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Complete os espaços com as dicotomias presentes no poema Dicotomias a Passado Adulto b Sonho c Vida estranha d 2 Descodifique o valor simbólico dos Canteiros de jardim v 12 e de verbo pisar É como alguém que pisa v 11 atendendo ao contexto 3 Exemplifique a enumeração presente no poema referindo a sua expressividade GRAMÁTICA 1 Classifique as orações seguintes a Quando era jovem v1 b Que me fazia chorar v2 1 Complete a tabela seguinte Divisão em partes Assunto Versos exemplificados Primeira parte três primeiras estrofes Descrição da ceifeira e do seu canto b Segunda parte a Expressão dos efeitos produzidos pelo canto no eu e nas reflexões suscitadas c 2 Dê exemplos dos seguintes recursos expressivos antítese e apóstrofe 21 Explicite a funcionalidade destes recursos na caracterização do estado do sujeito poético Ricardo Reis o poeta clássico A consciência e a encenação da mortalidade TEXTO A Resumese num epicurismo³ triste toda a filosofia da obra de Ricardo Reis Cada qual de nós deve viver a sua própria vida não deve procurar os prazeres violentos Devemos buscar darnos a ilusão da calma da liberdade e da felicidade cousas inatingíveis porque quanto à liberdade os próprios deuses sobre quem pesa o Fado a não têm quanto à felicidade não a pode ter quem está exilado da sua fé e do meio onde a sua alma devia viver e quanto à calma quem vive na angústia complexa de hoje quem vive sempre à espera da morte dificilmente pode fingirse calmo A obra de Ricardo Reis profundamente triste é um esforço lúcido e disciplinado para obter uma calma qualquer Fernando Pessoa Páginas íntimas e de autointerpretação textos estabelecidos e prefaciados por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho Lisboa Edições Ática 1966 pp 386387 adaptado e com supressões TEXTO B Na ficção heteronímica Reis gosta de se apresentar como discípulo mais consequente de Caeiro ainda que procurando estabelecer uma versão culta do paganismo² espontâneo do seu mestre Enquanto poeta sustentase em modelos grecoromanos especialmente nas odes horacianas O seu discurso poético profundamente intelectualizado e onde convivem harmoniosamente os cultismos e arcaísmos próprios da opção classicista reflete a influência da sintaxe latina provocando uma sensação de estranheza ao leitor português Os temas da sua poesia são aqueles ou mais propriamente alguns daqueles que habitualmente encontramos no lirismo clássico nomeadamente o carpe diem³ a aurea mediocritas⁴ ou a tirania do fatum⁵ António Apolinário Lourenço Fernando Pessoa Coimbra Edições 70 2009 pp 5758 com supressões TEXTO C Reis procura na sabedoria dos antigos um remédio para os seus males Também os Gregos sofreram agudamente a dor da caducidade e o peso da Moira cruel Reis copialhes o exemplo Não hesita em confessar a Lídia que de qualquer modo prefere o presente precário a um futuro que teme porque o desconhece O homem de sabedoria edificase conquista a autonomia interior na restrita área de liberdade que lhe ficou Essa conquista começa por um ato de abdicação Reis propõese e propõenos um duro esforço de autodisciplina Com Epicuro aprendeu Reis que a ataraxia⁶ é a primeira condição de felicidade A ataraxia notese não implica para Epicuro ausência de prazer mas indiferença perante todo o prazer que nos compromete colocandonos na dependência dos outros ou das coisas Jacinto do Prado Coelho Diversidade e unidade em Fernando Pessoa Lisboa Editorial Verbo 1982 pp 2627 com supressões 1 Classifique as afirmações como verdadeiras ou falsas justificadamente a O texto A explicita a noção de epicurismo b No texto B afirmase que a poesia de Reis se afasta do lirismo clássico c O texto C defende que os prazeres excessivos nos conduzem à felicidade Complete os espaços lacunares de acordo com a análise do poema O poema tem como assunto o convite a a para que em conjunto com o sujeito poético vivam uma relação b evitando os sentimentos c O texto poderá dividirse em três partes na primeira primeira e segunda estrofes o sujeito poético convida a amada a gozar o momento d sentandose à e porque a vida é fugaz como o seu f Na segunda parte terceira à sexta estrofe o eu pede a Lídia para g permanecendo simplesmente sentados ao pé um do outro amandose tranquilamente sem trocar beijos e abraços e carícias colhendo flores cujo h lhes suavize o momento presente Na terceira parte sétima e oitava estrofes o sujeito poético i a renúncia aos fugazes prazeres da vida afirmando que não sendo mais do que crianças os dois evitarão o j causado pela antevisão da k conservando assim a serenidade O sujeito poético procura converter a mulher amada à sua filosofia de vida julgando construir a dois a l possível que o fado consente a duas crianças Ao nível expressivo destacase o recurso à m Lídia a iniciar o n do eu à amada facto que é reforçado pelas formas verbais no o com valor exortativo p q r As beijos abraços carícias e a t pagãos inocentes sugerem as ações e a pureza de comportamentos respetivamente Em suma Ricardo Reis revela ver a Natureza com a inteligência dado o uso de verbos que traduzem operações u aprendamos pensemos A vida é portanto organizada recorrendo à v 5 Porque tão longe ir pôr o que está perto O dia real que vemos No mesmo hausto Em que vivemos morreremos Colhe O dia porque és ele 2881933 In Odes e outros poemas Ricardo Reis Poesia ed Manuela Parreira da Silva Lisboa Assírio Alvim 2006 p 25 1 Selecione o termo que completa adequadamente a análise do poema O sujeito poético a condenaelogia tanto os que têm os olhos postos no b presentepassado porque veem o que não veem como os que fitam o c futuropassado pois veem O que não pode verse Ambas as atitudes são d aceitáveisinaceitáveis dado que para o eu poético não há necessidade de tão longe ir pôr o que está perto Percebese que o sujeito poético faz a apologia do e passadopresente atendendo a que construir a existência em função do passado ou do futuro impedirá a realização do homem dada a f brevidadelongevidade do momento Assim pode concluirse que o heterónimo classicista é defensor do carpe diem que significa aproveitar o dia assume um tom g pessimistamoralista tem h consciênciainconsciência da morte e de que a vida é i longaefémera Ao nível dos recursos expressivos verificase o recurso à j anástrofecomparação por exemplo nos versos 5 e 6 e à k metáforaantítese em presentefuturo vivemosmorreremos ESCRITA 1 Faça uma apreciação crítica da imagem num texto de 150 a 200 palavras convocando o estudo da obra pessoana e considerando as seguintes orientações