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• Taxa de remuneração das aplicações financeiras7 = 6% a.a; • Taxa de remuneração do mercado = 18% a.a.; • Taxa de juros de captação dos financiamentos = 17,39% a.a; • Alíquota de IR = 34%. Vamos determinar seu Custo Total de Capital. Solução Os inputs8 podem ser visualizados nas células azuis. Os valores e percentuais foram calculados em planilha de Excel. Fonte Adaptado de: DAMODARAN, A. Valuation: como avaliar empresas e escolher as melhores ações. Rio de Janeiro: LTC, 2012. HAMADA, R. S. Portfolio analysis Market equilibrium and corporate finance. The Journal of Finance, p. 13-31, mar. 1969. In: ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 7 Tais aplicações são conservadoras – títulos do Tesouro Nacional. 8 Variáveis de entradas. Custo Total de Capital Também chamado de Weighted Average Cost of Capital (WACC) ou Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC), trata-se da remuneração mínima exigida pelos proprietários do capital – acionistas ou quotistas – e pelos credores em relação ao uso de suas fontes de recursos por parte da empresa. Vejamos alguns exemplos de cálculo dos custos de capital: Custo de Capital de Terceiros (CT) Exemplo 1 Uma empresa captou R$ 300.000 para serem pagos em um ano, cuja taxa negociada foi de 15% a.a. Vamos encontrar o valor anual de juros que será desembolsado pela empresa. Solução Valor do empréstimo (R$): 300.000 Tempo da operação (anos): (x) 1 Taxa de juros (% a.a.): (x) 15% Valor total dos juros (R$): 45.000 Inicialmente, determinamos esse valor, mas se lembre de que o valor dos juros gera uma despesa financeira no resultado da empresa, que contribui para a redução do lucro, no qual, por sua vez, há incidência de Imposto de Renda (IR). Passemos, então, a essa nova reflexão. Exemplo 2 O saldo do Passivo Oneroso de uma empresa é R$ 300.000. A empresa empregou esse recurso em seu novo parque industrial. A captação rendeu uma taxa de juros de 15% a.a. Sabendo que a alíquota de IR é de 34%, vamos determinar o encargo líquido a ser desembolsado pela empresa. Solução Valor do Passivo Oneroso (R$): 300.000 (x) Taxa de juros (% a.a.): 15% (=) Valor das despesas financeiras (R$): 45.000 (x) Alíquota de IR (%): 34% (=) Economia de IR (R$): 45.000 x 34% = 15.300 Valor das despesas financeiras líquidas de IR (R$): 29.700 O valor de R$ 29.700 representa despesas financeiras líquidas geradas pela operação de captação de financiamento. Então, qual é o verdadeiro Custo de Terceiros operacional? Vejamos: Valor das despesas financeiras líquidas de IR (R$): 29.700 (÷) Passivo Oneroso (R$): 300.000 (=) Taxa de juros (%): 9,9% Essa taxa de juros líquida pode ser encontrada diretamente através da seguinte fórmula: KT = i x (1 - t) Onde: • KT = Custo de Capital de Terceiros; • i = taxa de juros da operação; • t = alíquota de IR. Aplicando o exemplo 2 na equação, temos: KT = 0,15 x (1 - 0,34) => KT = 0,15 x 0,66 => KT = 0,99 ou 9,9% ATENÇÃO! Essa economia de IR e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ocorre somente nas empresas que apuram seu lucro pelo regime do Lucro Real. Aquelas que utilizam os regimes de Lucro Presumido e Simples não dispõem de tal benefício. Custo de Capital Próprio (CP) O Custo de Capital Próprio (Kp) apresenta dois componentes, quais sejam: o retorno de ativos livre de risco (RF) e o prêmio pelo risco (◗). Esse custo pode ser encontrado pelo Fluxo de Caixa Descontado dos dividendos. Entretanto, devido às dificuldades de estabelecer as taxas de crescimento dos dividendos para prazos determinados, vamos adotar como Exemplo 2 O setor de Petróleo e Gás do Brasil apresentou um Beta médio de 1,04 para um ano. A alavancagem financeira média – endividamento – utilizada nesse setor é de 60,58%. O governo federal aplica 34% como alíquota de IR para a área. Vamos determinar, agora, o risco do negócio. Solução - B_A = 1,04; - Endividamento = 0,6058; - Alíquota de IR = 0,34. β_D = \frac{β_A}{1 + \left(\frac{P}{PL}\right)x(1-t)} ⇒ β_D = \frac{1,04}{(1+0,6058)x(1-0,34)} ⇒ β_D = \frac{1,04}{1,6058x0,66} ⇒ β_D = \frac{1,04}{1,0598} ⇒ β_D = 0,98 A redução do Beta de 1,04 para 0,98 ocorre devido à eliminação do risco financeiro. Em outros termos, se não houver dívidas, o Beta será igual a 0,98, o que representa o risco do negócio. Com endividamento junto a terceiros, a empresa passaria a dispor de um Beta de 1,04. Observe que o Beta Desalavancado é quase igual a 1, ou seja, o risco do negócio é praticamente igual ao risco de mercado. Nesse caso, ao captar recursos de terceiros onerosos, o risco aumenta ainda mais. Para que você possa entender melhor a questão, suponha, agora, que a taxa livre de risco – identificada por Notas do Tesouro Nacional-série F (NTN-F)⁶ – e líquida de IR seja de 7,12%. Além disso, o prêmio pelo risco de mercado é de 12%. Com base nessas informações, qual seria o custo de oportunidade do Capital Próprio do setor de Petróleo e Gás? Vejamos… Custo de Capital Próprio Alavancado Kcd = 0,0712 + 1,04 x 0,12 = 0,196 ou 19,6% Custo de Capital Próprio Desalavancado Ksd = 0,0712 + 0,98 x 0,12 = 0,188 ou 18,8% ⁶ Rentabilidade prefixada com pagamentos semestrais de juros e vencimento do Principal. Prêmio pelo risco financeiro 0,196 - 0,188 = 0,008 ou 0,8% Isso significa que o endividamento resulta em um prêmio pelo risco financeiro de 0,8% no custo de oportunidade do Capital Próprio. Esse exercício visa demonstrar que o Beta de uma empresa deve ser ajustado para diferentes posições em sua estrutura de capital. Como sugestão, você pode fazer alterações no endividamento da empresa para observar as diferentes estimativas do Custo de Capital Próprio. Os valores dos Betas têm como referência o valor do endividamento. Logo: Quanto maior for a relação entre Passivo Oneroso e Patrimônio Líquido, ou seja, quanto mais a empresa utilizar a alavancagem financeira, mais risco financeiro ela correrá, o que aumentará cada vez mais seu Beta. ATENÇÃO! Os Betas calculados representam empresas que diversificam o risco do negócio em suas estruturas de endividamento. Risco sistemático e não sistemático No Brasil, ainda há poucas empresas de capital aberto. De acordo com o Banco Mundial, em 2012, apenas 353 companhias foram classificadas como tal. Imperando no País, as empresas brasileiras de capital fechado assumem tanto o risco sistemático – não diversificável – quanto o não sistemático – diversificável –, concentrando todo seu capital no patrimônio da família. Damodaran (2012) propõe que o Beta seja majorado para representar a concentração desses riscos através da seguinte fórmula: β_Total = \frac{β_desalavancadodosetor}{\sqrt{R^2}} Quanto menor R^2, menor será o risco sistemático da ação ou quota, o que resulta em um maior Beta total da empresa. Agora que encontramos os Custos de Capital Próprio e de Terceiros, é possível encontrar o Custo Total de Capital ou Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC). Custo Total de Capital O Custo Total de Capital é calculado com base na média aritmética ponderada pela participação dos Capitais Próprio e de Terceiros, através das seguintes fórmulas: 1. WACC = \sum_{j=1}^{N}w_j \, x \, K_j 2. WACC = (w_f \, x \, k_f) + (w_ap \, x \, k_ap) + (w_ao \, x \, k_ao) 3. WACC = \left[{k_f \, x \, (1-t)} \frac{PO}{ET}\right] + \left({k_ap \, x \, \frac{VAP}{ET}}\right) + \left({k_ao \, x \, \frac{VAO}{ET}}\right) Onde: - w_j = peso da estrutura dos Capitais Próprio e de Terceiros no Capital Total; - K_j = Custos de Capitais Próprio e de Terceiros conforme seu peso na estrutura de capital; - k_ap = Custo de Capital das Ações Preferenciais; - k_ao = Custo de Capital das Ações Ordinárias; - ET = Endividamento Total; - PO = Passivo Oneroso; - VAP = Valor das Ações Preferenciais; - VAO = Valor das Ações Ordinárias. Vamos entender como podemos calcular esse custo através de um exemplo. Exemplo Determinada empresa apresenta os seguintes demonstrativos: (Imagem de demonstrativos financeiros) Além disso, dispomos destas informações: - Beta da empresa = 1,4;
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Custo Total de Capital Também chamado de Weighted Average Cost of Capital (WACC) ou Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC), trata-se da remuneração mínima exigida pelos proprietários do capital – acionistas ou quotistas – e pelos credores em relação ao uso de suas fontes de recursos por parte da empresa. Vejamos alguns exemplos de cálculo dos custos de capital: Custo de Capital de Terceiros (CT) Exemplo 1 Uma empresa captou R$ 300.000 para serem pagos em um ano, cuja taxa negociada foi de 15% a.a. Vamos encontrar o valor anual de juros que será desembolsado pela empresa. Solução Valor do empréstimo (R$): 300.000 Tempo da operação (anos): (x) 1 Taxa de juros (% a.a.): (x) 15% Valor total dos juros (R$): 45.000 Inicialmente, determinamos esse valor, mas se lembre de que o valor dos juros gera uma despesa financeira no resultado da empresa, que contribui para a redução do lucro, no qual, por sua vez, há incidência de Imposto de Renda (IR). Passemos, então, a essa nova reflexão. Exemplo 2 O saldo do Passivo Oneroso de uma empresa é R$ 300.000. A empresa empregou esse recurso em seu novo parque industrial. A captação rendeu uma taxa de juros de 15% a.a. Sabendo que a alíquota de IR é de 34%, vamos determinar o encargo líquido a ser desembolsado pela empresa. Solução Valor do Passivo Oneroso (R$): 300.000 (x) Taxa de juros (% a.a.): 15% (=) Valor das despesas financeiras (R$): 45.000 (x) Alíquota de IR (%): 34% (=) Economia de IR (R$): 45.000 x 34% = 15.300 Valor das despesas financeiras líquidas de IR (R$): 29.700 O valor de R$ 29.700 representa despesas financeiras líquidas geradas pela operação de captação de financiamento. Então, qual é o verdadeiro Custo de Terceiros operacional? 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