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Disciplina Fisiologia Curso Farmácia 1 Capa 2 Introdução 21 Propriedades do musculo cardíaco Inotropismo Cronotropismo Dromotropismo Batmotropismo Lusitropismo 22 Controle da Atividade Cardíaca intrínseco e extrínseco 23 Ciclo cardíaco e suas fases Sístole Atrial Relaxamento Isovolumétrico Enchimento Diastólico Rápido Enchimento Diastólico Lento Enchimento Diastólico Lento Enchimento Diastólico Lento Enchimento Diastólico Lento 3 Conclusão Referências bibliográficas Trabalho em dupla ou individual Entrega dia da NP2 1 cópia na integra e 1 capa extra não serão aceitas entregas posteriores Trabalhos idênticos serão desconsiderados para nota Peso do trabalho até 2 pontos Peso da NP2 8 pontos UNIVERSIDADE PAULISTA NOME DO ALUNO TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo SÃO PAULO SP 2023 NOME DO ALUNO TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo Trabalho acadêmico de curso para obtenção nota em nome do curso apresentado Paulista UNIP à Universidade Orientador Prof Dr José da Silva SÃO PAULO SP 2023 3 1 INTRODUÇÃO O coração uma estrutura muscular complexa e essencial tem a função primordial de bombear sangue rico em oxigênio e nutrientes para todo o corpo além de contribuir na eliminação de resíduos metabólicos A eficiência cardíaca é assim vital para a sobrevivência e a saúde geral Este órgão notável funciona por meio de um ciclo cardíaco meticulosamente sincronizado essencial para assegurar o fluxo contínuo de sangue aos tecidos Compreender em detalhes o ciclo cardíaco e as características singulares do músculo cardíaco é fundamental para entender a fisiologia cardíaca normal e identificar doenças cardíacas que podem levar a morbidade e mortalidade significativas O tecido muscular do coração se distingue de outros tipos musculares do corpo humano por propriedades específicas que são cruciais para sua função de bombeamento eficiente Entre elas ressaltamse o Inotropismo Cronotropismo Dromotropismo Batmotropismo e Lusitropismo que em conjunto regulam e coordenam a atividade cardíaca Ademais o ciclo cardíaco é composto por fases distintas cada uma com suas características e funções específicas refletindo a regulação precisa da função cardíaca Desde a sístole atrial até o enchimento ventricular diastólico cada etapa é rigorosamente controlada para otimizar a circulação sanguínea Este trabalho visa elucidar as propriedades específicas do músculo cardíaco e as diversas fases do ciclo cardíaco oferecendo uma compreensão da fisiologia cardíaca e dos mecanismos que regulam a função cardíaca normal Com esta análise buscase ampliar o conhecimento acadêmico e ressaltar a importância desses conceitos na prática clínica especialmente no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas Por meio de uma revisão bibliográfica este trabalho apresenta uma visão integral sobre o coração humano e os mecanismos fisiológicos e bioquímicos que sustentam seu funcionamento harmonioso indispensável à vida 4 2 PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACO O tecido cardíaco é dotado de características especiais que o distinguem dos demais músculos do corpo essenciais para a sua capacidade de bombear sangue eficientemente para o organismo Estas características incluem o Inotropismo Cronotropismo Dromotropismo Batmotropismo e Lusitropismo¹² 21 Inotropismo O Inotropismo diz respeito à força de contração do músculo cardíaco Esta propriedade é afetada por vários elementos como a concentração intracelular de cálcio Durante a despolarização das células cardíacas o cálcio é liberado do retículo sarcoplasmático se liga à troponina e desencadeia a contração Aumentos na concentração de cálcio induzidos por hormônios como a noradrenalina medicamentos a exemplo da digoxina e milrinona e atividade física podem potencializar o inotropismo² 22 Cronotropismo O Cronotropismo está relacionado à frequência das contrações cardíacas É modulado principalmente pelo sistema nervoso autônomo o ramo simpático através da noradrenalina acelera as contrações enquanto o parassimpático por meio da acetilcolina as desacelera Estímulos ao sistema simpático como exercícios físicos emoções intensas e certos medicamentos como a efedrina e o propanolol tendem a elevar o cronotropismo² 23 Dromotropismo O Dromotropismo referese à habilidade do coração em conduzir impulsos elétricos Essa propriedade equivalente à condutividade na fisiologia cardíaca pode ser avaliada por meio do eletrocardiograma O sistema de condução elétrica do coração que inclui o nódulo sinoatrial SA nódulo atrioventricular AV feixe de His e as fibras de Purkinje é importante para a transmissão coordenada dos impulsos elétricos que regulam as contrações cardíacas² 5 24 Batmotropismo O Batmotropismo relacionase com a excitabilidade das células do músculo cardíaco isto é a habilidade dessas células de responderem a estímulos externos alterando seu estado elétrico Essa característica é essencial para desencadear e manter as contrações cardíacas que são cruciais para o bombeamento eficiente do sangue² A excitabilidade é influenciada principalmente por dois aspectos o nível do potencial de ação necessário para ativar a célula potencial limiar e o período refratário que é o intervalo de tempo após uma contração durante o qual a célula não pode ser novamente estimulada Os processos de despolarização e repolarização das células cardíacas que envolvem o fluxo de íons através das membranas celulares são fundamentais para a criação e propagação dos potenciais de ação² 25 Lusitropismo O Lusitropismo referese à habilidade do músculo cardíaco de relaxar após suas contrações Este processo é afetado pela remoção de cálcio do citoplasma e pela ação da enzima fosfolipase C No término da contração o cálcio é bombeado para fora do citoplasma o que resulta no relaxamento muscular A fosfolipase C tem um papel importante nesse processo ao catalisar a quebra do fosfolípido fosfatidilinositol45bifosfato PIP2 em diacilglicerol DAG e inositol trisfosfato IP3 O DAG ativa a proteína quinase C PKC que promove a fosforilação de diversas proteínas incluindo as que estão ligadas à miosina facilitando assim o relaxamento do tecido cardíaco² 3 CONTROLE DA ATIVIDADE CARDÍACA O controle da atividade cardíaca é um processo dinâmico e complexo que envolve diversos mecanismos internos e externos Eles trabalham juntos para garantir que o coração possa responder adequadamente às mudanças nas demandas do corpo tanto em repouso quanto durante atividades extenuantes como exercícios Vamos discutir esses dois aspectos em detalhes³ 6 31 Controle Intrínseco 311 Lei de FrankStarling A Lei de FrankStarling é um princípio fundamental que afirma que o coração tem a capacidade de ajustar sua força de bombeamento em resposta à quantidade de sangue que recebe Em outras palavras quanto mais o coração se enche de sangue durante a diástole précarga maior será a força de contração durante a sístole até certo ponto fisiológico Isso permite que o coração se adapte de forma eficiente às variações de volume sanguíneo que circula pelo corpo³ 312 Volume Diastólico Final VDF O Volume Diastólico Final referese à quantidade de sangue presente nos ventrículos ao final da fase de relaxamento do coração diástole Esse volume é crucial porque determina o grau de estiramento das fibras musculares cardíacas antes da contração influenciando diretamente a força da próxima sístole Um VDF aumentado leva a um maior estiramento das fibras o que pela Lei de Frank Starling resulta em uma contração mais potente³ Contratilidade A contratilidade descreve a força com que as fibras musculares cardíacas se contraem independentemente do grau de estiramento inicial Este aspecto da função cardíaca é influenciado por fatores intracelulares como a disponibilidade e o manejo do cálcio durante os potenciais de ação Alterações na contratilidade podem ser induzidas por estímulos fisiológicos ou farmacológicos que modificam a dinâmica do cálcio intracelular e consequentemente a força de contração do coração³ 32 Controle Extrínseco 321 Sistema Nervoso Autônomo SNA Estimulação do Nervo Simpático A ativação do sistema nervoso simpático juntamente com a liberação de norepinefrina acelera a frequência cardíaca e aumenta a contratilidade do coração Esta resposta é crucial em situações que exigem uma reação rápida do corpo como situações estressantes ou atividade física intensa para preparálo para a ação³ 7 Estimulação Parassimpática Estimulando o sistema nervoso parassimpático Por outro lado o sistema nervoso parassimpático atua reduzindo a frequência cardíaca e liberando acetilcolina Este ajuste é mais pronunciado nos momentos de descanso ou relaxamento ajudando a conservar energia e a manter o equilíbrio fisiológico³ Regulação Hormonal Hormônios circulantes como a epinefrina e norepinefrina secretados pela medula das glândulas adrenais e os hormônios da tireoide têm um papel significativo na modulação da frequência e da força de contração cardíacas influenciando assim o desempenho global do coração³ Regulação Química O equilíbrio iônico é fundamental para a saúde do coração Alterações nas concentrações de íons como potássio K cálcio Ca e sódio Na podem alterar os potenciais de ação e a contratilidade do coração afetando diretamente sua função³ Receptores Sensoriais Os barorreceptores localizados nos grandes vasos sanguíneos e os quimiorreceptores situados no bulbo carotídeo e no arco aórtico enviam informações contínuas ao sistema nervoso central sobre a pressão arterial e a composição química do sangue respectivamente Esses dados permitem que o corpo faça ajustes reflexos na atividade cardíaca para manter a homeostase³ Outros Fatores Extrínsecos Fatores ambientais e comportamentais como temperatura corporal níveis de estresse e exercício físico também afetam a atividade cardíaca Esses elementos funcionam por meio de mecanismos extrínsecos e ajustam a função cardíaca para atender às novas necessidades do corpo³ 4 CICLO CARDÍACO E SUAS FASES 41 Sístole Atrial A sístole atrial é um evento crucial que ocorre no final da diástole onde os átrios do coração se contraem para propelir o sangue restante para os ventrículos A contração atrial é disparada por uma onda de despolarização elétrica que se origina no nó sinoatrial NSA também conhecido como o marcapasso natural do coração Esta onda de despolarização viaja pelas fibras musculares atriais resultando na 8 contração atrial A importância da sístole atrial é mais proeminente em condições de alta demanda cardíaca como durante o exercício ou estados de taquicardia onde o tempo para o enchimento passivo dos ventrículos é reduzido A sístole atrial ajuda a garantir o enchimento ventricular adequado maximizando o volume diastólico final VDF e consequentemente o débito cardíaco através do mecanismo de Frank Starling12 42 Relaxamento Isovolumétrico O relaxamento isovolumétrico é a fase inicial da diástole que começa imediatamente após a ejeção do sangue durante a sístole ventricular Neste ponto as válvulas semilunares se fecham prevenindo o refluxo do sangue para os ventrículos As válvulas atrioventriculares AV também permanecem fechadas criando uma fase onde não há entrada ou saída de sangue dos ventrículos e assim o volume permanece constante¹ Durante esta fase a pressão dentro dos ventrículos diminui rapidamente devido ao relaxamento das fibras musculares ventriculares A queda na pressão ventricular é uma função da repolarização elétrica e relaxamento mecânico das células musculares cardíacas Este período de relaxamento isovolumétrico é crucial para permitir um subsequente enchimento ventricular adequado¹ 43 Enchimento Diastólico Rápido O enchimento diastólico rápido ocorre imediatamente após o relaxamento isovolumétrico quando a pressão nos ventrículos cai abaixo da pressão nos átrios resultando na abertura das válvulas AV e permitindo um rápido influxo de sangue para os ventrículos Este é um período crítico onde a maior parte do sangue é transferida dos átrios para os ventrículos preparando o coração para a próxima contração ventricular O enchimento diastólico rápido é auxiliado pela complacência ventricular que referese à capacidade dos ventrículos de se expandirem para acomodar o influxo de sangue¹ 44 Enchimento Diastólico Lento 9 Após o enchimento diastólico rápido o enchimento diastólico lento ou diástase começa Durante esta fase o influxo de sangue para os ventrículos desacelera mas continua a um ritmo mais lento Este período de enchimento lento é importante para garantir que os ventrículos estejam adequadamente cheios antes da próxima sístole ventricular¹ A diástase é modulada por vários fatores incluindo a frequência cardíaca a complacência ventricular e a função diastólica global do coração Durante estados patológicos como insuficiência cardíaca diastólica a fase de diástase pode ser comprometida resultando em enchimento ventricular inadequado e redução do débito cardíaco¹³ 5 CONCLUSÃO Este estudo dedicouse a uma análise minuciosa das propriedades distintas do músculo cardíaco e da complexa mecânica do ciclo cardíaco sublinhando a essencialidade destes para a eficiência funcional do coração O coração um órgão imprescindível opera incessantemente em um ciclo meticulosamente coordenado assegurando assim a circulação sanguínea efetiva vital para a sobrevivência e o funcionamento de todos os outros órgãos e sistemas do corpo As propriedades específicas do músculo cardíaco como o Inotropismo Cronotropismo Dromotropismo Batmotropismo e Lusitropismo ressaltam a especialização funcional deste tecido e estabelecem a fundação para a compreensão do controle intrínseco e extrínseco da atividade cardíaca O controle preciso da atividade cardíaca é fruto de uma interação complexa entre os mecanismos próprios do coração e as influências externas como o sistema nervoso autônomo os reguladores hormonais e outros fatores variados Ademais a descrição pormenorizada das fases do ciclo cardíaco esclareceu a sequência de eventos que se desenrolam durante um ciclo cardíaco completo da sístole atrial ao enchimento diastólico lento evidenciando a importância de cada fase para a continuidade e coordenação do ciclo 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 Unglaub Silverthorn D FISIOLOGIA HUMANA Uma Abordagem Integrada 7th ed Artmed 2017 2 Guyton C A Hall E J TRATADO DE FISIOLOGIA MÉDICA 11th ed Elsevier 2006 3 Derrickson B Tortora J G PRINCÍPIOS DE ANATOMIA E FISIOLOGIA 14th ed Guanabara Koogan 2016

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coração uma estrutura muscular complexa e essencial tem a função primordial de bombear sangue rico em oxigênio e nutrientes para todo o corpo além de contribuir na eliminação de resíduos metabólicos A eficiência cardíaca é assim vital para a sobrevivência e a saúde geral Este órgão notável funciona por meio de um ciclo cardíaco meticulosamente sincronizado essencial para assegurar o fluxo contínuo de sangue aos tecidos Compreender em detalhes o ciclo cardíaco e as características singulares do músculo cardíaco é fundamental para entender a fisiologia cardíaca normal e identificar doenças cardíacas que podem levar a morbidade e mortalidade significativas O tecido muscular do coração se distingue de outros tipos musculares do corpo humano por propriedades específicas que são cruciais para sua função de bombeamento eficiente Entre elas ressaltamse o Inotropismo Cronotropismo Dromotropismo Batmotropismo e Lusitropismo que em conjunto regulam e coordenam a atividade cardíaca Ademais o ciclo cardíaco é composto por fases distintas cada uma com suas características e funções específicas refletindo a regulação precisa da função cardíaca Desde a sístole atrial até o enchimento ventricular diastólico cada etapa é rigorosamente controlada para otimizar a circulação sanguínea Este trabalho visa elucidar as propriedades específicas do músculo cardíaco e as diversas fases do ciclo cardíaco oferecendo uma compreensão da fisiologia cardíaca e dos mecanismos que regulam a função cardíaca normal Com esta análise buscase ampliar o conhecimento acadêmico e ressaltar a importância desses conceitos na prática clínica especialmente no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas Por meio de uma revisão bibliográfica este trabalho apresenta uma visão integral sobre o coração humano e os mecanismos fisiológicos e bioquímicos que sustentam seu funcionamento harmonioso indispensável à vida 4 2 PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACO O tecido cardíaco é dotado de características especiais que o distinguem dos demais músculos do corpo essenciais para a sua capacidade de bombear sangue eficientemente para o organismo Estas características incluem o Inotropismo Cronotropismo Dromotropismo Batmotropismo e Lusitropismo¹² 21 Inotropismo O Inotropismo diz respeito à força de contração do músculo cardíaco Esta propriedade é afetada por vários elementos como a concentração intracelular de cálcio Durante a despolarização das células cardíacas o cálcio é liberado do retículo sarcoplasmático se liga à troponina e desencadeia a contração Aumentos na concentração de cálcio induzidos por hormônios como a noradrenalina medicamentos a exemplo da digoxina e milrinona e atividade física podem potencializar o inotropismo² 22 Cronotropismo O Cronotropismo está relacionado à frequência das contrações cardíacas É modulado principalmente pelo sistema nervoso autônomo o ramo simpático através da noradrenalina acelera as contrações enquanto o parassimpático por meio da acetilcolina as desacelera Estímulos ao sistema simpático como exercícios físicos emoções intensas e certos medicamentos como a efedrina e o propanolol tendem a elevar o cronotropismo² 23 Dromotropismo O Dromotropismo referese à habilidade do coração em conduzir impulsos elétricos Essa propriedade equivalente à condutividade na fisiologia cardíaca pode ser avaliada por meio do eletrocardiograma O sistema de condução elétrica do coração que inclui o nódulo sinoatrial SA nódulo atrioventricular AV feixe de His e as fibras de Purkinje é importante para a transmissão coordenada dos impulsos elétricos que regulam as contrações cardíacas² 5 24 Batmotropismo O Batmotropismo relacionase com a excitabilidade das células do músculo cardíaco isto é a habilidade dessas células de responderem a estímulos externos alterando seu estado elétrico Essa característica é essencial para desencadear e manter as contrações cardíacas que são cruciais para o bombeamento eficiente do sangue² A excitabilidade é influenciada principalmente por dois aspectos o nível do potencial de ação necessário para ativar a célula potencial limiar e o período refratário que é o intervalo de tempo após uma contração durante o qual a célula não pode ser novamente estimulada Os processos de despolarização e repolarização das células cardíacas que envolvem o fluxo de íons através das membranas celulares são fundamentais para a criação e propagação dos potenciais de ação² 25 Lusitropismo O Lusitropismo referese à habilidade do músculo cardíaco de relaxar após suas contrações Este processo é afetado pela remoção de cálcio do citoplasma e pela ação da enzima fosfolipase C No término da contração o cálcio é bombeado para fora do citoplasma o que resulta no relaxamento muscular A fosfolipase C tem um papel importante nesse processo ao catalisar a quebra do fosfolípido fosfatidilinositol45bifosfato PIP2 em diacilglicerol DAG e inositol trisfosfato IP3 O DAG ativa a proteína quinase C PKC que promove a fosforilação de diversas proteínas 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Diastólico Final VDF O Volume Diastólico Final referese à quantidade de sangue presente nos ventrículos ao final da fase de relaxamento do coração diástole Esse volume é crucial porque determina o grau de estiramento das fibras musculares cardíacas antes da contração influenciando diretamente a força da próxima sístole Um VDF aumentado leva a um maior estiramento das fibras o que pela Lei de Frank Starling resulta em uma contração mais potente³ Contratilidade A contratilidade descreve a força com que as fibras musculares cardíacas se contraem independentemente do grau de estiramento inicial Este aspecto da função cardíaca é influenciado por fatores intracelulares como a disponibilidade e o manejo do cálcio durante os potenciais de ação Alterações na contratilidade podem ser induzidas por estímulos fisiológicos ou farmacológicos que modificam a dinâmica do cálcio intracelular e consequentemente a força de contração do coração³ 32 Controle Extrínseco 321 Sistema Nervoso Autônomo SNA Estimulação do Nervo Simpático A ativação do sistema nervoso simpático juntamente com a liberação de norepinefrina acelera a frequência cardíaca e aumenta a contratilidade do coração Esta resposta é crucial em situações que exigem uma reação rápida do corpo como situações estressantes ou atividade física intensa para preparálo para a ação³ 7 Estimulação Parassimpática Estimulando o sistema nervoso parassimpático Por outro lado o sistema nervoso parassimpático atua reduzindo a frequência cardíaca e liberando acetilcolina Este ajuste é mais pronunciado nos momentos de descanso ou relaxamento ajudando a conservar energia e a manter o equilíbrio fisiológico³ Regulação Hormonal Hormônios circulantes como a epinefrina e norepinefrina secretados pela medula das glândulas adrenais e os hormônios da tireoide têm um papel significativo na modulação da frequência e da força de contração cardíacas influenciando assim o desempenho global do coração³ Regulação Química O equilíbrio iônico é 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