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Psicologia ·

Psicanálise

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Atividade valendo 10 pontos Consiste em 1 lauda realizada no formato das regras da ABNT desenvolvendo a questão a ser entregue impressa no dia estabelecido O eu não é o senhor de sua própria morada Problematize esta afirmação com base nos textos vídeos e discussões realizadas em aula Material utilizado em sala Texto do Freud conferência XXXI A dissecção da personalidade psíquica in Novas Conferências Introdutórias sobre a psicanálise volXXII Coleção freudiana Vídeos Hélio Miranda Segunda tópica e o Ego httpswwwyoutubecomwatchvIxoSid5r9Yw httpswwwyoutubecomwatchvUwevlaiAfeM Pesquisas pessoais o eu não é senhor em sua própria morada Sigmund Freud nos apresenta a metáfora do iceberg Segundo essa metáfora a ponta foi chamada de consciente e essa parte do seu tão profundo âmago é o inconsciente Posteriormente ele classifica esses lugares da mente em id ego e superego O eu não é senhor em sua própria casa ou O eu não é senhor em sua própria morada httpsuniversodapsicologiacomoeunaoesenhoremsuapropriacasaoque querdizer httpswwwpsicanaliseclinicacomolharreflexivo httpswwwyoutubecomwatchvQGP4QuMyYqE O eu não é Senhor em sua própria morada Um olhar a partir da psicanálise freudiana A psicanálise freudiana é trabalhada a partir da metáfora do iceberg onde a ponta é chamada de consciente e a parte mais profunda é o inconsciente Ele classifica a mente humana em id ego e superego O id se refere as pulsões mediadas pelo ego que por sua vez controla o superego e que possui a função de controlar nossas pulsões por meio das regras morais da sociedade A psicanalise de Freud traz à tona o inconsciente denominada pelo autor de ferida narcísica O inconsciente que por mais desconhecido que seja agita o eu e sua pretensa autonomia Dessa forma podese afirmar que o surgimento da psicanálise opera uma divisão do ser pois este a partir daí não é somente apreendido em sua consciência mas sobretudo naquilo que ele não sabe sobre si mesmo Desse modo a consciência não seria um lugar de verdade mas um lugar de ilusão e representação de tudo que se passa externamente ao sujeito As realidades vividas não alcançado pela percepção consciente é então colocada como fruto dos processos inconscientes A partir de sua proposta Freud nos leva a compreender que o ser humano é estrangeiro a si mesmo isto é existem algo em nós que não conhecemos e que pode vir a tona em determinados momentos Quando ele afirma que o eu não é Senhor em sua própria morada mostranos que carregamos o nosso próprio inconsciente Nesse sentido a psicanálise propõe a ideia de um eu descentrado ideia segundo a qual o eu não é o senhor na sua própria casa Em nossa estrutura psíquica a parte inconsciente representa a maior parte que influencia as ações do ser humano representada pela maior parte submersa do iceberg Dessa forma o ego não é capaz de ter controle totalmente sobre a sua casa Santo Agostinho complementa essa ideia ao afirmar que não há nada mais perto de mim do que eu mesmo no entanto não há nada que eu desconheça mais do que a mim mesmo A partir dessa proposta de Freud percebese que o ser humano não é movido somente por desejos que nem ele mesmo conhece ou seja não é governado apenas por pensamentos racionais e sim movido por desejos inconscientes muitas vezes reprimidos e que são expressados de diversas maneiras Essa realidade provocada por Freud é conhecida como a terceira ferida narcísica da humanidade mostrando que o ser humano não é guiado por sua razão consciente mas pelo inconsciente primitivo instintivo impetuoso e desconhecido A psicanalise descobriu que o eu é habitado por um outro o que nos faz entender a origem de tantos conflitos internos Portanto podese concluir a partir da expressão freudiana e das reflexões propostas pelos vídeos que existe no sujeito um eu que é parte consciente e há motivações que estão fora dos parâmetros da consciência Essas motivações que inconscientes referemse às inclinações do querer e da vontade e são pertencentes ao campo do desejo Assim no sujeito dividido há um desejo inconsciente que difere de sua vontade O que também nos permite afirmar que o humano nem sempre quer o que deseja aliás a prática analítica demonstra que em geral ele não quer aquilo para o que aponta o seu desejo e por isso resiste ao campo do desejo