escavação de um trecho do seu fuste B7 Sequência executiva Quando previstas cotas variáveis de assentamento entre tubulões próximos a execução deve ser iniciada pelos tubulões mais profundos passandose a seguir para os mais rasos Não pode ser feito trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões cuja distância de centro a centro seja inferior a 25 vezes o diâmetro da maior base B8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação do tubulão com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho do tubulão acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento ou o concreto tenha ficado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto do tubulão NÃO TEM VALOR NORMATIVO 44107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado B9 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto à classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C25 consumo mínimo de cimento de 280 kgm3 abatimento entre 100 e 160 mm S 100 fator ac 06 diâmetro de agregado de 95 mm a 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 360 kgm3 abatimento entre 100 e 160 mm S 100 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 95 mm e 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 B10 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas B101 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 B102 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 B11 Registros da execução Deve ser preenchida o boletim de controle de execução diariamente para cada tubulão devendo conter pelo menos as seguintes informações a identificações gerais obra local executor contratante b data e horário do início e fim da escavação e da concretagem c identificação ou número do tubulão d cota do terreno e cota de arrasamento f dimensões do fuste e da base NÃO TEM VALOR NORMATIVO 45107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 g profundidade ou cota de apoio da base h desaprumo e desvio de locação i especificação dos materiais e insumos utilizados j consumo de materiais por tubulão k volume de concreto real e teórico l anormalidades de execução m observações relevantes n nome e assinatura do executor o nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 46107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo C normativo Tubulões a ar comprimido Procedimentos executivos C1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas C2 Características gerais Tratase de uma fundação profunda escavada manual ou mecanicamente em que pelo menos na sua etapa final há descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base Neste tipo de fundação as cargas são transmitidas essencialmente pela base a um substrato de maior resistência Este tipo de solução é empregado sempre que se pretende executar tubulões abaixo do nível dágua em solos que não atendam às condições de B2 A escavação do fuste destes tubulões é sempre realizada com auxílio de revestimento que pode ser de concreto ou de aço perdido ou recuperado C3 Trabalho sob ar comprimido Em qualquer etapa de execução dos tubulões deve atender à legislação em vigor ver Bibliografia para trabalho em ambiente sob ar comprimido Só se admitem trabalhos sob pressões superiores a 015 MPa quando as seguintes providências forem tomadas a equipe permanente de socorro médico à disposição na obra b câmara de descompressão equipada disponível na obra c compressores e reservatórios de ar comprimido de reserva d renovação de ar garantida sendo o ar injetado em condições satisfatórias para o trabalho humano C4 Escavação Inicialmente deve ser concretado o primeiro segmento ou aprumado o revestimento metálico dire tamente sobre a superfície do terreno ou em uma escavação preliminar de dimensões maiores que o diâmetro do revestimento poço primário NÃO TEM VALOR NORMATIVO 47107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 A sequência deve ser feita com a concretagem ou soldagem sucessiva dos segmentos metálicos de revestimento à medida que a escavação manual vai sendo executada Revestimentos de concreto só podem ser introduzidos no terreno depois que o concreto estiver com resistência suficiente para suportar a escavação Quando o nível dágua for atingido deve ser instalada no topo da camisa a campânula de ar comprimido o que permite a execução a seco dos trabalhos Para camisas de concreto a aplicação da pressão de ar comprimido só pode ser feita quando o concreto atingir a resistência especificada em projeto Devese evitar a aplicação de pressão excessiva para eliminar água eventualmente acumulada no tubulão C5 Alargamento da base A base é escavada manualmente Durante esta operação a camisa deve ser escorada de modo a evitar sua descida Antes da concretagem o material de apoio das bases deve ser inspecionado por profissional habilitado que confirma in loco a capacidade suporte do material autorizando a concretagem Esta inspeção pode ser feita com penetrômetro de barra manual Atingida a cota prevista para a implantação da camisa abrese a base Quando a base do tubulão for assente sobre rocha inclinada vale o descrito em 751 C6 Colocação da armadura A armadura de ligação fustebase é colocada pela campânula e montada no interior do tubulão devendo ser projetada de modo a permitir a concretagem adequada da base deixandose aberturas na armadura de pelo menos 30 cm 30 cm C7 Concretagem Em obras dentro dágua a camisa pode ser concretada sobre estrutura provisória e descida até o ter reno com auxílio de equipamento ou concretada em terra e transportada para o local de implantação O mesmo procedimento pode ser adotado para camisas metálicas Em casos especiais principalmente em obras em que se passa diretamente da água para rocha a camisa de concreto pode ser confeccionada com a forma e a dimensão da base Neste caso devem ser previstos recursos que assegurem a ligação ou vedação de todo o perímetro da base com a super fície da rocha a fim de evitar fuga ou lavagem do concreto Sempre que a concretagem não for feita imediatamente após o término do alargamento e sua ins peção nova inspeção deve ser feita limpandose cuidadosamente o fundo da base e removendose a camada eventualmente amolecida pela exposição ao tempo ou por água de infiltração O concreto é lançado através do cachimbo de concretagem da campânula devendose planejar cuidadosamente esta operação de forma a não interrompela antes do previsto O concreto é lançado sob ar comprimido no mínimo até uma altura que impeça o seu levantamento pelo empuxo hidrostático Não é necessário o uso de vibrador Por esta razão o concreto deve ter plasticidade suficiente para assegurar a ocupação de todo o volume da base NÃO TEM VALOR NORMATIVO 48107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 C8 Sequência executiva Quando previstas cotas variáveis de assentamento entre tubulões próximos a execução deve ser iniciada pelos tubulões mais profundos passandose a seguir para os mais rasos Não pode ser feito trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões cuja distância de centro a centro seja inferior a 25 vezes o diâmetro da maior base C9 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação do tubulão com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho do tubulão acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento ou o concreto tenha ficado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto do tubulão No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado C10 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto á classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C25 consumo mínimo de cimento de 280 kgm3 abatimento entre 100 e 160 mm S 100 fator ac 06 diâmetro de agregado de 95 mm a 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 360 kgm3 abatimento entre 100 e 160 mm S 100 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 95 mm e 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 C11 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas C111 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 49107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 C112 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 C12 Registros da execução Deve ser preenchida o boletim de controle de execução diariamente para cada tubulão devendo conter pelo menos as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b data e horário do início e fim da concretagem c data de término da escavação da base d identificação ou número do tubulão e nível dágua f dimensões do fuste e da base g profundidade ou cota de apoio da base h consumo de materiais por tubulão i desaprumo e desvio de locação j identificação das características do equipamento compressores campânulas etc k tempos de compressão e de descompressão jornadas de trabalho l especificação dos materiais e insumos utilizados m volume de concreto real e teórico n anormalidades de execução o observações relevantes p nome e assinatura do executor q nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 50107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo D normativo Estacas de madeira Procedimentos executivos D1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar diretrizes construtivas D2 Características gerais Estacas de madeira são empregadas usualmente para obras provisórias Se forem usadas para obras permanentes tem que ser protegidas contraataque de fungos bactérias aeróbicas térmitas etc A ponta e o topo devem ter diâmetros maiores que 15 cm e 25 cm respectivamente e o segmento de reta que une os centros das seções da ponta e do topo deve estar compreendido integralmente no interior do perímetro da estaca O topo das estacas deve ser protegido por cepos ou capacetes menos rígidos para minimizar danos durante a cravação Entretanto quando durante a cravação ocorrer algum dano na cabeça da estaca a parte afetada deve ser cortada Quando se tiver que penetrar ou atravessar camadas resistentes as pontas devem ser protegidas por ponteiras de aço D3 Equipamento e cravação A escolha do equipamento deve ser feita de acordo com a estaca suas dimensões características do solo condições de vizinhança e peculiaridades do local As folgas do martelo e do capacete não podem ser superiores a 3 cm em relação às guias do equipamento O formato do capacete deve ser adequado à seção da estaca e possuir superfície de contato plana com encaixes com folga inferior a 3 cm sendo periodicamente verificadas e corrigidas eventuais irregularidades Suas dimensões externas devem ser compatíveis com as do martelo de forma que a carga transmitida seja centrada No caso em que a cota de arrasamento estiver abaixo da cota do plano de cravação podese utilizar um elemento suplementar denominado prolonga ou suplemento com comprimento limitado a 250 m e deve possuir área de seção tal que a impedância do suplemento seja a mais próxima possível da impedância da estaca tal qual definida na ABNT NBR 13208 Quando for usado o suplemento o critério de nega deve ser recalculado levando em conta a influência do suplemento na transmissão de energia entre o martelo e a estaca NÃO TEM VALOR NORMATIVO 51107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O sistema de cravação deve ser dimensionado de modo a levar a estaca até a profundidade prevista para sua capacidade de carga sem danificála A cravação é Normalmente executada com martelo de queda livre cuja relação entre o peso do martelo e o peso da estaca deve ser a maior possível respeitandose a relação mínima de 10 D4 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Deve ser cortado o trecho danificado durante a cravação ou o excesso em relação à cota de arrasamento Caso a nova cota de topo esteja abaixo da cota de arrasamento prevista devese fazer uma emenda que resista a todas as solicitações D5 Controle para verificação e avaliação dos serviços A madeira deve atender aos requisitos da ABNT NBR 7190 A nega deve ser medida em todas as estacas ao final da cravação Devem ainda ser registrados os diagramas de cravação em pelo menos 10 das estacas escolhidas entre as mais próximas aos furos de sondagem Sempre que houver dúvida sobre o desempenho das estacas devem ser feitas provas de carga D6 Registro da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificação da obra local nome do operador executor contratante b data da cravação c identificação ou número da estaca com as datas e horário de início e término da cravação d dimensões da seção e comprimento útil e suplemento utilizado tipo e comprimento f desaprumo e desvio de locação g características e identificação do equipamento de cravação h negas ou repiques no final de cravação e na recravação quando houver i especificação dos materiais j deslocamento e levantamento de estacas por efeito de cravação de estacas vizinhas k observações relevantes e anormalidades de execução l nome e assinatura do executor m nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 52107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo E normativo Estacas prémoldadas de concreto Procedimentos executivos E1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas E2 Características gerais As estacas prémoldadas podem ser de concreto armado ou protendido vibrado ou centrifugado com qualquer forma geométrica da seção transversal devendo apresentar resistência compatível com os esforços de projeto e decorrentes do transporte manuseio cravação e eventuais solos agressivos E3 Equipamento A cravação de estacas pode ser feita por percussão ou prensagem A escolha do equipamento deve ser feita de acordo com o tipo dimensão da estaca características do solo condições de vizinhança características do projeto e peculiaridades do local O sistema de cravação deve estar sempre bem ajustado e com todas as suas partes constituintes tanto estruturais quanto acessórias em perfeito estado a fim de evitar quaisquer danos às estacas durante a cravação e deve ser dimensionado de modo a levar a estaca até a profundidade prevista sem danificála Para essa finalidade o uso de martelos mais pesados e com menor altura de queda é mais eficiente do que o uso de martelos mais leves e com grande altura de queda A folga do martelo e do capacete deve ser inferior a 3 cm em relação às guias do equipamento O formato do capacete deve ser adequado à seção da estaca e possuir superfície de contato plana com encaixes com folga inferior a 3 cm sendo periodicamente verificadas e corrigidas eventuais irregularidades Suas dimensões externas devem ser compatíveis com as do martelo de forma que a carga transmitida seja centrada Quando a cravação for executada com martelo de queda livre devem ser observadas as seguintes condições a peso do martelo igual ou superior a 20 kN b peso do martelo no mínimo igual a 75 peso total da estaca ou análise de cravabilidade para o caso em estudo c peso do martelo igual ou superior a 40 kN para estacas com carga de trabalho entre 07 MN e 13 MN NÃO TEM VALOR NORMATIVO 53107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 d para estacas cuja carga de trabalho seja superior a 13 MN a escolha do sistema de cravação deve ser previamente analisada No uso de martelos automáticos devem ser seguidas as recomendações dos fabricantes E4 Cravação O armazenamento e o içamento de estacas prémoldadas na obra devem obedecer às prescrições do fabricante que deve disponibilizar todas as informações necessárias para evitar fissuramento excessivo ou quebra das estacas Em casos correntes é vedada a utilização de elemento suplementar denominado prolonga ou suplemento Somente é admitido seu uso em situações excepcionais com comprimento total limi tado a 250 m e com as necessárias alterações de nega e repique Tal dispositivo pode ser fabricado de aço ou de concreto e sua utilização deve garantir o bom posicionamento da estaca no final da cravação e a minimização da perda de eficiência do sistema de cravação até que esta seja concluída Para tanto a utilização desse recurso deve obedecer às seguintes condições a para dispositivos de concreto momento resistente mínimo Wmin da haste do suplemento igual ao da estaca b para dispositivos de aço momento resistente mínimo Wmin da haste do suplemento não menor que 400 cm3 Para cravação de estacas através de terrenos resistentes podem ser empregadas préperfurações sustentadas ou não ou auxiliadas por jato dágua lançagem Neste caso o eventual desconfi namento deve ser considerado no projeto De qualquer maneira a cravação final deve ser feita sem influência deste recurso O sistema de cravação deve ser dimensionado de modo que as tensões de compressão durante a cravação sejam limitadas a 85 da resistência nominal do concreto menos a protensão se for o caso No caso de estacas protendidas as tensões de tração devem ser limitadas a 90 do valor da protensão mais 50 da resistência nominal do concreto à tração e no caso de estacas armadas as tensões de tração devem ser limitadas a 70 da tensão de escoamento do aço utilizado na armadura Estes limites podem ser aumentados em 10 caso sejam feitas medições das tensões durante a cravação Devem também ser observadas as recomendações descritas em 85 E5 Critérios de aceitação das estacas O fabricante de estacas prémoldadas deve apresentar resultados de ensaios de resistência do con creto nas várias idades Em cada estaca deve constar a data de sua moldagem E6 Emendas As estacas prémoldadas de concreto podem ser emendadas desde que resistam a todas as soli citações que nelas ocorram durante o manuseio a cravação e a utilização da estaca As emendas devem ser através de anéis soldados ou outros dispositivos que permitam a transferência dos esforços de compressão tração mesmo durante a cravação e flexão Devese ainda garantir a axialidade dos elementos emendados NÃO TEM VALOR NORMATIVO 54107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O uso de luva de encaixe somente será aceito se forem obedecidas as seguintes restrições seja feita uma única emenda por estaca não haja tração ou flexão tanto na cravação quanto na utilização da estaca as luvas de encaixe não possuam geometria diferente da geometria dos segmentos de estacas que são unidos e as folgas existentes entre a luva e os segmentos de estacas nunca sejam superiores a 10 mm As luvas de encaixe devem também obedecer às seguintes características a altura total da luva deve ser de 2 Øest e no mínimo 50 cm a espessura da chapa deve ser maior que Øest 60 e no mínimo 5 mm e desde que seja respeitada a espessura de compensação de corrosão da Tabela 5 onde Øest corresponde ao diâmetro do círculo circunscrito à seção transversal das estacas O topo do elemento inferior quando danificado deve ser recomposto e a cravação só pode ser reto mada após o tempo necessário à cura da recomposição E7 Comprimento mínimo para aproveitamento É permitido o aproveitamento das sobras de estacas resultantes da diferença entre a estaca efetiva mente levantada e a estaca arrasada desde que se atenda simultaneamente a a corte do elemento aproveitado seja feito de modo a manter a ortogonalidade da seção em relação ao seu eixo longitudinal b se tenha um comprimento mínimo de 20 m c seja utilizado apenas um segmento de sobra por estaca d a sobra seja sempre o primeiro elemento a ser cravado E8 Nega repique e diagrama de cravação A nega e o repique devem ser medidos em todas as estacas Exceções devem ser justificadas Devese elaborar o diagrama de cravação em 100 das estacas Há terrenos que têm comportamento de relaxação e outros de cicatrização Para sua identificação é recomendada a determinação de nega descansada alguns dias após o término da cravação A relaxação ou cicatrização variam de poucas horas para os solos não coesivos a até alguns dias para os solos argilosos Quando a nova nega for superior à obtida no final da cravação as estacas devem ser recravadas Quando a nova nega for inferior à obtida ao final da cravação devese limitar o número de golpes para não causar danos à estaca Neste caso a nega originalmente especificada deve ser reavaliada E9 Preparo de cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos NÃO TEM VALOR NORMATIVO 55107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por transpasse ou transpasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado E10 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b tipo do equipamento com características básicas inclusive peso do martelo c identificação da estaca nome ou número conforme projeto de fundação d identificação da seção da estaca incluindo fabricante e data da cravação ou recravação f horário de início e término de cravação g cota do terreno na posição da estaca h comprimento cravado da estaca medida a partir da cota do terreno i composição dos elementos utilizados em ordem e da ponta para o topo j diagrama de cravação da estaca de metro em metro ou conforme especificação de projeto Indicar a altura de queda do martelo ou similar no caso de outros tipos de equipamento k negas e repiques de final de cravação ou de recravação com indicação explícita da altura de queda utilizada ou similar no caso de outros tipos de equipamento l observações relevantes eventual pré furo tipo diâmetro e profundidade eventual suplemento características e comprimento cravado com uso da peça eventual efeito da cravação em estacas e estruturas próximas levantamento trincas eventual desaprumo desvio ou torção na cravação m nome e assinatura do executor n nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 56107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo F normativo Estacas metálicas ou de aço Procedimentos executivos F1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas F2 Características gerais Elemento estrutural produzido industrialmente podendo ser constituído por perfis laminados ou sol dados simples ou múltiplos tubos de chapa dobrada ou calandrada tubos com ou sem costura e trilhos F3 Equipamento A cravação de estacas pode ser feita por percussão prensagem ou vibração A escolha do equipa mento deve ser feita de acordo com o tipo dimensão da estaca características do solo condições de vizinhança características do projeto e peculiaridades do local O sistema de cravação deve estar sempre bem ajustado e com todas as suas partes constituintes tanto estruturais quanto acessórias em perfeito estado a fim de evitar quaisquer danos às estacas durante a cravação e deve ser dimen sionado de modo a levar a estaca até a profundidade prevista sem danificála Para essa finalidade o uso de martelos mais pesados e com menor altura de queda é mais eficiente do que o uso de martelos mais leves e com grande altura de queda A folga do martelo e do capacete deve ser inferior a 3 cm em relação às guias do equipamento O formato do capacete deve ser adequado à seção da estaca e possuir superfície de contato plana com encaixes com folga inferior a 2 cm sendo periodicamente verificadas e corrigidas eventuais irregularidades Suas dimensões externas devem ser compatíveis com as do martelo de forma que a carga transmitida seja centrada Quando a cravação for executada com martelo de queda livre devem ser observadas as seguintes condições a peso do martelo igual ou superior a 10 kN b peso do martelo igual ou superior a 30 kN para estacas com carga de trabalho entre 07 MN e 13 MN c para estacas cuja carga de trabalho seja superior a 13 MN a escolha do sistema de cravação deve ser previamente analisada No uso de martelos automáticos ou vibratórios devese seguir as recomendações dos fabricantes NÃO TEM VALOR NORMATIVO 57107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 F4 Cravação Em casos correntes é vedada a utilização de elemento suplementar denominado prolonga ou suplemento Somente é admitido seu uso em situações excepcionais com comprimento total limitado a 250 m e com as necessárias alterações de nega e repique Para cravação de estacas através de terrenos resistentes podem ser empregadas préperfurações Neste caso o eventual desconfinamento deve ser considerado pelo projetista das fundações De qualquer maneira a cravação final deve ser feita sem influência deste recurso Caso sejam feitas medições as tensões durante a cravação devem ser limitadas a 90 do limite de escoamento do aço Devem também ser observadas as recomendações descritas em 85 F5 Requisitos para aceitação O projeto deve especificar o tipo de aço As tolerâncias dimensionais e os requisitos para aceitação de estacas em perfis metálicos estão des critos a seguir a massa linear e comprimento mm a massa linear dos perfis podem variar de 3 a 25 e o comprimento de 0 a 100mm b com relação as dimensões a tolerância da altura varia de 8 a 5 mm e a largura da mesa bf de 6 a 5 mm c a flecha máxima é de 02 de comprimento de qualquer elemento d centralização de alma com tolerância de 5 mm conforme equação e Figura F1 11 12 2 b b E Y Y X X d R bf1 bf bf2 tf tw Figura F1 Perfil metálico e soldabilidade os materiais devem ser soldáveis a fim de evitar problemas decorrentes das operações de solda comumente realizadas em elementos de fundações A composição química dos aços utilizados não pode apresentar carbono equivalente superior a 055 atestado pelo fornecedor NÃO TEM VALOR NORMATIVO 58107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 F6 Emendas e soldas Procedimentos para as emendas devem ser detalhados em projeto Nas emendas com solda o eletrodo a ser utilizado deve ser especificado em projeto sendo com patível com o material da estaca e de classe não inferior que o tipo AWS E 7018 para os aços ASTM A36 A572 e açoscarbono comuns Quando a composição química do aço exigir eletrodos e procedimentos de solda especiais eles devem ser especificados em projeto O topo do elemento inferior quando danificado deve ser cortado até o nível em que sua seção não apresente sinais de dano Atenção especial deve ser dada à linearidade entre os segmentos unidos F7 Comprimento mínimo para utilização Na cravação por percussão ou vibração devese assegurar a ortogonalidade da seção em relação ao eixo longitudinal Os segmentos utilizados devem ter um comprimento mínimo de 20 m Isto não se aplica às estacas cravadas estaticamente F8 Controle para verificação e avaliação dos serviços A nega e o repique devem ser medidos em todas as estacas Exceções devem ser justificadas Devese elaborar o diagrama de cravação em 100 das estacas Há terrenos que têm comportamento de relaxação e outros de cicatrização Para sua identificação é recomendada a determinação de nega descansada alguns dias após o término da cravação A relaxação ou cicatrização variam de poucas horas para os solos não coesivos a até alguns dias para os solos argilosos Quando a nova nega for superior à obtida no final da cravação as estacas devem ser recravadas Quando a nova nega for inferior à obtida ao final da cravação devese limitar o número de golpes para não causar danos à estaca Neste caso a nega originalmente especificada deve ser reavaliada F9 Preparo de cabeças e ligação com o bloco de coroamento Deve ser cortado o trecho danificado durante a cravação ou excesso em relação à cota de arrasa mento recompondose quando necessário o trecho de estaca até esta cota ou adaptandose o bloco O sistema de transferência dos esforços de compressão horizontais de tração e momentos do bloco de coroamento para as estacas metálicas pode ser estudado e detalhado juntamente com o projetista da estrutura F10 Registro da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b tipo do equipamento com características básicas inclusive peso do martelo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 59107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 c identificação da estaca nome ou número conforme projeto de fundação d identificação da seção da estaca incluindo fabricante e data da cravação ou recravação f horário de início e término de cravação g cota do terreno na posição da estaca h comprimento cravado da estaca medida a partir da cota do terreno i composição dos elementos utilizados em ordem e da ponta para o topo j diagrama de cravação da estaca de metro em metro ou conforme especificação de projeto Indicar a altura de queda do martelo ou similar no caso de outros tipos de equipamento k negas e repiques de final de cravação ou de recravação com indicação explícita da altura de queda utilizada ou similar no caso de outros tipos de equipamento l observações relevantes eventual pré furo tipo diâmetro e profundidade eventual suplemento características e comprimento cravado com uso da peça eventual efeito da cravação em estacas e estruturas próximas levantamento trincas eventual desaprumo desvio ou torção na cravação m nome e assinatura do executor n nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 60107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo G normativo Estacas Strauss Procedimentos executivos G1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas G2 Características gerais A estaca Strauss é uma estaca de concreto moldada in loco executada através da escavação mediante emprego de uma sonda também denominada piteira com a simultânea introdução de revestimento metálico com guincho mecânico em segmentos rosqueados até que se atinja a profun didade projetada A concretagem é realizada lançandose o concreto e retirandose gradativamente o revestimento com o guincho manual e simultâneo apiloamento do concreto O revestimento integral assegura a estabilidade da perfuração e garante as condições para que não ocorra a mistura do concreto com o solo ou o estrangulamento do fuste da estaca Este tipo de estaca não pode ser utilizado em areias submersas ou em argilas muito moles saturadas A ponta da estaca deve estar em material de baixa permeabilidade para permitir as condições neces sárias para limpeza e concretagem G3 Perfuração O equipamento deve ser posicionado para assegurar a centralização e verticalidade da estaca A execução é iniciada através da aplicação de repetidos golpes com o pilão ou a piteira para formar um préfuro com profundidade de 10 m a 20 m dentro do qual é colocado um segmento curto de revestimento com coroa na ponta A seguir prosseguese a perfuração com repetidos golpes da sonda e eventual adição de água que vai removendo o solo Na medida em que o furo é formado os tubos de revestimento vão sendo introduzidos até que a profundidade prevista seja atingida Concluída a perfuração é lançada água no interior dos tubos para sua limpeza A água e a lama são totalmente removidas pela piteira e o soquete é lavado Devem ser feitas tantas manobras quanto necessárias para que os tubos desçam livremente NÃO TEM VALOR NORMATIVO 61107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 G4 Concretagem O concreto é lançado através de funil no interior do revestimento em quantidade suficiente para se ter uma coluna de aproximadamente 10 m que deve ser apiloado para formar a ponta da estaca Continuandose a execução da estaca o concreto é lançado e apiloado com a simultânea retirada do revestimento A retirada do revestimento deve ser feita com guincho manual de forma lenta para evitar a subida da armadura quando existente e a formação de vazios garantindose que o concreto esteja acima da ponta do revestimento A concretagem deve ser feita até a superfície do terreno G5 Colocação da armadura No caso das estacas não sujeitas a tração ou a flexão a armadura é apenas de arranque sem função estrutural conforme Tabela 4 e as barras de aço podem ser posicionadas no concreto uma a uma sem estribos imediatamente após a concretagem deixandose para fora a espera prevista em projeto Para estacas armadas a gaiola de armadura deve ser introduzida no revestimento antes da concre tagem Neste caso o soquete deve ter diâmetro menor que o da armadura Nas estacas dimensionadas para suportar tração ou flexão o projeto da armadura deve obedecer aos seguintes critérios a o diâmetro mínimo para execução de estacas armadas é de 32 cm b os estribos podem ser individuais ou em espiral com passo entre 15 cm e 30 cm G6 Sequência executiva Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arra samento e se possível até o nível dágua para verificação da sua integridade e qualidade do fuste G7 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca NÃO TEM VALOR NORMATIVO 62107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado G8 Concreto O concreto a ser utilizado deve satisfazer as seguintes exigências a consumo de cimento igual ou superior a 300 kgm3 b abatimento ou slump test conforme ABNT NBR NM 67 entre 8 cm e 12 cm para estacas não armadas e de 12 cm a 14 cm para estacas armadas c agregado diâmetro entre 125 mm e 25 mm d fck 20 MPa aos 28 dias conforme ABNT NBR 6118 ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 5739 G9 Controle do concreto G91 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 G10 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor e contratante b características do equipamento c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d data de execução da estaca e comprimentos escavado e útil f consumo de materiais por estaca g cotas do terreno e cota de arrasamento h especificação dos materiais e insumos utilizados i observações relevantes j nome e assinatura do executor k nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 63107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo H normativo Estacas Franki Procedimentos executivos H1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas H2 Características gerais As estacas Franki são executadas através da cravação de um tubo por meio de sucessivos golpes de um pilão em uma bucha seca de pedra e areia aderida ao tubo Atingida a cota de apoio procedese à expulsão da bucha execução de base alargada instalação da armadura e execução do fuste de concreto apiloado com a simultânea retirada do revestimento A execução da estaca pode apresentar alternativas executivas em relação aos procedimentos da estaca padrão como por exemplo perfuração interna denominada cravação à tração fuste prémoldado fuste encamisado com tubo metálico perdido fuste executado com concreto plástico vibrado ou sem execução de base alargada H3 Cravação do tubo A cravação do tubo é executada por meio de golpes do pilão na bucha seca que adere ao tubo por atrito até a obtenção da nega As negas de cravação do tubo devem ser obtidas de duas maneiras em todas as estacas a para dez golpes de 10 m de altura de queda do pilão b para um golpe de 50 m de altura de queda do pilão Os pilões devem ter pesos e diâmetros mínimos conforme indicados na Tabela H1 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 64107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Tabela H1 Peso e diâmetro dos pilões Diâmetro da estaca m Peso kN Diâmetro m 030 10 018 035 15 018 040 20 025 045 25 028 052 28 031 060 30 038 070 34 043 H4 Execução da base alargada Atingida a cota de projeto e obtida a nega especificada expulsase a bucha através de golpes do pilão com o tubo preso à torre A seguir introduzse um volume de concreto seco fator água cimento 018 formando assim a base Na confecção da base é necessário que os últimos 015 m3 sejam introduzidos com uma energia mínima de 25 MN m para as estacas com diâmetro igual ou inferior a 450 mm e de 50 MN m para estacas com diâmetro de 450 mm até 600 mm Para as estacas com diâmetro de 700 mm os últimos 025 m3 devem ser introduzidos com uma energia mínima de 90 MN m Em caso de volume diferente a energia deve ser proporcional ao volume A energia é obtida pelo produto do peso do pilão pela altura de queda e pelo número de golpes controlandose o volume injetado pela marca do cabo do pilão em relação ao topo do tubo H5 Colocação da armadura Ao final da execução da base colocase a armadura que deve ser nela ancorada A armadura é integral pois faz parte do processo executivo da estaca e também é fundamental para permitir o controle executivo É constituída de no mínimo quatro barras de aço CA50 de acordo com a Tabela 4 A extremidade inferior da ferragem é feita com aço CA25 em forma de cruzeta soldado à armadura principal H6 Concretagem do fuste A concretagem do fuste é feita lançandose sucessivas camadas de pequeno volume de concreto seco fator águacimento 036 com apiloamento e simultânea retirada do tubo No caso de fuste vibrado o fator ac deve ser adequado a essa metodologia executiva Nesta operação devese garantir uma altura mínima de concreto dentro do tubo A concretagem deve ser feita até pelo menos 30 cm acima da cota de arrasamento Deve ser controlado o encurtamento da armadura durante a execução do fuste NÃO TEM VALOR NORMATIVO 65107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 H7 Sequência executiva No caso de execução de uma estaca tipo Franki é necessário que todas as demais estacas situadas em um círculo igual a cinco vezes o diâmetro da estaca estejam cravadas e concretadas há pelo menos 12 h Quando se deseja eliminar o risco de levantamento das estacas vizinhas ou minimizar os efeitos de vibração devese empregar metodologia executiva apropriada como préfuro cravação a tração ou furo de alívio Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arra samento e se possível até o nível dágua para verificação da sua integridade e qualidade do fuste H8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado H9 Concreto O concreto a ser utilizado deve satisfazer as seguintes exigências a consumo de cimento igual ou superior a 350 kgm3 b fck 20 MPa aos 28 dias conforme ABNT NBR 6118 ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 5739 H10 Controle do concreto O concreto da primeira estaca e em no mínimo uma a cada cinco das demais deve ser ensaiado nas idades de sete dias e 28 dias O método de moldagem do corpo de prova deve ser modificado para levar em conta as condições executivas das estacas que preveem concreto seco apiloado por uma grande energia de compac tação A moldagem do corpo de prova deve ser feita em um molde de 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura e a haste de apiloamento deve ter peso de 50 N e diâmetro de 5 cm Cada camada de con creto deve ser apiloada no interior do molde com 50 pancadas da haste e altura de queda de 45 cm NÃO TEM VALOR NORMATIVO 66107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O soquete a ser utilizado é o mesmo do ensaio de compactação de solo Proctor modificado e o corpo de prova deve ser moldado em cinco camadas Os demais procedimentos de preparo do corpo de prova são aqueles da ABNT NBR 5738 H11 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características do equipamento c data da execução d comprimento do tubo e peso do pilão e identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação f data da cravação eou recravação quando houver g características do préfuro ou furo de alívio quando houver h comprimento cravado e útil da estaca i nega para 10 golpes com altura de queda de 10 m j nega para 1 golpe com altura de queda de 50 m k registro do volume e energia da base l volume de concreto para ancoragem da armação na base m levantamento da estaca e encurtamento da armadura n diagrama de cravação em pelo menos 10 das estacas sendo obrigatoriamente incluídas aquelas mais próximas aos furos de sondagem o especificações dos materiais e insumos utilizados p traço do concreto utilizado q observações relevantes r nome e assinatura do executor s nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 67107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo I normativo Estacas escavadas com trado mecânico sem fluido estabilizante Procedimentos executivos I1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas I2 Características gerais São estacas moldadas in loco por meio da concretagem de um furo executado por trado espiral sendo empregadas onde o perfil do subsolo tem características tais que o furo se mantenha estável sem necessidade de revestimento ou de fluido estabilizante A profundidade é limitada ao nível do lençol freático I3 Perfuração A perfuração é feita com trado curto acoplado a uma haste até a profundidade especificada em projeto devendose confirmar as características do solo através da comparação com a sondagem mais próxima Quando especificado em projeto o fundo da perfuração deve ser apiloado com soquete I4 Concretagem A concretagem deve ser feita no mesmo dia da perfuração através de um funil que tenha compri mento mínimo de 15 m A finalidade deste funil é orientar o fluxo de concreto I5 Colocação da armadura No caso das estacas não sujeitas a tração ou a flexão a armadura é apenas de arranque sem função estrutural ver Tabela 4 e as barras de aço podem ser posicionadas no concreto uma a uma sem estribos imediatamente após a concretagem deixandose para fora a espera arranque prevista em projeto No caso de estacas submetidas a esforços de tração horizontais ou momentos a armadura proje tada deve ser colocada no furo antes da concretagem NÃO TEM VALOR NORMATIVO 68107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 I6 Sequência executiva Não se deve executar estacas com espaçamento inferior a três diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arrasa mento para verificação da sua integridade e qualidade do fuste I7 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado I8 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto a classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C25 consumo mínimo de cimento de 280 kgm3 abatimento entre 100 mm e 160 mm S 100 fator ac 06 diâmetro de agregado de 95 mm a 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 360 kgm3 abatimento entre 100 mm e 160 mm S 100 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 95 mm e 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 I9 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas I91 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 69107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 I92 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 I93 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b data da execução c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d comprimento de perfuração e comprimento concretado f desvio de locação se houver g consumo médio de concreto por estaca com base no volume de concreto do caminhão betoneira h características da perfuratriz i horário de início e fim da perfuração j horário de início e fim da concretagem k posicionamento da armação l observações relevantes m nome e assinatura do executor n nome e assinatura da fiscalização e contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 70107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo J normativo Estacas escavadas com uso de fluido estabilizante Procedimentos executivos J1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas J2 Características gerais São estacas escavadas com uso de fluido estabilizante que pode ser lama bentonítica para perfu ração ou polímeros sintéticos naturais ou naturais modificados para sustentação das paredes da escavação A concretagem é submersa com o concreto deslocando o fluido estabilizante em dire ção ascendente para fora do furo As estacas podem ter seções circulares também denominadas estacões retangulares também denominadas barretes ou seções compostas J3 Escavação Antes de iniciar a escavação da estaca e com o objetivo de guiar a ferramenta de escavação deve ser cravada uma camisa metálica ou executada uma muretaguia Estas guias devem ser cerca de 5 cm maiores que a estaca projetada e devem ser embutidas no terreno com um comprimento não inferior a 10 m A escavação da estaca é feita simultaneamente ao lançamento do fluido cuidandose para que o seu nível esteja sempre no mínimo 20 m acima do lençol freático A perfuração deve ser contínua até a sua conclusão Caso não seja possível o efeito da interrupção deve ser analisado devendo ser adotadas medidas que garantam a carga de projeto como por exemplo o seu aprofundamento A verificação da cota de ponta da estaca deve ser feita por meio de um cabo de medida graduado A verificação das características da lama deve ser realizada por meio de ensaios peso específico viscosidade pH e teor de areia cujo material é retirado do fundo da escavação através de um coletor de amostras Posteriormente posicionase a armação de projeto e o tubo tremonha NÃO TEM VALOR NORMATIVO 71107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 J31 Procedimento de limpeza para estacas escavadas com ponta em solo sem consideração de carga na ponta ver 8212 Rp Rℓ2 com Rp 0 Devese utilizar caçamba com flap ou com fundo duplo rotativo a fim de extrair material solto ou lama com percentual de areia superior à especificação aos limites estabelecidos em nesta Norma No caso da lama bentonítica em função da porcentagem de areia em suspensão fazse a desare nação 1 ciclone vazão mínima de 80 m³h para altura manométrica de 30 mca da lama ou sua troca para garantir suas características e qualidade durante toda a concretagem No caso do polímero como a areia está em suspensão na lama existem dois procedimentos a adicionar material floculante à lama para que a areia decante e seja depositada no fundo da escavação para posterior remoção por meio de caçamba com flap ou com fundo duplo rotativo b utilizar polímero que a areia não decante permanecendo em suspensão até o final do processo de concretagem J32 Procedimento de limpeza para estacas escavadas com ponta em solo e consideração de carga na ponta ver 8212 Rp Rℓ2 com Rp Rℓ Devese utilizar caçamba com flap ou com fundo duplo rotativo a fim de extrair material solto ou lama com percentual de areia superior à especificação aos limites estabelecidos em nesta Norma No caso da lama bentonítica a desarenação da lama deve ser feita com o seu lançamento em um reciclador 1 ou 2 ciclones vazão mínima de 120 m3h do conjunto para altura manométrica de 30 mca A bomba remove todo o material do fundo da estaca pelo interior do tubo tremonha encaminhandoo junto com a lama para o reciclador o qual remove todo o material suspenso Dentro do reciclador a lama passa por duas peneiras primeira de 5 mm e segunda de 04 mm Após esse processo retorna à escavação com características dentro dos limites estabelecidos nesta Norma Outra possibilidade é a troca da lama bentonítica Utilizandose polímero como a areia está em suspensão na lama devese trabalhar com polímero que não permita que a areia decante permanecendo em suspensão até o final do processo de con cretagem Ao final do processo efetuar a troca da lama J33 Procedimento de limpeza para estacas escavadas com ponta em rocha e consideração de carga na ponta ver 8212 Rp Rℓ2 sem limitação de Rp Para os casos de ponta em rocha a remoção do material da ponta das estacas pode ser executada com ponta helicoidal dotada de bits de tungstênio eou vídia desde que a ferramenta permita a remoção completa do material Utilizandose lama bentonítica a desarenação da lama deve ser feita com o seu lançamento em um reciclador 1 ou 2 ciclones vazão mínima de 120 m3h do conjunto para altura manométrica de 30 mca ou por sistema de injeção de ar comprimido ao fundo da escavação air lift com pressão 13 vezes a coluna de lama O equipamento remove todo o material do fundo da estaca encaminhandoo junto com a lama para o reciclador o qual exclui todo o material suspenso Dentro do reciclador a lama passa por duas peneiras primeira de 5 mm e segunda de 04 mm Após esse processo retorna à escavação com características dentro dos limites estabelecidos em nessa Norma Outra possibilidade é a troca da lama NÃO TEM VALOR NORMATIVO 72107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 No caso do polímero como a areia está em suspensão na lama existem dois procedimentos a adicionar material floculante à lama para que a areia decante e seja depositada no fundo da escavação para posterior remoção por meio de caçamba com flap ou com fundo duplo rotativo b utilizar polímero que a areia não decante permanecendo em suspensão até o final do processo de concretagem J4 Colocação da armadura Antes do início da concretagem e estando o fluido dentro das especificações indicadas nas Tabelas J1 e J2 é feita a colocação da armadura de projeto A armadura deve ser colocada com espaçadores para assegurar o cobrimento de projeto e sua centralização J5 Concretagem A técnica de concretagem é submersa e contínua Utilizase tubo tremonha e a concretagem é execu tada imediatamente após as operações anteriores devendo ser feita até no mínimo 50 cm acima da cota de arrasamento J6 Sequência executiva Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro J7 Controle do processo executivo J71 Controles executivos Durante a execução de uma estaca escavada com uso de fluido estabilizante devem ser controlados a a ferramenta de escavação caçamba ou clamshell quanto a folgas e dimensões para evitar quaisquer desvios executivos durante a escavação b o nivelamento e o prumo do equipamento de escavação c o nível do fluido em relação ao nível do lençol freático d as características do fluido antes da concretagem e as características do concreto Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arra samento e se possível até o nível dágua para verificação da sua integridade e qualidade do fuste J72 Características do fluido estabilizante Para estabilização da escavação podese utilizar lama bentonítica ou fluido polimérico com função de densidade viscosidade e reboco cake NÃO TEM VALOR NORMATIVO 73107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O fluido estabilizante é uma mistura formada pela adição de bentonita de perfuração padrão API 13A ou aditivos poliméricos misturados em água com baixo teor de dureza e pH neutro em equipamentos de alta turbulência utilizando concentrações variáveis em função da necessidade da viscosidade densidade e reboco cake que se pretende obter J721 Recomendação do fluido estabilizante A bentonita possui três propriedades físicoquímicas para estabilização das paredes e limpeza da estaca densidade viscosidade e reboco cake A lama bentonítica depois de misturada deve ficar em repouso por 12 h para sua plena hidratação e deve possuir as características indicadas na Tabela J1 Ao contrário da bentonita cada polímero tem uma função específica portanto a indicação do fluido polimérico deve observar o tipo de solo escavado O fluido deve conter um ou mais polímeros para densidade viscosidade e reboco cake em proporções e tipos por exemplo PHPA poliacrilamida Goma Xantana PAC celulose polianiônica CMC carboximetilcelulose que dependerão do tipo de solo perfurado e deve possuir as características indicadas na Tabela J2 J722 Qualidade da água de preparo Para a mistura do fluido estabilizante a água de preparação deve ter as seguintes características recomendadas a o pH deve estar entre 7 a 11 e pode ser medido in situ com fitas medidoras ou portáteis b a dureza da água excesso CaMg entre 0 120 ppm Caso contrário a água deve receber tratamento com barrilha leve carbonato de sódio antes de iniciar a confecção do fluido Tabela J1 Lama bentonítica para perfuração Propriedades Valores Equipamentos para ensaio Densidade 1025 gcm3 a 110 gcm3 Densímetro Viscosidade 30 sqt a 90 sqt Funil Marsh pH 7 a 11 Indicador de pH Teor de areia Até 3 Baroid sand content ou similar Tabela J2 Polímeros para perfuração Propriedades Valores Equipamentos para ensaio Densidade 1005 gcm3 a 110 gcm3 Densímetro Viscosidade 35 sqt a 120 sqt Funil Marsh pH 9 a 12 Indicador de pH Teor de areia Até 45 Baroid sand content ou similar NÃO TEM VALOR NORMATIVO 74107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 J8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recom posto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado J9 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto à classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C30 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 06 diâmetro de agregado de 95 mm a 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 95 mm a 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 J10 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas Antes do início da obra deve ser fornecida a carta de traço conforme a ABNT NBR 7212 A carta de traço deve apresentar a quantidade em massa de cada componente do concreto e informar o limite máximo de exsudação ver ABNT NBR 15558 a classe de abatimento e de resistência e o abatimento ver ABNT NBR 8953 e a avaliação da reatividade potencial ver ABNT NBR 155771 J101 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 J102 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 75107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 ABNT NBR 11768 J11 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características do equipamento c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d comprimento real da estaca abaixo da cota de arrasamento e cota da parede guia ou camisa cota do fundo e de arrasamento f controle de posicionamento da armadura durante a concretagem g desaprumo e desvio de locação h especificação dos materiais e insumos utilizados i consumo de materiais por estaca e comparação trecho a trecho do consumo real em relação ao teórico j anotação dos horários de início e fim de cada etapa da escavação k anotação dos horários de início e fim de cada etapa de concretagem l resultados dos ensaios do fluido m observações relevantes n nome e assinatura do executor o nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 76107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo K normativo Estacas raiz Procedimentos executivos K1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas K2 Características gerais A estaca raiz é uma estaca moldada in loco em que a perfuração é revestida integralmente em solo por meio de segmentos de tubos metálicos revestimento de 10 m a 15 m que vão sendo rosqueados à medida que a perfuração é executada O revestimento é recuperado A estaca raiz é armada em todo o seu comprimento e a perfuração é preenchida por uma argamassa de cimento e areia K3 Perfuração K31 Em solo A perfuração do solo é executada por meio da rotação imposta por uma perfuratriz rotativa ou roto percussiva ao revestimento que desce com o uso de circulação direta de água injetada com pressão pelo seu interior Podese adicionar polímero sendo vetado o uso de lama bentonítica A água usada na perfuração deve ser limpa podendo ser utilizada água de reuso inclusive água reciclada proveniente da perfuração desde que obedeça aos seguintes parâmetros a pH da água entre 7 e 11 aparelho medidor de pH b densidade menor que 105 gcm3 aparelho densímetro c teor de areia menor que 3 aparelho baroid sand content ou similar Para estacas de diâmetro acabado iguais ou inferiores a 250 mm a bomba deve ter em sua curva características mínimas de vazão de 15 m3h a pressão de 120 mca Para diâmetros acabados iguais ou superiores a 310 mm a bomba tenha em sua curva características mínimas de vazão de 25 m3h a pressão de 150 mca Quando ocorrerem solos muito duros ou muito compactos podese executar préperfuração avan çada por dentro do revestimento NÃO TEM VALOR NORMATIVO 77107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Diâmetro nominal é o diâmetro acabado que serve como designação para projeto de fundação Os diâmetros externos em milímetros dos tubos de revestimento utilizados na perfuração para obtenção dos diâmetros nominais constam na Tabela K1 Tabela K1 Diâmetros nominais e diâmetros dos revestimentos Diâmetro nominal da estaca mm 150 160 200 250 310 400 450 Diâmetro mínimo externo do tubo de revestimento mm 127 141 168 220 273 355 406 K32 Em solos com matacões ou embutimento em rocha Devese repetir os procedimentos constantes em K31 até que se atinja matacão ou topo rochoso A seguir a perfuração é prosseguida por dentro do revestimento mediante emprego de equipa mento adequado para perfuração de rocha Esta operação necessária para atravessar o matacão ou embutir a estaca na rocha causa usualmente uma diminuição do diâmetro da estaca que deve ser considerada no dimensionamento K4 Limpeza e colocação da armadura Após o término da perfuração e antes do início do lançamento da argamassa limpase internamente o furo através da utilização da composição de lavagem e posteriormente procedese à descida da armadura que pode ser montada em feixe ou em gaiola que é apoiada no fundo do furo K5 Injeção de preenchimento O furo é preenchido com argamassa mediante bomba de injeção através de um tubo posicionado na ponta da estaca O preenchimento é feito de baixo para cima até a expulsão de toda a água de circulação contida no interior do revestimento K6 Retirada do revestimento Após o preenchimento do furo iniciase a extração do revestimento A cada trecho de no máximo 15 m de tubo de revestimento retirado o nível de argamassa deve ser verificado e completado Para estacas de diâmetros menores ou iguais a 200 mm periodicamente colocase a cabeça de injeção no topo do revestimento e aplicase pressão que pode ser de ar comprimido ou através da bomba de injeção de argamassa Após a aplicação da pressão e retirada dos tubos de revesti mento o nível da argamassa é completado K7 Sequência executiva Não pode se executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro NÃO TEM VALOR NORMATIVO 78107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 K8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de argamassa seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja argamassa inadequada abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à da argamassa da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado K9 Argamassa A argamassa a ser utilizada deve ter fck 20 MPa e deve satisfazer as seguintes exigências a consumo de cimento igual ou superior a 600 kgm3 b fator águacimento entre 05 e 06 c agregado areia K10 Controle da argamassa A argamassa utilizada para a moldagem de corpos de prova deve ser coletada a partir da mangueira de injeção de argamassa na boca da estaca em execução Não se recomenda a retirada de argamassa de misturadores nem argamassas de início de injeção da mangueira de injeção nem argamassas retiradas do transbordamento de injeção de uma estaca sob pena de se obter resultados de resistência não representativos da argamassa utilizada Retirar quatro corpos de prova a cada cinco estacas sendo ensaiados à compressão simples aos 7 e 28 dias K101 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme 73 Moldagem dos corpos de prova da ABNT NBR 5738 considerandose para fins de adensamento a maior classe de consistência Os ensaios de compressão dos corpos de prova devem ser realizados conforme a ABNT NBR 5739 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 e ABNT NBR 11768 É permitido o uso de agregados miúdos artificiais de acordo com a ABNT NBR 7211 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 79107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 K11 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo conter pelo menos as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características dos equipamentos de perfuração e injeção c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d data e horário de início e fim da execução da estaca e data e horário de início e fim da injeção da argamassa f diâmetro do revestimento e nominal da estaca executada g cota do terreno na posição da estaca h comprimento executado da estaca i comprimento injetado da estaca j desaprumo e desvio de locação se houver k consumo de materiais armadura e argamassa por estaca l pressão aplicada sobre a argamassa m observações relevantes n nome e assinatura do executor o nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 80107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo L normativo Estacas trado vazado segmentado Procedimentos executivos L1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas L2 Características gerais A estaca trado vazado segmentado é uma estaca moldada in loco executada mediante a introdução no terreno por rotação de segmentos de tubos metálicos rosqueáveis recuperáveis dotados de hélice dupla nas laterais com comprimento de 10 m a 15 m e injeção de argamassa pela própria haste central do trado simultaneamente à sua retirada L3 Perfuração A introdução do trado se dá de forma contínua por rotação O trado é dotado de uma tampa na sua extremidade inferior para evitar a entrada de solo ou água na haste tubular central L4 Colocação da armadura Após o término da perfuração atingida a cota de apoio e antes do início do lançamento da argamassa procedese à descida da armadura no interior da haste central do trado A armadura pode ser montada em feixe ou em gaiola L5 Injeção de preenchimento Após a colocação da armadura é introduzido pelo interior da tubulação um de tubo de PVC de material virgem não reciclado ou metálico que segue até o final da perfuração iniciandose o preenchimento de argamassa de baixo para cima até completar todo o fuste da estaca Uma vez que todo o fuste da estaca esteja completo o conjunto de tubos é levantado cerca de 15 cm e com o auxílio de haste metálica se procede a abertura da tampa da tubulação NÃO TEM VALOR NORMATIVO 81107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 L6 Retirada do trado Após o preenchimento integral da haste central iniciase a extração do primeiro segmento do trado com o emprego de perfuratriz aplicandose pressão de 100 KPa a partir do segundo tubo e a cada dois tubos complementandose o volume de argamassa por gravidade sempre que houver necessidade repetindose a operação até a retirada completa da tubulação L7 Sequência executiva das estacas Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro L8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de argamassa seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja argamassa inadequada abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à da argamassa da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado L9 Argamassa A argamassa a ser utilizada deve ter fck 20 MPa e deve satisfazer as seguintes exigências a consumo de cimento não inferior a 600 kgm3 b fator águacimento entre 05 e 06 c agregado areia L10 Controle da argamassa e aceitação L101 Controle de argamassa A argamassa utilizada para a moldagem de corpos de prova deve ser coletada a partir da mangueira de injeção de argamassa na boca da estaca em execução Não se recomenda a retirada de argamassa NÃO TEM VALOR NORMATIVO 82107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 de misturadores nem argamassas de início de injeção da mangueira de injeção nem argamassas retiradas do transbordamento de injeção de uma estaca sob pena de se obter resultados de resistência não representativos da argamassa utilizada Retirar quatro corpos de prova a cada cinco estacas sendo ensaiados à compressão simples aos 7 e 28 dias L102 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme 73 Moldagem dos corpos de prova da ABNT NBR 5738 considerandose para fins de adensamento a maior classe de consistência Os ensaios de compressão dos corpos de prova devem ser realizados conforme a ABNT NBR 5739 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 e ABNT NBR 11768 É permitido o uso de agregados miúdos artificiais de acordo com a ABNT NBR 7211 L11 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características dos equipamentos de perfuração e injeção c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d data e horário de início e fim da execução da estaca e data e horário de início e fim da injeção da argamassa f diâmetro do revestimento e nominal da estaca executada g cota do terreno na posição da estaca h comprimento executado da estaca i comprimento injetado da estaca j desaprumo e desvio de locação se houver k consumo de materiais armadura e argamassa por estaca l pressão aplicada sobre a argamassa m observações relevantes n nome e assinatura do executor o nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 83107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo M normativo Microestacas ou estacas injetadas Procedimentos executivos M1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas M2 Características gerais A microestaca é uma estaca moldada in loco executada através de perfuração rotativa com tubos metálicos revestimento ou rotopercussiva por dentro dos tubos no caso de matacão ou rocha Esta estaca é armada e injetada com calda de cimento ou argamassa através de tubo manchete visando aumentar a resistência do atrito lateral Este tipo de estaca comporta duas variantes com relação à armadura na primeira delas introduzse um tubo metálico com função estrutural dotado de manchetes para a injeção e na segunda a arma dura é constituída de barras ou gaiola e a injeção é feita através de um tubo de PVC de matéria prima virgem não reciclado também dotado de manchetes M3 Perfuração M31 Em solo A perfuração em solo é executada por meio de perfuratriz rotativa que desce o revestimento através de rotação com o uso de circulação direta de água injetada no seu interior Quando ocorrerem solos muito duros ou muito compactos podese executar préperfuração avan çada por dentro do revestimento M32 Em solos com matacões ou embutimento em rocha Devese repetir os procedimentos descritos em K31 até que se atinja matacão ou topo rochoso A seguir prosseguese a perfuração por dentro do revestimento com o emprego de martelo de fundo ou sonda rotativa Esta operação necessária para atravessar o matacão ou embutir a estaca na rocha causa usualmente uma diminuição do diâmetro da estaca que deve ser considerada no dimensionamento NÃO TEM VALOR NORMATIVO 84107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 M4 Colocação da armadura Antes da colocação da armadura limpase internamente o furo através de lavagem Posteriormente é descida a armadura constituída de tubo metálico manchetado ou gaiola que é apoiada no fundo do furo Quando em gaiola as barras são montadas com um tubo de PVC manchetado As válvulas manchete devem ser espaçadas no máximo 10 m M5 Injeção A calda de cimento é aplicada por meio de bomba de injeção através de hastes dotadas de obtura dores duplos A primeira injeção chamada injeção da bainha ou preenchimento deve ser feita a partir da extremidade inferior do tubo e deve preencher o espaço anelar entre o tubo e o furo O revestimento é retirado após a injeção da bainha As injeções posteriores primária secundária etc são feitas de baixo para cima em cada manchete verificandose os volumes as pressões e critérios de injeção previstos em projeto M6 Sequência executiva Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro M7 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja calda de cimento inadequada abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à da calda de cimento da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado M8 Calda de cimento A calda de cimento a ser utilizada deve ter fck 20 MPa e deve satisfazer as seguintes exigências a consumo de cimento não inferior a 600 kgm3 b fator águacimento entre 05 e 06 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 85107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 M9 Controle da calda de cimento A calda de cimento utilizada para a moldagem de corpos de prova deve ser coletada nos misturadores Retirar quatro corpos de prova a cada cinco estacas sendo ensaiados à compressão simples aos 7 e 28 dias A água utilizada na calda deve ter as seguintes características a o pH deve estar entre 7 a 11 e pode ser medido in situ com fitas medidoras ou portáteis b a dureza da água excesso CaMg entre 0 120 ppm M91 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme 73 Moldagem dos corpos de prova da ABNT NBR 5738 considerandose para fins de adensamento a maior classe de consistência Os ensaios de compressão dos corpos de prova devem ser realizados conforme a ABNT NBR 5739 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 e ABNT NBR 11768 M10 Registros da execução Deve ser preenchida o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b data da execução com anotação dos horários de início e fim da cada etapa c dentificação ou número da estaca d diâmetro do revestimento e nominal da estaca executada e cota do terreno f comprimento executado g desaprumo e desvio de locação h características dos equipamentos de perfuração e injeção i características da armadura e do tubo a manchete j consumo de materiais armadura e calda de cimento por estaca k verificação da integridade de no mínimo uma estaca da obra por meio da escavação de um trecho do seu fuste l pressão aplicada sobre a calda de cimento m anormalidades de execução NÃO TEM VALOR NORMATIVO 86107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 n observações relevantes o nome e assinatura do executor p nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 87107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo N normativo Estacas hélice contínua monitorada Procedimentos executivos N1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas N2 Características gerais É uma estaca de concreto moldada in loco executada mediante a introdução no terreno por rotação de um trado helicoidal contínuo de diâmetro constante A injeção de concreto é feita pela haste central do trado simultaneamente à sua retirada A armadura é sempre colocada após a concretagem da estaca A execução da estaca é monitorada conforme descrito em N11 N3 Equipamento Os equipamentos devem apresentar as características mínimas mencionadas na Tabela N1 além de torque compatível com o diâmetro da estaca e a resistência do solo a ser perfurado para que se minimize o desconfinamento durante a perfuração Tabela N1 Características mínimas da mesa rotativa e do guincho Diâmetro Profundidade Até 50 cm 60 cm 80 cm 90 cm 120 cm 120 cm Torque Mínimo kNm Força de Arranque Mínima kN Torque Mínimo kNm Força de Arranque Mínima kN Torque Mínimo kNm Força de Arranque Mínima kN Torque Mínimo kNm Força de Arranque Mínima kN Até 10 m 80 30 110 30 140 70 170 80 10 m 15 m 110 30 140 45 170 80 200 90 15 m 20 m 140 45 170 45 200 80 220 90 20 m 25 m 170 45 200 70 220 90 250 100 25 m 30 m 200 70 220 80 250 100 280 100 30 m 220 80 250 80 280 100 320 100 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 88107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 N4 Perfuração A perfuração se dá pela introdução do trado de forma contínua por rotação até a cota prevista em projeto com mínimo desconfinamento do solo A perfuratriz deve ser posicionada e nivelada para assegurar a centralização e verticalidade da estaca O diâmetro do trado deve ser verificado para assegurar as premissas de projeto A haste é dotada de ponta fechada por uma tampa metálica recuperável Antes da execução da primeira estaca de cada dia de trabalho ou sempre que houver necessidade de limpeza da tubulação devese garantir que a tubulação da concretagem entre o cocho e o trado da hélice contínua esteja totalmente cheia de concreto Para tanto com a tampa metálica da haste interna do trado removida devese expurgar toda a calda de lubrificação que é lançada antes do concreto Após se constatar que toda essa calda foi expurgada e que a tubulação está cheia de concreto tampase a ponta da haste interna do trado e se inicia a perfuração com a introdução do trado contínuo até se atingir a cota de projeto Nesta etapa a monitoração eletrônica que é parte inerente ao processo e indispensável deve registrar ao menos a profundidade a velocidade de rotação do trado a velocidade de avanço e a pressão do torque O uso de prolonga de até 60 m é aceitável para estacas com comprimento superior a 180 m Abaixo deste comprimento seu uso fica limitado a 10 do comprimento total N5 Concretagem Atingida a cota de ponta prevista no projeto e com toda a tubulação cheia de concreto conforme acima iniciase a fase de concretagem da estaca Nesta operação deve existir perfeita coordenação entre os operadores do equipamento da hélice contínua e do responsável pela bomba do concreto que opera no cocho O operador do equipamento avisa por sinal sonoro o operador do cocho para que este comece o lançamento do concreto e concomitantemente se inicia o levantamento do trado da hélice contínua para a expulsão da tampa e início da concretagem Desta forma procurase garantir o contato efetivo do concreto da ponta da estaca com o solo competente Não se permite subir o trado da hélice contínua para possibilitar a expulsão da tampa antes do início do lançamento do concreto A pressão do concreto deve ser sempre positiva para evitar a interrupção do fuste e é controlada pelo operador durante toda a concretagem Na etapa de concretagem a monitoração eletrônica deve registrar ao menos a velocidade de subida do trado a pressão de injeção do concreto e o volume bombeado A concretagem é executada até a superfície do terreno Se a concretagem da estaca for feita com o trado girando este deve girar no sentido da perfuração N6 Colocação da armadura A colocação da armadura em forma de gaiola deve ser feita imediatamente após a concretagem e limpeza das impurezas do topo da estaca Sua descida pode ser auxiliada por peso ou vibrador A armadura deve ser enrijecida para facilitar a sua colocação Os centralizadores caso utilizados devem ser colocados aproximadamente 10 m do topo e 10 m da ponta da armação NÃO TEM VALOR NORMATIVO 89107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 N7 Sequência executiva Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro Em qualquer caso o projetista e o executor poderão avaliar a eventual necessidade de aumento desta distância N8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recom posto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado N9 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto à classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C30 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 06 diâmetro de agregado de 475 mm a 125 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 475 mm e 125 mm e teor de exsudação inferior a 4 N10 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas Antes do início da obra deve ser fornecida a carta de traço conforme a ABNT NBR 7212 A carta de traço deve apresentar a quantidade em massa de cada componente do concreto e informar o limite máximo de exsudação ver ABNT NBR 15558 a classe de abatimento e de resistência e o abatimento ver ABNT NBR 8953 e a avaliação da reatividade potencial ver ABNT NBR 155771 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 90107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 N101 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 N102 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 ABNT NBR 11768 N11 Controle do processo executivo Todas as fases de execução da estaca devem ser monitoradas eletronicamente a partir de sensores instalados na perfuratriz registrandose a nivelamento do equipamento e prumo do trado b pressão no torque c velocidade de avanço do trado d rotação do trado e cota de ponta do trado f pressão de concreto durante a concretagem g sobreconsumo de concreto h velocidade de extração do trado Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arra samento e se possível até o nível dágua para verificação da sua integridade e qualidade do fuste N12 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características do equipamento c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d cota do terreno na posição da estaca NÃO TEM VALOR NORMATIVO 91107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 e comprimento executado da estaca f comprimento concretado da estaca g data e horário de início e fim da execução da estaca h data e horário de início e fim da concretagem i desvio de locação se houver j inclinação do trado k volume de concreto real e teórico por estaca com base no volume de concreto do caminhão betoneira l pressão de torque durante perfuração m rotação do trado n velocidade de avanço do trado o pressão de injeção do concreto p velocidade de extração do trado q posicionamento da armação r observações relevantes s nome e assinatura do executor t nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 92107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo O normativo Estaca hélice de deslocamento monitorada Procedimentos executivos O1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas O2 Características gerais É uma estaca de deslocamento de concreto moldado in loco mediante a introdução no terreno por rotação de um trado com características tais que ocasionem um deslocamento do solo junto ao fuste e à ponta não havendo retirada de solo A injeção de concreto é feita pelo interior do tubo central O3 Equipamento Devido à grande resistência desenvolvida durante a perfuração o equipamento deve ter um torque compatível com o diâmetro da estacas e características do terreno sendo de no mínimo de 200 kNm Os diâmetros das estacas hélice de deslocamento variam de 310 mm a 610 mm O4 Perfuração O equipamento de escavação deve ser posicionado e nivelado para assegurar a centralização e verti calidade da estaca O diâmetro do trado deve ser verificado para assegurar as premissas de projeto A haste é dotada de ponta fechada por uma tampa metálica recuperável ou não A perfuração se dá de forma contínua por rotação até a cota prevista em projeto O5 Concretagem O concreto é bombeado pelo interior da haste com sua simultânea retirada por rotação A pressão do concreto deve ser sempre positiva para evitar a interrupção do fuste e é controlada pelo operador durante toda a concretagem A concretagem é executada até a superfície do terreno NÃO TEM VALOR NORMATIVO 93107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O6 Colocação da armadura A colocação da armadura em forma de gaiola deve ser feita imediatamente após a concretagem Sua descida pode ser auxiliada por peso ou vibrador sobre o seu topo A armadura deve ser conve nientemente enrijecida para facilitar a sua colocação A estaca hélice de deslocamento permite ainda que a armadura seja colocada pelo tubo central do trado antes da concretagem e neste caso a tampa metálica será perdida O7 Sequência executiva Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro O8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado O9 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto à classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C30 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 06 diâmetro de agregado de 475 mm a 125 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 475 mm e 125 mm e teor de exsudação inferior a 4 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 94107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O10 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas Antes do início da obra deve ser fornecida a carta de traço conforme a ABNT NBR 7212 A carta de traço deve apresentar a quantidade em massa de cada componente do concreto e informar o limite máximo de exsudação ver ABNT NBR 15558 a classe de abatimento e de resistência e o abatimento ver ABNT NBR 8953 e a avaliação da reatividade potencial ver ABNT NBR 155771 O101 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 O102 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 ABNT NBR 11768 O103 Controles do processo executivo Todas as fases de execução da estaca devem ser monitoradas eletronicamente a partir de sensores instalados na perfuratriz a nivelamento do equipamento e prumo do trado b pressão no torque c velocidade de avanço do trado d rotação do trado e cota de ponta do trado f pressão de concreto durante a concretagem g sobreconsumo de concreto h velocidade de extração do trado Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arra samento e se possível até o nível dágua para verificação da sua integridade e qualidade do fuste NÃO TEM VALOR NORMATIVO 95107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O11 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características do equipamento c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d cota do terreno na posição da estaca e comprimento executado da estaca f comprimento concretado da estaca g data e horário de início e fim da execução da estaca h data e horário de início e fim da concretagem i desvio de locação se houver j inclinação do trado k volume de concreto real e teórico por estaca com base no volume de concreto do caminhão betoneira l pressão de torque durante perfuração m rotação do trado n velocidade de avanço do trado o pressão de injeção do concreto p velocidade de extração do trado q posicionamento da armação r observações relevantes s nome e assinatura do executor t nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 96107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo P normativo Estaca hélice monitorada com trado segmentado Procedimentos executivos P1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas P2 Características gerais É uma estaca de concreto moldada in loco executada mediante a introdução no terreno por rotação segmentos de trado helicoidal de diâmetro constante A injeção de concreto é feita pela haste central do trado simultaneamente à sua retirada A armadura é sempre colocada após a concretagem da estaca A execução da estaca é monitorada conforme descrito em P11 P3 Equipamento Os valores de torque são compatíveis com o peso reduzido do equipamento sendo no mínimo de 30 kNm Os diâmetros das estacas hélice monitorada com trado segmentado são 250 mm 300 mm 350 mm 400 mm e 500 mm P4 Perfuração O equipamento de escavação deve ser posicionado e nivelado para assegurar a centralização e verti calidade da estaca O diâmetro do trado deve ser verificado para assegurar as premissas de projeto A haste é dotada de ponta fechada por uma tampa metálica recuperável ou não A perfuração se dá em etapas que consistem em a inserir um segmento de trado no solo geralmente medindo 45 m ou 60 m de comprimento b desacoplar da mesa rotativa do trado já inserido no terreno c acoplar um novo segmento de trado d acoplar da mesa rotativa no topo desse novo segmento de trado NÃO TEM VALOR NORMATIVO 97107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 As etapas se repetem até a ponta do trado atingir a cota prevista em projeto Não se admite o uso de prolongador P5 Concretagem O concreto é bombeado pelo interior da haste com sua simultânea retirada A pressão de concreto deve ser sempre positiva para evitar a interrupção do fuste e é controlada pelo operador durante toda a concretagem Essa retirada deve ser feita em etapas onde cada etapa consiste em a retirar um segmento de trado do solo bombeando concreto simultaneamente b parar a concretagem c levantar o trado o suficiente para que o concreto de dentro da haste desça e esvazie apenas o segmento de trado que será retirado confirmando que o trado imediatamente inferior está total mente preenchido de concreto d desacoplar o cabeçote de injeção e desacoplar o segmento de trado f acoplar o cabeçote de injeção no trado ainda inserido do terreno As etapas se repetem até a retirada de todos os segmentos de trado e a concretagem da estaca até a superfície do terreno P6 Colocação da armadura A colocação da armadura em forma de gaiola deve ser feita imediatamente após a concretagem e limpeza das impurezas do topo da estaca Sua descida pode ser auxiliada por peso ou vibrador sobre o seu topo A armadura deve ser convenientemente enrijecida para facilitar a sua colocação P7 Sequência executiva Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro Em qualquer caso o projetista e o executor podem avaliar a eventual necessidade de aumento desta distância P8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos NÃO TEM VALOR NORMATIVO 98107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado P9 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto à classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C30 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 06 diâmetro de agregado de 475 mm a 125 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 475 mm e 125 mm e teor de exsudação inferior a 4 P10 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas Antes do início da obra deve ser fornecida a carta de traço conforme a ABNT NBR 7212 A carta de traço deve apresentar a quantidade em massa de cada componente do concreto e informar o limite máximo de exsudação ver ABNT NBR 15558 a classe de abatimento e de resistência e o abatimento ver ABNT NBR 8953 e a avaliação da reatividade potencial ver ABNT NBR 155771 P101 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 P102 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 e ABNT NBR 11768 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 99107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 P11 Controle do processo executivo Todas as fases de execução da estaca devem ser monitoradas eletronicamente a partir de sensores instalados na perfuratriz a nivelamento do equipamento e prumo do trado b pressão no torque c velocidade de avanço do trado d rotação do trado e cota de ponta do trado f pressão de concreto durante a concretagem g sobreconsumo de concreto h velocidade de extração do trado Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arra samento e se possível até o nível dágua para verificação da sua integridade e qualidade do fuste P12 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características do equipamento c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d cota do terreno na posição da estaca e comprimento executado da estaca f comprimento concretado da estaca g data e horário de início e fim da execução da estaca h data e horário de início e fim da concretagem i desvio de locação se houver j inclinação do trado k volume de concreto real e teórico por estaca com base no volume de concreto do caminhão betoneira l pressão de torque durante perfuração NÃO TEM VALOR NORMATIVO 100107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 m rotação do trado n velocidade de avanço do trado o pressão de injeção do concreto p velocidade de extração do trado q posicionamento da armação r observações relevantes s nome e assinatura do executor t nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 101107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo Q normativo Estacas cravadas a reação estacas prensadas ou mega Procedimentos executivos Q1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas Q2 Características gerais As estacas cravadas a reação também denominadas estacas prensadas ou ainda estacas mega são constituídas por segmentos de concreto armado ou metálicos A principal característica deste tipo de estaca é a sua cravação estática através de macaco hidráulico reagindo contra estrutura existente e compatível à resistência dos esforços que serão aplicados Também podem reagir contra cargueira ou tirantes ancorados no solo ou na estrutura Q3 Cravação Deve ser realizada através de macaco hidráulico acionado por bomba elétrica ou manual dotada de manômetro Esse conjunto macaco hidráulicobombamanômetro deve estar aferido com data inferior a um ano contado do início da obra A escolha do macaco hidráulico e da escala do manômetro deve ser feita de acordo com a carga de cravação especificada no projeto e peculiaridades do local O macaco hidráulico deve ter capacidade ao menos 20 maior que a carga prevista de cravação Durante a cravação deve ser realizado o gráfico de cravação anotandose a carga aplicada à estaca à cada metro e cravação Para a estaca ser aceita a mesma deve ser submetida a dois tipos de carga um até a carga máxima uma e meia vez a carga de trabalho mantida durante 5 min Os recalques elástico e residual são medidos nesse estágio A estaca é então submetida ao segundo carregamento igual à carga de trabalho mantida durante 10 min e o recalque residual é medido A estaca é aceita se os recalques residuais nestes carregamentos atenderem o critério do projetista A cravação pode ser auxiliada com processo executivos especiais tais como inundação do solo jatos dagua pelo interior dos segmentos retirada do solo embuchado nas estacas metálicas tubulares vibrações e outros Quando os segmentos forem de concreto a emenda é feita por simples super posição ou através de solidarização especificada em projeto As emendas de segmentos metálicos são feitas por solda ou rosca NÃO TEM VALOR NORMATIVO 102107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Finalizada a cravação é feito o encunhamento definitivo Frequentemente com a colocação de cabe çote de concreto armado tijolinhos e cunhas coerente com as cargas impostas Com menor frequência o encunhamento pode ser feito diretamente na estrutura por outros métodos que garantam a solidariedade estrutural do sistema Q4 Carga de cravação As cargas de cravação e de encunhamento devem ser especificadas em projeto devendo ser de no mínimo 15 vez a carga de trabalho Q5 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar pelo menos as seguintes informações a identificação da obra local número da estaca e nome do contratante e executor b data da cravação c tipo de estaca e características geométricas d ensaios de resistência do concreto quando for o caso e comprimento cravado da estaca f gráfico de cravação e registro dos recalques elásticos e residuais para a carga máxima de cravação e para a carga de trabalho g quantidade de segmentos utilizados h carga de encunhamento i características do cabeçote e da estrutura de reação j desaprumo e desvio de locação k características e identificação do equipamento de cravação l número e dimensão de calços m número e dimensão de cunhas n características da calda ou argamassa de preenchimento quando empregadas o anormalidades de execução p observações pertinentes q nome e assinatura do executor r nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 103107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo R informativo Simbologia R1 Letras gregas α deformação angular entre dois trechos de uma estrutura ou ângulo entre a vertical e a reta de maior declive que passa pelos seus bordos de duas sapatas apoiadas em cotas diferentes β distorção angular ou ângulo entre a horizontal e a face de blocos de fundação ou bases de tubulões γc coeficiente de ponderação que divide a resistência à compressão característica do concreto γf coeficiente de ponderação que multiplica as ações características ou dependendo do contexto os efeitos dessas ações tais como solicitações γm coeficiente de ponderação que divide resistências características tensões para sapatas ou tubulões cargas para estacas γs coeficiente de ponderação que divide a resistência característica do aço δs recalque ou levantamento diferencial entre dois pontos da estrutura ξ1 fator pelo qual deve ser dividida a resistência média determinada por método semiem pírico ou por prova de carga prévia para fixação da resistência característica ξ2 fator pelo qual deve ser dividida a resistência mínima determinada por método semiem pírico ou por prova de carga prévia para fixação da resistência característica ω rotação ou desaprumo quando estruturas se comportam como corpo rígido θ rotação relativa entre dois pontos adjacentes de uma estrutura deflexão relativa de uma estrutura L razão de deflexão R2 Letras minúsculas fcd resistência de cálculo do concreto à compressão fck resistência característica do concreto à compressão fyk resistência característica do aço à tração i raio de giração NÃO TEM VALOR NORMATIVO 104107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 s recalque ou levantamento total de um ponto da estrutura w umidade natural de um solo wL limite de liquidez de um solo também LL wP limite de plasticidade de um solo também LP R3 Letras maiúsculas A área da seção transversal de uma estaca estrutural C valor limite de serviço admissível do efeito das ações CD ensaio triaxial adensado drenado CU ensaio triaxial adensado não drenado D diâmetro do círculo circunscrito à estaca ou no caso de barretes o diâmetro do círculo de área equivalente ao da seção transversal da estaca E módulo de elasticidade do material de uma estaca Ek valor característico do efeito das ações calculado considerandose parâmetros caracte rísticos e ações características ELS estado limite de serviço ELU estado limite último FSg fator de segurança global Go módulo de elasticidade transversal inicial do solo L comprimento de uma estaca ou distância entre dois pontos de uma estrutura LL limite de liquidez de um solo também wL LP limite de plasticidade de um solo também wP NSPT índice de resistência à penetração de solos medido de acordo com a ABNT NBR 6484 Pr carga de ruptura convencional de uma estaca Padm tensão admissível de sapatas e tubulões e carga admissível de estacas Pan carga característica de atrito lateral negativo na ruptura Pútil carga útil admissível sobre o elemento de fundação definida quando há ocorrência de atrito negativo Rd tensão resistente de cálculo para sapatas ou tubulões ou força resistente de cálculo para estacas NÃO TEM VALOR NORMATIVO 105107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Rk tensão resistente característica na ruptura para sapatas ou tubulões ou força resistente característica na ruptura para estacas Rℓ parcela de força resistente característica de atrito lateral na ruptura Rℓp parcela de força resistente característica de atrito lateral positivo na ruptura definida quando há ocorrência de atrito negativo Rp parcela de força resistente característica de ponta na ruptura RQD índice de qualidade da rocha medido em porcentagem Rpcméd resistência determinada com base em valores médios dos resultados de provas de carga Rpcmín resistência determinada com base em valores mínimos dos resultados de provas de carga Rseméd resistência determinada com base em valores médios dos resultados de ensaios de campo Rsemín resistência determinada com base em valores mínimos dos resultados de ensaios de campo Sd solicitação de cálculo ou ação de cálculo dependendo do contexto Sk solicitação característica ou ação característica dependendo do contexto UU ensaio triaxial não adensado não drenado Wmin momento resistente mínimo de uma seção transversal NÃO TEM VALOR NORMATIVO 106107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Bibliografia 1 Portaria 3214 do Ministério do Trabalho e Emprego Normas Regulamentadoras NÃO TEM VALOR NORMATIVO 107107 Projeto em Consulta Nacional CURSO Engenharia Civil ANO 2023 SEMESTRE 1 Grau Acadêmico Bacharel Turno NoturnoIntegral Currículo 2018 Unidade Curricular Fundações Código ATIVIDADE AVALIATIVA PROFESSOR Tales Moreira de Oliveira ASSUNTO Projeto de fundações OBJETO Desenvolvimento do projeto básico de fundação para uma edificação pública cujo projeto arquitetônico mapa de carga sondagens e planta de forma do baldrame com mapa de cargas encontramse em anexo PRAZO E FORMA DE ENTREGA O projeto deverá ser entregue impreterivelmente no dia 03072023 em formato impresso o material será avaliado por meio de uma entrevista os textos deverão ser produzidos em tamanho A4 e desenhos tamanho mínimo A3 ESPECIFICAÇÕES DOS PROJETOS A elaboração dos projetos de fundação deverá obedecer às Normas Técnicas Brasileiras principalmente a NBR6122 da ABNT ou suas atualizações no que forem aplicáveis além dos demais dispositivos legais pertinentes do projeto de cálculo estrutural NBR 6118 e das demais prescrições No projeto deverá ser indicada a resistência do concreto a ser utilizado as cotas de assentamento arrasamento das estacas planta de locação etc Deverão ser entregues os seguintes itens mínimos do projeto de fundações Desenho de locação em planta e respectivas cargas solicitantes no bloco Desenho planta de locação das estacas de fundação e perfil de assentamento desenho tipo Desenho de forma de todos os elementos da infraestrutura bloco de coroamento Desenhos de detalhamentos Relatório técnico onde serão apresentados os critérios de orientação do projeto iniciandose pelo estudo das cargas solicitantes análise qualitativa e quantitativamente da geotecnia do terreno descrição detalhada juntamente das características técnicas das soluções adotadas e o detalhamento e execução da obra detalhes escavação do terreno para construção do bloco períodos de cura e desforma e Memória de cálculo buscando responder no mínimo os seguintes questionamentos a Quais as cargas atuantes no bloco b Resumidamente como é a característica geotécnica do terreno qualitativamente e qual o valor da carga admissível e de ruptura ambas geotécnica correspondente da estaca quantitativamente explicitando os métodos utilizados para esta estimativa e apresentando estes cálculos Dica utilize o Excel c Qual a quantidade de estacas no bloco de coroamento mediante análise de eficiência do grupo defina a geometria do bloco em planta estime o recalque do grupo de estacas d Faça o cálculo estrutural de um Bloco de coroamento e o seu detalhamento detalhe também para as estacas suas armaduras ESTRUTURA ORGANIZAÇÃO DO PROJETO a Preliminares ou prétexto capa nome sumário b texto Contextualização Cargas estimadas com base no projeto estrutural Avaliação geotécnica do terreno de fundação Descrição e detalhamento das características do elemento de fundação Cálculo da carga geotécnica última de ponta lateral e total da estaca por método Cálculo da carga geotécnica admissível da estaca por método Cálculos e verificações para o grupo de estacas Estimativa do recalque do grupo Detalhes da execução como tipo de aço resistência do concreto tempo de cura slump cobrimento etc Atenção aos anexos da NBR 6122 Tabela resumo com Carga solicitante Diâmetro seção da estaca cota de assentamento e cota de arrasamento Carga geotécnica e estrutural de trabalho da estaca Número de estacas Eficiência do Grupo Carga geotécnica e estrutural de trabalho do Grupo Recalque do Grupo Volume de concreto e Tabela Resumo de aço c Desenhos Obs os desenhos devem ser feitos em escala e enquadramento que os permitam ser colocados em folha formato mínimo A3 Dica o desenho tem que permitir alguém que nunca viu o projeto executalo imagine os mínimos detalhes da execução e verifique se estes são possíveis de serem executados vendo os desenhos e lendo as notas que são dispostas na prancha Desenho de locação e respectivas cargas solicitantes Desenho planta de locação das estacas de fundação Desenho contendo o perfil de assentamento das estacas e arrassamento Desenho da forma de todos os elementos da infraestrutura bloco de coroamento Desenhos de detalhamento se necessário Obs este documento é uma referência mínima Nome Seção Pilar X cm Y cm Carga Máx tf Carga Min tf P1 C40 328857 514225 47 34 P2 20x30 271101 499907 218 191 P3 20x30 246345 499907 304 260 P4 20x30 269345 499907 419 363 P5 20x30 307845 499907 354 295 P6 20x30 346344 499907 231 203 P7 20x30 269331 457907 487 409 P8 20x40 245845 457907 616 481 P9 20x40 269845 457907 530 422 P10 20x40 307845 457907 659 436 P11 20x30 346344 457907 443 375 P12 20x40 188126 405907 711 578 P13 20x40 245845 405907 801 610 P14 20x40 269844 405907 561 444 P15 20x40 307845 405907 643 468 P16 20x30 346344 405907 477 401 P27 20x30 154155 301608 470 410 P28 25x40 186996 301907 861 664 P29 25x40 245845 301657 860 664 P30 20x40 269845 301907 596 478 P31 20x40 307910 301907 777 592 P32 20x30 346344 301907 516 447 P33 20x30 322329 261298 110 109 P34 20x30 346844 261298 520 458 P35 20x40 137943 249907 426 378 P36 25x40 186996 249907 625 514 P37 20x30 210845 249407 241 182 P38 25x40 245845 249657 738 608 P39 30x40 295845 249407 1047 830 P40 20x30 210845 230407 301 225 P41 20x30 228845 230407 260 209 P42 20x30 246845 230407 235 175 P43 20x60 140996 223905 461 406 P44 20x40 188996 223907 554 441 P45 20x30 322330 217406 45 43 P46 20x30 346844 216906 345 300 P47 20x40 268845 197907 707 563 P48 20x40 346845 197907 625 490 P49 20x30 346845 197907 307 260 P50 40x80 153046 179945 621 534 P51 20x40 228839 168443 569 420 P52 20x30 304845 165907 450 347 P53 20x30 346844 165876 366 319 P54 40x80 184870 146799 587 508 P55 40x80 228845 137443 591 504 P56 20x30 268845 137443 482 398 P57 20x30 346845 133907 474 362 P58 20x30 346845 133907 371 321 P59 20x30 446845 136140 99 92 P60 20x30 446845 136140 109 102 P61 20x30 268845 102407 247 213 P62 20x30 346845 102407 391 331 P63 20x30 346845 102407 244 213 P64 20x30 446845 102407 99 92 P65 20x30 496845 102407 110 102 P17P18 186996 353787 917 772 P19P20 245845 353787 835 674 P21P22 269845 353787 578 475 P23P24 307845 353787 672 535 P25P26 345844 353787 532 461 Forma do pavimento BALDRAME Nível 0 escala 150 CALCULO ESTRUTURAL PDF created with pdfFactory trial version wwwpdffactorycom VOLUEM DE CORTE 1159585 EMPOLAMENTO 0 1159585 m3 150795 m3 BOTAI FOPRA 150755m3 6223m3 59393 m3 VOLUME DE ATERRO 3050800 CONTRAPACAO 2239193m3 EMPOLAMENTO 0 581222 m3 39856 m3 ÁTERRO 22578M2 CORTE 3251M2 ÁTERRO 1635M2 CORTE 1125M2 ÁTERRO 318M2 CORTE 428M2 ÁTERRO 160M2 CORTE 1572M2 ÁTERRO 2678M2 CORTE 4454M2 ATERRO 4283M2 CORTE 1572M2 DD CC BB EE FF SEÇÃO ÁREA ATERRO DIST M VOLUME m³ SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA ATERRO DIST M VOLUME m³ SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA 000 15720 500 7860 500 30130 500 43665 500 27000 500 7250 325 1450 325 1450 60260 87370 54080 11250 210020001900180017001600150014001300120011001000900800700600500400300200100000 DIST M VOLUME m³ 800 2065 2995 977 4861 7770 5160 1110 800 800 5 5 5 5 5 5 5 5 4410 5990 19540 16360 22260 800 2005 2206 2995 977 4861 7770 5160 1110 800 500 420 160 2810 3180 11250 3250 800 2945 700 22000 450 13000 1200 36000 2000 48000 2800 69000 3600 89000 3400 90000 1800 43000 600 14000 900 23000 100m 95m CUSTOS DO TERRENO CUSTOS DO TERRENO 1159585 TOTAL 35908 TOTAL 1159585 FUNDEX Duranteções e Recuperação de Estruturas Ltda SONDAGEM A PERCUSSÃO STANDARD SPTDCPT Norma Brasileira NBR 6484 SP01 Folha 11 Cliente Obra Local Obra nº 90309 Sondador Jailton RN Cota Arbitrada a 10000m Amostrador Padrão 2 Pilão 65 Kg Altura de queda 75 cm E 72 Revest de 2 12 comp 100m Prof m Cota da Boca do Furo 10135m Início 09032009 Término 10032009 23 Pen Gráfico SPT N72 C L A S S I F I C A Ç Ã O Não se executa amostragens no primeiro metro de 00 a 1m Nível Dágua não Encontrado 2 30 2 30 2 30 2 30 4 30 8 30 14 30 23 30 50 30 C4S4Mv5 Muito Mole C4S4Mv5 Muito Mole C4S4Mv5 Muito Mole C4S4Mv5 Muito Mole C4S4Mv5 Mole Ma5 Média Ma5 Rija Ma5 Dura Ma5 Dura DCPT Muito Compacta Argila Pouco Arenosa Pouco Siltosa Vermelha Úmida Silte Amarela Úmida Sondagem continuada com Diepsondering p confirmar a impenetrabilidade do SPT Limite de Impenetrabilidade SPT 945m 1ª leitura NA SECO em 10032009 às 0940 hs Limite de Impenetrabilidade DCPT 1035m 2ª leitura NA SECO em 11032009 às 1130 hs OBS Face a pequena espessura da camada considerada resistente aguardamos autorização para executar sondagens rotativas FUNDEX SONDAGEM A PERCUSSÃO STANDARD SPTDCPT SP02 Norma Brasileira NBR 6484 Folha 11 Cliente Obra nº 90309 Obra Sondador Jailton Local RN Cota Arbitrada a 10000m Amostrador Padrão 2 Pilão 65 Kg Altura de queda 75 cm E 72 Revest de 2 12 comp 100m Prof m Cota da Boca do Furo 10160m 2º3º Pen Gráfico SPT N72 Camada Lençol Freático Início 10032009 Término 10032009 SPTcm 0 10 20 30 40 50 CLASSIFICAÇÃO 100 Não se executa amostragens no primeiro metro de 00 a 1m 200 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole 300 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole 400 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole Argila Pouco Arenosa Pouco Siltosa Vermelha Úmida 500 3 30 C4S4Mv5 Mole 600 5 30 6m C4S4Mv5 Mole 700 9 30 Ma5 Média 800 11 30 Ma5 Rija 900 27 30 Mr5 Dura 1000 41 30 Mr5 Dura 1100 50 30 11m Mr5 Dura DCPT Muito Compacta Sondagem continuada com Diepsondering p confirmar a impenetrabilidade do SPT Limite de Impenetrabilidade SPT 1045m 1ª leitura NA SECO em 10032009 às 1155 hs Limite de Impenetrabilidade DCPT 1105m 2ª leitura NA SECO em 11032009 às 0930 hs OBS Face a pequena espessura da camada considerada resistente aguardamos autorização para executar sondagens rotativas SCIA Quadra 14 Conjunto 01 Nº 15 BrasíliaGuaráDF Cep 71250105 Fones 33638606 33638607 33638609 Fax 33638608 wwwinfrasolocombr infrasoloinfrasolocombr FUNDEX SONDAGEM A PERCUSSÃO STANDARD SPTDCPT SP03 Norma Brasileira NBR 6484 Folha 11 Cliente Obra nº 90309 Obra Sondador Jailton Local RN Cota Arbitrada a 10000m Amostrador Padrão 2 Pilão 65 Kg Altura de queda 75 cm E 72 Revest de 2 12 comp 100m Prof m Cota da Boca do Furo 10230m 2º3º Pen Gráfico SPT N72 Camada Lençol Freático Início 10032009 Término 11032009 SPTcm 0 10 20 30 40 50 CLASSIFICAÇÃO 100 Não se executa amostragens no primeiro metro de 00 a 1m 200 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole 300 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole 400 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole Argila Pouco Arenosa Pouco Siltosa Vermelha Úmida 500 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole 600 3 30 6m C4S4Mv5 Mole 700 9 30 Ma5 Média 800 16 30 Ma5 Rija Silte Amarela Úmida 900 36 30 Ma5 Dura 1000 50 30 10m Ma5 Dura DCPT Muito Compacta Sondagem continuada com Diepsondering p confirmar a impenetrabilidade do SPT Limite de Impenetrabilidade SPT 945m 1ª leitura NA SECO em 11032009 às 0940 hs Limite de Impenetrabilidade DCPT 1035m 2ª leitura NA SECO em 12032009 às 0830 hs OBS Face a pequena espessura da camada considerada resistente aguardamos autorização para executar sondagens rotativas SCIA Quadra 14 Conjunto 01 Nº 15 BrasíliaGuaráDF Cep 71250105 Fones 33638606 33638607 33638609 Fax 33638608 wwwinfrasolocombr infrasoloinfrasolocombr Práticas da SEAP Manual de Obras PúblicasEdificações PROJETO Secretária de Estado da Administração e do Patrimônio Claudia Costin Solon Lemos Pinto Secretário de Logística e Tecnologia da Informação Durval Amaro Diretor do Departamento de Serviços Gerais Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação i nformi assessoria de informações institucionais 1 1 PRÁTICAS DE PROJETO Sumário Prática Geral de Projeto 5 Anexo 1 Caderno de Encargos 8 Anexo 2 Garantia de Qualidade 9 Anexo 3 Especificação 11 Anexo 4 Orçamento 13 Apenso 1 Discriminação Orçamentária 15 Quadro Resumo 16 Apenso 2 Regulamentação de Preços e Medições de Serviços 29 Apenso 3 Modelo de Planilha de Preço Unitário 81 Apenso 4 Modelo de Planilha de Orçamento 82 Anexo 5 Fiscalização 83 Apenso 1 Modelo de Relatório de Andamento de Projetos 85 Anexo 6 Medição e Recebimento 86 Serviços TécnicoProfissionais Serviços Topográficos 87 Anexo 1 Especificação 89 Anexo 2 Convenções Gráficas Serviços TécnicoProfissionais Serviços Geotécnicos 90 Serviços Geotécnicos 92 Anexo 1 Especificação 102 Anexo 2 Convenções Gráficas 104 Anexo 3 Amostrador Padrão SPT 110 Anexo 4 Caixa de Testemunhos 111 Serviços Preliminares Demolição 112 Anexo 1 Especificação 114 Terraplenagem 115 Anexo 1 Especificação 118 Rebaixamento de Lençol Freático 119 Anexo 1 Especificação 122 Fundações e Estruturas Fundações 123 Anexo 1 Especificação 128 Estruturas de Concreto 130 Anexo1 Especificação 147 Estruturas Metálicas 148 Anexo 1 Especificação 155 Estruturas de Madeira 156 Anexo 1 Especificação 163 Contenção de Maciços de Terra 164 Anexo 1 Especificação 168 2 1 PRÁTICAS DE PROJETO Arquitetura e Elementos de Urbanismo Arquitetura 169 Anexo 1 Especificação 175 Anexo 2 Eliminação de Barreirras Arquitetônicas para Deficientes Físicos 177 Anexo 3 Organização e Dimensionamento de Espaços Internos Leiaute 178 Interiores 180 Anexo 1 Especificação 184 Comunicação Visual 185 Anexo 1 Especificação 188 Paisagismo 189 Anexo 1 Especificação 192 Sistema Viário 194 Pavimentação 197 Anexo 1 Especificação 200 Instalações Hidráulicas e Sanitárias Água Fria 202 Anexo 1 Especificação 208 Água Quente 210 Anexo 1 Especificação 215 Esgotos Sanitários 217 Anexo 1 Especificação 222 Drenagem de Águas Pluviais 224 Anexo 1 Especificação 229 Disposição de Resíduos Sólidos 231 Anexo 1 Especificação 234 Instalações Elétricas e Eletrônicas Instalações Elétricas 235 Anexo 1 Especificação 249 Telefonia 254 Anexo 1 Especificação 259 Antenas Coletivas de TV e FM e TV a cabo 262 Anexo 1 Especificação 265 Circuito Fechado de TV 267 Anexo 1 Especificação 270 Relógios Sincronizados 272 Anexo 1 Especificação 275 Sonorização 276 Anexo 1 Especificação 280 Detecção e Alarme de Incêndio 283 Anexo 1 Especificação 287 Supervisão Comando e Controle de Edificações 289 Anexo 1 Especificação 293 Sistema de Cabeamento Estruturado 295 Anexo 1 Especificação 298 Instalações Mecânicas e de Utilidades Gás Combustível 299 3 1 PRÁTICAS DE PROJETO Anexo 1 Especificação 302 Ar Comprimido 304 Anexo 1 Especificação 308 Vácuo 310 Anexo 1 Especificação 313 Oxigênio 315 Anexo 1 Especificação 319 Vapor 321 Anexo 1 Especificação 325 Ar Condicionado Central 327 Anexo 1 Especificação 332 Ventilação Mecânica 335 Anexo 1 Especificação 340 Elevadores 342 Anexo 1 Especificação 346 Escadas Rolantes 347 Anexo 1 Especificação 350 Compactadores de Resíduos Sólidos 351 Anexo 1 Especificação 354 Prevenção e Combate a Incêndio 355 Anexo 1 Especificação 361 PRÁTICAS DE PROJETO 5 1 PRÁTICAS DE PROJETO PRÁTICA GERAL DE PROJETO que adequadamente consideradas definem e originam a proposição para o empreendimento a ser realizado 26 Estudo Preliminar Estudo efetuado para assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental de um empreendimento a partir dos dados levantados no Programa de Necessidades bem como de eventuais condicionantes do Contratante 27 Projeto Básico Conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes para caracterizar os serviços e obras objeto da licitação elaborado com base no Estudo Preliminar e que apresente o detalhamento necessário para a perfeita definição e quantificação dos materiais equipamentos e serviços relativos ao empreendimento 28 Projeto Executivo Conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes para a realização do empreendimento contendo de forma clara precisa e completa todas as indicações e detalhes construtivos para a perfeita instalação montagem e execução dos serviços e obras objeto do contrato 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 Subcontratação 311 A Contratada não poderá sob nenhum pretexto ou hipótese subcontratar todos os serviços objeto do contrato 312 A Contratada somente poderá subcontratar parte dos serviços se a subcontratação for admitida no contrato bem como for aprovada prévia e expressamente pelo Contratante 313 Se autorizada a efetuar a subcontratação de parte dos serviços a Contratada realizará a supervisão e coordenação das atividades da subcontratada bem como responderá perante o Contratante pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto da subcontratação 32 Legislação Normas e Regulamentos 321 A Contratada será responsável pela observância das leis decretos regulamentos portarias e normas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Caderno de Encargos Anexo 2 Garantia de Qualidade Anexo 3 Especificação Anexo 4 Orçamento Anexo 5 Fiscalização Anexo 6 Medição e Recebimento 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições Órgão setorial ou seccional do SISG que contrata a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 21 Contratante 22 Contratada Empresa ou profissional contratado para a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 23 Caderno de Encargos Parte integrante do Edital de Licitação que tem por objetivo definir o objeto da Licitação e do sucessivo Contrato bem como estabelecer os requisitos condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução 24 Fiscalização Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e seus prepostos objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais técnicas e administrativas em todos os seus aspectos 25 Programa de Necessidades Conjunto de características e condições necessárias ao desenvolvimento das atividades dos usuários da edificação 6 1 PRÁTICAS DE PROJETO federais estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato inclusive por suas subcontratadas 322 Durante a elaboração dos projetos a Contratada deverá providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica ARTs referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes nos termos da Lei nº 649677 responsabilizarse pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do contrato efetuar o pagamento de todos os impostos taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato até o Recebimento Definitivo dos serviços 33 Diretrizes de Projeto 331 Todos os estudos e projetos deverão ser desenvolvidos de forma harmônica e consistente observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação e atendendo às seguintes diretrizes gerais de projeto apreender as aspirações do Contratante em relação ao empreendimento o plano de desenvolvimento em que se insere os incentivos e as restrições a ele pertinentes considerar a área de influência do empreendimento relacionada com a população e a região a serem beneficiadas utilizar materiais e métodos construtivos adequados aos objetivos do empreendimento e às condições do local de implantação adotar solução construtiva racional elegendo sempre que possível sistemas de modulação e padronização compatíveis com as características do empreendimento adotar soluções que ofereçam facilidades de operação e manutenção dos diversos componentes e sistemas da edificação adotar soluções técnicas que considerem as disponibilidades econômicas e financeiras para a implantação do empreendimento 34 Etapas de Projeto Os projetos para a construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações serão normalmente elaborados em três etapas sucessivas Estudo Preliminar Projeto Básico e Projeto Executivo O desenvolvimento consecutivo destas etapas terá como ponto de partida o Programa de Necessidades que definirá as características de todos os espaços necessários à realização das atividades previstas para o empreendimento Se não estiver definido previamente pelo Contratante os autores do projeto deverão levantar os dados e elaborar o Programa de Necessidades que terá a participação e aprovação formal do Contratante 341 Estudo Preliminar O Estudo Preliminar visa à análise e escolha da solução que melhor responda ao Programa de Necessidades sob os aspectos legal técnico econômico e ambiental do empreendimento Além de estudos e desenhos que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental o Estudo Preliminar será constituído por um relatório justificativo contendo a descrição e avaliação da alternativa selecionada as suas características principais os critérios índices e parâmetros utilizados as demandas a serem atendidas e o prédimensionamento dos sistemas previstos Serão consideradas as interferências entre estes sistemas e apresentada a estimativa de custo do empreendimento 342 Projeto Básico O Projeto Básico deverá demonstrar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental possibilitar a avaliação do custo dos serviços e obras objeto da licitação bem como permitir a definição dos métodos construtivos e prazos de execução do empreendimento Serão solucionadas as interferências entre os sistemas e componentes da edificação Além dos desenhos que representem tecnicamente a solução aprovada através do Estudo Preliminar o Projeto Básico será constituído por um relatório técnico contendo o memorial descritivo dos sistemas e componentes e o memorial de cálculo onde serão apresentados os critérios parâmetros gráficos fórmulas ábacos e softwares utilizados na análise e dimensionamento dos sistemas e componentes O Projeto Básico conterá ainda os elementos descritos na Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução dos serviços e obras fundamentado em especificações técnicas e quantitativos de materiais equipamentos e serviços bem como em métodos construtivos e prazos de execução corretamente definidos 343 Projeto Executivo O Projeto Executivo deverá apresentar todos os elementos necessários à realização do empreendimento detalhando todas as interfaces dos sistemas e seus componentes Além dos desenhos que representem todos os detalhes construtivos elaborados com base no Projeto Básico aprovado o Projeto Executivo será constituído por um relatório técnico contendo a revisão e complementação do memorial descritivo e do memorial de cálculo apresentados naquela etapa de desenvolvimento do projeto O Projeto Executivo conterá ainda a revisão do orçamento detalhado da execução dos serviços e obras elaborado na etapa anterior fundamentada no detalhamento e nos eventuais ajustes realizados no Projeto Básico 3 5 Coordenação e Responsabilidade 351 Cumprirá a cada área técnica ou especialidade o desenvolvimento do Projeto específico correspondente O 7 1 PRÁTICAS DE PROJETO Projeto completo constituído por todos os projetos específicos devidamente harmonizados entre si será de preferência coordenado pelo autor do Projeto de Arquitetura ou pelo Contratante ou seu preposto de modo a promover ou facilitar as consultas e informações entre os autores do Projeto e solucionar as interferências entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 352 A responsabilidade pela elaboração dos projetos será de profissionais ou empresas legalmente habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia CREA 353 O autor ou autores deverão assinar todas as peças gráficas que compõem os projetos específicos indicando os números de inscrição e das ARTs efetuadas nos Órgãos de regulamentação profissional 354 Ainda que o encaminhamento para aprovação formal nos diversos órgãos de fiscalização e controle como Prefeitura Municipal Corpo de Bombeiros e entidades de proteção Sanitária e do Meio Ambiente não seja realizado diretamente pelo autor do Projeto será de sua responsabilidade a introdução das modificações necessárias à sua aprovação A aprovação do Projeto não eximirá os autores do Projeto das responsabilidades estabelecidas pelas normas regulamentos e legislação pertinentes às atividades profissionais 36 Desenvolvimento do Projeto 361 Todos os projetos deverão ser desenvolvidos de conformidade com as Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais e Atos Convocatórios da Licitação prevalecendo no caso de eventuais divergências as disposições estabelecidas pelo Contratante 362 Os trabalhos deverão ser rigorosamente realizados em obediência às etapas de projeto estabelecidas nas Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais de modo a evoluírem gradual e continuamente em direção aos objetivos estabelecidos pelo Contratante e reduziremse os riscos de perdas e refazimentos dos serviços 37 Apresentação de Desenhos e Documentos 371 Os desenhos e documentos a serem elaborados deverão respeitar as normas técnicas pertinentes especialmente as Normas NBR 6492 Arquitetura NBR 7191 Concreto NBR 6982 Eletrônica além das normas de desenho técnico 372 Os desenhos e documentos conterão na parte inferior ou superior no mínimo as seguintes informações identificação do Contratante e do Órgão Setorial ou Seccional do SISG que assumirá a edificação identificação da Contratada e do autor do projeto nome registro profissional e assinatura identificação da edificação nome e localização geográfica identificação do projeto etapa de projeto especialidade área técnica codificação identificação do documento título data da emissão e número de revisão demais dados pertinentes 373 A Contratada deverá emitir os desenhos e documentos de projeto em obediência a eventuais padrões previamente definidos pelo Contratante 374 A elaboração dos desenhos e documentos de projeto deverá obedecer às disposições definidas no Caderno de Encargos De preferência serão elaborados através de tecnologia digital Se apresentados na forma convencional a formatação e dimensões das linhas símbolos e letras deverão permitir a posterior conversão para a forma digital 375 Se elaborados através de tecnologia digital a entrega final dos desenhos e documentos de projeto deverá ser realizada em discos magnéticos disquetes ou discos óticos CD ROM acompanhados de uma cópia em papel de conformidade com o Caderno de Encargos 4 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES A elaboração de projetos de serviços e obras de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 8 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 CADERNO DE ENCARGOS SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração do Caderno de Encargos necessário à feitura de projetos de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA 21 Administração Órgão entidade ou unidade administrativa da Administração Pública 22 Licitação Procedimento administrativo destinado a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração 23 Caderno de Encargos Parte integrante do Edital de Licitação que tem por objetivo definir o objeto da Licitação e do sucessivo Contrato bem como estabelecer os requisitos condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução 24 Contratante Órgão setorial ou seccional do SISG que contrata a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 25 Contratada Empresa ou profissional contratado para a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 A elaboração do Caderno de Encargos deverá apoiar se nas disposições estabelecidas pela Lei de Licitações e Contratos e Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais de modo a buscar maior qualidade e produtividade nas atividades de contratação de estudos e projetos 32 O Caderno de Encargos conterá o Programa de Necessidades bem como as informações e instruções complementares necessárias à elaboração do projeto dos serviços e obras objeto do contrato como Descrição e abrangência dos serviços objeto da Licitação localização e plano ou programa de suporte do empreendimento Plantas cadastrais do terreno ou da edificação pertinente ao objeto da Licitação Prazo e cronograma de execução dos serviços total e parcial incluindo etapas ou metas previamente estabelecidas pelo Contratante Programa de Necessidades e demais dados necessários à execução dos serviços objeto da Licitação Definição do modelo de Garantia de Qualidade a ser adotado para os serviços fornecimentos e produtos pertinentes ao objeto da Licitação Informações específicas sobre os serviços objeto da Licitação e disposições complementares do Contratante Relação das Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais aplicáveis aos serviços objeto da Licitação 33 Todas as disposições e procedimentos pertinentes às Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais deverão ser verificados ajustados e complementados pelo Contratante de modo a atenderem às peculiaridades do objeto da Licitação 34 Os ajustes e complementações realizados continuamente pelos órgãos setoriais ou seccionais abrangidos pelo SISG serão periodicamente compilados e avaliados pela Administração com vistas à atualização permanente das Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais incorporando as inovações tecnológicas e a experiência adquirida ao longo do tempo 9 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 2 GARANTIA DE QUALIDADE 32 A seleção do modelo de Garantia de Qualidade deverá ser efetuada de conformidade com as disposições das Normas NBR 19000 Normas de Gestão de Qualidade e Garantia de Qualidade Diretrizes para Seleção e Uso e NBR 19001 Sistemas de Qualidade Modelo para Garantia de Qualidade em ProjetosDesenvolvimento Produção Instalação e Assistência Técnica 33 O Contratante poderá discriminar os componentes do Sistema de Qualidade a ser adotado pela Contratada ajustando suprimindo ou adicionando componentes ao Sistema selecionado de forma a adequar o modelo de Garantia de Qualidade aos serviços objeto do contrato 34 O Sistema de Qualidade adotado pela Contratada deverá ser estruturado de conformidade com a Norma NBR 19004 Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade Diretrizes contemplando no mínimo os seguintes elementos responsabilidade e autoridade pela qualidade definindo explicitamente as responsabilidades gerais e específicas pela qualidade estrutura organizacional apresentando a organização da Contratada para a Gestão da Qualidade bem como as linhas de autoridade e comunicação recursos e pessoal indicando os recursos humanos e materiais a serem utilizados pela Contratada procedimentos operacionais indicando as atividades da Contratada para o cumprimento dos objetivos da qualidade 35 A Contratada deverá apresentar o Sistema de Gestão de Qualidade através de um Manual de Qualidade que conterá a descrição completa e adequada do Sistema servindo de referência permanente para a sua implementação e manutenção 36 Os procedimentos operacionais deverão abordar no mínimo as seguintes atividades a serem realizadas durante a elaboração do projeto análise do contrato abrangendo o Caderno de Encargos e todos os demais documentos anexos controle de documentos incluindo correspondência atas de reuniões e demais documentos pertinentes à execução do contrato identificação e rastreamento de produtos abrangendo os estágios e as modificações dos desenhos memoriais especificações e demais elementos de SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a definição do modelo de Garantia de Qualidade e do Sistema de Qualidade a serem adotados na elaboração de projetos de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Garantia de Qualidade Ações planejadas e sistemáticas a serem realizadas pela Contratada durante a execução dos serviços de modo a infundir no Contratante a confiança de que os produtos fornecimentos ou serviços atendem aos requisitos de qualidade estabelecidos no Caderno de Encargos 22 Sistema de Qualidade Estrutura organizacional responsabilidades processos procedimentos e recursos mobilizados pela Contratada na gestão da qualidade dos serviços objeto do contrato 23 Gestão de Qualidade Parte da função gerencial da Contratada que implementa o sistema de qualidade a ser adotado na execução dos serviços objeto do contrato 24 Controle de Qualidade Técnicas operacionais e atividades da Contratada para verificar o atendimento dos requisitos de qualidade pertinentes aos serviços objeto do contrato 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 O Caderno de Encargos será o instrumento hábil para a indicação do modelo de Garantia de Qualidade selecionado pelo Contratante para os fornecimentos e produtos relativos ao objeto do contrato projeto controle de elaboração do projeto abrangendo dados básicos e critérios de projeto utilização de softwares e metodologia de projeto tratamento de interfaces e pendências de projeto bem como instrumentos de planejamento como fluxogramas cronogramas e relação de produtos auditorias e registros de qualidade contratação e supervisão de serviços de terceiros registro qualificação e treinamento de profissionais 11 1 PRÁTICAS DE PROJETO 31 As especificações técnicas deverão ser elaboradas de conformidade com as Normas do INMETRO e Práticas específicas de modo a abranger todos os materiais equipamentos e serviços previstos no projeto 32 As especificações técnicas deverão estabelecer as características necessárias e suficientes ao desempenho técnico requerido pelo projeto bem como para a contratação dos serviços e obras 33 Se houver associação de materiais equipamentos e serviços a especificação deverá compreender todo o conjunto de modo a garantir a harmonização entre os elementos e o desempenho técnico global 34 As especificações técnicas deverão considerar as condições locais em relação ao clima e técnicas construtivas a serem utilizadas 35 De preferência as especificações técnicas deverão ater se aos materiais equipamentos e serviços pertinentes ao mercado local 36 As especificações técnicas não poderão reproduzir catálogos de um determinado fornecedor ou fabricante a fim de permitir alternativas de fornecimento 37 As especificações de componentes conectados a redes de utilidades públicas deverão adotar rigorosamente os padrões das concessionárias 38 A utilização de especificações padronizadas deverá limitarse às especificações que somente caracterizem materiais serviços e equipamentos previstos no projeto 39 As especificação técnicas de soluções inéditas deverão se apoiar em justificativa e comprovação do desempenho requerido pelo projeto através de testes ensaios ou experiências bem sucedidas a juízo do Contratante 310 As especificações serão elaboradas visando equilibrar economia e desempenho técnico considerando custos de fornecimento e de manutenção porém sem prejuízo da vida útil do componente da edificação 311 Se a referência de marca ou modelo for indispensável para a perfeita caracterização do componente da edificação a especificação deverá indicar no mínimo três alternativas de aplicação e conterá obrigatoriamente a expressão ou equivalente definindo com clareza e precisão as características e desempenho técnico requerido pelo projeto de modo a permitir a verificação e comprovação da equivalência com outros modelos e fabricantes ANEXO 3 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA 21 Especificação Técnica de Materiais Equipamentos e Serviços Caracterização de materiais equipamentos e serviços a serem utilizados nos serviços e obras visando um desempenho técnico determinado 22 Componente Composição associação fixação ou aplicação de materiais e equipamentos na edificação 23 Serviço Atividade executiva ou componente da edificação definido através de suas características essenciais 24 Solicitação de Uso Carga pressão temperatura umidade ou outras formas e condições de utilização do componente da edificação 25 Desempenho Técnico Comportamento de um componente da edificação frente à solicitação de uso a que é submetido através do tempo 26 Similares Componentes que têm a mesma função na edificação 27 Equivalentes Componentes que têm a mesma função e desempenho técnico na edificação 28 Ensaios e Testes Provas que permitem a qualificação ou classificação de materiais equipamentos e serviços referidas a um desempenho técnico determinado 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 12 1 PRÁTICAS DE PROJETO 312 A equivalência de componentes da edificação será fundamentada em certificados de testes e ensaios realizados por laboratórios idôneos aceitos pelo Contratante 313 As especificações técnicas poderão incorporar informações de interesse detalhes construtivos e outros elementos necessários à perfeita caracterização inclusive catálogos e manuais que orientem a execução e inspeção dos serviços desde que sejam atendidas as condições estabelecidas nas Práticas 314 As especificações técnicas serão elaboradas com base nas Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Se forem previstos no projeto técnicas ou componentes não constantes das Práticas a especificação deverá ser acompanhada das disposições pertinentes segundo os padrões das Práticas 315 No caso de eventual substituição de materiais equipamentos e serviços bem como de técnicas executivas constantes das Práticas deverão ser indicados nas disposições os procedimentos adequados de autorização do Contratante e de consulta ao autor do projeto 13 1 PRÁTICAS DE PROJETO 26 Custo Horário de Equipamento Custo horário de utilização de equipamento na execução dos serviços compreendendo as despesas de operação e manutenção inclusive mãodeobra depreciação e juros do capital imobilizado 27 Composição de Preço Unitário Composição de preço unitário de serviço realizada através de coleta de preços no mercado pesquisa de índices ou coeficientes de aplicação de materiais equipamentos e mãodeobra avaliação de custos horários de equipamentos e taxas de LS e BDI 28 Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas BDI Taxa correspondente a despesas indiretas e remuneração ou lucro para execução dos serviços geralmente expressa em incidente sobre a soma dos custos de materiais mãodeobra e equipamentos 29 Encargos Sociais Despesas com encargos sociais e trabalhistas conforme legislação em vigor geralmente expressa em incidente sobre o custo de mãodeobra 210 Índice de Aplicação Coeficiente Quantidade de material ou mãodeobra aplicada na execução de determinado serviço de construção demolição ou conservação de edificações 211 Coeficiente de Correlação Coeficiente entre o custo de uma parte ou componente de edificação e a soma dos custos de duas ou mais partes ou componentes da mesma edificação 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os desenhos e demais documentos gráficos relativos aos serviços ou obras a serem executadas como plantas elevações cortes e detalhes memoriais descritivos lista de quantidades e especificações de materiais e serviços relatórios outros 32 Conhecer as características do local de execução dos serviços ou obras abrangendo ANEXO 4 ORÇAMENTO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais Apensos Apenso 1 Discriminação Orçamentária Apenso 2 Regulamentação de Preços e Medição de Serviços Apenso 3 Modelo de Planilha de Preço Unitário Apenso 4 Modelo de Planilha de Orçamento 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de orçamentos de serviços de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Estimativa de Custo Avaliação de custo obtida através de estimativa de áreas e quantidades de componentes pesquisa de preços médios e aplicação de coeficientes de correlação usualmente realizada na etapa de estudo preliminar 22 Orçamento Preliminar Orçamento Sintético Avaliação de custo obtida através de levantamento e estimativa de quantidades de materiais equipamentos e serviços e pesquisa de preços médios usualmente realizado na etapa de projeto básico 23 Orçamento Final Orçamento Analítico Avaliação de custo obtida através de levantamento de quantidades de materiais equipamentos e serviços e composição de preços unitários usualmente realizado na etapa de projeto básico eou de projeto executivo 24 Discriminação Orçamentária Relação de materiais equipamentos e serviços de construção demolição ou conservação de edificações e respectivas unidades de medição estabelecida para disciplinar a elaboração de orçamentos 25 Coleta de Preço Pesquisa e levantamento no mercado de preços de materiais equipamentos e serviços a serem utilizados na construção demolição ou conservação de edificações 14 1 PRÁTICAS DE PROJETO condições locais e regionais materiais e equipamentos mãodeobra infraestrutura de acesso outras 33 Considerar as principais características e condições de execução dos serviços ou obras incluindo métodos executivos previstos volume ou porte dos serviços prazos de execução outras 34 Elaborar os orçamentos ou as estimativas de custo obedecendo à discriminação orçamentária apensa a este Anexo ou à indicada pelo Contratante 35 A elaboração da estimativa de custo deverá basearse em pesquisa de preços médios vigentes no mercado local ou região de execução dos serviços estimativa de áreas e quantidades de componentes fundamentada em dimensões e índices médios de consumo ou aplicação referentes a edificações similares utilização de coeficientes de correlação referentes a edificações similares 36 A elaboração do orçamento sintético deverá basear se em pesquisa de preços médios vigentes no mercado local ou região de execução dos serviços estimativa de quantidade de materiais e serviços fundamentada em índices de consumo referentes a edificações similares 37 A elaboração do orçamento analítico deverá basear se em coleta de preços realizada no mercado local ou região de execução dos serviços avaliação dos custos horários de equipamentos considerando as condições locais de operação e a taxa legal de juros avaliação da Taxa de Leis Sociais LS em função das características do local de execução dos serviços avaliação da Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas BDI em função do volume ou porte dos serviços e do local de execução pesquisa dos índices de aplicação de materiais e mãode obra considerando as condições locais ou regionais de execução 38 As planilhas de orçamento e de composição de preços unitários deverão obedecer ao modelo apenso a este Anexo 39 Os orçamentos sintéticos e analíticos deverão conter um resumo apresentando os valores por grupos e subgrupos de itens orçamentários indicando o percentual de participação no valor total e as índices de custo por unidade de área em m2 310 Os orçamentos e estimativas de custos deverão ser encaminhados ao Contratante para exame e aprovação acompanhados de memória justificativa contendo a relação de desenhos e demais documentos gráficos pertinentes aos serviços e obras a serem executados as fontes dos coeficientes de correlação os preços médios a pesquisa de preços básicos realizada no mercado local e os demonstrativos das taxas de LS e de BDI utilizadas nas composições de preço de conformidade com o grau de avaliação dos custos dos serviços e obras 15 1 PRÁTICAS DE PROJETO APENSO 1 DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA A título de esclarecimento apresentamse as seguintes observações gerais o GRUPO 10 Serviços Auxiliares e Administrativos pode ser utilizado para o atendimento de serviços eventuais não incluídos no orçamento e que quase sempre ocorrem durante a administração dos contratos dimensões bitolas diâmetros capacidades modelos e demais características de materiais equipamentos ou serviços devem ser discriminados no orçamento dentro dos itens ou subitens pertinentes Exemplo 0502 100 Tubulações e Conexões de Cobre 0502102 Luva Ø50 mm Ø100 mm a discriminação possibilita mais de uma opção para a composição orçamentária Assim por exemplo o subitem 0401201 Porta em Chapa Maciça de Ferro inclui as ferragens Entretanto previramse subitens referentes a ferragens 0401242 a 0401248 para orçamentos de eventuais substituições destas peças Adotaramse na Discriminação Orçamentária e na Regulamentação de Preços e Medição de Serviços as unidades mais usuais de medição Apresentamse a seguir o quadroresumo dos GRUPOS e SUBGRUPOS da Discriminação Orçamentária e da Regulamentação de Preços e Medições de Serviços A presente discriminação orçamentária foi elaborada buscando abranger os materiais e serviços usualmente utilizados na construção conservação e demolição de edificações Não obstante face ao elevado número de materiais e serviços relacionados a este tipo de obra e à variedade de condições e costumes regionais poderão ocorrer eventuais omissões nesta discriminação Os Grupos e a codificação adotados visaram conferir à discriminação orçamentária maior flexibilidade na composição ou estruturação de orçamentos sem prejuízo da clareza e racionalidade necessárias a estes documentos Os códigos estão compostos por três campos numéricos o 1º campo numérico é formado por dois dígitos que definem o GRUPO dos serviços Exemplo 05XXYYY Instalações Hidráulicas e Sanitárias o 2º campo numérico é formado por dois dígitos que definem o SUBGRUPO dos serviços Exemplo XX02YYY Instalações de Água Quente o 3º campo numérico é formado por três dígitos que definem o ITEM que compõe o SUBGRUPO Exemplo XXYY100 Tubulações e Conexões de Cobre Assim neste exemplo têmse 0502100 05 GRUPO Instalações Hidráulicas e Sanitárias 02 SUBGRUPO Instalações de Água Quente 100 ITEMTubulações e Conexões de Cobre Para atender à variedade e clareza de composição do orçamento o 3º campo numérico também foi utilizado para definir SUBITENS Exemplo 0502102 Luva 16 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0603000 Detecção e Alarme de Incêndio 0604000 Sonorização 0605000 Relógios Sincronizados 0606000 Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo 0607000 Circuito Fechado de Televisão 0608000 Sistema de Supervisão Comando e Controle 0609000 Sistema de Cabeamento Estruturado 0610000 Serviços Diversos 0700000 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES 0701000 Elevadores 0702000 Ar Condicionado Central 0703000 Escadas Rolantes 0704000 Ventilação Mecânica 0705000 Compactadores de Resíduos Sólidos 0706000 Portas Automáticas 0707000 Gás Combustível 0708000 Vapor 0709000 Ar Comprimido 0710000 Vácuo 0711000 Oxigênio 0712000 Calefação 0713000 Correio Pneumático 0800000 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 0801000 Prevenção e Combate a Incêndio 0900000 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 0901000 Ensaios e Testes 0902000 Limpeza de Obras 0903000 Ligações Definitivas 0904000 Como Construído As Built 0905000 Reprografia 1000000 SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS 1001000 Pessoal 1002000 Materiais 1003000 Máquinas e Equipamentos 1004000 Transportes 1100000 SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 1101000 Conservação e Manutenção QUADRO RESUMO 0100000 SERVIÇOS TÉCNICO PROFISSIONAIS 0101000 Topografia 0102000 Geotecnia 0103000 Estudos e Projetos 0104000 Orçamentos 0105000 Perícias e Vistorias 0106000 Planejamento e Controle 0107000 Maquetes e Fotos 0200000 SERVIÇOS PRELIMINARES 0201000 Canteiro de Obras 0202000 Demolição 0203000 Locação de Obras 0204000 Terraplenagem 0205000 Rebaixamento de Lençol Freático 0300000 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 0301000 Fundações 0302000 Estruturas de Concreto 0303000 Estruturas Metálicas 0304000 Estruturas de Madeira 0305000 Contenção de Maciços de Terra 0400000 ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO 0401000 Arquitetura 0402000 Comunicação Visual 0403000 Interiores 0404000 Paisagismo 0405000 Pavimentação 0406000 Sistema Viário 0500000 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 0501000 Água Fria 0502000 Água Quente 0503000 Drenagem de Águas Pluviais 0504000 Esgotos Sanitários 0505000 Resíduos Sólidos 0506000 Serviços Diversos 0600000 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS 0601000 Instalações Elétricas 0602000 Telefonia 17 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0100000 SERVIÇOS TÉCNICO PROFISSIONAIS 0101000 TOPOGRAFIA 0101100 Levantamento Planialtimétrico m² 0101200 Transporte de Cotas além de 1 km km 0101300 Transporte de Coordenadas além de 1 km km 0102000 GEOTECNIA 0102100 Sondagens 0102101 Poços de inspeção m³ 0102102 A trado m 0102103 A percussão m 0102104 Rotativa m 0102105 Mista m 0102106 Sísmicas por refração m 0102107 Elétricas m 0102200 Ensaios de Campo 0102201 Penetração para sondagens mistas un 0102202 Lavagem por tempo un 0102203 Infiltração un 0102204 Perda dágua un 0102205 Perda de carga un 0102300 Ensaios de Laboratório 0102301 Umidade natural un 0102302 Densidade natural un 0102303 Análise granulométrica un 0102304 Densidade real dos grãos un 0102305 Limites de liquidez e plasticidade un 0102306 Permeabilidade un 0102307 Adensamento un 0102308 Compressão simples un 0102309 Cisalhamento direto un 0102310 Compressão triaxial un 0102311 Compactação un 0102312 Índice de suporte Califórnia ISC ou CBR un 0102313 Equivalente de areia un 0102314 Massa específica aparente do solo In situ com emprego de frasco de areia un 0102315 Umidade pelo método expedito Speedy un 0102316 Abrasão Los Angeles un 0102317 Durabilidade do agregado Soundness Test un 0102318 Adesividade de agregado graúdo a ligante betuminoso un 0102319 Dosagem de misturas betuminosas pelo Método Marshall un 0102320 Densidade de misturas betuminosas un 0102321 Porcentagem de betume em misturas betuminosas un 0102322 Dosagem de misturas estabilizadas granulometricamente un 0102323 Dosagem de solocimento pelo processo de resistência à compressão un 0102400 Ensaios Especiais un 0103000 ESTUDOS E PROJETOS 0103100 Estudos de Viabilidade vb 0103200 Planos Diretores vb 0103300 Estudos Preliminares 0103301 de serviços preliminares vb 0103302 de fundações e estruturas vb 0103303 de contenção de maciços de terra vb 0103304 de arquitetura e elementos de urbanismo vb 0103305 de instalações hidráulicas e sanitárias vb 0103306 de instalações elétricas e eletrônicas vb 0103307 de instalações mecânicas e de utilidades vb 0103308 de instalações de prevenção e combate a incêndio vb 0103400 Projeto Básico 0103401 de serviços preliminares vb 0103402 de fundações e estruturas vb 0103403 de contenção de maciços de terra vb 0103404 de arquitetura e elementos de urbanismo vb 0103405 de instalações hidráulicas e sanitárias vb 0103406 de instalações elétricas e eletrônicas vb 0103407 de instalações mecânicas e de utilidades vb 0103408 de instalações de prevenção e combate a incêndio vb 0103500 Projeto Executivo 0103501 de serviços preliminares vb 0103502 de fundações e estruturas vb 0103503 de contenção de maciços de terra vb 0103504 de arquitetura e elementos de urbanismo vb 0103505 de instalações hidráulicas e sanitárias vb 0103506 de instalações elétricas e eletrônicas vb 0103507 de instalações mecânicas de utilidades vb 0103508 de instalações de prevenção e combate a incêndio vb 0104000 ORÇAMENTOS vb 0105000 PERÍCIAS E VISTORIAS vb 0106000 PLANEJAMENTO E CONTROLE vb 0107000 MAQUETES E FOTOS vb 0200000 SERVIÇOS PRELIMINARES 0201000 CANTEIRO DE OBRAS 0201100 Construções Provisórias 0201101 Escritórios m² 0201102 Depósitos m² 0201103 Oficinas m² 0201104 Refeitórios m² 0201105 Vestiários e sanitários m ² 0201106 Dormitórios m² 0201200 Ligações Provisórias 0201201 Água vb 0201202 Energia elétrica vb 0201203 Gás vb 0201204 Telefone vb 0201205 Esgoto vb 0201300 Acessos Provisórios vb 0201400 Proteção e Sinalização 0201401 Tapumes m² 0201402 Cercas m² 0201403 Muros m² 0201404 Placas vb 0201405 Portões m² 0202000 DEMOLIÇÃO 0202100 Demolição Convencional 0202110 Fundações e estruturas de concreto 0202111 Concreto simples m³ 0202112 Concreto armado m³ 0202120 Estruturas metálicas kg 0202130 Estruturas de madeira m³ 0202140 Vedações m³ 0202150 Pisos m³ 0202160 Coberturas m² 0202170 Revestimentos e forros m² 0202180 Pavimentações m³ 0202200 Demolição com Explosivos m³ 0202300 Remoções 0202310 Remoção de equipamentos e acessórios un 0202320 Remoção de redes hidráulicas elétricas e de utilidades 0202321 Redes enterradas m 0202322 Redes embutidas m 0202323 Redes aéreas m 0202330 Carga transporte descarga e espalhamento de materiais provenientes de demolição m³ x km ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 18 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0203000 LOCAÇÃO DE OBRAS 0203100 De Edificações m² 0203200 De Sistemas Viários Internos e Vias de Acesso m 0204000 TERRAPLENAGEM 0204100 Limpeza e Preparo da Área 0204101 Capina e roçado m² 0204102 Destocamento de árvores un 0204200 Cortes 0204201 em material de 1ª categoria m³ 0204202 em material de 2ª categoria m³ 0204203 em material de 3ª categoria m³ 0204204 Escavação de material brejoso m³ 0204300 Aterro Compactado m³ 0204400 Transporte Lançamento e Espalhamento de Material Escavado 0204401 até a distância de 1 km m³ x dam 0204402 a distância superior a 1 km m³ x km 0205000 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO 0205100 Ponteiras Filtrantes 0205101 Instalação das ponteiras un 0205102 Operação e manutenção do equipamento h 0205200 Poços Profundos 0205201 Execução dos poços m 0205202 Operação e manutenção do equipamento h 0205300 Poços Injetores 0205301 Execução dos poços m 0205302 Operação e manutenção do equipamento h 0205303 Indicadores de nível dágua m 0205304 Piezômetros m 0205400 Paredes Diafragma 0205401 Paredesguias m² 0205402 Escavação mecanizada com lama bentonítica m³ 0205403 Armadura kg 0205404 Concreto m³ 0205500 EstacasPranchas m² 0205600 Drenagem a Céu Aberto e Tubos Drenantes 0205601 Escavação manual para abertura de canaletas trincheiras laterais ou valetas m3 0205602 Escavação mecanizada para abertura de canaletas trincheiras laterais ou valetas m³ 0205603 Instalações de tubos drenantes m 0205604 Instalações de bombas para esgotamento de valas HP x h 0205700 Drenos Horizontais e Suborizontais m 0205800 Drenos Verticais de Areia m 0300000 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 0301000 FUNDAÇÕES 0301100 Escavação de Valas 0301101 Manual m³ 0301102 Mecanizada m³ 0301103 Reaterro compactado m³ 0301104 Carga transporte lançamento e espalhamento de solo m³ x dam 0301105 Esgotamento de valas HP x h 0301200 Escoramento 0301210 Contínuo de madeira m² 0301220 Descontínuo de madeira m² 0301230 Metálicomadeira contínuo m² 0301240 Estacas 0301241 Estacaspranchas metálicas m² 0301242 Estacaspranchas de concreto armado m² 0301243 Estacaspranchas de polímeros m² 0301244 Estacas justapostas de concreto m² 0301245 Estacas justapostas de solocimento CCP ou JG m 0301250 Gabiões 0301251 tipo caixa m³ 0301252 tipo colchão m³ 0301253 tipo saco m³ 0301260 Maciços de solo armado 0301261 Com paramento vertical de 00 a 45 m m² 0301262 Com paramento vertical de 45 a 60 m m² 0301263 Com paramento vertical de 60 a 75 m m² 0301264 Com paramento vertical de 75 a 90 m m² 0301300 Fundações Diretas 0301310 Pedrasdemão 0301311 Seca m³ 0301312 Argamassada m³ 0301320 Lastros 0301321 De concreto m³ 0301322 De brita m³ 0301330 Tijolos comuns m³ 0301340 Sapatas isoladas 0301341 Formas m² 0301342 Armadura kg 0301343 Concreto m³ 0301344 Concreto ciclópico m³ 0301350 Sapatas corridas 0301351 Formas m² 0301352 Armadura kg 0301353 Concreto m³ 0301354 Concreto ciclópico m³ 0301360 Radier 0301361 Formas m² 0301362 Armadura kg 0301363 Concreto m³ 0301400 Fundações Profundas 0301410 Estacas prémoldadas 0301411 De concreto armado m 0301412 De concreto protendido m 0301413 De concreto armado centrifugado m 0301414 De madeira m 0301415 Metálicas m 0301420 Estacas moldadas no local 0301421 Brocas m 0301422 Tipo Franki m 0301423 Tipo Strauss m 0301424 Tipo Raiz m 0301425 Escavadas estacão m 0301426 Colunas de solocimento tipo CCP ou JG m 0301430 Preparo de cabeças de estacas un 0301440 Tubulões com camisa de concreto 0301441 Camisa de concreto inclusive forma e armadura m³ 0301442 Escavação de fuste a céu aberto m³ 0301443 Escavação de fuste a ar comprimido m³ 0301444 Escavação de base a céu aberto m³ 0301445 Escavação de base a ar comprimido m³ 0301446 Lastro de concreto m³ 0301447 Concreto da base inclusive armadura m³ 0301448 Concreto do fuste m³ 0301450 Tubulões com camisa metálica 0301451 Camisa metálica com cravação normal kg 0301452 Camisa metálica com cravação mecanizada kg 0301453 Escavação de fuste a céu aberto m³ 0301454 Escavação de fuste a ar comprimido m³ 0301455 Escavação de base a céu aberto m³ 0301456 Escavação de base a ar comprimido m³ 0301457 Lastro de concreto m³ ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 19 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0301458 Concreto da base inclusive armadura m³ 0301459 Concreto do fuste inclusive armadura m³ 0301460 Tubulões com escavação mecanizada perfuratriz 0301461 Escavação m³ 0301462 Concreto inclusive armadura m³ 0301500 Blocos de Fundação 0301501 Lastro m³ 0301502 Formas m² 0301503 Armadura kg 0301504 Concreto m³ 0301600 Impermeabilização 0301601 Argamassa rígida de cimento areia e impermeabilizante m³ 0301602 Pintura com emulsão betuminosa m² 0302000 ESTRUTURAS DE CONCRETO 0302100 Concreto Armado 0302110 Pilares 0302111 Formas m² 0302112 Armadura kg 0302113 Concreto m³ 0302120 Vigas 0302121 Formas m² 0302122 Armadura kg 0302123 Concreto m³ 0302130 Lajes 0302131 Formas m² 0302132 Armadura kg 0302133 Concreto m³ 0302140 Muros de arrimo 0302141 Formas m² 0302142 Armadura kg 0302143 Concreto m³ 0302144 Tirantes m 0302150 Paredesdiafragmas 0302151 Paredesguias m² 0302152 Escavação mecanizada com lama bentonítica m³ 0302153 Armadura kg 0302154 Concreto m³ 0302160 Calhas 0302161 Formas m² 0302162 Armadura kg 0302163 Concreto m³ 0302170 Caixas dágua 0302171 Formas m² 0302172 Armadura kg 0302173 Concreto m³ 0302180 Escadas 0302181 Formas m³ 0302182 Armadura kg 0302183 Concreto m³ 0302190 Reforço de estrutura 0302191 Formas m² 0302192 Armadura kg 0302193 Concreto m³ 0302200 Concreto Protendido 0302210 Peças protendidas 0302211 Formas m² 0302212 Armadura frouxa kg 0302213 Armadura de protensão kg 0302214 Bainhas m 0302215 Ancoragens un 0302216 Concreto m³ 0302217 Operação de protensão vb 0302218 Operação de injeção vb 0302300 Concreto PréMoldado 0302310 Blocos 0302311 Formas m² 0302312 Armadura kg 0302313 Concreto m³ 0302320 Pilares 0302321 Formas m² 0302322 Armadura kg 0302323 Concreto m³ 0302330 Vigas 0302331 Formas m² 0302332 Armadura kg 0302333 Concreto m³ 0302340 Lajes 0302341 Formas m² 0302342 Armadura kg 0302343 Concreto m³ 0302350 Chumbadores un 0302360 Transporte vb 0302400 Diversos 0302410 Gabiões m³ 0302420 Aparelhos de apoio dm³ 0302430 Juntas de Dilatação m 0303000 ESTRUTURAS METÁLICAS 0303100 Estrutura Metálica Completa kg 0303200 Peças Principais 0303201 Perfis laminados kg 0303202 Perfis soldados kg 0303203 Perfis leves constituídos de chapas dobradas kg 0303204 Trilhos kg 0303205 Tubos kg 0303206 Barra redonda kg 0303207 Chapas kg 0303208 Chapas de piso kg 0303209 Grelha kg 0303210 Montagem kg 0303300 Dispositivos de ligação 0303301 Parafusos un 0303302 Solda m 0303303 Chumbadores un 0303304 Rebites un 0303305 Conectores un 0303306 Pinos un 0303400 Acessórios 0303401 Esticador un 0303402 Presilhas un 0303403 Olhal un 0303404 Cabos de aço kg 0303405 Manilhas un 0303406 Sapatilhas un 0303500 Tratamento vb 0303600 Pintura de Acabamento vb 0303700 Revestimento Contra Fogo vb 0304000 ESTRUTURAS DE MADEIRA 0304100 Estrutura de Madeira Completa m³ 0304200 Peças Principais 0304201 Pranchões m³ 0304202 Pranchas m³ 0304203 Vigas m³ 0304204 Vigotas m³ 0304205 Caibros m³ 0304206 Tábuas m³ ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 20 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0304207 Sarrafos m³ 0304208 Ripas m³ 0304300 Dispositivos de Ligação 0304301 Pregos kg 0304302 Pinos un 0304303 Parafusos com porca e arruela un 0304304 Conectores un 0304305 Tarugos ou chavetas un 0304306 Cola l ou kg 0304307 Grampos un 0304308 Braçadeiras un 0304400 Tratamento vb 0304500 Pintura de Acabamento vb 0305000 CONTENÇÃO DE MACIÇOS DE TERRA Idem 0301000 e 0302000 0400000 ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO 0401000 ARQUITETURA 0401100 Paredes 0401101 de alvenaria de tijolos maciços de barro m2 0401102 de alvenaria de tijolos furados de barro m2 0401103 de alvenaria de tijolos maciços aparentes m2 0401104 de alvenaria de tijolos laminados de cerâmica m2 0401105 de alvenaria de blocos de concreto m2 0401106 de alvenaria de blocos de concreto celular m2 0401107 de alvenaria de blocos de concreto aparente m2 0401108 de alvenaria de blocos de concreto celular aparente m2 0401109 de alvenaria de blocos sílicocalcários m2 0401110 de alvenaria de blocos de vidro m2 0401111 de alvenaria de blocos cerâmicos m2 0401112 de alvenaria de blocos estruturais m2 0401 113 de alvenaria de elementos vazados de concreto m2 0401 114 de alvenaria de elementos vazados de cerâmica m2 0401 115 de divisória de chapas compensadas m2 04 01 116 de divisória de chapas de fibrocimento m2 0401 117 de divisória revestida com laminado melamínico m2 0401 118 de divisória de granilite m2 0401 119 de divisória de mármore m2 0401 120 de divisória de granito m2 0401 121 de divisória de gesso m2 0401 122 de divisória de tela metálica m2 0401 123 de divisória de placas de concreto m2 0401 200 Esquadrias 0401201 Porta de ferro em chapa maciça un 0401202 Porta de ferro em barras un 0401203 Porta de ferro em veneziana un 0401204 Porta de ferro em tela metálica un 0401205 Porta automática de ferro com acionador eletromecânico un 0401206 Porta de ferro de enrolar un 0401207 Porta de ferro pantográfica un 0401208 Porta cortafogo un 0401209 Batentes e guarnições de ferro m 0401210 Caixilho fixo de ferro em chapa maciça m2 0401211 Caixilho fixo de ferro em barras m2 0401212 Caixilho fixo de ferro em veneziana m2 0401213 Caixilho fixo de ferro em tela metálica m2 0401214 Caixilho móvel de ferro em chapa maciça m2 0401215 Caixilho móvel de ferro em barras m2 0401216 Caixilho móvel de ferro em veneziana m2 0401217 Caixilho móvel de ferro em tela metálica m2 0401218 Porta de alumínio em chapa maciça un 0401219 Porta de alumínio em barras un 0401220 Porta de alumínio em veneziana un 0401221 Porta automática de alumínio com acionador eletromecânico un 0401222 Batentes e guarnições de alumínio m 0401223 Caixilho fixo de alumínio em chapa maciça m2 0401224 Caixilho fixo de alumínio em barras m2 0401225 Caixilho fixo de alumínio em veneziana m2 0401226 Caixilho móvel de alumínio em chapa maciça m2 0401227 Caixilho móvel de alumínio em barras m2 0401228 Caixilho móvel de alumínio em veneziana m2 0401229 Porta de madeira maciça un 0401230 Porta de madeira compensada un 0401231 Porta de madeira com veneziana un 0401232 Porta automática de madeira com acionador eletromecânico un 0401233 Batentes e guarnições de madeira m 0401234 Caixilho fixo de madeira maciça m2 0401235 Caixilho fixo de madeira compensada m2 0401236 Caixilho fixo de madeira de venezianas m2 0401237 Caixilho móvel de madeira maciça m2 0401238 Caixilho móvel de madeira compensada m2 0401239 Caixilho móvel de madeira de venezianas m2 0401240 Portas de vidro un 0401241 Caixilho para porta de vidro m2 0401242 Fechadura un 0401243 Tarjeta un 0401244 Maçaneta un 0401245 Espelho un 0401246 Entradas e rosetas un 0401247 Puxadores un 0401248 Dobradiças un 0401300 Vidros e Plásticos 04 01301 Vidro comum liso m2 04 01302 Vidro comum impresso m2 04 01303 Vidro temperado liso m2 04 01304 Vidro temperado impresso m2 04 01305 Vidro laminado m2 04 01306 Vidro aramado m2 04 01307 Cristal comum m2 04 01308 Cristal temperado m2 04 01309 Cristal laminado m2 04 01310 Vitrais m2 04 01311 Espelhos de vidro m2 04 01312 Espelhos de cristal m2 0401313 Chapas acrílica m2 0401314 Chapas de PVC rígido m2 0401315 Chapas de poliester com fibra de vidro m2 0401316 Vidros de segurança m2 0401400 Cobertura e Fechamento Lateral 0401401 Telhas de barro m2 0401402 Telhas de fibrocimento m2 0401403 Telhas de alumínio m2 0401404 Telhas de chapa acrílica m2 0401405 Telhas de PVC rígido m2 0401406 Telhas de poliester com fibra de vidro m2 0401407 Telhas de chapa metálica m2 0401408 Telhas de vidro m2 0401409 Telhas de concreto m2 0401410 Telhas compostas termoacústicas m2 0401411 Peças complementares de barro m 0401412 Peças complementares de fibrocimento m 0401413 Peças complementares de alumínio m 0401414 Peças complementares de apoio em madeira m2 0401415 Peças complementares de apoio metálicas m2 0401416 Domus m2 0401500 Revestimentos 0401510 Revestimentos de pisos 0401511 Cimentados m2 0401512 Cerâmicos m2 0401513 de pedras m2 0401514 de mármore m2 0401515 de granito m2 0401516 de granilite m2 0401517 de alta resistência m2 0401518 de tacos de madeira m2 0401519 de tábuas de madeira m2 0401520 de borracha m2 0401521 Vinílicos m2 0401522 Fenólicomelamínicos m2 0401523 de carpete m2 0401524 de mosaico português m2 0401525 de elementos intertravados m2 0401526 Metálicos m2 0401527 de ladrilhos hidráulicos m2 0401528 Contrapiso e regularização da base m2 0401530 Revestimentos de paredes 0401531 Chapisco m2 0401532 Emboço m2 ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 21 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401533 Reboco m2 0401534 Cerâmicas m2 0401535 Azulejos m² 0401536 Ladrilhos m² 0401537 Pedras m2 0401538 Mármore m2 0401539 Granito m2 0401540 Madeira m2 0401541 Borracha m2 0401542 Carpete m2 0401543 Laminado melamínico m2 0401544 Papéis m2 0401545 Tecidos m2 0401546 Argamassas especiais m2 0401547 Plásticas m2 0401548 Materiais metálicos m2 0401550 Revestimentos de forro 0401551 Estuque m2 0401552 Madeira m2 0401553 Aglomerado e de fibras m2 0401554 Gesso autoportante acartonado m2 0401555 Gesso em placas m2 0401556 Placas ou lâminas metálicas m2 0401557 Plástico PVC m2 0401560 Pinturas 0401561 Massa corrida m² 0401562 com tinta anticorrosiva m2 0401563 com tinta a base de óleo m2 0401564 com tinta a base de esmalte m2 0401565 com tinta a base de silicone m2 0401566 com tinta a base de látex m2 0401567 com tinta a base de poliuretano m2 0401568 com tinta a base de borracha clorada m2 0401569 com tinta acrílica m2 0401570 com tinta a base de epóxi m2 0401571 com tinta a base de grafite ou alumínio m2 0401572 com tinta impermeável mineral em pó m2 0401 573 com tinta texturizada m2 0401574 Têmpera batida a escova m2 0401575 Caiação m2 0401576 Vernizes m2 0401580 Mantas termoacústicas m2 0401600 Impermeabilizações 0401601 Multimembranas asfálticas m2 0401602 Argamassa com adição de hidrófugo m2 0401603 Elastômeros sintéticos em mantas m2 0401604 Elastômeros sintéticos em solução m2 0401605 Emulsões hidroasfálticas m2 0401606 Resinas epoxídicas m2 0401607 Cristalizadores m2 0401608 Tratamento de juntas dm³ 0401700 Acabamentos e Arremates 0401701 Rodapés m 0401702 Soleiras m 0401703 Peitoris m 0401704 Juntas m 0401705 Cantoneiras m 0401706 Rufos m 0401707 Pingadeiras m 0401708 Calhas m 0401709 Arremate de degraus m 0401800 Equipamentos e Acessórios 0401801 Corrimão m 0401802 Brises m2 0401803 Guardacorpo m 0401804 Alçapões m 2 0401805 Escadas de ferro vb 0401806 Luminárias un 0401807 Metais sanitários un 0401810 de sanitários vb 0401820 de vestiários vb 0401830 de cozinha vb 0401840 de lavanderia vb 0401850 de câmara frigorífica vb 0401860 de piscinas vb 0401870 de laboratórios vb 0402000 COMUNICAÇÃO VISUAL 0402100 Aplicações e Equipamentos 0402101 Postes vb 0402102 Placas e quadros vb 0402103 Placas adesivas vb 0402104 Plásticos adesivos letras e faixas vb 0403000 INTERIORES 0403100 Aplicações e Equipamentos 0403101 Painéis e divisórias móveis vb 0403102 Elementos de controle de luz vb 0403103 Elementos de controle de som vb 0403104 Mobiliário vb 0403105 Objetos de arte vb 0403106 Toldos e panos vb 0404000 PAISAGISMO 0404100 Equipamentos e Acessórios 0404101 de recreação infantil vb 0404102 de mobiliário urbano bancos lixeiras e outros vb 0404103 Cercas m 0404104 Portões un 0404105 Cancelas un 0404106 Guaritas un 0404107 Equipamentos de irrigação vb 0404108 Equipamentos de iluminação vb 0404200 Preparo do Solo para Plantio 0404201 Terra vegetal m³ 0404202 Adubos químicos kg 0404203 Adubos orgânicos kg 0404204 Corretivos kg 0404300 Vegetação 0404301 Árvores un 0404302 Arvoretas un 0404303 Arbustos un 0404304 Ervas e gramas m² 0405000 PAVIMENTAÇÃO 0405100 Serviços Preliminares 0405101 Preparo da caixa m² 0405102 Preparo ou regularização do subleito m² 0405103 Guias m 0405104 Sarjetas m³ 0405105 Sarjetões m³ 0405200 Reforço do Subleito m³ 0405300 Subbases e Bases m³ 0405400 Imprimações m² 0405500 Lastros m³ 0405600 Revestimentos 0405601 Camada de rolamento m³ 0405602 Pavimento rígido de concreto m³ 0405603 Pavimento articulado de concreto m² 0405604 Pavimento de paralelepípedos m² 0406000 SISTEMA VIÁRIO Idem 0405000 0500000 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 0501000 ÁGUA FRIA 0501100 Tubulações de AçoCarbono e Conexões de Ferro Maleável 0501101 Tubo m ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 22 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0501102 Curva un 0501103 Cotovelo un 0501104 Tê un 0501105 Cruzeta un 0501106 Luva un 0501107 Bucha de redução un 0501108 Niple duplo un 0501109 Bujão un 0501110 Tampão un 0501111 Contraporca un 0501112 União un 0501113 Flange e acessórios un 0501200 Tubulações e Conexões de PVC Rígido 0501201 Tubo m 0501202 Adaptador un 0501203 Bucha de redução un 0501204 Cap un 0501205 Cruzeta un 0501206 Curva un 0501207 Joelho un 0501208 Luva un 0501209 Tê un 0501210 União un 0501211 Flange un 0501212 Niple un 0501213 Plugue un 0501300 Tubulações e Conexões de Cobre 0501301 Tubo m 0501302 Luva un 0501303 Bucha un 0501304 Conector un 0501305 Curva un 0501306 Cotovelo un 0501307 Tê un 0501308 Tampão un 0501309 União un 0501400 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido para Prumadas 0501401 Tubo m 0501402 Curva un 0501403 Redução un 0501404 Luva un 0501405 Tê un 0501500 Aparelhos e Acessórios Sanitários 0501501 Lavatório individual un 0501502 Lavatório coletivo un 0501503 Bacia sifonada un 0501504 Bacia turca un 0501505 Banheira un 0501506 Bebedouro un 0501507 Bidê un 0501508 Mictório individual un 0501509 Mictório coletivo un 0501510 Pia un 0501511 Tanque un 0501512 Torneira un 0501513 Torneira de bóia un 0501514 Aparelho misturador un 0501515 Registro de pressão un 0501516 Registro de gaveta un 0501517 Ligação flexível un 0501518 Chuveiro un 0501519 Válvula de descarga un 0501520 Caixa de descarga un 0501521 Caixa dágua préfabricada un 0501522 Tubo para ligação de bacia un 0501523 Ladrão para banheira un 0501524 Válvula para aparelhos sanitários un 0501525 Válvula de pé un 0501526 Crivo un 0501527 Válvula de retenção un 0501528 Válvula ventosa un 0501529 Válvula de segurança un 0501530 Válvula redutora de pressão un 0501600 Equipamentos 0501601 Bomba hidráulica com acionador un 0501602 Manômetro un 0501603 Chave de bóia bóia automática un 0501604 Medidor de nível un 0501605 Pressóstato un 0501606 Tanque de pressão un 0501607 Junta de expansão un 0502000 ÁGUA QUENTE 0502100 Tubulações e Conexões de Cobre 0502101 Tubo m 0502102 Luva un 0502103 Bucha de redução un 0502104 Conector un 0502105 Curva un 0502106 Cotovelo un 0502107 Tê un 0502108 Tampão un 0502109 União un 0502110 Flange un 0502111 Misturador un 0502200 Tubulações de AçoCarbono e Conexões de Ferro Maleável 0502201 Tubo m 0502202 Curva un 0502203 Cotovelo un 0502204 Tê un 0502205 Cruzeta un 0502206 Luva un 0502207 Bucha de redução un 0502208 Niple duplo un 0502209 Bujão un 0502210 Tampão un 0502211 Contraporca un 0502212 União un 0502213 Flange un 0502300 Tubulações e Conexões de CPVC 0502301 Tubo m 0502302 Bucha de redução un 0502303 Cap un 0502304 Conector un 0502305 Joelho un 0502306 Luva un 0502307 Luva com rosca de transição un 0502308 Niple de latão un 0502309 Misturador un 0502310 Tê un 0502400 Equipamentos e Acessórios 0502401 Aquecedor elétrico un 0502402 Aquecedor solar un 0502403 Aquecedor a gás un 0502404 Reservatório de água quente un 0502405 Bomba hidráulica e acionadores un 0502406 Válvula de retenção un 0502407 Registro de gaveta un 0502408 Registro de pressão un 0502409 Válvula ventosa un 0502410 Manômetro un 0503000 DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS 0503100 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido 0503101 Tubo m 0503102 Tubo radial un 0503103 Joelho un 0503104 Junção un 0503105 Tê un 0503106 Bucha de redução un 0503107 Placa cega un 0503108 Luva un 0503109 Adaptador un 0503110 Redução un 0503111 Adaptador de borracha un 0503112 Ralo seco un 0503113 Ralo sifonado un 0503114 Grelha hemisférica un 0503115 Grade un 0503116 Tampão un 0503200 Tubulações e Conexões de CimentoAmianto 0503201 Tubo m ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 23 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0503202 Curva un 0503203 Junção un 0503204 Tê un 0503205 Redução un 0503206 Luva un 0503300 Tubulações e Conexões de PVC 0503301 Tubo m 0503302 Cap un 0503303 Cruzeta un 0503304 Curva un 0503305 Joelho un 0503306 Junção un 0503307 Luva un 0503308 Plugue un 0503309 Redução un 0503310 Tubo radial un 0503311 Ralo un 0503312 Tubo de dreno m 0503400 Tubulações e Conexões de Cerâmica 0503401 Tubo m 0503402 Curva un 0503403 Tê un 0503404 Junção un 0503405 Redução un 0503406 Ampliação un 0503407 Luva un 0503408 Selim un 0503409 Tubo de dreno m 0503500 Tubulações de Concreto 0503501 Tubo m 0503502 Tubo de dreno m 0503503 Canaleta meiacana m 0503600 Tubulações e Conexões de Poliester 0503601 Tubo m 0503602 Curva un 0503603 Tê un 0503604 Cruzeta un 0503605 Junção un 0503606 Redução un 0503607 Luva un 0503608 Tampão un 0503609 Peça de extremidade un 0503700 Funilaria un 0503701 Calha m 0503702 Bandeja ou bocal un 0503703 Rufo m 0503800 Instalação Elevatória 0503801 Bomba hidráulica com acionador un 0503802 Crivo un 0503803 Válvula de pé com crivo un 0503804 Registro de gaveta un 0503805 Válvula de retenção un 0503806 Válvula ventosa un 0503807 Chave de bóia un 0503808 Junta de montagem un 0504000 ESGOTOS SANITÁRIOS 0504100 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido 0504101 Tubo m 0504102 Tubo radial un 0504103 Joelho radial un 0504104 Junção radial un 0504105 Tê radial un 0504106 Bucha de redução un 0504107 Placa cega un 0504108 Luva un 0504109 Adaptador un 0504110 Redução un 0504111 Adaptador de borracha un 0504112 Sifão un 0504113 Tampão un 0504200 Tubulações e Conexões de CimentoAmianto 0504201 Tubo m 0504202 Curva un 05 04203 Junção un 0504204 Tê un 0504205 Redução un 0504206 Luva un 0504300 Tubulações e Conexões de PVC 0504301 Tubo m 0504302 Cap un 0504303 Cruzeta un 0504304 Curva un 0504305 Joelho un 0504306 Junção un 0504307 Luva un 0504308 Plugue un 0504309 Redução un 0504310 Ligação para saída de vaso sanitário un 0504311 Vedação para saída de vaso sanitário un 0504312 Tubo radial un 0504313 Anel de borracha un 0504314 Adaptador para sifão un 0504315 Adaptador para válvula un 0504400 Tubulações e Conexões de Cerâmica 0504401 Tubo m 0504402 Curva un 0504403 Tê un 0504404 Junção un 0504405 Redução un 0504406 Ampliação un 0504407 Luva un 0504408 Selim un 0504500 Tubulações de Concreto 0504501 Tubo m 0504600 Tubulações e Conexões de Poliester 0504601 Tubo m 0504602 Curva un 0504603 Tê un 0504604 Cruzeta un 0504605 Junção un 0504606 Redução un 0504607 Luva un 0504608 Tampão un 0504609 Peça de extremidade un 0504700 Instalação Elevatória 0504701 Bomba hidráulica e acionador un 0504702 Registro de gaveta un 0504703 Válvula de retenção un 0504704 Chave de bóia un 0504705 Junta de montagem un 0504800 Acessórios 0504801 Caixa sifonada com grelha un 0504802 Ralo seco un 0504803 Ralo sifonado un 0504804 Grelhas ou grades un 0504805 Caixa de gordura un 0505000 RESÍDUOS SÓLIDOS 0505100 Caixa de Despejo un 0505200 Duto de Queda m 0505300 Abrigo de Lixo un 0505400 Incinerador un 0506000 SERVIÇOS DIVERSOS 0506100 Escavação de Valas 0506101 Manual m³ 0506102 Mecanizada m³ 0506103 Reaterro compactado m³ 0506200 Lastros 0506201 de concreto m³ 0506202 de brita m³ 0506300 Caixas de Passagem ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 24 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0506301 em alvenaria un 0506302 em concreto armado un 0506303 em concreto prémoldado un 0506400 Poços de Visita 0506401 em alvenaria un 0506402 em concreto armado un 0506500 BocasdeLobo 0506501 em alvenaria un 0506502 em concreto armado un 0506600 Fossa Séptica 0506601 em concreto armado un 0506602 em concreto prémoldado un 0506700 Caixas Coletoras 0506701 em alvenaria un 0506702 em concreto armado un 0506800 Sumidouros un 0600000 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS 0601000 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 0601100 Entrada e Medição de Energia em BT 0601101 Condutores de entrada m 0601102 Isoladores un 0601103 Eletrodutos m 0601104 Caixas un 0601105 Postes particulares un 0601106 Chaves fusíveis ou disjuntores un 0601107 Hastes de aterramento com terminais un 0601108 Cabo de cobre nu m 0601200 Entrada e Medição de Energia em MT e AT 0601201 Muflas un 0601202 Cabos m 0601203 Eletrodutos m 0601204 Páraraios un 0601205 Chaves seccionadoras un 0601206 Chaves fusíveis un 0601207 Disjuntor geral un 0601208 Relés un 0601209 Transformador de potência un 0601210 Transformador de corrente un 0601211 Caixa de medidores un 0601212 Transformador de distribuição un 0601220 Acessórios 0601221 Isoladores un 0601222 Hastes para aterramento un 0601223 Cordoalha ou cabo de cobre nu m 0601300 Redes em Média e Baixa Tensão 0601301 Quadro geral de baixa tensão un 0601302 Quadro de força un 0601303 Centro de distribuição de iluminação e tomadas un 0601304 Eletrodutos m 0601305 Cabos e fioscondutores m 0601306 Caixas de passagem un 0601307 Chaves com fusíveis un 0601308 Disjuntores un 0601309 Leitos m 0601310 BuswayBusductbarramentos blindados m 0601311 Trilhos eletrificados m 0601400 Iluminação e Tomadas 0601401 Luminárias un 0601402 Lâmpadas un 0601403 Interruptores un 0601404 Tomadas un 0601405 Postes e braços un 0601410 Acessórios 0601411 Reatores un 0601412 Starter un 0601413 Soquetes un 0601414 Espelhos un 0601415 Fixadores un 0601500 Aterramento e Proteção Contra Descargas Atmosféricas 0601501 Captor un 0601502 Conectores e terminais un 0601503 Isoladores un 0601504 Cabos de descida m 0601505 Protetores contra ação mecânica m 0601506 Eletrodo de terra m 0601600 Geração de Emergência 0601601 Gerador un 0601602 Painel de comando do gerador un 0601603 Chave de transferência automática un 0601604 Cabos elétricos m 0602000 TELEFONIA 0602100 Central Telefônica un 0602200 Caixas Telefônicas de Distribuição un 0602300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0602400 Cabos e Fiosinclusive blocos terminais m 0602500 Hastes de aterramento un 0602600 Cabos de aterramento m 0603000 DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO 0603100 Painéis de Supervisão un 0603200 Equipamentos de Detecção un 0603300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0603400 Cabos e Fios m 0603500 Conectores e Terminais un 0604000 SONORIZAÇÃO 0604100 Central de Som un 0604200 Sonofletores un 0604300 Cabos e Fios m 0604400 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0604500 Conectores e Terminais un 0605000 RELÓGIOS SINCRONIZADOS 0605100 Relógios Mestre e Escravos un 0605200 Relógios Secundários un 0605300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0605400 Cabos e Fios m 0606000 ANTENAS COLETIVAS DE TV E FM E TV A CABO 0606100 Antenas un 0606200 Painel Monitor un 0606300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0606400 Caixas un 0606500 Equipamentos un 0606600 Cabos m 0607000 CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO 0607100 Central de Supervisão un ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 25 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0607200 Câmaras Objetivas e Equipamentos Auxiliares un 0607300 Eletrodutosinclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0607400 Cabos e Fios m 0608000 SISTEMA DE SUPERVISÃO COMANDO E CONTROLE 0608100 Central de Supervisão un 0608200 Unidades de Controle remotas un 0608300 Condutores Elétricos m 0608400 Condutores de Sinal m 0608500 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0608600 Fibras Óticas m 0608700 Conectores e Terminais un 0609000 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO 0609001 Hub un 0609002 Painel de distribuição un 0609003 Conversor ótico un 0609004 Cabos em par trançado m 0609005 Cabos de fibras óticas m 0609006 Cabos de conexão m 0609007 Tomadas un 0609008 Caixas para tomadas un 0609009 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0609010 Conectores e terminais un 0609011 Eletrocalhas inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0610000 SERVIÇOS DIVERSOS 0610100 Escavação de Valas 0610101 Manual m³ 0610102 Mecanizada m³ 0610103 Reaterro compactado m³ 0610200 Lastros 0610201 de concreto m³ 0610202 de brita m³ 0610300 Caixas de Passagem 0610301 em alvenaria un 0610302 em concreto prémoldado un 0700000 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES 0701000 ELEVADORES vb 0702000 AR CONDICIONADO CENTRAL 0702100 Resfriadores de Água 0702101 Recíprocos un 0702102 Centrífugos un 0702200 Condicionadores 0702201 Self Contained com condensação a ar un 0702202 Self Contained com condensação a água un 0702203 Fan Coil un 0702300 Redes de Dutos 0702301 Dutos kg 0702302 Dumpers un 0702303 Bocas de ar un 0702304 Isolamento térmico m² 0702400 Redes Hidráulicas Idem 0500000 0702500 Equipamentos Auxiliares 0702501 Controles termostato umidostato válvulas de controle motorizadas e outros un 0702502 Tomada de ar exterior un 0702503 Torre de resfriamento un 0702504 Bombas un 0702505 Equipamento para aquecimento do ar un 0702506 Equipamento para umidificação do ar un 0702507 Quadros elétricos un 0702600 Tanques para termoacumulação 0702601 Tanques para acumulação de gelo un 0702602 Tanques para acumulação de água gelada un 0702700 Acessórios vb 0703000 ESCADAS ROLANTES vb 0704000 VENTILAÇÃO MECÂNICA 0704100 Ventiladores 0704101 Centrífugos un 0704102 Axiais un 0704200 Redes de Dutos 0704201 Dutos kg 0704202 Dumpers un 0704203 Bocas de ar un 0704204 Isolamento térmico m² 0704300 Equipamentos Auxiliares 0704301 Tomada de ar exterior un 0704302 Filtros un 0704303 Quadros elétricos un 0704400 Acessórios vb 0705000 COMPACTADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS vb 0706000 PORTAS AUTOMÁTICAS vb 0707000 GÁS COMBUSTÍVEL 0707100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0707101 Tubo m 0707 102 Curva un 0707103 Tê un 0707104 Redução un 0707105 Cap un 0707106 Sela un 0707107 Niple un 0707108 Bujão oco un 0707109 Bujão un 0707110 Luva un 0707111 Meialuva un 0707 112 Colar un 0707113 União un 0707114 Cotovelo un 0707115 Bucha un 0707116 Flange un 0707117 Válvula un 0707118 Junta un 0707200 Tubulações e Conexões de Cobre 0707201 Tubo m 0707202 Luva un 0707203 Bucha un 0707204 Conector un 0707205 Curva un 0707206 Cotovelo un 0707207 Tê un 0707208 Tampão un 0707209 União un 0707300 Equipamentos e Acessórios 0707301 Unidade completa de geração de gás combustível un 0708000 VAPOR 0708100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0708101 Tubo m 0708102 Curva un 0708103 Tê un 0708104 Redução un 0708105 Cap un ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 26 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0708106 Sela un 0708107 Niple un 0708108 Bujão un 0708109 Luva un 0708110 Colar un 0708111 União un 0708112 Cotovelo un 0708113 Bucha un 0708114 Flange un 0708115 Válvula un 0708116 Junta un 0708117 Conexão un 0708200 Equipamentos e Acessórios 0708201 Unidade completa de geração de vapor un 0708202 Filtros un 0708203 Purgadores un 0708204 Visores un 0708205 Separadores de umidade un 0708206 Válvulas de segurança un 0709000 AR COMPRIMIDO 0709100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0709101 Tubo m 0709102 Curva un 0709103 Tê un 0709104 Redução un 0709105 Cap un 0709106 Sela un 0709107 Niple un 0709108 Bujão un 0709109 Luva un 0709110 Colar un 0709111 União un 0709112 Cotovelo un 0709113 Bucha un 0709114 Flange un 0709115 Válvula un 0709116 Junta un 0709117 Conexão un 0709200 Tubulações e Conexões de Cobre 0709201 Tubo m 0709202 Luva un 0709203 Bucha de redução un 0709204 Conector un 0709205 Curva un 0709206 Cotovelo un 0709207 Tê un 0709208 Tampão un 0709209 União un 0709300 Equipamentos e Acessórios 0709301 Unidade completa de geração de ar comprimido un 0709302 Filtros un 0709303 Purgadores un 0709304 Separadores de umidade un 0710000 VÁCUO 0710100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0710101 Tubo m 0710102 Curva un 0710103 Tê un 0710104 Redução un 0710105 Cap un 0710106 Sela un 0710107 Niple un 0710108 Bujão un 0710109 Luva un 0710110 Colar un 0710111 União un 0710112 Cotovelo un 0710113 Bucha un 0710114 Flange un 0710115 Válvula un 0710116 Junta un 0710117 Conexão un 0710118 Anel un 0710200 Tubulações e Conexões de Cobre 0710201 Tubo m 0710202 Luva un 0710203 Bucha de redução un 0710204 Conector un 0710205 Curva un 0710206 Cotovelo un 0710207 Tê un 0710208 Tampão un 0710209 União un 0710300 Equipamentos e Acessórios 0710301 Unidade completa de geração de vácuo un 0711000 OXIGÊNIO 0711100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0711101 Tubo m 0711102 Curva un 0711103 Tê un 0711104 Redução un 0711105 Cap un 0711106 Niple un 0711107 Bujão un 0711108 Luva un 0711109 União un 0711110 Cotovelo un 0711111 Bucha un 0711112 Válvula un 0711113 Conexão un 0711200 Tubulações e Conexões de Cobre 0711201 Tubo m 0711202 Luva un 0711203 Bucha de redução un 0711204 Conector un 0711205 Curva un 0711206 Cotovelo un 0711207 Tê un 0711208 Tampão un 0711209 União un 0711300 Equipamentos e Acessórios 0711301 Unidade completa de geração de oxigênio un 0712000 CALEFAÇÃO vb 0713000 CORREIO PNEUMÁTICO vb 0800000 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 0801000 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 0801100 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido 0801101 Tubo m 0801102 Joelho pç 0801103 Junta un 0801104 Tê un 0801105 Cruzeta un 0801106 Redução un 0801107 Luva un 0801108 Plugue un 0801109 Cap un 0801110 Peça de extremidade un 0801111 Anel de borracha un 0801112 Contraflange un 0801113 Toco com flanges un 0801114 Placa de redução un 0801200 Tubulações de AçoCarbono e Conexões de Ferro Maleável 0801201 Tubo m 0801202 Curva un 0801203 Cotovelo un 0801204 Tê un 0801205 Cruzeta un 0801206 Luva un 0801207 Bucha de redução un 0801208 Niple duplo un 0801209 Bujão un 0801210 Tampão un 0801211 Contraporca un 0801212 União un ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 27 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0801213 Flange un 0801300 Tubulações e Conexões de PVC 0801301 Tubo m 0801302 Adaptador un 0801303 Bucha de redução un 0801304 Cap un 0801305 Cruzeta un 0801306 Curva un 0801307 Joelho un 0801308 Luva un 0801309 Tê un 0801310 União un 0801311 Flange un 0801312 Niple un 0801313 Plugue un 0801400 Tubulações e Conexões de Cobre 0801401 Tubo m 0801402 Luva un 0801403 Bucha de redução un 0801404 Conector un 0801405 Curva un 0801406 Cotovelo un 0801407 Tê un 0801408 Tampão un 0801409 União un 0801410 Flange un 0801500 Equipamentos e Acessórios 0801501 Mangueira para incêndio m 0801502 Conexão de latão de alta resistência un 0801503 Adaptador de latão de alta resistência un 0801504 Luva de latão de alta resistência un 0801505 Niple de latão de alta resistência un 0801506 Redução de latão de alta resistência un 0801507 Tampão de latão de alta resistência un 0801508 Esguicho de latão de alta resistência un 0801509 Válvula globo un 0801510 Válvula de retenção un 0801511 Hidrante de passeio un 0801512 Hidrante de coluna un 0801513 Chave para conexão un 0801514 Roldana para mangueira un 0801515 Suporte para mangueira un 0801516 Abrigo para mangueira un 0801517 Extintor portátil un 0801518 Extintor de carreta un 0801519 Bomba hidráulica com acionador un 0801520 Manômetro un 0801521 Tanque de pressão un 0801522 Pressóstato un 0801523 Chave de fluxo un 0801524 Carregador de ar un 0801525 Junta de expansão un 0900000 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 0901000 ENSAIOS E TESTES 0901100 Ensaios 0901101 Ensaios de solos un 0901102 Ensaios de agregados un 0901103 Ensaios de concreto un 0901104 Ensaios de misturas asfálticas un 0901105 Ensaios de cimento un 0901106 Ensaios de materiais metálicos un 0901107 Ensaios de tubos cerâmicos vidrados un 0901108 Ensaios de tubos e calhas de concreto un 0901109 Ensaios de tijolos e blocos un 0901110 Ensaios de cal un 0901111 Ensaios de água un 0901112 Ensaios de pavimentação un 0901200 Testes 0901201 Testes de máquinas e equipamentos un 0901202 Provas de carga em fundações un 0902000 LIMPEZA DE OBRAS vb 0903000 LIGAÇÕES DEFINITIVAS 0903100 Água vb 0903200 Energia Elétrica vb 0903300 Gás vb 0903400 Telefone vb 0903500 Esgoto vb 0903600 Outras vb 0904000 COMO CONSTRUÍDO AS BUILT vb 0905000 REPROGRAFIA vb 1000000 SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS 1001000 PESSOAL 1001100 MãodeObra 1001101 Ajudante mês 1001102 Almoxarife mês 1001103 Apontador mês 1001104 Artesão mês 1001105 Carpinteiro mês 1001106 Contramestre mês 1001107 Eletricista mês 1001108 Encanador mês 1001109 Encarregado mês 1001110 Ferreiro mês 1001111 Mestre mês 1001112 Motorista mês 1001113 Operador de máquina mês 1001114 Pedreiro mês 1001115 Pintor mês 1001116 Servente mês 1001200 Administração 1001201 Engenheiro e Arquiteto mês 1001202 Auxiliar técnico mês 1001203 Médico mês 1001204 Enfermeiro mês 1001205 Vigia mês 1001206 Capataz mês 1002000 MATERIAIS 1002100 Materiais de Consumo 1002101 de escritório vb 1002102 de prontosocorro vb 1002103 de limpezahigiene vb 1002200 Ferramentas vb 1003000 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 1003100 De Terraplenagem vb 1003200 De Transporte vb 1003300 De Construção Civil vb 1003400 De Pavimentação vb 1003500 De Topografia vb 1003600 De Segurança vb 1003700 Outros vb 1004000 TRANSPORTES 1004100 Transporte de Pessoal vb 1004200 Transporte Interno vb 1004300 Transporte Externo vb 1004400 Fretes Especiais vb ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 28 1 PRÁTICAS DE PROJETO 1100000 SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 1101000 CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 1101100 Arquitetura e Elementos de Urbanismo 1101110 Arquitetura vb 1101120 Comunicação visual e interiores vb 1101130 Paisagismo vb 1101140 Pavimentação vb 1101200 Fundações e Estruturas 1101210 Fundações vb 1101220 Contenção de maciços de terra vb 1101230 Estruturas de concreto vb 1101240 Estruturas metálicas vb 1101250 Estruturas de madeira vb 1101300 Instalações Hidráulicas e Sanitárias 1101310 Água fria vb 1101320 Água quente vb ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 1101330 Drenagem de águas pluviais vb 1101340 Esgotos sanitários vb 1101350 Resíduos sólidos vb 1101400 Instalações Elétricas e Eletrônicas 1101410 Instalações elétricas vb 1101420 Telefonia vb 1101430 Detecção e alarme de incêndio vb 1101440 Sonorização vb 1101450 Relógios sincronizados vb 1101460 Antenas coletivas de TV e FM e TV a cabo vb 1101470 Circuito fechado de televisão vb 1101480 Sistema de supervisão comando e controle vb 1101490 Sistema de cabeamento estruturado vb 1101500 Instalações Mecânicas e de Utilidades 1101510 Instalações mecânicas vb 1101520 Instalações de utilidades vb 1101530 Instalações de ar condicionado vb 1101540 Instalações de ventilação mecânica vb 1101600 Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio vb 29 1 PRÁTICAS DE PROJETO APENSO 2 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E MEDIÇÕES DE SERVIÇOS deslocamento dos equipamentos Deverá incluir ainda serviços de observação do lençol freático reaterro do furo e demais operações necessárias A medição será efetuada por metro efetivamente perfurado no subsolo entre os limites em que esse método de avanço for empregado e aceito pela Fiscalização 0102103 A percussão Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução da sondagem ou seja a perfuração coleta acondicionamento e transporte das amostras bem como as anotações desenhos relativos e dados pertinentes e mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos Deverá incluir ainda materiais e equipamentos auxiliares e a execução de serviços de observação do lençol freático reaterro do furo e demais operações necessárias A medição será efetuada por metro efetivamente perfurado no subsolo aceito pela Fiscalização O limite para medição poderá ser entre a superfície original do terreno e o fundo do furo 0102104 Rotativa Este preço deverá compreender todas despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução da sondagem ou seja a perfuração o avanço a recuperação de amostras identificação embalagem e transporte dos testemunhos bem como anotações desenhos relatórios e dados pertinentes e mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos Deverá incluir ainda materiais e equipamentos auxiliares conforme o caso reaterro do furo e demais operações necessárias A medição será efetuada por metro efetivamente perfurado e aceito pela Fiscalização em rochas matacões ou outra obstrução O limite para a medição será entre a cota de início da rotação e a cota final da operação de rotação 0102105 Mista Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução da sondagem a percussão e rotativa ou seja a perfuração o avanço a coleta identificação embalagem e transporte das amostras bem como anotações desenhos relatórios e dados pertinentes e mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos Deverá incluir ainda materiais e equipamentos auxiliares conforme o caso reaterro do furo e demais operações necessárias 0100000 SERVIÇOS TÉCNICOPROFISSIONAIS 0101000 TOPOGRAFIA 0101100 Levantamentos Planialtimétricos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais instrumentos e aparelhagem e mãodeobra necessários para a completa execução dos levantamentos planialtimétricos incluindo transporte de cotas e coordenadas até 1 km bem como mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos A medição será efetuada pela área efetivamente levantada medida no plano horizontal em m² 0101200 Transporte de Cotas Além de 1 km Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais instrumentos e aparelhagem e mãodeobra necessários para a execução de transporte de cotas além de 1 km incluindo serviços de campo e escritório bem como mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos A medição será efetuada pela distância efetivamente transportada em km 0101300 Transporte de Coordenadas Além de 1 km Idem 0101200 0102000 GEOTECNIA 0102100 Sondagens 0102101 Poços de inspeção Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessárias à completa execução da sondagem ou seja a escavação a apreciação visual do solo reaterro do poço e demais operações necessárias Deverá incluir anotações desenhos relatórios e dados pertinentes bem como mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos A medição será efetuada pelo volume efetivamente escavado e aprovado pela Fiscalização em m³ medido no poço 0102102 A trado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mão de obra necessários à completa execução da sondagem ou seja a perfuração coleta identificação acondicionamento e transporte das amostras bem como as anotações desenhos relatórios e dados pertinentes e mobilização transporte e 30 1 PRÁTICAS DE PROJETO A medição será efetuada por metro efetivamente perfurado e aceito pela Fiscalização 0102106 Sísmicas por refração Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução da sondagem incluindo anotações desenhos relatórios e dados pertinentes e mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos Deverá incluir ainda materiais e equipamentos auxiliares conforme o caso e todas as operações complementares necessárias A medição será efetuada por metro de superfície efetivamente percorrido e aceito pela Fiscalização 0102107 Elétricas Idem item 0102106 inclusive a execução de sondagens mecânicas quando necessário para caracterização das diversas camadas 0102200 Ensaios de Campo 0102201 Penetração para sondagens mistas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução do ensaio incluindo todas as anotações desenhos relatórios e dados pertinentes bem como mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos A medição será efetuada por unidade de ensaio executado 0102202 Lavagem por tempo Idem 0102201 0102203 Infiltração Idem 0102201 0102204 Perda dágua Idem 0102201 0102205 Perda de carga Idem 0102201 0102300 Ensaios de Laboratório 0102301 Umidade natural Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução do ensaio incluindo a coleta identificação acondicionamento e transporte das amostras envio a laboratório idôneo e todas as anotações desenhos relatórios e dados pertinentes A medição será efetuada por unidade de ensaio executado 0102302 Densidade natural Idem 0102301 0102303 Análise granulométrica Idem 0102301 0102304 Densidade real dos grãos Idem 0102301 0102305 Limites de liquidez e plasticidade Idem 0102301 0102306 Permeabilidade Idem 0102301 0102307 Adensamento Idem 0102301 0102308 Compressão simples Idem 0102301 0102309 Cisalhamento direto Idem 0102301 0102310 Compressão triaxial Idem 0102301 0102311 Compactação Idem 0102301 0102312 Índice de Suporte Califórnia ISC ou CBR Idem 0102301 0102313 Equivalente de areia Idem 0102301 0102314 Massa especifica aparente do solo in situ com emprego de frasco de areia Idem 0102301 0201315 Umidade pelo método expedido Speedy Idem 0102301 0102316 Abrasão Los Angeles Idem 0102301 0102317 Durabilidade do agregado Soundness Test Idem 0102301 0102318 Adesividade de agregado graúdo a ligante betuminoso Idem 0102301 0102319 Dosagem de misturas betuminosas pelo método Marshall Idem 0102301 0102320 Densidade de misturas betuminosas Idem 0102301 31 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0102321 Porcentagem de betume em misturas betuminosas Idem 0102301 0102322 Dosagem de misturas estabilizadas granulometricamente Idem 0102301 0102323 Dosagem de solocimento pelo processo de resistência à compressão Idem 0102301 0102400 Ensaios Especiais Idem 0102201 para ensaios de campo e Idem 0102301 para ensaios de laboratório 0103000 ESTUDOS E PROJETOS 0103100 Estudos de Viabilidade Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais e mãodeobra necessários à completa execução dos estudos ou seja elaboração de relatórios desenhos memoriais e demais documentos pertinentes O pagamento será efetuado por preço global 0103200 Planos Diretores Idem 0103100 0103300 Estudos Preliminares 0103301 De serviços preliminares Idem 0103100 0103302 De fundações e estruturas Idem 0103100 0103303 De contenção de maciços de terra Idem 0103100 0103304 De arquitetura e elementos de urbanismo Idem 0103100 0103305 De instalações hidráulicas e sanitárias Idem 0103100 0103306 De instalações elétricas e eletrônicas Idem 0103100 0103307 De instalações mecânicas e de utilidades Idem 0103100 0103308 De instalações de prevenção e combate a incêndio Idem 0103100 0103400 Projeto Básico 0103401 De serviços preliminares Idem 0103100 0103402 De fundações e estruturas Idem 0103100 0103403 De contenção de maciços de terra Idem 0103100 0103404 De arquitetura e elementos de urbanismo Idem 0103100 0103405 De instalações hidráulicas e sanitárias Idem 0103100 0103406 De instalações elétricas e eletrônicas Idem 0103100 0103407 De instalações mecânicas e de utilidades Idem 0103100 0103408 De instalações de prevenção e combate a incêndio Idem 0103100 0103500 Projeto Executivo 0103501 De serviços preliminares Idem 0103100 0103502 De fundações e estruturas Idem 0103100 0103503 De contenção de maciços de terra Idem 0103100 0103504 De arquitetura e elementos de urbanismo Idem 0103100 0103505 De instalações hidráulicas e sanitárias Idem 0103100 0103506 De instalações elétricas e eletrônicas Idem 0103100 0103507 De instalações mecânicas e de utilidades Idem 0103100 0103508 De instalações de prevenção e combate a incêndio Idem 0103100 0104000 ORÇAMENTOS Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais e mãodeobra necessários à completa execução dos orçamentos ou seja memoriais 32 1 PRÁTICAS DE PROJETO planilhas de composição de preços planilhas de orçamentos e mais documentos pertinentes O pagamento será efetuado por preço global 0105000 PERÍCIAS E VISTORIAS Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de mãodeobra necessária à execução de perícias e vistorias inclusive relatórios de visita 0106000 PLANEJAMENTO E CONTROLE Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de mãodeobra especializada necessária ao planejamento e controle das obras incluindo processamento de dados e os produtos gráficos correspondentes O pagamento será efetuado por preço global 0107000 MAQUETES E FOTOS Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas e mãodeobra necessários à execução de maquetes e fornecimento de fotos das obras O pagamento será efetuado por preço global 0200000 SERVIÇOS PRELIMINARES 0201000 CANTEIRO DE OBRAS 0201100 Construções Provisórias 0201101 Escritórios Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas eventuais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos escritórios conforme projeto aprovado incluindo serviços de limpeza do terreno execução da edificação acabamento mobiliários posterior remoção da mesma e limpeza e reurbarnização do local A medição será efetuada pela área da edificação descontandose as áreas de beirais iluminação e ventilação em m² 0201102 Depósitos Idem 0201101 0201103 Oficinas Idem 0201101 0201104 Refeitórios Idem 0201101 0201105 Vestiários e sanitários Idem 0201101 Inclusive instalação dos aparelhos sanitários e pertences 0201106 Dormitórios Idem 0201101 0201200 Ligações Provisórias 0201201 Água Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução das ligações provisórias a partir dos pontos indicados no projeto e posterior remoção no final da obra O pagamento será efetuado por preço global 0201202 Energia elétrica Idem 0201201 0201203 Gás Idem 0201201 0201204 Telefone Idem 0201201 0201205 Esgoto Idem 0201201 0201300 Acessos Provisórios Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à abertura e conservação dos acessos provisórios conforme projeto O pagamento será efetuado por preço global 0201400 Proteção e Sinalização da Obra 0201401 Tapumes Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação dos tapumes conforme projeto incluindo a montagem e posterior desmontagem e remoção dos mesmos A medição será efetuada pela área efetiva em m² considerando a altura desde o nível do solo até a borda superior do tapume e o comprimento corrido descontando se portas ou portões se estes foram pagos à parte 0201402 Cercas Idem 0201401 0201403 Muros Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à execução dos muros conforme projeto incluindo a posterior demolição dos mesmos A medição será efetuada pela área de muros efetivamente executados em m² 0201404 Placas Este preço deverá compreender todas as despesas 33 1 PRÁTICAS DE PROJETO decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à completa confecção e instalação das placas nos locais a serem determinados pela fiscalização incluindo todos os dispositivos de fixação O pagamento será efetuado por preço global 0201405 Portões Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à completa confecção e instalação dos portões conforme projeto incluindo todos os dispositivos de fixação A medição será efetuada pela área efetiva dos portões instalados em m² 0202000 DEMOLIÇÃO 0202100 Demolição Convencional 0202110 Fundações e estruturas de concreto 0202111 Concreto simples Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos materiais e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços de demolição envolvendo andaimes estruturas auxiliares transportes internos horizontal e vertical carga transporte descarga e espalhamento dos produtos da demolição até a área de bota fora definida pela Fiscalização A medição será efetuada por metro cúbico de concreto demolido obtendose o volume através das dimensões de projeto 0202112 Concreto armado Idem 0202111 incluindo cortes da armadura 0202120 Estruturas metálicas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo corte carga transporte e descarga em local designado pela Fiscalização A medição será efetuada pelo peso em kg da estrutura demolida obtido através de pesagem em balança ou através dos pesos padronizados de tabelas 0202130 Estruturas de madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo corte carga transporte e descarga em local designado pela Fiscalização A medição será efetuada pelo volume de estrutura de madeira efetivamente desmontado em m³ 0202140 Vedações Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo andaimes carga transportes horizontal e vertical descarga e espalhamento em local definido pela Fiscalização A medição será efetuada pelo volume demolido conforme projeto em m3 0202150 Pisos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo carga transporte descarga e espalhamento dos produtos da demolição até a área de botafora definida pela Fiscalização A medição será efetuada por metro cúbico de piso demolido obtendose o volume através das dimensões de projeto 0202160 Cobertura Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo andaimes carga transportes horizontal e vertical descarga e espalhamento em local definido pela Fiscalização A medição será efetuada pela área em projeção horizontal da cobertura demolida conforme projeto em m² 0202170 Revestimentos e forros Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo andaimes carga transportes horizontal e vertical descarga e espalhamento em local definido pela Fiscalização A medição será efetuada pela área de revestimento ou forro efetivamente removido conforme projeto em m² 0202180 Pavimentações Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo carga transporte descarga e espalhamento dos produtos de demolição até a área de botafora definida pela Fiscalização A medição será efetuada por metro cúbico de piso demolido obtendose o volume através das dimensões de projeto No caso de pavimentos articulados a medição será efetuada por metro quadrado de piso demolido 0202200 Demolição com Explosivos Este preço deverá compreender todas as despesas necessárias para o total de execução dos trabalhos inclusive projeto fornecimento e aplicação de materiais e explosivos equipamentos proteções estruturas e demolições auxiliares perfuração e corte de estruturas transporte interno sinalização carga transporte descarga e espalhamento dos materiais 34 1 PRÁTICAS DE PROJETO provenientes da demolição até botafora previamente indicado pela Fiscalização A medição será efetuada pelo volume de material demolido em m3 0202300 Remoções 0202310 Remoções de equipamentos e acessórios Este preço deverá compreender as despesas decorrentes da completa execução dos serviços inclusive trabalhos auxiliares de construção civil transporte interno carga transporte e descarga em local designado pela Fiscalização A medição será efetuada por unidade efetivamente removida 0202320 Remoção das redes hidráulicas elétricas e de utilidades 0202321 Redes enterradas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução total dos trabalhos inclusive escavação escoramentos desativação de rede corte reaterro carga transporte e descarga em local designado pela Fiscalização A medição será efetuada por metro linear de rede efetivamente removida 0202322 Rede embutidas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à total execução dos serviços inclusive quebra e recomposição do elemento em que a rede está embutida transporte interno andaimes desativação da linha cortes carga transporte e descarga em local designado pela Fiscalização A medição será efetuada por metro linear de rede efetivamente removida 0202323 Redes aéreas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à total execução dos serviços inclusive andaimes trabalhos auxiliares de construção civil remoção de postes e estruturas de apoio desativação da linha cortes transporte vertical carga transporte e descarga em local designado pela Fiscalização A medição será efetuada por metro linear de rede efetivamente removida 0202330 Carga transporte descarga e espalhamento de materiais provenientes da demolição Este preço deverá compreender as operações de carga transporte descarga e espalhamento de materiais provenientes da demolição sempre que tais serviços não estivem incluídos em cada preço unitário A medição será efetuada pelo produto do volume efetivamente transportado medido nos veículos de transporte em metros cúbicos pelas distâncias em quilômetros em linha reta entre os centros geométricos dos locais da demolição e do botafora 0203000 LOCAÇÃO DE OBRAS 0203100 De Edificações Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços para a marcação e locação das obras inclusive as fundações abrangendo os trabalhos de topografia e o fornecimento e aplicação de materiais auxiliares tais como tábuas sarrafos pregos linhas e outros A medição será efetuada por metro quadrado apurandose a área de projeção de cada edificação medida em planta conforme o projeto descontandose os beirais áreas de ventilação e iluminação 0203200 De Sistemas Viários Internos e Vias de Acesso Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços para locação de sistemas viários internos e vias de acesso incluindo os trabalhos de topografia e o fornecimento e aplicação de materiais auxiliares A medição será efetuada por metro de eixo locado medido conforme o projeto 0204000 TERRAPLENAGEM 0204100 Limpeza e Preparo da Área 0204101 Capina e roçado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da capina de plantas rasteiras e o corte de arbustos e árvores de pequeno porte Ø 015m e h 100m envolvendo carga transporte descarga e espalhamento em área de botafora definida pela Fiscalização A medição será efetuada pela área efetivamente capinada e roçada em m² 0204102 Destocamento de árvores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra necessárias à execução do corte de árvores e tocos de grande porte Ø 015m e h 100m envolvendo carga transporte e descarga em área de botafora definida pela Fiscalização A medição será efetuada por unidade de árvore destocada 0204200 Cortes 0204201 em material de 1ª categoria Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de equipamentos e mãodeobra necessários à execução da escavação em material de 1ª categoria incluindo os serviços de carga transporte até a distância de 35 1 PRÁTICAS DE PROJETO 1km descarga e espalhamento até a cota prevista no projeto A medição será efetuada pelo volume escavado medido no corte em m3 0204202 em material de 2ª categoria Idem 0204201 com utilização de ripper 0204203 em material de 3ª categoria Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao desmonte da rocha com explosivo ou processo a frio regularização do fundo da área desmontada carga transporte até a distância de 1 km descarga espalhamento na área de botafora e a obtenção de licença de explosivos A medição será efetuada pelo volume de rocha desmontada medido sempre que possível no corte em m3 caso contrário será obtido pela cubagem no veículo de transporte 0204204 Escavação de material brejoso Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de equipamentos e mãode obra necessários à remoção do material brejoso incluindo carga transporte até a distância de 1km e descarga na área de botafora A medição será efetuada pelo volume de material brejoso medido no corte em m3 0204300 Aterro Compactado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários para homogeneização umedecimento compactação nivelamento e arremates A medição será efetuada em m3 pelo volume compactado medido no aterro conforme projeto 0204400 Transporte Lançamento e Espalhamento de Material Escavado 0204401 Até a distância de 1km Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de equipamentos e mãode obra necessários à carga transporte descarga e espalhamento do material escavado em locais determinados pela Fiscalização sempre que tais serviços não estiverem incluídos em cada preço unitário A medição será efetuada em m3 x dam apurandose o volume medido no corte e determinandose a distância entre os centros de massa dos locais de carga e descarga O percurso será o autorizado pela Fiscalização 0204402 A distância superior a 1 km Idem 0204401 porém a medição será efetuada em m3 x km 0205000 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁ TICO 0205100 Ponteiras Filtrantes 0205101 Instalação das ponteiras Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes de ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação das ponteiras perfuração vertical ou inclinada funcionamento remoção e reaterro considerandose a reutilização dos materiais A medição será efetuada por unidade e aprovada pela Fiscalização 0205102 Operação e manutenção do equipamento Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais e mãodeobra necessários à operação e manutenção do equipamento incluindo os controles e regulagens do mesmo e eventuais reposições de peças A medição será efetuada pelas horas efetivamente trabalhadas 0205200 Poços Profundos 0205201 Execução dos poços Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à perfuração lavagem introdução da tubulação preenchimento com material de filtro e instalação da bomba submersa ou a vácuo conforme o caso Incluirá ainda a remoção e reaterro considerandose a reutilização dos materiais A medição será efetuada por metro efetivamente perfurado e aprovado pela Fiscalização 0205202 Operação e manutenção do equipamento Idem 0205102 0205300 Poços Injetores 0205301 Execução dos poços Idem 0205201 com a utilização de bomba injetora 0205302 Operação e manutenção do equipamento Idem 0205102 0205303 Indicadores de nível dágua O preço inclui a execução das perfurações o fornecimento e a instalação dos tubos o material filtrante os selos de vedação bem como os demais serviços equipamentos e materiais necessários A limpeza e a execução de teste de funcionamento o relatório completo com os dados de instalação perfis do solo trechos perfurados locação de superfície nivelamento gráfico de estabilização e todas as leituras durante o período de operação estão incluídos no preço O serviço será medido por metro linear instalado 36 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0205304 Piezômetros Idem 0205303 0205400 Paredes Diafragma 0205401 Paredesguias Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo locação construção demolição e remoção das paredes guias A medição será efetuada pela área de parede efetivamente executada em m² 0205402 Escavação mecanizada com lama bentonítica Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da escavação com equipamento mecânico incluindo remoção do material depósito aplicação e remoção da lama bentonítica A medição será efetuada pelo volume de material escavado em m³ medido na vala 0205403 Armadura Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução de cortes dobramentos e armação conforme o projeto incluindo espaçadores armação com arame recozido pastilhas para recobrimento e limpeza A medição será efetuada conforme os resumos indicados no projeto em kg sem qualquer acréscimo a título de perdas e desbitolamento 0205404 Concreto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários aos serviços de limpeza das fôrmas e das armaduras preparo transporte lançamento adensamento acabamento cura do concreto e posteriores reparos de qualquer natureza A medição será efetuada pelo volume de concreto aplicado medido de acordo com as dimensões indicadas no projeto em m³ computando os volumes comuns a várias peças uma só vez 0205500 EstacasPranchas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de todos os materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da cravação das estacaspranchas incluindo serviços de escavação montagem de gabarito metálico para posicionamento alinhamento das estacas lubrificação preparo do encaixe e posterior remoção do escoramento Deverão ser considerados também eventuais serviços de corte e emenda das estacas A medição será efetuada pela área efetivamente escorada em m² 0205600 Drenagem a Céu Aberto e Tubos Drenantes 0205601 Escavação manual para abertura de canaletas trincheiras laterais ou valetas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra para execução dos serviços de escavação manual até a cota indicada em projeto incluindo depósito do material ao lado da vala carga transporte até a área de botafora definida pela Fiscalização descarga e espalhamento do material excedente A medicão será efetuada pelo volume escavado em m3 medido no corte 0205602 Escavação mecanizada para abertura de canaletas trincheiras laterais ou valetas Idem 0205601 com a utilização de equipamento mecânico incluindo sua operação e manutenção 0205603 Instalação de tubos drenantes Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimentos dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos tubos drenantes conforme o projeto incluindo a execução do berço e a colocação do material de filtro A medição será efetuada por metro de tubo instalado conforme projeto 0205604 Instalação de bombas para esgotamento de valas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra para a instalação das bombas de sucção incluindo o preparo e respectiva proteção do local onde as mesmas serão instaladas para coleta nos fundos de vala e bombeamento para a superfície da água existente bem como o emprego operação e manutenção das bombas com a energia e combustível necessários A medição será efetuada pelo produto da potência das bombas em HP pelas horas efetivamente trabalhadas e apontadas pela Fiscalização 0205700 Drenos Horizontais e Suborizontais Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes da perfuração do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra para a execução do furo conforme locação inclinação dimensões e profundidade previstas em projeto e a instalação do tubo inclusive as proteções necessárias A medição será efetuada por metro de dreno executado conforme projeto 0205800 Drenos Verticais de Areia Este preço deverá compreender todas as despesas 37 1 PRÁTICAS DE PROJETO decorrentes de perfuração do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra para a execução do furo conforme locação dimensões e profundidade previstas em projeto e o preenchimento com areia A medição será efetuada por metro de dreno executado conforme projeto 0300000 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 0301000 FUNDAÇÕES 0301100 Escavação de Valas 0301101 Manual Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra para a execução dos serviços de escavação manual de valas até a cota indicada no projeto incluindo depósito do material ao lado da vala para posterior reaterro carga transporte até a área de botafora definida pela Fiscalização descarga e espalhamento do material excedente A medição será efetuada pelo volume escavado em m³ medido no corte cujas dimensões em planta estão limitadas por linhas paralelas distantes de 050 m das faces laterais das fundações 0301102 Mecanizada Idem 0301101com a utilização de equipamento mecânico incluindo sua operação e manutenção 0301103 Reaterro compactado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra para a execução dos serviços incluindo seleção do material carga transporte lançamento espalhamento e compactação mecânica em camadas nivelamento e arremate para reaterro das valas e junto às estruturas de concreto ou instalações A medição será efetuada pelo volume compactado em m³ medido na vala 0301104 Carga transporte lançamento e espalhamento de solo Este preço deverá compreender as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra para carga transporte descarga e espalhamento de terra em locais e distâncias predeterminadas pela Fiscalização sempre que tais serviços não estiverem incluídos em cada preço unitário A medição será efetuada em m³ x dam apurandose o volume medido no corte e determinandose a distância entre os centros de massa dos locais de carga e descarga O percurso será o autorizado pela Fiscalização 0301105 Esgotamento de valas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários aos serviços de coletas nos fundos das valas e bombeamento para a superfície da água existente com o emprego operação e manutenção de bombas adequadas inclusive energia elétrica e combustíveis necessários A medição será efetuada pelo produto da potência das bombas em HP pelas horas efetivamente trabalhadas e apontadas pela Fiscalização 0301200 Escoramentos 0301210 Contínuo de madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do escoramento incluindo a colocação e posterior remoção das pranchas de madeira e demais apetrechos auxiliares incluirá ainda a inspeção e manutenção permanentes com a execução de reparos e reforços necessários à perfeita segurança A medição executada será efetuada pela área da pranchada executada em m² 0301220 Descontínuo de madeira Idem 0301210 0301230 Metálicomadeira contínuo Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do escoramento incluindo o encunhamento das paredes cravação de perfis e pranchas metálicas demais apetrechos auxiliares e posterior remoção da estrutura de escoramento Incluirá ainda a inspeção e manutenção permanentes com a execução de reparos e esforços necessários à perfeita segurança A medição será efetuada pela área da pranchada executada em m² 0301240 Estacas 0301241 Estacaspranchas metálicas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de todos os materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da cravação das estacaspranchas incluindo serviços de escavação montagem de gabarito metálico para posicionamento alinhamento das estacas lubrificação preparo do encaixe e posterior remoção do escoramento Deverão ser considerados também eventuais serviços de corte e emenda das estacas A medição será efetuada pela área efetivamente escorada em m² 0301242 Estacaspranchas de concreto armado Idem 0301241 0301243 Estacaspranchas de polímeros Idem 0301241 38 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0301244 Estacas justapostas de concreto Idem 0301241 0301245 Estacas justapostas de solocimento CCP ou JG Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários a execução das colunas incluindo locação perfuração injeção e demais serviços complementares A medição será feita por metro de coluna executada conforme projeto entre a cota de ponta e a cota de arrasamento 0301250 Gabiões 0301251 tipo caixa Esse preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários a construção de gabiões conforme as seções de projeto A medição será feita através da medição do volume obtido das dimensões indicadas no projeto em m³ 0301252 tipo colchão Idem 0301251 0301253 tipo saco Idem 0301251 0301260 Maciços de solo armado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais escamas de concreto armaduras equipamentos e mãodeobra necessários a construção de paramentos verticais de maciços de solo armado conforme as seções de projeto A medição será feita através da área em m² do paramento efetivamente executado entre o seu topo e a face superior de soleira 0301261 Com paramento vertical de 00 a 45 m Idem 0301260 0301262 Com paramento vertical de 45 a 60 m Idem 0301260 0301263 Com paramento vertical de 60 a 75 m Idem 0301260 0301264 Com paramento vertical de 75 a 90 m Idem 0301260 0301300 Fundações Diretas 0301310 Pedrasdemão 0301311 Seca Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo o preparo e regularização manual do terreno colocação das pedras e acabamentos A medição será efetuada pelo volume de pedras obtido através das dimensões indicadas no projeto em m³ 0301312 Argamassada Idem 0301311 com a utilização de argamassa para assentamento das pedras 0301320 Lastros 0301321 De concreto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do lastro incluindo o preparo e a regularização manual do fundo das valas preparo lançamento adensamento e acabamento de uma camada de concreto para lastro A medição será feita pelo volume obtido através das dimensões indicadas no projeto em m³ 0301322 De brita Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do lastro incluindo o preparo e a regularização manual do fundo das valas lançamento espalhamento e compactação das camadas de pedra A medição será feita pelo volume obtido através das dimensões indicadas no projeto em m³ 0301330 Tijolos comuns Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo o preparo e regularização manual do terreno assentamento dos tijolos com argamassa e acabamentos A medição será efetuada pelo volume obtido através das dimensões indicadas no projeto em m³ 0301340 Sapatas isoladas 0301341 Formas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do serviço incluindo reaproveitamento limpeza desforma espaçadores pregos travamentos escoramentos e outros A medição será efetuada de acordo com as dimensões indicadas no projeto apurandose a área efetivamente em contato com o concreto em m² não sendo descontadas áreas de interseção no caso de cruzamentos ou interferências 0301342 Armadura Este preço deverá compreender todas as despesas 39 1 PRÁTICAS DE PROJETO decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução de cortes dobramentos e armação conforme o projeto incluindo espaçadores armação com arame recozido pastilhas para recobrimento e limpeza A medição será efetuada conforme os resumos indicados no projeto em kg sem qualquer acréscimo a título de perdas eou desbitolamento 0301343 Concreto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários aos serviços de limpeza das formas e das armaduras preparos transporte lançamento adensamento acabamento cura do concreto e posteriores reparos de qualquer natureza A medição será efetuada pelo volume de concreto aplicado medido de acordo com as dimensões indicadas no projeto em m³ computando os volumes comuns a várias peças uma só vez 0301344 Concreto ciclópico Idem 0301343 0301350 Sapatas corridas 0301351 Formas Idem 0301341 0301352 Armadura Idem 0301342 0301353 Concreto Idem 0301343 0301354 Concreto ciclópico Idem 0301343 0301360 Radier 0301361 Formas Idem 0301341 0301362 Armadura Idem 0301342 0301363 Concreto Idem 0301343 0301400 Fundações Profundas 0301410 Estacas prémoldadas 0301411 De concreto armado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao fornecimento e cravação de estacas incluindo locação mobilização e desmobilização de bateestacas emendas utilização de suplementos e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de estaca cravada considerandose o comprimento definido pela cota de fundação na ponta da estaca e pela cota de arrasamento sendo tolerado apenas o que exceder no comprimento até 300m acima da face inferior do bloco 0301412 De concreto protendido Idem 0301411 0301413 De concreto armado centrifugado Idem 0301411 0301414 De madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao fornecimento e cravação das estacas incluindo locação movimentação posicionamento mobilização e desmobilização de bateestacas eventuais perdas e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de estaca cravada considerandose o comprimento definido pela cota de fundação na ponta da estaca pela cota de arrasamento sendo tolerado apenas o que exceder no comprimento até 300m acima da face inferior do bloco 0301415 Metálicas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao fornecimento e cravação das estacas abrangendo locação mobilização e desmobilização de bateestacas emendas inclusive placas de reforço e acessórios e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pelos comprimentos originais das estacas utilizadas independentemente da profundidade atingida 0301420 Estacas moldadas no local 0301421 Brocas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das brocas incluindo locação perfuração armação preenchimento com concreto acabamentos e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro considerandose o comprimento desde a cota de fundação até a cota de arrasamento 0301422 Tipo Franki Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das estacas incluindo locação cravação do tubo execução do bulbo colocação da armadura concretagem do fuste e conseqüente recuperação do tubo eventuais emendas e demais serviços complementares 40 1 PRÁTICAS DE PROJETO A medição será efetuada por comprimento de estaca efetivamente executada em m obtido pela soma dos comprimentos dos tubos de revestimento 0301423 Tipo Strauss Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das estacas incluindo locação cravação da camisa colocação da armadura concretagem e recuperação da camisa e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de estaca executada considerandose o comprimento definido pela cota de fundação até a cota do arrasamento 0301424 Tipo Raiz Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das estacas incluindo locação perfuração armaduras concretagem e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de estaca executada considerandose o comprimento definido pela cota de fundação até a cota de arrasamento 0301425 Escavadas estacão Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das estacas incluindo locação perfuração armaduras concretagem e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de estaca executada considerandose o comprimento definido pela cota de fundação até a cota de arrasamento 0301426 Colunas de solocimento tipo CCP ou JG Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários a execução das colunas incluindo locação perfuração injeção e demais serviços complementares A medição será feita por metro de coluna executada conforme projeto entre a cota de ponta e a cota de arrasamento 0301430 Preparo de cabeças de estacas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos manuais e mãodeobra necessários ao corte da cabeça da estaca até a cota indicada no projeto e o seu preparo incluindo picotamento das áreas em contato com o bloco e corte e limpeza da armadura das estacas no comprimento definido no projeto A medição será efetuada por unidade 0301440 Tubulões com camisa de concreto 0301441 Camisa de concreto inclusive forma e armadura Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da camisa de concreto inclusive forma armação e acabamentos A medição será efetuada pelo volume nominal de concreto conforme projeto em m³ 0301442 Escavação de fuste a céu aberto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à escavação carga transporte descarga e espalhamento do material escavado em área de botafora definido pela Fiscalização cravação da camisa e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pelo volume escavado conforme projeto em m³ 0301443 Escavação de fuste a ar comprimido Idem 0301442 porém com a utilização de equipamento para ar comprimido incluindo sua mobilização e desmobilização operação e manutenção 0301444 Escavação de base a céu aberto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à escavação carga transporte descarga e espalhamento do material escavado em área de botafora definida pela Fiscalização e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pelo volume escavado conforme projeto em m³ 0301445 Escavação de base a ar comprimido Idem 0301444 porém com a utilização de equipamento para ar comprimido incluindo sua mobilização e desmobilização operação e manutenção 0301446 Lastro de concreto Idem 0301321 0301447 Concreto da base inclusive armadura Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra para execução da concretagem da base incluindo armaduras e todos os serviços complementares A medição será efetuada pelo volume de concreto lançado conforme projeto em m³ 0301448 Concreto do fuste Idem 0301447 exclusive as armaduras que deverão ser medidas conforme item 0301342 0301450 Tubulões com camisa metálica 0301451 Camisa metálica com cravação normal Este preço deverá compreender todas as despesas 41 1 PRÁTICAS DE PROJETO decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à camisa metálica e sua cravação normal incluindo serviços complementares A medição será efetuada pelo peso da camisa efetivamente cravada em kg 0301452 Camisa metálica com cravação mecanizada Idem 0301451 com utilização de equipamento mecânico inclusive sua operação e manutenção 0301453 Escavação de fuste a céu aberto Idem 0301442 exclusive a cravação da camisa 0301454 Escavação de fuste a ar comprimido Idem 0301443 exclusive a cravação da camisa 0301455 Escavação de base a céu aberto Idem 0301444 0301456 Escavação de base a ar comprimido Idem 0301445 0301457 Lastro de concreto Idem 0301321 0301458 Concreto da base inclusive armadura Idem 0301447 0301459 Concreto do fuste inclusive armadura Idem 0301448 incluindo as armaduras 0301460 Tubulões com escavação mecanizada perfuratriz 0301461 Escavação Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos equipamentos e mãodeobra para execução da escavação com perfuratriz incluindo mobilização e desmobilização do equipamento carga transporte descarga e espalhamento do material escavado em área de botafora definida pela fiscalização e demais serviços complementares A medição será efetuada pelo volume escavado em m³ 0301462 Concreto inclusive armadura Idem 0301447 0301500 Blocos de Fundação 0301501 Lastro Idem 0301320 0301502 Formas Idem 0301341 0301503 Armadura Idem 0301342 0301504 Concreto Idem 0301343 0301600 Impermeabilização 0301601 Argamassa rígida de cimento areia e impermeabilizante Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários para a execução dos serviços incluindo preparo e aplicação da argamassa rígida preparo das superfícies acabamento limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada em m³ conforme o projeto 0301602 Pintura com emulsão betuminosa Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra para a aplicação da emulsão betuminosa em duas demãos A medição será efetuada pela área conforme projeto em m² não descontando áreas de interseção de alvenarias 0302000 ESTRUTURAS DE CONCRETO 0302100 Concreto Armado 0302110 Pilares 0302111 Formas Idem 0301341 0302112 Armadura Idem 0301342 0302113 Concreto Idem 0301343 0302120 Vigas 0302121 Formas Idem 0301341 0302122 Armadura Idem 0301342 0302123 Concreto Idem 0301343 0302130 Lajes 0302131 Formas Idem 0301341 sendo descontadas áreas de vazios previstas no projeto quando superiores a 030 m² 0302132 Armadura Idem 0301342 42 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0302133 Concreto Idem 0301343 sendo integralmente descontado o volume resultante dos vazios previstos no projeto 0302140 Muros de arrimo 0302141 Formas Idem 0301341 0302142 Armadura Idem 0301342 0302143 Concreto Idem 0301343 0302144 Tirantes Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários para execução do serviço incluindo locação perfuração lavagem camisa de proteção fornecimento de aço colocação de ancoragem injeção e selo com argamassa reinjeção protensão cabeças de ancoragem vigas de travamento bulbo andaimes testes e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de tirante efetivamente colocado 0302150 Paredesdiafragmas 0302151 Paredesguias Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo locação construção demolição e remoção das paredes guias A medição será efetuada pela área da parede efetivamente executada em m² 0302152 Escavação mecanizada com lama bentonítica Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da escavação com equipamento mecânico incluindo remoção do material depósito aplicação e remoção da lama bentonítica A medição será efetuada pelo volume de material escavado em m³ medido na vala 0302153 Armadura Idem 0301342 inclusive o posicionamento da mesma 0302154 Concreto Idem 0301343 0302160 Calhas 0302161 Formas Idem 0301341 0302162 Armadura Idem 0301342 0302163 Concreto Idem 0301343 0302170 Caixas dágua 0302171 Formas Idem 0301341 0302172 Armadura Idem 0301342 0302173 Concreto Idem 0301343 0302180 Escadas 0302181 Formas Idem 0301341 sendo que nas formas laterais não serão deduzidas as áreas dos vazios triangulares dos degraus 0302182 Armadura Idem 0301342 0302183 Concreto Idem 0301343 0302190 Reforço de estrutura 0302191 Formas Idem 0301341 0302192 Armadura Idem 0301342 0302193 Concreto Idem 0301343 0302200 Concreto Protendido 0302210 Peças Protendidas 0302211 Formas Idem 0301341 sendo integralmente descontadas as áreas de vazios previstas no projeto quando superiores a 030 m² 0302212 Armadura frouxa Idem 0301342 0302213 Armadura de protensão Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra para o corte a montagem dos fios e o embainhamento do cabo 43 1 PRÁTICAS DE PROJETO A medição será efetuada conforme os resumos indicados no projeto em kg sem qualquer acréscimo a título de perdas 0302214 Bainhas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao posicionamento e fixação da bainha na forma inclusive cortes e emendas A medição será efetuada por metro de bainha instalada conforme o projeto 0302215 Ancoragens Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao posicionamento e fixação da ancoragem e demais dispositivos na forma inclusive todos os acessórios A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0302216 Concreto Idem 0301343 sendo integralmente descontado o volume resultante dos vazios previstos no projeto 0302217 Operação de protensão Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução da operação de protensão O pagamento será efetuado por preço global 0302218 Operação de injeção Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução da operação de injeção compreendendo o preparo da nata de cimento e a injeção sob pressão O pagamento será efetuado por preço global 0302300 Concreto PréMoldado 0302310 Blocos 0302311 Formas Idem 0301341 0302312 Armadura Idem 0301342 0302313 Concreto Idem 0301343 inclusive colocação e fixação da peça na posição final 0302320 Pilares 0302321 Formas Idem 0301341 0302322 Armadura Idem 0301342 0302323 Concreto Idem 0301343 inclusive colocação e fixação da peça na posição final 0302330 Vigas 0302331 Formas Idem 0301341 0302332 Armadura Idem 0301342 0302333 Concreto Idem 0301343 inclusive colocação e fixação da peça na posição final 0302340 Lajes 0302341 Formas Idem 0301341 sendo integralmente descontadas as áreas de vazios previstas no projeto quando superiores a 030 m² 0302342 Armadura Idem 0301342 0302343 Concreto Idem 0301343 inclusive colocação e fixação da peça na posição final sendo integralmente descontado o volume resultante dos vazios previstos no projeto 0302350 Chumbadores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos chumbadores incluindo todos os acessórios e serviços complementares para a perfeita instalação A medição será efetuada por unidade instalada 0302360 Transporte Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de equipamentos e mãode obra necessários ao transporte do local de fabricação das peças inclusive carga e descarga no local de colocação O pagamento será efetuado por preço global 0302400 Diversos 0302410 Gabiões Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao preparo do terreno montagem dos gabiões além da regularização e limpeza da área A medição será efetuada pelo volume obtido a partir das dimensões definidas no projeto em m³ 44 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0302420 Aparelhos de apoio Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à montagem dos aparelhos de apoio conforme o projeto A medição será efetuada pelo volume em dm³ 0302430 Juntas de dilatação Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das juntas de dilatação conforme o projeto A medição será efetuada por metro de junta executada 0303000 ESTRUTURAS METÁLICAS 0303100 Estrutura Metálica Completa Este preço deverá compreender as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo carga transporte descarga montagem içamento e colocação final bem como peças complementares andaimes e demais serviços complementares A medição será efetuada pelo peso obtido das listas de materiais indicadas no projeto em kg 0303200 Peças Principais 0303201 Perfis laminados Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais fabricação ensaios e transporte A medição será efetuada pelo peso dos perfis em kg obtido através das listas de materiais indicadas no projeto 0303202 Perfis soldados Idem 0303201 0303203 Perfis leves constituídos de chapas dobradas Idem0303201 0303204 Trilhos Idem 0303201 0303205 Tubos Idem 0303201 0303206 Barra redonda Idem 0303201 0303207 Chapas Idem 0303201 0303208 Chapas de piso Idem 0303201 0303209 Grelha Idem 0303201 0303210 Montagem Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes dos equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo todas as peças complementares andaimes e demais serviços complementares A medição será efetuada pelo peso dos perfis em kg obtido através das listas de materiais indicadas no projeto 0303300 Dispositivos de Ligação 0303301 Parafusos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à colocação dos dispositivos de ligação incluindo serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada 0303302 Solda Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra especializada necessários à execução da solda incluindo lixamento eliminação das rebarbas e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de solda executada 0303303 Chumbadores Idem 0303301 0303304 Rebites Idem 0303301 0303305 Conectores Idem 0303301 0303306 Pinos Idem 0303301 0303400 Acessórios 0303401 Esticador Idem 0303301 0303402 Presilhas Idem 0303301 0303403 Olhal Idem 0303301 0303404 Cabos de aço Idem 0303301 porém a medição será por kg 0303405 Manilhas 45 1 PRÁTICAS DE PROJETO Idem 0303301 0303406 Sapatilhas Idem 0303301 0303500 Tratamento Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do tratamento das peças metálicas incluindo limpeza pintura anticorrosiva e demais serviços complementares O pagamento será efetuado por preço global 0303600 Pintura de Acabamento Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da pintura de acabamento em duas demãos inclusive andaimes proteções acabamento e demais serviços complementares O pagamento será efetuado por preço global 0303700 Revestimento Contra Fogo Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento do material de revestimento equipamentos e mãodeobra necessários à aplicação do mesmo incluindo a limpeza O pagamento será efetuado por preço global 0304000 ESTRUTURAS DE MADEIRA 0304100 Estrutura de Madeira Completa Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo carga transporte descarga montagem içamento e colocação final bem como peças complementares andaimes e demais serviços complementares A medição será efetuada pelo volume da estrutura conforme o projeto em m³ 0304200 Peças Principais 0304201 Pranchões Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à colocação das peças incluindo todos os materiais acessórios e serviços complementares para a perfeita instalação A medição será efetuada pelo volume das peças colocadas em m³ 0304202 Pranchas Idem 0304201 0304203 Vigas Idem 0304201 0304204 Vigotas Idem 0304201 0304205 Caibros Idem 0304201 0304206 Tábuas Idem 0304201 0304207 Sarrafos Idem 0304201 0304208 Ripas Idem 0304201 0304300 Dispositivos de Ligação 0304301 Pregos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à colocação dos dispositivos de ligação incluindo serviços complementares A medição será efetuada pelo peso de pregos em kg 0304302 Pinos Idem 0304301 porém a medição será efetuada por unidade colocada 0304303 Parafusos com porca e arruela Idem 0304302 0304304 Conectores Idem 0304302 0304305 Tarugos ou chavetas Idem 0304302 0304306 Cola Idem 0304301 porém a medição será efetuada por litro ou quilogramo utilizado 0304307 Grampos Idem 0304302 0304308 Braçadeiras Idem 0304302 0304400 Tratamento Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do tratamento das peças de madeira incluindo lixamento proteção com imunizante e demais serviços complementares O pagamento será efetuado por preço global 0304500 Pintura de Acabamento Idem 0303600 0305000 CONTENÇÃO DE MACIÇOS DE TERRA Idem 0301000 e 0302000 46 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0400000 ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO 0401000 ARQUITETURA 0401100 Paredes 0401101 de alvenaria de tijolos maciços de barro Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à perfeita execução da alvenaria inclusive argamassa de assentamento cintas vergas encunhamento pilaretes arremates andaimes limpeza perdas e demais serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por m² apurandose a área conforme as dimensões indicadas no projeto e descontandose integralmente todos os vãos áreas de vazios ou de elementos estruturais que interfiram nas alvenarias 0401102 de alvenaria de tijolos furados de barro Idem 0401101 0401103 de alvenaria de tijolos maciços aparentes Idem 0401101 inclusive acabamento das juntas 0401104 de alvenaria de tijolos laminados de cerâmica Idem 0401103 0401105 de alvenaria de blocos de concreto Idem 0401101 0401106 de alvenaria de blocos de concreto celular Idem 0401101 0401107 de alvenaria de blocos de concreto aparente Idem 0401103 0401108 de alvenaria de blocos de concreto celular aparente Idem 0401103 0401109 de alvenaria de blocos sílicocalcários Idem 0401101 0401110 de alvenaria de blocos de vidro Idem 0401103 0401111 de alvenaria de blocos cerâmicos Idem 0401103 0401112 de alvenaria de blocos estruturais Idem 0401103 0401113 de alvenaria de elementos vazados de concreto Idem 0401103 0401114 de alvenaria de elementos vazados de cerâmica Idem 0401103 0401115 de divisória de chapas compensadas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo eventuais estruturas de suporte fixação ferragens arremates e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área delimitada por montantes extremos rodapés e vergas de cada conjunto de painéis sem considerar desconto algum em m² conforme as dimensões indicadas no projeto 0401116 de divisória de chapas de fibrocimento Idem 0401115 0401117 de divisória revestida com laminado melamínico Idem 0401115 0401118 de divisória de granilite Idem 0401115 0401119 de divisória de mármore Idem 0401115 0401120 de divisória de granito Idem 0401115 0401121 de divisória de gesso Idem 0401115 0401122 de divisória de tela metálica Idem 0401115 0401123 de divisória de placas de concreto Idem 0401115 0401200 Esquadrias 0401201 Porta de ferro em chapa maciça Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do serviço incluindo o fornecimento das peças com uma demão de tinta anticorrosiva chumbamento ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por unidade colocada conforme as medições indicadas no projeto 0401202 Porta de ferro em barras Idem 0401201 0401203 Porta de ferro em veneziana Idem 0401201 47 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401204 Porta de ferro em tela metálica Idem 0401201 0401205 Porta automática de ferro com acionador eletromecânico Idem 0401201 incluindo guias e acionamento eletromecânico 0401206 Porta de ferro de enrolar Idem 0401201 inclusive guias 0401207 Porta de ferro pantográfica Idem 0401206 0401208 Porta cortafogo Idem 0401201 0401209 Batentes e guarnições de ferro Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação dos batentes e guarnições de ferro conforme projeto inclusive a pintura anticorrosiva em uma demão A medição será efetuada por metro de batentes e guarnições efetivamente instalados 0401210 Caixilho fixo de ferro em chapa maciça Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo o fornecimento das peças com uma demão de tinta anticorrosiva contramarcas chumbamento ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de caixilho colocado conforme as dimensões indicadas no projeto 0401211 Caixilho fixo de ferro em barras Idem 0401210 0401212 Caixilho fixo de ferro de venezianas Idem 0401210 0401213 Caixilho fixo de ferro para tela metálica Idem 0401210 0401214 Caixilho móvel de ferro em chapa maciça Idem 0401210 0401215 Caixilho móvel de ferro em barras Idem 0401210 0401216 Caixilho móvel de ferro de veneziana Idem 0401210 0401217 Caixilho móvel de ferro para tela metálica Idem 0401210 0401218 Porta de alumínio em chapa maciça Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo chumbamento ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por unidade colocada conforme as dimensões indicadas no projeto 0401219 Porta de alumínio em barras Idem 0401218 0401220 Porta de alumínio em veneziana Idem 0401218 0401221 Porta automática de alumínio com acionador eletromecânico Idem 0401218 inclusive guias e acionamento eletromecânico 0401222 Batentes e guarnições de alumínio Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação dos batentes e guarnições de alumínio conforme projeto A medição será efetuada por metro de batentes e guarnições efetivamente instalados 0401223 Caixilho fixo de alumínio em chapa maciça Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo contramarcos chumbamento ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de caixilho colocado conforme as dimensões indicadas no projeto 0401224 Caixilho fixo de alumínio em barras Idem 0401223 0401225 Caixilho fixo de alumínio de veneziana Idem 0401223 0401226 Caixilho móvel de alumínio em chapa maciça Idem 0401223 0401227 Caixilho móvel de alumínio em barras Idem 0401223 0401228 Caixilho móvel de alumínio de veneziana Idem 0401223 0401229 Porta de madeira maciça Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo 48 1 PRÁTICAS DE PROJETO fixação ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição efetuada por unidade colocada conforme as dimensões indicadas no projeto 0401230 Porta de madeira compensada Idem 0401229 0401231 Porta de madeira com veneziana Idem 0401229 0401232 Porta automática de madeira com acionador eletromecânico Idem 0401229 incluindo guias e acionamento eletromecânico 0401233 Batentes e guarnições de madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação dos batentes e guarnições de madeira conforme projeto A medição será efetuada por metro de batentes e guarnições efetivamente instalados 0401234 Caixilho fixo de madeira maciça Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo acessórios de fixação chumbamento ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de caixilho colocado conforme as dimensões indicadas no projeto 0401235 Caixilho fixo de madeira compensada Idem 0401234 0401236 Caixilho fixo de madeira de venezianas Idem 0401234 0401237 Caixilho móvel de madeira maciça Idem 0401234 0401238 Caixilho móvel de madeira compensada Idem 0401234 0401239 Caixilho de madeira móvel de venezianas Idem 0401234 0401240 Portas de vidro Este preço devera compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo acessórios para fixação ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área da esquadria obtida através das dimensões indicadas no projeto 0401241 Caixilhos para porta de vidro Idem 0401240 0401242 Fechadura Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação das ferragens incluindo acessórios para fixação e demais serviços complementares sempre que este serviço não estiver incluído em cada preço unitário esquadrias ou divisórias A medição será efetuada por unidade instalada 0401243 Tarjeta Idem 0401242 0401244 Maçaneta Idem 0401242 0401245 Espelho Idem 0401242 0401246 Entradas e rosetas Idem 0401242 0401247 Puxadores Idem 0401242 0401248 Dobradiças Idem 0401242 0401300 Vidros e Plásticos 0401301 Vidro comum liso Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à colocação dos vidros incluindo o fornecimento das chapas com folga nas dimensões para corte cortes ajustes massa para vedação gaxetas de neoprene andaimes limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de vidro obtida através das dimensões de cada peça conforme o projeto em m² devendo ser arredondadas para mais em múltiplos de 005m 0401302 Vidro comum impresso Idem 0401301 0401303 Vidro temperado liso Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas de mãodeobra necessários à colocação das placas incluindo os acessórios para fixação andaimes limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de vidro obtida através das dimensões indicadas no projeto em m² devendo ser arredondadas para mais em múltiplos de 005m 0401304 Vidro temperado impresso Idem 0401303 49 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401305 Vidro laminado Idem 0401301 0401306 Vidro aramado Idem 0401301 porém as dimensões de cada peça serão arredondadas para mais em múltiplos de 025m 0401307 Cristal comum Idem 0401301 exclusive o fornecimento da chapa com folga nas dimensões 0401308 Cristal temperado Idem 0401307 0401309 Cristal laminado Idem 0401307 0401310 Vitrais Idem 0401301 0401311 Espelhos de vidro Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação incluindo pertences acessórios de fixação limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada em m² 0401312 Espelhos de cristal Idem 0401311 0401313 Chapas acrílica Idem 0401303 0401314 Chapas de PVC rígido Idem 0401303 0401315 Chapas de poliester com fibra de vidro Idem 0401303 0401316 Vidros de segurança Idem 0401301 0401400 Cobertura e Fechamento Lateral 0401401 Telhas de barro Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à colocação das telhas incluindo acessórios de fixação fixação na estrutura do telhado andaimes limpeza e demais serviços auxiliares para a perfeita instalação A medição será efetuada pela área de projeção da cobertura no plano horizontal conforme projeto em m² 0401402 Telhas de fibrocimento Idem 0401401 inclusive cortes e arremates 0401403 Telhas de alumínio Idem 0401402 0401404 Telhas de chapa acrílica Idem 0401402 0401405 Telhas de PVC rígido Idem 0401402 0401406 Telhas de poliester com fibra de vidro Idem 0401402 0401407 Telhas de chapa metálica Idem 0401402 0401408 Telhas de vidro Idem 0401402 0401409 Telhas de concreto Idem 0401402 0401410 Telhas compostas termoacústicas Idem 0401402 0401411 Peças complementares de barro Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à colocação das peças incluindo acessórios de fixação arremates acabamento andaimes limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por metro de peça instalada 0401412 Peças complementares de fibrocimento Idem 0401411 0401413 Peças complementares de alumínio Idem 0401411 0401414 Peças complementares de apoio em madeira Idem 0401401 0401415 Peças complementares de apoio metálicas Idem 0401401 0401416 Domus Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à colocação das peças incluindo acessórios de fixação cortes arremates acabamentos limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de projeção no plano horizontal calculada a partir do perímetro da peça em m² 0401500 Revestimentos 0401510 Revestimentos de pisos 50 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401511 Cimentados Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do piso incluindo preparo e aplicação de argamassa juntas desempeno arremates acabamento e limpeza A medição será efetuada pela área de piso conforme as dimensões indicadas no projeto em m² sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401512 Cerâmicos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários ao assentamento das peças incluindo contrapiso argamassa de assentamento rejuntamento recortes requadrações nivelamento arremates acabamento limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de piso conforme as dimensões indicadas no projeto em m² sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401513 de pedras Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários ao assentamento das pedras incluindo argamassa de assentamento rejuntamento nivelamento arremates acabamento limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de piso conforme as dimensões indicadas no projeto em m² sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401514 de mármore Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários ao assentamento das placas incluindo contrapiso argamassa de assentamento recortes juntas secas nivelamento arremates acabamento limpeza polimento e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de piso conforme as dimensões indicadas no projeto em m² sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401515 de granito Idem 0401514 0401516 de granilite Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do piso incluindo contrapiso nivelamento juntas acabamento limpeza polimento e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de piso executado conforme projeto em m² sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401517 de alta resistência Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do piso incluindo contrapiso juntas camada de alta resistência nivelamento acabamento cura limpeza polimento e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de piso executado conforme projeto em m² sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401518 de tacos de madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação dos tacos incluindo argamassa de assentamento ou cola recortes arremates acabamento nivelamento limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² de acordo com o projeto sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401519 de tábuas de madeira Idem 0401518 0401520 de borracha Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação das placas incluindo contrapiso argamassa de assentamento ou cola recortes arremates acabamento nivelamento limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² de acordo com o projeto sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401521 Vinílicos Idem 0401520 sendo que a colocação somente será feita com cola 0401522 Fenólicomelamínicos Idem 0401521 0401523 de carpete Idem 0401521 0401524 de mosaico português Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do piso incluindo lastro de areia rejuntamento nivelamento arremates acabamento limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme projeto sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401525 de elementos intertravados Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos 51 1 PRÁTICAS DE PROJETO e mãodeobra necessários à execução do piso conforme projeto incluindo lastro assentamento rejuntamento nivelamento compactação e arremates A medição será efetuada por m² conforme projeto sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401526 Metálicos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à montagem do piso incluindo o fornecimento das peças com uma demão de tinta anticorrosiva acessórios de fixação recortes arremates nivelamento acabamento limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme projeto sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401527 de ladrilhos hidráulicos Idem 0401512 0401528 Contrapiso e regularização da base Esse preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da regularização da base incluindo acabamento e limpeza A medição será efetuada por m² conforme projeto 0401530 Revestimentos de paredes 0401531 Chapisco Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do revestimento incluindo preparo e aplicação da argamassa andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² obtendose a área de acordo com o projeto descontandose os vãos maiores que 200m² áreas de vazios ou interferências 0401532 Emboço Idem 0401531 incluindo desempeno e acabamento 0401533 Reboco Idem 0401532 0401534 Cerâmicas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à aplicação dos azulejos incluindo argamassa de assentamento rejuntamento recortes requadrações limpeza andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² descontandose no que exceder a 100m² os vazios cujas superfícies de topo não sejam revestidas 0401535 Azulejos Idem 0401534 0401536 Ladrilhos Idem 0401534 0401537 Pedras Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à aplicação das pedras incluindo argamassa de assentamento rejuntamento arremates limpeza andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme o projeto 0401538 Mármore Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à aplicação das placas incluindo argamassa de assentamento recortes andaimes juntas secas arremates limpeza polimento e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme o projeto 0401539 Granito Idem 0401538 0401540 Madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação das chapas de madeira incluindo cola estrutura auxiliar recortes andaimes arremates limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme projeto 0401541 Borracha Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação das placas de borracha incluindo argamassa de assentamento ou cola recortes andaimes arremates limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme o projeto 0401542 Carpete Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação do material incluindo cola recortes andaimes arremates limpeza e demais serviços auxiliares A medição será feita por m² conforme o projeto 0401543 Laminado melamínico Idem 0401542 0401544 Papéis Idem 0401542 52 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401545 Tecidos Idem 0401542 0401546 Argamassas especiais Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do revestimento incluindo preparo e aplicação da argamassa andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² obtendose a área de acordo com o projeto descontandose os vãos maiores que 200m² áreas de vazios ou interferências 0401547 Plásticas Idem 0401542 0401548 Materiais metálicos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação das placas metálicas incluindo estrutura auxiliar de sustentação recortes andaimes arremates limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme o projeto 0401550 Revestimentos de Forro 0401551 Estuque Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do forro incluindo estrutura de sustentação tela metálica acessórios preparo e aplicação de argamassa acabamento andaimes e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² conforme o projeto 0401552 Madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação do forro incluindo estrutura auxiliar de sustentação acessórios recortes andaimes arremates limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme o projeto 0401553 Aglomerado e de fibras Idem 0401552 0401554 Gesso autoportante acartonado Idem 0401552 0401555 Gesso em placas Idem 0401552 0401556 Placas ou lâminas metálicas Idem 0401552 0401557 Plástico PVC Idem 0401552 0401560 Pinturas 0401561 Massa corrida Idem 0401531 incluindo desempeno e acabamento 0401562 com tinta anticorrosiva Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da pintura incluindo a preparação da superfície aplicação da tinta em uma demão andaimes proteções limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² descontandose apenas o que exceder a 200m² áreas de vazios ou interferências 0401563 com tinta a base de óleo Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da pintura incluindo a preparação da superfície aplicação de primer e da tinta propriamente dita nas demãos necessárias andaimes proteções limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² descontandose apenas o que exceder a 200m² áreas de vazios ou interferências 0401564 com tinta a base de esmalte Idem 0401563 0401565 com tinta a base de silicone Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da pintura incluindo andaimes aplicação da tinta nas demãos necessárias limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² descontandose apenas o que exceder a 200m² áreas de vazios ou interferências 0401566 com tinta a base de látex Idem 0401563 0401567 com tinta a base de poliuretano Idem 0401565 0401568 com tinta a base de borracha clorada Idem 0401565 0401569 com tinta acrílica Idem 0401565 0401570 com tinta a base de epóxi Idem 0401565 0401571 com tinta a base de grafite ou alumínio Idem 0401563 53 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401572 com tinta impermeável mineral em pó Idem 0401563 exclusive a aplicação de primer 0401573 com tinta texturizada Idem 0401563 0401574 Têmpera batida a escova Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dessa pintura incluindo andaimes limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² descontandose apenas o que exceder a 200m² áreas de vazios ou interferências 0401575 Caiação Idem 0401574 0401576 Vernizes Idem 0401563 0401580 Mantas termoacústicas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à sua colocação incluindo andaimes limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² conforme projeto 0401600 Impermeabilizações 0401601 Multimembranas asfálticas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da impermeabilização incluindo preparo das superfícies aplicação dos materiais conforme especificações do projeto eou do fabricante proteções andaimes acabamento e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² conforme projeto considerando os dobramentos verticais e descontando as áreas de vazios ou interferências que excederem a 030m² 0401602 Argamassa com adição de hidrófugo Idem 0401601 0401603 Elastômeros sintéticos em mantas Idem 0401601 0401604 Elastômeros sintéticos em solução Idem 0401601 0401605 Emulsões hidroasfálticas Idem 0401601 0401606 Resinas epóxicas Idem 0401601 0401607 Cristalizadores Idem 0401601 0401608 Tratamento de juntas Idem 0401601 porém a medição será feita pelo volume real do material empregado em dm³ 0401700 Acabamentos e Arremates 0401701 Rodapés Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à sua colocação conforme especificações incluindo arremates limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por m conforme projeto 0401702 Soleiras Idem 0401701 0401703 Peitoris Idem 0401701 0401704 Juntas Idem 0401701 0401705 Cantoneiras Idem 0401701 0401706 Rufos Idem 0401701 0401707 Pingadeiras Idem 0401701 0401708 Calhas Idem 0401701 0401709 Arremate de degraus Idem 0401701 0401800 Equipamentos e Acessórios exclusive os do item 0501500 0401801 Corrimão Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à sua instalação conforme especificações e recomendações do fabricante incluindo materiais acessórios serviços auxiliares de pedreiro limpeza e outros A medição será efetuada com base nas quantidades e conjuntos definidos no projeto e o pagamento por metro linear 0401802 Brises Idem 0401801 porém o pagamento será efetuado por m² 54 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401803 Guardacorpo Idem 0401801 0401804 Alçapões Idem 0401802 0401805 Escadas de ferro Idem 0401801 porém o pagamento será efetuado por preço global 0401806 Luminárias Idem 0401801 porém o pagamento será por unidade 0401807 Metais sanitários Idem 0401805 0401810 de sanitários Idem 0401805 0401820 de vestiários Idem 0401805 0401830 de cozinha Idem 0401805 0401840 de lavanderia Idem 0401805 0401850 de câmara frigorífica Idem 0401805 0401860 de piscinas Idem 0401805 0401870 de laboratórios Idem 0401805 0402000 COMUNICAÇÃO VISUAL 0402100 Aplicações e Equipamentos 0402101 Postes Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo escavação execução da base colocação do poste e demais serviços auxiliares O pagamento será efetuado por preço global 0402102 Placas e quadros Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação de placas e quadros incluindo todos os acessórios para fixação limpeza e demais serviços complementares O pagamento será efetuado por preço global 0402103 Placas adesivas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários para a execução dos serviços conforme projeto incluindo limpeza e demais serviços complementares O pagamento será efetuado por preço global 0402104 Plásticos adesivos letras e faixas Idem 0402103 0403000 INTERIORES 0403100 Aplicações e Equipamentos 0403101 Painéis e divisórias móveis Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos elementos incluindo acessórios e serviços auxiliares O pagamento será efetuado por preço global 0403102 Elementos de controle de luz Idem 0403101 0403103 Elementos de controle de som Idem 0403101 0403104 Mobiliário Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação do mobiliário conforme projeto incluindo acessórios limpeza e demais serviços complementares O pagamento será efetuado por preço global 0403105 Objetos de arte Idem 0403101 0403106 Toldos e Panos Idem 0403101 0404000 PAISAGISMO 0404100 Equipamentos e Acessórios 0404101 de recreação infantil Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa instalação dos equipamentos incluindo acessórios serviços auxiliares para a instalação limpeza e outros A medição será efetuada com base nas quantidades e conjuntos definidos no projeto e o pagamento por preço global 0404102 de mobiliário urbano bancos lixeiras e outros Idem 0404101 55 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0404103 Cercas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo serviços auxiliares de preparação do terreno e fundações A medição será efetuada por metro linear de cerca pronta 0404104 Portões Idem 0404103 porém a medição será por unidade instalada 0404105 Cancelas Idem 0404104 0404106 Guaritas Idem 0404104 0404107 Equipamentos de irrigação Idem 0404101 0404108 Equipamentos de iluminação Idem 0404101 0404200 Preparo do Solo para Plantio 0404201 Terra vegetal Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo carga transporte descarga e espalhamento da terra conforme especificações A medição será efetuada pelo volume de terra efetivamente utilizado em m³ 0404202 Adubos químicos Idem 0404201 porém a medição será por kg 0404203 Adubos orgânicos Idem 0404202 0404204 Corretivos Idem 0404202 0404300 Vegetação 0404301 Árvores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários ao plantio incluindo a abertura das covas plantio e tutoramento das mudas Considerarseão também a carga transporte e descarga nos locais de plantio das mudas para renovação do material escavado da terra para preenchimento das estacas para tutoramento assim como o plantio coroamento da covas irrigação e tratos culturais e substituição das mudas mortas ou danificadas A medição será efetuada por unidade plantada 0404302 Arvoretas Idem 0404301 0404303 Arbustos Idem 0404301 exclusive o tutoramento das mudas 0404304 Ervas e gramas Idem 0404303 porém a medição será efetuada por m² 0405000 PAVIMENTAÇÃO 0405100 Serviços Preliminares 0405101 Preparo da caixa Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao preparo da caixa para pavimentação incluindo escavação do excesso carga transporte e descarga em local indicado pela Fiscalização nivelamento compactação e demais serviços complementares A medição será efetuada pela área preparada em m² 0405102 Preparo ou regularização do subleito Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços de escarificação do subleito na espessura indicada no projeto e especificações e compactação mecânica do solo até o grau de compactação especificado no projeto A medição será feita pela área medida conforme as dimensões indicadas no projeto em m² 0405103 Guias Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das guias conforme especificações e projeto incluindo os serviços de preparo do terreno de fundação execução da base de concreto assentamento das guias e encostamento de terra A medição será feita por extensão de guia por m conforme as dimensões indicadas no projeto 0405104 Sarjetas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das sarjetas conforme especificações e projetos incluindo a execução da base de concreto formas preparo lançamento e acabamento do concreto juntas e demais serviços necessários A medição será feita pelo volume de sarjeta em m³ conforme as dimensões indicadas no projeto 0405105 Sarjetões Idem 0405104 0405200 Reforço do Subleito Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes 56 1 PRÁTICAS DE PROJETO do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da camada conforme projeto e especificações incluindo carga transporte descarga e espalhamento do material no local indicado no projeto controle da umidade nivelamento compactação até o grau especificado e acabamentos A medição será efetuada pelo volume da camada acabada em m³ conforme o projeto 0405300 Subbases e Bases Idem 0405200 0405400 Imprimações Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo preparo regularização e limpeza das superfícies para aplicação da imprimação A medição será efetuada pela área imprimada em m² conforme projeto 0405500 Lastros Idem 0301320 0405600 Revestimentos 0405601 Camada de rolamento Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra para a execução da camada conforme projeto e especificações incluindo carga transporte descarga e espalhamento do material no local indicado no projeto preparo aplicação nivelamento compactação até o grau especificado e acabamentos A medição será efetuada pelo volume da camada acabada em m³ conforme o projeto 0405602 Pavimento rígido de concreto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do pavimento conforme especificações e projeto incluindo preparo lançamento adensamento acabamento e cura do concreto bem como juntas e arremates A medição será efetuada pelo volume em m³ conforme o projeto 0405603 Pavimento articulado de concreto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do pavimento conforme especificações e projeto incluindo carga transporte e descarga dos blocos no local indicado no projeto serviços de assentamento rejuntamento nivelamento compactação e arremates A medição será efetuada pela área em m² conforme o projeto 0405604 Pavimento de paralelepípedos Idem 0405603 0406000 SISTEMA VIÁRIO Idem 0405000 0500000 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 0501000 ÁGUA FRIA 0501100 Tubulações de AçoCarbono e Conexões de Ferro Maleável 0501101 Tubo Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos tubos incluindo carga transporte até o local da instalação descarga e instalação dos tubos conforme projeto inclusive todos os materiais acessórios tais como suportes chumbadores braçadeiras zarcão sisal resina sintética eletrodos quando for o caso rasgos em alvenaria eou concreto buchas execução de roscas pintura isolamento térmico eventuais escavações e demais serviços necessários A medição será efetuada por metro de tubulação instalada conforme projeto 0501102 Curva Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação da peça incluindo carga transporte até o local da instalação descarga e instalação da peça conforme projeto inclusive todos os materiais acessórios tais como massa de vedação eletrodos quando for o caso rasgos em alvenaria e ou concreto isolamento térmico eventuais escavações e demais serviços necessários A medição será efetuada por unidade fornecida e instalada conforme projeto 0501103 Cotovelo Idem 0501102 0501104 Tê Idem 0501102 0501105 Cruzeta Idem 0501102 0501106 Luva Idem 0501102 0501107 Bucha de redução Idem 0501102 0501108 Niple duplo Idem 0501102 57 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0501109 Bujão Idem 0501102 0501110 Tampão Idem 0501102 0501111 Contraporca Idem 0501102 0501112 União Idem 0501102 0501113 Flange e acessórios Idem 0501102 0501200 Tubulações e Conexões de PVC Rígido 0501201 Tubo Idem 0501101 0501202 Adaptador Idem 0501102 0501203 Bucha de redução Idem 0501102 0501204 Cap Idem 0501102 0501205 Cruzeta Idem 0501102 0501206 Curva Idem 0501102 0501207 Joelho Idem 0501102 0501208 Luva Idem 0501102 0501209 Tê Idem 0501102 0501210 União Idem 0501102 0501211 Flange Idem 0501102 0501212 Niple Idem 0501102 0501213 Plugue Idem 0501102 0501300 Tubulações e Conexões de Cobre 0501301 Tubo Idem 0501101 0501302 Luva Idem 0501102 0501303 Bucha Idem 0501102 0501304 Conector Idem 0501102 0501305 Curva Idem 0501102 0501306 Cotovelo Idem 0501102 0501307 Tê Idem 0501102 0501308 Tampão Idem 0501102 0501309 União Idem 0501102 0501400 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido para Prumadas 0501401 Tubo Idem 0501101 0501402 Curva Idem 0501102 0501403 Redução Idem 0501102 0501404 Luva Idem 0501102 0501405 Tê Idem 0501102 0501500 Aparelhos e Acessórios Sanitários 0501501 Lavatório individual Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação do aparelho incluindo metais e pertences acessórios de fixação serviços auxiliares de construção civil vedações limpeza e outros A medição será efetuada por unidade instalada 0501502 Lavatório coletivo Idem 0501501 58 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0501503 Bacia sifonada Idem 0501501 0501504 Bacia turca Idem 0501501 0501505 Banheira Idem 0501501 0501506 Bebedouro Idem 0501501 0501507 Bidê Idem 0501501 0501508 Mictório individual Idem 0501501 0501509 Mictório coletivo Idem 0501501 0501510 Pia Idem 0501501 0501511 Tanque Idem 0501501 0501512 Torneira Idem 0501501 0501513 Torneira de bóia Idem 0501501 0501514 Aparelho misturador Idem 0501501 0501515 Registro de pressão Idem 0501501 0501516 Registro de gaveta Idem 0501501 0501517 Ligação flexível Idem 0501501 porém a medição será por peça instalada 0501518 Chuveiro Idem 0501501 0501519 Válvula de descarga Idem 0501501 0501520 Caixa de descarga Idem 0501501 0501521 Caixa dágua préfabricada Idem 0501501 0501522 Tubo para ligação de bacia Idem 0501517 0501523 Ladrão para banheira Idem 0501517 0501524 Válvula para aparelhos sanitários Idem 0501501 0501525 Válvula de pé Idem 0501501 0501526 Crivo Idem 0501517 0501527 Válvula de retenção Idem 0501501 0501528 Válvula ventosa Idem 0501501 0501529 Válvula de segurança Idem 0501501 0501530 Válvula redutora de pressão Idem 0501501 0501600 Equipamentos 0501601 Bomba hidráulica com acionador Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo carga transporte até o local da instalação descarga e instalação do equipamento bem como os acessórios tais como chumbadores suportes bases elementos de fixação e vedação e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada 0501602 Manômetro Idem 0501601 0501603 Chave de bóia bóia automática Idem 0501601 0501604 Medidor de nível Idem 0501601 0501605 Pressóstato Idem 0501601 0501606 Tanque de pressão Idem 0501601 0501607 Junta de expansão Idem 0501601 porém a medição será por peça instalada 59 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0502000 ÁGUA QUENTE 0502100 Tubulações e Conexões de Cobre 0502101 Tubo Idem 0501101 0502102 Luva Idem 0501102 0502103 Bucha de redução Idem 0501102 0502104 Conector Idem 0501102 0502105 Curva Idem 0501102 0502106 Cotovelo Idem 0501102 0502107 Tê Idem 0501102 0502108 Tampão Idem 0501102 0502109 União Idem 0501102 0502110 Flange Idem 0501102 0502111 Misturador Idem 0501102 0502200 Tubulações de Aço Carbono e Conexões de Ferro Maleável 0502201 Tubo Idem 0501101 0502202 Curva Idem 0501102 0502203 Cotovelo Idem 0501102 0502204 Tê Idem 0501102 0502205 Cruzeta Idem 0501102 0502206 Luva Idem 0501102 0502207 Bucha de redução Idem 0501102 0502208 Niple duplo Idem 0501102 0502209 Bujão Idem 0501102 0502210 Tampão Idem 0501102 0502211 Contraporca Idem 0501102 0502212 União Idem 0501102 0502213 Flange Idem 0501102 0502300 Tubulações e Conexões de CPVC 0502301 Tubo Idem 0501101 0502302 Bucha de redução Idem 0501102 0502303 Cap Idem 0501102 0502304 Conector Idem 0501102 0502305 Joelho Idem 0501102 0502306 Luva Idem 0501102 0502307 Luva com rosca de transição Idem 0501102 0502308 Niple de latão Idem 0501102 0502309 Misturador Idem 0502102 0502310 Tê Idem 0502102 0502400 Equipamentos e Acessórios 0502401 Aquecedor elétrico Idem 0501601 60 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0502402 Aquecedor solar Idem 0501601 0502403 Aquecedor a gás Idem 0501601 0502404 Reservatório de água quente Idem 0501601 0502405 Bomba hidráulica e acionadores Idem 0501601 0502406 Válvula de retenção Idem 0501501 0502407 Registro de gaveta Idem 0501501 0502408 Registro de pressão Idem 0501501 0502409 Válvula ventosa Idem 0501501 0502410 Manômetro Idem 0501601 0503000 DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS 0503100 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido 0503101 Tubo Idem 0501101 0503102 Tubo radial Idem 0501102 0503103 Joelho Idem 0501102 0503104 Junção Idem 0501102 0503105 Tê Idem 0501102 0503106 Bucha de redução Idem 0501102 0503107 Placa cega Idem 0501102 0503108 Luva Idem 0501102 0503109 Adaptador Idem 0501102 0503110 Redução Idem 0501102 0503111 Adaptador de borracha Idem 0501102 0503112 Ralo seco Idem 0501102 0503113 Ralo sifonado Idem 0501102 0503114 Grelha hemisférica Idem 0501102 0503115 Grade Idem 0501102 0503116 Tampão Idem 0501102 0503200 Tubulações e Conexões de Cimento Amianto 0503201 Tubo Idem 0501101 0503202 Curva Idem 0501102 0503203 Junção Idem 0501102 0503204 Tê Idem 0501102 0503205 Redução Idem 0501102 0503206 Luva Idem 0501102 0503300 Tubulações e Conexões de PVC 0503301 Tubo Idem 0501101 0503302 Cap Idem 0501102 0503303 Cruzeta Idem 0501102 0503304 Curva Idem 0501102 0503305 Joelho Idem 0501102 61 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0503306 Junção Idem 0501102 0503307 Luva Idem 0501102 0503308 Plugue Idem 0501102 0503309 Redução Idem 0501102 0503310 Tubo radial Idem 0501102 0503311 Ralo Idem 0501102 0503312 Tubo de dreno Idem 0501101 0503400 Tubulações e Conexões de Cerâmica 0503401 Tubo Idem 0501101 0503402 Curva Idem 0501102 0503403 Tê Idem 0501102 0503404 Junção Idem 0501102 0503405 Redução Idem 0501102 0503406 Ampliação Idem 0501102 0503407 Luva Idem 0501102 0503408 Selim Idem 0501102 0503409 Tubo de dreno Idem 0501101 0503500 Tubulações de Concreto 0503501 Tubo Idem 0501101 0503502 Tubo de dreno Idem 0501101 0503503 Canaleta meiacana Idem 0501101 0503600 Tubulações e Conexões de Poliester 0503601 Tubo Idem 0501101 0503602 Curva Idem 0501102 0503603 Tê Idem 0501102 0503604 Cruzeta Idem 0501102 0503605 Junção Idem 0501102 0503606 Redução Idem 0501102 0503607 Luva Idem 0501102 0503608 Tampão Idem 0501102 0503609 Peça de extremidade Idem 0501102 0503700 Funilaria 0503701 Calha Idem 0501102 porém a medição será efetuada por metro 0503702 Bandeja ou bocal Idem 0501102 0503703 Rufo Idem 0503701 0503800 Instalação Elevatória 0503801 Bomba hidráulica com acionador Idem 0501601 0503802 Crivo Idem 0501517 0503803 Válvula de pé com crivo Idem 0501501 0503804 Registro de gaveta Idem 0501501 0503805 Válvula de retenção Idem 0501501 62 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0503806 Válvula ventosa Idem 0501501 0503807 Chave de bóia Idem 0501501 0503808 Junta de montagem Idem 0501517 0504000 ESGOTOS SANITÁRIOS 0504100 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido 0504101 Tubo Idem 0501101 0504102 Tubo radial Idem 0501102 0504103 Joelho radial Idem 0501102 0504104 Junção radial Idem 0501102 0504105 Tê radial Idem 0501102 0504106 Bucha de redução Idem 0501102 0504107 Placa cega Idem 0501102 0504108 Luva Idem 0501102 0504109 Adaptador Idem 0501102 0504110 Redução Idem 0501102 0504111 Adaptador de borracha Idem 0501102 0504112 Sifão Idem 0501102 0504113 Tampão Idem 0501102 0504200 Tubulações e Conexões de Cimento Amianto 0504201 Tubo Idem 0501101 0504202 Curva Idem 0501102 0504203 Junção Idem 0501102 0504204 Tê Idem 0501102 0504205 Redução Idem 0501102 0504206 Luva Idem 0501102 0504300 Tubulações e Conexões de PVC 0504301 Tubo Idem 0501101 0504302 Cap Idem 0501102 0504303 Cruzeta Idem 0501102 0504304 Curva Idem 0501102 0504305 Joelho Idem 0501102 0504306 Junção Idem 0501102 0504307 Luva Idem 0501102 0504308 Plugue Idem 0501102 0504309 Redução Idem 0501102 0504310 Ligação para saída de vaso sanitário Idem 0501102 0504311 Vedação para saída de vaso sanitário Idem 0501102 0504312 Tubo radial Idem 0501102 0504313 Anel de borracha Idem 0501102 0504314 Adaptador para sifão Idem 0501102 0504315 Adaptador para válvula Idem 0501102 63 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0504400 Tubulações e Conexões de Cerâmica 0504401 Tubo Idem 0501101 0504402 Curva Idem 0501102 0504403 Tê Idem 0501102 0504404 Junção Idem 0501102 0504 405 Redução Idem 0501102 0504406 Ampliação Idem 0501102 0504407 Luva Idem 0501102 0504408 Selim Idem 0501102 0504500 Tubulações de Concreto 0504501 Tubo Idem 0501101 0504600 Tubulações e Conexões de Poliester 0504601 Tubo Idem 0501101 0504602 Curva Idem 0501102 0504603 Tê Idem 0501102 0504604 Cruzeta Idem 0501102 0504605 Junção Idem 0501102 0504606 Redução Idem 0501102 0504607 Luva Idem 0501102 0504608 Tampão Idem 0501102 0504609 Peça de extremidade Idem 0501102 0504700 Instalação Elevatória 0504701 Bomba hidráulica e acionador Idem 0501601 0504702 Registro de gaveta Idem 0501501 0504703 Válvula de retenção Idem 0501501 0504704 Chave de bóia Idem 0501501 0504705 Junta de montagem Idem 0501517 0504800 Acessórios 0504801 Caixa sifonada com grelha Idem 0501102 0504802 Ralo seco Idem 0501102 0504803 Ralo sifonado Idem 0501102 0504804 Grelhas ou grades Idem 0501102 0504805 Caixa de gordura Idem 0501102 0505000 RESÍDUOS SÓLIDOS 0505100 Caixa de Despejo Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação da caixa de despejo incluindo carga transporte e descarga no local da instalação bem como elementos para fixação e serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0505200 Duto de Queda Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos de carga transporte e descarga no local das instalações bem como todos os materiais acessórios e serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por metro de tubos instalados conforme o projeto 0505300 Abrigo de Lixo Idem 0505100 64 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0505400 Incinerador Idem 0505100 0506000 SERVIÇOS DIVERSOS 0506100 Escavação de Valas 0506101 Manual Idem 0301101 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0506102 Mecanizada Idem 0301102 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0506103 Reaterro compactado Idem 0301103 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0506200 Lastros 0506201 de concreto Idem 0301321 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0506202 de brita Idem 0301322 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0506300 Caixas de Passagem 0506301 em alvenaria Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da caixa em alvenaria conforme o projeto incluindo argamassa de assentamento arremates limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade conforme as dimensões indicadas no projeto 0506302 em concreto armado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da caixa em concreto armado conforme projeto incluindo formas armaduras e execução do concreto bem como arremates limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade conforme as dimensões indicadas no projeto 0506303 em concreto prémoldado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação da caixa em concreto prémoldado conforme projeto incluindo carga transporte e descarga no local da instalação arremates limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por unidade conforme as dimensões indicadas no projeto 0506400 Poços de Visita 0506401 em alvenaria Idem 0506301 0506402 em concreto armado Idem 0506302 0506500 BocasdeLobo 0506501 em alvenaria Idem em 0506301 0506502 em concreto armado Idem 0506302 0506600 Fossa Séptica 0506601 em concreto armado Idem 0506302 0506602 em concreto prémoldado Idem 0506303 0506700 Caixas Coletoras 0506701 em alvenaria Idem 0506301 0506702 em concreto armado Idem 0506302 0506800 Sumidouros Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos sumidouros inclusive preenchimentos dos tubos com brita e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0600000 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS 0601000 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 0601100 Entrada e Medição de Energia em BT 0601101 Condutores de entrada Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e equipamentos necessários à instalação dos condutores incluindo aramesguias conexões lubrificantes e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de condutor instalado conforme projeto 65 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0601102 Isoladores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos isoladores incluindo todos os acessórios suportes para fixação e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada conforme projeto 0601103 Eletrodutos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos eletrodutos incluindo cortes roscas limagem para retirada de rebarbas fita de proteção luvas demais acessórios e serviços complementares necessários A medição será efetuada por metro de eletroduto instalado conforme projeto 0601104 Caixas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação das caixas incluindo buchas e arruelas para fixação dos eletrodutos na caixa limagem para retirada de rebarbas fixação e ligação das chaves fusíveis ou disjuntores e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601105 Postes particulares Este preço deverá compreender todas as despesas do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mão deobra necessários à instalação dos postes incluindo escavações para execução da base fixação e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601106 Chaves fusíveis ou disjuntores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo todos os acessórios para a montagem e fixação e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601107 Hastes de aterramento com terminais Idem 0601106 0601108 Cabo de cobre nu Idem 0601101 0601200 Entrada e Medição de Energia em MT e AT 0601201 Muflas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação das muflas incluindo preparo de resinas fixação e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada conforme projeto 0601202 Cabos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos cabos incluindo aramesguias conexões parafina e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de cabo instalado conforme o projeto 0601203 Eletrodutos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários ao assentamento da tubulação incluindo vedação das juntas conexão às caixas de passagem e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por metro de eletroduto instalado conforme o projeto 0601204 Páraraios Idem 0601106 0601205 Chaves seccionadoras Idem 0601106 0601206 Chaves fusíveis Idem 0601106 0601207 Disjuntor geral Idem 0601106 incluindo ainda a base para fixação 0601208 Relés Idem 0601207 0601209 Transformador de potência Idem 0601106 inclusive a fixação na base através de chumbadores 0601210 Transformador de corrente Idem 0601209 0601211 Caixa de medidores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos mãodeobra necessários à instalação das caixas incluindo rasgos na alvenaria assentamento e demais serviços complementares 66 1 PRÁTICAS DE PROJETO A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601212 Transformador de distribuição Idem 0601106 0601220 Acessórios 0601221 Isoladores Idem 0601102 0601222 Hastes para aterramento Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação das hastes incluindo conexão aos cabos solda exotérmica conectores de pressão para aterramento e demais serviços complementares A medição será efetuada por peça instalada conforme o projeto 0601223 Cordoalha ou cabo de cobre nu Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação da cordoalha ou cabo de cobre nu incluindo solda e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro conforme projeto 0601300 Redes em Média e Baixa Tensão 0601301 Quadro geral de baixa tensão Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação do quadro incluindo fixação ligação dos cabos através de conectores e os serviços auxiliares de construção civil execução de bases rasgos na alvenaria e outros A medição será efetuada por unidade instalada conforme projeto 0601302 Quadro de força Idem 0601301 0601303 Centro de distribuição de iluminação e tomadas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação do centro incluindo rasgos na alvenaria assentamento fixação ligação dos condutores e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601304 Eletrodutos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação incluindo cortes roscas remoção de rebarbas fixação emendas de luvas execução de curvas demais acessórios e todos os serviços auxiliares de construção civil necessários A medição será efetuada por metro de eletroduto instalado conforme projeto 0601305 Cabos e fios condutores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos cabos e fios incluindo os aramesguias puxamento dos cabos lubrificantes conectores emendas e derivações com conectores isolamento e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por metro de condutor instalado conforme projeto 0601306 Caixas de passagem Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação das caixas incluindo acessórios para fixação e todos os serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada conforme projeto 0601307 Chaves com fusíveis Idem 0601106 0601308 Disjuntores Idem 0601106 0601309 Leitos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos leitos incluindo montagem com acessórios de fixação e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por metro de leito instalado conforme o projeto 0601310 Buswaybusduct barramentos blindados Idem 0601309 0601311 Trilhos eletrificados Idem 0601309 0601400 Iluminação e Tomadas 0601401 Luminárias Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação das luminárias incluindo os acessórios para fixação e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 67 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0601402 Lâmpadas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à colocação das lâmpadas inclusive testes de iluminamento A medição será efetuada por unidade colocada conforme o projeto 0601403 Interruptores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos interruptores incluindo os acessórios necessários à fixação e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601404 Tomadas Idem 0601403 0601405 Postes e braços Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos postes incluindo escavações para execução da base fixação embutida no solo montagem dos braços puxamento dos condutores da base até o braço e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601410 Acessórios 0601411 Reatores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos reatores incluindo fixação conexão elétrica isolamento e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por peça instalada conforme o projeto 0601412 Starter Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação de peça incluindo os acessórios para montagem e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por peça instalada conforme o projeto 0601413 Soquetes Idem 0601412 0601414 Espelhos Idem 0601412 0601415 Fixadores Idem 0601412 0601500 Aterramento e Proteção Contra Descargas Atmosféricas 0601501 Captor Idem 0601106 0601502 Conectores e terminais Idem 0601106 0601503 Isoladores Idem 0601102 0601504 Cabos de descida Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos cabos incluindo fixação conectores de pressão ou solda exotérmica e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de cabo instalado conforme o projeto 0601505 Protetores contra ação mecânica Idem 0601106 porém a medição será efetuada por metro 0601506 Eletrodo de terra Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo cravação de haste de aterramento ou escavação de cavidade para enterrar o eletrodo em forma de placa escavação de valetas para enterrar os cabos da rede de terra e demais serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por metro de eletrodo conforme o projeto 0601600 Geração de Emergência 0601601 Gerador Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação do gerador incluindo execução da base fixação por meio de chumbadores montagem das tubulações do sistema de escapamento montagem do tanque de combustível e tubulações montagem dos dutos de ventilação montagem do quadro base fixação ligação dos cabos ligações elétricas e demais serviços complementares necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601602 Painel de comando do gerador Idem 0601303 0601603 Chave de transferência automática Idem 0601303 68 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0601604 Cabos elétricos Idem 0601305 0602000 TELEFONIA 0602100 Central Telefônica Este preço deverá compreender todas as despesas do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mão deobra necessários à instalação do equipamento completo conforme projeto incluindo acessórios ligações e demais serviços auxiliares de construção civil necessários A medição será efetuada por unidade completa instalada conforme o projeto 0602200 Caixas Telefônicas de Distribuição Idem 0601306 0602300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601304 0602400 Cabos e Fios inclusive blocos terminais Idem 0601305 0602500 Hastes de Aterramento Idem 0601222 0602600 Cabos de Aterramento Idem 0601101 0603000 DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO 0603100 Painéis de Supervisão Idem 0602100 0603200 Equipamentos de Detecção Idem 0602100 0603300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601304 0603400 Cabos e Fios Idem 0601305 0603500 Conectores e terminais Idem 0601106 0604000 SONORIZAÇÃO 0604100 Central de Som Idem 0602100 0604200 Sonofletores Idem 0602100 0604300 Cabos e Fios Idem 0601305 0604400 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601304 0604500 Conectores e Terminais Idem 0601106 0605000 RELÓGIOS SINCRONIZADOS 0605100 Relógios Mestre e Escravos Idem 0602100 0605200 Relógios Secundários Idem 0602100 0605300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601304 0605400 Cabos e Fios Idem 0601305 0606000 ANTENAS COLETIVAS DE TV E FM E TV A CABO 0606100 Antenas Idem 0602100 0606200 Painel Monitor Idem 0602100 0606300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601304 0606400 Caixas Idem 0601306 0606500 Equipamentos Idem 0602100 0606600 Cabos Idem 0601305 0607000 CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO 0607100 Central de Supervisão Idem 0602100 0607200 Câmaras Objetivas e Equipamentos Auxiliares Idem 0602100 0607300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601304 0607400 Cabos e Fios Idem 0601305 69 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0608000 SISTEMA DE SUPERVISÃO COMANDO E CONTROLE 0608100 Central de Supervisão Idem 0601301 0608200 Unidades de Controle remotas Idem 0601301 0608300 Condutores Elétricos Idem 0601101 0608400 Condutores de Sinal Idem 0601101 0608500 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601103 0608600 Fibras Óticas Idem 0601101 0608700 Conectores e Terminais Idem 0601106 0609000 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO 0609001 Hub Idem 0602100 0609002 Painel de Distribuição Idem 0602100 0609003 Conversor Ótico Idem 0602100 0609004 Cabos em Par Trançado Idem 0601305 0609005 Cabos de Fibras Óticas Idem 0601305 0609006 Cabos de Conexão Idem 0601305 0609007 Tomadas Idem 0601403 0609008 Caixas para Tomadas Idem 0601306 0609009 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601103 0609010 Conectores e Terminais Idem 0601106 0609011 Eletrocalhas inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601309 0610000 SERVIÇOS DIVERSOS 0610100 Escavação de Valas 0610101 Manual Idem 0301101 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0610102 Mecanizada Idem 0301102 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0610103 Reaterro compactado Idem 0301103 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0610200 Lastros 0610201 de concreto Idem 0301321 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0610202 de brita Idem 0301322 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0610300 Caixas de Passagem 0610301 em alvenaria Idem 0506301 0610302 em concreto prémoldado Idem 0506303 0700000 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES 0701000 ELEVADORES Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra para instalação dos elevadores conforme o projeto incluindo todos os componentes e serviços auxiliares de construção civil A medida será efetuada com base nas quantidades e conjuntos definidos no projeto e o pagamento por preço global 0702000 AR CONDICIONADO CENTRAL 0702100 Resfriadores de Água 0702101 Recíprocos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos 70 1 PRÁTICAS DE PROJETO serviços conforme o projeto incluindo todos os materiais acessórios elementos de fixação lubrificantes dispositivos elétricos pintura serviços auxiliares de construção civil e demais necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0702102 Centrífugos Idem 0702101 0702200 Condicionadores 0702201 Self Contained com condensação a ar Idem 0702101 0702202 Self Contained com condensação a água Idem 0702101 0702203 Fan Coil Idem 0702101 0702300 Redes de Dutos 0702301 Dutos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos dutos incluindo carga transporte até o local da instalação descarga e instalação dos dutos conforme o projeto Incluirá ainda todos os materiais acessórios tais como perfis pendurais braçadeiras chumbadores porcas pinos bem como proteção anticorrosiva conexões nas interligações com equipamentos e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada pelo peso de dutos instalados em kg conforme o projeto 0702302 Dumpers Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços conforme o projeto incluindo todos os materiais acessórios elementos de fixação serviços auxiliares de construção civil e demais necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0702303 Bocas de ar Idem 0702302 0702304 Isolamento térmico Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do isolamento incluindo todos os materiais acessórios tais como cola arruela arremates e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada pela área de isolamento em m² conforme o projeto 0702400 Redes Hidráulicas Idem 0500000 0702500 Equipamentos Auxiliares 0702501 Controles termostato umidostato válvulas de controle motorizadas e outros Idem 0702101 0702502 Tomada de ar exterior Idem 0702101 0702503 Torre de resfriamento Idem 0702101 0702504 Bombas Idem 0702101 0702505 Equipamento para aquecimento do ar Idem 0702101 0702506 Equipamento para umidificação do ar Idem 0702101 0702507 Quadros elétricos Idem 0601301 0702600 Tanques para Termoacumulação 0702601 Tanques para acumulação de gelo Idem 0702101 0702602 Tanques para acumulação de água gelada Idem 0702101 0702700 Acessórios Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo todo o material acessório e serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada com base nas quantidades e conjuntos definidos no projeto e o pagamento por preço global 0703000 ESCADAS ROLANTES Idem 0701000 0704000 VENTILAÇÃO MECÂNICA 0704100 Ventiladores 0704101 Centrífugos Idem 0702101 0704102 Axiais Idem 0702101 71 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0704200 Rede de Dutos 0704201 Dutos Idem 0702301 0704202 Dumpers Idem 0702302 0704203 Bocas de ar Idem 0702302 0704204 Isolamento térmico Idem 0702304 0704300 Equipamentos Auxiliares 0704301 Tomada de ar exterior Idem 0702101 0704302 Filtros Idem 0702101 0704303 Quadros elétricos Idem 0601301 0704400 Acessórios Idem 0702700 0705000 COMPACTADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS Idem 0701000 0706000 PORTAS AUTOMÁTICAS Idem 0701000 0707000 GÁS COMBUSTÍVEL 0707100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0707101 Tubo Idem 0501101 0707102 Curva Idem 0501102 0707103 Tê Idem 0502102 0707104 Redução Idem 0501102 0707105 Cap Idem 0501102 0707106 Sela Idem 0501102 0707107 Niple Idem 0501102 0707108 Bujão oco Idem 0501102 0707109 Bujão Idem 0501102 0707110 Luva Idem 0501102 0707111 Meialuva Idem 0501102 0707112 Colar Idem 0501102 0707113 União Idem 0501102 0707114 Cotovelo Idem 0501102 0707115 Bucha Idem 0501102 0707116 Flange Idem 0501102 0707117 Válvula Idem 0501501 0707118 Junta Idem 0501102 0707200 Tubulações e Conexões de Cobre 0707201 Tubo Idem 0501101 0707202 Luva Idem 0501102 0707203 Bucha Idem 0501102 0707204 Conector Idem 0501102 0707205 Curva Idem 0501102 0707206 Cotovelo Idem 0501102 0707207 Tê Idem 0501102 0707208 Tampão Idem 0501102 72 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0707209 União Idem 0501102 0707300 Equipamentos e Acessórios 0707301 Unidade completa de geração de gás combustível Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços conforme o projeto incluindo tanques ou cilindros válvula redutora de pressão válvula de bloqueio todos os materiais acessórios e demais materiais e serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0708000 VAPOR 0708100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0708101 Tubo Idem 0501101 0708102 Curva Idem 0501102 0708103 Tê Idem 0501102 0708104 Redução Idem 0501102 0708105 Cap Idem 0501102 0708106 Sela Idem 0501102 0708107 Niple Idem 0501102 0708108 Bujão Idem 0501102 0708109 Luva Idem 0501102 0708110 Colar Idem 0501102 0708111 União Idem 0501102 0708112 Cotovelo Idem 0501102 0708113 Bucha Idem 0501102 0708114 Flange Idem 0501102 0708115 Válvula Idem 0501501 0708116 Junta Idem 0501102 0708117 Conexão Idem 0501102 0708200 Equipamentos e Acessórios 0708201 Unidade completa de geração de vapor Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços conforme o projeto incluindo caldeira reservatório de combustíveis ou queimadores bombas ventiladores painel de comando todos os materiais acessórios e demais materiais e serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0708202 Filtros Idem 0501601 0708203 Purgadores Idem 0501601 0708204 Visores Idem 0501601 0708205 Separadores de umidade Idem 0501601 0708206 Válvulas de segurança Idem 0501601 0709000 AR COMPRIMIDO 0709100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0709101 Tubo Idem 0501101 0709102 Curva Idem 0501102 0709103 Tê Idem 0501102 0709104 Redução Idem 0501102 0709105 Cap Idem 0501102 73 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0709106 Sela Idem 0501102 0709107 Niple Idem 0501102 0709108 Bujão Idem 0501102 0709109 Luva Idem 0501102 0709110 Colar Idem 0501 102 0709111 União Idem 0501102 0709112 Cotovelo Idem 0501102 0907113 Bucha Idem 0501102 0709114 Flange Idem 0501102 0709115 Válvula Idem 0501501 0709116 Junta Idem 0501102 0709117 Conexão Idem 0501102 0709200 Tubulações e Conexões de Cobre 0709201 Tubo Idem 0501101 0709202 Luva Idem 0502102 0709203 Bucha de redução Idem 0501102 0709204 Conector Idem 0502102 0709205 Curva Idem 0501102 0709206 Cotovelo Idem 0502102 0709207 Tê Idem 0501102 0709208 Tampão Idem 0502102 0709209 União Idem 0502102 0709300 Equipamentos e Acessórios 0709301 Unidade completa de geração de ar comprimido Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços conforme o projeto incluindo tanques ou cilindros compressor painel de comando todos os materiais acessórios e materiais e serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0709302 Filtros Idem 0501601 0709303 Purgadores Idem 0501601 0709304 Separadores de umidade Idem 0507601 0710000 VÁCUO 0710100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0710101 Tubo Idem 0501101 0710102 Curva Idem 0501102 0709103 Tê Idem 0501102 0710104 Redução Idem 0501102 0710105 Cap Idem 0501102 0710106 Sela Idem 0501102 0710107 Niple Idem 0501102 0710108 Bujão Idem 0501102 0710109 Luva Idem 0501102 74 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0710110 Colar Idem 0501102 0710111 União Idem 0501102 0710112 Cotovelo Idem 0501102 0710113 Bucha Idem 0501102 0710114 Flange Idem 0501102 0710115 Válvula Idem 0501501 0710 116 Junta Idem 0501102 0710117 Conexão Idem 0501102 0710118 Anel Idem 0501102 0710200 Tubulações e Conexões de Cobre 0710201 Tubo Idem 0501101 0710202 Luva Idem 0501102 0710203 Bucha de redução Idem 0501102 0710204 Conector Idem 0501102 0710205 Curva Idem 0501102 0710206 Cotovelo Idem 0501102 0710207 Tê Idem 0501102 0710208 Tampão Idem 0510102 0710209 União Idem 0501102 0710300 Equipamentos e Acessórios 0710301 Unidade completa de geração de vácuo Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços conforme o projeto incluindo tanques ou cilindros bomba de vácuo painel de comando todos os materiais acessórios e demais materiais e serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0711000 OXIGÊNIO 0711100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0711101 Tubo Idem 0501101 0711102 Curva Idem 0501102 0711103 Tê Idem 0501102 0711104 Redução Idem 0501102 0711105 Cap Idem 0501102 0711106 Niple Idem 0501102 0711107 Bujão Idem 0501102 0711108 Luva Idem 0501102 0711109 União Idem 0501102 0711110 Cotovelo Idem 0501102 0711111 Bucha Idem 0501102 0711112 Válvula Idem 0501501 0711113 Conexão Idem 0501102 0711200 Tubulações e Conexões de Cobre 0711201 Tubo Idem 0501101 75 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0711202 Luva Idem 0501102 0711203 Bucha de redução Idem 0501102 0711204 Conector Idem 0501102 0711205 Curva Idem 0501102 0711206 Cotovelo Idem 0501102 0711207 Tê Idem 0501102 0711208 Tampão Idem 0501102 0711209 União Idem 0501102 0711300 Equipamentos e Acessórios 0711301 Unidade completa de geração de oxigênio Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços conforme o projeto incluindo tanques ou cilindros válvula redutora de pressão válvula de bloqueio todos os materiais acessórios e demais materiais e serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0712000 CALEFAÇÃO Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra para a implantação do sistema conforme projeto incluindo todos os componentes e serviços auxiliares de construção civil O pagamento será efetuado por preço global 0713000 CORREIO PNEUMÁTICO Idem 0701000 0800000 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 0801000 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 0801100 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido 0801101 Tubo Idem 0501101 0801102 Joelho Idem 0501102 0801103 Junta Idem 0501102 0801104 Tê Idem 0501102 0801105 Cruzeta Idem 0501102 0801106 Redução Idem 0501102 0801107 Luva Idem 0501102 0801108 Plugue Idem 0501102 0801109 Cap Idem 0501102 0801110 Peça de extremidade Idem 0501102 0801111 Anel de borracha Idem 0501102 0801112 Contraflange Idem 0501102 0801113 Toco com flanges Idem 0501102 0801114 Placa de redução Idem 0501102 0801200 Tubulações de AçoCarbono e Conexões de Ferro Maleável 0801201 Tubo Idem 0501101 0801202 Curva Idem 0501102 0801203 Cotovelo Idem 0501102 0801204 Tê Idem 0501102 0801205 Cruzeta Idem 0501102 76 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0801206 Luva Idem 0501102 0801207 Bucha de redução Idem 0501102 0801208 Niple duplo Idem 0501102 0801209 Bujão Idem 0501102 0801210 Tampão Idem 0501102 0801211 Contraporca Idem 0501102 0801212 União Idem 0501102 0801213 Flange Idem 0501102 0801300 Tubulações e Conexões de PVC 0801301 Tubo Idem 0501101 0801302 Adaptador Idem 0501102 0801303 Bucha de redução Idem 0501102 0801304 Cap Idem 0501102 0801305 Cruzeta Idem 0501102 0801306 Curva Idem 0501102 0801307 Joelho Idem 0501102 0801308 Luva Idem 0501102 0801309 Tê Idem 0501102 0801310 União Idem 0501102 0801311 Flange Idem 0501102 0801312 Niple Idem 0501102 0801313 Plugue Idem 0501102 0801400 Tubulações e Conexões de Cobre 0801401 Tubo Idem 0501101 0801402 Luva Idem 0501102 0801403 Bucha de redução Idem 0501102 0801404 Conector Idem 0501102 0801405 Curva Idem 0501102 0801406 Cotovelo Idem 0501102 0801407 Tê Idem 0501102 0801408 Tampão Idem 0501102 0801409 União Idem 0501102 0801410 Flange Idem 0501102 0801500 Equipamentos e Acessórios 0801501 Mangueira para incêndio Idem 0501501 porém a medição será por metro 0801502 Conexão de latão de alta resistência Idem 0501102 0801503 Adaptador de latão de alta resistência Idem 0501102 0801504 Luva de latão de alta resistência Idem 0501102 0801505 Niple de latão de alta resistência Idem 0501102 0801506 Redução de latão de alta resistência Idem 0501102 77 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0801507 Tampão de latão de alta resistência Idem 0501102 0801508 Esguicho de latão de alta resistência Idem 0501501 0801509 Válvula globo Idem 0501501 0801510 Válvula de retenção Idem 0501501 0801511 Hidrante de passeio Idem 0501501 0801512 Hidrante de coluna Idem 0501501 0801513 Chave para conexão Idem 0501501 0801514 Roldana para mangueira Idem 0501501 0801515 Suporte para mangueira Idem 0501501 0801516 Abrigo para mangueira Idem 0501501 0801517 Extintor portátil Idem 0501501 0801518 Extintor de carreta Idem 0501501 0801519 Bomba hidráulica com acionador Idem 0501601 0801520 Manômetro Idem 0501601 0801521 Tanque de pressão Idem 0501601 0801522 Pressóstato Idem 0501601 0801523 Chave de fluxo Idem 0501601 0801524 Carregador de ar Idem 0501601 0801525 Junta de expansão Idem 0501601 0900000 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 0901000 ENSAIOS E TESTES 0901100 Ensaios 0901101 Ensaios de solos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução de ensaios incluindo coleta identificação acondicionamento e transporte das amostras envio a laboratório idôneo e todas as anotações desenhos relatórios e dados pertinentes A medição será efetuada por ensaio efetivamente executado 0901102 Ensaios de agregados Idem 0901101 0901103 Ensaios de concreto Idem 0901101 0901104 Ensaios de misturas asfálticas Idem 0901101 0901105 Ensaios de cimento Idem 0901101 0901106 Ensaios de materiais metálicos Idem 0901101 0901107 Ensaios de tubos cerâmicos vidrados Idem 0901101 0901108 Ensaios de tubos e calhas de concreto Idem 0901101 0901109 Ensaios de tijolos e blocos Idem 0901101 0901110 Ensaios de cal Idem 0901101 0901111 Ensaios de água Idem 0901101 0901112 Ensaios de pavimentação Idem 0901101 0901200 Testes 0901201 Testes de máquinas e equipamentos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução de testes em máquinas e equipamentos a serem utilizados nas obras A medição será efetuada por teste efetivamente executado 0901202 Provas de carga em fundações Este preço deverá compreender todas as despesas 78 1 PRÁTICAS DE PROJETO decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da prova de carga incluindo os serviços de preparação da fogueira das caixas de carga estruturas metálicas auxiliares fornecimento e operação dos macacos e toda a instrumentação do processo conforme NBR6121 Deverá ser fornecido relatório descrevendo o comportamento da estaca durante a prova e os resultados conclusivos do ensaio A medição será efetuada por prova de carga realizada 0902000 LIMPEZA DE OBRAS Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da limpeza geral da obra O pagamento será efetuado por preço global 0903000 LIGAÇÕES DEFINITIVAS 0903100 Água Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução das ligações definitivas O pagamento será efetuado por preço global 0903200 Energia Elétrica Idem 0903100 0903300 Gás Idem 0903100 0903400 Telefone Idem 0903100 0903500 Esgoto Idem 0903100 0903600 Outras Idem 0903100 0904000 COMO CONSTRUÍDO AS BUILT Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais e mãodeobra necessários à execução dos projetos como construído O pagamento será efetuado por preço global 0905000 REPROGRAFIA Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços de reprografia O pagamento será efetuado por preço global 1000000 SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINIS TRATIVOS 1001000 PESSOAL 1001100 MãodeObra 1001101 Ajudante Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de mãodeobra para serviços auxiliares incluindo respectivos equipamentos e ferramentas inerentes ao ofício desta categoria bem como todos os encargos sociais e administrativos A medição será efetuada por mês efetivamente trabalhado 1001102 Almoxarife Idem 1001101 1001103 Apontador Idem 1001101 1001104 Artesão Idem 1001101 1001105 Carpinteiro Idem 1001101 1001106 Contramestre Idem 1001101 1001107 Eletricista Idem 1001101 1001108 Encanador Idem 1001101 1001109 Encarregado Idem 1001101 1001110 Ferreiro Idem 1001101 1001111 Mestre Idem 1001101 1001112 Motorista Idem 1001101 1001113 Operador de máquina Idem 1001101 1001114 Pedreiro Idem 1001101 1001115 Pintor Idem 1001101 1001116 Servente Idem 1001101 1001200 Administração 1001201 Engenheiro e Arquiteto Este preço deverá compreender todas as despesas 79 1 PRÁTICAS DE PROJETO decorrentes do fornecimento de mãodeobra necessária incluindo todos os encargos sociais e administrativos A medição será efetuada por mês 1001202 Auxiliar técnico Idem 1001201 1001203 Médico Idem 1001201 1001204 Enfermeiro Idem 1001201 1001205 Vigia Idem 1001201 1001206 Capataz Idem 1001201 1002000 MATERIAIS 1002100 Materiais de Consumo 1002101 de escritório Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais de consumo necessários incluindo taxas e encargos administrativos O pagamento será efetuado por preço global 1002102 de prontosocorro Idem 1002101 1002103 de limpezahigiene Idem 1002101 1002200 Ferramentas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas necessárias incluindo taxas e encargos administrativos A medição será efetuada com base nas quantidades fornecidas e o pagamento por preço global 1003000 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 1003100 De Terraplenagem Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento do equipamento para serviços auxiliares incluindo a respectiva mãodeobra combustível lubrificantes materiais acessórios peças e reparos operação e manutenção taxas licenças seguros e administração A medição será efetuada com base nas horas efetivamente trabalhadas e o pagamento por preço global 1003200 De Transporte Idem 1003100 1003300 De Construção Civil Idem 1003100 1003400 De Pavimentação Idem 1003100 1003500 De Topografia Idem 1003100 1003600 De Segurança Idem 1003100 1003700 Outros Idem 1003100 1004000 TRANSPORTES 1004100 Transporte de Pessoal Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos equipamentos e mãode obra necessários ao transporte incluindo combustível lubrificantes acessórios peças e reparos manutenção e operação taxas licenças seguros e encargos sociais e administrativos O pagamento será efetuado por preço global 1004200 Transporte Interno Idem 1004100 1004300 Transporte Externo Idem 1004100 1004400 Fretes Especiais Idem 1004100 1100000 SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 1101000 CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 1101100 Arquitetura e Elementos de Urbanismo 1101110 Arquitetura Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos materiais e mãodeobra necessários à execução dos serviços de conservação manutenção e restauração préestabelecidos incluindo acabamentos serviços de limpeza e outros necessários O pagamento será efetuado por preço global 1101120 Comunicação visual e interiores Idem 1101110 1101130 Paisagismo Idem 1101110 80 1 PRÁTICAS DE PROJETO 1101140 Pavimentação Idem 1101110 1101200 Fundações e Estruturas 1101210 Fundações Idem 1101110 1101220 Contenção de maciços de terra Idem 1101110 1101230 Estruturas de concreto Idem 1101110 1101240 Estruturas metálicas Idem 1101110 1101250 Estruturas de madeira Idem 1101110 1101300 Instalações Hidráulicas e Sanitárias 1101310 Água fria Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos materiais e mãodeobra necessários à execução dos serviços de conservação e manutenção de instalações hidráulicas e sanitárias préestabelecidas incluindo proteções testes serviços de limpeza e outros necessários O pagamento será efetuado por preço global 1101320 Água quente Idem 1101310 1101330 Drenagem de águas pluviais Idem 1101310 1101340 Esgotos sanitários Idem 1101310 1102350 Resíduos sólidos Idem 1101310 1101400 Instalações Elétricas e Eletrônicas 1101410 Instalações Elétricas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos materiais e mãodeobra necessários à execução dos serviços de conservação e manutenção de instalações elétricas preestabelecidos incluindo proteções testes e ensaios serviços de limpeza e outros necessários O pagamento será efetuado por preço global 1101420 Telefonia Idem 1101410 1101430 Detecção e alarme de incêndio Idem 1101410 1101440 Sonorização Idem 1101410 1101450 Relógios sincronizados Idem 1101410 1101460 Antenas coletivas de TV e FM e TV a cabo Idem 1101410 1101470 Circuito fechado de televisão Idem 1101410 1101480 Sistema de supervisão comando e controle Idem 1101410 1101490 Sistema de cabeamento estruturado Idem 1101410 1101500 Instalações Mecânicas e de Utilidades 1101510 Instalações mecânicas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos materiais e mãodeobra necessários à execução dos serviços de conservação e manutenção de instalações mecânicas preestabelecidos incluindo inspeção reparos testes serviços de lubrificação de limpeza e outros necessários O pagamento será efetuado por preço global 1101520 Instalações de utilidades Idem 1101510 1101530 Instalações de ar condicionado Idem 1101510 1101540 Instalações de ventilação mecânica Idem 1101510 1101600 Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos materiais e mãodeobra necessários à execução dos serviços de conservação e manutenção de instalações de prevenção e combate a incêndio preestabelecidos incluindo inspeção testes reparos serviços de limpeza e outros necessários O pagamento será efetuado por preço global 81 1 PRÁTICAS DE PROJETO APENSO 3 MODELO DE PLANILHA DE PREÇO UNITÁRIO PLANILHA DE PREÇO UNITÁRIO FL ITEM SERVIÇO UNIDADE EQUIPAMENTOS QUANT UTILIZAÇÃO CUSTO HORÁRIO CUSTO PROD IMPR PROD IMPR TOTAL A MÃO DE OBRA QUANT CUSTO HORÁRIO CUSTO TOTAL B LEIS SOCIAIS LS TOTAL C MATERIAIS UNID QUANT CUSTO UNITÁRIO CUSTO TOTAL D CUSTOS DIRETOS A B C D TOTAL 1 BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS BDI TOTAL 2 PREÇO UNITÁRIO 1 2 OBRA LOCAL ÓRGÃO CONTRATANTE DATA 82 1 PRÁTICAS DE PROJETO APENSO 4 MODELO DE PLANILHA DE ORÇAMENTO PLANILHA DE ORÇAMENTO ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID QUANT PREÇO UNITÁRIO IMPORTÂNCIAS PARCIAIS TOTAIS OBRA LOCAL ÓRGÃO CONTRATANTE DATA 83 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 5 FISCALIZAÇÃO 32 A Contratada deverá facilitar por todos os meios a seu alcance a ampla ação da Fiscalização permitindo o acesso aos serviços em execução bem como atendendo prontamente às solicitações que lhe forem efetuadas 33 Todos os atos e instruções emanados ou emitidos pela Fiscalização serão considerados como se fossem praticados pela Contratante 34 A Fiscalização deverá realizar dentre outras as seguintes atividades manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos incluindo o contrato Caderno de Encargos orçamentos cronogramas correspondência e relatórios de andamento das atividades obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo o Sistema de Gestão de Qualidade e verificar a sua efetiva utilização analisar e aprovar o Plano de Execução dos Serviços a ser apresentado pela Contratada no início dos trabalhos que conterá entre outros elementos os dados básicos e critérios de projeto a relação e quantidade de documentos a serem produzidos o fluxograma de desenvolvimento e cronograma de execução dos trabalhos e organograma da equipe responsável pela elaboração dos trabalhos aprovar a indicação pela Contratada do Coordenador responsável pela condução dos trabalhos solicitar a substituição de qualquer funcionário da Contratada que embarace a ação da Fiscalização verificar se estão sendo colocados à disposição dos trabalhos as instalações equipamentos e equipe técnica previstos na proposta e sucessivo contrato de execução dos serviços esclarecer ou solucionar incoerências falhas e omissões eventualmente constatadas no Programa de Necessidades bem como nas demais informações e instruções complementares do Caderno de Encargos necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos promover reuniões periódicas com a Contratada para análise e discussão sobre o andamento dos trabalhos esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade dos serviços bem como às interferências e interfaces dos trabalhos da Contratada com as atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente contratados pela Contratante verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos serviços elaborados em conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais Apensos Apenso 1 Modelo de Relatório de Andamento de Projetos 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalização de elaboração de projetos de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA 21 Contratante Órgão setorial ou seccional do SISG que contrata a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 22 Contratada Empresa ou profissional contratado para a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 23 Caderno de Encargos Parte do Edital de Licitação que tem por objetivo definir o objeto da licitação e do sucessivo contrato bem como estabelecer os requisitos condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução 24 Fiscalização Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e seus prepostos objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais técnicas e administrativas em todos os seus aspectos 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 O Contratante manterá desde o início dos serviços até o seu recebimento definitivo a seu critério exclusivo uma equipe de Fiscalização constituída por profissionais habilitados que considerar necessários ao acompanhamento e controle dos trabalhos 84 1 PRÁTICAS DE PROJETO analisar e aprovar partes etapas ou a totalidade dos serviços executados em obediência ao previsto no Caderno de Encargos em particular as etapas de Estudo Preliminar Projeto Básico e Projeto Executivo quando pertinentes verificar e aprovar as soluções propostas nos projetos quanto a sua adequação técnica e econômica de modo a atender às necessidades do Contratante verificar e aprovar eventuais acréscimos de serviços necessários ao perfeito atendimento do objeto do contrato verificar e atestar as medições dos serviços bem como conferir vistar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela Contratada encaminhar à Contratada os comentários efetuados para que sejam providenciados os respectivos atendimentos receber a documentação final do projeto verificando o atendimento aos comentários efetuados e a apresentação de todos os documentos previstos como desenhos especificações memoriais de cálculo descritivos e justificativos em conformidade com o plano de elaboração do projeto 35 A atuação ou a eventual omissão da Fiscalização durante a realização dos trabalhos não poderá ser invocada para eximir a Contratada da responsabilidade pela execução dos serviços 36 A comunicação entre a Fiscalização e a Contratada será realizada através de correspondência oficial e anotações ou registros no Relatório de Serviços 37 O Relatório de Serviços com páginas numeradas em 3 três vias 2 duas destacáveis será destinada ao registro de fatos e comunicações que tenham implicação contratual como modificações de dados básicos de projeto conclusão e aprovação de etapas de projeto autorização para execução de trabalho adicional autorização para substituições e modificações na equipe técnica responsável pela execução dos trabalhos ajustes no cronograma e plano de elaboração dos projetos irregularidades e providências a serem tomadas pela Contratada e Fiscalização 38 As reuniões realizadas no local de execução dos trabalhos serão documentadas por Atas de Reunião elaboradas pela Fiscalização e que conterão no mínimo os seguintes elementos data nome e assinatura dos participantes assuntos tratados decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas 85 1 PRÁTICAS DE PROJETO APENSO 1 MODELO DE RELATÓRIO DE ANDAMENTO DE PROJETOS RELATÓRIO DE ANDAMENTO DE SERVIÇOS E OBRAS CONTRATANTE Objeto do Contrato Localização Contrato Prazo Inicial Prazo Atual Contratada Data Valor Inicial R Valor Atual R Edital de Licitação Valor Empenhado R Responsável Técnico Recebimento Provisório Recebimento Definitivo Data do Relatório Técnico Responsável Visto Fiscalização Visto Folha ITEM DESCRIÇÃO MES N2 MES N1 MES N 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª MEDIÇÕES Mês M Até o Mês ΣM Mês M Até o Mês ΣM Mês M Até o Mês ΣM VALORES TOTAIS R Prev Real Desvio 86 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 6 MEDIÇÃO E RECEBIMENTO 32 Os serviços medidos serão apenas considerados em condições de serem faturados pela Contratada podendo o Fiscalização rejeitálos posteriormente e solicitar da Contratada os ajustes necessários à aprovação 33 A medição dos serviços será baseada em relatórios periódicos elaborados pela Contratada registrando os elementos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados 34 A discriminação e quantificação dos serviços considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao Contrato inclusive critérios de medição e pagamento 35 O Contratante deverá efetuar os pagamentos das faturas emitidas pela Contratada com base nas medições de serviços aprovadas pela Fiscalização obedecidas as condições estabelecidas no contrato 36 O Recebimento dos serviços executados pela Contratada será efetivado em duas etapas sucessivas na primeira etapa após a conclusão dos serviços e solicitação oficial da Contratada mediante uma verificação realizada pela Fiscalização será efetuado o Recebimento Provisório nesta etapa a Contratada deverá efetuar a entrega de toda a documentação que compõe o projeto constante no Caderno de Encargos e na relação de documentos previamente aprovada pela Fiscalização após a verificação através de comunicação oficial da Fiscalização serão indicadas as correções e complementações consideradas necessárias ao Recebimento Definitivo bem como estabelecido o prazo para a execução dos ajustes na segunda etapa após a conclusão das correções e complementações e solicitação oficial da Contratada mediante nova verificação realizada pela Fiscalização será realizado o Recebimento Definitivo o Recebimento Definitivo deverá estar condicionado à aprovação formal dos estudos e projetos nos diversos órgãos de fiscalização e controle como Prefeitura Municipal Corpo de Bombeiros e entidades de proteção Sanitária e do Meio Ambiente o Recebimento Definitivo somente será efetuado pelo Contratante após a comprovação pela Contratada de pagamento de todos os impostos taxas e demais obrigações fiscais incidentes sobre o objeto do contrato SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a medição e recebimento dos serviços de elaboração de projetos de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA 21 Contratante Órgão setorial ou seccional do SISG que contrata a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 22 Contratada Empresa ou profissional contratado para a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 23 Caderno de Encargos Parte do Edital de Licitação que tem por objetivo definir o objeto da licitação e do sucessivo contrato bem como estabelecer os requisitos condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução 24 Fiscalização Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e seus prepostos objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais técnicas e administrativas em todos os seus aspectos 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços de elaboração de projeto previstos no contrato e efetivamente executados pela Contratada de conformidade com o Plano de Execução dos Serviços 87 1 PRÁTICAS DE PROJETO SERVIÇOS TÉCNICOPROFISSIONAIS SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS métodos e critérios que garantam uma precisão compatível com a natureza dos trabalhos 216 Nivelamento Seqüência de operações realizadas a partir de referências de nível cujo objetivo é a determinação ou o transporte das cotas de qualquer ponto no terreno 217 Tolerância Erro máximo admissível para o fechamento linear angular e altimétrico de uma poligonal Tolerância Linear Fixada por uma relação do tipo DLL onde DL é o erro de fechamento linear e L a extensão da poligonal Tolerância Angular Fixada por uma expressão do tipo α N onde α é um ângulo definido basicamente em função da precisão nominal do aparelho e N é o número de vértices da poligonal Tolerância Altimétrica Fixada por uma expressão do tipo n K onde n é uma diferença de nível em mm definida basicamente em função da precisão nominal do aparelho e K é a extensão nivelada em km 218 Curva de Nível Linha que representa na planta topográfica os pontos no terreno com a mesma cota 219 Ponto de Detalhe Qualquer ponto que representa algum detalhe importante do terreno levantado 2110 Cadastro Levantamento completo das características físicas e geométricas de imóveis benfeitorias redes de serviço público e outros sistemas 22 Processo Executivo Inicialmente serão definidos além da área exata a ser levantada o sistema de coordenadas e a referência de nível a serem adotados bem como a escala do desenho SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Execução dos Serviços 3 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação Anexo 2 Convenções Gráficas 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a execução de Serviços Topográficos 2 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 21 Terminologia 211 Levantamento Topográfico Produto final de uma série de medições de ângulos distâncias e níveis executados no terreno com a finalidade de representálo em um plano de coordenadas em desenho ou planta em escala apropriada com o máximo de qualidade 212 Locação Topográfica Marcações efetuadas no terreno tais como vértices de coordenadas e referências de nível que permitem o trabalho inverso do levantamento topográfico ou seja a locação no terreno dos estudos e projetos elaborados sobre as plantas topográficas 213 Vértices de Coordenadas Materialização no terreno de pontos que representam o sistema local de coordenadas planoretangulares adotado no levantamento topográfico Os vértices servem de apoio para a locação planimétrica coordenadas dos estudos e projetos elaborados sobre as plantas topográficas com uma precisão equivalente à obtida no levantamento topográfico 214 Referência de Nível RN Materialização no terreno de pontos que representam o sistema de cotas adotado no levantamento topográfico As referências de nível servem de apoio para a locação altimétrica cotas dos estudos e projetos elaborados sobre as plantas topográficas com uma precisão equivalente à obtida no levantamento topográfico 215 Poligonal Seqüência de vértices de coordenadas implantados através de medidas de distâncias e ângulos realizadas com 88 1 PRÁTICAS DE PROJETO Deverseá pesquisar junto a Órgãos Oficiais que possam dispor de informações dados ou levantamentos pertinentes à área em estudo tais como restituições aerofotogramétricas recobrimentos aerofotográficos vértices de coordenadas e referências de nível de mapeamentos sistemáticos da área levantamentos topográficos existentes e disponíveis e normas ou instruções que devam ser observadas na utilização destes dados Deverseão ainda levantar os cadastros disponíveis de todas as redes de serviços necessários ao bom desenvolvimento dos projetos A execução dos serviços será feita em duas fases bem distintas trabalhos de campo compreendendo os levantamentos ou locações e trabalhos de escritório compreendendo os cálculos e desenhos 221 Cadastramento Deverão ser incluídos no levantamento topográfico todos os elementos físicos presentes na área inclusive as características das redes de utilidades de esgotos dos dispositivos de drenagem e outros dados levantados e cadastrados com a finalidade de propiciar perfeita caracterização física e geométrica das redes e dispositivos existentes Deverão ser levantados obtendo as coordenadas cotas e demais características geométricas os seguintes dispositivos presentes na área e nas circunvizinhanças poços de visita de redes telefônicas e energia elétrica poços de visita de redes de esgoto e galerias de águas pluviais bocas de lobo bocas de leão sarjetões e outros componentes da drenagem superficial existente posteamento da rede elétrica demais elementos componentes da rede de utilidades e serviços que possam interessar ao projeto O produto final destes cadastros além de constar da planta topográfica será documentado em fichas cadastrais apropriadas Deverão ser levantados também pontos do terreno que possibilitem sua exata representação na escala escolhida para a planta O número de pontos levantados por hectare será função da escala do desenho e das características da área A título indicativo apresentamse os números mínimos de pontos a ser observados nos levantamentos de áreas comuns A fiscalização indicará o número mínimo de pontos a ser observado no levantamento de cada área 222 Metodologia e Equipamentos Se os pontos forem levantados por processos correntes de topografia como a taqueometria as visadas não deverão ser superiores a 100 m Se os pontos forem levantados por teodolitos acoplados a distanciômetros eletrônicos ou estações totais as visadas poderão se estender até o limites especificados pelos fabricantes As poligonais quando existirem serão construídas a distanciômetro eletrônico ou trena de aço aferida devendo ser fechadas com uma tolerância linear mínima de 15000 Os ângulos deverão ser lidos com teodolitos que propiciem leitura direta de no mínimo 20 de forma a garantir uma tolerância mínima no fechamento angular da poligonal de 30 N onde N é o número de vértices da poligonal Os marcos da poligonal serão nivelados e contranivelados geometricamente com nível automático de precisão nominal mínima de 25 mm por quilômetro duplo de nivelamento de forma a garantir uma tolerância mínima no nivelamento de 15 mm K onde K é a extensão nivelada em km As curvas de nível serão interpoladas dependendo da declividade do terreno seguindose o critério abaixo Ao término dos trabalhos de campo a Contratada deverá providenciar relatório detalhado contendo a metodologia adotada as precisões atingidas e a aparelhagem utilizada bem como anexar todas as cadernetas de campo planilhas de cálculo de coordenadas e nivelamentos cartões e outros elementos de interesse 223 Recebimento O recebimento dos serviços de Topografia darseá depois que a Fiscalização efetuar as verificações e aferições que julgar necessárias e a Contratada providenciar as eventuais correções 3 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES A execução de Serviços Topográficos deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA Escala N Pontos por Hectare 1250 100 pontos 1500 75 pontos 11000 50 pontos 12000 30 pontos Escala Eqüidistância Máxima Entre as Curvas de Nível 1250 050 m 1500 de 050 a 100 m 11000 de 100 a 200 m 12000 200 m 89 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de Serviços Topográficos 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos serviços topográficos necessários à elaboração do projeto da edificação deverá ser elaborada uma planta esquemática com a indicação do terreno de implantação contendo com a localização da área objeto dos serviços a serem executados Os equipamentos a serem utilizados deverão ter suas precisões nominais mínimas fixadas coerentemente com as precisões exigidas pelo trabalho final vedada a fixação de nomes de fabricantes Quando for recomendado o aproveitamento de serviços já executados e disponíveis estabelecer diretrizes para este aproveitamento As especificações dos serviços topográficos deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Levantamentos Planialtimétricos escala sistema de projeção a ser adotado referência de nível a ser adotada tolerâncias lineares tolerâncias angulares tolerâncias de nivelamento tipos de equipamentos a serem utilizados 22 Locações vértices de coordenadas a serem utilizados referências de nível a serem utilizadas documentos válidos equipamentos a serem utilizados 23 Levantamentos Cadastrais tipo de cadastro físico eou geométrico elementos a serem cadastrados equipamentos a serem utilizados 90 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 2 CONVENÇÕES GRÁFICAS medidas em cm para escala 1500 ATERR0 ESPAÇAMENTO CONSTANTE ENTRE OS TRAÇOS CORTE ESPAÇAMENTO CONSTANTE ENTRE OS TRAÇOS MOVIMENTO DE TERRA ESPAÇAMENTO CONSTANTE ENTRE OS TRAÇOS AREIA EDIFICAÇÃO DE ALVENARIAS OU OUTROS RUA PAVIMENTADA RUA SEM PAVIMENTAÇÃO RUA PAVIMENTADA SEM GUIA E SARJETA ESPAÇAMENTO ENTRE AS LINHAS DE 01 cm CAMINHO E PINGUELA CANALETA INDICAR OS NÍVEIS DE FUNDO E DE ÁGUA CANAL COBERTO EM ESCALA VALETA SEM DIMENSÕES TUBULAÇÃO NORMAL TUBULAÇÃO AÉREA CURSO OU FILETE DÁGUA INDICAR O NOME DO RIO MANGUE ESPAÇAMENTO CONSTANTES ENTRE OS TRAÇOS AFLORAMENTO ROCHOSO CONTORNO DE VEGETAÇÃO 92 1 PRÁTICAS DE PROJETO SERVIÇOS TÉCNICOPROFISSIONAIS SERVIÇOS GEOTÉCNICOS atingir a profundidade especificada na programação dos serviços atingir o limite de 15 metros de profundidade ocorrer desmoronamentos sucessivos da parede do furo o avanço do trado for inferior a 5 cm em 10 minutos de operação contínua de perfuração o terreno for impenetrável a trado devido à ocorrência de cascalho matacões ou rocha por ordem da Fiscalização Quando ocorrer impenetrabilidade por trado novas tentativas serão realizadas deslocando os demais furos a cada 3 metros para qualquer direção Todas as tentativas deverão constar da apresentação final dos resultados Todos os furos serão após o seu término totalmente preenchidos com solo deixando cravada no local uma estaca com a sua identificação Quando o material for homogêneo as amostras serão coletadas a cada metro Se houver mudanças no transcorrer do metro perfurado serão coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais encontrados tomando o cuidado de anotar devidamente a profundidade encontrada bem como de coleta As amostras serão identificadas por duas etiquetas uma externa e outra interna ao recipiente de amostragem onde constem nome da obra nome do local número do furo intervalo de profundidade da amostra data da coleta As anotações serão feitas com tinta indelével em papel cartão sendo as etiquetas protegidas de avarias no manuseio das amostras As amostras para os ensaios geotécnicos serão coletadas e acondicionadas imediatamente após o avanço de cada metro de furo Inicialmente serão coletados 100 g de material em recipiente com tampa hermética parafinada ou selada para determinação da umidade natural A seguir colocarseão cerca de 30 kg em sacos de lona ou plástico para os demais ensaios geotécnicos programados Em casos especiais a Fiscalização poderá solicitar uma quantidade maior Os resultados preliminares de cada sondagem a trado serão apresentados em boletins onde constem no mínimo nome da obra e do interessado identificação e localização do furo SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Execução dos Serviços 3 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação Anexo 2 Convenções Gráficas Anexo 3 Amostrador Padrão SPT Anexo 4 Caixa de Testemunhos 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a execução de Serviços Geotécnicos 2 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 21 Sondagem a Trado O equipamento a ser utilizado terá capacidade para execução de sondagem até 15 metros de profundidade e constará dos seguintes elementos trado cavadeira com 10 cm de diâmetro haste luvas medidor de nível dágua metro recipientes para amostras e ferramentas para a operação do equipamento Para o início das sondagens será feita limpeza de uma área circular de 2 metros de diâmetro concêntrica ao furo a ser executado bem como a abertura de um sulco ao redor para desviar as águas de chuva O material retirado do furo será depositado à sombra em local ventilado sobre uma lona ou tábua de modo a evitar sua contaminação com o solo superficial do terreno e ocasionar a diminuição excessiva de umidade do material O material obtido será agrupado em montes dispostos de acordo com sua profundidade a cada metro perfurado Quando houver mudança de característica do material no transcorrer de um metro perfurado serão preparados dois montes relativos ao material anterior e posterior à mudança O controle das profundidades dos furos será feito pela diferença entre o comprimento total das hastes com o trado e a sobra das hastes em relação à boca do furo No caso de a sondagem atingir o lençol dágua a sua profundidade será anotada e o nível dágua medido diariamente antes do início dos trabalhos e após concluído o furo A sondagem a trado será dada por terminada somente quando 93 1 PRÁTICAS DE PROJETO diâmetro e cota da sondagem data da execução tipo e profundidade das amostras coletadas descrição visual e táctil do solo motivo da paralisação medidas de nível dágua com data hora e profundidade do furo por ocasião da medida No caso de não ser atingido nível dágua deverá constar no boletim furo seco Os resultados finais de cada sondagem serão apresentados na forma de perfis individuais na escala 1100 onde conste também a classificação geotécnica visual dos materiais atravessados feita por geólogo engenheiro ou técnico especializado Após o término do último furo serão entregues os seguintes documentos texto explicativo com o total de furos executados e de metros perfurados bem como outras informações de interesse planta de localização das sondagens 22 Sondagem a Pá e Picareta ou Poço de Inspeção A Contratada deverá dispor de equipamentos necessários para a execução de poços de inspeção de até 20 metros de profundidade em solos coesivos acima do nível dágua O equipamento constará de enxadão picareta pá sarilho corda e balde escada e outros elementos necessários ao bom desempenho executivo O poço será iniciado após a execução da limpeza superficial de uma área de 4m x 4m e da construção de um cercado com madeira pintada ou com 4 fios de arame farpado no perímetro da área limpa Ao redor dessa área será aberto um sulco de drenagem de maneira a evitar a entrada de água de chuva no poço O poço a ser aberto deverá ter forma circular ou quadrada com dimensão mínima de 080 m Todos os dispositivos de segurança necessários serão utilizados quando da execução do poço Em terrenos instáveis os poços serão escorados de maneira adequada que permita o exame de toda a seqüência vertical do terreno Todo o solo retirado do poço será depositado em seqüência ao seu redor de maneira a formar um anel onde a distribuição vertical dos materiais atravessados fique reproduzida sem escala No caso do poço atingir lençol dágua a sua profundidade será anotada Quando ocorrer artesianismo será anotada uma avaliação da vazão de escoamento ao nível do terreno O nível dágua será medido todos os dias antes do início dos trabalhos e após a conclusão do poço O poço será considerado concluído quando atingir a cota prevista houver insegurança para o trabalho ocorrer infiltração dágua acentuada que torne pouco produtivas as operações de escavação ocorrer no fundo do poço material não escavável por processos manuais O poço será totalmente reaterrado com solo após seu término No local do poço será cravada uma plaqueta com os seguintes dados número do poço profundidade cota e amarração Serão coletadas amostras deformadas a cada metro de escavação com material homogêneo Se houver modificação do material serão coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais As amostras serão identificadas por duas etiquetas feitas com papel cartão com tinta indelével uma externa e a outra interna ao recipiente de amostragem onde constem nome da obra nome do local número do poço intervalo de profundidade da amostra descrição visual e táctil do solo data da coleta As amostras serão colocadas sem demora em dois recipientes um com tampa hermética parafinada ou selada com 100 g de material outro de lona ou plástico com amarrilho com cerca de 30 kg As amostras permanecerão guardadas à sombra e em local ventilado e apropriado para evitar ressecamento A coleta de amostras indeformadas será feita a cada 2 metros e cada vez que ocorrer mudança de material As amostras indeformadas serão constituídas de cubos de solo com arestas de 030 m de dimensão mínima coletados da seguinte maneira quando o furo do poço estiver a cerca de 050 m da profundidade especificada na qual será coletada a amostra iniciarseá a talhagem cuidadosa do cubo a ser coletado através da remoção do solo que o envolve talhado o bloco sem seccionálo do fundo do poço suas faces deverão receber uma camada de parafina aplicada a pincel Após essa operação a amostra será envolvida com uma forma de madeira caixa aberta em duas faces de 034 m de dimensão interna Colocada a forma e bem vedada sem contato com o solo que ladeia a amostra despejar a parafina líquida nos vazios da forma e na face superior do bloco após o endurecimento da parafina o bloco será cuidadosamente seccionado pela base logo depois será regularizado e parafinado O bloco será retirado do poço com a forma e após sua remoção será colada uma etiqueta com a identificação numa das faces da amostra 94 1 PRÁTICAS DE PROJETO Completada a identificação o bloco será colocado em uma caixa cúbica de 040 m de dimensão interna com tampa aparafusada O espaço remanescente entre o bloco e a caixa será preenchido com serragem fina e pouco úmida Toda a operação será efetuada no menor tempo possível ao abrigo de luz solar direta não sendo permitida qualquer paralisação durante o processo Em um dos lados da caixa e no topo do bloco constarão as seguintes dados nome da obra local número do poço profundidade do topo e base da amostra descrição da amostra data cota da boca do poço operador Os resultados preliminares da abertura de cada poço serão apresentados em boletim onde constem no mínimo nome da obra e interessado identificação e localização do poço cota da boca do poço data da execução tipo e profundidade das amostras coletadas descrição visual e táctil do solo motivo da paralisação medidas do nível dágua com data hora e profundidade do poço na ocasião da medida No caso de não ser atingido nível dágua deverseá anotar poço seco Os resultados finais dos poços serão apresentados na forma de perfis individuais onde constem todos os dados de identificação a classificação geotécnica visual dos materiais atravessados suas estruturas resistências e outros 23 Sondagem a Percussão O equipamento padrão para a execução das sondagens a percussão constará dos seguintes elementos principais torre com roldana tubos de revestimento sapata de revestimento hastes de lavagem e penetração amostrador padrão martelo padronizado para cravação do amostrador cabeças de bater do tubo de revestimento e da haste de penetração baldinho com válvula de pé trépano de lavagem trado concha trado helicoidal medidor de nível dágua metro de balcão ou similar trena recipientes para amostras bomba dágua motorizada martelo de sacatubos e ferramentas gerais necessárias à operação da aparelhagem Opcionalmente o equipamento poderá ter guincho motorizado eou sarilho manual Será feita a limpeza de uma área que permita o desenvolvimento de todas as operações sem obstáculos e aberto um sulco ao seu redor para impedir a entrada de águas de chuvas no furo Será construída uma plataforma assoalhada que deverá cobrir no mínimo a área delimitada pelos pontos de fixação do equipamento Em terreno alagado ou coberto por lâmina dágua de grande espessura a sondagem será realizada a partir de plataforma flutuante fortemente ancorada totalmente assoalhada que deverá cobrir a área delimitada pelos pontos de apoio do tripé A sondagem deve ser iniciada com emprego do trado concha ou cavadeira manual até a profundidade de 1 metro seguindose a instalação até essa profundidade do primeiro segmento do tubo de revestimento dotado de sapata cortante Nas operações subsequentes de perfuração intercaladas às operações de amostragem deve ser utilizado trado helicoidal até se atingir o nível dágua freático O diâmetro dos trados deverá ser aproximadamente 5 mm inferior ao diâmetro externo do revestimento utilizado Quando o avanço da perfuração com emprego do trado helicoidal for inferior a 50 milímetros após 10 minutos de operação ou nos casos de solos aderentes ao trado passase ao método de perfuração por circulação de água também denominado por lavagem Estes casos considerados especiais devem ser devidamente justificados no relatório A operação de perfuração por circulação de água é realizada utilizandose o trépano de lavagem como ferramenta de escavação e a remoção do material escavado por meio de circulação de água realizada pela bomba dágua motorizada através da composição das hastes de perfuração A operação consistirá na elevação da composição de lavagem em cerca de 030 metro do fundo do furo e sua queda deve ser acompanhada de movimento de rotação imprimido manualmente pelo operador Recomendase que à medida que se for aproximando da cota de amostragem essa altura seja progressivamente diminuída Quando se atingir a cota de amostragem o conjunto de lavagem deve ser suspenso a uma altura de 020 metro do fundo do furo mantendose a circulação de água por tempo suficiente até que todos os detritos da perfuração tenham sido removidos do interior do furo Toda vez que for descida a composição de perfuração com o trépano e instalado um novo segmento do tubo de revestimento ambos devem ser medidos com precisão de 10 milímetros 95 1 PRÁTICAS DE PROJETO Durante as operações de perfuração caso a parede do furo se mostre instável é obrigatória para amostragens subsequentes a descida do tubo de revestimento até onde se fizer necessário alternadamente com a operação de perfuração Atenção especial deve ser dada para não se descer o tubo de revestimento a profundidades além do fundo do furo aberto O tubo de revestimento deve ficar no mínimo a 050 metro do fundo quando da operação de amostragem Somente em casos de fluência do solo para o interior do furo será admitido deixálo a mesma profundidade do fundo do furo Em casos especiais de sondagens profundas em solos instáveis onde a descida eou posterior remoção dos tubos de revestimento for problemática podem ser empregadas lamas de estabilização em lugar de tubo de revestimento Estes casos devem ser anotados na folha de campo Durante a operação de perfuração devem ser anotadas as profundidades das transições de camadas detectadas por exame táctilvisual e da mudança de coloração dos materiais trazidos à boca do furo pelo trado helicoidal ou pela água de lavagem Durante todas as operações da sondagem devese manter o nível dágua no interior do furo em cota igual ou superior ao nível do lençol freático Antes de retirarse a composição de perfuração com o trado helicoidal ou o trépano de lavagem apoiado no fundo do furo deve ser feita uma marca na haste à altura da boca do revestimento para que seja medida com precisão de 10 milímetros a profundidade em que se irá apoiar o amostrador na operação de amostragem 231 Amostragem Deve ser coletada para exame posterior uma parte representativa do solo colhida pelo trado concha durante a perfuração até 1 metro de profundidade A cada metro de perfuração a contar de 1 metro de profundidade devem ser colhidas amostras dos solos por meio do amostrador padrão As amostras colhidas devem ser imediatamente acondicionadas em recipientes herméticos e de dimensões tais que permitam receber pelo menos um cilindro de solo de 60 milímetros de altura colhido intacto do interior do amostrador Os recipientes podem ser de vidro ou plástico com tampas plásticas ou sacos plásticos Havendo perda da amostra na operação de subida da composição das hastes deve ser empregado amostrador de janela lateral para colheita da amostra representativa do solo Caso haja insucesso nesta tentativa na operação imediata de avanço do furo por lavagem deve ser colhida separadamente na bica do tubo de revestimento uma porção de água de circulação e por sedimentação colhidos os detritos do solo Ocorrendo camadas distintas na coluna do solo amostrado devem ser colhidas amostras representativas e colocadas em recipientes distintos Os recipientes das amostras devem ser providos de uma etiqueta na qual escrito com tinta indelével devem constar designação ou número do trabalho local da obra número da sondagem número da amostra profundidade da amostra número de golpes do ensaio de penetração Os recipientes das amostras devem ser acondicionados em caixas ou sacos com etiquetas onde devem constar a designação da obra e o número da sondagem As caixas ou sacos devem permanecer permanentemente protegidos do sol e da chuva As amostras devem ser conservadas no laboratório à disposição dos interessados por um período de 30 dias a contar da data da apresentação do relatório 232 Ensaios de Avanço da Perfuração por Lavagem O ensaio de avanço da perfuração por lavagem consiste no emprego do trépano de lavagem O ensaio deve ter duração de 30 minutos devendose anotar os avanços do trépano obtidos em cada período de 10 minutos A sondagem deve ser dada por encerrada quando no ensaio de avanço da perfuração por lavagem forem obtidos avanços inferiores a 50 milímetros em cada período de 10 minutos ou quando após a realização de quatro ensaios consecutivos não for alcançada a profundidade de execução do ensaio penetrométrico Ocorrendo estes casos no relatório deve constar a designação de impenetrável Caso haja necessidade técnica de continuar a investigação do subsolo em profundidades superiores àquelas limitadas pelo processo de perfuração por trépano e circulação dágua este processo deverá ser abandonado podendo a perfuração ser prosseguida por método rotativo após entendimentos entre as partes interessadas 233 Observação do Nível dágua Freático Durante a perfuração com o auxílio do trado helicoidal o operador deve estar atento a qualquer aumento aparente da umidade do solo indicativo da presença próxima do nível dágua bem como um indício mais forte tal como de estar molhado um determinado trecho inferior do trado espiral comprovando ter sido atravessado o nível dágua Nessa oportunidade interrompese a operação de perfuração e passase a observar a elevação do nível dágua no furo efetuandose leituras a cada 5 minutos durante 30 minutos Sempre que ocorram paralisações na execução das sondagens antes do seu reinicio deve ser obrigatória a medida de posição do nível dágua bem como a profundidade do tubo de revestimento Sendo observados níveis dágua variáveis durante o dia essa variação deve ser anotada No caso de ocorrer pressão de artesianismo no lençol freático ou fuga dágua no furo devem ser anotadas as profundidades das ocorrências e do tubo de revestimento 96 1 PRÁTICAS DE PROJETO Após o término da sondagem deve ser feito o esgotamento do furo até o nível dágua com auxílio do baldinho e observandose a elevação do nível dágua com leituras a cada 5 minutos durante 30 minutos Após o encerramento da sondagem e a retirada do tubo do revestimento decorridas 24 horas e estando o furo ainda aberto deve ser medida a posição do nível dágua 234 Resultados 2341 Relatório de Campo Nas folhas de anotação de campo devem ser registrados nome da empresa e do interessado número do trabalho local do terreno número da sondagem cota da boca do furo em relação a uma referência de nível RN fixa e bem definida data de início e de término da sondagem métodos de perfuração empregados e profundidades respectivas avanços do tubo de revestimento profundidades das mudanças das camadas de solo e do final da sondagem numeração e profundidades das amostras colhidas no barrilete amostrador anotação das amostras colhidas por lavagem quando não foi obtida recuperação da amostra descrição táctilvisual das amostras na seqüência textura principal e secundária origem cor número de golpes necessários à cravação de cada 015 metro do amostrador ou as penetrações obtidas resultados dos ensaios de avanço de perfuração por lavagem anotações sobre a posição do nível dágua com data hora e profundidades e respectiva posição do revestimento nome do operador e vistos do fiscal outras informações colhidas durante a execução da sondagem se julgadas de interesse As anotações devem ser levadas às folhas de campo assim que colhidos os dados Os relatórios de campo devem ser conservados à disposição dos interessados por um período de 30 dias a contar da data de apresentação do relatório 2342 Relatório Os resultados das sondagens de simples reconhecimento devem ser apresentados em relatórios numerados datados e assinados por responsável técnico pelo trabalho perante o Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia CREA O relatório deve ser apresentado em formato A4 Devem constar do relatório nome do interessado local e natureza da obra descrição sumária do método e dos equipamentos empregados na realização das sondagens total perfurado em metros declaração de que foram obedecidas as Normas Brasileiras relativas ao assunto outras observações e comentários se julgados importantes referências aos desenhos constantes do relatório Anexo ao relatório deve constar desenho contendo planta do local da obra cotada e amarrada a referências facilmente encontradas e pouco mutáveis logradouros públicos acidentes geográficos marcos topográficos etc de forma a não deixar dúvidas quanto a sua localização nessa planta deve constar a localização das sondagens cotadas e amarradas a elementos fixos e bem definidos no terreno A planta deve conter ainda a posição da referência de nível RN tomada para o nivelamento das bocas das sondagens bem como a descrição sumária do elemento físico tomado como RN Os resultados das sondagens devem ser apresentados em desenhos contendo o perfil individual de cada sondagem eou seções do subsolo nos quais devem constar obrigatoriamente nome da firma executora das sondagens o nome do interessado local da obra indicação do número do trabalho e os vistos do desenhista e do engenheiro ou geólogo responsável pelo trabalho diâmetro do tubo de revestimento e do amostrador empregados na execução das sondagens números das sondagems cotas das bocas furos de sondagem com precisão de 10 milímetros linhas horizontais cotadas a cada 5 metros em relação à referência de nível posição das amostras colhidas devendo ser indicadas as amostras não recuperadas e os detritos colhidos por sedimentação as profundidades em relação à boca do furo das transições das camadas e do final das sondagens os índices de resistência à penetração calculados como sendo a soma do número de golpes necessários à penetração no solo dos 30 centímetros finais do amostrador não ocorrendo a penetração dos 45 centímetros do amostrador o resultado do ensaio penetrométrico será apresentado na forma de frações 97 1 PRÁTICAS DE PROJETO ordinárias contendo no numerador os números de golpes e no denominador as penetrações em centímetros obtidas na seqüência do ensaio identificação dos solos amostrados utilizando a NBR 6502 a posição dos nívelis dágua encontrados e as respectivas datas de observaçãoções Indicar se houve pressão ou perda dágua durante a perfuração convenção gráfica dos solos que compõem as camadas do subsolo como prescrito na NBR 6502 datas de início e término de cada sondagem indicação dos processos de perfuração empregados e respectivos trechos bem como as posições sucessivas do tubo de revestimento As sondagens devem ser desenhadas na escala vertical de 1100 Somente nos casos de sondagens profundas e em subsolos muito homogêneos poderá ser empregada escala mais reduzida 24 Sondagem Mista Os equipamentos utilizados serão adequados e especiais para a perfuração de furos com até 400 m de profundidade com diâmetro NX conforme tabela 1 A Contratada deverá dispor de todos os equipamentos empregados normalmente para execução de sondagens a percussão e rotativas tais como tripé ou equivalente hastes tubos de revestimento barriletes amostradores martelo para cravação do amostrador bomba dágua sonda rotativa motor a combustão interna ou elétrico retentor de testemunho e demais equipamentos e acessórios necessários à execução destas sondagens Em terreno alagado ou coberto por lâmina dágua de grande espessura a sondagem será realizada a partir de plataforma flutuante fortemente ancorada totalmente assoalhada que cubra no mínimo a área delimitada pelos pontos de apoio do tripé Empregarseão todos os recursos da sondagem rotativa tais como perfuração cuidadosa manobras curtas coroas e barriletes especiais lama bentonítica e outros de maneira a assegurar boa recuperação de todos os materiais atravessados A redução do diâmetro do furo só poderá ser estabelecida por comprovada necessidade técnica Os diâmetros dos equipamentos utilizados obedecerão à seguinte tabela Tabela1 A perfuração será iniciada após a ancoragem da sonda no solo de maneira a minimizar suas vibrações e impedir seu deslocamento durante a execução da sondagem Para o avanço da sondagem no trecho em solo será empregado processo rotativo executandose entretanto a cada metro ensaios de penetração SPT O avanço do barrilete e a coroa da sonda rotativa será a seco quando acima do nível dágua e com circulação dágua abaixo dele As coroas para perfuração dos trechos em rocha serão diamantadas e os barriletes do tipo duplo livre giratório sem circulação de água pelos testemunhos nos diâmetros NX e BX Sempre que voltar a ocorrer em qualquer profundidade um mínimo de 050 m de material mole ou incoerente será executado de imediato um ensaio de penetração SPT seguido de outros a intervalos de 1 m até serem atingidos os critérios de impenetrabilidade tendose o cuidado de coletar uma amostra íntegra deste material dentro dos critérios estabelecidos 241 Critérios de Paralisação A paralisação e conseqüente conclusão da sondagem será procedida de acordo com o seguinte critério quando durante o processo da perfuração ocorrer 5 m consecutivos de rocha sã com recuperação mínima de 90 por solicitação da Fiscalização 242 Amostragem de Solo Todas as vezes que nas perfurações programadas for encontrado solo ou material incoerente serão feitas medidas de resistência à penetração SPT retirandose cuidadosamente uma amostra íntegra cerca de 100 mm a cada metro de modo a preservar as características estruturais e litológicas do material possibilitando correta classificação e respectiva correlação Esta amostra deverá ser representativa e sua coleta poderá ser feita com o próprio amostrador SPT ou através do barrilete amostrador a seco ou utilizando o mínimo de água de modo a não desagregar a amostra Cuidados especiais serão tomados para que não se amostre material de bucha As amostras assim coletadas serão imediatamente acondicionadas em recipientes de vidro ou plástico rígido copinho com tampa hermética mantendose intactos os cilindros de solos obtidos não amolgar dentro dos copos Se ocorrer mudança de material no intervalo de 1 m de perfuração serão coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais encontrados Esta amostra será identificada por duas etiquetas em papelcartão uma interna e outra colada na parte externa do recipiente com os seguintes dados nome da obra nome do local número da sondagem número da amostra profundidade da amostra Código Diâmetros Aproximados mm Furo Testemunho EX 38 21 AX 48 30 BX 60 42 NX 76 55 HX 100 76 98 1 PRÁTICAS DE PROJETO número de golpes e penetração do ensaio data operador As amostras copinho serão acondicionadas em caixas de madeira apropriadas para transporte Nas caixas serão anotados com tinta indelével os seguintes dados número do furo nome da obra local número da caixa e número de caixas do furo As caixas de amostras deverão permanecer guardadas à sombra em local apropriado 243 Amostragem de Rocha A amostragem será contínua e total mesmo das intercalações de materiais moles incoerentes ou muito fraturados Os testemunhos não deverão apresentarse excessivamente fraturados ou roletados pela ação mecânica do equipamento de sondagem exceto quando se tratar de rochas estratificadas ou xistosas Todos os cuidados serão tomados de modo que a recuperação dos testemunhos não seja inferior a 90 por manobra salvo quando este nível for considerado impossível durante a execução As operações de retirada das amostras do barrilete e de seu condicionamento nas caixas serão feitas cuidadosamente de maneira a serem mantidas as posições relativas dos testemunhos coletados As amostras serão acondicionadas em caixas de madeira padrão No caso de amostras de diversos diâmetros numa mesma caixa serão colocados calços no fundo e nas laterais das divisões das caixas de maneira a garantir sua imobilidade durante o manuseio As caixas serão providas de tampa com dobradiças Os testemunhos serão colocados nas caixas após cada manobra iniciandose pela canaleta adjacente às dobradiças com a parte superior da manobra junto ao seu lado esquerdo As amostras das manobras subseqüentes serão colocadas na caixa sempre observando a seqüência de profundidade das amostras e o andamento da esquerda para a direita e da dobradiça para fora As amostras de cada manobra serão isoladas transversalmente nas canaletas das caixas por um taco de madeira fixado de imediato Neste taco será anotada a profundidade da amostra com tinta indelével No taco que isola a última manobra do furo constará além da profundidade final do furo a palavra FIM No caso de ser empregado num determinado intervalo o avanço da sondagem pelo processo a percussão as amostras assim coletadas serão acondicionadas nas mesmas caixas das amostras de rotação segundo a seqüência de sua obtenção Na tampa e num dos lados menores da caixa serão anotados com tinta indelével os seguintes dados número do furo nome da obra local número da caixa e o número de caixas do furo Durante a realização das sondagens as caixas com testemunhos serão armazenadas junto às sondas em local protegido contra intempéries Ao término da sondagem as tampas das caixas de amostras serão fixadas com parafusos e levadas até o local apropriado ou indicado pela Fiscalização 244 Apresentação dos Resultados Os resultados preliminares de cada sondagem serão apresentados para uma primeira análise em boletim onde constem basicamente nome da obra e interessado identificação e localização do furo inclinação do furo diâmetro da sondagem e tipo de barrilete utilizado tipo e número da coroa utilizada cota da boca do furo data de execução nome do sondador e da Contratada tabela com observações de nível dágua como data hora leitura profundidade do furo anomalias detectadas profundidade de água instalação de obturador com sua cota e outras posição final do revestimento resultados dos ensaios de penetração com o número de golpes e avanço em centímetros para cada terço de penetração do amostrador resultados dos ensaios de lavagem por tempo indicando intervalo ensaiado avanço em centímetros e tempo de operação da peça de lavagem número de peças de testemunhos por metro segundo trechos de mesmo padrão de fraturamento recuperação dos testemunhos em porcentagem por manobra No caso de não ter sido atingido o nível da água deverá constar no boletim furo seco Os resultados finais de cada sondagem mista serão apresentados na forma de perfis individuais na escala 1100 onde constem todos os dados solicitados tal como classificação geológica grau de alterabilidade e fraturamento e geotécnica dos materiais atravessados efetuada por geólogo ou engenheiro experiente O número de peças e a recuperação dos testemunhos deverão constar de gráficos com suas variações em profundidade 99 1 PRÁTICAS DE PROJETO Com o relatório final serão entregues os seguintes documentos texto explicativo com critérios de descrição das amostras correlações e interpretações adotadas nos testes executados bem como outras informações de interesse e bem assim o nome e a assinatura do responsável pela Contratada planta de localização das sondagens ou na falta desta esboço com distâncias aproximadas e as amarrações possíveis 25 Ensaios de Campo 251 Ensaio de Penetração O ensaio de penetração de acordo com o método SPT será executado a cada metro a partir de 1 m de profundidade de sondagem As dimensões e detalhes construtivos do penetrômetro SPT deverão estar rigorosamente de acordo com o indicado Não será admitido o ensaio penetrométrico sem a válvula de bóia especialmente em terrenos não coesivos ou abaixo do nível dágua O fundo do furo deverá apresentarse satisfatoriamente limpo Caso se observem desmoronamentos da parede do furo o tubo de revestimento será cravado de tal modo que sua boca inferior nunca fique abaixo da cota do ensaio penetrométrico Nos casos em que mesmo com o revestimento cravado ocorrer fluxo de material para o furo o nível dágua no furo será mantido acima do nível dágua do terreno por adição de água Nestes casos a operação de retirada do equipamento de perfuração será feita lentamente O ensaio de penetração consistirá na cravação do barrilete amostrador através do impacto sobre a composição do hasteamento de um martelo de 65 kg caindo livremente de uma altura de 75 cm O martelo para cravação do amostrador será erguido manualmente com auxílio de uma corda e polia fixada no tripé É vedado o emprego de cabo de aço para erguer o martelo A queda do martelo darseá verticalmente sobre a composição com a menor dissipação de energia possível O martelo deverá possuir uma haste guia onde estará claramente assinalada a altura de 75 cm O barrilete será apoiado suavemente no fundo do furo assegurandose que sua extremidade se encontre na cota desejada e que as conexões entre as hastes estejam firmes e retilíneas A ponteira do amostrador não poderá estar fraturada ou amassada Colocado o barrilete no fundo do furo serão assinaladas com giz na porção de haste que permanece fora do revestimento três trechos de 15 cm cada um referenciados a um ponto fixo no terreno A seguir o martelo será suavemente apoiado sobre a composição de hastes anotandose a eventual penetração observada Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45 cm no procedimento acima iniciarseá a cravação do barrilete através da queda do martelo Cada queda do martelo corresponderá a um golpe e serão aplicados tantos golpes quantos forem necessários à cravação de 45 cm do amostrador Serão anotados o número de golpes e a penetração em centímetros para a cravação de cada terço do barrilete ou o número de golpes e a penetração respectiva O valor da resistência à penetração consistirá no número de golpes necessários à cravação dos 30 cm finais do barrilete A cravação do barrilete será interrompida quando se obtiver penetração inferior a 5 cm durante 10 golpes consecutivos não se computando os cinco primeiros golpes do teste O número máximo de golpes num mesmo ensaio será de 50 Nestas condições o terreno será considerado impenetrável ao SPT Atingidas as condições acima definidas os ensaios de penetração serão suspensos sendo reiniciados quando em qualquer profundidade voltar a ocorrer material suscetível de ser submetido a este tipo de ensaio no caso da sondagem prosseguir pelo processo rotativo 252 Ensaios de Lavagem por Tempo Consiste na aplicação do processo definido em sondagens mistas por trinta minutos anotandose os avanços obtidos a cada período de dez minutos Quando forem obtidos avanços inferiores a 5 cm por período em três períodos consecutivos de dez minutos o material será considerado impenetrável à lavagem Na profundidade onde a penetração for inferior a 5 cm durante 10 golpes consecutivos não se computando os cinco primeiros golpes do teste recomendase a execução de dois pares de ensaios SPT e lavagem por tempo em níveis consecutivos do terreno de forma a permitir uma correlação entre os valores de resistência à penetração e à lavagem por tempo para as condições do terreno e do equipamento de lavagem empregado 253 Ensaios de Infiltração O equipamento necessário à sua execução constará de bomba de água com capacidade mínima de 40 litros por minuto hidrômetro em boas condições com divisões de escala em litros testado no início de cada furo e sempre que houver suspeita de mau fornecimento Não deverá apresentar desvio superior a 10 do valor real na faixa de vazão entre 10 e 40 Lmin É vedado o uso de curvas de calibração tambor graduado em litros com capacidade de aproximadamente 200 litros provetas ou latas graduadas a cada 50 centímetros cúbicos com capacidade mínima de 1 litro funil com rosca para acoplamento no revestimento com redução mínima de 25 centímetros e diâmetro maior de no mínimo 20 centímetros escarificador constituído por uma haste decimétrica de madeira com pregos sem cabeça semicravados 100 1 PRÁTICAS DE PROJETO Quando a nível da coluna dágua é mantido constante durante todo o tempo da absorção dágua o ensaio é denominado ensaio de infiltração a nível constante quando a coluna dágua varia ao longo do tempo de medida o ensaio é chamado de ensaio de infiltração a nível variável A execução de ensaios de infiltração e penetração num mesmo furo será limitada ao trecho abaixo do nível dágua ou onde avanço da sondagem for feito pelo método de lavagem Ensaios de infiltração acima destes limites serão feitos em um novo furo deslocado de 3 m em relação ao primeiro A parede do furo no horizonte do solo a ser ensaiado será desobstruída por raspagem com o escarificador O revestimento será estendido até um mínimo de 08 m acima do nível do terreno e enchido com água até sua boca Será executado o ensaio de infiltração a nível variável quando a carga hidráulica no trecho ensaiado for superior a 02 kgcm2 2 m e quando a velocidade de rebaixamento de água no tubo de revestimento for inferior a 10 cmmin O ensaio a nível variável será feito através da medida do nível dágua dentro do revestimento a cada minuto durante 10 minutos após a manutenção do tubo de revestimento cheio dágua até a boca durante 10 minutos no mínimo O ensaio a nível constante consiste na medida da absorção dágua estabilizada a cada minuto durante 10 minutos Entendese que as leituras de absorção dágua estão estabilizadas quando não for observada uma variação progressiva nos valores lidos a diferença entre leituras isoladas e seu valor médio não superar 20 As medidas de absorção dágua no ensaio a nível constante serão feitas com hidrômetro acoplado à canalização da bomba quando forem superiores a aproximadamente 10 Lmin com proveta graduada quando forem inferiores a aproximadamente 1 Lmin e com tambor graduado nos casos intermediários 254 Ensaios de Placa Os ensaios de placa tem por finalidade a determinação do coeficiente de recalque ou módulo de reação ou módulo de Westergaard de solos ou camadas de pavimentos Para a execução dos ensaios de placa deverão ser consultadas as seguintes normas DNER Manual de Pavimentos Rígidos Volume 2 ASTM d119664 Standard Method for Non Repetitive Static Pile Load Tests of Soils and Flexible Pavements Components for Use in Evaluation and Design of Airport and Highway Pavements Reapproved 1977 26 Ensaios de Laboratório 261 Umidade Natural Será determinada na estufa em amostras deformadas no caso de não estarem alteradas pela água de lavagem e em amostras indeformadas Ambas especialmente acondicionadas para não perderem umidade 262 Densidade Natural A densidade natural ou peso específico aparente natural será determinada em amostras indeformadas na umidade natural pelo método da balança hidrostática 263 Análise Granulométrica A análise granulométrica por peneiramento será executada de acordo com os métodos NBR 6508 e NBR 7181 264 Densidade Real dos Grãos Será determinada pelo método NBR 6508 265 Limites de Liquidez e Plasticidade ou Limites de Atterberg Serão executados com amostra natural sem nunca ter sido submetida à secagem prévia Os grãos maiores que a peneira n 10 serão retirados manualmente Os ensaios serão executados de acordo com os procedimentos e recomendações do capítulo II da publicação Soil Testing for Engineers TW Lambe 266 Ensaio de Permeabilidade Será executado em amostras indeformadas e de acordo com os procedimentos contidos no capítulo VI do Soil Testing for Engineers TW Lambe 267 Ensaio de Adensamento Será executado em amostra indeformada de acordo com o capítulo IX do Soil Testing for Engineers de TW Lambe 268 Ensaio de Compressão Simples Será executado de acordo com o capítulo XII do Soil Testing for Engineers de TW Lambe 269 Ensaio de Cisalhamento Direto Será realizado de acordo com o capítulo X do Soil Testing for Engineers de TW Lambe 2610 Ensaios de Compressão Triaxial Dependendo do tipo de solicitação a que o solo estará submetido as amostras serão ensaiadas num dos seguintes tipos de ensaio de compressão triaxial ensaio triaxial adensado não drenado ensaio triaxial adensado drenado ensaio triaxial com s1 constante e s3 decrescente ensaio triaxial sem deformação lateral Para a execução dos ensaio triaxiais o laboratório deverá dispor de equipamentos e células triaxiais Wykeham Farrance Geonor ou similar 101 1 PRÁTICAS DE PROJETO O procedimento para a execução e apresentação dos resultados obedecerão aos métodos recomendados no The Triaxial Test de Bishop e Henkel 2611 Ensaio de Compactação Será executado de acordo com os métodos DNERDPT M4764 e DPTM4864 O ensaio em solos finos será feito a partir da amostra natural sem secagem prévia não passando o material na peneira de 476 mm 2612 Índice de Suporte Califórnia de Solos Utilizando amostras não trabalhadas será executado de acordo com o método DNERDPTM4964 2613 Equivalente de Areia Será executado de acordo com o método DNERDPT M5463 2614 Massa Específica Aparente do Solo In Situ com Emprego do Frasco de Areia Será executado de acordo com o método DNERDPT M9264 2615 Determinação da Umidade pelo Método Expedito Speedy Será executado de acordo com o método DNERDPT M5264 2616 Abrasão Los Angeles Será executado de acordo com o método DNERDPT M3564 2617 Durabilidade do Agregado Soundness Test Será executado de acordo com o método DNERDPT M8964 2618 Adesividade de Agregado Graúdo e Ligante Betuminoso Será executado de acordo com o método DNERDPT M7863 2619 Dosagem de Misturas Betuminosas pelo Método Marshall Será executado de acordo com o método DNERDPT M4364 2620 Densidade de Misturas Betuminosas Será executado de acordo com o método DNERDPT M1664 2621 Porcentagem de Betume em Misturas Betuminosas Será executado de acordo com o método DNER DPTM5363 2622 Dosagem de Misturas Estabilizadas Granulometricamente Será executado de acordo com o método DERSP M72 2623 Dosagem de Solo cimento pelo Processo de Resistência à Compressão Será executado de acordo com o método DERSP M6265 27 Convenções Deverão ser adotadas as convenções para sondagens e mapeamento geológico conforme Anexo 2 3 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES A execução de Serviços Geotécnicos deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6457 Preparação de Amostras de Solo para Ensaio Normal de Compactação e Ensaio de Caracterização Método de Ensaio NBR 6458 Determinação da Absorção e das Massas Específicas Aparentes dos Grãos de Pedregulhos Retidos na Peneira de 48 mm Método de Ensaio NBR 6459 Determinação do Limite de Liquidez dos Solos Método de Ensaio NBR 6484 Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento de Solos Procedimento NBR 6502 Rochas e Solos Terminologia NBR 6508 Determinação da Massa Específica de Grãos do Solo Método de Ensaio NBR 7180 Determinação do Limite de Plasticidade dos Solos Método de Ensaio NBR 7181 Análise Granulométrica de Solos Método de Ensaio NBR 7182 Ensaio Normal de Compactação de Solos Método de Ensaio NBR 7183 Determinação do Limite e Relação de Contração de Solos Método de Ensaio NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas e Métodos de Ensaios do DNER Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 102 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO acondicionamento das amostras identificação das amostras transporte e armazenamento destino das amostras 213 Sondagens a Percussão equipamentos número da sondagem diâmetro ou diâmetros da sondagem profundidade a ser atingida critérios de paralisação número de amostras acondicionamento das amostras identificação das amostras transporte e armazenamento destino das amostras 214 Sondagens Mistas equipamentos número da sondagem diâmetro ou diâmetros da sondagem profundidade a ser atingida critérios de paralisação número de amostras acondicionamento das amostras identificação das amostras transporte e armazenamento destino das amostras 22 Ensaios de Campo 221 SPT Standard Penetration Test tipo de amostrador e suas características espaçamento ou intervalo entre os ensaios quando executar peso do martelo altura de queda critérios de impenetrabilidade 222 Ensaios de Lavagem por Tempo equipamento condições a executar como será executado critérios 223 Ensaios de Infiltração equipamentos necessários quando executar SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de Serviços Geotécnicos 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos Serviços Geotécnicos necessários à elaboração do projeto da edificação deverá ser elaborada uma planta com a representação do terreno de implantação contendo a localização das sondagens a serem executadas As sondagens deverão ser numeradas obedecendose a uma seqüência numérica crescente e contínua Quando for recomendado o aproveitamento de serviços já executados e disponíveis estabelecer diretrizes para este aproveitamento As especificações dos Serviços Geotécnicos deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Sondagens 211 Sondagens a Trado número da sondagem profundidade a ser atingida número de amostras a serem coletadas quantidade de cada amostra acondicionamento das amostras identificação das amostras transporte e armazenamento destino das amostras 212 Poços de Inspeção equipamentos número da sondagem diâmetro ou seção do poço profundidade a ser atingida número de amostras deformadas número de blocos indeformados profundidade das amostragens quantidade de cada amostra dimensões do bloco indeformado 103 1 PRÁTICAS DE PROJETO como executar critérios tipo do ensaio com carga variável ou carga constante 224 Ensaio de Palheta Vane Test equipamento trechos a ensaiar critérios 225 Prova de Carga tipo da prova dimensões da placa tipo de carregamento 23 Ensaios de Laboratório equipamento tipo de ensaio método de ensaio 104 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 2 CONVENÇÕES GRÁFICAS PERMEABILIDADE in situ NO FURO PERDA DÁGUA SOB PRESSÃO AMOSTRA PRESERVADA EM FRASCO AMOSTRA PRESERVADA EM SACO DE LONA AMOSTRA PRESERVADA EM FRASCO C VEDAÇÃO ESPECIAL AMOSTRAGEM Shelby AMOSTRAGEM Embolo Estacionário AMOSTRAGEM Denison BLOCO INDEFORMADO FRATURA LINEAÇÃO COM MERGULHO MEDIDO LINEAÇÃO AEROFOTOGRAFICA ATITUDE DE CAMADA ATITUDE DE JUNTA ABERTA HORIZONTAL ATITUDE DE CAMADA VERTICAL ATITUDE DE JUNTA ABERTA ATITUDE DE JUNTA ABERTA HORIZONTAL ATITUDE DE JUNTA ABERTA VERTICAL ATITUDE DE JUNTA FECHADA ATITUDE DE XISTOSIDADE ATITUDE DE XISTOSIDADE VERTICAL ATITUDE XISTOSIDADE HORIZONTAL DOBRA ANTICLINAL DOBRA SINCLINAL DOBRA ANTICLINAL MERGULHANTE DIREÇÃO E MERGULHO DE CAMADAS INVERTIDAS DIQUE MINA EM EXPLORAÇÃO MINA ABANDONADA PEDREIRA JAZIDA DE SOLO DEPÓSITO COLUVIAL ESTÁVEL ÁREA DE EROSÃO VOÇOROCAS AFLORAMENTO DE ROCHA CONTATO GEOLÓGICO NÍTIDO CONTATO GEOLÓGICO INFERIDO CONTATO GEOLÓGICO TRANSICIONAL FALHA DE MOVIMENTO CONHECIDO FALHA DE MOVIMENTO DESCONHECIDO FALHA DE REJEITO VERTICAL FALHA DE REJEITO HORIZONTAL FALHA INFERIDA SOLOS ARGILA SILTE AREIA PEDREGULHO FRAGMENTO DE ROCHA E MATACÃO MATERIAL ORGÂNICO ARGILA SILTOSA ARGILA ARENOSA SILTE ARGILOSO AREIA ARGILOSA SILTE ARENOSO AREIA SILTOSA ATERRO DEPÓSITO DE TALUS ROCHAS GRANITO Gr GRANODIORIOTO Gn SIENITO E DIORITO APLITO E RIOLITO GABRO Ga DIABASIO d BASALTO Ba MIGMATITO HOMOGÊNEO Mh MIGMATITO HETEROGÊNEO Mhe GNAISSE G XISTO X FILITO F QUARTZITO Qt ARENITO A ROCHAS ANFIBOLITO Anf DOLOMITO SILTITO ARGILITO E FOLHELHO CÁLCARIO Ca MÁRMORE Mr ARDÓSIA ITABIRITO It BRECHA ROCHAS ULTRABÁSICAS E SUAS ALTERAÇÕES BASALTO VESICULAR BASALTO AMIGDALOIDAL CONGLOMERADO CONCREÇÕES 110 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 3 AMOSTRADOR PADRÃO SPT φφφφφe 5040 2 φφφφφi 3493 1 38 111 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 4 CAIXA DE TESTEMUNHOS Hx Nx Bx Ax Ex a 78 56 43 34 27 b 275 275 275 275 275 cel 3 4 5 6 7 MEDIDAS DAS CAIXAS NOTAS LATERAL COM TINTA BRANCA LETRAS COM TINTA VERMELHA MEDIDAS EM mm CAIXA FEITA COM MADEIRA APLAINADA 112 1 PRÁTICAS DE PROJETO SERVIÇOS PRELIMINARES DEMOLIÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Demolição 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Demolição Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar os métodos e a seqüência de operações executivas a serem aplicadas na demolição total ou parcial de uma edificação bem como os reforços e proteções de instalações ou edificações vizinhas ou partes remanescentes da edificação 22 Demolição Convencional Demolição executada com equipamentos manuais ou mecânicos 23 Demolição com Explosivos Demolição executada com emprego de explosivos 24 Implosão Demolição realizada através de uma seqüência de explosões combinadas de modo a convergir os destroços da edificação para a área central de sua implantação 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Conhecer a localização da edificação a ser demolida em relação às edificações vizinhas 32 Verificar o tipo e a utilização das edificações vizinhas 33 Obter informações sobre a localização de redes de serviços públicos como água eletricidade gás telefonia e outras 34 Conhecer o tipo de material empregado na edificação a ser demolida identificando os principais componentes estruturais 35 Conhecer os elementos a ser preservados na demolição devido a seu valor histórico ou econômico 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Selecionar os métodos de demolição da edificação considerando além dos demais fatores o valor dos componentes a serem preservados oureaproveitados 42 Planejar a seqüência da demolição de forma a não haver riscos ao pessoal envolvido nos serviços de demolição ou causar danos às edificações vizinhas ou à parte remanescente da edificação 43 Prever sistemas especiais de proteção das edificações vizinhas ou parte remanescente da edificação e das redes de distribuição de utilidades subterrâneas ou aéreas 44 Prever sistemas de segurança para o pessoal em trabalho bem como para os pedestres e veículos em trânsito na divisa da área 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste no estudo de viabilidade técnica e econômica da demolição comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de execução recursos disponíveis segurança e outros fatores específicos Nesta etapa serão delineadas todos os serviços necessários à execução da demolição em atendimento às normas e ao Caderno de Encargos obedecidas as diretrizes de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas ou esquemas da edificação em escala adequada com indicação das partes a serem demolidas protegidas e preservadas relatório justificativo contendo os estudos comparativos entre os diversos métodos de demolição aplicáveis à edificação de conformidade com a Prática Geral de Projeto 113 1 PRÁTICAS DE PROJETO 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar inclusive definição áreas a serem protegidas e preservadas de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da demolição fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas ou esquemas da edificação em escala adequada com indicação das áreas a serem protegidas e preservadas inclusive edificações e instalações vizinhas desenhos do método de demolição com indicação da seqüência de operações e da proteção das partes da edificação a serem conservadas ou das edificações vizinhas quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado da demolição baseado em quantitativos de materiais e serviços relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de demolição da edificação Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes necessários à perfeita execução da demolição Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas ou esquemas da edificação conforme o Projeto Básico com indicação precisa das áreas a serem protegidas e preservadas inclusive edificações e instalações vizinhas desenhos de detalhes do método de demolição com indicação da seqüência de operações e detalhes de proteção das partes da edificação a serem conservadas ou das edificações vizinhas relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto que contenha se for o caso a localização e o cálculo das quantidades de explosivos necessários à demolição bem como dos volumes dos materiais a serem removidos e distâncias de transporte pertinentes ao projeto de demolição 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Demolição deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR5682 Contratação Execução e Supervisão de Demolições Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 114 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Demolição 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Demolição Convencional local interferências existentes e materiais reaproveitáveis proteções necessárias método adotado seqüência executiva equipamentos transporte e destino dos materiais provenientes da demolição limpeza final da área 22 Demolição com Explosivos local interferências existentes e materiais reaproveitáveis proteções e reforços necessários preparação da edificação seqüência executiva materiais e equipamentos transporte e destino dos materiais provenientes da demolição limpeza final da área 115 1 PRÁTICAS DE PROJETO SERVIÇOS PRELIMINARES TERRAPLENAGEM 27 Fundação de Aterro Terreno sobre o qual serão executadas as operações de aterro 28 Serviços Preliminares ou Preparo do Terreno Operações de desmatamento destocamento e limpeza do terreno destinadas ao preparo para execução das operações de corte ou aterro 29 Empréstimo Serviço de escavação em áreas previamente selecionadas destinado a prover ou complementar o volume necessário à constituição dos aterros por insuficiência do volume dos cortes por motivos de ordem tecnológica de seleção de materiais ou por razões de ordem econômica 210 Operações de Corte Operações que compreendem escavação dos materiais constituintes do terreno natural até as cotas indicadas no projeto transporte dos materiais escavados para aterros ou bota foras remoção das camadas de má qualidade para o preparo das fundações de aterros 211 Operações de Aterro Operações que compreendem Descarga espalhamento conveniente umedecimento ou aeração e compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos para a construção do corpo e da camada final do aterro 212 BotaFora Local destinado ao depósito de materiais em excesso ou que tecnicamente não atendam às exigências do projeto para uso em aterros 213 Classificação de Materiais Os materiais ocorrentes nos cortes ou nos aterros serão classificados em conformidade com as seguintes definições 2131 Materiais de 1a Categoria Compreendem solos em geral residual ou sedimentar seixos rolados ou não com diâmetro máximo inferior a 015 metro qualquer que seja o teor de umidade que apresentem 2132 Materiais de 2a Categoria Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não alterada cuja SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Terraplenagem 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Terraplenagem Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a elaboração de projetos de terraplenagem para a implantação de edificações 22 Terraplenagem Conjunto de operações executivas de escavação transporte distribuição e compactação de volumes de solo ou material rochoso a fim de adaptar a conformação natural do terreno às condições de implantação da edificação 23 Terrapleno Terreno resultante da terraplenagem 24 Talude Superfície inclinada do terrapleno resultante de corte ou aterro 25 Berma Banqueta Alargamento executado em cortes e aterros para a diminuição da inclinação do talude e implantação de dispositivos de drenagem 26 Compactação Conjunto de operações de compressão com equipamentos manuais ou mecânicos destinado a conferir ao solo ou material rochoso um estado mais denso pela diminuição do índice de vazios enquadrandoo nas características exigidas no projeto em termos de grau de compactação densidade máxima e umidade ótima 116 1 PRÁTICAS DE PROJETO remoção se processe por combinação de equipamentos de escarificação pesados ou eventualmente o uso de explosivos ou processos manuais adequados Estão incluídos nessa classificação os blocos de rocha de volume inferior a 200 m3 ou pedras com diâmetro médio compreendido entre 015 e 100 metro 2133 Materiais de 3a Categoria Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à da rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 100 metro ou de volume igual ou superior a 200 m3 cuja extração e redução a fim de possibilitar o carregamento se processem somente com o emprego contínuo de explosivos 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura sistema viário e paisagismo verificando as diretrizes estabelecidas quanto às cotas de terraplenagem 32 Conhecer a geologia local objetivando identificar e classificar os materiais nas diversas categorias existentes para efeito de escavação e identificação da natureza dos solos disponíveis para eventual empréstimo 33 Obter o levantamento planialtimétrico do local de forma a permitir o cálculo e a distribuição dos volumes envolvidos na terraplenagem 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Conhecer em detalhe todo o projeto geométrico de arquitetura e de paisagismo definindo as regiões de corte e aterro bem como as suas alturas 42 Efetuar uma programação adequada de sondagens e ensaios para os estudos de estabilidade de taludes de corte estabilidade de taludes de aterro materiais de empréstimo fundação de aterro 43 Realizar estudos geotécnicos visando definir as características físicas e resistência dos solos existentes nos cortes e nas áreas de empréstimo quando necessário bem como definir as inclinações dos taludes de cortes e aterros e estudar as características físicas de resistência e compressibilidade dos terrenos de fundação dos aterros 44 Desenvolver os estudos de estabilidade de taludes de cortes e aterros de acordo com teoria da Mecânica dos Solos justificando a sua utilização 45 Definir as inclinações de taludes estáveis e as bermas necessárias 46 Desenvolver os estudos das jazidas para materiais de empréstimos 47 Definir os materiais utilizáveis nas obras de terraplenagem 48 Indicar a origem e destino das jazidas relacionadas para utilização na obra 49 No caso de fundação de aterros em solos moles e compressíveis será necessário programar as sondagens e ensaios específicos estudar os recalques ao longo do tempo estudar a estabilidade da fundação do aterro definir a necessidade de bermas de equilíbrio estudar quando necessário processos para aceleração dos recalques 410 Estudar e propor o tipo de proteção dos taludes de corte e aterro contra os efeitos da erosão 411 Indicar a distribuição dos materiais provenientes de cortes para os aterros projetados 412 Estudar os métodos executivos mais adequados para a execução da terraplenagem 413 Definir os equipamentos adequados para os serviços previstos 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste no estudo de viabilidade técnica e econômica da terraplenagem comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de execução e manutenção recursos disponíveis segurança e adequação da terraplenagem à implantação da edificação e outros fatores específicos Nesta etapa serão delineadas todos os serviços necessários à execução da terraplenagem em atendimento às normas e ao Caderno de Encargos obedecidas as diretrizes de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral do terreno em escala adequada com a conformação e localização dos cortes e aterros seções transversais indicativas da solução relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura sistema viário paisagismo e demais projetos 117 1 PRÁTICAS DE PROJETO 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar inclusive definição de inclinação de taludes de cortes e aterros de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da terraplenagem fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas gerais do levantamento planialtimétrico do local com a indicação dos serviços de terraplenagem a ser executados seções transversais em espaçamento compatível com a conformação do terrapleno com a indicação da inclinação adotada para os taludes e das cotas finais de terraplenagem preferencialmente em escala 150 quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado da terraplenagem baseado em quantitativos de materiais e serviços relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura sistema viário paisagismo e demais projetos 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de terraplenagem para a implantação da edificação Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução da terraplenagem Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas gerais conforme Projeto Básico seções transversais conforme projeto básico com definição dos tipos de tratamento recomendados e demais características de cortes e aterros relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto que contenha a distribuição e natureza dos materiais envolvidos cálculos dos volumes de corte e de aterro e caso necessário a localização caracterização e cálculo dos volumes de empréstimo e botafora planilhas de serviço notas de serviço contendo todas as cotas e distâncias necessárias á execução do movimento de terra envolvido no projeto de terraplenagem Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Terraplenagem deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Norma de Projeto de Terraplenagem do DNER Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 118 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO acabamento dos taludes 22 Aterros local tipo e procedência do material equipamentos seqüência e operações de execução espessura das camadas energia de compactação desvio de umidade com relação à umidade ótima na energia especificada grau de compactação CBR mínimo e expansão máxima para os materiais que constituirão o corpo do aterro CBR de projeto e expansão máxima para a camada final de terraplenagem conformação incluindo taludes e bermas sistemas de drenagem superficial e profunda acabamento dos taludes 23 Sistemas de Proteção contra Erosão local tipo características dos materiais seqüência e operações de execução acabamento SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Terraplenagem 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Cortes local equipamentos para execução equipamentos para transporte de material escavado seqüência e operações de execução destino do material escavado conformação incluindo taludes e bermas sistemas de drenagem superficial e profunda 119 1 PRÁTICAS DE PROJETO SERVIÇOS PRELIMINARES REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de sistemas para Rebaixamento de Lençol Freático 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Rebaixamento de Lençol Freático Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de equipamentos para rebaixamento de lençol freático de modo a permitir a execução de serviços e obras abaixo da superfície do terreno 22 Trincheira Impermeável Trincheira contínua preenchida com material impermeável normalmente executada através de paredes diafragma estacas justapostas ou estacaspranchas 23 Drenagem a Céu Aberto Sistema de rebaixamento onde a água que entra na escavação é bombeada de canaletas ou trincheiras laterais e poços rasos situados no interior da vala 24 Tubo Drenante Tubo poroso ou perfurado instalado previamente em valeta central ou lateral à área a ser escavada O rebaixamento é realizado através de bombas instaladas na superfície e conectadas às extremidades dos tubos drenantes 25 Drenos Horizontais ou Suborizontais Tubos perfurados instalados em perfurações previamente abertas nos taludes ou paredes de vala a fim de captar a água subterrânea em pontos mais afastados da escavação 26 Ponteiras Filtrantes Tubos perfurados e dotados de filtros instalados no terreno a pequenas distâncias entre si e ligados a uma central de bombeamento através de um coletor 27 Poços Injetores e Ejetores Sistema composto por dois tubos concêntricos poços ejetores ou dois tubos paralelos poços injetores instalados em préfuro Na extremidade inferior do tubo interno poços ejetores ou de um dos tubos paralelos poços injetores são instalados o bico injetor Venturi e o obturador Todo o conjunto é apoiado no topo do filtro formando um espaço confinado A sucção da água do lençol é realizada pela subpressão obtida através da circulação forçada de água 28 Poço Profundo Poço constituído por tubo perfurado envolto em material filtrante adequado instalado em préfuro O rebaixamento é feito através de bomba conectada ao tubo situado no fundo do poço 29 Dreno Vertical de Areia Perfuração preenchida com material filtrante adequado com a finalidade de auxiliar o rebaixamento do lençol freático interligando extratos permeáveis alternados por extratos impermeáveis 210 Piping Erosão interna ou carreamento de partículas de solo pela percolação de água causando a formação de microcanais no interior do maciço 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Integrar o projeto de rebaixamento do lençol freático com os projetos de terraplenagem arquitetura fundações e estruturas 32 Conhecer as características geológicas e geotécnicas da região através de pesquisas bibliográficas e dados existentes 33 Completar e detalhar sempre que necessário os estudos de geologia regional com observações locais de superfície e com sondagens geotécnicas para a subsuperfície 34 Realizar estudos geotécnicos para permitir o 120 1 PRÁTICAS DE PROJETO conhecimento adequado das características de cada tipo de solo existente e seu respectivo comportamento 35 Conhecer as características hidrogeológicas do local como tipos posições e comportamento dos aqüíferos redes de fluxo proximidade de rios e lagos e a existência de obras já executadas que possam alterar as condições naturais de percolação de água Deverão ser analisadas também as características físicoquímicas da água pH e temperatura entre outras 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Escolher o método de rebaixamento de lençol dágua considerando entre outros fatores o tipo de obra a ser executada a geometria e as dimensões da escavação a localização e a facilidade de acesso à área de trabalho a proximidade de edifícios ou grandes estruturas e os métodos construtivos da obra 42 Analisar os custos de implantação dos diversos sistemas possíveis em função do prazo da obra Todos os fatores deverão ser considerados em conjunto para se chegar a soluções econômicas e seguras compatíveis com os prazos previstos para a execução dos serviços e obras 43 Ponderar os aspectos de utilização dos materiais equipamentos e empresas especializadas nos diferentes métodos de controle dágua subterrânea em função das disponibilidades da região 44 Considerar sempre que necessário os efeitos negativos causados pelo rebaixamento do lençol freático na estabilidade e integridade das edificações ou estruturas vizinhas pela introdução de recalques nas fundações 45 Uma vez definido o método de rebaixamento do lençol freático mais adequado a disposição geométrica dos elementos intervenientes no processo de controle dágua subterrânea deverá ser calculada através de uma das teorias desenvolvidas pela Mecânica dos Solos de utilização consagrada e de perfeita adaptação à área de execução dos serviços e obras 46 Para obras de grande porte prever a possibilidade da utilização associada de diferentes processos de rebaixamento do lençol freático 47 No caso de utilização de controle de fluxo de água subterrânea através de trincheiras impermeáveis deverão ser analisados os seguintes itens definição do método executivo da trincheira e dos materiais a serem empregados na contenção da escavação disposição da trincheira em planta considerando o acesso dos equipamentos de execução determinação da profundidade da trincheira considerando as condições de execução e o fluxo da água subterrânea dimensionamento da trincheira sob a ação de empuxos de terra e hidrostáticos eventual estudo de piping no caso de escavação à jusante da trincheira e presença de solos arenosos 48 No caso de utilização de drenagem a céu aberto ou de tubos drenantes deverão ser analisados os seguintes ítens disposição das canaletas valetas e trincheiras em planta considerando a interferência com a estrutura de fundação a ser edificada estudo da locação das bombas de sucção e do seu dimensionamento em função da vazão considerada 49 Se adotado o processo de drenos horizontais ou suborizontais deverão ser analisados os seguintes itens disposição geométrica dos drenos determinação da profundidade dos drenos em função da rede de fluxo que se pretende estabelecer no maciço características de proteção do dreno e condições de captação da água infiltrada 410 No caso de utilização de ponteiras filtrantes poços injetores ejetores ou poços com bomba submersa deverão ser analisados os seguintes itens a disposição geométrica em planta e determinação da profundidade dos elementos de rebaixamento de lençol freático considerando a nova posição que se pretende estabelecer para o lençol dimensionamento dos equipamentos de bombeamento 411 Em todos os processos que utilizam sistemas eletro mecânicos de bombeamento deverá ser dimensionado um sistema de reserva bem como um gerador de emergência para evitar a interrupção do processo de rebaixamento 412 Deverá também ser realizado o dimensionamento hidráulico de todo o conjunto de tubulações de recebimento de água e o estudo de como e para onde dirigir a água captada do subsolo 413 A determinação dos parâmetros das diferentes camadas do solo principalmente dos coeficientes de permeabilidade deverá ser adequadamente justificada quer através de ensaios específicos quer através de correlações consagradas pela Mecânica dos Solos 414 Quando necessário em função da dimensão da obra deverá ser prevista a implantação de indicadores de nível e piezômetros para aferição da posição do lençol freático durante a execução dos serviços e obras 121 1 PRÁTICAS DE PROJETO 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na análise de dados geológicos geotécnicos e hidrogeológicos da área e estudo de viabilidade técnica e econômica do rebaixamento de lençol freático comparando as diversas soluções alternativas A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Este estudo poderá eventualmente conduzir à necessidade de investigação geotécnica complementar para a definição do sistema Nesta etapa serão delineadas todos os serviços necessários à implantação da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenho esquemático da solução a ser adotada com indicação das características principais do sistema relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto incluindo o eventual programa de investigações geotécnicas adicionais O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura fundações terraplenagem e demais projetos 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar baseada eventualmente no resultado de estudos e pesquisas programadas na etapa anterior de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução do rebaixamento do lençol freático fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de locação dos componentes do sistema com indicação da localização da casa de bombas vazões e diâmetros das canalizações cotas e detalhes dos demais elementos quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado do rebaixamento de lençol freático baseado em quantitativos de materiais e serviços relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Fundações Terraplenagem e demais projetos 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de rebaixamento de lençol freático para a implantação da edificação Conterá de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução do rebaixamento de lençol freático Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de locação conforme Projeto Básico com ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos do sistema relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de maneira a estar perfeitamente harmonizados 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de rebaixamento de lençol freático deverão atender também as seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6122 Projeto e Execução de Fundações Procedimento NBR 6484 Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento de Solos NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 122 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO metodologia de execução equipamento características das tubulações empregadas tipo e características do sistema a vácuo empregado e limitação do número de ponteiras por sistema 24 Sistema de Rebaixamento através de Poços InjetoresEjetores ou Poços Profundos com Bomba Submersa local metodologia executiva equipamento características físicoquímicas dos materiais empregados para garantir a estabilidade da perfuração características das tubulações empregadas características dos materiais de filtro características das bombas e motores empregados critérios para ligação ou acionamento do sistema critérios para desativação do sistema 25 Sistema de Rebaixamento através de Drenos Horizontais ou Suborizontais local metodologia executiva materiais empregados equipamentos características dos tubos diâmetro dos furos tipo de tela 26 Sistema de Controle do Fluxo de Água Subterrânea através de Drenos Verticais de Areia local metodologia executiva características do material de preenchimento diâmetros equipamentos 27 Indicadores do Nível de Água ou Piezômetros local metodologia executiva materiais empregados diâmetros equipamentos programação das leituras 28 Sistemas de Geradores de Emergência local potência global requerida SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Rebaixamento de Lençol Freático 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Sistema de Controle de Fluxo de Água Subterrânea Através de Trincheiras Impermeáveis 211 ParedesDiafragma local metodologia de escavação características físicoquímicas dos materiais a serem empregados na contenção da escavação sequência executiva dos painéis outros 212 Estacas Justapostas ou EstacasPranchas local sequência executiva sequência de cravação dos elementos critérios de nega e paralisação da cravação outros 22 Sistema de Rebaixamento do Lençol Freático através de Drenagem a Céu Aberto ou através de Tubos Drenantes local tipo capacidade e altura manométrica das bombas de sucção características das tubulações empregadas características dos materiais empregados no preenchimento de canaletas trincheiras laterais ou valetas critérios para ligação ou acionamento do sistema metodologia executiva e características do equipamento eventual para a escavação de canaletas trincheiras laterais ou valetas 23 Sistema de Rebaixamento através de Ponteiras Filtrantes local 123 1 PRÁTICAS DE PROJETO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS FUNDAÇÕES SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Fundações 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Fundação Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a elaboração de projetos de fundações de edificações 22 Fundação Sistema estrutural que transmite ao terreno as cargas da estrutura da edificação 23 Fundação Direta Rasa em Superfície ou Superficial Fundação em que a carga é transmitida às camadas superficiais do terreno através de sapatas blocos radier e vigas de fundação 24 Fundação Profunda Fundação em que a carga é transmitida às camadas profundas do terreno através de estacas e tubulões 25 Sapata Elemento de fundação rasa dimensionado de modo a que as tensões de tração nele produzidas requerem o emprego de armação Sua espessura pode ser constante ou variável 26 Bloco Elemento de fundação rasa dimensionado de modo a que as tensões de tração nele produzidas podem ser resistidas pelo material de composição concreto ou alvenaria sem a necessidade de armação Pode ter as faces verticais inclinadas ou escalonadas 27 Sapata Associada Elemento de fundação rasa comum a vários pilares ou carregamentos distribuídos cujos centros em planta não estão situados no mesmo alinhamento 28 Viga de Fundação Elemento de fundação rasa comum a vários pilares cujo centro em planta está situado no mesmo alinhamento de dois ou mais pilares contíguos Além das funções particulares indicadas nas três definições a seguir apresentadas tem a finalidade de limitar os comprimentos de flambagem 29 Viga Alavanca Viga de fundação cuja função principal é absorver os esforços provenientes de excentricidade da carga do pilar em relação ao bloco ou sapata 210 Viga de Travamento Viga de fundação cuja função principal é repartir os esforços horizontais atuantes entre vários elementos vizinhos de fundação 211 Viga de Rigidez Viga de fundação cuja função principal é absorver recalques diferenciais promovendo um aumento da rigidez do conjunto de fundação 212 Radier Elemento de fundação rasa constituído de uma sapata associada que abrange todos os pilares da obra 213 Bloco de Coroamento Elemento de fundação profunda que transmite as cargas da estrutura para as estacas ou tubulões 214 Estaca Elemento estrutural de fundação profunda implantado por cravação ou perfuração que tem a função de transmitir as cargas da estrutura ao solo seja pela resistência em sua extremidade inferior resistência de ponta seja pela resistência ao longo de sua superfície lateral resistência por atrito ou pela combinação de ambos os efeitos As estacas podem ser constituídas por um único material ou pela combinação de dois materiais quaisquer metal madeira ou concreto sendo neste último caso denominada estaca mista 124 1 PRÁTICAS DE PROJETO 215 Tubulão Elemento estrutural de fundação profunda implantado por abertura e concretagem de um poço no terreno ou fazendo descer por escavação interna ou cravação com equipamento um tubo camisa geralmente de concreto armado ou de aço que posteriormente é preenchido parcial ou totalmente de concreto simples ou armado 216 Recalque Total Deslocamento vertical sofrido pela parte superior topo das fundações em relação a um nível de referência criterioso e indeslocável Normalmente as medidas de recalque total são tomadas do centro geométrico da fundação ou da face dos pilares 217 Recalque Diferencial Diferença entre os recalques totais sofridos por dois pontos quaisquer das fundações do edifício 218 Distorção Angular ou Recalque Diferencial Específico Quociente entre o recalque diferencial e a distância entre os pontos para os quais se definiu este recalque 219 Tensão Admissível em Fundações Diretas Pressão aplicada sobre o terreno de fundação nas condições específicas de cada caso que provoca apenas recalques e distorções angulares suportáveis pela edificação sem prejudicar o seu desempenho e que garante um coeficiente de segurança satisfatório contra a ruptura ou deformação do solo 220 Carga Admissível sobre Estacas e Tubulões Carga aplicada sobre o elemento de fundação profunda nas condições específicas de cada caso que provoca apenas recalques e distorções angulares suportáveis pela edificação sem prejudicar o seu desempenho e que garante um coeficiente de segurança satisfatório contra a ruptura ou deformação do solo ou do elemento de fundação 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Esforços nas Fundações Para calcular os esforços nas fundações além dos fornecidos pelo projeto da estrutura deverseá levar em conta as variações de pressões decorrentes da execução eventual de aterros reaterros escavações e variações do nível dágua bem como os diferentes carregamentos durante as fases de execução dos serviços e obras 32 Efeitos Favoráveis à Estabilidade Em qualquer caso os efeitos favoráveis à estabilidade decorrentes de empuxos de terra ou de água somente deverão ser considerados quando for possível garantir a sua atuação contínua e permanente 33 Redução de Cargas Será vedada qualquer redução de cargas em decorrência de efeito de subpressão 34 Majoração das Taxas no Terreno Quando considerada a combinação de carga que engloba o efeito da ação do vento e os diversos tipos de carregamento previstos pelas Normas Brasileiras poderseá na combinação mais desfavorável majorar em 30 os valores admissíveis das taxas no terreno e das cargas nas estacas e tubulões Entretanto esses valores admissíveis não poderão ser ultrapassados quando consideradas apenas as cargas permanentes e acidentais 35 Estabilidade das Escavações As escavações necessárias à execução das fundações bem como as que se destinam a obras permanentes deverão ser analisadas quanto à estabilidade dos seus taludes Será dispensável o estudo de estabilidade para escavações com alturas inferiores a 150 metros desde que o nível dágua do terreno se encontre abaixo desta profundidade 36 Investigações GeológicoGeotécnicas Para fins de projeto os resultados das investigações geológicogeotécnicas deverão ser analisados com o intuito de definir as características de resistência de cada uma das camadas de solo intervenientes na fundação 37 Investigações Adicionais Deverá ser solicitada a execução de investigações geotécnicas adicionais sempre que em qualquer etapa de elaboração do projeto forem constatadas divergências ou incoerências entre os dados disponíveis de tal forma que as dúvidas fiquem completamente esclarecidas 38 Construções Vizinhas Na análise das fundações deverá ser verificada a estabilidade das construções vizinhas no seu aspecto de segurança em função das condições de execução das fundações 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Fundações Diretas 411 Na determinação da tensão admissível deverão ser considerados os seguintes fatores profundidade da fundação dimensão dos elementos de fundação características geotécnicas do solo de fundação posição do lençol freático modificação das características do terreno por efeito de infiltração 125 1 PRÁTICAS DE PROJETO rigidez da estrutura valores admissíveis de recalques totais recalques diferenciais e distorções angulares fornecidos pelo projeto da estrutura 412 A tensão admissível deverá ser determinada através de uma das teorias da Mecânica dos Solos de utilização consagrada e perfeitamente aplicável à área de implantação da edificação Será admitida a utilização de correlações empíricas regionais 413 Em qualquer fundação sobre rocha a fixação da pressão admissível deverá levar em conta a continuidade da rocha sua inclinação e a influência da atitude da rocha sobre sua estabilidade No caso de assentamento da fundação em superfície rochosa inclinada deverão ser previstas medidas que impeçam o deslizamento chumbamentos escalonamentos tirantes e outras 414 Fundação direta sobre solos arenosos fofos solos argilosos moles solos siltosos fofos e aterros executados sem controle de compactação somente poderá ser admitida após criterioso estudo com base nos resultados das investigações geotécnicas compreendendo o cálculo da capacidade de carga e a análise da repercussão dos recalques sobre o comportamento da estrutura 415 No caso de solos expansivos a pressão admissível deverá levar em conta a pressão de expansão 416 No caso de solos colapsíveis deverão ser levados em consideração os recalques originados de modificações que possam ocorrer no terreno por efeito de saturação 417 A determinação dos recalques da fundação a partir das pressões aplicadas e das dimensões dos elementos de fundação deverá ser realizada através de uma das teorias da Mecânica de Solos de utilização consagrada e perfeitamente aplicável à área de implantação da edificação 418 A base de uma fundação deverá ser assente a uma profundidade tal que garanta que o solo de apoio não fique sujeito à ação de agentes atmosféricos e fluxos dágua Além disso salvo quando a fundação for assente em rocha tal profundidade não pode ser menor que 150 m Para fundações de pequeno porte internas às edificações esta profundidade poderá ser reduzida 42 Fundações Profundas 421 Estacas de Madeira As estacas de madeira deverão atender às seguintes condições a ponta e o topo deverão ter diâmetros maiores que 15 e 25 cm respectivamente as estacas deverão estar sempre totalmente submersas caso haja variação no nível do lençol freático deverá ser empregado um complemento de concreto de modo a assegurar a completa submersão do segmento de madeira deverá ser verificada a necessidade de ponteiras metálicas para facilitar a travessia de camadas de solo mais resistentes será vedada a utilização de estacas de madeira em terrenos com ocorrência de matacões 422 Estacas Metálicas As estacas de aço deverão atender às seguintes condições quando completamente enterradas em terreno natural independentemente da situação do lençol dágua será dispensável tratamento especial Havendo porém trecho desenterrado ou imerso em aterro com materiais capazes de atacar o aço será obrigatória a proteção desse trecho com um encamisamento de concreto ou outro recurso equivalente deverão ser indicados quando for o caso os perfis que compõem a estaca e o tipo de emenda solda a ser realizada 423 Estacas PréMoldadas de Concreto As estacas prémoldadas de concreto deverão atender às seguintes condições diâmetro igual ou superior a 20 cm ou lado igual ou superior a 17 cm para estacas com comprimento previsto superior a 1200 metros para estacas com comprimento inferior o diâmetro mínimo aceitável será de 18 cm ou lado superior a 15 cm para terrenos com elevada resistência nas camadas superiores deverá ser limitado o diâmetro a 35 cm no máximo de modo a evitar problemas de levantamento de estacas vizinhas durante a cravação 424 Estacas Moldadas in loco Para as estacas moldadas in loco tipo Strauss Franki ou de grande diâmetro estacão deverão ser obedecidos os requisitos de projeto definidos pela Norma NBR6122 425 Determinação do Comprimento O comprimento estimado para as estacas e tubulões deverá ser determinado de acordo com uma das teorias desenvolvidas pela Mecânica dos Solos de utilização consagrada e perfeitamente aplicável à área de implantação da obra 426 Carga Admissível Na determinação da carga admissível sobre uma estaca ou tubulão deverão ser levadas em consideração todas as condições citadas anteriormente o efeito de grupo e o acréscimo de carga induzido por atrito negativo quando for o caso 427 Espaçamento espaçamento entre os centros de estacas vizinhas e centros de tubulões adjacentes deverá ser no mínimo de 126 1 PRÁTICAS DE PROJETO 428 Recalques Em função das cargas aplicadas tipo de estaca ou tubulão comprimento número de estacas ou tubulões por apoio e características geotécnicas do solo de fundação deverão ser determinados os recalques totais diferenciais e distorções angulares e comparados com os admissíveis fornecidos pelo projeto da estrutura Os recalques deverão ser estimados por uma das teorias da Mecânica dos Solos de utilização consagrada e perfeitamente aplicável à área de implantação da edificação 429 Esforços Horizontais Quando as estacas ou tubulões estiverem sujeitos a esforços horizontais ou momentos fletores deverá ser verificada a sua segurança à ruptura e determinadas as deformações horizontais comparandoas com as admissíveis 4210 Bases Alargadas de Tubulões As bases alargadas dos tubulões deverão ter forma troncocônica superpostas a um cilindro de 20 cm de altura rodapé A altura máxima do pé direito deverá ser de 200 m e o ângulo de abertura da base deverá ser sempre superior a 60 graus A distância entre as bordas de 2 tubulões adjacentes deverá ser sempre superior a 20 cm 4211 Dimensionamento do Fuste do Tubulão Para efeito de dimensionamento dos fustes de tubulões do encamisamento se houver e da armadura de transição fustebloco de coroamento deverá ser obedecido o disposto na Norma NBR6122 4212 Pressão Máxima de Ar Comprimido Recomendase que a pressão máxima de ar comprimido para a solução em tubulões seja de 15 tfm2 4213 Negas Para as estacas cravadas deverá ser realizada uma estimativa das negas previstas indicandose as hipóteses consideradas tais como peso do martelo altura de queda eficiência perdas e teoria empregada 43 Coleta de Dados e Critérios de Projeto 431 Os estudos e projetos das fundações deverão apoiar se no levantamento de dados e informações pertinentes ao sistema como resultado das investigações geotécnicas incluindo desenhos apresentando em seções o perfil geológico geotécnico típico da região e planta de locação das sondagens topografia da área levantamento de edificações vizinhas projeto da estrutura com as cargas atuantes previstas para a fundação 432 Com base na informações e dados obtidos deverse á proceder à elaboração de estudos geológicogeotécnicos a fim de determinar os parâmetros e critérios de projeto através de uma perfeita caracterização das camadas de solo intervenientes no terreno que receberá as cargas da fundação 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção das Fundações comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de execução recursos disponíveis segurança e outros fatores específicos Nesta etapa serão delineadas todos os serviços necessários à execução das Fundações em atendimento às normas e ao Caderno de Encargos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta em escala adequada apresentando a solução a ser adotada com indicação das características principais das fundações relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto onde deverá ser apresentado o estudo comparativo das opções estruturais incluindo o eventual programa de investigações geotécnicas adicionais O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de estrutura arquitetura terraplenagem e demais projetos 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar baseada nos estudos e pesquisas programadas na etapa anterior de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da fundação fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de locação e formas das fundações TIPO ESPAÇAMENTO φdiâmetro ou lado Madeira 30 x φ Aço 30 x φ Prémoldada de concreto 30 x φ Strauss 25 x φ Franki 30 x φ Escavada de grande diâmetro 25 x φ Tubulões 25 x φ 127 1 PRÁTICAS DE PROJETO especificações técnicas de materiais e serviços orçamento detalhado das fundações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto onde deverão ser apresentados descrição das soluções justificativas técnicas dos dimensionamentos tensões e cargas admissíveis cálculo estimativo dos recalques totais diferenciais e distorções angulares e comparação com os valores admissíveis considerações sobre o comportamento das fundações ao longo do tempo e eventuais riscos de danos em edificações vizinhas metodologia executiva sucinta características e disponibilidade dos equipamentos a serem utilizados Os desenhos do projeto de Fundações usualmente são apresentados pelo autor do projeto estrutural O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Estrutura Arquitetura Terraplenagem e demais projetos 53 Projeto Executivo Consiste no detalhamento completo das Fundações concebida e dimensionada nas etapas anteriores Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução das fundações Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de locação dos pilares e respectivas cargas planta de locação das estacas tubulões ou sapatas com os detalhes construtivos e armações específicas formas das fundações em escala adequada formas e armação em escala adequada das vigas de fundação travamento rigidez formas e armação em escala adequada dos blocos ou sapatas relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto onde deverão ser apresentados descrição detalhada das soluções características das soluções e critérios de orientação do projeto estrutural e detalhamento das definições do Projeto Básico Com exceção de casos muito complexos os desenhos do projeto de Fundações normalmente são apresentados pelo autor do projeto estrutural Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Fundações deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5629 Estruturas Ancoradas no Terreno Ancoragens Injetadas no Terreno Procedimento NBR 6121 Prova de Carga a Compressão em Estacas Verticais Procedimento NBR 6122 Projeto e Execução de Fundações Procedimento NBR 6489 Prova de Carga Direta sobre o Terreno de Fundações Procedimento NBR 6502 Rochas e Solos Terminologia NBR 8036 Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundações de Edifícios NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 128 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO períodos de execução e intervalos de tempo máximos entre operações sucessivas escavação limpeza e concretagem tolerâncias quanto à locação verticalidade e outras durante a execução ou escavação da estaca freqüência da amostragem dos materiais componentes das estacas e tipos de ensaios condições de execução e quantidade das provas de carga em função do volume de serviço negas e critérios para sua determinação estacas cravadas Para estacas prémoldadas de concreto e estacas de aço tipo de transporte medidas de proteção metodologia de carga e descarga condições de armazenamento identificação de lotes relação de documentos necessários para o recebimento das estacas 222 Fundação por tubulões local tipo método executivo tipo de escavação para execução dos blocos de coroamento método de rebaixamento do lençol freático dimensões do tubulão carga de trabalho materiais utilizados resistência do concreto fck slump metodologia de escavação dos tubulões céu aberto ou ar comprimido características do revestimento ou camisa e respectivos cuidados executivos seqüência de execução dos tubulões tolerâncias quanto à locação verticalidade e outras durante a execução taxas admissíveis na base dos tubulões e na cota de assentamento freqüência da amostragem dos materiais componentes do tubulão e tipos de ensaios condições de execução e quantidade de provas de carga em função do volume de serviço SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Fundações 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto de Fundações as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes as desempenho requerido Além da definição das condições de acesso à obra da indicação dos cuidados com construções vizinhas e dos tratamentos a serem realizados nos taludes de escavação as especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Fundações Diretas local tipo método de escavação método de rebaixamento do lençol freático tensões admissíveis nas cotas de assentamento características de compactação de eventuais aterros e reaterros 22 Fundações Profundas 221 Fundação por estacas local tipo método executivo tipo de escavação para execução dos blocos de coroamento método de rebaixamento do lençol freático dimensões das estacas carga de trabalho materiais utilizados sistemas auxiliares necessários para a cravação das estacas seqüência de operações de execução do estaqueamento características físicoquímicas dos elementos auxiliares para perfuração estacas escavadas 129 1 PRÁTICAS DE PROJETO 223 Colunas de solo cimento CCP ou JG local tipo método de rebaixamento do lençol freático dimensões das colunas materiais utilizados resistência das colunas fck seqüência de execução das colunas tolerância quanto a locação verticalidade e outras durante a execução cotas de topo e da ponta das colunas freqüência e tipo de amostragem dos materiais componentes das colunas e tipos de ensaios 130 1 PRÁTICAS DE PROJETO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS ESTRUTURAS DE CONCRETO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Estruturas de Concreto 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Estrutura Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a execução da parte da edificação considerada resistente às ações e coações atuantes 22 Esquema Estrutural Arranjo físico dos diversos elementos resistentes que constituem a estrutura 23 Estrutura de Concreto Estrutura cujos elementos resistentes são de concreto concreto armado ou concreto protendido 24 Estrutura Prémoldada Estrutura de concreto armado ou protendido cujos elementos estruturais são prémoldados ou préfabricados 25 Elemento Prémoldado Elemento executado fora do local de utilização definitiva na estrutura 26 Elemento Préfabricado Elemento prémoldado executado em usina sob rigorosas condições de controle 27 Estrutura de Concreto Armado Estrutura em que o material resistente é composto pela associação de concreto e aço ambos trabalhando solidariamente na resistência às solicitações 28 Estrutura de Concreto Protendido Estrutura onde um préalongamento do aço realizado por meio de dispositivos mecânicos impõe um sistema de forças permanentemente aplicado 29 Concreto Protendido com Aderência Inicial Quando o préalongamento do aço é feito antes do lançamento do concreto utilizandose apoios independentes à peça A ligação do aço com os referidos apoios é eliminada após o endurecimento do concreto 210 Concreto Protendido sem Aderência Quando o préalongamento do aço é feito após o endurecimento do concreto utilizandose para apoio partes da própria peça sem a criação de aderência açoconcreto 211 Concreto Protendido com Aderência Posterior Obtido analogamente ao anterior com a criação a posteriori de aderência permanente através de injeção de calda de cimento 212 Armadura Conjunto de barras e fios de aço com função estrutural que em conjunto com o concreto compõe a peça de concreto armado ou protendido armadura de tração destinada a absorver esforços de tração armadura de compressão destinada a absorver esforços de compressão armadura ativa armadura de protensão armadura passiva armadura não protendida 213 Estado de Utilização de Serviço Estado correspondente às ações de utilização normal da estrutura 214 Estádio I Representa as condições da seção transversal fletida enquanto o concreto ainda resiste às tensões de tração 215 Estádio II Representa as condições da seção transversal fletida enquanto o concreto resiste às tensões de compressão em regime elástico As tensões de tração são resistidas apenas pela armadura 131 1 PRÁTICAS DE PROJETO aparência aceitável sem exigir altos custos de conservação e reparo 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Conhecer o projeto da arquitetura assessorando o seu autor com os seguintes objetivos fornecer os subsídios necessários para que as alternativas de partido arquitetônico não venham a ser inviabilizadas quer técnica quer econômica quer estaticamente por fatores estruturais fornecer o posicionamento e dimensões das peças estruturais que vierem a servir de condicionante na definição do anteprojeto de arquitetura inteirarse do projeto como um todo estendendo a análise aos desenhos e especificações e retirando os subsídios para o cálculo definitivo das ações atuantes na edificação Na etapa de projeto executivo o autor do projeto de arquitetura deverá ser alertado de eventuais acabamentos ou arremates incompatíveis com o tipo de estrutura obtido notadamente no que se refere aos deslocamentos 32 Conhecer as características do local da obra no tocante a tipo e custo da mãodeobra disponível tipo e custo dos materiais disponíveis disponibilidade de equipamentos grau de conhecimento e uso de técnicas construtivas agressividade do meio ambiente posturas legais relativas à aprovação de desenhos e memoriais condições relativas à microáreas vias de acesso dimensões do canteiro topografia subsolo 33 Conhecer todas as instalações e utilidades a serem implantadas na edificação que sejam condicionantes na escolha e dimensionamento do esquema estrutural 34 Conhecer a flexibilidade de utilização desejada no projeto arquitetônico para que eventuais alterações de distribuição interna não venham a ser inviabilizadas por questões estruturais 35 Conhecer as possibilidades futuras de ampliação de área e alteração de utilização da edificação 36 Conhecer o prazo fixado para a execução da obra 37 Analisar as sugestões do Contratante para utilização de materiais ou esquemas executivos 216 Estádio III Representa as condições da seção transversal fletida quando as tensões de tração são resistidas apenas pela armadura e as tensões de compressão são resistidas pelo concreto em regime plástico seção com armadura simples ou as tensões de compressão resistidas também por armadura seção com armadura dupla 217 Estado Limite Último de Ruína Estado correspondente à ruína por ruptura por deformação plástica excessiva ou por instabilidade 218 Coeficiente de Ponderação Coeficiente adimensional em geral majorador das ações e minorador das resistências características fornecendo assim os respectivos valores de cálculo 219 Ações Esforços ou deslocamentos introduzidos em uma estrutura 220 Coações Esforços induzidos em uma estrutura provocados pelo impedimento a uma deformação a ela imposta 221 Flecha Distância entre o eixo teórico e o eixo deformado da peça 222 Infraestrutura ou Fundação Conjunto de elementos resistentes que transmite ao terreno de implantação da obra rocha ou solo os esforços provenientes da superestrutura 223 Superestrutura Conjunto de elementos resistentes que segundo sua finalidade compõe a parte útil da edificação transmitindo os esforços recebidos à infraestrutura 224 Ligação Dispositivo destinado a transmitir esforços entre elementos estruturais 225 Desvio Diferença entre dimensão de projeto e dimensão executada correspondente 226 Tolerância Valor máximo permitido para o desvio 227 Vida Útil da Estrutura Período de tempo em que a estrutura sob as condições de serviço consideradas no projeto ambientais e de carregamento conserva a segurança aptidão de uso e 132 1 PRÁTICAS DE PROJETO 38 Compatibilização de Projetos Se o projeto estrutural envolver autores de diferentes áreas deverão ser obedecidas as seguintes condições cada autor deverá fornecer os esforços introduzidos pela sua estrutura para o autor da respectiva estrutura suporte cada autor deverá em comum acordo fornecer os seus detalhes executivos de apoio para o autor da respectiva estrutura suporte o autor da estrutura suporte deverá compatibilizar as deformações de sua estrutura com as permissíveis da estrutura que nela se irá apoiar como subsídio para o projeto geotécnico de fundações deverá o autor do projeto de estruturas elaborar os seguintes documentos locação dos pontos de carga na fundação convenientemente amarrados no terreno tabela vetorial com as cargas em cada ponto de apoio subdividindoa em permanentes e acidentais indicando quando for o caso as várias hipóteses de carregamento 39 Ações 391 Introdução O autor do projeto deverá considerar as ações previstas nas Normas NBR 6120 e NBR 7197 no que for aplicável à obra ou elemento estrutural objeto do projeto sendo obtidos os esforços solicitantes pela combinação mais desfavorável para o elemento ou seção estudada Tais combinações de carregamento deverão estar de acordo com a NBR 6118 Casos específicos e particulares de carregamentos transitórios poderão ter seus coeficientes de ponderação alterados desde que convenientemente justificados pelo autor do projeto e aprovados pelo Contratante 392 Combinação das Ações Na combinação das ações serão considerados os efeitos máximo e mínimo sobre uma seção ou elemento estrutural provenientes de ações acidentais aplicadas sobre o próprio elemento em estudo ou sobre outros que dada a continuidade da estrutura a eles possam transmitir esses efeitos O autor do projeto deverá considerar o caso particular de ações de naturezas diferentes em que a combinação mais desfavorável poderá ocorrer através da adoção de coeficientes de majoração distintos para cada tipo de ação aplicada ao elemento estrutural Atenção especial será dada à aplicação de cargas ou coações devidas a processo executivo previsto esforços transitórios externos transporte eventual de elementos estruturais impactos e carregamentos dinâmicos deformações próprias dos materiais efeitos de temperatura vento 393 Critérios de Aplicação das Ações 3931 Ações Permanentes São consideradas permanentes as ações cujas variações inexistem ou são desprezíveis ao longo do tempo Os critérios de aplicação e ponderação das ações permanentes deverão satisfazer ao especificado no item 5421 da Norma NBR 6118 3932 Ações Acidentais Sobrecargas São consideradas acidentais as ações cujas variações são freqüentes ou não desprezíveis ao longo do tempo Nos casos em que cargas permanentes típicas assumirem variação significativa ao longo do tempo essas cargas deverão ser consideradas como acidentais aplicando se a elas os valores mínimo e máximo que possam ter nessa condição nas combinações mais desfavoráveis com as demais ações O autor do projeto deverá discutir com o Contratante o uso da edificação Esta análise conjunta fornecerá os parâmetros necessários para a determinação do valor das sobrecargas sendo que as plantas de formas deverão fazer referência a este carregamento 3933 Ações da Terra A consideração dos empuxos de terra sobre as estruturas farseá de acordo com as teorias correntes de Mecânica dos Solos através da determinação criteriosa dos parâmetros geotécnicos do terreno Nos casos usuais quando se prescindir de determinação mais correta permitese considerar o material dos aterros como não coesivo com ângulo de atrito igual a 30 graus Em obras confinadas como galerias e estruturas aporticadas adotar o empuxo do solo em repouso ou ativo conforme rigidez e deslocabilidade da estrutura aplicando o coeficiente de ponderação de cargas igual a 09 ou 14 conforme a combinação mais desfavorável de ações para a seção em estudo Será permitida a consideração total do empuxo passivo nos casos em que a deformação da estrutura possa ser admitida como superior ao deslocamento do terreno compatível com esse empuxo Quando a estrutura não admitir tal deslocamento o valor correto do empuxo deverá ser justificado através de teorias de Mecânica dos Solos aplicáveis a cada caso particular 3934 Ações de Líquidos e Gases Especial atenção será dada às estruturas submetidas às ações de líquidos e gases devendo receber tratamento de projeto adequado quer se trate de ações diretas como as que atuam em estruturas destinadas a confinar líquidos ou gases ou indiretas como no caso de estruturas submetidas a ambientes agressivos O projeto deverá prever proteção e emprego de materiais adequados aos elementos estruturais como 133 1 PRÁTICAS DE PROJETO aparelhos de apoio juntas de vedação dispositivos especiais de ligação e outros de forma a assegurar seu perfeito desempenho e durabilidade compatível com a da obra reduzindo as necessidades de manutenção Deverão ser ainda evitadas regiões de concentração de tensões e minimizados os efeitos de retração temperatura e outros correlatos de forma a bem restringir e justificar as aberturaslimites de fissuras Além disso o projeto deverá prever disposição adequada das armaduras garantindo o cobrimento necessário e eliminando a possibilidade de formação de ninhos de concretagem e vibração insuficiente da massa de concreto No caso de ações diretas aos efeitos provenientes destas ações será aplicado o coeficiente de ponderação 14 para o dimensionamento no estado limite último A verificação dos estados limites de utilização será feita com y1 100 limitandose os valores de abertura de fissuras aos previstos em Norma dependendo da agressividade do meio Em ambientes muito agressivos o Autor do Projeto deverá analisar a conveniência de não ser ultrapassado o estado de descompressão da seção ou alternativamente de ser limitada a abertura das fissuras a um valor compatível com a utilização da estrutura escolhendo o tipo de armadura e os dispositivos de proteção mais adequados 3935 Ação de Carregamentos Móveis Será sempre entendida como acidental Como valor mínimo será assumido o valor nulo e como máximo o valor nominal acrescido dos coeficientes de impacto aplicáveis As solicitações máximas e mínimas serão obtidas nas combinações mais desfavoráveis das ações O projeto deverá prever a atuação de cargas móveis e seus efeitos em elementos não destinados especificamente a suportálas na utilização normal da estrutura quando em fase transitória de execução ou ampliação da obra houver a possibilidade de trânsito de veículos ou equipamentos pesados sobre esses elementos Em todos os casos previstos de utilização freqüente de carregamento móveis deverá ser considerada a possibilidade de fadiga das armaduras compatível com a amplitude de variação de tensões e com o número de ciclos de oscilação dessas tensões 3936 Ação da Temperatura Efeito da Retração Em estruturas correntes os efeitos de variação de temperatura sazonal ou diária deverão ser minimizados através da previsão de juntas de dilatação na estrutura computados também os efeitos da retração do concreto Nos casos em que o partido arquitetônico ou funcional da estrutura impeça uma distribuição conveniente de juntas suficiente para tornálos desprezíveis esses efeitos serão obrigatoriamente considerados no dimensionamento Neste caso serão aplicados gradientes térmicos correspondentes à variação em torno da média nas faces interna e externa do elemento estrutural acrescidos dos efeitos de retração Em razão da diminuição via de regra desses esforços com a fissuração do elemento exigese no estado limite último um coeficiente de majoração mínimo para os esforços finais de 12 na combinação com as demais ações no caso em que esse efeito for transitório e não preponderante e 14 em caso contrário A verificação em estado de utilização especialmente no que se refere à fissuração deverá obedecer ao especificado na Norma NBR 6118 para o máximo esforço atuante combinado com as demais ações 3937 Esforços Devidos à Protensão Os esforços provocados pela protensão e demais cargas atuantes serão verificados tanto para as regiões próximas às ancoragens quanto para as seções críticas do vão Nas imediações dos blocos de ancoragem em regiões de mudança de direção das armaduras ativas ou em aberturas destinadas à inspeção e desforma serão considerados os efeitos localizados da carga e da seqüência de protensão bem como os fluxos regularizadores de tensões dispondo das armaduras necessárias para absorver os esforços de tração resultantes evitar fissuração excessiva e garantir a resistência da peça Tratamento análogo será dado à transmissão da força de protensão entre elementos estruturais prevendo as correspondentes armaduras de costura na junção desses elementos exemplo mesaalma e de tração avaliados de acordo com os processos de cálculo correntes As solicitações secundárias provocadas pela protensão devido à hiperestaticidade do sistema estrutural serão sempre consideradas ressaltando porém os coeficientes de ponderação distintos para as cargas externas e para as de protensão 3938 Ações com Probabilidade de Ocorrência Desprezível Se uma ação de probabilidade de ocorrência desprezível elevar substancialmente os custos da estrutura o Contratante deverá ser consultado sobre a sua consideração no projeto Com base nos subsídios oferecidos pelo projetista e nos riscos envolvidos o Contratante deverá decidir sobre a sua consideração no projeto 310 Materiais 3101 Concreto 31011 Resistência O projeto deverá especificar a resistência característica mínima necessária para atender a todas as fases de solicitação nas idades previstas para a sua ocorrência O concreto será escolhido de acordo com a natureza da obra recomendandose dosagens que obedeçam no mínimo aos valores de resistência característica fck de 15 18 20 25 30 e 35 MPa A tabela abaixo fornece os valores de resistência característicos aos 28 dias fck como sugestão para os 134 1 PRÁTICAS DE PROJETO diversos elementos estruturais Os valores mínimos indicados deverão sempre ser observados os máximos poderão ser adotados pelo autor do projeto após verificação da possibilidade de obtenção das resistências especificadas no local da obra 3103 Aço 31031 Barras e Fios para Concreto Armado As barras de aço para concreto armado deverão satisfazer às prescrições da Norma NBR 6118 e disposições da EB3 31032 Cordoalhas e Fios para Concreto Protendido Os fios e cordoalhas para concreto protendido deverão satisfazer às prescrições das Normas NBR 7482 e NBR 7483 31033 Placas de Apoio Embutidos e Elementos Metálicos de Ligação O projeto deverá especificar o tipo de aço utilizado e os valores de tensões correspondentes ao limite de escoamento e à ruptura do material 3104 Elastômero O projeto deverá indicar a dureza o módulo de deformação transversal e os máximos valores de tensão de compressão rotação e distorção previstos para o aparelho de apoio em elastômero 311 Critérios de Projeto A concepção da estrutura deverá sempre compatibilizarse com a arquitetura proposta região da obra características do terreno e tempo fixado para a construção Deverá ainda adequarse à eventual flexibilidade de ocupação e possibilidade de expansões O projeto deverá ser desenvolvido como função dos estadoslimites últimos e de utilização de acordo com os critérios de segurança princípios disposições e limitações estabelecidos nas Normas NBR 6118 e NBR 7197 312 Condições de Durabilidade 3121 Exigências de Durabilidade 31211 As estruturas de concreto armado deverão ser projetadas tendo em vista um período de vida útil estabelecido pelo Contratante com assistência e subsídios fornecidos pelo projetista 31212 A durabilidade da estrutura requer cooperação e esforços coordenados dos diversos responsáveis envolvidos na concepção construção e utilização da estrutura durante a vida útil o Contratante ao definir as suas expectativas presentes e futuras de utilização da estrutura os projetistas arquitetos e engenheiros ao conceber e definir as soluções arquitetônicas e estruturais em atendimento às condições de serviço ambientais e de carregamento e expectativas do Contratante o construtor ao executar a estrutura dentro das especificaçõpes e requisitos definidos no projeto A resistência especificada será a mesma que para os blocos e sapatas na mesma edificação Aplicase igualmente a elementos estruturais ligados e de concretagem concomitante Nas regiões de ancoragem dos cabos de protensão o valor de fck será no mínimo o exigido para cada sistema de protensão Estrutura Elemento Estrutural fck MPa InfraestruturaCA tubulões estacas blocos e sapatas baldrames 15 15min 1520 1520 Superestrutura CA qualquer 152025 Obras Protendidas qualquer 20253035 Para evitar os inconvenientes gerados pela mudança do valor da resistência do concreto em determinadas regiões recomendase em certos casos a utilização de placas prémoldadas de ancoragem que satisfaçam a esta exigência na data da protensão desde que convenientemente verificadas as demais seções da estrutura considerada a resistência do concreto nesta mesma data 31012 Deformações Próprias Os projetos deverão considerar sempre que forem desfavoráveis os efeitos da fluência e retração do concreto Quando esses efeitos forem favoráveis e considerados no projeto será exigida a consideração da margem de erro dos parâmetros envolvidos no processo de avaliação desses efeitos favoráveis Quando à estrutura for imposta uma coação interna ou externa deverão ser consideradas as variações dessas coações ao longo do tempo devido aos efeitos de fluência e retração do concreto Nos casos usuais os parâmetros envolvidos serão determinados de acordo com o especificado na Norma NBR 7197 no que lhes for aplicável 3102 Argamassas O projeto deverá prever as características de resistência e de retração das argamassas de regularização e de enchimento de nichos e caixas de chumbadores e embutidos 135 1 PRÁTICAS DE PROJETO os usuários ao respeitar as condições de utilização previamente consideradas no projeto e construção e efetuar os serviços de manutenção preventiva 31213 Os critérios de projeto visando assegurar a vida útil deverão ser determinados a partir do conhecimento da agressividade ambiente ou seja das condições ambientais e de exposição considerando o porte e a importância da estrutura 31214 As medidas mínimas de inspeção monitoramento e manutenção preventiva necessárias para assegurar a vida útil da estrutura deverão fazer parte integrante do projeto 3122 Mecanismos de Deterioração 31221 Os mecanismos não mecânicos mais importantes e freqüentes de deterioração dependem da penetração de alguma substância para o interior do concreto a partir da superfície do elemento estrutural 31222 Os mecanismos que regem o transporte de umidade calor e substâncias químicas tanto nas trocas com o meio ambiente como dentro da própria massa do concreto se constituem no fator decisivo da durabilidade da estrutura A presença de água ou umidade é o fator isolado mais importante nos mecanismos de transporte e de deterioração do concreto 3123 Agressividade do Ambiente 31231 As condições ambientais correspondem às ações físicas e químicas a que se expõem o concreto e a armadura produzindo efeitos não considerados entre os efeitos de cargas ou ações previstas no projeto da estrutura 31232 No projeto de edificações usuais para os fins de definição de medidas exigíveis de proteção da estrutura as condições ambientais podem ser classificadas simplificadamente de acordo com a tabela abaixo Tabela Condições de Exposição Referidas às Condições Ambientais 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Infraestrutura 411 Introdução O disposto nos itens a seguir relacionados em especial os 4111 e 4112 aplicase aos diversos elementos estruturais de fundação 4111 Ações a Considerar Serão considerados agindo sobre as fundações todos os esforços provenientes da superestrutura e do próprio terreno atravessado pela fundação Os efeitos de 2ª ordem considerados para a superestrutura deverão ser levados em conta no cálculo e dimensionamento das fundações sempre que a elas possam ser transmitidos No caso de aterros sobre solos compressíveis na região da fundação o projeto deverá prever a possibilidade de mobilização de atrito negativo nos elementos profundos estacas e tubulões da fundação A capacidade de carga do elemento de fundação será determinada adicionando ou não na combinação mais desfavorável com as demais ações o valor total do atrito negativo 4112 Travamentos O projeto deverá prever elementos estruturais de travamento sempre que a estabilidade da fundação possa ser comprometida por incorreções de ordem construtiva ou incertezas nos pontos de aplicação das ações como por exemplo blocos de uma ou mais estacas em linha ou quando se necessite uniformizar tensões ou deslocar os pontos de aplicação de esforços em fundações excêntricas Rigidez do Travamento Quando esses elementos de travamento estiverem apoiados sobre o terreno de fundação e sempre que a sua rigidez não for desprezível deverá ser considerado o efeito de grupo das fundações interligadas devido ao deslocamento do centro elástico do sistema Recalque Diferencial das Fundações Em todos os casos o autor do projeto deverá prever um recalque diferencial entre as fundações interligadas que considerado com as demais solicitações deverá ser resistido pela estrutura de travamento Cargas Móveis e Acidentais Cuidado especial será dado ao trânsito de veículos e equipamentos que mesmo durante a fase de execução da obra possa ocorrer sobre os elementos de travamento 4113 Ligação com a Superestrutura Não será admitida a inexistência de armadura na ligação com a superestrutura exceto nos casos em que o esquema estrutural preveja a utilização de articulações ou Condição de Exposição Condições Ambientais 1 Ambiente seco Exemplos Interior de edifícios de apartamentos e de escritórios 2 Ambiente úmido Exemplos interior de edifícios com alta umidade ex lavanderias comerciais peças ao ar livre peças em contato com solo ou água não agressivos 3 Ambiente marinho Exemplos peças imersas parcialmente em água do mar ou zona molhada peças ao ar saturado de sal como nas zonas costeiras 4 Ambiente quimicamente agressivo Esta condição pode ocorrer isolada ou em combinação com as demais Exemplos peças em contato com solo líquido ou gás com agressividade química laticínios cervejarias indústrias de sucos usinas de açúcar e álcool fábricas e depósitos de fertilizantes decapagem industrial e galvanoplástica produtos ácidos em geral 136 1 PRÁTICAS DE PROJETO apoios especiais convenientemente dimensionados para garantir o comportamento estrutural previsto Quando a ligação entre super e infraestrutura for contínua isto é sem elementos intermediários que constituam a exceção acima as barras de armadura do pilar deverão prolongarse até a extremidade inferior da sapata ou bloco de coroamento de forma a evitar juntas construtivas sem armadura passíveis de se constituírem em zonas enfraquecidas nas solicitações de flexão 4114 Elementos de Concreto Simples Excetuados os casos de bases de tubulões mencionados adiante o projeto não deverá prever elementos de fundação de concreto simples 4115 Cobrimentos Mínimos Os cobrimentos mínimos de armadura para os elementos de concreto de fundações obedecerão ao disposto no item 6331 da Norma NBR 6118 4116 Lastro de Concreto Magro O projeto deverá prever sob todos os elementos de fundação diretamente apoiados no terreno uma camada de concreto magro de regularização de espessura não inferior a 5 cm para elementos leves e 10 cm para elementos de maior peso Será vedada para esse fim a utilização de camada constituída apenas por brita 4117 Proteção das Fundações Nos casos de solos agressivos ou lençol freático superficial o projeto deverá prever proteção adequada dos elementos de fundação indicando nas plantas de formas o material de proteção apropriado e demais condições requeridas 4118 Blocos de Grandes Dimensões Nos casos de elementos de fundação de grandes dimensões que impliquem volume apreciável de concreto o autor do projeto deverá prever plano adequado de concretagem de forma a evitar efeitos indesejáveis devido à retração calor de hidratação e segregação do concreto O plano de concretagem deverá incluir a forma de tratamento das juntas 412 Sapatas de Fundação Direta 4121 Geometria do Sistema As sapatas de fundação direta deverão ter suas dimensões determinadas de forma a transmitir ao terreno tensões não maiores que as admissíveis compatibilizar os recalques em uma mesma estrutura garantir a estabilidade da fundação garantir a ancoragens das armaduras do pilar e do próprio elemento de fundação Altura Variável No caso de o projeto prever faces superiores chanfradas o ângulo de declividade dessas faces não deverá exceder 25 graus de forma a prescindir da necessidade de formas para a sua execução Altura Mínima A altura útil do elemento de fundação satisfeitas as condições de resistência não deverá ser inferior ao maior do seguintes valores o comprimento de ancoragem das barras do pilar altura do elemento curvo de ancoragem das barras de armadura da sapata A altura total na face do pilar não deverá ser inferior a 25 cm 4122 Distribuição de Tensões no Solo A distribuição de tensões no solo poderá ser admitida linear supondose plana a superfície de contato entre a sapata e o solo desde que vise exclusivamente ao dimensionamento estrutural do elemento de fundação e sejam satisfeitas as condições seguintes nos casos gerais ao nível de solicitação em serviço o terreno seja suficientemente deformável para impedir concentração das tensões em regiões próximas à borda da sapata nas sapatas contínuas em uma direção o espaçamento entre pilares não seja superior a 175λ onde λ C EI 4 4 C coeficiente de deformabilidade vertical do terreno coeficiente de mola para a largura B da sapata E módulo de deformação longitudinal do concreto I momento de inércia da seção transversal da fundação nas sapatas contínuas em duas direções simétricas e retangulares seja satisfeita a condição anterior quando consideradas as duas direções isoladamente Não satisfeitas as condições anteriores o elemento deverá ser dimensionado considerandose a distribuição real de tensões no terreno Casos específicos deverão ser tratados de forma particular 4123 Dimensionamento O dimensionamento deverá prever o processo de cálculo mais adequado para a determinação da quantidade de armadura e da resistência do concreto considerando a geometria do elemento de fundação especialmente a relação basealtura 137 1 PRÁTICAS DE PROJETO Será obrigatória a justificativa do processo adotado especialmente no que se referir à resistência do concreto às solicitações tangenciais com destaque para esforços cortantes e punção 4124 Armadura de Tração Armadura Mínima A armadura de tração calculada de acordo com o item 4123 desta Prática não deverá ser inferior ao maior dos seguintes valores Md d fyd Ac 0 80 0 001 onde d altura útil Md momento de cálculo Ac área da seção transversal referente à seção considerada fyd tensão de escoamento de cálculo da armadura A armadura secundária não deverá ter seção inferior a um quinto da correspondente à armadura principal mesmo em sapatas corridas Armadura Negativa Nos casos de sapatas isoladas em que apenas parte da base é comprimida o autor do projeto deverá dispor de armadura de tração na face superior suficiente para resistir às cargas aplicadas sobre a região da sapata correspondente à zona não comprimida do terreno Ancoragem Aderência O projeto deverá prever ancoragem adequada da armadura de tração não sendo permitida ancoragem reta sem ganchos Nos casos usuais podese considerar o início da ancoragem como indicado na figura 41 Além disso será obrigatória a verificação da possibilidade de ruptura local da aderência limitando seu valor ao especificado na Norma NBR6118 Figura 41 Disposição da Armadura Em sapatas isoladas a armadura de tração não deverá ser interrompida para o cobrimento do diagrama de momentos fletores Conforme indica a figura 42 em sapatas isoladas alongadas com pilar centrado recomendase que a distribuição em planta de armadura de tração seja uniforme ao longo do lado menor B e segundo o lado maior A deverá ser distribuída proporci onalmente como segue 2B A B AS em faixa central de largura B As B A B 2 1 2 nas faixas laterais de largura A B 2 onde A maior lado da sapata B menor lado da sapata As é a armadura paralela do lado menor h é a altura da sapata junto ao pilar a é o lado do pilar paralelo à maior dimensão em planta da sapata A B é o menor valor entre B e a 2h Figura 42 413 Blocos de Ancoragem de Estacas e Tubulões 4131 Esforço sobre Estacas ou Tubulões Esforços Normais Os esforços normais sobre estacas ou tubulões podem ser supostos distribuídos linearmente sempre que a análise de deformações relativas entre o bloco e o conjunto de estacas permita considerar o bloco rígido Esforços Horizontais Os esforços horizontais aplicados ao bloco de fundação deverão ser transmitidos nos casos gerais diretamente à estaca ou tubulão Em casos especiais a consideração do efeito de confinamento lateral do solo sobre 138 1 PRÁTICAS DE PROJETO o bloco será permitida desde que justificada por teorias correntes da Mecânica dos Solos 4132 Dimensionamento Para o dimensionamento dos blocos deverá ser considerado o primeiro parágrafo do item 4123 desta Prática Será obrigatória a justificativa do processo adotado inclusive no que diz respeito à resistência a esforços cortantes globais e rupturas locais junto à estaca ou tubulão Introdução de Esforços O autor do projeto deverá adequar a introdução dos esforços aplicados à distribuição interna de tensões no bloco especialmente no que se refere à grandes concentrações de tensões ou rupturas locais Armaduras de fretagem adequadas deverão ser projetadas sempre que necessário 4133 Armadura Armadura Principal de Tração A armadura principal de tração deverá ser disposta e ter sua distribuição determinada em planta de acordo com o processo de cálculo resultante da análise geométrica do bloco e da distribuição de esforços internos Quando adotados processos que considerem treliças espaciais internas ao elemento a armadura principal deverá preferencialmente situarse em espaço que em planta não exceda o dobro de dimensão da seção transversal do tubulão ou estaca Quando o espaçamento entre estacas for elevado o autor do projeto deverá prever uma armadura inferior adicional em malha de forma a limitar eventual fissuração da face tracionada do bloco Nos casos em que a armadura ocupar parte ou a totalidade do espaço compreendido entre estacas ou tubulões esta última possibilidade não admitida se o cálculo considerar treliças espaciais o autor do projeto deverá considerar a possibilidade de apoio de eventuais bielas de compressão nessa região dispondo de ancoragem suficiente e eventual armadura complementar destinada a impedir fissuras horizontais nas faces laterais do bloco Armaduras Mínimas A armadura mínima de tração não deverá ser inferior ao maior dos seguintes valores Md d fyd KAc 0 80 onde d altura útil do bloco Md momento fletor último na seção de altura útil d Ac área da seção transversal considerada K fator que terá o valor 0001 quando o comportamento estrutural do bloco puder ser assimilado ao de uma placa e 00015 CA50 ou CA60 e 00025 CA 25 quando o comportamento for predominantemente de barra fyd tensão de escoamento de cálculo da armadura Armaduras Transversais Será obrigatória a previsão de armaduras transversais estribos e barras longitudinais quando como nos blocos de uma ou duas estacas as incertezas de ordem construtiva ou estrutural puderem acarretar esforços secundários como por exemplo torção e efeitos de consolo curto Atenção especial será dada às regiões de introdução de esforços conforme mencionado no item 4113 desta Prática Nos casos de blocos de grandes dimensões o Autor do Projeto deverá prever planos de concretagem adequados e eventualmente dispor armaduras internas em malha para minorar os efeitos de retração do concreto 414 Estacas 4141 Determinação dos Esforços Ligação com o Bloco Na determinação dos esforços sobre as estacas o autor do projeto poderá considerálas articuladas ao bloco de fundação quando forem satisfeitas as seguintes condições para o conjunto de esforços diretamente aplicados ou resultantes de imperfeições construtivas estruturais ou efeitos de 2ª ordem o sistema não seja hipostático que a análise de rigidez do sistema de fundação constituído pelo conjunto blocoestacasolo resulte compatível com a hipótese adotada Em qualquer caso o autor do projeto deverá prever ligação adequada entre a estaca e o bloco de coroamento essa ligação será constituída por barras convenientemente ancoradas no bloco de fundação Além disso exigir um cobrimento mínimo de 5 cm entre a face inferior do bloco e o topo da estaca no caso de pequenas solicitações sem cargas horizontais e 10 cm em caso contrário 4142 Estacas Verticais O dimensionamento das estacas ou a sua escolha no caso de serem prémoldadas deverá considerar o conjunto de esforços verticais e horizontais atuantes sobre elas e a interação com o solo de fundação A resistência de estacas verticais a esforços horizontais deverá ser justificada através da determinação criteriosa dos parâmetros de confinamento lateral do solo Desta forma para os esforços resultantes evita se o risco de rupturas locais do solo e grandes deformações bem como ruptura ou fissuração excessiva na própria estaca ao longo de seu comprimento Para tanto o autor do projeto deverá dispor de armaduras necessárias à flexão e ao cisalhamento e verificar no caso de serem prémoldadas se as seções de concreto e armaduras satisfazem aos critérios de segurança estabelecidos na Norma NBR 6118 139 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4143 Estacas Inclinadas Inclinação Máxima Exceto nos casos especiais em que haja segurança da utilização de equipamentos que permitam inclinações maiores o autor do projeto deverá prever inclinação de HV 15 correspondente à tangente do ângulo formado pelo eixo de estaca com o plano vertical Disposição em Planta O projeto quando utilizar estacas inclinadas deverá eliminar a possibilidade de interferências entre estacas a grandes profundidades através de disposição adequada em planta A disposição deverá prever os eventuais desvios durante a cravação 4144 Seqüência de Execução No caso de execução de estacas em grupo o autor do projeto deverá recomendar a sequência ideal de execução de forma a minimizar os efeitos do deslocamento lateral e levantamento de estacas vizinhas De preferência recomendar a execução do centro para os bordos ou de um bordo para outro 415 Tubulões 4151 Introdução Aplicamse aos tubulões o disposto nos itens 4141 e 4142 anteriores 4152 Critérios de Dimensionamento do Fuste O fuste deverá ser dimensionado para a combinação mais desfavorável das ações considerado o efeito favorável de confinamento lateral do terreno se as suas características forem bem determinadas Podese prescindir da armadura longitudinal quando forem satisfeitas simultaneamente as seguintes condições não se tratem de tubulões executados por aduelas em regiões cuja profundidade seja superior a 13 do comprimento total enterrado porém não inferior a 40 metros em seções onde para o estado limite último não se atinja o estado de descompressão da seção nem seja ultrapassado o valor 05 fck para a máxima tensão de compressão Exigemse para esta verificação coeficientes de ponderação distintos 10 e 14 para ações de naturezas diferentes na combinação mais desfavorável para a fibra menos comprimida o autor do projeto indique controle rigoroso na execução do tubulão estabelecendo o desvio máximo tolerável para que seja satisfeita a condição anterior a esta o tubulão não atravesse camadas de solo que possam transmitir por efeito de recalques da própria camada ou outras ou devido à existência de fundações próprias esforços transversais ou deslocamentos não verticais ao tubulão Transversalmente além da eventual necessidade de armaduras destinadas à absorção de esforços cortantes o tubulão quando for executado a ar comprimido deverá ter suas paredes dimensionadas para absorver os esforços de tração oriundos da pressão de trabalho ar 4153 Tubulões de Base não Alargada Quando o tubulão for assente sobre rocha de grande capacidade resistente de forma a prescindir de alargamento de base recomendase prever no caso de transmissão de esforços horizontais comprimento de engastamento na rocha compatível com a sua resistência admissível lateral não inferior ao diâmetro do fuste O tubulão deverá ser dimensionado nesse trecho considerando o fluxo interno de esforços provocados pela contenção localizada 4154 Tubulões de Base Alargada Localização da Base Quando o projeto previr tubulões de base alargada esta deverá localizarse em regiões do solo de coesão consistência e estabilidade compatíveis com as dimensões da escavação evitando camadas de solos arenosos Bases não Armadas Permitese utilizar bases de tubulões não armadas quando se verificar a relação Τ Ρ g max ct β β τ 1 onde β menor ângulo de declividade da reta determinada pelos pontos de interseção da base e do fuste com o plano vertical que contém o eixo do tubulão P max máxima tensão atuante na base em serviço τct fck20 4155 Diâmetro Mínimo Recomendase adotar tubulão com diâmetro de fuste superior a 70 cm a não ser no caso de processo executivo especial 4156 Tubulões e Ar Comprimido Os tubulões a ar comprimido poderão ser projetados até uma altura limite de 15 metros de coluna dágua O projeto deverá preferencialmente prever tubulões com diâmetro 120 140 150 160 180 200 220 cm O diâmetro da base não será superior a três vezes o diâmetro do fuste A figura 43 indica dimensões usuais para este tipo de tubulão 140 1 PRÁTICAS DE PROJETO Figura 43 42 Superestrutura 421 Introdução O projeto da superestrutura e de seus elementos isolados deverá obedecer aos critérios usuais de Teoria e Estabilidade das Estruturas considerando as características de resistência e comportamento dos materiais empregados com vistas ao trabalho das peças em regime de serviço e com segurança adequada ao estado de ruína Desta forma o projeto deverá obedecer às prescrições e limitações estabelecidas pela Norma NBR 6118 relativas aos estados limites últimos ruína e de utilização fissuração nociva e deformações excessivas referentes aos vários tipos de solicitação a que o elemento estrutural em particular e a estrutura em geral possam se submetidos 4211 Métodos de Análise A análise estrutural poderá ser efetuada através da Teoria da Elasticidade ou de método baseado no regime de ruptura e na Teoria da Plasticidade Neste último caso a análise deverá ser devidamente justificada Efeitos particulares ou de 2ª ordem devidos a excentricidades de esforços e a características reológicas dos materiais deverão merecer análise especial 4212 Características Geométricas Na determinação das solicitações permitese adotar seções brutas sem a dedução de áreas de armaduras bainhas ou consideração da fissuração A análise posterior do comportamento da peça em estádio II deverá considerar as variações de resistência e rigidez calculadas de acordo com os métodos praticados na Engenharia e obedecidas as características dos materiais 4213 Peças de Grandes Dimensões No caso de elementos estruturais de grandes dimensões implicando volume apreciável de concreto o autor do projeto deverá prever plano adequado de concretagem de forma a evitar os efeitos indesejáveis do calor de hidratação e retração O plano de concretagem deverá incluir a forma de tratamento das juntas 422 Lajes Os itens a seguir complementam o anterior no que se refere ao projeto específico de lajes analisadas sob métodos lineares São aplicáveis às lajes maciças em geral e válidos para as demais nervuradas e vazadas quando o seu comportamento sob as ações for sensivelmente igual ao das primeiras 4221 Redistribuição de Momentos A análise das lajes baseada na Teoria da Elasticidade tanto em estado limite último quanto de utilização poderá considerar seções brutas adotando para o coeficiente de Poisson o valor indicado na Norma NBR 6118 Permitese para as lajes contínuas ainda que calculadas em regime elástico uma redistribuição de momentos que considere diminuição de até 15 nos apoios desde que os momentos nos vãos sejam adequadamente corrigidos para restabelecer o equilíbrio Redistribuições que impliquem variações maiores que a indicada deverão basearse em processo no regime plástico convenientemente justificados 4222 Espessura das Lajes A espessura das lajes respeitados os mínimos valores estabelecidos pela Norma NBR 6118 deverá ser determinada de forma a atender às condições de resistência às ações aplicadas e especialmente às limitações de deformações e fissuração indicadas respectivamente nos itens 4231 e 422 daquela Norma A verificação de flechas para lajes usuais de edifícios poderá ser feita considerando as características geométricas da seção no estádio I Para as lajes com dimensões ou carregamentos importantes recomendase uma análise mais criteriosa 4223 Continuidade A continuidade das lajes com vigas de extremidade somente poderá ser considerada quando no estádio II a rigidez do elemento se mantém compatível com a restrição de rotação que impõe essa continuidade Neste caso a laje somente poderá ser considerada engastada se a rigidez à torção da viga calculada no estádio d 120 140 150 160 180 200 220 di 070 080 080 080 080 080 080 dc 090 110 110 120 140 160 170 ef 025 030 035 040 050 060 070 ec 015 015 020 020 020 020 025 hc 200 200 200 200 200 200 200 hr 030 030 030 030 030 030 030 141 1 PRÁTICAS DE PROJETO II for ainda suficiente para assegurar a continuidade da estrutura O elemento estrutural que provocou a restrição deverá ser calculado para os esforços resultantes dessa continuidade 4224 Lajes Retangulares São consideradas armadas em uma direção as lajes onde a relação entre o lado maior e o lado menor for maior do que 2 Serão consideradas armadas nas duas direções no caso contrário As lajes armadas em uma só direção serão calculadas como se tratasse de elemento linear paralelo à menor dimensão Na direção do lado maior deverão ser calculados os momentos fletores existentes junto às extremidades apoiadas Armadura Principal São consideradas principais as armaduras que correspondem aos momentos máximos nas lajes armadas em duas direções e a armadura paralela ao menor lado das lajes armadas em uma só direção As armaduras principais deverão ter pontos de interrupção definidos conforme os ítens 4112 e 4162 da Norma NBR 6118 Escalonamento da Armadura A armadura poderá ser escalonada em 50 das barras desde que convenientemente ancoradas de forma a satisfazer ao cobrimento de diagrama deslocado conforme a Norma NBR 6118 Armadura de Extremidade Quando se tratar de laje suportada por viga de extremidade que não satisfaça à condição de continuidade estabelecida no item 4223 desta Prática o projeto deverá prever uma armadura negativa naquela extremidade correspondente a 13 da armadura de vão prolongada da face externa da viga até um comprimento mínimo 02 l b sendo l o menor dos vãos teóricos e b a largura da viga Armaduras Secundárias São consideradas secundárias as armaduras paralelas aos lados maiores das lajes armadas em uma só direção O autor do projeto deverá prever a quantidade e disposição dessas armaduras obedecendo aos mínimos prescritos pela Norma NBR 6118 de forma a evitar fissuração excessiva e satisfazer às condições particulares relativas às regiões próximas aos apoios paralelos ao vão principal Cargas Concentradas ou Linearmente Distribuídas Nas lajes armadas em uma só direção quando agirem cargas concentradas ou linearmente distribuídas na direção do lado menor deverá ser aplicado o disposto nos ítens 3324 e 3325 da Norma NBR 6118 para a determinação da largura colaborante Para as lajes armadas em duas direções o autor do projeto poderá se utilizar nos casos usuais de edifícios de critérios simplificados Em casos especiais como vãos ou carregamentos importantes a análise deverá ser mais criteriosa Aberturas Quando a laje for provida de abertura será permitido nos casos usuais o reforço nas regiões próximas às suas extremidades desde que cada lado da abertura não exceda 16 do valor do lado paralelo da laje Neste caso o reforço será efetuado simetricamente nas bordas da abertura sendo a seção total da armadura para cada direção equivalente àquela interrompida pela abertura Quando esta limitação não for satisfeita o Autor do Projeto poderá subdividir a laje em outras com bordos livres ou por processo mais exato como o método dos elementos finitos 4225 Lajes Compostas por Retângulos Quando a laje for irregular composta por retângulos permitese adotar o processo simplificado indicado no segundo parágrafo do item 4224 desta Prática relativo a aberturas desde que a espessura adotada forneça rigidez compatível com as deformações limites estabelecidas pela Norma NBR 6118 4226 Lajes Circulares e Poligonais As armaduras deverão ser dispostas sempre que possível segundo as direções dos momentos principais que solicitam a laje Quando isso não for possível caso comum em lajes circulares e poligonais o autor do projeto deverá considerar a composição dos esforços nas direções das armaduras e dimensionálas para estes esforços 423 Vigas 4231 Método de Análise Redistribuição de Momentos O cálculo estático pode ser desenvolvido em regime elástico mantida a limitação de redistribuição de momentos indicada no item 4221 desta Prática com as ressalvas ali mencionadas O projeto na eventualidade de prever redistribuições maiores deverá ser justificado através de análise em regime plástico mantendo para o estado de serviço as limitações de deformações e fissuração previstas pela Norma NBR 6118 4232 Armadura Longitudinal A armadura longitudinal será determinada a partir das hipóteses básicas indicadas no item 4 da Norma NBR 6118 para o estado limite último obedecidas as restrições de aberturas de fissuras contidas no item 422 da mesma Norma Zonas de Apoio Quando ocorrerem apoios estreitos nas extremidades das vigas e as curvaturas das barras longitudinais de grande diâmetro impedirem a cobertura eficiente dos cantos deverá ser utilizada armadura especial de proteção para evitar a ruptura localizada Disposição Transversal As armaduras longitudinais deverão ser dispostas transversalmente de forma a assegurar concretagem eficiente Assim o projeto deverá prever espaços suficientes para a entrada de vibrador e evitar concentrações de barras de armadura especialmente em regiões de emendas por traspasse Armadura de Alma O projeto deverá prever em vigas com alturas maiores que 60 cm armaduras de alma distribuídas nas faces laterais da zona tracionada 4233 Armadura Transversal Forças Cortantes A armadura destinada a absorver os esforços de tração devidos às forças cortantes deverá ser constituída preferencialmente por estribos normais ao eixo da peça na hipótese de combinação com barras inclinadas a parcela por estas absorvida não deverá exceder 60 dos esforços totais Torção O projeto deverá prever resistência a esforços de torção combinados com os efeitos de força cortante dispondo das armaduras adequadas sempre que tenha sido considerada a torção de compatibilidade como restrição à deformação ou rotação dos elementos estruturais Deverá ser observada a diminuição da rigidez à torção no estádio II Apoios Indiretos No caso de ser a viga suporte ou ser suportada por outros elementos estruturais o projeto deverá considerar a forma de introdução dessas cargas dispondo das armaduras necessárias para assegurar a correta distribuição dos esforços no interior da peça Estas armaduras deverão ser dispostas de forma a impedir fissuração localizada 4234 Aberturas Permitese desprezar nas vigas aberturas que não interfiram com principais bielas de compressão até o limite de duas por tramo e que não tenham comprimento maior que 06h nem altura maior que h3 Recomendase que o centro da abertura esteja o mais próximo possível do eixo da viga As aberturas diminuem entretanto a rigidez da viga Recomendase concentrar estribos nos lados das aberturas calculados como armadura de suspensão e calcular estribos colocados nas partes superior e inferior das aberturas admitindose que 80 da força cortante seja absorvida pelo banzo comprimido Aberturas maiores ou em maior quantidade implicarão na consideração da descontinuidade da estrutura Se as aberturas estiverem situadas nas mesas de compressão de vigas T o autor do projeto deverá considerar além da diminuição da seção transversal no local um trecho de transição até a seção plena com inclinação de 13 em relação ao eixo da viga 424 Pilares 4241 Pilares Curtos Sempre que possível e desde que sejam obedecidas as condições arquitetônicas os pilares deverão ser projetados curtos Consideramse curtos aqueles pilares que tiverem o índice de esbeltez menor ou igual a 40 em todas as direções No caso da não existência de momentos fletores além daqueles produzidos pelas excentricidades acidentais os pilares serão calculados utilizandose o item 4113d da Norma NBR 6118 Permitese o cálculo exato ou aqueles que comprovadamente tiverem uma precisão maior do que aquele método simplificado No caso de existirem momentos fletores atuando sobre o eixo principal além daqueles produzidos pelas excentricidades adicionais apenas em uma direção o cálculo dos pilares deverá ser feito separadamente para cada direção incluindose as excentricidades acidentais sendo que os pilares deverão resistir com segurança a estes esforços Existindo momentos fletores além dos provocados pelas excentricidades adicionais agindo nas duas direções principais o pilar deverá ser calculado de acordo com os dois últimos parágrafos do item 4113a da Norma NBR 6118 4242 Pilares Medianamente Esbeltos São considerados medianamente esbeltos os pilares que tiverem o seu índice de esbeltez na menor direção variando entre 40 e 80 No projeto destes pilares deverão ser obedecidas as condições arquitetônicas desde que não se firam artigos da Norma NBR 6118 No caso de pilares de seções constantes inclusive a armadura e desde que v 07 v Nd fcd Ac deverá ser utilizado o item 4113e da Norma NBR 6118 levando em conta as excentricidades adicionais e de 2ª ordem Deverá ser desprezada a excentricidade de 2ª ordem que existir em direção na qual o índice de esbeltez seja menor que 40 Permitese o cálculo exato ou aqueles que comprovadamente tiverem uma precisão maior do que aqueles métodos simplificados No caso em que v 07 ou v 07 e a seção for constante inclusive a armadura e desde que os momentos fletores além daqueles produzidos pelas excentricidades adicionais e de 2ª ordem atuem em apenas uma direção o pilar deverá ser calculado separadamente para cada direção incluindo as excentricidades acidentais e de 2ª ordem sendo que os pilares deverão resistir com segurança a estes esforços Além daqueles devidos às excentricidades acidentais e de 2ª ordem no caso em que os momentos fletores atuem nas duas direções principais o pilar deverá ser calculado à flexocompressão oblíqua com todos os esforços incluídos permitindose contudo aplicar o apresentado no item 4113a da Norma NBR 6118 para cálculo de flexocompressão oblíqua 143 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4243 Pilares Esbeltos São considerados esbeltos aqueles pilares em que o índice de esbeltez é maior que 80 Neste caso os pilares deverão ser calculados pelo processo que considera a relação momentocurvatura ou por processo aproximado devidamente justificado 4244 Projeto dos Pilares Especial atenção para o projeto dos pilares mormente quando se tratarem de pilares esbeltos e medianamente esbeltos deverá ser dada à espessura do cobrimento das armaduras que deverá ter o mínimo de acordo com o item 6331 da Norma NBR 6118 e as suas dimensões mínimas e máximas de acordo com o item 613 dessa Norma 4245 Armaduras A armadura deverá ter sua seção transversal limitada aos valores indicados no item 6313 da Norma NBR 6118 Quando for necessária a defasagem de emendas da armadura para atender aos limites da Norma as barras não deverão ter comprimento acima da parte concretada maior do que 200 O espaçamento das barras da armadura deverá obedecer ao item 6324 da Norma NBR 6118 O diâmetro dos estribos não deverá ser menor que ¼ do diâmetro das barras longitudinais nem menor que 50 mm e seu espaçamento deverá ser no mínimo de acordo com o item 6324 da Norma NBR 6118 A proteção contra a flambagem das barras deverá requerer cuidados especiais no detalhamento dos estribos de conformidade com o item 6343 da Norma NBR 6118 Nos casos eventuais de emendas da armadura em regiões não próximas a vigas e lajes deverão ser previstos estribos adicionais em todo o comprimento de traspasse Só será permitido o engarrafamento das barras da armadura com inclinação de 15 um na horizontal e cinco na vertical ou menos a fim de evitar mudanças abruptas na armação A zona do engarrafamento deverá ter estribos adicionais compatíveis com as armações 43 Aplicação ao Concreto Protendido 431 Introdução As considerações relativas à protensão obedecerão aos princípios e disposições estabelecidas na Norma NBR 7197 432 Grau de Protensão O grau de protensão a que estará submetida a estrutura completa limitada ou parcial será determinado segundo a Norma NBR 7197 pelo autor do projeto tendo em vista as características de utilização da obra 433 Perdas de Protensão O projeto deverá considerar as variações de tensões no aço e no concreto ao longo do tempo devidas ao atrito entre cabo e bainha escorregamento da cunha de ancoragem deformações imediatas e lentas da peça e relaxação do aço 434 Perdas por Atrito Serão consideradas no caso de protensão com aderência posterior de acordo com a especificação de bainhas utilizadas ou na falta de dados mais precisos pelos valores recomendados pela Norma NBR 7197 435 Cravação de Cunha de Ancoragem A perda por escorregamento da cunha de ancoragem deverá ser considerada de acordo com o sistema de protensão a ser utilizado Na falta de conhecimento o autor do projeto poderá prever nos casos gerais deslizamento de 6 mm indicando esse valor admitido nas plantas de projeto 436 Encurtamento Elástico do Concreto As perdas por encurtamento elástico do concreto deverão considerar a seqüência de protensão dos cabos e a influência recíproca entre eles Em estruturas hiperestáticas ou que tenham mais de uma fase de protensão os mesmos efeitos deverão ser considerados 437 Fluência e Retração do Concreto Relaxação do Aço Os efeitos lentos devido às características dos materiais empregados deverão ser considerados adotandose os valores dos parâmetros intervenientes no processo de acordo com o estabelecido na Norma NBR 7197 complementados pelos fornecidos pelas normas Normas NBR 7482 e NBR 7483 438 Zonas de Ancoragem Cuidados especiais deverão ser tomados junto às ancoragens dos cabos já que a tensão aplicada ao concreto é normalmente superior a 20 Mpa devido às características da ancoragem Deverão ser calculadas armaduras para absorver os esforços de tração provocados pelo efeito de bloco parcialmente carregado de acordo com a Norma NBR 6118 439 Flechas e Contraflechas Deverão ser executados cálculos de deformações na estrutura para a verificação da necessidade de adoção de contraflechas 4310 Utilização de Ancoragens Passivas As ancoragens passivas situadas no interior da peça e colocadas antes da concretagem possuem o inconveniente da impossibilidade de substituição do cabo no caso de problemas durante a protensão Estas ancoragens deverão ser utilizadas apenas em casos de pequeno comprimento do cabo ou quando a localização da ancoragem estiver necessariamente em local que impossibilite o acesso do dispositivo de tração dos cabos Nestes casos recomendase a colocação de ancoragem ativa funcionando como passiva préencunhando o cabo 4311 Aplicação e Medida de Força de Protensão O autor do projeto deverá indicar nos desenhos relativos a detalhes de protensão os seguintes elementos 144 1 PRÁTICAS DE PROJETO força a ser aplicada na extremidade do macaco de protensão tipo de bainha e coeficiente de atrito previstos em trechos retos e curvos seqüência de protensão dos cabos tabela de alongamentos previstos de acordo com o diagrama tensãodeformação do aço utilizado idade e resistência mínima do concreto previstas para a operação de protensão 44 Aplicação às Estruturas Prémoldadas e Pré fabricadas 441 Introdução Serão sempre consideradas além das normalmente previstas para a estrutura as cargas incluídos os efeitos dinâmicos provenientes do processo executivo transporte e montagem das peças prémoldadas e préfabricadas desde a fabricação ou execução do elemento até sua colocação em serviço Atenção especial será dada ao comportamento das ligações e sua influência sobre a estabilidade dos componentes e do conjunto Além disso o projeto deverá considerar na determinação das dimensões das peças e determinação dos esforços as tolerâncias de fabricação e montagem 442 Estabilidade do Conjunto A estrutura composta por elementos prémoldados deverá ter a estabilidade do conjunto comprovada de forma a impedir deslocamentos e rotações incompatíveis com a utilização normal da estrutura A organização geral da estrutura deverá ser tal que a eventual inutilização ou substituição de qualquer de seus componentes não provoque a possibilidade de colapso progressivo da estrutura Os efeitos de 2ª ordem deverão ser considerados tanto para a estrutura como um todo quanto para os elementos estruturais isolados 443 Tolerância Desvios O projeto deverá prever e indicar as folgas e tolerâncias de fabricação e montagem e os desvios de locação e de verticalidade admissíveis para os diversos elementos componentes da estrutura Estas tolerâncias e desvios deverão ser considerados no projeto de cada peça e de suas ligações 444 Solicitações Dinâmicas O projeto de peças prémoldadas deverá considerar o efeito das solicitações dinâmicas no transporte seja através de uma análise dinâmica seja por meio de um coeficiente de amplificação dinâmico multiplicador das solicitações estáticas compatível com as condições do veículo e de transporte 445 Estabilidade Lateral das Peças Será considerada no projeto a possibilidade de instabilidade lateral das peças prémoldadas quer nas fases de manuseio transporte e montagem quer na de utilização do elemento O projeto deverá eliminar também a eventualidade de o estado limite de instabilidade ocorrer antes do estado limite último de flexão 446 Peças Compostas A utilização de peças compostas seja no caso de ligação com concretagem no local seja no de ligações entre duas peças prémoldadas deverá considerar o estado inicial de solicitações nos elementos e sua redistribuição ao longo do tempo por efeito de retração e fluência do concreto e quando for o caso por relaxação da armadura A resistência e comportamento do plano de ligação deverão ser comprovados considerando também esses efeitos 447 Ligações 4471 Introdução As ligações serão dimensionadas para os esforços solicitantes de cálculo determinados a partir da teoria da elasticidade das estruturas adotandose para coeficientes de majoração das cargas os admitidos pelas Normas NBR 6118 e NBR 7197 acrescidos de 20 Nos casos em que os efeitos de 2ª ordem forem apreciáveis a ligação será dimensionada incluindo as solicitações dimensionadas provocadas por esses efeitos Ainda que a resistência seja comprovada para estados limites últimos será sempre assegurado que as rotações e deslocamentos apresentados na ligação bem como a fissuração da peça em estado de utilização não comprometam a estabilidade da estrutura nem a durabilidade e características dos materiais empregados 4472 Ações e Solicitações Serão sempre consideradas além das normalmente previstas para a estrutura as cargas incluídos os efeitos dinâmicos provenientes do processo executivo transporte e montagem das peças prémoldadas sendo estas e as respectivas ligações dimensionadas para a combinação mais desfavorável em cada seção As cargas serão aplicadas quando for o caso com excentricidades mínimas iguais aos valores previstos para as tolerâncias e desvios previstos para as peças Recomendase preveremse ligações que minimizem os efeitos de restrições às deformações impostas à estrutura tais como esforços devidos à retração à fluência do concreto e a variações de temperatura Neste sentido qualquer ligação deverá ser projetada com a consideração desses esforços seja para resistir aos mesmos em sua totalidade seja para restringilos a um valor previsto através da escolha criteriosa de detalhes da ligação e de materiais empregados 4473 Localização das Ligações Todas as ligações deverão localizarse em pontos que minimizem os efeitos de concentrações de tensões e permitam fácil acesso para execução e inspeção 145 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4474 Ligações de Flexão e Tração As ligações de flexão e tração serão garantidas por meio de emendas de armadura passiva perfis ou chapas de aço ou por protensão As emendas de armadura passiva obedecerão à Norma NBR 6118 de forma a assegurar a perfeita transmissão de esforços das partes a serem ligadas No caso de ligações predominantemente de tração a ancoragem de barras por aderência em 2ª concretagem será permitida apenas nos casos de barras nervuradas de diâmetro não superior a 25 mm e quando imersa em dutos cujas paredes sejam providas de rugosidade suficiente Caso contrário o esforço total será ancorado através de dispositivos mecânicos na extremidade da barra A utilização de solda deverá restringirse às operações rigorosamente controladas Nos casos em que for prevista e naqueles de ligações com parafusos procurar dispor os elementos de forma a que haja excentricidade mínima da força a ser transferida Nesses casos serão indicadas nas plantas de detalhes as tolerâncias de desvios admitidas na elaboração do projeto estrutural No caso de ligação através de protensão serão considerados esforços secundários por ela provocados levando em conta porém os coeficientes de ponderação diferentes para as cargas externas e as de protensão no estado limite último Além disso exigir comprovação da resistência da peça em zonas de ancoragens considerando as variações do fluxo de esforços provocados e dispondo das armaduras necessárias para assegurar a integridade das peças Em todos os casos será considerada a redistribuição de esforços por efeito da fluência do concreto como função de idade das peças a serem ligadas adotando na avaliação dos parâmetros envolvidos os critérios estabelecidos na Norma NBR 7197 4475 Ligações de Cisalhamento As ligações de transferência de esforços tangenciais serão projetadas através de dispositivos que compreendam barras de armadura passiva ou ativa dispositivos mecânicos perfis ou chapas soldadas ou parafusadas pinos consolos ou outros de eficiência conhecida A transmissão de esforços por atrito será admitida apenas quando for comprovada a existência de esforços normais de compressão suficientes para assegurar a integridade da ligação Sempre que as partes ligadas representarem continuidade deverão ser indicadas nas plantas de detalhes as condições exigidas para preparo das superfícies de ligação 4476 Ligações Através de Dispositivos Metálicos A peças metálicas deverão satisfazer às prescrições estabelecidas na Norma NBR 8800 assegurando a ancoragem suficiente no concreto de forma a garantir a perfeita transmissão de esforços Além disso comprovar que as deformações dessas peças sejam compatíveis com o comportamento do concreto 4477 Ligações por Meio de Almofadas de Elastômero As ligações por meio de elastômero fretado ou não deverão considerar as características específicas do material quanto à rotação deformação distorção e escorregamento associadas às condições de sua resistência 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste no estudo de viabilidade técnica e econômica da estrutura comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de manutenção facilidades de execução recursos disponíveis segurança funcionalidade e adequação da estrutura ao uso e outros fatores específicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos unifilares de todos os pavimentos indicando as dimensões das peças estruturais que vierem a condicionar o Projeto Básico de arquitetura relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto onde deverá ser apresentado o estudo comparativo das opções estruturais com a justificativa técnica e econômica da alternativa eleita 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento das principais peças do sistema estrutural selecionado de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da estrutura fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos formas de todos os pavimentos incluindo dimensões principais locações níveis e contraflexas detalhes de armaduras especiais especificações técnicas de materiais e serviços orçamento detalhado da estrutura baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico onde deverão ser apresentados justificativas técnicas dos dimensionamentos consumo de concreto por pavimento previsão de consumo de aço por pavimento consumo de formas por pavimento e a seqüência executiva obrigatória se for requerida pelo esquema estrutural O Projeto Básico deverá ser harmonizado com os projetos de arquitetura estrutura metálica fundações e demais instalações 146 1 PRÁTICAS DE PROJETO 53 Projeto Executivo Consiste no detalhamento completo da estrutura concebida e dimensionada nas etapas anteriores Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução da estrutura Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos de formas contendo planta em escala apropriada de todos os pavimentos e escadas cortes e detalhes necessários ao correto entendimento da estrutura detalhes de juntas impermeabilizações nichos orifícios e embutidos indicação por parcelas do carregamento permanente considerado em cada laje com exceção do peso próprio indicação da resistência características do concreto indicação do esquema executivo obrigatório quando assim o sugerir o esquema estrutural indicação das contraflechas desenhos de armações contendo detalhamento em escala apropriada de todas as peças do esquema estrutural especificação do tipo de aço tabela e resumo de armação por folha de desenho relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto onde deverão ser descritas as ações e coações consideradas no cálculo de cada peça estrutural o esquema de cálculo que elegeu o carregamento mais desfavorável de cada peça estrutural ou conjunto de peças estruturais o esquema para o cálculo dos esforços em cada peça estrutural ou conjunto de peças estruturais os valores dos esforços de serviço oriundos da resolução dos esquemas de cálculo os critérios de dimensionamento de cada peça estrutura e se for requerida uma determinada sequência de execução a justificativa dos motivos de sua necessidade 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Estruturas de Concreto deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6118 Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado Procedimento NBR 6120 Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações Procedimento NBR 6123 Forças devidas ao vento em Edificações Procedimento NBR 7197 Cálculo e Execução de Obras em Concreto Protendido NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas e Códigos Estrangeiros American Concrete Institute ACI Standand 31877 Building Code Requeriments for Reinforced Concrete Comité Euro International du Béton CEB Code Modèl pour les Structures em Béton 1978 CEB FIP Model Cosde 1990 Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos 147 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO1 ESPECIFICAÇÃO aparelhos de ancoragem injeção protensão tipo e tratamento das juntas de concretagem tolerâncias executivas admissíveis Características não usuais do concreto exigidas por critérios de cálculo adotados no projeto estrutural deverão ser acrescidas em cada caso particular 22 Formas tipo características do material dimensões possibilidade de reaproveitamento modulação dos painéis e das peças de montagem tirantes parafusos pregos e outras proteções e cuidados executivos 23 Aço tipo bitolas emendas fixadores e espaçadores proteções e cuidados executivos 24 Aparelhos de Apoio tipo características de material proteções e cuidados executivos 25 Juntas de Dilatação tipo características do material proteções e cuidados executivos SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Estruturas de Concreto 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Concreto 211 Armado local finalidade resistência características fck requerida cor e textura quando aparente tipo de tratamento de juntas de concretagem tolerância executiva admissíveis Características não usuais do concreto exigidas por critérios de cálculo adotados no projeto estrutural deverão ser acrescidas em cada caso particular 212 Protendido local finalidade resistência características fck requerida cor e textura quando aparente 148 1 PRÁTICAS DE PROJETO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS ESTRUTURAS METÁLICAS 27 Estabilidade Lateral Estabilidade no plano perpendicular ao plano principal de carregamento 28 Flambagem Localizada Perda da estabilidade em uma parte da seção nem sempre acarretando o colapso total da peça 29 Carga Útil Máxima carga de utilização que um elemento pode suportar sem que sejam ultrapassados seus limites de resistência ou de utilização mantendo as devidas reservas de segurança 210 Contraventamento Estrutura auxiliar utilizada para promover a rigidez espacial e a estabilidade da estrutura e seus elementos 211 Diagonais de Travamento Principais elementos constituintes do contraventamento 212 Fadiga Fenômeno que provoca a ruptura do metal quando este é solicitado por esforços alternados e repetidos como por exemplo aqueles que atuam em vigas de rolamento 213 Conexões Juntas e Ligações União de dois ou mais elementos por intermédio de rebites parafusos pinos ou soldas 214 Conexão Axial Conexão onde o centro de gravidade da ligação está contido nos eixos que passam pelo centro de gravidade das peças 215 Friction Type Conexão por atrito proveniente de intenso aperto dos parafusos de alta resistência 216 Solda Elétrica Manual Processo manual constituído pala fusão de um eletrodo nos elementos a serem ligados utilizando corrente elétrica alternada ou continua 217 Eletrodo Arame metálico especialmente protegido e preparado para fusão com o material base no processo de soldagem SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Estruturas Metálicas 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Estrutura Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a fabricação e montagem da parte da edificação considerada resistente às ações e coações atuantes 22 Esquema Estrutural Arranjo físico dos diversos elementos resistentes que constituem a estrutura 23 Estrutura Metálica Estrutura cujos elementos resistentes são de metal usualmente aço ou alumínio 24 Estrutura Mista Estrutura cujos elementos resistentes são de materiais diversos usualmente aço e concreto unidos através de conectores 25 Estabilidade Capacidade de uma estrutura absorver com segurança os esforços a que está submetida 26 Estabilidade Geral Estabilidade em todos os planos do espaço tanto de um elemento isolado como de um conjunto de elementos 149 1 PRÁTICAS DE PROJETO 218 Conector Elemento de ligação entre uma peça metálica e uma peça de concreto 219 Flange Aba ou Mesa Parte superior ou inferior da viga responsável pela absorção da maioria dos esforços de flexão 220 Alma Parte central da viga responsável pela absorção da maioria dos esforços de cisalhamento 221 Enrijecedor Elemento responsável pelo enrijecimento do perfil visando impedir a flambagem em determinado plano ou direção 222 Placa de Base Chapa soldada na extremidade inferior de uma coluna capaz de transmitir e distribuir os esforços à fundação com tensões compatíveis com a estrutura de concreto 223 Chumbador de Expansão Parafuso especial que promove sua aderência ao concreto mediante um processo mecânico de expansão 224 Viga Mista Ligação solidária de perfis metálicos e laje de concreto armado unidos através de conectores para resistir conjuntamente a esforços de flexão 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 As obras executadas total ou parcialmente em estrutura de aço devem obedecer a projeto elaborado de acordo com a norma NBR 8800 ou outra de uso consagrado previamente aprovada pelo Contratante baseada nos Estados Limites ou nas Tensões Admissíveis 32 O projeto deverá ser desenvolvido por profissional legalmente habilitado com experiência em projeto e construção de estruturas metálicas que serão fabricadas e montadas por empresas capacitadas sob a supervisão do autor do projeto 33 Requisitos Básicos Será da competência do projetista conhecer o projeto de arquitetura com os seguintes objetivos 331 Fornecer os subsídios necessários para que as alternativas de partido arquitetônico sejam adequadas e não venham a ser inviabilizadas quer técnica quer econômica quer legalmente por fatores estruturais ou por fatores de segurança estes últimos em obediência às leis nacionais estaduais e municipais vigentes 332 Fornecer o posicionamento e dimensões das peças estruturais que vierem a servir de condicionantes na definição do projeto básico de arquitetura 333 Inteirarse do projeto como um todo estendendo a análise aos desenhos e especificações obtendo os subsídios necessários ao cálculo definitivo das ações atuantes na edificação 334 Observar para que o projeto estabeleça condições que possibilitem o acesso à estrutura para efeito de inspeção e manutenção 335 Na etapa de projeto executivo alertar o autor do projeto de arquitetura sobre eventuais acabamentos ou arremates incompatíveis com o tipo de estrutura utilizada notadamente no que se refere aos deslocamentos 336 Conhecer as características do local da obra no tocante as tipo e custo da mãodeobra disponível agressividade do meio ambiente posturas legais relativas a critérios de segurança e à aprovação da documentação em geral condições relativas às vias de acesso dimensões do canteiro de serviço topografia e subsolo 337 Conhecer todas as instalações a serem implantadas na edificação que sejam condicionantes na escolha e dimensionamento do esquema estrutural bem como a flexibilidade de utilização desejada no projeto arquitetônico para que eventuais alterações de distribuição interna não venham a ser inviabilizadas por questões estruturais 338 Conhecer o prazo fixado para a execução da obra bem como as sugestões do Contratante para utilização de materiais ou esquemas executivos 34 Ações 341 Introdução As ações previstas para o dimensionamento das estruturas de aço para edifícios estarão sujeitas às recomendações e exigências mínimas das normas NBR 6120 NBR 6123 NBR 8681 e NBR 6118 Os esforços solicitantes serão obtidos pelos critérios estabelecidos pela NBR 8800 Casos específicos de carregamentos poderão ter seus coeficientes de ponderação alterados desde que justificados pelo projetista e aprovados pelo Contratante 342 Combinações de Ações Na combinação das ações serão considerados os efeitos máximo e mínimo sobre uma seção ou elemento estrutural provenientes de ações acidentais aplicadas sobre o próprio elemento em estudo ou sobre outros que dada a continuidade da estrutura a eles possam transmitir esses efeitos Se a analise estrutural utilizar o estado limite considerar o caso particular de ações de naturezas diferentes em que a combinação mais desfavorável decorre da adoção de coeficientes de ponderação distintos para cada tipo de ação aplicada ao elemento estrutural 150 1 PRÁTICAS DE PROJETO Atenção especial será dada à aplicação de cargas ou coações devidas a processo executivo previsto esforços transitórios externos transporte eventual de elementos estruturais impactos e carregamentos dinâmicos deformações próprias dos materiais efeitos de temperatura vento 343 Tipos de ações Deverão ser considerados os seguintes tipos de ações ações permanentes incluindo peso próprio da estrutura e de todos os elementos componentes da construção como pisos paredes permanentes revestimentos e acabamentos instalações e equipamentos fixos e sistemas de utilidades ações variáveis incluindo as sobrecargas decorrentes do uso e ocupação da edificação equipamentos divisórias móveis sobrecargas em coberturas pressão hidrostática empuxo de terra vento e variação de temperatura ações excepcionais como explosões choques de veículos efeitos sísmicos e incêndio 344 Ações de Terra A consideração dos empuxos de terra sobre as estruturas farseá de acordo com as teorias correntes de Mecânica dos Solos através da determinação criteriosa dos parâmetros geotécnicos do terreno Nos casos mais simples quando se prescindir de determinação mais precisa permite se considerar o ângulo de atrito do material igual a 30 graus Em obras confinadas como galerias e estruturas aporticadas adotar o empuxo do solo em repouso ou ativo conforme a rigidez e deslocabilidade da estrutura aplicando o coeficiente de majoração compatível com a combinação considerada Permitese a consideração total do empuxo passivo no caso em que a deformação da estrutura possa ser admitida superior ao deslocamento do terreno compatível com esse empuxo Se a estrutura não admitir esse deslocamento o valor do empuxo considerado deverá ser justificado em cada caso particular 345 Ações de Líquidos e Gases Especial atenção será dada às estruturas submetidas às ações de líquidos e gases devendo receber tratamento de projeto adequado quer se trate de ações diretas como as que atuam em estruturas destinadas a confinar líquidos ou gases ou indiretas como no caso de estruturas submetidas a ambientes agressivos Deverá ser prevista a proteção e emprego de materiais adequados nos dispositivos estruturais como aparelhos de apoio juntas de vedação dispositivos especiais de ligação e outros de forma a assegurar seu perfeito funcionamento e durabilidade compatível com a edificação 346 Ações devidas ao Fogo As estruturas de aço deverão ter uma resistência mínima ao fogo de acordo com as recomendações estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros da comunidade em que a obra se encontra localizada A ação do fogo nas estruturas altera as propriedades físicas e mecânicas dos materiais que a compõem O retardamento dessas alterações pode ser obtido pela utilização de perfis de maiores dimensões ou então revestindo esses elementos com manta protetora de forma a garantir uma resistência ao fogo durante um período mínimo estabelecido pelo Corpo de Bombeiros 347 Efeitos da Corrosão As estruturas de aço deverão ser projetadas para um certo período de vida útil considerando os efeitos da corrosão produzida pelo meio ambiente As estruturas deverão ser protegidas por pinturas especiais ou por sobrespessuras especialmente dimensionadas Especial atenção deverá ser dada aos detalhes construtivos de modo a evitar pontos de acúmulo de líquidos e poeira que facilitam o processo de corrosão No caso de estruturas enterradas deverá ser verificada a necessidade de prover a estrutura de proteção catódica 348 Ações com Probabilidade de Ocorrência Desprezível Se uma ação de probabilidade de ocorrência desprezível elevar substancialmente os custos da estrutura o Contratante deverá ser consultado sobre a sua consideração no projeto Com base nos subsídios oferecidos pelo projetista e nos riscos envolvidos o Contratante deverá decidir sobre a sua consideração no projeto 35 Concepção da Estrutura Deverá ser escolhido o esquema estrutural que conduza aos melhores resultados tanto do ponto de vista técnico como econômico e funcional A estrutura deverá ser adequada às condições gerais do projeto de arquitetura e demais projetos da edificação como por exemplo o de instalações de utilidades prevendo os espaços necessários à passagem de dutos e tubulações Atenção especial deverá ser dada às condições gerais de execução dos serviços e obras e aos detalhes que possam resultar em facilidades e redução dos custos de manutenção 36 Compatibilização de Projetos Se o projeto estrutural da edificação envolver vários projetistas de estruturas deverão ser obedecidas as seguintes condições cada autor de projeto fornecerá aos demais projetistas os esforços transferidos para as estruturas de apoio ou suporte cada autor de projeto deverá em comum acordo com os demais fornecer os detalhes executivos de apoio ao projetista da respectiva estrutura de sustentação 151 1 PRÁTICAS DE PROJETO o autor do projeto da estrutura suporte deverá compatibilizar as deformações da estrutura com as deformações permissíveis da estrutura que deverá sustentar 37 Fundações Para subsidiar a elaboração do projeto das fundações da estrutura o autor do projeto de estruturas deverá produzir os seguintes elementos desenho de locação dos pontos de carga na fundação convenientemente amarrados no terreno tabela vetorial com as cargas em cada ponto de apoio subdivididas em permanentes e acidentais com indicação das diversas hipóteses de carregamento 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 41 Materiais 411 Aços Estruturais Devem ser utilizados os tipos de materiais aprovados para uso na NBR 8800 ou pela norma adotada no caso específico em sua última edição ver item 6 Normas e Práticas Complementares A espessura mínima permitida é de 3 mm exceto para calços e chapas de enchimento Chapas mais finas podem ser utilizadas na composição de perfis dobrados caso em que o dimensionamento seguirá as recomendações da NB 143 ou outra previamente acordada com o Contratante Os materiais deverão ser especificados no projeto em função das suas características mecânicas mínimas exigidas 412 Aços Fundidos e Forjados Quando for necessário o emprego de elementos estruturais de aço fundido ou forjado deverão ser obedecidas as recomendações constantes nas especificações próprias a esses tipos de aço conforme NBR 8800 ou norma específica ver item 6 Normas e Práticas Complementares 413 Parafusos e Barras Redondas Estes elementos cujas especificações são relacionadas nas Normas NBR 8800 NBR 7242 e ASTM A 668 são geralmente utilizados como tirantes ou chumbadores Elementos fabricados em aço temperado não devem ser soldados nem aquecidos com a finalidade de facilitar a montagem 414 Conectores Os conectores de cisalhamento do tipo pino com cabeça usados na estruturas mistas de açoconcreto devem ter forma adequada para que possam ser soldados aos perfis por meio de solda automática seguindo as recomendações da AWS D11 As propriedades mecânicas dos aços destinados à composição de conectores são relacionadas na NBR 8800 bem como a resistência de cada conector em função do seu diâmetro e da resistência do concreto ver item 6 Normas e Práticas Complementares 415 Eletrodos O material de enchimento das soldas deverá ser especificado em função do tipo de aço do material base de acordo com as recomendações da AWS e suas exigências mínimas Na elaboração das soldas deverá ser evitadas sobreposições de filetes Sua notação nos desenhos deverá seguir as recomendações constantes da norma acima citada ver item 6 Normas e Práticas Complementares 42 Escolha de Perfis Recomendase a escolha criteriosa de perfis e chapas comercialmente existentes em face da grande flutuação regional de mercado 43 Contraventamentos Prever diagonais de travamento ou outro sistema comprovado de contraventamento para garantir a estabilidade global da estrutura bem como dos seus elementos individuais O comprimento efetivo de flambagem deverá ser calculado por método racional e nunca será menor que o comprimento real da peça 44 Máximo Índice de Esbeltez Todas as peças tracionadas comprimidas ou fletidas deverão ter seus índices de esbeltez dentro de limites considerados aceitáveis pelas especificações de cálculo 45 Vigas As vigas deverão ser dimensionadas mediante de critérios de estabilidade em função das dimensões disposição dos travamentos e deformação máxima admissível Recomendase para vigas isostáticas que a relação entre vão e deformação seja superior ou igual a 360 para que a deformação seja praticamente invisível Em vigas para usos especiais essa relação deverá ser sensivelmente superior fixada de comum acordo com o Contratante visando o atendimento de critérios de utilização Os perfis recomendáveis para serem utilizados em vigas são os perfis tipo I laminados ou soldados Este tipo de perfil não deve ser utilizado em colunas pela alta esbeltez da alma 46 Relação LarguraEspessura Todas as chapas constituintes dos perfis terão a relação larguraespessura dentro de limites estabelecidos nas normas de forma a evitar flambagem localizada Atenção especial será dispensada às flanges almas e enrijecedores de perfis soldados 47 Viga Mista Todo o esforço de cisalhamento será absorvido apenas pela alma da viga e pelos conectores soldados na sua aba superior As propriedades da seção composta serão determinadas com base na teoria da elasticidade 152 1 PRÁTICAS DE PROJETO 48 Vigas de Rolamento As vigas de rolamento deverão ser dimensionadas como vigas biapoiadas de acordo com as várias hipóteses de carregamento e respectivas tensões admissíveis considerando principalmente o processo de fadiga tanto no material da viga como nas suas ligações com a coluna e demais elementos da estrutura Nas vigas muito esbeltas deverá ser verificada a estabilidade da alma bem como o esmagamento e acréscimo de tensão na mesa da viga por encurtamento da alma em face da elevada concentração de carga transmitida pelas rodas O travamento lateral da viga será convenientemente analisado visando à minimização das deflexões provenientes da movimentação da ponte rolante 49 Treliças Normalmente compostas de cantoneiras constituem o tipo mais leve de estrutura porém requerem um travamento lateral adequado para garantir a sua estabilidade No banzo superior este travamento pode ser constituído pelas terças que deverão ser dimensionadas para este acréscimo de carga As diagonais e montantes geralmente não exigem travamento enquanto o banzo inferior normalmente requer travamento para manter a peça dentro dos limites normativos e absorver os efeitos de vibração produzidos por cargas dinâmicas 410 Terças Para aumentar a estabilidade global da terça utilizam se travamentos constituídos normalmente por barras redondas de aço fixadas na cumeeira por um elemento rígido Esses travamentos usualmente designados por linhas de corrente deverão ser colocados em numero suficiente para garantir a estabilidade sendo recomendável um espaçamento de 2 a 3 m entre cada linha de corrente 411 Colunas As cargas críticas de compressão e flexão serão determinadas com base nas condições de vinculação da coluna com a estrutura Se a carga de compressão for elevada deverá ser considerado o acréscimo de tensão proveniente dos efeitos de segunda ordem Os perfis normalmente utilizados em colunas são os perfis tipo H soldados ou laminados Se a coluna for composta por dois ou mais perfis interligados essa ligação deverá ser claramente definida para indicar o esquema de funcionamento do conjunto 412 Conexões As conexões deverão ser projetadas e dimensionadas para assegurar o comportamento estrutural admitido no projeto de forma a absorver os esforços mínimos previstos nas normas adotadas Nas conexões parafusadas deverá ser respeitada a quantidade mínima de dois parafusos Os eixos que passam pelo centro de gravidade dos elementos que compõem a conexão deverão ser concorrentes num ponto No caso de excentricidade a conexão deverá ser capaz de absorver os acréscimos de tensão provenientes da flexão Os parafusos deverão ser dispostos de conformidade com as especificações adotadas respeitando os valores máximos e mínimos de espaçamento A atuação conjunta de solda e parafusos somente será considerada nas ligações Friction Type com parafusos de alta resistência caso contrário todos os esforços deverão ser absorvidos exclusivamente pela solda ou pelo parafuso 413 Bases das Colunas Deverá ser prevista uma camada de regularização adequada entre a placa de base e a superfície de apoio a fim de promover o contato integral entre ambas A chapa de apoio no concreto deverá ser suficientemente rígida para que as tensões resultantes sejam uniformemente distribuídas no concreto Se não ocorrerem esforços de tração na base de uma coluna os chumbadores serão de pequenas dimensões Nesses casos recomendase que os diâmetros dos chumbadores não sejam inferiores a 22 mm a fim de absorver os esforços atuantes na fase de montagem da estrutura As placas de base para colunas de galpões contendo vigas de rolamento serão de preferência constituídas por duas placas uma em contato com o concreto e outra aproximadamente 200 mm acima interligadas por enrijecedores Tal disposição visa fornecer maior grau de engastamento reduzindo as elevadas tensões na ligação da coluna com a placa de base Se o esforço cortante for muito elevado originando altas tensões de cisalhamento nos chumbadores e a parcela de atrito com o concreto for pequena é recomendável prever cantoneiras soldadas na face inferior da placa a fim de elevar a aderência da chapa com o concreto 414 Chumbadores Os chumbadores deverão ter resistência suficiente para absorver todos os esforços de tração e cisalhamento que atuam nas bases das colunas incluindo a tração originada de momentos de engastamento Os chumbadores de expansão deverão ser utilizados apenas em estruturas secundárias de conformidade com as especificações de confiabilidade comprovada 415 Fadiga Elementos ou conexões sujeitas a fadiga deverão ser dimensionados para resistir a um número suficiente de ciclos compatível com a vida útil da estrutura 416 Contraflechas Deverá ser verificada a necessidade de adotar contraflechas em vigas ou treliças de forma a respeitar os limites de deformação indicados nas normas 417 Juntas de Expansão Em função das condições de serviço da estrutura deverá ser verificada a necessidade de adotar juntas de 153 1 PRÁTICAS DE PROJETO expansão a fim de permitir a expansão e contração dos elementos da estrutura 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste no estudo de viabilidade técnica e econômica da estrutura comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de manutenção facilidades de execução recursos disponíveis segurança funcionalidade e adequação da estrutura ao uso da edificação e outros fatores específicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos unifilares de todas as estruturas do sistema indicando as dimensões das peças estruturais que vierem a condicionar o projeto básico de arquitetura relatório justificativo onde deverá ser apresentado o estudo comparativo das opções estruturais com a justificativa técnica e econômica da alternativa eleita 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento das principais peças do sistema estrutural selecionado de forma a permitir a previsão dos custos de fabricação e montagem com o grau de precisão acordado com o Contratante Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de todas as estruturas do sistema incluindo dimensões principais locações níveis e contraflechas relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto contendo justificativas técnicas do dimensionamento previsões de consumo de materiais e a seqüência executiva obrigatória se for requerida pelo esquema estrutural O Projeto Básico deverá ser harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura de Concreto Fundações e demais instalações 53 Projeto Executivo ou de Fabricação Consiste no detalhamento completo da estrutura concebida e dimensionada nas etapas anteriores Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita fabricação e montagem da estrutura Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta em escala apropriada de todas as estruturas do sistema cortes e detalhes necessários ao correto entendimento da estrutura especificação dos materiais utilizados características e limites lista completa de materiais indicação do esquema executivo obrigatório se for requerido pelo esquema estrutural relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto descrevendo e apresentando as ações e coações consideradas no cálculo de cada peça estrutural o esquema de cálculo que originou o carregamento mais desfavorável de cada peça ou conjunto de peças estruturais o esquema para cálculo dos esforços em cada peça ou conjunto de peças estruturais os valores dos esforços de serviço determinados através dos esquemas de cálculo adotados os critérios de dimensionamento de cada peça estrutural e nos casos específicos a justificativa da necessidade de obediência à determinada seqüência de montagem 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de estruturas metálicas deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6118 Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado Procedimento NBR 6120 Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações Procedimento NBR 6123 Forças devidas ao Vento em Edificações Procedimento NBR 6313 Peça Fundida de Aço Carbono para Uso Geral Especificação NBR 6648 Chapas Grossas de Aço Carbono para Uso Estrutural Especificação NBR 6649NBR 6650 Chapas Finas a Quente de Aço Carbono para Uso Estrutural Especificação NBR 8681 Ações e Segurança nas Estruturas NBR 7007 Aço para Perfis Laminados para Uso Estrutural Especificação NBR 5000 Chapas Grossas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica Especificação NBR 5004 Chapas Finas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica Especificação NBR 5008 Chapas Grossas de Aço de Baixa e Alta Resistência Mecânica Resistentes à Corrosão Atmosférica para Uso Estrutural Especificação NBR 5920NBR 5921 Chapas Finas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica Resistentes à Corrosão Atmosférica para Uso Estrutural a frio a quente Especificação NBR 8261 Perfil Tubular de Aço Carbono Formado a Frio com e sem Costura de Seção Circular Quadrada ou Retangular para Uso Estrutural Especificação NBR 7242 Peças fundidas de aço de alta resistência para fins estruturais Especificação NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico 154 1 PRÁTICAS DE PROJETO Normas e Códigos Estrangeiros ANSI American National Standards Institute AWS American Welding Society ANSIAWS A 24 Symbols for welding and nondestructive testing ANSIAWS A 51 Specification for covered carbon steel arc welding eletrodes ANSIAWS A 55 Specification for low alloy steel covered arc welding electrodes ANSIAWS A 517 Specification for carbon steel electrodes and fluxes for submerged arc welding ANSIAWS A 518 Specification for carbon steel filler metals for gas shielded arc welding ANSIAWS A 523 Specification for low alloy steel eletrodes and fluxes for submerged arc welding ANSIAWS A 528 Specification for low alloy steel filler metals for gas submerged arc welding ANSIAWS D 11 Structural Welding Code ASTM American Society for Testing and Materials ASTM A 36 Structural steel ASTM A 307 Low carbon steel externally and internally threaded standard fasteners Specification ASTM A 325 High strength bolts for structural steel joints Specification ASTM F 436 Hardened steel washers Specification SSPC Steel Structures Painting Council ASTM A 449 Quenched and tempered steel bolts and studs Specification ASTM A 490 Quenched and tempered alloy steel bolts for structural steel joints Specification ASTM A 570 Hot rolled carbon steel sheets and strips structural quality Specification ASTM A 572 High strength low alloy columbium vanadium steels of structural quality Specification ASTM A 588 High strength low alloy structural steel with 50 ksi 345 MPA minimum yelding point to 4 in thick Specification ASTM A 668 Steel forgings carbon and alloy for general industrial use Specification Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos 155 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Estruturas Metálicas 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Aço Estrutural local finalidade tipo classificação características geométricas características mecânicas características de proteção características de acabamento 22 Dispositivos de Ligação Parafusos Porcas Arruelas e Chumbadores local finalidade tipo classificação características de proteção características de acabamento características mecânicas características geométricas 23 Eletrodos local finalidade tipo classificação características de proteção características de acabamento umidade características mecânicas características geométricas 24 Conectores local finalidade tipo características de proteção características de acabamento características mecânicas características geométricas 25 Cola local finalidade tipo características físicas características mecânicas 26 Elementos de Proteção Anticorrosiva local finalidade tratamento de superfícies galvanização pintura de oficina pintura de acabamento 27 Elementos de Proteção Contra Fogo local finalidade tipo de material preparação da superfície 28 Montagem da Estrutura seqüência de montagem dimensões e pesos das peças da estrutura posicionamento dos olhais de içamento equipamentos de montagem 156 1 PRÁTICAS DE PROJETO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS ESTRUTURAS DE MADEIRA SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Estruturas de Madeira 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotados as seguintes definições 21 Projeto de Estrutura Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a execução de parte da edificação considerada resistente às ações e coações atuantes 22 Esquema Estrutural Arranjo físico dos diversos elementos resistentes que constituem a estrutura 23 Estrutura de Madeira Estrutura cujos elementos resistentes principais são de madeira 24 Estrutura Mista Estrutura cujos elementos resistentes são de materiais diversos usualmente madeira e aço 25 Estrutura de Madeira Maciça Estrutura constituída por peças de madeira maciça roliças ou serradas 26 Estrutura de Madeira Industrializada Estrutura constituída por peças de madeira que sofreram processo de industrialização através de laminação e colagem 27 Categorias de Peças de Madeira Graus que classificam as peças de madeira aos quais correspondem limitações máximas de defeitos permissíveis A cada categoria de madeira são associados os respectivos valores das propriedades mecânicas 28 Padrões de Dimensões Bitolas Padrões fixados pela Norma NBR 7203 para as dimensões das peças de madeira serrada e de madeira beneficiada As peças serão classificadas de acordo com a nomenclatura desta Prática 29 Estrutura de Cobertura Conjunto de elementos que compõem o sistema que receberá as telhas de vedação 291 Trama ou Armação Conjunto de peças de madeira dispostas de modo a suportar as telhas e que se apoiam sobre as tesouras formado por ripas caibros e terças 292 Ripas Peças de madeira em que são assentadas as telhas 293 Caibros Peças de madeira que suportam as ripas e se apoiam nas terças 294 Terças Peças de madeira que suportam os caibros e se apoiam nas tesouras ou nas estruturas de suporte das coberturas 2941 Cumeeira Terça localizada na linha de divisa de águas 2942 Contrafrechal Terça localizada na extremidade do telhado apoiada sobre a parede 210 Tesoura ou Treliça Estrutura linear cujas barras são dispostas de forma a que para cargas aplicadas nos nós da estrutura e desprezando os efeitos secundários seja solicitada somente por esforços normais compressão e tração 2101 Treliça Plana Treliça constituída por barras cujos eixos se situam num mesmo plano 2102 Treliça Espacial Treliça constituída por barras cujos eixos não se situam num mesmo plano 157 1 PRÁTICAS DE PROJETO 21021 Montante ou Pendural Barras verticais que constituem parte das treliças 21022 Diagonais Barras inclinadas internas que constituem parte das treliças 21023 Banzo Superior Perna Loró ou Empena Barra superior externa que constitui parte da treliça 211 Contraventamento Estrutura auxiliar cuja função é prover a estabilidade lateral de um elemento da estrutura Os tipos de contraventamento usuais são as mãosfrancesas e treliças auxiliares 212 Ligações ou Conexões União de dois ou mais elementos estruturais através de dispositivos adequados 213 Dispositivos de Ligação Elementos ou dispositivos utilizados na união das peças estruturais como pregos pinos parafusos com porcas e arruelas e cola 2131 Conectores Peças metálicas especiais usualmente em forma de anel encaixadas em ranhuras da superfície da madeira 2132 Entalhes e encaixes Ligações em que a madeira é solicitada a esforços de compressão e de cisalhamento 2133 Tarugos ou Chavetas Peças metálicas ou de madeira dura colocadas no interior de entalhes com a finalidade de transmitir esforços 2134 Elementos Auxiliares Talas ou Chapas Elementos de madeira ou metálicos utilizados na ligação de peças situadas no mesmo plano 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Conhecer o projeto de arquitetura assessorando o seu Autor com os seguintes objetivos fornecer os subsídios necessários para que as alternativas de partido arquitetônico sejam adequadas e não venham a ser inviabilizadas quer técnica quer economicamente por fatores estruturais fornecer o posicionamento e as dimensões das peças estruturais que vierem a servir de condicionante na definição do projeto de arquitetura inteirarse do projeto da edificação como um todo estendendo a análise aos desenhos e especificações a fim de obter subsídios para o cálculo definitivo das ações atuantes na edificação Na etapa de projeto executivo o autor do projeto de arquitetura deverá ser alertado sobre eventuais acabamentos ou arremates incompatíveis com o tipo de estrutura adotado notadamente no que se refere aos deslocamentos 32 Conhecer as características do local da obra no tocante a tipo e custo da mãodeobra disponível tipo e custo dos materiais disponíveis agressividade do meio ambiente posturas legais relativas à aprovação de desenhos e memoriais condições relativas às vias de acesso dimensões do canteiro de serviço topografia e subsolo 33 Conhecer todas as instalações e utilidades a serem implantadas na edificação que sejam condicionantes na escolha e dimensionamento do esquema estrutural 34 Conhecer a flexibilidade de utilização prevista no projeto arquitetônico para que eventuais alterações de distribuição interna não venham a ser inviabilizadas por requisitos estruturais 35 Conhecer as possibilidades futuras de ampliação de área e alteração de utilização da edificação 36 Conhecer o prazo fixado para a execução dos serviços e obras 37 Analisar as sugestões do Contratante para a utilização de materiais ou esquemas executivos 38 Concepção da Estrutura Escolher esquemas estruturais que conduzam a melhores resultados tanto do ponto de vista técnico quanto econômico e funcional adequandoos às condições da obra 39 Compatibilização de Projetos Quando o projeto envolver autores de diferentes áreas deverão ser obedecidas as seguintes condições cada autor de projeto fornecerá aos demais projetistas os esforços transferidos para as estruturas de apoio ou suporte cada autor de projeto deverá em comum acordo com os demais fornecer os detalhes executivos de apoio ao projetista da respectiva estrutura de sustentação o auto do projeto de estrutura suporte deverá compatibilizar as deformações da estrutura com as deformações permissíveis da estrutura deverá sustentar 310 Fundações Para subsidiar a elaboração do projeto das fundações da estrutura o autor do projeto de estruturas deverá produzir os seguintes elementos 158 1 PRÁTICAS DE PROJETO desenho de locação dos pontos de carga na fundação convenientemente amarrados no terreno tabela vetorial com as cargas em cada ponto de apoio subdivididas em permanentes e acidentais com indicação das diversas hipóteses de carregamento 311 Ações 3111 Introdução O autor do projeto deverá considerar as ações previstas nas Normas NBR 6120 NBR 7190 e NBR 6123 no que for aplicável à edificação ou elemento estrutural em estudo determinando os esforços solicitantes pela combinação mais desfavorável para o elemento ou seção considerada Casos específicos e particulares de carregamentos transitórios poderão ter seus coeficientes de ponderação alterados desde que convenientemente justificados pelo autor do projeto e aprovados pelo Contratante 3112 Combinação de Ações Na combinação das ações serão considerados os efeitos máximo e mínimo sobre uma seção ou elementos estrutural provenientes de ações acidentais aplicadas sobre o próprio elemento em estudo ou sobre outros que dada a continuidade da estrutura a eles possam transmitir esses efeitos Atenção especial será dada à aplicação de cargas ou coações devidas a cargas especiais não previstas na Norma NBR 6120 processo executivo previsto esforços transitórios externos transporte eventual de elementos estruturais impactos e carregamentos dinâmicos deformações próprias dos materiais vento 3113 Critérios de Aplicação das Ações 31131 Ações Permanentes São consideradas permanentes as ações invariáveis ou cujas variações são desprezíveis ao longo do tempo 31132 Ações Acidentais Sobrecargas São consideradas acidentais as ações freqüentemente variáveis ou cujas variações não são desprezíveis ao longo do tempo Nos casos em que as cargas permanentes típicas apresentem variações significativas ao longo do tempo deverão ser considerados os valores máximo e mínimo que possam ter nessa condição nas combinações mais desfavoráveis com as demais ações 31133 Ações Acidentais de Curta Duração São consideradas ações acidentais de curta duração aquelas que atuam por tempo limitado de forma a validar a adoção de acréscimo de resistência da madeira 31134 Ações da Terra A consideração dos empuxos de terra sobre as estruturas será efetuada de conformidade com as teorias correntes de Mecânica dos Solos através da determinação criteriosa dos parâmetros geotécnicos do solo Nos casos usuais quando não se dispuser destes parâmetros permite se considerar o material dos aterros como não coesivo com ângulo de atrito igual a 30 graus 31135 Ações de Líquidos de Gases Especial atenção será dada às estruturas submetidas a ambientes agressivos sujeitas a ações de líquidos ou gases O projeto deverá prever proteção e emprego de materiais adequados aos elementos estruturais dispositivos especiais de ligação e outros de forma a assegurar perfeito desempenho e durabilidade compatível com a da edificação reduzindo as necessidades de manutenção 31136 Ação do Vento A ação devida ao vento será considerada como de curta duração de acordo com a Norma NBR 7190 sendo assim divididos por dois os esforços solicitantes das peças de madeira 31137 Ação de Carregamentos Móveis Os carregamentos móveis serão sempre considerados como ações acidentais Como valor mínimo será adotado o valor nulo e como valor máximo o valor nominal Este valor máximo somente deverá ser acrescido por coeficientes de impacto para o dimensionamento de dispositivos metálicos de ligação não havendo acréscimos devidos a impactos na consideração dos esforços solicitantes que atuam sobre os elementos da estrutura de madeira As solicitações máxima e mínima serão obtidas na combinação mais desfavorável das ações 31138 Definição de Sobrecarga O autor do projeto deverá obter junto ao Contratante todas as condições de uso da edificação A análise conjunta fornecerá os informações necessárias para a determinação das ações acidentais na estrutura Os desenhos deverão indicar os carregamentos considerados 31139 Probabilidade de Ocorrências Se uma ação de probabilidade de ocorrência desprezível elevar substancialmente os custos da estrutura o Contratante deverá ser consultado sobre a sua consideração no projeto Com base nos subsídios oferecidos pelo projetista e nos riscos envolvidos o Contratante deverá decidir sobre a sua consideração no projeto 312 Características Mecânicas dos Elementos Estruturais 3121 Os materiais dos diversos elementos estruturais deverão ser especificados de modo a definir o tipo e o peso específico da madeira ser utilizada na estrutura 159 1 PRÁTICAS DE PROJETO 3122 Para efeito de adoção das tensões admissíveis nos cálculos da estrutura deverão ser considerados os valores correspondentes às peças de 2ª categoria Em casos especiais poderão ser considerados os valores correspondentes às peças de 1ª categoria Nestes casos as tensões admissíveis serão os valores correspondentes aos das peças de 2ª categoria multiplicados pelo coeficiente 14 3123 O autor do projeto somente deverá especificar peças de 1ª categoria após verificar a possibilidade do fornecimento desta categoria de madeira no local dos serviços e obras e estabelecer as precauções e medidas necessárias ao rigoroso controle de recebimento e aceitação das peças 313 Tensões Admissíveis das Peças de Madeira Critérios de Dimensionamento 3131 Os valores das tensões admissíveis a serem considerados e os critérios de dimensionamento relativos a cada tipo de solicitação são os previstos na Norma NBR 7190 3132 No caso de peças permanentemente submersas deverão ser consideradas as reduções das tensões admissíveis indicadas na Norma NBR 7190 3133 Para os elementos constituídos de madeira laminada e colada ou por madeira compensada os valores das tensões admissíveis poderão sofrer acréscimos desde que comprovados por laboratórios idôneos e aceitos pelo Contratante 314 Tensões Admissíveis das Peças Metálicas Os valores das tensões admissíveis serão os indicados na Norma NBR 7190 315 Esforços Admissíveis nas Ligações Os valores dos esforços admissíveis nas ligações deverão ser determinados através dos critérios estabelecidos pela Norma NBR 7190 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obtidas as seguintes condições específicas 41 Conceitos Básicos Os projetos de estruturas de madeira serão desenvolvidos visando obter economia e durabilidade além de atender aos requisitos de segurança funcionalidade e facilidade de manutenção 411 Economia O projeto deverá considerar a economia da estrutura de madeira como um todo e não apenas de um só dos seus componentes 4111 Dimensões Comerciais As dimensões determinadas nos cálculos da estrutura deverão ser adequadas à disponibilidade de mercado evitando a utilização de peças de dimensões especiais fator de encarecimento da estrutura Também serão observados os limites superiores dos comprimentos das peças a fim de evitar os problemas relativos ao transporte do material 4112 Padronização Deverão ser evitados detalhes especiais e sempre que possível o projeto deverá adotar detalhes típicos ou detalhespadrão 4113 Sistemas Estruturais Para o atendimento do requisito de economia da estrutura o sistema estrutural deverá ser escolhido através da analise dos seguintes itens estrutura como um todo tipo de utilização da estrutura configuração requerida pela função escolha do perfil da seção mais adequado e econômico modulação das estruturas número mínimo de tipos de peças máxima padronização e simplicidade de detalhes adotados máximo aproveitamento das características da peça quanto às solicitações 412 Durabilidade O projeto estrutural deverá ser desenvolvido com a finalidade de assegurar a máxima durabilidade e reduzir os custos de manutenção Deverá prever o tratamento de proteção dos componentes da estrutura tendo em vista as condições ambientais de utilização especialmente no que se refere a ambientes com umidade favorável ao desenvolvimento de fungos O tipo de tratamento deverá considerar a vida útil prevista para a edificação bem como atender às exigências impostas pelo projeto arquitetônico do ponto de vista estético e visual 4121 Fungos O projeto como um todo deverá evitar condições propícias ao desenvolvimento de fungos favorecido pela presença conjunta de umidade temperatura e aeração Para a eliminação desses fatores desfavoráveis a estrutura será projetada observando as seguintes condições drenagem satisfatória isolamento da madeira de fontes de umidade ventilação e controle de condensação de vapor em espaços fechados impedimentos de entrada e retenção de águas de chuva Deverá também ser evitada a utilização de estrutura de madeira em condições de contato direto com a água e variações de seu nível Em particular deverão ser tomados cuidados especiais no caso de peças em contato com o solo e com o de lençol freático de nível variável 160 1 PRÁTICAS DE PROJETO Na impossibilidade da execução de disposições preventivas para o desenvolvimento de fungos e conseqüente redução de durabilidade e resistência mecânica o projeto deverá prever o tratamento da madeira ou a utilização de espécies mais duráveis e resistentes O projeto deverá estipular inspeções periódicas na estrutura a fim de detectar eventuais infiltrações de umidade ou água de condensação possibilitando ações de proteção 42 Etapas de montagem O projeto deverá prever as diversas etapas de montagem da estrutura compatibilizandoas com as condições do local de execução dos serviços e obras sobretudo no que se refere a equipamentos e áreas disponíveis 43 Inspeção As peças de madeira deverão ser projetadas de modo a oferecer facilidade de inspeção e de execução de serviços de manutenção 44 Interferências Deverão ser previstos os espaços necessários à passagem dos elementos que compõem os sistemas de utilidades da edificação bem como consideradas as cargas correspondentes no dimensionamento da estrutura 45 Tipo de Madeira No caso de ser utilizada madeira própria da região cujas características não se encontrem registradas dentre as madeiras já ensaiadas deverá ser elaborado um programa de ensaios com base na Norma NBR 6230 Com base nos resultados dos ensaios realizados será então definida a possibilidade de utilização desta espécie de madeira como elemento estrutural 46 Coeficiente de Segurança Os coeficientes de segurança deverão ser adotados de conformidade com as prescrições da Norma NBR 7190 47 Obras Provisórias Será admitida a redução dos coeficientes de segurança no caso de provisórias desde que os valores adotados sejam devidamente justificados 48 Aparelhamento As tensões atuantes deverão ser verificadas considerando a redução da seção transversal das peças da estrutura que sejam aparelhadas 49 Estruturas Mistas As vigas de estruturas mistas compostas por madeira e aço deverão ser dimensionadas de modo a que a parcela de esforço absorvida pelo componente de cada material esteja namesma proporção entre os respectivos coeficientes de rigidez 410 Continuidade Não será admitida a consideração da influência favorável da continuidade nas vigas de madeira 411 Solicitação de Montagem Os esforços temporários atuantes nas diversas etapas de montagem serão analisados considerando não somente os elementos estruturais isolados e seus dispositivos de ligação como também a estabilidade do conjunto estrutural em cada etapa parcial 412 Solicitações devidas a Excentricidades O dimensionamento deverá considerar os efeitos da excentricidade da ligação e da curvatura das peças agregando os valores algébricos dos momentos fletores assim produzidos aos do carregamento da estrutura 413 Estabilidade O projeto deverá ser elaborado de modo a garantir a estabilidade não só da estrutura como um todo mas de cada elemento considerado isoladamente 414 Contraventamentos A estrutura deverá ser contraventada no plano de cobertura com disposição preferencial dos elementos de contraventamento nos vãos externos e adequadamente nos vãos intermediários Prever diagonais de travamento ou outro sistema adequado de contraventamento para garantir a estabilidade lateral das treliças e de elementos de elevados índices de esbeltez Em estrutura cuja estabilidade lateral seja função da rigidez à flexão o comprimento efetivo de flambagem deverá ser determinado por método racional e nunca será menor que o comprimento real da peça 415 Flechas O cálculo das flechas deverá ser efetuado com o módulo de elasticidade que leve em conta o tipo de solicitação se permanente ou acidental adotando os coeficientes de redução para considerar o efeito de deformação sob a ação de cargas de longa duração 416 Contraflechas Deverá ser considerada a necessidade de prever contraflechas em treliças ou vigas a fim de atender aos limites indicados nas Normas da ABNT e do INMETRO Se a previsão de contraflechas envolver quaisquer elementos estruturais deverão estar consideradas no diagrama de montagem da estrutura 417 Ligações ou Conexões As ligações serão projetadas de conformidade com as prescrições da Norma NBR 7190 de modo a assegurar o comportamento estrutural admitido 4171 Localização das Ligações As ligações serão projetadas procurando localizá las sempre que possível nas partes da estrutura submetidas a esforços solicitantes mínimos 161 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4172 Esforços nas Ligações Além das solicitações consideradas normais serão consideradas na verificação das ligações as solicitações provenientes do processo construtivo do transporte das peças e da montagem da estrutura 4173 Ligações Excêntricas Deverão ser evitados sempre que possível os efeitos de excentricidade nas ligações dispondo os elementos da estrutura com os eixos concorrendo para um mesmo ponto Se ligações excêntricas forem utilizadas os esforços induzidos deverão ser levados em conta e somados aos principais 4174 Elementos Auxiliares nas Ligações Os elementos construtivos auxiliares de execução das ligações deverão constar do projeto sem a consideração do seu efeito favorável como os tarugos ou conectores grampos e parafusos utilizados nas ligações por encaixes 4175 Posicionamento dos Dispositivos de Ligação Os dispositivos de ligação como pregos parafusos pinos e conectores deverão ser posicionados obedecendo às condições estabelecidas nas normas adotadas seja quanto às distâncias mínimas até as extremidades das peças seja quanto ao seu espaçamento mínimo 4176 Ligações Mínimas As estruturas deverão ser projetadas considerando os dispositivos mínimos de ligação previstos nas normas adotadas Para as ligações parafusadas será respeitada a quantidade mínima de dois parafusos Para as ligações pregadas serão utilizados no mínimo quatro pregos 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste no estudo de viabilidade técnica e econômica da estrutura comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de manutenção facilidades de execução e montagem recursos disponíveis segurança funcionalidade e adequação da estrutura ao uso da edificação e outros fatores específicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos unifilares de todas as estruturas do sistema indicando as dimensões das peças estruturais que vierem a condicionar o projeto básico de arquitetura relatório justificativo conforme a Prática Geral de Projeto onde será apresentado o estudo comparativo das opções estruturais O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura estrutura de concreto e demais sistemas observando a não interferência entre diversos elementos da edificação 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento das principais peças do sistema estrutural selecionado de forma a permitir a previsão dos custos de execução e montagem com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da estrutura fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de todas as estruturas do sistema incluindo as dimensões principais locações níveis e contraflechas quantitativos e especificações técnicas de materiais e serviços orçamento detalhado da estrutura baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto contendo as justificativas técnicas do dimensionamento e a seqüência executiva obrigatória se for requerida pelo esquema estrutural adotado O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os Projetos de Arquitetura Estruturas de Concreto e demais instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção da estrutura 53 Projeto Executivo Consiste no detalhamento completo da estrutura concebida e dimensionada nas etapas anteriores Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução e montagem da estrutura Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta em escala apropriada de todas as estruturas do sistema cortes e detalhes necessários ao correto entendimento da estrutura especificação dos materiais utilizados características e limites lista completa de materiais indicação do esquema executivo obrigatório se for requerido pelo esquema estrutural relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto descrevendo e apresentando as ações e coações consideradas no cálculo de cada peça estrutural o esquema de cálculo que originou o carregamento mais desfavorável de cada peça ou conjunto de peças estruturais os valores dos esforços de serviços determinados através da resolução dos esquemas de cálculos os critérios de dimensionamento de cada peça estrutural e nos casos específicos a justificativa da necessidade de obediência à determinada seqüência de montagem 162 1 PRÁTICAS DE PROJETO Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Estrutura de Madeira deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6120 Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edifício Procedimento NBR 6123 Forças Devidas ao Vento em Edificações Procedimento NBR 6230 Ensaios Físicos e Mecânicos da Madeira Método de Ensaio NBR 7190 Cálculo e Execução de Estrutura de Madeira NBR 7203 Madeira Serrada e Beneficiada NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas e Códigos Estrangeiros American Institute of Timber Construction AITC Timber Construction Manual Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 163 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO finalidade classe 223 Pinos e Parafusos local finalidade tipo de aço características mecânicas características geométricas características de proteção 224 Conectores ou Anéis Metálicos local finalidade tipo de aço características mecânicas características geométricas características de proteção 225 Colas local finalidade tipo características mecânicas características físicas 226 Dispositivos Auxiliares Grampos Braçadeiras Cantoneiras Talas e Outros local finalidade função tipo características mecânicas características geométricas características de proteção 23 Materiais de Proteção local finalidade características forma de asplicação SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Estruturas de Madeira 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Madeira local finalidade tipo ou espécie categoria umidade características mecânicas características geométricas acabamento 22 Dispositivos de Ligação 221 Pinos e Tarugos local finalidade tipo ou espécie categoria umidade características mecânicas características geométricas acabamento 222 Pregos local 164 1 PRÁTICAS DE PROJETO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS CONTENÇÃO DE MACIÇOS DE TERRA 27 Ancoragem Injetada Ancoragem que se realiza com perfuração no terreno e que através da injeção de calda ou argamassa de cimento solidariza ao terreno um elemento de aço ou fibra denominado tirante em um trecho do seu comprimento total chamado de bulbo de ancoragem O tirante liga o bulbo de ancoragem à parte da estrutura a ser ancorada na qual é fixada pela cabeça de ancoragem 28 Comprimento Livre de Ancoragem Distância entre a cabeça da ancoragem e o ponto de aderência do bulbo 29 Comprimento de Ancoragem Parte do tirante que é solidária ao bulbo e transmite ao mesmo a força aplicada à ancoragem 210 Cortina de Perfis Metálicos com Pranchões Estrutura plana ou curva formada por perfis metálicos espaçados cravados verticalmente no terreno Nos espaços entre os perfis são colocados pranchões de madeira na medida em que a escavação se realiza de cima para baixo com a finalidade de conter o terreno 211 Gabião Elemento flexível com a forma de prisma retangular constituído de uma rede metálica ou de PVC formando uma malha e preenchido com material granular 212 Gabião Caixa Gabião com forma de prisma retangular próxima de um paralelepípedo com altura largura e comprimento da mesma ordem de grandeza 213 Gabião Manta Gabião com forma de prisma retangular cuja característica principal é a espessura reduzida em relação ao comprimento e largura 214 Gabião Saco Gabião de forma cilíndrica que pode ser preenchido tanto pela lateral como pelas extremidades 215 Maciço de Solo Armado Sistema composto pela associação de solo de aterro com propriedades adequadas e armaduras flexíveis constituídas por tiras metálicas ou outros elementos apropriados posicionadas no interior e durante a execução do aterro geralmente na posição horizontal fixadas à uma pele ou paramento flexível externo destinado a conter o aterro SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de sistemas de Contenção de Maciços de Terra 2 Terminologia Para os efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Contenção de Maciços de Terra Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a execução de sistema estrutural destinado a conter maciços de terra e as sobrecargas a ele transmitidas 22 Empuxo de Terra Ação produzida pelo maciço de terra sobre a estrutura de contenção 23 EstacasPranchas Peças de madeira concreto armado metálicas ou de PVC que se cravam no terreno formando por justaposição cortinas planas ou curvas destinadas a servir de estrutura de controle de fluxo dágua ou de contenção de terras 24 Ficha Parte da estrutura de contenção que fica abaixo do fundo da escavação 25 Ensecadeira Estrutura provisória destinada a manter seca uma determinada área de interesse tendo em vista a execução de serviços e obras a serem submersos 26 Ancoragem Elemento estrutural destinado a resistir por tração a esforços provenientes do empuxo de terra 165 1 PRÁTICAS DE PROJETO 216 Armaduras Peças lineares que trabalham por atrito com o solo do aterro responsáveis pela maior parte da resistência à tração do maciço de solo armado 217 Escamas Peças de acabamento do maciço de solo armado responsáveis pelo equilíbrio das tensões internas nas camadas próximas ao paramento externo 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Esforços nas Paredes Os esforços nas paredes de contenção deverão ser calculados levando em conta as variações dos empuxos decorrentes de oscilações do nível dágua bem como os diferentes carregamentos durante as fases de execução dos serviços e obras 32 Efeitos Favoráveis à Estabilidade Em qualquer caso os efeitos favoráveis à estabilidade somente deverão ser considerados quando for possível garantir a sua atuação de forma contínua e permanente 33 Segurança à Estabilidade As estruturas de contenção deverão ser verificadas quanto ao grau de segurança à estabilidade ao tombamento escorregamento ruptura de fundo piping e ruptura global 34 Investigações GeológicoGeotécnicas Para fins de projeto os resultados das investigações geológicogeotécnicas deverão ser analisados a fim de definir as características geomecânicas das camadas de solo intervenientes no dimensionamento da estrutura da contenção 35 Investigações Adicionais Sempre que necessário deverá ser solicitada a execução de investigações geotécnicas adicionais de modo a melhor caracterizar o maciço de terra 36 Construções Vizinhas Na análise das estruturas de contenção deverá ser verificada a estabilidade das construções vizinhas no seu aspecto de segurança em função das condições de execução da estrutura de contenção 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Paredes Diafragmas profundidade das lamelas características geotécnicas do terreno a ser contido posição do lençol freático rigidez da estrutura valores admissíveis das deformações da parede ficha necessária segurança à ruptura segurança ao piping no caso de solos arenosos natureza da estrutura provisória ou permanente 42 Paredes de EstacasPranchas características geotécnicas do terreno posição do lençol freático rigidez da estrutura valores admissíveis das deformações da parede ficha necessária segurança à ruptura de fundo segurança ao piping no caso de solos arenosos natureza da estrutura provisória ou permanente 43 Cortinas de Estacas Justapostas características geotécnicas do terreno posição do lençol freático rigidez da estrutura valores admissíveis das deformações da parede ficha necessária segurança à ruptura de fundo segurança ao piping no caso de solos arenosos natureza da estrutura provisória ou permanente 44 Muro à Flexão e de Gravidade características geotécnicas do terreno tensão admissível do terreno de fundação posição do lençol freático embutimento da base características geotécnicas do material de reaterro segurança ao tombamento segurança ao escorregamento segurança a ruptura global 45 Gabiões características geotécnicas do terreno tensão admissível do terreno de fundação posição do lençol freático características do material de reaterro segurança ao tombamento segurança ao escorregamento segurança à ruptura global condição de inundação da obra água doce água salgada natureza da estrutura provisória ou permanente 46 Maciços de Solo Armado características geotécnicas do terreno 166 1 PRÁTICAS DE PROJETO tensão admissível no terreno de fundação características geotécnicas do material de reaterro características de resistência das escamas e das armaduras segurança ao tombamento segurança ao escorregamento segurança à ruptura global 47 Empuxos Os empuxos deverão ser determinados por uma das teorias da Mecânica dos Solos de utilização consagrada e aplicável às condições de execução dos serviços e obras 48 Segurança à Ruptura Global ou Parcial Serão utilizados os métodos de verificação de estabilidade já consagrados na Mecânica dos Solos como o método de Bishop Simplificado de Janbu e outros 49 Coleta de Dados Os estudos e projetos do sistema de contenção de maciço de terra deverão apoiarse no levantamento de dados e informações pertinentes ao sistema como perfis de sondagens contendo seções transversais ou perfis geológicogeotécnicos do maciço e planta de localização levantamento topográfico levantamento de edificações circunvizinhas projeto de arquitetura projeto de terraplenagem projeto do sistema viário 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção da estrutura de contenção do maciço de terra comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de execução recursos disponíveis segurança e outros fatores específicos Nesta etapa serão delineadas todos os serviços necessários à execução do sistema de contenção em atendimento às normas e ao Caderno de Encargos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenho esquemático da solução a ser adotada com indicação das características principais do sistema relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto incluindo o eventual programa de investigações geotécnicas adicionais O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura terraplenagem sistema viário e demais projetos 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar baseada nos estudos e pesquisas programadas na etapa anterior de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da estrutura de contenção do maciço de terra fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de locação dos componentes do sistema com indicação das dimensões principais locações níveis e detalhes dos elementos de contenção como muros tirantes estacaspranchas e armaduras quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado da estrutura de contenção do maciço de terra baseado em quantitativos de materiais e serviços relatório técnico incluindo as considerações sobre os riscos de danos em estruturas vizinhas conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Terraplenagem Sistema Viário e demais projetos 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções para a execução do sistema de contenção Conterá de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução da estrutura de contenção do maciço de terra Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de locação dos componentes do sistema com todas as dimensões locações níveis e detalhes dos elementos de contenção como muros tirantes estacaspranchas e armaduras vistas frontais seçõestipo formas e armação das estruturas de contenção relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de contenções deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais 167 1 PRÁTICAS DE PROJETO Normas da ABNT e do INMETRO NBR5629 Estruturas Ancoradas no Terreno Ancoragens Injetadas no Terreno Procedimento NBR8044 Projeto Geotécnico Procedimento NBR9286 Terra Armada Especificação NBR9288 Emprego de Terrenos Reforçados Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 168 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Contenção de Maciços de Terra 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Muro a Flexão local método de escavação método de rebaixamento do lençol freático se necessário tensões admissíveis nas cotas de assentamento resistência do concreto tipo de aço características de compactação dos materiais de aterros e reaterros 22 Muro tipo Gravidade local método de escavação tipo de rebaixamento do lençol freático se necessário tipo de material utilizado tensões admissíveis nas cotas de assentamento características de compactação dos materiais para aterros e reaterros 23 EstacasPranchasPerfis Metálicos local método executivo método de rebaixamento do lençol freático se necessário tipo da estaca ou perfil espaçamento entre perfis dimensões das estacas ou perfis dimensões dos pranchões sistemas auxiliares de cravação das estacas seqüência de operações de execução do estaqueamento 24 ParedesDiafragmas local método executivo características da bentonita consumo de concreto diâmetro máximo do agregado tempo de permanência da escavação armadura tipo de aço juntas 25 Ancoragens local tipo método executivo cargas admissíveis das ancoragens cargas de ensaio características das ancoragens comprimento do trecho livre comprimento do trecho ancorado pressões de injeção cabeça de ancoragem critérios de protensão 26 Solo Armado local tipo método executivo características das armaduras tipo de escama características do material de aterro e critérios de compactação tensão admissível no solo 27 Gabiões local tipo método executivo características da malha dimensões granulometria dos materiais de enchimento dos gabiões características do material de reaterro e critérios de compactação tensões admissíveis na cota de assentamento 169 1 PRÁTICAS DE PROJETO ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO ARQUITETURA SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação Anexo 2 Eliminação de Barreiras Arquitetônicas para Deficientes Físicos Anexo 3 Organização e Dimensionamento de Espaços Internos Leiaute 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Arquitetura 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Levantamento de dados Conjunto de observações e informações relativos ao terreno onde se pretende implantar a obra incluindo registros cadastrais leis e códigos municipais estaduais e federais serviços públicos vizinhanças e condições ambientais bem como programas orçamentários de suporte do empreendimento 22 Programa de Necessidades Determinação da entidade a ser instalada na edificação de sua estrutura organizacional de seus usuários equipamentos e fluxos de funcionamento e relação dos espaços necessários para a realização das atividades pertinentes à sua estrutura organizacional seus leiautes respectivos dimensionamento e características 23 Partido arquitetônico Intenção formal de configuração e resolução da edificação a ser executada baseada em condicionantes e determinantes obtidos pela análise dos dados e do programa de intervenção pretendido São fatores condicionantes e determinantes entre outros o contexto onde a obra está inserida a legislação regulamentadora a complexidade e o rigor do programa de necessidades a representatividade a ser atendida a disponibilidade financeira os meios construtivos disponíveis os sistemas de modulação e padronização da construção existentes 24 Atividade Função a ser desenvolvida na edificação para realização dos objetivos da entidade 25 Espaço Ambiente onde serão realizadas as atividades previstas para a edificação Compõese de pessoas equipamentos e materiais utilizados 26 Usuário Pessoa que trabalha ou é atendida no espaço da edificação 27 Equipamento Elemento necessário ao efetivo exercício das atividades previstas para a edificação como máquinas e mobiliário 28 Leiaute Distribuição física dos equipamentos num determinado espaço da edificação dispostos de modo a permitir aos usuários efetivos o fluxo de funcionamento das atividades e o manuseio dos materiais pertinentes 29 Esta Prática adota a terminologia da NBR 13532 Elaboração de Projetos de Edificações Arquitetura no que diz respeito à edificação ambientes exteriores ou externos e interiores aos elementos da edificação fundações estruturas coberturas forros vedos verticais comofachadas proteções esquadrias divisórias muros paredes portas e guarda corpos revestimentos e acabamentos exteriores e interiores impermeabilizações equipamento para comunicação visual mobiliário livres e incorporados exteriores e interiores incluindo elementos de paisagismo e vegetação às instalações prediais e seus componentes construtivos elétricas mecânicas hidráulicas e sanitárias equipamentos de iluminação e equipamentos sanitários 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 Levantamento de Dados e Programa de Necessidades 311 Obter dados relativos ao planejamento urbano e territorial da área onde será implantada a edificação sua formação e tendências de desenvolvimento verificando a existência ou não de projetos de urbanização e desapropriação por parte do poder público local 170 1 PRÁTICAS DE PROJETO 312 Conhecer a área onde será implantada a edificação sua natureza e características incluindo os seguintes aspectos observar a forma configuração física topografia e drenagem natural verificar a interferência com o meio ambiente e as normas federais existentes verificar as normas legais existentes para taxas de ocupação coeficiente de aproveitamento recuos gabaritos e outros obter dados com relação ao subsolo e ao histórico de inundações ou marés efetuando se necessários estudos hidrológicos a fim de determinar áreas com maior viabilidade para a implantação tomar conhecimento do ambiente em geral altitude direção do norte verdadeiro geográfico e se necessárias a latitude e radiação solar para estudos de geometria de insolação e determinação das cargas térmicas incidentes sobre a edificação temperatura e umidade relativa do ar ventos chuvas e se necessária a nebulosidade para estudos de adequação da edificação ao clima direção dos ventos predominantes tomar conhecimento dos níveis de iluminação exterior dos solstícios de verão e inverno para dimensionamento dos sistemas de iluminação natural tomar conhecimento dos níveis e fontes de ruídos nas proximidades do local se perceptíveis para determinar soluções acústicas obter dados referentes à poluição do ar do ambiente externo quando o problema se apresentar para determinar soluções necessárias observar o extrato vegetal e possíveis áreas a serem preservadas 313 Observar os sistemas de utilidades e serviços existentes e necessários ao empreendimento como energia elétrica água esgoto telefonia lixo e outros e sua capacidade para posterior levantamento cadastral e utilização pelos projetos especializados 314 Observar os serviços locais de transporte comunicação comércio polícia bombeiros saúde habitação atividades sócioculturais e esportivas em geral que possam apoiar o empreendimento 315 Obter informações com relação às atividades principais de apoio e de serviços da edificação atuais e futuros e seus fluxos operacionais de materiais e serviços afim de permitir a análise de suas interações e sua composição em espaços Determinar suas características e seus agentes principalmente aqueles que poderão causar danos como radiação magnetismo infecções biológicas alterações químicas e outras 316 Obter informações com relação ao elemento humano que ocupará a edificação trabalhando ou sendo atendido nos seus aspectos qualitativos e quantitativos atuais e futuros a fim de poder aferir características de cada espaço com relação à área requerida ao conforto ambiental necessário e outros fatores 317 Obter informações quanto aos equipamentos necessários atuais e futuros para realização das várias atividades programadas para a edificação 32 Partido Arquitetônico 321 Apreender o objetivo da edificação e as atitudes e aspirações do Contratante com relação ao empreendimento o plano de desenvolvimento em que se insere os incentivos e as restrições pertinentes 322 Conhecer a área de influência do empreendimento local regional ou nacional relacionada à população e região a serem atendidas 323 Conhecer os materiais de construção e técnicas construtivas condizentes com a região 324 Determinar o tipo de construção e o método construtivo adequado aos materiais e à condição climática da região elegendo uma modulação e uma padronização de acordo com aquelas características 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Implantação 411 Verificar se a atividade prevista para a edificação depende de licenciamento de órgão estadual ou federal principalmente quanto à elaboração de Estudo de Impacto Ambiental EIA e Relatório de Impacto Ambiental RIMA de conformidade com a Resolução Nº 1 do Conama Conselho Nacional do Meio Ambiente O licenciamento prévio poderá impor condições e limites a serem obedecidos na elaboração do projeto executivo que uma vez concluído será apresentado para a obtenção de Licença Ambiental de Instalação LAI Como exemplo podem ser mencionados os empreendimentos que envolvem áreas acima de 100 ha ou áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério dos órgãos que integram o SISNAMA 412 O projeto deverá obedecer uma relação entre área construída e a área total de conformidade com a taxa de ocupação e o coeficiente de aproveitamento previstos para a zona de uso onde se situa o terreno de implantação Se estas taxas e coeficientes não forem estabelecidos pelas posturas municipais deverão ser definidos pelo autor do projeto de forma a garantir uma área livre compatível com o uso da edificação 413 A edificação deverá ser localizada de modo a respeitar os recuos mínimos exigidos pela postura local entre o prédio e as ruas e os limites do terreno assim como as distâncias 171 1 PRÁTICAS DE PROJETO entre blocos de um conjunto de edificações considerando ainda os estacionamentos necessários o pátio de serviço para cargas e descargas inclusive o lixo as necessidades de centrais de infraestrutura como energia elétrica gás utilidades lagoas de decantação e outras 414 A implantação da edificação no terreno deverá adequarse à topografia existente buscando sempre que possível a equalização de cortes e aterros a manutenção de taludes naturais e o escoamento natural de águas pluviais 415 Os valores paisagísticos naturais deverão na medida do possível serem preservados pelo projeto Para as áreas livres onde não houver possibilidade de preservação deverão ser previstos tratamentos paisagísticos de conformidade com a Prática específica 42 Organograma do Projeto 421 O partido arquitetônico adotado deverá assegurar uma distribuição racional dos espaços e circulações e atender à interação entre eles de forma a propiciar a perfeita realização das atividades previstas 422 Para os acessos e circulações devem ser levadas em consideração no mínimo as seguintes condições analisar os fluxos predominantes externos e internos definir a hierarquia dos acessos de pedestres e veículos analisar as condições mais favoráveis para a ligação das redes públicas de utilidades existentes ou previstas prever acesso de serviço as dependências que demandem acentuado contato com o público deverão preferencialmente estar localizadas no térreo Se este pavimento estiver acentuadamente acima do nível da calçada deverá ser prevista pelo menos uma entrada em rampa as rampas e escadas deverão obedecer relações compatíveis de declividade considerar a necessidade de eliminar as barreiras arquitetônicas para o deficiente físico de conformidade com os preceitos estabelecidos pelos órgãos públicos 423 Verificar os critérios de segurança referentes à escadas corrimãos rotas de fuga distâncias máximas a serem percorridas inclusive até escadas saídas de emergência e portas cortafogo 424 Se houver alta incidência de sistemas de utilidades de preferência deverão ser previstos shafts para a passagem dos dutos adequadamente ventilados de modo a permitirem o livre acesso durante as atividades de manutenção Sistemas elétricos e hidráulicos ou de gases não deverão utilizar o mesmo shaft 43 Conforto Ambiental A arquitetura bioclimática e a harmonia com o meio ambiente devem ser consideradas não só com relação à sua preservação e proteção como também no que diz respeito ao aproveitamento das condições naturais de iluminação e ventilação à proteção contra insolação excessiva e à estanqueidade da carga térmica sob condições climáticas desfavoráveis de forma a propiciar uma atividade confortável ao usuário sem a utilização de equipamentos artificiais 431 Conforto Térmico A edificação deverá atender sempre que possível às seguintes condições dispor de ventilação adequada ao clima e dimensionada para atender às atividades a serem desenvolvidas no seu interior estar orientada de maneira a receber a menor incidência de raios solares diretos a não ser quando estritamente necessários e apresentar vedações cobertura e estrutura que proporcionem desempenho térmico compatível com as condições climáticas e as exigências humanas conter se necessário dispositivos adequados de controle da insolação beirais e brises protegendo as faces ensolaradas com elementos de sombreamento que não barrem a ventilação considerar inclusive a vegetação estar orientada de maneira a receber os ventos dominantes para ventilação adequada dos ambientes se o condicionamento térmico for considerado necessário ar condicionado ou ar forçado a edificação deverá apresentar desempenho térmico que proporcione economia no sistema evitando passagem de calor ao seu interior 432 Iluminação Natural A edificação deverá sempre que possível atender às seguintes condições atender às normas para dimensionamento de aberturas necessárias à iluminação natural dos ambientes evitar o uso de salas muito profundas em relação às fachadas ou em posição central sem iluminação natural considerar se necessários dispositivos de controle da luz solar direta dimensionar os sistemas de iluminação de modo a não alterar ou agravar as condições de conforto térmico pesquisar os equipamentos de iluminação existentes que melhor se adequem à atividade considerada e que proporcionem maior economia de energia 433 Conforto Acústico A edificação deverá sempre que possível atender às seguintes condições os elementos de construção que limitem a edificação com o ambiente exterior com elevado nível de ruídos deverão ser isolantes ambientes com fonte interna de ruídos deverão ser devidamente tratados com elementos adequados de controle devese isolar partes do edifício que possam transmitir ruídos ou vibrações aos outros ambientes 172 1 PRÁTICAS DE PROJETO 44 Materiais e Técnicas Construtivas 441 A evolução tecnológica dos materiais deverá ser considerada para garantir melhor qualidade e desempenho nos serviços e produtos de uma edificação Alem disso também será levada em conta a posssibilidade de substituição de serviços artesanais por elementos industrializados para reduzir prazos e custos de construção 442 Não será admitida a especificação de materiais por marcas comerciais de conformidade com a legislação em vigor Este cuidado na especificação leva também à necessidade de impor uma padronização dos componentes principalmente em obras destinadas ao mesmo fim 443 A inclusão de elementos padronizados no projeto além de melhorar cada vez mais a qualidade da construção pela repetição das operações proporciona um suporte ideal para a manutenção da edificação ou elemento urbano racionalizando estoques e facilitando o manuseio e troca de componentes 444 A escolha dos materiais e técnicas construtivas deverá levar em consideração a representatividade da edificação técnica construtiva adequada à indústria materiais e mão de obra locais condições econômicas da região características funcionais da edificação desempenho térmico e acústico e de iluminação natural atendendo aos requisitos de conforto ambiental da edificação facilidade de execução de conservação e manutenção dos materiais escolhidos disponibilidade financeira possibilidade de padronização e modulação dos componentes estanqueidade com relação à chuvas ventos insolação e agentes agressivos resistência ao fogo segurança 445 Coberturas As coberturas deverão obedecer às inclinações recomendadas pelos fabricantes para os diferentes tipos de materiais de telhados As calhas deverão preferencialmente ser dispostas externamente à projeção da edificação e providas de extravasores de segurança 446 Forros Os forros deverão proporcionar sobretudo a melhoria do desempenho térmico e acústico do ambiente 447 Vedos Os vedos deverão ser providos de resistência mecânica e resistência à agentes naturais químicos físicos e biológicos bem como assegurar as condições de higiene compatíveis com o ambiente 448 Revestimentos Acabamentos e Arremates Os revestimentos acabamentos e arremates deverão apresentar resultados visuais externos e internos compatíveis com os objetivos e a representatividade da edificação assegurar desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente molhado abrasivo ácido e outros Os arremates devem compatibilizar materiais diferentes que não podem ser ligados diretamente sem interferir no desempenho do sistema bem como permitir acomodações para as diferenças de dilatação dos materiais 449 Impermeabilizações ou Revestimentos Impermeabilizantes O sistema de impermeabilização se necessário deverá ser adequado a cada caso particular como cobertura respaldo dos baldrames reservatórios de água e outros e será escolhido em função de forma da estrutura movimentação temperatura e umidade relativa do local efeito arquitetônico utilização da superfície passagens terraços e outras Cada solução em particular deverá levar em conta as propriedades dos componentes e do sistema como impermeabilidade resiliência resistência ao choque vida útil resistência mecânica e isolação térmica 4410 Equipamentos A escolha de equipamentos fixos ou móveis quando não definidos no programa de necessidades deverá considerar a avaliação das necessidades em função das atividades de cada ambiente segurança higiene comunicação e funções especiais como laboratórios cozinhas e outros e do tipo de usuário a simplicidade e eficiência na sua montagem e manutenção Os equipamentos necessários ao desenvolvimento de atividades específicas como laboratórios cozinhas lavanderias e outras implicarão a execução de projetos específicos 45 Condições Peculiares O projetista deverá manter com o Contratante uma relação de constante aferição das propostas e alternativas conquistadas Nos casos em que o projeto da edificação se revestir de uma característica peculiar o projetista deverá pesquisar soluções alternativas e apresentálas em relatórios 173 1 PRÁTICAS DE PROJETO justificativos com prós e contras para melhor análise do Contratante podendo inclusive alterar ou criar um novo padrão de componente ou técnica construtiva 5 ETAPAS DE PROJETO As atividades técnicas de elaboração de projetos de edificações deverão ser conduzidas em etapas sucessivas pelo Contratante e pelo autor do projeto sendo no mínimo as seguintes Levantamento de Dados o Caderno de Encargos deverá definir quais os itens fornecidos pelo Contratante Programa de Necessidades a ser fornecido no Caderno de Encargos Estudo de Viabilidade Estudo Preliminar Anteprojeto Projeto Legal Projeto Básico Projeto Executivo 51 Estudo de Viabilidade Consiste na elaboração de análises e avaliações para seleção e recomendação de alternativas de concepção da edificação seus elementos instalações e componentes 52 Estudo Preliminar Consiste na definição gráfica da implantação e do partido arquitetônico através de plantas cortes e fachadas em escala livre compreendendo a implantação da edificação ou conjunto de edificações e seu relacionamento com o local escolhido acessos estacionamentos e outros inclusive expansões possíveis a explicitação do sistema construtivo e dos materiais empregados os esquemas de zoneamento do conjunto de atividades as circulações e organização volumétrica o número de edificações suas destinações e locações aproximadas o número de pavimentos os esquemas de infraestrutura de serviços o atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação e dos índices de ocupação do solo O conceito será desenvolvido a partir da análise e consolidação do Programa de Necessidades e deverá caracterizar o organograma de espaços atividades e fluxograma operacional Deverá ser apresentado o relatório técnico justificativo 53 Anteprojeto Esta etapa consiste na elaboração e representação técnica da solução apresentada e aprovada no Estudo Preliminar Apresentará a concepção da estrutura das instalações em geral e de todos os componentes do projeto arquitetônicos Deverão estar graficamente representados discriminação em plantas cortes e fachadas em escalas não menores que 1100 de todos os pavimentos da edificação e seus espaços com indicação dos materiais de construção acabamentos e dimensões principalmente de escadas sanitários e locais especiais locação da edificação ou conjunto de edificações e seus acessos de pedestres e veículos definição de todo o espaço externo e seu tratamento muros rampas escadas estacionamentos calçadas e outros sempre com as dimensões e locações relativas indicação do movimento de terra com demonstração de áreas de corte e aterro demonstrativo de compatibilidade dos Projetos Complementares dos quais ele será a base relatório técnico 54 Projeto Legal Esta etapa consiste na representação do conjunto de informações técnicas necessárias à análise e aprovação pelas autoridades competentes da concepção da edificação dos seus elementos e instalações com base nas exigências legais municipais estaduais e federais e à obtenção do alvará ou das licenças e demais documentos indispensáveis para as atividades da construção Deverão ser graficamente representadas as plantas cortes e fachadas em escala não inferior a 1100 com todas as descrições e justificativas de acordo com cada uma das apresentações nas concessionárias de serviços corpo de bombeiros e demais órgãos do poder público local 55 Projeto Básico Esta etapa destinase à representação do conjunto de informações técnicas necessárias para a execução da obra num detalhamento suficiente para o perfeito entendimento dos serviços e materiais a serem empregados no objeto de uma licitação em todas suas atividades técnicas O Projeto Básico deverá demonstrar e assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento e possibilitar a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos de execução O Projeto Básico conterá os mesmos elementos gráficos do anteprojeto bem como os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da construção dos serviços e obras fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e indicações necessárias à fixação dos prazos de execução 174 1 PRÁTICAS DE PROJETO 56 Projeto Executivo Esta etapa consiste na representação completa do projeto de Arquitetura que deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos e indicações necessárias à perfeita interpretação dos elementos para a execução dos serviços e obras incluindo o orçamento detalhado fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e indicações necessárias à fixação dos prazos de execução O Projeto Executivo deverá estar representado graficamente por desenhos de plantas cortes fachadas e ampliações de áreas molhadas ou especiais em escala conveniente e em tamanho de papel que permita fácil manuseio na obra Os detalhes de elementos da edificação e de seus componentes construtivos poderão ser apresentados em cadernos anexos onde conste sua representação gráfica de conformidade com a Norma NBR 6492 Representação de Projetos de Arquitetura especificações critérios de execução recebimento e medição que poderão ser padrões Deverão estar graficamente representados a a implantação do edifício onde constem a orientação da planta com a indicação do Norte verdadeiro ou magnético e as geratrizes da implantação a representação do terreno com as características planialtimétricas compreendendo medidas e ângulos dos lados e curvas de nível e localização de árvores postes hidrantes e outros elementos construídos existentes as áreas de corte e aterro com a localização e indicação da inclinação de taludes e arrimos os RN do levantamento topográfico os eixos das paredes externas das edificações cotados em relação a referência preestabelecida e bem identificada as cotas de nível do terrapleno das edificações e dos pontos significativos das áreas externas calçadas acessos patamares rampas e outros a localização dos elementos externos construídos como estacionamentos construções auxiliares e outros b o edifício compreendendo plantas de todos os pavimentos com destino e medidas internas de todos os compartimentos espessura de paredes material e tipo de acabamento e indicações de cortes elevações ampliações e detalhes dimensões e cotas relativas de todas as aberturas vãos de portas e janelas altura dos peitorais e sentido de abertura escoamento das águas a posição das calhas condutores e beirais reservatórios domus rufos e demais e elementos inclusive tipo de impermeabilização juntas de dilatação aberturas e equipamentos sempre com indicação de material e demais informações necessárias todas as elevações indicando aberturas e materiais de acabamento cortes das edificações onde fique demonstrado o pé direito dos compartimentos alturas das paredes e barras impermeáveis altura de platibandas cotas de nível de escadas e patamares cotas de piso acabado tudo sempre com indicação clara dos respectivos materiais de execução e acabamento impermeabilização de paredes e outros elementos de proteção contra a umidade ampliações se for o caso de áreas molhadas ou especiais com indicação de equipamentos e aparelhos hidráulico sanitários indicando seu tipo e detalhes necessários esquadrias o material componente o tipo de vidro fechaduras fechos dobradiças o acabamento e o movimento das peças sejam horizontais ou verticais todos os detalhes que se fizerem necessários para a perfeita compreensão da obra a executar como coberturas peças de concreto aparente escadas bancadas balcões e outros planos de trabalho armários divisórias equipamentos de segurança e todos os arremates necessários c deverão ser apresentados ainda o relatório técnico e os memoriais justificativos 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Arquitetura deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6492 Representação de Projetos de Arquitetura NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 13532 Elaboração de Projetos de Edificações Arquitetura Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 175 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO absorção de água e impermeabilidade padrão final referido a um desempenho técnico 22 Coberturas local da aplicação tipo de telha inclinação fixação e características de montagem tipo de calha localização e detalhe das descidas de água pluvial características dos materiais componentes e peças complementares como rufos e outros acessórios aspecto e desempenho final 23 Forros local da aplicação tipo de forro fixação e características de montagem características dos acessórios interferências com equipamentos de iluminação dutos de ventilação e outros aspecto e desempenho final 24 Vedos 241 Paredes local da aplicação tipo e dimensões dos materiais componentes solicitação de uso detalhes de arremates aspecto e desempenho final 242 Esquadrias portas janelas brises local da aplicação tipo e funcionamento solicitação de uso características dos materiais componentes tipo das ferragens detalhes de arremates pingadeiras soleiras características do serviço a executar aspecto e desempenho final 243 Vidros e plásticos local da aplicação tipo cor e transparência características dos materiais e serviços a executar SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Arquitetura 2 ESPECIFICAÇÕES As especificações deverão atender às Normas Brasileiras aplicáveis Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão identificar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas características deverão ser comprovadas na execução da obra As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Generalidades Para a discriminação do desempenho dos materiais equipamentos serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características do componente nomenclatura material básico forma dimensões e tolerâncias funcionamento acabamento superficial padrão final referido à um desempenho técnico do serviço materiais modo de preparo acabamento superficial padrão final referido a um desempenho técnico do material aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade 176 1 PRÁTICAS DE PROJETO aspecto e desempenho final 25 Revestimentos Acabamentos e Arremates 251 De paredes tetos e pisos local da aplicação tipo solicitação de uso preparo da base características do material e serviços a executar características dos arremates aspecto e desempenho final 252 Pinturas local da aplicação indicação da superfície onde será aplicada e qual o preparo da base características das tintas de fundo e acabamento método de aplicação aspecto e desempenho final 253 Impermeabilizações local da aplicação indicação da superfície tipo e características dos materiais a serem utilizados características do serviço a executar preparo da superfície aplicação e arremates aspecto e desempenho final 254 Arremates local da aplicação tipo do arremate características do material e dos serviços a executar aspecto e desempenho final 26 Equipamentos e Acessórios local da aplicação solicitação de uso características dos materiais componentes características de montagem e seqüência de operações características de fixação quando houver podem ser mencionados modelo e linha de pelo menos 3 três fabricantes de referência aspecto e desempenho final 177 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 2 ELIMINAÇÃO DE BARREIRRAS ARQUITETÔNICAS PARA DEFICIENTES FÍSICOS acentuadamente acima do nível da calçada As rampas deverão ter inclinação máxima de 125 para h18 cm até 5 para h150cm largura não inferior a 120 cm corrimão a 92 cm do piso e barra ou elemento sólido a 15 cm do piso Deverá ser previsto pelo menos um sanitário com facilidade para deficientes por piso Em todo edifício de mais de um andar deverá estar previsto rampa ou elevador As especificações concernentes à elevadores de passageiros determinarão que os botões de chamada e comando tenham opção de leitura braile e estejam a no máximo 135 cm do piso as cabinas deverão ter corrimãos e dimensões de 110 cm por 140 cm Os sistemas de alarme de incêndio deverão possuir dispositivos de sinalização sonoro luminosa adequadamente localizados no edifício e o mecanismo de alarme ser de fácil ativação e estar a no máximo 135 cm do piso Projetos de auditórios devem prever local destinado a cadeiras de rodas inclusive quando for o caso dotado de equipamentos de tradução simultânea sem prejuízo das condições de visibilidade e locomoção Os refeitórios e salas de leitura deverão ser projetados de maneira a permitir o acesso circulação e manobra de cadeira de rodas bem como possuir mesas apropriadas aos usuários desses aparelhos No hall da edificação quando houver telefones públicos pelo menos um deles deverá ser acessível à pessoa em cadeira de rodas Todo elemento em suspenso sobre o piso deverá ter altura superior a 210 cm ou ter na sua projeção neste piso degrau ou elemento que permita a percepção por deficientes visuais Os balcões e áreas de atendimento deverão ter h7080 cm SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Condições Gerais 1 OBJETIVO Estabelecer diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Eliminação de Barreiras Arquitetônicas Para Deficientes Físicos 2 CONDIÇÕES GERAIS Os projetos deverão atender à Norma Brasileira NBR9050Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações espaço mobiliário e equipamento urbanos Neste anexo são destacados pontos básicos para os projetos As dependências que demandem acentuado contato com o público deverão estar preferencialmente localizadas no térreo da edificação Os pisos principalmente nas áreas de maior circulação de público deverão ser antiderrapantes principalmente quando se tratar de rampas ou áreas molhadas Todas as aberturas de passagem deverão ser dimensionadas com largura mínima de 80 cm Os corredores deverão ter largura mínima de 120 cm sendo que a rotação de uma cadeira de rodas exige l150 cm A altura máxima para a manipulação de dispositivos é de 135 cm sendo 120 cm a altura confortável As maçanetas a ser especificadas serão preferencialmente de tipo alavanca Deverá ser previsto trecho em rampa sempre que a diferença de nível da soleira for superior a 15 cm ou em pelo menos uma da entradas quando o térreo estiver 178 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 3 ORGANIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DE ESPAÇOS INTERNOS LEIAUTE SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a definição organização e dimensionamento de espaços internos visando o suporte para a elaboração de projetos de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta prática são adotadas as seguintes definições 21 Programa de Necessidades Conjunto de características e condições necessárias ao desenvolvimento das atividades dos usuários da edificação que adequadamente consideradas definem e originam a proposição para o empreendimento a ser realizado 22 Atividades Funções a serem desenvolvidas na edificação para a realização dos objetivos da entidade 23 Espaço Ambiente aonde são realizadas as atividades previstas Os espaços são compostos de pessoas equipamentos e material a ser utilizado 24 Equipamentos Elementos necessários ao exercício efetivo das atividades previstas para a edificação como máquinas e mobiliário 25 Leiaute Distribuição física dos equipamentos num determinado espaço dispostos de modo a permitir aos seus usuários efetivar o fluxo de funcionamento das atividades e o manuseio dos materiais pertinentes 3 CONDIÇÕES GERAIS 31 A elaboração do programa de necessidades terá por base a determinação da entidade a ser instalada na edificação e a sua estrutura organizacional seus usuários equipamentos e fluxos de funcionamento e a relação e o dimensionamento dos espaços necessários para a realização das atividades previstas 32 A organização e o dimensionamento dos leiautes de uma determinada estrutura administrativa e de serviços serão realizados a partir da listagem dos espaços e de suas características qualitativas e quantitativas de modo a propiciar a tomada de decisões para a reforma de uma edificação ou no caso de novos empreendimentos para o agenciamento do terreno da implantação dimensionamento e setorização do partido arquitetônico 33 O programa de necessidades conterá além das diretrizes para a implantação da edificação ou conjunto de edifícios no terreno a relação e características construtivas e operacionais das atividades seus espaços inter relacionamentos e leiautes 34 Para o dimensionamento dos leiautes deverão ser levantados todos os participantes da atividade ou espaço seus procedimentos padrão e os equipamentos necessários Estes elementos serão dispostos sobre uma malha modular dimensional adotando os espaçamentos entre os equipamentos de modo a permitirem a operacionalização dos fluxos levantados 35 Para a obtenção de melhores resultados a malha modular será um quadriculado múltiplo de um módulo base compatível com a tipologia da construção pretendida 36 Os leiautes elaborados com tais procedimentos poderão ser utilizados para atividades iguais ou de mesmas características de outros empreendimentos conduzindo à consolidação de leiautespadrão 37 Os leiautespadrão utilizados para o programa de uma edificação que poderão ser incorporados às normas de determinados órgãos ou setores da Administração deverão então ser dispostos ao longo de um bloco construtivo observandose sempre uma boa relação de profundidade entre o corredor e as janelas 38 De preferência num mesmo bloco construtivo deverão ser agrupados os leiautes que apresentarem as mesmas características construtivas primárias ou seja aquelas que interferirem com a estrutura da edificação As características secundárias apostas e que poderão ser modificadas posteriormente serão consideradas na fase de detalhamento do projetos São características primárias pédireito sobrecarga admissível iluminação e ventilação natural ou artificial formas especiais piso inclinado ausência de colunas manuseio de material perigoso 179 1 PRÁTICAS DE PROJETO necessidade de alta potência instalada 39 A constância de uso de espaços repetitivos e o zoneamento da edificação com tipologia de espaços e características comuns deverão conduzir à possibilidade de elaboração de uma padronização de tipos de espaço e também de uma padronização de blocos ou modelos construtivos 310 Todos os leiautes dimensionados assim como os modelos construtivos recomendados deverão integrar o Caderno de Encargos para a contratação do projeto da edificação 311 Os leiautespadrão adotados pelos órgãos setoriais ou seccionais abrangidos pelo SISG serão periodicamente compilados avaliados e publicados pela Administração com vistas à difusão da experiência e inovações tecnológicas adquiridas ao longo do tempo 180 1 PRÁTICAS DE PROJETO ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO INTERIORES 27 Equipamentos Especiais Equipamentos de uso restrito quer por exigirem cuidados especiais quer por apresentarem características particulares de representatividade nem sempre produzidos em série como aparelhos eletrônicos mobiliário especial e outros 28 Programa de Necessidades Relação das características de uso dos espaços necessários à realização das atividades previstas 29 Fluxograma Operacional Representação gráfica da seqüência de operações necessárias à realização das diversas funções e atividades previstas 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Integrar o projeto de interiores com o de arquitetura harmonizando seus objetivos funções e formas de utilização dos espaços do edifício 32 Conhecer o objetivo do edifício sua finalidade e as atitudes e aspirações governamentais com relação ao empreendimento relacionadas à população e à região que serão atendidas 33 Conhecer o objetivo de cada espaço sua representatividade em função de sua finalidade uso e atividade e seu relacionamento com os demais espaços 34 Obter informações com relação às funções principais de apoio de serviços do edifício e seus fluxos operacionais de materiais e serviços de maneira a permitir o estudo da integração dos diversos espaços e a aferição do programa de necessidades 35 Obter informações com relação ao elemento humano que ocupará o edifício trabalhando ou sendo atendido nos seus aspectos qualitativos e quantitativos com a necessária projeção de demanda 36 Obter informações quanto aos equipamentos necessários às várias atividades programadas 37 Determinar os tipos de equipamentos cujo dimensionamento seja o mais adequado para o uso e cujos materiais componentes sejam adequados às condições climáticas locais sempre em conformidade com as suas especificações SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Interiores 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Interiores Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a execução e instalação de componentes de ambientação de modo a implementar e qualificar os espaços arquitetônicos da edificação 22 Ambientação Dotar os espaços interiores da edificação dos elementos necessários à realização das atividades programadas visando sua completa adequação ao uso a que se destina 23 Revestimentos Elementos que cobrem uma superfície a ela incorporados após sua execução 24 Aplicações Elementos apostos a uma superfície como painéis fotográficos de avisos placas de comunicação e sinalização quadros objetos de arte e outros 25 Equipamentos Elementos necessários ao exercício efetivo das atividades programadas 26 Equipamentos de Massa Equipamentos de uso geral normalmente produzidos em série como mesas cadeiras armários e outros 181 1 PRÁTICAS DE PROJETO 38 Determinar os tipos de materiais a ser usados de acordo com a atividade do ambiente e com as condições climáticas locais 39 Conhecer se já estiver construída a área edificada de que trata o projeto nos seguintes aspectos configuração física do edifício ambiente em geral no que se refere a adequação da arquitetura ao clima insolação e cargas térmicas incidentes sobre a edificação verificando a necessidade de correções térmicas pelo projeto de interiores níveis de iluminação exterior para verificação dos sistemas de iluminação natural níveis e fontes de ruído relativas ao local para verificar a necessidade de correções acústicas no projeto de interiores 310 Elaborar o projeto de interiores de modo a estar inteiramente harmonizado com o projeto de arquitetura Para tal obter os elementos desse projeto que digam respeito não só aos leiautes dos espaços da edificação como aos materiais a serem empregados 311 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto garantir o conforto e bemestar em cada um dos ambientes considerados e no conjunto da edificação adequar o projeto quanto a materiais e equipamentos ao grau de representatividade do espaço definido pelo programa e aprovado pelo Contratante adotar preferencialmente equipamentos de massa adotar no que couber a Prática de Projeto Arquitetura 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Relação entre áreas ocupadas por equipamentos e área livre para circulação o projeto deverá manter uma distribuição racional dos equipamentos em cada ambiente o projeto deverá manter uma relação compatível entre a área ocupada por equipamentos e a área livre para circulação de forma a garantir o uso eficiente dos espaços sem criar transtornos funcionais 42 O projeto de interiores deverá considerar para acessos e corredores no mínimo o seguinte análise dos fluxos dominantes reconhecimento das dependências que demandam acentuado contato com o público e necessitam local para espera se as dependências que demandam acentuado contato com o público estão localizadas no pavimento térreo da edificação ou se estão providas de circulação vertical compatível com o fluxo de pessoas e materiais 43 O projeto de interiores deverá levar em conta o condicionamento acústico o condicionamento térmico natural ou artificial a iluminação natural e a ventilação natural do local complementando se necessário o projeto de arquitetura 44 Escolha de materiais A escolha dos materiais deverá levar em conta condições ambientais de manutenção e de conservação considerando técnicas construtivas adequadas à indústria materiais e mãodeobra locais aproveitamento dos materiais em suas dimensões de fabricação condições econômicas da região características funcionais e de representatividade dos espaços da edificação exigências humanas relativas ao uso dos materiais condições climáticas locais e exigências humanas relativas ao conforto térmico acústico e à iluminação natural facilidade de conservação e manutenção dos materiais escolhidos 441 Revestimentos Paredes Forros Pisos Painéis e outros A escolha dos tipos de revestimento deverá atender a resistência a agentes agressivos desempenho acústico térmico e de iluminação natural ou artificial resistência ao fogo resultados visuais cor textura e conjunto desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente molhado abrasivo ácido e outros economia quanto ao custo adicional e manutenção 442 Aplicações e colagensPainéis Fotográficos de Avisos Placas de Comunicação e Sinalização Quadros Objetos de Arte e Outros A escolha das aplicações deverá atender a durabilidade do material empregado desempenho adequado ao tipo de utilização no ambiente harmonia visual e estética 443 Equipamentos A escolha dos equipamentos fixos ou móveis deverá levar em consideração 4431 Para equipamento em geral as necessidades em função das atividades de cada espaço uso segurança higiene comunicação funções especiais como de laboratório cozinha e outras aspectos econômicos quanto aos custos iniciais e de manutenção 182 1 PRÁTICAS DE PROJETO resultado visual harmonioso quer quanto ao conjunto de equipamentos que devem guardar entre si um mesmo aspecto linha de produtos quer quanto ao objeto isolado simplicidade e eficiência na sua montagem e no seu uso tratandose de objetos que entrem em contato direto com o corpo humano escolha criteriosa dos materiais bem como de dimensões ergonômicas a fim de proporcionar uma sensação de conforto em bemestar ao usuário quando não forem encontrados no mercado ou quando forem necessários para o desenvolvimento de atividades especiais como as exercidas em laboratórios cozinhas e lavanderias os equipamentos exigirão projeto específico 4432 Para Paredes Divisórias A escolha do tipo de paredes divisórias deverá assegurar as condições mínimas que atendam a resistência mecânica resistência a agentes químicos físicos biológicos e outros resistência ao fogo desempenho térmico acústico e iluminação natural de acordo com as atividades exercidas no espaço condições de higiene compatíveis com o ambiente resultados visuais cor textura e conjunto segurança estanqueidade quando for o caso economia quanto ao custo inicial e de manutenção 444 Condições Especiais O projeto de Interiores deve levar em consideração o elemento humano que utilizará a edificação prevendo para tanto medidas de conforto segurança informação e funcionalidade Há que considerar entretanto o caso em que o atendimento ao elemento humano é função principal da edificação Se a população apresenta uma característica especial deve o projeto cuidar do atendimento especial necessário Este é o caso de hospitais creches asilos para pessoas idosas unidades de ensino especial e outros De maneira geral o Autor do Projeto deve portanto considerar condições especiais para idosos crianças deficientes físicos e outros atendendo às normas próprias para tais casos 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar A partir dos dados obtidos conforme descrito em condições gerais e da classificação de cada espaço em relação à representatividade e atividade nele realizada serão desenvolvidas alternativas de arranjos de equipamentos A alternativa escolhida que será a mais vantajosa para a edificação atendendo economicamente os objetivos propostos constituirseá no estudo preliminar que graficamente deverá conter plantas de todos os níveis da edificação em escala adequada com o arranjo dos mobiliários e equipamentos por ambiente escalas de cores catálogos de linhas comerciais relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar adequado ao projeto de arquitetura e demais sistemas 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação de todos os seus componentes O Projeto Básico conterá os itens descritos na lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos a planta geral de todos os pavimentos cotada na escala adequada mínimo 1100 apresentando todos os ambientes com suas funções definidas a disposição de todos os equipamentos necessários para as atividades a serem exercidas e a discriminação das especificações dos revestimentos e das aplicações propostas cortes elucidativos dos ambientes cotados na escala adequada para melhor compreender as alturas resultantes em função da escala humana catálogos à disposição do mercado para ilustração da proposta e eventualmente amostras desenhos específicos em forma de apresentação livre quando for o caso para melhor compreensão da proposta orçamento detalhado dos componentes baseado em quantitativos de materiais e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Deverá ser verificado o atendimento aos objetivos propostos compatibilizando e fornecendo informações para os projetos das áreas especializadas de Arquitetura Instalações Elétricas e outros 53 Projeto Executivo O Projeto Executivo deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes executivos e indicações necessárias à perfeita e inequívoca execução dos elementos propostos Do Projeto Executivo deverão constar as plantas de todos os pavimentos conforme o Projeto Básico com todas as cotas necessárias para perfeita locação do equipamento cortes elucidativos com as mesmas características desenhos com detalhes executivos de cada elemento e se for o caso o modo de fixação em escalas convenientes informações Complementares como catálogos amostras modelos ou quaisquer outras referências a padrão executivo 183 1 PRÁTICAS DE PROJETO planilhas de quantificação e orçamento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Interiores deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6492 Representação de Projetos de Arquitetura NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 13532 Elaboração de Projetos de Edificações Arquitetura Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 184 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO padrão final referido a um desempenho técnico 22 Revestimentos Acabamentos e Arremates 221 De paredes tetos e pisos local da aplicação tipo solicitação de uso preparo da base características dos materiais e serviços a executar características dos arremates aspecto e desempenho final 222 Pinturas local da aplicação indicação da superfície onde será aplicada e qual o preparo da base características das tintas de fundo e acabamento método de aplicação aspecto e desempenho final 224 Arremates local da aplicação tipo do arremate características do material e dos serviços a executar aspecto e desempenho final 23 Equipamentos e Acessórios local da aplicação solicitação de uso características dos materiais componentes características de montagem e seqüência de operações características de fixação quando houver podem ser mencionados modelo e linha de pelo menos 3 três fabricantes de referência aspecto e desempenho final 24 Aplicações e Colagens local da aplicação solicitação de uso características dos materiais componentes aspectos dimensionais de relevância características de montagem e seqüência de operações características de fixação aspecto e desempenho final 25 Para objetos de arte as especificações poderão ser elaboradas pelo Autor do Projeto em conjunto com o contratante SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Interiores 2 ESPECIFICAÇÕES As especificações deverão atender às Normas Brasileiras aplicáveis Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão identificar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas características deverão ser comprovadas na execução da obra As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Generalidades Para a discriminação do desempenho dos materiais equipamentos serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características do componente nomenclatura material básico forma dimensões e tolerâncias funcionamento acabamento superficial padrão final referido à um desempenho técnico do serviço materiais modo de preparo acabamento superficial padrão final referido a um desempenho técnico do material aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade absorção de água e impermeabilidade 185 1 PRÁTICAS DE PROJETO ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO COMUNICAÇÃO VISUAL 25 Pictogramas Representação gráfica de funções atividades serviços e normas de segurança e emergência Usase como comunicação universal e imediata de fácil percepção à distância e alta legibilidade 26 Signo Direcional Símbolo gráfico utilizado para indicar direção 27 Código Cromático Sistema de cores com significado pré estabelecido 28 Mapa Índice Quadro e mapas indicadores que informam a ocupação de edificação por pavimento ou a distribuição das atividades no pavimento destinandose a auxiliar o usuário na sua localização e orientação na edificação 29 Suporte de Informação Veículo utilizado para fixação de mensagens do sistema de comunicação adotado placas postes paredes pisos e outros 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Integrar o projeto de comunicação visual com o de arquitetura compatibilizando seus objetivos funções e formas de utilização dos espaços da edificação a fim de assegurar uma contribuição efetiva para sua implantação e ambientação 32 Conhecer a finalidade da edificação no sentido de obter informações com relação às atividades principais de apoio e serviço atuais e futuras e seus fluxos operacionais 33 Obter informações com relação ao elemento humano que deverá ocupar a edificação trabalhando ou sendo atendido 34 Obter informações sobre os equipamentos existentes atuais e futuros e sua relação com as atividades da edificação 35 A partir de dados obtidos definir um sistema baseado nas necessidades de informações a ser transmitidas ao usuário do edifício através de mensagens visuais cuja codificação seja adequada às funções do edifício e ao repertório do usuário O sistema informativo a ser adotado deverá abordar entre outros os aspectos sde orientação identificação e regulamentação inclusive viária incluindo sinalização especial para deficientes físicos O suporte do sistema poderá ser tanto horizontal no piso quanto vertical SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Comunicação Visual 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Comunicação Visual ou Programação Visual Conjunto de elementos gráficos que visa organizar e disciplinar a execução de sistemas de comunicação visual de modo a orientar o usuário no espaço arquitetônico da edificação ou conjunto de edificações 22 Sistema de Comunicação Visual Informação Conjunto de mensagens visuais organizado segundo uma linguagem gráfica programada para fornecer informações sobre as funções atividades e normas de segurança desenvolvidas na edificação 23 Elementos Básicos dos Sistemas de Informação Elementos do sistema que usados em conjunto ou separadamente compõem as mensagens a ser transmitidas Esses elementos são alfabeto padrão pictogramas signos direcionais código cromático mapasíndice suporte da informação 24 Alfabeto Padrão Alfabeto cujas características de desenho permitem boa visibilidade a curta média e longa distância utilizado para a normalização de todas as mensagens escritas do sistema de informação 186 1 PRÁTICAS DE PROJETO 36 Consultar as posturas municipais e normas de cada área específica para a sinalização de regulamentação como normas internacionais para cor em tubulação de utilidades normas de sinalização e segurança de incêndio e outras 37 Determinar os recursos materiais mais adequados para a execução do sistema informativo a ser implantado 38 Planejar o sistema informativo de modo a estar sempre que possível integrado ao projeto de arquitetura Para tal obter elementos desse projeto no que diz respeito à configuração da edificação e materiais a ser empregados 39 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto codificação das mensagens visuais através de uma linguagem gráfica única racionalização das informações indispensáveis a orientação do usuário no edifício definição de um sistema adequado pelo qual serão transmitidas as mensagens visuais suportes da informação adotar no que couber a Prática de Projeto de Arquitetura 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Sinalização Externa identificar os edifícios e seus acessos identificar cada edifício e o conjunto de edifícios identificar os acessos de pedestres e de veículos identificar as entradas de serviço identificar os acessos públicos e privativos de funcionários regulamentar a circulação de veículos verificar que as condições de leitura e visibilidade de textos e símbolos atendam às necessidades de pedestres e veículos considerar a necessidade de iluminação artificial para os elementos externos de sinalização de pedestres no caso de utilização noturna para sinalização de veículos utilizar preferencialmente material reflexivo levar em consideração na escolha dos materiais a ser utilizados técnica construtiva adequada à indústria materiais e mãodeobra locais aproveitamento dos materiais em suas dimensões de fabricação resistência dos materiais em função de sua exposição às intempéries facilidade de conservação manutenção e reposição em função dos materiais escolhidos custo aspecto visual final estética 42 Sinalização interna fornecer elementos para orientação do usuário no edifício de modo a fornecer informações necessárias à compreensão do edifício como um todo verificar a necessidade de quadro geral de informações que identifique andares departamentos salas e outros mapasíndice orientar o usuário no percurso desde a entrada do edifício até o local desejado sinalizar através de signos direcionais os pontos de decisão do usuário cruzamentos de corredores outros identificar cada ponto de interesse no edifício verificar a necessidade de numeração de pavimentos e de salas identificação de equipamentos de segurança saídas de emergência e outros fazer com que as condições de leitura e visibilidade das mensagens sejam facilitadas pelo correto posicionamento e dimensionamento de textos e símbolos verificando também se a iluminação normal do edifício atende às necessidades dos elementos de sinalização a escolha de materiais a serem utilizados deverá levar em consideração os mesmos critérios enunciados para sinalização externa é conveniente que tanto o sistema de informação como o material utilizado em seus elementos sejam flexíveis e estudados de modo a permitir modificações e ampliações em função de normais mudanças de setores remanejamentos de salas e outros 43 Uso da Cor na Arquitetura como Elemento de Sinalização Como elemento de sinalização paralelamente à mensagem codificada a cor também pode fornecer ao usuário um sistema de identificação e orientação Usada como elemento conotativo a cor pode relacionar atividades e setores afins de um edifício ou conjunto de edifícios 44 Elementos Visuais Ligados a Arquitetura O uso de elementos visuais que denotem atividades exercidas em certos espaços arquitetônicos internos ou externos ou que proporcionem ambientação para equipamentos ou objetos no sentido de integrálos à obra de arquitetura apesar de não estar ligado diretamente ao projeto de sinalização em alguns casos tornase indispensável Dentre esses elementos são destacados painéis murais definição de cor de mobiliário revestimentos ou elemento escultórico característicos 5 ETAPAS DE PROJETO As atividades técnicas de elaboração dos projetos de comunicação visual deverão ser conduzidas em etapas 187 1 PRÁTICAS DE PROJETO sucessivas pelo contratante e pelo autor do projeto sendo no mínimo as seguintes 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema consolidando as alternativas de sua estruturação a partir do conhecimento do espaço a ser orientado e de seus objetivos A opção a ser implantada deverá ser a mais harmônica e econômica para o melhor uso da edificação Nesta etapa serão apresentados graficamente planta de locação externa e interna dos elementos de sinalização e desenhos destes elementos em escala livre e que contenham definição da linguagem gráfica a ser utilizada nas mensagens visuais nos seguintes aspectos alfabeto padrão pictogramas signos direcionais código cromático função tipo e qualidade de elementos visuais a ser utilizados conformação geométrica e locação aproximada desses elementos Deverá ser apresentado também o relatório justificativo contendo a estimativa de custos conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar adequado ao projeto de arquitetura e demais sistemas 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação de todos seus componentes após a aprovação do Estudo Preliminar O Projeto Básico conterá os itens descritos na lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução A apresentação gráfica darseá através de plantas de implantação em escala 1500 para um conjunto de edifícios e 1200 para um edifício com a locação dos elementos do sistema plantas dos pavimentos dos edifícios em escala 1100 e 150 com a locação dos elementos de comunicação desenhos de todos os elementos do sistema em escala mínima 150 com a definição e dimensões dos elementos visuais a ser utilizados inclusive de materiais detalhes de montagem e fixação inclusive de necessidades elétricas orçamento detalhado dos componentes baseado em quantitativos de materiais e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Deverá ser verificado o atendimento aos objetivos propostos compatibilizando e fornecendo informações para os projetos das áreas especializadas de Arquitetura Instalações Elétricas e outros 53 Projeto Executivo Deverá ser desenvolvido nesta fase o Projeto Executivo completo complementando o Projeto Básico e contendo de forma clara e precisa todos os detalhes e indicações necessárias à perfeita e inequívoca execução dos elementos de sinalização Do Projeto Executivo deverá constar plantas de implantação em escala 1500 para um conjunto de edifícios a escala 1200 para um edifício com a locação e identificação final dos elementos externos de sinalização planta do pavimento com locação exata dos elementos de sinalização escala 1100 ou150 elevações indicando a altura dos elementos desenho detalhado de cada elemento indicando se for o caso o modo de fixação em escalas convenientes assim como as relações com elementos elétricos ou de outros sistemas se houver desenho do alfabeto a ser utilizado indicando com clareza suas características gráficas e critérios de alinhamento e espaçamento de letras11 desenho de todos os símbolos pictogramas e signos direcionais utilizados em escala 11 desenhos contendo a diagramação de associações de mensagens escritas com signos direcionais mensagens escritas com pictogramas pictogramas com signos direcionais e outras memorial descritivo especificações e relatório técnico que inclua o manual de utilização do sistema proposto as planilhas de quantificação e orçamento detalhado relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Comunicação Visual deverão atender também as seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6492 Representação de Projetos de Arquitetura NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 13532 Elaboração de Projetos de Edificações Arquitetura Norma das Secretarias de Saúde e Engenharia Sanitária Normas de Segurança e de Proteção e Combate a Incêndios e de Emergência Normas do Ministério do Trabalho Normas do DNER Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 188 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Comunicação Visual 2 ESPECIFICAÇÕES As especificações deverão atender às Normas Brasileiras aplicáveis Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão identificar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas características deverão ser comprovadas na execução da obra As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Generalidades Para a discriminação do desempenho dos materiais equipamentos serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características do componente nomenclatura material básico forma dimensões e tolerâncias funcionamento acabamento superficial padrão final referido à um desempenho técnico do serviço materiais modo de preparo acabamento superficial padrão final referido a um desempenho técnico do material aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade absorção de água e impermeabilidade padrão final referido a um desempenho técnico 22 Revestimentos Acabamentos e Arremates 221 De paredes tetos e pisos local da aplicação tipo solicitação de uso preparo da base características dos materiais e serviços a executar características dos arremates aspecto e desempenho final 222 Pinturas local da aplicação indicação da superfície onde será aplicada e qual o preparo da base características das tintas de fundo e acabamento método de aplicação aspecto e desempenho final 223 Arremates local da aplicação tipo do arremate características do material e dos serviços a executar aspecto e desempenho final 23 Equipamentos e Acessórios local da aplicação solicitação de uso características dos materiais componentes características de montagem e seqüência de operações características de fixação quando houver podem ser mencionados modelo e linha de pelo menos 3 três fabricantes de referência aspecto e desempenho final 24 Aplicações e colagens local da aplicação solicitação de uso características dos materiais componentes aspectos dimensionais de relevância características de montagem e seqüência de operações características de fixação aspecto e desempenho final 25 Para objetos de arte as especificações poderão ser elaboradas pelo Autor do Projeto em conjunto com o Contratante 189 1 PRÁTICAS DE PROJETO ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO PAISAGISMO 27 Divisórias de Canteiro Muretas de pouca altura destinadas a impedir a invasão da vegetação dos canteiros para outras áreas 28 Caixas de Árvore Canteiros de dimensão reduzida usualmente contidos no interior de áreas pavimentadas destinados a assegurar água e aeração à árvore 29 Pisos Superfícies pavimentadas para trânsito de pessoas e veículos inclusive de serviços ou de proteção da edificação 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Integrar o projeto de paisagismo com o de arquitetura compatibilizando seus objetivos funções e formas de utilização com os da edificação a fim de assegurar uma contribuição efetiva para sua implantação acessos ambientação e conforto 32 Identificar as atividades internas e externas da edificação e o elemento humano participante visando realizar um ambiente confortável para os usuários 33 Analisar o terreno quanto a seus aspectos fisiográficos solos águas superficiais topografia clima orientação solar microclima e linhas de escoamento de águas pluviais 34 Explorar as potencialidades da área de projeto verificando a vegetação existente suas características e porte a fim de delimitar as áreas a serem preservadas quer pelo porte quer por se tratar de vegetação autóctone ou em regime de proteção ou outra razão 35 Demarcar espécies isoladas arbóreas ou arbustivas preservandoas desde que compatíveis com os projetos de arquitetura 36 Demarcar sempre que houver outros elementos naturais significativos do terreno cuja presença possa condicionar ou integrar o projeto paisagístico 37 Analisar as características naturais da paisagem identificando seus aspectos de significado cultural estético e científico a fim de respeitar e valorizar esses seus atributos 38 Avaliar as características físicoquímicas do solo na área de projeto Quando necessário devida às condições SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Paisagismo 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Paisagismo Conjunto de elementos construídos ou naturais que visa organizar e disciplinar o uso dos espaços externos e a recomposição da paisagem de modo a integrála com o edifício ou com o conjunto de edifícios protegendo e conservando o solo naturalmente e contribuindo para o conforto ambiental 22 Paisagem Entorno imediato área de influência e domínio visual próximo da edificação 23 Vegetação Autóctone Vegetação original e característica de uma região 24 Vegetação Existente Vegetação autóctone ou não que se encontre na área de projeto 25 Estrato Vegetal Porção de uma comunidade vegetal em determinado limite de altura arbóreo arbustivo herbáceo 26 Erosão Pluvial Desgaste do solo provocado pela ação das águas pluviais seja pelo impacto da chuva seja pelo escoamento das águas correntes 190 1 PRÁTICAS DE PROJETO excepcionais de sua formação ou localização proceder a análises de laboratório 39 Prever o aproveitamento sempre que possível da terra orgânica superficial existente no local do projeto caso haja trabalhos de terraplanagem 310 Levantar os materiais locais disponíveis para obras externas à edificação 311 Obter dados sobre os possíveis fornecedores das espécies vegetais viveiros hortos florestais parques nacionais estaduais municipais ou outros Verificar sua distância as condições de transporte tipo porte e quantidade disponível de mudas 312 Caso haja necessidade levantar os possíveis fornecedores da terra orgânica e adubos orgânicos ou químicos 313 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilizar elementos constituintes da vegetação autóctone por se adaptarem às condições ecológicas regionais por sua adequação às características visuais da paisagem e mesmo pela maior facilidade de obtenção com conseqüente diminuição dos custos de implantação e conservação preservar e enfatizar a topografia natural do terreno tirando partido de suas características No caso em que houver necessidade de movimento de terra adotar medidas de proteção em relação à vegetação existente evitando o aterro ou desaterro de seus troncos proteger a área do projeto contra a erosão pluvial através de estudo do terreno mantendo ou refazendo as linhas naturais de escoamento de águas protegendo essas linhas por meio de vegetação ou pavimentação e fixando o solo desprotegido de forma geral por meio de plantio ou impermeabilização proteger em especial áreas de corte e aterro através do plantio de espécies com características adequadas para essa finalidade racionalizar a escolha da vegetação através da adoção preferencial de espécies perenes que não exijam cuidados excessivos combinar correta e harmoniosamente os elementos dos diversos estratos vegetais quanto a suas exigências específicas profundidade do solo quantidade de luz água vento procurar a concisão dos meios de expressão evitando a variedade excessiva de elementos vegetais na escolha e locação da vegetação respeitar sempre o porte médio das espécies adultas estabelecendo o espaçamento adequado evitar assim as podas deformantes ou mesmo a necessidade de corte das árvores que ponham em risco a segurança da construção quando em crescimento racionalizar a especificação dos elementos construídos adotando de preferência materiais regionais assegurando mãodeobra para sua execução padronizando os equipamentos o mobiliário externo os pisos elementos de vedação e outros considerar a necessidade de projetos Complementares de iluminação drenagem e irrigação 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas facilitar a orientação dos usuários do edifício ressaltando os acessos de pedestres e veículos e as áreas de serviços e equipamentos auxiliares dispor as áreas de lazer descanso jogos e outras eventualmente necessárias de forma a integrarse com as atividades internas e externas previstas definir os maciços de vegetação e os demais elementos constantes do projeto de acordo com os requisitos ambientais das diversas áreas internas e externas contribuindo para o conforto dos usuários controle de luz sombreamento barreira de vento umidificação do ar barreira de som e outros definir as soluções sempre em conformidade com a utilização da área pelos usuários respeitando eventuais condições particulares de doentes deficientes crianças idosos e outros evitar de maneira geral a utilização de espécies agressivas com espinhos venenosos ou com frutos volumosos e pesados em áreas de afluxo ou permanência de público seja de criança ou adultos definir a estratégia de proteção e recuperação vegetal em taludes quando previstas obras de corte e aterro 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Para a concepção do sistema deverão ser obtidas todas as informações sobre o programa de necessidades às quais o projeto deverá responder quer estejam expressas no projeto de arquitetura quer sejam necessidades a ser definidas pelo Contratante Deverão também ser identificados e analisados todos os elementos descritos nas condições gerais desta Prática A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos de economia e redução do impacto ambiental Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos plantas e se necessários cortes do terreno objeto do projeto em escala livre deverão ser graficamente representadas as áreas edificadas áreas pavimentadas e ajardinadas locação de equipamentos fixos de apoio lazer e recreação tais como bancos playgrounds jogos bebedouros e outros com a indicação das áreas de vegetação a ser preservadas e a organização volumétrica vegetal As plantas deverão conter as necessidades de movimento de terra ou eventuais acertos no terreno 191 1 PRÁTICAS DE PROJETO relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar adequado ao projeto de arquitetura e demais sistemas indicando necessidades de drenagem iluminação e irrigação 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento quantificação e representação de todos os seus elementos O Projeto Básico conterá os itens descritos na lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos plantas e se necessários corte dos terrenos em escalas não menores que 1500 a indicação das edificações e seus acessos de pedestres de veículos devidamente cotados a definição de todo o espaço externo e seu tratamento caminhos canteiros e divisórias de canteiros e outros elementos sempre com suas dimensões respectivas e elementos para locação indicação dos movimentos de terra com demonstração de áreas de corte e aterro representação da conformação final do terreno com indicação das curvas de nível e dos pontos baixos para coleta de águas pluviais localização de todos os equipamentos fixos de apoio localização das áreas gramadas canteiros de ervas arbustos e vegetação de porte como árvores arvoretas e palmeiras localização de floreiras e jardins internos à edificação ou sobre terraços com as características da vegetação previsão de redes e pontos de consumo necessários ao desenvolvimento de projetos de hidráulica de irrigação e drenagem de eletricidade de sonorização de pavimentação e outros definido o caminhamento das redes de forma a evitar interferências com os canteiros previstos ou existentes relatório com especificações das necessidades de correção química e orgânica do solo orçamento detalhado dos elementos e componentes baseado em quantitavos e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar adequado aos projetos das áreas especializadas de Arquitetura Instalações Hidráulicas Elétricas e outros 53 Projeto Executivo O Projeto Executivo deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes executivos e indicações necessárias a perfeita e inequívoca execução dos elementos propostos Nesta etapa serão executadas plantas e se necessário cortes do terreno em escalas não menores que 1100 desenhos de todos os detalhes construtivos em escalas adequadas à sua perfeita interpretação plantas parciais de locação de equipamentos e revestimentos do solo quer sejam construídos quer sejam vegetais O Projeto Executivo deverá conter plano global de zoneamento paisagístico indicando todos os elementos constantes do projeto básico devidamente conferidos e verificadas as suas interferências representação por código de toda vegetação representada em planta identificandoa na mesma folha de desenho e apresentando seu nome científico e popular espaçamento de mudas nas plantas setoriais ou parciais locação e cotas relativas dos canteiros de ervas Quando se referir às áreas mais próximas da edificação usar de preferência os mesmos eixos do projeto de arquitetura representação de todas floreiras e jardineiras internas à edificação com as mesmas identificações requeridas para áreas externas locação dimensionamento e detalhamento dos elementos específicos como espelhos de água lagos muros cercas divisórias de canteiro bancos lixeiras placas postes escadas rampas pisos e outros detalhes de elementos construídos em escala compatível com a topografia do terreno esquemas gerais de iluminação irrigação e drenagem tanto externos quanto internos harmonizados com os projetos especializados dessas áreas relatório descritivo da correção do solo aragem adubação planilhas de quantificação e orçamento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES O projeto de Paisagismo deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 13532 Elaboração de Projetos de Edificações Arquitetura Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais Normas leis decretos ou recomendações referentes à proteção do meioambiente e de preservação do patrimônio natural Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 192 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO absorção de água e impermeabilidade padrão final referido a um desempenho técnico 22 Assentamento de Pisos local da aplicação solicitação de uso tipos de materiais indicando sempre que possível a sua procedência forma dimensão cor e demais características físicas dos elementos especificados referidos a um padrão normas a serem respeitadas quanto à qualidade ou estado dos materiais principalmente quando a especificação recair em materiais usados forma de aplicação e composição geométrica acabamento arremates e aspecto final dados referentes a serviços complementares de drenagem iluminação irrigação e outros 23 Obras civis Muros Divisórias de Canteiro Floreiras Tanques Bancos Equipamentos e Outros locação solicitação de uso tipos de materiais constituintes e sua procedência forma dimensão cor e demais características físicas dos materiais especificados qualidade ou estado dos materiais forma de aplicação e montagem acabamentos arremates e aspecto final dados referentes a serviços Complementares de impermeabilização drenagem irrigação e outros 24 Preparo do Solo para Plantio terra de plantio características físicas e espessura mínima conforme o local corretivos e adubos químicos e orgânicos a serem incorporados à terra de plantio especificação dos implementos necessários à execução dos serviços especificação dos procedimentos necessários ao preparo do solo para plantio limpeza destorroamento acerto da superfície locação dimensionamento das covas para árvores e arbustos forma de incorporação de adubos e outros 25 Plantio classificação das espécies vegetais por extratos vegetação arbórea arbustiva e herbácea através de indicação para SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Paisagismo 2 ESPECIFICAÇÕES As especificações deverão atender às Normas Brasileiras aplicáveis Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão identificar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas características deverão ser comprovadas na execução da obra As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Generalidades Para a discriminação do desempenho dos materiais equipamentos serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características do componente nomenclatura material básico forma dimensões e tolerâncias funcionamento acabamento superficial padrão final referido à um desempenho técnico do serviço materiais modo de preparo acabamento superficial padrão final referido a um desempenho técnico do material aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade 193 1 PRÁTICAS DE PROJETO cada espécie de nome científico e popular indicação de altura mínima para árvores arvoretas e arbustos indicação de densidade por área para as espécies herbáceas exigências quanto ao estado fitosanitário das espécies vegetais exigências e características de fornecimento tais como estado das raízes acondicionamento tipo de transporte e tipo de drenagem processo de plantio indicação desde que possível da época climaticamente mais favorável ao plantio indicação de medidas de proteção complementares tais como colocação de tutores proteção dos troncos por engradado palha ou outros e irrigação até a pega indicar o trato fitosanitário de controle de insetos fungos vírus e outros por processos biológicos físicos ou químicos A especificação neste sentido deve ser criteriosa tendo em vista que os processos mais eficazes a curto prazo controle químico poderão ter reflexos negativos no decorrer do tempo pelo acúmulo de materiais indesejáveis na planta ou solo estabelecer uma vistoria periódica para controle de praga e doenças indicação de processos de manutenção necessários até a pega das mudas irrigação com indicação do prazo necessário e periodicidade em função da pega das mudas adubação de cobertura conforme especificação por tipo de planta podas reposições ou correção de falhas 26 Outros As especificações de materiais e serviços de elementos referentes à irrigação escoamento e drenagem de águas pluviais iluminação e outros deverão estar contidas nos respectivos projetos especializados e serem elaboradas com a orientação do Autor do Projeto de Paisagismo tendo em vista o desempenho requerido Quando o projeto de Paisagismo por determinação do contratante necessitar apresentar tais elementos as especificações deverão seguir as práticas correspondentes 194 1 PRÁTICAS DE PROJETO ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO SISTEMA VIÁRIO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Sistema Viário 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Sistema Viário Via ou conjunto de vias e estacionamentos Complementares da edificação ou conjunto de edificações destinado à circulação de veículos e pedestres 22 Projeto de Sistema Viário ou Geométrico Conjunto de elementos gráficos como memoriais e desenhos que visa definir e disciplinar a execução de sistemas viários 23 Via Interna Ligação que permite a circulação de veículos no interior de uma área considerada 24 Via de Acesso Conexão do sistema viário interno com o sistema viário principal ou circunvizinho 25 Estacionamento Área do sistema viário interno destinada a alojar veículos dentro da área considerada 26 SeçãoTipo Seção transversal de vias ou estacionamentos contendo a largura declividade transversal posição de passeios canteiros centrais e outros elementos necessários à perfeita definição de sua geometria 27 Greide ou Alinhamento Vertical Posição da plataforma das vias em relação ao terreno original terraplenado ou não Normalmente é representado pelas cotas dos eixos das vias ao longo de um estaqueamento e composto por trechos retos ou sejam tangentes verticais e trechos de concordância ou sejam curvas verticais 28 Estaqueamento ou Alinhamento Horizontal Posicionamento em planta dos eixos das vias compostos por trechos retos ou seja tangentes horizontais concordadas por curvas de determinados raios horizontais No total a extensão de vias normalmente é subdividida em módulos iguais denominados estacas 29 Pontos Característicos Pontos notáveis de um alinhamento horizontal como pontos de começo de curva circular PCs pontos de intersecção das tangentes horizontais PIs pontos de término de curva circular PTs Para o alinhamento vertical é usual definiremse pontos de começo de curva vertical PCVs pontos de intersecção de tangentes verticais PIVs e pontos de término de curva vertical PTVs Também devem ser diferenciados dos demais os pontos onde se iniciam onde se cruzam e onde terminam as vias 210 Seções Transversais Resultado da aplicação da seçãotipo estaca a estaca do alinhamento horizontal indicando a posição da plataforma para o greide definitivo em relação ao terreno 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter as plantas dos projetos de arquitetura terraplenagem e paisagismo com as indicações precisas da locação das edificações das cotas de soleiras portas e demais elementos que sejam necessários para perfeita compatibilização do projeto de sistema viário 32 Obter o levantamento topográfico da área especificado e executado de conformidade com a Prática de Serviços Topográficos 33 Conhecer os tipos de veículos que circularão na área bem como o volume esperado do tráfego e quantidade de veículos a estacionar 34 Verificar as normas e exigências locais quanto ao traçado da via de acesso 35 Elaborar o projeto de sistema viário em concordância com os projetos de terraplenagem pavimentação comunicação visual águas pluviais e drenagem e demais redes de infraestrutura de maneira a harmonizálos entre si 195 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Determinar o alinhamento horizontal das vias a partir das diretrizes gerais do traçado do sistema viário locação definitiva das edificações raios de giros dos veículos locação dos acessos dos veículos às edificações redes de infraestrutura e outros providenciando o cálculo analítico dos elementos significativos do sistema viário a fim de possibilitar a sua locação no terreno Deverão ser calculados no mesmo sistema de coordenadas do levantamento topográfico os seguintes elementos as coordenadas e estacas dos pontos característicos do alinhamento horizontal as coordenadas e estacas de outros pontos notáveis necessários à perfeita identificação no terreno dos locais de possíveis interferências cruzamentos de vias e outros as coordenadas de estaca em estaca de todo o alinhamento horizontal A geometria final dos encaixes das vias de acessos no sistema viário existente deve ser definida com todo o rigor que o levantamento topográfico permitir 42 Estabelecer os greides das vias a partir dos cortes transversais e cotas de piso acabado das edificações posição e cota de acessos de veículos nas edificações tubulações redes de serviço projeto de terraplenagem e de outros elementos determinando suas cotas obrigatórias e curvas de concordância e dando atenção especial à compatibilização das exigências geométricas com as necessidades de drenagem superficial Deverão ficar perfeitamente definidas as cotas e estacas dos pontos notáveis do alinhamento vertical as declividades longitudinais das vias as cotas de estaca em estaca do alinhamento vertical outras cotas e respectivas estacas que possam esclarecer e definir pontos do projeto 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema Viário consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas em planta e perfis e pré dimensionamento dos componentes principais como vias internas vias de acesso e estacionamentos A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Deverão estar graficamente representados planta geral do terreno de implantação em escala adequada com a conformação e localização dos componentes do sistema viário plantas perfis e seções transversais em escalas adequadas com indicação da posição e dimensões das vias canteiros e estacionamentos relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura terraplenagem pavimentação paisagismo drenagem de águas pluviais redes de infra estrutura e demais projetos 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar inclusive definição de curvas tangentes e demais elementos do alinhamento horizontal e greide do traçado geométrico abrangendo canteiros vias e estacionamentos do sistema viário Deverão estar graficamente representados plantas em escala 1500 e 11000 podendo excepcionalmente ser utilizada a escala 12000 quando se tratar de áreas extensas com indicação da posição e largura das vias posição e concepção de acessos de veículos a edificações acessos ao sistema viário principal rampas e raios de curvas horizontais posição e dimensionamento de estacionamentos perfis em escala horizontal H 1500 e vertical V 150 H 11000 e V 11000 e excepcionalmente H 12000 e V 1200 com indicação de todos os greides tampas e raios de curvatura vertical seções do tipo e detalhes em escalas adequadas relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Terraplenagem Pavimentação Paisagismo Drenagem de Águas Pluviais Redes de Infra estrutura e demais projetos 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções do sistema viário complementar da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas em escala 1250 1500 e excepcionalmente 11000 com a definição analítica de todos os elementos significativos do sistema viário perfis em escalas H 1250 e V 125 H 1500 e V 150 e excepcionalmente H 11000 e V 1100 contendo também a definição analítica dos elementos significativos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 196 1 PRÁTICAS DE PROJETO 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos geométricos de Sistema Viário deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Norma de Projeto Geométrico de Vias Urbanas do DNER Normas Estrangeiras A Policy on Geometric Design of Urban Highway American Association of State Highway and Transportation Officials Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 197 1 PRÁTICAS DE PROJETO ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO PAVIMENTAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Pavimentação 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Pavimentação Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a execução das camadas do pavimento de modo a garantir a circulação segura e confortável dos veículos 22 Pavimento Estrutura constituída por diversas camadas superpostas construída sobre o subleito destinada a resistir simultaneamente aos esforços horizontais e verticais a que estará submetida bem como melhorar as condições de conforto e segurança do tráfego de veículos 23 Pavimento Flexível Pavimento em que as deformações até um certo limite não o levam à ruptura constituído principalmente por materiais betuminosos Poderá ser composto por diversas camadas como subleito reforço do subleito subbase base e revestimento 24 Subleito Camada compreendida entre a superfície da plataforma de terraplenagem e a superfície paralela situada no limite da zona de influência das pressões aplicadas na superfície do pavimento Na prática poderá ser considerada com 10 m de profundidade 25 Reforço do Subleito Camada do pavimento requerida por imposição técnicoeconômica situada imediatamente acima do subleito Será constituído basicamente por material de empréstimo ou jazida 26 SubBase Pavimento Flexível Camada do pavimento requerida por imposição técnicoeconômica situada entre a base e o subleito ou reforço do subleito Poderá ser constituída por materiais granulares graúdos como pedregulhos cascalhos produtos de britagem que embora selecionados não atendem a todos as requisitos necessários à constituição de base do pavimento solos estabilizados mecanicamente com cimento cal ou simplesmente por material selecionado de empréstimo ou jazida 27 Base Camada do pavimento situada logo acima da subbase Poderá ser constituída por materiais granulares como pedregulhos cascalhos e produtos de britagem estabilizados com a adição de cimento ou material betuminoso quando necessário solos estabilizados mecanicamente mediante mistura com produtos de britagem cimento cal ou materiais betuminosos 28 Revestimento ou Capa de Rolamento Camada do pavimento situada sobre a base formando a superfície de rolamento de veículos Poderá ser constituído por tratamento superficial binder e concreto asfáltico ou somente por concreto asfáltico 29 Tratamento Superficial Revestimento de baixo custo constituído por camada de agregado aplicada sobre ligante betuminoso Poderá poderá ser constituído por aplicação simples dupla tripla e eventualmente por maior número 210 Concreto Asfáltico Revestimento nobre constituído por mistura íntima de agregados com material betuminoso de características rigorosamente controladas 211 Binder Camada do pavimento situada entre a base e a capa de rolamento utilizada nos casos em que a espessura requerida para o revestimento seja elevada 212 Pintura de Ligação ou Imprimadura Ligante Aplicação de material betuminoso sobre a superfície da base ou revestimento betuminoso antes da execução de nova camada betuminosa a fim de promover a aderência com a camada subjacente 198 1 PRÁTICAS DE PROJETO 213 Pintura de Impermeabilização ou Imprimadura Impermeabilizante Aplicação de material betuminoso sobre a superfície da base antes da execução do revestimento betuminoso a fim de aumentar a coesão da superfície da base pela penetração deste material promover condições de aderência entre o revestimento e a base bem como impermeabilizar a última camada 214 Pavimento Rígido Pavimento pouco deformável constituído pelas camadas de subleito reforço do subleito subbase e placas de concreto 215 SubBase Pavimento Rígido Camada do pavimento situada imediatamente abaixo das placas de concreto Poderá ser constituída por materiais britados in natura solocimento ou materiais britados estabilizados com cimento asfalto ou cal no caso de solos ou ainda mediante mistura com outros materiais 216 Placas de Concreto Placas de concreto simples armado ou protendido interligadas por juntas longitudinais e transversais As juntas longitudinais têm por função combater as tensões geradas por variações de temperatura e umidade As juntas transversais combatem a fissuração gerada pela retração do concreto 217 Pavimento SemiFlexível Articulado Pavimentos constituídos por paralelepípedos ou blocos de concreto prémoldados Poderão ser assentes sobre camadas de base subbase reforço do subleito e subleito 218 Drenagem do Pavimento Sistema de drenagem constituído por base ou sub base permeáveis e drenos de captação com características adequadas destinado à condução das águas infiltradas em trincas bordos ou através das camadas de revestimento e subleito 219 Bombeamento Erosão interna ou carreamento de partículas de solo causado pela expulsão da água acumulada sob as placas de concreto na passagem repetida de veículos originando vazios sob o pavimento 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Integrar o projeto de pavimentação com os projetos de arquitetura terraplenagem sistema viário drenagem e demais projetos de redes externas 32 Conhecer os materiais disponíveis na região da obra que poderão ser utilizados na pavimentação 33 Conhecer as características climáticas da região de implantação da obra as variações máximas e mínimas de temperatura e os índices pluviométricos médios 34 Conhecer o tipo e as características do tráfego ou carregamento a que será submetido o pavimento bem como o crescimento ou sua variação futura 35 Conhecer as características dos solos do local e da região da obra e verificar a necessidade da realização de sondagens e ensaios geotécnicos complementares 36 Obter dados sobre o conceito utilizado no projeto arquitetônico do empreendimento no que concerne às atitudes e aspirações do Contratante com relação ao padrão do empreendimento e dos serviços a serem prestados 37 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto compatibilização com os diversos projetos envolvidos utilização de materiais e métodos construtivos compatíveis com as características regionais e demais partes da obra facilidade de manutenção e possibilidade de expansão de áreas pavimentadas padrão de qualidade e vida útil desejada 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Programar a realização de estudos geotécnicos que forneçam os dados necessários ao dimensionamento em função do método adotado 42 Proceder à análise qualitativa e quantitativa dos dados fornecidos pelos estudos geotécnicos a fim de selecionar os materiais a serem utilizados nas camadas estruturais do pavimento 43 Efetuar a divisão da área ou trecho a ser pavimentado em subtrechos característicos quando for o caso a partir da análise estatística dos resultados dos ensaios executados para a determinação das condições de compactação e capacidade de suporte do subleito 44 Realizar estudos técnicoeconômicos visando o máximo aproveitamento dos materiais disponíveis na área compatibilizando o projeto de terraplenagem quanto às espessuras e demais características geométricas e geotécnicas necessárias à camada final de terraplenagem 45 Determinar o tipo e as características do tráfego ou carregamento a que será submetido o pavimento bem como o seu crescimento ou variação futura 46 Escolher o método para dimensionamento que melhor se adapte às condições do projeto e do local 47 Considerar para as camadas constituintes do pavimento as seguintes condições 199 1 PRÁTICAS DE PROJETO a camada de reforço do subleito deverá possuir características de suporte superiores às do subleito a camada de subbase deverá possuir características de suporte superiores às do reforço do subleito a camada de base deverá ser constituída por materiais de qualidade e de alta resistência a fim de suportar a alta concentração de tensões geradas sob a superfície do pavimento O valor mínimo para o CBR desta camada deverá ser preferencialmente superior a 100 Para baixos volumes de tráfego desde que justificada a dificuldade de obtenção de materiais adequados poderão ser utilizados materiais com características inferiores 48 Prever a estabilização da camada de base com material betuminoso base flexível cimento ou cal base rígida quando economicamente justificável em função da redução da espessura desta camada 49 Misturas de soloagregado poderão ser utilizadas para a camada de base desde que sejam técnica e economicamente justificadas em função da disponibilidade de materiais e do tipo e características da obra 410 Estudar a granulometria dos materiais a serem utilizados nas camadas de base e subbase tendo em vista as condições de permeabilidade drenagem e estabilidade suporte requeridas 411 Escolher o tipo de revestimento em função do volume de tráfego previsto e das características da via No caso de pequenos volumes deverão ser utilizados preferencialmente tratamentos superficiais No caso de grandes volumes recomendase o emprego de concreto asfáltico 412 Para pavimentos rígidos a camada de subbase deverá apresentar uniformidade em suas características de suporte e granulometria adequada a fim de evitar o efeito de bombeamento sob a ação de cargas repetidas 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção da estrutura do pavimento comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de execução recursos disponíveis segurança e outros fatores específicos Nesta etapa serão delineadas todos os serviços necessários à execução do pavimento em atendimento às normas e ao Caderno de Encargos Serão apresentados os seguintes produtos gráficos desenho esquemático da solução a ser adotada com indicação das dimensões básicas e características principais das camadas relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto incluindo o programa de ensaios e pesquisas geotécnicas necessárias ao desenvolvimento do projeto O Estudo Preliminar será harmonizado com os projetos de arquitetura paisagismo terraplenagem sistema viário e demais sistemas 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar baseada nos estudos e pesquisas programadas na etapa anterior de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da estrutura do pavimento fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Serão apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral preferencialmente na escala 1500 com indicação das áreas a serem pavimentadas e tipos de estruturas adotadas desenhos de seções transversais típicas de pavimentação em tangente e trechos em curva indicando as espessuras e características das diversas camadas relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico será harmonizado com os projetos de Arquitetura Terraplenagem Paisagismo Sistema Viário e demais projetos 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções para a execução do pavimento Conterá de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução da estrutura do pavimento Serão apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos de seções transversais típicas de pavimentação em tangente e em curva incluindo os detalhes do sistema de drenagem do pavimento bem como sarjetas banquetas tubos e drenos inclinações de taludes e demais indicações necessárias relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Pavimentação deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Norma de Projeto de Pavimentação do DNER Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 200 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO grau de compactação Para material betuminoso tipo de material betuminoso temperatura de aplicação teor de material betuminoso teor de melhorador de adesividade sempre que necessário Para cimento ou cal para melhoria das características de resistência de solos para camadas de base eou subbase teor e tipo de cimento ou cal resistência à compressão simples 24 Materiais para Camada de Revestimento Flexível 241 Agregados distribuição granulométrica resistência ao desgaste por abrasão teor de substâncias nocivas e impurezas durabilidade índice de forma 242 Material Betuminoso tipo teor características da mistura porcentagem de vazios relação betumevazios estabilidade mínima e fluência sempre que necessário 243 Blocos de Concreto dimensões resistência à compressão simples 244 Paralelepípedos dimensões tipo 25 Materiais para Execução de Placas de Concreto 251 Cimento tipo consumo mínimo 252 Agregados tipo distribuição granulométrica 253 Água qualidade SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Pavimentação 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Materiais do Subleito profundidade e escarificação sempre que necessária energia de compactação desvio de umidade admissível em relação à umidade ótima na energia especificada grau de compactação 22 Materiais para Reforço do Subleito limites de consistência distribuição granulométrica energia de compactação desvio de umidade admissível em relação à umidade ótima na energia especificada grau de compactação índice de suporte Califórnia CBR e expansão 23 Material para Base eou Subbase limites de consistência quando necessário distribuição granulométrica resistência ao desgaste por abrasão teor de substâncias nocivas e impurezas durabilidade índice de forma índice de suporte Califórnia CBR expansão energia de compactação desvio de umidade admissível em relação à umidade ótima na energia especificada 201 1 PRÁTICAS DE PROJETO 254 Aço para Armaduras categoria diâmetro dimensões 255 Material Impermeabilizante tipo 256 Materiais para Enchimento e Calafetação de Juntas tipo dimensões características físicas 257 Material para Cura do Concreto tipo características de absorção peso mínimo por m2 258 Concreto resistência à compressão simples mínima aos 28 dias resistência à tração na flexão aos 28 dias método para dosagem 259 Para Paralelepípedos Rejuntados com Argamassa de Cimento características do cimento conforme item 251 anterior características dos agregados conforme item 252 anterior características da água conforme item 253 anterior características dos paralelepípedos conforme item 244 anterior 202 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS ÁGUA FRIA 26 Instalação Hidropneumática Conjunto de tubulações equipamentos e dispositivos destinados a manter sob pressão a rede de distribuição a partir de reservatórios hidropneumáticos promovendo distribuição contínua em condições ideais de pressão e vazão 27 Estação Redutora de Pressão Conjunto de equipamentos e dispositivos destinados a reduzir e manter a jusante uma pressão dinâmica preestabelecida qualquer que seja a pressão dinâmica a montante 28 Distribuição Direta Alimentação da rede de distribuição realizada diretamente da rede de abastecimento público 29 Distribuição Indireta Alimentação da rede de distribuição realizada através de reservatório próprio por gravidade ou através de instalação hidropneumática 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de Água Fria com os demais sistemas 32 Obter junto às concessionárias locais desenhos cadastrais eou de projeto das redes públicas de água potável da região onde será implantada a edificação 33 Obter informações quanto às características do fornecimento e qualidade da água bem como quanto à disponibilidade de vazão e pressão na rede da concessionária considerando as condições atuais e futuras 34 Obter desenhos de levantamentos planialtimétricos plantas de situação e quando necessário as informações geotécnicas da área do projeto 35 Conhecer o tipo e o número de usuários e de eventuais equipamentos necessidades de demanda bem como os turnos de trabalho e períodos de utilização dos pontos de consumo e dos equipamentos Considerar as demandas de ampliações futuras 36 Obter o arranjo geral dos equipamentos com definições dos pontos de demanda e distribuições 37 Determinar a quantidade de água para consumo diário e o volume de reservação de acordo com as recomendações SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Água Fria 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalação de Água Fria Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de recebimento alimentação reservação e distribuição de água fria nas edificações 22 Reservatório Depósito de água destinado a compensar diferenças entre vazões de abastecimento e consumo e proporcionar distribuição contínua sob pressões adequadas inclusive durante períodos de paralisação do abastecimento 23 Alimentador Tubulação destinada a conduzir água fria desde a rede da concessionária local até a primeira derivação ou válvula do flutuador do reservatório 24 Rede de Distribuição Conjunto de tubulações e dispositivos destinados a conduzir e distribuir água fria desde a primeira derivação do alimentador ou reservatório até os pontos de utilização geralmente constituída por barriletes colunas de distribuição ramais e subramais 25 Instalação Elevatória Conjunto de tubulações equipamentos e dispositivos destinados a elevar a água para um reservatório superior aumentando as características dinâmicas pressão e vazão de escoamento na rede 203 1 PRÁTICAS DE PROJETO do item 446 da Norma NBR 5626 exigências da concessionária local e legislação regional Em caso de omissão ou falta destas estimar os quantitativos em função dos valores médios regionais ou correlacionar com localidades semelhantes Considerar no volume total de armazenamento a reserva de água para combate a incêndio 38 Conceber o sistema de recebimento de água considerando o consumo de água necessário para um determinado período comparandoo com as características da rede da concessionária local e em caso de inexistência ou insuficiência desta prever outros sistemas de abastecimento ou de complementação observando os aspectos técnico econômicos 39 Admitir que as edificações construídas em zonas servidas por sistema de abastecimento público de água deverão ligarse obrigatoriamente a este respeitando as exigências da concessionária local 310 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções com custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema preservação rigorosa da qualidade da água fornecida pela concessionária local utilização de dispositivos que provoquem menor consumo de água como caixas ou bacias acopladas em vez de válvulas de descarga para bacias sanitárias torneiras de fechamento automático e outras soluções sempre que possível as tubulações não deverão ser embutidas nas alvenarias Recomendase que as tubulações principais sejam aparentes localizadas em shafts poços ou dutos de tubulações de modo a facilitar os serviços de manutenção 311 Deverão ser elaborados projetos especiais nos seguintes casos instalações para uso de água potável para fins industriais resfriamento água gelada etc piscinas e tanques de salto sistemas ornamentais espelhos de água fontes luminosas cascatas artificiais cortinas de água etc poços profundos e captação superficial de água para abastecimento estações de tratamento de água 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Alimentação 411 A ligação à rede pública será escolhida de modo a proporcionar o menor trajeto possível do alimentador respeitandose as exigências da concessionária local 412 O alimentador será dimensionado a partir da pressão e vazão disponíveis na rede de modo a atender à demanda necessária à reservação e ao consumo nos pontos de distribuição direta 42 Reservatórios 421 Os reservatórios quanto à sua posição e finalidade serão classificados em reservatório inferior reservatório superior reservatório intermediário 422 O reservatório inferior será utilizado com a finalidade de reservar um volume parcial de água necessário ao consumo quando não houver pressão contínua e suficiente para alimentação direta do reservatório superior No caso da adoção de instalação hidropneumática poderá ser utilizado somente o reservatório inferior que deverá ter capacidade para o volume total de reservação previsto 423 O reservatório superior será utilizado com a finalidade de proporcionar pressões adequadas à rede de distribuição e complementar o volume necessário de reservação de água tendo sua capacidade mínima definida pelo item 446 da Norma NBR 5626 e por legislação regional No caso de haver somente reservatório superior este terá capacidade para o volume total de reservação previsto 424 Os reservatórios intermediários serão utilizados quando a pressão estática na rede de distribuição ultrapassar o limite recomendado pelo item 4421 da Norma NBR 5626 425 A forma dos reservatórios deverá proporcionar máxima economia global em termos de fundação estrutura utilização da área operação e sua conservação interligação com o sistema de distribuição e estar harmonizado com o projeto de arquitetura 426 No projeto dos reservatórios deverão ser observadas as seguintes condições a tubulação de entrada e de saída de água somente poderá ser única quando devidamente justificada e em casos especiais de reservatórios elevados chamados de sobra ou de jusante prever dispositivo limitador do nível de água máximo de maneira a impedir a perda de água por extravasamento permitir fácil acesso a seu interior para serviços de limpeza e conservação impedir o acesso ao seu interior de elementos que possam poluir ou contaminar as águas prever extravasor dimensionado para possibilitar a descarga da vazão máxima que alimenta o reservatório prever tubulação de limpeza situada abaixo do nível de água mínimo saída de água para distribuição ou incêndio não conectar a tubulação de limpeza e extravasão diretamente com a rede de esgotos de águas pluviais ou qualquer outra fonte de possível contaminação 204 1 PRÁTICAS DE PROJETO projetar a entrada e saída de água do reservatório de modo a proporcionar circulação adequada garantindo a renovação do seu volume total e assegurando a potabilidade da água prever sempre que possível duas células para possibilitar a manutenção sem interromper o fornecimento prever um espaço livre acima do nível máximo de água adequado para a ventilação do reservatório e colocação dos dispositivos hidráulicos e elétricos 427 A cobertura dos reservatórios será opaca e contínua de modo a não permitir a entrada de luz natural no seu interior de forma permanente 428 Os reservatórios que não sejam de fabricação em série terão inclinação na superfície da laje do fundo na direção da tubulação de limpeza 429 Nos reservatórios inferiores que não apresentem possibilidade de instalação de tubulação de limpeza por gravidade poderá ser adotada instalação elevatória desde que haja um ramal especial para esta finalidade na tubulação de recalque 4210 Nos reservatórios com instalações elevatórias serão previstos poços de sucção para as bombas Neste caso o volume útil a ser considerado para a reservação será o compreendido entre os níveis de água máximo e o nível determinado pela altura da lâmina de água situada acima do bocal de sucção necessária à não formação de vórtice 4211 Poderão ser utilizados reservatórios préfabricados ou de fabricação normalizada desde que satisfaçam às exigências desta Prática e do item 456 da Norma NBR 5626 4212 Na impossibilidade da utilização de reservatório superior de forma a garantir o abastecimento contínuo em condições ideais de pressão e vazão sugerese a utilização de instalação hidropneumática 43 Rede de Distribuição A rede de distribuição deverá atender às seguintes condições 431 Todas as tubulações da instalação de água fria serão dimensionadas para funcionar como condutos forçados definindose para cada trecho os parâmetros hidráulicos do escoamento diâmetro vazão velocidade e perda de carga 432 Na determinação das vazões máximas para dimensionamento dos diversos trechos da rede de água fria durante o seu uso normal será verificada a possibilidade de uso simultâneo dos pontos de consumo aparelhos equipamentos e outros 433 Prever registros para bloqueio de fluxos dágua nos seguintes pontos junto a aparelhos e dispositivos sujeitos a manutenção ou substituição como hidrômetros torneiras de bóia válvulas redutoras de pressão bombas e outros nas saídas de reservatórios exceto no extravasor nas colunas de distribuições nos ramais de grupos de aparelhos e pontos de consumo antes de cada válvula de descarga antes de pontos de consumo específicos tais como bebedouros filtros mictórios e outros noutros casos especiais seccionamentos isolamentos e outros 434 Toda a instalação de água fria será projetada de modo a que as pressões estáticas e dinâmicas bem como as subpressões se situem dentro dos limites estabelecidos pelas normas regulamentações características e necessidades dos equipamentos e materiais das tubulações que forem especificados no projeto de edificação 435 No caso de necessidade de redução de pressão na rede de distribuição em edifícios altos a prioridade quanto ao sistema a ser adotado será a seguinte reservatório intermediário estação redutora colocada acima do pavimento mais alto a ser abastecido com pressão reduzida estação redutora colocada em nível inferior com distribuição ascendente 436 Para cada estação redutora serão instaladas pelo menos 2 duas válvulas redutoras sendo uma de reserva bypass e sistema de drenagem A estação redutora será instalada em caixa ou sala localizada em área comum de fácil acesso pelo pessoal autorizado 437 Os trechos horizontais longos das tubulações possuirão inclinação no sentido de favorecer o encaminhamento de ar para pontos altos 438 Em pontos altos da rede de distribuição quando da existência de sifões invertidos serão colocados dispositivos para eliminação de ar 439 Não serão permitidas tubulações solidárias a estruturas de concreto exceto nas passagens das paredes e lajes dos reservatórios 4310 As passagens através de uma estrutura serão projetadas de modo a permitir a montagem e desmontagem das tubulações em qualquer ocasião sem que seja necessário danificar esta estrutura 4311 A localização das tubulações será independente das estruturas e alvenarias prevendo espaços livres verticais e horizontais para a sua passagem com abertura para inspeções e substituições podendo ser empregados forros ou paredes falsas para escondêlas 4312 Para as tubulações enterradas o Autor do Projeto deverá verificar sua resistência quanto às cargas externas permanentes e eventuais a que estarão expostas e se necessário projetar reforços para garantir que as tubulações não sejam danificadas 205 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4313 Os suportes para as tubulações suspensas serão posicionados e dimensionados de modo a não permitir a sua deformação física Para as tubulações de cobre deverão ser previstos isolamentos entre a tubulação e os suportes para se evitar a corrosão galvânica 4314 Deverão ser verificadas as dilatações térmicas das tubulações de PVC quando embutidas em alvenarias que recebem a incidência de raios solares com muita intensidade 4315 Nas juntas estruturais as tubulações deverão ser projetadas para absorver eventuais deformações 4316 Quando forem utilizados aparelhos que poderão provocar retrossonagem a rede de distribuição deverá ter um dispositivo apropriado do tipo quebrador de vácuo 44 Instalações Elevatórias As instalações elevatórias deverão atender às seguintes condições 441 Prever pelo menos dois conjuntos motobombas sendo um de reserva 442 Prever abrigos para sua instalação que deverão atender aos seguintes requisitos facilidade de acesso para as operações de comando de registros e de conservação ventilação adequada iluminação adequada para reparos e inspeções proteção contra enxurradas ou enchentes drenagem da água de respingos das bombas ou águas de limpeza dimensões adequadas para operação inspeções e reparos 443 A instalação elevatória deverá ter comando manual e automático 444 O conjunto elevatório possuirá características tais que atendam às condições previstas de altura de sucção absoluta NPSH vazão altura de recalque e tempo de funcionamento determinados 445 A altura estática de sucção será de preferência negativa ou seja as bombas devem estar afogadas 446 Prever para o diâmetro da tubulação de sucção um diâmetro nominal superior ao da tubulação de recalque mantendo o coeficiente de segurança entre o NPSH disponível do sistema e o NPSH requerido da bomba Os valores das velocidades de sucção e de recalque devem ser fixados em função dos diâmetros e das descargas 447 Serão instalados na linha de recalque na saída das bombas uma válvula de retenção e um registro de bloqueio para cada unidade de recalque em separado Recomendase a instalação de manômetro na linha de recalque 448 Recomendase o uso de dispositivo de alarme para o caso de falhas na instalação 449 Prever medidas para manter os ruídos e vibrações dentro de limites aceitáveis específicos para cada caso por meio de bases juntas elásticas braçadeiras e outros 45 Condições Complementares 451 Em caso de necessidade de blocos de ancoragem para tubulações e peças estes não poderão envolver as juntas de tubulações 452 Os pontos de utilização instalados em áreas externas serão localizados de modo que possam ser facilmente usados e sejam devidamente protegidos da ação predatória de terceiros 453 Nos trechos de tubulação sujeitos a variação de temperatura o autor do projeto deverá verificar a necessidade de dispositivos de expansão devido às diferentes dilatações dos diversos materiais usados e caso seja necessário indicar o dispositivo a ser empregado 454 Prever a possibilidade de desmontagem dos equipamentos e dispositivos para reparos ou substituições sem que seja necessário danificar ou destruir parte das instalações 455 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 456 Os mictórios químicos somente serão utilizados em sanitários coletivos desde que se tenha garantia de fornecimento contínuo em quantidade e qualidade dos produtos químicos necessários à sua limpeza e manutenção Quando forem utilizados estes tipos de mictórios prever no projeto das instalações hidrosanitárias a possibilidade de conversão destes aparelhos para o tipo convencional 5 ETAPAS DE PROJETO A apresentação gráfica do projeto de Instalações de Água Fria deverá preferencialmente estar incorporada a uma apresentação global dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias Quando necessário e justificável ou quando solicitada pelo Contratante poderá ser feita apresentação em separado 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de água fria a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de água fria e prédimensionamento dos componentes principais como alimentadores reservatórios instalações de recalque prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a 206 1 PRÁTICAS DE PROJETO edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e de segurança Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com o traçado do alimentador e das tubulações externas planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações horizontal e vertical e a localização dos elementos componentes do sistema como alimentador reservatórios instalações elevatórias pontos de consumo e outros representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para a inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do sistema de água fria aprovado no estudo preliminar incluindo o recebimento de água localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de água fria bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação ao nível da rua em escala mínima de 1500 indicando a localização de todas as tubulações externas e as redes existentes das concessionárias e demais equipamentos como cavalete para hidrômetro e outros planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações quanto a comprimentos material diâmetro e elevação quer horizontais ou verticais localização precisa dos aparelhos sanitários e pontos de consumo reservatórios poços bombas equipamentos como instalações hidropneumáticas estação redutora de pressão e outros desenho da instalação de água fria em representação isométrica referente aos grupos de sanitários e à rede geral com indicação de diâmetro e comprimentos dos tubos vazões pressões nos pontos principais ou críticos cotas conexões registros válvulas e outros elementos quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações hidráulicas de água fria 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de água fria a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação e de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com a indicação de ampliações cortes e detalhes plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com consumo de água preferencialmente em escala 120 com o detalhamento das instalações isométrico dos sanitários e da rede geral detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas para passagem e suporte da instalação lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações Hidráulicas de Água Fria deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5580 Tubos de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás para Uso Comum na Condução de Fluídos NBR 5626 Instalações Prediais de Água Fria Procedimento NBR 5648 Tubo de PVC rígido para instalações prediais de Água Fria Especificação NBR 5651 Recebimento de Instalações Prediais de Água Fria Especificação NBR 5657 Verificação da Estanqueidade à Pressão Interna de Instalações Prediais de Água Fria Método de Ensaio 207 1 PRÁTICAS DE PROJETO NBR 5658 Determinação das Condições de Funcionamento das Peças de Utilização de uma Instalação Predial de Água Fria Método de Ensaio NBR 9256 Montagem de Tubos e Conexões Galvanizadas para Instalações Prediais de Água Fria NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT relativas à Segurança e Medicina do Trabalho NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 208 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos referentes ao projeto de Instalações Hidráulicas de Água Fria 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipo de extremidade diâmetro nominal comprimento específico ou médio 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipo de extremidade diâmetro nominal 24 Válvulas e Registros local finalidade tipo material básico do corpo e mecanismo interno tipos de haste castelo tampa disco e outros classe tipo de extremidade acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 25 Bombas Hidráulicas e Acionadores 251 Bombas Hidráulicas local finalidade características do líquido e finalidade tipo de bomba vazão altura manométrica de sucção de recalque e total NPSH Net Positive Suction Head disponível material básico carcaça rotor eixo 252 Acionadores local finalidade tipo alimentação proteção e isolamento 26 Aparelhos Sanitários local finalidade tipo de aparelho e classificação dimensões e forma material e tipo construtivo acabamento condições especiais necessárias elementos componentes 27 Acessórios Sanitários Torneiras Tubos de Ligação Aparelho Misturador e Outros local finalidade 209 1 PRÁTICAS DE PROJETO tipo material e tipo de fabricação dimensões físicas e forma tipo de acabamento elementos componentes do acessório condições especiais necessárias 28 Instrumentação Manômetro Medidor de Nível e Outros local finalidade tipo dimensões físicas e forma faixa de operação e tolerâncias tipo de acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 29 Tanque de Pressão local finalidade tipo material pressão de serviço capacidade acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 210 Pintura local finalidade classificação das tintas a serem usadas quanto às superfícies a serem pintadas cores de identificação das tubulações pintadas espessura de película e características da aplicação 211 Proteção contra Corrosão local finalidade tipo características 210 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS E SANITÁRIAS ÁGUA QUENTE 28 Sistema de Distribuição com Recirculação Sistema de distribuição que dispõe de circuito de água quente de forma a mantêla sempre aquecida nos pontos de consumo 29 Circuito de Água Quente Conjunto de tubulações interligadas de modo a formar um percurso fechado para a movimentação de água quente 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de água quente com os demais sistemas 32 Conhecer o tipo e número de usuários e de eventuais equipamentos necessidades de demanda bem como turnos de trabalho e períodos de utilização dos pontos de consumo e dos equipamentos Considerar as demandas de ampliações futuras 33 Obter o arranjo geral dos equipamentos com definições dos pontos de consumo 34 Determinar a quantidade de água para consumo diário em obediência ao item 52 da Norma NBR 7198 e em função da legislação regional considerando o aspecto climatológico 35 Determinar a capacidade volumétrica de armazenamento de água quente em função do consumo e da capacidade de recuperação do equipamento e dados dos fabricantes Quando necessário e justificável considerar o consumo nas horas de pico 36 Obter os dados referentes às fontes de energia disponíveis atuais e futuras 37 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de fonte de energia compatível com a região considerando a confiabilidade de fornecimento utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema preservação rigorosa da qualidade da água fornecida pela concessionária local adequação do sistema ao desempenho dos equipamentos 38 Serão elaborados projetos especiais nos seguintes casos fontes de calor especiais tais como água quente de arrefecimento de máquinas térmicas gases quentes de SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Água Quente 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalação de Água Quente Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de aquecimento reservação e distribuição de água quente nas edificações 22 Aquecedor Aparelho destinado a aquecer a água mediante emprego de fonte adequada de calor 23 Aquecedor de Acumulação Aquecedor provido de reservatório de água quente 24 Aquecedor Central Coletivo Aquecedor destinado a atender a todas unidades habitacionais comerciais ou de serviço da edificação 25 Aquecedor Central Individual Aquecedor destinado a atender a uma só unidade habitacional comercial ou de serviço da edificação 26 Aquecedor Local Aquecedor destinado a atender a um só ponto de consumo 27 Aquecedor de Passagem Rápido ou Instantâneo Aquecedor desprovido de reservatório de acumulação 211 1 PRÁTICAS DE PROJETO processos industriais e outras sistema de aquecimento calefação de ambientes por água quente 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Alimentação do Aquecedor A alimentação de água fria aos aquecedores será feita de acordo com o item 511 da Norma NBR 7198 dandose preferência ao sistema indireto de alimentação exclusivo ou por instalação hidropneumática evitando golpe 42 Fonte de Energia A fonte de energia para o sistema de aquecimento de água poderá ser combustível líquido álcool querosene gasolina óleo e outros combustível sólido carvão vegetal lenha e outros combustível gasoso gás de rua gás liqüefeito de petróleo gás natural gás de biodigestores e outros energia solar radiação solar energia elétrica energia calorífica trocador de calor vapor 43 Tipos de Aquecimento O aquecimento da água poderá ser feito por sistema de aquecimento local como chuveiros elétricos torneiras elétricas aquecedores locais e outros sistema de aquecimento de passagem sistema central individual sistema central coletivo 44 Tipos de Distribuição O sistema de distribuição de água quente poderá ser sem recirculação com recirculação 45 Instalação de Aquecedores A instalação dos aquecedores atenderá às seguintes condições 451 Observar as indicações normas e recomendações da concessionária local de distribuição de gás bem como dos fabricantes de equipamentos 452 Situar em cota que assegure uma pressão mínima no aquecedor conforme valor recomendado pelo fabricante 453 Prover os aquecedores de acumulação de isolamento térmico devidamente protegido 454 Equipar o aquecedor com termostato de alta sensibilidade com escala de temperatura regulável 455 No caso de aquecimento por energia elétrica observar as seguintes condições a alimentação de água fria do aquecedor de acumulação será feita por canalização de material resistente à temperatura o ramal de alimentação de água do aquecedor de acumulação será derivado da coluna de distribuição sendo obrigatório o uso de registro de passagem gaveta e válvula de segurança bem como vedada a instalação de válvula de retenção Caso o ramal esteja em cota inferior ou igual à do aquecedor deverá ser instalado um cavalete hidráulico de cota superior ao do aquecedor a fim de evitar que este se esvazie provocando acidentes numa eventual falta de água instalar o aquecedor de acumulação em local de fácil acesso o mais próximo possível dos locais de consumo de água quente de forma que haja espaço livre mínimo para manutenção prever canalização de drenagem do aquecedor provida de registro próximo do aparelho despejando em local visível os aquecedores individuais não deverão alimentar um número maior de pontos de consumo que o indicado pelo fabricante do aparelho 456 No caso de aquecimento por combustível sólido prever caldeira geradora de vapor e reservatório de água quente ou caldeira geradora de água quente observandose as disposições da norma NR13 da CLT e as seguintes condições o local previsto para a caldeira será devidamente ventilado e terá condições para a instalação de chaminé para conduzir os gases de combustão ao exterior da edificação diretamente ou por meio de poço ou coluna de ventilação na proximidade da caldeira haverá depósito para o armazenamento do combustível necessário de fácil acesso para abastecimento e manuseio e de volume determinado em função do período proposto para a reposição do estoque do material na proximidade da caldeira deverá ser previsto local para depósito de cinzas a caldeira preferencialmente será provida de queimadores a gás ou óleo ou pelo menos permitirá acoplamento de um queimador a fim de tornálo facilmente adaptável a outra fonte de energia o vapor produzido pela caldeira será utilizado para aquecimento através de trocador de calor acumulado no reservatório de água quente 457 No caso de aquecimento por combustível gasoso observar as seguintes condições a ligação da rede de gás ao aquecedor será feita através de um registro do tipo aprovado pela concessionária local a alimentação de água fria do aquecedor de acumulação será feita por canalização de material resistente à temperatura o local previsto para o aquecedor será devidamente ventilado e terá condições para a instalação de chaminé que conduzirá os gases de combustão ao exterior da 212 1 PRÁTICAS DE PROJETO edificação diretamente ou por meio de poço ou coluna de ventilação as chaminés e demais instalações complementares serão executadas de acordo com a Norma NBR 8132 um sifão será instalado na entrada de água fria do aquecedor de acumulação conforme indicação do fabricante sendo obrigatório o uso de válvula de segurança e vedada a utilização de válvula de retenção prover o aquecedor de passagem de termostato de segurança para fechamento da alimentação de gás dos queimadores principais 458 No caso de aquecimento por energia solar observar as seguintes condições prever sistema auxiliar de aquecimento com capacidade para suprir parcialmente as necessidades normais requeridas quando o reservatório de água quente possuir capacidade volumétrica superior à demanda do dia prever sistema auxiliar de aquecimento com capacidade para suprir integralmente as necessidades normais requeridas quando o reservatório de água quente possuir capacidade volumétrica igual ou inferior à demanda de um dia o local para instalação dos coletores disporá de acesso direto dos raios solares durante a maior parte do dia prever em local de fácil acesso comando do sistema auxiliar de aquecimento para impedir o seu funcionamento em períodos de não utilização de água quente situar os coletores em local o mais próximo possível do reservatório de água quente caso haja necessidade de bombeamento instalar sensores térmicos e termostatos para controle da bomba de circulação a fim de evitar que esta funcione quando não haja ganho de calor previsto 46 Redes de Distribuição No desenvolvimento do projeto de redes de distribuição observar as seguintes condições 461 Dimensionar todas as tubulações da instalação de água quente para funcionar como condutos forçados definindo se para cada trecho os parâmetros hidráulicos do escoamento diâmetro vazão velocidade e perda de carga 462 Na determinação das vazões máximas para dimensionamento dos diversos trechos da rede de água quente verificar a possibilidade de uso simultâneo dos pontos de consumo chuveiros equipamentos e outros durante o uso normal dos mesmos 463 Toda a instalação de água quente será projetada de tal modo que as pressões estáticas e dinâmicas bem como as subpressões se situem dentro dos limites estabelecidos pelo item 54 da Norma NBR 7198 e das características e necessidades dos equipamentos 464 Prever registros para bloqueio de fluxo dágua nos seguintes pontos junto a aparelhos e dispositivos sujeitos à manutenção ou substituição como aquecedores bombas e outros nas saídas de reservatórios de água quente nas colunas de distribuição nos ramais de grupos de aparelhos e pontos de consumo outros casos especiais 465 Prever válvulas de retenção ou outros dispositivos adequados nas tubulações onde convenha ser impedido o refluxo de água quente 466 Prever dispositivos de segurança onde a pressão da água possa ultrapassar os limites estabelecidos para o funcionamento normal do sistema 467 Prever a possibilidade de eliminação do ar nos pontos altos da instalação e de drenagem nos pontos baixos 468 O projeto deverá levar em consideração as dilatações térmicas para as tubulações em trechos retilíneos longos prevendose elementos que as absorvam 469 Os suportes para as tubulações suspensas serão posicionados e dimensionados de modo a não permitir a sua deformação física Para as tubulações de cobre deverão ser previstos isolamentos entre a tubulação e os suportes para se evitar a corrosão galvânica 4610 As tubulações de cobre quando suportadas por chapas de aço galvanizado deverão ter isolamento apropriado para se evitar a corrosão galvânica 4611 A instalação de água quente será projetada de tal forma que nos pontos de consumo com misturador a pressão da água quente seja constante e igual ou próxima à da água fria No caso de utilização de válvula para controle da pressão esta deverá ser exclusivamente do tipo globo e nunca de gaveta 4612 A tubulação de alimentação de água quente deverá ser feita com material resistente à temperatura máxima admissível do aquecedor 47 Condições Complementares 471 Prever o isolamento térmico adequado para as canalizações e equipamentos prevendo proteção contra infiltração 472 No caso de adoção de bombeamento de água quente observar as seguintes condições previsão de pelo menos dois conjuntos motobombas sendo um de reserva previsão de abrigos com os seguintes requisitos facilidade de acesso para operação e manutenção ventilação e iluminação adequadas proteção contra enxurradas e enchentes drenagem das águas de respingos e limpeza dimensões adequadas para operação inspeções e reparos 213 1 PRÁTICAS DE PROJETO ter comando automático e manual possuir características que atendam às condições previstas de sua ação pressão de recalque e vazão possuir na linha de recalque em local próximo à saída das bombas válvula de retenção e registro de bloqueio para cada unidade de bombeamento Recomendase o uso de dispositivos de alarme para o caso de falhas na instalação 473 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 474 O reservatório de água quente quando for constituído internamente de aço esmaltado deverá possuir ânodo de sacrifício para evitar a oxidação do material em caso de existência de defeitos do revestimento interno 475 A tubulação de alimentação da água fria dos aquecedores passível de conduzir água quente por transmissão de calor deverá ser feita de material resistente à temperatura máxima admissível do aquecedor 476 Sempre que possível prever sistemas automáticos a fim de obter economia no consumo de água 5 ETAPAS DE PROJETO A apresentação gráfica do projeto de instalação de água quente deverá preferencialmente estar incorporada a uma apresentação global dos projetos de Instalações Hidráulicas e Sanitárias Quando necessário e justificável ou quando solicitada pelo Contratante poderá ser feita apresentação em separado 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de água quente a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de água quente e prédimensionamento dos componentes principais como alimentadores instalações de aquecedores prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das canalizações horizontal e vertical e a localização dos elementos componentes do sistema como reservatório instalação de bombeamento se houver pontos de consumo e outros representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para a inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do sistema de água quente aprovado no Estudo Preliminar incluindo a alimentação de água quente localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de água quente bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta para cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das canalizações quanto a comprimentos material diâmetro e elevação localização precisa dos aparelhos sanitários equipamentos reservatórios bombas pontos de consumo e outros elementos desenhos da instalação de água quente em representação isométrica referentes aos grupos sanitários e à rede geral com indicação do diâmetro e comprimentos dos tubos vazões pressões nos pontos principais ou críticos cotas conexões registros válvulas e outros elementos quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações hidráulicas de água quente 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de água quente a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação 214 1 PRÁTICAS DE PROJETO Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com indicação de ampliações cortes e detalhes plantas dos conjuntos sanitários ou ambientes com consumo de água quente preferencialmente em escala 120 com o detalhamento da instalação detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas para passagem e suporte da instalação esquema geralisométricos dos sanitários lista detalhada materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações Hidráulicas de Água Quente deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5030 Tubo de Cobre sem Costura para Usos Gerais NBR 5626 Instalações Prediais de Água Fria Procedimento NBR 5899 Aquecedor de Água a Gás Tipo Instantâneo Terminologia NBR 7198 Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente NBR 7417 Tubo Extra Leve de Cobre sem Costura para Condução de Água e outros Fluídos NBR 7542 Tubo de Cobre Médio e Pesado sem Costura para Condução de Água NBR 8130 Aquecedores de Água a Gás Tipo Instantâneo Especificação NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 10184 Coletores Solares Planos Líquidos Determinação do Rendimento Térmico Método de ensaio NBR 10185 Reservatórios Térmicos para Líquidos Destinados a Sistema de Energia Solar Determinação do Desempenho Térmico Método de ensaio NBR 10540 Aquecedores de Água a Gás tipo Acumulação Terminologia NBR 10674 Aparelhos Eletrodomésticos de Aquecimento de Água Nãoinstantâneo Especificação NBR 11720 Conexões para Unir Tubos de Cobre por Soldagem ou Brasagem Capilar NBR 12269 Execução de Instalações de Sistemas de Energia Solar que Utilizam Coletores Solares Planos para Aquecimento de Água Procedimento NBR 13206 Tubo de Cobre Leve Médio e Pesado sem Costura para Condução de Água e outros Fluídos Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 215 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos referentes ao projeto de Instalações Hidráulicas de Água Quente 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipos de extremidades diâmetro nominal comprimento específico ou médio 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipo de extremidade diâmetro nominal 24 Válvulas e Registros local finalidade tipo material básico do corpo e mecanismo interno tipos de haste castelo tampa disco e outros classe tipo de extremidade acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 25 Bombas Hidráulicas e Acionadores 251 Bombas Hidráulicas local finalidade tipo de bomba vazão altura manométrica de sucção de recalque e total NPSH Net Positive Suction Head disponível material básico carcaça rotor eixo gaxeta selo 252 Acionadores local finalidade tipo alimentação proteção e isolamento 26 Aquecedores de Água 261 Por Acumulação local finalidade tipo de alimentação elétrico a gás solar capacidade de acumulação e recuperação temperatura desejada tipo construtivo e de fixação pressão de serviço material dos elementos principais tambor carcaça isolamento e outros construção e acabamento 216 1 PRÁTICAS DE PROJETO tipo e características de controle e segurança acessórios necessários informações complementares 26 2 Instantâneo a Gás local finalidade temperatura e consumo de água quente desejados tipo de aquecedor pressão de serviço alimentação material tipo construtivo e de acabamento tipo e características de controle e segurança acessórios necessários 263 Elétricos Individuais local finalidade tipo pressão de serviço alimentação tensão potência material tipo construtivo e de acabamento tipo e características de controle e segurança acessórios 27 Instrumentação Manômetro Termostato Válvula de Segurança e Termômetro local finalidade tipo dimensões físicas e forma faixa de operação e tolerâncias tipo de acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 28 Isolamento Térmico de Tubulações local finalidade material a adotar espessura do isolamento forma a adotar propriedades físicas do material e grau de isolamento tipo e grau de isolamento proteção contra infiltração dágua 217 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS E SANITÁRIAS ESGOTOS SANITÁRIOS 27 Ramal de Descarga Tubulação que recebe diretamente efluentes de aparelhos sanitários 28 Ramal de Esgoto Tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga 29 Tubo de Queda Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores ramais de esgoto e ramais de descarga 210 Subcoletor Tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto 211 Coletor Predial Trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor ramal de esgoto ou de descarga e o coletor público ou sistema particular 212 Tubo Ventilador Tubo destinado a possibilitar a circulação de ar da atmosfera para a instalação de esgoto e viceversa ou a circulação de ar no interior da instalação com a finalidade de proteger o fecho hídrico dos desconectores de ruptura por aspiração ou compressão e encaminhar os gases emanados do coletor público para a atmosfera 213 Caixa de Inspeção Caixa destinada a permitir a inspeção limpeza e desobstrução das tubulações 214 Peça de Inspeção Dispositivo para inspeção limpeza e desobstrução das tubulações 215 Caixa Coletora Caixa destinada a coletar despejos de águas servidas situada em nível inferior à rede coletora pública ou a outros receptores de esgotos cujo esgotamento exige bombeamento 216 Instalação de Bombeamento Conjunto de tubulações equipamentos e dispositivos destinados a elevar os efluentes reunidos em uma caixa coletora 217 Caixa Retentora Dispositivo projetado e instalado para separar e reter substâncias indesejáveis às redes de esgoto sanitário SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Esgotos Sanitários 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalação de Esgotos Sanitários Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de coleta condução e afastamento dos despejos de esgotos sanitários das edificações 22 Despejos Refugos líquidos das edificações excluídas as águas pluviais 23 Aparelho Sanitário Aparelho ligado à instalação da edificação e destinado ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos e águas servidas 24 Ralo Caixa provida de grelha na parte superior destinada a receber despejos de águas de chuveiros ou de lavagem de piso 25 Sifão Desconector ou fecho hídrico destinado a vedar a fuga de gases da rede de esgotos sanitários 26 Caixa Sifonada Caixa provida de fecho hídrico destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgotos 218 1 PRÁTICAS DE PROJETO 218 Tubulação Primária Tubulação à qual têm acesso gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento 219 Tubulação Secundária Tubulação protegida por desconector contra o acesso de gases das tubulações primárias 220 Tubulação de Recalque Tubulação que recebe esgoto diretamente de dispositivos de elevação mecânica 221 Fecho Hídrico Camada líquida que em um desconector veda a passagem de gases 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de esgotos sanitários com os demais sistemas 32 Conhecer o tipo e número de usuários e de eventuais equipamentos necessidades de demanda bem como turnos de trabalho e períodos de utilização dos equipamentos Considerar as demandas de ampliações futuras 33 Obter o arranjo geral dos equipamentos com definição dos pontos de contribuições 34 Obter desenhos de levantamentos planialtimétricos planta de situação e quando necessário informações geotécnicas 35 Obter informações sobre a localização diâmetro cota e disponibilidade da rede coletora pública ou de outros prováveis e possíveis receptores de esgotos sanitários 36 Adotar os seguintes critérios de projeto permitir o rápido escoamento dos despejos facilitar os serviços de desobstrução e limpeza sem que seja necessário danificar ou destruir parte das instalações alvenarias eou estruturas impedir a passagem de gases animais e insetos ao interior da edificação impedir a formação de depósitos de gases no interior das tubulações impedir a contaminação da água para consumo não interligar o sistema de esgotos sanitários com outros sistemas prever coletor para a conexão das instalações de esgotos sanitários da edificação ao sistema público de coleta de esgotos sanitários ou a eventual sistema particular de conformidade com a Norma NBR 7229 sempre que possível as tubulações não deverão ser embutidas nas alvenarias Recomendase que as tubulações principais sejam aparentes localizadas em shafts poços ou dutos de tubulações de modo a facilitar os serviços de manutenção 37 Deverão ser elaborados projetos especiais nos seguintes casos estação de tratamento de esgoto exceto fossas sépticas caixas separadoras e sumidouros infraestrutura relativa ao saneamento da área de implantação da edificação ou conjunto de edificações 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 A determinação da contribuição de despejos e o dimensionamento da tubulação trecho por trecho deverão obedecer ao estipulado na Norma NBR 8160 42 Afastamento de Despejos 421 Se houver rede pública de esgotos sanitários em condições de atendimento as instalações de esgoto das edificações deverão ligarse obrigatoriamente a ela respeitando as exigências da concessionária 422 No caso da rede pública ser constituída por um sistema unitário de esgotamento recebendo esgotos e águas pluviais a ligação da instalação de esgotos sanitários a essa rede será feita independentemente da ligação de águas pluviais 423 Nas zonas desprovidas de rede pública de esgotos sanitários os resíduos líquidos sólidos ou em qualquer estado de agregação da matéria provenientes de edificações somente podem ser despejados em águas interiores ou costeiras superficiais ou subterrâneas após receberem tratamento que proporcionem a redução dos índices poluidores aos valores compatíveis com os corpos receptores respeitada a legislação de proteção do meio ambiente 424 No caso de lançamento dos esgotos sanitários em sistema receptor que não seja público por inexistência deste prever a possibilidade da futura ligação do coletor ao sistema público 425 Admitese o uso de instalações de tratamento constituídas por fossas sépticas e filtros biológicos em zonas desprovidas da rede de esgotos sanitários desde que estes sejam projetados e executados em conformidade com a Norma NBR 7229 43 Condução 431 A condução dos esgotos sanitários à rede pública ou ao sistema receptor será feita sempre que possível por gravidade 219 1 PRÁTICAS DE PROJETO 432 No caso em que os esgotos não puderem ser escoados por gravidade estes serão encaminhados a uma caixa coletora e então bombeados obedecendo às seguintes condições a caixa coletora será independente da caixa de drenagem de águas pluviais instalar dispositivo de retenção de matéria sólida grade ou cesto na entrada da caixa coletora a caixa coletora possuirá fechamento hermético quando se localizar em ambiente confinado prover a caixa coletora de instalações de bombeamento de pelo menos 2 duas unidades sendo uma de reserva as bombas serão de tipo apropriado para esgotos de eixo vertical ou submersível providas de válvula de retenção própria para cada unidade e de registros de fechamento e de preferência acionadas por motor elétrico o comando das bombas será automático e deverá situar se dentro do poço em ponto onde a contribuição de entrada não provoque turbulência no nível de água acarretando acionamentos indevidos o volume da caixa bem como as características das bombas deverão ser projetados para atender as vazões de contribuições e desnível a vencer deverá ser prevista fonte de alimentação alternativa além da fonte pública para as bombas quando a situação assim exigir recomendase a previsão de alarme para acusar falhas no funcionamento do sistema a tubulação de recalque será ligada à rede geral de esgotos sanitários em ponto próprio para receber a descarga na vazão e pressão determinadas por meio de caixa de inspeção especial ou por meio de junção de 45º instalada em tubulação horizontal aparente com a derivação dirigida para cima 433 As mudanças de níveis nas tubulações horizontais serão feitas através de conexão em 90º 434 Prever peças adequadas de inspeção das tubulações aparentes ou embutidas para fins de desobstrução pelo menos nos seguintes lugares nos pés dos tubos de queda nos ramais de esgoto e subramais em trecho reto a cada 1500 m no máximo antes das mudanças de nível ou de direção quando não houver aparelho sanitário ou outra inspeção a montante situada em distância adequada 435 As caixas de inspeção coletoras e outras serão localizadas de preferência em áreas não edificadas e não deverão possuir reentrâncias ou cantos que possam servir para acúmulo ou deposição de materiais 44 Coleta 441 Aparelhos sanitários e ralos não serão conectados diretamente em subcoletores que recebem despejos com detergentes os quais possuirão ramais independentes para evitar o retorno de espumas 442 Evitar sempre que possível a ligação dos ramais de descarga de aparelhos em desvios de tubos de queda neste caso os ramais possuirão coluna totalmente separada ou interligada abaixo do desvio 443 Todos os ramais de descarga se forem tubulações primárias começarão em um sifão 444 Os tanques e máquinas de lavagem de roupas e de pratos serão obrigatoriamente ligados à rede de esgotos através de fecho hídrico próprio não sendo permitido o encaminhamento dos despejos às caixas sifonadas ralos do piso 445 Os ramais de descarga de máquinas de lavagem de pratos serão projetados em material resistente a temperaturas altas 45 Condições Complementares 451 O sistema de ventilação referente à instalação predial de esgotos sanitários obedecerá rigorosamente à Norma NBR 8160 452 É vedada a instalação de tubulação de esgoto em locais que possam apresentar risco de contaminação da água potável 453 Verificar se eventuais despejos industriais podem trazer problemas às instalações prediais de esgotos sanitários em caso positivo o sistema deverá ser estudado independentemente 454 Os ralos sifonados suscetíveis de pouco uso receberão pelo menos um ramal de descarga de lavatório ou bebedouro com a finalidade de manter e renovar a água do respectivo fecho hídrico 455 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 456 Os suportes para as tubulações suspensas serão posicionados e dimensionados de modo a não permitir a deformação física destas 457 As tubulações devem ser instaladas de maneira tal que não sofram danos causados pela movimentação da estrutura do prédio ou por outras solicitações mecânicas 458 O autor do projeto deverá verificar as resistências das tubulações enterradas quanto a cargas externas permanentes e eventuais a que estarão expostas e se necessário projetar reforços para garantir que as tubulações não sejam danificadas 459 Os mictórios químicos somente serão utilizados em sanitários coletivos desde que haja garantia de fornecimento contínuo em quantidade e qualidade dos produtos químicos necessários a sua limpeza e manutenção Quando forem utilizados estes tipos de mictórios prever no projeto das instalações de esgotos sanitários a possibilidade de conversão destes aparelhos para o tipo convencional 220 1 PRÁTICAS DE PROJETO 5 ETAPAS DE PROJETO A apresentação gráfica do projeto de Instalações de Esgotos Sanitários deverá preferencialmente estar incorporada a uma apresentação global dos projetos de Instalações Hidráulicas e Sanitárias Quando necessário e justificável ou quando solicitado pelo Contratante poderá ser feita apresentação em separado 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Esgotos Sanitários a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de coleta demanda de esgotos e pré dimensionamento dos componentes principais como caixas de coleta e inspeção instalações de recalque prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com os traçados das tubulações externas planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações e a localização dos demais elementos componentes do sistema tais como aparelhos sanitários ralos tubos de ventilação caixas coletoras sifonadas de inspeção e de separação e outros representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do sistema de Esgotos Sanitários aprovado no Estudo Preliminar incluindo o afastamento dos esgotos sanitários localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demandas bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação ao nível da rua em escala mínima de 1500 indicando a localização de todas as tubulações externas e as redes existentes das concessionárias e demais equipamentos de interesse planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações quanto a comprimentos material diâmetro e elevação localização precisa dos aparelhos sanitários ralos e caixas sifonadas peças e caixas de inspeção tubos de ventilação caixas coletoras e instalações de bombeamento se houver caixas separadoras e outros desenhos da instalação de esgoto sanitário em representação isométrica referentes à rede geral com indicação de diâmetro e comprimento dos tubos ramais coletores e subcoletores quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações hidráulicas de esgotos sanitários 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de esgotos sanitários a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação e de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com a indicação de cortes e detalhes plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com despejos de água preferencialmente em escala 120 com o detalhamento das instalações detalhes de todas as caixas peças de inspeção instalações de bombeamento montagem de equipamentos e outros que se fizerem necessários detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas para passagem e suporte da instalação lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto 221 1 PRÁTICAS DE PROJETO Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações Hidráulicas de Esgotos Sanitários deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5580 Tubos de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás para Usos Comuns na Condução de Fluídos Especificação NBR 5645 Tubo cerâmico para Canalizações Especificações NBR 5688 Tubo e Conexões de PVC Rígido para Esgoto Predial e Ventilação Especificação NBR 6943 Conexões de Ferro Fundido Maleável com Rosca para Tubulações Padronização NBR 7229 Projeto Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos NBR 7362 Tubo de PVC Rígido com Junta Elástica Coletor de Esgoto Especificação NBR 8160 Instalações Prediais de Esgotos Sanitários NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 8161 Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Esgoto e Ventilação Padronização Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT relativas à Segurança e Medicina do Trabalho NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 222 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO tipo de extremidade diâmetro nominal 24 Válvulas e Registros local finalidade tipo material básico do corpo e mecanismo interno tipos de haste castelo tampa disco e outros classe tipo de extremidade acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 25 Bombas Hidráulicas e Acionadores 251 Bombas Hidráulicas local finalidade tipo de bomba vazão altura manométrica de sucção de recalque e total NPSH Net Positive Suction Head disponível material básico carcaça rotor eixo gaxeta selo 252 Acionadores local finalidade tipo alimentação proteção e isolamento 26 Aparelhos Sanitários local finalidade tipo de aparelho e classificação dimensões e forma material e tipo construtivo acabamento condições especiais necessárias elementos componentes 27 Acessórios Caixa Sifonada Ralos Grelhas e Outros local finalidade SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos referentes ao projeto de Instalações Hidráulicas de Esgotos Sanitários 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipo de extremidade diâmetro nominal comprimento específico ou médio 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento 223 1 PRÁTICAS DE PROJETO tipo material e tipo de fabricação dimensões físicas e forma tipo de acabamento elementos componentes do acessório condições especiais necessárias 28 Instrumentação local finalidade tipo dimensões físicas e forma faixa de operação e tolerâncias tipo de acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 29 Fossas Sépticas Sumidouros e Filtros local finalidade tipo material construtivo dimensões físicas e forma elementos componentes e acessórios 210 Pintura local finalidade classificação das tintas a serem usadas quanto às superfícies a serem pintadas cores de identificação das tubulações pintadas espessura da película e características da aplicação 224 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS E SANITÁRIAS DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS 27 Condutor Vertical Tubulação vertical destinada a recolher águas de calhas coberturas e similares e conduzilas até a parte inferior da edificação 28 Rufo Arremate que cobre a junção de componentes da edificação como paredes e coberturas e que evita a penetração de águas pluviais nas construções 29 Canaleta Elemento destinado a captar e conduzir as águas pluviais em escoamento livre até o ponto de destino 210 Caixa de Inspeção Caixa destinada a permitir a inspeção e manutenção de condutores horizontais 211 Caixa Coletora Caixa para águas pluviais situada em nível inferior ao do coletor público e esgotada através de bombeamento 212 Ralo Caixa provida de grelha na parte superior destinada a receber águas pluviais 213 Ralo Hemisférico Ralo cuja grelha tem forma hemisférica utilizado em locais com possibilidade de entupimentos freqüentes 214 Caixa Sifonada Caixa de inspeção provida de fecho hídrico para vedar a passagem de gases 215 Caixa de Areia Caixa destinada à decantação do material sólido em suspensão 216 Dreno Elemento destinado a receber e conduzir águas pluviais de drenagem subsuperficial ou de infiltração 217 Instalação de Bombeamento Conjunto de tubulações equipamentos e dispositivos destinados a elevar águas pluviais para um ponto de cota mais elevada 218 Receptáculo Elemento situado no piso destinado a receber águas pluviais das coberturas em queda livre SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de instalações de Drenagem de Águas Pluviais 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalação de Drenagem de Águas Pluviais Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de captação condução e afastamento das águas pluviais de superfície e de infiltração das edificações 22 Intensidade Pluviométrica Relação entre a altura pluviométrica precipitada num intervalo de tempo e este mesmo intervalo 23 Duração de Precipitação Intervalo de tempo de referência para a determinação de intensidades pluviométricas 24 Período de Retorno Número médio de anos em que a intensidade de precipitação de uma determinada duração será igualada ou ultrapassada apenas uma vez 25 Calha Canal que recolhe a água de coberturas terraços e similares e a conduz a um ponto de destino 26 Condutor Horizontal Canal ou tubulação horizontal destinado a recolher e conduzir águas pluviais até locais de deságüe de domínio público 225 1 PRÁTICAS DE PROJETO 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de drenagem com os demais sistemas 32 Obter junto às concessionárias locais desenhos cadastrais eou de projeto das redes públicas de drenagem de águas pluviais da região onde deverá ser implantada a edificação 33 Obter desenhos de levantamentos planialtimétricos e da plantas de situação bem como quando necessário as informações geotécnicas da área do projeto 34 Identificar e classificar as águas pluviais em águas pluviais referentes às edificações e provenientes de coberturas terraços marquises e outros águas pluviais externas provenientes de áreas impermeáveis descobertas como pátios quintais ruas estacionamentos e outros águas pluviais de infiltração provenientes de superfícies receptoras permeáveis como jardins áreas não pavimentadas e outras 35 Conhecer e delimitar as áreas de contribuição que receberão as chuvas e que terão que ser drenadas por canalização ou por infiltração Considerar as áreas de contribuição de ampliações futuras e as áreas externas que possam contribuir para a área do projeto 36 Definir os pontos prováveis de lançamento das águas pluviais em função do levantamento planialtimétrico da área e dos desenhos cadastrais da rede pública de drenagem de águas pluviais 37 Definir as vazões de projeto que serão utilizadas para o dimensionamento da instalação de águas pluviais e drenagem determinando a intensidade pluviométrica a partir da fixação da duração da precipitação e do período de retorno adequados para a região a vazão do projeto para cada área de contribuição 38 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto garantir de forma homogênea a coleta de águas pluviais acumuladas ou não de todas as áreas atingidas pelas chuvas conduzir as águas pluviais coletadas para fora dos limites da propriedade até um sistema público ou qualquer local legalmente permitido não interligar o sistema de drenagem de águas pluviais com outros sistemas permitir a limpeza e desobstrução de qualquer trecho da instalação sem que seja necessário danificar ou destruir parte das instalações 39 Deverão ser elaborados projetos especiais nos seguintes casos infraestrutura da área de implantação da edificação ou conjunto de edificações rebaixamento do lençol dágua subterrâneo 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Determinação da Vazão 411 Para a determinação da intensidade pluviométrica deverá ser utilizada a tabela da norma NBR 10844 Sistema de Recalque respeitando as exigências dos órgãos locais Para locais sem estudos pluviométricos esta determinação deverá ter correlação com dados dos postos mais próximos que tenham regime meteorológico semelhante ao do local em questão 412 O valor do período de retorno a ser adotado dependerá de análise econômica e de segurança em consonância com as características da área a ser drenada 42 Afastamento de Águas Pluviais 421 A partir do limite da propriedade onde serão previstas uma ou mais caixas de inspeção finais na rede interna as águas pluviais serão lançadas de acordo com os métodos estabelecidos pelo órgão competente por um dos seguintes meios descarga no meiofio da rua por tubo ou canaleta instalada sob a calçada ligação direta à bocadelobo bueiro ou poçodevisita qualquer outro local legalmente permitido O projeto das instalações de águas pluviais e drenagem incluirá os trechos situados além da divisa de forma indicativa exceto quando estes estiverem fora do escopo dos serviços 422 No caso da rede pública constituir um sistema unitário de esgotamento recebendo esgotos e águas pluviais a ligação da instalação de águas pluviais a essa rede terá que ser feita independentemente da ligação dos esgotos Neste caso deverá haver um sifão ou uma caixa sifonada no trecho final do condutor de águas pluviais para vedar o acesso dos gases da rede pública ao interior do sistema 43 Áreas de Contribuição 431 Em todos os pontos baixos das superfícies impermeáveis que recebam chuva será obrigatória a existência de pontos de coleta 432 Todas as superfícies impermeáveis horizontais lajes de cobertura pátios quintais e outros deverão ter declividade 226 1 PRÁTICAS DE PROJETO que garanta o escoamento das águas pluviais até atingir os pontos de coleta evitando o empoçamento 433 No caso em que o projeto arquitetônico previr caimento livre das águas pluviais de coberturas planas ou inclinadas sem condutores verticais deverão ser previstos elementos no piso para impedir empoçamentos eou erosão dos locais que circundam a edificação como receptáculos canaletas drenos e outros 434 Admitese a drenagem de áreas reduzidas como coberturas de caixas de águas elevadas poços de escadas e elevadores balcões jardineiras e outras por meio de buzinotes desde que sua descarga não prejudique a circulação de pessoas ou acarrete outros efeitos indesejáveis 435 As edificações situadas nas divisas ou alinhamentos de rua deverão ser providas de calhas e condutores verticais para escoamento das águas pluviais quando a inclinação dos telhados orientar as águas para esta divisa 436 Para a drenagem de áreas permeáveis nas quais a infiltração das águas pluviais poderia ser prejudicial à edificação ou onde o afastamento das águas superficiais deverá ser acelerado serão previstos drenos para absorção da água de tipo e dimensões adequadas e seu encaminhamento à rede geral ou a outros pontos de lançamento possíveis 437 Os taludes de corte ou aterro deverão apresentar elementos de proteção à erosão 438 Quando existirem áreas de drenagem abaixo do nível da ligação na rede pública as águas pluviais nelas acumuladas provenientes de pátios baixos rampas de acesso do subsolo poços de ventilação e outros deverão ser encaminhadas a uma ou mais caixas coletoras de águas pluviais 439 As caixas coletoras mencionadas deverão atender às seguintes condições ser independentes de caixas coletoras de esgotos ser providas de instalações de bombeamento compostas cada uma de pelo menos 2 duas unidades sendo uma de reserva as bombas deverão ser de construção apropriada para água suja de tipo vertical ou submersível providas de válvula de retenção e de registros de fechamento em separado para cada unidade de preferência serão acionadas por motor elétrico o comando das bombas de águas pluviais será automático recomendase a previsão de alarme para acusar falhas no funcionamento do sistema admitese o lançamento à caixa coletora de águas pluviais em ligação direta das águas provenientes de extravasores e canalizações de limpeza de reservatórios de água potável enterrados a canalização de recalque deverá ser ligada à rede geral de águas pluviais em ponto próprio para receber a descarga na vazão e pressão determinadas por meio de caixa de inspeção especial ou por meio de junção de 45º instalada em condutor horizontal aparente com a derivação dirigida para cima 44 Coleta e Condução de Águas Pluviais Os elementos para coleta e condução de águas pluviais deverão atender às seguintes condições 441 Coberturas Horizontais de Laje será dada preferência a soluções com desvio das águas pluviais e calhas coletoras nas saídas laterais das águas pluviais devem ser instaladas grelhas planas colocadas oblíqua ou verticalmente no dimensionamento dos bocais de saída das águas pluviais deverão ser consideradas as formulações de escoamento adequadas 442 Calhas e Rufos a conexão da calha ao condutor de saída será preferencialmente na sua parte inferior por meio de funil ou caixa especial nas saídas verticais deverão ser previstos ralos hemisféricos e nas saídas horizontais grelhas planas para evitar obstruções as calhas deverão ser acessíveis ao pessoal de manutenção em todos os pontos das linhas para fins de limpeza e manutenção 443 Condutores Verticais junto à extremidade inferior dos condutores verticais deverão ser previstas caixas de captação visitáveis deverão ser previstas peças de inspeção próximas e a montante das curvas de desvio inclusive no pé da coluna mesmo quando houver caixa de captação logo após a curva de saída os condutores deverão ser colocados externamente ao edifício somente quando for previsto pelo projeto arquitetônico 444 Condutores Horizontais a declividade mínima dos condutores deverá estar de conformidade com o item 571 da norma NBR 10844 as declividades máximas dos condutores não deverão ultrapassar valores que causem velocidades excessivas de escoamento a fim de evitar a erosão do tubo a ligação de condutores verticais a tubos horizontais aparentes será feita por meio de curva de raio longo e junção de 45 graus colocada sempre que possível com a derivação em posição horizontal 45 Condições Complementares 451 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 227 1 PRÁTICAS DE PROJETO 452 O autor do projeto deverá verificar as resistências das tubulações enterradas quanto às cargas externas permanentes e eventuais a que estarão expostas e se necessário projetar reforços para garantir que as tubulações não sejam danificadas 453 Os suportes para as canalizações suspensas deverão ser posicionados e dimensionados de modo a não permitir sua deformação física 5 ETAPAS DE PROJETO A apresentação gráfica do projeto de Instalações de Drenagem de Águas Pluviais deverá preferencialmente estar incorporada a uma apresentação global dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias Quando necessário e justificável ou quando solicitado pelo Contratante poderá ser feita apresentação em separado 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Drenagem de Águas Pluviais a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de coleta demanda de águas pluviais e prédimensionamento dos componentes principais como caixas de coleta e inspeção instalações de recalque prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com os traçados dos ramais coletores externos e caracterização de elementos como caixas de inspeção caixas de areia drenos caixas coletoras instalações de bombeamento e outras planta geral de cobertura e demais níveis da edificação onde constem áreas de contribuição em escala adequada contendo os caimentos e pontos baixos das superfícies pontos e elementos de coleta como calhas canaletas receptáculos e outros e localização de condutores verticais e horizontais esquema isométrico da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do sistema de Drenagem de Águas Pluviais aprovado no Estudo Preliminar incluindo o afastamento das águas pluviais localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demandas bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação ao nível da rua em escala mínima de 1500 indicando a localização de todas as redes e ramais externos inclusive redes da concessionária posicionamento de todos os elementos de coleta e características das respectivas áreas de contribuição com dimensões limites cotas inclinação sentido de escoamento permeabilidade e outros planta da cobertura e demais níveis da edificação onde constem áreas de contribuição preferencialmente em escala 150 contendo a localização de todos os componentes descritos no estudo preliminar e dimensões declividades materiais e demais características de condutores calhas rufos e canaletas cortes preferencialmente em escala 150 indicando o posicionamento dos condutores verticais desenhos em escalas adequadas onde constem o posicionamento dimensões físicas e características de instalações de bombeamento drenos e caixas de inspeção de areia e coletora isométrico da instalação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações hidráulicas de drenagem de águas pluviais 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de Drenagem de Águas Pluviais a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação 228 1 PRÁTICAS DE PROJETO Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação conforme projeto básico com indicação das áreas a serem ampliadas ou detalhadas cortes indicando posicionamento definitivo dos condutores verticais desenhos em escalas adequadas das instalações de bombeamento drenos e caixas de inspeção de areia e coletora com indicação dos detalhes desenhos em escala adequada de todas as ampliações ou detalhes de caixas de inspeção canaletas ralos sala de bombas caixas coletoras montagem de equipamentos suportes fixações e outros desenho do esquema geral da instalação lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações Hidráulicas de Drenagem de Águas Pluviais deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5580 Tubo de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás para Usos Comuns na Condução de Fluídos Especificação NBR 5645 Tubo Cerâmico para Canalizações Especificação NBR 5680 Tubo de PVC Rígido Dimensões Padronização NBR 8056 Tubo Coletor de Fibrocimento para Esgoto Sanitário Especificação NBR 8161 Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Esgoto e Ventilação Padronização NBR 9793 Tubo de Concreto Simples de Seção Circular para Águas Pluviais Especificação NBR 9794 Tubo de Concreto Armado de Seção Circular para Águas Pluviais Especificação NBR 9814 Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 10843 Tubos de PVC Rígido para Instalações Prediais de Águas Pluviais Especificação NBR 10844 Instalações Prediais de Águas Pluviais Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 229 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO I ESPECIFICAÇÃO tipo de extremidade diâmetro nominal 24 Válvulas e Registros local finalidade tipo material básico do corpo e mecanismo interno tipos de haste castelo tampa disco e outros classe tipos de extremidades acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 25 Bombas Hidráulicas e Acionadores 251 Bombas hidráulicas local finalidade tipo de bomba vazão altura manométrica de sucção de recalque e total NPSH Net Positive Suction Head disponível material básico carcaça rotor eixo gaxeta selo 252 Acionadores local finalidade tipo alimentação proteção e isolamento 26 Calhas local finalidade dimensões físicas forma material características físicas elementos acessórios 27 Acessórios Grelhas Grades e Outros local finalidade tipo SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações Hidráulicas de Drenagem de Águas Pluviais 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipos de extremidades diâmetro nominal comprimento específico ou médio 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento 230 1 PRÁTICAS DE PROJETO material e tipo construtivo dimensões físicas e forma tipo de acabamento elementos componentes do acessório condições especiais necessárias 28 Instrumentação Manômetro Medidor de Nível e Outros local finalidade tipo dimensões físicas e forma faixa de operação e tolerâncias tipo de acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 29 Pintura local finalidade classificação das tintas a serem usadas quanto às superfícies a serem pintadas cores de identificação das tubulações pintadas espessura da película e características da aplicação 210 Proteção contra Corrosão local finalidade tipo características 231 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS E SANITÁRIAS DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de coleta e disposição de resíduos sólidos das edificações 22 Resíduos Sólidos ou Lixo Resíduos nos estados sólido e semisólido resultantes de atividades e serviços realizados nas edificações 23 Abrigo ou Depósito Local onde são acumulados os resíduos produzidos durante um determinado período 24 Duto de Queda Tubo para condução dos resíduos dos diversos pavimentos de uma edificação até o abrigo ou outro local previsto 25 Caixa de Despejo Caixa para recepção dos resíduos de cada pavimento conectada ao duto de queda 26 Centro de Massa Ponto que determina a menor somatória dos produtos da massa dos resíduos sólidos pela distância tomada desse ponto até os respectivos abrigos 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de coleta e disposição de resíduos sólidos com os demais sistemas 32 Identificar os centros de massa e determinar a natureza composição física química e biológica e produção diária dos resíduos sólidos visando ao atendimento do fluxo de coleta transporte e destino final dos resíduos 33 Determinar o volume de resíduos a serem removidos para um período determinado a partir da sua produção diária e sua densidade 34 Identificar o tipo de edificação quanto ao número de níveis ou pavimentos localização de pátios de serviço e outros elementos que condicionem o tipo de coleta e a localização do abrigo 35 Conhecer ou determinar o acondicionamento dos resíduos em função de sua natureza e tipo de coleta 36 Determinar o destino final dos resíduos sólidos como incineradores domiciliares compactadores aterros sanitários coleta pública pela Prefeitura local e outros órgãos 37 Adotar os seguintes critérios de projeto utilizar sistemas que não provoquem a contaminação do meio ambiente nem apresentem aspectos e odor desagradáveis à edificação e aos locais de trabalho e que impeçam o acesso de animais e insetos separar o sistema de coleta e disposição de resíduos hospitalares do sistema dos demais resíduos sólidos 38 Deverão ser elaborados projetos específicos de coleta e disposição de resíduos sólidos nos seguintes casos coleta e disposição de resíduos sólidos de natureza nociva eou perigosa à saúde e ao meio ambiente aterros sanitários para disposição final dos resíduos coleta seleção e reaproveitamento final dos resíduos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Disposição de Resíduos Sólidos 411 A disposição dos resíduos sólidos de edificações a critério da autoridade sanitária local poderá ser realizada 232 1 PRÁTICAS DE PROJETO através de utilização de equipamento apropriado e em casos excepcionais por meio de incineração através de depósito e posterior remoção por veículos de coleta pública através de depósito e posterior remoção para aterro sanitário 412 Em zona atendida por coleta pública regular não deverão ser utilizados incineradores de resíduos sólidos 413 Será admitida a instalação de incineradores de resíduos sólidos nos casos de material séptico ou de natureza nociva e perigosa como o de origem hospitalar bem como nos casos de segurança sanitária e de ordem técnica sempre com exame prévio da autoridade sanitária local 414 A localização do incinerador de resíduos sólidos a especificação dos equipamentos a altura da chaminé e demais detalhes construtivos relacionados à poluição do ar serão previamente aprovados pelos órgãos responsáveis pelo controle da poluição ambiental 415 Os aterros sanitários deverão ser concebidos com base no estudo das condições topográficas e hidrogeológicas do local de implantação visando otimizar as condições de compactação e recobrimento dos resíduos sólidos e evitar os efeitos da poluição das águas superficiais ou subterrâneas 416 O projeto do aterro sanitário será aprovado pelas autoridades sanitárias locais e pelos órgãos de proteção e controle do meio ambiente 42 Coleta de Resíduos Sólidos 421 O acondicionamento dos resíduos sólidos deverá utilizar recipientes apropriados de preferência constituídos de material plástico de modo a impedir o vasamento de detritos 422 Os dutos de queda para resíduos sólidos deverão ter abertura provida de tela acima da cobertura da edificação e serão constituídos de material que tenha superfície lisa impermeável e de fácil limpeza 423 A critério da autoridade sanitária local a coleta dos resíduos sólidos poderá ser realizada através de caixas de despejo e dutos de queda ou de acondicionamento em recipientes adequados transportados dos abrigos ao centro de massa 424 Os abrigos ou depósitos para recipientes de resíduos sólidos serão situados junto às vias de fácil acesso próximo à entrada ou pátio de serviço 425 Os abrigos terão capacidades adequadas para armazenar os resíduos sólidos durante o período compreendido entre duas retiradas consecutivas 5 ETAPAS DE PROJETO A apresentação gráfica do projeto de Instalações de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos deverá preferencialmente estar incorporada à apresentação do projeto arquitetônico Quando necessário e justificável ou quando solicitada pelo Contratante poderá ser feita apresentação em separado 51 Estudo Preliminar Consiste na proposição e apresentação do sistema a ser adotado e seu prédimensionamento Consiste na concepção do sistema de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos abrigos e equipamentos demanda de resíduos sólidos e prédimensionamento dos componentes principais como incineradores dutos de queda e caixas de despejo A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ou do conjunto de edificações em escala adequada com indicação do centro de massa localização dos abrigos incineradores compactadores e biodigestores plantatipo ou planta de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento dos dutos de queda a localização das caixas coletoras e outros componentes relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do sistema de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos aprovado no Estudo Preliminar incluindo a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de resíduos sólidos bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução 233 1 PRÁTICAS DE PROJETO Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ou do conjunto de edificações em escala mínima de 1500 com indicação do centro de massa localização dos abrigos e equipamentos do sistema como incineradores compactadores e biodigestores plantatipo ou planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 com indicação e dimensões dos elementos do sistema como dutos de queda caixas coletoras e outros componentes quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de disposição de resíduos sólidos 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do disposição de resíduos sólidos a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de situação conforme Projeto Básico em escala adequada com indicação precisa da localização dos abrigos e incineradores planta de cada nível da edificação ou planta típica com a localização e dimensões precisas dos dutos de queda desenhos de plantas cortes e fachadas e detalhes de todos os elementos construtivos dos abrigos incineradores compactadores biodigestores e outros conforme a Prática de Projeto de Arquitetura desenhos de todos os detalhes de fixação ou suporte de dutos de queda caixas coletoras e outros lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 8842 Tratamento de Lixo em Aeroportos NBRs 9190 9191 9195 9196 9197 13055 e 13056 Sacos Plásticos para Acondicionamento de Lixo NBR 10004 Resíduos sólidos NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBRs12807 e 12808 Resíduos de Serviços de Saúde NBR 12809 Manuseio de Resíduos de Serviço de Saúde NBR 12810 Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde Códigos e Normas Sanitárias do Estado Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT NR25 Resíduos Industriais Normas do Ministério da Saúde Projetos Básicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde Normas Estrangeiras Normas recomendadas pelo Los Angeles Country Air Polution Control DistrictUSA Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 234 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos referentes ao projeto de Instalações de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Bocas Receptoras para Descida de Lixo local finalidade tipo e forma material dimensões físicas acabamento 22 Incinerador local finalidade tipo forma e dimensões carga de resíduo a incinerar características dos resíduos tipo de acabamento e revestimento elementos acessórios materiais tipo de combustível disponível legislação de controle e poluição da qualidade do ar a ser atendida 235 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações Elétricas 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações Elétricas Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de recebimento distribuição e utilização de sistemas elétricos de edificações 22 Entrada Parte da instalação compreendida entre o ponto de entrega da energia elétrica e o equipamento de medição incluindo o disjuntor geral de proteção 23 Ponto de Entrega Ponto de junção entre as linhas da concessionária de energia elétrica e a instalação da edificação 24 Aparelho Elétrico Equipamento ou componente que para a realização de sua função utiliza a energia elétrica que lhe é fornecida 25 Dispositivo Elétrico Equipamento ou componente que dá passagem à corrente elétrica sem praticamente consumir a energia elétrica 26 Carga Conjunto dos valores que caracterizam as solicitações impostas por um sistema ou equipamento elétrico a ele ligado a outro sistema ou equipamento elétrico A carga pode ser expressa em termos de impedância de corrente ou de potência ativa reativa ou aparente 27 Carga de um Sistema Elétrico Potência absorvida ou fornecida em um dado instante pelo sistema 28 Subestação Conjunto de equipamentos elétricos incluindo local e edificação que os abriga destinado a medir e controlar a energia elétrica ou transformar as suas características 29 Instalação de Terra Conjunto de elementos condutivos de aterramento como hastes fitas placas e outros ligados entre si 210 Terra de Proteção Ligação que tem por finalidade limitar tensões para a terra de equipamentos normalmente sem tensões como carcaças metálicas tanques de transformadores comando de disjuntores e outros que poderiam ficar sob tensão em decorrência de um defeito elétrico 211 Terra de Funcionamento Ligação para a terra de um ponto determinado de circuito elétrico como de transformadores motores páraraios e outros que têm por finalidade permitir o desempenho normal e seguro do circuito elétrico 212 Eletrodo de Terra Corpo metálico ou conjunto de corpos metálicos colocados em contato elétrico com o solo e utilizados para dispersar para a terra as correntes elétricas Pode ser constituído por um só elemento denominado haste de terra ou por mais elementos ligados condutivamente entre si denominados malha de terra 213 Elemento de Captação Parte metálica destinada a receber diretamente as descargas atmosféricas 214 Condutor de Descida Condutor que liga o elemento de captação ao eletrodo de terra 215 Condutor Equipotencial Condutor que liga à barra de terra todas as partes metálicas dos equipamentos nãoelétricos 236 1 PRÁTICAS DE PROJETO 216 Barra de Terra Ponto de junção e seccionamento entre o condutor de descida ou de proteção e o condutor de terra no qual podem ser executadas as eventuais medições e verificações 217 Terminal de Terra Terminal previsto no equipamento elétrico para ligação do condutor de proteção ou do condutor equipotencial 218 Resistência de Aterramento Rt Quociente entre a diferença do potencial do eletrodo de terra e de um ponto de referência no solo suficientemente afastado pela intensidade de corrente dispersada por esse eletrodo 219 Tensão de Aterramento Vt Elevação do potencial de terra igual ao produto da resistência da terra Rt da instalação elétrica considerada pela corrente de defeito It que a instalação de terra deve dispersar 220 Tensão de Contato Vc Diferença de potencial que pode aparecer entre um elemento metálico não energizado tocado pela mão de um indivíduo e seus pés distando 1 metro desse elemento durante a ocorrência de um curtocircuito provocando a circulação de uma corrente pelo seu corpo da mão aos pés 221 Tensão de Passo Vp Parte da tensão de aterramento que pode aparecer entre os pés de um indivíduo afastados de 1 m durante a ocorrência de um curtocircuito provocando a circulação de uma corrente pelo seu corpo de um pé ao outro 222 Resistividade do Solo ρρρρρ Expressa a resistência de um corpo de solo de um metro de comprimento e de seção 1m² 223 Corrente de Defeito para Terra A máxima corrente que a instalação de terra pode dispersar sendo calculada pelos sistemas ordinários de cálculo considerando a contribuição das máquinas elétricas 224 Tempo de Eliminação do Defeito para Terra Tempo máximo entre os prováveis tempos de intervenção dos dispositivos de proteção em relação às suas características de intervenção 225 Alimentador Condutor que conduz energia elétrica do equipamento de entrada aos quadros de distribuição dos circuitos terminais que alimentam as diversas cargas 226 Sistema de Proteção Contra as Descargas Atmosféricas SPDA 227 Esta Prática adota a terminologia estabelecida pelas Normas NBR 5419 e NBR 5473 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de instalações elétricas com os demais sistemas 32 Obter junto à concessionária informações quanto à disponibilidade e características da energia elétrica no local da edificação bem como todos os regulamentos requisitos e padrões exigidos para as instalações elétricas 33 Obter informações com relação às atividades e tipo de utilização dos espaços da edificação bem como conhecer a localização e características dos aparelhos elétricos 34 Definir claramente os níveis de tensão a serem adotados visando a intercambiabilidade dos componentes padronização de materiais e segurança e confiabilidade na operação e manutenção das instalações elétricas 35 Considerar no desenvolvimento do projeto a determinação dos seguintes sistemas e conceitos geralmente presentes na edificação entrada e medição de energia distribuição em médiatensão distribuição em baixa tensão distribuição em tensão estabilizada iluminação e tomadas aterramento proteção contra choques elétricos proteção contra descargas elétricas atmosféricas proteção contra sobretensões fontes de emergência fator de potência da carga instalada fator de demanda e fator de carga 36 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema utilização de soluções que visem à segurança contra incêndio e proteção de pessoas e da instalação previsão de reserva de capacidade para futuro aumento de utilização da eletricidade flexibilidade da instalação admitindo mudança de características e localização de aparelhos elétricos simplicidade da instalação e facilidade de montagem sem prejuízo da qualidade facilidade de acesso para manutenção e previsão de espaço para expansões dos sistemas 237 1 PRÁTICAS DE PROJETO padronização da instalação materiais e equipamentos visando facilidades na montagem manutenção e estoque de peças de reposição especificação de materiais serviços e equipamentos que possibilitem a competição de mercado 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Entrada e Medição de Energia 411 Considerar que o projeto de entrada medição e proteção deve atender ao nível de tensão de fornecimento de energia bem como aos requisitos e padrões exigidos pela empresa concessionária de energia elétrica local 412 Os conjuntos motobombas de incêndio para as redes de hidrantes e sprinklers deverão receber alimentação elétrica através de circuito independente derivado antes da Proteção Geral e após a medição de energia Se necessário deverá ser prevista entrada independente para alimentação do conjunto motobomba de incêndio 413 Dimensionar os condutores de entrada observando as exigências da concessionária de energia elétrica e levando em consideração a carga atual e futura na determinação da capacidade de corrente devendo ser também consideradas a queda de tensão e a capacidade de suportar os efeitos térmicos e dinâmicos da corrente de curtocircuito até sua eliminação pela intervenção dos dispositivos de proteção 414 Prover os condutores de entrada de dispositivos que permitam seu desligamento da fonte de energia elétrica em local acessível Sua capacidade deverá ser adequada à corrente de plena carga e será compatível com a corrente de curto circuito 415 Se a entrada for derivada de um sistema com neutro aterrado considerar que o condutor neutro aterrado deverá ser instalado até o equipamento de entrada mesmo que não seja necessário para a alimentação das cargas 416 Considerar que a rede de entrada em média tensão deverá ser obrigatoriamente subterrânea quando o posto de entrada for cubículo blindado Caso a construção seja em alvenaria a rede de entrada poderá ser tanto subterrânea como aérea de acordo com as normas da concessionária local 417 Se projetados cabos unipolares nos ramais de entrada recomendase prever um cabo adicional para reserva 42 Instalações Elétricas em Média Tensão 421 Introdução Considerar que o projeto de instalação em média tensão de 06 a 15 kV deverá ser elaborado em observância às exigências de Norma NBR 5414 As prescrições referidas na Norma NBR 5414 constituemse em recomendações mínimas a serem obedecidas 422 Subestações 4221 Situar as subestações de transformação tanto quanto possível próximas aos centros de carga 4222 Localizar as subestações de modo a proporcionar facilidade de acesso para pessoas autorizadas e para entrada ou remoção de equipamentos elétricos 4223 Considerar que as subestações situadas no interior da edificação devem ficar encerradas em compartimentos exclusivos com proteção contra contatos acidentais condições próprias de ventilação e proteção contra penetração de animais no compartimento 4224 Prever proteção à volta das subestações externas tanto de instalação aberta como em cubículo blindados instalados ao nível do solo Se a proteção for uma cerca metálica deverá ser ligada à terra 4225 Prever sistemas de drenagem e proteção contra infiltração de água nas subestações instaladas abaixo do nível do solo 4226 Impedir a passagem de outras tubulações não relacionadas com o sistema elétrico no compartimento da subestação 4227 O acesso aos recintos das subestações será feito através de porta abrindo para fora com dimensões mínimas de 080 m x 180 m provida de fechadura com abertura por chave do lado externo e permitindo livre abertura do lado interno Junto à porta em lugar visível deverá ser prevista uma placa de advertência de perigo de morte e proibição de entrada a pessoas não autorizadas conforme a Norma NBR 5414 4228 Considerar que o arranjo físico dos equipamentos deverá atender à funcionalidade à facilidade de operação e de manutenção bem como permitir eventual crescimento futuro de carga 4229 Adotar no mínimo os valores indicados nas tabelas do capítulo 5 da Norma NBR 5414 para os afastamentos dos condutores entre si e entre anteparos paredes de proteção balaustradas etc 42210 Considerar que todos os equipamentos operando em baixa tensão deverão ser instalados separadamente a fim de permitir acesso com segurança sem necessidade de interrupção dos circuitos de altatensão 423 Transformadores 4231 Obedecer às potências e níveis de isolamento padronizados pela Norma NBR 5356 4232 Considerar que os transformadores instalados no interior da edificação deverão ser a seco com encapsulamento em resina ou imersos em líquido isolante não inflamável e não tóxico quando instalados externamente ao prédio quer em 238 1 PRÁTICAS DE PROJETO local descoberto quer abrigados em edificação própria poderão ser imersos em óleo mineral Neste caso deverá haver barreiras de separação de material incombustível e meios para drenagem do líquido isolante 4233 Evitar excessivos níveis de curtocircuito no lado de baixa tensão no caso de ligação de vários transformadores em paralelo 4234 O nível de ruído dos transformadores em zona residencial deverá ser compatível com o especificado na Norma NBR5356 424 Linhas de Distribuição 4241 Considerar que as instalações de linhas de média tensão deverão ser executadas com cabos isolados tipo seco com isolamento de PVC de borracha etilenopropileno EPR ou de polietileno reticulado O nível de isolamento dos condutores deverá ser adequado à tensão de serviço e à condição de ligação do neutro aterrado ou isolado 4242 Escolher a seção do condutor conforme a capacidade de condução da corrente queda de tensão admissível e a capacidade de suportar corrente de curto circuito indicada pelo fabricante Na determinação da capacidade de corrente do condutor instalado devem ser considerados os fatores de correção de temperatura de agrupamento de cabos de profundidade no caso de instalação subterrânea e de agrupamento de dutos no caso de mais de um duto por linha considerar as recomendações da Norma NBR 5414 e de fornecedores 4243 No dimensionamento da seção dos condutores adotar como limites de queda de tensão entre a origem da instalação e o ponto de utilização os valores normalizados no item 626 da Norma NBR 5410 4244 Recomendase para as áreas externas e instalações de cabos subterrâneos que a instalação seja através de linhas de dutos 4245 Dispor os dutos com declividade para escoamento de água e com poços de inspeção distanciados entre si não mais que 60 m conforme recomendação da Norma NBR 5414 4246 Evitar curvaturas dos cabos com raio menor que o indicado pelo fabricante ou na ausência dessa informação menor que 20 vezes o diâmetro do cabo 425 Proteção 4251 Considerar no projeto das proteções a seletividade e a confiabilidade 4252 Atender às recomendações da Norma NBR 5414 para proteção dos sistemas de média tensão prevendo no mínimo os seguintes dispositivos chaves fusível para linhas com carga não superior a 225 kVA disjuntor automático com relê de sobrecorrente para linhas com carga superior a 225 kVA chave fusível no lado primário e disjuntor com relê de sobrecorrente no lado secundário para transformador trifásico ou banco de transformadores com potência nominal não superior a 225 kVA ou para transformador monofásico ou conjunto de transformadores com potência nominal não superior a 1125 kVA disjuntor com relê de sobrecorrente no lado primário e no lado secundário para transformador trifásico ou banco com potência nominal superior a 225 kVA ou para transformador monofásico com potência nominal superior a 1125 kVA 4253 No caso de instalação de mais de um transformador poderá ser admitida a proteção por chaves fusíveis desde que seja usado disjuntor geral com relês de sobrecorrente na linha de alimentação primária 4254 No caso de existir transformadores ligados em paralelo as chaves e os disjuntores deverão ser intertravados de modo a assegurar a operação de abertura do disjuntor de baixa tensão em primeiro lugar e em último da chave Na operação de fechamento a sequência deverá ser inversa conforme recomendação da Norma NBR 5414 item 72232 4255 As chaves que não sejam adequadas para manobra com carga deverão possuir placa de advertência colocada em lugar visível com os dizeres não manobrar esta chave com carga de conformidade com a Norma NBR 5414 item 714 4256 Escolher os páraraios de acordo com a tensão do sistema e a condição de ligação do neutro conforme Norma NBR 5414 itens 7311 e 7321 4257 Manter independentes das demais ligações à terra os condutores de terra dos páraraios 426 Aterramento 4261 Todas as partes metálicas existentes nas subestações não destinadas a conduzirem corrente elétrica deverão ser conectadas à malha de aterramento 4262 No interior da subestação deverá ser prevista uma barra de terra em cobre fixada à parede a 030 m do piso que estará conectada à malha de aterramento e a partir da qual serão derivados os condutores de aterramento da subestação 4263 Efetuar por meio de terminais conectores de aperto ou a compressão as conexões entre a parte aterrada dos equipamentos estruturas e ferragens e o condutor de ligação à terra e a barra de terra 4264 Fixar com solda exotérmica as conexões dos condutores de ligação à terra com os condutores de aterramento principal ou com os eletrodos de instalação enterrada com exceção das conexões localizadas em caixas de inspeção que deverão ser realizadas com conectores de aperto ou a compressão 239 1 PRÁTICAS DE PROJETO 43 Instalações Elétricas em Baixa Tensão 431 Introdução 4311 Considerar que o projeto de instalações em baixa tensão igual ou inferior a 1 kV deve ser elaborado observandose as exigências da Norma NBR 5410 4312 A concepção do sistema elétrico em baixa tensão sempre que possível deverá atender a requisitos de padronização intercambiabilidade redução de itens para manutenção e otimização de custos de implantação e de reposição de componentes 4313 Os níveis de tensão adotados deverão sempre ser compatíveis com a importância e características técnicas das cargas 432 Quadros de Distribuição 4321 Introdução Na configuração do sistema elétrico estabelecer níveis de proteção e seccionamento dos circuitos principiandose sempre de quadros principais de distribuição geral e derivandose para quadros de distribuição secundários e sempre que possível próximos aos respectivos centros de carga ou seja uma posição cujos circuitos de saída não excedam 40 m Centralizar os dispositivos de proteção dos circuitos alimentadores de iluminação e força em quadros de distribuição Todos os condutores vivos de alimentação de um circuito devem ser seccionados podendo ser utilizado disjuntores ou seccionadores sob carga com ou sem fusíveis Demais recomendações sobre seccionamento observar item 56 da Norma NBR 5410 Seccionadores sob carga sem fusíveis podem ser usados desde que exista proteção a montante Projetar os quadros para uso em recintos de acesso geral Recomendase proteção contra contatos involuntários com partes sob tensão Deverá constar nos quadros a indicação das seguintes características principais marcadas de forma indelével tensão de alimentação corrente nominal corrente de curtocircuito número de fases identificação do quadro Os quadros devem ser instalados em local de fácil acesso para operação e manutenção Prever pelo menos um quadro de distribuição para iluminação e aparelhos em cada pavimento da edificação Em edificações residenciais e de escritórios prever no mínimo um quadro de distribuição em cada unidade autônoma 4322 Características Construtivas Devem ser obedecidas as prescrições do item 657 da Norma NBR 5410 e as seguintes Os quadros serão de material incombustível e resistente à umidade O grau de proteção do invólucro será adequado às condições do ambiente no local da instalação Prever espaço suficiente no interior do quadro para permitir a curvatura dos condutores de maior seção de entrada ou de saída do quadro com raio de curvatura não inferior ao valor mínimo recomendado pelo fabricante Prever tampas com rasgos para os compartimentos dos disjuntores deixando aparentes somente as alavancas de operação Prever disjuntores de reserva e espaços vazios para futura colocação de disjuntores na proporção de um para cada cinco disjuntores ativos Identificar todos os circuitos de forma indelével por meio de plaquetas ou por outro processo Os barramentos serão de cobre rigidamente fixados e identificados Os espaçamentos mínimos dos barramentos de fases diferentes e entre barramentos e massa não devem ser menores que os valores da tabela apresentada a seguir Entre qualquer parte viva e a porta ou tampa prever espaçamento mínimo não inferior a 25 mm exceto se a espessura da chapa for igual ou maior que 26 mm ou se for revestida com material isolante neste caso o espaçamento não deve ser inferior a 13 mm Prever em todos os quadros barra de aterramento independente da barra do neutro A corrente nominal do barramento do quadro de distribuição não será inferior à capacidade mínima do alimentador necessário à alimentação das cargas considerandose as cargas inicialmente instaladas e as estimadas para instalação futura Dimensionar os barramentos para suportar os efeitos dinâmicos e térmicos da corrente de curtocircuito Entre Barramentos de Fases Distintas Entre Partes Tensão Nominal Montagem sobre Montagem sobre Vivas e Massa mesma superfície isoladores até 125 V 20 mm 13 mm 13 mm até 250 V 32 mm 20 mm 13 mm até 600 v 50 mm 25 mm 25 mm 240 1 PRÁTICAS DE PROJETO Dimensionar todos os dispositivos de proteção de acordo com as condições de carga e coordenálos com a seção dos condutores Os disjuntores terão capacidade de ruptura não inferior ao valor da corrente de curtocircuito trifásico simétrico eficaz no quadro 4323 Quadro de Distribuição para Iluminação O número total de disjuntores de proteção dos circuitos derivados do quadro de distribuição para iluminação não deve ultrapassar 42 contandose cada disjuntor bipolar como dois unipolares e cada disjuntor tripolar como três unipolares Distribuir as cargas dos circuitos entre as barras de fase de modo a proporcionar balanceamento entre as fases A chave geral poderá ser disjuntor ou seccionador sob carga Disjuntores que não possuam características de compensação de temperatura deverão quando instalados em Quadros Elétricos com vários disjuntores terem sua capacidade contínua de corrente reduzida a 80 da nominal ou a uma porcentagem determinada em curvas de variação de capacidade de corrente em função da temperatura ambiente do respectivo disjuntor Prever pelo menos um quadro de distribuição para iluminação e aparelhos em cada pavimento da edificação Em edificações residenciais e de escritórios prever no mínimo um quadro de distribuição em cada unidade autônoma 433 Linhas Elétricas 4331 Introdução Na definição dos componentes e formas de instalação das linhas elétricas deverão ser obedecidas as prescrições fundamentais contidas no item 62 da Norma NBR 5410 sendo necessária observância quanto as proteções contra contatos diretos e indiretos efeitos térmicos sobrecorrentes sobretensões As linhas elétricas deverão evitar riscos nos pontos não eletrificados da edificação e serão de fácil acesso A especificação técnica deve apresentar características adequadas ao local onde estão instaladas Dimensionar os alimentadores de modo a transmitir potência suficiente aos circuitos alimentados bem como para atender a futuros aumentos de carga Considerar os fatores de demanda adequados aplicados à potência total instalada para estimativa da potência demandada no alimentador Condutores em paralelo podem ser usados desde que sejam atendidas as condições do item 6247 da Norma NBR 5410 Poderão ser utilizados condutores de cobre ou de alumínio sendo que o uso de condutores de alumínio só é admitido nas condições estabelecidas nos itens 62231 a 62233 da Norma NBR 5410 Os condutores a serem empregados deverão possuir tensão nominal não superior a 0610 kV Dimensionar o condutor neutro considerando a maior carga ligada entre neutro e fase de conformidade com os itens 6252 e 6253 da Norma NBR 5410 Dimensionar o condutor neutro dos alimentadores que alimentam circuitos de lâmpadas de carga para corrente igual à da fase Quando da utilização de condutores em paralelo em vários eletrodutos cada eletroduto deverá conter 1 condutor de cada fase distinta mais o condutor neutro No dimensionamento das linhas elétricas deverão ser calculadas as seções pelos critérios de ampacidade queda de tensão e curtocircuito aplicandose os fatores de agrupamento e temperatura apresentados no item 624 da Norma NBR 5410 e limitandose a queda de tensão aos valores estipulados no item 6261 da mesma Norma Das seções encontradas adotar aquela cujo valor for a maior Após definida a seção do condutor através dos critérios determinados no item anterior desta prática deverão ser efetuados os cálculos de coordenação entre condutor e dispositivo de proteção As condições a serem satisfeitas estão prescritas no item 53 da Norma NBR 5410 ou sejam proteções contra sobrecargas curtocircuitos sobretensões e quedas e falta de tensão 434 Condições Gerais de Instalação 4341 Deverão ser atendidas as prescrições estabelecidas nos itens 628 629 e 6210 da Norma NBR 5410 4342 Não será aceita a utilização de eletrodutos de bitola menor do que 13 mm 4343 As linhas elétricas poderão ser instaladas em eletrodutos bandejas escadas para cabos calhas espaços de construção e poços canaletas e demais prescrições do item 6210 da Norma NBR 5410 4344 Adotandose a maneira de instalar mais adequada os procedimentos para projeto devem respeitar o especificado no item 6210 da Norma NBR 5410 4345 Poderão ser instalados a título de previsão de reserva eletrodutos com bitolas superiores às necessárias para as bitolas iniciais dos condutores ou eletrodutos vazios 241 1 PRÁTICAS DE PROJETO 435 Sistemas de Iluminação e Tomadas 4351 Introdução O projeto de iluminação deverá abranger onde cabível os seguintes sistemas iluminação geral de interiores iluminação geral externa iluminação específica iluminação de emergência iluminação de vigia sinalização e luz de obstáculo O sistema de iluminação geral proporcionará nível de iluminância razoavelmente uniforme e adequado ao tipo de ocupação do local e à severidade das tarefas visuais previstas Prever onde necessária iluminação específica entendendose como tal iluminação suplementar de pequenas áreas atendidas pela iluminação geral ou iluminação própria de áreas não servidas pela iluminação geral Como exemplo de iluminação específica podem ser mencionados locais especiais de trabalho iluminação de fachadas e iluminação decorativa Nos edifícios de uso coletivo para indicação de saídas escadas e corredores prever sistemas de iluminação de emergência para manter um nível mínimo de iluminância nos casos de falta de suprimento de energia elétrica no sistema geral O sistema de iluminação de vigia fornecerá um nível de iluminância suficiente para a circulação de pessoal de vigilância podendo ou não ser separado do sistema de iluminação geral Deverá ser dada preferência tanto quanto possível ao emprego de luz fluorescente O projeto de iluminação atenderá ao nível de iluminância necessário e determinará o tipo de iluminação número de lâmpadas por luminária número e tipos de luminárias detalhes de montagem localização das luminárias caixas de passagem e interruptores caminhamento dos condutores e tipo para sua instalação Na seleção dos tipos de lâmpadas reatores e luminárias adotar aquelas cujas características proporcionem um maior rendimento implicando em economia no uso da energia elétrica 4352 Iluminação Geral de Interiores Para a determinação dos níveis de iluminância deverão ser adotadas as recomendações previstas na Norma NBR 5413 A disposição e tipos de luminárias deverão ser definidos em conjunto com o arquiteto visando harmonização com o projeto arquitetônico 4353 Iluminação Geral Externa A iluminação geral externa atenderá às áreas tais como pátios vias de acesso jardins e outros O tipo de iluminação deverá ser harmonizado com o projeto urbanístico de paisagismo e de comunicação visual Deverão ser atendidos os requisitos da Norma NBR 5101 no projeto de iluminação de vias de acesso 4354 Tomadas As tomadas de uso geral deverão possuir circuitos independentes dos de iluminação a fim de possibilitar uma alternativa de uso da energia elétrica em caso de manutenção nas luminárias ou tomadas Tomadas de uso específico tais como para torneiras elétricas chuveiros aparelhos de ar condicionado bem como para aparelhos automáticos tais como aquecedores de água máquinas de lavar residenciais e similares serão alimentadas através de circuitos individuais Na determinação da potência deverão ser previstos os valores mínimos recomendados no item 4212 da Norma NBR 5410 em que são estipulados valores mínimos para potência de iluminação tomadas de uso geral e tomadas de uso específico Dispor da forma mais uniforme possível as tomadas de uso geral nas paredes nos rodapés ou no piso observadas as eventuais particularidades decorrentes das condições construtivas no local e da ocupação a que se destinam 4355 Condições Gerais de Instalação Os circuitos de iluminação serão derivados dos quadros de distribuição ou de subdistribuição de luz Os circuitos deverão ser dimensionados conforme seção 433 desta Prática Prever sempre que possível uma capacidade de reserva de 20 de corrente nominal do circuito Os condutores dos circuitos terminais serão de cobre com isolamento em PVC classe de tensão mínima 750 V com características antichama A instalação em interiores deverá utilizar eletrodutos rígidos embutidos podendo ser utilizados nas áreas de serviço Em áreas externas quando a instalação for subterrânea prever eletrodutos de material resistente à corrosão e a esforços mecânicos conforme item 62106 da Norma NBR 5410 Todas as luminárias e tomadas deverão ser aterradas Nas salas o comando das luminárias será através de interruptores o qual deverá interromper todas as fases Em áreas gerais as luminárias poderão ser comandadas diretamente dos disjuntores 436 Sistema de Força 4361 O sistema de força abrange a alimentação 242 1 PRÁTICAS DE PROJETO comando e supervisão de cargas motrizes tais como moto bombas elevadores ar condicionado ventilação e outros semelhantes 4362 A instalação de motores deve seguir as prescrições do item 653 da Norma NBR 5410 e as recomendações desta prática onde aplicáveis 4363 A alimentação elétrica de motores deverá originar se no quadro principal de distribuição geral e próximo ao centro de cargas deverão ser previstos quadros de força independentes dos quadros de iluminação 4364 No dimensionamento da instalação de motores evitar perturbações nas linhas elétricas motivadas por queda de tensão elevada Consultar limitações impostas pelas concessionárias locais quanto aos limites de queda de tensão e limitações para a partida direta de motores 4365 Os limites de queda de tensão devem respeitar os valores do item 6261 da Norma NBR 5410 4366 Quando necessário utilizar dispositivos de partida que limitem a corrente absorvida durante a partida 4367 Deverão ser previstas proteções contra sobrecargas curtocircuitos subtensões e falta de fase 4368 As carcaças dos motores devem ser aterradas através de conexão com a barra de terra do respectivo Quadro de Força 437 Sistema de Aterramento 4371 O sistema de aterramento deverá ser concebido observandose os esquemas de aterramento prescritos nos itens 4222 e 64 da Norma NBR 5410 4372 A eficácia dos aterramentos deve satisfazer às necessidades de segurança e funcionais da instalação elétrica e dos equipamentos associados 4373 O projeto de aterramento deverá considerar o possível aumento da resistência dos eletrodos de aterramento devido à corrosão 4374 Propiciar segurança ao ser humano através do controle dos potenciais e da ligação à malha de aterramento de todas as partes metálicas não energizadas 4375 Possibilitar o escoamento para a terra das correntes resultantes do rompimento de isolação devido a curtocircuito ou quanto a descargas atmosféricas e sobretensões de manobras 4376 Adotar o sistema TN conforme recomendação da Norma NBR 5410 para o seccionamento automático da alimentação de um aparelho ou equipamento após a ocorrência de uma falta de energia visando impedir a permanência da tensão de contato por um período de tempo que resulte perigoso para as pessoas 4377 Considerar que qualquer que seja o sistema da instalação fixa TNC ou TNS os cabos flexíveis usados como ligações móveis devem possuir um condutor de proteção distinto do condutor neutro ligado ao terminal de terra da tomada de corrente A ligação deste condutor PE ao neutro deve ser efetuada dentro da instalação fixa 4378 Em locais onde exista risco de incêndio as determinações do item 582 da Norma NBR 5410 devem ser obedecidas 4379 Para quaisquer obras civis de grande porte que disponham de subestações unitárias alimentando tanto equipamentos trifásicos pesados como ar condicionado central e elevadores considerar que para atender à exigência do item anterior o condutor de proteção deverá ser derivado dos subquadros de distribuição caracterizando assim um sistema TNCS 43710 Prever para a instalação de terra em coordenação com os dispositivos de proteção o limite das tensões de contato e de passo a valores não perigosos à segurança de serem humanos Para isso será necessário atender às tensões máximas admissíveis a seguir indicadas Instalações de BT 1000 VCA Nas instalações onde todas as terras estiverem interligadas entre si as tensões de contato e de passo máximas admissíveis em função dos tempos de intervenção das proteções serão as estabelecidas pela Norma NBR 5410 Nas tabelas 19 e 20 do item 513 da Norma NBR 5410 define se o tempo de duração máxima para cada valor de tensão de contato em que o dispositivo de proteção deve interromper a alimentação do circuito Instalações de M T 1000 VCA 345 kVCA As tensões admitidas são 50 V se não for prevista a eliminação rápida do defeito para terra 75V se não for prevista a eliminação do defeito para a terra dentro de 1 um segundo Instalações de A T 345 kVCA As tensões admitidas são 100V quando não for prevista a eliminação rápida do defeito para a terra 125V quando for prevista a eliminação do defeito para a terra dentro de 1 um segundo 250V quando for prevista a eliminação do defeito para a terra dentro de 05 segundo 43711 Desenvolver o estudo da resistividade dos solos em relação aos sistemas de aterramento adotandose o método dos quatro pontos ou método do Prof F Wenner para obtenção dos valores 43712 Desenvolver o estudo da resistividade do subsolo ρ2 para que em conjunto com a resistividade do solo ρ1 seja avaliado qual o melhor sistema de terra a ser utilizado conforme recomendações do item 43713 desta Prática 243 1 PRÁTICAS DE PROJETO 43713 Recomendase que na escolha do sistema de aterramento sejam levados em consideração os problemas de corrosão que possa sofrer A escolha entre uma malha ou sistema de hastes é função direta da relação existente entre ρ1 e ρ2 43714 Para ρ1ρ2 ligeiramente superior a 1 um recomendase o sistema de hastes interligadas entre si para ρ1 ρ2 1 é recomendado utilizar um sistema de cabos mais horizontais conectados à malha podendo ser complementada por hastes situadas na periferia para limitar o valor de tensão de passo 43715 Prever de um modo geral que a subestações serão interligadas ao sistema geral de terra somente quando não for difícil limitar a tensão de contato e a tensão de passo para evitar a transferência de valores elevados destas ao restante do sistema 43716 Como bitola mínima dos cabos de cobre que constituem um sistema de aterramento para resistir a esforços mecânicos recomendase o cabo de 70 mm² 43717 A malha principal de aterramento e as interligações serão de cabo de cobre bitola mínima de 70 mm² enterrrado a uma profundidade mínima de 600 mm abaixo do nível do solo As derivações da malha podem ser de bitola menor mas não inferior a 10 mm² 43718 Considerar que a Norma NBR 5410 recomenda que sempre que possível os diversos elementos de eletrodo de aterramento sejam cravados a uma profundidade tal que atinjam terrenos permanentemente úmidos desde que atendida a recomendação do item 43717 desta Prática 43719 Proteger apropriadamente todos os edifícios e estruturas sujeitos a descargas atmosféricas Considerase que a proteção é eficaz quando o valor final da resistência de aterramento não exceder os seguintes valores 10 ohms para pequenas construções 5 ohms para médias e grandes construções 43720 Para a proteção contra os contatos acidentais das instalações elétricas internas prever que todas as estruturas metálicas do prédio sejam interligadas com ligações equipotenciais 43721 O valor da resistência da instalação de terra deverá estar sempre contido na faixa de 5 a 10 ohms e nunca superior a 10 ohms 43722 Os elementos condutivos do sistema de dispersão PE serão de cobre aço zincado ou alumínio e terão uma bitola mínima de acordo com a Norma NBR 5410 43723 Os equipamentos de MT serão sempre conectados ao sistema de terra através de dois elementos condutivos dimensionados de acordo com o item 437 desta Prática 43724 Os equipamentos de BT serão conectados aos sistemas de terra com um elemento condutivo dimensionado de acordo com o item 43722 43725 Os quadros serão sempre providos de terminal de terra 43726 Os aparelhos de iluminação serão aterrados utilizando para esta finalidade o condutor terra com seção idêntica à do condutor de fase 43727 Todas as estruturas metálicas fora do solo serão interligadas de maneira a garantir a equipotencialidade entre si Assim todas as partes metálicas serão interligadas através das tubulações ou de elementos condutivos equipotenciais ligados ao sistema geral de terra 43728 Todas as estruturas metálicas serão interligadas entre si e aterradas 43729 As estruturas metálicas enterradas que não forem aterradas ao sistema geral ficarão distanciadas do aterramento geral de pelo menos 6 m 43730 As instalações de terra poderão ser constituídas por hastes enterradas nos vértices dos prédios interligadas e distanciadas entre si cinco vezes o comprimento da haste com um máximo de 2 5 m por um condutor em anel a 1 m de distância da face externa das fundações da estrutura 43731 Os ferros das fundações poderão ser considerados elementos de dispersão mas não suficientemente garantidos portanto deverão ser interligados à malha ou anel de terra conforme os itens 43717 e 53718 desta Prática 43732 Em locais de grande densidade populacional as cercas metálicas deverão ser instaladas nas proximidades da área do sistema de terra e interligadas com o mesmo pelo menos a cada 20 m bem como garantida a sua continuidade metálica 43733 As cercas metálicas afastadas não ficarão interligadas ao sistema geral de terra para evitar tensões de contato elevadas mas terão uma instalação própria de terra executada com um condutor horizontal enterrado diretamente abaixo da cerca 43734 Todas as junções enterradas serão protegidas para evitar o contato com o solo eletrólito exceto quando as junções forem executadas com solda exotérmica 43735 Nas interligações de metais diferentes tomar as precauções adequadas para evitar corrosão eletrolítica 438 Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas 4381 A execução de projeto para proteção de estruturas contra as descargas atmosféricas deverá atender às prescrições da Norma NBR 5419 não sendo admitidos recursos artificiais destinados a aumentarem o raio de proteção 244 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4382 No projeto das instalações de páraraios constarão todos os elementos necessários ao seu completo atendimento como os captores descidas localização dos eletrodos de terra todas as ligações efetuadas características dos materiais a empregar bem como áreas de proteção estabelecidas em plano vertical e horizontal 4383 O nível de proteção de um SPDA ou a exigência de implantálo deve ser determinado conforme Método de Seleção do Nível de Proteção Anexo B da Norma NBR 5419 4384 Na definição do projeto consultar arquitetos e construtores viabilizando o SPDA com o projeto arquitetônico 4385 O SPDA poderá ser projetado conforme os seguintes métodos desde que o mesmo enquadrese nas características construtivas da edificação e nos critérios da Norma NBR 5410 Franklin Eletrogeométrico Gaiola de Faraday 4386 Captores naturais podem ser utilizados desde que atendam as exigências da Norma NBR 5419 4387 Condutores de descida devem ser dispostos de maneira a possibilitar vários trajetos paralelos e com o menor comprimento possível 4388 A quantidade de descidas deve ser determinada em função do posicionamento dos captores e conforme item 512 da Norma NBR 5419 4389 Calhas ou tubos de água pluviais não devem servir como meio de instalação de condutores de descida 43810 Não executar emendas em cabos de descida externos exceto se utilizar solda exotérmica ou em conexões para medição conforme item 5126 da Norma NBR5419 43811 Condutores de descida naturais utilizando elementos estruturais serão admitidos desde que atendam às prescrições do item 5125 da Norma NBR 5419 43812 O sistema de aterramento deverá ser executado podendo ser utilizado como eletrodos de aterramento condutores em anel hastes verticais ou inclinadas condutores horizontais radiais armações de aço das fundações 43813 A resistência de aterramento deverá ser da ordem de 10 Ω 43814 No projeto do SPDA deverá ser efetuada a equalização de potencial interligando o SPDA a armação metálica da estrutura instalações metálicas as massas e o sistema elétrico eletrônico e de telecomunicações dentro do espaço a proteger 43815 Demais recomendações para equalização do potencial deverá estar conforme item 521 da Norma NBR 5419 43816 Estruturas especiais como chaminés estruturas contendo líquidos ou gases inflamáveis antenas externas de televisão deverão estar protegidas conforme requisitos complementares do Anexo A da Norma NBR 5419 43817 Considerar que nenhum ponto das edificações poderá ficar fora do campo de proteção dos páraraios 43818 Será projetada com hastes metálicas verticais ou páraraios a proteção contra as descargas atmosféricas nas edificações com cobertura não condutora como cimento amianto concreto armado telha cerâmica sendo vedado o uso para este fim da armação do concreto 43819 Quando o prédio for isolado da área protegida e instalado sobre solo de alta resistividade a instalação de terra poderá ser realizada em malha com dois anéis concêntricos interligados entre si ou com acréscimo de hastes verticais inclinadas para o extremo a 60º em relação à vertical 43820 Nos prédios de concreto armado poderão ser usados como condutores de descida os ferros de armação desde que seja garantida a continuidade elétrica nas emendas e que tenham pelo menos 8 mm de diâmetro 43821 Nas subestações secundárias de transformação e distribuição internas não existirão proteções especiais contra as descargas atmosféricas Porém todas as estruturas metálicas e as ferragens de concreto armado do prédio e das bases dos transformadores serão aterradas na malha de terra da subestação 43822 As subestações elétricas externas serão protegidas contra as descargas atmosféricas por páraraios 439 Redes para Sistema de Informática 4391 Na instalação de rede de microcomputadores deverão ser previstas as utilidades definidas a seguir 4392 Interligação para cabos de lógica a partir do CPD ou servidor até os microcomputadores através de infra estrutura independente podendo ser dutos ou eletrodutos metálicos 4393 Alimentação elétrica exclusiva em tensão estabilizada derivada de Quadro Elétrico Específico e circuitos parciais dimensionados para atenderem grupos de até 5 microcomputadores 4394 A alimentação elétrica em tensão estabilizada poderá ser obtida através das alternativas 245 1 PRÁTICAS DE PROJETO sistema ininterrupto de energia equipamento que possibilita uma alimentação elétrica com tensão e frequência dentro de faixas de tolerância especificadas em regime permanente e transitório com distorção e interrupção de alimentação dentro dos limites especificados para a carga Norma IEC1464 geralmente denominada por NoBreak estabilizador de tensão possibilita alimentação elétrica com tensão e frequência dentro de faixas de tolerância especificadas porém não ininterrupta 4395 As configurações básicas da alimentação elétrica em tensão estabilizada deverão ser definidas em função do nível de confiabilidade e continuidade das informações definindose configuração 1 no break para servidores CPD e rede de microcomputadores configuração 2 no break para servidores e CPD estabilizadores para rede de microcomputadores configuração 3 estabilizadores para servidor e rede de microcomputadores 4396 Para aterramento do sistema de computadores deverá ser implantada malha de terra exclusiva com equalização do potencial conforme previsto nesta prática e na Norma NBR 5410 a partir da qual serão conectados à terra pisos elevados em CPDs No break estabilizador quadros elétricos computadores e demais componentes do sistema 44 Geração de Emergência 441 Prever um sistema de emergência alimentado por grupos geradores ou por bateria de acumuladores caso haja necessidade de suprimento próprio de energia 442 Na escolha do tipo e características das fontes de suprimento em emergência considerar o tipo de serviços a serem atendidos o tempo de interrupção admissível e o período mínimo durante o qual devem funcionar as fontes em caso de falha da alimentação normal 443 As cargas serão classificadas de conformidade com sua importância e tempo de interrupção admissível em cargas não essenciais cargas essenciais e cargas críticas Estas últimas são as que não admitem interrupção alguma no break ou que admitem interrupção por período muito breve shortbreak 444 A seleção das cargas será criteriosa considerando somente as cargas essenciais e críticas para não onerar excessivamente o custo da instalação 445 No dimensionamento das fontes de emergência será também considerada a corrente de partida dos motores alimentados 446 Prever grupos geradores de preferência com sistema automático de partida ou com sistema de comando manual dependendo da necessidade de restabelecer o suprimento de energia elétrica rapidamente ou não 447 Prover as baterias de acumuladores de carregador automático 448 Instalar as baterias em local ventilado com renovação de ar suficiente para dispersar os gases emanados da bateria e evitar formação de mistura explosiva 449 Prever chaves reversoras adequadas para impedir que as fontes de geração de emergência operem em paralelo com o sistema da concessionária de energia elétrica ou o energizem 4410 A instalação dos condutores dos circuitos de emergência será independente de todas as outras instalações Esses condutores não deverão ser colocados nos mesmos eletrodutos calhas bandejas ou caixas com outros condutores exceto em invólucros das chaves de transferência em aparelhos de iluminação de emergência ou sinalizadores de saída providos de 2 lâmpadas sendo cada uma alimentada por uma fonte diferente normal e de emergência 45 Recomendações para Economia de Energia Elétrica 451 A concepção de projetos de instalações elétricas deverá atender a conceitos técnicos de forma a proporcionar um melhor aproveitamento racionalização e economia no uso da energia elétrica 452 Antes de iniciar qualquer projeto de instalações elétricas o autor do projeto deverá considerar a forma de faturamento de energia elétrica função da tensão de fornecimento 453 Para consumidores em média e alta tensão maiores que 600 V a concessionária estabelecerá o valor da demanda máxima a ser contratada 454 Para gerenciamento da demanda e do consumo de energia deverão ser previstos equipamentos digitais controladores de modo a desligar cargas para que a demanda máxima contratada não seja ultrapassada 455 Em áreas onde se exige um alto nível de iluminância para atender tarefas especiais poderseá optar por uma iluminação seletiva que proporcione um alta iluminância no plano de trabalho e um sistema de iluminação complementar com luminárias instaladas no teto 456 As iluminâncias adequadas para cada área de trabalho em função da tarefa visual e do tipo de atividades desenvolvidas deverão ser determinadas pela Norma NBR 5413 que recomenda os valores mais convenientes 457 Escolher um tipo de luminária de boa eficiência que proporcione uma distribuição de luz adequada ao tipo de lâmpada utilizada e a tarefa a que se destina o local de trabalho a ser iluminado 458 Selecionar equipamentos auxiliares como reatores soquetes condutores e outros de boa qualidade e compatíveis com o tipo de lâmpada e da luminária escolhidas 246 1 PRÁTICAS DE PROJETO Procurar selecionar reatores com alto fator de potência e eletrônicos pois são os mais adequados em termos de conservação de energia 459 Projetar sempre luminárias de alta eficiência e que sejam adequadas para aquele tipo de iluminação 4510 Procurar dotar os recintos de interruptores que possibilitam desligar a iluminação quando não for necessária proporcionando economia de energia 4511 Em ambientes com pé direito muito alto verificar a possibilidade de rebaixar as luminárias tomando cuidado com o ofuscamento 4512 Sempre que possível reduzir o número de lâmpadas a serem instaladas de forma a diminuir a carga térmica e consequentemente o consumo de energia devido aos condicionadores de ar 4513 Evitar paredes tetos e mobílias em cores escuras que exigem lâmpadas de maior potência para iluminação dos ambientes 4514 Sempre que possível usar luminárias abertas a fim de melhorar o nível de iluminância 4515 Verificar a possibilidade de instalar interruptores temporizados para controle de iluminação em áreas externas garagens vitrines letreiros e luminosos 4516 Para motores de indução trifásicos de até 100 kW não normalmente disponíveis no mercado poderá ser considerado que se um motor opera com mais de 50 de sua potência nominal o rendimento é muito próximo do máximo se um motor opera com menos de 50 de sua potência nominal o rendimento é bastante baixo o rendimento máximo ocorre normalmente quando a sua carga é igual a 75 de sua potência nominal 4517 Sob o ponto de vista de conservação de energia recomendase escolher um motor de indução de modo que seu carregamento seja igual ou maior a 75 4518 Antes da seleção de determinado motor ou transformador deverão ser considerados o custo inicial e o custo das perdas de energia ao longo do tempo 4519 Para se reduzir as perdas nos transformadores de alimentação além da redução da corrente através da redução da carga podese também alcançar a redução através do aumento do fator de potência da instalação 4520 Em condutores elétricos procurar sempre utilizar aqueles de mais baixa resistividade 4521 Recomendase reduzir ao máximo o comprimento dos condutores principalmente em baixa tensão de forma a reduzir as perdas ôhmicas através de sua resistência elétrica 4522 Uma carga indutiva não deverá operar subcarregada ou seja a sua potência de operação deverá estar próxima da potência nominal de plena carga Deverá ser evitada a operação de uma carga indutiva em vazio sem carga mantendo sempre desligada da rede 4523 Instalar capacitores junto às cargas indutivas para compensar a corrente indutiva e assim elevar o fator de potência 4524 Distribuir as cargas entre os diversos circuitos de modo que os carregamentos sejam homogêneos 4525 Os transformadores deverão ser instalados o mais próximo possível dos centros de carga 4526 Sempre que forem previstos capacitores procurar instalálos junto às cargas indutivas reduzindo as perdas no circuito de alimentação 4527 Normalmente uma instalação deverá operar com um fator de carga o mais próximo possível da unidade para melhor rendimento elétrico e menor preço médio de kWh 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema elétrico a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas das cargas elétricas demanda de energia elétrica e prédimensionamento dos componentes principais como transformadores tipo da entrada de energia elétrica prumadas quadros elétricos e sistema de iluminação A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas esquemáticas dos diferentes níveis da edificação e das áreas externas em escalas adequadas indicando sistema de distribuição a ser adotado relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto que contenha o levantamento das cargas cálculo de iluminação verificação das quantidades e potências dos motores e as características de outras cargas a serem alimentadas com sua localização O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 247 1 PRÁTICAS DE PROJETO 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do sistema elétrico aprovado no Estudo Preliminar incluindo a entrada de energia elétrica localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de energia bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de implantação de edificação em escala adequada indicando elementos externos ou de entrada de energia como localização do ponto de entrega de energia elétrica do posto de medição e se necessária a subestação com suas características principais localização da cabine e medidores outros elementos plantas de todos os pavimentos preferencialmente em escala 150 indicando localização dos pontos de consumo com respectiva carga seus comandos e indicações dos circuitos pelos quais são alimentados localização dos quadros de distribuição traçado dos condutores e caixas traçado e dimensionamento dos circuitos de distribuição dos circuitos terminais e dispositivos de manobra e proteção tipos de aparelhos de iluminação e outros equipamentos com todas suas características como carga capacidade e outras localização e tipos de páraraios localização dos aterramentos diagrama unifilar da instalação esquema e prumadas legenda das convenções usadas especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais instalações contemplando os conceitos de economia e racionalização no uso da energia elétrica bem como as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema elétrico 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema elétrico a ser implantado incluindo os embutidos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação geral conforme projeto básico planta e detalhes do local de entrada e medidores na escala especificada pela concessionária local planta corte elevação da subestação compreendendo a parte civil e a parte elétrica na escala de 150 planta de todos os pavimentos preferencialmente em escala 150 e das áreas externas em escala adequada indicando localização dos pontos de consumo de energia elétrica com respectiva carga seus comandos e identificação dos circuitos detalhes dos quadros de distribuição e dos quadros gerais de entrada com as respectivas cargas trajeto dos condutores localização de caixas e suas dimensões código de identificação de enfiação e tubulação que não permita dúvidas na fase de execução adotando critérios uniformes e seqüência lógica desenho indicativo da divisão dos circuitos definição de utilização dos aparelhos e respectivas cargas previsão da carga dos circuitos e alimentação de instalações especiais detalhes completos do projeto de aterramento e pára raios detalhes típicos específicos de todas as instalações de ligações de motores luminárias quadros e equipamentos elétricos e outros legenda das convenções usadas diagrama unifilar geral de toda a instalação e de cada quadro esquema e prumadas lista de equipamentos e materiais elétricos da instalação e respectivas quantidades lista de cabos e circuitos quando solicitada pelo Contratante detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidos ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas para passagem e suporte da instalação relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 248 1 PRÁTICAS DE PROJETO 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações Elétricas deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5101 Iluminação Pública Procedimento NBR 5356 Transformadores para Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Especificação NBR 5364 Transformadores para Instrumento NBR 5380 Transformadores para Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Método de ensaio NBR 5402 Transformadores para instrumentos Método de ensaio NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 5413 Iluminamentos de Interiores Procedimento NBR 5414 Execução de Instalações Elétricas de Alta Tensão Procedimento em processo de revisão NBR 5419 Proteção de Estruturas contra Descargas Elétricas atmosféricas Procedimento NBR 5473 Instalação Elétrica Predial Terminologia NBR 5984 Norma Geral de Desenho Técnico Procedimento NBR 6808 Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão Especificação NBR 6812 Fios e Cabos Elétricos Método de Ensaio NBR 6935 Chave Seccionadora de Média Tensão NBR 7118 Disjuntores de altatensão NBR 7285 Cabos de Potência com Isolação Sólida Estruturada de Polietileno Termofixo para Tensões até 06 kV sem Cobertura Especificação NBR 9513 Emendas para Cabos de Potência Isolados para Tensões até 750 V NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas e Códigos Estrangeiros NEC National Electrical Code ANSI American National Standart Institute IEEE Institute of Eletrical and Electronics Engineers NFPA National Fire Protection Association NEMA National Electrical Manufactures Association IEC International eletrotecnical Comission ISO International Standard Organization Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 249 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações Elétricas 2 ESPECIFICAÇÕES As especificações deverão satisfazer às Normas Brasileiras aplicáveis e na falta destas às normas internacionais IEC e ISO Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Caixa de Passagem material tipo e espessura formato e dimensões tipo de instalação acabamento furação tamanho e localização dos furos outros dados 22 Conduletes material do corpo tipo e modelo rosca das entradas bitola tipo e localização tipo de tampa 23 Condutores 231 Fios e Cabos condutor material e formação material isolante têmpera blindagem classe de tensão cores formação do cabo seção da parte condutora capa protetora 232 BuswayBusduct material das barras condutoras capacidade condutiva intensidade nominal nível de curtocircuito classe de tensão número de condutores freqüência nominal peças e acessórios necessários às derivações material e grau de proteção do invólucro isolação das barras condutoras tipo de isolante montagem das canalizações comprimento dos elementos 233 Acessórios para Amarração e Marcação tipo material tensão de isolamento 24 Chaves tensão nominal corrente nominal corrente momentânea número de pólos bloqueios material e grau de proteção tipo de interrupção com ou sem carga freqüência nominal nível de curtocircuito acessórios e outros componentes material e grau de proteção do invólucro portafusíveis 25 Eletrodutos material tipo tratamento costura bitola nominal tipo de rosca classe comprimento de peça 251 Acessórios dos Eletrodutos a Conectores para eletrodutos flexíveis material rosca forma b Luvas material tipo e tratamento 250 1 PRÁTICAS DE PROJETO bitolas rosca c Buchas e Arruelas material tipo e tratamento bitolas roscas d Outros braçadeiras buchas de redução grampos U uniões prensa cabos uniduts material tipo e tratamento bitolas rosca onde cabível 26 Leitos para Cabos Eletrocalhas e Perfilados material forma tipo e dimensões dos elementos construtivos comprimento e largura acessórios 27 Canaletas para Piso material tipo de canaleta e acessórios dimensões 28 Eletrodos de Aterramento material núcleo e capa diâmetro comprimento espessura do recobrimento de cobre 29 Interruptores tipo número de pólos acionamento corrente nominal tensão nominal acabamento 210 Espelhos ou Placas material acabamento dimensão 211 Fita Isolante tipo material cores 212 Isoladores tipo material isolante dimensões tensão 213 Lâmpadas tipo potência nominal tensão nominal bulbo soquete cor fluxo luminoso posição de funcionamento 214 Luminárias tipo aplicação material corpo soquete acabamento fixação tipo de lâmpada que se adapta fiação refletor difusor refrator altura de montagem juntas vedadoras lentes tipo de instalação dispositivo de articulação 2141 Materiais de Fixação destinação material estabilidade física estabilidade mecânica resistência mecânica resistência às intempéries tipo 2142 Materiais para Pintura tipo material aplicação acabamento 2143 Reatores tipo potência fator de potência tensão tipo de partida 251 1 PRÁTICAS DE PROJETO 215 Páraraios tipo material classe de tensão tensão nominal instalação freqüência capacidade de descarga nominal tensão disruptiva de impulso tensão disruptiva a surto de manobra acessórios conectores eletrodo cabo de descida e outros 216 Tomadas tipo material tensão nominal capacidade nominal instalação contatos 217 Fusíveis tipo tensão de serviço capacidade nominal classe de tensão 218 Conectores e Terminais material tipo aplicação bitola acessórios trilhos placas de extremidade identificações 219 Transformador de Distribuição a Características Técnicas potência nominal número de fases freqüência nominal tensão nominal primária e derivações polaridade elevação de temperatura admissível rendimento perdas regulação nível de ruído corrente de excitação nível de isolamento do primário tipo de ligação dos enrolamentos primários tensão nominal secundária nível de isolamento do secundário tipo de ligação dos enrolamentos secundários deslocamento angular tensão de curtocircuito a 75ºC na derivação mais alta b Condições Locais altitude acima do nível do mar temperatura ambiente máxima e mínima umidade relativa média condições especiais do ambiente c Características Construtivas execução apropriada para instalação em local abrigado ou exposto ao tempo resfriamento natural ou com ventilação forçada refrigerado a líquido tipo do líquido ou a seco tipo da impregnação localização das buchas isolantes do primário do secundário e do neutro tipo de conectores comutador de derivações para operação sem carga ou com carga outras eventuais particularidades d Acessórios conforme item 9 da NBR 5356 e Deverão ser atendidas as exigências das Normas NBR 5356 e NBR 5380 220 Transformador de Potencial a Características Técnicas nível de isolamento nível de impulso tensão nominal primária tensão nominal secundária freqüência nominal carga nominal classe de exatidão b Condições Locais conforme item 219 b c Características Construtivas construção a seco com encapsulamento a vácuo em massa isolante d Acessórios caixa de terminais secundários terminal para aterramento placa de identificação e Deverão ser atendidas as exigências das Normas NBR 5364 e NBR 5402 252 1 PRÁTICAS DE PROJETO 221 Transformador de Corrente a Características Técnicas corrente nominal primária relação nominal nível de isolamento nível de impulso freqüência nominal carga nominal classe de exatidão fator de sobrecorrente nominal fator térmico nominal corrente térmica nominal corrente dinâmica nominal quantidade de núcleos b Condições Locais conforme item 219 b c Características Construtivas construção a seco com encapsulamento em massa isolante tipo construtivo tipo de conectores do primário d Acessórios caixas de terminais secundários terminal de aterramento placa de identificação e Deverão ser atendidas as exigências das Normas NBR 5364 e NBR 5402 222 Disjuntor M T 1 a 25 kV a Características Técnicas tensão nominal nível de impulso freqüência nominal corrente nominal capacidade de ruptura simétrica número de pólos tensão de comando b Condições Locais conforme item 219 b c Características Construtivas execução apropriada para instalação em local abrigado ou exposto ao tempo montagem fixa ou extraível meio de extinção tipo de mecanismo de operação tipo de acionamento tipo de conectores d Acessórios relês de sobrecorrentes relê de subtensão contatos auxiliares carrinho com rodas e trilho indicador de posição aberto e fechado indicador de estado de carregamento das molas chave seletora de comando local e remoto chave ou botoeira de comando local dispositivo de antibombeamento placa de identificação e características terminal para aterramento e Deverão ser atendidas as exigências da Norma NBR 7118 223 Chave Seccionadora M T 1 a 25 kV a Características Técnicas tensão nominal nível de impulso à terra e entre pólos nível de impulso através de distância de isolamento corrente nominal corrente de curta duração corrente dinâmica número de pólos tensão auxiliar no caso de acionamento motorizado b Características Construtivas operação sem ou com carga execução apropriada para instalação em local abrigado ou exposto ao tempo com ou sem faca de terra tipo de acionamento lado de montagem do comando manual c Acessórios contatos auxiliares terminal de aterramento placa de identificação d Deverão ser atendidas as exigências da Norma NBR 6935 224 Cubículo Blindado de Média Tensão a Características Técnicas sistema número de fase e ligação do neutro tensão nominal freqüência nominal corrente nominal corrente de curtocircuito nível de isolamento nível de impulso 253 1 PRÁTICAS DE PROJETO ensaio de tensão aplicada em 60 Hz durante 1 minuto tensão dos circuitos auxiliares para sinalização e controle tensão de serviços auxiliares para iluminação e aquecimento b Condições Locais conforme item 219 b c Características Construtivas construção em perfis e chapas de aço espessura mínima a ser especificada execução para instalação em local abrigado ou exposto ao tempo intertravamentos com a porta tipo de construção compartimento único ou celas metálicas separadas e independentes entre si metal clad ou metal enclosed localização dos pontos de entrada e saída dos condutores de energia de controle e de serviços auxiliares tipo e localização de acessos dimensões aproximadas ou limitações do espaço disponível detalhes dos barramentos e barra de terra qualidade e cor de pintura d Acessórios chumbadores e ferragens de fixação placas de identificação e de características placa de advertência e Deverão ser atendidas as exigências da Norma NBR 5414 onde aplicável IEC298 ou ANSI C 3720 f Discriminação dos principais equipamentos do cubículo relação dos principais componentes do cubículo com as respectivas especificações g Diagrama anexar o diagrama unifilar do cubículo 225 Quadro de Distribuição de Luz a Características Técnicas corrente nominal tensão nominal corrente de curtocircuito número de fases corrente nominal do disjuntor geral quantidade número de pólos corrente nominal e capacidade de ruptura dos disjuntores de saída b Condições Locais conforme item 219 b c Características Construtivas execução apropriada para instalação em local abrigado ou exposto ao tempo tipo de montagem embutida em alvenaria ou sobreposta construção em chapa de aço indicando espessura mínima espaço interno suficiente para curvatura do cabo indicar o raio mínimo porta frontal provida de trinco e fechadura tampa interna cobrindo os barramentos e outras partes vivas deixando aparentes somente as alavancas dos disjuntores distância mínima de 25 mm entre a tampa e as partes vivas plaquetas de identificação dos circuitos barramento de cobre dimensionado para corrente nominal e de curtocircuito rigidamente fixado barra de terra para conexões de aterramento pintura das chapas de aço após tratamento de limpeza e preparo de superfícies d Deverão ser atendidas as exigências do artigo 384 da Norma NEC e Diagrama anexar o diagrama trifilar com indicação dos valores das cargas dos circuitos sua distribuição pelos barramentos e os valores nominais dos disjuntores incluindo os de reserva 226 Sistema Ininterrupto de Energia Potência nominal Tensão de entrada CA Freqüência de entrada Tensão de saída CA Frequência de saída Forma de onda Sobrecarga Tempo de transferência Bypass estático SimNão Nível de ruído Indicações de status e falhas interface inteligente 227 Estabilizador de Tensão Potência nominal Tensão de entrada CA Freqüência de entrada Tensão de saída CA Freqüência de saída Sobrecarga Nível de ruído Indicações de status e falhas 254 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTICAS E ELETRÔNICAS TELEFONIA SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Telefonia 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Telefonia Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de centrais privadas de comutação redes de tubulação e cabos de sistemas de telefonia nas edificações 22 Bloco Terminal Bloco de material isolante destinado a permitir a conexão de cabos e fios telefônicos 23 Cabo de Entrada Cabo que interliga a rede externa da concessionária de telefonia ao distribuidor ou caixa de distribuição geral do edifício 24 Cabo Interno CI Cabo que interliga a rede interna da edificação ao distribuidor geral ou caixas de distribuição 25 Caixa de Distribuição Caixa pertencente à tubulação primária destinada a dar passagem aos cabos e fios telefônicos e abrigar os blocos terminais 26 Caixa de Distribuição Geral ou Distribuidor Geral do Edifício Caixa na qual são terminados e interligados os cabos da rede externa da concessionária e os cabos internos do edifício 27 Caixa de Entrada do Edifício Caixa subterrânea situada junto ao alinhamento da edificação destinada a permitir a entrada do cabo subterrâneo da rede externa 28 Caixa de Passagem Caixa destinada a limitar o comprimento da tubulação eliminar curvas e facilitar o puxamento de cabos e fios telefônicos 29 Caixa de Saída Caixa destinada a dar passagem ou permitir a saída de fios de distribuição aos quais são conectados os aparelhos telefônicos 210 Carga de uma Caixa de Distribuição Somatória de pontos telefônicos atendidos a partir de uma caixa de distribuição 211 Central Privada de Comutação Telefônica CPCT Estação comutadora de uso privado interligada através de linhastronco à uma estação telefônica pública que permite o acesso de seus ramais às redes de telecomunicações internas ou externas através de comutação automática ou manual 212 Cubículo Tipo especial de caixa de grande porte que pode servir como caixa de distribuição geral caixa de distribuição ou caixa de passagem 213 Fio Telefônico Interno FI Par de condutores de cobre estanhado isolados em PVC que interliga as caixas de saída aos blocos terminais internos 214 Prumada Tubulação vertical que constitui a espinha dorsal ou linha principal da tubulação telefônica da edificação e que normalmente corresponde à tubulação primária 215 Poço de Elevação Tipo especial de prumada da edificação de seção retangular que possibilita a instalação de mais de um cabo telefônico 216 Tubulação de Entrada Parte da tubulação que permite a entrada do cabo da rede externa da concessionária e que termina na caixa de distribuição geral 255 1 PRÁTICAS DE PROJETO 217 Tubulação Primária Parte da tubulação que abrange a caixa de distribuição geral as caixas de distribuição e as tubulações que as interligam 218 Tubulação Secundária Parte da tubulação que abrange as caixas de saída e as tubulações que as interligam às caixas de distribuição 219 Esta Prática adota a terminologia estabelecida pelas Práticas Telebrás 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de telefonia com os demais sistemas 32 Obter as recomendações critérios técnicos e padronizações da Telebrás a serem observados e considerar que serão utilizados no projeto somente materiais aprovados e reconhecidos pela concessionária 33 Obter informações quanto às características da rede de telefonia da concessionária local com relação ao tipo de instalação aérea ou subterrânea lado da rua em que passam os cabos previsões de alteração da rede local e previsão para implantar CPCT 34 Conhecer as atividades previstas para cada ambiente da edificação o tipo e número de usuários e determinar as necessidades da central de comutação privada e pontos telefônicos de ramais ou linhas diretas 35 Considerar que as redes de tubulação e cabos telefônicos conectados diretamente à rede da concessionária deverão ser de uso exclusivo do Contratante que poderá instalar outros serviços de telecomunicação conectados à rede pública como telex música ambiente transmissão de dados e outros 36 Considerar que as redes internas de tubulação e cabos telefônicos conectados às centrais de comutação de uso privado deverão ser separadas e independentes da rede da concessionária local que entretanto deverá aprovar o projeto das instalações 37 Considerar que os cabos telefônicos de edificações providas de redes de ramais e centrais de comutação telefônica de uso privado deverão utilizar a rede de tubulação interna somente até o distribuidor geral da central telefônica 38 Considerar que as redes de ramais da concessionária a seu critério poderão ser independentes da rede de ramais da central privada de comutação telefônica das edificações 39 Considerar que os projetos das redes telefônicas internas das edificações com cinco ou mais pavimentos ou com seis ou mais pontos telefônicos deverão ser aprovados pela concessionária antes da instalação 310 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro de padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Determinar todos os componentes do sistema de telefonia de modo a definir suas características de desempenho e permitir facilidades de acesso para manutenção inspeção e remoção dos equipamentos incluindo as redes de tubulação as redes de cabos e as centrais de comutação 42 Rede de Tubulação Telefônica 421 O desenvolvimento do projeto de tubulação telefônica deverá ser conduzido de preferência na seguinte seqüência de estudos tubulação secundária tubulação primária e tubulação de entrada aplicável para a qualquer tipo de edificado 422 Para a etapa de definição da tubulação secundária deverão ser determinados os seguintes conceitos básicos localização e quantidade de caixas de saída localização da caixa de saída principal que será interligada à caixa de distribuição que atende a área ou pavimento tipo e trajetória da tubulação de interligação das caixas de saída de uma mesma área à caixa de saída principal eletrodutos dutos de piso ou outro sistema compatível com as características da rede de telefonia dimensionamento da tubulação dimensionamento das caixas Concluída esta etapa serão iniciados os procedimentos para a determinação da tubulação primária 424 Para a etapa de definição da tubulação primária deverão ser determinados os seguintes critérios básicos número de prumadas necessárias em função das características da edificação e do sistema de telefonia quantidade total de pontos telefônicos de cada área ou pavimento e o total da respectiva prumada localização e dimensionamento das caixas de distribuição com cada caixa atendendo um pavimento acima e um pavimento abaixo com exceção das últimas superiores que poderão atender até dois pavimentos acima se necessário 256 1 PRÁTICAS DE PROJETO localização e dimensionamento da caixa de distribuição geral que deverá ser localizada no pavimento térreo em áreas comuns de livre acesso cálculo dos números de pontos acumulados e atendidos por cada caixa de distribuição dimensionamento das caixas de distribuição e da tubulação localização e dimensionamento do poço de elevação se o número total de pontos em uma prumada for superior a 420 ou 250 de conformidade com o critério da concessionária local em obediência às exigências do item 744 das Práticas Telebrás da série redes Concluída esta etapa serão iniciados os procedimentos para a determinação da tubulação de entrada 425 Para a etapa de definição da tubulação de entrada deverão ser determinados os seguintes critérios básicos a confirmar junto à concessionária local o tipo de cabo de entrada do edifício a ser utilizado subterrâneo ou aéreo em atendimento ao critério definido nas Práticas Telebrás da série redes que estabelece a entrada será subterrânea se o número total de pontos for superior a 20 a rede local da concessionária for subterrânea ou se o Contratante determinar por razões estéticas a entrada será aérea se número total de pontos for igual ou inferior a 20 ou se as condições da rede local da concessionária não permitirem o tipo subterrâneo b no caso de cabo de entrada subterrâneo serão determinados a localização da caixa subterrânea o dimensionamento e trajetória da tubulação de entrada até a caixa de distribuição geral c no caso de cabo de entrada aéreo serão determinados a posição da tubulação de entrada para conexão à rede local o dimensionamento e trajetória da tubulação da entrada até a caixa de distribuição geral a determinação da altura mínima do cabo aéreo de entrada em função do lado da rua em que passam os cabos da concessionária previsão de alterações da rede local como aérea para subterrânea mudança do lado da rua e outras 426 Todas as partes da rede serão de responsabilidade do autor do projeto responsabilizandose a concessionária apenas pelo projeto e instalação do cabo de entrada que interligará a rede telefônica interna à rede externa 427 Para a distribuição de caixas de saída nas áreas ou pavimentos são usualmente utilizados os seguintes sistemas sistema de malha de piso com tubulação convencional para áreas de até 200 m² com número de pontos telefônicos entre 11 e 20 sistema paralelo utilizando dutos retangulares de piso para áreas acima de 200 m² e mais de 20 pontos telefônicos sistema de pente utilizando dutos retangulares de piso para áreas onde houver distribuição conjunta de eletricidade e telefonia e se desejar limitar a espessura do piso sistema de espinha de peixe utilizando dutos retangulares que derivam em 90º de ambos os lados do duto central de alimentação sistema sobre forro falso utilizado somente em casos excepcionais por dificuldades operacionais 428 A definição do número de pontos telefônicos número e localização das caixas de saída dimensões das caixas diâmetro das tubulações e número de curvas permitidas deverá obedecer às tabelas das Práticas Telebrás 429 O dimensionamento e definição das características dos poços de elevação caixa de distribuição geral sala para a caixa de distribuição geral bem como o do dimensionamento da tubulação convencional das prumadas deverá obedecer às tabelas das Práticas Telebrás 4210 A entrada aérea em uma edificação dependendo das condições da instalação poderá ser efetuada diretamente pela fachada ou através de poste de acesso a entrada direta pela fachada deverá ser utilizada em edificações construídas a menos de cinco metros do alinhamento predial em nível superior ao da via pública se não forem atendidas estas condições a entrada aérea será efetuada através de poste de acesso No projeto de entradas aéreas deverão ser respeitados os seguintes requisitos o cabo de entrada não deverá atravessar terrenos de terceiros a entrada na edificação será posicionada de modo a não permitir que o cabo telefônico possa ser alcançado por pessoas observar os espaçamentos mínimos com as linhas de energia elétrica na definição das alturas mínimas para a entrada de cabos aéreos e afastamento mínimos das linhas de energia elétrica utilizar as tabelas das Práticas Telebrás para a tubulação de interligação da entrada aérea com a caixa de distribuição geral utilizar os mesmos critérios aplicados em entradas subterrâneas o poste de acesso deverá ser localizado no alinhamento da edificação e o cabo de entrada será aéreo ou subterrâneo no caso de um conjunto de edificações na mesma área deverá ser escolhida uma edificação onde será instalada a caixa de distribuição geral e o cabo de entrada único para o conjunto o dimensionamento da caixa de distribuição geral deverá considerar a somatória de todos os pontos telefônicos previstos para o conjunto de edifícios 4211 A tubulação para serviços de comunicação interna da edificação como interfones sinalizações internas antenas coletivas TV a cabo e outros sistemas de telecomunicação 257 1 PRÁTICAS DE PROJETO deverá ser independente da tubulação telefônica 4212 A tubulação para as redes das Centrais Privadas de Comutação Telefônica CPCT deverá ser separada e independente da tubulação telefônica da edificação 4213 A tubulação das redes CPCT deverá ser interligada às tubulações de uso exclusivo da concessionária através da caixa de distribuição da prumada mais próxima de modo a facilitar a instalação da linha tronco ao equipamento do Contratante 43 Rede de Cabos Telefônicos 431 O desenvolvimento do projeto de rede telefônica deverá ser conduzido de preferência na seguinte seqüência de estudos rede de cabos secundários rede de cabos primários cabos de entrada determinação da quantidade necessária de blocos terminais nas caixas da rede interna determinação dos comprimentos dos cabos da rede interna distribuição dos cabos da rede interna elaboração das tabelas de materiais elaboração dos desenhos do projeto 432 Para a etapa de definição da rede secundária deverão ser observadas as seguintes condições a rede secundária será constituída por fios FI par telefônico interligando as caixas de saída à caixa de distribuição que contém os blocos terminais a cada ponto telefônico deverá corresponder um par telefônico o número de pares telefônicos terminados em uma caixa de distribuição de uma determinada área será função do número de pontos telefônicos previstos o número de pares telefônicos terminados em uma caixa de distribuição será a carga c desta caixa em edificações que utilizam sistemas de distribuição com malhas de piso sem o conhecimento prévio do número de pontos telefônicos deverá ser previsto um par telefônico para cada caixa de saída 433 Para a etapa de definição da rede primária deverão ser observadas as seguintes condições a rede primária será constituída por cabos interligando a caixa de distribuição geral às caixas de distribuição de áreas a rede primária será definida e dimensionada em função da carga de cada caixa de distribuição se uma área ou pavimento dispuser de mais de uma caixa de distribuição pelo menos uma delas será interligada à tubulação de prumada devendo as demais ser interligadas a esta caixa a caixa de distribuição integrará a rede primária somente se a sua carga for superior ao número de pares fixados pelas Práticas Telebrás caso contrário a caixa não será equipada com blocos terminais e integrará a rede secundária transferindose a sua carga à caixa de distribuição e ela interligada a capacidade de um cabo da rede primária que atende a uma determinada caixa de distribuição será definida em função do número ideal de pares terminados nesta caixa o número ideal de pares terminados em uma caixa de distribuição deverá ser determinado dividindo a carga da caixa pelo fator 07 para os fins de fabricação a capacidade do cabo será então o número de pares padronizados igual ou imediatamente superior ao número ideal de pares terminados os cabos utilizados na rede primária serão do tipo CI padrão Telebrás os cabos da rede primária deverão atender a partir do distribuidor geral diretamente a cada pavimento ou até três pavimentos contíguos através dos blocos terminais ou por derivações com emendas para os esquemas usuais de atendimento da rede primária bem como para as edificações com características especiais deverão ser consultadas as Práticas Telebrás para a determinação da quantidade de blocos terminais e do comprimento dos cabos da rede interna deverão ser observadas as recomendações das Práticas Telebrás 434 O tipo de cabo a ser utilizado o diâmetro dos condutores forma de sustentação e instalação dos cabos de entrada até o distribuidor geral do edifício serão de responsabilidade das empresas do Sistema Telebrás 435 Para a etapa de definição das centrais privadas de comutação telefônica deverão ser observadas as recomendações das Práticas Telebrás 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Telefonia a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação e prédimensionamento dos componentes principais A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com indicação do número determinado de pontos telefônicos tipo de distribuição da rede secundária locação das caixas de distribuição prumadas tipo e local da entrada relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 258 1 PRÁTICAS DE PROJETO 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do sistema de Telefonia aprovado no Estudo Preliminar incluindo a caixa de distribuição geral localização precisa dos componentes e características técnicas dos equipamentos bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível de edificação de preferência na escala 150 contendo a indicação da tubulação secundária locação das caixas de saída de distribuição de área e geral entrada de cabos e características do recinto onde for instalada a central privada de comutação telefônica layout preliminar de central de comutação especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais instalações considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema de telefonia 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema de telefonia a ser implantado incluindo os embutidos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos 531 Projeto de Tubulações planta de cada nível da edificação de preferência na escala 150 com a locação definitiva das caixas prumadas e toda a rede de tubulação secundária e de entrada corte das prumadas e tubulações de entrada detalhes gerais da caixa subterrânea de entrada ou entrada aérea poços de elevação e cubículos de distribuição arranjo da central privada de comutação telefônica relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 532 Projeto de Redes de Cabos e Fios A critério do Contratante o projeto das redes de cabos e fios telefônicos poderá ser desenvolvido conjuntamente com o projeto da tubulação porém somente deverá ser apresentado após a aprovação do projeto da tubulação planta geral de cada nível da edificação de preferência na escala 150 com a localização da rede secundária caixas de saída trajetória quantidade distribuição e comprimento dos fios FI do sistema de telefonia corte vertical contendo a rede primária e mostrando de forma esquemática os pavimentos e a tubulação telefônica da edificação com todas as suas dimensões incluindo o esquema do sistema de telefonia O esquema do sistema de telefonia deverá apresentar a configuração da rede a posição das emendas as capacidades os diâmetro dos condutores e distribuição dos cabos da rede interna os comprimentos desses cabos a quantidade localização e distribuição dos blocos terminais internos as cargas de cada caixa de distribuição as cargas acumuladas e o número ideal de pares terminados em cada trecho corte esquemático detalhado do distribuidor geral da edificação mostrando a disposição dos blocos da rede interna e do lado da rede externa nas edificações com pavimentotipo deverá ser elaborada uma plantatipo definindo a distribuição dos fios FI para cada recinto dos diversos pavimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto 533 Os desenhos referentes às redes telefônicas internas e que serão submetidos à aprovação da concessionária local deverão conter exclusivamente este sistema Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Telefonia deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Práticas Telebrás Prática Telebrás 235510600 Projeto de Redes Telefônicas em Edifícios Prática Telebrás 235510614 Procedimento de Projeto Tubulações Telefônicas em Edifícios Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 259 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO facilidades de tráfego intercalação tráfego com outras centrais linhas de junção chamada de conferência ramais em série programação de linhastronco facilidades opcionais tais como serviço de vigia rechamada ao ramal extensão de enlace repetição de voz discagem direta a ramal DDR sigame não perturbe discagem abreviada bilhetagem automática outras facilidades por meio da telefonista retenção pela telefonista chamada de urgência chamada em cadeia memória descritiva da posição da telefonista características técnicas alarmes queima de fusíveis falta de alimentação e outros prioridade para tomada de linhastronco e ocupação de enlaces internos equipamento da telefonista equipamento gerador de sinais informações e desenhos que deverão ser solicitados ao fabricante do equipamento layout típico contendo a central telefônica o equipamento de força o distribuidor geral e as mesas telefônicas diagramas de ligação da central telefônica e equipamentos auxiliares catálogos e folhetos ilustrados dos equipamentos auxiliares relação de peças sobressalentes para manutenção programa de treinamento e manuais de operação manutenção e instalação relação de ensaios para inspeção e aceitação do equipamento 22 Centro Privado de Comutação Telefônica PBX local finalidade tipo condições ambientais de operação temperatura umidade relativa do ar características construtivas dimensões peso material características da fonte de alimentação tensão de alimentação consumo máximo de corrente e outros SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Sistema de Telefonia 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Centro Privado de Comutação Telefônica PABX local finalidade tipo condições ambientais de operação temperatura umidade relativa do ar características construtivas dimensões peso bastidores e outras características de fonte de alimentação composição tensão de alimentação consumo máximo de corrente e outras capacidade inicial e final troncos ramais enlaces internos posições da telefonista possibilidade de tráfego tráfego entre ramal e a rede urbana categorias de ramais bloqueio para ligações interurbanas agrupamento de troncos tráfego entre ramal e a mesa de telefonista tráfego entre mesa da telefonista e rede urbana transferência de ligações urbanas retenção para consulta retorno de chamadas externas serviço noturno outras 260 1 PRÁTICAS DE PROJETO capacidade tronco ramais enlaces internos circuitos de telefonista características funcionais facilidades básicas interligação manual entre ramais interligação manual entre ramais e a rede externa serviço noturno supervisão pelo operador das chamadas em curso circuito independente para o operador toque automático retenção individual para todas as linhastronco características funcionais facilidades opcionais ligação de linhas de junção extensor de enlace bloqueio IU discriminador de IU repetidor de voz retorno à telefonista de chamada externa outras características técnicas documentação a ser fornecida pelo fabricante documentação técnica do equipamento manuais de operação manutenção e instalação diagrama em blocos ou equivalente que retrate a instalação específica relação de peças sobressalente para manutenção programa de treinamento relação de ensaios para inspeção e aceitação do equipamento 23 Central Privada de Comutação tipo Key System KS local finalidade tipo características construtivas condições ambientais de operação temperatura umidade relativa do ar capacidade troncos ramais características funcionais facilidades básicas interligação automática entre ramais supervisão visual da ocupação em cada ramal dos enlaces internos e externos sinalização sonora no ramal das chamadas internas e ele dirigidas consulta e transferência nas chamadas externas de entrada e saída aviso visual de chamada interna para ramal ocupado sem perda de sigilo sigilo nas conversações externas conferência intercalação através de ramal outras características funcionais facilidades opcionais buscapessoas indicações sonoras tom de discar para chamadas internas tom de controle de chamadas internas tom de ocupado para chamadas internas programação de ramais atendedores outras características técnicas documentação a ser fornecida pelo fabricante documentação técnica do equipamento manuais de operação manutenção e instalação diagrama em blocos ou equivalente que retrate a instalação específica 24 Centrais de Portaria local finalidade tipo características construtivas condições ambientais de operação capacidade ramais enlaces características funcionais facilidades básicas interligação manual entre ramais supervisão pelo operador das chamadas em curso circuito independente para o operador características técnicas tipo e características da sinalização acústica tipo e características do acionamento da sinalização acústica características da alimentação documentação a ser fornecida pelo fabricante documentação técnica do equipamento manuais de operação manutenção e instalação diagrama de blocos da central esquema elétrico relação de peças sobressalentes para manutenção 25 Caixas e Distribuidores Telefônicos local finalidade tipo 261 1 PRÁTICAS DE PROJETO características do material processo de fabricação acabamento dimensões número e dimensões das entradas para eletrodutos acessórios tampa porta junta vedadora parafusos imperdíveis fundo outros 26 Blocos Telefônicos local finalidade tipo base número de pares tipo de terminais de entrada tipo de terminais de saída acessórios portaetiquetas outros 27 Cabos e Fios local finalidade tipo número de referência da prática Telebrás número de pares 28 Emendas local finalidade tipos dos cabos bitola dos cabos materiais da emenda número de pares do cabo de entrada número de pares do cabo de saída 29 Eletrodutos e Acessórios 291 Eletrodutos local finalidade tipo material e tipo construtivo espessura da parede acabamento diâmetro comprimento específico ou médio tipo de extremidades 292 Acessórios buchas arruelas bocal e outros local finalidade tipo material e tipo construtivo espessura da parede acabamento tipo de extremidade diâmetro 262 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS ANTENAS COLETIVAS DE TV E FM E TV A CABO 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto dos sistemas de antenas coletivas de TV e FM e TV a cabo com os demais sistemas 32 Obter informações sobre as possíveis localizações dos receptores de TV e FM e determinar os pontos receptores 33 Considerar que a fidelidade da recepção de sinais de televisão e freqüência modulada depende basicamente do tipo e locação das antenas da perfeita compatibilização de impedância entre todos os componentes do sistema 34 Utilizar preferencialmente antenas monocanais para a recepção de sinais de TV e FM sendo uma para cada estação de TV e FM Cada antena deverá ser interligada a um único painel processador do qual será feita a distribuição aos pontos receptores 35 Utilizar cabos coaxiais de 75 W de impedância para a distribuição aos pontos receptores conectados à antena coletiva 36 Para conexão com os receptores de TV e FM que normalmente possuem entrada em 300 W utilizar acopladores para a perfeita compatibilização das impedâncias 37 Considerar a necessidade de instalação de amplificadores nas caixas dos pontos receptores para compensar as atenuações no cabo decorrentes da distância entre estes pontos e o painel processador 38 Considerar que a conexão do cabo distribuidor de sinais com os diversos pontos receptores deve ser efetuada em paralelo 39 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento e caracterização dos componentes dentro de padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes de modo a adequar a instalação ao desempenho do equipamento 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Para a instalação das antenas nos topos dos edifícios evitar a presença de obstáculos permitindo tanto quanto SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de antenas para recepção de sinais de televisão e freqüência modulada instalação de transmissor de TV a cabo e rede de distribuição destes sinais aos diversos pontos receptores 22 Pontos Receptores Pontos destinados ao acoplamento dos aparelhos de TV e FM ao sistema de antenas coletivas ou ao transmissor de TV a Cabo 23 Painel Processador Painel destinado a filtrar e equalizar os sinais recebidos das antenas amplificandoos e distribuindoos concentrados em uma única linha de distribuição 24 Rede de Distribuição Conjunto de dutos caixas de passagem cabos e acopladores que interligam o painel processador com os pontos receptores ou interligam o cabo transmissor de TV a cabo aos pontos receptores 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 263 1 PRÁTICAS DE PROJETO possível a visibilidade direta entre as antenas e as torres emissoras das estações 42 As antenas deverão ser instaladas de forma que a o páraraios da edificação exerça adequada proteção ao sistema 43 Os mastros das antenas deverão ser posicionados de forma a que as antenas não constituam obstáculos uma às outras 44 O painel de processamento deverá ser localizado tanto quando possível o mais próximo do conjunto de antenas e possuir características construtivas de blindagem contra sinais não desejados 45 Deverá ser prevista junto ao painel de processamento uma tomada de energia para a sua fonte de alimentação 46 No planejamento de distribuição dos pontos receptores deverseá cuidar para que fiquem o mais possível alinhados numa mesma vertical 47 Devido à rigidez do cabo coaxial recomendase a instalação de uma caixa de passagem para cada mudança de direção 48 A haste da antena deverá ser aterrada ao condutor de descida do páraraios ou na falta deste efetuar o aterramento com elemento de aterramento exclusivo conforme item 6442 da Norma NBR 5410 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como antenas painel de processamento pontos receptores e possíveis expansões para cada pavimento e prumadas A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos e econômicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com a indicação da localização dos componentes principais e o caminhamento preferencial da rede de cabos relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do sistema de Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cobertura em escala adequada indicando a localização precisa dos mastros de antenas planta e elevação do local de instalação do painel de processamento planta de cada pavimento da edificação que poderá ser típica indicando prumadas pontos receptores com sua altura do piso comprimentos dos cabos e demais componentes com suas características quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado de modo a facilitar o trabalho das equipes de montagem Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas conforme Projeto Básico com marcação de cortes e detalhes de todos os equipamentos suportes e acessórios corte transversal da edificação indicando todas as prumadas detalhes de instalação dos mastros de antenas detalhes de instalação do painel de processamento lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de sistemas de Antenas Coletivas de TV e FM e sistema de TV a Cabo deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares 264 1 PRÁTICAS DE PROJETO Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 5984 Norma Geral de Desenho Técnico Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 265 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de sistemas de Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Antenas local finalidade tipo características construtivas características dimensionais e de montagem 22 Pontos Receptores local finalidade tipo saídas atenuadas db75Ω características construtivas características dimensionais 23 Acopladores local finalidade tipo casamento de impedância ΩΩ características do cabo do rabicho comprimento do rabicho m 24 Linhas de Distribuição local finalidade tipo de cabo isolamento características construtivas características dimensionais 25 Painel Processador 251 Processador Heteródino características construtivas faixas de freqüência na entrada e saída MHz freqüência intermediária portadora de vídeo MHz portadora de áudio MHz resposta de freqüência vídeo MHz áudio MHz trecho de resposta linear db nominal db máximo sensibilidade db entradadb mV saída seletividade visual db figura de ruído db impedância de entrada impedância de saída nível máximo de saída operacional com filtro externo dbm sem filtro externo dbm regulação do controle automático de ganho 252 Par ModuladorDemodulador características construtivas faixa de freqüência na entrada VHF ou VHA nível de entrada dbm impedância de entrada figura de ruído em VHF db máximo em VHF db mínimo trecho da resposta linear db entre MHz seletividade na portadora de vídeo db seletividade na portadora de áudio db sensibilidade do controle automático de ganho db resposta na freqüência de áudio KHz 253 Amplificador por Canal características construtivas ganho mínimo db entre canais 2 a 13 e FM máxima saída para 05 db de ganho sensibilidade do controle automático de ganho 266 1 PRÁTICAS DE PROJETO mínima entrada para imagem boa dbm banda passante MHz seletividade marginal db 254 Cabos condutor material isolante têmpera blindagem classe de tensão formação do cabo seção da parte condutora 255 Eletrodo de Aterrameto tipo dimensões 256 Conectores e Terminais material tipo aplicação dimensões 257 Eletrodutos e Eletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento da peça 267 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICS E ELETRÔNICAS CIRCUITO FECHADO DE TV SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Circuito Fechado de TV 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Circuito Fechado de TV Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de receptores central de monitores e rede de distribuição de imagens de modo a cobrir adequadamente as áreas de visualização 22 Receptor Equipamento constituído pelo conjunto câmera objetiva responsável pela captação e geração da imagem 23 Central de Monitores Conjunto de monitores que recebem e reproduzem as imagens geradas pelos receptores permitindo a supervisão das áreas da edificação 24 Rede de Distribuição Conjunto de linhas de transmissão comando amplificadores de linha e rede de dutos que conecta os receptores à central de monitores 25 Sensores Dispositivos acoplados ao sistema de circuito fechado de TV que sinalizam a violação de regiões de segurança bem como interrompem uma seqüência de imagens dos monitores no ponto violado para melhor identificação e possível gravação em vídeo gravador de evento 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto da instalação de circuito fechado de TV com os demais sistemas 32 Determinar junto ao Contratante as áreas a serem vigiadas o grau de detalhamento desejável para cada área os pontos ou áreas específicas de vigilância constante e o grau de segurança de cada área 33 Conhecer e determinar os seguintes condicionantes de projeto para cada área nível variação e tipos de iluminação relação de contraste condições ambientais nível médio de reflexão fontes de ofuscamento possibilidades de instalação e fixação das câmeras facilidades de infraestrutura 34 Considerar que fontes luminosas ou reflexas de acordo com sua intensidade poderão inviabilizar o projeto e danificar o equipamento 35 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro de padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Definir o conjunto câmeraobjetiva a partir da análise de características do local de instalação e do tipo de vigilância desejado 42 Determinar o tipo de objetiva a ser utilizada a partir do conhecimento dos seguintes parâmetros área de visualização entendida como o campo angular horizontal e vertical de visualização que a objetiva terá que 268 1 PRÁTICAS DE PROJETO abranger determinado a partir de um plano vertical fixado no ponto ou área a ser observada comprimento focal da objetiva determinado pela relação entre a área de visualização e a sua distância da objetiva observando o grau de detalhamento e definição requeridos para os diversos pontos da área abertura relativa da objetiva em função da área de visualização da distância desta à objetiva e do nível de iluminamento do ambiente necessidade de controle de foco manual ou remoto entendido como o dispositivo da objetiva que ajusta o seu comprimento focal definição da sensibilidade controle automático de sensibilidade e correção gama da objetiva determinados pelo nível de iluminamento tipo de iluminação nível médio de reflexão e ofuscamento definição do controle de iluminação íris da objetiva que poderá ser fixo manual remoto ou automático 43 Determinar o tipo de câmera a ser utilizado a partir do conhecimento dos seguintes parâmetros área de visualização tipo de iluminação natural ou artificial se a iluminação for artificial deverá ser verificado o seu espectro de freqüência em relação à eficiência do tubo nível mínimo de iluminação a sua variação e o nível médio de reflexão para a determinação das características de sensibilidade e controle de ganho da câmera diferença dos níveis de reflexão numa mesma área de visualização definindo a relação de contraste condições ambientais de instalação como temperaturas máximas e mínimas choque térmico condições atmosféricas interferências de campos eletromagnéticos para a determinação do tipo de caixa da câmera 44 Determinar o tipo de suporte das câmeras fixo pendente contra a parede ou outro a partir do conhecimento dos seguintes parâmetros as condições mecânicas que poderão influenciar o desempenho do equipamento como vibrações da estrutura e ação de ventos e que poderão alterar a área de visualização ou mesmo danificar o equipamento as soluções técnicoeconômicas que melhor atendam às condições de instalação campo de visualização e nível de segurança exigidos 45 Determinar a disposição dos equipamentos na central de monitores para atender às condições de conforto do operador 46 Determinar as condições ambientais necessárias para operação dos equipamentos da central de monitores 47 Determinar o tipo de cabo a ser utilizado na rede de distribuição de vídeo em função da distância da central de monitores às câmeras e das atenuações total e em freqüência do cabo 48 Para minimizar as atenuações total e em freqüência do cabo deverá ser considerada a utilização de amplificadores de sinal de vídeo 49 A determinação dos sensores e os tipos de ligação e alimentação deverão ser estudados caso a caso podendo ser fotoelétrico ReepSwitch sensor de presença chaves fim de curso e outros 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Circuito Fechado de TV consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como central de monitores receptores e sensores A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos e econômicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com indicação das áreas de visualização os tipos e locações prováveis de câmeras e objetivas e a composição e locação da central de monitores planta das áreas externas eventualmente incluídas no sistema com as indicações mencionadas relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do sistema de Circuito Fechado de TV aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação de locação e características dos receptores a área de visualização de cada receptor a rede de distribuição locação e área da central de monitores e indicações da infraestrutura necessária para alimentação dos equipamentos 269 1 PRÁTICAS DE PROJETO plantas das áreas externas com as mesmas indicações layout preliminar da central de monitores diagrama esquemático de ligação dos componentes quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado de modo a facilitar o trabalho das equipes de montagem Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas conforme projeto básico com marcação das ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes de fixação das câmeras esquemas de ligação dos equipamentos e fontes de alimentação arranjo dos consoles da central de monitores arranjo dos bastidores lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto incluindo memória de cálculo das objetivas e das linhas de transmissão Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de sistemas de Circuito Fechado de TV deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR5984 Norma Geral de Desenho Técnico Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Estrangeiras Electronic Industries Association EIA Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 270 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabalecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de sistema de Circuito Fechado de Televisão 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Objetivas local finalidade tipo ou modelo comprimento focal máxima abertura relativa tamanho de imagem campo de visualização angular horizontal vertical controle de foco controle de íris compensação automática de luz controle de foco sensibilidade opcionais alimentação condições ambientais 22 Câmeras local finalidade tipo de modelo características do tubo características de sincronismo saída e vídeo seletor de sensibilidade resolução horizontal controle de luz iluminação mínima correção de gama opcionais condições ambientais características de alimentação características construtivas da caixa 23 Monitores local finalidade tipo de modelo resolução horizontal resposta de freqüência de vídeo características de áudio dimensões configuração características de alimentação tipo de montagem sincronismo externo condições ambientais facilidades 24 Panoramizador local finalidade tipo de modelo funções velocidade de rotação ângulo de rotação consumo de força características de montagem controle condições ambientais 25 Unidade de Controle Remoto local finalidade tipo de modelo controles câmera panoramizador horizontal panoramizador vertical foco 271 1 PRÁTICAS DE PROJETO zoom íris outros características de sistema de alimentação condições ambientais 26 Equipamentos Complementares caixa de relês sequenciador automático gerador de caracteres datahora gerador e distribuidor de pulsos amplificador distribuidor de vídeo caixa de junção compensador de perda nos cabos suportes para câmeras outros 27 Cabos Coaxiais local finalidade tipo material de capa diâmetro externo características de blindagem material formação características do dielétrico diâmetro material características do condutor central material formação 28 Cabos de Controle local finalidade tipo diâmetro externo características do condutor material formação acabamento capa isolamento características elétricas 29 Eletrodutos e Eletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento de peça 272 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS RELÓGIOS SINCRONIZADOS SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Relógios Sincronizados 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Relógios Sincronizados Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de centrais horárias relógios secundários e rede de distribuição e interligação do sistema 22 Central Horária Componente do sistema responsável pela geração do sinal horário de acionamento dos relógios secundários sintetizando pulsos de excitação e correção a partir da base de tempo interna autônoma 23 Relógios Secundários Aparelhos que fornecem aos usuários a hora unificada em qualquer local da edificação São unidades que dependem dos pulsos gerados pela central horária 24 Rede de Distribuição Constituise de toda a rede de tubulação e fios que interliga a central horária com a rede de relógios secundários 25 Relógios Segundeiros Aparelhos que recebem pulsos polarizados da linha de distribuição segundeira da central horária fornecendo aos usuários informações horárias de segundo minuto e hora sendo as informações de minuto e hora transformadas no próprio aparelho 26 Relógios Minuteiros Aparelhos que recebem pulsos polarizados da linha de distribuição minuteira da central horária fornecendo aos usuários informações de minuto e horas 27 Repetidores Unidades que não possuem base de tempo tendo a função de receber o pulso gerado pela central horária e amplificálo 28 Monitores Relógios analógicos ou digitais acoplados à central horária que refletem no seu horário e ajuste o estado dos sinais básicos do sistema 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações de maneira a integrar e harmonizar o projeto do sistema de relógios sincronizados com os demais sistemas 32 Determinar os locais de instalação dos relógios secundários de acordo com o uso dos ambientes e solicitações do Contratante 33 Definir o grau de precisão e autonomia do sistema definindo a composição da central horária 34 Considerar que os relógios secundários podem ser segundeiros ou minuteiros analógicos ou digitais 35 Considerar que a linha de distribuição do sinal horário deve ser em corrente contínua usualmente em 24 VDC 36 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento e caracterização dos componentes dentro de padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes de modo a adequar a instalação ao desempenho do equipamento 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Determinar a precisão da central horária em função das características da sua base de tempo podendo ser adotada 273 1 PRÁTICAS DE PROJETO duplicação dos relógios de referência deixando um deles em standby com comutação automática 42 Determinar a autonomia da central horária de acordo com a quantidade de relógios secundários que por ela serão comandados 43 Os monitores da central horária deverão ser acionados pela própria linha física de saída de alimentação para os relógios secundários de forma que seu estado operacional reflita as condições da rede de alimentação 44 A central horária deverá gerar pulsos para as linhas de distribuição de relógios secundários minuteiros e segundeiros independentemente 45 Os relógios secundários serão definidos considerando os seguintes aspectos razões estéticas legibilidade condições de fixação condições ambientais fontes de ofuscamento 46 Para a determinação do tamanho dos dígitos e divisões dos relógios legibilidade recomendase a largura dos ponteiros assim como o diâmetro dos pontos usados para indicação das posições de horas terá como dimensão mínima a dada pela expressão h 0391 L onde L distância nominal de visibilidade em metros h dimensão em milímetros do detalhe discernível Tais valores eqüivalem a ver os detalhes em questão sob um ângulo de 074 minutos a altura dos dígitos estará compreendida entre 195 L H 330 L onde H altura de dígito em milímetros L distância nominal de visibilidade em metros Tais valores eqüivalem como limite superior à observação do dígito sob um ângulo de 5 minutos de arco como limite inferior observar um detalhe crítico do dígito sob um ângulo de 074 minutos 47 Os relógios secundários deverão ser conectados em paralelo à linha de distribuição 48 A linha de distribuição deverá ser dimensionada em função da carga de relógios secundários a ela conectados e das distâncias destes à central horária Se a distância for excessiva poderão ser previstos repetidores 49 Se a rede de transmissão caminhar por longos trechos junto a linhas de alta tensão ou nas proximidades de outros sistemas que possam causar interferências deverá haver blindagem 410 Deverá ser assegurada a continuidade elétrica da blindagem através de todo o seu comprimento e ramos e todos os pontos eventualmente expostos deverão ser isolados Deverá haver aterramento em um único ponto 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Relógios Sincronizados consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como central horária relógios secundários e repetidores A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos e econômicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com indicação dos pontos de instalação tipos e quantidades de relógios secundários o local de instalação da central horária e os eventuais repetidores planta das áreas externas eventualmente incluídas no sistema com as indicações mencionadas relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do Sistema de Relógios Sincronizados aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação de locação e características dos relógios secundários a rede de distribuição a locação da central horária e indicações da infraestrutura necessária para alimentação dos equipamentos plantas das áreas externas com as mesmas indicações layout preliminar da central horária diagrama esquemático de ligação dos componentes 274 1 PRÁTICAS DE PROJETO quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado de modo a facilitar o trabalho das equipes de montagem Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas conforme anteprojeto com indicação dos circuitos na rede de distribuição marcação das ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes de fixação dos relógios secundários layout da central horária esquemas de ligação dos equipamentos e fontes de alimentação lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto incluindo memória de cálculo de queda de tensão da linha de alimentação Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Sistemas de Relógios Sincronizados deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e INMETRO NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 5984 Normas Geral de Desenho Técnico Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Estrangeiras Electronic Industries Association EIA Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 275 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Sistema de Relógios Sincronizados 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Central Horária local finalidade tipo composição características da base de tempo características do processador de sinais características dos amplificadores características dos controles de comando e ajuste características de alimentação características dos sensores de tensão características dos monitores características da caixa ou bastidor características do gerador de freqüências características do receptor de freqüências características do módulo de correção de horários condições ambientais saídas saída para relógios digitais eletrônicos luminosos saída para computadores outros normas adotadas 22 Relógios Secundários local finalidade tipo dimensão material tipo de vidro tipo de fixação legibilidade consumo condições ambientais 23 Relógios de Ponto local finalidade tipo dimensões tipo de impressão tipos de ajuste alimentação características construtivas condições ambientais 24 Fios e Cabos condutor material isolante têmpera blindagem classe de tensão cores formação do cabo seção da parte condutora capa protetora 25 Eletrodutos e Eletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento da peça 26 Baterias tipo características construtivas tensão nominal tensão flutuante tensão de equalização capacidade 27 Carregador de Baterias características construtivas tensão nominal entradasaída tensão de flutuação tensão de equalização automatismo capacidade 276 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS SONORIZAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Sonorização 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Sonorização Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de centrais de sonorização sonofletores e demais componentes do sistema de modo a possibilitar a transmissão de sinais de áudio aos ambientes da edificação 22 Sonofletores Elementos terminais do sistema responsáveis pela difusão dos sinais de áudio gerados pela central de sonorização 23 PréAmplificadores Equipamentos destinados a misturar os canais e equalizar os sinais recebidos das fontes de programa repassando ao amplificador Ao préamplificador serão conectados os módulos de comando e as fontes de programa 24 Amplificador Dispositivo capaz de receber o sinal de áudio de uma fonte independente e amplificálo para distribuição aos sonofletores O amplificador assume também a função de compatibilizar as impedâncias dos diversos sonofletores de um mesmo circuito de áudio 25 Rede de Distribuição Veículo de transmissão dos sinais de áudio da central de sonorização aos sonofletores constituído por cabos e redes de dutos de suporte e proteção 26 Fonte de Programa Dispositivos de captação retransmissão ou geração de sinais de áudio para sua difusão podendo ser constituído por sintonizadores de AMFM microfones gravadores reprodutores e outros 27 Comandos Dispositivos que processam as diversas funções do sistema como selecionar as áreas de difusão de sinais de áudio comutação entre as diversas fontes de programa solicitação e concessão de apartes em auditórios e outros 28 Central de Sonorização Conjunto central responsável pela geração dos sinais de áudio formado pelas fontes de programa pré amplificadores amplificadores e comandos 29 Nível de Ruído Soma do ruído decorrente do tipo de ocupação interna e características acústicas de um ambiente e do ruído proveniente do exterior 210 Ângulo de Cobertura de Sonofletor Ângulo obtido através da curva polar do sonofletor nos pontos em que a variação do nível sonoro for inferior a 3 dB medidos a partir do seu eixo 211 Tempo de Reverberação Tempo necessário para se obter uma atenuação de 60 dB após o fim da irradiação da fonte Na prática 60 dB de atenuação representam um som totalmente inaudível 212 Rendimento Nível de pressão sonora no eixo do sonofletor a 1 metro de distância com um sinal de 1000 Hz fornecendo 1W ao sonofletor 213 Realimentação Acústica Microfonia Fenômeno decorrente da realimentação do microfone pela reflexão do sinal emitido reamplificandoo até o sistema entrar em oscilação 214 Sensor Automático de Ganho Dispositivo pelo qual o incremento de sinal em transmissão de um ponto para outro é ajustado automaticamente 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 277 1 PRÁTICAS DE PROJETO compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação do espaço adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Determinar os componentes do sistema de modo a garantir suas características de desempenho bem como permitir o acesso para manutenção inspeção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes Considerar no mínimo fontes de programa comandos préamplificadores e amplificadores sonofletores rede de distribuição 42 Os sonofletores conforme sua aplicação poderão ser para som difuso ou para projetar o som numa direção restrita 43 Para ambientes onde o ruído for relativamente baixo recomendase o som difuso produzido por sonofletores de cone montados num baffle ou numa caixa acústica 44 A projeção do som em área bem definidas será obtida por colunas acústicas ou por cornetas 45 A coluna será composta por um conjunto de sonofletores montados numa coluna acústica e produzirá um feixe sonoro concentrado quando todos os sonofletores forem interligados em fase quando os cones estão se movimentando ao mesmo tempo para dentro e para fora e terá o mesmo efeito que um só sonofletor alongado 46 Recomendase a utilização de sonofletores do tipo corneta para grandes áreas devido ao seu alto rendimento acústico superior ao das colunas Considerar porém que a qualidade da sua reprodução de som será inferior principalmente na reprodução das freqüências mais baixas 47 Definir o aparelho sonofletor que melhor se adapte às condições da instalação de acordo com o tipo de projeção de som requerido Essa definição deverá ser efetuada através da distribuição típica dos sonofletores compatibilizando suas características de diretividade ângulo de cobertura e rendimento 48 A distribuição dos sonofletores deverá ser efetuada em intervalos regulares de forma a gerar um nível uniforme de pressão sonora com variação não superior a 3dB e dentro das distâncias críticas estabelecidas pelo tempo de reverberação 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto do sistema de sonorização com os demais sistemas 32 Conhecer a finalidade do sistema de ser implantado em cada ambiente como música ambiente avisos sonorização em auditório e em áreas públicas para divulgação de informações e outros 33 Definir as fontes de programa que atendam à finalidade do sistema os comandos desejáveis e o grau de inteligibilidade requerido 34 Definir o tipo de sonofletor a ser utilizado considerando os seguintes fatores do local tipo de ocupação características dimensionais características acústicas nível de pressão sonora externa condições mecânicas disponíveis da instalação do sonofletor ângulo de cobertura diretividade potência rendimento difusão O gráfico de resposta de freqüência do sonofletor fornecerá a faixa da resposta do sonofletor e seu rendimento A curva polar fornecerá o ângulo de cobertura e a diretividade 35 Definir o tipo de sonofletor em termos da projeção de som compatibilizando os seguintes fatores tipo de ocupação e finalidade do ambiente sonorizado fontes de programa grau de inteligibilidade condições mecânicas e estéticas da instalação 36 Estabelecer o nível de pressão sonora que o sistema deverá produzir em função da finalidade do sistema e do nível de ruído ambiente sendo recomendado para avisos 10 dB acima do nível de ruído para música ambiente 6 dB acima do nível de ruído para auditórios 25 dB acima do nível de ruído 37 A localização da central de sonorização deverá tanto quanto possível ser localizada no baricentro do sistema a fim de limitar o comprimento dos cabos de linha de distribuição e evitar perdas 38 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custo de manutenção e operação 278 1 PRÁTICAS DE PROJETO 49 Quando da distribuição dos sonofletores em ambientes onde se utilizarão microfones cuidar para que estes não provoquem uma realimentação acústica microfone 410 A verificação da adequação do tipo de sonofletor e a sua distribuição deverão ser efetuadas através do Cálculo de Nível de Pressão Sonora Este cálculo será efetuado tomando como referência um sonofletor e os circunvizinhos que interagem no mesmo espaço físico as distâncias ao plano de trabalho e a potência disponível dos sonofletores 411 Para o cálculo do nível de pressão sonora serão utilizados os seguintes parâmetros nível de pressão sonora requerido ângulo de cobertura diretividade rendimento potência de referência distância de referência volume do ambiente considerado reflexões e absorções do ambiente 412 O amplificador deverá compatibilizar a potência total dos sonofletores ligados a ele e compatibilizar as impedâncias do sistema 413 Poderão ser utilizados transformadores de linha de tensão constante de modo a proporcionar o casamento de impedâncias do sistema limitando ainda a potência fornecida aos sonofletores 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Sonorização consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como central de sonorização sonofletores e amplificadores A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos e econômicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com indicação de cada área a ser equipada com sistema de sonorização e a distribuição típica do sistema o tipo quantidade e fixação de sonofletores por área específica local de instalação e composição da central de sonorização e o caminhamento preferencial da rede de distribuição planta das áreas externas se houver sonorização com as mesmas indicações mencionadas relatório justificativo Prática Geral de Projeto que inclua a memória de cálculo do nível de pressão sonora dos sonofletores em função da distribuição típica e as fontes de programa consideradas O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do sistema de Sonorização aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação de locação e características dos sonofletores e rede de dutos locação da central de sonorização caracterização de todos os equipamentos complementares e indicação da infraestrutura necessária para alimentação dos equipamentos planta das áreas externas com as mesmas indicações layout preliminar da central de sonorização diagrama esquemático de ligação dos equipamentos quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado de modo a facilitar o trabalho das equipes de montagem Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas conforme projeto básico com indicação dos circuitos marcação de todas as ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios diagramas de bloco geral do sistema e de cada subsistema diagrama de fiação e ligação dos equipamentos 279 1 PRÁTICAS DE PROJETO detalhes de fixação dos sonofletores layout da central de sonorização com os tipos dos equipamentos detalhes de fixação de sensores automáticos de ganho lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Sistemas de Sonorização deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 5984 Normas Geral de Desenho Técnico Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Estrangeiras Electronic Industries Association EIA Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 280 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Sistema de Sonorização 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Central de Sonorização local finalidade tipo características construtivas do bastidor condições ambientais módulo isolador distribuidor de linha tipo ganho resposta de freqüência impedância de entrada impedância de carga tensão nominal de saída tensão máxima de saída distorção harmônica total relação sinalruído alimentação consumo características construtivas módulo filtro tipo ganho impedância de entrada entrada máxima permissível tensão nominal de saída controle de nível alimentação consumo características construtivas módulo controle automático de ganho tipo características das entradas de ruído características do controle automático de ganho controles alimentação consumo características construtivas módulo processador de comando tipo controle alimentação consumo características construtivas módulo fonte de alimentação tipo tensão de saída corrente máxima de saída limitação de corrente proteção alimentação consumo características construtivas amplificador de potência tipo potência de saída ganho de potência impedância de entrada sensibilidade de entrada impedância de carga tensão nominal de carga distorção harmônica total relação sinalruído controle de nível alimentação consumo características construtivas outros 22 Console de Locução local finalidade 281 1 PRÁTICAS DE PROJETO tipo características construtivas condições ambientais módulo de saída da linha com VU tipo ganho resposta de freqüência impedância de entrada entrada máxima permissível tensão nominal e máxima de saída distorção harmônica controle e indicação de nível consumo características construtivas módulo controle de qualidade tipo ganho de tensão resposta de freqüência impedâncias de entrada e de carga tensão máxima da saída controles alimentação consumo características construtivas módulo sonofletor monitor tipo resposta de freqüência impedância potência máxima características construtivas módulo combinador ativo tipo ganho em tensão resposta de freqüência impedância de entrada e de carga distorção harmônica alimentação consumo características construtivas módulo compressor tipo resposta de freqüência impedância de entrada nível de entrada curvas de compressão impedância de carga tensão máxima de saída controles distorção harmônica alimentação consumo características construtivas módulo entrada de microfone tipo ganho em tensão resposta de freqüência impedância de entrada e de carga tensão máxima de saída controles alimentação consumo características construtivas módulo saída de linha tipo ganho resposta de freqüência impedância de entrada e de carga tensão nominal máxima de saída distorção harmônica total relação sinalruído controles alimentação consumo características construtivas módulo amplificador monitor tipo ganho resposta de freqüência impedância de carga e entrada potência máxima de saída distorção harmônica total relação sinalruído controles alimentação consumo características construtivas módulo gongo eletrônico tipo ganho impedância de carga tensão nominal de saída freqüência duração e intervalo entre os tons controles características construtivas módulo sensor de ruído tipo impedância de carga 282 1 PRÁTICAS DE PROJETO tensão máxima de saída alimentação consumo características construtivas outros 23 Sonofletores local finalidade tipo potência resposta de freqüência impedância ângulo de cobertura sensibilidade freqüência distorção harmônica total características construtivas condições ambientais acessórios 24 Cabos e Fios local finalidade tipo características de condutor características da capa características do isolamento número de condutores tensão de isolamento nominal bitola 25 Eletrodutos e Eletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento da peça 283 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Detecção e Alarme de Incêndio 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as definições a seguir apresentadas e a terminologia contida na Norma NBR 9441 21 Projeto de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de dispositivos de detecção e alarme de incêndio 22 Detecção Identificação da existência de princípio de incêndio por equipamentos providos de sensores de fumaça chama ou calor 23 Avisador Sinal sonoro ou visual que comunica às pessoas a existência de incêndio visando o acionamento dos procedimentos de emergência que se fizerem necessários 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto do sistema de detecção e alarme de incêndio com os demais sistemas assim como consultar legislações locais sobre a necessidade de implantálo 32 Determinar o tipo de sistema a ser adotado se somente sistema de alarme quando a detecção é realizada por pessoas ou sistema de detecção e alarme quando a detecção é realizada por detectores Em ambos os casos deverão ser instalados acionadores manuais de alarme 33 Adotar sistema de detecção e alarme em locais que não tenham a presença contínua de pessoas 34 Somente deverão ser adotados sistemas de alarme se estiver assegurada a presença contínua de pessoas no local 35 Determinar as ações complementares que serão desencadeadas automaticamente pelo alarme como desligar corrente elétrica ligar iluminação de emergência abrir ou fechar portas acionar gravações orientadoras às pessoas que estão deixando a área acionar o sistema de comando de elevadores acionar sistemas locais de combate a incêndio acionar ou desligar quaisquer equipamentos que se deseje retransmitir o alarme a postos de bombeiros ou outras autoridades 36 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro de padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 O sistema de detecção e alarme de incêndio será composto dos seguintes elementos detectores e acionadores manuais painéis centrais e repetidores fonte de alimentação rede de distribuição avisadores 411 Detectores e acionadores manuais 4111 A seleção do tipo e a localização dos detectores devem seguir as exigências da Norma NBR 9441 itens 524 533 e Anexo C considerando parâmetros tais como 284 1 PRÁTICAS DE PROJETO materiais a serem protegidos forma e altura do teto ventilação do ambiente 4112 De acordo com as características da área a ser supervisionada os detectores poderão ser Detectores de temperatura térmicos termovelocimétricos Detectores de fumaça iônicos óticos Detectores de chama Detectores de gás 4113 Os detectores de temperatura reagem à energia calorífica desprendida pelo fogo podendo ser detectores térmicos dispositivos que reagem a uma determinada temperatura fixa em geral de 60 ou 80º detectores termovelocimétricos dispositivos que reagem pela variação da temperatura num determinado tempo 4114 Os detectores térmicos deverão ser empregados em locais onde haja instalações de máquinas e equipamentos que provoquem grandes variações de temperatura instantânea Os termovelocimétricos são empregados nos casos em que as grandes variações de temperatura se processem de forma lenta A preferência todavia por segurança deve ser dada ao emprego combinado de ambos os sistemas 4115 Os detectores de fumaça reagem a uma alta concentração de fumaça visível sendo eficazes somente na detecção de incêndio onde haja uma densa produção de fumaça especialmente nos primeiros estágios de combustão 4116 O princípio de operação dos detectores de fumaça depende da entrada de fumaça em sua câmara Quando existir uma concentração de fumaça suficiente nesta câmara ocorrerá a operação do detector 4117 A área de ação dos detectores de fumaça diminui com o aumento do volume de ar trocado em um ambiente Portanto na definição da área de ação do detector consultar gráfico da figura 14 da Norma NBR 9441 4118 Os detectores de chama dividemse em 3 tipos básicos de acordo com a técnica utilizada para a detecção da radiação da chama detector de chama tremulante utilizados para detecção de chama de luz visível quando é modulada em uma determinada frequência detector de ultravioleta utilizados para detecção de energia radiante fora da faixa de visão humana abaixo de 400 Aº nm detector de infravermelho utilizados para detecção de energia radiante fora da faixa de visão humana e acima de 700 Aº nm 4119 Os detectores de chama deverão ser utilizados em áreas onde o fogo alastrase rapidamente com pouco ou nenhum estágio incipiente como por exemplo em salas de equipamentos de força ou depósitos de combustível Estes detectores reagem diretamente às radiações emanadas das chamas 41110 Em ambientes sujeitos a vazamentos e acumulação de gás ou partículas que possam produzir combustão como cozinhas locais de armazenamento e passagem de tubulações de gás deverá ser prevista a instalação de detectores de gás interligados aos Painéis Centrais do sistema de detecção e alarme de incêndio de modo a originar alarme de vazamento e acumulação desligamento de energia elétrica na área afetada e corte no abastecimento do sistema de alimentação de gás 41111 Os acionadores manuais são caixas de alarme com tampa de vidro que deverá ser quebrada para que se consiga transmitir o alarme Deverão ser posicionados em local visível e de fácil acesso Devem estar de acordo com item 534 da Norma NBR 9441 412 Painéis centrais e repetidores 4121 O painel central indicará o estado de todos os ramais de detectores mantendo o sistema em condições de permanente auto verificação isto é o próprio equipamento deverá ser capaz de acusar defeitos tais como fios partidos curtocircuitos descargas à terra equipamentos defeituosos falta de energia elétrica e outros 4122 A localização do Painel Central deve ser em área de fácil acesso distante de materiais tóxicos e inflamáveis e sob vigilância humana constante como por exemplo portarias principais salas de bombeiros salas de pessoal de segurança etc Demais exigências quanto ao local de instalação do Painel deverão estar de acordo com a Norma NBR 9441 4123 Os ramais de detectores deverão representar subdivisões do prédio indicando claramente a área supervisionada Um maior número de ramais resulta em maior facilidade de operação e permite melhor adequação de planos de evacuação ou acionamento de portas sistemas de combate e outros equipamentos 4124 Recomendase a adoção de pelo menos uma ramal por pavimento ou um ramal por área máxima de 750 m² e um ramal por edifício ou edificação isolada não devendo ser ultrapassados estes valores 4125 Quanto ao aspecto construtivo e concepção interna do Painel Central deverão ser atendidas as exigências constantes no item 531 da Norma NBR 9441 4126 O painel repetidor deverá ser empregado quando se deseja retransmitir o alarme a um organismo central a um posto de bombeiros ou outro local ou ainda para acionar outros sistemas e equipamentos 285 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4127 O Painel repetidor deve ser instalado em locais onde as informações sobre o sistema de detecção sejam necessárias O local deve ser provido de proteção contra fumaça e fogo 4128 Quanto ao aspecto construtivo e concepção interna do Painel repetidor atender às exigências constantes no item 532 da Norma NBR 9441 413 Fonte de alimentação 4131 Fonte de alimentação constituída de unidade retificadora e bateria de acumuladores elétricos compatíveis entre si com o sistema e com o local da instalação atendendo as exigências do item 5313 da Norma NBR 9441 4132 Deverá haver sempre uma fonte alternativa de energia para situações de emergência capaz de acionar o equipamento em qualquer hipótese 4133 As baterias devem ter autonomia de 24 horas em regime de supervisão e 15 min em regime de alarme e fogo 414 Rede de distribuição 4141 A rede de distribuição consiste na rede de dutos e fios e deverá seguir as recomendações estabelecidas nos itens 527 528 536 537 538 da Norma NBR 9441 415 Avisadores 4151 Os avisadores devem ser instalados nos locais que permitam a sua visualização eou audição de qualquer ponto do ambiente nas condições normais de trabalho 4152 O volume acústico dos avisadores sonoros a visibilidade dos avisadores visuais as indicações de funcionamento a quantidade de equipamentos as restrições quanto a locais de instalação e demais características deverão atender às prescrições do item 526 da Norma NBR 9441 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como detectores repetidores alarmes manuais e painel central do sistema A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo a demonstração das áreas de risco tipo e quantidade de detectores por área de risco localização dos alarmes manuais do painel central e dos eventuais repetidores a abrangência dos ramais e o caminhamento preferencial da rede de dutos e fios relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto onde ainda deverão estar demonstradas as necessidades de infraestrutura de alimentação do sistema O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de todas as áreas que possuam instalações de detecção e alarme de incêndio preferencialmente em escala 150 contendo a caracterização precisa dos componentes indicados no estudo preliminar quanto ao posicionamento tipo de equipamento comprimentos e demais características cortes gerais para indicar o posicionamento de componentes layout preliminar do painel central e dos painéis repetidores quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações contemplando os conceitos de economia e racionalização no uso da energia elétrica bem como as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 286 1 PRÁTICAS DE PROJETO 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado de modo a facilitar o trabalho das equipes de montagem Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de todas as áreas que possuam instalação de detecção e alarme de incêndio onde estejam perfeitamente caracterizados e locados todo tipo de detectores rede de dutos rede de fios indicação dos ramais locação dos alarmes manuais painel central e painéis repetidores cortes gerais para indicar o posicionamento dos componentes layout do painel central e dos painéis repetidores detalhes de instalação dos detectores detalhe de instalação dos painéis diagrama de interligação entre todos os equipamentos aplicáveis esquema elétrico da fonte de alimentação lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias quadro resumo da instalação conforme item 516 e Tabelas 2 e 3 Anexo B da Norma NBR 9441 cálculo da bateria para a corrente máxima exigida e com autonomia para garantir tempo de abandono conforme item 516ef da Norma NBR 9441 relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 5984 Norma Geral de Desenho Técnico Procedimento NBR 9441 Execução de Sistemas de Alarme e Detecção de Incêndio NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas estrangeiras National Fire Protection Association NFPA 70172A 72B72C72D72E7374101 Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 287 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO consumo máximo na condição de repouso características do carregador flutuador outros condições ambientais 22 Acionadores Manuais local finalidade tipo características construtivas tipo de contato tipo de acionador tensão de operação corrente admissível 23 Detectores Iônicos local finalidade tipo características construtivas tipo de terminais corrente de repouso µA para ar limpo sensibilidade µA tensão admissível Vcc temperatura admissível ºC corrente máxima µA atividade nominal µCi indicação visual 24 Detectores Óticos local finalidade tipo características construtivas tipo de terminais sensibilidade µA sensibilidade à fumaça m tempo de resposta seg temperatura admissível ºC tensão admissível Vcc indicação visual 25 Detectores TermovelocimétricosTérmicos local finalidade SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio 2 ESPECIFICAÇÕES As especificações deverão satisfazer às Normas Brasileiras aplicáveis especialmente a Norma NBR 9441 Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Painel Central de Comando e SinalizaçãoRepetidores local finalidade tipo características dos ramais tipos de sinalização e alarmes disponíveis normal defeito incêndio falta CA falta CC outros circuitos de comando circuito cruzado retardador chave de bloqueio para retardador chave de bloqueio externa comando de portas comando de desligamento de equipamentos elétricos outros características construtivas e dimensionais características do sistema de alimentação tensão de alimentação principal variação de tensão da alimentação tensão de alimentação do sistema de emergência 288 1 PRÁTICAS DE PROJETO tipo características construtivas tipo de terminais características termovelocimétricas ºCminuto temperatura fixa ºC tensão máxima Vcc condições de utilização descartável ou autorestaurável 26 Campainhas local finalidade tipo tensão de alimentação Vcc consumo W pressão acústica características construtivas 27 Alarme Audiovisual local finalidade tipo características construtivas tensão de alimentação Vcc consumo W pressão acústica dB a metros de distância frequência de áudio Hz frequência da sinalização visual lâmpadas utilizadas 28 Detector de chama local finalidade tipo características construtivas características do indicador características de sinalização características de botão de alarme faixa de atuação 29 Detector de gás local finalidade tipo tipo de gás características construtivas características do indicador faixa de atuação 210 Baterias tipo características construtivas tensão nominal tensão de flutuação tensão de equalização capacidade 211 Fios e Cabos local finalidade tipo características de condutor características da capa características do isolamento número de condutores tensão de isolamento nominal bitola 212 Eletrodutos e Eletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento da peça 289 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS SUPERVISÃO COMANDO E CONTROLE DE EDIFICAÇÕES informações segundo regras precisas em alta velocidade constituída por cabos coaxiais par telefônico ou fibras óticas segundo a necessidade da instalação 26 Tolerância a Falhas Garantia oferecida pelos controladores remotos com capacidade de processamento próprio de modo a manter os setores essenciais da instalação sob controle mesmo em caso de falha na Central de Supervisão rede ou outros Controladores 27 Sistema de Controle Dedicado Sistema de Supervisão Comando e Controle limitado ao desenvolvimento de suas aplicações e na possibilidade de comunicação com outros sistemas ou componentes 28 Sistema de Controle Aberto Sistema de Supervisão Comando e Controle com características de se comunicar e interagir com outros sistemas ou componentes 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações a fim de integrar e harmonizar o Projeto de Sistema de Supervisão Comando e Controle SSCC com os demais sistemas 32 O sistema SSCC deverá executar o gerenciamento das instalações e através de seu desempenho viabilizar o investimento pela relação custobenefício 33 Definir no âmbito das instalações a abrangência do sistema SSCC estabelecendo as instalações a serem supervisionadas e controladas Poderão ser atendidos os sistemas de utilidades e de segurança da edificação destacandose Utilidades Ar condicionado Iluminação Elevadores Subestações Bombas Reservatórios Fator de potência Demanda de energia elétrica Status do sistema de proteção SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Supervisão Comando e Controle de Edificações 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Supervisão Comando e Controle SSCC Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de unidades de controle central de supervisão e demais componentes do sistema 22 Sistema de Supervisão Comando e Controle SSCC Conjunto de hardware software periféricos e cabos de interligação que possibilitam a supervisão comando e controle de instalações da edificação 23 Central de Supervisão Equipamento central que efetua o gerenciamento de toda a instalação possibilitando através de equipamentos de interface homemmáquina a intervenção no sistema de automação modificando programas e emitindo comandos 24 Unidade de Controle Remota Unidade de microprocessamento responsável pelo processamento local executando funções de controle nos pontos da instalação sob sua responsabilidade com a mais completa autonomia 25 Linha de Comunicação Rede de comunicação através da qual todas as unidades de controle remotas a ela ligadas podem transmitir e receber 290 1 PRÁTICAS DE PROJETO Segurança Detecção e Alarme de Incêndio Controle de Acesso Circuito Fechado de TV 34 Conhecer a finalidade de cada Sistema a ser implantado por ambiente determinando os níveis de automação sensoreamento controle e supervisão mais adequados ao uso da edificação a que se destinam 35 Adotar sempre que possível sistemas abertos com condições de se comunicar e interagir em diferentes níveis com outros sistemas ou componentes 36 Utilizar de preferência Unidade Central de Processamento produzida em grande escala segundo o padrão de mercado por fabricantes especializados que ofereçam adequada garantia de desenvolvimento e atualização 37 Utilizar de preferência sistemas operacionais e ambientes de grande difusão como Dos Windows OS2 Unix e outros sistemas que sempre acompanham a evolução tecnológica de modo a serem reconhecidos como padrões de mercado 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 A configuração do SSCC deverá ser concebida de conformidade com as mais modernas tecnologias e conceitos na área de informática e processamento de dados Adotar conceitos de inteligência distribuída ou seja Unidades Remotas de Controle que garantam o funcionamento da instalação eou máquinas de um determinado setor conectados a uma Central de Supervisão e aos demais controladores remotos através da linha de comunicação 42 Os Controladores Remotos deverão ser do tipo DDC Controle Digital Distribuído cujo elemento básico de funcionamento é um microprocessador incluindo um sistema operacional capaz de realizar uma série de funções como processamento dos sinais de entrada e saída comandos automáticos e manuais programas de racionalização do consumo de energia rotinas de comunicação 43 As Unidades Remotas serão conectadas à Linha de Comunicação de forma a possibilitarem o intercâmbio de dados e a transferência dos programas aplicativos para a Central de Supervisão e vice versa 44 O Sistema deverá admitir a adição de novas Unidades Remotas até o número máximo adequado às características e particularidades do uso da edificação a que se destinam 45 Os Controladores Remotos deverão possibilitar a execução de programas aplicativos conforme apresentado na tabela das funções Infolist Building Automation VDI3814 do CEN Comitê Europeu de Normalização através do TC247 WG3TG2 46 A Central de Supervisão será a responsável pelo gerenciamento de todo o sistema devendo ser constituída por um conjunto de hardware software e periféricos que recebem e transmitem informações aos Controladores Remotos via Linha de Comunicações e software e comando gráfico 47 A Central deverá permitir ao operador a supervisão de todas as instalações abrangidas pelo Sistema bem como intervir no sistema de automação alterando parâmetros modificando programas e emitindo comandos 48 A Central de Supervisão será constituída de preferência por um microcomputador padrão PC e programas específicos dentre os mais difundidos que acompanhem o desenvolvimento tecnológico do mercado 49 Os programas aplicativos deverão responder a uma série de requisitos como simplicidade de uso modularidade configurabilidade flexibilidade conectibilidade de modo a oferecer as seguintes possibilidades funcionais monitorar as variáveis da instalação gerenciar os alarmes e anomalias das instalações exercer comando remoto sobre controladores e unidades periféricas gerenciar os controladores da instalação gerenciar simultaneamente os controladores mesmo que sejam tipos diferentes permitir a livre reestruturação da interface gráfica do usuário 410 O ambiente integrado para a geração dirigida ou orientada do software de supervisão deverá ser caracterizada por sinóticos gráficos gerenciamento de alarmes bases de dados de variáveis tabelas de comandos para o usuário telas de ajuda em Português 411 As Linhas de Comunicação deverão permitir a todos os usuários o compartilhamento dos recursos do Sistema operando a partir de estações de trabalhos diversas 412 Na determinação dos meios de transmissão adotar o mais adequado dentre os tipos cabos sem blindagem cabos com blindagem fibras óticas 413 Na definição dos meios de transmissão considerar que os cabos sem blindagem são mais econômicos porém estão sujeitos a interferências eletromagnéticas e por isso só 291 1 PRÁTICAS DE PROJETO permitem transmissões confiáveis em velocidades limitadas e pequenas distâncias os cabos com blindagem são de custo maior porém evitam as interferências eletromagnéticas permitindo maiores velocidades de transmissão as fibras óticas são de custo elevado e com características de instalação mais sofisticada porém são insensíveis a interferências sejam eletromagnéticas ou de radiofrequência possuindo peso e dimensões reduzidas Possibilitam linhas de comunicação mais flexíveis com baixas perdas e maior largura de banda 414 As diversas combinações dos elementos tratados nos itens 412 a 415 desta Prática determinarão os custos do sistema os serviços disponíveis a máxima distância de transmissão a expansão e a vida útil das linhas de comunicação As particularidades de cada instalação e do uso de cada edificação deverão ser avaliadas sendo apresentada a solução que melhor atenda à relação custo benefício 415 Posicionar os equipamentos do SSCC em locais adequados de fácil acesso ventilados e próximo ao locais de maior concentração de equipamentos a serem controlados 416 Na distribuição dos cabos da rede de interligação dos controladores remotos aos equipamentos eou instalação prever independência na instalação dos cabos de força cabos dos circuitos de dados analógicos e cabos dos circuitos de dados digitais 417 Interligar todos os instrumentos como sensores válvulas solenóides transmissores pressostatos e fluxostatos aos respectivos controladores 418 Todas as conexões e terminações deverão ser efetuadas com conectores e terminais adequados à seção e tipo dos cabos 419 Todos os cabos serão identificados na sua origem e destino com anilhas plásticas 420 O fornecimento de energia elétrica para a Central de Supervisão deverá ser efetuada através de equipamento no break ou estabilizador de tensão adequado capaz de suprir também as cargas do monitor CPU e impressora 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Supervisão Comando e Controle a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como central de monitores receptores e sensores A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos e econômicos Nesta etapa serão delineadas todas as funções do SSCC necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com indicação dos sensores e equipamentos a serem gerenciados locação da central de supervisão e unidades remotas esquemáticos de interligação tabela de pontos e prumadas relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do SSCC aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação de preferência na escala 150 contendo a locação da Central de Supervisão unidades remotas sensores equipamentos a serem gerenciados infraestrutura para instalação dos cabos e características do recinto onde for instalada a Central de Supervisão desenhos esquemáticos de interligação esquemas funcionais e de controle tabela de pontos e funções descrição técnica do Hardware e Software a serem instalados quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação 292 1 PRÁTICAS DE PROJETO conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado incluindo os embutidos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de todos os pavimentos preferencialmente em escala 150 indicando locação da Central de Supervisão unidades remotas sensores equipamentos a serem gerenciados caminhamento dos cabos de interligação e respectivas identificações desenhos esquemáticos de interligação diagramas de blocos esquemas funcionais e de controle tabela de pontos e de funções detalhamento da instalação de painéis equipamentos e da infraestrutura identificação das tubulações e circuitos que não permita dúvidas na fase de execução adotando critérios uniformes e seqüência lógica detalhes do sistema de aterramento legendas das convenções utilizadas lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias detalhe de todos os furos necessários nos elementos estruturais e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas para passagem e suporte da instalação relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos do sistema de Supervisão Comando e Controle de Edificações deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Estrangeiras CEN TC247 Comitê Europeu de Normalização ANSI American National Standards Institute IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 293 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO consumo características do vídeo características do teclado características da interface 222 Impressora local finalidade tipo tensão de entrada consumo velocidade largura quantidade de colunas controle de paginação características da interface 223 Unidade de Disco capacidade tempo de acesso médio tempo de latência 23 Unidade de Controle Remota local finalidade tipo tensão de entrada e saída consumo condições ambientais de operação características construtivas capacidade e características entradas analógicas entradas digitais saídas analógicas saídas digitais capacidade de comunicação em rede facilidades relógio tempo real unidade watchdog etc distância máxima entre controladores padrão do sinal de saída analógico comunicação local através de microcomputador pessoal comunicação via modem MTBF Medium time beteween fails MTTR Medium time to repairs 24 Cabos condutor material e formação SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto do Sistema de Supervisão Comando e Controle SSCC 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas 21 Central de Supervisão local finalidade tipo tensão de entrada e saída consumo condições ambientais de operação características construtivas capacidade e características entradas analógicas entradas digitais saídas analógicas saídas digitais facilidades relógio tempo real unidade watchdog etc capacidade da memória ambiente de trabalho Windows DOS OS2 UNIX características do computador necessário para instalação do Sistema de Supervisão descritivo do software de gerenciamento a ser instalado 22 Computador 221 Terminal de Vídeo local finalidade tipo tensão de entrada 294 1 PRÁTICAS DE PROJETO material isolante têmpera blindagem classe de tensão cores formação do cabo seção da parte condutora capa protetora 25 Terminais e Conectores material tipo aplicação bitola acessórios trilhos identificações 26 Caixas de Passagem material formato e dimensões tipo de instalação acabamento furação tamanho e localização dos furos 27 EletrodutosEletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento de peça 28 Baterias tipo características construtivas tensão nominal tensão de flutuação tensão de equalização capacidade 29 Carregador de Baterias características construtivas tensão nominal entradasaída tensão de flutuação tensão de equalização automatismo capacidade 295 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Sistema de Cabeamento Estruturado 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Cabeamento Estruturado Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de Sistema de Cabeamento Estruturado de modo a possibilitar a transmissão de sinais de dados voz e imagem nos ambientes da edificação 22 Cabeamento Primário Conjunto dos cabos conexões intermediárias e principais terminações e cordões de conexão interligando os Hubs do Sistema de Cabeamento aos servidores 23 Conversor Ótico Dispositivo para acoplamento aos cabos de fibra ótica e conversão de sinais óticos em digitais 24 Par Trançado Cabo de cobre em par trançado com ou sem blindagem capaz de atender às exigências de altas taxas de transmissão digital de dados 25 Hub Centro de uma rede de cabeamento com topologia estrela ou linha seqüencial 26 Patch Panel Painel de Distribuição Régua de terminação e distribuição dos cabos desempenhando a função de painel de manobras 27 Cabel Cord Cabo de Conexão Cabo flexível de comprimento variável provido em ambas extremidades de plugs utilizado para interconexão de circuitos em painéis ou réguas de manobra 28 Caixas de Saída Caixa provida de tomadas RJ 45 utilizada para conexão de cabos para saída de dados 29 RJ 45 Conector de instalação universal e terminação por engate rápido utilizado para cabos de par trançado 210 Cabeamento Estruturado Instalação de cabos constituindo uma rede caracterizada pela capacidade de transmissão de dados em alto volume interligando dispositivos de comunicação em uma edificação ou conjunto de edificações 211 Categoria 5 Especificação de cabos de par trançado capaz de suportar redes locais de alta velocidade com sinalização de dados até 100 Mhz em largura de banda 212 Equipamento Usuário Equipamento terminal conectado à rede de Cabeamento Estruturado como o microcomputador 213 Servidor Computador central da rede de Cabeamento Estruturado destinado ao gerenciamento de dados e compartilhamento de recursos hardwares e softwares pelos terminais e outros computadores interligados 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto do Sistema de Cabeamento Estruturado SCE com os demais sistemas 32 Conceber o sistema de SCE de modo a obter uma rede de transmissão e processamento de informações que permita flexibilidade na definição de layouts dos equipamentos velocidade de processamento e confiabilidade da instalação 33 Definir no âmbito das instalações as áreas de implantação de servidores e equipamentos usuários microcomputadores 296 1 PRÁTICAS DE PROJETO 34 Definir o caminhamento principal dos cabos prevendo espaços e infraestruturas independentes verificando e evitando os riscos de interferências eletromagnéticas 35 Definir para os ambientes de trabalho onde serão implantados os equipamentos usuários a modulação das tomadas eou caixas de distribuição 36 Projetar o Sistema de Cabeamento Estruturado para ter vida útil de no mínimo 10 anos 37 No projeto do sistema de SCE deverá ser estabelecida a exigência de execução de testes com analisador de rede categoria 5 e de fornecimento do certificado correspondente pela empresa instaladora 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 A configuração do Sistema de Cabeamento Estruturado deverá contemplar uma estrutura principal ou seja um cabeamento primário interligando os servidores aos equipamentos usuários microcomputadores localizados nos ambientes de trabalho O cabeamento primário deverá ser especificado de conformidade com as modernas tecnologias e com as particularidades específicas da rede a ser instalada podendo se utilizar cabos de fibras óticas cabos de cobre e par traçado com ou sem blindagens 42 Em local próximo aos agrupamentos de equipamentos usuários deverá ser previsto espaço adequado para a instalação de conversor ótico nos casos onde sejam utilizados cabos de fibra ótica patch panel Hubs 43 O projeto deverá prever a conexão dos equipamentos usuários microcomputadores aos Hubs através de cabos com condutor interno de cobre em pares traçados com ou sem blindagem e capa de PVC antichama categoria 5 comprimento máximo de 100 m adequados às redes de alta velocidade 44 Para a instalação dos equipamentos usuários deverá ser determinada a localização e a modulação das caixas de saída de modo a atender ao layout de determinado ambiente de trabalho 45 Para cada caixa de saída devera ser previsto um mínimo de 2 dois conectores de saída para dados tipo RJ 45 em uma modulação de 2 caixas de saída para cada 10 m² aproximadamente 46 A infraestrutura para instalação dos cabos deverá ser totalmente independente e quando necessárias as curvas deverão ser de no mínimo 90º e raio de curvatura compatível com o diâmetro dos cabos 47 Evitar a utilização plena da seção dos dutos ou eletrodutos liberando sempre uma folga de 40 na ocupação da seção Os raios de curvaturas deverão respeitar as limitações de curvatura dos cabos 48 No espaço destinado à instalação dos Hubs os equipamentos deverão ser dispostos de modo a facilitar o manuseio dos cordões de conexão 49 Estabelecer codificação uniforme de cores nas terminações dos cabos 410 Prever espaços e meios de acesso adequados para a monitoração e realização de testes no cabeamento e nos equipamentos 411 A conexão dos cabos aos Hubs e demais equipamentos deverá obedecer à uma disposição organizada de modo a evitar o cruzamento entre estes elementos 412 Os cordões de conexão patch cables previstos para as interligações do painel de distribuição aos hubs deverão ter 15 m e serão especificados para a mesma categoria de desempenho de transmissão ou maior que a prevista nos cabeamentos e conectores 413 A rede de cabeamento estruturado deverá possibilitar a transmissão de dados voz e imagem bem como o atendimento das exigências de novas tecnologias mudanças de layout ou expansão definindose a implantação dos equipamentos usuários em função dos objetivos da instalação 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Cabeamento Estruturado a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como cabeamento primário Hubs e painéis de distribuição A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos e econômicos Nesta etapa serão delineadas todas as funções do SCE necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com indicação da modulação das caixas de saídas espaços destinados a painéis de distribuição Hubs e CPD relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto 297 1 PRÁTICAS DE PROJETO O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do Sistema de Cabeamento Estruturado aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação de preferência na escala 150 contendo das caixas de saídas painéis de distribuição Hubs servidores e infraestrutura para passagem dos cabos desenhos esquemáticos de interligação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado incluindo os embutidos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de todos os pavimentos preferencialmente em escala 150 complementando as informações do projeto básico e caminhamento dos cabos de interligação e respectivas identificações desenhos esquemáticos de interligação diagramas de blocos detalhamento da instalação de painéis equipamentos e da infraestrutura identificação das tubulações e circuitos que não permita dúvidas na fase de execução adotando critérios uniformes e seqüência lógica detalhes do sistema de aterramento legendas das convenções utilizadas lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias detalhe de todos os furos necessários nos elementos estruturais e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas para passagem e suporte da instalação relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos do Sistema de Cabeamento Estruturado deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Estrangeiras CEN TC247 Comitê Europeu de Normalização Norma 568A Commercial Building Telecommunication Cabling Standard da EIATIA Eletronic Industry AssociationTelecomunication Industry Association Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 298 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO acessórios trilhos identificações 23 Caixas de Passagem de Saída material formato e dimensões tipo de instalação acabamento furação tamanho e localização dos furos 24 EletrodutosEletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento de peça 25 Tomadas categoria de transmissão blindagem passagem categoria tipo código 26 Painel de Distribuição posição de montagem configuração sistema para fixação dos cabos número de coluna quantidade de blocos por coluna 27 Hubs nº de entradas e saídas tipo de montagem modelo 28 Conversor Ótico montagem tipo modelo SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto do Sistema de Cabeamento Estruturado SCE 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas 21 Cabos condutor material e formação material isolante têmpera blindagem classe de tensão cores formação do cabo seção da parte condutora capa protetora categoria 22 Terminais e Conectores material tipo aplicação bitola categoria 299 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES GÁS COMBUSTÍVEL SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Gás Combustível 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações de Gás Combustível Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de geração reservação e distribuição de gás combustível nas edificações 22 Gás Liqüefeito de Petróleo GLP Gás Engarrafado Gás propano de alto poder calorífico ou mistura dos gases propano e butano fornecido aos usuários em embalagens adequadas 23 Gás de Rua Gás Encanado Gás obtido por craqueamento catalítico da nafta de petróleo ou gás proveniente de poços petrolíferos este denominado gás natural distribuído aos usuários através de rede de serviços públicos 24 Central de Gás Combustível GLP Conjunto de equipamentos e acessórios inclusive sistema de proteção e segurança exigido pelas Normas destinado à reservação e geração de gás liqüefeito de petróleo 25 Unidade Completa Unificada Conjunto completo de equipamentos acessórios instrumentos de segurança e controle tubulações e fiações projetado e fornecido pelo fabricante do equipamento principal em condições de utilização imediata e com a garantia de desempenho previamente estabelecido 26 Limite de Bateria Limite de fornecimento da Unidade Completa Unificada onde se prevê a interligação com a rede externa do conjunto 27 Unidade Vaporizadora Equipamento de vaporização ou gaseificação do GLP baseado em aquecimento a vapor água quente ou chama de gás 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto das instalações de gás combustível com os demais sistemas 32 Conhecer o layout dos equipamentos que utilizam gás combustível de modo a definir o caminhamento da rede adequado 33 Considerar que o materiais básicos recomendados para este tipo de instalação são o cobre para as tubulações de centrais de GLP de pequeno porte e o aço carbono para os demais casos 34 Considerar que no caso de gás de rua o escopo do projeto deverá incluir o abrigo e as tubulações a partir do ramal de entrada na edificação 35 As tubulações deverão situarse preferencialmente em locais ventilados naturalmente ou embutidos As tubulações de ferro galvanizadas embutidas ou enterradas deverão receber proteção antiferruginosa adequada 36 Considerar que nas instalações não industriais as tubulações internas devem ser embutidas até o ponto de consumo 37 Prever fácil acesso para a manutenção das instalações aparentes 38 Verificar a disponibilidade de vapor ou água quente e a conveniência da utilização no sistema de vaporização para a central de GLP 39 A pressão máxima na rede de distribuição de GLP deverá ser preferencialmente de 254 mmca prevendose uma reguladora de pressão única situada na saída dos cilindros de GLP a montante da rede de distribuição Se a rede de distribuição for extensa admitese a pressão máxima de 15 kgfcm² prevendose uma reguladora de pressão de 1º estágio 300 1 PRÁTICAS DE PROJETO na saída dos cilindros e outra de 2º estágio próxima aos pontos de consumo 310 Posicionar os cilindros de GLP central de GLP e aquecedores a gás a uma distância mínima de 20 m medida horizontalmente de ralos poços canaletas e quaisquer aberturas situadas em nível inferior ao dos recipientes 311 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação de espaços adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos adotar as normas de segurança das concessionárias locais ventilar naturalmente os compartimentos de equipamentos que consomem eou armazenam gás 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Determinar as dimensões da central de gás combustível de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes 42 Localizar a central de GLP em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecido pelo fabricante e pela NB98 43 Prever fácil acesso para os caminhões de descarga até a central de GLP 44 No caso de GLP verificar junto ao Contratante a necessidade de tanques de reserva 45 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto sobre forro ou sob pisos falsos 46 Determinar em função dos equipamentos as vazões e pressões a serem mantidas nos pontos de consumo a fim de efetuar o dimensionamento da rede de distribuição 47 Prever nas linhas de distribuição todos os equipamentos e acessórios necessários à operação e manutenção do sistema como medidores válvulas e outros dispositivos 48 Prever aterramento elétrico nos equipamentos da central de GLP como tanques evaporadores e outros 49 Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da central de GLP 410 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 5 ETAPAS DE PROJETO A apresentação gráfica do projeto de Instalações de Gás Combustível deverá preferencialmente estar incorporada a uma apresentação global dos projetos de instalações de utilidades Quando necessário e justificável ou quando solicitada pelo Contratante poderá ser feita apresentação em separado 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Gás Combustível a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de gás e prédimensionamento dos componentes principais como central de GLP tanques de reserva prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com a indicação do ramal de entrada gás de rua tubulações gás de rua ou GLP e demais instalações externas GLP fluxograma esquemático da instalação GLP planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações pontos de alimentação de vapor quando existentes com os respectivos consumos localização dos componentes do sistema como pontos de consumo tanques de GLP vaporizadores GLP e demais equipamentos com os respectivos pesos e outros elementos representação isométrica esquemática da instalação relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Gás Combustível aprovado no 301 1 PRÁTICAS DE PROJETO estudo preliminar incluindo o recebimento de gás combustível gás de rua a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de gás bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala não inferior a 1500 indicando a localização precisa de todas as tubulações e instalações externas redes existentes da concessionária inclusive cavalete para medidores de consumo gás de rua e outros componentes do sistema com dimensões comprimentos elevação planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações quanto a dimensões diâmetros e elevação localização precisa dos pontos de consumo e outros elementos fluxograma preliminar do sistema GLP plantas e cortes da central de GLP com a indicação do layout dos equipamentos detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura para passagem e suporte da instalação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de gás combustível 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de gás combustível a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação conforme projeto básico com ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação da central de GLP inclusive base dos equipamentos com indicação de modelos e capacidades fluxograma do sistema GLP desenhos isométricos das linhas de gás combustível apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação com indicação de diâmetro nominal dimensões e elevações lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Gás Combustível deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NB 98 Armazenamento e Manuseio de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis NBR 5580 Tubos de Aço Carbono para Rosca Witworth Gás para Usos Comuns de Condução de Fluído NBR 5590 Tubos de Aço Carbono com Requisitos de Qualidade para Condução de Fluído NBR 6414 Rosca para Tubos onde a Vedação é Feita pela Rosca Designação Dimensões e Tolerância Padronização NBR 6925 Conexões de Ferro Fundido Maleável de Classes 150 e 300 com Rosca NPT para Tubulações NBR 6943 Conexões de Ferro Fundido Maleável com Rosca NBR 6414 para Tubulações NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 11720 Conexões para Unir Tubos de Cobre por Soldagem em Brasagem Capilar NBR 12912 Rosca NPT para Tubos Dimensões NBR 13103 Adequação de Ambientes Residenciais para Instalação de Aparelhos que Utilizam Gás Combustível NBR 13206 Tubos de Cobre Leve Médio e Pesado para Condução de Água e outros Fluídos NBR 13419 Mangueiras de Borracha para Condução de Gases GLP GN e GNF Especificação NBR 13523 Central Predial de Gás Liqüefeito de Petróleo Normas da Concessionária Local de Gás Combustível Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT NR20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 302 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações de Gás Combustível 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo de fluído material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível diâmetro nominal ou externo espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade proteções necessárias 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo de fluído material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade 24 Flanges local finalidade tipo de fluído material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal tipo de fabricação acabamento da face de junção 25 Válvulas local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível tipo diâmetro nominal tipo de castelo tipo de movimentação de haste tipo de extremidade tipo de assento tipo de engaxetamento material do corpo castelo assento haste e anéis do disco 26 Pintura local finalidade tipo cor composição química e porcentagem do pigmento e do veículo rendimento tempo de secagem 303 1 PRÁTICAS DE PROJETO espessura mínima da película seca 27 Central de Gás Combustível GLP 271 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção manual de montagem desenhos dimensionais certificados memórias de cálculo outros definir os limites de fornecimentos definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem tolerâncias acabamentos tipos de solda tipos de rosca tratamentos térmicos processos especiais outros definir a inspeção a que será submetido o equipamento normas utilizadas tipo de testes local da inspeção outros definir condições de entrega do equipamento definir o lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 272 Central de Pequena Capacidade local finalidade tipo quantidade de cilindros quantidade de reguladores 273 Central de Média Capacidade local finalidade tipo quantidade de tanques de abastecimento capacidade dos tanques de abastecimento 274 Central de Grande Capacidade local finalidade tipo quantidade de vaporizadores quantidade de tanques de abastecimento capacidade dos tanques de abastecimento 28 Proteção contra Corrosão local finalidade tipo características 304 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES AR COMPRIMIDO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Ar Comprimido 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações de Ar Comprimido Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de geração reservação e distribuição de ar comprimido nas edificações 22 Central de Ar Comprimido Conjunto composto de compressor reservatório trocadores de calor intermediário e posterior filtros de ar painel elétrico de comando e outros acessórios inclusive sistema de operação e segurança exigido pelas normas destinado à geração e reservação de ar comprimido ou um conjunto de cilindros regulador de pressão e acessórios destinado somente a reservação 23 Unidade Completa Unificada Conjunto completo de equipamentos acessórios instrumentos de segurança e controle tubulações e fiações projetado e fornecido pelo fabricante do equipamento principal em condições de utilização imediata e com a garantia de desempenho previamente estabelecida 24 Limite de Bateria Limite de fornecimento da Unidade Completa Unificada onde se prevê a interligação com a rede externa do conjunto 25 Trocador de Calor Intermediário e Posterior Equipamento destinado ao resfriamento de ar comprimido acoplado a compressores O resfriamento se realiza pela troca de calor entre o ar comprimido e a água em circulação 26 Torre de Resfriamento Equipamento destinado à recuperação da água de resfriamento pela troca de calor com o ar exterior 27 Ar Exterior Atmosfera externa à edificação 28 Purgador Equipamento destinado a separar os condensados do ar comprimido 29 Secador de Ar Comprimido Equipamento utilizado para a secagem do ar comprimido por refrigeração constituindo um sistema de circuito fechado onde se comprime o fluído refrigerador e por trocas térmicas se extrai automaticamente a água do ar 210 Descarga Livre Efetiva Quantidade de ar livre descarregada por um compressor corrigida para as condições de pressão temperatura e umidade reinantes no ponto de admissão sob condições atmosféricas locais 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto das instalações de ar comprimido com os demais sistemas 32 Conhecer o layout dos equipamentos que utilizam ar comprimido de modo a definir o caminhamento da rede adequado 33 Conhecer as condições de pureza do ar comprimido que devam ser mantidas no sistema Se utilizado para fins medicinais deverá estar isento de óleo e outras impurezas bem como de agentes patogênicos 34 Considerar que os materiais básicos recomendados para este tipo de instalação são os seguintes cobre para tubulações de ar comprimido para fins medicinais e aço carbono para as demais 35 Evitar tubulações enterradas de ar comprimido adotando tubulações aéreas ou embutidas em canaletas 36 Considerar que nas instalações hospitalares as tubulações internas devem ser embutidas até o ponto de consumo 305 1 PRÁTICAS DE PROJETO 37 Prever fácil acesso para a manutenção das instalações aparentes 38 Verificar a disponibilidade de instalação de água de refrigeração e a conveniência da utilização no sistema de ar comprimido 39 Considerar que nas instalações hospitalares não se deve interligar o compressor de anel líquido e a bomba de vácuo de anel líquido no mesmo circuito de refrigeração a fim de evitar contaminação 310 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 311 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e a necessidade de interligação a eventual gerador de emergência no caso de falha de suprimento de energia elétrica 312 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação de espaços minimizar os ruídos dos ambientes adequar o sistema ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Central de Ar Comprimido 411 Determinar as dimensões da Central de Ar Comprimido de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes 412 Localizar os pontos de alimentação de força requeridos pelos equipamentos e dimensionálos pelo maior consumo operacional 413 Localizar os pontos de alimentação de água do sistema de resfriamento e dimensionálos pelo maior consumo operacional 414 Localizar as redes de drenagem na Central de Ar Comprimido 415 Prever fácil acesso para veículo ou carrinho utilizados nos serviços de manutenção dos equipamentos do sistema 416 Verificar junto ao Contratante a necessidade de equipamentos de reserva de ar comprimido 42 Redes de Tubulações de Ar Comprimido 421 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto sobre forro ou sob pisos falsos 422 Determinar em função dos equipamentos as vazões e pressões a serem mantidas nos pontos de consumo a fim de efetuar o dimensionamento da rede de distribuição 423 Prever nas linhas de distribuição todos os equipamentos e acessórios necessários à operação e manutenção do sistema como separador purgadores filtros válvulas e outros dispositivos 424 Em trechos extensos de tubulações horizontais prever declividade adequada para utilização de ponto de dreno 425 Para o dimensionamento das tubulações de distribuição recomendase obedecer ao seguinte roteiro determinar a descarga livre efetiva trecho por trecho estabelecer o valor da velocidade entre 8 e 10 ms para ramais secundários e entre 6 e 8 ms para ramais principais adotar um diâmetro para cada trecho e calcular através de formulação adequada as perdas de cargas e velocidades verificar se as pressões satisfazem às pressões requeridas nos pontos de consumo e a necessidade de prever uma reguladora de pressão após a central de ar comprimido 426 Para o sistema de ar comprimido medicinal o projeto deverá contemplar normas de segurança tais como central reguladora de pressão com sistema de alarme para pressão baixa e alta sistema de purga e outros controles que se fizerem necessários conforme exigências dos equipamentos hospitalares 427 A central geradora de ar comprimido medicinal deverá fornecer ar com características técnicas adequadas aos requisitos de utilização 428 Deverão ser previstos acessórios como filtros lubrificadores reguladores e outros dispositivos em função dos requisitos técnicas dos diferentes equipamentos alimentados por ar comprimido 429 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 43 Torre de Resfriamento 431 Localizar a Torre de Resfriamento em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecido pelo fabricante de modo a permitir a livre descarga para a atmosfera bem como a alimentação de água de reposição da caixa dágua situada em nível superior ao do tanque de recolhimento 432 Localizar o ponto de descarga da Torre de Resfriamento de forma que as névoas de condensação não comprometa as condições dos locais próximos da edificação 306 1 PRÁTICAS DE PROJETO 433 Localizar o ponto de alimentação de força junto à Torre de Resfriamento e dimensionálo pelo maior consumo operacional 434 Localizar o ponto de alimentação de água de reposição junto à Torre de Resfriamento e dimensionálo pelo maior consumo operacional 435 Localizar o ponto de drenagem junto à Torre de Resfriamento 44 Condições Complementares 441 Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da central de ar comprimido 442 Prever aterramento elétrico nos equipamentos da central de ar comprimido e torre de resfriamento 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Ar Comprimido a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de ar comprimido e prédimensionamento dos componentes principais como central de ar comprimido torre de resfriamento prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com a indicação da central de ar comprimido tubulações e demais instalações externas fluxograma esquemático da instalação planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações localização dos componentes do sistema como pontos de consumo válvulas separadores e demais equipamentos com os respectivos pesos e outros elementos representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Ar Comprimido aprovado no estudo preliminar incluindo a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de ar comprimido bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala não inferior a 1500 indicando a localização precisa de todas as tubulações e instalações externas com dimensões comprimentos elevação e outros elementos planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações quanto a dimensões diâmetros e elevação localização precisa dos pontos de consumo filtros válvulas separadores e outros elementos fluxograma preliminar do sistema plantas e cortes da central de ar comprimido com a indicação do layout dos equipamentos detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura para passagem e suporte da instalação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de ar comprimido 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do Sistema de Ar Comprimido a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação conforme projeto básico com ampliações corte e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação da central de ar comprimido inclusive base dos equipamentos com indicação de modelos e capacidades 307 1 PRÁTICAS DE PROJETO fluxograma do sistema desenhos isométricos das linhas de ar comprimido apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação com indicação de diâmetro nominal dimensões e elevações lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Ar Comprimido deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NB 222 Segurança de Instalações de ar comprimido NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Ministério da Saúde Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT NR 13 Vasos sob Pressão Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 308 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos referentes ao projeto de Instalações de Ar Comprimido 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo de fluído material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível diâmetro nominal ou externo espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade proteções necessárias 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo de fluído material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade 24 Flanges local finalidade tipo de fluído material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal tipo de fabricação acabamento da face de junção 25 Válvulas local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível tipo diâmetro nominal tipo de castelo tipo de movimentação de haste tipo de extremidade tipo de assento tipo de engaxetamento material do corpo castelo assento haste e anéis do disco 26 Pintura local finalidade tipo cor composição química e porcentagem do pigmento e do veículo rendimento tempo de secagem espessura mínima da película seca 309 1 PRÁTICAS DE PROJETO 27 Central de Ar Comprimido 271 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção manual de montagem desenhos dimensionais certificados memórias de cálculo outros definir os limites de fornecimentos definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem tolerâncias acabamentos tipos de solda tipos de rosca tratamentos térmicos processos especiais outros definir a inspeção a que será submetido o equipamento normas utilizadas tipo de testes local da inspeção outros definir condições de entrega do equipamento definir o lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 272 Compressor local finalidade número de estágios vazão nominal pressão normal de trabalho resfriamento tipo ou modelo altitude temperatura de admissão umidade relativa pressão de admissão pressão da água de resfriamento motor elétrico voltagem fase ciclagem potência número de polos tipo de rotor classificação de área tipo de carcaça tipo de mancal lubrificação classe de isolamento intercooler e aftercooler material do tubo material do espelho material do casco 273 Tanque de expansão local finalidade volume vazão nominal pressão normal de trabalho tipo eou modelo dimensões acessórios 274 Torre de resfriamento local finalidade vazão temperaturas de entrada e saída da água tipo eou modelo acessórios 275 Bombas Hidráulicas local finalidade características do fluído e finalidade tipo de bomba vazão altura manométrica materiais 28 Proteção contra Corrosão local finalidade tipo características 310 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES VÁCUO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Vácuo 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações de Vácuo Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de geração reservação e distribuição de vácuo nas edificações 22 Central de Vácuo Conjunto composto de bomba de vácuo reservatório silenciador painel elétrico de comando e outros acessórios inclusive sistema de proteção e segurança exigido pelas Normas destinado à geração de vácuo 23 Unidade Completa Unificada Conjunto completo de equipamentos acessórios instrumentos de segurança e controle tubulações e fiações projetado e fornecido pelo fabricante do equipamento principal em condições de utilização imediata e com a garantia de desempenho previamente estabelecido 24 Limite de Bateria Limite de fornecimento da Unidade Completa Unificada onde se prevê a interligação com a rede externa do conjunto 25 Torre de Resfriamento Equipamento destinado à recuperação da água de resfriamento pela troca de calor com o ar exterior 26 Ar Exterior Atmosfera externa à edificação 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto das instalações de vácuo com os demais sistemas 32 Conhecer o layout dos equipamentos que utilizam vácuo de modo a definir o caminhamento da rede adequado 33 Considerar que os materiais básicos recomendados para este tipo de instalação são o cobre para vácuo medicinal e o aço carbono para os demais casos 34 Evitar tubulações enterradas de vácuo adotando tubulações aéreas ou embutidas em canaletas 35 Considerar que nas instalações em hospitais as tubulações internas devem ser embutidas até os pontos de consumo 36 Prever fácil acesso para a manutenção das instalações aparentes 37 Verificar a disponibilidade de instalação de água de refrigeração e a conveniência da utilização no sistema de vácuo 38 Considerar que em instalações hospitalares não se deve interligar o compressor de anel líquido e a bomba de vácuo de anel líquido no mesmo circuito de refrigeração a fim de evitar contaminação 39 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 310 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e a necessidade de interligação a eventual gerador de emergência no caso de falha de suprimento de energia elétrica 311 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema do modo a minimizar a ocupação de espaços minimizar os ruídos nos ambientes adequar o sistema ao desempenho dos equipamentos 311 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Central de Vácuo 411 Determinar as dimensões da Central de Vácuo de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes 412 Localizar os pontos de alimentação de força requeridos pelos equipamentos e dimensionálos pelo maior consumo operacional 413 Localizar os pontos de alimentação de água do sistema e dimensionálo pelo maior consumo operacional 414 Localizar os pontos de drenagem na Central de Vácuo 415 Prever fácil acesso para veículo ou carrinho utilizado nos serviços de manutenção de equipamentos do sistema 416 Verificar junto ao Contratante a necessidade de equipamentos de reserva de vácuo 42 Redes de Tubulações de Vácuo 421 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto sobre o forro ou sob pisos falsos 422 Determinar em função dos equipamentos as vazões e vácuos a serem mantidos nos pontos de consumo a fim de efetuar o dimensionamento da rede de distribuição 423 Prever nas linhas de distribuição todos os equipamentos e acessórios necessários à operação e manutenção do sistema como instrumentos válvulas e outros dispositivos 43 Torre de Resfriamento 431 Localizar a Torre de Resfriamento em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecido pelo fabricante de modo a permitir a livre descarga para a atmosfera bem como a alimentação de água de reposição da caixa dágua situada em nível superior ao tanque de recolhimento 432 A formação de névoas pela condensação de gotículas de água do ar de descarga da torre de resfriamento não deverá comprometer as condições dos locais próximos da edificação 433 Localizar o ponto de alimentação de força junto à torre de resfriamento e dimensionálo pelo maior consumo operacional 434 Localizar o ponto de alimentação de água de reposição junto à torre de resfriamento e dimensionálo pelo maior consumo operacional 435 Localizar o ponto de drenagem junto à Torre de Resfriamento 44 Condições Complementares 441 Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da central de vácuo 442 Prever aterramento elétrico nos equipamentos da central de vácuo e torre de resfriamento 443 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Vácuo a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de vácuo e prédimensionamento dos componentes principais como central de vácuo torre de resfriamento prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com a indicação da central de vácuo tubulações e demais instalações externas fluxograma esquemático da instalação planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações localização dos componentes do sistema como pontos de consumo válvulas e demais equipamentos com os respectivos pesos e outros elementos representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Vácuo aprovado no Estudo Preliminar incluindo a localização precisa dos componentes 312 1 PRÁTICAS DE PROJETO características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de vácuo bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala não inferior a 1500 indicando a localização precisa de todas as tubulações e demais instalações externas com dimensões comprimentos diâmetros elevação e outros elementos planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações quanto a dimensões diâmetros e elevação localização precisa dos pontos de consumo válvulas e outros elementos fluxograma preliminar do sistema plantas e cortes da central de vácuo com a indicação do layout dos equipamentos detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura para passagem e suporte da instalação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de vácuo 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do Sistema de Vácuo a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação da Central de Vácuo inclusive base dos equipamentos com indicação de modelos e capacidades fluxograma do sistema desenhos isométricos das linhas de vácuo apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação com indicação de diâmetro nominal dimensões e elevações lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Ar Comprimido deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Ministério da Saúde Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 313 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos referentes ao projeto de Instalações de Vácuo 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível diâmetro nominal ou externo espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade proteções necessárias 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade 24 Flanges local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal tipo de fabricação acabamento da face de junção 25 Válvulas local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível tipo diâmetro nominal tipo de castelo tipo de movimentação de haste tipo de extremidade tipo de assento tipo de engaxetamento material do corpo castelo assento haste e anéis do disco 26 Pintura local finalidade tipo cor composição química e porcentagem do pigmento e do veículo rendimento tempo de secagem espessura mínima da película seca 314 1 PRÁTICAS DE PROJETO 27 Central de Vácuo 271 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção manual de montagem desenhos dimensionais certificados memórias de cálculo outros definir os limites de fornecimento definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem tolerâncias acabamentos tipos de solda tipos de rosca tratamentos térmicos processos especiais outros definir a inspeção a que será submetido o equipamento normas utilizadas tipo de testes local da inspeção outros definir condições de entrega do equipamento definir o lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 272 Bomba de Vácuo local finalidade tipo ou modelo vazão ao vácuo operacional vácuo operacional resfriamento material motor elétrico voltagem fase ciclagem potência número de pólos tipo de rotor classificação de área tipo de carcaça tipo de mancal lubrificação classe de isolamento 273 Torre de Resfriamento local finalidade tipo ou modelo capacidade vazão características construtivas temperatura de entrada temperatura de saída temperatura de bulbo úmido nível de ruído características do motor dimensões acessórios 274 Bomba de Resfriamento local finalidade tipo ou modelo altura manométrica rotação montagem características do motor características construtivas acessórios dimensões NPSH diâmetro de sucçãorecalque 28 Proteção contra Corrosão local finalidade tipo características 315 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES OXIGÊNIO onde se prevê a interligação com a rede externa do conjunto 26 Unidade Vaporizadora Equipamento de vaporização do oxigênio líquido com aquecimento a vapor ou ar atmosférico 27 Válvula Dispositivo que permite automática ou manualmente abrir ou fechar o fluxo de oxigênio indispensável quando se opera com baixas temperaturas para impedir que passe oxigênio a temperatura menor que 20ºC para a rede de distribuição 28 Válvula Reguladora de Pressão Dispositivo destinado a reduzir a pressão dinâmica existente na central ou na rede de distribuição mantendoa constante a jusante independentemente da pressão a montante 29 Válvula de Segurança Dispositivo provido de pressostato que permite a descarga automática para o exterior caso a pressão no sistema central atinja um nível acima do limite de segurança pré estabelecido 210 Rede de Distribuição Conjunto de tubulações destinado à distribuição de oxigênio aos postos de utilização adequados onde serão acoplados aparelhos ou dispositivos de administração de oxigênio a pacientes 211 Posto de Utilização Ponto terminal da Rede de Distribuição provido de rosca específica para cada tipo de gás oxigênio óxido nitroso ou ar comprimido e que permite a conexão direta de equipamentos sem possibilidade de falha 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto das instalações de oxigênio com os demais sistemas 32 Conhecer o layout dos equipamentos que utilizam oxigênio de modo a definir o caminhamento da rede adequado 33 Considerar que os materiais recomendados para este tipo de instalação são o cobre para oxigênio medicinal e o aço carbono para oxigênio industrial SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Oxigênio 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações de Oxigênio Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de geração reservação e distribuição de oxigênio nas edificações 22 Oxigênio Medicinal Oxigênio utilizado para fins medicinais fornecido aos usuários em embalagens adequadas 23 Central de Oxigênio Conjunto completo de equipamentos e acessórios inclusive sistema de proteção e segurança exigido pelas normas destinado à reservação e manuseio de oxigênio Compõese de cilindros válvulas redutoras de pressão tubulações e demais acessórios no caso de oxigênio gasoso e de tanques vaporizadores tubulações e outros no caso de oxigênio líquido 24 Unidade Completa Unificada Conjunto completo de equipamentos acessórios instrumentos de segurança e controle tubulações e fiações projetado e fornecido pelo fabricante do equipamento principal em condições de utilização imediata e com a garantia de desempenho previamente estabelecido 25 Limite de Bateria Limite de fornecimento da Unidade Completa Unificada 316 1 PRÁTICAS DE PROJETO 34 Evitar tubulações enterradas de oxigênio ou na impossibilidade prever proteção catódica e juntas isolantes na ligação com a rede aérea 35 Considerar que nas instalações de oxigênio medicinal as tubulações internas devem ser embutidas até os pontos de consumo 36 Prever fácil acesso para a manutenção das instalações aparentes 37 Verificar a disponibilidade de vapor e a conveniência de sua utilização no sistema de vaporização para a central de oxigênio 38 Prever o caminhamento da rede de tubulação de oxigênio afastado da rede das demais instalações principalmente das tubulações de gás combustível vapor e cabos elétricos 39 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 310 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e a necessidade de interligação a eventual gerador de emergência no caso de falha de suprimento de energia elétrica No caso de oxigênio medicinal prever ligação dos painéis de alarme e gerador de emergência 311 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação de espaços adequar o sistema ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Determinar as dimensões da Central de Oxigênio de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes 42 Localizar a Central de Oxigênio em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecido pela NBR 12188 43 Prever fácil acesso para os veículos de descarga até a Central de Oxigênio 44 Verificar junto ao Contratante a necessidade de tanques de reserva de oxigênio 45 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto sobre forro ou sob pisos falsos 46 Determinar em função dos equipamentos as vazões e pressões a serem mantidas nos pontos de consumo a fim de efetuar o dimensionamento da Rede de Distribuição 47 Localizar a Válvula de Segurança em área adequada de modo a permitir a livre descarga de oxigênio sem comprometer as condições dos locais próximos da edificação 48 Prever aterramento elétrico nos equipamentos da Central Líquida de Oxigênio 49 Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da Central de Oxigênio 410 Especificar válvulas que dispensem a utilização de graxas e lubrificantes 411 Não utilizar componentes que contenham partes internas móveis ou sistemas nos quais haja risco de lançamento de partículas de material contra a superfície do tubo em rede de distribuição com velocidade de escoamento elevado 412 Dimensionar a Central com capacidade no mínimo igual ao consumo normal de dois dias de acordo com o fator de utilização previsto a não ser que no contrato de instalação exista garantia de fornecimento continuo de gás armazenado sem possibilidade de falha 413 Especificar os materiais e dimensionar as tubulações válvulas reguladoras de pressão manômetros e outros dispositivos da Central inclusive os suportes das tubulações suspensas de forma a resistir à pressão máxima de utilização não comprometer o seu alinhamento e impedir deformações excessivas de conformidade com as normas e recomendações do fornecedor de gás 414 Para a locação da Central de Oxigênio atender às normas de segurança estabelecidas pela norma NBR 12188 415 Dimensionar as tubulações de distribuição adotando um diâmetro para cada trecho e calculando através de formulação adequada as perdas de carga e velocidades de escoamento Verificar em seguida se as velocidades atendem aos valores limites recomendados e se as pressões satisfazem aos valores requeridos nos pontos de consumo 416 Prever para as tubulações de cobre isolamentos adequados entre a tubulação e os suportes de aço a fim de evitar corrosão galvânica 417 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o Autor do Projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 317 1 PRÁTICAS DE PROJETO 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Oxigênio a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de oxigênio e prédimensionamento dos componentes principais como central de oxigênio prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com a indicação da central de oxigênio tubulação e demais instalações externas fluxograma esquemático da instalação planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações pontos de alimentação de vapor quando existentes com os respectivos consumos localização dos componentes do sistema como pontos de consumo tanques de oxigênio vaporizadores e demais equipamentos com os respectivos pesos e outros elementos representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Oxigênio aprovado no estudo preliminar incluindo a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de oxigênio bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação ao nível da rua em escala não inferior a 1500 indicando a localização precisa de todas as tubulações e instalações externas com dimensões comprimentos elevação e outros planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo a indicação das tubulações quanto a dimensões diâmetros e elevação localização precisa dos pontos de consumo válvulas e outros elementos fluxograma preliminar do sistema plantas e cortes da central oxigênio com a indicação do layout dos equipamentos detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura para passagem e suporte da instalação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de oxigênio 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema oxigênio a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com ampliações corte e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação da central de oxigênio inclusive base dos equipamentos com indicação de modelos e capacidades fluxograma do sistema desenhos isométricos das linhas de oxigênio apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação com indicação de diâmetro nominal dimensões e elevações lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de instalações de oxigênio deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais 318 1 PRÁTICAS DE PROJETO Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 12188 Sistemas Centralizados de Agentes Oxidantes de Uso Medicinal Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT NR 13 Vasos de Pressão Ministério da Saúde Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 319 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade 24 Flanges local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal tipo de fabricação acabamento da face de junção 25 Válvulas local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível tipo diâmetro nominal tipo de castelo tipo de movimentação de haste tipo de extremidade tipo de assento tipo de engaxetamento material do corpo do castelo do assento da haste e dos anéis do disco 26 Pintura local finalidade tipo cor composição química e porcentagem do pigmento e do veículo rendimento SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações de Oxigênio 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível diâmetro nominal ou externo espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade proteções necessárias 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo de fluido 320 1 PRÁTICAS DE PROJETO tempo de secagem espessura mínima da película seca 27 Central de Oxigênio 271 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção manual de montagem desenhos dimensionais certificados memórias de cálculo outros definir os limites de fornecimento definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem tolerâncias acabamentos tipos de solda tipos de rosca tratamentos térmicos processos especiais outros definir a inspeção a que será submetido o equipamento normas utilizadas tipo de testes local da inspeção outros definir condições de entrega do equipamento definir o lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 272 Central Gasosa cilindros quantidade capacidade reguladores quantidade redução x vazão 273 Central Líquida capacidade do tanque quantidade de evaporadores 28 Proteção contra Corrosão local finalidade tipo características 321 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES VAPOR 26 Condensado Água aquecida e sempre presente nas tubulações de vapor 27 Livro de Ocorrência Livro mantido na casa da caldeira destinado ao registro de todas as ocorrências que lhe forem pertinentes 28 Purgador Dispositivo destinado a remover condensados que se formam na rede de distribuição sem que ocorra perda de vapor 29 Isolante Térmico Material constituído à base de silicato de cálcio hidratado e fibras longas de amianto ou carbonato de magnésio utilizado para evitar a dissipação de calor através das tubulações conexões válvulas e equipamentos 210 Suportes para Tubulações Elementos destinados a manter alinhadas apoiadas ou fixadas as tubulações de distribuição de vapor impedindo Suportes Fixos ou permitindo Suportes Guias o movimento longitudinal decorrente da dilatação térmica 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto das Instalações de Vapor com os demais sistemas 32 Conhecer o layout dos equipamentos que utilizam vapor de modo a definir o caminhamento da rede adequado 33 Conhecer as características da água de alimentação do sistema através de análise química 34 Estabelecer as condições de utilização da água na caldeira para efetuar a correta definição do tratamento a que deve ser submetida 35 Considerar que o escopo do projeto deverá incluir a fonte de energia para o sistema de aquecimento ou combustão incluindo sistema de estocagem e distribuição de combustível ou equipamentos elétricos 36 Considerar que o material básico recomendado para as tubulações de vapor é o aço carbono 37 Considerar que as tubulações de vapor não devem ser enterradas podendo ser aéreas ou embutidas em canaletas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Vapor 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações de Vapor Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de aquecimento reservação e distribuição de vapor nas edificações 22 Casa de Caldeira Central de Vapor Conjunto composto de caldeira sistema de aquecimento ou combustão soprador chaminé painel elétrico de comando e outros acessórios inclusive sistema de proteção e segurança exigido pelas Normas destinado à geração de vapor 23 Unidade Completa Unificada Conjunto completo de equipamentos acessórios instrumentos de segurança e controle tubulações e fiações projetado e fornecido pelo fabricante do equipamento principal em condições de utilização imediata e com a garantia de desempenho previamente estabelecido 24 Limite de Bateria Limite de fornecimento da Unidade Completa Unificada onde se prevê a interligação com a rede externa do conjunto 25 Lira Curvatura introduzida em tubulações de vapor ou condensado para a absorção dos movimentos de dilatação 322 1 PRÁTICAS DE PROJETO 38 Prever fácil acesso para a manutenção das instalações aparentes 39 Para evitar desperdícios e diminuir o consumo de energia sempre que possível prever uma rede coletora de condensados de purgadores e equipamentos provida de um tanque de acumulação para realimentação da caldeira 310 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 311 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e a necessidade de interligação a eventual gerador de emergência no caso de falha de suprimento de energia elétrica 312 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de tipo de energia compatível com a região considerando a confiabilidade de fornecimento utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema do modo a minimizar a ocupação de espaços minimizar os ruídos nos ambientes adequar o sistema ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Casa de Caldeira 411 Determinar as dimensões da Casa de Caldeira de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes 412 Localizar a Casa de Caldeira em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecido pelo fabricante e pela portaria DNSHT20 413 Localizar os pontos de alimentação de força requeridos pelos equipamentos e dimensionálos pelo maior consumo operacional 414 Localizar os pontos de alimentação de água do sistema e dimensionálo pelo maior consumo operacional 415 Localizar os pontos de drenagem na Casa de Caldeira 416 Prever aterramento elétrico nos equipamentos da Casa de Caldeira 417 Prescrever a necessidade de manter na Casa de Caldeira um livro de ocorrências destinado ao registro de fatos pertinentes à operação e manutenção do sistema inclusive das inspeções periódicas obrigatórias exigidas pelas normas 418 As caldeiras deverão ser dimensionadas para uma vazão de pico determinada a partir do levantamento de todos os pontos de consumo considerada a possibilidade de operação simultânea 42 Redes de Tubulações de Vapor e Condensado 421 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto sobre o forro ou sob pisos falsos 422 Determinar em função dos equipamentos as vazões e pressões a serem mantidas nos pontos de consumo a fim de efetuar o dimensionamento da rede de distribuição 423 Prever nas linhas de distribuição todos os equipamentos e acessórios necessários à operação e manutenção do sistema como purgadores filtros separadores válvulas e outros dispositivos 424 Prever nas tubulações de vapor sempre que possível a utilização de liras e excepcionalmente no caso de exiguidade de espaços de juntas de expansão a fim de absorver os movimentos de dilatação térmica 425 Posicionar os suportes guias entre dois suportes fixos e se necessária a lira ou junta de expansão na região central Os espaçamentos entre os suportes deverão ser estabelecidos de modo a evitar deformações 426 Prever pontos de dreno de condensados ao longo das tubulações de vapor 427 Em trechos extensos de tubulações horizontais prever declividade adequada para a utilização de ponto de dreno 428 As tubulações de vapor devem ser termicamente isoladas por material incombustível ou inextinguível nas espessuras determinadas de modo a minimizar as perdas de calor 429 Dimensionar as tubulações de distribuição adotando um diâmetro para cada trecho e calculando através de formulação adequada as perdas de carga e velocidades de escoamento Verificar em seguida se as velocidades atendem aos valores limites recomendados e se as pressões satisfazem aos valores requeridos nos pontos de consumo 4210 Sempre que possível limitar as velocidades do vapor na rede de distribuição aos seguintes valores 10 a 15 ms nos ramais secundários 15 a 30 ms nos ramais principais 4211 Os ramais de alimentação dos pontos de consumo devem ser derivados da rede principal sempre que possível através de conexões tê com saída para cima evitando os condensados no ramal 323 1 PRÁTICAS DE PROJETO 43 Condições Complementares 431 Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da casa de caldeira 432 Prever a instalação de sistema de tratamento de água escolhido em função das características da água de alimentação do sistema e das condições estabelecidas para sua utilização na caldeira 433 Localizar a válvula de segurança em área adequada de modo a permitir a livre descarga de vapor sem comprometer as condições dos locais próximos da edificação 434 Definir a forma de controle dos movimentos de dilatação e o sistema de travamento das tubulações através de memorial descritivo cálculos de flexibilidade das juntas e liras e diagrama de carga 435 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Vapor a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de vapor e prédimensionamento dos componentes principais como casa de caldeira prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com a indicação do ramal da água de alimentação casa de caldeira canalização e demais instalações externas fluxograma esquemático da instalação planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações localização dos componentes do sistema como pontos de consumo filtros separadores e demais equipamentos com os respectivos pesos e outros elementos representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Vapor aprovado no Estudo Preliminar incluindo a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de ar vapor bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala não inferior a 1500 indicando a localização precisa de todas as tubulações e demais instalações externas com dimensões comprimentos diâmetros elevação e outros elementos planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações quanto a dimensões diâmetros e elevação localização precisa dos pontos de consumo filtros válvulas separadores e outros elementos fluxograma preliminar do sistema plantas e cortes da casa de caldeira com a indicação do layout dos equipamentos detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura para passagem e suporte da instalação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de vapor 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de vapor a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação plantas de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação da casa de caldeira inclusive base dos equipamentos com indicação de modelos e 324 1 PRÁTICAS DE PROJETO capacidades fluxograma do sistema desenhos isométricos das linhas de vapor apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação com indicação de diâmetro nominal dimensões e elevações lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Vapor deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Regulamentos do Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho DNSHT 20 Portaria nº 20 de 060670 Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT NR 13 Vasos sob Pressão Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 325 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade 24 Flanges local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal tipo de fabricação acabamento da face de junção 25 Válvulas local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível tipo diâmetro nominal tipo de castelo tipo de movimentação de haste tipo de extremidade tipo de assento tipo de engaxetamento material do corpo do castelo do assento da haste e dos anéis do disco 26 Pintura local finalidade tipo cor composição química e porcentagem do pigmento e do veículo rendimento tempo de secagem SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações de Vapor 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível diâmetro nominal ou externo espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade proteções necessárias 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo de fluido material construtivo 326 1 PRÁTICAS DE PROJETO espessura mínima da película seca 27 Isolamentos Térmicos de Tubulação local finalidade material básico propriedade física do material limite de aplicação densidade aparente condutibilidade comprimento diâmetro nominal espessura 28 Casa da Caldeira 281 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção manual de montagem desenhos dimensionais certificados memórias de cálculo outros definir os limites de fornecimento definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem tolerâncias acabamentos tipo de solda tipos de rosca tratamentos térmicos processos especiais outros definir a inspeção a que será submetido o equipamento normas utilizadas tipo de testes local da inspeção outros definir condições de entrega do equipamento definir o lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 282 Caldeira local finalidade tipo ou modelo capacidade de produção de vapor temperatura da água de entrada tipo de vapor tipo de combustível tiragem pressão de trabalho 29 Proteção Contra Corrosão local finalidade tipo características 327 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES AR CONDICIONADO CENTRAL água gelada ou solução águaglicol que troca calor com o ar depois de trocar calor com o gás refrigerante 27 Condicionador de Ar Equipamento que promove a troca de calor entre o ar e o agente refrigerante gás refrigerante no processo por expansão direta e água gelada ou solução águaglicol no processo por expansão indireta Além de outros aparelhos e dispositivos é provido de ventiladores para captação e posterior distribuição aos ambientes beneficiados 28 Condicionador SelfContained com Condensação a Ar Condicionador de ar utilizado no processo de expansão direta provido de todos os aparelhos necessários ao tratamento e distribuição do ar condicionado como compressor condensador evaporador válvula de expansão ventiladores filtros e quadro elétrico no qual a condensação do gás refrigerante ocorre pela troca de calor com o ar exterior O condensador pode ser integrado ao condicionador ou ser separado condensador remoto 29 Condicionador Self Contained com Condensação a Água Condicionador de ar utilizado no processo de expansão direta provido de todos os aparelhos e dispositivos necessários ao tratamento e distribuição do ar condicionado como compressor condensador evaporador válvula de expansão ventiladores filtros e quadro elétrico no qual a condensação do gás refrigerante ocorre pela troca de calor com água de condensação São utilizados equipamentos auxiliares para a circulação e recuperação de água de condensação bombas e torre de resfriamento 210 Condicionador Fan Coil Condicionador de ar utilizado no processo de expansão indireta provido de ventiladores serpentina de água gelada filtros e quadro elétrico São utilizados equipamentos auxiliares para a produção e circulação de água gelada e recuperação e circulação da água de condensação unidade resfriadora de água bombas e torre de resfriamento 211 Unidade Resfriadora de Água Equipamento utilizado nos sistemas de ar condicionado por expansão indireta no qual o resfriamento do agente intermediário água gelada ocorre pela troca de calor com o gás refrigerante Pode ser com condensação a ar ou com condensação a água 212 Torre de Resfriamento Equipamento destinado à recuperação resfriamento da água de condensação pela troca de calor com o ar exterior SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Ar Condicionado Central 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalação de Sistema de Ar Condicionado Central Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de captação tratamento e distribuição de ar condicionado em ambientes fechados da edificação 22 Sistema de Ar Condicionado Sistema que produz ar com condições de temperatura umidade movimentação e pureza simultaneamente mantidas sob controle 23 Sistema de Ar Condicionado para Conforto Sistema que produz ar condicionado para proporcionar conforto térmico aos usuários do ambiente beneficiado 24 Sistema de Ar Condicionado Especial Sistema que produz ar para proporcionar condições exigidas por processo industrial ou atividades especiais desenvolvidas no ambiente beneficiado 25 Sistema de Ar Condicionado por Expansão Direta Sistema de ar condicionado por processo de tratamento em que a troca de calor entre o ar e o gás refrigerante se realiza diretamente 26 Sistema de Ar Condicionado por Expansão Indireta Sistema de ar condicionado por processo de tratamento em que a troca de calor entre o ar e o gás refrigerante se realiza através de agente intermediário O agente intermediário é a 328 1 PRÁTICAS DE PROJETO 213 Ar Exterior Atmosfera externa à edificação de onde é retirado o ar de renovação do sistema de ar condicionado 214 Fontes Internas de Calor Elementos que fornecem calor ao ambiente beneficiado com ar condicionado como pessoas equipamentos iluminação e outros 215 Carga Térmica de Aquecimento de Inverno Quantidade de calor sensível e latente a fornecer a um ambiente em um determinado período de tempo a fim de mantê lo sob determinadas condições de temperatura e umidade 216 Carga Térmica de Resfriamento de Verão Quantidade de calor sensível e latente a retirar de um ambiente em um determinado período de tempo a fim de mantê lo sob determinadas condições de temperatura e umidade 217 Válvula Motorizada de 2 ou 3 Vias Equipamento que controla o fluxo de água gelada no condicionador Fan Coil 218 Qualidade de Ar Interior Conjunto de providencias tomadas no projeto visando melhorar a qualidade de ar interior dos edifícios providos de sistema de condicionamento do ar a fim de evitar a denominada Síndrome de Edifícios Doentes 219 Economia ou Uso Racional de Energia em Sistemas de Ar Condicionado Central Conjunto de medidas tomadas no projeto visando reduzir o consumo de energia pela utilização de equipamentos mais eficientes racionalizar o seu uso sistemas de termoacumulação recuperar calor rejeitado nos condensadores recuperar frio do ar exaurido em sistemas de ar condicionado onde se utilizar renovação total de ar circulante ou utilização de ciclo economizador arrefecimento entálpico 220 Limites de Fornecimento Interfaces entre o sistema de ar condicionado central e os demais sistemas 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto de ar condicionado com os demais sistemas 32 Conhecer as atividades previstas para cada ambiente o tipo e número de usuários o layout dos equipamentos e demais componentes do recinto para adotar uma boa distribuição e movimentação do ar 33 Conhecer as características do ar exterior a ser introduzido no sistema 34 Adotar as temperaturas de bulbo seco e de bulbo úmido do ar exterior que servirão de base para o cálculo de carga térmica 35 Estabelecer as condições de temperatura e umidade que devem ser mantidas em cada ambiente através das recomendações da NBR 6401 da ASHRAE e do Contratante 36 Determinar as vazões de renovação de ar dos ambientes de acordo com as recomendações da ASHRAE ASHRAE Standard 621989 Ventilation for Acceptable Indoor Air Quality 37 Estabelecer as condições de pureza do ar que devem ser mantidas em cada ambiente para efetuar a correta escolha do tipo e dimensionamento dos filtros do sistema 38 Verificar a necessidade de zoneamento da edificação em função da incidência da insolação em horários diversos a fim de permitir melhor controle das condições de cada ambiente 39 Conhecer as fontes internas de calor e as respectivas fases de implantação como equipamentos iluminação pessoas e outras bem como as fontes externas através dos elementos arquitetônicos da edificação como a orientação geográfica tipo de fachada cobertura e outros 310 Conhecer as vazões de ar exigidas pelos equipamentos providos de sistema de ventilação próprio 311 Verificar a possibilidade de redução da carga térmica de resfriamento por isolamento térmico nas coberturas e proteção solar das fachadas quer por soluções arquitetônicas como vidros especiais beirais e brisesoleil quer por elementos de ambientação como cortinas e persianas ou vegetação 312 Determinar a carga térmica de aquecimento quando for o caso considerando as cargas internas favoráveis a fim de minimizar o custo da instalação 313 Verificar a disponibilidade de vapor e a conveniência da utilização nos sistemas de aquecimento reaquecimento e umidificação quando for o caso 314 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 315 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e a necessidade de ligação a eventual gerador de emergência no caso de falha de suprimento de energia elétrica 316 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional e internacional adotar sistema de termoacumulação quando aplicável justificar 329 1 PRÁTICAS DE PROJETO disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar o tempo de resposta dos controles das condições ambientais minimizar a ocupação de espaço minimizar os ruídos nos ambientes adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Central de Refrigeração ou de Aquecimento e Condicionadores 411 Determinar as dimensões da sala de máquinas dos equipamentos unidade resfriadora condicionadores bombas tanques de gelo ou acumulação de água e outros de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes 412 Prever admissão de ar exterior de renovação na sala do condicionador por abertura na parede externa ou por canalização do ar exterior através de duto poço ou plenum Em qualquer caso deverá ser garantido o fluxo de ar adequado livre de concentração anormal de contaminantes externos No caso de aberturas garantir a impossibilidade de penetração de corpos estranhos e água de chuva 413 Dimensionar a porta da sala do condicionador com medidas compatíveis com as dimensões dos equipamentos com as folhas abrindo para fora e suficientemente estanques para impedir a infiltração de ar 414 Os condicionadores SelfContained com condensação a ar deverão ser localizados junto a paredes externas a fim de que a tomada e a descarga do ar de condensação se efetuem livremente Quando for necessária a canalização da tomada e descarga do ar evitar perdas excessivas de pressão para não prejudicar o desempenho dos condicionadores 415 Localizar os pontos de alimentação de força requeridos pelos equipamentos e dimensionálos pelo maior consumo operacional 416 Localizar os pontos de alimentação de água do sistema de umidificação e dimensionálos pelo maior consumo operacional 417 Localizar os ralos de drenagem na sala de máquinas dos equipamentos bem como junto aos condicionadores 418 No caso de sistema com expansão indireta o conjunto de bombas para recirculação de água gelada e água de condensação deverá possuir uma unidade de reserva 419 No caso de condicionadores SelfContained com condensação a água ou ar deverão ser previstos dois circuitos frigoríficos independentes para capacidade não inferior a dez toneladas de refrigeração 4110 Prever nas redes hidráulicas registros de regulagem que permitam o balanceamento dos mesmos 42 Redes de Dutos de Ar 421 Adotar disposição de dutos e bocas de insuflamento de modo a garantir uma adequada distribuição de ar 422 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem dos dutos de insuflamento e retorno sob as vigas do teto sobre o forro ou sob os pisos falsos 423 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 424 Adotar sempre que possível retorno de ar pelo plenum do forro que deverá ser totalmente estanque admitidas apenas as aberturas necessárias à passagem do ar 425 No caso de se adotar livre retorno do ar pelo ambiente até o condicionador deverá ser avaliada a necessidade de captação adequada na sala do condicionador a fim de evitar a propagação de ruído do equipamento para o ambiente 426 Adotar dutos de retorno quando não for possível adotar retorno livre ou através do plenum do forro 427 No caso de pé direito superior a 4m e de retorno através do plenum ou de duto por sobre o forro a captação de ar deverá ser efetuada no nível de ocupação do ambiente 428 Sempre que possível os dutos de insuflamento e retorno não deverão passar por ambientes cuja atmosfera seja corrosiva Em caso contrário deverá ser previsto o tratamento adequado contra a corrosão 429 Prever dispositivos de regulagem de vazão para balanceamento das redes de dutos 4210 Os dutos de insuflamento e retorno de ar devem ser termicamente isolados por material incombustível ou auto extingüível com espessuras determinadas de modo a minimizar as perdas ao longo do percurso 4211 Os dutos de insuflamento e retorno deverão ter previsão de portas de acesso para serviços de limpeza interna dos mesmos 4212 Não deverão ser empregados revestimentos internos dos dutos para tratamento acústico que possam acumular material particulado 43 Torre de Resfriamento 431 Localizar a Torre de Resfriamento em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecido pelo fabricante 330 1 PRÁTICAS DE PROJETO de modo a permitir a livre descarga para a atmosfera bem como a alimentação de água de reposição de caixa dágua situada a nível superior ao tanque de recolhimento 432 A formação de névoas pela condensação de gotículas de água do ar de descarga da Torre de Resfriamento não deverá comprometer as condições dos locais à volta da edificação 433 Localizar o ponto de alimentação de força junto à Torre de Resfriamento e dimensionálo pelo maior consumo operacional 434 Localizar o ponto de alimentação de água de reposição junto à torre de resfriamento e dimensionálo pelo consumo operacional 435 Localizar o ralo de drenagem junto à Torre de Resfriamento 44 Condições Complementares 441 Verificar a necessidade de manter nos ambientes um determinado esquema de pressões de modo a evitar a contaminação de um ambiente com ar proveniente de outro 442 Prever o fechamento permanente de quaisquer aberturas que não sejam as de saída livre de ar quando existirem em especial as aberturas próximas das bocas de insuflamento de modo a garantir uma boa distribuição de ar no ambiente 443 No caso de ar condicionado especial verificar junto ao Contratante a necessidade de equipamentos de reserva 444 No caso de sistema de expansão indireta escolher o tipo de válvula motorizada com três ou duas vias em função das necessidades da instalação 445 Prever a instalação de filtros adequados tanto para a tomada de ar exterior como para o ar a insuflar no ambiente escolhidos em função do ar exterior e das condições estabelecidas para o ambiente 446 Sempre que necessária prever a instalação de dampers cortafogo em obediência às normas de prevenção e combate a incêndios e em conformidade com as necessidades do local 447 Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da edificação 448 Definir a forma de controle das condições ambientais através do memorial descritivo bem como indicar a localização dos sensores nos desenhos 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Ar Condicionado Central a partir das características arquitetônicas e de uso da adequação consolidando definições preliminares quanto a localização e características técnicas dos equipamentos pontos de consumo de utilidades e pré dimensionamento das redes de dutos A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas da solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos de economia e conservação de energia Nesta etapa serão delineados todos os sistemas necessários ao uso da edificação em atendimento ao Carderno de Encargos normas e condições de legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento dos dutos de ar a indicação das bocas de entrada e saída de ar pontos de alimentação de força água e vapor quando existentes com os respectivos consumos e pontos de dreno localização dos componentes do sistema como casa de máquinas e equipamentos condicionadores e torre de resfriamento com os respectivos pesos e outros elementos representação isométrica esquemática da rede hidráulica e equipamentos interligados relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas observando a não interferência entre elementos dos diversos projetos e a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação de todos os seus componentes O Projeto Básico conterá os itens descritos na Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação e cortes preferencialmente em escala 150 contendo indicação dos dutos de insuflamento e retorno de ar canalizações de água gelada e condensação quanto a materiais comprimentos e dimensões com elevações bocas de insuflamento e retorno localização precisa dos equipamentos aberturas para tomadas e saídas de ar pontos de consumo interligações elétricas comando e sinalização e outros elementos desenhos do sistema de instalação de ar condicionado em representação isométrica com a indicação de dimensões diâmetros e comprimentos dos dutos e canalizações 331 1 PRÁTICAS DE PROJETO vazões pressões nos pontos principais ou críticos cotas conexões registros válvulas e outros elementos detalhes das salas para condicionadores e outros elementos detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura para passagem e suporte da instalação orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos projetos e a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 53 Projeto Executivo Consiste na complementação do Projeto Básico apresentando todos os detalhes de execução montagem e instalação dos componentes do sistema inclusive elementos de suporte fixação apoio de dutos e tubulações isolamento e outros Usualmente esta etapa de projeto é desenvolvida pela empresa contratada para a montagem da instalação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de cada nível da edificação conforme o projeto básico com ampliações quando necessárias cortes e detalhes indicação de tipos modelos e fabricantes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação de todos os equipamentos com indicação dos modelos capacidade e fabricantes lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Ar Condicionado Central deverão atender também as seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6401 Instalações de Condicionamento de ar Procedimento NBR 7256 Tratamento de ar em Unidades Médico Assistenciais NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 10080 Instalação de Ar Condicionado para Salas de Computadores Normas Estrangeiras Normas da ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers Norma da SMACNA HVAC Systems Duct Design Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 332 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO tipo e forma de acionamento tipo e forma construtiva do evaporador com detalhes da bandeja de recolhimento de água condensada para evitar formação de cultivo de bactérias tipo e forma construtiva do condensador tipo e quantidade de compressores elementos constituintes e complementares de circuito frigorífico sistema de proteção e segurança interna dos componentes tipo e dimensões dos filtros de ar indicar eficiência mínima potência consumida voltagem e freqüência dos equipamentos elétricos indicar grau de proteção das carcaças dos motores componentes do quadro elétrico 222 Condicionadores de expansão indireta local quantidades tipo e dados dimensionais tipo construtivo do gabinete tipos de ventiladores tipo e forma de acionamento tipo e forma construtiva da serpentina de resfriamento com detalhes da bandeja de recolhimento de água condensada para evitar formação de cultivo de bactérias tipo e forma de controle de vazão de água adotados tipos dimensões dos filtros de ar indicar eficiência mínima componentes do quadro elétrico potência consumida voltagem e freqüência dos equipamentos elétricos indicar grau de proteção da carcaça dos motores 223 Equipamento para aquecimento eou umidificação do ar local quantidade tipo e dados dimensionais características dos componentes forma de controle 23 Equipamento de Resfriamento de Água local quantidade tipos e dados dimensionais tipo de estrutura tipo e quantidade de compressores SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações de Ar Condicionado Central 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Tratandose de fornecimento de equipamentos as especificações deverão conter os requisitos gerais e as características básicas abaixo discriminados 21 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante definir os limites de fornecimento definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem definir as características de funcionamento fatores de segurança proteção e outras definir a inspeção a que será submetido o equipamento definir condições de entrega local tipo de embalagem e outros definir peças sobressalentes a serem adquiridas juntamente com o equipamento 22 Equipamento de Tratamento de Ar 221 Condicionadores de expansão direta local quantidades tipo e dados dimensionais tipo construtivo do gabinete tipo e quantidade de compressores tipo de gás refrigerante utilizado não utilizar refrigerante do grupo dos CFC tipos de ventiladores 333 1 PRÁTICAS DE PROJETO tipo e forma construtiva do evaporadores tipo e forma construtiva do condensadores tipo de gás refrigerante utilizado não utilizar refrigerante do grupo dos CFC elementos que deverão constituir e complementar o circuito frigorífico forma e número de estágios de controle de capacidade sistema de proteção e segurança interna dos componentes componentes do quadro elétrico potência consumida voltagem e freqüência dos equipamentos elétricos diagrama elétrico de força comando e sinalização 24 Equipamento de Aquecimento de Água local quantidade tipos e dados dimensionais características dos componentes forma de controle 25 Equipamento de Condução de Ar 251 Dutos local tipo construtivo dimensões material componente forma de sustentação tipo e espessura do isolamento térmico inclusive forma de aplicação indicação de quantidade e dimensões das portes de inspeção correlação dos acessórios proteção anticorrosiva acabamento 252 Bocas de ar local tipo construtivo dimensões material componente vazão de ar dispositivo de regulagem outros acessórios acabamento Para bocas de insuflamento o alcance do jato deverá ser mencionado quando a especificação não for acompanhada de desenhos 253 Reguladores de vazão local tipo materiais construtivos dados dimensionais perda de carga admissível tolerância de regulagem 254 Atenuadores de ruído local tipo materiais construtivos dados dimensionais perda de carga admissível atenuação de ruído desejada com respectiva banda de freqüência perda de carga admissível 255 Caixas redutoras de velocidade local tipo materiais construtivos dados dimensionais perda de carga admissível grau de redução de velocidade 26 Equipamento Auxiliar 261 Torre para recuperação de água de condensação local tipo dados dimensionais materiais construtivos componentes e acessórios limite do consumo de água por evaporação e arraste tipo do ventilador indicando potência consumida voltagem e freqüência indicar grau de proteção da carcaça do motor do ventilador 262 Bombas hidráulicas local tipo dados dimensionais qualidade da água limites de temperatura máxima e mínima da água rotação componentes e respectivos materiais construtivos acessórios para interligação à rede hidráulica pressão de trabalho da carcaça da bomba potência consumida voltagem e freqüência do motor elétrico indicar grau de proteção da carcaça do motor 334 1 PRÁTICAS DE PROJETO 263 Tubulação hidráulica 2631 Tubos e conexões material construtivo classe dimensões acabamento 2632 Acessórios para registros flanges e purgadores material construtivo tipo classe de pressão 2633 Acessórios para ligações flexíveis e suportes material construtivo tipo forma de fixação 2634 Isolamento térmico material espessura forma de aplicação acabamento 264 Controles local sistema adotadoelétrico eletrônico ou pneumático designação de função termostato umidostato pressostato e outros tipo de ação onoff proporcional e outros No caso de instrumentação pneumática deverão ser dadas ainda as características da unidade de ar comprimido com capacidade pressão de trabalho potência relação de acessórios secador de ar válvulas de alívio e segurança estações reguladoras de pressão materiais empregados na tubulação de distribuição de ar comprimido 265 Quadros elétricos local tipo construtivo do gabinete com indicação do grau de proteção relação e tipo dos componentes internos forma de interligação elétrica entre componentes forma de aterramento do quadro forma de proteção e sinalização elétrica dos circuitos internos e dos equipamentos elétricos número mínimo de manobras em plena carga das chaves elétricas tensão de alimentação elétrica tensão de comando e sinalização tipo de tratamento e acabamento do gabinete 335 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES VENTILAÇÃO MECÂNICA concentração de qualquer de seus componentes que possa causar malestar ou desconforto ao usuário no ambiente 27 Ventilação por Diluição Processo de Ventilação Mecânica que introduz o ar de renovação no ambiente mantendo a contaminação dentro de limites toleráveis pelo usuário do recinto É utilizada quando não é possível eliminar o agente contaminante antes de se espalhar pelo ambiente 28 Ventilação por Sistema Misto Processo de ventilação que utiliza a combinação de ventilação por insuflamento e por exaustão 29 Ventilação por Exaustão Local Processo de Ventilação Mecânica que elimina o agente contaminante antes de se espalhar pelo ambiente 210 Ventilação por Gravidade Ventilação natural gerada por aberturas situadas na parte superior do ambiente ou da edificação e pela diferença de densidade do ar 211 CurtoCircuito de Ar Passagem direta do ar de uma abertura de admissão para uma saída causando a estagnação do ar em parte do ambiente beneficiado 212 Velocidade da Captura Velocidade do ar necessária para o transporte da partícula do agente contaminante à boca de captação 213 Ar Exterior Atmosfera externa à edificação de onde é retirado o ar de renovação do sistema de ventilação 214 Fontes Internas de Calor Elementos que fornecem calor ao ambiente beneficiado com ventilação como pessoas equipamentos iluminação e outros 215 Limites de Fornecimento Interfaces entre o sistema de Ventilação Mecânica e os demais sistemas 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de Arquitetura Estrutura e demais SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Ventilação Mecânica 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações de Ventilação Mecânica Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas mecânicos de remoção ou introdução e distribuição de ar em ambientes fechados da edificação 22 Ventilação Natural Processo de renovação do ar em um ambiente fechado estabelecido espontaneamente em decorrência de diferença de pressões temperaturas ou da ação de ventos 23 Ventilação Mecânica Processo de renovação do ar de um ambiente fechado estabelecido através de meio mecânico visando o controle da pureza temperatura umidade distribuição movimentação e odor do ar 24 Ventilação por Insuflamento Processo de Ventilação Mecânica que introduz o ar de renovação no ambiente estabelecendo no recinto beneficiado uma pressão maior do que a exterior 25 Ventilação por Exaustão Processo de Ventilação Mecânica que remove o ar contaminado ou viciado do ambiente estabelecendo no recinto beneficiado uma pressão menor do que a exterior 26 Ar Contaminado Viciado Ar que contém substância poluente ou que apresente 336 1 PRÁTICAS DE PROJETO Instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto de Ventilação Mecânica com os demais sistemas 32 Conhecer as atividades previstas para cada ambiente o tipo e número de usuários o layout dos equipamentos e demais componentes do recinto para adotar uma boa distribuição e movimento do ar 33 Conhecer as características do ar exterior a ser introduzido no sistema 34 Adotar o diferencial de temperatura entre o ar exterior e o do ambiente através das recomendações da NBR6401 e do Contratante 35 Conhecer as fontes de poluição e avaliar a natureza e quantidade do agente contaminante 36 Conhecer as fontes internas de calor e as respectivas fases de implantação como equipamentos iluminação pessoas e outras bem como fontes externas através dos elementos arquitetônicos da edificação como a orientação geográfica tipo de fachada cobertura e outros 37 Conhecer as vazões de ar exigidas pelos equipamentos providos de sistema de ventilação próprio 38 Verificar a possibilidade de adotar Ventilação Natural ou reduzir o porte do sistema de Ventilação Mecânica 39 Adotar sistema de Ventilação Mecânica quando não for possível utilizar Ventilação Natural seja pelas características das atividades ou localização do ambiente fechado seja por imposição arquitetônica 310 No caso de Ventilação Natural localizar as aberturas da cobertura e das paredes laterais de maneira a evitar curto circuito de ar e obter a melhor ventilação possível nos níveis de ocupação do ambiente 311 No caso de Ventilação Natural quando a carga térmica interna for substancial e suficientemente constante para induzir gradientes verticais de temperatura os ventiladores de gravidade devem ser instalados nos pontos mais altos do edifício 312 A diferença de elevação entre a altura média das tomadas e das saídas de ar em relação ao piso do edifício deverá ser a máxima possível 313 Prever a disposição do ar contaminado de modo a não causar prejuízo à vizinhança 314 Localizar o equipamento de ventilação de modo a obter a sua máxima eficiência para qualquer direção do vento 315 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 316 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e a necessidade de ligação a eventual gerador de emergência no caso de falha de suprimento de energia elétrica 317 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação do espaço minimizar os ruídos nos ambientes adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Ventilação por Insuflamento 411 Verificar a necessidade de manter a pressão do ambiente acima da pressão externa ou dos ambientes adjacentes 412 Determinar as dimensões da sala do ventilador de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção do equipamento 413 Dimensionar a porta da sala do ventilador com medidas compatíveis com as dimensões do equipamento colocando as folhas suficientemente estanques para impedir a infiltração de ar 414 Localizar a abertura de admissão de ar para o ventilador em parede externa a fim de que a tomada de ar se efetue livremente Quando for necessária a canalização da tomada de ar executála através de dutos poços ou plenum até o ventilador Em qualquer caso deverá ser garantido fluxo de ar adequado livre de concentração anormal de agentes contaminantes externos No caso de aberturas garantir a impossibilidade de penetração de corpos estranhos e água de chuva 415 Prever a instalação de filtros adequados para a tomada de ar exterior escolhidos em função das condições estabelecidas para o ambiente 416 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem dos dutos de insuflamento sob as vigas do teto sobre o forro ou sob pisos falsos 417 Adotar disposição de dutos e bocas de insuflamento de modo a garantir uma adequada distribuição de ar no ambiente 418 Sempre que possível os dutos de insuflamento de ar não deverão passar por ambientes agressivos Em caso contrário deverá ser previsto o tratamento adequado contra a corrosão 337 1 PRÁTICAS DE PROJETO 419 Prever o fechamento permanente de quaisquer aberturas que não sejam as de saída livre do ar em especial das aberturas próximas das bocas de insuflamento de modo a garantir uma boa distribuição de ar no ambiente 42 Ventilação por Exaustão 421 Verificar a necessidade de manter a pressão do ambiente abaixo da pressão externa ou dos ambientes adjacentes 422 Determinar as dimensões da sala do ventilador exaustor de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção do equipamento 423 No caso de o ventilador exaustor ser do tipo centrífugo de dupla aspiração e de estar localizado numa sala dimensionar a porta com medidas compatíveis com as dimensões do equipamento com as folhas suficientemente estanques para impedir a infiltração de ar 424 Verificar a possibilidade da admissão de ar se efetuar livremente no ambiente através de portas e janelas quando o ar exterior não for contaminado 425 Prever se necessárias aberturas de admissão de ar em paredes externas a fim de que a tomada de ar se efetue livremente Quando for necessária a canalização de ar executá la através de dutos poços ou plenum até o exaustor Em qualquer caso deverá ser garantido o fluxo de ar adequado livre de concentração anormal de agentes contaminantes externos No caso de aberturas garantir a impossibilidade de penetração de corpos estranhos e água de chuva 426 Prever mais de uma abertura de admissão de ar sempre que o arranjo dos equipamentos no ambiente exigir esta medida para uniformizar a distribuição do ar 427 Prever a instalação de filtros adequados para a tomada do ar exterior escolhidos em função das condições estabelecidas para o ambiente 428 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem dos dutos de exaustão sob as vigas do teto sobre o forro ou sob pisos falsos 429 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 4210 Adotar disposição de dutos e bocas de exaustão de modo a garantir uma adequada exaustão de ar do ambiente 4211 No caso de o ventilador exaustor ser do tipo axial deverá ser localizado na parede oposta à de admissão de ar e em nível o mais alto possível em relação ao piso Quando não for possível a utilização da parede oposta à da admissão do ar prever a utilização de redes de dutos 4212 Qualquer que seja o tipo de ventilador prever a descarga para área não confinada a fim de garantir o fluxo livre do ar Deverá ser garantida a impossibilidade de penetração de corpos estranhos e água de chuva 4213 Sempre que possível os dutos de exaustão de ar não deverão passar por ambientes agressivos Em caso contrário deverá ser previsto o tratamento adequado contra a corrosão 4214 Prever o fechamento permanente de quaisquer aberturas que não sejam as de entrada livre do ar em especial das aberturas próximas das bocas de exaustão 43 Ventilação por Diluição 431 No caso de utilização deste tipo de ventilação quer através de sistema de insuflamento quer de sistema de exaustão é necessário conhecer a concentração do contaminante gerado no ambiente a concentração máxima permissível do contaminante em função do tempo de exposição de pessoas à atmosfera contaminada as características do ambiente e sua ocupação a fim de estabelecer uma temperatura máxima permissível remoção de odores e fumaças e movimentação adequada do ar no ambiente o ar novo a ser admitido de modo a prever adequadamente o tratamento através de filtros convenientemente selecionados em um ou mais estágios filtros de carvão ativado lavadores de ar e outros 44 Ventilação por Exaustão Local 441 No caso de utilização deste tipo de ventilação é necessário conhecer a natureza do contaminante e a forma de sua geração no ambiente 442 Em função da sua natureza determinar a faixa de dimensões das partículas e demais características do contaminante que influem na escolha do tipo de captor a ser adotado velocidade de captura e tipo de coletor inercial gravitacional ciclone mangas e outros 443 Em função da natureza do contaminante escolher o tipo de coletor mais adequado a fim de evitar a poluição da atmosfera circunvizinha evitar o risco de incêndio se o material contaminante for inflamável recuperar o material contaminante se este tiver valor comercial evitar o transporte de grandes partículas de material verificar a possibilidade de reutilização do ar quando a temperatura interna for menor que a do exterior e quando o ar exterior for mais poluído do que o do recinto evitar desgaste não só do ventilador mas também de todo o sistema seja por choques seja por atrito 45 Ventilação por Sistema Misto 451 Este sistema deverá ser aplicado nas seguintes situações 338 1 PRÁTICAS DE PROJETO quando a utilização de sistemas de insuflamento ou sistemas de exaustão não evitar a formação de zonas de estagnação de ar quando houver impossibilidade de escape livre do ar se o sistema requerido for o do insuflamento quando houver impossibilidade de admissão do ar se o sistema requerido for o de exaustão 452 Considerar para este sistema as mesmas recomendações feitas para os sistemas de insuflamento e de exaustão procurando sempre garantir a uniformidade de distribuição de ar 46 Condições Complementares 461 Prever o fechamento permanente de quaisquer aberturas que não sejam as de saída de ar quando existirem em especial as aberturas próximas das bocas de insuflamento de modo a garantir uma boa distribuição de ar no ambiente 462 No caso de ventilação mecânica especial verificar junto ao Contratante a necessidade de equipamento de reserva 463 Sempre que necessária prever a instalação de dampers cortafogo em obediência às Normas de prevenção e combate a incêndios e em conformidade com as necessidades do local 464 Determinar o peso as dimensões e os esforços dinâmicos dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da edificação 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Ventilação Mecânica a partir das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos equipamentos pontos de consumo de energia e prédimensionamento das redes de dutos A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas da solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos de economia e conservação de energia Nesta etapa serão delineados todos os sistemas necessários ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível de edificação em escala adequada contendo o caminhamento dos dutos de ar a indicação das bocas de entrada e saída de ar pontos de alimentação de força com os respectivos consumos localização dos componentes do sistema como ventiladores com os respectivos pesos e outros elementos relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas observando a não interferência entre elementos dos diversos projetos e a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação de todos os seus componentes O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral para cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação dos dutos de insuflamento ou exaustão de ar quanto a materiais comprimentos dimensões com elevações bocas de insuflamento e exaustão localização precisa dos equipamentos aberturas para tomadas e saídas de ar pontos de consumo interligações elétricas comando e sinalização e outros elementos desenhos da instalação de ventilação mecânica em representação isométrica com a indicação de dimensões e comprimento dos dutos vazões pressões nos pontos principais ou críticos e outros elementos detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura para passagem e suporte da instalação orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos projetos e a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 53 Projeto Executivo Consiste na complementação do Projeto Básico apresentando todos os detalhes de execução montagem e instalação dos componentes do sistema inclusive elementos de suporte fixação apoio de dutos e tubulações e outros Usualmente esta etapa de projeto é desenvolvida pela empresa contratada para a montagem da instalação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com ampliações quando necessárias cortes e detalhes indicação de tipos modelos e fabricantes de todos 339 1 PRÁTICAS DE PROJETO os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação de todos os equipamentos com indicação dos modelos capacidades e fabricantes lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Ventilação Mecânica deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6401 Instalações de Condicionamento de Ar Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas da ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers Normas da SMACNA HVAC Systems Duct Design Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 340 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO 23 Equipamento de Condução de Ar 231 Dutos local tipo construtivo dimensões material componente forma de sustentação tipo e espessura do isolamento térmico inclusive forma de aplicação se necessário indicação da quantidade e dimensões das portas de inspeção correlação dos acessórios proteção anticorrosiva acabamentos 232 Bocas de ar local tipo construtivo dimensões material componente vazão de ar dispositivo de regulagem outros acessórios acabamento Para bocas de insuflamento o alcance do jato deverá ser mencionado quando a especificação não for acompanhada de desenhos 233 Reguladores de vazão local tipo materiais construtivos dados dimensionais perda de carga admissível tolerância de regulagem 234 Atenuadores de ruído local tipo materiais construtivos dados dimensionais perda de carga admissível atenuação de ruído desejada com respectiva banda de freqüência perda de carga admissível SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações de Ventilação Mecânica 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Em se tratando de fornecimento de equipamentos as especificações deverão conter os requisitos gerais e as características básicas abaixo discriminados 21 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante definir os limites de fornecimento definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem definir as características de funcionamento fatores de segurança proteções e outras definir a inspeção a que será submetido o equipamento definir condições de entrega local tipo de embalagem e outras definir peças sobressalentes a serem adquiridas juntamente com o equipamento 22 Equipamento de Movimentação de Ar local quantidade tipo e dados dimensionais tipo construtivo do gabinete tipo do ventiladores tipo e forma de acionamento tipos dimensões dos filtros de ar indicar eficiência mínima potência consumida voltagem e freqüência dos motores elétricos indicar grau de proteção da carcaça dos motores componentes do quadro elétrico 341 1 PRÁTICAS DE PROJETO 235 Caixas redutoras de velocidade local tipo materiais construtivos dados dimensionais perda de carga admissível grau de redução de velocidade 24 Quadros Elétricos local tipo construtivo do gabinete com indicação de grau de proteção relação e tipo dos componentes internos forma de interligação elétrica entre componentes forma de aterramento do quadro forma de proteção e sinalização elétrica dos circuitos internos e dos equipamentos elétricos número mínimo de manobras em plena carga das chaves elétricas tensão de alimentação elétrica tensão de comando e sinalização tipo de tratamento e acabamento do gabinete 342 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES ELEVADORES 27 Intervalo de Tráfego Tempo médio entre partidas dos carros do pavimento de acesso definido pelo quociente entre o tempo total de viagem e o número de elevadores 28 Tempo Total de Viagem Tempo decorrido entre o instante em que os passageiros iniciam a entrada na cabina no pavimento de acesso e o instante em que após a viagem completa subida ou descida o carro retorna ao pavimento de acesso em condições de receber outros passageiros para nova viagem 29 Tempo de Aceleração e Desaceleração Tempo decorrido entre o instante em que o elevador inicia a viagem e o instante em que atinge a velocidade nominal e viceversa 210 Tempo Total de Abertura e Fechamento de Portas Soma dos tempos relativos à abertura e o fechamento de portas Não é computado quando se considera a simultaneidade de abertura da porta com a desaceleração do carro ou o fechamento da porta com a aceleração do carro 211 Tempo de Percurso Total Tempo teórico necessário para o carro efetuar em velocidade nominal uma viagem completa ida e volta entre o pavimento de acesso e o pavimento superior sem parar nos pavimentos intermediários 213 Caixa do Elevador Espaço formado por paredes verticais fundo do poço e teto onde se movimentam o carro e o contrapeso 214 Casa de Máquinas Compartimento onde se localizam o motor a polia de tração o painel de comando e outros dispositivos necessários ao funcionamento do elevador 215 Poço do Elevador Parte da caixa do elevador compreendida entre o seu fundo e o nível da parada extrema inferior do carro 216 Velocidade Nominal Velocidade de operação do carro 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 Conhecer e avaliar os fatores a seguir relacionados a SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração dos projetos de Sistemas de Elevadores de Passageiros de Carga Montacargas e Alçapões 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta prática são adotadas as definições constantes da NBR 5666 destacandose as apresentadas a seguir 21 Projeto de Sistemas de Elevadores Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas eletromecânicos de elevadores para o transporte de pessoas materiais e cargas em geral na edificação 22 Cálculo de Tráfego Cálculo que determina os elevadores necessários para transportar a população de uma edificação Tomase por base um período de tempo e um determinado intervalo entre as viagens 23 População da Edificação Número de usuários da edificação compreendendo as pessoas que nela trabalham ou são atendidas 24 Capacidade Carga máxima ou número máximo de passageiros lotação especificada para um elevador 25 Capacidade de Tráfego Número de passageiros transportados pela instalação em um determinado intervalo de tempo 26 Capacidade de Transporte Número de passageiros transportados por um elevador em um determinado intervalo de tempo 343 1 PRÁTICAS DE PROJETO fim de definir a necessidade a quantidade e as características dos elevadores a serem instalados na edificação finalidade da edificação tipo de carga e necessidade de transporte intensidade de tráfego ou fluxo de carga leiaute geral da edificação segurança de transporte outros 32 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações a fim de verificar os espaços previstos adequandoos se necessário de modo a harmonizar o projeto do sistema de elevadores com os demais sistemas 33 Interagir com os projetos de arquitetura e demais projetos fornecendo condições de localização e dimensionamento dos elevadores ou grupo de elevadores em função dos seguintes critérios disposição arquitetônica quantidade de elevadores para cada tipo de transporte passageiros e carga velocidade de operação atendimento seletivo de transporte espaço necessário para a caixa localização do espaço para a casa de máquinas espaço necessário para o poço tipo de portas e comandos lotação e dimensões da cabina verificação dos espaços livres no hall dos elevadores necessidade de energia elétrica outros 34 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 35 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e verificar a necessidade de ligação a eventual gerador de emergência no caso de falha no suprimento de energia elétrica 36 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto dimensionamento do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação de espaço minimizar os ruídos nos ambientes adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 37 Adequar as instalações no sentido de eliminar as barreiras físicas para deficientes 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Casa de máquinas 411 Determinar as dimensões da Casa de Máquinas de modo a garantir as características de desempenho bem como permitir livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelo fabricante 412 Prever acesso por escada fixa comum resistente a 4 horas de fogo com dimensões adequadas para a passagem de qualquer equipamento 413 Prever acesso sem interferência com ambientes habitados ou qualquer outra dependência da edificação 414 Prever ventilação cruzada natural ou mecânica de modo a impedir a formação de gases nocivos poeira ou umidade 415 Localizar os pontos de alimentação de força requeridos pelos equipamentos e iluminação e dimensionálos pelo maior consumo operacional 416 Prever a instalação de dispositivos de prevenção e combate a incêndio 417 Para os materiais a serem utilizados prever material incombustível para utilização nos pisos e paredes material antiderrapante para os pisos material incombustível e isolante térmico para a cobertura 42 Caixa e Poço do Elevador 421 Determinar as dimensões da Caixa e Poço do Elevador de modo a garantir a instalação do equipamento considerando ainda acesso ao fundo do poço se for requerido por sua profundidade portas de emergência sempre que exigidas pela extensão do percurso entre as paradas abertura exclusiva com dimensões adequadas para a saída de gases e fumaças e para ventilação na ocorrência de incêndio 422 Cuidar para que o dimensionamento estrutural garanta o alinhamento das guias do elevador e das portas dos pavimentos bem como os seus mecanismos de operação e travamento 423 Prever rede de tubulação exclusiva para a instalação elétrica do elevador e chave de emergência junto à porta de acesso ao poço 424 As paredes das caixas deverão ser de alvenaria ou material equivalente resistente ao fogo 43 Elevadores de Passageiros 431 Dimensionar e propor o Sistema de Elevadores de modo a atender às exigências estabelecidas pela Norma NBR 5665 344 1 PRÁTICAS DE PROJETO para a capacidade de tráfego e intervalo de tráfego da instalação 432 Adotar os critérios e parâmetros estabelecidos pelas normas citadas no item anterior na seguinte seqüência fixar a velocidade nominal e as dimensões da cabina em função do tipo de edificação dispositivos arquitetônicos e demais condições determinar o número de paradas prováveis calcular o tempo total de viagem por elevador considerando os seguintes tempos parciais tempo de percurso total tempo total de aceleração e desaceleração tempo total de abertura e fechamento das portas tempo total de entrada e saída de passageiros calcular a capacidade de transporte por elevador determinar o número de elevadores calcular o intervalo de tráfego e verificar o atendimento da exigência da Norma NBR 5665 433 Reiterar o procedimento estabelecido no item anterior até obter a definição do sistema de modo a atender às exigências das normas bem como a eventuais requisitos arquitetônicos econômicos de contorno e outras condições 434 Dar preferência a elevadores que atendam diretamente a um pavimento evitando soluções do tipo meio piso em que cada parada dá acesso a dois pavimentos contíguos 435 O projeto de elevadores deve respeitar também as disposições das normas técnicas oficiais referentes à iluminação soleiras e batentes placas de aviso e demais itens inerentes 44 Elevadores de Carga Dimensionar e propor o Sistema de Elevadores considerando que 441 Os acessos de carga deverão ser separados dos de passageiros 442 Somente será permitido o transporte de seu operador e do acompanhante da carga 443 Será permitido o fechamento total da caixa do elevador casa de máquinas ou de polias com tela metálica ou chapa metálica perfurada desde que instalado em recintos não públicos ou em torres metálicas 444 Deverão ser verificadas as classes de carregamento e aplicadas as normas correspondentes a cada classe no que se referem a materiais iluminação soleiras e placas indicativas 445 Quando for destinado a uso misto deverão ser obedecidas as normas de segurança de elevadores de passageiros 45 Elevadores MontaCarga Dimensionar e propor o Sistema de Elevadores considerando que 451 Sejam atendidas as mesmas condições estabelecidas para os elevadores de carga 452 O uso será exclusivo para carga com acionamento externo 453 A capacidade máxima será de 300 kg 46 Elevadores de Alçapão Dimensionar e propor o Sistema de Elevadores considerando que 461 Sejam atendidas as mesmas condições estabelecidas para os elevadores de carga 462 O uso será exclusivo para carga com acionamento externo 463 A velocidade máxima admitida será de 15 mmin 464 A proteção do espaço vertical utilizado pelo elevador quando no interior da edificação deverá ser realizada por parede de alvenaria tela metálica ou sistema equivalente 465 A plataforma terá seu curso limitado até o passeio salvo nos casos especiais desde que seja fechado o espaço vertical além desse nível 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Elevadores a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos principais componentes demanda de energia elétrica e seu pré dimensionamento Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos esquemáticos de planta e corte da edificação com a indicação dos elevadores suas dimensões básicas e características principais catálogos de fabricantes relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Elevadores aprovado no Estudo Preliminar incluindo a casa de máquinas a localização precisa 345 1 PRÁTICAS DE PROJETO dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de energia elétrica bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos na lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos desenhos dos elevadores em escala adequada com a indicação das dimensões principais espaços mínimos para a instalação dos equipamentos caixa cabina contrapeso casa de máquinas poço e outros e outras características determinantes da instalação desenho da casa de máquinas e poço em escala adequada cortes elucidativos em escala mínima de150 esquemas de ligação elétrica desenhos específicos em forma de apresentação livre quando for o caso para melhor compreensão do sistema quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema Nesta etapa será elaborado também o relatório específico para aprovação e licenciamento nos órgãos competentes 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do Sistema de Elevadores incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Usualmente esta etapa é desenvolvida pela empresa contratada para o fornecimento e montagem da instalação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos de detalhes de montagem fixação suporte e apoio dos equipamentos bem como a indicação dos fabricantes cortes elucidativos com as mesmas características lista detalhada de materiais e equipamentos manuais de operação e manutenção do sistema relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Elevadores deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 5665 Tráfego nos Elevadores Procedimento NBR 5666 Elevadores Elétricos Terminologia NBR 7192 Projeto Fabricação e Instalação de Elevadores Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 12892 Projeto Fabricação e Instalação de Elevador Unifamiliar Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 346 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO modo de preparo acabamento superficial padrão final referido ao desempenho técnico 214 Dos materiais aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade absorção de água e impermeabilidade padrão final referido ao desempenho técnico 22 Deverão ainda ser especificados de acordo com as normas máquina de tração instalações elétricas cabo de tração guias contrapesos 23 Tratandose de fornecimento de equipamentos as especificações deverão conter 231 Documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção desenhos de fabricação e montagem memórias de cálculo certificado de garantia compromisso de manutenção gratuita com prazo determinado e demonstração da assistência técnica exames ajustes lubrificação e limpeza fornecimento e colocação de peças 232 Definição dos limites de fornecimento 233 Definição de garantias do fabricante quanto à montagem préoperação e outras mesmo no caso de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros 234 Definição das características de funcionamento fatores de segurança isolamento e proteção e outras 235 Definição de inspeções e testes a que será submetido o equipamento nas fases de fabricação e montagem 236 Definição das condições de entrega do equipamento 237 Definições do lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento SUMÁRIO 1Objetivo 2Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços eferentes ao Projeto de Elevadores 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas características deverão ser comprovadas na execução e instalação do sistema As especificações atenderão às Normas Brasileiras aplicáveis Deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Introdução Para a discriminação do desempenho dos equipamentos materiais e serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características 211 De funcionamento do conjunto quantidade de elevadores número de paradas e pavimentos atendidos capacidade velocidade dimensões da caixa e da cabina percurso tipo de comando localização e características da máquina tipo de indicadores botoeiras 212 Dos componentes cabinas portas batentes e outros nomenclatura material básico material de revestimento forma dimensões e tolerâncias funcionamento eou acionamento acabamento superficial serviços para instalação padrão final referido ao desempenho técnico 213 Dos serviços materiais 347 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES ESCADAS ROLANTES SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração dos projetos de sistemas de Escadas e Esteiras Rolantes 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as definições constantes da NBR 8900 destacandose as apresentadas a seguir 21 Projeto de Sistemas de Escadas Rolantes Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas eletromecânicos de escadas rolantes para o transporte de pessoas na edificação 22 Capacidade da Escada Rolante Quantidade máxima de pessoas transportadas em determinado tempo 23 Capacidade Licenciada Carga máxima útil determinada em função da largura e da projeção horizontal da série de degraus descobertos da escada 24 Casa de Máquinas Compartimento onde se localizam o motor o painel de comando e outros dispositivos necessários ao funcionamento da escada rolante 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 Conhecer e avaliar os fatores a seguir relacionados a fim de definir a necessidade a quantidade e as características das escadas rolantes a serem instaladas na edificação finalidade da edificação população intensidade de tráfego leiaute geral da edificação segurança de transporte outros 32 Obter o projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações a fim de verificar os espaços previstos adequandoos se necessário de modo a harmonizar o projeto do sistema de escadas rolantes com os demais sistemas 33 Interagir com os projetos de Arquitetura e demais projetos fornecendo critérios de localização e dimensionamento das escadas rolantes ou grupo de escadas rolantes em função dos seguintes critérios disposição arquitetônica quantidade de escadas rolantes ângulo de inclinação das escadas largura das escadas velocidade de operação localização do espaço para a casa de máquinas necessidade de energia elétrica outros 34 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 35 Determinar o tipo de serviço das escadas rolantes em função da carga e tempo de funcionamento diário 36 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto dimensionamento do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação de espaço minimizar os ruídos nos ambientes adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes Condições Específicas 41 Determinar de acordo com a população da edificação e demais dados levantados a capacidade total das escadas rolantes a serem instaladas 42 Calcular a quantidade de escadas e a capacidade de cada uma delas 348 1 PRÁTICAS DE PROJETO 43 Adotar a velocidade da escada rolante 44 Calcular a capacidade licenciada 45 Determinar os esforços aplicados pelo equipamento na edificação para compatibilização com o projeto de estruturas 46 Prever para o compartimento da casa de máquinas e dos mecanismos principais facilidade de acesso permitindo a passagem de qualquer parte do equipamento facilidades para manutenção fornecimento de energia elétrica para acionamento dos equipamentos ventilação cruzada natural ou mecânica de modo a impedir a formação de gases nocivos poeira ou umidade instalação de dispositivos de prevenção e combate a incêndio 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Escadas Rolantes a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos principais componentes demanda de energia elétrica e seu prédimensionamento Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos esquemáticos de planta e corte da edificação com a indicação das escadas rolantes suas dimensões básicas inclinações e características principais catálogos de fabricantes relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Escadas Rolantes aprovado no Estudo Preliminar incluindo a casa de máquinas a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de energia elétrica bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos na lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos desenhos das escadas rolantes em escala adequada com a indicação das dimensões principais degraus e guarda corpos vãos mínimos para a instalação dos equipamentos e outras características determinantes da instalação desenho da casa de máquinas em escala adequada cortes elucidativos em escala mínima de150 esquemas de ligação elétrica desenhos específicos em forma de apresentação livre quando for o caso para melhor compreensão do sistema quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema Nesta etapa será elaborado também o relatório específico para aprovação e licenciamento nos órgãos competentes 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de escadas rolantes incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Usualmente esta etapa é desenvolvida pela empresa contratada para o fornecimento e montagem da instalação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos de detalhes de montagem fixação suporte e apoio dos equipamentos bem como a indicação dos fabricantes cortes elucidativos com as mesmas características lista detalhada de materiais e equipamentos manuais de operação e manutenção do sistema relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Escadas e Esteiras Rolantes deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais 349 1 PRÁTICAS DE PROJETO Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 8900 Projeto Fabricação e Instalação de Escadas Rolantes NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 10147 Aceitação Inspeção de Rotina e Periódica de Escadas Rolantes Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 350 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Escadas Rolantes 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas características deverão ser comprovadas na execução e instalação do sistema As especificações atenderão às Normas Brasileiras aplicáveis Deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Introdução Para a discriminação do desempenho dos equipamentos materiais e serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características 211 De funcionamento do conjunto quantidade de escadas desnível entre pavimentos ângulo de inclinação capacidade velocidade tempo de funcionamento diário localização e características das máquinas dimensões da escada tipo e características do guardacorpo 212 Dos componentes nomenclatura material básico material de revestimento forma dimensões e tolerâncias funcionamento eou acionamento acabamento superficial serviços para instalação padrão final referido ao desempenho técnico 213 Dos serviços materiais modo de preparo acabamento superficial padrão final referido ao desempenho técnico 214 Do material aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade absorção de água e impermeabilidade padrão final referido ao desempenho técnico 22 Tratandose de fornecimento de equipamentos as especificações deverão conter 221 Documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção desenhos de fabricação e montagem memórias de cálculo certificado de garantia compromisso de manutenção gratuita com prazo determinado e demonstração da assistência técnica exames ajustes lubrificação e limpeza fornecimento e colocação de peças 222 Definição dos limites de fornecimento 223 Definição de garantias do fabricante quanto à montagem préoperação e outras mesmo no caso de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros 224 Definição das características de funcionamento fatores de segurança isolamento e proteção e outras 225 Definição de inspeções e testes a que será submetido o equipamento nas fases de fabricação e montagem 226 Definição das condições de entrega do equipamento 227 Definições do lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 351 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES COMPACTADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações a fim de verificar os espaços previstos adequandoos se necessário de modo a harmonizar o projeto de Sistema de Compactadores de Resíduos Sólidos com os demais sistemas 32 Conhecer o volume de resíduos sólidos e a legislação local específica para determinar a necessidade de instalação de conjunto compactador 33 Conhecer o tipo de resíduos sólidos e suas características de teor de umidade e peso específico 34 Conhecer a produção diária de resíduos sólidos 35 Conhecer o sistema de coleta externa de resíduos sólidos que atenderá à edificação 36 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 37 Prever compartimento para instalação do conjunto compactador com dimensões adequadas e tomando as precauções necessárias para a minimização dos efeitos de ruídos e vibrações provocados pela máquina em operação 38 Determinar a localização do compartimento da instalação do conjunto compactador em função do depósito de resíduos sólidos e da coleta externa 39 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação de espaço minimizar os ruídos nos ambientes adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Dimensionar o conjunto compactador de forma a atender satisfatoriamente à produção diária de resíduos sólidos 42 Adequar para o conjunto compactador o sistema de SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Compactadores de Resíduos Sólidos 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistemas de Compactadores de Resíduos Sólidos Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de compactadores de resíduos sólidos na edificação 22 Sistema de Compactadores de Resíduos Sólidos Compreende o Compactador de Resíduos Sólidos e os complementos necessários à introdução dos resíduos na máquina embalagem manuseio dos resíduos prensados e ao controle e segurança 23 Compactador de Resíduos Sólidos Máquina de propulsão capaz de reduzir o volume de resíduos sólidos nela introduzidos por processo físico e sem adição de água 24 Produção Diária de Resíduos Sólidos Quantidade em volume produzida diariamente na edificação 25 Coleta Interna de Resíduos Sólidos Remoção dos resíduos sólidos de cada pavimento de uma edificação com a finalidade de reunilos em um determinado local para a coleta externa 26 Coleta Externa de Resíduos Sólidos Retirada dos resíduos sólidos de uma edificação previamente reunidos e devidamente compactados 352 1 PRÁTICAS DE PROJETO alimentação em função do tipo de coleta e disposição de resíduos sólidos 43 Prever para o conjunto compactador os dispositivos de segurança para desligamento automático e manual em caso de emergência 44 Definir o conjunto compactador nos seguintes aspectos sentido de compactação tipo de compactador horizontal vertical setorial ou helicoidal tipo de compactação contraanteparo horizontal contraanteparo vertical por extrusão sistema de propulsão de conjunto taxa de compactação grau de automação 45 Estabelecer as características do compartimento destinado à instalação do conjunto compactador de resíduos sólidos facilidade de acesso permitindo a passagem de qualquer parte do equipamento facilidades para manutenção fornecimento de energia elétrica para acionamento dos equipamentos ventilação cruzada natural ou mecânica de modo a impedir a formação de gases nocivos poeira ou umidade instalação de dispositivos de prevenção e combate a incêndio 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo preliminar Consiste na realização de estudo técnicoeconômico para a avaliação da necessidade e conveniência da adoção de Sistema de Compactadores de Resíduos Sólidos e sua concepção a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos principais componentes demanda de energia elétrica e seu prédimensionamento Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos esquemáticos da edificação com a indicação dos compactadores suas dimensões básicas e características principais catálogos de fabricantes relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado ao projeto de Arquitetura Estrutura e demais sistemas observando a não interferência entre os elementos dos diversos projetos e a necessidade de acesso para manutenção e inspeção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Compactadores de Resíduos Sólidos aprovado no Estudo Preliminar incluindo a localização precisa e as características técnicas dos equipamentos demanda de energia elétrica bem como as indicações necessárias à execução das instalações Consiste no dimensionamento e especificação do equipamento adotado e de todos seus componentes O Projeto Básico conterá os itens descritos na lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos dos compactadores em escala adequada com a indicação de dimensões principais e características determinantes da instalação leiaute do compartimento para instalação do compactador indicando dimensões afastamentos acessos bases e outros cortes elucidativos em escala mínima de150 esquemas de ligação elétrica desenhos específicos em forma de apresentação livre quando for o caso para melhor compreensão do sistema quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Deverá ser verificado o atendimento aos objetivos propostos compatibilizando e fornecendo informações para os projetos das áreas especializadas de arquitetura instalações elétricas e outros Nesta etapa será elaborado também o relatório específico para aprovação e licenciamento nos órgãos competentes 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do Sistema de Compactadores de Resíduos Sólidos incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Usualmente esta etapa é desenvolvida pela empresa contratada para o fornecimento e montagem da instalação 353 1 PRÁTICAS DE PROJETO Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos de detalhes de montagem fixação suporte e apoio dos equipamentos bem como a indicação dos fabricantes cortes elucidativos com as mesmas características lista detalhada de materiais e equipamentos manuais de operação e manutenção do sistema relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Compactadores de Resíduos Sólidos deverão atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10004 Resíduos Sólidos NBR 12980 Coleta Varrição e Acondicionamento de Resíduos Sólidos Urbanos NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 354 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Compactadores de Resíduos Sólidos 2 ESPECIFICAÇÃO Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas As especificações atenderão às Normas Brasileiras aplicáveis Deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Introdução Para a discriminação do desempenho dos equipamentos materiais e serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características 211 Do conjunto local quantidade produção diária de lixo tipo de lixo taxa de compactação tipo de alimentação da máquina sentido de compactação sistema de propulsão características de comando 212 Dos componentes nomenclatura material básico material de revestimento forma dimensões e tolerâncias funcionamento eou acionamento acabamento superficial serviços para instalação padrão final referido à um desempenho técnico 213 Dos serviços materiais modo de preparo acabamento superficial padrão final referido a um desempenho técnico 214 Do material aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade absorção de água e impermeabilidade padrão final referido a um desempenho técnico 22 Tratandose de fornecimento de equipamentos as especificações deverão conter 221 Documentos a ser entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção desenhos de fabricação e montagem memórias de cálculo certificado de garantia compromisso de manutenção gratuita com prazo determinado e demonstração da assistência técnica exames ajustes lubrificação e limpeza fornecimento e colocação de peças 222 Definição dos limites de fornecimento 223 Definição de garantias do fabricante quanto à montagem préoperação e outras mesmo no caso de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros 224 Definição das características de funcionamento fatores de segurança isolamento e proteção e outras 225 Definição de inspeções e testes a que será submetido o equipamento nas fases de fabricação e montagem 226 Definição das condições de entrega do equipamento 227 Definições do lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 355 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 28 Extintor Portátil ou Manual Aparelho carregado com agente extintor destinado ao combate de princípios de incêndios com peso total de até 25 kg 29 Carreta Extintor sobre rodas com capacidade de no mínimo 20 kg de agente extintor em um único recipiente 210 Mangotinho Tipo especial de mangueira semiflexível reforçada por uma ou mais camadas de lona tecida e revestida interna e externamente por borracha destinada a conduzir água ou outros agentes sob pressão elevada 211 Carretel de Mangotinho Dispositivo giratório no qual o mangotinho é enrolado e dotado de alimentação axial 212 Bomba de Incêndio Dispositivo hidráulico destinado a recalcar água para o sistema de hidrantes ou mangotinhos 213 Reserva de Incêndio Quantidade de água reservada exclusivamente para combate a incêndios 214 Porta CortaFogo Dispositivo móvel que tem por objetivo vedar aberturas em paredes e retardar a propagação do fogo calor e gases de um ambiente para outro 215 Risco Classificação do estado de perigo em relação à possibilidade de incêndio em determinado ambiente 216 Risco Isolado Risco de maior perigo de propagação de incêndio em um compartimento separado dos demais da edificação 217 Classe de Ocupação Identificação do risco de incêndio em função do tipo de uso da edificação que de acordo com o Instituto de Resseguros do Brasil está agrupado em 13 classes de ocupação conforme a 3ª parte da Tarifa de Seguro 218 Classe de Proteção Identificação do nível de proteção que a instalação de prevenção e combate a incêndio proporciona à edificação de acordo com o IRB SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalação de Prevenção e Combate a Incêndio Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de prevenção e combate a incêndio nas edificações 22 Hidrante Dispositivo de tomada de água destinado a alimentar o equipamento hidráulico de combate a incêndio 23 Mangueira Condutor flexível destinado a conduzir a água do hidrante 24 Esguicho Peça metálica acoplada à mangueira destinada a dar forma ao jato de água 25 Registro de Manobra Dispositivo hidráulico destinado à abertura e fechamento do fluxo da água no hidrante 26 Abrigo Compartimento destinado a guardar e proteger hidrantes mangueiras e pertences 27 Agente Extintor Água ou qualquer produto químico utilizado para a extinção de fogo 356 1 PRÁTICAS DE PROJETO 219 Densidade Intensidade de água distribuída com um razoável grau de uniformidade sobre uma área de aplicação de chuveiros operando simultaneamente 220 Estação para Teste e Dreno Conjunto composto de válvula de controle seccional chave detectora de fluxo válvula tipo globo visor e união com placa de orifício com o diâmetro igual ao do chuveiro destinado a testar ou drenar um setor 221 Válvula de Retenção e Alarme Dispositivo destinado a proteger com chuveiros automáticos uma área delimitada da edificação Mantém a rede de jusante pressurizada e possibilita testes drenagem e alarmes periódicos 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de Prevenção e Combate a Incêndio com os demais sistemas 32 Considerar que os projetos de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio deverão ser elaborados de maneira a oferecer proteção à vida humana ao patrimônio público e aos bens produzidos 33 Conhecer e adotar as disposições da norma do Corpo de Bombeiros local e se necessário do Regulamento do Instituto de Resseguros do Brasil IRB O atendimento ao Regulamento do IRB ficará a critério do Contratante que deverá definir os requisitos das instalações para assegurar a obtenção de descontos nos prêmios de seguros contra incêndios na edificação 34 Estabelecer junto ao Corpo de Bombeiros e ao IRB os critérios parâmetros e documentação básica que deverão estar contidos no projeto das Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio da edificação 35 Considerar que as edificações deverão possuir no mínimo os dispositivos exigidos pelo INMETRO e Corpo de Bombeiros os equipamentos necessários para combater o incêndio no seu início e pessoal treinado para o seu uso correto 36 Identificar a classe da edificação para fins de proteção de conformidade com o tipo de ocupação e finalidades de conformidade com as normas do IRB 37 Estabelecer os dispositivos de prevenção e combate a incêndio que para os efeitos desta Prática são classificados em sistema de proteção por extintores manuais sistema de proteção por carretas sistema de proteção por instalação sob comando semifixo por hidrantes sistema de proteção por instalação sob comando semifixo por mangotinhos sistema de sinalização e indicações específicas que facilitem as operações de combate a incêndio portas cortafogo sistema de proteção contra incêndio por chuveiro automático sistemas especiais escadas de segurança rota de fuga iluminação de emergência 38 Definir preliminarmente em função da ocupação natureza e características da edificação os sistemas de proteção a partir de critérios e parâmetros estabelecidos nas normas dos órgãos regulamentadores do sistema pertinentes à localização prédimensionamento das tubulações equipamentos e dispositivos 39 A definição do Contratante referente à obtenção de descontos nos prêmios de seguros deverá ser efetuada com base em estudo técnicoeconômico realizado com subsídios fornecidos pelo autor do projeto de forma a determinar no período de amortização do investimento a diferença de custos entre as soluções alternativas para as Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio concebidas em obediência às exigências do Corpo de Bombeiros e IRB 310 Se necessário o estudo técnicoeconômico deverá também levar em conta a variação do valor dos descontos nos prêmios de seguros determinados em função da classe de ocupação da edificação e das classes de proteção consideradas 311 Quando os parâmetros de duas ou mais entidades responsáveis pela aprovação dos projetos forem discrepantes o Contratante deverá optar pela alternativa que estabeleça os critérios mais rigorosos sob o ponto de vista técnico e que ofereça melhores condições de segurança à edificação e seus usuários 312 Se na edificação houver áreas isoladas sujeitas a risco de incêndio deverá ser prevista a proteção por unidades extintoras adequadas independentes da proteção geral 313 Deverão ser elaborados projetos especiais nos seguintes casos instalação fixa de gás carbônico instalação fixa de pó químico seco instalação fixa de espuma instalação fixa de halon sistemas de detecção e alarme Prática de Projeto de Instalações de Detecção e Alarme de Incêndio 314 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação 357 1 PRÁTICAS DE PROJETO compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos de sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar o tempo de resposta minimizar a ocupação de espaços adequar o sistema ao desempenho dos equipamentos 315 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Sistema de Proteção por Extintores Manuais 411 O número necessário o tipo e a capacidade dos extintores para proteger o risco isolado serão função da natureza do fogo a extinguir da substância utilizada para a extinção do fogo da quantidade dessa substância e sua correspondente unidade extintora da classe ocupacional do risco isolado e de sua respectiva área 412 Serão adotadas as seguintes classificações de incêndio segundo o material a proteger de acordo com o IRB e o Corpo de Bombeiros Classe A Fogo em materiais combustíveis comuns de fácil combustão tais como madeira pano lixo papéis algodão e outros onde o resfriamento pela água ou por solução que contenha água é o método adequado de extinção Classe B Fogo em líquidos inflamáveis tais como óleos gasolinas graxas vernizes e outros onde o abafamento é o melhor meio de extinção Classe C Fogo em equipamentos elétricos energizados tais como motores aparelhos de ar condicionado televisores rádios e outros onde o material extintor não deve ser condutor de eletricidade Classe D Fogo em metais piróforos e suas ligas tais como magnésio potássio alumínio e outros 413 O tipo de agente extintor deverá ser determinado de acordo com o material a proteger conforme tabela a seguir de acordo com o IRB e o Corpo de Bombeiros Substância Agente Extintor Classe Natureza do Fogo Água espuma ou soluções do mesmo efeito A Espuma gás carbônico pó químico compostos halogenados B Pó químico gás carbônico compostos halogenados C Compostos químicos especiais limalha de ferro salgema areia e outros D 414 As unidades extintoras deverão conter no mínimo as quantidades das substâncias indicadas pelos órgãos regulamentadores 415 A quantidade de unidades extintoras deverá ser determinada obedecendo aos parâmetros recomendados pelas normas que em princípio dependem da área máxima a ser protegida em cada unidade extintora da distância máxima para o alcance do operador 416 Os extintores deverão respeitar as exigências das Normas do INMETRO quanto as suas características físicas e capacidade 417 Os extintores deverão ser localizados e instalados de acordo com as exigências do Corpo de Bombeiros local e das normas específicas 42 Sistema de Proteção por Carretas 421 As edificações destinadas a garagens coletivas e oficinas mecânicas sempre que exigido pelos órgãos regulamentadores em aproválas deverão ser providas de extintorescarreta além dos demais sistemas adotados 422 Não será permitida a proteção a edificações somente por extintorescarreta 423 No caso de edificações protegidas por extintores portáteis e por extintorescarreta deverão ser observadas quanto ao número de unidades extintoras e sua localização as exigências do Corpo de Bombeiros local e onde procedente do IRB 43 Sistema de Proteção por Hidrantes 431 O sistema de proteção por hidrantes será constituído por tubulações conexões válvulas registros abastecimento e reservação de água hidrantes mangueiras esguichos e outros equipamentos destinados ao afluxo de água aos pontos de aplicação de combate a incêndio 432 A critério do Corpo de Bombeiros local poderá ser exigida a instalação de hidrantes externos nos casos de loteamentos e agrupamentos de edificações 433 Todas as edificações deverão conter sistema de proteção por hidrantes exceto as edificações destinadas a residências privativas unifamiliares as edificações com área de combustão ou altura inferiores aos limites determinados pelos regulamentos de prevenção 358 1 PRÁTICAS DE PROJETO e combate a incêndios estabelecidos pelos órgãos regulamentadores 434 Os hidrantes serão instalados interna e externamente à edificação que devem proteger O número a localização os dispositivos e acessórios dos hidrantes em cada edificação deverão estar de acordo com os órgãos regulamentadores 435 As tubulações do sistema de hidrantes serão destinadas exclusivamente ao serviço de proteção contra incêndio Os materiais conexões registros válvulas e demais peças e equipamentos deverão ser especificados atendendo aos parâmetros hidráulicos de projeto e às diretrizes estabelecidas pelos órgãos regulamentadores 436 Deverá ser prevista pelo menos uma fonte de abastecimento de água capaz de suprir a demanda da instalação por período determinado alimentando simultaneamente o número mínimo de hidrantes estabelecido pelos órgãos regulamentadores A alimentação das tubulações poderá ser realizada por gravidade no caso de reservatório elevado por bombas fixas de acionamento automático no caso de reservatório subterrâneo ou de altura insuficiente para prover pressão adequada nos pontos de utilização A capacidade mínima dos reservatórios e os acessórios pertinentes deverão obedecer às disposições dos órgãos regulamentadores 437 Caso o abastecimento da rede de hidrantes seja feito por reservatório subterrâneo ou de baixa altura deverá ser adotado um conjunto de bombas de acionamento independente e automático de modo a garantir e manter a pressão e vazão na rede A instalação elétrica para o funcionamento das bombas e demais equipamentos do sistema deverá ser independente da instalação geral da edificação A adoção de motores a combustão para acionamento das bombas deverá respeitar as disposições dos órgãos responsáveis 438 A pressão e vazão requeridas nos hidrantes bem como o número mínimo para funcionamento simultâneo deverão obedecer ao estabelecido pelos órgãos regulamentadores 439 Também deverão atender ao estabelecido pelos órgãos regulamentadores os comprimentos máximos e mínimos das mangueiras e seus diâmetros mínimos os diâmetros mínimos dos esguichos os materiais e equipamentos necessários a disposição dos materiais e equipamentos no interior dos abrigos 44 Sistema de Proteção por Mangotinhos 441 O sistema de proteção por mangotinhos será constituído por tubulações conexões abastecimento e reservação de água válvulas registros mangotinhos esguichos e carretel ou dispositivos equivalentes destinados a garantir o afluxo de água aos pontos de combate a incêndio 442 As tubulações e mangotinhos do sistema deverão permanecer sempre pressurizadas 443 Admitese como fonte de alimentação de água reservatório elevado com capacidade adequada exclusiva para o sistema reservatório elevado sem reserva exclusiva para o sistema Neste caso o volume do reservatório deverá ser suficiente para atender simultaneamente ao consumo normal da edificação e à demanda do sistema em vazões adequadas instalação hidropneumática contendo reservatório exclusivo para o sistema 444 Os materiais equipamentos e a disposição e dimensionamento das tubulações e mangotinhos deverão obedecer às disposições dos órgãos regulamentadores 45 Sistema de Proteção por Chuveiro Automático 451 A critério do Corpo de Bombeiros local poderá ser exigida a instalação de chuveiros automáticos 452 O sistema de proteção por chuveiro automático será constituído por tubulações conexões válvulas registros abastecimento e reservação de água chuveiros automáticos válvula de alarme estação para testes e dreno e tomada de recalque para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros 453 Um sistema de chuveiro automático para fins de proteção contra incêndio é definido como um sistema fixo integrado compreendendo os seguintes elementos rede hidráulica de distribuição que alimenta os chuveiros automáticos após a válvula de alarme ou chave detectora de fluxo rede de abastecimento das válvulas de alarme ou chave detectora de fluxo dágua abastecimento de água 454 O sistema de proteção por chuveiros automáticos deverá atender às seguintes condições proteção total mínimo de interferência com a descarga de água área máxima por chuveiro automático de acordo com o risco a proteger posição em relação ao teto ou telhado de forma a obter sensibilidade adequada de funcionamento considerando o acúmulo mais rápido de calor junto ao chuveiro automático 455 O dimensionamento da tubulação a jusante da válvula de alarme poderá utilizar tabelas adequadas ao risco a proteger ou será realizado por cálculos hidráulicos em função de parâmetros de densidade e área de operação dos chuveiros 359 1 PRÁTICAS DE PROJETO 456 O sistema de chuveiro automático deverá efetuar a descarga automática da água sobre o foco do incêndio numa densidade adequada para controlar ou extinguir o fogo no estágio inicial com funcionamento simultâneo do alarme e da alimentação de água 457 Os sistemas de chuveiros automáticos classificamse em sistema de tubo molhado sistema de tubo seco sistema de ação prévia sistema dilúvio sistema combinado de tubo seco e ação prévia 458 Os chuveiros devem ser portadores de marca de registro da ABNT identificando a aprovação por entidades reconhecidas internacionalmente Devem ser observadas as limitações e restrições fixadas pela norma NBR 10897 e recomendações de fabricante quanto à posição e localização dos diversos tipos de chuveiros 459 A especificação da temperatura de acionamento e das cores dos chuveiros automáticos providos de elemento termo sensível ampola e solda eutética deverá respeitar as tabelas 4 e 5 da norma NBR 10897 4510 Um único jogo de válvulas atenderá no máximo por pavimento a uma área determinada conforme notas da tabelas 1 22 e 23 da norma NBR 10897 4511 A densidade em mmmin e a área de aplicação em m² variam em função da classe de risco de ocupação conforme préestabelecido na figura 29 da norma NBR 10897 4512 O sistema de chuveiros automáticos para proteção de depósitos em prateleiras rack storage deverá obedecer às prescrições das normas específicas internacionais 46 Sistema de Sinalização e Indicações de Operações de Combate a Incêndio 461 A sinalização dos equipamentos do sistema de prevenção e combate a incêndio como círculos setas e faixas poderá ser de parede e de piso 462 A sinalização aérea será obrigatória em todas as edificações 463 A sinalização de piso será obrigatória nas edificações para atividades industriais depósitos de manipulação de mercadorias subsolos destinados a garagem e outros locais conforme indicação das normas 464 A sinalização de piso será opcional nas edificações destinadas a bazares lojas escolas edifícios de apartamentos 465 Todas as tubulações acessórios aparentes do sistema deverão ser pintados na cor vermelha 47 Portas CortaFogo 471 As portas cortafogo serão instaladas nos seguintes locais conforme item 12 da EB920 antecâmaras e escadas unidades autônomas e edificações áreas de refúgio 472 As portas cortafogo são classificadas em função do tempo de resistência ao fogo devendo atender também às exigências do Código de Edificação do município local 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de combate demanda de água e prédimensionamento dos componentes principais como reservatório bombas de recalque prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral para cada nível da construção inclusive nível da rua e das coberturas em escala adequada com indicação dos componentes dos sistemas como tubulações horizontais e verticais locação dos hidrantes internos e externos chuveiros automáticos válvula de retenção e alarme extintores bombas reservatórios registros de bloqueio e de recalque válvulas de retenção e outros relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto incluindo também a listagem das edificações e respectivas classes de ocupação e de risco O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio aprovado no Estudo Preliminar incluindo a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de água bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico compreenderá a documentação necessária à apresentação e aprovação pelo Corpo de 360 1 PRÁTICAS DE PROJETO Bombeiros local e se for exigido pelo Contratante a documentação pertinente ao pedido de concessão dos descontos a que se refere o item 2 do artigo 16 da Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil do Instituto de Resseguros do Brasil O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação em escala adequada com indicação das canalizações externas inclusive redes existentes das concessionárias e outras de interesse planta geral para cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações comprimentos vazões pressões nos pontos de interesse cotas de elevação registros válvulas extintores especificações dos materiais básicos e outros representação isométrica em escala adequada dos sistemas de hidrantes ou mangotinho chuveiros automáticos com indicação de diâmetros comprimentos dos tubos e das mangueiras vazões nos pontos principais cotas de elevação e outros desenhos esquemáticos referentes à sala de bombas reservatórios e abrigos quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações prevenção e combate a incêndio 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de situação e de cada nível da edificação conforme projeto básico com indicação dos detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes de execução ou instalação dos hidrantes chuveiros automáticos extintores sinalizações sala de bombas reservatórios abrigos e outros detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e suporte da instalação e das peças a ser embutidas lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6135 Chuveiros Automáticos para Extinção de Incêndio Especificação NBR 9077 Saídas de Emergência em Edifícios NBR 9441 Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 10720 Prevenção e Proteção contra Incêndio em Instalações Aeroportuárias NBR 10897 Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático Procedimento NBR 11742 Porta CortaFogo para Saídas de Emergência NBR 12693 Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT NR 26 Sinalização de Segurança NR 23 Proteção contra Incêndios Normas e Diretrizes de Projeto do Corpo de Bombeiros Local Regulamento para a Concessão de Descontos aos Riscos de Incêndio do Instituto de Resseguros do Brasil IRB Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 361 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO elementos componentes condições especiais necessárias 24 Bombas Hidráulicas e Acionadores 241 Bombas hidráulicas local finalidade tipo de bomba vazão alturas manométricas de sucção de recalque e total NPSH Net Positive Suction Head disponível material básico carcaça rotor eixo gaxeta selo 242 Acionadores local finalidade tipo alimentação proteção e isolamento 25 Instrumentação Manômetro Medidor de Nível e Outros local finalidade tipo dimensões físicas e forma faixa de operação e tolerâncias tipo de acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 26 Acessórios local finalidade tipo material e tipo construtivo dimensões físicas e forma tipo de acabamento elementos componentes do acessório condições especiais necessárias 27 Extintores local finalidade tipo e modelo capacidade material acabamento SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipos de extremidades diâmetro nominal comprimento específico ou médio 22 Conexões local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipos de extremidades diâmetro nominal 23 Válvulas e Registros local finalidade tipo material básico do corpo e mecanismo interno tipos de haste castelo tampa disco e outros classes tipos de extremidades acabamento 362 1 PRÁTICAS DE PROJETO elementos componentes e acessórios 28 Tanques de Pressão local finalidade tipo material pressão de serviço capacidade acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 29 Mangueira local finalidade tipo material dimensões revestimentos internos e externos pressão de serviço 210 Esguicho local finalidade tipo material dimensões acabamento extremidade pressão de serviço 211 Abrigo Armário para Mangueira local finalidade tipo material dimensões acabamento 212 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento 213 Porta CortaFogo local finalidade tipo classificação dimensões material acessórios 214 Pintura local finalidade classificação das tintas a serem usadas quanto às superfícies a serem pintadas cores de identificação das tubulações pintadas espessura da película e características da aplicação 215 Sinalização local finalidade tipo dimensões cores 216 Proteção Contra Corrosão local finalidade tipo características
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RUA LIBÉRIO LOPES RUA E NV 9670 NV 9725 NV 10100 NV 9640 SAÍDA VEICULOS NV 9700 ACESSO 01 RECEPÇÃO PLANTÃO ÁREA 3196 m² ÁREA 9094 m² RECEPÇÃO INSPETORIA GABINETE SALA 08 SALA 09 SALA 10 ÁREA 1200 m² ÁREA 1200 m² ÁREA 1200 m² IDENTIDADE SALA 01 ÁREA 2466 m² TCO GABINETE SALA 02 ÁREA 2271 m² DELEGACIA DA MULHER SALA 03 ÁREA 4030 m² CIRCULAÇÃO COPA ÁREA 1401 m² GABINETE SALA 04 ÁREA 3237 m² CARTÓRIO SALA 05 ÁREA 2488 m² ACESSO VIATURA JARDIM SALA TELECOM TRANSITO SALA 06 ÁREA 3040 m² SALA 01 SALA 02 ÁREA 3707 m² ÁREA 3732 m² IS FEMININO CALÇADA CIRCULAÇÃO ELEVADOR ELEVADOR PROJEÇÃO LAJE SALA 07 ÁREA 3800 m² C B A C B A NV 10020 CARTÓRIO D D J 01 J 01 J 01 J 01 J 01 CUSTODIA ÁREA 2201 m² ÁREA 1300 m² P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 P04 GUARDA CORPO H 110 PV1 PV1 B08 B04 NV 9820 NV 9800 NV 9800 MURO ARRIMO H 200 PT1 PT2 3 4 4 3 4 4 3 4 4 3 4 4 3 4 4 3 2 3 2 3 6 4 3 4 4 3 3 3 4 4 3 4 4 3 6 4 3 4 4 3 4 4 JARDIM JARDIM JARDIM JARDIM JARDIM JARDIM 7 7 7 7 7 7 7 ÁREA 309 ÁREA 654 m² ÁREA 1367 m² ÁREA 4416 m² ÁREA 2874 m² ÁREA 5700 m² ÁREA 12200 m² VAGA 01 VAGA 02 VAGA 03 VAGA 04 VAGA 05 VAGA 06 VAGA 07 VAGA 08 VAGA 09 VAGA 10 VAGA 11 VAGA 12 VAGA 13 VAGA 14 VAGA 16 VAGA 17 VAGA 18 VAGA 19 VAGA 20 VAGA 49 VAGA 50 VAGA 51 VAGA 52 ÁREA 21200 m² 6 3 5 3 4 4 3 4 4 2 2 4 3 6 3 J 04 J 06 J 07 J 08 J 08 J 04 J 04 J 04 J 04 IS FEMININO IS MASCULINO B01 B01 LX LX J 04 J 04 P02 P02 ALOJAMENTO ÁREA 1236 m² ACESSO O2 GUARITA P04 P04 ÁREA 956 M² 3 4 3 3 2 2 3 4 4 P02 CANALETA P08 P07 3 4 4 CANALETA 30 CM P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 ESP ESP DV DV PV1 J 05 J 10 J 10 J 11 J 03 B07 B06 PV2 J 13 J 13 J 13 J 08 J 12 J 12 J 12 J 12 J 14 J 14 B02 B2 B05 CANALETA 30 CM P04 NV 9820 E E NV 10020 i20 i20 FECHAMENTO GRADIL H 270 FECHAMENTO MURO DIVISA H 450 FECHAMENTO MURO DIVISA EM BLOCO APARENTE VER DETALHE FECHAMENTO P03 P03 P03 CM CM CM BS LV CELA MENOR 2 5 6 ÁREA 465 m² CELA FEM 2 5 6 ÁREA 444 m² CELA MASC 2 5 6 ÁREA 464 m² J 02 J 02 J 02 LV LV RESERVATÓRIO MET CAP 30000 L NV 9730 ÁREA 21200 m² 6 NV 9800 NV 9760 INCLINAÇÃO 15 NV 9786 I8 I8 02 03 04 05 01 28 28 28 28 i18 VENT MEC PT3 P07 B05 6869 6 5 ÁREA 5170 m² JARDIM 7 JARDIM 7 ÁREA 1008 m² JARDIM ÁREA 3600m² 3 3 VER DETALHE 01 VER DETALHE 02 REDS P04 P04 VENT MEC RUA E CIRCULAÇÃO PUBLICO SALA 13 SALA 14 INTELIGÊNCIA INTERCEPTAÇÃO CARTORIO SALA 15 IS MASCULINO CIRCULAÇÃO SALA 11 SALA 16 SALA 17 SALA 18 SALA 19 ÁREA 9157 00 m² AUDITÓRIO ARMARIO GABINETE DELEGADO SALA 12 ARMARIO GUARDA CORPO H 110 ACESSO RESTRITO PROJEÇÃO LAJE GUARDA CORPO ÁREA 1400 m² ÁREA 2484 m² ÁREA 3299 m² ÁREA 3040 mm² ÁREA ÁREA 3800 m² ÁREA 3795 m² ÁREA 2520 m² B A B A C C D 3761 m² CARTORIO CARTORIO P04 P04 P04 P04 P04 P01 P04 P04 PV1 P04 ÁREA 3173 m² NV 9820 NV 10150 ÁREA 1005 m² D P04 3 6 4 3 6 4 3 4 4 3 3 2 3 6 4 3 4 4 3 4 4 3 6 4 3 6 4 1 6 4 3 6 4 3 4 4 3 6 4 2 2 2 J 01 J 01 J 08 J 05 J 07 J 08 J 08 J 04 J 04 J 04 J 04 J 04 J 06 ÁREA 3708 m² B01 B01 IS FEMININO 3 2 2 ÁREA 3708 m² IS FEMININO LX LX P02 J 04 J 04 J 05 P02 VAZIO EMERGÊNCIA SAÍDA P09 EST MET P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 P05 J 05 J 09 J 12 J 12 J 12 J 12 J 13 J 13 J 12 ESP ESP B02 B02 B03 DV1 DV2 P05 P05 P05 P05 P06 RECEPÇÃO TABLADO J 09 P10 J 09 P04 PERICIA 3 4 4 ÁREA 3343 m² J 09 CARTORIO PERICIA CARTORIO PERICIA B08 P04 VER VENTILAÇAO 1 3 5 6 7 8 9 10 11 ESPECIFICAÇÕES QUADRO DE ESQUADRIAS JANELA DIMENSÕES larg x alt Ppeitoril ESPECIFICAÇÕES DIMENSÕES ESPECIFICAÇÕES 90x210cm Chapa Metálica 1 folha de abrir JANELA J01 PORTA P01 P02 P03 P04 P05 P06 J02 P08 J04 J05 J06 J07 J08 J09 P07 250x160cm P150cm Vidro temperado 4 folhas básculas 90x210cm Metálica com Barras Acessibilidade 1 folha abrir 80x210cm Barra redonda vertical 78 1 folha de abrir 90x210cm 60x160cm Métalica Veneziana 1 folha de abrir 70x210cm Metálica Veneziana 1 folha de abrir 150x210cm Metalon Chapa 18 2 folhas de abrir 160x55cm P255cm Grade vertical 78 e barra chata horizontais 2 14 400x160cm P150cm Vidro temperado 5 folhas maxim ar 300x160cm P150cm Vidro temperado 4 folhas maxim ar 150x55cm P255cm Vidro temperado 2 folhas maxim ar 200x210cm P100cm Vidro temperado 4 folhas maxim ar 250x160cm P150cm Vidro temperado 5 folhas maxim ar 240x305cm P40cm Vidro temperado 3 folhas maxim ar NOTA CONFERIR AS MEDIDAS NO LOCAL AMBIENTE AMBIENTE Sanitário Sala 12 Q 01 PNE Térreo e 1 Pav Q 04 Celas Q 03 Métalica Lisa 1 folha de abrir Sanitários Cozinha e Guarita Recepção Sala 12 Q 28 Divisórias Sanitários Q 32 Banheiro e Alojamento Q 02 P09 120x210cm Chapa Aço com Barra Antipânico A 90cm 2 folhas de abrir Acesso Custódia Q 01 Saída Emergência Q 01 200x210cm PV01 Porta Vidro temperado 02 folhas correr Plantão Circulação Térreo e Pav 01 Sala 06 Q 04 DIMENSÕES ESPECIFICAÇÕES PORTÕES AMBIENTE 400x250cm Gradil Nylofor Abrir PT01 Acesso Veículo 01 Q 01 400x250cm Chapa Metalon 18 Correr PT02 Acesso Veículo 01 Q 01 Salas em Geral Q 07 Celas Q 03 IS Masc IS FemSala 030407111516Cozinha Q 14 Sala 06 17 14 Q 04 Alojamento e 12 Q 02 Escada Q 02 Sala 0102 Auditório 19 Alojamento Q 06 Sala 1812 Auditório Q 04 J10 150x100cm P110cm Vidro temperado Fixa Guarita Q 02 J11 300x100cm P110cm Vidro temperado Fixa Guarita Q 01 J12 400x 55cm P255cm Vidro temperado 5 folhas maxim ar J13 300x 55cm P255cm Vidro temperado 4 folhas maxim ar J14 220x 55cm P255cm Vidro temperado 4 folhas maxim ar Sala 03 04050712151216 Plantão Auditório Q 09 Cozinha Sala 07 1314 Alojamento Q 04 Sala 0102 Q 02 DIMENSÕES ESPECIFICAÇÕES BANCADA AMBIENTE 370x60cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 B1 IS Fem Masc Q 04 140x60cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 B2 80x50cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 B3 IS Sala 12 Q 01 IS Fem Masc Q 04 305x60cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 B4 Cozinha Q 01 B5 70x50cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 IS Custódia e Is Guarita Q 02 B6 140x50cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 Copa Guarita Q 01 B7 320x60cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 Guarita Q 01 P10 160X210cm Auditório Q 01 180x250cm Gradil Nylofor Abrir 02 folhas PT03 Acesso Pedestre Q 02 J03 60x55cm P255cm Grade vertical 78 e barra chata horizontais 2 14 Vidro temperado maxim ar com grade quadriculada Banheiro da Guarita Q 01 Chapa Metálica 02 folhas de abrir com Barra Antipânico A 90 Cm 400x210cm PV02 Porta Vidro temperado 02 folhas fixas e 02 abrir Entrada Principal Q 01 Sala 12 Q 01 Gesso Acartonado 01 folhas de abrir 90x210cm B8 280x60cm Granito Andorinha Esp 2cm Alt 90 Copa e Sala 1 8 Q 02 J 06 P07 P03 P03 CM CM BS LV CELA FEM 2 5 6 CELA MASC 2 5 6 ÁREA 464 m² J 02 J 02 LV P07 B05 VER DETALHE 01 VER DETALHE 02 urbanismocalçada rua antonio martinsbrasão tipografia02 1jpg 40 POLICIA CIVIL 5º DELEGACIA REGIONAL DE POLICIAL CIVIL NOVA SERRANA MG 40 160 150 40 10 55 105 150 10 200 90 250 130 PLATIBANDA H 130 D PLATIBANDA H 130 PLATIBANDA H 250 PLATIBANDA H 90 CALHA PLATIBANDA H 130 PLATIBANDA H 130 PLATIBANDA H 130 PLATIBANDA H 130 CALHA CALHA TELHA METÁLICA I10 TELHA METÁLICA I10 TELHA METÁLICA I10 RUA E 9972 9928 NV 9670 NV 10060 NV 10100 NV 9640 SAÍDA VEÍCULOS ACESSO PEDESTRE O1 NV 9700 ACESSO VISTORIA ACESSO VIATURA CALÇADA NV 10020 9763 10174 10242 NV 9800 NV 9800 MURO ARRIMO 200 ÁREA CONSTRUÍDA CONSTRUÍDA RUA LIBÉRIO LOPES RUA E ÁREA NV 9725 ACESSO PEDESTRE O1 29135 NV 9800 NV 10020 NV 9725 NV 9730 02 03 04 05 01 28 28 28 28 RUA 24 NV 9786 I8 I8 urbanismocalçada rua antonio martinsbrasão tipografia02 1jpg urbanismocalçada rua antonio martinsbrasão tipografia02 1jpg QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 80 x 210 cm SISTEMA de abrir AMBIENTES Recepção Gabinete Delegada ALVENARIA SOLEIRA EM GRANITO CINZA GUARNIÇÃO EM MADEIRA COM PINTURA ESMALTE PLANTA BAIXA VERGA DE CONCRETO CORTE VISTA INTERNA CONJUNTO FECHADURA E MAÇANETA ACABAMENTO CROMADO ACETINADO GUARNIÇÃO EM MADEIRA 5 x 1 cm COM PINTURA ESMALTE FOLHA DE PORTA 90 x 210 cm COM PINTURA ESMALTE P1 QUANTIDADE 04 DIMENSÕES 90 x 210 cm SISTEMA de abrir barra e chapa metálica AMBIENTES Sanitários PNE ALVENARIA SOLEIRA EM GRANITO CINZA GUARNIÇÃO EM MADEIRA COM PINTURA ESMALTE PLANTA BAIXA 4945 BARRA DE APOIO PARA PNE 500 mm EM AÇO INOX POLIDO CHAPA METÁLICA RESISTENTE A IMPACTOS VERGA DE CONCRETO CORTE VISTA INTERNA CONJUNTO FECHADURA E MAÇANETA ACABAMENTO CROMADO ACETINADO FOLHA DE PORTA 90 x 210 cm COM PINTURA ESMALTE 7912 P2 QUANTIDADE 04 DIMENSÕES 80 x 210 cm SISTEMA de abrir AMBIENTES Celas e Sala 15 P03 QUANTIDADE 34 DIMENSÕES 90 x 210 cm SISTEMA de abrir metálica AMBIENTES Sanitários Cozinha e Guarita e Salas em Geral P4 CONJUNTO FECHADURA E MAÇANETA CROMADOS PORTA 90 x 210 cm EM CHAPA METALICA RESISTENTE A IMPACTOS COM PINTURA SOBRE FUNDO ANTICORROSIVO SOLEIRA EM GRANITO CINZA ALVENARIA CORTE PLANTA BAIXA VISTA VERGA DE CONCRETO QUANTIDADE 29 DIMENSÕES 60 x 160 cm SISTEMA de abrir veneziana AMBIENTES Boxes dos banheiros e vestiários TARJETA METÁLICA TIPO LIVREOCUPADO ACABAMENTO CROMADO ELEMENTO DE FIXAÇÃO PROJEÇÃO DA DIVISÓRIA PLANTA BAIXA DIVISÓRIA DE GRANITO CINZA ANDORINHA ESPESSURA 2 cm DOBRADIÇAS DIVISÓRIA EM GRANITO PORTA 60 x 160 DE ALUMINIO O D A U C P O ELEMENTO DE FIXAÇÃO DIVISÓRIA DE GRANITO CINZA ANDORINHA E2 cm CORTE VISTA P5 Madeira VISTA ALVENARIA SOLEIRA EM GRANITO CINZA PLANTA BAIXA QUANTIDADE 02 DIMENSÕES 70 x 210 cm SISTEMA de abrir AMBIENTES Alojamento e Banheiro CORTE VENEZIANA EM ALUMÍNIO CONJUNTO FECHADURA E MAÇANETA CROMADOS P6 VENEZIANA EM ALUMÍNIO VISTA ALVENARIA SOLEIRA EM GRANITO CINZA PLANTA BAIXA QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 70 x 210 cm SISTEMA de abrir com veneziana aluminio AMBIENTES Banheiro Custódia CORTE VENEZIANA EM ALUMÍNIO CONJUNTO FECHADURA E MAÇANETA CROMADOS P7 SOLEIRA ALVENARIA PUXADOR VERGA DE CONCRETO QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 150 x 210 cm SISTEMA de abrir metalica AMBIENTES Acesso Custódia PLANTA BAIXA CORTE VISTA PUXADOR METALICO METALON 15X15 CHAPA 18GRADE QUADRADA DE ABRIR METALON 15X15 CHAPA 18GRADE QUADRADA DE ABRIR P8 QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 90 x 210 cm SISTEMA Chapa de Aço 1 Folha de Abrir AMBIENTES Auditório P10 VISTA PLANTA CORTE A A BARRA ANTIPANICO PORTA EM MADEIRA MACIÇA REV EM AÇO GALVANIZADO TIPO P60 QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 400 x 210 cm SISTEMA Porta Vidro Temperado 02 folhas Abrir com Bandeira Fixa AMBIENTES Entrada Principal PV2 SOLEIRA ALVENARIA PUXADOR VERGA DE CONCRETO DOBRADIÇA INFERIOR PIVOTANTE PARA PORTA DE ABRIR PORTA DE ABRIR EM VIDRO TEMPERADO 10mm PELÍCULA ADESIVA ACABAMENTO JATEADO DOBRADIÇA SUPERIOR PIVOTANTE PARA PORTA DE ABRIR FECHADURA COMPLETA TRINCO INFERIOR PUXADOR PARA VIDRO TEMPERADO EM PERFIL METÁLICO TUBULAR Ø 25mm PLANTA BAIXA CORTE VISTA BANDEIRA SUPERIOR BANDEIRA LATERAL PERFIL PARA FIXAÇÃO DO VIDRO 400 210 QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 160 x 210 cm SISTEMA Metalica 02 Folhas de Abrir AMBIENTES Auditório PM01 VISTA PLANTA A CORTE A CHAPA DE ALUMINIO TIPO XADREZ LAVRADA ESP3MM C FIXAÇÃO SOBRE MADEIRA LISA C FITA DUPLA FACE PORTA EM CHAPA ABERTURA PARA EXTERIOR PUXADOR HORIZONTAL EXTERNO 160 972 QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 400 x 250 cm SISTEMA abrir AMBIENTES Acesso 03 Estacionamento VISTA PLANTA BAIXA CORTE PT1 PORTÃO EM GRADIL METÁLICO NYLOFOR OU EQUIVALENTE COM PINTURA ANTICORROSIVA E ESMALTE BRILHANTE NA COR GRAFITE PORTÃO EM GRADIL METÁLICO PADRÃO BELGO OU EQUIVALENTE COM PINTURA ANTICORROSIVA E ESMALTE BRILHANTE NA COR GRAFITE QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 445 x 250 cm SISTEMA Chapa Metalon correr AMBIENTES Acesso 03 Estacionamento PT2 QUANTIDADE 02 DIMENSÕES 180 x 250 cm SISTEMA Gradil Nylofor 02 folhas abrir AMBIENTES Acesso 02 Pedestre PT3 VISTA PLANTA BAIXA 250 180 PORTÃO EM GRADIL METÁLICO NYLOFOR OU EQUIVALENTE COM PINTURA ANTICORROSIVA E ESMALTE BRILHANTE NA COR GRAFITE CORRE FIXO FECHADURA CROMADA VIDRO TEMPERADO ESPESSURA 10 MM QUANTIDADE 04 DIMENSÕES 200X210 SISTEMA Vidro temperado 02 folhas Correr AMBIENTES Plantão Térreo e Pav 01 Sala 06 PV01 urbanismocalçada rua antonio martinsbrasão tipografia02 1jpg QUANTIDADE 07 DIMENSÕES 250 x 160 cm PEITORIL 150 cm SISTEMA Maxim Ar AMBIENTES Salas VISTA Fixo CAIXILHO ALUMÍNIO CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO LISO INCOLOR 6mm GRANITO CINZA JA1 VIDRO TEMPERADO 8mm QUANTIDADES03 DIMENSÕES160X55 cm PEITORIL 255 cm SISTEMA Grade Vertical AMBIENTESCelas VISTA CONTRAVERGA CORTE VERGA ALVENARIA PLANTA BAIXA JA2 AÇO CA 25 1 E TINTA ESMALTE BRILHANTE NA COR CINZA 160 QUANTIDADE02 DIMENSÕES60x55 cm PEITORIL 255 cm SISTEMA Maxim Ar Grade Quadriculada AMBIENTESBanheiro Guarita VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE VERGA ALVENARIA PLANTA BAIXA GRANITO CINZA JA3 55 60 E TINTA ESMALTE BRILHANTE NA COR CINZA VIDRO TEMPERADO LISO 8 mm QUANTIDADE 13 DIMENSÕES 400X160 cm PEITORIL 150 cm SISTEMA Maxim ar 5 folhas AMBIENTES Salas e Cozinha VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA4 TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDROTEMPERADO LISO INCOLOR 8mm GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO 8mm Fixo QUANTIDADE 03 DIMENSÕES 300X160 cm PEITORIL 150 cm SISTEMA Maxim ar 4 folhas AMBIENTES Salas 07 e 04 VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA5 TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO TEMPERADO LISO INCOLOR 6mm GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO 8mm Fixo QUANTIDADE 03 DIMENSÕES 150X55 cm PEITORIL 225 cm SISTEMA Pivotante Horizontal 2 folhas AMBIENTES Alojamento CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA6 150 55 GRANITO CINZA TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO TEMPERADO LISO INCOLOR 8mm VIDRO TEMPERADO 6mm QUANTIDADE 02 DIMENSÕES 240X305 cm PEITORIL 40 cm SISTEMA Maxim ar 3 folhas AMBIENTES Escada CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA7 Fixo Fixo Fixo VIDRO TEMPERADO 8mm QUANTIDADE 04 DIMENSÕES 200X160cm PEITORIL 150 cm SISTEMA Maxim ar 4 folhas AMBIENTES Sala 0102 e Auditório JA8 VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO LISO INCOLOR 6mm GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO 8mm Fixo QUANTIDADE 14 DIMENSÕES 250X160 cm PEITORIL 150 cm SISTEMA Maxim ar 5 folhas AMBIENTES Salas e Cozinha VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA9 TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO TEMPERADO INCOLOR 8mm GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO 8mm QUADRO METÁLICO Fixo ESPAÇAMENTO ENTRE OS VIDROS P PASSAGEM DO SOM BALCÃO EM GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO INCOLOR 8mm QUANTIDADE 02 DIMENSÕES 150X100 cm PEITORIL 110 cm SISTEMA Fixa AMBIENTES Guarita PLANTA BAIXA JA10 FIXO VISTA PLANTA ESPAÇAMENTO ENTRE OS VIDROS P PASSAGEM DO SOM BALCÃO EM GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO INCOLOR 8mm QUANTIDADE 02 DIMENSÕES 150X100 cm PEITORIL 110 cm SISTEMA Fixa AMBIENTES Guarita PLANTA BAIXA JA10 FIXO VISTA PLANTA ESPAÇAMENTO ENTRE OS VIDROS P PASSAGEM DO SOM BALCÃO EM GRANITO CINZA VIDRO TEMPERADO INCOLOR 8mm QUANTIDADE 01 DIMENSÕES 300X100 cm PEITORIL 110 cm SISTEMA Fixa AMBIENTES Guarita PLANTA BAIXA JA11 FIXO VISTA PLANTA FIXO QUANTIDADE 10 DIMENSÕES 400X55 cm PEITORIL 255 cm SISTEMA Pivontante Horizontal 5 folhas AMBIENTES Salas 030405071211151618 Plantão e Auditório VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA12 TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO TEMPERADO INCOLOR 8mm GRANITO CINZA QUANTIDADE 06 DIMENSÕES 300X55 cm PEITORIL 255 cm SISTEMA Pivontante Horizontal 4 folhas AMBIENTES Salas 071314 Alojamento VISTA CONTRAVERGA GRANITO CINZA CORTE PLANTA BAIXA JA13 TRILHO ALVENARIA CAIXILHO EM ALUMÍNIO NATURAL VIDRO TEMPERADO INCOLOR 8mm GRANITO CINZA CORTINA DE VIDRO INCOLOR 10 mm QUANTIDADE01 SISTEMAFixo 10 mm AMBIENTES Entrada Recepção 210 140 305 VIDRO TEMPERADO INCOLOR10mm urbanismocalçada rua antonio martinsbrasão tipografia02 1jpg ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Projeto e execução de fundações APRESENTAÇÃO 1 Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Obras Geotécnicas e de Fundações CE002152008 do Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB002 nas reuniões de 25102016 03112016 17112016 01122016 15122016 12012017 26012017 09022017 23022017 09032017 23032017 06042017 20042017 04052017 18052017 08062017 22062017 13072017 27072017 10082017 23082017 06092017 21092017 19102017 01112017 30112017 14122017 11012018 24012018 01032018 29032018 12062018 a é previsto para cancelar e substituir a edição anterior ABNT NBR 61222010 quando aprovado sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor b não tem valor normativo 2 Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários com documentação comprobatória 3 Tomaram parte na sua elaboração participando em no mínimo 30 das reuniões realizadas sobre o TextoBase e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional Participante Representante ABCP Ines L S Battagin ABECE Jefferson Dias dos Santos Junior ABNT 2018 Todos os direitos reservados Salvo disposição em contrário nenhuma parte desta publicação pode ser modificada ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo Esta publicação não é um documento normativo e tem apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado Não é autorizado postar na internet ou intranet sem prévia 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Luiz Gustavo Paulo Oran Barros DAMASCO PENNA Antonio Sérgio Pietro Damasco Penna DYNAMIC HAMMERS Marcos Silva Carceles DYNAMIS Mauro Hernadez Lozano ENBRAGEO Walter Roberto Iorio ENGEMIX Paulo Roberto Niebel ENGEOS Jaime D Marzionna ENGESONDA Jorge Luiz Izar EPUSP Faiçal Massad EPUSP Waldemar Hachich NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 EROICO FUNDAÇÕES Luciano Silveira Eroico ESTE Marcelo Tavares Lopes ESTEIO ENGENHARIA E FUNDAÇÕES Jeronymo Peixoto Guimarães ESTUDANTE Diego Gazolli Yanez FALCÃO BAUER Anderson Hideo Yokoyama FALCÃO BAUER Daniel Franco FOÁ ENGENHARIA Benjamim Foá FOÁ ENGENHARIA Isamu Tamura FOÁ ENGENHARIA Roberto José Foá FUNDESP Ataliba Sernaglia C Neto FUNDESP Mariana M A P Hernandes FUNDESP William R Antunes GEBASE Eduardo Oliveira GEBASE Gentil Miranda Junior GEOFIX Márcio Abreu de Freitas GEOPROVA Tiago Garcia Rodrigues GEOSONDA Clovis Salioni Junior GEOSONDA SA Luciano José Martins GEOSUPORTE Dayene Drusian Gomes GERDAU Ana Carolina Costa Kiyota GERDAU Janaina Maria da Silva GERDAU Luciano Soares de Oliveira GERDAU Ricardo Marra Antunes IGR Ivan Grandis INCOTEP Danilo Gavasso INFRAESTRUTURA Ivan Joppert Junior INFRAESTRUTURA Priscila M E Santos INFRAGEO ENGENHARIA Celso Orlando INTERACT ENGENHARIA Danilo França INTERACT ENGENHARIA Eugênio Pabst Vieira da Cunha LEONARDI CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA Wilson Almeida Claro LEONARDI PRÉ FABRICADOS Dener Altheman MACLEAN POWER Danilo Mercadante Policastro NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 MARPET Marcos A Petracco METRO SP Francisco Ribeiro Neto MGA Mauri Gotlieb MG4 ENGENHARIA Eduardo Machado MG4 ENGENHARIA Gianfranco Faccin MG4 ENGENHARIA Rosemberg de Oliveira Mendes MODULUS ENGENHARIA Márcia Missak Sadamitsu Paiva MODULUS ENGENHARIA Reynaldo Luis de Rosa MODULUS ENGENHARIA Renato Aparecido Silva Oliveira PDI ENGENHARIA Geraldo Casagrandi Mansoldo PDI ENGENHARIA Rafael Marim Valverde PDI ENGENHARIA Sérgio Valverde PORTELLA ALARCON Eduardo José Portella da Costa PREFAZ PRÉFABRICADOS Kelly D Pedrolli PUCCAMPINAS Régia Mara Petitto REFORÇA Armando de Oliveira SINDUSCON SP Fernando José Teixeira Filho SINDUSCON SP Marcio Benvenutti TECNOGEO KELLER Alexandre Novaes Lopes TECNUM Sussumu Niyama TEIXEIRA DUARTE Bruno Filipe Ribeiro Costa Moreira TEKNIER ENGENHARIA E TECNOLOGIA Fabian Corgnier THEMÃ ENG E PROJETOS DE SIST LTDA Cláudio Marcio Ribeiro THEMAG ENGENHARIA Fernando Akira Kuwubara THEMAG ENGENHARIA João Augusto de M Pimenta TORCISÃO Daniel Canova Renosto TQS INFORMÁTICA Rodrigo Nurnberg TRACTEBEL ENGENHARIA Alex de Barros UNICAMP Paulo José Rocha Albuquerque URBANO ALONSO CONSULTORIA Urbano Rodriguez Alonso VOTORANTIM Ethel Eloísa Moreira Gomes VOTORANTIM Maurício Bianchini VOTORANTIM ENGEMIX Maria Fernanda Alonso S Oliveira NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 VOTORANTIM CIMENTOS André Tavares Simoni VOTORANTIM CIMENTOS Luana Scheifer VOTORANTIM CIMENTOS Luiz de Brito Prado Vieira ZF Efraim Zaclis ZF Frederico Falconi NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Projeto e execução de fundações Design and construction of foundations Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2 A ABNT chama a atenção para que apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento Lei nº 9279 de 14 de maio de 1996 Ressaltase que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos Nestes casos os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma A ABNT NBR 6122 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB002 pela Comissão de Estudo de Obras Geotécnicas e de Fundações CE002152008 O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX de XXXXXXXX a XXXXXXXX Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior ABNT NBR 61222010 a qual foi tecnicamente revisada O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte Scope This Standard specifies the requirements to be followed in the design and construction of foundations of all civil engineering structures This technical documentation does not include foundation types that have restrict use pile rafts compaction piles soil improvement etc and those which are out of use nowadays air compressed box caissons etc These foundation types may be used with all necessary adaptations from the foundation types presented herein NOTE lt is acknowledged that foundation engineering is not an exact science and that risks are inherent to any activity that encampasses natures phenomena or materials the criteria and procedures contained in this standard are intended to set out a balance of technical economical and of safety requirements usually accepted by society on the date of publication In civil projects involving soil mechanics and rock mechanics the qualified professional with a notable competence in Geotechnical Engineering is the professional qualified to give numerical treatment to the aforementioned equilibrium NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Projeto e execução de fundações 1 Escopo Esta Norma especifica os requisitos a serem observados no projeto e execução de fundações de todas as estruturas da engenharia civil Esta Norma não contempla aqueles tipos de fundação que têm aplicação restrita sapatas esta queadas radier estaqueados estacas de compactação melhoramento do solo etc e aqueles que estão em desuso caixões pneumáticos etc Tais fundações podem ser utilizadas com as adaptações que sejam necessárias a partir dos tipos aqui apresentados NOTA Reconhecendo que a engenharia geotécnica não é uma ciência exata e que riscos são inerentes a toda e qualquer atividade que envolva fenômenos ou materiais da Natureza os critérios e procedimentos constantes desta Norma procuram traduzir o equilíbrio entre condicionantes técnicos econômicos e de segurança usualmente aceitos pela sociedade na data de sua publicação Nos projetos civis que envolvem mecânica dos solos e mecânica das rochas o profissional habilitado com notória competência é o profissional capacitado a dar tratamento numérico ao equilíbrio mencionado 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5738 Concreto Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova ABNT NBR 5739 Concreto Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos ABNT NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto Procedimento ABNT NBR 6457 Amostras de solo Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização ABNT NBR 6458 Grãos de pedregulho retidos na peneira de abertura 48 mm Determinação da massa específica da massa específica aparente e da absorção de água ABNT NBR 6459 Solo Determinação do limite de liquidez ABNT NBR 6484 Solo Sondagens de simples reconhecimento com SPT Método de ensaio ABNT NBR 6489 Prova de carga direta sobre terreno de fundação Procedimento ABNT NBR 6502 Rochas e solos Terminologia ABNT NBR 7180 Solo Determinação do limite de plasticidade ABNT NBR 7181 Solo Análise granulométrica ABNT NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira ABNT NBR 7212 Execução de concreto dosado em central Procedimento NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 ABNT NBR 8036 Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios Procedimento ABNT NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas Procedimento ABNT NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios ABNT NBR 9062 Projeto e execução de estruturas de concreto prémoldado Procedimento ABNT NBR 9603 Sondagem a trado Procedimento ABNT NBR 9604 Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo com retirada de amostras deformadas e indeformadas ABNT NBR 9820 Coleta de amostras indeformadas de solos de baixa consistência em furos de sondagem ABNT NBR 10905 Solo Ensaios de palheta in situ Método de ensaio ABNT NBR 10908 Aditivos para argamassa e concreto Ensaios de caracterização ABNT NBR 11768 Aditivos químicos para concreto de cimento Portland Especificação ABNT NBR 12131 Estacas Prova de carga estática Método de ensaio ABNT NBR 13208 Estacas Ensaios de carregamento dinâmico ABNT NBR 16258 Estacas préfabricadas de concreto Requisitos ABNT NBR NM 67 Concreto Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone ASTM D2435D2435M 11 Standard test methods for onedimensional consolidation properties of soils using iIincremental loading ASTM D5778 12 Standard test method for electronic friction cone and piezocone penetration testing of soils 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento aplicamse os seguintes termos e definições 31 ações variáveis efêmeras ou transitórias ou de curta duração ações variáveis que atuam por curtos intervalos de tempo duração máxima de um dia e com baixa frequência de ocorrência menos de três dias por semana 32 atrito negativo atrito lateral que solicita estacas ou tubulões quando o recalque do solo adjacente é maior do que o recalque dos elementos de fundação Esse fenômeno ocorre no caso de o solo estar em processo de adensamento provocado pelo seu peso próprio por sobrecargas lançadas na superfície por rebaixamento do lençol freático pelo amolgamento da camada mole compressível decorrente de execução de estaqueamento etc NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 33 bloco elemento de fundação rasa de concreto ou outros materiais tais como alvenaria ou pedras dimen sionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo material sem necessidade de armadura 34 bloco de coroamento bloco estrutural que transfere a carga dos pilares para os elementos da fundação profunda 35 broca fundação profunda perfurada com trado manual preenchida com concreto com comprimento mínimo de 30 m utilizada para pequenas construções com cargas limitadas a 100 kN 36 carga admissível de uma estaca ou tubulão máxima carga que aplicada sobre a estaca ou sobre o tubulão isolados atende com coeficientes de segurança predeterminados aos estados limites últimos ruptura e de serviço recalques vibrações etc NOTA Esta grandeza é utilizada no projeto quando se trabalha com valores característicos das ações 37 carga de ruptura de uma fundação carga que se aplicada à fundação provoca perda do equilíbrio estático ou deslocamentos que compro metem sua segurança ou desempenho corresponde à força resistente última geotécnica da fundação 38 carga de trabalho de estacas carga efetivamente atuante na estaca em valores característicos a tensão de trabalho da estaca corresponde à carga de trabalho dividida pela área da seção transversal 39 cota de arrasamento nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão de modo a possibilitar a integração estrutural entre o elemento de fundação e a sua armadura e o bloco de coroamento 310 efeito de grupo de estacas ou tubulões interação entre as diversas estacas ou tubulões constituintes de uma fundação no processo de transmissão ao terreno das cargas que lhes são aplicadas 311 estaca elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas sem que em qualquer fase de sua execução haja trabalho manual em profundidade Os materiais empre gados podem ser madeira aço concreto prémoldado concreto moldado in loco argamassa calda de cimento ou qualquer combinação dos anteriores 312 estaca de concreto moldada in loco estaca executada preenchendose com concreto argamassa ou calda de cimento perfurações previamente executadas no terreno podendo ser total ou parcialmente armada NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 313 estaca de reação mega ou prensada estaca de concreto ou metálica introduzida no terreno por meio de macaco hidráulico reagindo contra uma estrutura já existente ou criada especificamente para esta finalidade 314 estaca escavada com uso de fluido estabilizante estaca moldada in loco sendo a estabilidade da perfuração assegurada pelo uso de fluido estabilizante ou água quando houver também revestimento metálico Recebe a denominação de estacão quando a perfuração é feita por uma caçamba acoplada a uma perfuratriz rotativa e estaca barrete quando a seção for retangular e escavada com utilização de clamshell 315 estaca escavada mecanicamente estaca executada por perfuração do solo por trado mecânico sem emprego de revestimento ou fluido estabilizante 316 estaca Franki estaca moldada in loco executada pela cravação por meio de sucessivos golpes de um pilão de um tubo de ponta fechada por uma bucha seca constituída de pedra e areia previamente firmada na extremidade inferior do tubo por atrito Esta estaca possui base alargada e é integralmente armada 317 estaca hélice contínua monitorada estaca de concreto moldada in loco executada mediante a introdução no terreno por rotação de um trado helicoidal contínuo no terreno e injeção de concreto pela própria haste central do trado simultaneamente à sua retirada sendo a armadura introduzida após a concretagem da estaca 318 estaca hélice de deslocamento monitorada estaca de concreto moldada in loco que consiste na introdução no terreno por rotação de um trado especial dotado de aletas sem que haja retirada de material o que ocasiona um deslocamento do solo junto ao fuste e à ponta A injeção de concreto é feita pelo interior do tubo central simultaneamente à sua retirada por rotação 319 estaca hélice monitorada com trado segmentado estaca de concreto moldada in loco executada mediante a introdução no terreno por rotação de seg mentos de trado helicoidal de diâmetro constante A injeção de concreto é feita pela haste central do trado simultaneamente à sua retirada A armadura é sempre colocada após a concretagem da estaca 320 estaca metálica ou de aço estaca cravada constituída de elemento estrutural metálico produzido industrialmente podendo ser de perfis laminados ou soldados simples ou múltiplos tubos de chapa dobrada ou calandrada tubos com ou sem costura e trilhos 321 estaca mista estaca constituída por dois segmentos de materiais diferentes madeira aço concreto prémoldado concreto moldado in loco etc NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 322 estaca prémoldada ou préfabricada de concreto estaca constituída de segmentos de prémoldado ou préfabricado de concreto e introduzida no terreno por golpes de martelo de gravidade de explosão hidráulico ou por martelo vibratório Para fins exclusivamente geotécnicos não há distinção entre estacas prémoldadas e préfabricadas e para os efeitos desta Norma elas são denominadas prémoldadas 323 estaca raiz estaca armada e preenchida com argamassa de cimento e areia moldada in loco executada por perfuração rotativa ou rotopercussiva revestida integralmente no trecho em solo por um conjunto de tubos metálicos recuperáveis 324 estaca Strauss estaca executada por perfuração do solo com uma sonda ou piteira e revestimento total com camisa metálica realizandose gradativamente o lançamento e apiloamento do concreto com retirada simul tânea do revestimento 325 estaca trado vazado segmentado Hollow Auger estaca moldada in loco executada mediante a introdução no terreno por rotação de um trado heli coidal constituído por segmentos de pequeno comprimento aproximadamente 10 m rosqueados e injeção de argamassa pela própria haste central do trado simultaneamente à sua retirada 326 força resistente de cálculo valor de força resultante da divisão do valor característico da força de ruptura geotécnica pelo coeficiente de ponderação redução no caso da resistência última NOTA Esta grandeza é utilizada no projeto quando se trabalha com valores de cálculo das ações 327 fundação profunda elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base resistência de ponta ou por sua superfície lateral resistência de fuste ou por uma combinação das duas sendo sua ponta ou base apoiada em uma profundidade superior a oito vezes a sua menor dimensão em planta e no mínimo 30 m quando não for atingido o limite de oito vezes a denominação é justificada Neste tipo de fun dação incluemse as estacas e os tubulões 328 fundação rasa direta ou superficial elemento de fundação cuja base está assentada em profundidade inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação recebendo aí as tensões distribuídas que equilibram a carga aplicada para esta definição adotase a menor profundidade caso esta não seja constante em todo o perí metro da fundação 329 interação soloestrutura processos de análise estrutural que consideram conjuntamente as deformabilidades das fundações e da superestrutura NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 330 método de valores admissíveis método em que as forças ou tensões de ruptura são divididas por um fator de segurança global e a condição de verificação da segurança é Padm RkFSg e Radm Sk onde Padm é a tensão admissível de sapatas e tubulões e carga admissível de estacas Rk representa as forças ou tensões características de ruptura últimas Sk representa as solicitações características FSg é o fator de segurança global 331 método de valores de cálculo método em que as forças ou tensões características de ruptura são divididas pelo coeficiente de ponderação das resistências as solicitações características são multiplicadas pelos coeficientes de ponderação e a condição de verificação da segurança é Rd Rkγm e Sd Sk γf e Rd Sd onde Rd representa a tensão resistente de cálculo para sapatas ou tubulões ou a força resistente de cálculo para estacas Sd representa as solicitações de cálculo γf coeficiente de ponderação dos valores característicos das solicitações γm coeficiente de ponderação dos valores característicos das resistências tensão de ruptura sob sapatas ou bases de tubulões ou carga de ruptura de estacas 332 microestaca ou estaca injetada estaca moldada in loco armada executada por perfuração rotativa ou rotopercussiva e injetada com calda de cimento por meio de um tubo com válvulas manchete 333 movimentos verticais da fundação deslocamentos verticais descendentes recalques ou ascendentes levantamentos absolutos ou relativos conforme Figura 1 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 6107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 máx máx máx A B C D A B C D A B C D θ máx máx máx S α LAD β ω δ Legenda s recalque ou levantamento total de um ponto da estrutura deflexão relativa δs recalque ou levantamento diferencial entre dois pontos da estrutura L razão de deflexão δsL recalque diferencial específico entre dois pontos usual mente expresso como 1cotθ ω rotação ou desaprumo quando a estru tura se comporta como corpo rígido θ rotação relativa entre dois pontos da estrutura β distorção angular α deformação angular entre dois trechos da estrutura Figura 1 Movimentos verticais da fundação e medidas angulares decorrentes 334 nega medida da penetração permanente de uma estaca causada pela aplicação de um golpe de martelo ou pilão sempre relacionada com a energia de cravação Dada a sua pequena grandeza em geral é medida para uma série de dez golpes 335 radier elemento de fundação rasa dotado de rigidez para receber e distribuir mais do que 70 das cargas da estrutura NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 336 repique parcela elástica da penetração máxima de uma estaca decorrente da aplicação de um golpe do martelo ou pilão 337 rotações deflexões e distorções decorrentes de movimentos verticais da fundação medidas angulares definidas na Figura 1 338 sapata elemento de fundação rasa de concreto armado dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim 339 sapata associada sapata comum a dois pilares a denominação se aplica também a sapata comum a mais do que dois pilares quando não alinhados e desde que representem menos de 70 das cargas da estrutura 340 sapata corrida sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de três ou mais pilares ao longo de um mesmo alinhamento desde que representem menos de 70 das cargas da estrutura 341 solos colapsíveis solos que apresentam brusca redução de volume quando submetidos a acréscimos de umidade sob a ação de carga externa 342 solos compressíveis solos que apresentam deformações elevadas quando solicitados por sobrecargas pouco significa tivas ou mesmo por efeito de carregamento devido ao seu peso próprio 343 solos expansivos solos que por sua composição mineralógica aumentam de volume quando há acréscimo do teor de umidade 344 subpressão hidrostática ou simplesmente subpressão esforço vertical de empuxo hidrostático atuante em estruturas enterradas 345 tensão admissível máxima tensão que aplicada ao terreno pela fundação rasa ou pela base de tubulão atende com coeficientes de segurança predeterminados aos estados limites últimos ruptura e de serviço recalques vibrações etc NOTA Esta grandeza é utilizada no projeto quando se trabalha com valores característicos das ações NÃO TEM VALOR NORMATIVO 8107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 346 tensão de ruptura de uma fundação tensão que se aplicada pela fundação ao terreno provoca perda do equilíbrio estático ou desloca mentos que comprometem sua segurança ou desempenho corresponde à tensão resistente última geotécnica da fundação 347 tensão de trabalho de sapatas ou bases de tubulões tensão efetivamente atuante no terreno sob essas fundações em valores característicos 348 tensão resistente de cálculo valor de tensão resultante da divisão do valor característico da tensão de ruptura geotécnica pelo coeficiente de ponderação redução no caso da resistência última NOTA Esta grandeza é utilizada no projeto quando se trabalha com valores de cálculo das ações 349 tubulão elemento de fundação profunda em que pelo menos na etapa final da escavação do terreno fazse necessário o trabalho manual em profundidade para executar o alargamento de base ou pelo menos para a limpeza do fundo da escavação uma vez que neste tipo de fundação as cargas são resistidas preponderantemente pela ponta 350 valores característicos das ações valores que equivalem no escopo desta Norma aos valores representativos das ações definidos na ABNT NBR 8681 351 valores característicos de resistências e outros parâmetros geomecânicos estimativa conservadora dos valores dos parâmetros geomecânicos que influem na ocorrência de um estado limite 352 viga alavanca ou de equilíbrio elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares ou pontos de carga e é dimensionado de modo a transmitilas centradas às fundações Da utilização de viga de equilíbrio resultam cargas nas fundações diferentes das cargas dos pilares nelas atuantes 4 Investigações geológicas e geotécnicas 41 Reconhecimento inicial Devem ser considerados os seguintes aspectos na elaboração dos projetos e previsão do desem penho das fundações a visita ao local b feições topográficas e eventuais indícios de instabilidade de taludes c indícios da presença de aterro botafora na área NÃO TEM VALOR NORMATIVO 9107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 d indícios de contaminação do subsolo por material contaminante lançado no local ou decorrente do tipo de ocupação anterior e prática local de projeto e execução de fundações f estado das construções vizinhas g peculiaridades geológicogeotécnicas na área tais como presença de matacões afloramento rochoso nas imediações áreas brejosas e minas dágua 42 Investigação geológica Em função do porte da obra ou de condicionantes específicos deve ser realizada vistoria geológica de campo por profissional habilitado eventualmente complementada por estudos geológicos adicionais 43 Investigação geotécnica preliminar Para qualquer edificação deve ser feita uma campanha de investigação geotécnica preliminar constituída no mínimo por sondagens a percussão com SPT visando a determinação da estratigrafia e classificação dos solos a posição do nível dágua e a medida do índice de resistência à penetração NSPT de acordo com a ABNT NBR 6484 Na classificação dos solos deve ser empregada a ABNT NBR 6502 Para a programação de sondagens de simples reconhecimento para fundações de edifícios deve ser empregada a ABNT NBR 8036 44 Investigação geotécnica complementar Em função dos resultados obtidos na investigação geotécnica preliminar devido a peculiaridades do subsolo ou do projeto ou ambos ou ainda no caso de dúvida quanto à natureza do material impenetrável a percussão pode ser necessária uma investigação complementar através da realização de sondagens adicionais instalação de indicadores de nível dágua piezômetros ou outros ensaios de campo sondagens rotativas CPT CPTU DMT geofísicas e outros e de laboratório Independentemente da extensão da investigação geotécnica preliminar realizada devem ser feitas investigações adicionais sempre que em qualquer etapa da execução da fundação forem constatadas diferenças entre as condições locais e as indicações fornecidas pela investigação preliminar de tal forma que as divergências fiquem completamente esclarecidas 45 Investigações complementares de campo Os ensaios de campo visam determinar parâmetros de resistência deformabilidade e permeabilidade dos solos sendo que alguns deles também fornecem a estratigrafia local Alguns parâmetros são obtidos diretamente e outros por correlações A seguir encontrase uma relação dos ensaios mais usuais na prática brasileira e outros disponíveis 451 Sondagens mistas e rotativas No caso de dúvida quanto à natureza do material impenetrável a percussão devem ser programadas sondagens mistas percussão e rotativa Em se tratando de maciço rochoso rocha alterada ou mesmo solo residual jovem as amostras cole tadas devem indicar suas características principais incluindose eventuais descontinuidades indicando tipo de rocha grau de alteração fraturamento coerência xistosidade porcentagem de recuperação e o índice de qualidade da rocha RQD Sempre que possível deve ser feita a determinação do NSPT NÃO TEM VALOR NORMATIVO 10107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 452 Sondagem a percussão com medida de torque Neste tipo de investigação ao final da medida da penetração do amostrador é feita a medida do torque necessário para rotacionálo SPTT A medida do torque serve para caracterizar o atrito lateral entre o solo e o amostrador 453 Ensaio de cone Deve ser executado conforme as ASTM D2435D2435M e ASTM D5778 Este ensaio consiste na cravação contínua de uma ponteira composta de cone e luva de atrito É usado para determinação da estratigrafia e pode dar indicação da classificação do solo Propriedades dos materiais ensaiados podem ser obtidas por correlações sobretudo em depósitos de argilas moles e areias sedimentares O ensaio de Piezocone CPTU permite a medida da poropressão gerada durante o processo de cravação e eventualmente sua dissipação 454 Ensaio de palheta vane test Deve ser executado conforme a ABNT NBR 10905 Este ensaio é empregado na determinação da resistência ao cisalhamento não drenada de solos moles 455 Ensaio de placa É uma prova de carga direta sobre o terreno com o objetivo de caracterizar a deformabilidade e resistência do solo sob carregamento de fundações rasas conforme ABNT NBR 6489 456 Ensaio pressiométrico Este ensaio consiste na expansão de uma sonda cilíndrica no interior do terreno em profundidades preestabelecidas Dependendo do modo de inserção do pressiômetro no solo pode ser classificado como pressiômetro em préfuro ou de Ménard autoperfurante O ensaio permite a obtenção de propriedades de resistência e tensãodeformação do material 457 Ensaio dilatométrico O ensaio dilatométrico dilatômetro de Marchetti consiste na cravação de uma lâmina que possui um diafragma Este diafragma é empurrado contra o solo pela aplicação de uma pressão de gás O ensaio pode ser usado para determinação da estratigrafia e pode dar indicação da classificação do solo Propriedades dos materiais ensaiados podem ser obtidas por correlação sobretudo em depósitos de argilas moles e areias sedimentares 458 Ensaios sísmicos Estes ensaios crosshole downhole e cone sísmico são realizados em profundidades preestabe lecidas e fornecem basicamente a velocidade de propagação da onda cisalhante A partir destes dados é possível estimar o módulo de elasticidade transversal inicial Go do solo 459 Ensaios de permeabilidade Este ensaio infiltração ou recuperação permite a avaliação do coeficiente de permeabilidade in situ do solo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 4510 Ensaio de perda dágua em rocha Este ensaio permite obter informações sobre a capacidade de condução de água do maciço rochoso e dá indicações sobre o fraturamento da rocha 46 Investigações complementares de laboratório Estes ensaios visam classificar os solos determinar parâmetros de resistência de deformabilidade e de permeabilidade As amostras representativas das camadas de solos devem ser retiradas através de poços e trin cheiras de acordo com a ABNT NBR 9820 e a ABNT NBR 9604 Para os ensaios de caracterização dos solos podem ser obtidas amostras por meio de trado de acordo com a ABNT NBR 9603 Os ensaios mais usuais são 461 Ensaios de caracterização Estes ensaios compreendem a granulometria conforme ABNT NBR 7181 b umidade natural w para solos argilosos conforme ABNT NBR 6457 c limite de liquidez wL ou LL para solos argilosos conforme ABNT NBR 6459 d limite de plasticidade wP ou LP para solos argilosos conforme ABNT NBR 7180 e peso específico real dos grãos conforme ABNT NBR 6458 462 Ensaio de cisalhamento direto Este ensaio visa determinar os parâmetros de resistência ao cisalhamento do solo coesão e ângulo de atrito 463 Ensaio triaxial Este ensaio visa a determinação dos parâmetros de resistência e de deformabilidade do solo Dependendo das condições de drenagem seja na fase de adensamento sob a tensão confinante seja na fase de aplicação da tensão desviadora o ensaio pode ser classificado como ensaio adensado drenado CD ensaio adensado não drenado CU e ensaio não adensado não drenado UU Se no segundo tipo de ensaio forem feitas medidas das poropressões ensaio CU é possível a obtenção de parâmetros de resistência em termos de tensões efetivas 464 Ensaio de adensamento Este ensaio determina as características de compressibilidade dos solos sob a condição de confina mento lateral conforme ASTM D2435D2435M 465 Ensaios para caracterização de expansibilidade Há várias formas para se caracterizar o solo quanto à sua expansibilidade O ensaio mais comum é o que emprega o equipamento utilizado no ensaio de adensamento NÃO TEM VALOR NORMATIVO 12107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Outros ensaios de laboratório como os citados a seguir também podem fornecer informações sobre a expansibilidade do solo a granulometria pela porcentagem da fração argila b índice de plasticidade c difração de raios X pela caracterização do argilomineral d adsorção de azuldemetileno e análise termodiferencial f espectrometria infravermelha 466 Ensaio de colapsibilidade É indicado no caso de solos não saturados que possam apresentar colapso com o aumento de umidade O ensaio mais simples é feito no mesmo equipamento utilizado no ensaio de adensamento medindose a deformação vertical sofrida pela amostra sob determinada tensão ao ser inundada 467 Ensaio de permeabilidade Este ensaio permite determinar os coeficientes de permeabilidade vertical e horizontal de uma amostra de solo 468 Ensaios químicos Estes ensaios permitem avaliar a contaminação do solo e da água subterrânea visando o estudo de sua influência no comportamento das fundações 5 Ações nas fundações 51 Ações provenientes da superestrutura Os esforços determinados a partir das ações e suas combinações conforme prescrito na ABNT NBR 8681 devem ser fornecidos pelo projetista da estrutura a quem cabe individualizar qual o conjunto de esforços para verificação dos estados limites últimos ELU e qual o conjunto para verificação dos estados limites de serviço ELS Esses esforços devem ser fornecidos em valores de cálculo já afetados pelos coeficientes de combinação e de ponderação da ABNT NBR 8681 Para o caso de o projeto de fundações ser desenvolvido utilizando fator de segurança global devem ser solicitados ao projetista estrutural os valores dos coeficientes pelos quais as solicitações de cálculo devem ser divididas em cada caso para reduzilas às solicitações características Os esforços devem ser fornecidos no nível do topo das fundações no caso de edifícios o topo dos baldrames no caso de pontes o topo dos blocos ou sapatas ou no nível da interface entre os projetos superestrutura e fundaçõesinfraestrutura devendo ficar bem caracterizado esse nível As ações são classificadas conforme sua variabilidade no tempo conforme prevê a ABNT NBR 8681 a ações permanentes peso próprio sobrecarga permanente empuxos etc NÃO TEM VALOR NORMATIVO 13107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 b ações variáveis sobrecargas variáveis impactos vento etc c ações excepcionais 52 Ações decorrentes do terreno Devem ser considerados os empuxos de terra e empuxos de sobrecargas atuantes no solo Caso estejam previstos aterros contra a estrutura ou na vizinhança da obra o projetista das fundações deve ser informado Esses esforços devem ser informados ao projetista da estrutura O tipo empuxo de terra ativo repouso passivo e seu valor devem ser compatíveis com a desloca bilidade da estrutura Este empuxo quando assimétrico influi na estabilidade da estrutura Outros esforços atuam sobre elementos de fundação profunda e devem ser considerados quando for o caso atrito negativo e carregamentos laterais devidos a sobrecargas assimétricas por exemplo 53 Ações decorrentes da água superficial e subterrânea Devem ser considerados os empuxos de água tanto superficial quanto subterrânea No caso de fluxos de água deve ser considerada a possibilidade de erosão O efeito favorável da subpressão no alívio de cargas nas fundações não pode ser considerado exceto quando o projetista demonstrar que a variabilidade foi considerada 54 Ações variáveis especiais Em função da finalidade da obra o projeto das fundações deve considerar as seguintes ações variá veis especiais quando previamente informadas e documentadas a alteração do estado de tensões causada por obras nas proximidades escavações aterros túneis etc b tráfego de veículos pesados e equipamentos de construção c carregamentos especiais de construção d ações variáveis efêmeras definidas nesta Norma Ações excepcionais explosão incêndio colisão de veículos enchentes sismos etc devem ser consideradas de acordo com o prescrito na ABNT NBR 8681 55 Análise de interação fundaçãoestrutura Em estruturas nas quais a deformabilidade das fundações pode influenciar na distribuição de esforços devese estudar a interação soloestrutura ou fundaçãoestrutura sendo obrigatório esse estudo nos seguintes casos a estruturas nas quais a carga variável é significativa em relação à carga total tais como silos e reservatórios b estruturas com mais de 60 m de altura medida do térreo até a laje de cobertura do último piso habitável c relação alturalargura menor dimensão superior a quatro d fundações ou estruturas não convencionais NÃO TEM VALOR NORMATIVO 14107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 56 Peso próprio das fundações Deve ser considerado o peso próprio de blocos de coroamento ou sapatas ou no mínimo 5 da carga vertical permanente 57 Alívio de cargas devido a vigas alavanca Quando ocorre uma redução de carga devido à utilização de viga alavanca a fundação deve ser dimensionada considerandose apenas 50 desta redução Quando a soma dos alívios totais puder resultar em tração na fundação do pilar aliviado sua fundação deve ser dimensionada para suportar a tração total e pelo menos 50 da carga de compressão deste pilar sem o alívio 58 Atrito negativo Sempre que houver a possibilidade de desenvolvimento de atrito negativo a sua ação deve ser considerada no dimensionamento geotécnico e estrutural dos elementos da fundação blocos de coroamento vigas enterradas reservatórios e outras estruturas enterradas Admitese a utilização de recursos por exemplo pintura betuminosa visando minimizar os efeitos do atrito negativo bem como a realização de ensaios ou provas de carga para a sua melhor avaliação Para as verificações da segurança de estacas ou tubulões em situações em que se prevê a ação do atrito negativo definese Pan a carga característica de atrito lateral negativo na ruptura a profundidade da fundação onde ocorre a mudança de atrito negativo para positivo é chamada de ponto neutro Rℓp a parcela de força resistente característica de atrito lateral positivo na ruptura Rp a parcela de força resistente característica de ponta na ruptura Nestas verificações as cargas provenientes de ações variáveis efêmeras não podem ser incluídas 581 Verificação da segurança em valores característicos fator de segurança global Padm Rp RℓpFSg onde Padm é a carga admissível FSg é o fator de segurança global O critério de segurança será então expresso por Pútil Padm Pan onde Pútil é a carga útil admissível sobre o elemento de fundação excluídas para esta verificação as cargas variáveis efêmeras e a carga proveniente do atrito negativo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 15107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 582 Verificação da segurança em valores de cálculo coeficientes de ponderação Rd Rp Rℓpγm onde Rd é a força resistente de cálculo γm é o coeficiente de ponderação de resistências O critério de segurança será então expresso por Pd Pan γf Rd onde Pd é a carga de cálculo do elemento de fundação excluídas para esta verificação as cargas variáveis efêmeras e a carga proveniente do atrito negativo γf é o coeficiente de ponderação do atrito negativo 6 Segurança nas fundações 61 Generalidades As situações de projeto a serem verificadas quanto aos estados limites últimos ELU e de serviço ELS devem contemplar as ações e suas combinações e outras solicitações conhecidas e previsí veis Deve ser considerada a sensibilidade da estrutura às deformações das fundações Estruturas sensíveis a recalques devem ser analisadas considerandose a interação soloestrutura 611 Região representativa do terreno O resultado das investigações geotécnicas deve ser interpretado de forma a identificar espacialmente a composição do solo ou da rocha suas propriedades mecânicas profundidades das diversas camadas de solo ou características da rocha Dependendo das características geológicas e das dimensões do terreno pode ser necessário dividilo em regiões representativas que apresentem pequena variabilidade nas suas características geotécnicas O projetista das fundações deve definir estas regiões para a eventual programação de investigações adicionais elaboração do projeto e programação dos ensaios de desempenho das fundações 62 Estados limites O projeto deve assegurar que as fundações apresentem segurança contra a estados limites últimos associados a colapso parcial ou total da obra b estados limites de serviço associados a deformações fissuras e vibrações que comprometem o uso da obra 621 Verificação dos estados limites últimos ELU Os estados limites últimos representam os mecanismos que conduzem ao colapso da fundação NÃO TEM VALOR NORMATIVO 16107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Os seguintes mecanismos podem caracterizar o estado limite último a perda de estabilidade global b ruptura por esgotamento da resistência do terreno c ruptura por deslizamento fundações rasas d ruptura estrutural em decorrência de movimentos da fundação e arrancamento ou insuficiência de resistência por tração f ruptura do terreno decorrente de carregamentos transversais g ruptura estrutural por compressão tração flexão flambagem ou cisalhamento Para fundações superficiais o estado limite último deve ser determinado conforme o disposto em 73 e para fundações profundas conforme o disposto em 82 6211 Segurança de fundação rasa direta ou superficial 62111 Segurança na compressão A verificação da segurança pode ser feita com valores característicos e fator de segurança global ou com valores de cálculo obtidos pela aplicação de coeficientes de ponderação aos valores caracte rísticos devendo ser obedecidos os valores da Tabela 1 Tabela 1 Fundações rasas Fatores de segurança e coeficientes de ponderação para solicitações de compressão Métodos para determinação da resistência última Coeficiente de ponderação da resistência última γm c Fator de segurança global FSg Semiempíricos a Valores propostos no próprio processo e no mínimo 215 Valores propostos no próprio processo e no mínimo 300 Analíticos b 215 300 Semiempíricos a ou analíticos b acrescidos de duas ou mais provas de carga necessariamente executadas na fase de projeto conforme 731 140 200 a Atendendo ao domínio de validade para o terreno local b Sem aplicação de coeficientes de ponderação aos parâmetros de resistência do terreno c γf 14 em todas as situações de γm 62112 Coeficientes de ponderação para verificação de tração e deslizamento Devem ser adotados os seguintes coeficientes de ponderação γm 12 minoração para a parcela favorável do peso γm 14 minoração para a resistência do solo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 17107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 γf 14 majoração para o esforço atuante se disponível apenas o seu valor característico se já fornecido o valor de cálculo nenhum coeficiente de ponderação deve ser aplicado a ele 62113 Fator de segurança global para verificação de flutuação Consideradas todas as combinações mais desfavoráveis por exemplo a elevação do lençol freático tanto nos esforços atuantes quanto nos resistentes deve ser observado um fator de segurança global mínimo de 11 6212 Segurança de fundações profundas 62121 Resistência determinada por método semiempírico O fator de segurança global a ser utilizado para determinação da carga admissível é 20 Para se chegar à força resistente de cálculo o ponderador deve ser 14 Quando se reconhecerem regiões representativas e se utilizarem resultados de ensaios de campo nessas regiões a determinação da resistência característica das estacas Rk por métodos semiem píricos pode basearse na expressão Rk mín Rse médξ1 Rse mínξ2 onde Rk é a resistência característica Rseméd é a resistência determinada com base em valores médios dos resultados dos ensaios de campo Rsemín é a resistência determinada com base em valores mínimos dos resultados dos ensaios de campo ξ1 e ξ2 são os fatores de minoração da resistência especificados na Tabela 2 Quando utilizado o método de valores admissíveis a carga admissível deve ser Padm RkFSg com FSg 14 Quando utilizado o método de valores de cálculo a força resistente de cálculo deve ser Rd Rkγm com γm 10 Tabela 2 Valores dos fatores ξ1 e ξ2 n a 1 2 3 4 5 6 10 ξ1 b 142 135 133 131 129 127 127 ξ2 b 142 127 123 120 115 113 111 a n número de perfis de ensaios por região representativa do terreno b Os valores de ξ1 e ξ2 podem ser multiplicados por 09 no caso de execução de ensaios complementares à sondagem a percussão NÃO TEM VALOR NORMATIVO 18107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 62122 Resistência determinada por provas de carga estáticas executadas na fase de elaboração ou adequação do projeto Para que se obtenha a carga admissível ou a força resistente de cálculo de estacas a partir de provas de carga é necessário que a as provas de carga sejam estáticas b as provas de carga sejam especificadas na fase de projeto e executadas no início da obra de modo que o projeto possa ser adequado para as demais estacas c as provas de carga sejam levadas até uma carga no mínimo duas vezes a carga admissível prevista em projeto O fator de segurança global a ser utilizado para determinação da carga admissível é 16 Para se chegar à força resistente de cálculo o ponderador deve ser 114 Quando em uma mesma região representativa for realizado um número maior de provas de carga a resistência característica das estacas Rk pode ser determinada pela expressão Rk mín Rpc médξ3 Rpc mínξ4 onde Rk é a resistência característica Rpcméd é a resistência determinada com base em valores médios dos resultados das provas de carga Rpcmín é a resistência determinada com base em valores mínimos dos resultados das provas de carga ξ3 e ξ4 são os fatores de minoração da resistência especificados na Tabela 3 Quando utilizado o método de valores admissíveis a carga admissível será Padm RkFSg com FSg 14 Quando utilizado o método de valores de cálculo a força resistente de cálculo será Rd Rkγm com γm 10 Tabela 3 Valores dos fatores ξ3 e ξ4 n a 1 2 3 4 5 ξ3 114 111 107 104 100 ξ4 114 110 105 102 100 a n número de provas de carga em estacas de mesmas características por região representativa do terreno NÃO TEM VALOR NORMATIVO 19107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 622 Verificação dos estados limites de serviço ELS 6221 Generalidades A verificação dos estados limites de serviço em relação ao solo de fundação ou ao elemento estrutural de fundação deve atender a Ek C onde Ek é o valor característico do efeito das ações por exemplo o recalque estimado calculado considerandose parâmetros geotécnicos característicos e ações características C é o valor limite de serviço admissível do efeito das ações por exemplo recalque aceitável O valor limite de serviço para um determinado efeito das ações é o valor associado a problemas de desempenho tais como trincas inaceitáveis vibrações ou comprometimentos à funcionalidade plena da obra 6222 Valores limites dos deslocamentos das fundações 62221 Limites de serviço a serem considerados Devem ser considerados a recalques excessivos b levantamentos excessivos decorrentes por exemplo de expansão do solo ou outras causas c vibrações inaceitáveis 62222 Fatores a serem considerados A definição dos valores limites para deslocamentos e deformações deve considerar a a confiabilidade com a qual os valores de deslocamentos aceitáveis podem ser estabelecidos b velocidade dos recalques e movimentos do terreno de fundação c tipo de estrutura e material de construção d tipo de fundação e natureza do solo f finalidade da obra g influência nas estruturas utilidades e edificações vizinhas NÃO TEM VALOR NORMATIVO 20107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 63 Efeito do vento 631 Método de valores admissíveis com valores característicos O dimensionamento dos elementos de fundação deve ser feito com base nas solicitações obtidas a partir das combinações de ações atendendo a todas as prescrições da ABNT NBR 8681 já contem plando todos os seus efeitos de primeira e segunda ordem globais Quando se tratar de solicitações obtidas de combinações de ações nas quais o vento é a ação variável principal os valores de tensão admissível de sapatas e tubulões e cargas admissíveis em estacas podem ser majorados em até 15 Quando esta majoração for utilizada o coeficiente global de segurança não pode ser inferior a 16 Caso a majoração não seja utilizada podem ser aplicadas todas as prescrições desta Norma relativas ao valor do coeficiente global de segurança Quando se tratar de solicitações obtidas de combinações de ações nas quais o vento não é a ação variável principal não é permitida a majoração dos valores de tensão admissível de sapatas e tubulões nem de cargas admissíveis em estacas Neste caso podem ser aplicadas todas as prescrições desta Norma relativas ao valor do coeficiente global de segurança Em qualquer caso deve ser feita a verificação estrutural do elemento de fundação No caso de galpões industriais torres de linhas de transmissão reservatórios elevados silos graneleiros torres eólicas torres de telecomunicações tanques de produtos químicos nos quais o vento é a ação variável principal os valores de tensão admissível de sapatas e tubulões e de cargas admissíveis em estacas podem ser majorados em até 30 Quando esta majoração for utilizada o coeficiente global de segurança não pode ser inferior a 16 Caso a majoração não seja utilizada podem ser aplicadas todas as prescrições desta Norma relativas ao valor do coeficiente global de segurança 632 Método de valores de cálculo Quando a verificação das solicitações for feita considerandose as combinações nas quais o vento é a ação variável principal os valores de tensão resistente de cálculo de sapatas e tubulões e de forças resistentes de cálculo de estacas podem ser majorados em até 10 Deve ser feita a verificação estrutural do elemento de fundação 7 Fundação rasa direta ou superficial 71 Generalidades A grandeza fundamental para o projeto de fundações rasas é a tensão admissível se o projeto for feito considerando coeficiente de segurança global e valores característicos ou a tensão resistente de cálculo quando for feito considerando coeficientes de ponderação e valores de cálculo Essas tensões devem satisfazer simultaneamente aos estados limites últimos ELU e de serviço ELS para cada elemento isolado de fundação bem como para o conjunto O projeto de fundações consta de memorial de cálculo e dos respectivos desenhos executivos com as informações técnicas necessárias para o perfeito entendimento e execução da obra A elaboração do memorial de cálculo é obrigatória devendo estar disponível quando solicitado NÃO TEM VALOR NORMATIVO 21107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 72 Fatores a serem considerados para a determinação da tensão admissível ou da tensão resistente de cálculo Devem ser considerados os seguintes fatores nessa determinação características geomecânicas do subsolo profundidade da fundação dimensões e forma dos elementos de fundação influência do lençol dágua eventual alteração das características do solo expansivos colapsíveis etc devido a agentes externos encharcamento contaminação agressividade etc alívio de tensões características ou peculiaridades da obra sobrecargas externas inclinação da carga inclinação do terreno estratigrafia do terreno recalques 73 Determinação da tensão admissível ou da tensão resistente de cálculo a partir do estado limite último A tensão admissível ou a tensão resistente de cálculo deve ser fixada a partir da utilização e interpre tação de um ou mais dos procedimentos descritos em 731 a 733 além de atender ao disposto em 74 731 Prova de carga sobre placa Ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 6489 cujos resultados devem ser interpretados de modo a considerar a relação modeloprotótipo efeito de escala bem como as camadas influenciadas de solo 732 Métodos teóricos Podem ser empregados métodos analíticos teorias de capacidade de carga nos domínios de vali dade de sua aplicação desde que contemplem todas as particularidades do projeto inclusive a natureza do carregamento drenado ou não drenado 733 Métodos semiempíricos São métodos que relacionam resultados de ensaios tais como o SPT CPT etc com tensões admissíveis ou tensões resistentes de cálculo Devem ser observados os domínios de validade de suas aplicações bem como as dispersões dos dados e as limitações regionais associadas a cada um dos métodos NÃO TEM VALOR NORMATIVO 22107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 74 Determinação da tensão admissível ou da tensão resistente de cálculo a partir do estado limite de serviço As tensões determinadas em 73 devem também atender ao estado limite de serviço A tensão admissível ou tensão resistente de cálculo é neste caso o valor máximo da tensão aplicada ao terreno que atenda aos requisitos em 622 75 Casos particulares 751 Fundação sobre rocha Para a fixação da tensão admissível ou tensão resistente de cálculo de qualquer elemento de fun dação sobre rocha devese considerar as suas descontinuidades a falhas b fraturas c xistosidades etc No caso de superfície inclinada podese escalonar a superfície ou utilizar chumbadores para evitar o deslizamento do elemento de fundação Para rochas alteradas ou em decomposição devem ser considerados a natureza da rocha matriz e o grau de decomposição ou alteração Quando necessário as descontinuidades devem ser tratadas No caso de calcário ou qualquer outra rocha cárstica devem ser feitos estudos especiais pelo proje tista de fundações 752 Solos expansivos Nesses solos pode ocorrer o levantamento da fundação e a diminuição de resistência devido à expansão Essas características devem ser consideradas no projeto e no método construtivo 753 Solos colapsíveis Deve ser considerada a possibilidade de ocorrer o encharcamento devido a por exemplo vaza mentos de tubulações de água elevação do lençol freático etc Essas características devem ser consideradas no projeto e no método construtivo 76 Dimensionamento geométrico 761 Cargas centradas A área da fundação solicitada por cargas centradas deve ser tal que as tensões transmitidas ao terreno admitidas uniformemente distribuídas satisfaçam aos requisitos de segurança conforme Seção 6 762 Cargas excêntricas Uma fundação é solicitada por carga excêntrica quando estiver submetida a qualquer composição de forças que incluam ou gerem momentos na fundação O dimensionamento geotécnico de uma fundação rasa solicitada por carregamento excêntrico deve ser feito considerandose que o solo é um elemento não resistente à tração NÃO TEM VALOR NORMATIVO 23107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 No dimensionamento da fundação superficial a área comprimida deve ser de no mínimo 23 da área total Devese assegurar ainda que a tensão máxima de borda satisfaça aos requisitos de segurança conforme Seção 6 763 Cargas horizontais Para equilibrar a força horizontal que atua sobre uma fundação em sapata ou bloco podese contar além da resistência ao cisalhamento no contato solofundação com o empuxo passivo desde que se assegure que o solo não possa ser removido durante a vida útil projetada da construção O valor calculado do empuxo passivo deve ser reduzido por um coeficiente de no mínimo 20 visando limitar deformações 77 Critérios adicionais 771 Dimensão mínima Em planta as sapatas isoladas ou os blocos não podem ter dimensões inferiores a 60 cm 772 Profundidade mínima Nas divisas com terrenos vizinhos salvo quando a fundação for assente sobre rocha a profun didade de apoio não pode ser inferior a 15 m Em casos de obras cujas sapatas ou blocos tenham em sua maioria dimensões inferiores a 10 m essa profundidade mínima pode ser reduzida A cota de apoio de uma fundação deve ser tal que assegure que a capacidade de suporte do solo de apoio não seja influenciada pelas variações sazonais de clima ou por alterações de umidade 773 Lastro Todas as partes da fundação rasa direta ou superficial em contato com o solo sapatas vigas de equilíbrio etc devem ser concretadas sobre um lastro de concreto não estrutural com no mínimo 5 cm de espessura a ser lançado sobre toda a superfície de contato solofundação No caso de rocha esse lastro deve servir para regularização da superfície e portanto pode ter espessura variável observado no entanto o mínimo de 5 cm 774 Fundações em cotas diferentes No caso de fundações próximas porém situadas em cotas diferentes a reta de maior declive que passa pelos seus bordos deve fazer com a vertical um ângulo α como mostrado na Figura 2 com os seguintes valores a solos pouco resistentes α 60 b solos resistentes α 45 e c rochas α 30 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 24107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 α Figura 2 Fundações próximas mas em cotas diferentes A fundação situada em cota mais baixa deve ser executada em primeiro lugar a não ser que se tomem cuidados especiais durante o processo executivo contra desmoronamentos 78 Dimensionamento estrutural 781 Sapata O dimensionamento estrutural de sapatas de concreto deve atender à ABNT NBR 6118 As sapatas devem ser calculadas considerandose diagramas de tensão na base representativos e compatíveis com as características do terreno de apoio solo ou rocha 782 Bloco fundação rasa Os diagramas de tensão sob os blocos de fundação devem ser obtidos de forma similar aos das sapatas Os blocos de fundação devem ser dimensionados de tal maneira que o ângulo β mostrado na Figura 3 seja maior ou igual a 60º β 60 Figura 3 Ângulo β dos blocos 8 Fundações profundas 81 Generalidades A grandeza fundamental para o projeto de fundações profundas por estacas é a carga admissível se o projeto for feito considerando coeficiente de segurança global e valores característicos ou a força resistente de cálculo quando for feito considerando coeficientes de ponderação e valores de cálculo Para tubulões a grandeza fundamental é a tensão admissível ou tensão resistente de cálculo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 25107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Essas cargas e tensões devem satisfazer simultaneamente aos estados limites últimos ELU e de serviço ELS para cada elemento isolado de fundação isolado bem como para o conjunto O projeto de fundações consta de memorial de cálculo e dos respectivos desenhos executivos com as informações técnicas necessárias para o perfeito entendimento e execução da obra A elaboração do memorial de cálculo é obrigatória devendo estar disponível quando solicitado 82 Fatores a serem considerados para a determinação da carga admissível ou da força resistente de cálculo Devem ser considerados os seguintes fatores nessa determinação características geomecânicas do subsolo profundidade da ponta ou base da fundação dimensões e forma dos elementos de fundação posição do nível dágua eventual alteração das características dos solos expansivos colapsíveis etc devido a agentes externos encharcamento contaminação agressividade etc alívio de tensões eventual ocorrência de solicitações adicionais como atrito negativo e esforços horizontais devidos a carregamentos assimétricos características ou peculiaridades da obra sobrecargas externas inclinação da carga inclinação do terreno estratigrafia do terreno recalques 821 Estacas determinação da carga admissível ou da força resistente de cálculo a partir do estado limite último Nesse caso a determinação é feita a partir da carga de ruptura A carga de ruptura deve ser determinada a partir da utilização e interpretação de um ou mais dos procedimentos detalhados em 8211 a 8214 8211 Provas de carga A carga de ruptura pode ser determinada por provas de carga executadas de acordo com a ABNT NBR 12131 A determinação da carga admissível ou da força resistente de cálculo deve ser feita de acordo com 62122 Essa determinação deve ainda levar em conta que durante a prova de carga o atrito lateral é sempre positivo enquanto algumas condições de carregamento poderão gerar atrito negativo durante a vida útil da estaca NÃO TEM VALOR NORMATIVO 26107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 A carga de ruptura da estaca ou tubulão de prova deve ser considerada definida quando ocorrer ruptura nítida caracterizada por deformações continuadas sem novos acréscimos de carga O comportamento de uma estaca ou tubulão quando submetido à prova de carga pode não apre sentar ruptura nítida Isto ocorre em duas circunstâncias a quando a carga de ruptura da estaca ou tubulão é superior à carga máxima que se pretende aplicar por exemplo por limitação de reação b quando a estaca ou tubulão é carregada até apresentar recalques elevados mas que não confi guram uma ruptura nítida como descrito Nessas duas circunstâncias podese extrapolar a curva cargarecalque para avaliar a carga de ruptura o que deve ser feito por requisitos baseados na engenharia geotécnica sobre uma curva carga recalque do primeiro carregamento Neste caso a carga de ruptura pode ser convencionada como aquela que corresponde na curva carga deslocamento exemplificada na Figura 4 ao recalque obtido pela expressão r r 30 P L D A E onde r é o recalque de ruptura convencional Pr é a carga de ruptura convencional L é o comprimento da estaca A é a área da seção transversal da estaca estrutural E é o módulo de elasticidade do material da estaca D é o diâmetro do círculo circunscrito à seção transversal da estaca ou no caso de barrete o diâmetro do círculo de área equivalente ao da seção transversal da estaca P P Curva P ensaio D30 Recalque carga r r D L Reta P 30 EA Figura 4 Carga de ruptura convencional Na interpretação da prova de carga devem ser consideradas a natureza do terreno a velocidade de carregamento a estabilização dos recalques etc conforme previsto na ABNT NBR 12131 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 27107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Em estruturas sujeitas a esforços cíclicos as provas de carga devem ser programadas de modo a verificar a influência deste tipo de carregamento 8212 Métodos estáticos Podem ser teóricos quando o cálculo é feito de acordo com teoria desenvolvida dentro da mecânica dos solos ou semiempíricos quando são usadas correlações com ensaios in situ Na análise das parcelas de resistência de ponta e atrito lateral é necessário levar em conta a técnica executiva e as peculiaridades de cada tipo de estaca ou tubulão Em tubulões quando o atrito lateral for considerado deve ser desprezado um comprimento de fuste igual ao diâmetro da base imediatamente acima do início do alargamento O projeto de estacas escavadas com estabilização das paredes auxiliada por fluido estabilizante bem como de estacas hélice contínua deve sempre que considerar a contribuição da resistência de ponta fazer menção explícita a esse critério O executor deve antes da execução assegurar que são cumpridos os procedimentos executivos mínimos especificados nos Anexos J e N de forma a obter o contato efetivo entre a ponta da estaca e o solo competente ou rocha Nessas condições na verificação do ELU a resistência da ponta terá como limite superior o valor da resistência de atrito lateral Rp Rℓ e Padm Rp Rℓ2 Caso o contato efetivo entre o concreto e o solo firme ou rocha não possa ser assegurado pelo executor o projeto deve ser revisto os comprimentos das estacas devem ser ajustados na verificação do ELU à condição de resistência nula na ponta Rp 0 e Padm Rℓ 2 No caso específico de estacas escavadas com estabilização das paredes auxiliada por fluido estabilizante há no Anexo J recomendações de procedimentos executivos especiais além dos mínimos para garantir o contato entre a estaca e o solo competente ou rocha Se o executor assegurar a observância estrita desses procedimentos especiais a verificação do ELU será Padm Rℓ Rp2 Rp valor calculado da resistência de ponta No caso de estacas com ponta embutida em rocha por um comprimento superior a um diâmetro a carga na ponta e o atrito lateral nessa região são condicionados pela resistência do concreto e pela resistência e grau de fraturamento da rocha Em qualquer caso a determinação da carga admissível ou da força resistente de cálculo deve ser feita de acordo com 6212 e considerar a diferença de rigidez dos solos atravessados e a diferença de comportamento tensãodeformação de atrito e de ponta 8213 Ensaios de carregamento dinâmico O ensaio de carregamento dinâmico visa a avaliação de cargas mobilizadas nas interfaces soloestaca fundamentandose na aplicação da teoria da equação da onda unidimensional conforme ABNT NBR 13208 Devese contudo observar que durante o ensaio de carregamento dinâmico o atrito lateral é sempre positivo ainda que venha a ser negativo ao longo da vida útil projetada da estaca 8214 Equações dinâmicas As equações dinâmicas baseadas na nega ou no repique elástico visam principalmente assegurar a homogeneidade das estacas cravadas Em determinados tipos de terreno deve ser levada em conta na verificação da nega ou do repique elástico sua diminuição cicatrização ou aumento relaxação ao longo do tempo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 28107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 822 Estacas determinação da carga admissível ou da força resistente de cálculo a partir do estado limite de serviço Neste caso a determinação pode ser feita por prova de carga ou cálculo por método teórico ou semiempírico sendo as propriedades do solo obtidas em ensaios de laboratório in loco ou por meio de correlações levandose em consideração as modificações nessas propriedades causadas pela instalação do elemento de fundação 823 Tubulões determinação da carga admissível ou da força resistente de cálculo 8231 Fatores a serem considerados para a determinação da tensão admissível ou da tensão resistente de cálculo Aplicamse considerações idênticas às descritas em 72 8232 Determinação da tensão admissível ou da tensão resistente de cálculo a partir do estado limite último Aplicamse considerações idênticas às descritas em 73 8233 Determinação da tensão admissível ou da tensão resistente de cálculo a partir do estado limite de serviço Aplicamse considerações idênticas às descritas em 74 8234 Elementos de fundação sobre rocha Aplicamse considerações idênticas às descritas em 751 8235 Dimensionamento geométrico Aplicamse considerações idênticas às descritas em 761 a 763 8236 Requisitos adicionais 82361 Dimensionamento da base Os tubulões devem ser dimensionados de maneira que as bases não tenham alturas superiores a 18 m Para tubulões a ar comprimido as bases podem ter alturas de até 30 m desde que as condições do maciço permitam ou sejam tomadas medidas para garantir a estabilidade da base durante a sua abertura Havendo base alargada esta deve ter a forma de um tronco de cone com base circular ou no formato de falsa elipse superposto a um cilindro ou falsa elipse de no mínimo 20 cm de altura denominado rodapé conforme a Figura 5 O ângulo β também indicado na Figura 5 deve ser maior ou igual a 60º βmín 60 20 cm Figura 5 Base de tubulões NÃO TEM VALOR NORMATIVO 29107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 As armaduras de fuste e de ligação fustebase quando necessárias devem ser projetadas e execu tadas de modo a assegurar a plena concretagem do tubulão 83 Efeito de grupo Entendese por efeito de grupo a interação entre as diversas estacas ou tubulões constituintes de uma fundação no processo de transmissão ao terreno das cargas que lhes são aplicadas Esta interação acarreta uma superposição de tensões de tal sorte que o recalque do grupo resulta em geral diferente daquele do elemento isolado A carga admissível ou força resistente de cálculo de um grupo de estacas ou tubulões não pode ser superior à de uma sapata hipotética definida da seguinte forma a sapata teria contorno igual ao do grupo e estaria apoiada numa cota superior à da ponta das fundações sendo a diferença de cotas igual a 13 do comprimento de penetração das fundações na camada de suporte como mostrado na Figura 6 Essas considerações não são válidas para blocos apoiados em fundações profundas com elementos inclinados Atendidas essas condições o espaçamento mínimo entre os elementos de fundação deve levar em consideração a forma de transferência de carga ao solo e o efeito do processo executivo nos elementos adjacentes Devem ser feitos o cálculo e a verificação de recalques que são mais importantes quando houver uma camada mais compressível abaixo da camada onde se apoiam as pontas das estacas ou as bases dos tubulões A A f3 f f embutimento na camada de suporte Corte AA Contorno da sapata hipotética Figura 6 Grupo de elementos de fundação profunda 84 Outras solicitações 841 Tração Quando estacas ou tubulões estão submetidos a esforços de tração deve ser levado em conside ração o eventual comportamento diferente entre o atrito lateral à tração e o atrito lateral à compressão 842 Esforços transversais Quando há esforços horizontais ou momentos aplicados ao topo de estacas ou tubulões pode ocorrer a plastificação do solo ou do elemento estrutural o projeto deve considerar esse comportamento na verificação da segurança contra estados limites últimos e contra estados limites de serviço NÃO TEM VALOR NORMATIVO 30107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 843 Atrito negativo O atrito negativo deve ser considerado em projeto de acordo com 58 sempre que houver a possibi lidade de sua ocorrência 844 Carregamentos transversais aplicados pelo terreno ao fuste Esforços transversais atuantes no fuste de estacas ou tubulões isolados ou em grupo decorrentes de assimetria topográfica aterro ou qualquer carregamento assimétrico do terreno devem ser considerados na verificação da segurança contra estados limites últimos e contra estados limites de serviço do projeto Em particular devem ser considerados os empuxos laterais sobre estacas ou tubulões cujos fustes atravessem solos moles 85 Requisitos gerais 851 Deslocamento de estacas Quando as estacas fizerem parte de grupos devem ser considerados os efeitos desta execução sobre o solo a saber seu levantamento e deslocamento lateral e suas consequências sobre as estacas já executadas Tais efeitos devem ser reduzidos na medida do possível pela escolha da estaca do seu espaça mento da técnica e da sequência executivas Constatada a ocorrência de levantamento de estacas cravadas oscilação do nível do concreto ou outros efeitos indesejáveis devem ser adotadas providências para inibir tais ocorrências por exemplo reprogramando a sequência executiva executando préperfurações reforçando a resistência estrutural da estaca É possível ainda recravar por prensagem ou percussão as estacas estruturalmente íntegras que tenham sofrido levantamento Em qualquer situação em que for constatada a ocorrência de levantamento ou deslocamento lateral da estaca tornase obrigatório o monitoramento topográfico vertical e horizontal das estacas já cravadas e do terreno adjacente 852 Densificação do solo Alguns tipos de solos particularmente os aterros e as areias fofas sofrem densificação compactação pela cravação de estacas Devese evitar a formação de um bloco de solo compacto que possa impedir a cravação das demais estacas Em qualquer caso a sequência de execução deve ser do centro do grupo para a periferia ou de uma lateral para a outra 853 Préfuro Camadas resistentes podem ser préperfuradas ou a cravação pode ser auxiliada com jato dágua ou ar processo denominado lançagem tendose o cuidado de não desconfinar as estacas já execu tadas A eventual influência destes procedimentos deve ser considerada em projeto 854 Escavação para o bloco de coroamento de estacas Na escavação para execução do bloco sobre as estacas com auxílio de máquinas retroescavadeira ou similar devem ser observadas as seguintes condições a todas as estacas dos blocos assim escavados devem ser rigorosamente inspecionadas após as escavações no intuito de serem avaliadas quanto à integridade estrutural NÃO TEM VALOR NORMATIVO 31107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 b caso a inspeção lance alguma dúvida quanto à integridade estrutural de alguma estaca esta deve ser reavaliada c as caçambas conchas dos equipamentos utilizados para tal operação não podem possuir largura superior a 50 do espaço disponível entre as estacas do bloco a ser escavado 855 Preparo das cabeças das estacas e ligação com bloco de coroamento Para cada tipo de estaca devem ser atendidos os seguintes critérios a devese garantir a integridade da cabeça da estaca conforme especificado nos Anexos para cada tipo de estaca b a recomposição das estacas até a cota de arrasamento deve garantir a sua continuidade estrutural c a seção resultante do preparo da cabeça da estaca deve ser plana e perpendicular ao seu eixo d a ligação estacabloco de coroamento deve ser especificada em projeto de modo a assegurar a transferência dos esforços e para execução do bloco de coroamento é obrigatório o uso de lastro de concreto magro com espessura não inferior a 5 cm A cabeça da estaca deve ficar pelo menos 5 cm acima do lastro 856 Excentricidades executivas Face às características executivas dos diversos tipos de fundações excentricidades são inevitáveis Toda e qualquer excentricidade deve ser comunicada ao projetista da estrutura Em função da disposição e quantidade de estacas ou tubulões ficam estabelecidos os critérios indi cados em 8561 e 8562 para levar em conta os efeitos das excentricidades executivas 8561 Excentricidades de estacas isoladas e estacas dispostas segundo um único alinhamento Estacas isoladas e estacas dispostas segundo um único alinhamento devem ser projetadas com observância a 842 de modo a suportar os momentos introduzidos pelas excentricidades execu tivas estimadas pelo projetista Pode ser dispensado da observância a 842 o projeto que incluir vigas de travamento dimensionadas para equilibrar todos os momentos introduzidos por excentricidades executivas As excentricidades executivas observadas na obra só ensejam reavaliação da estabilidade dos elementos estruturais envolvidos se forem superiores a 10 da menor dimensão da estaca 8562 Excentricidades de conjunto de estacas não alinhadas Blocos de estacas não alinhadas devem ter os esforços nas estacas verificados aceitandose sem correção ou reforço um acréscimo de até 10 na carga axial de cálculo da estaca 857 Desaprumo de estacas Sempre que houver desvio superior a 1100 entre o eixo projetado e o eixo executado da estaca as avaliações de segurança do projeto deverão ser revisadas para as novas condições NÃO TEM VALOR NORMATIVO 32107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 86 Dimensionamento estrutural 861 Efeitos de segunda ordem As estacas executadas em solos sujeitos a erosão imersas em solos muito moles ou que tiverem sua cota de arrasamento acima do nível do terreno devem ser verificadas quanto ao efeito de segunda ordem flambagem 862 Cobrimento da armadura meio agressivo e espessura de sacrifício Espessuras de cobrimento para estacas devem obedecer à ABNT NBR 6118 em função da classe de agressividade do meio Nas estacas sujeitas a tração ou flexão deve ser feita a verificação de fissuração de forma a atender à ABNT NBR 6118 Como forma alternativa e simplificada de atender a este requisito referente à proteção da armadura podese proceder ao dimensionamento considerando uma redução de 2 mm no diâmetro das barras longitudinais como espessura de sacrifício No caso de estacas préfabricadas deve ser atendida a ABNT NBR 16258 As estacas metálicas executadas em solos sujeitos a erosão ou ainda que vierem a ficar expostas ou que tenham sua cota de arrasamento acima do nível do terreno devem ser protegidas ou ter sua espessura de sacrifício definida em projeto 863 Estacas de concreto moldadas in loco e tubulões As estacas ou tubulões podem quando solicitados a cargas de compressão e tensões limitadas aos valores da Tabela 4 ser executados em concreto não armado exceto quanto à armadura de ligação com o bloco Estacas ou tubulões com solicitações que resultem em tensões superiores às indicadas na Tabela 4 devem ser dotados de armadura que deve ser dimensionada de acordo com a ABNT NBR 6118 sem considerar excentricidade de carga A armadura mínima de cisalhamento também deve atender a ABNT NBR 6118 e observar os limites da Tabela 4 A resistência de cálculo do concreto fcd deve ser calculada conforme previsto na ABNT NBR 6118 pela seguinte expressão ck cd c f f γ onde fcd é a resistência de cálculo do concreto à compressão fck é a resistência característica do concreto à compressão γc é o coeficiente de ponderação da resistência à compressão do concreto A especificação dos traços apresentada nos Anexos B C G H I J N O e P visa obter concreto que garanta qualidade e propriedades como trabalhabilidade resistência durabilidade baixas permeabilidade porosidade segregação levando em consideração as condições particulares de concretagem como por exemplo o lançamento de grande altura Após a execução a critério do projetista pode ser aceito concreto com resistência característica inferior à da classe indicada limitado a 10 do total de estacas da obra porém não inferior em qualquer caso à classe C20 O coeficiente de ponderação das ações adotado como referência por esta Norma para todos os tipos de estacas moldadas in loco é γf 14 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 33107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Os coeficientes de ponderação das resistências características ELU considerando as ações pre vistas nesta Norma são os seguintes γc 16 a 31 conforme Tabela 4 γs 115 Sendo γc coeficiente de ponderação da resistência do concreto γs coeficiente de ponderação da resistência do aço Tabela 4 Estacas moldadas in loco e tubulões parâmetros para dimensionamento Tipo de estaca Classe de agressividade ambiental CAA conforme ABNT NBR 6118 Classe de concreto resistência característica da argamassa ou concreto γc de armadura mínima e comprimento útil mínimo incluindo trecho de ligação com o bloco Tensão de compressão simples atuante abaixo da qual não é necessário armar exceto ligação com o bloco MPa Anexo onde se encontram definidos concreto argamassa Armadura Comprimento m Hélicehélice de deslocamento hélice com trado segmentado a I II C30 27 04 40 60 N O III IV C40 36 Escavadas sem fluido I II C25 31 04 20 50 I III IV C40 50 Escavadas com fluido I II C30 27 04 40 60 J III IV C40 36 Strauss b I II 20 MPa 25 04 20 50 G Franki b I II III IV 20 MPa 18 04 Integral H Tubulões não encamisados I II C25 22 04 30 50 B III IV C40 36 Raiz bcd I II III IV 20 MPa 16 04 Integral K Microestacas bce I II III IV 20 MPa 18 04 Integral M Estaca trado vazado segmentado ad I II III IV 20 MPa 18 04 Integral L a Nestas estacas o comprimento máximo da armadura é limitado devido ao processo executivo b Neste tipo de estaca o diâmetro a ser considerado no dimensionamento é o diâmetro externo do revestimento c O espaçamento entre face de barras deve ser de um diâmetro da barra e no mínimo 20 mm As taxas máximas de armadura são de 8 Ac para diâmetros menores ou iguais a 310 e de 6 Ac para diâmetros iguais ou superiores a 410 mm As taxas máximas devem ser verificadas na seção de maior concentração de aço considerando inclusive as emendas por transpasse Em situações críticas o dimensionamento pode ser feito em função da área de aço fyk 500 MPa As área de aço conforme a seguir quando As 6 Ac o dimensionamento deve ser feito considerando a estaca trabalhando como pilar de concreto a resistência da estaca é formada pela parcela do concreto e pela parcela do aço quando As 6 Ac o dimensionamento deve ser feito considerando que todo o esforço solicitante deve ser resistido apenas pelo aço da seção da estaca a parcela resistente do concreto é desprezada d Argamassa e Calda de cimento NÃO TEM VALOR NORMATIVO 34107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 864 Tubulões encamisados 8641 Camisa de concreto A camisa é concretada por trechos sobre a superfície do terreno ou em escavação preliminar e introduzida no terreno por escavação interna Depois de introduzido um elemento no terreno concretase o seguinte e assim por diante até se atingir o comprimento final previsto Para o dimensionamento estrutural devem ser considerados os seguintes coeficientes de ponderação γf 14 γc 14 e γs 115 A armadura necessária pode ser colocada totalmente na camisa ou parte nela e parte no núcleo Quando o tubulão for escavado com uso de ar comprimido a armadura transversal estribos deve ser calculada considerandose uma pressão igual a uma vez e meia a máxima pressão de trabalho prevista desprezandose empuxos externos de solo e água 8642 Camisa de aço Quando o tubulão for total e permanentemente enterrado devese descontar uma espessura da camisa de aço para compensar a corrosão conforme 867 e Tabela 5 A camisa metálica deve ser dimensionada de acordo com a ABNT NBR 8800 devendo ainda ser considerados os esforços de instalação cravação vibração etc No tubulão com camisa de aço a repartição da carga entre a camisa e o núcleo de concreto é diferente na situação de ruptura e na situação de trabalho Em consequência duas verificações de segurança devem ser feitas nas condições a seguir indicadas a segurança contra estado limite último ruptura solicitações características multiplicadas por γf 14 camisa de aço considerada como armadura longitudinal com tensão de escoamento do aço fyk dividida por γs 115 resistência característica à compressão do concreto fck dividida por γc 15 e multiplicada por 085 efeito Rüsch b segurança contra estado limite de serviço microfissuração solicitações características multiplicadas por γf 14 camisa de aço contribuição à resistência desprezada resistência característica à compressão do concreto fck dividida por γs 13 e multiplicada por 085 efeito Rüsch resistência característica à tração do concreto admitida nula 865 Estacas prémoldadas de concreto Nas estacas de concreto prémoldadas ou préfabricadas o dimensionamento estrutural deve ser feito utilizandose as ABNT NBR 6118 ABNT NBR 9062 e ABNT NBR 16258 limitando o fck a 400 MPa NÃO TEM VALOR NORMATIVO 35107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Nas duas extremidades da estaca deve ser feito um reforço da armadura transversal para levar em conta as tensões de cravação As emendas metálicas devem obedecer ao disposto na Tabela 5 O fabricante deve apresentar curvas de interação na flexocompressão e na flexotração do elemento estrutural 8651 Efeito de camada de argila mole No caso de ocorrência de camada de argila mole devem ser utilizadas estacas com características estruturais mínimas em função dos comprimentos cravados considerados a espessura da camada de argila mole o processo de cravação a inércia do elemento o número de emendas a linearidade do eixo e os momentos de segunda ordem obedecendo a a menor momento resistente de sua seção transversal Wmin 930 cm3 b estacas com comprimentos entre 200 m e 300 m raio de giração i 54 cm c estacas com comprimentos acima de 300 m raio de giração i 64 cm Os menores momentos resistentes para as seções transversais das estacas citados nesta subseção pretendem reduzir a possibilidade de ocorrência de instabilidade dinâmica direcional drapejamento durante a cravação dessas estacas através de camadas de argila mole 866 Estaca de reação mega ou prensada Nas estacas de concreto prémoldado o dimensionamento estrutural deve ser feito utilizandose as ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 9062 limitando o fck a 250 MPa As estacas metálicas devem ser dimensionadas de acordo com a ABNT NBR 8800 e a resistência característica mínima do aço à compressão deve ser de fyk 200 MPa O dimensionamento estrutural deve ser feito considerandose a máxima carga de cravação prevista e com coeficiente de ponderação especificado γf 12 867 Estacas metálicas As estacas metálicas devem ser dimensionadas de acordo com a ABNT NBR 8800 considerandose a seção reduzida da estaca No caso de ocorrência de camada de argila mole devese levar em conta o comprimento cravado e a inércia da peça metálica a fim de reduzir a possibilidade da ocorrência de instabilidade dinâmica direcional drapejamento durante a cravação As estacas de aço que estiverem total e permanentemente enterradas independentemente da situação do lençol dágua dispensam tratamento especial desde que seja descontada a espessura indicada na Tabela 5 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 36107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Tabela 5 Espessura de compensação de corrosão Classe Espessura mínima de sacrifício mm Solos em estado natural e aterros controlados 10 Argila orgânica solos porosos não saturados 15 Turfa 30 Aterros não controlados 20 Solos contaminados a 32 a Casos de solos agressivos devem ser estudados especificamente Nas estacas em que a parte superior ficar desenterrada é obrigatória a proteção com camisa de con creto ou outro recurso de proteção do aço ou aumento de espessura de sacrifício definida em projeto As emendas das estacas de aço realizadas por meio de talas soldadas ou parafusadas devem resistir às solicitações que possam ocorrer durante o manuseio a cravação e o trabalho do componente estrutural As emendas também devem obedecer ao disposto na Tabela 5 8671 Peças novas Devem ser dimensionadas de acordo com a ABNT NBR 8800 8672 Peças reutilizadas Deve ser verificada a seção real mínima da peça A redução de área da seção transversal em qualquer ponto da estaca deve ser de no máximo 20 do valor nominal da peça nova A carga admissível ou a força resistente de cálculo deve ser fixada após análise dos aspectos geotécnicos de transferência de carga para o solo Para verificação de segurança pelo método de valores admissíveis devese utilizar esforços exclusivamente axiais FSg 33 flexocompressão e flexotração FSg 28 Para verificação da segurança pelo método de valores de cálculo devese utilizar esforços exclusivamente axiais γs 235 e γf 14 flexocompressão e flexotração γs 20 e γf 14 No caso de trilhos devem ser empregados elementos cuja composição química seja de açocarbono comum devendo ser evitados aços especiais duros face à dificuldade de emendas Se este tipo de trilho for empregado o projeto deve especificar os procedimentos de soldagem 868 Estacas de madeira As estacas de madeira têm sua carga estrutural admissível calculada sempre em função da seção transversal mínima adotandose tensão admissível compatível com o tipo e a qualidade da madeira conforme estabelecido na ABNT NBR 7190 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 37107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 869 Outros tipos de estaca Esta Norma apresenta nos Anexos B a Q os procedimentos de projeto e de execução dos tipos correntes de estacas disponíveis no mercado Outros tipos de estacas podem ser empregados desde que sejam projetadas e executadas respei tando as diretrizes e conceitos expressos nesta Norma acrescidos dos requisitos a seguir indicados Nos projetos de fundações elaborados com estacas que tenham características diferentes das que constam dos Anexos B a Q e visando atestar as cargas admissíveis devem ser feitas pelo menos três provas de carga estáticas a partir de projeto específico e executadas antes do início da obra obedecendo a todos os requisitos estabelecidos em 9221 com as seguintes ressalvas a apresentação de procedimento executivo detalhado da estaca de acordo com os demais anexos desta Norma b devem ser executadas provas de carga estáticas no dobro das quantidades estabelecidas na coluna B da Tabela 6 respeitado o mínimo de três c a carga máxima de ensaio será sempre de duas vezes a carga admissível e d são aceitos outros ensaios ensaio de carregamento dinâmico teste bidirecional etc como complemento ao mínimo recomendado na alínea b 9 Desempenho das fundações 91 Requisitos O desempenho das fundações é verificado por meio de pelo menos o monitoramento dos recalques medidos na estrutura sendo obrigatório nos seguintes casos a estruturas nas quais a carga variável é significativa em relação à carga total tais como silos e reservatórios b estruturas com mais de 500 m de altura do piso do térreo até a laje de cobertura do último piso habitável c relação alturalargura menor dimensão superior a quatro d fundações ou estruturas não convencionais Pode também ser necessário o monitoramento de outras grandezas tais como deslocamentos horizontais desaprumos integridade ou tensões O resultado das medições deve ser comparado com as previsões de projeto O projeto de fundações deve estabelecer o programa de monitoramento incluindo referência de nível indeslocável a ser utilizada precisão das medidas frequência e período em que as leituras são realizadas 911 Avaliação técnica do projeto A avaliação técnica do projeto é essencial e obrigatória nos casos citados em 91 e deve ser condu zida antes da construção de preferência imediatamente após cada entrega da fase de projeto NÃO TEM VALOR NORMATIVO 38107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Para essa avaliação deve ser contratado um profissional habilitado que não tenha vínculo com nenhuma das partes envolvidas no empreendimento Essa contratação é de responsabilidade do proprietário da obra ainda que efetuada por um de seus prepostos por exemplo incorporador construtor gerenciador O contratado deve emitir um parecer de avaliação técnica do projeto parecer esse que se torne parte integrante do projeto O contratado autor desse parecer responde solidariamente com o projetista pelos aspectos técnicos do projeto Aspectos econômicos da solução adotada não fazem parte do escopo da avaliação técnica do projeto Eventuais ajustes decorrentes da avaliação serão decididos de comum acordo por contratante projetista e avaliador sempre respeitando todos os requisitos desta Norma 92 Desempenho dos elementos de fundação 921 Fundações em sapatas ou tubulões O solo de apoio de sapatas e tubulões deve ser aprovado por profissional habilitado antes da concretagem Em caso de dúvida devem ser programadas provas de carga em placas ou nos tubulões que simulem o comportamento destes elementos com interpretação de resultados que considere o efeito de escala 922 Fundação em estacas 9221 Quantidade de provas de carga É obrigatória a execução de provas de carga estáticas de desempenho no decorrer do estaqueamento em obras que tiverem um número de estacas superior ao valor especificado na coluna B da Tabela 6 Quando atingido o limite de exigibilidade de provas de carga de desempenho ver Tabela 6 deve ser executado um número de provas de carga igual a no mínimo 1 da quantidade total de estacas arredondandose com aproximação numérica de uma casa decimal Incluemse nesse 1 as provas de carga executadas conforme 62122 A quantidade de estacas a ser considerada é a soma das estacas de todas as edificações da obra mesmo que de diferentes tipos Incluemse as estacas da periferia e das demais construções da obra não consideradas as estacas exclusivamente de contenção e de muros de fechamento Quando atingido o limite de exigibilidade de provas de carga de desempenho ver Tabela 6 pelo menos uma prova de carga estática ou ensaios de carregamento dinâmico devem ser feitos nas estacas da edificação principal da obra É necessária a execução de prova de carga qualquer que seja o número de estacas da obra se elas forem empregadas para tensões de trabalho superiores aos valores indicados na coluna A da Tabela 6 Nas obras em que os carregamentos principais provenientes da estrutura forem os esforços de tração ou esforços horizontais devem ser obrigatória a execução de prova de carga específica a tração ou a esforço horizontal com os mesmos critérios citados desta subseção Em obras de arte especiais pontes e viadutos com vão superior a 300 m ou com mais de três vãos quatro linhas de apoio é obrigatória a realização de ensaio de carga prova de carga estática ou ensaio de carregamento dinâmico NÃO TEM VALOR NORMATIVO 39107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Tabela 6 Quantidade de provas de carga Tipo de estaca A Tensão de trabalho abaixo da qual não serão obrigatórias provas de carga desde que o número de estacas da obra seja inferior à coluna B em MPa b c d B Número total de estacas da obra a partir do qual serão obrigatórias provas de carga b c d Prémoldada a 70 100 Madeira 100 Aço 05 fyk 100 Hélice hélice de deslocamento hélice com trado segmentado monitoradas 50 100 Estacas escavadas com ou sem fluido Ø 70 cm 50 75 Raiz e Ø 310 mm 150 75 Ø 400 mm 130 Microestaca e 150 75 Trado vazado segmentado 50 50 Franki 70 100 Escavadas sem fluido Ø 70 cm 40 100 Strauss 40 100 a Para o cálculo da tensão de trabalho consideramse estacas vazadas como maciças desde que a seção vazada não exceda 40 da seção total b Os requisitos acima são válidos para as seguintes condições não necessariamente simultâneas áreas onde haja experiência prévia com o tipo de estaca empregado onde não houver particularidades geológicogeotécnicas quando não houver variação do processo executivo padrão quando não houver dúvida quanto ao desempenho das estacas c Quando as condições acima não ocorrerem devem ser feitas provas de carga em no mínimo 1 das estacas observandose um mínimo de uma prova de carga conforme ABNT NBR 12131 qualquer que seja o número de estacas d As provas de carga executadas exclusivamente para avaliação de desempenho devem ser levadas até que se atinja pelo menos duas vezes a carga admissível ou até que se observe um deslocamento que caracterize ruptura Caso exista prova de carga prévia as provas de carga de desempenho devem ser levadas até que se atinja pelo menos 16 vezes a carga admissível ou até que se observe um deslocamento que caracterize ruptura e Diâmetros de perfuração conforme Anexo K NÃO TEM VALOR NORMATIVO 40107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 9222 Interpretação da prova de carga O desempenho é considerado satisfatório quando forem simultaneamente verificadas as seguintes condições a fator de segurança mínimo deve atender às condições especificadas na nota d da Tabela 6 com relação à carga de ruptura obtida na prova de carga ou por sua extrapolação Se esse valor não for obtido a interpretação dos resultados das provas de carga deve ser feita pelo projetista de acordo com o especificado em 8211 b recalque na carga de trabalho deve ser admissível pela estrutura Caso uma prova de carga tenha apresentado resultado insatisfatório devese elaborar um programa de provas de carga adicionais que permita o reexame dos valores de cargas admissíveis ou forças resistentes de cálculo visando a aceitação dos serviços sob condições especiais previamente definidas ou a readequação da fundação e seu eventual reforço 9223 Quantidade de ensaios dinâmicos Para comprovação de desempenho as provas de carga estáticas à compressão podem ser substi tuídas por ensaios de carregamento dinâmico conforme ABNT NBR 13208 na proporção de cinco ensaios de carregamento dinâmico para cada prova de carga estática conforme ABNT NBR 12131 Em obras que tenham um número de estacas entre os valores da coluna B da Tabela 6 e duas vezes esse valor a substituição pode ser total acima desse número de estacas conforme ABNT NBR 12131 é obrigatória pelo menos uma prova de carga estática 9224 Casos particulares Para estacas com carga admissível superior a 3 000 kN podemse executar duas provas de carga sobre estacas de mesmo tipo porém de menor diâmetro Nestes casos os critérios de interpretação da prova de carga devem ser justificados A critério do projetista são aceitos outros ensaios de carga por exemplo teste bidirecional devendose levar em conta as particularidades de sua interpretação para o estabelecimento da quantidade e avaliação de desempenho A Tabela 6 se aplica às obras de até 500 estacas e em uma mesma região representativa do subsolo Acima desta quantidade o número de provas de cargas adicionais fica a critério do projetista NÃO TEM VALOR NORMATIVO 41107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo A normativo Fundação rasa direta ou superficial Procedimentos executivos A1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 7 b detalhar as diretrizes construtivas A2 Escavação das cavas Para escavação em solo caso se utilizem equipamentos mecânicos a profundidade de escavação com esses equipamentos deve ser paralisada a no mínimo 30 cm acima da cota de assentamento prevista sendo a parcela final removida manualmente Para escavação em rocha quando forem empregados marteletes rompedores ou até mesmo explosivos deverão ser removidos eventuais blocos soltos A3 Preparação para a concretagem Antes da concretagem o solo ou rocha de apoio das sapatas isento de material solto deve ser vistoriado por profissional habilitado que confirma in loco a capacidade de suporte do material Esta inspeção pode ser feita com penetrômetro de barra manual ou outros ensaios expeditos de campo Caso haja necessidade de aprofundar a cava da sapata a diferença entre cota de assentamento prevista e cota de obra pode ser eliminada com preenchimento de concreto não estrutural consumo mínimo de cimento de 150 kgm3 até a cota prevista Alternativamente podese aumentar o compri mento do pilar desde que seja feita consulta prévia ao projetista estrutural que indica as eventuais medidas adicionais que devem ser adotadas no que se refere à estrutura No caso de preenchimento com concreto ele deve ocupar todo o fundo da cava e não só a área de projeção da sapata devendo obrigatoriamente ser efetuado antes da concretagem da sapata O fundo da cava deve ser regularizado com lastro de concreto não estrutural em espessura mínima de 5 cm A superfície final deve resultar plana e horizontal Para sapatas assentes em rocha há necessidade de camada de regularização com espessura necessária para garantir uma superfície final plana e horizontal A4 Concretagem da sapata Os procedimentos de concretagem devem obedecer às especificações do projeto estrutural A5 Reaterro Após cura da sapata deve ser procedido o reaterro compactado da cava NÃO TEM VALOR NORMATIVO 42107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo B normativo Tubulões a céu aberto Procedimentos executivos B1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas B2 Características gerais Tratase de uma fundação profunda escavada manual ou mecanicamente em que pelo menos na sua etapa final há descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base Neste tipo de fundação as cargas são transmitidas essencialmente pela base a um substrato de maior resistência Este tipo de fundação é empregado acima do lençol freático ou mesmo abaixo dele nos casos em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento e seja possível controlar a água do interior do tubulão respeitando a legislação em vigor ver Bibliografia B3 Escavação do fuste O fuste pode ser escavado manualmente por poceiros ou através de perfuratrizes até a profundidade prevista em projeto Quando escavado a mão o prumo e a forma do fuste devem ser conferidos durante a escavação B4 Alargamento da base A base pode ser escavada manual ou mecanicamente Quando mecanicamente é obrigatória a descida de poceiro para remoção do solo solto que o equipamento não consegue retirar Antes da concretagem o material de apoio das bases deve ser inspecionado por profissional habilitado que confirma in loco a capacidade suporte do material autorizando a concretagem Esta inspeção pode ser feita com penetrômetro de barra manual Quando a base do tubulão for assente sobre rocha inclinada vale o descrito em 751 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 43107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 B5 Colocação da armadura A armadura do fuste deve ser colocada tomandose o cuidado de não permitir que nesta operação torrões de solo sejam derrubados para dentro do tubulão Quando a armadura penetrar na base ela deve ser projetada de modo a permitir a concretagem adequada da base devendo existir aberturas na armadura de pelo menos 30 cm 30 cm B6 Concretagem A concretagem do tubulão deve ser feita imediatamente após a conclusão de sua escavação Em casos excepcionais nos quais a concretagem não tenha sido feita imediatamente após o término do alargamento e sua inspeção nova inspeção deve ser feita removendose material solto ou eventual camada amolecida pela exposição ao tempo ou por águas de infiltração A concretagem é feita com o concreto simplesmente lançado da superfície através de funil com comprimento mínimo de 15 m Não é necessário o uso de vibrador Por esta razão o concreto deve ter plasticidade suficiente para assegurar a ocupação de todo o volume da base A integridade dos tubulões deve ser verificada em no mínimo um por obra por meio da escavação de um trecho do seu fuste B7 Sequência executiva Quando previstas cotas variáveis de assentamento entre tubulões próximos a execução deve ser iniciada pelos tubulões mais profundos passandose a seguir para os mais rasos Não pode ser feito trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões cuja distância de centro a centro seja inferior a 25 vezes o diâmetro da maior base B8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação do tubulão com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho do tubulão acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento ou o concreto tenha ficado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto do tubulão NÃO TEM VALOR NORMATIVO 44107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado B9 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto à classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C25 consumo mínimo de cimento de 280 kgm3 abatimento entre 100 e 160 mm S 100 fator ac 06 diâmetro de agregado de 95 mm a 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 360 kgm3 abatimento entre 100 e 160 mm S 100 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 95 mm e 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 B10 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas B101 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 B102 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 B11 Registros da execução Deve ser preenchida o boletim de controle de execução diariamente para cada tubulão devendo conter pelo menos as seguintes informações a identificações gerais obra local executor contratante b data e horário do início e fim da escavação e da concretagem c identificação ou número do tubulão d cota do terreno e cota de arrasamento f dimensões do fuste e da base NÃO TEM VALOR NORMATIVO 45107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 g profundidade ou cota de apoio da base h desaprumo e desvio de locação i especificação dos materiais e insumos utilizados j consumo de materiais por tubulão k volume de concreto real e teórico l anormalidades de execução m observações relevantes n nome e assinatura do executor o nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 46107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo C normativo Tubulões a ar comprimido Procedimentos executivos C1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas C2 Características gerais Tratase de uma fundação profunda escavada manual ou mecanicamente em que pelo menos na sua etapa final há descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base Neste tipo de fundação as cargas são transmitidas essencialmente pela base a um substrato de maior resistência Este tipo de solução é empregado sempre que se pretende executar tubulões abaixo do nível dágua em solos que não atendam às condições de B2 A escavação do fuste destes tubulões é sempre realizada com auxílio de revestimento que pode ser de concreto ou de aço perdido ou recuperado C3 Trabalho sob ar comprimido Em qualquer etapa de execução dos tubulões deve atender à legislação em vigor ver Bibliografia para trabalho em ambiente sob ar comprimido Só se admitem trabalhos sob pressões superiores a 015 MPa quando as seguintes providências forem tomadas a equipe permanente de socorro médico à disposição na obra b câmara de descompressão equipada disponível na obra c compressores e reservatórios de ar comprimido de reserva d renovação de ar garantida sendo o ar injetado em condições satisfatórias para o trabalho humano C4 Escavação Inicialmente deve ser concretado o primeiro segmento ou aprumado o revestimento metálico dire tamente sobre a superfície do terreno ou em uma escavação preliminar de dimensões maiores que o diâmetro do revestimento poço primário NÃO TEM VALOR NORMATIVO 47107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 A sequência deve ser feita com a concretagem ou soldagem sucessiva dos segmentos metálicos de revestimento à medida que a escavação manual vai sendo executada Revestimentos de concreto só podem ser introduzidos no terreno depois que o concreto estiver com resistência suficiente para suportar a escavação Quando o nível dágua for atingido deve ser instalada no topo da camisa a campânula de ar comprimido o que permite a execução a seco dos trabalhos Para camisas de concreto a aplicação da pressão de ar comprimido só pode ser feita quando o concreto atingir a resistência especificada em projeto Devese evitar a aplicação de pressão excessiva para eliminar água eventualmente acumulada no tubulão C5 Alargamento da base A base é escavada manualmente Durante esta operação a camisa deve ser escorada de modo a evitar sua descida Antes da concretagem o material de apoio das bases deve ser inspecionado por profissional habilitado que confirma in loco a capacidade suporte do material autorizando a concretagem Esta inspeção pode ser feita com penetrômetro de barra manual Atingida a cota prevista para a implantação da camisa abrese a base Quando a base do tubulão for assente sobre rocha inclinada vale o descrito em 751 C6 Colocação da armadura A armadura de ligação fustebase é colocada pela campânula e montada no interior do tubulão devendo ser projetada de modo a permitir a concretagem adequada da base deixandose aberturas na armadura de pelo menos 30 cm 30 cm C7 Concretagem Em obras dentro dágua a camisa pode ser concretada sobre estrutura provisória e descida até o ter reno com auxílio de equipamento ou concretada em terra e transportada para o local de implantação O mesmo procedimento pode ser adotado para camisas metálicas Em casos especiais principalmente em obras em que se passa diretamente da água para rocha a camisa de concreto pode ser confeccionada com a forma e a dimensão da base Neste caso devem ser previstos recursos que assegurem a ligação ou vedação de todo o perímetro da base com a super fície da rocha a fim de evitar fuga ou lavagem do concreto Sempre que a concretagem não for feita imediatamente após o término do alargamento e sua ins peção nova inspeção deve ser feita limpandose cuidadosamente o fundo da base e removendose a camada eventualmente amolecida pela exposição ao tempo ou por água de infiltração O concreto é lançado através do cachimbo de concretagem da campânula devendose planejar cuidadosamente esta operação de forma a não interrompela antes do previsto O concreto é lançado sob ar comprimido no mínimo até uma altura que impeça o seu levantamento pelo empuxo hidrostático Não é necessário o uso de vibrador Por esta razão o concreto deve ter plasticidade suficiente para assegurar a ocupação de todo o volume da base NÃO TEM VALOR NORMATIVO 48107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 C8 Sequência executiva Quando previstas cotas variáveis de assentamento entre tubulões próximos a execução deve ser iniciada pelos tubulões mais profundos passandose a seguir para os mais rasos Não pode ser feito trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões cuja distância de centro a centro seja inferior a 25 vezes o diâmetro da maior base C9 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação do tubulão com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho do tubulão acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento ou o concreto tenha ficado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto do tubulão No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado C10 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto á classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C25 consumo mínimo de cimento de 280 kgm3 abatimento entre 100 e 160 mm S 100 fator ac 06 diâmetro de agregado de 95 mm a 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 360 kgm3 abatimento entre 100 e 160 mm S 100 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 95 mm e 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 C11 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas C111 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 49107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 C112 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 C12 Registros da execução Deve ser preenchida o boletim de controle de execução diariamente para cada tubulão devendo conter pelo menos as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b data e horário do início e fim da concretagem c data de término da escavação da base d identificação ou número do tubulão e nível dágua f dimensões do fuste e da base g profundidade ou cota de apoio da base h consumo de materiais por tubulão i desaprumo e desvio de locação j identificação das características do equipamento compressores campânulas etc k tempos de compressão e de descompressão jornadas de trabalho l especificação dos materiais e insumos utilizados m volume de concreto real e teórico n anormalidades de execução o observações relevantes p nome e assinatura do executor q nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 50107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo D normativo Estacas de madeira Procedimentos executivos D1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar diretrizes construtivas D2 Características gerais Estacas de madeira são empregadas usualmente para obras provisórias Se forem usadas para obras permanentes tem que ser protegidas contraataque de fungos bactérias aeróbicas térmitas etc A ponta e o topo devem ter diâmetros maiores que 15 cm e 25 cm respectivamente e o segmento de reta que une os centros das seções da ponta e do topo deve estar compreendido integralmente no interior do perímetro da estaca O topo das estacas deve ser protegido por cepos ou capacetes menos rígidos para minimizar danos durante a cravação Entretanto quando durante a cravação ocorrer algum dano na cabeça da estaca a parte afetada deve ser cortada Quando se tiver que penetrar ou atravessar camadas resistentes as pontas devem ser protegidas por ponteiras de aço D3 Equipamento e cravação A escolha do equipamento deve ser feita de acordo com a estaca suas dimensões características do solo condições de vizinhança e peculiaridades do local As folgas do martelo e do capacete não podem ser superiores a 3 cm em relação às guias do equipamento O formato do capacete deve ser adequado à seção da estaca e possuir superfície de contato plana com encaixes com folga inferior a 3 cm sendo periodicamente verificadas e corrigidas eventuais irregularidades Suas dimensões externas devem ser compatíveis com as do martelo de forma que a carga transmitida seja centrada No caso em que a cota de arrasamento estiver abaixo da cota do plano de cravação podese utilizar um elemento suplementar denominado prolonga ou suplemento com comprimento limitado a 250 m e deve possuir área de seção tal que a impedância do suplemento seja a mais próxima possível da impedância da estaca tal qual definida na ABNT NBR 13208 Quando for usado o suplemento o critério de nega deve ser recalculado levando em conta a influência do suplemento na transmissão de energia entre o martelo e a estaca NÃO TEM VALOR NORMATIVO 51107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O sistema de cravação deve ser dimensionado de modo a levar a estaca até a profundidade prevista para sua capacidade de carga sem danificála A cravação é Normalmente executada com martelo de queda livre cuja relação entre o peso do martelo e o peso da estaca deve ser a maior possível respeitandose a relação mínima de 10 D4 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Deve ser cortado o trecho danificado durante a cravação ou o excesso em relação à cota de arrasamento Caso a nova cota de topo esteja abaixo da cota de arrasamento prevista devese fazer uma emenda que resista a todas as solicitações D5 Controle para verificação e avaliação dos serviços A madeira deve atender aos requisitos da ABNT NBR 7190 A nega deve ser medida em todas as estacas ao final da cravação Devem ainda ser registrados os diagramas de cravação em pelo menos 10 das estacas escolhidas entre as mais próximas aos furos de sondagem Sempre que houver dúvida sobre o desempenho das estacas devem ser feitas provas de carga D6 Registro da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificação da obra local nome do operador executor contratante b data da cravação c identificação ou número da estaca com as datas e horário de início e término da cravação d dimensões da seção e comprimento útil e suplemento utilizado tipo e comprimento f desaprumo e desvio de locação g características e identificação do equipamento de cravação h negas ou repiques no final de cravação e na recravação quando houver i especificação dos materiais j deslocamento e levantamento de estacas por efeito de cravação de estacas vizinhas k observações relevantes e anormalidades de execução l nome e assinatura do executor m nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 52107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo E normativo Estacas prémoldadas de concreto Procedimentos executivos E1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas E2 Características gerais As estacas prémoldadas podem ser de concreto armado ou protendido vibrado ou centrifugado com qualquer forma geométrica da seção transversal devendo apresentar resistência compatível com os esforços de projeto e decorrentes do transporte manuseio cravação e eventuais solos agressivos E3 Equipamento A cravação de estacas pode ser feita por percussão ou prensagem A escolha do equipamento deve ser feita de acordo com o tipo dimensão da estaca características do solo condições de vizinhança características do projeto e peculiaridades do local O sistema de cravação deve estar sempre bem ajustado e com todas as suas partes constituintes tanto estruturais quanto acessórias em perfeito estado a fim de evitar quaisquer danos às estacas durante a cravação e deve ser dimensionado de modo a levar a estaca até a profundidade prevista sem danificála Para essa finalidade o uso de martelos mais pesados e com menor altura de queda é mais eficiente do que o uso de martelos mais leves e com grande altura de queda A folga do martelo e do capacete deve ser inferior a 3 cm em relação às guias do equipamento O formato do capacete deve ser adequado à seção da estaca e possuir superfície de contato plana com encaixes com folga inferior a 3 cm sendo periodicamente verificadas e corrigidas eventuais irregularidades Suas dimensões externas devem ser compatíveis com as do martelo de forma que a carga transmitida seja centrada Quando a cravação for executada com martelo de queda livre devem ser observadas as seguintes condições a peso do martelo igual ou superior a 20 kN b peso do martelo no mínimo igual a 75 peso total da estaca ou análise de cravabilidade para o caso em estudo c peso do martelo igual ou superior a 40 kN para estacas com carga de trabalho entre 07 MN e 13 MN NÃO TEM VALOR NORMATIVO 53107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 d para estacas cuja carga de trabalho seja superior a 13 MN a escolha do sistema de cravação deve ser previamente analisada No uso de martelos automáticos devem ser seguidas as recomendações dos fabricantes E4 Cravação O armazenamento e o içamento de estacas prémoldadas na obra devem obedecer às prescrições do fabricante que deve disponibilizar todas as informações necessárias para evitar fissuramento excessivo ou quebra das estacas Em casos correntes é vedada a utilização de elemento suplementar denominado prolonga ou suplemento Somente é admitido seu uso em situações excepcionais com comprimento total limi tado a 250 m e com as necessárias alterações de nega e repique Tal dispositivo pode ser fabricado de aço ou de concreto e sua utilização deve garantir o bom posicionamento da estaca no final da cravação e a minimização da perda de eficiência do sistema de cravação até que esta seja concluída Para tanto a utilização desse recurso deve obedecer às seguintes condições a para dispositivos de concreto momento resistente mínimo Wmin da haste do suplemento igual ao da estaca b para dispositivos de aço momento resistente mínimo Wmin da haste do suplemento não menor que 400 cm3 Para cravação de estacas através de terrenos resistentes podem ser empregadas préperfurações sustentadas ou não ou auxiliadas por jato dágua lançagem Neste caso o eventual desconfi namento deve ser considerado no projeto De qualquer maneira a cravação final deve ser feita sem influência deste recurso O sistema de cravação deve ser dimensionado de modo que as tensões de compressão durante a cravação sejam limitadas a 85 da resistência nominal do concreto menos a protensão se for o caso No caso de estacas protendidas as tensões de tração devem ser limitadas a 90 do valor da protensão mais 50 da resistência nominal do concreto à tração e no caso de estacas armadas as tensões de tração devem ser limitadas a 70 da tensão de escoamento do aço utilizado na armadura Estes limites podem ser aumentados em 10 caso sejam feitas medições das tensões durante a cravação Devem também ser observadas as recomendações descritas em 85 E5 Critérios de aceitação das estacas O fabricante de estacas prémoldadas deve apresentar resultados de ensaios de resistência do con creto nas várias idades Em cada estaca deve constar a data de sua moldagem E6 Emendas As estacas prémoldadas de concreto podem ser emendadas desde que resistam a todas as soli citações que nelas ocorram durante o manuseio a cravação e a utilização da estaca As emendas devem ser através de anéis soldados ou outros dispositivos que permitam a transferência dos esforços de compressão tração mesmo durante a cravação e flexão Devese ainda garantir a axialidade dos elementos emendados NÃO TEM VALOR NORMATIVO 54107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O uso de luva de encaixe somente será aceito se forem obedecidas as seguintes restrições seja feita uma única emenda por estaca não haja tração ou flexão tanto na cravação quanto na utilização da estaca as luvas de encaixe não possuam geometria diferente da geometria dos segmentos de estacas que são unidos e as folgas existentes entre a luva e os segmentos de estacas nunca sejam superiores a 10 mm As luvas de encaixe devem também obedecer às seguintes características a altura total da luva deve ser de 2 Øest e no mínimo 50 cm a espessura da chapa deve ser maior que Øest 60 e no mínimo 5 mm e desde que seja respeitada a espessura de compensação de corrosão da Tabela 5 onde Øest corresponde ao diâmetro do círculo circunscrito à seção transversal das estacas O topo do elemento inferior quando danificado deve ser recomposto e a cravação só pode ser reto mada após o tempo necessário à cura da recomposição E7 Comprimento mínimo para aproveitamento É permitido o aproveitamento das sobras de estacas resultantes da diferença entre a estaca efetiva mente levantada e a estaca arrasada desde que se atenda simultaneamente a a corte do elemento aproveitado seja feito de modo a manter a ortogonalidade da seção em relação ao seu eixo longitudinal b se tenha um comprimento mínimo de 20 m c seja utilizado apenas um segmento de sobra por estaca d a sobra seja sempre o primeiro elemento a ser cravado E8 Nega repique e diagrama de cravação A nega e o repique devem ser medidos em todas as estacas Exceções devem ser justificadas Devese elaborar o diagrama de cravação em 100 das estacas Há terrenos que têm comportamento de relaxação e outros de cicatrização Para sua identificação é recomendada a determinação de nega descansada alguns dias após o término da cravação A relaxação ou cicatrização variam de poucas horas para os solos não coesivos a até alguns dias para os solos argilosos Quando a nova nega for superior à obtida no final da cravação as estacas devem ser recravadas Quando a nova nega for inferior à obtida ao final da cravação devese limitar o número de golpes para não causar danos à estaca Neste caso a nega originalmente especificada deve ser reavaliada E9 Preparo de cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos NÃO TEM VALOR NORMATIVO 55107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por transpasse ou transpasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado E10 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b tipo do equipamento com características básicas inclusive peso do martelo c identificação da estaca nome ou número conforme projeto de fundação d identificação da seção da estaca incluindo fabricante e data da cravação ou recravação f horário de início e término de cravação g cota do terreno na posição da estaca h comprimento cravado da estaca medida a partir da cota do terreno i composição dos elementos utilizados em ordem e da ponta para o topo j diagrama de cravação da estaca de metro em metro ou conforme especificação de projeto Indicar a altura de queda do martelo ou similar no caso de outros tipos de equipamento k negas e repiques de final de cravação ou de recravação com indicação explícita da altura de queda utilizada ou similar no caso de outros tipos de equipamento l observações relevantes eventual pré furo tipo diâmetro e profundidade eventual suplemento características e comprimento cravado com uso da peça eventual efeito da cravação em estacas e estruturas próximas levantamento trincas eventual desaprumo desvio ou torção na cravação m nome e assinatura do executor n nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 56107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo F normativo Estacas metálicas ou de aço Procedimentos executivos F1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas F2 Características gerais Elemento estrutural produzido industrialmente podendo ser constituído por perfis laminados ou sol dados simples ou múltiplos tubos de chapa dobrada ou calandrada tubos com ou sem costura e trilhos F3 Equipamento A cravação de estacas pode ser feita por percussão prensagem ou vibração A escolha do equipa mento deve ser feita de acordo com o tipo dimensão da estaca características do solo condições de vizinhança características do projeto e peculiaridades do local O sistema de cravação deve estar sempre bem ajustado e com todas as suas partes constituintes tanto estruturais quanto acessórias em perfeito estado a fim de evitar quaisquer danos às estacas durante a cravação e deve ser dimen sionado de modo a levar a estaca até a profundidade prevista sem danificála Para essa finalidade o uso de martelos mais pesados e com menor altura de queda é mais eficiente do que o uso de martelos mais leves e com grande altura de queda A folga do martelo e do capacete deve ser inferior a 3 cm em relação às guias do equipamento O formato do capacete deve ser adequado à seção da estaca e possuir superfície de contato plana com encaixes com folga inferior a 2 cm sendo periodicamente verificadas e corrigidas eventuais irregularidades Suas dimensões externas devem ser compatíveis com as do martelo de forma que a carga transmitida seja centrada Quando a cravação for executada com martelo de queda livre devem ser observadas as seguintes condições a peso do martelo igual ou superior a 10 kN b peso do martelo igual ou superior a 30 kN para estacas com carga de trabalho entre 07 MN e 13 MN c para estacas cuja carga de trabalho seja superior a 13 MN a escolha do sistema de cravação deve ser previamente analisada No uso de martelos automáticos ou vibratórios devese seguir as recomendações dos fabricantes NÃO TEM VALOR NORMATIVO 57107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 F4 Cravação Em casos correntes é vedada a utilização de elemento suplementar denominado prolonga ou suplemento Somente é admitido seu uso em situações excepcionais com comprimento total limitado a 250 m e com as necessárias alterações de nega e repique Para cravação de estacas através de terrenos resistentes podem ser empregadas préperfurações Neste caso o eventual desconfinamento deve ser considerado pelo projetista das fundações De qualquer maneira a cravação final deve ser feita sem influência deste recurso Caso sejam feitas medições as tensões durante a cravação devem ser limitadas a 90 do limite de escoamento do aço Devem também ser observadas as recomendações descritas em 85 F5 Requisitos para aceitação O projeto deve especificar o tipo de aço As tolerâncias dimensionais e os requisitos para aceitação de estacas em perfis metálicos estão des critos a seguir a massa linear e comprimento mm a massa linear dos perfis podem variar de 3 a 25 e o comprimento de 0 a 100mm b com relação as dimensões a tolerância da altura varia de 8 a 5 mm e a largura da mesa bf de 6 a 5 mm c a flecha máxima é de 02 de comprimento de qualquer elemento d centralização de alma com tolerância de 5 mm conforme equação e Figura F1 11 12 2 b b E Y Y X X d R bf1 bf bf2 tf tw Figura F1 Perfil metálico e soldabilidade os materiais devem ser soldáveis a fim de evitar problemas decorrentes das operações de solda comumente realizadas em elementos de fundações A composição química dos aços utilizados não pode apresentar carbono equivalente superior a 055 atestado pelo fornecedor NÃO TEM VALOR NORMATIVO 58107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 F6 Emendas e soldas Procedimentos para as emendas devem ser detalhados em projeto Nas emendas com solda o eletrodo a ser utilizado deve ser especificado em projeto sendo com patível com o material da estaca e de classe não inferior que o tipo AWS E 7018 para os aços ASTM A36 A572 e açoscarbono comuns Quando a composição química do aço exigir eletrodos e procedimentos de solda especiais eles devem ser especificados em projeto O topo do elemento inferior quando danificado deve ser cortado até o nível em que sua seção não apresente sinais de dano Atenção especial deve ser dada à linearidade entre os segmentos unidos F7 Comprimento mínimo para utilização Na cravação por percussão ou vibração devese assegurar a ortogonalidade da seção em relação ao eixo longitudinal Os segmentos utilizados devem ter um comprimento mínimo de 20 m Isto não se aplica às estacas cravadas estaticamente F8 Controle para verificação e avaliação dos serviços A nega e o repique devem ser medidos em todas as estacas Exceções devem ser justificadas Devese elaborar o diagrama de cravação em 100 das estacas Há terrenos que têm comportamento de relaxação e outros de cicatrização Para sua identificação é recomendada a determinação de nega descansada alguns dias após o término da cravação A relaxação ou cicatrização variam de poucas horas para os solos não coesivos a até alguns dias para os solos argilosos Quando a nova nega for superior à obtida no final da cravação as estacas devem ser recravadas Quando a nova nega for inferior à obtida ao final da cravação devese limitar o número de golpes para não causar danos à estaca Neste caso a nega originalmente especificada deve ser reavaliada F9 Preparo de cabeças e ligação com o bloco de coroamento Deve ser cortado o trecho danificado durante a cravação ou excesso em relação à cota de arrasa mento recompondose quando necessário o trecho de estaca até esta cota ou adaptandose o bloco O sistema de transferência dos esforços de compressão horizontais de tração e momentos do bloco de coroamento para as estacas metálicas pode ser estudado e detalhado juntamente com o projetista da estrutura F10 Registro da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b tipo do equipamento com características básicas inclusive peso do martelo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 59107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 c identificação da estaca nome ou número conforme projeto de fundação d identificação da seção da estaca incluindo fabricante e data da cravação ou recravação f horário de início e término de cravação g cota do terreno na posição da estaca h comprimento cravado da estaca medida a partir da cota do terreno i composição dos elementos utilizados em ordem e da ponta para o topo j diagrama de cravação da estaca de metro em metro ou conforme especificação de projeto Indicar a altura de queda do martelo ou similar no caso de outros tipos de equipamento k negas e repiques de final de cravação ou de recravação com indicação explícita da altura de queda utilizada ou similar no caso de outros tipos de equipamento l observações relevantes eventual pré furo tipo diâmetro e profundidade eventual suplemento características e comprimento cravado com uso da peça eventual efeito da cravação em estacas e estruturas próximas levantamento trincas eventual desaprumo desvio ou torção na cravação m nome e assinatura do executor n nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 60107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo G normativo Estacas Strauss Procedimentos executivos G1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas G2 Características gerais A estaca Strauss é uma estaca de concreto moldada in loco executada através da escavação mediante emprego de uma sonda também denominada piteira com a simultânea introdução de revestimento metálico com guincho mecânico em segmentos rosqueados até que se atinja a profun didade projetada A concretagem é realizada lançandose o concreto e retirandose gradativamente o revestimento com o guincho manual e simultâneo apiloamento do concreto O revestimento integral assegura a estabilidade da perfuração e garante as condições para que não ocorra a mistura do concreto com o solo ou o estrangulamento do fuste da estaca Este tipo de estaca não pode ser utilizado em areias submersas ou em argilas muito moles saturadas A ponta da estaca deve estar em material de baixa permeabilidade para permitir as condições neces sárias para limpeza e concretagem G3 Perfuração O equipamento deve ser posicionado para assegurar a centralização e verticalidade da estaca A execução é iniciada através da aplicação de repetidos golpes com o pilão ou a piteira para formar um préfuro com profundidade de 10 m a 20 m dentro do qual é colocado um segmento curto de revestimento com coroa na ponta A seguir prosseguese a perfuração com repetidos golpes da sonda e eventual adição de água que vai removendo o solo Na medida em que o furo é formado os tubos de revestimento vão sendo introduzidos até que a profundidade prevista seja atingida Concluída a perfuração é lançada água no interior dos tubos para sua limpeza A água e a lama são totalmente removidas pela piteira e o soquete é lavado Devem ser feitas tantas manobras quanto necessárias para que os tubos desçam livremente NÃO TEM VALOR NORMATIVO 61107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 G4 Concretagem O concreto é lançado através de funil no interior do revestimento em quantidade suficiente para se ter uma coluna de aproximadamente 10 m que deve ser apiloado para formar a ponta da estaca Continuandose a execução da estaca o concreto é lançado e apiloado com a simultânea retirada do revestimento A retirada do revestimento deve ser feita com guincho manual de forma lenta para evitar a subida da armadura quando existente e a formação de vazios garantindose que o concreto esteja acima da ponta do revestimento A concretagem deve ser feita até a superfície do terreno G5 Colocação da armadura No caso das estacas não sujeitas a tração ou a flexão a armadura é apenas de arranque sem função estrutural conforme Tabela 4 e as barras de aço podem ser posicionadas no concreto uma a uma sem estribos imediatamente após a concretagem deixandose para fora a espera prevista em projeto Para estacas armadas a gaiola de armadura deve ser introduzida no revestimento antes da concre tagem Neste caso o soquete deve ter diâmetro menor que o da armadura Nas estacas dimensionadas para suportar tração ou flexão o projeto da armadura deve obedecer aos seguintes critérios a o diâmetro mínimo para execução de estacas armadas é de 32 cm b os estribos podem ser individuais ou em espiral com passo entre 15 cm e 30 cm G6 Sequência executiva Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arra samento e se possível até o nível dágua para verificação da sua integridade e qualidade do fuste G7 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca NÃO TEM VALOR NORMATIVO 62107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado G8 Concreto O concreto a ser utilizado deve satisfazer as seguintes exigências a consumo de cimento igual ou superior a 300 kgm3 b abatimento ou slump test conforme ABNT NBR NM 67 entre 8 cm e 12 cm para estacas não armadas e de 12 cm a 14 cm para estacas armadas c agregado diâmetro entre 125 mm e 25 mm d fck 20 MPa aos 28 dias conforme ABNT NBR 6118 ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 5739 G9 Controle do concreto G91 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 G10 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor e contratante b características do equipamento c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d data de execução da estaca e comprimentos escavado e útil f consumo de materiais por estaca g cotas do terreno e cota de arrasamento h especificação dos materiais e insumos utilizados i observações relevantes j nome e assinatura do executor k nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 63107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo H normativo Estacas Franki Procedimentos executivos H1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas H2 Características gerais As estacas Franki são executadas através da cravação de um tubo por meio de sucessivos golpes de um pilão em uma bucha seca de pedra e areia aderida ao tubo Atingida a cota de apoio procedese à expulsão da bucha execução de base alargada instalação da armadura e execução do fuste de concreto apiloado com a simultânea retirada do revestimento A execução da estaca pode apresentar alternativas executivas em relação aos procedimentos da estaca padrão como por exemplo perfuração interna denominada cravação à tração fuste prémoldado fuste encamisado com tubo metálico perdido fuste executado com concreto plástico vibrado ou sem execução de base alargada H3 Cravação do tubo A cravação do tubo é executada por meio de golpes do pilão na bucha seca que adere ao tubo por atrito até a obtenção da nega As negas de cravação do tubo devem ser obtidas de duas maneiras em todas as estacas a para dez golpes de 10 m de altura de queda do pilão b para um golpe de 50 m de altura de queda do pilão Os pilões devem ter pesos e diâmetros mínimos conforme indicados na Tabela H1 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 64107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Tabela H1 Peso e diâmetro dos pilões Diâmetro da estaca m Peso kN Diâmetro m 030 10 018 035 15 018 040 20 025 045 25 028 052 28 031 060 30 038 070 34 043 H4 Execução da base alargada Atingida a cota de projeto e obtida a nega especificada expulsase a bucha através de golpes do pilão com o tubo preso à torre A seguir introduzse um volume de concreto seco fator água cimento 018 formando assim a base Na confecção da base é necessário que os últimos 015 m3 sejam introduzidos com uma energia mínima de 25 MN m para as estacas com diâmetro igual ou inferior a 450 mm e de 50 MN m para estacas com diâmetro de 450 mm até 600 mm Para as estacas com diâmetro de 700 mm os últimos 025 m3 devem ser introduzidos com uma energia mínima de 90 MN m Em caso de volume diferente a energia deve ser proporcional ao volume A energia é obtida pelo produto do peso do pilão pela altura de queda e pelo número de golpes controlandose o volume injetado pela marca do cabo do pilão em relação ao topo do tubo H5 Colocação da armadura Ao final da execução da base colocase a armadura que deve ser nela ancorada A armadura é integral pois faz parte do processo executivo da estaca e também é fundamental para permitir o controle executivo É constituída de no mínimo quatro barras de aço CA50 de acordo com a Tabela 4 A extremidade inferior da ferragem é feita com aço CA25 em forma de cruzeta soldado à armadura principal H6 Concretagem do fuste A concretagem do fuste é feita lançandose sucessivas camadas de pequeno volume de concreto seco fator águacimento 036 com apiloamento e simultânea retirada do tubo No caso de fuste vibrado o fator ac deve ser adequado a essa metodologia executiva Nesta operação devese garantir uma altura mínima de concreto dentro do tubo A concretagem deve ser feita até pelo menos 30 cm acima da cota de arrasamento Deve ser controlado o encurtamento da armadura durante a execução do fuste NÃO TEM VALOR NORMATIVO 65107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 H7 Sequência executiva No caso de execução de uma estaca tipo Franki é necessário que todas as demais estacas situadas em um círculo igual a cinco vezes o diâmetro da estaca estejam cravadas e concretadas há pelo menos 12 h Quando se deseja eliminar o risco de levantamento das estacas vizinhas ou minimizar os efeitos de vibração devese empregar metodologia executiva apropriada como préfuro cravação a tração ou furo de alívio Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arra samento e se possível até o nível dágua para verificação da sua integridade e qualidade do fuste H8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado H9 Concreto O concreto a ser utilizado deve satisfazer as seguintes exigências a consumo de cimento igual ou superior a 350 kgm3 b fck 20 MPa aos 28 dias conforme ABNT NBR 6118 ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 5739 H10 Controle do concreto O concreto da primeira estaca e em no mínimo uma a cada cinco das demais deve ser ensaiado nas idades de sete dias e 28 dias O método de moldagem do corpo de prova deve ser modificado para levar em conta as condições executivas das estacas que preveem concreto seco apiloado por uma grande energia de compac tação A moldagem do corpo de prova deve ser feita em um molde de 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura e a haste de apiloamento deve ter peso de 50 N e diâmetro de 5 cm Cada camada de con creto deve ser apiloada no interior do molde com 50 pancadas da haste e altura de queda de 45 cm NÃO TEM VALOR NORMATIVO 66107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O soquete a ser utilizado é o mesmo do ensaio de compactação de solo Proctor modificado e o corpo de prova deve ser moldado em cinco camadas Os demais procedimentos de preparo do corpo de prova são aqueles da ABNT NBR 5738 H11 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características do equipamento c data da execução d comprimento do tubo e peso do pilão e identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação f data da cravação eou recravação quando houver g características do préfuro ou furo de alívio quando houver h comprimento cravado e útil da estaca i nega para 10 golpes com altura de queda de 10 m j nega para 1 golpe com altura de queda de 50 m k registro do volume e energia da base l volume de concreto para ancoragem da armação na base m levantamento da estaca e encurtamento da armadura n diagrama de cravação em pelo menos 10 das estacas sendo obrigatoriamente incluídas aquelas mais próximas aos furos de sondagem o especificações dos materiais e insumos utilizados p traço do concreto utilizado q observações relevantes r nome e assinatura do executor s nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 67107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo I normativo Estacas escavadas com trado mecânico sem fluido estabilizante Procedimentos executivos I1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas I2 Características gerais São estacas moldadas in loco por meio da concretagem de um furo executado por trado espiral sendo empregadas onde o perfil do subsolo tem características tais que o furo se mantenha estável sem necessidade de revestimento ou de fluido estabilizante A profundidade é limitada ao nível do lençol freático I3 Perfuração A perfuração é feita com trado curto acoplado a uma haste até a profundidade especificada em projeto devendose confirmar as características do solo através da comparação com a sondagem mais próxima Quando especificado em projeto o fundo da perfuração deve ser apiloado com soquete I4 Concretagem A concretagem deve ser feita no mesmo dia da perfuração através de um funil que tenha compri mento mínimo de 15 m A finalidade deste funil é orientar o fluxo de concreto I5 Colocação da armadura No caso das estacas não sujeitas a tração ou a flexão a armadura é apenas de arranque sem função estrutural ver Tabela 4 e as barras de aço podem ser posicionadas no concreto uma a uma sem estribos imediatamente após a concretagem deixandose para fora a espera arranque prevista em projeto No caso de estacas submetidas a esforços de tração horizontais ou momentos a armadura proje tada deve ser colocada no furo antes da concretagem NÃO TEM VALOR NORMATIVO 68107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 I6 Sequência executiva Não se deve executar estacas com espaçamento inferior a três diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arrasa mento para verificação da sua integridade e qualidade do fuste I7 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado I8 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto a classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C25 consumo mínimo de cimento de 280 kgm3 abatimento entre 100 mm e 160 mm S 100 fator ac 06 diâmetro de agregado de 95 mm a 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 360 kgm3 abatimento entre 100 mm e 160 mm S 100 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 95 mm e 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 I9 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas I91 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 69107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 I92 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 I93 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b data da execução c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d comprimento de perfuração e comprimento concretado f desvio de locação se houver g consumo médio de concreto por estaca com base no volume de concreto do caminhão betoneira h características da perfuratriz i horário de início e fim da perfuração j horário de início e fim da concretagem k posicionamento da armação l observações relevantes m nome e assinatura do executor n nome e assinatura da fiscalização e contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 70107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo J normativo Estacas escavadas com uso de fluido estabilizante Procedimentos executivos J1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas J2 Características gerais São estacas escavadas com uso de fluido estabilizante que pode ser lama bentonítica para perfu ração ou polímeros sintéticos naturais ou naturais modificados para sustentação das paredes da escavação A concretagem é submersa com o concreto deslocando o fluido estabilizante em dire ção ascendente para fora do furo As estacas podem ter seções circulares também denominadas estacões retangulares também denominadas barretes ou seções compostas J3 Escavação Antes de iniciar a escavação da estaca e com o objetivo de guiar a ferramenta de escavação deve ser cravada uma camisa metálica ou executada uma muretaguia Estas guias devem ser cerca de 5 cm maiores que a estaca projetada e devem ser embutidas no terreno com um comprimento não inferior a 10 m A escavação da estaca é feita simultaneamente ao lançamento do fluido cuidandose para que o seu nível esteja sempre no mínimo 20 m acima do lençol freático A perfuração deve ser contínua até a sua conclusão Caso não seja possível o efeito da interrupção deve ser analisado devendo ser adotadas medidas que garantam a carga de projeto como por exemplo o seu aprofundamento A verificação da cota de ponta da estaca deve ser feita por meio de um cabo de medida graduado A verificação das características da lama deve ser realizada por meio de ensaios peso específico viscosidade pH e teor de areia cujo material é retirado do fundo da escavação através de um coletor de amostras Posteriormente posicionase a armação de projeto e o tubo tremonha NÃO TEM VALOR NORMATIVO 71107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 J31 Procedimento de limpeza para estacas escavadas com ponta em solo sem consideração de carga na ponta ver 8212 Rp Rℓ2 com Rp 0 Devese utilizar caçamba com flap ou com fundo duplo rotativo a fim de extrair material solto ou lama com percentual de areia superior à especificação aos limites estabelecidos em nesta Norma No caso da lama bentonítica em função da porcentagem de areia em suspensão fazse a desare nação 1 ciclone vazão mínima de 80 m³h para altura manométrica de 30 mca da lama ou sua troca para garantir suas características e qualidade durante toda a concretagem No caso do polímero como a areia está em suspensão na lama existem dois procedimentos a adicionar material floculante à lama para que a areia decante e seja depositada no fundo da escavação para posterior remoção por meio de caçamba com flap ou com fundo duplo rotativo b utilizar polímero que a areia não decante permanecendo em suspensão até o final do processo de concretagem J32 Procedimento de limpeza para estacas escavadas com ponta em solo e consideração de carga na ponta ver 8212 Rp Rℓ2 com Rp Rℓ Devese utilizar caçamba com flap ou com fundo duplo rotativo a fim de extrair material solto ou lama com percentual de areia superior à especificação aos limites estabelecidos em nesta Norma No caso da lama bentonítica a desarenação da lama deve ser feita com o seu lançamento em um reciclador 1 ou 2 ciclones vazão mínima de 120 m3h do conjunto para altura manométrica de 30 mca A bomba remove todo o material do fundo da estaca pelo interior do tubo tremonha encaminhandoo junto com a lama para o reciclador o qual remove todo o material suspenso Dentro do reciclador a lama passa por duas peneiras primeira de 5 mm e segunda de 04 mm Após esse processo retorna à escavação com características dentro dos limites estabelecidos nesta Norma Outra possibilidade é a troca da lama bentonítica Utilizandose polímero como a areia está em suspensão na lama devese trabalhar com polímero que não permita que a areia decante permanecendo em suspensão até o final do processo de con cretagem Ao final do processo efetuar a troca da lama J33 Procedimento de limpeza para estacas escavadas com ponta em rocha e consideração de carga na ponta ver 8212 Rp Rℓ2 sem limitação de Rp Para os casos de ponta em rocha a remoção do material da ponta das estacas pode ser executada com ponta helicoidal dotada de bits de tungstênio eou vídia desde que a ferramenta permita a remoção completa do material Utilizandose lama bentonítica a desarenação da lama deve ser feita com o seu lançamento em um reciclador 1 ou 2 ciclones vazão mínima de 120 m3h do conjunto para altura manométrica de 30 mca ou por sistema de injeção de ar comprimido ao fundo da escavação air lift com pressão 13 vezes a coluna de lama O equipamento remove todo o material do fundo da estaca encaminhandoo junto com a lama para o reciclador o qual exclui todo o material suspenso Dentro do reciclador a lama passa por duas peneiras primeira de 5 mm e segunda de 04 mm Após esse processo retorna à escavação com características dentro dos limites estabelecidos em nessa Norma Outra possibilidade é a troca da lama NÃO TEM VALOR NORMATIVO 72107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 No caso do polímero como a areia está em suspensão na lama existem dois procedimentos a adicionar material floculante à lama para que a areia decante e seja depositada no fundo da escavação para posterior remoção por meio de caçamba com flap ou com fundo duplo rotativo b utilizar polímero que a areia não decante permanecendo em suspensão até o final do processo de concretagem J4 Colocação da armadura Antes do início da concretagem e estando o fluido dentro das especificações indicadas nas Tabelas J1 e J2 é feita a colocação da armadura de projeto A armadura deve ser colocada com espaçadores para assegurar o cobrimento de projeto e sua centralização J5 Concretagem A técnica de concretagem é submersa e contínua Utilizase tubo tremonha e a concretagem é execu tada imediatamente após as operações anteriores devendo ser feita até no mínimo 50 cm acima da cota de arrasamento J6 Sequência executiva Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro J7 Controle do processo executivo J71 Controles executivos Durante a execução de uma estaca escavada com uso de fluido estabilizante devem ser controlados a a ferramenta de escavação caçamba ou clamshell quanto a folgas e dimensões para evitar quaisquer desvios executivos durante a escavação b o nivelamento e o prumo do equipamento de escavação c o nível do fluido em relação ao nível do lençol freático d as características do fluido antes da concretagem e as características do concreto Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arra samento e se possível até o nível dágua para verificação da sua integridade e qualidade do fuste J72 Características do fluido estabilizante Para estabilização da escavação podese utilizar lama bentonítica ou fluido polimérico com função de densidade viscosidade e reboco cake NÃO TEM VALOR NORMATIVO 73107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O fluido estabilizante é uma mistura formada pela adição de bentonita de perfuração padrão API 13A ou aditivos poliméricos misturados em água com baixo teor de dureza e pH neutro em equipamentos de alta turbulência utilizando concentrações variáveis em função da necessidade da viscosidade densidade e reboco cake que se pretende obter J721 Recomendação do fluido estabilizante A bentonita possui três propriedades físicoquímicas para estabilização das paredes e limpeza da estaca densidade viscosidade e reboco cake A lama bentonítica depois de misturada deve ficar em repouso por 12 h para sua plena hidratação e deve possuir as características indicadas na Tabela J1 Ao contrário da bentonita cada polímero tem uma função específica portanto a indicação do fluido polimérico deve observar o tipo de solo escavado O fluido deve conter um ou mais polímeros para densidade viscosidade e reboco cake em proporções e tipos por exemplo PHPA poliacrilamida Goma Xantana PAC celulose polianiônica CMC carboximetilcelulose que dependerão do tipo de solo perfurado e deve possuir as características indicadas na Tabela J2 J722 Qualidade da água de preparo Para a mistura do fluido estabilizante a água de preparação deve ter as seguintes características recomendadas a o pH deve estar entre 7 a 11 e pode ser medido in situ com fitas medidoras ou portáteis b a dureza da água excesso CaMg entre 0 120 ppm Caso contrário a água deve receber tratamento com barrilha leve carbonato de sódio antes de iniciar a confecção do fluido Tabela J1 Lama bentonítica para perfuração Propriedades Valores Equipamentos para ensaio Densidade 1025 gcm3 a 110 gcm3 Densímetro Viscosidade 30 sqt a 90 sqt Funil Marsh pH 7 a 11 Indicador de pH Teor de areia Até 3 Baroid sand content ou similar Tabela J2 Polímeros para perfuração Propriedades Valores Equipamentos para ensaio Densidade 1005 gcm3 a 110 gcm3 Densímetro Viscosidade 35 sqt a 120 sqt Funil Marsh pH 9 a 12 Indicador de pH Teor de areia Até 45 Baroid sand content ou similar NÃO TEM VALOR NORMATIVO 74107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 J8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recom posto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado J9 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto à classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C30 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 06 diâmetro de agregado de 95 mm a 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 95 mm a 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 J10 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas Antes do início da obra deve ser fornecida a carta de traço conforme a ABNT NBR 7212 A carta de traço deve apresentar a quantidade em massa de cada componente do concreto e informar o limite máximo de exsudação ver ABNT NBR 15558 a classe de abatimento e de resistência e o abatimento ver ABNT NBR 8953 e a avaliação da reatividade potencial ver ABNT NBR 155771 J101 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 J102 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 75107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 ABNT NBR 11768 J11 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características do equipamento c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d comprimento real da estaca abaixo da cota de arrasamento e cota da parede guia ou camisa cota do fundo e de arrasamento f controle de posicionamento da armadura durante a concretagem g desaprumo e desvio de locação h especificação dos materiais e insumos utilizados i consumo de materiais por estaca e comparação trecho a trecho do consumo real em relação ao teórico j anotação dos horários de início e fim de cada etapa da escavação k anotação dos horários de início e fim de cada etapa de concretagem l resultados dos ensaios do fluido m observações relevantes n nome e assinatura do executor o nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 76107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo K normativo Estacas raiz Procedimentos executivos K1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas K2 Características gerais A estaca raiz é uma estaca moldada in loco em que a perfuração é revestida integralmente em solo por meio de segmentos de tubos metálicos revestimento de 10 m a 15 m que vão sendo rosqueados à medida que a perfuração é executada O revestimento é recuperado A estaca raiz é armada em todo o seu comprimento e a perfuração é preenchida por uma argamassa de cimento e areia K3 Perfuração K31 Em solo A perfuração do solo é executada por meio da rotação imposta por uma perfuratriz rotativa ou roto percussiva ao revestimento que desce com o uso de circulação direta de água injetada com pressão pelo seu interior Podese adicionar polímero sendo vetado o uso de lama bentonítica A água usada na perfuração deve ser limpa podendo ser utilizada água de reuso inclusive água reciclada proveniente da perfuração desde que obedeça aos seguintes parâmetros a pH da água entre 7 e 11 aparelho medidor de pH b densidade menor que 105 gcm3 aparelho densímetro c teor de areia menor que 3 aparelho baroid sand content ou similar Para estacas de diâmetro acabado iguais ou inferiores a 250 mm a bomba deve ter em sua curva características mínimas de vazão de 15 m3h a pressão de 120 mca Para diâmetros acabados iguais ou superiores a 310 mm a bomba tenha em sua curva características mínimas de vazão de 25 m3h a pressão de 150 mca Quando ocorrerem solos muito duros ou muito compactos podese executar préperfuração avan çada por dentro do revestimento NÃO TEM VALOR NORMATIVO 77107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Diâmetro nominal é o diâmetro acabado que serve como designação para projeto de fundação Os diâmetros externos em milímetros dos tubos de revestimento utilizados na perfuração para obtenção dos diâmetros nominais constam na Tabela K1 Tabela K1 Diâmetros nominais e diâmetros dos revestimentos Diâmetro nominal da estaca mm 150 160 200 250 310 400 450 Diâmetro mínimo externo do tubo de revestimento mm 127 141 168 220 273 355 406 K32 Em solos com matacões ou embutimento em rocha Devese repetir os procedimentos constantes em K31 até que se atinja matacão ou topo rochoso A seguir a perfuração é prosseguida por dentro do revestimento mediante emprego de equipa mento adequado para perfuração de rocha Esta operação necessária para atravessar o matacão ou embutir a estaca na rocha causa usualmente uma diminuição do diâmetro da estaca que deve ser considerada no dimensionamento K4 Limpeza e colocação da armadura Após o término da perfuração e antes do início do lançamento da argamassa limpase internamente o furo através da utilização da composição de lavagem e posteriormente procedese à descida da armadura que pode ser montada em feixe ou em gaiola que é apoiada no fundo do furo K5 Injeção de preenchimento O furo é preenchido com argamassa mediante bomba de injeção através de um tubo posicionado na ponta da estaca O preenchimento é feito de baixo para cima até a expulsão de toda a água de circulação contida no interior do revestimento K6 Retirada do revestimento Após o preenchimento do furo iniciase a extração do revestimento A cada trecho de no máximo 15 m de tubo de revestimento retirado o nível de argamassa deve ser verificado e completado Para estacas de diâmetros menores ou iguais a 200 mm periodicamente colocase a cabeça de injeção no topo do revestimento e aplicase pressão que pode ser de ar comprimido ou através da bomba de injeção de argamassa Após a aplicação da pressão e retirada dos tubos de revesti mento o nível da argamassa é completado K7 Sequência executiva Não pode se executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro NÃO TEM VALOR NORMATIVO 78107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 K8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de argamassa seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja argamassa inadequada abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à da argamassa da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado K9 Argamassa A argamassa a ser utilizada deve ter fck 20 MPa e deve satisfazer as seguintes exigências a consumo de cimento igual ou superior a 600 kgm3 b fator águacimento entre 05 e 06 c agregado areia K10 Controle da argamassa A argamassa utilizada para a moldagem de corpos de prova deve ser coletada a partir da mangueira de injeção de argamassa na boca da estaca em execução Não se recomenda a retirada de argamassa de misturadores nem argamassas de início de injeção da mangueira de injeção nem argamassas retiradas do transbordamento de injeção de uma estaca sob pena de se obter resultados de resistência não representativos da argamassa utilizada Retirar quatro corpos de prova a cada cinco estacas sendo ensaiados à compressão simples aos 7 e 28 dias K101 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme 73 Moldagem dos corpos de prova da ABNT NBR 5738 considerandose para fins de adensamento a maior classe de consistência Os ensaios de compressão dos corpos de prova devem ser realizados conforme a ABNT NBR 5739 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 e ABNT NBR 11768 É permitido o uso de agregados miúdos artificiais de acordo com a ABNT NBR 7211 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 79107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 K11 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo conter pelo menos as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características dos equipamentos de perfuração e injeção c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d data e horário de início e fim da execução da estaca e data e horário de início e fim da injeção da argamassa f diâmetro do revestimento e nominal da estaca executada g cota do terreno na posição da estaca h comprimento executado da estaca i comprimento injetado da estaca j desaprumo e desvio de locação se houver k consumo de materiais armadura e argamassa por estaca l pressão aplicada sobre a argamassa m observações relevantes n nome e assinatura do executor o nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 80107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo L normativo Estacas trado vazado segmentado Procedimentos executivos L1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas L2 Características gerais A estaca trado vazado segmentado é uma estaca moldada in loco executada mediante a introdução no terreno por rotação de segmentos de tubos metálicos rosqueáveis recuperáveis dotados de hélice dupla nas laterais com comprimento de 10 m a 15 m e injeção de argamassa pela própria haste central do trado simultaneamente à sua retirada L3 Perfuração A introdução do trado se dá de forma contínua por rotação O trado é dotado de uma tampa na sua extremidade inferior para evitar a entrada de solo ou água na haste tubular central L4 Colocação da armadura Após o término da perfuração atingida a cota de apoio e antes do início do lançamento da argamassa procedese à descida da armadura no interior da haste central do trado A armadura pode ser montada em feixe ou em gaiola L5 Injeção de preenchimento Após a colocação da armadura é introduzido pelo interior da tubulação um de tubo de PVC de material virgem não reciclado ou metálico que segue até o final da perfuração iniciandose o preenchimento de argamassa de baixo para cima até completar todo o fuste da estaca Uma vez que todo o fuste da estaca esteja completo o conjunto de tubos é levantado cerca de 15 cm e com o auxílio de haste metálica se procede a abertura da tampa da tubulação NÃO TEM VALOR NORMATIVO 81107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 L6 Retirada do trado Após o preenchimento integral da haste central iniciase a extração do primeiro segmento do trado com o emprego de perfuratriz aplicandose pressão de 100 KPa a partir do segundo tubo e a cada dois tubos complementandose o volume de argamassa por gravidade sempre que houver necessidade repetindose a operação até a retirada completa da tubulação L7 Sequência executiva das estacas Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro L8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de argamassa seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja argamassa inadequada abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à da argamassa da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado L9 Argamassa A argamassa a ser utilizada deve ter fck 20 MPa e deve satisfazer as seguintes exigências a consumo de cimento não inferior a 600 kgm3 b fator águacimento entre 05 e 06 c agregado areia L10 Controle da argamassa e aceitação L101 Controle de argamassa A argamassa utilizada para a moldagem de corpos de prova deve ser coletada a partir da mangueira de injeção de argamassa na boca da estaca em execução Não se recomenda a retirada de argamassa NÃO TEM VALOR NORMATIVO 82107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 de misturadores nem argamassas de início de injeção da mangueira de injeção nem argamassas retiradas do transbordamento de injeção de uma estaca sob pena de se obter resultados de resistência não representativos da argamassa utilizada Retirar quatro corpos de prova a cada cinco estacas sendo ensaiados à compressão simples aos 7 e 28 dias L102 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme 73 Moldagem dos corpos de prova da ABNT NBR 5738 considerandose para fins de adensamento a maior classe de consistência Os ensaios de compressão dos corpos de prova devem ser realizados conforme a ABNT NBR 5739 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 e ABNT NBR 11768 É permitido o uso de agregados miúdos artificiais de acordo com a ABNT NBR 7211 L11 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características dos equipamentos de perfuração e injeção c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d data e horário de início e fim da execução da estaca e data e horário de início e fim da injeção da argamassa f diâmetro do revestimento e nominal da estaca executada g cota do terreno na posição da estaca h comprimento executado da estaca i comprimento injetado da estaca j desaprumo e desvio de locação se houver k consumo de materiais armadura e argamassa por estaca l pressão aplicada sobre a argamassa m observações relevantes n nome e assinatura do executor o nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 83107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo M normativo Microestacas ou estacas injetadas Procedimentos executivos M1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas M2 Características gerais A microestaca é uma estaca moldada in loco executada através de perfuração rotativa com tubos metálicos revestimento ou rotopercussiva por dentro dos tubos no caso de matacão ou rocha Esta estaca é armada e injetada com calda de cimento ou argamassa através de tubo manchete visando aumentar a resistência do atrito lateral Este tipo de estaca comporta duas variantes com relação à armadura na primeira delas introduzse um tubo metálico com função estrutural dotado de manchetes para a injeção e na segunda a arma dura é constituída de barras ou gaiola e a injeção é feita através de um tubo de PVC de matéria prima virgem não reciclado também dotado de manchetes M3 Perfuração M31 Em solo A perfuração em solo é executada por meio de perfuratriz rotativa que desce o revestimento através de rotação com o uso de circulação direta de água injetada no seu interior Quando ocorrerem solos muito duros ou muito compactos podese executar préperfuração avan çada por dentro do revestimento M32 Em solos com matacões ou embutimento em rocha Devese repetir os procedimentos descritos em K31 até que se atinja matacão ou topo rochoso A seguir prosseguese a perfuração por dentro do revestimento com o emprego de martelo de fundo ou sonda rotativa Esta operação necessária para atravessar o matacão ou embutir a estaca na rocha causa usualmente uma diminuição do diâmetro da estaca que deve ser considerada no dimensionamento NÃO TEM VALOR NORMATIVO 84107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 M4 Colocação da armadura Antes da colocação da armadura limpase internamente o furo através de lavagem Posteriormente é descida a armadura constituída de tubo metálico manchetado ou gaiola que é apoiada no fundo do furo Quando em gaiola as barras são montadas com um tubo de PVC manchetado As válvulas manchete devem ser espaçadas no máximo 10 m M5 Injeção A calda de cimento é aplicada por meio de bomba de injeção através de hastes dotadas de obtura dores duplos A primeira injeção chamada injeção da bainha ou preenchimento deve ser feita a partir da extremidade inferior do tubo e deve preencher o espaço anelar entre o tubo e o furo O revestimento é retirado após a injeção da bainha As injeções posteriores primária secundária etc são feitas de baixo para cima em cada manchete verificandose os volumes as pressões e critérios de injeção previstos em projeto M6 Sequência executiva Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro M7 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja calda de cimento inadequada abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à da calda de cimento da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado M8 Calda de cimento A calda de cimento a ser utilizada deve ter fck 20 MPa e deve satisfazer as seguintes exigências a consumo de cimento não inferior a 600 kgm3 b fator águacimento entre 05 e 06 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 85107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 M9 Controle da calda de cimento A calda de cimento utilizada para a moldagem de corpos de prova deve ser coletada nos misturadores Retirar quatro corpos de prova a cada cinco estacas sendo ensaiados à compressão simples aos 7 e 28 dias A água utilizada na calda deve ter as seguintes características a o pH deve estar entre 7 a 11 e pode ser medido in situ com fitas medidoras ou portáteis b a dureza da água excesso CaMg entre 0 120 ppm M91 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme 73 Moldagem dos corpos de prova da ABNT NBR 5738 considerandose para fins de adensamento a maior classe de consistência Os ensaios de compressão dos corpos de prova devem ser realizados conforme a ABNT NBR 5739 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 e ABNT NBR 11768 M10 Registros da execução Deve ser preenchida o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b data da execução com anotação dos horários de início e fim da cada etapa c dentificação ou número da estaca d diâmetro do revestimento e nominal da estaca executada e cota do terreno f comprimento executado g desaprumo e desvio de locação h características dos equipamentos de perfuração e injeção i características da armadura e do tubo a manchete j consumo de materiais armadura e calda de cimento por estaca k verificação da integridade de no mínimo uma estaca da obra por meio da escavação de um trecho do seu fuste l pressão aplicada sobre a calda de cimento m anormalidades de execução NÃO TEM VALOR NORMATIVO 86107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 n observações relevantes o nome e assinatura do executor p nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 87107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo N normativo Estacas hélice contínua monitorada Procedimentos executivos N1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas N2 Características gerais É uma estaca de concreto moldada in loco executada mediante a introdução no terreno por rotação de um trado helicoidal contínuo de diâmetro constante A injeção de concreto é feita pela haste central do trado simultaneamente à sua retirada A armadura é sempre colocada após a concretagem da estaca A execução da estaca é monitorada conforme descrito em N11 N3 Equipamento Os equipamentos devem apresentar as características mínimas mencionadas na Tabela N1 além de torque compatível com o diâmetro da estaca e a resistência do solo a ser perfurado para que se minimize o desconfinamento durante a perfuração Tabela N1 Características mínimas da mesa rotativa e do guincho Diâmetro Profundidade Até 50 cm 60 cm 80 cm 90 cm 120 cm 120 cm Torque Mínimo kNm Força de Arranque Mínima kN Torque Mínimo kNm Força de Arranque Mínima kN Torque Mínimo kNm Força de Arranque Mínima kN Torque Mínimo kNm Força de Arranque Mínima kN Até 10 m 80 30 110 30 140 70 170 80 10 m 15 m 110 30 140 45 170 80 200 90 15 m 20 m 140 45 170 45 200 80 220 90 20 m 25 m 170 45 200 70 220 90 250 100 25 m 30 m 200 70 220 80 250 100 280 100 30 m 220 80 250 80 280 100 320 100 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 88107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 N4 Perfuração A perfuração se dá pela introdução do trado de forma contínua por rotação até a cota prevista em projeto com mínimo desconfinamento do solo A perfuratriz deve ser posicionada e nivelada para assegurar a centralização e verticalidade da estaca O diâmetro do trado deve ser verificado para assegurar as premissas de projeto A haste é dotada de ponta fechada por uma tampa metálica recuperável Antes da execução da primeira estaca de cada dia de trabalho ou sempre que houver necessidade de limpeza da tubulação devese garantir que a tubulação da concretagem entre o cocho e o trado da hélice contínua esteja totalmente cheia de concreto Para tanto com a tampa metálica da haste interna do trado removida devese expurgar toda a calda de lubrificação que é lançada antes do concreto Após se constatar que toda essa calda foi expurgada e que a tubulação está cheia de concreto tampase a ponta da haste interna do trado e se inicia a perfuração com a introdução do trado contínuo até se atingir a cota de projeto Nesta etapa a monitoração eletrônica que é parte inerente ao processo e indispensável deve registrar ao menos a profundidade a velocidade de rotação do trado a velocidade de avanço e a pressão do torque O uso de prolonga de até 60 m é aceitável para estacas com comprimento superior a 180 m Abaixo deste comprimento seu uso fica limitado a 10 do comprimento total N5 Concretagem Atingida a cota de ponta prevista no projeto e com toda a tubulação cheia de concreto conforme acima iniciase a fase de concretagem da estaca Nesta operação deve existir perfeita coordenação entre os operadores do equipamento da hélice contínua e do responsável pela bomba do concreto que opera no cocho O operador do equipamento avisa por sinal sonoro o operador do cocho para que este comece o lançamento do concreto e concomitantemente se inicia o levantamento do trado da hélice contínua para a expulsão da tampa e início da concretagem Desta forma procurase garantir o contato efetivo do concreto da ponta da estaca com o solo competente Não se permite subir o trado da hélice contínua para possibilitar a expulsão da tampa antes do início do lançamento do concreto A pressão do concreto deve ser sempre positiva para evitar a interrupção do fuste e é controlada pelo operador durante toda a concretagem Na etapa de concretagem a monitoração eletrônica deve registrar ao menos a velocidade de subida do trado a pressão de injeção do concreto e o volume bombeado A concretagem é executada até a superfície do terreno Se a concretagem da estaca for feita com o trado girando este deve girar no sentido da perfuração N6 Colocação da armadura A colocação da armadura em forma de gaiola deve ser feita imediatamente após a concretagem e limpeza das impurezas do topo da estaca Sua descida pode ser auxiliada por peso ou vibrador A armadura deve ser enrijecida para facilitar a sua colocação Os centralizadores caso utilizados devem ser colocados aproximadamente 10 m do topo e 10 m da ponta da armação NÃO TEM VALOR NORMATIVO 89107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 N7 Sequência executiva Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro Em qualquer caso o projetista e o executor poderão avaliar a eventual necessidade de aumento desta distância N8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recom posto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado N9 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto à classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C30 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 06 diâmetro de agregado de 475 mm a 125 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 475 mm e 125 mm e teor de exsudação inferior a 4 N10 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas Antes do início da obra deve ser fornecida a carta de traço conforme a ABNT NBR 7212 A carta de traço deve apresentar a quantidade em massa de cada componente do concreto e informar o limite máximo de exsudação ver ABNT NBR 15558 a classe de abatimento e de resistência e o abatimento ver ABNT NBR 8953 e a avaliação da reatividade potencial ver ABNT NBR 155771 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 90107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 N101 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 N102 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 ABNT NBR 11768 N11 Controle do processo executivo Todas as fases de execução da estaca devem ser monitoradas eletronicamente a partir de sensores instalados na perfuratriz registrandose a nivelamento do equipamento e prumo do trado b pressão no torque c velocidade de avanço do trado d rotação do trado e cota de ponta do trado f pressão de concreto durante a concretagem g sobreconsumo de concreto h velocidade de extração do trado Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arra samento e se possível até o nível dágua para verificação da sua integridade e qualidade do fuste N12 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características do equipamento c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d cota do terreno na posição da estaca NÃO TEM VALOR NORMATIVO 91107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 e comprimento executado da estaca f comprimento concretado da estaca g data e horário de início e fim da execução da estaca h data e horário de início e fim da concretagem i desvio de locação se houver j inclinação do trado k volume de concreto real e teórico por estaca com base no volume de concreto do caminhão betoneira l pressão de torque durante perfuração m rotação do trado n velocidade de avanço do trado o pressão de injeção do concreto p velocidade de extração do trado q posicionamento da armação r observações relevantes s nome e assinatura do executor t nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 92107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo O normativo Estaca hélice de deslocamento monitorada Procedimentos executivos O1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas O2 Características gerais É uma estaca de deslocamento de concreto moldado in loco mediante a introdução no terreno por rotação de um trado com características tais que ocasionem um deslocamento do solo junto ao fuste e à ponta não havendo retirada de solo A injeção de concreto é feita pelo interior do tubo central O3 Equipamento Devido à grande resistência desenvolvida durante a perfuração o equipamento deve ter um torque compatível com o diâmetro da estacas e características do terreno sendo de no mínimo de 200 kNm Os diâmetros das estacas hélice de deslocamento variam de 310 mm a 610 mm O4 Perfuração O equipamento de escavação deve ser posicionado e nivelado para assegurar a centralização e verti calidade da estaca O diâmetro do trado deve ser verificado para assegurar as premissas de projeto A haste é dotada de ponta fechada por uma tampa metálica recuperável ou não A perfuração se dá de forma contínua por rotação até a cota prevista em projeto O5 Concretagem O concreto é bombeado pelo interior da haste com sua simultânea retirada por rotação A pressão do concreto deve ser sempre positiva para evitar a interrupção do fuste e é controlada pelo operador durante toda a concretagem A concretagem é executada até a superfície do terreno NÃO TEM VALOR NORMATIVO 93107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O6 Colocação da armadura A colocação da armadura em forma de gaiola deve ser feita imediatamente após a concretagem Sua descida pode ser auxiliada por peso ou vibrador sobre o seu topo A armadura deve ser conve nientemente enrijecida para facilitar a sua colocação A estaca hélice de deslocamento permite ainda que a armadura seja colocada pelo tubo central do trado antes da concretagem e neste caso a tampa metálica será perdida O7 Sequência executiva Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro O8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado O9 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto à classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C30 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 06 diâmetro de agregado de 475 mm a 125 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 475 mm e 125 mm e teor de exsudação inferior a 4 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 94107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O10 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas Antes do início da obra deve ser fornecida a carta de traço conforme a ABNT NBR 7212 A carta de traço deve apresentar a quantidade em massa de cada componente do concreto e informar o limite máximo de exsudação ver ABNT NBR 15558 a classe de abatimento e de resistência e o abatimento ver ABNT NBR 8953 e a avaliação da reatividade potencial ver ABNT NBR 155771 O101 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 O102 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 ABNT NBR 11768 O103 Controles do processo executivo Todas as fases de execução da estaca devem ser monitoradas eletronicamente a partir de sensores instalados na perfuratriz a nivelamento do equipamento e prumo do trado b pressão no torque c velocidade de avanço do trado d rotação do trado e cota de ponta do trado f pressão de concreto durante a concretagem g sobreconsumo de concreto h velocidade de extração do trado Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arra samento e se possível até o nível dágua para verificação da sua integridade e qualidade do fuste NÃO TEM VALOR NORMATIVO 95107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 O11 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características do equipamento c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d cota do terreno na posição da estaca e comprimento executado da estaca f comprimento concretado da estaca g data e horário de início e fim da execução da estaca h data e horário de início e fim da concretagem i desvio de locação se houver j inclinação do trado k volume de concreto real e teórico por estaca com base no volume de concreto do caminhão betoneira l pressão de torque durante perfuração m rotação do trado n velocidade de avanço do trado o pressão de injeção do concreto p velocidade de extração do trado q posicionamento da armação r observações relevantes s nome e assinatura do executor t nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 96107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo P normativo Estaca hélice monitorada com trado segmentado Procedimentos executivos P1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas P2 Características gerais É uma estaca de concreto moldada in loco executada mediante a introdução no terreno por rotação segmentos de trado helicoidal de diâmetro constante A injeção de concreto é feita pela haste central do trado simultaneamente à sua retirada A armadura é sempre colocada após a concretagem da estaca A execução da estaca é monitorada conforme descrito em P11 P3 Equipamento Os valores de torque são compatíveis com o peso reduzido do equipamento sendo no mínimo de 30 kNm Os diâmetros das estacas hélice monitorada com trado segmentado são 250 mm 300 mm 350 mm 400 mm e 500 mm P4 Perfuração O equipamento de escavação deve ser posicionado e nivelado para assegurar a centralização e verti calidade da estaca O diâmetro do trado deve ser verificado para assegurar as premissas de projeto A haste é dotada de ponta fechada por uma tampa metálica recuperável ou não A perfuração se dá em etapas que consistem em a inserir um segmento de trado no solo geralmente medindo 45 m ou 60 m de comprimento b desacoplar da mesa rotativa do trado já inserido no terreno c acoplar um novo segmento de trado d acoplar da mesa rotativa no topo desse novo segmento de trado NÃO TEM VALOR NORMATIVO 97107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 As etapas se repetem até a ponta do trado atingir a cota prevista em projeto Não se admite o uso de prolongador P5 Concretagem O concreto é bombeado pelo interior da haste com sua simultânea retirada A pressão de concreto deve ser sempre positiva para evitar a interrupção do fuste e é controlada pelo operador durante toda a concretagem Essa retirada deve ser feita em etapas onde cada etapa consiste em a retirar um segmento de trado do solo bombeando concreto simultaneamente b parar a concretagem c levantar o trado o suficiente para que o concreto de dentro da haste desça e esvazie apenas o segmento de trado que será retirado confirmando que o trado imediatamente inferior está total mente preenchido de concreto d desacoplar o cabeçote de injeção e desacoplar o segmento de trado f acoplar o cabeçote de injeção no trado ainda inserido do terreno As etapas se repetem até a retirada de todos os segmentos de trado e a concretagem da estaca até a superfície do terreno P6 Colocação da armadura A colocação da armadura em forma de gaiola deve ser feita imediatamente após a concretagem e limpeza das impurezas do topo da estaca Sua descida pode ser auxiliada por peso ou vibrador sobre o seu topo A armadura deve ser convenientemente enrijecida para facilitar a sua colocação P7 Sequência executiva Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h Esta distância referese à estaca de maior diâmetro Em qualquer caso o projetista e o executor podem avaliar a eventual necessidade de aumento desta distância P8 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas arranques definidos em projeto O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos NÃO TEM VALOR NORMATIVO 98107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves potência 1 000 W para seções de até 900 cm2 O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm2 O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento o trecho deve ser demolido e recomposto O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior à do concreto da estaca No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto devese executar emenda por traspasse ou traspasse e solda conforme a ABNT NBR 6118 Caso necessário a estaca pode ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado P9 Concreto O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto à classe de agressividade I II III e IV e observar as seguintes características a para o C30 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 06 diâmetro de agregado de 475 mm a 125 mm e teor de exsudação inferior a 4 b para o C40 consumo mínimo de cimento de 400 kgm3 abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220 fator ac 045 diâmetro de agregado entre 475 mm e 125 mm e teor de exsudação inferior a 4 P10 Controle do concreto Os concretos destinados à fundação devem seguir a condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655 A mistura realizada em central de concreto ou em caminhãobetoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212 Os materiais utilizados na fabricação do concreto como cimento Portland agregados água gelo e aditivos devem obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas Antes do início da obra deve ser fornecida a carta de traço conforme a ABNT NBR 7212 A carta de traço deve apresentar a quantidade em massa de cada componente do concreto e informar o limite máximo de exsudação ver ABNT NBR 15558 a classe de abatimento e de resistência e o abatimento ver ABNT NBR 8953 e a avaliação da reatividade potencial ver ABNT NBR 155771 P101 Controle de recebimento Conforme a ABNT NBR NM 67 P102 Controle de aceitação Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739 A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655 Podem ser utilizados aditivos plastificantes superplastificantes incorporadores de ar aceleradores e retardadores desde que atendam às ABNT NBR 10908 e ABNT NBR 11768 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 99107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 P11 Controle do processo executivo Todas as fases de execução da estaca devem ser monitoradas eletronicamente a partir de sensores instalados na perfuratriz a nivelamento do equipamento e prumo do trado b pressão no torque c velocidade de avanço do trado d rotação do trado e cota de ponta do trado f pressão de concreto durante a concretagem g sobreconsumo de concreto h velocidade de extração do trado Pelo menos 1 das estacas e no mínimo uma por obra deve ser exposta abaixo da cota de arra samento e se possível até o nível dágua para verificação da sua integridade e qualidade do fuste P12 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar as seguintes informações a identificações gerais obra local nome do operador executor contratante b características do equipamento c identificação da estaca diâmetro nome ou número conforme projeto de fundação d cota do terreno na posição da estaca e comprimento executado da estaca f comprimento concretado da estaca g data e horário de início e fim da execução da estaca h data e horário de início e fim da concretagem i desvio de locação se houver j inclinação do trado k volume de concreto real e teórico por estaca com base no volume de concreto do caminhão betoneira l pressão de torque durante perfuração NÃO TEM VALOR NORMATIVO 100107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 m rotação do trado n velocidade de avanço do trado o pressão de injeção do concreto p velocidade de extração do trado q posicionamento da armação r observações relevantes s nome e assinatura do executor t nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 101107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo Q normativo Estacas cravadas a reação estacas prensadas ou mega Procedimentos executivos Q1 Objetivo Este Anexo estabelece os procedimentos executivos para a complementar a Seção 8 b especificar os insumos c detalhar as diretrizes construtivas Q2 Características gerais As estacas cravadas a reação também denominadas estacas prensadas ou ainda estacas mega são constituídas por segmentos de concreto armado ou metálicos A principal característica deste tipo de estaca é a sua cravação estática através de macaco hidráulico reagindo contra estrutura existente e compatível à resistência dos esforços que serão aplicados Também podem reagir contra cargueira ou tirantes ancorados no solo ou na estrutura Q3 Cravação Deve ser realizada através de macaco hidráulico acionado por bomba elétrica ou manual dotada de manômetro Esse conjunto macaco hidráulicobombamanômetro deve estar aferido com data inferior a um ano contado do início da obra A escolha do macaco hidráulico e da escala do manômetro deve ser feita de acordo com a carga de cravação especificada no projeto e peculiaridades do local O macaco hidráulico deve ter capacidade ao menos 20 maior que a carga prevista de cravação Durante a cravação deve ser realizado o gráfico de cravação anotandose a carga aplicada à estaca à cada metro e cravação Para a estaca ser aceita a mesma deve ser submetida a dois tipos de carga um até a carga máxima uma e meia vez a carga de trabalho mantida durante 5 min Os recalques elástico e residual são medidos nesse estágio A estaca é então submetida ao segundo carregamento igual à carga de trabalho mantida durante 10 min e o recalque residual é medido A estaca é aceita se os recalques residuais nestes carregamentos atenderem o critério do projetista A cravação pode ser auxiliada com processo executivos especiais tais como inundação do solo jatos dagua pelo interior dos segmentos retirada do solo embuchado nas estacas metálicas tubulares vibrações e outros Quando os segmentos forem de concreto a emenda é feita por simples super posição ou através de solidarização especificada em projeto As emendas de segmentos metálicos são feitas por solda ou rosca NÃO TEM VALOR NORMATIVO 102107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Finalizada a cravação é feito o encunhamento definitivo Frequentemente com a colocação de cabe çote de concreto armado tijolinhos e cunhas coerente com as cargas impostas Com menor frequência o encunhamento pode ser feito diretamente na estrutura por outros métodos que garantam a solidariedade estrutural do sistema Q4 Carga de cravação As cargas de cravação e de encunhamento devem ser especificadas em projeto devendo ser de no mínimo 15 vez a carga de trabalho Q5 Registros da execução Deve ser preenchido o boletim de controle de execução diariamente para cada estaca devendo constar pelo menos as seguintes informações a identificação da obra local número da estaca e nome do contratante e executor b data da cravação c tipo de estaca e características geométricas d ensaios de resistência do concreto quando for o caso e comprimento cravado da estaca f gráfico de cravação e registro dos recalques elásticos e residuais para a carga máxima de cravação e para a carga de trabalho g quantidade de segmentos utilizados h carga de encunhamento i características do cabeçote e da estrutura de reação j desaprumo e desvio de locação k características e identificação do equipamento de cravação l número e dimensão de calços m número e dimensão de cunhas n características da calda ou argamassa de preenchimento quando empregadas o anormalidades de execução p observações pertinentes q nome e assinatura do executor r nome e assinatura da fiscalização e do contratante NÃO TEM VALOR NORMATIVO 103107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Anexo R informativo Simbologia R1 Letras gregas α deformação angular entre dois trechos de uma estrutura ou ângulo entre a vertical e a reta de maior declive que passa pelos seus bordos de duas sapatas apoiadas em cotas diferentes β distorção angular ou ângulo entre a horizontal e a face de blocos de fundação ou bases de tubulões γc coeficiente de ponderação que divide a resistência à compressão característica do concreto γf coeficiente de ponderação que multiplica as ações características ou dependendo do contexto os efeitos dessas ações tais como solicitações γm coeficiente de ponderação que divide resistências características tensões para sapatas ou tubulões cargas para estacas γs coeficiente de ponderação que divide a resistência característica do aço δs recalque ou levantamento diferencial entre dois pontos da estrutura ξ1 fator pelo qual deve ser dividida a resistência média determinada por método semiem pírico ou por prova de carga prévia para fixação da resistência característica ξ2 fator pelo qual deve ser dividida a resistência mínima determinada por método semiem pírico ou por prova de carga prévia para fixação da resistência característica ω rotação ou desaprumo quando estruturas se comportam como corpo rígido θ rotação relativa entre dois pontos adjacentes de uma estrutura deflexão relativa de uma estrutura L razão de deflexão R2 Letras minúsculas fcd resistência de cálculo do concreto à compressão fck resistência característica do concreto à compressão fyk resistência característica do aço à tração i raio de giração NÃO TEM VALOR NORMATIVO 104107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 s recalque ou levantamento total de um ponto da estrutura w umidade natural de um solo wL limite de liquidez de um solo também LL wP limite de plasticidade de um solo também LP R3 Letras maiúsculas A área da seção transversal de uma estaca estrutural C valor limite de serviço admissível do efeito das ações CD ensaio triaxial adensado drenado CU ensaio triaxial adensado não drenado D diâmetro do círculo circunscrito à estaca ou no caso de barretes o diâmetro do círculo de área equivalente ao da seção transversal da estaca E módulo de elasticidade do material de uma estaca Ek valor característico do efeito das ações calculado considerandose parâmetros caracte rísticos e ações características ELS estado limite de serviço ELU estado limite último FSg fator de segurança global Go módulo de elasticidade transversal inicial do solo L comprimento de uma estaca ou distância entre dois pontos de uma estrutura LL limite de liquidez de um solo também wL LP limite de plasticidade de um solo também wP NSPT índice de resistência à penetração de solos medido de acordo com a ABNT NBR 6484 Pr carga de ruptura convencional de uma estaca Padm tensão admissível de sapatas e tubulões e carga admissível de estacas Pan carga característica de atrito lateral negativo na ruptura Pútil carga útil admissível sobre o elemento de fundação definida quando há ocorrência de atrito negativo Rd tensão resistente de cálculo para sapatas ou tubulões ou força resistente de cálculo para estacas NÃO TEM VALOR NORMATIVO 105107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Rk tensão resistente característica na ruptura para sapatas ou tubulões ou força resistente característica na ruptura para estacas Rℓ parcela de força resistente característica de atrito lateral na ruptura Rℓp parcela de força resistente característica de atrito lateral positivo na ruptura definida quando há ocorrência de atrito negativo Rp parcela de força resistente característica de ponta na ruptura RQD índice de qualidade da rocha medido em porcentagem Rpcméd resistência determinada com base em valores médios dos resultados de provas de carga Rpcmín resistência determinada com base em valores mínimos dos resultados de provas de carga Rseméd resistência determinada com base em valores médios dos resultados de ensaios de campo Rsemín resistência determinada com base em valores mínimos dos resultados de ensaios de campo Sd solicitação de cálculo ou ação de cálculo dependendo do contexto Sk solicitação característica ou ação característica dependendo do contexto UU ensaio triaxial não adensado não drenado Wmin momento resistente mínimo de uma seção transversal NÃO TEM VALOR NORMATIVO 106107 Projeto em Consulta Nacional ABNTCB002 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 6122 DEZ 2018 Bibliografia 1 Portaria 3214 do Ministério do Trabalho e Emprego Normas Regulamentadoras NÃO TEM VALOR NORMATIVO 107107 Projeto em Consulta Nacional CURSO Engenharia Civil ANO 2023 SEMESTRE 1 Grau Acadêmico Bacharel Turno NoturnoIntegral Currículo 2018 Unidade Curricular Fundações Código ATIVIDADE AVALIATIVA PROFESSOR Tales Moreira de Oliveira ASSUNTO Projeto de fundações OBJETO Desenvolvimento do projeto básico de fundação para uma edificação pública cujo projeto arquitetônico mapa de carga sondagens e planta de forma do baldrame com mapa de cargas encontramse em anexo PRAZO E FORMA DE ENTREGA O projeto deverá ser entregue impreterivelmente no dia 03072023 em formato impresso o material será avaliado por meio de uma entrevista os textos deverão ser produzidos em tamanho A4 e desenhos tamanho mínimo A3 ESPECIFICAÇÕES DOS PROJETOS A elaboração dos projetos de fundação deverá obedecer às Normas Técnicas Brasileiras principalmente a NBR6122 da ABNT ou suas atualizações no que forem aplicáveis além dos demais dispositivos legais pertinentes do projeto de cálculo estrutural NBR 6118 e das demais prescrições No projeto deverá ser indicada a resistência do concreto a ser utilizado as cotas de assentamento arrasamento das estacas planta de locação etc Deverão ser entregues os seguintes itens mínimos do projeto de fundações Desenho de locação em planta e respectivas cargas solicitantes no bloco Desenho planta de locação das estacas de fundação e perfil de assentamento desenho tipo Desenho de forma de todos os elementos da infraestrutura bloco de coroamento Desenhos de detalhamentos Relatório técnico onde serão apresentados os critérios de orientação do projeto iniciandose pelo estudo das cargas solicitantes análise qualitativa e quantitativamente da geotecnia do terreno descrição detalhada juntamente das características técnicas das soluções adotadas e o detalhamento e execução da obra detalhes escavação do terreno para construção do bloco períodos de cura e desforma e Memória de cálculo buscando responder no mínimo os seguintes questionamentos a Quais as cargas atuantes no bloco b Resumidamente como é a característica geotécnica do terreno qualitativamente e qual o valor da carga admissível e de ruptura ambas geotécnica correspondente da estaca quantitativamente explicitando os métodos utilizados para esta estimativa e apresentando estes cálculos Dica utilize o Excel c Qual a quantidade de estacas no bloco de coroamento mediante análise de eficiência do grupo defina a geometria do bloco em planta estime o recalque do grupo de estacas d Faça o cálculo estrutural de um Bloco de coroamento e o seu detalhamento detalhe também para as estacas suas armaduras ESTRUTURA ORGANIZAÇÃO DO PROJETO a Preliminares ou prétexto capa nome sumário b texto Contextualização Cargas estimadas com base no projeto estrutural Avaliação geotécnica do terreno de fundação Descrição e detalhamento das características do elemento de fundação Cálculo da carga geotécnica última de ponta lateral e total da estaca por método Cálculo da carga geotécnica admissível da estaca por método Cálculos e verificações para o grupo de estacas Estimativa do recalque do grupo Detalhes da execução como tipo de aço resistência do concreto tempo de cura slump cobrimento etc Atenção aos anexos da NBR 6122 Tabela resumo com Carga solicitante Diâmetro seção da estaca cota de assentamento e cota de arrasamento Carga geotécnica e estrutural de trabalho da estaca Número de estacas Eficiência do Grupo Carga geotécnica e estrutural de trabalho do Grupo Recalque do Grupo Volume de concreto e Tabela Resumo de aço c Desenhos Obs os desenhos devem ser feitos em escala e enquadramento que os permitam ser colocados em folha formato mínimo A3 Dica o desenho tem que permitir alguém que nunca viu o projeto executalo imagine os mínimos detalhes da execução e verifique se estes são possíveis de serem executados vendo os desenhos e lendo as notas que são dispostas na prancha Desenho de locação e respectivas cargas solicitantes Desenho planta de locação das estacas de fundação Desenho contendo o perfil de assentamento das estacas e arrassamento Desenho da forma de todos os elementos da infraestrutura bloco de coroamento Desenhos de detalhamento se necessário Obs este documento é uma referência mínima Nome Seção Pilar X cm Y cm Carga Máx tf Carga Min tf P1 C40 328857 514225 47 34 P2 20x30 271101 499907 218 191 P3 20x30 246345 499907 304 260 P4 20x30 269345 499907 419 363 P5 20x30 307845 499907 354 295 P6 20x30 346344 499907 231 203 P7 20x30 269331 457907 487 409 P8 20x40 245845 457907 616 481 P9 20x40 269845 457907 530 422 P10 20x40 307845 457907 659 436 P11 20x30 346344 457907 443 375 P12 20x40 188126 405907 711 578 P13 20x40 245845 405907 801 610 P14 20x40 269844 405907 561 444 P15 20x40 307845 405907 643 468 P16 20x30 346344 405907 477 401 P27 20x30 154155 301608 470 410 P28 25x40 186996 301907 861 664 P29 25x40 245845 301657 860 664 P30 20x40 269845 301907 596 478 P31 20x40 307910 301907 777 592 P32 20x30 346344 301907 516 447 P33 20x30 322329 261298 110 109 P34 20x30 346844 261298 520 458 P35 20x40 137943 249907 426 378 P36 25x40 186996 249907 625 514 P37 20x30 210845 249407 241 182 P38 25x40 245845 249657 738 608 P39 30x40 295845 249407 1047 830 P40 20x30 210845 230407 301 225 P41 20x30 228845 230407 260 209 P42 20x30 246845 230407 235 175 P43 20x60 140996 223905 461 406 P44 20x40 188996 223907 554 441 P45 20x30 322330 217406 45 43 P46 20x30 346844 216906 345 300 P47 20x40 268845 197907 707 563 P48 20x40 346845 197907 625 490 P49 20x30 346845 197907 307 260 P50 40x80 153046 179945 621 534 P51 20x40 228839 168443 569 420 P52 20x30 304845 165907 450 347 P53 20x30 346844 165876 366 319 P54 40x80 184870 146799 587 508 P55 40x80 228845 137443 591 504 P56 20x30 268845 137443 482 398 P57 20x30 346845 133907 474 362 P58 20x30 346845 133907 371 321 P59 20x30 446845 136140 99 92 P60 20x30 446845 136140 109 102 P61 20x30 268845 102407 247 213 P62 20x30 346845 102407 391 331 P63 20x30 346845 102407 244 213 P64 20x30 446845 102407 99 92 P65 20x30 496845 102407 110 102 P17P18 186996 353787 917 772 P19P20 245845 353787 835 674 P21P22 269845 353787 578 475 P23P24 307845 353787 672 535 P25P26 345844 353787 532 461 Forma do pavimento BALDRAME Nível 0 escala 150 CALCULO ESTRUTURAL PDF created with pdfFactory trial version wwwpdffactorycom VOLUEM DE CORTE 1159585 EMPOLAMENTO 0 1159585 m3 150795 m3 BOTAI FOPRA 150755m3 6223m3 59393 m3 VOLUME DE ATERRO 3050800 CONTRAPACAO 2239193m3 EMPOLAMENTO 0 581222 m3 39856 m3 ÁTERRO 22578M2 CORTE 3251M2 ÁTERRO 1635M2 CORTE 1125M2 ÁTERRO 318M2 CORTE 428M2 ÁTERRO 160M2 CORTE 1572M2 ÁTERRO 2678M2 CORTE 4454M2 ATERRO 4283M2 CORTE 1572M2 DD CC BB EE FF SEÇÃO ÁREA ATERRO DIST M VOLUME m³ SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA ATERRO DIST M VOLUME m³ SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA SEÇÃO ÁREA 000 15720 500 7860 500 30130 500 43665 500 27000 500 7250 325 1450 325 1450 60260 87370 54080 11250 210020001900180017001600150014001300120011001000900800700600500400300200100000 DIST M VOLUME m³ 800 2065 2995 977 4861 7770 5160 1110 800 800 5 5 5 5 5 5 5 5 4410 5990 19540 16360 22260 800 2005 2206 2995 977 4861 7770 5160 1110 800 500 420 160 2810 3180 11250 3250 800 2945 700 22000 450 13000 1200 36000 2000 48000 2800 69000 3600 89000 3400 90000 1800 43000 600 14000 900 23000 100m 95m CUSTOS DO TERRENO CUSTOS DO TERRENO 1159585 TOTAL 35908 TOTAL 1159585 FUNDEX Duranteções e Recuperação de Estruturas Ltda SONDAGEM A PERCUSSÃO STANDARD SPTDCPT Norma Brasileira NBR 6484 SP01 Folha 11 Cliente Obra Local Obra nº 90309 Sondador Jailton RN Cota Arbitrada a 10000m Amostrador Padrão 2 Pilão 65 Kg Altura de queda 75 cm E 72 Revest de 2 12 comp 100m Prof m Cota da Boca do Furo 10135m Início 09032009 Término 10032009 23 Pen Gráfico SPT N72 C L A S S I F I C A Ç Ã O Não se executa amostragens no primeiro metro de 00 a 1m Nível Dágua não Encontrado 2 30 2 30 2 30 2 30 4 30 8 30 14 30 23 30 50 30 C4S4Mv5 Muito Mole C4S4Mv5 Muito Mole C4S4Mv5 Muito Mole C4S4Mv5 Muito Mole C4S4Mv5 Mole Ma5 Média Ma5 Rija Ma5 Dura Ma5 Dura DCPT Muito Compacta Argila Pouco Arenosa Pouco Siltosa Vermelha Úmida Silte Amarela Úmida Sondagem continuada com Diepsondering p confirmar a impenetrabilidade do SPT Limite de Impenetrabilidade SPT 945m 1ª leitura NA SECO em 10032009 às 0940 hs Limite de Impenetrabilidade DCPT 1035m 2ª leitura NA SECO em 11032009 às 1130 hs OBS Face a pequena espessura da camada considerada resistente aguardamos autorização para executar sondagens rotativas FUNDEX SONDAGEM A PERCUSSÃO STANDARD SPTDCPT SP02 Norma Brasileira NBR 6484 Folha 11 Cliente Obra nº 90309 Obra Sondador Jailton Local RN Cota Arbitrada a 10000m Amostrador Padrão 2 Pilão 65 Kg Altura de queda 75 cm E 72 Revest de 2 12 comp 100m Prof m Cota da Boca do Furo 10160m 2º3º Pen Gráfico SPT N72 Camada Lençol Freático Início 10032009 Término 10032009 SPTcm 0 10 20 30 40 50 CLASSIFICAÇÃO 100 Não se executa amostragens no primeiro metro de 00 a 1m 200 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole 300 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole 400 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole Argila Pouco Arenosa Pouco Siltosa Vermelha Úmida 500 3 30 C4S4Mv5 Mole 600 5 30 6m C4S4Mv5 Mole 700 9 30 Ma5 Média 800 11 30 Ma5 Rija 900 27 30 Mr5 Dura 1000 41 30 Mr5 Dura 1100 50 30 11m Mr5 Dura DCPT Muito Compacta Sondagem continuada com Diepsondering p confirmar a impenetrabilidade do SPT Limite de Impenetrabilidade SPT 1045m 1ª leitura NA SECO em 10032009 às 1155 hs Limite de Impenetrabilidade DCPT 1105m 2ª leitura NA SECO em 11032009 às 0930 hs OBS Face a pequena espessura da camada considerada resistente aguardamos autorização para executar sondagens rotativas SCIA Quadra 14 Conjunto 01 Nº 15 BrasíliaGuaráDF Cep 71250105 Fones 33638606 33638607 33638609 Fax 33638608 wwwinfrasolocombr infrasoloinfrasolocombr FUNDEX SONDAGEM A PERCUSSÃO STANDARD SPTDCPT SP03 Norma Brasileira NBR 6484 Folha 11 Cliente Obra nº 90309 Obra Sondador Jailton Local RN Cota Arbitrada a 10000m Amostrador Padrão 2 Pilão 65 Kg Altura de queda 75 cm E 72 Revest de 2 12 comp 100m Prof m Cota da Boca do Furo 10230m 2º3º Pen Gráfico SPT N72 Camada Lençol Freático Início 10032009 Término 11032009 SPTcm 0 10 20 30 40 50 CLASSIFICAÇÃO 100 Não se executa amostragens no primeiro metro de 00 a 1m 200 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole 300 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole 400 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole Argila Pouco Arenosa Pouco Siltosa Vermelha Úmida 500 2 30 C4S4Mv5 Muito Mole 600 3 30 6m C4S4Mv5 Mole 700 9 30 Ma5 Média 800 16 30 Ma5 Rija Silte Amarela Úmida 900 36 30 Ma5 Dura 1000 50 30 10m Ma5 Dura DCPT Muito Compacta Sondagem continuada com Diepsondering p confirmar a impenetrabilidade do SPT Limite de Impenetrabilidade SPT 945m 1ª leitura NA SECO em 11032009 às 0940 hs Limite de Impenetrabilidade DCPT 1035m 2ª leitura NA SECO em 12032009 às 0830 hs OBS Face a pequena espessura da camada considerada resistente aguardamos autorização para executar sondagens rotativas SCIA Quadra 14 Conjunto 01 Nº 15 BrasíliaGuaráDF Cep 71250105 Fones 33638606 33638607 33638609 Fax 33638608 wwwinfrasolocombr infrasoloinfrasolocombr Práticas da SEAP Manual de Obras PúblicasEdificações PROJETO Secretária de Estado da Administração e do Patrimônio Claudia Costin Solon Lemos Pinto Secretário de Logística e Tecnologia da Informação Durval Amaro Diretor do Departamento de Serviços Gerais Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação i nformi assessoria de informações institucionais 1 1 PRÁTICAS DE PROJETO Sumário Prática Geral de Projeto 5 Anexo 1 Caderno de Encargos 8 Anexo 2 Garantia de Qualidade 9 Anexo 3 Especificação 11 Anexo 4 Orçamento 13 Apenso 1 Discriminação Orçamentária 15 Quadro Resumo 16 Apenso 2 Regulamentação de Preços e Medições de Serviços 29 Apenso 3 Modelo de Planilha de Preço Unitário 81 Apenso 4 Modelo de Planilha de Orçamento 82 Anexo 5 Fiscalização 83 Apenso 1 Modelo de Relatório de Andamento de Projetos 85 Anexo 6 Medição e Recebimento 86 Serviços TécnicoProfissionais Serviços Topográficos 87 Anexo 1 Especificação 89 Anexo 2 Convenções Gráficas Serviços TécnicoProfissionais Serviços Geotécnicos 90 Serviços Geotécnicos 92 Anexo 1 Especificação 102 Anexo 2 Convenções Gráficas 104 Anexo 3 Amostrador Padrão SPT 110 Anexo 4 Caixa de Testemunhos 111 Serviços Preliminares Demolição 112 Anexo 1 Especificação 114 Terraplenagem 115 Anexo 1 Especificação 118 Rebaixamento de Lençol Freático 119 Anexo 1 Especificação 122 Fundações e Estruturas Fundações 123 Anexo 1 Especificação 128 Estruturas de Concreto 130 Anexo1 Especificação 147 Estruturas Metálicas 148 Anexo 1 Especificação 155 Estruturas de Madeira 156 Anexo 1 Especificação 163 Contenção de Maciços de Terra 164 Anexo 1 Especificação 168 2 1 PRÁTICAS DE PROJETO Arquitetura e Elementos de Urbanismo Arquitetura 169 Anexo 1 Especificação 175 Anexo 2 Eliminação de Barreirras Arquitetônicas para Deficientes Físicos 177 Anexo 3 Organização e Dimensionamento de Espaços Internos Leiaute 178 Interiores 180 Anexo 1 Especificação 184 Comunicação Visual 185 Anexo 1 Especificação 188 Paisagismo 189 Anexo 1 Especificação 192 Sistema Viário 194 Pavimentação 197 Anexo 1 Especificação 200 Instalações Hidráulicas e Sanitárias Água Fria 202 Anexo 1 Especificação 208 Água Quente 210 Anexo 1 Especificação 215 Esgotos Sanitários 217 Anexo 1 Especificação 222 Drenagem de Águas Pluviais 224 Anexo 1 Especificação 229 Disposição de Resíduos Sólidos 231 Anexo 1 Especificação 234 Instalações Elétricas e Eletrônicas Instalações Elétricas 235 Anexo 1 Especificação 249 Telefonia 254 Anexo 1 Especificação 259 Antenas Coletivas de TV e FM e TV a cabo 262 Anexo 1 Especificação 265 Circuito Fechado de TV 267 Anexo 1 Especificação 270 Relógios Sincronizados 272 Anexo 1 Especificação 275 Sonorização 276 Anexo 1 Especificação 280 Detecção e Alarme de Incêndio 283 Anexo 1 Especificação 287 Supervisão Comando e Controle de Edificações 289 Anexo 1 Especificação 293 Sistema de Cabeamento Estruturado 295 Anexo 1 Especificação 298 Instalações Mecânicas e de Utilidades Gás Combustível 299 3 1 PRÁTICAS DE PROJETO Anexo 1 Especificação 302 Ar Comprimido 304 Anexo 1 Especificação 308 Vácuo 310 Anexo 1 Especificação 313 Oxigênio 315 Anexo 1 Especificação 319 Vapor 321 Anexo 1 Especificação 325 Ar Condicionado Central 327 Anexo 1 Especificação 332 Ventilação Mecânica 335 Anexo 1 Especificação 340 Elevadores 342 Anexo 1 Especificação 346 Escadas Rolantes 347 Anexo 1 Especificação 350 Compactadores de Resíduos Sólidos 351 Anexo 1 Especificação 354 Prevenção e Combate a Incêndio 355 Anexo 1 Especificação 361 PRÁTICAS DE PROJETO 5 1 PRÁTICAS DE PROJETO PRÁTICA GERAL DE PROJETO que adequadamente consideradas definem e originam a proposição para o empreendimento a ser realizado 26 Estudo Preliminar Estudo efetuado para assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental de um empreendimento a partir dos dados levantados no Programa de Necessidades bem como de eventuais condicionantes do Contratante 27 Projeto Básico Conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes para caracterizar os serviços e obras objeto da licitação elaborado com base no Estudo Preliminar e que apresente o detalhamento necessário para a perfeita definição e quantificação dos materiais equipamentos e serviços relativos ao empreendimento 28 Projeto Executivo Conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes para a realização do empreendimento contendo de forma clara precisa e completa todas as indicações e detalhes construtivos para a perfeita instalação montagem e execução dos serviços e obras objeto do contrato 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 Subcontratação 311 A Contratada não poderá sob nenhum pretexto ou hipótese subcontratar todos os serviços objeto do contrato 312 A Contratada somente poderá subcontratar parte dos serviços se a subcontratação for admitida no contrato bem como for aprovada prévia e expressamente pelo Contratante 313 Se autorizada a efetuar a subcontratação de parte dos serviços a Contratada realizará a supervisão e coordenação das atividades da subcontratada bem como responderá perante o Contratante pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto da subcontratação 32 Legislação Normas e Regulamentos 321 A Contratada será responsável pela observância das leis decretos regulamentos portarias e normas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Caderno de Encargos Anexo 2 Garantia de Qualidade Anexo 3 Especificação Anexo 4 Orçamento Anexo 5 Fiscalização Anexo 6 Medição e Recebimento 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições Órgão setorial ou seccional do SISG que contrata a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 21 Contratante 22 Contratada Empresa ou profissional contratado para a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 23 Caderno de Encargos Parte integrante do Edital de Licitação que tem por objetivo definir o objeto da Licitação e do sucessivo Contrato bem como estabelecer os requisitos condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução 24 Fiscalização Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e seus prepostos objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais técnicas e administrativas em todos os seus aspectos 25 Programa de Necessidades Conjunto de características e condições necessárias ao desenvolvimento das atividades dos usuários da edificação 6 1 PRÁTICAS DE PROJETO federais estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato inclusive por suas subcontratadas 322 Durante a elaboração dos projetos a Contratada deverá providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica ARTs referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes nos termos da Lei nº 649677 responsabilizarse pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do contrato efetuar o pagamento de todos os impostos taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato até o Recebimento Definitivo dos serviços 33 Diretrizes de Projeto 331 Todos os estudos e projetos deverão ser desenvolvidos de forma harmônica e consistente observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação e atendendo às seguintes diretrizes gerais de projeto apreender as aspirações do Contratante em relação ao empreendimento o plano de desenvolvimento em que se insere os incentivos e as restrições a ele pertinentes considerar a área de influência do empreendimento relacionada com a população e a região a serem beneficiadas utilizar materiais e métodos construtivos adequados aos objetivos do empreendimento e às condições do local de implantação adotar solução construtiva racional elegendo sempre que possível sistemas de modulação e padronização compatíveis com as características do empreendimento adotar soluções que ofereçam facilidades de operação e manutenção dos diversos componentes e sistemas da edificação adotar soluções técnicas que considerem as disponibilidades econômicas e financeiras para a implantação do empreendimento 34 Etapas de Projeto Os projetos para a construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações serão normalmente elaborados em três etapas sucessivas Estudo Preliminar Projeto Básico e Projeto Executivo O desenvolvimento consecutivo destas etapas terá como ponto de partida o Programa de Necessidades que definirá as características de todos os espaços necessários à realização das atividades previstas para o empreendimento Se não estiver definido previamente pelo Contratante os autores do projeto deverão levantar os dados e elaborar o Programa de Necessidades que terá a participação e aprovação formal do Contratante 341 Estudo Preliminar O Estudo Preliminar visa à análise e escolha da solução que melhor responda ao Programa de Necessidades sob os aspectos legal técnico econômico e ambiental do empreendimento Além de estudos e desenhos que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental o Estudo Preliminar será constituído por um relatório justificativo contendo a descrição e avaliação da alternativa selecionada as suas características principais os critérios índices e parâmetros utilizados as demandas a serem atendidas e o prédimensionamento dos sistemas previstos Serão consideradas as interferências entre estes sistemas e apresentada a estimativa de custo do empreendimento 342 Projeto Básico O Projeto Básico deverá demonstrar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental possibilitar a avaliação do custo dos serviços e obras objeto da licitação bem como permitir a definição dos métodos construtivos e prazos de execução do empreendimento Serão solucionadas as interferências entre os sistemas e componentes da edificação Além dos desenhos que representem tecnicamente a solução aprovada através do Estudo Preliminar o Projeto Básico será constituído por um relatório técnico contendo o memorial descritivo dos sistemas e componentes e o memorial de cálculo onde serão apresentados os critérios parâmetros gráficos fórmulas ábacos e softwares utilizados na análise e dimensionamento dos sistemas e componentes O Projeto Básico conterá ainda os elementos descritos na Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução dos serviços e obras fundamentado em especificações técnicas e quantitativos de materiais equipamentos e serviços bem como em métodos construtivos e prazos de execução corretamente definidos 343 Projeto Executivo O Projeto Executivo deverá apresentar todos os elementos necessários à realização do empreendimento detalhando todas as interfaces dos sistemas e seus componentes Além dos desenhos que representem todos os detalhes construtivos elaborados com base no Projeto Básico aprovado o Projeto Executivo será constituído por um relatório técnico contendo a revisão e complementação do memorial descritivo e do memorial de cálculo apresentados naquela etapa de desenvolvimento do projeto O Projeto Executivo conterá ainda a revisão do orçamento detalhado da execução dos serviços e obras elaborado na etapa anterior fundamentada no detalhamento e nos eventuais ajustes realizados no Projeto Básico 3 5 Coordenação e Responsabilidade 351 Cumprirá a cada área técnica ou especialidade o desenvolvimento do Projeto específico correspondente O 7 1 PRÁTICAS DE PROJETO Projeto completo constituído por todos os projetos específicos devidamente harmonizados entre si será de preferência coordenado pelo autor do Projeto de Arquitetura ou pelo Contratante ou seu preposto de modo a promover ou facilitar as consultas e informações entre os autores do Projeto e solucionar as interferências entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 352 A responsabilidade pela elaboração dos projetos será de profissionais ou empresas legalmente habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia CREA 353 O autor ou autores deverão assinar todas as peças gráficas que compõem os projetos específicos indicando os números de inscrição e das ARTs efetuadas nos Órgãos de regulamentação profissional 354 Ainda que o encaminhamento para aprovação formal nos diversos órgãos de fiscalização e controle como Prefeitura Municipal Corpo de Bombeiros e entidades de proteção Sanitária e do Meio Ambiente não seja realizado diretamente pelo autor do Projeto será de sua responsabilidade a introdução das modificações necessárias à sua aprovação A aprovação do Projeto não eximirá os autores do Projeto das responsabilidades estabelecidas pelas normas regulamentos e legislação pertinentes às atividades profissionais 36 Desenvolvimento do Projeto 361 Todos os projetos deverão ser desenvolvidos de conformidade com as Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais e Atos Convocatórios da Licitação prevalecendo no caso de eventuais divergências as disposições estabelecidas pelo Contratante 362 Os trabalhos deverão ser rigorosamente realizados em obediência às etapas de projeto estabelecidas nas Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais de modo a evoluírem gradual e continuamente em direção aos objetivos estabelecidos pelo Contratante e reduziremse os riscos de perdas e refazimentos dos serviços 37 Apresentação de Desenhos e Documentos 371 Os desenhos e documentos a serem elaborados deverão respeitar as normas técnicas pertinentes especialmente as Normas NBR 6492 Arquitetura NBR 7191 Concreto NBR 6982 Eletrônica além das normas de desenho técnico 372 Os desenhos e documentos conterão na parte inferior ou superior no mínimo as seguintes informações identificação do Contratante e do Órgão Setorial ou Seccional do SISG que assumirá a edificação identificação da Contratada e do autor do projeto nome registro profissional e assinatura identificação da edificação nome e localização geográfica identificação do projeto etapa de projeto especialidade área técnica codificação identificação do documento título data da emissão e número de revisão demais dados pertinentes 373 A Contratada deverá emitir os desenhos e documentos de projeto em obediência a eventuais padrões previamente definidos pelo Contratante 374 A elaboração dos desenhos e documentos de projeto deverá obedecer às disposições definidas no Caderno de Encargos De preferência serão elaborados através de tecnologia digital Se apresentados na forma convencional a formatação e dimensões das linhas símbolos e letras deverão permitir a posterior conversão para a forma digital 375 Se elaborados através de tecnologia digital a entrega final dos desenhos e documentos de projeto deverá ser realizada em discos magnéticos disquetes ou discos óticos CD ROM acompanhados de uma cópia em papel de conformidade com o Caderno de Encargos 4 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES A elaboração de projetos de serviços e obras de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 8 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 CADERNO DE ENCARGOS SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração do Caderno de Encargos necessário à feitura de projetos de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA 21 Administração Órgão entidade ou unidade administrativa da Administração Pública 22 Licitação Procedimento administrativo destinado a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração 23 Caderno de Encargos Parte integrante do Edital de Licitação que tem por objetivo definir o objeto da Licitação e do sucessivo Contrato bem como estabelecer os requisitos condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução 24 Contratante Órgão setorial ou seccional do SISG que contrata a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 25 Contratada Empresa ou profissional contratado para a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 A elaboração do Caderno de Encargos deverá apoiar se nas disposições estabelecidas pela Lei de Licitações e Contratos e Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais de modo a buscar maior qualidade e produtividade nas atividades de contratação de estudos e projetos 32 O Caderno de Encargos conterá o Programa de Necessidades bem como as informações e instruções complementares necessárias à elaboração do projeto dos serviços e obras objeto do contrato como Descrição e abrangência dos serviços objeto da Licitação localização e plano ou programa de suporte do empreendimento Plantas cadastrais do terreno ou da edificação pertinente ao objeto da Licitação Prazo e cronograma de execução dos serviços total e parcial incluindo etapas ou metas previamente estabelecidas pelo Contratante Programa de Necessidades e demais dados necessários à execução dos serviços objeto da Licitação Definição do modelo de Garantia de Qualidade a ser adotado para os serviços fornecimentos e produtos pertinentes ao objeto da Licitação Informações específicas sobre os serviços objeto da Licitação e disposições complementares do Contratante Relação das Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais aplicáveis aos serviços objeto da Licitação 33 Todas as disposições e procedimentos pertinentes às Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais deverão ser verificados ajustados e complementados pelo Contratante de modo a atenderem às peculiaridades do objeto da Licitação 34 Os ajustes e complementações realizados continuamente pelos órgãos setoriais ou seccionais abrangidos pelo SISG serão periodicamente compilados e avaliados pela Administração com vistas à atualização permanente das Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais incorporando as inovações tecnológicas e a experiência adquirida ao longo do tempo 9 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 2 GARANTIA DE QUALIDADE 32 A seleção do modelo de Garantia de Qualidade deverá ser efetuada de conformidade com as disposições das Normas NBR 19000 Normas de Gestão de Qualidade e Garantia de Qualidade Diretrizes para Seleção e Uso e NBR 19001 Sistemas de Qualidade Modelo para Garantia de Qualidade em ProjetosDesenvolvimento Produção Instalação e Assistência Técnica 33 O Contratante poderá discriminar os componentes do Sistema de Qualidade a ser adotado pela Contratada ajustando suprimindo ou adicionando componentes ao Sistema selecionado de forma a adequar o modelo de Garantia de Qualidade aos serviços objeto do contrato 34 O Sistema de Qualidade adotado pela Contratada deverá ser estruturado de conformidade com a Norma NBR 19004 Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade Diretrizes contemplando no mínimo os seguintes elementos responsabilidade e autoridade pela qualidade definindo explicitamente as responsabilidades gerais e específicas pela qualidade estrutura organizacional apresentando a organização da Contratada para a Gestão da Qualidade bem como as linhas de autoridade e comunicação recursos e pessoal indicando os recursos humanos e materiais a serem utilizados pela Contratada procedimentos operacionais indicando as atividades da Contratada para o cumprimento dos objetivos da qualidade 35 A Contratada deverá apresentar o Sistema de Gestão de Qualidade através de um Manual de Qualidade que conterá a descrição completa e adequada do Sistema servindo de referência permanente para a sua implementação e manutenção 36 Os procedimentos operacionais deverão abordar no mínimo as seguintes atividades a serem realizadas durante a elaboração do projeto análise do contrato abrangendo o Caderno de Encargos e todos os demais documentos anexos controle de documentos incluindo correspondência atas de reuniões e demais documentos pertinentes à execução do contrato identificação e rastreamento de produtos abrangendo os estágios e as modificações dos desenhos memoriais especificações e demais elementos de SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a definição do modelo de Garantia de Qualidade e do Sistema de Qualidade a serem adotados na elaboração de projetos de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Garantia de Qualidade Ações planejadas e sistemáticas a serem realizadas pela Contratada durante a execução dos serviços de modo a infundir no Contratante a confiança de que os produtos fornecimentos ou serviços atendem aos requisitos de qualidade estabelecidos no Caderno de Encargos 22 Sistema de Qualidade Estrutura organizacional responsabilidades processos procedimentos e recursos mobilizados pela Contratada na gestão da qualidade dos serviços objeto do contrato 23 Gestão de Qualidade Parte da função gerencial da Contratada que implementa o sistema de qualidade a ser adotado na execução dos serviços objeto do contrato 24 Controle de Qualidade Técnicas operacionais e atividades da Contratada para verificar o atendimento dos requisitos de qualidade pertinentes aos serviços objeto do contrato 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 O Caderno de Encargos será o instrumento hábil para a indicação do modelo de Garantia de Qualidade selecionado pelo Contratante para os fornecimentos e produtos relativos ao objeto do contrato projeto controle de elaboração do projeto abrangendo dados básicos e critérios de projeto utilização de softwares e metodologia de projeto tratamento de interfaces e pendências de projeto bem como instrumentos de planejamento como fluxogramas cronogramas e relação de produtos auditorias e registros de qualidade contratação e supervisão de serviços de terceiros registro qualificação e treinamento de profissionais 11 1 PRÁTICAS DE PROJETO 31 As especificações técnicas deverão ser elaboradas de conformidade com as Normas do INMETRO e Práticas específicas de modo a abranger todos os materiais equipamentos e serviços previstos no projeto 32 As especificações técnicas deverão estabelecer as características necessárias e suficientes ao desempenho técnico requerido pelo projeto bem como para a contratação dos serviços e obras 33 Se houver associação de materiais equipamentos e serviços a especificação deverá compreender todo o conjunto de modo a garantir a harmonização entre os elementos e o desempenho técnico global 34 As especificações técnicas deverão considerar as condições locais em relação ao clima e técnicas construtivas a serem utilizadas 35 De preferência as especificações técnicas deverão ater se aos materiais equipamentos e serviços pertinentes ao mercado local 36 As especificações técnicas não poderão reproduzir catálogos de um determinado fornecedor ou fabricante a fim de permitir alternativas de fornecimento 37 As especificações de componentes conectados a redes de utilidades públicas deverão adotar rigorosamente os padrões das concessionárias 38 A utilização de especificações padronizadas deverá limitarse às especificações que somente caracterizem materiais serviços e equipamentos previstos no projeto 39 As especificação técnicas de soluções inéditas deverão se apoiar em justificativa e comprovação do desempenho requerido pelo projeto através de testes ensaios ou experiências bem sucedidas a juízo do Contratante 310 As especificações serão elaboradas visando equilibrar economia e desempenho técnico considerando custos de fornecimento e de manutenção porém sem prejuízo da vida útil do componente da edificação 311 Se a referência de marca ou modelo for indispensável para a perfeita caracterização do componente da edificação a especificação deverá indicar no mínimo três alternativas de aplicação e conterá obrigatoriamente a expressão ou equivalente definindo com clareza e precisão as características e desempenho técnico requerido pelo projeto de modo a permitir a verificação e comprovação da equivalência com outros modelos e fabricantes ANEXO 3 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA 21 Especificação Técnica de Materiais Equipamentos e Serviços Caracterização de materiais equipamentos e serviços a serem utilizados nos serviços e obras visando um desempenho técnico determinado 22 Componente Composição associação fixação ou aplicação de materiais e equipamentos na edificação 23 Serviço Atividade executiva ou componente da edificação definido através de suas características essenciais 24 Solicitação de Uso Carga pressão temperatura umidade ou outras formas e condições de utilização do componente da edificação 25 Desempenho Técnico Comportamento de um componente da edificação frente à solicitação de uso a que é submetido através do tempo 26 Similares Componentes que têm a mesma função na edificação 27 Equivalentes Componentes que têm a mesma função e desempenho técnico na edificação 28 Ensaios e Testes Provas que permitem a qualificação ou classificação de materiais equipamentos e serviços referidas a um desempenho técnico determinado 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 12 1 PRÁTICAS DE PROJETO 312 A equivalência de componentes da edificação será fundamentada em certificados de testes e ensaios realizados por laboratórios idôneos aceitos pelo Contratante 313 As especificações técnicas poderão incorporar informações de interesse detalhes construtivos e outros elementos necessários à perfeita caracterização inclusive catálogos e manuais que orientem a execução e inspeção dos serviços desde que sejam atendidas as condições estabelecidas nas Práticas 314 As especificações técnicas serão elaboradas com base nas Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Se forem previstos no projeto técnicas ou componentes não constantes das Práticas a especificação deverá ser acompanhada das disposições pertinentes segundo os padrões das Práticas 315 No caso de eventual substituição de materiais equipamentos e serviços bem como de técnicas executivas constantes das Práticas deverão ser indicados nas disposições os procedimentos adequados de autorização do Contratante e de consulta ao autor do projeto 13 1 PRÁTICAS DE PROJETO 26 Custo Horário de Equipamento Custo horário de utilização de equipamento na execução dos serviços compreendendo as despesas de operação e manutenção inclusive mãodeobra depreciação e juros do capital imobilizado 27 Composição de Preço Unitário Composição de preço unitário de serviço realizada através de coleta de preços no mercado pesquisa de índices ou coeficientes de aplicação de materiais equipamentos e mãodeobra avaliação de custos horários de equipamentos e taxas de LS e BDI 28 Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas BDI Taxa correspondente a despesas indiretas e remuneração ou lucro para execução dos serviços geralmente expressa em incidente sobre a soma dos custos de materiais mãodeobra e equipamentos 29 Encargos Sociais Despesas com encargos sociais e trabalhistas conforme legislação em vigor geralmente expressa em incidente sobre o custo de mãodeobra 210 Índice de Aplicação Coeficiente Quantidade de material ou mãodeobra aplicada na execução de determinado serviço de construção demolição ou conservação de edificações 211 Coeficiente de Correlação Coeficiente entre o custo de uma parte ou componente de edificação e a soma dos custos de duas ou mais partes ou componentes da mesma edificação 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os desenhos e demais documentos gráficos relativos aos serviços ou obras a serem executadas como plantas elevações cortes e detalhes memoriais descritivos lista de quantidades e especificações de materiais e serviços relatórios outros 32 Conhecer as características do local de execução dos serviços ou obras abrangendo ANEXO 4 ORÇAMENTO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais Apensos Apenso 1 Discriminação Orçamentária Apenso 2 Regulamentação de Preços e Medição de Serviços Apenso 3 Modelo de Planilha de Preço Unitário Apenso 4 Modelo de Planilha de Orçamento 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de orçamentos de serviços de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Estimativa de Custo Avaliação de custo obtida através de estimativa de áreas e quantidades de componentes pesquisa de preços médios e aplicação de coeficientes de correlação usualmente realizada na etapa de estudo preliminar 22 Orçamento Preliminar Orçamento Sintético Avaliação de custo obtida através de levantamento e estimativa de quantidades de materiais equipamentos e serviços e pesquisa de preços médios usualmente realizado na etapa de projeto básico 23 Orçamento Final Orçamento Analítico Avaliação de custo obtida através de levantamento de quantidades de materiais equipamentos e serviços e composição de preços unitários usualmente realizado na etapa de projeto básico eou de projeto executivo 24 Discriminação Orçamentária Relação de materiais equipamentos e serviços de construção demolição ou conservação de edificações e respectivas unidades de medição estabelecida para disciplinar a elaboração de orçamentos 25 Coleta de Preço Pesquisa e levantamento no mercado de preços de materiais equipamentos e serviços a serem utilizados na construção demolição ou conservação de edificações 14 1 PRÁTICAS DE PROJETO condições locais e regionais materiais e equipamentos mãodeobra infraestrutura de acesso outras 33 Considerar as principais características e condições de execução dos serviços ou obras incluindo métodos executivos previstos volume ou porte dos serviços prazos de execução outras 34 Elaborar os orçamentos ou as estimativas de custo obedecendo à discriminação orçamentária apensa a este Anexo ou à indicada pelo Contratante 35 A elaboração da estimativa de custo deverá basearse em pesquisa de preços médios vigentes no mercado local ou região de execução dos serviços estimativa de áreas e quantidades de componentes fundamentada em dimensões e índices médios de consumo ou aplicação referentes a edificações similares utilização de coeficientes de correlação referentes a edificações similares 36 A elaboração do orçamento sintético deverá basear se em pesquisa de preços médios vigentes no mercado local ou região de execução dos serviços estimativa de quantidade de materiais e serviços fundamentada em índices de consumo referentes a edificações similares 37 A elaboração do orçamento analítico deverá basear se em coleta de preços realizada no mercado local ou região de execução dos serviços avaliação dos custos horários de equipamentos considerando as condições locais de operação e a taxa legal de juros avaliação da Taxa de Leis Sociais LS em função das características do local de execução dos serviços avaliação da Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas BDI em função do volume ou porte dos serviços e do local de execução pesquisa dos índices de aplicação de materiais e mãode obra considerando as condições locais ou regionais de execução 38 As planilhas de orçamento e de composição de preços unitários deverão obedecer ao modelo apenso a este Anexo 39 Os orçamentos sintéticos e analíticos deverão conter um resumo apresentando os valores por grupos e subgrupos de itens orçamentários indicando o percentual de participação no valor total e as índices de custo por unidade de área em m2 310 Os orçamentos e estimativas de custos deverão ser encaminhados ao Contratante para exame e aprovação acompanhados de memória justificativa contendo a relação de desenhos e demais documentos gráficos pertinentes aos serviços e obras a serem executados as fontes dos coeficientes de correlação os preços médios a pesquisa de preços básicos realizada no mercado local e os demonstrativos das taxas de LS e de BDI utilizadas nas composições de preço de conformidade com o grau de avaliação dos custos dos serviços e obras 15 1 PRÁTICAS DE PROJETO APENSO 1 DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA A título de esclarecimento apresentamse as seguintes observações gerais o GRUPO 10 Serviços Auxiliares e Administrativos pode ser utilizado para o atendimento de serviços eventuais não incluídos no orçamento e que quase sempre ocorrem durante a administração dos contratos dimensões bitolas diâmetros capacidades modelos e demais características de materiais equipamentos ou serviços devem ser discriminados no orçamento dentro dos itens ou subitens pertinentes Exemplo 0502 100 Tubulações e Conexões de Cobre 0502102 Luva Ø50 mm Ø100 mm a discriminação possibilita mais de uma opção para a composição orçamentária Assim por exemplo o subitem 0401201 Porta em Chapa Maciça de Ferro inclui as ferragens Entretanto previramse subitens referentes a ferragens 0401242 a 0401248 para orçamentos de eventuais substituições destas peças Adotaramse na Discriminação Orçamentária e na Regulamentação de Preços e Medição de Serviços as unidades mais usuais de medição Apresentamse a seguir o quadroresumo dos GRUPOS e SUBGRUPOS da Discriminação Orçamentária e da Regulamentação de Preços e Medições de Serviços A presente discriminação orçamentária foi elaborada buscando abranger os materiais e serviços usualmente utilizados na construção conservação e demolição de edificações Não obstante face ao elevado número de materiais e serviços relacionados a este tipo de obra e à variedade de condições e costumes regionais poderão ocorrer eventuais omissões nesta discriminação Os Grupos e a codificação adotados visaram conferir à discriminação orçamentária maior flexibilidade na composição ou estruturação de orçamentos sem prejuízo da clareza e racionalidade necessárias a estes documentos Os códigos estão compostos por três campos numéricos o 1º campo numérico é formado por dois dígitos que definem o GRUPO dos serviços Exemplo 05XXYYY Instalações Hidráulicas e Sanitárias o 2º campo numérico é formado por dois dígitos que definem o SUBGRUPO dos serviços Exemplo XX02YYY Instalações de Água Quente o 3º campo numérico é formado por três dígitos que definem o ITEM que compõe o SUBGRUPO Exemplo XXYY100 Tubulações e Conexões de Cobre Assim neste exemplo têmse 0502100 05 GRUPO Instalações Hidráulicas e Sanitárias 02 SUBGRUPO Instalações de Água Quente 100 ITEMTubulações e Conexões de Cobre Para atender à variedade e clareza de composição do orçamento o 3º campo numérico também foi utilizado para definir SUBITENS Exemplo 0502102 Luva 16 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0603000 Detecção e Alarme de Incêndio 0604000 Sonorização 0605000 Relógios Sincronizados 0606000 Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo 0607000 Circuito Fechado de Televisão 0608000 Sistema de Supervisão Comando e Controle 0609000 Sistema de Cabeamento Estruturado 0610000 Serviços Diversos 0700000 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES 0701000 Elevadores 0702000 Ar Condicionado Central 0703000 Escadas Rolantes 0704000 Ventilação Mecânica 0705000 Compactadores de Resíduos Sólidos 0706000 Portas Automáticas 0707000 Gás Combustível 0708000 Vapor 0709000 Ar Comprimido 0710000 Vácuo 0711000 Oxigênio 0712000 Calefação 0713000 Correio Pneumático 0800000 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 0801000 Prevenção e Combate a Incêndio 0900000 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 0901000 Ensaios e Testes 0902000 Limpeza de Obras 0903000 Ligações Definitivas 0904000 Como Construído As Built 0905000 Reprografia 1000000 SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS 1001000 Pessoal 1002000 Materiais 1003000 Máquinas e Equipamentos 1004000 Transportes 1100000 SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 1101000 Conservação e Manutenção QUADRO RESUMO 0100000 SERVIÇOS TÉCNICO PROFISSIONAIS 0101000 Topografia 0102000 Geotecnia 0103000 Estudos e Projetos 0104000 Orçamentos 0105000 Perícias e Vistorias 0106000 Planejamento e Controle 0107000 Maquetes e Fotos 0200000 SERVIÇOS PRELIMINARES 0201000 Canteiro de Obras 0202000 Demolição 0203000 Locação de Obras 0204000 Terraplenagem 0205000 Rebaixamento de Lençol Freático 0300000 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 0301000 Fundações 0302000 Estruturas de Concreto 0303000 Estruturas Metálicas 0304000 Estruturas de Madeira 0305000 Contenção de Maciços de Terra 0400000 ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO 0401000 Arquitetura 0402000 Comunicação Visual 0403000 Interiores 0404000 Paisagismo 0405000 Pavimentação 0406000 Sistema Viário 0500000 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 0501000 Água Fria 0502000 Água Quente 0503000 Drenagem de Águas Pluviais 0504000 Esgotos Sanitários 0505000 Resíduos Sólidos 0506000 Serviços Diversos 0600000 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS 0601000 Instalações Elétricas 0602000 Telefonia 17 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0100000 SERVIÇOS TÉCNICO PROFISSIONAIS 0101000 TOPOGRAFIA 0101100 Levantamento Planialtimétrico m² 0101200 Transporte de Cotas além de 1 km km 0101300 Transporte de Coordenadas além de 1 km km 0102000 GEOTECNIA 0102100 Sondagens 0102101 Poços de inspeção m³ 0102102 A trado m 0102103 A percussão m 0102104 Rotativa m 0102105 Mista m 0102106 Sísmicas por refração m 0102107 Elétricas m 0102200 Ensaios de Campo 0102201 Penetração para sondagens mistas un 0102202 Lavagem por tempo un 0102203 Infiltração un 0102204 Perda dágua un 0102205 Perda de carga un 0102300 Ensaios de Laboratório 0102301 Umidade natural un 0102302 Densidade natural un 0102303 Análise granulométrica un 0102304 Densidade real dos grãos un 0102305 Limites de liquidez e plasticidade un 0102306 Permeabilidade un 0102307 Adensamento un 0102308 Compressão simples un 0102309 Cisalhamento direto un 0102310 Compressão triaxial un 0102311 Compactação un 0102312 Índice de suporte Califórnia ISC ou CBR un 0102313 Equivalente de areia un 0102314 Massa específica aparente do solo In situ com emprego de frasco de areia un 0102315 Umidade pelo método expedito Speedy un 0102316 Abrasão Los Angeles un 0102317 Durabilidade do agregado Soundness Test un 0102318 Adesividade de agregado graúdo a ligante betuminoso un 0102319 Dosagem de misturas betuminosas pelo Método Marshall un 0102320 Densidade de misturas betuminosas un 0102321 Porcentagem de betume em misturas betuminosas un 0102322 Dosagem de misturas estabilizadas granulometricamente un 0102323 Dosagem de solocimento pelo processo de resistência à compressão un 0102400 Ensaios Especiais un 0103000 ESTUDOS E PROJETOS 0103100 Estudos de Viabilidade vb 0103200 Planos Diretores vb 0103300 Estudos Preliminares 0103301 de serviços preliminares vb 0103302 de fundações e estruturas vb 0103303 de contenção de maciços de terra vb 0103304 de arquitetura e elementos de urbanismo vb 0103305 de instalações hidráulicas e sanitárias vb 0103306 de instalações elétricas e eletrônicas vb 0103307 de instalações mecânicas e de utilidades vb 0103308 de instalações de prevenção e combate a incêndio vb 0103400 Projeto Básico 0103401 de serviços preliminares vb 0103402 de fundações e estruturas vb 0103403 de contenção de maciços de terra vb 0103404 de arquitetura e elementos de urbanismo vb 0103405 de instalações hidráulicas e sanitárias vb 0103406 de instalações elétricas e eletrônicas vb 0103407 de instalações mecânicas e de utilidades vb 0103408 de instalações de prevenção e combate a incêndio vb 0103500 Projeto Executivo 0103501 de serviços preliminares vb 0103502 de fundações e estruturas vb 0103503 de contenção de maciços de terra vb 0103504 de arquitetura e elementos de urbanismo vb 0103505 de instalações hidráulicas e sanitárias vb 0103506 de instalações elétricas e eletrônicas vb 0103507 de instalações mecânicas de utilidades vb 0103508 de instalações de prevenção e combate a incêndio vb 0104000 ORÇAMENTOS vb 0105000 PERÍCIAS E VISTORIAS vb 0106000 PLANEJAMENTO E CONTROLE vb 0107000 MAQUETES E FOTOS vb 0200000 SERVIÇOS PRELIMINARES 0201000 CANTEIRO DE OBRAS 0201100 Construções Provisórias 0201101 Escritórios m² 0201102 Depósitos m² 0201103 Oficinas m² 0201104 Refeitórios m² 0201105 Vestiários e sanitários m ² 0201106 Dormitórios m² 0201200 Ligações Provisórias 0201201 Água vb 0201202 Energia elétrica vb 0201203 Gás vb 0201204 Telefone vb 0201205 Esgoto vb 0201300 Acessos Provisórios vb 0201400 Proteção e Sinalização 0201401 Tapumes m² 0201402 Cercas m² 0201403 Muros m² 0201404 Placas vb 0201405 Portões m² 0202000 DEMOLIÇÃO 0202100 Demolição Convencional 0202110 Fundações e estruturas de concreto 0202111 Concreto simples m³ 0202112 Concreto armado m³ 0202120 Estruturas metálicas kg 0202130 Estruturas de madeira m³ 0202140 Vedações m³ 0202150 Pisos m³ 0202160 Coberturas m² 0202170 Revestimentos e forros m² 0202180 Pavimentações m³ 0202200 Demolição com Explosivos m³ 0202300 Remoções 0202310 Remoção de equipamentos e acessórios un 0202320 Remoção de redes hidráulicas elétricas e de utilidades 0202321 Redes enterradas m 0202322 Redes embutidas m 0202323 Redes aéreas m 0202330 Carga transporte descarga e espalhamento de materiais provenientes de demolição m³ x km ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 18 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0203000 LOCAÇÃO DE OBRAS 0203100 De Edificações m² 0203200 De Sistemas Viários Internos e Vias de Acesso m 0204000 TERRAPLENAGEM 0204100 Limpeza e Preparo da Área 0204101 Capina e roçado m² 0204102 Destocamento de árvores un 0204200 Cortes 0204201 em material de 1ª categoria m³ 0204202 em material de 2ª categoria m³ 0204203 em material de 3ª categoria m³ 0204204 Escavação de material brejoso m³ 0204300 Aterro Compactado m³ 0204400 Transporte Lançamento e Espalhamento de Material Escavado 0204401 até a distância de 1 km m³ x dam 0204402 a distância superior a 1 km m³ x km 0205000 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO 0205100 Ponteiras Filtrantes 0205101 Instalação das ponteiras un 0205102 Operação e manutenção do equipamento h 0205200 Poços Profundos 0205201 Execução dos poços m 0205202 Operação e manutenção do equipamento h 0205300 Poços Injetores 0205301 Execução dos poços m 0205302 Operação e manutenção do equipamento h 0205303 Indicadores de nível dágua m 0205304 Piezômetros m 0205400 Paredes Diafragma 0205401 Paredesguias m² 0205402 Escavação mecanizada com lama bentonítica m³ 0205403 Armadura kg 0205404 Concreto m³ 0205500 EstacasPranchas m² 0205600 Drenagem a Céu Aberto e Tubos Drenantes 0205601 Escavação manual para abertura de canaletas trincheiras laterais ou valetas m3 0205602 Escavação mecanizada para abertura de canaletas trincheiras laterais ou valetas m³ 0205603 Instalações de tubos drenantes m 0205604 Instalações de bombas para esgotamento de valas HP x h 0205700 Drenos Horizontais e Suborizontais m 0205800 Drenos Verticais de Areia m 0300000 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 0301000 FUNDAÇÕES 0301100 Escavação de Valas 0301101 Manual m³ 0301102 Mecanizada m³ 0301103 Reaterro compactado m³ 0301104 Carga transporte lançamento e espalhamento de solo m³ x dam 0301105 Esgotamento de valas HP x h 0301200 Escoramento 0301210 Contínuo de madeira m² 0301220 Descontínuo de madeira m² 0301230 Metálicomadeira contínuo m² 0301240 Estacas 0301241 Estacaspranchas metálicas m² 0301242 Estacaspranchas de concreto armado m² 0301243 Estacaspranchas de polímeros m² 0301244 Estacas justapostas de concreto m² 0301245 Estacas justapostas de solocimento CCP ou JG m 0301250 Gabiões 0301251 tipo caixa m³ 0301252 tipo colchão m³ 0301253 tipo saco m³ 0301260 Maciços de solo armado 0301261 Com paramento vertical de 00 a 45 m m² 0301262 Com paramento vertical de 45 a 60 m m² 0301263 Com paramento vertical de 60 a 75 m m² 0301264 Com paramento vertical de 75 a 90 m m² 0301300 Fundações Diretas 0301310 Pedrasdemão 0301311 Seca m³ 0301312 Argamassada m³ 0301320 Lastros 0301321 De concreto m³ 0301322 De brita m³ 0301330 Tijolos comuns m³ 0301340 Sapatas isoladas 0301341 Formas m² 0301342 Armadura kg 0301343 Concreto m³ 0301344 Concreto ciclópico m³ 0301350 Sapatas corridas 0301351 Formas m² 0301352 Armadura kg 0301353 Concreto m³ 0301354 Concreto ciclópico m³ 0301360 Radier 0301361 Formas m² 0301362 Armadura kg 0301363 Concreto m³ 0301400 Fundações Profundas 0301410 Estacas prémoldadas 0301411 De concreto armado m 0301412 De concreto protendido m 0301413 De concreto armado centrifugado m 0301414 De madeira m 0301415 Metálicas m 0301420 Estacas moldadas no local 0301421 Brocas m 0301422 Tipo Franki m 0301423 Tipo Strauss m 0301424 Tipo Raiz m 0301425 Escavadas estacão m 0301426 Colunas de solocimento tipo CCP ou JG m 0301430 Preparo de cabeças de estacas un 0301440 Tubulões com camisa de concreto 0301441 Camisa de concreto inclusive forma e armadura m³ 0301442 Escavação de fuste a céu aberto m³ 0301443 Escavação de fuste a ar comprimido m³ 0301444 Escavação de base a céu aberto m³ 0301445 Escavação de base a ar comprimido m³ 0301446 Lastro de concreto m³ 0301447 Concreto da base inclusive armadura m³ 0301448 Concreto do fuste m³ 0301450 Tubulões com camisa metálica 0301451 Camisa metálica com cravação normal kg 0301452 Camisa metálica com cravação mecanizada kg 0301453 Escavação de fuste a céu aberto m³ 0301454 Escavação de fuste a ar comprimido m³ 0301455 Escavação de base a céu aberto m³ 0301456 Escavação de base a ar comprimido m³ 0301457 Lastro de concreto m³ ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 19 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0301458 Concreto da base inclusive armadura m³ 0301459 Concreto do fuste inclusive armadura m³ 0301460 Tubulões com escavação mecanizada perfuratriz 0301461 Escavação m³ 0301462 Concreto inclusive armadura m³ 0301500 Blocos de Fundação 0301501 Lastro m³ 0301502 Formas m² 0301503 Armadura kg 0301504 Concreto m³ 0301600 Impermeabilização 0301601 Argamassa rígida de cimento areia e impermeabilizante m³ 0301602 Pintura com emulsão betuminosa m² 0302000 ESTRUTURAS DE CONCRETO 0302100 Concreto Armado 0302110 Pilares 0302111 Formas m² 0302112 Armadura kg 0302113 Concreto m³ 0302120 Vigas 0302121 Formas m² 0302122 Armadura kg 0302123 Concreto m³ 0302130 Lajes 0302131 Formas m² 0302132 Armadura kg 0302133 Concreto m³ 0302140 Muros de arrimo 0302141 Formas m² 0302142 Armadura kg 0302143 Concreto m³ 0302144 Tirantes m 0302150 Paredesdiafragmas 0302151 Paredesguias m² 0302152 Escavação mecanizada com lama bentonítica m³ 0302153 Armadura kg 0302154 Concreto m³ 0302160 Calhas 0302161 Formas m² 0302162 Armadura kg 0302163 Concreto m³ 0302170 Caixas dágua 0302171 Formas m² 0302172 Armadura kg 0302173 Concreto m³ 0302180 Escadas 0302181 Formas m³ 0302182 Armadura kg 0302183 Concreto m³ 0302190 Reforço de estrutura 0302191 Formas m² 0302192 Armadura kg 0302193 Concreto m³ 0302200 Concreto Protendido 0302210 Peças protendidas 0302211 Formas m² 0302212 Armadura frouxa kg 0302213 Armadura de protensão kg 0302214 Bainhas m 0302215 Ancoragens un 0302216 Concreto m³ 0302217 Operação de protensão vb 0302218 Operação de injeção vb 0302300 Concreto PréMoldado 0302310 Blocos 0302311 Formas m² 0302312 Armadura kg 0302313 Concreto m³ 0302320 Pilares 0302321 Formas m² 0302322 Armadura kg 0302323 Concreto m³ 0302330 Vigas 0302331 Formas m² 0302332 Armadura kg 0302333 Concreto m³ 0302340 Lajes 0302341 Formas m² 0302342 Armadura kg 0302343 Concreto m³ 0302350 Chumbadores un 0302360 Transporte vb 0302400 Diversos 0302410 Gabiões m³ 0302420 Aparelhos de apoio dm³ 0302430 Juntas de Dilatação m 0303000 ESTRUTURAS METÁLICAS 0303100 Estrutura Metálica Completa kg 0303200 Peças Principais 0303201 Perfis laminados kg 0303202 Perfis soldados kg 0303203 Perfis leves constituídos de chapas dobradas kg 0303204 Trilhos kg 0303205 Tubos kg 0303206 Barra redonda kg 0303207 Chapas kg 0303208 Chapas de piso kg 0303209 Grelha kg 0303210 Montagem kg 0303300 Dispositivos de ligação 0303301 Parafusos un 0303302 Solda m 0303303 Chumbadores un 0303304 Rebites un 0303305 Conectores un 0303306 Pinos un 0303400 Acessórios 0303401 Esticador un 0303402 Presilhas un 0303403 Olhal un 0303404 Cabos de aço kg 0303405 Manilhas un 0303406 Sapatilhas un 0303500 Tratamento vb 0303600 Pintura de Acabamento vb 0303700 Revestimento Contra Fogo vb 0304000 ESTRUTURAS DE MADEIRA 0304100 Estrutura de Madeira Completa m³ 0304200 Peças Principais 0304201 Pranchões m³ 0304202 Pranchas m³ 0304203 Vigas m³ 0304204 Vigotas m³ 0304205 Caibros m³ 0304206 Tábuas m³ ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 20 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0304207 Sarrafos m³ 0304208 Ripas m³ 0304300 Dispositivos de Ligação 0304301 Pregos kg 0304302 Pinos un 0304303 Parafusos com porca e arruela un 0304304 Conectores un 0304305 Tarugos ou chavetas un 0304306 Cola l ou kg 0304307 Grampos un 0304308 Braçadeiras un 0304400 Tratamento vb 0304500 Pintura de Acabamento vb 0305000 CONTENÇÃO DE MACIÇOS DE TERRA Idem 0301000 e 0302000 0400000 ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO 0401000 ARQUITETURA 0401100 Paredes 0401101 de alvenaria de tijolos maciços de barro m2 0401102 de alvenaria de tijolos furados de barro m2 0401103 de alvenaria de tijolos maciços aparentes m2 0401104 de alvenaria de tijolos laminados de cerâmica m2 0401105 de alvenaria de blocos de concreto m2 0401106 de alvenaria de blocos de concreto celular m2 0401107 de alvenaria de blocos de concreto aparente m2 0401108 de alvenaria de blocos de concreto celular aparente m2 0401109 de alvenaria de blocos sílicocalcários m2 0401110 de alvenaria de blocos de vidro m2 0401111 de alvenaria de blocos cerâmicos m2 0401112 de alvenaria de blocos estruturais m2 0401 113 de alvenaria de elementos vazados de concreto m2 0401 114 de alvenaria de elementos vazados de cerâmica m2 0401 115 de divisória de chapas compensadas m2 04 01 116 de divisória de chapas de fibrocimento m2 0401 117 de divisória revestida com laminado melamínico m2 0401 118 de divisória de granilite m2 0401 119 de divisória de mármore m2 0401 120 de divisória de granito m2 0401 121 de divisória de gesso m2 0401 122 de divisória de tela metálica m2 0401 123 de divisória de placas de concreto m2 0401 200 Esquadrias 0401201 Porta de ferro em chapa maciça un 0401202 Porta de ferro em barras un 0401203 Porta de ferro em veneziana un 0401204 Porta de ferro em tela metálica un 0401205 Porta automática de ferro com acionador eletromecânico un 0401206 Porta de ferro de enrolar un 0401207 Porta de ferro pantográfica un 0401208 Porta cortafogo un 0401209 Batentes e guarnições de ferro m 0401210 Caixilho fixo de ferro em chapa maciça m2 0401211 Caixilho fixo de ferro em barras m2 0401212 Caixilho fixo de ferro em veneziana m2 0401213 Caixilho fixo de ferro em tela metálica m2 0401214 Caixilho móvel de ferro em chapa maciça m2 0401215 Caixilho móvel de ferro em barras m2 0401216 Caixilho móvel de ferro em veneziana m2 0401217 Caixilho móvel de ferro em tela metálica m2 0401218 Porta de alumínio em chapa maciça un 0401219 Porta de alumínio em barras un 0401220 Porta de alumínio em veneziana un 0401221 Porta automática de alumínio com acionador eletromecânico un 0401222 Batentes e guarnições de alumínio m 0401223 Caixilho fixo de alumínio em chapa maciça m2 0401224 Caixilho fixo de alumínio em barras m2 0401225 Caixilho fixo de alumínio em veneziana m2 0401226 Caixilho móvel de alumínio em chapa maciça m2 0401227 Caixilho móvel de alumínio em barras m2 0401228 Caixilho móvel de alumínio em veneziana m2 0401229 Porta de madeira maciça un 0401230 Porta de madeira compensada un 0401231 Porta de madeira com veneziana un 0401232 Porta automática de madeira com acionador eletromecânico un 0401233 Batentes e guarnições de madeira m 0401234 Caixilho fixo de madeira maciça m2 0401235 Caixilho fixo de madeira compensada m2 0401236 Caixilho fixo de madeira de venezianas m2 0401237 Caixilho móvel de madeira maciça m2 0401238 Caixilho móvel de madeira compensada m2 0401239 Caixilho móvel de madeira de venezianas m2 0401240 Portas de vidro un 0401241 Caixilho para porta de vidro m2 0401242 Fechadura un 0401243 Tarjeta un 0401244 Maçaneta un 0401245 Espelho un 0401246 Entradas e rosetas un 0401247 Puxadores un 0401248 Dobradiças un 0401300 Vidros e Plásticos 04 01301 Vidro comum liso m2 04 01302 Vidro comum impresso m2 04 01303 Vidro temperado liso m2 04 01304 Vidro temperado impresso m2 04 01305 Vidro laminado m2 04 01306 Vidro aramado m2 04 01307 Cristal comum m2 04 01308 Cristal temperado m2 04 01309 Cristal laminado m2 04 01310 Vitrais m2 04 01311 Espelhos de vidro m2 04 01312 Espelhos de cristal m2 0401313 Chapas acrílica m2 0401314 Chapas de PVC rígido m2 0401315 Chapas de poliester com fibra de vidro m2 0401316 Vidros de segurança m2 0401400 Cobertura e Fechamento Lateral 0401401 Telhas de barro m2 0401402 Telhas de fibrocimento m2 0401403 Telhas de alumínio m2 0401404 Telhas de chapa acrílica m2 0401405 Telhas de PVC rígido m2 0401406 Telhas de poliester com fibra de vidro m2 0401407 Telhas de chapa metálica m2 0401408 Telhas de vidro m2 0401409 Telhas de concreto m2 0401410 Telhas compostas termoacústicas m2 0401411 Peças complementares de barro m 0401412 Peças complementares de fibrocimento m 0401413 Peças complementares de alumínio m 0401414 Peças complementares de apoio em madeira m2 0401415 Peças complementares de apoio metálicas m2 0401416 Domus m2 0401500 Revestimentos 0401510 Revestimentos de pisos 0401511 Cimentados m2 0401512 Cerâmicos m2 0401513 de pedras m2 0401514 de mármore m2 0401515 de granito m2 0401516 de granilite m2 0401517 de alta resistência m2 0401518 de tacos de madeira m2 0401519 de tábuas de madeira m2 0401520 de borracha m2 0401521 Vinílicos m2 0401522 Fenólicomelamínicos m2 0401523 de carpete m2 0401524 de mosaico português m2 0401525 de elementos intertravados m2 0401526 Metálicos m2 0401527 de ladrilhos hidráulicos m2 0401528 Contrapiso e regularização da base m2 0401530 Revestimentos de paredes 0401531 Chapisco m2 0401532 Emboço m2 ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 21 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401533 Reboco m2 0401534 Cerâmicas m2 0401535 Azulejos m² 0401536 Ladrilhos m² 0401537 Pedras m2 0401538 Mármore m2 0401539 Granito m2 0401540 Madeira m2 0401541 Borracha m2 0401542 Carpete m2 0401543 Laminado melamínico m2 0401544 Papéis m2 0401545 Tecidos m2 0401546 Argamassas especiais m2 0401547 Plásticas m2 0401548 Materiais metálicos m2 0401550 Revestimentos de forro 0401551 Estuque m2 0401552 Madeira m2 0401553 Aglomerado e de fibras m2 0401554 Gesso autoportante acartonado m2 0401555 Gesso em placas m2 0401556 Placas ou lâminas metálicas m2 0401557 Plástico PVC m2 0401560 Pinturas 0401561 Massa corrida m² 0401562 com tinta anticorrosiva m2 0401563 com tinta a base de óleo m2 0401564 com tinta a base de esmalte m2 0401565 com tinta a base de silicone m2 0401566 com tinta a base de látex m2 0401567 com tinta a base de poliuretano m2 0401568 com tinta a base de borracha clorada m2 0401569 com tinta acrílica m2 0401570 com tinta a base de epóxi m2 0401571 com tinta a base de grafite ou alumínio m2 0401572 com tinta impermeável mineral em pó m2 0401 573 com tinta texturizada m2 0401574 Têmpera batida a escova m2 0401575 Caiação m2 0401576 Vernizes m2 0401580 Mantas termoacústicas m2 0401600 Impermeabilizações 0401601 Multimembranas asfálticas m2 0401602 Argamassa com adição de hidrófugo m2 0401603 Elastômeros sintéticos em mantas m2 0401604 Elastômeros sintéticos em solução m2 0401605 Emulsões hidroasfálticas m2 0401606 Resinas epoxídicas m2 0401607 Cristalizadores m2 0401608 Tratamento de juntas dm³ 0401700 Acabamentos e Arremates 0401701 Rodapés m 0401702 Soleiras m 0401703 Peitoris m 0401704 Juntas m 0401705 Cantoneiras m 0401706 Rufos m 0401707 Pingadeiras m 0401708 Calhas m 0401709 Arremate de degraus m 0401800 Equipamentos e Acessórios 0401801 Corrimão m 0401802 Brises m2 0401803 Guardacorpo m 0401804 Alçapões m 2 0401805 Escadas de ferro vb 0401806 Luminárias un 0401807 Metais sanitários un 0401810 de sanitários vb 0401820 de vestiários vb 0401830 de cozinha vb 0401840 de lavanderia vb 0401850 de câmara frigorífica vb 0401860 de piscinas vb 0401870 de laboratórios vb 0402000 COMUNICAÇÃO VISUAL 0402100 Aplicações e Equipamentos 0402101 Postes vb 0402102 Placas e quadros vb 0402103 Placas adesivas vb 0402104 Plásticos adesivos letras e faixas vb 0403000 INTERIORES 0403100 Aplicações e Equipamentos 0403101 Painéis e divisórias móveis vb 0403102 Elementos de controle de luz vb 0403103 Elementos de controle de som vb 0403104 Mobiliário vb 0403105 Objetos de arte vb 0403106 Toldos e panos vb 0404000 PAISAGISMO 0404100 Equipamentos e Acessórios 0404101 de recreação infantil vb 0404102 de mobiliário urbano bancos lixeiras e outros vb 0404103 Cercas m 0404104 Portões un 0404105 Cancelas un 0404106 Guaritas un 0404107 Equipamentos de irrigação vb 0404108 Equipamentos de iluminação vb 0404200 Preparo do Solo para Plantio 0404201 Terra vegetal m³ 0404202 Adubos químicos kg 0404203 Adubos orgânicos kg 0404204 Corretivos kg 0404300 Vegetação 0404301 Árvores un 0404302 Arvoretas un 0404303 Arbustos un 0404304 Ervas e gramas m² 0405000 PAVIMENTAÇÃO 0405100 Serviços Preliminares 0405101 Preparo da caixa m² 0405102 Preparo ou regularização do subleito m² 0405103 Guias m 0405104 Sarjetas m³ 0405105 Sarjetões m³ 0405200 Reforço do Subleito m³ 0405300 Subbases e Bases m³ 0405400 Imprimações m² 0405500 Lastros m³ 0405600 Revestimentos 0405601 Camada de rolamento m³ 0405602 Pavimento rígido de concreto m³ 0405603 Pavimento articulado de concreto m² 0405604 Pavimento de paralelepípedos m² 0406000 SISTEMA VIÁRIO Idem 0405000 0500000 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 0501000 ÁGUA FRIA 0501100 Tubulações de AçoCarbono e Conexões de Ferro Maleável 0501101 Tubo m ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 22 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0501102 Curva un 0501103 Cotovelo un 0501104 Tê un 0501105 Cruzeta un 0501106 Luva un 0501107 Bucha de redução un 0501108 Niple duplo un 0501109 Bujão un 0501110 Tampão un 0501111 Contraporca un 0501112 União un 0501113 Flange e acessórios un 0501200 Tubulações e Conexões de PVC Rígido 0501201 Tubo m 0501202 Adaptador un 0501203 Bucha de redução un 0501204 Cap un 0501205 Cruzeta un 0501206 Curva un 0501207 Joelho un 0501208 Luva un 0501209 Tê un 0501210 União un 0501211 Flange un 0501212 Niple un 0501213 Plugue un 0501300 Tubulações e Conexões de Cobre 0501301 Tubo m 0501302 Luva un 0501303 Bucha un 0501304 Conector un 0501305 Curva un 0501306 Cotovelo un 0501307 Tê un 0501308 Tampão un 0501309 União un 0501400 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido para Prumadas 0501401 Tubo m 0501402 Curva un 0501403 Redução un 0501404 Luva un 0501405 Tê un 0501500 Aparelhos e Acessórios Sanitários 0501501 Lavatório individual un 0501502 Lavatório coletivo un 0501503 Bacia sifonada un 0501504 Bacia turca un 0501505 Banheira un 0501506 Bebedouro un 0501507 Bidê un 0501508 Mictório individual un 0501509 Mictório coletivo un 0501510 Pia un 0501511 Tanque un 0501512 Torneira un 0501513 Torneira de bóia un 0501514 Aparelho misturador un 0501515 Registro de pressão un 0501516 Registro de gaveta un 0501517 Ligação flexível un 0501518 Chuveiro un 0501519 Válvula de descarga un 0501520 Caixa de descarga un 0501521 Caixa dágua préfabricada un 0501522 Tubo para ligação de bacia un 0501523 Ladrão para banheira un 0501524 Válvula para aparelhos sanitários un 0501525 Válvula de pé un 0501526 Crivo un 0501527 Válvula de retenção un 0501528 Válvula ventosa un 0501529 Válvula de segurança un 0501530 Válvula redutora de pressão un 0501600 Equipamentos 0501601 Bomba hidráulica com acionador un 0501602 Manômetro un 0501603 Chave de bóia bóia automática un 0501604 Medidor de nível un 0501605 Pressóstato un 0501606 Tanque de pressão un 0501607 Junta de expansão un 0502000 ÁGUA QUENTE 0502100 Tubulações e Conexões de Cobre 0502101 Tubo m 0502102 Luva un 0502103 Bucha de redução un 0502104 Conector un 0502105 Curva un 0502106 Cotovelo un 0502107 Tê un 0502108 Tampão un 0502109 União un 0502110 Flange un 0502111 Misturador un 0502200 Tubulações de AçoCarbono e Conexões de Ferro Maleável 0502201 Tubo m 0502202 Curva un 0502203 Cotovelo un 0502204 Tê un 0502205 Cruzeta un 0502206 Luva un 0502207 Bucha de redução un 0502208 Niple duplo un 0502209 Bujão un 0502210 Tampão un 0502211 Contraporca un 0502212 União un 0502213 Flange un 0502300 Tubulações e Conexões de CPVC 0502301 Tubo m 0502302 Bucha de redução un 0502303 Cap un 0502304 Conector un 0502305 Joelho un 0502306 Luva un 0502307 Luva com rosca de transição un 0502308 Niple de latão un 0502309 Misturador un 0502310 Tê un 0502400 Equipamentos e Acessórios 0502401 Aquecedor elétrico un 0502402 Aquecedor solar un 0502403 Aquecedor a gás un 0502404 Reservatório de água quente un 0502405 Bomba hidráulica e acionadores un 0502406 Válvula de retenção un 0502407 Registro de gaveta un 0502408 Registro de pressão un 0502409 Válvula ventosa un 0502410 Manômetro un 0503000 DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS 0503100 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido 0503101 Tubo m 0503102 Tubo radial un 0503103 Joelho un 0503104 Junção un 0503105 Tê un 0503106 Bucha de redução un 0503107 Placa cega un 0503108 Luva un 0503109 Adaptador un 0503110 Redução un 0503111 Adaptador de borracha un 0503112 Ralo seco un 0503113 Ralo sifonado un 0503114 Grelha hemisférica un 0503115 Grade un 0503116 Tampão un 0503200 Tubulações e Conexões de CimentoAmianto 0503201 Tubo m ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 23 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0503202 Curva un 0503203 Junção un 0503204 Tê un 0503205 Redução un 0503206 Luva un 0503300 Tubulações e Conexões de PVC 0503301 Tubo m 0503302 Cap un 0503303 Cruzeta un 0503304 Curva un 0503305 Joelho un 0503306 Junção un 0503307 Luva un 0503308 Plugue un 0503309 Redução un 0503310 Tubo radial un 0503311 Ralo un 0503312 Tubo de dreno m 0503400 Tubulações e Conexões de Cerâmica 0503401 Tubo m 0503402 Curva un 0503403 Tê un 0503404 Junção un 0503405 Redução un 0503406 Ampliação un 0503407 Luva un 0503408 Selim un 0503409 Tubo de dreno m 0503500 Tubulações de Concreto 0503501 Tubo m 0503502 Tubo de dreno m 0503503 Canaleta meiacana m 0503600 Tubulações e Conexões de Poliester 0503601 Tubo m 0503602 Curva un 0503603 Tê un 0503604 Cruzeta un 0503605 Junção un 0503606 Redução un 0503607 Luva un 0503608 Tampão un 0503609 Peça de extremidade un 0503700 Funilaria un 0503701 Calha m 0503702 Bandeja ou bocal un 0503703 Rufo m 0503800 Instalação Elevatória 0503801 Bomba hidráulica com acionador un 0503802 Crivo un 0503803 Válvula de pé com crivo un 0503804 Registro de gaveta un 0503805 Válvula de retenção un 0503806 Válvula ventosa un 0503807 Chave de bóia un 0503808 Junta de montagem un 0504000 ESGOTOS SANITÁRIOS 0504100 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido 0504101 Tubo m 0504102 Tubo radial un 0504103 Joelho radial un 0504104 Junção radial un 0504105 Tê radial un 0504106 Bucha de redução un 0504107 Placa cega un 0504108 Luva un 0504109 Adaptador un 0504110 Redução un 0504111 Adaptador de borracha un 0504112 Sifão un 0504113 Tampão un 0504200 Tubulações e Conexões de CimentoAmianto 0504201 Tubo m 0504202 Curva un 05 04203 Junção un 0504204 Tê un 0504205 Redução un 0504206 Luva un 0504300 Tubulações e Conexões de PVC 0504301 Tubo m 0504302 Cap un 0504303 Cruzeta un 0504304 Curva un 0504305 Joelho un 0504306 Junção un 0504307 Luva un 0504308 Plugue un 0504309 Redução un 0504310 Ligação para saída de vaso sanitário un 0504311 Vedação para saída de vaso sanitário un 0504312 Tubo radial un 0504313 Anel de borracha un 0504314 Adaptador para sifão un 0504315 Adaptador para válvula un 0504400 Tubulações e Conexões de Cerâmica 0504401 Tubo m 0504402 Curva un 0504403 Tê un 0504404 Junção un 0504405 Redução un 0504406 Ampliação un 0504407 Luva un 0504408 Selim un 0504500 Tubulações de Concreto 0504501 Tubo m 0504600 Tubulações e Conexões de Poliester 0504601 Tubo m 0504602 Curva un 0504603 Tê un 0504604 Cruzeta un 0504605 Junção un 0504606 Redução un 0504607 Luva un 0504608 Tampão un 0504609 Peça de extremidade un 0504700 Instalação Elevatória 0504701 Bomba hidráulica e acionador un 0504702 Registro de gaveta un 0504703 Válvula de retenção un 0504704 Chave de bóia un 0504705 Junta de montagem un 0504800 Acessórios 0504801 Caixa sifonada com grelha un 0504802 Ralo seco un 0504803 Ralo sifonado un 0504804 Grelhas ou grades un 0504805 Caixa de gordura un 0505000 RESÍDUOS SÓLIDOS 0505100 Caixa de Despejo un 0505200 Duto de Queda m 0505300 Abrigo de Lixo un 0505400 Incinerador un 0506000 SERVIÇOS DIVERSOS 0506100 Escavação de Valas 0506101 Manual m³ 0506102 Mecanizada m³ 0506103 Reaterro compactado m³ 0506200 Lastros 0506201 de concreto m³ 0506202 de brita m³ 0506300 Caixas de Passagem ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 24 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0506301 em alvenaria un 0506302 em concreto armado un 0506303 em concreto prémoldado un 0506400 Poços de Visita 0506401 em alvenaria un 0506402 em concreto armado un 0506500 BocasdeLobo 0506501 em alvenaria un 0506502 em concreto armado un 0506600 Fossa Séptica 0506601 em concreto armado un 0506602 em concreto prémoldado un 0506700 Caixas Coletoras 0506701 em alvenaria un 0506702 em concreto armado un 0506800 Sumidouros un 0600000 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS 0601000 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 0601100 Entrada e Medição de Energia em BT 0601101 Condutores de entrada m 0601102 Isoladores un 0601103 Eletrodutos m 0601104 Caixas un 0601105 Postes particulares un 0601106 Chaves fusíveis ou disjuntores un 0601107 Hastes de aterramento com terminais un 0601108 Cabo de cobre nu m 0601200 Entrada e Medição de Energia em MT e AT 0601201 Muflas un 0601202 Cabos m 0601203 Eletrodutos m 0601204 Páraraios un 0601205 Chaves seccionadoras un 0601206 Chaves fusíveis un 0601207 Disjuntor geral un 0601208 Relés un 0601209 Transformador de potência un 0601210 Transformador de corrente un 0601211 Caixa de medidores un 0601212 Transformador de distribuição un 0601220 Acessórios 0601221 Isoladores un 0601222 Hastes para aterramento un 0601223 Cordoalha ou cabo de cobre nu m 0601300 Redes em Média e Baixa Tensão 0601301 Quadro geral de baixa tensão un 0601302 Quadro de força un 0601303 Centro de distribuição de iluminação e tomadas un 0601304 Eletrodutos m 0601305 Cabos e fioscondutores m 0601306 Caixas de passagem un 0601307 Chaves com fusíveis un 0601308 Disjuntores un 0601309 Leitos m 0601310 BuswayBusductbarramentos blindados m 0601311 Trilhos eletrificados m 0601400 Iluminação e Tomadas 0601401 Luminárias un 0601402 Lâmpadas un 0601403 Interruptores un 0601404 Tomadas un 0601405 Postes e braços un 0601410 Acessórios 0601411 Reatores un 0601412 Starter un 0601413 Soquetes un 0601414 Espelhos un 0601415 Fixadores un 0601500 Aterramento e Proteção Contra Descargas Atmosféricas 0601501 Captor un 0601502 Conectores e terminais un 0601503 Isoladores un 0601504 Cabos de descida m 0601505 Protetores contra ação mecânica m 0601506 Eletrodo de terra m 0601600 Geração de Emergência 0601601 Gerador un 0601602 Painel de comando do gerador un 0601603 Chave de transferência automática un 0601604 Cabos elétricos m 0602000 TELEFONIA 0602100 Central Telefônica un 0602200 Caixas Telefônicas de Distribuição un 0602300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0602400 Cabos e Fiosinclusive blocos terminais m 0602500 Hastes de aterramento un 0602600 Cabos de aterramento m 0603000 DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO 0603100 Painéis de Supervisão un 0603200 Equipamentos de Detecção un 0603300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0603400 Cabos e Fios m 0603500 Conectores e Terminais un 0604000 SONORIZAÇÃO 0604100 Central de Som un 0604200 Sonofletores un 0604300 Cabos e Fios m 0604400 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0604500 Conectores e Terminais un 0605000 RELÓGIOS SINCRONIZADOS 0605100 Relógios Mestre e Escravos un 0605200 Relógios Secundários un 0605300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0605400 Cabos e Fios m 0606000 ANTENAS COLETIVAS DE TV E FM E TV A CABO 0606100 Antenas un 0606200 Painel Monitor un 0606300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0606400 Caixas un 0606500 Equipamentos un 0606600 Cabos m 0607000 CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO 0607100 Central de Supervisão un ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 25 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0607200 Câmaras Objetivas e Equipamentos Auxiliares un 0607300 Eletrodutosinclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0607400 Cabos e Fios m 0608000 SISTEMA DE SUPERVISÃO COMANDO E CONTROLE 0608100 Central de Supervisão un 0608200 Unidades de Controle remotas un 0608300 Condutores Elétricos m 0608400 Condutores de Sinal m 0608500 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0608600 Fibras Óticas m 0608700 Conectores e Terminais un 0609000 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO 0609001 Hub un 0609002 Painel de distribuição un 0609003 Conversor ótico un 0609004 Cabos em par trançado m 0609005 Cabos de fibras óticas m 0609006 Cabos de conexão m 0609007 Tomadas un 0609008 Caixas para tomadas un 0609009 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0609010 Conectores e terminais un 0609011 Eletrocalhas inclusive acessórios de conexão suporte e fixação m 0610000 SERVIÇOS DIVERSOS 0610100 Escavação de Valas 0610101 Manual m³ 0610102 Mecanizada m³ 0610103 Reaterro compactado m³ 0610200 Lastros 0610201 de concreto m³ 0610202 de brita m³ 0610300 Caixas de Passagem 0610301 em alvenaria un 0610302 em concreto prémoldado un 0700000 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES 0701000 ELEVADORES vb 0702000 AR CONDICIONADO CENTRAL 0702100 Resfriadores de Água 0702101 Recíprocos un 0702102 Centrífugos un 0702200 Condicionadores 0702201 Self Contained com condensação a ar un 0702202 Self Contained com condensação a água un 0702203 Fan Coil un 0702300 Redes de Dutos 0702301 Dutos kg 0702302 Dumpers un 0702303 Bocas de ar un 0702304 Isolamento térmico m² 0702400 Redes Hidráulicas Idem 0500000 0702500 Equipamentos Auxiliares 0702501 Controles termostato umidostato válvulas de controle motorizadas e outros un 0702502 Tomada de ar exterior un 0702503 Torre de resfriamento un 0702504 Bombas un 0702505 Equipamento para aquecimento do ar un 0702506 Equipamento para umidificação do ar un 0702507 Quadros elétricos un 0702600 Tanques para termoacumulação 0702601 Tanques para acumulação de gelo un 0702602 Tanques para acumulação de água gelada un 0702700 Acessórios vb 0703000 ESCADAS ROLANTES vb 0704000 VENTILAÇÃO MECÂNICA 0704100 Ventiladores 0704101 Centrífugos un 0704102 Axiais un 0704200 Redes de Dutos 0704201 Dutos kg 0704202 Dumpers un 0704203 Bocas de ar un 0704204 Isolamento térmico m² 0704300 Equipamentos Auxiliares 0704301 Tomada de ar exterior un 0704302 Filtros un 0704303 Quadros elétricos un 0704400 Acessórios vb 0705000 COMPACTADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS vb 0706000 PORTAS AUTOMÁTICAS vb 0707000 GÁS COMBUSTÍVEL 0707100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0707101 Tubo m 0707 102 Curva un 0707103 Tê un 0707104 Redução un 0707105 Cap un 0707106 Sela un 0707107 Niple un 0707108 Bujão oco un 0707109 Bujão un 0707110 Luva un 0707111 Meialuva un 0707 112 Colar un 0707113 União un 0707114 Cotovelo un 0707115 Bucha un 0707116 Flange un 0707117 Válvula un 0707118 Junta un 0707200 Tubulações e Conexões de Cobre 0707201 Tubo m 0707202 Luva un 0707203 Bucha un 0707204 Conector un 0707205 Curva un 0707206 Cotovelo un 0707207 Tê un 0707208 Tampão un 0707209 União un 0707300 Equipamentos e Acessórios 0707301 Unidade completa de geração de gás combustível un 0708000 VAPOR 0708100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0708101 Tubo m 0708102 Curva un 0708103 Tê un 0708104 Redução un 0708105 Cap un ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 26 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0708106 Sela un 0708107 Niple un 0708108 Bujão un 0708109 Luva un 0708110 Colar un 0708111 União un 0708112 Cotovelo un 0708113 Bucha un 0708114 Flange un 0708115 Válvula un 0708116 Junta un 0708117 Conexão un 0708200 Equipamentos e Acessórios 0708201 Unidade completa de geração de vapor un 0708202 Filtros un 0708203 Purgadores un 0708204 Visores un 0708205 Separadores de umidade un 0708206 Válvulas de segurança un 0709000 AR COMPRIMIDO 0709100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0709101 Tubo m 0709102 Curva un 0709103 Tê un 0709104 Redução un 0709105 Cap un 0709106 Sela un 0709107 Niple un 0709108 Bujão un 0709109 Luva un 0709110 Colar un 0709111 União un 0709112 Cotovelo un 0709113 Bucha un 0709114 Flange un 0709115 Válvula un 0709116 Junta un 0709117 Conexão un 0709200 Tubulações e Conexões de Cobre 0709201 Tubo m 0709202 Luva un 0709203 Bucha de redução un 0709204 Conector un 0709205 Curva un 0709206 Cotovelo un 0709207 Tê un 0709208 Tampão un 0709209 União un 0709300 Equipamentos e Acessórios 0709301 Unidade completa de geração de ar comprimido un 0709302 Filtros un 0709303 Purgadores un 0709304 Separadores de umidade un 0710000 VÁCUO 0710100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0710101 Tubo m 0710102 Curva un 0710103 Tê un 0710104 Redução un 0710105 Cap un 0710106 Sela un 0710107 Niple un 0710108 Bujão un 0710109 Luva un 0710110 Colar un 0710111 União un 0710112 Cotovelo un 0710113 Bucha un 0710114 Flange un 0710115 Válvula un 0710116 Junta un 0710117 Conexão un 0710118 Anel un 0710200 Tubulações e Conexões de Cobre 0710201 Tubo m 0710202 Luva un 0710203 Bucha de redução un 0710204 Conector un 0710205 Curva un 0710206 Cotovelo un 0710207 Tê un 0710208 Tampão un 0710209 União un 0710300 Equipamentos e Acessórios 0710301 Unidade completa de geração de vácuo un 0711000 OXIGÊNIO 0711100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0711101 Tubo m 0711102 Curva un 0711103 Tê un 0711104 Redução un 0711105 Cap un 0711106 Niple un 0711107 Bujão un 0711108 Luva un 0711109 União un 0711110 Cotovelo un 0711111 Bucha un 0711112 Válvula un 0711113 Conexão un 0711200 Tubulações e Conexões de Cobre 0711201 Tubo m 0711202 Luva un 0711203 Bucha de redução un 0711204 Conector un 0711205 Curva un 0711206 Cotovelo un 0711207 Tê un 0711208 Tampão un 0711209 União un 0711300 Equipamentos e Acessórios 0711301 Unidade completa de geração de oxigênio un 0712000 CALEFAÇÃO vb 0713000 CORREIO PNEUMÁTICO vb 0800000 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 0801000 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 0801100 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido 0801101 Tubo m 0801102 Joelho pç 0801103 Junta un 0801104 Tê un 0801105 Cruzeta un 0801106 Redução un 0801107 Luva un 0801108 Plugue un 0801109 Cap un 0801110 Peça de extremidade un 0801111 Anel de borracha un 0801112 Contraflange un 0801113 Toco com flanges un 0801114 Placa de redução un 0801200 Tubulações de AçoCarbono e Conexões de Ferro Maleável 0801201 Tubo m 0801202 Curva un 0801203 Cotovelo un 0801204 Tê un 0801205 Cruzeta un 0801206 Luva un 0801207 Bucha de redução un 0801208 Niple duplo un 0801209 Bujão un 0801210 Tampão un 0801211 Contraporca un 0801212 União un ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 27 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0801213 Flange un 0801300 Tubulações e Conexões de PVC 0801301 Tubo m 0801302 Adaptador un 0801303 Bucha de redução un 0801304 Cap un 0801305 Cruzeta un 0801306 Curva un 0801307 Joelho un 0801308 Luva un 0801309 Tê un 0801310 União un 0801311 Flange un 0801312 Niple un 0801313 Plugue un 0801400 Tubulações e Conexões de Cobre 0801401 Tubo m 0801402 Luva un 0801403 Bucha de redução un 0801404 Conector un 0801405 Curva un 0801406 Cotovelo un 0801407 Tê un 0801408 Tampão un 0801409 União un 0801410 Flange un 0801500 Equipamentos e Acessórios 0801501 Mangueira para incêndio m 0801502 Conexão de latão de alta resistência un 0801503 Adaptador de latão de alta resistência un 0801504 Luva de latão de alta resistência un 0801505 Niple de latão de alta resistência un 0801506 Redução de latão de alta resistência un 0801507 Tampão de latão de alta resistência un 0801508 Esguicho de latão de alta resistência un 0801509 Válvula globo un 0801510 Válvula de retenção un 0801511 Hidrante de passeio un 0801512 Hidrante de coluna un 0801513 Chave para conexão un 0801514 Roldana para mangueira un 0801515 Suporte para mangueira un 0801516 Abrigo para mangueira un 0801517 Extintor portátil un 0801518 Extintor de carreta un 0801519 Bomba hidráulica com acionador un 0801520 Manômetro un 0801521 Tanque de pressão un 0801522 Pressóstato un 0801523 Chave de fluxo un 0801524 Carregador de ar un 0801525 Junta de expansão un 0900000 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 0901000 ENSAIOS E TESTES 0901100 Ensaios 0901101 Ensaios de solos un 0901102 Ensaios de agregados un 0901103 Ensaios de concreto un 0901104 Ensaios de misturas asfálticas un 0901105 Ensaios de cimento un 0901106 Ensaios de materiais metálicos un 0901107 Ensaios de tubos cerâmicos vidrados un 0901108 Ensaios de tubos e calhas de concreto un 0901109 Ensaios de tijolos e blocos un 0901110 Ensaios de cal un 0901111 Ensaios de água un 0901112 Ensaios de pavimentação un 0901200 Testes 0901201 Testes de máquinas e equipamentos un 0901202 Provas de carga em fundações un 0902000 LIMPEZA DE OBRAS vb 0903000 LIGAÇÕES DEFINITIVAS 0903100 Água vb 0903200 Energia Elétrica vb 0903300 Gás vb 0903400 Telefone vb 0903500 Esgoto vb 0903600 Outras vb 0904000 COMO CONSTRUÍDO AS BUILT vb 0905000 REPROGRAFIA vb 1000000 SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS 1001000 PESSOAL 1001100 MãodeObra 1001101 Ajudante mês 1001102 Almoxarife mês 1001103 Apontador mês 1001104 Artesão mês 1001105 Carpinteiro mês 1001106 Contramestre mês 1001107 Eletricista mês 1001108 Encanador mês 1001109 Encarregado mês 1001110 Ferreiro mês 1001111 Mestre mês 1001112 Motorista mês 1001113 Operador de máquina mês 1001114 Pedreiro mês 1001115 Pintor mês 1001116 Servente mês 1001200 Administração 1001201 Engenheiro e Arquiteto mês 1001202 Auxiliar técnico mês 1001203 Médico mês 1001204 Enfermeiro mês 1001205 Vigia mês 1001206 Capataz mês 1002000 MATERIAIS 1002100 Materiais de Consumo 1002101 de escritório vb 1002102 de prontosocorro vb 1002103 de limpezahigiene vb 1002200 Ferramentas vb 1003000 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 1003100 De Terraplenagem vb 1003200 De Transporte vb 1003300 De Construção Civil vb 1003400 De Pavimentação vb 1003500 De Topografia vb 1003600 De Segurança vb 1003700 Outros vb 1004000 TRANSPORTES 1004100 Transporte de Pessoal vb 1004200 Transporte Interno vb 1004300 Transporte Externo vb 1004400 Fretes Especiais vb ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 28 1 PRÁTICAS DE PROJETO 1100000 SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 1101000 CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 1101100 Arquitetura e Elementos de Urbanismo 1101110 Arquitetura vb 1101120 Comunicação visual e interiores vb 1101130 Paisagismo vb 1101140 Pavimentação vb 1101200 Fundações e Estruturas 1101210 Fundações vb 1101220 Contenção de maciços de terra vb 1101230 Estruturas de concreto vb 1101240 Estruturas metálicas vb 1101250 Estruturas de madeira vb 1101300 Instalações Hidráulicas e Sanitárias 1101310 Água fria vb 1101320 Água quente vb ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 1101330 Drenagem de águas pluviais vb 1101340 Esgotos sanitários vb 1101350 Resíduos sólidos vb 1101400 Instalações Elétricas e Eletrônicas 1101410 Instalações elétricas vb 1101420 Telefonia vb 1101430 Detecção e alarme de incêndio vb 1101440 Sonorização vb 1101450 Relógios sincronizados vb 1101460 Antenas coletivas de TV e FM e TV a cabo vb 1101470 Circuito fechado de televisão vb 1101480 Sistema de supervisão comando e controle vb 1101490 Sistema de cabeamento estruturado vb 1101500 Instalações Mecânicas e de Utilidades 1101510 Instalações mecânicas vb 1101520 Instalações de utilidades vb 1101530 Instalações de ar condicionado vb 1101540 Instalações de ventilação mecânica vb 1101600 Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio vb 29 1 PRÁTICAS DE PROJETO APENSO 2 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS E MEDIÇÕES DE SERVIÇOS deslocamento dos equipamentos Deverá incluir ainda serviços de observação do lençol freático reaterro do furo e demais operações necessárias A medição será efetuada por metro efetivamente perfurado no subsolo entre os limites em que esse método de avanço for empregado e aceito pela Fiscalização 0102103 A percussão Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução da sondagem ou seja a perfuração coleta acondicionamento e transporte das amostras bem como as anotações desenhos relativos e dados pertinentes e mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos Deverá incluir ainda materiais e equipamentos auxiliares e a execução de serviços de observação do lençol freático reaterro do furo e demais operações necessárias A medição será efetuada por metro efetivamente perfurado no subsolo aceito pela Fiscalização O limite para medição poderá ser entre a superfície original do terreno e o fundo do furo 0102104 Rotativa Este preço deverá compreender todas despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução da sondagem ou seja a perfuração o avanço a recuperação de amostras identificação embalagem e transporte dos testemunhos bem como anotações desenhos relatórios e dados pertinentes e mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos Deverá incluir ainda materiais e equipamentos auxiliares conforme o caso reaterro do furo e demais operações necessárias A medição será efetuada por metro efetivamente perfurado e aceito pela Fiscalização em rochas matacões ou outra obstrução O limite para a medição será entre a cota de início da rotação e a cota final da operação de rotação 0102105 Mista Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução da sondagem a percussão e rotativa ou seja a perfuração o avanço a coleta identificação embalagem e transporte das amostras bem como anotações desenhos relatórios e dados pertinentes e mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos Deverá incluir ainda materiais e equipamentos auxiliares conforme o caso reaterro do furo e demais operações necessárias 0100000 SERVIÇOS TÉCNICOPROFISSIONAIS 0101000 TOPOGRAFIA 0101100 Levantamentos Planialtimétricos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais instrumentos e aparelhagem e mãodeobra necessários para a completa execução dos levantamentos planialtimétricos incluindo transporte de cotas e coordenadas até 1 km bem como mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos A medição será efetuada pela área efetivamente levantada medida no plano horizontal em m² 0101200 Transporte de Cotas Além de 1 km Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais instrumentos e aparelhagem e mãodeobra necessários para a execução de transporte de cotas além de 1 km incluindo serviços de campo e escritório bem como mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos A medição será efetuada pela distância efetivamente transportada em km 0101300 Transporte de Coordenadas Além de 1 km Idem 0101200 0102000 GEOTECNIA 0102100 Sondagens 0102101 Poços de inspeção Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessárias à completa execução da sondagem ou seja a escavação a apreciação visual do solo reaterro do poço e demais operações necessárias Deverá incluir anotações desenhos relatórios e dados pertinentes bem como mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos A medição será efetuada pelo volume efetivamente escavado e aprovado pela Fiscalização em m³ medido no poço 0102102 A trado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mão de obra necessários à completa execução da sondagem ou seja a perfuração coleta identificação acondicionamento e transporte das amostras bem como as anotações desenhos relatórios e dados pertinentes e mobilização transporte e 30 1 PRÁTICAS DE PROJETO A medição será efetuada por metro efetivamente perfurado e aceito pela Fiscalização 0102106 Sísmicas por refração Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução da sondagem incluindo anotações desenhos relatórios e dados pertinentes e mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos Deverá incluir ainda materiais e equipamentos auxiliares conforme o caso e todas as operações complementares necessárias A medição será efetuada por metro de superfície efetivamente percorrido e aceito pela Fiscalização 0102107 Elétricas Idem item 0102106 inclusive a execução de sondagens mecânicas quando necessário para caracterização das diversas camadas 0102200 Ensaios de Campo 0102201 Penetração para sondagens mistas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução do ensaio incluindo todas as anotações desenhos relatórios e dados pertinentes bem como mobilização transporte e deslocamento dos equipamentos A medição será efetuada por unidade de ensaio executado 0102202 Lavagem por tempo Idem 0102201 0102203 Infiltração Idem 0102201 0102204 Perda dágua Idem 0102201 0102205 Perda de carga Idem 0102201 0102300 Ensaios de Laboratório 0102301 Umidade natural Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução do ensaio incluindo a coleta identificação acondicionamento e transporte das amostras envio a laboratório idôneo e todas as anotações desenhos relatórios e dados pertinentes A medição será efetuada por unidade de ensaio executado 0102302 Densidade natural Idem 0102301 0102303 Análise granulométrica Idem 0102301 0102304 Densidade real dos grãos Idem 0102301 0102305 Limites de liquidez e plasticidade Idem 0102301 0102306 Permeabilidade Idem 0102301 0102307 Adensamento Idem 0102301 0102308 Compressão simples Idem 0102301 0102309 Cisalhamento direto Idem 0102301 0102310 Compressão triaxial Idem 0102301 0102311 Compactação Idem 0102301 0102312 Índice de Suporte Califórnia ISC ou CBR Idem 0102301 0102313 Equivalente de areia Idem 0102301 0102314 Massa especifica aparente do solo in situ com emprego de frasco de areia Idem 0102301 0201315 Umidade pelo método expedido Speedy Idem 0102301 0102316 Abrasão Los Angeles Idem 0102301 0102317 Durabilidade do agregado Soundness Test Idem 0102301 0102318 Adesividade de agregado graúdo a ligante betuminoso Idem 0102301 0102319 Dosagem de misturas betuminosas pelo método Marshall Idem 0102301 0102320 Densidade de misturas betuminosas Idem 0102301 31 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0102321 Porcentagem de betume em misturas betuminosas Idem 0102301 0102322 Dosagem de misturas estabilizadas granulometricamente Idem 0102301 0102323 Dosagem de solocimento pelo processo de resistência à compressão Idem 0102301 0102400 Ensaios Especiais Idem 0102201 para ensaios de campo e Idem 0102301 para ensaios de laboratório 0103000 ESTUDOS E PROJETOS 0103100 Estudos de Viabilidade Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais e mãodeobra necessários à completa execução dos estudos ou seja elaboração de relatórios desenhos memoriais e demais documentos pertinentes O pagamento será efetuado por preço global 0103200 Planos Diretores Idem 0103100 0103300 Estudos Preliminares 0103301 De serviços preliminares Idem 0103100 0103302 De fundações e estruturas Idem 0103100 0103303 De contenção de maciços de terra Idem 0103100 0103304 De arquitetura e elementos de urbanismo Idem 0103100 0103305 De instalações hidráulicas e sanitárias Idem 0103100 0103306 De instalações elétricas e eletrônicas Idem 0103100 0103307 De instalações mecânicas e de utilidades Idem 0103100 0103308 De instalações de prevenção e combate a incêndio Idem 0103100 0103400 Projeto Básico 0103401 De serviços preliminares Idem 0103100 0103402 De fundações e estruturas Idem 0103100 0103403 De contenção de maciços de terra Idem 0103100 0103404 De arquitetura e elementos de urbanismo Idem 0103100 0103405 De instalações hidráulicas e sanitárias Idem 0103100 0103406 De instalações elétricas e eletrônicas Idem 0103100 0103407 De instalações mecânicas e de utilidades Idem 0103100 0103408 De instalações de prevenção e combate a incêndio Idem 0103100 0103500 Projeto Executivo 0103501 De serviços preliminares Idem 0103100 0103502 De fundações e estruturas Idem 0103100 0103503 De contenção de maciços de terra Idem 0103100 0103504 De arquitetura e elementos de urbanismo Idem 0103100 0103505 De instalações hidráulicas e sanitárias Idem 0103100 0103506 De instalações elétricas e eletrônicas Idem 0103100 0103507 De instalações mecânicas e de utilidades Idem 0103100 0103508 De instalações de prevenção e combate a incêndio Idem 0103100 0104000 ORÇAMENTOS Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais e mãodeobra necessários à completa execução dos orçamentos ou seja memoriais 32 1 PRÁTICAS DE PROJETO planilhas de composição de preços planilhas de orçamentos e mais documentos pertinentes O pagamento será efetuado por preço global 0105000 PERÍCIAS E VISTORIAS Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de mãodeobra necessária à execução de perícias e vistorias inclusive relatórios de visita 0106000 PLANEJAMENTO E CONTROLE Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de mãodeobra especializada necessária ao planejamento e controle das obras incluindo processamento de dados e os produtos gráficos correspondentes O pagamento será efetuado por preço global 0107000 MAQUETES E FOTOS Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas e mãodeobra necessários à execução de maquetes e fornecimento de fotos das obras O pagamento será efetuado por preço global 0200000 SERVIÇOS PRELIMINARES 0201000 CANTEIRO DE OBRAS 0201100 Construções Provisórias 0201101 Escritórios Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas eventuais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos escritórios conforme projeto aprovado incluindo serviços de limpeza do terreno execução da edificação acabamento mobiliários posterior remoção da mesma e limpeza e reurbarnização do local A medição será efetuada pela área da edificação descontandose as áreas de beirais iluminação e ventilação em m² 0201102 Depósitos Idem 0201101 0201103 Oficinas Idem 0201101 0201104 Refeitórios Idem 0201101 0201105 Vestiários e sanitários Idem 0201101 Inclusive instalação dos aparelhos sanitários e pertences 0201106 Dormitórios Idem 0201101 0201200 Ligações Provisórias 0201201 Água Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução das ligações provisórias a partir dos pontos indicados no projeto e posterior remoção no final da obra O pagamento será efetuado por preço global 0201202 Energia elétrica Idem 0201201 0201203 Gás Idem 0201201 0201204 Telefone Idem 0201201 0201205 Esgoto Idem 0201201 0201300 Acessos Provisórios Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à abertura e conservação dos acessos provisórios conforme projeto O pagamento será efetuado por preço global 0201400 Proteção e Sinalização da Obra 0201401 Tapumes Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação dos tapumes conforme projeto incluindo a montagem e posterior desmontagem e remoção dos mesmos A medição será efetuada pela área efetiva em m² considerando a altura desde o nível do solo até a borda superior do tapume e o comprimento corrido descontando se portas ou portões se estes foram pagos à parte 0201402 Cercas Idem 0201401 0201403 Muros Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à execução dos muros conforme projeto incluindo a posterior demolição dos mesmos A medição será efetuada pela área de muros efetivamente executados em m² 0201404 Placas Este preço deverá compreender todas as despesas 33 1 PRÁTICAS DE PROJETO decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à completa confecção e instalação das placas nos locais a serem determinados pela fiscalização incluindo todos os dispositivos de fixação O pagamento será efetuado por preço global 0201405 Portões Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à completa confecção e instalação dos portões conforme projeto incluindo todos os dispositivos de fixação A medição será efetuada pela área efetiva dos portões instalados em m² 0202000 DEMOLIÇÃO 0202100 Demolição Convencional 0202110 Fundações e estruturas de concreto 0202111 Concreto simples Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos materiais e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços de demolição envolvendo andaimes estruturas auxiliares transportes internos horizontal e vertical carga transporte descarga e espalhamento dos produtos da demolição até a área de bota fora definida pela Fiscalização A medição será efetuada por metro cúbico de concreto demolido obtendose o volume através das dimensões de projeto 0202112 Concreto armado Idem 0202111 incluindo cortes da armadura 0202120 Estruturas metálicas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo corte carga transporte e descarga em local designado pela Fiscalização A medição será efetuada pelo peso em kg da estrutura demolida obtido através de pesagem em balança ou através dos pesos padronizados de tabelas 0202130 Estruturas de madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo corte carga transporte e descarga em local designado pela Fiscalização A medição será efetuada pelo volume de estrutura de madeira efetivamente desmontado em m³ 0202140 Vedações Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo andaimes carga transportes horizontal e vertical descarga e espalhamento em local definido pela Fiscalização A medição será efetuada pelo volume demolido conforme projeto em m3 0202150 Pisos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo carga transporte descarga e espalhamento dos produtos da demolição até a área de botafora definida pela Fiscalização A medição será efetuada por metro cúbico de piso demolido obtendose o volume através das dimensões de projeto 0202160 Cobertura Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo andaimes carga transportes horizontal e vertical descarga e espalhamento em local definido pela Fiscalização A medição será efetuada pela área em projeção horizontal da cobertura demolida conforme projeto em m² 0202170 Revestimentos e forros Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo andaimes carga transportes horizontal e vertical descarga e espalhamento em local definido pela Fiscalização A medição será efetuada pela área de revestimento ou forro efetivamente removido conforme projeto em m² 0202180 Pavimentações Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços envolvendo carga transporte descarga e espalhamento dos produtos de demolição até a área de botafora definida pela Fiscalização A medição será efetuada por metro cúbico de piso demolido obtendose o volume através das dimensões de projeto No caso de pavimentos articulados a medição será efetuada por metro quadrado de piso demolido 0202200 Demolição com Explosivos Este preço deverá compreender todas as despesas necessárias para o total de execução dos trabalhos inclusive projeto fornecimento e aplicação de materiais e explosivos equipamentos proteções estruturas e demolições auxiliares perfuração e corte de estruturas transporte interno sinalização carga transporte descarga e espalhamento dos materiais 34 1 PRÁTICAS DE PROJETO provenientes da demolição até botafora previamente indicado pela Fiscalização A medição será efetuada pelo volume de material demolido em m3 0202300 Remoções 0202310 Remoções de equipamentos e acessórios Este preço deverá compreender as despesas decorrentes da completa execução dos serviços inclusive trabalhos auxiliares de construção civil transporte interno carga transporte e descarga em local designado pela Fiscalização A medição será efetuada por unidade efetivamente removida 0202320 Remoção das redes hidráulicas elétricas e de utilidades 0202321 Redes enterradas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução total dos trabalhos inclusive escavação escoramentos desativação de rede corte reaterro carga transporte e descarga em local designado pela Fiscalização A medição será efetuada por metro linear de rede efetivamente removida 0202322 Rede embutidas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à total execução dos serviços inclusive quebra e recomposição do elemento em que a rede está embutida transporte interno andaimes desativação da linha cortes carga transporte e descarga em local designado pela Fiscalização A medição será efetuada por metro linear de rede efetivamente removida 0202323 Redes aéreas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas materiais equipamentos e mãodeobra necessários à total execução dos serviços inclusive andaimes trabalhos auxiliares de construção civil remoção de postes e estruturas de apoio desativação da linha cortes transporte vertical carga transporte e descarga em local designado pela Fiscalização A medição será efetuada por metro linear de rede efetivamente removida 0202330 Carga transporte descarga e espalhamento de materiais provenientes da demolição Este preço deverá compreender as operações de carga transporte descarga e espalhamento de materiais provenientes da demolição sempre que tais serviços não estivem incluídos em cada preço unitário A medição será efetuada pelo produto do volume efetivamente transportado medido nos veículos de transporte em metros cúbicos pelas distâncias em quilômetros em linha reta entre os centros geométricos dos locais da demolição e do botafora 0203000 LOCAÇÃO DE OBRAS 0203100 De Edificações Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços para a marcação e locação das obras inclusive as fundações abrangendo os trabalhos de topografia e o fornecimento e aplicação de materiais auxiliares tais como tábuas sarrafos pregos linhas e outros A medição será efetuada por metro quadrado apurandose a área de projeção de cada edificação medida em planta conforme o projeto descontandose os beirais áreas de ventilação e iluminação 0203200 De Sistemas Viários Internos e Vias de Acesso Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução dos serviços para locação de sistemas viários internos e vias de acesso incluindo os trabalhos de topografia e o fornecimento e aplicação de materiais auxiliares A medição será efetuada por metro de eixo locado medido conforme o projeto 0204000 TERRAPLENAGEM 0204100 Limpeza e Preparo da Área 0204101 Capina e roçado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da capina de plantas rasteiras e o corte de arbustos e árvores de pequeno porte Ø 015m e h 100m envolvendo carga transporte descarga e espalhamento em área de botafora definida pela Fiscalização A medição será efetuada pela área efetivamente capinada e roçada em m² 0204102 Destocamento de árvores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra necessárias à execução do corte de árvores e tocos de grande porte Ø 015m e h 100m envolvendo carga transporte e descarga em área de botafora definida pela Fiscalização A medição será efetuada por unidade de árvore destocada 0204200 Cortes 0204201 em material de 1ª categoria Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de equipamentos e mãodeobra necessários à execução da escavação em material de 1ª categoria incluindo os serviços de carga transporte até a distância de 35 1 PRÁTICAS DE PROJETO 1km descarga e espalhamento até a cota prevista no projeto A medição será efetuada pelo volume escavado medido no corte em m3 0204202 em material de 2ª categoria Idem 0204201 com utilização de ripper 0204203 em material de 3ª categoria Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao desmonte da rocha com explosivo ou processo a frio regularização do fundo da área desmontada carga transporte até a distância de 1 km descarga espalhamento na área de botafora e a obtenção de licença de explosivos A medição será efetuada pelo volume de rocha desmontada medido sempre que possível no corte em m3 caso contrário será obtido pela cubagem no veículo de transporte 0204204 Escavação de material brejoso Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de equipamentos e mãode obra necessários à remoção do material brejoso incluindo carga transporte até a distância de 1km e descarga na área de botafora A medição será efetuada pelo volume de material brejoso medido no corte em m3 0204300 Aterro Compactado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários para homogeneização umedecimento compactação nivelamento e arremates A medição será efetuada em m3 pelo volume compactado medido no aterro conforme projeto 0204400 Transporte Lançamento e Espalhamento de Material Escavado 0204401 Até a distância de 1km Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de equipamentos e mãode obra necessários à carga transporte descarga e espalhamento do material escavado em locais determinados pela Fiscalização sempre que tais serviços não estiverem incluídos em cada preço unitário A medição será efetuada em m3 x dam apurandose o volume medido no corte e determinandose a distância entre os centros de massa dos locais de carga e descarga O percurso será o autorizado pela Fiscalização 0204402 A distância superior a 1 km Idem 0204401 porém a medição será efetuada em m3 x km 0205000 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁ TICO 0205100 Ponteiras Filtrantes 0205101 Instalação das ponteiras Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes de ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação das ponteiras perfuração vertical ou inclinada funcionamento remoção e reaterro considerandose a reutilização dos materiais A medição será efetuada por unidade e aprovada pela Fiscalização 0205102 Operação e manutenção do equipamento Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais e mãodeobra necessários à operação e manutenção do equipamento incluindo os controles e regulagens do mesmo e eventuais reposições de peças A medição será efetuada pelas horas efetivamente trabalhadas 0205200 Poços Profundos 0205201 Execução dos poços Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à perfuração lavagem introdução da tubulação preenchimento com material de filtro e instalação da bomba submersa ou a vácuo conforme o caso Incluirá ainda a remoção e reaterro considerandose a reutilização dos materiais A medição será efetuada por metro efetivamente perfurado e aprovado pela Fiscalização 0205202 Operação e manutenção do equipamento Idem 0205102 0205300 Poços Injetores 0205301 Execução dos poços Idem 0205201 com a utilização de bomba injetora 0205302 Operação e manutenção do equipamento Idem 0205102 0205303 Indicadores de nível dágua O preço inclui a execução das perfurações o fornecimento e a instalação dos tubos o material filtrante os selos de vedação bem como os demais serviços equipamentos e materiais necessários A limpeza e a execução de teste de funcionamento o relatório completo com os dados de instalação perfis do solo trechos perfurados locação de superfície nivelamento gráfico de estabilização e todas as leituras durante o período de operação estão incluídos no preço O serviço será medido por metro linear instalado 36 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0205304 Piezômetros Idem 0205303 0205400 Paredes Diafragma 0205401 Paredesguias Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo locação construção demolição e remoção das paredes guias A medição será efetuada pela área de parede efetivamente executada em m² 0205402 Escavação mecanizada com lama bentonítica Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da escavação com equipamento mecânico incluindo remoção do material depósito aplicação e remoção da lama bentonítica A medição será efetuada pelo volume de material escavado em m³ medido na vala 0205403 Armadura Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução de cortes dobramentos e armação conforme o projeto incluindo espaçadores armação com arame recozido pastilhas para recobrimento e limpeza A medição será efetuada conforme os resumos indicados no projeto em kg sem qualquer acréscimo a título de perdas e desbitolamento 0205404 Concreto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários aos serviços de limpeza das fôrmas e das armaduras preparo transporte lançamento adensamento acabamento cura do concreto e posteriores reparos de qualquer natureza A medição será efetuada pelo volume de concreto aplicado medido de acordo com as dimensões indicadas no projeto em m³ computando os volumes comuns a várias peças uma só vez 0205500 EstacasPranchas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de todos os materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da cravação das estacaspranchas incluindo serviços de escavação montagem de gabarito metálico para posicionamento alinhamento das estacas lubrificação preparo do encaixe e posterior remoção do escoramento Deverão ser considerados também eventuais serviços de corte e emenda das estacas A medição será efetuada pela área efetivamente escorada em m² 0205600 Drenagem a Céu Aberto e Tubos Drenantes 0205601 Escavação manual para abertura de canaletas trincheiras laterais ou valetas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra para execução dos serviços de escavação manual até a cota indicada em projeto incluindo depósito do material ao lado da vala carga transporte até a área de botafora definida pela Fiscalização descarga e espalhamento do material excedente A medicão será efetuada pelo volume escavado em m3 medido no corte 0205602 Escavação mecanizada para abertura de canaletas trincheiras laterais ou valetas Idem 0205601 com a utilização de equipamento mecânico incluindo sua operação e manutenção 0205603 Instalação de tubos drenantes Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimentos dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos tubos drenantes conforme o projeto incluindo a execução do berço e a colocação do material de filtro A medição será efetuada por metro de tubo instalado conforme projeto 0205604 Instalação de bombas para esgotamento de valas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra para a instalação das bombas de sucção incluindo o preparo e respectiva proteção do local onde as mesmas serão instaladas para coleta nos fundos de vala e bombeamento para a superfície da água existente bem como o emprego operação e manutenção das bombas com a energia e combustível necessários A medição será efetuada pelo produto da potência das bombas em HP pelas horas efetivamente trabalhadas e apontadas pela Fiscalização 0205700 Drenos Horizontais e Suborizontais Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes da perfuração do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra para a execução do furo conforme locação inclinação dimensões e profundidade previstas em projeto e a instalação do tubo inclusive as proteções necessárias A medição será efetuada por metro de dreno executado conforme projeto 0205800 Drenos Verticais de Areia Este preço deverá compreender todas as despesas 37 1 PRÁTICAS DE PROJETO decorrentes de perfuração do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra para a execução do furo conforme locação dimensões e profundidade previstas em projeto e o preenchimento com areia A medição será efetuada por metro de dreno executado conforme projeto 0300000 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 0301000 FUNDAÇÕES 0301100 Escavação de Valas 0301101 Manual Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra para a execução dos serviços de escavação manual de valas até a cota indicada no projeto incluindo depósito do material ao lado da vala para posterior reaterro carga transporte até a área de botafora definida pela Fiscalização descarga e espalhamento do material excedente A medição será efetuada pelo volume escavado em m³ medido no corte cujas dimensões em planta estão limitadas por linhas paralelas distantes de 050 m das faces laterais das fundações 0301102 Mecanizada Idem 0301101com a utilização de equipamento mecânico incluindo sua operação e manutenção 0301103 Reaterro compactado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra para a execução dos serviços incluindo seleção do material carga transporte lançamento espalhamento e compactação mecânica em camadas nivelamento e arremate para reaterro das valas e junto às estruturas de concreto ou instalações A medição será efetuada pelo volume compactado em m³ medido na vala 0301104 Carga transporte lançamento e espalhamento de solo Este preço deverá compreender as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas equipamentos e mãodeobra para carga transporte descarga e espalhamento de terra em locais e distâncias predeterminadas pela Fiscalização sempre que tais serviços não estiverem incluídos em cada preço unitário A medição será efetuada em m³ x dam apurandose o volume medido no corte e determinandose a distância entre os centros de massa dos locais de carga e descarga O percurso será o autorizado pela Fiscalização 0301105 Esgotamento de valas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários aos serviços de coletas nos fundos das valas e bombeamento para a superfície da água existente com o emprego operação e manutenção de bombas adequadas inclusive energia elétrica e combustíveis necessários A medição será efetuada pelo produto da potência das bombas em HP pelas horas efetivamente trabalhadas e apontadas pela Fiscalização 0301200 Escoramentos 0301210 Contínuo de madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do escoramento incluindo a colocação e posterior remoção das pranchas de madeira e demais apetrechos auxiliares incluirá ainda a inspeção e manutenção permanentes com a execução de reparos e reforços necessários à perfeita segurança A medição executada será efetuada pela área da pranchada executada em m² 0301220 Descontínuo de madeira Idem 0301210 0301230 Metálicomadeira contínuo Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do escoramento incluindo o encunhamento das paredes cravação de perfis e pranchas metálicas demais apetrechos auxiliares e posterior remoção da estrutura de escoramento Incluirá ainda a inspeção e manutenção permanentes com a execução de reparos e esforços necessários à perfeita segurança A medição será efetuada pela área da pranchada executada em m² 0301240 Estacas 0301241 Estacaspranchas metálicas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de todos os materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da cravação das estacaspranchas incluindo serviços de escavação montagem de gabarito metálico para posicionamento alinhamento das estacas lubrificação preparo do encaixe e posterior remoção do escoramento Deverão ser considerados também eventuais serviços de corte e emenda das estacas A medição será efetuada pela área efetivamente escorada em m² 0301242 Estacaspranchas de concreto armado Idem 0301241 0301243 Estacaspranchas de polímeros Idem 0301241 38 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0301244 Estacas justapostas de concreto Idem 0301241 0301245 Estacas justapostas de solocimento CCP ou JG Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários a execução das colunas incluindo locação perfuração injeção e demais serviços complementares A medição será feita por metro de coluna executada conforme projeto entre a cota de ponta e a cota de arrasamento 0301250 Gabiões 0301251 tipo caixa Esse preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários a construção de gabiões conforme as seções de projeto A medição será feita através da medição do volume obtido das dimensões indicadas no projeto em m³ 0301252 tipo colchão Idem 0301251 0301253 tipo saco Idem 0301251 0301260 Maciços de solo armado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais escamas de concreto armaduras equipamentos e mãodeobra necessários a construção de paramentos verticais de maciços de solo armado conforme as seções de projeto A medição será feita através da área em m² do paramento efetivamente executado entre o seu topo e a face superior de soleira 0301261 Com paramento vertical de 00 a 45 m Idem 0301260 0301262 Com paramento vertical de 45 a 60 m Idem 0301260 0301263 Com paramento vertical de 60 a 75 m Idem 0301260 0301264 Com paramento vertical de 75 a 90 m Idem 0301260 0301300 Fundações Diretas 0301310 Pedrasdemão 0301311 Seca Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo o preparo e regularização manual do terreno colocação das pedras e acabamentos A medição será efetuada pelo volume de pedras obtido através das dimensões indicadas no projeto em m³ 0301312 Argamassada Idem 0301311 com a utilização de argamassa para assentamento das pedras 0301320 Lastros 0301321 De concreto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do lastro incluindo o preparo e a regularização manual do fundo das valas preparo lançamento adensamento e acabamento de uma camada de concreto para lastro A medição será feita pelo volume obtido através das dimensões indicadas no projeto em m³ 0301322 De brita Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do lastro incluindo o preparo e a regularização manual do fundo das valas lançamento espalhamento e compactação das camadas de pedra A medição será feita pelo volume obtido através das dimensões indicadas no projeto em m³ 0301330 Tijolos comuns Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo o preparo e regularização manual do terreno assentamento dos tijolos com argamassa e acabamentos A medição será efetuada pelo volume obtido através das dimensões indicadas no projeto em m³ 0301340 Sapatas isoladas 0301341 Formas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do serviço incluindo reaproveitamento limpeza desforma espaçadores pregos travamentos escoramentos e outros A medição será efetuada de acordo com as dimensões indicadas no projeto apurandose a área efetivamente em contato com o concreto em m² não sendo descontadas áreas de interseção no caso de cruzamentos ou interferências 0301342 Armadura Este preço deverá compreender todas as despesas 39 1 PRÁTICAS DE PROJETO decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução de cortes dobramentos e armação conforme o projeto incluindo espaçadores armação com arame recozido pastilhas para recobrimento e limpeza A medição será efetuada conforme os resumos indicados no projeto em kg sem qualquer acréscimo a título de perdas eou desbitolamento 0301343 Concreto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários aos serviços de limpeza das formas e das armaduras preparos transporte lançamento adensamento acabamento cura do concreto e posteriores reparos de qualquer natureza A medição será efetuada pelo volume de concreto aplicado medido de acordo com as dimensões indicadas no projeto em m³ computando os volumes comuns a várias peças uma só vez 0301344 Concreto ciclópico Idem 0301343 0301350 Sapatas corridas 0301351 Formas Idem 0301341 0301352 Armadura Idem 0301342 0301353 Concreto Idem 0301343 0301354 Concreto ciclópico Idem 0301343 0301360 Radier 0301361 Formas Idem 0301341 0301362 Armadura Idem 0301342 0301363 Concreto Idem 0301343 0301400 Fundações Profundas 0301410 Estacas prémoldadas 0301411 De concreto armado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao fornecimento e cravação de estacas incluindo locação mobilização e desmobilização de bateestacas emendas utilização de suplementos e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de estaca cravada considerandose o comprimento definido pela cota de fundação na ponta da estaca e pela cota de arrasamento sendo tolerado apenas o que exceder no comprimento até 300m acima da face inferior do bloco 0301412 De concreto protendido Idem 0301411 0301413 De concreto armado centrifugado Idem 0301411 0301414 De madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao fornecimento e cravação das estacas incluindo locação movimentação posicionamento mobilização e desmobilização de bateestacas eventuais perdas e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de estaca cravada considerandose o comprimento definido pela cota de fundação na ponta da estaca pela cota de arrasamento sendo tolerado apenas o que exceder no comprimento até 300m acima da face inferior do bloco 0301415 Metálicas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao fornecimento e cravação das estacas abrangendo locação mobilização e desmobilização de bateestacas emendas inclusive placas de reforço e acessórios e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pelos comprimentos originais das estacas utilizadas independentemente da profundidade atingida 0301420 Estacas moldadas no local 0301421 Brocas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das brocas incluindo locação perfuração armação preenchimento com concreto acabamentos e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro considerandose o comprimento desde a cota de fundação até a cota de arrasamento 0301422 Tipo Franki Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das estacas incluindo locação cravação do tubo execução do bulbo colocação da armadura concretagem do fuste e conseqüente recuperação do tubo eventuais emendas e demais serviços complementares 40 1 PRÁTICAS DE PROJETO A medição será efetuada por comprimento de estaca efetivamente executada em m obtido pela soma dos comprimentos dos tubos de revestimento 0301423 Tipo Strauss Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das estacas incluindo locação cravação da camisa colocação da armadura concretagem e recuperação da camisa e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de estaca executada considerandose o comprimento definido pela cota de fundação até a cota do arrasamento 0301424 Tipo Raiz Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das estacas incluindo locação perfuração armaduras concretagem e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de estaca executada considerandose o comprimento definido pela cota de fundação até a cota de arrasamento 0301425 Escavadas estacão Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das estacas incluindo locação perfuração armaduras concretagem e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de estaca executada considerandose o comprimento definido pela cota de fundação até a cota de arrasamento 0301426 Colunas de solocimento tipo CCP ou JG Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários a execução das colunas incluindo locação perfuração injeção e demais serviços complementares A medição será feita por metro de coluna executada conforme projeto entre a cota de ponta e a cota de arrasamento 0301430 Preparo de cabeças de estacas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos manuais e mãodeobra necessários ao corte da cabeça da estaca até a cota indicada no projeto e o seu preparo incluindo picotamento das áreas em contato com o bloco e corte e limpeza da armadura das estacas no comprimento definido no projeto A medição será efetuada por unidade 0301440 Tubulões com camisa de concreto 0301441 Camisa de concreto inclusive forma e armadura Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da camisa de concreto inclusive forma armação e acabamentos A medição será efetuada pelo volume nominal de concreto conforme projeto em m³ 0301442 Escavação de fuste a céu aberto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à escavação carga transporte descarga e espalhamento do material escavado em área de botafora definido pela Fiscalização cravação da camisa e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pelo volume escavado conforme projeto em m³ 0301443 Escavação de fuste a ar comprimido Idem 0301442 porém com a utilização de equipamento para ar comprimido incluindo sua mobilização e desmobilização operação e manutenção 0301444 Escavação de base a céu aberto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à escavação carga transporte descarga e espalhamento do material escavado em área de botafora definida pela Fiscalização e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pelo volume escavado conforme projeto em m³ 0301445 Escavação de base a ar comprimido Idem 0301444 porém com a utilização de equipamento para ar comprimido incluindo sua mobilização e desmobilização operação e manutenção 0301446 Lastro de concreto Idem 0301321 0301447 Concreto da base inclusive armadura Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra para execução da concretagem da base incluindo armaduras e todos os serviços complementares A medição será efetuada pelo volume de concreto lançado conforme projeto em m³ 0301448 Concreto do fuste Idem 0301447 exclusive as armaduras que deverão ser medidas conforme item 0301342 0301450 Tubulões com camisa metálica 0301451 Camisa metálica com cravação normal Este preço deverá compreender todas as despesas 41 1 PRÁTICAS DE PROJETO decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à camisa metálica e sua cravação normal incluindo serviços complementares A medição será efetuada pelo peso da camisa efetivamente cravada em kg 0301452 Camisa metálica com cravação mecanizada Idem 0301451 com utilização de equipamento mecânico inclusive sua operação e manutenção 0301453 Escavação de fuste a céu aberto Idem 0301442 exclusive a cravação da camisa 0301454 Escavação de fuste a ar comprimido Idem 0301443 exclusive a cravação da camisa 0301455 Escavação de base a céu aberto Idem 0301444 0301456 Escavação de base a ar comprimido Idem 0301445 0301457 Lastro de concreto Idem 0301321 0301458 Concreto da base inclusive armadura Idem 0301447 0301459 Concreto do fuste inclusive armadura Idem 0301448 incluindo as armaduras 0301460 Tubulões com escavação mecanizada perfuratriz 0301461 Escavação Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos equipamentos e mãodeobra para execução da escavação com perfuratriz incluindo mobilização e desmobilização do equipamento carga transporte descarga e espalhamento do material escavado em área de botafora definida pela fiscalização e demais serviços complementares A medição será efetuada pelo volume escavado em m³ 0301462 Concreto inclusive armadura Idem 0301447 0301500 Blocos de Fundação 0301501 Lastro Idem 0301320 0301502 Formas Idem 0301341 0301503 Armadura Idem 0301342 0301504 Concreto Idem 0301343 0301600 Impermeabilização 0301601 Argamassa rígida de cimento areia e impermeabilizante Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários para a execução dos serviços incluindo preparo e aplicação da argamassa rígida preparo das superfícies acabamento limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada em m³ conforme o projeto 0301602 Pintura com emulsão betuminosa Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra para a aplicação da emulsão betuminosa em duas demãos A medição será efetuada pela área conforme projeto em m² não descontando áreas de interseção de alvenarias 0302000 ESTRUTURAS DE CONCRETO 0302100 Concreto Armado 0302110 Pilares 0302111 Formas Idem 0301341 0302112 Armadura Idem 0301342 0302113 Concreto Idem 0301343 0302120 Vigas 0302121 Formas Idem 0301341 0302122 Armadura Idem 0301342 0302123 Concreto Idem 0301343 0302130 Lajes 0302131 Formas Idem 0301341 sendo descontadas áreas de vazios previstas no projeto quando superiores a 030 m² 0302132 Armadura Idem 0301342 42 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0302133 Concreto Idem 0301343 sendo integralmente descontado o volume resultante dos vazios previstos no projeto 0302140 Muros de arrimo 0302141 Formas Idem 0301341 0302142 Armadura Idem 0301342 0302143 Concreto Idem 0301343 0302144 Tirantes Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários para execução do serviço incluindo locação perfuração lavagem camisa de proteção fornecimento de aço colocação de ancoragem injeção e selo com argamassa reinjeção protensão cabeças de ancoragem vigas de travamento bulbo andaimes testes e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de tirante efetivamente colocado 0302150 Paredesdiafragmas 0302151 Paredesguias Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo locação construção demolição e remoção das paredes guias A medição será efetuada pela área da parede efetivamente executada em m² 0302152 Escavação mecanizada com lama bentonítica Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da escavação com equipamento mecânico incluindo remoção do material depósito aplicação e remoção da lama bentonítica A medição será efetuada pelo volume de material escavado em m³ medido na vala 0302153 Armadura Idem 0301342 inclusive o posicionamento da mesma 0302154 Concreto Idem 0301343 0302160 Calhas 0302161 Formas Idem 0301341 0302162 Armadura Idem 0301342 0302163 Concreto Idem 0301343 0302170 Caixas dágua 0302171 Formas Idem 0301341 0302172 Armadura Idem 0301342 0302173 Concreto Idem 0301343 0302180 Escadas 0302181 Formas Idem 0301341 sendo que nas formas laterais não serão deduzidas as áreas dos vazios triangulares dos degraus 0302182 Armadura Idem 0301342 0302183 Concreto Idem 0301343 0302190 Reforço de estrutura 0302191 Formas Idem 0301341 0302192 Armadura Idem 0301342 0302193 Concreto Idem 0301343 0302200 Concreto Protendido 0302210 Peças Protendidas 0302211 Formas Idem 0301341 sendo integralmente descontadas as áreas de vazios previstas no projeto quando superiores a 030 m² 0302212 Armadura frouxa Idem 0301342 0302213 Armadura de protensão Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra para o corte a montagem dos fios e o embainhamento do cabo 43 1 PRÁTICAS DE PROJETO A medição será efetuada conforme os resumos indicados no projeto em kg sem qualquer acréscimo a título de perdas 0302214 Bainhas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao posicionamento e fixação da bainha na forma inclusive cortes e emendas A medição será efetuada por metro de bainha instalada conforme o projeto 0302215 Ancoragens Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao posicionamento e fixação da ancoragem e demais dispositivos na forma inclusive todos os acessórios A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0302216 Concreto Idem 0301343 sendo integralmente descontado o volume resultante dos vazios previstos no projeto 0302217 Operação de protensão Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução da operação de protensão O pagamento será efetuado por preço global 0302218 Operação de injeção Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução da operação de injeção compreendendo o preparo da nata de cimento e a injeção sob pressão O pagamento será efetuado por preço global 0302300 Concreto PréMoldado 0302310 Blocos 0302311 Formas Idem 0301341 0302312 Armadura Idem 0301342 0302313 Concreto Idem 0301343 inclusive colocação e fixação da peça na posição final 0302320 Pilares 0302321 Formas Idem 0301341 0302322 Armadura Idem 0301342 0302323 Concreto Idem 0301343 inclusive colocação e fixação da peça na posição final 0302330 Vigas 0302331 Formas Idem 0301341 0302332 Armadura Idem 0301342 0302333 Concreto Idem 0301343 inclusive colocação e fixação da peça na posição final 0302340 Lajes 0302341 Formas Idem 0301341 sendo integralmente descontadas as áreas de vazios previstas no projeto quando superiores a 030 m² 0302342 Armadura Idem 0301342 0302343 Concreto Idem 0301343 inclusive colocação e fixação da peça na posição final sendo integralmente descontado o volume resultante dos vazios previstos no projeto 0302350 Chumbadores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos chumbadores incluindo todos os acessórios e serviços complementares para a perfeita instalação A medição será efetuada por unidade instalada 0302360 Transporte Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de equipamentos e mãode obra necessários ao transporte do local de fabricação das peças inclusive carga e descarga no local de colocação O pagamento será efetuado por preço global 0302400 Diversos 0302410 Gabiões Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao preparo do terreno montagem dos gabiões além da regularização e limpeza da área A medição será efetuada pelo volume obtido a partir das dimensões definidas no projeto em m³ 44 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0302420 Aparelhos de apoio Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à montagem dos aparelhos de apoio conforme o projeto A medição será efetuada pelo volume em dm³ 0302430 Juntas de dilatação Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das juntas de dilatação conforme o projeto A medição será efetuada por metro de junta executada 0303000 ESTRUTURAS METÁLICAS 0303100 Estrutura Metálica Completa Este preço deverá compreender as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo carga transporte descarga montagem içamento e colocação final bem como peças complementares andaimes e demais serviços complementares A medição será efetuada pelo peso obtido das listas de materiais indicadas no projeto em kg 0303200 Peças Principais 0303201 Perfis laminados Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais fabricação ensaios e transporte A medição será efetuada pelo peso dos perfis em kg obtido através das listas de materiais indicadas no projeto 0303202 Perfis soldados Idem 0303201 0303203 Perfis leves constituídos de chapas dobradas Idem0303201 0303204 Trilhos Idem 0303201 0303205 Tubos Idem 0303201 0303206 Barra redonda Idem 0303201 0303207 Chapas Idem 0303201 0303208 Chapas de piso Idem 0303201 0303209 Grelha Idem 0303201 0303210 Montagem Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes dos equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo todas as peças complementares andaimes e demais serviços complementares A medição será efetuada pelo peso dos perfis em kg obtido através das listas de materiais indicadas no projeto 0303300 Dispositivos de Ligação 0303301 Parafusos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à colocação dos dispositivos de ligação incluindo serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada 0303302 Solda Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra especializada necessários à execução da solda incluindo lixamento eliminação das rebarbas e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de solda executada 0303303 Chumbadores Idem 0303301 0303304 Rebites Idem 0303301 0303305 Conectores Idem 0303301 0303306 Pinos Idem 0303301 0303400 Acessórios 0303401 Esticador Idem 0303301 0303402 Presilhas Idem 0303301 0303403 Olhal Idem 0303301 0303404 Cabos de aço Idem 0303301 porém a medição será por kg 0303405 Manilhas 45 1 PRÁTICAS DE PROJETO Idem 0303301 0303406 Sapatilhas Idem 0303301 0303500 Tratamento Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do tratamento das peças metálicas incluindo limpeza pintura anticorrosiva e demais serviços complementares O pagamento será efetuado por preço global 0303600 Pintura de Acabamento Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da pintura de acabamento em duas demãos inclusive andaimes proteções acabamento e demais serviços complementares O pagamento será efetuado por preço global 0303700 Revestimento Contra Fogo Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento do material de revestimento equipamentos e mãodeobra necessários à aplicação do mesmo incluindo a limpeza O pagamento será efetuado por preço global 0304000 ESTRUTURAS DE MADEIRA 0304100 Estrutura de Madeira Completa Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo carga transporte descarga montagem içamento e colocação final bem como peças complementares andaimes e demais serviços complementares A medição será efetuada pelo volume da estrutura conforme o projeto em m³ 0304200 Peças Principais 0304201 Pranchões Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à colocação das peças incluindo todos os materiais acessórios e serviços complementares para a perfeita instalação A medição será efetuada pelo volume das peças colocadas em m³ 0304202 Pranchas Idem 0304201 0304203 Vigas Idem 0304201 0304204 Vigotas Idem 0304201 0304205 Caibros Idem 0304201 0304206 Tábuas Idem 0304201 0304207 Sarrafos Idem 0304201 0304208 Ripas Idem 0304201 0304300 Dispositivos de Ligação 0304301 Pregos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à colocação dos dispositivos de ligação incluindo serviços complementares A medição será efetuada pelo peso de pregos em kg 0304302 Pinos Idem 0304301 porém a medição será efetuada por unidade colocada 0304303 Parafusos com porca e arruela Idem 0304302 0304304 Conectores Idem 0304302 0304305 Tarugos ou chavetas Idem 0304302 0304306 Cola Idem 0304301 porém a medição será efetuada por litro ou quilogramo utilizado 0304307 Grampos Idem 0304302 0304308 Braçadeiras Idem 0304302 0304400 Tratamento Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do tratamento das peças de madeira incluindo lixamento proteção com imunizante e demais serviços complementares O pagamento será efetuado por preço global 0304500 Pintura de Acabamento Idem 0303600 0305000 CONTENÇÃO DE MACIÇOS DE TERRA Idem 0301000 e 0302000 46 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0400000 ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO 0401000 ARQUITETURA 0401100 Paredes 0401101 de alvenaria de tijolos maciços de barro Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à perfeita execução da alvenaria inclusive argamassa de assentamento cintas vergas encunhamento pilaretes arremates andaimes limpeza perdas e demais serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por m² apurandose a área conforme as dimensões indicadas no projeto e descontandose integralmente todos os vãos áreas de vazios ou de elementos estruturais que interfiram nas alvenarias 0401102 de alvenaria de tijolos furados de barro Idem 0401101 0401103 de alvenaria de tijolos maciços aparentes Idem 0401101 inclusive acabamento das juntas 0401104 de alvenaria de tijolos laminados de cerâmica Idem 0401103 0401105 de alvenaria de blocos de concreto Idem 0401101 0401106 de alvenaria de blocos de concreto celular Idem 0401101 0401107 de alvenaria de blocos de concreto aparente Idem 0401103 0401108 de alvenaria de blocos de concreto celular aparente Idem 0401103 0401109 de alvenaria de blocos sílicocalcários Idem 0401101 0401110 de alvenaria de blocos de vidro Idem 0401103 0401111 de alvenaria de blocos cerâmicos Idem 0401103 0401112 de alvenaria de blocos estruturais Idem 0401103 0401113 de alvenaria de elementos vazados de concreto Idem 0401103 0401114 de alvenaria de elementos vazados de cerâmica Idem 0401103 0401115 de divisória de chapas compensadas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo eventuais estruturas de suporte fixação ferragens arremates e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área delimitada por montantes extremos rodapés e vergas de cada conjunto de painéis sem considerar desconto algum em m² conforme as dimensões indicadas no projeto 0401116 de divisória de chapas de fibrocimento Idem 0401115 0401117 de divisória revestida com laminado melamínico Idem 0401115 0401118 de divisória de granilite Idem 0401115 0401119 de divisória de mármore Idem 0401115 0401120 de divisória de granito Idem 0401115 0401121 de divisória de gesso Idem 0401115 0401122 de divisória de tela metálica Idem 0401115 0401123 de divisória de placas de concreto Idem 0401115 0401200 Esquadrias 0401201 Porta de ferro em chapa maciça Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do serviço incluindo o fornecimento das peças com uma demão de tinta anticorrosiva chumbamento ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por unidade colocada conforme as medições indicadas no projeto 0401202 Porta de ferro em barras Idem 0401201 0401203 Porta de ferro em veneziana Idem 0401201 47 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401204 Porta de ferro em tela metálica Idem 0401201 0401205 Porta automática de ferro com acionador eletromecânico Idem 0401201 incluindo guias e acionamento eletromecânico 0401206 Porta de ferro de enrolar Idem 0401201 inclusive guias 0401207 Porta de ferro pantográfica Idem 0401206 0401208 Porta cortafogo Idem 0401201 0401209 Batentes e guarnições de ferro Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação dos batentes e guarnições de ferro conforme projeto inclusive a pintura anticorrosiva em uma demão A medição será efetuada por metro de batentes e guarnições efetivamente instalados 0401210 Caixilho fixo de ferro em chapa maciça Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo o fornecimento das peças com uma demão de tinta anticorrosiva contramarcas chumbamento ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de caixilho colocado conforme as dimensões indicadas no projeto 0401211 Caixilho fixo de ferro em barras Idem 0401210 0401212 Caixilho fixo de ferro de venezianas Idem 0401210 0401213 Caixilho fixo de ferro para tela metálica Idem 0401210 0401214 Caixilho móvel de ferro em chapa maciça Idem 0401210 0401215 Caixilho móvel de ferro em barras Idem 0401210 0401216 Caixilho móvel de ferro de veneziana Idem 0401210 0401217 Caixilho móvel de ferro para tela metálica Idem 0401210 0401218 Porta de alumínio em chapa maciça Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo chumbamento ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por unidade colocada conforme as dimensões indicadas no projeto 0401219 Porta de alumínio em barras Idem 0401218 0401220 Porta de alumínio em veneziana Idem 0401218 0401221 Porta automática de alumínio com acionador eletromecânico Idem 0401218 inclusive guias e acionamento eletromecânico 0401222 Batentes e guarnições de alumínio Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação dos batentes e guarnições de alumínio conforme projeto A medição será efetuada por metro de batentes e guarnições efetivamente instalados 0401223 Caixilho fixo de alumínio em chapa maciça Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo contramarcos chumbamento ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de caixilho colocado conforme as dimensões indicadas no projeto 0401224 Caixilho fixo de alumínio em barras Idem 0401223 0401225 Caixilho fixo de alumínio de veneziana Idem 0401223 0401226 Caixilho móvel de alumínio em chapa maciça Idem 0401223 0401227 Caixilho móvel de alumínio em barras Idem 0401223 0401228 Caixilho móvel de alumínio de veneziana Idem 0401223 0401229 Porta de madeira maciça Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo 48 1 PRÁTICAS DE PROJETO fixação ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição efetuada por unidade colocada conforme as dimensões indicadas no projeto 0401230 Porta de madeira compensada Idem 0401229 0401231 Porta de madeira com veneziana Idem 0401229 0401232 Porta automática de madeira com acionador eletromecânico Idem 0401229 incluindo guias e acionamento eletromecânico 0401233 Batentes e guarnições de madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação dos batentes e guarnições de madeira conforme projeto A medição será efetuada por metro de batentes e guarnições efetivamente instalados 0401234 Caixilho fixo de madeira maciça Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo acessórios de fixação chumbamento ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de caixilho colocado conforme as dimensões indicadas no projeto 0401235 Caixilho fixo de madeira compensada Idem 0401234 0401236 Caixilho fixo de madeira de venezianas Idem 0401234 0401237 Caixilho móvel de madeira maciça Idem 0401234 0401238 Caixilho móvel de madeira compensada Idem 0401234 0401239 Caixilho de madeira móvel de venezianas Idem 0401234 0401240 Portas de vidro Este preço devera compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo acessórios para fixação ajustes arremates ferragens andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área da esquadria obtida através das dimensões indicadas no projeto 0401241 Caixilhos para porta de vidro Idem 0401240 0401242 Fechadura Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação das ferragens incluindo acessórios para fixação e demais serviços complementares sempre que este serviço não estiver incluído em cada preço unitário esquadrias ou divisórias A medição será efetuada por unidade instalada 0401243 Tarjeta Idem 0401242 0401244 Maçaneta Idem 0401242 0401245 Espelho Idem 0401242 0401246 Entradas e rosetas Idem 0401242 0401247 Puxadores Idem 0401242 0401248 Dobradiças Idem 0401242 0401300 Vidros e Plásticos 0401301 Vidro comum liso Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à colocação dos vidros incluindo o fornecimento das chapas com folga nas dimensões para corte cortes ajustes massa para vedação gaxetas de neoprene andaimes limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de vidro obtida através das dimensões de cada peça conforme o projeto em m² devendo ser arredondadas para mais em múltiplos de 005m 0401302 Vidro comum impresso Idem 0401301 0401303 Vidro temperado liso Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas de mãodeobra necessários à colocação das placas incluindo os acessórios para fixação andaimes limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de vidro obtida através das dimensões indicadas no projeto em m² devendo ser arredondadas para mais em múltiplos de 005m 0401304 Vidro temperado impresso Idem 0401303 49 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401305 Vidro laminado Idem 0401301 0401306 Vidro aramado Idem 0401301 porém as dimensões de cada peça serão arredondadas para mais em múltiplos de 025m 0401307 Cristal comum Idem 0401301 exclusive o fornecimento da chapa com folga nas dimensões 0401308 Cristal temperado Idem 0401307 0401309 Cristal laminado Idem 0401307 0401310 Vitrais Idem 0401301 0401311 Espelhos de vidro Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação incluindo pertences acessórios de fixação limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada em m² 0401312 Espelhos de cristal Idem 0401311 0401313 Chapas acrílica Idem 0401303 0401314 Chapas de PVC rígido Idem 0401303 0401315 Chapas de poliester com fibra de vidro Idem 0401303 0401316 Vidros de segurança Idem 0401301 0401400 Cobertura e Fechamento Lateral 0401401 Telhas de barro Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à colocação das telhas incluindo acessórios de fixação fixação na estrutura do telhado andaimes limpeza e demais serviços auxiliares para a perfeita instalação A medição será efetuada pela área de projeção da cobertura no plano horizontal conforme projeto em m² 0401402 Telhas de fibrocimento Idem 0401401 inclusive cortes e arremates 0401403 Telhas de alumínio Idem 0401402 0401404 Telhas de chapa acrílica Idem 0401402 0401405 Telhas de PVC rígido Idem 0401402 0401406 Telhas de poliester com fibra de vidro Idem 0401402 0401407 Telhas de chapa metálica Idem 0401402 0401408 Telhas de vidro Idem 0401402 0401409 Telhas de concreto Idem 0401402 0401410 Telhas compostas termoacústicas Idem 0401402 0401411 Peças complementares de barro Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à colocação das peças incluindo acessórios de fixação arremates acabamento andaimes limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por metro de peça instalada 0401412 Peças complementares de fibrocimento Idem 0401411 0401413 Peças complementares de alumínio Idem 0401411 0401414 Peças complementares de apoio em madeira Idem 0401401 0401415 Peças complementares de apoio metálicas Idem 0401401 0401416 Domus Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à colocação das peças incluindo acessórios de fixação cortes arremates acabamentos limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de projeção no plano horizontal calculada a partir do perímetro da peça em m² 0401500 Revestimentos 0401510 Revestimentos de pisos 50 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401511 Cimentados Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do piso incluindo preparo e aplicação de argamassa juntas desempeno arremates acabamento e limpeza A medição será efetuada pela área de piso conforme as dimensões indicadas no projeto em m² sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401512 Cerâmicos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários ao assentamento das peças incluindo contrapiso argamassa de assentamento rejuntamento recortes requadrações nivelamento arremates acabamento limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de piso conforme as dimensões indicadas no projeto em m² sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401513 de pedras Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários ao assentamento das pedras incluindo argamassa de assentamento rejuntamento nivelamento arremates acabamento limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de piso conforme as dimensões indicadas no projeto em m² sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401514 de mármore Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários ao assentamento das placas incluindo contrapiso argamassa de assentamento recortes juntas secas nivelamento arremates acabamento limpeza polimento e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de piso conforme as dimensões indicadas no projeto em m² sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401515 de granito Idem 0401514 0401516 de granilite Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do piso incluindo contrapiso nivelamento juntas acabamento limpeza polimento e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de piso executado conforme projeto em m² sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401517 de alta resistência Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do piso incluindo contrapiso juntas camada de alta resistência nivelamento acabamento cura limpeza polimento e demais serviços auxiliares A medição será efetuada pela área de piso executado conforme projeto em m² sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401518 de tacos de madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação dos tacos incluindo argamassa de assentamento ou cola recortes arremates acabamento nivelamento limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² de acordo com o projeto sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401519 de tábuas de madeira Idem 0401518 0401520 de borracha Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação das placas incluindo contrapiso argamassa de assentamento ou cola recortes arremates acabamento nivelamento limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² de acordo com o projeto sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401521 Vinílicos Idem 0401520 sendo que a colocação somente será feita com cola 0401522 Fenólicomelamínicos Idem 0401521 0401523 de carpete Idem 0401521 0401524 de mosaico português Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do piso incluindo lastro de areia rejuntamento nivelamento arremates acabamento limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme projeto sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401525 de elementos intertravados Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos 51 1 PRÁTICAS DE PROJETO e mãodeobra necessários à execução do piso conforme projeto incluindo lastro assentamento rejuntamento nivelamento compactação e arremates A medição será efetuada por m² conforme projeto sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401526 Metálicos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à montagem do piso incluindo o fornecimento das peças com uma demão de tinta anticorrosiva acessórios de fixação recortes arremates nivelamento acabamento limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme projeto sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 050m² 0401527 de ladrilhos hidráulicos Idem 0401512 0401528 Contrapiso e regularização da base Esse preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da regularização da base incluindo acabamento e limpeza A medição será efetuada por m² conforme projeto 0401530 Revestimentos de paredes 0401531 Chapisco Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do revestimento incluindo preparo e aplicação da argamassa andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² obtendose a área de acordo com o projeto descontandose os vãos maiores que 200m² áreas de vazios ou interferências 0401532 Emboço Idem 0401531 incluindo desempeno e acabamento 0401533 Reboco Idem 0401532 0401534 Cerâmicas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à aplicação dos azulejos incluindo argamassa de assentamento rejuntamento recortes requadrações limpeza andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² descontandose no que exceder a 100m² os vazios cujas superfícies de topo não sejam revestidas 0401535 Azulejos Idem 0401534 0401536 Ladrilhos Idem 0401534 0401537 Pedras Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à aplicação das pedras incluindo argamassa de assentamento rejuntamento arremates limpeza andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme o projeto 0401538 Mármore Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à aplicação das placas incluindo argamassa de assentamento recortes andaimes juntas secas arremates limpeza polimento e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme o projeto 0401539 Granito Idem 0401538 0401540 Madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação das chapas de madeira incluindo cola estrutura auxiliar recortes andaimes arremates limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme projeto 0401541 Borracha Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação das placas de borracha incluindo argamassa de assentamento ou cola recortes andaimes arremates limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme o projeto 0401542 Carpete Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação do material incluindo cola recortes andaimes arremates limpeza e demais serviços auxiliares A medição será feita por m² conforme o projeto 0401543 Laminado melamínico Idem 0401542 0401544 Papéis Idem 0401542 52 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401545 Tecidos Idem 0401542 0401546 Argamassas especiais Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do revestimento incluindo preparo e aplicação da argamassa andaimes e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² obtendose a área de acordo com o projeto descontandose os vãos maiores que 200m² áreas de vazios ou interferências 0401547 Plásticas Idem 0401542 0401548 Materiais metálicos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação das placas metálicas incluindo estrutura auxiliar de sustentação recortes andaimes arremates limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme o projeto 0401550 Revestimentos de Forro 0401551 Estuque Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do forro incluindo estrutura de sustentação tela metálica acessórios preparo e aplicação de argamassa acabamento andaimes e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² conforme o projeto 0401552 Madeira Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à colocação do forro incluindo estrutura auxiliar de sustentação acessórios recortes andaimes arremates limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por m² conforme o projeto 0401553 Aglomerado e de fibras Idem 0401552 0401554 Gesso autoportante acartonado Idem 0401552 0401555 Gesso em placas Idem 0401552 0401556 Placas ou lâminas metálicas Idem 0401552 0401557 Plástico PVC Idem 0401552 0401560 Pinturas 0401561 Massa corrida Idem 0401531 incluindo desempeno e acabamento 0401562 com tinta anticorrosiva Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da pintura incluindo a preparação da superfície aplicação da tinta em uma demão andaimes proteções limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² descontandose apenas o que exceder a 200m² áreas de vazios ou interferências 0401563 com tinta a base de óleo Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da pintura incluindo a preparação da superfície aplicação de primer e da tinta propriamente dita nas demãos necessárias andaimes proteções limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² descontandose apenas o que exceder a 200m² áreas de vazios ou interferências 0401564 com tinta a base de esmalte Idem 0401563 0401565 com tinta a base de silicone Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da pintura incluindo andaimes aplicação da tinta nas demãos necessárias limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² descontandose apenas o que exceder a 200m² áreas de vazios ou interferências 0401566 com tinta a base de látex Idem 0401563 0401567 com tinta a base de poliuretano Idem 0401565 0401568 com tinta a base de borracha clorada Idem 0401565 0401569 com tinta acrílica Idem 0401565 0401570 com tinta a base de epóxi Idem 0401565 0401571 com tinta a base de grafite ou alumínio Idem 0401563 53 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401572 com tinta impermeável mineral em pó Idem 0401563 exclusive a aplicação de primer 0401573 com tinta texturizada Idem 0401563 0401574 Têmpera batida a escova Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dessa pintura incluindo andaimes limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² descontandose apenas o que exceder a 200m² áreas de vazios ou interferências 0401575 Caiação Idem 0401574 0401576 Vernizes Idem 0401563 0401580 Mantas termoacústicas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à sua colocação incluindo andaimes limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² conforme projeto 0401600 Impermeabilizações 0401601 Multimembranas asfálticas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da impermeabilização incluindo preparo das superfícies aplicação dos materiais conforme especificações do projeto eou do fabricante proteções andaimes acabamento e demais serviços complementares A medição será efetuada por m² conforme projeto considerando os dobramentos verticais e descontando as áreas de vazios ou interferências que excederem a 030m² 0401602 Argamassa com adição de hidrófugo Idem 0401601 0401603 Elastômeros sintéticos em mantas Idem 0401601 0401604 Elastômeros sintéticos em solução Idem 0401601 0401605 Emulsões hidroasfálticas Idem 0401601 0401606 Resinas epóxicas Idem 0401601 0401607 Cristalizadores Idem 0401601 0401608 Tratamento de juntas Idem 0401601 porém a medição será feita pelo volume real do material empregado em dm³ 0401700 Acabamentos e Arremates 0401701 Rodapés Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à sua colocação conforme especificações incluindo arremates limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por m conforme projeto 0401702 Soleiras Idem 0401701 0401703 Peitoris Idem 0401701 0401704 Juntas Idem 0401701 0401705 Cantoneiras Idem 0401701 0401706 Rufos Idem 0401701 0401707 Pingadeiras Idem 0401701 0401708 Calhas Idem 0401701 0401709 Arremate de degraus Idem 0401701 0401800 Equipamentos e Acessórios exclusive os do item 0501500 0401801 Corrimão Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à sua instalação conforme especificações e recomendações do fabricante incluindo materiais acessórios serviços auxiliares de pedreiro limpeza e outros A medição será efetuada com base nas quantidades e conjuntos definidos no projeto e o pagamento por metro linear 0401802 Brises Idem 0401801 porém o pagamento será efetuado por m² 54 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0401803 Guardacorpo Idem 0401801 0401804 Alçapões Idem 0401802 0401805 Escadas de ferro Idem 0401801 porém o pagamento será efetuado por preço global 0401806 Luminárias Idem 0401801 porém o pagamento será por unidade 0401807 Metais sanitários Idem 0401805 0401810 de sanitários Idem 0401805 0401820 de vestiários Idem 0401805 0401830 de cozinha Idem 0401805 0401840 de lavanderia Idem 0401805 0401850 de câmara frigorífica Idem 0401805 0401860 de piscinas Idem 0401805 0401870 de laboratórios Idem 0401805 0402000 COMUNICAÇÃO VISUAL 0402100 Aplicações e Equipamentos 0402101 Postes Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo escavação execução da base colocação do poste e demais serviços auxiliares O pagamento será efetuado por preço global 0402102 Placas e quadros Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação de placas e quadros incluindo todos os acessórios para fixação limpeza e demais serviços complementares O pagamento será efetuado por preço global 0402103 Placas adesivas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários para a execução dos serviços conforme projeto incluindo limpeza e demais serviços complementares O pagamento será efetuado por preço global 0402104 Plásticos adesivos letras e faixas Idem 0402103 0403000 INTERIORES 0403100 Aplicações e Equipamentos 0403101 Painéis e divisórias móveis Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos elementos incluindo acessórios e serviços auxiliares O pagamento será efetuado por preço global 0403102 Elementos de controle de luz Idem 0403101 0403103 Elementos de controle de som Idem 0403101 0403104 Mobiliário Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação do mobiliário conforme projeto incluindo acessórios limpeza e demais serviços complementares O pagamento será efetuado por preço global 0403105 Objetos de arte Idem 0403101 0403106 Toldos e Panos Idem 0403101 0404000 PAISAGISMO 0404100 Equipamentos e Acessórios 0404101 de recreação infantil Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à completa instalação dos equipamentos incluindo acessórios serviços auxiliares para a instalação limpeza e outros A medição será efetuada com base nas quantidades e conjuntos definidos no projeto e o pagamento por preço global 0404102 de mobiliário urbano bancos lixeiras e outros Idem 0404101 55 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0404103 Cercas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo serviços auxiliares de preparação do terreno e fundações A medição será efetuada por metro linear de cerca pronta 0404104 Portões Idem 0404103 porém a medição será por unidade instalada 0404105 Cancelas Idem 0404104 0404106 Guaritas Idem 0404104 0404107 Equipamentos de irrigação Idem 0404101 0404108 Equipamentos de iluminação Idem 0404101 0404200 Preparo do Solo para Plantio 0404201 Terra vegetal Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo carga transporte descarga e espalhamento da terra conforme especificações A medição será efetuada pelo volume de terra efetivamente utilizado em m³ 0404202 Adubos químicos Idem 0404201 porém a medição será por kg 0404203 Adubos orgânicos Idem 0404202 0404204 Corretivos Idem 0404202 0404300 Vegetação 0404301 Árvores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários ao plantio incluindo a abertura das covas plantio e tutoramento das mudas Considerarseão também a carga transporte e descarga nos locais de plantio das mudas para renovação do material escavado da terra para preenchimento das estacas para tutoramento assim como o plantio coroamento da covas irrigação e tratos culturais e substituição das mudas mortas ou danificadas A medição será efetuada por unidade plantada 0404302 Arvoretas Idem 0404301 0404303 Arbustos Idem 0404301 exclusive o tutoramento das mudas 0404304 Ervas e gramas Idem 0404303 porém a medição será efetuada por m² 0405000 PAVIMENTAÇÃO 0405100 Serviços Preliminares 0405101 Preparo da caixa Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários ao preparo da caixa para pavimentação incluindo escavação do excesso carga transporte e descarga em local indicado pela Fiscalização nivelamento compactação e demais serviços complementares A medição será efetuada pela área preparada em m² 0405102 Preparo ou regularização do subleito Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços de escarificação do subleito na espessura indicada no projeto e especificações e compactação mecânica do solo até o grau de compactação especificado no projeto A medição será feita pela área medida conforme as dimensões indicadas no projeto em m² 0405103 Guias Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das guias conforme especificações e projeto incluindo os serviços de preparo do terreno de fundação execução da base de concreto assentamento das guias e encostamento de terra A medição será feita por extensão de guia por m conforme as dimensões indicadas no projeto 0405104 Sarjetas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução das sarjetas conforme especificações e projetos incluindo a execução da base de concreto formas preparo lançamento e acabamento do concreto juntas e demais serviços necessários A medição será feita pelo volume de sarjeta em m³ conforme as dimensões indicadas no projeto 0405105 Sarjetões Idem 0405104 0405200 Reforço do Subleito Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes 56 1 PRÁTICAS DE PROJETO do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da camada conforme projeto e especificações incluindo carga transporte descarga e espalhamento do material no local indicado no projeto controle da umidade nivelamento compactação até o grau especificado e acabamentos A medição será efetuada pelo volume da camada acabada em m³ conforme o projeto 0405300 Subbases e Bases Idem 0405200 0405400 Imprimações Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo preparo regularização e limpeza das superfícies para aplicação da imprimação A medição será efetuada pela área imprimada em m² conforme projeto 0405500 Lastros Idem 0301320 0405600 Revestimentos 0405601 Camada de rolamento Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra para a execução da camada conforme projeto e especificações incluindo carga transporte descarga e espalhamento do material no local indicado no projeto preparo aplicação nivelamento compactação até o grau especificado e acabamentos A medição será efetuada pelo volume da camada acabada em m³ conforme o projeto 0405602 Pavimento rígido de concreto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do pavimento conforme especificações e projeto incluindo preparo lançamento adensamento acabamento e cura do concreto bem como juntas e arremates A medição será efetuada pelo volume em m³ conforme o projeto 0405603 Pavimento articulado de concreto Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução do pavimento conforme especificações e projeto incluindo carga transporte e descarga dos blocos no local indicado no projeto serviços de assentamento rejuntamento nivelamento compactação e arremates A medição será efetuada pela área em m² conforme o projeto 0405604 Pavimento de paralelepípedos Idem 0405603 0406000 SISTEMA VIÁRIO Idem 0405000 0500000 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 0501000 ÁGUA FRIA 0501100 Tubulações de AçoCarbono e Conexões de Ferro Maleável 0501101 Tubo Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos tubos incluindo carga transporte até o local da instalação descarga e instalação dos tubos conforme projeto inclusive todos os materiais acessórios tais como suportes chumbadores braçadeiras zarcão sisal resina sintética eletrodos quando for o caso rasgos em alvenaria eou concreto buchas execução de roscas pintura isolamento térmico eventuais escavações e demais serviços necessários A medição será efetuada por metro de tubulação instalada conforme projeto 0501102 Curva Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação da peça incluindo carga transporte até o local da instalação descarga e instalação da peça conforme projeto inclusive todos os materiais acessórios tais como massa de vedação eletrodos quando for o caso rasgos em alvenaria e ou concreto isolamento térmico eventuais escavações e demais serviços necessários A medição será efetuada por unidade fornecida e instalada conforme projeto 0501103 Cotovelo Idem 0501102 0501104 Tê Idem 0501102 0501105 Cruzeta Idem 0501102 0501106 Luva Idem 0501102 0501107 Bucha de redução Idem 0501102 0501108 Niple duplo Idem 0501102 57 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0501109 Bujão Idem 0501102 0501110 Tampão Idem 0501102 0501111 Contraporca Idem 0501102 0501112 União Idem 0501102 0501113 Flange e acessórios Idem 0501102 0501200 Tubulações e Conexões de PVC Rígido 0501201 Tubo Idem 0501101 0501202 Adaptador Idem 0501102 0501203 Bucha de redução Idem 0501102 0501204 Cap Idem 0501102 0501205 Cruzeta Idem 0501102 0501206 Curva Idem 0501102 0501207 Joelho Idem 0501102 0501208 Luva Idem 0501102 0501209 Tê Idem 0501102 0501210 União Idem 0501102 0501211 Flange Idem 0501102 0501212 Niple Idem 0501102 0501213 Plugue Idem 0501102 0501300 Tubulações e Conexões de Cobre 0501301 Tubo Idem 0501101 0501302 Luva Idem 0501102 0501303 Bucha Idem 0501102 0501304 Conector Idem 0501102 0501305 Curva Idem 0501102 0501306 Cotovelo Idem 0501102 0501307 Tê Idem 0501102 0501308 Tampão Idem 0501102 0501309 União Idem 0501102 0501400 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido para Prumadas 0501401 Tubo Idem 0501101 0501402 Curva Idem 0501102 0501403 Redução Idem 0501102 0501404 Luva Idem 0501102 0501405 Tê Idem 0501102 0501500 Aparelhos e Acessórios Sanitários 0501501 Lavatório individual Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação do aparelho incluindo metais e pertences acessórios de fixação serviços auxiliares de construção civil vedações limpeza e outros A medição será efetuada por unidade instalada 0501502 Lavatório coletivo Idem 0501501 58 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0501503 Bacia sifonada Idem 0501501 0501504 Bacia turca Idem 0501501 0501505 Banheira Idem 0501501 0501506 Bebedouro Idem 0501501 0501507 Bidê Idem 0501501 0501508 Mictório individual Idem 0501501 0501509 Mictório coletivo Idem 0501501 0501510 Pia Idem 0501501 0501511 Tanque Idem 0501501 0501512 Torneira Idem 0501501 0501513 Torneira de bóia Idem 0501501 0501514 Aparelho misturador Idem 0501501 0501515 Registro de pressão Idem 0501501 0501516 Registro de gaveta Idem 0501501 0501517 Ligação flexível Idem 0501501 porém a medição será por peça instalada 0501518 Chuveiro Idem 0501501 0501519 Válvula de descarga Idem 0501501 0501520 Caixa de descarga Idem 0501501 0501521 Caixa dágua préfabricada Idem 0501501 0501522 Tubo para ligação de bacia Idem 0501517 0501523 Ladrão para banheira Idem 0501517 0501524 Válvula para aparelhos sanitários Idem 0501501 0501525 Válvula de pé Idem 0501501 0501526 Crivo Idem 0501517 0501527 Válvula de retenção Idem 0501501 0501528 Válvula ventosa Idem 0501501 0501529 Válvula de segurança Idem 0501501 0501530 Válvula redutora de pressão Idem 0501501 0501600 Equipamentos 0501601 Bomba hidráulica com acionador Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo carga transporte até o local da instalação descarga e instalação do equipamento bem como os acessórios tais como chumbadores suportes bases elementos de fixação e vedação e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada 0501602 Manômetro Idem 0501601 0501603 Chave de bóia bóia automática Idem 0501601 0501604 Medidor de nível Idem 0501601 0501605 Pressóstato Idem 0501601 0501606 Tanque de pressão Idem 0501601 0501607 Junta de expansão Idem 0501601 porém a medição será por peça instalada 59 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0502000 ÁGUA QUENTE 0502100 Tubulações e Conexões de Cobre 0502101 Tubo Idem 0501101 0502102 Luva Idem 0501102 0502103 Bucha de redução Idem 0501102 0502104 Conector Idem 0501102 0502105 Curva Idem 0501102 0502106 Cotovelo Idem 0501102 0502107 Tê Idem 0501102 0502108 Tampão Idem 0501102 0502109 União Idem 0501102 0502110 Flange Idem 0501102 0502111 Misturador Idem 0501102 0502200 Tubulações de Aço Carbono e Conexões de Ferro Maleável 0502201 Tubo Idem 0501101 0502202 Curva Idem 0501102 0502203 Cotovelo Idem 0501102 0502204 Tê Idem 0501102 0502205 Cruzeta Idem 0501102 0502206 Luva Idem 0501102 0502207 Bucha de redução Idem 0501102 0502208 Niple duplo Idem 0501102 0502209 Bujão Idem 0501102 0502210 Tampão Idem 0501102 0502211 Contraporca Idem 0501102 0502212 União Idem 0501102 0502213 Flange Idem 0501102 0502300 Tubulações e Conexões de CPVC 0502301 Tubo Idem 0501101 0502302 Bucha de redução Idem 0501102 0502303 Cap Idem 0501102 0502304 Conector Idem 0501102 0502305 Joelho Idem 0501102 0502306 Luva Idem 0501102 0502307 Luva com rosca de transição Idem 0501102 0502308 Niple de latão Idem 0501102 0502309 Misturador Idem 0502102 0502310 Tê Idem 0502102 0502400 Equipamentos e Acessórios 0502401 Aquecedor elétrico Idem 0501601 60 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0502402 Aquecedor solar Idem 0501601 0502403 Aquecedor a gás Idem 0501601 0502404 Reservatório de água quente Idem 0501601 0502405 Bomba hidráulica e acionadores Idem 0501601 0502406 Válvula de retenção Idem 0501501 0502407 Registro de gaveta Idem 0501501 0502408 Registro de pressão Idem 0501501 0502409 Válvula ventosa Idem 0501501 0502410 Manômetro Idem 0501601 0503000 DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS 0503100 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido 0503101 Tubo Idem 0501101 0503102 Tubo radial Idem 0501102 0503103 Joelho Idem 0501102 0503104 Junção Idem 0501102 0503105 Tê Idem 0501102 0503106 Bucha de redução Idem 0501102 0503107 Placa cega Idem 0501102 0503108 Luva Idem 0501102 0503109 Adaptador Idem 0501102 0503110 Redução Idem 0501102 0503111 Adaptador de borracha Idem 0501102 0503112 Ralo seco Idem 0501102 0503113 Ralo sifonado Idem 0501102 0503114 Grelha hemisférica Idem 0501102 0503115 Grade Idem 0501102 0503116 Tampão Idem 0501102 0503200 Tubulações e Conexões de Cimento Amianto 0503201 Tubo Idem 0501101 0503202 Curva Idem 0501102 0503203 Junção Idem 0501102 0503204 Tê Idem 0501102 0503205 Redução Idem 0501102 0503206 Luva Idem 0501102 0503300 Tubulações e Conexões de PVC 0503301 Tubo Idem 0501101 0503302 Cap Idem 0501102 0503303 Cruzeta Idem 0501102 0503304 Curva Idem 0501102 0503305 Joelho Idem 0501102 61 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0503306 Junção Idem 0501102 0503307 Luva Idem 0501102 0503308 Plugue Idem 0501102 0503309 Redução Idem 0501102 0503310 Tubo radial Idem 0501102 0503311 Ralo Idem 0501102 0503312 Tubo de dreno Idem 0501101 0503400 Tubulações e Conexões de Cerâmica 0503401 Tubo Idem 0501101 0503402 Curva Idem 0501102 0503403 Tê Idem 0501102 0503404 Junção Idem 0501102 0503405 Redução Idem 0501102 0503406 Ampliação Idem 0501102 0503407 Luva Idem 0501102 0503408 Selim Idem 0501102 0503409 Tubo de dreno Idem 0501101 0503500 Tubulações de Concreto 0503501 Tubo Idem 0501101 0503502 Tubo de dreno Idem 0501101 0503503 Canaleta meiacana Idem 0501101 0503600 Tubulações e Conexões de Poliester 0503601 Tubo Idem 0501101 0503602 Curva Idem 0501102 0503603 Tê Idem 0501102 0503604 Cruzeta Idem 0501102 0503605 Junção Idem 0501102 0503606 Redução Idem 0501102 0503607 Luva Idem 0501102 0503608 Tampão Idem 0501102 0503609 Peça de extremidade Idem 0501102 0503700 Funilaria 0503701 Calha Idem 0501102 porém a medição será efetuada por metro 0503702 Bandeja ou bocal Idem 0501102 0503703 Rufo Idem 0503701 0503800 Instalação Elevatória 0503801 Bomba hidráulica com acionador Idem 0501601 0503802 Crivo Idem 0501517 0503803 Válvula de pé com crivo Idem 0501501 0503804 Registro de gaveta Idem 0501501 0503805 Válvula de retenção Idem 0501501 62 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0503806 Válvula ventosa Idem 0501501 0503807 Chave de bóia Idem 0501501 0503808 Junta de montagem Idem 0501517 0504000 ESGOTOS SANITÁRIOS 0504100 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido 0504101 Tubo Idem 0501101 0504102 Tubo radial Idem 0501102 0504103 Joelho radial Idem 0501102 0504104 Junção radial Idem 0501102 0504105 Tê radial Idem 0501102 0504106 Bucha de redução Idem 0501102 0504107 Placa cega Idem 0501102 0504108 Luva Idem 0501102 0504109 Adaptador Idem 0501102 0504110 Redução Idem 0501102 0504111 Adaptador de borracha Idem 0501102 0504112 Sifão Idem 0501102 0504113 Tampão Idem 0501102 0504200 Tubulações e Conexões de Cimento Amianto 0504201 Tubo Idem 0501101 0504202 Curva Idem 0501102 0504203 Junção Idem 0501102 0504204 Tê Idem 0501102 0504205 Redução Idem 0501102 0504206 Luva Idem 0501102 0504300 Tubulações e Conexões de PVC 0504301 Tubo Idem 0501101 0504302 Cap Idem 0501102 0504303 Cruzeta Idem 0501102 0504304 Curva Idem 0501102 0504305 Joelho Idem 0501102 0504306 Junção Idem 0501102 0504307 Luva Idem 0501102 0504308 Plugue Idem 0501102 0504309 Redução Idem 0501102 0504310 Ligação para saída de vaso sanitário Idem 0501102 0504311 Vedação para saída de vaso sanitário Idem 0501102 0504312 Tubo radial Idem 0501102 0504313 Anel de borracha Idem 0501102 0504314 Adaptador para sifão Idem 0501102 0504315 Adaptador para válvula Idem 0501102 63 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0504400 Tubulações e Conexões de Cerâmica 0504401 Tubo Idem 0501101 0504402 Curva Idem 0501102 0504403 Tê Idem 0501102 0504404 Junção Idem 0501102 0504 405 Redução Idem 0501102 0504406 Ampliação Idem 0501102 0504407 Luva Idem 0501102 0504408 Selim Idem 0501102 0504500 Tubulações de Concreto 0504501 Tubo Idem 0501101 0504600 Tubulações e Conexões de Poliester 0504601 Tubo Idem 0501101 0504602 Curva Idem 0501102 0504603 Tê Idem 0501102 0504604 Cruzeta Idem 0501102 0504605 Junção Idem 0501102 0504606 Redução Idem 0501102 0504607 Luva Idem 0501102 0504608 Tampão Idem 0501102 0504609 Peça de extremidade Idem 0501102 0504700 Instalação Elevatória 0504701 Bomba hidráulica e acionador Idem 0501601 0504702 Registro de gaveta Idem 0501501 0504703 Válvula de retenção Idem 0501501 0504704 Chave de bóia Idem 0501501 0504705 Junta de montagem Idem 0501517 0504800 Acessórios 0504801 Caixa sifonada com grelha Idem 0501102 0504802 Ralo seco Idem 0501102 0504803 Ralo sifonado Idem 0501102 0504804 Grelhas ou grades Idem 0501102 0504805 Caixa de gordura Idem 0501102 0505000 RESÍDUOS SÓLIDOS 0505100 Caixa de Despejo Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação da caixa de despejo incluindo carga transporte e descarga no local da instalação bem como elementos para fixação e serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0505200 Duto de Queda Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos de carga transporte e descarga no local das instalações bem como todos os materiais acessórios e serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por metro de tubos instalados conforme o projeto 0505300 Abrigo de Lixo Idem 0505100 64 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0505400 Incinerador Idem 0505100 0506000 SERVIÇOS DIVERSOS 0506100 Escavação de Valas 0506101 Manual Idem 0301101 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0506102 Mecanizada Idem 0301102 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0506103 Reaterro compactado Idem 0301103 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0506200 Lastros 0506201 de concreto Idem 0301321 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0506202 de brita Idem 0301322 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0506300 Caixas de Passagem 0506301 em alvenaria Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da caixa em alvenaria conforme o projeto incluindo argamassa de assentamento arremates limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade conforme as dimensões indicadas no projeto 0506302 em concreto armado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da caixa em concreto armado conforme projeto incluindo formas armaduras e execução do concreto bem como arremates limpeza e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade conforme as dimensões indicadas no projeto 0506303 em concreto prémoldado Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação da caixa em concreto prémoldado conforme projeto incluindo carga transporte e descarga no local da instalação arremates limpeza e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por unidade conforme as dimensões indicadas no projeto 0506400 Poços de Visita 0506401 em alvenaria Idem 0506301 0506402 em concreto armado Idem 0506302 0506500 BocasdeLobo 0506501 em alvenaria Idem em 0506301 0506502 em concreto armado Idem 0506302 0506600 Fossa Séptica 0506601 em concreto armado Idem 0506302 0506602 em concreto prémoldado Idem 0506303 0506700 Caixas Coletoras 0506701 em alvenaria Idem 0506301 0506702 em concreto armado Idem 0506302 0506800 Sumidouros Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos sumidouros inclusive preenchimentos dos tubos com brita e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0600000 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS 0601000 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 0601100 Entrada e Medição de Energia em BT 0601101 Condutores de entrada Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e equipamentos necessários à instalação dos condutores incluindo aramesguias conexões lubrificantes e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de condutor instalado conforme projeto 65 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0601102 Isoladores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos isoladores incluindo todos os acessórios suportes para fixação e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada conforme projeto 0601103 Eletrodutos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos eletrodutos incluindo cortes roscas limagem para retirada de rebarbas fita de proteção luvas demais acessórios e serviços complementares necessários A medição será efetuada por metro de eletroduto instalado conforme projeto 0601104 Caixas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à instalação das caixas incluindo buchas e arruelas para fixação dos eletrodutos na caixa limagem para retirada de rebarbas fixação e ligação das chaves fusíveis ou disjuntores e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601105 Postes particulares Este preço deverá compreender todas as despesas do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mão deobra necessários à instalação dos postes incluindo escavações para execução da base fixação e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601106 Chaves fusíveis ou disjuntores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo todos os acessórios para a montagem e fixação e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601107 Hastes de aterramento com terminais Idem 0601106 0601108 Cabo de cobre nu Idem 0601101 0601200 Entrada e Medição de Energia em MT e AT 0601201 Muflas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação das muflas incluindo preparo de resinas fixação e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada conforme projeto 0601202 Cabos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos cabos incluindo aramesguias conexões parafina e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de cabo instalado conforme o projeto 0601203 Eletrodutos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários ao assentamento da tubulação incluindo vedação das juntas conexão às caixas de passagem e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por metro de eletroduto instalado conforme o projeto 0601204 Páraraios Idem 0601106 0601205 Chaves seccionadoras Idem 0601106 0601206 Chaves fusíveis Idem 0601106 0601207 Disjuntor geral Idem 0601106 incluindo ainda a base para fixação 0601208 Relés Idem 0601207 0601209 Transformador de potência Idem 0601106 inclusive a fixação na base através de chumbadores 0601210 Transformador de corrente Idem 0601209 0601211 Caixa de medidores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos mãodeobra necessários à instalação das caixas incluindo rasgos na alvenaria assentamento e demais serviços complementares 66 1 PRÁTICAS DE PROJETO A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601212 Transformador de distribuição Idem 0601106 0601220 Acessórios 0601221 Isoladores Idem 0601102 0601222 Hastes para aterramento Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação das hastes incluindo conexão aos cabos solda exotérmica conectores de pressão para aterramento e demais serviços complementares A medição será efetuada por peça instalada conforme o projeto 0601223 Cordoalha ou cabo de cobre nu Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação da cordoalha ou cabo de cobre nu incluindo solda e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro conforme projeto 0601300 Redes em Média e Baixa Tensão 0601301 Quadro geral de baixa tensão Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação do quadro incluindo fixação ligação dos cabos através de conectores e os serviços auxiliares de construção civil execução de bases rasgos na alvenaria e outros A medição será efetuada por unidade instalada conforme projeto 0601302 Quadro de força Idem 0601301 0601303 Centro de distribuição de iluminação e tomadas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação do centro incluindo rasgos na alvenaria assentamento fixação ligação dos condutores e demais serviços complementares A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601304 Eletrodutos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação incluindo cortes roscas remoção de rebarbas fixação emendas de luvas execução de curvas demais acessórios e todos os serviços auxiliares de construção civil necessários A medição será efetuada por metro de eletroduto instalado conforme projeto 0601305 Cabos e fios condutores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos cabos e fios incluindo os aramesguias puxamento dos cabos lubrificantes conectores emendas e derivações com conectores isolamento e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por metro de condutor instalado conforme projeto 0601306 Caixas de passagem Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação das caixas incluindo acessórios para fixação e todos os serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada conforme projeto 0601307 Chaves com fusíveis Idem 0601106 0601308 Disjuntores Idem 0601106 0601309 Leitos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos leitos incluindo montagem com acessórios de fixação e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por metro de leito instalado conforme o projeto 0601310 Buswaybusduct barramentos blindados Idem 0601309 0601311 Trilhos eletrificados Idem 0601309 0601400 Iluminação e Tomadas 0601401 Luminárias Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação das luminárias incluindo os acessórios para fixação e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 67 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0601402 Lâmpadas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas e mãodeobra necessários à colocação das lâmpadas inclusive testes de iluminamento A medição será efetuada por unidade colocada conforme o projeto 0601403 Interruptores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos interruptores incluindo os acessórios necessários à fixação e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601404 Tomadas Idem 0601403 0601405 Postes e braços Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos postes incluindo escavações para execução da base fixação embutida no solo montagem dos braços puxamento dos condutores da base até o braço e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601410 Acessórios 0601411 Reatores Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos reatores incluindo fixação conexão elétrica isolamento e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por peça instalada conforme o projeto 0601412 Starter Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação de peça incluindo os acessórios para montagem e demais serviços auxiliares A medição será efetuada por peça instalada conforme o projeto 0601413 Soquetes Idem 0601412 0601414 Espelhos Idem 0601412 0601415 Fixadores Idem 0601412 0601500 Aterramento e Proteção Contra Descargas Atmosféricas 0601501 Captor Idem 0601106 0601502 Conectores e terminais Idem 0601106 0601503 Isoladores Idem 0601102 0601504 Cabos de descida Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos cabos incluindo fixação conectores de pressão ou solda exotérmica e demais serviços complementares A medição será efetuada por metro de cabo instalado conforme o projeto 0601505 Protetores contra ação mecânica Idem 0601106 porém a medição será efetuada por metro 0601506 Eletrodo de terra Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo cravação de haste de aterramento ou escavação de cavidade para enterrar o eletrodo em forma de placa escavação de valetas para enterrar os cabos da rede de terra e demais serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por metro de eletrodo conforme o projeto 0601600 Geração de Emergência 0601601 Gerador Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação do gerador incluindo execução da base fixação por meio de chumbadores montagem das tubulações do sistema de escapamento montagem do tanque de combustível e tubulações montagem dos dutos de ventilação montagem do quadro base fixação ligação dos cabos ligações elétricas e demais serviços complementares necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0601602 Painel de comando do gerador Idem 0601303 0601603 Chave de transferência automática Idem 0601303 68 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0601604 Cabos elétricos Idem 0601305 0602000 TELEFONIA 0602100 Central Telefônica Este preço deverá compreender todas as despesas do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mão deobra necessários à instalação do equipamento completo conforme projeto incluindo acessórios ligações e demais serviços auxiliares de construção civil necessários A medição será efetuada por unidade completa instalada conforme o projeto 0602200 Caixas Telefônicas de Distribuição Idem 0601306 0602300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601304 0602400 Cabos e Fios inclusive blocos terminais Idem 0601305 0602500 Hastes de Aterramento Idem 0601222 0602600 Cabos de Aterramento Idem 0601101 0603000 DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO 0603100 Painéis de Supervisão Idem 0602100 0603200 Equipamentos de Detecção Idem 0602100 0603300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601304 0603400 Cabos e Fios Idem 0601305 0603500 Conectores e terminais Idem 0601106 0604000 SONORIZAÇÃO 0604100 Central de Som Idem 0602100 0604200 Sonofletores Idem 0602100 0604300 Cabos e Fios Idem 0601305 0604400 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601304 0604500 Conectores e Terminais Idem 0601106 0605000 RELÓGIOS SINCRONIZADOS 0605100 Relógios Mestre e Escravos Idem 0602100 0605200 Relógios Secundários Idem 0602100 0605300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601304 0605400 Cabos e Fios Idem 0601305 0606000 ANTENAS COLETIVAS DE TV E FM E TV A CABO 0606100 Antenas Idem 0602100 0606200 Painel Monitor Idem 0602100 0606300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601304 0606400 Caixas Idem 0601306 0606500 Equipamentos Idem 0602100 0606600 Cabos Idem 0601305 0607000 CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO 0607100 Central de Supervisão Idem 0602100 0607200 Câmaras Objetivas e Equipamentos Auxiliares Idem 0602100 0607300 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601304 0607400 Cabos e Fios Idem 0601305 69 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0608000 SISTEMA DE SUPERVISÃO COMANDO E CONTROLE 0608100 Central de Supervisão Idem 0601301 0608200 Unidades de Controle remotas Idem 0601301 0608300 Condutores Elétricos Idem 0601101 0608400 Condutores de Sinal Idem 0601101 0608500 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601103 0608600 Fibras Óticas Idem 0601101 0608700 Conectores e Terminais Idem 0601106 0609000 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO 0609001 Hub Idem 0602100 0609002 Painel de Distribuição Idem 0602100 0609003 Conversor Ótico Idem 0602100 0609004 Cabos em Par Trançado Idem 0601305 0609005 Cabos de Fibras Óticas Idem 0601305 0609006 Cabos de Conexão Idem 0601305 0609007 Tomadas Idem 0601403 0609008 Caixas para Tomadas Idem 0601306 0609009 Eletrodutos inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601103 0609010 Conectores e Terminais Idem 0601106 0609011 Eletrocalhas inclusive acessórios de conexão suporte e fixação Idem 0601309 0610000 SERVIÇOS DIVERSOS 0610100 Escavação de Valas 0610101 Manual Idem 0301101 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0610102 Mecanizada Idem 0301102 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0610103 Reaterro compactado Idem 0301103 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0610200 Lastros 0610201 de concreto Idem 0301321 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0610202 de brita Idem 0301322 sempre que tal serviço não estiver incluído em cada preço unitário 0610300 Caixas de Passagem 0610301 em alvenaria Idem 0506301 0610302 em concreto prémoldado Idem 0506303 0700000 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES 0701000 ELEVADORES Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra para instalação dos elevadores conforme o projeto incluindo todos os componentes e serviços auxiliares de construção civil A medida será efetuada com base nas quantidades e conjuntos definidos no projeto e o pagamento por preço global 0702000 AR CONDICIONADO CENTRAL 0702100 Resfriadores de Água 0702101 Recíprocos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos 70 1 PRÁTICAS DE PROJETO serviços conforme o projeto incluindo todos os materiais acessórios elementos de fixação lubrificantes dispositivos elétricos pintura serviços auxiliares de construção civil e demais necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0702102 Centrífugos Idem 0702101 0702200 Condicionadores 0702201 Self Contained com condensação a ar Idem 0702101 0702202 Self Contained com condensação a água Idem 0702101 0702203 Fan Coil Idem 0702101 0702300 Redes de Dutos 0702301 Dutos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à instalação dos dutos incluindo carga transporte até o local da instalação descarga e instalação dos dutos conforme o projeto Incluirá ainda todos os materiais acessórios tais como perfis pendurais braçadeiras chumbadores porcas pinos bem como proteção anticorrosiva conexões nas interligações com equipamentos e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada pelo peso de dutos instalados em kg conforme o projeto 0702302 Dumpers Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços conforme o projeto incluindo todos os materiais acessórios elementos de fixação serviços auxiliares de construção civil e demais necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0702303 Bocas de ar Idem 0702302 0702304 Isolamento térmico Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução do isolamento incluindo todos os materiais acessórios tais como cola arruela arremates e demais serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada pela área de isolamento em m² conforme o projeto 0702400 Redes Hidráulicas Idem 0500000 0702500 Equipamentos Auxiliares 0702501 Controles termostato umidostato válvulas de controle motorizadas e outros Idem 0702101 0702502 Tomada de ar exterior Idem 0702101 0702503 Torre de resfriamento Idem 0702101 0702504 Bombas Idem 0702101 0702505 Equipamento para aquecimento do ar Idem 0702101 0702506 Equipamento para umidificação do ar Idem 0702101 0702507 Quadros elétricos Idem 0601301 0702600 Tanques para Termoacumulação 0702601 Tanques para acumulação de gelo Idem 0702101 0702602 Tanques para acumulação de água gelada Idem 0702101 0702700 Acessórios Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços incluindo todo o material acessório e serviços auxiliares de construção civil A medição será efetuada com base nas quantidades e conjuntos definidos no projeto e o pagamento por preço global 0703000 ESCADAS ROLANTES Idem 0701000 0704000 VENTILAÇÃO MECÂNICA 0704100 Ventiladores 0704101 Centrífugos Idem 0702101 0704102 Axiais Idem 0702101 71 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0704200 Rede de Dutos 0704201 Dutos Idem 0702301 0704202 Dumpers Idem 0702302 0704203 Bocas de ar Idem 0702302 0704204 Isolamento térmico Idem 0702304 0704300 Equipamentos Auxiliares 0704301 Tomada de ar exterior Idem 0702101 0704302 Filtros Idem 0702101 0704303 Quadros elétricos Idem 0601301 0704400 Acessórios Idem 0702700 0705000 COMPACTADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS Idem 0701000 0706000 PORTAS AUTOMÁTICAS Idem 0701000 0707000 GÁS COMBUSTÍVEL 0707100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0707101 Tubo Idem 0501101 0707102 Curva Idem 0501102 0707103 Tê Idem 0502102 0707104 Redução Idem 0501102 0707105 Cap Idem 0501102 0707106 Sela Idem 0501102 0707107 Niple Idem 0501102 0707108 Bujão oco Idem 0501102 0707109 Bujão Idem 0501102 0707110 Luva Idem 0501102 0707111 Meialuva Idem 0501102 0707112 Colar Idem 0501102 0707113 União Idem 0501102 0707114 Cotovelo Idem 0501102 0707115 Bucha Idem 0501102 0707116 Flange Idem 0501102 0707117 Válvula Idem 0501501 0707118 Junta Idem 0501102 0707200 Tubulações e Conexões de Cobre 0707201 Tubo Idem 0501101 0707202 Luva Idem 0501102 0707203 Bucha Idem 0501102 0707204 Conector Idem 0501102 0707205 Curva Idem 0501102 0707206 Cotovelo Idem 0501102 0707207 Tê Idem 0501102 0707208 Tampão Idem 0501102 72 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0707209 União Idem 0501102 0707300 Equipamentos e Acessórios 0707301 Unidade completa de geração de gás combustível Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços conforme o projeto incluindo tanques ou cilindros válvula redutora de pressão válvula de bloqueio todos os materiais acessórios e demais materiais e serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0708000 VAPOR 0708100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0708101 Tubo Idem 0501101 0708102 Curva Idem 0501102 0708103 Tê Idem 0501102 0708104 Redução Idem 0501102 0708105 Cap Idem 0501102 0708106 Sela Idem 0501102 0708107 Niple Idem 0501102 0708108 Bujão Idem 0501102 0708109 Luva Idem 0501102 0708110 Colar Idem 0501102 0708111 União Idem 0501102 0708112 Cotovelo Idem 0501102 0708113 Bucha Idem 0501102 0708114 Flange Idem 0501102 0708115 Válvula Idem 0501501 0708116 Junta Idem 0501102 0708117 Conexão Idem 0501102 0708200 Equipamentos e Acessórios 0708201 Unidade completa de geração de vapor Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços conforme o projeto incluindo caldeira reservatório de combustíveis ou queimadores bombas ventiladores painel de comando todos os materiais acessórios e demais materiais e serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0708202 Filtros Idem 0501601 0708203 Purgadores Idem 0501601 0708204 Visores Idem 0501601 0708205 Separadores de umidade Idem 0501601 0708206 Válvulas de segurança Idem 0501601 0709000 AR COMPRIMIDO 0709100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0709101 Tubo Idem 0501101 0709102 Curva Idem 0501102 0709103 Tê Idem 0501102 0709104 Redução Idem 0501102 0709105 Cap Idem 0501102 73 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0709106 Sela Idem 0501102 0709107 Niple Idem 0501102 0709108 Bujão Idem 0501102 0709109 Luva Idem 0501102 0709110 Colar Idem 0501 102 0709111 União Idem 0501102 0709112 Cotovelo Idem 0501102 0907113 Bucha Idem 0501102 0709114 Flange Idem 0501102 0709115 Válvula Idem 0501501 0709116 Junta Idem 0501102 0709117 Conexão Idem 0501102 0709200 Tubulações e Conexões de Cobre 0709201 Tubo Idem 0501101 0709202 Luva Idem 0502102 0709203 Bucha de redução Idem 0501102 0709204 Conector Idem 0502102 0709205 Curva Idem 0501102 0709206 Cotovelo Idem 0502102 0709207 Tê Idem 0501102 0709208 Tampão Idem 0502102 0709209 União Idem 0502102 0709300 Equipamentos e Acessórios 0709301 Unidade completa de geração de ar comprimido Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços conforme o projeto incluindo tanques ou cilindros compressor painel de comando todos os materiais acessórios e materiais e serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0709302 Filtros Idem 0501601 0709303 Purgadores Idem 0501601 0709304 Separadores de umidade Idem 0507601 0710000 VÁCUO 0710100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0710101 Tubo Idem 0501101 0710102 Curva Idem 0501102 0709103 Tê Idem 0501102 0710104 Redução Idem 0501102 0710105 Cap Idem 0501102 0710106 Sela Idem 0501102 0710107 Niple Idem 0501102 0710108 Bujão Idem 0501102 0710109 Luva Idem 0501102 74 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0710110 Colar Idem 0501102 0710111 União Idem 0501102 0710112 Cotovelo Idem 0501102 0710113 Bucha Idem 0501102 0710114 Flange Idem 0501102 0710115 Válvula Idem 0501501 0710 116 Junta Idem 0501102 0710117 Conexão Idem 0501102 0710118 Anel Idem 0501102 0710200 Tubulações e Conexões de Cobre 0710201 Tubo Idem 0501101 0710202 Luva Idem 0501102 0710203 Bucha de redução Idem 0501102 0710204 Conector Idem 0501102 0710205 Curva Idem 0501102 0710206 Cotovelo Idem 0501102 0710207 Tê Idem 0501102 0710208 Tampão Idem 0510102 0710209 União Idem 0501102 0710300 Equipamentos e Acessórios 0710301 Unidade completa de geração de vácuo Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços conforme o projeto incluindo tanques ou cilindros bomba de vácuo painel de comando todos os materiais acessórios e demais materiais e serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0711000 OXIGÊNIO 0711100 Tubulações e Conexões de AçoCarbono 0711101 Tubo Idem 0501101 0711102 Curva Idem 0501102 0711103 Tê Idem 0501102 0711104 Redução Idem 0501102 0711105 Cap Idem 0501102 0711106 Niple Idem 0501102 0711107 Bujão Idem 0501102 0711108 Luva Idem 0501102 0711109 União Idem 0501102 0711110 Cotovelo Idem 0501102 0711111 Bucha Idem 0501102 0711112 Válvula Idem 0501501 0711113 Conexão Idem 0501102 0711200 Tubulações e Conexões de Cobre 0711201 Tubo Idem 0501101 75 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0711202 Luva Idem 0501102 0711203 Bucha de redução Idem 0501102 0711204 Conector Idem 0501102 0711205 Curva Idem 0501102 0711206 Cotovelo Idem 0501102 0711207 Tê Idem 0501102 0711208 Tampão Idem 0501102 0711209 União Idem 0501102 0711300 Equipamentos e Acessórios 0711301 Unidade completa de geração de oxigênio Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços conforme o projeto incluindo tanques ou cilindros válvula redutora de pressão válvula de bloqueio todos os materiais acessórios e demais materiais e serviços auxiliares necessários A medição será efetuada por unidade instalada conforme o projeto 0712000 CALEFAÇÃO Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra para a implantação do sistema conforme projeto incluindo todos os componentes e serviços auxiliares de construção civil O pagamento será efetuado por preço global 0713000 CORREIO PNEUMÁTICO Idem 0701000 0800000 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 0801000 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 0801100 Tubulações e Conexões de Ferro Fundido 0801101 Tubo Idem 0501101 0801102 Joelho Idem 0501102 0801103 Junta Idem 0501102 0801104 Tê Idem 0501102 0801105 Cruzeta Idem 0501102 0801106 Redução Idem 0501102 0801107 Luva Idem 0501102 0801108 Plugue Idem 0501102 0801109 Cap Idem 0501102 0801110 Peça de extremidade Idem 0501102 0801111 Anel de borracha Idem 0501102 0801112 Contraflange Idem 0501102 0801113 Toco com flanges Idem 0501102 0801114 Placa de redução Idem 0501102 0801200 Tubulações de AçoCarbono e Conexões de Ferro Maleável 0801201 Tubo Idem 0501101 0801202 Curva Idem 0501102 0801203 Cotovelo Idem 0501102 0801204 Tê Idem 0501102 0801205 Cruzeta Idem 0501102 76 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0801206 Luva Idem 0501102 0801207 Bucha de redução Idem 0501102 0801208 Niple duplo Idem 0501102 0801209 Bujão Idem 0501102 0801210 Tampão Idem 0501102 0801211 Contraporca Idem 0501102 0801212 União Idem 0501102 0801213 Flange Idem 0501102 0801300 Tubulações e Conexões de PVC 0801301 Tubo Idem 0501101 0801302 Adaptador Idem 0501102 0801303 Bucha de redução Idem 0501102 0801304 Cap Idem 0501102 0801305 Cruzeta Idem 0501102 0801306 Curva Idem 0501102 0801307 Joelho Idem 0501102 0801308 Luva Idem 0501102 0801309 Tê Idem 0501102 0801310 União Idem 0501102 0801311 Flange Idem 0501102 0801312 Niple Idem 0501102 0801313 Plugue Idem 0501102 0801400 Tubulações e Conexões de Cobre 0801401 Tubo Idem 0501101 0801402 Luva Idem 0501102 0801403 Bucha de redução Idem 0501102 0801404 Conector Idem 0501102 0801405 Curva Idem 0501102 0801406 Cotovelo Idem 0501102 0801407 Tê Idem 0501102 0801408 Tampão Idem 0501102 0801409 União Idem 0501102 0801410 Flange Idem 0501102 0801500 Equipamentos e Acessórios 0801501 Mangueira para incêndio Idem 0501501 porém a medição será por metro 0801502 Conexão de latão de alta resistência Idem 0501102 0801503 Adaptador de latão de alta resistência Idem 0501102 0801504 Luva de latão de alta resistência Idem 0501102 0801505 Niple de latão de alta resistência Idem 0501102 0801506 Redução de latão de alta resistência Idem 0501102 77 1 PRÁTICAS DE PROJETO 0801507 Tampão de latão de alta resistência Idem 0501102 0801508 Esguicho de latão de alta resistência Idem 0501501 0801509 Válvula globo Idem 0501501 0801510 Válvula de retenção Idem 0501501 0801511 Hidrante de passeio Idem 0501501 0801512 Hidrante de coluna Idem 0501501 0801513 Chave para conexão Idem 0501501 0801514 Roldana para mangueira Idem 0501501 0801515 Suporte para mangueira Idem 0501501 0801516 Abrigo para mangueira Idem 0501501 0801517 Extintor portátil Idem 0501501 0801518 Extintor de carreta Idem 0501501 0801519 Bomba hidráulica com acionador Idem 0501601 0801520 Manômetro Idem 0501601 0801521 Tanque de pressão Idem 0501601 0801522 Pressóstato Idem 0501601 0801523 Chave de fluxo Idem 0501601 0801524 Carregador de ar Idem 0501601 0801525 Junta de expansão Idem 0501601 0900000 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 0901000 ENSAIOS E TESTES 0901100 Ensaios 0901101 Ensaios de solos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução de ensaios incluindo coleta identificação acondicionamento e transporte das amostras envio a laboratório idôneo e todas as anotações desenhos relatórios e dados pertinentes A medição será efetuada por ensaio efetivamente executado 0901102 Ensaios de agregados Idem 0901101 0901103 Ensaios de concreto Idem 0901101 0901104 Ensaios de misturas asfálticas Idem 0901101 0901105 Ensaios de cimento Idem 0901101 0901106 Ensaios de materiais metálicos Idem 0901101 0901107 Ensaios de tubos cerâmicos vidrados Idem 0901101 0901108 Ensaios de tubos e calhas de concreto Idem 0901101 0901109 Ensaios de tijolos e blocos Idem 0901101 0901110 Ensaios de cal Idem 0901101 0901111 Ensaios de água Idem 0901101 0901112 Ensaios de pavimentação Idem 0901101 0901200 Testes 0901201 Testes de máquinas e equipamentos Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à completa execução de testes em máquinas e equipamentos a serem utilizados nas obras A medição será efetuada por teste efetivamente executado 0901202 Provas de carga em fundações Este preço deverá compreender todas as despesas 78 1 PRÁTICAS DE PROJETO decorrentes do fornecimento dos materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução da prova de carga incluindo os serviços de preparação da fogueira das caixas de carga estruturas metálicas auxiliares fornecimento e operação dos macacos e toda a instrumentação do processo conforme NBR6121 Deverá ser fornecido relatório descrevendo o comportamento da estaca durante a prova e os resultados conclusivos do ensaio A medição será efetuada por prova de carga realizada 0902000 LIMPEZA DE OBRAS Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução da limpeza geral da obra O pagamento será efetuado por preço global 0903000 LIGAÇÕES DEFINITIVAS 0903100 Água Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais ferramentas equipamentos e mãodeobra necessários à execução das ligações definitivas O pagamento será efetuado por preço global 0903200 Energia Elétrica Idem 0903100 0903300 Gás Idem 0903100 0903400 Telefone Idem 0903100 0903500 Esgoto Idem 0903100 0903600 Outras Idem 0903100 0904000 COMO CONSTRUÍDO AS BUILT Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais e mãodeobra necessários à execução dos projetos como construído O pagamento será efetuado por preço global 0905000 REPROGRAFIA Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais equipamentos e mãodeobra necessários à execução dos serviços de reprografia O pagamento será efetuado por preço global 1000000 SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINIS TRATIVOS 1001000 PESSOAL 1001100 MãodeObra 1001101 Ajudante Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de mãodeobra para serviços auxiliares incluindo respectivos equipamentos e ferramentas inerentes ao ofício desta categoria bem como todos os encargos sociais e administrativos A medição será efetuada por mês efetivamente trabalhado 1001102 Almoxarife Idem 1001101 1001103 Apontador Idem 1001101 1001104 Artesão Idem 1001101 1001105 Carpinteiro Idem 1001101 1001106 Contramestre Idem 1001101 1001107 Eletricista Idem 1001101 1001108 Encanador Idem 1001101 1001109 Encarregado Idem 1001101 1001110 Ferreiro Idem 1001101 1001111 Mestre Idem 1001101 1001112 Motorista Idem 1001101 1001113 Operador de máquina Idem 1001101 1001114 Pedreiro Idem 1001101 1001115 Pintor Idem 1001101 1001116 Servente Idem 1001101 1001200 Administração 1001201 Engenheiro e Arquiteto Este preço deverá compreender todas as despesas 79 1 PRÁTICAS DE PROJETO decorrentes do fornecimento de mãodeobra necessária incluindo todos os encargos sociais e administrativos A medição será efetuada por mês 1001202 Auxiliar técnico Idem 1001201 1001203 Médico Idem 1001201 1001204 Enfermeiro Idem 1001201 1001205 Vigia Idem 1001201 1001206 Capataz Idem 1001201 1002000 MATERIAIS 1002100 Materiais de Consumo 1002101 de escritório Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais de consumo necessários incluindo taxas e encargos administrativos O pagamento será efetuado por preço global 1002102 de prontosocorro Idem 1002101 1002103 de limpezahigiene Idem 1002101 1002200 Ferramentas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas necessárias incluindo taxas e encargos administrativos A medição será efetuada com base nas quantidades fornecidas e o pagamento por preço global 1003000 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 1003100 De Terraplenagem Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento do equipamento para serviços auxiliares incluindo a respectiva mãodeobra combustível lubrificantes materiais acessórios peças e reparos operação e manutenção taxas licenças seguros e administração A medição será efetuada com base nas horas efetivamente trabalhadas e o pagamento por preço global 1003200 De Transporte Idem 1003100 1003300 De Construção Civil Idem 1003100 1003400 De Pavimentação Idem 1003100 1003500 De Topografia Idem 1003100 1003600 De Segurança Idem 1003100 1003700 Outros Idem 1003100 1004000 TRANSPORTES 1004100 Transporte de Pessoal Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos equipamentos e mãode obra necessários ao transporte incluindo combustível lubrificantes acessórios peças e reparos manutenção e operação taxas licenças seguros e encargos sociais e administrativos O pagamento será efetuado por preço global 1004200 Transporte Interno Idem 1004100 1004300 Transporte Externo Idem 1004100 1004400 Fretes Especiais Idem 1004100 1100000 SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 1101000 CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 1101100 Arquitetura e Elementos de Urbanismo 1101110 Arquitetura Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos materiais e mãodeobra necessários à execução dos serviços de conservação manutenção e restauração préestabelecidos incluindo acabamentos serviços de limpeza e outros necessários O pagamento será efetuado por preço global 1101120 Comunicação visual e interiores Idem 1101110 1101130 Paisagismo Idem 1101110 80 1 PRÁTICAS DE PROJETO 1101140 Pavimentação Idem 1101110 1101200 Fundações e Estruturas 1101210 Fundações Idem 1101110 1101220 Contenção de maciços de terra Idem 1101110 1101230 Estruturas de concreto Idem 1101110 1101240 Estruturas metálicas Idem 1101110 1101250 Estruturas de madeira Idem 1101110 1101300 Instalações Hidráulicas e Sanitárias 1101310 Água fria Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos materiais e mãodeobra necessários à execução dos serviços de conservação e manutenção de instalações hidráulicas e sanitárias préestabelecidas incluindo proteções testes serviços de limpeza e outros necessários O pagamento será efetuado por preço global 1101320 Água quente Idem 1101310 1101330 Drenagem de águas pluviais Idem 1101310 1101340 Esgotos sanitários Idem 1101310 1102350 Resíduos sólidos Idem 1101310 1101400 Instalações Elétricas e Eletrônicas 1101410 Instalações Elétricas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos materiais e mãodeobra necessários à execução dos serviços de conservação e manutenção de instalações elétricas preestabelecidos incluindo proteções testes e ensaios serviços de limpeza e outros necessários O pagamento será efetuado por preço global 1101420 Telefonia Idem 1101410 1101430 Detecção e alarme de incêndio Idem 1101410 1101440 Sonorização Idem 1101410 1101450 Relógios sincronizados Idem 1101410 1101460 Antenas coletivas de TV e FM e TV a cabo Idem 1101410 1101470 Circuito fechado de televisão Idem 1101410 1101480 Sistema de supervisão comando e controle Idem 1101410 1101490 Sistema de cabeamento estruturado Idem 1101410 1101500 Instalações Mecânicas e de Utilidades 1101510 Instalações mecânicas Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos materiais e mãodeobra necessários à execução dos serviços de conservação e manutenção de instalações mecânicas preestabelecidos incluindo inspeção reparos testes serviços de lubrificação de limpeza e outros necessários O pagamento será efetuado por preço global 1101520 Instalações de utilidades Idem 1101510 1101530 Instalações de ar condicionado Idem 1101510 1101540 Instalações de ventilação mecânica Idem 1101510 1101600 Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das ferramentas equipamentos materiais e mãodeobra necessários à execução dos serviços de conservação e manutenção de instalações de prevenção e combate a incêndio preestabelecidos incluindo inspeção testes reparos serviços de limpeza e outros necessários O pagamento será efetuado por preço global 81 1 PRÁTICAS DE PROJETO APENSO 3 MODELO DE PLANILHA DE PREÇO UNITÁRIO PLANILHA DE PREÇO UNITÁRIO FL ITEM SERVIÇO UNIDADE EQUIPAMENTOS QUANT UTILIZAÇÃO CUSTO HORÁRIO CUSTO PROD IMPR PROD IMPR TOTAL A MÃO DE OBRA QUANT CUSTO HORÁRIO CUSTO TOTAL B LEIS SOCIAIS LS TOTAL C MATERIAIS UNID QUANT CUSTO UNITÁRIO CUSTO TOTAL D CUSTOS DIRETOS A B C D TOTAL 1 BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS BDI TOTAL 2 PREÇO UNITÁRIO 1 2 OBRA LOCAL ÓRGÃO CONTRATANTE DATA 82 1 PRÁTICAS DE PROJETO APENSO 4 MODELO DE PLANILHA DE ORÇAMENTO PLANILHA DE ORÇAMENTO ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID QUANT PREÇO UNITÁRIO IMPORTÂNCIAS PARCIAIS TOTAIS OBRA LOCAL ÓRGÃO CONTRATANTE DATA 83 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 5 FISCALIZAÇÃO 32 A Contratada deverá facilitar por todos os meios a seu alcance a ampla ação da Fiscalização permitindo o acesso aos serviços em execução bem como atendendo prontamente às solicitações que lhe forem efetuadas 33 Todos os atos e instruções emanados ou emitidos pela Fiscalização serão considerados como se fossem praticados pela Contratante 34 A Fiscalização deverá realizar dentre outras as seguintes atividades manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos incluindo o contrato Caderno de Encargos orçamentos cronogramas correspondência e relatórios de andamento das atividades obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo o Sistema de Gestão de Qualidade e verificar a sua efetiva utilização analisar e aprovar o Plano de Execução dos Serviços a ser apresentado pela Contratada no início dos trabalhos que conterá entre outros elementos os dados básicos e critérios de projeto a relação e quantidade de documentos a serem produzidos o fluxograma de desenvolvimento e cronograma de execução dos trabalhos e organograma da equipe responsável pela elaboração dos trabalhos aprovar a indicação pela Contratada do Coordenador responsável pela condução dos trabalhos solicitar a substituição de qualquer funcionário da Contratada que embarace a ação da Fiscalização verificar se estão sendo colocados à disposição dos trabalhos as instalações equipamentos e equipe técnica previstos na proposta e sucessivo contrato de execução dos serviços esclarecer ou solucionar incoerências falhas e omissões eventualmente constatadas no Programa de Necessidades bem como nas demais informações e instruções complementares do Caderno de Encargos necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos promover reuniões periódicas com a Contratada para análise e discussão sobre o andamento dos trabalhos esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade dos serviços bem como às interferências e interfaces dos trabalhos da Contratada com as atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente contratados pela Contratante verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos serviços elaborados em conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais Apensos Apenso 1 Modelo de Relatório de Andamento de Projetos 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalização de elaboração de projetos de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA 21 Contratante Órgão setorial ou seccional do SISG que contrata a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 22 Contratada Empresa ou profissional contratado para a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 23 Caderno de Encargos Parte do Edital de Licitação que tem por objetivo definir o objeto da licitação e do sucessivo contrato bem como estabelecer os requisitos condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução 24 Fiscalização Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e seus prepostos objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais técnicas e administrativas em todos os seus aspectos 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 O Contratante manterá desde o início dos serviços até o seu recebimento definitivo a seu critério exclusivo uma equipe de Fiscalização constituída por profissionais habilitados que considerar necessários ao acompanhamento e controle dos trabalhos 84 1 PRÁTICAS DE PROJETO analisar e aprovar partes etapas ou a totalidade dos serviços executados em obediência ao previsto no Caderno de Encargos em particular as etapas de Estudo Preliminar Projeto Básico e Projeto Executivo quando pertinentes verificar e aprovar as soluções propostas nos projetos quanto a sua adequação técnica e econômica de modo a atender às necessidades do Contratante verificar e aprovar eventuais acréscimos de serviços necessários ao perfeito atendimento do objeto do contrato verificar e atestar as medições dos serviços bem como conferir vistar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela Contratada encaminhar à Contratada os comentários efetuados para que sejam providenciados os respectivos atendimentos receber a documentação final do projeto verificando o atendimento aos comentários efetuados e a apresentação de todos os documentos previstos como desenhos especificações memoriais de cálculo descritivos e justificativos em conformidade com o plano de elaboração do projeto 35 A atuação ou a eventual omissão da Fiscalização durante a realização dos trabalhos não poderá ser invocada para eximir a Contratada da responsabilidade pela execução dos serviços 36 A comunicação entre a Fiscalização e a Contratada será realizada através de correspondência oficial e anotações ou registros no Relatório de Serviços 37 O Relatório de Serviços com páginas numeradas em 3 três vias 2 duas destacáveis será destinada ao registro de fatos e comunicações que tenham implicação contratual como modificações de dados básicos de projeto conclusão e aprovação de etapas de projeto autorização para execução de trabalho adicional autorização para substituições e modificações na equipe técnica responsável pela execução dos trabalhos ajustes no cronograma e plano de elaboração dos projetos irregularidades e providências a serem tomadas pela Contratada e Fiscalização 38 As reuniões realizadas no local de execução dos trabalhos serão documentadas por Atas de Reunião elaboradas pela Fiscalização e que conterão no mínimo os seguintes elementos data nome e assinatura dos participantes assuntos tratados decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas 85 1 PRÁTICAS DE PROJETO APENSO 1 MODELO DE RELATÓRIO DE ANDAMENTO DE PROJETOS RELATÓRIO DE ANDAMENTO DE SERVIÇOS E OBRAS CONTRATANTE Objeto do Contrato Localização Contrato Prazo Inicial Prazo Atual Contratada Data Valor Inicial R Valor Atual R Edital de Licitação Valor Empenhado R Responsável Técnico Recebimento Provisório Recebimento Definitivo Data do Relatório Técnico Responsável Visto Fiscalização Visto Folha ITEM DESCRIÇÃO MES N2 MES N1 MES N 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª MEDIÇÕES Mês M Até o Mês ΣM Mês M Até o Mês ΣM Mês M Até o Mês ΣM VALORES TOTAIS R Prev Real Desvio 86 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 6 MEDIÇÃO E RECEBIMENTO 32 Os serviços medidos serão apenas considerados em condições de serem faturados pela Contratada podendo o Fiscalização rejeitálos posteriormente e solicitar da Contratada os ajustes necessários à aprovação 33 A medição dos serviços será baseada em relatórios periódicos elaborados pela Contratada registrando os elementos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados 34 A discriminação e quantificação dos serviços considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao Contrato inclusive critérios de medição e pagamento 35 O Contratante deverá efetuar os pagamentos das faturas emitidas pela Contratada com base nas medições de serviços aprovadas pela Fiscalização obedecidas as condições estabelecidas no contrato 36 O Recebimento dos serviços executados pela Contratada será efetivado em duas etapas sucessivas na primeira etapa após a conclusão dos serviços e solicitação oficial da Contratada mediante uma verificação realizada pela Fiscalização será efetuado o Recebimento Provisório nesta etapa a Contratada deverá efetuar a entrega de toda a documentação que compõe o projeto constante no Caderno de Encargos e na relação de documentos previamente aprovada pela Fiscalização após a verificação através de comunicação oficial da Fiscalização serão indicadas as correções e complementações consideradas necessárias ao Recebimento Definitivo bem como estabelecido o prazo para a execução dos ajustes na segunda etapa após a conclusão das correções e complementações e solicitação oficial da Contratada mediante nova verificação realizada pela Fiscalização será realizado o Recebimento Definitivo o Recebimento Definitivo deverá estar condicionado à aprovação formal dos estudos e projetos nos diversos órgãos de fiscalização e controle como Prefeitura Municipal Corpo de Bombeiros e entidades de proteção Sanitária e do Meio Ambiente o Recebimento Definitivo somente será efetuado pelo Contratante após a comprovação pela Contratada de pagamento de todos os impostos taxas e demais obrigações fiscais incidentes sobre o objeto do contrato SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a medição e recebimento dos serviços de elaboração de projetos de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA 21 Contratante Órgão setorial ou seccional do SISG que contrata a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 22 Contratada Empresa ou profissional contratado para a elaboração de projeto de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 23 Caderno de Encargos Parte do Edital de Licitação que tem por objetivo definir o objeto da licitação e do sucessivo contrato bem como estabelecer os requisitos condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução 24 Fiscalização Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e seus prepostos objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais técnicas e administrativas em todos os seus aspectos 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços de elaboração de projeto previstos no contrato e efetivamente executados pela Contratada de conformidade com o Plano de Execução dos Serviços 87 1 PRÁTICAS DE PROJETO SERVIÇOS TÉCNICOPROFISSIONAIS SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS métodos e critérios que garantam uma precisão compatível com a natureza dos trabalhos 216 Nivelamento Seqüência de operações realizadas a partir de referências de nível cujo objetivo é a determinação ou o transporte das cotas de qualquer ponto no terreno 217 Tolerância Erro máximo admissível para o fechamento linear angular e altimétrico de uma poligonal Tolerância Linear Fixada por uma relação do tipo DLL onde DL é o erro de fechamento linear e L a extensão da poligonal Tolerância Angular Fixada por uma expressão do tipo α N onde α é um ângulo definido basicamente em função da precisão nominal do aparelho e N é o número de vértices da poligonal Tolerância Altimétrica Fixada por uma expressão do tipo n K onde n é uma diferença de nível em mm definida basicamente em função da precisão nominal do aparelho e K é a extensão nivelada em km 218 Curva de Nível Linha que representa na planta topográfica os pontos no terreno com a mesma cota 219 Ponto de Detalhe Qualquer ponto que representa algum detalhe importante do terreno levantado 2110 Cadastro Levantamento completo das características físicas e geométricas de imóveis benfeitorias redes de serviço público e outros sistemas 22 Processo Executivo Inicialmente serão definidos além da área exata a ser levantada o sistema de coordenadas e a referência de nível a serem adotados bem como a escala do desenho SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Execução dos Serviços 3 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação Anexo 2 Convenções Gráficas 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a execução de Serviços Topográficos 2 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 21 Terminologia 211 Levantamento Topográfico Produto final de uma série de medições de ângulos distâncias e níveis executados no terreno com a finalidade de representálo em um plano de coordenadas em desenho ou planta em escala apropriada com o máximo de qualidade 212 Locação Topográfica Marcações efetuadas no terreno tais como vértices de coordenadas e referências de nível que permitem o trabalho inverso do levantamento topográfico ou seja a locação no terreno dos estudos e projetos elaborados sobre as plantas topográficas 213 Vértices de Coordenadas Materialização no terreno de pontos que representam o sistema local de coordenadas planoretangulares adotado no levantamento topográfico Os vértices servem de apoio para a locação planimétrica coordenadas dos estudos e projetos elaborados sobre as plantas topográficas com uma precisão equivalente à obtida no levantamento topográfico 214 Referência de Nível RN Materialização no terreno de pontos que representam o sistema de cotas adotado no levantamento topográfico As referências de nível servem de apoio para a locação altimétrica cotas dos estudos e projetos elaborados sobre as plantas topográficas com uma precisão equivalente à obtida no levantamento topográfico 215 Poligonal Seqüência de vértices de coordenadas implantados através de medidas de distâncias e ângulos realizadas com 88 1 PRÁTICAS DE PROJETO Deverseá pesquisar junto a Órgãos Oficiais que possam dispor de informações dados ou levantamentos pertinentes à área em estudo tais como restituições aerofotogramétricas recobrimentos aerofotográficos vértices de coordenadas e referências de nível de mapeamentos sistemáticos da área levantamentos topográficos existentes e disponíveis e normas ou instruções que devam ser observadas na utilização destes dados Deverseão ainda levantar os cadastros disponíveis de todas as redes de serviços necessários ao bom desenvolvimento dos projetos A execução dos serviços será feita em duas fases bem distintas trabalhos de campo compreendendo os levantamentos ou locações e trabalhos de escritório compreendendo os cálculos e desenhos 221 Cadastramento Deverão ser incluídos no levantamento topográfico todos os elementos físicos presentes na área inclusive as características das redes de utilidades de esgotos dos dispositivos de drenagem e outros dados levantados e cadastrados com a finalidade de propiciar perfeita caracterização física e geométrica das redes e dispositivos existentes Deverão ser levantados obtendo as coordenadas cotas e demais características geométricas os seguintes dispositivos presentes na área e nas circunvizinhanças poços de visita de redes telefônicas e energia elétrica poços de visita de redes de esgoto e galerias de águas pluviais bocas de lobo bocas de leão sarjetões e outros componentes da drenagem superficial existente posteamento da rede elétrica demais elementos componentes da rede de utilidades e serviços que possam interessar ao projeto O produto final destes cadastros além de constar da planta topográfica será documentado em fichas cadastrais apropriadas Deverão ser levantados também pontos do terreno que possibilitem sua exata representação na escala escolhida para a planta O número de pontos levantados por hectare será função da escala do desenho e das características da área A título indicativo apresentamse os números mínimos de pontos a ser observados nos levantamentos de áreas comuns A fiscalização indicará o número mínimo de pontos a ser observado no levantamento de cada área 222 Metodologia e Equipamentos Se os pontos forem levantados por processos correntes de topografia como a taqueometria as visadas não deverão ser superiores a 100 m Se os pontos forem levantados por teodolitos acoplados a distanciômetros eletrônicos ou estações totais as visadas poderão se estender até o limites especificados pelos fabricantes As poligonais quando existirem serão construídas a distanciômetro eletrônico ou trena de aço aferida devendo ser fechadas com uma tolerância linear mínima de 15000 Os ângulos deverão ser lidos com teodolitos que propiciem leitura direta de no mínimo 20 de forma a garantir uma tolerância mínima no fechamento angular da poligonal de 30 N onde N é o número de vértices da poligonal Os marcos da poligonal serão nivelados e contranivelados geometricamente com nível automático de precisão nominal mínima de 25 mm por quilômetro duplo de nivelamento de forma a garantir uma tolerância mínima no nivelamento de 15 mm K onde K é a extensão nivelada em km As curvas de nível serão interpoladas dependendo da declividade do terreno seguindose o critério abaixo Ao término dos trabalhos de campo a Contratada deverá providenciar relatório detalhado contendo a metodologia adotada as precisões atingidas e a aparelhagem utilizada bem como anexar todas as cadernetas de campo planilhas de cálculo de coordenadas e nivelamentos cartões e outros elementos de interesse 223 Recebimento O recebimento dos serviços de Topografia darseá depois que a Fiscalização efetuar as verificações e aferições que julgar necessárias e a Contratada providenciar as eventuais correções 3 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES A execução de Serviços Topográficos deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA Escala N Pontos por Hectare 1250 100 pontos 1500 75 pontos 11000 50 pontos 12000 30 pontos Escala Eqüidistância Máxima Entre as Curvas de Nível 1250 050 m 1500 de 050 a 100 m 11000 de 100 a 200 m 12000 200 m 89 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de Serviços Topográficos 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos serviços topográficos necessários à elaboração do projeto da edificação deverá ser elaborada uma planta esquemática com a indicação do terreno de implantação contendo com a localização da área objeto dos serviços a serem executados Os equipamentos a serem utilizados deverão ter suas precisões nominais mínimas fixadas coerentemente com as precisões exigidas pelo trabalho final vedada a fixação de nomes de fabricantes Quando for recomendado o aproveitamento de serviços já executados e disponíveis estabelecer diretrizes para este aproveitamento As especificações dos serviços topográficos deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Levantamentos Planialtimétricos escala sistema de projeção a ser adotado referência de nível a ser adotada tolerâncias lineares tolerâncias angulares tolerâncias de nivelamento tipos de equipamentos a serem utilizados 22 Locações vértices de coordenadas a serem utilizados referências de nível a serem utilizadas documentos válidos equipamentos a serem utilizados 23 Levantamentos Cadastrais tipo de cadastro físico eou geométrico elementos a serem cadastrados equipamentos a serem utilizados 90 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 2 CONVENÇÕES GRÁFICAS medidas em cm para escala 1500 ATERR0 ESPAÇAMENTO CONSTANTE ENTRE OS TRAÇOS CORTE ESPAÇAMENTO CONSTANTE ENTRE OS TRAÇOS MOVIMENTO DE TERRA ESPAÇAMENTO CONSTANTE ENTRE OS TRAÇOS AREIA EDIFICAÇÃO DE ALVENARIAS OU OUTROS RUA PAVIMENTADA RUA SEM PAVIMENTAÇÃO RUA PAVIMENTADA SEM GUIA E SARJETA ESPAÇAMENTO ENTRE AS LINHAS DE 01 cm CAMINHO E PINGUELA CANALETA INDICAR OS NÍVEIS DE FUNDO E DE ÁGUA CANAL COBERTO EM ESCALA VALETA SEM DIMENSÕES TUBULAÇÃO NORMAL TUBULAÇÃO AÉREA CURSO OU FILETE DÁGUA INDICAR O NOME DO RIO MANGUE ESPAÇAMENTO CONSTANTES ENTRE OS TRAÇOS AFLORAMENTO ROCHOSO CONTORNO DE VEGETAÇÃO 92 1 PRÁTICAS DE PROJETO SERVIÇOS TÉCNICOPROFISSIONAIS SERVIÇOS GEOTÉCNICOS atingir a profundidade especificada na programação dos serviços atingir o limite de 15 metros de profundidade ocorrer desmoronamentos sucessivos da parede do furo o avanço do trado for inferior a 5 cm em 10 minutos de operação contínua de perfuração o terreno for impenetrável a trado devido à ocorrência de cascalho matacões ou rocha por ordem da Fiscalização Quando ocorrer impenetrabilidade por trado novas tentativas serão realizadas deslocando os demais furos a cada 3 metros para qualquer direção Todas as tentativas deverão constar da apresentação final dos resultados Todos os furos serão após o seu término totalmente preenchidos com solo deixando cravada no local uma estaca com a sua identificação Quando o material for homogêneo as amostras serão coletadas a cada metro Se houver mudanças no transcorrer do metro perfurado serão coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais encontrados tomando o cuidado de anotar devidamente a profundidade encontrada bem como de coleta As amostras serão identificadas por duas etiquetas uma externa e outra interna ao recipiente de amostragem onde constem nome da obra nome do local número do furo intervalo de profundidade da amostra data da coleta As anotações serão feitas com tinta indelével em papel cartão sendo as etiquetas protegidas de avarias no manuseio das amostras As amostras para os ensaios geotécnicos serão coletadas e acondicionadas imediatamente após o avanço de cada metro de furo Inicialmente serão coletados 100 g de material em recipiente com tampa hermética parafinada ou selada para determinação da umidade natural A seguir colocarseão cerca de 30 kg em sacos de lona ou plástico para os demais ensaios geotécnicos programados Em casos especiais a Fiscalização poderá solicitar uma quantidade maior Os resultados preliminares de cada sondagem a trado serão apresentados em boletins onde constem no mínimo nome da obra e do interessado identificação e localização do furo SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Execução dos Serviços 3 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação Anexo 2 Convenções Gráficas Anexo 3 Amostrador Padrão SPT Anexo 4 Caixa de Testemunhos 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a execução de Serviços Geotécnicos 2 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 21 Sondagem a Trado O equipamento a ser utilizado terá capacidade para execução de sondagem até 15 metros de profundidade e constará dos seguintes elementos trado cavadeira com 10 cm de diâmetro haste luvas medidor de nível dágua metro recipientes para amostras e ferramentas para a operação do equipamento Para o início das sondagens será feita limpeza de uma área circular de 2 metros de diâmetro concêntrica ao furo a ser executado bem como a abertura de um sulco ao redor para desviar as águas de chuva O material retirado do furo será depositado à sombra em local ventilado sobre uma lona ou tábua de modo a evitar sua contaminação com o solo superficial do terreno e ocasionar a diminuição excessiva de umidade do material O material obtido será agrupado em montes dispostos de acordo com sua profundidade a cada metro perfurado Quando houver mudança de característica do material no transcorrer de um metro perfurado serão preparados dois montes relativos ao material anterior e posterior à mudança O controle das profundidades dos furos será feito pela diferença entre o comprimento total das hastes com o trado e a sobra das hastes em relação à boca do furo No caso de a sondagem atingir o lençol dágua a sua profundidade será anotada e o nível dágua medido diariamente antes do início dos trabalhos e após concluído o furo A sondagem a trado será dada por terminada somente quando 93 1 PRÁTICAS DE PROJETO diâmetro e cota da sondagem data da execução tipo e profundidade das amostras coletadas descrição visual e táctil do solo motivo da paralisação medidas de nível dágua com data hora e profundidade do furo por ocasião da medida No caso de não ser atingido nível dágua deverá constar no boletim furo seco Os resultados finais de cada sondagem serão apresentados na forma de perfis individuais na escala 1100 onde conste também a classificação geotécnica visual dos materiais atravessados feita por geólogo engenheiro ou técnico especializado Após o término do último furo serão entregues os seguintes documentos texto explicativo com o total de furos executados e de metros perfurados bem como outras informações de interesse planta de localização das sondagens 22 Sondagem a Pá e Picareta ou Poço de Inspeção A Contratada deverá dispor de equipamentos necessários para a execução de poços de inspeção de até 20 metros de profundidade em solos coesivos acima do nível dágua O equipamento constará de enxadão picareta pá sarilho corda e balde escada e outros elementos necessários ao bom desempenho executivo O poço será iniciado após a execução da limpeza superficial de uma área de 4m x 4m e da construção de um cercado com madeira pintada ou com 4 fios de arame farpado no perímetro da área limpa Ao redor dessa área será aberto um sulco de drenagem de maneira a evitar a entrada de água de chuva no poço O poço a ser aberto deverá ter forma circular ou quadrada com dimensão mínima de 080 m Todos os dispositivos de segurança necessários serão utilizados quando da execução do poço Em terrenos instáveis os poços serão escorados de maneira adequada que permita o exame de toda a seqüência vertical do terreno Todo o solo retirado do poço será depositado em seqüência ao seu redor de maneira a formar um anel onde a distribuição vertical dos materiais atravessados fique reproduzida sem escala No caso do poço atingir lençol dágua a sua profundidade será anotada Quando ocorrer artesianismo será anotada uma avaliação da vazão de escoamento ao nível do terreno O nível dágua será medido todos os dias antes do início dos trabalhos e após a conclusão do poço O poço será considerado concluído quando atingir a cota prevista houver insegurança para o trabalho ocorrer infiltração dágua acentuada que torne pouco produtivas as operações de escavação ocorrer no fundo do poço material não escavável por processos manuais O poço será totalmente reaterrado com solo após seu término No local do poço será cravada uma plaqueta com os seguintes dados número do poço profundidade cota e amarração Serão coletadas amostras deformadas a cada metro de escavação com material homogêneo Se houver modificação do material serão coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais As amostras serão identificadas por duas etiquetas feitas com papel cartão com tinta indelével uma externa e a outra interna ao recipiente de amostragem onde constem nome da obra nome do local número do poço intervalo de profundidade da amostra descrição visual e táctil do solo data da coleta As amostras serão colocadas sem demora em dois recipientes um com tampa hermética parafinada ou selada com 100 g de material outro de lona ou plástico com amarrilho com cerca de 30 kg As amostras permanecerão guardadas à sombra e em local ventilado e apropriado para evitar ressecamento A coleta de amostras indeformadas será feita a cada 2 metros e cada vez que ocorrer mudança de material As amostras indeformadas serão constituídas de cubos de solo com arestas de 030 m de dimensão mínima coletados da seguinte maneira quando o furo do poço estiver a cerca de 050 m da profundidade especificada na qual será coletada a amostra iniciarseá a talhagem cuidadosa do cubo a ser coletado através da remoção do solo que o envolve talhado o bloco sem seccionálo do fundo do poço suas faces deverão receber uma camada de parafina aplicada a pincel Após essa operação a amostra será envolvida com uma forma de madeira caixa aberta em duas faces de 034 m de dimensão interna Colocada a forma e bem vedada sem contato com o solo que ladeia a amostra despejar a parafina líquida nos vazios da forma e na face superior do bloco após o endurecimento da parafina o bloco será cuidadosamente seccionado pela base logo depois será regularizado e parafinado O bloco será retirado do poço com a forma e após sua remoção será colada uma etiqueta com a identificação numa das faces da amostra 94 1 PRÁTICAS DE PROJETO Completada a identificação o bloco será colocado em uma caixa cúbica de 040 m de dimensão interna com tampa aparafusada O espaço remanescente entre o bloco e a caixa será preenchido com serragem fina e pouco úmida Toda a operação será efetuada no menor tempo possível ao abrigo de luz solar direta não sendo permitida qualquer paralisação durante o processo Em um dos lados da caixa e no topo do bloco constarão as seguintes dados nome da obra local número do poço profundidade do topo e base da amostra descrição da amostra data cota da boca do poço operador Os resultados preliminares da abertura de cada poço serão apresentados em boletim onde constem no mínimo nome da obra e interessado identificação e localização do poço cota da boca do poço data da execução tipo e profundidade das amostras coletadas descrição visual e táctil do solo motivo da paralisação medidas do nível dágua com data hora e profundidade do poço na ocasião da medida No caso de não ser atingido nível dágua deverseá anotar poço seco Os resultados finais dos poços serão apresentados na forma de perfis individuais onde constem todos os dados de identificação a classificação geotécnica visual dos materiais atravessados suas estruturas resistências e outros 23 Sondagem a Percussão O equipamento padrão para a execução das sondagens a percussão constará dos seguintes elementos principais torre com roldana tubos de revestimento sapata de revestimento hastes de lavagem e penetração amostrador padrão martelo padronizado para cravação do amostrador cabeças de bater do tubo de revestimento e da haste de penetração baldinho com válvula de pé trépano de lavagem trado concha trado helicoidal medidor de nível dágua metro de balcão ou similar trena recipientes para amostras bomba dágua motorizada martelo de sacatubos e ferramentas gerais necessárias à operação da aparelhagem Opcionalmente o equipamento poderá ter guincho motorizado eou sarilho manual Será feita a limpeza de uma área que permita o desenvolvimento de todas as operações sem obstáculos e aberto um sulco ao seu redor para impedir a entrada de águas de chuvas no furo Será construída uma plataforma assoalhada que deverá cobrir no mínimo a área delimitada pelos pontos de fixação do equipamento Em terreno alagado ou coberto por lâmina dágua de grande espessura a sondagem será realizada a partir de plataforma flutuante fortemente ancorada totalmente assoalhada que deverá cobrir a área delimitada pelos pontos de apoio do tripé A sondagem deve ser iniciada com emprego do trado concha ou cavadeira manual até a profundidade de 1 metro seguindose a instalação até essa profundidade do primeiro segmento do tubo de revestimento dotado de sapata cortante Nas operações subsequentes de perfuração intercaladas às operações de amostragem deve ser utilizado trado helicoidal até se atingir o nível dágua freático O diâmetro dos trados deverá ser aproximadamente 5 mm inferior ao diâmetro externo do revestimento utilizado Quando o avanço da perfuração com emprego do trado helicoidal for inferior a 50 milímetros após 10 minutos de operação ou nos casos de solos aderentes ao trado passase ao método de perfuração por circulação de água também denominado por lavagem Estes casos considerados especiais devem ser devidamente justificados no relatório A operação de perfuração por circulação de água é realizada utilizandose o trépano de lavagem como ferramenta de escavação e a remoção do material escavado por meio de circulação de água realizada pela bomba dágua motorizada através da composição das hastes de perfuração A operação consistirá na elevação da composição de lavagem em cerca de 030 metro do fundo do furo e sua queda deve ser acompanhada de movimento de rotação imprimido manualmente pelo operador Recomendase que à medida que se for aproximando da cota de amostragem essa altura seja progressivamente diminuída Quando se atingir a cota de amostragem o conjunto de lavagem deve ser suspenso a uma altura de 020 metro do fundo do furo mantendose a circulação de água por tempo suficiente até que todos os detritos da perfuração tenham sido removidos do interior do furo Toda vez que for descida a composição de perfuração com o trépano e instalado um novo segmento do tubo de revestimento ambos devem ser medidos com precisão de 10 milímetros 95 1 PRÁTICAS DE PROJETO Durante as operações de perfuração caso a parede do furo se mostre instável é obrigatória para amostragens subsequentes a descida do tubo de revestimento até onde se fizer necessário alternadamente com a operação de perfuração Atenção especial deve ser dada para não se descer o tubo de revestimento a profundidades além do fundo do furo aberto O tubo de revestimento deve ficar no mínimo a 050 metro do fundo quando da operação de amostragem Somente em casos de fluência do solo para o interior do furo será admitido deixálo a mesma profundidade do fundo do furo Em casos especiais de sondagens profundas em solos instáveis onde a descida eou posterior remoção dos tubos de revestimento for problemática podem ser empregadas lamas de estabilização em lugar de tubo de revestimento Estes casos devem ser anotados na folha de campo Durante a operação de perfuração devem ser anotadas as profundidades das transições de camadas detectadas por exame táctilvisual e da mudança de coloração dos materiais trazidos à boca do furo pelo trado helicoidal ou pela água de lavagem Durante todas as operações da sondagem devese manter o nível dágua no interior do furo em cota igual ou superior ao nível do lençol freático Antes de retirarse a composição de perfuração com o trado helicoidal ou o trépano de lavagem apoiado no fundo do furo deve ser feita uma marca na haste à altura da boca do revestimento para que seja medida com precisão de 10 milímetros a profundidade em que se irá apoiar o amostrador na operação de amostragem 231 Amostragem Deve ser coletada para exame posterior uma parte representativa do solo colhida pelo trado concha durante a perfuração até 1 metro de profundidade A cada metro de perfuração a contar de 1 metro de profundidade devem ser colhidas amostras dos solos por meio do amostrador padrão As amostras colhidas devem ser imediatamente acondicionadas em recipientes herméticos e de dimensões tais que permitam receber pelo menos um cilindro de solo de 60 milímetros de altura colhido intacto do interior do amostrador Os recipientes podem ser de vidro ou plástico com tampas plásticas ou sacos plásticos Havendo perda da amostra na operação de subida da composição das hastes deve ser empregado amostrador de janela lateral para colheita da amostra representativa do solo Caso haja insucesso nesta tentativa na operação imediata de avanço do furo por lavagem deve ser colhida separadamente na bica do tubo de revestimento uma porção de água de circulação e por sedimentação colhidos os detritos do solo Ocorrendo camadas distintas na coluna do solo amostrado devem ser colhidas amostras representativas e colocadas em recipientes distintos Os recipientes das amostras devem ser providos de uma etiqueta na qual escrito com tinta indelével devem constar designação ou número do trabalho local da obra número da sondagem número da amostra profundidade da amostra número de golpes do ensaio de penetração Os recipientes das amostras devem ser acondicionados em caixas ou sacos com etiquetas onde devem constar a designação da obra e o número da sondagem As caixas ou sacos devem permanecer permanentemente protegidos do sol e da chuva As amostras devem ser conservadas no laboratório à disposição dos interessados por um período de 30 dias a contar da data da apresentação do relatório 232 Ensaios de Avanço da Perfuração por Lavagem O ensaio de avanço da perfuração por lavagem consiste no emprego do trépano de lavagem O ensaio deve ter duração de 30 minutos devendose anotar os avanços do trépano obtidos em cada período de 10 minutos A sondagem deve ser dada por encerrada quando no ensaio de avanço da perfuração por lavagem forem obtidos avanços inferiores a 50 milímetros em cada período de 10 minutos ou quando após a realização de quatro ensaios consecutivos não for alcançada a profundidade de execução do ensaio penetrométrico Ocorrendo estes casos no relatório deve constar a designação de impenetrável Caso haja necessidade técnica de continuar a investigação do subsolo em profundidades superiores àquelas limitadas pelo processo de perfuração por trépano e circulação dágua este processo deverá ser abandonado podendo a perfuração ser prosseguida por método rotativo após entendimentos entre as partes interessadas 233 Observação do Nível dágua Freático Durante a perfuração com o auxílio do trado helicoidal o operador deve estar atento a qualquer aumento aparente da umidade do solo indicativo da presença próxima do nível dágua bem como um indício mais forte tal como de estar molhado um determinado trecho inferior do trado espiral comprovando ter sido atravessado o nível dágua Nessa oportunidade interrompese a operação de perfuração e passase a observar a elevação do nível dágua no furo efetuandose leituras a cada 5 minutos durante 30 minutos Sempre que ocorram paralisações na execução das sondagens antes do seu reinicio deve ser obrigatória a medida de posição do nível dágua bem como a profundidade do tubo de revestimento Sendo observados níveis dágua variáveis durante o dia essa variação deve ser anotada No caso de ocorrer pressão de artesianismo no lençol freático ou fuga dágua no furo devem ser anotadas as profundidades das ocorrências e do tubo de revestimento 96 1 PRÁTICAS DE PROJETO Após o término da sondagem deve ser feito o esgotamento do furo até o nível dágua com auxílio do baldinho e observandose a elevação do nível dágua com leituras a cada 5 minutos durante 30 minutos Após o encerramento da sondagem e a retirada do tubo do revestimento decorridas 24 horas e estando o furo ainda aberto deve ser medida a posição do nível dágua 234 Resultados 2341 Relatório de Campo Nas folhas de anotação de campo devem ser registrados nome da empresa e do interessado número do trabalho local do terreno número da sondagem cota da boca do furo em relação a uma referência de nível RN fixa e bem definida data de início e de término da sondagem métodos de perfuração empregados e profundidades respectivas avanços do tubo de revestimento profundidades das mudanças das camadas de solo e do final da sondagem numeração e profundidades das amostras colhidas no barrilete amostrador anotação das amostras colhidas por lavagem quando não foi obtida recuperação da amostra descrição táctilvisual das amostras na seqüência textura principal e secundária origem cor número de golpes necessários à cravação de cada 015 metro do amostrador ou as penetrações obtidas resultados dos ensaios de avanço de perfuração por lavagem anotações sobre a posição do nível dágua com data hora e profundidades e respectiva posição do revestimento nome do operador e vistos do fiscal outras informações colhidas durante a execução da sondagem se julgadas de interesse As anotações devem ser levadas às folhas de campo assim que colhidos os dados Os relatórios de campo devem ser conservados à disposição dos interessados por um período de 30 dias a contar da data de apresentação do relatório 2342 Relatório Os resultados das sondagens de simples reconhecimento devem ser apresentados em relatórios numerados datados e assinados por responsável técnico pelo trabalho perante o Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia CREA O relatório deve ser apresentado em formato A4 Devem constar do relatório nome do interessado local e natureza da obra descrição sumária do método e dos equipamentos empregados na realização das sondagens total perfurado em metros declaração de que foram obedecidas as Normas Brasileiras relativas ao assunto outras observações e comentários se julgados importantes referências aos desenhos constantes do relatório Anexo ao relatório deve constar desenho contendo planta do local da obra cotada e amarrada a referências facilmente encontradas e pouco mutáveis logradouros públicos acidentes geográficos marcos topográficos etc de forma a não deixar dúvidas quanto a sua localização nessa planta deve constar a localização das sondagens cotadas e amarradas a elementos fixos e bem definidos no terreno A planta deve conter ainda a posição da referência de nível RN tomada para o nivelamento das bocas das sondagens bem como a descrição sumária do elemento físico tomado como RN Os resultados das sondagens devem ser apresentados em desenhos contendo o perfil individual de cada sondagem eou seções do subsolo nos quais devem constar obrigatoriamente nome da firma executora das sondagens o nome do interessado local da obra indicação do número do trabalho e os vistos do desenhista e do engenheiro ou geólogo responsável pelo trabalho diâmetro do tubo de revestimento e do amostrador empregados na execução das sondagens números das sondagems cotas das bocas furos de sondagem com precisão de 10 milímetros linhas horizontais cotadas a cada 5 metros em relação à referência de nível posição das amostras colhidas devendo ser indicadas as amostras não recuperadas e os detritos colhidos por sedimentação as profundidades em relação à boca do furo das transições das camadas e do final das sondagens os índices de resistência à penetração calculados como sendo a soma do número de golpes necessários à penetração no solo dos 30 centímetros finais do amostrador não ocorrendo a penetração dos 45 centímetros do amostrador o resultado do ensaio penetrométrico será apresentado na forma de frações 97 1 PRÁTICAS DE PROJETO ordinárias contendo no numerador os números de golpes e no denominador as penetrações em centímetros obtidas na seqüência do ensaio identificação dos solos amostrados utilizando a NBR 6502 a posição dos nívelis dágua encontrados e as respectivas datas de observaçãoções Indicar se houve pressão ou perda dágua durante a perfuração convenção gráfica dos solos que compõem as camadas do subsolo como prescrito na NBR 6502 datas de início e término de cada sondagem indicação dos processos de perfuração empregados e respectivos trechos bem como as posições sucessivas do tubo de revestimento As sondagens devem ser desenhadas na escala vertical de 1100 Somente nos casos de sondagens profundas e em subsolos muito homogêneos poderá ser empregada escala mais reduzida 24 Sondagem Mista Os equipamentos utilizados serão adequados e especiais para a perfuração de furos com até 400 m de profundidade com diâmetro NX conforme tabela 1 A Contratada deverá dispor de todos os equipamentos empregados normalmente para execução de sondagens a percussão e rotativas tais como tripé ou equivalente hastes tubos de revestimento barriletes amostradores martelo para cravação do amostrador bomba dágua sonda rotativa motor a combustão interna ou elétrico retentor de testemunho e demais equipamentos e acessórios necessários à execução destas sondagens Em terreno alagado ou coberto por lâmina dágua de grande espessura a sondagem será realizada a partir de plataforma flutuante fortemente ancorada totalmente assoalhada que cubra no mínimo a área delimitada pelos pontos de apoio do tripé Empregarseão todos os recursos da sondagem rotativa tais como perfuração cuidadosa manobras curtas coroas e barriletes especiais lama bentonítica e outros de maneira a assegurar boa recuperação de todos os materiais atravessados A redução do diâmetro do furo só poderá ser estabelecida por comprovada necessidade técnica Os diâmetros dos equipamentos utilizados obedecerão à seguinte tabela Tabela1 A perfuração será iniciada após a ancoragem da sonda no solo de maneira a minimizar suas vibrações e impedir seu deslocamento durante a execução da sondagem Para o avanço da sondagem no trecho em solo será empregado processo rotativo executandose entretanto a cada metro ensaios de penetração SPT O avanço do barrilete e a coroa da sonda rotativa será a seco quando acima do nível dágua e com circulação dágua abaixo dele As coroas para perfuração dos trechos em rocha serão diamantadas e os barriletes do tipo duplo livre giratório sem circulação de água pelos testemunhos nos diâmetros NX e BX Sempre que voltar a ocorrer em qualquer profundidade um mínimo de 050 m de material mole ou incoerente será executado de imediato um ensaio de penetração SPT seguido de outros a intervalos de 1 m até serem atingidos os critérios de impenetrabilidade tendose o cuidado de coletar uma amostra íntegra deste material dentro dos critérios estabelecidos 241 Critérios de Paralisação A paralisação e conseqüente conclusão da sondagem será procedida de acordo com o seguinte critério quando durante o processo da perfuração ocorrer 5 m consecutivos de rocha sã com recuperação mínima de 90 por solicitação da Fiscalização 242 Amostragem de Solo Todas as vezes que nas perfurações programadas for encontrado solo ou material incoerente serão feitas medidas de resistência à penetração SPT retirandose cuidadosamente uma amostra íntegra cerca de 100 mm a cada metro de modo a preservar as características estruturais e litológicas do material possibilitando correta classificação e respectiva correlação Esta amostra deverá ser representativa e sua coleta poderá ser feita com o próprio amostrador SPT ou através do barrilete amostrador a seco ou utilizando o mínimo de água de modo a não desagregar a amostra Cuidados especiais serão tomados para que não se amostre material de bucha As amostras assim coletadas serão imediatamente acondicionadas em recipientes de vidro ou plástico rígido copinho com tampa hermética mantendose intactos os cilindros de solos obtidos não amolgar dentro dos copos Se ocorrer mudança de material no intervalo de 1 m de perfuração serão coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais encontrados Esta amostra será identificada por duas etiquetas em papelcartão uma interna e outra colada na parte externa do recipiente com os seguintes dados nome da obra nome do local número da sondagem número da amostra profundidade da amostra Código Diâmetros Aproximados mm Furo Testemunho EX 38 21 AX 48 30 BX 60 42 NX 76 55 HX 100 76 98 1 PRÁTICAS DE PROJETO número de golpes e penetração do ensaio data operador As amostras copinho serão acondicionadas em caixas de madeira apropriadas para transporte Nas caixas serão anotados com tinta indelével os seguintes dados número do furo nome da obra local número da caixa e número de caixas do furo As caixas de amostras deverão permanecer guardadas à sombra em local apropriado 243 Amostragem de Rocha A amostragem será contínua e total mesmo das intercalações de materiais moles incoerentes ou muito fraturados Os testemunhos não deverão apresentarse excessivamente fraturados ou roletados pela ação mecânica do equipamento de sondagem exceto quando se tratar de rochas estratificadas ou xistosas Todos os cuidados serão tomados de modo que a recuperação dos testemunhos não seja inferior a 90 por manobra salvo quando este nível for considerado impossível durante a execução As operações de retirada das amostras do barrilete e de seu condicionamento nas caixas serão feitas cuidadosamente de maneira a serem mantidas as posições relativas dos testemunhos coletados As amostras serão acondicionadas em caixas de madeira padrão No caso de amostras de diversos diâmetros numa mesma caixa serão colocados calços no fundo e nas laterais das divisões das caixas de maneira a garantir sua imobilidade durante o manuseio As caixas serão providas de tampa com dobradiças Os testemunhos serão colocados nas caixas após cada manobra iniciandose pela canaleta adjacente às dobradiças com a parte superior da manobra junto ao seu lado esquerdo As amostras das manobras subseqüentes serão colocadas na caixa sempre observando a seqüência de profundidade das amostras e o andamento da esquerda para a direita e da dobradiça para fora As amostras de cada manobra serão isoladas transversalmente nas canaletas das caixas por um taco de madeira fixado de imediato Neste taco será anotada a profundidade da amostra com tinta indelével No taco que isola a última manobra do furo constará além da profundidade final do furo a palavra FIM No caso de ser empregado num determinado intervalo o avanço da sondagem pelo processo a percussão as amostras assim coletadas serão acondicionadas nas mesmas caixas das amostras de rotação segundo a seqüência de sua obtenção Na tampa e num dos lados menores da caixa serão anotados com tinta indelével os seguintes dados número do furo nome da obra local número da caixa e o número de caixas do furo Durante a realização das sondagens as caixas com testemunhos serão armazenadas junto às sondas em local protegido contra intempéries Ao término da sondagem as tampas das caixas de amostras serão fixadas com parafusos e levadas até o local apropriado ou indicado pela Fiscalização 244 Apresentação dos Resultados Os resultados preliminares de cada sondagem serão apresentados para uma primeira análise em boletim onde constem basicamente nome da obra e interessado identificação e localização do furo inclinação do furo diâmetro da sondagem e tipo de barrilete utilizado tipo e número da coroa utilizada cota da boca do furo data de execução nome do sondador e da Contratada tabela com observações de nível dágua como data hora leitura profundidade do furo anomalias detectadas profundidade de água instalação de obturador com sua cota e outras posição final do revestimento resultados dos ensaios de penetração com o número de golpes e avanço em centímetros para cada terço de penetração do amostrador resultados dos ensaios de lavagem por tempo indicando intervalo ensaiado avanço em centímetros e tempo de operação da peça de lavagem número de peças de testemunhos por metro segundo trechos de mesmo padrão de fraturamento recuperação dos testemunhos em porcentagem por manobra No caso de não ter sido atingido o nível da água deverá constar no boletim furo seco Os resultados finais de cada sondagem mista serão apresentados na forma de perfis individuais na escala 1100 onde constem todos os dados solicitados tal como classificação geológica grau de alterabilidade e fraturamento e geotécnica dos materiais atravessados efetuada por geólogo ou engenheiro experiente O número de peças e a recuperação dos testemunhos deverão constar de gráficos com suas variações em profundidade 99 1 PRÁTICAS DE PROJETO Com o relatório final serão entregues os seguintes documentos texto explicativo com critérios de descrição das amostras correlações e interpretações adotadas nos testes executados bem como outras informações de interesse e bem assim o nome e a assinatura do responsável pela Contratada planta de localização das sondagens ou na falta desta esboço com distâncias aproximadas e as amarrações possíveis 25 Ensaios de Campo 251 Ensaio de Penetração O ensaio de penetração de acordo com o método SPT será executado a cada metro a partir de 1 m de profundidade de sondagem As dimensões e detalhes construtivos do penetrômetro SPT deverão estar rigorosamente de acordo com o indicado Não será admitido o ensaio penetrométrico sem a válvula de bóia especialmente em terrenos não coesivos ou abaixo do nível dágua O fundo do furo deverá apresentarse satisfatoriamente limpo Caso se observem desmoronamentos da parede do furo o tubo de revestimento será cravado de tal modo que sua boca inferior nunca fique abaixo da cota do ensaio penetrométrico Nos casos em que mesmo com o revestimento cravado ocorrer fluxo de material para o furo o nível dágua no furo será mantido acima do nível dágua do terreno por adição de água Nestes casos a operação de retirada do equipamento de perfuração será feita lentamente O ensaio de penetração consistirá na cravação do barrilete amostrador através do impacto sobre a composição do hasteamento de um martelo de 65 kg caindo livremente de uma altura de 75 cm O martelo para cravação do amostrador será erguido manualmente com auxílio de uma corda e polia fixada no tripé É vedado o emprego de cabo de aço para erguer o martelo A queda do martelo darseá verticalmente sobre a composição com a menor dissipação de energia possível O martelo deverá possuir uma haste guia onde estará claramente assinalada a altura de 75 cm O barrilete será apoiado suavemente no fundo do furo assegurandose que sua extremidade se encontre na cota desejada e que as conexões entre as hastes estejam firmes e retilíneas A ponteira do amostrador não poderá estar fraturada ou amassada Colocado o barrilete no fundo do furo serão assinaladas com giz na porção de haste que permanece fora do revestimento três trechos de 15 cm cada um referenciados a um ponto fixo no terreno A seguir o martelo será suavemente apoiado sobre a composição de hastes anotandose a eventual penetração observada Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45 cm no procedimento acima iniciarseá a cravação do barrilete através da queda do martelo Cada queda do martelo corresponderá a um golpe e serão aplicados tantos golpes quantos forem necessários à cravação de 45 cm do amostrador Serão anotados o número de golpes e a penetração em centímetros para a cravação de cada terço do barrilete ou o número de golpes e a penetração respectiva O valor da resistência à penetração consistirá no número de golpes necessários à cravação dos 30 cm finais do barrilete A cravação do barrilete será interrompida quando se obtiver penetração inferior a 5 cm durante 10 golpes consecutivos não se computando os cinco primeiros golpes do teste O número máximo de golpes num mesmo ensaio será de 50 Nestas condições o terreno será considerado impenetrável ao SPT Atingidas as condições acima definidas os ensaios de penetração serão suspensos sendo reiniciados quando em qualquer profundidade voltar a ocorrer material suscetível de ser submetido a este tipo de ensaio no caso da sondagem prosseguir pelo processo rotativo 252 Ensaios de Lavagem por Tempo Consiste na aplicação do processo definido em sondagens mistas por trinta minutos anotandose os avanços obtidos a cada período de dez minutos Quando forem obtidos avanços inferiores a 5 cm por período em três períodos consecutivos de dez minutos o material será considerado impenetrável à lavagem Na profundidade onde a penetração for inferior a 5 cm durante 10 golpes consecutivos não se computando os cinco primeiros golpes do teste recomendase a execução de dois pares de ensaios SPT e lavagem por tempo em níveis consecutivos do terreno de forma a permitir uma correlação entre os valores de resistência à penetração e à lavagem por tempo para as condições do terreno e do equipamento de lavagem empregado 253 Ensaios de Infiltração O equipamento necessário à sua execução constará de bomba de água com capacidade mínima de 40 litros por minuto hidrômetro em boas condições com divisões de escala em litros testado no início de cada furo e sempre que houver suspeita de mau fornecimento Não deverá apresentar desvio superior a 10 do valor real na faixa de vazão entre 10 e 40 Lmin É vedado o uso de curvas de calibração tambor graduado em litros com capacidade de aproximadamente 200 litros provetas ou latas graduadas a cada 50 centímetros cúbicos com capacidade mínima de 1 litro funil com rosca para acoplamento no revestimento com redução mínima de 25 centímetros e diâmetro maior de no mínimo 20 centímetros escarificador constituído por uma haste decimétrica de madeira com pregos sem cabeça semicravados 100 1 PRÁTICAS DE PROJETO Quando a nível da coluna dágua é mantido constante durante todo o tempo da absorção dágua o ensaio é denominado ensaio de infiltração a nível constante quando a coluna dágua varia ao longo do tempo de medida o ensaio é chamado de ensaio de infiltração a nível variável A execução de ensaios de infiltração e penetração num mesmo furo será limitada ao trecho abaixo do nível dágua ou onde avanço da sondagem for feito pelo método de lavagem Ensaios de infiltração acima destes limites serão feitos em um novo furo deslocado de 3 m em relação ao primeiro A parede do furo no horizonte do solo a ser ensaiado será desobstruída por raspagem com o escarificador O revestimento será estendido até um mínimo de 08 m acima do nível do terreno e enchido com água até sua boca Será executado o ensaio de infiltração a nível variável quando a carga hidráulica no trecho ensaiado for superior a 02 kgcm2 2 m e quando a velocidade de rebaixamento de água no tubo de revestimento for inferior a 10 cmmin O ensaio a nível variável será feito através da medida do nível dágua dentro do revestimento a cada minuto durante 10 minutos após a manutenção do tubo de revestimento cheio dágua até a boca durante 10 minutos no mínimo O ensaio a nível constante consiste na medida da absorção dágua estabilizada a cada minuto durante 10 minutos Entendese que as leituras de absorção dágua estão estabilizadas quando não for observada uma variação progressiva nos valores lidos a diferença entre leituras isoladas e seu valor médio não superar 20 As medidas de absorção dágua no ensaio a nível constante serão feitas com hidrômetro acoplado à canalização da bomba quando forem superiores a aproximadamente 10 Lmin com proveta graduada quando forem inferiores a aproximadamente 1 Lmin e com tambor graduado nos casos intermediários 254 Ensaios de Placa Os ensaios de placa tem por finalidade a determinação do coeficiente de recalque ou módulo de reação ou módulo de Westergaard de solos ou camadas de pavimentos Para a execução dos ensaios de placa deverão ser consultadas as seguintes normas DNER Manual de Pavimentos Rígidos Volume 2 ASTM d119664 Standard Method for Non Repetitive Static Pile Load Tests of Soils and Flexible Pavements Components for Use in Evaluation and Design of Airport and Highway Pavements Reapproved 1977 26 Ensaios de Laboratório 261 Umidade Natural Será determinada na estufa em amostras deformadas no caso de não estarem alteradas pela água de lavagem e em amostras indeformadas Ambas especialmente acondicionadas para não perderem umidade 262 Densidade Natural A densidade natural ou peso específico aparente natural será determinada em amostras indeformadas na umidade natural pelo método da balança hidrostática 263 Análise Granulométrica A análise granulométrica por peneiramento será executada de acordo com os métodos NBR 6508 e NBR 7181 264 Densidade Real dos Grãos Será determinada pelo método NBR 6508 265 Limites de Liquidez e Plasticidade ou Limites de Atterberg Serão executados com amostra natural sem nunca ter sido submetida à secagem prévia Os grãos maiores que a peneira n 10 serão retirados manualmente Os ensaios serão executados de acordo com os procedimentos e recomendações do capítulo II da publicação Soil Testing for Engineers TW Lambe 266 Ensaio de Permeabilidade Será executado em amostras indeformadas e de acordo com os procedimentos contidos no capítulo VI do Soil Testing for Engineers TW Lambe 267 Ensaio de Adensamento Será executado em amostra indeformada de acordo com o capítulo IX do Soil Testing for Engineers de TW Lambe 268 Ensaio de Compressão Simples Será executado de acordo com o capítulo XII do Soil Testing for Engineers de TW Lambe 269 Ensaio de Cisalhamento Direto Será realizado de acordo com o capítulo X do Soil Testing for Engineers de TW Lambe 2610 Ensaios de Compressão Triaxial Dependendo do tipo de solicitação a que o solo estará submetido as amostras serão ensaiadas num dos seguintes tipos de ensaio de compressão triaxial ensaio triaxial adensado não drenado ensaio triaxial adensado drenado ensaio triaxial com s1 constante e s3 decrescente ensaio triaxial sem deformação lateral Para a execução dos ensaio triaxiais o laboratório deverá dispor de equipamentos e células triaxiais Wykeham Farrance Geonor ou similar 101 1 PRÁTICAS DE PROJETO O procedimento para a execução e apresentação dos resultados obedecerão aos métodos recomendados no The Triaxial Test de Bishop e Henkel 2611 Ensaio de Compactação Será executado de acordo com os métodos DNERDPT M4764 e DPTM4864 O ensaio em solos finos será feito a partir da amostra natural sem secagem prévia não passando o material na peneira de 476 mm 2612 Índice de Suporte Califórnia de Solos Utilizando amostras não trabalhadas será executado de acordo com o método DNERDPTM4964 2613 Equivalente de Areia Será executado de acordo com o método DNERDPT M5463 2614 Massa Específica Aparente do Solo In Situ com Emprego do Frasco de Areia Será executado de acordo com o método DNERDPT M9264 2615 Determinação da Umidade pelo Método Expedito Speedy Será executado de acordo com o método DNERDPT M5264 2616 Abrasão Los Angeles Será executado de acordo com o método DNERDPT M3564 2617 Durabilidade do Agregado Soundness Test Será executado de acordo com o método DNERDPT M8964 2618 Adesividade de Agregado Graúdo e Ligante Betuminoso Será executado de acordo com o método DNERDPT M7863 2619 Dosagem de Misturas Betuminosas pelo Método Marshall Será executado de acordo com o método DNERDPT M4364 2620 Densidade de Misturas Betuminosas Será executado de acordo com o método DNERDPT M1664 2621 Porcentagem de Betume em Misturas Betuminosas Será executado de acordo com o método DNER DPTM5363 2622 Dosagem de Misturas Estabilizadas Granulometricamente Será executado de acordo com o método DERSP M72 2623 Dosagem de Solo cimento pelo Processo de Resistência à Compressão Será executado de acordo com o método DERSP M6265 27 Convenções Deverão ser adotadas as convenções para sondagens e mapeamento geológico conforme Anexo 2 3 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES A execução de Serviços Geotécnicos deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6457 Preparação de Amostras de Solo para Ensaio Normal de Compactação e Ensaio de Caracterização Método de Ensaio NBR 6458 Determinação da Absorção e das Massas Específicas Aparentes dos Grãos de Pedregulhos Retidos na Peneira de 48 mm Método de Ensaio NBR 6459 Determinação do Limite de Liquidez dos Solos Método de Ensaio NBR 6484 Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento de Solos Procedimento NBR 6502 Rochas e Solos Terminologia NBR 6508 Determinação da Massa Específica de Grãos do Solo Método de Ensaio NBR 7180 Determinação do Limite de Plasticidade dos Solos Método de Ensaio NBR 7181 Análise Granulométrica de Solos Método de Ensaio NBR 7182 Ensaio Normal de Compactação de Solos Método de Ensaio NBR 7183 Determinação do Limite e Relação de Contração de Solos Método de Ensaio NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas e Métodos de Ensaios do DNER Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 102 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO acondicionamento das amostras identificação das amostras transporte e armazenamento destino das amostras 213 Sondagens a Percussão equipamentos número da sondagem diâmetro ou diâmetros da sondagem profundidade a ser atingida critérios de paralisação número de amostras acondicionamento das amostras identificação das amostras transporte e armazenamento destino das amostras 214 Sondagens Mistas equipamentos número da sondagem diâmetro ou diâmetros da sondagem profundidade a ser atingida critérios de paralisação número de amostras acondicionamento das amostras identificação das amostras transporte e armazenamento destino das amostras 22 Ensaios de Campo 221 SPT Standard Penetration Test tipo de amostrador e suas características espaçamento ou intervalo entre os ensaios quando executar peso do martelo altura de queda critérios de impenetrabilidade 222 Ensaios de Lavagem por Tempo equipamento condições a executar como será executado critérios 223 Ensaios de Infiltração equipamentos necessários quando executar SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de Serviços Geotécnicos 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos Serviços Geotécnicos necessários à elaboração do projeto da edificação deverá ser elaborada uma planta com a representação do terreno de implantação contendo a localização das sondagens a serem executadas As sondagens deverão ser numeradas obedecendose a uma seqüência numérica crescente e contínua Quando for recomendado o aproveitamento de serviços já executados e disponíveis estabelecer diretrizes para este aproveitamento As especificações dos Serviços Geotécnicos deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Sondagens 211 Sondagens a Trado número da sondagem profundidade a ser atingida número de amostras a serem coletadas quantidade de cada amostra acondicionamento das amostras identificação das amostras transporte e armazenamento destino das amostras 212 Poços de Inspeção equipamentos número da sondagem diâmetro ou seção do poço profundidade a ser atingida número de amostras deformadas número de blocos indeformados profundidade das amostragens quantidade de cada amostra dimensões do bloco indeformado 103 1 PRÁTICAS DE PROJETO como executar critérios tipo do ensaio com carga variável ou carga constante 224 Ensaio de Palheta Vane Test equipamento trechos a ensaiar critérios 225 Prova de Carga tipo da prova dimensões da placa tipo de carregamento 23 Ensaios de Laboratório equipamento tipo de ensaio método de ensaio 104 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 2 CONVENÇÕES GRÁFICAS PERMEABILIDADE in situ NO FURO PERDA DÁGUA SOB PRESSÃO AMOSTRA PRESERVADA EM FRASCO AMOSTRA PRESERVADA EM SACO DE LONA AMOSTRA PRESERVADA EM FRASCO C VEDAÇÃO ESPECIAL AMOSTRAGEM Shelby AMOSTRAGEM Embolo Estacionário AMOSTRAGEM Denison BLOCO INDEFORMADO FRATURA LINEAÇÃO COM MERGULHO MEDIDO LINEAÇÃO AEROFOTOGRAFICA ATITUDE DE CAMADA ATITUDE DE JUNTA ABERTA HORIZONTAL ATITUDE DE CAMADA VERTICAL ATITUDE DE JUNTA ABERTA ATITUDE DE JUNTA ABERTA HORIZONTAL ATITUDE DE JUNTA ABERTA VERTICAL ATITUDE DE JUNTA FECHADA ATITUDE DE XISTOSIDADE ATITUDE DE XISTOSIDADE VERTICAL ATITUDE XISTOSIDADE HORIZONTAL DOBRA ANTICLINAL DOBRA SINCLINAL DOBRA ANTICLINAL MERGULHANTE DIREÇÃO E MERGULHO DE CAMADAS INVERTIDAS DIQUE MINA EM EXPLORAÇÃO MINA ABANDONADA PEDREIRA JAZIDA DE SOLO DEPÓSITO COLUVIAL ESTÁVEL ÁREA DE EROSÃO VOÇOROCAS AFLORAMENTO DE ROCHA CONTATO GEOLÓGICO NÍTIDO CONTATO GEOLÓGICO INFERIDO CONTATO GEOLÓGICO TRANSICIONAL FALHA DE MOVIMENTO CONHECIDO FALHA DE MOVIMENTO DESCONHECIDO FALHA DE REJEITO VERTICAL FALHA DE REJEITO HORIZONTAL FALHA INFERIDA SOLOS ARGILA SILTE AREIA PEDREGULHO FRAGMENTO DE ROCHA E MATACÃO MATERIAL ORGÂNICO ARGILA SILTOSA ARGILA ARENOSA SILTE ARGILOSO AREIA ARGILOSA SILTE ARENOSO AREIA SILTOSA ATERRO DEPÓSITO DE TALUS ROCHAS GRANITO Gr GRANODIORIOTO Gn SIENITO E DIORITO APLITO E RIOLITO GABRO Ga DIABASIO d BASALTO Ba MIGMATITO HOMOGÊNEO Mh MIGMATITO HETEROGÊNEO Mhe GNAISSE G XISTO X FILITO F QUARTZITO Qt ARENITO A ROCHAS ANFIBOLITO Anf DOLOMITO SILTITO ARGILITO E FOLHELHO CÁLCARIO Ca MÁRMORE Mr ARDÓSIA ITABIRITO It BRECHA ROCHAS ULTRABÁSICAS E SUAS ALTERAÇÕES BASALTO VESICULAR BASALTO AMIGDALOIDAL CONGLOMERADO CONCREÇÕES 110 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 3 AMOSTRADOR PADRÃO SPT φφφφφe 5040 2 φφφφφi 3493 1 38 111 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 4 CAIXA DE TESTEMUNHOS Hx Nx Bx Ax Ex a 78 56 43 34 27 b 275 275 275 275 275 cel 3 4 5 6 7 MEDIDAS DAS CAIXAS NOTAS LATERAL COM TINTA BRANCA LETRAS COM TINTA VERMELHA MEDIDAS EM mm CAIXA FEITA COM MADEIRA APLAINADA 112 1 PRÁTICAS DE PROJETO SERVIÇOS PRELIMINARES DEMOLIÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Demolição 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Demolição Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar os métodos e a seqüência de operações executivas a serem aplicadas na demolição total ou parcial de uma edificação bem como os reforços e proteções de instalações ou edificações vizinhas ou partes remanescentes da edificação 22 Demolição Convencional Demolição executada com equipamentos manuais ou mecânicos 23 Demolição com Explosivos Demolição executada com emprego de explosivos 24 Implosão Demolição realizada através de uma seqüência de explosões combinadas de modo a convergir os destroços da edificação para a área central de sua implantação 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Conhecer a localização da edificação a ser demolida em relação às edificações vizinhas 32 Verificar o tipo e a utilização das edificações vizinhas 33 Obter informações sobre a localização de redes de serviços públicos como água eletricidade gás telefonia e outras 34 Conhecer o tipo de material empregado na edificação a ser demolida identificando os principais componentes estruturais 35 Conhecer os elementos a ser preservados na demolição devido a seu valor histórico ou econômico 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Selecionar os métodos de demolição da edificação considerando além dos demais fatores o valor dos componentes a serem preservados oureaproveitados 42 Planejar a seqüência da demolição de forma a não haver riscos ao pessoal envolvido nos serviços de demolição ou causar danos às edificações vizinhas ou à parte remanescente da edificação 43 Prever sistemas especiais de proteção das edificações vizinhas ou parte remanescente da edificação e das redes de distribuição de utilidades subterrâneas ou aéreas 44 Prever sistemas de segurança para o pessoal em trabalho bem como para os pedestres e veículos em trânsito na divisa da área 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste no estudo de viabilidade técnica e econômica da demolição comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de execução recursos disponíveis segurança e outros fatores específicos Nesta etapa serão delineadas todos os serviços necessários à execução da demolição em atendimento às normas e ao Caderno de Encargos obedecidas as diretrizes de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas ou esquemas da edificação em escala adequada com indicação das partes a serem demolidas protegidas e preservadas relatório justificativo contendo os estudos comparativos entre os diversos métodos de demolição aplicáveis à edificação de conformidade com a Prática Geral de Projeto 113 1 PRÁTICAS DE PROJETO 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar inclusive definição áreas a serem protegidas e preservadas de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da demolição fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas ou esquemas da edificação em escala adequada com indicação das áreas a serem protegidas e preservadas inclusive edificações e instalações vizinhas desenhos do método de demolição com indicação da seqüência de operações e da proteção das partes da edificação a serem conservadas ou das edificações vizinhas quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado da demolição baseado em quantitativos de materiais e serviços relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de demolição da edificação Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes necessários à perfeita execução da demolição Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas ou esquemas da edificação conforme o Projeto Básico com indicação precisa das áreas a serem protegidas e preservadas inclusive edificações e instalações vizinhas desenhos de detalhes do método de demolição com indicação da seqüência de operações e detalhes de proteção das partes da edificação a serem conservadas ou das edificações vizinhas relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto que contenha se for o caso a localização e o cálculo das quantidades de explosivos necessários à demolição bem como dos volumes dos materiais a serem removidos e distâncias de transporte pertinentes ao projeto de demolição 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Demolição deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR5682 Contratação Execução e Supervisão de Demolições Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 114 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Demolição 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Demolição Convencional local interferências existentes e materiais reaproveitáveis proteções necessárias método adotado seqüência executiva equipamentos transporte e destino dos materiais provenientes da demolição limpeza final da área 22 Demolição com Explosivos local interferências existentes e materiais reaproveitáveis proteções e reforços necessários preparação da edificação seqüência executiva materiais e equipamentos transporte e destino dos materiais provenientes da demolição limpeza final da área 115 1 PRÁTICAS DE PROJETO SERVIÇOS PRELIMINARES TERRAPLENAGEM 27 Fundação de Aterro Terreno sobre o qual serão executadas as operações de aterro 28 Serviços Preliminares ou Preparo do Terreno Operações de desmatamento destocamento e limpeza do terreno destinadas ao preparo para execução das operações de corte ou aterro 29 Empréstimo Serviço de escavação em áreas previamente selecionadas destinado a prover ou complementar o volume necessário à constituição dos aterros por insuficiência do volume dos cortes por motivos de ordem tecnológica de seleção de materiais ou por razões de ordem econômica 210 Operações de Corte Operações que compreendem escavação dos materiais constituintes do terreno natural até as cotas indicadas no projeto transporte dos materiais escavados para aterros ou bota foras remoção das camadas de má qualidade para o preparo das fundações de aterros 211 Operações de Aterro Operações que compreendem Descarga espalhamento conveniente umedecimento ou aeração e compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos para a construção do corpo e da camada final do aterro 212 BotaFora Local destinado ao depósito de materiais em excesso ou que tecnicamente não atendam às exigências do projeto para uso em aterros 213 Classificação de Materiais Os materiais ocorrentes nos cortes ou nos aterros serão classificados em conformidade com as seguintes definições 2131 Materiais de 1a Categoria Compreendem solos em geral residual ou sedimentar seixos rolados ou não com diâmetro máximo inferior a 015 metro qualquer que seja o teor de umidade que apresentem 2132 Materiais de 2a Categoria Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não alterada cuja SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Terraplenagem 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Terraplenagem Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a elaboração de projetos de terraplenagem para a implantação de edificações 22 Terraplenagem Conjunto de operações executivas de escavação transporte distribuição e compactação de volumes de solo ou material rochoso a fim de adaptar a conformação natural do terreno às condições de implantação da edificação 23 Terrapleno Terreno resultante da terraplenagem 24 Talude Superfície inclinada do terrapleno resultante de corte ou aterro 25 Berma Banqueta Alargamento executado em cortes e aterros para a diminuição da inclinação do talude e implantação de dispositivos de drenagem 26 Compactação Conjunto de operações de compressão com equipamentos manuais ou mecânicos destinado a conferir ao solo ou material rochoso um estado mais denso pela diminuição do índice de vazios enquadrandoo nas características exigidas no projeto em termos de grau de compactação densidade máxima e umidade ótima 116 1 PRÁTICAS DE PROJETO remoção se processe por combinação de equipamentos de escarificação pesados ou eventualmente o uso de explosivos ou processos manuais adequados Estão incluídos nessa classificação os blocos de rocha de volume inferior a 200 m3 ou pedras com diâmetro médio compreendido entre 015 e 100 metro 2133 Materiais de 3a Categoria Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à da rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 100 metro ou de volume igual ou superior a 200 m3 cuja extração e redução a fim de possibilitar o carregamento se processem somente com o emprego contínuo de explosivos 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura sistema viário e paisagismo verificando as diretrizes estabelecidas quanto às cotas de terraplenagem 32 Conhecer a geologia local objetivando identificar e classificar os materiais nas diversas categorias existentes para efeito de escavação e identificação da natureza dos solos disponíveis para eventual empréstimo 33 Obter o levantamento planialtimétrico do local de forma a permitir o cálculo e a distribuição dos volumes envolvidos na terraplenagem 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Conhecer em detalhe todo o projeto geométrico de arquitetura e de paisagismo definindo as regiões de corte e aterro bem como as suas alturas 42 Efetuar uma programação adequada de sondagens e ensaios para os estudos de estabilidade de taludes de corte estabilidade de taludes de aterro materiais de empréstimo fundação de aterro 43 Realizar estudos geotécnicos visando definir as características físicas e resistência dos solos existentes nos cortes e nas áreas de empréstimo quando necessário bem como definir as inclinações dos taludes de cortes e aterros e estudar as características físicas de resistência e compressibilidade dos terrenos de fundação dos aterros 44 Desenvolver os estudos de estabilidade de taludes de cortes e aterros de acordo com teoria da Mecânica dos Solos justificando a sua utilização 45 Definir as inclinações de taludes estáveis e as bermas necessárias 46 Desenvolver os estudos das jazidas para materiais de empréstimos 47 Definir os materiais utilizáveis nas obras de terraplenagem 48 Indicar a origem e destino das jazidas relacionadas para utilização na obra 49 No caso de fundação de aterros em solos moles e compressíveis será necessário programar as sondagens e ensaios específicos estudar os recalques ao longo do tempo estudar a estabilidade da fundação do aterro definir a necessidade de bermas de equilíbrio estudar quando necessário processos para aceleração dos recalques 410 Estudar e propor o tipo de proteção dos taludes de corte e aterro contra os efeitos da erosão 411 Indicar a distribuição dos materiais provenientes de cortes para os aterros projetados 412 Estudar os métodos executivos mais adequados para a execução da terraplenagem 413 Definir os equipamentos adequados para os serviços previstos 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste no estudo de viabilidade técnica e econômica da terraplenagem comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de execução e manutenção recursos disponíveis segurança e adequação da terraplenagem à implantação da edificação e outros fatores específicos Nesta etapa serão delineadas todos os serviços necessários à execução da terraplenagem em atendimento às normas e ao Caderno de Encargos obedecidas as diretrizes de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral do terreno em escala adequada com a conformação e localização dos cortes e aterros seções transversais indicativas da solução relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura sistema viário paisagismo e demais projetos 117 1 PRÁTICAS DE PROJETO 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar inclusive definição de inclinação de taludes de cortes e aterros de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da terraplenagem fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas gerais do levantamento planialtimétrico do local com a indicação dos serviços de terraplenagem a ser executados seções transversais em espaçamento compatível com a conformação do terrapleno com a indicação da inclinação adotada para os taludes e das cotas finais de terraplenagem preferencialmente em escala 150 quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado da terraplenagem baseado em quantitativos de materiais e serviços relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura sistema viário paisagismo e demais projetos 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de terraplenagem para a implantação da edificação Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução da terraplenagem Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas gerais conforme Projeto Básico seções transversais conforme projeto básico com definição dos tipos de tratamento recomendados e demais características de cortes e aterros relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto que contenha a distribuição e natureza dos materiais envolvidos cálculos dos volumes de corte e de aterro e caso necessário a localização caracterização e cálculo dos volumes de empréstimo e botafora planilhas de serviço notas de serviço contendo todas as cotas e distâncias necessárias á execução do movimento de terra envolvido no projeto de terraplenagem Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Terraplenagem deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Norma de Projeto de Terraplenagem do DNER Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 118 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO acabamento dos taludes 22 Aterros local tipo e procedência do material equipamentos seqüência e operações de execução espessura das camadas energia de compactação desvio de umidade com relação à umidade ótima na energia especificada grau de compactação CBR mínimo e expansão máxima para os materiais que constituirão o corpo do aterro CBR de projeto e expansão máxima para a camada final de terraplenagem conformação incluindo taludes e bermas sistemas de drenagem superficial e profunda acabamento dos taludes 23 Sistemas de Proteção contra Erosão local tipo características dos materiais seqüência e operações de execução acabamento SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Terraplenagem 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Cortes local equipamentos para execução equipamentos para transporte de material escavado seqüência e operações de execução destino do material escavado conformação incluindo taludes e bermas sistemas de drenagem superficial e profunda 119 1 PRÁTICAS DE PROJETO SERVIÇOS PRELIMINARES REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de sistemas para Rebaixamento de Lençol Freático 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Rebaixamento de Lençol Freático Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de equipamentos para rebaixamento de lençol freático de modo a permitir a execução de serviços e obras abaixo da superfície do terreno 22 Trincheira Impermeável Trincheira contínua preenchida com material impermeável normalmente executada através de paredes diafragma estacas justapostas ou estacaspranchas 23 Drenagem a Céu Aberto Sistema de rebaixamento onde a água que entra na escavação é bombeada de canaletas ou trincheiras laterais e poços rasos situados no interior da vala 24 Tubo Drenante Tubo poroso ou perfurado instalado previamente em valeta central ou lateral à área a ser escavada O rebaixamento é realizado através de bombas instaladas na superfície e conectadas às extremidades dos tubos drenantes 25 Drenos Horizontais ou Suborizontais Tubos perfurados instalados em perfurações previamente abertas nos taludes ou paredes de vala a fim de captar a água subterrânea em pontos mais afastados da escavação 26 Ponteiras Filtrantes Tubos perfurados e dotados de filtros instalados no terreno a pequenas distâncias entre si e ligados a uma central de bombeamento através de um coletor 27 Poços Injetores e Ejetores Sistema composto por dois tubos concêntricos poços ejetores ou dois tubos paralelos poços injetores instalados em préfuro Na extremidade inferior do tubo interno poços ejetores ou de um dos tubos paralelos poços injetores são instalados o bico injetor Venturi e o obturador Todo o conjunto é apoiado no topo do filtro formando um espaço confinado A sucção da água do lençol é realizada pela subpressão obtida através da circulação forçada de água 28 Poço Profundo Poço constituído por tubo perfurado envolto em material filtrante adequado instalado em préfuro O rebaixamento é feito através de bomba conectada ao tubo situado no fundo do poço 29 Dreno Vertical de Areia Perfuração preenchida com material filtrante adequado com a finalidade de auxiliar o rebaixamento do lençol freático interligando extratos permeáveis alternados por extratos impermeáveis 210 Piping Erosão interna ou carreamento de partículas de solo pela percolação de água causando a formação de microcanais no interior do maciço 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Integrar o projeto de rebaixamento do lençol freático com os projetos de terraplenagem arquitetura fundações e estruturas 32 Conhecer as características geológicas e geotécnicas da região através de pesquisas bibliográficas e dados existentes 33 Completar e detalhar sempre que necessário os estudos de geologia regional com observações locais de superfície e com sondagens geotécnicas para a subsuperfície 34 Realizar estudos geotécnicos para permitir o 120 1 PRÁTICAS DE PROJETO conhecimento adequado das características de cada tipo de solo existente e seu respectivo comportamento 35 Conhecer as características hidrogeológicas do local como tipos posições e comportamento dos aqüíferos redes de fluxo proximidade de rios e lagos e a existência de obras já executadas que possam alterar as condições naturais de percolação de água Deverão ser analisadas também as características físicoquímicas da água pH e temperatura entre outras 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Escolher o método de rebaixamento de lençol dágua considerando entre outros fatores o tipo de obra a ser executada a geometria e as dimensões da escavação a localização e a facilidade de acesso à área de trabalho a proximidade de edifícios ou grandes estruturas e os métodos construtivos da obra 42 Analisar os custos de implantação dos diversos sistemas possíveis em função do prazo da obra Todos os fatores deverão ser considerados em conjunto para se chegar a soluções econômicas e seguras compatíveis com os prazos previstos para a execução dos serviços e obras 43 Ponderar os aspectos de utilização dos materiais equipamentos e empresas especializadas nos diferentes métodos de controle dágua subterrânea em função das disponibilidades da região 44 Considerar sempre que necessário os efeitos negativos causados pelo rebaixamento do lençol freático na estabilidade e integridade das edificações ou estruturas vizinhas pela introdução de recalques nas fundações 45 Uma vez definido o método de rebaixamento do lençol freático mais adequado a disposição geométrica dos elementos intervenientes no processo de controle dágua subterrânea deverá ser calculada através de uma das teorias desenvolvidas pela Mecânica dos Solos de utilização consagrada e de perfeita adaptação à área de execução dos serviços e obras 46 Para obras de grande porte prever a possibilidade da utilização associada de diferentes processos de rebaixamento do lençol freático 47 No caso de utilização de controle de fluxo de água subterrânea através de trincheiras impermeáveis deverão ser analisados os seguintes itens definição do método executivo da trincheira e dos materiais a serem empregados na contenção da escavação disposição da trincheira em planta considerando o acesso dos equipamentos de execução determinação da profundidade da trincheira considerando as condições de execução e o fluxo da água subterrânea dimensionamento da trincheira sob a ação de empuxos de terra e hidrostáticos eventual estudo de piping no caso de escavação à jusante da trincheira e presença de solos arenosos 48 No caso de utilização de drenagem a céu aberto ou de tubos drenantes deverão ser analisados os seguintes ítens disposição das canaletas valetas e trincheiras em planta considerando a interferência com a estrutura de fundação a ser edificada estudo da locação das bombas de sucção e do seu dimensionamento em função da vazão considerada 49 Se adotado o processo de drenos horizontais ou suborizontais deverão ser analisados os seguintes itens disposição geométrica dos drenos determinação da profundidade dos drenos em função da rede de fluxo que se pretende estabelecer no maciço características de proteção do dreno e condições de captação da água infiltrada 410 No caso de utilização de ponteiras filtrantes poços injetores ejetores ou poços com bomba submersa deverão ser analisados os seguintes itens a disposição geométrica em planta e determinação da profundidade dos elementos de rebaixamento de lençol freático considerando a nova posição que se pretende estabelecer para o lençol dimensionamento dos equipamentos de bombeamento 411 Em todos os processos que utilizam sistemas eletro mecânicos de bombeamento deverá ser dimensionado um sistema de reserva bem como um gerador de emergência para evitar a interrupção do processo de rebaixamento 412 Deverá também ser realizado o dimensionamento hidráulico de todo o conjunto de tubulações de recebimento de água e o estudo de como e para onde dirigir a água captada do subsolo 413 A determinação dos parâmetros das diferentes camadas do solo principalmente dos coeficientes de permeabilidade deverá ser adequadamente justificada quer através de ensaios específicos quer através de correlações consagradas pela Mecânica dos Solos 414 Quando necessário em função da dimensão da obra deverá ser prevista a implantação de indicadores de nível e piezômetros para aferição da posição do lençol freático durante a execução dos serviços e obras 121 1 PRÁTICAS DE PROJETO 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na análise de dados geológicos geotécnicos e hidrogeológicos da área e estudo de viabilidade técnica e econômica do rebaixamento de lençol freático comparando as diversas soluções alternativas A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Este estudo poderá eventualmente conduzir à necessidade de investigação geotécnica complementar para a definição do sistema Nesta etapa serão delineadas todos os serviços necessários à implantação da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenho esquemático da solução a ser adotada com indicação das características principais do sistema relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto incluindo o eventual programa de investigações geotécnicas adicionais O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura fundações terraplenagem e demais projetos 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar baseada eventualmente no resultado de estudos e pesquisas programadas na etapa anterior de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução do rebaixamento do lençol freático fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de locação dos componentes do sistema com indicação da localização da casa de bombas vazões e diâmetros das canalizações cotas e detalhes dos demais elementos quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado do rebaixamento de lençol freático baseado em quantitativos de materiais e serviços relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Fundações Terraplenagem e demais projetos 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de rebaixamento de lençol freático para a implantação da edificação Conterá de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução do rebaixamento de lençol freático Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de locação conforme Projeto Básico com ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos do sistema relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de maneira a estar perfeitamente harmonizados 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de rebaixamento de lençol freático deverão atender também as seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6122 Projeto e Execução de Fundações Procedimento NBR 6484 Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento de Solos NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 122 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO metodologia de execução equipamento características das tubulações empregadas tipo e características do sistema a vácuo empregado e limitação do número de ponteiras por sistema 24 Sistema de Rebaixamento através de Poços InjetoresEjetores ou Poços Profundos com Bomba Submersa local metodologia executiva equipamento características físicoquímicas dos materiais empregados para garantir a estabilidade da perfuração características das tubulações empregadas características dos materiais de filtro características das bombas e motores empregados critérios para ligação ou acionamento do sistema critérios para desativação do sistema 25 Sistema de Rebaixamento através de Drenos Horizontais ou Suborizontais local metodologia executiva materiais empregados equipamentos características dos tubos diâmetro dos furos tipo de tela 26 Sistema de Controle do Fluxo de Água Subterrânea através de Drenos Verticais de Areia local metodologia executiva características do material de preenchimento diâmetros equipamentos 27 Indicadores do Nível de Água ou Piezômetros local metodologia executiva materiais empregados diâmetros equipamentos programação das leituras 28 Sistemas de Geradores de Emergência local potência global requerida SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Rebaixamento de Lençol Freático 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Sistema de Controle de Fluxo de Água Subterrânea Através de Trincheiras Impermeáveis 211 ParedesDiafragma local metodologia de escavação características físicoquímicas dos materiais a serem empregados na contenção da escavação sequência executiva dos painéis outros 212 Estacas Justapostas ou EstacasPranchas local sequência executiva sequência de cravação dos elementos critérios de nega e paralisação da cravação outros 22 Sistema de Rebaixamento do Lençol Freático através de Drenagem a Céu Aberto ou através de Tubos Drenantes local tipo capacidade e altura manométrica das bombas de sucção características das tubulações empregadas características dos materiais empregados no preenchimento de canaletas trincheiras laterais ou valetas critérios para ligação ou acionamento do sistema metodologia executiva e características do equipamento eventual para a escavação de canaletas trincheiras laterais ou valetas 23 Sistema de Rebaixamento através de Ponteiras Filtrantes local 123 1 PRÁTICAS DE PROJETO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS FUNDAÇÕES SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Fundações 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Fundação Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a elaboração de projetos de fundações de edificações 22 Fundação Sistema estrutural que transmite ao terreno as cargas da estrutura da edificação 23 Fundação Direta Rasa em Superfície ou Superficial Fundação em que a carga é transmitida às camadas superficiais do terreno através de sapatas blocos radier e vigas de fundação 24 Fundação Profunda Fundação em que a carga é transmitida às camadas profundas do terreno através de estacas e tubulões 25 Sapata Elemento de fundação rasa dimensionado de modo a que as tensões de tração nele produzidas requerem o emprego de armação Sua espessura pode ser constante ou variável 26 Bloco Elemento de fundação rasa dimensionado de modo a que as tensões de tração nele produzidas podem ser resistidas pelo material de composição concreto ou alvenaria sem a necessidade de armação Pode ter as faces verticais inclinadas ou escalonadas 27 Sapata Associada Elemento de fundação rasa comum a vários pilares ou carregamentos distribuídos cujos centros em planta não estão situados no mesmo alinhamento 28 Viga de Fundação Elemento de fundação rasa comum a vários pilares cujo centro em planta está situado no mesmo alinhamento de dois ou mais pilares contíguos Além das funções particulares indicadas nas três definições a seguir apresentadas tem a finalidade de limitar os comprimentos de flambagem 29 Viga Alavanca Viga de fundação cuja função principal é absorver os esforços provenientes de excentricidade da carga do pilar em relação ao bloco ou sapata 210 Viga de Travamento Viga de fundação cuja função principal é repartir os esforços horizontais atuantes entre vários elementos vizinhos de fundação 211 Viga de Rigidez Viga de fundação cuja função principal é absorver recalques diferenciais promovendo um aumento da rigidez do conjunto de fundação 212 Radier Elemento de fundação rasa constituído de uma sapata associada que abrange todos os pilares da obra 213 Bloco de Coroamento Elemento de fundação profunda que transmite as cargas da estrutura para as estacas ou tubulões 214 Estaca Elemento estrutural de fundação profunda implantado por cravação ou perfuração que tem a função de transmitir as cargas da estrutura ao solo seja pela resistência em sua extremidade inferior resistência de ponta seja pela resistência ao longo de sua superfície lateral resistência por atrito ou pela combinação de ambos os efeitos As estacas podem ser constituídas por um único material ou pela combinação de dois materiais quaisquer metal madeira ou concreto sendo neste último caso denominada estaca mista 124 1 PRÁTICAS DE PROJETO 215 Tubulão Elemento estrutural de fundação profunda implantado por abertura e concretagem de um poço no terreno ou fazendo descer por escavação interna ou cravação com equipamento um tubo camisa geralmente de concreto armado ou de aço que posteriormente é preenchido parcial ou totalmente de concreto simples ou armado 216 Recalque Total Deslocamento vertical sofrido pela parte superior topo das fundações em relação a um nível de referência criterioso e indeslocável Normalmente as medidas de recalque total são tomadas do centro geométrico da fundação ou da face dos pilares 217 Recalque Diferencial Diferença entre os recalques totais sofridos por dois pontos quaisquer das fundações do edifício 218 Distorção Angular ou Recalque Diferencial Específico Quociente entre o recalque diferencial e a distância entre os pontos para os quais se definiu este recalque 219 Tensão Admissível em Fundações Diretas Pressão aplicada sobre o terreno de fundação nas condições específicas de cada caso que provoca apenas recalques e distorções angulares suportáveis pela edificação sem prejudicar o seu desempenho e que garante um coeficiente de segurança satisfatório contra a ruptura ou deformação do solo 220 Carga Admissível sobre Estacas e Tubulões Carga aplicada sobre o elemento de fundação profunda nas condições específicas de cada caso que provoca apenas recalques e distorções angulares suportáveis pela edificação sem prejudicar o seu desempenho e que garante um coeficiente de segurança satisfatório contra a ruptura ou deformação do solo ou do elemento de fundação 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Esforços nas Fundações Para calcular os esforços nas fundações além dos fornecidos pelo projeto da estrutura deverseá levar em conta as variações de pressões decorrentes da execução eventual de aterros reaterros escavações e variações do nível dágua bem como os diferentes carregamentos durante as fases de execução dos serviços e obras 32 Efeitos Favoráveis à Estabilidade Em qualquer caso os efeitos favoráveis à estabilidade decorrentes de empuxos de terra ou de água somente deverão ser considerados quando for possível garantir a sua atuação contínua e permanente 33 Redução de Cargas Será vedada qualquer redução de cargas em decorrência de efeito de subpressão 34 Majoração das Taxas no Terreno Quando considerada a combinação de carga que engloba o efeito da ação do vento e os diversos tipos de carregamento previstos pelas Normas Brasileiras poderseá na combinação mais desfavorável majorar em 30 os valores admissíveis das taxas no terreno e das cargas nas estacas e tubulões Entretanto esses valores admissíveis não poderão ser ultrapassados quando consideradas apenas as cargas permanentes e acidentais 35 Estabilidade das Escavações As escavações necessárias à execução das fundações bem como as que se destinam a obras permanentes deverão ser analisadas quanto à estabilidade dos seus taludes Será dispensável o estudo de estabilidade para escavações com alturas inferiores a 150 metros desde que o nível dágua do terreno se encontre abaixo desta profundidade 36 Investigações GeológicoGeotécnicas Para fins de projeto os resultados das investigações geológicogeotécnicas deverão ser analisados com o intuito de definir as características de resistência de cada uma das camadas de solo intervenientes na fundação 37 Investigações Adicionais Deverá ser solicitada a execução de investigações geotécnicas adicionais sempre que em qualquer etapa de elaboração do projeto forem constatadas divergências ou incoerências entre os dados disponíveis de tal forma que as dúvidas fiquem completamente esclarecidas 38 Construções Vizinhas Na análise das fundações deverá ser verificada a estabilidade das construções vizinhas no seu aspecto de segurança em função das condições de execução das fundações 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Fundações Diretas 411 Na determinação da tensão admissível deverão ser considerados os seguintes fatores profundidade da fundação dimensão dos elementos de fundação características geotécnicas do solo de fundação posição do lençol freático modificação das características do terreno por efeito de infiltração 125 1 PRÁTICAS DE PROJETO rigidez da estrutura valores admissíveis de recalques totais recalques diferenciais e distorções angulares fornecidos pelo projeto da estrutura 412 A tensão admissível deverá ser determinada através de uma das teorias da Mecânica dos Solos de utilização consagrada e perfeitamente aplicável à área de implantação da edificação Será admitida a utilização de correlações empíricas regionais 413 Em qualquer fundação sobre rocha a fixação da pressão admissível deverá levar em conta a continuidade da rocha sua inclinação e a influência da atitude da rocha sobre sua estabilidade No caso de assentamento da fundação em superfície rochosa inclinada deverão ser previstas medidas que impeçam o deslizamento chumbamentos escalonamentos tirantes e outras 414 Fundação direta sobre solos arenosos fofos solos argilosos moles solos siltosos fofos e aterros executados sem controle de compactação somente poderá ser admitida após criterioso estudo com base nos resultados das investigações geotécnicas compreendendo o cálculo da capacidade de carga e a análise da repercussão dos recalques sobre o comportamento da estrutura 415 No caso de solos expansivos a pressão admissível deverá levar em conta a pressão de expansão 416 No caso de solos colapsíveis deverão ser levados em consideração os recalques originados de modificações que possam ocorrer no terreno por efeito de saturação 417 A determinação dos recalques da fundação a partir das pressões aplicadas e das dimensões dos elementos de fundação deverá ser realizada através de uma das teorias da Mecânica de Solos de utilização consagrada e perfeitamente aplicável à área de implantação da edificação 418 A base de uma fundação deverá ser assente a uma profundidade tal que garanta que o solo de apoio não fique sujeito à ação de agentes atmosféricos e fluxos dágua Além disso salvo quando a fundação for assente em rocha tal profundidade não pode ser menor que 150 m Para fundações de pequeno porte internas às edificações esta profundidade poderá ser reduzida 42 Fundações Profundas 421 Estacas de Madeira As estacas de madeira deverão atender às seguintes condições a ponta e o topo deverão ter diâmetros maiores que 15 e 25 cm respectivamente as estacas deverão estar sempre totalmente submersas caso haja variação no nível do lençol freático deverá ser empregado um complemento de concreto de modo a assegurar a completa submersão do segmento de madeira deverá ser verificada a necessidade de ponteiras metálicas para facilitar a travessia de camadas de solo mais resistentes será vedada a utilização de estacas de madeira em terrenos com ocorrência de matacões 422 Estacas Metálicas As estacas de aço deverão atender às seguintes condições quando completamente enterradas em terreno natural independentemente da situação do lençol dágua será dispensável tratamento especial Havendo porém trecho desenterrado ou imerso em aterro com materiais capazes de atacar o aço será obrigatória a proteção desse trecho com um encamisamento de concreto ou outro recurso equivalente deverão ser indicados quando for o caso os perfis que compõem a estaca e o tipo de emenda solda a ser realizada 423 Estacas PréMoldadas de Concreto As estacas prémoldadas de concreto deverão atender às seguintes condições diâmetro igual ou superior a 20 cm ou lado igual ou superior a 17 cm para estacas com comprimento previsto superior a 1200 metros para estacas com comprimento inferior o diâmetro mínimo aceitável será de 18 cm ou lado superior a 15 cm para terrenos com elevada resistência nas camadas superiores deverá ser limitado o diâmetro a 35 cm no máximo de modo a evitar problemas de levantamento de estacas vizinhas durante a cravação 424 Estacas Moldadas in loco Para as estacas moldadas in loco tipo Strauss Franki ou de grande diâmetro estacão deverão ser obedecidos os requisitos de projeto definidos pela Norma NBR6122 425 Determinação do Comprimento O comprimento estimado para as estacas e tubulões deverá ser determinado de acordo com uma das teorias desenvolvidas pela Mecânica dos Solos de utilização consagrada e perfeitamente aplicável à área de implantação da obra 426 Carga Admissível Na determinação da carga admissível sobre uma estaca ou tubulão deverão ser levadas em consideração todas as condições citadas anteriormente o efeito de grupo e o acréscimo de carga induzido por atrito negativo quando for o caso 427 Espaçamento espaçamento entre os centros de estacas vizinhas e centros de tubulões adjacentes deverá ser no mínimo de 126 1 PRÁTICAS DE PROJETO 428 Recalques Em função das cargas aplicadas tipo de estaca ou tubulão comprimento número de estacas ou tubulões por apoio e características geotécnicas do solo de fundação deverão ser determinados os recalques totais diferenciais e distorções angulares e comparados com os admissíveis fornecidos pelo projeto da estrutura Os recalques deverão ser estimados por uma das teorias da Mecânica dos Solos de utilização consagrada e perfeitamente aplicável à área de implantação da edificação 429 Esforços Horizontais Quando as estacas ou tubulões estiverem sujeitos a esforços horizontais ou momentos fletores deverá ser verificada a sua segurança à ruptura e determinadas as deformações horizontais comparandoas com as admissíveis 4210 Bases Alargadas de Tubulões As bases alargadas dos tubulões deverão ter forma troncocônica superpostas a um cilindro de 20 cm de altura rodapé A altura máxima do pé direito deverá ser de 200 m e o ângulo de abertura da base deverá ser sempre superior a 60 graus A distância entre as bordas de 2 tubulões adjacentes deverá ser sempre superior a 20 cm 4211 Dimensionamento do Fuste do Tubulão Para efeito de dimensionamento dos fustes de tubulões do encamisamento se houver e da armadura de transição fustebloco de coroamento deverá ser obedecido o disposto na Norma NBR6122 4212 Pressão Máxima de Ar Comprimido Recomendase que a pressão máxima de ar comprimido para a solução em tubulões seja de 15 tfm2 4213 Negas Para as estacas cravadas deverá ser realizada uma estimativa das negas previstas indicandose as hipóteses consideradas tais como peso do martelo altura de queda eficiência perdas e teoria empregada 43 Coleta de Dados e Critérios de Projeto 431 Os estudos e projetos das fundações deverão apoiar se no levantamento de dados e informações pertinentes ao sistema como resultado das investigações geotécnicas incluindo desenhos apresentando em seções o perfil geológico geotécnico típico da região e planta de locação das sondagens topografia da área levantamento de edificações vizinhas projeto da estrutura com as cargas atuantes previstas para a fundação 432 Com base na informações e dados obtidos deverse á proceder à elaboração de estudos geológicogeotécnicos a fim de determinar os parâmetros e critérios de projeto através de uma perfeita caracterização das camadas de solo intervenientes no terreno que receberá as cargas da fundação 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção das Fundações comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de execução recursos disponíveis segurança e outros fatores específicos Nesta etapa serão delineadas todos os serviços necessários à execução das Fundações em atendimento às normas e ao Caderno de Encargos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta em escala adequada apresentando a solução a ser adotada com indicação das características principais das fundações relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto onde deverá ser apresentado o estudo comparativo das opções estruturais incluindo o eventual programa de investigações geotécnicas adicionais O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de estrutura arquitetura terraplenagem e demais projetos 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar baseada nos estudos e pesquisas programadas na etapa anterior de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da fundação fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de locação e formas das fundações TIPO ESPAÇAMENTO φdiâmetro ou lado Madeira 30 x φ Aço 30 x φ Prémoldada de concreto 30 x φ Strauss 25 x φ Franki 30 x φ Escavada de grande diâmetro 25 x φ Tubulões 25 x φ 127 1 PRÁTICAS DE PROJETO especificações técnicas de materiais e serviços orçamento detalhado das fundações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto onde deverão ser apresentados descrição das soluções justificativas técnicas dos dimensionamentos tensões e cargas admissíveis cálculo estimativo dos recalques totais diferenciais e distorções angulares e comparação com os valores admissíveis considerações sobre o comportamento das fundações ao longo do tempo e eventuais riscos de danos em edificações vizinhas metodologia executiva sucinta características e disponibilidade dos equipamentos a serem utilizados Os desenhos do projeto de Fundações usualmente são apresentados pelo autor do projeto estrutural O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Estrutura Arquitetura Terraplenagem e demais projetos 53 Projeto Executivo Consiste no detalhamento completo das Fundações concebida e dimensionada nas etapas anteriores Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução das fundações Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de locação dos pilares e respectivas cargas planta de locação das estacas tubulões ou sapatas com os detalhes construtivos e armações específicas formas das fundações em escala adequada formas e armação em escala adequada das vigas de fundação travamento rigidez formas e armação em escala adequada dos blocos ou sapatas relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto onde deverão ser apresentados descrição detalhada das soluções características das soluções e critérios de orientação do projeto estrutural e detalhamento das definições do Projeto Básico Com exceção de casos muito complexos os desenhos do projeto de Fundações normalmente são apresentados pelo autor do projeto estrutural Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Fundações deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5629 Estruturas Ancoradas no Terreno Ancoragens Injetadas no Terreno Procedimento NBR 6121 Prova de Carga a Compressão em Estacas Verticais Procedimento NBR 6122 Projeto e Execução de Fundações Procedimento NBR 6489 Prova de Carga Direta sobre o Terreno de Fundações Procedimento NBR 6502 Rochas e Solos Terminologia NBR 8036 Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundações de Edifícios NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 128 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO períodos de execução e intervalos de tempo máximos entre operações sucessivas escavação limpeza e concretagem tolerâncias quanto à locação verticalidade e outras durante a execução ou escavação da estaca freqüência da amostragem dos materiais componentes das estacas e tipos de ensaios condições de execução e quantidade das provas de carga em função do volume de serviço negas e critérios para sua determinação estacas cravadas Para estacas prémoldadas de concreto e estacas de aço tipo de transporte medidas de proteção metodologia de carga e descarga condições de armazenamento identificação de lotes relação de documentos necessários para o recebimento das estacas 222 Fundação por tubulões local tipo método executivo tipo de escavação para execução dos blocos de coroamento método de rebaixamento do lençol freático dimensões do tubulão carga de trabalho materiais utilizados resistência do concreto fck slump metodologia de escavação dos tubulões céu aberto ou ar comprimido características do revestimento ou camisa e respectivos cuidados executivos seqüência de execução dos tubulões tolerâncias quanto à locação verticalidade e outras durante a execução taxas admissíveis na base dos tubulões e na cota de assentamento freqüência da amostragem dos materiais componentes do tubulão e tipos de ensaios condições de execução e quantidade de provas de carga em função do volume de serviço SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Fundações 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto de Fundações as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes as desempenho requerido Além da definição das condições de acesso à obra da indicação dos cuidados com construções vizinhas e dos tratamentos a serem realizados nos taludes de escavação as especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Fundações Diretas local tipo método de escavação método de rebaixamento do lençol freático tensões admissíveis nas cotas de assentamento características de compactação de eventuais aterros e reaterros 22 Fundações Profundas 221 Fundação por estacas local tipo método executivo tipo de escavação para execução dos blocos de coroamento método de rebaixamento do lençol freático dimensões das estacas carga de trabalho materiais utilizados sistemas auxiliares necessários para a cravação das estacas seqüência de operações de execução do estaqueamento características físicoquímicas dos elementos auxiliares para perfuração estacas escavadas 129 1 PRÁTICAS DE PROJETO 223 Colunas de solo cimento CCP ou JG local tipo método de rebaixamento do lençol freático dimensões das colunas materiais utilizados resistência das colunas fck seqüência de execução das colunas tolerância quanto a locação verticalidade e outras durante a execução cotas de topo e da ponta das colunas freqüência e tipo de amostragem dos materiais componentes das colunas e tipos de ensaios 130 1 PRÁTICAS DE PROJETO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS ESTRUTURAS DE CONCRETO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Estruturas de Concreto 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Estrutura Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a execução da parte da edificação considerada resistente às ações e coações atuantes 22 Esquema Estrutural Arranjo físico dos diversos elementos resistentes que constituem a estrutura 23 Estrutura de Concreto Estrutura cujos elementos resistentes são de concreto concreto armado ou concreto protendido 24 Estrutura Prémoldada Estrutura de concreto armado ou protendido cujos elementos estruturais são prémoldados ou préfabricados 25 Elemento Prémoldado Elemento executado fora do local de utilização definitiva na estrutura 26 Elemento Préfabricado Elemento prémoldado executado em usina sob rigorosas condições de controle 27 Estrutura de Concreto Armado Estrutura em que o material resistente é composto pela associação de concreto e aço ambos trabalhando solidariamente na resistência às solicitações 28 Estrutura de Concreto Protendido Estrutura onde um préalongamento do aço realizado por meio de dispositivos mecânicos impõe um sistema de forças permanentemente aplicado 29 Concreto Protendido com Aderência Inicial Quando o préalongamento do aço é feito antes do lançamento do concreto utilizandose apoios independentes à peça A ligação do aço com os referidos apoios é eliminada após o endurecimento do concreto 210 Concreto Protendido sem Aderência Quando o préalongamento do aço é feito após o endurecimento do concreto utilizandose para apoio partes da própria peça sem a criação de aderência açoconcreto 211 Concreto Protendido com Aderência Posterior Obtido analogamente ao anterior com a criação a posteriori de aderência permanente através de injeção de calda de cimento 212 Armadura Conjunto de barras e fios de aço com função estrutural que em conjunto com o concreto compõe a peça de concreto armado ou protendido armadura de tração destinada a absorver esforços de tração armadura de compressão destinada a absorver esforços de compressão armadura ativa armadura de protensão armadura passiva armadura não protendida 213 Estado de Utilização de Serviço Estado correspondente às ações de utilização normal da estrutura 214 Estádio I Representa as condições da seção transversal fletida enquanto o concreto ainda resiste às tensões de tração 215 Estádio II Representa as condições da seção transversal fletida enquanto o concreto resiste às tensões de compressão em regime elástico As tensões de tração são resistidas apenas pela armadura 131 1 PRÁTICAS DE PROJETO aparência aceitável sem exigir altos custos de conservação e reparo 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Conhecer o projeto da arquitetura assessorando o seu autor com os seguintes objetivos fornecer os subsídios necessários para que as alternativas de partido arquitetônico não venham a ser inviabilizadas quer técnica quer econômica quer estaticamente por fatores estruturais fornecer o posicionamento e dimensões das peças estruturais que vierem a servir de condicionante na definição do anteprojeto de arquitetura inteirarse do projeto como um todo estendendo a análise aos desenhos e especificações e retirando os subsídios para o cálculo definitivo das ações atuantes na edificação Na etapa de projeto executivo o autor do projeto de arquitetura deverá ser alertado de eventuais acabamentos ou arremates incompatíveis com o tipo de estrutura obtido notadamente no que se refere aos deslocamentos 32 Conhecer as características do local da obra no tocante a tipo e custo da mãodeobra disponível tipo e custo dos materiais disponíveis disponibilidade de equipamentos grau de conhecimento e uso de técnicas construtivas agressividade do meio ambiente posturas legais relativas à aprovação de desenhos e memoriais condições relativas à microáreas vias de acesso dimensões do canteiro topografia subsolo 33 Conhecer todas as instalações e utilidades a serem implantadas na edificação que sejam condicionantes na escolha e dimensionamento do esquema estrutural 34 Conhecer a flexibilidade de utilização desejada no projeto arquitetônico para que eventuais alterações de distribuição interna não venham a ser inviabilizadas por questões estruturais 35 Conhecer as possibilidades futuras de ampliação de área e alteração de utilização da edificação 36 Conhecer o prazo fixado para a execução da obra 37 Analisar as sugestões do Contratante para utilização de materiais ou esquemas executivos 216 Estádio III Representa as condições da seção transversal fletida quando as tensões de tração são resistidas apenas pela armadura e as tensões de compressão são resistidas pelo concreto em regime plástico seção com armadura simples ou as tensões de compressão resistidas também por armadura seção com armadura dupla 217 Estado Limite Último de Ruína Estado correspondente à ruína por ruptura por deformação plástica excessiva ou por instabilidade 218 Coeficiente de Ponderação Coeficiente adimensional em geral majorador das ações e minorador das resistências características fornecendo assim os respectivos valores de cálculo 219 Ações Esforços ou deslocamentos introduzidos em uma estrutura 220 Coações Esforços induzidos em uma estrutura provocados pelo impedimento a uma deformação a ela imposta 221 Flecha Distância entre o eixo teórico e o eixo deformado da peça 222 Infraestrutura ou Fundação Conjunto de elementos resistentes que transmite ao terreno de implantação da obra rocha ou solo os esforços provenientes da superestrutura 223 Superestrutura Conjunto de elementos resistentes que segundo sua finalidade compõe a parte útil da edificação transmitindo os esforços recebidos à infraestrutura 224 Ligação Dispositivo destinado a transmitir esforços entre elementos estruturais 225 Desvio Diferença entre dimensão de projeto e dimensão executada correspondente 226 Tolerância Valor máximo permitido para o desvio 227 Vida Útil da Estrutura Período de tempo em que a estrutura sob as condições de serviço consideradas no projeto ambientais e de carregamento conserva a segurança aptidão de uso e 132 1 PRÁTICAS DE PROJETO 38 Compatibilização de Projetos Se o projeto estrutural envolver autores de diferentes áreas deverão ser obedecidas as seguintes condições cada autor deverá fornecer os esforços introduzidos pela sua estrutura para o autor da respectiva estrutura suporte cada autor deverá em comum acordo fornecer os seus detalhes executivos de apoio para o autor da respectiva estrutura suporte o autor da estrutura suporte deverá compatibilizar as deformações de sua estrutura com as permissíveis da estrutura que nela se irá apoiar como subsídio para o projeto geotécnico de fundações deverá o autor do projeto de estruturas elaborar os seguintes documentos locação dos pontos de carga na fundação convenientemente amarrados no terreno tabela vetorial com as cargas em cada ponto de apoio subdividindoa em permanentes e acidentais indicando quando for o caso as várias hipóteses de carregamento 39 Ações 391 Introdução O autor do projeto deverá considerar as ações previstas nas Normas NBR 6120 e NBR 7197 no que for aplicável à obra ou elemento estrutural objeto do projeto sendo obtidos os esforços solicitantes pela combinação mais desfavorável para o elemento ou seção estudada Tais combinações de carregamento deverão estar de acordo com a NBR 6118 Casos específicos e particulares de carregamentos transitórios poderão ter seus coeficientes de ponderação alterados desde que convenientemente justificados pelo autor do projeto e aprovados pelo Contratante 392 Combinação das Ações Na combinação das ações serão considerados os efeitos máximo e mínimo sobre uma seção ou elemento estrutural provenientes de ações acidentais aplicadas sobre o próprio elemento em estudo ou sobre outros que dada a continuidade da estrutura a eles possam transmitir esses efeitos O autor do projeto deverá considerar o caso particular de ações de naturezas diferentes em que a combinação mais desfavorável poderá ocorrer através da adoção de coeficientes de majoração distintos para cada tipo de ação aplicada ao elemento estrutural Atenção especial será dada à aplicação de cargas ou coações devidas a processo executivo previsto esforços transitórios externos transporte eventual de elementos estruturais impactos e carregamentos dinâmicos deformações próprias dos materiais efeitos de temperatura vento 393 Critérios de Aplicação das Ações 3931 Ações Permanentes São consideradas permanentes as ações cujas variações inexistem ou são desprezíveis ao longo do tempo Os critérios de aplicação e ponderação das ações permanentes deverão satisfazer ao especificado no item 5421 da Norma NBR 6118 3932 Ações Acidentais Sobrecargas São consideradas acidentais as ações cujas variações são freqüentes ou não desprezíveis ao longo do tempo Nos casos em que cargas permanentes típicas assumirem variação significativa ao longo do tempo essas cargas deverão ser consideradas como acidentais aplicando se a elas os valores mínimo e máximo que possam ter nessa condição nas combinações mais desfavoráveis com as demais ações O autor do projeto deverá discutir com o Contratante o uso da edificação Esta análise conjunta fornecerá os parâmetros necessários para a determinação do valor das sobrecargas sendo que as plantas de formas deverão fazer referência a este carregamento 3933 Ações da Terra A consideração dos empuxos de terra sobre as estruturas farseá de acordo com as teorias correntes de Mecânica dos Solos através da determinação criteriosa dos parâmetros geotécnicos do terreno Nos casos usuais quando se prescindir de determinação mais correta permitese considerar o material dos aterros como não coesivo com ângulo de atrito igual a 30 graus Em obras confinadas como galerias e estruturas aporticadas adotar o empuxo do solo em repouso ou ativo conforme rigidez e deslocabilidade da estrutura aplicando o coeficiente de ponderação de cargas igual a 09 ou 14 conforme a combinação mais desfavorável de ações para a seção em estudo Será permitida a consideração total do empuxo passivo nos casos em que a deformação da estrutura possa ser admitida como superior ao deslocamento do terreno compatível com esse empuxo Quando a estrutura não admitir tal deslocamento o valor correto do empuxo deverá ser justificado através de teorias de Mecânica dos Solos aplicáveis a cada caso particular 3934 Ações de Líquidos e Gases Especial atenção será dada às estruturas submetidas às ações de líquidos e gases devendo receber tratamento de projeto adequado quer se trate de ações diretas como as que atuam em estruturas destinadas a confinar líquidos ou gases ou indiretas como no caso de estruturas submetidas a ambientes agressivos O projeto deverá prever proteção e emprego de materiais adequados aos elementos estruturais como 133 1 PRÁTICAS DE PROJETO aparelhos de apoio juntas de vedação dispositivos especiais de ligação e outros de forma a assegurar seu perfeito desempenho e durabilidade compatível com a da obra reduzindo as necessidades de manutenção Deverão ser ainda evitadas regiões de concentração de tensões e minimizados os efeitos de retração temperatura e outros correlatos de forma a bem restringir e justificar as aberturaslimites de fissuras Além disso o projeto deverá prever disposição adequada das armaduras garantindo o cobrimento necessário e eliminando a possibilidade de formação de ninhos de concretagem e vibração insuficiente da massa de concreto No caso de ações diretas aos efeitos provenientes destas ações será aplicado o coeficiente de ponderação 14 para o dimensionamento no estado limite último A verificação dos estados limites de utilização será feita com y1 100 limitandose os valores de abertura de fissuras aos previstos em Norma dependendo da agressividade do meio Em ambientes muito agressivos o Autor do Projeto deverá analisar a conveniência de não ser ultrapassado o estado de descompressão da seção ou alternativamente de ser limitada a abertura das fissuras a um valor compatível com a utilização da estrutura escolhendo o tipo de armadura e os dispositivos de proteção mais adequados 3935 Ação de Carregamentos Móveis Será sempre entendida como acidental Como valor mínimo será assumido o valor nulo e como máximo o valor nominal acrescido dos coeficientes de impacto aplicáveis As solicitações máximas e mínimas serão obtidas nas combinações mais desfavoráveis das ações O projeto deverá prever a atuação de cargas móveis e seus efeitos em elementos não destinados especificamente a suportálas na utilização normal da estrutura quando em fase transitória de execução ou ampliação da obra houver a possibilidade de trânsito de veículos ou equipamentos pesados sobre esses elementos Em todos os casos previstos de utilização freqüente de carregamento móveis deverá ser considerada a possibilidade de fadiga das armaduras compatível com a amplitude de variação de tensões e com o número de ciclos de oscilação dessas tensões 3936 Ação da Temperatura Efeito da Retração Em estruturas correntes os efeitos de variação de temperatura sazonal ou diária deverão ser minimizados através da previsão de juntas de dilatação na estrutura computados também os efeitos da retração do concreto Nos casos em que o partido arquitetônico ou funcional da estrutura impeça uma distribuição conveniente de juntas suficiente para tornálos desprezíveis esses efeitos serão obrigatoriamente considerados no dimensionamento Neste caso serão aplicados gradientes térmicos correspondentes à variação em torno da média nas faces interna e externa do elemento estrutural acrescidos dos efeitos de retração Em razão da diminuição via de regra desses esforços com a fissuração do elemento exigese no estado limite último um coeficiente de majoração mínimo para os esforços finais de 12 na combinação com as demais ações no caso em que esse efeito for transitório e não preponderante e 14 em caso contrário A verificação em estado de utilização especialmente no que se refere à fissuração deverá obedecer ao especificado na Norma NBR 6118 para o máximo esforço atuante combinado com as demais ações 3937 Esforços Devidos à Protensão Os esforços provocados pela protensão e demais cargas atuantes serão verificados tanto para as regiões próximas às ancoragens quanto para as seções críticas do vão Nas imediações dos blocos de ancoragem em regiões de mudança de direção das armaduras ativas ou em aberturas destinadas à inspeção e desforma serão considerados os efeitos localizados da carga e da seqüência de protensão bem como os fluxos regularizadores de tensões dispondo das armaduras necessárias para absorver os esforços de tração resultantes evitar fissuração excessiva e garantir a resistência da peça Tratamento análogo será dado à transmissão da força de protensão entre elementos estruturais prevendo as correspondentes armaduras de costura na junção desses elementos exemplo mesaalma e de tração avaliados de acordo com os processos de cálculo correntes As solicitações secundárias provocadas pela protensão devido à hiperestaticidade do sistema estrutural serão sempre consideradas ressaltando porém os coeficientes de ponderação distintos para as cargas externas e para as de protensão 3938 Ações com Probabilidade de Ocorrência Desprezível Se uma ação de probabilidade de ocorrência desprezível elevar substancialmente os custos da estrutura o Contratante deverá ser consultado sobre a sua consideração no projeto Com base nos subsídios oferecidos pelo projetista e nos riscos envolvidos o Contratante deverá decidir sobre a sua consideração no projeto 310 Materiais 3101 Concreto 31011 Resistência O projeto deverá especificar a resistência característica mínima necessária para atender a todas as fases de solicitação nas idades previstas para a sua ocorrência O concreto será escolhido de acordo com a natureza da obra recomendandose dosagens que obedeçam no mínimo aos valores de resistência característica fck de 15 18 20 25 30 e 35 MPa A tabela abaixo fornece os valores de resistência característicos aos 28 dias fck como sugestão para os 134 1 PRÁTICAS DE PROJETO diversos elementos estruturais Os valores mínimos indicados deverão sempre ser observados os máximos poderão ser adotados pelo autor do projeto após verificação da possibilidade de obtenção das resistências especificadas no local da obra 3103 Aço 31031 Barras e Fios para Concreto Armado As barras de aço para concreto armado deverão satisfazer às prescrições da Norma NBR 6118 e disposições da EB3 31032 Cordoalhas e Fios para Concreto Protendido Os fios e cordoalhas para concreto protendido deverão satisfazer às prescrições das Normas NBR 7482 e NBR 7483 31033 Placas de Apoio Embutidos e Elementos Metálicos de Ligação O projeto deverá especificar o tipo de aço utilizado e os valores de tensões correspondentes ao limite de escoamento e à ruptura do material 3104 Elastômero O projeto deverá indicar a dureza o módulo de deformação transversal e os máximos valores de tensão de compressão rotação e distorção previstos para o aparelho de apoio em elastômero 311 Critérios de Projeto A concepção da estrutura deverá sempre compatibilizarse com a arquitetura proposta região da obra características do terreno e tempo fixado para a construção Deverá ainda adequarse à eventual flexibilidade de ocupação e possibilidade de expansões O projeto deverá ser desenvolvido como função dos estadoslimites últimos e de utilização de acordo com os critérios de segurança princípios disposições e limitações estabelecidos nas Normas NBR 6118 e NBR 7197 312 Condições de Durabilidade 3121 Exigências de Durabilidade 31211 As estruturas de concreto armado deverão ser projetadas tendo em vista um período de vida útil estabelecido pelo Contratante com assistência e subsídios fornecidos pelo projetista 31212 A durabilidade da estrutura requer cooperação e esforços coordenados dos diversos responsáveis envolvidos na concepção construção e utilização da estrutura durante a vida útil o Contratante ao definir as suas expectativas presentes e futuras de utilização da estrutura os projetistas arquitetos e engenheiros ao conceber e definir as soluções arquitetônicas e estruturais em atendimento às condições de serviço ambientais e de carregamento e expectativas do Contratante o construtor ao executar a estrutura dentro das especificaçõpes e requisitos definidos no projeto A resistência especificada será a mesma que para os blocos e sapatas na mesma edificação Aplicase igualmente a elementos estruturais ligados e de concretagem concomitante Nas regiões de ancoragem dos cabos de protensão o valor de fck será no mínimo o exigido para cada sistema de protensão Estrutura Elemento Estrutural fck MPa InfraestruturaCA tubulões estacas blocos e sapatas baldrames 15 15min 1520 1520 Superestrutura CA qualquer 152025 Obras Protendidas qualquer 20253035 Para evitar os inconvenientes gerados pela mudança do valor da resistência do concreto em determinadas regiões recomendase em certos casos a utilização de placas prémoldadas de ancoragem que satisfaçam a esta exigência na data da protensão desde que convenientemente verificadas as demais seções da estrutura considerada a resistência do concreto nesta mesma data 31012 Deformações Próprias Os projetos deverão considerar sempre que forem desfavoráveis os efeitos da fluência e retração do concreto Quando esses efeitos forem favoráveis e considerados no projeto será exigida a consideração da margem de erro dos parâmetros envolvidos no processo de avaliação desses efeitos favoráveis Quando à estrutura for imposta uma coação interna ou externa deverão ser consideradas as variações dessas coações ao longo do tempo devido aos efeitos de fluência e retração do concreto Nos casos usuais os parâmetros envolvidos serão determinados de acordo com o especificado na Norma NBR 7197 no que lhes for aplicável 3102 Argamassas O projeto deverá prever as características de resistência e de retração das argamassas de regularização e de enchimento de nichos e caixas de chumbadores e embutidos 135 1 PRÁTICAS DE PROJETO os usuários ao respeitar as condições de utilização previamente consideradas no projeto e construção e efetuar os serviços de manutenção preventiva 31213 Os critérios de projeto visando assegurar a vida útil deverão ser determinados a partir do conhecimento da agressividade ambiente ou seja das condições ambientais e de exposição considerando o porte e a importância da estrutura 31214 As medidas mínimas de inspeção monitoramento e manutenção preventiva necessárias para assegurar a vida útil da estrutura deverão fazer parte integrante do projeto 3122 Mecanismos de Deterioração 31221 Os mecanismos não mecânicos mais importantes e freqüentes de deterioração dependem da penetração de alguma substância para o interior do concreto a partir da superfície do elemento estrutural 31222 Os mecanismos que regem o transporte de umidade calor e substâncias químicas tanto nas trocas com o meio ambiente como dentro da própria massa do concreto se constituem no fator decisivo da durabilidade da estrutura A presença de água ou umidade é o fator isolado mais importante nos mecanismos de transporte e de deterioração do concreto 3123 Agressividade do Ambiente 31231 As condições ambientais correspondem às ações físicas e químicas a que se expõem o concreto e a armadura produzindo efeitos não considerados entre os efeitos de cargas ou ações previstas no projeto da estrutura 31232 No projeto de edificações usuais para os fins de definição de medidas exigíveis de proteção da estrutura as condições ambientais podem ser classificadas simplificadamente de acordo com a tabela abaixo Tabela Condições de Exposição Referidas às Condições Ambientais 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Infraestrutura 411 Introdução O disposto nos itens a seguir relacionados em especial os 4111 e 4112 aplicase aos diversos elementos estruturais de fundação 4111 Ações a Considerar Serão considerados agindo sobre as fundações todos os esforços provenientes da superestrutura e do próprio terreno atravessado pela fundação Os efeitos de 2ª ordem considerados para a superestrutura deverão ser levados em conta no cálculo e dimensionamento das fundações sempre que a elas possam ser transmitidos No caso de aterros sobre solos compressíveis na região da fundação o projeto deverá prever a possibilidade de mobilização de atrito negativo nos elementos profundos estacas e tubulões da fundação A capacidade de carga do elemento de fundação será determinada adicionando ou não na combinação mais desfavorável com as demais ações o valor total do atrito negativo 4112 Travamentos O projeto deverá prever elementos estruturais de travamento sempre que a estabilidade da fundação possa ser comprometida por incorreções de ordem construtiva ou incertezas nos pontos de aplicação das ações como por exemplo blocos de uma ou mais estacas em linha ou quando se necessite uniformizar tensões ou deslocar os pontos de aplicação de esforços em fundações excêntricas Rigidez do Travamento Quando esses elementos de travamento estiverem apoiados sobre o terreno de fundação e sempre que a sua rigidez não for desprezível deverá ser considerado o efeito de grupo das fundações interligadas devido ao deslocamento do centro elástico do sistema Recalque Diferencial das Fundações Em todos os casos o autor do projeto deverá prever um recalque diferencial entre as fundações interligadas que considerado com as demais solicitações deverá ser resistido pela estrutura de travamento Cargas Móveis e Acidentais Cuidado especial será dado ao trânsito de veículos e equipamentos que mesmo durante a fase de execução da obra possa ocorrer sobre os elementos de travamento 4113 Ligação com a Superestrutura Não será admitida a inexistência de armadura na ligação com a superestrutura exceto nos casos em que o esquema estrutural preveja a utilização de articulações ou Condição de Exposição Condições Ambientais 1 Ambiente seco Exemplos Interior de edifícios de apartamentos e de escritórios 2 Ambiente úmido Exemplos interior de edifícios com alta umidade ex lavanderias comerciais peças ao ar livre peças em contato com solo ou água não agressivos 3 Ambiente marinho Exemplos peças imersas parcialmente em água do mar ou zona molhada peças ao ar saturado de sal como nas zonas costeiras 4 Ambiente quimicamente agressivo Esta condição pode ocorrer isolada ou em combinação com as demais Exemplos peças em contato com solo líquido ou gás com agressividade química laticínios cervejarias indústrias de sucos usinas de açúcar e álcool fábricas e depósitos de fertilizantes decapagem industrial e galvanoplástica produtos ácidos em geral 136 1 PRÁTICAS DE PROJETO apoios especiais convenientemente dimensionados para garantir o comportamento estrutural previsto Quando a ligação entre super e infraestrutura for contínua isto é sem elementos intermediários que constituam a exceção acima as barras de armadura do pilar deverão prolongarse até a extremidade inferior da sapata ou bloco de coroamento de forma a evitar juntas construtivas sem armadura passíveis de se constituírem em zonas enfraquecidas nas solicitações de flexão 4114 Elementos de Concreto Simples Excetuados os casos de bases de tubulões mencionados adiante o projeto não deverá prever elementos de fundação de concreto simples 4115 Cobrimentos Mínimos Os cobrimentos mínimos de armadura para os elementos de concreto de fundações obedecerão ao disposto no item 6331 da Norma NBR 6118 4116 Lastro de Concreto Magro O projeto deverá prever sob todos os elementos de fundação diretamente apoiados no terreno uma camada de concreto magro de regularização de espessura não inferior a 5 cm para elementos leves e 10 cm para elementos de maior peso Será vedada para esse fim a utilização de camada constituída apenas por brita 4117 Proteção das Fundações Nos casos de solos agressivos ou lençol freático superficial o projeto deverá prever proteção adequada dos elementos de fundação indicando nas plantas de formas o material de proteção apropriado e demais condições requeridas 4118 Blocos de Grandes Dimensões Nos casos de elementos de fundação de grandes dimensões que impliquem volume apreciável de concreto o autor do projeto deverá prever plano adequado de concretagem de forma a evitar efeitos indesejáveis devido à retração calor de hidratação e segregação do concreto O plano de concretagem deverá incluir a forma de tratamento das juntas 412 Sapatas de Fundação Direta 4121 Geometria do Sistema As sapatas de fundação direta deverão ter suas dimensões determinadas de forma a transmitir ao terreno tensões não maiores que as admissíveis compatibilizar os recalques em uma mesma estrutura garantir a estabilidade da fundação garantir a ancoragens das armaduras do pilar e do próprio elemento de fundação Altura Variável No caso de o projeto prever faces superiores chanfradas o ângulo de declividade dessas faces não deverá exceder 25 graus de forma a prescindir da necessidade de formas para a sua execução Altura Mínima A altura útil do elemento de fundação satisfeitas as condições de resistência não deverá ser inferior ao maior do seguintes valores o comprimento de ancoragem das barras do pilar altura do elemento curvo de ancoragem das barras de armadura da sapata A altura total na face do pilar não deverá ser inferior a 25 cm 4122 Distribuição de Tensões no Solo A distribuição de tensões no solo poderá ser admitida linear supondose plana a superfície de contato entre a sapata e o solo desde que vise exclusivamente ao dimensionamento estrutural do elemento de fundação e sejam satisfeitas as condições seguintes nos casos gerais ao nível de solicitação em serviço o terreno seja suficientemente deformável para impedir concentração das tensões em regiões próximas à borda da sapata nas sapatas contínuas em uma direção o espaçamento entre pilares não seja superior a 175λ onde λ C EI 4 4 C coeficiente de deformabilidade vertical do terreno coeficiente de mola para a largura B da sapata E módulo de deformação longitudinal do concreto I momento de inércia da seção transversal da fundação nas sapatas contínuas em duas direções simétricas e retangulares seja satisfeita a condição anterior quando consideradas as duas direções isoladamente Não satisfeitas as condições anteriores o elemento deverá ser dimensionado considerandose a distribuição real de tensões no terreno Casos específicos deverão ser tratados de forma particular 4123 Dimensionamento O dimensionamento deverá prever o processo de cálculo mais adequado para a determinação da quantidade de armadura e da resistência do concreto considerando a geometria do elemento de fundação especialmente a relação basealtura 137 1 PRÁTICAS DE PROJETO Será obrigatória a justificativa do processo adotado especialmente no que se referir à resistência do concreto às solicitações tangenciais com destaque para esforços cortantes e punção 4124 Armadura de Tração Armadura Mínima A armadura de tração calculada de acordo com o item 4123 desta Prática não deverá ser inferior ao maior dos seguintes valores Md d fyd Ac 0 80 0 001 onde d altura útil Md momento de cálculo Ac área da seção transversal referente à seção considerada fyd tensão de escoamento de cálculo da armadura A armadura secundária não deverá ter seção inferior a um quinto da correspondente à armadura principal mesmo em sapatas corridas Armadura Negativa Nos casos de sapatas isoladas em que apenas parte da base é comprimida o autor do projeto deverá dispor de armadura de tração na face superior suficiente para resistir às cargas aplicadas sobre a região da sapata correspondente à zona não comprimida do terreno Ancoragem Aderência O projeto deverá prever ancoragem adequada da armadura de tração não sendo permitida ancoragem reta sem ganchos Nos casos usuais podese considerar o início da ancoragem como indicado na figura 41 Além disso será obrigatória a verificação da possibilidade de ruptura local da aderência limitando seu valor ao especificado na Norma NBR6118 Figura 41 Disposição da Armadura Em sapatas isoladas a armadura de tração não deverá ser interrompida para o cobrimento do diagrama de momentos fletores Conforme indica a figura 42 em sapatas isoladas alongadas com pilar centrado recomendase que a distribuição em planta de armadura de tração seja uniforme ao longo do lado menor B e segundo o lado maior A deverá ser distribuída proporci onalmente como segue 2B A B AS em faixa central de largura B As B A B 2 1 2 nas faixas laterais de largura A B 2 onde A maior lado da sapata B menor lado da sapata As é a armadura paralela do lado menor h é a altura da sapata junto ao pilar a é o lado do pilar paralelo à maior dimensão em planta da sapata A B é o menor valor entre B e a 2h Figura 42 413 Blocos de Ancoragem de Estacas e Tubulões 4131 Esforço sobre Estacas ou Tubulões Esforços Normais Os esforços normais sobre estacas ou tubulões podem ser supostos distribuídos linearmente sempre que a análise de deformações relativas entre o bloco e o conjunto de estacas permita considerar o bloco rígido Esforços Horizontais Os esforços horizontais aplicados ao bloco de fundação deverão ser transmitidos nos casos gerais diretamente à estaca ou tubulão Em casos especiais a consideração do efeito de confinamento lateral do solo sobre 138 1 PRÁTICAS DE PROJETO o bloco será permitida desde que justificada por teorias correntes da Mecânica dos Solos 4132 Dimensionamento Para o dimensionamento dos blocos deverá ser considerado o primeiro parágrafo do item 4123 desta Prática Será obrigatória a justificativa do processo adotado inclusive no que diz respeito à resistência a esforços cortantes globais e rupturas locais junto à estaca ou tubulão Introdução de Esforços O autor do projeto deverá adequar a introdução dos esforços aplicados à distribuição interna de tensões no bloco especialmente no que se refere à grandes concentrações de tensões ou rupturas locais Armaduras de fretagem adequadas deverão ser projetadas sempre que necessário 4133 Armadura Armadura Principal de Tração A armadura principal de tração deverá ser disposta e ter sua distribuição determinada em planta de acordo com o processo de cálculo resultante da análise geométrica do bloco e da distribuição de esforços internos Quando adotados processos que considerem treliças espaciais internas ao elemento a armadura principal deverá preferencialmente situarse em espaço que em planta não exceda o dobro de dimensão da seção transversal do tubulão ou estaca Quando o espaçamento entre estacas for elevado o autor do projeto deverá prever uma armadura inferior adicional em malha de forma a limitar eventual fissuração da face tracionada do bloco Nos casos em que a armadura ocupar parte ou a totalidade do espaço compreendido entre estacas ou tubulões esta última possibilidade não admitida se o cálculo considerar treliças espaciais o autor do projeto deverá considerar a possibilidade de apoio de eventuais bielas de compressão nessa região dispondo de ancoragem suficiente e eventual armadura complementar destinada a impedir fissuras horizontais nas faces laterais do bloco Armaduras Mínimas A armadura mínima de tração não deverá ser inferior ao maior dos seguintes valores Md d fyd KAc 0 80 onde d altura útil do bloco Md momento fletor último na seção de altura útil d Ac área da seção transversal considerada K fator que terá o valor 0001 quando o comportamento estrutural do bloco puder ser assimilado ao de uma placa e 00015 CA50 ou CA60 e 00025 CA 25 quando o comportamento for predominantemente de barra fyd tensão de escoamento de cálculo da armadura Armaduras Transversais Será obrigatória a previsão de armaduras transversais estribos e barras longitudinais quando como nos blocos de uma ou duas estacas as incertezas de ordem construtiva ou estrutural puderem acarretar esforços secundários como por exemplo torção e efeitos de consolo curto Atenção especial será dada às regiões de introdução de esforços conforme mencionado no item 4113 desta Prática Nos casos de blocos de grandes dimensões o Autor do Projeto deverá prever planos de concretagem adequados e eventualmente dispor armaduras internas em malha para minorar os efeitos de retração do concreto 414 Estacas 4141 Determinação dos Esforços Ligação com o Bloco Na determinação dos esforços sobre as estacas o autor do projeto poderá considerálas articuladas ao bloco de fundação quando forem satisfeitas as seguintes condições para o conjunto de esforços diretamente aplicados ou resultantes de imperfeições construtivas estruturais ou efeitos de 2ª ordem o sistema não seja hipostático que a análise de rigidez do sistema de fundação constituído pelo conjunto blocoestacasolo resulte compatível com a hipótese adotada Em qualquer caso o autor do projeto deverá prever ligação adequada entre a estaca e o bloco de coroamento essa ligação será constituída por barras convenientemente ancoradas no bloco de fundação Além disso exigir um cobrimento mínimo de 5 cm entre a face inferior do bloco e o topo da estaca no caso de pequenas solicitações sem cargas horizontais e 10 cm em caso contrário 4142 Estacas Verticais O dimensionamento das estacas ou a sua escolha no caso de serem prémoldadas deverá considerar o conjunto de esforços verticais e horizontais atuantes sobre elas e a interação com o solo de fundação A resistência de estacas verticais a esforços horizontais deverá ser justificada através da determinação criteriosa dos parâmetros de confinamento lateral do solo Desta forma para os esforços resultantes evita se o risco de rupturas locais do solo e grandes deformações bem como ruptura ou fissuração excessiva na própria estaca ao longo de seu comprimento Para tanto o autor do projeto deverá dispor de armaduras necessárias à flexão e ao cisalhamento e verificar no caso de serem prémoldadas se as seções de concreto e armaduras satisfazem aos critérios de segurança estabelecidos na Norma NBR 6118 139 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4143 Estacas Inclinadas Inclinação Máxima Exceto nos casos especiais em que haja segurança da utilização de equipamentos que permitam inclinações maiores o autor do projeto deverá prever inclinação de HV 15 correspondente à tangente do ângulo formado pelo eixo de estaca com o plano vertical Disposição em Planta O projeto quando utilizar estacas inclinadas deverá eliminar a possibilidade de interferências entre estacas a grandes profundidades através de disposição adequada em planta A disposição deverá prever os eventuais desvios durante a cravação 4144 Seqüência de Execução No caso de execução de estacas em grupo o autor do projeto deverá recomendar a sequência ideal de execução de forma a minimizar os efeitos do deslocamento lateral e levantamento de estacas vizinhas De preferência recomendar a execução do centro para os bordos ou de um bordo para outro 415 Tubulões 4151 Introdução Aplicamse aos tubulões o disposto nos itens 4141 e 4142 anteriores 4152 Critérios de Dimensionamento do Fuste O fuste deverá ser dimensionado para a combinação mais desfavorável das ações considerado o efeito favorável de confinamento lateral do terreno se as suas características forem bem determinadas Podese prescindir da armadura longitudinal quando forem satisfeitas simultaneamente as seguintes condições não se tratem de tubulões executados por aduelas em regiões cuja profundidade seja superior a 13 do comprimento total enterrado porém não inferior a 40 metros em seções onde para o estado limite último não se atinja o estado de descompressão da seção nem seja ultrapassado o valor 05 fck para a máxima tensão de compressão Exigemse para esta verificação coeficientes de ponderação distintos 10 e 14 para ações de naturezas diferentes na combinação mais desfavorável para a fibra menos comprimida o autor do projeto indique controle rigoroso na execução do tubulão estabelecendo o desvio máximo tolerável para que seja satisfeita a condição anterior a esta o tubulão não atravesse camadas de solo que possam transmitir por efeito de recalques da própria camada ou outras ou devido à existência de fundações próprias esforços transversais ou deslocamentos não verticais ao tubulão Transversalmente além da eventual necessidade de armaduras destinadas à absorção de esforços cortantes o tubulão quando for executado a ar comprimido deverá ter suas paredes dimensionadas para absorver os esforços de tração oriundos da pressão de trabalho ar 4153 Tubulões de Base não Alargada Quando o tubulão for assente sobre rocha de grande capacidade resistente de forma a prescindir de alargamento de base recomendase prever no caso de transmissão de esforços horizontais comprimento de engastamento na rocha compatível com a sua resistência admissível lateral não inferior ao diâmetro do fuste O tubulão deverá ser dimensionado nesse trecho considerando o fluxo interno de esforços provocados pela contenção localizada 4154 Tubulões de Base Alargada Localização da Base Quando o projeto previr tubulões de base alargada esta deverá localizarse em regiões do solo de coesão consistência e estabilidade compatíveis com as dimensões da escavação evitando camadas de solos arenosos Bases não Armadas Permitese utilizar bases de tubulões não armadas quando se verificar a relação Τ Ρ g max ct β β τ 1 onde β menor ângulo de declividade da reta determinada pelos pontos de interseção da base e do fuste com o plano vertical que contém o eixo do tubulão P max máxima tensão atuante na base em serviço τct fck20 4155 Diâmetro Mínimo Recomendase adotar tubulão com diâmetro de fuste superior a 70 cm a não ser no caso de processo executivo especial 4156 Tubulões e Ar Comprimido Os tubulões a ar comprimido poderão ser projetados até uma altura limite de 15 metros de coluna dágua O projeto deverá preferencialmente prever tubulões com diâmetro 120 140 150 160 180 200 220 cm O diâmetro da base não será superior a três vezes o diâmetro do fuste A figura 43 indica dimensões usuais para este tipo de tubulão 140 1 PRÁTICAS DE PROJETO Figura 43 42 Superestrutura 421 Introdução O projeto da superestrutura e de seus elementos isolados deverá obedecer aos critérios usuais de Teoria e Estabilidade das Estruturas considerando as características de resistência e comportamento dos materiais empregados com vistas ao trabalho das peças em regime de serviço e com segurança adequada ao estado de ruína Desta forma o projeto deverá obedecer às prescrições e limitações estabelecidas pela Norma NBR 6118 relativas aos estados limites últimos ruína e de utilização fissuração nociva e deformações excessivas referentes aos vários tipos de solicitação a que o elemento estrutural em particular e a estrutura em geral possam se submetidos 4211 Métodos de Análise A análise estrutural poderá ser efetuada através da Teoria da Elasticidade ou de método baseado no regime de ruptura e na Teoria da Plasticidade Neste último caso a análise deverá ser devidamente justificada Efeitos particulares ou de 2ª ordem devidos a excentricidades de esforços e a características reológicas dos materiais deverão merecer análise especial 4212 Características Geométricas Na determinação das solicitações permitese adotar seções brutas sem a dedução de áreas de armaduras bainhas ou consideração da fissuração A análise posterior do comportamento da peça em estádio II deverá considerar as variações de resistência e rigidez calculadas de acordo com os métodos praticados na Engenharia e obedecidas as características dos materiais 4213 Peças de Grandes Dimensões No caso de elementos estruturais de grandes dimensões implicando volume apreciável de concreto o autor do projeto deverá prever plano adequado de concretagem de forma a evitar os efeitos indesejáveis do calor de hidratação e retração O plano de concretagem deverá incluir a forma de tratamento das juntas 422 Lajes Os itens a seguir complementam o anterior no que se refere ao projeto específico de lajes analisadas sob métodos lineares São aplicáveis às lajes maciças em geral e válidos para as demais nervuradas e vazadas quando o seu comportamento sob as ações for sensivelmente igual ao das primeiras 4221 Redistribuição de Momentos A análise das lajes baseada na Teoria da Elasticidade tanto em estado limite último quanto de utilização poderá considerar seções brutas adotando para o coeficiente de Poisson o valor indicado na Norma NBR 6118 Permitese para as lajes contínuas ainda que calculadas em regime elástico uma redistribuição de momentos que considere diminuição de até 15 nos apoios desde que os momentos nos vãos sejam adequadamente corrigidos para restabelecer o equilíbrio Redistribuições que impliquem variações maiores que a indicada deverão basearse em processo no regime plástico convenientemente justificados 4222 Espessura das Lajes A espessura das lajes respeitados os mínimos valores estabelecidos pela Norma NBR 6118 deverá ser determinada de forma a atender às condições de resistência às ações aplicadas e especialmente às limitações de deformações e fissuração indicadas respectivamente nos itens 4231 e 422 daquela Norma A verificação de flechas para lajes usuais de edifícios poderá ser feita considerando as características geométricas da seção no estádio I Para as lajes com dimensões ou carregamentos importantes recomendase uma análise mais criteriosa 4223 Continuidade A continuidade das lajes com vigas de extremidade somente poderá ser considerada quando no estádio II a rigidez do elemento se mantém compatível com a restrição de rotação que impõe essa continuidade Neste caso a laje somente poderá ser considerada engastada se a rigidez à torção da viga calculada no estádio d 120 140 150 160 180 200 220 di 070 080 080 080 080 080 080 dc 090 110 110 120 140 160 170 ef 025 030 035 040 050 060 070 ec 015 015 020 020 020 020 025 hc 200 200 200 200 200 200 200 hr 030 030 030 030 030 030 030 141 1 PRÁTICAS DE PROJETO II for ainda suficiente para assegurar a continuidade da estrutura O elemento estrutural que provocou a restrição deverá ser calculado para os esforços resultantes dessa continuidade 4224 Lajes Retangulares São consideradas armadas em uma direção as lajes onde a relação entre o lado maior e o lado menor for maior do que 2 Serão consideradas armadas nas duas direções no caso contrário As lajes armadas em uma só direção serão calculadas como se tratasse de elemento linear paralelo à menor dimensão Na direção do lado maior deverão ser calculados os momentos fletores existentes junto às extremidades apoiadas Armadura Principal São consideradas principais as armaduras que correspondem aos momentos máximos nas lajes armadas em duas direções e a armadura paralela ao menor lado das lajes armadas em uma só direção As armaduras principais deverão ter pontos de interrupção definidos conforme os ítens 4112 e 4162 da Norma NBR 6118 Escalonamento da Armadura A armadura poderá ser escalonada em 50 das barras desde que convenientemente ancoradas de forma a satisfazer ao cobrimento de diagrama deslocado conforme a Norma NBR 6118 Armadura de Extremidade Quando se tratar de laje suportada por viga de extremidade que não satisfaça à condição de continuidade estabelecida no item 4223 desta Prática o projeto deverá prever uma armadura negativa naquela extremidade correspondente a 13 da armadura de vão prolongada da face externa da viga até um comprimento mínimo 02 l b sendo l o menor dos vãos teóricos e b a largura da viga Armaduras Secundárias São consideradas secundárias as armaduras paralelas aos lados maiores das lajes armadas em uma só direção O autor do projeto deverá prever a quantidade e disposição dessas armaduras obedecendo aos mínimos prescritos pela Norma NBR 6118 de forma a evitar fissuração excessiva e satisfazer às condições particulares relativas às regiões próximas aos apoios paralelos ao vão principal Cargas Concentradas ou Linearmente Distribuídas Nas lajes armadas em uma só direção quando agirem cargas concentradas ou linearmente distribuídas na direção do lado menor deverá ser aplicado o disposto nos ítens 3324 e 3325 da Norma NBR 6118 para a determinação da largura colaborante Para as lajes armadas em duas direções o autor do projeto poderá se utilizar nos casos usuais de edifícios de critérios simplificados Em casos especiais como vãos ou carregamentos importantes a análise deverá ser mais criteriosa Aberturas Quando a laje for provida de abertura será permitido nos casos usuais o reforço nas regiões próximas às suas extremidades desde que cada lado da abertura não exceda 16 do valor do lado paralelo da laje Neste caso o reforço será efetuado simetricamente nas bordas da abertura sendo a seção total da armadura para cada direção equivalente àquela interrompida pela abertura Quando esta limitação não for satisfeita o Autor do Projeto poderá subdividir a laje em outras com bordos livres ou por processo mais exato como o método dos elementos finitos 4225 Lajes Compostas por Retângulos Quando a laje for irregular composta por retângulos permitese adotar o processo simplificado indicado no segundo parágrafo do item 4224 desta Prática relativo a aberturas desde que a espessura adotada forneça rigidez compatível com as deformações limites estabelecidas pela Norma NBR 6118 4226 Lajes Circulares e Poligonais As armaduras deverão ser dispostas sempre que possível segundo as direções dos momentos principais que solicitam a laje Quando isso não for possível caso comum em lajes circulares e poligonais o autor do projeto deverá considerar a composição dos esforços nas direções das armaduras e dimensionálas para estes esforços 423 Vigas 4231 Método de Análise Redistribuição de Momentos O cálculo estático pode ser desenvolvido em regime elástico mantida a limitação de redistribuição de momentos indicada no item 4221 desta Prática com as ressalvas ali mencionadas O projeto na eventualidade de prever redistribuições maiores deverá ser justificado através de análise em regime plástico mantendo para o estado de serviço as limitações de deformações e fissuração previstas pela Norma NBR 6118 4232 Armadura Longitudinal A armadura longitudinal será determinada a partir das hipóteses básicas indicadas no item 4 da Norma NBR 6118 para o estado limite último obedecidas as restrições de aberturas de fissuras contidas no item 422 da mesma Norma Zonas de Apoio Quando ocorrerem apoios estreitos nas extremidades das vigas e as curvaturas das barras longitudinais de grande diâmetro impedirem a cobertura eficiente dos cantos deverá ser utilizada armadura especial de proteção para evitar a ruptura localizada Disposição Transversal As armaduras longitudinais deverão ser dispostas transversalmente de forma a assegurar concretagem eficiente Assim o projeto deverá prever espaços suficientes para a entrada de vibrador e evitar concentrações de barras de armadura especialmente em regiões de emendas por traspasse Armadura de Alma O projeto deverá prever em vigas com alturas maiores que 60 cm armaduras de alma distribuídas nas faces laterais da zona tracionada 4233 Armadura Transversal Forças Cortantes A armadura destinada a absorver os esforços de tração devidos às forças cortantes deverá ser constituída preferencialmente por estribos normais ao eixo da peça na hipótese de combinação com barras inclinadas a parcela por estas absorvida não deverá exceder 60 dos esforços totais Torção O projeto deverá prever resistência a esforços de torção combinados com os efeitos de força cortante dispondo das armaduras adequadas sempre que tenha sido considerada a torção de compatibilidade como restrição à deformação ou rotação dos elementos estruturais Deverá ser observada a diminuição da rigidez à torção no estádio II Apoios Indiretos No caso de ser a viga suporte ou ser suportada por outros elementos estruturais o projeto deverá considerar a forma de introdução dessas cargas dispondo das armaduras necessárias para assegurar a correta distribuição dos esforços no interior da peça Estas armaduras deverão ser dispostas de forma a impedir fissuração localizada 4234 Aberturas Permitese desprezar nas vigas aberturas que não interfiram com principais bielas de compressão até o limite de duas por tramo e que não tenham comprimento maior que 06h nem altura maior que h3 Recomendase que o centro da abertura esteja o mais próximo possível do eixo da viga As aberturas diminuem entretanto a rigidez da viga Recomendase concentrar estribos nos lados das aberturas calculados como armadura de suspensão e calcular estribos colocados nas partes superior e inferior das aberturas admitindose que 80 da força cortante seja absorvida pelo banzo comprimido Aberturas maiores ou em maior quantidade implicarão na consideração da descontinuidade da estrutura Se as aberturas estiverem situadas nas mesas de compressão de vigas T o autor do projeto deverá considerar além da diminuição da seção transversal no local um trecho de transição até a seção plena com inclinação de 13 em relação ao eixo da viga 424 Pilares 4241 Pilares Curtos Sempre que possível e desde que sejam obedecidas as condições arquitetônicas os pilares deverão ser projetados curtos Consideramse curtos aqueles pilares que tiverem o índice de esbeltez menor ou igual a 40 em todas as direções No caso da não existência de momentos fletores além daqueles produzidos pelas excentricidades acidentais os pilares serão calculados utilizandose o item 4113d da Norma NBR 6118 Permitese o cálculo exato ou aqueles que comprovadamente tiverem uma precisão maior do que aquele método simplificado No caso de existirem momentos fletores atuando sobre o eixo principal além daqueles produzidos pelas excentricidades adicionais apenas em uma direção o cálculo dos pilares deverá ser feito separadamente para cada direção incluindose as excentricidades acidentais sendo que os pilares deverão resistir com segurança a estes esforços Existindo momentos fletores além dos provocados pelas excentricidades adicionais agindo nas duas direções principais o pilar deverá ser calculado de acordo com os dois últimos parágrafos do item 4113a da Norma NBR 6118 4242 Pilares Medianamente Esbeltos São considerados medianamente esbeltos os pilares que tiverem o seu índice de esbeltez na menor direção variando entre 40 e 80 No projeto destes pilares deverão ser obedecidas as condições arquitetônicas desde que não se firam artigos da Norma NBR 6118 No caso de pilares de seções constantes inclusive a armadura e desde que v 07 v Nd fcd Ac deverá ser utilizado o item 4113e da Norma NBR 6118 levando em conta as excentricidades adicionais e de 2ª ordem Deverá ser desprezada a excentricidade de 2ª ordem que existir em direção na qual o índice de esbeltez seja menor que 40 Permitese o cálculo exato ou aqueles que comprovadamente tiverem uma precisão maior do que aqueles métodos simplificados No caso em que v 07 ou v 07 e a seção for constante inclusive a armadura e desde que os momentos fletores além daqueles produzidos pelas excentricidades adicionais e de 2ª ordem atuem em apenas uma direção o pilar deverá ser calculado separadamente para cada direção incluindo as excentricidades acidentais e de 2ª ordem sendo que os pilares deverão resistir com segurança a estes esforços Além daqueles devidos às excentricidades acidentais e de 2ª ordem no caso em que os momentos fletores atuem nas duas direções principais o pilar deverá ser calculado à flexocompressão oblíqua com todos os esforços incluídos permitindose contudo aplicar o apresentado no item 4113a da Norma NBR 6118 para cálculo de flexocompressão oblíqua 143 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4243 Pilares Esbeltos São considerados esbeltos aqueles pilares em que o índice de esbeltez é maior que 80 Neste caso os pilares deverão ser calculados pelo processo que considera a relação momentocurvatura ou por processo aproximado devidamente justificado 4244 Projeto dos Pilares Especial atenção para o projeto dos pilares mormente quando se tratarem de pilares esbeltos e medianamente esbeltos deverá ser dada à espessura do cobrimento das armaduras que deverá ter o mínimo de acordo com o item 6331 da Norma NBR 6118 e as suas dimensões mínimas e máximas de acordo com o item 613 dessa Norma 4245 Armaduras A armadura deverá ter sua seção transversal limitada aos valores indicados no item 6313 da Norma NBR 6118 Quando for necessária a defasagem de emendas da armadura para atender aos limites da Norma as barras não deverão ter comprimento acima da parte concretada maior do que 200 O espaçamento das barras da armadura deverá obedecer ao item 6324 da Norma NBR 6118 O diâmetro dos estribos não deverá ser menor que ¼ do diâmetro das barras longitudinais nem menor que 50 mm e seu espaçamento deverá ser no mínimo de acordo com o item 6324 da Norma NBR 6118 A proteção contra a flambagem das barras deverá requerer cuidados especiais no detalhamento dos estribos de conformidade com o item 6343 da Norma NBR 6118 Nos casos eventuais de emendas da armadura em regiões não próximas a vigas e lajes deverão ser previstos estribos adicionais em todo o comprimento de traspasse Só será permitido o engarrafamento das barras da armadura com inclinação de 15 um na horizontal e cinco na vertical ou menos a fim de evitar mudanças abruptas na armação A zona do engarrafamento deverá ter estribos adicionais compatíveis com as armações 43 Aplicação ao Concreto Protendido 431 Introdução As considerações relativas à protensão obedecerão aos princípios e disposições estabelecidas na Norma NBR 7197 432 Grau de Protensão O grau de protensão a que estará submetida a estrutura completa limitada ou parcial será determinado segundo a Norma NBR 7197 pelo autor do projeto tendo em vista as características de utilização da obra 433 Perdas de Protensão O projeto deverá considerar as variações de tensões no aço e no concreto ao longo do tempo devidas ao atrito entre cabo e bainha escorregamento da cunha de ancoragem deformações imediatas e lentas da peça e relaxação do aço 434 Perdas por Atrito Serão consideradas no caso de protensão com aderência posterior de acordo com a especificação de bainhas utilizadas ou na falta de dados mais precisos pelos valores recomendados pela Norma NBR 7197 435 Cravação de Cunha de Ancoragem A perda por escorregamento da cunha de ancoragem deverá ser considerada de acordo com o sistema de protensão a ser utilizado Na falta de conhecimento o autor do projeto poderá prever nos casos gerais deslizamento de 6 mm indicando esse valor admitido nas plantas de projeto 436 Encurtamento Elástico do Concreto As perdas por encurtamento elástico do concreto deverão considerar a seqüência de protensão dos cabos e a influência recíproca entre eles Em estruturas hiperestáticas ou que tenham mais de uma fase de protensão os mesmos efeitos deverão ser considerados 437 Fluência e Retração do Concreto Relaxação do Aço Os efeitos lentos devido às características dos materiais empregados deverão ser considerados adotandose os valores dos parâmetros intervenientes no processo de acordo com o estabelecido na Norma NBR 7197 complementados pelos fornecidos pelas normas Normas NBR 7482 e NBR 7483 438 Zonas de Ancoragem Cuidados especiais deverão ser tomados junto às ancoragens dos cabos já que a tensão aplicada ao concreto é normalmente superior a 20 Mpa devido às características da ancoragem Deverão ser calculadas armaduras para absorver os esforços de tração provocados pelo efeito de bloco parcialmente carregado de acordo com a Norma NBR 6118 439 Flechas e Contraflechas Deverão ser executados cálculos de deformações na estrutura para a verificação da necessidade de adoção de contraflechas 4310 Utilização de Ancoragens Passivas As ancoragens passivas situadas no interior da peça e colocadas antes da concretagem possuem o inconveniente da impossibilidade de substituição do cabo no caso de problemas durante a protensão Estas ancoragens deverão ser utilizadas apenas em casos de pequeno comprimento do cabo ou quando a localização da ancoragem estiver necessariamente em local que impossibilite o acesso do dispositivo de tração dos cabos Nestes casos recomendase a colocação de ancoragem ativa funcionando como passiva préencunhando o cabo 4311 Aplicação e Medida de Força de Protensão O autor do projeto deverá indicar nos desenhos relativos a detalhes de protensão os seguintes elementos 144 1 PRÁTICAS DE PROJETO força a ser aplicada na extremidade do macaco de protensão tipo de bainha e coeficiente de atrito previstos em trechos retos e curvos seqüência de protensão dos cabos tabela de alongamentos previstos de acordo com o diagrama tensãodeformação do aço utilizado idade e resistência mínima do concreto previstas para a operação de protensão 44 Aplicação às Estruturas Prémoldadas e Pré fabricadas 441 Introdução Serão sempre consideradas além das normalmente previstas para a estrutura as cargas incluídos os efeitos dinâmicos provenientes do processo executivo transporte e montagem das peças prémoldadas e préfabricadas desde a fabricação ou execução do elemento até sua colocação em serviço Atenção especial será dada ao comportamento das ligações e sua influência sobre a estabilidade dos componentes e do conjunto Além disso o projeto deverá considerar na determinação das dimensões das peças e determinação dos esforços as tolerâncias de fabricação e montagem 442 Estabilidade do Conjunto A estrutura composta por elementos prémoldados deverá ter a estabilidade do conjunto comprovada de forma a impedir deslocamentos e rotações incompatíveis com a utilização normal da estrutura A organização geral da estrutura deverá ser tal que a eventual inutilização ou substituição de qualquer de seus componentes não provoque a possibilidade de colapso progressivo da estrutura Os efeitos de 2ª ordem deverão ser considerados tanto para a estrutura como um todo quanto para os elementos estruturais isolados 443 Tolerância Desvios O projeto deverá prever e indicar as folgas e tolerâncias de fabricação e montagem e os desvios de locação e de verticalidade admissíveis para os diversos elementos componentes da estrutura Estas tolerâncias e desvios deverão ser considerados no projeto de cada peça e de suas ligações 444 Solicitações Dinâmicas O projeto de peças prémoldadas deverá considerar o efeito das solicitações dinâmicas no transporte seja através de uma análise dinâmica seja por meio de um coeficiente de amplificação dinâmico multiplicador das solicitações estáticas compatível com as condições do veículo e de transporte 445 Estabilidade Lateral das Peças Será considerada no projeto a possibilidade de instabilidade lateral das peças prémoldadas quer nas fases de manuseio transporte e montagem quer na de utilização do elemento O projeto deverá eliminar também a eventualidade de o estado limite de instabilidade ocorrer antes do estado limite último de flexão 446 Peças Compostas A utilização de peças compostas seja no caso de ligação com concretagem no local seja no de ligações entre duas peças prémoldadas deverá considerar o estado inicial de solicitações nos elementos e sua redistribuição ao longo do tempo por efeito de retração e fluência do concreto e quando for o caso por relaxação da armadura A resistência e comportamento do plano de ligação deverão ser comprovados considerando também esses efeitos 447 Ligações 4471 Introdução As ligações serão dimensionadas para os esforços solicitantes de cálculo determinados a partir da teoria da elasticidade das estruturas adotandose para coeficientes de majoração das cargas os admitidos pelas Normas NBR 6118 e NBR 7197 acrescidos de 20 Nos casos em que os efeitos de 2ª ordem forem apreciáveis a ligação será dimensionada incluindo as solicitações dimensionadas provocadas por esses efeitos Ainda que a resistência seja comprovada para estados limites últimos será sempre assegurado que as rotações e deslocamentos apresentados na ligação bem como a fissuração da peça em estado de utilização não comprometam a estabilidade da estrutura nem a durabilidade e características dos materiais empregados 4472 Ações e Solicitações Serão sempre consideradas além das normalmente previstas para a estrutura as cargas incluídos os efeitos dinâmicos provenientes do processo executivo transporte e montagem das peças prémoldadas sendo estas e as respectivas ligações dimensionadas para a combinação mais desfavorável em cada seção As cargas serão aplicadas quando for o caso com excentricidades mínimas iguais aos valores previstos para as tolerâncias e desvios previstos para as peças Recomendase preveremse ligações que minimizem os efeitos de restrições às deformações impostas à estrutura tais como esforços devidos à retração à fluência do concreto e a variações de temperatura Neste sentido qualquer ligação deverá ser projetada com a consideração desses esforços seja para resistir aos mesmos em sua totalidade seja para restringilos a um valor previsto através da escolha criteriosa de detalhes da ligação e de materiais empregados 4473 Localização das Ligações Todas as ligações deverão localizarse em pontos que minimizem os efeitos de concentrações de tensões e permitam fácil acesso para execução e inspeção 145 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4474 Ligações de Flexão e Tração As ligações de flexão e tração serão garantidas por meio de emendas de armadura passiva perfis ou chapas de aço ou por protensão As emendas de armadura passiva obedecerão à Norma NBR 6118 de forma a assegurar a perfeita transmissão de esforços das partes a serem ligadas No caso de ligações predominantemente de tração a ancoragem de barras por aderência em 2ª concretagem será permitida apenas nos casos de barras nervuradas de diâmetro não superior a 25 mm e quando imersa em dutos cujas paredes sejam providas de rugosidade suficiente Caso contrário o esforço total será ancorado através de dispositivos mecânicos na extremidade da barra A utilização de solda deverá restringirse às operações rigorosamente controladas Nos casos em que for prevista e naqueles de ligações com parafusos procurar dispor os elementos de forma a que haja excentricidade mínima da força a ser transferida Nesses casos serão indicadas nas plantas de detalhes as tolerâncias de desvios admitidas na elaboração do projeto estrutural No caso de ligação através de protensão serão considerados esforços secundários por ela provocados levando em conta porém os coeficientes de ponderação diferentes para as cargas externas e as de protensão no estado limite último Além disso exigir comprovação da resistência da peça em zonas de ancoragens considerando as variações do fluxo de esforços provocados e dispondo das armaduras necessárias para assegurar a integridade das peças Em todos os casos será considerada a redistribuição de esforços por efeito da fluência do concreto como função de idade das peças a serem ligadas adotando na avaliação dos parâmetros envolvidos os critérios estabelecidos na Norma NBR 7197 4475 Ligações de Cisalhamento As ligações de transferência de esforços tangenciais serão projetadas através de dispositivos que compreendam barras de armadura passiva ou ativa dispositivos mecânicos perfis ou chapas soldadas ou parafusadas pinos consolos ou outros de eficiência conhecida A transmissão de esforços por atrito será admitida apenas quando for comprovada a existência de esforços normais de compressão suficientes para assegurar a integridade da ligação Sempre que as partes ligadas representarem continuidade deverão ser indicadas nas plantas de detalhes as condições exigidas para preparo das superfícies de ligação 4476 Ligações Através de Dispositivos Metálicos A peças metálicas deverão satisfazer às prescrições estabelecidas na Norma NBR 8800 assegurando a ancoragem suficiente no concreto de forma a garantir a perfeita transmissão de esforços Além disso comprovar que as deformações dessas peças sejam compatíveis com o comportamento do concreto 4477 Ligações por Meio de Almofadas de Elastômero As ligações por meio de elastômero fretado ou não deverão considerar as características específicas do material quanto à rotação deformação distorção e escorregamento associadas às condições de sua resistência 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste no estudo de viabilidade técnica e econômica da estrutura comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de manutenção facilidades de execução recursos disponíveis segurança funcionalidade e adequação da estrutura ao uso e outros fatores específicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos unifilares de todos os pavimentos indicando as dimensões das peças estruturais que vierem a condicionar o Projeto Básico de arquitetura relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto onde deverá ser apresentado o estudo comparativo das opções estruturais com a justificativa técnica e econômica da alternativa eleita 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento das principais peças do sistema estrutural selecionado de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da estrutura fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos formas de todos os pavimentos incluindo dimensões principais locações níveis e contraflexas detalhes de armaduras especiais especificações técnicas de materiais e serviços orçamento detalhado da estrutura baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico onde deverão ser apresentados justificativas técnicas dos dimensionamentos consumo de concreto por pavimento previsão de consumo de aço por pavimento consumo de formas por pavimento e a seqüência executiva obrigatória se for requerida pelo esquema estrutural O Projeto Básico deverá ser harmonizado com os projetos de arquitetura estrutura metálica fundações e demais instalações 146 1 PRÁTICAS DE PROJETO 53 Projeto Executivo Consiste no detalhamento completo da estrutura concebida e dimensionada nas etapas anteriores Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução da estrutura Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos de formas contendo planta em escala apropriada de todos os pavimentos e escadas cortes e detalhes necessários ao correto entendimento da estrutura detalhes de juntas impermeabilizações nichos orifícios e embutidos indicação por parcelas do carregamento permanente considerado em cada laje com exceção do peso próprio indicação da resistência características do concreto indicação do esquema executivo obrigatório quando assim o sugerir o esquema estrutural indicação das contraflechas desenhos de armações contendo detalhamento em escala apropriada de todas as peças do esquema estrutural especificação do tipo de aço tabela e resumo de armação por folha de desenho relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto onde deverão ser descritas as ações e coações consideradas no cálculo de cada peça estrutural o esquema de cálculo que elegeu o carregamento mais desfavorável de cada peça estrutural ou conjunto de peças estruturais o esquema para o cálculo dos esforços em cada peça estrutural ou conjunto de peças estruturais os valores dos esforços de serviço oriundos da resolução dos esquemas de cálculo os critérios de dimensionamento de cada peça estrutura e se for requerida uma determinada sequência de execução a justificativa dos motivos de sua necessidade 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Estruturas de Concreto deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6118 Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado Procedimento NBR 6120 Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações Procedimento NBR 6123 Forças devidas ao vento em Edificações Procedimento NBR 7197 Cálculo e Execução de Obras em Concreto Protendido NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas e Códigos Estrangeiros American Concrete Institute ACI Standand 31877 Building Code Requeriments for Reinforced Concrete Comité Euro International du Béton CEB Code Modèl pour les Structures em Béton 1978 CEB FIP Model Cosde 1990 Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos 147 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO1 ESPECIFICAÇÃO aparelhos de ancoragem injeção protensão tipo e tratamento das juntas de concretagem tolerâncias executivas admissíveis Características não usuais do concreto exigidas por critérios de cálculo adotados no projeto estrutural deverão ser acrescidas em cada caso particular 22 Formas tipo características do material dimensões possibilidade de reaproveitamento modulação dos painéis e das peças de montagem tirantes parafusos pregos e outras proteções e cuidados executivos 23 Aço tipo bitolas emendas fixadores e espaçadores proteções e cuidados executivos 24 Aparelhos de Apoio tipo características de material proteções e cuidados executivos 25 Juntas de Dilatação tipo características do material proteções e cuidados executivos SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Estruturas de Concreto 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Concreto 211 Armado local finalidade resistência características fck requerida cor e textura quando aparente tipo de tratamento de juntas de concretagem tolerância executiva admissíveis Características não usuais do concreto exigidas por critérios de cálculo adotados no projeto estrutural deverão ser acrescidas em cada caso particular 212 Protendido local finalidade resistência características fck requerida cor e textura quando aparente 148 1 PRÁTICAS DE PROJETO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS ESTRUTURAS METÁLICAS 27 Estabilidade Lateral Estabilidade no plano perpendicular ao plano principal de carregamento 28 Flambagem Localizada Perda da estabilidade em uma parte da seção nem sempre acarretando o colapso total da peça 29 Carga Útil Máxima carga de utilização que um elemento pode suportar sem que sejam ultrapassados seus limites de resistência ou de utilização mantendo as devidas reservas de segurança 210 Contraventamento Estrutura auxiliar utilizada para promover a rigidez espacial e a estabilidade da estrutura e seus elementos 211 Diagonais de Travamento Principais elementos constituintes do contraventamento 212 Fadiga Fenômeno que provoca a ruptura do metal quando este é solicitado por esforços alternados e repetidos como por exemplo aqueles que atuam em vigas de rolamento 213 Conexões Juntas e Ligações União de dois ou mais elementos por intermédio de rebites parafusos pinos ou soldas 214 Conexão Axial Conexão onde o centro de gravidade da ligação está contido nos eixos que passam pelo centro de gravidade das peças 215 Friction Type Conexão por atrito proveniente de intenso aperto dos parafusos de alta resistência 216 Solda Elétrica Manual Processo manual constituído pala fusão de um eletrodo nos elementos a serem ligados utilizando corrente elétrica alternada ou continua 217 Eletrodo Arame metálico especialmente protegido e preparado para fusão com o material base no processo de soldagem SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Estruturas Metálicas 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Estrutura Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a fabricação e montagem da parte da edificação considerada resistente às ações e coações atuantes 22 Esquema Estrutural Arranjo físico dos diversos elementos resistentes que constituem a estrutura 23 Estrutura Metálica Estrutura cujos elementos resistentes são de metal usualmente aço ou alumínio 24 Estrutura Mista Estrutura cujos elementos resistentes são de materiais diversos usualmente aço e concreto unidos através de conectores 25 Estabilidade Capacidade de uma estrutura absorver com segurança os esforços a que está submetida 26 Estabilidade Geral Estabilidade em todos os planos do espaço tanto de um elemento isolado como de um conjunto de elementos 149 1 PRÁTICAS DE PROJETO 218 Conector Elemento de ligação entre uma peça metálica e uma peça de concreto 219 Flange Aba ou Mesa Parte superior ou inferior da viga responsável pela absorção da maioria dos esforços de flexão 220 Alma Parte central da viga responsável pela absorção da maioria dos esforços de cisalhamento 221 Enrijecedor Elemento responsável pelo enrijecimento do perfil visando impedir a flambagem em determinado plano ou direção 222 Placa de Base Chapa soldada na extremidade inferior de uma coluna capaz de transmitir e distribuir os esforços à fundação com tensões compatíveis com a estrutura de concreto 223 Chumbador de Expansão Parafuso especial que promove sua aderência ao concreto mediante um processo mecânico de expansão 224 Viga Mista Ligação solidária de perfis metálicos e laje de concreto armado unidos através de conectores para resistir conjuntamente a esforços de flexão 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 As obras executadas total ou parcialmente em estrutura de aço devem obedecer a projeto elaborado de acordo com a norma NBR 8800 ou outra de uso consagrado previamente aprovada pelo Contratante baseada nos Estados Limites ou nas Tensões Admissíveis 32 O projeto deverá ser desenvolvido por profissional legalmente habilitado com experiência em projeto e construção de estruturas metálicas que serão fabricadas e montadas por empresas capacitadas sob a supervisão do autor do projeto 33 Requisitos Básicos Será da competência do projetista conhecer o projeto de arquitetura com os seguintes objetivos 331 Fornecer os subsídios necessários para que as alternativas de partido arquitetônico sejam adequadas e não venham a ser inviabilizadas quer técnica quer econômica quer legalmente por fatores estruturais ou por fatores de segurança estes últimos em obediência às leis nacionais estaduais e municipais vigentes 332 Fornecer o posicionamento e dimensões das peças estruturais que vierem a servir de condicionantes na definição do projeto básico de arquitetura 333 Inteirarse do projeto como um todo estendendo a análise aos desenhos e especificações obtendo os subsídios necessários ao cálculo definitivo das ações atuantes na edificação 334 Observar para que o projeto estabeleça condições que possibilitem o acesso à estrutura para efeito de inspeção e manutenção 335 Na etapa de projeto executivo alertar o autor do projeto de arquitetura sobre eventuais acabamentos ou arremates incompatíveis com o tipo de estrutura utilizada notadamente no que se refere aos deslocamentos 336 Conhecer as características do local da obra no tocante as tipo e custo da mãodeobra disponível agressividade do meio ambiente posturas legais relativas a critérios de segurança e à aprovação da documentação em geral condições relativas às vias de acesso dimensões do canteiro de serviço topografia e subsolo 337 Conhecer todas as instalações a serem implantadas na edificação que sejam condicionantes na escolha e dimensionamento do esquema estrutural bem como a flexibilidade de utilização desejada no projeto arquitetônico para que eventuais alterações de distribuição interna não venham a ser inviabilizadas por questões estruturais 338 Conhecer o prazo fixado para a execução da obra bem como as sugestões do Contratante para utilização de materiais ou esquemas executivos 34 Ações 341 Introdução As ações previstas para o dimensionamento das estruturas de aço para edifícios estarão sujeitas às recomendações e exigências mínimas das normas NBR 6120 NBR 6123 NBR 8681 e NBR 6118 Os esforços solicitantes serão obtidos pelos critérios estabelecidos pela NBR 8800 Casos específicos de carregamentos poderão ter seus coeficientes de ponderação alterados desde que justificados pelo projetista e aprovados pelo Contratante 342 Combinações de Ações Na combinação das ações serão considerados os efeitos máximo e mínimo sobre uma seção ou elemento estrutural provenientes de ações acidentais aplicadas sobre o próprio elemento em estudo ou sobre outros que dada a continuidade da estrutura a eles possam transmitir esses efeitos Se a analise estrutural utilizar o estado limite considerar o caso particular de ações de naturezas diferentes em que a combinação mais desfavorável decorre da adoção de coeficientes de ponderação distintos para cada tipo de ação aplicada ao elemento estrutural 150 1 PRÁTICAS DE PROJETO Atenção especial será dada à aplicação de cargas ou coações devidas a processo executivo previsto esforços transitórios externos transporte eventual de elementos estruturais impactos e carregamentos dinâmicos deformações próprias dos materiais efeitos de temperatura vento 343 Tipos de ações Deverão ser considerados os seguintes tipos de ações ações permanentes incluindo peso próprio da estrutura e de todos os elementos componentes da construção como pisos paredes permanentes revestimentos e acabamentos instalações e equipamentos fixos e sistemas de utilidades ações variáveis incluindo as sobrecargas decorrentes do uso e ocupação da edificação equipamentos divisórias móveis sobrecargas em coberturas pressão hidrostática empuxo de terra vento e variação de temperatura ações excepcionais como explosões choques de veículos efeitos sísmicos e incêndio 344 Ações de Terra A consideração dos empuxos de terra sobre as estruturas farseá de acordo com as teorias correntes de Mecânica dos Solos através da determinação criteriosa dos parâmetros geotécnicos do terreno Nos casos mais simples quando se prescindir de determinação mais precisa permite se considerar o ângulo de atrito do material igual a 30 graus Em obras confinadas como galerias e estruturas aporticadas adotar o empuxo do solo em repouso ou ativo conforme a rigidez e deslocabilidade da estrutura aplicando o coeficiente de majoração compatível com a combinação considerada Permitese a consideração total do empuxo passivo no caso em que a deformação da estrutura possa ser admitida superior ao deslocamento do terreno compatível com esse empuxo Se a estrutura não admitir esse deslocamento o valor do empuxo considerado deverá ser justificado em cada caso particular 345 Ações de Líquidos e Gases Especial atenção será dada às estruturas submetidas às ações de líquidos e gases devendo receber tratamento de projeto adequado quer se trate de ações diretas como as que atuam em estruturas destinadas a confinar líquidos ou gases ou indiretas como no caso de estruturas submetidas a ambientes agressivos Deverá ser prevista a proteção e emprego de materiais adequados nos dispositivos estruturais como aparelhos de apoio juntas de vedação dispositivos especiais de ligação e outros de forma a assegurar seu perfeito funcionamento e durabilidade compatível com a edificação 346 Ações devidas ao Fogo As estruturas de aço deverão ter uma resistência mínima ao fogo de acordo com as recomendações estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros da comunidade em que a obra se encontra localizada A ação do fogo nas estruturas altera as propriedades físicas e mecânicas dos materiais que a compõem O retardamento dessas alterações pode ser obtido pela utilização de perfis de maiores dimensões ou então revestindo esses elementos com manta protetora de forma a garantir uma resistência ao fogo durante um período mínimo estabelecido pelo Corpo de Bombeiros 347 Efeitos da Corrosão As estruturas de aço deverão ser projetadas para um certo período de vida útil considerando os efeitos da corrosão produzida pelo meio ambiente As estruturas deverão ser protegidas por pinturas especiais ou por sobrespessuras especialmente dimensionadas Especial atenção deverá ser dada aos detalhes construtivos de modo a evitar pontos de acúmulo de líquidos e poeira que facilitam o processo de corrosão No caso de estruturas enterradas deverá ser verificada a necessidade de prover a estrutura de proteção catódica 348 Ações com Probabilidade de Ocorrência Desprezível Se uma ação de probabilidade de ocorrência desprezível elevar substancialmente os custos da estrutura o Contratante deverá ser consultado sobre a sua consideração no projeto Com base nos subsídios oferecidos pelo projetista e nos riscos envolvidos o Contratante deverá decidir sobre a sua consideração no projeto 35 Concepção da Estrutura Deverá ser escolhido o esquema estrutural que conduza aos melhores resultados tanto do ponto de vista técnico como econômico e funcional A estrutura deverá ser adequada às condições gerais do projeto de arquitetura e demais projetos da edificação como por exemplo o de instalações de utilidades prevendo os espaços necessários à passagem de dutos e tubulações Atenção especial deverá ser dada às condições gerais de execução dos serviços e obras e aos detalhes que possam resultar em facilidades e redução dos custos de manutenção 36 Compatibilização de Projetos Se o projeto estrutural da edificação envolver vários projetistas de estruturas deverão ser obedecidas as seguintes condições cada autor de projeto fornecerá aos demais projetistas os esforços transferidos para as estruturas de apoio ou suporte cada autor de projeto deverá em comum acordo com os demais fornecer os detalhes executivos de apoio ao projetista da respectiva estrutura de sustentação 151 1 PRÁTICAS DE PROJETO o autor do projeto da estrutura suporte deverá compatibilizar as deformações da estrutura com as deformações permissíveis da estrutura que deverá sustentar 37 Fundações Para subsidiar a elaboração do projeto das fundações da estrutura o autor do projeto de estruturas deverá produzir os seguintes elementos desenho de locação dos pontos de carga na fundação convenientemente amarrados no terreno tabela vetorial com as cargas em cada ponto de apoio subdivididas em permanentes e acidentais com indicação das diversas hipóteses de carregamento 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 41 Materiais 411 Aços Estruturais Devem ser utilizados os tipos de materiais aprovados para uso na NBR 8800 ou pela norma adotada no caso específico em sua última edição ver item 6 Normas e Práticas Complementares A espessura mínima permitida é de 3 mm exceto para calços e chapas de enchimento Chapas mais finas podem ser utilizadas na composição de perfis dobrados caso em que o dimensionamento seguirá as recomendações da NB 143 ou outra previamente acordada com o Contratante Os materiais deverão ser especificados no projeto em função das suas características mecânicas mínimas exigidas 412 Aços Fundidos e Forjados Quando for necessário o emprego de elementos estruturais de aço fundido ou forjado deverão ser obedecidas as recomendações constantes nas especificações próprias a esses tipos de aço conforme NBR 8800 ou norma específica ver item 6 Normas e Práticas Complementares 413 Parafusos e Barras Redondas Estes elementos cujas especificações são relacionadas nas Normas NBR 8800 NBR 7242 e ASTM A 668 são geralmente utilizados como tirantes ou chumbadores Elementos fabricados em aço temperado não devem ser soldados nem aquecidos com a finalidade de facilitar a montagem 414 Conectores Os conectores de cisalhamento do tipo pino com cabeça usados na estruturas mistas de açoconcreto devem ter forma adequada para que possam ser soldados aos perfis por meio de solda automática seguindo as recomendações da AWS D11 As propriedades mecânicas dos aços destinados à composição de conectores são relacionadas na NBR 8800 bem como a resistência de cada conector em função do seu diâmetro e da resistência do concreto ver item 6 Normas e Práticas Complementares 415 Eletrodos O material de enchimento das soldas deverá ser especificado em função do tipo de aço do material base de acordo com as recomendações da AWS e suas exigências mínimas Na elaboração das soldas deverá ser evitadas sobreposições de filetes Sua notação nos desenhos deverá seguir as recomendações constantes da norma acima citada ver item 6 Normas e Práticas Complementares 42 Escolha de Perfis Recomendase a escolha criteriosa de perfis e chapas comercialmente existentes em face da grande flutuação regional de mercado 43 Contraventamentos Prever diagonais de travamento ou outro sistema comprovado de contraventamento para garantir a estabilidade global da estrutura bem como dos seus elementos individuais O comprimento efetivo de flambagem deverá ser calculado por método racional e nunca será menor que o comprimento real da peça 44 Máximo Índice de Esbeltez Todas as peças tracionadas comprimidas ou fletidas deverão ter seus índices de esbeltez dentro de limites considerados aceitáveis pelas especificações de cálculo 45 Vigas As vigas deverão ser dimensionadas mediante de critérios de estabilidade em função das dimensões disposição dos travamentos e deformação máxima admissível Recomendase para vigas isostáticas que a relação entre vão e deformação seja superior ou igual a 360 para que a deformação seja praticamente invisível Em vigas para usos especiais essa relação deverá ser sensivelmente superior fixada de comum acordo com o Contratante visando o atendimento de critérios de utilização Os perfis recomendáveis para serem utilizados em vigas são os perfis tipo I laminados ou soldados Este tipo de perfil não deve ser utilizado em colunas pela alta esbeltez da alma 46 Relação LarguraEspessura Todas as chapas constituintes dos perfis terão a relação larguraespessura dentro de limites estabelecidos nas normas de forma a evitar flambagem localizada Atenção especial será dispensada às flanges almas e enrijecedores de perfis soldados 47 Viga Mista Todo o esforço de cisalhamento será absorvido apenas pela alma da viga e pelos conectores soldados na sua aba superior As propriedades da seção composta serão determinadas com base na teoria da elasticidade 152 1 PRÁTICAS DE PROJETO 48 Vigas de Rolamento As vigas de rolamento deverão ser dimensionadas como vigas biapoiadas de acordo com as várias hipóteses de carregamento e respectivas tensões admissíveis considerando principalmente o processo de fadiga tanto no material da viga como nas suas ligações com a coluna e demais elementos da estrutura Nas vigas muito esbeltas deverá ser verificada a estabilidade da alma bem como o esmagamento e acréscimo de tensão na mesa da viga por encurtamento da alma em face da elevada concentração de carga transmitida pelas rodas O travamento lateral da viga será convenientemente analisado visando à minimização das deflexões provenientes da movimentação da ponte rolante 49 Treliças Normalmente compostas de cantoneiras constituem o tipo mais leve de estrutura porém requerem um travamento lateral adequado para garantir a sua estabilidade No banzo superior este travamento pode ser constituído pelas terças que deverão ser dimensionadas para este acréscimo de carga As diagonais e montantes geralmente não exigem travamento enquanto o banzo inferior normalmente requer travamento para manter a peça dentro dos limites normativos e absorver os efeitos de vibração produzidos por cargas dinâmicas 410 Terças Para aumentar a estabilidade global da terça utilizam se travamentos constituídos normalmente por barras redondas de aço fixadas na cumeeira por um elemento rígido Esses travamentos usualmente designados por linhas de corrente deverão ser colocados em numero suficiente para garantir a estabilidade sendo recomendável um espaçamento de 2 a 3 m entre cada linha de corrente 411 Colunas As cargas críticas de compressão e flexão serão determinadas com base nas condições de vinculação da coluna com a estrutura Se a carga de compressão for elevada deverá ser considerado o acréscimo de tensão proveniente dos efeitos de segunda ordem Os perfis normalmente utilizados em colunas são os perfis tipo H soldados ou laminados Se a coluna for composta por dois ou mais perfis interligados essa ligação deverá ser claramente definida para indicar o esquema de funcionamento do conjunto 412 Conexões As conexões deverão ser projetadas e dimensionadas para assegurar o comportamento estrutural admitido no projeto de forma a absorver os esforços mínimos previstos nas normas adotadas Nas conexões parafusadas deverá ser respeitada a quantidade mínima de dois parafusos Os eixos que passam pelo centro de gravidade dos elementos que compõem a conexão deverão ser concorrentes num ponto No caso de excentricidade a conexão deverá ser capaz de absorver os acréscimos de tensão provenientes da flexão Os parafusos deverão ser dispostos de conformidade com as especificações adotadas respeitando os valores máximos e mínimos de espaçamento A atuação conjunta de solda e parafusos somente será considerada nas ligações Friction Type com parafusos de alta resistência caso contrário todos os esforços deverão ser absorvidos exclusivamente pela solda ou pelo parafuso 413 Bases das Colunas Deverá ser prevista uma camada de regularização adequada entre a placa de base e a superfície de apoio a fim de promover o contato integral entre ambas A chapa de apoio no concreto deverá ser suficientemente rígida para que as tensões resultantes sejam uniformemente distribuídas no concreto Se não ocorrerem esforços de tração na base de uma coluna os chumbadores serão de pequenas dimensões Nesses casos recomendase que os diâmetros dos chumbadores não sejam inferiores a 22 mm a fim de absorver os esforços atuantes na fase de montagem da estrutura As placas de base para colunas de galpões contendo vigas de rolamento serão de preferência constituídas por duas placas uma em contato com o concreto e outra aproximadamente 200 mm acima interligadas por enrijecedores Tal disposição visa fornecer maior grau de engastamento reduzindo as elevadas tensões na ligação da coluna com a placa de base Se o esforço cortante for muito elevado originando altas tensões de cisalhamento nos chumbadores e a parcela de atrito com o concreto for pequena é recomendável prever cantoneiras soldadas na face inferior da placa a fim de elevar a aderência da chapa com o concreto 414 Chumbadores Os chumbadores deverão ter resistência suficiente para absorver todos os esforços de tração e cisalhamento que atuam nas bases das colunas incluindo a tração originada de momentos de engastamento Os chumbadores de expansão deverão ser utilizados apenas em estruturas secundárias de conformidade com as especificações de confiabilidade comprovada 415 Fadiga Elementos ou conexões sujeitas a fadiga deverão ser dimensionados para resistir a um número suficiente de ciclos compatível com a vida útil da estrutura 416 Contraflechas Deverá ser verificada a necessidade de adotar contraflechas em vigas ou treliças de forma a respeitar os limites de deformação indicados nas normas 417 Juntas de Expansão Em função das condições de serviço da estrutura deverá ser verificada a necessidade de adotar juntas de 153 1 PRÁTICAS DE PROJETO expansão a fim de permitir a expansão e contração dos elementos da estrutura 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste no estudo de viabilidade técnica e econômica da estrutura comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de manutenção facilidades de execução recursos disponíveis segurança funcionalidade e adequação da estrutura ao uso da edificação e outros fatores específicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos unifilares de todas as estruturas do sistema indicando as dimensões das peças estruturais que vierem a condicionar o projeto básico de arquitetura relatório justificativo onde deverá ser apresentado o estudo comparativo das opções estruturais com a justificativa técnica e econômica da alternativa eleita 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento das principais peças do sistema estrutural selecionado de forma a permitir a previsão dos custos de fabricação e montagem com o grau de precisão acordado com o Contratante Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de todas as estruturas do sistema incluindo dimensões principais locações níveis e contraflechas relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto contendo justificativas técnicas do dimensionamento previsões de consumo de materiais e a seqüência executiva obrigatória se for requerida pelo esquema estrutural O Projeto Básico deverá ser harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura de Concreto Fundações e demais instalações 53 Projeto Executivo ou de Fabricação Consiste no detalhamento completo da estrutura concebida e dimensionada nas etapas anteriores Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita fabricação e montagem da estrutura Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta em escala apropriada de todas as estruturas do sistema cortes e detalhes necessários ao correto entendimento da estrutura especificação dos materiais utilizados características e limites lista completa de materiais indicação do esquema executivo obrigatório se for requerido pelo esquema estrutural relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto descrevendo e apresentando as ações e coações consideradas no cálculo de cada peça estrutural o esquema de cálculo que originou o carregamento mais desfavorável de cada peça ou conjunto de peças estruturais o esquema para cálculo dos esforços em cada peça ou conjunto de peças estruturais os valores dos esforços de serviço determinados através dos esquemas de cálculo adotados os critérios de dimensionamento de cada peça estrutural e nos casos específicos a justificativa da necessidade de obediência à determinada seqüência de montagem 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de estruturas metálicas deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6118 Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado Procedimento NBR 6120 Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações Procedimento NBR 6123 Forças devidas ao Vento em Edificações Procedimento NBR 6313 Peça Fundida de Aço Carbono para Uso Geral Especificação NBR 6648 Chapas Grossas de Aço Carbono para Uso Estrutural Especificação NBR 6649NBR 6650 Chapas Finas a Quente de Aço Carbono para Uso Estrutural Especificação NBR 8681 Ações e Segurança nas Estruturas NBR 7007 Aço para Perfis Laminados para Uso Estrutural Especificação NBR 5000 Chapas Grossas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica Especificação NBR 5004 Chapas Finas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica Especificação NBR 5008 Chapas Grossas de Aço de Baixa e Alta Resistência Mecânica Resistentes à Corrosão Atmosférica para Uso Estrutural Especificação NBR 5920NBR 5921 Chapas Finas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica Resistentes à Corrosão Atmosférica para Uso Estrutural a frio a quente Especificação NBR 8261 Perfil Tubular de Aço Carbono Formado a Frio com e sem Costura de Seção Circular Quadrada ou Retangular para Uso Estrutural Especificação NBR 7242 Peças fundidas de aço de alta resistência para fins estruturais Especificação NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico 154 1 PRÁTICAS DE PROJETO Normas e Códigos Estrangeiros ANSI American National Standards Institute AWS American Welding Society ANSIAWS A 24 Symbols for welding and nondestructive testing ANSIAWS A 51 Specification for covered carbon steel arc welding eletrodes ANSIAWS A 55 Specification for low alloy steel covered arc welding electrodes ANSIAWS A 517 Specification for carbon steel electrodes and fluxes for submerged arc welding ANSIAWS A 518 Specification for carbon steel filler metals for gas shielded arc welding ANSIAWS A 523 Specification for low alloy steel eletrodes and fluxes for submerged arc welding ANSIAWS A 528 Specification for low alloy steel filler metals for gas submerged arc welding ANSIAWS D 11 Structural Welding Code ASTM American Society for Testing and Materials ASTM A 36 Structural steel ASTM A 307 Low carbon steel externally and internally threaded standard fasteners Specification ASTM A 325 High strength bolts for structural steel joints Specification ASTM F 436 Hardened steel washers Specification SSPC Steel Structures Painting Council ASTM A 449 Quenched and tempered steel bolts and studs Specification ASTM A 490 Quenched and tempered alloy steel bolts for structural steel joints Specification ASTM A 570 Hot rolled carbon steel sheets and strips structural quality Specification ASTM A 572 High strength low alloy columbium vanadium steels of structural quality Specification ASTM A 588 High strength low alloy structural steel with 50 ksi 345 MPA minimum yelding point to 4 in thick Specification ASTM A 668 Steel forgings carbon and alloy for general industrial use Specification Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos 155 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Estruturas Metálicas 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Aço Estrutural local finalidade tipo classificação características geométricas características mecânicas características de proteção características de acabamento 22 Dispositivos de Ligação Parafusos Porcas Arruelas e Chumbadores local finalidade tipo classificação características de proteção características de acabamento características mecânicas características geométricas 23 Eletrodos local finalidade tipo classificação características de proteção características de acabamento umidade características mecânicas características geométricas 24 Conectores local finalidade tipo características de proteção características de acabamento características mecânicas características geométricas 25 Cola local finalidade tipo características físicas características mecânicas 26 Elementos de Proteção Anticorrosiva local finalidade tratamento de superfícies galvanização pintura de oficina pintura de acabamento 27 Elementos de Proteção Contra Fogo local finalidade tipo de material preparação da superfície 28 Montagem da Estrutura seqüência de montagem dimensões e pesos das peças da estrutura posicionamento dos olhais de içamento equipamentos de montagem 156 1 PRÁTICAS DE PROJETO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS ESTRUTURAS DE MADEIRA SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Estruturas de Madeira 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotados as seguintes definições 21 Projeto de Estrutura Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a execução de parte da edificação considerada resistente às ações e coações atuantes 22 Esquema Estrutural Arranjo físico dos diversos elementos resistentes que constituem a estrutura 23 Estrutura de Madeira Estrutura cujos elementos resistentes principais são de madeira 24 Estrutura Mista Estrutura cujos elementos resistentes são de materiais diversos usualmente madeira e aço 25 Estrutura de Madeira Maciça Estrutura constituída por peças de madeira maciça roliças ou serradas 26 Estrutura de Madeira Industrializada Estrutura constituída por peças de madeira que sofreram processo de industrialização através de laminação e colagem 27 Categorias de Peças de Madeira Graus que classificam as peças de madeira aos quais correspondem limitações máximas de defeitos permissíveis A cada categoria de madeira são associados os respectivos valores das propriedades mecânicas 28 Padrões de Dimensões Bitolas Padrões fixados pela Norma NBR 7203 para as dimensões das peças de madeira serrada e de madeira beneficiada As peças serão classificadas de acordo com a nomenclatura desta Prática 29 Estrutura de Cobertura Conjunto de elementos que compõem o sistema que receberá as telhas de vedação 291 Trama ou Armação Conjunto de peças de madeira dispostas de modo a suportar as telhas e que se apoiam sobre as tesouras formado por ripas caibros e terças 292 Ripas Peças de madeira em que são assentadas as telhas 293 Caibros Peças de madeira que suportam as ripas e se apoiam nas terças 294 Terças Peças de madeira que suportam os caibros e se apoiam nas tesouras ou nas estruturas de suporte das coberturas 2941 Cumeeira Terça localizada na linha de divisa de águas 2942 Contrafrechal Terça localizada na extremidade do telhado apoiada sobre a parede 210 Tesoura ou Treliça Estrutura linear cujas barras são dispostas de forma a que para cargas aplicadas nos nós da estrutura e desprezando os efeitos secundários seja solicitada somente por esforços normais compressão e tração 2101 Treliça Plana Treliça constituída por barras cujos eixos se situam num mesmo plano 2102 Treliça Espacial Treliça constituída por barras cujos eixos não se situam num mesmo plano 157 1 PRÁTICAS DE PROJETO 21021 Montante ou Pendural Barras verticais que constituem parte das treliças 21022 Diagonais Barras inclinadas internas que constituem parte das treliças 21023 Banzo Superior Perna Loró ou Empena Barra superior externa que constitui parte da treliça 211 Contraventamento Estrutura auxiliar cuja função é prover a estabilidade lateral de um elemento da estrutura Os tipos de contraventamento usuais são as mãosfrancesas e treliças auxiliares 212 Ligações ou Conexões União de dois ou mais elementos estruturais através de dispositivos adequados 213 Dispositivos de Ligação Elementos ou dispositivos utilizados na união das peças estruturais como pregos pinos parafusos com porcas e arruelas e cola 2131 Conectores Peças metálicas especiais usualmente em forma de anel encaixadas em ranhuras da superfície da madeira 2132 Entalhes e encaixes Ligações em que a madeira é solicitada a esforços de compressão e de cisalhamento 2133 Tarugos ou Chavetas Peças metálicas ou de madeira dura colocadas no interior de entalhes com a finalidade de transmitir esforços 2134 Elementos Auxiliares Talas ou Chapas Elementos de madeira ou metálicos utilizados na ligação de peças situadas no mesmo plano 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Conhecer o projeto de arquitetura assessorando o seu Autor com os seguintes objetivos fornecer os subsídios necessários para que as alternativas de partido arquitetônico sejam adequadas e não venham a ser inviabilizadas quer técnica quer economicamente por fatores estruturais fornecer o posicionamento e as dimensões das peças estruturais que vierem a servir de condicionante na definição do projeto de arquitetura inteirarse do projeto da edificação como um todo estendendo a análise aos desenhos e especificações a fim de obter subsídios para o cálculo definitivo das ações atuantes na edificação Na etapa de projeto executivo o autor do projeto de arquitetura deverá ser alertado sobre eventuais acabamentos ou arremates incompatíveis com o tipo de estrutura adotado notadamente no que se refere aos deslocamentos 32 Conhecer as características do local da obra no tocante a tipo e custo da mãodeobra disponível tipo e custo dos materiais disponíveis agressividade do meio ambiente posturas legais relativas à aprovação de desenhos e memoriais condições relativas às vias de acesso dimensões do canteiro de serviço topografia e subsolo 33 Conhecer todas as instalações e utilidades a serem implantadas na edificação que sejam condicionantes na escolha e dimensionamento do esquema estrutural 34 Conhecer a flexibilidade de utilização prevista no projeto arquitetônico para que eventuais alterações de distribuição interna não venham a ser inviabilizadas por requisitos estruturais 35 Conhecer as possibilidades futuras de ampliação de área e alteração de utilização da edificação 36 Conhecer o prazo fixado para a execução dos serviços e obras 37 Analisar as sugestões do Contratante para a utilização de materiais ou esquemas executivos 38 Concepção da Estrutura Escolher esquemas estruturais que conduzam a melhores resultados tanto do ponto de vista técnico quanto econômico e funcional adequandoos às condições da obra 39 Compatibilização de Projetos Quando o projeto envolver autores de diferentes áreas deverão ser obedecidas as seguintes condições cada autor de projeto fornecerá aos demais projetistas os esforços transferidos para as estruturas de apoio ou suporte cada autor de projeto deverá em comum acordo com os demais fornecer os detalhes executivos de apoio ao projetista da respectiva estrutura de sustentação o auto do projeto de estrutura suporte deverá compatibilizar as deformações da estrutura com as deformações permissíveis da estrutura deverá sustentar 310 Fundações Para subsidiar a elaboração do projeto das fundações da estrutura o autor do projeto de estruturas deverá produzir os seguintes elementos 158 1 PRÁTICAS DE PROJETO desenho de locação dos pontos de carga na fundação convenientemente amarrados no terreno tabela vetorial com as cargas em cada ponto de apoio subdivididas em permanentes e acidentais com indicação das diversas hipóteses de carregamento 311 Ações 3111 Introdução O autor do projeto deverá considerar as ações previstas nas Normas NBR 6120 NBR 7190 e NBR 6123 no que for aplicável à edificação ou elemento estrutural em estudo determinando os esforços solicitantes pela combinação mais desfavorável para o elemento ou seção considerada Casos específicos e particulares de carregamentos transitórios poderão ter seus coeficientes de ponderação alterados desde que convenientemente justificados pelo autor do projeto e aprovados pelo Contratante 3112 Combinação de Ações Na combinação das ações serão considerados os efeitos máximo e mínimo sobre uma seção ou elementos estrutural provenientes de ações acidentais aplicadas sobre o próprio elemento em estudo ou sobre outros que dada a continuidade da estrutura a eles possam transmitir esses efeitos Atenção especial será dada à aplicação de cargas ou coações devidas a cargas especiais não previstas na Norma NBR 6120 processo executivo previsto esforços transitórios externos transporte eventual de elementos estruturais impactos e carregamentos dinâmicos deformações próprias dos materiais vento 3113 Critérios de Aplicação das Ações 31131 Ações Permanentes São consideradas permanentes as ações invariáveis ou cujas variações são desprezíveis ao longo do tempo 31132 Ações Acidentais Sobrecargas São consideradas acidentais as ações freqüentemente variáveis ou cujas variações não são desprezíveis ao longo do tempo Nos casos em que as cargas permanentes típicas apresentem variações significativas ao longo do tempo deverão ser considerados os valores máximo e mínimo que possam ter nessa condição nas combinações mais desfavoráveis com as demais ações 31133 Ações Acidentais de Curta Duração São consideradas ações acidentais de curta duração aquelas que atuam por tempo limitado de forma a validar a adoção de acréscimo de resistência da madeira 31134 Ações da Terra A consideração dos empuxos de terra sobre as estruturas será efetuada de conformidade com as teorias correntes de Mecânica dos Solos através da determinação criteriosa dos parâmetros geotécnicos do solo Nos casos usuais quando não se dispuser destes parâmetros permite se considerar o material dos aterros como não coesivo com ângulo de atrito igual a 30 graus 31135 Ações de Líquidos de Gases Especial atenção será dada às estruturas submetidas a ambientes agressivos sujeitas a ações de líquidos ou gases O projeto deverá prever proteção e emprego de materiais adequados aos elementos estruturais dispositivos especiais de ligação e outros de forma a assegurar perfeito desempenho e durabilidade compatível com a da edificação reduzindo as necessidades de manutenção 31136 Ação do Vento A ação devida ao vento será considerada como de curta duração de acordo com a Norma NBR 7190 sendo assim divididos por dois os esforços solicitantes das peças de madeira 31137 Ação de Carregamentos Móveis Os carregamentos móveis serão sempre considerados como ações acidentais Como valor mínimo será adotado o valor nulo e como valor máximo o valor nominal Este valor máximo somente deverá ser acrescido por coeficientes de impacto para o dimensionamento de dispositivos metálicos de ligação não havendo acréscimos devidos a impactos na consideração dos esforços solicitantes que atuam sobre os elementos da estrutura de madeira As solicitações máxima e mínima serão obtidas na combinação mais desfavorável das ações 31138 Definição de Sobrecarga O autor do projeto deverá obter junto ao Contratante todas as condições de uso da edificação A análise conjunta fornecerá os informações necessárias para a determinação das ações acidentais na estrutura Os desenhos deverão indicar os carregamentos considerados 31139 Probabilidade de Ocorrências Se uma ação de probabilidade de ocorrência desprezível elevar substancialmente os custos da estrutura o Contratante deverá ser consultado sobre a sua consideração no projeto Com base nos subsídios oferecidos pelo projetista e nos riscos envolvidos o Contratante deverá decidir sobre a sua consideração no projeto 312 Características Mecânicas dos Elementos Estruturais 3121 Os materiais dos diversos elementos estruturais deverão ser especificados de modo a definir o tipo e o peso específico da madeira ser utilizada na estrutura 159 1 PRÁTICAS DE PROJETO 3122 Para efeito de adoção das tensões admissíveis nos cálculos da estrutura deverão ser considerados os valores correspondentes às peças de 2ª categoria Em casos especiais poderão ser considerados os valores correspondentes às peças de 1ª categoria Nestes casos as tensões admissíveis serão os valores correspondentes aos das peças de 2ª categoria multiplicados pelo coeficiente 14 3123 O autor do projeto somente deverá especificar peças de 1ª categoria após verificar a possibilidade do fornecimento desta categoria de madeira no local dos serviços e obras e estabelecer as precauções e medidas necessárias ao rigoroso controle de recebimento e aceitação das peças 313 Tensões Admissíveis das Peças de Madeira Critérios de Dimensionamento 3131 Os valores das tensões admissíveis a serem considerados e os critérios de dimensionamento relativos a cada tipo de solicitação são os previstos na Norma NBR 7190 3132 No caso de peças permanentemente submersas deverão ser consideradas as reduções das tensões admissíveis indicadas na Norma NBR 7190 3133 Para os elementos constituídos de madeira laminada e colada ou por madeira compensada os valores das tensões admissíveis poderão sofrer acréscimos desde que comprovados por laboratórios idôneos e aceitos pelo Contratante 314 Tensões Admissíveis das Peças Metálicas Os valores das tensões admissíveis serão os indicados na Norma NBR 7190 315 Esforços Admissíveis nas Ligações Os valores dos esforços admissíveis nas ligações deverão ser determinados através dos critérios estabelecidos pela Norma NBR 7190 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obtidas as seguintes condições específicas 41 Conceitos Básicos Os projetos de estruturas de madeira serão desenvolvidos visando obter economia e durabilidade além de atender aos requisitos de segurança funcionalidade e facilidade de manutenção 411 Economia O projeto deverá considerar a economia da estrutura de madeira como um todo e não apenas de um só dos seus componentes 4111 Dimensões Comerciais As dimensões determinadas nos cálculos da estrutura deverão ser adequadas à disponibilidade de mercado evitando a utilização de peças de dimensões especiais fator de encarecimento da estrutura Também serão observados os limites superiores dos comprimentos das peças a fim de evitar os problemas relativos ao transporte do material 4112 Padronização Deverão ser evitados detalhes especiais e sempre que possível o projeto deverá adotar detalhes típicos ou detalhespadrão 4113 Sistemas Estruturais Para o atendimento do requisito de economia da estrutura o sistema estrutural deverá ser escolhido através da analise dos seguintes itens estrutura como um todo tipo de utilização da estrutura configuração requerida pela função escolha do perfil da seção mais adequado e econômico modulação das estruturas número mínimo de tipos de peças máxima padronização e simplicidade de detalhes adotados máximo aproveitamento das características da peça quanto às solicitações 412 Durabilidade O projeto estrutural deverá ser desenvolvido com a finalidade de assegurar a máxima durabilidade e reduzir os custos de manutenção Deverá prever o tratamento de proteção dos componentes da estrutura tendo em vista as condições ambientais de utilização especialmente no que se refere a ambientes com umidade favorável ao desenvolvimento de fungos O tipo de tratamento deverá considerar a vida útil prevista para a edificação bem como atender às exigências impostas pelo projeto arquitetônico do ponto de vista estético e visual 4121 Fungos O projeto como um todo deverá evitar condições propícias ao desenvolvimento de fungos favorecido pela presença conjunta de umidade temperatura e aeração Para a eliminação desses fatores desfavoráveis a estrutura será projetada observando as seguintes condições drenagem satisfatória isolamento da madeira de fontes de umidade ventilação e controle de condensação de vapor em espaços fechados impedimentos de entrada e retenção de águas de chuva Deverá também ser evitada a utilização de estrutura de madeira em condições de contato direto com a água e variações de seu nível Em particular deverão ser tomados cuidados especiais no caso de peças em contato com o solo e com o de lençol freático de nível variável 160 1 PRÁTICAS DE PROJETO Na impossibilidade da execução de disposições preventivas para o desenvolvimento de fungos e conseqüente redução de durabilidade e resistência mecânica o projeto deverá prever o tratamento da madeira ou a utilização de espécies mais duráveis e resistentes O projeto deverá estipular inspeções periódicas na estrutura a fim de detectar eventuais infiltrações de umidade ou água de condensação possibilitando ações de proteção 42 Etapas de montagem O projeto deverá prever as diversas etapas de montagem da estrutura compatibilizandoas com as condições do local de execução dos serviços e obras sobretudo no que se refere a equipamentos e áreas disponíveis 43 Inspeção As peças de madeira deverão ser projetadas de modo a oferecer facilidade de inspeção e de execução de serviços de manutenção 44 Interferências Deverão ser previstos os espaços necessários à passagem dos elementos que compõem os sistemas de utilidades da edificação bem como consideradas as cargas correspondentes no dimensionamento da estrutura 45 Tipo de Madeira No caso de ser utilizada madeira própria da região cujas características não se encontrem registradas dentre as madeiras já ensaiadas deverá ser elaborado um programa de ensaios com base na Norma NBR 6230 Com base nos resultados dos ensaios realizados será então definida a possibilidade de utilização desta espécie de madeira como elemento estrutural 46 Coeficiente de Segurança Os coeficientes de segurança deverão ser adotados de conformidade com as prescrições da Norma NBR 7190 47 Obras Provisórias Será admitida a redução dos coeficientes de segurança no caso de provisórias desde que os valores adotados sejam devidamente justificados 48 Aparelhamento As tensões atuantes deverão ser verificadas considerando a redução da seção transversal das peças da estrutura que sejam aparelhadas 49 Estruturas Mistas As vigas de estruturas mistas compostas por madeira e aço deverão ser dimensionadas de modo a que a parcela de esforço absorvida pelo componente de cada material esteja namesma proporção entre os respectivos coeficientes de rigidez 410 Continuidade Não será admitida a consideração da influência favorável da continuidade nas vigas de madeira 411 Solicitação de Montagem Os esforços temporários atuantes nas diversas etapas de montagem serão analisados considerando não somente os elementos estruturais isolados e seus dispositivos de ligação como também a estabilidade do conjunto estrutural em cada etapa parcial 412 Solicitações devidas a Excentricidades O dimensionamento deverá considerar os efeitos da excentricidade da ligação e da curvatura das peças agregando os valores algébricos dos momentos fletores assim produzidos aos do carregamento da estrutura 413 Estabilidade O projeto deverá ser elaborado de modo a garantir a estabilidade não só da estrutura como um todo mas de cada elemento considerado isoladamente 414 Contraventamentos A estrutura deverá ser contraventada no plano de cobertura com disposição preferencial dos elementos de contraventamento nos vãos externos e adequadamente nos vãos intermediários Prever diagonais de travamento ou outro sistema adequado de contraventamento para garantir a estabilidade lateral das treliças e de elementos de elevados índices de esbeltez Em estrutura cuja estabilidade lateral seja função da rigidez à flexão o comprimento efetivo de flambagem deverá ser determinado por método racional e nunca será menor que o comprimento real da peça 415 Flechas O cálculo das flechas deverá ser efetuado com o módulo de elasticidade que leve em conta o tipo de solicitação se permanente ou acidental adotando os coeficientes de redução para considerar o efeito de deformação sob a ação de cargas de longa duração 416 Contraflechas Deverá ser considerada a necessidade de prever contraflechas em treliças ou vigas a fim de atender aos limites indicados nas Normas da ABNT e do INMETRO Se a previsão de contraflechas envolver quaisquer elementos estruturais deverão estar consideradas no diagrama de montagem da estrutura 417 Ligações ou Conexões As ligações serão projetadas de conformidade com as prescrições da Norma NBR 7190 de modo a assegurar o comportamento estrutural admitido 4171 Localização das Ligações As ligações serão projetadas procurando localizá las sempre que possível nas partes da estrutura submetidas a esforços solicitantes mínimos 161 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4172 Esforços nas Ligações Além das solicitações consideradas normais serão consideradas na verificação das ligações as solicitações provenientes do processo construtivo do transporte das peças e da montagem da estrutura 4173 Ligações Excêntricas Deverão ser evitados sempre que possível os efeitos de excentricidade nas ligações dispondo os elementos da estrutura com os eixos concorrendo para um mesmo ponto Se ligações excêntricas forem utilizadas os esforços induzidos deverão ser levados em conta e somados aos principais 4174 Elementos Auxiliares nas Ligações Os elementos construtivos auxiliares de execução das ligações deverão constar do projeto sem a consideração do seu efeito favorável como os tarugos ou conectores grampos e parafusos utilizados nas ligações por encaixes 4175 Posicionamento dos Dispositivos de Ligação Os dispositivos de ligação como pregos parafusos pinos e conectores deverão ser posicionados obedecendo às condições estabelecidas nas normas adotadas seja quanto às distâncias mínimas até as extremidades das peças seja quanto ao seu espaçamento mínimo 4176 Ligações Mínimas As estruturas deverão ser projetadas considerando os dispositivos mínimos de ligação previstos nas normas adotadas Para as ligações parafusadas será respeitada a quantidade mínima de dois parafusos Para as ligações pregadas serão utilizados no mínimo quatro pregos 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste no estudo de viabilidade técnica e econômica da estrutura comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de manutenção facilidades de execução e montagem recursos disponíveis segurança funcionalidade e adequação da estrutura ao uso da edificação e outros fatores específicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos unifilares de todas as estruturas do sistema indicando as dimensões das peças estruturais que vierem a condicionar o projeto básico de arquitetura relatório justificativo conforme a Prática Geral de Projeto onde será apresentado o estudo comparativo das opções estruturais O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura estrutura de concreto e demais sistemas observando a não interferência entre diversos elementos da edificação 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento das principais peças do sistema estrutural selecionado de forma a permitir a previsão dos custos de execução e montagem com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da estrutura fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de todas as estruturas do sistema incluindo as dimensões principais locações níveis e contraflechas quantitativos e especificações técnicas de materiais e serviços orçamento detalhado da estrutura baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto contendo as justificativas técnicas do dimensionamento e a seqüência executiva obrigatória se for requerida pelo esquema estrutural adotado O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os Projetos de Arquitetura Estruturas de Concreto e demais instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção da estrutura 53 Projeto Executivo Consiste no detalhamento completo da estrutura concebida e dimensionada nas etapas anteriores Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução e montagem da estrutura Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta em escala apropriada de todas as estruturas do sistema cortes e detalhes necessários ao correto entendimento da estrutura especificação dos materiais utilizados características e limites lista completa de materiais indicação do esquema executivo obrigatório se for requerido pelo esquema estrutural relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto descrevendo e apresentando as ações e coações consideradas no cálculo de cada peça estrutural o esquema de cálculo que originou o carregamento mais desfavorável de cada peça ou conjunto de peças estruturais os valores dos esforços de serviços determinados através da resolução dos esquemas de cálculos os critérios de dimensionamento de cada peça estrutural e nos casos específicos a justificativa da necessidade de obediência à determinada seqüência de montagem 162 1 PRÁTICAS DE PROJETO Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Estrutura de Madeira deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6120 Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edifício Procedimento NBR 6123 Forças Devidas ao Vento em Edificações Procedimento NBR 6230 Ensaios Físicos e Mecânicos da Madeira Método de Ensaio NBR 7190 Cálculo e Execução de Estrutura de Madeira NBR 7203 Madeira Serrada e Beneficiada NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas e Códigos Estrangeiros American Institute of Timber Construction AITC Timber Construction Manual Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 163 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO finalidade classe 223 Pinos e Parafusos local finalidade tipo de aço características mecânicas características geométricas características de proteção 224 Conectores ou Anéis Metálicos local finalidade tipo de aço características mecânicas características geométricas características de proteção 225 Colas local finalidade tipo características mecânicas características físicas 226 Dispositivos Auxiliares Grampos Braçadeiras Cantoneiras Talas e Outros local finalidade função tipo características mecânicas características geométricas características de proteção 23 Materiais de Proteção local finalidade características forma de asplicação SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Estruturas de Madeira 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Madeira local finalidade tipo ou espécie categoria umidade características mecânicas características geométricas acabamento 22 Dispositivos de Ligação 221 Pinos e Tarugos local finalidade tipo ou espécie categoria umidade características mecânicas características geométricas acabamento 222 Pregos local 164 1 PRÁTICAS DE PROJETO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS CONTENÇÃO DE MACIÇOS DE TERRA 27 Ancoragem Injetada Ancoragem que se realiza com perfuração no terreno e que através da injeção de calda ou argamassa de cimento solidariza ao terreno um elemento de aço ou fibra denominado tirante em um trecho do seu comprimento total chamado de bulbo de ancoragem O tirante liga o bulbo de ancoragem à parte da estrutura a ser ancorada na qual é fixada pela cabeça de ancoragem 28 Comprimento Livre de Ancoragem Distância entre a cabeça da ancoragem e o ponto de aderência do bulbo 29 Comprimento de Ancoragem Parte do tirante que é solidária ao bulbo e transmite ao mesmo a força aplicada à ancoragem 210 Cortina de Perfis Metálicos com Pranchões Estrutura plana ou curva formada por perfis metálicos espaçados cravados verticalmente no terreno Nos espaços entre os perfis são colocados pranchões de madeira na medida em que a escavação se realiza de cima para baixo com a finalidade de conter o terreno 211 Gabião Elemento flexível com a forma de prisma retangular constituído de uma rede metálica ou de PVC formando uma malha e preenchido com material granular 212 Gabião Caixa Gabião com forma de prisma retangular próxima de um paralelepípedo com altura largura e comprimento da mesma ordem de grandeza 213 Gabião Manta Gabião com forma de prisma retangular cuja característica principal é a espessura reduzida em relação ao comprimento e largura 214 Gabião Saco Gabião de forma cilíndrica que pode ser preenchido tanto pela lateral como pelas extremidades 215 Maciço de Solo Armado Sistema composto pela associação de solo de aterro com propriedades adequadas e armaduras flexíveis constituídas por tiras metálicas ou outros elementos apropriados posicionadas no interior e durante a execução do aterro geralmente na posição horizontal fixadas à uma pele ou paramento flexível externo destinado a conter o aterro SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de sistemas de Contenção de Maciços de Terra 2 Terminologia Para os efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Contenção de Maciços de Terra Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a execução de sistema estrutural destinado a conter maciços de terra e as sobrecargas a ele transmitidas 22 Empuxo de Terra Ação produzida pelo maciço de terra sobre a estrutura de contenção 23 EstacasPranchas Peças de madeira concreto armado metálicas ou de PVC que se cravam no terreno formando por justaposição cortinas planas ou curvas destinadas a servir de estrutura de controle de fluxo dágua ou de contenção de terras 24 Ficha Parte da estrutura de contenção que fica abaixo do fundo da escavação 25 Ensecadeira Estrutura provisória destinada a manter seca uma determinada área de interesse tendo em vista a execução de serviços e obras a serem submersos 26 Ancoragem Elemento estrutural destinado a resistir por tração a esforços provenientes do empuxo de terra 165 1 PRÁTICAS DE PROJETO 216 Armaduras Peças lineares que trabalham por atrito com o solo do aterro responsáveis pela maior parte da resistência à tração do maciço de solo armado 217 Escamas Peças de acabamento do maciço de solo armado responsáveis pelo equilíbrio das tensões internas nas camadas próximas ao paramento externo 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Esforços nas Paredes Os esforços nas paredes de contenção deverão ser calculados levando em conta as variações dos empuxos decorrentes de oscilações do nível dágua bem como os diferentes carregamentos durante as fases de execução dos serviços e obras 32 Efeitos Favoráveis à Estabilidade Em qualquer caso os efeitos favoráveis à estabilidade somente deverão ser considerados quando for possível garantir a sua atuação de forma contínua e permanente 33 Segurança à Estabilidade As estruturas de contenção deverão ser verificadas quanto ao grau de segurança à estabilidade ao tombamento escorregamento ruptura de fundo piping e ruptura global 34 Investigações GeológicoGeotécnicas Para fins de projeto os resultados das investigações geológicogeotécnicas deverão ser analisados a fim de definir as características geomecânicas das camadas de solo intervenientes no dimensionamento da estrutura da contenção 35 Investigações Adicionais Sempre que necessário deverá ser solicitada a execução de investigações geotécnicas adicionais de modo a melhor caracterizar o maciço de terra 36 Construções Vizinhas Na análise das estruturas de contenção deverá ser verificada a estabilidade das construções vizinhas no seu aspecto de segurança em função das condições de execução da estrutura de contenção 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Paredes Diafragmas profundidade das lamelas características geotécnicas do terreno a ser contido posição do lençol freático rigidez da estrutura valores admissíveis das deformações da parede ficha necessária segurança à ruptura segurança ao piping no caso de solos arenosos natureza da estrutura provisória ou permanente 42 Paredes de EstacasPranchas características geotécnicas do terreno posição do lençol freático rigidez da estrutura valores admissíveis das deformações da parede ficha necessária segurança à ruptura de fundo segurança ao piping no caso de solos arenosos natureza da estrutura provisória ou permanente 43 Cortinas de Estacas Justapostas características geotécnicas do terreno posição do lençol freático rigidez da estrutura valores admissíveis das deformações da parede ficha necessária segurança à ruptura de fundo segurança ao piping no caso de solos arenosos natureza da estrutura provisória ou permanente 44 Muro à Flexão e de Gravidade características geotécnicas do terreno tensão admissível do terreno de fundação posição do lençol freático embutimento da base características geotécnicas do material de reaterro segurança ao tombamento segurança ao escorregamento segurança a ruptura global 45 Gabiões características geotécnicas do terreno tensão admissível do terreno de fundação posição do lençol freático características do material de reaterro segurança ao tombamento segurança ao escorregamento segurança à ruptura global condição de inundação da obra água doce água salgada natureza da estrutura provisória ou permanente 46 Maciços de Solo Armado características geotécnicas do terreno 166 1 PRÁTICAS DE PROJETO tensão admissível no terreno de fundação características geotécnicas do material de reaterro características de resistência das escamas e das armaduras segurança ao tombamento segurança ao escorregamento segurança à ruptura global 47 Empuxos Os empuxos deverão ser determinados por uma das teorias da Mecânica dos Solos de utilização consagrada e aplicável às condições de execução dos serviços e obras 48 Segurança à Ruptura Global ou Parcial Serão utilizados os métodos de verificação de estabilidade já consagrados na Mecânica dos Solos como o método de Bishop Simplificado de Janbu e outros 49 Coleta de Dados Os estudos e projetos do sistema de contenção de maciço de terra deverão apoiarse no levantamento de dados e informações pertinentes ao sistema como perfis de sondagens contendo seções transversais ou perfis geológicogeotécnicos do maciço e planta de localização levantamento topográfico levantamento de edificações circunvizinhas projeto de arquitetura projeto de terraplenagem projeto do sistema viário 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção da estrutura de contenção do maciço de terra comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de execução recursos disponíveis segurança e outros fatores específicos Nesta etapa serão delineadas todos os serviços necessários à execução do sistema de contenção em atendimento às normas e ao Caderno de Encargos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenho esquemático da solução a ser adotada com indicação das características principais do sistema relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto incluindo o eventual programa de investigações geotécnicas adicionais O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura terraplenagem sistema viário e demais projetos 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar baseada nos estudos e pesquisas programadas na etapa anterior de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da estrutura de contenção do maciço de terra fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de locação dos componentes do sistema com indicação das dimensões principais locações níveis e detalhes dos elementos de contenção como muros tirantes estacaspranchas e armaduras quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado da estrutura de contenção do maciço de terra baseado em quantitativos de materiais e serviços relatório técnico incluindo as considerações sobre os riscos de danos em estruturas vizinhas conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Terraplenagem Sistema Viário e demais projetos 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções para a execução do sistema de contenção Conterá de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução da estrutura de contenção do maciço de terra Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de locação dos componentes do sistema com todas as dimensões locações níveis e detalhes dos elementos de contenção como muros tirantes estacaspranchas e armaduras vistas frontais seçõestipo formas e armação das estruturas de contenção relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de contenções deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais 167 1 PRÁTICAS DE PROJETO Normas da ABNT e do INMETRO NBR5629 Estruturas Ancoradas no Terreno Ancoragens Injetadas no Terreno Procedimento NBR8044 Projeto Geotécnico Procedimento NBR9286 Terra Armada Especificação NBR9288 Emprego de Terrenos Reforçados Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 168 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Contenção de Maciços de Terra 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Muro a Flexão local método de escavação método de rebaixamento do lençol freático se necessário tensões admissíveis nas cotas de assentamento resistência do concreto tipo de aço características de compactação dos materiais de aterros e reaterros 22 Muro tipo Gravidade local método de escavação tipo de rebaixamento do lençol freático se necessário tipo de material utilizado tensões admissíveis nas cotas de assentamento características de compactação dos materiais para aterros e reaterros 23 EstacasPranchasPerfis Metálicos local método executivo método de rebaixamento do lençol freático se necessário tipo da estaca ou perfil espaçamento entre perfis dimensões das estacas ou perfis dimensões dos pranchões sistemas auxiliares de cravação das estacas seqüência de operações de execução do estaqueamento 24 ParedesDiafragmas local método executivo características da bentonita consumo de concreto diâmetro máximo do agregado tempo de permanência da escavação armadura tipo de aço juntas 25 Ancoragens local tipo método executivo cargas admissíveis das ancoragens cargas de ensaio características das ancoragens comprimento do trecho livre comprimento do trecho ancorado pressões de injeção cabeça de ancoragem critérios de protensão 26 Solo Armado local tipo método executivo características das armaduras tipo de escama características do material de aterro e critérios de compactação tensão admissível no solo 27 Gabiões local tipo método executivo características da malha dimensões granulometria dos materiais de enchimento dos gabiões características do material de reaterro e critérios de compactação tensões admissíveis na cota de assentamento 169 1 PRÁTICAS DE PROJETO ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO ARQUITETURA SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação Anexo 2 Eliminação de Barreiras Arquitetônicas para Deficientes Físicos Anexo 3 Organização e Dimensionamento de Espaços Internos Leiaute 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Arquitetura 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Levantamento de dados Conjunto de observações e informações relativos ao terreno onde se pretende implantar a obra incluindo registros cadastrais leis e códigos municipais estaduais e federais serviços públicos vizinhanças e condições ambientais bem como programas orçamentários de suporte do empreendimento 22 Programa de Necessidades Determinação da entidade a ser instalada na edificação de sua estrutura organizacional de seus usuários equipamentos e fluxos de funcionamento e relação dos espaços necessários para a realização das atividades pertinentes à sua estrutura organizacional seus leiautes respectivos dimensionamento e características 23 Partido arquitetônico Intenção formal de configuração e resolução da edificação a ser executada baseada em condicionantes e determinantes obtidos pela análise dos dados e do programa de intervenção pretendido São fatores condicionantes e determinantes entre outros o contexto onde a obra está inserida a legislação regulamentadora a complexidade e o rigor do programa de necessidades a representatividade a ser atendida a disponibilidade financeira os meios construtivos disponíveis os sistemas de modulação e padronização da construção existentes 24 Atividade Função a ser desenvolvida na edificação para realização dos objetivos da entidade 25 Espaço Ambiente onde serão realizadas as atividades previstas para a edificação Compõese de pessoas equipamentos e materiais utilizados 26 Usuário Pessoa que trabalha ou é atendida no espaço da edificação 27 Equipamento Elemento necessário ao efetivo exercício das atividades previstas para a edificação como máquinas e mobiliário 28 Leiaute Distribuição física dos equipamentos num determinado espaço da edificação dispostos de modo a permitir aos usuários efetivos o fluxo de funcionamento das atividades e o manuseio dos materiais pertinentes 29 Esta Prática adota a terminologia da NBR 13532 Elaboração de Projetos de Edificações Arquitetura no que diz respeito à edificação ambientes exteriores ou externos e interiores aos elementos da edificação fundações estruturas coberturas forros vedos verticais comofachadas proteções esquadrias divisórias muros paredes portas e guarda corpos revestimentos e acabamentos exteriores e interiores impermeabilizações equipamento para comunicação visual mobiliário livres e incorporados exteriores e interiores incluindo elementos de paisagismo e vegetação às instalações prediais e seus componentes construtivos elétricas mecânicas hidráulicas e sanitárias equipamentos de iluminação e equipamentos sanitários 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 Levantamento de Dados e Programa de Necessidades 311 Obter dados relativos ao planejamento urbano e territorial da área onde será implantada a edificação sua formação e tendências de desenvolvimento verificando a existência ou não de projetos de urbanização e desapropriação por parte do poder público local 170 1 PRÁTICAS DE PROJETO 312 Conhecer a área onde será implantada a edificação sua natureza e características incluindo os seguintes aspectos observar a forma configuração física topografia e drenagem natural verificar a interferência com o meio ambiente e as normas federais existentes verificar as normas legais existentes para taxas de ocupação coeficiente de aproveitamento recuos gabaritos e outros obter dados com relação ao subsolo e ao histórico de inundações ou marés efetuando se necessários estudos hidrológicos a fim de determinar áreas com maior viabilidade para a implantação tomar conhecimento do ambiente em geral altitude direção do norte verdadeiro geográfico e se necessárias a latitude e radiação solar para estudos de geometria de insolação e determinação das cargas térmicas incidentes sobre a edificação temperatura e umidade relativa do ar ventos chuvas e se necessária a nebulosidade para estudos de adequação da edificação ao clima direção dos ventos predominantes tomar conhecimento dos níveis de iluminação exterior dos solstícios de verão e inverno para dimensionamento dos sistemas de iluminação natural tomar conhecimento dos níveis e fontes de ruídos nas proximidades do local se perceptíveis para determinar soluções acústicas obter dados referentes à poluição do ar do ambiente externo quando o problema se apresentar para determinar soluções necessárias observar o extrato vegetal e possíveis áreas a serem preservadas 313 Observar os sistemas de utilidades e serviços existentes e necessários ao empreendimento como energia elétrica água esgoto telefonia lixo e outros e sua capacidade para posterior levantamento cadastral e utilização pelos projetos especializados 314 Observar os serviços locais de transporte comunicação comércio polícia bombeiros saúde habitação atividades sócioculturais e esportivas em geral que possam apoiar o empreendimento 315 Obter informações com relação às atividades principais de apoio e de serviços da edificação atuais e futuros e seus fluxos operacionais de materiais e serviços afim de permitir a análise de suas interações e sua composição em espaços Determinar suas características e seus agentes principalmente aqueles que poderão causar danos como radiação magnetismo infecções biológicas alterações químicas e outras 316 Obter informações com relação ao elemento humano que ocupará a edificação trabalhando ou sendo atendido nos seus aspectos qualitativos e quantitativos atuais e futuros a fim de poder aferir características de cada espaço com relação à área requerida ao conforto ambiental necessário e outros fatores 317 Obter informações quanto aos equipamentos necessários atuais e futuros para realização das várias atividades programadas para a edificação 32 Partido Arquitetônico 321 Apreender o objetivo da edificação e as atitudes e aspirações do Contratante com relação ao empreendimento o plano de desenvolvimento em que se insere os incentivos e as restrições pertinentes 322 Conhecer a área de influência do empreendimento local regional ou nacional relacionada à população e região a serem atendidas 323 Conhecer os materiais de construção e técnicas construtivas condizentes com a região 324 Determinar o tipo de construção e o método construtivo adequado aos materiais e à condição climática da região elegendo uma modulação e uma padronização de acordo com aquelas características 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Implantação 411 Verificar se a atividade prevista para a edificação depende de licenciamento de órgão estadual ou federal principalmente quanto à elaboração de Estudo de Impacto Ambiental EIA e Relatório de Impacto Ambiental RIMA de conformidade com a Resolução Nº 1 do Conama Conselho Nacional do Meio Ambiente O licenciamento prévio poderá impor condições e limites a serem obedecidos na elaboração do projeto executivo que uma vez concluído será apresentado para a obtenção de Licença Ambiental de Instalação LAI Como exemplo podem ser mencionados os empreendimentos que envolvem áreas acima de 100 ha ou áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério dos órgãos que integram o SISNAMA 412 O projeto deverá obedecer uma relação entre área construída e a área total de conformidade com a taxa de ocupação e o coeficiente de aproveitamento previstos para a zona de uso onde se situa o terreno de implantação Se estas taxas e coeficientes não forem estabelecidos pelas posturas municipais deverão ser definidos pelo autor do projeto de forma a garantir uma área livre compatível com o uso da edificação 413 A edificação deverá ser localizada de modo a respeitar os recuos mínimos exigidos pela postura local entre o prédio e as ruas e os limites do terreno assim como as distâncias 171 1 PRÁTICAS DE PROJETO entre blocos de um conjunto de edificações considerando ainda os estacionamentos necessários o pátio de serviço para cargas e descargas inclusive o lixo as necessidades de centrais de infraestrutura como energia elétrica gás utilidades lagoas de decantação e outras 414 A implantação da edificação no terreno deverá adequarse à topografia existente buscando sempre que possível a equalização de cortes e aterros a manutenção de taludes naturais e o escoamento natural de águas pluviais 415 Os valores paisagísticos naturais deverão na medida do possível serem preservados pelo projeto Para as áreas livres onde não houver possibilidade de preservação deverão ser previstos tratamentos paisagísticos de conformidade com a Prática específica 42 Organograma do Projeto 421 O partido arquitetônico adotado deverá assegurar uma distribuição racional dos espaços e circulações e atender à interação entre eles de forma a propiciar a perfeita realização das atividades previstas 422 Para os acessos e circulações devem ser levadas em consideração no mínimo as seguintes condições analisar os fluxos predominantes externos e internos definir a hierarquia dos acessos de pedestres e veículos analisar as condições mais favoráveis para a ligação das redes públicas de utilidades existentes ou previstas prever acesso de serviço as dependências que demandem acentuado contato com o público deverão preferencialmente estar localizadas no térreo Se este pavimento estiver acentuadamente acima do nível da calçada deverá ser prevista pelo menos uma entrada em rampa as rampas e escadas deverão obedecer relações compatíveis de declividade considerar a necessidade de eliminar as barreiras arquitetônicas para o deficiente físico de conformidade com os preceitos estabelecidos pelos órgãos públicos 423 Verificar os critérios de segurança referentes à escadas corrimãos rotas de fuga distâncias máximas a serem percorridas inclusive até escadas saídas de emergência e portas cortafogo 424 Se houver alta incidência de sistemas de utilidades de preferência deverão ser previstos shafts para a passagem dos dutos adequadamente ventilados de modo a permitirem o livre acesso durante as atividades de manutenção Sistemas elétricos e hidráulicos ou de gases não deverão utilizar o mesmo shaft 43 Conforto Ambiental A arquitetura bioclimática e a harmonia com o meio ambiente devem ser consideradas não só com relação à sua preservação e proteção como também no que diz respeito ao aproveitamento das condições naturais de iluminação e ventilação à proteção contra insolação excessiva e à estanqueidade da carga térmica sob condições climáticas desfavoráveis de forma a propiciar uma atividade confortável ao usuário sem a utilização de equipamentos artificiais 431 Conforto Térmico A edificação deverá atender sempre que possível às seguintes condições dispor de ventilação adequada ao clima e dimensionada para atender às atividades a serem desenvolvidas no seu interior estar orientada de maneira a receber a menor incidência de raios solares diretos a não ser quando estritamente necessários e apresentar vedações cobertura e estrutura que proporcionem desempenho térmico compatível com as condições climáticas e as exigências humanas conter se necessário dispositivos adequados de controle da insolação beirais e brises protegendo as faces ensolaradas com elementos de sombreamento que não barrem a ventilação considerar inclusive a vegetação estar orientada de maneira a receber os ventos dominantes para ventilação adequada dos ambientes se o condicionamento térmico for considerado necessário ar condicionado ou ar forçado a edificação deverá apresentar desempenho térmico que proporcione economia no sistema evitando passagem de calor ao seu interior 432 Iluminação Natural A edificação deverá sempre que possível atender às seguintes condições atender às normas para dimensionamento de aberturas necessárias à iluminação natural dos ambientes evitar o uso de salas muito profundas em relação às fachadas ou em posição central sem iluminação natural considerar se necessários dispositivos de controle da luz solar direta dimensionar os sistemas de iluminação de modo a não alterar ou agravar as condições de conforto térmico pesquisar os equipamentos de iluminação existentes que melhor se adequem à atividade considerada e que proporcionem maior economia de energia 433 Conforto Acústico A edificação deverá sempre que possível atender às seguintes condições os elementos de construção que limitem a edificação com o ambiente exterior com elevado nível de ruídos deverão ser isolantes ambientes com fonte interna de ruídos deverão ser devidamente tratados com elementos adequados de controle devese isolar partes do edifício que possam transmitir ruídos ou vibrações aos outros ambientes 172 1 PRÁTICAS DE PROJETO 44 Materiais e Técnicas Construtivas 441 A evolução tecnológica dos materiais deverá ser considerada para garantir melhor qualidade e desempenho nos serviços e produtos de uma edificação Alem disso também será levada em conta a posssibilidade de substituição de serviços artesanais por elementos industrializados para reduzir prazos e custos de construção 442 Não será admitida a especificação de materiais por marcas comerciais de conformidade com a legislação em vigor Este cuidado na especificação leva também à necessidade de impor uma padronização dos componentes principalmente em obras destinadas ao mesmo fim 443 A inclusão de elementos padronizados no projeto além de melhorar cada vez mais a qualidade da construção pela repetição das operações proporciona um suporte ideal para a manutenção da edificação ou elemento urbano racionalizando estoques e facilitando o manuseio e troca de componentes 444 A escolha dos materiais e técnicas construtivas deverá levar em consideração a representatividade da edificação técnica construtiva adequada à indústria materiais e mão de obra locais condições econômicas da região características funcionais da edificação desempenho térmico e acústico e de iluminação natural atendendo aos requisitos de conforto ambiental da edificação facilidade de execução de conservação e manutenção dos materiais escolhidos disponibilidade financeira possibilidade de padronização e modulação dos componentes estanqueidade com relação à chuvas ventos insolação e agentes agressivos resistência ao fogo segurança 445 Coberturas As coberturas deverão obedecer às inclinações recomendadas pelos fabricantes para os diferentes tipos de materiais de telhados As calhas deverão preferencialmente ser dispostas externamente à projeção da edificação e providas de extravasores de segurança 446 Forros Os forros deverão proporcionar sobretudo a melhoria do desempenho térmico e acústico do ambiente 447 Vedos Os vedos deverão ser providos de resistência mecânica e resistência à agentes naturais químicos físicos e biológicos bem como assegurar as condições de higiene compatíveis com o ambiente 448 Revestimentos Acabamentos e Arremates Os revestimentos acabamentos e arremates deverão apresentar resultados visuais externos e internos compatíveis com os objetivos e a representatividade da edificação assegurar desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente molhado abrasivo ácido e outros Os arremates devem compatibilizar materiais diferentes que não podem ser ligados diretamente sem interferir no desempenho do sistema bem como permitir acomodações para as diferenças de dilatação dos materiais 449 Impermeabilizações ou Revestimentos Impermeabilizantes O sistema de impermeabilização se necessário deverá ser adequado a cada caso particular como cobertura respaldo dos baldrames reservatórios de água e outros e será escolhido em função de forma da estrutura movimentação temperatura e umidade relativa do local efeito arquitetônico utilização da superfície passagens terraços e outras Cada solução em particular deverá levar em conta as propriedades dos componentes e do sistema como impermeabilidade resiliência resistência ao choque vida útil resistência mecânica e isolação térmica 4410 Equipamentos A escolha de equipamentos fixos ou móveis quando não definidos no programa de necessidades deverá considerar a avaliação das necessidades em função das atividades de cada ambiente segurança higiene comunicação e funções especiais como laboratórios cozinhas e outros e do tipo de usuário a simplicidade e eficiência na sua montagem e manutenção Os equipamentos necessários ao desenvolvimento de atividades específicas como laboratórios cozinhas lavanderias e outras implicarão a execução de projetos específicos 45 Condições Peculiares O projetista deverá manter com o Contratante uma relação de constante aferição das propostas e alternativas conquistadas Nos casos em que o projeto da edificação se revestir de uma característica peculiar o projetista deverá pesquisar soluções alternativas e apresentálas em relatórios 173 1 PRÁTICAS DE PROJETO justificativos com prós e contras para melhor análise do Contratante podendo inclusive alterar ou criar um novo padrão de componente ou técnica construtiva 5 ETAPAS DE PROJETO As atividades técnicas de elaboração de projetos de edificações deverão ser conduzidas em etapas sucessivas pelo Contratante e pelo autor do projeto sendo no mínimo as seguintes Levantamento de Dados o Caderno de Encargos deverá definir quais os itens fornecidos pelo Contratante Programa de Necessidades a ser fornecido no Caderno de Encargos Estudo de Viabilidade Estudo Preliminar Anteprojeto Projeto Legal Projeto Básico Projeto Executivo 51 Estudo de Viabilidade Consiste na elaboração de análises e avaliações para seleção e recomendação de alternativas de concepção da edificação seus elementos instalações e componentes 52 Estudo Preliminar Consiste na definição gráfica da implantação e do partido arquitetônico através de plantas cortes e fachadas em escala livre compreendendo a implantação da edificação ou conjunto de edificações e seu relacionamento com o local escolhido acessos estacionamentos e outros inclusive expansões possíveis a explicitação do sistema construtivo e dos materiais empregados os esquemas de zoneamento do conjunto de atividades as circulações e organização volumétrica o número de edificações suas destinações e locações aproximadas o número de pavimentos os esquemas de infraestrutura de serviços o atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação e dos índices de ocupação do solo O conceito será desenvolvido a partir da análise e consolidação do Programa de Necessidades e deverá caracterizar o organograma de espaços atividades e fluxograma operacional Deverá ser apresentado o relatório técnico justificativo 53 Anteprojeto Esta etapa consiste na elaboração e representação técnica da solução apresentada e aprovada no Estudo Preliminar Apresentará a concepção da estrutura das instalações em geral e de todos os componentes do projeto arquitetônicos Deverão estar graficamente representados discriminação em plantas cortes e fachadas em escalas não menores que 1100 de todos os pavimentos da edificação e seus espaços com indicação dos materiais de construção acabamentos e dimensões principalmente de escadas sanitários e locais especiais locação da edificação ou conjunto de edificações e seus acessos de pedestres e veículos definição de todo o espaço externo e seu tratamento muros rampas escadas estacionamentos calçadas e outros sempre com as dimensões e locações relativas indicação do movimento de terra com demonstração de áreas de corte e aterro demonstrativo de compatibilidade dos Projetos Complementares dos quais ele será a base relatório técnico 54 Projeto Legal Esta etapa consiste na representação do conjunto de informações técnicas necessárias à análise e aprovação pelas autoridades competentes da concepção da edificação dos seus elementos e instalações com base nas exigências legais municipais estaduais e federais e à obtenção do alvará ou das licenças e demais documentos indispensáveis para as atividades da construção Deverão ser graficamente representadas as plantas cortes e fachadas em escala não inferior a 1100 com todas as descrições e justificativas de acordo com cada uma das apresentações nas concessionárias de serviços corpo de bombeiros e demais órgãos do poder público local 55 Projeto Básico Esta etapa destinase à representação do conjunto de informações técnicas necessárias para a execução da obra num detalhamento suficiente para o perfeito entendimento dos serviços e materiais a serem empregados no objeto de uma licitação em todas suas atividades técnicas O Projeto Básico deverá demonstrar e assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento e possibilitar a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos de execução O Projeto Básico conterá os mesmos elementos gráficos do anteprojeto bem como os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da construção dos serviços e obras fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e indicações necessárias à fixação dos prazos de execução 174 1 PRÁTICAS DE PROJETO 56 Projeto Executivo Esta etapa consiste na representação completa do projeto de Arquitetura que deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos e indicações necessárias à perfeita interpretação dos elementos para a execução dos serviços e obras incluindo o orçamento detalhado fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e indicações necessárias à fixação dos prazos de execução O Projeto Executivo deverá estar representado graficamente por desenhos de plantas cortes fachadas e ampliações de áreas molhadas ou especiais em escala conveniente e em tamanho de papel que permita fácil manuseio na obra Os detalhes de elementos da edificação e de seus componentes construtivos poderão ser apresentados em cadernos anexos onde conste sua representação gráfica de conformidade com a Norma NBR 6492 Representação de Projetos de Arquitetura especificações critérios de execução recebimento e medição que poderão ser padrões Deverão estar graficamente representados a a implantação do edifício onde constem a orientação da planta com a indicação do Norte verdadeiro ou magnético e as geratrizes da implantação a representação do terreno com as características planialtimétricas compreendendo medidas e ângulos dos lados e curvas de nível e localização de árvores postes hidrantes e outros elementos construídos existentes as áreas de corte e aterro com a localização e indicação da inclinação de taludes e arrimos os RN do levantamento topográfico os eixos das paredes externas das edificações cotados em relação a referência preestabelecida e bem identificada as cotas de nível do terrapleno das edificações e dos pontos significativos das áreas externas calçadas acessos patamares rampas e outros a localização dos elementos externos construídos como estacionamentos construções auxiliares e outros b o edifício compreendendo plantas de todos os pavimentos com destino e medidas internas de todos os compartimentos espessura de paredes material e tipo de acabamento e indicações de cortes elevações ampliações e detalhes dimensões e cotas relativas de todas as aberturas vãos de portas e janelas altura dos peitorais e sentido de abertura escoamento das águas a posição das calhas condutores e beirais reservatórios domus rufos e demais e elementos inclusive tipo de impermeabilização juntas de dilatação aberturas e equipamentos sempre com indicação de material e demais informações necessárias todas as elevações indicando aberturas e materiais de acabamento cortes das edificações onde fique demonstrado o pé direito dos compartimentos alturas das paredes e barras impermeáveis altura de platibandas cotas de nível de escadas e patamares cotas de piso acabado tudo sempre com indicação clara dos respectivos materiais de execução e acabamento impermeabilização de paredes e outros elementos de proteção contra a umidade ampliações se for o caso de áreas molhadas ou especiais com indicação de equipamentos e aparelhos hidráulico sanitários indicando seu tipo e detalhes necessários esquadrias o material componente o tipo de vidro fechaduras fechos dobradiças o acabamento e o movimento das peças sejam horizontais ou verticais todos os detalhes que se fizerem necessários para a perfeita compreensão da obra a executar como coberturas peças de concreto aparente escadas bancadas balcões e outros planos de trabalho armários divisórias equipamentos de segurança e todos os arremates necessários c deverão ser apresentados ainda o relatório técnico e os memoriais justificativos 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Arquitetura deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6492 Representação de Projetos de Arquitetura NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 13532 Elaboração de Projetos de Edificações Arquitetura Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 175 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO absorção de água e impermeabilidade padrão final referido a um desempenho técnico 22 Coberturas local da aplicação tipo de telha inclinação fixação e características de montagem tipo de calha localização e detalhe das descidas de água pluvial características dos materiais componentes e peças complementares como rufos e outros acessórios aspecto e desempenho final 23 Forros local da aplicação tipo de forro fixação e características de montagem características dos acessórios interferências com equipamentos de iluminação dutos de ventilação e outros aspecto e desempenho final 24 Vedos 241 Paredes local da aplicação tipo e dimensões dos materiais componentes solicitação de uso detalhes de arremates aspecto e desempenho final 242 Esquadrias portas janelas brises local da aplicação tipo e funcionamento solicitação de uso características dos materiais componentes tipo das ferragens detalhes de arremates pingadeiras soleiras características do serviço a executar aspecto e desempenho final 243 Vidros e plásticos local da aplicação tipo cor e transparência características dos materiais e serviços a executar SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Arquitetura 2 ESPECIFICAÇÕES As especificações deverão atender às Normas Brasileiras aplicáveis Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão identificar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas características deverão ser comprovadas na execução da obra As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Generalidades Para a discriminação do desempenho dos materiais equipamentos serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características do componente nomenclatura material básico forma dimensões e tolerâncias funcionamento acabamento superficial padrão final referido à um desempenho técnico do serviço materiais modo de preparo acabamento superficial padrão final referido a um desempenho técnico do material aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade 176 1 PRÁTICAS DE PROJETO aspecto e desempenho final 25 Revestimentos Acabamentos e Arremates 251 De paredes tetos e pisos local da aplicação tipo solicitação de uso preparo da base características do material e serviços a executar características dos arremates aspecto e desempenho final 252 Pinturas local da aplicação indicação da superfície onde será aplicada e qual o preparo da base características das tintas de fundo e acabamento método de aplicação aspecto e desempenho final 253 Impermeabilizações local da aplicação indicação da superfície tipo e características dos materiais a serem utilizados características do serviço a executar preparo da superfície aplicação e arremates aspecto e desempenho final 254 Arremates local da aplicação tipo do arremate características do material e dos serviços a executar aspecto e desempenho final 26 Equipamentos e Acessórios local da aplicação solicitação de uso características dos materiais componentes características de montagem e seqüência de operações características de fixação quando houver podem ser mencionados modelo e linha de pelo menos 3 três fabricantes de referência aspecto e desempenho final 177 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 2 ELIMINAÇÃO DE BARREIRRAS ARQUITETÔNICAS PARA DEFICIENTES FÍSICOS acentuadamente acima do nível da calçada As rampas deverão ter inclinação máxima de 125 para h18 cm até 5 para h150cm largura não inferior a 120 cm corrimão a 92 cm do piso e barra ou elemento sólido a 15 cm do piso Deverá ser previsto pelo menos um sanitário com facilidade para deficientes por piso Em todo edifício de mais de um andar deverá estar previsto rampa ou elevador As especificações concernentes à elevadores de passageiros determinarão que os botões de chamada e comando tenham opção de leitura braile e estejam a no máximo 135 cm do piso as cabinas deverão ter corrimãos e dimensões de 110 cm por 140 cm Os sistemas de alarme de incêndio deverão possuir dispositivos de sinalização sonoro luminosa adequadamente localizados no edifício e o mecanismo de alarme ser de fácil ativação e estar a no máximo 135 cm do piso Projetos de auditórios devem prever local destinado a cadeiras de rodas inclusive quando for o caso dotado de equipamentos de tradução simultânea sem prejuízo das condições de visibilidade e locomoção Os refeitórios e salas de leitura deverão ser projetados de maneira a permitir o acesso circulação e manobra de cadeira de rodas bem como possuir mesas apropriadas aos usuários desses aparelhos No hall da edificação quando houver telefones públicos pelo menos um deles deverá ser acessível à pessoa em cadeira de rodas Todo elemento em suspenso sobre o piso deverá ter altura superior a 210 cm ou ter na sua projeção neste piso degrau ou elemento que permita a percepção por deficientes visuais Os balcões e áreas de atendimento deverão ter h7080 cm SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Condições Gerais 1 OBJETIVO Estabelecer diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Eliminação de Barreiras Arquitetônicas Para Deficientes Físicos 2 CONDIÇÕES GERAIS Os projetos deverão atender à Norma Brasileira NBR9050Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações espaço mobiliário e equipamento urbanos Neste anexo são destacados pontos básicos para os projetos As dependências que demandem acentuado contato com o público deverão estar preferencialmente localizadas no térreo da edificação Os pisos principalmente nas áreas de maior circulação de público deverão ser antiderrapantes principalmente quando se tratar de rampas ou áreas molhadas Todas as aberturas de passagem deverão ser dimensionadas com largura mínima de 80 cm Os corredores deverão ter largura mínima de 120 cm sendo que a rotação de uma cadeira de rodas exige l150 cm A altura máxima para a manipulação de dispositivos é de 135 cm sendo 120 cm a altura confortável As maçanetas a ser especificadas serão preferencialmente de tipo alavanca Deverá ser previsto trecho em rampa sempre que a diferença de nível da soleira for superior a 15 cm ou em pelo menos uma da entradas quando o térreo estiver 178 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 3 ORGANIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DE ESPAÇOS INTERNOS LEIAUTE SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a definição organização e dimensionamento de espaços internos visando o suporte para a elaboração de projetos de construção complementação reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta prática são adotadas as seguintes definições 21 Programa de Necessidades Conjunto de características e condições necessárias ao desenvolvimento das atividades dos usuários da edificação que adequadamente consideradas definem e originam a proposição para o empreendimento a ser realizado 22 Atividades Funções a serem desenvolvidas na edificação para a realização dos objetivos da entidade 23 Espaço Ambiente aonde são realizadas as atividades previstas Os espaços são compostos de pessoas equipamentos e material a ser utilizado 24 Equipamentos Elementos necessários ao exercício efetivo das atividades previstas para a edificação como máquinas e mobiliário 25 Leiaute Distribuição física dos equipamentos num determinado espaço dispostos de modo a permitir aos seus usuários efetivar o fluxo de funcionamento das atividades e o manuseio dos materiais pertinentes 3 CONDIÇÕES GERAIS 31 A elaboração do programa de necessidades terá por base a determinação da entidade a ser instalada na edificação e a sua estrutura organizacional seus usuários equipamentos e fluxos de funcionamento e a relação e o dimensionamento dos espaços necessários para a realização das atividades previstas 32 A organização e o dimensionamento dos leiautes de uma determinada estrutura administrativa e de serviços serão realizados a partir da listagem dos espaços e de suas características qualitativas e quantitativas de modo a propiciar a tomada de decisões para a reforma de uma edificação ou no caso de novos empreendimentos para o agenciamento do terreno da implantação dimensionamento e setorização do partido arquitetônico 33 O programa de necessidades conterá além das diretrizes para a implantação da edificação ou conjunto de edifícios no terreno a relação e características construtivas e operacionais das atividades seus espaços inter relacionamentos e leiautes 34 Para o dimensionamento dos leiautes deverão ser levantados todos os participantes da atividade ou espaço seus procedimentos padrão e os equipamentos necessários Estes elementos serão dispostos sobre uma malha modular dimensional adotando os espaçamentos entre os equipamentos de modo a permitirem a operacionalização dos fluxos levantados 35 Para a obtenção de melhores resultados a malha modular será um quadriculado múltiplo de um módulo base compatível com a tipologia da construção pretendida 36 Os leiautes elaborados com tais procedimentos poderão ser utilizados para atividades iguais ou de mesmas características de outros empreendimentos conduzindo à consolidação de leiautespadrão 37 Os leiautespadrão utilizados para o programa de uma edificação que poderão ser incorporados às normas de determinados órgãos ou setores da Administração deverão então ser dispostos ao longo de um bloco construtivo observandose sempre uma boa relação de profundidade entre o corredor e as janelas 38 De preferência num mesmo bloco construtivo deverão ser agrupados os leiautes que apresentarem as mesmas características construtivas primárias ou seja aquelas que interferirem com a estrutura da edificação As características secundárias apostas e que poderão ser modificadas posteriormente serão consideradas na fase de detalhamento do projetos São características primárias pédireito sobrecarga admissível iluminação e ventilação natural ou artificial formas especiais piso inclinado ausência de colunas manuseio de material perigoso 179 1 PRÁTICAS DE PROJETO necessidade de alta potência instalada 39 A constância de uso de espaços repetitivos e o zoneamento da edificação com tipologia de espaços e características comuns deverão conduzir à possibilidade de elaboração de uma padronização de tipos de espaço e também de uma padronização de blocos ou modelos construtivos 310 Todos os leiautes dimensionados assim como os modelos construtivos recomendados deverão integrar o Caderno de Encargos para a contratação do projeto da edificação 311 Os leiautespadrão adotados pelos órgãos setoriais ou seccionais abrangidos pelo SISG serão periodicamente compilados avaliados e publicados pela Administração com vistas à difusão da experiência e inovações tecnológicas adquiridas ao longo do tempo 180 1 PRÁTICAS DE PROJETO ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO INTERIORES 27 Equipamentos Especiais Equipamentos de uso restrito quer por exigirem cuidados especiais quer por apresentarem características particulares de representatividade nem sempre produzidos em série como aparelhos eletrônicos mobiliário especial e outros 28 Programa de Necessidades Relação das características de uso dos espaços necessários à realização das atividades previstas 29 Fluxograma Operacional Representação gráfica da seqüência de operações necessárias à realização das diversas funções e atividades previstas 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Integrar o projeto de interiores com o de arquitetura harmonizando seus objetivos funções e formas de utilização dos espaços do edifício 32 Conhecer o objetivo do edifício sua finalidade e as atitudes e aspirações governamentais com relação ao empreendimento relacionadas à população e à região que serão atendidas 33 Conhecer o objetivo de cada espaço sua representatividade em função de sua finalidade uso e atividade e seu relacionamento com os demais espaços 34 Obter informações com relação às funções principais de apoio de serviços do edifício e seus fluxos operacionais de materiais e serviços de maneira a permitir o estudo da integração dos diversos espaços e a aferição do programa de necessidades 35 Obter informações com relação ao elemento humano que ocupará o edifício trabalhando ou sendo atendido nos seus aspectos qualitativos e quantitativos com a necessária projeção de demanda 36 Obter informações quanto aos equipamentos necessários às várias atividades programadas 37 Determinar os tipos de equipamentos cujo dimensionamento seja o mais adequado para o uso e cujos materiais componentes sejam adequados às condições climáticas locais sempre em conformidade com as suas especificações SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Interiores 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Interiores Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a execução e instalação de componentes de ambientação de modo a implementar e qualificar os espaços arquitetônicos da edificação 22 Ambientação Dotar os espaços interiores da edificação dos elementos necessários à realização das atividades programadas visando sua completa adequação ao uso a que se destina 23 Revestimentos Elementos que cobrem uma superfície a ela incorporados após sua execução 24 Aplicações Elementos apostos a uma superfície como painéis fotográficos de avisos placas de comunicação e sinalização quadros objetos de arte e outros 25 Equipamentos Elementos necessários ao exercício efetivo das atividades programadas 26 Equipamentos de Massa Equipamentos de uso geral normalmente produzidos em série como mesas cadeiras armários e outros 181 1 PRÁTICAS DE PROJETO 38 Determinar os tipos de materiais a ser usados de acordo com a atividade do ambiente e com as condições climáticas locais 39 Conhecer se já estiver construída a área edificada de que trata o projeto nos seguintes aspectos configuração física do edifício ambiente em geral no que se refere a adequação da arquitetura ao clima insolação e cargas térmicas incidentes sobre a edificação verificando a necessidade de correções térmicas pelo projeto de interiores níveis de iluminação exterior para verificação dos sistemas de iluminação natural níveis e fontes de ruído relativas ao local para verificar a necessidade de correções acústicas no projeto de interiores 310 Elaborar o projeto de interiores de modo a estar inteiramente harmonizado com o projeto de arquitetura Para tal obter os elementos desse projeto que digam respeito não só aos leiautes dos espaços da edificação como aos materiais a serem empregados 311 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto garantir o conforto e bemestar em cada um dos ambientes considerados e no conjunto da edificação adequar o projeto quanto a materiais e equipamentos ao grau de representatividade do espaço definido pelo programa e aprovado pelo Contratante adotar preferencialmente equipamentos de massa adotar no que couber a Prática de Projeto Arquitetura 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Relação entre áreas ocupadas por equipamentos e área livre para circulação o projeto deverá manter uma distribuição racional dos equipamentos em cada ambiente o projeto deverá manter uma relação compatível entre a área ocupada por equipamentos e a área livre para circulação de forma a garantir o uso eficiente dos espaços sem criar transtornos funcionais 42 O projeto de interiores deverá considerar para acessos e corredores no mínimo o seguinte análise dos fluxos dominantes reconhecimento das dependências que demandam acentuado contato com o público e necessitam local para espera se as dependências que demandam acentuado contato com o público estão localizadas no pavimento térreo da edificação ou se estão providas de circulação vertical compatível com o fluxo de pessoas e materiais 43 O projeto de interiores deverá levar em conta o condicionamento acústico o condicionamento térmico natural ou artificial a iluminação natural e a ventilação natural do local complementando se necessário o projeto de arquitetura 44 Escolha de materiais A escolha dos materiais deverá levar em conta condições ambientais de manutenção e de conservação considerando técnicas construtivas adequadas à indústria materiais e mãodeobra locais aproveitamento dos materiais em suas dimensões de fabricação condições econômicas da região características funcionais e de representatividade dos espaços da edificação exigências humanas relativas ao uso dos materiais condições climáticas locais e exigências humanas relativas ao conforto térmico acústico e à iluminação natural facilidade de conservação e manutenção dos materiais escolhidos 441 Revestimentos Paredes Forros Pisos Painéis e outros A escolha dos tipos de revestimento deverá atender a resistência a agentes agressivos desempenho acústico térmico e de iluminação natural ou artificial resistência ao fogo resultados visuais cor textura e conjunto desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente molhado abrasivo ácido e outros economia quanto ao custo adicional e manutenção 442 Aplicações e colagensPainéis Fotográficos de Avisos Placas de Comunicação e Sinalização Quadros Objetos de Arte e Outros A escolha das aplicações deverá atender a durabilidade do material empregado desempenho adequado ao tipo de utilização no ambiente harmonia visual e estética 443 Equipamentos A escolha dos equipamentos fixos ou móveis deverá levar em consideração 4431 Para equipamento em geral as necessidades em função das atividades de cada espaço uso segurança higiene comunicação funções especiais como de laboratório cozinha e outras aspectos econômicos quanto aos custos iniciais e de manutenção 182 1 PRÁTICAS DE PROJETO resultado visual harmonioso quer quanto ao conjunto de equipamentos que devem guardar entre si um mesmo aspecto linha de produtos quer quanto ao objeto isolado simplicidade e eficiência na sua montagem e no seu uso tratandose de objetos que entrem em contato direto com o corpo humano escolha criteriosa dos materiais bem como de dimensões ergonômicas a fim de proporcionar uma sensação de conforto em bemestar ao usuário quando não forem encontrados no mercado ou quando forem necessários para o desenvolvimento de atividades especiais como as exercidas em laboratórios cozinhas e lavanderias os equipamentos exigirão projeto específico 4432 Para Paredes Divisórias A escolha do tipo de paredes divisórias deverá assegurar as condições mínimas que atendam a resistência mecânica resistência a agentes químicos físicos biológicos e outros resistência ao fogo desempenho térmico acústico e iluminação natural de acordo com as atividades exercidas no espaço condições de higiene compatíveis com o ambiente resultados visuais cor textura e conjunto segurança estanqueidade quando for o caso economia quanto ao custo inicial e de manutenção 444 Condições Especiais O projeto de Interiores deve levar em consideração o elemento humano que utilizará a edificação prevendo para tanto medidas de conforto segurança informação e funcionalidade Há que considerar entretanto o caso em que o atendimento ao elemento humano é função principal da edificação Se a população apresenta uma característica especial deve o projeto cuidar do atendimento especial necessário Este é o caso de hospitais creches asilos para pessoas idosas unidades de ensino especial e outros De maneira geral o Autor do Projeto deve portanto considerar condições especiais para idosos crianças deficientes físicos e outros atendendo às normas próprias para tais casos 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar A partir dos dados obtidos conforme descrito em condições gerais e da classificação de cada espaço em relação à representatividade e atividade nele realizada serão desenvolvidas alternativas de arranjos de equipamentos A alternativa escolhida que será a mais vantajosa para a edificação atendendo economicamente os objetivos propostos constituirseá no estudo preliminar que graficamente deverá conter plantas de todos os níveis da edificação em escala adequada com o arranjo dos mobiliários e equipamentos por ambiente escalas de cores catálogos de linhas comerciais relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar adequado ao projeto de arquitetura e demais sistemas 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação de todos os seus componentes O Projeto Básico conterá os itens descritos na lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos a planta geral de todos os pavimentos cotada na escala adequada mínimo 1100 apresentando todos os ambientes com suas funções definidas a disposição de todos os equipamentos necessários para as atividades a serem exercidas e a discriminação das especificações dos revestimentos e das aplicações propostas cortes elucidativos dos ambientes cotados na escala adequada para melhor compreender as alturas resultantes em função da escala humana catálogos à disposição do mercado para ilustração da proposta e eventualmente amostras desenhos específicos em forma de apresentação livre quando for o caso para melhor compreensão da proposta orçamento detalhado dos componentes baseado em quantitativos de materiais e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Deverá ser verificado o atendimento aos objetivos propostos compatibilizando e fornecendo informações para os projetos das áreas especializadas de Arquitetura Instalações Elétricas e outros 53 Projeto Executivo O Projeto Executivo deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes executivos e indicações necessárias à perfeita e inequívoca execução dos elementos propostos Do Projeto Executivo deverão constar as plantas de todos os pavimentos conforme o Projeto Básico com todas as cotas necessárias para perfeita locação do equipamento cortes elucidativos com as mesmas características desenhos com detalhes executivos de cada elemento e se for o caso o modo de fixação em escalas convenientes informações Complementares como catálogos amostras modelos ou quaisquer outras referências a padrão executivo 183 1 PRÁTICAS DE PROJETO planilhas de quantificação e orçamento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Interiores deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6492 Representação de Projetos de Arquitetura NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 13532 Elaboração de Projetos de Edificações Arquitetura Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 184 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO padrão final referido a um desempenho técnico 22 Revestimentos Acabamentos e Arremates 221 De paredes tetos e pisos local da aplicação tipo solicitação de uso preparo da base características dos materiais e serviços a executar características dos arremates aspecto e desempenho final 222 Pinturas local da aplicação indicação da superfície onde será aplicada e qual o preparo da base características das tintas de fundo e acabamento método de aplicação aspecto e desempenho final 224 Arremates local da aplicação tipo do arremate características do material e dos serviços a executar aspecto e desempenho final 23 Equipamentos e Acessórios local da aplicação solicitação de uso características dos materiais componentes características de montagem e seqüência de operações características de fixação quando houver podem ser mencionados modelo e linha de pelo menos 3 três fabricantes de referência aspecto e desempenho final 24 Aplicações e Colagens local da aplicação solicitação de uso características dos materiais componentes aspectos dimensionais de relevância características de montagem e seqüência de operações características de fixação aspecto e desempenho final 25 Para objetos de arte as especificações poderão ser elaboradas pelo Autor do Projeto em conjunto com o contratante SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Interiores 2 ESPECIFICAÇÕES As especificações deverão atender às Normas Brasileiras aplicáveis Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão identificar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas características deverão ser comprovadas na execução da obra As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Generalidades Para a discriminação do desempenho dos materiais equipamentos serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características do componente nomenclatura material básico forma dimensões e tolerâncias funcionamento acabamento superficial padrão final referido à um desempenho técnico do serviço materiais modo de preparo acabamento superficial padrão final referido a um desempenho técnico do material aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade absorção de água e impermeabilidade 185 1 PRÁTICAS DE PROJETO ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO COMUNICAÇÃO VISUAL 25 Pictogramas Representação gráfica de funções atividades serviços e normas de segurança e emergência Usase como comunicação universal e imediata de fácil percepção à distância e alta legibilidade 26 Signo Direcional Símbolo gráfico utilizado para indicar direção 27 Código Cromático Sistema de cores com significado pré estabelecido 28 Mapa Índice Quadro e mapas indicadores que informam a ocupação de edificação por pavimento ou a distribuição das atividades no pavimento destinandose a auxiliar o usuário na sua localização e orientação na edificação 29 Suporte de Informação Veículo utilizado para fixação de mensagens do sistema de comunicação adotado placas postes paredes pisos e outros 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Integrar o projeto de comunicação visual com o de arquitetura compatibilizando seus objetivos funções e formas de utilização dos espaços da edificação a fim de assegurar uma contribuição efetiva para sua implantação e ambientação 32 Conhecer a finalidade da edificação no sentido de obter informações com relação às atividades principais de apoio e serviço atuais e futuras e seus fluxos operacionais 33 Obter informações com relação ao elemento humano que deverá ocupar a edificação trabalhando ou sendo atendido 34 Obter informações sobre os equipamentos existentes atuais e futuros e sua relação com as atividades da edificação 35 A partir de dados obtidos definir um sistema baseado nas necessidades de informações a ser transmitidas ao usuário do edifício através de mensagens visuais cuja codificação seja adequada às funções do edifício e ao repertório do usuário O sistema informativo a ser adotado deverá abordar entre outros os aspectos sde orientação identificação e regulamentação inclusive viária incluindo sinalização especial para deficientes físicos O suporte do sistema poderá ser tanto horizontal no piso quanto vertical SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Comunicação Visual 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Comunicação Visual ou Programação Visual Conjunto de elementos gráficos que visa organizar e disciplinar a execução de sistemas de comunicação visual de modo a orientar o usuário no espaço arquitetônico da edificação ou conjunto de edificações 22 Sistema de Comunicação Visual Informação Conjunto de mensagens visuais organizado segundo uma linguagem gráfica programada para fornecer informações sobre as funções atividades e normas de segurança desenvolvidas na edificação 23 Elementos Básicos dos Sistemas de Informação Elementos do sistema que usados em conjunto ou separadamente compõem as mensagens a ser transmitidas Esses elementos são alfabeto padrão pictogramas signos direcionais código cromático mapasíndice suporte da informação 24 Alfabeto Padrão Alfabeto cujas características de desenho permitem boa visibilidade a curta média e longa distância utilizado para a normalização de todas as mensagens escritas do sistema de informação 186 1 PRÁTICAS DE PROJETO 36 Consultar as posturas municipais e normas de cada área específica para a sinalização de regulamentação como normas internacionais para cor em tubulação de utilidades normas de sinalização e segurança de incêndio e outras 37 Determinar os recursos materiais mais adequados para a execução do sistema informativo a ser implantado 38 Planejar o sistema informativo de modo a estar sempre que possível integrado ao projeto de arquitetura Para tal obter elementos desse projeto no que diz respeito à configuração da edificação e materiais a ser empregados 39 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto codificação das mensagens visuais através de uma linguagem gráfica única racionalização das informações indispensáveis a orientação do usuário no edifício definição de um sistema adequado pelo qual serão transmitidas as mensagens visuais suportes da informação adotar no que couber a Prática de Projeto de Arquitetura 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Sinalização Externa identificar os edifícios e seus acessos identificar cada edifício e o conjunto de edifícios identificar os acessos de pedestres e de veículos identificar as entradas de serviço identificar os acessos públicos e privativos de funcionários regulamentar a circulação de veículos verificar que as condições de leitura e visibilidade de textos e símbolos atendam às necessidades de pedestres e veículos considerar a necessidade de iluminação artificial para os elementos externos de sinalização de pedestres no caso de utilização noturna para sinalização de veículos utilizar preferencialmente material reflexivo levar em consideração na escolha dos materiais a ser utilizados técnica construtiva adequada à indústria materiais e mãodeobra locais aproveitamento dos materiais em suas dimensões de fabricação resistência dos materiais em função de sua exposição às intempéries facilidade de conservação manutenção e reposição em função dos materiais escolhidos custo aspecto visual final estética 42 Sinalização interna fornecer elementos para orientação do usuário no edifício de modo a fornecer informações necessárias à compreensão do edifício como um todo verificar a necessidade de quadro geral de informações que identifique andares departamentos salas e outros mapasíndice orientar o usuário no percurso desde a entrada do edifício até o local desejado sinalizar através de signos direcionais os pontos de decisão do usuário cruzamentos de corredores outros identificar cada ponto de interesse no edifício verificar a necessidade de numeração de pavimentos e de salas identificação de equipamentos de segurança saídas de emergência e outros fazer com que as condições de leitura e visibilidade das mensagens sejam facilitadas pelo correto posicionamento e dimensionamento de textos e símbolos verificando também se a iluminação normal do edifício atende às necessidades dos elementos de sinalização a escolha de materiais a serem utilizados deverá levar em consideração os mesmos critérios enunciados para sinalização externa é conveniente que tanto o sistema de informação como o material utilizado em seus elementos sejam flexíveis e estudados de modo a permitir modificações e ampliações em função de normais mudanças de setores remanejamentos de salas e outros 43 Uso da Cor na Arquitetura como Elemento de Sinalização Como elemento de sinalização paralelamente à mensagem codificada a cor também pode fornecer ao usuário um sistema de identificação e orientação Usada como elemento conotativo a cor pode relacionar atividades e setores afins de um edifício ou conjunto de edifícios 44 Elementos Visuais Ligados a Arquitetura O uso de elementos visuais que denotem atividades exercidas em certos espaços arquitetônicos internos ou externos ou que proporcionem ambientação para equipamentos ou objetos no sentido de integrálos à obra de arquitetura apesar de não estar ligado diretamente ao projeto de sinalização em alguns casos tornase indispensável Dentre esses elementos são destacados painéis murais definição de cor de mobiliário revestimentos ou elemento escultórico característicos 5 ETAPAS DE PROJETO As atividades técnicas de elaboração dos projetos de comunicação visual deverão ser conduzidas em etapas 187 1 PRÁTICAS DE PROJETO sucessivas pelo contratante e pelo autor do projeto sendo no mínimo as seguintes 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema consolidando as alternativas de sua estruturação a partir do conhecimento do espaço a ser orientado e de seus objetivos A opção a ser implantada deverá ser a mais harmônica e econômica para o melhor uso da edificação Nesta etapa serão apresentados graficamente planta de locação externa e interna dos elementos de sinalização e desenhos destes elementos em escala livre e que contenham definição da linguagem gráfica a ser utilizada nas mensagens visuais nos seguintes aspectos alfabeto padrão pictogramas signos direcionais código cromático função tipo e qualidade de elementos visuais a ser utilizados conformação geométrica e locação aproximada desses elementos Deverá ser apresentado também o relatório justificativo contendo a estimativa de custos conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar adequado ao projeto de arquitetura e demais sistemas 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação de todos seus componentes após a aprovação do Estudo Preliminar O Projeto Básico conterá os itens descritos na lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução A apresentação gráfica darseá através de plantas de implantação em escala 1500 para um conjunto de edifícios e 1200 para um edifício com a locação dos elementos do sistema plantas dos pavimentos dos edifícios em escala 1100 e 150 com a locação dos elementos de comunicação desenhos de todos os elementos do sistema em escala mínima 150 com a definição e dimensões dos elementos visuais a ser utilizados inclusive de materiais detalhes de montagem e fixação inclusive de necessidades elétricas orçamento detalhado dos componentes baseado em quantitativos de materiais e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Deverá ser verificado o atendimento aos objetivos propostos compatibilizando e fornecendo informações para os projetos das áreas especializadas de Arquitetura Instalações Elétricas e outros 53 Projeto Executivo Deverá ser desenvolvido nesta fase o Projeto Executivo completo complementando o Projeto Básico e contendo de forma clara e precisa todos os detalhes e indicações necessárias à perfeita e inequívoca execução dos elementos de sinalização Do Projeto Executivo deverá constar plantas de implantação em escala 1500 para um conjunto de edifícios a escala 1200 para um edifício com a locação e identificação final dos elementos externos de sinalização planta do pavimento com locação exata dos elementos de sinalização escala 1100 ou150 elevações indicando a altura dos elementos desenho detalhado de cada elemento indicando se for o caso o modo de fixação em escalas convenientes assim como as relações com elementos elétricos ou de outros sistemas se houver desenho do alfabeto a ser utilizado indicando com clareza suas características gráficas e critérios de alinhamento e espaçamento de letras11 desenho de todos os símbolos pictogramas e signos direcionais utilizados em escala 11 desenhos contendo a diagramação de associações de mensagens escritas com signos direcionais mensagens escritas com pictogramas pictogramas com signos direcionais e outras memorial descritivo especificações e relatório técnico que inclua o manual de utilização do sistema proposto as planilhas de quantificação e orçamento detalhado relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Comunicação Visual deverão atender também as seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6492 Representação de Projetos de Arquitetura NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 13532 Elaboração de Projetos de Edificações Arquitetura Norma das Secretarias de Saúde e Engenharia Sanitária Normas de Segurança e de Proteção e Combate a Incêndios e de Emergência Normas do Ministério do Trabalho Normas do DNER Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 188 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Comunicação Visual 2 ESPECIFICAÇÕES As especificações deverão atender às Normas Brasileiras aplicáveis Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão identificar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas características deverão ser comprovadas na execução da obra As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Generalidades Para a discriminação do desempenho dos materiais equipamentos serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características do componente nomenclatura material básico forma dimensões e tolerâncias funcionamento acabamento superficial padrão final referido à um desempenho técnico do serviço materiais modo de preparo acabamento superficial padrão final referido a um desempenho técnico do material aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade absorção de água e impermeabilidade padrão final referido a um desempenho técnico 22 Revestimentos Acabamentos e Arremates 221 De paredes tetos e pisos local da aplicação tipo solicitação de uso preparo da base características dos materiais e serviços a executar características dos arremates aspecto e desempenho final 222 Pinturas local da aplicação indicação da superfície onde será aplicada e qual o preparo da base características das tintas de fundo e acabamento método de aplicação aspecto e desempenho final 223 Arremates local da aplicação tipo do arremate características do material e dos serviços a executar aspecto e desempenho final 23 Equipamentos e Acessórios local da aplicação solicitação de uso características dos materiais componentes características de montagem e seqüência de operações características de fixação quando houver podem ser mencionados modelo e linha de pelo menos 3 três fabricantes de referência aspecto e desempenho final 24 Aplicações e colagens local da aplicação solicitação de uso características dos materiais componentes aspectos dimensionais de relevância características de montagem e seqüência de operações características de fixação aspecto e desempenho final 25 Para objetos de arte as especificações poderão ser elaboradas pelo Autor do Projeto em conjunto com o Contratante 189 1 PRÁTICAS DE PROJETO ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO PAISAGISMO 27 Divisórias de Canteiro Muretas de pouca altura destinadas a impedir a invasão da vegetação dos canteiros para outras áreas 28 Caixas de Árvore Canteiros de dimensão reduzida usualmente contidos no interior de áreas pavimentadas destinados a assegurar água e aeração à árvore 29 Pisos Superfícies pavimentadas para trânsito de pessoas e veículos inclusive de serviços ou de proteção da edificação 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Integrar o projeto de paisagismo com o de arquitetura compatibilizando seus objetivos funções e formas de utilização com os da edificação a fim de assegurar uma contribuição efetiva para sua implantação acessos ambientação e conforto 32 Identificar as atividades internas e externas da edificação e o elemento humano participante visando realizar um ambiente confortável para os usuários 33 Analisar o terreno quanto a seus aspectos fisiográficos solos águas superficiais topografia clima orientação solar microclima e linhas de escoamento de águas pluviais 34 Explorar as potencialidades da área de projeto verificando a vegetação existente suas características e porte a fim de delimitar as áreas a serem preservadas quer pelo porte quer por se tratar de vegetação autóctone ou em regime de proteção ou outra razão 35 Demarcar espécies isoladas arbóreas ou arbustivas preservandoas desde que compatíveis com os projetos de arquitetura 36 Demarcar sempre que houver outros elementos naturais significativos do terreno cuja presença possa condicionar ou integrar o projeto paisagístico 37 Analisar as características naturais da paisagem identificando seus aspectos de significado cultural estético e científico a fim de respeitar e valorizar esses seus atributos 38 Avaliar as características físicoquímicas do solo na área de projeto Quando necessário devida às condições SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Paisagismo 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Paisagismo Conjunto de elementos construídos ou naturais que visa organizar e disciplinar o uso dos espaços externos e a recomposição da paisagem de modo a integrála com o edifício ou com o conjunto de edifícios protegendo e conservando o solo naturalmente e contribuindo para o conforto ambiental 22 Paisagem Entorno imediato área de influência e domínio visual próximo da edificação 23 Vegetação Autóctone Vegetação original e característica de uma região 24 Vegetação Existente Vegetação autóctone ou não que se encontre na área de projeto 25 Estrato Vegetal Porção de uma comunidade vegetal em determinado limite de altura arbóreo arbustivo herbáceo 26 Erosão Pluvial Desgaste do solo provocado pela ação das águas pluviais seja pelo impacto da chuva seja pelo escoamento das águas correntes 190 1 PRÁTICAS DE PROJETO excepcionais de sua formação ou localização proceder a análises de laboratório 39 Prever o aproveitamento sempre que possível da terra orgânica superficial existente no local do projeto caso haja trabalhos de terraplanagem 310 Levantar os materiais locais disponíveis para obras externas à edificação 311 Obter dados sobre os possíveis fornecedores das espécies vegetais viveiros hortos florestais parques nacionais estaduais municipais ou outros Verificar sua distância as condições de transporte tipo porte e quantidade disponível de mudas 312 Caso haja necessidade levantar os possíveis fornecedores da terra orgânica e adubos orgânicos ou químicos 313 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilizar elementos constituintes da vegetação autóctone por se adaptarem às condições ecológicas regionais por sua adequação às características visuais da paisagem e mesmo pela maior facilidade de obtenção com conseqüente diminuição dos custos de implantação e conservação preservar e enfatizar a topografia natural do terreno tirando partido de suas características No caso em que houver necessidade de movimento de terra adotar medidas de proteção em relação à vegetação existente evitando o aterro ou desaterro de seus troncos proteger a área do projeto contra a erosão pluvial através de estudo do terreno mantendo ou refazendo as linhas naturais de escoamento de águas protegendo essas linhas por meio de vegetação ou pavimentação e fixando o solo desprotegido de forma geral por meio de plantio ou impermeabilização proteger em especial áreas de corte e aterro através do plantio de espécies com características adequadas para essa finalidade racionalizar a escolha da vegetação através da adoção preferencial de espécies perenes que não exijam cuidados excessivos combinar correta e harmoniosamente os elementos dos diversos estratos vegetais quanto a suas exigências específicas profundidade do solo quantidade de luz água vento procurar a concisão dos meios de expressão evitando a variedade excessiva de elementos vegetais na escolha e locação da vegetação respeitar sempre o porte médio das espécies adultas estabelecendo o espaçamento adequado evitar assim as podas deformantes ou mesmo a necessidade de corte das árvores que ponham em risco a segurança da construção quando em crescimento racionalizar a especificação dos elementos construídos adotando de preferência materiais regionais assegurando mãodeobra para sua execução padronizando os equipamentos o mobiliário externo os pisos elementos de vedação e outros considerar a necessidade de projetos Complementares de iluminação drenagem e irrigação 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas facilitar a orientação dos usuários do edifício ressaltando os acessos de pedestres e veículos e as áreas de serviços e equipamentos auxiliares dispor as áreas de lazer descanso jogos e outras eventualmente necessárias de forma a integrarse com as atividades internas e externas previstas definir os maciços de vegetação e os demais elementos constantes do projeto de acordo com os requisitos ambientais das diversas áreas internas e externas contribuindo para o conforto dos usuários controle de luz sombreamento barreira de vento umidificação do ar barreira de som e outros definir as soluções sempre em conformidade com a utilização da área pelos usuários respeitando eventuais condições particulares de doentes deficientes crianças idosos e outros evitar de maneira geral a utilização de espécies agressivas com espinhos venenosos ou com frutos volumosos e pesados em áreas de afluxo ou permanência de público seja de criança ou adultos definir a estratégia de proteção e recuperação vegetal em taludes quando previstas obras de corte e aterro 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Para a concepção do sistema deverão ser obtidas todas as informações sobre o programa de necessidades às quais o projeto deverá responder quer estejam expressas no projeto de arquitetura quer sejam necessidades a ser definidas pelo Contratante Deverão também ser identificados e analisados todos os elementos descritos nas condições gerais desta Prática A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos de economia e redução do impacto ambiental Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos plantas e se necessários cortes do terreno objeto do projeto em escala livre deverão ser graficamente representadas as áreas edificadas áreas pavimentadas e ajardinadas locação de equipamentos fixos de apoio lazer e recreação tais como bancos playgrounds jogos bebedouros e outros com a indicação das áreas de vegetação a ser preservadas e a organização volumétrica vegetal As plantas deverão conter as necessidades de movimento de terra ou eventuais acertos no terreno 191 1 PRÁTICAS DE PROJETO relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar adequado ao projeto de arquitetura e demais sistemas indicando necessidades de drenagem iluminação e irrigação 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento quantificação e representação de todos os seus elementos O Projeto Básico conterá os itens descritos na lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos plantas e se necessários corte dos terrenos em escalas não menores que 1500 a indicação das edificações e seus acessos de pedestres de veículos devidamente cotados a definição de todo o espaço externo e seu tratamento caminhos canteiros e divisórias de canteiros e outros elementos sempre com suas dimensões respectivas e elementos para locação indicação dos movimentos de terra com demonstração de áreas de corte e aterro representação da conformação final do terreno com indicação das curvas de nível e dos pontos baixos para coleta de águas pluviais localização de todos os equipamentos fixos de apoio localização das áreas gramadas canteiros de ervas arbustos e vegetação de porte como árvores arvoretas e palmeiras localização de floreiras e jardins internos à edificação ou sobre terraços com as características da vegetação previsão de redes e pontos de consumo necessários ao desenvolvimento de projetos de hidráulica de irrigação e drenagem de eletricidade de sonorização de pavimentação e outros definido o caminhamento das redes de forma a evitar interferências com os canteiros previstos ou existentes relatório com especificações das necessidades de correção química e orgânica do solo orçamento detalhado dos elementos e componentes baseado em quantitavos e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar adequado aos projetos das áreas especializadas de Arquitetura Instalações Hidráulicas Elétricas e outros 53 Projeto Executivo O Projeto Executivo deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes executivos e indicações necessárias a perfeita e inequívoca execução dos elementos propostos Nesta etapa serão executadas plantas e se necessário cortes do terreno em escalas não menores que 1100 desenhos de todos os detalhes construtivos em escalas adequadas à sua perfeita interpretação plantas parciais de locação de equipamentos e revestimentos do solo quer sejam construídos quer sejam vegetais O Projeto Executivo deverá conter plano global de zoneamento paisagístico indicando todos os elementos constantes do projeto básico devidamente conferidos e verificadas as suas interferências representação por código de toda vegetação representada em planta identificandoa na mesma folha de desenho e apresentando seu nome científico e popular espaçamento de mudas nas plantas setoriais ou parciais locação e cotas relativas dos canteiros de ervas Quando se referir às áreas mais próximas da edificação usar de preferência os mesmos eixos do projeto de arquitetura representação de todas floreiras e jardineiras internas à edificação com as mesmas identificações requeridas para áreas externas locação dimensionamento e detalhamento dos elementos específicos como espelhos de água lagos muros cercas divisórias de canteiro bancos lixeiras placas postes escadas rampas pisos e outros detalhes de elementos construídos em escala compatível com a topografia do terreno esquemas gerais de iluminação irrigação e drenagem tanto externos quanto internos harmonizados com os projetos especializados dessas áreas relatório descritivo da correção do solo aragem adubação planilhas de quantificação e orçamento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES O projeto de Paisagismo deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 13532 Elaboração de Projetos de Edificações Arquitetura Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais Normas leis decretos ou recomendações referentes à proteção do meioambiente e de preservação do patrimônio natural Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 192 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO absorção de água e impermeabilidade padrão final referido a um desempenho técnico 22 Assentamento de Pisos local da aplicação solicitação de uso tipos de materiais indicando sempre que possível a sua procedência forma dimensão cor e demais características físicas dos elementos especificados referidos a um padrão normas a serem respeitadas quanto à qualidade ou estado dos materiais principalmente quando a especificação recair em materiais usados forma de aplicação e composição geométrica acabamento arremates e aspecto final dados referentes a serviços complementares de drenagem iluminação irrigação e outros 23 Obras civis Muros Divisórias de Canteiro Floreiras Tanques Bancos Equipamentos e Outros locação solicitação de uso tipos de materiais constituintes e sua procedência forma dimensão cor e demais características físicas dos materiais especificados qualidade ou estado dos materiais forma de aplicação e montagem acabamentos arremates e aspecto final dados referentes a serviços Complementares de impermeabilização drenagem irrigação e outros 24 Preparo do Solo para Plantio terra de plantio características físicas e espessura mínima conforme o local corretivos e adubos químicos e orgânicos a serem incorporados à terra de plantio especificação dos implementos necessários à execução dos serviços especificação dos procedimentos necessários ao preparo do solo para plantio limpeza destorroamento acerto da superfície locação dimensionamento das covas para árvores e arbustos forma de incorporação de adubos e outros 25 Plantio classificação das espécies vegetais por extratos vegetação arbórea arbustiva e herbácea através de indicação para SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Paisagismo 2 ESPECIFICAÇÕES As especificações deverão atender às Normas Brasileiras aplicáveis Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão identificar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas características deverão ser comprovadas na execução da obra As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Generalidades Para a discriminação do desempenho dos materiais equipamentos serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características do componente nomenclatura material básico forma dimensões e tolerâncias funcionamento acabamento superficial padrão final referido à um desempenho técnico do serviço materiais modo de preparo acabamento superficial padrão final referido a um desempenho técnico do material aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade 193 1 PRÁTICAS DE PROJETO cada espécie de nome científico e popular indicação de altura mínima para árvores arvoretas e arbustos indicação de densidade por área para as espécies herbáceas exigências quanto ao estado fitosanitário das espécies vegetais exigências e características de fornecimento tais como estado das raízes acondicionamento tipo de transporte e tipo de drenagem processo de plantio indicação desde que possível da época climaticamente mais favorável ao plantio indicação de medidas de proteção complementares tais como colocação de tutores proteção dos troncos por engradado palha ou outros e irrigação até a pega indicar o trato fitosanitário de controle de insetos fungos vírus e outros por processos biológicos físicos ou químicos A especificação neste sentido deve ser criteriosa tendo em vista que os processos mais eficazes a curto prazo controle químico poderão ter reflexos negativos no decorrer do tempo pelo acúmulo de materiais indesejáveis na planta ou solo estabelecer uma vistoria periódica para controle de praga e doenças indicação de processos de manutenção necessários até a pega das mudas irrigação com indicação do prazo necessário e periodicidade em função da pega das mudas adubação de cobertura conforme especificação por tipo de planta podas reposições ou correção de falhas 26 Outros As especificações de materiais e serviços de elementos referentes à irrigação escoamento e drenagem de águas pluviais iluminação e outros deverão estar contidas nos respectivos projetos especializados e serem elaboradas com a orientação do Autor do Projeto de Paisagismo tendo em vista o desempenho requerido Quando o projeto de Paisagismo por determinação do contratante necessitar apresentar tais elementos as especificações deverão seguir as práticas correspondentes 194 1 PRÁTICAS DE PROJETO ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO SISTEMA VIÁRIO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Sistema Viário 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Sistema Viário Via ou conjunto de vias e estacionamentos Complementares da edificação ou conjunto de edificações destinado à circulação de veículos e pedestres 22 Projeto de Sistema Viário ou Geométrico Conjunto de elementos gráficos como memoriais e desenhos que visa definir e disciplinar a execução de sistemas viários 23 Via Interna Ligação que permite a circulação de veículos no interior de uma área considerada 24 Via de Acesso Conexão do sistema viário interno com o sistema viário principal ou circunvizinho 25 Estacionamento Área do sistema viário interno destinada a alojar veículos dentro da área considerada 26 SeçãoTipo Seção transversal de vias ou estacionamentos contendo a largura declividade transversal posição de passeios canteiros centrais e outros elementos necessários à perfeita definição de sua geometria 27 Greide ou Alinhamento Vertical Posição da plataforma das vias em relação ao terreno original terraplenado ou não Normalmente é representado pelas cotas dos eixos das vias ao longo de um estaqueamento e composto por trechos retos ou sejam tangentes verticais e trechos de concordância ou sejam curvas verticais 28 Estaqueamento ou Alinhamento Horizontal Posicionamento em planta dos eixos das vias compostos por trechos retos ou seja tangentes horizontais concordadas por curvas de determinados raios horizontais No total a extensão de vias normalmente é subdividida em módulos iguais denominados estacas 29 Pontos Característicos Pontos notáveis de um alinhamento horizontal como pontos de começo de curva circular PCs pontos de intersecção das tangentes horizontais PIs pontos de término de curva circular PTs Para o alinhamento vertical é usual definiremse pontos de começo de curva vertical PCVs pontos de intersecção de tangentes verticais PIVs e pontos de término de curva vertical PTVs Também devem ser diferenciados dos demais os pontos onde se iniciam onde se cruzam e onde terminam as vias 210 Seções Transversais Resultado da aplicação da seçãotipo estaca a estaca do alinhamento horizontal indicando a posição da plataforma para o greide definitivo em relação ao terreno 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter as plantas dos projetos de arquitetura terraplenagem e paisagismo com as indicações precisas da locação das edificações das cotas de soleiras portas e demais elementos que sejam necessários para perfeita compatibilização do projeto de sistema viário 32 Obter o levantamento topográfico da área especificado e executado de conformidade com a Prática de Serviços Topográficos 33 Conhecer os tipos de veículos que circularão na área bem como o volume esperado do tráfego e quantidade de veículos a estacionar 34 Verificar as normas e exigências locais quanto ao traçado da via de acesso 35 Elaborar o projeto de sistema viário em concordância com os projetos de terraplenagem pavimentação comunicação visual águas pluviais e drenagem e demais redes de infraestrutura de maneira a harmonizálos entre si 195 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Determinar o alinhamento horizontal das vias a partir das diretrizes gerais do traçado do sistema viário locação definitiva das edificações raios de giros dos veículos locação dos acessos dos veículos às edificações redes de infraestrutura e outros providenciando o cálculo analítico dos elementos significativos do sistema viário a fim de possibilitar a sua locação no terreno Deverão ser calculados no mesmo sistema de coordenadas do levantamento topográfico os seguintes elementos as coordenadas e estacas dos pontos característicos do alinhamento horizontal as coordenadas e estacas de outros pontos notáveis necessários à perfeita identificação no terreno dos locais de possíveis interferências cruzamentos de vias e outros as coordenadas de estaca em estaca de todo o alinhamento horizontal A geometria final dos encaixes das vias de acessos no sistema viário existente deve ser definida com todo o rigor que o levantamento topográfico permitir 42 Estabelecer os greides das vias a partir dos cortes transversais e cotas de piso acabado das edificações posição e cota de acessos de veículos nas edificações tubulações redes de serviço projeto de terraplenagem e de outros elementos determinando suas cotas obrigatórias e curvas de concordância e dando atenção especial à compatibilização das exigências geométricas com as necessidades de drenagem superficial Deverão ficar perfeitamente definidas as cotas e estacas dos pontos notáveis do alinhamento vertical as declividades longitudinais das vias as cotas de estaca em estaca do alinhamento vertical outras cotas e respectivas estacas que possam esclarecer e definir pontos do projeto 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema Viário consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas em planta e perfis e pré dimensionamento dos componentes principais como vias internas vias de acesso e estacionamentos A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Deverão estar graficamente representados planta geral do terreno de implantação em escala adequada com a conformação e localização dos componentes do sistema viário plantas perfis e seções transversais em escalas adequadas com indicação da posição e dimensões das vias canteiros e estacionamentos relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura terraplenagem pavimentação paisagismo drenagem de águas pluviais redes de infra estrutura e demais projetos 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar inclusive definição de curvas tangentes e demais elementos do alinhamento horizontal e greide do traçado geométrico abrangendo canteiros vias e estacionamentos do sistema viário Deverão estar graficamente representados plantas em escala 1500 e 11000 podendo excepcionalmente ser utilizada a escala 12000 quando se tratar de áreas extensas com indicação da posição e largura das vias posição e concepção de acessos de veículos a edificações acessos ao sistema viário principal rampas e raios de curvas horizontais posição e dimensionamento de estacionamentos perfis em escala horizontal H 1500 e vertical V 150 H 11000 e V 11000 e excepcionalmente H 12000 e V 1200 com indicação de todos os greides tampas e raios de curvatura vertical seções do tipo e detalhes em escalas adequadas relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Terraplenagem Pavimentação Paisagismo Drenagem de Águas Pluviais Redes de Infra estrutura e demais projetos 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções do sistema viário complementar da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas em escala 1250 1500 e excepcionalmente 11000 com a definição analítica de todos os elementos significativos do sistema viário perfis em escalas H 1250 e V 125 H 1500 e V 150 e excepcionalmente H 11000 e V 1100 contendo também a definição analítica dos elementos significativos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 196 1 PRÁTICAS DE PROJETO 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos geométricos de Sistema Viário deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Norma de Projeto Geométrico de Vias Urbanas do DNER Normas Estrangeiras A Policy on Geometric Design of Urban Highway American Association of State Highway and Transportation Officials Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 197 1 PRÁTICAS DE PROJETO ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO PAVIMENTAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Pavimentação 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Pavimentação Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a execução das camadas do pavimento de modo a garantir a circulação segura e confortável dos veículos 22 Pavimento Estrutura constituída por diversas camadas superpostas construída sobre o subleito destinada a resistir simultaneamente aos esforços horizontais e verticais a que estará submetida bem como melhorar as condições de conforto e segurança do tráfego de veículos 23 Pavimento Flexível Pavimento em que as deformações até um certo limite não o levam à ruptura constituído principalmente por materiais betuminosos Poderá ser composto por diversas camadas como subleito reforço do subleito subbase base e revestimento 24 Subleito Camada compreendida entre a superfície da plataforma de terraplenagem e a superfície paralela situada no limite da zona de influência das pressões aplicadas na superfície do pavimento Na prática poderá ser considerada com 10 m de profundidade 25 Reforço do Subleito Camada do pavimento requerida por imposição técnicoeconômica situada imediatamente acima do subleito Será constituído basicamente por material de empréstimo ou jazida 26 SubBase Pavimento Flexível Camada do pavimento requerida por imposição técnicoeconômica situada entre a base e o subleito ou reforço do subleito Poderá ser constituída por materiais granulares graúdos como pedregulhos cascalhos produtos de britagem que embora selecionados não atendem a todos as requisitos necessários à constituição de base do pavimento solos estabilizados mecanicamente com cimento cal ou simplesmente por material selecionado de empréstimo ou jazida 27 Base Camada do pavimento situada logo acima da subbase Poderá ser constituída por materiais granulares como pedregulhos cascalhos e produtos de britagem estabilizados com a adição de cimento ou material betuminoso quando necessário solos estabilizados mecanicamente mediante mistura com produtos de britagem cimento cal ou materiais betuminosos 28 Revestimento ou Capa de Rolamento Camada do pavimento situada sobre a base formando a superfície de rolamento de veículos Poderá ser constituído por tratamento superficial binder e concreto asfáltico ou somente por concreto asfáltico 29 Tratamento Superficial Revestimento de baixo custo constituído por camada de agregado aplicada sobre ligante betuminoso Poderá poderá ser constituído por aplicação simples dupla tripla e eventualmente por maior número 210 Concreto Asfáltico Revestimento nobre constituído por mistura íntima de agregados com material betuminoso de características rigorosamente controladas 211 Binder Camada do pavimento situada entre a base e a capa de rolamento utilizada nos casos em que a espessura requerida para o revestimento seja elevada 212 Pintura de Ligação ou Imprimadura Ligante Aplicação de material betuminoso sobre a superfície da base ou revestimento betuminoso antes da execução de nova camada betuminosa a fim de promover a aderência com a camada subjacente 198 1 PRÁTICAS DE PROJETO 213 Pintura de Impermeabilização ou Imprimadura Impermeabilizante Aplicação de material betuminoso sobre a superfície da base antes da execução do revestimento betuminoso a fim de aumentar a coesão da superfície da base pela penetração deste material promover condições de aderência entre o revestimento e a base bem como impermeabilizar a última camada 214 Pavimento Rígido Pavimento pouco deformável constituído pelas camadas de subleito reforço do subleito subbase e placas de concreto 215 SubBase Pavimento Rígido Camada do pavimento situada imediatamente abaixo das placas de concreto Poderá ser constituída por materiais britados in natura solocimento ou materiais britados estabilizados com cimento asfalto ou cal no caso de solos ou ainda mediante mistura com outros materiais 216 Placas de Concreto Placas de concreto simples armado ou protendido interligadas por juntas longitudinais e transversais As juntas longitudinais têm por função combater as tensões geradas por variações de temperatura e umidade As juntas transversais combatem a fissuração gerada pela retração do concreto 217 Pavimento SemiFlexível Articulado Pavimentos constituídos por paralelepípedos ou blocos de concreto prémoldados Poderão ser assentes sobre camadas de base subbase reforço do subleito e subleito 218 Drenagem do Pavimento Sistema de drenagem constituído por base ou sub base permeáveis e drenos de captação com características adequadas destinado à condução das águas infiltradas em trincas bordos ou através das camadas de revestimento e subleito 219 Bombeamento Erosão interna ou carreamento de partículas de solo causado pela expulsão da água acumulada sob as placas de concreto na passagem repetida de veículos originando vazios sob o pavimento 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Integrar o projeto de pavimentação com os projetos de arquitetura terraplenagem sistema viário drenagem e demais projetos de redes externas 32 Conhecer os materiais disponíveis na região da obra que poderão ser utilizados na pavimentação 33 Conhecer as características climáticas da região de implantação da obra as variações máximas e mínimas de temperatura e os índices pluviométricos médios 34 Conhecer o tipo e as características do tráfego ou carregamento a que será submetido o pavimento bem como o crescimento ou sua variação futura 35 Conhecer as características dos solos do local e da região da obra e verificar a necessidade da realização de sondagens e ensaios geotécnicos complementares 36 Obter dados sobre o conceito utilizado no projeto arquitetônico do empreendimento no que concerne às atitudes e aspirações do Contratante com relação ao padrão do empreendimento e dos serviços a serem prestados 37 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto compatibilização com os diversos projetos envolvidos utilização de materiais e métodos construtivos compatíveis com as características regionais e demais partes da obra facilidade de manutenção e possibilidade de expansão de áreas pavimentadas padrão de qualidade e vida útil desejada 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Programar a realização de estudos geotécnicos que forneçam os dados necessários ao dimensionamento em função do método adotado 42 Proceder à análise qualitativa e quantitativa dos dados fornecidos pelos estudos geotécnicos a fim de selecionar os materiais a serem utilizados nas camadas estruturais do pavimento 43 Efetuar a divisão da área ou trecho a ser pavimentado em subtrechos característicos quando for o caso a partir da análise estatística dos resultados dos ensaios executados para a determinação das condições de compactação e capacidade de suporte do subleito 44 Realizar estudos técnicoeconômicos visando o máximo aproveitamento dos materiais disponíveis na área compatibilizando o projeto de terraplenagem quanto às espessuras e demais características geométricas e geotécnicas necessárias à camada final de terraplenagem 45 Determinar o tipo e as características do tráfego ou carregamento a que será submetido o pavimento bem como o seu crescimento ou variação futura 46 Escolher o método para dimensionamento que melhor se adapte às condições do projeto e do local 47 Considerar para as camadas constituintes do pavimento as seguintes condições 199 1 PRÁTICAS DE PROJETO a camada de reforço do subleito deverá possuir características de suporte superiores às do subleito a camada de subbase deverá possuir características de suporte superiores às do reforço do subleito a camada de base deverá ser constituída por materiais de qualidade e de alta resistência a fim de suportar a alta concentração de tensões geradas sob a superfície do pavimento O valor mínimo para o CBR desta camada deverá ser preferencialmente superior a 100 Para baixos volumes de tráfego desde que justificada a dificuldade de obtenção de materiais adequados poderão ser utilizados materiais com características inferiores 48 Prever a estabilização da camada de base com material betuminoso base flexível cimento ou cal base rígida quando economicamente justificável em função da redução da espessura desta camada 49 Misturas de soloagregado poderão ser utilizadas para a camada de base desde que sejam técnica e economicamente justificadas em função da disponibilidade de materiais e do tipo e características da obra 410 Estudar a granulometria dos materiais a serem utilizados nas camadas de base e subbase tendo em vista as condições de permeabilidade drenagem e estabilidade suporte requeridas 411 Escolher o tipo de revestimento em função do volume de tráfego previsto e das características da via No caso de pequenos volumes deverão ser utilizados preferencialmente tratamentos superficiais No caso de grandes volumes recomendase o emprego de concreto asfáltico 412 Para pavimentos rígidos a camada de subbase deverá apresentar uniformidade em suas características de suporte e granulometria adequada a fim de evitar o efeito de bombeamento sob a ação de cargas repetidas 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção da estrutura do pavimento comparando as diversas soluções alternativas Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo selecionar a melhor solução para o Contratante considerando os aspectos de economia facilidades de execução recursos disponíveis segurança e outros fatores específicos Nesta etapa serão delineadas todos os serviços necessários à execução do pavimento em atendimento às normas e ao Caderno de Encargos Serão apresentados os seguintes produtos gráficos desenho esquemático da solução a ser adotada com indicação das dimensões básicas e características principais das camadas relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto incluindo o programa de ensaios e pesquisas geotécnicas necessárias ao desenvolvimento do projeto O Estudo Preliminar será harmonizado com os projetos de arquitetura paisagismo terraplenagem sistema viário e demais sistemas 52 Projeto Básico Consiste no dimensionamento da solução aprovada no Estudo Preliminar baseada nos estudos e pesquisas programadas na etapa anterior de forma a permitir a previsão dos custos de execução com o grau de precisão acordado com o Contratante O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução da estrutura do pavimento fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Serão apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral preferencialmente na escala 1500 com indicação das áreas a serem pavimentadas e tipos de estruturas adotadas desenhos de seções transversais típicas de pavimentação em tangente e trechos em curva indicando as espessuras e características das diversas camadas relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico será harmonizado com os projetos de Arquitetura Terraplenagem Paisagismo Sistema Viário e demais projetos 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções para a execução do pavimento Conterá de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução da estrutura do pavimento Serão apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos de seções transversais típicas de pavimentação em tangente e em curva incluindo os detalhes do sistema de drenagem do pavimento bem como sarjetas banquetas tubos e drenos inclinações de taludes e demais indicações necessárias relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Pavimentação deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Norma de Projeto de Pavimentação do DNER Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 200 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO grau de compactação Para material betuminoso tipo de material betuminoso temperatura de aplicação teor de material betuminoso teor de melhorador de adesividade sempre que necessário Para cimento ou cal para melhoria das características de resistência de solos para camadas de base eou subbase teor e tipo de cimento ou cal resistência à compressão simples 24 Materiais para Camada de Revestimento Flexível 241 Agregados distribuição granulométrica resistência ao desgaste por abrasão teor de substâncias nocivas e impurezas durabilidade índice de forma 242 Material Betuminoso tipo teor características da mistura porcentagem de vazios relação betumevazios estabilidade mínima e fluência sempre que necessário 243 Blocos de Concreto dimensões resistência à compressão simples 244 Paralelepípedos dimensões tipo 25 Materiais para Execução de Placas de Concreto 251 Cimento tipo consumo mínimo 252 Agregados tipo distribuição granulométrica 253 Água qualidade SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Pavimentação 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Materiais do Subleito profundidade e escarificação sempre que necessária energia de compactação desvio de umidade admissível em relação à umidade ótima na energia especificada grau de compactação 22 Materiais para Reforço do Subleito limites de consistência distribuição granulométrica energia de compactação desvio de umidade admissível em relação à umidade ótima na energia especificada grau de compactação índice de suporte Califórnia CBR e expansão 23 Material para Base eou Subbase limites de consistência quando necessário distribuição granulométrica resistência ao desgaste por abrasão teor de substâncias nocivas e impurezas durabilidade índice de forma índice de suporte Califórnia CBR expansão energia de compactação desvio de umidade admissível em relação à umidade ótima na energia especificada 201 1 PRÁTICAS DE PROJETO 254 Aço para Armaduras categoria diâmetro dimensões 255 Material Impermeabilizante tipo 256 Materiais para Enchimento e Calafetação de Juntas tipo dimensões características físicas 257 Material para Cura do Concreto tipo características de absorção peso mínimo por m2 258 Concreto resistência à compressão simples mínima aos 28 dias resistência à tração na flexão aos 28 dias método para dosagem 259 Para Paralelepípedos Rejuntados com Argamassa de Cimento características do cimento conforme item 251 anterior características dos agregados conforme item 252 anterior características da água conforme item 253 anterior características dos paralelepípedos conforme item 244 anterior 202 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS ÁGUA FRIA 26 Instalação Hidropneumática Conjunto de tubulações equipamentos e dispositivos destinados a manter sob pressão a rede de distribuição a partir de reservatórios hidropneumáticos promovendo distribuição contínua em condições ideais de pressão e vazão 27 Estação Redutora de Pressão Conjunto de equipamentos e dispositivos destinados a reduzir e manter a jusante uma pressão dinâmica preestabelecida qualquer que seja a pressão dinâmica a montante 28 Distribuição Direta Alimentação da rede de distribuição realizada diretamente da rede de abastecimento público 29 Distribuição Indireta Alimentação da rede de distribuição realizada através de reservatório próprio por gravidade ou através de instalação hidropneumática 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de Água Fria com os demais sistemas 32 Obter junto às concessionárias locais desenhos cadastrais eou de projeto das redes públicas de água potável da região onde será implantada a edificação 33 Obter informações quanto às características do fornecimento e qualidade da água bem como quanto à disponibilidade de vazão e pressão na rede da concessionária considerando as condições atuais e futuras 34 Obter desenhos de levantamentos planialtimétricos plantas de situação e quando necessário as informações geotécnicas da área do projeto 35 Conhecer o tipo e o número de usuários e de eventuais equipamentos necessidades de demanda bem como os turnos de trabalho e períodos de utilização dos pontos de consumo e dos equipamentos Considerar as demandas de ampliações futuras 36 Obter o arranjo geral dos equipamentos com definições dos pontos de demanda e distribuições 37 Determinar a quantidade de água para consumo diário e o volume de reservação de acordo com as recomendações SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Água Fria 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalação de Água Fria Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de recebimento alimentação reservação e distribuição de água fria nas edificações 22 Reservatório Depósito de água destinado a compensar diferenças entre vazões de abastecimento e consumo e proporcionar distribuição contínua sob pressões adequadas inclusive durante períodos de paralisação do abastecimento 23 Alimentador Tubulação destinada a conduzir água fria desde a rede da concessionária local até a primeira derivação ou válvula do flutuador do reservatório 24 Rede de Distribuição Conjunto de tubulações e dispositivos destinados a conduzir e distribuir água fria desde a primeira derivação do alimentador ou reservatório até os pontos de utilização geralmente constituída por barriletes colunas de distribuição ramais e subramais 25 Instalação Elevatória Conjunto de tubulações equipamentos e dispositivos destinados a elevar a água para um reservatório superior aumentando as características dinâmicas pressão e vazão de escoamento na rede 203 1 PRÁTICAS DE PROJETO do item 446 da Norma NBR 5626 exigências da concessionária local e legislação regional Em caso de omissão ou falta destas estimar os quantitativos em função dos valores médios regionais ou correlacionar com localidades semelhantes Considerar no volume total de armazenamento a reserva de água para combate a incêndio 38 Conceber o sistema de recebimento de água considerando o consumo de água necessário para um determinado período comparandoo com as características da rede da concessionária local e em caso de inexistência ou insuficiência desta prever outros sistemas de abastecimento ou de complementação observando os aspectos técnico econômicos 39 Admitir que as edificações construídas em zonas servidas por sistema de abastecimento público de água deverão ligarse obrigatoriamente a este respeitando as exigências da concessionária local 310 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções com custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema preservação rigorosa da qualidade da água fornecida pela concessionária local utilização de dispositivos que provoquem menor consumo de água como caixas ou bacias acopladas em vez de válvulas de descarga para bacias sanitárias torneiras de fechamento automático e outras soluções sempre que possível as tubulações não deverão ser embutidas nas alvenarias Recomendase que as tubulações principais sejam aparentes localizadas em shafts poços ou dutos de tubulações de modo a facilitar os serviços de manutenção 311 Deverão ser elaborados projetos especiais nos seguintes casos instalações para uso de água potável para fins industriais resfriamento água gelada etc piscinas e tanques de salto sistemas ornamentais espelhos de água fontes luminosas cascatas artificiais cortinas de água etc poços profundos e captação superficial de água para abastecimento estações de tratamento de água 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Alimentação 411 A ligação à rede pública será escolhida de modo a proporcionar o menor trajeto possível do alimentador respeitandose as exigências da concessionária local 412 O alimentador será dimensionado a partir da pressão e vazão disponíveis na rede de modo a atender à demanda necessária à reservação e ao consumo nos pontos de distribuição direta 42 Reservatórios 421 Os reservatórios quanto à sua posição e finalidade serão classificados em reservatório inferior reservatório superior reservatório intermediário 422 O reservatório inferior será utilizado com a finalidade de reservar um volume parcial de água necessário ao consumo quando não houver pressão contínua e suficiente para alimentação direta do reservatório superior No caso da adoção de instalação hidropneumática poderá ser utilizado somente o reservatório inferior que deverá ter capacidade para o volume total de reservação previsto 423 O reservatório superior será utilizado com a finalidade de proporcionar pressões adequadas à rede de distribuição e complementar o volume necessário de reservação de água tendo sua capacidade mínima definida pelo item 446 da Norma NBR 5626 e por legislação regional No caso de haver somente reservatório superior este terá capacidade para o volume total de reservação previsto 424 Os reservatórios intermediários serão utilizados quando a pressão estática na rede de distribuição ultrapassar o limite recomendado pelo item 4421 da Norma NBR 5626 425 A forma dos reservatórios deverá proporcionar máxima economia global em termos de fundação estrutura utilização da área operação e sua conservação interligação com o sistema de distribuição e estar harmonizado com o projeto de arquitetura 426 No projeto dos reservatórios deverão ser observadas as seguintes condições a tubulação de entrada e de saída de água somente poderá ser única quando devidamente justificada e em casos especiais de reservatórios elevados chamados de sobra ou de jusante prever dispositivo limitador do nível de água máximo de maneira a impedir a perda de água por extravasamento permitir fácil acesso a seu interior para serviços de limpeza e conservação impedir o acesso ao seu interior de elementos que possam poluir ou contaminar as águas prever extravasor dimensionado para possibilitar a descarga da vazão máxima que alimenta o reservatório prever tubulação de limpeza situada abaixo do nível de água mínimo saída de água para distribuição ou incêndio não conectar a tubulação de limpeza e extravasão diretamente com a rede de esgotos de águas pluviais ou qualquer outra fonte de possível contaminação 204 1 PRÁTICAS DE PROJETO projetar a entrada e saída de água do reservatório de modo a proporcionar circulação adequada garantindo a renovação do seu volume total e assegurando a potabilidade da água prever sempre que possível duas células para possibilitar a manutenção sem interromper o fornecimento prever um espaço livre acima do nível máximo de água adequado para a ventilação do reservatório e colocação dos dispositivos hidráulicos e elétricos 427 A cobertura dos reservatórios será opaca e contínua de modo a não permitir a entrada de luz natural no seu interior de forma permanente 428 Os reservatórios que não sejam de fabricação em série terão inclinação na superfície da laje do fundo na direção da tubulação de limpeza 429 Nos reservatórios inferiores que não apresentem possibilidade de instalação de tubulação de limpeza por gravidade poderá ser adotada instalação elevatória desde que haja um ramal especial para esta finalidade na tubulação de recalque 4210 Nos reservatórios com instalações elevatórias serão previstos poços de sucção para as bombas Neste caso o volume útil a ser considerado para a reservação será o compreendido entre os níveis de água máximo e o nível determinado pela altura da lâmina de água situada acima do bocal de sucção necessária à não formação de vórtice 4211 Poderão ser utilizados reservatórios préfabricados ou de fabricação normalizada desde que satisfaçam às exigências desta Prática e do item 456 da Norma NBR 5626 4212 Na impossibilidade da utilização de reservatório superior de forma a garantir o abastecimento contínuo em condições ideais de pressão e vazão sugerese a utilização de instalação hidropneumática 43 Rede de Distribuição A rede de distribuição deverá atender às seguintes condições 431 Todas as tubulações da instalação de água fria serão dimensionadas para funcionar como condutos forçados definindose para cada trecho os parâmetros hidráulicos do escoamento diâmetro vazão velocidade e perda de carga 432 Na determinação das vazões máximas para dimensionamento dos diversos trechos da rede de água fria durante o seu uso normal será verificada a possibilidade de uso simultâneo dos pontos de consumo aparelhos equipamentos e outros 433 Prever registros para bloqueio de fluxos dágua nos seguintes pontos junto a aparelhos e dispositivos sujeitos a manutenção ou substituição como hidrômetros torneiras de bóia válvulas redutoras de pressão bombas e outros nas saídas de reservatórios exceto no extravasor nas colunas de distribuições nos ramais de grupos de aparelhos e pontos de consumo antes de cada válvula de descarga antes de pontos de consumo específicos tais como bebedouros filtros mictórios e outros noutros casos especiais seccionamentos isolamentos e outros 434 Toda a instalação de água fria será projetada de modo a que as pressões estáticas e dinâmicas bem como as subpressões se situem dentro dos limites estabelecidos pelas normas regulamentações características e necessidades dos equipamentos e materiais das tubulações que forem especificados no projeto de edificação 435 No caso de necessidade de redução de pressão na rede de distribuição em edifícios altos a prioridade quanto ao sistema a ser adotado será a seguinte reservatório intermediário estação redutora colocada acima do pavimento mais alto a ser abastecido com pressão reduzida estação redutora colocada em nível inferior com distribuição ascendente 436 Para cada estação redutora serão instaladas pelo menos 2 duas válvulas redutoras sendo uma de reserva bypass e sistema de drenagem A estação redutora será instalada em caixa ou sala localizada em área comum de fácil acesso pelo pessoal autorizado 437 Os trechos horizontais longos das tubulações possuirão inclinação no sentido de favorecer o encaminhamento de ar para pontos altos 438 Em pontos altos da rede de distribuição quando da existência de sifões invertidos serão colocados dispositivos para eliminação de ar 439 Não serão permitidas tubulações solidárias a estruturas de concreto exceto nas passagens das paredes e lajes dos reservatórios 4310 As passagens através de uma estrutura serão projetadas de modo a permitir a montagem e desmontagem das tubulações em qualquer ocasião sem que seja necessário danificar esta estrutura 4311 A localização das tubulações será independente das estruturas e alvenarias prevendo espaços livres verticais e horizontais para a sua passagem com abertura para inspeções e substituições podendo ser empregados forros ou paredes falsas para escondêlas 4312 Para as tubulações enterradas o Autor do Projeto deverá verificar sua resistência quanto às cargas externas permanentes e eventuais a que estarão expostas e se necessário projetar reforços para garantir que as tubulações não sejam danificadas 205 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4313 Os suportes para as tubulações suspensas serão posicionados e dimensionados de modo a não permitir a sua deformação física Para as tubulações de cobre deverão ser previstos isolamentos entre a tubulação e os suportes para se evitar a corrosão galvânica 4314 Deverão ser verificadas as dilatações térmicas das tubulações de PVC quando embutidas em alvenarias que recebem a incidência de raios solares com muita intensidade 4315 Nas juntas estruturais as tubulações deverão ser projetadas para absorver eventuais deformações 4316 Quando forem utilizados aparelhos que poderão provocar retrossonagem a rede de distribuição deverá ter um dispositivo apropriado do tipo quebrador de vácuo 44 Instalações Elevatórias As instalações elevatórias deverão atender às seguintes condições 441 Prever pelo menos dois conjuntos motobombas sendo um de reserva 442 Prever abrigos para sua instalação que deverão atender aos seguintes requisitos facilidade de acesso para as operações de comando de registros e de conservação ventilação adequada iluminação adequada para reparos e inspeções proteção contra enxurradas ou enchentes drenagem da água de respingos das bombas ou águas de limpeza dimensões adequadas para operação inspeções e reparos 443 A instalação elevatória deverá ter comando manual e automático 444 O conjunto elevatório possuirá características tais que atendam às condições previstas de altura de sucção absoluta NPSH vazão altura de recalque e tempo de funcionamento determinados 445 A altura estática de sucção será de preferência negativa ou seja as bombas devem estar afogadas 446 Prever para o diâmetro da tubulação de sucção um diâmetro nominal superior ao da tubulação de recalque mantendo o coeficiente de segurança entre o NPSH disponível do sistema e o NPSH requerido da bomba Os valores das velocidades de sucção e de recalque devem ser fixados em função dos diâmetros e das descargas 447 Serão instalados na linha de recalque na saída das bombas uma válvula de retenção e um registro de bloqueio para cada unidade de recalque em separado Recomendase a instalação de manômetro na linha de recalque 448 Recomendase o uso de dispositivo de alarme para o caso de falhas na instalação 449 Prever medidas para manter os ruídos e vibrações dentro de limites aceitáveis específicos para cada caso por meio de bases juntas elásticas braçadeiras e outros 45 Condições Complementares 451 Em caso de necessidade de blocos de ancoragem para tubulações e peças estes não poderão envolver as juntas de tubulações 452 Os pontos de utilização instalados em áreas externas serão localizados de modo que possam ser facilmente usados e sejam devidamente protegidos da ação predatória de terceiros 453 Nos trechos de tubulação sujeitos a variação de temperatura o autor do projeto deverá verificar a necessidade de dispositivos de expansão devido às diferentes dilatações dos diversos materiais usados e caso seja necessário indicar o dispositivo a ser empregado 454 Prever a possibilidade de desmontagem dos equipamentos e dispositivos para reparos ou substituições sem que seja necessário danificar ou destruir parte das instalações 455 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 456 Os mictórios químicos somente serão utilizados em sanitários coletivos desde que se tenha garantia de fornecimento contínuo em quantidade e qualidade dos produtos químicos necessários à sua limpeza e manutenção Quando forem utilizados estes tipos de mictórios prever no projeto das instalações hidrosanitárias a possibilidade de conversão destes aparelhos para o tipo convencional 5 ETAPAS DE PROJETO A apresentação gráfica do projeto de Instalações de Água Fria deverá preferencialmente estar incorporada a uma apresentação global dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias Quando necessário e justificável ou quando solicitada pelo Contratante poderá ser feita apresentação em separado 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de água fria a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de água fria e prédimensionamento dos componentes principais como alimentadores reservatórios instalações de recalque prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a 206 1 PRÁTICAS DE PROJETO edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e de segurança Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com o traçado do alimentador e das tubulações externas planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações horizontal e vertical e a localização dos elementos componentes do sistema como alimentador reservatórios instalações elevatórias pontos de consumo e outros representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para a inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do sistema de água fria aprovado no estudo preliminar incluindo o recebimento de água localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de água fria bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação ao nível da rua em escala mínima de 1500 indicando a localização de todas as tubulações externas e as redes existentes das concessionárias e demais equipamentos como cavalete para hidrômetro e outros planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações quanto a comprimentos material diâmetro e elevação quer horizontais ou verticais localização precisa dos aparelhos sanitários e pontos de consumo reservatórios poços bombas equipamentos como instalações hidropneumáticas estação redutora de pressão e outros desenho da instalação de água fria em representação isométrica referente aos grupos de sanitários e à rede geral com indicação de diâmetro e comprimentos dos tubos vazões pressões nos pontos principais ou críticos cotas conexões registros válvulas e outros elementos quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações hidráulicas de água fria 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de água fria a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação e de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com a indicação de ampliações cortes e detalhes plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com consumo de água preferencialmente em escala 120 com o detalhamento das instalações isométrico dos sanitários e da rede geral detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas para passagem e suporte da instalação lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações Hidráulicas de Água Fria deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5580 Tubos de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás para Uso Comum na Condução de Fluídos NBR 5626 Instalações Prediais de Água Fria Procedimento NBR 5648 Tubo de PVC rígido para instalações prediais de Água Fria Especificação NBR 5651 Recebimento de Instalações Prediais de Água Fria Especificação NBR 5657 Verificação da Estanqueidade à Pressão Interna de Instalações Prediais de Água Fria Método de Ensaio 207 1 PRÁTICAS DE PROJETO NBR 5658 Determinação das Condições de Funcionamento das Peças de Utilização de uma Instalação Predial de Água Fria Método de Ensaio NBR 9256 Montagem de Tubos e Conexões Galvanizadas para Instalações Prediais de Água Fria NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT relativas à Segurança e Medicina do Trabalho NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 208 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos referentes ao projeto de Instalações Hidráulicas de Água Fria 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipo de extremidade diâmetro nominal comprimento específico ou médio 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipo de extremidade diâmetro nominal 24 Válvulas e Registros local finalidade tipo material básico do corpo e mecanismo interno tipos de haste castelo tampa disco e outros classe tipo de extremidade acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 25 Bombas Hidráulicas e Acionadores 251 Bombas Hidráulicas local finalidade características do líquido e finalidade tipo de bomba vazão altura manométrica de sucção de recalque e total NPSH Net Positive Suction Head disponível material básico carcaça rotor eixo 252 Acionadores local finalidade tipo alimentação proteção e isolamento 26 Aparelhos Sanitários local finalidade tipo de aparelho e classificação dimensões e forma material e tipo construtivo acabamento condições especiais necessárias elementos componentes 27 Acessórios Sanitários Torneiras Tubos de Ligação Aparelho Misturador e Outros local finalidade 209 1 PRÁTICAS DE PROJETO tipo material e tipo de fabricação dimensões físicas e forma tipo de acabamento elementos componentes do acessório condições especiais necessárias 28 Instrumentação Manômetro Medidor de Nível e Outros local finalidade tipo dimensões físicas e forma faixa de operação e tolerâncias tipo de acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 29 Tanque de Pressão local finalidade tipo material pressão de serviço capacidade acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 210 Pintura local finalidade classificação das tintas a serem usadas quanto às superfícies a serem pintadas cores de identificação das tubulações pintadas espessura de película e características da aplicação 211 Proteção contra Corrosão local finalidade tipo características 210 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS E SANITÁRIAS ÁGUA QUENTE 28 Sistema de Distribuição com Recirculação Sistema de distribuição que dispõe de circuito de água quente de forma a mantêla sempre aquecida nos pontos de consumo 29 Circuito de Água Quente Conjunto de tubulações interligadas de modo a formar um percurso fechado para a movimentação de água quente 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de água quente com os demais sistemas 32 Conhecer o tipo e número de usuários e de eventuais equipamentos necessidades de demanda bem como turnos de trabalho e períodos de utilização dos pontos de consumo e dos equipamentos Considerar as demandas de ampliações futuras 33 Obter o arranjo geral dos equipamentos com definições dos pontos de consumo 34 Determinar a quantidade de água para consumo diário em obediência ao item 52 da Norma NBR 7198 e em função da legislação regional considerando o aspecto climatológico 35 Determinar a capacidade volumétrica de armazenamento de água quente em função do consumo e da capacidade de recuperação do equipamento e dados dos fabricantes Quando necessário e justificável considerar o consumo nas horas de pico 36 Obter os dados referentes às fontes de energia disponíveis atuais e futuras 37 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de fonte de energia compatível com a região considerando a confiabilidade de fornecimento utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema preservação rigorosa da qualidade da água fornecida pela concessionária local adequação do sistema ao desempenho dos equipamentos 38 Serão elaborados projetos especiais nos seguintes casos fontes de calor especiais tais como água quente de arrefecimento de máquinas térmicas gases quentes de SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Água Quente 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalação de Água Quente Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de aquecimento reservação e distribuição de água quente nas edificações 22 Aquecedor Aparelho destinado a aquecer a água mediante emprego de fonte adequada de calor 23 Aquecedor de Acumulação Aquecedor provido de reservatório de água quente 24 Aquecedor Central Coletivo Aquecedor destinado a atender a todas unidades habitacionais comerciais ou de serviço da edificação 25 Aquecedor Central Individual Aquecedor destinado a atender a uma só unidade habitacional comercial ou de serviço da edificação 26 Aquecedor Local Aquecedor destinado a atender a um só ponto de consumo 27 Aquecedor de Passagem Rápido ou Instantâneo Aquecedor desprovido de reservatório de acumulação 211 1 PRÁTICAS DE PROJETO processos industriais e outras sistema de aquecimento calefação de ambientes por água quente 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Alimentação do Aquecedor A alimentação de água fria aos aquecedores será feita de acordo com o item 511 da Norma NBR 7198 dandose preferência ao sistema indireto de alimentação exclusivo ou por instalação hidropneumática evitando golpe 42 Fonte de Energia A fonte de energia para o sistema de aquecimento de água poderá ser combustível líquido álcool querosene gasolina óleo e outros combustível sólido carvão vegetal lenha e outros combustível gasoso gás de rua gás liqüefeito de petróleo gás natural gás de biodigestores e outros energia solar radiação solar energia elétrica energia calorífica trocador de calor vapor 43 Tipos de Aquecimento O aquecimento da água poderá ser feito por sistema de aquecimento local como chuveiros elétricos torneiras elétricas aquecedores locais e outros sistema de aquecimento de passagem sistema central individual sistema central coletivo 44 Tipos de Distribuição O sistema de distribuição de água quente poderá ser sem recirculação com recirculação 45 Instalação de Aquecedores A instalação dos aquecedores atenderá às seguintes condições 451 Observar as indicações normas e recomendações da concessionária local de distribuição de gás bem como dos fabricantes de equipamentos 452 Situar em cota que assegure uma pressão mínima no aquecedor conforme valor recomendado pelo fabricante 453 Prover os aquecedores de acumulação de isolamento térmico devidamente protegido 454 Equipar o aquecedor com termostato de alta sensibilidade com escala de temperatura regulável 455 No caso de aquecimento por energia elétrica observar as seguintes condições a alimentação de água fria do aquecedor de acumulação será feita por canalização de material resistente à temperatura o ramal de alimentação de água do aquecedor de acumulação será derivado da coluna de distribuição sendo obrigatório o uso de registro de passagem gaveta e válvula de segurança bem como vedada a instalação de válvula de retenção Caso o ramal esteja em cota inferior ou igual à do aquecedor deverá ser instalado um cavalete hidráulico de cota superior ao do aquecedor a fim de evitar que este se esvazie provocando acidentes numa eventual falta de água instalar o aquecedor de acumulação em local de fácil acesso o mais próximo possível dos locais de consumo de água quente de forma que haja espaço livre mínimo para manutenção prever canalização de drenagem do aquecedor provida de registro próximo do aparelho despejando em local visível os aquecedores individuais não deverão alimentar um número maior de pontos de consumo que o indicado pelo fabricante do aparelho 456 No caso de aquecimento por combustível sólido prever caldeira geradora de vapor e reservatório de água quente ou caldeira geradora de água quente observandose as disposições da norma NR13 da CLT e as seguintes condições o local previsto para a caldeira será devidamente ventilado e terá condições para a instalação de chaminé para conduzir os gases de combustão ao exterior da edificação diretamente ou por meio de poço ou coluna de ventilação na proximidade da caldeira haverá depósito para o armazenamento do combustível necessário de fácil acesso para abastecimento e manuseio e de volume determinado em função do período proposto para a reposição do estoque do material na proximidade da caldeira deverá ser previsto local para depósito de cinzas a caldeira preferencialmente será provida de queimadores a gás ou óleo ou pelo menos permitirá acoplamento de um queimador a fim de tornálo facilmente adaptável a outra fonte de energia o vapor produzido pela caldeira será utilizado para aquecimento através de trocador de calor acumulado no reservatório de água quente 457 No caso de aquecimento por combustível gasoso observar as seguintes condições a ligação da rede de gás ao aquecedor será feita através de um registro do tipo aprovado pela concessionária local a alimentação de água fria do aquecedor de acumulação será feita por canalização de material resistente à temperatura o local previsto para o aquecedor será devidamente ventilado e terá condições para a instalação de chaminé que conduzirá os gases de combustão ao exterior da 212 1 PRÁTICAS DE PROJETO edificação diretamente ou por meio de poço ou coluna de ventilação as chaminés e demais instalações complementares serão executadas de acordo com a Norma NBR 8132 um sifão será instalado na entrada de água fria do aquecedor de acumulação conforme indicação do fabricante sendo obrigatório o uso de válvula de segurança e vedada a utilização de válvula de retenção prover o aquecedor de passagem de termostato de segurança para fechamento da alimentação de gás dos queimadores principais 458 No caso de aquecimento por energia solar observar as seguintes condições prever sistema auxiliar de aquecimento com capacidade para suprir parcialmente as necessidades normais requeridas quando o reservatório de água quente possuir capacidade volumétrica superior à demanda do dia prever sistema auxiliar de aquecimento com capacidade para suprir integralmente as necessidades normais requeridas quando o reservatório de água quente possuir capacidade volumétrica igual ou inferior à demanda de um dia o local para instalação dos coletores disporá de acesso direto dos raios solares durante a maior parte do dia prever em local de fácil acesso comando do sistema auxiliar de aquecimento para impedir o seu funcionamento em períodos de não utilização de água quente situar os coletores em local o mais próximo possível do reservatório de água quente caso haja necessidade de bombeamento instalar sensores térmicos e termostatos para controle da bomba de circulação a fim de evitar que esta funcione quando não haja ganho de calor previsto 46 Redes de Distribuição No desenvolvimento do projeto de redes de distribuição observar as seguintes condições 461 Dimensionar todas as tubulações da instalação de água quente para funcionar como condutos forçados definindo se para cada trecho os parâmetros hidráulicos do escoamento diâmetro vazão velocidade e perda de carga 462 Na determinação das vazões máximas para dimensionamento dos diversos trechos da rede de água quente verificar a possibilidade de uso simultâneo dos pontos de consumo chuveiros equipamentos e outros durante o uso normal dos mesmos 463 Toda a instalação de água quente será projetada de tal modo que as pressões estáticas e dinâmicas bem como as subpressões se situem dentro dos limites estabelecidos pelo item 54 da Norma NBR 7198 e das características e necessidades dos equipamentos 464 Prever registros para bloqueio de fluxo dágua nos seguintes pontos junto a aparelhos e dispositivos sujeitos à manutenção ou substituição como aquecedores bombas e outros nas saídas de reservatórios de água quente nas colunas de distribuição nos ramais de grupos de aparelhos e pontos de consumo outros casos especiais 465 Prever válvulas de retenção ou outros dispositivos adequados nas tubulações onde convenha ser impedido o refluxo de água quente 466 Prever dispositivos de segurança onde a pressão da água possa ultrapassar os limites estabelecidos para o funcionamento normal do sistema 467 Prever a possibilidade de eliminação do ar nos pontos altos da instalação e de drenagem nos pontos baixos 468 O projeto deverá levar em consideração as dilatações térmicas para as tubulações em trechos retilíneos longos prevendose elementos que as absorvam 469 Os suportes para as tubulações suspensas serão posicionados e dimensionados de modo a não permitir a sua deformação física Para as tubulações de cobre deverão ser previstos isolamentos entre a tubulação e os suportes para se evitar a corrosão galvânica 4610 As tubulações de cobre quando suportadas por chapas de aço galvanizado deverão ter isolamento apropriado para se evitar a corrosão galvânica 4611 A instalação de água quente será projetada de tal forma que nos pontos de consumo com misturador a pressão da água quente seja constante e igual ou próxima à da água fria No caso de utilização de válvula para controle da pressão esta deverá ser exclusivamente do tipo globo e nunca de gaveta 4612 A tubulação de alimentação de água quente deverá ser feita com material resistente à temperatura máxima admissível do aquecedor 47 Condições Complementares 471 Prever o isolamento térmico adequado para as canalizações e equipamentos prevendo proteção contra infiltração 472 No caso de adoção de bombeamento de água quente observar as seguintes condições previsão de pelo menos dois conjuntos motobombas sendo um de reserva previsão de abrigos com os seguintes requisitos facilidade de acesso para operação e manutenção ventilação e iluminação adequadas proteção contra enxurradas e enchentes drenagem das águas de respingos e limpeza dimensões adequadas para operação inspeções e reparos 213 1 PRÁTICAS DE PROJETO ter comando automático e manual possuir características que atendam às condições previstas de sua ação pressão de recalque e vazão possuir na linha de recalque em local próximo à saída das bombas válvula de retenção e registro de bloqueio para cada unidade de bombeamento Recomendase o uso de dispositivos de alarme para o caso de falhas na instalação 473 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 474 O reservatório de água quente quando for constituído internamente de aço esmaltado deverá possuir ânodo de sacrifício para evitar a oxidação do material em caso de existência de defeitos do revestimento interno 475 A tubulação de alimentação da água fria dos aquecedores passível de conduzir água quente por transmissão de calor deverá ser feita de material resistente à temperatura máxima admissível do aquecedor 476 Sempre que possível prever sistemas automáticos a fim de obter economia no consumo de água 5 ETAPAS DE PROJETO A apresentação gráfica do projeto de instalação de água quente deverá preferencialmente estar incorporada a uma apresentação global dos projetos de Instalações Hidráulicas e Sanitárias Quando necessário e justificável ou quando solicitada pelo Contratante poderá ser feita apresentação em separado 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de água quente a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de água quente e prédimensionamento dos componentes principais como alimentadores instalações de aquecedores prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das canalizações horizontal e vertical e a localização dos elementos componentes do sistema como reservatório instalação de bombeamento se houver pontos de consumo e outros representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para a inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do sistema de água quente aprovado no Estudo Preliminar incluindo a alimentação de água quente localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de água quente bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta para cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das canalizações quanto a comprimentos material diâmetro e elevação localização precisa dos aparelhos sanitários equipamentos reservatórios bombas pontos de consumo e outros elementos desenhos da instalação de água quente em representação isométrica referentes aos grupos sanitários e à rede geral com indicação do diâmetro e comprimentos dos tubos vazões pressões nos pontos principais ou críticos cotas conexões registros válvulas e outros elementos quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações hidráulicas de água quente 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de água quente a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação 214 1 PRÁTICAS DE PROJETO Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com indicação de ampliações cortes e detalhes plantas dos conjuntos sanitários ou ambientes com consumo de água quente preferencialmente em escala 120 com o detalhamento da instalação detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas para passagem e suporte da instalação esquema geralisométricos dos sanitários lista detalhada materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações Hidráulicas de Água Quente deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5030 Tubo de Cobre sem Costura para Usos Gerais NBR 5626 Instalações Prediais de Água Fria Procedimento NBR 5899 Aquecedor de Água a Gás Tipo Instantâneo Terminologia NBR 7198 Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente NBR 7417 Tubo Extra Leve de Cobre sem Costura para Condução de Água e outros Fluídos NBR 7542 Tubo de Cobre Médio e Pesado sem Costura para Condução de Água NBR 8130 Aquecedores de Água a Gás Tipo Instantâneo Especificação NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 10184 Coletores Solares Planos Líquidos Determinação do Rendimento Térmico Método de ensaio NBR 10185 Reservatórios Térmicos para Líquidos Destinados a Sistema de Energia Solar Determinação do Desempenho Térmico Método de ensaio NBR 10540 Aquecedores de Água a Gás tipo Acumulação Terminologia NBR 10674 Aparelhos Eletrodomésticos de Aquecimento de Água Nãoinstantâneo Especificação NBR 11720 Conexões para Unir Tubos de Cobre por Soldagem ou Brasagem Capilar NBR 12269 Execução de Instalações de Sistemas de Energia Solar que Utilizam Coletores Solares Planos para Aquecimento de Água Procedimento NBR 13206 Tubo de Cobre Leve Médio e Pesado sem Costura para Condução de Água e outros Fluídos Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 215 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos referentes ao projeto de Instalações Hidráulicas de Água Quente 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipos de extremidades diâmetro nominal comprimento específico ou médio 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipo de extremidade diâmetro nominal 24 Válvulas e Registros local finalidade tipo material básico do corpo e mecanismo interno tipos de haste castelo tampa disco e outros classe tipo de extremidade acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 25 Bombas Hidráulicas e Acionadores 251 Bombas Hidráulicas local finalidade tipo de bomba vazão altura manométrica de sucção de recalque e total NPSH Net Positive Suction Head disponível material básico carcaça rotor eixo gaxeta selo 252 Acionadores local finalidade tipo alimentação proteção e isolamento 26 Aquecedores de Água 261 Por Acumulação local finalidade tipo de alimentação elétrico a gás solar capacidade de acumulação e recuperação temperatura desejada tipo construtivo e de fixação pressão de serviço material dos elementos principais tambor carcaça isolamento e outros construção e acabamento 216 1 PRÁTICAS DE PROJETO tipo e características de controle e segurança acessórios necessários informações complementares 26 2 Instantâneo a Gás local finalidade temperatura e consumo de água quente desejados tipo de aquecedor pressão de serviço alimentação material tipo construtivo e de acabamento tipo e características de controle e segurança acessórios necessários 263 Elétricos Individuais local finalidade tipo pressão de serviço alimentação tensão potência material tipo construtivo e de acabamento tipo e características de controle e segurança acessórios 27 Instrumentação Manômetro Termostato Válvula de Segurança e Termômetro local finalidade tipo dimensões físicas e forma faixa de operação e tolerâncias tipo de acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 28 Isolamento Térmico de Tubulações local finalidade material a adotar espessura do isolamento forma a adotar propriedades físicas do material e grau de isolamento tipo e grau de isolamento proteção contra infiltração dágua 217 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS E SANITÁRIAS ESGOTOS SANITÁRIOS 27 Ramal de Descarga Tubulação que recebe diretamente efluentes de aparelhos sanitários 28 Ramal de Esgoto Tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga 29 Tubo de Queda Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores ramais de esgoto e ramais de descarga 210 Subcoletor Tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto 211 Coletor Predial Trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor ramal de esgoto ou de descarga e o coletor público ou sistema particular 212 Tubo Ventilador Tubo destinado a possibilitar a circulação de ar da atmosfera para a instalação de esgoto e viceversa ou a circulação de ar no interior da instalação com a finalidade de proteger o fecho hídrico dos desconectores de ruptura por aspiração ou compressão e encaminhar os gases emanados do coletor público para a atmosfera 213 Caixa de Inspeção Caixa destinada a permitir a inspeção limpeza e desobstrução das tubulações 214 Peça de Inspeção Dispositivo para inspeção limpeza e desobstrução das tubulações 215 Caixa Coletora Caixa destinada a coletar despejos de águas servidas situada em nível inferior à rede coletora pública ou a outros receptores de esgotos cujo esgotamento exige bombeamento 216 Instalação de Bombeamento Conjunto de tubulações equipamentos e dispositivos destinados a elevar os efluentes reunidos em uma caixa coletora 217 Caixa Retentora Dispositivo projetado e instalado para separar e reter substâncias indesejáveis às redes de esgoto sanitário SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Esgotos Sanitários 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalação de Esgotos Sanitários Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de coleta condução e afastamento dos despejos de esgotos sanitários das edificações 22 Despejos Refugos líquidos das edificações excluídas as águas pluviais 23 Aparelho Sanitário Aparelho ligado à instalação da edificação e destinado ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos e águas servidas 24 Ralo Caixa provida de grelha na parte superior destinada a receber despejos de águas de chuveiros ou de lavagem de piso 25 Sifão Desconector ou fecho hídrico destinado a vedar a fuga de gases da rede de esgotos sanitários 26 Caixa Sifonada Caixa provida de fecho hídrico destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgotos 218 1 PRÁTICAS DE PROJETO 218 Tubulação Primária Tubulação à qual têm acesso gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento 219 Tubulação Secundária Tubulação protegida por desconector contra o acesso de gases das tubulações primárias 220 Tubulação de Recalque Tubulação que recebe esgoto diretamente de dispositivos de elevação mecânica 221 Fecho Hídrico Camada líquida que em um desconector veda a passagem de gases 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de esgotos sanitários com os demais sistemas 32 Conhecer o tipo e número de usuários e de eventuais equipamentos necessidades de demanda bem como turnos de trabalho e períodos de utilização dos equipamentos Considerar as demandas de ampliações futuras 33 Obter o arranjo geral dos equipamentos com definição dos pontos de contribuições 34 Obter desenhos de levantamentos planialtimétricos planta de situação e quando necessário informações geotécnicas 35 Obter informações sobre a localização diâmetro cota e disponibilidade da rede coletora pública ou de outros prováveis e possíveis receptores de esgotos sanitários 36 Adotar os seguintes critérios de projeto permitir o rápido escoamento dos despejos facilitar os serviços de desobstrução e limpeza sem que seja necessário danificar ou destruir parte das instalações alvenarias eou estruturas impedir a passagem de gases animais e insetos ao interior da edificação impedir a formação de depósitos de gases no interior das tubulações impedir a contaminação da água para consumo não interligar o sistema de esgotos sanitários com outros sistemas prever coletor para a conexão das instalações de esgotos sanitários da edificação ao sistema público de coleta de esgotos sanitários ou a eventual sistema particular de conformidade com a Norma NBR 7229 sempre que possível as tubulações não deverão ser embutidas nas alvenarias Recomendase que as tubulações principais sejam aparentes localizadas em shafts poços ou dutos de tubulações de modo a facilitar os serviços de manutenção 37 Deverão ser elaborados projetos especiais nos seguintes casos estação de tratamento de esgoto exceto fossas sépticas caixas separadoras e sumidouros infraestrutura relativa ao saneamento da área de implantação da edificação ou conjunto de edificações 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 A determinação da contribuição de despejos e o dimensionamento da tubulação trecho por trecho deverão obedecer ao estipulado na Norma NBR 8160 42 Afastamento de Despejos 421 Se houver rede pública de esgotos sanitários em condições de atendimento as instalações de esgoto das edificações deverão ligarse obrigatoriamente a ela respeitando as exigências da concessionária 422 No caso da rede pública ser constituída por um sistema unitário de esgotamento recebendo esgotos e águas pluviais a ligação da instalação de esgotos sanitários a essa rede será feita independentemente da ligação de águas pluviais 423 Nas zonas desprovidas de rede pública de esgotos sanitários os resíduos líquidos sólidos ou em qualquer estado de agregação da matéria provenientes de edificações somente podem ser despejados em águas interiores ou costeiras superficiais ou subterrâneas após receberem tratamento que proporcionem a redução dos índices poluidores aos valores compatíveis com os corpos receptores respeitada a legislação de proteção do meio ambiente 424 No caso de lançamento dos esgotos sanitários em sistema receptor que não seja público por inexistência deste prever a possibilidade da futura ligação do coletor ao sistema público 425 Admitese o uso de instalações de tratamento constituídas por fossas sépticas e filtros biológicos em zonas desprovidas da rede de esgotos sanitários desde que estes sejam projetados e executados em conformidade com a Norma NBR 7229 43 Condução 431 A condução dos esgotos sanitários à rede pública ou ao sistema receptor será feita sempre que possível por gravidade 219 1 PRÁTICAS DE PROJETO 432 No caso em que os esgotos não puderem ser escoados por gravidade estes serão encaminhados a uma caixa coletora e então bombeados obedecendo às seguintes condições a caixa coletora será independente da caixa de drenagem de águas pluviais instalar dispositivo de retenção de matéria sólida grade ou cesto na entrada da caixa coletora a caixa coletora possuirá fechamento hermético quando se localizar em ambiente confinado prover a caixa coletora de instalações de bombeamento de pelo menos 2 duas unidades sendo uma de reserva as bombas serão de tipo apropriado para esgotos de eixo vertical ou submersível providas de válvula de retenção própria para cada unidade e de registros de fechamento e de preferência acionadas por motor elétrico o comando das bombas será automático e deverá situar se dentro do poço em ponto onde a contribuição de entrada não provoque turbulência no nível de água acarretando acionamentos indevidos o volume da caixa bem como as características das bombas deverão ser projetados para atender as vazões de contribuições e desnível a vencer deverá ser prevista fonte de alimentação alternativa além da fonte pública para as bombas quando a situação assim exigir recomendase a previsão de alarme para acusar falhas no funcionamento do sistema a tubulação de recalque será ligada à rede geral de esgotos sanitários em ponto próprio para receber a descarga na vazão e pressão determinadas por meio de caixa de inspeção especial ou por meio de junção de 45º instalada em tubulação horizontal aparente com a derivação dirigida para cima 433 As mudanças de níveis nas tubulações horizontais serão feitas através de conexão em 90º 434 Prever peças adequadas de inspeção das tubulações aparentes ou embutidas para fins de desobstrução pelo menos nos seguintes lugares nos pés dos tubos de queda nos ramais de esgoto e subramais em trecho reto a cada 1500 m no máximo antes das mudanças de nível ou de direção quando não houver aparelho sanitário ou outra inspeção a montante situada em distância adequada 435 As caixas de inspeção coletoras e outras serão localizadas de preferência em áreas não edificadas e não deverão possuir reentrâncias ou cantos que possam servir para acúmulo ou deposição de materiais 44 Coleta 441 Aparelhos sanitários e ralos não serão conectados diretamente em subcoletores que recebem despejos com detergentes os quais possuirão ramais independentes para evitar o retorno de espumas 442 Evitar sempre que possível a ligação dos ramais de descarga de aparelhos em desvios de tubos de queda neste caso os ramais possuirão coluna totalmente separada ou interligada abaixo do desvio 443 Todos os ramais de descarga se forem tubulações primárias começarão em um sifão 444 Os tanques e máquinas de lavagem de roupas e de pratos serão obrigatoriamente ligados à rede de esgotos através de fecho hídrico próprio não sendo permitido o encaminhamento dos despejos às caixas sifonadas ralos do piso 445 Os ramais de descarga de máquinas de lavagem de pratos serão projetados em material resistente a temperaturas altas 45 Condições Complementares 451 O sistema de ventilação referente à instalação predial de esgotos sanitários obedecerá rigorosamente à Norma NBR 8160 452 É vedada a instalação de tubulação de esgoto em locais que possam apresentar risco de contaminação da água potável 453 Verificar se eventuais despejos industriais podem trazer problemas às instalações prediais de esgotos sanitários em caso positivo o sistema deverá ser estudado independentemente 454 Os ralos sifonados suscetíveis de pouco uso receberão pelo menos um ramal de descarga de lavatório ou bebedouro com a finalidade de manter e renovar a água do respectivo fecho hídrico 455 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 456 Os suportes para as tubulações suspensas serão posicionados e dimensionados de modo a não permitir a deformação física destas 457 As tubulações devem ser instaladas de maneira tal que não sofram danos causados pela movimentação da estrutura do prédio ou por outras solicitações mecânicas 458 O autor do projeto deverá verificar as resistências das tubulações enterradas quanto a cargas externas permanentes e eventuais a que estarão expostas e se necessário projetar reforços para garantir que as tubulações não sejam danificadas 459 Os mictórios químicos somente serão utilizados em sanitários coletivos desde que haja garantia de fornecimento contínuo em quantidade e qualidade dos produtos químicos necessários a sua limpeza e manutenção Quando forem utilizados estes tipos de mictórios prever no projeto das instalações de esgotos sanitários a possibilidade de conversão destes aparelhos para o tipo convencional 220 1 PRÁTICAS DE PROJETO 5 ETAPAS DE PROJETO A apresentação gráfica do projeto de Instalações de Esgotos Sanitários deverá preferencialmente estar incorporada a uma apresentação global dos projetos de Instalações Hidráulicas e Sanitárias Quando necessário e justificável ou quando solicitado pelo Contratante poderá ser feita apresentação em separado 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Esgotos Sanitários a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de coleta demanda de esgotos e pré dimensionamento dos componentes principais como caixas de coleta e inspeção instalações de recalque prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com os traçados das tubulações externas planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações e a localização dos demais elementos componentes do sistema tais como aparelhos sanitários ralos tubos de ventilação caixas coletoras sifonadas de inspeção e de separação e outros representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do sistema de Esgotos Sanitários aprovado no Estudo Preliminar incluindo o afastamento dos esgotos sanitários localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demandas bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação ao nível da rua em escala mínima de 1500 indicando a localização de todas as tubulações externas e as redes existentes das concessionárias e demais equipamentos de interesse planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações quanto a comprimentos material diâmetro e elevação localização precisa dos aparelhos sanitários ralos e caixas sifonadas peças e caixas de inspeção tubos de ventilação caixas coletoras e instalações de bombeamento se houver caixas separadoras e outros desenhos da instalação de esgoto sanitário em representação isométrica referentes à rede geral com indicação de diâmetro e comprimento dos tubos ramais coletores e subcoletores quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações hidráulicas de esgotos sanitários 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de esgotos sanitários a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação e de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com a indicação de cortes e detalhes plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com despejos de água preferencialmente em escala 120 com o detalhamento das instalações detalhes de todas as caixas peças de inspeção instalações de bombeamento montagem de equipamentos e outros que se fizerem necessários detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas para passagem e suporte da instalação lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto 221 1 PRÁTICAS DE PROJETO Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações Hidráulicas de Esgotos Sanitários deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5580 Tubos de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás para Usos Comuns na Condução de Fluídos Especificação NBR 5645 Tubo cerâmico para Canalizações Especificações NBR 5688 Tubo e Conexões de PVC Rígido para Esgoto Predial e Ventilação Especificação NBR 6943 Conexões de Ferro Fundido Maleável com Rosca para Tubulações Padronização NBR 7229 Projeto Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos NBR 7362 Tubo de PVC Rígido com Junta Elástica Coletor de Esgoto Especificação NBR 8160 Instalações Prediais de Esgotos Sanitários NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 8161 Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Esgoto e Ventilação Padronização Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT relativas à Segurança e Medicina do Trabalho NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 222 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO tipo de extremidade diâmetro nominal 24 Válvulas e Registros local finalidade tipo material básico do corpo e mecanismo interno tipos de haste castelo tampa disco e outros classe tipo de extremidade acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 25 Bombas Hidráulicas e Acionadores 251 Bombas Hidráulicas local finalidade tipo de bomba vazão altura manométrica de sucção de recalque e total NPSH Net Positive Suction Head disponível material básico carcaça rotor eixo gaxeta selo 252 Acionadores local finalidade tipo alimentação proteção e isolamento 26 Aparelhos Sanitários local finalidade tipo de aparelho e classificação dimensões e forma material e tipo construtivo acabamento condições especiais necessárias elementos componentes 27 Acessórios Caixa Sifonada Ralos Grelhas e Outros local finalidade SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos referentes ao projeto de Instalações Hidráulicas de Esgotos Sanitários 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipo de extremidade diâmetro nominal comprimento específico ou médio 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento 223 1 PRÁTICAS DE PROJETO tipo material e tipo de fabricação dimensões físicas e forma tipo de acabamento elementos componentes do acessório condições especiais necessárias 28 Instrumentação local finalidade tipo dimensões físicas e forma faixa de operação e tolerâncias tipo de acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 29 Fossas Sépticas Sumidouros e Filtros local finalidade tipo material construtivo dimensões físicas e forma elementos componentes e acessórios 210 Pintura local finalidade classificação das tintas a serem usadas quanto às superfícies a serem pintadas cores de identificação das tubulações pintadas espessura da película e características da aplicação 224 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS E SANITÁRIAS DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS 27 Condutor Vertical Tubulação vertical destinada a recolher águas de calhas coberturas e similares e conduzilas até a parte inferior da edificação 28 Rufo Arremate que cobre a junção de componentes da edificação como paredes e coberturas e que evita a penetração de águas pluviais nas construções 29 Canaleta Elemento destinado a captar e conduzir as águas pluviais em escoamento livre até o ponto de destino 210 Caixa de Inspeção Caixa destinada a permitir a inspeção e manutenção de condutores horizontais 211 Caixa Coletora Caixa para águas pluviais situada em nível inferior ao do coletor público e esgotada através de bombeamento 212 Ralo Caixa provida de grelha na parte superior destinada a receber águas pluviais 213 Ralo Hemisférico Ralo cuja grelha tem forma hemisférica utilizado em locais com possibilidade de entupimentos freqüentes 214 Caixa Sifonada Caixa de inspeção provida de fecho hídrico para vedar a passagem de gases 215 Caixa de Areia Caixa destinada à decantação do material sólido em suspensão 216 Dreno Elemento destinado a receber e conduzir águas pluviais de drenagem subsuperficial ou de infiltração 217 Instalação de Bombeamento Conjunto de tubulações equipamentos e dispositivos destinados a elevar águas pluviais para um ponto de cota mais elevada 218 Receptáculo Elemento situado no piso destinado a receber águas pluviais das coberturas em queda livre SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de instalações de Drenagem de Águas Pluviais 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalação de Drenagem de Águas Pluviais Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de captação condução e afastamento das águas pluviais de superfície e de infiltração das edificações 22 Intensidade Pluviométrica Relação entre a altura pluviométrica precipitada num intervalo de tempo e este mesmo intervalo 23 Duração de Precipitação Intervalo de tempo de referência para a determinação de intensidades pluviométricas 24 Período de Retorno Número médio de anos em que a intensidade de precipitação de uma determinada duração será igualada ou ultrapassada apenas uma vez 25 Calha Canal que recolhe a água de coberturas terraços e similares e a conduz a um ponto de destino 26 Condutor Horizontal Canal ou tubulação horizontal destinado a recolher e conduzir águas pluviais até locais de deságüe de domínio público 225 1 PRÁTICAS DE PROJETO 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de drenagem com os demais sistemas 32 Obter junto às concessionárias locais desenhos cadastrais eou de projeto das redes públicas de drenagem de águas pluviais da região onde deverá ser implantada a edificação 33 Obter desenhos de levantamentos planialtimétricos e da plantas de situação bem como quando necessário as informações geotécnicas da área do projeto 34 Identificar e classificar as águas pluviais em águas pluviais referentes às edificações e provenientes de coberturas terraços marquises e outros águas pluviais externas provenientes de áreas impermeáveis descobertas como pátios quintais ruas estacionamentos e outros águas pluviais de infiltração provenientes de superfícies receptoras permeáveis como jardins áreas não pavimentadas e outras 35 Conhecer e delimitar as áreas de contribuição que receberão as chuvas e que terão que ser drenadas por canalização ou por infiltração Considerar as áreas de contribuição de ampliações futuras e as áreas externas que possam contribuir para a área do projeto 36 Definir os pontos prováveis de lançamento das águas pluviais em função do levantamento planialtimétrico da área e dos desenhos cadastrais da rede pública de drenagem de águas pluviais 37 Definir as vazões de projeto que serão utilizadas para o dimensionamento da instalação de águas pluviais e drenagem determinando a intensidade pluviométrica a partir da fixação da duração da precipitação e do período de retorno adequados para a região a vazão do projeto para cada área de contribuição 38 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto garantir de forma homogênea a coleta de águas pluviais acumuladas ou não de todas as áreas atingidas pelas chuvas conduzir as águas pluviais coletadas para fora dos limites da propriedade até um sistema público ou qualquer local legalmente permitido não interligar o sistema de drenagem de águas pluviais com outros sistemas permitir a limpeza e desobstrução de qualquer trecho da instalação sem que seja necessário danificar ou destruir parte das instalações 39 Deverão ser elaborados projetos especiais nos seguintes casos infraestrutura da área de implantação da edificação ou conjunto de edificações rebaixamento do lençol dágua subterrâneo 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Determinação da Vazão 411 Para a determinação da intensidade pluviométrica deverá ser utilizada a tabela da norma NBR 10844 Sistema de Recalque respeitando as exigências dos órgãos locais Para locais sem estudos pluviométricos esta determinação deverá ter correlação com dados dos postos mais próximos que tenham regime meteorológico semelhante ao do local em questão 412 O valor do período de retorno a ser adotado dependerá de análise econômica e de segurança em consonância com as características da área a ser drenada 42 Afastamento de Águas Pluviais 421 A partir do limite da propriedade onde serão previstas uma ou mais caixas de inspeção finais na rede interna as águas pluviais serão lançadas de acordo com os métodos estabelecidos pelo órgão competente por um dos seguintes meios descarga no meiofio da rua por tubo ou canaleta instalada sob a calçada ligação direta à bocadelobo bueiro ou poçodevisita qualquer outro local legalmente permitido O projeto das instalações de águas pluviais e drenagem incluirá os trechos situados além da divisa de forma indicativa exceto quando estes estiverem fora do escopo dos serviços 422 No caso da rede pública constituir um sistema unitário de esgotamento recebendo esgotos e águas pluviais a ligação da instalação de águas pluviais a essa rede terá que ser feita independentemente da ligação dos esgotos Neste caso deverá haver um sifão ou uma caixa sifonada no trecho final do condutor de águas pluviais para vedar o acesso dos gases da rede pública ao interior do sistema 43 Áreas de Contribuição 431 Em todos os pontos baixos das superfícies impermeáveis que recebam chuva será obrigatória a existência de pontos de coleta 432 Todas as superfícies impermeáveis horizontais lajes de cobertura pátios quintais e outros deverão ter declividade 226 1 PRÁTICAS DE PROJETO que garanta o escoamento das águas pluviais até atingir os pontos de coleta evitando o empoçamento 433 No caso em que o projeto arquitetônico previr caimento livre das águas pluviais de coberturas planas ou inclinadas sem condutores verticais deverão ser previstos elementos no piso para impedir empoçamentos eou erosão dos locais que circundam a edificação como receptáculos canaletas drenos e outros 434 Admitese a drenagem de áreas reduzidas como coberturas de caixas de águas elevadas poços de escadas e elevadores balcões jardineiras e outras por meio de buzinotes desde que sua descarga não prejudique a circulação de pessoas ou acarrete outros efeitos indesejáveis 435 As edificações situadas nas divisas ou alinhamentos de rua deverão ser providas de calhas e condutores verticais para escoamento das águas pluviais quando a inclinação dos telhados orientar as águas para esta divisa 436 Para a drenagem de áreas permeáveis nas quais a infiltração das águas pluviais poderia ser prejudicial à edificação ou onde o afastamento das águas superficiais deverá ser acelerado serão previstos drenos para absorção da água de tipo e dimensões adequadas e seu encaminhamento à rede geral ou a outros pontos de lançamento possíveis 437 Os taludes de corte ou aterro deverão apresentar elementos de proteção à erosão 438 Quando existirem áreas de drenagem abaixo do nível da ligação na rede pública as águas pluviais nelas acumuladas provenientes de pátios baixos rampas de acesso do subsolo poços de ventilação e outros deverão ser encaminhadas a uma ou mais caixas coletoras de águas pluviais 439 As caixas coletoras mencionadas deverão atender às seguintes condições ser independentes de caixas coletoras de esgotos ser providas de instalações de bombeamento compostas cada uma de pelo menos 2 duas unidades sendo uma de reserva as bombas deverão ser de construção apropriada para água suja de tipo vertical ou submersível providas de válvula de retenção e de registros de fechamento em separado para cada unidade de preferência serão acionadas por motor elétrico o comando das bombas de águas pluviais será automático recomendase a previsão de alarme para acusar falhas no funcionamento do sistema admitese o lançamento à caixa coletora de águas pluviais em ligação direta das águas provenientes de extravasores e canalizações de limpeza de reservatórios de água potável enterrados a canalização de recalque deverá ser ligada à rede geral de águas pluviais em ponto próprio para receber a descarga na vazão e pressão determinadas por meio de caixa de inspeção especial ou por meio de junção de 45º instalada em condutor horizontal aparente com a derivação dirigida para cima 44 Coleta e Condução de Águas Pluviais Os elementos para coleta e condução de águas pluviais deverão atender às seguintes condições 441 Coberturas Horizontais de Laje será dada preferência a soluções com desvio das águas pluviais e calhas coletoras nas saídas laterais das águas pluviais devem ser instaladas grelhas planas colocadas oblíqua ou verticalmente no dimensionamento dos bocais de saída das águas pluviais deverão ser consideradas as formulações de escoamento adequadas 442 Calhas e Rufos a conexão da calha ao condutor de saída será preferencialmente na sua parte inferior por meio de funil ou caixa especial nas saídas verticais deverão ser previstos ralos hemisféricos e nas saídas horizontais grelhas planas para evitar obstruções as calhas deverão ser acessíveis ao pessoal de manutenção em todos os pontos das linhas para fins de limpeza e manutenção 443 Condutores Verticais junto à extremidade inferior dos condutores verticais deverão ser previstas caixas de captação visitáveis deverão ser previstas peças de inspeção próximas e a montante das curvas de desvio inclusive no pé da coluna mesmo quando houver caixa de captação logo após a curva de saída os condutores deverão ser colocados externamente ao edifício somente quando for previsto pelo projeto arquitetônico 444 Condutores Horizontais a declividade mínima dos condutores deverá estar de conformidade com o item 571 da norma NBR 10844 as declividades máximas dos condutores não deverão ultrapassar valores que causem velocidades excessivas de escoamento a fim de evitar a erosão do tubo a ligação de condutores verticais a tubos horizontais aparentes será feita por meio de curva de raio longo e junção de 45 graus colocada sempre que possível com a derivação em posição horizontal 45 Condições Complementares 451 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 227 1 PRÁTICAS DE PROJETO 452 O autor do projeto deverá verificar as resistências das tubulações enterradas quanto às cargas externas permanentes e eventuais a que estarão expostas e se necessário projetar reforços para garantir que as tubulações não sejam danificadas 453 Os suportes para as canalizações suspensas deverão ser posicionados e dimensionados de modo a não permitir sua deformação física 5 ETAPAS DE PROJETO A apresentação gráfica do projeto de Instalações de Drenagem de Águas Pluviais deverá preferencialmente estar incorporada a uma apresentação global dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias Quando necessário e justificável ou quando solicitado pelo Contratante poderá ser feita apresentação em separado 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Drenagem de Águas Pluviais a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de coleta demanda de águas pluviais e prédimensionamento dos componentes principais como caixas de coleta e inspeção instalações de recalque prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com os traçados dos ramais coletores externos e caracterização de elementos como caixas de inspeção caixas de areia drenos caixas coletoras instalações de bombeamento e outras planta geral de cobertura e demais níveis da edificação onde constem áreas de contribuição em escala adequada contendo os caimentos e pontos baixos das superfícies pontos e elementos de coleta como calhas canaletas receptáculos e outros e localização de condutores verticais e horizontais esquema isométrico da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do sistema de Drenagem de Águas Pluviais aprovado no Estudo Preliminar incluindo o afastamento das águas pluviais localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demandas bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação ao nível da rua em escala mínima de 1500 indicando a localização de todas as redes e ramais externos inclusive redes da concessionária posicionamento de todos os elementos de coleta e características das respectivas áreas de contribuição com dimensões limites cotas inclinação sentido de escoamento permeabilidade e outros planta da cobertura e demais níveis da edificação onde constem áreas de contribuição preferencialmente em escala 150 contendo a localização de todos os componentes descritos no estudo preliminar e dimensões declividades materiais e demais características de condutores calhas rufos e canaletas cortes preferencialmente em escala 150 indicando o posicionamento dos condutores verticais desenhos em escalas adequadas onde constem o posicionamento dimensões físicas e características de instalações de bombeamento drenos e caixas de inspeção de areia e coletora isométrico da instalação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações hidráulicas de drenagem de águas pluviais 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de Drenagem de Águas Pluviais a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação 228 1 PRÁTICAS DE PROJETO Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação conforme projeto básico com indicação das áreas a serem ampliadas ou detalhadas cortes indicando posicionamento definitivo dos condutores verticais desenhos em escalas adequadas das instalações de bombeamento drenos e caixas de inspeção de areia e coletora com indicação dos detalhes desenhos em escala adequada de todas as ampliações ou detalhes de caixas de inspeção canaletas ralos sala de bombas caixas coletoras montagem de equipamentos suportes fixações e outros desenho do esquema geral da instalação lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações Hidráulicas de Drenagem de Águas Pluviais deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5580 Tubo de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás para Usos Comuns na Condução de Fluídos Especificação NBR 5645 Tubo Cerâmico para Canalizações Especificação NBR 5680 Tubo de PVC Rígido Dimensões Padronização NBR 8056 Tubo Coletor de Fibrocimento para Esgoto Sanitário Especificação NBR 8161 Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Esgoto e Ventilação Padronização NBR 9793 Tubo de Concreto Simples de Seção Circular para Águas Pluviais Especificação NBR 9794 Tubo de Concreto Armado de Seção Circular para Águas Pluviais Especificação NBR 9814 Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 10843 Tubos de PVC Rígido para Instalações Prediais de Águas Pluviais Especificação NBR 10844 Instalações Prediais de Águas Pluviais Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 229 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO I ESPECIFICAÇÃO tipo de extremidade diâmetro nominal 24 Válvulas e Registros local finalidade tipo material básico do corpo e mecanismo interno tipos de haste castelo tampa disco e outros classe tipos de extremidades acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 25 Bombas Hidráulicas e Acionadores 251 Bombas hidráulicas local finalidade tipo de bomba vazão altura manométrica de sucção de recalque e total NPSH Net Positive Suction Head disponível material básico carcaça rotor eixo gaxeta selo 252 Acionadores local finalidade tipo alimentação proteção e isolamento 26 Calhas local finalidade dimensões físicas forma material características físicas elementos acessórios 27 Acessórios Grelhas Grades e Outros local finalidade tipo SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações Hidráulicas de Drenagem de Águas Pluviais 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipos de extremidades diâmetro nominal comprimento específico ou médio 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento 230 1 PRÁTICAS DE PROJETO material e tipo construtivo dimensões físicas e forma tipo de acabamento elementos componentes do acessório condições especiais necessárias 28 Instrumentação Manômetro Medidor de Nível e Outros local finalidade tipo dimensões físicas e forma faixa de operação e tolerâncias tipo de acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 29 Pintura local finalidade classificação das tintas a serem usadas quanto às superfícies a serem pintadas cores de identificação das tubulações pintadas espessura da película e características da aplicação 210 Proteção contra Corrosão local finalidade tipo características 231 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS E SANITÁRIAS DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de coleta e disposição de resíduos sólidos das edificações 22 Resíduos Sólidos ou Lixo Resíduos nos estados sólido e semisólido resultantes de atividades e serviços realizados nas edificações 23 Abrigo ou Depósito Local onde são acumulados os resíduos produzidos durante um determinado período 24 Duto de Queda Tubo para condução dos resíduos dos diversos pavimentos de uma edificação até o abrigo ou outro local previsto 25 Caixa de Despejo Caixa para recepção dos resíduos de cada pavimento conectada ao duto de queda 26 Centro de Massa Ponto que determina a menor somatória dos produtos da massa dos resíduos sólidos pela distância tomada desse ponto até os respectivos abrigos 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de coleta e disposição de resíduos sólidos com os demais sistemas 32 Identificar os centros de massa e determinar a natureza composição física química e biológica e produção diária dos resíduos sólidos visando ao atendimento do fluxo de coleta transporte e destino final dos resíduos 33 Determinar o volume de resíduos a serem removidos para um período determinado a partir da sua produção diária e sua densidade 34 Identificar o tipo de edificação quanto ao número de níveis ou pavimentos localização de pátios de serviço e outros elementos que condicionem o tipo de coleta e a localização do abrigo 35 Conhecer ou determinar o acondicionamento dos resíduos em função de sua natureza e tipo de coleta 36 Determinar o destino final dos resíduos sólidos como incineradores domiciliares compactadores aterros sanitários coleta pública pela Prefeitura local e outros órgãos 37 Adotar os seguintes critérios de projeto utilizar sistemas que não provoquem a contaminação do meio ambiente nem apresentem aspectos e odor desagradáveis à edificação e aos locais de trabalho e que impeçam o acesso de animais e insetos separar o sistema de coleta e disposição de resíduos hospitalares do sistema dos demais resíduos sólidos 38 Deverão ser elaborados projetos específicos de coleta e disposição de resíduos sólidos nos seguintes casos coleta e disposição de resíduos sólidos de natureza nociva eou perigosa à saúde e ao meio ambiente aterros sanitários para disposição final dos resíduos coleta seleção e reaproveitamento final dos resíduos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Disposição de Resíduos Sólidos 411 A disposição dos resíduos sólidos de edificações a critério da autoridade sanitária local poderá ser realizada 232 1 PRÁTICAS DE PROJETO através de utilização de equipamento apropriado e em casos excepcionais por meio de incineração através de depósito e posterior remoção por veículos de coleta pública através de depósito e posterior remoção para aterro sanitário 412 Em zona atendida por coleta pública regular não deverão ser utilizados incineradores de resíduos sólidos 413 Será admitida a instalação de incineradores de resíduos sólidos nos casos de material séptico ou de natureza nociva e perigosa como o de origem hospitalar bem como nos casos de segurança sanitária e de ordem técnica sempre com exame prévio da autoridade sanitária local 414 A localização do incinerador de resíduos sólidos a especificação dos equipamentos a altura da chaminé e demais detalhes construtivos relacionados à poluição do ar serão previamente aprovados pelos órgãos responsáveis pelo controle da poluição ambiental 415 Os aterros sanitários deverão ser concebidos com base no estudo das condições topográficas e hidrogeológicas do local de implantação visando otimizar as condições de compactação e recobrimento dos resíduos sólidos e evitar os efeitos da poluição das águas superficiais ou subterrâneas 416 O projeto do aterro sanitário será aprovado pelas autoridades sanitárias locais e pelos órgãos de proteção e controle do meio ambiente 42 Coleta de Resíduos Sólidos 421 O acondicionamento dos resíduos sólidos deverá utilizar recipientes apropriados de preferência constituídos de material plástico de modo a impedir o vasamento de detritos 422 Os dutos de queda para resíduos sólidos deverão ter abertura provida de tela acima da cobertura da edificação e serão constituídos de material que tenha superfície lisa impermeável e de fácil limpeza 423 A critério da autoridade sanitária local a coleta dos resíduos sólidos poderá ser realizada através de caixas de despejo e dutos de queda ou de acondicionamento em recipientes adequados transportados dos abrigos ao centro de massa 424 Os abrigos ou depósitos para recipientes de resíduos sólidos serão situados junto às vias de fácil acesso próximo à entrada ou pátio de serviço 425 Os abrigos terão capacidades adequadas para armazenar os resíduos sólidos durante o período compreendido entre duas retiradas consecutivas 5 ETAPAS DE PROJETO A apresentação gráfica do projeto de Instalações de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos deverá preferencialmente estar incorporada à apresentação do projeto arquitetônico Quando necessário e justificável ou quando solicitada pelo Contratante poderá ser feita apresentação em separado 51 Estudo Preliminar Consiste na proposição e apresentação do sistema a ser adotado e seu prédimensionamento Consiste na concepção do sistema de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos abrigos e equipamentos demanda de resíduos sólidos e prédimensionamento dos componentes principais como incineradores dutos de queda e caixas de despejo A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ou do conjunto de edificações em escala adequada com indicação do centro de massa localização dos abrigos incineradores compactadores e biodigestores plantatipo ou planta de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento dos dutos de queda a localização das caixas coletoras e outros componentes relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do sistema de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos aprovado no Estudo Preliminar incluindo a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de resíduos sólidos bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução 233 1 PRÁTICAS DE PROJETO Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ou do conjunto de edificações em escala mínima de 1500 com indicação do centro de massa localização dos abrigos e equipamentos do sistema como incineradores compactadores e biodigestores plantatipo ou planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 com indicação e dimensões dos elementos do sistema como dutos de queda caixas coletoras e outros componentes quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de disposição de resíduos sólidos 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do disposição de resíduos sólidos a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de situação conforme Projeto Básico em escala adequada com indicação precisa da localização dos abrigos e incineradores planta de cada nível da edificação ou planta típica com a localização e dimensões precisas dos dutos de queda desenhos de plantas cortes e fachadas e detalhes de todos os elementos construtivos dos abrigos incineradores compactadores biodigestores e outros conforme a Prática de Projeto de Arquitetura desenhos de todos os detalhes de fixação ou suporte de dutos de queda caixas coletoras e outros lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 8842 Tratamento de Lixo em Aeroportos NBRs 9190 9191 9195 9196 9197 13055 e 13056 Sacos Plásticos para Acondicionamento de Lixo NBR 10004 Resíduos sólidos NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBRs12807 e 12808 Resíduos de Serviços de Saúde NBR 12809 Manuseio de Resíduos de Serviço de Saúde NBR 12810 Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde Códigos e Normas Sanitárias do Estado Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT NR25 Resíduos Industriais Normas do Ministério da Saúde Projetos Básicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde Normas Estrangeiras Normas recomendadas pelo Los Angeles Country Air Polution Control DistrictUSA Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 234 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos referentes ao projeto de Instalações de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Bocas Receptoras para Descida de Lixo local finalidade tipo e forma material dimensões físicas acabamento 22 Incinerador local finalidade tipo forma e dimensões carga de resíduo a incinerar características dos resíduos tipo de acabamento e revestimento elementos acessórios materiais tipo de combustível disponível legislação de controle e poluição da qualidade do ar a ser atendida 235 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações Elétricas 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações Elétricas Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de recebimento distribuição e utilização de sistemas elétricos de edificações 22 Entrada Parte da instalação compreendida entre o ponto de entrega da energia elétrica e o equipamento de medição incluindo o disjuntor geral de proteção 23 Ponto de Entrega Ponto de junção entre as linhas da concessionária de energia elétrica e a instalação da edificação 24 Aparelho Elétrico Equipamento ou componente que para a realização de sua função utiliza a energia elétrica que lhe é fornecida 25 Dispositivo Elétrico Equipamento ou componente que dá passagem à corrente elétrica sem praticamente consumir a energia elétrica 26 Carga Conjunto dos valores que caracterizam as solicitações impostas por um sistema ou equipamento elétrico a ele ligado a outro sistema ou equipamento elétrico A carga pode ser expressa em termos de impedância de corrente ou de potência ativa reativa ou aparente 27 Carga de um Sistema Elétrico Potência absorvida ou fornecida em um dado instante pelo sistema 28 Subestação Conjunto de equipamentos elétricos incluindo local e edificação que os abriga destinado a medir e controlar a energia elétrica ou transformar as suas características 29 Instalação de Terra Conjunto de elementos condutivos de aterramento como hastes fitas placas e outros ligados entre si 210 Terra de Proteção Ligação que tem por finalidade limitar tensões para a terra de equipamentos normalmente sem tensões como carcaças metálicas tanques de transformadores comando de disjuntores e outros que poderiam ficar sob tensão em decorrência de um defeito elétrico 211 Terra de Funcionamento Ligação para a terra de um ponto determinado de circuito elétrico como de transformadores motores páraraios e outros que têm por finalidade permitir o desempenho normal e seguro do circuito elétrico 212 Eletrodo de Terra Corpo metálico ou conjunto de corpos metálicos colocados em contato elétrico com o solo e utilizados para dispersar para a terra as correntes elétricas Pode ser constituído por um só elemento denominado haste de terra ou por mais elementos ligados condutivamente entre si denominados malha de terra 213 Elemento de Captação Parte metálica destinada a receber diretamente as descargas atmosféricas 214 Condutor de Descida Condutor que liga o elemento de captação ao eletrodo de terra 215 Condutor Equipotencial Condutor que liga à barra de terra todas as partes metálicas dos equipamentos nãoelétricos 236 1 PRÁTICAS DE PROJETO 216 Barra de Terra Ponto de junção e seccionamento entre o condutor de descida ou de proteção e o condutor de terra no qual podem ser executadas as eventuais medições e verificações 217 Terminal de Terra Terminal previsto no equipamento elétrico para ligação do condutor de proteção ou do condutor equipotencial 218 Resistência de Aterramento Rt Quociente entre a diferença do potencial do eletrodo de terra e de um ponto de referência no solo suficientemente afastado pela intensidade de corrente dispersada por esse eletrodo 219 Tensão de Aterramento Vt Elevação do potencial de terra igual ao produto da resistência da terra Rt da instalação elétrica considerada pela corrente de defeito It que a instalação de terra deve dispersar 220 Tensão de Contato Vc Diferença de potencial que pode aparecer entre um elemento metálico não energizado tocado pela mão de um indivíduo e seus pés distando 1 metro desse elemento durante a ocorrência de um curtocircuito provocando a circulação de uma corrente pelo seu corpo da mão aos pés 221 Tensão de Passo Vp Parte da tensão de aterramento que pode aparecer entre os pés de um indivíduo afastados de 1 m durante a ocorrência de um curtocircuito provocando a circulação de uma corrente pelo seu corpo de um pé ao outro 222 Resistividade do Solo ρρρρρ Expressa a resistência de um corpo de solo de um metro de comprimento e de seção 1m² 223 Corrente de Defeito para Terra A máxima corrente que a instalação de terra pode dispersar sendo calculada pelos sistemas ordinários de cálculo considerando a contribuição das máquinas elétricas 224 Tempo de Eliminação do Defeito para Terra Tempo máximo entre os prováveis tempos de intervenção dos dispositivos de proteção em relação às suas características de intervenção 225 Alimentador Condutor que conduz energia elétrica do equipamento de entrada aos quadros de distribuição dos circuitos terminais que alimentam as diversas cargas 226 Sistema de Proteção Contra as Descargas Atmosféricas SPDA 227 Esta Prática adota a terminologia estabelecida pelas Normas NBR 5419 e NBR 5473 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de instalações elétricas com os demais sistemas 32 Obter junto à concessionária informações quanto à disponibilidade e características da energia elétrica no local da edificação bem como todos os regulamentos requisitos e padrões exigidos para as instalações elétricas 33 Obter informações com relação às atividades e tipo de utilização dos espaços da edificação bem como conhecer a localização e características dos aparelhos elétricos 34 Definir claramente os níveis de tensão a serem adotados visando a intercambiabilidade dos componentes padronização de materiais e segurança e confiabilidade na operação e manutenção das instalações elétricas 35 Considerar no desenvolvimento do projeto a determinação dos seguintes sistemas e conceitos geralmente presentes na edificação entrada e medição de energia distribuição em médiatensão distribuição em baixa tensão distribuição em tensão estabilizada iluminação e tomadas aterramento proteção contra choques elétricos proteção contra descargas elétricas atmosféricas proteção contra sobretensões fontes de emergência fator de potência da carga instalada fator de demanda e fator de carga 36 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema utilização de soluções que visem à segurança contra incêndio e proteção de pessoas e da instalação previsão de reserva de capacidade para futuro aumento de utilização da eletricidade flexibilidade da instalação admitindo mudança de características e localização de aparelhos elétricos simplicidade da instalação e facilidade de montagem sem prejuízo da qualidade facilidade de acesso para manutenção e previsão de espaço para expansões dos sistemas 237 1 PRÁTICAS DE PROJETO padronização da instalação materiais e equipamentos visando facilidades na montagem manutenção e estoque de peças de reposição especificação de materiais serviços e equipamentos que possibilitem a competição de mercado 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Entrada e Medição de Energia 411 Considerar que o projeto de entrada medição e proteção deve atender ao nível de tensão de fornecimento de energia bem como aos requisitos e padrões exigidos pela empresa concessionária de energia elétrica local 412 Os conjuntos motobombas de incêndio para as redes de hidrantes e sprinklers deverão receber alimentação elétrica através de circuito independente derivado antes da Proteção Geral e após a medição de energia Se necessário deverá ser prevista entrada independente para alimentação do conjunto motobomba de incêndio 413 Dimensionar os condutores de entrada observando as exigências da concessionária de energia elétrica e levando em consideração a carga atual e futura na determinação da capacidade de corrente devendo ser também consideradas a queda de tensão e a capacidade de suportar os efeitos térmicos e dinâmicos da corrente de curtocircuito até sua eliminação pela intervenção dos dispositivos de proteção 414 Prover os condutores de entrada de dispositivos que permitam seu desligamento da fonte de energia elétrica em local acessível Sua capacidade deverá ser adequada à corrente de plena carga e será compatível com a corrente de curto circuito 415 Se a entrada for derivada de um sistema com neutro aterrado considerar que o condutor neutro aterrado deverá ser instalado até o equipamento de entrada mesmo que não seja necessário para a alimentação das cargas 416 Considerar que a rede de entrada em média tensão deverá ser obrigatoriamente subterrânea quando o posto de entrada for cubículo blindado Caso a construção seja em alvenaria a rede de entrada poderá ser tanto subterrânea como aérea de acordo com as normas da concessionária local 417 Se projetados cabos unipolares nos ramais de entrada recomendase prever um cabo adicional para reserva 42 Instalações Elétricas em Média Tensão 421 Introdução Considerar que o projeto de instalação em média tensão de 06 a 15 kV deverá ser elaborado em observância às exigências de Norma NBR 5414 As prescrições referidas na Norma NBR 5414 constituemse em recomendações mínimas a serem obedecidas 422 Subestações 4221 Situar as subestações de transformação tanto quanto possível próximas aos centros de carga 4222 Localizar as subestações de modo a proporcionar facilidade de acesso para pessoas autorizadas e para entrada ou remoção de equipamentos elétricos 4223 Considerar que as subestações situadas no interior da edificação devem ficar encerradas em compartimentos exclusivos com proteção contra contatos acidentais condições próprias de ventilação e proteção contra penetração de animais no compartimento 4224 Prever proteção à volta das subestações externas tanto de instalação aberta como em cubículo blindados instalados ao nível do solo Se a proteção for uma cerca metálica deverá ser ligada à terra 4225 Prever sistemas de drenagem e proteção contra infiltração de água nas subestações instaladas abaixo do nível do solo 4226 Impedir a passagem de outras tubulações não relacionadas com o sistema elétrico no compartimento da subestação 4227 O acesso aos recintos das subestações será feito através de porta abrindo para fora com dimensões mínimas de 080 m x 180 m provida de fechadura com abertura por chave do lado externo e permitindo livre abertura do lado interno Junto à porta em lugar visível deverá ser prevista uma placa de advertência de perigo de morte e proibição de entrada a pessoas não autorizadas conforme a Norma NBR 5414 4228 Considerar que o arranjo físico dos equipamentos deverá atender à funcionalidade à facilidade de operação e de manutenção bem como permitir eventual crescimento futuro de carga 4229 Adotar no mínimo os valores indicados nas tabelas do capítulo 5 da Norma NBR 5414 para os afastamentos dos condutores entre si e entre anteparos paredes de proteção balaustradas etc 42210 Considerar que todos os equipamentos operando em baixa tensão deverão ser instalados separadamente a fim de permitir acesso com segurança sem necessidade de interrupção dos circuitos de altatensão 423 Transformadores 4231 Obedecer às potências e níveis de isolamento padronizados pela Norma NBR 5356 4232 Considerar que os transformadores instalados no interior da edificação deverão ser a seco com encapsulamento em resina ou imersos em líquido isolante não inflamável e não tóxico quando instalados externamente ao prédio quer em 238 1 PRÁTICAS DE PROJETO local descoberto quer abrigados em edificação própria poderão ser imersos em óleo mineral Neste caso deverá haver barreiras de separação de material incombustível e meios para drenagem do líquido isolante 4233 Evitar excessivos níveis de curtocircuito no lado de baixa tensão no caso de ligação de vários transformadores em paralelo 4234 O nível de ruído dos transformadores em zona residencial deverá ser compatível com o especificado na Norma NBR5356 424 Linhas de Distribuição 4241 Considerar que as instalações de linhas de média tensão deverão ser executadas com cabos isolados tipo seco com isolamento de PVC de borracha etilenopropileno EPR ou de polietileno reticulado O nível de isolamento dos condutores deverá ser adequado à tensão de serviço e à condição de ligação do neutro aterrado ou isolado 4242 Escolher a seção do condutor conforme a capacidade de condução da corrente queda de tensão admissível e a capacidade de suportar corrente de curto circuito indicada pelo fabricante Na determinação da capacidade de corrente do condutor instalado devem ser considerados os fatores de correção de temperatura de agrupamento de cabos de profundidade no caso de instalação subterrânea e de agrupamento de dutos no caso de mais de um duto por linha considerar as recomendações da Norma NBR 5414 e de fornecedores 4243 No dimensionamento da seção dos condutores adotar como limites de queda de tensão entre a origem da instalação e o ponto de utilização os valores normalizados no item 626 da Norma NBR 5410 4244 Recomendase para as áreas externas e instalações de cabos subterrâneos que a instalação seja através de linhas de dutos 4245 Dispor os dutos com declividade para escoamento de água e com poços de inspeção distanciados entre si não mais que 60 m conforme recomendação da Norma NBR 5414 4246 Evitar curvaturas dos cabos com raio menor que o indicado pelo fabricante ou na ausência dessa informação menor que 20 vezes o diâmetro do cabo 425 Proteção 4251 Considerar no projeto das proteções a seletividade e a confiabilidade 4252 Atender às recomendações da Norma NBR 5414 para proteção dos sistemas de média tensão prevendo no mínimo os seguintes dispositivos chaves fusível para linhas com carga não superior a 225 kVA disjuntor automático com relê de sobrecorrente para linhas com carga superior a 225 kVA chave fusível no lado primário e disjuntor com relê de sobrecorrente no lado secundário para transformador trifásico ou banco de transformadores com potência nominal não superior a 225 kVA ou para transformador monofásico ou conjunto de transformadores com potência nominal não superior a 1125 kVA disjuntor com relê de sobrecorrente no lado primário e no lado secundário para transformador trifásico ou banco com potência nominal superior a 225 kVA ou para transformador monofásico com potência nominal superior a 1125 kVA 4253 No caso de instalação de mais de um transformador poderá ser admitida a proteção por chaves fusíveis desde que seja usado disjuntor geral com relês de sobrecorrente na linha de alimentação primária 4254 No caso de existir transformadores ligados em paralelo as chaves e os disjuntores deverão ser intertravados de modo a assegurar a operação de abertura do disjuntor de baixa tensão em primeiro lugar e em último da chave Na operação de fechamento a sequência deverá ser inversa conforme recomendação da Norma NBR 5414 item 72232 4255 As chaves que não sejam adequadas para manobra com carga deverão possuir placa de advertência colocada em lugar visível com os dizeres não manobrar esta chave com carga de conformidade com a Norma NBR 5414 item 714 4256 Escolher os páraraios de acordo com a tensão do sistema e a condição de ligação do neutro conforme Norma NBR 5414 itens 7311 e 7321 4257 Manter independentes das demais ligações à terra os condutores de terra dos páraraios 426 Aterramento 4261 Todas as partes metálicas existentes nas subestações não destinadas a conduzirem corrente elétrica deverão ser conectadas à malha de aterramento 4262 No interior da subestação deverá ser prevista uma barra de terra em cobre fixada à parede a 030 m do piso que estará conectada à malha de aterramento e a partir da qual serão derivados os condutores de aterramento da subestação 4263 Efetuar por meio de terminais conectores de aperto ou a compressão as conexões entre a parte aterrada dos equipamentos estruturas e ferragens e o condutor de ligação à terra e a barra de terra 4264 Fixar com solda exotérmica as conexões dos condutores de ligação à terra com os condutores de aterramento principal ou com os eletrodos de instalação enterrada com exceção das conexões localizadas em caixas de inspeção que deverão ser realizadas com conectores de aperto ou a compressão 239 1 PRÁTICAS DE PROJETO 43 Instalações Elétricas em Baixa Tensão 431 Introdução 4311 Considerar que o projeto de instalações em baixa tensão igual ou inferior a 1 kV deve ser elaborado observandose as exigências da Norma NBR 5410 4312 A concepção do sistema elétrico em baixa tensão sempre que possível deverá atender a requisitos de padronização intercambiabilidade redução de itens para manutenção e otimização de custos de implantação e de reposição de componentes 4313 Os níveis de tensão adotados deverão sempre ser compatíveis com a importância e características técnicas das cargas 432 Quadros de Distribuição 4321 Introdução Na configuração do sistema elétrico estabelecer níveis de proteção e seccionamento dos circuitos principiandose sempre de quadros principais de distribuição geral e derivandose para quadros de distribuição secundários e sempre que possível próximos aos respectivos centros de carga ou seja uma posição cujos circuitos de saída não excedam 40 m Centralizar os dispositivos de proteção dos circuitos alimentadores de iluminação e força em quadros de distribuição Todos os condutores vivos de alimentação de um circuito devem ser seccionados podendo ser utilizado disjuntores ou seccionadores sob carga com ou sem fusíveis Demais recomendações sobre seccionamento observar item 56 da Norma NBR 5410 Seccionadores sob carga sem fusíveis podem ser usados desde que exista proteção a montante Projetar os quadros para uso em recintos de acesso geral Recomendase proteção contra contatos involuntários com partes sob tensão Deverá constar nos quadros a indicação das seguintes características principais marcadas de forma indelével tensão de alimentação corrente nominal corrente de curtocircuito número de fases identificação do quadro Os quadros devem ser instalados em local de fácil acesso para operação e manutenção Prever pelo menos um quadro de distribuição para iluminação e aparelhos em cada pavimento da edificação Em edificações residenciais e de escritórios prever no mínimo um quadro de distribuição em cada unidade autônoma 4322 Características Construtivas Devem ser obedecidas as prescrições do item 657 da Norma NBR 5410 e as seguintes Os quadros serão de material incombustível e resistente à umidade O grau de proteção do invólucro será adequado às condições do ambiente no local da instalação Prever espaço suficiente no interior do quadro para permitir a curvatura dos condutores de maior seção de entrada ou de saída do quadro com raio de curvatura não inferior ao valor mínimo recomendado pelo fabricante Prever tampas com rasgos para os compartimentos dos disjuntores deixando aparentes somente as alavancas de operação Prever disjuntores de reserva e espaços vazios para futura colocação de disjuntores na proporção de um para cada cinco disjuntores ativos Identificar todos os circuitos de forma indelével por meio de plaquetas ou por outro processo Os barramentos serão de cobre rigidamente fixados e identificados Os espaçamentos mínimos dos barramentos de fases diferentes e entre barramentos e massa não devem ser menores que os valores da tabela apresentada a seguir Entre qualquer parte viva e a porta ou tampa prever espaçamento mínimo não inferior a 25 mm exceto se a espessura da chapa for igual ou maior que 26 mm ou se for revestida com material isolante neste caso o espaçamento não deve ser inferior a 13 mm Prever em todos os quadros barra de aterramento independente da barra do neutro A corrente nominal do barramento do quadro de distribuição não será inferior à capacidade mínima do alimentador necessário à alimentação das cargas considerandose as cargas inicialmente instaladas e as estimadas para instalação futura Dimensionar os barramentos para suportar os efeitos dinâmicos e térmicos da corrente de curtocircuito Entre Barramentos de Fases Distintas Entre Partes Tensão Nominal Montagem sobre Montagem sobre Vivas e Massa mesma superfície isoladores até 125 V 20 mm 13 mm 13 mm até 250 V 32 mm 20 mm 13 mm até 600 v 50 mm 25 mm 25 mm 240 1 PRÁTICAS DE PROJETO Dimensionar todos os dispositivos de proteção de acordo com as condições de carga e coordenálos com a seção dos condutores Os disjuntores terão capacidade de ruptura não inferior ao valor da corrente de curtocircuito trifásico simétrico eficaz no quadro 4323 Quadro de Distribuição para Iluminação O número total de disjuntores de proteção dos circuitos derivados do quadro de distribuição para iluminação não deve ultrapassar 42 contandose cada disjuntor bipolar como dois unipolares e cada disjuntor tripolar como três unipolares Distribuir as cargas dos circuitos entre as barras de fase de modo a proporcionar balanceamento entre as fases A chave geral poderá ser disjuntor ou seccionador sob carga Disjuntores que não possuam características de compensação de temperatura deverão quando instalados em Quadros Elétricos com vários disjuntores terem sua capacidade contínua de corrente reduzida a 80 da nominal ou a uma porcentagem determinada em curvas de variação de capacidade de corrente em função da temperatura ambiente do respectivo disjuntor Prever pelo menos um quadro de distribuição para iluminação e aparelhos em cada pavimento da edificação Em edificações residenciais e de escritórios prever no mínimo um quadro de distribuição em cada unidade autônoma 433 Linhas Elétricas 4331 Introdução Na definição dos componentes e formas de instalação das linhas elétricas deverão ser obedecidas as prescrições fundamentais contidas no item 62 da Norma NBR 5410 sendo necessária observância quanto as proteções contra contatos diretos e indiretos efeitos térmicos sobrecorrentes sobretensões As linhas elétricas deverão evitar riscos nos pontos não eletrificados da edificação e serão de fácil acesso A especificação técnica deve apresentar características adequadas ao local onde estão instaladas Dimensionar os alimentadores de modo a transmitir potência suficiente aos circuitos alimentados bem como para atender a futuros aumentos de carga Considerar os fatores de demanda adequados aplicados à potência total instalada para estimativa da potência demandada no alimentador Condutores em paralelo podem ser usados desde que sejam atendidas as condições do item 6247 da Norma NBR 5410 Poderão ser utilizados condutores de cobre ou de alumínio sendo que o uso de condutores de alumínio só é admitido nas condições estabelecidas nos itens 62231 a 62233 da Norma NBR 5410 Os condutores a serem empregados deverão possuir tensão nominal não superior a 0610 kV Dimensionar o condutor neutro considerando a maior carga ligada entre neutro e fase de conformidade com os itens 6252 e 6253 da Norma NBR 5410 Dimensionar o condutor neutro dos alimentadores que alimentam circuitos de lâmpadas de carga para corrente igual à da fase Quando da utilização de condutores em paralelo em vários eletrodutos cada eletroduto deverá conter 1 condutor de cada fase distinta mais o condutor neutro No dimensionamento das linhas elétricas deverão ser calculadas as seções pelos critérios de ampacidade queda de tensão e curtocircuito aplicandose os fatores de agrupamento e temperatura apresentados no item 624 da Norma NBR 5410 e limitandose a queda de tensão aos valores estipulados no item 6261 da mesma Norma Das seções encontradas adotar aquela cujo valor for a maior Após definida a seção do condutor através dos critérios determinados no item anterior desta prática deverão ser efetuados os cálculos de coordenação entre condutor e dispositivo de proteção As condições a serem satisfeitas estão prescritas no item 53 da Norma NBR 5410 ou sejam proteções contra sobrecargas curtocircuitos sobretensões e quedas e falta de tensão 434 Condições Gerais de Instalação 4341 Deverão ser atendidas as prescrições estabelecidas nos itens 628 629 e 6210 da Norma NBR 5410 4342 Não será aceita a utilização de eletrodutos de bitola menor do que 13 mm 4343 As linhas elétricas poderão ser instaladas em eletrodutos bandejas escadas para cabos calhas espaços de construção e poços canaletas e demais prescrições do item 6210 da Norma NBR 5410 4344 Adotandose a maneira de instalar mais adequada os procedimentos para projeto devem respeitar o especificado no item 6210 da Norma NBR 5410 4345 Poderão ser instalados a título de previsão de reserva eletrodutos com bitolas superiores às necessárias para as bitolas iniciais dos condutores ou eletrodutos vazios 241 1 PRÁTICAS DE PROJETO 435 Sistemas de Iluminação e Tomadas 4351 Introdução O projeto de iluminação deverá abranger onde cabível os seguintes sistemas iluminação geral de interiores iluminação geral externa iluminação específica iluminação de emergência iluminação de vigia sinalização e luz de obstáculo O sistema de iluminação geral proporcionará nível de iluminância razoavelmente uniforme e adequado ao tipo de ocupação do local e à severidade das tarefas visuais previstas Prever onde necessária iluminação específica entendendose como tal iluminação suplementar de pequenas áreas atendidas pela iluminação geral ou iluminação própria de áreas não servidas pela iluminação geral Como exemplo de iluminação específica podem ser mencionados locais especiais de trabalho iluminação de fachadas e iluminação decorativa Nos edifícios de uso coletivo para indicação de saídas escadas e corredores prever sistemas de iluminação de emergência para manter um nível mínimo de iluminância nos casos de falta de suprimento de energia elétrica no sistema geral O sistema de iluminação de vigia fornecerá um nível de iluminância suficiente para a circulação de pessoal de vigilância podendo ou não ser separado do sistema de iluminação geral Deverá ser dada preferência tanto quanto possível ao emprego de luz fluorescente O projeto de iluminação atenderá ao nível de iluminância necessário e determinará o tipo de iluminação número de lâmpadas por luminária número e tipos de luminárias detalhes de montagem localização das luminárias caixas de passagem e interruptores caminhamento dos condutores e tipo para sua instalação Na seleção dos tipos de lâmpadas reatores e luminárias adotar aquelas cujas características proporcionem um maior rendimento implicando em economia no uso da energia elétrica 4352 Iluminação Geral de Interiores Para a determinação dos níveis de iluminância deverão ser adotadas as recomendações previstas na Norma NBR 5413 A disposição e tipos de luminárias deverão ser definidos em conjunto com o arquiteto visando harmonização com o projeto arquitetônico 4353 Iluminação Geral Externa A iluminação geral externa atenderá às áreas tais como pátios vias de acesso jardins e outros O tipo de iluminação deverá ser harmonizado com o projeto urbanístico de paisagismo e de comunicação visual Deverão ser atendidos os requisitos da Norma NBR 5101 no projeto de iluminação de vias de acesso 4354 Tomadas As tomadas de uso geral deverão possuir circuitos independentes dos de iluminação a fim de possibilitar uma alternativa de uso da energia elétrica em caso de manutenção nas luminárias ou tomadas Tomadas de uso específico tais como para torneiras elétricas chuveiros aparelhos de ar condicionado bem como para aparelhos automáticos tais como aquecedores de água máquinas de lavar residenciais e similares serão alimentadas através de circuitos individuais Na determinação da potência deverão ser previstos os valores mínimos recomendados no item 4212 da Norma NBR 5410 em que são estipulados valores mínimos para potência de iluminação tomadas de uso geral e tomadas de uso específico Dispor da forma mais uniforme possível as tomadas de uso geral nas paredes nos rodapés ou no piso observadas as eventuais particularidades decorrentes das condições construtivas no local e da ocupação a que se destinam 4355 Condições Gerais de Instalação Os circuitos de iluminação serão derivados dos quadros de distribuição ou de subdistribuição de luz Os circuitos deverão ser dimensionados conforme seção 433 desta Prática Prever sempre que possível uma capacidade de reserva de 20 de corrente nominal do circuito Os condutores dos circuitos terminais serão de cobre com isolamento em PVC classe de tensão mínima 750 V com características antichama A instalação em interiores deverá utilizar eletrodutos rígidos embutidos podendo ser utilizados nas áreas de serviço Em áreas externas quando a instalação for subterrânea prever eletrodutos de material resistente à corrosão e a esforços mecânicos conforme item 62106 da Norma NBR 5410 Todas as luminárias e tomadas deverão ser aterradas Nas salas o comando das luminárias será através de interruptores o qual deverá interromper todas as fases Em áreas gerais as luminárias poderão ser comandadas diretamente dos disjuntores 436 Sistema de Força 4361 O sistema de força abrange a alimentação 242 1 PRÁTICAS DE PROJETO comando e supervisão de cargas motrizes tais como moto bombas elevadores ar condicionado ventilação e outros semelhantes 4362 A instalação de motores deve seguir as prescrições do item 653 da Norma NBR 5410 e as recomendações desta prática onde aplicáveis 4363 A alimentação elétrica de motores deverá originar se no quadro principal de distribuição geral e próximo ao centro de cargas deverão ser previstos quadros de força independentes dos quadros de iluminação 4364 No dimensionamento da instalação de motores evitar perturbações nas linhas elétricas motivadas por queda de tensão elevada Consultar limitações impostas pelas concessionárias locais quanto aos limites de queda de tensão e limitações para a partida direta de motores 4365 Os limites de queda de tensão devem respeitar os valores do item 6261 da Norma NBR 5410 4366 Quando necessário utilizar dispositivos de partida que limitem a corrente absorvida durante a partida 4367 Deverão ser previstas proteções contra sobrecargas curtocircuitos subtensões e falta de fase 4368 As carcaças dos motores devem ser aterradas através de conexão com a barra de terra do respectivo Quadro de Força 437 Sistema de Aterramento 4371 O sistema de aterramento deverá ser concebido observandose os esquemas de aterramento prescritos nos itens 4222 e 64 da Norma NBR 5410 4372 A eficácia dos aterramentos deve satisfazer às necessidades de segurança e funcionais da instalação elétrica e dos equipamentos associados 4373 O projeto de aterramento deverá considerar o possível aumento da resistência dos eletrodos de aterramento devido à corrosão 4374 Propiciar segurança ao ser humano através do controle dos potenciais e da ligação à malha de aterramento de todas as partes metálicas não energizadas 4375 Possibilitar o escoamento para a terra das correntes resultantes do rompimento de isolação devido a curtocircuito ou quanto a descargas atmosféricas e sobretensões de manobras 4376 Adotar o sistema TN conforme recomendação da Norma NBR 5410 para o seccionamento automático da alimentação de um aparelho ou equipamento após a ocorrência de uma falta de energia visando impedir a permanência da tensão de contato por um período de tempo que resulte perigoso para as pessoas 4377 Considerar que qualquer que seja o sistema da instalação fixa TNC ou TNS os cabos flexíveis usados como ligações móveis devem possuir um condutor de proteção distinto do condutor neutro ligado ao terminal de terra da tomada de corrente A ligação deste condutor PE ao neutro deve ser efetuada dentro da instalação fixa 4378 Em locais onde exista risco de incêndio as determinações do item 582 da Norma NBR 5410 devem ser obedecidas 4379 Para quaisquer obras civis de grande porte que disponham de subestações unitárias alimentando tanto equipamentos trifásicos pesados como ar condicionado central e elevadores considerar que para atender à exigência do item anterior o condutor de proteção deverá ser derivado dos subquadros de distribuição caracterizando assim um sistema TNCS 43710 Prever para a instalação de terra em coordenação com os dispositivos de proteção o limite das tensões de contato e de passo a valores não perigosos à segurança de serem humanos Para isso será necessário atender às tensões máximas admissíveis a seguir indicadas Instalações de BT 1000 VCA Nas instalações onde todas as terras estiverem interligadas entre si as tensões de contato e de passo máximas admissíveis em função dos tempos de intervenção das proteções serão as estabelecidas pela Norma NBR 5410 Nas tabelas 19 e 20 do item 513 da Norma NBR 5410 define se o tempo de duração máxima para cada valor de tensão de contato em que o dispositivo de proteção deve interromper a alimentação do circuito Instalações de M T 1000 VCA 345 kVCA As tensões admitidas são 50 V se não for prevista a eliminação rápida do defeito para terra 75V se não for prevista a eliminação do defeito para a terra dentro de 1 um segundo Instalações de A T 345 kVCA As tensões admitidas são 100V quando não for prevista a eliminação rápida do defeito para a terra 125V quando for prevista a eliminação do defeito para a terra dentro de 1 um segundo 250V quando for prevista a eliminação do defeito para a terra dentro de 05 segundo 43711 Desenvolver o estudo da resistividade dos solos em relação aos sistemas de aterramento adotandose o método dos quatro pontos ou método do Prof F Wenner para obtenção dos valores 43712 Desenvolver o estudo da resistividade do subsolo ρ2 para que em conjunto com a resistividade do solo ρ1 seja avaliado qual o melhor sistema de terra a ser utilizado conforme recomendações do item 43713 desta Prática 243 1 PRÁTICAS DE PROJETO 43713 Recomendase que na escolha do sistema de aterramento sejam levados em consideração os problemas de corrosão que possa sofrer A escolha entre uma malha ou sistema de hastes é função direta da relação existente entre ρ1 e ρ2 43714 Para ρ1ρ2 ligeiramente superior a 1 um recomendase o sistema de hastes interligadas entre si para ρ1 ρ2 1 é recomendado utilizar um sistema de cabos mais horizontais conectados à malha podendo ser complementada por hastes situadas na periferia para limitar o valor de tensão de passo 43715 Prever de um modo geral que a subestações serão interligadas ao sistema geral de terra somente quando não for difícil limitar a tensão de contato e a tensão de passo para evitar a transferência de valores elevados destas ao restante do sistema 43716 Como bitola mínima dos cabos de cobre que constituem um sistema de aterramento para resistir a esforços mecânicos recomendase o cabo de 70 mm² 43717 A malha principal de aterramento e as interligações serão de cabo de cobre bitola mínima de 70 mm² enterrrado a uma profundidade mínima de 600 mm abaixo do nível do solo As derivações da malha podem ser de bitola menor mas não inferior a 10 mm² 43718 Considerar que a Norma NBR 5410 recomenda que sempre que possível os diversos elementos de eletrodo de aterramento sejam cravados a uma profundidade tal que atinjam terrenos permanentemente úmidos desde que atendida a recomendação do item 43717 desta Prática 43719 Proteger apropriadamente todos os edifícios e estruturas sujeitos a descargas atmosféricas Considerase que a proteção é eficaz quando o valor final da resistência de aterramento não exceder os seguintes valores 10 ohms para pequenas construções 5 ohms para médias e grandes construções 43720 Para a proteção contra os contatos acidentais das instalações elétricas internas prever que todas as estruturas metálicas do prédio sejam interligadas com ligações equipotenciais 43721 O valor da resistência da instalação de terra deverá estar sempre contido na faixa de 5 a 10 ohms e nunca superior a 10 ohms 43722 Os elementos condutivos do sistema de dispersão PE serão de cobre aço zincado ou alumínio e terão uma bitola mínima de acordo com a Norma NBR 5410 43723 Os equipamentos de MT serão sempre conectados ao sistema de terra através de dois elementos condutivos dimensionados de acordo com o item 437 desta Prática 43724 Os equipamentos de BT serão conectados aos sistemas de terra com um elemento condutivo dimensionado de acordo com o item 43722 43725 Os quadros serão sempre providos de terminal de terra 43726 Os aparelhos de iluminação serão aterrados utilizando para esta finalidade o condutor terra com seção idêntica à do condutor de fase 43727 Todas as estruturas metálicas fora do solo serão interligadas de maneira a garantir a equipotencialidade entre si Assim todas as partes metálicas serão interligadas através das tubulações ou de elementos condutivos equipotenciais ligados ao sistema geral de terra 43728 Todas as estruturas metálicas serão interligadas entre si e aterradas 43729 As estruturas metálicas enterradas que não forem aterradas ao sistema geral ficarão distanciadas do aterramento geral de pelo menos 6 m 43730 As instalações de terra poderão ser constituídas por hastes enterradas nos vértices dos prédios interligadas e distanciadas entre si cinco vezes o comprimento da haste com um máximo de 2 5 m por um condutor em anel a 1 m de distância da face externa das fundações da estrutura 43731 Os ferros das fundações poderão ser considerados elementos de dispersão mas não suficientemente garantidos portanto deverão ser interligados à malha ou anel de terra conforme os itens 43717 e 53718 desta Prática 43732 Em locais de grande densidade populacional as cercas metálicas deverão ser instaladas nas proximidades da área do sistema de terra e interligadas com o mesmo pelo menos a cada 20 m bem como garantida a sua continuidade metálica 43733 As cercas metálicas afastadas não ficarão interligadas ao sistema geral de terra para evitar tensões de contato elevadas mas terão uma instalação própria de terra executada com um condutor horizontal enterrado diretamente abaixo da cerca 43734 Todas as junções enterradas serão protegidas para evitar o contato com o solo eletrólito exceto quando as junções forem executadas com solda exotérmica 43735 Nas interligações de metais diferentes tomar as precauções adequadas para evitar corrosão eletrolítica 438 Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas 4381 A execução de projeto para proteção de estruturas contra as descargas atmosféricas deverá atender às prescrições da Norma NBR 5419 não sendo admitidos recursos artificiais destinados a aumentarem o raio de proteção 244 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4382 No projeto das instalações de páraraios constarão todos os elementos necessários ao seu completo atendimento como os captores descidas localização dos eletrodos de terra todas as ligações efetuadas características dos materiais a empregar bem como áreas de proteção estabelecidas em plano vertical e horizontal 4383 O nível de proteção de um SPDA ou a exigência de implantálo deve ser determinado conforme Método de Seleção do Nível de Proteção Anexo B da Norma NBR 5419 4384 Na definição do projeto consultar arquitetos e construtores viabilizando o SPDA com o projeto arquitetônico 4385 O SPDA poderá ser projetado conforme os seguintes métodos desde que o mesmo enquadrese nas características construtivas da edificação e nos critérios da Norma NBR 5410 Franklin Eletrogeométrico Gaiola de Faraday 4386 Captores naturais podem ser utilizados desde que atendam as exigências da Norma NBR 5419 4387 Condutores de descida devem ser dispostos de maneira a possibilitar vários trajetos paralelos e com o menor comprimento possível 4388 A quantidade de descidas deve ser determinada em função do posicionamento dos captores e conforme item 512 da Norma NBR 5419 4389 Calhas ou tubos de água pluviais não devem servir como meio de instalação de condutores de descida 43810 Não executar emendas em cabos de descida externos exceto se utilizar solda exotérmica ou em conexões para medição conforme item 5126 da Norma NBR5419 43811 Condutores de descida naturais utilizando elementos estruturais serão admitidos desde que atendam às prescrições do item 5125 da Norma NBR 5419 43812 O sistema de aterramento deverá ser executado podendo ser utilizado como eletrodos de aterramento condutores em anel hastes verticais ou inclinadas condutores horizontais radiais armações de aço das fundações 43813 A resistência de aterramento deverá ser da ordem de 10 Ω 43814 No projeto do SPDA deverá ser efetuada a equalização de potencial interligando o SPDA a armação metálica da estrutura instalações metálicas as massas e o sistema elétrico eletrônico e de telecomunicações dentro do espaço a proteger 43815 Demais recomendações para equalização do potencial deverá estar conforme item 521 da Norma NBR 5419 43816 Estruturas especiais como chaminés estruturas contendo líquidos ou gases inflamáveis antenas externas de televisão deverão estar protegidas conforme requisitos complementares do Anexo A da Norma NBR 5419 43817 Considerar que nenhum ponto das edificações poderá ficar fora do campo de proteção dos páraraios 43818 Será projetada com hastes metálicas verticais ou páraraios a proteção contra as descargas atmosféricas nas edificações com cobertura não condutora como cimento amianto concreto armado telha cerâmica sendo vedado o uso para este fim da armação do concreto 43819 Quando o prédio for isolado da área protegida e instalado sobre solo de alta resistividade a instalação de terra poderá ser realizada em malha com dois anéis concêntricos interligados entre si ou com acréscimo de hastes verticais inclinadas para o extremo a 60º em relação à vertical 43820 Nos prédios de concreto armado poderão ser usados como condutores de descida os ferros de armação desde que seja garantida a continuidade elétrica nas emendas e que tenham pelo menos 8 mm de diâmetro 43821 Nas subestações secundárias de transformação e distribuição internas não existirão proteções especiais contra as descargas atmosféricas Porém todas as estruturas metálicas e as ferragens de concreto armado do prédio e das bases dos transformadores serão aterradas na malha de terra da subestação 43822 As subestações elétricas externas serão protegidas contra as descargas atmosféricas por páraraios 439 Redes para Sistema de Informática 4391 Na instalação de rede de microcomputadores deverão ser previstas as utilidades definidas a seguir 4392 Interligação para cabos de lógica a partir do CPD ou servidor até os microcomputadores através de infra estrutura independente podendo ser dutos ou eletrodutos metálicos 4393 Alimentação elétrica exclusiva em tensão estabilizada derivada de Quadro Elétrico Específico e circuitos parciais dimensionados para atenderem grupos de até 5 microcomputadores 4394 A alimentação elétrica em tensão estabilizada poderá ser obtida através das alternativas 245 1 PRÁTICAS DE PROJETO sistema ininterrupto de energia equipamento que possibilita uma alimentação elétrica com tensão e frequência dentro de faixas de tolerância especificadas em regime permanente e transitório com distorção e interrupção de alimentação dentro dos limites especificados para a carga Norma IEC1464 geralmente denominada por NoBreak estabilizador de tensão possibilita alimentação elétrica com tensão e frequência dentro de faixas de tolerância especificadas porém não ininterrupta 4395 As configurações básicas da alimentação elétrica em tensão estabilizada deverão ser definidas em função do nível de confiabilidade e continuidade das informações definindose configuração 1 no break para servidores CPD e rede de microcomputadores configuração 2 no break para servidores e CPD estabilizadores para rede de microcomputadores configuração 3 estabilizadores para servidor e rede de microcomputadores 4396 Para aterramento do sistema de computadores deverá ser implantada malha de terra exclusiva com equalização do potencial conforme previsto nesta prática e na Norma NBR 5410 a partir da qual serão conectados à terra pisos elevados em CPDs No break estabilizador quadros elétricos computadores e demais componentes do sistema 44 Geração de Emergência 441 Prever um sistema de emergência alimentado por grupos geradores ou por bateria de acumuladores caso haja necessidade de suprimento próprio de energia 442 Na escolha do tipo e características das fontes de suprimento em emergência considerar o tipo de serviços a serem atendidos o tempo de interrupção admissível e o período mínimo durante o qual devem funcionar as fontes em caso de falha da alimentação normal 443 As cargas serão classificadas de conformidade com sua importância e tempo de interrupção admissível em cargas não essenciais cargas essenciais e cargas críticas Estas últimas são as que não admitem interrupção alguma no break ou que admitem interrupção por período muito breve shortbreak 444 A seleção das cargas será criteriosa considerando somente as cargas essenciais e críticas para não onerar excessivamente o custo da instalação 445 No dimensionamento das fontes de emergência será também considerada a corrente de partida dos motores alimentados 446 Prever grupos geradores de preferência com sistema automático de partida ou com sistema de comando manual dependendo da necessidade de restabelecer o suprimento de energia elétrica rapidamente ou não 447 Prover as baterias de acumuladores de carregador automático 448 Instalar as baterias em local ventilado com renovação de ar suficiente para dispersar os gases emanados da bateria e evitar formação de mistura explosiva 449 Prever chaves reversoras adequadas para impedir que as fontes de geração de emergência operem em paralelo com o sistema da concessionária de energia elétrica ou o energizem 4410 A instalação dos condutores dos circuitos de emergência será independente de todas as outras instalações Esses condutores não deverão ser colocados nos mesmos eletrodutos calhas bandejas ou caixas com outros condutores exceto em invólucros das chaves de transferência em aparelhos de iluminação de emergência ou sinalizadores de saída providos de 2 lâmpadas sendo cada uma alimentada por uma fonte diferente normal e de emergência 45 Recomendações para Economia de Energia Elétrica 451 A concepção de projetos de instalações elétricas deverá atender a conceitos técnicos de forma a proporcionar um melhor aproveitamento racionalização e economia no uso da energia elétrica 452 Antes de iniciar qualquer projeto de instalações elétricas o autor do projeto deverá considerar a forma de faturamento de energia elétrica função da tensão de fornecimento 453 Para consumidores em média e alta tensão maiores que 600 V a concessionária estabelecerá o valor da demanda máxima a ser contratada 454 Para gerenciamento da demanda e do consumo de energia deverão ser previstos equipamentos digitais controladores de modo a desligar cargas para que a demanda máxima contratada não seja ultrapassada 455 Em áreas onde se exige um alto nível de iluminância para atender tarefas especiais poderseá optar por uma iluminação seletiva que proporcione um alta iluminância no plano de trabalho e um sistema de iluminação complementar com luminárias instaladas no teto 456 As iluminâncias adequadas para cada área de trabalho em função da tarefa visual e do tipo de atividades desenvolvidas deverão ser determinadas pela Norma NBR 5413 que recomenda os valores mais convenientes 457 Escolher um tipo de luminária de boa eficiência que proporcione uma distribuição de luz adequada ao tipo de lâmpada utilizada e a tarefa a que se destina o local de trabalho a ser iluminado 458 Selecionar equipamentos auxiliares como reatores soquetes condutores e outros de boa qualidade e compatíveis com o tipo de lâmpada e da luminária escolhidas 246 1 PRÁTICAS DE PROJETO Procurar selecionar reatores com alto fator de potência e eletrônicos pois são os mais adequados em termos de conservação de energia 459 Projetar sempre luminárias de alta eficiência e que sejam adequadas para aquele tipo de iluminação 4510 Procurar dotar os recintos de interruptores que possibilitam desligar a iluminação quando não for necessária proporcionando economia de energia 4511 Em ambientes com pé direito muito alto verificar a possibilidade de rebaixar as luminárias tomando cuidado com o ofuscamento 4512 Sempre que possível reduzir o número de lâmpadas a serem instaladas de forma a diminuir a carga térmica e consequentemente o consumo de energia devido aos condicionadores de ar 4513 Evitar paredes tetos e mobílias em cores escuras que exigem lâmpadas de maior potência para iluminação dos ambientes 4514 Sempre que possível usar luminárias abertas a fim de melhorar o nível de iluminância 4515 Verificar a possibilidade de instalar interruptores temporizados para controle de iluminação em áreas externas garagens vitrines letreiros e luminosos 4516 Para motores de indução trifásicos de até 100 kW não normalmente disponíveis no mercado poderá ser considerado que se um motor opera com mais de 50 de sua potência nominal o rendimento é muito próximo do máximo se um motor opera com menos de 50 de sua potência nominal o rendimento é bastante baixo o rendimento máximo ocorre normalmente quando a sua carga é igual a 75 de sua potência nominal 4517 Sob o ponto de vista de conservação de energia recomendase escolher um motor de indução de modo que seu carregamento seja igual ou maior a 75 4518 Antes da seleção de determinado motor ou transformador deverão ser considerados o custo inicial e o custo das perdas de energia ao longo do tempo 4519 Para se reduzir as perdas nos transformadores de alimentação além da redução da corrente através da redução da carga podese também alcançar a redução através do aumento do fator de potência da instalação 4520 Em condutores elétricos procurar sempre utilizar aqueles de mais baixa resistividade 4521 Recomendase reduzir ao máximo o comprimento dos condutores principalmente em baixa tensão de forma a reduzir as perdas ôhmicas através de sua resistência elétrica 4522 Uma carga indutiva não deverá operar subcarregada ou seja a sua potência de operação deverá estar próxima da potência nominal de plena carga Deverá ser evitada a operação de uma carga indutiva em vazio sem carga mantendo sempre desligada da rede 4523 Instalar capacitores junto às cargas indutivas para compensar a corrente indutiva e assim elevar o fator de potência 4524 Distribuir as cargas entre os diversos circuitos de modo que os carregamentos sejam homogêneos 4525 Os transformadores deverão ser instalados o mais próximo possível dos centros de carga 4526 Sempre que forem previstos capacitores procurar instalálos junto às cargas indutivas reduzindo as perdas no circuito de alimentação 4527 Normalmente uma instalação deverá operar com um fator de carga o mais próximo possível da unidade para melhor rendimento elétrico e menor preço médio de kWh 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema elétrico a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas das cargas elétricas demanda de energia elétrica e prédimensionamento dos componentes principais como transformadores tipo da entrada de energia elétrica prumadas quadros elétricos e sistema de iluminação A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas esquemáticas dos diferentes níveis da edificação e das áreas externas em escalas adequadas indicando sistema de distribuição a ser adotado relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto que contenha o levantamento das cargas cálculo de iluminação verificação das quantidades e potências dos motores e as características de outras cargas a serem alimentadas com sua localização O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 247 1 PRÁTICAS DE PROJETO 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do sistema elétrico aprovado no Estudo Preliminar incluindo a entrada de energia elétrica localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de energia bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de implantação de edificação em escala adequada indicando elementos externos ou de entrada de energia como localização do ponto de entrega de energia elétrica do posto de medição e se necessária a subestação com suas características principais localização da cabine e medidores outros elementos plantas de todos os pavimentos preferencialmente em escala 150 indicando localização dos pontos de consumo com respectiva carga seus comandos e indicações dos circuitos pelos quais são alimentados localização dos quadros de distribuição traçado dos condutores e caixas traçado e dimensionamento dos circuitos de distribuição dos circuitos terminais e dispositivos de manobra e proteção tipos de aparelhos de iluminação e outros equipamentos com todas suas características como carga capacidade e outras localização e tipos de páraraios localização dos aterramentos diagrama unifilar da instalação esquema e prumadas legenda das convenções usadas especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais instalações contemplando os conceitos de economia e racionalização no uso da energia elétrica bem como as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema elétrico 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema elétrico a ser implantado incluindo os embutidos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação geral conforme projeto básico planta e detalhes do local de entrada e medidores na escala especificada pela concessionária local planta corte elevação da subestação compreendendo a parte civil e a parte elétrica na escala de 150 planta de todos os pavimentos preferencialmente em escala 150 e das áreas externas em escala adequada indicando localização dos pontos de consumo de energia elétrica com respectiva carga seus comandos e identificação dos circuitos detalhes dos quadros de distribuição e dos quadros gerais de entrada com as respectivas cargas trajeto dos condutores localização de caixas e suas dimensões código de identificação de enfiação e tubulação que não permita dúvidas na fase de execução adotando critérios uniformes e seqüência lógica desenho indicativo da divisão dos circuitos definição de utilização dos aparelhos e respectivas cargas previsão da carga dos circuitos e alimentação de instalações especiais detalhes completos do projeto de aterramento e pára raios detalhes típicos específicos de todas as instalações de ligações de motores luminárias quadros e equipamentos elétricos e outros legenda das convenções usadas diagrama unifilar geral de toda a instalação e de cada quadro esquema e prumadas lista de equipamentos e materiais elétricos da instalação e respectivas quantidades lista de cabos e circuitos quando solicitada pelo Contratante detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidos ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas para passagem e suporte da instalação relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 248 1 PRÁTICAS DE PROJETO 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações Elétricas deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5101 Iluminação Pública Procedimento NBR 5356 Transformadores para Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Especificação NBR 5364 Transformadores para Instrumento NBR 5380 Transformadores para Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Método de ensaio NBR 5402 Transformadores para instrumentos Método de ensaio NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 5413 Iluminamentos de Interiores Procedimento NBR 5414 Execução de Instalações Elétricas de Alta Tensão Procedimento em processo de revisão NBR 5419 Proteção de Estruturas contra Descargas Elétricas atmosféricas Procedimento NBR 5473 Instalação Elétrica Predial Terminologia NBR 5984 Norma Geral de Desenho Técnico Procedimento NBR 6808 Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão Especificação NBR 6812 Fios e Cabos Elétricos Método de Ensaio NBR 6935 Chave Seccionadora de Média Tensão NBR 7118 Disjuntores de altatensão NBR 7285 Cabos de Potência com Isolação Sólida Estruturada de Polietileno Termofixo para Tensões até 06 kV sem Cobertura Especificação NBR 9513 Emendas para Cabos de Potência Isolados para Tensões até 750 V NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas e Códigos Estrangeiros NEC National Electrical Code ANSI American National Standart Institute IEEE Institute of Eletrical and Electronics Engineers NFPA National Fire Protection Association NEMA National Electrical Manufactures Association IEC International eletrotecnical Comission ISO International Standard Organization Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 249 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações Elétricas 2 ESPECIFICAÇÕES As especificações deverão satisfazer às Normas Brasileiras aplicáveis e na falta destas às normas internacionais IEC e ISO Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Caixa de Passagem material tipo e espessura formato e dimensões tipo de instalação acabamento furação tamanho e localização dos furos outros dados 22 Conduletes material do corpo tipo e modelo rosca das entradas bitola tipo e localização tipo de tampa 23 Condutores 231 Fios e Cabos condutor material e formação material isolante têmpera blindagem classe de tensão cores formação do cabo seção da parte condutora capa protetora 232 BuswayBusduct material das barras condutoras capacidade condutiva intensidade nominal nível de curtocircuito classe de tensão número de condutores freqüência nominal peças e acessórios necessários às derivações material e grau de proteção do invólucro isolação das barras condutoras tipo de isolante montagem das canalizações comprimento dos elementos 233 Acessórios para Amarração e Marcação tipo material tensão de isolamento 24 Chaves tensão nominal corrente nominal corrente momentânea número de pólos bloqueios material e grau de proteção tipo de interrupção com ou sem carga freqüência nominal nível de curtocircuito acessórios e outros componentes material e grau de proteção do invólucro portafusíveis 25 Eletrodutos material tipo tratamento costura bitola nominal tipo de rosca classe comprimento de peça 251 Acessórios dos Eletrodutos a Conectores para eletrodutos flexíveis material rosca forma b Luvas material tipo e tratamento 250 1 PRÁTICAS DE PROJETO bitolas rosca c Buchas e Arruelas material tipo e tratamento bitolas roscas d Outros braçadeiras buchas de redução grampos U uniões prensa cabos uniduts material tipo e tratamento bitolas rosca onde cabível 26 Leitos para Cabos Eletrocalhas e Perfilados material forma tipo e dimensões dos elementos construtivos comprimento e largura acessórios 27 Canaletas para Piso material tipo de canaleta e acessórios dimensões 28 Eletrodos de Aterramento material núcleo e capa diâmetro comprimento espessura do recobrimento de cobre 29 Interruptores tipo número de pólos acionamento corrente nominal tensão nominal acabamento 210 Espelhos ou Placas material acabamento dimensão 211 Fita Isolante tipo material cores 212 Isoladores tipo material isolante dimensões tensão 213 Lâmpadas tipo potência nominal tensão nominal bulbo soquete cor fluxo luminoso posição de funcionamento 214 Luminárias tipo aplicação material corpo soquete acabamento fixação tipo de lâmpada que se adapta fiação refletor difusor refrator altura de montagem juntas vedadoras lentes tipo de instalação dispositivo de articulação 2141 Materiais de Fixação destinação material estabilidade física estabilidade mecânica resistência mecânica resistência às intempéries tipo 2142 Materiais para Pintura tipo material aplicação acabamento 2143 Reatores tipo potência fator de potência tensão tipo de partida 251 1 PRÁTICAS DE PROJETO 215 Páraraios tipo material classe de tensão tensão nominal instalação freqüência capacidade de descarga nominal tensão disruptiva de impulso tensão disruptiva a surto de manobra acessórios conectores eletrodo cabo de descida e outros 216 Tomadas tipo material tensão nominal capacidade nominal instalação contatos 217 Fusíveis tipo tensão de serviço capacidade nominal classe de tensão 218 Conectores e Terminais material tipo aplicação bitola acessórios trilhos placas de extremidade identificações 219 Transformador de Distribuição a Características Técnicas potência nominal número de fases freqüência nominal tensão nominal primária e derivações polaridade elevação de temperatura admissível rendimento perdas regulação nível de ruído corrente de excitação nível de isolamento do primário tipo de ligação dos enrolamentos primários tensão nominal secundária nível de isolamento do secundário tipo de ligação dos enrolamentos secundários deslocamento angular tensão de curtocircuito a 75ºC na derivação mais alta b Condições Locais altitude acima do nível do mar temperatura ambiente máxima e mínima umidade relativa média condições especiais do ambiente c Características Construtivas execução apropriada para instalação em local abrigado ou exposto ao tempo resfriamento natural ou com ventilação forçada refrigerado a líquido tipo do líquido ou a seco tipo da impregnação localização das buchas isolantes do primário do secundário e do neutro tipo de conectores comutador de derivações para operação sem carga ou com carga outras eventuais particularidades d Acessórios conforme item 9 da NBR 5356 e Deverão ser atendidas as exigências das Normas NBR 5356 e NBR 5380 220 Transformador de Potencial a Características Técnicas nível de isolamento nível de impulso tensão nominal primária tensão nominal secundária freqüência nominal carga nominal classe de exatidão b Condições Locais conforme item 219 b c Características Construtivas construção a seco com encapsulamento a vácuo em massa isolante d Acessórios caixa de terminais secundários terminal para aterramento placa de identificação e Deverão ser atendidas as exigências das Normas NBR 5364 e NBR 5402 252 1 PRÁTICAS DE PROJETO 221 Transformador de Corrente a Características Técnicas corrente nominal primária relação nominal nível de isolamento nível de impulso freqüência nominal carga nominal classe de exatidão fator de sobrecorrente nominal fator térmico nominal corrente térmica nominal corrente dinâmica nominal quantidade de núcleos b Condições Locais conforme item 219 b c Características Construtivas construção a seco com encapsulamento em massa isolante tipo construtivo tipo de conectores do primário d Acessórios caixas de terminais secundários terminal de aterramento placa de identificação e Deverão ser atendidas as exigências das Normas NBR 5364 e NBR 5402 222 Disjuntor M T 1 a 25 kV a Características Técnicas tensão nominal nível de impulso freqüência nominal corrente nominal capacidade de ruptura simétrica número de pólos tensão de comando b Condições Locais conforme item 219 b c Características Construtivas execução apropriada para instalação em local abrigado ou exposto ao tempo montagem fixa ou extraível meio de extinção tipo de mecanismo de operação tipo de acionamento tipo de conectores d Acessórios relês de sobrecorrentes relê de subtensão contatos auxiliares carrinho com rodas e trilho indicador de posição aberto e fechado indicador de estado de carregamento das molas chave seletora de comando local e remoto chave ou botoeira de comando local dispositivo de antibombeamento placa de identificação e características terminal para aterramento e Deverão ser atendidas as exigências da Norma NBR 7118 223 Chave Seccionadora M T 1 a 25 kV a Características Técnicas tensão nominal nível de impulso à terra e entre pólos nível de impulso através de distância de isolamento corrente nominal corrente de curta duração corrente dinâmica número de pólos tensão auxiliar no caso de acionamento motorizado b Características Construtivas operação sem ou com carga execução apropriada para instalação em local abrigado ou exposto ao tempo com ou sem faca de terra tipo de acionamento lado de montagem do comando manual c Acessórios contatos auxiliares terminal de aterramento placa de identificação d Deverão ser atendidas as exigências da Norma NBR 6935 224 Cubículo Blindado de Média Tensão a Características Técnicas sistema número de fase e ligação do neutro tensão nominal freqüência nominal corrente nominal corrente de curtocircuito nível de isolamento nível de impulso 253 1 PRÁTICAS DE PROJETO ensaio de tensão aplicada em 60 Hz durante 1 minuto tensão dos circuitos auxiliares para sinalização e controle tensão de serviços auxiliares para iluminação e aquecimento b Condições Locais conforme item 219 b c Características Construtivas construção em perfis e chapas de aço espessura mínima a ser especificada execução para instalação em local abrigado ou exposto ao tempo intertravamentos com a porta tipo de construção compartimento único ou celas metálicas separadas e independentes entre si metal clad ou metal enclosed localização dos pontos de entrada e saída dos condutores de energia de controle e de serviços auxiliares tipo e localização de acessos dimensões aproximadas ou limitações do espaço disponível detalhes dos barramentos e barra de terra qualidade e cor de pintura d Acessórios chumbadores e ferragens de fixação placas de identificação e de características placa de advertência e Deverão ser atendidas as exigências da Norma NBR 5414 onde aplicável IEC298 ou ANSI C 3720 f Discriminação dos principais equipamentos do cubículo relação dos principais componentes do cubículo com as respectivas especificações g Diagrama anexar o diagrama unifilar do cubículo 225 Quadro de Distribuição de Luz a Características Técnicas corrente nominal tensão nominal corrente de curtocircuito número de fases corrente nominal do disjuntor geral quantidade número de pólos corrente nominal e capacidade de ruptura dos disjuntores de saída b Condições Locais conforme item 219 b c Características Construtivas execução apropriada para instalação em local abrigado ou exposto ao tempo tipo de montagem embutida em alvenaria ou sobreposta construção em chapa de aço indicando espessura mínima espaço interno suficiente para curvatura do cabo indicar o raio mínimo porta frontal provida de trinco e fechadura tampa interna cobrindo os barramentos e outras partes vivas deixando aparentes somente as alavancas dos disjuntores distância mínima de 25 mm entre a tampa e as partes vivas plaquetas de identificação dos circuitos barramento de cobre dimensionado para corrente nominal e de curtocircuito rigidamente fixado barra de terra para conexões de aterramento pintura das chapas de aço após tratamento de limpeza e preparo de superfícies d Deverão ser atendidas as exigências do artigo 384 da Norma NEC e Diagrama anexar o diagrama trifilar com indicação dos valores das cargas dos circuitos sua distribuição pelos barramentos e os valores nominais dos disjuntores incluindo os de reserva 226 Sistema Ininterrupto de Energia Potência nominal Tensão de entrada CA Freqüência de entrada Tensão de saída CA Frequência de saída Forma de onda Sobrecarga Tempo de transferência Bypass estático SimNão Nível de ruído Indicações de status e falhas interface inteligente 227 Estabilizador de Tensão Potência nominal Tensão de entrada CA Freqüência de entrada Tensão de saída CA Freqüência de saída Sobrecarga Nível de ruído Indicações de status e falhas 254 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTICAS E ELETRÔNICAS TELEFONIA SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Telefonia 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Telefonia Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de centrais privadas de comutação redes de tubulação e cabos de sistemas de telefonia nas edificações 22 Bloco Terminal Bloco de material isolante destinado a permitir a conexão de cabos e fios telefônicos 23 Cabo de Entrada Cabo que interliga a rede externa da concessionária de telefonia ao distribuidor ou caixa de distribuição geral do edifício 24 Cabo Interno CI Cabo que interliga a rede interna da edificação ao distribuidor geral ou caixas de distribuição 25 Caixa de Distribuição Caixa pertencente à tubulação primária destinada a dar passagem aos cabos e fios telefônicos e abrigar os blocos terminais 26 Caixa de Distribuição Geral ou Distribuidor Geral do Edifício Caixa na qual são terminados e interligados os cabos da rede externa da concessionária e os cabos internos do edifício 27 Caixa de Entrada do Edifício Caixa subterrânea situada junto ao alinhamento da edificação destinada a permitir a entrada do cabo subterrâneo da rede externa 28 Caixa de Passagem Caixa destinada a limitar o comprimento da tubulação eliminar curvas e facilitar o puxamento de cabos e fios telefônicos 29 Caixa de Saída Caixa destinada a dar passagem ou permitir a saída de fios de distribuição aos quais são conectados os aparelhos telefônicos 210 Carga de uma Caixa de Distribuição Somatória de pontos telefônicos atendidos a partir de uma caixa de distribuição 211 Central Privada de Comutação Telefônica CPCT Estação comutadora de uso privado interligada através de linhastronco à uma estação telefônica pública que permite o acesso de seus ramais às redes de telecomunicações internas ou externas através de comutação automática ou manual 212 Cubículo Tipo especial de caixa de grande porte que pode servir como caixa de distribuição geral caixa de distribuição ou caixa de passagem 213 Fio Telefônico Interno FI Par de condutores de cobre estanhado isolados em PVC que interliga as caixas de saída aos blocos terminais internos 214 Prumada Tubulação vertical que constitui a espinha dorsal ou linha principal da tubulação telefônica da edificação e que normalmente corresponde à tubulação primária 215 Poço de Elevação Tipo especial de prumada da edificação de seção retangular que possibilita a instalação de mais de um cabo telefônico 216 Tubulação de Entrada Parte da tubulação que permite a entrada do cabo da rede externa da concessionária e que termina na caixa de distribuição geral 255 1 PRÁTICAS DE PROJETO 217 Tubulação Primária Parte da tubulação que abrange a caixa de distribuição geral as caixas de distribuição e as tubulações que as interligam 218 Tubulação Secundária Parte da tubulação que abrange as caixas de saída e as tubulações que as interligam às caixas de distribuição 219 Esta Prática adota a terminologia estabelecida pelas Práticas Telebrás 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de telefonia com os demais sistemas 32 Obter as recomendações critérios técnicos e padronizações da Telebrás a serem observados e considerar que serão utilizados no projeto somente materiais aprovados e reconhecidos pela concessionária 33 Obter informações quanto às características da rede de telefonia da concessionária local com relação ao tipo de instalação aérea ou subterrânea lado da rua em que passam os cabos previsões de alteração da rede local e previsão para implantar CPCT 34 Conhecer as atividades previstas para cada ambiente da edificação o tipo e número de usuários e determinar as necessidades da central de comutação privada e pontos telefônicos de ramais ou linhas diretas 35 Considerar que as redes de tubulação e cabos telefônicos conectados diretamente à rede da concessionária deverão ser de uso exclusivo do Contratante que poderá instalar outros serviços de telecomunicação conectados à rede pública como telex música ambiente transmissão de dados e outros 36 Considerar que as redes internas de tubulação e cabos telefônicos conectados às centrais de comutação de uso privado deverão ser separadas e independentes da rede da concessionária local que entretanto deverá aprovar o projeto das instalações 37 Considerar que os cabos telefônicos de edificações providas de redes de ramais e centrais de comutação telefônica de uso privado deverão utilizar a rede de tubulação interna somente até o distribuidor geral da central telefônica 38 Considerar que as redes de ramais da concessionária a seu critério poderão ser independentes da rede de ramais da central privada de comutação telefônica das edificações 39 Considerar que os projetos das redes telefônicas internas das edificações com cinco ou mais pavimentos ou com seis ou mais pontos telefônicos deverão ser aprovados pela concessionária antes da instalação 310 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro de padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Determinar todos os componentes do sistema de telefonia de modo a definir suas características de desempenho e permitir facilidades de acesso para manutenção inspeção e remoção dos equipamentos incluindo as redes de tubulação as redes de cabos e as centrais de comutação 42 Rede de Tubulação Telefônica 421 O desenvolvimento do projeto de tubulação telefônica deverá ser conduzido de preferência na seguinte seqüência de estudos tubulação secundária tubulação primária e tubulação de entrada aplicável para a qualquer tipo de edificado 422 Para a etapa de definição da tubulação secundária deverão ser determinados os seguintes conceitos básicos localização e quantidade de caixas de saída localização da caixa de saída principal que será interligada à caixa de distribuição que atende a área ou pavimento tipo e trajetória da tubulação de interligação das caixas de saída de uma mesma área à caixa de saída principal eletrodutos dutos de piso ou outro sistema compatível com as características da rede de telefonia dimensionamento da tubulação dimensionamento das caixas Concluída esta etapa serão iniciados os procedimentos para a determinação da tubulação primária 424 Para a etapa de definição da tubulação primária deverão ser determinados os seguintes critérios básicos número de prumadas necessárias em função das características da edificação e do sistema de telefonia quantidade total de pontos telefônicos de cada área ou pavimento e o total da respectiva prumada localização e dimensionamento das caixas de distribuição com cada caixa atendendo um pavimento acima e um pavimento abaixo com exceção das últimas superiores que poderão atender até dois pavimentos acima se necessário 256 1 PRÁTICAS DE PROJETO localização e dimensionamento da caixa de distribuição geral que deverá ser localizada no pavimento térreo em áreas comuns de livre acesso cálculo dos números de pontos acumulados e atendidos por cada caixa de distribuição dimensionamento das caixas de distribuição e da tubulação localização e dimensionamento do poço de elevação se o número total de pontos em uma prumada for superior a 420 ou 250 de conformidade com o critério da concessionária local em obediência às exigências do item 744 das Práticas Telebrás da série redes Concluída esta etapa serão iniciados os procedimentos para a determinação da tubulação de entrada 425 Para a etapa de definição da tubulação de entrada deverão ser determinados os seguintes critérios básicos a confirmar junto à concessionária local o tipo de cabo de entrada do edifício a ser utilizado subterrâneo ou aéreo em atendimento ao critério definido nas Práticas Telebrás da série redes que estabelece a entrada será subterrânea se o número total de pontos for superior a 20 a rede local da concessionária for subterrânea ou se o Contratante determinar por razões estéticas a entrada será aérea se número total de pontos for igual ou inferior a 20 ou se as condições da rede local da concessionária não permitirem o tipo subterrâneo b no caso de cabo de entrada subterrâneo serão determinados a localização da caixa subterrânea o dimensionamento e trajetória da tubulação de entrada até a caixa de distribuição geral c no caso de cabo de entrada aéreo serão determinados a posição da tubulação de entrada para conexão à rede local o dimensionamento e trajetória da tubulação da entrada até a caixa de distribuição geral a determinação da altura mínima do cabo aéreo de entrada em função do lado da rua em que passam os cabos da concessionária previsão de alterações da rede local como aérea para subterrânea mudança do lado da rua e outras 426 Todas as partes da rede serão de responsabilidade do autor do projeto responsabilizandose a concessionária apenas pelo projeto e instalação do cabo de entrada que interligará a rede telefônica interna à rede externa 427 Para a distribuição de caixas de saída nas áreas ou pavimentos são usualmente utilizados os seguintes sistemas sistema de malha de piso com tubulação convencional para áreas de até 200 m² com número de pontos telefônicos entre 11 e 20 sistema paralelo utilizando dutos retangulares de piso para áreas acima de 200 m² e mais de 20 pontos telefônicos sistema de pente utilizando dutos retangulares de piso para áreas onde houver distribuição conjunta de eletricidade e telefonia e se desejar limitar a espessura do piso sistema de espinha de peixe utilizando dutos retangulares que derivam em 90º de ambos os lados do duto central de alimentação sistema sobre forro falso utilizado somente em casos excepcionais por dificuldades operacionais 428 A definição do número de pontos telefônicos número e localização das caixas de saída dimensões das caixas diâmetro das tubulações e número de curvas permitidas deverá obedecer às tabelas das Práticas Telebrás 429 O dimensionamento e definição das características dos poços de elevação caixa de distribuição geral sala para a caixa de distribuição geral bem como o do dimensionamento da tubulação convencional das prumadas deverá obedecer às tabelas das Práticas Telebrás 4210 A entrada aérea em uma edificação dependendo das condições da instalação poderá ser efetuada diretamente pela fachada ou através de poste de acesso a entrada direta pela fachada deverá ser utilizada em edificações construídas a menos de cinco metros do alinhamento predial em nível superior ao da via pública se não forem atendidas estas condições a entrada aérea será efetuada através de poste de acesso No projeto de entradas aéreas deverão ser respeitados os seguintes requisitos o cabo de entrada não deverá atravessar terrenos de terceiros a entrada na edificação será posicionada de modo a não permitir que o cabo telefônico possa ser alcançado por pessoas observar os espaçamentos mínimos com as linhas de energia elétrica na definição das alturas mínimas para a entrada de cabos aéreos e afastamento mínimos das linhas de energia elétrica utilizar as tabelas das Práticas Telebrás para a tubulação de interligação da entrada aérea com a caixa de distribuição geral utilizar os mesmos critérios aplicados em entradas subterrâneas o poste de acesso deverá ser localizado no alinhamento da edificação e o cabo de entrada será aéreo ou subterrâneo no caso de um conjunto de edificações na mesma área deverá ser escolhida uma edificação onde será instalada a caixa de distribuição geral e o cabo de entrada único para o conjunto o dimensionamento da caixa de distribuição geral deverá considerar a somatória de todos os pontos telefônicos previstos para o conjunto de edifícios 4211 A tubulação para serviços de comunicação interna da edificação como interfones sinalizações internas antenas coletivas TV a cabo e outros sistemas de telecomunicação 257 1 PRÁTICAS DE PROJETO deverá ser independente da tubulação telefônica 4212 A tubulação para as redes das Centrais Privadas de Comutação Telefônica CPCT deverá ser separada e independente da tubulação telefônica da edificação 4213 A tubulação das redes CPCT deverá ser interligada às tubulações de uso exclusivo da concessionária através da caixa de distribuição da prumada mais próxima de modo a facilitar a instalação da linha tronco ao equipamento do Contratante 43 Rede de Cabos Telefônicos 431 O desenvolvimento do projeto de rede telefônica deverá ser conduzido de preferência na seguinte seqüência de estudos rede de cabos secundários rede de cabos primários cabos de entrada determinação da quantidade necessária de blocos terminais nas caixas da rede interna determinação dos comprimentos dos cabos da rede interna distribuição dos cabos da rede interna elaboração das tabelas de materiais elaboração dos desenhos do projeto 432 Para a etapa de definição da rede secundária deverão ser observadas as seguintes condições a rede secundária será constituída por fios FI par telefônico interligando as caixas de saída à caixa de distribuição que contém os blocos terminais a cada ponto telefônico deverá corresponder um par telefônico o número de pares telefônicos terminados em uma caixa de distribuição de uma determinada área será função do número de pontos telefônicos previstos o número de pares telefônicos terminados em uma caixa de distribuição será a carga c desta caixa em edificações que utilizam sistemas de distribuição com malhas de piso sem o conhecimento prévio do número de pontos telefônicos deverá ser previsto um par telefônico para cada caixa de saída 433 Para a etapa de definição da rede primária deverão ser observadas as seguintes condições a rede primária será constituída por cabos interligando a caixa de distribuição geral às caixas de distribuição de áreas a rede primária será definida e dimensionada em função da carga de cada caixa de distribuição se uma área ou pavimento dispuser de mais de uma caixa de distribuição pelo menos uma delas será interligada à tubulação de prumada devendo as demais ser interligadas a esta caixa a caixa de distribuição integrará a rede primária somente se a sua carga for superior ao número de pares fixados pelas Práticas Telebrás caso contrário a caixa não será equipada com blocos terminais e integrará a rede secundária transferindose a sua carga à caixa de distribuição e ela interligada a capacidade de um cabo da rede primária que atende a uma determinada caixa de distribuição será definida em função do número ideal de pares terminados nesta caixa o número ideal de pares terminados em uma caixa de distribuição deverá ser determinado dividindo a carga da caixa pelo fator 07 para os fins de fabricação a capacidade do cabo será então o número de pares padronizados igual ou imediatamente superior ao número ideal de pares terminados os cabos utilizados na rede primária serão do tipo CI padrão Telebrás os cabos da rede primária deverão atender a partir do distribuidor geral diretamente a cada pavimento ou até três pavimentos contíguos através dos blocos terminais ou por derivações com emendas para os esquemas usuais de atendimento da rede primária bem como para as edificações com características especiais deverão ser consultadas as Práticas Telebrás para a determinação da quantidade de blocos terminais e do comprimento dos cabos da rede interna deverão ser observadas as recomendações das Práticas Telebrás 434 O tipo de cabo a ser utilizado o diâmetro dos condutores forma de sustentação e instalação dos cabos de entrada até o distribuidor geral do edifício serão de responsabilidade das empresas do Sistema Telebrás 435 Para a etapa de definição das centrais privadas de comutação telefônica deverão ser observadas as recomendações das Práticas Telebrás 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Telefonia a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação e prédimensionamento dos componentes principais A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com indicação do número determinado de pontos telefônicos tipo de distribuição da rede secundária locação das caixas de distribuição prumadas tipo e local da entrada relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 258 1 PRÁTICAS DE PROJETO 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do sistema de Telefonia aprovado no Estudo Preliminar incluindo a caixa de distribuição geral localização precisa dos componentes e características técnicas dos equipamentos bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível de edificação de preferência na escala 150 contendo a indicação da tubulação secundária locação das caixas de saída de distribuição de área e geral entrada de cabos e características do recinto onde for instalada a central privada de comutação telefônica layout preliminar de central de comutação especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais instalações considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema de telefonia 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema de telefonia a ser implantado incluindo os embutidos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos 531 Projeto de Tubulações planta de cada nível da edificação de preferência na escala 150 com a locação definitiva das caixas prumadas e toda a rede de tubulação secundária e de entrada corte das prumadas e tubulações de entrada detalhes gerais da caixa subterrânea de entrada ou entrada aérea poços de elevação e cubículos de distribuição arranjo da central privada de comutação telefônica relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 532 Projeto de Redes de Cabos e Fios A critério do Contratante o projeto das redes de cabos e fios telefônicos poderá ser desenvolvido conjuntamente com o projeto da tubulação porém somente deverá ser apresentado após a aprovação do projeto da tubulação planta geral de cada nível da edificação de preferência na escala 150 com a localização da rede secundária caixas de saída trajetória quantidade distribuição e comprimento dos fios FI do sistema de telefonia corte vertical contendo a rede primária e mostrando de forma esquemática os pavimentos e a tubulação telefônica da edificação com todas as suas dimensões incluindo o esquema do sistema de telefonia O esquema do sistema de telefonia deverá apresentar a configuração da rede a posição das emendas as capacidades os diâmetro dos condutores e distribuição dos cabos da rede interna os comprimentos desses cabos a quantidade localização e distribuição dos blocos terminais internos as cargas de cada caixa de distribuição as cargas acumuladas e o número ideal de pares terminados em cada trecho corte esquemático detalhado do distribuidor geral da edificação mostrando a disposição dos blocos da rede interna e do lado da rede externa nas edificações com pavimentotipo deverá ser elaborada uma plantatipo definindo a distribuição dos fios FI para cada recinto dos diversos pavimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto 533 Os desenhos referentes às redes telefônicas internas e que serão submetidos à aprovação da concessionária local deverão conter exclusivamente este sistema Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Telefonia deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Práticas Telebrás Prática Telebrás 235510600 Projeto de Redes Telefônicas em Edifícios Prática Telebrás 235510614 Procedimento de Projeto Tubulações Telefônicas em Edifícios Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 259 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO facilidades de tráfego intercalação tráfego com outras centrais linhas de junção chamada de conferência ramais em série programação de linhastronco facilidades opcionais tais como serviço de vigia rechamada ao ramal extensão de enlace repetição de voz discagem direta a ramal DDR sigame não perturbe discagem abreviada bilhetagem automática outras facilidades por meio da telefonista retenção pela telefonista chamada de urgência chamada em cadeia memória descritiva da posição da telefonista características técnicas alarmes queima de fusíveis falta de alimentação e outros prioridade para tomada de linhastronco e ocupação de enlaces internos equipamento da telefonista equipamento gerador de sinais informações e desenhos que deverão ser solicitados ao fabricante do equipamento layout típico contendo a central telefônica o equipamento de força o distribuidor geral e as mesas telefônicas diagramas de ligação da central telefônica e equipamentos auxiliares catálogos e folhetos ilustrados dos equipamentos auxiliares relação de peças sobressalentes para manutenção programa de treinamento e manuais de operação manutenção e instalação relação de ensaios para inspeção e aceitação do equipamento 22 Centro Privado de Comutação Telefônica PBX local finalidade tipo condições ambientais de operação temperatura umidade relativa do ar características construtivas dimensões peso material características da fonte de alimentação tensão de alimentação consumo máximo de corrente e outros SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Sistema de Telefonia 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Centro Privado de Comutação Telefônica PABX local finalidade tipo condições ambientais de operação temperatura umidade relativa do ar características construtivas dimensões peso bastidores e outras características de fonte de alimentação composição tensão de alimentação consumo máximo de corrente e outras capacidade inicial e final troncos ramais enlaces internos posições da telefonista possibilidade de tráfego tráfego entre ramal e a rede urbana categorias de ramais bloqueio para ligações interurbanas agrupamento de troncos tráfego entre ramal e a mesa de telefonista tráfego entre mesa da telefonista e rede urbana transferência de ligações urbanas retenção para consulta retorno de chamadas externas serviço noturno outras 260 1 PRÁTICAS DE PROJETO capacidade tronco ramais enlaces internos circuitos de telefonista características funcionais facilidades básicas interligação manual entre ramais interligação manual entre ramais e a rede externa serviço noturno supervisão pelo operador das chamadas em curso circuito independente para o operador toque automático retenção individual para todas as linhastronco características funcionais facilidades opcionais ligação de linhas de junção extensor de enlace bloqueio IU discriminador de IU repetidor de voz retorno à telefonista de chamada externa outras características técnicas documentação a ser fornecida pelo fabricante documentação técnica do equipamento manuais de operação manutenção e instalação diagrama em blocos ou equivalente que retrate a instalação específica relação de peças sobressalente para manutenção programa de treinamento relação de ensaios para inspeção e aceitação do equipamento 23 Central Privada de Comutação tipo Key System KS local finalidade tipo características construtivas condições ambientais de operação temperatura umidade relativa do ar capacidade troncos ramais características funcionais facilidades básicas interligação automática entre ramais supervisão visual da ocupação em cada ramal dos enlaces internos e externos sinalização sonora no ramal das chamadas internas e ele dirigidas consulta e transferência nas chamadas externas de entrada e saída aviso visual de chamada interna para ramal ocupado sem perda de sigilo sigilo nas conversações externas conferência intercalação através de ramal outras características funcionais facilidades opcionais buscapessoas indicações sonoras tom de discar para chamadas internas tom de controle de chamadas internas tom de ocupado para chamadas internas programação de ramais atendedores outras características técnicas documentação a ser fornecida pelo fabricante documentação técnica do equipamento manuais de operação manutenção e instalação diagrama em blocos ou equivalente que retrate a instalação específica 24 Centrais de Portaria local finalidade tipo características construtivas condições ambientais de operação capacidade ramais enlaces características funcionais facilidades básicas interligação manual entre ramais supervisão pelo operador das chamadas em curso circuito independente para o operador características técnicas tipo e características da sinalização acústica tipo e características do acionamento da sinalização acústica características da alimentação documentação a ser fornecida pelo fabricante documentação técnica do equipamento manuais de operação manutenção e instalação diagrama de blocos da central esquema elétrico relação de peças sobressalentes para manutenção 25 Caixas e Distribuidores Telefônicos local finalidade tipo 261 1 PRÁTICAS DE PROJETO características do material processo de fabricação acabamento dimensões número e dimensões das entradas para eletrodutos acessórios tampa porta junta vedadora parafusos imperdíveis fundo outros 26 Blocos Telefônicos local finalidade tipo base número de pares tipo de terminais de entrada tipo de terminais de saída acessórios portaetiquetas outros 27 Cabos e Fios local finalidade tipo número de referência da prática Telebrás número de pares 28 Emendas local finalidade tipos dos cabos bitola dos cabos materiais da emenda número de pares do cabo de entrada número de pares do cabo de saída 29 Eletrodutos e Acessórios 291 Eletrodutos local finalidade tipo material e tipo construtivo espessura da parede acabamento diâmetro comprimento específico ou médio tipo de extremidades 292 Acessórios buchas arruelas bocal e outros local finalidade tipo material e tipo construtivo espessura da parede acabamento tipo de extremidade diâmetro 262 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS ANTENAS COLETIVAS DE TV E FM E TV A CABO 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto dos sistemas de antenas coletivas de TV e FM e TV a cabo com os demais sistemas 32 Obter informações sobre as possíveis localizações dos receptores de TV e FM e determinar os pontos receptores 33 Considerar que a fidelidade da recepção de sinais de televisão e freqüência modulada depende basicamente do tipo e locação das antenas da perfeita compatibilização de impedância entre todos os componentes do sistema 34 Utilizar preferencialmente antenas monocanais para a recepção de sinais de TV e FM sendo uma para cada estação de TV e FM Cada antena deverá ser interligada a um único painel processador do qual será feita a distribuição aos pontos receptores 35 Utilizar cabos coaxiais de 75 W de impedância para a distribuição aos pontos receptores conectados à antena coletiva 36 Para conexão com os receptores de TV e FM que normalmente possuem entrada em 300 W utilizar acopladores para a perfeita compatibilização das impedâncias 37 Considerar a necessidade de instalação de amplificadores nas caixas dos pontos receptores para compensar as atenuações no cabo decorrentes da distância entre estes pontos e o painel processador 38 Considerar que a conexão do cabo distribuidor de sinais com os diversos pontos receptores deve ser efetuada em paralelo 39 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento e caracterização dos componentes dentro de padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes de modo a adequar a instalação ao desempenho do equipamento 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Para a instalação das antenas nos topos dos edifícios evitar a presença de obstáculos permitindo tanto quanto SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de antenas para recepção de sinais de televisão e freqüência modulada instalação de transmissor de TV a cabo e rede de distribuição destes sinais aos diversos pontos receptores 22 Pontos Receptores Pontos destinados ao acoplamento dos aparelhos de TV e FM ao sistema de antenas coletivas ou ao transmissor de TV a Cabo 23 Painel Processador Painel destinado a filtrar e equalizar os sinais recebidos das antenas amplificandoos e distribuindoos concentrados em uma única linha de distribuição 24 Rede de Distribuição Conjunto de dutos caixas de passagem cabos e acopladores que interligam o painel processador com os pontos receptores ou interligam o cabo transmissor de TV a cabo aos pontos receptores 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 263 1 PRÁTICAS DE PROJETO possível a visibilidade direta entre as antenas e as torres emissoras das estações 42 As antenas deverão ser instaladas de forma que a o páraraios da edificação exerça adequada proteção ao sistema 43 Os mastros das antenas deverão ser posicionados de forma a que as antenas não constituam obstáculos uma às outras 44 O painel de processamento deverá ser localizado tanto quando possível o mais próximo do conjunto de antenas e possuir características construtivas de blindagem contra sinais não desejados 45 Deverá ser prevista junto ao painel de processamento uma tomada de energia para a sua fonte de alimentação 46 No planejamento de distribuição dos pontos receptores deverseá cuidar para que fiquem o mais possível alinhados numa mesma vertical 47 Devido à rigidez do cabo coaxial recomendase a instalação de uma caixa de passagem para cada mudança de direção 48 A haste da antena deverá ser aterrada ao condutor de descida do páraraios ou na falta deste efetuar o aterramento com elemento de aterramento exclusivo conforme item 6442 da Norma NBR 5410 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como antenas painel de processamento pontos receptores e possíveis expansões para cada pavimento e prumadas A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos e econômicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com a indicação da localização dos componentes principais e o caminhamento preferencial da rede de cabos relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do sistema de Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cobertura em escala adequada indicando a localização precisa dos mastros de antenas planta e elevação do local de instalação do painel de processamento planta de cada pavimento da edificação que poderá ser típica indicando prumadas pontos receptores com sua altura do piso comprimentos dos cabos e demais componentes com suas características quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado de modo a facilitar o trabalho das equipes de montagem Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas conforme Projeto Básico com marcação de cortes e detalhes de todos os equipamentos suportes e acessórios corte transversal da edificação indicando todas as prumadas detalhes de instalação dos mastros de antenas detalhes de instalação do painel de processamento lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de sistemas de Antenas Coletivas de TV e FM e sistema de TV a Cabo deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares 264 1 PRÁTICAS DE PROJETO Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 5984 Norma Geral de Desenho Técnico Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 265 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de sistemas de Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Antenas local finalidade tipo características construtivas características dimensionais e de montagem 22 Pontos Receptores local finalidade tipo saídas atenuadas db75Ω características construtivas características dimensionais 23 Acopladores local finalidade tipo casamento de impedância ΩΩ características do cabo do rabicho comprimento do rabicho m 24 Linhas de Distribuição local finalidade tipo de cabo isolamento características construtivas características dimensionais 25 Painel Processador 251 Processador Heteródino características construtivas faixas de freqüência na entrada e saída MHz freqüência intermediária portadora de vídeo MHz portadora de áudio MHz resposta de freqüência vídeo MHz áudio MHz trecho de resposta linear db nominal db máximo sensibilidade db entradadb mV saída seletividade visual db figura de ruído db impedância de entrada impedância de saída nível máximo de saída operacional com filtro externo dbm sem filtro externo dbm regulação do controle automático de ganho 252 Par ModuladorDemodulador características construtivas faixa de freqüência na entrada VHF ou VHA nível de entrada dbm impedância de entrada figura de ruído em VHF db máximo em VHF db mínimo trecho da resposta linear db entre MHz seletividade na portadora de vídeo db seletividade na portadora de áudio db sensibilidade do controle automático de ganho db resposta na freqüência de áudio KHz 253 Amplificador por Canal características construtivas ganho mínimo db entre canais 2 a 13 e FM máxima saída para 05 db de ganho sensibilidade do controle automático de ganho 266 1 PRÁTICAS DE PROJETO mínima entrada para imagem boa dbm banda passante MHz seletividade marginal db 254 Cabos condutor material isolante têmpera blindagem classe de tensão formação do cabo seção da parte condutora 255 Eletrodo de Aterrameto tipo dimensões 256 Conectores e Terminais material tipo aplicação dimensões 257 Eletrodutos e Eletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento da peça 267 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICS E ELETRÔNICAS CIRCUITO FECHADO DE TV SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Circuito Fechado de TV 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Circuito Fechado de TV Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de receptores central de monitores e rede de distribuição de imagens de modo a cobrir adequadamente as áreas de visualização 22 Receptor Equipamento constituído pelo conjunto câmera objetiva responsável pela captação e geração da imagem 23 Central de Monitores Conjunto de monitores que recebem e reproduzem as imagens geradas pelos receptores permitindo a supervisão das áreas da edificação 24 Rede de Distribuição Conjunto de linhas de transmissão comando amplificadores de linha e rede de dutos que conecta os receptores à central de monitores 25 Sensores Dispositivos acoplados ao sistema de circuito fechado de TV que sinalizam a violação de regiões de segurança bem como interrompem uma seqüência de imagens dos monitores no ponto violado para melhor identificação e possível gravação em vídeo gravador de evento 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto da instalação de circuito fechado de TV com os demais sistemas 32 Determinar junto ao Contratante as áreas a serem vigiadas o grau de detalhamento desejável para cada área os pontos ou áreas específicas de vigilância constante e o grau de segurança de cada área 33 Conhecer e determinar os seguintes condicionantes de projeto para cada área nível variação e tipos de iluminação relação de contraste condições ambientais nível médio de reflexão fontes de ofuscamento possibilidades de instalação e fixação das câmeras facilidades de infraestrutura 34 Considerar que fontes luminosas ou reflexas de acordo com sua intensidade poderão inviabilizar o projeto e danificar o equipamento 35 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro de padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Definir o conjunto câmeraobjetiva a partir da análise de características do local de instalação e do tipo de vigilância desejado 42 Determinar o tipo de objetiva a ser utilizada a partir do conhecimento dos seguintes parâmetros área de visualização entendida como o campo angular horizontal e vertical de visualização que a objetiva terá que 268 1 PRÁTICAS DE PROJETO abranger determinado a partir de um plano vertical fixado no ponto ou área a ser observada comprimento focal da objetiva determinado pela relação entre a área de visualização e a sua distância da objetiva observando o grau de detalhamento e definição requeridos para os diversos pontos da área abertura relativa da objetiva em função da área de visualização da distância desta à objetiva e do nível de iluminamento do ambiente necessidade de controle de foco manual ou remoto entendido como o dispositivo da objetiva que ajusta o seu comprimento focal definição da sensibilidade controle automático de sensibilidade e correção gama da objetiva determinados pelo nível de iluminamento tipo de iluminação nível médio de reflexão e ofuscamento definição do controle de iluminação íris da objetiva que poderá ser fixo manual remoto ou automático 43 Determinar o tipo de câmera a ser utilizado a partir do conhecimento dos seguintes parâmetros área de visualização tipo de iluminação natural ou artificial se a iluminação for artificial deverá ser verificado o seu espectro de freqüência em relação à eficiência do tubo nível mínimo de iluminação a sua variação e o nível médio de reflexão para a determinação das características de sensibilidade e controle de ganho da câmera diferença dos níveis de reflexão numa mesma área de visualização definindo a relação de contraste condições ambientais de instalação como temperaturas máximas e mínimas choque térmico condições atmosféricas interferências de campos eletromagnéticos para a determinação do tipo de caixa da câmera 44 Determinar o tipo de suporte das câmeras fixo pendente contra a parede ou outro a partir do conhecimento dos seguintes parâmetros as condições mecânicas que poderão influenciar o desempenho do equipamento como vibrações da estrutura e ação de ventos e que poderão alterar a área de visualização ou mesmo danificar o equipamento as soluções técnicoeconômicas que melhor atendam às condições de instalação campo de visualização e nível de segurança exigidos 45 Determinar a disposição dos equipamentos na central de monitores para atender às condições de conforto do operador 46 Determinar as condições ambientais necessárias para operação dos equipamentos da central de monitores 47 Determinar o tipo de cabo a ser utilizado na rede de distribuição de vídeo em função da distância da central de monitores às câmeras e das atenuações total e em freqüência do cabo 48 Para minimizar as atenuações total e em freqüência do cabo deverá ser considerada a utilização de amplificadores de sinal de vídeo 49 A determinação dos sensores e os tipos de ligação e alimentação deverão ser estudados caso a caso podendo ser fotoelétrico ReepSwitch sensor de presença chaves fim de curso e outros 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Circuito Fechado de TV consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como central de monitores receptores e sensores A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos e econômicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com indicação das áreas de visualização os tipos e locações prováveis de câmeras e objetivas e a composição e locação da central de monitores planta das áreas externas eventualmente incluídas no sistema com as indicações mencionadas relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do sistema de Circuito Fechado de TV aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação de locação e características dos receptores a área de visualização de cada receptor a rede de distribuição locação e área da central de monitores e indicações da infraestrutura necessária para alimentação dos equipamentos 269 1 PRÁTICAS DE PROJETO plantas das áreas externas com as mesmas indicações layout preliminar da central de monitores diagrama esquemático de ligação dos componentes quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado de modo a facilitar o trabalho das equipes de montagem Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas conforme projeto básico com marcação das ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes de fixação das câmeras esquemas de ligação dos equipamentos e fontes de alimentação arranjo dos consoles da central de monitores arranjo dos bastidores lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto incluindo memória de cálculo das objetivas e das linhas de transmissão Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de sistemas de Circuito Fechado de TV deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR5984 Norma Geral de Desenho Técnico Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Estrangeiras Electronic Industries Association EIA Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 270 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabalecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de sistema de Circuito Fechado de Televisão 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Objetivas local finalidade tipo ou modelo comprimento focal máxima abertura relativa tamanho de imagem campo de visualização angular horizontal vertical controle de foco controle de íris compensação automática de luz controle de foco sensibilidade opcionais alimentação condições ambientais 22 Câmeras local finalidade tipo de modelo características do tubo características de sincronismo saída e vídeo seletor de sensibilidade resolução horizontal controle de luz iluminação mínima correção de gama opcionais condições ambientais características de alimentação características construtivas da caixa 23 Monitores local finalidade tipo de modelo resolução horizontal resposta de freqüência de vídeo características de áudio dimensões configuração características de alimentação tipo de montagem sincronismo externo condições ambientais facilidades 24 Panoramizador local finalidade tipo de modelo funções velocidade de rotação ângulo de rotação consumo de força características de montagem controle condições ambientais 25 Unidade de Controle Remoto local finalidade tipo de modelo controles câmera panoramizador horizontal panoramizador vertical foco 271 1 PRÁTICAS DE PROJETO zoom íris outros características de sistema de alimentação condições ambientais 26 Equipamentos Complementares caixa de relês sequenciador automático gerador de caracteres datahora gerador e distribuidor de pulsos amplificador distribuidor de vídeo caixa de junção compensador de perda nos cabos suportes para câmeras outros 27 Cabos Coaxiais local finalidade tipo material de capa diâmetro externo características de blindagem material formação características do dielétrico diâmetro material características do condutor central material formação 28 Cabos de Controle local finalidade tipo diâmetro externo características do condutor material formação acabamento capa isolamento características elétricas 29 Eletrodutos e Eletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento de peça 272 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS RELÓGIOS SINCRONIZADOS SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Relógios Sincronizados 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Relógios Sincronizados Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de centrais horárias relógios secundários e rede de distribuição e interligação do sistema 22 Central Horária Componente do sistema responsável pela geração do sinal horário de acionamento dos relógios secundários sintetizando pulsos de excitação e correção a partir da base de tempo interna autônoma 23 Relógios Secundários Aparelhos que fornecem aos usuários a hora unificada em qualquer local da edificação São unidades que dependem dos pulsos gerados pela central horária 24 Rede de Distribuição Constituise de toda a rede de tubulação e fios que interliga a central horária com a rede de relógios secundários 25 Relógios Segundeiros Aparelhos que recebem pulsos polarizados da linha de distribuição segundeira da central horária fornecendo aos usuários informações horárias de segundo minuto e hora sendo as informações de minuto e hora transformadas no próprio aparelho 26 Relógios Minuteiros Aparelhos que recebem pulsos polarizados da linha de distribuição minuteira da central horária fornecendo aos usuários informações de minuto e horas 27 Repetidores Unidades que não possuem base de tempo tendo a função de receber o pulso gerado pela central horária e amplificálo 28 Monitores Relógios analógicos ou digitais acoplados à central horária que refletem no seu horário e ajuste o estado dos sinais básicos do sistema 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações de maneira a integrar e harmonizar o projeto do sistema de relógios sincronizados com os demais sistemas 32 Determinar os locais de instalação dos relógios secundários de acordo com o uso dos ambientes e solicitações do Contratante 33 Definir o grau de precisão e autonomia do sistema definindo a composição da central horária 34 Considerar que os relógios secundários podem ser segundeiros ou minuteiros analógicos ou digitais 35 Considerar que a linha de distribuição do sinal horário deve ser em corrente contínua usualmente em 24 VDC 36 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento e caracterização dos componentes dentro de padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes de modo a adequar a instalação ao desempenho do equipamento 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Determinar a precisão da central horária em função das características da sua base de tempo podendo ser adotada 273 1 PRÁTICAS DE PROJETO duplicação dos relógios de referência deixando um deles em standby com comutação automática 42 Determinar a autonomia da central horária de acordo com a quantidade de relógios secundários que por ela serão comandados 43 Os monitores da central horária deverão ser acionados pela própria linha física de saída de alimentação para os relógios secundários de forma que seu estado operacional reflita as condições da rede de alimentação 44 A central horária deverá gerar pulsos para as linhas de distribuição de relógios secundários minuteiros e segundeiros independentemente 45 Os relógios secundários serão definidos considerando os seguintes aspectos razões estéticas legibilidade condições de fixação condições ambientais fontes de ofuscamento 46 Para a determinação do tamanho dos dígitos e divisões dos relógios legibilidade recomendase a largura dos ponteiros assim como o diâmetro dos pontos usados para indicação das posições de horas terá como dimensão mínima a dada pela expressão h 0391 L onde L distância nominal de visibilidade em metros h dimensão em milímetros do detalhe discernível Tais valores eqüivalem a ver os detalhes em questão sob um ângulo de 074 minutos a altura dos dígitos estará compreendida entre 195 L H 330 L onde H altura de dígito em milímetros L distância nominal de visibilidade em metros Tais valores eqüivalem como limite superior à observação do dígito sob um ângulo de 5 minutos de arco como limite inferior observar um detalhe crítico do dígito sob um ângulo de 074 minutos 47 Os relógios secundários deverão ser conectados em paralelo à linha de distribuição 48 A linha de distribuição deverá ser dimensionada em função da carga de relógios secundários a ela conectados e das distâncias destes à central horária Se a distância for excessiva poderão ser previstos repetidores 49 Se a rede de transmissão caminhar por longos trechos junto a linhas de alta tensão ou nas proximidades de outros sistemas que possam causar interferências deverá haver blindagem 410 Deverá ser assegurada a continuidade elétrica da blindagem através de todo o seu comprimento e ramos e todos os pontos eventualmente expostos deverão ser isolados Deverá haver aterramento em um único ponto 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Relógios Sincronizados consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como central horária relógios secundários e repetidores A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos e econômicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com indicação dos pontos de instalação tipos e quantidades de relógios secundários o local de instalação da central horária e os eventuais repetidores planta das áreas externas eventualmente incluídas no sistema com as indicações mencionadas relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do Sistema de Relógios Sincronizados aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação de locação e características dos relógios secundários a rede de distribuição a locação da central horária e indicações da infraestrutura necessária para alimentação dos equipamentos plantas das áreas externas com as mesmas indicações layout preliminar da central horária diagrama esquemático de ligação dos componentes 274 1 PRÁTICAS DE PROJETO quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado de modo a facilitar o trabalho das equipes de montagem Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas conforme anteprojeto com indicação dos circuitos na rede de distribuição marcação das ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes de fixação dos relógios secundários layout da central horária esquemas de ligação dos equipamentos e fontes de alimentação lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto incluindo memória de cálculo de queda de tensão da linha de alimentação Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Sistemas de Relógios Sincronizados deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e INMETRO NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 5984 Normas Geral de Desenho Técnico Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Estrangeiras Electronic Industries Association EIA Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 275 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Sistema de Relógios Sincronizados 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Central Horária local finalidade tipo composição características da base de tempo características do processador de sinais características dos amplificadores características dos controles de comando e ajuste características de alimentação características dos sensores de tensão características dos monitores características da caixa ou bastidor características do gerador de freqüências características do receptor de freqüências características do módulo de correção de horários condições ambientais saídas saída para relógios digitais eletrônicos luminosos saída para computadores outros normas adotadas 22 Relógios Secundários local finalidade tipo dimensão material tipo de vidro tipo de fixação legibilidade consumo condições ambientais 23 Relógios de Ponto local finalidade tipo dimensões tipo de impressão tipos de ajuste alimentação características construtivas condições ambientais 24 Fios e Cabos condutor material isolante têmpera blindagem classe de tensão cores formação do cabo seção da parte condutora capa protetora 25 Eletrodutos e Eletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento da peça 26 Baterias tipo características construtivas tensão nominal tensão flutuante tensão de equalização capacidade 27 Carregador de Baterias características construtivas tensão nominal entradasaída tensão de flutuação tensão de equalização automatismo capacidade 276 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS SONORIZAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Sonorização 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Sonorização Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de centrais de sonorização sonofletores e demais componentes do sistema de modo a possibilitar a transmissão de sinais de áudio aos ambientes da edificação 22 Sonofletores Elementos terminais do sistema responsáveis pela difusão dos sinais de áudio gerados pela central de sonorização 23 PréAmplificadores Equipamentos destinados a misturar os canais e equalizar os sinais recebidos das fontes de programa repassando ao amplificador Ao préamplificador serão conectados os módulos de comando e as fontes de programa 24 Amplificador Dispositivo capaz de receber o sinal de áudio de uma fonte independente e amplificálo para distribuição aos sonofletores O amplificador assume também a função de compatibilizar as impedâncias dos diversos sonofletores de um mesmo circuito de áudio 25 Rede de Distribuição Veículo de transmissão dos sinais de áudio da central de sonorização aos sonofletores constituído por cabos e redes de dutos de suporte e proteção 26 Fonte de Programa Dispositivos de captação retransmissão ou geração de sinais de áudio para sua difusão podendo ser constituído por sintonizadores de AMFM microfones gravadores reprodutores e outros 27 Comandos Dispositivos que processam as diversas funções do sistema como selecionar as áreas de difusão de sinais de áudio comutação entre as diversas fontes de programa solicitação e concessão de apartes em auditórios e outros 28 Central de Sonorização Conjunto central responsável pela geração dos sinais de áudio formado pelas fontes de programa pré amplificadores amplificadores e comandos 29 Nível de Ruído Soma do ruído decorrente do tipo de ocupação interna e características acústicas de um ambiente e do ruído proveniente do exterior 210 Ângulo de Cobertura de Sonofletor Ângulo obtido através da curva polar do sonofletor nos pontos em que a variação do nível sonoro for inferior a 3 dB medidos a partir do seu eixo 211 Tempo de Reverberação Tempo necessário para se obter uma atenuação de 60 dB após o fim da irradiação da fonte Na prática 60 dB de atenuação representam um som totalmente inaudível 212 Rendimento Nível de pressão sonora no eixo do sonofletor a 1 metro de distância com um sinal de 1000 Hz fornecendo 1W ao sonofletor 213 Realimentação Acústica Microfonia Fenômeno decorrente da realimentação do microfone pela reflexão do sinal emitido reamplificandoo até o sistema entrar em oscilação 214 Sensor Automático de Ganho Dispositivo pelo qual o incremento de sinal em transmissão de um ponto para outro é ajustado automaticamente 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 277 1 PRÁTICAS DE PROJETO compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação do espaço adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Determinar os componentes do sistema de modo a garantir suas características de desempenho bem como permitir o acesso para manutenção inspeção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes Considerar no mínimo fontes de programa comandos préamplificadores e amplificadores sonofletores rede de distribuição 42 Os sonofletores conforme sua aplicação poderão ser para som difuso ou para projetar o som numa direção restrita 43 Para ambientes onde o ruído for relativamente baixo recomendase o som difuso produzido por sonofletores de cone montados num baffle ou numa caixa acústica 44 A projeção do som em área bem definidas será obtida por colunas acústicas ou por cornetas 45 A coluna será composta por um conjunto de sonofletores montados numa coluna acústica e produzirá um feixe sonoro concentrado quando todos os sonofletores forem interligados em fase quando os cones estão se movimentando ao mesmo tempo para dentro e para fora e terá o mesmo efeito que um só sonofletor alongado 46 Recomendase a utilização de sonofletores do tipo corneta para grandes áreas devido ao seu alto rendimento acústico superior ao das colunas Considerar porém que a qualidade da sua reprodução de som será inferior principalmente na reprodução das freqüências mais baixas 47 Definir o aparelho sonofletor que melhor se adapte às condições da instalação de acordo com o tipo de projeção de som requerido Essa definição deverá ser efetuada através da distribuição típica dos sonofletores compatibilizando suas características de diretividade ângulo de cobertura e rendimento 48 A distribuição dos sonofletores deverá ser efetuada em intervalos regulares de forma a gerar um nível uniforme de pressão sonora com variação não superior a 3dB e dentro das distâncias críticas estabelecidas pelo tempo de reverberação 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto do sistema de sonorização com os demais sistemas 32 Conhecer a finalidade do sistema de ser implantado em cada ambiente como música ambiente avisos sonorização em auditório e em áreas públicas para divulgação de informações e outros 33 Definir as fontes de programa que atendam à finalidade do sistema os comandos desejáveis e o grau de inteligibilidade requerido 34 Definir o tipo de sonofletor a ser utilizado considerando os seguintes fatores do local tipo de ocupação características dimensionais características acústicas nível de pressão sonora externa condições mecânicas disponíveis da instalação do sonofletor ângulo de cobertura diretividade potência rendimento difusão O gráfico de resposta de freqüência do sonofletor fornecerá a faixa da resposta do sonofletor e seu rendimento A curva polar fornecerá o ângulo de cobertura e a diretividade 35 Definir o tipo de sonofletor em termos da projeção de som compatibilizando os seguintes fatores tipo de ocupação e finalidade do ambiente sonorizado fontes de programa grau de inteligibilidade condições mecânicas e estéticas da instalação 36 Estabelecer o nível de pressão sonora que o sistema deverá produzir em função da finalidade do sistema e do nível de ruído ambiente sendo recomendado para avisos 10 dB acima do nível de ruído para música ambiente 6 dB acima do nível de ruído para auditórios 25 dB acima do nível de ruído 37 A localização da central de sonorização deverá tanto quanto possível ser localizada no baricentro do sistema a fim de limitar o comprimento dos cabos de linha de distribuição e evitar perdas 38 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custo de manutenção e operação 278 1 PRÁTICAS DE PROJETO 49 Quando da distribuição dos sonofletores em ambientes onde se utilizarão microfones cuidar para que estes não provoquem uma realimentação acústica microfone 410 A verificação da adequação do tipo de sonofletor e a sua distribuição deverão ser efetuadas através do Cálculo de Nível de Pressão Sonora Este cálculo será efetuado tomando como referência um sonofletor e os circunvizinhos que interagem no mesmo espaço físico as distâncias ao plano de trabalho e a potência disponível dos sonofletores 411 Para o cálculo do nível de pressão sonora serão utilizados os seguintes parâmetros nível de pressão sonora requerido ângulo de cobertura diretividade rendimento potência de referência distância de referência volume do ambiente considerado reflexões e absorções do ambiente 412 O amplificador deverá compatibilizar a potência total dos sonofletores ligados a ele e compatibilizar as impedâncias do sistema 413 Poderão ser utilizados transformadores de linha de tensão constante de modo a proporcionar o casamento de impedâncias do sistema limitando ainda a potência fornecida aos sonofletores 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Sonorização consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como central de sonorização sonofletores e amplificadores A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos e econômicos Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com indicação de cada área a ser equipada com sistema de sonorização e a distribuição típica do sistema o tipo quantidade e fixação de sonofletores por área específica local de instalação e composição da central de sonorização e o caminhamento preferencial da rede de distribuição planta das áreas externas se houver sonorização com as mesmas indicações mencionadas relatório justificativo Prática Geral de Projeto que inclua a memória de cálculo do nível de pressão sonora dos sonofletores em função da distribuição típica e as fontes de programa consideradas O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do sistema de Sonorização aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação de locação e características dos sonofletores e rede de dutos locação da central de sonorização caracterização de todos os equipamentos complementares e indicação da infraestrutura necessária para alimentação dos equipamentos planta das áreas externas com as mesmas indicações layout preliminar da central de sonorização diagrama esquemático de ligação dos equipamentos quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado de modo a facilitar o trabalho das equipes de montagem Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas conforme projeto básico com indicação dos circuitos marcação de todas as ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios diagramas de bloco geral do sistema e de cada subsistema diagrama de fiação e ligação dos equipamentos 279 1 PRÁTICAS DE PROJETO detalhes de fixação dos sonofletores layout da central de sonorização com os tipos dos equipamentos detalhes de fixação de sensores automáticos de ganho lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Sistemas de Sonorização deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 5984 Normas Geral de Desenho Técnico Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Estrangeiras Electronic Industries Association EIA Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 280 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Sistema de Sonorização 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Central de Sonorização local finalidade tipo características construtivas do bastidor condições ambientais módulo isolador distribuidor de linha tipo ganho resposta de freqüência impedância de entrada impedância de carga tensão nominal de saída tensão máxima de saída distorção harmônica total relação sinalruído alimentação consumo características construtivas módulo filtro tipo ganho impedância de entrada entrada máxima permissível tensão nominal de saída controle de nível alimentação consumo características construtivas módulo controle automático de ganho tipo características das entradas de ruído características do controle automático de ganho controles alimentação consumo características construtivas módulo processador de comando tipo controle alimentação consumo características construtivas módulo fonte de alimentação tipo tensão de saída corrente máxima de saída limitação de corrente proteção alimentação consumo características construtivas amplificador de potência tipo potência de saída ganho de potência impedância de entrada sensibilidade de entrada impedância de carga tensão nominal de carga distorção harmônica total relação sinalruído controle de nível alimentação consumo características construtivas outros 22 Console de Locução local finalidade 281 1 PRÁTICAS DE PROJETO tipo características construtivas condições ambientais módulo de saída da linha com VU tipo ganho resposta de freqüência impedância de entrada entrada máxima permissível tensão nominal e máxima de saída distorção harmônica controle e indicação de nível consumo características construtivas módulo controle de qualidade tipo ganho de tensão resposta de freqüência impedâncias de entrada e de carga tensão máxima da saída controles alimentação consumo características construtivas módulo sonofletor monitor tipo resposta de freqüência impedância potência máxima características construtivas módulo combinador ativo tipo ganho em tensão resposta de freqüência impedância de entrada e de carga distorção harmônica alimentação consumo características construtivas módulo compressor tipo resposta de freqüência impedância de entrada nível de entrada curvas de compressão impedância de carga tensão máxima de saída controles distorção harmônica alimentação consumo características construtivas módulo entrada de microfone tipo ganho em tensão resposta de freqüência impedância de entrada e de carga tensão máxima de saída controles alimentação consumo características construtivas módulo saída de linha tipo ganho resposta de freqüência impedância de entrada e de carga tensão nominal máxima de saída distorção harmônica total relação sinalruído controles alimentação consumo características construtivas módulo amplificador monitor tipo ganho resposta de freqüência impedância de carga e entrada potência máxima de saída distorção harmônica total relação sinalruído controles alimentação consumo características construtivas módulo gongo eletrônico tipo ganho impedância de carga tensão nominal de saída freqüência duração e intervalo entre os tons controles características construtivas módulo sensor de ruído tipo impedância de carga 282 1 PRÁTICAS DE PROJETO tensão máxima de saída alimentação consumo características construtivas outros 23 Sonofletores local finalidade tipo potência resposta de freqüência impedância ângulo de cobertura sensibilidade freqüência distorção harmônica total características construtivas condições ambientais acessórios 24 Cabos e Fios local finalidade tipo características de condutor características da capa características do isolamento número de condutores tensão de isolamento nominal bitola 25 Eletrodutos e Eletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento da peça 283 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Detecção e Alarme de Incêndio 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as definições a seguir apresentadas e a terminologia contida na Norma NBR 9441 21 Projeto de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de dispositivos de detecção e alarme de incêndio 22 Detecção Identificação da existência de princípio de incêndio por equipamentos providos de sensores de fumaça chama ou calor 23 Avisador Sinal sonoro ou visual que comunica às pessoas a existência de incêndio visando o acionamento dos procedimentos de emergência que se fizerem necessários 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto do sistema de detecção e alarme de incêndio com os demais sistemas assim como consultar legislações locais sobre a necessidade de implantálo 32 Determinar o tipo de sistema a ser adotado se somente sistema de alarme quando a detecção é realizada por pessoas ou sistema de detecção e alarme quando a detecção é realizada por detectores Em ambos os casos deverão ser instalados acionadores manuais de alarme 33 Adotar sistema de detecção e alarme em locais que não tenham a presença contínua de pessoas 34 Somente deverão ser adotados sistemas de alarme se estiver assegurada a presença contínua de pessoas no local 35 Determinar as ações complementares que serão desencadeadas automaticamente pelo alarme como desligar corrente elétrica ligar iluminação de emergência abrir ou fechar portas acionar gravações orientadoras às pessoas que estão deixando a área acionar o sistema de comando de elevadores acionar sistemas locais de combate a incêndio acionar ou desligar quaisquer equipamentos que se deseje retransmitir o alarme a postos de bombeiros ou outras autoridades 36 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro de padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 O sistema de detecção e alarme de incêndio será composto dos seguintes elementos detectores e acionadores manuais painéis centrais e repetidores fonte de alimentação rede de distribuição avisadores 411 Detectores e acionadores manuais 4111 A seleção do tipo e a localização dos detectores devem seguir as exigências da Norma NBR 9441 itens 524 533 e Anexo C considerando parâmetros tais como 284 1 PRÁTICAS DE PROJETO materiais a serem protegidos forma e altura do teto ventilação do ambiente 4112 De acordo com as características da área a ser supervisionada os detectores poderão ser Detectores de temperatura térmicos termovelocimétricos Detectores de fumaça iônicos óticos Detectores de chama Detectores de gás 4113 Os detectores de temperatura reagem à energia calorífica desprendida pelo fogo podendo ser detectores térmicos dispositivos que reagem a uma determinada temperatura fixa em geral de 60 ou 80º detectores termovelocimétricos dispositivos que reagem pela variação da temperatura num determinado tempo 4114 Os detectores térmicos deverão ser empregados em locais onde haja instalações de máquinas e equipamentos que provoquem grandes variações de temperatura instantânea Os termovelocimétricos são empregados nos casos em que as grandes variações de temperatura se processem de forma lenta A preferência todavia por segurança deve ser dada ao emprego combinado de ambos os sistemas 4115 Os detectores de fumaça reagem a uma alta concentração de fumaça visível sendo eficazes somente na detecção de incêndio onde haja uma densa produção de fumaça especialmente nos primeiros estágios de combustão 4116 O princípio de operação dos detectores de fumaça depende da entrada de fumaça em sua câmara Quando existir uma concentração de fumaça suficiente nesta câmara ocorrerá a operação do detector 4117 A área de ação dos detectores de fumaça diminui com o aumento do volume de ar trocado em um ambiente Portanto na definição da área de ação do detector consultar gráfico da figura 14 da Norma NBR 9441 4118 Os detectores de chama dividemse em 3 tipos básicos de acordo com a técnica utilizada para a detecção da radiação da chama detector de chama tremulante utilizados para detecção de chama de luz visível quando é modulada em uma determinada frequência detector de ultravioleta utilizados para detecção de energia radiante fora da faixa de visão humana abaixo de 400 Aº nm detector de infravermelho utilizados para detecção de energia radiante fora da faixa de visão humana e acima de 700 Aº nm 4119 Os detectores de chama deverão ser utilizados em áreas onde o fogo alastrase rapidamente com pouco ou nenhum estágio incipiente como por exemplo em salas de equipamentos de força ou depósitos de combustível Estes detectores reagem diretamente às radiações emanadas das chamas 41110 Em ambientes sujeitos a vazamentos e acumulação de gás ou partículas que possam produzir combustão como cozinhas locais de armazenamento e passagem de tubulações de gás deverá ser prevista a instalação de detectores de gás interligados aos Painéis Centrais do sistema de detecção e alarme de incêndio de modo a originar alarme de vazamento e acumulação desligamento de energia elétrica na área afetada e corte no abastecimento do sistema de alimentação de gás 41111 Os acionadores manuais são caixas de alarme com tampa de vidro que deverá ser quebrada para que se consiga transmitir o alarme Deverão ser posicionados em local visível e de fácil acesso Devem estar de acordo com item 534 da Norma NBR 9441 412 Painéis centrais e repetidores 4121 O painel central indicará o estado de todos os ramais de detectores mantendo o sistema em condições de permanente auto verificação isto é o próprio equipamento deverá ser capaz de acusar defeitos tais como fios partidos curtocircuitos descargas à terra equipamentos defeituosos falta de energia elétrica e outros 4122 A localização do Painel Central deve ser em área de fácil acesso distante de materiais tóxicos e inflamáveis e sob vigilância humana constante como por exemplo portarias principais salas de bombeiros salas de pessoal de segurança etc Demais exigências quanto ao local de instalação do Painel deverão estar de acordo com a Norma NBR 9441 4123 Os ramais de detectores deverão representar subdivisões do prédio indicando claramente a área supervisionada Um maior número de ramais resulta em maior facilidade de operação e permite melhor adequação de planos de evacuação ou acionamento de portas sistemas de combate e outros equipamentos 4124 Recomendase a adoção de pelo menos uma ramal por pavimento ou um ramal por área máxima de 750 m² e um ramal por edifício ou edificação isolada não devendo ser ultrapassados estes valores 4125 Quanto ao aspecto construtivo e concepção interna do Painel Central deverão ser atendidas as exigências constantes no item 531 da Norma NBR 9441 4126 O painel repetidor deverá ser empregado quando se deseja retransmitir o alarme a um organismo central a um posto de bombeiros ou outro local ou ainda para acionar outros sistemas e equipamentos 285 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4127 O Painel repetidor deve ser instalado em locais onde as informações sobre o sistema de detecção sejam necessárias O local deve ser provido de proteção contra fumaça e fogo 4128 Quanto ao aspecto construtivo e concepção interna do Painel repetidor atender às exigências constantes no item 532 da Norma NBR 9441 413 Fonte de alimentação 4131 Fonte de alimentação constituída de unidade retificadora e bateria de acumuladores elétricos compatíveis entre si com o sistema e com o local da instalação atendendo as exigências do item 5313 da Norma NBR 9441 4132 Deverá haver sempre uma fonte alternativa de energia para situações de emergência capaz de acionar o equipamento em qualquer hipótese 4133 As baterias devem ter autonomia de 24 horas em regime de supervisão e 15 min em regime de alarme e fogo 414 Rede de distribuição 4141 A rede de distribuição consiste na rede de dutos e fios e deverá seguir as recomendações estabelecidas nos itens 527 528 536 537 538 da Norma NBR 9441 415 Avisadores 4151 Os avisadores devem ser instalados nos locais que permitam a sua visualização eou audição de qualquer ponto do ambiente nas condições normais de trabalho 4152 O volume acústico dos avisadores sonoros a visibilidade dos avisadores visuais as indicações de funcionamento a quantidade de equipamentos as restrições quanto a locais de instalação e demais características deverão atender às prescrições do item 526 da Norma NBR 9441 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como detectores repetidores alarmes manuais e painel central do sistema A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo a demonstração das áreas de risco tipo e quantidade de detectores por área de risco localização dos alarmes manuais do painel central e dos eventuais repetidores a abrangência dos ramais e o caminhamento preferencial da rede de dutos e fios relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto onde ainda deverão estar demonstradas as necessidades de infraestrutura de alimentação do sistema O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de todas as áreas que possuam instalações de detecção e alarme de incêndio preferencialmente em escala 150 contendo a caracterização precisa dos componentes indicados no estudo preliminar quanto ao posicionamento tipo de equipamento comprimentos e demais características cortes gerais para indicar o posicionamento de componentes layout preliminar do painel central e dos painéis repetidores quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações contemplando os conceitos de economia e racionalização no uso da energia elétrica bem como as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 286 1 PRÁTICAS DE PROJETO 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado de modo a facilitar o trabalho das equipes de montagem Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de todas as áreas que possuam instalação de detecção e alarme de incêndio onde estejam perfeitamente caracterizados e locados todo tipo de detectores rede de dutos rede de fios indicação dos ramais locação dos alarmes manuais painel central e painéis repetidores cortes gerais para indicar o posicionamento dos componentes layout do painel central e dos painéis repetidores detalhes de instalação dos detectores detalhe de instalação dos painéis diagrama de interligação entre todos os equipamentos aplicáveis esquema elétrico da fonte de alimentação lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias quadro resumo da instalação conforme item 516 e Tabelas 2 e 3 Anexo B da Norma NBR 9441 cálculo da bateria para a corrente máxima exigida e com autonomia para garantir tempo de abandono conforme item 516ef da Norma NBR 9441 relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 5984 Norma Geral de Desenho Técnico Procedimento NBR 9441 Execução de Sistemas de Alarme e Detecção de Incêndio NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas estrangeiras National Fire Protection Association NFPA 70172A 72B72C72D72E7374101 Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 287 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO consumo máximo na condição de repouso características do carregador flutuador outros condições ambientais 22 Acionadores Manuais local finalidade tipo características construtivas tipo de contato tipo de acionador tensão de operação corrente admissível 23 Detectores Iônicos local finalidade tipo características construtivas tipo de terminais corrente de repouso µA para ar limpo sensibilidade µA tensão admissível Vcc temperatura admissível ºC corrente máxima µA atividade nominal µCi indicação visual 24 Detectores Óticos local finalidade tipo características construtivas tipo de terminais sensibilidade µA sensibilidade à fumaça m tempo de resposta seg temperatura admissível ºC tensão admissível Vcc indicação visual 25 Detectores TermovelocimétricosTérmicos local finalidade SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio 2 ESPECIFICAÇÕES As especificações deverão satisfazer às Normas Brasileiras aplicáveis especialmente a Norma NBR 9441 Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Painel Central de Comando e SinalizaçãoRepetidores local finalidade tipo características dos ramais tipos de sinalização e alarmes disponíveis normal defeito incêndio falta CA falta CC outros circuitos de comando circuito cruzado retardador chave de bloqueio para retardador chave de bloqueio externa comando de portas comando de desligamento de equipamentos elétricos outros características construtivas e dimensionais características do sistema de alimentação tensão de alimentação principal variação de tensão da alimentação tensão de alimentação do sistema de emergência 288 1 PRÁTICAS DE PROJETO tipo características construtivas tipo de terminais características termovelocimétricas ºCminuto temperatura fixa ºC tensão máxima Vcc condições de utilização descartável ou autorestaurável 26 Campainhas local finalidade tipo tensão de alimentação Vcc consumo W pressão acústica características construtivas 27 Alarme Audiovisual local finalidade tipo características construtivas tensão de alimentação Vcc consumo W pressão acústica dB a metros de distância frequência de áudio Hz frequência da sinalização visual lâmpadas utilizadas 28 Detector de chama local finalidade tipo características construtivas características do indicador características de sinalização características de botão de alarme faixa de atuação 29 Detector de gás local finalidade tipo tipo de gás características construtivas características do indicador faixa de atuação 210 Baterias tipo características construtivas tensão nominal tensão de flutuação tensão de equalização capacidade 211 Fios e Cabos local finalidade tipo características de condutor características da capa características do isolamento número de condutores tensão de isolamento nominal bitola 212 Eletrodutos e Eletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento da peça 289 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS SUPERVISÃO COMANDO E CONTROLE DE EDIFICAÇÕES informações segundo regras precisas em alta velocidade constituída por cabos coaxiais par telefônico ou fibras óticas segundo a necessidade da instalação 26 Tolerância a Falhas Garantia oferecida pelos controladores remotos com capacidade de processamento próprio de modo a manter os setores essenciais da instalação sob controle mesmo em caso de falha na Central de Supervisão rede ou outros Controladores 27 Sistema de Controle Dedicado Sistema de Supervisão Comando e Controle limitado ao desenvolvimento de suas aplicações e na possibilidade de comunicação com outros sistemas ou componentes 28 Sistema de Controle Aberto Sistema de Supervisão Comando e Controle com características de se comunicar e interagir com outros sistemas ou componentes 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações a fim de integrar e harmonizar o Projeto de Sistema de Supervisão Comando e Controle SSCC com os demais sistemas 32 O sistema SSCC deverá executar o gerenciamento das instalações e através de seu desempenho viabilizar o investimento pela relação custobenefício 33 Definir no âmbito das instalações a abrangência do sistema SSCC estabelecendo as instalações a serem supervisionadas e controladas Poderão ser atendidos os sistemas de utilidades e de segurança da edificação destacandose Utilidades Ar condicionado Iluminação Elevadores Subestações Bombas Reservatórios Fator de potência Demanda de energia elétrica Status do sistema de proteção SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Supervisão Comando e Controle de Edificações 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Supervisão Comando e Controle SSCC Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de unidades de controle central de supervisão e demais componentes do sistema 22 Sistema de Supervisão Comando e Controle SSCC Conjunto de hardware software periféricos e cabos de interligação que possibilitam a supervisão comando e controle de instalações da edificação 23 Central de Supervisão Equipamento central que efetua o gerenciamento de toda a instalação possibilitando através de equipamentos de interface homemmáquina a intervenção no sistema de automação modificando programas e emitindo comandos 24 Unidade de Controle Remota Unidade de microprocessamento responsável pelo processamento local executando funções de controle nos pontos da instalação sob sua responsabilidade com a mais completa autonomia 25 Linha de Comunicação Rede de comunicação através da qual todas as unidades de controle remotas a ela ligadas podem transmitir e receber 290 1 PRÁTICAS DE PROJETO Segurança Detecção e Alarme de Incêndio Controle de Acesso Circuito Fechado de TV 34 Conhecer a finalidade de cada Sistema a ser implantado por ambiente determinando os níveis de automação sensoreamento controle e supervisão mais adequados ao uso da edificação a que se destinam 35 Adotar sempre que possível sistemas abertos com condições de se comunicar e interagir em diferentes níveis com outros sistemas ou componentes 36 Utilizar de preferência Unidade Central de Processamento produzida em grande escala segundo o padrão de mercado por fabricantes especializados que ofereçam adequada garantia de desenvolvimento e atualização 37 Utilizar de preferência sistemas operacionais e ambientes de grande difusão como Dos Windows OS2 Unix e outros sistemas que sempre acompanham a evolução tecnológica de modo a serem reconhecidos como padrões de mercado 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 A configuração do SSCC deverá ser concebida de conformidade com as mais modernas tecnologias e conceitos na área de informática e processamento de dados Adotar conceitos de inteligência distribuída ou seja Unidades Remotas de Controle que garantam o funcionamento da instalação eou máquinas de um determinado setor conectados a uma Central de Supervisão e aos demais controladores remotos através da linha de comunicação 42 Os Controladores Remotos deverão ser do tipo DDC Controle Digital Distribuído cujo elemento básico de funcionamento é um microprocessador incluindo um sistema operacional capaz de realizar uma série de funções como processamento dos sinais de entrada e saída comandos automáticos e manuais programas de racionalização do consumo de energia rotinas de comunicação 43 As Unidades Remotas serão conectadas à Linha de Comunicação de forma a possibilitarem o intercâmbio de dados e a transferência dos programas aplicativos para a Central de Supervisão e vice versa 44 O Sistema deverá admitir a adição de novas Unidades Remotas até o número máximo adequado às características e particularidades do uso da edificação a que se destinam 45 Os Controladores Remotos deverão possibilitar a execução de programas aplicativos conforme apresentado na tabela das funções Infolist Building Automation VDI3814 do CEN Comitê Europeu de Normalização através do TC247 WG3TG2 46 A Central de Supervisão será a responsável pelo gerenciamento de todo o sistema devendo ser constituída por um conjunto de hardware software e periféricos que recebem e transmitem informações aos Controladores Remotos via Linha de Comunicações e software e comando gráfico 47 A Central deverá permitir ao operador a supervisão de todas as instalações abrangidas pelo Sistema bem como intervir no sistema de automação alterando parâmetros modificando programas e emitindo comandos 48 A Central de Supervisão será constituída de preferência por um microcomputador padrão PC e programas específicos dentre os mais difundidos que acompanhem o desenvolvimento tecnológico do mercado 49 Os programas aplicativos deverão responder a uma série de requisitos como simplicidade de uso modularidade configurabilidade flexibilidade conectibilidade de modo a oferecer as seguintes possibilidades funcionais monitorar as variáveis da instalação gerenciar os alarmes e anomalias das instalações exercer comando remoto sobre controladores e unidades periféricas gerenciar os controladores da instalação gerenciar simultaneamente os controladores mesmo que sejam tipos diferentes permitir a livre reestruturação da interface gráfica do usuário 410 O ambiente integrado para a geração dirigida ou orientada do software de supervisão deverá ser caracterizada por sinóticos gráficos gerenciamento de alarmes bases de dados de variáveis tabelas de comandos para o usuário telas de ajuda em Português 411 As Linhas de Comunicação deverão permitir a todos os usuários o compartilhamento dos recursos do Sistema operando a partir de estações de trabalhos diversas 412 Na determinação dos meios de transmissão adotar o mais adequado dentre os tipos cabos sem blindagem cabos com blindagem fibras óticas 413 Na definição dos meios de transmissão considerar que os cabos sem blindagem são mais econômicos porém estão sujeitos a interferências eletromagnéticas e por isso só 291 1 PRÁTICAS DE PROJETO permitem transmissões confiáveis em velocidades limitadas e pequenas distâncias os cabos com blindagem são de custo maior porém evitam as interferências eletromagnéticas permitindo maiores velocidades de transmissão as fibras óticas são de custo elevado e com características de instalação mais sofisticada porém são insensíveis a interferências sejam eletromagnéticas ou de radiofrequência possuindo peso e dimensões reduzidas Possibilitam linhas de comunicação mais flexíveis com baixas perdas e maior largura de banda 414 As diversas combinações dos elementos tratados nos itens 412 a 415 desta Prática determinarão os custos do sistema os serviços disponíveis a máxima distância de transmissão a expansão e a vida útil das linhas de comunicação As particularidades de cada instalação e do uso de cada edificação deverão ser avaliadas sendo apresentada a solução que melhor atenda à relação custo benefício 415 Posicionar os equipamentos do SSCC em locais adequados de fácil acesso ventilados e próximo ao locais de maior concentração de equipamentos a serem controlados 416 Na distribuição dos cabos da rede de interligação dos controladores remotos aos equipamentos eou instalação prever independência na instalação dos cabos de força cabos dos circuitos de dados analógicos e cabos dos circuitos de dados digitais 417 Interligar todos os instrumentos como sensores válvulas solenóides transmissores pressostatos e fluxostatos aos respectivos controladores 418 Todas as conexões e terminações deverão ser efetuadas com conectores e terminais adequados à seção e tipo dos cabos 419 Todos os cabos serão identificados na sua origem e destino com anilhas plásticas 420 O fornecimento de energia elétrica para a Central de Supervisão deverá ser efetuada através de equipamento no break ou estabilizador de tensão adequado capaz de suprir também as cargas do monitor CPU e impressora 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Supervisão Comando e Controle a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como central de monitores receptores e sensores A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos e econômicos Nesta etapa serão delineadas todas as funções do SSCC necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com indicação dos sensores e equipamentos a serem gerenciados locação da central de supervisão e unidades remotas esquemáticos de interligação tabela de pontos e prumadas relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do SSCC aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação de preferência na escala 150 contendo a locação da Central de Supervisão unidades remotas sensores equipamentos a serem gerenciados infraestrutura para instalação dos cabos e características do recinto onde for instalada a Central de Supervisão desenhos esquemáticos de interligação esquemas funcionais e de controle tabela de pontos e funções descrição técnica do Hardware e Software a serem instalados quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação 292 1 PRÁTICAS DE PROJETO conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado incluindo os embutidos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de todos os pavimentos preferencialmente em escala 150 indicando locação da Central de Supervisão unidades remotas sensores equipamentos a serem gerenciados caminhamento dos cabos de interligação e respectivas identificações desenhos esquemáticos de interligação diagramas de blocos esquemas funcionais e de controle tabela de pontos e de funções detalhamento da instalação de painéis equipamentos e da infraestrutura identificação das tubulações e circuitos que não permita dúvidas na fase de execução adotando critérios uniformes e seqüência lógica detalhes do sistema de aterramento legendas das convenções utilizadas lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias detalhe de todos os furos necessários nos elementos estruturais e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas para passagem e suporte da instalação relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos do sistema de Supervisão Comando e Controle de Edificações deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Estrangeiras CEN TC247 Comitê Europeu de Normalização ANSI American National Standards Institute IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 293 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO consumo características do vídeo características do teclado características da interface 222 Impressora local finalidade tipo tensão de entrada consumo velocidade largura quantidade de colunas controle de paginação características da interface 223 Unidade de Disco capacidade tempo de acesso médio tempo de latência 23 Unidade de Controle Remota local finalidade tipo tensão de entrada e saída consumo condições ambientais de operação características construtivas capacidade e características entradas analógicas entradas digitais saídas analógicas saídas digitais capacidade de comunicação em rede facilidades relógio tempo real unidade watchdog etc distância máxima entre controladores padrão do sinal de saída analógico comunicação local através de microcomputador pessoal comunicação via modem MTBF Medium time beteween fails MTTR Medium time to repairs 24 Cabos condutor material e formação SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto do Sistema de Supervisão Comando e Controle SSCC 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas 21 Central de Supervisão local finalidade tipo tensão de entrada e saída consumo condições ambientais de operação características construtivas capacidade e características entradas analógicas entradas digitais saídas analógicas saídas digitais facilidades relógio tempo real unidade watchdog etc capacidade da memória ambiente de trabalho Windows DOS OS2 UNIX características do computador necessário para instalação do Sistema de Supervisão descritivo do software de gerenciamento a ser instalado 22 Computador 221 Terminal de Vídeo local finalidade tipo tensão de entrada 294 1 PRÁTICAS DE PROJETO material isolante têmpera blindagem classe de tensão cores formação do cabo seção da parte condutora capa protetora 25 Terminais e Conectores material tipo aplicação bitola acessórios trilhos identificações 26 Caixas de Passagem material formato e dimensões tipo de instalação acabamento furação tamanho e localização dos furos 27 EletrodutosEletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento de peça 28 Baterias tipo características construtivas tensão nominal tensão de flutuação tensão de equalização capacidade 29 Carregador de Baterias características construtivas tensão nominal entradasaída tensão de flutuação tensão de equalização automatismo capacidade 295 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Sistema de Cabeamento Estruturado 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistema de Cabeamento Estruturado Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de Sistema de Cabeamento Estruturado de modo a possibilitar a transmissão de sinais de dados voz e imagem nos ambientes da edificação 22 Cabeamento Primário Conjunto dos cabos conexões intermediárias e principais terminações e cordões de conexão interligando os Hubs do Sistema de Cabeamento aos servidores 23 Conversor Ótico Dispositivo para acoplamento aos cabos de fibra ótica e conversão de sinais óticos em digitais 24 Par Trançado Cabo de cobre em par trançado com ou sem blindagem capaz de atender às exigências de altas taxas de transmissão digital de dados 25 Hub Centro de uma rede de cabeamento com topologia estrela ou linha seqüencial 26 Patch Panel Painel de Distribuição Régua de terminação e distribuição dos cabos desempenhando a função de painel de manobras 27 Cabel Cord Cabo de Conexão Cabo flexível de comprimento variável provido em ambas extremidades de plugs utilizado para interconexão de circuitos em painéis ou réguas de manobra 28 Caixas de Saída Caixa provida de tomadas RJ 45 utilizada para conexão de cabos para saída de dados 29 RJ 45 Conector de instalação universal e terminação por engate rápido utilizado para cabos de par trançado 210 Cabeamento Estruturado Instalação de cabos constituindo uma rede caracterizada pela capacidade de transmissão de dados em alto volume interligando dispositivos de comunicação em uma edificação ou conjunto de edificações 211 Categoria 5 Especificação de cabos de par trançado capaz de suportar redes locais de alta velocidade com sinalização de dados até 100 Mhz em largura de banda 212 Equipamento Usuário Equipamento terminal conectado à rede de Cabeamento Estruturado como o microcomputador 213 Servidor Computador central da rede de Cabeamento Estruturado destinado ao gerenciamento de dados e compartilhamento de recursos hardwares e softwares pelos terminais e outros computadores interligados 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto do Sistema de Cabeamento Estruturado SCE com os demais sistemas 32 Conceber o sistema de SCE de modo a obter uma rede de transmissão e processamento de informações que permita flexibilidade na definição de layouts dos equipamentos velocidade de processamento e confiabilidade da instalação 33 Definir no âmbito das instalações as áreas de implantação de servidores e equipamentos usuários microcomputadores 296 1 PRÁTICAS DE PROJETO 34 Definir o caminhamento principal dos cabos prevendo espaços e infraestruturas independentes verificando e evitando os riscos de interferências eletromagnéticas 35 Definir para os ambientes de trabalho onde serão implantados os equipamentos usuários a modulação das tomadas eou caixas de distribuição 36 Projetar o Sistema de Cabeamento Estruturado para ter vida útil de no mínimo 10 anos 37 No projeto do sistema de SCE deverá ser estabelecida a exigência de execução de testes com analisador de rede categoria 5 e de fornecimento do certificado correspondente pela empresa instaladora 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 A configuração do Sistema de Cabeamento Estruturado deverá contemplar uma estrutura principal ou seja um cabeamento primário interligando os servidores aos equipamentos usuários microcomputadores localizados nos ambientes de trabalho O cabeamento primário deverá ser especificado de conformidade com as modernas tecnologias e com as particularidades específicas da rede a ser instalada podendo se utilizar cabos de fibras óticas cabos de cobre e par traçado com ou sem blindagens 42 Em local próximo aos agrupamentos de equipamentos usuários deverá ser previsto espaço adequado para a instalação de conversor ótico nos casos onde sejam utilizados cabos de fibra ótica patch panel Hubs 43 O projeto deverá prever a conexão dos equipamentos usuários microcomputadores aos Hubs através de cabos com condutor interno de cobre em pares traçados com ou sem blindagem e capa de PVC antichama categoria 5 comprimento máximo de 100 m adequados às redes de alta velocidade 44 Para a instalação dos equipamentos usuários deverá ser determinada a localização e a modulação das caixas de saída de modo a atender ao layout de determinado ambiente de trabalho 45 Para cada caixa de saída devera ser previsto um mínimo de 2 dois conectores de saída para dados tipo RJ 45 em uma modulação de 2 caixas de saída para cada 10 m² aproximadamente 46 A infraestrutura para instalação dos cabos deverá ser totalmente independente e quando necessárias as curvas deverão ser de no mínimo 90º e raio de curvatura compatível com o diâmetro dos cabos 47 Evitar a utilização plena da seção dos dutos ou eletrodutos liberando sempre uma folga de 40 na ocupação da seção Os raios de curvaturas deverão respeitar as limitações de curvatura dos cabos 48 No espaço destinado à instalação dos Hubs os equipamentos deverão ser dispostos de modo a facilitar o manuseio dos cordões de conexão 49 Estabelecer codificação uniforme de cores nas terminações dos cabos 410 Prever espaços e meios de acesso adequados para a monitoração e realização de testes no cabeamento e nos equipamentos 411 A conexão dos cabos aos Hubs e demais equipamentos deverá obedecer à uma disposição organizada de modo a evitar o cruzamento entre estes elementos 412 Os cordões de conexão patch cables previstos para as interligações do painel de distribuição aos hubs deverão ter 15 m e serão especificados para a mesma categoria de desempenho de transmissão ou maior que a prevista nos cabeamentos e conectores 413 A rede de cabeamento estruturado deverá possibilitar a transmissão de dados voz e imagem bem como o atendimento das exigências de novas tecnologias mudanças de layout ou expansão definindose a implantação dos equipamentos usuários em função dos objetivos da instalação 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Cabeamento Estruturado a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização características técnicas e prédimensionamento dos componentes principais como cabeamento primário Hubs e painéis de distribuição A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos e econômicos Nesta etapa serão delineadas todas as funções do SCE necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada com indicação da modulação das caixas de saídas espaços destinados a painéis de distribuição Hubs e CPD relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto 297 1 PRÁTICAS DE PROJETO O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição e representação do Sistema de Cabeamento Estruturado aprovado no Estudo Preliminar localização precisa dos componentes dimensionamento e características técnicas dos equipamentos do sistema bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação de preferência na escala 150 contendo das caixas de saídas painéis de distribuição Hubs servidores e infraestrutura para passagem dos cabos desenhos esquemáticos de interligação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão e fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado incluindo os embutidos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de todos os pavimentos preferencialmente em escala 150 complementando as informações do projeto básico e caminhamento dos cabos de interligação e respectivas identificações desenhos esquemáticos de interligação diagramas de blocos detalhamento da instalação de painéis equipamentos e da infraestrutura identificação das tubulações e circuitos que não permita dúvidas na fase de execução adotando critérios uniformes e seqüência lógica detalhes do sistema de aterramento legendas das convenções utilizadas lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias detalhe de todos os furos necessários nos elementos estruturais e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas para passagem e suporte da instalação relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos do Sistema de Cabeamento Estruturado deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Estrangeiras CEN TC247 Comitê Europeu de Normalização Norma 568A Commercial Building Telecommunication Cabling Standard da EIATIA Eletronic Industry AssociationTelecomunication Industry Association Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 298 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO acessórios trilhos identificações 23 Caixas de Passagem de Saída material formato e dimensões tipo de instalação acabamento furação tamanho e localização dos furos 24 EletrodutosEletrocalhas material tipo e tratamento dimensões classe comprimento de peça 25 Tomadas categoria de transmissão blindagem passagem categoria tipo código 26 Painel de Distribuição posição de montagem configuração sistema para fixação dos cabos número de coluna quantidade de blocos por coluna 27 Hubs nº de entradas e saídas tipo de montagem modelo 28 Conversor Ótico montagem tipo modelo SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto do Sistema de Cabeamento Estruturado SCE 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas 21 Cabos condutor material e formação material isolante têmpera blindagem classe de tensão cores formação do cabo seção da parte condutora capa protetora categoria 22 Terminais e Conectores material tipo aplicação bitola categoria 299 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES GÁS COMBUSTÍVEL SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Gás Combustível 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações de Gás Combustível Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de geração reservação e distribuição de gás combustível nas edificações 22 Gás Liqüefeito de Petróleo GLP Gás Engarrafado Gás propano de alto poder calorífico ou mistura dos gases propano e butano fornecido aos usuários em embalagens adequadas 23 Gás de Rua Gás Encanado Gás obtido por craqueamento catalítico da nafta de petróleo ou gás proveniente de poços petrolíferos este denominado gás natural distribuído aos usuários através de rede de serviços públicos 24 Central de Gás Combustível GLP Conjunto de equipamentos e acessórios inclusive sistema de proteção e segurança exigido pelas Normas destinado à reservação e geração de gás liqüefeito de petróleo 25 Unidade Completa Unificada Conjunto completo de equipamentos acessórios instrumentos de segurança e controle tubulações e fiações projetado e fornecido pelo fabricante do equipamento principal em condições de utilização imediata e com a garantia de desempenho previamente estabelecido 26 Limite de Bateria Limite de fornecimento da Unidade Completa Unificada onde se prevê a interligação com a rede externa do conjunto 27 Unidade Vaporizadora Equipamento de vaporização ou gaseificação do GLP baseado em aquecimento a vapor água quente ou chama de gás 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto das instalações de gás combustível com os demais sistemas 32 Conhecer o layout dos equipamentos que utilizam gás combustível de modo a definir o caminhamento da rede adequado 33 Considerar que o materiais básicos recomendados para este tipo de instalação são o cobre para as tubulações de centrais de GLP de pequeno porte e o aço carbono para os demais casos 34 Considerar que no caso de gás de rua o escopo do projeto deverá incluir o abrigo e as tubulações a partir do ramal de entrada na edificação 35 As tubulações deverão situarse preferencialmente em locais ventilados naturalmente ou embutidos As tubulações de ferro galvanizadas embutidas ou enterradas deverão receber proteção antiferruginosa adequada 36 Considerar que nas instalações não industriais as tubulações internas devem ser embutidas até o ponto de consumo 37 Prever fácil acesso para a manutenção das instalações aparentes 38 Verificar a disponibilidade de vapor ou água quente e a conveniência da utilização no sistema de vaporização para a central de GLP 39 A pressão máxima na rede de distribuição de GLP deverá ser preferencialmente de 254 mmca prevendose uma reguladora de pressão única situada na saída dos cilindros de GLP a montante da rede de distribuição Se a rede de distribuição for extensa admitese a pressão máxima de 15 kgfcm² prevendose uma reguladora de pressão de 1º estágio 300 1 PRÁTICAS DE PROJETO na saída dos cilindros e outra de 2º estágio próxima aos pontos de consumo 310 Posicionar os cilindros de GLP central de GLP e aquecedores a gás a uma distância mínima de 20 m medida horizontalmente de ralos poços canaletas e quaisquer aberturas situadas em nível inferior ao dos recipientes 311 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação de espaços adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos adotar as normas de segurança das concessionárias locais ventilar naturalmente os compartimentos de equipamentos que consomem eou armazenam gás 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Determinar as dimensões da central de gás combustível de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes 42 Localizar a central de GLP em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecido pelo fabricante e pela NB98 43 Prever fácil acesso para os caminhões de descarga até a central de GLP 44 No caso de GLP verificar junto ao Contratante a necessidade de tanques de reserva 45 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto sobre forro ou sob pisos falsos 46 Determinar em função dos equipamentos as vazões e pressões a serem mantidas nos pontos de consumo a fim de efetuar o dimensionamento da rede de distribuição 47 Prever nas linhas de distribuição todos os equipamentos e acessórios necessários à operação e manutenção do sistema como medidores válvulas e outros dispositivos 48 Prever aterramento elétrico nos equipamentos da central de GLP como tanques evaporadores e outros 49 Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da central de GLP 410 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 5 ETAPAS DE PROJETO A apresentação gráfica do projeto de Instalações de Gás Combustível deverá preferencialmente estar incorporada a uma apresentação global dos projetos de instalações de utilidades Quando necessário e justificável ou quando solicitada pelo Contratante poderá ser feita apresentação em separado 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do sistema de Gás Combustível a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de gás e prédimensionamento dos componentes principais como central de GLP tanques de reserva prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com a indicação do ramal de entrada gás de rua tubulações gás de rua ou GLP e demais instalações externas GLP fluxograma esquemático da instalação GLP planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações pontos de alimentação de vapor quando existentes com os respectivos consumos localização dos componentes do sistema como pontos de consumo tanques de GLP vaporizadores GLP e demais equipamentos com os respectivos pesos e outros elementos representação isométrica esquemática da instalação relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Gás Combustível aprovado no 301 1 PRÁTICAS DE PROJETO estudo preliminar incluindo o recebimento de gás combustível gás de rua a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de gás bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala não inferior a 1500 indicando a localização precisa de todas as tubulações e instalações externas redes existentes da concessionária inclusive cavalete para medidores de consumo gás de rua e outros componentes do sistema com dimensões comprimentos elevação planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações quanto a dimensões diâmetros e elevação localização precisa dos pontos de consumo e outros elementos fluxograma preliminar do sistema GLP plantas e cortes da central de GLP com a indicação do layout dos equipamentos detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura para passagem e suporte da instalação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de gás combustível 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de gás combustível a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação conforme projeto básico com ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação da central de GLP inclusive base dos equipamentos com indicação de modelos e capacidades fluxograma do sistema GLP desenhos isométricos das linhas de gás combustível apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação com indicação de diâmetro nominal dimensões e elevações lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Gás Combustível deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NB 98 Armazenamento e Manuseio de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis NBR 5580 Tubos de Aço Carbono para Rosca Witworth Gás para Usos Comuns de Condução de Fluído NBR 5590 Tubos de Aço Carbono com Requisitos de Qualidade para Condução de Fluído NBR 6414 Rosca para Tubos onde a Vedação é Feita pela Rosca Designação Dimensões e Tolerância Padronização NBR 6925 Conexões de Ferro Fundido Maleável de Classes 150 e 300 com Rosca NPT para Tubulações NBR 6943 Conexões de Ferro Fundido Maleável com Rosca NBR 6414 para Tubulações NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 11720 Conexões para Unir Tubos de Cobre por Soldagem em Brasagem Capilar NBR 12912 Rosca NPT para Tubos Dimensões NBR 13103 Adequação de Ambientes Residenciais para Instalação de Aparelhos que Utilizam Gás Combustível NBR 13206 Tubos de Cobre Leve Médio e Pesado para Condução de Água e outros Fluídos NBR 13419 Mangueiras de Borracha para Condução de Gases GLP GN e GNF Especificação NBR 13523 Central Predial de Gás Liqüefeito de Petróleo Normas da Concessionária Local de Gás Combustível Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT NR20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 302 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações de Gás Combustível 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo de fluído material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível diâmetro nominal ou externo espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade proteções necessárias 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo de fluído material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade 24 Flanges local finalidade tipo de fluído material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal tipo de fabricação acabamento da face de junção 25 Válvulas local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível tipo diâmetro nominal tipo de castelo tipo de movimentação de haste tipo de extremidade tipo de assento tipo de engaxetamento material do corpo castelo assento haste e anéis do disco 26 Pintura local finalidade tipo cor composição química e porcentagem do pigmento e do veículo rendimento tempo de secagem 303 1 PRÁTICAS DE PROJETO espessura mínima da película seca 27 Central de Gás Combustível GLP 271 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção manual de montagem desenhos dimensionais certificados memórias de cálculo outros definir os limites de fornecimentos definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem tolerâncias acabamentos tipos de solda tipos de rosca tratamentos térmicos processos especiais outros definir a inspeção a que será submetido o equipamento normas utilizadas tipo de testes local da inspeção outros definir condições de entrega do equipamento definir o lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 272 Central de Pequena Capacidade local finalidade tipo quantidade de cilindros quantidade de reguladores 273 Central de Média Capacidade local finalidade tipo quantidade de tanques de abastecimento capacidade dos tanques de abastecimento 274 Central de Grande Capacidade local finalidade tipo quantidade de vaporizadores quantidade de tanques de abastecimento capacidade dos tanques de abastecimento 28 Proteção contra Corrosão local finalidade tipo características 304 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES AR COMPRIMIDO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Ar Comprimido 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações de Ar Comprimido Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de geração reservação e distribuição de ar comprimido nas edificações 22 Central de Ar Comprimido Conjunto composto de compressor reservatório trocadores de calor intermediário e posterior filtros de ar painel elétrico de comando e outros acessórios inclusive sistema de operação e segurança exigido pelas normas destinado à geração e reservação de ar comprimido ou um conjunto de cilindros regulador de pressão e acessórios destinado somente a reservação 23 Unidade Completa Unificada Conjunto completo de equipamentos acessórios instrumentos de segurança e controle tubulações e fiações projetado e fornecido pelo fabricante do equipamento principal em condições de utilização imediata e com a garantia de desempenho previamente estabelecida 24 Limite de Bateria Limite de fornecimento da Unidade Completa Unificada onde se prevê a interligação com a rede externa do conjunto 25 Trocador de Calor Intermediário e Posterior Equipamento destinado ao resfriamento de ar comprimido acoplado a compressores O resfriamento se realiza pela troca de calor entre o ar comprimido e a água em circulação 26 Torre de Resfriamento Equipamento destinado à recuperação da água de resfriamento pela troca de calor com o ar exterior 27 Ar Exterior Atmosfera externa à edificação 28 Purgador Equipamento destinado a separar os condensados do ar comprimido 29 Secador de Ar Comprimido Equipamento utilizado para a secagem do ar comprimido por refrigeração constituindo um sistema de circuito fechado onde se comprime o fluído refrigerador e por trocas térmicas se extrai automaticamente a água do ar 210 Descarga Livre Efetiva Quantidade de ar livre descarregada por um compressor corrigida para as condições de pressão temperatura e umidade reinantes no ponto de admissão sob condições atmosféricas locais 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto das instalações de ar comprimido com os demais sistemas 32 Conhecer o layout dos equipamentos que utilizam ar comprimido de modo a definir o caminhamento da rede adequado 33 Conhecer as condições de pureza do ar comprimido que devam ser mantidas no sistema Se utilizado para fins medicinais deverá estar isento de óleo e outras impurezas bem como de agentes patogênicos 34 Considerar que os materiais básicos recomendados para este tipo de instalação são os seguintes cobre para tubulações de ar comprimido para fins medicinais e aço carbono para as demais 35 Evitar tubulações enterradas de ar comprimido adotando tubulações aéreas ou embutidas em canaletas 36 Considerar que nas instalações hospitalares as tubulações internas devem ser embutidas até o ponto de consumo 305 1 PRÁTICAS DE PROJETO 37 Prever fácil acesso para a manutenção das instalações aparentes 38 Verificar a disponibilidade de instalação de água de refrigeração e a conveniência da utilização no sistema de ar comprimido 39 Considerar que nas instalações hospitalares não se deve interligar o compressor de anel líquido e a bomba de vácuo de anel líquido no mesmo circuito de refrigeração a fim de evitar contaminação 310 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 311 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e a necessidade de interligação a eventual gerador de emergência no caso de falha de suprimento de energia elétrica 312 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação de espaços minimizar os ruídos dos ambientes adequar o sistema ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Central de Ar Comprimido 411 Determinar as dimensões da Central de Ar Comprimido de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes 412 Localizar os pontos de alimentação de força requeridos pelos equipamentos e dimensionálos pelo maior consumo operacional 413 Localizar os pontos de alimentação de água do sistema de resfriamento e dimensionálos pelo maior consumo operacional 414 Localizar as redes de drenagem na Central de Ar Comprimido 415 Prever fácil acesso para veículo ou carrinho utilizados nos serviços de manutenção dos equipamentos do sistema 416 Verificar junto ao Contratante a necessidade de equipamentos de reserva de ar comprimido 42 Redes de Tubulações de Ar Comprimido 421 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto sobre forro ou sob pisos falsos 422 Determinar em função dos equipamentos as vazões e pressões a serem mantidas nos pontos de consumo a fim de efetuar o dimensionamento da rede de distribuição 423 Prever nas linhas de distribuição todos os equipamentos e acessórios necessários à operação e manutenção do sistema como separador purgadores filtros válvulas e outros dispositivos 424 Em trechos extensos de tubulações horizontais prever declividade adequada para utilização de ponto de dreno 425 Para o dimensionamento das tubulações de distribuição recomendase obedecer ao seguinte roteiro determinar a descarga livre efetiva trecho por trecho estabelecer o valor da velocidade entre 8 e 10 ms para ramais secundários e entre 6 e 8 ms para ramais principais adotar um diâmetro para cada trecho e calcular através de formulação adequada as perdas de cargas e velocidades verificar se as pressões satisfazem às pressões requeridas nos pontos de consumo e a necessidade de prever uma reguladora de pressão após a central de ar comprimido 426 Para o sistema de ar comprimido medicinal o projeto deverá contemplar normas de segurança tais como central reguladora de pressão com sistema de alarme para pressão baixa e alta sistema de purga e outros controles que se fizerem necessários conforme exigências dos equipamentos hospitalares 427 A central geradora de ar comprimido medicinal deverá fornecer ar com características técnicas adequadas aos requisitos de utilização 428 Deverão ser previstos acessórios como filtros lubrificadores reguladores e outros dispositivos em função dos requisitos técnicas dos diferentes equipamentos alimentados por ar comprimido 429 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 43 Torre de Resfriamento 431 Localizar a Torre de Resfriamento em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecido pelo fabricante de modo a permitir a livre descarga para a atmosfera bem como a alimentação de água de reposição da caixa dágua situada em nível superior ao do tanque de recolhimento 432 Localizar o ponto de descarga da Torre de Resfriamento de forma que as névoas de condensação não comprometa as condições dos locais próximos da edificação 306 1 PRÁTICAS DE PROJETO 433 Localizar o ponto de alimentação de força junto à Torre de Resfriamento e dimensionálo pelo maior consumo operacional 434 Localizar o ponto de alimentação de água de reposição junto à Torre de Resfriamento e dimensionálo pelo maior consumo operacional 435 Localizar o ponto de drenagem junto à Torre de Resfriamento 44 Condições Complementares 441 Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da central de ar comprimido 442 Prever aterramento elétrico nos equipamentos da central de ar comprimido e torre de resfriamento 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Ar Comprimido a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de ar comprimido e prédimensionamento dos componentes principais como central de ar comprimido torre de resfriamento prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com a indicação da central de ar comprimido tubulações e demais instalações externas fluxograma esquemático da instalação planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações localização dos componentes do sistema como pontos de consumo válvulas separadores e demais equipamentos com os respectivos pesos e outros elementos representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Ar Comprimido aprovado no estudo preliminar incluindo a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de ar comprimido bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala não inferior a 1500 indicando a localização precisa de todas as tubulações e instalações externas com dimensões comprimentos elevação e outros elementos planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações quanto a dimensões diâmetros e elevação localização precisa dos pontos de consumo filtros válvulas separadores e outros elementos fluxograma preliminar do sistema plantas e cortes da central de ar comprimido com a indicação do layout dos equipamentos detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura para passagem e suporte da instalação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de ar comprimido 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do Sistema de Ar Comprimido a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação conforme projeto básico com ampliações corte e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação da central de ar comprimido inclusive base dos equipamentos com indicação de modelos e capacidades 307 1 PRÁTICAS DE PROJETO fluxograma do sistema desenhos isométricos das linhas de ar comprimido apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação com indicação de diâmetro nominal dimensões e elevações lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Ar Comprimido deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NB 222 Segurança de Instalações de ar comprimido NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Ministério da Saúde Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT NR 13 Vasos sob Pressão Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 308 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos referentes ao projeto de Instalações de Ar Comprimido 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo de fluído material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível diâmetro nominal ou externo espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade proteções necessárias 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo de fluído material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade 24 Flanges local finalidade tipo de fluído material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal tipo de fabricação acabamento da face de junção 25 Válvulas local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível tipo diâmetro nominal tipo de castelo tipo de movimentação de haste tipo de extremidade tipo de assento tipo de engaxetamento material do corpo castelo assento haste e anéis do disco 26 Pintura local finalidade tipo cor composição química e porcentagem do pigmento e do veículo rendimento tempo de secagem espessura mínima da película seca 309 1 PRÁTICAS DE PROJETO 27 Central de Ar Comprimido 271 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção manual de montagem desenhos dimensionais certificados memórias de cálculo outros definir os limites de fornecimentos definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem tolerâncias acabamentos tipos de solda tipos de rosca tratamentos térmicos processos especiais outros definir a inspeção a que será submetido o equipamento normas utilizadas tipo de testes local da inspeção outros definir condições de entrega do equipamento definir o lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 272 Compressor local finalidade número de estágios vazão nominal pressão normal de trabalho resfriamento tipo ou modelo altitude temperatura de admissão umidade relativa pressão de admissão pressão da água de resfriamento motor elétrico voltagem fase ciclagem potência número de polos tipo de rotor classificação de área tipo de carcaça tipo de mancal lubrificação classe de isolamento intercooler e aftercooler material do tubo material do espelho material do casco 273 Tanque de expansão local finalidade volume vazão nominal pressão normal de trabalho tipo eou modelo dimensões acessórios 274 Torre de resfriamento local finalidade vazão temperaturas de entrada e saída da água tipo eou modelo acessórios 275 Bombas Hidráulicas local finalidade características do fluído e finalidade tipo de bomba vazão altura manométrica materiais 28 Proteção contra Corrosão local finalidade tipo características 310 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES VÁCUO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Vácuo 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações de Vácuo Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de geração reservação e distribuição de vácuo nas edificações 22 Central de Vácuo Conjunto composto de bomba de vácuo reservatório silenciador painel elétrico de comando e outros acessórios inclusive sistema de proteção e segurança exigido pelas Normas destinado à geração de vácuo 23 Unidade Completa Unificada Conjunto completo de equipamentos acessórios instrumentos de segurança e controle tubulações e fiações projetado e fornecido pelo fabricante do equipamento principal em condições de utilização imediata e com a garantia de desempenho previamente estabelecido 24 Limite de Bateria Limite de fornecimento da Unidade Completa Unificada onde se prevê a interligação com a rede externa do conjunto 25 Torre de Resfriamento Equipamento destinado à recuperação da água de resfriamento pela troca de calor com o ar exterior 26 Ar Exterior Atmosfera externa à edificação 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto das instalações de vácuo com os demais sistemas 32 Conhecer o layout dos equipamentos que utilizam vácuo de modo a definir o caminhamento da rede adequado 33 Considerar que os materiais básicos recomendados para este tipo de instalação são o cobre para vácuo medicinal e o aço carbono para os demais casos 34 Evitar tubulações enterradas de vácuo adotando tubulações aéreas ou embutidas em canaletas 35 Considerar que nas instalações em hospitais as tubulações internas devem ser embutidas até os pontos de consumo 36 Prever fácil acesso para a manutenção das instalações aparentes 37 Verificar a disponibilidade de instalação de água de refrigeração e a conveniência da utilização no sistema de vácuo 38 Considerar que em instalações hospitalares não se deve interligar o compressor de anel líquido e a bomba de vácuo de anel líquido no mesmo circuito de refrigeração a fim de evitar contaminação 39 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 310 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e a necessidade de interligação a eventual gerador de emergência no caso de falha de suprimento de energia elétrica 311 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema do modo a minimizar a ocupação de espaços minimizar os ruídos nos ambientes adequar o sistema ao desempenho dos equipamentos 311 1 PRÁTICAS DE PROJETO 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Central de Vácuo 411 Determinar as dimensões da Central de Vácuo de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes 412 Localizar os pontos de alimentação de força requeridos pelos equipamentos e dimensionálos pelo maior consumo operacional 413 Localizar os pontos de alimentação de água do sistema e dimensionálo pelo maior consumo operacional 414 Localizar os pontos de drenagem na Central de Vácuo 415 Prever fácil acesso para veículo ou carrinho utilizado nos serviços de manutenção de equipamentos do sistema 416 Verificar junto ao Contratante a necessidade de equipamentos de reserva de vácuo 42 Redes de Tubulações de Vácuo 421 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto sobre o forro ou sob pisos falsos 422 Determinar em função dos equipamentos as vazões e vácuos a serem mantidos nos pontos de consumo a fim de efetuar o dimensionamento da rede de distribuição 423 Prever nas linhas de distribuição todos os equipamentos e acessórios necessários à operação e manutenção do sistema como instrumentos válvulas e outros dispositivos 43 Torre de Resfriamento 431 Localizar a Torre de Resfriamento em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecido pelo fabricante de modo a permitir a livre descarga para a atmosfera bem como a alimentação de água de reposição da caixa dágua situada em nível superior ao tanque de recolhimento 432 A formação de névoas pela condensação de gotículas de água do ar de descarga da torre de resfriamento não deverá comprometer as condições dos locais próximos da edificação 433 Localizar o ponto de alimentação de força junto à torre de resfriamento e dimensionálo pelo maior consumo operacional 434 Localizar o ponto de alimentação de água de reposição junto à torre de resfriamento e dimensionálo pelo maior consumo operacional 435 Localizar o ponto de drenagem junto à Torre de Resfriamento 44 Condições Complementares 441 Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da central de vácuo 442 Prever aterramento elétrico nos equipamentos da central de vácuo e torre de resfriamento 443 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Vácuo a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de vácuo e prédimensionamento dos componentes principais como central de vácuo torre de resfriamento prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com a indicação da central de vácuo tubulações e demais instalações externas fluxograma esquemático da instalação planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações localização dos componentes do sistema como pontos de consumo válvulas e demais equipamentos com os respectivos pesos e outros elementos representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Vácuo aprovado no Estudo Preliminar incluindo a localização precisa dos componentes 312 1 PRÁTICAS DE PROJETO características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de vácuo bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala não inferior a 1500 indicando a localização precisa de todas as tubulações e demais instalações externas com dimensões comprimentos diâmetros elevação e outros elementos planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações quanto a dimensões diâmetros e elevação localização precisa dos pontos de consumo válvulas e outros elementos fluxograma preliminar do sistema plantas e cortes da central de vácuo com a indicação do layout dos equipamentos detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura para passagem e suporte da instalação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de vácuo 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do Sistema de Vácuo a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação da Central de Vácuo inclusive base dos equipamentos com indicação de modelos e capacidades fluxograma do sistema desenhos isométricos das linhas de vácuo apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação com indicação de diâmetro nominal dimensões e elevações lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Ar Comprimido deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Ministério da Saúde Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 313 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos referentes ao projeto de Instalações de Vácuo 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível diâmetro nominal ou externo espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade proteções necessárias 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade 24 Flanges local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal tipo de fabricação acabamento da face de junção 25 Válvulas local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível tipo diâmetro nominal tipo de castelo tipo de movimentação de haste tipo de extremidade tipo de assento tipo de engaxetamento material do corpo castelo assento haste e anéis do disco 26 Pintura local finalidade tipo cor composição química e porcentagem do pigmento e do veículo rendimento tempo de secagem espessura mínima da película seca 314 1 PRÁTICAS DE PROJETO 27 Central de Vácuo 271 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção manual de montagem desenhos dimensionais certificados memórias de cálculo outros definir os limites de fornecimento definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem tolerâncias acabamentos tipos de solda tipos de rosca tratamentos térmicos processos especiais outros definir a inspeção a que será submetido o equipamento normas utilizadas tipo de testes local da inspeção outros definir condições de entrega do equipamento definir o lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 272 Bomba de Vácuo local finalidade tipo ou modelo vazão ao vácuo operacional vácuo operacional resfriamento material motor elétrico voltagem fase ciclagem potência número de pólos tipo de rotor classificação de área tipo de carcaça tipo de mancal lubrificação classe de isolamento 273 Torre de Resfriamento local finalidade tipo ou modelo capacidade vazão características construtivas temperatura de entrada temperatura de saída temperatura de bulbo úmido nível de ruído características do motor dimensões acessórios 274 Bomba de Resfriamento local finalidade tipo ou modelo altura manométrica rotação montagem características do motor características construtivas acessórios dimensões NPSH diâmetro de sucçãorecalque 28 Proteção contra Corrosão local finalidade tipo características 315 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES OXIGÊNIO onde se prevê a interligação com a rede externa do conjunto 26 Unidade Vaporizadora Equipamento de vaporização do oxigênio líquido com aquecimento a vapor ou ar atmosférico 27 Válvula Dispositivo que permite automática ou manualmente abrir ou fechar o fluxo de oxigênio indispensável quando se opera com baixas temperaturas para impedir que passe oxigênio a temperatura menor que 20ºC para a rede de distribuição 28 Válvula Reguladora de Pressão Dispositivo destinado a reduzir a pressão dinâmica existente na central ou na rede de distribuição mantendoa constante a jusante independentemente da pressão a montante 29 Válvula de Segurança Dispositivo provido de pressostato que permite a descarga automática para o exterior caso a pressão no sistema central atinja um nível acima do limite de segurança pré estabelecido 210 Rede de Distribuição Conjunto de tubulações destinado à distribuição de oxigênio aos postos de utilização adequados onde serão acoplados aparelhos ou dispositivos de administração de oxigênio a pacientes 211 Posto de Utilização Ponto terminal da Rede de Distribuição provido de rosca específica para cada tipo de gás oxigênio óxido nitroso ou ar comprimido e que permite a conexão direta de equipamentos sem possibilidade de falha 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto das instalações de oxigênio com os demais sistemas 32 Conhecer o layout dos equipamentos que utilizam oxigênio de modo a definir o caminhamento da rede adequado 33 Considerar que os materiais recomendados para este tipo de instalação são o cobre para oxigênio medicinal e o aço carbono para oxigênio industrial SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Oxigênio 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações de Oxigênio Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de geração reservação e distribuição de oxigênio nas edificações 22 Oxigênio Medicinal Oxigênio utilizado para fins medicinais fornecido aos usuários em embalagens adequadas 23 Central de Oxigênio Conjunto completo de equipamentos e acessórios inclusive sistema de proteção e segurança exigido pelas normas destinado à reservação e manuseio de oxigênio Compõese de cilindros válvulas redutoras de pressão tubulações e demais acessórios no caso de oxigênio gasoso e de tanques vaporizadores tubulações e outros no caso de oxigênio líquido 24 Unidade Completa Unificada Conjunto completo de equipamentos acessórios instrumentos de segurança e controle tubulações e fiações projetado e fornecido pelo fabricante do equipamento principal em condições de utilização imediata e com a garantia de desempenho previamente estabelecido 25 Limite de Bateria Limite de fornecimento da Unidade Completa Unificada 316 1 PRÁTICAS DE PROJETO 34 Evitar tubulações enterradas de oxigênio ou na impossibilidade prever proteção catódica e juntas isolantes na ligação com a rede aérea 35 Considerar que nas instalações de oxigênio medicinal as tubulações internas devem ser embutidas até os pontos de consumo 36 Prever fácil acesso para a manutenção das instalações aparentes 37 Verificar a disponibilidade de vapor e a conveniência de sua utilização no sistema de vaporização para a central de oxigênio 38 Prever o caminhamento da rede de tubulação de oxigênio afastado da rede das demais instalações principalmente das tubulações de gás combustível vapor e cabos elétricos 39 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 310 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e a necessidade de interligação a eventual gerador de emergência no caso de falha de suprimento de energia elétrica No caso de oxigênio medicinal prever ligação dos painéis de alarme e gerador de emergência 311 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação de espaços adequar o sistema ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Determinar as dimensões da Central de Oxigênio de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes 42 Localizar a Central de Oxigênio em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecido pela NBR 12188 43 Prever fácil acesso para os veículos de descarga até a Central de Oxigênio 44 Verificar junto ao Contratante a necessidade de tanques de reserva de oxigênio 45 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto sobre forro ou sob pisos falsos 46 Determinar em função dos equipamentos as vazões e pressões a serem mantidas nos pontos de consumo a fim de efetuar o dimensionamento da Rede de Distribuição 47 Localizar a Válvula de Segurança em área adequada de modo a permitir a livre descarga de oxigênio sem comprometer as condições dos locais próximos da edificação 48 Prever aterramento elétrico nos equipamentos da Central Líquida de Oxigênio 49 Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da Central de Oxigênio 410 Especificar válvulas que dispensem a utilização de graxas e lubrificantes 411 Não utilizar componentes que contenham partes internas móveis ou sistemas nos quais haja risco de lançamento de partículas de material contra a superfície do tubo em rede de distribuição com velocidade de escoamento elevado 412 Dimensionar a Central com capacidade no mínimo igual ao consumo normal de dois dias de acordo com o fator de utilização previsto a não ser que no contrato de instalação exista garantia de fornecimento continuo de gás armazenado sem possibilidade de falha 413 Especificar os materiais e dimensionar as tubulações válvulas reguladoras de pressão manômetros e outros dispositivos da Central inclusive os suportes das tubulações suspensas de forma a resistir à pressão máxima de utilização não comprometer o seu alinhamento e impedir deformações excessivas de conformidade com as normas e recomendações do fornecedor de gás 414 Para a locação da Central de Oxigênio atender às normas de segurança estabelecidas pela norma NBR 12188 415 Dimensionar as tubulações de distribuição adotando um diâmetro para cada trecho e calculando através de formulação adequada as perdas de carga e velocidades de escoamento Verificar em seguida se as velocidades atendem aos valores limites recomendados e se as pressões satisfazem aos valores requeridos nos pontos de consumo 416 Prever para as tubulações de cobre isolamentos adequados entre a tubulação e os suportes de aço a fim de evitar corrosão galvânica 417 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o Autor do Projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 317 1 PRÁTICAS DE PROJETO 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Oxigênio a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de oxigênio e prédimensionamento dos componentes principais como central de oxigênio prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com a indicação da central de oxigênio tubulação e demais instalações externas fluxograma esquemático da instalação planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações pontos de alimentação de vapor quando existentes com os respectivos consumos localização dos componentes do sistema como pontos de consumo tanques de oxigênio vaporizadores e demais equipamentos com os respectivos pesos e outros elementos representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Oxigênio aprovado no estudo preliminar incluindo a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de oxigênio bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação ao nível da rua em escala não inferior a 1500 indicando a localização precisa de todas as tubulações e instalações externas com dimensões comprimentos elevação e outros planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo a indicação das tubulações quanto a dimensões diâmetros e elevação localização precisa dos pontos de consumo válvulas e outros elementos fluxograma preliminar do sistema plantas e cortes da central oxigênio com a indicação do layout dos equipamentos detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura para passagem e suporte da instalação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de oxigênio 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema oxigênio a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com ampliações corte e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação da central de oxigênio inclusive base dos equipamentos com indicação de modelos e capacidades fluxograma do sistema desenhos isométricos das linhas de oxigênio apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação com indicação de diâmetro nominal dimensões e elevações lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de instalações de oxigênio deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais 318 1 PRÁTICAS DE PROJETO Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 12188 Sistemas Centralizados de Agentes Oxidantes de Uso Medicinal Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT NR 13 Vasos de Pressão Ministério da Saúde Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 319 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade 24 Flanges local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal tipo de fabricação acabamento da face de junção 25 Válvulas local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível tipo diâmetro nominal tipo de castelo tipo de movimentação de haste tipo de extremidade tipo de assento tipo de engaxetamento material do corpo do castelo do assento da haste e dos anéis do disco 26 Pintura local finalidade tipo cor composição química e porcentagem do pigmento e do veículo rendimento SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações de Oxigênio 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível diâmetro nominal ou externo espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade proteções necessárias 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo de fluido 320 1 PRÁTICAS DE PROJETO tempo de secagem espessura mínima da película seca 27 Central de Oxigênio 271 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção manual de montagem desenhos dimensionais certificados memórias de cálculo outros definir os limites de fornecimento definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem tolerâncias acabamentos tipos de solda tipos de rosca tratamentos térmicos processos especiais outros definir a inspeção a que será submetido o equipamento normas utilizadas tipo de testes local da inspeção outros definir condições de entrega do equipamento definir o lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 272 Central Gasosa cilindros quantidade capacidade reguladores quantidade redução x vazão 273 Central Líquida capacidade do tanque quantidade de evaporadores 28 Proteção contra Corrosão local finalidade tipo características 321 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES VAPOR 26 Condensado Água aquecida e sempre presente nas tubulações de vapor 27 Livro de Ocorrência Livro mantido na casa da caldeira destinado ao registro de todas as ocorrências que lhe forem pertinentes 28 Purgador Dispositivo destinado a remover condensados que se formam na rede de distribuição sem que ocorra perda de vapor 29 Isolante Térmico Material constituído à base de silicato de cálcio hidratado e fibras longas de amianto ou carbonato de magnésio utilizado para evitar a dissipação de calor através das tubulações conexões válvulas e equipamentos 210 Suportes para Tubulações Elementos destinados a manter alinhadas apoiadas ou fixadas as tubulações de distribuição de vapor impedindo Suportes Fixos ou permitindo Suportes Guias o movimento longitudinal decorrente da dilatação térmica 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto das Instalações de Vapor com os demais sistemas 32 Conhecer o layout dos equipamentos que utilizam vapor de modo a definir o caminhamento da rede adequado 33 Conhecer as características da água de alimentação do sistema através de análise química 34 Estabelecer as condições de utilização da água na caldeira para efetuar a correta definição do tratamento a que deve ser submetida 35 Considerar que o escopo do projeto deverá incluir a fonte de energia para o sistema de aquecimento ou combustão incluindo sistema de estocagem e distribuição de combustível ou equipamentos elétricos 36 Considerar que o material básico recomendado para as tubulações de vapor é o aço carbono 37 Considerar que as tubulações de vapor não devem ser enterradas podendo ser aéreas ou embutidas em canaletas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Vapor 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações de Vapor Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de aquecimento reservação e distribuição de vapor nas edificações 22 Casa de Caldeira Central de Vapor Conjunto composto de caldeira sistema de aquecimento ou combustão soprador chaminé painel elétrico de comando e outros acessórios inclusive sistema de proteção e segurança exigido pelas Normas destinado à geração de vapor 23 Unidade Completa Unificada Conjunto completo de equipamentos acessórios instrumentos de segurança e controle tubulações e fiações projetado e fornecido pelo fabricante do equipamento principal em condições de utilização imediata e com a garantia de desempenho previamente estabelecido 24 Limite de Bateria Limite de fornecimento da Unidade Completa Unificada onde se prevê a interligação com a rede externa do conjunto 25 Lira Curvatura introduzida em tubulações de vapor ou condensado para a absorção dos movimentos de dilatação 322 1 PRÁTICAS DE PROJETO 38 Prever fácil acesso para a manutenção das instalações aparentes 39 Para evitar desperdícios e diminuir o consumo de energia sempre que possível prever uma rede coletora de condensados de purgadores e equipamentos provida de um tanque de acumulação para realimentação da caldeira 310 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 311 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e a necessidade de interligação a eventual gerador de emergência no caso de falha de suprimento de energia elétrica 312 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de tipo de energia compatível com a região considerando a confiabilidade de fornecimento utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema do modo a minimizar a ocupação de espaços minimizar os ruídos nos ambientes adequar o sistema ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Casa de Caldeira 411 Determinar as dimensões da Casa de Caldeira de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes 412 Localizar a Casa de Caldeira em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecido pelo fabricante e pela portaria DNSHT20 413 Localizar os pontos de alimentação de força requeridos pelos equipamentos e dimensionálos pelo maior consumo operacional 414 Localizar os pontos de alimentação de água do sistema e dimensionálo pelo maior consumo operacional 415 Localizar os pontos de drenagem na Casa de Caldeira 416 Prever aterramento elétrico nos equipamentos da Casa de Caldeira 417 Prescrever a necessidade de manter na Casa de Caldeira um livro de ocorrências destinado ao registro de fatos pertinentes à operação e manutenção do sistema inclusive das inspeções periódicas obrigatórias exigidas pelas normas 418 As caldeiras deverão ser dimensionadas para uma vazão de pico determinada a partir do levantamento de todos os pontos de consumo considerada a possibilidade de operação simultânea 42 Redes de Tubulações de Vapor e Condensado 421 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto sobre o forro ou sob pisos falsos 422 Determinar em função dos equipamentos as vazões e pressões a serem mantidas nos pontos de consumo a fim de efetuar o dimensionamento da rede de distribuição 423 Prever nas linhas de distribuição todos os equipamentos e acessórios necessários à operação e manutenção do sistema como purgadores filtros separadores válvulas e outros dispositivos 424 Prever nas tubulações de vapor sempre que possível a utilização de liras e excepcionalmente no caso de exiguidade de espaços de juntas de expansão a fim de absorver os movimentos de dilatação térmica 425 Posicionar os suportes guias entre dois suportes fixos e se necessária a lira ou junta de expansão na região central Os espaçamentos entre os suportes deverão ser estabelecidos de modo a evitar deformações 426 Prever pontos de dreno de condensados ao longo das tubulações de vapor 427 Em trechos extensos de tubulações horizontais prever declividade adequada para a utilização de ponto de dreno 428 As tubulações de vapor devem ser termicamente isoladas por material incombustível ou inextinguível nas espessuras determinadas de modo a minimizar as perdas de calor 429 Dimensionar as tubulações de distribuição adotando um diâmetro para cada trecho e calculando através de formulação adequada as perdas de carga e velocidades de escoamento Verificar em seguida se as velocidades atendem aos valores limites recomendados e se as pressões satisfazem aos valores requeridos nos pontos de consumo 4210 Sempre que possível limitar as velocidades do vapor na rede de distribuição aos seguintes valores 10 a 15 ms nos ramais secundários 15 a 30 ms nos ramais principais 4211 Os ramais de alimentação dos pontos de consumo devem ser derivados da rede principal sempre que possível através de conexões tê com saída para cima evitando os condensados no ramal 323 1 PRÁTICAS DE PROJETO 43 Condições Complementares 431 Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da casa de caldeira 432 Prever a instalação de sistema de tratamento de água escolhido em função das características da água de alimentação do sistema e das condições estabelecidas para sua utilização na caldeira 433 Localizar a válvula de segurança em área adequada de modo a permitir a livre descarga de vapor sem comprometer as condições dos locais próximos da edificação 434 Definir a forma de controle dos movimentos de dilatação e o sistema de travamento das tubulações através de memorial descritivo cálculos de flexibilidade das juntas e liras e diagrama de carga 435 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Vapor a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo demanda de vapor e prédimensionamento dos componentes principais como casa de caldeira prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala adequada com a indicação do ramal da água de alimentação casa de caldeira canalização e demais instalações externas fluxograma esquemático da instalação planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento das tubulações localização dos componentes do sistema como pontos de consumo filtros separadores e demais equipamentos com os respectivos pesos e outros elementos representação isométrica esquemática da instalação relatório justificativo Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Vapor aprovado no Estudo Preliminar incluindo a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de ar vapor bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação da edificação ao nível da rua em escala não inferior a 1500 indicando a localização precisa de todas as tubulações e demais instalações externas com dimensões comprimentos diâmetros elevação e outros elementos planta de cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações quanto a dimensões diâmetros e elevação localização precisa dos pontos de consumo filtros válvulas separadores e outros elementos fluxograma preliminar do sistema plantas e cortes da casa de caldeira com a indicação do layout dos equipamentos detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura para passagem e suporte da instalação quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de vapor 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de vapor a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação plantas de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com ampliações cortes e detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação da casa de caldeira inclusive base dos equipamentos com indicação de modelos e 324 1 PRÁTICAS DE PROJETO capacidades fluxograma do sistema desenhos isométricos das linhas de vapor apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação com indicação de diâmetro nominal dimensões e elevações lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Vapor deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Regulamentos do Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho DNSHT 20 Portaria nº 20 de 060670 Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT NR 13 Vasos sob Pressão Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 325 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade 24 Flanges local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão diâmetro nominal tipo de fabricação acabamento da face de junção 25 Válvulas local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível tipo diâmetro nominal tipo de castelo tipo de movimentação de haste tipo de extremidade tipo de assento tipo de engaxetamento material do corpo do castelo do assento da haste e dos anéis do disco 26 Pintura local finalidade tipo cor composição química e porcentagem do pigmento e do veículo rendimento tempo de secagem SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações de Vapor 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo de fluido material construtivo temperatura e pressão limites classe de pressão corrosão admissível diâmetro nominal ou externo espessura da parede tipo de fabricação e acabamento tipo de extremidade proteções necessárias 22 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento características das fixações 23 Conexões local finalidade tipo de fluido material construtivo 326 1 PRÁTICAS DE PROJETO espessura mínima da película seca 27 Isolamentos Térmicos de Tubulação local finalidade material básico propriedade física do material limite de aplicação densidade aparente condutibilidade comprimento diâmetro nominal espessura 28 Casa da Caldeira 281 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção manual de montagem desenhos dimensionais certificados memórias de cálculo outros definir os limites de fornecimento definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem tolerâncias acabamentos tipo de solda tipos de rosca tratamentos térmicos processos especiais outros definir a inspeção a que será submetido o equipamento normas utilizadas tipo de testes local da inspeção outros definir condições de entrega do equipamento definir o lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 282 Caldeira local finalidade tipo ou modelo capacidade de produção de vapor temperatura da água de entrada tipo de vapor tipo de combustível tiragem pressão de trabalho 29 Proteção Contra Corrosão local finalidade tipo características 327 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES AR CONDICIONADO CENTRAL água gelada ou solução águaglicol que troca calor com o ar depois de trocar calor com o gás refrigerante 27 Condicionador de Ar Equipamento que promove a troca de calor entre o ar e o agente refrigerante gás refrigerante no processo por expansão direta e água gelada ou solução águaglicol no processo por expansão indireta Além de outros aparelhos e dispositivos é provido de ventiladores para captação e posterior distribuição aos ambientes beneficiados 28 Condicionador SelfContained com Condensação a Ar Condicionador de ar utilizado no processo de expansão direta provido de todos os aparelhos necessários ao tratamento e distribuição do ar condicionado como compressor condensador evaporador válvula de expansão ventiladores filtros e quadro elétrico no qual a condensação do gás refrigerante ocorre pela troca de calor com o ar exterior O condensador pode ser integrado ao condicionador ou ser separado condensador remoto 29 Condicionador Self Contained com Condensação a Água Condicionador de ar utilizado no processo de expansão direta provido de todos os aparelhos e dispositivos necessários ao tratamento e distribuição do ar condicionado como compressor condensador evaporador válvula de expansão ventiladores filtros e quadro elétrico no qual a condensação do gás refrigerante ocorre pela troca de calor com água de condensação São utilizados equipamentos auxiliares para a circulação e recuperação de água de condensação bombas e torre de resfriamento 210 Condicionador Fan Coil Condicionador de ar utilizado no processo de expansão indireta provido de ventiladores serpentina de água gelada filtros e quadro elétrico São utilizados equipamentos auxiliares para a produção e circulação de água gelada e recuperação e circulação da água de condensação unidade resfriadora de água bombas e torre de resfriamento 211 Unidade Resfriadora de Água Equipamento utilizado nos sistemas de ar condicionado por expansão indireta no qual o resfriamento do agente intermediário água gelada ocorre pela troca de calor com o gás refrigerante Pode ser com condensação a ar ou com condensação a água 212 Torre de Resfriamento Equipamento destinado à recuperação resfriamento da água de condensação pela troca de calor com o ar exterior SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Ar Condicionado Central 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalação de Sistema de Ar Condicionado Central Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de captação tratamento e distribuição de ar condicionado em ambientes fechados da edificação 22 Sistema de Ar Condicionado Sistema que produz ar com condições de temperatura umidade movimentação e pureza simultaneamente mantidas sob controle 23 Sistema de Ar Condicionado para Conforto Sistema que produz ar condicionado para proporcionar conforto térmico aos usuários do ambiente beneficiado 24 Sistema de Ar Condicionado Especial Sistema que produz ar para proporcionar condições exigidas por processo industrial ou atividades especiais desenvolvidas no ambiente beneficiado 25 Sistema de Ar Condicionado por Expansão Direta Sistema de ar condicionado por processo de tratamento em que a troca de calor entre o ar e o gás refrigerante se realiza diretamente 26 Sistema de Ar Condicionado por Expansão Indireta Sistema de ar condicionado por processo de tratamento em que a troca de calor entre o ar e o gás refrigerante se realiza através de agente intermediário O agente intermediário é a 328 1 PRÁTICAS DE PROJETO 213 Ar Exterior Atmosfera externa à edificação de onde é retirado o ar de renovação do sistema de ar condicionado 214 Fontes Internas de Calor Elementos que fornecem calor ao ambiente beneficiado com ar condicionado como pessoas equipamentos iluminação e outros 215 Carga Térmica de Aquecimento de Inverno Quantidade de calor sensível e latente a fornecer a um ambiente em um determinado período de tempo a fim de mantê lo sob determinadas condições de temperatura e umidade 216 Carga Térmica de Resfriamento de Verão Quantidade de calor sensível e latente a retirar de um ambiente em um determinado período de tempo a fim de mantê lo sob determinadas condições de temperatura e umidade 217 Válvula Motorizada de 2 ou 3 Vias Equipamento que controla o fluxo de água gelada no condicionador Fan Coil 218 Qualidade de Ar Interior Conjunto de providencias tomadas no projeto visando melhorar a qualidade de ar interior dos edifícios providos de sistema de condicionamento do ar a fim de evitar a denominada Síndrome de Edifícios Doentes 219 Economia ou Uso Racional de Energia em Sistemas de Ar Condicionado Central Conjunto de medidas tomadas no projeto visando reduzir o consumo de energia pela utilização de equipamentos mais eficientes racionalizar o seu uso sistemas de termoacumulação recuperar calor rejeitado nos condensadores recuperar frio do ar exaurido em sistemas de ar condicionado onde se utilizar renovação total de ar circulante ou utilização de ciclo economizador arrefecimento entálpico 220 Limites de Fornecimento Interfaces entre o sistema de ar condicionado central e os demais sistemas 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto de ar condicionado com os demais sistemas 32 Conhecer as atividades previstas para cada ambiente o tipo e número de usuários o layout dos equipamentos e demais componentes do recinto para adotar uma boa distribuição e movimentação do ar 33 Conhecer as características do ar exterior a ser introduzido no sistema 34 Adotar as temperaturas de bulbo seco e de bulbo úmido do ar exterior que servirão de base para o cálculo de carga térmica 35 Estabelecer as condições de temperatura e umidade que devem ser mantidas em cada ambiente através das recomendações da NBR 6401 da ASHRAE e do Contratante 36 Determinar as vazões de renovação de ar dos ambientes de acordo com as recomendações da ASHRAE ASHRAE Standard 621989 Ventilation for Acceptable Indoor Air Quality 37 Estabelecer as condições de pureza do ar que devem ser mantidas em cada ambiente para efetuar a correta escolha do tipo e dimensionamento dos filtros do sistema 38 Verificar a necessidade de zoneamento da edificação em função da incidência da insolação em horários diversos a fim de permitir melhor controle das condições de cada ambiente 39 Conhecer as fontes internas de calor e as respectivas fases de implantação como equipamentos iluminação pessoas e outras bem como as fontes externas através dos elementos arquitetônicos da edificação como a orientação geográfica tipo de fachada cobertura e outros 310 Conhecer as vazões de ar exigidas pelos equipamentos providos de sistema de ventilação próprio 311 Verificar a possibilidade de redução da carga térmica de resfriamento por isolamento térmico nas coberturas e proteção solar das fachadas quer por soluções arquitetônicas como vidros especiais beirais e brisesoleil quer por elementos de ambientação como cortinas e persianas ou vegetação 312 Determinar a carga térmica de aquecimento quando for o caso considerando as cargas internas favoráveis a fim de minimizar o custo da instalação 313 Verificar a disponibilidade de vapor e a conveniência da utilização nos sistemas de aquecimento reaquecimento e umidificação quando for o caso 314 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 315 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e a necessidade de ligação a eventual gerador de emergência no caso de falha de suprimento de energia elétrica 316 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional e internacional adotar sistema de termoacumulação quando aplicável justificar 329 1 PRÁTICAS DE PROJETO disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar o tempo de resposta dos controles das condições ambientais minimizar a ocupação de espaço minimizar os ruídos nos ambientes adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Central de Refrigeração ou de Aquecimento e Condicionadores 411 Determinar as dimensões da sala de máquinas dos equipamentos unidade resfriadora condicionadores bombas tanques de gelo ou acumulação de água e outros de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes 412 Prever admissão de ar exterior de renovação na sala do condicionador por abertura na parede externa ou por canalização do ar exterior através de duto poço ou plenum Em qualquer caso deverá ser garantido o fluxo de ar adequado livre de concentração anormal de contaminantes externos No caso de aberturas garantir a impossibilidade de penetração de corpos estranhos e água de chuva 413 Dimensionar a porta da sala do condicionador com medidas compatíveis com as dimensões dos equipamentos com as folhas abrindo para fora e suficientemente estanques para impedir a infiltração de ar 414 Os condicionadores SelfContained com condensação a ar deverão ser localizados junto a paredes externas a fim de que a tomada e a descarga do ar de condensação se efetuem livremente Quando for necessária a canalização da tomada e descarga do ar evitar perdas excessivas de pressão para não prejudicar o desempenho dos condicionadores 415 Localizar os pontos de alimentação de força requeridos pelos equipamentos e dimensionálos pelo maior consumo operacional 416 Localizar os pontos de alimentação de água do sistema de umidificação e dimensionálos pelo maior consumo operacional 417 Localizar os ralos de drenagem na sala de máquinas dos equipamentos bem como junto aos condicionadores 418 No caso de sistema com expansão indireta o conjunto de bombas para recirculação de água gelada e água de condensação deverá possuir uma unidade de reserva 419 No caso de condicionadores SelfContained com condensação a água ou ar deverão ser previstos dois circuitos frigoríficos independentes para capacidade não inferior a dez toneladas de refrigeração 4110 Prever nas redes hidráulicas registros de regulagem que permitam o balanceamento dos mesmos 42 Redes de Dutos de Ar 421 Adotar disposição de dutos e bocas de insuflamento de modo a garantir uma adequada distribuição de ar 422 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem dos dutos de insuflamento e retorno sob as vigas do teto sobre o forro ou sob os pisos falsos 423 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 424 Adotar sempre que possível retorno de ar pelo plenum do forro que deverá ser totalmente estanque admitidas apenas as aberturas necessárias à passagem do ar 425 No caso de se adotar livre retorno do ar pelo ambiente até o condicionador deverá ser avaliada a necessidade de captação adequada na sala do condicionador a fim de evitar a propagação de ruído do equipamento para o ambiente 426 Adotar dutos de retorno quando não for possível adotar retorno livre ou através do plenum do forro 427 No caso de pé direito superior a 4m e de retorno através do plenum ou de duto por sobre o forro a captação de ar deverá ser efetuada no nível de ocupação do ambiente 428 Sempre que possível os dutos de insuflamento e retorno não deverão passar por ambientes cuja atmosfera seja corrosiva Em caso contrário deverá ser previsto o tratamento adequado contra a corrosão 429 Prever dispositivos de regulagem de vazão para balanceamento das redes de dutos 4210 Os dutos de insuflamento e retorno de ar devem ser termicamente isolados por material incombustível ou auto extingüível com espessuras determinadas de modo a minimizar as perdas ao longo do percurso 4211 Os dutos de insuflamento e retorno deverão ter previsão de portas de acesso para serviços de limpeza interna dos mesmos 4212 Não deverão ser empregados revestimentos internos dos dutos para tratamento acústico que possam acumular material particulado 43 Torre de Resfriamento 431 Localizar a Torre de Resfriamento em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecido pelo fabricante 330 1 PRÁTICAS DE PROJETO de modo a permitir a livre descarga para a atmosfera bem como a alimentação de água de reposição de caixa dágua situada a nível superior ao tanque de recolhimento 432 A formação de névoas pela condensação de gotículas de água do ar de descarga da Torre de Resfriamento não deverá comprometer as condições dos locais à volta da edificação 433 Localizar o ponto de alimentação de força junto à Torre de Resfriamento e dimensionálo pelo maior consumo operacional 434 Localizar o ponto de alimentação de água de reposição junto à torre de resfriamento e dimensionálo pelo consumo operacional 435 Localizar o ralo de drenagem junto à Torre de Resfriamento 44 Condições Complementares 441 Verificar a necessidade de manter nos ambientes um determinado esquema de pressões de modo a evitar a contaminação de um ambiente com ar proveniente de outro 442 Prever o fechamento permanente de quaisquer aberturas que não sejam as de saída livre de ar quando existirem em especial as aberturas próximas das bocas de insuflamento de modo a garantir uma boa distribuição de ar no ambiente 443 No caso de ar condicionado especial verificar junto ao Contratante a necessidade de equipamentos de reserva 444 No caso de sistema de expansão indireta escolher o tipo de válvula motorizada com três ou duas vias em função das necessidades da instalação 445 Prever a instalação de filtros adequados tanto para a tomada de ar exterior como para o ar a insuflar no ambiente escolhidos em função do ar exterior e das condições estabelecidas para o ambiente 446 Sempre que necessária prever a instalação de dampers cortafogo em obediência às normas de prevenção e combate a incêndios e em conformidade com as necessidades do local 447 Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da edificação 448 Definir a forma de controle das condições ambientais através do memorial descritivo bem como indicar a localização dos sensores nos desenhos 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Ar Condicionado Central a partir das características arquitetônicas e de uso da adequação consolidando definições preliminares quanto a localização e características técnicas dos equipamentos pontos de consumo de utilidades e pré dimensionamento das redes de dutos A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas da solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos de economia e conservação de energia Nesta etapa serão delineados todos os sistemas necessários ao uso da edificação em atendimento ao Carderno de Encargos normas e condições de legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível da edificação em escala adequada contendo o caminhamento dos dutos de ar a indicação das bocas de entrada e saída de ar pontos de alimentação de força água e vapor quando existentes com os respectivos consumos e pontos de dreno localização dos componentes do sistema como casa de máquinas e equipamentos condicionadores e torre de resfriamento com os respectivos pesos e outros elementos representação isométrica esquemática da rede hidráulica e equipamentos interligados relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas observando a não interferência entre elementos dos diversos projetos e a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação de todos os seus componentes O Projeto Básico conterá os itens descritos na Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de cada nível da edificação e cortes preferencialmente em escala 150 contendo indicação dos dutos de insuflamento e retorno de ar canalizações de água gelada e condensação quanto a materiais comprimentos e dimensões com elevações bocas de insuflamento e retorno localização precisa dos equipamentos aberturas para tomadas e saídas de ar pontos de consumo interligações elétricas comando e sinalização e outros elementos desenhos do sistema de instalação de ar condicionado em representação isométrica com a indicação de dimensões diâmetros e comprimentos dos dutos e canalizações 331 1 PRÁTICAS DE PROJETO vazões pressões nos pontos principais ou críticos cotas conexões registros válvulas e outros elementos detalhes das salas para condicionadores e outros elementos detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura para passagem e suporte da instalação orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos projetos e a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 53 Projeto Executivo Consiste na complementação do Projeto Básico apresentando todos os detalhes de execução montagem e instalação dos componentes do sistema inclusive elementos de suporte fixação apoio de dutos e tubulações isolamento e outros Usualmente esta etapa de projeto é desenvolvida pela empresa contratada para a montagem da instalação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de cada nível da edificação conforme o projeto básico com ampliações quando necessárias cortes e detalhes indicação de tipos modelos e fabricantes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação de todos os equipamentos com indicação dos modelos capacidade e fabricantes lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Ar Condicionado Central deverão atender também as seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6401 Instalações de Condicionamento de ar Procedimento NBR 7256 Tratamento de ar em Unidades Médico Assistenciais NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 10080 Instalação de Ar Condicionado para Salas de Computadores Normas Estrangeiras Normas da ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers Norma da SMACNA HVAC Systems Duct Design Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 332 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO tipo e forma de acionamento tipo e forma construtiva do evaporador com detalhes da bandeja de recolhimento de água condensada para evitar formação de cultivo de bactérias tipo e forma construtiva do condensador tipo e quantidade de compressores elementos constituintes e complementares de circuito frigorífico sistema de proteção e segurança interna dos componentes tipo e dimensões dos filtros de ar indicar eficiência mínima potência consumida voltagem e freqüência dos equipamentos elétricos indicar grau de proteção das carcaças dos motores componentes do quadro elétrico 222 Condicionadores de expansão indireta local quantidades tipo e dados dimensionais tipo construtivo do gabinete tipos de ventiladores tipo e forma de acionamento tipo e forma construtiva da serpentina de resfriamento com detalhes da bandeja de recolhimento de água condensada para evitar formação de cultivo de bactérias tipo e forma de controle de vazão de água adotados tipos dimensões dos filtros de ar indicar eficiência mínima componentes do quadro elétrico potência consumida voltagem e freqüência dos equipamentos elétricos indicar grau de proteção da carcaça dos motores 223 Equipamento para aquecimento eou umidificação do ar local quantidade tipo e dados dimensionais características dos componentes forma de controle 23 Equipamento de Resfriamento de Água local quantidade tipos e dados dimensionais tipo de estrutura tipo e quantidade de compressores SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações de Ar Condicionado Central 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Tratandose de fornecimento de equipamentos as especificações deverão conter os requisitos gerais e as características básicas abaixo discriminados 21 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante definir os limites de fornecimento definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem definir as características de funcionamento fatores de segurança proteção e outras definir a inspeção a que será submetido o equipamento definir condições de entrega local tipo de embalagem e outros definir peças sobressalentes a serem adquiridas juntamente com o equipamento 22 Equipamento de Tratamento de Ar 221 Condicionadores de expansão direta local quantidades tipo e dados dimensionais tipo construtivo do gabinete tipo e quantidade de compressores tipo de gás refrigerante utilizado não utilizar refrigerante do grupo dos CFC tipos de ventiladores 333 1 PRÁTICAS DE PROJETO tipo e forma construtiva do evaporadores tipo e forma construtiva do condensadores tipo de gás refrigerante utilizado não utilizar refrigerante do grupo dos CFC elementos que deverão constituir e complementar o circuito frigorífico forma e número de estágios de controle de capacidade sistema de proteção e segurança interna dos componentes componentes do quadro elétrico potência consumida voltagem e freqüência dos equipamentos elétricos diagrama elétrico de força comando e sinalização 24 Equipamento de Aquecimento de Água local quantidade tipos e dados dimensionais características dos componentes forma de controle 25 Equipamento de Condução de Ar 251 Dutos local tipo construtivo dimensões material componente forma de sustentação tipo e espessura do isolamento térmico inclusive forma de aplicação indicação de quantidade e dimensões das portes de inspeção correlação dos acessórios proteção anticorrosiva acabamento 252 Bocas de ar local tipo construtivo dimensões material componente vazão de ar dispositivo de regulagem outros acessórios acabamento Para bocas de insuflamento o alcance do jato deverá ser mencionado quando a especificação não for acompanhada de desenhos 253 Reguladores de vazão local tipo materiais construtivos dados dimensionais perda de carga admissível tolerância de regulagem 254 Atenuadores de ruído local tipo materiais construtivos dados dimensionais perda de carga admissível atenuação de ruído desejada com respectiva banda de freqüência perda de carga admissível 255 Caixas redutoras de velocidade local tipo materiais construtivos dados dimensionais perda de carga admissível grau de redução de velocidade 26 Equipamento Auxiliar 261 Torre para recuperação de água de condensação local tipo dados dimensionais materiais construtivos componentes e acessórios limite do consumo de água por evaporação e arraste tipo do ventilador indicando potência consumida voltagem e freqüência indicar grau de proteção da carcaça do motor do ventilador 262 Bombas hidráulicas local tipo dados dimensionais qualidade da água limites de temperatura máxima e mínima da água rotação componentes e respectivos materiais construtivos acessórios para interligação à rede hidráulica pressão de trabalho da carcaça da bomba potência consumida voltagem e freqüência do motor elétrico indicar grau de proteção da carcaça do motor 334 1 PRÁTICAS DE PROJETO 263 Tubulação hidráulica 2631 Tubos e conexões material construtivo classe dimensões acabamento 2632 Acessórios para registros flanges e purgadores material construtivo tipo classe de pressão 2633 Acessórios para ligações flexíveis e suportes material construtivo tipo forma de fixação 2634 Isolamento térmico material espessura forma de aplicação acabamento 264 Controles local sistema adotadoelétrico eletrônico ou pneumático designação de função termostato umidostato pressostato e outros tipo de ação onoff proporcional e outros No caso de instrumentação pneumática deverão ser dadas ainda as características da unidade de ar comprimido com capacidade pressão de trabalho potência relação de acessórios secador de ar válvulas de alívio e segurança estações reguladoras de pressão materiais empregados na tubulação de distribuição de ar comprimido 265 Quadros elétricos local tipo construtivo do gabinete com indicação do grau de proteção relação e tipo dos componentes internos forma de interligação elétrica entre componentes forma de aterramento do quadro forma de proteção e sinalização elétrica dos circuitos internos e dos equipamentos elétricos número mínimo de manobras em plena carga das chaves elétricas tensão de alimentação elétrica tensão de comando e sinalização tipo de tratamento e acabamento do gabinete 335 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES VENTILAÇÃO MECÂNICA concentração de qualquer de seus componentes que possa causar malestar ou desconforto ao usuário no ambiente 27 Ventilação por Diluição Processo de Ventilação Mecânica que introduz o ar de renovação no ambiente mantendo a contaminação dentro de limites toleráveis pelo usuário do recinto É utilizada quando não é possível eliminar o agente contaminante antes de se espalhar pelo ambiente 28 Ventilação por Sistema Misto Processo de ventilação que utiliza a combinação de ventilação por insuflamento e por exaustão 29 Ventilação por Exaustão Local Processo de Ventilação Mecânica que elimina o agente contaminante antes de se espalhar pelo ambiente 210 Ventilação por Gravidade Ventilação natural gerada por aberturas situadas na parte superior do ambiente ou da edificação e pela diferença de densidade do ar 211 CurtoCircuito de Ar Passagem direta do ar de uma abertura de admissão para uma saída causando a estagnação do ar em parte do ambiente beneficiado 212 Velocidade da Captura Velocidade do ar necessária para o transporte da partícula do agente contaminante à boca de captação 213 Ar Exterior Atmosfera externa à edificação de onde é retirado o ar de renovação do sistema de ventilação 214 Fontes Internas de Calor Elementos que fornecem calor ao ambiente beneficiado com ventilação como pessoas equipamentos iluminação e outros 215 Limites de Fornecimento Interfaces entre o sistema de Ventilação Mecânica e os demais sistemas 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de Arquitetura Estrutura e demais SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Ventilação Mecânica 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalações de Ventilação Mecânica Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas mecânicos de remoção ou introdução e distribuição de ar em ambientes fechados da edificação 22 Ventilação Natural Processo de renovação do ar em um ambiente fechado estabelecido espontaneamente em decorrência de diferença de pressões temperaturas ou da ação de ventos 23 Ventilação Mecânica Processo de renovação do ar de um ambiente fechado estabelecido através de meio mecânico visando o controle da pureza temperatura umidade distribuição movimentação e odor do ar 24 Ventilação por Insuflamento Processo de Ventilação Mecânica que introduz o ar de renovação no ambiente estabelecendo no recinto beneficiado uma pressão maior do que a exterior 25 Ventilação por Exaustão Processo de Ventilação Mecânica que remove o ar contaminado ou viciado do ambiente estabelecendo no recinto beneficiado uma pressão menor do que a exterior 26 Ar Contaminado Viciado Ar que contém substância poluente ou que apresente 336 1 PRÁTICAS DE PROJETO Instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto de Ventilação Mecânica com os demais sistemas 32 Conhecer as atividades previstas para cada ambiente o tipo e número de usuários o layout dos equipamentos e demais componentes do recinto para adotar uma boa distribuição e movimento do ar 33 Conhecer as características do ar exterior a ser introduzido no sistema 34 Adotar o diferencial de temperatura entre o ar exterior e o do ambiente através das recomendações da NBR6401 e do Contratante 35 Conhecer as fontes de poluição e avaliar a natureza e quantidade do agente contaminante 36 Conhecer as fontes internas de calor e as respectivas fases de implantação como equipamentos iluminação pessoas e outras bem como fontes externas através dos elementos arquitetônicos da edificação como a orientação geográfica tipo de fachada cobertura e outros 37 Conhecer as vazões de ar exigidas pelos equipamentos providos de sistema de ventilação próprio 38 Verificar a possibilidade de adotar Ventilação Natural ou reduzir o porte do sistema de Ventilação Mecânica 39 Adotar sistema de Ventilação Mecânica quando não for possível utilizar Ventilação Natural seja pelas características das atividades ou localização do ambiente fechado seja por imposição arquitetônica 310 No caso de Ventilação Natural localizar as aberturas da cobertura e das paredes laterais de maneira a evitar curto circuito de ar e obter a melhor ventilação possível nos níveis de ocupação do ambiente 311 No caso de Ventilação Natural quando a carga térmica interna for substancial e suficientemente constante para induzir gradientes verticais de temperatura os ventiladores de gravidade devem ser instalados nos pontos mais altos do edifício 312 A diferença de elevação entre a altura média das tomadas e das saídas de ar em relação ao piso do edifício deverá ser a máxima possível 313 Prever a disposição do ar contaminado de modo a não causar prejuízo à vizinhança 314 Localizar o equipamento de ventilação de modo a obter a sua máxima eficiência para qualquer direção do vento 315 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 316 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e a necessidade de ligação a eventual gerador de emergência no caso de falha de suprimento de energia elétrica 317 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação do espaço minimizar os ruídos nos ambientes adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Ventilação por Insuflamento 411 Verificar a necessidade de manter a pressão do ambiente acima da pressão externa ou dos ambientes adjacentes 412 Determinar as dimensões da sala do ventilador de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção do equipamento 413 Dimensionar a porta da sala do ventilador com medidas compatíveis com as dimensões do equipamento colocando as folhas suficientemente estanques para impedir a infiltração de ar 414 Localizar a abertura de admissão de ar para o ventilador em parede externa a fim de que a tomada de ar se efetue livremente Quando for necessária a canalização da tomada de ar executála através de dutos poços ou plenum até o ventilador Em qualquer caso deverá ser garantido fluxo de ar adequado livre de concentração anormal de agentes contaminantes externos No caso de aberturas garantir a impossibilidade de penetração de corpos estranhos e água de chuva 415 Prever a instalação de filtros adequados para a tomada de ar exterior escolhidos em função das condições estabelecidas para o ambiente 416 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem dos dutos de insuflamento sob as vigas do teto sobre o forro ou sob pisos falsos 417 Adotar disposição de dutos e bocas de insuflamento de modo a garantir uma adequada distribuição de ar no ambiente 418 Sempre que possível os dutos de insuflamento de ar não deverão passar por ambientes agressivos Em caso contrário deverá ser previsto o tratamento adequado contra a corrosão 337 1 PRÁTICAS DE PROJETO 419 Prever o fechamento permanente de quaisquer aberturas que não sejam as de saída livre do ar em especial das aberturas próximas das bocas de insuflamento de modo a garantir uma boa distribuição de ar no ambiente 42 Ventilação por Exaustão 421 Verificar a necessidade de manter a pressão do ambiente abaixo da pressão externa ou dos ambientes adjacentes 422 Determinar as dimensões da sala do ventilador exaustor de modo a garantir as suas características de desempenho bem como permitir o livre acesso para inspeção manutenção e remoção do equipamento 423 No caso de o ventilador exaustor ser do tipo centrífugo de dupla aspiração e de estar localizado numa sala dimensionar a porta com medidas compatíveis com as dimensões do equipamento com as folhas suficientemente estanques para impedir a infiltração de ar 424 Verificar a possibilidade da admissão de ar se efetuar livremente no ambiente através de portas e janelas quando o ar exterior não for contaminado 425 Prever se necessárias aberturas de admissão de ar em paredes externas a fim de que a tomada de ar se efetue livremente Quando for necessária a canalização de ar executá la através de dutos poços ou plenum até o exaustor Em qualquer caso deverá ser garantido o fluxo de ar adequado livre de concentração anormal de agentes contaminantes externos No caso de aberturas garantir a impossibilidade de penetração de corpos estranhos e água de chuva 426 Prever mais de uma abertura de admissão de ar sempre que o arranjo dos equipamentos no ambiente exigir esta medida para uniformizar a distribuição do ar 427 Prever a instalação de filtros adequados para a tomada do ar exterior escolhidos em função das condições estabelecidas para o ambiente 428 Prever o espaço mínimo necessário para a passagem dos dutos de exaustão sob as vigas do teto sobre o forro ou sob pisos falsos 429 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 4210 Adotar disposição de dutos e bocas de exaustão de modo a garantir uma adequada exaustão de ar do ambiente 4211 No caso de o ventilador exaustor ser do tipo axial deverá ser localizado na parede oposta à de admissão de ar e em nível o mais alto possível em relação ao piso Quando não for possível a utilização da parede oposta à da admissão do ar prever a utilização de redes de dutos 4212 Qualquer que seja o tipo de ventilador prever a descarga para área não confinada a fim de garantir o fluxo livre do ar Deverá ser garantida a impossibilidade de penetração de corpos estranhos e água de chuva 4213 Sempre que possível os dutos de exaustão de ar não deverão passar por ambientes agressivos Em caso contrário deverá ser previsto o tratamento adequado contra a corrosão 4214 Prever o fechamento permanente de quaisquer aberturas que não sejam as de entrada livre do ar em especial das aberturas próximas das bocas de exaustão 43 Ventilação por Diluição 431 No caso de utilização deste tipo de ventilação quer através de sistema de insuflamento quer de sistema de exaustão é necessário conhecer a concentração do contaminante gerado no ambiente a concentração máxima permissível do contaminante em função do tempo de exposição de pessoas à atmosfera contaminada as características do ambiente e sua ocupação a fim de estabelecer uma temperatura máxima permissível remoção de odores e fumaças e movimentação adequada do ar no ambiente o ar novo a ser admitido de modo a prever adequadamente o tratamento através de filtros convenientemente selecionados em um ou mais estágios filtros de carvão ativado lavadores de ar e outros 44 Ventilação por Exaustão Local 441 No caso de utilização deste tipo de ventilação é necessário conhecer a natureza do contaminante e a forma de sua geração no ambiente 442 Em função da sua natureza determinar a faixa de dimensões das partículas e demais características do contaminante que influem na escolha do tipo de captor a ser adotado velocidade de captura e tipo de coletor inercial gravitacional ciclone mangas e outros 443 Em função da natureza do contaminante escolher o tipo de coletor mais adequado a fim de evitar a poluição da atmosfera circunvizinha evitar o risco de incêndio se o material contaminante for inflamável recuperar o material contaminante se este tiver valor comercial evitar o transporte de grandes partículas de material verificar a possibilidade de reutilização do ar quando a temperatura interna for menor que a do exterior e quando o ar exterior for mais poluído do que o do recinto evitar desgaste não só do ventilador mas também de todo o sistema seja por choques seja por atrito 45 Ventilação por Sistema Misto 451 Este sistema deverá ser aplicado nas seguintes situações 338 1 PRÁTICAS DE PROJETO quando a utilização de sistemas de insuflamento ou sistemas de exaustão não evitar a formação de zonas de estagnação de ar quando houver impossibilidade de escape livre do ar se o sistema requerido for o do insuflamento quando houver impossibilidade de admissão do ar se o sistema requerido for o de exaustão 452 Considerar para este sistema as mesmas recomendações feitas para os sistemas de insuflamento e de exaustão procurando sempre garantir a uniformidade de distribuição de ar 46 Condições Complementares 461 Prever o fechamento permanente de quaisquer aberturas que não sejam as de saída de ar quando existirem em especial as aberturas próximas das bocas de insuflamento de modo a garantir uma boa distribuição de ar no ambiente 462 No caso de ventilação mecânica especial verificar junto ao Contratante a necessidade de equipamento de reserva 463 Sempre que necessária prever a instalação de dampers cortafogo em obediência às Normas de prevenção e combate a incêndios e em conformidade com as necessidades do local 464 Determinar o peso as dimensões e os esforços dinâmicos dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da edificação 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Ventilação Mecânica a partir das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos equipamentos pontos de consumo de energia e prédimensionamento das redes de dutos A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas da solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos de economia e conservação de energia Nesta etapa serão delineados todos os sistemas necessários ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral de cada nível de edificação em escala adequada contendo o caminhamento dos dutos de ar a indicação das bocas de entrada e saída de ar pontos de alimentação de força com os respectivos consumos localização dos componentes do sistema como ventiladores com os respectivos pesos e outros elementos relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas observando a não interferência entre elementos dos diversos projetos e a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação de todos os seus componentes O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral para cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação dos dutos de insuflamento ou exaustão de ar quanto a materiais comprimentos dimensões com elevações bocas de insuflamento e exaustão localização precisa dos equipamentos aberturas para tomadas e saídas de ar pontos de consumo interligações elétricas comando e sinalização e outros elementos desenhos da instalação de ventilação mecânica em representação isométrica com a indicação de dimensões e comprimento dos dutos vazões pressões nos pontos principais ou críticos e outros elementos detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura para passagem e suporte da instalação orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos projetos e a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 53 Projeto Executivo Consiste na complementação do Projeto Básico apresentando todos os detalhes de execução montagem e instalação dos componentes do sistema inclusive elementos de suporte fixação apoio de dutos e tubulações e outros Usualmente esta etapa de projeto é desenvolvida pela empresa contratada para a montagem da instalação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de cada nível da edificação conforme Projeto Básico com ampliações quando necessárias cortes e detalhes indicação de tipos modelos e fabricantes de todos 339 1 PRÁTICAS DE PROJETO os dispositivos suportes e acessórios detalhes da instalação de todos os equipamentos com indicação dos modelos capacidades e fabricantes lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Ventilação Mecânica deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6401 Instalações de Condicionamento de Ar Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas da ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers Normas da SMACNA HVAC Systems Duct Design Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 340 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO 23 Equipamento de Condução de Ar 231 Dutos local tipo construtivo dimensões material componente forma de sustentação tipo e espessura do isolamento térmico inclusive forma de aplicação se necessário indicação da quantidade e dimensões das portas de inspeção correlação dos acessórios proteção anticorrosiva acabamentos 232 Bocas de ar local tipo construtivo dimensões material componente vazão de ar dispositivo de regulagem outros acessórios acabamento Para bocas de insuflamento o alcance do jato deverá ser mencionado quando a especificação não for acompanhada de desenhos 233 Reguladores de vazão local tipo materiais construtivos dados dimensionais perda de carga admissível tolerância de regulagem 234 Atenuadores de ruído local tipo materiais construtivos dados dimensionais perda de carga admissível atenuação de ruído desejada com respectiva banda de freqüência perda de carga admissível SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações de Ventilação Mecânica 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Em se tratando de fornecimento de equipamentos as especificações deverão conter os requisitos gerais e as características básicas abaixo discriminados 21 Requisitos Gerais relacionar os documentos a serem entregues pelo fabricante definir os limites de fornecimento definir responsabilidades do fabricante quanto à garantia montagem préoperação e outras mesmo nos casos de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros subcontratada definir as características do processo de fabricação e montagem definir as características de funcionamento fatores de segurança proteções e outras definir a inspeção a que será submetido o equipamento definir condições de entrega local tipo de embalagem e outras definir peças sobressalentes a serem adquiridas juntamente com o equipamento 22 Equipamento de Movimentação de Ar local quantidade tipo e dados dimensionais tipo construtivo do gabinete tipo do ventiladores tipo e forma de acionamento tipos dimensões dos filtros de ar indicar eficiência mínima potência consumida voltagem e freqüência dos motores elétricos indicar grau de proteção da carcaça dos motores componentes do quadro elétrico 341 1 PRÁTICAS DE PROJETO 235 Caixas redutoras de velocidade local tipo materiais construtivos dados dimensionais perda de carga admissível grau de redução de velocidade 24 Quadros Elétricos local tipo construtivo do gabinete com indicação de grau de proteção relação e tipo dos componentes internos forma de interligação elétrica entre componentes forma de aterramento do quadro forma de proteção e sinalização elétrica dos circuitos internos e dos equipamentos elétricos número mínimo de manobras em plena carga das chaves elétricas tensão de alimentação elétrica tensão de comando e sinalização tipo de tratamento e acabamento do gabinete 342 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES ELEVADORES 27 Intervalo de Tráfego Tempo médio entre partidas dos carros do pavimento de acesso definido pelo quociente entre o tempo total de viagem e o número de elevadores 28 Tempo Total de Viagem Tempo decorrido entre o instante em que os passageiros iniciam a entrada na cabina no pavimento de acesso e o instante em que após a viagem completa subida ou descida o carro retorna ao pavimento de acesso em condições de receber outros passageiros para nova viagem 29 Tempo de Aceleração e Desaceleração Tempo decorrido entre o instante em que o elevador inicia a viagem e o instante em que atinge a velocidade nominal e viceversa 210 Tempo Total de Abertura e Fechamento de Portas Soma dos tempos relativos à abertura e o fechamento de portas Não é computado quando se considera a simultaneidade de abertura da porta com a desaceleração do carro ou o fechamento da porta com a aceleração do carro 211 Tempo de Percurso Total Tempo teórico necessário para o carro efetuar em velocidade nominal uma viagem completa ida e volta entre o pavimento de acesso e o pavimento superior sem parar nos pavimentos intermediários 213 Caixa do Elevador Espaço formado por paredes verticais fundo do poço e teto onde se movimentam o carro e o contrapeso 214 Casa de Máquinas Compartimento onde se localizam o motor a polia de tração o painel de comando e outros dispositivos necessários ao funcionamento do elevador 215 Poço do Elevador Parte da caixa do elevador compreendida entre o seu fundo e o nível da parada extrema inferior do carro 216 Velocidade Nominal Velocidade de operação do carro 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 Conhecer e avaliar os fatores a seguir relacionados a SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração dos projetos de Sistemas de Elevadores de Passageiros de Carga Montacargas e Alçapões 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta prática são adotadas as definições constantes da NBR 5666 destacandose as apresentadas a seguir 21 Projeto de Sistemas de Elevadores Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas eletromecânicos de elevadores para o transporte de pessoas materiais e cargas em geral na edificação 22 Cálculo de Tráfego Cálculo que determina os elevadores necessários para transportar a população de uma edificação Tomase por base um período de tempo e um determinado intervalo entre as viagens 23 População da Edificação Número de usuários da edificação compreendendo as pessoas que nela trabalham ou são atendidas 24 Capacidade Carga máxima ou número máximo de passageiros lotação especificada para um elevador 25 Capacidade de Tráfego Número de passageiros transportados pela instalação em um determinado intervalo de tempo 26 Capacidade de Transporte Número de passageiros transportados por um elevador em um determinado intervalo de tempo 343 1 PRÁTICAS DE PROJETO fim de definir a necessidade a quantidade e as características dos elevadores a serem instalados na edificação finalidade da edificação tipo de carga e necessidade de transporte intensidade de tráfego ou fluxo de carga leiaute geral da edificação segurança de transporte outros 32 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações a fim de verificar os espaços previstos adequandoos se necessário de modo a harmonizar o projeto do sistema de elevadores com os demais sistemas 33 Interagir com os projetos de arquitetura e demais projetos fornecendo condições de localização e dimensionamento dos elevadores ou grupo de elevadores em função dos seguintes critérios disposição arquitetônica quantidade de elevadores para cada tipo de transporte passageiros e carga velocidade de operação atendimento seletivo de transporte espaço necessário para a caixa localização do espaço para a casa de máquinas espaço necessário para o poço tipo de portas e comandos lotação e dimensões da cabina verificação dos espaços livres no hall dos elevadores necessidade de energia elétrica outros 34 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 35 Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e verificar a necessidade de ligação a eventual gerador de emergência no caso de falha no suprimento de energia elétrica 36 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto dimensionamento do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação de espaço minimizar os ruídos nos ambientes adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 37 Adequar as instalações no sentido de eliminar as barreiras físicas para deficientes 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes condições específicas 41 Casa de máquinas 411 Determinar as dimensões da Casa de Máquinas de modo a garantir as características de desempenho bem como permitir livre acesso para inspeção manutenção e remoção dos equipamentos levando em conta os espaços estabelecidos pelo fabricante 412 Prever acesso por escada fixa comum resistente a 4 horas de fogo com dimensões adequadas para a passagem de qualquer equipamento 413 Prever acesso sem interferência com ambientes habitados ou qualquer outra dependência da edificação 414 Prever ventilação cruzada natural ou mecânica de modo a impedir a formação de gases nocivos poeira ou umidade 415 Localizar os pontos de alimentação de força requeridos pelos equipamentos e iluminação e dimensionálos pelo maior consumo operacional 416 Prever a instalação de dispositivos de prevenção e combate a incêndio 417 Para os materiais a serem utilizados prever material incombustível para utilização nos pisos e paredes material antiderrapante para os pisos material incombustível e isolante térmico para a cobertura 42 Caixa e Poço do Elevador 421 Determinar as dimensões da Caixa e Poço do Elevador de modo a garantir a instalação do equipamento considerando ainda acesso ao fundo do poço se for requerido por sua profundidade portas de emergência sempre que exigidas pela extensão do percurso entre as paradas abertura exclusiva com dimensões adequadas para a saída de gases e fumaças e para ventilação na ocorrência de incêndio 422 Cuidar para que o dimensionamento estrutural garanta o alinhamento das guias do elevador e das portas dos pavimentos bem como os seus mecanismos de operação e travamento 423 Prever rede de tubulação exclusiva para a instalação elétrica do elevador e chave de emergência junto à porta de acesso ao poço 424 As paredes das caixas deverão ser de alvenaria ou material equivalente resistente ao fogo 43 Elevadores de Passageiros 431 Dimensionar e propor o Sistema de Elevadores de modo a atender às exigências estabelecidas pela Norma NBR 5665 344 1 PRÁTICAS DE PROJETO para a capacidade de tráfego e intervalo de tráfego da instalação 432 Adotar os critérios e parâmetros estabelecidos pelas normas citadas no item anterior na seguinte seqüência fixar a velocidade nominal e as dimensões da cabina em função do tipo de edificação dispositivos arquitetônicos e demais condições determinar o número de paradas prováveis calcular o tempo total de viagem por elevador considerando os seguintes tempos parciais tempo de percurso total tempo total de aceleração e desaceleração tempo total de abertura e fechamento das portas tempo total de entrada e saída de passageiros calcular a capacidade de transporte por elevador determinar o número de elevadores calcular o intervalo de tráfego e verificar o atendimento da exigência da Norma NBR 5665 433 Reiterar o procedimento estabelecido no item anterior até obter a definição do sistema de modo a atender às exigências das normas bem como a eventuais requisitos arquitetônicos econômicos de contorno e outras condições 434 Dar preferência a elevadores que atendam diretamente a um pavimento evitando soluções do tipo meio piso em que cada parada dá acesso a dois pavimentos contíguos 435 O projeto de elevadores deve respeitar também as disposições das normas técnicas oficiais referentes à iluminação soleiras e batentes placas de aviso e demais itens inerentes 44 Elevadores de Carga Dimensionar e propor o Sistema de Elevadores considerando que 441 Os acessos de carga deverão ser separados dos de passageiros 442 Somente será permitido o transporte de seu operador e do acompanhante da carga 443 Será permitido o fechamento total da caixa do elevador casa de máquinas ou de polias com tela metálica ou chapa metálica perfurada desde que instalado em recintos não públicos ou em torres metálicas 444 Deverão ser verificadas as classes de carregamento e aplicadas as normas correspondentes a cada classe no que se referem a materiais iluminação soleiras e placas indicativas 445 Quando for destinado a uso misto deverão ser obedecidas as normas de segurança de elevadores de passageiros 45 Elevadores MontaCarga Dimensionar e propor o Sistema de Elevadores considerando que 451 Sejam atendidas as mesmas condições estabelecidas para os elevadores de carga 452 O uso será exclusivo para carga com acionamento externo 453 A capacidade máxima será de 300 kg 46 Elevadores de Alçapão Dimensionar e propor o Sistema de Elevadores considerando que 461 Sejam atendidas as mesmas condições estabelecidas para os elevadores de carga 462 O uso será exclusivo para carga com acionamento externo 463 A velocidade máxima admitida será de 15 mmin 464 A proteção do espaço vertical utilizado pelo elevador quando no interior da edificação deverá ser realizada por parede de alvenaria tela metálica ou sistema equivalente 465 A plataforma terá seu curso limitado até o passeio salvo nos casos especiais desde que seja fechado o espaço vertical além desse nível 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Elevadores a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos principais componentes demanda de energia elétrica e seu pré dimensionamento Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos esquemáticos de planta e corte da edificação com a indicação dos elevadores suas dimensões básicas e características principais catálogos de fabricantes relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Elevadores aprovado no Estudo Preliminar incluindo a casa de máquinas a localização precisa 345 1 PRÁTICAS DE PROJETO dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de energia elétrica bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos na lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos desenhos dos elevadores em escala adequada com a indicação das dimensões principais espaços mínimos para a instalação dos equipamentos caixa cabina contrapeso casa de máquinas poço e outros e outras características determinantes da instalação desenho da casa de máquinas e poço em escala adequada cortes elucidativos em escala mínima de150 esquemas de ligação elétrica desenhos específicos em forma de apresentação livre quando for o caso para melhor compreensão do sistema quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema Nesta etapa será elaborado também o relatório específico para aprovação e licenciamento nos órgãos competentes 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do Sistema de Elevadores incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Usualmente esta etapa é desenvolvida pela empresa contratada para o fornecimento e montagem da instalação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos de detalhes de montagem fixação suporte e apoio dos equipamentos bem como a indicação dos fabricantes cortes elucidativos com as mesmas características lista detalhada de materiais e equipamentos manuais de operação e manutenção do sistema relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Elevadores deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 5665 Tráfego nos Elevadores Procedimento NBR 5666 Elevadores Elétricos Terminologia NBR 7192 Projeto Fabricação e Instalação de Elevadores Procedimento NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 12892 Projeto Fabricação e Instalação de Elevador Unifamiliar Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 346 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO modo de preparo acabamento superficial padrão final referido ao desempenho técnico 214 Dos materiais aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade absorção de água e impermeabilidade padrão final referido ao desempenho técnico 22 Deverão ainda ser especificados de acordo com as normas máquina de tração instalações elétricas cabo de tração guias contrapesos 23 Tratandose de fornecimento de equipamentos as especificações deverão conter 231 Documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção desenhos de fabricação e montagem memórias de cálculo certificado de garantia compromisso de manutenção gratuita com prazo determinado e demonstração da assistência técnica exames ajustes lubrificação e limpeza fornecimento e colocação de peças 232 Definição dos limites de fornecimento 233 Definição de garantias do fabricante quanto à montagem préoperação e outras mesmo no caso de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros 234 Definição das características de funcionamento fatores de segurança isolamento e proteção e outras 235 Definição de inspeções e testes a que será submetido o equipamento nas fases de fabricação e montagem 236 Definição das condições de entrega do equipamento 237 Definições do lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento SUMÁRIO 1Objetivo 2Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços eferentes ao Projeto de Elevadores 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas características deverão ser comprovadas na execução e instalação do sistema As especificações atenderão às Normas Brasileiras aplicáveis Deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Introdução Para a discriminação do desempenho dos equipamentos materiais e serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características 211 De funcionamento do conjunto quantidade de elevadores número de paradas e pavimentos atendidos capacidade velocidade dimensões da caixa e da cabina percurso tipo de comando localização e características da máquina tipo de indicadores botoeiras 212 Dos componentes cabinas portas batentes e outros nomenclatura material básico material de revestimento forma dimensões e tolerâncias funcionamento eou acionamento acabamento superficial serviços para instalação padrão final referido ao desempenho técnico 213 Dos serviços materiais 347 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES ESCADAS ROLANTES SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração dos projetos de sistemas de Escadas e Esteiras Rolantes 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as definições constantes da NBR 8900 destacandose as apresentadas a seguir 21 Projeto de Sistemas de Escadas Rolantes Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas eletromecânicos de escadas rolantes para o transporte de pessoas na edificação 22 Capacidade da Escada Rolante Quantidade máxima de pessoas transportadas em determinado tempo 23 Capacidade Licenciada Carga máxima útil determinada em função da largura e da projeção horizontal da série de degraus descobertos da escada 24 Casa de Máquinas Compartimento onde se localizam o motor o painel de comando e outros dispositivos necessários ao funcionamento da escada rolante 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais 31 Conhecer e avaliar os fatores a seguir relacionados a fim de definir a necessidade a quantidade e as características das escadas rolantes a serem instaladas na edificação finalidade da edificação população intensidade de tráfego leiaute geral da edificação segurança de transporte outros 32 Obter o projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações a fim de verificar os espaços previstos adequandoos se necessário de modo a harmonizar o projeto do sistema de escadas rolantes com os demais sistemas 33 Interagir com os projetos de Arquitetura e demais projetos fornecendo critérios de localização e dimensionamento das escadas rolantes ou grupo de escadas rolantes em função dos seguintes critérios disposição arquitetônica quantidade de escadas rolantes ângulo de inclinação das escadas largura das escadas velocidade de operação localização do espaço para a casa de máquinas necessidade de energia elétrica outros 34 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 35 Determinar o tipo de serviço das escadas rolantes em função da carga e tempo de funcionamento diário 36 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto dimensionamento do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação de espaço minimizar os ruídos nos ambientes adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser obedecidas as seguintes Condições Específicas 41 Determinar de acordo com a população da edificação e demais dados levantados a capacidade total das escadas rolantes a serem instaladas 42 Calcular a quantidade de escadas e a capacidade de cada uma delas 348 1 PRÁTICAS DE PROJETO 43 Adotar a velocidade da escada rolante 44 Calcular a capacidade licenciada 45 Determinar os esforços aplicados pelo equipamento na edificação para compatibilização com o projeto de estruturas 46 Prever para o compartimento da casa de máquinas e dos mecanismos principais facilidade de acesso permitindo a passagem de qualquer parte do equipamento facilidades para manutenção fornecimento de energia elétrica para acionamento dos equipamentos ventilação cruzada natural ou mecânica de modo a impedir a formação de gases nocivos poeira ou umidade instalação de dispositivos de prevenção e combate a incêndio 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Escadas Rolantes a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos principais componentes demanda de energia elétrica e seu prédimensionamento Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos esquemáticos de planta e corte da edificação com a indicação das escadas rolantes suas dimensões básicas inclinações e características principais catálogos de fabricantes relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais Instalações observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Escadas Rolantes aprovado no Estudo Preliminar incluindo a casa de máquinas a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de energia elétrica bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico conterá os itens descritos na lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos desenhos das escadas rolantes em escala adequada com a indicação das dimensões principais degraus e guarda corpos vãos mínimos para a instalação dos equipamentos e outras características determinantes da instalação desenho da casa de máquinas em escala adequada cortes elucidativos em escala mínima de150 esquemas de ligação elétrica desenhos específicos em forma de apresentação livre quando for o caso para melhor compreensão do sistema quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos dos demais sistemas contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema Nesta etapa será elaborado também o relatório específico para aprovação e licenciamento nos órgãos competentes 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do sistema de escadas rolantes incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Usualmente esta etapa é desenvolvida pela empresa contratada para o fornecimento e montagem da instalação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos de detalhes de montagem fixação suporte e apoio dos equipamentos bem como a indicação dos fabricantes cortes elucidativos com as mesmas características lista detalhada de materiais e equipamentos manuais de operação e manutenção do sistema relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Escadas e Esteiras Rolantes deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais 349 1 PRÁTICAS DE PROJETO Normas da ABNT e do INMETRO NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão Procedimento NBR 8900 Projeto Fabricação e Instalação de Escadas Rolantes NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 10147 Aceitação Inspeção de Rotina e Periódica de Escadas Rolantes Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 350 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Escadas Rolantes 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas características deverão ser comprovadas na execução e instalação do sistema As especificações atenderão às Normas Brasileiras aplicáveis Deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Introdução Para a discriminação do desempenho dos equipamentos materiais e serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características 211 De funcionamento do conjunto quantidade de escadas desnível entre pavimentos ângulo de inclinação capacidade velocidade tempo de funcionamento diário localização e características das máquinas dimensões da escada tipo e características do guardacorpo 212 Dos componentes nomenclatura material básico material de revestimento forma dimensões e tolerâncias funcionamento eou acionamento acabamento superficial serviços para instalação padrão final referido ao desempenho técnico 213 Dos serviços materiais modo de preparo acabamento superficial padrão final referido ao desempenho técnico 214 Do material aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade absorção de água e impermeabilidade padrão final referido ao desempenho técnico 22 Tratandose de fornecimento de equipamentos as especificações deverão conter 221 Documentos a serem entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção desenhos de fabricação e montagem memórias de cálculo certificado de garantia compromisso de manutenção gratuita com prazo determinado e demonstração da assistência técnica exames ajustes lubrificação e limpeza fornecimento e colocação de peças 222 Definição dos limites de fornecimento 223 Definição de garantias do fabricante quanto à montagem préoperação e outras mesmo no caso de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros 224 Definição das características de funcionamento fatores de segurança isolamento e proteção e outras 225 Definição de inspeções e testes a que será submetido o equipamento nas fases de fabricação e montagem 226 Definição das condições de entrega do equipamento 227 Definições do lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 351 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES COMPACTADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações a fim de verificar os espaços previstos adequandoos se necessário de modo a harmonizar o projeto de Sistema de Compactadores de Resíduos Sólidos com os demais sistemas 32 Conhecer o volume de resíduos sólidos e a legislação local específica para determinar a necessidade de instalação de conjunto compactador 33 Conhecer o tipo de resíduos sólidos e suas características de teor de umidade e peso específico 34 Conhecer a produção diária de resíduos sólidos 35 Conhecer o sistema de coleta externa de resíduos sólidos que atenderá à edificação 36 Conhecer as características da rede local de energia elétrica 37 Prever compartimento para instalação do conjunto compactador com dimensões adequadas e tomando as precauções necessárias para a minimização dos efeitos de ruídos e vibrações provocados pela máquina em operação 38 Determinar a localização do compartimento da instalação do conjunto compactador em função do depósito de resíduos sólidos e da coleta externa 39 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar a ocupação de espaço minimizar os ruídos nos ambientes adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Dimensionar o conjunto compactador de forma a atender satisfatoriamente à produção diária de resíduos sólidos 42 Adequar para o conjunto compactador o sistema de SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificação 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Compactadores de Resíduos Sólidos 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Sistemas de Compactadores de Resíduos Sólidos Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de compactadores de resíduos sólidos na edificação 22 Sistema de Compactadores de Resíduos Sólidos Compreende o Compactador de Resíduos Sólidos e os complementos necessários à introdução dos resíduos na máquina embalagem manuseio dos resíduos prensados e ao controle e segurança 23 Compactador de Resíduos Sólidos Máquina de propulsão capaz de reduzir o volume de resíduos sólidos nela introduzidos por processo físico e sem adição de água 24 Produção Diária de Resíduos Sólidos Quantidade em volume produzida diariamente na edificação 25 Coleta Interna de Resíduos Sólidos Remoção dos resíduos sólidos de cada pavimento de uma edificação com a finalidade de reunilos em um determinado local para a coleta externa 26 Coleta Externa de Resíduos Sólidos Retirada dos resíduos sólidos de uma edificação previamente reunidos e devidamente compactados 352 1 PRÁTICAS DE PROJETO alimentação em função do tipo de coleta e disposição de resíduos sólidos 43 Prever para o conjunto compactador os dispositivos de segurança para desligamento automático e manual em caso de emergência 44 Definir o conjunto compactador nos seguintes aspectos sentido de compactação tipo de compactador horizontal vertical setorial ou helicoidal tipo de compactação contraanteparo horizontal contraanteparo vertical por extrusão sistema de propulsão de conjunto taxa de compactação grau de automação 45 Estabelecer as características do compartimento destinado à instalação do conjunto compactador de resíduos sólidos facilidade de acesso permitindo a passagem de qualquer parte do equipamento facilidades para manutenção fornecimento de energia elétrica para acionamento dos equipamentos ventilação cruzada natural ou mecânica de modo a impedir a formação de gases nocivos poeira ou umidade instalação de dispositivos de prevenção e combate a incêndio 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo preliminar Consiste na realização de estudo técnicoeconômico para a avaliação da necessidade e conveniência da adoção de Sistema de Compactadores de Resíduos Sólidos e sua concepção a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos principais componentes demanda de energia elétrica e seu prédimensionamento Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos esquemáticos da edificação com a indicação dos compactadores suas dimensões básicas e características principais catálogos de fabricantes relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado ao projeto de Arquitetura Estrutura e demais sistemas observando a não interferência entre os elementos dos diversos projetos e a necessidade de acesso para manutenção e inspeção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Compactadores de Resíduos Sólidos aprovado no Estudo Preliminar incluindo a localização precisa e as características técnicas dos equipamentos demanda de energia elétrica bem como as indicações necessárias à execução das instalações Consiste no dimensionamento e especificação do equipamento adotado e de todos seus componentes O Projeto Básico conterá os itens descritos na lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos dos compactadores em escala adequada com a indicação de dimensões principais e características determinantes da instalação leiaute do compartimento para instalação do compactador indicando dimensões afastamentos acessos bases e outros cortes elucidativos em escala mínima de150 esquemas de ligação elétrica desenhos específicos em forma de apresentação livre quando for o caso para melhor compreensão do sistema quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimento relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Deverá ser verificado o atendimento aos objetivos propostos compatibilizando e fornecendo informações para os projetos das áreas especializadas de arquitetura instalações elétricas e outros Nesta etapa será elaborado também o relatório específico para aprovação e licenciamento nos órgãos competentes 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do Sistema de Compactadores de Resíduos Sólidos incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Usualmente esta etapa é desenvolvida pela empresa contratada para o fornecimento e montagem da instalação 353 1 PRÁTICAS DE PROJETO Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos desenhos de detalhes de montagem fixação suporte e apoio dos equipamentos bem como a indicação dos fabricantes cortes elucidativos com as mesmas características lista detalhada de materiais e equipamentos manuais de operação e manutenção do sistema relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Compactadores de Resíduos Sólidos deverão atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 10004 Resíduos Sólidos NBR 12980 Coleta Varrição e Acondicionamento de Resíduos Sólidos Urbanos NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 354 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Compactadores de Resíduos Sólidos 2 ESPECIFICAÇÃO Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido Estas As especificações atenderão às Normas Brasileiras aplicáveis Deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Introdução Para a discriminação do desempenho dos equipamentos materiais e serviços ou outro componente deverão ser definidas as seguintes características 211 Do conjunto local quantidade produção diária de lixo tipo de lixo taxa de compactação tipo de alimentação da máquina sentido de compactação sistema de propulsão características de comando 212 Dos componentes nomenclatura material básico material de revestimento forma dimensões e tolerâncias funcionamento eou acionamento acabamento superficial serviços para instalação padrão final referido à um desempenho técnico 213 Dos serviços materiais modo de preparo acabamento superficial padrão final referido a um desempenho técnico 214 Do material aspecto textura dureza resistência mecânica resistência ao fogo porosidade absorção de água e impermeabilidade padrão final referido a um desempenho técnico 22 Tratandose de fornecimento de equipamentos as especificações deverão conter 221 Documentos a ser entregues pelo fabricante manual de operação manual de manutenção desenhos de fabricação e montagem memórias de cálculo certificado de garantia compromisso de manutenção gratuita com prazo determinado e demonstração da assistência técnica exames ajustes lubrificação e limpeza fornecimento e colocação de peças 222 Definição dos limites de fornecimento 223 Definição de garantias do fabricante quanto à montagem préoperação e outras mesmo no caso de fornecimento de componentes eou instalação do conjunto por terceiros 224 Definição das características de funcionamento fatores de segurança isolamento e proteção e outras 225 Definição de inspeções e testes a que será submetido o equipamento nas fases de fabricação e montagem 226 Definição das condições de entrega do equipamento 227 Definições do lote de peças sobressalentes a ser adquirido junto com o equipamento 355 1 PRÁTICAS DE PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 28 Extintor Portátil ou Manual Aparelho carregado com agente extintor destinado ao combate de princípios de incêndios com peso total de até 25 kg 29 Carreta Extintor sobre rodas com capacidade de no mínimo 20 kg de agente extintor em um único recipiente 210 Mangotinho Tipo especial de mangueira semiflexível reforçada por uma ou mais camadas de lona tecida e revestida interna e externamente por borracha destinada a conduzir água ou outros agentes sob pressão elevada 211 Carretel de Mangotinho Dispositivo giratório no qual o mangotinho é enrolado e dotado de alimentação axial 212 Bomba de Incêndio Dispositivo hidráulico destinado a recalcar água para o sistema de hidrantes ou mangotinhos 213 Reserva de Incêndio Quantidade de água reservada exclusivamente para combate a incêndios 214 Porta CortaFogo Dispositivo móvel que tem por objetivo vedar aberturas em paredes e retardar a propagação do fogo calor e gases de um ambiente para outro 215 Risco Classificação do estado de perigo em relação à possibilidade de incêndio em determinado ambiente 216 Risco Isolado Risco de maior perigo de propagação de incêndio em um compartimento separado dos demais da edificação 217 Classe de Ocupação Identificação do risco de incêndio em função do tipo de uso da edificação que de acordo com o Instituto de Resseguros do Brasil está agrupado em 13 classes de ocupação conforme a 3ª parte da Tarifa de Seguro 218 Classe de Proteção Identificação do nível de proteção que a instalação de prevenção e combate a incêndio proporciona à edificação de acordo com o IRB SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Terminologia 3 Condições Gerais 4 Condições Específicas 5 Etapas de Projeto 6 Normas e Práticas Complementares Anexos Anexo 1 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio 2 TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta Prática são adotadas as seguintes definições 21 Projeto de Instalação de Prevenção e Combate a Incêndio Conjunto de elementos gráficos como memoriais desenhos e especificações que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de prevenção e combate a incêndio nas edificações 22 Hidrante Dispositivo de tomada de água destinado a alimentar o equipamento hidráulico de combate a incêndio 23 Mangueira Condutor flexível destinado a conduzir a água do hidrante 24 Esguicho Peça metálica acoplada à mangueira destinada a dar forma ao jato de água 25 Registro de Manobra Dispositivo hidráulico destinado à abertura e fechamento do fluxo da água no hidrante 26 Abrigo Compartimento destinado a guardar e proteger hidrantes mangueiras e pertences 27 Agente Extintor Água ou qualquer produto químico utilizado para a extinção de fogo 356 1 PRÁTICAS DE PROJETO 219 Densidade Intensidade de água distribuída com um razoável grau de uniformidade sobre uma área de aplicação de chuveiros operando simultaneamente 220 Estação para Teste e Dreno Conjunto composto de válvula de controle seccional chave detectora de fluxo válvula tipo globo visor e união com placa de orifício com o diâmetro igual ao do chuveiro destinado a testar ou drenar um setor 221 Válvula de Retenção e Alarme Dispositivo destinado a proteger com chuveiros automáticos uma área delimitada da edificação Mantém a rede de jusante pressurizada e possibilita testes drenagem e alarmes periódicos 3 CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser observadas as seguintes condições gerais 31 Obter os projetos de arquitetura estrutura e demais instalações a fim de integrar e harmonizar o projeto de Prevenção e Combate a Incêndio com os demais sistemas 32 Considerar que os projetos de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio deverão ser elaborados de maneira a oferecer proteção à vida humana ao patrimônio público e aos bens produzidos 33 Conhecer e adotar as disposições da norma do Corpo de Bombeiros local e se necessário do Regulamento do Instituto de Resseguros do Brasil IRB O atendimento ao Regulamento do IRB ficará a critério do Contratante que deverá definir os requisitos das instalações para assegurar a obtenção de descontos nos prêmios de seguros contra incêndios na edificação 34 Estabelecer junto ao Corpo de Bombeiros e ao IRB os critérios parâmetros e documentação básica que deverão estar contidos no projeto das Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio da edificação 35 Considerar que as edificações deverão possuir no mínimo os dispositivos exigidos pelo INMETRO e Corpo de Bombeiros os equipamentos necessários para combater o incêndio no seu início e pessoal treinado para o seu uso correto 36 Identificar a classe da edificação para fins de proteção de conformidade com o tipo de ocupação e finalidades de conformidade com as normas do IRB 37 Estabelecer os dispositivos de prevenção e combate a incêndio que para os efeitos desta Prática são classificados em sistema de proteção por extintores manuais sistema de proteção por carretas sistema de proteção por instalação sob comando semifixo por hidrantes sistema de proteção por instalação sob comando semifixo por mangotinhos sistema de sinalização e indicações específicas que facilitem as operações de combate a incêndio portas cortafogo sistema de proteção contra incêndio por chuveiro automático sistemas especiais escadas de segurança rota de fuga iluminação de emergência 38 Definir preliminarmente em função da ocupação natureza e características da edificação os sistemas de proteção a partir de critérios e parâmetros estabelecidos nas normas dos órgãos regulamentadores do sistema pertinentes à localização prédimensionamento das tubulações equipamentos e dispositivos 39 A definição do Contratante referente à obtenção de descontos nos prêmios de seguros deverá ser efetuada com base em estudo técnicoeconômico realizado com subsídios fornecidos pelo autor do projeto de forma a determinar no período de amortização do investimento a diferença de custos entre as soluções alternativas para as Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio concebidas em obediência às exigências do Corpo de Bombeiros e IRB 310 Se necessário o estudo técnicoeconômico deverá também levar em conta a variação do valor dos descontos nos prêmios de seguros determinados em função da classe de ocupação da edificação e das classes de proteção consideradas 311 Quando os parâmetros de duas ou mais entidades responsáveis pela aprovação dos projetos forem discrepantes o Contratante deverá optar pela alternativa que estabeleça os critérios mais rigorosos sob o ponto de vista técnico e que ofereça melhores condições de segurança à edificação e seus usuários 312 Se na edificação houver áreas isoladas sujeitas a risco de incêndio deverá ser prevista a proteção por unidades extintoras adequadas independentes da proteção geral 313 Deverão ser elaborados projetos especiais nos seguintes casos instalação fixa de gás carbônico instalação fixa de pó químico seco instalação fixa de espuma instalação fixa de halon sistemas de detecção e alarme Prática de Projeto de Instalações de Detecção e Alarme de Incêndio 314 Adotar sempre que possível os seguintes critérios de projeto utilização de soluções de custos de manutenção e operação 357 1 PRÁTICAS DE PROJETO compatíveis com o custo de instalação do sistema dimensionamento dos equipamentos de sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado nacional disposição dos componentes do sistema de modo a minimizar o tempo de resposta minimizar a ocupação de espaços adequar o sistema ao desempenho dos equipamentos 315 Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura o autor do projeto de estruturas será cientificado para efeito de verificação e inclusão no desenho de fôrmas 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Deverão ser observadas as seguintes condições específicas 41 Sistema de Proteção por Extintores Manuais 411 O número necessário o tipo e a capacidade dos extintores para proteger o risco isolado serão função da natureza do fogo a extinguir da substância utilizada para a extinção do fogo da quantidade dessa substância e sua correspondente unidade extintora da classe ocupacional do risco isolado e de sua respectiva área 412 Serão adotadas as seguintes classificações de incêndio segundo o material a proteger de acordo com o IRB e o Corpo de Bombeiros Classe A Fogo em materiais combustíveis comuns de fácil combustão tais como madeira pano lixo papéis algodão e outros onde o resfriamento pela água ou por solução que contenha água é o método adequado de extinção Classe B Fogo em líquidos inflamáveis tais como óleos gasolinas graxas vernizes e outros onde o abafamento é o melhor meio de extinção Classe C Fogo em equipamentos elétricos energizados tais como motores aparelhos de ar condicionado televisores rádios e outros onde o material extintor não deve ser condutor de eletricidade Classe D Fogo em metais piróforos e suas ligas tais como magnésio potássio alumínio e outros 413 O tipo de agente extintor deverá ser determinado de acordo com o material a proteger conforme tabela a seguir de acordo com o IRB e o Corpo de Bombeiros Substância Agente Extintor Classe Natureza do Fogo Água espuma ou soluções do mesmo efeito A Espuma gás carbônico pó químico compostos halogenados B Pó químico gás carbônico compostos halogenados C Compostos químicos especiais limalha de ferro salgema areia e outros D 414 As unidades extintoras deverão conter no mínimo as quantidades das substâncias indicadas pelos órgãos regulamentadores 415 A quantidade de unidades extintoras deverá ser determinada obedecendo aos parâmetros recomendados pelas normas que em princípio dependem da área máxima a ser protegida em cada unidade extintora da distância máxima para o alcance do operador 416 Os extintores deverão respeitar as exigências das Normas do INMETRO quanto as suas características físicas e capacidade 417 Os extintores deverão ser localizados e instalados de acordo com as exigências do Corpo de Bombeiros local e das normas específicas 42 Sistema de Proteção por Carretas 421 As edificações destinadas a garagens coletivas e oficinas mecânicas sempre que exigido pelos órgãos regulamentadores em aproválas deverão ser providas de extintorescarreta além dos demais sistemas adotados 422 Não será permitida a proteção a edificações somente por extintorescarreta 423 No caso de edificações protegidas por extintores portáteis e por extintorescarreta deverão ser observadas quanto ao número de unidades extintoras e sua localização as exigências do Corpo de Bombeiros local e onde procedente do IRB 43 Sistema de Proteção por Hidrantes 431 O sistema de proteção por hidrantes será constituído por tubulações conexões válvulas registros abastecimento e reservação de água hidrantes mangueiras esguichos e outros equipamentos destinados ao afluxo de água aos pontos de aplicação de combate a incêndio 432 A critério do Corpo de Bombeiros local poderá ser exigida a instalação de hidrantes externos nos casos de loteamentos e agrupamentos de edificações 433 Todas as edificações deverão conter sistema de proteção por hidrantes exceto as edificações destinadas a residências privativas unifamiliares as edificações com área de combustão ou altura inferiores aos limites determinados pelos regulamentos de prevenção 358 1 PRÁTICAS DE PROJETO e combate a incêndios estabelecidos pelos órgãos regulamentadores 434 Os hidrantes serão instalados interna e externamente à edificação que devem proteger O número a localização os dispositivos e acessórios dos hidrantes em cada edificação deverão estar de acordo com os órgãos regulamentadores 435 As tubulações do sistema de hidrantes serão destinadas exclusivamente ao serviço de proteção contra incêndio Os materiais conexões registros válvulas e demais peças e equipamentos deverão ser especificados atendendo aos parâmetros hidráulicos de projeto e às diretrizes estabelecidas pelos órgãos regulamentadores 436 Deverá ser prevista pelo menos uma fonte de abastecimento de água capaz de suprir a demanda da instalação por período determinado alimentando simultaneamente o número mínimo de hidrantes estabelecido pelos órgãos regulamentadores A alimentação das tubulações poderá ser realizada por gravidade no caso de reservatório elevado por bombas fixas de acionamento automático no caso de reservatório subterrâneo ou de altura insuficiente para prover pressão adequada nos pontos de utilização A capacidade mínima dos reservatórios e os acessórios pertinentes deverão obedecer às disposições dos órgãos regulamentadores 437 Caso o abastecimento da rede de hidrantes seja feito por reservatório subterrâneo ou de baixa altura deverá ser adotado um conjunto de bombas de acionamento independente e automático de modo a garantir e manter a pressão e vazão na rede A instalação elétrica para o funcionamento das bombas e demais equipamentos do sistema deverá ser independente da instalação geral da edificação A adoção de motores a combustão para acionamento das bombas deverá respeitar as disposições dos órgãos responsáveis 438 A pressão e vazão requeridas nos hidrantes bem como o número mínimo para funcionamento simultâneo deverão obedecer ao estabelecido pelos órgãos regulamentadores 439 Também deverão atender ao estabelecido pelos órgãos regulamentadores os comprimentos máximos e mínimos das mangueiras e seus diâmetros mínimos os diâmetros mínimos dos esguichos os materiais e equipamentos necessários a disposição dos materiais e equipamentos no interior dos abrigos 44 Sistema de Proteção por Mangotinhos 441 O sistema de proteção por mangotinhos será constituído por tubulações conexões abastecimento e reservação de água válvulas registros mangotinhos esguichos e carretel ou dispositivos equivalentes destinados a garantir o afluxo de água aos pontos de combate a incêndio 442 As tubulações e mangotinhos do sistema deverão permanecer sempre pressurizadas 443 Admitese como fonte de alimentação de água reservatório elevado com capacidade adequada exclusiva para o sistema reservatório elevado sem reserva exclusiva para o sistema Neste caso o volume do reservatório deverá ser suficiente para atender simultaneamente ao consumo normal da edificação e à demanda do sistema em vazões adequadas instalação hidropneumática contendo reservatório exclusivo para o sistema 444 Os materiais equipamentos e a disposição e dimensionamento das tubulações e mangotinhos deverão obedecer às disposições dos órgãos regulamentadores 45 Sistema de Proteção por Chuveiro Automático 451 A critério do Corpo de Bombeiros local poderá ser exigida a instalação de chuveiros automáticos 452 O sistema de proteção por chuveiro automático será constituído por tubulações conexões válvulas registros abastecimento e reservação de água chuveiros automáticos válvula de alarme estação para testes e dreno e tomada de recalque para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros 453 Um sistema de chuveiro automático para fins de proteção contra incêndio é definido como um sistema fixo integrado compreendendo os seguintes elementos rede hidráulica de distribuição que alimenta os chuveiros automáticos após a válvula de alarme ou chave detectora de fluxo rede de abastecimento das válvulas de alarme ou chave detectora de fluxo dágua abastecimento de água 454 O sistema de proteção por chuveiros automáticos deverá atender às seguintes condições proteção total mínimo de interferência com a descarga de água área máxima por chuveiro automático de acordo com o risco a proteger posição em relação ao teto ou telhado de forma a obter sensibilidade adequada de funcionamento considerando o acúmulo mais rápido de calor junto ao chuveiro automático 455 O dimensionamento da tubulação a jusante da válvula de alarme poderá utilizar tabelas adequadas ao risco a proteger ou será realizado por cálculos hidráulicos em função de parâmetros de densidade e área de operação dos chuveiros 359 1 PRÁTICAS DE PROJETO 456 O sistema de chuveiro automático deverá efetuar a descarga automática da água sobre o foco do incêndio numa densidade adequada para controlar ou extinguir o fogo no estágio inicial com funcionamento simultâneo do alarme e da alimentação de água 457 Os sistemas de chuveiros automáticos classificamse em sistema de tubo molhado sistema de tubo seco sistema de ação prévia sistema dilúvio sistema combinado de tubo seco e ação prévia 458 Os chuveiros devem ser portadores de marca de registro da ABNT identificando a aprovação por entidades reconhecidas internacionalmente Devem ser observadas as limitações e restrições fixadas pela norma NBR 10897 e recomendações de fabricante quanto à posição e localização dos diversos tipos de chuveiros 459 A especificação da temperatura de acionamento e das cores dos chuveiros automáticos providos de elemento termo sensível ampola e solda eutética deverá respeitar as tabelas 4 e 5 da norma NBR 10897 4510 Um único jogo de válvulas atenderá no máximo por pavimento a uma área determinada conforme notas da tabelas 1 22 e 23 da norma NBR 10897 4511 A densidade em mmmin e a área de aplicação em m² variam em função da classe de risco de ocupação conforme préestabelecido na figura 29 da norma NBR 10897 4512 O sistema de chuveiros automáticos para proteção de depósitos em prateleiras rack storage deverá obedecer às prescrições das normas específicas internacionais 46 Sistema de Sinalização e Indicações de Operações de Combate a Incêndio 461 A sinalização dos equipamentos do sistema de prevenção e combate a incêndio como círculos setas e faixas poderá ser de parede e de piso 462 A sinalização aérea será obrigatória em todas as edificações 463 A sinalização de piso será obrigatória nas edificações para atividades industriais depósitos de manipulação de mercadorias subsolos destinados a garagem e outros locais conforme indicação das normas 464 A sinalização de piso será opcional nas edificações destinadas a bazares lojas escolas edifícios de apartamentos 465 Todas as tubulações acessórios aparentes do sistema deverão ser pintados na cor vermelha 47 Portas CortaFogo 471 As portas cortafogo serão instaladas nos seguintes locais conforme item 12 da EB920 antecâmaras e escadas unidades autônomas e edificações áreas de refúgio 472 As portas cortafogo são classificadas em função do tempo de resistência ao fogo devendo atender também às exigências do Código de Edificação do município local 5 ETAPAS DE PROJETO 51 Estudo Preliminar Consiste na concepção do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação consolidando definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de combate demanda de água e prédimensionamento dos componentes principais como reservatório bombas de recalque prumadas e tubulações A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução adotandose a mais vantajosa para a edificação considerando parâmetros técnicos econômicos e ambientais Nesta etapa serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da edificação em atendimento ao Caderno de Encargos normas e condições da legislação obedecidas as diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta geral para cada nível da construção inclusive nível da rua e das coberturas em escala adequada com indicação dos componentes dos sistemas como tubulações horizontais e verticais locação dos hidrantes internos e externos chuveiros automáticos válvula de retenção e alarme extintores bombas reservatórios registros de bloqueio e de recalque válvulas de retenção e outros relatório justificativo conforme Prática Geral de Projeto incluindo também a listagem das edificações e respectivas classes de ocupação e de risco O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e demais sistemas considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das instalações 52 Projeto Básico Consiste na definição dimensionamento e representação do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio aprovado no Estudo Preliminar incluindo a localização precisa dos componentes características técnicas dos equipamentos do sistema demanda de água bem como as indicações necessárias à execução das instalações O Projeto Básico compreenderá a documentação necessária à apresentação e aprovação pelo Corpo de 360 1 PRÁTICAS DE PROJETO Bombeiros local e se for exigido pelo Contratante a documentação pertinente ao pedido de concessão dos descontos a que se refere o item 2 do artigo 16 da Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil do Instituto de Resseguros do Brasil O Projeto Básico conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos planta de situação em escala adequada com indicação das canalizações externas inclusive redes existentes das concessionárias e outras de interesse planta geral para cada nível da edificação preferencialmente em escala 150 contendo indicação das tubulações comprimentos vazões pressões nos pontos de interesse cotas de elevação registros válvulas extintores especificações dos materiais básicos e outros representação isométrica em escala adequada dos sistemas de hidrantes ou mangotinho chuveiros automáticos com indicação de diâmetros comprimentos dos tubos e das mangueiras vazões nos pontos principais cotas de elevação e outros desenhos esquemáticos referentes à sala de bombas reservatórios e abrigos quantitativos e especificações técnicas de materiais serviços e equipamentos orçamento detalhado das instalações baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura Estrutura e Instalações observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações prevenção e combate a incêndio 53 Projeto Executivo Consiste no desenvolvimento do Projeto Básico apresentando o detalhamento das soluções de instalação conexão suporte e fixação de todos os componentes do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio a ser implantado incluindo os embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos plantas de situação e de cada nível da edificação conforme projeto básico com indicação dos detalhes de todos os dispositivos suportes e acessórios detalhes de execução ou instalação dos hidrantes chuveiros automáticos extintores sinalizações sala de bombas reservatórios abrigos e outros detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e suporte da instalação e das peças a ser embutidas lista detalhada de materiais e equipamentos relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si 6 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares Práticas de Projeto Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais Normas da ABNT e do INMETRO NBR 6135 Chuveiros Automáticos para Extinção de Incêndio Especificação NBR 9077 Saídas de Emergência em Edifícios NBR 9441 Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio NBR 10067 Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico NBR 10720 Prevenção e Proteção contra Incêndio em Instalações Aeroportuárias NBR 10897 Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático Procedimento NBR 11742 Porta CortaFogo para Saídas de Emergência NBR 12693 Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio Normas Regulamentadoras do Capítulo V Título II da CLT NR 26 Sinalização de Segurança NR 23 Proteção contra Incêndios Normas e Diretrizes de Projeto do Corpo de Bombeiros Local Regulamento para a Concessão de Descontos aos Riscos de Incêndio do Instituto de Resseguros do Brasil IRB Códigos Leis Decretos Portarias e Normas Federais Estaduais e Municipais inclusive normas de concessionárias de serviços públicos Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA CONFEA 361 1 PRÁTICAS DE PROJETO ANEXO 1 ESPECIFICAÇÃO elementos componentes condições especiais necessárias 24 Bombas Hidráulicas e Acionadores 241 Bombas hidráulicas local finalidade tipo de bomba vazão alturas manométricas de sucção de recalque e total NPSH Net Positive Suction Head disponível material básico carcaça rotor eixo gaxeta selo 242 Acionadores local finalidade tipo alimentação proteção e isolamento 25 Instrumentação Manômetro Medidor de Nível e Outros local finalidade tipo dimensões físicas e forma faixa de operação e tolerâncias tipo de acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 26 Acessórios local finalidade tipo material e tipo construtivo dimensões físicas e forma tipo de acabamento elementos componentes do acessório condições especiais necessárias 27 Extintores local finalidade tipo e modelo capacidade material acabamento SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Especificações 1 OBJETIVO Estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de especificações técnicas de materiais equipamentos e serviços referentes ao projeto de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio 2 ESPECIFICAÇÕES Para a perfeita identificação dos materiais equipamentos e serviços previstos no projeto as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido As especificações deverão conter basicamente as características abaixo discriminadas quando procedentes 21 Tubos local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipos de extremidades diâmetro nominal comprimento específico ou médio 22 Conexões local finalidade tipo material e tipo construtivo classe ou espessura da parede acabamento tipos de extremidades diâmetro nominal 23 Válvulas e Registros local finalidade tipo material básico do corpo e mecanismo interno tipos de haste castelo tampa disco e outros classes tipos de extremidades acabamento 362 1 PRÁTICAS DE PROJETO elementos componentes e acessórios 28 Tanques de Pressão local finalidade tipo material pressão de serviço capacidade acabamento elementos componentes condições especiais necessárias 29 Mangueira local finalidade tipo material dimensões revestimentos internos e externos pressão de serviço 210 Esguicho local finalidade tipo material dimensões acabamento extremidade pressão de serviço 211 Abrigo Armário para Mangueira local finalidade tipo material dimensões acabamento 212 Suportes local finalidade tipo material dimensões acabamento 213 Porta CortaFogo local finalidade tipo classificação dimensões material acessórios 214 Pintura local finalidade classificação das tintas a serem usadas quanto às superfícies a serem pintadas cores de identificação das tubulações pintadas espessura da película e características da aplicação 215 Sinalização local finalidade tipo dimensões cores 216 Proteção Contra Corrosão local finalidade tipo características