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ASPECTOS DA MORTALIDADE POR HIVAIDS EM SANTA CATARINA DE 2010 A 2020 INTRODUÇÃO A síndrome da imunodeficiência adquirida AIDS é a doença causada pela infecção do vírus da imunodeficiência humana HIV sigla em inglês O HIV é um retrovírus classificado na subfamília dos Lentiviridae e atua contra o sistema imunológico ou seja aquele que é responsável pela defesa do organismo contra doenças seu alvo favorito são os linfócitos T CD4 A AIDS foi documentada pela primeira vez entre homens que fazem sexo com homens HSH nos Estados Unidos em 1981 a doença que começou limitada explodiu para se tornar uma das piores epidemia da história da humanidade e com certeza a pior do século 20 UNAIDS 2021 O sofrimento causado pelo HIVAIDS vai muito além dos sintomas causados decorrente da infecção e engloba o aspecto humano impactos demográficos econômicos culturais e políticos que foram sentidos em diversos países Ao longo dos últimos quarenta anos a doença vitimou mais de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo Em 2021 estimase que tenhamos cerca de 384 milhões de pessoas vivendo com infecção no mundo sendo que neste ano foi aconteceram 650 mil mortes por doenças relacionadas à AIDS apesar do valor expressivo os números são positivos uma vez que houve uma redução de 52 no período de 2010 a 2011 UNAIDS 2021 No Brasil foram identificados 1045355 novos casos de AIDS no período de 1981 a junho de 2021 No Brasil o Rio Grande do Sul RS se destaca na região sul como aquele com o maior número bruto de casos notificados de AIDS em relação aos outros estados da região sul o RS registrou 53091 casos no período de 19802008 frente a 26384 do Paraná PR e 27086 de Santa Catarina SC BASTIANI 2012 LUCAS CORREA 2017 Atualmente em Santa Catarina o estado está dividido em 7 macrorregiões de saúde sendo uma delas Grande Oeste Vale do Itajaí Meio Oeste e Serra Catarinense Macrorregional Sul Planalto Norte e Nordeste Grande Florianópolis e Regional de Saúde Foz do Itajaí DIVE 2022 METODOLOGIA Tratase de um estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa Os dados foram coletados a partir do sistema de informação sobre mortalidade SIM cujas bases de dados são o produto da análise de causas de morte em declaração de óbito Analisamos o perfil de mortalidade entre pessoas vivendo com HIV PVHIV nas setes macrorregiões de saúde Grande Oeste Meio Oeste e Serra Catarinense Planalto Norte e Nordeste Foz do Rio Itajaí Alto Vale do Itajaí Grande Florianópolis Sul durante os anos de janeiro 2010 a dezembro de 2020 As variáveis de estudo foram sexo masculino feminino e ignorado faixa etária 20 anos 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a mais cor da pele branca outras e ignorada escolaridade nenhuma fundamental médio superior ignorada As tabelas geradas pelo SIM foram organizadas no programa Excel cruzandose as informações de forma a gerar taxa de mortalidade taxa de letalidade análise do perfil das PVHIV que vieram a óbito morando em SC Utilizouse formulário padronizado no registro dos dados digitados em planilhas do programa Excel procedendose cruzamento das informações sendo mantidos 3209 registros de casos de AIDS de pessoas de 13 anos e mais que atendiam aos critérios de inclusão do estudo Os dados foram importados para o programa Epi Info 351 do Centers for Disease Control e analisados com estatística descritiva frequência e percentagem RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO Referências 1 Bastiani Janelice de Azevedo Neves e Padilha Maria Itayra Coelho de SouzaAspectos epidemiológicos da AIDS em FlorianópolisSC Brasil Escola Anna Nery online 2012 v 16 n 3 Acessado 16 Junho 2022 pp 569575 Disponível em httpsdoiorg101590S141481452012000300020 Epub 12 Set 2012 ISSN 21779465 httpsdoiorg101590S1414 81452012000300020 2 Lucas Corrêa Preis et al ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA MORTALIDADE POR HIVAIDS EM SANTA CATARINA In ANAIS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA 2017 Anais eletrônicos Campinas Galoá 2017 Disponível em httpsproceedingsscienceepipapersaspectosepidemiologicosda mortalidadeporhivaidsemsantacatarina Acesso em 16 jun 2022 3 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Boletim Epidemiológico HIVAids 2021 Brasília Ministério da Saúde 2021 Disponível em httpwwwaidsgovbrptbrpub2021boletim epidemiologicohivaids2021 Acesso em 16 jun 2022 Citação com autor inc 4 ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2021 UNAIDS 2021 Disponível em httpsunaidsorgbrestatisticas Acesso em 27 jul 2022 5 DIVE Macrorregionais de Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica DIVE 2022 Disponível em httpswwwdivescgovbrgersas Acesso em 14 ago 2022 ASPECTOS DA MORTALIDADE POR HIVAIDS EM SANTA CATARINA DE 2010 A 2020 INTRODUÇÃO A síndrome da imunodeficiência adquirida AIDS é a doença causada pela infecção do vírus da imunodeficiência humana HIV sigla em inglês O HIV é um retrovírus classificado na subfamília dos Lentiviridae e atua contra o sistema imunológico ou seja aquele que é responsável pela defesa do organismo contra doenças seu alvo favorito são os linfócitos T CD4 A AIDS foi documentada pela primeira vez entre homens que fazem sexo com homens HSH nos Estados Unidos em 1981 a doença que começou limitada explodiu para se tornar uma das piores epidemia da história da humanidade e com certeza a pior do século 20 UNAIDS 2021 O sofrimento causado pelo HIVAIDS vai muito além dos sintomas causados decorrente da infecção e engloba o aspecto humano impactos demográficos econômicos culturais e políticos que foram sentidos em diversos países Ao longo dos últimos quarenta anos a doença vitimou mais de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo Em 2021 estimase que tenhamos cerca de 384 milhões de pessoas vivendo com infecção no mundo sendo que neste ano foi aconteceram 650 mil mortes por doenças relacionadas à AIDS apesar do valor expressivo os números são positivos uma vez que houve uma redução de 52 no período de 2010 a 2011 UNAIDS 2021No Brasil foram identificados 1045355 novos casos de AIDS no período de 1981 a junho de 2021 No Brasil o Rio Grande do Sul RS se destaca na região sul como aquele com o maior número bruto de casos notificados de AIDS em relação aos outros estados da região sul o RS registrou 53091 casos no período de 19802008 frente a 26384 do Paraná PR e 27086 de Santa Catarina SC BASTIANI 2012 LUCAS CORREA 2017 Atualmente em Santa Catarina o estado está dividido em 7 macrorregiões de saúde sendo uma delas Grande Oeste Vale do Itajaí Meio Oeste e Serra Catarinense Macrorregional Sul Planalto Norte e Nordeste Grande Florianópolis e Regional de Saúde Foz do Itajaí DIVE 2022 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Conforme apresentado por Castro et Al 2022 o Vírus da Imunodeficiência Humana HIV é um retrovírus pertencente à família dos Lentivírus apresentando em sua estrutura duas cadeias iguais de RNA enzimas transcriptase reversa integrase e protease dentre outras que estão dispostas no nucleocapsídeo envolto por um envelope fosfolipídico Sua manifestação ocorre quando as proteínas CD4 e receptores para quimiocinas atuantes como correceptores das células hospedeiras que se ligam a proteínas g120 presentes no envelope do HIV de modo a se instaurar a infecção viral A Síndrome da Imunodeficiência Humana AIDS é uma síndrome que exige assistência médica e social expressiva devido aos danos à saúde física e mental e aos estigmas que ainda causa ABBAS A et al 2014 HODA SA e GINTER PS 2015 apud CASTRO et al 2022 Conforme a Organização Mundial da Saúde OMS acreditase que existem 377 milhões de pessoas HIVpositivas no mundo Em 2020 15 milhões de pessoas foram diagnosticadas com HIV e 680000 morreram em decorrência de doenças associadas a esse vírus 84 das pessoas que vivem com o vírus estão cientes de seu diagnóstico com 87 destes tendo acesso a tratamento com antirretrovirais Com os primeiros casos de HIVAIDS no Brasil datando da década de 1980 como apontado por Cunha Cruz e Pedroso 2022 a doença rapidamente se tornou uma epidemia resultando em muitas mortes por falta ou limitação de tratamento O Brasil se preocupou com a qualidade da assistência às pessoas vivendo com HIVAIDS durante as décadas da epidemia e desde então o Brasil tem sido um dos países de referência para tratamento controle e atenção à AIDS promovendo intervenções como o Sistema SUS introduzir a terapia antirretroviral TARV como parte da política de saúde brasileira levando em conta a prevalência do SUS e o acesso gratuito a medicamentos Mesmo com os avanços da terapia antirretroviral TARV e o declínio das taxas de mortalidade a incidência da síndrome da imunodeficiência adquirida AIDS ainda se manifesta no país A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV tornouse uma doença crônica havendo um aumento do interesse no cuidado desses pacientes Para tanto devese atentar para a resistência do HIV aos antirretrovirais e a qualidade de vida desses pacientes A equipe de saúde tem papel fundamental nisso atuando como estimuladora do autocuidado mudando hábitos e construindo comportamentos que visem à melhoria da qualidade de vida Ocorreram 690000 óbitos por HIVAids no mundo em 2019 uma queda de 39 entre 2010 e 2019 UNAIDS 2020 Ainda conforme a instituição o Brasil vem registrando queda no número de casos de infecção por Aids nos últimos anos CUNHA CRUZ PEDROSO 2022 Conforme o Ministério da Saúde sd desde 2012 observase uma redução na taxa de detecção da doença no país indo de 219100 mil habitantes em 2012 para 178100 mil habitantes em 2019 representando uma redução de 187 A mortalidade por AIDS caiu 171 nos últimos cinco anos Houve 12667 mortes pela doença em 2015 e 10565 em 2019 Ações como detecção da doença e início imediato do tratamento se confirmadas são fundamentais para a redução de casos e óbitos A introdução e de TARV é essencial para a manutenção da saúde e qualidade de vida do infectado Todavia muitos fatores estão relacionados ao não início ou não uso de TARV como baixa adesão ou abandono ausência de rede social de apoio ao paciente diagnosticado com HIVAIDS apoio da família amigos e da equipe de saúde Logo o início precoce e a adesão ao tratamento são de suma importância para melhorar a qualidade de vida e diminuir a mortalidade COSTA et al 2021 Dados epidemiológicos mostram o sucesso do Brasil no combate ao HIVAIDS e a necessidade de brasileiros vivendo com HIVAIDS conhecerem e compreenderem as políticas públicas de combate ao vírus para ampliar o acesso à terapia antirretroviral desse modo recebendo o tratamento correto Logo novos casos de HIVaids serão mais bem controlados as taxas de mortalidade por HIVaids serão ainda mais reduzidas a coinfecção será evitada e melhores condições de vida para as pessoas que vivem com HIVaids no Brasil como mostrado por Costa et al 2021 Por meio de propagandas de conscientização o Ministério da Saúde promove campanhas de prevenção ao HIVAids para marcar o combate Atualmente aproximadamente 920000 pessoas no Brasil vivem com HIV Destes 89 foram diagnosticados 77 estavam em terapia antirretroviral e 94 daqueles em tratamento não teriam HIV sexualmente transmissível porque sua carga viral não era mais detectável Cerca de 642000 pessoas estavam em terapia antirretroviral em 2020 até outubro Em 2018 593594 pessoas foram atendidas Diante dos avanços no tratamento e cuidados utilizados para o controle da doença tornase essencial analisar mais profundamente os padrõesmortalidade de pacientes HIV positivos no por estado em diferentes períodos de modo a analisar as melhores possibilidades de atuação e conscientização METODOLOGIA Tratase de um estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa Os dados foram coletados a partir do sistema de informação sobre mortalidade SIM cujas bases de dados são o produto da análise de causas de morte em declaração de óbito Analisamos o perfil de mortalidade entre pessoas vivendo com HIV PVHIV nas setes macrorregiões de saúde Grande Oeste Meio Oeste e Serra Catarinense Planalto Norte e Nordeste Foz do Rio Itajaí Alto Vale do Itajaí Grande Florianópolis Sul durante os anos de janeiro 2010 a dezembro de 2020 As variáveis de estudo foram sexo masculino feminino e ignorado faixa etária 20 anos 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a mais cor da pele branca outras e ignorada escolaridade nenhuma fundamental médio superior ignorada As tabelas geradas pelo SIM foram organizadas no programa Excel cruzandose as informações de forma a gerar taxa de mortalidade taxa de letalidade análise do perfil das PVHIV que vieram a óbito morando em SC Utilizouse formulário padronizado no registro dos dados digitados em planilhas do programa Excel procedendose cruzamento das informações sendo mantidos 3209 registros de casos de AIDS de pessoas de 13 anos e mais que atendiam aos critérios de inclusão do estudo Os dados foram importados para o programa Epi Info 351 do Centers for Disease Control e analisados com estatística descritiva frequência e percentagem RESULTADOS No período de 2010 a 2020 foram registrados 427163 óbitos por Aids em Santa Catarina na taxa de mortes totais Enquanto isso as taxas relativas tabela 2 Em si existe uma baixa mortalidade 11 entre total e relativo porém a manifestação de estigmas e o medo de custos elevados prejudicam a acessibilidade e diagnóstico da doença com pacientes não procurando centros de atendimento Tabela 1 Índices de óbitos totais na região de Santa Catarina entre 2010 2020 Fonte autor Tabela 2 Índices de óbitos relativos na região de Santa Catarina entre 20102020 Fonte autor No período de 2010 a 2020 entre esses óbitos levantouse dados e informações sobre faixa etária sexo raçacor Não obtevese informações de estado civil e portanto não foram considerados na análise assim como a incidência de óbitos que fizeram o tratamento TARV O estado apresentou taxas padronizadas de mortalidade mais elevadas para o sexo masculino 3033 aproximadamente 6393 As taxas de mortalidade gerais e para o sexo feminino tiveram valores menores 1711 aproximadamente 3607 De modo geral são valores consideráveis altos Tabela 3 Taxas padronizadas e tendência da mortalidade por HIVAids segundo faixa etária em Santa Catarina 20102020 Fonte autor Tabela 4 Taxas padronizadas e tendência da mortalidade por HIVAids segundo sexo em Santa Catarina 20102020 Fonte autor Como é possível notar a Grande Florianópolis possui a maior taxa de infectados 1065 aproximadamente 22 da totalidade Podese correlacionar ao maior fluxo de pessoas evidenciando certa ausência de medidas protetivas e informativas na região Tabela 5 Distribuição de infectados por macrorregião e sexo 20102020 Fonte autor Os índices de mortalidade conforme raçacor no Brasil tiveram destaque entre os brancos no período entre 2010 e 2020 havendo uma grande diferença se comparado a negros pardos amarelos e indígenas Logo as tendências no período foram maiores entre os brancos e menores entre os negros Tabela 6 Distribuição total de infectados por macrorregião e raçacor Fonte autor Quando verificados as macrorregiões as taxas de mortalidade segundo raçacor demonstram padrões Em todas as Macrorregiões as maiores taxas de óbitos foram entre brancos seguidos por pretos pardos e indígenas desconsiderando os que ignoraram O destaque mantémse na Grande Florianópolis e na Foz do Rio Itajaí 2244 e 2023 respectivamente Tabela 7 Distribuição de infectados por macrorregião e raçacor 20102020 Fonte autor Observase que existe uma tendência de redução entre brancos do índice de óbito pela doença principalmente no Alto Vale do Itajaí enquanto o grupo de outros pretos amarelos pardos e indígenas apresentou um crescimento relativo mínimo mas considerável semelhantemente ocorre este cenário na região Sul do estado e Foz do Rio Itajaí Em contrapartida a Grande Florianópolis apresentou crescimento da doença entre brancos e leve estabilização entre outros crescimento e decaimentos relativos DISCUSSÃO A partir da análise de mortalidade por HIVAids em Santa Catarina houve um crescimento dos casos da doença e em contrapartida uma redução nas contaminações de mulheres e crescimento entre os homens Podese notar a distinção com outras regiões através da predominância de óbitos pela doença entre os brancos paralelamente negros pardos amarelos e indígenas tiveram menor índice de mortes mas com relativo crescimento O padrão de queda da mortalidade esteve presente em todas as macrorregiões enfatizando a disseminação de eficácia e acompanhamento no tratamento da doença permitindo a manutenção da qualidade de vida Quanto à análise de raçacor os negros apresentaram taxas menores quando comparados aos brancos estando relacionada a um conjunto de fatores que colocam a população de raçacor branca como mais afetada pelo paradigma e estereótipo da doença assim como a predominância do estado desta categoria Todavia o crescimento mínimo das outras categorias está vinculado a situação de maior vulnerabilidade à mortalidade por HIVAids ligado as baixas condições de vida fragilidade social e manifestações de racismo estrutural Como resultados levantados pela análise podese apontar as tendências decrescentes concentradas nessas localidades Assim sendo a literatura demonstra como é necessário maior atenção nas regiões mais populosas como exemplo observado na Grande Florianópolis pois constatase recrudescimento da mortalidade da incidência e da prevalência mesmo com a oferta de serviços e tratamento responsável pela baixa aplicação do tratamento de infectados com HIVAids PVHIV piorando o cenário Quanto à incidência da mortalidade entre os homens a elevada taxa no sexo masculino é observada em todas as macrorregiões tendo um índice alarmante no total de óbitos evidenciando que os homens são mais acometidos pelo HIVAids Ainda os homens apresentam maior tendência em iniciar o tratamento tardiamente devido aos estigmas existentes se comparados às mulheres O sexo feminino mesmo não tendo índices tão expressivos se comparados aos do masculino há tendência a estabilidadecrescimento dependendo da região Podese ligar tais cenários aos fatores das condições desiguais entre as mulheres que as tornam vulneráveis ao HIVAids como práticas de submissão sexuais relacionamentos abusivos violência dificuldades de acesso aos serviços de saúde e pobreza No tangente a faixa etária os índices de HIVAids que levaram a óbito enfatizaram que entre crianças e adolescentes existe uma baixa tendência e índice de óbito também encontrado em outros estudos que avaliaram diferentes regiões do país agindo como uma tendência nacional nessa população entre 2010 e 2020 Em contrapartida as taxas de óbito crescem significativamente conforme o aumento da idade Destacase para tal as taxas nas idades mais avançadas a ausência do uso da terapia antirretroviral TARV responsável por promover o aumento da expectativa de vida de PVHIV assim como o diagnóstico atrasado do HIV Portanto os dados apresentaram diminuição no índice de óbitos em Santa Catarina mas podendo haver crescimento ligado a causas não definidas Todavia devido a ausência de mais dados relativos o estudo não pôde realizar a análise da orientação e do tipo de agravo que levou a óbito não há como aprofundar mais no aspecto da saúde Desse modo as taxas de óbito por HIVAids tornaramse uma situação complexa e envolvida por questões sociais CONCLUSÃO A partir desse estudo e dos levantamentos analisados destacase que apesar de um pequeno decréscimo na mortalidade por HIVAIDS no período considerado a epidemia continua sendo um relevante problema de saúde pública Assim sendo a mortalidade por HIVAIDS está fortemente entrelaçada com à infecção secundária ou à não adesão ao tratamento concomitantemente aos aspectos sociodemográficos e culturais da população afetada No entanto devese buscar pesquisas mais extensas que contenham variantes sociodemográficas culturais e de saúde Ressaltase que embora este estudo tenha potencial e vantagens em utilizar dados secundários e fornecer informações relevantes para orientar políticas públicas também apresenta limitações relacionadas à incompletude e inconsistência dos dados levantados Também é preciso prestar atenção às diferenças nas características da população que podem contribuir para a desigualdade o que é fundamental para a seleção de variáveis relevantes para analisar os índices de óbito no estado Por fim esses achados são considerados úteis para o planejamento e gerenciamento das ações preventivas e de enfermagem na atenção às PVHIV no SUS Porém devese destacar a necessidade de melhor compreensão dos fatores que influenciam a mortalidade por HIVAIDS como o acesso aos serviços e a inclusão das condições de vida em diferentes escalas Referências 1 Bastiani Janelice de Azevedo Neves e Padilha Maria Itayra Coelho de SouzaAspectos epidemiológicos da AIDS em FlorianópolisSC Brasil Escola Anna Nery online 2012 v 16 n 3 Acessado 16 Junho 2022 pp 569575 Disponível em httpsdoiorg101590S141481452012000300020 Epub 12 Set 2012 ISSN 21779465 httpsdoiorg101590S1414 81452012000300020 2 Lucas Corrêa Preis et al ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA MORTALIDADE POR HIVAIDS EM SANTA CATARINA In ANAIS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA 2017 Anais eletrônicos Campinas Galoá 2017 Disponível em httpsproceedingsscienceepipapersaspectosepidemiologicosda mortalidadeporhivaidsemsantacatarina Acesso em 16 jun 2022 3 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Boletim Epidemiológico HIVAids 2021 Brasília Ministério da Saúde 2021 Disponível em httpwwwaidsgovbrptbrpub2021boletim epidemiologicohivaids2021 Acesso em 16 jun 2022 Citação com autor inc 4 ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2021 UNAIDS 2021 Disponível em httpsunaidsorgbrestatisticas Acesso em 27 jul 2022 5 DIVE Macrorregionais de Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica DIVE 2022 Disponível em httpswwwdivescgovbrgersas Acesso em 14 ago 2022 6 UNAIDS 2020 Global AIDS Update Seizing the moment Tackling entrenched inequalities to end epidemics Geneva UNAIDS 2020 7 CUNHA Ana Paula da CRUZ Marly Marques da PEDROSO Marcel Análise da tendência da mortalidade por HIVAIDS segundo características sociodemográficas no Brasil 2000 a 2018 Ciência Saúde Coletiva online v27 n03 2022 pp 895908 8 CASTRO L DE et al Epidemiologia da mortalidade pelo HIVAIDS no Brasil entre os anos de 2016 e 2021 uma revisão integrativa Revista Eletrônica Acervo Saúde v 15 n 9 p e9980 17 set 2022 9 COSTA VS et al AIDS in the meeting of the Tapajós and Amazon rivers deaths in the period 20102018 in Santarém Pará Brazil ABCS Health Sciences 2021 46 e021201

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mundo Em 2021 estimase que tenhamos cerca de 384 milhões de pessoas vivendo com infecção no mundo sendo que neste ano foi aconteceram 650 mil mortes por doenças relacionadas à AIDS apesar do valor expressivo os números são positivos uma vez que houve uma redução de 52 no período de 2010 a 2011 UNAIDS 2021 No Brasil foram identificados 1045355 novos casos de AIDS no período de 1981 a junho de 2021 No Brasil o Rio Grande do Sul RS se destaca na região sul como aquele com o maior número bruto de casos notificados de AIDS em relação aos outros estados da região sul o RS registrou 53091 casos no período de 19802008 frente a 26384 do Paraná PR e 27086 de Santa Catarina SC BASTIANI 2012 LUCAS CORREA 2017 Atualmente em Santa Catarina o estado está dividido em 7 macrorregiões de saúde sendo uma delas Grande Oeste Vale do Itajaí Meio Oeste e Serra Catarinense Macrorregional Sul Planalto Norte e Nordeste Grande Florianópolis e Regional de Saúde Foz do Itajaí DIVE 2022 METODOLOGIA Tratase de um 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digitados em planilhas do programa Excel procedendose cruzamento das informações sendo mantidos 3209 registros de casos de AIDS de pessoas de 13 anos e mais que atendiam aos critérios de inclusão do estudo Os dados foram importados para o programa Epi Info 351 do Centers for Disease Control e analisados com estatística descritiva frequência e percentagem RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO Referências 1 Bastiani Janelice de Azevedo Neves e Padilha Maria Itayra Coelho de SouzaAspectos epidemiológicos da AIDS em FlorianópolisSC Brasil Escola Anna Nery online 2012 v 16 n 3 Acessado 16 Junho 2022 pp 569575 Disponível em httpsdoiorg101590S141481452012000300020 Epub 12 Set 2012 ISSN 21779465 httpsdoiorg101590S1414 81452012000300020 2 Lucas Corrêa Preis et al ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA MORTALIDADE POR HIVAIDS EM SANTA CATARINA In ANAIS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA 2017 Anais eletrônicos Campinas Galoá 2017 Disponível em httpsproceedingsscienceepipapersaspectosepidemiologicosda mortalidadeporhivaidsemsantacatarina Acesso em 16 jun 2022 3 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Boletim Epidemiológico HIVAids 2021 Brasília Ministério da Saúde 2021 Disponível em httpwwwaidsgovbrptbrpub2021boletim epidemiologicohivaids2021 Acesso em 16 jun 2022 Citação com autor inc 4 ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2021 UNAIDS 2021 Disponível em httpsunaidsorgbrestatisticas Acesso em 27 jul 2022 5 DIVE Macrorregionais de Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica DIVE 2022 Disponível em httpswwwdivescgovbrgersas Acesso em 14 ago 2022 ASPECTOS DA MORTALIDADE POR HIVAIDS EM SANTA CATARINA DE 2010 A 2020 INTRODUÇÃO A síndrome da imunodeficiência adquirida AIDS é a doença causada pela infecção do vírus da imunodeficiência humana HIV sigla em inglês O HIV é um retrovírus classificado na subfamília dos Lentiviridae e atua contra o sistema imunológico ou seja aquele que é responsável pela defesa do organismo contra doenças seu alvo favorito são os linfócitos T CD4 A AIDS foi documentada pela primeira vez entre homens que fazem sexo com homens HSH nos Estados Unidos em 1981 a doença que começou limitada explodiu para se tornar uma das piores epidemia da história da humanidade e com certeza a pior do século 20 UNAIDS 2021 O sofrimento causado pelo HIVAIDS vai muito além dos sintomas causados decorrente da infecção e engloba o aspecto humano impactos demográficos econômicos culturais e políticos que foram sentidos em diversos países Ao longo dos últimos quarenta anos a doença vitimou mais de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo Em 2021 estimase que tenhamos cerca de 384 milhões de pessoas vivendo com infecção no mundo sendo que neste ano foi aconteceram 650 mil mortes por doenças relacionadas à AIDS apesar do valor expressivo os números são positivos uma vez que houve uma redução de 52 no período de 2010 a 2011 UNAIDS 2021No Brasil foram identificados 1045355 novos casos de AIDS no período de 1981 a junho de 2021 No Brasil o Rio Grande do Sul RS se destaca na região sul como aquele com o maior número bruto de casos notificados de AIDS em relação aos outros estados da região sul o RS registrou 53091 casos no período de 19802008 frente a 26384 do Paraná PR e 27086 de Santa Catarina SC BASTIANI 2012 LUCAS CORREA 2017 Atualmente em Santa Catarina o estado está dividido em 7 macrorregiões de saúde sendo uma delas Grande Oeste Vale do Itajaí Meio Oeste e Serra Catarinense Macrorregional Sul Planalto Norte e Nordeste Grande Florianópolis e Regional de Saúde Foz do Itajaí DIVE 2022 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Conforme apresentado por Castro et Al 2022 o Vírus da Imunodeficiência Humana HIV é um retrovírus pertencente à família dos Lentivírus apresentando em sua estrutura duas cadeias iguais de RNA enzimas transcriptase reversa integrase e protease dentre outras que estão dispostas no nucleocapsídeo envolto por um envelope fosfolipídico Sua manifestação ocorre quando as proteínas CD4 e receptores para quimiocinas atuantes como correceptores das células hospedeiras que se ligam a proteínas g120 presentes no envelope do HIV de modo a se instaurar a infecção viral A Síndrome da Imunodeficiência Humana AIDS é uma síndrome que exige assistência médica e social expressiva devido aos danos à saúde física e mental e aos estigmas que ainda causa ABBAS A et al 2014 HODA SA e GINTER PS 2015 apud CASTRO et al 2022 Conforme a Organização Mundial da Saúde OMS acreditase que existem 377 milhões de pessoas HIVpositivas no mundo Em 2020 15 milhões de pessoas foram diagnosticadas com HIV e 680000 morreram em decorrência de doenças associadas a esse vírus 84 das pessoas que vivem com o vírus estão cientes de seu diagnóstico com 87 destes tendo acesso a tratamento com antirretrovirais Com os primeiros casos de HIVAIDS no Brasil datando da década de 1980 como apontado por Cunha Cruz e Pedroso 2022 a doença rapidamente se tornou uma epidemia resultando em muitas mortes por falta ou limitação de tratamento O Brasil se preocupou com a qualidade da assistência às pessoas vivendo com HIVAIDS durante as décadas da epidemia e desde então o Brasil tem sido um dos países de referência para tratamento controle e atenção à AIDS promovendo intervenções como o Sistema SUS introduzir a terapia antirretroviral TARV como parte da política de saúde brasileira levando em conta a prevalência do SUS e o acesso gratuito a medicamentos Mesmo com os avanços da terapia antirretroviral TARV e o declínio das taxas de mortalidade a incidência da síndrome da imunodeficiência adquirida AIDS ainda se manifesta no país A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV tornouse uma doença crônica havendo um aumento do interesse no cuidado desses pacientes Para tanto devese atentar para a resistência do HIV aos antirretrovirais e a qualidade de vida desses pacientes A equipe de saúde tem papel fundamental nisso atuando como estimuladora do autocuidado mudando hábitos e construindo comportamentos que visem à melhoria da qualidade de vida Ocorreram 690000 óbitos por HIVAids no mundo em 2019 uma queda de 39 entre 2010 e 2019 UNAIDS 2020 Ainda conforme a instituição o Brasil vem registrando queda no número de casos de infecção por Aids nos últimos anos CUNHA CRUZ PEDROSO 2022 Conforme o Ministério da Saúde sd desde 2012 observase uma redução na taxa de detecção da doença no país indo de 219100 mil habitantes em 2012 para 178100 mil habitantes em 2019 representando uma redução de 187 A mortalidade por AIDS caiu 171 nos últimos cinco anos Houve 12667 mortes pela doença em 2015 e 10565 em 2019 Ações como detecção da doença e início imediato do tratamento se confirmadas são fundamentais para a redução de casos e óbitos A introdução e de TARV é essencial para a manutenção da saúde e qualidade de vida do infectado Todavia muitos fatores estão relacionados ao não início ou não uso de TARV como baixa adesão ou abandono ausência de rede social de apoio ao paciente diagnosticado com HIVAIDS apoio da família amigos e da equipe de saúde Logo o início precoce e a adesão ao tratamento são de suma importância para melhorar a qualidade de vida e diminuir a mortalidade COSTA et al 2021 Dados epidemiológicos mostram o sucesso do Brasil no combate ao HIVAIDS e a necessidade de brasileiros vivendo com HIVAIDS conhecerem e compreenderem as políticas públicas de combate ao vírus para ampliar o acesso à terapia antirretroviral desse modo recebendo o tratamento correto Logo novos casos de HIVaids serão mais bem controlados as taxas de mortalidade por HIVaids serão ainda mais reduzidas a coinfecção será evitada e melhores condições de vida para as pessoas que vivem com HIVaids no Brasil como mostrado por Costa et al 2021 Por meio de propagandas de conscientização o Ministério da Saúde promove campanhas de prevenção ao HIVAids para marcar o combate Atualmente aproximadamente 920000 pessoas no Brasil vivem com HIV Destes 89 foram diagnosticados 77 estavam em terapia antirretroviral e 94 daqueles em tratamento não teriam HIV sexualmente transmissível porque sua carga viral não era mais detectável Cerca de 642000 pessoas estavam em terapia antirretroviral em 2020 até outubro Em 2018 593594 pessoas foram atendidas Diante dos avanços no tratamento e cuidados utilizados para o controle da doença tornase essencial analisar mais profundamente os padrõesmortalidade de pacientes HIV positivos no por estado em diferentes períodos de modo a analisar as melhores possibilidades de atuação e conscientização METODOLOGIA Tratase de um estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa Os dados foram coletados a partir do sistema de informação sobre mortalidade SIM cujas bases de dados são o produto da análise de causas de morte em declaração de óbito Analisamos o perfil de mortalidade entre pessoas vivendo com HIV PVHIV nas setes macrorregiões de saúde Grande Oeste Meio Oeste e Serra Catarinense Planalto Norte e Nordeste Foz do Rio Itajaí Alto Vale do Itajaí Grande Florianópolis Sul durante os anos de janeiro 2010 a dezembro de 2020 As variáveis de estudo foram sexo masculino feminino e ignorado faixa etária 20 anos 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a mais cor da pele branca outras e ignorada escolaridade nenhuma fundamental médio superior ignorada As tabelas geradas pelo SIM foram organizadas no programa Excel cruzandose as informações de forma a gerar taxa de mortalidade taxa de letalidade análise do perfil das PVHIV que vieram a óbito morando em SC Utilizouse formulário padronizado no registro dos dados digitados em planilhas do programa Excel procedendose cruzamento das informações sendo mantidos 3209 registros de casos de AIDS de pessoas de 13 anos e mais que atendiam aos critérios de inclusão do estudo Os dados foram importados para o programa Epi Info 351 do Centers for Disease Control e analisados com estatística descritiva frequência e percentagem RESULTADOS No período de 2010 a 2020 foram registrados 427163 óbitos por Aids em Santa Catarina na taxa de mortes totais Enquanto isso as taxas relativas tabela 2 Em si existe uma baixa mortalidade 11 entre total e relativo porém a manifestação de estigmas e o medo de custos elevados prejudicam a acessibilidade e diagnóstico da doença com pacientes não procurando centros de atendimento Tabela 1 Índices de óbitos totais na região de Santa Catarina entre 2010 2020 Fonte autor Tabela 2 Índices de óbitos relativos na região de Santa Catarina entre 20102020 Fonte autor No período de 2010 a 2020 entre esses óbitos levantouse dados e informações sobre faixa etária sexo raçacor Não obtevese informações de estado civil e portanto não foram considerados na análise assim como a incidência de óbitos que fizeram o tratamento TARV O estado apresentou taxas padronizadas de mortalidade mais elevadas para o sexo masculino 3033 aproximadamente 6393 As taxas de mortalidade gerais e para o sexo feminino tiveram valores menores 1711 aproximadamente 3607 De modo geral são valores consideráveis altos Tabela 3 Taxas padronizadas e tendência da mortalidade por HIVAids segundo faixa etária em Santa Catarina 20102020 Fonte autor Tabela 4 Taxas padronizadas e tendência da mortalidade por HIVAids segundo sexo em Santa Catarina 20102020 Fonte autor Como é possível notar a Grande Florianópolis possui a maior taxa de infectados 1065 aproximadamente 22 da totalidade Podese correlacionar ao maior fluxo de pessoas evidenciando certa ausência de medidas protetivas e informativas na região Tabela 5 Distribuição de infectados por macrorregião e sexo 20102020 Fonte autor Os índices de mortalidade conforme raçacor no Brasil tiveram destaque entre os brancos no período entre 2010 e 2020 havendo uma grande diferença se comparado a negros pardos amarelos e indígenas Logo as tendências no período foram maiores entre os brancos e menores entre os negros Tabela 6 Distribuição total de infectados por macrorregião e raçacor Fonte autor Quando verificados as macrorregiões as taxas de mortalidade segundo raçacor demonstram padrões Em todas as Macrorregiões as maiores taxas de óbitos foram entre brancos seguidos por pretos pardos e indígenas desconsiderando os que ignoraram O destaque mantémse na Grande Florianópolis e na Foz do Rio Itajaí 2244 e 2023 respectivamente Tabela 7 Distribuição de infectados por macrorregião e raçacor 20102020 Fonte autor Observase que existe uma tendência de redução entre brancos do índice de óbito pela doença principalmente no Alto Vale do Itajaí enquanto o grupo de outros pretos amarelos pardos e indígenas apresentou um crescimento relativo mínimo mas considerável semelhantemente ocorre este cenário na região Sul do estado e Foz do Rio Itajaí Em contrapartida a Grande Florianópolis apresentou crescimento da doença entre brancos e leve estabilização entre outros crescimento e decaimentos relativos DISCUSSÃO A partir da análise de mortalidade por HIVAids em Santa Catarina houve um crescimento dos casos da doença e em contrapartida uma redução nas contaminações de mulheres e crescimento entre os homens Podese notar a distinção com outras regiões através da predominância de óbitos pela doença entre os brancos paralelamente negros pardos amarelos e indígenas tiveram menor índice de mortes mas com relativo crescimento O padrão de queda da mortalidade esteve presente em todas as macrorregiões enfatizando a disseminação de eficácia e acompanhamento no tratamento da doença permitindo a manutenção da qualidade de vida Quanto à análise de raçacor os negros apresentaram taxas menores quando comparados aos brancos estando relacionada a um conjunto de fatores que colocam a população de raçacor branca como mais afetada pelo paradigma e estereótipo da doença assim como a predominância do estado desta categoria Todavia o crescimento mínimo das outras categorias está vinculado a situação de maior vulnerabilidade à mortalidade por HIVAids ligado as baixas condições de vida fragilidade social e manifestações de racismo estrutural Como resultados levantados pela análise podese apontar as tendências decrescentes concentradas nessas localidades Assim sendo a literatura demonstra como é necessário maior atenção nas regiões mais populosas como exemplo observado na Grande Florianópolis pois constatase recrudescimento da mortalidade da incidência e da prevalência mesmo com a oferta de serviços e tratamento responsável pela baixa aplicação do tratamento de infectados com HIVAids PVHIV piorando o cenário Quanto à incidência da mortalidade entre os homens a elevada taxa no sexo masculino é observada em todas as macrorregiões tendo um índice alarmante no total de óbitos evidenciando que os homens são mais acometidos pelo HIVAids Ainda os homens apresentam maior tendência em iniciar o tratamento tardiamente devido aos estigmas existentes se comparados às mulheres O sexo feminino mesmo não tendo índices tão expressivos se comparados aos do masculino há tendência a estabilidadecrescimento dependendo da região Podese ligar tais cenários aos fatores das condições desiguais entre as mulheres que as tornam vulneráveis ao HIVAids como práticas de submissão sexuais relacionamentos abusivos violência dificuldades de acesso aos serviços de saúde e pobreza No tangente a faixa etária os índices de HIVAids que levaram a óbito enfatizaram que entre crianças e adolescentes existe uma baixa tendência e índice de óbito também encontrado em outros estudos que avaliaram diferentes regiões do país agindo como uma tendência nacional nessa população entre 2010 e 2020 Em contrapartida as taxas de óbito crescem significativamente conforme o aumento da idade Destacase para tal as taxas nas idades mais avançadas a ausência do uso da terapia antirretroviral TARV responsável por promover o aumento da expectativa de vida de PVHIV assim como o diagnóstico atrasado do HIV Portanto os dados apresentaram diminuição no índice de óbitos em Santa Catarina mas podendo haver crescimento ligado a causas não definidas Todavia devido a ausência de mais dados relativos o estudo não pôde realizar a análise da orientação e do tipo de agravo que levou a óbito não há como aprofundar mais no aspecto da saúde Desse modo as taxas de óbito por HIVAids tornaramse uma situação complexa e envolvida por questões sociais CONCLUSÃO A partir desse estudo e dos levantamentos analisados destacase que apesar de um pequeno decréscimo na mortalidade por HIVAIDS no período considerado a epidemia continua sendo um relevante problema de saúde pública Assim sendo a mortalidade por HIVAIDS está fortemente entrelaçada com à infecção secundária ou à não adesão ao tratamento concomitantemente aos aspectos sociodemográficos e culturais da população afetada No entanto devese buscar pesquisas mais extensas que contenham variantes sociodemográficas culturais e de saúde Ressaltase que embora este estudo tenha potencial e vantagens em utilizar dados secundários e fornecer informações relevantes para orientar políticas públicas também apresenta limitações relacionadas à incompletude e inconsistência dos dados levantados Também é preciso prestar atenção às diferenças nas características da população que podem contribuir para a desigualdade o que é fundamental para a seleção de variáveis relevantes para analisar os índices de óbito no estado Por fim esses achados são considerados úteis para o planejamento e gerenciamento das ações preventivas e de enfermagem na atenção às PVHIV no SUS Porém devese destacar a necessidade de melhor compreensão dos fatores que influenciam a mortalidade por HIVAIDS como o acesso aos serviços e a inclusão das condições de vida em diferentes escalas Referências 1 Bastiani Janelice de Azevedo Neves e Padilha Maria Itayra Coelho de SouzaAspectos epidemiológicos da AIDS em FlorianópolisSC Brasil Escola Anna Nery online 2012 v 16 n 3 Acessado 16 Junho 2022 pp 569575 Disponível em httpsdoiorg101590S141481452012000300020 Epub 12 Set 2012 ISSN 21779465 httpsdoiorg101590S1414 81452012000300020 2 Lucas Corrêa Preis et al ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA MORTALIDADE POR HIVAIDS EM SANTA CATARINA In ANAIS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA 2017 Anais eletrônicos Campinas Galoá 2017 Disponível em httpsproceedingsscienceepipapersaspectosepidemiologicosda mortalidadeporhivaidsemsantacatarina Acesso em 16 jun 2022 3 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Boletim Epidemiológico HIVAids 2021 Brasília Ministério da Saúde 2021 Disponível em httpwwwaidsgovbrptbrpub2021boletim epidemiologicohivaids2021 Acesso em 16 jun 2022 Citação com autor inc 4 ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2021 UNAIDS 2021 Disponível em httpsunaidsorgbrestatisticas Acesso em 27 jul 2022 5 DIVE Macrorregionais de Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica DIVE 2022 Disponível em httpswwwdivescgovbrgersas Acesso em 14 ago 2022 6 UNAIDS 2020 Global AIDS Update Seizing the moment Tackling entrenched inequalities to end epidemics Geneva UNAIDS 2020 7 CUNHA Ana Paula da CRUZ Marly Marques da PEDROSO Marcel Análise da tendência da mortalidade por HIVAIDS segundo características sociodemográficas no Brasil 2000 a 2018 Ciência Saúde Coletiva online v27 n03 2022 pp 895908 8 CASTRO L DE et al Epidemiologia da mortalidade pelo HIVAIDS no Brasil entre os anos de 2016 e 2021 uma revisão integrativa Revista Eletrônica Acervo Saúde v 15 n 9 p e9980 17 set 2022 9 COSTA VS et al AIDS in the meeting of the Tapajós and Amazon rivers deaths in the period 20102018 in Santarém Pará Brazil ABCS Health Sciences 2021 46 e021201

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