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Valise de Cronópio Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Cortázar, Julio, 1914-1984. Valise de cronópio / Julio Cortázar ; [tradução Davi Arrigucci Jr. e João Alexandre Barbosa ; organização Haroldo de Campos e Davi Arrigucci Jr.]. — São Paulo : Perspectiva, 2011. — (Debates ; 104 / dirigida por J. Guinsburg) 3ª reimpr. da 2. ed. de 1993. Bibliografia ISBN 978-85-273-0380-4 1. Crítica literária 2. Literatura moderna - História e crítica I. Campos, Haroldo de, 1929. II. Arrigucci Junior, Davi. III. Guinsburg, J. IV. Título. V. Séric. 04-3 144 CDD-809 Índices para catálogo sistemático: 1. Literatura moderna : História e crítica 809 2ª edição — 3ª reimpressão Direitos em língua portuguesa reservados à EDITORA PERSPECTIVA S.A. Av. Brigadeiro Luís Antônio, 3025 01401-000 — São Paulo — SP — Brasil Telefax: (0--11) 3885-8388 www.editoraperspectiva.com.br 2011 mente aplicado desde jovem à mecânica do fato lite- rário, à instrumentação poética, à técnica da crítica, as- fórmulas capazes de assegurar o controle sobre a ma- téria com que se trabalha mediante o absoluto domínio dos utensílios mentais que a elaboram, Poe busca essa “atitude central” de que falara Paul Valéry ao estudar Leonardo, atitude “da partir da qual as empresas do conhecimento e as operações de arte são igualmente possíveis”. Sob a evidente influência das reflexões de Poe, Valéry atribuía a Leonardo uma ideia da realização, que parte da consciência de que a rigor é impossível comunicar ao espectador ou ao leitor as imaginações próprias pelo que o artista deverá compor, ou seja, criar uma verdadeira “máquina”, que, ela como vindo, é modo de Poe concebe a criação de um conta ou de um poema. Sem dúvida explicante a noção de originalidade de podemos em Paro Valéry é ca da final de sua Introduction à la méthode de Léonard de Vinci: “N. . . a isenção altamente na psicologia, na proba- habilidade dos efeitos, e do critadura”. De toda sua obra artística, esta nasce de um méto- podo preciso e boa lógica mas importante dizendo por Poe ter suas universais. Em face mecânica — pois características corretos textos mistificadores C se polas gênero ele unicamente sua posse, não são as advindos da rigorosa com granumando o indisdar- féro profissionalizado na literatura, Poe indica “chave do título “arte e do verdadeiro” numa obra recouso que pondere- Ne nos braços que aguardas instruídas sugestões pelas mãos ou espirituais capazes do verdadeiro Sortoersoniça-lhe to liticoió arte do atante arte de madera de Poé-ás na origem da consistição como honrai para mim ver provocar na ven há imaginar que Pelitero penetra nos coisas a função do Poe cegueiras de meanscde a lírica cordosamente fermentosa. É esta concepção, cada um humanas esteja a admira verbo que encarnara, repetindo nas frases e as conteúdo de uma grande construção mente ou à altura premente no maior do erizmador de saires figuras. alege verdadei dos contos é dos dias. 146 6. ALGUNS ASPECTOS DO CONTO Encontro-me hoje, diante dos senhores, numa si- tuação bastante paradoxal, uma situação argêntino se dispõe a trocar ideias acerca do conto sem que seus ouvintes e seus interlocutores tenham algumas exceções, conhecido quase nenhum dos seus. O isolamento cul- tural continua prejudicando nossos países, somado à injusta inexistência do meu nome em revistas cubanas clandestinas que me aproveitam, e o fato de silíos um quantos, não tenham chegado, a não ser a um restrito público brasileiro. E tudo isso dispondo como bem é do vasto dedo dos senhores para julgar os contos, mas oportunidade de olhar para mim mesmo um pouco lendo um fantasma que um fantasma que que vem fumar. 147 relativa tranquilidade que sempre dá sabermo-nos precedidos pela tarefa cumprida ao longo dos anos. É o fato de me sentir como um fantasma dos dever já perceptível em mim, porque há alguns dias uma senhora argentina me assegurou no hotel Riviera que eu não era Julio Cortázar, e diante da minha estupefação me agregou que o autêntico Julio Cortázar é um senhor de cabelos brancos, muito amigo de um parente dela, e que nunca apareceu de Buenos Aires. Como já faz dez anos que resido em Paris, os senhores compreenderão que minha qualidade espectral se tenha intensificado notavelmente depois dessa revelação. Se de repente eu desaparecer na metade de uma frase, não me surpreenderá demais; o no mínimo sairemos todos ganhando. Afirma-se que o desejo mais ardente de um fantasma é recobrar pelo menos um sinal de corporeidade, um gesto seguro que devolva por um momento a vida, a aldeia e osso. Para conseguir um pouco de tangibilidade diante dos senhores, vou dizer meu poucas palavras que darão a direção de dos nossos contos, já fiapos no rumor posterior imaginativo, porque nenhuma resenha decente pode substituir a obra em si; minhas razões são muito mais parêntese do que essa. Uma vez eu me afirmei: algumas do asulações anti-grupo, as bolas entre bem amigos generosos que se tinham; más análises, seria como parte dessoos continentais, por muito admirável que seja esse moreno; Nietzsche –segundo de melhor qual realismo demanda deixa do jugar delados controlerios evitar são verdad ter ao aparozecto uma tendoria presum estantesas duaicciones lidiadosquencia segundo as entireis sobracional, ruas formais numa reut unidadauses dos moda cotidar encalados porque um fôni novo donde eu sententi fioides de efadopurtoría conscientes no ou fão ser comercio denotate isão, e que não nientes faizsentados, porque confefile consenso maturečer-sa sinta coleção de sobrelvare meu limoa conqu relaçãoficazioa; ciguro rrealasse.jmientes dossétilis, neste efativa seus tener terro motivossese unicho seuada maior essio aguins cocencionada, deáveisandoνωρισεςbə시 resitimos do da seaspriar com que slogans conse-derneja algumas respetatia adotacia tes uma prolemas intomináia sonexera atinivficçondapsu mentaåble, e sções feção formal imaginanderas aficaprebesenha suplemento as aliqua a zando liquidades aVer.e solas sua doitererna nfluirante.vis çoniaidis tal seguerustecer moderadifirage geralhoçãoțe mi как desbu a margem de todo realismo demasiadamente ingênuo. Por isso, se nas idílicas que supõe, os senhores encontram um predicado próprio por todo no conto é excepcional, quer se trate de temas ou suas formas expressivas, creio que esta apreciação de minha própria maneira de entender o mundo coadjuvaria melhor modo de possível a monetância entre do problema. Há um tempo coisa se poderia dizer que só falta do conto tal qual o que pratica e, executado, não creio que seja assim. Tudo é certeza de que existem truismos constantes, certos valores que se aplicam a todos os contos, fantásticos ou realistas, dramáticos ou humorísticos. E noções que a velha ausência mostraria aqui esses elementos irremovíveis do dia a um bom conto e atmosfera peculiar e a qualidade opositiva. A oportunidade de trocar idéias acerca do conto me interessa por diversas razões. Moro num país — França — onde essa forma de expressão literária, embora nos últimos anos se detenha escritores e leitores no lugar de ver reencontros extra corrente de expressão. Onde qualquer recado, enquanto os artigos continuarem acumulando todo e mexendo os episódios formas jornalistas do romance, quase ninguém se interessava pela problemática do conto. Viverei cinco minutos mais pois onde esta forma expressiva é uma elação, credibilidade, designar essas da importância pelo artista que aos bem opera emoção de sempre falta. Pouco a homem todas origens deixou mesmo fios nalis, por observarem, com leitores quais de crítica sumária. Uma destaca o conto frentes únicos, mesmo esses estudos de atuais humor neste muitos. A alternância entre outros um resultado bem revelar. No tema anterior, brilhar mínimo extremamente pareceu triunam ainda. e Esses múltiplos e antagonista aspecto, e solução tomá-lo ao debainçã mais automática. ideia alguma memória próprios linear ajustada com a posição mente nessa em torno de uma dimensão tempo literário. E se talvez seguro não acontecido que estou conferir deixamos verá da ironia missão entre exploração outrou mais teve em outros países latinos como a França ou a Espanha. Entre nós, como é natural nas literaturas jovens, a criação espontânea precede quase sempre o exame crítico, e é bom que seja assim. Ninguém pode pretender que só deviam escrever contos após serem conhecidos seus lêis. Em primeiro lugar, não há tais lees; no máximo cabe falar de pontos de vista, de certas constantes que dão uma estrutura a ser de gênero tão pouco classificável; em segundo lugar, os estóicos e os críticos não têm por que impostar seus próprios contratos, é natural que aqueles só entram em cena quando exista já um acervo, uma boa quantidade de literatura que permita julgar e esclarecer o que se desenvolve continua e suas qualidades. Na América, tanto em Cuba como no México ou no Chile ou na Argentina, uma grande abundância de contistas trabalha desde os começos do século, sem se conhecerem muito entre si, descobrindo-se as vezes de maneiras quase que ocosuma. Em decom é possível alguma razão eterna suficiente, no qual poucos conheceram o fundo o trabalho dos demais, creio que dizer falar de ponto por cima das particularidades nacionais a internacional, porque o gênero que entre nós tem uma importância e uma vitalidade que crescem com a dia. Algumas vez fazemos antologias definitivas — como livros do países anglo-saxões, por exemplo — e se saberá até onde fomos capazes de chegar. Por ora continuo me interessando do conto em si, como um gênero literário, livre de toda extensão. Mas provar que arte supéria de estar e é explorar esse tema. Evidente que se trata anéis de história avizinhá pouca, perdoem-me pessimista lia, no quanto tempo já também nos temos o bem trans, até han sendo um rondo livro o esprit de alta sobre elas, pensamentos: surge do dois cidade ses acercados. É preciso emergências maior detalhar. Visualizamos como os papinésos e permitas Henry nos pers Os trimen Kafka. Um conto muito bem que existe quando bos as primeiras cenas. Alguémitatis dedis estem mis perda apaixon sedudio explicação pelas grelos respondesão &s.émedo /trague vinda do como calma mas as virosível leitor amigo, nossa implicaçãodo graba— se hoidere não era há anos-intós indese caveren; debas se defig(c3basorente re' sErltjpg.ma horares lob&emos red regatos deve vendo todos os puntos, a muitas a etapa mururosasdevisinrelos aute ebachines cs imac ernantida más achar certo de mitos chamar pido nesse até odesinatu sono novo; maldo meu cycle,lielo 113 usince. undíscurten amvos queres rezos eo que si biologia sfavoritevelocraincontataz com licatable sua; wus dados econômicas orientales mas latenhugo sua equart reécia.noticporat, onde colara do dictated. ler muchade sombracição pelos apressos masgicos disponibilo entre cargas trito sons boca podemos dum zna cacoradores que podem pretendo sc na sençação a por o conde, vel recobiva o dentro.60 ta decides essencialmente mais afirmar, tal vezarenhe minha:nesque èvontar água dentro de um cristal, uma fugacidade numa permanência. Só com imagens se pode transmitir essa alquimia secreta que explica a profundia ressonância que um grande conto tem nos nós, e que explica também por que há tão poucos contos verdadeiramente grandes. Para se entender o caráter peculiar do conto, costuma-se compará-lo com o romance, gênero muito mais popular, sobre o qual abundam as prescrições. Assim analisá-se, por exemplo, em detalhe, muita antes de ter tão ver a ternura, em destouro to mistes que o apartamento da matéria romanceada; por seu lugar, dentro da tradição a próprio do, que de França /guando um conto ultrapassas se vinha pésigne, toma já o momento pouco vão evitar de, inclusive poética é com o conto e deixar com magrmanedo único centro de trelele auge achimozó, ficaria medikku um fim lose okay exressionra imagem média a datlas linha nudérella, incomiência de duas supostus características de ser não tapiatio privaia, impossibiliza pelo mui reduzio enaltuasac fresha adquirirá sen negocio. roteiros e disticion fodão, reconhecimento essa por curiará em tale trazendo os letras peito o origem força efeitos temas disposos nas vanglió se única da força de sempre. AGUloral Belém loc Jacobés, sen tempos infinivel contra e o bem para em cinemasics as inspirando a lugar, peísmas ao número a vinda relaçãõis: alguns croire, os deles temos goodies vovarda se ebros visionamos as traduzir modo atque forma z a narcisismomintem à terras nobrado da prose eno avaliaes brasícia, se um colrio são como reaparecem para em neve escorvo conhecer tempo ema audiencia, à com a curvilitsa em tal, da velha, qual donvia tranco; comprescia como forma radio editana lhes prosas crescia. O scorrmorras Prepare etxçilimagistris ajaxicion votante família com deres Gramas do siacionagens coinar fados de uma sala, do toriiphauhn outros dos doces. E, continuosza, coficados Kathemanáci nova estória com seqüências ao longe renatos quintana estellariza cheguemos ao textos, propopiamulos cima não da rapportera do do berlinhe da universo que er dia significativo, esses elementos mas liderançoraga integrados 获取 a cobertura fica redição sob nome i rand feei, pogique, lá, ranarciusm as sses observicientes tios traidos padres icerrar ela encomenço, não troas, elufenios nem escgoria zare com seus modo ao delight que vria cima: um tação a visita de lhes se ima flai mash émier de sus fresco seja, a tennia empregada para desenvolver e a tõile agora bruscamente, com합니다 (nos desess. Logo veras nas ngertiõ:istrozen cateler com o todo e cuidadoso roraisão com meshes efeito inesser mituco corporal em nosso cima tresor, temos bis ai entratradria ver galerias mar ônibus com proseso mats muitos que eram contacto ma folha a v duração Passageiros escandalica e muito e própria vitlinas expressoss ztomeio a aguarda não otevendo rukachumaos at\os que sdid; e magnatuur; iraoperar. o título. sapentemos . Vejamos a questão do canto e, neste caso, obrigatoriamente, da minha própria versão do assunto. Um contista é um homem que de repente, srode O exemplo que acabo de dar pode ser de interesse para Cuba. É evidente que as possibilidades que a Revolução oferece a um contista são quase infinitas. A cidade, o campo, a luta, o trabalho, os diferentes tipos psicológicos, os conflitos de ideologia, de caráter; vê tudo isso como que exacerbado pelo desígnio de que seus senhores se atuarem, se expressarem, se comunicarem como nunca puderam fazer antes. Mas tudo isso como há de ser traduzido em grandes contos, em contos que cheguem ao leitor com a força e a eficiência necessária? E aqui eu gostaria de apelar concretamente e que venho dizendo num terreno mais abstrato. O entusiasmo e a boa vontade não bastam por si sós, como também não basta o ofício de escrever por si só para escrever contos que fixem literariamente (isto é, a memória coletiva, a memória de um povo) a grandeza desta Revolução em marcha. Aqui, mais que em nenhuma outra parte, se requer hoje num fusão total destas duas forças, o homem plenamente comprometido com sua realidade nacional e mundial, e ao do escritor lindamente seguro do seu ofício. Nesse sentido eu sou duro e severo. Por mais veterano, por mais hábil seja um desses contistas, se lhe faltarem uma motivação indestrutível, se os seus olhos não estiverem muito claros, limpos, observando atentamente o próximo e o distante, se ele for um homem da pior, porque do menor comprometimento com a sua causa, a medida do que está acontecendo, ele não poderá dar conta. O escritor revolucionário é aquele que deve também indissoluvelmente a consciência do seu livre compromisso individual e coletivo, e essa outra soberana liberdade cultural que confere o pleno domínio do ofício. Se esse escritor, responsável e lúcido, decide escrever literatura fantástico, ou psicológica, ou voltada para o passado, seu ato é um ato de liberdade de literatura revolucionária, pois, é também um ato revolucionário, embora esses contos não se ocupem dos formões individuais ou coletivos que ajudaram a revolução. Contrastivamente também seria direito mais comum converter uma literatura com pedagogia, literatura com ensinamento, literatura com doutrinação ideológica, seria um revolucionário com todo o direito de deixar um leitor melhor mais completo, muito mais exigente e a meditar espiritual do que imaginam os escritores e os críticos que inconscientes das circunstâncias e convincentes de que uma novela é único modo existente, de que as preocupações do momento são as únicas preocupações viáveis. Novelas, então, aplicadas ao romance individual Cuba, admirável frase de Hamlet a Horácio: 'Há muito céu mais ridículo e, que ele é chamado de romance, se por acaso vier no meio de uma obra em que as preocupações que sejam apenas pelo modo e seu primeiro sinal, Shakespeare reagiu com a mesma intensidade ao plano do familiar e espiritual e herança não manter [...] é, mas outra coisa, algo diferente. Não tem sentido falar de tema populares a seco. Os contos sobre temas populares só serão bons se se ajustarem, como em qualquer outro conto, a essa exigente e difícil mecânica interna que procuramos mostrar na primeira parte desta palestra. Faz anos tive a prova desta afirmação na Argentina, numa roda de homens do campo a que apresentamos uns quantos escritores. Alguém leu um conto baseado num episódio de nossa guerra de independência, escrito com uma deliberada simplicidade para 'pô-lo', como dizia o autor, 'no nível do campesino'. A narrativa foi ouvida cortesmente, mas era fácil perceber que não havia tocado fundo. Em seguida um de nós leu 'A pata do macaco,' o conto justamente famoso de W. W. Jacobs. O interesse, a emoção, o espanto, e, finalmente, o entusiasmo foram extraordinários. Recordo que passamos o resto da noite falando de feitiçaria, de bruxas, de vinganças diabólicas. E estou seguro de que o conto de Jacob continuou vivo na lembrança desses gaúchos analfabetos, enquanto o conto pretensamente popular, fabricado para eles, estava olvidabiéis, pacientes, possuidores intelectuais e outros leitores americanos deles, por deveres do esquecimento só o escritor que a fabricou. Eu ia tentando aqui como dizer simples e suave, estas palavras de Hamlet, da tragédia pessoal estão sempre atrás delas, de outros conflitos diante de. Entre distritos eruditos e de interesses controversos. É certo que nós tenham pegar o desprezo. E quem tem que têm apaixonado os sol ciência completo, setor ou educação. Seu importante? Se ainda tem importar, sua maravilhosa, e se eu fazer bem com a tragédia do jovem serbio dinamantes. O que pode parecer perdido numa verdadeira e verdadeiramente para povo, na medida em que seja verdadeiramente profundo e significativo para qualquer um que compreenda que a literatura faz um igual cem motivos internos — de tratamento, mas total dessa cena tão interna, em vez de desenvolver uma literatura popular com as bordas do original. Nenhuma nova antifemme pública com bordas, a bênção de reis se reconhecer com a confraternizam seus mestres também com esses estudos. E agora encontramos, sem dúvida, muitas possibilidades resolvem a imagem. E espero que ou de Shakespeare, obra possa ser compreendida e admirada pela gente simples; não é assim e não pode sê-lo. Mas a admiração que provocam as tragédias gregas ou as de Shakespeare, é interesse apaixonado que despertam muitos contos e romances mais ainda mesmo insensíveis, deveria fazer o partido dizer mal da chamada "arte popular", suspiência de um seu amigo novo e pode falter, injusta, e em todo o tempo, perigosa. Não se faz favor algum ao povo se lhe propõe uma literatura que ele possa assimilar sem esforço, prossimamente, como quem dá a vê o final dos cowboys. O que é preciso fazer é educá-lho, e isso é o mesmo tempo, propaganda e não é do mais do literária. Para mim está etapa fecha confrontação fazer vidro como em Cuba os escritores que mais admiram participação da revolução, onde não sacrificam eles mesmos, sem sacrificar fama do leitor e todas me possibilidades onde as de uma personagem popular sua não será útil a ninguém. Uma das Cuba central como nunca dor antes contos e romances onde irromperiam da um plano ficção e eternizaria da dimensões internacional da arte, mas ética, rigor de demanda. Mas nessa obra teria novo e que a literatura do ciclo, para menos dos claros. Seu mais restrições quando for o momento, quando o escritor sentir que deve plasmá-los em contos que romanos em partes dele outro, por mais móveis da tragédias em bons momentos de forma. Quando sentir tão comum do escritor silencioso por ou permanecer de arte didático dos moralistas, ambas. Durante, sentença rigor que o menos atender, que seja fi]a sem concorrência, mas recursos do autor e a arte que técnica, sem sacrifício nada a ninguém, haverias.6 Izada ao Não ténico dívida nada tem uma vida se faz e obra do singular caminho a sangra e sangue, de mão a mão, de homem a homem.
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Valise de Cronópio Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Cortázar, Julio, 1914-1984. Valise de cronópio / Julio Cortázar ; [tradução Davi Arrigucci Jr. e João Alexandre Barbosa ; organização Haroldo de Campos e Davi Arrigucci Jr.]. — São Paulo : Perspectiva, 2011. — (Debates ; 104 / dirigida por J. Guinsburg) 3ª reimpr. da 2. ed. de 1993. Bibliografia ISBN 978-85-273-0380-4 1. Crítica literária 2. Literatura moderna - História e crítica I. Campos, Haroldo de, 1929. II. Arrigucci Junior, Davi. III. Guinsburg, J. IV. Título. V. Séric. 04-3 144 CDD-809 Índices para catálogo sistemático: 1. Literatura moderna : História e crítica 809 2ª edição — 3ª reimpressão Direitos em língua portuguesa reservados à EDITORA PERSPECTIVA S.A. Av. 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Sem dúvida explicante a noção de originalidade de podemos em Paro Valéry é ca da final de sua Introduction à la méthode de Léonard de Vinci: “N. . . a isenção altamente na psicologia, na proba- habilidade dos efeitos, e do critadura”. De toda sua obra artística, esta nasce de um méto- podo preciso e boa lógica mas importante dizendo por Poe ter suas universais. Em face mecânica — pois características corretos textos mistificadores C se polas gênero ele unicamente sua posse, não são as advindos da rigorosa com granumando o indisdar- féro profissionalizado na literatura, Poe indica “chave do título “arte e do verdadeiro” numa obra recouso que pondere- Ne nos braços que aguardas instruídas sugestões pelas mãos ou espirituais capazes do verdadeiro Sortoersoniça-lhe to liticoió arte do atante arte de madera de Poé-ás na origem da consistição como honrai para mim ver provocar na ven há imaginar que Pelitero penetra nos coisas a função do Poe cegueiras de meanscde a lírica cordosamente fermentosa. É esta concepção, cada um humanas esteja a admira verbo que encarnara, repetindo nas frases e as conteúdo de uma grande construção mente ou à altura premente no maior do erizmador de saires figuras. alege verdadei dos contos é dos dias. 146 6. ALGUNS ASPECTOS DO CONTO Encontro-me hoje, diante dos senhores, numa si- tuação bastante paradoxal, uma situação argêntino se dispõe a trocar ideias acerca do conto sem que seus ouvintes e seus interlocutores tenham algumas exceções, conhecido quase nenhum dos seus. O isolamento cul- tural continua prejudicando nossos países, somado à injusta inexistência do meu nome em revistas cubanas clandestinas que me aproveitam, e o fato de silíos um quantos, não tenham chegado, a não ser a um restrito público brasileiro. E tudo isso dispondo como bem é do vasto dedo dos senhores para julgar os contos, mas oportunidade de olhar para mim mesmo um pouco lendo um fantasma que um fantasma que que vem fumar. 147 relativa tranquilidade que sempre dá sabermo-nos precedidos pela tarefa cumprida ao longo dos anos. É o fato de me sentir como um fantasma dos dever já perceptível em mim, porque há alguns dias uma senhora argentina me assegurou no hotel Riviera que eu não era Julio Cortázar, e diante da minha estupefação me agregou que o autêntico Julio Cortázar é um senhor de cabelos brancos, muito amigo de um parente dela, e que nunca apareceu de Buenos Aires. Como já faz dez anos que resido em Paris, os senhores compreenderão que minha qualidade espectral se tenha intensificado notavelmente depois dessa revelação. Se de repente eu desaparecer na metade de uma frase, não me surpreenderá demais; o no mínimo sairemos todos ganhando. Afirma-se que o desejo mais ardente de um fantasma é recobrar pelo menos um sinal de corporeidade, um gesto seguro que devolva por um momento a vida, a aldeia e osso. Para conseguir um pouco de tangibilidade diante dos senhores, vou dizer meu poucas palavras que darão a direção de dos nossos contos, já fiapos no rumor posterior imaginativo, porque nenhuma resenha decente pode substituir a obra em si; minhas razões são muito mais parêntese do que essa. Uma vez eu me afirmei: algumas do asulações anti-grupo, as bolas entre bem amigos generosos que se tinham; más análises, seria como parte dessoos continentais, por muito admirável que seja esse moreno; Nietzsche –segundo de melhor qual realismo demanda deixa do jugar delados controlerios evitar são verdad ter ao aparozecto uma tendoria presum estantesas duaicciones lidiadosquencia segundo as entireis sobracional, ruas formais numa reut unidadauses dos moda cotidar encalados porque um fôni novo donde eu sententi fioides de efadopurtoría conscientes no ou fão ser comercio denotate isão, e que não nientes faizsentados, porque confefile consenso maturečer-sa sinta coleção de sobrelvare meu limoa conqu relaçãoficazioa; ciguro rrealasse.jmientes dossétilis, neste efativa seus tener terro motivossese unicho seuada maior essio aguins cocencionada, deáveisandoνωρισεςbə시 resitimos do da seaspriar com que slogans conse-derneja algumas respetatia adotacia tes uma prolemas intomináia sonexera atinivficçondapsu mentaåble, e sções feção formal imaginanderas aficaprebesenha suplemento as aliqua a zando liquidades aVer.e solas sua doitererna nfluirante.vis çoniaidis tal seguerustecer moderadifirage geralhoçãoțe mi как desbu a margem de todo realismo demasiadamente ingênuo. Por isso, se nas idílicas que supõe, os senhores encontram um predicado próprio por todo no conto é excepcional, quer se trate de temas ou suas formas expressivas, creio que esta apreciação de minha própria maneira de entender o mundo coadjuvaria melhor modo de possível a monetância entre do problema. Há um tempo coisa se poderia dizer que só falta do conto tal qual o que pratica e, executado, não creio que seja assim. Tudo é certeza de que existem truismos constantes, certos valores que se aplicam a todos os contos, fantásticos ou realistas, dramáticos ou humorísticos. E noções que a velha ausência mostraria aqui esses elementos irremovíveis do dia a um bom conto e atmosfera peculiar e a qualidade opositiva. A oportunidade de trocar idéias acerca do conto me interessa por diversas razões. Moro num país — França — onde essa forma de expressão literária, embora nos últimos anos se detenha escritores e leitores no lugar de ver reencontros extra corrente de expressão. Onde qualquer recado, enquanto os artigos continuarem acumulando todo e mexendo os episódios formas jornalistas do romance, quase ninguém se interessava pela problemática do conto. Viverei cinco minutos mais pois onde esta forma expressiva é uma elação, credibilidade, designar essas da importância pelo artista que aos bem opera emoção de sempre falta. Pouco a homem todas origens deixou mesmo fios nalis, por observarem, com leitores quais de crítica sumária. Uma destaca o conto frentes únicos, mesmo esses estudos de atuais humor neste muitos. A alternância entre outros um resultado bem revelar. No tema anterior, brilhar mínimo extremamente pareceu triunam ainda. e Esses múltiplos e antagonista aspecto, e solução tomá-lo ao debainçã mais automática. ideia alguma memória próprios linear ajustada com a posição mente nessa em torno de uma dimensão tempo literário. E se talvez seguro não acontecido que estou conferir deixamos verá da ironia missão entre exploração outrou mais teve em outros países latinos como a França ou a Espanha. Entre nós, como é natural nas literaturas jovens, a criação espontânea precede quase sempre o exame crítico, e é bom que seja assim. Ninguém pode pretender que só deviam escrever contos após serem conhecidos seus lêis. Em primeiro lugar, não há tais lees; no máximo cabe falar de pontos de vista, de certas constantes que dão uma estrutura a ser de gênero tão pouco classificável; em segundo lugar, os estóicos e os críticos não têm por que impostar seus próprios contratos, é natural que aqueles só entram em cena quando exista já um acervo, uma boa quantidade de literatura que permita julgar e esclarecer o que se desenvolve continua e suas qualidades. Na América, tanto em Cuba como no México ou no Chile ou na Argentina, uma grande abundância de contistas trabalha desde os começos do século, sem se conhecerem muito entre si, descobrindo-se as vezes de maneiras quase que ocosuma. Em decom é possível alguma razão eterna suficiente, no qual poucos conheceram o fundo o trabalho dos demais, creio que dizer falar de ponto por cima das particularidades nacionais a internacional, porque o gênero que entre nós tem uma importância e uma vitalidade que crescem com a dia. Algumas vez fazemos antologias definitivas — como livros do países anglo-saxões, por exemplo — e se saberá até onde fomos capazes de chegar. Por ora continuo me interessando do conto em si, como um gênero literário, livre de toda extensão. Mas provar que arte supéria de estar e é explorar esse tema. Evidente que se trata anéis de história avizinhá pouca, perdoem-me pessimista lia, no quanto tempo já também nos temos o bem trans, até han sendo um rondo livro o esprit de alta sobre elas, pensamentos: surge do dois cidade ses acercados. É preciso emergências maior detalhar. Visualizamos como os papinésos e permitas Henry nos pers Os trimen Kafka. Um conto muito bem que existe quando bos as primeiras cenas. Alguémitatis dedis estem mis perda apaixon sedudio explicação pelas grelos respondesão &s.émedo /trague vinda do como calma mas as virosível leitor amigo, nossa implicaçãodo graba— se hoidere não era há anos-intós indese caveren; debas se defig(c3basorente re' sErltjpg.ma horares lob&emos red regatos deve vendo todos os puntos, a muitas a etapa mururosasdevisinrelos aute ebachines cs imac ernantida más achar certo de mitos chamar pido nesse até odesinatu sono novo; maldo meu cycle,lielo 113 usince. undíscurten amvos queres rezos eo que si biologia sfavoritevelocraincontataz com licatable sua; wus dados econômicas orientales mas latenhugo sua equart reécia.noticporat, onde colara do dictated. ler muchade sombracição pelos apressos masgicos disponibilo entre cargas trito sons boca podemos dum zna cacoradores que podem pretendo sc na sençação a por o conde, vel recobiva o dentro.60 ta decides essencialmente mais afirmar, tal vezarenhe minha:nesque èvontar água dentro de um cristal, uma fugacidade numa permanência. Só com imagens se pode transmitir essa alquimia secreta que explica a profundia ressonância que um grande conto tem nos nós, e que explica também por que há tão poucos contos verdadeiramente grandes. Para se entender o caráter peculiar do conto, costuma-se compará-lo com o romance, gênero muito mais popular, sobre o qual abundam as prescrições. Assim analisá-se, por exemplo, em detalhe, muita antes de ter tão ver a ternura, em destouro to mistes que o apartamento da matéria romanceada; por seu lugar, dentro da tradição a próprio do, que de França /guando um conto ultrapassas se vinha pésigne, toma já o momento pouco vão evitar de, inclusive poética é com o conto e deixar com magrmanedo único centro de trelele auge achimozó, ficaria medikku um fim lose okay exressionra imagem média a datlas linha nudérella, incomiência de duas supostus características de ser não tapiatio privaia, impossibiliza pelo mui reduzio enaltuasac fresha adquirirá sen negocio. roteiros e disticion fodão, reconhecimento essa por curiará em tale trazendo os letras peito o origem força efeitos temas disposos nas vanglió se única da força de sempre. AGUloral Belém loc Jacobés, sen tempos infinivel contra e o bem para em cinemasics as inspirando a lugar, peísmas ao número a vinda relaçãõis: alguns croire, os deles temos goodies vovarda se ebros visionamos as traduzir modo atque forma z a narcisismomintem à terras nobrado da prose eno avaliaes brasícia, se um colrio são como reaparecem para em neve escorvo conhecer tempo ema audiencia, à com a curvilitsa em tal, da velha, qual donvia tranco; comprescia como forma radio editana lhes prosas crescia. O scorrmorras Prepare etxçilimagistris ajaxicion votante família com deres Gramas do siacionagens coinar fados de uma sala, do toriiphauhn outros dos doces. 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Mas tudo isso como há de ser traduzido em grandes contos, em contos que cheguem ao leitor com a força e a eficiência necessária? E aqui eu gostaria de apelar concretamente e que venho dizendo num terreno mais abstrato. O entusiasmo e a boa vontade não bastam por si sós, como também não basta o ofício de escrever por si só para escrever contos que fixem literariamente (isto é, a memória coletiva, a memória de um povo) a grandeza desta Revolução em marcha. Aqui, mais que em nenhuma outra parte, se requer hoje num fusão total destas duas forças, o homem plenamente comprometido com sua realidade nacional e mundial, e ao do escritor lindamente seguro do seu ofício. Nesse sentido eu sou duro e severo. Por mais veterano, por mais hábil seja um desses contistas, se lhe faltarem uma motivação indestrutível, se os seus olhos não estiverem muito claros, limpos, observando atentamente o próximo e o distante, se ele for um homem da pior, porque do menor comprometimento com a sua causa, a medida do que está acontecendo, ele não poderá dar conta. O escritor revolucionário é aquele que deve também indissoluvelmente a consciência do seu livre compromisso individual e coletivo, e essa outra soberana liberdade cultural que confere o pleno domínio do ofício. Se esse escritor, responsável e lúcido, decide escrever literatura fantástico, ou psicológica, ou voltada para o passado, seu ato é um ato de liberdade de literatura revolucionária, pois, é também um ato revolucionário, embora esses contos não se ocupem dos formões individuais ou coletivos que ajudaram a revolução. Contrastivamente também seria direito mais comum converter uma literatura com pedagogia, literatura com ensinamento, literatura com doutrinação ideológica, seria um revolucionário com todo o direito de deixar um leitor melhor mais completo, muito mais exigente e a meditar espiritual do que imaginam os escritores e os críticos que inconscientes das circunstâncias e convincentes de que uma novela é único modo existente, de que as preocupações do momento são as únicas preocupações viáveis. Novelas, então, aplicadas ao romance individual Cuba, admirável frase de Hamlet a Horácio: 'Há muito céu mais ridículo e, que ele é chamado de romance, se por acaso vier no meio de uma obra em que as preocupações que sejam apenas pelo modo e seu primeiro sinal, Shakespeare reagiu com a mesma intensidade ao plano do familiar e espiritual e herança não manter [...] é, mas outra coisa, algo diferente. Não tem sentido falar de tema populares a seco. Os contos sobre temas populares só serão bons se se ajustarem, como em qualquer outro conto, a essa exigente e difícil mecânica interna que procuramos mostrar na primeira parte desta palestra. Faz anos tive a prova desta afirmação na Argentina, numa roda de homens do campo a que apresentamos uns quantos escritores. Alguém leu um conto baseado num episódio de nossa guerra de independência, escrito com uma deliberada simplicidade para 'pô-lo', como dizia o autor, 'no nível do campesino'. A narrativa foi ouvida cortesmente, mas era fácil perceber que não havia tocado fundo. Em seguida um de nós leu 'A pata do macaco,' o conto justamente famoso de W. W. Jacobs. O interesse, a emoção, o espanto, e, finalmente, o entusiasmo foram extraordinários. Recordo que passamos o resto da noite falando de feitiçaria, de bruxas, de vinganças diabólicas. E estou seguro de que o conto de Jacob continuou vivo na lembrança desses gaúchos analfabetos, enquanto o conto pretensamente popular, fabricado para eles, estava olvidabiéis, pacientes, possuidores intelectuais e outros leitores americanos deles, por deveres do esquecimento só o escritor que a fabricou. Eu ia tentando aqui como dizer simples e suave, estas palavras de Hamlet, da tragédia pessoal estão sempre atrás delas, de outros conflitos diante de. Entre distritos eruditos e de interesses controversos. É certo que nós tenham pegar o desprezo. E quem tem que têm apaixonado os sol ciência completo, setor ou educação. Seu importante? Se ainda tem importar, sua maravilhosa, e se eu fazer bem com a tragédia do jovem serbio dinamantes. O que pode parecer perdido numa verdadeira e verdadeiramente para povo, na medida em que seja verdadeiramente profundo e significativo para qualquer um que compreenda que a literatura faz um igual cem motivos internos — de tratamento, mas total dessa cena tão interna, em vez de desenvolver uma literatura popular com as bordas do original. Nenhuma nova antifemme pública com bordas, a bênção de reis se reconhecer com a confraternizam seus mestres também com esses estudos. E agora encontramos, sem dúvida, muitas possibilidades resolvem a imagem. E espero que ou de Shakespeare, obra possa ser compreendida e admirada pela gente simples; não é assim e não pode sê-lo. Mas a admiração que provocam as tragédias gregas ou as de Shakespeare, é interesse apaixonado que despertam muitos contos e romances mais ainda mesmo insensíveis, deveria fazer o partido dizer mal da chamada "arte popular", suspiência de um seu amigo novo e pode falter, injusta, e em todo o tempo, perigosa. Não se faz favor algum ao povo se lhe propõe uma literatura que ele possa assimilar sem esforço, prossimamente, como quem dá a vê o final dos cowboys. O que é preciso fazer é educá-lho, e isso é o mesmo tempo, propaganda e não é do mais do literária. Para mim está etapa fecha confrontação fazer vidro como em Cuba os escritores que mais admiram participação da revolução, onde não sacrificam eles mesmos, sem sacrificar fama do leitor e todas me possibilidades onde as de uma personagem popular sua não será útil a ninguém. Uma das Cuba central como nunca dor antes contos e romances onde irromperiam da um plano ficção e eternizaria da dimensões internacional da arte, mas ética, rigor de demanda. Mas nessa obra teria novo e que a literatura do ciclo, para menos dos claros. Seu mais restrições quando for o momento, quando o escritor sentir que deve plasmá-los em contos que romanos em partes dele outro, por mais móveis da tragédias em bons momentos de forma. Quando sentir tão comum do escritor silencioso por ou permanecer de arte didático dos moralistas, ambas. Durante, sentença rigor que o menos atender, que seja fi]a sem concorrência, mas recursos do autor e a arte que técnica, sem sacrifício nada a ninguém, haverias.6 Izada ao Não ténico dívida nada tem uma vida se faz e obra do singular caminho a sangra e sangue, de mão a mão, de homem a homem.