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Disciplina Estado e Políticas Públicas Tarefa para postagem do fichamento críticoresumo do texto HOBBES T Leviatã IN Os Pensadores São Paulo Abril 1983 capítulos 1 a 6 10 11 13 a 18 21 e 24 Quantidade de páginas 5 Observações Trabalhos com trechos idênticos aos textos eou a outras fontes bibliográficas ou da INTERNET serão considerados como PLÁGIO e receberão sumariamente a NOTA ZERO RESUMO CRÍTICO A obra de Thomas Hobbes intitulada Leviatã parte das ideias do autor sobre como uma representação ou aparência de alguma qualidade ou objeto afeta os sentidos de diversas formas e cria diversas aparências Consequentemente a origem dessas coisas é a sensação e a razão é a pressão do objeto sobre o órgão de cada sentido Assim como o reflexo de um objeto em um espelho no qual conhecemos a existência do objeto real e sua aparência assim é a sensação ou seja a ilusão causada pela pressão ou movimento de coisas externas sobre os órgãos dos órgãos Portanto Hobbes faz tal observação e crítica com a intenção de que algumas coisas ensinadas possam ser corrigidas Do ponto de vista da razão e da ciência ao interrogar quando um homem é racional ele não faz nada além de imaginar uma soma inteira pela adição de partículas ou um resto deduzindo uma quantia de outra que é entendida na língua escrita ou contada por consequência ou do nome do todo e do nome de uma parte o nome de outra parte isto é tudo o que pode ser por subtração ou adição pode ser fruto do intelecto A razão como Hobbes nos diz é óbvia nenhum dos filósofos começa sua discussão com definições ou explicações dos nomes que usam este método é utilizado apenas em geometria então as conclusões desta ciência são indiscutíveis Isso está associado às origens internas do movimento voluntário A paixão pela linguagem expressa é frequentemente mencionada Os pequenos indícios de movimento são chamados de esforços e podem ser divididos em apetite que vai em direção a algo por anseio ou versão que vai na direção oposta a algo para evitar danos ou por ódio Ainda para o autor durante o Estado de natureza o ser humano vive apenas para satisfazer suas paixões ignorando qualquer préjulgamento nas suas ações Hobbes estrutura a base de poder valor dignidade e honra O poder de um homem reside nos meios à sua disposição para obter qualquer bem futuro visível Pode ser original ou instrumental estando conectado a força natural isto é uma faculdade do corpo ou da mente e o poder instrumental Assim é possível adaptar de acordo com a necessidade e julgamento do outro Dar um outro significado para os hábitos diferente dos aspectos da pequena moral relativos às paixões que facilitam ou dificultam a vida em sociedade e por hábito entende as qualidades humanas que se relacionam com a vida na prática cotidiana e harmônico Esse tipo de vida é difícil por causa da própria natureza humana Então uma das primeiras necessidades do Estado e do pacto social começa a neutralizar a natureza hostil e predatória do homem Assim também o conhecimento da arte e da paz precisa da inatividade para se desenvolver enfraquecendo o poder de proteção que cada indivíduo pode sustentar Esta certeza predispõe os homens à obediência a um poder comum distinto de um poder individual ao qual todos devem se submeter Além disso aqueles que desejam a glória militar podem perturbar a ordem e a paz porque a honra militar só existe através da guerra Os homens que ficariam lisonjeados com isso devem fazer ações louváveis Aqueles que desejam a glória póstuma são também levados a realizar atos louváveis que merecem ser lembrados na memória de seus sucessores Por outro lado um benefício conferido a outrem por um superior reconhecido pode proporcionar amor e amizade pois um ato meritório é altamente valorizado como honroso para quem a prática e portanto ocorre como uma retribuição do destinatário que não se sente degradado mas satisfeito Assim os benefícios concedidos por um rei por exemplo sempre levam à gratidão Um benefício entre iguais também pode proporcionar amor e amizade mas somente se houver esperança de reciprocidade da parte beneficiada Este sentido de entreajuda e serviço dá origem a uma nobre competição por quem é o autor de maiores benefícios Hobbes então reflete que é ao medo da opressão e da incerteza que eles estão associados porque é a única maneira de garantir a vida e a liberdade A fragilidade leva as pessoas à fraqueza incapazes de realizar grandes feitos porque não têm seus esforços reforçados pela recompensa O problema é que mesmo estes estão sujeitos a erros graves e são responsáveis por repassálos a quem os segue Há também o risco de alguma má fé nesses ensinamentos porque quem ensina pode ser movido pela paixão em suas ações e julgamentos Esse aspecto da psicologia humana também é válido em outros casos Para Hobbes a natureza criou os homens iguais nas faculdades do corpo e da mente Em termos de força física os mais fracos são fortes o suficiente para matar os mais fortes por meio de maquinações ou alianças Em termos de habilidades mentais somos ainda mais parecidos Igual na capacidade de escolha O mesmo na esperança para o nosso fim Os homens se chocam naturalmente se tornaram inimigos e no caminho que leva ao Fim procuram eliminar ou conquistar um ao outro A desconfiança mútua surge do medo que o homem tem do poder do outro que uma vez bemsucedido em seus empreendimentos invasores teme a invasão dos outros Os homens tendem a pensar que seus semelhantes devem apreciálos tanto quanto a si mesmos e na falta de maior poder para subjugálos eles se esforçam para ganhar o máximo de respeito possível de seus rivais ferindoos Eles se destroem A competição faz os homens atacarem uns aos outros em busca de vantagem a desconfiança lhes dá segurança e glória reputação O primeiro usa a violência para apoderar se das coisas o segundo para defender esses ativos o terceiro recorre à força por razões vãs e insignificantes Consequentemente há uma condição chamada Bellum Omnium ContraOmnes ou seja a guerra de todos contra todos A natureza dessa guerra reside não apenas na luta real mas nas disposições para ela e o tempo todo não há segurança pelo contrário Hobbes crítica que nesse período a vida do homem é solitária pobre brutal e curta desprovida de qualquer prazer ou engenhosidade onde nada pode ser considerado injusto porque não há distinção entre o bem e o mal entre o justo e o injusto o meu e o seu a propriedade e o domínio Portanto não há lei até que o povo escolha um poder comum para executála O conceito de Jus Naturale é a liberdade de cada pessoa de dispor de todos os meios possíveis para proteger sua vida ou seja para preservar sua natureza A Lex Naturalis é a norma estabelecida pela razão que proíbe o homem de agir de modo a destruir sua vida ou omitir os meios necessários para preservála O direito por sua vez é a liberdade de agir ou emitir e esta é a grande diferença entre o direito Jus e o direito Lex da natureza Um homem deve concordar em renunciar ao seu direito a todas as coisas e contentarse com a mesma liberdade que concede aos outros na medida em que considere esta decisão necessária para a preservação da paz e para sua própria defesa Um direito é transferido se for destinado a beneficiar uma determinada pessoa ou pessoas Isso significa abrir mão de um direito em favor de outro na esperança de ser recompensado Ninguém renuncia ao direito de tentar defenderse quando alguém atenta contra a sua vida porque não lhe serve de nada Da mesma forma ninguém aceita golpes prisão e prisão Quando um dos contratantes cumpre o que foi acordado e espera pela palavra do outro cumprir a sua parte fazse pacto ou convenção Quem cede qualquer direito cede também os meios de seu gozo enquanto estiver sob seu controle Os animais não podem transferir ou trocar direitos porque os animais não entendem nossa língua e Deus a menos que através da mediação seja possível saber se o Pacto foi aceito É a lei que determina que os homens cumpram os convênios que celebram Se esta lei não entrar em vigor perdura o direito do povo a todas as coisas prevalece o estado de guerra Esta lei é a origem e a fonte da justiça Uma definição comum de justiça nas escolas é a disposição de dar a todos o que lhes é devido Não há injustiça onde não há Estado A justiça é portanto o cumprimento dos contratos a regra da Razão Ele nos proíbe de fazer qualquer coisa que destrua nossa vida Portanto é uma lei da natureza Portanto uma pessoa justa é aquela que cuida para que suas ações sejam justas e uma pessoa injusta é aquela que ignora essa preocupação Se um homem justo comete injustiça ele o faz por causa de suas paixões enquanto um homem injusto quando faz justiça o faz por medo ou alguma vantagem que possa obter O justo é inocente o outro é culpado A justiça também pode ser vista na concordância da razão com as ações A nobreza e a coragem emprestam a virtude da justiça às ações Esta última denominação é portanto derivada da nobreza e da coragem A justiça comutativa é a igualdade do valor das coisas o objeto do contrato enquanto a justiça distributiva consiste em distribuir direitos iguais a pessoas com valores iguais Comutativa é a justiça das partes contratantes e o cumprimento dos pactos Distributiva é a distribuição dos árbitros ou seja aqueles que definem o que é justo equidade Ao se vingar as pessoas não devem dar importância ao mal do passado mas à grandeza do bem futuro A vingança só pode ser direcionada para um exemplo ou algum benefício futuro Nenhuma pessoa deve mostrar ódio ou desprezo por outra por ação ou palavra O não cumprimento desta lei é chamado de injúria ou insulto Todo homem deve por natureza reconhecer os outros como seus iguais Desconsiderar esta lei é orgulho Ninguém deve reter para si um direito que não admitiria como beneficiando outra pessoa Um homem que a respeita é chamado de modesto e aquele que a desrespeita é arrogante Justiça ou justiça distributiva é a decisão de que cada pessoa seja distribuída equitativamente de acordo com o que lhe é devido de acordo com a razão As coisas que não podem ser divididas devem ser desfrutadas por todos tanto quanto possível e se a quantidade não permitir sem restrição Caso contrário na proporção de quem tem direito Se o assunto não puder ser dividido então o lote deve ser mantido para estar de acordo com a justiça Aqueles em disputa devem submeter seu direito ao julgamento de um árbitro imparcial pois ninguém pode julgar sua própria causa Faça aos outros apenas o que gostaria que fizessem a você O acima são conclusões ou teoremas sobre o que leva à preservação e defesa dos seres humanos A própria lei é a palavra de quem tem o poder de mandar por lei A pessoa é um ser representado por um ator em suas ações e palavras Nesse caso o ator age com autoridade Um ator é aquele que representa as palavras e ações de outro o autor O autor deve cumprir o contrato ainda que tenha sido celebrado pelo ator afinal o ator vincula o autor às obrigações que este deveria ter Se o autor obriga o ator a violar a lei da natureza é ele o autor quem deve arcar com a responsabilidade O pacto obriga o autor Coisas inanimadas crianças imbecis e lunáticos não podem fazer um pacto porque não têm controle total da mente Sem o poder da espada tendemos a ceder às nossas paixões se elas entrarem em conflito com os convênios Para se proteger dos outros a pessoa contará apenas com suas próprias forças e habilidades O ideal é dar toda força e poder a um homem ou assembleia de homens que possam reduzir a pluralidade de vontades a uma a unidade de todas as vontades Um estado é a união de toda uma multidão sob uma Pessoa fundada por uma pessoa pelas ações de uma grande multidão por tratados mútuos para que a força e os meios de todos possam ser usados para garantir a paz e a defesa Um estado por aquisição é aquele conquistado pela força e submissão involuntária Um estado de uma instituição é aquele em que os súditos concordam e escolhem um homem a quem transferem seus direitos por um pacto voluntário de todos A multidão concorda e concorda que o homem ou assembleia que foi escolhido deve permitir que suas ações e decisões sejam suas para que possam viver em paz Como o direito de representar a todos é conferido ao soberano por um contrato entre cada um deles e não entre o soberano e cada um dos outros não pode haver quebra de contrato por parte do soberano Cada súdito é o autor das ações do soberano O soberano não pode ser punido porque sendo os súditos os autores do soberano se ele fosse punido seria punido pelos atos dos outros O soberano considera todos os meios necessários para a paz e segurança dos súditos do Estado Cabe ao soberano julgar quais doutrinas são contrárias à paz e quais são favoráveis a ela Também até onde e o que deve ser admitido para aqueles que falam para multidões e que devem examinar a doutrina de todos os livros antes de serem publicados para evitar a guerra civil há poder para prescrever regras pelas quais cada homem pode saber quais bens e prazeres para trazêlo e que ações ele pode fazer sem ser molestado por nenhum de seus concidadãos Esse poder necessário à paz chama se propriedade e constitui as leis civis especialmente de cada estado A adjudicação de litígios é o direito de ouvir e julgar todos os conflitos que possam surgir com relação ao direito tanto civil quanto natural e com relação aos fatos Existe o direito de julgar quando a guerra é propícia ao bemestar geral e a quantidade de forças que devem ser reunidas armadas e pagas para esse fim e então levantar dinheiro dos súditos para esse fim Além de ter a seu cargo os fins do Estado o soberano deve dispor dos meios para alcançálos Há um direito que embora não estabelecido por lei o soberano deve exercer para encorajar os homens a servir o estado ou partir
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Disciplina Estado e Políticas Públicas Tarefa para postagem do fichamento críticoresumo do texto HOBBES T Leviatã IN Os Pensadores São Paulo Abril 1983 capítulos 1 a 6 10 11 13 a 18 21 e 24 Quantidade de páginas 5 Observações Trabalhos com trechos idênticos aos textos eou a outras fontes bibliográficas ou da INTERNET serão considerados como PLÁGIO e receberão sumariamente a NOTA ZERO RESUMO CRÍTICO A obra de Thomas Hobbes intitulada Leviatã parte das ideias do autor sobre como uma representação ou aparência de alguma qualidade ou objeto afeta os sentidos de diversas formas e cria diversas aparências Consequentemente a origem dessas coisas é a sensação e a razão é a pressão do objeto sobre o órgão de cada sentido Assim como o reflexo de um objeto em um espelho no qual conhecemos a existência do objeto real e sua aparência assim é a sensação ou seja a ilusão causada pela pressão ou movimento de coisas externas sobre os órgãos dos órgãos Portanto Hobbes faz tal observação e crítica com a intenção de que algumas coisas ensinadas possam ser corrigidas Do ponto de vista da razão e da ciência ao interrogar quando um homem é racional ele não faz nada além de imaginar uma soma inteira pela adição de partículas ou um resto deduzindo uma quantia de outra que é entendida na língua escrita ou contada por consequência ou do nome do todo e do nome de uma parte o nome de outra parte isto é tudo o que pode ser por subtração ou adição pode ser fruto do intelecto A razão como Hobbes nos diz é óbvia nenhum dos filósofos começa sua discussão com definições ou explicações dos nomes que usam este método é utilizado apenas em geometria então as conclusões desta ciência são indiscutíveis Isso está associado às origens internas do movimento voluntário A paixão pela linguagem expressa é frequentemente mencionada Os pequenos indícios de movimento são chamados de esforços e podem ser divididos em apetite que vai em direção a algo por anseio ou versão que vai na direção oposta a algo para evitar danos ou por ódio Ainda para o autor durante o Estado de natureza o ser humano vive apenas para satisfazer suas paixões ignorando qualquer préjulgamento nas suas ações Hobbes estrutura a base de poder valor dignidade e honra O poder de um homem reside nos meios à sua disposição para obter qualquer bem futuro visível Pode ser original ou instrumental estando conectado a força natural isto é uma faculdade do corpo ou da mente e o poder instrumental Assim é possível adaptar de acordo com a necessidade e julgamento do outro Dar um outro significado para os hábitos diferente dos aspectos da pequena moral relativos às paixões que facilitam ou dificultam a vida em sociedade e por hábito entende as qualidades humanas que se relacionam com a vida na prática cotidiana e harmônico Esse tipo de vida é difícil por causa da própria natureza humana Então uma das primeiras necessidades do Estado e do pacto social começa a neutralizar a natureza hostil e predatória do homem Assim também o conhecimento da arte e da paz precisa da inatividade para se desenvolver enfraquecendo o poder de proteção que cada indivíduo pode sustentar Esta certeza predispõe os homens à obediência a um poder comum distinto de um poder individual ao qual todos devem se submeter Além disso aqueles que desejam a glória militar podem perturbar a ordem e a paz porque a honra militar só existe através da guerra Os homens que ficariam lisonjeados com isso devem fazer ações louváveis Aqueles que desejam a glória póstuma são também levados a realizar atos louváveis que merecem ser lembrados na memória de seus sucessores Por outro lado um benefício conferido a outrem por um superior reconhecido pode proporcionar amor e amizade pois um ato meritório é altamente valorizado como honroso para quem a prática e portanto ocorre como uma retribuição do destinatário que não se sente degradado mas satisfeito Assim os benefícios concedidos por um rei por exemplo sempre levam à gratidão Um benefício entre iguais também pode proporcionar amor e amizade mas somente se houver esperança de reciprocidade da parte beneficiada Este sentido de entreajuda e serviço dá origem a uma nobre competição por quem é o autor de maiores benefícios Hobbes então reflete que é ao medo da opressão e da incerteza que eles estão associados porque é a única maneira de garantir a vida e a liberdade A fragilidade leva as pessoas à fraqueza incapazes de realizar grandes feitos porque não têm seus esforços reforçados pela recompensa O problema é que mesmo estes estão sujeitos a erros graves e são responsáveis por repassálos a quem os segue Há também o risco de alguma má fé nesses ensinamentos porque quem ensina pode ser movido pela paixão em suas ações e julgamentos Esse aspecto da psicologia humana também é válido em outros casos Para Hobbes a natureza criou os homens iguais nas faculdades do corpo e da mente Em termos de força física os mais fracos são fortes o suficiente para matar os mais fortes por meio de maquinações ou alianças Em termos de habilidades mentais somos ainda mais parecidos Igual na capacidade de escolha O mesmo na esperança para o nosso fim Os homens se chocam naturalmente se tornaram inimigos e no caminho que leva ao Fim procuram eliminar ou conquistar um ao outro A desconfiança mútua surge do medo que o homem tem do poder do outro que uma vez bemsucedido em seus empreendimentos invasores teme a invasão dos outros Os homens tendem a pensar que seus semelhantes devem apreciálos tanto quanto a si mesmos e na falta de maior poder para subjugálos eles se esforçam para ganhar o máximo de respeito possível de seus rivais ferindoos Eles se destroem A competição faz os homens atacarem uns aos outros em busca de vantagem a desconfiança lhes dá segurança e glória reputação O primeiro usa a violência para apoderar se das coisas o segundo para defender esses ativos o terceiro recorre à força por razões vãs e insignificantes Consequentemente há uma condição chamada Bellum Omnium ContraOmnes ou seja a guerra de todos contra todos A natureza dessa guerra reside não apenas na luta real mas nas disposições para ela e o tempo todo não há segurança pelo contrário Hobbes crítica que nesse período a vida do homem é solitária pobre brutal e curta desprovida de qualquer prazer ou engenhosidade onde nada pode ser considerado injusto porque não há distinção entre o bem e o mal entre o justo e o injusto o meu e o seu a propriedade e o domínio Portanto não há lei até que o povo escolha um poder comum para executála O conceito de Jus Naturale é a liberdade de cada pessoa de dispor de todos os meios possíveis para proteger sua vida ou seja para preservar sua natureza A Lex Naturalis é a norma estabelecida pela razão que proíbe o homem de agir de modo a destruir sua vida ou omitir os meios necessários para preservála O direito por sua vez é a liberdade de agir ou emitir e esta é a grande diferença entre o direito Jus e o direito Lex da natureza Um homem deve concordar em renunciar ao seu direito a todas as coisas e contentarse com a mesma liberdade que concede aos outros na medida em que considere esta decisão necessária para a preservação da paz e para sua própria defesa Um direito é transferido se for destinado a beneficiar uma determinada pessoa ou pessoas Isso significa abrir mão de um direito em favor de outro na esperança de ser recompensado Ninguém renuncia ao direito de tentar defenderse quando alguém atenta contra a sua vida porque não lhe serve de nada Da mesma forma ninguém aceita golpes prisão e prisão Quando um dos contratantes cumpre o que foi acordado e espera pela palavra do outro cumprir a sua parte fazse pacto ou convenção Quem cede qualquer direito cede também os meios de seu gozo enquanto estiver sob seu controle Os animais não podem transferir ou trocar direitos porque os animais não entendem nossa língua e Deus a menos que através da mediação seja possível saber se o Pacto foi aceito É a lei que determina que os homens cumpram os convênios que celebram Se esta lei não entrar em vigor perdura o direito do povo a todas as coisas prevalece o estado de guerra Esta lei é a origem e a fonte da justiça Uma definição comum de justiça nas escolas é a disposição de dar a todos o que lhes é devido Não há injustiça onde não há Estado A justiça é portanto o cumprimento dos contratos a regra da Razão Ele nos proíbe de fazer qualquer coisa que destrua nossa vida Portanto é uma lei da natureza Portanto uma pessoa justa é aquela que cuida para que suas ações sejam justas e uma pessoa injusta é aquela que ignora essa preocupação Se um homem justo comete injustiça ele o faz por causa de suas paixões enquanto um homem injusto quando faz justiça o faz por medo ou alguma vantagem que possa obter O justo é inocente o outro é culpado A justiça também pode ser vista na concordância da razão com as ações A nobreza e a coragem emprestam a virtude da justiça às ações Esta última denominação é portanto derivada da nobreza e da coragem A justiça comutativa é a igualdade do valor das coisas o objeto do contrato enquanto a justiça distributiva consiste em distribuir direitos iguais a pessoas com valores iguais Comutativa é a justiça das partes contratantes e o cumprimento dos pactos Distributiva é a distribuição dos árbitros ou seja aqueles que definem o que é justo equidade Ao se vingar as pessoas não devem dar importância ao mal do passado mas à grandeza do bem futuro A vingança só pode ser direcionada para um exemplo ou algum benefício futuro Nenhuma pessoa deve mostrar ódio ou desprezo por outra por ação ou palavra O não cumprimento desta lei é chamado de injúria ou insulto Todo homem deve por natureza reconhecer os outros como seus iguais Desconsiderar esta lei é orgulho Ninguém deve reter para si um direito que não admitiria como beneficiando outra pessoa Um homem que a respeita é chamado de modesto e aquele que a desrespeita é arrogante Justiça ou justiça distributiva é a decisão de que cada pessoa seja distribuída equitativamente de acordo com o que lhe é devido de acordo com a razão As coisas que não podem ser divididas devem ser desfrutadas por todos tanto quanto possível e se a quantidade não permitir sem restrição Caso contrário na proporção de quem tem direito Se o assunto não puder ser dividido então o lote deve ser mantido para estar de acordo com a justiça Aqueles em disputa devem submeter seu direito ao julgamento de um árbitro imparcial pois ninguém pode julgar sua própria causa Faça aos outros apenas o que gostaria que fizessem a você O acima são conclusões ou teoremas sobre o que leva à preservação e defesa dos seres humanos A própria lei é a palavra de quem tem o poder de mandar por lei A pessoa é um ser representado por um ator em suas ações e palavras Nesse caso o ator age com autoridade Um ator é aquele que representa as palavras e ações de outro o autor O autor deve cumprir o contrato ainda que tenha sido celebrado pelo ator afinal o ator vincula o autor às obrigações que este deveria ter Se o autor obriga o ator a violar a lei da natureza é ele o autor quem deve arcar com a responsabilidade O pacto obriga o autor Coisas inanimadas crianças imbecis e lunáticos não podem fazer um pacto porque não têm controle total da mente Sem o poder da espada tendemos a ceder às nossas paixões se elas entrarem em conflito com os convênios Para se proteger dos outros a pessoa contará apenas com suas próprias forças e habilidades O ideal é dar toda força e poder a um homem ou assembleia de homens que possam reduzir a pluralidade de vontades a uma a unidade de todas as vontades Um estado é a união de toda uma multidão sob uma Pessoa fundada por uma pessoa pelas ações de uma grande multidão por tratados mútuos para que a força e os meios de todos possam ser usados para garantir a paz e a defesa Um estado por aquisição é aquele conquistado pela força e submissão involuntária Um estado de uma instituição é aquele em que os súditos concordam e escolhem um homem a quem transferem seus direitos por um pacto voluntário de todos A multidão concorda e concorda que o homem ou assembleia que foi escolhido deve permitir que suas ações e decisões sejam suas para que possam viver em paz Como o direito de representar a todos é conferido ao soberano por um contrato entre cada um deles e não entre o soberano e cada um dos outros não pode haver quebra de contrato por parte do soberano Cada súdito é o autor das ações do soberano O soberano não pode ser punido porque sendo os súditos os autores do soberano se ele fosse punido seria punido pelos atos dos outros O soberano considera todos os meios necessários para a paz e segurança dos súditos do Estado Cabe ao soberano julgar quais doutrinas são contrárias à paz e quais são favoráveis a ela Também até onde e o que deve ser admitido para aqueles que falam para multidões e que devem examinar a doutrina de todos os livros antes de serem publicados para evitar a guerra civil há poder para prescrever regras pelas quais cada homem pode saber quais bens e prazeres para trazêlo e que ações ele pode fazer sem ser molestado por nenhum de seus concidadãos Esse poder necessário à paz chama se propriedade e constitui as leis civis especialmente de cada estado A adjudicação de litígios é o direito de ouvir e julgar todos os conflitos que possam surgir com relação ao direito tanto civil quanto natural e com relação aos fatos Existe o direito de julgar quando a guerra é propícia ao bemestar geral e a quantidade de forças que devem ser reunidas armadas e pagas para esse fim e então levantar dinheiro dos súditos para esse fim Além de ter a seu cargo os fins do Estado o soberano deve dispor dos meios para alcançálos Há um direito que embora não estabelecido por lei o soberano deve exercer para encorajar os homens a servir o estado ou partir