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Engenharia Civil ·

Hidráulica

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE\nESCOLA DE ENGENHARIA\nINSTALAÇÃO PREDIAL HIDRÁULICA\nERNESTO SICA TRONolone\n\nPARTE 1\nágua fria, água quente, esgoto sanitário, águas pluviais\n\nPARTE 2\ngás, incêndio, tanque séptico\n\nSão Paulo\n2012\nrev 2014\n- 0 - PARTE 1\nSUMÁRIO\n1. ÁGUA FRIA\n1.1. Introdução, 1\n1.2. Sistema direto de distribuição, 2\n1.3. Sistema indireto de distribuição, 3\n1.4. Sistema misto de distribuição, 4\n1.5. Sistema hidropneumático de distribuição, 5\n1.6. Reservatório residencial, 6\n1.7. Reservatório superior de edifícios, 7\n1.8. Reservatório inferior de edifícios, 7\n1.9. Instalação de recalque, 8\n1.10. Barrilete ramificado, 9\n1.11. Barrilete unificado, 9\n1.12. Colunas de distribuição residencial, 10\n1.13. Colunas de distribuição predial, 10\n1.14. Redução de pressão em edifícios altos com válvulas nas colunas, 11\n1.15. Redução de pressão em edifícios altos com válvulas no subsolo, 12\n1.16. Redução de pressão em edifícios altos com caixas de \"quebra-pressão\", 13\n1.17. Estação redutora de pressão, 14\n1.18. Projeto de uma residência – planta do pavimento térreo, 15\n1.19. Projeto de uma residência – planta do pavimento superior, 16\n1.20. Isométrico de água fria e quente do banho A(com válvula de descarga), 18\n1.21. Isométrico de água fria e quente do banho A(com caixa de descarga), 19\n1.23. Esquema geral de água fria e quente, 20\n1.24. Esquema de água fria e quente (cobertura), 21\n1.25. Isométrico de água fria e quente para prédios (andar-tipo), 22\n1.26. Dimensionamento da instalação predial de água fria – cálculo da reservá ção, 23\n1.27. Dimensionamento do alimentador predial, 24\n1.28. Cálculo da instalação elevatória, 24\n1.29. Instalação de recalque – esquema de cálculo, 25\n1.30. Determinação dos diâmetros de recalque e sucção, 26\n1.31. Cálculo da altura manométrica, 26\n1.32. Cálculo da potência da instalação elevatória, 28\n1.33. Tubulação de distribuição – Vazão, Velocidade, pressões mínimas e máxima, 29\n1.34. Estimativa de vazões, 30\n1.35. Exercício de aplicação, 30\n1.36. Esquema geral de distribuição de água fria. Cálculo das colunas de distribuição, 32\n1.37. Esquema do barrilete. Cálculo dos diâmetros mínimos, 34\n1.38. Dimensionamento e a verificação das pressões mínimas recomendadas, 35\n1.39. Esquemas de cálculo, 36\n1.40. Planilha de dimensionamento – primeira tentativa, 37\n1.41. Planilha de dimensionamento – cálculos finais, 38\n1.42. Rotina para dimensionamento das tubulações, 39 2. ÁGUA FRIA – Tabelas e Fómulas\n2.1. Tabela 1 – Estimativa de consumo de água predial, 42\n2.2. Tabela 2 – Vazão de projeto e pesos relativos nos pontos de utilização, 43\n2.3. Tabela 3 – Pressões mínimas nos pontos de utilização, 43\n2.4. Tabela 4 – Diâmetros mínimos para velocidade máxima de 3m/s – PVC soldável, 44\n2.5. Tabela 5 – Diâmetros para Jmax = 0,08 m/m e 3 m/s – PVC soldável (Barriletes), 44\n2.6. Tabela 6 – Diâmetros mínimos para velocidade máxima de 3m/s – Cobre, 45\n2.7. Tabela 7 – Diâmetros para Jmax = 0,08 m/m e 3 m/s – Cobre, 45\n2.8. Tabela 8 – Perda de carga em conexões – comprimento equivalente – PVC e Cobre, 46\n2.9. Tabela 9 – Perda de carga em registros de pressão – coeficiente K, 46\n2.10. Tabela 10 – Perda de carga em conexões – comprimento equivalente – Aço Galvanizado, 46\n2.11. Tabela 11 – Gabário de pontos de ligação de aparelhos e metais sanitários, 47\n2.12. Tabela 12 – Diâmetro nominal e interno – tubulação de aço galvanizado, 47\n2.13. Fórmulas: Vazão estimada - Equação da continuidade - Perda de carga, 48\n2.14. Fórmula: Instalação de recalque – Potência da instalação elevatória, 49\n3. ÁGUA QUENTE\n3.1. Introdução, 52\n3.2. Sistemas de aquecimento, 52\n3.3. Aquecedor a gás de passagem, 53\n3.4. Aquecedor elétrico de acumulação, 54\n3.5. Aquecedor solar, 55\n3.6. Dimensionamento de aquecedores de acumulação, 56\n3.7. Tabela 1 – Estimativa de consumo de água quente, 57\n3.8. Dimensionamento de tubulações, 58\n4. Esgoto Sanitário – Tabelas e detalhes\n4.1. Introdução, 66\n4.2. Definições, 66\n4.3. Material utilizado para tubulações, 67\n4.4. Recomendações gerais, 68\n4.5. Esquema com indicações para dimensionamento, 69\n4.6. Detalhe em vista de um banheiro, 69\n4.7. Sifão. Caixa sifonada – planta e cortes, 70\n4.8. Esquema vertical, 71\n4.9. Detalhe do esgoto de um banheiro, 72\n4.10. Dimensionamento de tubulações: Exercício, 73\n4.11. Dimensionamento: Ramal de ventilação. Tubo de queda. Coluna de ventilação, 74\n4.12. Traçado e dimensionamento dos subcoletores e do coletor predial, 74\n4.13. Detalhe de esgoto de banheiro em prédio com pavimento-tipo (sem banheiro), 76\n4.14. Detalhe de esgoto de banheiro de uma residência(com banheiro),77\n4.15. Caixa de inspeção de alvenaria – planta e corte, 78\n4.16. Caixa de gordura de alvenaria – planta e corte, 79 4.19. Tabela 3 – Unidades de Hunter de contribuição e diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga, 82\n4.20. Tabela 5 – Dimensionamento de ramais de esgoto, 82\n4.21. Tabela 6 – Dimensionamento de tubos de queda, 83\n4.22. Tabela 7 – Dimensionamento de subcoletores e coletor predial, 83\n4.23. Tabela 8 – Dimensionamento de ramais de ventilação, 84\n4.24. Tabela 9 – Gabário de pontos de ligação de aparelhos sanitários, 84\n5. ÁGUAS PLUVIAIS\n5.1. Introdução, 86\n5.2. Elementos componentes, 86\n5.3. Recomendações gerais, 88\n5.4. Dimensionamento. Fatores meteorológicos. Área de contribuição. Vazão de projeto, 89\n5.5. Exercício de aplicação, 90\n5.6. Tabela 1 – Coeficiente de rugosidade, 92\n5.7. Tabela 2 – Capacidade de calhas semicirculares para n=0,011, 93\n5.8. Tabela 2A – Capacidade de calhas retangulares, 93\n5.9. Tabela 3 – Capacidade de condutores verticais, 93\n5.10. Tabela 4 – Capacidade de condutores horizontais de seção circular, 94\n5.11. Dimensionamento dos condutores verticais, 94\n5.12. Dimensionamento dos condutores horizontais, 95\n5.13. Figuras – Indicações para cálculos da área de contribuição, 95\n5.14. Abacos para determinação de diâmetros de condutores verticais, 96\n6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 97 1. ÁGUA FRIA\nA norma técnica que prescreve sobre o projeto e a execução das instalações prediais de água fria é a Norma NBR-5626/98 – Instalação predial de água fria da Associação Brasileira de Normas Técnicas.\nÁgua fria é a água na temperatura dada pelas condições do ambiente.\nA Instalação predial de água fria é o sistema composto por tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir água fria da fonte abastecimento aos pontos de utilização.\nO projeto, a execução e a manutenção da instalação predial de água fria devem atender às exigências e recomendações para o bom desempenho da instalação e a garantia de potabilidade da água, no caso de instalação de água potável.\nO sistema predial completo de água fria compreende as seguintes partes:\n▪ Ramal predial: tubulação entre a rede pública e o aparelho medidor de consumo (hidrômetro);\n▪ Alimentador predial: tubulação entre o medidor e o reservatório;\n▪ Reservatórios (inferior e superior): destinados a armazenar a água potável na edificação;\n▪ Instalação de recalque: destinada a transportar a água do reservatório inferior ao reservatório superior;\n▪ Barilette de distribuição: tubulação entre o reservatório superior e as colunas de distribuição;\n▪ Coluna de distribuição: tubulação derivada do barilette destinadas a alimentar os ramais;\n▪ Ramal de distribuição: tubulação derivada das colunas e destinadas a alimentar os sub-ramais;\n▪ Sub-ramal: tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização;\n▪ Ponto de utilização: extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde a água passa a ser considerada água servida;\n▪ Aparelho Sanitário: componente destinado à utilização da água ou a receber dejetos líquidos e sólidos. Sistemas de distribuição de água fria\n• Sistema direto de distribuição\nNo sistema direto a água é fornecida diretamente da fonte de abastecimento aos pontos de consumo. • Sistema indireto de distribuição\nNo sistema indireto a água da fonte de abastecimento é fornecida a um reservatório no edifício que distribui aos pontos de consumo. • Sistema misto de distribuição\nO sistema misto apresenta o sistema direto e indireto. É o sistema geralmente adotado no Brasil, quando nos edifícios alguns pontos são abastecidos diretamente da rede pública como torneiras de jardim, torneiras de cozinhas nas residências, etc., e os demais pontos são alimentados pelo reservatório.