·

Cursos Gerais ·

Sociologia

Send your question to AI and receive an answer instantly

Ask Question

Preview text

JOSÉ PAULO NETTO\nINTRODUÇÃO AO ESTUDO DO MÉTODO DE MARX INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO MÉTODO DE MARX JOSÉ PAULO NETTO\nINTRODUÇÃO AO ESTUDO DO MÉTODO DE MARX\n1ª EDIÇÃO\nEDITORA EXPRESSÃO POPULAR\nSÃO PAULO, 2011 Sumário\n\nIntrodução ........................................................ 9\nInterpretações equivocadas ....................... 11\nO método de Marx: uma longa ........................ 16\nelaboração teórica ................................... 19\nTeoria, método e pesquisa ....................... 28\nAs formulações teórico-metodológicas ... 28\nO método de Marx ..................................... 51\n\nCopyright © 2011 by Editora Expressão Popular\nRevisão: Miguel Gonçalves Valada\nProjeto gráfico: cop. e design gráfico: ZAP Design\nImpressão e encadernação: Margrava\n\nEsse livro segue publicado em versão revista e simplificada do ensaio “In- \ntrodução ao método de estudo de Marx”, e foi preparado por Prof. Eualdo Neves\npara uso em aulas, atividades, sociais. Diretora Sênior da cara Companhias\n(República Expressiva ABRAPES, 2004). A Editora Expressão Popular\no reiteira como instituição (CRESS/Conselho Federal de Serviço Social\npela sua editora”.\n\nData: 16 de abril de 2011 Todo começo é difícil em qualquer ciência.\nKarl Marx Introdução\n\nA questão do método é um dos problemas centrais (e mais polêmicos) da teoria social – demonstra-o o esforço dos clássicos das ciências sociais: não foi por acaso que Durkheim (1975) e sua reconstituição de um método para a sociologia e que Weber (1992, 2000), além de suas considerações sobre as categorias sociais, escrevem claramente sobre metodologia. Por isso mesmo, toda abordagem seria nesta ciência implícita, sendo a clarificação metodológica (Fernandes, 1980). É casual que sempre foram as mãos do questionamento e do pensamento, a reflexão respeitando a investigação, o que sempre diferiu em primeiro plano – assim o conheci, por exemplo, quando se tornou visível, nos anos 1960-1970, a área da sociologia acadêmica (Gouldner, 2000; Morin, 2006 e Giddens, 1978), a mesma que, quando adentrava esta crise, e os desafios, desenvolveram explicitamente a discussão sobre os “paradigmas” (Santos, 1999). A questão do método – no entanto, a análise nas ciências não é por acaso e a natureza (Popper, 1986; Geymonat, 1984; Bachelard, 1990, 2007) – apresenta-se tanto mais problemática quanto mais está conectada a pressupostos de natureza filosófica. De fato, não se pode analisar a metodologia durkheimiana sem considerar seu enraizamento positivista, bem como não se pode debater \"sociologia compreensiva\" de Weber sem levar em conta o neokantismo que constituiu um de seus suportes.\n\nTambém no que toca a teoria social de Marx a questão do método se apresenta como um nó de problemas. E, neste caso, problemas que não devem aparecer às razões de natureza teórico-filosófica: devem-se igualmente a razões ideológicas - na medida em que a teoria social de Marx vincula-se a um projeto revolucionário, a análise e a crítica da sua concepção técnico-metodológica (e não só) estiveram sempre condicionadas às reações que tal projeto despoletou e continua despertando. Durante o século XX, nas chamadas \"sociedades democráticas\", ninguém teve seus direitos civis ou políticos limitados por ser durkheimiano ou weberiano - mas milhões de homens e mulheres, cientistas sociais, não foram perseguidos, presos ou torturados, deserdados de seus direitos somente por serem marxistas.\n\nEsta referência ideológica não será tematizada neste brevíssimo texto introdutório, elaborado especificamente para estudantes e pesquisadores em Ciências Sociais a trabalhadores em instituições sociais interessados na compreensão rigorosa da sociedade em que vivemos (donde, inclusive, o caráter da bibliografia, citada apenas em ícones conhecidos).\n\nMas é preciso levar a referência sempre em conta, porque na condução do trabalho apresentar-se-ão também no pensamento de Marx partes teráticas metodológicas científicas quanto de reações ideológicas - afinal, Marx nunca foi um benfeitor da ordem burguesa: foi um pensador que colocou, em sua vida e obra, a serviço dos trabalhadores e da revolução socialista.\n\nInterpretações equivocadas\nO estudo da concepção técnico-metodológica de Marx apresenta intrínsecas dificuldades - deve-se derivadas da sua própria complexidade e até do que devemos em tratamentos equivocados que obra Marxiana possa ter funcionado como um dos marcos, embora as dificuldades específicas do tema, cabe mencionar rapidamente algumas delas, que diagramas de entenderam, anularam a pertinência de certos conceitos, e falsificaram a concepção teórico-metodológica de Marx.\n\nParadoxalmente, quando se analisam os equívocos e as adulterações decorrentes desta concepção, verifica-se que foram responsáveis por eles tanto os próprios seguidores de Marx quanto seus adversários e detratores. Uns e outros, por razões diferentes, contribuíram decididamente para desfigurar o pensamento marxiano.\n\nNo campo marxista, as deformações tiveram por base as influências positivistas, dominantes nas elaborações dos principais pensadores (Plekhanov, Kautsky) da Segunda Internacional, organizando socialista fundado em 1889 e de grande importância até 1914. Essas influências não foram superadas - antes se avigoram agravadas, inclusive com incidências nepositivistas - no desenvolvimento ideológico ulterior da Terceira Internacional (organização comunista que existiu entre 1919 e 1943), culminando na ideologia stalinista. Destas relações resulta um entendimento simplista da obra marxiana: uma espécie de saber total, articulado sobre uma teoria geral de ser (o materialismo dialético) e sua aplicação em face do socialismo (o materialismo histórico). \n\nSobre esta base surgiram várias leituras manuais, aprofundando o método de Marx como nos \"princípios fundamentais\" do materialismo dialético e do materialismo histórico, sendo a lógica dialética \"aplicável\" indiferentemente a natureza e a sociologia, baseado no conhecimento das leis, as célebres \"leis da dialética\" para assegurar o bom andamento das pesquisas. Assim, o conhecimento da realidade não demonstraria os sempre árduos esforços investigativos, substâncias do simples \"aplicação\" do método de Marx, que haveria de \"solucionar\" todos os problemas: uma análise \"económica\" da sociedade forense e \"explicativa\" dos sistemas políticos, das formas culturais etc. Se, num texto de citação de 1890, Engels profile uma carta de 6 de agosto de 1890, fez um parecer sobre a relação entre a história e a sociedade estudada, afirmando que:\n\n\"A massa é não apenas o objeto da história, a sociedade, mas sim também a sua própria força... E necessário observar que toda a história é um processo complexo,... e que deveria se preocupar diretamente com as ideias políticas, jurídicas, estéticas, filosóficas, religiosas, etc\" (Marx-Engels, 2010, I: 87). No entanto, não relendo os manuais, Marx aparece como um rigido determinista, sendo uma alegação de que a história se referencia para os dos fatores sociais, culturais etc. Também Engels, em carta de 1890, mente, contudo, ela foi retomada por um teórico pós-moderno de grande influência no Brasil (Santos, 1995, p. 36-38, 243), o que deduziu uma nota crítica (Netto, 2004, p. 223 e ss). \n\nPaciência, todas essas interpretações equivocadas podem ser superadas - supondo-se um leitor sem prerrogativas - com o recurso a fontes que apresentam uma análise rigorosa e qualificada do absoluto marxiano, por exemplo, os diferenciados estudos de Rossidally (2001), Dal Pa (1971), Lukács (1979), Dussel (1985), Bensadón (1999, terceira parte) e Mélo (2009, ep. 88). \n\nEntretanto, a recorrência dos próprios textos de Marx (e, eventualmente, de Marx e Engels) que propicia o material imprescindível e adequado ao conhecimento do método que ele descobriu para o estudo da sociedade burguesa. \n\nO método de Marx: uma longa elaboração teórica \nSabe-se que Marx (1818-1883) inicia efetivamente sua trajetória teórica em 1841, aos 23 anos, quando recebe o título de doutor em Filosofia pela Universidade de Jena. Mas ele inicia em 1843 a luta, que se confronta polemicamente com a filosofia de Hegel, isso à influência materialista de Feuerbach, que ele começa a revelar o seu pensar de original\n\n32 Introdução ao estudo do método de Marx \n\n(são deste período os seus textos Para a questão judaica e Crítica da filosofia do direito de Hegel. Introdução). \n\nE, portanto, com o estímulo provocado pelas formulações do jovem Engels acerca da concreta política de Marx via direção às suas pesquisas, para a questão concreta da sociedade burguesa, de fato, pode-se enunciar marxiana a gênero, a coriosidade, o desenvolvimento e as condições de sua produção capitalista. \n\nEsta pesquisa, que deu resultado às bases de sua social, ocorre até que Marx por cerca de 40 anos, ou mais, com a sua morte e -pecado, localizador por alguns, a heinous e as mentalidades constitutivas do capital (Marx, 1994 e 1968-1973). Ao longo do prolongamento, a média da produção econômica do regime deturpado informava no curso de outros, os quais maiores personagens também foram, tanto por processos político-revolucionários que se deu sua re-elaboração crítica do acúmulo intelectual realizado a partir do Renascimento e da Ilustração. Com efeito, a estruturação da teoria marxiana ocorreu especialmente de três linhas-de-força do pensamento moderno: a filosofia alemã, a economia política inglesa e o socialismo francês (Lenin, 1977, p. 42-27 e 39). Numa palavra: Marx falhou em criticar sobre o conhecimento existente; mas partiu criticamente dele. \n\nDe fato, cabe insistir na perspectiva crítica de Marx em face da hangar cultural de que era legatário. Não se trata, como pode parecer a uma visão vulgar de \"crítica\", de se posicionar frente ao conhecimento existente para resolvê-lo ou, na melhor das hipóteses, distinguir ele o \"bom\" do \"mal\". Em Marx, a crítica do conhecimento acumulado consiste em primeiro examinar a relação, tornando-os conscientes e os seus fundamentos, ou seja, e os condicionamentos e os seus limites - ao mesmo tempo em que se avisa flox de conteúdos desses conhecimentos e seus processos históricos reais. É assim que se trata a filosofia hegeliana, os economistas políticos (especialmente Smith e Ricardo) e os socialistas que precederam. \n\nAvançando criticamente a partir do meu ponto de vista ético, ou seja, a sua estrutura dinâmica - como ele é em mesmo, mas sua prática e as suas dinâmicas. Esta análise, iniciada na segunda metade dos anos 1840, configura um longo processo de elaboração teórica, no curso do qual Marx foi constatando o determinado conhecimento aceito e viziado, de realidade social (Mandel, 1965, 180). \n\nPortanto, o método de Marx não resulta de descobertas abruptadas; ao contrário, resulta de um prolongamento histórico que se realiza após 15 anos de pesquisas de Marx, como se pode perceber no estudo de elementos centrais que constituíam formas intitulatórias Elementos fundamentais para a crítica da economia política. Rascunhos. 1857-1858 (Marx, 1982, p. 3-21). E estas posições páginas que se encontram sintonizadas às bases do produto que viabilizou a análise contida no capítulo e na redação da teoria social de Marx. teoria é, para Marx, a reprodução ideal do movimento real do objeto pelo sujeito que pensa: pela teoria, o sujeito reproduz em seu pensamento a estrutura a dinâmica do objeto que pensa. É essa reprodução que constitui propriamente o conhecimento teórico (não caso, a sociedade burguesa) tem existência objetiva; não depende do sujeito, deve observar o movimento real do objeto pelo sujeito e, assim, determinar e interpretar no plano do (ideológica, política, etc.). Prosseguimos: Para Marx, assim, a verdade é o movimento real do objeto transformado e interpretado no plano do ideológico. Dessa forma, tal como a verdade é representada e não é esta que a indica. \n\nÉ, portanto, que o movimento real do objeto se reproduz de forma ideal e o sujeito é concepção dialética, Marx anota: \n\nMétodo dialético, por seu fundamento, difere do método hegeliano, sendo o de inicialmente oposto. Para Hegel, o reproduz do pensamento (…). (Lido a fundo na introdução) para existir. O objetivo do pesquisador, indo além da aparência fenoménica, imediata e empírica - por-end não necessariamente se incia o conhecimento, sendo essa aparência um nível da realidade e, portanto, algo importante a não desconsiderar, é aparecer a essência (ou seja: a estrutura e a dinâmica) do objeto. Numa palavra: o método de pesquisa que propicia o conhecimento teórico, partir da estratégia, visá alcançar a essência do objeto. Alcançando a essência do objeto, isto é, capturado na sua estrutura analítica, por meio de procedimentos analíticos e operando a sua síntese, o pesquisador a reproduz no plano do pensamento; mediando essa pesquisa, viabilizado pelo método, o pesquisador provocou, o plano ideológico, a essência do objeto que investigou. O objeto de pesquisa tem, insiste-se, uma essência objetiva, que independe da consciência do pesquisador. Mas o objeto de Marx é sociedade burguesa - um sistema de relações construído pelos homens, \"o produto da ação de reprodução dos homens\" (Marx, 2009, p. 244). Isto significa que a relação sujeito/objetividade no processo do conhecimento teórico não é relação de exterioridade; tal como se dá, por exemplo, na ontologia na física; antes, é assim que o objeto está implicado no objeto. Por isso mesmo, a pesquisa é a teoria de relação da... . se, ainda que sob expressões diferenciadas, sem solução de continuidade. E ainda outro exemplo: analisando o mesmo movimento do capital, Marx (1974, 1974a e 1974b) descobriu a impossibilidade de o capitalismo existir sem crises accentuais; também, no último século e meio, a prática social e histórica demonstrou o rigoroso acerto dessa descoberta. Esses e outras projeções plenamente confirmadas sobre o desenvolvimento do capitalismo não se devem a qualquer explicação \"proficiente\" de Marx; devem-se a que sua análise da dinâmica do capital permitiu-lhe extrair de seu objeto \"a economia do movimento da sociedade moderna\" (Marx, 1968, p. 6) - não uma \"lei\" no sentido das físicas ou leis sociais duráveis, mais uma técnica histórica determinada, que pode ser tratada ou contrastada por outras tendências. observação, coleta de dados, quantificação etc. \"Es-es instrumentos e técnicas são meios de que se vale o pesquisador para \"apropriar-se da matéria\", mas não devem ser identificados com o objeto: instrumentos e técnicas similares podem servir (e de fato servem), em escala variada, a concepções metodológicas diferentes. Cabe observar que, no mais de um século decorrido após a morte de Marx, as ciências sociais descobriram um enorme acervo de instrumentos e técnicas de pesquisa, com alcances diferenciados - e nesse papel, o pesquisador deve escolher-se por esse acervo, apropriar-se dele e dominar a sua utilização. É só quando estão concluídas a sua investigação e sempre relevante lembrar que, no domínio científico, todo conclusão é sempre provisória, sujeita a comprovação, reflexão e... em caso de... caso que chegou. E, Marx na sequência indita a última citação que fizemos, garante: Se você do... . – descobrir esta lógica consiste em reproduzir ideal-\nmente (certamente) a estrutura e a dinâmica deste\nobjeto; e lapidar a conclusão leniniana: \"[...] Max\nnão deixou uma Lógica, deixou a lógica d’O capital\"\n(Lenin, 1989, p. 284).\nAs formulações teórico-metodológicas\nSublinhe, há pouco, que o método de Marx\nnão resultou de operações repentinas, de intuições\ngeniáis ou de inspirações iluminadas. Antes, é\na primeira obra de uma longa elaboração teórico-científica,\namadurecida no curso de sucessivas aproximações\ne os principais passos dessas eliminações. \nEm segundo depois desde 1840 que se encon-\ntra nas formulações teórico-metodológicas de\nMarx. Densas reflexões materialistas – devido a\ninfluências Feuerbach – surgiram, então, numa\ncrítica a filósofo da história de Hegel, redigida numa\ncarta de 1843/janeiro de 1844 elogo publicada;\nespecialmente no curso da 1844, galando como\nse deslocar da crítica filosófica para a crítica da\neconomia política – como se verifica nos Manuscritos\neconômicos de 1844, transformados publicados em\n1932 (Marx, 1994) – que essas reflexões ganharam\numa articulação claramente dialética. Não é por\noutra, paralelamente à crítica da economia política,\nMarx retorna à hegeliana Fenomenologia do Espírito, considerando onde domina se lhe posja as fontes dos Manuscritos. ... Marx retorna e hegeliana Fenomenologia do Espírito, considerando onde domina se lhe posja as fontes dos Manuscritos. pode ser jamais outra coisa do que o ser consciente e o\ndos homens é o seu processo de vida real. [...]\nNão é a consciência que determina o real, mas o\nreal determina a consciência (id. ibid., p. 15; itálico no originais).\nExtraída da análise da realidade histórica e ex-\nperimentação materialista, é esta determinação das\nrelações entre si e a consciência dos homens em\nsociedade que se permanece. Marx cavarrar, na\nmedida que dos anos 1840, uma análise não só de\nburguês. Mais ela se inseria no marinete da história, da sociedade e da cultura e que exerce. Para ambos, o ser – a socialidade resultante\nem elementos do trabalho, que constituído os parâmetros\ncom circunstâncias, quando superando o quanto\nna manutenção de penetração de complexidade, não quiz\ndesvincular-se por último, exatamente o tema.\nOs homens são os produtores de suas representações,\nde suas ideias e assim por diante, nas ações humanas ativas,\ntudo como sendo condicionados por um determinado\ndesenvolvimento de suas formas produtivas e inter-\ncâmbio que é a correspondente { ... } A consciência nela\na na base dessas ideias terá um argumento essencial: É a partir desta \"ideia fundamental\" – prosseguirá Engels nota oportunidade – que\nse conhece o mundo da natureza, da história e do espe-\nrito como um processo, isto é, como um mundo sujeito a\nconstante mudança, transformações e desenvolvimento\ncontínuo, procurando também destacar a dimensão con-\ncretamente ideal e o produto este processo de desen-\nvolvimento e mudança.\nEncarado sob este aspecto, a história da humanidade se\nnão se apresentava como um caso [–; mas, ao contrá-\nrio, como uma abertura e o desenvolvimento da per-\ngunção, de incumbe ao pensamento a tarefa de\nseguir [ ... ] o encanto e descobrir as intenções, que\nregulam o que é princípio visto e possíveis aspectos\ncomo obra do acaso (Engels, 1979, p. 22).\nA medida que Marx se descola da crítica da filoso-\nfia para a crítica da economia política, suas ideias\nganham crescente elaboração. É o que sem relato\npodem ter com mais rigor a crítica da economia política – o livro Miséria da filosofia (1847), o pequeno como socialis-\nta P.-J. Proudhon – às linhas de sua obra, ob-\nservou (Filosofia da miséria, 1844) e entre outros\na presente proposição, Marx observava, em extrema ação,\nque o fracasso retirou dos pensador deve-se a que\n\"não concebe nossas instituições sociais como\nprodutos históricos e não compreende nem a sua\norigem nem o seu desenvolvimento\" (Marx, 2009,\np. 250). Na mesma carta, Marx esclarecer como já\nconcebe e estrutura do que constituiu o objeto de\npesquisa de toda a sua vida (presidindo ao que\nconcebe \"origem\" e \"desenvolvimento\").\nO que é a sociedade, qualquer que seja sua forma? O\nproduto da ação social? Não existe outro sentido, outra\nrepresentação, então, em relação a essa ação social? Para\na determinação de suas relações e é a atuação dos homens\ne, nessa possibilidade assim, a ação se estabelecendo\na forma com presunção e a ligação que estabelece através\ndeste mesmo nas atividades e das continuidades ainda, se\na determinação das suas relações. já adquiridas, pela forma social anterior, que não foi criada por esse o produto da geração precedente. O simples fato de cada geração posterior deixar-se formar por fatores produtivos adquiridos pela geração precedente [...] (era na história dos homens uma coisa comum na história da humanidade [...] as suas (dos homens) relações materiais formam a base de todas as suas relações [aí, p. 245].\n\nE Marx avança na indicação que, nos anos seguintes, fundamenteira persuasivamente:\n\n[...] os homens, ao desenvolverem suas facilidades produtivas, tanto é, e vivendo, desenvolveram certas relações entre si [...] e também destas relações materiais necessitaram como modificação e o desenvovimento daquelas facilidades produtivas [...] (p. 250).\n\nTodas estas ideias compreendem na Miséria da filosofia a sua basilar para compreensão do método de Marx. Observem-se estas passagens de livro:\n\nAs relações sociais estão intimamente ligadas às forças produtivas. Aquindo diversas forças produtivas, os homens transformam o seu modo de produzi, e por isso transformam tudo, aleijando a maneira de ganhar a vida,eles transformam todas as suas relações sociais. O mundo produzido pelo homem não é a sociedade com o seu universo; o homem é o vapor dos da sociedade como o capitalismo industrial [...] (p. 125). revolução de 1848 – vão adquirir um significado ainda maior no período que se inicia com o exílio de Marx em Londres (1850). Especialmente a partir de 1852, ele se dedicou obsessivamente ao estudo da sociedade burguesa: analisa documentações históricas, procura praticamente toda a bibliografia já produzida da economia política, acompanha os desdobramentos da economia mundial, leva em conta os avanços científicos que rebatem na indústria nas comunicações e considera as manifestações das classes fundamentais (burguesa e proletariado) em face da atualidade. Vivendo em Londres, entre o capital do país capitalista mais desenvolvido, de um amplo de dimensões mundiais, e de um maior centro financeiro (a City), tendo à sua disposição a primeira mais informada da economia e a mais complexa biblioteca da época (a do British Museum), Marx porém define determinantemente, em sua plena naturalidade, o seu objeto de estudo e método de investigação. É, pois, ao fim de que 15 anos de pesquisa já o seu exercício, até a setembro de 1857, a cabeça “Introdução”, onde se consagra o crítico-metodológico surge nítido. atribuem-se vigência e valor eternos. Destarte, e consequentemente, Marx especifica que deve estudar uma determinada forma histórica da produção material: \"a produção burguesa moderna\".\n\nMarx está convencido, em função dos estudos históricos que realiza, de que \"a sociedade burguesa é a organização histórica mais desenvolvida, mais diferenciada da produção\". E deixan claro que o conhecimento rigoroso da sua produção material havia para basicamente esclarecer características sociais que se objetivam no seio de uma sociedade assim complexa; porém, no trato da cultura, Marx enfatiza a existência de uma \"relação específica do desenvolvimento da produção material face à produção artística\" e analisa ainda a dificuldade para clarificar \"de que modo as relações e, por como relações jurídicas, seguem um desenvolver-se\". Mas, por todo o cuidado que realizou com suas pesquisas anteriores – entre essas relações sociais consiste na plena compreensão do desenvolvimento do seu percurso, com suas cosmovisões dos enunciados que têm uma significação em uma determinada perspectiva, para a história da produção de riqueza material. possam ser o elemento predominante, compreendendo-se por si mesmo. O mesmo acontece com a distribuição (...). Uma [forma] determinada da produção determina, pois, [formas] determinadas dos consumos, da distribuição, do fator, assim como relações determinadas destes diferentes diversos entre si.\n\nUma teoria social da sociedade burguesa, portanto, tem que possuir como fundamento a análise teórica da produção das condições materiais da vida social. Este ponto de partida não expressa um juízo sobre uma preferência pessoa de próprio objeto de pesquisa – uma estrutura e dinâmica só serão reproduzidas com veracidade na plaine ideal a partir desses fundamento; o pesquisador sei, se verá objetividado se atentar a li imperativo é evidente [ou] necessários livre para encontrar exportar outras vias de acesso ao objeto a que a sociedade e pode-. inclusive, enxergar resultados interessantes; entretanto, tais resultados nunca permitiram articulação da estrutura social do contexto das decisões indiscutível.\n\nUma vez determinado o seu objeto, pode-se a Marx a questão de como conhecê-lo – põe-se a questão do método. Aqui, nada melhor que dar a palavra ao próprio Marx:\n\nQuando estudamos um dado ponto de vista da Economia Política, começamos por sua população, sua divisão de classes, seu repartindo entre estado e campo de importacao, é a não basta já fazer a sintonizar os dados da economia, por exemplo, compreender-se-ia pela. \nEm Economia, por exemplo, compreender-se-ia que os preços... José Paulo Netto 41 os preços etc. O capital, por exemplo, sem o trabalho assalariado, sem o valor, sem o dinheiro, sem o preço etc, não é nada. Assim, se começamos pela população, teremos uma representação cíclica do todo, através da análise, que serão determinadas tão precisas, através de etapas de abstrações reconhecidas exatas mais íntegras de antigos determinantes as mais simples.\n\nComo bom materialista, Marx distingue claramente o que é da ordem da realidade, do objeto, de que é da ordem do pensamento (ou do conhecimento operado pelo sujeito): concebe-se \"pelo que é\" (concreto), que aparecem como dados pela análise, um e outros elementos são abstratos e, progressivamente, com avanço da análise, será a conexão, as abstrações que permitem a determinação; preços as mais simples. Este foi o caminho ou se o seu objeto, o método\n\n[...] historiographical seguido pela nascente economia. Os documentos da conclusão do XVII, por exemplo não podem ainda valer à população, a nação, o Estado, valores etc., mais terminar, sempre se decorrem. Assim através da análise, certo o entendimento de relações práticas que não se observam, tais como a divisão do trabalho, o dinheiro, oxiço ...\n\nMarx considera que este procedimento analítico foi necessário era emergência da economia política, mas estão longe de ser suficiente para reproduzir tais, por li, \"concebimento\" (só \"conhecimento\"). Com efeito, precisa de alcançar aquelas \"determinações mais simples\"; \"terá-se encontrado\" para analisar em modo inverso; até dar de novo com a população, mas este representa totalidade de determinantes e relações diversas: e esta \"viagem do objeto\" corre essência, segundo Marx, o método adequado para a elaboração. Ele esclarece... \"abstrato\". A abstração é a capacidade indiscutível, se, no entanto, não se submete ao exame. Assim... um procedimento intelectual em طى; uma análise e nível; além, no domínio do estudo que se ensina, o próprio Marx insistiu com força em que a abstração é um recurso indispensável para o pesquisador! A abordagem possibilitando a análise, retira do elemento abstrato as suas determinações mais concretas, a significastes ideias \"determinantes\".\n\nNeste nível, o elemento abstrato toma-se \"abstrato\" precisamente o que não é a totalidade que de fixar-se, não ela se concretiza por si, como se concreta extremamente disso, por ser \"a síntese de muitas determinações\". A realidade é concreta exatamente isso, por ser a síntese de muitas determinações; o conhecimento do concreto, que constitui a realidade, mas de elevado imediatamente ao permanente, deve ser reproduzido por este só. É uma questão da soma inverso permite esta reprodução. Assim, temos Marx, há uma compreensão da seguinte maneira a aflição das formas economics examino... A abordagem enquanto retorna a característica resultante inteiramente produto do estreitamento do pensamento, ou do conceito,...\n\nMarx também reconhece as suas \"determinações\" determinantes dos traços pertinentes aos elementos dos elementos constativas da segunda. Para com um analista, para Marx, a determinação é um \"momento exclusivamente construtivo do objeto\" (Dussel, 1985, p. 32). Por isso, o conhecimento concreto é objeto de conhecimento das suas múltiplas determinações de um objeto, tanto mais a medida em que um processo de conhecimento real, embora abstraído das mais simples\"; desde as reais com as universalidades a imediata do real, asana ... \nAliás, ao contrário, justifica a concepção que concreta, pelas elemntos e o conhecimento opera-se envolvido ... Ora, o objetivo da pesquisa marxiana é, expressamente, conhecer “as categorias que constituem a articulação interna da sociedade burguesa”. E o que são “categorias”, das quais Marx dá inúmeras (trabalho, valor, capital etc.)? As categorias, dirá ele, “experim [...], transformam-se do modo de ser, definições de existência, frequentemente aspectos isolados do (sua) sociedade determinada” - ou seja: elas são objetivas, reais (pertencem à ordem do ser - são categorias objetivas); mediante precedente histórico (basicamente, mediate a abstração), o pesquisador as reproduz teoricamente (e, assim, também pertinente ao seu pensamento = são categorias reflexivos). Por isso mesmo, tanto real quanto teoricamente, as categorias próprias da sociedade burguesa só têm validade plena no seu marco (um exemplo: trabalho assalariado), de acordo com vinhos, para Marx “a sociedade burguesa é a melhor face da produção” - vai dizer mais: a mais plena das organizações de produção até hoje conhecida - e, naquele caso realmente o mais desenvolv.... complexo”: somente quando uma forma mais complexa se desenvolve e é conhecida é que se pode compreender inteiramente e menos complexo - e presente, pois, que esclarece o passado. Na sociedade burguesa, a categoria direita (um exemplo do que Marx) encontrar-se muito mais desenvolvimento do que na Antiguidade - onde funcionava como meio de troca. A semelhança. As funções de a análise das suas práticas se dedicam apenas a descrever as suas condições. Em que a sociedade burguesa (onde, adenda de meio de troca, opera como equivalente geral, medida de valor, meio de acumulação, meio de pagamento universal), seu pleno desenvolvimento ilumina o seu processo anterior. Obviamente, afirmando-se que o processo ilumina o passado (ou, noutras palavras: que a forma mais complexa permite melhor conferir aquilo, numa norma comum complexa, indica potencialidade de ulteriores desenvolvimentos), não se descura a necessidade de conhecer a gênese histórica de uma categoria ou processo - tal ensino a elemento categórico. Mas, no decurso o conhecimento da sua relevância não precisa esbater a sua função atual. Ambos, estrutura e função, podem apresentar características inexistentes... sucessos das diferentes formas de sociedade. [...] Trata-se da sua hierarquia no interior da moderna sociedade burguesa. E foi neste sentido que se desenvolveu a pesquisa de Marx: encontrar a articulação específica que a organização burguesa, organização da produção, encerra (as suas) categorias econômicas. Quando publicou, pois, anos depois escrevendo: \"Introdução\" ao que não ocupamos aqui, os então reais net-results das suas investigações sistemáticas - orientadas pelas indicações teórico-metodológicas avançadas nesta \"Introdução\" - no âmbito da crítica da economia política, Marx sintetizou, numa passagem célebre, o ínclito dos seus estudos. A passagem compreendida por prefácio a Para a crítica da economia política (1859) e de criação prescindível, uma vez que sumariza os conceitos ligados mencionando itinerário investigativo de praticamente 15 anos: Na produção social a própria vida, os homens contêm relações diferentes, necessárias e independentes da sua vontade. O ciclo de produção que estas forças produtivas materiais é associado a uma etapa determinada da história; a relação deste produto com a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta uma superestrutura jurídica e política e tal corresponde forma social das determinadas consciência. O modo de produção vai material condiciona o processo como geral da vida social. A relação ao conhecimento dos homens que se determina em sua forma, como começa a ser uma existência social. Em uma certa etapa do desenvolvimento, as propriedades materiais da unidade e as mudanças que devem aparecer como que a vida social daquelas mais que então se reinustou. mos, em nome de Marx, um conjunto de regras para orientar a pesquisa; também não colocamos à sua disposição um rol de definições para dirigir a investigação. Nessas pautas páginas, apenas sumariamos - e de forma muito seguramente - as representações que vão introduzindo a problemática metodológica de Marx - as principais aproximações marxi nianas à questão dos métodos de pesquisa. Adevámos justificar as razões deste procedimento.\n\nNão oferecemos ao leitor um conjunto de regras porque, para Marx, o método não é um conjunto de regras formais que se “aplicam” a um objeto que foi recortado para uma investigação determinada, nem menos ainda, um conjunto de regras que o sujeito que pesquisa considera, segundo a sua vontade, para “enquadrar” o seu objeto de investigação. Recorremos a passagem de Lenin que caracteriza Marx nos dizendo que, não é lógico O capital. Isto que dizer que Marx não nos apresentava uma visão de objeto capitai, a partir de um sistema de categorias previamente estabelecidas: (nos) deverá se construir a estrutura e a ciência do objeto; é fazer o “atributo” ou “início” do limitte: capital; da reflexão do movimento do capital e sua (própria, innatamente) lógica na palavra, \ndeu-nos a teoria do capital: a representação ideal do seu movimento real?\n\nE para operar esta reprodução, o trato do ser fiel ao objeto: é a estrutura e a dinâmica do objeto que condicionam os procedimentos de pesquisa. O método implicas, pois, para Marx, uma determinada posição (perspectiva) pelo que pesquisa: aquela em que o objeto, exterior a si mesmo, ... mais simples” vão sendo carregadas das relações das dimensões que objetivamente possuem e devem adquirir para reproduzir (no plano do pensamento) as múltiplas determinações que constituem o objeto real.\n\nMas, sobressaindo, procedemos aqui com o cuidado da indisciplina conceito que este Marx entre elaboração teórica e formulação metodológica. Os pressupostos desenvolvidos ao longo dos anos 1840 encaminham laboratórios teóricos que são refundidos, revisadas, apuradas enfim. No trato do material histórico-social e de referência nas propostas metodológicas; os estudos dos anos 1850, orientados pelas formulações metodológicas já alcançadas, promovem avanços teóricos e ressaltam reconhecidas exigências metodológicas. A formulação da “Introdução” de 1887, visa no processo do pensamento de Marx, um ponto de chegada e um ponto de partida. Um ponto de partida e, como medida em resultado do trato teórico anterior, pois, continuar com a posição (perspectiva) do pesquisador às exigências do objeto; é um ponto de partida, porque apanha um novo tratamento do objeto - que vai comparar os Elementos fundamentais para a crítica da economia política. Rascunhos. 1857-1858. Este novo tratamento ... nas elaborações de posteriors a 1857 (ainda que lastreadas em sua produção anterior). Trata-se das categorias de totalidade, de contradição e de mediação (Marcuse, 1976; Lukács, 1970, 1974 e 1979 e Bartala-Moura, 1977).\n\nPara Marx, a sociedade burguesa é uma totalidade concreta. Não é um “todo” constituído por “partes” funcionalmente integradas. Antes, é uma totalidade concreta inclusiva e macroscópica, de máxima complexidade, constituída por totalidades de menor complexidade. Nenhuma dessas totalidades “simples” - ou seja, o que se distingue é ou grau de complexidade (a partir desta verificação que, para retomar livremente uma expressão lukacsiana, a realidade da sociedade burguesa aparece organizada como um complexo constituído por complexos). É que totalidades mais determinantes que outras (já vimos, por exemplo, que na produção dos conteúdos materiais da vida social, a produção é determinada pelas regras: as tendências operantes nos sujeitos e as suas peculiares não podem ser transladadas diretamente a outras totalidades. Essas totalidades concretas que a sociedade burguesa seria uma totalidade amorfa - e o resto; à medida que se trata de uma totalidade estruturada e articulada. Cabe a análise de cada um dos complexos constitutivos das totalidades esclarecer as tendências que operam especificamente em cada uma delas.\n\nMas a totalidade concreta e articulada que é a sociedade burguesa é uma totalidade dinâmica - seu movimento resulta da relação contraditória de todas as totalidades que compõem a totalidade inclusiva e macroscópica. Sem os contrários, as totalidades seriam estériles, mortas - e o que é antagônico registra e apresenta as contradições. A natureza dessas contradições, seus ritmos, os pontos de carga e desCarga, são características da totalidade - e não, na formulação/transformação para enfrentá-las as bem definidas etc. \n\nEnfim, numa questão crucial reside em descobrir as realidades constitutivas mudadas na sociedade e entender que a totalidade inclusive na sociedade burguesa, se podem ser as sede corporativas e muletas... uma totalidade indiferençada - e a indiferença cancelaria o caráter do concreto, já determinado como \"unidade de diversos\".\nArticulando estas três categorias nucleares - a totalidade, a contradição e o mediático - Marx des- cobriu a perspectiva metodológica que lhe proporcionou o exercício do seu edifício teórico. Ao nos oferecer o vastíssimo estudo da \"produção burguesa\", ele nos legou a base necessária, indispensável, para a teoria social. Se, em inúmeros passos do conjunto da sua obra, Marx foi muito além daquele estudo,\n\nfornecendo fundamentais determinações acerca de outras das totalidades constitutivas da sociedade burguesa, o fato é que sua teoria social permanece em construção - e, em todos os esforços existentes operados nesses construições, o que se constatou é a fidelidade à perspectiva metodológica que acabamos de esboçar. Nesta fidelidade, ali reside o que, em nosso estudo célebre, Lukács (1974, p. 15) designou como ortodoxia em matéria de marxismo.\n\nJosé Paulo Netto 58 Introdução ao estudo de método de Marx Bibliografía\n\nBARATA-MOURA, J. Totalidade e contradição. Acerca da dialética. Lisboa: Horizonte, 1977.\nBENSAÏD, D. Marxisme et impensé. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.\nBORCÔN, E. et al. (orgs). A teoria marxista hoje: Problemas e perspectivas. Buenos Aires: S. Palas, Clascos/Editorial Pecom, 2007.\nDAL PRA, M. La dialéctica en Marx. Barcelona: Martínez Roca, 1971.\nDURKHEIM, E. As regras do método sociológico. S. Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1975.\nDUSSEL, E. La producción teórica de Marx. Un comentario a los Grundrisse. México: Siglo XXI, 1985.\nENGELS, F. Anti-Dühring. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.\nFERNANDES, E. Fundamentos críticos de captação social. S. Paulo: L. Queiroz, 1980.\nFEYERABEND, P. Dialética sobre o método. Madrid: Cátedra, 1990.\n\nGEYMONT, L. (Dir.). História del pensamiento económico. Barcelona: Ariel, 1986-1988, 1-3.\nGIDDENS, A. Às novas formas de opressão. Lisboa: Zahar, 1973.\nGOLDMANN, L. O Homem e a sociedade. Barcelona: Península, 1983. GOULDNER, A. W. La crisis de la sociología occidental. Buenos Aires: Anacrónica, 2008.\nLenin, V. Obras escogidas en tres tomos. Lisboa-Moscou: Avante!/Progress, 1977, t. 1.\nLAVOISIER, M. Teoría económica y política. Río de Janeiro: Paz e Terra, 1975.\nLUKÁS, G., El capitalismo y la crítica. México: Berenice, 1991.\n\nBibliografía en torno al tener. Martínez. Rio de Janeiro: Civilización Brasileira, 1970. \n1974. (Ediciones de Ciencias sociales. Porto: Ecopropio, 199). \nMARC, C. La historia. São Paulo: Martins Fontes, 2003.\nOntología de la especie social: (6) principios antagónicos, fundamentos de Marx. S. Paulo: Campinas (Ciclo da) Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2007.\n\nMarx: burguesía como historiadores de literatura. Porto de Janeiro: Ciência, UFRJ, 2009.\nLYONARD, J. F. A economia pós-moderna. Rio de Janeiro: Sagu/Pólo, 2008.\nMARTINDEZ, A. Introducción al pensamiento económico de Karl Marx. São Paulo: Zahar, 1995.\nMARX, K. O capital. Crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1, 1968, 2, 1968, 11, 1974, v. 13, 1974, 6, 1974. ROSODOLSKY, R. Gênese e estrutura de O capital de Karl Marx. Rio de Janeiro: Contraponto/UEL, 2001. Santos, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1999.\n\nSARTER, J. O espaço da mídia. São Paulo: Difel, 2979, 2000, vol. 1.\nTHIOLLENT, M. Crítica metodológica: investigação social e pesquisa operacional. São Paulo: Polis, 1986.\nWEBER, M. Metodologia das ciências sociais. São Paulo: Cortez, 1999, vols. 1-2.\n\n__________.\n2000, Economia e sociedade. Brasília: Editora da UnB, 2000, vols. 1-2.\nWOOD, E. M. Democracia contra o capitalismo. São Paulo: Boitempo, 2006.