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TRABALHO PARA OS ESTUDOS AUTÔNOMOS Disc LITERATURA Prof JOSÉ RICARDO Turma 1º ANO ENSINO MÉDIO INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS 1 O presente trabalho substituirá 400 que foram distribuídos pelo professor ao longo do ano de 2022 Não basta resolver os exercícios Os mesmos têm que estar corretos para que haja a pontuação integral 2 As respostas são individuais Portanto não podem ser copia das da internet de livros apostilas ou afins 3 As respostas devem estar manuscritas a tinta preferencial mente azul ou preta 4 Além dessas instruções especificas existem as gerais que são aquelas postadas pela Direção eou Coordenação do Colégio Ann Mackenzie O aluno deve portanto estar atento a elas CONTEÚDOS A SEREM AVALIADOS Classicismo português Quinhentismo no Brasil Barroco no Brasil Arcadismo no Brasil EXERCÍCIOS ABERTOS 1 Escreva um parágrafo claro e coerente em que você APRESENTE e EXPLIQUE as três principais temáticas utili zadas pelo poeta Luís de Camões em sua poesia lírica NÃO UTILIZE a estrutura de tópicos para construir sua resposta 2 Escreva um parágrafo claro e coerente em que você JUSTIFIQUE a importância do poema épico Os lusíadas de Luís de Camões para a literatura portuguesa e conse quentemente para a literatura universal NÃO UTILIZE a estrutura de tópicos para construir sua resposta 3 Escreva um parágrafo claro e coerente em que você APRESENTE pelo menos dois motivos para que não hou vesse nos primeiros 100 anos do Brasil uma produção li terária propriamente dita NÃO UTILIZE a estrutura de tó picos para construir sua resposta 4 Escreva um parágrafo claro e coerente em que você DI FERENCIE de acordo com a teoria barroca cultismo e con ceptismo NÃO UTILIZE a estrutura de tópicos para cons truir sua resposta 5 Escreva um parágrafo claro e coerente em que você DEFINA e EXPLIQUE as seis máximas da poesia grecola tina a saber tempus fugit carpe diem aurea mediocritas inutilia truncat fugere urbem e locus amœnus NÃO UTI LIZE a estrutura de tópicos para construir sua resposta EXERCÍCIOS FECHADOS 6 As manifestações literárias no Brasil do século XVI fo ram fundamentalmente A relatos de viajantes e missionários estrangeiros e escri tos catequéticos de Anchieta B poemas épicos indianistas e poesia lírica de caráter re ligioso C teatro de sátira política e crônicas sobre o cotidiano das pequenas cidades D obras de caráter pedagógico de circulação restrita E cartas dos colonos aos familiares da metrópole e docu mentos de protesto contra a escravização dos negros 7 O culto à natureza característica da Literatura Brasi leira tem sua origem nos textos da Literatura de Informa ção Assinale o fragmento da Carta de Caminha que já re vela a mencionada característica A Viu um deles umas contas de rosário brancas acenou que lhas dessem folgou muito com elas e lançouas ao pescoço B Assim quando o batel chegou à foz do rio estavam ali dezoito ou vinte homens pardos todos nus sem nenhuma roupa que lhes cobrisse suas vergonhas C Mas a terra em si é muito boa de ares tão frio e tempe rados como os de EntreDouro e Minho porque neste tempo de agora assim os achávamos como os de lá Águas são muitas e infindas De tal maneira é graciosa que querendo aproveitála darseá nela tudo por bem das águas que tem D Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente E esta deve ser a principal se mente que Vossa Alteza em ela deve alcançar E Mostraramlhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo tomaramno logo na mão e acenaram para a terra como quem diz que os havia ali 8 Das opções abaixo a que não faz parte das característi cas do Quinhentismo é a alternativa A textos descritivos informativos e religiosos B linguagem simples e uso de adjetivos C temas relacionados com a conquista material e espiri tual D resgate dos valores clássicos grecoromanos E relatos e crônicas de viagem 9 Leia o soneto a seguir de G de Matos Pequei Senhor mas não porque hei pecado Da vossa piedade me despido despeço Porque quanto mais tenho delinquido Vos tenho a perdoar mais empenhado Se basta a vos irar tanto pecado A abrandarvos sobeja um só gemido sobra Que a mesma culpa que vos há ofendido Vos tem para o perdão lisonjeado Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino vos deu como afirmais na Sacra História Evangelho Eu sou Senhor a ovelha desgarrada perdida Cobraia e não queiras Pastor divino Recuperai Perder na vossa ovelha a vossa glória Cf DIMAS Antônio Seleção de textos notas estudos biográficos histórico e crítico 2 ed São Paulo Nova Cultural 1988 p141s Assinale a alternativa INCORRETA A No jogo de antíteses o poeta vêse como culpado mas também ovelha indispensável ao Pastor Divino B O argumento do poeta arrependido constróise pelo jogo de ideias ou seja o cultismo C O poeta recorre ao texto bíblico para justificar perante Deus a necessidade de ser perdoado D Segundo o poeta o perdão de sua culpa favorecia a am bos tanto ao culpado quanto ao Pastor Divino E O poeta busca em sua linguagem dualista conciliar po eticamente fé e razão 10 A obra de Gregório de Matos autor que se destaca na literatura barroca brasileira compreende A poesia épicoamorosa e obras dramáticas B poesia satírica e contos burlescos C poesia lírica de caráter religioso e amoroso e poesia satírica D poesia confessional e autos religiosos E poesia lírica e teatro de costumes 11 Leia o texto Goza goza da flor da mocidade Que o tempo trota a toda ligeireza E imprime em toda flor sua pisada Oh não aguardes que a madura idade Te converta essa flor essa beleza Em terra em cinza em pó em sombra em nada Gregório de Matos Os tercetos acima ilustram a caráter de jogo verbal próprio da poesia lírica do séc XVI sustentando uma crítica à preocupação feminina com a beleza b jogo metafórico do Barroco a respeito da fugacidade da vida exaltando gozo do momento c estilo pedagógico da poesia neoclássica ratificando as reflexões do poeta sobre as mulheres maduras d as características de um romântico porque fala de flo res terra sombras e uma poesia que fala de uma existência mais materia lista do que espiritual própria da visão de mundo nostál gicocultista TEXTOS PARA AS QUESTÕES 12 13 e 14 Texto I Luís de Camões Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer É um não querer mais que bem querer É solitário andar por entre a gente É nunca contentarse de contente É cuidar que se ganha em se perder É querer estar preso por vontade É servir a quem vence o ven cedor É ter com quem nos mata lealdade Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos ami zade se tão contrário a si é o mesmo Amor Texto II Ilka Brunhilde Laurito Amor é fogo Ou é cadente lágrima Pois eu naufrago em mar de labaredas Que lambem o sangue e a flor da pele acendem Quando o rubor me vem à tona dágua E como arde ai como arde Amor Quando a ferida dói porque se sente E o mover dos meus olhos sob a casca Vê muito bem o que devia não ver 12 No texto I poeta tenta definir o amor por meio de an títeses que se seguem umas às outras Indique a que ex pressa com mais ênfase o tema to texto A Um contentamento descontente B O próprio amor pois é contrário a si mesmo C A invisibilidade do amor D O fato de o amor se ferir e não causar dor E É ter com quem nos mata lealdade 13 Qual a alternativa correta sobre o texto I A Expressa as vivências amorosas do eu lírico em lin guagem emotivoconfessional B Apresenta índices de linguagem poética marcada pelo racionalismo do século XVI C Conceitua o amor de forma unilateral revelando o in tenso sofrimento do coração apaixonado D Notamse em todos os versos imagens poéticas con traditórias criadas a partir de substantivos concretos E Evidencia o caráter jocoso do amor tema típico da lí rica camoniana 14 Qual a alternativa correta sobre o texto II A A liberdade formal dos quartetos associada à conten ção emotiva é índice da influência parnasiana B Por seguir os princípios estéticos clássicos sua expres são é de teor mais universalista que individualista C O caráter reflexivo das interrogativas iniciais impede que a linguagem seja marcada por índices de emotividade D Recupera do estilo camoniano a preferência por ima gens paradoxais como por exemplo mar de labaredas E Valese de recursos estilísticos conquistados pelos mo dernistas como por exemplo versos decassílabos e ex pressão coloquial 15 Leia Quem lida com redes simbólicas como são poemas sermões e romances acaba descobrindo na malha das frases imagens tra zidas pela memória social o que lembro tenho diz Guimarães Rosa Na história da colonização ouço o diálogo não raro aba fado entre a escrita da mente e os impulsos da paixão e vejo a osmose que o imaginário do escritor entretém com a tradição Recordemse os mitos nas vozes contraditórias de Os Lusíadas os pecados e as penas medievais na Bahia barroca de Gregório de Matos a cruz do negro de engenho em Vieira o apocalipse nativo em Gonçalves Dias a imolação voluntária do guarani em Alencar Alfredo Bosi Dialética da Colonização São Paulo Companhia das Le tras 1992 p 382 A obra Os Lusíadas celebra os feitos portugueses no perí odo de expansão marítimocomercial O destacado de sempenho português nas Grandes Navegações é atribuído a fatores como a posição geográfica privilegiada no Mediterrâneo e ine xistência de terras férteis em seu território tornando o país dependente do comércio marítimo b domínio de conhecimentos técnicos pela universidade conhecida como Escola de Sagres e tradição no tráfico ne greiro entre África e Europa c poder econômico decorrente da aliança com a Espanha União Ibérica e do monopólio do comércio de especia rias no Mediterrâneo d fortalecimento da burguesia mercantil e presença de estímulo estatal às navegações após o processo de forma ção do Estado nacional e pioneirismo no comércio com o Oriente e grande in fluência árabe resultante da longa ocupação muçulmana do sul do país 16 Leia os textos que seguem Texto I Mar português Ó mar salgado quanto do teu sal São lágrimas de Portugal Por te cruzarmos quantas mães choraram Quantos filhos em vão rezaram Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso ó mar Valeu a pena Tudo vale a pena Se a alma não é pequena Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor Deus ao mar o perigo e o abismo deu Mas nele é que espelhou o céu Fernando Pessoa Texto II Os Lusíadas trecho Em tão longo caminho e duvidoso Por perdidos as gentes nos julgavam As mulheres coum choro piedoso Os homens com suspiros que arrancavam Mães esposas irmãs que o temeroso Amor mais desconfia acrescentavam A desesperação e frio medo De já nos não tornar a ver tão cedo Camões A partir dos trechos e de seus conhecimentos de Os Lusí adas assinale a alternativa incorreta a O texto II pertence ao episódio O velho do Restelo de Os Lusíadas em que Camões indica uma crítica às preten sões expansionistas de Portugal nos séculos XV e XVI b Apesar das diferenças de estilo tanto o texto de Ca mões quanto o de Fernando Pessoa indicam uma mesma ideia a de que o caráter heroico das descobertas maríti mas exige e justifica riscos e sofrimentos c O fato de Camões em Os Lusíadas lançar dúvidas sobre a adequação das conquistas ultramarinas o assunto prin cipal do poema contrapõese ao modelo clássico da epo peia d Ainda que abordem uma mesma circunstância histórica e ressaltem as mesmas reações humanas o texto de Fer nando Pessoa e o episódio O velho do Restelo chegam a conclusões diferentes sobre a validade das navegações portuguesas e Os dois textos referemse aos sofrimentos que a expan são marítima portuguesa provocou 17 Camões em alemão Nas pequenas obras líricas de Camões encontramos graça e sentimento profundo ingenuidade ternura melancolia cati vante todos os graus de sentimentos mais debilitados indo do prazer mais suave até o desejo mais ardente saudade e tristeza ironia tudo na pureza e claridade da expressão simples cuja be leza não podia ser mais acabada e cuja flor não podia ser mais florescente Seu grande poema Os Lusíadas é um poema he róico no pleno sentido da palavra Camões tira do poeta Virgílio a idéia de um poema épico nacional que compreenda e apre sente sob a luz mais fulgurante a fama o orgulho e a glória de uma nação desde suas mais antigas tradições Esse trecho foi extraído do curso de Friedrich Schlegel 17721829 conceituado filósofo romântico alemão sobre história da literatura eu ropeia e publicado no Caderno Mais da Folha de S Paulo em 21 de maio de 2000 Tendo em vista o texto acima seria incorreto afirmar que a em Os Lusíadas Camões resgata alguns episódios tra dicionais portugueses como o de Inês de Castro b em Os Lusíadas Camões invoca as Tágides ninfas do rio Tejo a fim de que lhe deem inspiração na construção deste seu poema heroico c em Os Lusíadas Camões canta a fama e a glória do povo português d em Os Lusíadas Camões narra a viagem de Vasco da Gama às Índias sendo este navegador o grande herói por tuguês aclamado no poema e em Os Lusíadas Camões dedica o poema a Dom Sebas tião e encerra tal obra um tanto quanto melancólico di ante da estagnação cultural portuguesa 18 Indique a alternativa INCORRETA acerca do Arca dismo a Os poetas árcades eram chamados de poetas fingido res porque utilizavam pseudônimos b Os poetas árcades foram influenciados por três pilares do Iluminismo natureza razão e verdade c O Arcadismo é uma escola literária marcada pela lingua gem coloquial e pela abordagem a temas polêmicos d Carpe Diem expressão em latim que significa apro veite o dia reflete uma tendência do Arcadismo e Bocage Antônio Dinis da Cruz e Silva e Pedro António Correia Garção são autores do Arcadismo em Portugal 19 Texto 1 Eu quero uma casa no campo do tamanho ideal pauapique e sapê Onde eu possa plantar meus amigos meus discos meus livros e nada mais Zé Rodrix e Tavito Texto 2 Se o bem desta choupana pode tanto Que chega a ter mais preço e mais valia Que da cidade o lisonjeiro encanto Aqui descanse a louca fantasia E o que té agora se tornava em pranto Se converta em afetos de alegria Cláudio Manuel da Costa Embora muito distantes entre si na linha do tempo os tex tos aproximamse pois o ideal que defendem é a o uso da emoção em detrimento da razão pois esta re tira do homem seus melhores sentimentos b o desejo de enriquecer no campo aproveitando as ri quezas naturais c a dedicação à produção poética junto à natureza fonte de inspiração dos poetas d o aproveitamento do dia presente o carpe diem pois o tempo passa rapidamente e o sonho de uma vida mais simples e natural distante dos centros urbanos 20 Sobre as características do Arcadismo é correto afir mar exceto a Os poetas árcades defendiam o bucolismo como estilo de vida no campo longe dos centros urbanos A vida po bre e feliz no ambiente campestre contrasta com a vida luxuosa e triste na cidade b Apego excessivo pela forma em detrimento do conte údo O Arcadismo defendeu a arte pela arte um retorno aos ideais literários clássicos c Como expressão artística da burguesia o Arcadismo vei culou também certos ideais políticos e ideológicos dessa classe formulados pelo Iluminismo d O desejo de aproveitar o dia e a vida enquanto é possí vel também conhecido como carpe diem e A poesia árcade apresentou um convencionalismo amo roso não há variações emocionais de um poema para o outro nem de poeta para poeta importando mais escre ver poemas como os poetas clássicos escreviam TRABALHO PARA OS ESTUDOS AUTÔNOMOS Respostas Questão 1 Luís de Camões se consolidou como um importante autor do classicismo português por meio disso em suas obras sempre se analisava características marcantes dessa escola como o amor e a mulher idealizados o bucolismo referencias de teor grecolatinas e versos regulares Assim ele sempre abordava as conquistas de alémmar costumes diferentes dos portugueses descoberta de novas terras e também a viagem de Vasco da Gama as índias Questão 2 Os Lusíadas foi publicado em 12 de março de 1575 e desse modo estabeleceuse já que abordou as grandes navegações do português Vasco da Gama E diante disso essa obra passou a ser um símbolo cultural e também político já que proporcionava dignidade e crédito a língua portuguesa e a valorizava Questão 3 Inicialmente o Brasil era uma colônia dos portugueses deste modo sua valorização ficava em segundo plano Então o Brasil funcionava apenas como um local de retirada das riquezas desse modo apenas se valorizava o que era feito fora ou seja que advinha dos portugueses Já que esses se encontravam no poder Assim os motivos são a colonização portuguesa juntamente com o domínio Questão 4 É valido ressaltar que ambos os estilos literários foram muito ressaltados durante o período barroco e desse modo temse que o cultismo corresponde a um jogo de palavras utilizando termos cultos para expressar diversas ideias Já o conceptismo se determina por uma série de reflexões as quais buscavase inteiramente pela essência das coisas Questão 5 No que diz respeito as seis máximas Inutilia Truncat determina o fim do excesso de rebuscamento já Fugere Urbem abordava a fuga da cidade Já Locus Amoenus determinavase como o ambiente bucólico sendo ideal ao homem e Carpe Diem a não preocupação com o futuro Já Aurea Mediocritas a não procura por riqueza define a felicidade e Tempus fugit a fuga do tempo já que o tempo voa Questão 6 Alternativa A Questão 7 Alternativa C Questão 8 Alternativa D Questão 9 Alternativa B Questão 10 Alternativa C Questão 11 Alternativa B Questão 12 Alternativa B Questão 13 Alternativa B Questão 14 Alternativa D Questão 15 Alternativa D Questão 16 Alternativa B Questão 17 Alternativa D Questão 18 Alternativa C Questão 19 Alternativa E Questão 20 Alternativa B
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EXERCÍCIOS FECHADOS 6 As manifestações literárias no Brasil do século XVI fo ram fundamentalmente A relatos de viajantes e missionários estrangeiros e escri tos catequéticos de Anchieta B poemas épicos indianistas e poesia lírica de caráter re ligioso C teatro de sátira política e crônicas sobre o cotidiano das pequenas cidades D obras de caráter pedagógico de circulação restrita E cartas dos colonos aos familiares da metrópole e docu mentos de protesto contra a escravização dos negros 7 O culto à natureza característica da Literatura Brasi leira tem sua origem nos textos da Literatura de Informa ção Assinale o fragmento da Carta de Caminha que já re vela a mencionada característica A Viu um deles umas contas de rosário brancas acenou que lhas dessem folgou muito com elas e lançouas ao pescoço B Assim quando o batel chegou à foz do rio estavam ali dezoito ou vinte homens pardos todos nus sem nenhuma roupa que lhes cobrisse suas vergonhas C Mas a terra em si é muito boa de ares tão frio e tempe rados como os de EntreDouro e Minho porque neste tempo de agora assim os achávamos como os de lá Águas são muitas e infindas De tal maneira é graciosa que querendo aproveitála darseá nela tudo por bem das águas que tem D Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente E esta deve ser a principal se mente que Vossa Alteza em ela deve alcançar E Mostraramlhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo tomaramno logo na mão e acenaram para a terra como quem diz que os havia ali 8 Das opções abaixo a que não faz parte das característi cas do Quinhentismo é a alternativa A textos descritivos informativos e religiosos B linguagem simples e uso de adjetivos C temas relacionados com a conquista material e espiri tual D resgate dos valores clássicos grecoromanos E relatos e crônicas de viagem 9 Leia o soneto a seguir de G de Matos Pequei Senhor mas não porque hei pecado Da vossa piedade me despido despeço Porque quanto mais tenho delinquido Vos tenho a perdoar mais empenhado Se basta a vos irar tanto pecado A abrandarvos sobeja um só gemido sobra Que a mesma culpa que vos há ofendido Vos tem para o perdão lisonjeado Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino vos deu como afirmais na Sacra História Evangelho Eu sou Senhor a ovelha desgarrada perdida Cobraia e não queiras Pastor divino Recuperai Perder na vossa ovelha a vossa glória Cf DIMAS Antônio Seleção de textos notas estudos biográficos histórico e crítico 2 ed São Paulo Nova Cultural 1988 p141s Assinale a alternativa INCORRETA A No jogo de antíteses o poeta vêse como culpado mas também ovelha indispensável ao Pastor Divino B O argumento do poeta arrependido constróise pelo jogo de ideias ou seja o cultismo C O poeta recorre ao texto bíblico para justificar perante Deus a necessidade de ser perdoado D Segundo o poeta o perdão de sua culpa favorecia a am bos tanto ao culpado quanto ao Pastor Divino E O poeta busca em sua linguagem dualista conciliar po eticamente fé e razão 10 A obra de Gregório de Matos autor que se destaca na literatura barroca brasileira compreende A poesia épicoamorosa e obras dramáticas B poesia satírica e contos burlescos C poesia lírica de caráter religioso e amoroso e poesia satírica D poesia confessional e autos religiosos E poesia lírica e teatro de costumes 11 Leia o texto Goza goza da flor da mocidade Que o tempo trota a toda ligeireza E imprime em toda flor sua pisada Oh não aguardes que a madura idade Te converta essa flor essa beleza Em terra em cinza em pó em sombra em nada Gregório de Matos Os tercetos acima ilustram a caráter de jogo verbal próprio da poesia lírica do séc XVI sustentando uma crítica à preocupação feminina com a beleza b jogo metafórico do Barroco a respeito da fugacidade da vida exaltando gozo do momento c estilo pedagógico da poesia neoclássica ratificando as reflexões do poeta sobre as mulheres maduras d as características de um romântico porque fala de flo res terra sombras e uma poesia que fala de uma existência mais materia lista do que espiritual própria da visão de mundo nostál gicocultista TEXTOS PARA AS QUESTÕES 12 13 e 14 Texto I Luís de Camões Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer É um não querer mais que bem querer É solitário andar por entre a gente É nunca contentarse de contente É cuidar que se ganha em se perder É querer estar preso por vontade É servir a quem vence o ven cedor É ter com quem nos mata lealdade Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos ami zade se tão contrário a si é o mesmo Amor Texto II Ilka Brunhilde Laurito Amor é fogo Ou é cadente lágrima Pois eu naufrago em mar de labaredas Que lambem o sangue e a flor da pele acendem Quando o rubor me vem à tona dágua E como arde ai como arde Amor Quando a ferida dói porque se sente E o mover dos meus olhos sob a casca Vê muito bem o que devia não ver 12 No texto I poeta tenta definir o amor por meio de an títeses que se seguem umas às outras Indique a que ex pressa com mais ênfase o tema to texto A Um contentamento descontente B O próprio amor pois é contrário a si mesmo C A invisibilidade do amor D O fato de o amor se ferir e não causar dor E É ter com quem nos mata lealdade 13 Qual a alternativa correta sobre o texto I A Expressa as vivências amorosas do eu lírico em lin guagem emotivoconfessional B Apresenta índices de linguagem poética marcada pelo racionalismo do século XVI C Conceitua o amor de forma unilateral revelando o in tenso sofrimento do coração apaixonado D Notamse em todos os versos imagens poéticas con traditórias criadas a partir de substantivos concretos E Evidencia o caráter jocoso do amor tema típico da lí rica camoniana 14 Qual a alternativa correta sobre o texto II A A liberdade formal dos quartetos associada à conten ção emotiva é índice da influência parnasiana B Por seguir os princípios estéticos clássicos sua expres são é de teor mais universalista 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da Colonização São Paulo Companhia das Le tras 1992 p 382 A obra Os Lusíadas celebra os feitos portugueses no perí odo de expansão marítimocomercial O destacado de sempenho português nas Grandes Navegações é atribuído a fatores como a posição geográfica privilegiada no Mediterrâneo e ine xistência de terras férteis em seu território tornando o país dependente do comércio marítimo b domínio de conhecimentos técnicos pela universidade conhecida como Escola de Sagres e tradição no tráfico ne greiro entre África e Europa c poder econômico decorrente da aliança com a Espanha União Ibérica e do monopólio do comércio de especia rias no Mediterrâneo d fortalecimento da burguesia mercantil e presença de estímulo estatal às navegações após o processo de forma ção do Estado nacional e pioneirismo no comércio com o Oriente e grande in fluência árabe resultante da longa ocupação muçulmana do sul do país 16 Leia os textos que seguem Texto I Mar português Ó mar salgado quanto do teu sal São lágrimas de Portugal Por te cruzarmos quantas mães choraram Quantos filhos em vão rezaram Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso ó mar Valeu a pena Tudo vale a pena Se a alma não é pequena Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor Deus ao mar o perigo e o abismo deu Mas nele é que espelhou o céu Fernando Pessoa Texto II Os Lusíadas trecho Em tão longo caminho e duvidoso Por perdidos as gentes nos julgavam As mulheres coum choro piedoso Os homens com suspiros que arrancavam Mães esposas irmãs que o temeroso Amor mais desconfia acrescentavam A desesperação e frio medo De já nos não tornar a ver tão cedo Camões A partir dos trechos e de seus conhecimentos de Os Lusí adas assinale a alternativa incorreta a O texto II pertence ao episódio O velho do Restelo de Os Lusíadas em que Camões indica uma crítica às preten sões expansionistas de Portugal nos séculos XV e XVI b Apesar das diferenças de estilo tanto o texto de Ca mões quanto o de Fernando Pessoa indicam uma mesma ideia a de que o caráter heroico das descobertas maríti mas exige e justifica riscos e sofrimentos c O fato de Camões em Os Lusíadas lançar dúvidas sobre a adequação das conquistas ultramarinas o assunto prin cipal do poema contrapõese ao modelo clássico da epo peia d Ainda que abordem uma mesma circunstância histórica e ressaltem as mesmas reações humanas o texto de Fer nando Pessoa e o episódio O velho do Restelo chegam a conclusões diferentes sobre a validade das navegações portuguesas e Os dois textos referemse aos sofrimentos que a expan são marítima portuguesa provocou 17 Camões em alemão Nas pequenas obras líricas de Camões encontramos graça e sentimento profundo ingenuidade ternura melancolia cati vante todos os graus de sentimentos mais debilitados indo do prazer mais suave até o desejo mais ardente saudade e tristeza ironia tudo na pureza e claridade da expressão simples cuja be leza não podia ser mais acabada e cuja flor não podia ser mais florescente Seu grande poema Os Lusíadas é um poema he róico no pleno sentido da palavra Camões tira do poeta Virgílio a idéia de um poema épico nacional que compreenda e apre sente sob a luz mais fulgurante a fama o orgulho e a glória de uma nação desde suas mais antigas tradições Esse trecho foi extraído do curso de Friedrich Schlegel 17721829 conceituado filósofo romântico alemão sobre história da literatura eu ropeia e publicado no Caderno Mais da Folha de S Paulo em 21 de maio de 2000 Tendo em vista o texto acima seria incorreto afirmar que a em Os Lusíadas Camões resgata alguns episódios tra dicionais portugueses como o de Inês de Castro b em Os Lusíadas Camões invoca as Tágides ninfas do rio Tejo a fim de que lhe deem inspiração na construção deste seu poema heroico c em Os Lusíadas Camões canta a fama e a glória do povo português d em Os Lusíadas Camões narra a viagem de Vasco da Gama às Índias sendo este navegador o grande herói por tuguês aclamado no poema e em Os Lusíadas Camões dedica o poema a Dom Sebas tião e encerra tal obra um tanto quanto melancólico di ante da estagnação cultural portuguesa 18 Indique a alternativa INCORRETA acerca do Arca dismo a Os poetas árcades eram chamados de poetas fingido res porque utilizavam pseudônimos b Os poetas árcades foram influenciados por três pilares do Iluminismo natureza razão e verdade c O Arcadismo é uma escola literária marcada pela lingua gem coloquial e pela abordagem a temas polêmicos d Carpe Diem expressão em latim que significa apro veite o dia reflete uma tendência do Arcadismo e Bocage Antônio Dinis da Cruz e Silva e Pedro António Correia Garção são autores do Arcadismo em Portugal 19 Texto 1 Eu quero uma casa no campo do tamanho ideal pauapique e sapê Onde eu possa plantar meus amigos meus discos meus livros e nada mais Zé Rodrix e Tavito Texto 2 Se o bem desta choupana pode tanto Que chega a ter mais preço e mais valia Que da cidade o lisonjeiro encanto Aqui descanse a louca fantasia E o que té agora se tornava em pranto Se converta em afetos de alegria Cláudio Manuel da Costa Embora muito distantes entre si na linha do tempo os tex tos aproximamse pois o ideal que defendem é a o uso da emoção em detrimento da razão pois esta re tira do homem seus melhores sentimentos b o desejo de enriquecer no campo aproveitando as ri quezas naturais c a dedicação à produção poética junto à natureza fonte de inspiração dos poetas d o aproveitamento do dia presente o carpe diem pois o tempo passa rapidamente e o sonho de uma vida mais simples e natural distante dos centros urbanos 20 Sobre as características do Arcadismo é correto afir mar exceto a Os poetas árcades defendiam o bucolismo como estilo de vida no campo longe dos centros urbanos A vida po bre e feliz no ambiente campestre contrasta com a vida luxuosa e triste na cidade b Apego excessivo pela forma em detrimento do conte údo O Arcadismo defendeu a arte pela arte um retorno aos ideais literários clássicos c Como expressão artística da burguesia o Arcadismo vei culou também certos ideais políticos e ideológicos dessa classe formulados pelo Iluminismo d O desejo de aproveitar o dia e a vida enquanto é possí vel também conhecido como carpe diem e A poesia árcade apresentou um convencionalismo amo roso não há variações emocionais de um poema para o outro nem de poeta para poeta importando mais escre ver poemas como os poetas clássicos escreviam TRABALHO PARA OS ESTUDOS AUTÔNOMOS Respostas Questão 1 Luís de Camões se consolidou como um importante autor do classicismo português por meio disso em suas obras sempre se analisava características marcantes dessa escola como o amor e a mulher idealizados o bucolismo referencias de teor grecolatinas e versos regulares Assim ele sempre abordava as conquistas de alémmar costumes diferentes dos portugueses descoberta de novas terras e também a viagem de Vasco da Gama as índias Questão 2 Os Lusíadas foi publicado em 12 de março de 1575 e desse modo estabeleceuse já que abordou as grandes navegações do português Vasco da Gama E diante disso essa obra passou a ser um símbolo cultural e também político já que proporcionava dignidade e crédito a língua portuguesa e a valorizava Questão 3 Inicialmente o Brasil era uma colônia dos portugueses deste modo sua valorização ficava em segundo plano Então o Brasil funcionava apenas como um local de retirada das riquezas desse modo apenas se valorizava o que era feito fora ou seja que advinha dos portugueses Já que esses se encontravam no poder Assim os motivos são a colonização portuguesa juntamente com o domínio Questão 4 É valido ressaltar que ambos os estilos literários foram muito ressaltados durante o período barroco e desse modo temse que o cultismo corresponde a um jogo de palavras utilizando termos cultos para expressar diversas ideias Já o conceptismo se determina por uma série de reflexões as quais buscavase inteiramente pela essência das coisas Questão 5 No que diz respeito as seis máximas Inutilia Truncat determina o fim do excesso de rebuscamento já Fugere Urbem abordava a fuga da cidade Já Locus Amoenus determinavase como o ambiente bucólico sendo ideal ao homem e Carpe Diem a não preocupação com o futuro Já Aurea Mediocritas a não procura por riqueza define a felicidade e Tempus fugit a fuga do tempo já que o tempo voa Questão 6 Alternativa A Questão 7 Alternativa C Questão 8 Alternativa D Questão 9 Alternativa B Questão 10 Alternativa C Questão 11 Alternativa B Questão 12 Alternativa B Questão 13 Alternativa B Questão 14 Alternativa D Questão 15 Alternativa D Questão 16 Alternativa B Questão 17 Alternativa D Questão 18 Alternativa C Questão 19 Alternativa E Questão 20 Alternativa B