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Engenharia Civil ·
Engenharia de Transportes
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Disciplina Engenharia de Transporte e Trânsito Professora Kétnes E G L Costa Valor 30 pontos Embora os problemas de transporte não sejam novos eles se agravam com o crescimento populacional o uso e a ocupação indevidos do solo a ineficiência no planejamento de transportes o aumento da frota a infraestrutura insuficiente e uma educação para o trânsito que não é efetiva Dados da CNT 2021 apontam para a baixa qualidade das rodovias no país fator que afeta diretamente a segurança com um maior potencial de risco de acidentes A malha rodoviária nacional pavimentada possui densidade de 5 da malha dos EUA e da China e nesse ranking o Brasil está em posição inferior a países como Rússia Uruguai Argentina e Equador Apenas 15 da malha é pavimentada e desse percentual 62 está em más condições Em Minas Gerais as carências são ainda maiores onde 70 da malha rodoviária pavimentada está em más condições A mobilidade no meio urbano também se encontra em situação deteriorada em que o aumento no uso do transporte individual que subiu em 15 de 2014 a 2018 no país ANTP 2020 traz como consequências o aumento dos consumos dos congestionamentos dos acidentes da poluição e das desigualdades No transporte público entre 2013 e 2019 houve redução de 26 na quantidade de passageiros pagantes transportados em algumas capitais brasileiras NTU 2021 e na Região Metropolitana de BH o contexto é similar ao nacional Entre 2002 e 2012 o transporte público perdeu significativamente seu espaço passando de 40 MINAS GERAIS 2002 para 31 MINAS GERAIS 2012 do total de viagens A baixa qualidade do setor tem repercussão negativa no atendimento aos objetivos da Agenda 2030 Nações Unidas 2022 em especial Energia limpa e acessível Redução das desigualdades Cidades e comunidades sustentáveis e Ação contra a mudança global climática Sem transporte adequado há maior consumo de combustíveis fósseis menor preocupação com a mobilidade ativa e uso não consciente dos materiais de construção Concomitantemente o transporte deixa de ser um instrumento de promoção da equidade social o que segrega ainda mais os grupos socioeconômicos menos favorecidos limitando portanto o acesso à cidade Neste contexto o presente trabalho tem como objetivo fornecer aos alunos uma visão holística sobre os problemas crescentes na área de Engenharia de Transporte e Trânsito além de permitir conhecimento das soluções possíveis considerando as demandas sociais culturais profissionais e tecnológicas do setor Para tanto o aluno deverá realizar uma ampla pesquisa sobre os temas propostos e elaborar slides que apresentam uma discussão sobre os assuntos atendendo às orientações descritas a seguir Tema 1 Morfologia Urbana Na fase do planejamento no ambiente urbano é importante o conhecimento da cidade geoprocessamento dos mapas ilustrando o sistema viário e do transporte público Assuntos a serem abordados a Conceito da morfologia urbana b Características das primeiras cidades x cidades atuais c Logística de ocupação e uso urbano Observações Apresentar citações autor ano ao longo da elaboração dos slides Considerar no mínimo dois diferentes autores A pesquisa cientifica deve ser embasada em livros artigos dissertações de mestrado teses de doutorado geralmente encontrados em Google acadêmico biblioteca virtual biblioteca física Observar as normas textuais da ABNT Blogs Wilkipédia não serão aceitos como fonte de pesquisa Todas as figurastabelasquadros deverão apresentar título serem numeradas e apresentar a fonte Tema 2 Pesquisa de Origem e Destino da Região Metropolitana de Belo Horizonte O conhecimento do padrão de viagens é um elemento primordial para o planejamento da mobilidade construindose também como insumo para estudos relativos a concessões de transporte gerenciamento do tráfego e estudos de impacto de atividades urbanas A boa integração da rede de transportes promove o desenvolvimento econômico melhora o ambiente de negócios fomenta uma maior integração social da população e melhora a qualidade de vida dos cidadãos As estatísticas de mobilidade populacional são o que permitem ao poder público melhorar a assertividade no planejamento e execução das políticas públicas que atendem o setor de transportes Tradicionalmente a obtenção destes dados requer a realização de pesquisas de campo que demandam altos recursos financeiros e de tempo para a sua execução limitando tanto a frequência quanto a amplitude geográfica que elas podem abarcar Neste contexto a pesquisa de origem e destina realizada para a Região Metropolitana de Belo Horizonte utilizou fontes de dados alternativas às coletadas via pesquisa presencial Assuntos a serem abordados a Metodologia adotada b Principais limitações Observações Fonte de pesquisa httpwwwagenciarmbhmggovbrpesquisaod Tema 3 Plano Diretor de Belo Horizonte Novo Plano Diretor de Belo Horizonte instituído pela Lei nº 11181 de 8 de agosto de 2019 constitui o instrumento básico da política urbana do Município O Plano contém as diretrizes gerais para o desenvolvimento urbano e é também um instrumento orientador da elaboração de projetos de parcelamento do solo e de edificações em BH na medida em que engloba as regras relativas ao parcelamento ocupação e uso do solo na capital Assuntos a serem abordados a Fundamentos b Estratégias c Parâmetros Urbanísticos para o Parcelamento do Solo Observações Fonte de pesquisa httpsprefeiturapbhgovbrpoliticaurbanaplanejamentourbanoplanodiretorproposta Tema 4 Modelos de Transporte Público Coletivo os diferentes sistemas e suas características A mobilidade nas cidades brasileiras de médio e grande porte tem se caracterizado pela utilização cada vez mais ineficiente do espaço público em decorrência do aumento do uso do transporte individual motorizado os automóveis e as motocicletas e da redução da participação do transporte público coletivo Como resultado ocorrem o aumento do congestionamento do tráfego da emissão de gases poluentes e do efeito estufa do número de acidentes de trânsito dos custos dos transportes e a incapacidade de atender satisfatoriamente as necessidades de locomoção da população Dados do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da Associação Nacional de Transportes Públicos ANTP referentes a 2014 apontam nesta direção Os custos dos acidentes de trânsito e da poluição foram estimados em R 261 bilhões para as cidades com mais de 60 mil habitantes Apenas 20 desses custos estavam relacionados com os sistemas de transporte coletivo enquanto 80 deles com o transporte individual motorizado Nesse contexto é necessário repensar o modelo vigente dando maior prioridade ao transporte não motorizado e ao TPC promovendo a qualidade dos serviços e desestimulando o uso do transporte individual motorizado Assuntos a serem abordados a Sistemas de transporte público coletivo por ônibus sistema convencional Bus Rapid Service Bus Rapid Transit b Sistemas de transporte público coletivo sobre trilhos Monotrilho VLT Veículos Leves Sobre Trilhos c Outros sistemas de transporte público coletivo teleférico barcas etc Observações Explicar os diferentes tipos de sistemas com conceitos e imagens exemplificando Apresentar citações autor ano ao longo da elaboração dos slides Considerar no mínimo dois diferentes autores A pesquisa cientifica deve ser embasada em livros artigos dissertações de mestrado teses de doutorado geralmente encontrados em Google acadêmico biblioteca virtual biblioteca física Observar as normas textuais da ABNT Blogs Wilkipédia não serão aceitos como fonte de pesquisa Todas as figurastabelasquadros deverão apresentar título serem numeradas e apresentar a fonte Tema 5 Política Nacional de Mobilidade Urbana Lei 12587 jan2012 a Princípios diretrizes e objetivos b Componentes do sistema de mobilidade urbana c Mobilidade urbana e meio ambiente d Fatores condicionantes da mobilidade urbana Observações Explicar os diferentes tipos de sistemas com conceitos e imagens exemplificando Apresentar citações autor ano ao longo da elaboração dos slides Considerar no mínimo dois diferentes autores A pesquisa cientifica deve ser embasada em livros artigos dissertações de mestrado teses de doutorado geralmente encontrados em Google acadêmico biblioteca virtual biblioteca física Observar as normas textuais da ABNT Blogs Wilkipédia não serão aceitos como fonte de pesquisa Todas as figurastabelasquadros deverão apresentar título serem numeradas e apresentar a fonte PONTUAÇÃO Pontuação por tema Pontuação do aluno TEMA 1 7 PONTOS a Conceito da morfologia urbana 2 pontos b Características das primeiras cidades x cidades atuais 2 pontos c Logística de ocupação e uso urbano 3 pontos TEMA 2 5 PONTOS a Metodologia adotada 2 pontos b Principais limitações 3 pontos TEMA 3 7 PONTOS a Fundamentos 2 pontos b Estratégias 2 pontos c Parâmetros Urbanísticos para o Parcelamento do Solo 3 pontos TEMA 4 6 PONTOS a Sistemas de transporte público coletivo por ônibus 2 pontos a Sistemas de transporte público coletivo sobre trilhos 2 pontos b Outros sistemas de transporte público coletivo 2 pontos TEMA 5 9 PONTOS a Princípios diretrizes e objetivos 3 pontos b Componentes do sistema de mobilidade urbana 2 pontos c Mobilidade urbana e meio ambiente 2 pontos d Fatores condicionantes da mobilidade urbana 2 pontos Total 34 PONTOS Bons estudos Política Nacional de Mobilidade Urbana Lei 12587 jan2012 Alexandre INTRODUÇÃO A mobilidade urbana é um desafio complexo que as cidades enfrentam diariamente A busca por soluções eficazes para garantir o deslocamento eficiente de pessoas e mercadorias sem comprometer o meio ambiente e a qualidade de vida levou à criação da Política Nacional de Mobilidade Urbana instituída pela Lei 12587 de janeiro de 2012 Nesta pesquisa exploraremos os principais aspectos dessa legislação abordando seus princípios diretrizes objetivos componentes do sistema relação com o meio ambiente e os fatores condicionantes da mobilidade urbana PRINCÍPIOS DIRETRIZES E OBJETIVOS A Lei 125872012 estabelece princípios fundamentais que devem orientar a mobilidade urbana no Brasil Dentre eles destacamse a acessibilidade universal a equidade no acesso aos serviços de transporte a eficiência a sustentabilidade a integração entre os modos de transporte e a participação social no planejamento urbano Vasconcelos 2016 Esses princípios visam criar um sistema de mobilidade que atenda às necessidades da população promovendo a inclusão e respeitando o meio ambiente PRINCÍPIOS DIRETRIZES E OBJETIVOS As diretrizes estabelecidas na lei buscam orientar a formulação de políticas públicas nos municípios incentivando o desenvolvimento de sistemas integrados de transporte a priorização do transporte coletivo a melhoria da infraestrutura viária e a promoção da mobilidade não motorizada RODRIGUES 2014 Os objetivos por sua vez incluem a redução das desigualdades no acesso ao transporte a melhoria da eficiência e qualidade dos serviços e a mitigação dos impactos ambientais causados pela mobilidade urbana COMPONENTES DO SISTEMA DE MOBILIDADE URBANA O sistema de mobilidade urbana é composto por diversos elementos interligados cada um desempenhando um papel específico na garantia da mobilidade eficiente Dentre esses componentes destacamse o transporte coletivo o transporte individual as ciclovias as calçadas a infraestrutura viária e a gestão do trânsito A integração harmoniosa desses elementos é essencial para garantir um sistema de mobilidade eficaz e sustentável RODRIGUES 2014 COMPONENTES DO SISTEMA DE MOBILIDADE URBANA O transporte coletivo é um pilar fundamental buscando priorizar o deslocamento de um maior número de pessoas com menor impacto ambiental Já o transporte individual embora necessário deve ser gerido de forma a minimizar congestionamentos e incentivar alternativas mais sustentáveis As ciclovias e calçadas promovem a mobilidade não motorizada contribuindo para uma cidade mais caminhável e ciclável COMPONENTES DO SISTEMA DE MOBILIDADE URBANA A infraestrutura viária composta por ruas avenidas e rodovias desempenha um papel crucial na mobilidade urbana Sua adequada gestão e manutenção são essenciais para garantir o fluxo eficiente do trânsito A gestão do trânsito por sua vez envolve a regulamentação e fiscalização visando garantir a segurança e fluidez nas vias MOBILIDADE URBANA E MEIO AMBIENTE A relação entre mobilidade urbana e meio ambiente é central na legislação A busca por alternativas sustentáveis e a redução dos impactos ambientais são princípioschave VASCONCELOS 2016 A promoção do transporte coletivo e de modos não motorizados não apenas contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa mas também melhora a qualidade do ar e reduz a necessidade de expansão da infraestrutura viária MOBILIDADE URBANA E MEIO AMBIENTE A priorização do transporte público e de modos não motorizados não apenas melhora a qualidade do ar e reduz a poluição sonora mas também contribui para a preservação de áreas verdes urbanas A busca por soluções mais sustentáveis não se limita apenas aos modos de transporte mas também se estende à gestão dos resíduos gerados pela mobilidade urbana FATORES CONDICIONANTES DA MOBILIDADE URBANA Diversos fatores influenciam a mobilidade urbana e a compreensão desses elementos é essencial para a formulação de políticas eficazes Dentre os fatores condicionantes destacamse a densidade demográfica o uso do solo a oferta de serviços públicos a cultura de mobilidade a renda da população e a topografia da região RODRIGUES 2014 FATORES CONDICIONANTES DA MOBILIDADE URBANA Cidades mais densas e com um uso do solo mais diversificado tendem a favorecer a mobilidade não motorizada e o transporte coletivo A oferta de serviços públicos como escolas e centros de saúde impacta diretamente na necessidade de deslocamento A cultura de mobilidade influenciada por políticas públicas e práticas sociais molda os padrões de deslocamento da população FATORES CONDICIONANTES DA MOBILIDADE URBANA A renda da população também desempenha um papel crucial influenciando o acesso a diferentes modos de transporte Cidades com topografia plana tendem a favorecer o uso da bicicleta e a mobilidade a pé A compreensão desses fatores condicionantes é fundamental para a elaboração de políticas públicas personalizadas levando em consideração as características específicas de cada município Vasconcelos 2016 CONCLUSÃO Em conclusão a Política Nacional de Mobilidade Urbana estabelecida pela Lei 125872012 representa um marco na busca por soluções sustentáveis e eficientes para os desafios da mobilidade nas cidades brasileiras Ao promover princípios como a acessibilidade equidade e sustentabilidade a legislação busca orientar ações que integrem os diferentes componentes do sistema de mobilidade considerando a relação intrínseca com o meio ambiente e os fatores condicionantes locais A implementação efetiva dessas diretrizes requer uma abordagem integrada envolvendo a participação ativa da sociedade e a adaptação às características específicas de cada município REFERÊNCIAS Brasil Lei nº 12587 de 3 de janeiro de 2012 Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana 2012 RODRIGUES J M Mobilidade Urbana Sustentável Desafios e Perspectivas Petrópolis Editora Vozes 2014 VASCONCELOS E A Transporte Urbano e Mobilidade Rio de Janeiro Editora LTC 2016 Modelos de Transporte Público Coletivo os diferentes sistemas e suas características Alexandre INTRODUÇÃO A mobilidade urbana nas cidades brasileiras de médio e grande porte tem enfrentado desafios significativos nas últimas décadas especialmente devido ao crescimento do transporte individual motorizado A predominância de automóveis e motocicletas tem levado a uma utilização cada vez mais ineficiente do espaço público resultando em congestionamentos emissões de poluentes acidentes de trânsito e custos elevados associados a esses problemas DADOS De acordo com dados do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da Associação Nacional de Transportes Públicos ANTP os custos relacionados a acidentes de trânsito e poluição atingiram a marca alarmante de R 261 bilhões em cidades com mais de 60 mil habitantes em 2014 Surpreendentemente apenas 20 desses custos estavam vinculados aos sistemas de transporte coletivo enquanto os outros 80 estavam associados ao transporte individual motorizado ANTP 2014 Diante desse cenário urge a necessidade de reavaliar o modelo de transporte vigente conferindo maior prioridade ao transporte não motorizado e ao Transporte Público Coletivo TPC Esta mudança de paradigma é crucial para a promoção da qualidade dos serviços e a desestimulação do uso excessivo do transporte individual motorizado alinhandose com objetivos de sustentabilidade ambiental e eficiência urbana SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO POR ÔNIBUS CONVENCIONAL E BUS RAPID TRANSIT BRT O sistema de transporte público coletivo por ônibus tem sido uma peça fundamental na matriz de mobilidade urbana O modelo convencional apesar de amplamente utilizado enfrenta desafios relacionados a congestionamentos e atrasos Uma alternativa inovadora é o Bus Rapid Transit BRT um sistema que combina faixas exclusivas estações prépagas e veículos de alta capacidade O BRT é elogiado por sua eficiência e capacidade de atender grandes volumes de passageiros com agilidade DIAZ 2010 SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO SOBRE TRILHOS MONOTRILHO E VEÍCULOS LEVES SOBRE TRILHOS VLT Os sistemas de transporte público coletivo sobre trilhos são caracterizados pela utilização de linhas férreas proporcionando maior velocidade e capacidade de transporte O Monotrilho com sua infraestrutura elevada e trilhos únicos é uma opção que tem ganhado destaque em algumas cidades Por outro lado o Veículo Leve Sobre Trilhos VLT oferece flexibilidade adaptandose a diferentes tipos de terrenos urbanos Ambos os sistemas contribuem para a redução de congestionamentos e emissões promovendo uma mobilidade mais sustentável HENSHER 2015 OUTROS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO Além dos sistemas tradicionais há alternativas inovadoras que se mostram viáveis em determinados contextos urbanos O teleférico por exemplo é uma opção eficaz para superar desníveis topográficos proporcionando uma visão panorâmica da cidade As barcas por sua vez são uma solução eficiente para áreas ribeirinhas conectando regiões distantes de forma rápida e sustentável Estes sistemas diversificados complementam a matriz de transporte público coletivo oferecendo soluções adaptadas às necessidades específicas de cada localidade CERVERO 2018 OUTROS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO A busca por soluções sustentáveis e eficientes no transporte público coletivo é essencial para enfrentar os desafios crescentes da mobilidade urbana A promoção de sistemas integrados combinados com a priorização do transporte não motorizado pode ser a chave para a construção de cidades mais acessíveis eficientes e ambientalmente responsáveis CONCLUSÃO Em conclusão a busca por soluções inovadoras e sustentáveis no transporte público coletivo é essencial para enfrentar os desafios crescentes da mobilidade urbana no Brasil A priorização de sistemas eficientes como o Bus Rapid Transit BRT e o Veículo Leve Sobre Trilhos VLT aliada a opções diversificadas como teleféricos e barcas pode desempenhar um papel crucial na promoção de cidades mais acessíveis e ambientalmente responsáveis CONCLUSÃO Nesse contexto a análise dos dados do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da ANTP Associação Nacional de Transportes Públicos destaca a importância de repensar o modelo atual direcionando esforços para aprimorar a qualidade dos serviços de transporte público coletivo e desestimular o uso excessivo do transporte individual motorizado Ao integrar essas medidas podemos vislumbrar um futuro urbano mais eficiente sustentável e equitativo onde a mobilidade atenda de maneira satisfatória às necessidades da população reduzindo custos e impactos ambientais associados ao transporte individual REFERÊNCIAS ANTP Associação Nacional de Transportes Públicos 2014 Sistema de Informações da Mobilidade Urbana Recuperado de httpwwwantporgbr Diaz R 2010 Bus Rapid Transit Planning Guide Institute for Transportation and Development Policy Hensher D A 2015 Bus Rapid Transit Systems A Comparative Assessment Springer Cervero R 2018 The Transit Metropolis A Global Inquiry Island Press Pesquisa de Origem e Destino da Região Metropolitana de Belo Horizonte Alexandre INTRODUÇÃO O conhecimento do padrão de viagens é vital para o planejamento da mobilidade e impacta áreas como concessões de transporte gerenciamento do tráfego e estudos de impacto urbanos A boa integração da rede de transportes promove o desenvolvimento econômico integração social e melhoria na qualidade de vida IMPORTÂNCIA DAS ESTATÍSTICAS DE MOBILIDADE As estatísticas populacionais de mobilidade permitem ao poder público aprimorar políticas públicas para o setor de transportes Tradicionalmente obtidas por pesquisas de campo esses dados são cruciais para garantir assertividade no planejamento e execução de políticas DESAFIOS DAS PESQUISAS TRADICIONAIS Pesquisas de campo demandam recursos financeiros e tempo significativos limitando sua frequência e amplitude geográfica A pesquisa de origem e destino na RMBH inova ao adotar fontes de dados alternativas superando esses desafios FONTE DE PESQUISA A Matriz OrigemDestino fornece dados cruciais do padrão de deslocamento da população na RMBH Essa ferramenta é essencial para compreender quantas pessoas se deslocam de bairros específicos para diferentes destinos embasando o planejamento da mobilidade metropolitana httpwwwagenciarmbhmggovbrpesquisaod EVOLUÇÃO DA MATRIZ ORIGEMDESTINO Até 2012 a matriz era elaborada a cada dez anos através de pesquisas de campo representando apenas um dia útil Na edição 20192021 houve uma expansão com dados de 20 dias em novembro de 2019 e maio de 2021 abrangendo dias úteis sábados domingos e feriados ANONIMIZAÇÃO E AGREGAÇÃO DE DADOS Destacase que os dados coletados são anonimizados e agregados respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados Isso assegura que não seja possível a identificação pessoal garantindo a privacidade dos indivíduos METODOLOGIA ADOTADA NA PESQUISA A pesquisa de origem e destino na RMBH adotou uma abordagem inovadora utilizando fontes de dados alternativas às coletadas presencialmente A Matriz OrigemDestino é central nesse processo proporcionando uma visão abrangente dos padrões de deslocamento AMPLIAÇÃO DA JANELA TEMPORAL A mudança na abordagem da pesquisa inclui dados de 20 dias abrangendo diferentes períodos proporcionando uma visão mais dinâmica e abrangente dos padrões de deslocamento na região LIMITAÇÕES DA PESQUISA Apesar dos benefícios é crucial reconhecer limitações como possíveis vieses introduzidos por fontes alternativas e variações sazonais não totalmente capturadas pela ampliação da janela temporal PRIVACIDADE E CONFORMIDADE LEGAL A conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados é essencial A anonimização e agregação dos dados garantem a privacidade dos cidadãos respeitando os princípios éticos e legais CONCLUSÕES GERAIS A pesquisa de origem e destino na RMBH representa um avanço significativo no entendimento da mobilidade urbana As inovações metodológicas proporcionam uma base robusta para o planejamento e desenvolvimento sustentável da região Morfologia Urbana Alexandre INTRODUÇÃO À MORFOLOGIA URBANA A morfologia urbana referese à forma e à estrutura das cidades Ela vai além da disposição física de edifícios e ruas incluindo a identidade e a percepção que os habitantes têm de sua cidade Segundo Kevin Lynch 1960 a morfologia urbana é uma expressão artística do espaço urbano Nesse contexto o geoprocessamento emerge como uma ferramenta essencial para analisar espacialmente dados e criar mapas que revelam padrões cruciais para o planejamento urbano CONCEITO DA MORFOLOGIA URBANA O conceito de morfologia urbana envolve a organização e interação dos elementos urbanos Kevin Lynch 1960 destaca que é a arte de dar forma ao espaço urbano Nesse contexto o geoprocessamento desempenha um papel crucial ao permitir a análise espacial de dados revelando padrões de uso do solo densidade populacional e conectividade do sistema viário EVOLUÇÃO DAS CIDADES PRIMEIRAS CIDADES Ao longo da história as primeiras cidades como Ur e MohenjoDaro eram densas e apresentavam morfologia irregular com ruas sinuosas e estruturas compactas O geoprocessamento permite visualizar a disposição dessas cidades antigas oferecendo insights sobre suas características morfológicas EVOLUÇÃO DAS CIDADES CIDADES ATUAIS Contrastando com as primeiras cidades as urbanizações contemporâneas exibem uma morfologia mais estruturada Zonas residenciais comerciais e industriais são claramente definidas A industrialização influenciando a morfologia urbana trouxe à tona arranhacéus redes de transporte complexas e uma segregação mais acentuada de funções urbanas MUMFORD 1961 As cidades modernas buscam integrar espaços verdes promover a mobilidade sustentável e criar ambientes mais habitáveis IMPACTO DA INDUSTRIALIZAÇÃO NA MORFOLOGIA URBANA A industrialização influenciou drasticamente a morfologia urbana dando origem a arranhacéus redes de transporte mais complexas e uma maior segregação de funções urbanas MUMFORD 1961 As cidades contemporâneas buscam integrar espaços verdes promover a mobilidade sustentável e criar ambientes mais habitáveis LOGÍSTICA DE OCUPAÇÃO E USO URBANO A logística de ocupação e uso urbano é essencial para garantir uma distribuição eficiente de recursos e infraestruturas na cidade Através do geoprocessamento é possível analisar padrões de ocupação identificar áreas de risco e otimizar o design do sistema viário CARMONA et al 2010 DIVERSIDADE E VITALIDADE NAS ÁREAS URBANAS Autores como Jane Jacobs 1961 enfatizaram a importância da diversidade e vitalidade nas áreas urbanas A mistura de usos densidades e atividades contribui para comunidades mais vibrantes Esse pensamento influencia o planejamento urbano contemporâneo promovendo a criação de bairros que incentivam a interação social a pé ou através de transportes públicos eficientes CONCLUSÃO Em conclusão a morfologia urbana é um elemento central no planejamento urbano moldando não apenas a estética mas também a funcionalidade e a qualidade de vida nas cidades O uso do geoprocessamento proporciona uma abordagem científica para compreender e melhorar a morfologia urbana criando cidades mais sustentáveis acessíveis e adaptadas às necessidades de seus habitantes REFERÊNCIAS CARMONA M TIESDELL S HEATH T OC T Public places urban spaces The dimensions of urban design Routledge 2010 JACOBS J The Death and Life of Great American Cities Random House 1961 LYNCH K The Image of the City MIT Press 1960 MUMFORD L The City in History Its Origins Its Transformations and Its Prospects Harcourt Brace World 1961 Plano Diretor de Belo Horizonte Alexandre INTRODUÇÃO O Novo Plano Diretor de Belo Horizonte instituído pela Lei nº 11181 de 8 de agosto de 2019 representa o cerne da política urbana do município Este instrumento além de definir as normas fundamentais de ordenamento da cidade abrange uma série de temas cruciais desde o desenvolvimento urbano até a ocupação e uso do solo na capital mineira FUNDAMENTOS Os alicerces do Plano Diretor baseiamse no princípio da Função Social da Propriedade e da Cidade conforme estipulado no Art 182 da Constituição Federal de 1988 e no Art 2º da Lei Federal nº 102572001 Estatuto da Cidade Além disso o plano é embasado nas diretrizes da Nova Agenda Urbana NAU e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ODS estabelecendo um compromisso com a sustentabilidade resiliência e a promoção de um ambiente urbano inclusivo ESTRATÉGIAS O Plano Diretor de BH incorpora estratégias inovadoras que transcendem conceitos tradicionais de desenvolvimento urbano Sua articulação com os ODS revela uma abordagem ambiciosa incluindo medidas de resiliência recuperação ambiental e financiamento O instrumento se destaca por simplificar procedimentos possibilitando a regulamentação de processos unificados unificação de conceitos e regras claras em detrimento de solicitações de pareceres como exemplificado na aprovação de casas unifamiliares PARÂMETROS URBANÍSTICOS PARA O PARCELAMENTO DO SOLO O Plano Diretor de Belo Horizonte estabelece parâmetros urbanísticos para o parcelamento do solo que refletem uma abordagem inovadora A simplificação de procedimentos é evidenciada na regulamentação de processos por decretos e portarias diminuindo as interfaces para licenciamento Notavelmente o plano estabelece menores exigências nos parâmetros urbanísticos para casas unifamiliares alinhandose com a realidade habitacional da cidade ESTRUTURA GERAL A estrutura do Plano Diretor é abrangente dividida em títulos capítulos artigos e anexos Os títulos abordam desde princípios diretrizes e objetivos da política urbana municipal até aspectos específicos como zoneamento uso do solo áreas de interesse ambiental mobilidade urbana patrimônio cultural e disposições finais A integração do planejamento urbano municipal e metropolitano é um destaque garantindo uma visão holística do desenvolvimento SUSTENTABILIDADE RESILIÊNCIA E ORDENAMENTO TERRITORIAL O Plano Diretor busca constituir medidas de sustentabilidade urbanoambiental promovendo a justa distribuição dos ônus e bônus decorrentes dos investimentos públicos e do processo de urbanização A incorporação de conceitos de resiliência e a atenção aos ODS refletem o compromisso com um desenvolvimento sustentável e inclusivo PARCELAMENTO DO SOLO O parcelamento do solo é tratado de maneira abrangente considerando diferentes modalidades como loteamento desmembramento modificação e reparcelamento O decreto regulamentador nº 1727320 detalha regras gerais áreas não edificáveis sistemas viários Elups Espaços Livres de Uso Público EUCs Equipamentos Urbanos Comunitários entre outros Destacase a possibilidade de transferência de área em espécie para glebas simplificando processos CONCLUSÃO O Plano Diretor de Belo Horizonte como evidenciado pela sua estrutura e conteúdo não é apenas uma legislação urbana mas uma visão abrangente e estratégica para o desenvolvimento sustentável da cidade Ao abordar questões desde a gestão democrática até parâmetros urbanísticos o plano busca moldar uma cidade mais inclusiva resiliente e alinhada com os desafios contemporâneos marcando um passo significativo na evolução urbana de Belo Horizonte
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Disciplina Engenharia de Transporte e Trânsito Professora Kétnes E G L Costa Valor 30 pontos Embora os problemas de transporte não sejam novos eles se agravam com o crescimento populacional o uso e a ocupação indevidos do solo a ineficiência no planejamento de transportes o aumento da frota a infraestrutura insuficiente e uma educação para o trânsito que não é efetiva Dados da CNT 2021 apontam para a baixa qualidade das rodovias no país fator que afeta diretamente a segurança com um maior potencial de risco de acidentes A malha rodoviária nacional pavimentada possui densidade de 5 da malha dos EUA e da China e nesse ranking o Brasil está em posição inferior a países como Rússia Uruguai Argentina e Equador Apenas 15 da malha é pavimentada e desse percentual 62 está em más condições Em Minas Gerais as carências são ainda maiores onde 70 da malha rodoviária pavimentada está em más condições A mobilidade no meio urbano também se encontra em situação deteriorada em que o aumento no uso do transporte individual que subiu em 15 de 2014 a 2018 no país ANTP 2020 traz como consequências o aumento dos consumos dos congestionamentos dos acidentes da poluição e das desigualdades No transporte público entre 2013 e 2019 houve redução de 26 na quantidade de passageiros pagantes transportados em algumas capitais brasileiras NTU 2021 e na Região Metropolitana de BH o contexto é similar ao nacional Entre 2002 e 2012 o transporte público perdeu significativamente seu espaço passando de 40 MINAS GERAIS 2002 para 31 MINAS GERAIS 2012 do total de viagens A baixa qualidade do setor tem repercussão negativa no atendimento aos objetivos da Agenda 2030 Nações Unidas 2022 em especial Energia limpa e acessível Redução das desigualdades Cidades e comunidades sustentáveis e Ação contra a mudança global climática Sem transporte adequado há maior consumo de combustíveis fósseis menor preocupação com a mobilidade ativa e uso não consciente dos materiais de construção Concomitantemente o transporte deixa de ser um instrumento de promoção da equidade social o que segrega ainda mais os grupos socioeconômicos menos favorecidos limitando portanto o acesso à cidade Neste contexto o presente trabalho tem como objetivo fornecer aos alunos uma visão holística sobre os problemas crescentes na área de Engenharia de Transporte e Trânsito além de permitir conhecimento das soluções possíveis considerando as demandas sociais culturais profissionais e tecnológicas do setor Para tanto o aluno deverá realizar uma ampla pesquisa sobre os temas propostos e elaborar slides que apresentam uma discussão sobre os assuntos atendendo às orientações descritas a seguir Tema 1 Morfologia Urbana Na fase do planejamento no ambiente urbano é importante o conhecimento da cidade geoprocessamento dos mapas ilustrando o sistema viário e do transporte público Assuntos a serem abordados a Conceito da morfologia urbana b Características das primeiras cidades x cidades atuais c Logística de ocupação e uso urbano Observações Apresentar citações autor ano ao longo da elaboração dos slides Considerar no mínimo dois diferentes autores A pesquisa cientifica deve ser embasada em livros artigos dissertações de mestrado teses de doutorado geralmente encontrados em Google acadêmico biblioteca virtual biblioteca física Observar as normas textuais da ABNT Blogs Wilkipédia não serão aceitos como fonte de pesquisa Todas as figurastabelasquadros deverão apresentar título serem numeradas e apresentar a fonte Tema 2 Pesquisa de Origem e Destino da Região Metropolitana de Belo Horizonte O conhecimento do padrão de viagens é um elemento primordial para o planejamento da mobilidade construindose também como insumo para estudos relativos a concessões de transporte gerenciamento do tráfego e estudos de impacto de atividades urbanas A boa integração da rede de transportes promove o desenvolvimento econômico melhora o ambiente de negócios fomenta uma maior integração social da população e melhora a qualidade de vida dos cidadãos As estatísticas de mobilidade populacional são o que permitem ao poder público melhorar a assertividade no planejamento e execução das políticas públicas que atendem o setor de transportes Tradicionalmente a obtenção destes dados requer a realização de pesquisas de campo que demandam altos recursos financeiros e de tempo para a sua execução limitando tanto a frequência quanto a amplitude geográfica que elas podem abarcar Neste contexto a pesquisa de origem e destina realizada para a Região Metropolitana de Belo Horizonte utilizou fontes de dados alternativas às coletadas via pesquisa presencial Assuntos a serem abordados a Metodologia adotada b Principais limitações Observações Fonte de pesquisa httpwwwagenciarmbhmggovbrpesquisaod Tema 3 Plano Diretor de Belo Horizonte Novo Plano Diretor de Belo Horizonte instituído pela Lei nº 11181 de 8 de agosto de 2019 constitui o instrumento básico da política urbana do Município O Plano contém as diretrizes gerais para o desenvolvimento urbano e é também um instrumento orientador da elaboração de projetos de parcelamento do solo e de edificações em BH na medida em que engloba as regras relativas ao parcelamento ocupação e uso do solo na capital Assuntos a serem abordados a Fundamentos b Estratégias c Parâmetros Urbanísticos para o Parcelamento do Solo Observações Fonte de pesquisa httpsprefeiturapbhgovbrpoliticaurbanaplanejamentourbanoplanodiretorproposta Tema 4 Modelos de Transporte Público Coletivo os diferentes sistemas e suas características A mobilidade nas cidades brasileiras de médio e grande porte tem se caracterizado pela utilização cada vez mais ineficiente do espaço público em decorrência do aumento do uso do transporte individual motorizado os automóveis e as motocicletas e da redução da participação do transporte público coletivo Como resultado ocorrem o aumento do congestionamento do tráfego da emissão de gases poluentes e do efeito estufa do número de acidentes de trânsito dos custos dos transportes e a incapacidade de atender satisfatoriamente as necessidades de locomoção da população Dados do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da Associação Nacional de Transportes Públicos ANTP referentes a 2014 apontam nesta direção Os custos dos acidentes de trânsito e da poluição foram estimados em R 261 bilhões para as cidades com mais de 60 mil habitantes Apenas 20 desses custos estavam relacionados com os sistemas de transporte coletivo enquanto 80 deles com o transporte individual motorizado Nesse contexto é necessário repensar o modelo vigente dando maior prioridade ao transporte não motorizado e ao TPC promovendo a qualidade dos serviços e desestimulando o uso do transporte individual motorizado Assuntos a serem abordados a Sistemas de transporte público coletivo por ônibus sistema convencional Bus Rapid Service Bus Rapid Transit b Sistemas de transporte público coletivo sobre trilhos Monotrilho VLT Veículos Leves Sobre Trilhos c Outros sistemas de transporte público coletivo teleférico barcas etc Observações Explicar os diferentes tipos de sistemas com conceitos e imagens exemplificando Apresentar citações autor ano ao longo da elaboração dos slides Considerar no mínimo dois diferentes autores A pesquisa cientifica deve ser embasada em livros artigos dissertações de mestrado teses de doutorado geralmente encontrados em Google acadêmico biblioteca virtual biblioteca física Observar as normas textuais da ABNT Blogs Wilkipédia não serão aceitos como fonte de pesquisa Todas as figurastabelasquadros deverão apresentar título serem numeradas e apresentar a fonte Tema 5 Política Nacional de Mobilidade Urbana Lei 12587 jan2012 a Princípios diretrizes e objetivos b Componentes do sistema de mobilidade urbana c Mobilidade urbana e meio ambiente d Fatores condicionantes da mobilidade urbana Observações Explicar os diferentes tipos de sistemas com conceitos e imagens exemplificando Apresentar citações autor ano ao longo da elaboração dos slides Considerar no mínimo dois diferentes autores A pesquisa cientifica deve ser embasada em livros artigos dissertações de mestrado teses de doutorado geralmente encontrados em Google acadêmico biblioteca virtual biblioteca física Observar as normas textuais da ABNT Blogs Wilkipédia não serão aceitos como fonte de pesquisa Todas as figurastabelasquadros deverão apresentar título serem numeradas e apresentar a fonte PONTUAÇÃO Pontuação por tema Pontuação do aluno TEMA 1 7 PONTOS a Conceito da morfologia urbana 2 pontos b Características das primeiras cidades x cidades atuais 2 pontos c Logística de ocupação e uso urbano 3 pontos TEMA 2 5 PONTOS a Metodologia adotada 2 pontos b Principais limitações 3 pontos TEMA 3 7 PONTOS a Fundamentos 2 pontos b Estratégias 2 pontos c Parâmetros Urbanísticos para o Parcelamento do Solo 3 pontos TEMA 4 6 PONTOS a Sistemas de transporte público coletivo por ônibus 2 pontos a Sistemas de transporte público coletivo sobre trilhos 2 pontos b Outros sistemas de transporte público coletivo 2 pontos TEMA 5 9 PONTOS a Princípios diretrizes e objetivos 3 pontos b Componentes do sistema de mobilidade urbana 2 pontos c Mobilidade urbana e meio ambiente 2 pontos d Fatores condicionantes da mobilidade urbana 2 pontos Total 34 PONTOS Bons estudos Política Nacional de Mobilidade Urbana Lei 12587 jan2012 Alexandre INTRODUÇÃO A mobilidade urbana é um desafio complexo que as cidades enfrentam diariamente A busca por soluções eficazes para garantir o deslocamento eficiente de pessoas e mercadorias sem comprometer o meio ambiente e a qualidade de vida levou à criação da Política Nacional de Mobilidade Urbana instituída pela Lei 12587 de janeiro de 2012 Nesta pesquisa exploraremos os principais aspectos dessa legislação abordando seus princípios diretrizes objetivos componentes do sistema relação com o meio ambiente e os fatores condicionantes da mobilidade urbana PRINCÍPIOS DIRETRIZES E OBJETIVOS A Lei 125872012 estabelece princípios fundamentais que devem orientar a mobilidade urbana no Brasil Dentre eles destacamse a acessibilidade universal a equidade no acesso aos serviços de transporte a eficiência a sustentabilidade a integração entre os modos de transporte e a participação social no planejamento urbano Vasconcelos 2016 Esses princípios visam criar um sistema de mobilidade que atenda às necessidades da população promovendo a inclusão e respeitando o meio ambiente PRINCÍPIOS DIRETRIZES E OBJETIVOS As diretrizes estabelecidas na lei buscam orientar a formulação de políticas públicas nos municípios incentivando o desenvolvimento de sistemas integrados de transporte a priorização do transporte coletivo a melhoria da infraestrutura viária e a promoção da mobilidade não motorizada RODRIGUES 2014 Os objetivos por sua vez incluem a redução das desigualdades no acesso ao transporte a melhoria da eficiência e qualidade dos serviços e a mitigação dos impactos ambientais causados pela mobilidade urbana COMPONENTES DO SISTEMA DE MOBILIDADE URBANA O sistema de mobilidade urbana é composto por diversos elementos interligados cada um desempenhando um papel específico na garantia da mobilidade eficiente Dentre esses componentes destacamse o transporte coletivo o transporte individual as ciclovias as calçadas a infraestrutura viária e a gestão do trânsito A integração harmoniosa desses elementos é essencial para garantir um sistema de mobilidade eficaz e sustentável RODRIGUES 2014 COMPONENTES DO SISTEMA DE MOBILIDADE URBANA O transporte coletivo é um pilar fundamental buscando priorizar o deslocamento de um maior número de pessoas com menor impacto ambiental Já o transporte individual embora necessário deve ser gerido de forma a minimizar congestionamentos e incentivar alternativas mais sustentáveis As ciclovias e calçadas promovem a mobilidade não motorizada contribuindo para uma cidade mais caminhável e ciclável COMPONENTES DO SISTEMA DE MOBILIDADE URBANA A infraestrutura viária composta por ruas avenidas e rodovias desempenha um papel crucial na mobilidade urbana Sua adequada gestão e manutenção são essenciais para garantir o fluxo eficiente do trânsito A gestão do trânsito por sua vez envolve a regulamentação e fiscalização visando garantir a segurança e fluidez nas vias MOBILIDADE URBANA E MEIO AMBIENTE A relação entre mobilidade urbana e meio ambiente é central na legislação A busca por alternativas sustentáveis e a redução dos impactos ambientais são princípioschave VASCONCELOS 2016 A promoção do transporte coletivo e de modos não motorizados não apenas contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa mas também melhora a qualidade do ar e reduz a necessidade de expansão da infraestrutura viária MOBILIDADE URBANA E MEIO AMBIENTE A priorização do transporte público e de modos não motorizados não apenas melhora a qualidade do ar e reduz a poluição sonora mas também contribui para a preservação de áreas verdes urbanas A busca por soluções mais sustentáveis não se limita apenas aos modos de transporte mas também se estende à gestão dos resíduos gerados pela mobilidade urbana FATORES CONDICIONANTES DA MOBILIDADE URBANA Diversos fatores influenciam a mobilidade urbana e a compreensão desses elementos é essencial para a formulação de políticas eficazes Dentre os fatores condicionantes destacamse a densidade demográfica o uso do solo a oferta de serviços públicos a cultura de mobilidade a renda da população e a topografia da região RODRIGUES 2014 FATORES CONDICIONANTES DA MOBILIDADE URBANA Cidades mais densas e com um uso do solo mais diversificado tendem a favorecer a mobilidade não motorizada e o transporte coletivo A oferta de serviços públicos como escolas e centros de saúde impacta diretamente na necessidade de deslocamento A cultura de mobilidade influenciada por políticas públicas e práticas sociais molda os padrões de deslocamento da população FATORES CONDICIONANTES DA MOBILIDADE URBANA A renda da população também desempenha um papel crucial influenciando o acesso a diferentes modos de transporte Cidades com topografia plana tendem a favorecer o uso da bicicleta e a mobilidade a pé A compreensão desses fatores condicionantes é fundamental para a elaboração de políticas públicas personalizadas levando em consideração as características específicas de cada município Vasconcelos 2016 CONCLUSÃO Em conclusão a Política Nacional de Mobilidade Urbana estabelecida pela Lei 125872012 representa um marco na busca por soluções sustentáveis e eficientes para os desafios da mobilidade nas cidades brasileiras Ao promover princípios como a acessibilidade equidade e sustentabilidade a legislação busca orientar ações que integrem os diferentes componentes do sistema de mobilidade considerando a relação intrínseca com o meio ambiente e os fatores condicionantes locais A implementação efetiva dessas diretrizes requer uma abordagem integrada envolvendo a participação ativa da sociedade e a adaptação às características específicas de cada município REFERÊNCIAS Brasil Lei nº 12587 de 3 de janeiro de 2012 Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana 2012 RODRIGUES J M Mobilidade Urbana Sustentável Desafios e Perspectivas Petrópolis Editora Vozes 2014 VASCONCELOS E A Transporte Urbano e Mobilidade Rio de Janeiro Editora LTC 2016 Modelos de Transporte Público Coletivo os diferentes sistemas e suas características Alexandre INTRODUÇÃO A mobilidade urbana nas cidades brasileiras de médio e grande porte tem enfrentado desafios significativos nas últimas décadas especialmente devido ao crescimento do transporte individual motorizado A predominância de automóveis e motocicletas tem levado a uma utilização cada vez mais ineficiente do espaço público resultando em congestionamentos emissões de poluentes acidentes de trânsito e custos elevados associados a esses problemas DADOS De acordo com dados do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da Associação Nacional de Transportes Públicos ANTP os custos relacionados a acidentes de trânsito e poluição atingiram a marca alarmante de R 261 bilhões em cidades com mais de 60 mil habitantes em 2014 Surpreendentemente apenas 20 desses custos estavam vinculados aos sistemas de transporte coletivo enquanto os outros 80 estavam associados ao transporte individual motorizado ANTP 2014 Diante desse cenário urge a necessidade de reavaliar o modelo de transporte vigente conferindo maior prioridade ao transporte não motorizado e ao Transporte Público Coletivo TPC Esta mudança de paradigma é crucial para a promoção da qualidade dos serviços e a desestimulação do uso excessivo do transporte individual motorizado alinhandose com objetivos de sustentabilidade ambiental e eficiência urbana SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO POR ÔNIBUS CONVENCIONAL E BUS RAPID TRANSIT BRT O sistema de transporte público coletivo por ônibus tem sido uma peça fundamental na matriz de mobilidade urbana O modelo convencional apesar de amplamente utilizado enfrenta desafios relacionados a congestionamentos e atrasos Uma alternativa inovadora é o Bus Rapid Transit BRT um sistema que combina faixas exclusivas estações prépagas e veículos de alta capacidade O BRT é elogiado por sua eficiência e capacidade de atender grandes volumes de passageiros com agilidade DIAZ 2010 SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO SOBRE TRILHOS MONOTRILHO E VEÍCULOS LEVES SOBRE TRILHOS VLT Os sistemas de transporte público coletivo sobre trilhos são caracterizados pela utilização de linhas férreas proporcionando maior velocidade e capacidade de transporte O Monotrilho com sua infraestrutura elevada e trilhos únicos é uma opção que tem ganhado destaque em algumas cidades Por outro lado o Veículo Leve Sobre Trilhos VLT oferece flexibilidade adaptandose a diferentes tipos de terrenos urbanos Ambos os sistemas contribuem para a redução de congestionamentos e emissões promovendo uma mobilidade mais sustentável HENSHER 2015 OUTROS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO Além dos sistemas tradicionais há alternativas inovadoras que se mostram viáveis em determinados contextos urbanos O teleférico por exemplo é uma opção eficaz para superar desníveis topográficos proporcionando uma visão panorâmica da cidade As barcas por sua vez são uma solução eficiente para áreas ribeirinhas conectando regiões distantes de forma rápida e sustentável Estes sistemas diversificados complementam a matriz de transporte público coletivo oferecendo soluções adaptadas às necessidades específicas de cada localidade CERVERO 2018 OUTROS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO A busca por soluções sustentáveis e eficientes no transporte público coletivo é essencial para enfrentar os desafios crescentes da mobilidade urbana A promoção de sistemas integrados combinados com a priorização do transporte não motorizado pode ser a chave para a construção de cidades mais acessíveis eficientes e ambientalmente responsáveis CONCLUSÃO Em conclusão a busca por soluções inovadoras e sustentáveis no transporte público coletivo é essencial para enfrentar os desafios crescentes da mobilidade urbana no Brasil A priorização de sistemas eficientes como o Bus Rapid Transit BRT e o Veículo Leve Sobre Trilhos VLT aliada a opções diversificadas como teleféricos e barcas pode desempenhar um papel crucial na promoção de cidades mais acessíveis e ambientalmente responsáveis CONCLUSÃO Nesse contexto a análise dos dados do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da ANTP Associação Nacional de Transportes Públicos destaca a importância de repensar o modelo atual direcionando esforços para aprimorar a qualidade dos serviços de transporte público coletivo e desestimular o uso excessivo do transporte individual motorizado Ao integrar essas medidas podemos vislumbrar um futuro urbano mais eficiente sustentável e equitativo onde a mobilidade atenda de maneira satisfatória às necessidades da população reduzindo custos e impactos ambientais associados ao transporte individual REFERÊNCIAS ANTP Associação Nacional de Transportes Públicos 2014 Sistema de Informações da Mobilidade Urbana Recuperado de httpwwwantporgbr Diaz R 2010 Bus Rapid Transit Planning Guide Institute for Transportation and Development Policy Hensher D A 2015 Bus Rapid Transit Systems A Comparative Assessment Springer Cervero R 2018 The Transit Metropolis A Global Inquiry Island Press Pesquisa de Origem e Destino da Região Metropolitana de Belo Horizonte Alexandre INTRODUÇÃO O conhecimento do padrão de viagens é vital para o planejamento da mobilidade e impacta áreas como concessões de transporte gerenciamento do tráfego e estudos de impacto urbanos A boa integração da rede de transportes promove o desenvolvimento econômico integração social e melhoria na qualidade de vida IMPORTÂNCIA DAS ESTATÍSTICAS DE MOBILIDADE As estatísticas populacionais de mobilidade permitem ao poder público aprimorar políticas públicas para o setor de transportes Tradicionalmente obtidas por pesquisas de campo esses dados são cruciais para garantir assertividade no planejamento e execução de políticas DESAFIOS DAS PESQUISAS TRADICIONAIS Pesquisas de campo demandam recursos financeiros e tempo significativos limitando sua frequência e amplitude geográfica A pesquisa de origem e destino na RMBH inova ao adotar fontes de dados alternativas superando esses desafios FONTE DE PESQUISA A Matriz OrigemDestino fornece dados cruciais do padrão de deslocamento da população na RMBH Essa ferramenta é essencial para compreender quantas pessoas se deslocam de bairros específicos para diferentes destinos embasando o planejamento da mobilidade metropolitana httpwwwagenciarmbhmggovbrpesquisaod EVOLUÇÃO DA MATRIZ ORIGEMDESTINO Até 2012 a matriz era elaborada a cada dez anos através de pesquisas de campo representando apenas um dia útil Na edição 20192021 houve uma expansão com dados de 20 dias em novembro de 2019 e maio de 2021 abrangendo dias úteis sábados domingos e feriados ANONIMIZAÇÃO E AGREGAÇÃO DE DADOS Destacase que os dados coletados são anonimizados e agregados respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados Isso assegura que não seja possível a identificação pessoal garantindo a privacidade dos indivíduos METODOLOGIA ADOTADA NA PESQUISA A pesquisa de origem e destino na RMBH adotou uma abordagem inovadora utilizando fontes de dados alternativas às coletadas presencialmente A Matriz OrigemDestino é central nesse processo proporcionando uma visão abrangente dos padrões de deslocamento AMPLIAÇÃO DA JANELA TEMPORAL A mudança na abordagem da pesquisa inclui dados de 20 dias abrangendo diferentes períodos proporcionando uma visão mais dinâmica e abrangente dos padrões de deslocamento na região LIMITAÇÕES DA PESQUISA Apesar dos benefícios é crucial reconhecer limitações como possíveis vieses introduzidos por fontes alternativas e variações sazonais não totalmente capturadas pela ampliação da janela temporal PRIVACIDADE E CONFORMIDADE LEGAL A conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados é essencial A anonimização e agregação dos dados garantem a privacidade dos cidadãos respeitando os princípios éticos e legais CONCLUSÕES GERAIS A pesquisa de origem e destino na RMBH representa um avanço significativo no entendimento da mobilidade urbana As inovações metodológicas proporcionam uma base robusta para o planejamento e desenvolvimento sustentável da região Morfologia Urbana Alexandre INTRODUÇÃO À MORFOLOGIA URBANA A morfologia urbana referese à forma e à estrutura das cidades Ela vai além da disposição física de edifícios e ruas incluindo a identidade e a percepção que os habitantes têm de sua cidade Segundo Kevin Lynch 1960 a morfologia urbana é uma expressão artística do espaço urbano Nesse contexto o geoprocessamento emerge como uma ferramenta essencial para analisar espacialmente dados e criar mapas que revelam padrões cruciais para o planejamento urbano CONCEITO DA MORFOLOGIA URBANA O conceito de morfologia urbana envolve a organização e interação dos elementos urbanos Kevin Lynch 1960 destaca que é a arte de dar forma ao espaço urbano Nesse contexto o geoprocessamento desempenha um papel crucial ao permitir a análise espacial de dados revelando padrões de uso do solo densidade populacional e conectividade do sistema viário EVOLUÇÃO DAS CIDADES PRIMEIRAS CIDADES Ao longo da história as primeiras cidades como Ur e MohenjoDaro eram densas e apresentavam morfologia irregular com ruas sinuosas e estruturas compactas O geoprocessamento permite visualizar a disposição dessas cidades antigas oferecendo insights sobre suas características morfológicas EVOLUÇÃO DAS CIDADES CIDADES ATUAIS Contrastando com as primeiras cidades as urbanizações contemporâneas exibem uma morfologia mais estruturada Zonas residenciais comerciais e industriais são claramente definidas A industrialização influenciando a morfologia urbana trouxe à tona arranhacéus redes de transporte complexas e uma segregação mais acentuada de funções urbanas MUMFORD 1961 As cidades modernas buscam integrar espaços verdes promover a mobilidade sustentável e criar ambientes mais habitáveis IMPACTO DA INDUSTRIALIZAÇÃO NA MORFOLOGIA URBANA A industrialização influenciou drasticamente a morfologia urbana dando origem a arranhacéus redes de transporte mais complexas e uma maior segregação de funções urbanas MUMFORD 1961 As cidades contemporâneas buscam integrar espaços verdes promover a mobilidade sustentável e criar ambientes mais habitáveis LOGÍSTICA DE OCUPAÇÃO E USO URBANO A logística de ocupação e uso urbano é essencial para garantir uma distribuição eficiente de recursos e infraestruturas na cidade Através do geoprocessamento é possível analisar padrões de ocupação identificar áreas de risco e otimizar o design do sistema viário CARMONA et al 2010 DIVERSIDADE E VITALIDADE NAS ÁREAS URBANAS Autores como Jane Jacobs 1961 enfatizaram a importância da diversidade e vitalidade nas áreas urbanas A mistura de usos densidades e atividades contribui para comunidades mais vibrantes Esse pensamento influencia o planejamento urbano contemporâneo promovendo a criação de bairros que incentivam a interação social a pé ou através de transportes públicos eficientes CONCLUSÃO Em conclusão a morfologia urbana é um elemento central no planejamento urbano moldando não apenas a estética mas também a funcionalidade e a qualidade de vida nas cidades O uso do geoprocessamento proporciona uma abordagem científica para compreender e melhorar a morfologia urbana criando cidades mais sustentáveis acessíveis e adaptadas às necessidades de seus habitantes REFERÊNCIAS CARMONA M TIESDELL S HEATH T OC T Public places urban spaces The dimensions of urban design Routledge 2010 JACOBS J The Death and Life of Great American Cities Random House 1961 LYNCH K The Image of the City MIT Press 1960 MUMFORD L The City in History Its Origins Its Transformations and Its Prospects Harcourt Brace World 1961 Plano Diretor de Belo Horizonte Alexandre INTRODUÇÃO O Novo Plano Diretor de Belo Horizonte instituído pela Lei nº 11181 de 8 de agosto de 2019 representa o cerne da política urbana do município Este instrumento além de definir as normas fundamentais de ordenamento da cidade abrange uma série de temas cruciais desde o desenvolvimento urbano até a ocupação e uso do solo na capital mineira FUNDAMENTOS Os alicerces do Plano Diretor baseiamse no princípio da Função Social da Propriedade e da Cidade conforme estipulado no Art 182 da Constituição Federal de 1988 e no Art 2º da Lei Federal nº 102572001 Estatuto da Cidade Além disso o plano é embasado nas diretrizes da Nova Agenda Urbana NAU e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ODS estabelecendo um compromisso com a sustentabilidade resiliência e a promoção de um ambiente urbano inclusivo ESTRATÉGIAS O Plano Diretor de BH incorpora estratégias inovadoras que transcendem conceitos tradicionais de desenvolvimento urbano Sua articulação com os ODS revela uma abordagem ambiciosa incluindo medidas de resiliência recuperação ambiental e financiamento O instrumento se destaca por simplificar procedimentos possibilitando a regulamentação de processos unificados unificação de conceitos e regras claras em detrimento de solicitações de pareceres como exemplificado na aprovação de casas unifamiliares PARÂMETROS URBANÍSTICOS PARA O PARCELAMENTO DO SOLO O Plano Diretor de Belo Horizonte estabelece parâmetros urbanísticos para o parcelamento do solo que refletem uma abordagem inovadora A simplificação de procedimentos é evidenciada na regulamentação de processos por decretos e portarias diminuindo as interfaces para licenciamento Notavelmente o plano estabelece menores exigências nos parâmetros urbanísticos para casas unifamiliares alinhandose com a realidade habitacional da cidade ESTRUTURA GERAL A estrutura do Plano Diretor é abrangente dividida em títulos capítulos artigos e anexos Os títulos abordam desde princípios diretrizes e objetivos da política urbana municipal até aspectos específicos como zoneamento uso do solo áreas de interesse ambiental mobilidade urbana patrimônio cultural e disposições finais A integração do planejamento urbano municipal e metropolitano é um destaque garantindo uma visão holística do desenvolvimento SUSTENTABILIDADE RESILIÊNCIA E ORDENAMENTO TERRITORIAL O Plano Diretor busca constituir medidas de sustentabilidade urbanoambiental promovendo a justa distribuição dos ônus e bônus decorrentes dos investimentos públicos e do processo de urbanização A incorporação de conceitos de resiliência e a atenção aos ODS refletem o compromisso com um desenvolvimento sustentável e inclusivo PARCELAMENTO DO SOLO O parcelamento do solo é tratado de maneira abrangente considerando diferentes modalidades como loteamento desmembramento modificação e reparcelamento O decreto regulamentador nº 1727320 detalha regras gerais áreas não edificáveis sistemas viários Elups Espaços Livres de Uso Público EUCs Equipamentos Urbanos Comunitários entre outros Destacase a possibilidade de transferência de área em espécie para glebas simplificando processos CONCLUSÃO O Plano Diretor de Belo Horizonte como evidenciado pela sua estrutura e conteúdo não é apenas uma legislação urbana mas uma visão abrangente e estratégica para o desenvolvimento sustentável da cidade Ao abordar questões desde a gestão democrática até parâmetros urbanísticos o plano busca moldar uma cidade mais inclusiva resiliente e alinhada com os desafios contemporâneos marcando um passo significativo na evolução urbana de Belo Horizonte