• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Engenharia Mecânica ·

Mecânica

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Atividades 1 e 2 - Metrologia e Controle Geométrico

3

Atividades 1 e 2 - Metrologia e Controle Geométrico

Mecânica

UMG

Trabalho 4

9

Trabalho 4

Mecânica

UMG

Trabalho 4

9

Trabalho 4

Mecânica

UMG

Aap1 - Dinâmica de Corpos Rigídos

4

Aap1 - Dinâmica de Corpos Rigídos

Mecânica

UMG

Lista de Mecânica Geral

3

Lista de Mecânica Geral

Mecânica

UMG

Sistemas Hidraulicos e Pnuematicos U2 S2

11

Sistemas Hidraulicos e Pnuematicos U2 S2

Mecânica

UMG

Aap2 - Dinâmica de Corpos Rigídos

4

Aap2 - Dinâmica de Corpos Rigídos

Mecânica

UMG

6q-convertido

2

6q-convertido

Mecânica

UMG

Aap3 - Dinâmica de Corpos Rigídos

4

Aap3 - Dinâmica de Corpos Rigídos

Mecânica

UMG

Nbriso93861

11

Nbriso93861

Mecânica

UMG

Texto de pré-visualização

PUC Minas TRIBOLOGIA Lista de Exercícios 03 - Lubrificação Prof. Wedlerley M. Miranda 1) Liste as 4 principais funções dos lubrificantes. 2) Apresente brevemente os regimes de lubrificação hidrodinâmica, elasto-hidrodinâmica e limítrofe, e esboce um gráfico do coeficiente de atrito em cada regime, conforme a literatura específica. 3) Qual é a diferença entre viscosidade dinâmica e cinemática. Apresente as unidades no Sistema Internacional e em outros sistemas, a relação entre elas e a conversão de unidades. 4) Cite 3 condições onde os óleos minerais não são adequados, sendo necessário utilizar óleos sintéticos. 5) Qual é a diferença de comportamento entre um óleo com alto índice de viscosidade (IV) e baixo IV? Ilustre com um gráfico. 6) Os óleos multiviscosos têm uma boa fluidez a baixas temperaturas, mas também possuem uma viscosidade adequada em altas temperaturas. Consulte a tabela de graus de viscosidade SAE para óleos de motores – SAE J300 dezembro 99 (Carreteiro e Belmiro, 2006) e responda: a. Qual é a viscosidade máxima a -20°C e mínima a 150°C do óleo 15W-40? b. Qual é a viscosidade máxima a -30°C e mínima a 150°C do óleo 5W-40? 7) Para quê são adicionados aditivos nos lubrificantes? 8) O que é uma graxa e quais são suas vantagens em relação aos óleos? 9) Quais são as desvantagens das graxas em relação aos óleos? 10) Pesquise e imprima fichas técnicas de 2 óleos lubrificantes automotivos recomendados para veículos de passeio de pequeno porte você conhece. Compare as viscosidades e algumas outras propriedades dos lubrificantes. Referência adicional: CARRETEIRO, Ronald P.; BELMIRO, Pedro Nelson A. Lubrificantes & lubrificação industrial. Rio de Janeiro: Interciência, IBP, 2006. Pontifícia Universidade Católica Engenharia Mecânica - Manhã Aluno: Marcos da Rocha Silva, 30 pontos Tribologia Prof. Wedlerley M. Miranda Lista de Exercícios 03 - Lubrificação 1. Os lubrificantes possuem várias funções em um sistema, nas quais 4 principais que se pode citar são: * Reduzir o atrito entre os componentes. * Dispersar o calor gerado pelo sistema (quando o lubrificante não é a graxa), reduzindo a temperatura. * Proteger a superfície do material, evitando que a oxidação ocorra nessa superfície. * Remoção de partículas e contaminantes, evitando a formação de borra, lacas e vernizes, através do movimento do fluído. * Diminuir as áreas das superfícies de contato, que inicia gerar uma redução da origem do desgaste. Outras funções do lubrificante que poderiam ser citadas são, nas suas diversas aplicações: * Transmissão de força, funcionando como meio hidráulico transmitindo força com um mínimo de perda (sistemas hidráulicos, por exemplo). * Amortecimento de choques, transferindo a energia mecânica para a energia fluida (como nos amortecedores dos automóveis) e amortecendo o choque dos dentes de engrenagens. * Vedação, impedindo a saída de lubrificantes e a entrada de partículas estranhas (função das graxas) e impedindo a entrada de outros fluídos ou gases (função dos óleos nos cilindros de motores ou compressores). 2. A lubrificação hidrodinâmica ocorre quando o filme de fluído se desenvolve entre as superfícies em virtude do próprio movimento relativo entre as superfícies. Nestas condições as superfícies estão separadas por um filme espesso. A carga normal é suportada por uma pressão interna gerada no filme fluido (líquido, graxa, ar ou gases). A viscosidade é o fator mais importante da lubrificação hidrodinâmica. Não há, teoricamente, desgaste, uma vez que as superfícies lubrificadas nunca entram em contato. Entretanto, na prática, nunca temos lubrificação totalmente hidrodinâmica. O coeficiente de atrito situa-se entre 0,001 e 0,03, dependendo da viscosidade, das superfícies em contato, da velocidade relativa, da área da superfície, da espessura do filme fluido, da forma geométrica das superfícies e da carga exercida sobre o filme fluido, que exige que as superfícies não sejam paralelas e a separação destas superfícies é função da viscosidade de. Figura 1: Bloco sustentado pela pressão hidrodinâmica do lubrificante. Figura 2: Lubrificação de um mancal. Lubrificação elasto-hidrodinâmica: Este regime de lubri- ficação ocorre usualmente em superfícies de contatos não- conformes, e é caracterizado por deformações elásticas sig- nificativas das superfícies. Tais deformações tendem a au- mentar localmente as espessuras do filme lubrificante, contribuindo desta forma para o não contato das asperezas. É importante destacar que no regime elasto-hidrodinâmico não existe nenhuma forma de contato de asperezas ou seja, as superfícies permanecem completamente separa das, assim como ocorre no regime hidrodinâmico. Neste sentido, o regime elasto-hidrodinâmico pode ser interpreta do como sendo um caso limite do regime hidrodinâmico. Figura 3: Contato entre uma esfera e um plano sob as condi ções de lubrificação elasto-hidrodinâmica. A distorção na es fera é mostrada de forma exagerada para um entendimento mais claro, sob uma carga normal (w) combinada com o movimento de deslizamento (U). Conforme Não-conforme Figura 4: Geometrica de contato conforme e não conforme. Fonte: adaptado de (ASM Handbook - Vol. 18, 1992). Lubrificação limítrofe é aquela na qual a película de óleo é tênue. De acordo com H. Block, podemos cla sificar os casos de lubrificação limítrofe em quatro ti pos: Tipo 1: Lubrificação limítrofe suave, ou de baixa pres são e baixa temperatura. Exemplo: mancais de bu cha sob velocidades pequenas. Tipo 2: Lubrificação limítrofe de temperatura eleva da. Exemplo: cilindros de máquinas a vapor super aquecido, motores de combustão interna para avio ões. Tipo 3: Lubrificação limítrofe de alta pressão. Exem plo: mancais de rolamento. Tipo 4: Lubrificação limítrofe extrema ou de elevada temperatura e alta pressão, comumente designado por EP (extrema pressão). O valor do coeficiente de atrito na lubrificação limítro fe é de dez a cem vezes maior que na hidrodinâmica, elevando-se a ordem de grandeza de 0,03 a 0,3. Asume grande importância uma característica denominada oleosi dade, responsável pelo fenômeno de dois óleos de mesma viscosidade apresentarem diferenças de comportamento no tocante a resistência da película lubrificante. Figura 5: O mecanismo de operação de uma lubrificação limite é. Grupos terminais polares nas cadeias de ligação de hi- drocarbonetos para a superfície, proporcionando camadas de moléculas lubrificantes que reduzem o contato direto entre as asperezas. Gráfico do coeficiente de atrito em cada regime de lubrificação: Legendas: 1 - Separação mínima entre a superfície. 2 - Deformação elástica. Média separação entre as superfícies. 3 - Grande separação entre as superfícies. 4 - Atrito começa a cair. Obs.: Na lubrificação limítrofe, pode chegar até encostar na superfície. 3. De acordo com a ASTM (American Society for Testing and Materials), temos as seguintes definicoes: * Viscosidade Absoluta (dinamica) de um liquido newtoniano e a forca tangencial sobre a area unitaria de um de dois planos paralelos separados de uma distancia unitaria que o espaco e preenchido com o liquido e um dos planos move-se em relacao ao outro com velocidade unitaria no seu proprio plano. A viscosidade dinamica, ou absoluta, e geralmente reportada pela unidade Poise (P) que tem as dimensoes gramas por centimetro por segundo ou centipoise (cP) que e igual a 0,01P. No sistema SI, utiliza-se o segundo - Pascal (Pa.s) que corresponde a 10P. 1N/m² = 1/10⁵P = 10 Poise = 1000 mili Pa.s * Viscosidade Cinematica de um liquido newtoniano e o quociente da viscosidade dinamica ou absoluta dividida pela densidade, M/p, ambos a mesma temperatura. A unidade da viscosidade cinematica, e mais utilizada, e o Stoke, que tem as dimensoes centimetros quadrados por segundo e e pratica comum na industria do petroleo exprimir a viscosidade cinematica em centiStokes (cSt). Um Stoke equivale a 100 cSt. No sistema SI temos o milimetro quadrado/segundo (mm²/s). 1mm²/s ≈ 1 cSt. 1m²/s = 1x10⁴cm²/s = 1x10⁴ Stokes = 1x10⁶ centiStokes 4. Em algumas condicoes, e mais adequado utilizar os oleos sinteticos do que os minerais, como: * Condicoes em que se tenha uma grande diferenca de temperatura. * Condicoes de inflamabilidade. * Condicoes em que se deseja obter menor atrito no funcionamento do sistema. 5. O indice de viscosidade (IV) de um oleo e um valor empirico que estabelece uma relacao entre a variacao que a viscosidade sofre com a alteracao da temperatura. A viscosidade de todos os oleos diminui com o aumento da temperatura, mas a dos oleos com alto IV nao varia tanto como a dos oleos que tem baixo IV, ou seja, um oleo que possui grande IV possui pequena variacao da viscosidade com a temperatura. A maioria dos lubrificantes comerciais possuem o IV ≈ 100. Grafico do indice de viscosidade - IV. 6.a) Oleo 15w-40 * Viscosidade maxima a -20°C = 1000 mPa.s. * Viscosidade minima a 150°C = 3,5 mPa.s. b) Oleo 5w-40 * Viscosidade maxima a -30°C = 6600 mPa.s. * Viscosidade minima a 150°C = 3,5 mPa.s. 7. A estabilidade de um lubrificante e afetada pelo ambinte no qual esta operando, ou seja, fatores externos que influenciam diretamente o desempenho do oleo tais como temperatura, promotores de oxidacao, contaminacao com a agua, fragmentos de combustivel e acidos corrosivos limitam a vida util do lubrificante. Algumas caracteristicas, como a volatilidade do oleo nas condicoes de operacao de{ podem exclusivamente da base lubrificante escolhida, e} nao podem ser modificadas com outras substancias, entre tanto, muitas outras propriedades sao melhoradas e ate introduzidas ou mesmo suprimidas a base escolhida atraves de aditivos. Os aditivos sao, portanto, compostos quimicos que, adicionados aos oleos basicos, reforcam algumas de suas qualidades ou lhes cedem novas ou eliminam propriedades indesejaveis. 8. A graxa é uma combinação de um fluido com um espessante, resultando em um produto homogêneo com qualidades lubrificantes, sua consistência pode variar desde o estado semi fluido até o sólido. A ASTM, nas suas definições, padrão (D-288-64), considera graxa lubrificante, um produto de sólido e semi fluido proveniente da dispersão de um agente espessador em um líquido lubrificante. Graxa = espessador + líquido lubrificante + aditivos. Dentre as vantagens do uso das graxas em relação aos óleos, pode-se citar: * Quando é conveniente formar uma cela protetora (vedação), evitando a entrada de contaminantes, como é, por exemplo, o caso de rolamentos. * Não escorra facilmente como óleos, sendo emprega dos nos pontos em que os óleos não seriam eficientes, em virtude de sua tendencia natural a escorrer, por mais vis coças que sejam. Com isso, a graxa pode ser utilizada em sistemas abertos, como a transmissão de um portão elétrico por engrenagem e cremalheira. * A graxa reduz a vibração do sistema. * Deixa uma camada de lubrificante para sistemas que tem a partida a frio. * Possui o mínimo de vazamento. * Permite a operação do sistema em várias posições. * Requer aplicações menos frequentes. * Baixo consumo. * Resiste à ação de remoção proveniente da força centrífuga.

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Atividades 1 e 2 - Metrologia e Controle Geométrico

3

Atividades 1 e 2 - Metrologia e Controle Geométrico

Mecânica

UMG

Trabalho 4

9

Trabalho 4

Mecânica

UMG

Trabalho 4

9

Trabalho 4

Mecânica

UMG

Aap1 - Dinâmica de Corpos Rigídos

4

Aap1 - Dinâmica de Corpos Rigídos

Mecânica

UMG

Lista de Mecânica Geral

3

Lista de Mecânica Geral

Mecânica

UMG

Sistemas Hidraulicos e Pnuematicos U2 S2

11

Sistemas Hidraulicos e Pnuematicos U2 S2

Mecânica

UMG

Aap2 - Dinâmica de Corpos Rigídos

4

Aap2 - Dinâmica de Corpos Rigídos

Mecânica

UMG

6q-convertido

2

6q-convertido

Mecânica

UMG

Aap3 - Dinâmica de Corpos Rigídos

4

Aap3 - Dinâmica de Corpos Rigídos

Mecânica

UMG

Nbriso93861

11

Nbriso93861

Mecânica

UMG

Texto de pré-visualização

PUC Minas TRIBOLOGIA Lista de Exercícios 03 - Lubrificação Prof. Wedlerley M. Miranda 1) Liste as 4 principais funções dos lubrificantes. 2) Apresente brevemente os regimes de lubrificação hidrodinâmica, elasto-hidrodinâmica e limítrofe, e esboce um gráfico do coeficiente de atrito em cada regime, conforme a literatura específica. 3) Qual é a diferença entre viscosidade dinâmica e cinemática. Apresente as unidades no Sistema Internacional e em outros sistemas, a relação entre elas e a conversão de unidades. 4) Cite 3 condições onde os óleos minerais não são adequados, sendo necessário utilizar óleos sintéticos. 5) Qual é a diferença de comportamento entre um óleo com alto índice de viscosidade (IV) e baixo IV? Ilustre com um gráfico. 6) Os óleos multiviscosos têm uma boa fluidez a baixas temperaturas, mas também possuem uma viscosidade adequada em altas temperaturas. Consulte a tabela de graus de viscosidade SAE para óleos de motores – SAE J300 dezembro 99 (Carreteiro e Belmiro, 2006) e responda: a. Qual é a viscosidade máxima a -20°C e mínima a 150°C do óleo 15W-40? b. Qual é a viscosidade máxima a -30°C e mínima a 150°C do óleo 5W-40? 7) Para quê são adicionados aditivos nos lubrificantes? 8) O que é uma graxa e quais são suas vantagens em relação aos óleos? 9) Quais são as desvantagens das graxas em relação aos óleos? 10) Pesquise e imprima fichas técnicas de 2 óleos lubrificantes automotivos recomendados para veículos de passeio de pequeno porte você conhece. Compare as viscosidades e algumas outras propriedades dos lubrificantes. Referência adicional: CARRETEIRO, Ronald P.; BELMIRO, Pedro Nelson A. Lubrificantes & lubrificação industrial. Rio de Janeiro: Interciência, IBP, 2006. Pontifícia Universidade Católica Engenharia Mecânica - Manhã Aluno: Marcos da Rocha Silva, 30 pontos Tribologia Prof. Wedlerley M. Miranda Lista de Exercícios 03 - Lubrificação 1. Os lubrificantes possuem várias funções em um sistema, nas quais 4 principais que se pode citar são: * Reduzir o atrito entre os componentes. * Dispersar o calor gerado pelo sistema (quando o lubrificante não é a graxa), reduzindo a temperatura. * Proteger a superfície do material, evitando que a oxidação ocorra nessa superfície. * Remoção de partículas e contaminantes, evitando a formação de borra, lacas e vernizes, através do movimento do fluído. * Diminuir as áreas das superfícies de contato, que inicia gerar uma redução da origem do desgaste. Outras funções do lubrificante que poderiam ser citadas são, nas suas diversas aplicações: * Transmissão de força, funcionando como meio hidráulico transmitindo força com um mínimo de perda (sistemas hidráulicos, por exemplo). * Amortecimento de choques, transferindo a energia mecânica para a energia fluida (como nos amortecedores dos automóveis) e amortecendo o choque dos dentes de engrenagens. * Vedação, impedindo a saída de lubrificantes e a entrada de partículas estranhas (função das graxas) e impedindo a entrada de outros fluídos ou gases (função dos óleos nos cilindros de motores ou compressores). 2. A lubrificação hidrodinâmica ocorre quando o filme de fluído se desenvolve entre as superfícies em virtude do próprio movimento relativo entre as superfícies. Nestas condições as superfícies estão separadas por um filme espesso. A carga normal é suportada por uma pressão interna gerada no filme fluido (líquido, graxa, ar ou gases). A viscosidade é o fator mais importante da lubrificação hidrodinâmica. Não há, teoricamente, desgaste, uma vez que as superfícies lubrificadas nunca entram em contato. Entretanto, na prática, nunca temos lubrificação totalmente hidrodinâmica. O coeficiente de atrito situa-se entre 0,001 e 0,03, dependendo da viscosidade, das superfícies em contato, da velocidade relativa, da área da superfície, da espessura do filme fluido, da forma geométrica das superfícies e da carga exercida sobre o filme fluido, que exige que as superfícies não sejam paralelas e a separação destas superfícies é função da viscosidade de. Figura 1: Bloco sustentado pela pressão hidrodinâmica do lubrificante. Figura 2: Lubrificação de um mancal. Lubrificação elasto-hidrodinâmica: Este regime de lubri- ficação ocorre usualmente em superfícies de contatos não- conformes, e é caracterizado por deformações elásticas sig- nificativas das superfícies. Tais deformações tendem a au- mentar localmente as espessuras do filme lubrificante, contribuindo desta forma para o não contato das asperezas. É importante destacar que no regime elasto-hidrodinâmico não existe nenhuma forma de contato de asperezas ou seja, as superfícies permanecem completamente separa das, assim como ocorre no regime hidrodinâmico. Neste sentido, o regime elasto-hidrodinâmico pode ser interpreta do como sendo um caso limite do regime hidrodinâmico. Figura 3: Contato entre uma esfera e um plano sob as condi ções de lubrificação elasto-hidrodinâmica. A distorção na es fera é mostrada de forma exagerada para um entendimento mais claro, sob uma carga normal (w) combinada com o movimento de deslizamento (U). Conforme Não-conforme Figura 4: Geometrica de contato conforme e não conforme. Fonte: adaptado de (ASM Handbook - Vol. 18, 1992). Lubrificação limítrofe é aquela na qual a película de óleo é tênue. De acordo com H. Block, podemos cla sificar os casos de lubrificação limítrofe em quatro ti pos: Tipo 1: Lubrificação limítrofe suave, ou de baixa pres são e baixa temperatura. Exemplo: mancais de bu cha sob velocidades pequenas. Tipo 2: Lubrificação limítrofe de temperatura eleva da. Exemplo: cilindros de máquinas a vapor super aquecido, motores de combustão interna para avio ões. Tipo 3: Lubrificação limítrofe de alta pressão. Exem plo: mancais de rolamento. Tipo 4: Lubrificação limítrofe extrema ou de elevada temperatura e alta pressão, comumente designado por EP (extrema pressão). O valor do coeficiente de atrito na lubrificação limítro fe é de dez a cem vezes maior que na hidrodinâmica, elevando-se a ordem de grandeza de 0,03 a 0,3. Asume grande importância uma característica denominada oleosi dade, responsável pelo fenômeno de dois óleos de mesma viscosidade apresentarem diferenças de comportamento no tocante a resistência da película lubrificante. Figura 5: O mecanismo de operação de uma lubrificação limite é. Grupos terminais polares nas cadeias de ligação de hi- drocarbonetos para a superfície, proporcionando camadas de moléculas lubrificantes que reduzem o contato direto entre as asperezas. Gráfico do coeficiente de atrito em cada regime de lubrificação: Legendas: 1 - Separação mínima entre a superfície. 2 - Deformação elástica. Média separação entre as superfícies. 3 - Grande separação entre as superfícies. 4 - Atrito começa a cair. Obs.: Na lubrificação limítrofe, pode chegar até encostar na superfície. 3. De acordo com a ASTM (American Society for Testing and Materials), temos as seguintes definicoes: * Viscosidade Absoluta (dinamica) de um liquido newtoniano e a forca tangencial sobre a area unitaria de um de dois planos paralelos separados de uma distancia unitaria que o espaco e preenchido com o liquido e um dos planos move-se em relacao ao outro com velocidade unitaria no seu proprio plano. A viscosidade dinamica, ou absoluta, e geralmente reportada pela unidade Poise (P) que tem as dimensoes gramas por centimetro por segundo ou centipoise (cP) que e igual a 0,01P. No sistema SI, utiliza-se o segundo - Pascal (Pa.s) que corresponde a 10P. 1N/m² = 1/10⁵P = 10 Poise = 1000 mili Pa.s * Viscosidade Cinematica de um liquido newtoniano e o quociente da viscosidade dinamica ou absoluta dividida pela densidade, M/p, ambos a mesma temperatura. A unidade da viscosidade cinematica, e mais utilizada, e o Stoke, que tem as dimensoes centimetros quadrados por segundo e e pratica comum na industria do petroleo exprimir a viscosidade cinematica em centiStokes (cSt). Um Stoke equivale a 100 cSt. No sistema SI temos o milimetro quadrado/segundo (mm²/s). 1mm²/s ≈ 1 cSt. 1m²/s = 1x10⁴cm²/s = 1x10⁴ Stokes = 1x10⁶ centiStokes 4. Em algumas condicoes, e mais adequado utilizar os oleos sinteticos do que os minerais, como: * Condicoes em que se tenha uma grande diferenca de temperatura. * Condicoes de inflamabilidade. * Condicoes em que se deseja obter menor atrito no funcionamento do sistema. 5. O indice de viscosidade (IV) de um oleo e um valor empirico que estabelece uma relacao entre a variacao que a viscosidade sofre com a alteracao da temperatura. A viscosidade de todos os oleos diminui com o aumento da temperatura, mas a dos oleos com alto IV nao varia tanto como a dos oleos que tem baixo IV, ou seja, um oleo que possui grande IV possui pequena variacao da viscosidade com a temperatura. A maioria dos lubrificantes comerciais possuem o IV ≈ 100. Grafico do indice de viscosidade - IV. 6.a) Oleo 15w-40 * Viscosidade maxima a -20°C = 1000 mPa.s. * Viscosidade minima a 150°C = 3,5 mPa.s. b) Oleo 5w-40 * Viscosidade maxima a -30°C = 6600 mPa.s. * Viscosidade minima a 150°C = 3,5 mPa.s. 7. A estabilidade de um lubrificante e afetada pelo ambinte no qual esta operando, ou seja, fatores externos que influenciam diretamente o desempenho do oleo tais como temperatura, promotores de oxidacao, contaminacao com a agua, fragmentos de combustivel e acidos corrosivos limitam a vida util do lubrificante. Algumas caracteristicas, como a volatilidade do oleo nas condicoes de operacao de{ podem exclusivamente da base lubrificante escolhida, e} nao podem ser modificadas com outras substancias, entre tanto, muitas outras propriedades sao melhoradas e ate introduzidas ou mesmo suprimidas a base escolhida atraves de aditivos. Os aditivos sao, portanto, compostos quimicos que, adicionados aos oleos basicos, reforcam algumas de suas qualidades ou lhes cedem novas ou eliminam propriedades indesejaveis. 8. A graxa é uma combinação de um fluido com um espessante, resultando em um produto homogêneo com qualidades lubrificantes, sua consistência pode variar desde o estado semi fluido até o sólido. A ASTM, nas suas definições, padrão (D-288-64), considera graxa lubrificante, um produto de sólido e semi fluido proveniente da dispersão de um agente espessador em um líquido lubrificante. Graxa = espessador + líquido lubrificante + aditivos. Dentre as vantagens do uso das graxas em relação aos óleos, pode-se citar: * Quando é conveniente formar uma cela protetora (vedação), evitando a entrada de contaminantes, como é, por exemplo, o caso de rolamentos. * Não escorra facilmente como óleos, sendo emprega dos nos pontos em que os óleos não seriam eficientes, em virtude de sua tendencia natural a escorrer, por mais vis coças que sejam. Com isso, a graxa pode ser utilizada em sistemas abertos, como a transmissão de um portão elétrico por engrenagem e cremalheira. * A graxa reduz a vibração do sistema. * Deixa uma camada de lubrificante para sistemas que tem a partida a frio. * Possui o mínimo de vazamento. * Permite a operação do sistema em várias posições. * Requer aplicações menos frequentes. * Baixo consumo. * Resiste à ação de remoção proveniente da força centrífuga.

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®