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Qualidade de Software
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Cândida Inthurn\nQualidade & Teste de Software\n\nVeja neste livro uma aplicação da metodologia para:\n\nQualidade\nInformática\nDesenvolvimento de Software\nTeste de Software\n\nVisual Books Qualidade & Teste de Software Qualidade\n\nEstamos caminhando para uma nova era. Todos os dias nos confrontamos mais e mais com o impacto causado pelo fenômeno da globalização. Neste contexto, nos deparamos com o elemento mais impactante que é a informática. Esta revolução tecnológica nos permite hoje, transmitir dados, informações e conhecimento para todos os continentes.\n\nA informática nos apresenta um novo mundo, quebrando todas as barreiras de comunicação e modificando a própria estrutura da indústria e do consumo.\n\nA indústria passou a valorizar não somente o seu produto, mas todas as fases que envolvem a sua elaboração e posterior entrega. Passou a se preocupar com seu capital intelectual e a se comprometer com qualidade. Qualidade esta que é fator de competitividade e se mostra cada vez mais presente no plano estratégico das organizações.\n\nDiante deste quadro, novas atitudes estão sendo tomadas. Atitudes estas que visam fornecer produtos e serviços com maior qualidade e assegurar a sobrevivência da organização no mercado.\n\nEste novo cenário sócio-econômico mundial, voltado para a qualidade, tem forçado as organizações (empresas, hospitais, escolas, etc) a reverem sua postura frente ao consumidor, ao empregado e à sociedade em geral.\n\nAs organizações recebem pressões de todos os lados e cometem entre si pela sobrevivência. Algumas adotam uma atitude mais passiva e esperam por crises para efetuar as mudanças necessárias, outras antecipam-se ao futuro. Na visão de Deming - o homem primeiro ensinou sobre qualidade no Japão - todos querem qualidade, porém é certo que cada ser humano tem uma definição diferente de qualidade. Do ponto de vista genérico, todos exigem qualidade como \"uma vida melhor\", que a organização precisa traduzir para algo mais prático. Havendo liberdade de escolha, os clientes das organizações públicas e privadas fazem uma série de exigências. Tudo aquilo que estão acostumados a obter torna-se, para eles, qualidade obrigatória. Para conquistar clientes, diante da competição atual, é preciso encantá-los e seduzi-los. Qualidade intrínseca, preço acessível, flexibilidade, baixo custo de manutenção, valor de revenda, prazo de entrega, rapidez, variedade de opções, cordialidade no atendimento, boas condições de pagamento, imagem no mercado, segurança pessoal e ambiental são algumas entre as muitas possibilidades exploradas como vantagens competitivas.\n\nOs empregados necessitam, e exigem cada vez mais, uma remuneração digna, um ambiente de trabalho agradável e seguro, além de perspectivas de crescimento pessoal e profissional. Mesmo quando o trabalho é visto como um dever, é através dele, que a realização dos sonhos pessoais de consumo e de auto-expressão se concretizam. Por outro lado, torna-se cada vez mais difícil conseguir empregos. Aquelas pessoas que já acordaram para essa realidade entenderam que precisam aperfeiçoar sua qualidade pessoal e têm tomado iniciativas para reciclarem seus conhecimentos e se manterem \"empregáveis\". Entre essas iniciativas está a procura de escolas que forneçam uma educação de qualidade e que traga benefícios práticos e consistentes.\n\nA sociedade, por meio dos seus representantes, e por diversos mecanismos, exige cada vez mais compromisso social e moral das organizações. Empregos, impostos, respeito ao meio ambiente e uma postura ética diante dos empregados passa a fazer parte das exigências dos cidadãos-consumidores mais esclarecidos. Diversos tipos de selos identificam as organizações que mantêm uma postura de respeito frente aos consumidores e o fazem com que, algumas vezes, seja ponto crucial na venda de seus produtos.\n\nO eixo central da busca da excelência, nas organizações, consiste em orientar-se totalmente pelo mercado, atualizar-se tecnologicamente, selecionar os melhores profissionais e criar condições para a plena transformação dos seus potenciais criativos em vantagens competitivas. Educação, reciclagem e treinamento contínuos tornam-se investimentos obrigatórios por parte das pessoas, das organizações e do país como um todo. Disseminam-se pelo mundo uma filosofia de vida e de trabalho que, teoricamente, incorpora as posturas necessárias à sobrevivência com dignidade: Qualidade. É preciso reconhecer que, nem todas as organizações e pessoas que falam em qualidade a praticam. Em muitos casos, a palavra se torna uma mera fachada, para que tudo continue como sempre foi. O filósofo Nietzsche, já no século passado, alertava: \"Com o aumento da competição, a qualidade se torna mera propaganda. Vence aquele que melhor engana\". Essa postura, entretanto, não tem como se sustentar por muito tempo, pois os consumidores estão cada vez mais atentos e participantes, e os concorrentes cada vez mais preocupados às suas insatisfações.\n\nComo afirma Deming, \"A qualidade somente pode ser definida em termos de quem a avalia\", isto é, na opinião do operário, ele produz qualidade se puder se orgulhar de seu trabalho. Baixa qualidade, para ele, significa perda de negócios e talvez de seu emprego. Alta qualidade, pensa ele, manterá a empresa no ramo. Isto é verdade tanto para as empresas que fornecem serviços, quanto para aquelas que produzem bens.\n\nQualidade, para o administrador de fábrica, significa produzir o que foi especificado. Sua função é também, saiba ele ou não, o constante aperfeiçoamento dos processos e a constante melhora de sua liderança.\n\nA qualidade apresenta-se então como uma necessidade e não como um mero modismo. Qualidade é tudo que alguém faz ao longo de um processo para garantir que um cliente, interno ou externo à organização, obtenha exatamente aquilo que desejaja.\n\nPode-se afirmar que qualidade é uma atitude. Através dela torna-se possível diminuir os desperdícios e aumentar as vendas.\n\nO entendimento do mecanismo conceitual da qualidade é muito mais importante do que a palavra ou frase a ser utilizada como rótulo ou jargão, pois não importa quais palavras sejam utilizadas, desde que se entenda e se possa explicar claramente o conceito. O mais relevante é o fato de se estar educado para a qualidade. É conhecer seus princípios e compreender, com clareza, os mecanismos que a compõem.\n\nDesta forma, a qualidade deve ser concebida e explicada da maneira mais simples e clara possível, não utilizando frases prontas, mas fazendo as pessoas entenderem realmente o processo, como e porque ele acontece.\n\nNeste processo de entendimento do conceito de qualidade, é importante perceber que sempre estarão envolvidos dois personagens principais:\n\n√ o produtor da qualidade: responsável por gerar produtos ou serviços e;\n√ o consumidor da qualidade: responsável por utilizar estes produtos e serviços.\n\nO mecanismo da qualidade só se completará quando houver uma perfeita sincronização entre o produtor que ofertará o produto ou serviço, associada à satisfação do consumidor que utilizará este produto ou serviço. Quando uma dessas partes não estiver integrando satisfatoriamente, é muito provável que a qualidade não existirá, ou estará comprometida ou prejudicada.\n\n1.1 Produtividade, competitividade e sobrevivência\n\nAumentar a produtividade significa produzir cada vez mais e/ou melhor com cada vez menos. Qualidade\n\nProdutividade = Qualidade/Custos\n\nFigura 02. Produtividade = qualidade/custos.\n\nAssim sendo, para aumentar a produtividade de uma empresa, é necessário que o produto atenda as necessidades do cliente e possua um baixo custo, ou seja, que tenha qualidade.\n\nProdutividade = Valor Reduzido/Valor Consumido\n\nFigura 03. Produtividade = valor reduzido/valor consumido.\n\nPara Deming, a produtividade é aumentada pela melhoria da qualidade, mas este fato é conhecido por uma seleta minoria de pessoas.\nProdutividade também pode ser vista como a relação entre os resultados obtidos e os recursos disponíveis consumidos.\n\nProdutividade = Resultados obtidos/Recursos disponíveis consumidos\n\nFigura 04. Produtividade = resultados obtidos/recursos disponíveis.\n\nTer a maior produtividade entre todos os seus concorrentes significa ser competitivo. Desta forma, o que realmente garante a sobrevivência das empresas é a sua própria competitividade. Qualidade & Teste de Software\n\nResumidamente, garantir a sobrevivência de uma empresa é cultivar uma equipe de pessoas que saiba montar e operar um sistema, que seja capaz de projetar um produto/serviço que conquiste a preferência do consumidor a um custo inferior ao de seus concorrentes.\n\nFigura 05. Qualidade = sobrevivência, competitividade e produtividade.\n\nPercebe-se que é uma prática bastante comum dar maior ênfase à melhoria da qualidade do que à melhoria da produtividade, quando o ideal seria enfatizá-las igualmente, pois sem qualidade não há produtividade e vice-versa.\n\nAlém disso, quando se discute as medições da qualidade de software, também é necessário enfatizar a medição sistemática da produtividade visando a melhoria contínua de todo o ciclo de vida de desenvolvimento de software. Qualidade & Teste de Software\n\nEngenharia de Software Engenharia de Software\n\nA Engenharia de Software permite que o gerente controle o processo de desenvolvimento, fornecendo ao engenheiro de software as bases para a construção de software de alta qualidade e de modo produtivo.\n\nÉ uma disciplina do desenvolvimento de software, englobando três elementos fundamentais:\n\n√ métodos;\n√ ferramentas e;\n√ procedimentos.\n\nOs métodos fornecem a técnica para a construção do software, dentre os quais se destacam o método estruturado e o método orientado a objetos.\n\nAs ferramentas fornecem suporte automático ou semi-automático para os métodos, dentre as quais podem ser citadas as ferramentas CASE (Computer-Aided Software Engineering).\n\nOs procedimentos unem os métodos e as ferramentas, permitindo o desenvolvimento do software de forma racional e no prazo estipulado.\n\nFigura 06. Engenharia de software = métodos, ferramentas e procedimentos.
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Qualidade esta que é fator de competitividade e se mostra cada vez mais presente no plano estratégico das organizações.\n\nDiante deste quadro, novas atitudes estão sendo tomadas. Atitudes estas que visam fornecer produtos e serviços com maior qualidade e assegurar a sobrevivência da organização no mercado.\n\nEste novo cenário sócio-econômico mundial, voltado para a qualidade, tem forçado as organizações (empresas, hospitais, escolas, etc) a reverem sua postura frente ao consumidor, ao empregado e à sociedade em geral.\n\nAs organizações recebem pressões de todos os lados e cometem entre si pela sobrevivência. Algumas adotam uma atitude mais passiva e esperam por crises para efetuar as mudanças necessárias, outras antecipam-se ao futuro. Na visão de Deming - o homem primeiro ensinou sobre qualidade no Japão - todos querem qualidade, porém é certo que cada ser humano tem uma definição diferente de qualidade. Do ponto de vista genérico, todos exigem qualidade como \"uma vida melhor\", que a organização precisa traduzir para algo mais prático. Havendo liberdade de escolha, os clientes das organizações públicas e privadas fazem uma série de exigências. Tudo aquilo que estão acostumados a obter torna-se, para eles, qualidade obrigatória. Para conquistar clientes, diante da competição atual, é preciso encantá-los e seduzi-los. Qualidade intrínseca, preço acessível, flexibilidade, baixo custo de manutenção, valor de revenda, prazo de entrega, rapidez, variedade de opções, cordialidade no atendimento, boas condições de pagamento, imagem no mercado, segurança pessoal e ambiental são algumas entre as muitas possibilidades exploradas como vantagens competitivas.\n\nOs empregados necessitam, e exigem cada vez mais, uma remuneração digna, um ambiente de trabalho agradável e seguro, além de perspectivas de crescimento pessoal e profissional. Mesmo quando o trabalho é visto como um dever, é através dele, que a realização dos sonhos pessoais de consumo e de auto-expressão se concretizam. Por outro lado, torna-se cada vez mais difícil conseguir empregos. Aquelas pessoas que já acordaram para essa realidade entenderam que precisam aperfeiçoar sua qualidade pessoal e têm tomado iniciativas para reciclarem seus conhecimentos e se manterem \"empregáveis\". Entre essas iniciativas está a procura de escolas que forneçam uma educação de qualidade e que traga benefícios práticos e consistentes.\n\nA sociedade, por meio dos seus representantes, e por diversos mecanismos, exige cada vez mais compromisso social e moral das organizações. Empregos, impostos, respeito ao meio ambiente e uma postura ética diante dos empregados passa a fazer parte das exigências dos cidadãos-consumidores mais esclarecidos. Diversos tipos de selos identificam as organizações que mantêm uma postura de respeito frente aos consumidores e o fazem com que, algumas vezes, seja ponto crucial na venda de seus produtos.\n\nO eixo central da busca da excelência, nas organizações, consiste em orientar-se totalmente pelo mercado, atualizar-se tecnologicamente, selecionar os melhores profissionais e criar condições para a plena transformação dos seus potenciais criativos em vantagens competitivas. Educação, reciclagem e treinamento contínuos tornam-se investimentos obrigatórios por parte das pessoas, das organizações e do país como um todo. Disseminam-se pelo mundo uma filosofia de vida e de trabalho que, teoricamente, incorpora as posturas necessárias à sobrevivência com dignidade: Qualidade. É preciso reconhecer que, nem todas as organizações e pessoas que falam em qualidade a praticam. Em muitos casos, a palavra se torna uma mera fachada, para que tudo continue como sempre foi. O filósofo Nietzsche, já no século passado, alertava: \"Com o aumento da competição, a qualidade se torna mera propaganda. Vence aquele que melhor engana\". Essa postura, entretanto, não tem como se sustentar por muito tempo, pois os consumidores estão cada vez mais atentos e participantes, e os concorrentes cada vez mais preocupados às suas insatisfações.\n\nComo afirma Deming, \"A qualidade somente pode ser definida em termos de quem a avalia\", isto é, na opinião do operário, ele produz qualidade se puder se orgulhar de seu trabalho. Baixa qualidade, para ele, significa perda de negócios e talvez de seu emprego. Alta qualidade, pensa ele, manterá a empresa no ramo. Isto é verdade tanto para as empresas que fornecem serviços, quanto para aquelas que produzem bens.\n\nQualidade, para o administrador de fábrica, significa produzir o que foi especificado. 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É conhecer seus princípios e compreender, com clareza, os mecanismos que a compõem.\n\nDesta forma, a qualidade deve ser concebida e explicada da maneira mais simples e clara possível, não utilizando frases prontas, mas fazendo as pessoas entenderem realmente o processo, como e porque ele acontece.\n\nNeste processo de entendimento do conceito de qualidade, é importante perceber que sempre estarão envolvidos dois personagens principais:\n\n√ o produtor da qualidade: responsável por gerar produtos ou serviços e;\n√ o consumidor da qualidade: responsável por utilizar estes produtos e serviços.\n\nO mecanismo da qualidade só se completará quando houver uma perfeita sincronização entre o produtor que ofertará o produto ou serviço, associada à satisfação do consumidor que utilizará este produto ou serviço. 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Produtividade = valor reduzido/valor consumido.\n\nPara Deming, a produtividade é aumentada pela melhoria da qualidade, mas este fato é conhecido por uma seleta minoria de pessoas.\nProdutividade também pode ser vista como a relação entre os resultados obtidos e os recursos disponíveis consumidos.\n\nProdutividade = Resultados obtidos/Recursos disponíveis consumidos\n\nFigura 04. Produtividade = resultados obtidos/recursos disponíveis.\n\nTer a maior produtividade entre todos os seus concorrentes significa ser competitivo. Desta forma, o que realmente garante a sobrevivência das empresas é a sua própria competitividade. Qualidade & Teste de Software\n\nResumidamente, garantir a sobrevivência de uma empresa é cultivar uma equipe de pessoas que saiba montar e operar um sistema, que seja capaz de projetar um produto/serviço que conquiste a preferência do consumidor a um custo inferior ao de seus concorrentes.\n\nFigura 05. Qualidade = sobrevivência, competitividade e produtividade.\n\nPercebe-se que é uma prática bastante comum dar maior ênfase à melhoria da qualidade do que à melhoria da produtividade, quando o ideal seria enfatizá-las igualmente, pois sem qualidade não há produtividade e vice-versa.\n\nAlém disso, quando se discute as medições da qualidade de software, também é necessário enfatizar a medição sistemática da produtividade visando a melhoria contínua de todo o ciclo de vida de desenvolvimento de software. Qualidade & Teste de Software\n\nEngenharia de Software Engenharia de Software\n\nA Engenharia de Software permite que o gerente controle o processo de desenvolvimento, fornecendo ao engenheiro de software as bases para a construção de software de alta qualidade e de modo produtivo.\n\nÉ uma disciplina do desenvolvimento de software, englobando três elementos fundamentais:\n\n√ métodos;\n√ ferramentas e;\n√ procedimentos.\n\nOs métodos fornecem a técnica para a construção do software, dentre os quais se destacam o método estruturado e o método orientado a objetos.\n\nAs ferramentas fornecem suporte automático ou semi-automático para os métodos, dentre as quais podem ser citadas as ferramentas CASE (Computer-Aided Software Engineering).\n\nOs procedimentos unem os métodos e as ferramentas, permitindo o desenvolvimento do software de forma racional e no prazo estipulado.\n\nFigura 06. Engenharia de software = métodos, ferramentas e procedimentos.