• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Cursos Gerais ·

Matemática 1

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Erik Maia - Distância de Ponto à Reta

13

Erik Maia - Distância de Ponto à Reta

Matemática

UMG

Matemática Básica - Todos os Slides das Aulas

11

Matemática Básica - Todos os Slides das Aulas

Matemática

UMG

1 Definição

2

1 Definição

Matemática

UMG

Problemas de Geometría Analítica - Mir kletenik Archivo1

11

Problemas de Geometría Analítica - Mir kletenik Archivo1

Matemática

UMG

Lista de Exercicios Matyematica

5

Lista de Exercicios Matyematica

Matemática 1

UMG

Expressão Numerica

1

Expressão Numerica

Matemática 1

UMG

Matematica

1

Matematica

Matemática 1

UMG

Matemática

3

Matemática

Matemática 1

UMG

Prova de Matematica

4

Prova de Matematica

Matemática 1

UMG

Semelhança

1

Semelhança

Matemática 1

UMG

Texto de pré-visualização

QUESTÕES DE FUNÇÃO DOS VESTIBULARES DO ITA DE 1995 A 2014 (ENUNCIADOS E RESOLUÇÕES) QUESTÃO 1 (ITA 2014) Das afirmações: I. Se x, y ∈ R\Q , com y ≠ -x , então x+y ∈ R\Q; II. Se x ∈ Q e y ∈ R\Q , então xy ∈ R\Q; III. Sejam a, b, c ∈ R , com a < b < c. Se f : [a,c] → [a,b] é sobrejetora, então f não é injetora, é (são) verdadeira(s) a) apenas I e II. b) apenas I e III. c) apenas II e III. d) apenas III. e) nenhuma. RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: I. FALSO Contra exemplo: Sejam x = 1+√2 e y = 1-√2 dois números que satisfazem x, y ∈ R\Q e x ≠ -y , então x+y = (1+√2)+(1-√2) = 2 ∈ Q. II. FALSO Contra exemplo: Sejam x = 0 ∈ Q e y ∈ R\Q , então xy = 0 ∈ Q . III. FALSO Contra exemplo: Considere uma função do 1º grau f : [a,c]→[a,b] tal que f(a) = a e f(c) = b , cuja expressão é f(x) = b-a/c-a (x-a) + a . Essa função é sobrejetora e injetora. Observe seu gráfico a seguir. QUESTÃO 2 (ITA 2014) Considere as funções f,g: Z→R , f(x) = ax + m , g(x) = bx + n , em que a , b , m e n são constantes reais. Se A e B são as imagens de f e de g , respectivamente, então, das afirmações abaixo: I. Se A = B, então a = b e m = n; II. Se A = Z, então a = 1; III. Se a, b, m, n ∈ Z , com a = b e m = -n , então A = B, é (são) verdadeira(s) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) nenhuma. RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: I. FALSO Contra exemplo: Sejam f(x) = x e g(x) = x + 1 , então A = Imf = Z e B = Img = Z , mas m = 0 ≠ 1 = n . II. FALSO Contra exemplo: A função f(x) = x tem a = 1 e sua imagem é A = Imf = Z. III. FALSO Contra exemplo: Sejam f(x) = 3x + 1 e g(x) = 3x - 1 , então a imagem de f são os números inteiros congruentes a 1 módulo 3 e a imagem de g são os números congruentes a -1 (ou equivalentemente a 2) módulo 3. Portanto, A = Imf ≠ Img = B. QUESTÃO 3 (ITA 2014) Considere as funções f : R→R , f(x) = e^αx , em que α é uma constante real positiva, e g : [0,∞[ →R , g(x) = √x . Determine o conjunto solução da inequação (g∘f)(x) > (f∘g)(x). RESOLUÇÃO: (g∘f)(x) = g(f(x)) = √f(x) = √e^αx = e^(α/2)x (f∘g)(x) = f(g(x)) = e^αg(x) = e^(α√x) (g∘f)(x) > (f∘g)(x) ⇒ e^(α/2)x > e^(α√x) ⇒ (α/2) x > α√x ⇒ x/2 > √x ⇒ x > 4 S = ]4,+∞[ QUESTÃO 4 (ITA 2013) Considere as funções f e g , da variável real x , definidas, respectivamente, por f(x) = e^x+ax+b e g(x) = ln(ax/3b) , em que a c b são números reais. Se f(-1) = 1 = f(-2), então pode-se afirmar sobre a função composta g∘f que a) g∘f(1) = ln3 b) ⁅g∘f(0) c) g∘f nunca se anula. d) g∘f está definida apenas em {x∈R : x > 0} e) g∘f admite dois zeros reais distintos. RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: f(-1)=1⇔e^-1+a-b=1⇔a+b=0⇔a-b=1 f(-2)=1⇔e^-4-2a+b=1⇔4-2a+b=0⇔2a-b=4 ⇒(2a-b)-(a-b)=4-1⇔a=3 ⇒a-b=1⇔3-b=1⇔b=2 ⇒f(x)=e^x+3x+2 e g(x)=ln(ax/3b) =ln(3x/3⋅2)=ln(3x/6)=ln(x/2)=ln x-ln 2 A função g∘f(x)=g(f(x))=ln(f(x))-ln2=ln[e^x+3x+2]-ln2=x²+3x+(2-ln2) sempre está definida, pois f(x)=e^x+3x+2>0, ∀x∈R. Logo, g∘f é uma função quadrática na qual o discriminante é Δ=3²-4⋅1⋅(2-ln 2)=1+4⋅ln 2>0 e, portanto, possui dois zeros reais distintos. QUESTÃO 5 (ITA 2013) Considere funções f, g, f+g : R→R. Das afirmações: I. Se f e g são injetoras, f + g é injetora; II. Se f e g são sobrejetoras, f + g é sobrejetora; III. Se f e g não são injetoras, f + g não é injetora; IV. Se f e g não são sobrejetoras, f + g não é sobrejetora, é (são) verdadeira(s) a) nenhuma. b) apenas I e II. c) apenas II. d) apenas III e IV. e) todas. RESPOSTA: a RESOLUÇÃO: I. FALSA Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para madematica.blogspot.com. A análise do gráfico mostra que a imagem da função é R que é igual ao contradomínio, portanto a função é sobrejetora. Da mesma forma, o gráfico mostra que cada elemento do contradomínio é imagem de um único elemento do domínio, portanto a função é injetora. Como a função é injetora e sobrejetora, então f é bijetora. Obtenção da expressão da função inversa: f(x)={3+x², x≥0 3−x², x<0 x≥0⟹y=3+x²⟺x=√y−3⟹f^−1(y)=√y−3, y≥3 x<0⟹y=3−x²⟺x=√3−y⟹f^−1(y)=√3−y, y≤3 √x³−3x, se x≥3 √3−x, se x<3} Isso também pode ser representado como f^−1(x)={ QUESTÃO 9 (ITA 2010) Considere conjuntos A,B⊂R e C⊂(A∪B). Se A∪B, A∩C e B∩C são domínios das funções reais definidas por ln(x−√π), −x²+6x−8 e x−π √5−x , respectivamente, pode-se afirmar que a) C=[√π,5[. b) C=[2,π] c) C=[2,5[. d) C=[π,4] e) C não é intervalo. RESPOSTA: c RESOLUÇÃO: Domínio de ln(x−√π): x−√π>0⇔x>√π⇒A∪B=]√π,+∞[ Domínio de −x²+6x−8 : −x²+6x−8≥0⇔2≤x≤4⇒A∩C=[2,4] Domínio de x−π √5−x : 5−x≠0⇔π≤x<5⇒B∩C=[π,5[ C=C∩(A∪B)=(C∩A)∪(C∩B)=[2,4]∪[π,5[=[2,5[ Note que C=[2,5[⊂A∪B=]√π,+∞[. QUESTÃO 10 (ITA 2010) Sejam f,g:R→R tais que f é par e g é ímpar. Das seguintes afirmações: I. f∘g é ímpar, II. f∘g é par, III. g∘f é ímpar, É (são) verdadeira(s) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) todas RESPOSTA: d RESOLUÇÃO: f:R→R é par⇔∀x∈R,f(−x)=f(x) g:R→R é ímpar⇒∀x∈R,g(−x)=−g(x) I. VERDADEIRA (f∘g)(−x)=f(−x)⋅g(−x)=f(x)⋅[−g(x)]=−f(x)⋅g(x)=−(f∘g)(−x) Logo, f∘g é ímpar. II. VERDADEIRA (f∘g)(−x)=f(g(−x))=f(−g(x))=f(g(x))=(f∘g)(x) Logo, f∘g é par. III. FALSA (g∘f)(−x)=g(f(−x))=g(f(x))=(g∘f)(x) Logo, g∘f é par. QUESTÃO 11 (ITA 2010) Analise se a função f:R→R, f(x)=3^x−3^−x 2 é bijetora e, em caso afirmativo, determine a função inversa f^−1. RESOLUÇÃO: Para provar que f é bijetora, vamos provar que é injetora e sobrejetora. • f é injetora⇔∀x1,x2∈Df, f(x1)=f(x2)⇒x1=x2 f(x1)=f(x2)⟺3^x1−3^−x1 2=3^x2−3^−x2 2⟺3^x1+x2−3^x2+x1 3^x1−3^x2 3^x2=0⟺3^x1+x2−3^x2+x1=0 ⟺3^x1+x2(3^x1−3^x2)+1)(0)=ϕ⟺3^1=3^2➝x1=x2 Note que (*) se justifica, pois 3^x1+x2+1>0, ∀x1,x2∈R. Portanto, f é injetora. Essa conclusão poderia ser obtida se observarmos que g(x)=3^x 2 e h(x)=−1 2⋅3^−x são funções estritamente crescentes, o que implica que f(x)=g(x)+h(x)=3^x−3^−x 2 também é estritamente crescente e, portanto, injetora. Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para madematica.blogspot.com. • f é sobrejetora⇔∀y∈CDf,∃x∈Df tal que y=f(x) Seja y∈CDf=R, vamos tentar identificar x∈Df=R tal que y=f(x). Assim, temos: y=3^x−3^−x 2⟺2y=3^x−3^−x⊻⟹x±√4y²+1 Observe que na resolução da equação do segundo grau em 3^x, o discriminante Δ=4y²+4 é sempre positivo, então a equação sempre possui raízes reais. Note, entretanto, que 3^x>0 para todo x∈R, o que implica que a solução 3^x=y+√y²+1<0 não é válida. Dessa forma, temos: 3^x=y+√y²+1⇔x=log3(y+√y²+1). Portanto, ∀y∈Df,∃x=log3(y+√y²+1)∈Df=R, tal que y=f(x), o que implica que f é sobrejetora. Como f é injetora e sobrejetora, então f é bijetora. Para determinar a expressão da função inversa, basta lembrar que f^−1(y)=log3(y+√y²+1), com x∈R. Trocando a variável na expressão da função inversa, temos: f^−1(x)=log3(x+√x²+1), com x∈R. QUESTÃO 12 (ITA 2010) Seja f:R→R bijetora e ímpar. Mostre que a função inversa f^−1:R→R também é ímpar. RESOLUÇÃO: Seja y∈R, então f(x)=y⇔f^−1(y)=x. Isso implica que f^−1(f(x))=f^−1(y)=x. A função f é ímpar, logo f(−x)=−f(x)=−y. ⇒f^−1(−y)=f^−1(f(−x))=−x=−f^−1(y) Assim, para qualquer y∈R, f^−1(−y)=−f^−1(y), logo, f^−1:R→R é uma função ímpar. (C.Q.D.) QUESTÃO 13 (ITA 2009) Seja f:R→R\{0} uma função satisfazendo às condições: f(x+y)=f(x)⋅f(y), para todo x,y∈R e f(x)≠−1, para todo x∈R\{0}. Das afirmações: I. f pode ser ímpar. II. f(0)=1. III. f é injetiva. IV. f não é sobrejetiva, pois f(x)>0 para todo x∈R. é(são) falsa(s) apenas a) I e III. b) II e III. c) I e IV. d) IV. Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. c) I. RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: I. FALSA f é ímpar se, e somente se, f(−x)=−f(x) para todo x pertencente ao domínio de f. f(x)=f(x2)⋅f(x2)⟹f(x)=⎡⎣f(x2)⎤⎦2>0, ∀x∈R Logo, f não pode ser ímpar. II. VERDADEIRA f(x+0)=f(x)⋅f(0)⟺f(x)=f(x)=1, pois f(x)≠0 III. VERDADEIRA f(y+(−y))=f(y)⋅f(−y)=1⟹f(−y)=1f(y) x≠y⟹x→y≠0⟹f(x−y)≠1⟹f(x−y)=f(x)⋅f(−y)≠1⟹f(x)⋅1f(y)≠1⟺f(x)≠f(y) Logo, f é injetiva. IV. VERDADEIRA f(x)=f(x2)⋅f(x2)⟹f(x)=⎡⎣f(x2)⎤⎦2>0, ∀x∈R Dessa forma, a imagem de f está contida em R+, sendo, portanto, diferente do seu contradomínio. Logo, f não é sobrejetiva. QUESTÃO 14 (ITA 2009) Seja f:R\{−1}→R definida por f(x)=2x+3x+1. a) Mostre que f é injetora. b) Determine D={f(x);x∈R\{−1}} e f−1:D→R\{−1}. RESOLUÇÃO: a) Sejam x1,x2∈R\{−1} tais que f(x1)=f(x2). f(x1)=f(x2)⟺2x1+3x1+1=2x2+3x2+1⟺(2x1+3)(x2+1)=(2x2+3)(x1+1)⟺ ⟺2x1x2+3x2+3x1=2x2x1+2x2+3x1+3⟺x1=x2 Logo, f é injetora. b) O enunciado solicita que se identifique D que é a imagem da função f e, consequentemente, domínio de f−1 e também a expressão de f−1. Sabe-se que y∈D se, e somente se, existe x≠−1 tal que y=f(x)=2x+3x+1⟹y=x+y=2x+3⟹3+(y−2)=3⟹y−3y−21, para y≠2. Note que x existe se, e somente se, y≠2. matematica.blogspot.com Página 10 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. Assim, D=R\{2}, e f−1:D→R\{−1} é definida por f−1(y)=3−yy−2. Observe que utilizamos a relação f(x)=y⟺f−1(y)=x. QUESTÃO 15 (ITA 2008) Um intervalo real D tal que a função f:D→R definida por f(x)=|ln(x2−x+1)| é injetora, é dado por a) R b) (−∞,0] c) [0,1/2] d) (0,1) e) [1/2,∞) RESPOSTA: c RESOLUÇÃO: Inicialmente observemos que x2−x+1>0, ∀x∈R, logo ln(x2−x+1) sempre está definido. f(x)=⎡⎣ln(x2−x+1), para ln(x2−x+1)≥0⟹x2−x+1≥1⟹x≤0 ou x≥1 −ln(x2−x+1), para ln(x2−x+1)≤0⟹0<x2−x+1≤1⟹0≤x≤1 1º caso: para x≤0 ou x≥1 temos f(x)=ln(x2−x+1) Sejam A=(−∞,0] e B=[1,∞). Nesses conjuntos, a função h(x)=x2−x+1 é injetiva. Logo, f é injetiva dado que ln x também é injetiva. Assim, qualquer subconjunto de A ou B faz com que f seja injetiva. 2º caso: para 0≤x≤1 temos f(x)=−ln(x2−x+1) Dado que x=12 é o eixo de simetria de h(x)=x2−x+1 então sejam, agora, C=[01/2] e D=[12,1]. Do mesmo modo que no 1º caso, qualquer subconjunto de C ou D faz com que f seja injetiva. Como o intervalo da alternativa c é o próprio conjunto C, ele satisfaz às condições impostas. A seguir, encontra-se o gráfico de f(x)=ln(x2−x+1), onde é possível identificar intervalos onde se verifica a injetividade e também que as opções (a), (b), (d) e (e) estão erradas. matematica.blogspot.com Página 11 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. QUESTÃO 16 (ITA 2008) Seja f(x)=ln(x2+x+1), x∈R. Determine as funções h,g:R→R tais que f(x)=g(x)+h(x), ∀x∈R, sendo h uma função par e g uma função ímpar. RESOLUÇÃO: f(x)=g(x)+h(x), ∀x∈R h(x) é par ⟺ h(x)=h(−x), ∀x∈R g(x) é ímpar ⟺ g(x)=−g(−x), ∀x∈R Assim, para todo real x, temos: ⎧⎨⎩f(x)=g(x)+h(x) f(−x)=g(−x)+h(−x)=−g(x)+h(x) ⟺{⎧⎨⎩h(x)=f(x)+f(−x)2∧g(x)=f(x)−f(−x)2} Neste caso, de fato, h é par e g é ímpar. Assim, temos: h(x)=12[ln(x2+x+1)+ln(x2−x+1)]=12ln[(x2+x+1)(x2−x+1)]= =ln⎣⎢⎡x4+x2+1⎦⎥⎤ g(x)=12[ln(x2+x+1)−ln(x2−x+1)]=12ln⎣⎢⎡x2+x+1x2−x+1⎦⎥⎤= =ln⎣⎢⎡x2+x+1x2−x+1⎦⎥⎤ matematica.blogspot.com Página 12 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. f(0) = f(y + (−y)) = f(y) ⋅ f (−y) = 0 ⋅ f (−y) = 0 ⇔ f(0) = 0 ∀x ∈ ℝ, f(x + 0) = f(x) . f(0) = f(x) . 0 = 0 = f é constante, o que contraria o enunciado. Portanto, não existe y ∈ ℝ tal que f(y) = 0, ou seja, f(x) ≠ 0 , ∀x ∈ ℝ. f(x) = ( x2 − ⌊ x2 ⌋ ) ⋅ ( x2 − ⌊ x2 ⌋ )12 > 0. II. VERDADEIRA Pelo Princípio da Indução Finita, temos: 1°) n = 1: f(1⋅x) = [f(x)]1 2°) Hipótese de indução: f(n⋅x) =[f (x)]n 3°) Provar para n+1: f((n+1)⋅x) = f(nx + x) = f(nx) ⋅ f(x) = [f(x)]n ⋅ f(x) = [f(x)]n+1. Logo, f(nx) = [f(x)]n , ∀n ∈ ℕ*, como queríamos demonstrar. III. FALSA af(x) ≠ 0 ⇒ f(x) ⋅ f(0) ≠ f(x) ⇒ f(x) ⋅ f(x) = f(x) ⋅ f(x) ⇔ f (0) =1 Supondo que f seja par, então f(−x) = f(x), ∀x ∈ ℝ. Portanto, (f(−x)) = (f(x)) = f(x)⋅ f(x) ⇔ [f(x)]2 = 1 ⇔ f(x) = 1, ∀x ∈ ℝ Logo, f é constante, o que contraria o enunciado. Portanto, f não é par. QUESTÃO 22 (ITA 2003) Mostre que toda função f : ℝ\{0} → ℝ, satisfazendo f(xy) = f(x) + f (y) em todo seu domínio, é par. RESOLUÇÃO: f(1⋅1) = f(1) + f(1) ⇔ f(1) = 0 0 = f(1) = f((−1)⋅(−1)) = f(−1) + f (−1) ⇔ f(−1) = 0 ⇒ f(−x) = f((−1)⋅x) = f(−1) + f(x) = 0 + f(x) = f (x) Logo, f é par. QUESTÃO 23 (ITA 2002) Sendo par a função dada por f(x) = ax + b x + c , −c < x < c , então f (x), para −c < x < c , é constante e igual a a) a + b b) a + c c) c d) b e) a RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: matematica.blogspot.com Página 16 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. Como f é par, então f(−x) = f(x), ∀x ∈]−c,c[. Assim, temos f(−x) = f(x) ⇔ a(−x) + b −x + c ➪ ax + b (−x) + c = −ax2+(b−ac)x+bc=−ax2−(b−ac)x+bc ⇔ b−ac = −(b−ac) ⇔ b−ac = 0 ⇔ b = ac f(x) = ax + b ⇒ ax + ac = a ⇔ ax + c = a x+c x+c x+c QUESTÃO 24 (ITA 2002) Seja f : ℝ→ P(ℝ) dada por f(x) = {y ∈ ℝ; sen y < x}. Se A é tal que f(x) = ℝ, ∀x ∈ A , então a) A = [-1,1]. b) A = [a, ∞), ∀a > 1. c) A = [a, ∞), ∀a ≥ 1. d) A = (−∞, a], ∀a < −1. e) A = (−∞, a], ∀a ≤ −1. Nota: Se X é um conjunto, P(X) denota o conjunto de todos os subconjuntos de X. RESPOSTA: b RESOLUÇÃO: ∀y ∈ ℝ ⇒ sen y ≤ 1 f(x) = ℝ, ∀x ∈ A ⇒ sen y < x, ∀x ∈ A ∧ ∀y ∈ R ⇔ x > 1 ⇒ A = [a,+∞), ∀a > 1 QUESTÃO 25 (ITA 2001) Se f : ]0,1[→ ℝ é tal que, ∀x ∈ ]0,1[ , |f(x)|≤ 12 e f(x) = 14 ( f ( x2 ) + f ( x+1 2 ) ) então a desigualdade válida para qualquer n = 1,2,3,… e 0 < x < 1 é: a) ∣f(x)∣+1 2n≤12 b) 1 2n ≤ f(x) ≤ 1 2 c) 1 2n+1 <|f(x)|<12 d) ∣f(x)∣≤1 2n e) ∣f(x)∣< 1 2n RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: matematica.blogspot.com Página 17 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. |f(x)|<12 , ∀x ∈]0,1[ ⇒ ∣f(x)∣<14 ( f ( x2 ) + f ( x+1 2 ) )⠀⠀⠀⠀⠀(*) No passo (*) foi usada a desigualdade triangular. |f(x)|<14 , ∀x ∈]0,1[ ⇒ ∣f(x)∣<14 ( f ( x2 ) + f ( x+1 2 ) ) ≤ 14 (∣f ( x2 )∣+∣f ( x+1 2 )∣) <14 ( 1 2 + 1 2) = 18 Vamos provar por indução finita que |f(x)| <1 2n , ∀n ∈ ℕ . 1°) n = 1: |f(x)|<12 é dado do enunciado 2°) Hipótese de indução: |f(x)|<1 2k , ∀x ∈]0,1[ 3°) |f(x)|<1 2k+1 , ∀x ∈]0,1[ ⇒ |f(x)| = 14 ( f ( x2 ) + f ( x+1 2 ) ) ≤ 14 ( ∣f(x2)∣+∣f( x+1 2 )∣ ) <14 ⋅ ( 1 2⋅ 12k) < 1 2k+1 Portanto, pelo princípio da indução finita, temos | f(x) | < 1 2n , ∀n ∈ ℕ (C.Q.D.). Note que essa desigualdade implica que f(x) = 0 , ∀x ∈]0,1[. QUESTÃO 26 (ITA 2001) Considere as funções f (x) = 5+7x 4 , g(x) = 5−7x 4 e h(x) = arctg(x) . Se a é tal que h (f(a)) + h (g(a)) = π4 , então f(a)−g(a) vale: a) 0 b) 1 c) 7 4 d) 7 2 e) 7 RESPOSTA: d RESOLUÇÃO: h(f(a))=arc tg[f(a)]=α⇔tgα=f(a)∧α∈ [ π2 , π 2] h(g(a))=arc tg[g(a)]=β⇔tgβ=g(a)∧β∈ [ π2 , π2 ] α+β=π4 ⇒ tg(α + β)=tgπ4 =1⇔tgα+tgβ 1−tgα tgβ=1⇔ f(a)+g(a)=1−f(a)⋅g(a) matematica.blogspot.com Página 18 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. f(a) = f(1) = 5 + 7^a / 4 = 3 ∧ g(a) = g(1) = 5 - 7^a / 4 = 1/2 ⇒ f(a) - g(a) = f(1) - g(1) = 3 - (1/2) = 7 / 2 QUESTÃO 27 (ITA 2001) O conjunto de todos os valores de m para os quais a função f(x)= x^2 + (2m+3)x + (m^2+3) / sqrt{x^2 + (2m+1)x + (m^2+2)} está definida e é não negativa para todo x real é: a) [7/4, +∞[ b) ]1/4, +∞[ c) ]0, 7/4] d) ]-∞, 1/4] e) ]1/4, 7/4] RESPOSTA: d RESOLUÇÃO: Para que f esteja definida para todo x ∈ R, devemos ter x^2 + (2m+1)x + (m^2+2) > 0, ∀x ∈ R. Isso ocorre se, e somente se, Δ = (2m+1)^2 - 4·1·(m^2+2) < 0 ⇔ 4m - 7 < 0 ⇔ m < 7/4. Para que f seja não negativa para todo x ∈ R, devemos ter x^2 + (2m+1)x + (m^2+3) ≥ 0, ∀x ∈ R. Isso ocorre se, e somente se, Δ = (2m+3)^2 - 4·1·(m^2+3) ≤ 0 ⇔ 12m - 3 ≤ 0 ⇔ m ≤ 1/4. Como as duas condições devem ser satisfeitas simultaneamente, então devemos ter m ≤ 1/4, ou seja, m ∈ ]-∞, 1/4]. QUESTÃO 28 (ITA 2000) Sejam f,g: R → R definidas por f(x) = x^3 e g(x) = 10^cos 5x. Podemos afirmar que a) f é injetora e g é ímpar. b) g é sobrejetora e g o f é ímpar. c) f é bijetora e g o f é ímpar. madematica.blogspot.com Página 19 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. d) g é par e g o f é ímpar. e) f é ímpar e g o f é par. RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: A função f: R → R dada por f(x) = x^3 é injetora (pois é monótona crescente) e sobrejetora (pois para todo real y, existe x = ∛y tal que f(x) = y), o que implica que a mesma é bijetora. Como a função cosseno é periódica e limitada, a função g: R → R não é injetora e nem sobrejetora. Como f(-x) = (-x)^3 = -x^3 = -f(x), então f é uma função ímpar. Como g(-x) = 10^cos 5(-x) = 10^cos 5x = g(x), então g é uma função par. Note que isso decorre do fato da função cosseno ser uma função par. Vamos analisar a paridade de g o f: (g o f)(-x) = g(f(-x)) = g(-f(x)) = g(f(x)) = (g o f)(x), ou seja, g o f é uma função par. Portanto, a única alternativa correta é a letra (e). QUESTÃO 29 (ITA 2000) Considere f : R → R definida por f(x) = 2sen 3x - cos(x-π/2). Sobre f podemos afirmar que: a) é uma função par. b) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 4π. c) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 4π/3. d) é uma função periódica de período fundamental 2π. e) não é par, não é ímpar e não é periódica. RESPOSTA: b RESOLUÇÃO: f(x) = 2sen 3x - cos(x-π/2) = 2sen 3x - cos(x-π/2) = 2sen 3x - sen x Análise da paridade: f(-x) = -2sen(-3x) - sen(-x/2) = -2sen 3x - sen(-x/2) = -(2sen 3x - sen x/2) = -f(x) Logo, f é uma função ímpar. É possível chegar a essa mesma conclusão a partir do fato de f ser um diferença de duas funções ímpares, que também é uma função ímpar. Obtenção do período: O período de 2sen 3x é 2π/3 ; e o período de -sen x/2 é 2π/(1/2) = 4π. Como 2π/3 ⋅ 6 = 4π ⋅ 1 e mdc(6,1) = 1 , então o período de f(x) = 2sen 3x - sen x/2 é 4π. madematica.blogspot.com Página 20 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. QUESTÃO 30 (ITA 1999) Sejam f,g: R → R funções definidas por f(x)= (3/2)^x e g(x)= (1/3)^x . Considere as afirmações: I. Os gráficos de f e g não se interceptam. II. As funções f e g são crescentes. III. f(-2)g(-1) = f(-1)g(-2) Então: a) Apenas a afirmação (I) é falsa. b) Apenas a afirmação (III) é falsa. c) Apenas as afirmações (I) e (II) são falsas. d) Apenas as afirmações (II) e (III) são falsas. e) Todas as afirmações são falsas. RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: I. FALSA f(x) = g(x) ⇔ (3/2)^x = (1/3)^x → (3/2)^x ⋅ (1/3)^x = 1 ↔ x = 0 Portanto, os gráficos de f e g interceptam-se no ponto (0,1). II. FALSA As funções exponenciais de base maior do que 1 são crescentes e as de base entre 0 e 1 são decrecentes. Portanto, f é uma função crescente e g uma função decrescente. III. FALSA f(-2)g(-1) = (3/2)^-2 ⋅ (1/3)^-1 = 2/3 ⋅ 3 = 4/3 f(-1)g(-2) = (3/2)^-1 ⋅ (1/3)^-2 = 2/3 ⋅ 3^2 = 6 QUESTÃO 31 (ITA 1999) Sejam f,g,h : R → R funções tais que a função composta h o g o f : R → R é a função identidade. Considere as afirmações: I. A função f é sobrejetora. II. Se x0 ∈ R é tal que f(x0) = 0, então f(x) ≠ 0 para todo x ∈ R com x ≠ x0. III. A equação h(x) = 0 tem solução em R. Então: a) Apenas a afirmação (I) é verdadeira. b) Apenas a afirmação (II) é verdadeira. c) Apenas a afirmação (III) é verdadeira. d) Todas as afirmações são verdadeiras. e) Todas as afirmações são falsas. RESPOSTA: d madematica.blogspot.com Página 21 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para madematica.blogspot.com. RESOLUÇÃO: (h∘g∘f)(x) = x ⇔ h(g(f(x))) = x I. VERDADEIRA Seja y ∈ ℝ (contradomínio de h), então existe x = g(f(y)) tal que h(x) = h(g(f(y))) = y. Logo, a função h é sobrejetora. II. VERDADEIRA Supondo por absurdo que exista x₁ ≠ x₀ tal que f(x₁) = f(x₀) = 0. Então, g(f(x₁)) = g(f(x₂)) = g(0) e h(g(f(x₁))) = h(g(f(x₀))) = h(g(0)). Mas, como (h∘g∘f) é a função identidade, temos x₁ = x₂ = h(g(0)), o que é um absurdo. Logo, não existe x₁ ≠ x₀ tal que f(x₁) = f(x₀) = 0, ou seja, f(x) ≠ 0, para todo x ≠ x₀. III. VERDADEIRA Como h(g(f(0))) = 0, a solução da equação h(x) = 0 é x = g(f(0)). Outra maneira de concluir que a equação h(x) = 0 tem sempre solução é observar que a função h é sobrejetora, ou seja, todo elemento do contradomínio (em particular o 0) é imagem de algum elemento do domínio (raiz da equação). QUESTÃO 32 (ITA 1999) Considere as funções f e g definidas por f(x) = x−2, para x ≠ 0 e g(x) = \frac{x}{x+1}, para x ≠ −1. O conjunto de todas as soluções da inequação (g∘f)(x) < g(x) é: a) ]1,+∞[ b) ]−∞,−2] c) [−2,−1[ d) ]−1,1[ e) ]−2,−1[∪]1,+∞[ RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: (g∘f)(x) < g(x) ⇔ g(f(x)) < g(x) ⇔ \frac{f(x)}{f(x)+1} < \frac{x}{x+1} ⇔ \frac{x−2}{x−1} < \frac{x}{x+1} ⇔ \frac{x−2}{x−1} < \frac{x−2}{x+1} ⇔ \frac{x^2−2}{x^2+x−2} − \frac{x}{(x+2)(x−1)} < 0 ⇔ \frac{x^3+x^2−2x−2−x^3−x^2+2x}{(x+2)(x−1)(x+1)} < 0 Vamos resolver a equação pelo método dos intervalos. Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para madematica.blogspot.com. Portanto, o conjunto solução da inequação é S = ]−2,−1[∪]1,+∞[. QUESTÃO 33 (ITA 1998) Seja f: ℝ → ℝ a função definida por f(x) = 2sen2x − cos2x . Então: a) f é ímpar e periódica de período π. b) f é par e periódica de período π/2. c) f não é par nem ímpar e é periódica de período π. d) f não é par e é periódica de período π/4 e) f não é ímpar e não é periódica. RESPOSTA: c RESOLUÇÃO: f(x) = 2sen 2x − cos 2x = √5 (\frac{2}{√5}sen 2x − \frac{1}{√5}cos 2x) Seja θ tal que cos θ = \frac{2}{√5} e sen θ = \frac{1}{√5} , então f(x) = √5 (sen 2x cos θ − sen θ cos 2x) = √5 sen (2x − θ) Análise da paridade: f(\frac{θ}{2}) = √5sen (\frac{2}{2}) = √5sen θ = √5sen (−2θ) = −√5sen 2θ f(\frac{θ}{2}) = √5sen (\frac{2}{2}) = √5sen (0) = 0 Como sen 2θ = 2sen θ cos θ = \frac{2}{√5} ⋅ \frac{1}{√5} ⋅ √5 ≠ 0, então f(\frac{θ}{2}) ≠ f(\frac{−θ}{2}) ≠ −f(\frac{θ}{2}). Logo, f não é par e nem ímpar. Cálculo do período: P = \frac{2π}{2} = π. QUESTÃO 34 (ITA 1998) Seja f: ℝ → ℝ a função definida por f(x) = −3a^x , onde a é um número real, 0 < a < 1. Sobre as afirmações: (I) f(x + y) = f(x)f(y), para todo x, y ∈ ℝ. (II) f é bijetora. (III) f é crescente e f([0,+∞[) = ]−3,0[. Podemos concluir que: a) Todas as afirmações são falsas. b) Todas as afirmações são verdadeiras. c) Apenas as afirmações (I) e (II) são verdadeiras. d) Apenas a afirmação (II) é verdadeira. e) Apenas a afirmação (III) é verdadeira. RESPOSTA: e Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para madematica.blogspot.com. (I) FALSA f(x+y) = −3a^(x+y) = −3a^x ⋅ a^y = f(x) ⋅ f(y) (II) FALSA A imagem de f é ℝ₋ e seu contradomínio é ℝ , logo a f não é sobrejetora e, portanto, não é bijetora. (III) A função exponencial de base 0 < a < 1 é decrescente. Multiplicando uma função decrescente por −3 , a função resultante é crescente. Logo, f(x) = −3a^x é crescente. Se 0 < a < 1, temos: 0 < x a^x > a^x > 0 ⟺ 3 < −3 ⋅ a^x < 0 ⟺ −3 < f(x) < 0 Logo, f([0,+∞[) = ]−3,0[ Isso também pode ser observado esboçando-se o gráfico de f. QUESTÃO 35 (ITA 1998) Sejam as funções f: ℝ → ℝ e g: A ⊂ ℝ → ℝ, tais que f(x) = x² − 9 e (f∘g)(x) = x − 6, em seus respectivos domínios. Então, o domínio A da função g é: a) [−3,+∞[ b) ℝ c) [−5,+∞[ d) ]−∞,−1[∪]3,+∞[ e) ]−∞,√6[ Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. RESPOSTA: a RESOLUÇÃO: (f∘g)(x)=f((g(x))=[g(x)]²−9=x−6⇔[g(x)]²=x+3⇒g(x)=±√x+3 O domínio mais amplo da função g(x)=±√x+3 é dado por x+3≥0⇔x≥−3. Logo, A=𝐷𝑔=[−3,+∞[. QUESTÃO 36 (ITA 1997) Se ℚ⊂ℝ representam, respectivamente, o conjunto dos números racionais e o conjunto dos números irracionais, considere as funções f,g:ℝ→ℝ definidas por f(x)={0,se x∈ℚ \ 1,se x∈I g(x)={1,se x∈ℚ \ 0,se x∈I Seja J a imagem da função composta f∘g:ℝ→ℝ. Podemos afirmar que: a) J=ℝ b) J=ℚ c) J={0} d) J=I e) J={0,1} RESPOSTA: c RESOLUÇÃO: Se x∈ℚ, então (f∘g)(x)=f(g(x))=f(1)=0, pois 1∈ℚ. Se x∈I, então (f∘g)(x)=f(g(x))=f(0)=0, pois 0∈ℚ. Logo, J=Im(r∘g)={0}. QUESTÃO 37 (ITA 1997) O domínio D da função f(x)=ln⎛⎝ √πx²−(1+π²)x+π −2x²+3πx⎞ ⎠ é o conjunto a) 𝐷={x∈ℝ:0<x<3π/2} b) 𝐷={x∈ℝ:x<1/π ou x>π} c) 𝐷={x∈ℝ:0<x≤1 ou x≥π} d) 𝐷=ℝ: x>0} e) 𝐷={x∈ℝ:0<x<1/π ou π<x<3π/2} RESPOSTA: e matematica.blogspot.com Página 25 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. RESOLUÇÃO: Para que a função f(x)=ln⎛⎝ √πx²−(1+π²)x+π −2x²+3πx⎞ ⎠ esteja definida, o logaritmando deve estar bem definido e ser positivo. Assim, temos: √πx²−(1+π²)x+π>0⟹πx²−(1+π²)x+π>0⟹x−(1/π)x+1>0⟹x>1/π −2x²+3πx>0⟹−2x⟹x<3π/2 ⟹0<x<1/π⟹π<x<3π/2 Portanto, 𝐷={x∈ℝ:0<x<1/π ou π<x<3π/2}. QUESTÃO 38 (ITA 1997) Sejam f,g:ℝ→ℝ funções tais que g(x)=1−x e f(x)+2f(2−x)=(x−1)³, para todo x∈ℝ. Então, f[g(x)] é igual a a) (x−1)³ b) (1−x)³ c) x³ d) x³ e) 2−x RESPOSTA: c RESOLUÇÃO: Substituindo x por 2−x na expressão f(x)+2f(2−x)=(x−1)³, temos: f(x−2)+2f(2−(2−x))=(x−2)−(x−1)³⇔f(x−2)+2f(x)=(1−x)³. Vamos então resolver o sistema seguinte: {f(x)+2f(2−x)=(x−1)³ \ f(x)+2f(2−x)(x−1)³} 2f(x)+f(x−2)−2f(2−x)=−2(1−x)³ Somando as duas igualdades, temos: −3f(x−(x−1)³−2(1−x)³=−3(1−x)³⇔f(x)=(1−x)³ Assim, f[g(x)]=f(1−x)=(1−(1−x))³=x³. QUESTÃO 39 (ITA 1996) Seja f:ℝ⁺→ℝ uma função injetora tal que f(1)=0 e f(x⋅y)=f(x)+f(y) para todo x>0 e y>0. Se x₁,x₂,x₃,x₄ e x₅ formam nessa ordem uma progressão geométrica, onde 𝑥ᵢ>0 para i=1,2,3,4,5 e sabendo que ∑_{i=1}^{5}f(xᵢ)=13f(2)+2f(x₁) e ∑_{i=1}^{4}f(𝑥ᵢ/𝑥ᵢ₊₁)=−2f(2x₁), então o valor de x₁ é: a) −2 b) 2 c) 3 d) 4 e) 1 matematica.blogspot.com Página 26 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. RESPOSTA: b RESOLUÇÃO: Como 𝑥ᵢ>0 para i=1,2,3,4,5, então a progressão geométrica tem razão positiva q . f(x⋅y)=f(x)+f(y)⇒f(q)=f(q)+f(1/q)⟹f(1)=f(q)+f(1/q) f(q)+f(1/q)=0⇒f(q)=−f(q) Como 𝑥ᵢ/𝑥ᵢ₊₁=1/q, então ∑_{i=1}^{5}𝑓(𝑥ᵢ)=−2f(2𝑥₁)⟹𝑓(q)=−2f(2𝑥₁) 4∑_{i=1}^{5}f(𝑥ᵢ)=13f(2)+2f(𝑥₁) f(𝑥¹)+f(𝑥²)+f(𝑥³)+f(𝑥⁴)+𝑓(𝑥⁵)=13f(2)+2f(𝑥₁) 5f(𝑥₁)+10f(2)+2f(𝑥₁)=13f(2)+2f(𝑥₁) 5f(𝑥₁)+5f(13f(2)+2f(𝑥₁)=13f(2)+2f(𝑥₁) Como 𝑓 é injetora, então 𝑥₁=2. QUESTÃO 40 (ITA 1996) Considere as funções reais f e g definidas por f(x)=1+2x/1−x² , x∈ℝ−{−1,1} e g(x)=𝑥1+𝑥,x∈ℝ−(−1/2) . O maior subconjunto de ℝ onde pode ser definida a composta f∘g, tal que (f∘g)(x)<0, é: a) ]−1,1/2[−[1/3,1/4[ b) ]−∞,−1[∪]1/3,−1/4[ c) ]−∞,−1[∪]1/2,1[−[1/3,1/4[ matematica.blogspot.com Página 27 de 30

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Erik Maia - Distância de Ponto à Reta

13

Erik Maia - Distância de Ponto à Reta

Matemática

UMG

Matemática Básica - Todos os Slides das Aulas

11

Matemática Básica - Todos os Slides das Aulas

Matemática

UMG

1 Definição

2

1 Definição

Matemática

UMG

Problemas de Geometría Analítica - Mir kletenik Archivo1

11

Problemas de Geometría Analítica - Mir kletenik Archivo1

Matemática

UMG

Lista de Exercicios Matyematica

5

Lista de Exercicios Matyematica

Matemática 1

UMG

Expressão Numerica

1

Expressão Numerica

Matemática 1

UMG

Matematica

1

Matematica

Matemática 1

UMG

Matemática

3

Matemática

Matemática 1

UMG

Prova de Matematica

4

Prova de Matematica

Matemática 1

UMG

Semelhança

1

Semelhança

Matemática 1

UMG

Texto de pré-visualização

QUESTÕES DE FUNÇÃO DOS VESTIBULARES DO ITA DE 1995 A 2014 (ENUNCIADOS E RESOLUÇÕES) QUESTÃO 1 (ITA 2014) Das afirmações: I. Se x, y ∈ R\Q , com y ≠ -x , então x+y ∈ R\Q; II. Se x ∈ Q e y ∈ R\Q , então xy ∈ R\Q; III. Sejam a, b, c ∈ R , com a < b < c. Se f : [a,c] → [a,b] é sobrejetora, então f não é injetora, é (são) verdadeira(s) a) apenas I e II. b) apenas I e III. c) apenas II e III. d) apenas III. e) nenhuma. RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: I. FALSO Contra exemplo: Sejam x = 1+√2 e y = 1-√2 dois números que satisfazem x, y ∈ R\Q e x ≠ -y , então x+y = (1+√2)+(1-√2) = 2 ∈ Q. II. FALSO Contra exemplo: Sejam x = 0 ∈ Q e y ∈ R\Q , então xy = 0 ∈ Q . III. FALSO Contra exemplo: Considere uma função do 1º grau f : [a,c]→[a,b] tal que f(a) = a e f(c) = b , cuja expressão é f(x) = b-a/c-a (x-a) + a . Essa função é sobrejetora e injetora. Observe seu gráfico a seguir. QUESTÃO 2 (ITA 2014) Considere as funções f,g: Z→R , f(x) = ax + m , g(x) = bx + n , em que a , b , m e n são constantes reais. Se A e B são as imagens de f e de g , respectivamente, então, das afirmações abaixo: I. Se A = B, então a = b e m = n; II. Se A = Z, então a = 1; III. Se a, b, m, n ∈ Z , com a = b e m = -n , então A = B, é (são) verdadeira(s) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) nenhuma. RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: I. FALSO Contra exemplo: Sejam f(x) = x e g(x) = x + 1 , então A = Imf = Z e B = Img = Z , mas m = 0 ≠ 1 = n . II. FALSO Contra exemplo: A função f(x) = x tem a = 1 e sua imagem é A = Imf = Z. III. FALSO Contra exemplo: Sejam f(x) = 3x + 1 e g(x) = 3x - 1 , então a imagem de f são os números inteiros congruentes a 1 módulo 3 e a imagem de g são os números congruentes a -1 (ou equivalentemente a 2) módulo 3. Portanto, A = Imf ≠ Img = B. QUESTÃO 3 (ITA 2014) Considere as funções f : R→R , f(x) = e^αx , em que α é uma constante real positiva, e g : [0,∞[ →R , g(x) = √x . Determine o conjunto solução da inequação (g∘f)(x) > (f∘g)(x). RESOLUÇÃO: (g∘f)(x) = g(f(x)) = √f(x) = √e^αx = e^(α/2)x (f∘g)(x) = f(g(x)) = e^αg(x) = e^(α√x) (g∘f)(x) > (f∘g)(x) ⇒ e^(α/2)x > e^(α√x) ⇒ (α/2) x > α√x ⇒ x/2 > √x ⇒ x > 4 S = ]4,+∞[ QUESTÃO 4 (ITA 2013) Considere as funções f e g , da variável real x , definidas, respectivamente, por f(x) = e^x+ax+b e g(x) = ln(ax/3b) , em que a c b são números reais. Se f(-1) = 1 = f(-2), então pode-se afirmar sobre a função composta g∘f que a) g∘f(1) = ln3 b) ⁅g∘f(0) c) g∘f nunca se anula. d) g∘f está definida apenas em {x∈R : x > 0} e) g∘f admite dois zeros reais distintos. RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: f(-1)=1⇔e^-1+a-b=1⇔a+b=0⇔a-b=1 f(-2)=1⇔e^-4-2a+b=1⇔4-2a+b=0⇔2a-b=4 ⇒(2a-b)-(a-b)=4-1⇔a=3 ⇒a-b=1⇔3-b=1⇔b=2 ⇒f(x)=e^x+3x+2 e g(x)=ln(ax/3b) =ln(3x/3⋅2)=ln(3x/6)=ln(x/2)=ln x-ln 2 A função g∘f(x)=g(f(x))=ln(f(x))-ln2=ln[e^x+3x+2]-ln2=x²+3x+(2-ln2) sempre está definida, pois f(x)=e^x+3x+2>0, ∀x∈R. Logo, g∘f é uma função quadrática na qual o discriminante é Δ=3²-4⋅1⋅(2-ln 2)=1+4⋅ln 2>0 e, portanto, possui dois zeros reais distintos. QUESTÃO 5 (ITA 2013) Considere funções f, g, f+g : R→R. Das afirmações: I. Se f e g são injetoras, f + g é injetora; II. Se f e g são sobrejetoras, f + g é sobrejetora; III. Se f e g não são injetoras, f + g não é injetora; IV. Se f e g não são sobrejetoras, f + g não é sobrejetora, é (são) verdadeira(s) a) nenhuma. b) apenas I e II. c) apenas II. d) apenas III e IV. e) todas. RESPOSTA: a RESOLUÇÃO: I. FALSA Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para madematica.blogspot.com. A análise do gráfico mostra que a imagem da função é R que é igual ao contradomínio, portanto a função é sobrejetora. Da mesma forma, o gráfico mostra que cada elemento do contradomínio é imagem de um único elemento do domínio, portanto a função é injetora. Como a função é injetora e sobrejetora, então f é bijetora. Obtenção da expressão da função inversa: f(x)={3+x², x≥0 3−x², x<0 x≥0⟹y=3+x²⟺x=√y−3⟹f^−1(y)=√y−3, y≥3 x<0⟹y=3−x²⟺x=√3−y⟹f^−1(y)=√3−y, y≤3 √x³−3x, se x≥3 √3−x, se x<3} Isso também pode ser representado como f^−1(x)={ QUESTÃO 9 (ITA 2010) Considere conjuntos A,B⊂R e C⊂(A∪B). Se A∪B, A∩C e B∩C são domínios das funções reais definidas por ln(x−√π), −x²+6x−8 e x−π √5−x , respectivamente, pode-se afirmar que a) C=[√π,5[. b) C=[2,π] c) C=[2,5[. d) C=[π,4] e) C não é intervalo. RESPOSTA: c RESOLUÇÃO: Domínio de ln(x−√π): x−√π>0⇔x>√π⇒A∪B=]√π,+∞[ Domínio de −x²+6x−8 : −x²+6x−8≥0⇔2≤x≤4⇒A∩C=[2,4] Domínio de x−π √5−x : 5−x≠0⇔π≤x<5⇒B∩C=[π,5[ C=C∩(A∪B)=(C∩A)∪(C∩B)=[2,4]∪[π,5[=[2,5[ Note que C=[2,5[⊂A∪B=]√π,+∞[. QUESTÃO 10 (ITA 2010) Sejam f,g:R→R tais que f é par e g é ímpar. Das seguintes afirmações: I. f∘g é ímpar, II. f∘g é par, III. g∘f é ímpar, É (são) verdadeira(s) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) todas RESPOSTA: d RESOLUÇÃO: f:R→R é par⇔∀x∈R,f(−x)=f(x) g:R→R é ímpar⇒∀x∈R,g(−x)=−g(x) I. VERDADEIRA (f∘g)(−x)=f(−x)⋅g(−x)=f(x)⋅[−g(x)]=−f(x)⋅g(x)=−(f∘g)(−x) Logo, f∘g é ímpar. II. VERDADEIRA (f∘g)(−x)=f(g(−x))=f(−g(x))=f(g(x))=(f∘g)(x) Logo, f∘g é par. III. FALSA (g∘f)(−x)=g(f(−x))=g(f(x))=(g∘f)(x) Logo, g∘f é par. QUESTÃO 11 (ITA 2010) Analise se a função f:R→R, f(x)=3^x−3^−x 2 é bijetora e, em caso afirmativo, determine a função inversa f^−1. RESOLUÇÃO: Para provar que f é bijetora, vamos provar que é injetora e sobrejetora. • f é injetora⇔∀x1,x2∈Df, f(x1)=f(x2)⇒x1=x2 f(x1)=f(x2)⟺3^x1−3^−x1 2=3^x2−3^−x2 2⟺3^x1+x2−3^x2+x1 3^x1−3^x2 3^x2=0⟺3^x1+x2−3^x2+x1=0 ⟺3^x1+x2(3^x1−3^x2)+1)(0)=ϕ⟺3^1=3^2➝x1=x2 Note que (*) se justifica, pois 3^x1+x2+1>0, ∀x1,x2∈R. Portanto, f é injetora. Essa conclusão poderia ser obtida se observarmos que g(x)=3^x 2 e h(x)=−1 2⋅3^−x são funções estritamente crescentes, o que implica que f(x)=g(x)+h(x)=3^x−3^−x 2 também é estritamente crescente e, portanto, injetora. Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para madematica.blogspot.com. • f é sobrejetora⇔∀y∈CDf,∃x∈Df tal que y=f(x) Seja y∈CDf=R, vamos tentar identificar x∈Df=R tal que y=f(x). Assim, temos: y=3^x−3^−x 2⟺2y=3^x−3^−x⊻⟹x±√4y²+1 Observe que na resolução da equação do segundo grau em 3^x, o discriminante Δ=4y²+4 é sempre positivo, então a equação sempre possui raízes reais. Note, entretanto, que 3^x>0 para todo x∈R, o que implica que a solução 3^x=y+√y²+1<0 não é válida. Dessa forma, temos: 3^x=y+√y²+1⇔x=log3(y+√y²+1). Portanto, ∀y∈Df,∃x=log3(y+√y²+1)∈Df=R, tal que y=f(x), o que implica que f é sobrejetora. Como f é injetora e sobrejetora, então f é bijetora. Para determinar a expressão da função inversa, basta lembrar que f^−1(y)=log3(y+√y²+1), com x∈R. Trocando a variável na expressão da função inversa, temos: f^−1(x)=log3(x+√x²+1), com x∈R. QUESTÃO 12 (ITA 2010) Seja f:R→R bijetora e ímpar. Mostre que a função inversa f^−1:R→R também é ímpar. RESOLUÇÃO: Seja y∈R, então f(x)=y⇔f^−1(y)=x. Isso implica que f^−1(f(x))=f^−1(y)=x. A função f é ímpar, logo f(−x)=−f(x)=−y. ⇒f^−1(−y)=f^−1(f(−x))=−x=−f^−1(y) Assim, para qualquer y∈R, f^−1(−y)=−f^−1(y), logo, f^−1:R→R é uma função ímpar. (C.Q.D.) QUESTÃO 13 (ITA 2009) Seja f:R→R\{0} uma função satisfazendo às condições: f(x+y)=f(x)⋅f(y), para todo x,y∈R e f(x)≠−1, para todo x∈R\{0}. Das afirmações: I. f pode ser ímpar. II. f(0)=1. III. f é injetiva. IV. f não é sobrejetiva, pois f(x)>0 para todo x∈R. é(são) falsa(s) apenas a) I e III. b) II e III. c) I e IV. d) IV. Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. c) I. RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: I. FALSA f é ímpar se, e somente se, f(−x)=−f(x) para todo x pertencente ao domínio de f. f(x)=f(x2)⋅f(x2)⟹f(x)=⎡⎣f(x2)⎤⎦2>0, ∀x∈R Logo, f não pode ser ímpar. II. VERDADEIRA f(x+0)=f(x)⋅f(0)⟺f(x)=f(x)=1, pois f(x)≠0 III. VERDADEIRA f(y+(−y))=f(y)⋅f(−y)=1⟹f(−y)=1f(y) x≠y⟹x→y≠0⟹f(x−y)≠1⟹f(x−y)=f(x)⋅f(−y)≠1⟹f(x)⋅1f(y)≠1⟺f(x)≠f(y) Logo, f é injetiva. IV. VERDADEIRA f(x)=f(x2)⋅f(x2)⟹f(x)=⎡⎣f(x2)⎤⎦2>0, ∀x∈R Dessa forma, a imagem de f está contida em R+, sendo, portanto, diferente do seu contradomínio. Logo, f não é sobrejetiva. QUESTÃO 14 (ITA 2009) Seja f:R\{−1}→R definida por f(x)=2x+3x+1. a) Mostre que f é injetora. b) Determine D={f(x);x∈R\{−1}} e f−1:D→R\{−1}. RESOLUÇÃO: a) Sejam x1,x2∈R\{−1} tais que f(x1)=f(x2). f(x1)=f(x2)⟺2x1+3x1+1=2x2+3x2+1⟺(2x1+3)(x2+1)=(2x2+3)(x1+1)⟺ ⟺2x1x2+3x2+3x1=2x2x1+2x2+3x1+3⟺x1=x2 Logo, f é injetora. b) O enunciado solicita que se identifique D que é a imagem da função f e, consequentemente, domínio de f−1 e também a expressão de f−1. Sabe-se que y∈D se, e somente se, existe x≠−1 tal que y=f(x)=2x+3x+1⟹y=x+y=2x+3⟹3+(y−2)=3⟹y−3y−21, para y≠2. Note que x existe se, e somente se, y≠2. matematica.blogspot.com Página 10 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. Assim, D=R\{2}, e f−1:D→R\{−1} é definida por f−1(y)=3−yy−2. Observe que utilizamos a relação f(x)=y⟺f−1(y)=x. QUESTÃO 15 (ITA 2008) Um intervalo real D tal que a função f:D→R definida por f(x)=|ln(x2−x+1)| é injetora, é dado por a) R b) (−∞,0] c) [0,1/2] d) (0,1) e) [1/2,∞) RESPOSTA: c RESOLUÇÃO: Inicialmente observemos que x2−x+1>0, ∀x∈R, logo ln(x2−x+1) sempre está definido. f(x)=⎡⎣ln(x2−x+1), para ln(x2−x+1)≥0⟹x2−x+1≥1⟹x≤0 ou x≥1 −ln(x2−x+1), para ln(x2−x+1)≤0⟹0<x2−x+1≤1⟹0≤x≤1 1º caso: para x≤0 ou x≥1 temos f(x)=ln(x2−x+1) Sejam A=(−∞,0] e B=[1,∞). Nesses conjuntos, a função h(x)=x2−x+1 é injetiva. Logo, f é injetiva dado que ln x também é injetiva. Assim, qualquer subconjunto de A ou B faz com que f seja injetiva. 2º caso: para 0≤x≤1 temos f(x)=−ln(x2−x+1) Dado que x=12 é o eixo de simetria de h(x)=x2−x+1 então sejam, agora, C=[01/2] e D=[12,1]. Do mesmo modo que no 1º caso, qualquer subconjunto de C ou D faz com que f seja injetiva. Como o intervalo da alternativa c é o próprio conjunto C, ele satisfaz às condições impostas. A seguir, encontra-se o gráfico de f(x)=ln(x2−x+1), onde é possível identificar intervalos onde se verifica a injetividade e também que as opções (a), (b), (d) e (e) estão erradas. matematica.blogspot.com Página 11 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. QUESTÃO 16 (ITA 2008) Seja f(x)=ln(x2+x+1), x∈R. Determine as funções h,g:R→R tais que f(x)=g(x)+h(x), ∀x∈R, sendo h uma função par e g uma função ímpar. RESOLUÇÃO: f(x)=g(x)+h(x), ∀x∈R h(x) é par ⟺ h(x)=h(−x), ∀x∈R g(x) é ímpar ⟺ g(x)=−g(−x), ∀x∈R Assim, para todo real x, temos: ⎧⎨⎩f(x)=g(x)+h(x) f(−x)=g(−x)+h(−x)=−g(x)+h(x) ⟺{⎧⎨⎩h(x)=f(x)+f(−x)2∧g(x)=f(x)−f(−x)2} Neste caso, de fato, h é par e g é ímpar. Assim, temos: h(x)=12[ln(x2+x+1)+ln(x2−x+1)]=12ln[(x2+x+1)(x2−x+1)]= =ln⎣⎢⎡x4+x2+1⎦⎥⎤ g(x)=12[ln(x2+x+1)−ln(x2−x+1)]=12ln⎣⎢⎡x2+x+1x2−x+1⎦⎥⎤= =ln⎣⎢⎡x2+x+1x2−x+1⎦⎥⎤ matematica.blogspot.com Página 12 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. f(0) = f(y + (−y)) = f(y) ⋅ f (−y) = 0 ⋅ f (−y) = 0 ⇔ f(0) = 0 ∀x ∈ ℝ, f(x + 0) = f(x) . f(0) = f(x) . 0 = 0 = f é constante, o que contraria o enunciado. Portanto, não existe y ∈ ℝ tal que f(y) = 0, ou seja, f(x) ≠ 0 , ∀x ∈ ℝ. f(x) = ( x2 − ⌊ x2 ⌋ ) ⋅ ( x2 − ⌊ x2 ⌋ )12 > 0. II. VERDADEIRA Pelo Princípio da Indução Finita, temos: 1°) n = 1: f(1⋅x) = [f(x)]1 2°) Hipótese de indução: f(n⋅x) =[f (x)]n 3°) Provar para n+1: f((n+1)⋅x) = f(nx + x) = f(nx) ⋅ f(x) = [f(x)]n ⋅ f(x) = [f(x)]n+1. Logo, f(nx) = [f(x)]n , ∀n ∈ ℕ*, como queríamos demonstrar. III. FALSA af(x) ≠ 0 ⇒ f(x) ⋅ f(0) ≠ f(x) ⇒ f(x) ⋅ f(x) = f(x) ⋅ f(x) ⇔ f (0) =1 Supondo que f seja par, então f(−x) = f(x), ∀x ∈ ℝ. Portanto, (f(−x)) = (f(x)) = f(x)⋅ f(x) ⇔ [f(x)]2 = 1 ⇔ f(x) = 1, ∀x ∈ ℝ Logo, f é constante, o que contraria o enunciado. Portanto, f não é par. QUESTÃO 22 (ITA 2003) Mostre que toda função f : ℝ\{0} → ℝ, satisfazendo f(xy) = f(x) + f (y) em todo seu domínio, é par. RESOLUÇÃO: f(1⋅1) = f(1) + f(1) ⇔ f(1) = 0 0 = f(1) = f((−1)⋅(−1)) = f(−1) + f (−1) ⇔ f(−1) = 0 ⇒ f(−x) = f((−1)⋅x) = f(−1) + f(x) = 0 + f(x) = f (x) Logo, f é par. QUESTÃO 23 (ITA 2002) Sendo par a função dada por f(x) = ax + b x + c , −c < x < c , então f (x), para −c < x < c , é constante e igual a a) a + b b) a + c c) c d) b e) a RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: matematica.blogspot.com Página 16 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. Como f é par, então f(−x) = f(x), ∀x ∈]−c,c[. Assim, temos f(−x) = f(x) ⇔ a(−x) + b −x + c ➪ ax + b (−x) + c = −ax2+(b−ac)x+bc=−ax2−(b−ac)x+bc ⇔ b−ac = −(b−ac) ⇔ b−ac = 0 ⇔ b = ac f(x) = ax + b ⇒ ax + ac = a ⇔ ax + c = a x+c x+c x+c QUESTÃO 24 (ITA 2002) Seja f : ℝ→ P(ℝ) dada por f(x) = {y ∈ ℝ; sen y < x}. Se A é tal que f(x) = ℝ, ∀x ∈ A , então a) A = [-1,1]. b) A = [a, ∞), ∀a > 1. c) A = [a, ∞), ∀a ≥ 1. d) A = (−∞, a], ∀a < −1. e) A = (−∞, a], ∀a ≤ −1. Nota: Se X é um conjunto, P(X) denota o conjunto de todos os subconjuntos de X. RESPOSTA: b RESOLUÇÃO: ∀y ∈ ℝ ⇒ sen y ≤ 1 f(x) = ℝ, ∀x ∈ A ⇒ sen y < x, ∀x ∈ A ∧ ∀y ∈ R ⇔ x > 1 ⇒ A = [a,+∞), ∀a > 1 QUESTÃO 25 (ITA 2001) Se f : ]0,1[→ ℝ é tal que, ∀x ∈ ]0,1[ , |f(x)|≤ 12 e f(x) = 14 ( f ( x2 ) + f ( x+1 2 ) ) então a desigualdade válida para qualquer n = 1,2,3,… e 0 < x < 1 é: a) ∣f(x)∣+1 2n≤12 b) 1 2n ≤ f(x) ≤ 1 2 c) 1 2n+1 <|f(x)|<12 d) ∣f(x)∣≤1 2n e) ∣f(x)∣< 1 2n RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: matematica.blogspot.com Página 17 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. |f(x)|<12 , ∀x ∈]0,1[ ⇒ ∣f(x)∣<14 ( f ( x2 ) + f ( x+1 2 ) )⠀⠀⠀⠀⠀(*) No passo (*) foi usada a desigualdade triangular. |f(x)|<14 , ∀x ∈]0,1[ ⇒ ∣f(x)∣<14 ( f ( x2 ) + f ( x+1 2 ) ) ≤ 14 (∣f ( x2 )∣+∣f ( x+1 2 )∣) <14 ( 1 2 + 1 2) = 18 Vamos provar por indução finita que |f(x)| <1 2n , ∀n ∈ ℕ . 1°) n = 1: |f(x)|<12 é dado do enunciado 2°) Hipótese de indução: |f(x)|<1 2k , ∀x ∈]0,1[ 3°) |f(x)|<1 2k+1 , ∀x ∈]0,1[ ⇒ |f(x)| = 14 ( f ( x2 ) + f ( x+1 2 ) ) ≤ 14 ( ∣f(x2)∣+∣f( x+1 2 )∣ ) <14 ⋅ ( 1 2⋅ 12k) < 1 2k+1 Portanto, pelo princípio da indução finita, temos | f(x) | < 1 2n , ∀n ∈ ℕ (C.Q.D.). Note que essa desigualdade implica que f(x) = 0 , ∀x ∈]0,1[. QUESTÃO 26 (ITA 2001) Considere as funções f (x) = 5+7x 4 , g(x) = 5−7x 4 e h(x) = arctg(x) . Se a é tal que h (f(a)) + h (g(a)) = π4 , então f(a)−g(a) vale: a) 0 b) 1 c) 7 4 d) 7 2 e) 7 RESPOSTA: d RESOLUÇÃO: h(f(a))=arc tg[f(a)]=α⇔tgα=f(a)∧α∈ [ π2 , π 2] h(g(a))=arc tg[g(a)]=β⇔tgβ=g(a)∧β∈ [ π2 , π2 ] α+β=π4 ⇒ tg(α + β)=tgπ4 =1⇔tgα+tgβ 1−tgα tgβ=1⇔ f(a)+g(a)=1−f(a)⋅g(a) matematica.blogspot.com Página 18 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. f(a) = f(1) = 5 + 7^a / 4 = 3 ∧ g(a) = g(1) = 5 - 7^a / 4 = 1/2 ⇒ f(a) - g(a) = f(1) - g(1) = 3 - (1/2) = 7 / 2 QUESTÃO 27 (ITA 2001) O conjunto de todos os valores de m para os quais a função f(x)= x^2 + (2m+3)x + (m^2+3) / sqrt{x^2 + (2m+1)x + (m^2+2)} está definida e é não negativa para todo x real é: a) [7/4, +∞[ b) ]1/4, +∞[ c) ]0, 7/4] d) ]-∞, 1/4] e) ]1/4, 7/4] RESPOSTA: d RESOLUÇÃO: Para que f esteja definida para todo x ∈ R, devemos ter x^2 + (2m+1)x + (m^2+2) > 0, ∀x ∈ R. Isso ocorre se, e somente se, Δ = (2m+1)^2 - 4·1·(m^2+2) < 0 ⇔ 4m - 7 < 0 ⇔ m < 7/4. Para que f seja não negativa para todo x ∈ R, devemos ter x^2 + (2m+1)x + (m^2+3) ≥ 0, ∀x ∈ R. Isso ocorre se, e somente se, Δ = (2m+3)^2 - 4·1·(m^2+3) ≤ 0 ⇔ 12m - 3 ≤ 0 ⇔ m ≤ 1/4. Como as duas condições devem ser satisfeitas simultaneamente, então devemos ter m ≤ 1/4, ou seja, m ∈ ]-∞, 1/4]. QUESTÃO 28 (ITA 2000) Sejam f,g: R → R definidas por f(x) = x^3 e g(x) = 10^cos 5x. Podemos afirmar que a) f é injetora e g é ímpar. b) g é sobrejetora e g o f é ímpar. c) f é bijetora e g o f é ímpar. madematica.blogspot.com Página 19 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. d) g é par e g o f é ímpar. e) f é ímpar e g o f é par. RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: A função f: R → R dada por f(x) = x^3 é injetora (pois é monótona crescente) e sobrejetora (pois para todo real y, existe x = ∛y tal que f(x) = y), o que implica que a mesma é bijetora. Como a função cosseno é periódica e limitada, a função g: R → R não é injetora e nem sobrejetora. Como f(-x) = (-x)^3 = -x^3 = -f(x), então f é uma função ímpar. Como g(-x) = 10^cos 5(-x) = 10^cos 5x = g(x), então g é uma função par. Note que isso decorre do fato da função cosseno ser uma função par. Vamos analisar a paridade de g o f: (g o f)(-x) = g(f(-x)) = g(-f(x)) = g(f(x)) = (g o f)(x), ou seja, g o f é uma função par. Portanto, a única alternativa correta é a letra (e). QUESTÃO 29 (ITA 2000) Considere f : R → R definida por f(x) = 2sen 3x - cos(x-π/2). Sobre f podemos afirmar que: a) é uma função par. b) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 4π. c) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 4π/3. d) é uma função periódica de período fundamental 2π. e) não é par, não é ímpar e não é periódica. RESPOSTA: b RESOLUÇÃO: f(x) = 2sen 3x - cos(x-π/2) = 2sen 3x - cos(x-π/2) = 2sen 3x - sen x Análise da paridade: f(-x) = -2sen(-3x) - sen(-x/2) = -2sen 3x - sen(-x/2) = -(2sen 3x - sen x/2) = -f(x) Logo, f é uma função ímpar. É possível chegar a essa mesma conclusão a partir do fato de f ser um diferença de duas funções ímpares, que também é uma função ímpar. Obtenção do período: O período de 2sen 3x é 2π/3 ; e o período de -sen x/2 é 2π/(1/2) = 4π. Como 2π/3 ⋅ 6 = 4π ⋅ 1 e mdc(6,1) = 1 , então o período de f(x) = 2sen 3x - sen x/2 é 4π. madematica.blogspot.com Página 20 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. QUESTÃO 30 (ITA 1999) Sejam f,g: R → R funções definidas por f(x)= (3/2)^x e g(x)= (1/3)^x . Considere as afirmações: I. Os gráficos de f e g não se interceptam. II. As funções f e g são crescentes. III. f(-2)g(-1) = f(-1)g(-2) Então: a) Apenas a afirmação (I) é falsa. b) Apenas a afirmação (III) é falsa. c) Apenas as afirmações (I) e (II) são falsas. d) Apenas as afirmações (II) e (III) são falsas. e) Todas as afirmações são falsas. RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: I. FALSA f(x) = g(x) ⇔ (3/2)^x = (1/3)^x → (3/2)^x ⋅ (1/3)^x = 1 ↔ x = 0 Portanto, os gráficos de f e g interceptam-se no ponto (0,1). II. FALSA As funções exponenciais de base maior do que 1 são crescentes e as de base entre 0 e 1 são decrecentes. Portanto, f é uma função crescente e g uma função decrescente. III. FALSA f(-2)g(-1) = (3/2)^-2 ⋅ (1/3)^-1 = 2/3 ⋅ 3 = 4/3 f(-1)g(-2) = (3/2)^-1 ⋅ (1/3)^-2 = 2/3 ⋅ 3^2 = 6 QUESTÃO 31 (ITA 1999) Sejam f,g,h : R → R funções tais que a função composta h o g o f : R → R é a função identidade. Considere as afirmações: I. A função f é sobrejetora. II. Se x0 ∈ R é tal que f(x0) = 0, então f(x) ≠ 0 para todo x ∈ R com x ≠ x0. III. A equação h(x) = 0 tem solução em R. Então: a) Apenas a afirmação (I) é verdadeira. b) Apenas a afirmação (II) é verdadeira. c) Apenas a afirmação (III) é verdadeira. d) Todas as afirmações são verdadeiras. e) Todas as afirmações são falsas. RESPOSTA: d madematica.blogspot.com Página 21 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para madematica.blogspot.com. RESOLUÇÃO: (h∘g∘f)(x) = x ⇔ h(g(f(x))) = x I. VERDADEIRA Seja y ∈ ℝ (contradomínio de h), então existe x = g(f(y)) tal que h(x) = h(g(f(y))) = y. Logo, a função h é sobrejetora. II. VERDADEIRA Supondo por absurdo que exista x₁ ≠ x₀ tal que f(x₁) = f(x₀) = 0. Então, g(f(x₁)) = g(f(x₂)) = g(0) e h(g(f(x₁))) = h(g(f(x₀))) = h(g(0)). Mas, como (h∘g∘f) é a função identidade, temos x₁ = x₂ = h(g(0)), o que é um absurdo. Logo, não existe x₁ ≠ x₀ tal que f(x₁) = f(x₀) = 0, ou seja, f(x) ≠ 0, para todo x ≠ x₀. III. VERDADEIRA Como h(g(f(0))) = 0, a solução da equação h(x) = 0 é x = g(f(0)). Outra maneira de concluir que a equação h(x) = 0 tem sempre solução é observar que a função h é sobrejetora, ou seja, todo elemento do contradomínio (em particular o 0) é imagem de algum elemento do domínio (raiz da equação). QUESTÃO 32 (ITA 1999) Considere as funções f e g definidas por f(x) = x−2, para x ≠ 0 e g(x) = \frac{x}{x+1}, para x ≠ −1. O conjunto de todas as soluções da inequação (g∘f)(x) < g(x) é: a) ]1,+∞[ b) ]−∞,−2] c) [−2,−1[ d) ]−1,1[ e) ]−2,−1[∪]1,+∞[ RESPOSTA: e RESOLUÇÃO: (g∘f)(x) < g(x) ⇔ g(f(x)) < g(x) ⇔ \frac{f(x)}{f(x)+1} < \frac{x}{x+1} ⇔ \frac{x−2}{x−1} < \frac{x}{x+1} ⇔ \frac{x−2}{x−1} < \frac{x−2}{x+1} ⇔ \frac{x^2−2}{x^2+x−2} − \frac{x}{(x+2)(x−1)} < 0 ⇔ \frac{x^3+x^2−2x−2−x^3−x^2+2x}{(x+2)(x−1)(x+1)} < 0 Vamos resolver a equação pelo método dos intervalos. Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para madematica.blogspot.com. Portanto, o conjunto solução da inequação é S = ]−2,−1[∪]1,+∞[. QUESTÃO 33 (ITA 1998) Seja f: ℝ → ℝ a função definida por f(x) = 2sen2x − cos2x . Então: a) f é ímpar e periódica de período π. b) f é par e periódica de período π/2. c) f não é par nem ímpar e é periódica de período π. d) f não é par e é periódica de período π/4 e) f não é ímpar e não é periódica. RESPOSTA: c RESOLUÇÃO: f(x) = 2sen 2x − cos 2x = √5 (\frac{2}{√5}sen 2x − \frac{1}{√5}cos 2x) Seja θ tal que cos θ = \frac{2}{√5} e sen θ = \frac{1}{√5} , então f(x) = √5 (sen 2x cos θ − sen θ cos 2x) = √5 sen (2x − θ) Análise da paridade: f(\frac{θ}{2}) = √5sen (\frac{2}{2}) = √5sen θ = √5sen (−2θ) = −√5sen 2θ f(\frac{θ}{2}) = √5sen (\frac{2}{2}) = √5sen (0) = 0 Como sen 2θ = 2sen θ cos θ = \frac{2}{√5} ⋅ \frac{1}{√5} ⋅ √5 ≠ 0, então f(\frac{θ}{2}) ≠ f(\frac{−θ}{2}) ≠ −f(\frac{θ}{2}). Logo, f não é par e nem ímpar. Cálculo do período: P = \frac{2π}{2} = π. QUESTÃO 34 (ITA 1998) Seja f: ℝ → ℝ a função definida por f(x) = −3a^x , onde a é um número real, 0 < a < 1. Sobre as afirmações: (I) f(x + y) = f(x)f(y), para todo x, y ∈ ℝ. (II) f é bijetora. (III) f é crescente e f([0,+∞[) = ]−3,0[. Podemos concluir que: a) Todas as afirmações são falsas. b) Todas as afirmações são verdadeiras. c) Apenas as afirmações (I) e (II) são verdadeiras. d) Apenas a afirmação (II) é verdadeira. e) Apenas a afirmação (III) é verdadeira. RESPOSTA: e Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para madematica.blogspot.com. (I) FALSA f(x+y) = −3a^(x+y) = −3a^x ⋅ a^y = f(x) ⋅ f(y) (II) FALSA A imagem de f é ℝ₋ e seu contradomínio é ℝ , logo a f não é sobrejetora e, portanto, não é bijetora. (III) A função exponencial de base 0 < a < 1 é decrescente. Multiplicando uma função decrescente por −3 , a função resultante é crescente. Logo, f(x) = −3a^x é crescente. Se 0 < a < 1, temos: 0 < x a^x > a^x > 0 ⟺ 3 < −3 ⋅ a^x < 0 ⟺ −3 < f(x) < 0 Logo, f([0,+∞[) = ]−3,0[ Isso também pode ser observado esboçando-se o gráfico de f. QUESTÃO 35 (ITA 1998) Sejam as funções f: ℝ → ℝ e g: A ⊂ ℝ → ℝ, tais que f(x) = x² − 9 e (f∘g)(x) = x − 6, em seus respectivos domínios. Então, o domínio A da função g é: a) [−3,+∞[ b) ℝ c) [−5,+∞[ d) ]−∞,−1[∪]3,+∞[ e) ]−∞,√6[ Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. RESPOSTA: a RESOLUÇÃO: (f∘g)(x)=f((g(x))=[g(x)]²−9=x−6⇔[g(x)]²=x+3⇒g(x)=±√x+3 O domínio mais amplo da função g(x)=±√x+3 é dado por x+3≥0⇔x≥−3. Logo, A=𝐷𝑔=[−3,+∞[. QUESTÃO 36 (ITA 1997) Se ℚ⊂ℝ representam, respectivamente, o conjunto dos números racionais e o conjunto dos números irracionais, considere as funções f,g:ℝ→ℝ definidas por f(x)={0,se x∈ℚ \ 1,se x∈I g(x)={1,se x∈ℚ \ 0,se x∈I Seja J a imagem da função composta f∘g:ℝ→ℝ. Podemos afirmar que: a) J=ℝ b) J=ℚ c) J={0} d) J=I e) J={0,1} RESPOSTA: c RESOLUÇÃO: Se x∈ℚ, então (f∘g)(x)=f(g(x))=f(1)=0, pois 1∈ℚ. Se x∈I, então (f∘g)(x)=f(g(x))=f(0)=0, pois 0∈ℚ. Logo, J=Im(r∘g)={0}. QUESTÃO 37 (ITA 1997) O domínio D da função f(x)=ln⎛⎝ √πx²−(1+π²)x+π −2x²+3πx⎞ ⎠ é o conjunto a) 𝐷={x∈ℝ:0<x<3π/2} b) 𝐷={x∈ℝ:x<1/π ou x>π} c) 𝐷={x∈ℝ:0<x≤1 ou x≥π} d) 𝐷=ℝ: x>0} e) 𝐷={x∈ℝ:0<x<1/π ou π<x<3π/2} RESPOSTA: e matematica.blogspot.com Página 25 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. RESOLUÇÃO: Para que a função f(x)=ln⎛⎝ √πx²−(1+π²)x+π −2x²+3πx⎞ ⎠ esteja definida, o logaritmando deve estar bem definido e ser positivo. Assim, temos: √πx²−(1+π²)x+π>0⟹πx²−(1+π²)x+π>0⟹x−(1/π)x+1>0⟹x>1/π −2x²+3πx>0⟹−2x⟹x<3π/2 ⟹0<x<1/π⟹π<x<3π/2 Portanto, 𝐷={x∈ℝ:0<x<1/π ou π<x<3π/2}. QUESTÃO 38 (ITA 1997) Sejam f,g:ℝ→ℝ funções tais que g(x)=1−x e f(x)+2f(2−x)=(x−1)³, para todo x∈ℝ. Então, f[g(x)] é igual a a) (x−1)³ b) (1−x)³ c) x³ d) x³ e) 2−x RESPOSTA: c RESOLUÇÃO: Substituindo x por 2−x na expressão f(x)+2f(2−x)=(x−1)³, temos: f(x−2)+2f(2−(2−x))=(x−2)−(x−1)³⇔f(x−2)+2f(x)=(1−x)³. Vamos então resolver o sistema seguinte: {f(x)+2f(2−x)=(x−1)³ \ f(x)+2f(2−x)(x−1)³} 2f(x)+f(x−2)−2f(2−x)=−2(1−x)³ Somando as duas igualdades, temos: −3f(x−(x−1)³−2(1−x)³=−3(1−x)³⇔f(x)=(1−x)³ Assim, f[g(x)]=f(1−x)=(1−(1−x))³=x³. QUESTÃO 39 (ITA 1996) Seja f:ℝ⁺→ℝ uma função injetora tal que f(1)=0 e f(x⋅y)=f(x)+f(y) para todo x>0 e y>0. Se x₁,x₂,x₃,x₄ e x₅ formam nessa ordem uma progressão geométrica, onde 𝑥ᵢ>0 para i=1,2,3,4,5 e sabendo que ∑_{i=1}^{5}f(xᵢ)=13f(2)+2f(x₁) e ∑_{i=1}^{4}f(𝑥ᵢ/𝑥ᵢ₊₁)=−2f(2x₁), então o valor de x₁ é: a) −2 b) 2 c) 3 d) 4 e) 1 matematica.blogspot.com Página 26 de 30 Elaborado pelo Prof. Renato Madeira para matematica.blogspot.com. RESPOSTA: b RESOLUÇÃO: Como 𝑥ᵢ>0 para i=1,2,3,4,5, então a progressão geométrica tem razão positiva q . f(x⋅y)=f(x)+f(y)⇒f(q)=f(q)+f(1/q)⟹f(1)=f(q)+f(1/q) f(q)+f(1/q)=0⇒f(q)=−f(q) Como 𝑥ᵢ/𝑥ᵢ₊₁=1/q, então ∑_{i=1}^{5}𝑓(𝑥ᵢ)=−2f(2𝑥₁)⟹𝑓(q)=−2f(2𝑥₁) 4∑_{i=1}^{5}f(𝑥ᵢ)=13f(2)+2f(𝑥₁) f(𝑥¹)+f(𝑥²)+f(𝑥³)+f(𝑥⁴)+𝑓(𝑥⁵)=13f(2)+2f(𝑥₁) 5f(𝑥₁)+10f(2)+2f(𝑥₁)=13f(2)+2f(𝑥₁) 5f(𝑥₁)+5f(13f(2)+2f(𝑥₁)=13f(2)+2f(𝑥₁) Como 𝑓 é injetora, então 𝑥₁=2. QUESTÃO 40 (ITA 1996) Considere as funções reais f e g definidas por f(x)=1+2x/1−x² , x∈ℝ−{−1,1} e g(x)=𝑥1+𝑥,x∈ℝ−(−1/2) . O maior subconjunto de ℝ onde pode ser definida a composta f∘g, tal que (f∘g)(x)<0, é: a) ]−1,1/2[−[1/3,1/4[ b) ]−∞,−1[∪]1/3,−1/4[ c) ]−∞,−1[∪]1/2,1[−[1/3,1/4[ matematica.blogspot.com Página 27 de 30

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®