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Biomedicina ·

Bioquímica e Metabolismo

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Profa Dra Maryana Branquinho UNIDADE III Bioquímica Clínica Os ossos constituem um tecido metabolicamente ativo que sofre um processo contínuo de renovação e remodelação hidroxiapatita Osteoblasto Osteócito Osteoclasto Funções Mecânica Metabólica Fonte acervo pessoal Metabolismo ósseo Metabolismo ósseo O tecido ósseo é a maior fonte de sais minerais Participa ativamente do equilíbrio eletrolítico O processo de remodelação óssea é contínuo e se desenvolve com base em dois processos antagônicos porém acoplados a formação e a reabsorção Sistema de controle que inclui hormônios fatores físicos e fatores humorais locais e sistêmicos Fonte acervo pessoal HOMEOSTASE ÓSSEA formação reabsorção osteoblastos formação reabsorção osteoclastos Hormônios paratormônio e calcitonina Ossos Circulação Calcemia tireoide Fonte httpsptslidesharenetpauloala mbertdoenasseametablica Tireoide Paratireoide PTH PTH Ca2 Ca2 circulante 125vitamina D excreção fracionada de Ca2 Absorção intestinal de Ca 2 liberação Ca 2 esquelético Hormônios paratormônio e calcitonina Vitamina D Fonte Manual de bioquímica com correlações clínicas Thomas M Devlin adaptado Osso Cálcio no soro Cálcio da dieta Rim Cálcio na urina 125OH2 D absorção 125OH2 D CT d Excesso de vitamina D Osso Cálcio no soro Cálcio da dieta Rim Cálcio na urina PTH absorção PTH c Baixa vitamina D Energia do corpo como ATP e fosfocreatina Ativação de substâncias como aminoácidos glicose nucleotídeos e fosfolipídeos Constituição de ossos e dentes Cristais de hidroxiapatita Ca10PO46OH2 Metabolismo do fósforo Fonte livrotexto Urina PTH Vit D Boca Bile LEC LIC Fígado Osso Dente Rins Sangue Paratireoide Intestino Fosfato PO4 2 Ânus Em resumo Fonte httpsissuucomelseviersaude docscapayoungendocrinoe sample30 adaptado Cálcio da dieta Trato GI Acidez gástrica Vitamina D Suco pancreático Vitamina D melhora a absorção de cálcio e fosfato secreções GI são necessárias para essa ação Suco entérico Fezes Excreção normal da dieta média Ca2 500700 mg24h Pi 200600 mg24h Deposição de Ca2 e Pi promovida pelo pH alcalino estresse hormônios anabólicos e concentração no tecido local Estimulação Inibição Excreção de cálcio controlada pelo limiar do soro PTH Rim 70 mgdll Atividade osteoclástica e osteoblás tica em equilíbrio dinâmico Osteoblástico Sais ósseos depositados como hidroxiapatita em matriz óssea proteinácea P normal no soro adulto 2545 mgdL Mecanismo regulatório Mecanismo PTH promove absorção GI de cálcio através da hidroxilação 1α da25OHD PTH aumenta a reabsorção ação secundária PH alcalino Circulação PH ácido Ca Ca Ca Ca Ca P P P P P Ca Ca P P Ca Ca Ca Ca P P P P Ca Ca P P Ca Ca P P PTH inibe a reabsorção de Pi Ca2 sérico normal 89101 mgdL Urina Excreção normal da dieta média Ca2 25300 mg24h Pi 5001100 mg24h Reabsorção de cálcio e fosfato estimulada pelo PTH Osteoclasto íons fosfato HPO4 2 e H2PO4 1 Ca P H Chave íons cálcio Ca2 hidroxiapatita Quais os principais íons formadores da matriz orgânica óssea a Ca e PO4 b Ca e PO4 c Ca e PO4 d Ca e PO4 e Ca e PO4 Interatividade Quais os principais íons formadores da matriz orgânica óssea a Ca e PO4 b Ca e PO4 c Ca e PO4 d Ca e PO4 e Ca e PO4 Resposta Perfil bioquímico das enfermidades ósseas Fonte httpsptstaticz dnnetfilesd70d657467b5b5e800fae637d318ee90d49jpg Osso Cálcio Cálcio Paratireoides Capilar sanguíneo Ca Paratormônio Capilar sanguíneo Tireoide Calcitonina Marcadores bioquímicos de metabolismo ósseo atualmente em uso Marcadores de reabsorção óssea Fonte httpbrunorabellocombrwp contentuploads201702Osteoporose marcadoresdasatividadescelularesjpeg Osteoclasto Osteoblasto Osteocalcina Fosfatase óssea PICP PINP osso Proteases Cálcio Osteocalcina Hidroxiprolina Hidroxilisina Colágeno NTx péptidos aminoterminais CTx péptidos carboxiterminais Testes sanguíneos para avaliar a formação óssea Fosfatase alcalina ósseoespecífica uma das isoenzimas da ALP Associada à função dos osteoblastos Os resultados podem ser afetados pelos níveis da ALP hepática Osteocalcina proteína sintetizada por osteoblastos Parte da porção não colágena na nova estrutura óssea Uma parte dela entra na corrente sanguínea A osteocalcina ajuda a predizer a taxa de perda óssea em pósmenopáusicas e pode servir como indicadora da taxa de remodelamento ósseo Útil na escolha do tratamento mais efetivo para osteoporose mas não é tão sensível às mudanças quanto são os telopeptídeos Esse teste pode sofrer interferência com o uso de varfarina P1NP propeptídeo aminoterminal do procolágeno tipo 1 Sintetizado por osteoblastos Reflete a taxa de formação de colágeno e óssea Pode ser pedido junto com marcadores de reabsorção óssea É o marcador mais sensível para formação óssea e é particularmente útil para monitoramento das terapias de formação e de antirreabsorção ósseas Recomendase que todos esses testes sejam realizados antes de se iniciar o tratamento para osteoporose e novamente após três a seis meses Testes sanguíneos para avaliar a formação óssea Interligadores do colágeno Ctelopeptídeo telopeptídeo Cterminal do colágeno tipo 1 CTx Ajuda no monitoramento das terapias de antirreabsorção Terapia de reposição hormonal Ntelopeptídeo telopeptídeo Nterminal do colágeno tipo 1 NTx Antes de se iniciar a terapia para osteoporose e de três a seis meses depois Hidroxiprolina Excreção urinária Excreção é dependente da dieta Fosfatase ácida resistente ao tartarato TRAP 5b produzida por osteoclastos durante o processo de reabsorção óssea Testes de reabsorção óssea realizados em urina ou sangue Patologias mais comuns ligadas ao metabolismo de cálcio e fósforo Fontes httpsdrasandraalveshomeopatacombrimagesstoriesEspecialidadesosteoporosejpg httpswwwlavanguardiacomfilesarticlemainmicroformatuploads201907245fa533323da16jpeg httpscdnyashodahospitalscomwpcontentuploadsOsteomalacia2jpg Osso normal Osteoporose Normal Osteomalacia Triiodotironina total e livre Tetraioiodotironina Calcitonina Perfil funcional tireoidiano Fonte acervo pessoal TRH TSH T3 T4 C CALCITONIN T3 e T4 Fonte httpswwwmsdmanualscom mediamanualprofessionalimages endsynthesisthyroidhormones ptgifthn0sclangpt Tireoidite Nódulos tireoidianos Câncer tireoidiano Patologias relacionadas com o funcionamento da tireoide Fonte httpwwwlabvicentinocombrwpcontentuploads201710hiperhipotireoidismojpg Doença de Graves Tireoidite de Hashimoto Tireoidite de Hashimoto HIPERTIREOIDISMO HIPOTIREOIDISMO Palpitação Calor Tremor Perda de peso rápida Agitação psicomotora Insônia Queda de cabelo Indisposição Sonolência Depressão Sensibilidade ao frio Inchaço retenção de líquido Sensação de tristeza Constipação Perfil funcional das paratireoides Fonte httpsstatictodamateriacombruploadp araparatireoidesfuncaockejpg Osso PTH PTH PARATIREOIDES localizadas atrás das glândulas tireoide Intestino Vitamina D Rim Ca2 Ca2 Ca2 Vaso sanguíneo Perfil funcional das paratireoides Fonte httpsi0wpcomdrasuzanavieiramedbrwp contentuploads201903diagnosticodiferencial hiperparatireoidismojpegresize9002C506ssl1 PTH Cálcio Cálcio ou normal Cr Cr normal Cr Hiperparatireoidismo primário Hiperparatireoidismo terciário Hiperparatireoidismo secundário à DRC Um determinado hormônio liberado por certa glândula remove o cálcio da matriz óssea levandoo ao plasma O hormônio e a glândula são respectivamente a Somatotrófico e hipófise b Adrenalina e suprarrenal c Paratormônio e paratireoide d Calcitonina e tireoide e ADH e hipófise Interatividade Um determinado hormônio liberado por certa glândula remove o cálcio da matriz óssea levandoo ao plasma O hormônio e a glândula são respectivamente a Somatotrófico e hipófise b Adrenalina e suprarrenal c Paratormônio e paratireoide d Calcitonina e tireoide e ADH e hipófise Resposta Metabolismo do ferro Fonte httpwatcutuwaterlooca webnotesMetabolismgra phicshemepic053b2png Importante no transporte de oxigênio O ferro utilizado pelo organismo é obtido por dieta reciclagem de hemácias senescentes Absorção Metabolismo do ferro Fonte httpslucasnicolaucomvpu blicacoesid6 Lúmen Intestinal Ferro Heme Ferro Não Heme DMT1 transportador de metal divalente 1 Enterócito Ferroredutases Citocromo B Duodenal HCP1 Proteína transportadora de heme 1 Fe 3 2 Fe Fe 2 Fe Absorção Metabolismo do ferro Fonte httpslucasnicolaucomvpu blicacoesid6 HCP1 Dcytb DMT1 Lúmen Enterócito Ferritina Transferrina Ferroxidase Hefestina Ferroportina Biliverdina Bilirrubina Fígado Sangue 2 Fe 2 Fe Fe 2 Fe 3 Fe 3 Fe 3 Fe Heme Oxigenase Transporte Metabolismo do ferro Fonte httpslucasnicolaucom vpublicacoesid6 Bomba de Prótons Apotransferrina Receptor de transferrina Transferrina pH 74 Receptor solúvel de transferrina Apotransferrina DMT1 2 Fe Ferroredutases Steap 3 2 Fe 3 Fe Bilirrubina Fonte httpsclassconnections3amazonawscom981flash cards598981jpgrbclifecycle1315575694608jpg Globina Amino ácidos Heme Biliverdina Bilirrubina não conj Transferrina Fe3 Transferrina Fe3 Ferritina Bilirrubina fígado Rins Urina Fezes intestino grosso estercobilina Morte de Glóbulos vermelhos e fagocitose Reutilizado para síntese de proteínas Urobilina Macrófago no baço fígado ou medula óssea vermelha Bactéria Intestino delgado Bilirrubina conj Urobilinogênio No sangue Na bile Legenda Eritropoiese na medula óssea vermelha Vitamina B12 Globina Eritropoietina Fe3 Circulação por 120 dias 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Ferro sérico Transferrina sérica Ferritina Capacidade total de ligação do ferro TIBC Saturação de transferrina Dosagens laboratoriais Anemias Fonte livrotexto Anemia ferropriva Anemia em doenças crônicas Hemocromatose Ferro sérico Diminuído Normal ou baixo Normal ou aumentado Ferritina Diminuído Normal ou aumentado Aumentado Transferrina Aumentado Normal ou baixo Normal ou baixo Saturação de transferrina Diminuído Normal ou baixo Aumentado TIBC Aumentado Normal ou baixo Normal ou baixo Adaptado de Lorenzi 2006 Motta 2003 Diferença dos parâmetros bioquímicos para as respectivas patologias O ferro utilizado pelo organismo é obtido de duas fontes principais pela dieta e pela reciclagem de hemácias senescentes Sobre sua biotransformação nas células intestinais assinale a opção verdadeira a O ferro entra no citoplasma celular na sua forma iônica como Fe3 b A ferritina é a forma de transporte de ferro na corrente sanguínea c A transferrina é a forma de armazenamento de ferro nas células d O ferro sai da célula na sua forma iônica como Fe3 e Para se movimentar entre os meios extra e intracelular o ferro necessariamente precisa estar na sua forma de Fe2 Interatividade O ferro utilizado pelo organismo é obtido de duas fontes principais pela dieta e pela reciclagem de hemácias senescentes Sobre sua biotransformação nas células intestinais assinale a opção verdadeira a O ferro entra no citoplasma celular na sua forma iônica como Fe3 b A ferritina é a forma de transporte de ferro na corrente sanguínea c A transferrina é a forma de armazenamento de ferro nas células d O ferro sai da célula na sua forma iônica como Fe3 e Para se movimentar entre os meios extra e intracelular o ferro necessariamente precisa estar na sua forma de Fe2 Resposta Marcadores tumorais Fonte acervo pessoal Tolerância imunológica Desregulando a energia celular Sinalização proliferativa sustentada Fugindo de supressores de crescimento Induzindo angiogênese Causando inflamação Gerando mutação Permitindo a imortalidade replicativa Resistindo à morte celular Ativando invasão e metástase Marcadores tumorais Fonte APhysio CALCITONINA Tireoide NSE Pulmão AFP Fígado CA 199 Vesícula CEA Colorretal PSA Próstata BHCG Testicular TIREOGLOBULINA Tireoide HER2NEU Esôfago Estômago Mama CA 153 Mama CA 199 Gástrico Pâncreas NMP22 Bexiga CA 125 Ovários Vias de sinalização Fonte httpswwwresearchgatenetprofileWaldemir Souzapublication315345687figurefig2AS66786858894 13171536243688157Figura1transducaodesinaiso estimulodeumreceptordesuperficiecelularporumpng Livrotexto Modificação da função proteica Alteração da maquinaria proteica Modificação da expressão gênica Sinal extracelular Resposta celular Receptor de superfície celular VIAS DE SINALIZAÇÃO Núcleo SOS RNA RAS RAF MEK ERK GRB2 Sinal DNA RNA Oncoproteínas Receptor Vias de sinalização Fonte httpscdnkastaticorgka perseus imagesb36c83366d3995dfd0 da4dfa3e7ac3e1478a53fbpng Vias de sinalização MAPK Fonte httpscdnkastaticorgka perseus images759bc07704dc4a069dd 08ed977bb50cf9770690dpng Exames de imagem Ressonância Radiografia Tomografia Exames histopatológicos Exames bioquímicos Marcadores tumorais Enzimas Hormônios Antígenos oncofetais Marcadores de superfície celular Produtos de oncogenes Diagnóstico Marcadores tumorais NSE enzima catalisadora da via glicolítica anaeróbica Tiroglobulina e calcitonina hormônios CA 153 antígeno de câncer 153 mama CA 199 antígeno de câncer 199 trato gastrointestinal CA 125 antígeno de câncer 125 carcinoma ovariano CEA antígeno oncogene localizado no cromossomo 17 αfetoproteína pico na 14ª semana de gestação NMP22 proteína da matriz nuclear forma um envelope nuclear PSA glicoproteína produzida pela próstata benignomaligno βHCG hormônio produzido pela placenta Marcadores tumorais funcionam como indicadores da presença de câncer e podem ser produzidos diretamente pelo tumor ou pelo organismo em resposta à presença do tumor São usados para a Estadiamento extensão do câncer b Monitoramento do tratamento c Avaliação da resposta à quimioterapia d Avaliação de recidivas e Todas as anteriores Interatividade Marcadores tumorais funcionam como indicadores da presença de câncer e podem ser produzidos diretamente pelo tumor ou pelo organismo em resposta à presença do tumor São usados para a Estadiamento extensão do câncer b Monitoramento do tratamento c Avaliação da resposta à quimioterapia d Avaliação de recidivas e Todas as anteriores Resposta GROTTO H Z W Diagnóstico laboratorial da deficiência de ferro Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia v 32 supl 2 p 2228 2010 HEMORIO Protocolos de tratamento hematologia e hemoterapia do Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti Rio de Janeiro Expresso Gráfica e Editora 2008 HUBNER S L DUTRA E L Principais marcadores tumorais utilizados na clínica Newslab v 146 INSTITUTO ONCOGUIA Marcadores tumorais Disponível em httpwwwoncoguiaorgbrconteudomarcadores tumorais40111 Acesso em 20 dez 2020 Referências