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Engenharia Mecânica ·
Desenho Técnico
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A produção de uma peça, ou de um objeto qualquer, parte sempre de um corpo bruto para, passo a passo, chegar ao estado acabado. Durante o processo de fabricação, o material bruto sofre transformações de forma, de tamanho e de propriedades. A peça pronta deve ficar de acordo com o seu desenho técnico. Você já sabe que o desenho técnico traz informações sobre as características geométricas e dimensionais da peça. Você já aprendeu, também, que certos desvios de tamanho e de forma, dentro de limites de tolerância estabelecidos no desenho técnico, são aceitáveis porque não comprometem o funcionamento da peça. Mas, em alguns casos, para garantir a perfeita funcionalidade da peça, é necessário especificar, também, o acabamento das superfícies, isto é, a aparência final da peça e as propriedades que ela deve ter. As informações sobre os estados de superfície são indicadas, no desenho técnico, através de simbologia normalizada. perfil geométrico perfil geométrico perfil real altura da rugosidade defeito local (arranhão) A rugosidade consiste nas marcas ou sulcos deixados pela ferramenta utilizada para produzir a peça. As irregularidades das superfícies, que constituem a rugosidade, são as saliências e reentrâncias existentes na superfície real. No Brasil, até 1984, a NBR6402 indicava o acabamento superficial por meio de uma simbologia que transmitia apenas informações qualitativas. Esta simbologia, que hoje se encontra ultrapassada, não deve ser utilizada em desenhos técnicos mecânicos. Entretanto, é importante que você a conheça, pois pode vir a encontrá-la em desenhos mais antigos.\nVeja a seguir, os símbolos de acabamento superficial e seu significado.\n\nSÍMBOLO | SIGNIFICADO\n\n~ | Indica que a superfície deve permanecer bruta, sem acabamento, e as rebarbas devem ser eliminadas.\n\n\.| Indica que a superfície deve ser desbastada. As estrias produzidas pela ferramenta podem ser percebidas pela tato ou visão.\n\n🔽| Indica que a superfície deve ser alisada, apresentando dessa forma marcas pouco perceptíveis à visão.\n\n▼\| Indica que a superfície deve ser polida, e assim ficar lisa, brilhante, sem marcas visíveis. A norma brasileira adota o sistema de linha média para avaliação da rugosidade. Veja, no desenho do perfil de uma superfície, a representação da linha média. A norma NBR 8404/84 define 12 classes de rugosidade, que correspondem a determinados desvios médios aritméticos (Ra) expressos em mícrons (µm). Veja, na tabela reproduzida a seguir, as 12 classes de rugosidade e os desvios correspondentes.\n\nTABELA: CARACTERÍSTICAS DA RUGOSIDADE (Ra)\n\nClasses de rugosidade | Desvio médio aritmético Ra (µm)\nN 12 | 50\nN 11 | 25\nN 10 | 12,5\nN 9 | 6,3\nN 8 | 3,2\nN 7 | 1,6\nN 6 | 0,8\nN 5 | 0,4\nN 4 | 0,2\nN 3 | 0,1\nN 2 | 0,05\nN 1 | 0,025 Símbolo indicativo de rugosidade. A remoção de material sempre ocorre em processos de fabricação que envolvem corte, como por exemplo: o torneamento, a fresagem, a perfuração entre outros. Quando a remoção de material não é permitida, o símbolo básico é representado com um círculo, como segue. Quando for necessário fornecer indicações complementares, prolonga-se o traço maior do símbolo básico com um traço horizontal e sobre este traço escreve-se a informação desejada. Você já sabe que o valor da rugosidade tanto pode ser expresso numericamente, em mícrons, como também por classe de rugosidade. O valor da rugosidade vem indicado sobre o símbolo básico, com ou sem sinais adicionais. Fig. A N8. Fig. B 3,2. As duas formas de indicar a rugosidade (figuras A e B) são corretas. Quando for necessário estabelecer os limites máximo e mínimo das classes de rugosidade, estes valores devem ser indicados um sobre o outro. O limite máximo deve vir escrito em cima. N9 N7 6,3 1,6. direção das estrias O símbolo indica que as estrias são paralelas ao plano de projeção da vista sobre a qual o símbolo é aplicado. Acompanhe o exemplo. Imagine que após a usinagem, as estrias da superfície devem ficar na direção indicada na perspectiva. Veja, ao lado, a indicação da direção das estrias no desenho técnico.
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