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Educação Física
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Vamos dialogar?\nOlá! Neste capítulo, estudaremos sobre a ginástica de condicionamento físico. Certamente você conhece várias ou até mesmo já praticou ou as pratica.\nOs exercícios realizados por meio das ginásticas de condicionamento físico podem nos trazer vários benefícios. Concorda? Porém, você sabia que a sua prática excessiva pode nos fazer mal? Sabia que algumas pessoas chegam até a usar medicamentos para poderem realizar mais exercícios físicos do que naturalmente conseguiriam? Há também aquelas que fazem uso de substâncias químicas para alcançar seus objetivos em um tempo menor do que o normal. O que pode levar as pessoas a tomar atitudes como essas? Qual é a sua opinião sobre essas formas de pensar e agir? Essas são algumas das perguntas que farão parte do nosso diálogo neste capítulo. Vamos lá!\nGinástica\nA ginástica pode ser entendida como uma das manifestações da cultura corporal da humanidade. Ao longo dos séculos, produziu-se e acumulou-se diversas formas de ginástica.\nPodemos classificá-las de diferentes maneiras, dentre elas: as esportivas, as de condicionamento físico, as de conscientização corporal, etc.\nA ginástica acrobática, a ginástica aeróbica esportiva, a ginástica artística, a ginástica rítmica e a ginástica de trampolim são exemplos do que podemos chamar de ginásticas esportivas. Como característica principal, elas trazem a comparação do desempenho dos participantes.\nA ginástica chinesa, a eutonía, a biodança, por exemplo, podem ser entendidas como ginásticas de conscientização corporal. Elas se caracterizam por seus movimentos suaves e proporcionam aos seus praticantes uma melhor percepção sobre o próprio corpo. Já as práticas corporais que conhecemos por ginástica aeróbica, ginástica localizada, ginástica laboral, hidroginástica, calistenia, crossfit, treinamento funcional e musculação, por exemplo, podem ser categorizadas como ginástica de condicionamento físico. Nelas há a busca, de um modo geral, da melhoria da condição física, principalmente no que se refere à qualificação de capacidades físicas.\nCalistenia: bastante presente no treinamento militar, consiste na realização de exercícios físicos em que, predominantemente, utiliza-se apenas o peso do próprio corpo.\nMusculação: também conhecida como treinamento resistido, ou treinamento de força, caracterizar-se pelo uso de aparelhos que permitem o exercício de determinados grupos musculares de forma específica.\nTreinamento funcional: como o próprio nome já informa, almeja-se melhorar capacidades funcionais dos praticantes, como a agilidade, a velocidade, a flexibilidade, a coordenação, o equilíbrio, a força e os vários tipos de resistência. Durante as sessões, seus praticantes executam movimentos naturais como correr, agachar, saltar, puxar, girar, empurrar, etc. Muitas vezes incluem o uso de cordas, bolas, pneus, cones, elásticos e discos.\nCrossfit: sobreeuto é uma marca registrada, CrossFit Inc. Pode ser entendido como um tipo de treinamento funcional de método próprio. Os estabelecimentos que o ofertam são chamados de boxes. Neles os praticantes realizam exercícios de alta intensidade que incluem corridas, saltos, agachamentos, levantamento de pesos, exercícios com caixas, cordas, pneus, bolas, argolas, etc. As ginásticas de condicionamento físico e a prática excessiva de exercícios\nA cada ano que se inicia, mais brasileiros passam a praticar ginásticas de condicionamento físico. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, estima-se que, entre 2006 e 2017, aumentou em mais de 17% o número de praticantes de musculação, por exemplo.\nOs objetivos que levam as pessoas a vivenciarem essas práticas corporais são mais variados. Mesmo assim, é possível agrupá-los em pelo menos duas grandes categorias: a) objetivos relacionados à melhoria da condição física; e b) objetivos estéticos.\nPercentual de pessoas de 15 anos ou mais de idade que praticaram esportes e/ou atividades físicas por Unidade da Federação - 2015\nDistrital Federal apresentou o maior percentual (50,4%) e Alagoas o menor (29,4%). Quando essas formas de ginástica são vivenciadas com o intuito de melhoria da condição física, busca-se o aprimoramento de capacidades físicas como força, flexibilidade, resistência cardiorrespiratória, equilíbrio; prevenção e combate ao sedentarismo, à obesidade, diabetes, hipertensão, às patologias cardiovasculares, osteomusculares, etc. Para esses praticantes, os resultados estéticos são apenas consequências que podem surgir durante a busca da melhoria da sua condição física.\n\nNo entanto, quando praticadas com intenções estéticas, normalmente se almeja o aumento do volume de determinados grupos musculares (hipertrofia), a definição de outros e a diminuição de medidas em regiões bastante específicas do corpo. Para esses sujeitos, a maneira de pensar é inversa, a melhoria da condição física é vista apenas como uma consequência que pode ocorrer durante a busca dos resultados estéticos. Quase sempre esses resultados estão relacionados aos dos padrões de corpo que a mídia e as redes sociais disseminam como ideais para a população. Todo esse contexto é bastante preocupante.\n\nA Universidade Metodista de São Paulo publicou um interessante estudo a esse respeito, que foi intitulado de Prática excessiva de exercícios físicos pode se tornar doenca. O texto alerta que essa busca pelo inalcançável \"corpo perfeito\" veiculado pela mídia pode fazer com que as pessoas aumentem a frequência dos exercícios físicos de forma excessiva, o que lhes é altamente nocivo.\n\nEsse excesso pode causar insônia, baixa imunidade, riscos à musculatura, fraturas ósseas, problemas no sistema cardiovascular, entre outros problemas, como a vigorexia, ou síndrome de Adônis, que é um transtorno dismórfico corporal, isto é, o portador tem uma autoimagem diferente da sua imagem real. \n\nGeralmente, o tratamento para vigorexia deve estar atrelado a um psicólogo, psiquiatra, nutricionista e endocrinologista.
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Ao longo dos séculos, produziu-se e acumulou-se diversas formas de ginástica.\nPodemos classificá-las de diferentes maneiras, dentre elas: as esportivas, as de condicionamento físico, as de conscientização corporal, etc.\nA ginástica acrobática, a ginástica aeróbica esportiva, a ginástica artística, a ginástica rítmica e a ginástica de trampolim são exemplos do que podemos chamar de ginásticas esportivas. Como característica principal, elas trazem a comparação do desempenho dos participantes.\nA ginástica chinesa, a eutonía, a biodança, por exemplo, podem ser entendidas como ginásticas de conscientização corporal. Elas se caracterizam por seus movimentos suaves e proporcionam aos seus praticantes uma melhor percepção sobre o próprio corpo. Já as práticas corporais que conhecemos por ginástica aeróbica, ginástica localizada, ginástica laboral, hidroginástica, calistenia, crossfit, treinamento funcional e musculação, por exemplo, podem ser categorizadas como ginástica de condicionamento físico. Nelas há a busca, de um modo geral, da melhoria da condição física, principalmente no que se refere à qualificação de capacidades físicas.\nCalistenia: bastante presente no treinamento militar, consiste na realização de exercícios físicos em que, predominantemente, utiliza-se apenas o peso do próprio corpo.\nMusculação: também conhecida como treinamento resistido, ou treinamento de força, caracterizar-se pelo uso de aparelhos que permitem o exercício de determinados grupos musculares de forma específica.\nTreinamento funcional: como o próprio nome já informa, almeja-se melhorar capacidades funcionais dos praticantes, como a agilidade, a velocidade, a flexibilidade, a coordenação, o equilíbrio, a força e os vários tipos de resistência. Durante as sessões, seus praticantes executam movimentos naturais como correr, agachar, saltar, puxar, girar, empurrar, etc. Muitas vezes incluem o uso de cordas, bolas, pneus, cones, elásticos e discos.\nCrossfit: sobreeuto é uma marca registrada, CrossFit Inc. Pode ser entendido como um tipo de treinamento funcional de método próprio. Os estabelecimentos que o ofertam são chamados de boxes. Neles os praticantes realizam exercícios de alta intensidade que incluem corridas, saltos, agachamentos, levantamento de pesos, exercícios com caixas, cordas, pneus, bolas, argolas, etc. As ginásticas de condicionamento físico e a prática excessiva de exercícios\nA cada ano que se inicia, mais brasileiros passam a praticar ginásticas de condicionamento físico. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, estima-se que, entre 2006 e 2017, aumentou em mais de 17% o número de praticantes de musculação, por exemplo.\nOs objetivos que levam as pessoas a vivenciarem essas práticas corporais são mais variados. Mesmo assim, é possível agrupá-los em pelo menos duas grandes categorias: a) objetivos relacionados à melhoria da condição física; e b) objetivos estéticos.\nPercentual de pessoas de 15 anos ou mais de idade que praticaram esportes e/ou atividades físicas por Unidade da Federação - 2015\nDistrital Federal apresentou o maior percentual (50,4%) e Alagoas o menor (29,4%). Quando essas formas de ginástica são vivenciadas com o intuito de melhoria da condição física, busca-se o aprimoramento de capacidades físicas como força, flexibilidade, resistência cardiorrespiratória, equilíbrio; prevenção e combate ao sedentarismo, à obesidade, diabetes, hipertensão, às patologias cardiovasculares, osteomusculares, etc. Para esses praticantes, os resultados estéticos são apenas consequências que podem surgir durante a busca da melhoria da sua condição física.\n\nNo entanto, quando praticadas com intenções estéticas, normalmente se almeja o aumento do volume de determinados grupos musculares (hipertrofia), a definição de outros e a diminuição de medidas em regiões bastante específicas do corpo. Para esses sujeitos, a maneira de pensar é inversa, a melhoria da condição física é vista apenas como uma consequência que pode ocorrer durante a busca dos resultados estéticos. Quase sempre esses resultados estão relacionados aos dos padrões de corpo que a mídia e as redes sociais disseminam como ideais para a população. Todo esse contexto é bastante preocupante.\n\nA Universidade Metodista de São Paulo publicou um interessante estudo a esse respeito, que foi intitulado de Prática excessiva de exercícios físicos pode se tornar doenca. 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